96

Click here to load reader

Diário Oficial - 200.238.105.211200.238.105.211/cadernos/2006/20060601/4-PoderJudiciarioEstadual/... · superintendente do Diario de Pernambuco, Joezil Barros, e do presidente da

Embed Size (px)

Citation preview

Dirio OficialAno LXXXIII No 101 Recife, quinta-feira, 1 de junho de 2006Poder Judicirio Estadual - Seo - I

Estado de Pernambuco

Juizado do Torcedor entra em campoConcretizando mais

uma medida de combate violncia, o presidentedo Tribunal de Justia dePernambuco (TJPE), de-sembargador Fausto Frei-tas, inaugurou, na ltimatera, o Juizado do Torce-dor. A solenidade foi rea-lizada no Sport Club doRecife, antes da partidaentre o time rubro-negroe o Marlia de So Paulo,reunindo autoridades dospoderes Judicirio, Exe-cutivo estadual e munici-pal, representantes da Im-prensa, OAB e de agre-miaes desportivas.

O Juizado Especial C-vel e Criminal do Torce-dor da comarca do Recife(JET) foi criado parasolucionar, de imediato,os conflitos com torcidasque ocorram num raio de5 km do local onde hou-ver o evento esportivo.No dia da sua instalao,ele funcionou em duasunidades mveis. Inicia-ram o trabalho o coorde-nador dos Juizados Espe-ciais, juiz Luiz MrioMoutinho e o juiz do 10Juizado Especial Crimi-nal, Alton Alfredo deSouza, alm de dois con-ciliadores, um promotor,um defensor pblico, seisservidores do TJPE eagentes policiais.

"Entendo que a violn-cia um problema doEstado e, portanto, deveser tomada como umapreocupao de todos ospoderes", afirmou o de-sembargador Fausto Frei-tas, agradecendo ao apoiodo Ministrio Pblico, daDefensoria Pblica, daSecretaria de DefesaSocial e da Ordem dosAdvogados do Brasil.

O prefeito do Recife,Joo Paulo, elogiou ainiciativa do presidentedo TJPE, lembrando queo futebol tem sidoprejudicado com os atosde violncia cada vezmais presentes nosestdios.

O presidente da Fede-rao Pernambucana deFutebol, Carlos Albertode Oliveira, acrescentou

que a iniciativa tambmvai evitar os conflitos."Quando o torcedor sentira presena eficaz doEstado, vai desistir de co-meter atos infracionrios,pelo medo de ser preso",sustentou.

FUNCIONAMENTODiante de atos crimi-

nais, aps a autoridadepolicial tomar conhe-cimento da infrao penale de sua autoria, lavrado o Termo Circuns-tanciado de Ocorrncia(TCO). Em seguida, feita a fotografia do in-frator e so verificados

seus antecedentes crimi-nais.

Depois, o transgressor encaminhado sala deaudincia e conciliao,onde o caso poder sersolucionado no mesmodia. Mesmo em caso desoluo imediata, o infra-tor ser cadastrado numarquivo com dados de to-dos os maus torcedores.Caso as partes no che-guem a um acordo noato, as aes sero en-caminhadas ao 10 Juiza-do Especial Criminal daCapital, localizado noFrum Thomaz deAquino.

Na esfera cvel doJuizado do Torcedor, ousurio poder dar en-trada em aes relacio-nadas a Direito do Con-sumidor, inclusive con-tra o clube quando otorcedor pagante se sen-tir lesado de algumaforma. O juiz AltonAlfredo lembrou que ainiciativa indita noBrasil. O servio impli-car o recebimento dequeixas, orais ou escritas,que sero distribudas aosJuizados Especiais Cveisj instalados no Thomazde Aquino.

REPRTER: MANUELA VERAS

No ltimo dia 15 demaio, a resoluo que criao Juizado do Torcedor foiaprovada por unanimida-de pela Corte Especial doTJPE, obtendo, inclusive,parecer favorvel da Co-misso de OrganizaoJudiciria, presidida pelodesembargador Bartolo-

meu Bueno. Segundo odocumento, o JET, assimcomo os demais JuizadosEspeciais, dever operarde acordo com Lei 9.099/95, que trata das infraes

de menor potencial ofen-sivo, levando em conside-rao suas peculiaridades.

A principal delas queo Juizado do Torcedorfuncionar apenas nosdias de jogos nos trsprincipais estdios dacapital: Arruda, Aflitos eIlha do Retiro. O JET vai

operar em unidades m-veis, at que os clubesdisponibilizem salas ade-quadas para a sua instala-o fixa.

(M.V.)

Respaldo do COJ

A cerimnia de inaugu-rao, que reuniu mais decem pessoas, tambm con-tou com a presena dos de-sembargadores Jones Fi-gueirdo e AlexandreAquino; do secretrio deDefesa Social, Rodney Mi-randa; do presidente daOAB-PE, Julio de Olivei-ra; do ex-prefeito do Reci-fe, Gilberto Marques Pau-lo, representando o gover-nador de PernambucoMendona Filho; do pro-curador-geral do Estado,

Slvio Pessoa; do secre-trio de assuntos jurdicosda prefeitura do Recife,Bruno Ariosto; do vice-presidente do Sport Clubedo Recife, MarcondesChaves; do vice-presidenteda Federao Pernam-bucana de Futebol PedroPaulo Barreto; do juizHumberto Vasconcelos; dosuperintendente do Diariode Pernambuco, JoezilBarros, e do presidente daFolha de Pernambuco,Eduardo Monteiro.

Presenas

FOTOS: LEANDRO LIMA / TJPE

O presidente Fausto Freitas visitou as instalaes doJET no Sport Club do Recife

O presidente Fausto Freitas (D) e o prefeito Joo Paulo (E)descerrando a fita inaugural do Juizado do Torcedor

2 Dirio Oficial do Estado de Pernambuco - Poder Judicirio Estadual - Seo - I Recife, 10 de junho de 2006

AIlha de Itamaracrecebe turistas detodas as partes domundo - e presos de to-das as partes do Estado.A populao carcerriaabarrota as casas dedeteno, enquanto mo-radores locais procuramse desfazer de seusimveis. Em busca deuma soluo para o cli-ma de insegurana queenvolve a ilha, o juiz daVara nica da Comarcade Itamarac, Jos Ro-mero Maciel de Aquino,decidiu, em sentena,fechar as penitenciriasAgro-Industrial So Jo-o, Professor BarretoCampelo e o Hospitalde Custdia e Trata-mento Psiquitrico.

Ainda no foi inter-posto recurso. O prazopara recorrer expiradia 14 de junho s13h.

Coincidentemente,a deciso foi tomadano mesmo dia em quese iniciou a onda deviolncia no estado deSo Paulo. O magistradoexplica que a superlota-o do sistema peniten-cirio dificulta a disci-plina nas casas de de-teno e, pelo nmerode detentos residentes nailha, esta no est livreda ocorrncia de fatossemelhantes aos de So

Paulo. "Nosso medo exatamente esse, porqueItamarac vive do tu-rismo e at mesmo aspequenas revoltas fazemcom que as pessoas can-celem suas reservas.Presdios causam pro-blemas em qualquer lu-gar, mas as conseqn-cias para uma cidadecom vocao tursticaso bem maiores", en-fatiza Jos Romero.

Na ao civil pblica,a autora - a prefeitura lo-cal - alegou a "grandeincidncia de furtos,roubos, estupros e cri-mes de toda ordem",praticados pelos presos.De acordo com o pro-cesso, nas trs prises da

regio habitam cerca de2.300 detentos. Em suamaioria, eles so oriun-dos de outras localida-des e trazem consigo su-as famlias. Essa super-populao acarretou ainvaso de reas de pro-teo ambiental (entornode manguezais e Mata

Atlntica), aumento dacriminalidade e, conse-qentemente, prejuzospara o turismo da ci-dade.

A sentena cita, inclu-sive, a matria do Jornaldo Commercio de 9/3/2006, relatando que aantiga PenitenciriaAgrcola de Itamaracseria ampliada a fim dereceber os novos benefi-cirios do regime semi-aberto. No texto legal, ojuiz adverte que os mo-radores se encontramainda mais alarmadosaps a deciso do Supre-mo Tribunal Federal dereconhecer o direito progresso de regime se-mi-aberto de priso aos

detentos condenadospor crimes hedion-dos.

MDIA

Apesar de noconstituir uma pr-tica jurdica habitual,Jos Romero Macielconsiderou diversosrecortes de jornaiscomo provas e dis-pensou a oitiva de

testemunhas. "O conte-do dos textos jornals-ticos fato de conheci-mento pblico. Ade-mais, todo dia eu leiojornal, no precisava detestemunhas para me di-zer o que j sabia", de-clarou o juiz.

Outros crimes noticia-

dos pela mdia foramdestaque na deciso. Omagistrado citou, entreelas, manchetes como ado Jornal do Commrciode 23/10/ 2004: "Foragi-dos do Estado violentamnove mulheres pelo Nor-deste" e a da Folha dePernambuco de 15/ 3/2006: "Terror em Itama-

rac. Serial killer assas-sina dez pessoas".

Antes do processo ju-dicial, o Governo do Es-tado, para amenizar a si-tuao, encaminhou Assemblia Legislativao projeto de Lei n0 1.128/2004, solicitando auto-rizao para alienar asreas onde ficam locali-zados os crceres, medi-da que beneficiaria tam-bm os demais muni-cpios da regio do lito-ral norte do Estado.

Segundo consta nasentena, o governo pre-tendia, aps a desocupa-

o dessas reas, "pro-mover concorrncia p-blica, de mbito interna-cional, buscando inves-tidores privados com ca-pacidade de ali instalarresorts, campo de golfe,parque aqutico, propi-ciando, destarte, agerao de emprego erenda, favorecendo o tu-rismo regional e estadu-al, e trazendo de volta aantiga imagem do san-turio da Ilha de Itama-rac, com 16 km depraias mornas, primeiroporto martimo doNordeste".

O projeto foi aprovado unanimidade e trans-formou-se na Lei esta-dual n0 12.938/2005. Athoje, no entanto, o Estadono publicou o edital pa-ra alienao das terras. Ojuiz da 1 Vara de Exe-cues Penais, AdeildoNunes, explica que "a publi-cao do edital uma de-ciso poltica. obriga-o do Governo do Esta-do, atravs da Secretariade Administrao, lanaro edital, mas a demorainexplicada provocou anecessidade de tomaroutras medidas".

Deciso judicial manda fechar presdios

Na dcada de 30,quando instalado oprimeiro presdio, Ita-marac ainda no erahabitada. Esse fato utilizado, atualmente,para justificar a coe-xistncia de peniten-cirias masculinasdentro de permetrosurbanos na Ilha, o que proibido segundo oartigo 90 da Lei n07.210 /84.

No entanto, para ojuiz Jos Romero Ma-ciel de Aquino, se ointuito desta lei foi im-pedir a convivncia depresdios em meio ur-

bano, irrelevante seas prises foram cons-trudas antes. "Nofosse assim, a antigacasa de deteno - ho-je transformada emCasa da Cultura - ain-da estaria funcionandoem pleno centro doRecife", argumenta omagistrado.

No podendo se res-paldar na Lei 7.21 0 /84,os ilhus optaram poracionar o Estado dePernambuco recorren-do Lei 7.347/85, quetrata de responsabi-lidade por danos aomeio ambiente, ao

consumidor e a bens edireitos de valor arts-tico, esttico, histri-co, turstico e paisa-gstico ou qualqueroutro interesse coleti-vo.

O juiz Jos RomeroMaciel de Aquino jul-gou procedente a de-manda para condenaro Estado a desativar astrs penitencirias domunicpio, bem comoa restaurar a CasaGrande onde nasceu oabolicionista JooAlfredo, no EngenhoSo Joo.

(N.S.)A problemtica dos presdios de Itamarac se choca com umapaisagem que atrai turistas de todo o mundo.

Em busca de umasoluo para o clima

de insegurana queenvolve a ilha, o juiz

da Vara nica da Comarca deItamarac,

Jos Romero Macielde Aquino,

determinou ofechamento das

penitencirias

REPRTER:NATHALIE SERRO

Reclamao tem base legal

A superlotao nos trspresdios de Itamarac

trouxe prejuzos ilha. Apopulao reclama de

invases a reasprotegidas, aumento da

criminalidade e diminuiodo intercmbio turstico

FOTOS: ASSIS LIMA / TJPE

ITAMARAC

Presidente: Des. Fausto Freitas

ATO DO DIA 30 DE MAIO DE 2006.

O EXMO. SR. DESEMBARGADOR FAUSTO VALENA DEFREITAS, PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIA DOESTADO DE PERNAMBUCO, NO USO DE SUASATRIBUIES, RESOLVE:

N 1564/06 autorizar SILVIO DE ALBUQUERQUE SANTOS,Assessor Jurdico, a praticar todos os atos necessrios formalizao da escritura definitiva a ser assinada por mim,Presidente, e registro da mesma no Cartrio do Registro deImveis, em nome deste Tribunal, dos prdios adquiridos daPMPAR S/A e da EDITORA JORNAL DO COMMERCIO S/A,situados na Rua do Imperador Dom Pedro II, 346 e na Marqusde Recife, s/n, bairro Santo Antonio, na cidade do Recife.

FAUSTO VALENA DE FREITASDESEMBARGADOR PRESIDENTE

ATO DO DIA 31 DE MAIO DE 2006.

O EXMO. SR. DESEMBARGADOR FAUSTO VALENA DEFREITAS, PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIA DOESTADO DE PERNAMBUCO, NO USO DE SUASATRIBUIES, RESOLVE:

Ato n 1565/06 nomear ROSNGELA DE OLIVEIRA SANTOSpara exercer o cargo, em comisso, de Oficial de Gabinete,Smbolo PJC-VI, com exerccio no Gabinete da Presidncia.

Recife, 30 de maio de 2006.

Fausto Valena de FreitasDesembargador Presidente

ATOS DO DIA 31 DE MAIO DE 2006.

O EXMO. SR. DESEMBARGADOR FAUSTO VALENA DEFREITAS, PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIA DOESTADO DE PERNAMBUCO, NO USO DE SUASATRIBUIES, RESOLVE:

Ato n 1566/06 dispensar a Dra. ngela Mesquita Borba de M.Canuto do exerccio cumulativo na Comarca de Santa Maria daBoa Vista, a partir de 05.06.2006.

Ato n 1567/06 designar o Dr. Iure Pedroza Menezes para oexerccio cumulativo no Juizado Especial Cvel da Comarca dePetrolina, a partir de 05.06.2006.

Recife, 30 de maio de 2006.

Fausto Valena de FreitasDesembargador Presidente

ATO N 1568/2006

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO,Desembargador Fausto Valena de Freitas, no uso de suasatribuies legais, e,CONSIDERANDO que o tempo razovel do processo direitofundamental do cidado;CONSIDERANDO tambm que em alguns Juizados Especiais asaudincias de conciliao e de instruo e julgamento estosendo designadas para prazos superiores a doze meses;

CONSIDERANDO que muitos desses processos tm no plopassivo fornecedores de produtos e servios de massa.RESOLVE:Art. 1. Autorizar Coordenadoria dos Juizados Especiais aadotar todas as medidas necessrias racionalizao dostrabalhos, com vistas reduo do prazo mdio de designaode audincias de conciliao e de instruo e julgamento,adotando dentre outras medidas, a racionalizao da designaode audincias conciliatrias e instrutrias, bem como a realizaocoletiva de audincias.

Recife, 30 de maio de 2006.

Desembargador FAUSTO VALENA DE FREITASPresidente

ATO N 1569/2006

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO,Desembargador Fausto Valena de Freitas, no uso de suasatribuies legais,RESOLVE:Art. 1. Designar os Excelentssimos Senhores Juzes de Direitoabaixo nominados para integrarem o mutiro de julgamento dosjuizados especiais cveis, em regime de planto, institudo peloAto n. 1291, de 17 de abril de 2006, pelo perodo de 60(sessenta) dias, prorrogvel por igual prazo, iniciado no dia 20 deabril de 2006:

1. Dr. Artur Teixeira de Carvalho Neto.

2. Dr. Fbio Mello de Onofre Arajo.

Art. 2. Este Ato entrar em vigor na data de sua publicao,retroagindo seus efeitos ao dia 20 de abril de 2006.

Recife, 29 de maio de 2006.

Desembargador FAUSTO VALENA DE FREITASPresidente

ATO N 1570/2006

O PRESIDENTE DE TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO,Desembargador Fausto Valena de Freitas, no uso de suasatribuies legais, e,

CONSIDERANDO que a todos, no mbito judicial eadministrativo, so assegurados a razovel durao do processoe os meios que garantam a celeridade de sua tramitao - artigo5, inciso LXXVIII, da Constituio Federal, com redao dadapela Emenda Constitucional n 45, de 2004;

CONSIDERANDO que os processos de competncia dosJuizados Especiais devero orientar-se pelo princpio daceleridade;

CONSIDERANDO que se encontram pendentes de julgamentono sistema de Juizados Especiais Cveis, 4.004 (quatro mil equatro) processos, nmero este determinado no ms de fevereirodo corrente ano, e encontrando-se muitos daqueles conclusos hmais de 3 (trs) anos;

CONSIDERANDO que o Conselho Nacional de Justiarecomendou, dentre outras prioridades estratgicas dos JuizadosEspeciais Estaduais, a imediata implementao de mutires demagistrados e de servidores para desobstrurem os JuizadosEspeciais em que a taxa de congestionamento esteja elevada. -Recomendao n 1, de 06 de dezembro de 2005;

CONSIDERANDO que a insuficincia de talentos humanos,servidores e juzes, impede a criao de novas unidades deJuizados Especiais;

CONSIDERANDO que a jurisdio especial no se vincula diviso judiciria do Estado; e,

CONSIDERANDO, finalmente, o aguado esprito pblico dosmagistrados, desejosos de colaborar voluntariamente com oaperfeioamento da prestao jurisdicional e a melhoria daimagem do Poder que integram perante a sociedade;

RESOLVE:

Art. 1 Designar os Excelentssimos Senhores Juzes de Direitoabaixo nominados para integrarem o mutiro de julgamento doJuizado Especial Cvel da Comarca de Petrolina, em regimede planto, pelo perodo de 60 (sessenta dias), prorrogvel porigual prazo, iniciando-se no dia 05 de junho de 2006:

Dra. ngela Mesquita Borba de M. CanutoDr. Francisco Josaf MoreiraDr. Marcos Franco BacelarDr. Joo Ricardo da Silva NetoDr. Jos Renato BizerraDr. Edmilson Cruz JniorDra. Carla Adriana de Assis e Silva Arajo.

Art. 2 Determinar que a secretaria do juizado atendido pelomutiro, em conjunto com a Coordenadoria dos JuizadosEspeciais, redistribua eqitativamente, entre os juizes antesreferidos, os processos conclusos para julgamento h mais de 60(sessenta) dias, observada especialidade temtica da causa.

Art. 3 Fica autorizada a Diretoria de Recursos Humanos, aps otrmino do mutiro e de acordo com as informaes prestadaspela Coordenadoria dos Juizados Especiais, a proceder anotaoem ficha funcional de 8 (oito) dias de compensao, pormagistrado, ficando o gozo dos mesmos a ser requeridooportunamente pelo interessado.

Art. 4 Este Ato entrar em vigor na data de sua publicao,revogadas as disposies em contrrio.

Recife, 30 de maio de 2006.

Desembargador FAUSTO VALENA DE FREITASPresidente

AVISO N 002/2006

O COORDENADOR DOS JUIZADOS ESPECIAIS DR. LUIZMRIO DE GES MOUTINHO, no uso de suas atribuieslegais, e,

CONSIDERANDO o disposto nos arts. 1 e 3 do Ato n1117/2006, do Presidente do Tribunal de Justia de Pernambuco,publicado no DJ de 28 de maro de 2006, e item I do Ato1367/2006, de 08/05/2006, publicado no DJ de 09/05/2006,COMUNICA:I A instituio do MUTIRO de que fala o aludido Ato, para ojulgamento dos feitos em fase de concluso de sentena, noJuizado Especial Cvel da Boa Vista - Tarde, turno da tarde, noperodo de 22 de maio a 22 de junho de 2006.

II A designao para participar do julgamento dos processos doreferido MUTIRO os magistrados abaixo consignados:

Dra. Ana Luza Wanderley de Mesquita Saraiva CmaraDra. Fernanda Pessoa Chuahy de PaulaDr. Luiz Carlos Vieira de FigueiredoDr. Srgio Paulo Ribeiro da Silva

III - A Secretaria do Mutiro realizar o cadastramento dosprocessos, a separao por matria e a redistribuio eqitativaaos juzes julgadores, bem como providenciar semanalmente aentrega dos processos ao magistrado e a sua respectivadevoluo.

Recife, 29 de maio de 2006.

LUIZ MRIO DE GES MOUTINHOCoordenador dos Juizados Especiais

ATOS DO DIA 31 DE MAIO DE 2006.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DEPERNAMBUCO, EXMO. SR. DESEMBARGADOR FAUSTOVALENA DE FREITAS, NO USO DE SUAS ATRIBUIES,RESOLVE:

N 1571/06 Designar o Dr. Marcelo Marques Cabral, JuizSubstituto de 1 Entrncia, Matrcula n 179.735-2, pararesponder, cumulativamente, pela 2 Vara Criminal da Comarcade Garanhuns, at ulterior deliberao, em virtude destaencontrar-se vaga, retroagindo os efeitos deste ato ao dia24.05.2006, ficando a DRH autorizada a proceder ao crdito dasdirias, nos termos do Art. 3, pargrafo nico, da Resoluo n195/06.

N 1572/06 Designar a Dra. Rbia Celeste Cabral Pereira,Juza de Direito da Comarca de Itaquitinga, Matrcula n 178.502-8, para responder, cumulativamente, pela 2 Vara da Comarca deGoiana, no perodo de 01 a 30/06/2006, em virtude das frias dotitular, ficando a DRH autorizada a proceder ao crdito dasdirias, nos termos do Art. 3, pargrafo nico, da Resoluo n195/06.

N 1573/06 Dispensar o Dr. Tito Lvio Arajo Monteiro, Juizde Direito da 3 Vara Comarca de Santa Cruz do Capibaribe,Matrcula n 179.080-3, da funo de Diretor do Foro da referidaComarca.

N 1574/06 Designar o Dr. Valdecy Jos Gusmo da SilvaJunior, Juiz de Direito da 2 Vara da Comarca de Santa Cruz doCapibaribe, Matrcula n 179.174-5, para exercer a funo deDiretor do Foro da referida Comarca, at ulterior deliberao.

N 1575/06 Designar a Dra. Isnia Maria Moreira Reis, Juzade Direito da 2 Vara Cvel da Comarca de Serra Talhada,Matrcula n 179.073-0, para responder, cumulativamente, pelaComarca de Triunfo, at ulterior deliberao, em virtude destaencontrar-se vaga, ficando a DRH autorizada a proceder aocrdito das dirias, nos termos do Art. 3, pargrafo nico, daResoluo n 195/06.

N 1576/06 Designar a Dra. Ana Carolina Avellar Diniz, Juzade Direito Substituta de 2 Entrncia, Matrcula n 167.520-6,para responder pela Comarca de Glria do Goit, no perodo de01 a 30.06.2006, em virtude das frias da Dra. Wilka Pinto Vilela,sem prejuzo da designao anterior, ficando a DRH autorizada aproceder ao crdito das dirias, nos termos do Art. 3, pargrafonico, da Resoluo n 195/06.

N 1577/06 Dispensar a Dra. Andrea Rose Borges Cartaxo,Juza de Direito Substituta de 2 Entrncia, Matrcula n 179.179-6, do exerccio auxiliar junto 2 Vara Cvel da Comarca deJaboato dos Guararapes.

N 1578/06 Designar a Dra. Andrea Rose Borges Cartaxo,Juza de Direito Substituta de 2 Entrncia, Matrcula n 179.179-6, para integrar o grupo de trabalho institudo pelo Ato n1117/2006, de 24.03.2006, exercendo suas funes comexclusividade, at ulterior deliberao.

FAUSTO VALENA DE FREITASDESEMBARGADOR PRESIDENTE

ATOS DO DIA 31 DE MAIO DE 2006.

O EXMO. SR. DESEMBARGADOR FAUSTO VALENA DEFREITAS, PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIA DOESTADO DE PERNAMBUCO, NO USO DE SUASATRIBUIES, RESOLVE:

N 1579/06 dispensar MARIA DA GLRIA DIAS, TcnicoJudicirio de 3 Entrncia, PJ III, matrcula 147449-9, da funogratif icada de Chefe da Unidade de Controle deDesembargadores, Sigla FGJ-2, da Secretaria Judiciria, a partirdo dia 01.06.2006.

N 1580/06 designar GIOVANA ANDRA GOMES FERREIRA,Tcnico Judicirio de 3 Entrncia, PJ III, matrcula 177856-0,para exercer a funo gratificada de Chefe da Unidade deControle de Desembargadores, Sigla FGJ-2, da SecretariaJudiciria, a partir do dia 01.06.2006.

FAUSTO VALENA DE FREITASDESEMBARGADOR PRESIDENTE

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIA, DES. FAUSTOVALENA DE FREITAS, EXAROU EM DATA DE 25 A 29.05.06OS SEGUINTES DESPACHOS:

Processo n 713/06-SJ REGINALDO NUNES Ref.Aposentadoria: Indefiro o pedido, com espeque no Parecer n585/2006 da Secretaria Jurdica.

Processo n 454/06-SJ MARIA RODRIGUES DA SILVATENRIO Ref. Restituio de desconto: Indefiro o pedido derestituio dos valores descontados no ms de maro/06,relativos a participao em grupo de trabalho, com base noParecer n 584/06 da Secretaria Jurdica.

Processo n 683/06-SJ MARCIA REGINA AGUIAR DEALBUQUERQUE MARANHO Ref. Implantao degratificao: Indefiro o pedido de atribuio de gratificao degabinete com base no Parecer n 566/2006 da SecretariaJurdica.

Processo n 719/06-SJ MARTA MARIA ALMEIDA DA SILVA Ref. Abono de permanncia: Defiro o pedido de concesso deabono de permanncia a partir de 14.01.2005, com base no art.8, 1, da Emenda Constitucional n 20/98, c/c art. 2 1, 2e3, e art. 4, II, ambos da LC n 56/03 e no Parecer n 582/2006da Secretaria Jurdica, ressaltando que, o pagamento doretroativo ficar condicionado existncia de disponibilidadefinanceira oriunda do regime de compensao a ser realizadoentre este Tribunal de Justia e o FUNAFIN.

Processo n 564/06-SJ OTVIO DE SOUZA SANTOS Ref.Aposentadoria: Defiro o pedido de aposentadoria voluntriaintegral, com base art. 3 da EC n 47/05 com base no Parecer n567/2006 da Secretaria Jurdica.

Processo n 718/06-SJ FABIANO BARBOSA MACIEL Ref.Auxlio transporte modalidade pecnia duplicada: Defiro o pedidode concesso de auxl io-transporte modalidade pecniaduplicada, com base no Parecer n 565/2006 da SecretariaJurdica.

Processo n 691/06-SJ SLVIA CARMEM TVORA (MARIA DOCARMO TVORA) Ref. Auxlio-funeral e outros direitos: Defiroo pedido formulado pela Requerente, para receber, baseado noParecer n 556/2006 da Secretaria Jurdica, e mediante AlvarJudicial, os valores expostos na planilha de fl. 10, referentes aoAuxlio-funeral e 13 proporcional.

Processo n 142/06-SJ LUIZ HENRIQUE OTTO DE SANTANA Ref. Devoluo de custas judiciais: Defiro o pedido, baseadono Parecer n 576/2006 da Secretaria Jurdica.

Processo n 695/06-SJ SEVERINA MARIA DA CONCEIO Ref. Abono de permanncia: Defiro o pedido de concesso deabono de permanncia a partir de 14.01.2004, com base no art.8, 1, da Emenda Constitucional n 20/98, c/c art. 2 1, 2e3, e art. 4, II, ambos da LC n 56/03 e no Parecer n 580/2006da Secretaria Jurdica, ressaltando que, o pagamento doretroativo ficar condicionado existncia de disponibilidadefinanceira oriunda do regime de compensao a ser realizadoentre este Tribunal de Justia e o FUNAFIN.

Recife, 30 de maio de 2006.

Fausto Valena de FreitasDesembargador Presidente

SECRETARIA DE ADMINISTRAOBela: Paola Gueiros Leite de Freitas

A SECRETRIA DE ADMINISTRAO, SEMRAMIS FERREIRASANTIAGO DE ARAJO, EXAROU EM DATA DE 12 A 29.05.06OS SEGUINTES DESPACHOS:

Solicitao s/n JUZO DE DIREITO DA COMARCA DEOROB Ref. Diria em favor de JOS NIVALDO DE ARAJO:Autorizo.

Solicitao s/n JUZO DE DIREITO DA COMARCA DEPOO Ref. Diria em favor de RUTH VIRGNIA LEITENUNES DUQUE: Autorizo.

Solicitaes s/n DIRETORIA DE RECURSOS HUMANOS Ref. Dirias em favor de AILMA CAVALCANTI ALMEIDA DECARVALHO, ROSALINA FREITAS MARTINS DE SOUSA, ANAKARLA ARAUJO DE SOUZA CANTARELLI e ALEXANDREHENRIQUE GOMES DA SILVA: Autorizo.

Solicitaes ns 10 a 12/2006-3R CORREGEDORIA AUXILIAR3 REGIO Ref. Dirias em favor de CLAUDIO JEANNOGUEIRA VIRGNIO, RICO BRUNO GALVO DE FREITAS eELIZEU AFONSO DE MELO: Autorizo.

Solicitaes ns 130 a 133 e 148 a 150/2006 DIRETORIA DEENGENHARIA E ARQUITETURA Ref. Dirias em favor deFLVIO ALVES DE LIMA, DANIELA GUEDES ALMINOPESSOA, ADRIANA DE SANTANA ALBUQUERQUE, KARLLAADRIANA RODRIGUES BARBOSA, JEREMIAS SANTOS DEASSIS, FLVIO DE ANDRADE SANTIAGO SILVA e SAMUELALVES DOS SANTOS NETO: Autorizo.

Solicitaes ns 046 a 052/2006 ASSESSORIA POLICIALMILITAR E CIVIL Ref. Dirias em favor de GENIVALDOMARCELINO DE OLIVEIRA, JOS SOARES DE MORAIS,RONALDO PEDRO DA SILVA, EMLIO LUIZ SUKAR NETO,JOS SEVERIANO FILHO e GILVAN CLEMENTINO DEOLIVEIRA: Autorizo.

Solicitaes ns 167, 168 e 171 a 182/2006 DIRETORIA DEINFORMTICA Ref. Dirias em favor de SUELY MARTINSLEITE, FRANCISCO FELICIANO DA SILVA, GIOVANNASCHETTINI, RITA DE CASSIA DE LIMA, TEREZINHA DEJESUS SOUZA DINIZ, JULIANE MARIA NERY DE SOUZADUQUE, MARIA APARECIDA DA FONSECA NEVES, SUELYMARTINS LEITE, ANTONIO VICENTE DA SILVA e OTONIELGOMES DA SILVA: Autorizo.

Solicitaes ns 214, 215 e 219/2006 DIRETORIA DE INFRA-ESTRUTURA Ref. Dirias em favor de ADELMO BARROS DEATAIDE, LAURO DA SILVA GABRIEL e RAIMUNDO JUVNCIODE ANDRADE FILHO: Autorizo.

Solicitao s/n 1 VARA CRIMINAL E PRIVATIVA DO JRI Ref. Suprimento em favor LEONARDO QUEIROGA DASILVEIRA: Autorizo.

Solicitao n 04/2006 ASSESSORIA DE COMUNICAOSOCIAL Ref. Suprimento em favor GLEANE MARIARODRIGUES GONALVES: Autorizo.

Tribunal de Justia do Estado

Recife, 10 de junho de 2006 Dirio Oficial do Estado de Pernambuco - Poder Judicirio Estadual - Seo - I 3

PODER JUDICIRIOPresidente:

Des. Fausto FreitasVice-Presidente:

Des. Antnio Camarotti

Corregedor-Geral:Des. Ozael Veloso

Assessor de Comunicaongelo Castelo BrancoDiviso de Jornalismo:Srgio Marcos FeitosaDiviso de Imagem:

Marcos CostaSeo de Reportagem:

Izabela Pires RaposoArquivo de Imagem:

Assis LimaEstagirios:

Carolina Vanderlei, Ciclia Pereira, Manuela Veras,Mariane Menezes, Nathalie Serro, Rodrigo Guedes e

Thiago Falco (voluntrio)Diagramao:

Mariane Menezes e Rodrigo GuedesEndereo:

Palcio da Justia - Pa da Repblica, s/nSanto Antnio - Recife-PE

Fone: (81)3424.1163 Fax 3419.3251e-mail: [email protected]

Nosso endereo na Internethttp://www.tjpe.gov.br

CI N 089/06-SAD SECRETARIA DE ADMINISTRAO Ref.Dirias de curso em favor PATRCIA CAIAFFO DE FREITASARROXELAS GALVO e ADRIANNE MARIA RIBEIRO DESOUZA: Autorizo.

Recife, 30 de maio de 2006.

Semramis Ferreira Santiago de ArajoSecretria de Administrao

O ASSESSOR ADMINISTRATIVO DA SECRETARIA DEADMINISTRAO, BEL. RICARDO OLIVEIRA LIRA, EXAROUEM DATA DE 30.05.06 OS SEGUINTES DESPACHOS:

Solicitao s/n JUZO DE DIREITO DA COMARCA DESIRINHAEM Ref. Suprimento em favor de ROSIMAR DEOLIVEIRA LIMA SOARES: Autorizo.

Solicitao s/n JUZO DE DIREITO DA COMARCA DEGRAVAT Ref. Suprimento em favor de LUCILE DE SOUZAFERRAZ: Autorizo.

Solicitao s/n GABINETE DA PRESIDNCIA Ref. Diriasem favor de CLUDIO JOS DOS SANTOS: Autorizo.

Solicitaes ns 183 e 185 a 191/06 DIRETORIA DEINFORMTICA Ref. Dirias em favor de ANTONIO VICENTEDA SILVA, OTONIEL GOMES DA SILVA, JOS MANOEL DASILVA, LUIZ HENRIQUE SAMPAIO ANGELIM e FLVIO CRUZGOMES: Autorizo.

Solicitao s/n GABINETE DO DESEMBARGADORIVONALDO PEREIRA DE MIRANDA Ref. Diria em favor deREGINALDO SEVERINO DE ARRUDA: Autorizo.

Solicitaes s/n GABINETE DO DESEMBARGADORRICARDO DE OLIVEIRA PAES BARRETO Ref. Dirias emfavor de do mesmo e de ELIEL GOMES: Autorizo.

Solicitao n 02/2006 I JUIZADO ESPECIAL CVEL DOSPALMARES Ref. Dirias em favor de MARIA CRISTINAFERNANDES DE ALMEIDA: Autorizo.

Solicitao s/n 2 VARA DE EXECUES PENAIS Ref.Dirias em favor de JOS LLIO DA SILVA: Autorizo.

Solicitaes ns 217, 220 e 221/06 DIRETORIA DE INFRA-ESTRUTURA Ref. Dirias em favor de ALBERTO FERREIRADA SILVA e JOS ERMIVAL ALCNTARA DE SIQUEIRA :Autorizo.

Recife, 30 de maio de 2006.

Ricardo Oliveira LiraAssessor Administrativo

DIRETORIA DE RECURSOS HUMANOSDiretora: Maria Valria Pragana de Oliveira Dias

PORTARIAS DO DIA 29 DE MAIO DE 2006.

A DIRETORA DE RECURSOS HUMANOS DO TRIBUNAL DEJUSTIA DE PERNAMBUCO, MARIA VALRIA PRAGANA DEOLIVEIRA DIAS, NO USO DE SUAS ATRIBUIES, RESOLVE:

N 274/06 lotar GISELDA GOMES DE MENESES RIBEIRO,matrcula 136952-0, Analista Judicirio/PJ-IV, na Coordenadoriade Sade.

N 275/06 lotar HERBERT BATISTA DE ANDRADE PEREIRA,matrcula 166682-7, Tcnico Judicirio/PJ-III, na 6 Vara Criminalda Capital.

N 276/06 lotar JONATAS MONTEIRO FEITOZA, matrcula177905-2, Tcnico Judicirio/PJ-II, na 2 Vara Criminal daComarca de Paulista.

N 277/06 lotar MARCUS ANDR FERREIRA DA SILVA,matrcula 178211-8, Auxiliar Judicirio/PJ-I, na 1 Vara Criminalda Comarca de Paulista.

N 278/06 lotar ROGRIO TAVARES DE ANDRADE, matrcula157654-2, Tcnico Judicirio/PJ-III, no Gabinete doDesembargador Luiz Carlos de Barros Figueiredo.

Joo Carlos Gonalves CavalcantiDiretor Adjunto de Recursos Humanos

RELAO DE LICENAS MDICAS CONCEDIDAS NOSTERMOS DOS ARTS. 110 e 115 DA LEI 6.123/68, EM29.05.2006:

ALEXANDRE GOMES FERRAZ, matrcula 175982-5 Perodode 11 a 25.05.06.

ANA MARIA FILGUEIRA CABRAL, matrcula 177510-3 Perodode 04 a 19.05.06.

GIOVANA MARIA GOES UCHOA CAVALCANTI BARBORSA,matrcula 179913-4 Perodo de 08 a 12.05.06.

JANAINA GORETTE SOBREIRA DA CRUZ UCHOACAVALCANTI, matrcula 178135-9 Perodo de 18 a 31.08.06.

JOO GOMES LOPES, matrcula 173059-2 Perodo de15.05.06 a 13.06.06.

MARIA OLIMPIA LIMA DO CANTO, matrcula 157697-6 Perodo de 22.05.06 a 05.06.06.

MARISE ROMO DE SOUZA, matrcula 112359-9 Perodo de17.05.06 a 05.06.06.

ROBERTO STENIO AREIAS CARNEIRO DE ALBUQUERQUE,matrcula 177516-2 Perodo de 15.05.06 a 08.06.06.

TNIA GUERRA CARDOSO, matrcula 176561-2 Perodo de22.05.06 a 20.06.06.

Joo Carlos Gonalves CavalcantiDiretor Adjunto de Recursos Humanos

SECRETARIA JUDICIRIABel: Abrao Joaquim dos Santos

O BEL. ABRAO JOAQUIM DOS SANTOS, SECRETRIOJUDICIRIO DO TRIBUNAL DE JUSTIA DE PERNAMBUCO,EXAROU EM DATAS DE 18 E 19/05/2006, OS SEGUINTESDESPACHOS:

Oficio n 203/2006(GJ) (43609/2006) Dr. Valdelicio Franciscoda Silva ref. pagamento de dirias, em razo de exercciocumulativo nas Comarcas de Macaparana e Vicncia no ms demaio/06: DRH. Ante a informao supra, autorizo o pagamentodas dirias requeridas, relativas aos dias 12, 19, 26/05/06,referentes ao exerccio cumulativo na Comarca de Macaparana,bem como aos dias 10, 17, 24 e 31/05/06, referentes ao exercciocumulativo na Comarca de Vicncia, conforme editais anexos.

Oficio n 0856/06 (41666/2006) Dr. Gerson Barbosa da SilvaJunior ref. pagamento de dirias, em razo de exercciocumulativo na Comarca de Terra Nova no ms de maio/06: DRH. Ante a informao supra, autorizo o pagamento das diriasrequeridas, relativas aos dias 03 e 10/05/2006, conforme editalanexo.

Recife, 22 de maio de 2006.

ABRAO JOAQUIM DOS SANTOSSecretrio Judicirio

DIRETORIA CVELBela.: Kilma Barbosa de Alcntara

AVISO

PRIMEIRA CMARA CVEL

DE ORDEM DO EXMO. SR. DES. IVONALDO MIRANDA,PRESIDENTE DA PRIMEIRA CMARA CVEL DO TRIBUNALDE JUSTIA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, FICACONVOCADA UMA SESSO EXTRAORDINRIA, PARA OPRXIMO DIA 06 (SEIS) DE JUNHO (TERA-FEIRA) DOCORRENTE ANO, S 09:00h (NOVE HORAS) , A SERREALIZADA NA SALA DE SESSES DO PRIMEIRO ANDAR-ANEXO, PARA JULGAMENTO DOS FEITOS DA PAUTA E DOSDEMAIS PROCESSOS APRESENTADOS EM MESA.

Recife, 30 de maio de 2006.

Paulo Csar PereiraSecretrio das Sesses

AVISO DE CANCELAMENTO DE SESSOEXTRAORDINRIAQUARTA CMARA CVEL

DE ORDEM DO EXMO. SR. DES. JONES FIGUEIRDO ALVES,PRESIDENTE DA QUARTA CMARA CVEL DO TRIBUNAL DEJUSTIA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, FICA CANCELADAA SESSO EXTRAORDINRIA CONVOCADA PARA O DIA 02(DOIS) DE JUNHO DO CORRENTE ANO, S 9H (NOVEHORAS).

Recife, 30 de maio de 2006.

Renata G. Araruna do Rego BarrosSecretrio das Sesses

AVISOSTIMA CMARA CVEL

DE ORDEM DO EXMO. SR. DES. JOO BOSCO GOUVEIA DEMELO, PRESIDENTE DA STIMA CMARA CVEL DOTRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE PERNAMBUCO,FICAM CONVOCADAS TRS SESSES EXTRAORDINRIASPARA OS DIAS 06 (SEIS), 07 (SETE) E 20 (VINTE), DE JUNHODE 2006, S 09h (NOVE HORAS), A SEREM REALIZADAS NASALA DE SESSES DO SEGUNDO ANDAR - ANEXO, PARAJULGAMENTO DOS FEITOS DA PAUTA E DOS PROCESSOSAPRESENTADOS EM MESA.

Recife, 30 de maio de 2006.

Zenilda Maria de OliveiraSecretria das Sesses

DESPACHOS/DECISESEmitido em 30/05/2006

Diretoria Cvel

RELAO N 2006.03859 DE PUBLICAO (ANALTICA)

NDICE DE PUBLICAO

Advogado Ordem ProcessoCarlos Alberto Aquino Oliveira 006 0134866-5Elaine De Souza J. Do Nascimento 005 0129478-2

006 0134866-5Elizabete Francisco Correia 006 0134866-5Glria Maria Pontual De M. Oliveira 006 0134866-5Gustavo Anderson Ferreira de Barros 001 0052492-1Herodoto Pinheiro Ramos Filho 006 0134866-5Jaci Mota Cordeiro 006 0134866-5Jose Severino da Silva Jnior 002 0075556-8Josinaldo Maria Da Costa 006 0134866-5Jos Cordeiro De Lima 005 0129478-2Jos Goncalves Pereira Filho 005 0129478-2Jos Jaelson Elias da Silva 001 0052492-1Juliana de Brito Figueirdo 004 0126857-1/01

Marcilia Torres Monteiro 005 0129478-2006 0134866-5

Maria Auxiliadora de Barros Melo 006 0134866-5Maria Do Rosario C. Cordeiro 001 0052492-1(Procuradora) 002 0075556-8Mauro Corra da Luz 006 0134866-5Paulo Srgio R. Varejo 006 0134866-5Raxid Gabriel Maita 005 0129478-2Stnio Neiva Colho 007 0138962-8Wellington Arruda Gouveia Jnior

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontramnesta diretoria os seguintes Feitos:

001. 0052492-1 Duplo Grau Obrig. JurisdioComarca : Lagoa do ItaengaVARA : VARA NICAAcao Originaria : 97000656 Mandado de SeguranaAutor : JuzoRu : Municpio de Lagoa de ItaengaAdvog : Maria Do Rosario C. Cordeiro (Procuradora)Ru : Joseilda Sobreira da Silva: Marluce Rosa de Arajo: Zequias Manoel da Silva: Reginaldo Joo da Silva: Mnica Almeida da Costa: Edvania de Arajo: Inez Dias de Santana: Vanilda Silva Barbosa: Nivaldo Gabriel Arcanjo: Sandro Jos Da Silva: Josefa Maria de Figueiredo: Adilson Pedro Gonalves: Sandra Maria da Silva: Sueli Arcanjo de Oliveira: Antonio Jos do Nascimento: Luciene Josefa da ConceioRu : Luzinete Rodrigues de Lima Nery: Josinalva Maria de Lima: Ivanilda Maria Soares: Marconi Pessoa Leo: Eliane Maria Vasconcelos Silva: Eliza Azevedo da Silva: Maria Elisabete de Oliveira: Bartolomeu Antonio de Figueiredo Falco: Rosangela Maria Figueiredo Silva: Eliane Luiz de LimaAdvog : Jos Jaelson Elias da Silva: Gustavo Anderson Ferreira de BarrosProcurador : Gustavo Augusto Rodrigues de LimaOrgao Julgador : 7 Cmara CvelRelator : Des. Luiz Carlos FigueirdoDespacho : Deciso Terminativaltima Devolu : 25/05/2006 07:48 Local: Diretoria CvelStima Cmara CvelApelao Cvel n. 0052492-1 - Recife (Vara nica de Lagoa deItaenga)Recorrente : O Juzo de 1 grauRecorridos : Joseilda Sobreira da Silva e outrosRelator : Des. Luiz Carlos de Barros FigueirdoDECISO TERMINATIVA (VH) Trata-se de duplo grau obrigatriocontra a sentena exarada, em Mandado de Segurana, pelomagistrado Reginaldo Alves de Andrade, da Vara nica daComarca de Lagoa de Itaenga, que concedeu a ordem aosimpetrantes, ADLSON PEDRO GONALVES, ANTNIO JOSDO NASCIMENTO, ELIANE MARIA VASCONCELOS SILVA,IVANILDA MARIA SOARES, JOSEFA MARIA FIGUEIREDO,JOSEILDA SOBREIRA DA SILVA, JOSINALVA MARIA DE LIMA,LUZINETE RODRIGUES DE LIMA NERY, MARIA ELISABETEDE OLIVEIRA, MNICA ALMEIDA DA COSTA, NIVALDOGABRIEL ARCANJO, REGINALDO JOO DA SILVA, SANDRAMARIA DA SILVA, VANILDA SILVA BARBOSA e ZEQUIASMANOEL DA SILVA. Atravs do mandamus, os demandantesbuscaram a sua reintegrao ao quadro de servidores municipaisdo aludido municpio. Alegaram, na pea exordial, queingressaram no servio pblico daquele ente estatal atravs deconcurso pblico realizado em 28/04/1996, posteriormentehomologado pelo ento prefeito, o Sr. Fernando Antnio doNascimento. Aduziram que, com a posse do novo chefe doExecutivo local, o Sr. Sebastio Jos dos Santos - apontadocomo autoridade coatora -, houve a edio da portaria 55/97, quedeterminou a suspenso de todos os atos inerentes ao certameacima referido, sob a condio resolutiva de anlise a ser feitapelo Tribunal de Contas do Estado. Os requerentes, que foramafastados dos respectivos cargos, disseram haver a inteno domunicpio de contratar servidores comissionados, com oencaminhamento, pela autoridade coator, do Projeto de Lei02/97. Pediram, portanto, a sua reintegrao aos cargos dosquais foram afastados (com os salrios vencidos e vincendos, emparcela nica, e com efeitos retroativos a 13/01/97); a dispensade custas; a citao do plo passivo; a interveno do MinistrioPblico. Deram causa do valor de R$ 200,00. Devidamentenotificada, a autoridade coatora prestou informaes, conformese v nas fls. 221/222. Preliminarmente, citou a Lei 5.021/66, queobsta a concesso de cautelares satisfativas quanto a vantagenspecunirias a servidores das trs esferas de Poder. Disse aindaestarem ausentes o fumus boni iuris e o periculum in mora,imperiosos antecipao do provimento de mrito. Parecer doMinistrio Pblico acostado na fl. 224, subscrito pelo Promotor deJustia Amaro Reginaldo Silva Lima. O membro do Parquetverificou que os nomes de doze dos demandantes (so eles:Bartolomeu Antnio de Figueiredo Falco, Edvnia de Arajo,Eliane Luiz de Lima, Elisa Azevedo da Silva, Inez Dias deSantana, Luciene Josefa da Conceio, Marconi Pessoa Leo,Marluce Rosa de Arajo, Rosngela Maria Figueiredo Silva,Sandro Jos da Silva, Sueli Arcanjo de Oliveira) no figuram nosatos normativos de nomeao trazidos aos autos (fls. 99/106), oque prejudicaria os demais litisconsortes, dada a natureza daao de Mandado de Segurana. Atesta ser possvel areintegrao in limine, de acordo com os ditames da Lei 5.021/96,art. 1 4. Deciso interlocutria prolatada nas fls. 225/229, aqual indeferiu a cautelar satisfativa, e mandou que fossenotificada a autoridade coatora (a despeito de j superada estafase). Ordenou tambm diligncias no sentido de se colherelementos probatrios para os autos. A autoridade coatorarespondeu (fls. 235/388) segunda notificao, alegando emnovas preliminares que o pedido deve ser julgado improcedente,face a ausncia de provas pr-constitudas nos autos. Asseverouque no poderia o rgo jurisdicional ter determinado de ofcio aapresentao dos documentos, por violao ao PrncipioDispositivo. No mrito, alegou que os impetrantes do presentewrit no tm o direito de serem reintegrados / mantidos noscargos, j que os atos decorrentes do concurso foram suspensos,at o exame pelo TCE. A municipalidade disse ainda que aremessa Crte de Contas foi motivada por denncia, feita porcandidatos preteridos nas nomeaes, apesar de aprovados emclassificao superior a dos impetrantes. Por ltimo, afirmou quefalta ao a causa petendi, posto que o pedido no deve ser ode reintegrao, j que no houve desligamento dos autores,mas apenas suspenso (que ocorreu, no a ttulo de sanodisciplinar, mas como sucedneo de ato normativo aplicado atodos os demandantes). Obstaram, finalmente, ao pleito dosvencimentos atrasados em razo de no haver contraprestaolaboral. Nas fls. 390/391, o Ministrio Pblico opina pelaprocedncia do pedido apenas dos l i t igantes quedocumentalmente provaram o seu direito, no que foi atendido

4 Dirio Oficial do Estado de Pernambuco - Poder Judicirio Estadual - Seo - I Recife, 10 de junho de 2006

A DIRETORA DE RECURSOS HUMANOS DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, MARIA VALRIA PRAGANA DE OLIVEIRA DIAS, EXAROU EM DATA DE 29.05.06, OS SEGUINTES DESPACHOS: Concedo 06 (seis) meses de Licena prmio, nos termos do artigo 112, da Lei n 6.123, de 20 de julho de 1968, para gozo oportuno:

N o m e Matrcula Decnio Completado em Mnica Maria Dias de Queiroz 133876-5 2 17.10.2005

Autorizo o gozo de Licena Prmio, mediante anuncia da Chefia imediata, dos seguintes servidores: Nome Matrcula Perodo Dias

Cristiana Carlos Fernandes 166683-5 03.07.06 a 30.09.06 90 Iolanda Veroza Souza dos Santos 149531-3 03.07.06 a 01.08.06 30 Lenira Maria de Fontes Santos 157687-9 22.05.06 a 22.06.06 32 Liliane Cavalcanti Monteiro Ferreira 176197-8 01 a 30.09.06 30 Maria Laura Freitas de Arajo 167942-2 01 a 30.08.06 e 02 a 31.10.06 60 Taciana Thomas Uchoa Brito 176328-8 03.07.06 a 01.08.06 30

Autorizo o gozo de frias, mediante anuncia da Chefia imediata, dos seguintes servidores: Nome Matrcula Exerccio Perodo Dias

Claudeci Pereira da Silva 166681-9 2006 03.07.06 a 01.08.06

30

Flvio Roberto Maciel de Queiroz 178867-1 2006 22.05.06 a 20.06.06

30

Maria das Neves dos Santos Silva 177015-2 2006 03.07.06 a 01.08.06

30

Maria Delma Santana de Lima 176301-6 2006 03.07.06 a 01.08.06

30

Renato Csar Dantas da Silva 168599-6 2006 03.07.06 a 01.08.06

30

Robson Rodrigues de Arajo 178905-8 2005 04.09.06 a 03.10.06

30

Sandra Menezes de Carvalho Pires 178589-3 2006 19.05.06 a 17.06.06

30

Concedo o abono de falta aos seguintes servidores: Nome Matrcula Dia(s)

Alexandre Gomes Ferraz 175982-5 08 a 10.05.06 Flvia Rodrigues Ramos 179920-7 12.05.06 Henrique Neves Baptista Rodrigues 179959-2 18 e 19.05.06 Lcia Helena Araruna de Aquino 157734-4 15.05.06 Maria Jaciara de Oliveira 177764-5 08 a 10.05.06

Autorizo o gozo de Licena Eleitoral mediante anuncia da Chefia imediata ao seguinte servidor: Nome Matrcula Perodo Dia(s)

Marlia Portela Wanderley de Medeiros 170833-3 25, 26 e 29.05.06 03 Ofcio n 324/2006 9 VARA CRIMINAL DA CAPITAL EBENILDO LUCIANO TEIXEIRA, matrcula 152658-8, ref. gozo de Licena-Prmio. INDEFERIDO. Uma vez que o requerente faltou ao expediente por 31 (trinta e um) dias durante o 1 decnio de servio pblico prestado ao Estado (23/09/87 a 19/09/97), incorrendo, dessa forma no art. 113, II, da Lei 6.123/68, o pleito deve ser indeferido. Arquive-se. Ofcio n 832/2006 REGISTRO DE IMVEIS DA 4 CIRCUNSCRIO JUVENTINO BARBOSA DA FONSECA FILHO, matrcula 123854-0, ref. faltas no justificadas dos dias 03, 06, 07, 10, 12, 18, 20, 26, 27 e 28.04.06. Anote-se em Ficha Funcional e desconto em Folha de Pagamento. Ofcio n 2006.0240.000827 7 VARA DE ASSISTNCIA JUDICIRIA CVEL PRIVATIVA PARA CAUSAS DE FAMLIA DA CAPITAL ADINIZ MENDES DA SILVA JNIOR, matrcula 176656-2, ref. falta no justificada do dia 27.04.06. Anote-se em Ficha Funcional e desconto em Folha de Pagamento. Ofcio n 07/2006 DIRETORIA CVEL NIEDJA MARIA ALBUQUERQUE LOPES VARELA, matrcula 175670-2, ref. suspenso das frias , Exerccio 2006, a partir de 31.01.06, restando 15 (quinze) dias para gozo oportuno. Autorizo. Ofcio n 154/2006 AMBULATRIO DES. NGELO JORDO VNIA LCIA XIMENES DE MELO ALVES, matrcula 179692-5, ref. transferncia das frias, Exerccio 2006, para o ms de julho/2006. Autorizo. Requerimento TEREZA CRISTINA DE SOUZA, matrcula 171108-0, ref. iseno do FUNAFIM. O pleito no deve prosseguir por falta de objeto, uma vez que a Lei Complementar 85/05 apenas se refere a funo gratificada a cargo em comisso. Arquive-se. Requerimento ALBERTO CARLOS MAIA CHAVES, matrcula 101690-3, ref. Restituio de valores descontados indevidamente. Em face do Despacho do Exmo. Des. Presidente, exarado no processo 701/05 SJ, de acordo com o parecer n 818/05, da Secretaria Jurdica, que opinou pelo indeferimento do pedido formulado por outros Oficiais de Justia, arquive-se.

Joo Carlos Gonalves Cavalcanti

Diretor Adjunto de Recursos Humanos

pela Sentena, exarada nas fls. 393/395. O julgador a quoordenou a remessa necessria, e a condenao do municpio nascustas processuais. No houve recursos contra a deciso. EmParecer (fls. 423/424) lavrado pelo Procurador de JustiaGustavo Augusto Rodrigues de Lima, o Ministrio Pblico opinoufavoravelmente manuteno da deciso a quo. Decido. Antesde reexaminar o feito, vejo que ao plo passivo foramoportunizados dois momentos para a apresentao da resposta(fls. 221/222; 235/388). Alm disso, novas argumentaes foramtrazidas pela defesa, o que acarreta violao frontal aosPrincpios do Contraditrio e da Eventualidade, como dispe oart. 300 do CPC: Compete ao ru alegar, na contestao, toda amatria de defesa, expondo as razes de fato e de direito, comque impugna o pedido do autor e especificando as provas quepretende produzir; Theotnio Negro e Jos Roberto FerreiraGouveia tecem comentrios acerca do dispositivo: Segundo oprincpio da eventualidade, acolhido pelo CPC, o ru deve aduzirtoda a sua defesa na contestao, ainda que convicto de quebastar esta ou aquela preliminar para pr termo ao; pois,eventualmente, a preliminar poder ser repelida, e j no lhe eramais possvel aditar a defesa. (Nesse sentido: JTJ 198/150) (...)O ru deve argir, na contestao, tudo quanto for necessrio sua defesa; no o tendo feito, inclusive em face do princpio daeventualidade, preclui o seu direito de suscitar, na instnciaseguinte, o que no fez oportunamente (RSTJ 106/193). (inCdigo de processo civil e legislao processual em vigor. 37. ed.atual. at 10 de fevereiro de 2005. - So Paulo: Saraiva, 2005, p.410); Assim, sem me descurar dos postulados do Duplo GrauObrigatrio, desconsiderarei as defesas apresentadas pelo coatorem sua segunda pea, providncia que tomo por constituir-se emmatria de ordem pblica. exceo do erro procedimentalacima mencionado, no ocorreu qualquer outro vcio naconduo do feito. Tampouco h interesse-utilidade do plopassivo, para a reanlise das suas defesas processuais. So elasinsuficientes reforma da Sentena, j que versaram sobre alimitao concesso de cautelares satisfativas pelo Juzo de 1grau, e obtiveram xito. Ademais, aps a lavratura da Sentena,o ru e os litigantes que no tiveram seus pleitos atendidos foramdesidiosos com o feito, o que fornece grandes subsdios aoacerto do magistrado de 1 grau. A matria por demaisconhecida nos Tribunais Superiores. Tendo os recorridoscomprovado suas nomeaes em virtude de concurso pblico, ealegando terem sido preteridos em razo de novas contrataesa ttulo precrio, tm eles o direito perseguido, a teor dos arestosavante declinados: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DEINSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. CONCURSO PBLICO.MATRIA PACIFICADA. INOVAO. NO CONHECIMENTO. 1.A jurisprudncia desta Corte Superior de Justia firme nosentido de que, em tema de concurso pblico, o preenchimentodos requisitos exigidos para o exerccio do cargo deve sercomprovado na ocasio da posse e, no, no momento dainscrio. 2. O diploma ou habilitao legal para o exerccio docargo deve ser exigido na posse e no na inscrio para oconcurso pblico. (Smula do STJ, Enunciado n 266). 3. Emsede de agravo regimental no se conhece de alegaesestranhas s razes da insurgncia especial e ao agravo deinstrumento, eis que evidenciam vedada inovao defundamento. 4. Agravo regimental improvido. (AgRg no Ag596206/RJ; 2004/0044025-2; Rel. Min Hamilton Carvalhido; DJ09.05.2005 p. 488); RECURSO EM MANDADO DESEGURANA.ADMINISTRATIVO. CONCURSO PBLICO.OFICIAL DE JUSTIA. NOMEAO. EXPECTATIVA DEDIREITO. Em se tratando de concurso pblico, a jurisprudnciagarante o direito nomeao e posse, nos casos em que hajaquebra da ordem classificatria ou, ainda, contratao a ttuloprecrio, dentro do prazo de validade do certame. Nenhumadessas hipteses se acha comprovada nos autos. Ausncia doalegado direito lquido e certo. Recurso desprovido. (RMS19614/SP; 2005/0021068-0; Rel. Min. Jos Arnaldo da Fonseca;DJ 17.10.2005 p. 320) RECURSO ORDINRIO - MANDADO DESEGURANA - CONCURSO PBLICO PARA CARGO DEPROFESSOR - CLASSIFICAO DENTRO DO NMERO DEVAGAS PREVISTAS EM EDITAL - OUTROS SERVIDORESCONTRATADOS DE FORMA PRECRIA - PRAZO DEVALIDADE DO CERTAME - NOMEAO E POSSE - DIREITOLQUIDO E CERTO - RECURSO PROVIDO. 1. Restandocomprovada a classificao da Recorrente, dentro do nmero devagas oferecidas pelo edital, a mera expectava de direito nomeao e posse no cargo, para o qual se habilitou, converte-se em direito subjetivo. Precedentes. 2. A convenincia e aoportunidade de a Administrao Pblica em prover servidorespblicos no cargo ao qual concorria a Recorrente demonstradapela prova da contratao de outros servidores, a ttulo precrio,durante o prazo de validade do concurso.Precedentes. 3.Recurso provido para conceder segurana Recorrente egarantir seu direito nomeao e posse no cargo para o qual foiaprovada e classificada, dentro do nmero de vagas previstas emedital. RMS 19975/MS; 2005/0070037-0; Rel. Min. Paulo Medina;DJ 21.11.2005 p. 301); A Smula 16 do STF termina porconsagrar o direito dos servidores aos cargos para os quaisforam nomeados: Funcionrio nomeado por concurso tem direito posse. Ante todo o exposto e considerando que a Sentenaexarada est em consonncia com Smula exarada pelo STF,bem como com Jurisprudncia do Egrgio STJ, NEGOSEGUIMENTO Apelao, ex vi do art. 557, caput, do Cdigo deProcesso Civil, c/c o art. 74, VIII, do RI/TJ-PE, mantendo adeciso atacada em todos os seus termos. Intimaesnecessrias. Recife, 19 de maio de 2006. Des. Luiz Carlos deBarros Figueirdo Relator

002. 0075556-8 Agravo de InstrumentoComarca : Jaboato dos GuararapesVARA : 5 VARA CVEL POR DISTRIBUIOAcao Originaria : 01002851 FalnciaAgte : E. T. C. Frutas LtdaAdvog : Jose Severino da Silva JniorAgdo : Brzio - Comrcio Importao e Exportao LtdaAdvog : Mauro Corra da LuzOrgao Julgador : 1 Cmara CvelRelator : Des. Fernando FerreiraData Cad. Proto : 26/03/2001DATA ENVIO PROT : 26/03/2001Despacho : Despacholtima Devolu : 19/05/2006 14:05 Local: Diretoria CvelPoder JudicirioTribunal de Justia de PernambucoGabinete do Des. Fernando FerreiraPRIMEIRA CMARA CVELAgravo de Instrumento n 0075556-8Agravante: E. T. C. Frutas Ltda.Agravada: Brzio - Comrcio Importao e Exportao Ltda.Relator: Des. Fernando FerreiraD E S P A C H O Antigo agravo de instrumento cujoprocessamento vem sofrendo percalos pela falta de incluso daagravada no plo passivo da relao processual instalada nestecaderno. Alis, desde petio datada de junho/2002, o ilustreadvogado da agravante assegurou que diligenciaria no sentidode fornecer o endereo atualizado do agravado, com maiorbrevidade possvel (fl. 118). No sei bem qual o parmetro debrevidade possvel para a peticionaria, mas, por elstico queseja, com certeza no compatvel com o decurso do lapsotemporal de 04 anos, como ocorre na espcie. Destarte, sobpena de ensejar a considerao de prejudicialidade deste agravoe a conseqente inadmissibilidade de sua subsistncia no acervoativo deste rgo fracionrio, inclusive com a decorrenteineficcia da liminar antes deferida, determino a reiterao da

intimao objeto do Ofcio n 181/02-DC, de 12 de maro de 2002(fl. 78), isto , para que no prazo de 10 (dez) dias seja atualizadoo endereo da recorrida, diligncia essa at hoje decertonegligenciada pela parte agravante. Cumpra-se. Publique-se.Recife, 18 de maio de 2006 Des. Fernando Eduardo FerreiraRelator

003. 0123946-1 Apelao CvelComarca : RecifeVARA : 2 VARA DOS EXECUTIVOS FISCAIS ESTADUAISAcao Originaria : 8800246287 Execuo FiscalApte : Estado de PernambucoProcdor : Maria do Carmo dos Santos CoelhoApdo : Raymundo Machado e CIA.Orgao Julgador : 7 Cmara CvelRelator : Des. Luiz Carlos FigueirdoData Cad. Proto : 10/05/2005DATA ENVIO PROT : 10/05/2005Despacho : Deciso Terminativaltima Devolu : 23/05/2006 11:29 Local: Diretoria CvelStima Cmara CvelDGO e Apelao Cvel n 123946-1 - Recife (2 Vara ddosExecutivos Fiscais Estaduais)Apelante : Estado de PernambucoApelado : Raymundo Machado e CIA. Ltda.Relator : Des. Luiz Carlos de Barros FigueirdoDeciso Terminativa (jabr) Trata-se de Recurso de ApelaoCvel contra sentena, da lavra do Dr. Jackson Borges de Arajo,proferida em sede de Execuo Fiscal, processo n001.1988.024628-7, ajuizada pelo Estado de Pernambuco em1988, em que, apesar de efetivada citao e garantia do juzovlidas, quedou-se inerte o exeqente durante todo o transcursodo qinqnio legal sem nada requerer ou diligenciar para sanartal lacuna e resgatar o crdito perseguido. Ante tal inrcia edesdia da parte, e em escorreita observncia do contido no art.174, do CTN, proferiu o julgador a quo, em 13.06.2000, asentena de fls. 13 dos autos decretando prescrio intercorrentea fulminar a pretenso jurisdicional da entidade estadual com aconseqente extino meritria do feito, tendo se sujeitado estedecisum ao duplo grau obrigatrio de jurisdio por fora do art.475, I, do CPC. Irresignado com a deciso que lhe foi contrria,interps o ente pblico municipal recurso de apelao cvelobjetivando a nulidade daquele julgado por entender seremdescabidas tanto a prescrio intercorrente quanto a suadecretao ex officio para que prosseguisse o executivo fiscal,consoante ditames do devido processo legal, at satisfao finaldo crdito exeqendo. Apelao recebida em seu duplo efeito(f ls. 22); no houve interposio de contra-razesdevedor/executado. Vieram-me os autos conclusos. Decido. Oart. 174, I, do Cdigo Tributrio Nacional, com redao que lhe foidada pela Lei Complementar n118/05, de 09 de fevereiro de2005, disciplinando o marco inicial de contagem da prescrio,disps, in verbis: Art. 174. A ao para a cobrana do crditotributrio prescreve em cinco anos, contados da data da suaconstituio definitiva. Pargrafo nico. A prescrio seinterrompe: I - pelo despacho do juiz que ordenar a citao emexecuo fiscal; (...). Desta feita, v-se que o texto legal doCdigo Tributrio Nacional clarividente no s em admitir aincidncia da prescrio intercorrente nos executivos fiscais,como, tambm, expresso em apontar o termo a quo dacontagem do seu prazo qinqenal, que, na hiptese dos autos,iniciou-se em 19 de setembro de 1988, conforme despachocitatrio da lavra do julgador de 1 grau s fls 04. Embora venhadefendendo a natureza diferenciada da prescrio tributria, nocampo especfico do direito pblico, legitimando a sua decretaoex officio pelo juiz, tese vencedora nesta 7 Cmara Cvel doEgrgio Tribunal de Justia de Pernambuco, a exemplo dojulgamento de processos como as AP n 124.012-4; AP n37.560-8; AP n 126.118-9; AP n 118.689-8; AP n 67.8174-0,fato que havia um embate jurdico interpretativo no ar, poisjuristas privatistas defendiam a tese de tambm se aplicar aocaso o regramento do Cdigo Civil, que impede tal decretao.Entretanto, para dirimir controvrsias ento existentes, foi editadaa Lei n 11.280, de 09.05.2006, disciplinando o art. 219, 5, doCdigo de Processo Civil, que passava a vigorar com a seguinteredao: Art. 219 - A citao vlida torna prevento o juzo, induzlitispendncia e faz litigiosa a coisa; e, ainda quando ordenadapor juiz incompetente, constitui em mora o devedor e interrompea prescrio. 5 - O juiz pronunciar, de ofcio, a prescrio.To bvia interpretao, que ainda no perodo de vacatio legis, jno perduravam quaisquer divergncias nesta 7 Cmara Cvel,privativa de direito pblico, sendo a deciso, a partir dapublicao da lei, tomada por unanimidade de votos (AP n125772-9 e AP 128681-5, julgados em 04/04/2006). Diante detais razes, resta mais que evidente a incidncia da prescriointercorrente a fulminar a pretenso jurisdicional do exeqentenos autos em anlise, pois se quedou inerte ao longo de todo oprazo qinqenal sem que efetivasse qualquer diligncia oumanifestao processual com o fito de resgatar o crditotributrio perseguido, sendo, ainda, como visto, perfeitamentevlida e regular a sua decretao ex officio. Outrossim, restanitidamente descabida a aplicao da Smula 106 do ColendoSuperior Tribunal de Justia em razo da manifesta desdia daparte exeqente na busca de seu crdito tributrio, pois sequerocupou-se em sanar a lacuna processual que se operou a partirdo despacho citatrio. Ante todo o exposto, e considerando que adeciso combatida est acorde com a jurisprudncia destaEgrgia Corte Estadual, consoante acima demonstrado edevidamente referenciado no corpo desta terminativa, NEGOSEGUIMENTO ao recurso de apelao cvel interposto peloMunicpio de Petrolina, ex-vi do art. 557, caput, do Cdigo deProcesso Civil, c/c o art. 74, inciso VIII, do RITJ de Pernambuco,mantendo-se intacta a deciso recorrida. Intimaes necessrias,observando-se a necessidade de intimao pessoal da FazendaPblica. Recife, 22 de maio de 2006. Des. Luiz Carlos de BarrosFigueirdo Relator

004. 0126857-1/01 Agravo RegimentalComarca : RecifeVARA : 7 VARA DA FAZENDA PBLICAAcao Originaria : 0501268571 Ao RescisriaAgte : Wadih CabusAdvog : Juliana de Brito FigueirdoAgdo : Municpio do RecifeProcdor : Alcides Fernando G. SpindolaOrgao Julgador : 1 Grupo de Cmaras CveisRelator : Des. Fernando FerreiraDespacho : Deciso Terminativaltima Devolu : 29/05/2006 10:00 Local: Diretoria CvelPoder JudicirioTribunal de Justia de PernambucoGabinete do Des. Fernando Ferreira1 GRUPO DE CMARAS CVEISAgravo Regimental n 0126857-1/01Agravante: Wadih CabusAgravado: Municpio do RecifeRelator: Des. Fernando FerreiraDECISO TERMINATIVA Recebido hoje neste Gabinete. Agravodo regimento tirado contra deciso unipessoal via da qual, porno ter o autor da ao rescisria de origem atendidodeterminao de emenda da inicial, a indeferi com lastro nopargrafo nico do art. 284 do CPC. Registro que essa decisofoi publicada no rgo oficial que circulou na segunda-feira15.05.2006 (fl. 62 dos autos apensos), razo pela qual o prazo -de cinco dias (RITJPE, art. 252) - para a interposio desteagravo se exauriu em 20 deste maio, um sbado, prorrogando-

se, destarte, para a subseqente segunda-feira 22.05.2006.Nesse contexto, e na medida em que o presente recurso apenasveio a ser aforado no dia seguinte, isto , no ltimo dia 23,decerto o foi a destempo. Face manifesta intempestividadedeste procedimento, portanto, forte no art. 74, VIII, do RITJPE lhenego seguimento. Publique-se. Recife, 26 de maio de 2006 Des.Fernando Eduardo Ferreira Relator

005. 0129478-2 Apelao CvelComarca : Jaboato dos Guararapes: 1 VARA DA FAZ. PBLICAAcao Originaria : 9600001393 Execuo FiscalApte : Municpio de Jaboato dos GuararapesAdvog : Stnio Neiva Colho: Jos Goncalves Pereira FilhoAdvog : Jos Cordeiro De Lima: Elaine De Souza J. Do Nascimento: Marcilia Torres MonteiroApdo : Manuel Mrio D. de OliveiraOrgao Julgador : 7 Cmara CvelRelator : Des. Luiz Carlos FigueirdoDespacho : Deciso Terminativaltima Devolu : 23/05/2006 11:29 Local: Diretoria CvelStima Cmara CvelDGO e Apelao Cvel n 129478-2 - Jaboato dos Guararapes(1 Vara da Fazenda Pblica)Apelante : Municpio de Jaboato dos GuararapesApelado : Manuel Mrio D. de OliveiraRelator : Des. Luiz Carlos de Barros FigueirdoDeciso Terminativa (jabr) Trata-se de Recurso de ApelaoCvel contra sentena, da lavra do Dr. Jos Henrique Coelho Diasda Silva, proferida em sede de Execuo Fiscal, processo n222.1996.000139-3, ajuizada pelo Municpio de Jaboato dosGuararapes em 14.09.1996, sendo que jamais se efetivou acitao da parte executada, nem houve qualquer manifestaoda Fazenda Pblica para viabilizar o chamamento do devedor aoprocesso durante o qinqnio legal. Ante tal inrcia e desdia daparte, e em escorreita observncia do contido no art. 174, doCTN, proferiu o julgador a quo, em 02.10.2003, a sentena de fls.34/37 dos autos decretando prescrio intercorrente a fulminar apretenso jurisdicional da municipalidade com a conseqenteextino meritria do feito, tendo se sujeitado este decisum aoduplo grau obrigatrio de jurisdio por fora do art. 475, I, doCPC. Irresignado com a deciso que lhe foi contrria, interps oente pblico municipal recurso de apelao cvel objetivando anulidade daquele julgado por entender serem descabidas tanto aprescrio intercorrente quanto a sua decretao ex officio paraque prosseguisse o executivo fiscal, consoante ditames dodevido processo legal, at satisfao final do crdito exeqendo.Apelao recebida em seu duplo efeito (fls. 44); no houveinterposio de contra-razes devedor/executado. Vieram-me osautos conclusos. Decido. O art. 174, I, do Cdigo TributrioNacional, com redao que lhe foi dada pela Lei Complementarn118/05, de 09 de fevereiro de 2005, disciplinando o marcoinicial de contagem da prescrio, disps, in verbis: Art. 174. Aao para a cobrana do crdito tributrio prescreve em cincoanos, contados da data da sua constituio definitiva. Pargrafonico. A prescrio se interrompe: I - pelo despacho do juiz queordenar a citao em execuo fiscal; (...). Desta feita, v-se queo texto legal do Cdigo Tributrio Nacional clarividente no sem admitir a incidncia da prescrio intercorrente nosexecutivos fiscais, como, tambm, expresso em apontar otermo a quo da contagem do seu prazo qinqenal. Emboravenha defendendo a natureza diferenciada da prescriotributria, no campo especfico do direito pblico, legitimando asua decretao ex officio pelo juiz, tese vencedora nesta 7Cmara Cvel do Egrgio Tribunal de Justia de Pernambuco, aexemplo do julgamento de processos como as AP n 124.012-4;AP n 37.560-8; AP n 126.118-9; AP n 118.689-8; AP n67.8174-0, fato que havia um embate jurdico interpretativo noar, pois juristas privatistas defendiam a tese de tambm seaplicar ao caso o regramento do Cdigo Civil, que impede taldecretao. Entretanto, para dirimir controvrsias entoexistentes, foi editada a Lei n 11.280, de 09.05.2006,disciplinando o art. 219, 5, do Cdigo de Processo Civil, quepassava a vigorar com a seguinte redao: Art. 219 - A citaovlida torna prevento o juzo, induz litispendncia e faz litigiosa acoisa; e, ainda quando ordenada por juiz incompetente, constituiem mora o devedor e interrompe a prescrio. 5 - O juizpronunciar, de ofcio, a prescrio. To bvia interpretao, queainda no perodo de vacatio legis, j no perduravam quaisquerdivergncias nesta 7 Cmara Cvel, privativa de direito pblico,sendo a deciso, a partir da publicao da lei, tomada porunanimidade de votos (AP n 125772-9 e AP 128681-5, julgadosem 04/04/2006). Diante de tais razes, resta mais que evidente aincidncia da prescrio intercorrente a fulminar a pretensojurisdicional do exeqente nos autos em anlise, pois se quedouinerte ao longo de todo o prazo qinqenal sem que efetivassequalquer diligncia ou manifestao processual com o fito deresgatar o crdito tributrio perseguido, sendo, ainda, como visto,perfeitamente vlida e regular a sua decretao ex officio.Outrossim, resta nitidamente descabida a aplicao da Smula106 do Colendo Superior Tribunal de Justia em razo damanifesta desdia da parte exeqente na busca de seu crditotributrio, pois sequer ocupou-se em sanar a lacuna processualque se operou a partir do despacho citatrio. Ante todo oexposto, e considerando que a deciso combatida est acordecom a jurisprudncia desta Egrgia Corte Estadual, consoanteacima demonstrado e devidamente referenciado no corpo destaterminativa, NEGO SEGUIMENTO ao recurso de apelao cvelinterposto pelo Municpio de Petrolina, ex-vi do art. 557, caput,do Cdigo de Processo Civil, c/c o art. 74, inciso VIII, do RITJ dePernambuco, mantendo-se intacta a deciso recorrida.Intimaes necessrias, observando-se a necessidade deintimao pessoal da Fazenda Pblica. Recife, 22 de maio de2006. Des. Luiz Carlos de Barros Figueirdo Relator

006. 0134866-5 Duplo Grau Obrig. JurisdioComarca : Jaboato dos GuararapesVARA : 2 VARA DA FAZ. PBLICAAcao Originaria : 9800042893 Execuo FiscalAutor : Municipio do Jaboato dos GuararapesAdvog : Carlos Alberto Aquino Oliveira: Glria Maria Pontual De M. Oliveira: Paulo Srgio R. Varejo: Raxid Gabriel Maita: Josinaldo Maria Da Costa: Elizabete Francisco Correia: Jaci Mota Cordeiro: Marcilia Torres Monteiro: Elaine De Souza J. Do Nascimento: Maria Auxiliadora de Barros Melo: Herodoto Pinheiro Ramos FilhoRu : Padro Engenharia Consultoria LtdaOrgao Julgador : 7 Cmara CvelRelator : Des. Luiz Carlos FigueirdoDespacho : Deciso Terminativaltima Devolu : 23/05/2006 11:29 Local: Diretoria CvelStima Cmara CvelDGO n 134866-5 - Jaboato dos Guararapes (2 Vara daFazenda Pblica)Recorrente : O JuzoRecorridos : Municpio de Jaboato dos Guararapes e PadroEngenharia Consultoria LtdaRelator : Des. Luiz Carlos de Barros Figueirdo

Deciso Terminativa (Rndl) Trata-se de Reexame Necessriocontra sentena, da lavra do Dr. Carlos Humberto InojosaGalindo, proferida em sede de Execuo Fiscal, processo n1998.4289-3, ajuizada pelo Municpio de Jaboato dosGuararapes em 04.04.1992, em que sequer fora efetivada acitao da parte executada, consoante se v do AR e Carta deCitao devolvidos sem o seu recebimento s fls. 08/09 dosautos, tendo quedado inerte o exeqente durante todo otranscurso do qinqnio legal sem nada requerer ou diligenciarpara sanar tal lacuna e resgatar o crdito perseguido. Ante talinrcia e desdia da parte, e em escorreita observncia do contidono art. 174, do CTN, proferiu o julgador a quo, em 20.09.1997, asentena de fls. 14/16 dos autos decretando prescriointercorrente a fulminar a pretenso jurisdicional damunicipalidade com a conseqente extino meritria do feito,tendo se sujeitado este decisum ao duplo grau obrigatrio dejurisdio. No houve a interposio de recurso voluntrio peloMunicpio exeqente, apesar de devidamente intimado. Os autosforam enviados para essa Egrgia Corte em razo do reexamenecessrio. A Procuradoria de Justia em Cota de fls.31/33declara a desnecessidade da interveno do Ministrio Pbliconas execues fiscais. Vieram-me os autos conclusos. Decido. Oart. 174, I, do Cdigo Tributrio Nacional, com redao que lhe foidada pela Lei Complementar n118/05, de 09 de fevereiro de2005, disciplinando o marco inicial de contagem da prescrio,disps, in verbis: Art. 174. A ao para a cobrana do crditotributrio prescreve em cinco anos, contados da data da suaconstituio definitiva. Pargrafo nico. A prescrio seinterrompe: I - pelo despacho do juiz que ordenar a citao emexecuo fiscal; (...). Desta feita, v-se que o texto legal doCdigo Tributrio Nacional clarividente no s em admitir aincidncia da prescrio intercorrente nos executivos fiscais,como, tambm, expresso em apontar o termo a quo dacontagem do seu prazo qinqenal, que, na hiptese dos autos,iniciou-se em 10 de abril de 1992, conforme despacho citatrio dalavra do julgador de 1 grau s fls 03. Embora venha defendendoa natureza diferenciada da prescrio tributria, no campoespecfico do direito pblico, legitimando a sua decretao exofficio pelo juiz, tese vencedora nesta 7 Cmara Cvel doEgrgio Tribunal de Justia de Pernambuco, a exemplo dojulgamento de processos como as AP n 124.012-4; AP n37.560-8; AP n 126.118-9; AP n 118.689-8; AP n 67.8174-0,fato que havia um embate jurdico interpretativo no ar, poisjuristas privatistas defendiam a tese de tambm se aplicar aocaso o regramento do Cdigo Civil, que impede tal decretao.Entretanto, para dirimir controvrsias ento existentes, foi editadaa Lei n 11.280, de 09.05.2006, disciplinando o art. 219, 5, doCdigo de Processo Civil, que passava a vigorar com a seguinteredao: Art. 219 - A citao vlida torna prevento o juzo, induzlitispendncia e faz litigiosa a coisa; e, ainda quando ordenadapor juiz incompetente, constitui em mora o devedor e interrompea prescrio. 5 - O juiz pronunciar, de ofcio, a prescrio.To bvia interpretao, que ainda no perodo de vacatio legis, jno perduravam quaisquer divergncias nesta 7 Cmara Cvel,privativa de direito pblico, sendo a deciso, a partir dapublicao da lei, tomada por unanimidade de votos (AP n125772-9 e AP 128681-5, julgados em 04/04/2006). Diante detais razes, resta mais que evidente a incidncia da prescriointercorrente a fulminar a pretenso jurisdicional do exeqentenos autos em anlise, pois se quedou inerte ao longo de todo oprazo qinqenal sem que efetivasse qualquer diligncia oumanifestao processual com o fito de resgatar o crditotributrio perseguido, sendo, ainda, como visto, perfeitamentevlida e regular a sua decretao ex officio. Outrossim, devoentender, a ttulo de esclarecimento, descabida a aplicao daSmula 106 do Colendo Superior Tribunal de Justia em razoda manifesta desdia da parte exeqente na busca de seu crditotributrio, pois sequer ocupou-se em sanar a lacuna processualque se operou a partir do despacho citatrio. Ante todo oexposto, e considerando que a deciso combatida est acordecom a jurisprudncia desta Egrgia Corte Estadual, consoanteacima demonstrado e devidamente referenciado no corpo destaterminativa, NEGO SEGUIMENTO ao recurso, ex-vi do art. 557,caput, do Cdigo de Processo Civil, c/c o art. 74, inciso VIII, doRITJ de Pernambuco, para, em reexame necessrio, manter asentena em todos os seus termos. Intimaes necessrias,observando-se a necessidade de intimao pessoal da FazendaPblica. Recife, 22 de maio de 2006. Des. Luiz Carlos de BarrosFigueirdo Relator

007. 0138962-8 Agravo de InstrumentoComarca : OlindaVARA : 3 VARA CVELAcao Originaria : 0600027411 ExecuoAgte : Hospital de Plstica de Olinda S/S Ltda.Advog : Wellington Arruda Gouveia JniorAgdo : Companhia Energtica de Pernambuco - CELPEOrgao Julgador : 1 Cmara CvelRelator : Des. Fernando FerreiraDespacho : Deciso Terminativaltima Devolu : 29/05/2006 10:00 Local: Diretoria CvelPoder JudicirioTribunal de Justia de PernambucoGabinete do Des. Fernando FerreiraPRIMEIRA CMARA CVELAgravo de Instrumento n 0138962-8Agravante: Hospital de Plstica de Olinda S/S Ltda.Agravada: Companhia Energtica de Pernambuco - CELPERelator: Des. Fernando FerreiraDECISO TERMINATIVA Recebido ontem neste Gabinete.Agravo de instrumento tirado contra deciso do Juzo de Direitoda 3 Vara Cvel da Comarca de Olinda que, em ao dita DEOBRIGAO NEGATIVA DE FAZER C/C PEDIDO DE TUTELAANTECIPADA C/C AO DE INDENIZAO POR PERDAS EDANOS, escorado em consistentes argumentos e bemcolecionados precedentes, indeferiu pedido de ordem liminarpara que a CELPE no suspenda os servios de fornecimentode energia eltrica prestados ao suplicante em face dainadimplncia das faturas anteriormente mencionadas e seabstenha de solicitar a incluso do nome e CNPJ da suplicantenas listas negativas dos rgos de proteo ao crdito (fl. 31).Substancialmente, as teses alinhadas na petio do agravorepetem os mesmos precrios fundamentos anotados na inicialda causa, no acatados pelo Juzo de origem, pelo que, de minhaparte, constato que sob os auspcios da regra estampada no art.557 do CPC este recurso pode - e deve - ser improvido pordeciso relatorial. partida, porm, consigno que a agravanteno questiona a regularidade do procedimento da CELPE para apromoo da suspenso do fornecimento de energia eltrica aoseu estabelecimento, em face de sua reconhecida inadimplnciaquanto s faturas mensais de vencimentos, respectivamente, emfevereiro e abril deste ano. Confira-se: A inadimplncia dasuplicante junto suplicada atinge apenas 02 (duas) faturas,sendo a suplicante fiel cumpridora de suas obrigaes at ento(fl. 25). Resta verificar, pois, se a proposta de questionamento emtorno da origem ou dos valores dessas faturas consistente. Apropsito, como flagrou o magistrado que preside a causa, noh a mnima razoabilidade na justificativa apresentada pelaagravante para o confessado no pagamento das aludidasfaturas mensais. H, sim, e to-somente isso, a especulao deque tais contas merecem reviso considerando que nos mesesde fevereiro a abril existe, historicamente, menos atos mdicos ehospitalares realizados (fl. 25). No houve, sequer, pedido dedepsito de montante incontroverso na espcie, vale dizer, ovalor que a agravante supe compatvel com seu histrico deconsumo nos citados meses. Alis, nem neste caderno de agravo

Recife, 10 de junho de 2006 Dirio Oficial do Estado de Pernambuco - Poder Judicirio Estadual - Seo - I 5

nem nos autos da ao primitiva sequer existe o comparativoentre os valores agora cobrados e os preos de seu consumohistrico nos meses de fevereiro e abril. No h se cogitar,destarte, em liminar impeditiva da remessa da razo social daagravante para registro em base de dados de maus pagadores. Ajurisprudncia a respeito torrencial. De outra banda, para lograra determinao liminar de suspenso do corte do fornecimentode energia pela concessionria, a recorrente, que se qualificacomo consumidora para os efeitos do CDC, agita,sucessivamente, os argumentos (I) de que o servio por elaprpria prestado tem natureza de servio pblico, pois atende apopulao de maneira geral, sobretudo quanto a cirurgiasplsticas reparadoras (fl. 24), e (II) de no poder sofrer ameaasou ser submetido a qualquer tipo de constrangimento nacobrana de dvidas (fl. 26). Ora, a respeito daquele primeiroargumento incorporo a esta pea como razo de decidir,precisamente porque no vejo motivo para tentar dizer a mesmacoisa de modo diferente, arguta observao do Juzo da causa,como segue: Todavia, trata-se de um ente particular que realizacirurgias plsticas, tambm reparadoras, mas que a autora nodemonstrou se tal unidade atende urgncias e/ou emergnciasou se so atendimento exclusivamente eletivos. Sem essemnimo de prova do prejuzo que poder advir da suspenso dofornecimento do servio pela r, no admissvel que seja estacompelida a dar continuidade ao fornecimento em prejuzo dacoletividade. Acrescento, em desabono das alegaes daagravante, que nem nestes autos cuidou de comprovar aeventual existncia de leitos de sua unidade ocupados porpacientes cirurgiados, muito menos que h hspedes em leitosde sua apenas afirmada dependncia de UTI. No h, destarte,qualquer prova - inequvoca nem pensar - da verossimilhana desuas alegaes, atinentes indispensvel continuidade dofornecimento do servio pela CELPE, independentemente dopagamento das contas mensais de consumo. Surge, ento, apergunta que no caso em tela no quer calar: tem ao menos aaparncia de bom - o requestado fumus boni iuris - direito queno jargo popular se traduz no conhecido brocardo devo, nonego, pago quando puder? A lei aplicvel espcie respondenegativamente essa indagao. Porque, ainda quando setransmudasse a natureza do provimento almejado, deantecipao dos efeitos da tutela para tutela cautelar, a liminarconseqente, aparentemente equivalente a um tipo de alvar oude cheque em branco para a inadimplncia divorciada dejustificativa no plano lgico-jurdico, feriria de morte a norma doart. 6, 3, II, da Lei n 8.987/95, como segue: Art. 6 Todaconcesso ou permisso pressupe a prestao de servioadequado ao pleno atendimento dos usurios, conformeestabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivocontrato. 1 e 2 (omitidos). 3 No se caracteriza comodescontinuidade do servio a sua interrupo em situao deemergncia ou aps prvio aviso, quando: I - (omitido); e II - porinadimplemento do usurio, considerado o interesse dacoletividade (sem o destaque). Para o outro argumento, de quena hiptese o aviso de corte representa constrangimento ilegalpara a cobrana de dvida, a jurisprudncia tambm se pacificouno sentido de que a concessionria pode suspender ofornecimento de energia eltrica em face de atraso no pagamentode conta pelo usurio, porm deve faz-lo mediante prviacomunicao do corte, nos termos do art. 6, pargrafo 3, da Lein 8.987/1993, como no ponto dispe a ementa de recentejulgado do Superior Tribunal de Justia (STJ-4 T., REsp702214/CE, DJU de 02.05.2005). Inclusive, quando de seu votounanimemente acatado por seus eminentes pares, o relatordesse feito, Min. Aldir Passarinho Jnior foi contundente: indiscutvel que se o usurio no paga a conta, que constituinada mais do que uma contraprestao pelo servio prestado,fica sujeito a corte no fornecimento, porquanto nem seriarazovel se esperar que a empresa concessionria devessecontinuar ofertando energia, tendo que ms a ms ir buscar noJudicirio, mediante ao prpria, o valor correspondente aogasto do devedor. Tambm por muito recentes e igualmenteaplicveis ao caso em tela, dentre muitos outros se d atenoaos seguintes precedentes do STJ: 1 T., AgRg no REsp590517/MG, rel. Min. Denise Arruda, DJU de 29.08.2005, e 2 T.,REsp 631843/MG, rel. Min. Eliana Calmon, DJU de 15.08.2005.Como se verifica, a jurisprudncia dominante no tema observa onorte de que o corte no fornecimento de gua, em decorrnciade mora, alm de no malferir o Cdigo do Consumidor, permitido pela Lei n 8.987/95... (REsp n 337.965/MG). Comessas suficientes consideraes, nego trnsito ao presenteagravo (CPC, 557) e determino a oportuna remessa dos autos aoJuzo de origem. No entrementes, comunique-se o inteiro teordesta deciso a esse mesmo Juzo da causa. Publique-se.Recife, 26 de maio de 2006 Des. Fernando Eduardo FerreiraRelator

DESPACHOS/DECISESEmitido em 30/05/2006

Diretoria Cvel

RELAO N 2006.03860 DE PUBLICAO (ANALTICA)

NDICE DE PUBLICAO

Advogado Ordem ProcessoAgileu Melo de Araujo Pereira 002 0074288-1Alexandre Castro Teixeira Pinto 002 0074288-1Amlcar Ramirez Figueiredo Moreira de 002 0074288-1Lemos 002 0074288-1Ana Maria Borba Lessa 006 0139015-8Ana Patrcia Vieira de Almeida 001 0042048-0Andr Gustavo de Campos Wanderley 004 0130575-3

002 0074288-1Andr Melo de Arajo Pereira 002 0074288-1Aristides Jos Cavalcanti Batista 002 0074288-1Artur Lisboa de Castro Filho 001 0042048-0Custdio Neto da Silva 002 0074288-1Eduardo Jos de Almeida Rodrigues 005 0131521-9Ezequiel Flix de Andrade 001 0042048-0Fernando Elisio Galvao Wanderley 004 0130575-3

001 0042048-0Francisco Reis Pinheiro Filho 004 0130575-3

002 0074288-1Frederico Veloso da Silveira 004 0130575-3Gustavo M. de Melo Faria 002 0074288-1Jos Volemberg Ferreira Lins Filho 002 0074288-1Magdala Gelilarck C. Bezerra 003 0127460-2Maria Neide da Silva 002 0074288-1Mrio Flvio de Oliveira Lima 002 0074288-1Ricardo Jorge Rabelo Pimentel Beleza 002 0074288-1Roberto Cavalcanti Batista 005 0131521-9Rodrigo Gomes da Costa 004 0130575-3Taciano Domingues da Silva 003 0127460-2Vicente Sotto-Mayor

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontramnesta diretoria os seguintes Feitos:

001. 0042048-0 Embargos InfringentesComarca : RecifeVARA : 5 VARA CVEL DA CAPITALAcao Originaria : 9100806056 OrdinriaEmbte : Luciana Maria Da SilvaAdvog : Custdio Neto da Silva

Embdo : Cisne - Comrcio E Industria De Sorvetes LtdaAdvog : Andr Gustavo de Campos Wanderley: Fernando Elisio Galvao Wanderley: Francisco Reis Pinheiro FilhoOrgao Julgador : 2 Grupo de Cmaras CveisRelator : Des. Belm de AlencarRelator Convoca : Des. Bartolomeu BuenoRevisor : Des. Slvio de Arruda BeltroDespacho : Despacholtima Devolu : 24/05/2006 14:01 Local: Diretoria CvelDespacho Tendo em vista o trnsito em julgado do RecursoEspecial interposto ao Acrdo proferido no presente EmbargosInfringentes, remetam-se os autos Diretoria Cvel paraprovidenciar o seu arquivamento. Publique-se. Recife, 09 de maiode 2006. Desembargador Bartolomeu Bueno Relator

002. 0074288-1 Apelao CvelComarca : Garanhuns: 1 VARA CVEL DE GARANHUNSAcao Originaria : 00007122 Reintegrao de Posse - TJApte : Continental Banco S/AAdvog : Aristides Jos Cavalcanti Batista: Andr Melo de Arajo Pereira: Agileu Melo de Araujo Pereira: Roberto Cavalcanti Batista: Frederico Veloso da Silveira: Ricardo Jorge Rabelo Pimentel Beleza: Amlcar Ramirez Figueiredo Moreira de Lemos: Jos Volemberg Ferreira Lins Filho: Alexandre Castro Teixeira Pinto: Ana Maria Borba Lessa: Artur Lisboa de Castro Filho: Magdala Gelilarck C. BezerraApdo : Hugo de Barros ChiancaAdvog : Mrio Flvio de Oliveira Lima: Eduardo Jos de Almeida RodriguesOrgao Julgador : 1 Cmara CvelRelator : AfastadoRelator Convoca : Juiz Jos Ivo de Paula GuimaresRevisor : Des. Ivonaldo MirandaDespacho : Despacholtima Devolu : 29/05/2006 14:37 Local: Diretoria CvelAPELAO CVEL N 74288-1DESPACHO: Fale a parte adversa sobre o pedido. 16/05/06 JosIvo de Paula Guimares Relator Convocado

003. 0127460-2 Apelao CvelComarca : Recife: 6 VARA DA FAZENDA PBLICAAcao Originaria : 9200204148 Execuo FiscalAutos Complemen : 9200204148 Impugnao Valor CausaApte : Estado de PernambucoProcdor : Ana Karina Pereira dos Santos SoaresApdo : 4 x 4 Comrcio e Representaes ltdaAdvog : Vicente Sotto-Mayor: Maria Neide da SilvaOrgao Julgador : 7 Cmara CvelRelator : Des. Luiz Carlos FigueirdoData Cad. Proto : 02/08/2005DATA ENVIO PROT : 02/08/2005Despacho : Deciso Terminativaltima Devolu : 19/05/2006 09:31 Local: Diretoria CvelStima Cmara CvelDGO e Apelao Cvel n 127460-2 - Recife (6 Vara da FazendaPblica)Apelante : Estado de PernambucoApelado : 4 X 4 Comrcio e Representaes Ltda.Relator : Des. Luiz Carlos de Barros FigueirdoDeciso Terminativa (jabr) Trata-se de Recurso de ApelaoCvel contra sentena, da lavra do Dr. Andr Vicente Pires Rosa,proferida em sede de Embargos Execuo Fiscal, processo n001.1992.020414-8, opostos pelo ora Apelado em 14.03.1992,em que, apesar de efetivada citao e garantia do juzo vlidasno processo principal - Execuo Fiscal-, quedou-se inerte oexeqente durante todo o transcurso do qinqnio legal semnada requerer ou diligenciar para sanar tal lacuna e resgatar ocrdito perseguido. Ante tal inrcia e desdia da parte, e emescorreita observncia do contido no art. 174, do CTN, proferiu ojulgador a quo, em 23.10.2000, a sentena de fls. 29 dos autosdecretando prescrio intercorrente a fulminar a pretensojurisdicional da entidade estadual com a conseqente extinomeritria do feito, tendo se sujeitado este decisum ao duplo grauobrigatrio de jurisdio por fora do art. 475, I, do CPC.Irresignado com a deciso que lhe foi contrria, interps o entepblico municipal recurso de apelao cvel objetivando anulidade daquele julgado por entender serem descabidas tanto aprescrio intercorrente quanto a sua decretao ex officio paraque prosseguisse o executivo fiscal, consoante ditames dodevido processo legal, at satisfao final do crdito exeqendo.Apelao recebida em seu duplo efeito (fls. 42); no houveinterposio de contra-razes devedor/executado. Vieram-me osautos conclusos. Decido. O art. 174, I, do Cdigo TributrioNacional, com redao que lhe foi dada pela Lei Complementarn118/05, de 09 de fevereiro de 2005, disciplinando o marcoinicial de contagem da prescrio, disps, in verbis: Art. 174. Aao para a cobrana do crdito tributrio prescreve em cincoanos, contados da data da sua constituio definitiva. Pargrafonico. A prescrio se interrompe: I - pelo despacho do juiz queordenar a citao em execuo fiscal; (...). Desta feita, v-se queo texto legal do Cdigo Tributrio Nacional clarividente no sem admitir a incidncia da prescrio intercorrente nosexecutivos fiscais, como, tambm, expresso em apontar otermo a quo da contagem do seu prazo qinqenal. Emboravenha defendendo a natureza diferenciada da prescriotributria, no campo especfico do direito pblico, legitimando asua decretao ex officio pelo juiz, tese vencedora nesta 7Cmara Cvel do Egrgio Tribunal de Justia de Pernambuco, aexemplo do julgamento de processos como as AP n 124.012-4;AP n 37.560-8; AP n 126.118-9; AP n 118.689-8; AP n67.8174-0, fato que havia um embate jurdico interpretativo noar, pois juristas privatistas defendiam a tese de tambm seaplicar ao caso o regramento do Cdigo Civil, que impede taldecretao. Entretanto, para dirimir controvrsias entoexistentes, foi editada a Lei n 11.280, de 09.05.2006,disciplinando o art. 219, 5, do Cdigo de Processo Civil, quepassava a vigorar com a seguinte redao: Art. 219 - A citaovlida torna prevento o juzo, induz litispendncia e faz litigiosa acoisa; e, ainda quando ordenada por juiz incompetente, constituiem mora o devedor e interrompe a prescrio. 5 - O juizpronunciar, de ofcio, a prescrio. To bvia interpretao, queainda no perodo de vacatio legis, j no perduravam quaisquerdivergncias nesta 7 Cmara Cvel, privativa de direito pblico,sendo a deciso, a partir da publicao da lei, tomada porunanimidade de votos (AP n 125772-9 e AP 128681-5, julgadosem 04/04/2006). Diante de tais razes, resta mais que evidente aincidncia da prescrio intercorrente a fulminar a pretensojurisdicional do exeqente nos autos em anlise, pois se quedouinerte ao longo de todo o prazo qinqenal sem que efetivassequalquer diligncia ou manifestao processual com o fito deresgatar o crdito tributrio perseguido, sendo, ainda, como visto,perfeitamente vlida e regular a sua decretao ex officio.Outrossim, resta nitidamente descabida a aplicao da Smula106 do Colendo Superior Tribunal de Justia em razo damanifesta desdia da parte exeqente na busca de seu crditotributrio, pois sequer ocupou-se em sanar a lacuna processualque se operou a partir do despacho citatrio. Ante todo o

exposto, e considerando que a deciso combatida est acordecom a jurisprudncia desta Egrgia Corte Estadual, consoanteacima demonstrado e devidamente referenciado no corpo destaterminativa, NEGO SEGUIMENTO ao recurso de apelao cvelinterposto pelo Municpio de Petrolina, ex-vi do art. 557, caput,do Cdigo de Processo Civil, c/c o art. 74, inciso VIII, do RITJ dePernambuco, mantendo-se intacta a deciso recorrida.Intimaes necessrias, observando-se a necessidade deintimao pessoal da Fazenda Pblica. Recife, 17 de maio de2006. Des. Luiz Carlos de Barros Figueirdo Relator

004. 0130575-3 Apelao CvelComarca : RecifeVARA : 11 VARA CVELAcao Originaria : 0500021827 Ao OrdinriaApte : HSBC Bank Brasil S/A - Banco MltiploAdvog : Taciano Domingues da Silva: Gustavo M. de Melo FariaApdo : Marcelo Amaro Mulatinho de Moraes: Eva Maria Miranda Porto: Walber Florncio Porto: Maria Lima Kirzner: Vernica Maria Lima Kirzner: Roberta Torres Wanderley: Mauro Roberto Torres Casado: Luiz Antonio Miranda Amorim SilvaAdvog : Fernando Elisio Galvao Wanderley: Francisco Reis Pinheiro Filho: Andr Gustavo de Campos WanderleyOrgao Julgador : 1 Cmara CvelRelator : Des. Etrio GalvoRelator Convoca : Juiz Lcio Grassi de Gouveia - Juiz de DireitoDespacho : Despacholtima Devolu : 29/05/2006 14:35 Local: Diretoria CvelDECISO Exercendo o Juzo de admissibilidade do recurso,observo que a Apelao Cvel veio desacompanhado da devidaprocurao. O Superior Tribunal de Justia, atravs de sua CorteEspecial, vem firmando posicionamento de que a falta deinstrumento procuratrio constitui defeito sanvel, devendo seraplicado o disposto no art. 13 do CPC, vide (ementa anotada porTheotnio Negro, in Cdigo de Processo Civil e Legislao emvigor, Editora Saraiva, p. 132: A falta de instrumento de mandatoconstitui defeito sanvel nas instncias ordinrias, aplicando-se,para o fim de regularizao da representao postulatria, odisposto no art. 13 do CPC (STJ - Corte Especial: RSTJ 68/383;no mesmo sentido: RSTJ 128/519, 137/626). Para evitar osacrifcio de evetual direito material da parte, determino que oapelante promova, no prazo de dez dias, a juntada da devidaprocurao, sob pena de no conhecimento do recurso. P.R.I.Recife, 26 de maio de 2006. Juiz Lcio Grassi de GouveiaRelator Convocado

005. 0131521-9 Mandado de SeguranaComarca : RecifeImpte : Clube Assistencial e Esportivo Bela VistaAdvog : Ezequiel Flix de Andrade: Rodrigo Gomes da CostaImpdo : Governador do Estado de PernambucoProcurador : Dr.Francisco Sales de AlbuquerqueOrgao Julgador : Corte EspecialRelator : AfastadoRelator Convoca : Des. Fernando FerreiraDespacho : Deciso Terminativaltima Devolu : 29/05/2006 15:20 Local: Diretoria CvelPoder JudicirioTribunal de Justia de PernambucoGabinete do Des. Fernando FerreiraCORTE ESPECIALMandado de Segurana n 0131521-9Impetrante: Clube Assistencial e Esportivo Bela VistaImpetrado: Governador do Estado de PernambucoRelator: Des. Etrio GalvoRelator subst.: Des. Fernando FerreiraDECISO TERMINATIVA Mandando de segurana requeridocontra os efeitos do Decreto n 28.590/05, que instituiu asRegies Especiais de Defesa Social - REDS. A liminar foi negadapor deciso do eminente Des. Eloy DAlmeida Lins (fls. 68/70). OExm Sr. Governador do Estado prestou informaes (fls.75/112). Inicialmente, vale dizer, em 15 de maro deste ano, oExm Sr. Procurador Geral de Justia opinou pela concesso dasegurana por supor inconstitucional a norma legal impugnada,tendo pugnado, destarte, por essa declarao nestes autos viacontrole difuso de constitucionalidade (fl. 130). Sucedeu que,convocado a nova manifestao, conta da posteriorpromulgao da Lei Estadual n 13.020, de 10.05.2006,disciplinadora de matria idntica tratada no decretoimpugnado, que ento restou revogado (Lei de Introduo aoCdigo Civil, art. 2, 1), por isso mesmo o Exm Sr. ProcuradorGeral de Justia flagrou o desaparecimento do interesseprocessual do impetrante antes do julgamento desta ao, tendode conseguinte opinado pela extino do processo semjulgamento do mrito, na forma do art, 267, VI, do Cdigo deProcesso Civil (fl. 137). Tem razo o eminente representante doParquet nessa sua segunda interveno. Com efeito, o Decreton 28.590/05 desapareceu do mundo jurdico, por revogaotcita, na medida em que no incio deste ms de maio toda amatria por ele regulada passou a ser disciplinada por diplomalegal - lei no sentido formal - posterior. Destarte, atento aodisposto no art. 267, VI, ltima figura, do CPC, e forte no art. 74,VIII, do RITJPE, primeira parte, por perda superveniente deobjeto extingo esta ao de mandado de segurana semjulgamento de mrito. Custas j satisfeitas. Sem honorrios. Aoarquivo, oportunamente. Publique-se. Recife, 29 de maio de 2006Des. Fernando Eduardo Ferreira Relator

006. 0139015-8 Mandado de SeguranaComarca : Reci