VOZ DOCORAÇÃO

VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO DO HOSPITAL DO CORAÇÃO | ANO XI - EDIÇÃO Nº 126 | JULHO 2016

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02 José Edson de Oliveira Frankcelia Lopes de Franca Jonied Ramos Lopes03 Emanuel da Silva Diego Eckson Camara de Souza Fernando Jobson Silva de Morais04 Eugenilson Bessa Freire Victor Carlos de Lima Silva Gildene Rodrigues da Silva05 Gasparina Santos da Trindade Carla Priscila Varela Fernandes06 Suenia Samara Pereira Mirela da Silva Araujo Daniel Brazil L. de Gois Medeiros08 Jose Salatiel Ferreira Junior Stephanie Torquato Nogueira Makson Araujo Silva09 Marcia Mailande Matos de Almeida10 Ednaldo Constantino da Silva Larissa Poliana Dantas da Costa11 Ana Alexandrina B. B. de Oliveira12 Eliane Martins Xavier dos Santos13 Maria Jose de A. Germano da Silva Patricia de Souza Emidio de Farias Nata Jeffter de Lima Silva14 Fabiana Maria de O. Firmino Antune Avila Ananias dos Santos Michael Jonathan Ferreira de Araujo15 Isabel Cristina Montinegro de Brito Michel da Silva Pereira Sena Victoria Serafi m de Santana Maia Tatyana Leite Vieira16 Erika Louise dos Santos Silva18 Isis Medeiros da Costa Pereira19 Rayana Karla Gomes Teixeira20 Jane Jacqueline Alves Jonas e Pires Gleidson Fernandes de Gois21 Vaneska Silveira de Paiva Teixeira Paulo Bruno de Oliveira de Assis22 Alex Sandro de Brito Laura Cristina Viturino de Queiroz23 Edilene Araujo E. de Medeiros Alfredo Martorelly Borba Lima Fabricio Gomes de Melo Maxwell Souza de Lima24 João Leandro Silva da Fonseca Hildacir Domingos da Silva25 Francisca F. Valencio da Silva Karla Fernandes Figueiredo Bezerra Ana Karine Brandao Nelson Silva26 Rafael de Brito Mendes27 Solange Bezerra Marcia Maria de Azevedo Erick Silva de Melo28 Jose Helder Carvalho de Franca Claudiane Lima dos Santos Jesse Pereira da Silva29 Janiely da Silva Porto França Catarinna de Brito30 Divaldo da Costa Filho31 Alessandra Ezequiel de Araujo Marcelo Martins de Oliveira Eliene Keliane da Fonseca

D o C o r a ç ã o

Agosto

Aniversários

Terapia Ocupacional

Alimentação saudável

A terapia ocupacional trabalha com os três níveis da saúde: prevenção, intervenção e reabilitação física ou mental. Saiba um pouco mais sobre esta profi ssão e como ela pode ajudar na reabilitação dos pacientes que voltam para casa. Página 3

Acidentes domésticosÉ dentro de casa que acontecem grande parte dos acidentes. Veja como evitá-los , minimizando o risco de quedas e suas consequências, principalmente em idosos.

Página 2

Sérgio FerreiraO médico e pesquisador brasileiro que foi um dos desenvolvedores de um dos mais usados medicamentos no combate a hipertensão é o tema do artigo desta edição.

Página 4

Escolhas inteligentes: aprenda três receitas simples para uma refeição completa e que ajuda a manter bons níveis de colesterol e triglicérides.

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Salada grega, Pescada ao pesto e Mousse de mangaDICA DE NUTRIÇÃO RÁPIDAS

Dia cinco de agosto será realizado, no auditório do hospital, o encontro “Cuidar de quem Cuida – Qualidade de Vida para Cuidadores e Paciente” , mediado pela psicóloga Silvana Vieira com a participação de profi ssionais da área da saúde, que vão debater os impactos causados nas famílias pela desospitalização de idosos e doentes crônicos. O encontro será das 14 às 16h30.

Diretores e funcionários dos setores administrativo, de recursos humanos e de enfermagem do Hospital do Coração participaram do Curso de Gestão Integrada da Qualidade em Saúde do Instituto de Gestão Gesleade. O curso, realizado no Hotel Quality Suítes, em Natal, abordou a gestão com foco na Governança Clínica, conceito que propõe a fusão de iniciativas voltadas para a

melhoria da assistência, utilizando como pano de fundo processos de qualidade e governança organizacional.

Aulas realizadas no mês de julho na Residência em Cardiologia do Hospital do Coração:08/07 – ICC – Atualizações – Dra. Carla Suely Souza de Paula15/07 – Aterosclerose – Dr. Kerginaldo Torres22/07 – Hemostasia para o cardiologista – Anticoagulação – Dr. Marcos Leão29/07 – Hemostasia para o cardiologista – Antiagregação – Dr. Marcos Leão

Dia 20 de julho, a Unacon/Oncoclínica São Marcos, localizada no primeiro andar do hospital, realizou no auditório o seu já tradicional bazar. Todo o dinheiro obtido com a venda das roupas, sapatos e bijuterias doados é usado para ajudar aos pacientes oncológicos e seus familiares, com a compra de medicamentos, artigos de higiene, alimentação e fraldas geriátricas.

Cuidando de quem cuida

Bazar Oncoclínica

Qualidade em saúde

Atividades Científi cas

Três receitas fáceis para uma refeição completa e saudável

PREVENÇÃO

Os triglicérides representam a maior parte das gorduras que consumimos e são umas das principais fontes de armazenamento de energia do corpo, podendo ser encontrados nos músculos e no tecido adiposo. O aumento dos seus níveis pode levar à hipertrigliceridemia, um tipo de dislipidemia, ou seja, um desequilíbrio das gorduras do sangue. As dislipidemias levam à aterosclerose, processo no qual o excesso de gordura do sangue se acumula na parede dos vasos sanguíneos, formando placas e aumentando a chance de doenças cardiovasculares, como enfarto do miocárdio e acidente vascular encefálico, conhecido como AVC.

Triglicérides: atenção aos níveis para evitar doençasA importância da alimentação

Os níveis de colesterol e triglicérides aumentam quando há consumo excessivo de carboidratos, gorduras saturadas e trans e também de calorias além do necessário. Uma alimentação balanceada e hábitos saudáveis são fundamentais no controle dos triglicérides.

• Faça escolhas inteligentes - prefi ra cereais integrais, carnes magras,

laticínios com baixo teor de gordura e preparações com pouco óleo.

• Evite alimentos embutidos, frituras e doces com grande quantidade de açúcares - não esqueça do consumo diário de frutas e vegetais.

• Pratique atividades físicas, evite o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e controle o peso.

Salada Grega

Pescada ao pesto

Mousse de Manga

INGREDIENTES:• 2 colheres (sopa) de salsa fresca• 2 tomates picados• 1 pepino sem casca, picado• ½ cebola médica, cortada em fatias fi nas• 4 azeitonas pretas• 150g de ricota• 1 colher (sopa) de azeite• 1 colher (sopa) de vinagre

• Orégano, sal e pimenta do reino

MODO DE PREPARO:Misture a salsa, os tomates, o pepino, e a cebola, as azeitonas e a ricota. Em outro recipiente, misture o azeite, vinagre, orégano, sal e pimenta. Junte à salada, misture bem e sirva.

INGREDIENTES:• 1 kg de fi lé de pescada branca• 1 dente de alho picado• 2 colheres (chá) rasas de sal• ¼ xícara de suco de limão• 1 colher (sopa) de azeite• Pesto: 6 colheres (sopa) de salsa; 9 colheres (sopa) de manjericão, 1 dente de alho e ½ xícara de azeite

MODO DE PREPARO:Em um recipiente, tempere os fi lés de

peixe com o allho, sal, suco de limão e azeite. Tampe e deixe marinar na geladeira por 10 minutos. Bata os ingredientes do pesto em um liquidifi cador ou processador. Pré-aqueça o forno a 180 graus. Forre uma assadeira com papel alumínio, coloque os fi lés, cubra com papel alumínio e asse por cinco minutos.Retire o papel e deixe assar completamente. Regue com o pesto e sirva.

INGREDIENTES:• 2 xícaras de manga cortada em cubos e batida no liquidifi cador• 1 envelope de gelatina em pó sem sabor• 1 xícara de água• 3 claras em neve• 3 colheres (sopa) de adoçante em pó culinário

MODO DE PREPARO:Coloque a manga batida no liquidifi cador em uma panela e leve ao fogo por 5 minutos. Dissolva a gelatina na água fria e adicione à fruta. Retire do fogo e mexa até dissolver bem. Bata as claras em nevem, adicione o adoçante e o creme de manga. Distribua em taças e leve à geladeira até fi rmar.

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Terapia Ocupacional – como ela ajuda na recuperação dos pacientes

REABILITAÇÃOCUIDADOS

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RedaçãoAna Luiza Câmara 470 – DRT/RN

DiagramaçãoJoão Paulo de Almeida84 9902-9225

Tiragem: 1.000 exemplares

Hospital do Coração de NatalRua Auris Coelho, 235 - Lagoa Nova - Natal/RN Tel. (84) 4009-2000 | Fax: (84) 4009-2023

Fale conosco: Email: marketing@hcnatal.com.br Site: www.hospitaldocoracao.com.br

Facebook: Hospital do Coração Nat/RN Twitter: twitter.com@HospCoracaoNat

Expediente

MissãoServir à comunidade e promover satisfação, saúde e melhoria da qualidade de vida à população

Política de QualidadeAgir com vistas ao desenvolvimento contínuo, inovação e melhoria dos serviços de saúde, proporcionando aos clientes a satisfação pelos serviços recebidos e aos colabora-dores a oportunidade de atingirem seus objetivos profi ssionais e pessoais.

DiretoriaDr. Nelson Solano ValeDiretor Administrativo

Dr. Lauro Arruda CâmaraDiretor Financeiro

Dr. Manoel MessiasDiretor Médico

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A Terapia Ocupacional é uma profi ssão da área da saúde que visa proporcionar ao paciente independência nas atividades de vida diária (AVD´s) e nas atividades instrumentais de vida diária (AIVD´s). São exemplos de AVD´s o ato de vestir-se, alimentar-se e higienizar-se. Já as atividades instrumentais de vida diária são atividades como dirigir, atender ao telefone, ir ao supermercado, entre outras. O terapeuta ocupacional atua como facilitador no cotidiano do paciente e familiares, aconselhando e educando o paciente na execução das atividades diárias, simplifi cando tarefas e prescrevendo equipamentos adaptados, quando for o caso. Essas orientações costumam ser dadas quando o paciente está recebendo alta hospitalar, e são de grande importância: servem de guia para os familiares, auxiliando na qualidade de vida do paciente em domicílio.

Após os tratamentos hospitalares, o momento do retorno para casa é muito esperado, seja pela alegria de voltar ou pela ansiedade de estar diante de uma nova rotina. O Terapeuta Ocupacional facilitará este retorno, explica Leyliane Batista, terapeuta ocupacional com pós-graduação em Gerontologia, que atende no Hospital do Coração:

“Lembramos que a família precisa mostrar a importância do fazer sozinho: é através desses exercícios diários que voltamos a ter dignidade e reencontrar nosso lugar na vida.É importante que o paciente retome sua vida familiar e social aos poucos, fazendo atividades que proporcionem prazer”.

Objetos jogados pelo chão, fi os soltos pela casa e piso escorregadio são alguns exemplos que podem provocar quedas e lesões graves no corpo. Muitas das quedas acontecem quando as pessoas tropeçam em objetos deixados pelo caminho, por isso a importância de deixar o ambiente organizado.

Os idosos são as maiores vítimas das quedas - isso acontece porque, conforme a pessoa envelhece, os ossos fi cam mais frágeis e porosos. Os mais velhos, além de diminuir a ingestão de cálcio e se expor menos ao sol (principal fonte de vitamina D, importante para os ossos), têm os ossos mais quebradiços por conta do processo natural de

envelhecimento. Por essa razão, apresentam mais risco de sofrer um acidente grave em uma queda dentro ou fora de casa. Mas é importante alertar que as quedas podem acontecer em qualquer idade e isso reforça a importância do cuidado com o ambiente e com alguns hábitos.

• A cama não deve ser muito alta -deve ter uma altura entre 50 e 55 centímetros, para que a pessoa possa fi rmar bem os pés antes de se levantar.• Os interruptores precisam fi car ao alcance da pessoa na cama para que ela não tenha que se movimentar no escuro antes de acender a luz.

• O piso precisa ser antiderrapante e os tapetes fi xos no chão. • Facilitar o uso do banheiro (tapetes antiderrapantes; manter a toalha próxima ao box; deixar os objetos de uso pessoal de fácil alcance). Barras de apoio no banheiro

tanto no vaso como dentro do box são fundamentais para evitar quedas.• Os degraus devem ser substituídos por rampas de inclinação leve, e toda escada tem que ter corrimão e proteção antiderrapante.

• As tomadas devem fi car na altura dos interruptores para evitar que as pessoas tenham que se abaixar muito para alcançá-las. • Os móveis devem ser adaptados para serem de fácil alcance e de cantos arredondados

• Os sofás devem ter braços largos para ajudar os movimentos de se levantar e se sentar.

• As prateleiras não devem ser nem muito altas ou baixas para evitar que a pessoa tenha que se esticar ou abaixar para pegar algo.• Esconder os fi os soltos e deixar a casa iluminada também podem auxiliar na prevenção de acidentes.

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Acidentes domésticos: como evitarSÉRGIO Henrique FERREIRA nasceu

em Franca,SP, dia 04 de outubro de 1934, fi lho de mãe farmacêutica. Seu padrasto, médico, também atuava como jornalista. Com a família, deixou Franca quando tinha quatro anos, mudando-se para a capital do estado. Em São Paulo fez o curso primário no Grupo Escolar Rodrigues Alves e o ginásio no Colégio Dom Pedro. Sua maior motivação para ser médico foi quando certo dia, encontrou um amigo pedante, estudante de medicina. “Eu disse a ele que seria médico, e ele, sorriso cínico, disse: ‘Você? Jamais!” Essa provocação o direcionou ao desafi o para a carreira que o faria uma personalidade internacionalmente conhecida.

Ainda estudante, trabalhou como cuidador de pacientes no Hospital Psiquiátrico de

Mandaqui . Essa experiência pouca agradável com pacientes o fez direcionar sua atuação para as pesquisas. Em um congresso da UEE (União Estadual de Estudantes), conheceu a estudante de Psicologia da PUC de São Paulo Clotilde Rossetti, com quem veio a se casar em 1961. Clotilde era professora de fi losofi a do Colégio Sion e orientadora pedagógica no Colégio Oswaldo Cruz, em São Paulo.

Concluiu o curso na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em 1960, aos 26 anos de idade. Logo iniciou doutorado em farmacologia na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, sob orientação do pesquisador Maurício Rocha e Silva (1910-1983), descobridor da bradicinina em 1948. Em 1963, Sérgio Ferreira publicou estudo sobre substância que identifi cou como Fator Potencializador da Bradicinina, BPF (bradykinin potentiating factor) presente no veneno da cobra jararaca (Bothrops jararaca) . Descobriu que o BPF inibia a conversão da Angiotensina I para Angiotensina II . A aplicação mais imediata foi a produção de um medicamento de uso oral para hipertensão arterial pelo laboratório Squibb, o CAPTOPRIL, e um novo grupo de medicamentos : os inibidores da enzima de conversão da angiotensina ( IECA).

Sem atuar diretamente em organizações políticas, tinha atuação em debates universitários e movimentos sociais contrários ao governo militar iniciado em 1964, inclusive acolhendo em casa de familiares colegas perseguidos. A situação política no país motivou um “ exílio voluntário” em Londres. Tempos difícies: licenciados dos empregos na USP , com dois fi lhos pequenos ( Fernando com

três anos e Marcos com poucos meses) e Clotilde grávida de Beatriz, cursando doutorado em Psicologia da Educação e do Desenvolvimento Humano na Universidade de Londres. Ele foi fazer seu pós-doutorado no Royal College of Surgeons , com o pesquisador John Robert Vane ( 1927-2004), que se tornaria Prêmio Nobel de Medicina de 1982, por seus estudos sobres a inibição das prostaglandinas por analgésicos como a aspirina. Tornaram-se muito próximos, e escreveram obras reconhecidas internacionalmente como referenciais, sobre infl amação (INFLAMMATION -1978 e ANTI-INFLAMMATORY DRUGS- 1979, pela editora alemã Springer).

Os Ferreira voltaram ao Brasil em 1967, quando julgaram estar o cenário político mais tranqüilo. Sérgio conseguiu retomar suas atividades na USP de Ribeirão Preto, mas Clotilde não teve sua licença renovada pela universidade. Com decreto do Ato Instituicional Nº 5 ( AI 5) em 13 de dezembro de 1968 e o endurecimento do regime militar, voltaram para um segundo exílio “voluntário” na Inglaterra. Entre 1971 e 1975, Sérgio Ferreira voltou a pesquisar com John Vane e trabalhou como diretor de pesquisa do laboratório farmacêutico Wellcome. Sociedades médicas de vários países colocaram Sérgio como um dos pesquisadores mais produtivos e atuantes do mundo. Voltou defi nitivamente ao Brasil em 1975, pois sentia necessidade que os fi lhos adolescentes convivessem com demais familiares e amigos de São Paulo. Reempregou-se na USP de Ribeirão

Preto e lá trabalhou até à aposentadoria, em 1978, permanecendo como orientador de pesquisas até afastar-se defi nitivamente em função da idade.

Em 1981, foi co-fundador do periódico “Brazilian Journal of Medical and Biological Research” que se tornou uma das primeiras revistas acadêmicas brasileiras indexadas pelo ISI ( Instituto de Informação Científi ca)

Recebeu a Ordem Nacional do Mérito Científi co do Brasil, foi professor emérito da USP, membro da Academia Brasileira de Ciências desde 1984, da Fundação Nacional da Ciência dos Estados Unidos, e presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência entre 1995 e 1999, centrado na melhoria da qualidade da produção científi ca brasileira e pela integração da pesquisa e da indústria, recebeu da entidade o título de presidente de honra.

Dois prêmios foram criados para homenageá-lo: o ‘Ferreira Award’, pela Sociedade Norueguesa de Hipertensão; e o ‘Prêmio Ciba de Hipertensão’, pela Associação Americana do Coração. “Sinto-me contente em ter prêmios com meu nome porque isto dá visibilidade à universidade, mas não me empolga. Quem me empolga, mesmo, é minha mulher”. Em 1990, foi premiado pela Sociedade Interamericana de Farmacologia Clínica e Terapêutica.

Morreu em Ribeirão Preto dia 17 de julho de 1016, aos 81 anos, de insufi ciência respiratória.

Sérgio Ferreira: do veneno da jararaca ao captopril.Por Dr. Lauro Arruda Câmara - Cardiologista

Situações simples do nosso dia a dia podem ser armadilhas e causar acidentes graves dentro de casa.

Realização das atividades de vida diária ( AVD´s):

Dicas importantes para a casa:

Pequenas mudanças podem tornar a casa mais segura para os idosos:

Dicas para ajudar na volta do paciente para casa:

- Alimentação: o paciente deve fazer as refeições na mesa junto à família. Em caso de pessoa acamada, utilizar tábua para alimentação. Incluir o paciente com nutrição enteral ou parenteral na rotina da casa.

-Vestuário: Se necessário, auxiliá-lo no ato de vestir-se. Facilite suas vestimentas , e, se for da vontade do paciente, deixe-o escolher suas roupas. Camisas de botão facilitam, evitando o levantamento excessivo dos braços.

Higiene pessoal: Proporcionar ao paciente um momento aconchegante e

de autocuidado. Procurar preservar a intimidade, deixando-o livre para realizar sua higiene (escovar os dentes, tomar banho, pentear os cabelos, vestir-se), respeitando as limitações decorrentes da doença.

Rotina diária: pode ser organizada com lembretes dos horários das medicações e das atividades físicas, entre outras.

Lazer: O paciente deve fazer atividades prazerosas e signifi cativas para ele (ler, jogar, passear, preparar alguma comida de fácil manuseio).

• Afastar os móveis do meio do caminho;

• Ao invés de batentes, ter rampas;

• Colocar relógio e calendário num lugar de boa visibilidade para o paciente.

>> Para uma avaliação ambiental detalhada contate um Terapeuta Ocupacional.

>> Cuidador: sua saúde é primordial para que o paciente receba os cuidados necessários! Cuide-se também!

>> Paciente: converse com seu Terapeuta Ocupacional para saber quais atividades você pode fazer em casa, após a alta hospitalar.

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