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Diário Oficial Caderno Especial Quinta – Feira 29 de Dezembro de 2005 Belém–Pará – Ano XLVII – Nº 10.570 do Município de Belém REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL-ESTADO DO PARÁ CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM – CMB PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM MESA DIRETORA (BIÊNIO 2005/2006) DUCIOMAR GOMES DA COSTA Prefeito Presidente: Vereador RAIMUNDO JOSÉ SOUZA DE CASTRO - PTB 1º Vice-Presidente: Vereador NEHEMIAS GUEDES VALENTIM - PSDB 2º Vice-Presidente Vereador RAUL BATISTA DE SOUZA - PSL MANOEL CARLOS ANTUNES 1º Secretário Vereador MOACIR IRAN NASCIMENTO MORAES - PTB 2º Secretário Vereador GERVÁSIO DA CUNHA MORGADO - PL Vice-Prefeito 3º Secretário Vereador CÁSSIO COELHO ANDRADE - PSB 4º Secretário Vereador FRANCISCO CÂNDIDO SILVA JÚNIOR - PMDB SECRETARIADO VEREADORES SILVIA HELENA BARBOSA RANDEL Chefe de Gabinete - GAB.PREF. MARIO LUIS LISBOA COUTO PTB SALMA NASSAR TAVARES DA SILVA PTB OSÉAS BATISTA DA SILVA JÚNIOR Secretário de Administração - SEMAD VICTOR HUGO MOREIRA DA CUNHA JUNIOR PTB WALBER DA CONCEIÇÃO FERREIRA Secretário de Finanças - SEFIN WALTER WILTON ARBAGE PTB ARMÊNIO WILSON CORREA DE MORAES PTB ZENO AUGUSTO DE BASTOS VELOSO Secretário de Assuntos Jurídicos - SEMAJ AMARO BARRETO DA ROCHA KLAUTAU PSDB THEREZINHA MORAES GUEIROS Secretária de Educação - SEMEC JOSÉ ANTÔNIO COELHO DA ROCHA PSDB MÁRIO OSVALDO CORRÊA PSDB NATANAEL ALVES CUNHA Secretário de Urbanismo, em exercício - SEURB WANDERLAN AUGUSTO BRANDÃO QUARESMA PMDB WILLIAN LOLA MENDES Secretário de Saúde, em exercício - SESMA ELCIONE ZALUTH BARBALHO PMDB JOSÉ ANTONIO SCAFF FILHO PMDB LUIZ OTÁVIO MOTA PEREIRA Secretário de Saneamento - SESAN LUIZ DA CRUZ PEREIRA PMDB GUILHERME TUMA DELBIM FERREIRA Secretário de Economia, em exercício – SECON VANDICK OLIVEIRA LIMA PMDB VANESSA CORRÊA VASCONCELOS PMDB EDILSON RAMOS PEREIRA Sec. de Coord. Geral do Planej. e Gestão - SEGEP ANA SUELY MAIA DE OLIVEIRA PT PAULO ALBERTO SANTOS DE QUEIRÓZ Secretário de Habitação - SEHAB ALFREDO CARDOSO COSTA PT CARLOS ALBERTO BARROS BORDALO PT SYLVIA CRISTINA SOUZA DE O. SANTOS Secretária de Meio-Ambiente - SEMMA EDILSON MOURA DA SILVA PT SILVIA HELENA BARBOSA RANDEL Coordenadora de Comunicação Social- emexercício COMUS MARINOR JORGE BRITO DOS SANTOS PSOL EVERALDO SIQUEIRA MOREIRA PDT WALDEMIR FREIRE CARDOSO Presidente da BELEMTUR ORLANDO REIS PANTOJA PV JOSÉ SANTOS CROELHAS Agente Distrital de Icoaraci-ADIC DANIEL FRAIHA PEGADO PL JOSÉ WILSON COSTA ARAÚJO PP MARIADA GLÓRIA MESQUITA BRITO ALBUQUERQUE Agente Distrital de Mosqueiro-ADMO JOÃO MESSIAS DOS SANTOS FILHO PP JOSÉ SANTOS CROELHAS Agente Regional do Outeiro, em exercício – AROUT CARLOS AUGUSTO BARBOSA DE SOUZA PFL NADIR DA SILVA NEVES PFL ÓRGÃOS AUTÔNOMOS ORIVALDO FERREIRA PINHEIRO S/Partido PAULO CÉSAR FONTELLES L. FILHO PC do B CARLOS ANTONIO DE ARAGÃO VINAGRE Presidente do IPAMB MARIA SILVA COSTA Presidente da FUNPAPA Nesta Edição CELESTE SANTOS DE CASTRO Presidente da FMAE HEITOR MÁRCIO PINHEIRO SANTOS Presidente da FUMBEL IVANILDO FERREIRA ALVES Diretor-Superintendente da CTBEL GAB. PREFEITO Lei – Plano Plurianual 2006 - 2009. CARLOS FREDERICO M. DE AZEVEDO Presidente da CODEM, em exercício OSÉAS BATISTA DA SILVA JÚNIOR Presidente da CINBESA, em exercício THEREZINHA MORAES GUEIROS Presidente da FUNBOSQUE RAUL MEIRELES DO VALE Diretor - Presidente do SAAEB “DOE SANGUE ... “Não use drogas, prejudica a saúde e destrói a família.” SALVE UMA VIDA” Lei nº 7.886 de 20.05.1998

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Diário OficialCaderno Especial

Quinta – Feira 29 de Dezembro de 2005 Belém–Pará – Ano XLVII – Nº 10.570

do Município de Belém

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL-ESTADO DO PARÁ CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM – CMB

PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM MESA DIRETORA

(BIÊNIO 2005/2006) DUCIOMAR GOMES DA COSTA

Prefeito Presidente: Vereador RAIMUNDO JOSÉ SOUZA DE CASTRO - PTB 1º Vice-Presidente: Vereador NEHEMIAS GUEDES VALENTIM - PSDB

2º Vice-Presidente Vereador RAUL BATISTA DE SOUZA - PSL MANOEL CARLOS ANTUNES 1º Secretário Vereador MOACIR IRAN NASCIMENTO MORAES - PTB

2º Secretário Vereador GERVÁSIO DA CUNHA MORGADO - PL Vice-Prefeito 3º Secretário Vereador CÁSSIO COELHO ANDRADE - PSB

4º Secretário Vereador FRANCISCO CÂNDIDO SILVA JÚNIOR - PMDB SECRETARIADO VEREADORES

SILVIA HELENA BARBOSA RANDEL Chefe de Gabinete - GAB.PREF. MARIO LUIS LISBOA COUTO PTB

SALMA NASSAR TAVARES DA SILVA PTB OSÉAS BATISTA DA SILVA JÚNIOR Secretário de Administração - SEMAD VICTOR HUGO MOREIRA DA CUNHA JUNIOR PTB

WALBER DA CONCEIÇÃO FERREIRA Secretário de Finanças - SEFIN WALTER WILTON ARBAGE PTB ARMÊNIO WILSON CORREA DE MORAES PTB ZENO AUGUSTO DE BASTOS VELOSO Secretário de Assuntos Jurídicos - SEMAJ AMARO BARRETO DA ROCHA KLAUTAU PSDB

THEREZINHA MORAES GUEIROS Secretária de Educação - SEMEC JOSÉ ANTÔNIO COELHO DA ROCHA PSDB MÁRIO OSVALDO CORRÊA PSDB NATANAEL ALVES CUNHA Secretário de Urbanismo, em exercício - SEURB WANDERLAN AUGUSTO BRANDÃO QUARESMA PMDB

WILLIAN LOLA MENDES Secretário de Saúde, em exercício - SESMA ELCIONE ZALUTH BARBALHO PMDB JOSÉ ANTONIO SCAFF FILHO PMDB LUIZ OTÁVIO MOTA PEREIRA Secretário de Saneamento - SESAN LUIZ DA CRUZ PEREIRA PMDB

GUILHERME TUMA DELBIM FERREIRA Secretário de Economia, em exercício – SECON VANDICK OLIVEIRA LIMA PMDB VANESSA CORRÊA VASCONCELOS PMDB EDILSON RAMOS PEREIRA Sec. de Coord. Geral do Planej. e Gestão - SEGEP ANA SUELY MAIA DE OLIVEIRA PT

PAULO ALBERTO SANTOS DE QUEIRÓZ Secretário de Habitação - SEHAB ALFREDO CARDOSO COSTA PT CARLOS ALBERTO BARROS BORDALO PT SYLVIA CRISTINA SOUZA DE O. SANTOS Secretária de Meio-Ambiente - SEMMA EDILSON MOURA DA SILVA PT

SILVIA HELENA BARBOSA RANDEL Coordenadora de Comunicação Social- em exercício COMUS MARINOR JORGE BRITO DOS SANTOS PSOL EVERALDO SIQUEIRA MOREIRA PDT WALDEMIR FREIRE CARDOSO Presidente da BELEMTUR ORLANDO REIS PANTOJA PV

JOSÉ SANTOS CROELHAS Agente Distrital de Icoaraci-ADIC DANIEL FRAIHA PEGADO PL JOSÉ WILSON COSTA ARAÚJO PP MARIA DA GLÓRIA MESQUITA BRITO ALBUQUERQUE Agente Distrital de Mosqueiro-ADMO JOÃO MESSIAS DOS SANTOS FILHO PP

JOSÉ SANTOS CROELHAS Agente Regional do Outeiro, em exercício – AROUT CARLOS AUGUSTO BARBOSA DE SOUZA PFL NADIR DA SILVA NEVES PFL

ÓRGÃOS AUTÔNOMOS ORIVALDO FERREIRA PINHEIRO S/Partido PAULO CÉSAR FONTELLES L. FILHO PC do B

CARLOS ANTONIO DE ARAGÃO VINAGRE Presidente do IPAMB

MARIA SILVA COSTA Presidente da FUNPAPA

Nesta EdiçãoCELESTE SANTOS DE CASTRO Presidente da FMAE

HEITOR MÁRCIO PINHEIRO SANTOS Presidente da FUMBEL

IVANILDO FERREIRA ALVES Diretor-Superintendente da CTBEL GAB. PREFEITO Lei – Plano Plurianual 2006 - 2009.

CARLOS FREDERICO M. DE AZEVEDO Presidente da CODEM, em exercício

OSÉAS BATISTA DA SILVA JÚNIOR Presidente da CINBESA, em exercício

THEREZINHA MORAES GUEIROS Presidente da FUNBOSQUE

RAUL MEIRELES DO VALE Diretor - Presidente do SAAEB

“DOE SANGUE ... “Não use drogas, prejudica a saúde e destrói a família.”

SALVE UMA VIDA” Lei nº 7.886 de 20.05.1998

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Diário Oficial Edição Especial

O R Ç A ME N T O

P RO G RA M A

Quinta-Feira, 29 de Dezembro de 2005 Belém – Pará – Ano XLV Nº 10.570

do Município de Belém

ANUAL

CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM – CMB REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL-ESTADO DO PARÁ

MESA DIRETORA PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM

(BIÊNIO 2005/2006) DUCIOMAR GOMES DA COSTA

Presidente: Vereador RAIMUNDO JOSÉ SOUZA DE CASTRO - PTB Prefeito 1º Vice-Presidente: Vereador NEHEMIAS GUEDES VALENTIM - PSDB 2º Vice-Presidente Vereador RAUL BATISTA DE SOUZA - PSL MANOEL CARLOS ANTUNES 1º Secretário Vereador MOACIR IRAN NASCIMENTO MORAES - PTB

Vice-Prefeito 2º Secretário Vereador GERVÁSIO DA CUNHA MORGADO - PL 3º Secretário Vereador CÁSSIO COELHO ANDRADE - PSB

SECRETARIADO 4º Secretário Vereador FRANCISCO CÂNDIDO SILVA JÚNIOR - PMDB

VEREADORES SILVIA HELENA BARBOSA RANDEL Chefe de Gabinete - GAB.PREF.

OSÉAS BATISTA DA SILVA JÚNIOR Secretário de Administração - SEMAD MARIO LUIS LISBOA COUTO PTB WALBER DA CONCEIÇÃO FERREIRA Secretário de Finanças - SEFIN SALMA NASSAR TAVARES DA SILVA PTB ZENO AUGUSTO DE BASTOS VELOSO Secretário de Assuntos Jurídicos - SEMAJ VICTOR HUGO MOREIRA DA CUNHA JUNIOR PTB THEREZINHA MORAES GUEIROS Secretária de Educação - SEMEC WALTER WILTON ARBAGE PTB NATANAEL ALVES CUNHA Secretário de Urbanismo, em exercício - SEURB ARMÊNIO WILSON CORREA DE MORAES PTB WILLIAN LOLA MENDES Secretário de Saúde, em exercício - SESMA AMARO BARRETO DA ROCHA KLAUTAU PSDB LUIZ OTÁVIO MOTA PEREIRA Secretário de Saneamento - SESAN JOSÉ ANTÔNIO COELHO DA ROCHA PSDB GUILHERME TUMA DELBIM FERREIRA Secretário de Economia, em exercício – SECON MÁRIO OSVALDO CORRÊA PSDB

WANDERLAN AUGUSTO BRANDÃO QUARESMA PMDB EDILSON RAMOS PEREIRA Sec. de Coord. Geral do Planej. e Gestão - SEGEP ELCIONE ZALUTH BARBALHO PMDB PAULO ALBERTO SANTOS DE QUEIRÓZ Secretário de Habitação - SEHAB JOSÉ ANTONIO SCAFF FILHO PMDB SYLVIA CRISTINA SOUZA DE O. SANTOS Secretária de Meio-Ambiente - SEMMA LUIZ DA CRUZ PEREIRA PMDB SILVIA HELENA BARBOSA RANDEL Coordenadora de Comunicação Social- em exercício COMUS VANDICK OLIVEIRA LIMA PMDB WALDEMIR FREIRE CARDOSO Presidente da BELEMTUR VANESSA CORRÊA VASCONCELOS PMDB JOSÉ SANTOS CROELHAS Agente Distrital de Icoaraci-ADIC ANA SUELY MAIA DE OLIVEIRA PT MARIA DA GLÓRIA MESQUITA BRITO ALBUQUERQUE Agente Distrital de Mosqueiro-ADMO ALFREDO CARDOSO COSTA PT JOSÉ SANTOS CROELHAS Agente Regional do Outeiro, em exercício – AROUT CARLOS ALBERTO BARROS BORDALO PT

ÓRGÃOS AUTÔNOMOS EDILSON MOURA DA SILVA PT MARINOR JORGE BRITO DOS SANTOS PSOL

CARLOS ANTONIO DE ARAGÃO VINAGRE Presidente do IPAMB EVERALDO SIQUEIRA MOREIRA PDT MARIA SILVA COSTA Presidente da FUNPAPA ORLANDO REIS PANTOJA PV CELESTE SANTOS DE CASTRO Presidente da FMAE DANIEL FRAIHA PEGADO PL HEITOR MÁRCIO PINHEIRO SANTOS Presidente da FUMBEL JOSÉ WILSON COSTA ARAÚJO PP IVANILDO FERREIRA ALVES Diretor-Superintendente da CTBEL JOÃO MESSIAS DOS SANTOS FILHO PP CARLOS FREDERICO M. DE AZEVEDO Presidente da CODEM, em exercício CARLOS AUGUSTO BARBOSA DE SOUZA PFL OSÉAS BATISTA DA SILVA JÚNIOR Presidente da CINBESA, em exercício NADIR DA SILVA NEVES PFL

2006THEREZINHA MORAES GUEIROS Presidente da FUNBOSQUE ORIVALDO FERREIRA PINHEIRO S/Partido RAUL MEIRELES DO VALE Diretor - Presidente do SAAEB PAULO CÉSAR FONTELLES L. FILHO PC do B

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Secretário Municipal de Coordenação Geral do Planejamento e Gestão

EDILSON RAMOS PEREIRA

Diretor de Programação e Orçamentação

Alberto Vieira de Souza Junior

Divisão de Programação e Acompanhamento

Oswaldo Fernandes Nazareth Junior

Divisão de Orçamento

Maria da Conceição M. da Silva

Assessoria Especial

Carlos Ferreira Junior Simeão Santos das Dores

Vitória Ichihara Aguiar Dias

Equipe Técnica

Ana Cristina Costa Alves Eunice Maria Ferreira Costa Michele da Silva Damasceno Salim Bechara Resque Neto

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Diário Oficial

Quinta – Feira 29 de Dezembro de 2005 Belém–Pará – Ano XLVII – Nº 10.570

do Município de Belém

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL-ESTADO DO PARÁ CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM – CMB

PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM MESA DIRETORA

(BIÊNIO 2005/2006) DUCIOMAR GOMES DA COSTA

Prefeito Presidente: Vereador RAIMUNDO JOSÉ SOUZA DE CASTRO - PTB 1º Vice-Presidente: Vereador NEHEMIAS GUEDES VALENTIM - PSDB

2º Vice-Presidente Vereador RAUL BATISTA DE SOUZA - PSL MANOEL CARLOS ANTUNES 1º Secretário Vereador MOACIR IRAN NASCIMENTO MORAES - PTB

2º Secretário Vereador GERVÁSIO DA CUNHA MORGADO - PL Vice-Prefeito 3º Secretário Vereador CÁSSIO COELHO ANDRADE - PSB

4º Secretário Vereador FRANCISCO CÂNDIDO SILVA JÚNIOR - PMDB SECRETARIADO VEREADORES

SILVIA HELENA BARBOSA RANDEL Chefe de Gabinete - GAB.PREF. MARIO LUIS LISBOA COUTO PTB

SALMA NASSAR TAVARES DA SILVA PTB OSÉAS BATISTA DA SILVA JÚNIOR Secretário de Administração - SEMAD VICTOR HUGO MOREIRA DA CUNHA JUNIOR PTB

WALBER DA CONCEIÇÃO FERREIRA Secretário de Finanças - SEFIN WALTER WILTON ARBAGE PTB ARMÊNIO WILSON CORREA DE MORAES PTB ZENO AUGUSTO DE BASTOS VELOSO Secretário de Assuntos Jurídicos - SEMAJ AMARO BARRETO DA ROCHA KLAUTAU PSDB

THEREZINHA MORAES GUEIROS Secretária de Educação - SEMEC JOSÉ ANTÔNIO COELHO DA ROCHA PSDB MÁRIO OSVALDO CORRÊA PSDB NATANAEL ALVES CUNHA Secretário de Urbanismo, em exercício - SEURB WANDERLAN AUGUSTO BRANDÃO QUARESMA PMDB

WILLIAN LOLA MENDES Secretário de Saúde, em exercício - SESMA ELCIONE ZALUTH BARBALHO PMDB JOSÉ ANTONIO SCAFF FILHO PMDB LUIZ OTÁVIO MOTA PEREIRA Secretário de Saneamento - SESAN LUIZ DA CRUZ PEREIRA PMDB

GUILHERME TUMA DELBIM FERREIRA Secretário de Economia, em exercício – SECON VANDICK OLIVEIRA LIMA PMDB VANESSA CORRÊA VASCONCELOS PMDB EDILSON RAMOS PEREIRA Sec. de Coord. Geral do Planej. e Gestão - SEGEP ANA SUELY MAIA DE OLIVEIRA PT

PAULO ALBERTO SANTOS DE QUEIRÓZ Secretário de Habitação - SEHAB ALFREDO CARDOSO COSTA PT CARLOS ALBERTO BARROS BORDALO PT SYLVIA CRISTINA SOUZA DE O. SANTOS Secretária de Meio-Ambiente - SEMMA EDILSON MOURA DA SILVA PT

SILVIA HELENA BARBOSA RANDEL Coordenadora de Comunicação Social- em exercício COMUS MARINOR JORGE BRITO DOS SANTOS PSOL EVERALDO SIQUEIRA MOREIRA PDT WALDEMIR FREIRE CARDOSO Presidente da BELEMTUR ORLANDO REIS PANTOJA PV

JOSÉ SANTOS CROELHAS Agente Distrital de Icoaraci-ADIC DANIEL FRAIHA PEGADO PL JOSÉ WILSON COSTA ARAÚJO PP MARIA DA GLÓRIA MESQUITA BRITO ALBUQUERQUE Agente Distrital de Mosqueiro-ADMO JOÃO MESSIAS DOS SANTOS FILHO PP

JOSÉ SANTOS CROELHAS Agente Regional do Outeiro, em exercício – AROUT CARLOS AUGUSTO BARBOSA DE SOUZA PFL NADIR DA SILVA NEVES PFL

ÓRGÃOS AUTÔNOMOS ORIVALDO FERREIRA PINHEIRO S/Partido PAULO CÉSAR FONTELLES L. FILHO PC do B

CARLOS ANTONIO DE ARAGÃO VINAGRE Presidente do IPAMB

MARIA SILVA COSTA Presidente da FUNPAPA

Nesta EdiçãoCELESTE SANTOS DE CASTRO Presidente da FMAE

HEITOR MÁRCIO PINHEIRO SANTOS Presidente da FUMBEL

GAB. PREFEITO Lei, Decretos, Despacho e Portaria. IVANILDO FERREIRA ALVES Diretor-Superintendente da CTBEL SESAN Portarias.

CARLOS FREDERICO M. DE AZEVEDO Presidente da CODEM, em exercício SEMMA Extrato. FUNPAPA Portarias.

OSÉAS BATISTA DA SILVA JÚNIOR Presidente da CINBESA, em exercício

THEREZINHA MORAES GUEIROS Presidente da FUNBOSQUE

RAUL MEIRELES DO VALE Diretor - Presidente do SAAEB

“DOE SANGUE ... “Não use drogas, prejudica a saúde e destrói a família.”

SALVE UMA VIDA” Lei nº 7.886 de 20.05.1998

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DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE BELÉM QUINTA-FEIRA, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

Diário Oficial

CCrriiaaddoo eemm 0099 ddee AAggoossttoo ddee 11995588

Editado pela Secretaria Municipal de Administração – SSEEMMAADD Trav. Dr. Moraes, 128 – CEP- 66.055-170 - Tel.: 3283-4894

www.belem.pa.gov.br/semad – email: [email protected] Impressão: SSEEMMAADD

ASSINATURA

EXEMPLAR...................................................................................................R$ 2,00 EXEMPLAR ATRASADO............................................................................R$ 3,00 MENSAL.......................................................................................................R$ 25,00 NOTA: Não estão incluídos nas assinaturas os preços das Edições Especiais, nem os serviços de entrega em domicílio.

MATÉRIA PARA PUBLICAÇÃO: Deve ser entregue à produção do DOM até às 10:00 horas do dia anterior ao da publicação.

GABINETE DO PREFEITO

LEI Nº. 8.471 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

“Dispõe sobre alterações na Lei nº 8.446/2005, que Institui o Programa Especial de Recuperação de Créditos Tributários, no Município de Belém, e dá outras providências”.

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu

sanciono a seguinte Lei: Art.1º Dá nova redação ao Parágrafo único do art. 1º da Lei nº 8.446/2005,

que “Institui o Programa Especial de Recuperação de Créditos Tributários, no Município de Belém,” publicada no Diário Oficial do Município de 18 de julho de 2005, com a seguinte redação:

“Art.1º... Parágrafo único. Os créditos tributários a que se refere o caput são os

relativos ao Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU e Taxas agregadas (taxa de limpeza pública e taxa de urbanização), ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN, - Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis Inter – Vivos – ITBI e Taxas referentes a exploração de logradouros (feiras e mercados) e Vias Públicas (ambulantes e bancas de revistas).(NR)

Art.2º. Modifica o § 1º e adita § 3º ao art. 4º, da Lei nº 8.446/2005, que

“Institui o Programa Especial de Recuperação de Créditos Tributários, no Município de Belém”, publicada no Diário Oficial do Município de 18 de julho de 2005, com a seguinte redação:

“Art.4º... § 1º. Os créditos tributários iguais ou superiores a R$ 100.000,00 (cem mil

reais), na data da opção, poderão ser parcelados em até noventa parcelas, com redução de 70% (setenta por cento) de juros e multa de mora”(NR).

§ 3º. O disposto neste artigo não se aplica aos débitos tributários oriundos de

substituição tributária”. (AC) Art.3º. O art. 5º, caput da Lei nº 8.446/2005, que “Institui o Programa

Especial de Recuperação de Créditos Tributários, no Município de Belém,” publicada no Diário Oficial do Município de 18 de julho de 2005, passa a ter a seguinte redação

“Art.5º. O número de parcelas será definido de acordo com a opção do

contribuinte, que não será inferior a R$ 100,00 (cem reais) para pagamento de ISSQN/PJ (Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza de Pessoa Jurídica) e TLPL/PJ (Taxa de Licença Localização de Pessoa Jurídica). Para o IPTU não será inferior a R$ 50,00 (cinqüenta reais) para imóveis não residenciais e R$ 20,00 (vinte reais), para imóveis residenciais, e taxas referentes a exploração de logradouros (feiras e mercados) e Vias Públicas, (ambulantes e bancas de revistas)(NR)”

Art.4º. O art. 8º, caput, da Lei nº 8.446/05, que “Institui o Programa

Especial de Recuperação de Créditos Tributários, no Município de Belém”, publicada no Diário Oficial do Município de 18 de julho de 2005, passa a ter a seguinte redação:

“Art. 8º. O recolhimento de IPTU, de TLPL e ISSPF, do exercício de 2005,

poderá ser feito da seguinte forma, desde que pago até 29 de dezembro de 2005”.(NR) I -... II -... Parágrafo único. Aplica-se o disposto no inciso II, do art. 8º aos débitos

relativos ao Imposto Sobre Serviços Pessoa Jurídica – ISS-PJ do exercício 2005.”(NR).

Art. 5º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos à data do início da vigência da Lei nº 8.446, de 18 de julho de 2005.

PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

DUCIOMAR COSTA Prefeito Municipal de Belém

do Município de Belém DECRETO Nº 49.663/2005 – PMB

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, no uso das suas atribuições que lhe são conferidas pelo Art. 94, Inciso XX, da Lei Orgânica do Município de Belém, e

Considerando, a competência do art. 13, inciso II, da lei nº 7.502, de 20 de

dezembro de 1990, quanto à nomeação de funcionários, D E C R E T A: Art. 1º - A nomeação dos funcionários abaixo relacionados, no Gabinete do

Prefeito, para exercerem os cargos em Comissão de ASSESSORES-DAS-202.5, a contar de 01 de setembro de 2005.

NOME MATRÍCULA MÁRIO GOMES DA COSTA 2056186-017 HONORATO DIAS DE OLIVEIRA JUNIOR 2056194-010 JOSÉ WALTER FERREIRA FREITAS 2056208-010

PALÁCIO ANTÔNIO LEMOS, 31de outubro de 2005.

DUCIOMAR GOMES DA COSTA Prefeito Municipal de Belém

OSÉAS BATISTA DA SILVA JUNIOR

Secretário Municipal de Administração DECRETO Nº 49.664/2005 – PMB

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, no uso das suas atribuições que lhe são conferidas pelo Art. 94, Inciso XX, da Lei Orgânica do Município de Belém, e

Considerando, a competência do art. 13, inciso II, da lei nº 7.502, de 20 de

dezembro de 1990, quanto à nomeação de funcionários, D E C R E T A: Art. 1º - A nomeação de BRUNO NASCIMENTO PEREIRA (2056470-

017), para o cargo em Comissão de ASSESSOR-DAS-202.6, na Secretaria Municipal de Finanças, a contar de 01 de outubro de 2005.

PALÁCIO ANTÔNIO LEMOS, 31de outubro de 2005.

DUCIOMAR GOMES DA COSTA Prefeito Municipal de Belém

OSÉAS BATISTA DA SILVA JUNIOR

Secretário Municipal de Administração

WALBER DA CONCEIÇÃO FERREIRA Secretário Municipal de Finanças

DECRETO Nº 49.735/2005 – PMB

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, no uso das suas atribuições que lhe são conferidas pelo Art. 94, Inciso XX, da Lei Orgânica do Município de Belém, e

Considerando, a competência do art. 13, inciso II, da lei nº 7.502, de 20 de

dezembro de 1990, quanto à nomeação de funcionários, D E C R E T A: Art. 1º - A nomeação de JOSÉ MARIA ROCHA DE ANDRADE (2056674-

011), para o cargo em Comissão de Assessor-DAS-202.7, na Secretaria Municipal de Finanças, a contar de 01 de agosto de 2005.

PALÁCIO ANTÔNIO LEMOS, 08 de novembro de 2005.

DUCIOMAR GOMES DA COSTA Prefeito Municipal de Belém

OSÉAS BATISTA DA SILVA JUNIOR

Secretário Municipal de Administração

WALBER DA CONCEIÇÃO FERREIRA Secretário Municipal de Finanças

DECRETO N° 49.747/2005 – GP

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM no uso de suas atribuições legais e tendo em vista os termos do art. 94, XX da Lei Orgânica do Município de Belém, c/c o art. 144, V, VI e VII, art. 197, parágrafo único, da Lei Municipal 7.502/1990;

D E C R E T A: Art. 1° - Suspender, por 30 (trinta) dias, com perda de todas as vantagens e

direitos decorrentes do cargo, o servidor RAIMUNDO MIRANDA MATOS, matrícula n° 0046175-016, lotado na Secretaria Municipal de Educação, no cargo de Agente de Portaria - AUX.05, conforme apurado e decidido nos autos do Processo Administrativo Disciplinar nº 3998, de 29 de novembro de 2004.

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DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE BELÉM

QUINTA-FEIRA, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. PUBLIQUE-SE, REGISTRE-SE E CUMPRA-SE. PALÁCIO ANTÔNIO LEMOS, 10 de novembro de 2005.

DUCIOMAR GOMES DA COSTA

PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM

DESPACHO

Analisando os autos e nos termos do que estabelece o art. 203, da Lei Municipal nº 7.502, de 20 de dezembro de 1990, aplico ao servidor RAIMUNDO MIRANDA MATOS, matrícula nº 0046175-016, lotado na Secretaria Municipal de Educação, no cargo de Agente de Portaria – AUX.05, a pena de Suspensão, por 30 (trinta) dias, com perda de todas as vantagens e direitos decorrentes do exercício do cargo, conforme prevê o art. 197, parágrafo único da Lei n. 7.502/90 – PMB, por infringência ao art. 144, V, VI e VII da aludida lei, bem como nos artigos 15 a 18, 70 e 132 da Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente. Determino, ainda, como medida punitiva e disciplinar, que o mencionado Servidor desempenhe suas atividades sem contato com crianças e adolescentes, conforme sugestão da Comissão de processo Administrativo Disciplinar, fls. 63 usque 70.

Belém, 10 de novembro de 2005.

DUCIOMAR GOMES DA COSTA PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM

DECRETO Nº 49.759/2005 – PMB

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, no uso das suas atribuições que lhe são conferidas pelo Art. 94, Inciso XX, da Lei Orgânica do Município de Belém, e

Considerando, a competência do art. 13, inciso II, da lei nº 7.502, de 20 de

dezembro de 1990, quanto à nomeação de funcionários, D E C R E T A: Art. 1º - A nomeação de DANIELA BARROS CASTELO DE SOUZA

(2056488-013), para o cargo em Comissão de ASSESSORA-DAS-202.6, na Agência Distrital de Mosqueiro, do Gabinete do Prefeito, a contar de 01 de outubro de 2005.

PALÁCIO ANTÔNIO LEMOS, 17 de novembro de 2005.

DUCIOMAR GOMES DA COSTA Prefeito Municipal de Belém

OSÉAS BATISTA DA SILVA JUNIOR

Secretário Municipal de Administração DECRETO Nº 49.760/2005 – PMB

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, no uso das suas atribuições que lhe são conferidas pelo Art. 94, Inciso XX, da Lei Orgânica do Município de Belém, e

Considerando, a competência do art. 13, inciso II, da lei nº 7.502, de 20 de

dezembro de 1990, quanto à nomeação de funcionários, D E C R E T A: Art. 1º - A nomeação de FERNANDO PAULO VALENTE ROBALO

JORGE (2056704-010), para o cargo em Comissão DAS-201.7 – Chefe da Divisão de Operações da Agencia Distrital de Mosqueiro, do Gabinete do Prefeito, a contar de 01 de novembro de 2005.

PALÁCIO ANTÔNIO LEMOS, 17 de novembro de 2005.

DUCIOMAR GOMES DA COSTA Prefeito Municipal de Belém

OSÉAS BATISTA DA SILVA JUNIOR

Secretário Municipal de Administração DECRETO Nº 49.761/2005 – PMB

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, no uso das suas atribuições que lhe são conferidas pelo Art. 94, Inciso XX, da Lei Orgânica do Município de Belém, e

Considerando, a competência do art. 13, inciso II, da lei nº 7.502, de 20 de

dezembro de 1990, quanto à nomeação de funcionários, D E C R E T A: Art. 1º - A nomeação de ANTONIO SOUZA ARACATI (2056577-016),

para o cargo em Comissão de DAS-202.5 - Assessor, no Gabinete do Prefeito, a contar de 01 de novembro de 2005.

PALÁCIO ANTÔNIO LEMOS, 17 de novembro de 2005.

DUCIOMAR GOMES DA COSTA Prefeito Municipal de Belém

OSÉAS BATISTA DA SILVA JUNIOR

Secretário Municipal de Administração DECRETO Nº 49.763/2005 – PMB

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, no uso das suas atribuições que lhe são conferidas pelo Art. 94, Inciso XX, da Lei Orgânica do Município de Belém, e

Considerando, a competência do art. 13, inciso II, da lei nº 7.502, de 20 de dezembro de 1990, quanto à nomeação de funcionários,

D E C R E T A: Art. 1º - A nomeação de ROBERTO ROLLO D´OLIVEIRA (2056496-016),

para o cargo em Comissão de DAS-202.8 - Assessor, no Gabinete do Prefeito, a contar de 01 de novembro de 2005.

PALÁCIO ANTÔNIO LEMOS, 17 de novembro de 2005.

DUCIOMAR GOMES DA COSTA Prefeito Municipal de Belém

OSÉAS BATISTA DA SILVA JUNIOR

Secretário Municipal de Administração DECRETO Nº 49.764/2005 – PMB

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, no uso das suas atribuições que lhe são conferidas pelo Art. 94, Inciso XX, da Lei Orgânica do Município de Belém, e

Considerando, a competência do art. 13, inciso II, da lei nº 7.502, de 20 de

dezembro de 1990, quanto à nomeação de funcionários, D E C R E T A: Art. 1º - A nomeação de JEDILSON OLIVEIRA RODRIGUES JUNIOR

(2045990-014), do cargo em Comissão ASSESSOR-DAS-202.7, no Gabinete do Prefeito, a contar de 01 de novembro de 2005.

PALÁCIO ANTÔNIO LEMOS, 17 de novembro de 2005.

DUCIOMAR GOMES DA COSTA Prefeito Municipal de Belém

OSÉAS BATISTA DA SILVA JUNIOR

Secretário Municipal de Administração DECRETO Nº 49.765/2005 – PMB

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, no uso das suas atribuições que lhe são conferidas pelo Art. 94, Inciso XX, da Lei Orgânica do Município de Belém, e

Considerando, a competência do art. 13, inciso II, da lei nº 7.502, de 20 de

dezembro de 1990, quanto à nomeação de funcionários, D E C R E T A: Art. 1º - A atribuição aos funcionários da Agência Distrital de Mosqueiro do

Gabinete do Prefeito abaixo relacionados, a Função Gratificada DAÍ-101.2, a contar de 01 de setembro de 2005.

FUNCIONÁRIOS MATRÍCULA SEÇÃO PEDRO GOMES DE VASCONCELOS JÚNIOR 2008513011 SRH ROSA DO SOCORRO PAMPLONA SILVA 1975412025 GAB

PALÁCIO ANTÔNIO LEMOS, 17 de novembro de 2005.

DUCIOMAR GOMES DA COSTA Prefeito Municipal de Belém

OSÉAS BATISTA DA SILVA JUNIOR

Secretário Municipal de Administração

MARIA DA GLÓRIA MESQUITA BRITO ALBUQUERQUE Agente Distrital de Mosqueiro – em exercício

DECRETO Nº 49.766/2005 – PMB

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, no uso das suas atribuições que lhe são conferidas pelo Art. 94, Inciso XX, da Lei Orgânica do Município de Belém, e

Considerando, a competência do art. 13, inciso II, da lei nº 7.502, de 20 de

dezembro de 1990, quanto à nomeação de funcionários, D E C R E T A: Art. 1º - A atribuição o funcionário EMERSON DO NASCIMENTO

COSTA (2020936-016), Agente de Vias Públicas – AUX.06, a Função Gratificada DAÍ-101.3 de Chefe da Seção de Fiscalização e Ordenamento da Agência Distrital de Mosqueiro do Gabinete do Prefeito, a contar de 01 de setembro de 2005. PALÁCIO ANTÔNIO LEMOS, 17 de novembro de 2005.

DUCIOMAR GOMES DA COSTA Prefeito Municipal de Belém

OSÉAS BATISTA DA SILVA JUNIOR

Secretário Municipal de Administração

MARIA DA GLÓRIA MESQUITA BRITO ALBUQUERQUE Agente Distrital de Mosqueiro – em exercício

DECRETO Nº 49.767/2005 – PMB

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, no uso das suas atribuições que lhe são conferidas pelo Art. 94, Inciso XX, da Lei Orgânica do Município de Belém, e

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DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE BELÉM QUINTA-FEIRA, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

Considerando, a competência do art. 13, inciso II, da lei nº 7.502, de 20 de dezembro de 1990, quanto à nomeação de funcionários,

D E C R E T A: Art. 1º - A nomeação de CARMEN SILVIA MESQUITA

ALBUQUERQUE DIAS (2047578-013), para o cargo em Comissão DAS-202.9 - ASSESSOR, no Gabinete do Prefeito, a contar de 01 de novembro de 2005.

PALÁCIO ANTÔNIO LEMOS, 17 de novembro de 2005.

DUCIOMAR GOMES DA COSTA Prefeito Municipal de Belém

OSÉAS BATISTA DA SILVA JUNIOR

Secretário Municipal de Administração DECRETO Nº 49.768/2005 – PMB

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, no uso das suas atribuições que lhe são conferidas pelo Art. 94, Inciso XX, da Lei Orgânica do Município de Belém, e

Considerando, a competência do art. 44, parágrafo único, inciso I, da lei nº

7.502, de 20 de dezembro de 1990, quanto à exoneração de funcionários, Considerando, a competência do art. 13, inciso II, da lei nº 7.502, de 20 de

dezembro de 1990, quanto à nomeação de funcionários, D E C R E T A: Art. 1º - A Exoneração da funcionária ANDREZA CRISTINA

CALHEIROS DIAS (2025418-021), do cargo em Comissão de DAS-202.5 - Assessora, da Secretaria Municipal de Saúde, a contar de 01 de novembro de 2005.

Art. 2º - A nomeação de JOANA D´ARC WANDERROSCKY DA ROCHA

(2056593-011), do cargo em Comissão de DAS-202.5 - Assessora, da Secretaria Municipal de Saúde, a contar de 01 de novembro de 2005.

PALÁCIO ANTÔNIO LEMOS, 17 de novembro de 2005.

DUCIOMAR GOMES DA COSTA Prefeito Municipal de Belém

OSÉAS BATISTA DA SILVA JUNIOR

Secretário Municipal de Administração

WILLIAM LÔLA MENDES Secretário Municipal de Saúde

DECRETO Nº 49.769/2005 – PMB

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, no uso das suas atribuições que lhe são conferidas pelo Art. 94, Inciso XX, da Lei Orgânica do Município de Belém, e

Considerando, a competência do art. 44, parágrafo único, inciso I, da lei nº

7.502, de 20 de dezembro de 1990, quanto à exoneração de funcionários, Considerando, a competência do art. 13, inciso II, da lei nº 7.502, de 20 de

dezembro de 1990, quanto à nomeação de funcionários, D E C R E T A: Art. 1º - A Exoneração do funcionário JEDILSON OLIVEIRA

RODRIGUES JUNIOR (2045990-014), do cargo em comissão ASSESSOR-DAS-202.5, na Secretaria Municipal de Saúde, a contar de 01 de novembro de 2005.

PALÁCIO ANTÔNIO LEMOS, 17 de novembro de 2005.

DUCIOMAR GOMES DA COSTA Prefeito Municipal de Belém

OSÉAS BATISTA DA SILVA JUNIOR

Secretário Municipal de Administração

WILLIAM LÔLA MENDES Secretário Municipal de Saúde

DECRETO Nº 49.771/2005 – PMB

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, no uso das suas atribuições que lhe são conferidas pelo Art. 94, Inciso XX, da Lei Orgânica do Município de Belém, e

Considerando, a competência do art. 13, inciso II, da lei nº 7.502, de 20 de

dezembro de 1990, quanto à nomeação de funcionários, D E C R E T A: Art. 1º - A nomeação de ANA KARINA DE SOUZA (2047381-015), no

cargo em Comissão DAS-201.8 – Diretora do Departamento de Ações em Saúde, na Secretaria Municipal de Saúde, a contar de 01 de novembro de 2005.

PALÁCIO ANTÔNIO LEMOS, 17 de novembro de 2005.

DUCIOMAR GOMES DA COSTA Prefeito Municipal de Belém

OSÉAS BATISTA DA SILVA JUNIOR

Secretário Municipal de Administração

WILLIAM LÔLA MENDES Secretário Municipal de Saúde

DECRETO Nº 49.783/2005 – PMB

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, no uso das suas atribuições que lhe são conferidas pelo Art. 94, Inciso XX, da Lei Orgânica do Município de Belém, e

Considerando, a competência do art. 44, parágrafo único, inciso I, da lei nº

7.502, de 20 de dezembro de 1990, quanto à exoneração de funcionários, Considerando, a competência do art. 13, inciso II, da lei nº 7.502, de 20 de

dezembro de 1990, quanto à nomeação de funcionários, D E C R E T A: Art. 1º - A Exoneração da funcionária CARMEN SILVIA MESQUITA

ALBUQUERQUE DIAS (0124729-029), do cargo em comissão DAS-201.9, Diretora Geral, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a contar de 01 de novembro de 2005.

PALÁCIO ANTÔNIO LEMOS, 17 de novembro de 2005.

DUCIOMAR GOMES DA COSTA Prefeito Municipal de Belém

OSÉAS BATISTA DA SILVA JUNIOR

Secretário Municipal de Administração

SYLVIA CHRISTINA SOUZA DE OLIVEIRA SANTOS Secretária Municipal de Meio Ambiente

DECRETO Nº 49.784/2005 – PMB

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, no uso das suas atribuições que lhe são conferidas pelo Art. 94, Inciso XX, da Lei Orgânica do Município de Belém, e

Considerando, a competência do art. 44, parágrafo único, inciso I, da lei nº

7.502, de 20 de dezembro de 1990, quanto à exoneração de funcionários, Considerando, a competência do art. 13, inciso II, da lei nº 7.502, de 20 de

dezembro de 1990, quanto à nomeação de funcionários, D E C R E T A: Art. 1º - A Exoneração do funcionário HUGO LEONARDO NOGUEIRA

CUNHA (1995944-022), do cargo em Comissão de ASSESSOR-DAS-202.6, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a contar de 01 de novembro de 2005.

Art. 2º - A nomeação de MILENA KELLY CUNHA FAVACHO (2056690-

017), no cargo em comissão de ASSESSOR-DAS-2026, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a contar de 01 de novembro de 2005.

PALÁCIO ANTÔNIO LEMOS, 17 de novembro de 2005.

DUCIOMAR GOMES DA COSTA Prefeito Municipal de Belém

OSÉAS BATISTA DA SILVA JUNIOR

Secretário Municipal de Administração

SYLVIA CRISTINA SOUZA DE OLIVEIRA SANTOS Secretária Municipal de Meio Ambiente

DECRETO Nº 49.785/2005 – PMB

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, no uso das suas atribuições que lhe são conferidas pelo Art. 94, Inciso XX, da Lei Orgânica do Município de Belém, e

Considerando, a competência do art. 44, parágrafo único, inciso I, da lei nº

7.502, de 20 de dezembro de 1990, quanto à exoneração de funcionários, Considerando, a competência do art. 13, inciso II, da lei nº 7.502, de 20 de

dezembro de 1990, quanto à nomeação de funcionários, D E C R E T A: Art. 1º - A Exoneração da funcionária ANA KARINA SOUZA (2027381-

015), do cargo em comissão ASSESSOR-DAS-202.7, da Secretaria Municipal de Urbanismo, a contar de 01 de novembro de 2005.

PALÁCIO ANTÔNIO LEMOS, 17 de novembro de 2005.

DUCIOMAR GOMES DA COSTA Prefeito Municipal de Belém

OSÉAS BATISTA DA SILVA JUNIOR

Secretário Municipal de Administração

NATANAEL ALVES CUNHA Secretário Municipal de Urbanismo – em exercício

PORTARIA Nº. 294/2005 – PMB

Dispõe sobre concessão de viagem a Secretária Municipal de Meio Ambiente para tratar de assuntos de interesse do Município de Belém,

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DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE BELÉM

QUINTA-FEIRA, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, no uso das suas atribuições que lhe são conferidas pelo Art. 94, Inciso XX, da Lei Orgânica do Município de Belém, e

Considerando, o Ofício nº 536/2005-GABS/SEMMA, de 05 de dezembro de

2005; R E S O L V E: Autorizar a Srª. SYLVIA CHRISTINA SOUZA DE OLIVEIRA SANTOS,

Secretária Municipal de Meio Ambiente, a viajar para cidade à Brasília - DF, no período de 10 a 13 de dezembro de 2005, com o objetivo de participar da “II Conferência Nacional do Meio Ambiente”.

REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE, CUMPRA-SE. PALÁCIO ANTÔNIO LEMOS, 07 DE DEZEMBRO DE 2005.

DUCIOMAR GOMES DA COSTA

Prefeito Municipal de Belém

SECRETARIA MUNICIPAL DE SANEAMENTO - SESAN

PORTARIA Nº 0197/2005-GABS/SESAN BELÉM, 28 DE NOVEMBRO DE 2005.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SANEAMENTO, no uso de suas atribuições legais,

R E S O L V E: TRANSFERIR, as férias estabelecidas na Portaria n°

114/2004/GABS/SESAN de 16.11.2004, que aprova a Escala Anual de Férias/2005, do servidor abaixo relacionado:

• ANTONIO LEVY DOS SANTOS, (Mat./1914006-019), Aux. Pavimentação, lotado no DEOV, do mês de Fevereiro/2006 para o mês de Setembro/2006, referente ao período aquisitivo de 17.10.2004 a 16.10.2005; • ANTECIPAR, do mês de Fevereiro/2006 para o mês de Janeiro/2006, as férias do servidor RAIMUNDO COUTO PINTO, (Mat./0064190-013), Motorista, lotado no DEAD, referente ao período aquisitivo de 04.11.2004 a 03.11.2005.

DÊ-SE CIÊNCIA, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

LUIZ OTÁVIO MOTA PEREIRA Secretário Municipal de Saneamento

PORTARIA Nº .0204/2005-GABS/SESAN, BELÉM, 06 DE DEZEMBRO DE 2005.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SANEAMENTO, no uso de suas atribuições legais;

Considerando o ofício nº 038/2005-DAOP, de 01.12.2005 e seus despachos. R E S O L V E: DESIGNAR, o servidor RAIMUNDO NONATO MORAES, (Mat.0061301-

019), Mecânico, para responder pela Chefia da Seção de Mecânica de Máquinas – DAI- 101-3, do Departamento de Apoio Operacional, com todas as vantagens inerentes ao cargo, durante o impedimento do titular LUIZ FERNANDO PAIVA SÁ, (Mat. 0065528-018), que encontra-se em gozo de férias, no período 30 dias, de 01 a 30.12.2005.

REGISTRE-SE, DÊ-SE CIÊNCIA, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

LUIZ OTÁVIO MOTA PEREIRA Secretário Municipal de Saneamento

PORTARIA Nº. 0205/2005-GABS/SESAN, BELÉM, 01 DE DEZEMBRO DE 2005.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SANEAMENTO, no uso de suas atribuições legais;

Considerando o Ofício nº 039/2005-DSG, de 01.12.2005 e seus despachos. R E S O L V E: DESIGNAR, o servidor ANANIAS BRAGA DA SILVA, (Mat.0060500-

018), Auxiliar de Manutenção, para responder pela Chefia da Seção de Borracharia de Viaturas – DAI- 101-3, do Departamento de Apoio Operacional, com todas as vantagens inerentes ao cargo, durante o impedimento do titular RAIMUNDO DA SILVA, (Mat. 0066109-019), que encontra-se em gozo de férias, no período 30 dias, de 01 a 30.12.2005.

REGISTRE-SE, DÊ-SE CIÊNCIA, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

LUIZ OTÁVIO MOTA PEREIRA Secretário Municipal de Saneamento

PORTARIA Nº. 0206/2005-GABS/SESAN BELÉM, 01 DE DEZEMBRO DE 2005.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SANEAMENTO, no uso de suas atribuições legais;

Considerando o Ofício nº 040/2005-DSG, de 01.12.2005 e seus despachos.

R E S O L V E: DESIGNAR, o servidor PAULO LOBATO LIMA, (Mat.0066320-011),

Motorista, para responder pela Chefia da Seção de Garagem Central – DAI- 101-3, do Departamento de Apoio Operacional, com todas as vantagens inerentes ao cargo, durante o impedimento da titular RAIMUNDA MOREIRA MACHADO, (Mat. 0063207-010), que encontra-se em gozo de férias, no período 30 dias, de 01 a 30.12.2005.

REGISTRE-SE, DÊ-SE CIÊNCIA, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

LUIZ OTÁVIO MOTA PEREIRA Secretário Municipal de Saneamento

PORTARIA Nº. 0207/2005-GABS/SESAN BELÉM, 01 DE DEZEMBRO DE 2005.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SANEAMENTO, no uso de suas atribuições legais;

Considerando o Ofício nº 041/2005-DSG, de 01.12.2005 e seus despachos. R E S O L V E: DESIGNAR, o servidor CARLOS TEIXEIRA SILVESTRE, (Mat.

0065773-012), Motorista, para responder pela Chefia da Seção de Pintura – DAI- 101-3, do Departamento de Apoio Operacional, com todas as vantagens inerentes ao cargo, durante o impedimento do titular ELDONOR ALBERTO DE ALMEIDA ARAÚJO, (Mat. 0061409-014), que encontra-se em gozo de férias, no período 30 dias, de 01 a 30.12.2005.

REGISTRE-SE, DÊ-SE CIÊNCIA, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

LUIZ OTÁVIO MOTA PEREIRA Secretário Municipal de Saneamento

PORTARIA Nº 0208/2005-GABS/SESAN BELÉM, 07 DE DEZEMBRO DE 2005.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SANEAMENTO, no uso de suas atribuições legais,

Considerando os termos da Portaria n° 108/2005-PMB, R E S O L V E: DESIGNAR, o servidor EMIR BELTRÃO DA SILVA, Matricula n°

0054380-022, Chefe da Assessoria Técnica – DAS.201.8/SESAN, para responder pela Secretaria Municipal de Saneamento, com todas as vantagens inerentes ao cargo, durante o impedimento do titular, no dia 09.12.2005.

DÊ-SE CIÊNCIA, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

LUIZ OTAVIO MOTA PEREIRA Secretário Municipal de Saneamento

PORTARIA Nº 0209/2005-GABS/SESAN, BELÉM, 13 DE DEZEMBRO DE 2005.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SANEAMENTO, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: ESTABELECER, os períodos de Licença Premio para os funcionários da

SESAN, abaixo relacionados, de acordo com suas documentações correspondentes.

• MARIA DO CARMO DIAS BOTELHO, (Mat.0057860.014), Agente de Serviços Urbanos-AUX.02 lotada no DEAD/DSG, 30 (trinta) dias no período de 01.12.05 a 30.12.05, dos 60 (sessenta) dias concedidos pela Portaria de n° 2.628/02-GABS/SEMAD de 18.12.02. • LUIZA FERREIRA DE ABREU, (Mat.0057576.017), Agente de Serviços Gerais-AUX.01 lotada no DEAD/DRH, 30(trinta) dias no período de 02.01.06 a 31.01.06, restantes dos 60 (sessenta) dias concedidos pela portaria de nº 2.991/05-GABS/SEMAD de 26.09.05.

DÊ-SE CIÊNCIA, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

LUIZ OTAVIO MOTA PEREIRA Secretario Municipal de Saneamento.

PORTARIA Nº. 0210/2005-GABS/SESAN, BELÉM, 13 DE DEZEMBRO DE 2005.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SANEAMENTO, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: CONCEDER, nos termos do Art.123, Item II, Alínea “b” da Lei nº. 7502/90,

de 20.12.1990, LICENÇA LUTO, no período de 25.11.05 a 02.12.05, para o funcionário LUIZ FERNANDO PAIVA SA, (Mat.0065528.018),ocupante do cargo de Auxiliar de Manutenção-AUX.03, lotado no Departamento de Apoio Operacional-DAOP , de acordo com o Registro de Óbito nº. 85259, de 02.12.05 folha nº. 26, livro C-160 do Cartório de Registro Civil do 4° ofício da Comarca de Belém, Capital do Estado do Pará.

DÊ-SE CIÊNCIA, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

LUIZ OTAVIO MOTA PEREIRA Secretário Municipal de Saneamento

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PORTARIA Nº. 0211/2005-GABS/SESAN BELÉM, 16 DE DEZEMBRO DE 2005.

DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE BELÉM QUINTA-FEIRA, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SANEAMENTO, no uso de suas

atribuições legais. R E S O L V E: CONCEDER, licença Medica para os Funcionários da SESAN, abaixo

relacionados, nos termos dos artigos 95 e 96, da Lei n° 7.502/90, de 20.12.90.

• FERNANDO MENDES DOS SANTOS, (Mat.1927957.025), Agente de Serviços Urbanos-AUX.02 lotado no DRES, 15 (quinze) dias no período de 07.12.05 a 21.12.05, de acordo com Atestado Medico do IPAMB, em anexo.

• JOSE FERREIRA CECIM, (Mat.0054585.015), Auxiliar de Pavimentação-AUX.04 lotado no DEOV, 15 (quinze) dias no período de 02.12.05 a 16.12.05, de acordo com Atestado Medico do IPAMB em anexo.

• JOSE MARIA CAPISTRANO, (Mat.0062294.016), Agente de Serviços Urbanos-AUX.02 cedido a SEMMA, 30 (trinta) dias no período de 29.11.05 a 28.12.05, de acordo com Atestado Medico do IPAMB, em anexo

• LUIZ CARLOS CHAVES SANTOS, (Mat. 0061220.019), Motorista-AUX.13 lotado no DAOP, 15 (quinze) dias no período de 01.12.05 a 15.12.05, em prorrogação, de acordo com Atestado Medico do HEMOPA, em anexo.

• MARIA JOSE DOS SANTOS COELHO FILHA, (Mat. 00644830.010), Agente de Serviços Urbanos-AUX.02 lotada no DEAD/DSG, 15 (quinze) dias no período de 05.12.05 a 19.12.05, de acordo com Atestado Medico do IPAMB, em anexo.

• ONECIMO PAIXÃO, (Mat.0064270.017), Agente de Serviços Urbanos-AUX.02 lotado no DRES, 15 (quinze) dias no período de 01.12.05 a 15.12.05, de acordo com Atestado Medico do IPAMB, em anexo.

• MARIA DE NAZARÉ SANTOS DA ROSA , (Mat. 1998668.018), Agente de Serviços Urbanos-AUX.02 lotada no DRES, 30(trinta) dias no período de 08.12.05 a 06.01.06, de acordo com Atestado Medico do IPAMB, em anexo.

DÊ-SE CIENCIA, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

LUIZ OTAVIO MOTA PEREIRA Secretário Municipal de Saneamento

PORTARIA Nº 0212/05-GABS/SESAN BELÉM, 20 DE DEZEMBRO DE 2005.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SANEAMENTO, no uso de suas atribuições legais,

Considerando os termos do mem° n° 129/05-DURB, R E S O L V E: SUSPENDER, por necessidade de serviço o gozo de 30 (trinta) dias de

férias concedida através da Portaria nº 114/2004-GABS/SESAN, de 16.11.2004 (aprovou a Escala Anual de Férias de 2005), para o mês de Dezembro/05, ao funcionário ORLANDO FERREIRA PEREIRA, (Mat. 0064475-018), Diretor do Departamento de Drenagem Urbana – DAS.201-8 – DURB/SESAN, ficando as mesmas a serem usufruídas posteriormente.

DÊ-SE CIÊNCIA, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

LUIZ OTÁVIO MOTA PEREIRA Secretario Municipal de Saneamento

PORTARIA Nº. 0213/2005-GABS/SESAN BELÉM, 26 DE DEZEMBRO DE 2005.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SANEAMENTO, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: DESIGNAR, o servidor JOSÉ DA CONCEIÇÃO RAMOS, (Mat. nº

0066664-012), Agente de Serviços Gerais, lotado na Divisão Financeira/DEAD, para responder pela Chefia de Seção de Execução Financeira DAI-101.3-DFI/DEAD, com todas as vantagens inerentes ao cargo, durante o impedimento da titular CRISTINA DE MORAES BARATA, (Mat. 2007320-015), que encontra-se-á em gozo de férias, no período de 02 a 31.01.2006.

REGISTRE-SE, DÊ-SE CIÊNCIA, PUBLIQUE-SE, CUMPRA-SE.

LUIZ OTÁVIO MOTA PEREIRA Secretário Municipal de Saneamento

PORTARIA Nº. 0214/2005-GABS/SESAN BELÉM, 27 DE DEZEMBRO DE 2005.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SANEAMENTO, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: SUSPENDER, por necessidade de serviço o gozo de 15 (quinze) dias de

férias, no período de 17 a 31.2006, dos 30 (trinta) dias concedida através da Portaria nº 195/05-GABS/SESAN, de 21.11.2005(que aprovou a Escala Anual de Férias de 2005), para o mês de Janeiro/06, da servidora ZÉLIA PEDROSO LOPES, (Mat. nº 0192147.013), Diretora do Departamento de Administração – DAS.201-8/DEAD/SESAN, ficando o referido período a serem usufruídas posteriormente.

DÊ-SE CIÊNCIA, PUBLIQUE-SE, CUMPRA-SE.

LUIZ OTÁVIO MOTA PEREIRA Secretário Municipal de Saneamento

PORTARIA Nº 0215 /2005-GABS/SESAN BELÉM, 27 DE DEZEMBRO DE 2005.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SANEAMENTO, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: DESIGNAR, a servidora ANA RITA MARTINS BEZERRA, (Mat. nº

0055093-019), Chefe da Divisão Financeira – DAS.201.7, para responder pela Diretoria do Departamento de Administração – DAS.201.8-DEAD/SESAN, com todas as vantagens inerentes ao cargo, durante o impedimento da titular ZELIA PEDROSO LOPES, (Mat. 0192147.013), que encontrarar-se em gozo de férias, no período de 02 a 16.01.2006.

REGISTRE-SE, DÊ-SE CIÊNCIA, PUBLIQUE-SE, CUMPRA-SE.

LUIZ OTÁVIO MOTA PEREIRA Secretário Municipal de Saneamento

PORTARIA Nº. 0216/2005-GABS/SESAN BELÉM, 27 DE DEZEMBRO DE 2005.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SANEAMENTO, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: DESIGNAR, o servidor RAIMUNDO NAZARENO DOS SANTOS

RABELO,(Mat. nº 0065307-011), Assessor- DAS.202-6/DRH/DEAD, para responder pela Chefia da Divisão de Recursos Humanos - DAS-201-7DEAD/SESAN, com todas as vantagens inerentes ao cargo, durante o impedimento da titular RAIMUNDA CONCEIÇÃO M. BARATA, (Mat. 0085898-015), que encontrarar-se em gozo de férias, no período de 03.01 a 01.02.2006.

DÊ-SE CIÊNCIA, PUBLIQUE-SE, CUMPRA-SE.

LUIZ OTÁVIO MOTA PEREIRA Secretário Municipal de Saneamento

PORTARIA Nº. 0217/2005-GABS/SESAN BELÉM, 27 DE DEZEMBRO DE 2005.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SANEAMENTO, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: CONCEDER, licença Medica para os Funcionários da SESAN, abaixo

relacionados, nos termos dos artigos 95 e 96, da Lei n° 7.502/90, de 20.12.90. • ADRIANA MAGALHÃE ALVES, 0066150.019, Técnico em Saneamento-NM.18 lotada na ATEC/NPE , 16 (dezesseis) dias no período de 01.12.05 a 16.12.05, de acordo com Atestado Medico do IPAMB, em anexo. • FRANCISCO GOMES LISBOA, 0087262.010, Motorista lotado no DEAD/ST, 30 (trinta) dias no período de 23.12.05 a 21.01.06, de acordo com Atestado Medico do IPAMB em anexo. • JOSE MARIA CARDOSO, 0058564.012, Agente de Serviços Urbanos-AUX.02 lotado no DEAD/DSG, 30 (trinta) dias no período de 21.12.05 a 19.01.06, de acordo com Atestado Medico do IPAMB, em anexo • LUCILA DA CONCEIÇÃO RAIOL, 0060143.010 Agente de Serviços Gerais-AUX.01 lotada no DRES, 62 (sessenta e dois) dias no período de 01.11.05 a 01.01.06, em prorrogação de acordo com Laudo Pericial dp IPAMB, m anexo.

DÊ-SE CIENCIA, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

LUIZ OTAVIO MOTA PEREIRA Secretário Municipal de Saneamento

PORTARIA Nº 0218 /2005-GABS/SESAN BELÉM, 27 DE DEZEMBRO DE 2005.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SANEAMENTO, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: DESIGNAR, a servidora ANA MARIA VIEIRA DE CAMPOS, (Mat. nº

0055107-010), Assistente de Administração, para responder pela Chefia da Divisão de Recursos Materiais – DAS.201.7/DEAD/SESAN, com todas as vantagens inerentes ao cargo, durante o impedimento do titular EUDES BATISTA MENDONÇA, (Mat. 0060054-018), que encontra-se em gozo de férias, no período de 15 (quinze) dias de 16 a 30.01.2006.

DÊ-SE CIÊNCIA, PUBLIQUE-SE, CUMPRA-SE.

LUIZ OTÁVIO MOTA PEREIRA Secretário Municipal de Saneamento

SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE - SEMMA

EXTRATO 1º T.A CONV. PATR.– COMP.VALE DO RIO DOCE PARTES: Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SEMMA e a

Companhia Vale do Rio Doce

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OBJETO: Estabelecer bases de cooperação e repasse de recursos financeiros para dar apoio à realização do PROJETO “CÍRIO NA PRAÇA 2005”, que será executado em Belém no mês de outubro, com vistas a promover a valorização da cultura religiosa, cristã e ambiental, através da exposição de peças em miriti.

DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE BELÉM

QUINTA-FEIRA, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

PRAZO: Prorroga-se por mais 60 (sessenta) dias, alterando assim o item 10.1 da Cláusula Dez – Da Vigência, que passa a ter a seguinte redação: “10.1 O presente Convênio vigerá a partir da data de sua assinatura e perdurará até o dia 30 de dezembro de 2005, permanecendo com plena eficácia, mesmo após o decurso do prazo de vigência, as cláusulas de responsabilidade civil constantes deste instrumento”.

DATA DA ASSINATURA: 21/12/2005 FORO: Belém (Pará) ASSINATURAS: SYLVIA CHRISTINA SOUZA DE OLIVEIRA SANTOS -

Secretária – SEMMA – Patrocinada e COMPANHIA VALE DO RIO DOCE - Patrocinadora

FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII - FUNPAPA

PORTARIA N.º 395-A 05/07/2005

A PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: CONCEDER, conforme o que dispõe o Art 111 da Lei n° 7.502 de

20/12/90, 60(sessenta) dias de Licença Prêmio, a servidora ANA MARCIA FARIAS SERRÃO( 0110400-0200, NS-03, no período de 01/06 a 30/07/2005, referente ao período aquisitivo de 09/03/1995 a 08/03/1998.

MARIA SILVA DA COSTA Presidente

PORTARIA N.º 394 04/07/2005

A PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: I – Autorizar que seja empenhado em nome de MARCIA HELENA

RIBEIRO BRITO (0149942-010), lotado no Projeto Educação Social de Rua, C.P.F nº 365.444.502-00 a Titulo de suprimento de Fundos, para atender despesas de ponto de pagamento, na Funcional programática: 08.243.00092002.33.90.39.97. FONTE 1001, a importância de R$ 2.850,00 ( Dois mil oitocentos e cinqüenta reais);

II - O período de aplicação do recurso dar-se-á com 30(trinta) dias após o

recebimento do aludido numerário, conforme estabelecido no disposto do § 1º do Art 14 da Lei nº 8.078 de 06/07/2001;

III - Fica estabelecido que a prestação de contas dar-se-á com 10(dez) dias,

após o encerramento do período de aplicação do recurso, conforme estabelecido no disposto no artigo 21 da referida lei.

MARIA SILVA DA COSTA

Presidente PORTARIA N.º 397-A 07/07/2005

A PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: CONCEDER, conforme o que dispõe o Art 86 da Lei n° 7.502 de 20/12/90,

ao servidor WALDIR FERREIRA DE AQUINO JÚNIOR (0108448-010) AUX.13, ADICIONAL DE CARGO EM COMISSÃO, com vantagens pessoal, correspondentes a 5/5 (Cinco Quintos) da diferença entre o vencimento do cargo de DAS-202.06 e o vencimento do cargo Efetivo, a contar de 01/02/2005.

MARIA SILVA DA COSTA Presidente

PORTARIA N.º 398 07/07/2005

A PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: CONCEDER, conforme o que dispõe o Art 86 da Lei n° 7.502 de 20/12/90,

a servidora LUIZA DE MARILAC OLIVEIRA DA SILVA( 0103667-016)NS-03, ADICIONAL DE CARGO EM COMISSÃO, com vantagens pessoal, correspondentes a 2/5 (Dois Quintos) da diferença entre o vencimento do cargo de DAS-202.08 e o vencimento do cargo Efetivo, a contar de 01/12/2005.

MARIA SILVA DA COSTA Presidente

PORTARIA N.º 399 07/07/2005

A PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: CONCEDER, conforme o que dispõe o Art 86 da Lei n° 7.502 de 20/12/90,

a servidora ELZA CARVALHO DE CASTRO( 0182524-019)NS-03, ADICIONAL DE CARGO EM COMISSÃO, com vantagens pessoal, correspondentes a 2/5 (Dois Quintos) da diferença entre o vencimento do cargo de DAS-201.07 e o vencimento do cargo Efetivo, a contar de 01/01/2005.

MARIA SILVA DA COSTA Presidente

PORTARIA N.º 400 07/07/2005

A PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: CONCEDER, conforme o que dispõe o Art 86 da Lei n° 7.502 de 20/12/90,

a servidora ROSA DE FIGUEIREDO LAVOR(1849247-720)ES-03, ADICIONAL DE CARGO EM COMISSÃO, com vantagens pessoal, correspondentes a 1/5 (Um Quintos) da diferença entre o vencimento do cargo de DAS-202.07 e o vencimento do cargo Efetivo, a contar de 01/01/2005.

MARIA SILVA DA COSTA Presidente

PORTARIA N.º 401 07/07/2005

A PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: CONCEDER, conforme o que dispõe o Art 86 da Lei n° 7.502 de 20/12/90,

a servidora MARIA JOSÉ CHEGAS TORRES (0199788-146)NS-03, ADICIONAL DE CARGO EM COMISSÃO, com vantagens pessoal, correspondentes a 1/5 (Um Quintos) da diferença entre o vencimento do cargo de DAS-201.08 e o vencimento do Cargo Efetivo, a contar de 01/01/2005.

MARIA SILVA DA COSTA Presidente

PORTARIA N.º 402 11/07/2005

A PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: I – Autorizar que seja empenhado em nome de NILSON DOS REIS DE

MELO (0107433-010), lotado no AJUR, C.P.F nº 370.624.762-34, a Titulo de suprimento de Fundos, para atender despesas de ponto de pagamento, na Funcional programática: 08.243.00092007.001.009.33.90.39.97 FONTE 1001, no valor de R$ 1.500,00 (Um mil e Quinhentos Reais)

II - O período de aplicação do recurso dar-se-á com 30(trinta) dias após o

recebimento do aludido numerário, conforme estabelecido no disposto do § 1º do Art 14 da Lei nº 8.078 de 06/07/2001;

III - Fica estabelecido que a prestação de contas dar-se-á com 10(dez) dias,

após o encerramento do período de aplicação do recurso, conforme estabelecido no disposto no artigo 21 da referida lei.

MARIA SILVA DA COSTA Presidente

PORTARIA N.º 403 12/07/2005

A PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: CONCEDER, LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, conforme o

que dispõe o Art 95 da Lei n° 7.502 de 20/12/90, a servidora EDNA LÚCIA SILVA SANTOS (0200417-010) ES.02 no período de 25/06 a 31/08/2005.

MARIA SILVA DA COSTA Presidente

PORTARIA N.º 404 12/07/2005

A PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII, no uso de suas atribuições legais.

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DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE BELÉM QUINTA-FEIRA, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

R E S O L V E: CONCEDER, LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, conforme o

que dispõe o Art 95 e Art.96 da Lei n° 7.502 de 20/12/90, ao servidor MANOEL PIGNATÁRIO (0104230-010) AUX.01, no período de 28/05 a 31/07/2005.

MARIA SILVA DA COSTA

Presidente PORTARIA N.º 405 12/07/2005

A PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: CONCEDER, a servidora TEREZINHA RIBEIRO MONTEIRO(0110949-

013)AUX.01, Gratificação de Tempo Integral, com percentual de 50%(Cinqüenta por Cento), do vencimento –base do cargo, conforme o que dispõe o Art. 64, I, da Lei nº 07.502 de 20/12/90 regulamentado pelo Decreto nº 25.923-PMB datada de 09/08/93, a partir de 01/06/2005.

MARIA SILVA DA COSTA

Presidente PORTARIA N.º 406 12/07/2005

A PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: CONCEDER, a servidora MARIA DA SALETE DE ALBUQUERQUE

GUEDES MURAKAMI (0104167-025) NS-03, Gratificação de Tempo Integral, com percentual de 50%(Cinqüenta por Cento), do vencimento –base do cargo, conforme o que dispõe o Art. 64, I, da Lei nº 07.502 de 20/12/90 regulamentado pelo Decreto nº 25.923-PMB datada de 09/08/93, a partir de 01/05/2005.

MARIA SILVA DA COSTA

Presidente PORTARIA N.º 407 12/07/2005

A PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: CONCEDER, a servidora MARIA DO SOCORRO OLIVEIRA DA SILVA

(0108065-014) NS-03, Gratificação de Tempo Integral, com percentual de 50%(Cinqüenta por Cento), do vencimento –base do cargo, conforme o que dispõe o Art. 64, I, da Lei nº 07.502 de 20/12/90 regulamentado pelo Decreto nº 25.923-PMB datada de 09/08/93, a partir de 01/05/2005.

MARIA SILVA DA COSTA

Presidente PORTARIA N.º 408 14/07/2005

A PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: I – ATRIBUIR, conforme o que dispõe o Art 6º, parágrafo único da lei nº

7.507 de 14/01/91, a servidora ROSINETE PACHECO E SILVA (0200212-010) NM-03, a Função Gratificado de Encarregada DAÍ-100.3, lotado no DAF, a partir de 01/06/2005.

II – CONCEDER, ao servidor acima citado, gratificação de Tempo Integral,

com percentual de 50% (cinqüenta por cento), do vencimento – base do cargo, nos termos de Art. 64, inciso I, da lei nº 7.502 de 20/12/90, regulamentado pelo Decreto nº 25.923/93-PMB datada de 09/08/93, a partir de 01/06/2005.

MARIA SILVA DA COSTA

Presidente PORTARIA N.º 409 12/07/2005

A PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: CANCELAR, a contar de 01/07/2005, a Portaria nº 309/05 datada de

18/05/2005 que colocou à disposição do Senado Federal, o servidor GILSON OLIVEIRA FACILOLA DE SOUZA (0109371-011) NS.05 com ônus para a FUNPAPA.

MARIA SILVA DA COSTA

Presidente

PORTARIA N.º 410 12/07/2005

A PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: COLOCAR, à disposição do Senado Federal, conforme o que dispõe o §5º

de Art.19 da Lei nº 7.502 de 20/12/90 o servidor GILSON OLIVEIRA FACILOLA DE SOUZA (0109371-011) NS.05 com ônus para a FUNPAPA, a partir de 01/07/2005.

MARIA SILVA DA COSTA

Presidente PORTARIA N.º 411 12/07/2005

A PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: CONCEDER ADICIONAL DE CARGO EM COMISSÃO, nos termos do

Art.87 da Lei Municipal nº 7.502 de 20/12/90, à servidora DELMIRA SOUZA LIMA RODRIGUES (0109185-013), como vantagem pessoal, correspondente a 5/5 (Cinco Quintos) da Função Gratificada DAÍ-1002, a contar de 01/07/2004.

MARIA SILVA DA COSTA

Presidente PORTARIA N.º 412 13/07/2005

A PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: CONCEDER, conforme o que dispõe o Art.111 da Lei nº 7.502 de

20/12/90, 30 (Trinta) dias de gozo de Licença Prêmio, a servidora GRAÇA DOS REIS PAIXÃO (0104876-018) AUX.01 no período de 01 a 30/08/2005, referente ao período aquisitivo de 02/052001 a 01/05/2004

MARIA SILVA DA COSTA Presidente

PORTARIA N.º 413 14/07/2005

A PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: CONCEDER, conforme o que dispõe o Art.111 da Lei nº 7.502 de

20/12/90, 30(Trinta) dias de gozo de Licença Prêmio, o servidor RENATO RAIOL DA CONCEIÇAÕ (0162973-012) ES-01 no período de 01 a 30/08/2005, referente ao período aquisitivo de 10/12/1999 a 09/12/2002

MARIA SILVA DA COSTA

Presidente PORTARIA N.º 414-D 18/07/2005

A PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: AUTORIZAR, considerando o que dispõe o Art.90 da Lei 7.502 de

20/12/90, o pagamento de 02(DUAS) diária em favor da servidora SILVANA ROCHA DA SILVA, Coordenadora do BADE, a fim de participar de uma reunião de capacitação para os Coordenadores do Programa Sentinela, a ser realizada na Cidade de Brasília/DF, no Período de 19 a 20/07/2005.

MARIA SILVA DA COSTA Presidente

PORTARIA N.º 414-C 18/07/2005

A PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: AUTORIZAR, considerando o que dispõe o Art.90 da Lei 7.502 de

20/12/90, o pagamento de 02(DUAS) diária em favor da servidora RÉGIA DARC DE LIMA RIBEIRO, a fim de participar de uma Reunião Ampliada das Comissões Intergestoras Bipartites a ser realizada na Cidade de Brasília/DF, no Período de 19 a 20/07/2005.

MARIA SILVA DA COSTA Presidente

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Diário Oficial2ºCaderno

Quinta – Feira 29 de Dezembro de 2005 Belém–Pará – Ano XLVII – Nº 10.570

do Município de Belém

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL-ESTADO DO PARÁ CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM – CMB

PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM MESA DIRETORA

(BIÊNIO 2005/2006) DUCIOMAR GOMES DA COSTA

Prefeito Presidente: Vereador RAIMUNDO JOSÉ SOUZA DE CASTRO - PTB 1º Vice-Presidente: Vereador NEHEMIAS GUEDES VALENTIM - PSDB

2º Vice-Presidente Vereador RAUL BATISTA DE SOUZA - PSL MANOEL CARLOS ANTUNES 1º Secretário Vereador MOACIR IRAN NASCIMENTO MORAES - PTB

2º Secretário Vereador GERVÁSIO DA CUNHA MORGADO - PL Vice-Prefeito 3º Secretário Vereador CÁSSIO COELHO ANDRADE - PSB

4º Secretário Vereador FRANCISCO CÂNDIDO SILVA JÚNIOR - PMDB SECRETARIADO VEREADORES

SILVIA HELENA BARBOSA RANDEL Chefe de Gabinete - GAB.PREF. MARIO LUIS LISBOA COUTO PTB

SALMA NASSAR TAVARES DA SILVA PTB OSÉAS BATISTA DA SILVA JÚNIOR Secretário de Administração - SEMAD VICTOR HUGO MOREIRA DA CUNHA JUNIOR PTB

WALBER DA CONCEIÇÃO FERREIRA Secretário de Finanças - SEFIN WALTER WILTON ARBAGE PTB ARMÊNIO WILSON CORREA DE MORAES PTB ZENO AUGUSTO DE BASTOS VELOSO Secretário de Assuntos Jurídicos - SEMAJ AMARO BARRETO DA ROCHA KLAUTAU PSDB

THEREZINHA MORAES GUEIROS Secretária de Educação - SEMEC JOSÉ ANTÔNIO COELHO DA ROCHA PSDB MÁRIO OSVALDO CORRÊA PSDB NATANAEL ALVES CUNHA Secretário de Urbanismo, em exercício - SEURB WANDERLAN AUGUSTO BRANDÃO QUARESMA PMDB

WILLIAN LOLA MENDES Secretário de Saúde, em exercício - SESMA ELCIONE ZALUTH BARBALHO PMDB JOSÉ ANTONIO SCAFF FILHO PMDB LUIZ OTÁVIO MOTA PEREIRA Secretário de Saneamento - SESAN LUIZ DA CRUZ PEREIRA PMDB

GUILHERME TUMA DELBIM FERREIRA Secretário de Economia, em exercício – SECON VANDICK OLIVEIRA LIMA PMDB VANESSA CORRÊA VASCONCELOS PMDB EDILSON RAMOS PEREIRA Sec. de Coord. Geral do Planej. e Gestão - SEGEP ANA SUELY MAIA DE OLIVEIRA PT

PAULO ALBERTO SANTOS DE QUEIRÓZ Secretário de Habitação - SEHAB ALFREDO CARDOSO COSTA PT CARLOS ALBERTO BARROS BORDALO PT SYLVIA CRISTINA SOUZA DE O. SANTOS Secretária de Meio-Ambiente - SEMMA EDILSON MOURA DA SILVA PT

SILVIA HELENA BARBOSA RANDEL Coordenadora de Comunicação Social- em exercício COMUS MARINOR JORGE BRITO DOS SANTOS PSOL EVERALDO SIQUEIRA MOREIRA PDT WALDEMIR FREIRE CARDOSO Presidente da BELEMTUR ORLANDO REIS PANTOJA PV

JOSÉ SANTOS CROELHAS Agente Distrital de Icoaraci-ADIC DANIEL FRAIHA PEGADO PL JOSÉ WILSON COSTA ARAÚJO PP MARIA DA GLÓRIA MESQUITA BRITO ALBUQUERQUE Agente Distrital de Mosqueiro-ADMO JOÃO MESSIAS DOS SANTOS FILHO PP

JOSÉ SANTOS CROELHAS Agente Regional do Outeiro, em exercício – AROUT CARLOS AUGUSTO BARBOSA DE SOUZA PFL NADIR DA SILVA NEVES PFL

ÓRGÃOS AUTÔNOMOS ORIVALDO FERREIRA PINHEIRO S/Partido PAULO CÉSAR FONTELLES L. FILHO PC do B

CARLOS ANTONIO DE ARAGÃO VINAGRE Presidente do IPAMB

MARIA SILVA COSTA Presidente da FUNPAPA

Nesta EdiçãoCELESTE SANTOS DE CASTRO Presidente da FMAE

HEITOR MÁRCIO PINHEIRO SANTOS Presidente da FUMBEL

IVANILDO FERREIRA ALVES Diretor-Superintendente da CTBEL SEURB Termo Aditivo e Extratos.

FUNPAPA Portarias. CARLOS FREDERICO M. DE AZEVEDO Presidente da CODEM, em exercício

OSÉAS BATISTA DA SILVA JÚNIOR Presidente da CINBESA, em exercício

THEREZINHA MORAES GUEIROS Presidente da FUNBOSQUE

RAUL MEIRELES DO VALE Diretor - Presidente do SAAEB

“DOE SANGUE ... “Não use drogas, prejudica a saúde e destrói a família.”

SALVE UMA VIDA” Lei nº 7.886 de 20.05.1998

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DIÁRIO OFICIAL 2º Caderno DO MUNICÍPIO DE BELÉM QUINTA-FEIRA, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

Diário Oficial

CCrriiaaddoo eemm 0099 ddee AAggoossttoo ddee 11995588

Editado pela Secretaria Municipal de Administração – SSEEMMAADD Trav. Dr. Moraes, 128 – CEP- 66.055-170 - Tel.: 3283-4894

www.belem.pa.gov.br/semad – email: [email protected] Impressão: SSEEMMAADD

ASSINATURA

EXEMPLAR...................................................................................................R$ 2,00 EXEMPLAR ATRASADO............................................................................R$ 3,00 MENSAL.......................................................................................................R$ 25,00 NOTA: Não estão incluídos nas assinaturas os preços das Edições Especiais, nem os serviços de entrega em domicílio.

MATÉRIA PARA PUBLICAÇÃO: Deve ser entregue à produção do DOM até às 10:00 horas do dia anterior ao da publicação.

SECRETARIA MUNICIPAL DE URBANISMO - SEURB

1º TERMO ADITIVO A CARTA CONTRATO N° 019/2005-SEURB PARTES: Secretaria Municipal de Urbanismo/Seurb e Artemil

Construções e Comércio Ltda.. I - DA MODIFICAÇÃO DO QUANTITATIVO DO OBJETO: Tendo em vista a

repactuação contratual, fica acrescido, ao que foi inicialmente contratado, os serviços especificados na Proposta e Planilha orçamentária, que passam a fazer parte integrante deste Termo, independentemente de transcrição ou traslado.

II - DO ACRÉSCIMO DO VALOR: Em virtude do aumento do quantitativo dos serviços especificados na cláusula primeira, fica acrescido, ao valor inicialmente contratado, o montante de R$-52.472,96 (cinquenta e dois mil, quatrocentos e setenta e dois reais e noventa e seis centavos).

III - DA INALTERABILIDADE DAS DEMAIS CLÚSULAS: Todas as demais Cláusulas e condiçôes constantes no contrato original, permanecem inalteradas.

IV - FORO: Belém - Pará V - ASSINATURA: Natanael Alves Cunha e Artemil Construções e Comércio

Ltda. EXTRATO CARTA-CONTRATO N° 015/2005-SEURB PARTES: Secretaria Municipal de Urbanismo/Seurb e Meia Dois Nove

Arquitetura & Consultoria Ltda OBJETO: Elaboração do Projeto Básico da Passarela do Entroncamento FUNDAMENTO LEGAL: Lei n.º 8.666/93 VALOR: R$-70.000,00 (setenta mil reais) PRAZO: 30 (trinta) dias. VERBA: 15.451.0002.1002 – 33.90.39.02 FORO: Belém - Pará ASSINATURA: Natanael Alves Cunha e Meia Dois Nove Arquitetura &

Consultoria Ltda. EXTRATO CARTA-CONTRATO N° 016/2005-SEURB PARTES: Secretaria Municipal de Urbanismo/Seurb e Plena

Construções Ltda OBJETO: Elaboração dos Projetos Complementares – Projeto

Hidraúlico, Projeto Hidro-Sanitário, Projeto Contra Incêndio e Pânico, Projetos de Gases, Projeto de Reforço Estrutural e Projeto Estrutural – do novo Pronto Socorro Municipal(PSM), localizado na Av. Duque de Caxias - Marco

FUNDAMENTO LEGAL: Lei n.º 8.666/93 VALOR: R$- (143.000,00) (cento e quarenta e três mil reais) PRAZO: 3 0 (trinta) dias. VERBA: 15.451.0002.1002 – 33.90.39.02 FORO: Belém - Pará ASSINATURA: Natanael Alves Cunha e Plena Construções Ltda. EXTRATO CARTA-CONTRATO N° 017/2005-SEURB PARTES: Secretaria Municipal de Urbanismo/Seurb e Fercol

Engenharia Ltda OBJETO: Reforma Externa do Bosque Rodrigues Alves

FUNDAMENTO LEGAL: Lei n.º 8.666/93 VALOR: R$-100.253,19 (cem Mil, duzentos e cinquenta e três reais e

dezenove centavos) PRAZO: 30 (trinta) dias. VERBA: 15.451.0002.1002 – 44.90.51.95

do Município de Belém FORO: Belém - Pará ASSINATURA: Natanael Alves Cunha e Fercol Engenharia Ltda. EXTRATO CARTA-CONTRATO N° 018/2005-SEURB PARTES: Secretaria Municipal de Urbanismo/Seurb e Fercol

Engenharia Ltda OBJETO: Pintura do Viaduto Carlos Marigela FUNDAMENTO LEGAL: Lei n.º 8.666/93 VALOR: R$-66.235,54 (sessenta e seis mil, duzentos e trinta e cinco

reais e cinquenta e quatro centavos) PRAZO: 30 (trinta) dias. VERBA: 15.451.0002.1002 – 44.90.51.81 FORO: Belém - Pará ASSINATURA: Natanael Alves Cunha e Fercol Engenharia Ltda. EXTRATO CARTA-CONTRATO N° 019/2005-SEURB PARTES: Secretaria Municipal de Urbanismo/Seurb e Artemil

Construções e Comércio Ltda OBJETO: Reforma do Prédio da GBEL FUNDAMENTO LEGAL: Lei n.º 8.666/93 VALOR: R$-144.563,00 (cento e quarenta e quatro mil, quinhentos e

sessenta e três reais) PRAZO: 20 (vinte) dias. VERBA: 15.451.0002.1002 – 44.90.51.81 FORO: Belém - Pará ASSINATURA: Natanael Alves Cunha e Artemil Construções e Comércio

Ltda. EXTRATO CARTA-CONTRATO N° 020/2005-SEURB PARTES: Secretaria Municipal de Urbanismo/Seurb e Rodan –

Comércio de Material de Construção Ltda OBJETO: Revitalização de Praças do Chapéu Virado, Ariramba e Baia

do Sol. FUNDAMENTO LEGAL: Lei n.º 8.666/93 VALOR: R$-142.951,35 (cento e quarenta e dois mil, novecentos e

cinquenta e um reais e trinta e cinco centavos) PRAZO: 30 (trinta) dias. VERBA: 15.451.0002.1002 – 44.90.51.95 FORO: Belém - Pará ASSINATURA: Natanael Alves Cunha e Rodan – Comércio de Material de

Construção Ltda. EXTRATO CARTA-CONTRATO N° 021/2005-SEURB PARTES: Secretaria Municipal de Urbanismo/Seurb e Panper Ltda OBJETO: Iluminação da Av. Júlio Cesar e Retatório Próximo ao

Aeroporto Internacional de Belém. FUNDAMENTO LEGAL: Lei n.º 8.666/93 VALOR: R$-36.263,00 (trinta e seis mil, duzentos e sessenta e três

reais) PRAZO: 15 (quinze) dias. VERBA: 15.452.0002.2002 – 33.90.39.99 FORO: Belém - Pará ASSINATURA: Natanael Alves Cunha e Panper Ltda. EXTRATO CARTA-CONTRATO N° 022/2005-SEURB PARTES: Secretaria Municipal de Urbanismo/Seurb e Rodan –

Comércio de Material de Construção Ltda OBJETO: Reforma do passeio das paradas de onibus da Av. Assis de

Vasconcelos e frente do Cemitério de santa Izabel . FUNDAMENTO LEGAL: Lei n.º 8.666/93 VALOR: R$-43.295,00 (quarenta e três mil, duzentos e noventa e

cinco reais) PRAZO: 30 (trinta) dias. VERBA: 15.451.0002.2002 – 44.90.51.81 FORO: Belém - Pará ASSINATURA: Natanael Alves Cunha e Rodan – Comércio de Material de

Construção Ltda. EXTRATO CARTA-CONTRATO N° 023/2005-SEURB PARTES: Secretaria Municipal de Urbanismo/Seurb e Circulo

Engenharia Ltda

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OBJETO: Instalação Elétrica dos Equipamentos de Venda da Feira da 25 de Setembro.

2º Caderno DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE BELÉM

QUINTA-FEIRA, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

FUNDAMENTO LEGAL: Lei n.º 8.666/93 VALOR: R$-144.987,77 (cento e quarenta e quatro mil, novecentos e

oitenta e sete reais e setenta e sete centavos) PRAZO: 15 (quinze) dias. VERBA: 15.452.0002.1002 – 44.90.51.92 FORO: Belém - Pará ASSINATURA: Natanael Alves Cunha e Circulo Engenharia Ltda. EXTRATO CARTA-CONTRATO N° 024/2005-SEURB PARTES: Secretaria Municipal de Urbanismo/Seurb e Rodan –

Comercio de Material de Construção Ltda. OBJETO: Recuperação do Canteiro Central da Rodovia Augusto

Montenegro. FUNDAMENTO LEGAL: Lei n.º 8.666/93 VALOR: R$-146.880,00 (Cento e quarenta e seis mil, oitocentos e

oitenta reais) PRAZO: 20 (vinte) dias. VERBA: 15.451.0002.1002 – 44.90.51.95 FORO: Belém - Pará ASSINATURA: Natanael Alves Cunha e Rodan – Comércio de Material de

Construção Ltda. EXTRATO CARTA-CONTRATO N° 025/2005-SEURB PARTES: Secretaria Municipal de Urbanismo/Seurb e Rodan –

Comercio de Material de Construção Ltda OBJETO: Recuperação do Canteiro Central da Br. 316 Trecho

Entroncamento - Shopping. FUNDAMENTO LEGAL: Lei n.º 8.666/93 VALOR: R$-42.970,00 (quarenta e dois mil, novecentos e setenta

reais) PRAZO: 20 (vinte) dias. VERBA: 15.451.0002.1002 – 44.90.51.95 FORO: Belém - Pará ASSINATURA: Natanael Alves Cunha e Rodan – Comércio de Material de

Construção Ltda. EXTRATO CARTA-CONTRATO N° 026/2005-SEURB PARTES: Secretaria Municipal de Urbanismo/Seurb e Dville –

Construções e Serviços Técnicos Ltda. OBJETO: Reforma das Passarelas da Rodovia Augusto Montenegro. FUNDAMENTO LEGAL: Lei n.º 8.666/93 VALOR: R$-133.692,84 (cento e trinta e três mil, seiscentos e noventa

e dois reais e oitenta e quatro centavos) PRAZO: 60 (sessenta) dias. VERBA: 15.451.0002.1002 – 44.90.51.81 FORO: Belém - Pará ASSINATURA: Natanael Alves Cunha e Dville – Construções e Serviços

Técnicos Ltda. EXTRATO CARTA-CONTRATO N° 027/2005-SEURB PARTES: Secretaria Municipal de Urbanismo/Seurb e Concasa

Engenharia e Comércio Ltda. OBJETO: Elaboração das Cercas, Construção de alambrado em Tela e

Muro de Alvenaria no Centro administrativo do Complexo Tapanã .

FUNDAMENTO LEGAL: Lei n.º 8.666/93 VALOR: R$-119.461,18 (cento e dezenove mil, quatrocentos e

sessenta e um reais e dezoito centavos) PRAZO: 30 (trinta) dias. VERBA: 15.451.0002.1002 – 44.90.51.81 FORO: Belém - Pará ASSINATURA: Natanael Alves Cunha e Concasa Engenharia e Comércio

Ltda. EXTRATO CONTRATO N° 016/2005-SEURB PARTES: Secretaria Municipal de Urbanismo/Seurb e JS – Engenharia

Comércio e Representação Lda. OBJETO: Revitalização da Praça da Passagem Jarina. FUNDAMENTO LEGAL: Art. 24, I da Lei n.º 8.666/93 VALOR: R$-11.333,02 (onze mil, trezentos e trinta e três reais e dois

centavos). PRAZO: 15 (quinze) dias. VERBA: 15.451.0002.1002 – 44.90.51.95 FORO: Belém - Pará ASSINATURA: Natanael Alves Cunha e JS – Engenharia Comércio

Representação Ltda.

EXTRATO CONTRATO N° 017/2005-SEURB PARTES: Secretaria Municipal de Urbanismo/Seurb e Contec

Construções e Serviços Técnicos Ltda. OBJETO: Reforma e Adaptação do Departamento de Obras Civis da

SEURB. FUNDAMENTO LEGAL: Art. 24, I da Lei n.º 8.666/93 VALOR: R$-14.610,00 (quatorze mil, seiscentos e dez reais). PRAZO: 20 (vinte) dias. VERBA: 15.451.0002.1002 – 44.90.51.81 FORO: Belém - Pará ASSINATURA: Natanael Alves Cunha e Contec Construções e Serviços

Técnicos Ltda. EXTRATO CARTA-CONTRATO N° 028/2005-SEURB PARTES: Secretaria Municipal de Urbanismo/Seurb e CEAC –

Serviços e Construção Ltda. OBJETO: Substituição de luminárias em braço simples na Pass. Matilde

– Castanheira e Mariz e Barros entre 1º Dezembro e José Leal Martins e Trav. Hortinha entre Acatauassu Nunes.

FUNDAMENTO LEGAL: Lei n.º 8.666/93 VALOR: R$-119.461,18 (cento e dezenove mil, quatrocentos e

sessenta e um reais e dezoito centavos) PRAZO: 15 (quinze) dias. VERBA: 15.452.0002.2002 – 33.90.39.99 FORO: Belém - Pará ASSINATURA: Natanael Alves Cunha e CEAC – Serviços e Construções

Ltda. EXTRATO CARTA-CONTRATO N° 029/2005-SEURB PARTES: Secretaria Municipal de Urbanismo/Seurb e CEAC –

Serviços e Construção Ltda. OBJETO: Reposição de cabos nas Praças; Osvaldo Cruz e Waldemar

Henrique – Ponte Outeiro – Av. João Paulo II próximo a Pass. Cruzeiro.

FUNDAMENTO LEGAL: Lei n.º 8.666/93 VALOR: R$-137.811,78 (cento e trinta e sete mil, oitocentos e onze

reais e setenta e oito centavos) PRAZO: 15 (trinta) dias. VERBA: 15.452.0002.2002 – 33.90.39.99 FORO: Belém - Pará ASSINATURA: Natanael Alves Cunha e CEAC – Serviços e Construções

Ltda.

FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII - FUNPAPA

PORTARIA N.º 414-B 18/07/2005

A PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: AUTORIZAR, considerando o que dispõe o Art.90 da Lei 7.502 de

20/12/90, o pagamento de 02(DUAS) diária em favor da servidora ANA LÚCIA HECULANO DE OLIVEIRA, Coordenadora do NUSP, a fim de participar de uma Reunião Ampliada das Comissões Intergestoras Bipartites a ser realizada na Cidade de Brasília/DF, no Período de 19 a 20/07/2005.

MARIA SILVA DA COSTA Presidente

PORTARIA N.º 414-A 18/07/2005

A PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: AUTORIZAR, considerando o que dispõe o Art.90 da Lei 7.502 de

20/12/90, o pagamento de 02(DUAS) diária em favor da servidora MARIA ROSETE DE OLIVEIRRA CARDOSO (0104051-019), CoordenAdora da Proteção Social de Média Complexidade, a fim de participar da Reunião com Coordenadores Estaduais e das Capitais do Programa de Enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual, a ser realizada na Cidade de Brasília/DF, no Período de 19 a 20/07/2005.

MARIA SILVA DA COSTA Presidente

PORTARIA N.º 414 18/07/2005

A PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII, no uso de suas atribuições legais.

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DIÁRIO OFICIAL 2º Caderno DO MUNICÍPIO DE BELÉM QUINTA-FEIRA, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

R E S O L V E: REMANEJAR DE FUNÇÃO, em caráter provisório, a servidora

TEREZINHA DE JESUS DAS CHAGAS RABELO (0104701-021)AUX.01, para atividade que não implique em levantamento de cargas , longas caminhadas e permanência em pé por período prolongado, no período de 21/06 a 31/12/2005.

MARIA SILVA DA COSTA Presidente

PORTARIA N.º 415 19/07/2005

A PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: REMANEJAR DE FUNÇÃO, em caráter provisório, a servidora MARIA

MADALENA SOARES BELO( 0104663-014).01, para atividade que não implique em dorso-flexão em movimentos repetitivos dos membros superiores, no período de 01/06 a 30/08/2005.

MARIA SILVA DA COSTA Presidente

PORTARIA N.º 416 20/07/2005

A PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: CONCEDER, LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, conforme o

Art 95 e Art.96 da Lei n° 7.502 de 20/12/90, a servidora REJANE SOARES DE SOUZA( 0109134-010)AUX.01, no período de 21/05 a 30/06/2005.

MARIA SILVA DA COSTA Presidente

PORTARIA N.º 417 21/07/2005

A PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: CONCEDER, conforme o Art 103, §2º da Lei n° 7.502 de 20/12/90,

120(cento e vinte) dias de Licença Maternidade e a Puérpera, à servidora JAIRLENY ARAÚJO DE MENESES(0207420-017) ES.03, a contar de 02/06 a 29/10/2005.

MARIA SILVA DA COSTA Presidente

PORTARIA N.º 418 25/07/2005

A PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: CONCEDER, nos termos do Art. 86 da Lei nº 7.502 de 20/12/90, à

servidora ANA MÁRCIA FARIAS SERRÃO (0110400-020)NS-03, ADICIONAL DE CARGO EM COMISSÃO, como vantagens pessoal, correspondente a 4/5 (Quarto Quinto) da diferença entre o vencimento do Cargo de DAS-201.7 e o vencimento do Cargo Efetivo NS-03, com seus efeitos a contar de 01/01/2005.

MARIA SILVA DA COSTA Presidente

PORTARIA N.º 419 26/07/2005

A PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: EXCLUIR, dos efeitos da Portaria nº 006 de 07/01/1998, a contar de

01/06/2005, a servidora MARIA HELENA RODRIGUES CARDOSO (0105473-022)AUX-01, que se encontrava à disposição da SEMEC.

MARIA SILVA DA COSTA Presidente

PORTARIA N.º 420 26/07/2005

A PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: EXCLUIR, dos efeitos da Portaria nº 006 de 07/01/1998, a contar de

01/06/2005, a servidora BENÍCIA SILVA NOVAES (0104760-028) AUX-01, que se encontrava à disposição da SEMEC.

MARIA SILVA DA COSTA Presidente

PORTARIA N.º 421 26/07/2005

A PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: CONCEDER, conforme o que dispõe o Art..111 da Lei nº 7.502 de

20/12/90, 30(trinta )dias de gozo de Licença Prêmio, a servidora EDINA LÙCIA DA SILVA BRITO (0109800-010) AUX-01 no período de 01 a 30/08/2005, referente ao período aquisitivo de 01/02/1998 a 31/01/2001.

MARIA SILVA DA COSTA Presidente

PORTARIA N.º 422 26/07/2005

A PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: CONCEDER, conforme o que dispõe o Art..111 da Lei nº 7.502 de

20/12/90, 30(trinta )dias de gozo de Licença Prêmio, a servidora JOSYANNE MARIA QUEMEL (0162965-028)ES-01 no período de 01 a 30/08/2005, referente ao período aquisitivo de 28/02/2000 a 27/02/2003.

MARIA SILVA DA COSTA Presidente

PORTARIA N.º 423 26/07/2005

A PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: CONCEDER, conforme o que dispõe o Art..111 da Lei nº 7.502 de

20/12/90, 30(trinta )dias de gozo de Licença Prêmio, a servidora LANA PATRICIA DE LEMOS ALVES (0148750-010 )ES-03 no período de 01 a 30/08/2005, referente ao período aquisitivo de 01/03/1999 a 28/02/2002.

MARIA SILVA DA COSTA Presidente

PORTARIA N.º 424 26/07/2005

A PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: CONCEDER, conforme o que dispõe o Art..111 da Lei nº 7.502 de

20/12/90, 30(trinta )dias de gozo de Licença Prêmio, a servidora LEI MARIA SILVA LOBATO(0105449-016) no período de 01 a 30/08/2005, referente ao período aquisitivo de 12/02/2000 a 11/02/2003.

MARIA SILVA DA COSTA Presidente

PORTARIA N.º 425 26/07/2005

A PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: CONCEDER, conforme o que dispõe o Art..111 da Lei nº 7.502 de

20/12/90, 60(sessenta)dias de gozo de Licença Prêmio, a servidora LINDAVAL ALVES SANTOS(01061578-016) no período de 01/08 a 29/09/2005, referente ao período aquisitivo de 12/02/2000 a 11/02/2003.

MARIA SILVA DA COSTA Presidente

PORTARIA N.º 426 26/07/2005

A PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: CONCEDER, conforme o que dispõe o Art..111 da Lei nº 7.502 de

20/12/90, 30(trinta)dias de gozo de Licença Prêmio, a servidora MARIA DAS GRAÇAS NASCIMENTO ARRUDA(0104159-014)NS-03 no período de 01 a 30/08/2005, referente ao período aquisitivo de 05/05/1998 a 30/04/2001.

MARIA SILVA DA COSTA Presidente

PORTARIA N.º 427 26/07/2005

A PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PAPA JOÃO XXIII, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E: CONCEDER, conforme o que dispõe o Art..111 da Lei nº 7.502 de

20/12/90, 60(sessenta)dias de gozo de Licença Prêmio, a servidora OLENDINA EUZÉBIA DA SILVA(0110701-011)AUX-01 no período de 01/08 a 29/09/2005, referente ao período aquisitivo de 25/03/2001 a 24/03/2004.

MARIA SILVA DA COSTA Presidente

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Diário Oficial3ºCaderno

Quinta – Feira 29 de Dezembro de 2005 Belém–Pará – Ano XLVII – Nº 10.570

do Município de Belém

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL-ESTADO DO PARÁ CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM – CMB

PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM MESA DIRETORA

(BIÊNIO 2005/2006) DUCIOMAR GOMES DA COSTA

Prefeito Presidente: Vereador RAIMUNDO JOSÉ SOUZA DE CASTRO - PTB 1º Vice-Presidente: Vereador NEHEMIAS GUEDES VALENTIM - PSDB

2º Vice-Presidente Vereador RAUL BATISTA DE SOUZA - PSL MANOEL CARLOS ANTUNES 1º Secretário Vereador MOACIR IRAN NASCIMENTO MORAES - PTB

2º Secretário Vereador GERVÁSIO DA CUNHA MORGADO - PL Vice-Prefeito 3º Secretário Vereador CÁSSIO COELHO ANDRADE - PSB

4º Secretário Vereador FRANCISCO CÂNDIDO SILVA JÚNIOR - PMDB SECRETARIADO VEREADORES

SILVIA HELENA BARBOSA RANDEL Chefe de Gabinete - GAB.PREF. MARIO LUIS LISBOA COUTO PTB

SALMA NASSAR TAVARES DA SILVA PTB OSÉAS BATISTA DA SILVA JÚNIOR Secretário de Administração - SEMAD VICTOR HUGO MOREIRA DA CUNHA JUNIOR PTB

WALBER DA CONCEIÇÃO FERREIRA Secretário de Finanças - SEFIN WALTER WILTON ARBAGE PTB ARMÊNIO WILSON CORREA DE MORAES PTB ZENO AUGUSTO DE BASTOS VELOSO Secretário de Assuntos Jurídicos - SEMAJ AMARO BARRETO DA ROCHA KLAUTAU PSDB

THEREZINHA MORAES GUEIROS Secretária de Educação - SEMEC JOSÉ ANTÔNIO COELHO DA ROCHA PSDB MÁRIO OSVALDO CORRÊA PSDB NATANAEL ALVES CUNHA Secretário de Urbanismo, em exercício - SEURB WANDERLAN AUGUSTO BRANDÃO QUARESMA PMDB

WILLIAN LOLA MENDES Secretário de Saúde, em exercício - SESMA ELCIONE ZALUTH BARBALHO PMDB JOSÉ ANTONIO SCAFF FILHO PMDB LUIZ OTÁVIO MOTA PEREIRA Secretário de Saneamento - SESAN LUIZ DA CRUZ PEREIRA PMDB

GUILHERME TUMA DELBIM FERREIRA Secretário de Economia, em exercício – SECON VANDICK OLIVEIRA LIMA PMDB VANESSA CORRÊA VASCONCELOS PMDB EDILSON RAMOS PEREIRA Sec. de Coord. Geral do Planej. e Gestão - SEGEP ANA SUELY MAIA DE OLIVEIRA PT

PAULO ALBERTO SANTOS DE QUEIRÓZ Secretário de Habitação - SEHAB ALFREDO CARDOSO COSTA PT CARLOS ALBERTO BARROS BORDALO PT SYLVIA CRISTINA SOUZA DE O. SANTOS Secretária de Meio-Ambiente - SEMMA EDILSON MOURA DA SILVA PT

SILVIA HELENA BARBOSA RANDEL Coordenadora de Comunicação Social- em exercício COMUS MARINOR JORGE BRITO DOS SANTOS PSOL EVERALDO SIQUEIRA MOREIRA PDT WALDEMIR FREIRE CARDOSO Presidente da BELEMTUR ORLANDO REIS PANTOJA PV

JOSÉ SANTOS CROELHAS Agente Distrital de Icoaraci-ADIC DANIEL FRAIHA PEGADO PL JOSÉ WILSON COSTA ARAÚJO PP MARIA DA GLÓRIA MESQUITA BRITO ALBUQUERQUE Agente Distrital de Mosqueiro-ADMO JOÃO MESSIAS DOS SANTOS FILHO PP

JOSÉ SANTOS CROELHAS Agente Regional do Outeiro, em exercício – AROUT CARLOS AUGUSTO BARBOSA DE SOUZA PFL NADIR DA SILVA NEVES PFL

ÓRGÃOS AUTÔNOMOS ORIVALDO FERREIRA PINHEIRO S/Partido PAULO CÉSAR FONTELLES L. FILHO PC do B

CARLOS ANTONIO DE ARAGÃO VINAGRE Presidente do IPAMB

MARIA SILVA COSTA Presidente da FUNPAPA

Nesta EdiçãoCELESTE SANTOS DE CASTRO Presidente da FMAE

HEITOR MÁRCIO PINHEIRO SANTOS Presidente da FUMBEL

IVANILDO FERREIRA ALVES Diretor-Superintendente da CTBEL GAP. PREFEITO Leis, Leis Complementares e Veto.

SEFIN Acórdão. CARLOS FREDERICO M. DE AZEVEDO Presidente da CODEM, em exercício FUMBEL Aviso de Seleção Pública e Resultado de Licitação.

OSÉAS BATISTA DA SILVA JÚNIOR Presidente da CINBESA, em exercício

THEREZINHA MORAES GUEIROS Presidente da FUNBOSQUE

RAUL MEIRELES DO VALE Diretor - Presidente do SAAEB

“DOE SANGUE ... “Não use drogas, prejudica a saúde e destrói a família.”

SALVE UMA VIDA” Lei nº 7.886 de 20.05.1998

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DIÁRIO OFICIAL 3º Caderno DO MUNICÍPIO DE BELÉM QUINTA-FEIRA, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

Diário Oficial

CCrriiaaddoo eemm 0099 ddee AAggoossttoo ddee 11995588

Editado pela Secretaria Municipal de Administração – SSEEMMAADD Trav. Dr. Moraes, 128 – CEP- 66.055-170 - Tel.: 3283-4894

www.belem.pa.gov.br/semad – email: [email protected] Impressão: SSEEMMAADD

ASSINATURA

EXEMPLAR...................................................................................................R$ 2,00 EXEMPLAR ATRASADO............................................................................R$ 3,00 MENSAL.......................................................................................................R$ 25,00 NOTA: Não estão incluídos nas assinaturas os preços das Edições Especiais, nem os serviços de entrega em domicílio.

MATÉRIA PARA PUBLICAÇÃO: Deve ser entregue à produção do DOM até às 10:00 horas do dia anterior ao da publicação.

GABINETE DO PREFEITO

LEI COMPLEMENTAR Nº 004, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

“Altera dispositivo da Lei Complementar nº 02, de 19 de julho – L.C.C.U. cria as ZONAS DE USO MISTO, e os Corredores de Comércio e Serviços 6 – C.C.S 6, e dá outras providências.”

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu

sanciono a seguinte Lei: Art.1º. Fica criada na Lei Complementar nº 02/09, Lei Complementar de

Controle Urbanístico, os Corredores de Comércio e Serviços 6, com as especificações contidas na tabela abaixo, que fica incorporada ao ANEXO 03, da referida Lei – Quadro de Especificação de Modelos Urbanísticos.

CORREDOR DE COMÉRCIO E SERVIÇOS CCS 6

Unifamiliar M0 M1 Habitação

Multifamiliar M4 M0 M8 M13 Varejista

M15 M13

Comércio

Atacadista e Depósito M15 M0 M7 A M11 M0 M7 M11

Serviços

B

M17

Indústria M19

M20-A M20

Art.2º. O trecho da Rodovia Mário Covas, especificado abaixo, constitui o

Corredor de Comércio e Serviços- C.C.S. 6 e integra a ZONA DE USO MISTO.

CCS VIA TRECHO ZONA(S) 6 Mário Covas,

Rod. Rod. Augusto

Montenegro até a confluência da

Rod. Transcoqueiro com a Rodovia

do 40 Horas

Zonas que passam pela via.

ZH2-B ZUM-5 – Limite com a Rodovia Mário Covas.

Art.3º. Fica acrescido ao Anexo 4 – Quadro de Modelos Urbanísticos da

LCCU, o modelo M20-A, conforme demonstrado no quadro em anexo. Art.4º. As Indústrias já instaladas e as que vierem a ser instaladas no

perímetro destacado na LCCU da presente Lei, que apresentem qualquer nível de poluição capaz de contaminar o ar ou a água devem se adequar, obedecendo normas técnicas da Legislação estabelecidas pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA

Art.5º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.. PALÁCIO ANTÔNIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005

DUCIOMAR GOMES DA COSTA

Prefeito Municipal de Belém

do Município de Belém LEI COMPLEMENTAR Nº005, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

“Altera dispositivos da Lei Complementar nº02, de 19 de Julho de 1999 – L.C.C.U. Anexo 6 – Quadro de Corredores de Comércio e Serviços, e dá outras providências”.

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu

sanciono a seguinte Lei: Art.1º Adita-se ao Anexo 6, QCCS – nível 3, da Lei Complementar nº 02, de

19 de julho de 1999 – LCCU, os seguintes itens:

VIA TRECHO ZONA (9)

3 Domingos Marreiros Rua Souza Franco,

Visconde de José Bonifácio, Av.

ZUM 7 ZH2-d ZH4

VIA TRECHO ZONA (8)

3 Caripunas, Rua Alcindo Cacela,

Avenida 14 de Março, Travessa

ZH2

Art.2. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. PALÁCIO ANTÔNIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005

DUCIOMAR GOMES DA COSTA

Prefeito Municipal de Belém LEI COMPLEMENTAR Nº. 006 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

Altera dispositivos da Lei Complementar no 01, de 20 de outubro de 1997, que “Institui o Fundo Municipal de Solidariedade Para Geração de Emprego e Renda – Ver-O-Sol, cria o Conselho Municipal do Trabalho e Desenvolvimento Sócio-Econômico e dá outras providências”.

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu

sanciono a seguinte Lei: Art. 1º O art. 2o da Lei Complementar no 01, de 20 de outubro de 1997,

passa a vigorar acrescido do seguinte inciso VIII: “Art. 2o... VIII - prover as despesas correntes de manutenção da administração e

operacionalização das atividades inerentes ao Fundo. ”(AC) Art. 2º Altera o caput do art. 4o da Lei Complementar no 01, de 20 de

outubro de 1997, e acrescenta-se ao artigo o parágrafo único que passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 4º O Fundo Municipal de Solidariedade Para Geração de Emprego e

Renda – Ver-O-Sol fica subordinado ao Gabinete do Prefeito, e compete a sua administração à Coordenadoria do Fundo Ver-O-Sol.(NR)

Parágrafo único. A Coordenadoria do Fundo Ver-O-Sol é formada pela

Coordenadoria Geral, Gerência de Crédito e Gerência Administrativa – Financeira.”(AC)

Art. 3º O § 1o do art. 5o da Lei Complementar no 01, de 20 de outubro de

1997, passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 5º... § 1º A entidade civil referida no caput deste artigo deverá ser regida por um

estatuto no qual esteja previsto a sua auto sustentação.” (NR) Art. 4º O caput do art. 6o da Lei Complementar no 01, de 20 de outubro de

1997, passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 6º À Coordenadoria do Fundo Ver-O-Sol compete:”(NR) Art. 5º O art. 10 da Lei Complementar no 01, de 20 de outubro de 1997,

passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 10. O Conselho Municipal do Trabalho e Desenvolvimento

Econômico-Social será constituído de doze membros titulares e respectivos suplentes de forma tripartite e paritária, devendo contar com representação em igual número de trabalhadores, empregadores e governo. (NR)

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3º Caderno DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE BELÉM

QUINTA-FEIRA, 29 DE DEZEMBRO 2005.

§ 1º Os representantes e suplentes dos trabalhadores e dos empregadores serão indicados por suas respectivas organizações, preferencialmente dentre as mais representativas nos segmentos da sociedade civil que esta Lei destina como potenciais beneficiários do Fundo Ver-O-Sol, no âmbito do Município de Belém.

§ 2º Os representantes do governo serão indicados pelo Poder

Executivo.(NR) § 3º Os representantes e respectivos suplentes serão definidos e investidos

na função por meio de decreto do Poder Executivo. (AC) § 4º O Presidente do Conselho será indicado e nomeado pelo Prefeito

Municipal dentre os representantes do Governo.” (NR) Art. 6º O Poder Executivo regulamentará a presente Lei, no prazo de

noventa dias, a contar da data da sua publicação. Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação. PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

DUCIOMAR COSTA

Prefeito Municipal de Belém LEI Nº. 8.478 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

“Dispõe sobre a constituição do Conselho Municipal de Habitação de Interesse Social – CMHIS, e a criação do Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social – FMHIS a ele vinculado e dá outras providencias.”

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu

sanciono a seguinte Lei: Art. 1º - Fica constituído o Conselho Municipal de Habitação de Interesse

Social – CMHIS, com caráter deliberativo e com a finalidade de assegurar a participação da comunidade na elaboração e implementação de programas e projetos de habitação de interesse social e seus desdobramentos, tais como: saneamento básico, promoção humana, regularização fundiária e outros, além de gerir o Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social – FMHIS a que se refere o Art 9º da presente Lei.

CAPITULO I DO CONSELHO MUNICIPAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

Seção I Objetivos, Princípios e Diretrizes

Art. 2º - O Conselho Municipal de Habitação de Interesse Social – CMHIS,

tem como Objetivo: I – Viabilizar para a população de menor renda o acesso a terra

urbanizada e à habitação digna e sustentável; II – Implementar políticas e programas de investimentos e subsídios,

promovendo e viabilizando o acesso à habitação voltada à população de menor renda; e

III – Articular, compatibilizar, acompanhar e apoiar a atuação das

instituições e órgãos que desempenham funções no setor de habitação; Art. 3º O CMHIS centralizará todos os programas e projetos destinados à

habitação de interesse social, observada a legislação especifica; Art. 4º A estrutura, a organização e a atuação do CMHIS devem observar:

I – Os seguintes princípios: a) Compatibilidade e integração das políticas habitacionais federal,

estadual, da área metropolitana e municipal, bem como das demais políticas de desenvolvimento urbano, ambiental e de inclusão social;

b) Moradia digna como direito e vetor de inclusão social; c) Democratização, descentralização, controle social e transparência

dos procedimentos decisórios; d) Função social da propriedade urbana visando a garantir atuação

direcionada a coibir a especulação imobiliária e permitir o acesso à terra urbana e ao pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade;

II – As seguintes diretrizes:

a) Prioridade para planos, programas e projetos habitacionais para a população de menor renda, articulados no âmbito federal, estadual, área metropolitana e municipal;

b) Utilização prioritária de incentivo ao aproveitamento de áreas dotadas de infra-estrutura não utilizadas ou subutilizadas, inseridas na malha urbana;

c) Utilização prioritária de terrenos de propriedade do Poder Publico para implantação de projetos habitacionais de interesse social;

d) Sustentabilidade econômica, financeira e social dos programas e projetos implementados;

e) Incentivo à implementação dos diversos institutos jurídicos que regulamentam o acesso à moradia;

f) Incentivo a pesquisa, incorporação de desenvolvimento tecnológico e de formas alternativas de produção habitacional;

g) Adoção de mecanismos de acompanhamento e avaliação e de indicadores de impacto social das políticas, planos e programas; e

h) Estabelecer mecanismos de quotas para idosos, deficientes e famílias chefiadas por mulheres dentre o grupo como o de menor renda da alínea “a” deste inciso.

Seção II

Da Composição

Art. 5º O Conselho Municipal de Habitação de Interesse Social – CMHIS, será constituído de:

I - 6 (seis) representantes do Poder Executivo Municipal; II - 1 (um) representante do Poder Executivo Estadual; III - 1 (um) representante do GRPU (gerência Regional do

Patrimônio da União); IV - 1(um) representante da CEF; V - 1 (um) representante de sindicato patronal. VI - 1 (um) representante do Sindicato dos Trabalhadores; VII - 1(um) representante da UFPa; VIII - 1(um) representante do CREA; IX - 1(um) representante do Movimento Nacional da Luta pela

Moradia; X - 1(um) representante do Fórum Paraense de Defesa da

Moradia XI - 1(um) representante da Federação de Órgão para Assistência

Social e Educacional; XII - 1(um) representante do Conselho Gestor da Bacia do Una –

CONGEB-UNA; XIII - 1(um) representante da FEMECAM.

§ 1º. A designação dos membros do CMHIS será feita por ato do Executivo. § 2º. A presidência do CMHIS será exercida pelo Secretário Municipal de

Habitação, como membro nato. § 3º. A indicação dos membros representantes da comunidade será feita

pelas organizações ou entidades a que pertençam. § 4º. O mandato dos membros do CMHIS será de dois anos permitida a

recondução em até duas vezes ininterruptas. § 5º. O mandato dos membros CMHIS será exercida gratuitamente, ficando

expressamente vedada a concessão de qualquer tipo de remuneração, vantagem ou beneficio de natureza pecuniária.

§ 6º. Quando da indicação dos titulares dos membros que compõe o

Conselho Municipal de Habitação, serão indicados suplementes tanto dos Órgãos públicos e das entidades.

Art. 6º. Fica vedada a nomeação para o Exercício do Cargo em Comissão,

no âmbito das Entidades públicas e privadas que vão compor o Conselho nos últimos 5 anos, que tenham sido:

I - Responsáveis por atos irregulares, de forma definitiva pelo Tribunal de Contas do Município;

II - Punidas em processo disciplinar, mediante decisão da qual não caibam recursos no âmbito administrativo por ato lesivo ao Patrimônio Público, em qualquer esfera de Governo;

III - Condenadas em Processo Criminal por prática de crime contra administração pública capituladas nos títulos II e IX da parte especial do Código Penal Brasileiro.

§ 1º. As entidades que possuam pendências financeiras com o Executivo,

ficam impedidas de participar do Conselho. § 2º. Em caso de ocorrência no que dispõe o § 1º deste artigo, o Conselho

está autorizado a indicar a Instituição ou Entidade Substituta e comunicar a Câmara Municipal de Belém.

Art. 7º. O CMHIS reunir-se-á, ordinariamente, uma vez a cada trimestre e,

extraordinariamente, na forma que dispuser o Regimento Interno. § 1º A convocação será feita por escrito, com antecedência mínima de

08(oito) dias para as sessões ordinárias, e de 48 horas para as sessões extraordinárias. § 2º As decisões do CMHIS serão tomadas com a presença de, no mínimo,

06 de seus membros, tendo o Presidente o voto de qualidade. § 3º O CMHIS poderá solicitar a colaboração de servidores do Poder

Executivo para assessoramento em reuniões, podendo constituir uma Secretaria Executiva.

§ 4º Para o seu pleno funcionamento, o CMHIS fica autorizado a utilizar os

serviços infra-estruturais das unidades administrativas do Poder Executivo. Art. 8º. Compete ao CMHIS:

I – aprovar as diretrizes e normas para a gestão do FMHIS; II – aprovar os programas anuais e plurianuais de aplicação dos recursos

do FMHIS; III – estabelecer limites Máximos de financiamento, a título oneroso ou a

fundo perdido, para as modalidades de atendimento previstas no artigo 13º desta Lei;

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DIÁRIO OFICIAL 3º Caderno DO MUNICÍPIO DE BELÉM QUINTA-FEIRA, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

IV – definir políticas de subsídios na área de financiamento habitacional; V – definir a forma de repasse a terceiros dos recursos sob a

responsabilidade do FMHIS; VI – definir as condições de retorno dos investimentos; VII – definir os critérios e as formas para a transferência dos imóveis

vinculados ao FMHIS, aos beneficiários dos programas habitacionais; VIII – definir normas para gestão do patrimônio vinculado ao FMHIS; IX – acompanhar e fiscalizar a aplicação dos recursos do FMHIS,

solicitando, se necessário, o auxilio do órgão de finanças do executivo; X - acompanhar a execução dos programas habitacionais de interesse

social do Município, cabendo-lhe, inclusive, suspender o desembolso de recursos caso sejam constatadas irregularidades em sua aplicação;

XI – dirimir duvidas quanto à aplicação das normas regulamentares relativas ao Fundo, nas matérias de sua competência;

XII – propor medidas de aprimoramento do desempenho do FMHIS, bem como outras formas de atuação visando à consecução dos objetivos dos programas sociais, e

XIII – elaborar seu Regimento Interno; XIV - o CMHIS deverá promover audiências Públicas e Conferências,

representativas dos segmentos sociais existentes, para debater e avaliar critérios de alocação de recursos e programas habitacionais no âmbito do CMHIS.

CAPITULO II DO FUNDO MUNICIPAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

Seção I Objetivos e Fontes

Art. 9º. Fica criado o Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social –

FMHIS, de natureza contábil, com o objetivo de centralizar e gerenciar recursos orçamentários para programas estruturados no âmbito do CMHIS, destinados a implementar políticas habitacionais direcionadas à população de menor renda.

Art. 10. O FMHIS é constituído por: I – dotações orçamentárias próprias; II – recebimentos de prestações decorrentes de financiamentos de

programas habitacionais; III – doações, auxílios e contribuições de terceiros; IV – recursos financeiros oriundos do Governo Federal, Estadual e de

outros órgãos públicos, recebidos diretamente ou por meio de convênios; V – contribuições e doações de pessoas físicas e jurídicas, entidades e

organismos de cooperação nacionais ou internacionais; VI – outros fundos ou programas que vierem a ser incorporados do

FMHIS; VII – recursos provenientes de empréstimos externos e internos para

programas de habitação; VIII – receitas operacionais e patrimoniais de operações realizadas com

recursos do FMHIS; IX – aporte de capital decorrente da realização de operações de credito

em instituições oficiais, quando previamente autorizada em lei especifica; X – rendas proveniente da aplicação de seus recursos no mercado de

capital; XI – outros recursos que lhe vierem a ser destinados;

§ 1º. As receitas descritas neste artigo serão depositadas obrigatoriamente

em conta especial a ser aberta e mantida em agência de estabelecimento oficial de credito;

§ 2º. Quando não estiverem sendo utilizados nas finalidades próprias, os

recursos do fundo poderão ser aplicados no mercado de capitais, de acordo com a posição das disponibilidades financeiras aprovadas pelo CMHIS, objetivando o aumento das receitas do fundo, cujos resultados ao mesmo reverterão.

§ 3º. Os recursos serão destinados com prioridade a projetos que tenham

como proponentes organizações comunitárias, associações de moradores e cooperativas habitacionais cadastradas junto ao CMHIS;

Art. 11. O FMHIS de trata a presente Lei ficará vinculado diretamente à

Secretaria Municipal de Habitação – SEHAB. Parágrafo único. O Órgão ao qual estará vinculado o FMHIS fornecerá os

recursos humanos e materiais necessários à consecução dos seus objetivos. Art. 12. São atribuições da Secretaria Municipal de Habitação – SEHAB:

I – administrar o Fundo de que trata a presente Lei e propor políticas de aplicação dos seus recursos;

II – Submeter ao Conselho Municipal de Habitação de Interesse Social – CMHIS, o plano de aplicação a cargo do Fundo, em consonância com os programas sociais do Município, referente a habitação de Interesse Social,

III – Apresentar ao Conselho Municipal de Habitação Social – CMHIS o Orçamento do Fundo;

IV – Submeter ao CMHIS as demonstrações mensais de receitas e despesas do Fundo;

V – Encaminhar à contabilidade geral do Município as demonstrações mencionadas no inciso anterior;

VI – ordenar empenhos e pagamentos das despesas do Fundo, e VII – firmar convênios e contratos, inclusive de empréstimos, juntamente

com o Prefeito Municipal, referentes a recursos que serão administrados pelo Fundo.

Seção II Das Aplicações dos Recursos do FMHIS

Art. 13. As aplicações dos recursos do FMHIS serão destinadas a ações

vinculadas aos programas de habitação de interesse social que contemplem: I – aquisição, construção, conclusão, melhoria, reforma, locação social e

arrendamento de unidades habitacionais em áreas urbanas e rurais; II – produção de lotes urbanizados para fins habitacionais; III – urbanização, produção de equipamentos comunitários, regularização

fundiária e urbanística de áreas caracterizadas de interesse social; IV – implantação de saneamento básico, infra-estrutura e equipamentos

urbanos, complementares aos programas habitacionais de interesse social; V – aquisição de materiais para construção, ampliação e reforma de

moradias; VI – recuperação ou produção de imóveis em áreas encortiçadas ou

deterioradas, centrais ou periféricas, para fins habitacionais de interesse social; VII – outros programas e intervenções na forma aprovada pelo CMHIS.

§ 1º. Será admitida à aquisição de terrenos vinculados à implantação de

projetos habitacionais. § 2º. A aplicação dos recursos do FMHIS em áreas urbanas deve submeter-

se à política de desenvolvimento urbano expressa no plano diretor de trata o Capitulo III da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001.

§ 3º. Que seja reservado um espaço para o desenvolvimento de atividades

comunitárias (Associação de Moradores, Centro Comunitários) nos Conjuntos Habitacionais construídos pela Prefeitura Municipal de Belém.

§ 4º. Toda construção de unidade habitacional terá a obrigatoriedade de

possuir um espaço de lazer para um habitante de acordo com a capacidade da área trabalhada.

Art. 14. O Fundo de que trata a presente Lei terá vigência por tempo

indeterminado. Art. 15. A programação do Fundo Municipal de Bem Estar Social da Lei

Orçamentária para o exercício de 2006 passa para o Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social no valor de R$ 8.040.807,00

Art. 16. A presente Lei será regulamentada por Decreto Executivo, no prazo

de trinta dias, contados de sua publicação. Art. 17. Esta Lei entra em vigor no dia 01 de janeiro de 2006. Art. 18. Revogam-se as disposições em contrário, em especial a Lei nº

7.707, de 13 de maio de 1994. PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

DUCIOMAR COSTA

Prefeito Municipal de Belém LEI Nº. 8.479 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

“Reconhece como de Utilidade Pública para o Município de Belém, o INSTITUTO CRIANÇA VIDA, e dá outras providências”.

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu

sanciono a seguinte Lei: Art.1º Fica reconhecido como de Utilidade Pública para o Município de

Belém, o INSTITUTO CRIANÇA VIDA, com sede nesta capital. Parágrafo único. Os créditos tributários a que se refere o caput são os

relativos ao Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU e Taxas agregadas (taxa de limpeza pública e taxa de urbanização), ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN, - Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis Inter – Vivos – ITBI e Taxas referentes a exploração de logradouros (feiras e mercados) e Vias Públicas (ambulantes e bancas de revistas).(NR)

Art.2º. Modifica o § 1º e adita § 3º ao art. 4º, da Lei nº 8.446/2005, que

“Institui o Programa Especial de Recuperação de Créditos Tributários, no Município de Belém,” publicada no Diário Oficial do Município de 18 de julho de 2005, com a seguinte redação:

“Art.4º... § 1º. Os créditos tributários iguais ou superiores a R$ 100.000,00 (cem mil

reais), na data da opção, poderão ser parcelados em até noventa parcelas, com redução de 70% (setenta por cento) de juros e multa de mora”(NR).

§ 3º. O disposto neste artigo não se aplica aos débitos tributários oriundos de

substituição tributária”. (AC)

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3º Caderno DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE BELÉM

QUINTA-FEIRA, 29 DE DEZEMBRO 2005.

Art.3º. O art. 5º, caput da Lei nº 8.446/2005, que “Institui o Programa Especial de Recuperação de Créditos Tributários, no Município de Belém,” publicada no Diário Oficial do Município de 18 de julho de 2005, passa a ter a seguinte redação

“Art.5º. O número de parcelas será definido de acordo com a opção do

contribuinte, que não será inferior a R$ 100,00 (cem reais) para pagamento de ISSQN/PJ (Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza de Pessoa Jurídica) e TLPL/PJ (Taxa de Licença Localização de Pessoa Jurídica). Para o IPTU não será inferior a R$ 50,00 (cinqüenta reais) para imóveis não residenciais e R$ 20,00 (vinte reais), para imóveis residenciais, e taxas referentes a exploração de logradouros (feiras e mercados) e Vias Públicas, (ambulantes e bancas de revistas)(NR)”

Art.4º. O art. 8º, caput, da Lei nº 8.446/05, que “Institui o Programa

Especial de Recuperação de Créditos Tributários, no Município de Belém”, publicada no Diário Oficial do Município de 18 de julho de 2005, passa a ter a seguinte redação:

“Art. 8º. O recolhimento de IPTU, de TLPL e ISSPF, do exercício de 2005,

poderá ser feito da seguinte forma, desde que pago até 29 de dezembro de 2005.” (NR) I - ... II - ... Parágrafo único. Aplica-se o disposto no inciso II, do art. 8º aos débitos

relativos ao Imposto Sobre Serviços Pessoa Jurídica – ISS-PJ do exercício 2005.”(NR) Art. 5º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus

efeitos à data do início da vigência da Lei nº 8.446, de 18 de julho de 2005. PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

DUCIOMAR COSTA

Prefeito Municipal de Belém LEI Nº. 8.480 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

“Reconhece como de Utilidade Pública para o Município de Belém, o CASA – Centro Cultural e de Ação Social na Amazônia, e dá outras providências”

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu

sanciono a seguinte Lei: Art.1º Fica reconhecido como de Utilidade Pública para o Município de

Belém, o CASA – Centro Cultural e de Ação Social na Amazônia, com sede em Belém.

Art.2. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

DUCIOMAR COSTA Prefeito Municipal de Belém

LEI Nº. 8.481 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

“Reconhece como de Utilidade Pública para o Município de Belém, a ASSOCIAÇÃO FILANTRÓPICA “JONNY CARDOSO” Abrigo dos Desamparados, e dá outras providências”.

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu

sanciono a seguinte Lei: Art.1º Fica reconhecido como de Utilidade Pública para o Município de

Belém, a ASSOCIAÇÃO FILANTRÓPICA “JONNY CARDOSO” Abrigo dos Desamparados.

Art.2. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

DUCIOMAR COSTA

Prefeito Municipal de Belém LEI Nº. 8.482 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

“Dispõe sobre a alteração do art.1º da Lei nº 7.786, de 24 de abril de 1996, que “Torna obrigatório o Teste do Pezinho em hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestante no Município de Belém”, e dá outras providências.”

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu

sanciono a seguinte Lei:

Art.1º. O art. 1º da Lei 7.786, de 24 de abril de 1996, que “Torna obrigatório o Teste do Pezinho em hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestante, no Município de Belém.”, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art.1º. Fica obrigatório a realização do Teste do Pezinho expandindo DLE

em hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestante, em todas as crianças nascidas no Município de Belém.(NR)”

Art.2º. O poder Executivo Municipal regulamentará a presente Lei no prazo

de noventa dias. Art.3º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

DUCIOMAR COSTA

Prefeito Municipal de Belém LEI Nº. 8.485 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

Obriga aos proprietários de estabelecimentos comerciais que compram e vendem materiais usados a manterem cadastro completo, inclusive com dados pessoais e endereço das pessoas físicas e jurídicas, das quais efetuarem suas aquisições, dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu

sanciono a seguinte Lei: Art.1º. Os estabelecimentos comerciais que atuam no Município de Belém,

no ramo de materiais usados para revenda, tais como: fios, arames, peças, tubos, tampas e outros do gênero em: aço, cobre, alumínio, zinco ou qualquer outro tipo de metal, ficam obrigados a manter em seu poder, devidamente atualizado, cadastro com os dados pessoais e endereço completo das pessoas físicas ou jurídicas nas ou das quais efetuarem suas compras.

Art.2º. Os estabelecimentos a que se refere o artigo anterior deverão

apresentar, sempre que solicitado pela fiscalização da Fazenda Municipal, os cadastros e demais documentos que suportam as informações nele contidas.

Art.3º. A não apresentação do cadastro quando solicitado, importará no

enquadramento do estabelecimento como receptor de material de origem duvidosa, podendo sofrer penalidades que vão desde a suspensão temporária, até a cassação do Alvará de funcionamento, nas seguintes hipóteses:

a) - suspensão temporária nos casos de: Cadastro incompleto ou contendo informações inconsistentes ;

b) - cassação do Alvará nos casos de: Falta de Cadastro ou Cadastro elaborado com informações inidôneas.

Art.4º. Fica concedido o prazo de noventa dias a partir da publicação desta

Lei, para que as empresas do ramo se adaptem a seus termos. Art.5º. As informações obtidas através da fiscalização serão utilizadas

exclusivamente para fim fiscais. Parágrafo único. Caso seja constatado indícios de crime de qualquer

natureza, as informações serão encaminhadas sob sigilo ao Ministério Público e/ou a Polícia Civil ou Federal e/ou a Justiça.

Art.6º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

DUCIOMAR COSTA

Prefeito Municipal de Belém LEI Nº. 8.486 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

Altera dispositivos da Lei nº 8.233, de 31 de janeiro de 2003 e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu

sanciono a seguinte Lei: Art.1º. Os arts. 1º, 2º, 3º, 6º, 7º e 8º, da Lei nº 8.233, de 31 de janeiro de 2003

passam a vigorar com a seguinte redação: “Art. 1º. A presente Lei altera a estrutura da Administração Municipal por

meio da criação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SEMMA e do Conselho Municipal de Meio Ambiente – CONSEMMA, bem como da extinção da Fundação Parques e Áreas Verdes de Belém – FUNVERDE.(NR)

Art.2º. Fica criada a Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SEMMA,

órgão da Administração Pública Municipal Direta que tem por finalidade, planejar, coordenar, supervisionar, executar e controlar:

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DIÁRIO OFICIAL 3º Caderno DO MUNICÍPIO DE BELÉM QUINTA-FEIRA, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

I - as atividades que visem à conservação, proteção, preservação, recuperação e restauração da qualidade do meio ambiente; e

II - as áreas verdes públicas localizadas no Município de Belém. Parágrafo único. Para os fins desta Lei, aos termos previstos no inciso I,

deste artigo, aplicar-se-ão os conceitos da Lei Federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000.(NR)

Art.3º. São funções básicas da Secretaria Municipal de Meio Ambiente:

I - elaborar e implementar a Política Municipal de Meio Ambiente, oferecendo subsídios e medidas que permitam o desenvolvimento sustentável dos recursos naturais e a qualidade de vida do ser humano;

II - formular, coordenar e executar planos, programas, projetos e atividades, de conservação, proteção, preservação, recuperação e restauração do meio ambiente;

III - exercer a gestão dos recursos naturais localizados no território sob jurisdição do Município de Belém;

IV - implantar e gerir o Sistema Municipal de Meio Ambiente, bem como o Sistema de Informações Ambientais, mantendo-os atualizados;

V - propor diretrizes, normas, critérios e padrões para a conservação, proteção, preservação, recuperação e restauração da qualidade do meio ambiente;

VI - criar, implantar e administrar unidades de conservação da natureza, a fim de assegurar amostras representativas dos ecossistemas e preservar o patrimônio genético, biológico, ecológico e paisagístico do Município de Belém;

VII - exercer o poder de polícia administrativa ambiental, preventivo, corretivo e repressivo, através de aplicação das normas e padrões ambientais, do licenciamento e da autorização de atividades, obras ou empreendimentos potencialmente poluidoras ao meio ambiente e da aplicação de sanções administrativas;

VIII - implementar o zoneamento ecológico-econômico elaborado para o Estado do Pará, dando cumprimento as suas normas, no Plano Diretor Municipal;

IX - promover a educação ambiental em todos os níveis e estimular a participação da comunidade, nos processos de planejamento e gestão ambiental, conservação, proteção, preservação, recuperação e restauração do meio ambiente;

X - propor, ao poder competente, normas suplementares às editadas pela União e pelo Estado do Pará, a fim de atender as peculiaridades ambientais locais;

XI - zelar pela observância das normas de controle ambiental, em articulação com órgãos federais, estaduais e municipais;

XII - exercer a gestão das áreas verdes, localizadas no território sob jurisdição do Município de Belém, de forma direta ou através da contratação dos serviços de terceiros;

XIII - promover e incentivar estudos e pesquisas visando a conservação e implantação de áreas verdes, de vegetação de porte arbóreo, preservação e proteção de mananciais, igarapés, fontes de água e rios no Município de Belém;

XIV - implementar e manter a vegetação de porte arbóreo, localizada nas vias e logradouros públicos do Município de Belém;

XV - incentivar a arborização em terrenos particulares e públicos, bem como jardins e hortas nas residências existentes no Município de Belém.

XVI - fazer o registro, controle e fiscalização das empresas e atividades que manipulam substâncias Químicas, Agrotóxicas e outras potencialmente prejudiciais ao meio ambiente.

§ 1º. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente, atuará como órgão local,

responsável pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, no âmbito do Sistema Nacional do Meio Ambiente, nos termos da Lei federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 e do Sistema Estadual de Meio Ambiente, de conformidade com a Lei estadual nº 5.887, de 11 de maio de 1995.

§ 2º. As funções previstas neste artigo incidirão sobre as zonas urbana e

rural e de expansão urbana e rural do Município de Belém.(NR) Art.6º. Fica criado o Conselho Municipal de Meio Ambiente –

CONSEMMA, órgão de atuação colegiada, vinculado à Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Art.7º. O CONSEMMA, tem caráter deliberativo, consultivo e normativo,

cabendo-lhe:

I - propor alterações na política municipal de meio ambiente, com o objetivo de compatibilizar o crescimento sócio-econômico com o desenvolvimento sustentável no uso dos recursos naturais;

II - especificar normas, contidas em decretos do Poder Executivo; III - opinar quanto aos padrões, parâmetros e critérios de avaliação e

controle, relativamente à conservação, proteção, preservação, recuperação e restauração da qualidade do meio ambiente;

IV - emitir parecer prévio sobre o licenciamento de projetos públicos ou privados, de atividades, obras ou empreendimentos, que apresentem aspectos potencialmente poluidores ou causadores de significativa degradação do meio ambiente, como tal caracterizados em lei;

V - decidir, como última instância administrativa, em grau de recurso, sobre as multas, mediante depósito prévio e outras sanções impostas pelo órgão ambiental competente;

VI - promover a participação comunitária, seja através de audiências públicas, seja por meio de campanhas locais de educação e conscientização;

VII - assessorar o Secretário Municipal de Meio Ambiente. VIII - acompanhar e apreciar os licenciamentos ambientais, nos casos em

haja a necessidade de Elaboração de EIA/RIMA na forma da legislação em vigor.

Parágrafo único. A participação no Conselho de que trata este artigo, constitui serviço relevante, não cabendo à atribuição, qualquer remuneração.(NR)

Art.8º. O CONSEMMA, tem composição paritária, com representantes do

poder público e da sociedade civil, sendo um de cada qual, assim discriminado: I - do Poder Público:

a) O Titular da SEMMA, membro nato e Presidente do CONSEMA; b) Um membro indicado pelo Governo do Estado; c) Um membro indicado pelo Governo Federal; d) Oito membros indicados pelo Governo Municipal;

II - da Sociedade Civil:

a) OAB, Seção/Pará; b) SOPREN; c) Fórum da Amazônia Oriental; d) Cisa (Congresso Internacional Israelita da Sociosfera da Amazônia); e) Ordem dos Ministros Evangélicos do Pará; f) Arquidiocese de Belém; g) CREA/PA; h) FIEPA; i) Argonautas-Ambientalistas da Amazônia; j) Duas Instituições de Ensino e Pesquisa, com atuação no território sob

jurisdição do Município de Belém, sendo uma privado e outra pública; § 1º. Os representantes das entidades da sociedade civil serão indicados,

através de suas respectivas entidades. § 2º. Os representantes dos órgãos e entidades de que trata este artigo, serão

indicados conjuntamente com um suplente. § 3º. As normas contidas neste artigo serão regulamentadas em decreto do

Poder Executivo Municipal. § 4º. As normas de organização interna e de funcionamento do

CONSEMMA, constarão de regimento interno, aprovado pelos seus membros.” § 5º. As entidades membros do CONSEMMA, condenadas em processo

judicial com sentença transitada em julgado, serão substituídas. Art.2º. Ficam revogados os arts. 9º, 10, 11, 13,14 e 15, da Lei nº 8.233, de

31 de janeiro de 2003. Art.3º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

DUCIOMAR COSTA

Prefeito Municipal de Belém LEI Nº. 8.487 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

Dispõe sobre a concessão de incentivo ao aperfeiçoamento, ao funcionário do grupo magistério, vantagem pecuniária prevista art. 37, inciso VI, da Lei no 7.528, de 05 de agosto de 1991 e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu

sanciono a seguinte Lei: Art. 1º. O incentivo ao aperfeiçoamento, vantagem pecuniária prevista no

artigo 37, inciso VI, da Lei no 7.528, de 05 de agosto de 1991, será concedido em razão do aprimoramento do funcionário do magistério, considerando sua relevância para a melhoria da qualidade do ensino e valorização profissional.

§ 1º. Entende-se por aprimoramento a realização de cursos de Doutorado,

Mestrado, Especialização e aperfeiçoamento profissional, assim como curso de Graduação para os ocupantes de cargo de nível médio.

§ 2º. Para efeitos de concessão da vantagem prevista neste artigo, serão

considerados os cursos ministrados por Órgãos Públicos Federais, Estaduais e Municipais e por Instituições Oficiais Públicas e Privadas de Ensino Superior.

Art. 2º. A gratificação de incentivo ao aperfeiçoamento será calculada sobre

o vencimento do funcionário do Magistério, nos seguintes percentuais: I - 35% (trinta e cinco por cento) para os possuidores de diploma de

Doutorado; II - 30% (trinta por cento) para os possuidores de diploma de Mestrado; III - 25% (vinte e cinco por cento) para os possuidores de curso de

especialização com carga horária igual ou superior a 360 (trezentas e sessenta) horas. IV - 40% para os ocupantes de cargo de nível médio possuidores de diploma

de curso de graduação.

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3º Caderno DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE BELÉM

QUINTA-FEIRA, 29 DE DEZEMBRO 2005.

V - 7,5% (sete vírgula cinco por cento) para os possuidores de curso de aperfeiçoamento com carga horária igual ou superior a 180 (cento e oitenta) horas.

§ 1º. Os percentuais constantes dos incisos I, II e III não são cumulativos, de

sorte que o maior exclui o menor. § 2º. O percentual do inciso IV pode ser cumulado com apenas um dos

demais previstos nos incisos I, II e III. § 3º. A vantagem pecuniária de que trata a presente Lei incorpora-se ao

vencimento do cargo efetivo do funcionário do grupo magistério para todos os efeitos legais.

Art. 3º. A concessão da vantagem pecuniária de que trata esta Lei ficará

suspensa a partir da data em que o funcionário assumir cargo comissionado e enquanto durar esse exercício.

Art. 4º. O incentivo ao aperfeiçoamento só será deferido ao funcionário que

apresentar a documentação comprobatória da realização, com êxito, dos cursos elencados no § 1o, do artigo 1o.

Parágrafo único. Reconhecido o direito à percepção do incentivo ao

aperfeiçoamento, o pagamento da vantagem pecuniária retroagirá à data do protocolo do requerimento do funcionário.

Art. 5º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário, especialmente o Decreto no 28.055/95-PMB, o Decreto no 32.338, de 31 de março de 1998 e o Decreto no 44.596, de 31 de março de 2004.

PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

DUCIOMAR COSTA Prefeito Municipal de Belém

LEI Nº. 8.488 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

Institui o procedimento da descentralização de créditos orçamentários e adota outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu

sanciono a seguinte Lei: Art.1º. Fica instituído o procedimento da descentralização de créditos

orçamentários com o objetivo de racionalizar o emprego dos recursos públicos, reduzir custos operacionais e otimizar a estrutura da Administração do Município.

§ 1º. Entende-se por descentralização de créditos orçamentários o

procedimento por meio do qual um órgão ou entidade transfere a outro a possibilidade de utilização dos créditos orçamentários.

§ 2º. O procedimento a que se refere o caput dispensa a celebração de

convênios ou instrumentos congêneres, bastando juntar em autos especificamente protocolizados a justificativa fundamentada do ordenador da despesa do órgão ou entidade que realizar a descentralização.

§ 3º. Como forma de alcançar os objetivos previstos no caput, o

procedimento da descentralização de créditos orçamentários poderá envolver ou ser utilizado pela Administração Pública dos dois Poderes do Município.

§ 4º. A descentralização de créditos orçamentários não implica em qualquer

alteração na categoria de programação nem nos respectivos valores totais aprovados pela lei orçamentária anual.

§ 5º. O procedimento previsto no caput deste artigo, só poderá ocorrer no

caso da ação descentralizada ser de competência da Secretaria ou órgão que receber a descentralização.

Art. 2º. A descentralização de créditos orçamentários deve operar-se

mediante anuência dos respectivos ordenadores de despesas do órgão ou entidade que descentralizar e do órgão ou entidade que receber o crédito orçamentário descentralizado.

Art. 3º. O órgão ou entidade que descentralizar o crédito orçamentário deve

orientar como e em que os recursos descentralizados devem ser empregados, a fim de observar rigorosamente os objetivos e metas previstos no plano plurianual, na lei de diretrizes orçamentárias e na lei orçamentária anual.

Art. 4º. As despesas realizadas com os recursos orçamentários

descentralizados se sujeitam à observância de todas as normas da administração pública.

Art. 5º. A responsabilidade pela correta aplicação dos recursos é do

ordenador da despesa que receber o crédito orçamentário descentralizado. Art. 6º. O Chefe do Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de

noventa dias contados da sua publicação.

Art. 7º. Observado o disposto no art. 6º desta Lei, a Secretaria Municipal de Coordenação Geral do Planejamento e Gestão e a Secretaria Municipal de Finanças poderão editar instruções normativas conjuntas para disciplinar os procedimentos operacionais relacionados com a descentralização de créditos orçamentários.

Art. 8º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

DUCIOMAR COSTA

Prefeito Municipal de Belém LEI Nº. 8.489 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

Institui a Política e o Sistema de Meio Ambiente do Município de Belém e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu

sanciono a seguinte Lei:

TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º O Município de Belém exercerá a gestão pública integrada ao

Patrimônio Ambiental Municipal dos recursos naturais localizados no território sob sua jurisdição, através das normas previstas nesta Lei, na legislação que lhe for complementar e na legislação correlata, federal e vigente no Estado do Pará.

Art. 2º Para fins do disposto nesta Lei e na legislação dela decorrente,

entende-se como meio ambiente, a interação dos elementos naturais, artificiais, inclusive do trabalho e culturais que propiciem o desenvolvimento da vida em todas as suas formas.

Art. 3º Os elementos naturais, artificiais e culturais, localizados no território

sob jurisdição do Município de Belém, compõem o Patrimônio Ambiental Municipal. Parágrafo único. Para assegurar a proteção do Patrimônio Ambiental

Municipal, compete ao Poder Público: I - garantir os espaços territoriais especialmente protegidos previstos na

legislação em vigor, bem como os que vierem a ser assim declarados por ato do Poder Público;

II - garantir os centros mais relevantes da biodiversidade; III - criar e manter reservas genéticas e bancos de germoplasmas com

amostras significativas do potencial genético, dando ênfase às espécies ameaçadas de extinção;

IV - incentivar a criação e o plantio de espécies, preferencialmente nativas e autóctones, visando a conservação ex situ.

Art. 4º A Política Municipal de Meio Ambiente é o conjunto de princípios,

objetivos e instrumentos de ação, que visa o planejamento e a execução dos processos de conservação, proteção, preservação, recuperação e restauração do meio ambiente, inclusive do equilíbrio ecológico.

§ 1º Para fins do disposto neste artigo, aos termos conservação, proteção,

preservação, recuperação e restauração, aplicam-se os conceitos previstos na Lei Federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000.

§ 2º As diretrizes da Política Municipal de Meio Ambiente serão,

obrigatoriamente, estabelecidas em um plano de gestão ambiental integrado contendo diretrizes gerais de atuação consolidadas a partir dos planos setoriais de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem urbana, gerenciamento de resíduos sólidos, uso e ocupação do solo urbano, transportes e do plano de proteção ambiental visando a estabelecer prioridades de atuação articuladas, qualificando soluções e reduzindo custos operacionais no âmbito das bacias hidrográficas.

Art. 5º Os princípios da Política Municipal de Meio Ambiente e as diretrizes

dos respectivos planos, serão obrigatoriamente observados na definição de qualquer política, programa ou projeto e na execução de qualquer atividade, quer públicos ou privados, no território sob jurisdição do Município de Belém, como garantia do direito da coletividade ao meio ambiente sadio e ecologicamente equilibrado.

Art. 6º O Sistema Municipal de Meio Ambiente é o conjunto de órgãos

integrantes da estrutura administrativa do Poder Executivo Municipal que tem por fim assegurar a conservação, proteção, preservação, recuperação e restauração do meio ambiente sob jurisdição do Município de Belém.

TÍTULO II DA POLÍTICA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE

CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS

Art. 7º São princípios da Política Municipal de Meio Ambiente:

I – o direito, da atual e futuras gerações, ao meio ambiente ecologicamente equilibrado;

II – o desenvolvimento sustentável; III – a prevenção do dano ambiental; IV – a participação popular;

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DIÁRIO OFICIAL 3º Caderno DO MUNICÍPIO DE BELÉM QUINTA-FEIRA, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

V - o direito de acesso às informações ambientais; VI – a educação ambiental; VII – o pagamento pelo uso de recursos naturais; VIII – a obrigação de recuperar ou indenizar danos ambientais; IX – a função sócio-ambiental da propriedade urbana e rural; X – o respeito às formas tradicionais de organização social e às suas

necessidades de reprodução física e cultural e melhoria de condição de vida, nos termos da Constituição Federal, da Constituição do Estado do Pará e da legislação aplicável, em consonância com os interesses da comunidade em geral.

CAPÍTULO II DOS OBJETIVOS

Art. 8º São objetivos da Política Municipal de Meio Ambiente:

I – adotar medidas que evitem a ocorrência de danos ambientais; II - utilizar o solo urbano e rural, de forma ordenada de modo a

compatibilizar a sua ocupação com as condições exigidas para a conservação, proteção, preservação, recuperação e restauração do meio ambiente;

III – definir áreas prioritárias pelo Poder Público, para a qualidade satisfatória do meio ambiente, atendendo aos interesses da coletividade;

IV – estabelecer normas, critérios, padrões de qualidade e instrumentos para o uso e manejo dos recursos naturais, adequando-os continuamente às inovações tecnológicas e às alterações decorrentes de ação antrópica ou natural;

V - combater à pobreza e à marginalização, reduzindo as desigualdades sociais locais e garantindo a qualidade satisfatória do meio ambiente;

VI – adotar medidas garantidoras da preservação do Patrimônio Ambiental Municipal;

VII – fixar, na forma e nos limites da lei, a contribuição dos usuários pela utilização dos recursos naturais, com finalidade econômica;

VIII – promover o desenvolvimento de pesquisas e a geração e difusão de tecnologias, orientadas para o uso racional dos recursos naturais;

IX – prever os meios indispensáveis à efetiva imposição ao degradador ou poluidor, público ou privado, da obrigação de recuperar ou indenizar os danos causados ao meio ambiente, sem prejuízo das sanções penais e administrativas cabíveis;

X - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino, inclusive quanto à educação informal da comunidade.

CAPÍTULO III DOS INSTRUMENTOS

Art. 9º São instrumentos da Política Municipal de Meio Ambiente:

I – as normas urbanísticas e de controle ambiental; II – o zoneamento ecológico-econômico; III – a arborização urbana; IV – os espaços territoriais especialmente protegidos; V - o monitoramento e a auditoria ambiental; VI – a educação ambiental; VII – a pesquisa científica e tecnológica; VIII – a participação popular e a informação ambiental; IX – o licenciamento e a autorização ambiental; X – a avaliação dos impactos ambientais; XI – o termo de ajustamento de conduta e o termo de compromisso; XII – a audiência pública; XIII – a fiscalização ambiental; XIV – o cadastro de consultores ambientais e o cadastro das atividades,

obras ou empreendimentos impactantes do meio ambiente; XV – os estímulos e incentivos; XVI – as infrações e sanções administrativas; XVII – o fundo municipal de meio ambiente; XVIII – proteção e preservação dos recursos hídricos.

Seção I

Da proteção e preservação dos recursos hídricos.

Art. 10. É obrigação do Poder Público e de toda a sociedade civil a preservação e proteção dos recursos hídricos existentes no Município, que são considerados bens de uso comum integrantes do Patrimônio Ambiental Municipal.

§ 1º. A degradação dos recursos hídricos do Município e a produção de

atividades nocivas aos Rios, Igarapés, Lagos e Fontes d’água entre outros, fica sujeito à penalidades previstas em Lei e às medidas cabíveis por parte das autoridades municipais competentes.

§ 2º. Serão desenvolvidas atividades e campanhas buscando o uso racional e

democrático dos recursos hídricos existentes no Município.

Seção II Das Normas Urbanísticas e de Controle Ambiental

Art. 11. O uso dos recursos naturais existentes no território sob jurisdição do

Município de Belém, bem como qualquer atividade, obra e empreendimento, que possam causar poluição ou degradação ao meio ambiente, sujeitam-se:

I – aos critérios e restrições impostas pelas normas gerais federais, complementadas pelas normas editadas pelo Estado do Pará e suplementadas pelas normas locais, quer de caráter urbanístico ou ambiental;

II – aos padrões de qualidade ambiental.

Parágrafo único. O órgão ambiental municipal, poderá estabelecer padrões não fixados pelos órgãos federais e do Estado do Pará, após a aprovação do Conselho Municipal de Meio Ambiente.

Seção III Do Zoneamento Ecológico-Econômico

Art. 12. O zoneamento ecológico-econômico tem por fim ordenar o uso do

solo urbano e de expansão urbana e rural, visando à proteção do meio ambiente, competindo ao Município de Belém:

I - detalhar no que couber normas e diretrizes estabelecidas no zoneamento ecológico-econômico do Estado do Pará, dando-lhes cumprimento;

II – respeitar no que couber as normas e diretrizes, estabelecidas no zoneamento ecológico econômico do Estado do Pará, na revisão do Plano Diretor Municipal.

Seção IV Da Arborização Urbana

Art. 13. A vegetação de porte arbóreo localizada no Município de Belém é

considerada bem de interesse comum, integrante do Patrimônio Ambiental Municipal. § 1º Fica obrigado o plantio de pelo menos uma árvore para cada uma

suprimida em terreno ou via pública, em todo o Município de Belém. § 2º A retirada de árvores só será permitida comprovado tecnicamente o

comprometimento do vegetal por qualquer circunstância, sendo obrigatória a substituição das mesmas para espécie adequada.

Art. 14. Nenhuma obra, de interesse público ou privado, será executada, sem

a preservação da vegetação de porte arbóreo, existente na área. Art. 15. Na impossibilidade da preservação a que se refere o artigo anterior,

serão destinados previamente novos espaços verdes na área ou em outra a ser definida pelo órgão ambiental municipal.

Parágrafo único. Em qualquer das hipóteses previstas neste artigo, serão

utilizadas espécies da flora nativa. Art.16. Na execução de planos de urbanização, serão preservados, pelo

menos vinte por cento (20%) da vegetação existente na área. Art.17. Quando a execução de obras e urbanização de áreas particulares não

contempladas no Plano Diretor, incidirem sobre o espaço físico dotado de vegetação, de médio e grande porte, a respectiva Licença mediante prévia manifestação do órgão ambiental municipal competente.

Seção V Dos Espaços Territoriais Especialmente Protegidos

Art. 18. São espaços territoriais especialmente protegidos, as áreas de

preservação permanente, as unidades de conservação e todos os ecossistemas transformados em Patrimônio Ambiental Municipal.

Parágrafo único. Aos espaços previstos neste artigo aplicam-se as

disposições da legislação federal e do Estado do Pará, complementadas pelas normas legisladas pelo Município de Belém.

Seção VI Do Monitoramento e da Auditoria Ambiental

Art. 19. O monitoramento ambiental tem por objetivo acompanhar a

qualidade dos recursos naturais através da instalação de aparelhos capazes de registrar as emissões de poluentes a alteração da qualidade ambiental.

Parágrafo único. Na execução do monitoramento, o órgão ambiental

municipal utilizará, especialmente, as normas ambientais em vigor. Art. 20. O órgão ambiental municipal, poderá sujeitar:

I – ao auto-monitoramento, as atividades, obras ou empreendimentos, utilizadores e exploradores de recursos naturais, considerados efetivos ou potencialmente poluidores, bem como capazes de causar significativa degradação ambiental, sob qualquer forma.

II – à auditoria ambiental, os responsáveis por atividades, obras ou empreendimentos, potencial ou efetivamente poluidores ou capazes de causar significativa degradação ambiental, mediante o desenvolvimento de processos, inspeções, análises e avaliações sistemáticas das condições gerais e específicas do funcionamento dessas atividades.

Seção VII

Da Educação Ambiental

Art. 21. A educação ambiental, tem por fim sensibilizar e informar a população local quanto aos seus deveres e direitos relativos à qualidade satisfatória do meio ambiente, cujas diretrizes serão definidas por lei específica.

Parágrafo único. A educação ambiental, será desenvolvida em todos os

níveis da educação formal e informal, incluindo a preservação do patrimônio de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.

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3º Caderno DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE BELÉM

QUINTA-FEIRA, 29 DE DEZEMBRO 2005.

Seção VIII Da Pesquisa Científica e Tecnológica

Art. 22. O Poder Público Municipal, promoverá e incentivará, o

desenvolvimento científico e tecnológico, em matéria ambiental.

Seção IX Da Participação Popular e da Informação Ambiental

Art. 23. Fica assegurada a participação popular nas decisões relacionadas ao

meio ambiente, especialmente através da: I – representação da sociedade civil organizada, no Conselho Municipal

de Meio Ambiente – CONSEMMA, de forma paritária com representantes do Poder Público.

Art. 24. O Poder Executivo Municipal, após a deliberação do CONSEMMA

assegurará o direito à informação de caráter ambiental, através da ampla divulgação das ações que tenham por objeto uso dos recursos naturais, especialmente:

I - do acesso pleno aos atos e processos administrativos; e II - de publicação da informação, no Diário Oficial do Município e no jornal

de grande circulação local. § 1º O requerimento de licença ambiental e de autorização ambiental, seu

deferimento ou indeferimento será publicado: I – para as atividades, obras ou empreendimentos que exigirem a

elaboração de estudo de impacto ambiental e respectivo relatório - EIA/RIMA ou identificadas pelo órgão ambiental municipal, como de significativo impacto ambiental, no Diário Oficial do Município e no jornal de grande circulação local, uma só vez, nos modelos e prazos previstos na Resolução/CONAMA nº 06, de 24 de janeiro de 1986, sob responsabilidade do interessado; e

II - para as atividades, obras ou empreendimentos que dispensarem a elaboração do EIA/RIMA ou que não forem identificadas pelo órgão ambiental municipal, como de significativo impacto ambiental ou ainda que devam ser objeto de autorização, serão publicados no Diário Oficial do Município, mensalmente, uma só vez, na forma de relação, sob responsabilidade do órgão ambiental municipal.

§ 2º A publicação dos demais atos administrativos aplicados ao controle do

meio ambiente, será de responsabilidade do órgão ambiental municipal e ocorrerá sob a forma de extrato, no Diário Oficial do Município, mensalmente, uma só vez.

§ 3º O disposto neste artigo será objeto de regulamentação, por decreto do

Poder Executivo Municipal.

Seção X Do Licenciamento e da Autorização Ambiental

Art. 25. A construção, instalação, funcionamento, ampliação e reforma de

obras ou atividades, utilizadoras e exploradoras de recursos naturais, consideradas efetivas ou potencialmente poluidoras, bem como capazes de causar significativa degradação ambiental, sob qualquer forma, sujeitam-se, previamente, aos seguintes instrumentos:

I – licença ambiental; e II – autorização ambiental.

§ 1º Os procedimentos previstos nos incisos deste artigo, ocorrerão sem

prejuízo de outras licenças ou autorizações exigíveis. § 2º As obras e atividades sujeitas aos instrumentos a que se referem os

incisos deste artigo, serão definidas por ato do Conselho Municipal de Meio Ambiente, incluindo-se, desde logo, as mencionadas no inciso I, as previstas no Anexo 1, da Resolução/CONAMA nº 237, de 19 de dezembro de 1997.

Art. 26. O órgão ambiental municipal utilizará a concessão ambiental para a

exploração econômica de bem público de interesse para o meio ambiente, de conformidade com o previsto em lei específica.

Art.27. O procedimento de licenciamento ambiental, tem por fim a aplicação

das normas ambientais em vigor e constituí-se das seguintes licenças: I – Licença Prévia; II – Licença de Instalação; III – Licença de Operação.

§ 1º A Licença Prévia (LP) terá por objeto a aprovação da concepção da

atividade, obra ou empreendimento, quanto à localização, instalação e operação, de acordo com os planos, projetos e programas apresentados, definindo as medidas de controle ambiental e as condicionantes técnicas para a emissão da Licença de Instalação.

§ 2º A Licença de Instalação (LI) terá por objeto a autorização da instalação

da atividade, obra ou empreendimento, após a verificação do cumprimento das medidas de controle ambiental e das condicionantes técnicas definidas para a sua emissão.

§ 3º A Licença de Operação (LO) terá por objeto a autorização do

funcionamento da atividade, obra ou empreendimento, após a verificação do cumprimento das medidas de controle ambiental e das condicionantes técnicas, definidas para a sua emissão.

§ 4º As Licenças Prévia e de Instalação, poderão ser prorrogadas, uma única vez, por período igual ao da sua primeira emissão.

§ 5º A Licença de Operação, será renovada a cada período de um ano,

mediante avaliação do órgão ambiental competente. § 6º A concessão das Licenças previstas neste artigo, obedecerá aos

procedimentos e prazos, previstos em decreto, do Poder Executivo Municipal. Art. 28. O órgão ambiental municipal, poderá emitir autorização, para o

exercício de atividades, que se realizarem de forma transitória, na zona urbana e de expansão urbana, tais como :

I – para o transporte de substâncias/produtos e resíduos perigosos; II - para a supressão de vegetação em área de preservação permanente; III - para a visitação em unidades de conservação; IV - para a realização de pesquisas científicas em unidades de

conservação; Parágrafo único. O Poder Público poderá definir por decreto, outras

atividades sujeitas a emissão da autorização. Art. 29. Os procedimentos para a emissão das licenças e autorizações

ambientais, serão estabelecidos em decreto do Poder Executivo Municipal, após deliberação do Conselho Municipal de Meio Ambiente.

Seção XI

Da Avaliação dos Impactos Ambientais Art. 30. Os impactos ambientais, serão avaliados através da elaboração de

estudos específicos, especialmente do estudo de impacto ambiental e respectivo relatório – EIA/RIMA, nos casos de atividades, obras ou empreendimentos potencialmente causadores de significativa degradação do meio ambiente.

§ 1º Considera-se impacto ambiental processo de degradação ou poluição

incidente sobre qualquer dos recursos naturais. § 2º Considera-se de significativa degradação ambiental as atividades, obras

ou empreendimentos enumerados pela Resolução/CONAMA nº. 01, de 23 de janeiro de 1986.

§ 3º A avaliação dos impactos ambientais inclui os recursos naturais já

degradados ou poluídos e terá por objetivo alcançar a sua recuperação. § 4º A avaliação dos impactos ambientais é condição indispensável ao

licenciamento ambiental, inclusive para a renovação da Licença de Operação.

Seção XII Do Termo de Ajustamento de Conduta e do Termo de Compromisso Art. 31. O termo de ajustamento de conduta e o termo de compromisso têm

por fim assegurar o cumprimento de normas legais, administrativas e técnicas, relativas à qualidade satisfatória do meio ambiente, observado o disposto na legislação federal em vigor.

Parágrafo único. Os termos previstos neste artigo terão sempre por objeto,

além de outros, a recuperação ou recomposição do meio ambiente poluído ou degradado.

Seção XIII

Da Audiência Pública

Art. 32. O órgão ambiental municipal, realizará audiência pública de ofício ou a requerimento de terceiros, a fim de expor aos interessados o conteúdo do Relatório de Impacto Ambiental – RIMA.

Parágrafo único. A convocação e a realização de audiência pública,

obedecerá aos previstos na legislação federal e, em especial, nas resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA.

Seção XIV

Da Fiscalização Ambiental Art. 33. A fiscalização ambiental tem por fim propiciar o cumprimento das

normas ambientais em vigor e será exercida pelo órgão ambiental municipal. Parágrafo único. Os demais órgãos públicos municipais e o cidadão em

geral, poderão exercer a fiscalização ambiental através de comunicação ao órgão ambiental municipal, de ato ou fato, danoso ao meio ambiente.

Seção XV Do Cadastro de Consultores Ambientais e do Cadastro das Atividades, Obras ou

Empreendimentos Impactantes do Meio Ambiente Art. 34. O órgão ambiental municipal implantará e manterá atualizado o

Cadastro dos Consultores Ambientais e o Cadastro das Atividades, Obras ou Empreendimentos impactantes do meio ambiente, em conformidade com a metodologia de codificação do Cadastro Técnico Multifinalitário da Prefeitura Municipal de Belém.

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DIÁRIO OFICIAL 3º Caderno DO MUNICÍPIO DE BELÉM QUINTA-FEIRA, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

Parágrafo único. Os Cadastros a que se refere este artigo, serão regulamentados por decreto do Poder Executivo.

Seção XVI Dos Estímulos e Incentivos

Art. 35. O Poder Executivo Municipal incentivará ações, de caráter público

ou privado, que visem à proteção, manutenção e recuperação do meio ambiente e a utilização sustentável dos recursos naturais, mediante a concessão de vantagens fiscais e creditícias, conforme previsto em lei.

Parágrafo único. A concessão das vantagens, mencionadas neste artigo, fica

condicionada à obtenção da licença e da autorização ambiental, conforme previsto nesta Lei.

Seção XVII Das Infrações e Sanções Administrativas

Art. 36. Considera-se infração administrativa ambiental, a inobservância de

qualquer preceito de lei federal, estadual ou editada pelo Município de Belém, relativas às limitações impostas ao uso dos recursos naturais e, em especial, as condutas assim caracterizadas, na Lei federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, regulamentada pelo Decreto federal nº 3.179, de 21 de setembro de 1999.

Art. 37. A apuração da responsabilidade administrativa ambiental pelo

cometimento de infração ambiental, sempre que possível, terá por fim a recuperação do meio ambiente lesado.

Art. 38. A responsabilidade administrativa ambiental independe de culpa ou

dolo e será apurada em conformidade com o processo administrativo estabelecido em decreto do Poder Executivo Municipal.

Parágrafo único. Na apuração da responsabilidade de que trata este artigo,

caberá ao infrator a comprovação da ausência de dano ambiental. Art. 39. Às condutas caracterizadas como infração ambiental, na Lei federal

nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, regulamentada pelo Decreto federal nº 3.179, de 21 de setembro de 1999, aplicam-se as correspondentes sanções neles previstas.

Seção XVIII

Do Fundo Municipal de Meio Ambiente Art. 40. O Fundo Municipal de Meio Ambiente - FMMA, em observância os

princípios e objetivos da Política Municipal de Meio Ambiente, tem por finalidade financiar planos, programas, projetos e atividades, de caráter executivo ou de pesquisas científicas e tecnológicas, visando o uso racional e sustentado dos recursos naturais, especialmente os seguintes:

I - conservação, proteção, preservação, recuperação e restauração do meio ambiente;

II – educação ambiental e de pesquisa científicas e tecnológicas, dedicadas, respectivamente, ao desenvolvimento da consciência ecológica e de tecnologia para o manejo sustentado de espécies e ecossistemas;

III – fortalecimento institucional, inclusive capacitação técnica dos servidores do órgão ambiental municipal;

IV – apoio à implementação dos instrumentos da Política Municipal do Meio Ambiente.

Art. 41. Constituirão recursos do FMMA:

I - dotações orçamentárias do Município; II - recursos resultantes de doações, contribuições em dinheiro, valores,

bens móveis e imóveis auferidos de pessoas físicas ou jurídicas; III - recursos provenientes de ajuda e cooperação internacionais ou

estrangeiras e de acordos bilaterais entre governos; IV - rendimentos de qualquer natureza auferidos como remuneração

decorrente da aplicação de seu patrimônio; V - produto das multas cobradas pelo cometimento de infrações às

normas ambientais; VI - produto oriundo da cobrança das taxas e tarifas ambientais, bem

assim das penalidades pecuniárias delas decorrentes; VII - outros destinados por lei.

Parágrafo único. Os recursos do FMMA serão aplicados mediante convênios

a serem celebrados com órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta da União, do Estado do Pará e do Município de Belém, bem como com entidades privadas, sem fins lucrativos.

Art.42. O Poder Executivo regulamentará o FMMA, estabelecendo dentre

outras disposições, as seguintes: I - os mecanismos de gestão administrativa e financeira do Fundo; II - os procedimentos de fiscalização e controle de seus recursos.

CAPÍTULO II

DO SISTEMA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE Art. 43. Fica criado o Sistema Municipal de Meio Ambiente - SISEMMA,

com o fim de implementar os planos da Política Municipal de Meio Ambiente, bem como controlar sua execução.

Art. 44. O SISEMMA, em estrutura funcional, terá a seguinte forma: I - como órgão consultivo, normativo e deliberativo, o Conselho

Municipal de Meio Ambiente; II - como órgão central e executor, a Secretaria Municipal de Meio

Ambiente, com a função de planejar, coordenar, executar, supervisionar e controlar os planos relativos à Política Municipal de Meio Ambiente;

III - como órgãos setoriais, as entidades da Administração Pública Municipal, direta e indireta, bem como as Fundações instituídas pelo Poder Público Municipal que atuam na elaboração e execução de planos, programas e projetos relativos à proteção, preservação, melhoria e recuperação do meio ambiente ou que tenham por finalidade disciplinar o uso dos recursos naturais.

Art. 45. Integram obrigatoriamente o SISEMMA, como órgãos ou entidades setoriais, na forma do artigo anterior, aqueles que atuam:

I - na pesquisa e no desenvolvimento científico e tecnológico; II - no fomento e apoio ao manejo florestal e pedológico e às atividades

agrícolas e pecuárias, inclusive e principalmente, na difusão de tecnologias ambientalmente idôneas;

III - no fomento e apoio à exploração dos recursos minerais através de tecnologias não poluentes ou não degradadoras;

IV - na exploração e utilização dos recursos hídricos, minerais, florestais, agropastorais e industriais, através de tecnologias disponíveis aceitáveis;

V - na saúde e educação das populações, bem como no saneamento básico;

VI - na disciplina do uso e ocupação do solo urbano.

TÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 46. Ficam sujeitas às disposições desta Lei, as pessoas físicas e

jurídicas, inclusive órgãos e entidades públicas federais, estaduais e municipais, que pretendem a instalação, o funcionamento, a ampliação e a reforma de atividades, obras ou empreendimentos, utilizadores e exploradores de recursos naturais, considerados efetivos ou potencialmente poluidores, bem como capazes de causar significativa degradação ambiental, sob qualquer forma.

Art. 47. À poluição, aplicam-se às normas do Código de Posturas e da Lei

nº. 7.990, de 10 de janeiro de 2002 e alterações posteriores. Art. 48. Na ocorrência da infração prevista no art. 34, do Decreto Federal nº.

3.179, de 21 de setembro de 1999, o valor da multa será aplicado: I – por ano de vida do vegetal, qualquer que seja; e II – por ano de vida do vegetal, no dobro do seu valor, quando tombado

pelo Poder Público Municipal. Parágrafo único. A multa prevista nesta Lei será aplicada sem prejuízo das

demais sanções administrativas, civis e penais, prevista na legislação vigente. Art.49. O Poder Executivo Municipal, no exercício regular do poder de

polícia administrativa ambiental cobrará taxas e tarifas, conforme o previsto em lei específica.

Parágrafo único. As taxas e tarifas tem por fim o ressarcimento dos custos

estatais, no exercício das atividades de controle preventivo inerentes ao poder de polícia administrativa ambiental.

Art. 50. O Município de Belém poderá firmar convênio com o Estado do

Pará ou com a União, quanto ao exercício de suas competências de gestão ambiental, no território sob sua jurisdição.

Art. 51. Esta Lei será regulamentada no prazo máximo de cento e oitenta

dias, contados da data de sua publicação, naquilo que se fizer necessário. Art. 52. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

DUCIOMAR COSTA

Prefeito Municipal de Belém LEI Nº. 8.490 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

Cria a Corregedoria das Atividades Fazendárias no âmbito da Secretaria Municipal de Finanças e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu

sanciono a seguinte Lei: Art. 1º Fica instituída, na estrutura da Secretaria Municipal de Finanças -

SEFIN, a Corregedoria das Atividades Fazendárias – COAFAZ, subordinada diretamente ao Secretário Municipal de Finanças, com a finalidade de garantir a qualidade e a probidade dos atos praticados por funcionários do Quadro de Pessoal do Fisco, bem como de outros servidores que exerçam atividades, direta ou indiretamente, relacionadas com a arrecadação e fiscalização de tributos municipais, por meio de medidas de caráter preventivo e corretivo, objetivando contribuir para a melhoria do desempenho das atividades fazendárias, competindo-lhe, especialmente:

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3º Caderno DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE BELÉM

QUINTA-FEIRA, 29 DE DEZEMBRO 2005.

I - executar a correição dos servidores da Secretária Municipal de Finanças, visando apurar irregularidades nos procedimentos administrativos;

II - inspecionar as atividades da fiscalização, inclusive perante terceiros, objetivando rever os trabalhos realizados, suprindo as lacunas ou apurando irregularidades;

III - receber denúncias de irregularidades ocorridas, efetuando as diligências necessárias à apuração dos fatos e conhecimento de sua autoria, promovendo o processo disciplinar respectivo nos termos da legislação aplicável e propondo as medidas necessárias, inclusive a punição dos responsáveis.

Parágrafo único. A Corregedoria das Atividades Fazendárias tem

circunscrição em todo o território do Município de Belém e será integrada por funcionários do quadro efetivo da Secretaria Municipal de Finanças, nomeados pelo Chefe do Poder Executivo Municipal, por indicação do Secretário Municipal de Finanças.

Art. 2º A COAFAZ subdivide-se em Disciplina e Ética e Correição, com

cargos comissionados, os quais serão acrescentados à estrutura organizacional da Secretaria Municipal de Finanças, assim dispostos:

I – Corregedor-Chefe – DAS 8 II – Chefe da Disciplina de Ética – DAS 7 III – Chefe da Disciplina de Correição – DAS 7

§ 1º O Corregedor terá mandato de 2 (dois) anos sendo permitida uma

recondução ao cargo. § 2º Vedada a nomeação para o Exercício do cargo em Comissão, no âmbito

da Corregedoria de Pessoas que, nos últimos cinco anos tenham sido: a) responsáveis por atos irregulares, de forma definitiva pelo Tribunal de

Contas do Município; b) punidas em Processo Disciplinar, mediante decisão da qual não caibam

recursos no âmbito administrativo, por ato lesivo ao Patrimônio Público, em qualquer esfera de governo;

c) condenadas em Processo Criminal por prática de crime contra administração pública capituladas no título II e XI da parte especial do Código Penal Brasileiro e na Lei nº7.502, de 20.12.1990, no que pertencer.

Art. 3º As despesas de que trata esta lei correrão à conta das dotações

orçamentárias anuais ou em créditos suplementares consignados na Secretaria Municipal de Finanças sob a classificação econômica 3.1.90.11-00, assim discriminada:

3. Despesas Correntes 1. Pessoal e Encargos Sociais 90. Aplicações diversas 11. Vencimentos e vantagens fixas – pessoal civil

Art. 4º Cabe ao regulamento dispor sobre a fixação das demais

competências e da estrutura interna de funcionamento da Corregedoria das Atividades Fazendárias, bem como das atribuições e responsabilidades de seu pessoal.

Art. 5º Esta Lei deverá ser regulamentada, pelo Chefe do Poder Executivo

Municipal, no prazo de noventa dias, contados de sua publicação. Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

DUCIOMAR COSTA

Prefeito Municipal de Belém LEI Nº. 8.491 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

Altera dispositivos da legislação tributária do Município de Belém e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu

sanciono a seguinte Lei: Art. 1º A alínea “a” do inciso III, do art. 1º da Lei nº 7.933, de 29 de

dezembro de 1998, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 1º...

III - ... a) de clubes, associações e entidades de práticas desportivas,

reconhecidos pelo Poder Público Municipal como de utilidade pública, que no exercício anterior tenham participado de, no mínimo, 03 (três) modalidades olímpicas ou duas olímpicas e mais uma reconhecida por instituição esportiva nacional, mediante comprovação pela entidade de administração de desporto, de acordo com a respectiva modalidade e desde que não possuam finalidade lucrativa; (NR)

Art. 2º Os incisos VI e VII, do art. 1º da Lei nº. 7.933, de 29 de dezembro de

1998, passam a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 1º ... VI - O imóvel utilizado para residência permanente do próprio

contribuinte, desde que não possua outro no Município e cujo valor venal não seja superior a R$ 23.772,04 (vinte e três mil, setecentos e setenta e dois reais e quatro centavos), o qual será reajustado anualmente pelo IPCA-E ou outro índice econômico adotado pela Administração Municipal, sendo dispensada, para efeito de isenção, qualquer iniciativa do beneficiado; (NR)

VII - O imóvel de propriedade de aposentado por invalidez, desde que não disponha de outra fonte de renda, senão a decorrente da aposentadoria e cuja renda não seja superior a 02 (dois) salários mínimos, nele resida e não possua outro imóvel no Município;” (NR)

Art. 3º O § 1º do art. 1º da Lei nº 7.933, de 29 de dezembro de 1998, passa a

vigorar com a seguinte alteração: “Art. 1º... § 1º O interessado deverá promover o reconhecimento e a continuidade das

isenções previstas neste artigo, de três em três anos, contados a partir do ano da concessão do benefício fiscal, sob pena da cessação automática, exceto quanto à isenção prevista no inciso VI.”(NR)

Art. 4º Ficam acrescentados ao art. 1º da Lei nº. 7.933, de 29 de dezembro

de 1998, os seguintes parágrafos: “Art. 1º... § 4º Fica o beneficiário da isenção obrigado a comunicar à Secretaria

Municipal de Finanças qualquer alteração superveniente na situação do imóvel e/ou do contribuinte que implique na ausência do preenchimento das condições e requisitos previstos nesta lei para a fruição do benefício fiscal, sendo-lhe resguardados os efeitos da espontaneidade, na forma do art. 138 do Código Tributário Nacional. (AC)

§ 5º A concessão do benefício fiscal previsto no inciso II, bem como a sua

continuidade, na hipótese dos beneficiários revestirem a condição de substituto tributário do ISSQN - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, ficam condicionadas ao cumprimento regular das obrigações previstas na legislação do ISSQN, quanto à sistemática de retenção na fonte, recolhimento do imposto e obrigações acessórias, conforme disposto em ato da Secretaria Municipal de Finanças. (AC)

§ 6° O benefício previsto no inciso VI alcança o imóvel de uso misto,

preponderantemente residencial, cuja atividade comercial, nele desenvolvida, seja de rudimentar organização, em regime de economia familiar, sem empregados, assim entendida aquela que sirva tão-somente para prover recursos necessários à subsistência da família, conforme parecer técnico e social. (AC)

§ 7º O recadastramento de ofício, que implique em mudança de

enquadramento entre residencial e comercial, deverá observar a situação prevista no parágrafo anterior. (AC)

§ 8º O pedido de enquadramento no benefício de que trata o § 5º, de imóveis

de uso misto, deverá ser dirigido à Secretaria Municipal de Finanças. (AC) § 9º Para determinação do valor venal estipulado no inciso VI, não será

considerada qualquer redução na base de cálculo do imposto, decorrente de outros benefícios fiscais, previstos na legislação tributária municipal, incidentes sobre os imóveis.” (AC)

Art. 5º O inciso VII, do art. 4º da Lei nº. 7.933, de 29 de dezembro de 1998,

passa a vigorar com a seguinte alteração: “Art. 4º...

VII - As exposições de arte e cultura, espetáculos de circo, estes quando tiverem caráter temporário, e as competições esportivas, de destreza física ou intelectual de qualquer modalidade, de natureza não profissional, alcançando, neste caso, os direitos de transmissão pelo rádio ou televisão;” (NR)

Art. 6º O § 1º do art. 4º, da Lei nº 7.933, de 29 de dezembro de 1998, passa

a vigorar com a seguinte alteração: “Art. 4º... § 1º As isenções previstas nos incisos II, III, IV e VIII serão concedidas por

decreto do Chefe do Poder Executivo, precedido de processo de reconhecimento do benefício em pleito dirigido à Secretaria Municipal de Finanças.”(NR)

Art. 7º Ficam acrescentados ao art. 4º da Lei nº 7.933, de 29 de dezembro de

1998, os seguintes parágrafos: “Art. 4º... § 3º Fica o beneficiário da isenção obrigado a comunicar à Secretaria

Municipal de Finanças qualquer alteração superveniente de sua situação que implique na ausência do preenchimento nas condições previstas nesta Lei para a fruição do benefício, sendo-lhe resguardados os efeitos da espontaneidade, na forma do artigo 138 do Código Tributário Nacional. (AC)

§ 4º Para efeitos da isenção prevista no inciso VII, do caput deste artigo

competições esportivas são definidas como:

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DIÁRIO OFICIAL 3º Caderno DO MUNICÍPIO DE BELÉM QUINTA-FEIRA, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

I - de modo profissional, aquela promovida para obter renda e disputada por atletas ou competidores profissionais, cuja remuneração decorra de contrato formal de trabalho desportivo firmado com a entidade de prática desportiva; (AC)

II - de modo não-profissional, identificado pela liberdade de prática e pela inexistência de contrato de trabalho, sendo permitido o recebimento de incentivos materiais e de patrocínio. ”(AC)

Art. 8º O art. 5º, da Lei nº 7.933, de 29 de dezembro de 1998, passa a

vigorar com a seguinte alteração: “Art. 5º Para fins do reconhecimento da condição de ausência de finalidade

lucrativa, na concessão dos benefícios fiscais previstos nesta lei, devem ser observados pelos beneficiários os seguintes requisitos. (NR)

I - não distribuir qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título;

II - aplicar integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais;

III - manter escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão.” (NR)

Art. 9º O art. 6º, da Lei nº. 7.933, de 29 de dezembro de 1998, passa a

vigorar com a seguinte redação: “Art. 6º Ficam isentos do ITBI - Imposto Sobre Transmissão de Bens

Imóveis, as transmissões ou os direitos a ela relativos, cujo valor seja igual ou inferior a R$ 23.772,04 (vinte e três mil, setecentos e setenta e dois reais e quatro centavos), o qual será reajustado anualmente pelo IPCA-E ou outro índice econômico adotado pela Administração Municipal.” (NR)

Art. 10. Acrescenta o art. 12-A à Lei nº. 7.933, de 29 de dezembro de 1998,

com a seguinte redação. “Art. 12-A. Os prazos de renovação dos benefícios fiscais, previstos nesta

lei, contar-se-ão a partir do exercício em que forem concedidos, devendo as isenções concedidas anteriormente serem objeto de pedido de renovação no exercício de 2006.”(AC)

Art. 11.Os §§ 3º e 9º do art. 33 da Lei Municipal 7.056, de 30 de

dezembro de 1977, passam a vigorar com as seguintes alterações: “Art. 33... § 3º Quando o serviço for prestado por profissional autônomo, assim

definido no inciso I do § 1º do art. 25 desta Lei, o imposto corresponderá aos seguintes valores. (NR)

a) R$ 480,00 (Quatrocentos e oitenta reais) ao ano para os serviços realizados por profissionais de formação superior; (NR)

b) R$ 240,00 (Duzentos e quarenta reais) ao ano para os serviços realizados por profissionais de formação de nível médio; (NR)

c) R$ 120,00 (Cento e vinte reais) ao ano para os serviços prestados por profissionais com escolaridade de ensino fundamental. (NR)

§ 9º O Imposto Sobre Serviços dos contribuintes profissionais autônomos,

na sistemática de tributação estatuída pelo § 3º, poderá ser recolhido em cota única, hipótese em que será concedida redução de quinze por cento, ou .em até 06 parcelas iguais e sucessivas.”(NR)

Art. 12. Ficam acrescidos os seguintes parágrafos ao art. 33 da Lei

Municipal 7.056, de 30 de dezembro de 1977, com as seguintes redações: “Art. 33... § 10. Os contribuintes enquadrados nas alíneas “a” “b” e “c” do § 3º,

poderão optar pelo recolhimento do imposto com base no valor dos serviços prestados. (AC)

§ 11. A opção de que trata o § 3º será definitiva em relação a todo o ano

civil e será regulamentada por ato do Chefe do Executivo.” (AC) Art. 13. O caput do art. 3º e seus §§ 2º e 3º, da Lei nº 7.935, de 29 de

dezembro de 1998, passam a vigorar com as seguintes alterações: “Art. 3º O Chefe do Poder Executivo poderá conceder, por ato

administrativo próprio, despacho fundamentado, a remissão total ou parcial de créditos tributários, em caráter pessoal tendo em vista os seguintes princípios.(NR)

§ 2º A concessão da remissão, no caso de pessoa jurídica, ficará

condicionada a que tenha finalidade não lucrativa, nos termos do art. 8º desta Lei, ou seja, considerada de interesse público. (NR)

§ 3º A remissão de crédito tributário fundamentada nos incisos I e IV deste

artigo, na hipótese de requerida por pessoa física, somente será concedida por ato do Chefe do Poder Executivo, ao requerente que não possua outro imóvel urbano no território do município, precedido de processo de reconhecimento pela Secretaria Municipal de Finanças, ouvido o serviço social.” (NR)

Art. 14. O Art. 5º da Lei nº 7.935, de 29 de dezembro de 1998, passa a

vigorar com a seguinte redação:

“Art. 5º A remissão total ou parcial de crédito tributário, fundamentada nesta lei, somente poderá ser concedida uma única vez ao mesmo beneficiário.”(NR)

Art. 15. O art. 231 da Lei nº 7.056, de 30 de dezembro de 1977, passa a

vigorar com a seguinte redação: “Art. 231. O Conselho de Recursos Fiscais do Município de Belém compor-

se-à de oito membros, com a denominação de Conselheiros, nomeados pelo Prefeito Municipal, com mandato de dois anos, admitida até 3 (três) vezes as suas reconduções.”(NR)

Art. 16. Esta Lei deverá ser regulamentada, no que couber, pelo Chefe do

Poder Executivo. Art. 17. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 18. Ficam revogadas as disposições em contrário, especialmente os

Inciso I e § 2º, do art. 1º, inciso I do art. 8º e inciso I do art. 9º, todos da Lei 7.933 de 29 de dezembro de 1998; arts. 1º, 2º e 4º, da Lei nº 7.986/99; arts. 1º e 2º da Lei 8.034/2000; art. 4º, da Lei 7.935/98 e o Parágrafo único do art. 1º da Lei nº 8.296, de 30 de dezembro de 2003.

PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

DUCIOMAR COSTA Prefeito Municipal de Belém

LEI Nº. 8.492 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

Institui a Gratificação de Incentivo às Atividades Fazendárias – GIAF e dá outras providências

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu

sanciono a seguinte Lei: Art. 1º Fica criada a Gratificação de Incentivo às Atividades Fazendárias –

GIAF, com o objetivo do aprimoramento da gestão fiscal e o aumento da arrecadação de tributos municipais.

Art. 2º A GIAF é uma variável que será calculada e paga, conforme o

incremento da arrecadação, a cada um dos Auditores Fiscais de Tributos Municipais, bem como a seus representantes sindicais, e aos demais servidores do Fisco Municipal.

Art. 3º A GIAF tem por pressuposto o aprimoramento dos serviços de

lançamento, da sistemática de fiscalização tributária, bem como da administração fazendária como um todo, visando inibir a evasão fiscal, reprimir a fraude contra o fisco, estimular o crescimento da receita municipal e proporcionar melhor atendimento ao contribuinte.

Art. 4º A aferição e o cálculo da GIAF far-se-ão pelo efetivo incremento da

arrecadação dos tributos de competência municipal, proporcional ao seu implemento, em conformidade com o estabelecido por comissão paritária de servidores, utilizando-se como parâmetro inicial a média aritmética de arrecadação no exercício de 2005, atualizada anualmente pelo IPCA-E apurado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, ou outro que venha a substituí-lo.

Parágrafo único. A Comissão Paritária de Servidores do Fisco Municipal,

definirá as metas, os critérios e o acompanhamento do incremento da arrecadação, com vistas ao cálculo da gratificação.

Art. 5º O montante a ser rateado, entre os servidores fazendários, será de

10% (dez por cento) do valor real do incremento da receita apurada dos tributos de competência municipal, sendo a sua forma e os critérios de distribuição definidos em regulamento.

Parágrafo único. Fica garantido aos Auditores Fiscais de Tributos

Municipais o mínimo de 50% (cinqüenta por cento) de participação na GIAF, na forma definida em regulamento.

Art. 6º A GIAF será calculada mensalmente e paga no mês subseqüente ao

de sua apuração, juntamente com as demais parcelas da remuneração do Auditor Fiscal e dos demais servidores fazendários municipais.

Art. 7º O total da remuneração do Auditor Fiscal de Tributos Municipais,

incluídas as vantagens pessoais, não poderá ultrapassar a 80% (oitenta por cento) do subsídio pago ao Prefeito Municipal de Belém.

Art. 8º Os demais servidores fazendários terão o limite de remuneração

definido em ato do Poder Executivo. Art. 9º Atingidos os limites estabelecidos nos arts. 7º e 8º, a manutenção da

remuneração nos referidos limites, fica condicionada ao atendimento das metas anuais de arrecadação, estabelecidas pela comissão de que trata o art. 4º, devendo a GIAF ser reduzida proporcionalmente ao percentual não atingido das metas.

Parágrafo único. Ato do Poder Executivo poderá estabelecer metas de

desempenho para a aferição da GIAF.

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3º Caderno DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE BELÉM

QUINTA-FEIRA, 29 DE DEZEMBRO 2005.

Art. 10. A Comissão Paritária do Fisco Municipal será composta: I - pelo Secretário de Finanças, como membro nato e Presidente, com

direito a voto de qualidade; II - (03) três membros indicados pelo Secretário de Finanças; III - (02) dois membros dos auditores fiscais; IV- (01) um membro dos cadastradores do Fisco Municipal.; V - (01) um membro dos demais servidores do Fisco Municipal.

Art. 11. A Gratificação de Produtividade Fiscal – GPF, continuará sendo

auferida, calculada e paga de acordo com a Lei Municipal n° 8.102/2001 (alterada pela Lei Municipal n° 8.385, de 07 de março de 2005), sendo que o valor do ponto passa a ser de R$ 0,30 (trinta centavos).

Art. 12. A Lei Municipal n° 8.102, de 04 de dezembro de 2001, passa a

vigorar acrescida do seguinte art.7°-A: “Art. 7° A – Fica garantido aos Auditores Fiscais aposentados e a seus

pensionistas, o reajuste do pagamento da produtividade fiscal nos mesmos índices e na mesma data do reajuste dos Auditores Fiscais da ativa, tanto no que se refere à correção do valor unitário do ponto quanto à quantidade máxima de pontos permitidos a título de produtividade fiscal da respectiva categoria.” (AC)

Art. 13. A Gratificação de Incentivo às Atividades Fazendárias – GIAF, será

incorporada aos proventos de aposentadoria e às pensões pagas aos pensionistas dos servidores fazendários em efetivo exercício do cargo ou função, a partir do início da vigência desta lei, na proporcionalidade do tempo de sua contribuição previdenciária.

§ 1º A gratificação a que se refere o art. 2º desta lei, integrará os proventos

de aposentadoria dos servidores da ativa e às pensões na sua totalidade, somente quando estiver o servidor no exercício do cargo há pelo menos 60 (sessenta) meses, intercalados ou não.

§ 2º Para efeito do cálculo de contribuição mensal ao Instituto de

Previdência e Assistência do Município de Belém – IPAMB, serão também computados os valores recebidos como Gratificação de Incentivo às Atividades Fazendárias – GIAF, respeitados os limites máximos legalmente estabelecidos.

Art. 14. Os Auditores Fiscais de Tributos que estiverem em serviços

internos ou quando designados para o exercício de função de chefia, comissões, órgãos de julgamento e grupos especiais, ou nomeados para cargos de provimento em comissão, dentro do âmbito da Secretaria Municipal de Finanças, terão direito à Gratificação de Incentivo às Atividades Fazendárias – GIAF, pela média dos valores auferidos pelos demais Auditores.

§ 1º Para fins de pagamento da Gratificação de Incentivo às Atividades

Fazendárias – GIAF, no caso de férias, afastamentos por licenças previstas em lei e especialmente na Lei Municipal nº 7.502/1990 e 13º (décimo terceiro) salário, será considerada a média aritmética da gratificação percebida pelo servidor, calculada sobre os últimos 12 (doze) meses que precederem à concessão dos mesmos.

§ 2º Na hipótese da ocorrência de quaisquer das situações previstas no

parágrafo anterior, antes de completados 12 (doze) meses da instituição da GIAF, considerar-se-á para cálculo do pagamento a média da gratificação recebida nos meses decorridos.

Art. 15. As despesas de que trata esta lei correrão à conta das dotações

orçamentárias anuais ou em créditos suplementares consignados na Secretaria Municipal de Finanças sob a classificação econômica 3.1.90.11-00, assim discriminada:

3. Despesas Correntes 1. Pessoal e Encargos Sociais 90. Aplicações diversas 11. Vencimentos e vantagens fixas – pessoal civil

Art. 16. No prazo de sessenta dias da vigência desta lei, o Poder Executivo

editará decreto adequando a Administração Pública aos termos da mesma, bem como especificando os cargos e as funções a cujos titulares serão devidas a Gratificação de Incentivo às Atividades Fazendárias – GIAF.

Art. 17. Esta lei entra em vigor a partir de 01 de janeiro de 2006. PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

DUCIOMAR COSTA

Prefeito Municipal de Belém LEI Nº. 8.493 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

Dispõe sobre a instituição da Ouvidoria Geral do Município de Belém e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu

sanciono a seguinte Lei: Art. 1º Fica instituída a Ouvidoria Geral do Município de Belém, órgão

auxiliar, independente, permanente e com autonomia administrativa e funcional que tem por objetivo apurar as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos da administração pública municipal direta e indireta, bem como das entidades privadas de qualquer natureza que operem com recursos públicos, na prestação de serviços à população, conforme o inciso I do § 3o do artigo 37 da Constituição Federal.

Art. 2º A Ouvidoria Geral do Município de Belém tem as seguintes atribuições:

I – receber e apurar denúncias, reclamações, críticas, comentários e pedidos de informação sobre atos considerados ilegais comissivos e/ou omissivos, arbitrários, desonestos, indecorosos, ou que contrariem o interesse público, praticados por servidores públicos do município de Belém ou agentes públicos;

II – diligenciar junto às unidades da Administração competentes para a prestação por estes, de informações e esclarecimentos sobre atos praticados ou de sua responsabilidade, objeto de reclamações ou pedidos de informação, na forma do inciso I deste artigo;

III - manter sigilo, quando solicitado, sobre as reclamações ou denúncias, bem como sobre sua fonte, providenciando, junto aos órgãos competentes, proteção aos denunciantes;

IV – informar ao interessado as providências adotadas em razão de seu pedido, excepcionados os casos em que a lei assegurar o dever de sigilo;

V – recomendar aos órgãos da Administração a adoção de mecanismos que dificultem e impeçam a violação do patrimônio público e outras irregularidades comprovadas;

VI – elaborar e publicar trimestral e anualmente no Diário Oficial do Município, relatório de suas atividades e avaliação da qualidade dos serviços públicos municipais;

VII – realizar cursos, seminários, encontros, debates e pesquisas versando sobre assuntos de interesse da Administração Municipal no que tange ao controle da coisa pública; bem como promover gestão em colaboração com os demais órgãos da Administração Municipal, objetivando aprimorar o andamento da máquina administrativa.

VIII – coordenar ações integradas com os diversos órgãos da municipalidade, a fim de encaminhar, de forma intersetorial, as reclamações dos munícipes que envolvam mais de um órgão da administração direta e indireta;

IX – comunicar ao órgão da administração direta competente para a apuração de todo e qualquer ato lesivo ao patrimônio público de que venha a ter ciência em razão do exercício de suas funções, mantendo atualizado arquivo de documentação relativo às reclamações, denúncias e representações recebidas.

X - realizar diligências nas unidades da Administração, sempre que necessário para o desenvolvimento de seus trabalhos;

XI – atuar de forma imparcial e personalizada no controle da qualidade dos serviços públicos e no exercício da cidadania.

§.1º Denúncias, reclamações e sugestões deverão ser apresentadas à

Ouvidoria Geral, pessoalmente, por escrito, por e-mail, por telefone ou por fax, contendo nome, endereço, identidade e/ou CPF, os quais motivarão procedimentos administrativos, e serão numerados por ordem cronológica crescente das datas de recebimento.

§.2º Denúncias, reclamações e sugestões feitas pessoalmente serão reduzidas

a termo e assinadas pelo interessado, enquanto que aquelas realizadas por e-mail, por telefone ou por fax, deverão ser devidamente apuradas, verificadas a procedência e tomadas as medidas legais cabíveis.

§.3º Denúncias, reclamações e sugestões anônimas não serão aceitas,

portanto, arquivadas. §.4º Quando solicitada, e visando assegurar a proteção do Reclamante, a

Ouvidoria manterá sigilo sobre a origem da denúncia, reclamação ou sugestão. Art.3º A Ouvidoria Geral do Município será dirigida pelo (a) Ouvidor(a)

Geral, nomeado(a) pelo(a) Prefeito(a) para um mandato de dois anos, que ocupará o Cargo equiparado ao cargo de Secretário Municipal.

Parágrafo único. São requisitos para ser Ouvidor (a) Geral do Município, na

conformidade do disposto na lei: I - ter mais de 21 (vinte e um) anos de idade; II - não possuir antecedentes criminais que desabonem sua reputação; III - poderá integrar o quadro permanente da Administração Pública

Municipal; IV – não ser cônjuge, ascendente ou descendente em qualquer grau do

Prefeito, do Vice Prefeito, de Vereador da Câmara Municipal de Belém e de Secretários do mesmo município;

V – não ser colateral até o 4º grau do Prefeito ou do Vice Prefeito, por consangüinidade ou afinidade;

VI - Ter formação superior devidamente reconhecida pelo Ministério da Educação.

Art. 4º O (A) Ouvidor (a) Geral do Município possui as seguintes

prerrogativas: I – autonomia e independência funcional; II – recondução ao cargo por uma única vez, por igual período.

Parágrafo único – A destituição antes do término do mandato somente

poderá ocorrer por iniciativa do (a) Prefeito (a), desde que tal ato seja fundamentado e em decorrência de conduta considerada incompatível com o exercício das funções do cargo, devidamente comprovada em procedimento administrativo público próprio e ouvido previamente o Conselho Consultivo da Ouvidoria Geral do Município.

Art. 5º Compete ao Ouvidor Geral do Município:

I – coordenar todo o trabalho executado pela Ouvidoria Geral; II - representar a Ouvidoria Geral junto à sociedade; III - manter o Chefe do Poder Executivo informado sobre os trabalhos

desenvolvidos na Ouvidoria Geral;

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DIÁRIO OFICIAL 3º Caderno DO MUNICÍPIO DE BELÉM QUINTA-FEIRA, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

IV - propor aos órgãos da Administração, resguardadas as respectivas competências, a instauração de sindicâncias, inquéritos e outras medidas destinadas à apuração das responsabilidades administrativas, civis e criminais;

V – requisitar, diretamente e sem qualquer ônus, de qualquer órgão municipal, informações, certidões ou cópias de documentos relacionados com as reclamações ou denúncias recebidas, na forma da lei;

VI – recomendar a adoção de providências que entender pertinentes, necessárias ao aperfeiçoamento dos serviços prestados à população pela Administração do Município de Belém;

VII – recomendar aos órgãos da Administração Direta a adoção de mecanismos que dificultem e impeçam a violação do patrimônio público e outras irregularidades comprovadas;

VIII – celebrar termos de cooperação com entidades públicas ou privadas nacionais, que exerçam atividades congêneres às da Ouvidoria;

IX - executar as atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.

Art. 6º Para o fiel cumprimento de suas funções, a Ouvidoria Geral do Município compreende:

I – Gabinete do Ouvidor; II – Coordenadoria Setorial Técnica; III – Coordenadoria Setorial Administrativa e de Expediente. IV - Coordenadoria de comunicação.

§ 1º Ficam movidos de fora da estrutura 02 (dois) cargos de Coordenador

Setorial para a estrutura da Ouvidoria Geral do Município. § 2º A estrutura administrativa da Ouvidoria Geral do Município tem suas

funções descritas no Anexo I da presente Lei. § 3º O Ouvidor Geral será substituído, que seja substituído pelo servidor

hierarquicamente e imediatamente inferior (Coordenador Setorial Técnico). § 4º Os serviços auxiliares do Ouvidor serão efetuados, preferencialmente,

por servidores municipais mediante remanejamento interno, ou por contratações de assessorias externas, quando necessárias em razão da complexidade e extensão dos fatos sob averiguação.

Art. 7º O cargo de Ouvidor Geral do Município terá o mesmo nível

hierárquico, atribuições e prerrogativas do cargo de Secretário Municipal, sem prejuízo das demais prerrogativas constantes no artigo 4º desta lei.

Art. 8º Para a consecução dos seus objetivos, a Ouvidoria Geral do

Município atuará: I – por iniciativa própria; II – por solicitação do Prefeito ou dos Secretários Municipais; III – em decorrência de denúncias, reclamações ou representações de

qualquer do povo e/ou de entidades representativas da sociedade; IV - por solicitação dos vereadores ou das Comissões existentes na

Câmara Municipal. Art. 9º Os atos oficiais da Ouvidoria Geral do Município serão publicados

em Diário Oficial do Município, em espaço próprio reservado ao órgão. Art. 10. A ouvidoria Geral do Município de Belém terá sede própria

apartada do Paço Municipal. Art. 11. Para atender às despesas decorrentes desta lei, no presente

exercício, fica o Executivo autorizado nos termos do artigo 42 da Lei Federal nº. 4.320, de 17 de março de 1964, a abrir créditos adicionais especiais, criando a atividade "Administração da Ouvidoria Geral do Município de Belém".

§ 1º O decreto que abrir os créditos adicionais de que trata o "caput" deste

artigo, indicará nos termos do artigo 43 da Lei Federal nº. 4.320, de 17 de março de 1964, os recursos disponíveis para acorrer às despesas.

§ 2º Nos exercícios subseqüentes, as despesas com a execução desta Lei

correrão por conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário. Art. 12. Esta lei entra em vigor no dia 01 de janeiro de 2006. PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

DUCIOMAR COSTA

Prefeito Municipal de Belém

ANEXO I

Descrição das Funções dos Órgãos: (Ouvidoria Geral do Município). 1. Chefia de Gabinete da Ouvidoria Geral do Município: (DAS – 201.8):

Assessorar o (a) Ouvidor (a) nos assuntos que lhe são inerentes, no sentido de integrar as ações da Ouvidoria Geral do Município; promover as relações institucionais entre a Ouvidoria Geral do Município e os Órgãos da Administração Direta e Indireta; promover o atendimento das autoridades em geral, observando as exigências protocolares, bem como eventos sociais; promover a comunicação social da Ouvidoria; encaminhar documentos e representações aos órgãos competentes;

2. Coordenadoria Setorial Administrativa e de Expediente: (DAS – 201. 8): 2.1. Desenvolver todas as atividades relativas ao expediente: receber,

expedir, controlar e elaborar todos os expedientes, correspondências, protocolos e processos em trâmite na Ouvidoria e distribuí-los às Assessorias competentes; promover a comunicação com os demais Órgãos do Executivo e dos Poderes Públicos; coordenar e gerenciar o recebimento, armazenagem e distribuição, bem como promover a racional utilização dos materiais e serviços da Administração; promover o registro e arquivamento de notícias e documentos relativos à Ouvidoria geral do Município;

2.2. Desenvolver atividades de assessoria e organização administrativa:

receber, analisar, organizar os protocolos destinados à Ouvidoria Geral do Município e promover a comunicação com os demais Órgãos do Executivo e dos Poderes Públicos; elaborar laudos e estudos sobre os Protocolos; preparar despachos e encaminhamentos nos Protocolos; suprir a Ouvidoria de materiais e serviços com base em legislação própria e diretrizes preestabelecidas; e elaborar relatórios;

2.3. Desenvolver atividades de assessoria em informática: codificar,

compilar e implantar sistemas e processos para elaboração de relatórios, manter atualizado banco de dados, verificar a integridade dos sistemas, realizar suporte aos usuários em software e aos usuários em hardware, executar manutenção preventiva de hardware, promover o treinamento dos usuários, instalar equipamentos e montagem dos servidores;

3. Coordenadoria Setorial Técnica: (DAS – 201.8):

3.1. Atividades técnicas de assessoria em assistência social: promover o atendimento pessoal dos cidadãos identificando e analisando problemas e necessidades; traçar o perfil social dos denunciantes; realizar análise social dos dados apresentados, organizar e manter banco de dados relativos aos atendimentos; elaborar relatórios; emitir pareceres parciais e ou conclusivos sobre assuntos relacionados à sua área; buscar junto aos demais Órgãos do Poder Público, os entendimentos e meios necessários à viabilização da solução dos casos apresentados;

3.2. Atividades técnicas de assessoria jurídica: promover assessoramento

e consulta jurídica ao (à) Ouvidor (a) emitindo pareceres e exames de legalidade para interpretação de normas jurídicas; realizar estudos jurídicos institucionais; administrar, manter e atualizar a documentação legal da Ouvidoria; realizar atendimento direto aos cidadãos promovendo sua orientação nos limites legais; elaborar relatórios da sua área; solicitar e encaminhar documentos aos demais órgãos do Poder Público; atuar em processos, inquirindo testemunhas e colhendo informações necessárias ao mesmo; acompanhar andamento dos processos de acordo com a legislação pertinente e orientar o trabalho dos estagiários de direito; supervisionar averiguações externas, efetuando diligências com objetivo de esclarecer dúvidas a respeito das denúncias, elaborar relatórios, manter arquivo de provas e documentos, buscar junto aos demais órgãos do Poder Público documentos com objetivo de instruir os expedientes administrativos.

4. Coordenadoria de Comunicação: (DAS – 201.8):

4.1. Atividades do coordenador de comunicação: promover a divulgação de todos os atos emanados da Ouvidoria Geral, através de padrão e logomarca próprios; convocar os integrantes da Administração Pública Municipal Direta e Indireta para prestarem esclarecimentos nos processos adstritos à suas respectivas áreas de atuação; dar à imprensa em geral todas as informações dos atos praticados no âmbito da Ouvidoria Geral; manter em arquivo todas as publicações e informações que forem veiculadas nos meios de comunicação em geral, versando sobre a Ouvidoria, ou sobre os temas nela debatidos. LEI Nº. 8.494 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

Institui as taxas pelo exercício regular do poder de polícia e as tarifas de competência da Secretaria Municipal de Meio Ambiente-SEMMA.

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu

sanciono a seguinte Lei: Art. 1º. As atividades de exame, controle e fiscalização, decorrentes do

exercício regular do poder de polícia administrativa ambiental, de competência da Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SEMMA, ficam sujeitas às taxas e tarifas previstas nesta Lei.

Art. 2º Pelo exercício regular do poder de polícia administrativa, de

competência do órgão ambiental municipal, serão cobradas Taxas de: I - Licença Prévia; II - Licença de Instalação; III - Licença de Operação;

Art. 3o A Taxa de Licença Prévia tem como fato gerador a atividade estatal

de exame, controle e fiscalização do cumprimento das normas ambientais quanto ao planejamento de atividades, obras ou empreendimentos, considerados efetivos ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental.

Art. 4o A Taxa de Licença de Instalação tem como fato gerador a atividade

estatal de exame, controle e fiscalização quanto às normas ambientais inerentes à implantação de atividades, obras ou empreendimentos, considerados efetivos ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar significativa degradação ambiental.

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3º Caderno DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE BELÉM

QUINTA-FEIRA, 29 DE DEZEMBRO 2005.

Art. 5o A Taxa de Licença de Operação tem como fato gerador a atividade estatal de exame, controle e fiscalização quanto às normas ambientais inerentes ao funcionamento de atividades, obras ou empreendimentos, considerados efetivos ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar significativa degradação ambiental.

Art. 6º O contribuinte das Taxas de Licença Prévia, de Instalação e de Operação é a pessoa física ou jurídica que realiza atividades, obras ou empreendimentos considerados efetivos ou potencialmente poluidores, ou capazes sob qualquer forma, de causar significativa degradação ambiental, sujeitas ao exame, controle e à fiscalização ambiental, do Poder Publico Municipal.

Parágrafo único. Enquadra-se na definição disposta no caput deste artigo o uso ou usurpação do Solo ou sub-solo para instalação de cabeamento, as obras realizadas em desacordo com as normas edilícias, ou ainda as instalações de equipamentos de medição em postes, consideradas aí o impacto ambiental decorrentes de tal atividade, inclusive os visuais.

Art. 7º. A base de cálculo das Taxas previstas no artigo 2º, é o valor correspondente a R$ 8.000,00 (oito mil reais), sobre o qual incidirão as alíquotas, de acordo com a tabela do anexo único que acompanha esta Lei e dela passa a fazer parte integrante.

Parágrafo único. A atualização do valor previsto neste artigo, far-se-á a cada exercício fiscal com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial - IPCA-E ou outro índice econômico que venha a ser adotado pelo Município de Belém, à data do pagamento da Taxa respectiva.

Art. 8º. Para a incidência das alíquotas referidas no artigo anterior, as atividades, obras ou empreendimentos sujeitos às taxas, serão enquadradas em classes, definidas mediante a conjugação dos seguintes critérios:

I - porte da atividade, obra ou empreendimento; e II - potencial poluidor/degradador da atividade, obra ou empreendimento.

Parágrafo único. O enquadramento das atividades, obras e empreendimentos, nas classes, será definido por resolução do Conselho Municipal de Meio Ambiente.

Art. 9º. Os empreendimentos constituídos em mais de uma atividade, sujeitas ao licenciamento ambiental, sofrerão a incidência da taxa respectiva, em cada atividade isoladamente considerada.

Art. 10. As Taxas incidem sobre as atividades, obras ou empreendimentos, isoladamente considerados.

Art. 11. As taxas serão lançadas em nome do contribuinte, com base nos dados por ele fornecidos e/ou apurados pela SEMMA.

Art. 12. As Taxas de Licenças serão cobradas quando do licenciamento, sendo que a de Licença de Operação, quando emitida para a realização de atividades, será cobrada ainda em cada exercício civil posterior, por ocasião da sua renovação.

Art. 13. As taxas serão cobradas sempre que ocorrer mudança de ramo de atividade, transferência de local ou ampliação de atividade, obra ou empreendimento.

Art. 14. São isentos das taxas, instituídas nesta Lei: I - as instituições beneficentes de assistência social e religiosas, inclusive

clubes de serviços comunitários e partidos políticos; II - as sociedades de economista mista, quando o Município for acionista

majoritário; III - as empresas públicas municipais; IV - os órgãos integrantes da Administração Direta do Município de

Belém, bem como suas autarquias e fundações; V - as organizações ambientalistas não governamentais; VI - as micro-empresas, assim reconhecidas pela Junta Comercial do

Pará;

Art. 15. Compete à SEMMA o reconhecimento e a outorga da isenção, mediante requerimento do interessado, acompanhado de prova da condição alegada.

Parágrafo único. O reconhecimento e outorga da isenção ficará expresso em guias próprias, notificando-se o interessado com a entrega da 1ª via, mediante recibo.

Art. 16. Dar-se-á revogação à isenção quando o beneficiário perder qualquer das condições para tanto previstas no art. 14 desta Lei.

Art. 17. Além das Taxas previstas nesta Lei, a SEMMA cobrará tarifas pela emissão de autorizações ambientais ou pela prestação do serviço de poda em área de propriedade particular, bem como as taxas ambientais especiais já praticadas pela SEMMA.

Parágrafo único. O Poder Executivo regulamentará por decreto as Tarifas previstas neste artigo, fixando-lhes, inclusive, os valores correspondentes.

Art. 18. Às taxas previstas nesta Lei, se aplicam no que for cabível, as disposições contidas no Código Tributário Nacional e na legislação complementar.

Art. 19. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, ressalvadas as disposições referentes às taxas que entrarão em vigor noventa dias após a data de sua publicação, obedecido o princípio da anterioridade tributária.

PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

DUCIOMAR COSTA Prefeito Municipal de Belém

Anexo Único

PORTE DA ATIVIDADE, OBRA OU EMPREENDIMENTO

CLASSES A B C D E

POTENCIAL DEGRADADOR/POLUIDOR

LICENÇAS I II III I II III I II III I II III I II III

PRÉVIA 0,5% 5% 6% 7% 8% 9% 10% 11% 12% 14% 16% 18% 20% 25% 30%

INSTALA ÇÃO

1,25% 6% 7% 8% 9% 10% 11% 13% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 50%

OPERA ÇÃO 0,5% 5% 7% 8% 10% 15% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100

%

Legenda:

PORTE DA ATIVIDADE, OBRA OU EMPREENDIMENTO

POTENCIAL DEGRADADOR/POLUIDOR

A MÍNIMO I PEQUENO B PEQUENO II MÉDIO C MÉDIO III GRANDE D GRANDE E EXCEPCIONAL

VETO Nº 009/2005 Exmo. Sr. Vereador RAIMUNDO CASTRO DD. Presidente da Câmara Municipal de Belém e demais Ilustres Vereadores

Senhor Presidente, Senhores Vereadores,

Tenho a honra de me dirigir a V. Exa. e aos demais integrantes desse Egrégio Poder Legislativo, para comunicar que decidi vetar, na íntegra, com fundamento nas disposições dos arts. 78, § 1º, e 94, inc. VI, da Lei Orgânica do Município de Belém, o Projeto de Lei nº 101, de 9 de dezembro de 2005, de autoria dos Vereadores Edilson Moura, Carlos Bordalo e Luiz Pereira, que Modifica a Lei nº 7.806, de 30 de julho de 1996, que “Delimita as áreas que compõem os Bairros de Belém” redefinindo os limites do bairro da Sacramenta, e dá outras providências.

RAZÕES DO VETO A Lei nº 7.806/96 estabelece os limites e as confrontações das áreas que

compõem os Bairros de Belém, inclusive do Bairro da Sacramenta, objeto do projeto de lei em comento.

Da análise da proposição, constatei que a mesma altera a delimitação do Bairro da Sacramenta, englobando, em especial, o trecho que compreende a Avenida Pedro Miranda até a Travessa Perebebuí, percorrendo em parte a Rua Nova, seguindo até a Travessa Mauriti, o que implica na incidência dos limites do Bairro da Pedreira e quiçá, de outros bairros limítrofes, compreendidos naquela parte da cidade.

Ressalto que o art. 2º do PL nº 101/2005, faz referência aos limites do Bairro da Pedreira, que, em decorrência da redenifição do Bairro da Sacramenta, passaria automaticamente a ser redefinido de acordo com as modificações provenientes daquela. No entanto, não demarcou as áreas envolvidas, deixando por conseqüência imprecisa a nova delimitação do Bairro da Pedreira.

Ademais, não tenho informação se o Poder Legislativo Municipal realizou estudos prévios quanto à alteração dos limites do Bairro da Sacramenta, o que considero de inegável importância para a consecução do fim pretendido, e ainda para evitar prováveis conseqüências prejudiciais ao interesse da coletividade.

Ainda que pese a intenção dos nobres legisladores, o presente projeto de lei esbarra em obstáculo intransponível, qual seja, o interesse público, que deverá prevalecer em situações dessa natureza.

Assim sendo, não me restando outra alternativa, decido pelo veto integral do PL nº 101/2005.

Para tanto, lanço mão da prerrogativa de que trata o art. 78, § 1º, e da competência que me confere o art. 94, inc. VI, da Lei Orgânica Municipal, para vetar, in totum, o Projeto de Lei nº 101, de 9 de dezembro de 2005.

Sem mais para o momento, havendo cumprido com minhas atribuições e estando plenamente convencido quanto à aposição do veto, aproveito para renovar a Vv. Exas. protestos de elevada consideração e distinguido apreço.

PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

DUCIOMAR GOMES DA COSTA Prefeito Municipal de Belém

SECRETARIA MUNICIPAL DE FINANÇAS - SEFIN

ACÓRDÃO Nº 456/05-CRF PROCESSO: 176/04 – COREF ANEXOS: PROCESSOS SEFIN Nos 36703/03 e 30018/04 RECURSO VOLUNTÁRIO RECORRENTE: CARTÓRIO KÓS MIRANDA – 6° OFÍCIO DE NOTAS RECORRIDA: FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL DE BELÉM CONSELHEIRO RELATOR: EDILBEN JOSÉ NASCIMENTO FALCÃO PROCURADORA FISCAL: ADRIANA PASSOS FERREIRA

EMENTA: ITBI – PRAZO PARA IMPUGNAÇÃO. INTERPOSIÇÃO FORA DO

PRAZO LEGAL. 1 – ITBI Auto de Infração. 2 - Se a impugnação é interposta em

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prazo posterior ao prazo estipulado em lei, sua intempestividade é incontornável. 3 – Recurso Voluntário conhecido, porém indeferido o pedido do Recorrente sem análise do mérito, visto que a matéria não foi apreciada na Auditoria Especial de Assuntos Fazendários pela perda do prazo para impugnar.

DIÁRIO OFICIAL 3º Caderno DO MUNICÍPIO DE BELÉM QUINTA-FEIRA, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

CARTÓRIO KÓS MIRANDA – 6° OFÍCIO DE NOTAS, já qualificado nos autos do Processo em epígrafe, veio, perante este E. Conselho, interpor Recurso Voluntário contra decisão de Primeira Instância que julgou INTEMPESTIVA A IMPUGNAÇÃO proposta, determinando a manutenção do auto de infração, fato que ora se analisa, expondo o seguinte:

O Recorrente no primeiro grau de jurisdição administrativo, deixou de observar o prazo final para impugnar o Auto de Infração, mesmo considerando a liminar expedida pelo Poder Judiciário para que fosse protocolada a impugnação sem o pagamento da taxa de expediente.

Devidamente protocoladas as impugnações, as mesmas foram julgadas pela Auditoria Fazendária deste município como intempestivas, o que levou o Cartório Kós Miranda a interpor Recurso Voluntário.

O contribuinte recorreu ao Conselho de Recursos Fiscais do Município de Belém, reiterando os termos da impugnação.

A Procuradoria Fiscal em sua manifestação, opinou pelo não conhecimento do recurso por ser intempestivo, mantendo a decisão de 1ª instância, que considerou válido e subsistente o Auto de Infração nº 4016-761/2002, por ser legal o seu lançamento, de acordo com o que dispõe a legislação vigente.

É o relatório. Entende este egrégio conselho que em face da intempestividade da

impugnação, que impossibilitou a apreciação do seu mérito em primeira instância, fica também prejudicado a apreciação do mérito em segunda instância do presente recurso, destarte, impedindo o prosseguimento válido da marcha processual administrativa.

ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Conselheiros do

Conselho de Recursos Fiscais da Prefeitura Municipal de Belém, à unanimidade dos presentes, em conhecer do presente recurso para, indeferir o pedido do Recorrente sem análise do mérito, visto que a matéria não foi apreciada na Auditoria Especial de Assuntos Fazendários pela perda do prazo para impugnar, mantendo a decisão de primeira instância que decidiu pela intempestividade da impugnação e julgando válido e subsistente o Auto de Infração n.º 4016-761/2002, para que produza seus efeitos legais.

Sala de Reuniões do Conselho de Recursos Fiscais do Município de Belém em 31 de outubro de 2005.

MAURO CARLOS CRUZ GAIA Conselheiro Presidente

BRUNO SOEIRO VIEIRA Conselheiro / PMB

EDILBEN JOSÉ NASCIMENTO FALCÃO Conselheiro /PMB

ALBERTO AUGUSTO VELHO VILHENA JUNIOR Conselheiro / FAMPEP

FRANCISCO OMAR FERNANDES Conselheiro / FECOMÉRCIO

JOSÉ DE LUCA FILHO Conselheiro / FIEPA

JOSÉ DUARTE DE ALMEIDA SANTOS Conselheiro / FIEPA

ADRIANA PASSOS FERREIRA Procuradora Fiscal / PMB

ACÓRDÃO Nº 457/05-CRF PROCESSO: 177/04 – COREF ANEXOS: PROCESSOS SEFIN Nos 36792/03 e 30001/04 RECURSO VOLUNTÁRIO RECORRENTE: CARTÓRIO KÓS MIRANDA – 6° OFÍCIO DE NOTAS RECORRIDA: FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL DE BELÉM CONSELHEIRO RELATOR: EDILBEN JOSÉ NASCIMENTO FALCÃO PROCURADORA FISCAL: ADRIANA PASSOS FERREIRA

EMENTA: ITBI – PRAZO PARA IMPUGNAÇÃO. INTERPOSIÇÃO FORA DO

PRAZO LEGAL. 1 – ITBI Auto de Infração. 2 - Se a impugnação é interposta em prazo posterior ao prazo estipulado em lei, sua intempestividade é incontornável. 3 – Recurso Voluntário conhecido, porém indeferido o pedido do Recorrente sem análise do mérito, visto que a matéria não foi apreciada na Auditoria Especial de Assuntos Fazendários pela perda do prazo para impugnar.

CARTÓRIO KÓS MIRANDA – 6° OFÍCIO DE NOTAS, já qualificado nos autos do Processo em epígrafe, veio, perante este E. Conselho, interpor Recurso Voluntário contra decisão de Primeira Instância que julgou INTEMPESTIVA A IMPUGNAÇÃO proposta, determinando a manutenção do auto de infração, fato que ora se analisa, expondo o seguinte:

O Recorrente no primeiro grau de jurisdição administrativo, deixou de observar o prazo final para impugnar o Auto de Infração, mesmo considerando a liminar expedida pelo Poder Judiciário para que fosse protocolada a impugnação sem o pagamento da taxa de expediente.

Devidamente protocoladas as impugnações, as mesmas foram julgadas pela Auditoria Fazendária deste município como intempestivas, o que levou o Cartório Kós Miranda a interpor Recurso Voluntário.

O contribuinte recorreu ao Conselho de Recursos Fiscais do Município de Belém, reiterando os termos da impugnação.

A Procuradoria Fiscal em sua manifestação, opinou pelo não conhecimento do recurso por ser intempestivo, mantendo a decisão de 1ª instância, que considerou válido e subsistente o Auto de Infração nº 4016-556/2002, por ser legal o seu lançamento, de acordo com o que dispõe a legislação vigente.

É o relatório. Entende este egrégio conselho que em face da intempestividade da

impugnação, que impossibilitou a apreciação do seu mérito em primeira instância, fica também prejudicado a apreciação do mérito em segunda instância do presente recurso, destarte, impedindo o prosseguimento válido da marcha processual administrativa.

ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Conselheiros do

Conselho de Recursos Fiscais da Prefeitura Municipal de Belém, à unanimidade dos presentes, em conhecer do presente recurso para, indeferir o pedido do Recorrente sem análise do mérito, visto que a matéria não foi apreciada na Auditoria Especial de Assuntos Fazendários pela perda do prazo para impugnar, mantendo a decisão de primeira instância que decidiu pela intempestividade da impugnação e julgando válido e subsistente o Auto de Infração n.º 4016-556/2002, para que produza seus efeitos legais.

Sala de Reuniões do Conselho de Recursos Fiscais do Município de Belém em 31 de outubro de 2005.

MAURO CARLOS CRUZ GAIA Conselheiro Presidente

BRUNO SOEIRO VIEIRA Conselheiro / PMB

EDILBEN JOSÉ NASCIMENTO FALCÃO Conselheiro /PMB

ALBERTO AUGUSTO VELHO VILHENA JUNIOR Conselheiro / FAMPEP

FRANCISCO OMAR FERNANDES Conselheiro / FECOMÉRCIO

JOSÉ DE LUCA FILHO Conselheiro / FIEPA

JOSÉ DUARTE DE ALMEIDA SANTOS Conselheiro / FIEPA

ADRIANA PASSOS FERREIRA Procuradora Fiscal / PMB

FUNDAÇÃO CULTURAL DO MUNICÍPIO DE BELÉM - FUMBEL

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DA CULTURA

PROGRAMA DE PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL URBANO PROGRAMA MONUMENTA – CONTRATO DE EMPRÉSTIMO Nº 1200/OC-BR

PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM FUNDAÇÃO CULTURAL DO MUNICÍPIO DE BELÉM

EDITAL DE SELEÇÃO UEP Nº 01/2005

AVISO DE SELEÇÃO PÚBLICA RETIFICAÇÃO

Comunicamos aos participantes classificados para a obtenção de financiamento de Imóveis Privados, que o Edital de Seleção UEP N° 001/2005 sofreu alterações nos seguintes itens:

Item 2.3 * Item 15.4.2 (inclusão) Item 5.2 * Item 15.6.3 Item 6.2 a e b * Item 15.6.4 Item 7.1 * Item 15.6.5 (inclusão) Item 13.1 * Item 15.7.1 Item 13.2 * Item 15.7.1.1 (inclusão) Item 15.1 a * Item 16.1 Item 15.1.1 * Item 16.1.1 Item 15.3.1.1 * Item 16.3 Item 15.5.9 * Item 16.4 Item 15.5.10.1 * Item 17.5 Item 15.6 Item 15.4.1

A lista das alterações e a versão atualizada do Edital, encontram-se disponíveis, aos participantes da seleção, no seguinte endereço:

Praça Dom Pedro II, s/n Palácio Antônio Lemos – sala do Monumenta Tel: 3283 - 4677 Belém, 26 de dezembro de 2005

FILOMENA MATA VIANA LONGO Presidente da CES

RESULTADO DE LICITAÇÃO

Modalidade: Carta Convite nº 017/2005 Objeto: Prestação de Serviços de Limpeza e Conservação Empresa Vencedora: Servi-San Ltda.

A Comissão.

Modalidade: Carta Convite 018/2005 Objeto: Contratação de empresa para locação de máquinas fotocopiadoras. Empresa vencedora: Computer Store

A Comissão.

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DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE BELÉM QUINTA-FEIRA, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

Diário Oficial

CCrriiaaddoo eemm 0099 ddee AAggoossttoo ddee 11995588

Editado pela Secretaria Municipal de Administração – SSEEMMAADD Trav. Dr. Moraes, 128 – CEP- 66.055-170 - Tel.: 3283-4894

www.belem.pa.gov.br/semad – email: [email protected] Impressão: SSEEMMAADD

ASSINATURA

EXEMPLAR...................................................................................................R$ 2,00 EXEMPLAR ATRASADO............................................................................R$ 3,00 MENSAL.......................................................................................................R$ 25,00 NOTA: Não estão incluídos nas assinaturas os preços das Edições Especiais, nem os serviços de entrega em domicílio.

MATÉRIA PARA PUBLICAÇÃO: Deve ser entregue à produção do DOM até às 10:00 horas do dia anterior ao da publicação.

GABINETE DO PREFEITO

Exmo. Sr. Vereador RAIMUNDO CASTRO DD. Presidente da Câmara Municipal de Belém e demais Ilustres Vereadores Senhor Presidente, Senhores Vereadores,

Tenho a honra de me dirigir a V. Exa. e aos demais integrantes desse Egrégio Poder Legislativo, para comunicar que decidi vetar, na íntegra, com fundamento nas disposições dos arts. 78, § 1º, e 94, inc. VI, da Lei Orgânica do Município de Belém, o Projeto de Lei nº 101, de 9 de dezembro de 2005, de autoria dos Vereadores Edilson Moura, Carlos Bordalo e Luiz Pereira, que Modifica a Lei nº 7.806, de 30 de julho de 1996, que “Delimita as áreas que compõem os Bairros de Belém” redefinindo os limites do bairro da Sacramenta, e dá outras providências.

RAZÕES DO VETO

A Lei nº 7.806/96 estabelece os limites e as confrontações das áreas que compõem os Bairros de Belém, inclusive do Bairro da Sacramenta, objeto do projeto de lei em comento.

Da análise da proposição, constatei que a mesma altera a delimitação do Bairro da Sacramenta, englobando, em especial, o trecho que compreende a Avenida Pedro Miranda até a Travessa Perebebuí, percorrendo em parte a Rua Nova, seguindo até a Travessa Mauriti, o que implica na incidência dos limites do Bairro da Pedreira e quiçá, de outros bairros limítrofes, compreendidos naquela parte da cidade.

Ressalto que o art. 2º do PL nº 101/2005, faz referência aos limites do Bairro da Pedreira, que, em decorrência da redenifição do Bairro da Sacramenta, passaria automaticamente a ser redefinido de acordo com as modificações provenientes daquela. No entanto, não demarcou as áreas envolvidas, deixando por conseqüência imprecisa a nova delimitação do Bairro da Pedreira.

Ademais, não tenho informação se o Poder Legislativo Municipal realizou estudos prévios quanto à alteração dos limites do Bairro da Sacramenta, o que considero de inegável importância para a consecução do fim pretendido, e ainda para evitar prováveis conseqüências prejudiciais ao interesse da coletividade.

Ainda que pese a intenção dos nobres legisladores, o presente projeto de lei esbarra em obstáculo intransponível, qual seja, o interesse público, que deverá prevalecer em situações dessa natureza.

Assim sendo, não me restando outra alternativa, decido pelo veto integral do PL nº 101/2005.

Para tanto, lanço mão da prerrogativa de que trata o art. 78, § 1º, e da competência que me confere o art. 94, inc. VI, da Lei Orgânica Municipal, para vetar, in totum, o Projeto de Lei nº 101, de 9 de dezembro de 2005.

Sem mais para o momento, havendo cumprido com minhas atribuições e estando plenamente convencido quanto à aposição do veto, aproveito para renovar a Vv. Exas. protestos de elevada consideração e distinguido apreço.

PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

DUCIOMAR GOMES DA COSTA Prefeito Municipal de Belém

LEI COMPLEMENTAR Nº004, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

“Altera dispositivo da Lei Complementar nº 02, de 19 de julho – L.C.C.U. cria as ZONAS DE USO MISTO, e os Corredores de Comércio e Serviços 6 – C.C.S 6, e dá outras providências”.

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM,

Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu sanciono a seguinte Lei:

Art.1º. Fica criada na Lei Complementar nº 02/09, Lei Complementar de

Controle Urbanístico, os Corredores de Comércio e Serviços 6, com as especificações contidas na tabela abaixo, que fica incorporada ao ANEXO 03, da referida Lei – Quadro de Especificação de Modelos Urbanísticos. do Município de Belém

CORREDOR DE COMÉRCIO E SERVIÇOS CCS 6

Unifamiliar M0 M1 Habitação

Multifamiliar M4 M0 M8 M13 Varejista

M15 M13

Comércio

Atacadista e Depósito M15 M0 M7 A M11 M0 M7 M11

Serviços

B

M17

Indústria M19

M20-A M20

Art.2º. O trecho da Rodovia Mário Covas, especificado abaixo, constitui o

Corredor de Comércio e Serviços- C.C.S. 6 e integra a ZONA DE USO MISTO.

CCS VIA TRECHO ZONA(S) 6 Mário Covas,

Rod. Rod. Augusto

Montenegro até a confluência da Rod. Transcoqueiro com a Rodovia do 40 Horas

Zonas que passam pela via. ZH2-B

ZUM-5 – Limite com a Rodovia

Mário Covas.

Art.3º. Fica acrescido ao Anexo 4 – Quadro de Modelos Urbanísticos da

LCCU, o modelo M20-A, conforme demonstrado no quadro em anexo. Art.4º. As Indústrias já instaladas e as que vierem a ser instaladas no

perímetro destacado na LCCU da presente Lei, que apresentem qualquer nível de poluição capaz de contaminar o ar ou a água devem se adequar, obedecendo normas técnicas da Legislação estabelecidas pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA

Art.5º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. PALÁCIO ANTÔNIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005

DUCIOMAR GOMES DA COSTA Prefeito Municipal de Belém

LEI COMPLEMENTAR Nº005, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

“Altera dispositivos da Lei Complementar nº02, de 19 de Julho de 1999 – L.C.C.U. Anexo 6 – Quadro de Corredores de Comércio e Serviços, e dá outras providências”.

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu

sanciono a seguinte Lei: Art.1º Adita-se ao Anexo 6, QCCS – nível 3, da Lei Complementar nº 02, de

19 de julho de 1999 – LCCU, os seguintes itens:

VIA TRECHO ZONA (9) 3 Domingos Marreiros Rua Souza Franco,

Visconde de José Bonifácio, Av.

ZUM 7 ZH2-d ZH4

VIA TRECHO ZONA (8) 3 Caripunas, Rua Alcindo Cacela,

Avenida 14 de Março, Travessa

ZH2

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DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE BELÉM

QUINTA-FEIRA, 29 DE JULHO DE 2005.

Art.2. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. PALÁCIO ANTÔNIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005

DUCIOMAR GOMES DA COSTA

Prefeito Municipal de Belém LEI COMPLEMENTAR Nº. 006 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

Altera dispositivos da Lei Complementar no 01, de 20 de outubro de 1997, que “Institui o Fundo Municipal de Solidariedade Para Geração de Emprego e Renda – Ver-O-Sol, cria o Conselho Municipal do Trabalho e Desenvolvimento Sócio-Econômico e dá outras providências”.

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu

sanciono a seguinte Lei: Art. 1º O art. 2o da Lei Complementar no 01, de 20 de outubro de 1997,

passa a vigorar acrescido do seguinte inciso VIII: “Art. 2o... VIII - prover as despesas correntes de manutenção da administração e

operacionalização das atividades inerentes ao Fundo. ”(AC) Art. 2º Altera o caput do art. 4o da Lei Complementar no 01, de 20 de

outubro de 1997, e acrescenta-se ao artigo o parágrafo único que passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 4º O Fundo Municipal de Solidariedade Para Geração de Emprego e

Renda – Ver-O-Sol fica subordinado ao Gabinete do Prefeito, e compete a sua administração à Coordenadoria do Fundo Ver-O-Sol.(NR)

Parágrafo único. A Coordenadoria do Fundo Ver-O-Sol é formada pela

Coordenadoria Geral, Gerência de Crédito e Gerência Administrativa – Financeira.”(AC)

Art. 3º O § 1o do art. 5o da Lei Complementar no 01, de 20 de outubro de

1997, passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 5º... §1º A entidade civil referida no caput deste artigo deverá ser regida por um

estatuto no qual esteja previsto a sua auto sustentação.” (NR) Art. 4º O caput do art. 6o da Lei Complementar no 01, de 20 de outubro de

1997, passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 6º À Coordenadoria do Fundo Ver-O-Sol compete:” (NR) Art. 5º O art. 10 da Lei Complementar no 01, de 20 de outubro de 1997,

passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 10. O Conselho Municipal do Trabalho e Desenvolvimento

Econômico-Social será constituído de doze membros titulares e respectivos suplentes de forma tripartite e paritária, devendo contar com representação em igual número de trabalhadores, empregadores e governo. (NR)

§1º Os representantes e suplentes dos trabalhadores e dos empregadores

serão indicados por suas respectivas organizações, preferencialmente dentre as mais representativas nos segmentos da sociedade civil que esta Lei destina como potenciais beneficiários do Fundo Ver-O-Sol, no âmbito do Município de Belém.

§2º Os representantes do governo serão indicados pelo Poder

Executivo.(NR) §3º Os representantes e respectivos suplentes serão definidos e investidos na

função por meio de decreto do Poder Executivo. (AC) §4º O Presidente do Conselho será indicado e nomeado pelo Prefeito

Municipal dentre os representantes do Governo.” (NR) Art. 6º O Poder Executivo regulamentará a presente Lei, no prazo de

noventa dias, a contar da data da sua publicação. Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação. PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

DUCIOMAR COSTA

Prefeito Municipal de Belém LEI nº. 8.478 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005. “Dispõe sobre a constituição do Conselho Municipal de Habitação de Interesse Social – CMHIS, e a criação do Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social – FMHIS a ele vinculado e dá outras providencias.”

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º - Fica constituído o Conselho Municipal de Habitação de Interesse Social – CMHIS, com caráter deliberativo e com a finalidade de assegurar a participação da comunidade na elaboração e implementação de programas e projetos de habitação de interesse social e seus desdobramentos, tais como: saneamento básico, promoção humana, regularização fundiária e outros, além de gerir o Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social – FMHIS a que se refere o Art 9º da presente Lei. CAPITULO I DO CONSELHO MUNICIPAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL Seção I Objetivos, Princípios e Diretrizes Art. 2º - O Conselho Municipal de Habitação de Interesse Social – CMHIS, tem como Objetivo: I – Viabilizar para a população de menor renda o acesso a terra urbanizada e à habitação digna e sustentável; II – Implementar políticas e programas de investimentos e subsídios, promovendo e viabilizando o acesso à habitação voltada à população de menor renda; e III – Articular, compatibilizar, acompanhar e apoiar a atuação das instituições e órgãos que desempenham funções no setor de habitação; Art. 3º O CMHIS centralizará todos os programas e projetos destinados à habitação de interesse social, observada a legislação especifica; Art. 4º A estrutura, a organização e a atuação do CMHIS devem observar: I – Os seguintes princípios: a) Compatibilidade e integração das políticas habitacionais federal, estadual, da área metropolitana e municipal, bem como das demais políticas de desenvolvimento urbano, ambiental e de inclusão social; b) Moradia digna como direito e vetor de inclusão social; c) Democratização, descentralização, controle social e transparência dos procedimentos decisórios; d) Função social da propriedade urbana visando a garantir atuação direcionada a coibir a especulação imobiliária e permitir o acesso à terra urbana e ao pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade; II – As seguintes diretrizes: a) Prioridade para planos, programas e projetos habitacionais para a população de menor renda, articulados no âmbito federal, estadual, área metropolitana e municipal; b) Utilização prioritária de incentivo ao aproveitamento de áreas dotadas de infra-estrutura não utilizadas ou subutilizadas, inseridas na malha urbana; c) Utilização prioritária de terrenos de propriedade do Poder Publico para implantação de projetos habitacionais de interesse social; d) Sustentabilidade econômica, financeira e social dos programas e projetos implementados; e) Incentivo à implementação dos diversos institutos jurídicos que regulamentam o acesso à moradia; f) Incentivo a pesquisa, incorporação de desenvolvimento tecnológico e de formas alternativas de produção habitacional; g) Adoção de mecanismos de acompanhamento e avaliação e de indicadores de impacto social das políticas, planos e programas; e h) Estabelecer mecanismos de quotas para idosos, deficientes e famílias chefiadas por mulheres dentre o grupo como o de menor renda da alínea “a” deste inciso. Seção II Da Composição Art. 5º O Conselho Municipal de Habitação de Interesse Social – CMHIS, será constituído de: I - 6 (seis) representantes do Poder Executivo Municipal; II - 1 (um) representante do Poder Executivo Estadual; III - 1 (um) representante do GRPU (gerência Regional do Patrimônio da União); IV - 1(um) representante da CEF; V - 1 (um) representante de sindicato patronal. VI - 1 (um) representante do Sindicato dos Trabalhadores; VII - 1(um) representante da UFPa; VIII - 1(um) representante do CREA; IX - 1(um) representante do Movimento Nacional da Luta pela Moradia; X - 1(um) representante do Fórum Paraense de Defesa da Moradia XI - 1(um) representante da Federação de Órgão para Assistência

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Social e Educacional;

DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE BELÉM QUINTA-FEIRA, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

XII - 1(um) representante do Conselho Gestor da Bacia do Una – CONGEB-UNA; XIII - 1(um) representante da FEMECAM. § 1º. A designação dos membros do CMHIS será feita por ato do Executivo. § 2º. A presidência do CMHIS será exercida pelo Secretário Municipal de Habitação, como membro nato. § 3º. A indicação dos membros representantes da comunidade será feita pelas organizações ou entidades a que pertençam. § 4º. O mandato dos membros do CMHIS será de dois anos permitida a recondução em até duas vezes ininterruptas. § 5º. O mandato dos membros CMHIS será exercida gratuitamente, ficando expressamente vedada a concessão de qualquer tipo de remuneração, vantagem ou beneficio de natureza pecuniária. § 6º. Quando da indicação dos titulares dos membros que compõe o Conselho Municipal de Habitação, serão indicados suplementes tanto dos Órgãos públicos e das entidades. Art. 6º. Fica vedada a nomeação para o Exercício do Cargo em Comissão, no âmbito das Entidades públicas e privadas que vão compor o Conselho nos últimos 5 anos, que tenham sido: I - Responsáveis por atos irregulares, de forma definitiva pelo Tribunal de Contas do Município; II - Punidas em processo disciplinar, mediante decisão da qual não caibam recursos no âmbito administrativo por ato lesivo ao Patrimônio Público, em qualquer esfera de Governo; III - Condenadas em Processo Criminal por prática de crime contra administração pública capituladas nos títulos II e IX da parte especial do Código Penal Brasileiro. § 1º. As entidades que possuam pendências financeiras com o Executivo, ficam impedidas de participar do Conselho. § 2º. Em caso de ocorrência no que dispõe o § 1º deste artigo, o Conselho está autorizado a indicar a Instituição ou Entidade Substituta e comunicar a Câmara Municipal de Belém. Art. 7º. O CMHIS reunir-se-á, ordinariamente, uma vez a cada trimestre e, extraordinariamente, na forma que dispuser o Regimento Interno. § 1º A convocação será feita por escrito, com antecedência mínima de 08(oito) dias para as sessões ordinárias, e de 48 horas para as sessões extraordinárias. § 2º As decisões do CMHIS serão tomadas com a presença de, no mínimo, 06 de seus membros, tendo o Presidente o voto de qualidade. § 3º O CMHIS poderá solicitar a colaboração de servidores do Poder Executivo para assessoramento em reuniões, podendo constituir uma Secretaria Executiva. § 4º Para o seu pleno funcionamento, o CMHIS fica autorizado a utilizar os serviços infra-estruturais das unidades administrativas do Poder Executivo. Art. 8º. Compete ao CMHIS: I – aprovar as diretrizes e normas para a gestão do FMHIS; II – aprovar os programas anuais e plurianuais de aplicação dos recursos do FMHIS; III – estabelecer limites Máximos de financiamento, a título oneroso ou a fundo perdido, para as modalidades de atendimento previstas no artigo 13º desta Lei; IV – definir políticas de subsídios na área de financiamento habitacional; V – definir a forma de repasse a terceiros dos recursos sob a responsabilidade do FMHIS; VI – definir as condições de retorno dos investimentos; VII – definir os critérios e as formas para a transferência dos imóveis vinculados ao FMHIS, aos beneficiários dos programas habitacionais; VIII – definir normas para gestão do patrimônio vinculado ao FMHIS; IX – acompanhar e fiscalizar a aplicação dos recursos do FMHIS, solicitando, se necessário, o auxilio do órgão de finanças do executivo; X - acompanhar a execução dos programas habitacionais de interesse social do Município, cabendo-lhe, inclusive, suspender o desembolso de recursos caso sejam constatadas irregularidades em sua aplicação; XI – dirimir duvidas quanto à aplicação das normas regulamentares relativas ao Fundo, nas matérias de sua competência; XII – propor medidas de aprimoramento do desempenho do FMHIS, bem como outras formas de atuação visando à consecução dos objetivos dos programas sociais, e XIII – elaborar seu Regimento Interno; XIV - o CMHIS deverá promover audiências Públicas e Conferências, representativas dos segmentos sociais existentes, para debater e avaliar critérios de alocação de recursos e programas habitacionais no âmbito do CMHIS. CAPITULO II DO FUNDO MUNICIPAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL Seção I Objetivos e Fontes Art. 9º. Fica criado o Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social – FMHIS, de natureza contábil, com o objetivo de centralizar e gerenciar recursos orçamentários para programas estruturados no âmbito do CMHIS, destinados a implementar políticas habitacionais direcionadas à população de menor renda.

Art. 10. O FMHIS é constituído por: I – dotações orçamentárias próprias; II – recebimentos de prestações decorrentes de financiamentos de programas habitacionais; III – doações, auxílios e contribuições de terceiros; IV – recursos financeiros oriundos do Governo Federal, Estadual e de outros órgãos públicos, recebidos diretamente ou por meio de convênios; V – contribuições e doações de pessoas físicas e jurídicas, entidades e organismos de cooperação nacionais ou internacionais; VI – outros fundos ou programas que vierem a ser incorporados do FMHIS; VII – recursos provenientes de empréstimos externos e internos para programas de habitação; VIII – receitas operacionais e patrimoniais de operações realizadas com recursos do FMHIS; IX – aporte de capital decorrente da realização de operações de credito em instituições oficiais, quando previamente autorizada em lei especifica; X – rendas proveniente da aplicação de seus recursos no mercado de capital; XI – outros recursos que lhe vierem a ser destinados; § 1º. As receitas descritas neste artigo serão depositadas obrigatoriamente em conta especial a ser aberta e mantida em agência de estabelecimento oficial de credito; § 2º. Quando não estiverem sendo utilizados nas finalidades próprias, os recursos do fundo poderão ser aplicados no mercado de capitais, de acordo com a posição das disponibilidades financeiras aprovadas pelo CMHIS, objetivando o aumento das receitas do fundo, cujos resultados ao mesmo reverterão. § 3º. Os recursos serão destinados com prioridade a projetos que tenham como proponentes organizações comunitárias, associações de moradores e cooperativas habitacionais cadastradas junto ao CMHIS; Art. 11. O FMHIS de trata a presente Lei ficará vinculado diretamente à Secretaria Municipal de Habitação – SEHAB. Parágrafo único. O Órgão ao qual estará vinculado o FMHIS fornecerá os recursos humanos e materiais necessários à consecução dos seus objetivos. Art. 12. São atribuições da Secretaria Municipal de Habitação – SEHAB: I – administrar o Fundo de que trata a presente Lei e propor políticas de aplicação dos seus recursos; II – Submeter ao Conselho Municipal de Habitação de Interesse Social – CMHIS, o plano de aplicação a cargo do Fundo, em consonância com os programas sociais do Município, referente a habitação de Interesse Social, III – Apresentar ao Conselho Municipal de Habitação Social – CMHIS o Orçamento do Fundo; IV – Submeter ao CMHIS as demonstrações mensais de receitas e despesas do Fundo; V – Encaminhar à contabilidade geral do Município as demonstrações mencionadas no inciso anterior; VI – ordenar empenhos e pagamentos das despesas do Fundo, e VII – firmar convênios e contratos, inclusive de empréstimos, juntamente com o Prefeito Municipal, referentes a recursos que serão administrados pelo Fundo. Seção II Das Aplicações dos Recursos do FMHIS Art. 13. As aplicações dos recursos do FMHIS serão destinadas a ações vinculadas aos programas de habitação de interesse social que contemplem: I – aquisição, construção, conclusão, melhoria, reforma, locação social e arrendamento de unidades habitacionais em áreas urbanas e rurais; II – produção de lotes urbanizados para fins habitacionais; III – urbanização, produção de equipamentos comunitários, regularização fundiária e urbanística de áreas caracterizadas de interesse social; IV – implantação de saneamento básico, infra-estrutura e equipamentos urbanos, complementares aos programas habitacionais de interesse social; V – aquisição de materiais para construção, ampliação e reforma de moradias; VI – recuperação ou produção de imóveis em áreas encortiçadas ou deterioradas, centrais ou periféricas, para fins habitacionais de interesse social; VII – outros programas e intervenções na forma aprovada pelo CMHIS. § 1º. Será admitida à aquisição de terrenos vinculados à implantação de projetos habitacionais. § 2º. A aplicação dos recursos do FMHIS em áreas urbanas deve submeter-se à política de desenvolvimento urbano expressa no plano diretor de trata o Capitulo III da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001. § 3º. Que seja reservado um espaço para o desenvolvimento de atividades comunitárias (Associação de Moradores, Centro Comunitários) nos Conjuntos Habitacionais construídos pela Prefeitura Municipal de Belém. § 4º. Toda construção de unidade habitacional terá a obrigatoriedade de possuir um espaço de lazer para um habitante de acordo com a capacidade da área trabalhada.

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QUINTA-FEIRA, 29 DE JULHO DE 2005.

Art. 14. O Fundo de que trata a presente Lei terá vigência por tempo indeterminado. Art. 15. A programação do Fundo Municipal de Bem Estar Social da Lei Orçamentária para o exercício de 2006 passa para o Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social no valor de R$ 8.040.807,00 Art. 16. A presente Lei será regulamentada por Decreto Executivo, no prazo de trinta dias, contados de sua publicação. Art. 17. Esta Lei entra em vigor no dia 01 de janeiro de 2006. Art. 18. Revogam-se as disposições em contrário, em especial a Lei nº 7.707, de 13 de maio de 1994. PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005. DUCIOMAR COSTA Prefeito Municipal de Belém LEI nº. 8.486 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005. Altera dispositivos da Lei nº 8.233, de 31 de janeiro de 2003 e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu sanciono a seguinte Lei: Art.1º. Os arts. 1º, 2º, 3º, 6º, 7º e 8º, da Lei nº 8.233, de 31 de janeiro de 2003 passam a vigorar com a seguinte redação: “Art. 1º. A presente Lei altera a estrutura da Administração Municipal por meio da criação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SEMMA e do Conselho Municipal de Meio Ambiente – CONSEMMA, bem como da extinção da Fundação Parques e Áreas Verdes de Belém – FUNVERDE.(NR) Art.2º. Fica criada a Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SEMMA, órgão da Administração Pública Municipal Direta que tem por finalidade, planejar, coordenar, supervisionar, executar e controlar: I - as atividades que visem à conservação, proteção, preservação, recuperação e restauração da qualidade do meio ambiente; e II - as áreas verdes públicas localizadas no Município de Belém. Parágrafo único. Para os fins desta Lei, aos termos previstos no inciso I, deste artigo, aplicar-se-ão os conceitos da Lei Federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000.(NR) Art.3º. São funções básicas da Secretaria Municipal de Meio Ambiente: I - elaborar e implementar a Política Municipal de Meio Ambiente, oferecendo subsídios e medidas que permitam o desenvolvimento sustentável dos recursos naturais e a qualidade de vida do ser humano; II - formular, coordenar e executar planos, programas, projetos e atividades, de conservação, proteção, preservação, recuperação e restauração do meio ambiente; III - exercer a gestão dos recursos naturais localizados no território sob jurisdição do Município de Belém; IV - implantar e gerir o Sistema Municipal de Meio Ambiente, bem como o Sistema de Informações Ambientais, mantendo-os atualizados; V - propor diretrizes, normas, critérios e padrões para a conservação, proteção, preservação, recuperação e restauração da qualidade do meio ambiente; VI - criar, implantar e administrar unidades de conservação da natureza, a fim de assegurar amostras representativas dos ecossistemas e preservar o patrimônio genético, biológico, ecológico e paisagístico do Município de Belém; VII - exercer o poder de polícia administrativa ambiental, preventivo, corretivo e repressivo, através de aplicação das normas e padrões ambientais, do licenciamento e da autorização de atividades, obras ou empreendimentos potencialmente poluidoras ao meio ambiente e da aplicação de sanções administrativas; VIII - implementar o zoneamento ecológico-econômico elaborado para o Estado do Pará, dando cumprimento as suas normas, no Plano Diretor Municipal; IX - promover a educação ambiental em todos os níveis e estimular a participação da comunidade, nos processos de planejamento e gestão ambiental, conservação, proteção, preservação, recuperação e restauração do meio ambiente; X - propor, ao poder competente, normas suplementares às editadas pela União e pelo Estado do Pará, a fim de atender as peculiaridades ambientais locais; XI - zelar pela observância das normas de controle ambiental, em articulação com órgãos federais, estaduais e municipais; XII - exercer a gestão das áreas verdes, localizadas no território sob jurisdição do Município de Belém, de forma direta ou através da contratação dos serviços de

terceiros; XIII - promover e incentivar estudos e pesquisas visando a conservação e implantação de áreas verdes, de vegetação de porte arbóreo, preservação e proteção de mananciais, igarapés, fontes de água e rios no Município de Belém; XIV - implementar e manter a vegetação de porte arbóreo, localizada nas vias e logradouros públicos do Município de Belém; XV - incentivar a arborização em terrenos particulares e públicos, bem como jardins e hortas nas residências existentes no Município de Belém. XVI - fazer o registro, controle e fiscalização das empresas e atividades que manipulam substâncias Químicas, Agrotóxicas e outras potencialmente prejudiciais ao meio ambiente. §1º. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente, atuará como órgão local, responsável pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, no âmbito do Sistema Nacional do Meio Ambiente, nos termos da Lei federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 e do Sistema Estadual de Meio Ambiente, de conformidade com a Lei estadual nº 5.887, de 11 de maio de 1995. § 2º. As funções previstas neste artigo incidirão sobre as zonas urbana e rural e de expansão urbana e rural do Município de Belém.(NR) Art.6º. Fica criado o Conselho Municipal de Meio Ambiente – CONSEMMA, órgão de atuação colegiada, vinculado à Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Art.7º. O CONSEMMA, tem caráter deliberativo, consultivo e normativo, cabendo-lhe: I - propor alterações na política municipal de meio ambiente, com o objetivo de compatibilizar o crescimento sócio-econômico com o desenvolvimento sustentável no uso dos recursos naturais; II - especificar normas, contidas em decretos do Poder Executivo; III - opinar quanto aos padrões, parâmetros e critérios de avaliação e controle, relativamente à conservação, proteção, preservação, recuperação e restauração da qualidade do meio ambiente; IV - emitir parecer prévio sobre o licenciamento de projetos públicos ou privados, de atividades, obras ou empreendimentos, que apresentem aspectos potencialmente poluidores ou causadores de significativa degradação do meio ambiente, como tal caracterizados em lei; V - decidir, como última instância administrativa, em grau de recurso, sobre as multas, mediante depósito prévio e outras sanções impostas pelo órgão ambiental competente; VI - promover a participação comunitária, seja através de audiências públicas, seja por meio de campanhas locais de educação e conscientização; VII - assessorar o Secretário Municipal de Meio Ambiente. VIII - acompanhar e apreciar os licenciamentos ambientais, nos casos em haja a necessidade de Elaboração de EIA/RIMA na forma da legislação em vigor. Parágrafo único. A participação no Conselho de que trata este artigo, constitui serviço relevante, não cabendo à atribuição, qualquer remuneração.(NR) Art.8º. O CONSEMMA, tem composição paritária, com representantes do poder público e da sociedade civil, sendo um de cada qual, assim discriminado: I - do Poder Público: a) O Titular da SEMMA, membro nato e Presidente do CONSEMA; b) Um membro indicado pelo Governo do Estado; c) Um membro indicado pelo Governo Federal; d) Oito membros indicados pelo Governo Municipal; II - da Sociedade Civil: a) OAB, Seção/Pará; b) SOPREN; c) Fórum da Amazônia Oriental; d) Cisa (Congresso Internacional Israelita da Sociosfera da Amazônia); e) Ordem dos Ministros Evangélicos do Pará; f) Arquidiocese de Belém; g) CREA/PA; h) FIEPA; i) Argonautas-Ambientalistas da Amazônia; j) Duas Instituições de Ensino e Pesquisa, com atuação no território sob jurisdição do Município de Belém, sendo uma privado e outra pública; §1º. Os representantes das entidades da sociedade civil serão indicados, através de suas respectivas entidades. §2º. Os representantes dos órgãos e entidades de que trata este artigo, serão indicados conjuntamente com um suplente. §3º. As normas contidas neste artigo serão regulamentadas em decreto do Poder Executivo Municipal. §4º. As normas de organização interna e de funcionamento do CONSEMMA,

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constarão de regimento interno, aprovado pelos seus membros.”

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§5º. As entidades membros do CONSEMMA, condenadas em processo judicial com sentença transitada em julgado, serão substituídas. Art.2º. Ficam revogados os arts. 9º, 10, 11, 13,14 e 15, da Lei nº 8.233, de 31 de janeiro de 2003. Art.3º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005. DUCIOMAR COSTA Prefeito Municipal de Belém LEI nº. 8.488 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005. Institui o procedimento da descentralização de créditos orçamentários e adota outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu sanciono a seguinte Lei: Art.1º. Fica instituído o procedimento da descentralização de créditos orçamentários com o objetivo de racionalizar o emprego dos recursos públicos, reduzir custos operacionais e otimizar a estrutura da Administração do Município. § 1º. Entende-se por descentralização de créditos orçamentários o procedimento por meio do qual um órgão ou entidade transfere a outro a possibilidade de utilização dos créditos orçamentários. § 2º. O procedimento a que se refere o caput dispensa a celebração de convênios ou instrumentos congêneres, bastando juntar em autos especificamente protocolizados a justificativa fundamentada do ordenador da despesa do órgão ou entidade que realizar a descentralização. § 3º. Como forma de alcançar os objetivos previstos no caput, o procedimento da descentralização de créditos orçamentários poderá envolver ou ser utilizado pela Administração Pública dos dois Poderes do Município. § 4º. A descentralização de créditos orçamentários não implica em qualquer alteração na categoria de programação nem nos respectivos valores totais aprovados pela lei orçamentária anual. § 5º. O procedimento previsto no caput deste artigo, só poderá ocorrer no caso da ação descentralizada ser de competência da Secretaria ou órgão que receber a descentralização. Art.2º. A descentralização de créditos orçamentários deve operar-se mediante anuência dos respectivos ordenadores de despesas do órgão ou entidade que descentralizar e do órgão ou entidade que receber o crédito orçamentário descentralizado. Art.3º. O órgão ou entidade que descentralizar o crédito orçamentário deve orientar como e em que os recursos descentralizados devem ser empregados, a fim de observar rigorosamente os objetivos e metas previstos no plano plurianual, na lei de diretrizes orçamentárias e na lei orçamentária anual. Art.4º. As despesas realizadas com os recursos orçamentários descentralizados se sujeitam à observância de todas as normas da administração pública. Art.5º. A responsabilidade pela correta aplicação dos recursos é do ordenador da despesa que receber o crédito orçamentário descentralizado. Art.6º. O Chefe do Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de noventa dias contados da sua publicação. Art.7º. Observado o disposto no art. 6º desta Lei, a Secretaria Municipal de Coordenação Geral do Planejamento e Gestão e a Secretaria Municipal de Finanças poderão editar instruções normativas conjuntas para disciplinar os procedimentos operacionais relacionados com a descentralização de créditos orçamentários. Art. 8º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

DUCIOMAR COSTA Prefeito Municipal de Belém LEI nº. 8.485 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005. Obriga aos proprietários de estabelecimentos comerciais que compram e vendem materiais usados a manterem cadastro completo, inclusive com dados pessoais e endereço das pessoas físicas e jurídicas, das quais efetuarem suas aquisições, dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu sanciono a seguinte Lei: Art.1º. Os estabelecimentos comerciais que atuam no Município de Belém, no ramo de materiais usados para revenda, tais como: fios, arames, peças, tubos, tampas e outros do gênero em: aço, cobre, alumínio, zinco ou qualquer outro tipo de metal, ficam obrigados a manter em seu poder, devidamente atualizado, cadastro com os dados pessoais e endereço completo das pessoas físicas ou jurídicas nas ou das quais efetuarem suas compras. Art.2º. Os estabelecimentos a que se refere o artigo anterior deverão apresentar, sempre que solicitado pela fiscalização da Fazenda Municipal, os cadastros e demais documentos que suportam as informações nele contidas. Art.3º. A não apresentação do cadastro quando solicitado, importará no enquadramento do estabelecimento como receptor de material de origem duvidosa, podendo sofrer penalidades que vão desde a suspensão temporária, até a cassação do Alvará de funcionamento, nas seguintes hipóteses: a) - suspensão temporária nos casos de: Cadastro incompleto ou contendo informações inconsistentes ; b) - cassação do Alvará nos casos de: Falta de Cadastro ou Cadastro elaborado com informações inidôneas. Art.4º. Fica concedido o prazo de noventa dias a partir da publicação desta Lei, para que as empresas do ramo se adaptem a seus termos. Art.5º. As informações obtidas através da fiscalização serão utilizadas exclusivamente para fim fiscais. Parágrafo único. Caso seja constatado indícios de crime de qualquer natureza, as informações serão encaminhadas sob sigilo ao Ministério Público e/ou a Polícia Civil ou Federal e/ou a Justiça. Art.6º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005. DUCIOMAR COSTA Prefeito Municipal de Belém LEI nº. 8.487 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005. Dispõe sobre a concessão de incentivo ao aperfeiçoamento, ao funcionário do grupo magistério, vantagem pecuniária prevista art. 37, inciso VI, da Lei no 7.528, de 05 de agosto de 1991 e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º. O incentivo ao aperfeiçoamento, vantagem pecuniária prevista no artigo 37, inciso VI, da Lei no 7.528, de 05 de agosto de 1991, será concedido em razão do aprimoramento do funcionário do magistério, considerando sua relevância para a melhoria da qualidade do ensino e valorização profissional. § 1º. Entende-se por aprimoramento a realização de cursos de Doutorado, Mestrado, Especialização e aperfeiçoamento profissional, assim como curso de Graduação para os ocupantes de cargo de nível médio. § 2º. Para efeitos de concessão da vantagem prevista neste artigo, serão considerados os cursos ministrados por Órgãos Públicos Federais, Estaduais e

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Municipais e por Instituições Oficiais Públicas e Privadas de Ensino Superior.

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Art. 2º. A gratificação de incentivo ao aperfeiçoamento será calculada sobre o vencimento do funcionário do Magistério, nos seguintes percentuais: I - 35% (trinta e cinco por cento) para os possuidores de diploma de Doutorado; II - 30% (trinta por cento) para os possuidores de diploma de Mestrado; III - 25% (vinte e cinco por cento) para os possuidores de curso de especialização com carga horária igual ou superior a 360 (trezentas e sessenta) horas. IV - 40% para os ocupantes de cargo de nível médio possuidores de diploma de curso de graduação. V - 7,5% (sete vírgula cinco por cento) para os possuidores de curso de aperfeiçoamento com carga horária igual ou superior a 180 (cento e oitenta) horas. § 1º. Os percentuais constantes dos incisos I, II e III não são cumulativos, de sorte que o maior exclui o menor. § 2º. O percentual do inciso IV pode ser cumulado com apenas um dos demais previstos nos incisos I, II e III. § 3º. A vantagem pecuniária de que trata a presente Lei incorpora-se ao vencimento do cargo efetivo do funcionário do grupo magistério para todos os efeitos legais. Art. 3º. A concessão da vantagem pecuniária de que trata esta Lei ficará suspensa a partir da data em que o funcionário assumir cargo comissionado e enquanto durar esse exercício. Art. 4º. O incentivo ao aperfeiçoamento só será deferido ao funcionário que apresentar a documentação comprobatória da realização, com êxito, dos cursos elencados no § 1o, do artigo 1o. Parágrafo único. Reconhecido o direito à percepção do incentivo ao aperfeiçoamento, o pagamento da vantagem pecuniária retroagirá à data do protocolo do requerimento do funcionário. Art. 5º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, especialmente o Decreto no 28.055/95-PMB, o Decreto no 32.338, de 31 de março de 1998 e o Decreto no 44.596, de 31 de março de 2004. PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005. DUCIOMAR COSTA Prefeito Municipal de Belém LEI nº. 8.479 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005. “Reconhece como de Utilidade Pública para o Município de Belém, o INSTITUTO CRIANÇA VIDA, e dá outras providências”. O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu sanciono a seguinte Lei: Art.1º Fica reconhecido como de Utilidade Pública para o Município de Belém, o INSTITUTO CRIANÇA VIDA, com sede nesta capital. Parágrafo único. Os créditos tributários a que se refere o caput são os relativos ao Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU e Taxas agregadas (taxa de limpeza pública e taxa de urbanização), ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN, - Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis Inter – Vivos – ITBI e Taxas referentes a exploração de logradouros (feiras e mercados) e Vias Públicas (ambulantes e bancas de revistas).(NR) Art.2º. Modifica o § 1º e adita § 3º ao art. 4º, da Lei nº 8.446/2005, que “Institui o Programa Especial de Recuperação de Créditos Tributários, no Município de Belém,” publicada no Diário Oficial do Município de 18 de julho de 2005, com a seguinte redação: “Art.4º... § 1º. Os créditos tributários iguais ou superiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), na data da opção, poderão ser parcelados em até noventa parcelas, com redução de 70% (setenta por cento) de juros e multa de mora”(NR). § 3º. O disposto neste artigo não se aplica aos débitos tributários oriundos de substituição tributária”. (AC)

Art.3º. O art. 5º, caput da Lei nº 8.446/2005, que “Institui o Programa Especial de Recuperação de Créditos Tributários, no Município de Belém,” publicada no Diário Oficial do Município de 18 de julho de 2005, passa a ter a seguinte redação “Art.5º. O número de parcelas será definido de acordo com a opção do contribuinte, que não será inferior a R$ 100,00 (cem reais) para pagamento de ISSQN/PJ (Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza de Pessoa Jurídica) e TLPL/PJ (Taxa de Licença Localização de Pessoa Jurídica). Para o IPTU não será inferior a R$ 50,00 (cinqüenta reais) para imóveis não residenciais e R$ 20,00 (vinte reais), para imóveis residenciais, e taxas referentes a exploração de logradouros (feiras e mercados) e Vias Públicas, (ambulantes e bancas de revistas)(NR)” Art.4º. O art. 8º, caput, da Lei nº 8.446/05, que “Institui o Programa Especial de Recuperação de Créditos Tributários, no Município de Belém”, publicada no Diário Oficial do Município de 18 de julho de 2005, passa a ter a seguinte redação: “Art. 8º. O recolhimento de IPTU, de TLPL e ISSPF, do exercício de 2005, poderá ser feito da seguinte forma, desde que pago até 29 de dezembro de 2005.” (NR) I - ... II - ... Parágrafo único. Aplica-se o disposto no inciso II, do art. 8º aos débitos relativos ao Imposto Sobre Serviços Pessoa Jurídica – ISS-PJ do exercício 2005.”(NR) Art. 5º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos à data do início da vigência da Lei nº 8.446, de 18 de julho de 2005. PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005. DUCIOMAR COSTA Prefeito Municipal de Belém LEI nº. 8.481 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005. “Reconhece como de Utilidade Pública para o Município de Belém, a ASSOCIAÇÃO FILANTRÓPICA “JONNY CARDOSO” Abrigo dos Desamparados, e dá outras providências”. O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu sanciono a seguinte Lei: Art.1º Fica reconhecido como de Utilidade Pública para o Município de Belém, a ASSOCIAÇÃO FILANTRÓPICA “JONNY CARDOSO” Abrigo dos Desamparados. Art.2. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005. DUCIOMAR COSTA Prefeito Municipal de Belém LEI nº. 8.480 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005. “Reconhece como de Utilidade Pública para o Município de Belém, o CASA – Centro Cultural e de Ação Social na Amazônia, e dá outras providências” O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu sanciono a seguinte Lei: Art.1º Fica reconhecido como de Utilidade Pública para o Município de Belém, o CASA – Centro Cultural e de Ação Social na Amazônia, com sede em Belém. Art.2. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

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DUCIOMAR COSTA Prefeito Municipal de Belém LEI nº. 8.482 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005. “Dispõe sobre a alteração do art.1º da Lei nº 7.786, de 24 de abril de 1996, que “Torna obrigatório o Teste do Pezinho em hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestante no Município de Belém”, e dá outras providências.” O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu sanciono a seguinte Lei: Art.1º. O art. 1º da Lei 7.786, de 24 de abril de 1996, que “Torna obrigatório o Teste do Pezinho em hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestante, no Município de Belém.”, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art.1º. Fica obrigatório a realização do Teste do Pezinho expandindo DLE em hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestante, em todas as crianças nascidas no Município de Belém.(NR)” Art.2º. O poder Executivo Municipal regulamentará a presente Lei no prazo de noventa dias. Art.3º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005. DUCIOMAR COSTA Prefeito Municipal de Belém LEI nº. 8.493 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005. Dispõe sobre a instituição da Ouvidoria Geral do Município de Belém e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º Fica instituída a Ouvidoria Geral do Município de Belém, órgão auxiliar, independente, permanente e com autonomia administrativa e funcional que tem por objetivo apurar as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos da administração pública municipal direta e indireta, bem como das entidades privadas de qualquer natureza que operem com recursos públicos, na prestação de serviços à população, conforme o inciso I do § 3o do artigo 37 da Constituição Federal. Art. 2º A Ouvidoria Geral do Município de Belém tem as seguintes atribuições: I – receber e apurar denúncias, reclamações, críticas, comentários e pedidos de informação sobre atos considerados ilegais comissivos e/ou omissivos, arbitrários, desonestos, indecorosos, ou que contrariem o interesse público, praticados por servidores públicos do município de Belém ou agentes públicos; II – diligenciar junto às unidades da Administração competentes para a prestação por estes, de informações e esclarecimentos sobre atos praticados ou de sua responsabilidade, objeto de reclamações ou pedidos de informação, na forma do inciso I deste artigo; III - manter sigilo, quando solicitado, sobre as reclamações ou denúncias, bem como sobre sua fonte, providenciando, junto aos órgãos competentes, proteção aos denunciantes; IV – informar ao interessado as providências adotadas em razão de seu pedido, excepcionados os casos em que a lei assegurar o dever de sigilo; V – recomendar aos órgãos da Administração a adoção de mecanismos que dificultem e impeçam a violação do patrimônio público e outras irregularidades comprovadas; VI – elaborar e publicar trimestral e anualmente no Diário Oficial do Município, relatório de suas atividades e avaliação da qualidade dos serviços públicos municipais; VII – realizar cursos, seminários, encontros, debates e pesquisas versando sobre assuntos de interesse da Administração Municipal no que tange ao controle da coisa pública; bem como promover gestão em colaboração com os demais órgãos da Administração Municipal, objetivando aprimorar o andamento da máquina administrativa. VIII – coordenar ações integradas com os diversos órgãos da municipalidade, a fim de encaminhar, de forma intersetorial, as reclamações dos munícipes que envolvam mais de um órgão da administração direta e indireta; IX – comunicar ao órgão da administração direta competente para a apuração de todo

e qualquer ato lesivo ao patrimônio público de que venha a ter ciência em razão do exercício de suas funções, mantendo atualizado arquivo de documentação relativo às reclamações, denúncias e representações recebidas. X - realizar diligências nas unidades da Administração, sempre que necessário para o desenvolvimento de seus trabalhos; XI – atuar de forma imparcial e personalizada no controle da qualidade dos serviços públicos e no exercício da cidadania. §.1º Denúncias, reclamações e sugestões deverão ser apresentadas à Ouvidoria Geral, pessoalmente, por escrito, por e-mail, por telefone ou por fax, contendo nome, endereço, identidade e/ou CPF, os quais motivarão procedimentos administrativos, e serão numerados por ordem cronológica crescente das datas de recebimento. §.2º Denúncias, reclamações e sugestões feitas pessoalmente serão reduzidas a termo e assinadas pelo interessado, enquanto que aquelas realizadas por e-mail, por telefone ou por fax, deverão ser devidamente apuradas, verificadas a procedência e tomadas as medidas legais cabíveis. §.3º Denúncias, reclamações e sugestões anônimas não serão aceitas, portanto, arquivadas. §.4º Quando solicitada, e visando assegurar a proteção do Reclamante, a Ouvidoria manterá sigilo sobre a origem da denúncia, reclamação ou sugestão. Art.3º A Ouvidoria Geral do Município será dirigida pelo (a) Ouvidor(a) Geral, nomeado(a) pelo(a) Prefeito(a) para um mandato de dois anos, que ocupará o Cargo equiparado ao cargo de Secretário Municipal. Parágrafo único. São requisitos para ser Ouvidor (a) Geral do Município, na conformidade do disposto na lei: I - ter mais de 21 (vinte e um) anos de idade; II - não possuir antecedentes criminais que desabonem sua reputação; III - poderá integrar o quadro permanente da Administração Pública Municipal; IV – não ser cônjuge, ascendente ou descendente em qualquer grau do Prefeito, do Vice Prefeito, de Vereador da Câmara Municipal de Belém e de Secretários do mesmo município; V – não ser colateral até o 4º grau do Prefeito ou do Vice Prefeito, por consangüinidade ou afinidade; VI - Ter formação superior devidamente reconhecida pelo Ministério da Educação. Art. 4º O (A) Ouvidor (a) Geral do Município possui as seguintes prerrogativas: I – autonomia e independência funcional; II – recondução ao cargo por uma única vez, por igual período. Parágrafo único – A destituição antes do término do mandato somente poderá ocorrer por iniciativa do (a) Prefeito (a), desde que tal ato seja fundamentado e em decorrência de conduta considerada incompatível com o exercício das funções do cargo, devidamente comprovada em procedimento administrativo público próprio e ouvido previamente o Conselho Consultivo da Ouvidoria Geral do Município. Art. 5º Compete ao Ouvidor Geral do Município: I – coordenar todo o trabalho executado pela Ouvidoria Geral; II - representar a Ouvidoria Geral junto à sociedade; III - manter o Chefe do Poder Executivo informado sobre os trabalhos desenvolvidos na Ouvidoria Geral; IV - propor aos órgãos da Administração, resguardadas as respectivas competências, a instauração de sindicâncias, inquéritos e outras medidas destinadas à apuração das responsabilidades administrativas, civis e criminais; V – requisitar, diretamente e sem qualquer ônus, de qualquer órgão municipal, informações, certidões ou cópias de documentos relacionados com as reclamações ou denúncias recebidas, na forma da lei; VI – recomendar a adoção de providências que entender pertinentes, necessárias ao aperfeiçoamento dos serviços prestados à população pela Administração do Município de Belém; VII – recomendar aos órgãos da Administração Direta a adoção de mecanismos que dificultem e impeçam a violação do patrimônio público e outras irregularidades comprovadas; VIII – celebrar termos de cooperação com entidades públicas ou privadas nacionais, que exerçam atividades congêneres às da Ouvidoria; IX - executar as atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas. Art. 6º Para o fiel cumprimento de suas funções, a Ouvidoria Geral do Município compreende: I – Gabinete do Ouvidor; II – Coordenadoria Setorial Técnica; III – Coordenadoria Setorial Administrativa e de Expediente. IV - Coordenadoria de comunicação. § 1º Ficam movidos de fora da estrutura 02 (dois) cargos de Coordenador Setorial para a estrutura da Ouvidoria Geral do Município. § 2º A estrutura administrativa da Ouvidoria Geral do Município tem suas funções descritas no Anexo I da presente Lei. § 3º O Ouvidor Geral será substituído, que seja substituído pelo servidor hierarquicamente e imediatamente inferior (Coordenador Setorial Técnico). § 4º Os serviços auxiliares do Ouvidor serão efetuados, preferencialmente, por servidores municipais mediante remanejamento interno, ou por contratações de assessorias externas, quando necessárias em razão da complexidade e extensão dos fatos sob averiguação. Art. 7º O cargo de Ouvidor Geral do Município terá o mesmo nível hierárquico, atribuições e prerrogativas do cargo de Secretário Municipal, sem prejuízo das demais

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prerrogativas constantes no artigo 4º desta lei.

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Art. 8º Para a consecução dos seus objetivos, a Ouvidoria Geral do Município atuará: I – por iniciativa própria; II – por solicitação do Prefeito ou dos Secretários Municipais; III – em decorrência de denúncias, reclamações ou representações de qualquer do povo e/ou de entidades representativas da sociedade; IV - por solicitação dos vereadores ou das Comissões existentes na Câmara Municipal. Art. 9º Os atos oficiais da Ouvidoria Geral do Município serão publicados em Diário Oficial do Município, em espaço próprio reservado ao órgão. Art. 10. A ouvidoria Geral do Município de Belém terá sede própria apartada do Paço Municipal. Art. 11. Para atender às despesas decorrentes desta lei, no presente exercício, fica o Executivo autorizado nos termos do artigo 42 da Lei Federal nº. 4.320, de 17 de março de 1964, a abrir créditos adicionais especiais, criando a atividade "Administração da Ouvidoria Geral do Município de Belém". § 1º O decreto que abrir os créditos adicionais de que trata o "caput" deste artigo, indicará nos termos do artigo 43 da Lei Federal nº. 4.320, de 17 de março de 1964, os recursos disponíveis para acorrer às despesas. § 2º Nos exercícios subseqüentes, as despesas com a execução desta Lei correrão por conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário. Art. 12. Esta lei entra em vigor no dia 01 de janeiro de 2006. PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005. DUCIOMAR COSTA Prefeito Municipal de Belém ANEXO I Descrição das Funções dos Órgãos: (Ouvidoria Geral do Município). 1. Chefia de Gabinete da Ouvidoria Geral do Município: (DAS – 201.8): Assessorar o (a) Ouvidor (a) nos assuntos que lhe são inerentes, no sentido de integrar as ações da Ouvidoria Geral do Município; promover as relações institucionais entre a Ouvidoria Geral do Município e os Órgãos da Administração Direta e Indireta; promover o atendimento das autoridades em geral, observando as exigências protocolares, bem como eventos sociais; promover a comunicação social da Ouvidoria; encaminhar documentos e representações aos órgãos competentes; 2. Coordenadoria Setorial Administrativa e de Expediente: (DAS – 201. 8): 2.1. Desenvolver todas as atividades relativas ao expediente: receber, expedir, controlar e elaborar todos os expedientes, correspondências, protocolos e processos em trâmite na Ouvidoria e distribuí-los às Assessorias competentes; promover a comunicação com os demais Órgãos do Executivo e dos Poderes Públicos; coordenar e gerenciar o recebimento, armazenagem e distribuição, bem como promover a racional utilização dos materiais e serviços da Administração; promover o registro e arquivamento de notícias e documentos relativos à Ouvidoria geral do Município; 2.2. Desenvolver atividades de assessoria e organização administrativa: receber, analisar, organizar os protocolos destinados à Ouvidoria Geral do Município e promover a comunicação com os demais Órgãos do Executivo e dos Poderes Públicos; elaborar laudos e estudos sobre os Protocolos; preparar despachos e encaminhamentos nos Protocolos; suprir a Ouvidoria de materiais e serviços com base em legislação própria e diretrizes preestabelecidas; e elaborar relatórios; 2.3. Desenvolver atividades de assessoria em informática: codificar, compilar e implantar sistemas e processos para elaboração de relatórios, manter atualizado banco de dados, verificar a integridade dos sistemas, realizar suporte aos usuários em software e aos usuários em hardware, executar manutenção preventiva de hardware, promover o treinamento dos usuários, instalar equipamentos e montagem dos servidores; 3. Coordenadoria Setorial Técnica: (DAS – 201.8): 3.1. Atividades técnicas de assessoria em assistência social: promover o atendimento pessoal dos cidadãos identificando e analisando problemas e necessidades; traçar o perfil social dos denunciantes; realizar análise social dos dados apresentados, organizar e manter banco de dados relativos aos atendimentos; elaborar relatórios; emitir pareceres parciais e ou conclusivos sobre assuntos relacionados à sua área; buscar junto aos demais Órgãos do Poder Público, os entendimentos e meios necessários à viabilização da solução dos casos apresentados; 3.2. Atividades técnicas de assessoria jurídica: promover assessoramento e consulta jurídica ao (à) Ouvidor (a) emitindo pareceres e exames de legalidade para interpretação de normas jurídicas; realizar estudos jurídicos institucionais; administrar, manter e atualizar a documentação legal da Ouvidoria; realizar atendimento direto aos cidadãos promovendo sua orientação nos limites legais; elaborar relatórios da sua área; solicitar e encaminhar documentos aos demais órgãos do Poder Público; atuar em processos, inquirindo testemunhas e colhendo informações necessárias ao mesmo; acompanhar andamento dos processos de acordo com a legislação pertinente e orientar o trabalho dos estagiários de direito; supervisionar averiguações externas, efetuando diligências com objetivo de esclarecer dúvidas a respeito das denúncias, elaborar relatórios, manter arquivo de provas e documentos, buscar junto aos demais órgãos do Poder Público documentos com objetivo de instruir os expedientes administrativos. 4. Coordenadoria de Comunicação: (DAS – 201.8): 4.1. Atividades do coordenador de comunicação: promover a divulgação de

todos os atos emanados da Ouvidoria Geral, através de padrão e logomarca próprios; convocar os integrantes da Administração Pública Municipal Direta e Indireta para prestarem esclarecimentos nos processos adstritos à suas respectivas áreas de atuação; dar à imprensa em geral todas as informações dos atos praticados no âmbito da Ouvidoria Geral; manter em arquivo todas as publicações e informações que forem veiculadas nos meios de comunicação em geral, versando sobre a Ouvidoria, ou sobre os temas nela debatidos. LEI nº. 8.489 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005. Institui a Política e o Sistema de Meio Ambiente do Município de Belém e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu sanciono a seguinte Lei: TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º O Município de Belém exercerá a gestão pública integrada ao Patrimônio Ambiental Municipal dos recursos naturais localizados no território sob sua jurisdição, através das normas previstas nesta Lei, na legislação que lhe for complementar e na legislação correlata, federal e vigente no Estado do Pará. Art. 2º Para fins do disposto nesta Lei e na legislação dela decorrente, entende-se como meio ambiente, a interação dos elementos naturais, artificiais, inclusive do trabalho e culturais que propiciem o desenvolvimento da vida em todas as suas formas. Art. 3º Os elementos naturais, artificiais e culturais, localizados no território sob jurisdição do Município de Belém, compõem o Patrimônio Ambiental Municipal. Parágrafo único. Para assegurar a proteção do Patrimônio Ambiental Municipal, compete ao Poder Público: I - garantir os espaços territoriais especialmente protegidos previstos na legislação em vigor, bem como os que vierem a ser assim declarados por ato do Poder Público; II - garantir os centros mais relevantes da biodiversidade; III - criar e manter reservas genéticas e bancos de germoplasmas com amostras significativas do potencial genético, dando ênfase às espécies ameaçadas de extinção; IV - incentivar a criação e o plantio de espécies, preferencialmente nativas e autóctones, visando a conservação ex situ. Art. 4º A Política Municipal de Meio Ambiente é o conjunto de princípios, objetivos e instrumentos de ação, que visa o planejamento e a execução dos processos de conservação, proteção, preservação, recuperação e restauração do meio ambiente, inclusive do equilíbrio ecológico. § 1º Para fins do disposto neste artigo, aos termos conservação, proteção, preservação, recuperação e restauração, aplicam-se os conceitos previstos na Lei Federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000. § 2º As diretrizes da Política Municipal de Meio Ambiente serão, obrigatoriamente, estabelecidas em um plano de gestão ambiental integrado contendo diretrizes gerais de atuação consolidadas a partir dos planos setoriais de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem urbana, gerenciamento de resíduos sólidos, uso e ocupação do solo urbano, transportes e do plano de proteção ambiental visando a estabelecer prioridades de atuação articuladas, qualificando soluções e reduzindo custos operacionais no âmbito das bacias hidrográficas. Art. 5º Os princípios da Política Municipal de Meio Ambiente e as diretrizes dos respectivos planos, serão obrigatoriamente observados na definição de qualquer política, programa ou projeto e na execução de qualquer atividade, quer públicos ou privados, no território sob jurisdição do Município de Belém, como garantia do direito da coletividade ao meio ambiente sadio e ecologicamente equilibrado. Art. 6º O Sistema Municipal de Meio Ambiente é o conjunto de órgãos integrantes da estrutura administrativa do Poder Executivo Municipal que tem por fim assegurar a conservação, proteção, preservação, recuperação e restauração do meio ambiente sob jurisdição do Município de Belém. TÍTULO II DA POLÍTICA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS Art. 7º São princípios da Política Municipal de Meio Ambiente: I – o direito, da atual e futuras gerações, ao meio ambiente ecologicamente equilibrado; II – o desenvolvimento sustentável; III – a prevenção do dano ambiental; IV – a participação popular; V - o direito de acesso às informações ambientais; VI – a educação ambiental;

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VII – o pagamento pelo uso de recursos naturais;

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VIII – a obrigação de recuperar ou indenizar danos ambientais; IX – a função sócio-ambiental da propriedade urbana e rural; X – o respeito às formas tradicionais de organização social e às suas necessidades de reprodução física e cultural e melhoria de condição de vida, nos termos da Constituição Federal, da Constituição do Estado do Pará e da legislação aplicável, em consonância com os interesses da comunidade em geral. CAPÍTULO II DOS OBJETIVOS Art. 8º São objetivos da Política Municipal de Meio Ambiente: I – adotar medidas que evitem a ocorrência de danos ambientais; II - utilizar o solo urbano e rural, de forma ordenada de modo a compatibilizar a sua ocupação com as condições exigidas para a conservação, proteção, preservação, recuperação e restauração do meio ambiente; III – definir áreas prioritárias pelo Poder Público, para a qualidade satisfatória do meio ambiente, atendendo aos interesses da coletividade; IV – estabelecer normas, critérios, padrões de qualidade e instrumentos para o uso e manejo dos recursos naturais, adequando-os continuamente às inovações tecnológicas e às alterações decorrentes de ação antrópica ou natural; V - combater à pobreza e à marginalização, reduzindo as desigualdades sociais locais e garantindo a qualidade satisfatória do meio ambiente; VI – adotar medidas garantidoras da preservação do Patrimônio Ambiental Municipal; VII – fixar, na forma e nos limites da lei, a contribuição dos usuários pela utilização dos recursos naturais, com finalidade econômica; VIII – promover o desenvolvimento de pesquisas e a geração e difusão de tecnologias, orientadas para o uso racional dos recursos naturais; IX – prever os meios indispensáveis à efetiva imposição ao degradador ou poluidor, público ou privado, da obrigação de recuperar ou indenizar os danos causados ao meio ambiente, sem prejuízo das sanções penais e administrativas cabíveis; X - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino, inclusive quanto à educação informal da comunidade. CAPÍTULO III DOS INSTRUMENTOS Art. 9º São instrumentos da Política Municipal de Meio Ambiente: I – as normas urbanísticas e de controle ambiental; II – o zoneamento ecológico-econômico; III – a arborização urbana; IV – os espaços territoriais especialmente protegidos; V - o monitoramento e a auditoria ambiental; VI – a educação ambiental; VII – a pesquisa científica e tecnológica; VIII – a participação popular e a informação ambiental; IX – o licenciamento e a autorização ambiental; X – a avaliação dos impactos ambientais; XI – o termo de ajustamento de conduta e o termo de compromisso; XII – a audiência pública; XIII – a fiscalização ambiental; XIV – o cadastro de consultores ambientais e o cadastro das atividades, obras ou empreendimentos impactantes do meio ambiente; XV – os estímulos e incentivos; XVI – as infrações e sanções administrativas; XVII – o fundo municipal de meio ambiente; XVIII – proteção e preservação dos recursos hídricos. Seção I Da proteção e preservação dos recursos hídricos. Art. 10. É obrigação do Poder Público e de toda a sociedade civil a preservação e proteção dos recursos hídricos existentes no Município, que são considerados bens de uso comum integrantes do Patrimônio Ambiental Municipal. §1º. A degradação dos recursos hídricos do Município e a produção de atividades nocivas aos Rios, Igarapés, Lagos e Fontes d’água entre outros, fica sujeito à penalidades previstas em Lei e às medidas cabíveis por parte das autoridades municipais competentes. §2º. Serão desenvolvidas atividades e campanhas buscando o uso racional e democrático dos recursos hídricos existentes no Município. Seção II Das Normas Urbanísticas e de Controle Ambiental Art. 11. O uso dos recursos naturais existentes no território sob jurisdição do Município de Belém, bem como qualquer atividade, obra e empreendimento, que possam causar poluição ou degradação ao meio ambiente, sujeitam-se: I – aos critérios e restrições impostas pelas normas gerais federais, complementadas pelas normas editadas pelo Estado do Pará e suplementadas pelas normas locais, quer de caráter urbanístico ou ambiental; II – aos padrões de qualidade ambiental. Parágrafo único. O órgão ambiental municipal, poderá estabelecer padrões não fixados

pelos órgãos federais e do Estado do Pará, após a aprovação do Conselho Municipal de Meio Ambiente. Seção III Do Zoneamento Ecológico-Econômico Art. 12. O zoneamento ecológico-econômico tem por fim ordenar o uso do solo urbano e de expansão urbana e rural, visando à proteção do meio ambiente, competindo ao Município de Belém: I - detalhar no que couber normas e diretrizes estabelecidas no zoneamento ecológico-econômico do Estado do Pará, dando-lhes cumprimento; II – respeitar no que couber as normas e diretrizes, estabelecidas no zoneamento ecológico econômico do Estado do Pará, na revisão do Plano Diretor Municipal. Seção IV Da Arborização Urbana Art. 13. A vegetação de porte arbóreo localizada no Município de Belém é considerada bem de interesse comum, integrante do Patrimônio Ambiental Municipal. §1º Fica obrigado o plantio de pelo menos uma árvore para cada uma suprimida em terreno ou via pública, em todo o Município de Belém. §2º A retirada de árvores só será permitida comprovado tecnicamente o comprometimento do vegetal por qualquer circunstância, sendo obrigatória a substituição das mesmas para espécie adequada. Art. 14. Nenhuma obra, de interesse público ou privado, será executada, sem a preservação da vegetação de porte arbóreo, existente na área. Art. 15. Na impossibilidade da preservação a que se refere o artigo anterior, serão destinados previamente novos espaços verdes na área ou em outra a ser definida pelo órgão ambiental municipal. Parágrafo único. Em qualquer das hipóteses previstas neste artigo, serão utilizadas espécies da flora nativa. Art.16. Na execução de planos de urbanização, serão preservados, pelo menos vinte por cento (20%) da vegetação existente na área. Art.17. Quando a execução de obras e urbanização de áreas particulares não contempladas no Plano Diretor, incidirem sobre o espaço físico dotado de vegetação, de médio e grande porte, a respectiva Licença mediante prévia manifestação do órgão ambiental municipal competente. Seção V Dos Espaços Territoriais Especialmente Protegidos Art. 18. São espaços territoriais especialmente protegidos, as áreas de preservação permanente, as unidades de conservação e todos os ecossistemas transformados em Patrimônio Ambiental Municipal. Parágrafo único. Aos espaços previstos neste artigo aplicam-se as disposições da legislação federal e do Estado do Pará, complementadas pelas normas legisladas pelo Município de Belém. Seção VI Do Monitoramento e da Auditoria Ambiental Art. 19. O monitoramento ambiental tem por objetivo acompanhar a qualidade dos recursos naturais através da instalação de aparelhos capazes de registrar as emissões de poluentes a alteração da qualidade ambiental. Parágrafo único. Na execução do monitoramento, o órgão ambiental municipal utilizará, especialmente, as normas ambientais em vigor. Art. 20. O órgão ambiental municipal, poderá sujeitar: I – ao auto-monitoramento, as atividades, obras ou empreendimentos, utilizadores e exploradores de recursos naturais, considerados efetivos ou potencialmente poluidores, bem como capazes de causar significativa degradação ambiental, sob qualquer forma. II – à auditoria ambiental, os responsáveis por atividades, obras ou empreendimentos, potencial ou efetivamente poluidores ou capazes de causar significativa degradação ambiental, mediante o desenvolvimento de processos, inspeções, análises e avaliações sistemáticas das condições gerais e específicas do funcionamento dessas atividades. Seção VII Da Educação Ambiental Art. 21. A educação ambiental, tem por fim sensibilizar e informar a população local quanto aos seus deveres e direitos relativos à qualidade satisfatória do meio ambiente, cujas diretrizes serão definidas por lei específica. Parágrafo único. A educação ambiental, será desenvolvida em todos os níveis da educação formal e informal, incluindo a preservação do patrimônio de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.

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Seção VIII Da Pesquisa Científica e Tecnológica Art. 22. O Poder Público Municipal, promoverá e incentivará, o desenvolvimento científico e tecnológico, em matéria ambiental. Seção IX Da Participação Popular e da Informação Ambiental Art. 23. Fica assegurada a participação popular nas decisões relacionadas ao meio ambiente, especialmente através da: I – representação da sociedade civil organizada, no Conselho Municipal de Meio Ambiente – CONSEMMA, de forma paritária com representantes do Poder Público. Art. 24. O Poder Executivo Municipal, após a deliberação do CONSEMMA assegurará o direito à informação de caráter ambiental, através da ampla divulgação das ações que tenham por objeto uso dos recursos naturais, especialmente: I - do acesso pleno aos atos e processos administrativos; e II - de publicação da informação, no Diário Oficial do Município e no jornal de grande circulação local. § 1º O requerimento de licença ambiental e de autorização ambiental, seu deferimento ou indeferimento será publicado: I – para as atividades, obras ou empreendimentos que exigirem a elaboração de estudo de impacto ambiental e respectivo relatório - EIA/RIMA ou identificadas pelo órgão ambiental municipal, como de significativo impacto ambiental, no Diário Oficial do Município e no jornal de grande circulação local, uma só vez, nos modelos e prazos previstos na Resolução/CONAMA nº 06, de 24 de janeiro de 1986, sob responsabilidade do interessado; e II - para as atividades, obras ou empreendimentos que dispensarem a elaboração do EIA/RIMA ou que não forem identificadas pelo órgão ambiental municipal, como de significativo impacto ambiental ou ainda que devam ser objeto de autorização, serão publicados no Diário Oficial do Município, mensalmente, uma só vez, na forma de relação, sob responsabilidade do órgão ambiental municipal. § 2º A publicação dos demais atos administrativos aplicados ao controle do meio ambiente, será de responsabilidade do órgão ambiental municipal e ocorrerá sob a forma de extrato, no Diário Oficial do Município, mensalmente, uma só vez. § 3º O disposto neste artigo será objeto de regulamentação, por decreto do Poder Executivo Municipal. Seção X Do Licenciamento e da Autorização Ambiental Art. 25. A construção, instalação, funcionamento, ampliação e reforma de obras ou atividades, utilizadoras e exploradoras de recursos naturais, consideradas efetivas ou potencialmente poluidoras, bem como capazes de causar significativa degradação ambiental, sob qualquer forma, sujeitam-se, previamente, aos seguintes instrumentos: I – licença ambiental; e II – autorização ambiental. § 1º Os procedimentos previstos nos incisos deste artigo, ocorrerão sem prejuízo de outras licenças ou autorizações exigíveis. § 2º As obras e atividades sujeitas aos instrumentos a que se referem os incisos deste artigo, serão definidas por ato do Conselho Municipal de Meio Ambiente, incluindo-se, desde logo, as mencionadas no inciso I, as previstas no Anexo 1, da Resolução/CONAMA nº 237, de 19 de dezembro de 1997. Art. 26. O órgão ambiental municipal utilizará a concessão ambiental para a exploração econômica de bem público de interesse para o meio ambiente, de conformidade com o previsto em lei específica. Art.27. O procedimento de licenciamento ambiental, tem por fim a aplicação das normas ambientais em vigor e constituí-se das seguintes licenças: I – Licença Prévia; II – Licença de Instalação; III – Licença de Operação. § 1º A Licença Prévia (LP) terá por objeto a aprovação da concepção da atividade, obra ou empreendimento, quanto à localização, instalação e operação, de acordo com os planos, projetos e programas apresentados, definindo as medidas de controle ambiental e as condicionantes técnicas para a emissão da Licença de Instalação. § 2º A Licença de Instalação (LI) terá por objeto a autorização da instalação da atividade, obra ou empreendimento, após a verificação do cumprimento das medidas de controle ambiental e das condicionantes técnicas definidas para a sua emissão. § 3º A Licença de Operação (LO) terá por objeto a autorização do funcionamento da atividade, obra ou empreendimento, após a verificação do cumprimento das medidas

de controle ambiental e das condicionantes técnicas, definidas para a sua emissão. § 4º As Licenças Prévia e de Instalação, poderão ser prorrogadas, uma única vez, por período igual ao da sua primeira emissão. § 5º A Licença de Operação, será renovada a cada período de um ano, mediante avaliação do órgão ambiental competente. § 6º A concessão das Licenças previstas neste artigo, obedecerá aos procedimentos e prazos, previstos em decreto, do Poder Executivo Municipal. Art. 28. O órgão ambiental municipal, poderá emitir autorização, para o exercício de atividades, que se realizarem de forma transitória, na zona urbana e de expansão urbana, tais como : I – para o transporte de substâncias/produtos e resíduos perigosos; II - para a supressão de vegetação em área de preservação permanente; III - para a visitação em unidades de conservação; IV - para a realização de pesquisas científicas em unidades de conservação; Parágrafo único. O Poder Público poderá definir por decreto, outras atividades sujeitas a emissão da autorização. Art. 29. Os procedimentos para a emissão das licenças e autorizações ambientais, serão estabelecidos em decreto do Poder Executivo Municipal, após deliberação do Conselho Municipal de Meio Ambiente. Seção XI Da Avaliação dos Impactos Ambientais Art. 30. Os impactos ambientais, serão avaliados através da elaboração de estudos específicos, especialmente do estudo de impacto ambiental e respectivo relatório – EIA/RIMA, nos casos de atividades, obras ou empreendimentos potencialmente causadores de significativa degradação do meio ambiente. § 1º Considera-se impacto ambiental processo de degradação ou poluição incidente sobre qualquer dos recursos naturais. § 2º Considera-se de significativa degradação ambiental as atividades, obras ou empreendimentos enumerados pela Resolução/CONAMA nº. 01, de 23 de janeiro de 1986. § 3º A avaliação dos impactos ambientais inclui os recursos naturais já degradados ou poluídos e terá por objetivo alcançar a sua recuperação. § 4º A avaliação dos impactos ambientais é condição indispensável ao licenciamento ambiental, inclusive para a renovação da Licença de Operação. Seção XII Do Termo de Ajustamento de Conduta e do Termo de Compromisso Art. 31. O termo de ajustamento de conduta e o termo de compromisso têm por fim assegurar o cumprimento de normas legais, administrativas e técnicas, relativas à qualidade satisfatória do meio ambiente, observado o disposto na legislação federal em vigor. Parágrafo único. Os termos previstos neste artigo terão sempre por objeto, além de outros, a recuperação ou recomposição do meio ambiente poluído ou degradado. Seção XIII Da Audiência Pública Art. 32. O órgão ambiental municipal, realizará audiência pública de ofício ou a requerimento de terceiros, a fim de expor aos interessados o conteúdo do Relatório de Impacto Ambiental – RIMA. Parágrafo único. A convocação e a realização de audiência pública, obedecerá aos previstos na legislação federal e, em especial, nas resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA. Seção XIV Da Fiscalização Ambiental Art. 33. A fiscalização ambiental tem por fim propiciar o cumprimento das normas ambientais em vigor e será exercida pelo órgão ambiental municipal. Parágrafo único. Os demais órgãos públicos municipais e o cidadão em geral, poderão exercer a fiscalização ambiental através de comunicação ao órgão ambiental municipal, de ato ou fato, danoso ao meio ambiente. Seção XV Do Cadastro de Consultores Ambientais e do Cadastro das Atividades, Obras ou Empreendimentos Impactantes do Meio Ambiente Art. 34. O órgão ambiental municipal implantará e manterá atualizado o Cadastro dos Consultores Ambientais e o Cadastro das Atividades, Obras ou Empreendimentos impactantes do meio ambiente, em conformidade com a metodologia de codificação do Cadastro Técnico Multifinalitário da Prefeitura Municipal de Belém. Parágrafo único. Os Cadastros a que se refere este artigo, serão regulamentados por

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decreto do Poder Executivo.

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Seção XVI Dos Estímulos e Incentivos Art. 35. O Poder Executivo Municipal incentivará ações, de caráter público ou privado, que visem à proteção, manutenção e recuperação do meio ambiente e a utilização sustentável dos recursos naturais, mediante a concessão de vantagens fiscais e creditícias, conforme previsto em lei. Parágrafo único. A concessão das vantagens, mencionadas neste artigo, fica condicionada à obtenção da licença e da autorização ambiental, conforme previsto nesta Lei. Seção XVII Das Infrações e Sanções Administrativas Art. 36. Considera-se infração administrativa ambiental, a inobservância de qualquer preceito de lei federal, estadual ou editada pelo Município de Belém, relativas às limitações impostas ao uso dos recursos naturais e, em especial, as condutas assim caracterizadas, na Lei federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, regulamentada pelo Decreto federal nº 3.179, de 21 de setembro de 1999. Art. 37. A apuração da responsabilidade administrativa ambiental pelo cometimento de infração ambiental, sempre que possível, terá por fim a recuperação do meio ambiente lesado. Art. 38. A responsabilidade administrativa ambiental independe de culpa ou dolo e será apurada em conformidade com o processo administrativo estabelecido em decreto do Poder Executivo Municipal. Parágrafo único. Na apuração da responsabilidade de que trata este artigo, caberá ao infrator a comprovação da ausência de dano ambiental. Art. 39. Às condutas caracterizadas como infração ambiental, na Lei federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, regulamentada pelo Decreto federal nº 3.179, de 21 de setembro de 1999, aplicam-se as correspondentes sanções neles previstas. Seção XVIII Do Fundo Municipal de Meio Ambiente Art. 40. O Fundo Municipal de Meio Ambiente - FMMA, em observância os princípios e objetivos da Política Municipal de Meio Ambiente, tem por finalidade financiar planos, programas, projetos e atividades, de caráter executivo ou de pesquisas científicas e tecnológicas, visando o uso racional e sustentado dos recursos naturais, especialmente os seguintes: I - conservação, proteção, preservação, recuperação e restauração do meio ambiente; II – educação ambiental e de pesquisa científicas e tecnológicas, dedicadas, respectivamente, ao desenvolvimento da consciência ecológica e de tecnologia para o manejo sustentado de espécies e ecossistemas; III – fortalecimento institucional, inclusive capacitação técnica dos servidores do órgão ambiental municipal; IV – apoio à implementação dos instrumentos da Política Municipal do Meio Ambiente. Art. 41. Constituirão recursos do FMMA: I - dotações orçamentárias do Município; II - recursos resultantes de doações, contribuições em dinheiro, valores, bens móveis e imóveis auferidos de pessoas físicas ou jurídicas; III - recursos provenientes de ajuda e cooperação internacionais ou estrangeiras e de acordos bilaterais entre governos; IV - rendimentos de qualquer natureza auferidos como remuneração decorrente da aplicação de seu patrimônio; V - produto das multas cobradas pelo cometimento de infrações às normas ambientais; VI - produto oriundo da cobrança das taxas e tarifas ambientais, bem assim das penalidades pecuniárias delas decorrentes; VII - outros destinados por lei. Parágrafo único. Os recursos do FMMA serão aplicados mediante convênios a serem celebrados com órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta da União, do Estado do Pará e do Município de Belém, bem como com entidades privadas, sem fins lucrativos. Art.42. O Poder Executivo regulamentará o FMMA, estabelecendo dentre outras disposições, as seguintes: I - os mecanismos de gestão administrativa e financeira do Fundo; II - os procedimentos de fiscalização e controle de seus recursos. CAPÍTULO II DO SISTEMA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE Art. 43. Fica criado o Sistema Municipal de Meio Ambiente - SISEMMA, com o fim de implementar os planos da Política Municipal de Meio Ambiente, bem como controlar sua execução. Art. 44. O SISEMMA, em estrutura funcional, terá a seguinte forma: I - como órgão consultivo, normativo e deliberativo, o Conselho Municipal de Meio

Ambiente; II - como órgão central e executor, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, com a função de planejar, coordenar, executar, supervisionar e controlar os planos relativos à Política Municipal de Meio Ambiente; III - como órgãos setoriais, as entidades da Administração Pública Municipal, direta e indireta, bem como as Fundações instituídas pelo Poder Público Municipal que atuam na elaboração e execução de planos, programas e projetos relativos à proteção, preservação, melhoria e recuperação do meio ambiente ou que tenham por finalidade disciplinar o uso dos recursos naturais. Art. 45. Integram obrigatoriamente o SISEMMA, como órgãos ou entidades setoriais, na forma do artigo anterior, aqueles que atuam: I - na pesquisa e no desenvolvimento científico e tecnológico; II - no fomento e apoio ao manejo florestal e pedológico e às atividades agrícolas e pecuárias, inclusive e principalmente, na difusão de tecnologias ambientalmente idôneas; III - no fomento e apoio à exploração dos recursos minerais através de tecnologias não poluentes ou não degradadoras; IV - na exploração e utilização dos recursos hídricos, minerais, florestais, agropastorais e industriais, através de tecnologias disponíveis aceitáveis; V - na saúde e educação das populações, bem como no saneamento básico; VI - na disciplina do uso e ocupação do solo urbano. TÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 46. Ficam sujeitas às disposições desta Lei, as pessoas físicas e jurídicas, inclusive órgãos e entidades públicas federais, estaduais e municipais, que pretendem a instalação, o funcionamento, a ampliação e a reforma de atividades, obras ou empreendimentos, utilizadores e exploradores de recursos naturais, considerados efetivos ou potencialmente poluidores, bem como capazes de causar significativa degradação ambiental, sob qualquer forma. Art. 47. À poluição, aplicam-se às normas do Código de Posturas e da Lei nº. 7.990, de 10 de janeiro de 2002 e alterações posteriores. Art. 48. Na ocorrência da infração prevista no art. 34, do Decreto Federal nº. 3.179, de 21 de setembro de 1999, o valor da multa será aplicado: I – por ano de vida do vegetal, qualquer que seja; e II – por ano de vida do vegetal, no dobro do seu valor, quando tombado pelo Poder Público Municipal. Parágrafo único. A multa prevista nesta Lei será aplicada sem prejuízo das demais sanções administrativas, civis e penais, prevista na legislação vigente. Art. 49. O Poder Executivo Municipal, no exercício regular do poder de polícia administrativa ambiental cobrará taxas e tarifas, conforme o previsto em lei específica. Parágrafo único. As taxas e tarifas tem por fim o ressarcimento dos custos estatais, no exercício das atividades de controle preventivo inerentes ao poder de polícia administrativa ambiental. Art. 50. O Município de Belém poderá firmar convênio com o Estado do Pará ou com a União, quanto ao exercício de suas competências de gestão ambiental, no território sob sua jurisdição. Art. 51. Esta Lei será regulamentada no prazo máximo de cento e oitenta dias, contados da data de sua publicação, naquilo que se fizer necessário. Art. 52. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005. DUCIOMAR COSTA Prefeito Municipal de Belém LEI nº. 8.498 DE 04 DE JANEIRO DE 2006. Autoriza o Poder Executivo a adotar medidas para o controle das populações animais urbanas e rurais, sobre a prevenção e controle das zoonoses, bem como o controle dos animais sinantrópicos, no Município de Belém, e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu sanciono a seguinte Lei: TÍTULO I

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DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

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Art. 1o Fica o Poder Executivo autorizado a criar o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Secretaria Municipal de Saúde para desenvolver ações objetivando o controle das populações animais, bem como a prevenção e o controle de zoonoses no Município de Belém. Art. 2o Para efeito desta lei entende-se: I – zoonose: infecção ou doença infecciosa transmissível de forma natural entre animais vertebrados e o homem, e vice-versa; II – animais de estimação: os de valor afetivo, possíveis de coabitar com o homem, ressalvado o disposto na Lei Federal nº 5.197, de 03 de janeiro de 1967; III – animais de uso econômico: as espécies domésticas, criadas, utilizadas ou destinadas à produção econômica e/ou trabalho; IV – animais sinantrópicos: as espécies que indesejavelmente, coabitam com o homem, possibilitando incômodos, risco à saúde pública e/ou prejuízo econômico; V – animais soltos: todo e qualquer animal errante encontrado nas vias e logradouros públicos ou em locais de acesso público; VI – animais apreendidos: todo e qualquer animal capturado pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), compreendendo o instante da captura, seu transporte e respectivo alojamento nas dependências do referido Centro; VII – mordedores viciosos: todo animal causador de mordedura repetidamente em pessoas ou outros animais, sem provocação; VIII – maus tratos: toda e qualquer ação voltada contra os animais que implique em crueldade, ausência de alimentação mínima necessária, excesso de peso de carga, tortura, uso de animais feridos, submissão a experiências pseudo-científicas, e o que mais dispõe a legislação federal sobre proteção aos animais; IX – condições inadequadas: a manutenção de animais em contato direto ou indireto com outros portadores de doenças infecciosas ou zoonoses, ou ainda em alojamento de dimensões e instalações inapropriadas à sua espécie e porte; X – animais silvestres: os pertencentes às espécies não domésticas; XI – animais da fauna exótica: animais de espécies estrangeiras; XII – animais ungulados: os mamíferos de dedos revestidos de cascos; XIII – resgate: reaquisição de animal recolhido pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), pelo seu legítimo proprietário, ou por pessoa que dele cuidava normalmente, antes do recolhimento; XIV – adoção: aquisição de animal pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), ou por pessoas físicas para mantê-los bem cuidados; XV – doação: ato de ceder animal pertencente ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), por pessoas físicas ou jurídicas. Art. 3o Constituem objetivos básicos das ações de prevenção e controle de zoonoses: I – prevenir, reduzir e eliminar a morbidade e a mortalidade, bem como os sofrimentos humanos causados pelas zoonoses urbanas prevalecentes; II – preservar a saúde da população, mediante o emprego dos conhecimentos especializados e experiências da saúde pública veterinária. Art. 4o Constituem objetivos básicos das ações de controle das populações animais: I – prevenir, reduzir e eliminar as causas de sofrimento dos animais; II – preservar a saúde e o bem estar da população humana, evitando-lhe danos ou incômodos causados por animais; III – criar, manter e atualizar um registro de identificação das populações animais do Município. Art. 5o É livre a criação, propriedade, posse, guarda, uso e transporte de cães e gatos de qualquer raça ou sem raça definida no Município de Belém, desde que obedecida a legislação municipal, estadual e federal vigente. CAPÍTULO I DA APREENSÃO E DESTINAÇÃO DOS ANIMAIS APREENDIDOS Art. 6o É proibida a permanência de animais soltos nas vias e logradouros públicos, ou em locais de livre acesso ao público. Art. 7o Passeio de cães nas vias e logradouros públicos, será permitido somente com uso adequado da coleira ou enforcador e guia, desde que conduzidos por pessoas com idade e força suficiente para controlar os movimentos do animal.

Parágrafo único. Os cães das raças Pitbull, Rotiveiller e Dobermam, mordedores e bravios somente poderão sair às ruas devidamente amordaçados ou portando focinheira. Art. 8o Serão apreendidos os cães mordedores viciosos, condição essa constatada por Agente Sanitário ou comprovada mediante dois ou mais boletins de ocorrência policial. Art. 9o Será apreendido e levado ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), todo e qualquer animal: I – encontrado solto nas vias e logradouros públicos ou locais de livre acesso público; II – suspeito de raiva ou outra zoonose; III – cuja criação seja vedada pela presente Lei. Art. 10. Os animais recolhidos às dependências do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), serão registrados com menção da espécie, do dia, local e período da apreensão, raça, sexo, pelagem, sinais característicos e outros elementos que porventura se apresentem, e as espécies caninas e felinas deverão ser obrigatoriamente vacinadas ou revacinadas contra raiva. Art. 11. Quando o Agente Sanitário do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) verificar a prática de maus-tratos contra cães e gatos deverá orientar e intimar o proprietário ou seu preposto para sanar as irregularidades nos seguintes prazos, a critério do agente, observada a natureza e a complexidade das providências a serem adotadas: I – imediatamente; II – em 7 (sete) dias; III - em 15 (quinze) dias; IV – em 30 (trinta) dias. Parágrafo único. No retorno da visita, caso as irregularidades não tenham sido sanadas, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) deverá comunicar o fato ao órgão municipal integrante do Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA). Art. 12. São considerados maus tratos para como os animais: I - submetê-los a qualquer prática que cause ferimentos, golpes ou morte; II - mantê-los sem abrigo, em lugares impróprios ou que lhes impeçam a movimentação e/ou descanso, ou ainda que fiquem privados de ar ou luz solar, bem como alimentação adequada e água; III - obrigá-los a trabalhos excessivos superiores às suas forças, ou castigá-los, ainda que para aprendizagem e/ou adestramento; IV - transportá-los em veículos e gaiolas inadequados ao seu bem estar; V - utilizá-los em rituais religiosos, em lutas entre animais da mesma espécie ou espécie diferente; VI - sacrificá-los com métodos não humanitários. Art. 13. Todo proprietário ou responsável pela guarda de um animal é obrigado a permitir o acesso do Agente Sanitário, quando no exercício de suas funções às dependências do alojamento do animal, sempre que necessário, bem como a acatar as determinações por ele exaradas. Parágrafo único. O desrespeito ou desacato ao Agente Sanitário, e a obstaculização ao exercício de suas funções, sujeitam o infrator à multa no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais), dobrada na reincidência. Art. 14. O animal cuja apreensão for impraticável devido ao seu estado clínico poderá, a juízo do responsável técnico do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), ser sacrificado “in loco”. Art. 15. A Prefeitura Municipal de Belém não responde por indenização nos casos de: I – dano ou óbito do animal apreendido; II – eventuais danos materiais ou pessoais causados pelo animal durante o ato da apreensão; Parágrafo único. Caso seja necessário pelo número ou espécie, algum recurso de que a Prefeitura Municipal de Belém não dispõe para encaminhar o animal até o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) o proprietário arcará também com as despesas. Art. 16. O animal recolhido às dependências do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) permanecerá sob cuidados profissionais, obedecendo os seguintes prazos de permanência: I – cinco dias úteis: para os animais das espécies canina e felina, sem registro/identificação;

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II – sete dias úteis: para os animais das espécies canina e felina, portadores de registro/identificação;

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III – nove dias úteis: para as demais espécies. § 1º Os prazos estabelecidos acima, excluem o dia da apreensão. § 2º Os animais da espécie canina e felina, portadores do registro/identificação quando da sua apreensão, permanecerão em canis a esse fim destinados, sendo seus proprietários notificados a procederem ao resgate dos mesmos. Art. 17. Os animais apreendidos poderão sofrer seguintes destinações, a critério do órgão sanitário responsável: § 1º Todos os animais apreendidos deverão ser mantidos em recintos higienizados, com proteção contra intempéries naturais, alimentação adequada e separados por sexo e espécie. § 2º A destinação dos animais não resgatados obedecerá às seguintes prioridades: I – adoção por particulares ou doação para entidades protetoras de animais; II – priorizar a doação para entidades, Instituições de ensino e pesquisa, desde que obedecida rigorosamente a legislação municipal, estadual e federal vigente; III – sacrifício: no caso de animais portadores de doenças e/ou ferimentos considerados graves e/ou clinicamente comprometidos, caberá ao médico-veterinário do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), após avaliação e emissão de parecer técnico, decidir o seu destino, ainda que não decorrido o prazo estipulado no Artigo 16 desta Lei; IV – leilão: quando o animal não tiver sido resgatado, possuindo valor econômico que justifique colocá-lo em hasta pública, em especial aqueles de uso econômico; Art. 18. Se o animal não identificado for reclamado por seu suposto proprietário, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), exigirá a apresentação do Registro Animal visando à comprovação de posse. Parágrafo único. Caso o cão ou gato apreendido não tenha sido registrado, o proprietário deverá registrá-lo no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), no ato do resgate. Art. 19. Para o resgate de qualquer animal do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), é necessária também a apresentação de carteira ou comprovante de vacinação anti-rábica. Parágrafo único. Não existindo a carteira ou comprovante de vacinação atualizado, o animal só será liberado após a vacinação anti-rábica. Art. 20. Para o resgate e a adoção de qualquer animal, serão cobradas taxas para cobrir despesas com o transporte e alojamento dos animais. § 1º Estas taxas serão discriminadas por decreto, adotando como base para cálculo a Unidade Fiscal de Referência – UFIR (ou outro indicador econômico em uso no Município) e serão recolhidas em nome do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). § 2º Em caso de reincidência no resgate, juntamente com a respectiva taxa será aplicada multa no valor de R$ 50,00 (cinqüenta reais) ao proprietário do animal. § 3º O Executivo Municipal, através do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e demais órgãos competentes, promoverá, juntamente com as entidades de proteção aos animais, campanhas de conscientização de doação de animais para os munícipes, incentivando a posse consciente e responsável dos mesmos. § 4º Para realização de leilões o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) convocará a hasta pública com 03 (três) dias de antecedência através de edital publicado na imprensa. § 5º Cada animal a ser leiloado será avaliado para fins de arbitramento de lance mínimo inicial, consideradas as despesas de transporte, alojamento e manutenção. § 6º Nos leilões de animais ruminantes e suínos, os interessados deverão habilitar-se apresentando documento que comprove a posse legal de propriedade rural, onde encaminhará eventuais animais arrematados, seja no Município ou não. § 7º O arrematante receberá jogo de guias para recolhimento do lance ofertado e retirará os animais arrematados no prazo de 24 (vinte e quatro) horas das dependências do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), após entregar a via destinada ao mesmo, devidamente autenticada, ocasião em que lhe será fornecido certificado de propriedade extraído de registro em livro próprio onde constem todas as características do animal em questão. § 8º Não retirado os animais arrematados no prazo previsto no parágrafo anterior, iniciar-se-á nova contagem de tempo para fins de cobrança de despesas com alojamento e manutenção. CAPÍTULO II DA OBSERVAÇÃO CLÍNICA DE ANIMAIS AGRESSORES E/OU SUSPEITOS DE RAIVA Art. 21. Todo cão ou animal agressor deverá ser mantido sob observação clínica por,

pelo menos, 10 (dez) dias em canil de isolamento, ou local apropriado conforme a espécie nas dependências do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), ou observação domiciliar, sob indicação de responsabilidade técnica de profissional habilitado. § 1º O mesmo tratamento previsto será dado a cão ou animal suspeito de raiva ou outras zoonoses de interesse de saúde pública. § 2º Simultaneamente à observação, serão adotadas as medidas adequadas para a proteção de eventuais contratos humanos ou com outros animais, bem como, encaminhamento de notificação às demais autoridades sanitárias. Art. 22. É atribuição do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) o encaminhamento de material coletado de animais para laboratório oficial de referência, para diagnóstico de raiva e outras zoonoses. Parágrafo único. Outros casos suspeitos, a critério do médico-veterinário do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) ou de autoridade sanitária, poderão ser encaminhados para avaliação clínica e/ou isolamento nas dependências do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). Art. 23. Aos animais sob observação clínica que vierem a ter óbito não caberá indenização por parte da Prefeitura Municipal de Belém. CAPÍTULO III DO REGISTRO DE ANIMAIS Art. 24. Todos os cães e gatos residentes no Município de Belém deverão, obrigatoriamente, ser registrados no órgão municipal responsável pelo controle de zoonoses ou em estabelecimentos veterinários devidamente credenciados por esse mesmo órgão. § 1º Os proprietários de animais residentes no Município de Belém deverão, obrigatoriamente, providenciar o registro dos mesmos no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias a partir da data de publicação da presente Lei. § 2º Após o nascimento os cães e gatos deverão ser registrados entre o terceiro e sexto mês de idade, recebendo, no ato do registro, a aplicação da vacina contra raiva. § 3º Após o prazo estipulado no § 1º, proprietários de animais não registrados estarão sujeitos a: I – intimação, emitida por agente sanitário do órgão municipal responsável pelo controle de zoonoses, para que proceda ao registro de todos os animais no prazo de 30 (trinta) dias; II – vencido o prazo, multa de R$ 20,00 (vinte reais) por animal não registrado. Art. 25. Para o registro de cães e gatos, serão necessários os seguintes documentos e sistema de identificação, fornecidos exclusivamente pelo órgão municipal responsável pelo controle de zoonoses: I – formulário timbrado para registro (em três vias) onde se fará constar, no mínimo os seguintes campos: número do Registro Geral do Animal (RGA), data do registro, nome do animal, sexo, raça, cor, idade real ou presumida, nome do proprietário, número da Carteira de Identidade (RG) e do Cadastro de Pessoa Física (CPF), endereço completo e telefone, data da aplicação da última vacinação obrigatória, nome do veterinário responsável pela vacinação e respectivo Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV), e assinatura do proprietário; II – Registro Geral do Animal (RGA): carteira timbrada e numerada, onde se fará constar, no mínimo, os seguintes campos: nome do animal, sexo, raça, cor, idade real ou presumida, nome do proprietário, número da Carteira de Identidade (RG) e do Cadastro de Pessoa Física (CPF), endereço completo e telefone, e data da expedição; III – o registro de identificação dos animais deverá ser confeccionado com material resistente, devendo ser fixado no animal, em local que possibilite sua visualização, sendo de uso obrigatório ou por outro método determinado pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ); IV – a plaqueta de identificação com número correspondente ao do Registro Geral do Animal (RGA), que deverá ser fixada, obrigatoriamente, junto à coleira do animal. Art. 26. A Carteira do Registro Geral do Animal (RGA) deverá ficar de posse do proprietário do animal, e cada animal residente no Município de Belém deve possuir um único número de Registro Geral do Animal (RGA). Art. 27. Uma das vias do formulário timbrado destinado ao registro do animal deverá ficar arquivada no local onde o registro foi realizado; uma será enviada ao órgão municipal responsável pelo controle de zoonoses, quando o procedimento for realizado por estabelecimento conveniado; e a terceira via, com o proprietário. Art. 28. Para proceder ao registro, o proprietário deverá levar seu animal ao órgão municipal responsável pelo controle de zoonoses ou a um estabelecimento veterinário credenciado, apresentando a carteira ou o comprovante de vacinação devidamente atualizado. Parágrafo único. Se o proprietário não possui comprovante de vacinação contra raiva do animal, a vacina deve ser providenciada no ato do registro. Art. 29. Quando houver transferência de propriedade de um animal, o

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novo proprietário deverá comparecer ao órgão municipal responsável pelo controle de zoonoses ou a um estabelecimento veterinário credenciado para proceder a atualização de todos os dados cadastrais.

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Parágrafo único. Enquanto não for realizada a atualização do cadastro a que se refere o caput deste artigo, o proprietário anterior permanecerá como responsável pelo animal. Art. 30. No caso de perda ou extravio da plaqueta de identificação ou da carteira de Registro Geral do Animal (RGA), o proprietário deverá solicitar diretamente ao órgão municipal responsável pelo controle de zoonoses a respectiva segunda via. Parágrafo único. O pedido de segunda via em formulário padrão desse órgão e uma via deverá ficar de posse do proprietário do animal, servindo como documento de identificação pelo prazo de 60 (sessenta) dias até a emissão da segunda via da plaqueta e/ou carteira. Art. 31. Os estabelecimentos conveniados deverão enviar ao órgão municipal responsável pelo controle de zoonoses, mensalmente, as vias do formulário de registro de todos os registros efetuados nos últimos 30 (trinta) dias. Art. 32. Em caso de óbito de animal registrado, cabe ao proprietário ou ao veterinário responsável comunicar o ocorrido ao órgão municipal responsável pelo controle de zoonoses. Art. 33. A Prefeitura Municipal de Belém estabelecerá os respectivos preços públicos para: I – registro de cão ou gato, a ser pago pelos estabelecimentos veterinários credenciados no momento da retirada das carteiras de Registro Geral do Animal (RGA), formulários timbrados e plaquetas, ou pelos proprietários quanto estes procederem ao registro no próprio órgão; II – fornecimento de segunda via da carteira de Registro Geral do Animal (RGA) ou da plaqueta. Parágrafo único. Os estabelecimentos veterinários credenciados deverão afixar em local visível ao público a tabela de preços de que trata o caput deste artigo. CAPÍTULO IV DA RESPONSABILIDADE DO PROPRIETÁRIO DE ANIMAIS Art. 34. Os atos danosos cometidos pelos animais são de inteira responsabilidade de seus proprietários. Parágrafo único. Quando o ato cometido sob guarda de preposto, entender-se-á a este a responsabilidade a que alude o presente artigo. Art. 35. É de responsabilidade dos proprietários a manutenção dos animais em perfeitas condições de alojamento, alimentação, saúde e bem estar, bem como as providências pertinentes à remoção dos dejetos por eles deixados nas vias públicas. § 1º Os animais devem ser alojados em locais em que fiquem impedidos de fugirem e agredirem terceiros ou outros animais. § 2º Os proprietários de animais deverão mantê-los afastados de portões, campainhas, medidores de luz e água e caixas de correspondência, a fim de que funcionários das respectivas empresas prestadoras desses serviços possam ter acesso sem sofrer ameaça ou agressão real por parte dos animais, protegendo ainda transeuntes. § 3º Em qualquer imóvel onde permanecer animal bravio, deverá ser afixada placa comunicando o fato, com tamanho compatível à leitura a distância, e em local visível ao público. § 4º Constatado por agente sanitário do órgão municipal responsável pelo controle de zoonoses o descumprimento do disposto no caput deste artigo ou em seus §§ 1º, 2º e 3º caberá ao proprietário do animal ou animais: I – intimação para a regularização da situação em 30 (trinta) dias; II – persistindo a irregularidade, multa de R$ 100,00 (cem reais); III – A multa será acrescida de 50% (cinqüenta por cento) a cada incidência. Art. 36. É proibido abandonar animais em qualquer via pública ou privada, sob pena de multa de R$ 100,00 (cem reais). Parágrafo único. Os proprietários só poderão encaminhar seus animais ao órgão municipal responsável pelo controle de zoonoses para destinação em casos de enfermidades ou agressões comprovadas. Art. 37. O proprietário fica obrigado a permitir o acesso do funcionário do órgão municipal responsável pelo controle de zoonoses, quando no exercício de suas funções, às dependências de alojamento do animal, sempre que necessário, bem como acatar as determinações dele emanadas. Art. 38. A manutenção de animais em edifícios condominiais será regulamentada pelas respectivas convenções.

Art. 39. Em caso de morte do animal sob posse do proprietário, cabe a este a disposição adequada do cadáver, de forma a não oferecer incomodo ou risco a saúde pública. § 1º Na impossibilidade do cumprimento do disposto no caput deste artigo, a Prefeitura Municipal de Belém, através de seus órgãos competentes, promoverá a remoção e o destino adequado dos cadáveres de animais. § 2º Eventuais despesas para atender ao disposto no caput deste artigo são de responsabilidade do proprietário do animal, ou preposto responsável. Art. 40. Fica proibida a criação, alojamento e manutenção de suínos e ruminantes domésticos e eqüídeos na zona urbana. A manutenção de eqüídeos na zona urbana, para trabalho ou lazer, será permitida. Os animais, nestas condições, deverão ser registrados no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), que permitirá sua presença em área urbana, desde que haja condições adequadas de alojamento e manutenção. Art. 41. Os estábulos, pocilgas, granjas avícolas e cocheiras, serão localizados em zona rurais e a 50 m (cinqüenta metros) no mínimo, de divisas de outras propriedades, estradas e construções destinadas a outros fins. Art. 42. Os dejetos dos estábulos, pocilgas, granjas avícolas e cocheiras, serão destinados de forma a não comprometer as condições sanitárias e ambientais, do solo e dos corpos de água, sejam naturais ou artificiais. Art. 43. As normas construtivas para estábulos, pocilgas, granjas avícolas e cocheiras e estabelecimentos congêneres obedecerão ao que dispõe a legislação sanitária no que é aplicável. Art. 44. Os canis residenciais ou destinados à criação, pensão e adestramento também obedecerão às normas construtivas dispostas na legislação citada no artigo anterior. Art. 45. Nas residências particulares, a criação, alojamento e manutenção das espécies caninas e felinas, poderá ter sua capacidade determinada por autoridade sanitária, que levará em conta as condições locais quanto a higiene, e espaço disponível para animais e tratamento dispensado aos mesmos, ficando estabelecido o limite máximo de 10 (dez) animais adultos (com idade superior a noventa dias) de ambas as espécies. § 1º De acordo com a avaliação do agente sanitário do órgão municipal responsável pelo controle de zoonoses, que verificará a quantidade e porte de animais, tratamento, espaço e condições higiênico-sanitárias onde os mesmos ficam alojados, este número poderá ser reduzido, a partir de laudo técnico e intimação do agente. § 2º Quando o agente sanitário constatar, em residência particular, a existência de animais em número superior ao estabelecido pelo caput deste artigo deverá: I – intimar o responsável pelos animais para, no prazo de 30 (trinta) dias adequar a criação à legislação; II – findo este prazo e caso as providências não tenham sido tomadas, aplicar multa de R$ 100,00 (cem reais) e estabelecer novo prazo de 30 (trinta) dias; III – findo novo prazo, a multa pode ser aplicada em dobro a cada reincidência. § 3º Excepcionalmente, será permitida, em residência particular o alojamento e a manutenção de cães ou gatos em número superior a 10 (dez), não ultrapassando o limite de 15 (quinze), no total, desde que o proprietário solicite, ao órgão municipal responsável pelo controle de zoonoses uma licença especial e excepcional. § 4º Para solicitar a licença de que trata o artigo anterior, os proprietários de animais deverão fornecer ao órgão municipal pelo controle de zoonoses os números de Registro Geral do Animal (RGA) de todos os animais, comprovantes de vacinação contra a raiva e descrição das condições de alojamento e manutenção dos mesmos, ficando a critério do agente sanitário responsável pelo processo à concessão ou não da licença. § 5º Os proprietários de animais cuja situação enquadre-se no § 3º terão prazo de 12 (doze) meses, a contar da data de publicação desta lei, para solicitar a respectiva licença. Findo este prazo, todos os proprietários de animais deverão se enquadrar no limite determinado pelo caput deste artigo. Art. 46. Nas residências particulares a criação, alojamento de aves para fins de consumo próprio, seja de ovos ou de carne, também terá sua capacidade determinada por autoridade sanitária, considerará as condições locais quanto à higiene, à adequação das instalações, o espaço disponível para as aves e o tratamento dispensado às mesmas, ficando, contudo, limitado ao máximo de 20 (vinte) animais de qualquer idade. Parágrafo único. Constatada a criação, alojamento e manutenção de aves destinadas à competição em zona urbana ou rural, será o responsável notificado a encerrar tais criações, independente de quaisquer outras condições favoráveis e sem prejuízo de outras medidas que eventualmente sejam necessárias. Art. 47. A criação, alojamento e manutenção de outras espécies animais, dependerá de avaliação de autoridade sanitária, que considerará as particularidades de cada caso, para determinação da adequação das instalações, espaço necessário e tratamento específico, ou da inviabilidade da criação.

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Art. 48. Os canais destinados à criação pensão e adestramento, somente poderão funcionar, após vistoria técnica e concessão de licença para funcionamento. § 1º Entende-se as exigências de vistoria prévia para o funcionamento de eventos que envolvam a exibição ou apresentação de animais a quaisquer títulos, estando vedada a sua realização caso as condições não atendam à legislação em vigor. § 2º As lojas que comercializem animais vivos deverão completar as consultas para abertura de firma com dados cadastrais que, após parecer técnico a critério da Secretaria de Saúde, terá aprovado ou não o seu funcionamento. CAPÍTULO V DO CONTROLE REPRODUTIVO DE CÃES E GATOS Art. 49. Caberá ao órgão municipal responsável pelo controle de zoonoses a execução de Programa de Controle Reprodutivo de Cães e Gatos em parceria com universidades, estabelecimentos veterinários, organizações não-governamentais de proteção animal e com a iniciativa privada. SEÇÃO I DA VACINAÇÃO Art. 50. Todo proprietário de animal é obrigado a vacinar seu cão ou gato contra a raiva, observando para a vacinação o período recomendado pelo laboratório responsável pela vacina utilizada. Parágrafo único. A vacinação de que trata o caput deste artigo poderá ser feita gratuitamente nas campanhas anuais promovidas pelo órgão responsável pelo controle de zoonoses ou nesse órgão durante todo o ano. Art. 51. O comprovante de vacinação fornecido pelo órgão municipal responsável pelo controle de zoonoses como também a carteira emitida por médico veterinário particular poderão ser utilizados para comprovação da vacinação anual. § 1º Da carteira de vacinação fornecida pelo médico veterinário deverão constar as seguintes informações, obedecendo a Resolução no 656, de 13 de setembro de 1999, do Conselho Federal de Medicina Veterinária: I - identificação do proprietário: nome, Carteira de Identidade (RG) e endereço completo; II - identificação do animal: nome, espécie, raça, pelagem, sexo, data de nascimento ou idade; III - dados das vacinas: nome, número da partida, fabricante, datas da fabricação e validade; IV - dados da vacinação: datas de aplicação e revacinação; V - identificação do estabelecimento: razão social ou nome fantasia, endereço completo, numero de registro no Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV); VI - identificação do Médico Veterinário: carimbo constando nome completo, número de inscrição no Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) e assinatura; VII - número do Registro Geral do Animal (RGA) do animal, quando este já existir. § 2º O comprovante de vacinação fornecido pelo órgão municipal responsável pelo controle de zoonoses deve conter o número de Registro Geral do Animal (RGA) do animal, quando este já existir, bem como a identificação do Médico Veterinário responsável e seu respectivo número de inscrição no Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV). § 3º Excepcionalmente e somente durante campanhas oficiais, o comprovante de vacinação poderá ser fornecido sem identificação do Médico responsável pela equipe, mas contendo o número do Registro Geral do Animal (RGA), quando este já existir. § 4º No momento da vacinação, os proprietários cujos animais ainda não tenham sido registrados deverão ser orientados a procederem o registro. CAPÍTULO VI DA EDUCAÇÃO PARA PROPRIEDADE RESPONSÁVEL Art. 52. O órgão municipal responsável pelo controle de zoonoses deverá promover programa de educação continuada de conscientização da população a respeito da propriedade responsável de animais doméstico, podendo para tanto, contar com parcerias, e entidades de proteção animal e outras organizações não-governamentais e governamentais, universidades, empresas públicas e/ou privadas (nacionais ou internacionais) e entidades de classe ligadas aos médicos veterinários. Parágrafo único. Este programa deverá atingir o maior número de meios de comunicação, além de contar com material educativo impresso. Art. 53. O órgão municipal responsável pelo controle de zoonoses deverá prover de material educativo também as escolas públicas e privadas e sobretudo os postos de vacinação e os estabelecimentos veterinários conveniados para registro de animais.

Art. 54. O material do programa de educação continuada deverá conter, entre outras informações consideradas pertinentes pelo órgão municipal responsável pelo controle de zoonoses: I - a importância da vacinação e da vermifugação de cães e gatos; II - zoonoses; III - cuidados e manejo dos animais; IV - problemas gerados pelo excesso populacional de animais domésticos e importância do controle da natalidade; V - castração; VI - legislação; VII - legalidade e/ou inadequação da manutenção de animais silvestres como animais de estimação. Art. 55. O órgão municipal responsável pelo controle de zoonoses deverá incentivar os estabelecimentos veterinários, conveniados para registro de animais ou não, as entidades de classe ligadas aos médicos veterinários e as entidades protetoras de animais, a atuarem como pólo irradiadores de informações sobre a propriedade responsável de animais domésticos. Art. 56. Os órgãos municipais responsáveis pelo licenciamento e cadastramento de programas não autorizarão a fixação de faixas, “banners” e similares, bem como “outdoors”, pinturas de veículos ou fachadas de imóveis com imagens ou textos que realcem a ferocidade de cães ou gatos de qualquer raça, bem como a associação desses animais com imagens de violência, conforme legislação municipal pertinente. Parágrafo único. Em caso de infração ao disposto no caput deste artigo, o infrator, pessoa física ou jurídica, estará sujeito a: I - intimação para sanar a irregularidade no prazo de 7 (sete) dias; II - persistindo a situação, multa de R$ 2.000,00 (dois mil reais), dobrada na reincidência. Art. 57. O órgão municipal responsável pelo controle de zoonoses deverá dar a devida publicidade a esta lei e incentivar os estabelecimentos veterinários credenciados para registro de animais e as entidades de proteção aos animais domésticos a fazerem o mesmo. CAPÍTULO VII DOS ANIMAIS SINANTRÓPICOS Art. 58. Aos munícipes, ao Poder Público e aos proprietários em geral compete, sem prejuízo da natureza, adotar medidas necessárias para manter suas propriedades limpas e isentas de animais da fauna sinantrópica. § 1º É de responsabilidade dos proprietários evitar o acúmulo de resíduos (lixo), fazer a remoção do mato, a remoção de materiais e objetos inservíveis ou quaisquer outras condições que propiciem a instalação e proliferação de insetos, roedores e outros animais da fauna sinantrópica, conforme legislação em vigor. § 2º Nos cemitérios é proibida a manutenção de recipientes que acumulem água e outras condições que propiciem a proliferação de insetos: assim sendo, vasos e recipientes similares deverão ter seu volume total preenchido com areia grossa, de forma a evitar acúmulo de água. Ficam os administradores dos cemitérios responsáveis pela execução e fiscalização da presente norma. Art. 59. Os estabelecimentos que estoquem ou comercializem sucatas, os ferros velhos, as borracharias e similares são obrigados a manter os locais limpos e permanentemente isentos de coleções líquidas, de forma a evitar a proliferação de mosquitos e outros animais da fauna sinantrópicas, atendida a legislação estadual em vigor, e em conformidade com a Lei Orgânica do Município de Belém. Art. 60. Nas residências, terrenos, particulares, obras de construção e edificações é obrigatório a remoção periódica ou proteção adequada, de materiais que possam se constituir em criadouros de mosquitos e outros animais da fauna sinantrópica, bem como a drenagem permanente ou eliminação de eventuais coleções líquidas, originadas ou não pelas chuvas, de forma a impedir a proliferação de mosquitos e demais animais sinantrópicos. § 1º Os responsáveis por piscina são obrigados a manter tratamento adequado da água, de forma a não permitir o seu abandono e, conseqüentemente, a transmissão de doenças e proliferação de mosquitos. § 2º Nas residências e terrenos particulares, obras de edificação e construções onde forem encontradas condições propícias à proliferação de mosquitos, constatadas pelo encontro de formas larvais desses insetos nos locais em questão, os responsáveis serão notificados a eliminar, em prazo estabelecido pela autoridade sanitária, as condições acima mencionadas. § 3º O não cumprimento das determinações contidas nos parágrafos anteriores acarretará a aplicação das sanções legais cabíveis.

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Art. 61. O Executivo regulamentará a presente lei no prazo de 60 (sessenta) dias, contados da sua publicação. Art. 62. As despesas decorrentes da execução desta lei correrão por conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessários. Art. 63. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 04 DE JANEIRO DE 2006. DUCIOMAR GOMES DA COSTA Prefeito Municipal de Belém LEI nº. 8.497 DE 04 DE JANEIRO DE 2006. Cria a Gratificação pelo Exercício de Cargo de Direção, Chefia ou Assessoramento por servidor cedido de outra esfera ou Poder, no âmbito da Administração Direta e Indireta do Município de Belém, e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º. Fica criada, no âmbito da Administração Direta e Indireta do Município de Belém, a Gratificação pelo Exercício de Cargo de Direção, Chefia ou Assessoramento, a ser concedida a servidor de outra esfera pública ou Poder cedido à Administração Municipal, que corresponderá a 100% (cem por cento) do valor atribuído ao vencimento-base ou aos subsídios do cargo ou função, não sendo cumulativa com o pagamento destes, observado o teto remuneratório previsto constitucionalmente. Art. 2º. Se a cessão de servidor de outra esfera ou Poder ocorrer com ônus para o órgão de origem, independentemente do pagamento ou não da gratificação referida no artigo anterior, a Administração Municipal estará autorizada a promover o ressarcimento das despesas inerentes a remuneração do mesmo. Art. 3º. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a 1º de janeiro de 2005. PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 04 DE JANEIRO DE 2006. DUCIOMAR GOMES DA COSTA Prefeito Municipal de Belém LEI nº. 8.499 DE 05 DE JANEIRO DE 2006. Dispõe sobre o uso de equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF pelos prestadores de serviços e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu sanciono a seguinte Lei: TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º Os estabelecimentos prestadores de serviços, de acordo com a atividade, o porte e outros critérios a serem definidos em regulamento, estão obrigados ao uso de equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF, que atenda aos requisitos da legislação tributária, principalmente o que dispõe o artigo 66 da Lei Municipal nº. 7.056/77. §1º O regulamento estabelecerá, ainda, os prazos a serem observados para início do uso do equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF, não podendo o prazo ser inferior a cento e oitenta dias após a publicação desta Lei. §2º Os tipos, marcas, modelos e especificações do equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF e os demais procedimentos relativos à sua utilização, bem como o programa aplicativo básico informatizado (software básico), serão definidos em decreto do Poder Executivo Municipal e disciplinados em atos do Secretário Municipal de Finanças. §3º Não se aplicam, aos estabelecimentos prestadores de serviço que recebem os pagamentos exclusivamente através de boleto bancário mensal, as obrigatoriedades constituídas no caput deste artigo. Art. 2º Aos estabelecimentos usuários de equipamento Emissor de

Cupom Fiscal - ECF somente será permitida a emissão de documento fiscal por qualquer outro meio, inclusive o manual, por motivos de caso fortuito ou de força maior. Parágrafo único. O regulamento poderá dispensar a emissão de cupom fiscal em operações cujo controle não seja apropriado ao regime estabelecido nesta Lei. Art. 3º Os cupons fiscais emitidos através de equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF, substituirão a nota fiscal de série A-1. Parágrafo único. O estabelecimento usuário de equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF, utilizará o documento fiscal denominado Redução Z, para preenchimento da Declaração Fiscal Mensal de Serviços (DFMS), conforme definido em regulamento. Art. 4º É vedado o uso, na área de atendimento ao público, de equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF, que não atenda aos requisitos da legislação tributária vigente. Art. 5º A utilização, na área de atendimento ao público, de equipamento que possibilite o registro ou processamento de dados relativos a operação de prestação de serviços, somente será admitida quando o referido equipamento integrar o Emissor de Cupom Fiscal – ECF e estiver autorizado pela repartição fiscal competente. Art. 6º A partir da implantação do equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF, a emissão do comprovante de pagamento efetuado com cartão de crédito ou débito automático em conta corrente, somente poderá ser realizada por meio deste, devendo o comprovante estar vinculado ao documento fiscal emitido na respectiva prestação de serviço. Art. 7º O descumprimento das obrigações previstas na legislação tributária, que trata do equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF, sujeitará o contribuinte obrigado ao seu uso às seguintes penalidades: I) estabelecimento obrigado ao uso de equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF, que não possuir o equipamento - multa equivalente a R$ 300,00 (trezentos reais) por mês, a partir da data estipulada na legislação pertinente para sua regularização, ficando sujeito, ainda, à interdição do estabelecimento até que adquira e seja autorizado o uso do equipamento; II) estabelecimento que utilize equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF, sem autorização específica, ou qualquer outro equipamento eletrônico que emita cupom ou assemelhado, que possa ser confundido com cupom fiscal - multa equivalente a R$ 4.000,00 (quatro mil reais) por equipamento e sua apreensão; III) emitir documento fiscal através de equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF, não autorizado pela Secretaria Municipal de Finanças - multa equivalente a R$ 50,00 (cinqüenta reais) por documento, sem prejuízo do imposto incidente sobre a prestação de serviços; IV) emitir cupom fiscal por meio de equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF, que deixe de identificar corretamente o serviço prestado - multa equivalente a R$ 50,00 (cinqüenta reais) por documento emitido; V) utilizar equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF, autorizado pela Secretaria Municipal de Finanças, sem lacre de inviolabilidade, com o lacre violado ou colocado de forma inadequada, ou ainda com lacre que não seja o legalmente exigido ou que, comprovadamente, seja falsificado – multa equivalente a R$ 2.000,00 (dois mil reais) por equipamento; VI) emitir documento fiscal através de equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF, em estabelecimento diverso daquele autorizado pela Secretaria Municipal de Finanças, ainda que o estabelecimento pertença ao mesmo titular – multa equivalente a R$ 50,00 (cinqüenta reais) por documento; VII) deixar de afixar no equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF, a etiqueta de autorização de uso ou afixá-la em desacordo com o regulamento - multa equivalente a R$ 500,00 (quinhentos reais) por equipamento; VIII) perder, extraviar ou inutilizar Fita Detalhe, exceto na ocorrência de força maior ou caso fortuito, na forma da legislação pertinente – multa equivalente a R$ 4.000,00 (quatro mil reais) por fita; IX) utilizar equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF, adulterado mediante a inserção de dispositivo não permitido, retirada de dispositivo obrigatório ou modificação de software básico, segundo o estabelecido no respectivo parecer de homologação do equipamento - multa equivalente a R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por equipamento e apreensão do mesmo, sem prejuízo do pagamento do imposto; X) falta de emissão, por meio de equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF, do comprovante de pagamento relativo à prestação de serviço efetuado por meio de cartão de crédito ou débito automático em conta corrente, por contribuinte obrigado ao uso de equipamento ECF - multa equivalente a R$ 20,00 (vinte reais) por documento; XI) indicar a expressão “sem valor fiscal”, ou equivalente, em documento referente à operação sujeita ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), emitido por equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF – multa equivalente a R$ 300,00 (trezentos reais) por documento não emitido, sem prejuízo do pagamento do imposto; XII) deixar de emitir cupons de leitura das operações do dia com as indicações previstas no regulamento – multa equivalente a R$ 2.000,00 (dois mil reais) por equipamento; XIII) deixar de lançar ou lançar a menor na Declaração Fiscal Mensal de Serviços – DFMS, prestações de serviços registradas na Redução Z do equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF, procedendo em desacordo com as disposições do regulamento do ISSQN - multa equivalente a 100% (cem por cento) sobre o valor do ISSQN não recolhido; XIV) deixar de registrar ou registrar valor a menor no Livro de Registro do ISSQN, prestações de serviços totalizadas na Redução Z do equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF – multa equivalente a R$ 3.000,00 (três mil reais); XV) deixar de colocar à disposição do fisco as informações registradas em

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equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF, computador ou equipamento semelhante, inclusive em meio magnético ou assemelhado multa equivalente a R$ 2.000,00 (dois mil reais);

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XVI) deixar de apresentar as informações solicitadas pelo fisco de maneira selecionada, classificada ou agrupada, registradas em meio magnético ou assemelhado, conforme disposto no regulamento, por equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF, computador ou equipamento semelhante - multa equivalente a R$ 2.000,00 (dois mil reais); XVII) registrar em equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF: a) alíquota inferior à estabelecida na legislação tributária para a prestação do serviço multa equivalente a R$ 4.000,00 (quatro mil reais) por equipamento, sem prejuízo do pagamento da diferença do imposto; b) prestações de serviços como isentas ou não tributadas, quando estejam sujeitas à tributação - multa equivalente a R$ 4.000,00 (quatro mil reais) por equipamento, sem prejuízo do pagamento do imposto; Art. 8º Empresa credenciada perante a Secretaria Municipal de Finanças, como interventor técnico em equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF, que: I) emitir atestado de intervenção técnica em desacordo com os procedimentos estipulados no regulamento – multa equivalente a R$ 2.000,00 (dois mil reais) por documento; II) deixar de afixar no equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF, a etiqueta de autorização de uso ou afixá-la em desacordo com o regulamento – multa equivalente a R$ 1.000,00 (mil reais) por equipamento; III) deixar de entregar no local, na forma e no prazo previstos na legislação tributária: a) relatório mensal de devolução de lacres retirados de equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF – multa equivalente a R$ 2.000,00 (dois mil reais) por relatório; b) relatório mensal de devolução de lacres retirados de equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF – acompanhado dos respectivos lacres – multa equivalente a R$ 2.000,00 (dois mil reais) por relatório; c) relatório mensal de emissão de atestados de intervenção técnica em equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF - multa equivalente a R$ 1.000,00 (mil reais) por relatório; d) relatório mensal de venda de equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF – multa equivalente a R$ 2.000,00 (dois mil reais) por relatório; IV) emitir atestado de intervenção técnica em equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF, sem anexar as respectivas Leituras X de antes e depois da intervenção realizada ou, na impossibilidade da emissão daquelas leituras, de demonstrativo ou outro documento que as substituam, conforme previsto no regulamento - multa equivalente a R$ 2.000,00 (dois mil reais) por documento; V) retirar ou permitir a retirada, de equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF, autorizado para aquele estabelecimento, salvo nos casos permitidos na legislação tributária - multa equivalente a R$ 2.000,00 (dois mil reais) por equipamento; VI) proceder intervenção técnica em equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF, cuja a marca ou modelo não estejam relacionados no seu termo de credenciamento - multa equivalente a R$ 2.000,00 (dois mil reais) por equipamento; VII) perder, extraviar ou inutilizar lacre fornecido para utilização em equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF - multa equivalente a R$ 1.000,00 (mil reais) por lacre; VIII) deixar de comunicar a entrega ou prestar informações inverídicas à Secretaria Municipal de Finanças quando fornecer equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF, a qualquer estabelecimento situado no município - multa equivalente a R$ 2.000,00 (dois mil reais); IX) deixar de entregar à Secretaria Municipal de Finanças os atestados de intervenção técnica quando do encerramento das atividades ou cessação do credenciamento - multa equivalente a R$ 1.000,00 (mil reais) por mês, transcorrido após a data do encerramento das atividades ou cessação do credenciamento; X) viabilizar o uso de equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF que: a) não atenda às exigências da legislação – multa equivalente a R$ 4.000,00 (quatro mil reais), sem prejuízo da perda do credenciamento; b) utilize versão de software básico anterior à última homologada, para a respectiva marca e modelo, conforme definida no regulamento – multa equivalente a R$ 1.000,00 (mil reais) por equipamento; XI) deixar de atualizar a versão do software básico do equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF, autorizado para uso fiscal, na hipótese, na forma e nos prazos exigidos no regulamento - multa equivalente a R$ 1.000,00 (mil reais) por equipamento; XII) deixar de emitir o atestado de intervenção técnica em equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF, quando obrigada pela legislação - multa equivalente a R$ 2.000,00 (dois mil reais) por equipamento; Art. 9º O fabricante, a empresa credenciada ou o produtor de software que introduzir em equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF, computador, impressora ou equipamento semelhante, ou no software, a capacidade de imprimir a expressão “sem valor fiscal“, ou equivalente, em documento referente a operação sujeita ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza(ISSQN) – multa equivalente a R$ 3.000,00 (três mil reais).

Parágrafo único. Os valores das multas previstas neste artigo serão atualizados de acordo com as Leis Municipais n° 8.033, de 29 de dezembro de 2000 e n° 8.269, de 30 de setembro de 2003. Art. 10. Os estabelecimentos prestadores de serviços obrigados ao uso do equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF, poderão abater diretamente do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) a recolher, os valores correspondente aos percentuais constantes nos incisos abaixo enumerados, relativos ao preço pago pela sua aquisição, limitado ao percentual de 20% (vinte por cento) sobre o valor do imposto devido em cada competência, observadas as condições estabelecidas no regulamento. I - abatimento de 60%(sessenta por cento) para Micro e Pequenas Empresas; II - abatimento de 50%(cinqüenta por cento) para Médias Empresas; III - abatimento de 40%(quarenta por cento) para Grandes Empresas Parágrafo único. Fica vedada a concessão do benefício fiscal de que trata este artigo aos prestadores de serviços que obtenham perante a União ou Estado tratamento tributário similar ou que já possuam o equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF autorizado ou não pelo fisco estadual; Art. 11. O benefício fiscal de que trata o artigo 10 vigorará por 02 (dois) anos, a contar da publicação desta Lei. Art. 12. O Poder Executivo regulamentará, em noventa dias em razão da precária organização dos prestadores de serviços, os casos que ficarão desobrigados da utilização do ECF. Art. 13. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, especialmente o item XIII do art. 80 da Lei 7.056/77, alterada pela Lei 8.269/2003; PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 05 DE JANEIRO DE 2006. DUCIOMAR GOMES DA COSTA Prefeito Municipal de Belém LEI nº. 8.493 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005. Dispõe sobre a instituição da Ouvidoria Geral do Município de Belém e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º Fica instituída a Ouvidoria Geral do Município de Belém, órgão auxiliar, independente, permanente e com autonomia administrativa e funcional que tem por objetivo apurar as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos da administração pública municipal direta e indireta, bem como das entidades privadas de qualquer natureza que operem com recursos públicos, na prestação de serviços à população, conforme o inciso I do § 3o do artigo 37 da Constituição Federal. Art. 2º A Ouvidoria Geral do Município de Belém tem as seguintes atribuições: I – receber e apurar denúncias, reclamações, críticas, comentários e pedidos de informação sobre atos considerados ilegais comissivos e/ou omissivos, arbitrários, desonestos, indecorosos, ou que contrariem o interesse público, praticados por servidores públicos do município de Belém ou agentes públicos; II – diligenciar junto às unidades da Administração competentes para a prestação por estes, de informações e esclarecimentos sobre atos praticados ou de sua responsabilidade, objeto de reclamações ou pedidos de informação, na forma do inciso I deste artigo; III - manter sigilo, quando solicitado, sobre as reclamações ou denúncias, bem como sobre sua fonte, providenciando, junto aos órgãos competentes, proteção aos denunciantes; IV – informar ao interessado as providências adotadas em razão de seu pedido, excepcionados os casos em que a lei assegurar o dever de sigilo; V – recomendar aos órgãos da Administração a adoção de mecanismos que dificultem e impeçam a violação do patrimônio público e outras irregularidades comprovadas; VI – elaborar e publicar trimestral e anualmente no Diário Oficial do Município, relatório de suas atividades e avaliação da qualidade dos serviços públicos municipais; VII – realizar cursos, seminários, encontros, debates e pesquisas versando sobre assuntos de interesse da Administração Municipal no que tange ao controle da coisa pública; bem como promover gestão em colaboração com os demais órgãos da Administração Municipal, objetivando aprimorar o andamento da máquina administrativa. VIII – coordenar ações integradas com os diversos órgãos da municipalidade, a fim de

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encaminhar, de forma intersetorial, as reclamações dos munícipes que envolvam mais de um órgão da administração direta e indireta;

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IX – comunicar ao órgão da administração direta competente para a apuração de todo e qualquer ato lesivo ao patrimônio público de que venha a ter ciência em razão do exercício de suas funções, mantendo atualizado arquivo de documentação relativo às reclamações, denúncias e representações recebidas. X - realizar diligências nas unidades da Administração, sempre que necessário para o desenvolvimento de seus trabalhos; XI – atuar de forma imparcial e personalizada no controle da qualidade dos serviços públicos e no exercício da cidadania. §.1º Denúncias, reclamações e sugestões deverão ser apresentadas à Ouvidoria Geral, pessoalmente, por escrito, por e-mail, por telefone ou por fax, contendo nome, endereço, identidade e/ou CPF, os quais motivarão procedimentos administrativos, e serão numerados por ordem cronológica crescente das datas de recebimento. §.2º Denúncias, reclamações e sugestões feitas pessoalmente serão reduzidas a termo e assinadas pelo interessado, enquanto que aquelas realizadas por e-mail, por telefone ou por fax, deverão ser devidamente apuradas, verificadas a procedência e tomadas as medidas legais cabíveis. §.3º Denúncias, reclamações e sugestões anônimas não serão aceitas, portanto, arquivadas. §.4º Quando solicitada, e visando assegurar a proteção do Reclamante, a Ouvidoria manterá sigilo sobre a origem da denúncia, reclamação ou sugestão. Art.3º A Ouvidoria Geral do Município será dirigida pelo (a) Ouvidor(a) Geral, nomeado(a) pelo(a) Prefeito(a) para um mandato de dois anos, que ocupará o Cargo equiparado ao cargo de Secretário Municipal. Parágrafo único. São requisitos para ser Ouvidor (a) Geral do Município, na conformidade do disposto na lei: I - ter mais de 21 (vinte e um) anos de idade; II - não possuir antecedentes criminais que desabonem sua reputação; III - poderá integrar o quadro permanente da Administração Pública Municipal; IV – não ser cônjuge, ascendente ou descendente em qualquer grau do Prefeito, do Vice Prefeito, de Vereador da Câmara Municipal de Belém e de Secretários do mesmo município; V – não ser colateral até o 4º grau do Prefeito ou do Vice Prefeito, por consangüinidade ou afinidade; VI - Ter formação superior devidamente reconhecida pelo Ministério da Educação. Art. 4º O (A) Ouvidor (a) Geral do Município possui as seguintes prerrogativas: I – autonomia e independência funcional; II – recondução ao cargo por uma única vez, por igual período. Parágrafo único – A destituição antes do término do mandato somente poderá ocorrer por iniciativa do (a) Prefeito (a), desde que tal ato seja fundamentado e em decorrência de conduta considerada incompatível com o exercício das funções do cargo, devidamente comprovada em procedimento administrativo público próprio e ouvido previamente o Conselho Consultivo da Ouvidoria Geral do Município. Art. 5º Compete ao Ouvidor Geral do Município: I – coordenar todo o trabalho executado pela Ouvidoria Geral; II - representar a Ouvidoria Geral junto à sociedade; III - manter o Chefe do Poder Executivo informado sobre os trabalhos desenvolvidos na Ouvidoria Geral; IV - propor aos órgãos da Administração, resguardadas as respectivas competências, a instauração de sindicâncias, inquéritos e outras medidas destinadas à apuração das responsabilidades administrativas, civis e criminais; V – requisitar, diretamente e sem qualquer ônus, de qualquer órgão municipal, informações, certidões ou cópias de documentos relacionados com as reclamações ou denúncias recebidas, na forma da lei; VI – recomendar a adoção de providências que entender pertinentes, necessárias ao aperfeiçoamento dos serviços prestados à população pela Administração do Município de Belém; VII – recomendar aos órgãos da Administração Direta a adoção de mecanismos que dificultem e impeçam a violação do patrimônio público e outras irregularidades comprovadas; VIII – celebrar termos de cooperação com entidades públicas ou privadas nacionais, que exerçam atividades congêneres às da Ouvidoria; IX - executar as atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas. Art. 6º Para o fiel cumprimento de suas funções, a Ouvidoria Geral do Município compreende: I – Gabinete do Ouvidor; II – Coordenadoria Setorial Técnica; III – Coordenadoria Setorial Administrativa e de Expediente. IV - Coordenadoria de comunicação. § 1º Ficam movidos de fora da estrutura 02 (dois) cargos de Coordenador Setorial para a estrutura da Ouvidoria Geral do Município. § 2º A estrutura administrativa da Ouvidoria Geral do Município tem suas funções descritas no Anexo I da presente Lei. § 3º O Ouvidor Geral será substituído, que seja substituído pelo servidor hierarquicamente e imediatamente inferior (Coordenador Setorial Técnico). § 4º Os serviços auxiliares do Ouvidor serão efetuados, preferencialmente, por servidores municipais mediante remanejamento interno, ou por contratações de assessorias externas, quando necessárias em razão da complexidade e extensão dos fatos sob averiguação.

Art. 7º O cargo de Ouvidor Geral do Município terá o mesmo nível hierárquico, atribuições e prerrogativas do cargo de Secretário Municipal, sem prejuízo das demais prerrogativas constantes no artigo 4º desta lei. Art. 8º Para a consecução dos seus objetivos, a Ouvidoria Geral do Município atuará: I – por iniciativa própria; II – por solicitação do Prefeito ou dos Secretários Municipais; III – em decorrência de denúncias, reclamações ou representações de qualquer do povo e/ou de entidades representativas da sociedade; IV - por solicitação dos vereadores ou das Comissões existentes na Câmara Municipal. Art. 9º Os atos oficiais da Ouvidoria Geral do Município serão publicados em Diário Oficial do Município, em espaço próprio reservado ao órgão. Art. 10. A ouvidoria Geral do Município de Belém terá sede própria apartada do Paço Municipal. Art. 11. Para atender às despesas decorrentes desta lei, no presente exercício, fica o Executivo autorizado nos termos do artigo 42 da Lei Federal nº. 4.320, de 17 de março de 1964, a abrir créditos adicionais especiais, criando a atividade "Administração da Ouvidoria Geral do Município de Belém". § 1º O decreto que abrir os créditos adicionais de que trata o "caput" deste artigo, indicará nos termos do artigo 43 da Lei Federal nº. 4.320, de 17 de março de 1964, os recursos disponíveis para acorrer às despesas. § 2º Nos exercícios subseqüentes, as despesas com a execução desta Lei correrão por conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário. Art. 12. Esta lei entra em vigor no dia 01 de janeiro de 2006. PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005. DUCIOMAR COSTA Prefeito Municipal de Belém LEI nº. 8.494 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005. Institui as taxas pelo exercício regular do poder de polícia e as tarifas de competência da Secretaria Municipal de Meio Ambiente-SEMMA. O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º. As atividades de exame, controle e fiscalização, decorrentes do exercício regular do poder de polícia administrativa ambiental, de competência da Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SEMMA, ficam sujeitas às taxas e tarifas previstas nesta Lei. Art. 2º Pelo exercício regular do poder de polícia administrativa, de competência do órgão ambiental municipal, serão cobradas Taxas de: I - Licença Prévia; II - Licença de Instalação; III - Licença de Operação; Art. 3o A Taxa de Licença Prévia tem como fato gerador a atividade estatal de exame, controle e fiscalização do cumprimento das normas ambientais quanto ao planejamento de atividades, obras ou empreendimentos, considerados efetivos ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental. Art. 4o A Taxa de Licença de Instalação tem como fato gerador a atividade estatal de exame, controle e fiscalização quanto às normas ambientais inerentes à implantação de atividades, obras ou empreendimentos, considerados efetivos ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar significativa degradação ambiental. Art. 5o A Taxa de Licença de Operação tem como fato gerador a atividade estatal de exame, controle e fiscalização quanto às normas ambientais inerentes ao funcionamento de atividades, obras ou empreendimentos, considerados efetivos ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar significativa degradação ambiental. Art. 6º O contribuinte das Taxas de Licença Prévia, de Instalação e de Operação é a pessoa física ou jurídica que realiza atividades, obras ou empreendimentos considerados efetivos ou potencialmente poluidores, ou capazes sob qualquer forma, de causar significativa degradação ambiental, sujeitas ao exame, controle e à fiscalização ambiental, do Poder Publico Municipal.

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Parágrafo único. Enquadra-se na definição disposta no caput deste artigo o uso ou usurpação do Solo ou sub-solo para instalação de cabeamento, as obras realizadas em desacordo com as normas edilícias, ou ainda as instalações de equipamentos de medição em postes, consideradas aí o impacto ambiental decorrentes de tal atividade, inclusive os visuais.

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Art. 7º. A base de cálculo das Taxas previstas no artigo 2º, é o valor correspondente a R$ 8.000,00 (oito mil reais), sobre o qual incidirão as alíquotas, de acordo com a tabela do anexo único que acompanha esta Lei e dela passa a fazer parte integrante. Parágrafo único. A atualização do valor previsto neste artigo, far-se-á a cada exercício fiscal com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial – IPCA-E ou outro índice econômico que venha a ser adotado pelo Município de Belém, à data do pagamento da Taxa respectiva. Art. 8º. Para a incidência das alíquotas referidas no artigo anterior, as atividades, obras ou empreendimentos sujeitos às taxas, serão enquadradas em classes, definidas mediante a conjugação dos seguintes critérios: I – porte da atividade, obra ou empreendimento; e II – potencial poluidor/degradador da atividade, obra ou empreendimento. Parágrafo único. O enquadramento das atividades, obras e empreendimentos, nas classes, será definido por resolução do Conselho Municipal de Meio Ambiente. Art. 9º. Os empreendimentos constituídos em mais de uma atividade, sujeitas ao licenciamento ambiental, sofrerão a incidência da taxa respectiva, em cada atividade isoladamente considerada. Art. 10. As Taxas incidem sobre as atividades, obras ou empreendimentos, isoladamente considerados. Art. 11. As taxas serão lançadas em nome do contribuinte, com base nos dados por ele fornecidos e/ou apurados pela SEMMA. Art. 12. As Taxas de Licenças serão cobradas quando do licenciamento, sendo que a de Licença de Operação, quando emitida para a realização de atividades, será cobrada ainda em cada exercício civil posterior, por ocasião da sua renovação. Art. 13. As taxas serão cobradas sempre que ocorrer mudança de ramo de atividade, transferência de local ou ampliação de atividade, obra ou empreendimento. Art. 14. São isentos das taxas, instituídas nesta Lei: I - as instituições beneficentes de assistência social e religiosas, inclusive clubes de serviços comunitários e partidos políticos; II - as sociedades de economista mista, quando o Município for acionista majoritário; III - as empresas públicas municipais; IV - os órgãos integrantes da Administração Direta do Município de Belém, bem como suas autarquias e fundações; V - as organizações ambientalistas não governamentais; VI - as micro-empresas, assim reconhecidas pela Junta Comercial do Pará; Art. 15. Compete à SEMMA o reconhecimento e a outorga da isenção, mediante requerimento do interessado, acompanhado de prova da condição alegada. Parágrafo único. O reconhecimento e outorga da isenção ficará expresso em guias próprias, notificando-se o interessado com a entrega da 1ª via, mediante recibo. Art. 16. Dar-se-á revogação à isenção quando o beneficiário perder qualquer das condições para tanto previstas no art. 14 desta Lei. Art. 17. Além das Taxas previstas nesta Lei, a SEMMA cobrará tarifas pela emissão de autorizações ambientais ou pela prestação do serviço de poda em área de propriedade particular, bem como as taxas ambientais especiais já praticadas pela SEMMA. Parágrafo único. O Poder Executivo regulamentará por decreto as Tarifas previstas neste artigo, fixando-lhes, inclusive, os valores correspondentes. Art. 18. Às taxas previstas nesta Lei, se aplicam no que for cabível, as disposições contidas no Código Tributário Nacional e na legislação complementar. Art. 19. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, ressalvadas as disposições referentes às taxas que entrarão em vigor noventa dias após a data de sua publicação, obedecido o princípio da anterioridade tributária. PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005. DUCIOMAR COSTA Prefeito Municipal de Belém Anexo Único

PORTE DA ATIVIDADE, OBRA OU EMPREENDIMENTO CLASSES A B C D E POTENCIAL DEGRADADOR/POLUIDOR LICENÇAS I II III I II III I II III I II III I II III PRÉVIA 0,5% 5% 6% 7% 8% 9% 10% 11% 12% 14% 16% 18% 20% 25% 30%

INSTALAÇÃO 1,25% 6% 7% 8% 9% 10% 11% 13OPERAÇÃO 0,5% 5% 7% 8% 10% 15% 20% 30 Legenda:

PORTE DA ATIVIDADE, OBRA OU EMPREENDIMENTO

POTENCIAL DEGRADADOR/POLUIDOR

A MÍNIMO I PEQUENO

B PEQUENO II MÉDIO

C MÉDIO III GRANDE

D GRANDE

E EXCEPCIONAL

LEI nº. 8.495 DE 04 DE JANEIRO DE 2006. Altera a Lei no 8.106, de 28 de dezembro de 2001, e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º O Parágrafo único do artigo 1o da Lei no 8.106, de 28 de dezembro de 2001, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 1º... Parágrafo único. São considerados elementos significativos da paisagem do Município de Belém, principalmente, a orla do Rio Guamá e da Baía do Guajará, os maciços vegetais expressivos, os parques e seus entornos, as áreas funcionais de interesse cultural e paisagístico, os monumentos públicos, as obras de arte, os prédios de interesse sócio-cultural ou de adequação volumétrica, os prédios tombados, bem como seus entornos e os espaços territoriais especialmente protegidos pelo Plano Diretor do Município e demais leis que disponham sobre a preservação e proteção do patrimônio histórico, artístico, ambiental e cultural.”(NR) Art. 2º O caput do artigo 2o da Lei no 8.106, de 28 de dezembro de 2001, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 2º Para os efeitos desta lei, classificam-se como equipamentos de publicidade ao ar livre todos os elementos destinados aos anúncios móveis ou afixados nos logradouros públicos ou visíveis destes.”(NR) Art. 3º Acrescente-se o Parágrafo único ao artigo 4o da Lei no 8.106, de 28 de dezembro de 2001, com a seguinte redação: “Art. 4º... Parágrafo único. Os equipamentos a que se referem o caput deste artigo, se não estiverem veiculando publicidade, com contrato em vigor, deverão ser retirados ou mantidos com mensagens de cunho educativo nos termos apresentados pela regulamentação desta Lei, no prazo de setenta e duas horas, da vigência do contrato de veiculação ou da notificação pelo pelo órgão municipal competente”(AC) Art. 4º Os incisos II e III e §§ 2o e 8o do artigo 17 da Lei no 8.106, de 28 de dezembro de 2001, passam a vigorar com a seguinte redação: “Art. 17... II - cópia do contrato social e suas alterações, da empresa exploradora do equipamento; III - No caso de publicidade em imóvel de terceiros, autorização constando, de forma expressa, a permissão para o acesso da fiscalização e o cumprimento das disposições legais pertinentes pelo órgão competente, expedida: a) pelo proprietário do imóvel; b) pelo condomínio ou associação, quando em área comum; c) pelo representante legal, em caso de imóvel público ou institucional. §2o No caso de licenciamento de equipamentos a Secretaria Municipal de Economia, terá o prazo de trinta dias úteis para analisar o requerimento.

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§8o Obrigatoriamente todas as placas de outdoor instaladas no Município conterão mensagem de cunho educacional, devidamente orientadas pelo Poder Executivo, na moldura, com letras de altura mínima de 10 (dez) centímetros e nos termos apresentados pela regulamentação desta Lei.”(NR) Art.5o O inciso IV do artigo 18 da Lei no 8.106, de 28 de dezembro de 2001, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 18... IV - parecer técnico do órgão ambiental competente, quando da instalação do equipamento.”(NR) Art.6o O artigo 20 da Lei no 8.106, de 28 de dezembro de 2001, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 20 A taxa de licença para autorização de publicidade será cobrada anualmente, sendo obrigatório o recolhimento da referida taxa quando do seu deferimento, observado o valor de R$ 15,00(quinze reais), corrigido através do IPCA-E, a cada metro quadrado por equipamento.(NR) Parágrafo único. Os equipamentos do tipo outdoor serão taxados por placa em R$ 140,00 (cento e quarenta reais), para novo licenciamento e, em R$ 70,00 (setenta reais), para a renovação da licença, corrigidos pelo IPCA-E, com base na data de publicação desta Lei..”(NR) Art. 7o O artigo 26 da Lei no 8.106, de 28 de dezembro de 2001, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 26. É vedada a transferência de licença e/ou equipamentos”.(NR) Art. 8o O artigo 28 da Lei no 8.106, de 28 de dezembro de 2001, passa a vigorar com nova redação nos incisos I, II, III e IV e acrescido dos §§ 4o, 5o e 6o com a seguinte redação: “Art. 28... I - advertência; II - multa; III - apreensão do equipamento publicitário; IV - suspensão ou cassação da licença; §4º Constatado irregularidade será inserida no equipamento tarja na cor verde, com letras na cor branca, contendo descrição da infringência do preceito legal e, não havendo regularização, no prazo de sete dias, o equipamento será apreendido ou demolido e a licença será suspensa ou cassada. §5o A suspensão ocorrerá da seguinte forma: a) por 06 (seis) meses, no caso de reincidência; b) por 01 (um) ano, no caso de segunda reincidência; c) por 02 (dois) anos, quando a reincidência for igual ou superior a 03 (três) vezes. §6o A cassação ocorrerá quando na análise da suspensão, verificar-se a existência de fraude, dolo ou má-fé.”(NR) Art. 9º O artigo 29 da Lei no 8.106, de 28 de dezembro de 2001, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 29. Para os efeitos desta Lei, as multas e taxas a serem aplicadas aos infratores observarão os seguintes limites: I - multa no caso de irregularidade: 300,00 (trezentos reais) corrigidos pelo IPCA-E, diárias com base na data de publicação desta Lei, observando-se o disposto no § 4o do artigo 28 desta Lei; II - taxa referente à depósito: 750,00 (setecentos e cinqüenta reais), corrigidos pelo IPCA-E, com base na data de publicação desta Lei; III - taxa referente ao serviço de apreensão: 1.000,00 (hum mil reais) corrigidos pelo IPCA-E, com base na data de publicação desta Lei. §1o Para proceder a retirada do equipamento apreendido a empresa efetuará os pagamentos de multa, depósito e do serviço de apreensão. §2o Só haverá novo licenciamento para empresa infratora mediante a quitação das multas e taxas estipuladas no parágrafo anterior. §3o No caso do inciso I deste artigo, sendo o infrator primário, terá desconto de 50%

(cinqüenta por cento) do valor da multa que lhe couber.” (NR). Art. 10 O parágrafo único do artigo 31 da Lei no 8.106, de 28 de dezembro de 2001, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 31... Parágrafo único. Nas situações de reincidência, a multa será aplicada em dobro, bem como o enquadramento nas suspensões referidas no § 5o, do artigo 28 desta Lei.”(NR) Art. 11 Os artigos 33, 35, 36 e 37 da Lei no 8.106, de 28 de dezembro de 2001, passam a vigorar com a seguinte redação: “Art. 33 As sanções previstas neste capítulo, os procedimentos relativos à defesa e recursos obedecerão ao disposto na Lei n. 7.055, de 30 de dezembro de 1977, e suas alterações caso ocorra.(NR) Art. 35 Qualquer nova tipologia de anúncios ou equipamentos publicitários surgidos e não regulados na referente Lei, deverá no mínimo respeitar as normas impostas para o tipo de equipamento publicitário similar, com a utilização por analogia de normas que tratem da matéria. (NR) Art. 36 Por ocasião de eventos populares ou institucionais, e nos casos previstos no artigo 35, a critério do Poder Executivo Municipal, poderão ser expedidos competentes atos especiais dispondo sobre a publicidade, observados os princípios estabelecidos nesta Lei. Art. 37 As pessoas físicas e jurídicas que, na data da publicação desta lei, explorarem ou realizarem qualquer tipo de publicidade sujeita a licenciamento e fiscalizações por parte do Poder Público têm o prazo de 120 (cento e vinte) dias para a adequação de seus equipamentos às disposições regulamentares e requerimentos de novas licenças, a contar da publicação desta Lei.”(NR) Art.12 O Poder Executivo regulamentará, no que couber, as matérias de que tratam esta Lei. Art.13 Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação. Art.14 Ficam revogados os incisos I e II do artigo 20; os incisos I e II do § 2o do artigo 23; o artigo 30; e, os incisos I, II, III e IV e §§ 1o, 2o, 3o e 4o do artigo 37 da Lei no 8.106, de 28 de dezembro de 2001, e demais disposições em contrário. PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 04 DE JANEIRO DE 2006. DUCIOMAR COSTA Prefeito Municipal de Belém LEI nº. 8.496 DE 04 DE JANEIRO DE 2006. Institui o Sistema de Controle Interno, cria a Auditoria-Geral do Município no âmbito do Poder Executivo e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO SEÇÃO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º O Sistema de Controle Interno de que tratam o art. 15, caput e § 2º, da Lei Orgânica do Município de Belém será instituído e organizado de forma sistêmica e regulado nos termos da presente Lei. Parágrafo único. O Sistema de Controle Interno de que trata este artigo compreende as atividades de auditoria, fiscalização, avaliação de gestão, bem como o acompanhamento da execução orçamentária, financeira, patrimonial, administrativa e contábil, ou qualquer ato que resulte em receita e despesa para o Poder Público Municipal, sob orientação técnica e normativa do órgão central do Sistema de Controle Interno e demais subsistemas, no que couber. CAPÍTULO II DA CRIAÇÃO E COMPOSIÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DO PODER EXECUTIVO SEÇÃO I DA CRIAÇÃO E COMPOSIÇÃO Art. 2º Fica criado o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo, organizado e integrado da seguinte forma: I - a Auditoria-Geral do Município, como órgão central do Sistema, responsável pela execução centralizada das atividades de auditoria, fiscalização e avaliação de gestão; II - as Unidades de Supervisão das Secretarias do Município, como órgãos setoriais do Sistema de Controle Interno, exercendo as funções de acompanhamento da execução

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de planos e programas e a avaliação dos resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos órgãos do Município;

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III - as Unidades de Supervisão Setoriais dos órgãos vinculados, instaladas por decisão do Secretário ao qual estejam vinculadas e quando a complexidade da missão do órgão assim o exigir; IV - as controladorias ou unidades assemelhadas das empresas públicas e exercendo as funções de acompanhamento da contabilidade analítica e análise das prestações de contas das empresas públicas do Município; V - a Unidade de Supervisão Especializada da Secretaria Municipal de Finanças, exercendo as funções de acompanhamento da contabilidade analítica junto aos órgãos da administração pública municipal, através dos registros das conformidades e na análise das prestações de contas das entidades da administração direta, autárquica e fundacional do Município. § 1º O Poder Executivo, ao disciplinar a estruturação do Sistema de Controle Interno, disporá sobre o órgão central e demais unidades responsáveis pelas atividades de contabilidade, auditoria, acompanhamento dos programas de governo, fiscalização e avaliação da gestão dos administradores públicos municipais. § 2º O servidor, exercendo funções de controle interno, deverá guardar sigilo sobre dados e informações pertinentes aos assuntos a que tiver acesso em decorrência do exercício de suas funções, utilizando-os, exclusivamente, para a elaboração de pareceres e relatórios destinados à autoridade competente, sob pena de responsabilidade administrativa, civil e penal. § 3º As ações exercidas pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Municipal destinar-se-ão, ainda, a subsidiar: I - o exercício da direção superior da administração pública municipal, a cargo do Prefeito do Município; II - a supervisão de áreas dos Secretários Municipais, e dirigentes de órgãos da administração pública municipal; III - o aperfeiçoamento da gestão pública nos aspectos da formulação, planejamento, coordenação, execução e monitoramento das políticas públicas. CAPÍTULO III DAS FINALIDADES DO SISTEMA Art. 3° O Sistema de Controle Interno, instituído pela presente Lei, sem prejuízo das competências constitucionais e legais de outros Poderes, bem como de órgãos da administração pública do Município, tem como principais finalidades: I - avaliar o cumprimento das metas estabelecidas no Plano Plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos do Município; II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração municipal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado; III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e deveres do Município; IV - exercer a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Município e das entidades da administração direta e indireta; V - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. Parágrafo único. Os exames, fiscalizações e avaliações, realizados por meio de auditorias, de que trata este artigo obedecerão aos princípios da legalidade, legitimidade, economicidade, moralidade, impessoalidade, razoabilidade, eficiência, eficácia, aplicação de subvenções e renúncia de receitas. Art. 4º O responsável pelo órgão central do Sistema de Controle Interno, ao tomar conhecimento de qualquer irregularidade, dela dará ciência ao gestor máximo do órgão, devendo este adotar medidas cabíveis para sua correção. § 1º Esgotadas todas as formas de soluções por parte da Auditoria-Geral junto aos órgãos fiscalizados, o responsável pelo órgão central do Sistema dará ciência ao Prefeito, ao Tribunal de Contas do Município e à Câmara Municipal, sob pena de responsabilidade solidária. § 2º Os dirigentes de órgãos, coordenadores, diretores de departamento, chefes de divisão, chefes de seção e qualquer responsável por bens, dinheiros e valores públicos, tomando conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela dará ciência ao órgão central do Sistema de Controle Interno, sob pena de responsabilidade solidária. § 3º Verificada em auditoria ou análise de prestação de contas irregularidades ou ilegalidades que não tenham sido comunicadas tempestivamente ao órgão central de controle interno, e provada a omissão, as pessoas indicadas no § 1° ficarão sujeitas às sanções previstas em lei. § 4º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para,

na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante a Auditoria-Geral do Município. CAPÍTULO IV DAS ATRIBUIÇÕES E JURISDIÇÃO DA AUDITORIA-GERAL DO MUNICIPIO SEÇÃO I DAS ATRIBUIÇÕES Art. 5º A Auditoria-Geral do Município, órgão ligado diretamente ao Chefe do Poder Executivo, tem as seguintes atribuições: I - examinar e fiscalizar a regularidade dos atos que resultem em receitas e despesas em todas as suas fases, bem como a criação, modificação ou extinção de direitos e obrigações do Município; II - promover a normatização, o acompanhamento, a sistematização e a padronização dos procedimentos de auditoria, fiscalização e avaliação de gestão; III - realizar auditorias em órgãos e entidades do Município ou por ele controlados, registrando eventuais desvios no cumprimento da legislação e recomendando medidas necessárias para a regularização das situações constatadas; IV - prestar assistência aos órgãos auditados, visando à correção de irregularidades e o aprimoramento dos métodos para o cumprimento de normas; V - realizar auditoria, fiscalizar e emitir relatórios e pareceres sobre a administração dos gestores públicos; VI - examinar a aplicação dos recursos orçamentários e financeiros oriundos de quaisquer fontes, quanto a sua aplicação nos projetos e atividades a que se destinam; VII - prestar informações sobre a situação físico-financeira dos projetos e atividades constantes no orçamento do Município; VIII - analisar a eficiência dos controles contábeis, orçamentários, financeiros, patrimoniais, operacionais, de pessoal e demais sistemas administrativos dos órgãos e entidades auditadas; IX - verificar a exatidão e suficiência dos dados relativos à admissão de pessoal a qualquer título, bem como a concessão de aposentadorias, reformas e pensões na administração direta, indireta, autárquica e fundacional; X - efetuar auditagens de caráter especial, a juízo do Prefeito do Município, do Auditor-Chefe do Município ou, ainda, por solicitação de Secretários de Município e Vereador(a) da Câmara Municipal de Belém; XI - determinar aos órgãos e entidades auditadas prazo para o cumprimento das recomendações decorrentes dos exames realizados; XII - fiscalizar a aplicação dos recursos do Município repassados aos órgãos e entidades públicas ou privadas através de convênios, contratos, acordos e ajustes; XIII - fiscalizar e controlar as licitações, contratos e convênios, zelando pela lisura dos procedimentos, bem como pela obediência aos princípios da legalidade, moralidade, economicidade, impessoalidade e publicidade; XIV - disciplinar e manter registros sobre a contratação de consultorias e auditorias independentes, no âmbito da administração pública municipal; XV - pronunciar-se sobre a regularidade e exatidão das prestações ou tomadas de contas dos responsáveis por valores, dinheiros e outros bens do Município, examinando as demonstrações contábeis, inclusive as notas explicativas e relatórios, de órgãos e entidades da administração direta, indireta e fundacional; XVI - cientificar formalmente a autoridade administrativa competente, para que instaure tomada de contas, sempre que for constatada ilegalidade ou irregularidade; XVII - realizar tomada de contas especial, quando as medidas do inciso XVI não surtirem eficácia, pronunciando-se sempre sobre os resultados obtidos; XVIII - recomendar a adoção de mecanismos que assegurem a probidade na guarda e aplicação de valores, dinheiros e outros bens do Município. Parágrafo único. No exercício de sua atribuição, a Auditoria-Geral do Município terá irrestrito acesso a todas as fontes de informações disponíveis em órgãos e entidades da administração pública municipal, inclusive a sistemas eletrônicos de processamento de dados. SEÇÃO II DA CIRCUNSCRIÇÃO Art. 6º Estão sujeitos aos exames da Auditoria-Geral do Município os atos: I - dos ordenadores de despesas dos órgãos e entidades do Poder Executivo, incluindo

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a administração direta, indireta, autarquias, fundações e empresas públicas;

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II - dos agentes arrecadadores de receita do Município; III - dos encarregados dos almoxarifados, depósitos, valores, dinheiros e outros bens pelos quais sejam responsáveis; IV - dos ordenadores de despesas dos órgãos e/ou dos responsáveis por entidades públicas ou privadas que recebam transferências do Município a qualquer título, no tocante à aplicação desses recursos, bem como aqueles que recebam contribuições parafiscais e prestem serviço de interesse público ou social; V - de qualquer pessoa física ou jurídica que, em nome do Município, adquira direitos ou assuma obrigações de natureza pecuniária; VI - daqueles que derem causa à perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte dano ao erário; VII - dos dirigentes ou liquidantes das empresas encampadas ou sob intervenção, ou que de qualquer modo venham a integrar, provisória ou permanentemente, o patrimônio do Município ou de outra entidade pública municipal. CAPÍTULO V DA COMPOSIÇÃO ORGANIZACIONAL E CONSTITUIÇÃO Art. 7º A Auditoria-Geral do Município, órgão central do Sistema de Controle Interno, terá a composição organizacional a seguir detalhada: I - NÍVEL DE GESTÃO SUPERIOR: a) Auditor-Geral do Município equiparado ao cargo de Secretário Municipal; b) Sub-auditor - DAS 201.9; II - NÍVEL DE ASSESSORAMENTO SUPERIOR: a) Chefia de Gabinete do Auditor-Geral – DAS 202.8; b) Cinco cargos de Assessoria – DAS 202.8; III - NÍVEL OPERACIONAL: a) Gerência Administrativa. Art. 8º O cargo comissionado de Auditor-Geral do Município gozará das prerrogativas e tratamento protocolar de Secretário Municipal. Art. 9º Vedada a nomeação para o exercício de cargos em comissão, no âmbito da Auditoria-Geral do Município, para cônjuge, ascendentes ou descendentes em qualquer grau do Prefeito, do Vice-Prefeito, de Vereadores da Câmara Municipal de Belém, de Secretários do mesmo Município, e de pessoas que, nos últimos cinco anos, tenham sido: I - responsáveis por atos julgados irregulares, de forma definitiva, pelo Tribunal de Contas do Município; II - punidas em processo disciplinar, mediante decisão da qual não caibam recursos no âmbito administrativo, por ato lesivo ao patrimônio público, em qualquer esfera de governo; III - condenadas em processo criminal, por prática de crimes contra a administração pública, capitulada nos títulos II e XI da parte especial do Código Penal Brasileiro e na Lei n° 7.502, de 20 de dezembro de 1990, no que pertencer. CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS Art. 10. Ficam criadas na estrutura organizacional as Secretarias Municipais as Unidades de Supervisão, subordinadas diretamente ao gestor máximo do órgão. Parágrafo único. As Unidades de Supervisão de que trata este artigo, sem prejuízo da subordinação administrativa e financeira ao órgão ou entidade a que pertencerem, subordinar-se-ão técnica e normativamente ao órgão central do Sistema de Controle Interno. Art. 11. Ficam criadas na estrutura dos órgãos da administração direta, autárquica e fundacional as Unidades de Supervisão Setorial e especializada, estruturadas de acordo com a natureza e complexidade das atividades exercidas pelos órgãos e entidades, ficando o Secretário ao qual o órgão estiver vinculado autorizado a tomar as providências necessárias à criação ou adequação das referidas unidades às estruturas organizacionais existentes. Art. 12. Para atender às despesas decorrentes desta Lei, no presente exercício, fica o Executivo autorizado nos termos do art. 42 da Lei Federal 4.320, 17.03.64, a abrir créditos adicionais especiais. §1º O Decreto que abrir os créditos adicionais de que trata o caput deste artigo, indicará nos termos do art. 43 da Lei Federal nº. 4.320 de 17 de março de 1964, os recursos disponíveis para ocorrer as despesas. §2º Nos exercícios subsequentes, as despesas com a execução desta Lei correrão por

conta de dotações orçamentárias próprias suplementadas se necessário. Art. 13. O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de sessenta dias. Art. 14. Revogam-se as disposições em contrário, em especial a Lei nº 8.431, de 13 de junho de 2005. Art. 15 Esta Lei entra em vigor na data de 01 de janeiro de 2006. PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 04 DE JANEIRO DE 2006. DUCIOMAR COSTA Prefeito Municipal de Belém LEI nº. 8.490 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005. Cria a Corregedoria das Atividades Fazendárias no âmbito da Secretaria Municipal de Finanças e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º Fica instituída, na estrutura da Secretaria Municipal de Finanças - SEFIN, a Corregedoria das Atividades Fazendárias – COAFAZ, subordinada diretamente ao Secretário Municipal de Finanças, com a finalidade de garantir a qualidade e a probidade dos atos praticados por funcionários do Quadro de Pessoal do Fisco, bem como de outros servidores que exerçam atividades, direta ou indiretamente, relacionadas com a arrecadação e fiscalização de tributos municipais, por meio de medidas de caráter preventivo e corretivo, objetivando contribuir para a melhoria do desempenho das atividades fazendárias, competindo-lhe, especialmente: I - executar a correição dos servidores da Secretária Municipal de Finanças, visando apurar irregularidades nos procedimentos administrativos; II - inspecionar as atividades da fiscalização, inclusive perante terceiros, objetivando rever os trabalhos realizados, suprindo as lacunas ou apurando irregularidades; III - receber denúncias de irregularidades ocorridas, efetuando as diligências necessárias à apuração dos fatos e conhecimento de sua autoria, promovendo o processo disciplinar respectivo nos termos da legislação aplicável e propondo as medidas necessárias, inclusive a punição dos responsáveis. Parágrafo único. A Corregedoria das Atividades Fazendárias tem circunscrição em todo o território do Município de Belém e será integrada por funcionários do quadro efetivo da Secretaria Municipal de Finanças, nomeados pelo Chefe do Poder Executivo Municipal, por indicação do Secretário Municipal de Finanças. Art. 2º A COAFAZ subdivide-se em Disciplina e Ética e Correição, com cargos comissionados, os quais serão acrescentados à estrutura organizacional da Secretaria Municipal de Finanças, assim dispostos: I – Corregedor-Chefe – DAS 8 II – Chefe da Disciplina de Ética – DAS 7 III – Chefe da Disciplina de Correição – DAS 7 §1º O Corregedor terá mandato de 2 (dois) anos sendo permitida uma recondução ao cargo. §2º Vedada a nomeação para o Exercício do cargo em Comissão, no âmbito da Corregedoria de Pessoas que, nos últimos cinco anos tenham sido: a) responsáveis por atos irregulares, de forma definitiva pelo Tribunal de Contas do Município; b) punidas em Processo Disciplinar, mediante decisão da qual não caibam recursos no âmbito administrativo, por ato lesivo ao Patrimônio Público, em qualquer esfera de governo; c) condenadas em Processo Criminal por prática de crime contra administração pública capituladas no título II e XI da parte especial do Código Penal Brasileiro e na Lei nº7.502, de 20.12.1990, no que pertencer. Art. 3º As despesas de que trata esta lei correrão à conta das dotações orçamentárias anuais ou em créditos suplementares consignados na Secretaria Municipal de Finanças sob a classificação econômica 3.1.90.11-00, assim discriminada: 3. Despesas Correntes 1. Pessoal e Encargos Sociais

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90. Aplicações diversas

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11. Vencimentos e vantagens fixas – pessoal civil Art. 4º Cabe ao regulamento dispor sobre a fixação das demais competências e da estrutura interna de funcionamento da Corregedoria das Atividades Fazendárias, bem como das atribuições e responsabilidades de seu pessoal. Art. 5º Esta Lei deverá ser regulamentada, pelo Chefe do Poder Executivo Municipal, no prazo de noventa dias, contados de sua publicação. Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005. DUCIOMAR COSTA Prefeito Municipal de Belém LEI nº. 8.491 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005. Altera dispositivos da legislação tributária do Município de Belém e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º A alínea “a” do inciso III, do art. 1º da Lei nº 7.933, de 29 de dezembro de 1998, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 1º... III - ... a) de clubes, associações e entidades de práticas desportivas, reconhecidos pelo Poder Público Municipal como de utilidade pública, que no exercício anterior tenham participado de, no mínimo, 03 (três) modalidades olímpicas ou duas olímpicas e mais uma reconhecida por instituição esportiva nacional, mediante comprovação pela entidade de administração de desporto, de acordo com a respectiva modalidade e desde que não possuam finalidade lucrativa; (NR) Art. 2º Os incisos VI e VII, do art. 1º da Lei nº. 7.933, de 29 de dezembro de 1998, passam a vigorar com as seguintes alterações: “Art. 1º ... VI - O imóvel utilizado para residência permanente do próprio contribuinte, desde que não possua outro no Município e cujo valor venal não seja superior a R$ 23.772,04 (vinte e três mil, setecentos e setenta e dois reais e quatro centavos), o qual será reajustado anualmente pelo IPCA-E ou outro índice econômico adotado pela Administração Municipal, sendo dispensada, para efeito de isenção, qualquer iniciativa do beneficiado; (NR) VII - O imóvel de propriedade de aposentado por invalidez, desde que não disponha de outra fonte de renda, senão a decorrente da aposentadoria e cuja renda não seja superior a 02 (dois) salários mínimos, nele resida e não possua outro imóvel no Município;” (NR) Art. 3º O § 1º do art. 1º da Lei nº 7.933, de 29 de dezembro de 1998, passa a vigorar com a seguinte alteração: “Art. 1º... § 1º O interessado deverá promover o reconhecimento e a continuidade das isenções previstas neste artigo, de três em três anos, contados a partir do ano da concessão do benefício fiscal, sob pena da cessação automática, exceto quanto à isenção prevista no inciso VI.”(NR) Art. 4º Ficam acrescentados ao art. 1º da Lei nº. 7.933, de 29 de dezembro de 1998, os seguintes parágrafos: “Art. 1º... § 4º Fica o beneficiário da isenção obrigado a comunicar à Secretaria Municipal de Finanças qualquer alteração superveniente na situação do imóvel e/ou do contribuinte que implique na ausência do preenchimento das condições e requisitos previstos nesta lei para a fruição do benefício fiscal, sendo-lhe resguardados os efeitos da espontaneidade, na forma do art. 138 do Código Tributário Nacional. (AC) § 5º A concessão do benefício fiscal previsto no inciso II, bem como a sua continuidade, na hipótese dos beneficiários revestirem a condição de substituto tributário do ISSQN – Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, ficam condicionadas ao cumprimento regular das obrigações previstas na legislação do ISSQN, quanto à sistemática de retenção na fonte, recolhimento do imposto e obrigações acessórias, conforme disposto em ato da Secretaria Municipal de Finanças. (AC) § 6° O benefício previsto no inciso VI alcança o imóvel de uso misto,

preponderantemente residencial, cuja atividade comercial, nele desenvolvida, seja de rudimentar organização, em regime de economia familiar, sem empregados, assim entendida aquela que sirva tão-somente para prover recursos necessários à subsistência da família, conforme parecer técnico e social. (AC) § 7º O recadastramento de ofício, que implique em mudança de enquadramento entre residencial e comercial, deverá observar a situação prevista no parágrafo anterior. (AC) § 8º O pedido de enquadramento no benefício de que trata o § 5º, de imóveis de uso misto, deverá ser dirigido à Secretaria Municipal de Finanças. (AC) § 9º Para determinação do valor venal estipulado no inciso VI, não será considerada qualquer redução na base de cálculo do imposto, decorrente de outros benefícios fiscais, previstos na legislação tributária municipal, incidentes sobre os imóveis.” (AC) Art. 5º O inciso VII, do art. 4º da Lei nº. 7.933, de 29 de dezembro de 1998, passa a vigorar com a seguinte alteração: “Art. 4º... VII - As exposições de arte e cultura, espetáculos de circo, estes quando tiverem caráter temporário, e as competições esportivas, de destreza física ou intelectual de qualquer modalidade, de natureza não profissional, alcançando, neste caso, os direitos de transmissão pelo rádio ou televisão;” (NR) Art. 6º O § 1º do art. 4º, da Lei nº 7.933, de 29 de dezembro de 1998, passa a vigorar com a seguinte alteração: “Art. 4º... § 1º As isenções previstas nos incisos II, III, IV e VIII serão concedidas por decreto do Chefe do Poder Executivo, precedido de processo de reconhecimento do benefício em pleito dirigido à Secretaria Municipal de Finanças.”(NR) Art. 7º Ficam acrescentados ao art. 4º da Lei nº 7.933, de 29 de dezembro de 1998, os seguintes parágrafos: “Art. 4º... § 3º Fica o beneficiário da isenção obrigado a comunicar à Secretaria Municipal de Finanças qualquer alteração superveniente de sua situação que implique na ausência do preenchimento nas condições previstas nesta Lei para a fruição do benefício, sendo-lhe resguardados os efeitos da espontaneidade, na forma do artigo 138 do Código Tributário Nacional. (AC) § 4º Para efeitos da isenção prevista no inciso VII, do caput deste artigo competições esportivas são definidas como: I - de modo profissional, aquela promovida para obter renda e disputada por atletas ou competidores profissionais, cuja remuneração decorra de contrato formal de trabalho desportivo firmado com a entidade de prática desportiva; (AC) II - de modo não-profissional, identificado pela liberdade de prática e pela inexistência de contrato de trabalho, sendo permitido o recebimento de incentivos materiais e de patrocínio. ”(AC) Art. 8º O art. 5º, da Lei nº 7.933, de 29 de dezembro de 1998, passa a vigorar com a seguinte alteração: “Art. 5º Para fins do reconhecimento da condição de ausência de finalidade lucrativa, na concessão dos benefícios fiscais previstos nesta lei, devem ser observados pelos beneficiários os seguintes requisitos. (NR) I – não distribuir qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título; II - aplicar integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais; III - manter escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão.” (NR) Art. 9º O art. 6º, da Lei nº. 7.933, de 29 de dezembro de 1998, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 6º Ficam isentos do ITBI - Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis, as transmissões ou os direitos a ela relativos, cujo valor seja igual ou inferior a R$ 23.772,04 (vinte e três mil, setecentos e setenta e dois reais e quatro centavos), o qual será reajustado anualmente pelo IPCA-E ou outro índice econômico adotado pela Administração Municipal.” (NR) Art. 10. Acrescenta o art. 12-A à Lei nº. 7.933, de 29 de dezembro de 1998, com a seguinte redação. “Art. 12-A. Os prazos de renovação dos benefícios fiscais, previstos nesta lei, contar-se-ão a partir do exercício em que forem concedidos, devendo as isenções concedidas anteriormente serem objeto de pedido de renovação no exercício de 2006.”(AC) Art. 11. Os §§ 3º e 9º do art. 33 da Lei Municipal 7.056, de 30 de dezembro de 1977, passam a vigorar com as seguintes alterações: “Art. 33... § 3º Quando o serviço for prestado por profissional autônomo, assim definido no inciso I do § 1º do art. 25 desta Lei, o imposto corresponderá aos seguintes valores. (NR) a) R$ 480,00 (Quatrocentos e oitenta reais) ao ano para os serviços realizados por profissionais de formação superior; (NR) b) R$ 240,00 (Duzentos e quarenta reais) ao ano para os serviços realizados por profissionais de formação de nível médio; (NR) c) R$ 120,00 (Cento e vinte reais) ao ano para os serviços prestados por profissionais com escolaridade de ensino fundamental. (NR) § 9º O Imposto Sobre Serviços dos contribuintes profissionais autônomos, na sistemática de tributação estatuída pelo § 3º, poderá ser recolhido em cota única, hipótese em que será concedida redução de quinze por cento, ou .em até 06 parcelas iguais e sucessivas.”(NR) Art. 12. Ficam acrescidos os seguintes parágrafos ao art. 33 da Lei Municipal

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7.056, de 30 de dezembro de 1977, com as seguintes redações:

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QUINTA-FEIRA, 29 DE JULHO DE 2005.

“Art. 33... § 10. Os contribuintes enquadrados nas alíneas “a” “b” e “c” do § 3º, poderão optar pelo recolhimento do imposto com base no valor dos serviços prestados. (AC) § 11. A opção de que trata o § 3º será definitiva em relação a todo o ano civil e será regulamentada por ato do Chefe do Executivo.” (AC) Art. 13. O caput do art. 3º e seus §§ 2º e 3º, da Lei nº 7.935, de 29 de dezembro de 1998, passam a vigorar com as seguintes alterações: “Art. 3º O Chefe do Poder Executivo poderá conceder, por ato administrativo próprio, despacho fundamentado, a remissão total ou parcial de créditos tributários, em caráter pessoal tendo em vista os seguintes princípios.(NR) § 2º A concessão da remissão, no caso de pessoa jurídica, ficará condicionada a que tenha finalidade não lucrativa, nos termos do art. 8º desta Lei, ou seja, considerada de interesse público. (NR) § 3º A remissão de crédito tributário fundamentada nos incisos I e IV deste artigo, na hipótese de requerida por pessoa física, somente será concedida por ato do Chefe do Poder Executivo, ao requerente que não possua outro imóvel urbano no território do município, precedido de processo de reconhecimento pela Secretaria Municipal de Finanças, ouvido o serviço social.” (NR) Art. 14. O Art. 5º da Lei nº 7.935, de 29 de dezembro de 1998, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 5º A remissão total ou parcial de crédito tributário, fundamentada nesta lei, somente poderá ser concedida uma única vez ao mesmo beneficiário.”(NR) Art. 15. O art. 231 da Lei nº 7.056, de 30 de dezembro de 1977, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 231. O Conselho de Recursos Fiscais do Município de Belém compor-se-à de oito membros, com a denominação de Conselheiros, nomeados pelo Prefeito Municipal, com mandato de dois anos, admitida até 3 (três) vezes as suas reconduções.”(NR) Art. 16. Esta Lei deverá ser regulamentada, no que couber, pelo Chefe do Poder Executivo. Art. 17. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 18. Ficam revogadas as disposições em contrário, especialmente os Inciso I e § 2º, do art. 1º, inciso I do art. 8º e inciso I do art. 9º, todos da Lei 7.933 de 29 de dezembro de 1998; arts. 1º, 2º e 4º, da Lei nº 7.986/99; arts. 1º e 2º da Lei 8.034/2000; art. 4º, da Lei 7.935/98 e o Parágrafo único do art. 1º da Lei nº 8.296, de 30 de dezembro de 2003. PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005. DUCIOMAR COSTA Prefeito Municipal de Belém LEI nº. 8.492 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005. Institui a Gratificação de Incentivo às Atividades Fazendárias – GIAF e dá outras providências O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º Fica criada a Gratificação de Incentivo às Atividades Fazendárias – GIAF, com o objetivo do aprimoramento da gestão fiscal e o aumento da arrecadação de tributos municipais. Art. 2º A GIAF é uma variável que será calculada e paga, conforme o incremento da arrecadação, a cada um dos Auditores Fiscais de Tributos Municipais, bem como a seus representantes sindicais, e aos demais servidores do Fisco Municipal. Art. 3º A GIAF tem por pressuposto o aprimoramento dos serviços de lançamento, da sistemática de fiscalização tributária, bem como da administração fazendária como um todo, visando inibir a evasão fiscal, reprimir a fraude contra o fisco, estimular o crescimento da receita municipal e proporcionar melhor atendimento ao contribuinte. Art. 4º A aferição e o cálculo da GIAF far-se-ão pelo efetivo incremento da arrecadação dos tributos de competência municipal, proporcional ao seu implemento, em conformidade com o estabelecido por comissão paritária de servidores, utilizando-se como parâmetro inicial a média aritmética de arrecadação no exercício de 2005, atualizada anualmente pelo IPCA-E apurado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, ou outro que venha a substituí-lo. Parágrafo único. A Comissão Paritária de Servidores do Fisco Municipal, definirá as metas, os critérios e o acompanhamento do incremento da arrecadação, com vistas ao

cálculo da gratificação. Art. 5º O montante a ser rateado, entre os servidores fazendários, será de 10% (dez por cento) do valor real do incremento da receita apurada dos tributos de competência municipal, sendo a sua forma e os critérios de distribuição definidos em regulamento. Parágrafo único. Fica garantido aos Auditores Fiscais de Tributos Municipais o mínimo de 50% (cinqüenta por cento) de participação na GIAF, na forma definida em regulamento. Art. 6º A GIAF será calculada mensalmente e paga no mês subseqüente ao de sua apuração, juntamente com as demais parcelas da remuneração do Auditor Fiscal e dos demais servidores fazendários municipais. Art. 7º O total da remuneração do Auditor Fiscal de Tributos Municipais, incluídas as vantagens pessoais, não poderá ultrapassar a 80% (oitenta por cento) do subsídio pago ao Prefeito Municipal de Belém. Art. 8º Os demais servidores fazendários terão o limite de remuneração definido em ato do Poder Executivo. Art. 9º Atingidos os limites estabelecidos nos arts. 7º e 8º, a manutenção da remuneração nos referidos limites, fica condicionada ao atendimento das metas anuais de arrecadação, estabelecidas pela comissão de que trata o art. 4º, devendo a GIAF ser reduzida proporcionalmente ao percentual não atingido das metas. Parágrafo único. Ato do Poder Executivo poderá estabelecer metas de desempenho para a aferição da GIAF. Art. 10. A Comissão Paritária do Fisco Municipal será composta: I - pelo Secretário de Finanças, como membro nato e Presidente, com direito a voto de qualidade; II - (03) três membros indicados pelo Secretário de Finanças; III - (02) dois membros dos auditores fiscais; IV- (01) um membro dos cadastradores do Fisco Municipal.; V - (01) um membro dos demais servidores do Fisco Municipal. Art. 11. A Gratificação de Produtividade Fiscal – GPF, continuará sendo auferida, calculada e paga de acordo com a Lei Municipal n° 8.102/2001 (alterada pela Lei Municipal n° 8.385, de 07 de março de 2005), sendo que o valor do ponto passa a ser de R$ 0,30 (trinta centavos). Art. 12. A Lei Municipal n° 8.102, de 04 de dezembro de 2001, passa a vigorar acrescida do seguinte art.7°-A: “Art. 7° A – Fica garantido aos Auditores Fiscais aposentados e a seus pensionistas, o reajuste do pagamento da produtividade fiscal nos mesmos índices e na mesma data do reajuste dos Auditores Fiscais da ativa, tanto no que se refere à correção do valor unitário do ponto quanto à quantidade máxima de pontos permitidos a título de produtividade fiscal da respectiva categoria.” (AC) Art. 13. A Gratificação de Incentivo às Atividades Fazendárias – GIAF, será incorporada aos proventos de aposentadoria e às pensões pagas aos pensionistas dos servidores fazendários em efetivo exercício do cargo ou função, a partir do início da vigência desta lei, na proporcionalidade do tempo de sua contribuição previdenciária. § 1º A gratificação a que se refere o art. 2º desta lei, integrará os proventos de aposentadoria dos servidores da ativa e às pensões na sua totalidade, somente quando estiver o servidor no exercício do cargo há pelo menos 60 (sessenta) meses, intercalados ou não. § 2º Para efeito do cálculo de contribuição mensal ao Instituto de Previdência e Assistência do Município de Belém – IPAMB, serão também computados os valores recebidos como Gratificação de Incentivo às Atividades Fazendárias – GIAF, respeitados os limites máximos legalmente estabelecidos. Art. 14. Os Auditores Fiscais de Tributos que estiverem em serviços internos ou quando designados para o exercício de função de chefia, comissões, órgãos de julgamento e grupos especiais, ou nomeados para cargos de provimento em comissão, dentro do âmbito da Secretaria Municipal de Finanças, terão direito à Gratificação de Incentivo às Atividades Fazendárias – GIAF, pela média dos valores auferidos pelos demais Auditores. § 1º Para fins de pagamento da Gratificação de Incentivo às Atividades Fazendárias – GIAF, no caso de férias, afastamentos por licenças previstas em lei e especialmente na Lei Municipal nº 7.502/1990 e 13º (décimo terceiro) salário, será considerada a média aritmética da gratificação percebida pelo servidor, calculada sobre os últimos 12 (doze) meses que precederem à concessão dos mesmos. § 2º Na hipótese da ocorrência de quaisquer das situações previstas no parágrafo anterior, antes de completados 12 (doze) meses da instituição da GIAF, considerar-se-á para cálculo do pagamento a média da gratificação recebida nos meses decorridos. Art. 15. As despesas de que trata esta lei correrão à conta das dotações orçamentárias anuais ou em créditos suplementares consignados na Secretaria Municipal de Finanças sob a classificação econômica 3.1.90.11-00, assim discriminada: 3. Despesas Correntes 1. Pessoal e Encargos Sociais 90. Aplicações diversas

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11. Vencimentos e vantagens fixas – pessoal civil

DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE BELÉM QUINTA-FEIRA, 29 DE DEZEMBRO DE 2005.

Art. 16. No prazo de sessenta dias da vigência desta lei, o Poder Executivo editará decreto adequando a Administração Pública aos termos da mesma, bem como especificando os cargos e as funções a cujos titulares serão devidas a Gratificação de Incentivo às Atividades Fazendárias – GIAF. Art. 17. Esta lei entra em vigor a partir de 01 de janeiro de 2006. PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 29 DE DEZEMBRO DE 2005. DUCIOMAR COSTA Prefeito Municipal de Belém