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Universidade do Estado da Bahia UNEB Departamento de Ciências Exatas e da Terra-DCET Colegiado de Biologia Licenciatura em Ciências Biológicas Discente: Paula Gabriele Trindade Freitas Estágio Supervisionado II Portfólio realizado com uma turma de Ensino Médio do Colégio Estadual de Feira de Santana - Bahia feito por Paula Gabriele Trindade Freitas graduanda do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado da Bahia UNEB, Campus II Alagoinhas, 14 de fevereiro de 2011

Diário paula

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Page 1: Diário   paula

Universidade do Estado da Bahia – UNEB

Departamento de Ciências Exatas e da Terra-DCET

Colegiado de Biologia

Licenciatura em Ciências Biológicas

Discente: Paula Gabriele Trindade Freitas

Estágio Supervisionado II

Portfólio realizado com uma turma de Ensino Médio doColégio Estadual de Feira de Santana - Bahia feito porPaula Gabriele Trindade Freitas graduanda do curso deLicenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade doEstado da Bahia – UNEB, Campus II

Alagoinhas, 14 de fevereiro de 2011

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Diário de Bordo 2

Oi amigo navegador! Olha eu aqui novamente,e mais uma vez vim te convidar para mais umadas minhas aventuras. Quer descobrir qual éessa?!

Então siga em frente…

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Oi mais uma vez! Eu sou Paula Gabriele TrindadeFreitas, estudante do curso de Licenciatura emCiências Biológicas da Universidade do Estado daBahia – Campus II, Alagoinhas. E como estudantede um curso de Licenciatura, venho através destePortfólio comentar um pouco sobre a experiênciavivenciada por mim mais uma vez, ao realizar umEstágio, agora não mais de observação e sim deRegência, em um Colégio do Ensino Médio comoparte das atividades da componente curricularEstágio Supervisionado II, do oitavo semestre,ministrada pela Professora Orientadora CláudiaRegina Teixeira de Souza.

Ficha Técnica…

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O objetivo da atividade foi observar, analisar e regeras aulas de Biologia. A Regência foi feita em umaturma vespertina do Ensino Médio no ColégioEstadual de Feira de Santna – Bahia.

A observação e a regência durante o Estágio criou umcampo de aproximação maior do cotidiano de umambiente escolar, permitindo vivências, experiênciase implicações que eu na qualidade de futuraprofessora de Biologia também estarei presente,sendo assim, o estágio de regência é de fundamentalimportância, ajudando na formação da identidadeprofissional.

….

Page 5: Diário   paula

Ensinar é deixar um sinal positivo na vida das pessoas.

“O professor tem esse poder nas mãos.”Ensinar exige disciplina Intelectual !!!

Equipe Pedagógica : Rômulo Castello

...Mensagem ao navegador…

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Caro navegador, é com grande prazer que convidovocê a viver junto comigo essa aventura maisuma vez… E como toda aventura, as surpresassão fundamentais! Aposto que você é curioso equer descobrir que surpresas são essas. Entãovamos nessa! Espero que goste..

Boa leitura!

Page 7: Diário   paula

...O Estágio é…

Um momento na formação em que o graduandopode vivenciar experiências, conhecendo melhorsua área de atuação. De acordo com a Lei deDiretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei9.394/96) o Estágio de Licenciatura, énecessário à formação profissional a fim deadequar essa formação às expectativas domercado de trabalho onde o licenciado iráatuar. É muito importante na formação deeducadores, sendo um eixo central na formaçãodos mesmos, pois somente através do estágio oprofissional poderá conhecer os aspectosindispensáveis para a formação da construçãoda identidade do professor e dos saberes do dia-a-dia.

Page 8: Diário   paula

Somente na prática o estagiário será capaz de

observar e identificar os problemas, e aprender

a resolvê-los por meio de questionamentos e

exemplos de atitude coerente. Assim, o estágio

é a forma de passar pela transformação aluno-

professor. Saber a vivência docente é

fundamental para os discentes do curso de

Licenciatura em Ciências Biológicas, pois

esclarece algumas questões relevantes ao dia a

dia dos professores em sala de aula.

Page 9: Diário   paula

...e escrevendo mais um pouco…

O meu Estágio foi dividido em duas etapas,

sendo a primeira de observação e a segunda de

regência. A primeira etapa teve início no dia

14/09/2010 e fim no dia 01/10/2010,

totalizando um número de seis aulas

observadas. A segunda etapa, teve início no dia

19/10/2010 e fim no dia 14/12/2010, sendo

cinco semanas de aulas ministradas e uma

semana de prova.

Page 10: Diário   paula

A metodologia aplicada à proposta do meu estágiofoi desenvolvida a partir da elaboração deplanos semanais contendo seqüencias didáticasque buscou potencializar as relações interativasem sala de aula e acompanhadas de proposta deavaliações que fossem viáveis a realidade dosestudantes. Além disso, houve a interaçãoProfessor – Aluno, abrindo-se discussões emsala, contextualizando e abordando assuntos docotidiano com os assuntos vistos em sala,portanto, as aulas eram participativas einterativas.

Segundo KULCSAR, 1994,

O Estágio não pode ser encarado como uma tarefaburocrática a ser cumprida formalmente. Deve,sim, assumir a sua função prática, revisada numadimensão mais dinâmica, profissional, produtora,de troca de serviços e de possibilidades de aberturapara mudanças.

Page 11: Diário   paula

...Navegando em um lugar de surpresas…

No final das férias de mais um semestre na

universidade, recebemos mais uma missão, e

essa seria diferente das outras, porque se a

Professora da disciplina nos procurou com

tanta antecedência, algo nos esperava mais a

frente….

Page 12: Diário   paula

A tarefa dessa vez era Ensinar alunos de

Ensino Médio, no período da IV unidade. A

unidade mais complicada para todos os

colégios, Reta final do ano letivo. Então a

professora que estaria ministrando o

componente curricular nos procurou e pediu

que adiantassemos a procura pelos Colégios,

pois teriamos que cumprir a nossa missão, e já

de início enfrentariamos um obstáculo, dentre

muitos outros….

O tempo!

Page 13: Diário   paula

Assim, lá fomos nós. Nós?! Você deve tá se

perguntando.. E quem mais estava nessa

aventura? Pois é, Eu e mais duas colegas,

moravamos na mesma cidade, então decidimos

ir juntas procurar um colégio, já que a nossa

Professora permitiu que estagiassemos no

mesmo lugar, para que ela pudesse observar

todas juntas num mesmo dia, claro que em

horários de aula diferentes (risos).

Page 14: Diário   paula

E lá fomos nós procurar o colégio… e entre

dúvidas, incertezas, projetos de fim de

ano, horários que não se ajeitavam, com os

nossos nos colégios, em indas e vindas…

Finalmente conseguimos encontrar o

Colégio!

Page 15: Diário   paula

... o Escolhido…

Qual era a nossa sensação por ter achado o que

procuravamos? Alegria ou Ansiedade?!

Pensando bem.. Os dois. E no pensamento.. E

agora, o que realmente nos esperava?

Decidimos então seguir mais uma vez em

frente e procurar o Diretor , ele estava presente,

porém, ocupado pois, o colégio passava por

reformas. Ahh!! Desculpem vocês devem está se

perguntando, e qual é mesmo o Cólegio?

Sim…Sim.. Vou apresentá-lo.

Page 16: Diário   paula

“Colégio Estadual de Feira de Santana”

(C.E.F.S) situado na rua Juracy Magalhães,

s/n, Kalilândia, na cidade de Feira de Santana

– Bahia. Eram três turmas, uma turma de

primeiro ano e duas turmas de segundo ano nos

dias de terças e sextas–feiras. A turma

escolhida por mim, foi o segundo ano 1

vespertino; as aulas eram de cinquenta minutos

. Embora esteja no centro da cidade, ele atende

a população não só da cidade, como também

dos distritos e de bairros mais distantes da

cidade, sendo frequentado não só por alunos

carentes, mas também de classe média. Bem

apresentado.. Voltamos a conversar… E

passado alguns minutos…

Page 17: Diário   paula

O Professor – Diretor nos atendeu,

conversamos , ele nos apresentou a

Professora regente das turmas e os mesmos

aceitaram que cumprissemos a nossa

missão lá. Assinamos os papéis

burocráticos. Vencida esta etapa, fomos

conhecer o espaço do escolhido e de início

ficamos um pouco assustadas… Por que,

vocês devem está se perguntando?

Page 18: Diário   paula

Como eu já tinha dito há pouco, o colégio estava

passando por reformas, então, havia pedreiros,

materias de construção, salas completamente

vazia, pois, ainda cheirava a cimento fresco,

mudança de salas todos os dias, nem mesmo os

professores sabiam aonde estavam as suas turmas.

Mais uma vez pensamos..Será que fizemos a

escolha certa? Como cumprir uma missão

importante, num colégio que está passando por

esse processo? E a desorganização? E quando a

nossa Professora chegasse para ver o cumprimento

da nossa missão, o que ela pensaria? Será que ela

também ficaria assustada? E por que essa reforma

no final do ano letivo? Ano Político?

Page 19: Diário   paula

Eram tantos questionamentos, mesmo

assim, decidimos continuar, até mesmo

porque, uma palavrinha tão pequena, mas

que faz uma diferença enorme interferia. o

TEMPO! Não havia mais tempo a perder.

Agora era arregaçar as “mangas” e ir a

luta. E entre procuras e procuras..

Achamos finalmente as nossas turmas, e

felizmente elas permaneceriam naquelas

salas até o encerramento do ano letivo.

Page 20: Diário   paula

O colégio possui um auditório, um laboratório de

ciências completo (microscópio quebrado,

amostras de animais, materiais para aulas de

anatomia, além de materiais para as aulas de

química e física), porém, mal cuidado, uma

cantina, sala dos professores, banheiros

femininos e masculinos inacabados, uma

secretaria, possuia TV pen-drive, Data-show,

Dvd, Notebook, uma quadra esportiva

abandonada. Todos esses recursos pareciam

perdidos no “Escolhido” estavam

completamente abandonados, faltava cabos

para a multimídia, limpeza do ambiente,

cuidados no manuseio…..

Page 21: Diário   paula

Hã?! O que realmente faltava naquele

colégio? Cuidado, carinho, amor,

atenção,organização, sensibilidade e…?

É faltava tudo isso… Como esses alunos

faziam nas pesquisas e nos trabalhos

solicitados pelos professores, se no colégio

não havia biblioteca? E nem todos tinham

acesso a internet ou até mesmo

computador em casa?

As salas eram mal iluminadas e pouco

ventiladas, as cadeiras em péssimo estado

de conservação e não tinham cadeiras para

esquerdos.

Page 22: Diário   paula

O que fazer diante de tantas mazelas?

Cruzar os braços? Realmente seria a

melhor opção? E nós que estavamos ali e

eramos apenas um grão de areia, como

ajudar? E agora, como ficaria a nossa

missão? Desesperador, essa seria a

palavra correta, mas, até hoje não consigo

entender o por que do colégio passar por

isso tudo. Interesse ou desinteresse?

Frustação ou decepção?Investimento ou

falta de investimento? Afinal, o que esse

colégio nos ensinaria, se nos estavamos ali

para ensinar?

Page 23: Diário   paula

Você deve está querendo saber as respostas,

pois é, eram essas mesmas respostas que eu

queria e não as encontrava, até entrar em

sala de aula. Mais a frente navegador,

você vai começar a entender e ter algumas

respostas, pois, nem eu mesma tenho

todas.

Page 24: Diário   paula

…E esse sou eu…

Page 25: Diário   paula

… a Regente da turma…

A professora regente é concursada e formada

pela Universidade Estadual de Feira de

Santana (UEFS) em Licenciatura em Ciências

Biológicas, leciona há mais de 10 anos para

alunos do Ensino Fundamental II e alunos do

Ensino Médio. O que dizer dela? Não tenho

muito a dizer , a mesma era uma pessoa

reservada, tranquila, simples, de poucas

palavras, leciona há anos no colégio e sempre

presente.

Page 26: Diário   paula

Observei que o seu relacionamento com os demais

colegas de profissão era amigavel, mas, sem

muita intimidade, pouca conversa. Do que

pude observar e conversar com ela, o cansaço é

visível ao seus olhos. Confesso que o tempo em

que estive no colégio, nunca entendi porque ela

dava tanto conselho para que não seguissemos

a profissão. Frustração? Estresse?

Acredito que sim. Presenciei descasos dos alunos

para com as atividades dos professores. E esse

comportamento dela interferia em sala de aula?

Notei que sim, no período em que observei suas

aulas.

Page 27: Diário   paula

MASLACH (1999:36), afirma que:

O desgaste físico e emocional não é um problema

das pessoas, mas do ambiente social em que elas

trabalham. A estrutura e o funcionamento do

local de trabalho, moldam a forma da interação

das pessoas e a forma como elas realizam o seu

trabalho. Quando o local de trabalho não

reconhece o lado humano dessa atividade, o risco

de desgaste cresce, trazendo com ele um preço

bastante alto.

Page 28: Diário   paula

O ambiente de trabalho do professor pode

desencadear estresse porque nele o professor se

depara com muitas situações conflitantes

como, por exemplo: salas de aula com um

número excessivo de alunos, falta de recursos e

de uma estrutura física adequada para a

realização do trabalho pedagógico, classes onde

os alunos apresentam um alto nível de

agressividade, violência e indisciplina, falta de

apoio dos colegas e trabalho e da direção da

escola.

Page 29: Diário   paula

Ela era querida pelos alunos, pois,

descontraía e conversava nas aulas, claro

que tudo muito restrito e sem muita

intimidade. Alguns achavam sua aula

chata e que não parecia ser aula de

Biologia, porque era tudo muito mecânico

e rotineiro. Falarei mais sobre isso no

próximo capítulo.

Page 30: Diário   paula

ABREU & MASETTO (1990: 115),afirma que:

“é o modo de agir do professor em sala de aula, mais

do que suas características de personalidade que

colabora para uma adequada aprendizagem dos

alunos; fundamenta-se numa determinada

concepção do papel do professor, que por sua vez

reflete valores e padrões da sociedade”.

Ainda segundo o autor,

“o professor autoritário, o professor licencioso, o

professor competente, sério, o professor

incompetente, irresponsável, o professor amoroso

da vida e das gentes, o professor mal-amado,

sempre com raiva do mundo e das pessoas, frio,

burocrático, racionalista, nenhum deles passa

pelos alunos sem deixar sua marca”.

Page 31: Diário   paula

O papel do professor consiste em agir como

intermediário entre os conteúdos da

aprendizagem e a atividade construtiva

para assimilação.

Page 32: Diário   paula

…a Turma da regente…

A minha turma escolhida foi o segundo ano um

vespertino, nossos encontros eram sempre as

terças e sextas – feiras. Pequena! Apenas

dezesseis alunos frequentavam, sendo nove

moças e sete rapazes, eram tranquilos , de bom

comportamento, esforçados e inteligentes. Para

mim uma grande surpresa. Alguém já ouviu

falar que a primeira impressão é a que fica?

Diante de um colégio cheio de mazelas, como

poderia haver uma turma tão diferente,

harmônica e coesa? Uma pequena notável…

Esperava o pior!

Page 33: Diário   paula

Achiles, 1996; Finn,1998; Mosteller, 1995,

mostram que:as turmas menores apresentam, de forma sistemática

e acentuada, melhor aproveitamento do que as

maiores, em ambos os testes aplicados ao longo do

tempo e para todas as categorias de alunos

(brancos ou minorias; urbanos, suburbanos e

rurais); o efeito positivo das turmas reduzidas é

bem maior nos grupos minoritários; as taxas de

repetência foram menores nas turmas de menor

tamanho.

Page 34: Diário   paula

…a Turminha…

Page 35: Diário   paula

… o Livro…

AMABIS e MARTHO. Biologia dos organismos: A

diversidade dos seres vivos. Volume 2. 2ª Edição.

Editora Moderna, São Paulo -2004.

Page 36: Diário   paula

O papel do livro é de fundamental importância

na vida escolar e social do nosso aluno. Mesmo

não sendo o elemento central do aprendizado, o

livro didático tem parcela muito grande nessa

questão, pois é um elo de ligação, professor e

aluno.

MACHADO (1991) diz que,

ele é um instrumento que pode auxiliar o professor

e o aluno no processo da ação educativa, bem como

pode ser mero instrumento que por si só não

provoca transformações.

Page 37: Diário   paula

FREITAG (1989) afirma que,professores e alunos acabam tornando-se escravosdo livro didático, ao invés de o utilizarem como

instrumento de contribuição para o

desenvolvimento da autonomia, do senso crítico, e

de contra ideologia, acabam tornando-o roteiro

principal, ou exclusivo, do processo de ensino

aprendizagem.

Page 38: Diário   paula

… a Observação…Numa terça-feira, precisamente, dia quatorze de

setembro de dois mil e dez, observei a primeira

aula da Professora regente, ela chegou

atrasada, logo em seguida corrigiu uma lista de

exercício sobre reino monera. Fui apresentada a

turma, notei que os olhares curiosos e os

burburinhos, predominaram na sala durante

uns cinco minutos. Natural, afinal, eu era uma

novidade, num colégio, que essa palavra não

tinha muito espaço.

Page 39: Diário   paula

A aula transcorreu tranquila, mas, sem muito

rendimento, pois, os alunos muitas vezes

pareciam nem notar a presença da professora.

Pelo que pude notar, a maioria da sala já tinha

alcançado a média e já estavam passados na

disciplina.

Ao final da aula, a própria professora teceu esse

comentário. E mais uma vez percebi que a

missão realmente não seria fácil. Como fazer

para segurar alunos passados na disciplina em

sala de aula? Como conservar a frequência dos

alunos em sala, sendo eu Estagiária? Difícil,

porém não impossível.

Page 40: Diário   paula

O papel do professor em sala como instrumento

motivacional deve ele ressaltar a importância da

disciplina na formação acadêmica, bem como na sua

vida profissional estimulando o aprendizado diante

de suas futura perspectiva de vida.

O professor deve descobrir estratégias, recurso para

fazer com que o aluno queira aprender, deve fornecer

estímulos para que o aluno se sinta motivado a

aprender. Ao estimular o aluno, o educador desafia-o

sempre, para ele, aprendizagem é também motivação,

onde os motivos provocam o interesse para aquilo que

vai ser aprendido. É fundamental que o aluno queira

dominar alguma competência. O desejo de realização

é a própria motivação, assim o professor deve

fornecer sempre ao aluno o conhecimento de seus

avanços, captando a atenção do aluno.

Page 41: Diário   paula

…Comentando sobre…

Aula Expositiva

De acordo com Saviani (1983), até a década de

30, aproximadamente, predominava nas escolas

brasileiras a concepção pedagógica tradicional.

Nessa concepção, o professor, visto como o

centro do processo de ensino, deveria dominar

os conteúdos fundamentais a serem

transmitidos aos alunos. Nesse contexto, a aula

expositiva era considerada como a técnica mais

adequada à transmissão de conhecimento na

sala de aula.

Page 42: Diário   paula

A importância dada ao papel do professor como

transmissor do acervo cultural legou ao chamado

ensino tradicional um caráter verbalista, autoritário e

inibidor da participação do aluno, aspectos estes

transferidos para a aula expositiva, considerada como

técnica de ensino padrão da Pedagogia Tradicional.

Segundo Antônio Osima Lopes,

é possível transformar a aula expositiva numa técnica de

ensino dinâmica e capaz de desenvolver o pensamento crítico

do aluno, dando-lhe oportunidade para o desenvolvimento da

reflexão crítica, da criatividade e da curiosidade científica,

atributos essenciais numa educação transformadora. Uma

alternativa para transformar a aula expositiva em técnica de

ensino capaz de estimular o pensamento crítico do aluno é

dar-lhe uma dimensão dialógica.Essa forma de aula

expositiva utiliza o diálogo entre professor e alunos para

estabelecer uma relação de intercâmbio de conhecimentos e

experiências.

Page 43: Diário   paula

…Observar pra quê?...

A observação é um momento da realização de

diagnóstico local, verificando como ocorre à

prática e a rotina escolar. Nesse momento, temos a

chance de verificarmos como se constrói um espaço

de produção de conhecimento sobre a prática

pedagógica desenvolvida no cotidiano da escola

pública, através de um processo criador e

inovador, de análise e de reflexão, nos

aproximando da realidade da escola, a fim de que

possamos compreender melhor os desafios que

deveremos enfrentar no momento da prática do

estágio e até mesmo, do trabalho, de forma crítica

e consciente.

Page 44: Diário   paula

É o momento de conhecermos os alunos, suas

dificuldades, peculiaridades, anseios,de

conhecer como a escola se organiza para receber

estes alunos, de verificar qual postura

deveremos ter ao estagiar, ao realizar a

regência.

Page 45: Diário   paula

… a Regência…

Page 46: Diário   paula

…Primeira semana…

Chegou a tão esperada hora de assumir definitivamente

a frente da missão. Era a minha vez de estar no

comando agora. A responsabilidade era grande. Tinha

que dar certo, mesmo com tantas dificuldades.

E já na primeira semana, um vilão aparece para tentar

atrapalhar. E você se pergunta quem pode ser? o

Feriado. Passado a semana de prova, a próxima aula,

eu já estaria em sala… Até que terça-feira doze de

outubro de dois mil e dez, Feriado Nacional (Dia

das Crianças). A aula seguinte então seria no dia

quinze de outubro de dois mil e dez, Feriado

novamente. ( Dia do Professor). Resultado da missão

: Tentativa um = Perdida.

Page 47: Diário   paula

Agora sim! Dezenove de outubro de dois mil e dez.

Terça-feira às dezesseis horas. Entrei na sala. A

primeira pergunta foi? – A senhora é a nova

professora de Biologia? – Sim , sou… E começei uma

conversa informal, apresentando-me a eles, assim

como, iniciei o nosso diário, e conheçendo-os também.

Em seguida, relatei como trabalhariamos juntos, e

abrir um pequeno espaço para dúvidas e sugestões.

Na sequência apresentei o conteúdo da unidade. Eu

havia preparado uma aula expositiva e dinâmica,

pois levei figuras para demonstração do conteúdo, de

maneira que facilitasse a memorização e o

aprendizado do mesmo. Resultado do primeiro dia da

missão = Sucesso!!

Já sei! Você quer saber o assunto qual era não é?

Calma! Eu vou dizer : * Poríferos e Cnidários.

Page 48: Diário   paula

O sucesso da primeira missão deu-se ao fato da

motivação em sala de aula, os alunos gostaram

da forma como o conteúdo foi abordado .

Para Leontiev (2005) a motivação para aprender

é sempre determinada, em grande parte, pelos

valores que apóiam e justificam a

aprendizagem.

Page 49: Diário   paula

Vinte e dois de outubro de dois mil e dez. Sexta-feira às

quatorze horas, entrei em sala, para mais um dia de

missão. O assunto da vez era Platelmintos, entre

explicação e conversas, pude notar no olhar de cada

um a alegria do momento, dentro de mim irradiava

felicidade, pois, sabia que estava conseguindo

alcançar o objetivo da missão, o medo da evasão por

parte dos alunos, pelo fato de ser estagiária, já tinha

ido embora, a frequência deles permanecera a mesma.

E na minha cabeça alguns questionamentos,

continuavam sem resposta.. Para que Frustação, se a

sala tem um redimento, um desempenho tão bom?

Infelizmente, nem todos pensam e agem igual.

Digamos que falta de aproveitamento, e de interesse

sim, por parte de alguns da escola. Alunos bons, mal

aproveitados.

Page 50: Diário   paula

Como descobrir que há riquezas na escola, se

quem cuida delas , não as valoriza ou menos

faz questão de apresentá-las no corpo do

colégio? Eu nunca saberia, se não tivesse vivido

essa experiência com eles.

Exemplares usados na aula

Page 51: Diário   paula

…Segunda semana…

Vinte e seis de outubro. Terça-feira às dezesseis

horas Começo a aula com a chamada, e

apresento mais um assunto “Nematelmintos”

Entre dúvidas, conversas e explicação,

apresento gravuras para que eles associem e

memorizem o assunto. E de repente ouço um

comentário, vindo do fundo da sala, quase um

susurro… - Estamos tendo aula de Biologia

mesmo, não é? Neste momento, percebi que

estava fazendo a diferença naquela sala.

Alimentando em mim a Esperança de que as

coisas podem ser diferentes, basta querermos.

Page 52: Diário   paula

Finalizei a aula entregando duas atividades,

uma lista de exercício e um Estudo dirigido,

sobre o próximo assunto ( Mollusco e Anellida)

pois, só nos encontrariamos novamente no dia

dezesseis de novembro de dois mil e dez, avisei

que o estudo dirigido seria a primeira nota da

quarta unidade e que valeria três pontos e

também dexei marcado um mini-teste em dupla

para o dia dezenove de novembro. Com os

primeiros assuntos trabalhados em sala.

Vinte e nove de outubro de dois mil e dez.

Feriado (Funcionário Público).

Page 53: Diário   paula

…Comentando sobre…Estudo Dirigido

O estudo dirigido é uma atividade realizada pelos

alunos, com roteiros previamente traçados pelo

professor, conforme as necessidades do aluno ou da

classe. O estudo parte da leitura de um texto

escolhido pelo professor, tratando-se, porém, de uma

leitura ativa e não passiva. No estudo dirigido, o

aluno, seja individualmente, seja em grupo, terá que

trabalhar bastante no texto entregue pelo professor,

usando sua própria criatividade na interpretação e

na extrapolação do conteúdo do texto. O Estudo

Dirigido , portanto, procura o desenvolvimento

reflexivo, da análise crítica, em vez da memorização

de uma quantidade de informações.

Page 54: Diário   paula

EXEMPLARES USADOS EM SALA

Page 55: Diário   paula

…Terceira semana…

Dois de novembro de dois mil e dez. Terça-feira.

Feriado (Finados).

Cinco de novembro de dois mil e dez. Sexta-feira.

Escola foi emprestada para o ENEM(Exame

Nacional do Ensino Médio).Não houve aula.

Page 56: Diário   paula

…Quarta semana…

Não houve aula. O colégio tem um projeto

“Semana de Linguagem” São oferecidos

oficinas de linguagem durante a semana, por

alunos de Letras da Universidade Estadual de

Feira de Santana (UEFS).

Page 57: Diário   paula

A semana de linguagem é um projeto conveniado entre

a UEFS e a Escola: formandos do curso de Letras

com Inglês aplicam oficinas com o objetivo de

promover a produção textual e análise lingüística .

Os alunos participavam, interagiam, criavam textos,

interpretavam músicas. Muito legal e criativa a

forma como eles desenvolveram as atividades.

Na visão de Hernandez(1998) apud Moita e

Luna(2004),essa forma metodológica de trabalho educativo se

apresenta como a resignificação dos espaços de

aprendizagem, de tal forma que eles se voltam

para a formação de sujeitos ativos, reflexivos,

atuantes e participantes.

Page 58: Diário   paula

… Quinta semana…

Dezesseis de novembro. Terça-feira às dezesseis

horas, adentrei a sala. Saudei os alunos, fiz

chamada e cobrei as atividades, para a correção,

realizei a correção e fiz a revisão dos assuntos

para o mini-teste (segunda atividade

avaliativa) da aula seguinte. Os alunos

participaram da aula sanando as dúvidas e

participando.

Dezenove de novembro. Sexta-feira às quatorze

horas, iniciei o mini-teste em dupla.

Page 59: Diário   paula

A avaliação escolar é um processo pelo qual se

observa, se verifica, se analisa, se interpreta

um determinado fenômeno (construção do

conhecimento), situando-o concretamente

quanto aos dados relevantes, objetivando uma

tomada de decisão em busca da produção

humana.

Segundo LUCKESI (1995) :

O ato de avaliar tem, basicamente, três passos:

Conhecer o nível de desempenho do aluno em

forma de constatação da realidade. Comparar essa

informação com aquilo que é considerado

importante no processo educativo. (qualificação)-

Tomar as decisões que possibilitem atingir os

resultados esperados.

Page 60: Diário   paula

Neste sentido, é essencial definir critérios onde

caberá ao professor listar os itens realmente

importantes, informá-los aos alunos sem uma

necessidade, pois a avaliação só tem sentido

quando é contínua, provocando o

desenvolvimento do educando. O importante é

que o educador utilize o diálogo como

fundamental eixo norteador e significativo

papel da ação pedagógica.

Page 61: Diário   paula
Page 62: Diário   paula

… Sexta semana…Vinte e três de novembro . Terça-feira, dia em que

a minha Professora veio me observar. Eu e

minha colega Charlene, resolvemos fazer um

aulão, juntando a minha turma com a dela,

pois, dariamos o mesmo assunto. E fizemos

uma aula com slides para trabalharmos com

Vertebrados : Peixes. Fomos para o auditório, e

iniciamos a aula apresentando a Professora

convidada e fazendo a chamada, depois

explicamos o porque da aula ter sido conjunta.

A aula foi ótima, tendo um bom rendimento.

Vinte e seis de novembro. Sexta-feira. Não houve

aula (Reunião Pais e Mestres).

Page 63: Diário   paula

Os recursos tecnológicos são muito relevantes ao

processo de instrução porque melhoram o

ensino-aprendizagem, facilitam o trabalho do

professor, motivam os alunos e são ferramentas

didáticas eficazes, justamente por facilitarem a

avaliação do aprendizado.

Com a participação da família no processo de

ensino aprendizagem, a criança ganha

confiança vendo que todos se interessam por

ela, e também porque você passa a conhecer

quais são as dificuldades e quais os

conhecimentos da criança(MACEDO 1994).

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… Sétima semana…

Trinta de novembro. Terça-feira às dezesseis

horas, iniciei a aula falando sobre mais um

assunto a ser estudado os Anfíbios, a aula

transcorreu como todas as aulas, normal.

Depois de seis semanas, o relacionamento com a

turma era o melhor possível, já existia amizade

e confiança. Eles já perguntavam se eu estaria

no colégio no ano seguinte.

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A missão estava chegando ao fim, e sendo

concluída com êxito. Era gratificante sentir a

sensação de tarefa cumprida, e o objetivo

alcançado e entre tantas dificuldades realizada

da melhor forma possível.

Três de dezembro. Sexta-feira às quatorze horas,

iniciei a chamada, e expliquei mais um assunto

Répteis. Tudo transcorreu normalmente. Aliás,

as aulas eram bastante divertidas,

descontraídas, conversavamos, dúvidas eram

tiradas, sempre havia a participação deles.

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… Oitava semana…

Sete de dezembro. Terça-feira às dezesseis horas,

começei a aula, essa foi a aula mais densa, pois,

trabalhei dois assuntos extenso com eles, Aves e

Mamíferos, estes, cairam na prova da quarta

unidade. Durante a aula entreguei uma lista de

exercício de revisão para a prova e solicitei que

trouxessem respondida para a aula seguinte,

antecedente a prova.

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Dez de dezembro. Sexta-feira às quatorze horas.

Aula final, fiz a revisão e corrigi a lista de

exercício. A despedida foi muito e é sentida por

mim até hoje, eu não tive apenas alunos e sim

amigos, que mesmo sem palavras, me ensinaram

com o olhar de Esperança que atenciosamente

me observava. Resultado final da missão =

Sucesso total.

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Refletindo a minha PráticaPedagógica…

A concepção epistemológica utilizada no

desenvolvimento da minha prática foi o

construtivismo onde utilizei uma proposta

pedagógica relacional, a qual o educando é

levado a conceber o mundo conceitual do

educador, de forma que o aluno torne-se um

indivíduo pensante, crítico e operante.

Segundo Inhelder, 1977, aprender é proceder a

uma síntese indefinidamente renovada entre a

continuidade e a novidade.

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O balanço é positivo levando em consideração a

pouca experiência frente à ação docente. O

resultado superou as expectativas uma vez que

as partes envolvidas, professora regente,

alunos e estagiária, saíram satisfeitos. Prova

disso é o bom desempenho da maioria dos

alunos nas avaliações. Não foram encontrados

maiores problemas no decorrer da regência.

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Saudades…

De que? Eu particularmente acho uma palavratriste. Mas, não encontrei outra para descrever omomento ao relembrar o período em que estive em salade aula. Ainda não consigo entender, porque algunsprofessores não admiram a sua profissão. Serprofessor não é uma tarefa fácil, é a mais Linda quealguém pode exercer. Um médico, um engenheiro,não teriam essa profissão, se o professor não estivesseao seu lado ensinando e passando as suasexperiências e seus conhecimentos de uma longa outalvez não tão longa assim jornada de vida.

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E é com amor, carinho, respeito que não me arrependoem nenhum momento pela escolha que fiz, a próximamensagem resumi o meu agradecimento a todos osprofessores que já fizeram parte da construção doque me tornei hoje.

Muito obrigada amigo navegante!

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…Ser Professor…

É buscar dentro de cada um de nós

forças para prosseguir, mesmo com toda pressão,

toda tensão, toda falta de tempo...

Esse é nosso exercício diário!

Ser professor (a) é se alimentar do conhecimento

e fazer de si mesmo (a) janela aberta para o outro.

Ser professor (a) é formar gerações, propiciar o

questionamento e abrir as portas do saber.

Ser professor (a) é lutar pela transformação...

É formar e transformar,

através das letras, das artes, dos números...

Ser professor (a) é conhecer os limites do outro.

E, ainda assim, acreditar que ele seja capaz...

Ser professor (a) é também reconhecer que

todos os dias são feitos para aprender...

Page 75: Diário   paula

Sempre um pouco mais...

Ser professor (a)

É saber que o sonho é possível...

É sonhar com a sociedade melhor...

Inclusiva...

Onde todos possam ter acesso ao saber...

Ser professor (a) é também reconhecer que somos,

acima de tudo, seres humanos, e que temos licença para rir,

chorar,

esbravejar.

Porque assim também ajudamos a pensar e construir o mundo.

Todos os dias do ano são seus, professor(a)!

Parabéns!

Fonte: Jornal AconteeCendo, nº. 22, Setembro de 2001

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Agradecimentos…A UNEB

A Professora Cláudia Regina Teixeira de Souza,

pelo cuidado, conhecimento passado, pelas

palavras ditas nos momentos certos, pela

atenção e pelo carinho.

A turma do segundo ano um vespertino, guardo-

os em meu coração com muito carinho, meus

amigos.

A professora do colégio que gentilmente cedeu o

seu espaço, para que eu pudesse experimentar e

vivenciar momentos inesquecivéis.

Page 77: Diário   paula

As minhas companheiras de Estágio Chau e Tai,

foram muitas risadas.

A você leitor, por neste momento está fazendo

parte desse momento que foi e é único na vida

de qualquer Futuro Professor. Espero que

tenha gostado.

Muito Obrigada!!

Page 78: Diário   paula

Referências…ACHILLES, Charles M. Students achieve more in smaller classes.

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MACEDO, R. M. A família diante das dificuldades escolares dos filhos.

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