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Difusão Selectiva em Difusão Selectiva em Redes IP: Redes IP: Conceitos, Algoritmos e Conceitos, Algoritmos e Protocolos para Protocolos para Encaminhamento Encaminhamento Sistemas Telemáticos Grupo de Comunicações Por Computador Departamento de Informática

Difusão Selectiva em Redes IP: Conceitos, Algoritmos e Protocolos para Encaminhamento Sistemas Telemáticos Grupo de Comunicações Por Computador Departamento

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Difusão Selectiva em Redes IP:Difusão Selectiva em Redes IP:Conceitos, Algoritmos e Protocolos para Conceitos, Algoritmos e Protocolos para

EncaminhamentoEncaminhamento

Sistemas Telemáticos

Grupo de Comunicações Por Computador

Departamento de Informática

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Baseado em materias de:Baseado em materias de: Cisco.com Pragyansmita Paul e S. V. Raghavan

{pragyan, svr} @cs.iitm.ernet.in

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SumárioSumário Difusão selectiva em Redes IPv4 Papel das várias camadas da pilha de protocolos

na difusão selectiva Algoritmos e Protocolos para Encaminhamento na

Difusão Selectiva Eficiência da Difusão Selectiva Propriedades das Árvores para Difusão Selectiva Questões em aberto

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Difusão Selectiva Difusão Selectiva A Difusão Selectiva (Multicast) é um mecanismo de transferência de dados dum Originador para um grupo de máquinas na rede para comunicação multiponto para multiponto. Este grupo de máquinas tem que se juntar explcitamente ao grupo para receber a informação. Cada grupo é identificado por um endereço IP Classe D .

OG

RG1 RG

2

R3

R4

E1

E2

E1 Encaminhador

Membro do Grupo

Não Membro

UnicastMulticastRG

2 RG2

RG2RG

1

RG1

RG2 RG

2

RG2RG

1

RG1

G

G

G

G

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Exemplo: Audio Streaming todos clientes recebem 8 Kbps audio

• Maior eficiênciaMaior eficiência: Controla o tráfego de rede e reduz a carga dos servidores

• Desempenho OptimizadoDesempenho Optimizado: Elimina tráfego redundante

• Aplicações DistribuídasAplicações Distribuídas: Torna as aplicações multi-ponto possíveis

0

0.2

0.4

0.6

0.8

Tráfego

Mbps

1 20 40 60 80 100

# Clientes

Multicast

Unicast

Vantagens do MulticastVantagens do Multicast

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Vantagens do MulticastVantagens do Multicast Considere uma árvore k-nária como topologia de

suporte a uma comunicação multicast – Considere 3 níveis e um máximo de 6 rx– Atribua valores de custo a cada ligação– Calcule e compare o custo de comunicação unicast e

multicast – Compare os resultados e verifique se a lei de Chuang

Sirbu constitui uma boa aproximação

membros

hosts com entoencaminham de nós de número o é N (0.8). 1 e o

entre valor um é unicast. percurso do médio tamanhoo é e

multicast árvore da ocompriment o é onde ,*

kL

LLNL

u

muk

m

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Endereços de Grupo no IP Multicast– 224.0.0.0–239.255.255.255– Espaço de endereçamento para Classe “D”

Bits mais significativos do 1ºOcteto= “1110”

Endereços reservados para ligação local– 224.0.0.0–224.0.0.255– Transmitidos com TTL = 1– Exemplos:

224.0.0.1 Todos sistemas nesta subrede 224.0.0.2 Todos encaminhadores nesta subrede 224.0.0.4 Encaminhares DVMRP 224.0.0.5 Encaminhadores OSPF 224.0.0.13 Encaminhadores PIMv2

Endereçamento Endereçamento

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Endereços de utilização limitada administrativamente– 239.0.0.0–239.255.255.255– Espaço de endereçamento privado (intranets)

Semelhante aos endereços reservados unicast (RFC1918) Não são usados para tráfego global à escala da Internet São usados para limitar o “âmbito” do tráfego de difusão Os mesmos endereços podem ser usados em diferentes locais

para sessões diferentes

– Exemplos: Âmbito local (Site): 239.253.0.0/16 Âmbito Organizacional: 239.192.0.0/14

Endereçamento Endereçamento

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32 Bits

28 Bits

25 Bits 23 Bits

48 Bits

01-00-5e-7f-00-0101-00-5e-7f-00-01

1110

5 BitsPerdidos

Endereçamento Endereçamento

Correspondência IP Multicast para Endereços de Difusão na Rede Física (FDDI e Ethernet)

239.255.0.1239.255.0.1

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224.1.1.1224.129.1.1225.1.1.1225.129.1.1 . . .238.1.1.1238.129.1.1239.1.1.1239.129.1.1

0x0100.5E01.0101

1 - Endereço MAC(FDDI e Ethernet)

32 - Endereços de Difusão IP

EndereçamentoEndereçamento

Sobreposição de 32 para 1Sobreposição de 32 para 1

Correspondência IP Multicast para Endereços de Difusão na Rede Física (FDDI e Ethernet)

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Endereçamento Endereçamento Alocação dinâmica de endereços de difusão:

– No passado tem-se conseguido usando a aplicação SDR Sessões/grupos são anunciados usando endereços de difusão bem conhecidos…

As colisões na escolha de endereços de difusão são detectadas e resolvidas no momento em é criado o anúncio da sessão..

Sofre de problemas de escala…– Para o futuro, estão em vista novas técnicas de alocação:

Multicast Address Set-Claim (MASC)– Esquema de alocação hierárquica (por AS) com negociação– Problema de “libertação” do espaço de endereçamento…

MADCAP– Semelhante ao DHCP– Precisa de suporte aplicacional e de inclusão na pilha protocolar dos

“hosts”

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Endereçamento Endereçamento

Alocação estática de endereços de difusão – Um método temporário para suprir as actuais necessidades– Espaço reservado: 233.0.0.0 - 233.255.255.255

O número do Sistema Autónomo (AS) é inserido nos dois bytes do meio…

O byte menos significativo fica disponível para uso…

– Definido num Internet Draft (GLOP) “draft-ietf-mboned-glop-addressing-00.txt”

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• Encaminhadores solicitam aos hosts informação sobre a sua inclusão em grupos

• Normas do Internet Group MultiCast Protocol

•RFC 1112 especifica IGMPv1 Suportado no Windows 95

•RFC 2236 especifica IGMPv2 Suportado na maioria dos Windows e Unixs (Linux)

•Um IETF draft especifica IGMPv3

• Hosts dizem aos encaminhadores a que grupos pertencem

Sinalização hosts-routers: IGMPSinalização hosts-routers: IGMP

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H3

Host envia Relatório IGMP para se juntar

a um grupo

H3224.1.1.1

Report

H1 H2

Junção a Grupo

Sinalização hosts-routers: IGMPSinalização hosts-routers: IGMP

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Query

224.1.1.1

Report

224.1.1.1

SuprimidoX

224.1.1.1

SuprimidoX

H1 H2 H3

Manutenção do Grupo

Sinalização hosts-routers: IGMPSinalização hosts-routers: IGMP

O Encaminhador envia interrogações periódicasRecebe um relatório por cada grupo e por cada redeOs outros membros suprimem o relatório

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• O host deixa o grupo silenciosamente

• O router envia 3 interrogações espaçadas de 60 seg (1 min)

• Não recebe qualquer resposta

• O grupo espira ( ~= 3 minutos)

H1 H3H3 #1#1

Query

#2#2

H2

Abandonar o Grupo (IGMPv1)

Sinalização hosts-routers: IGMPSinalização hosts-routers: IGMP

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• Host envia mensagem de abandono para 224.0.0.2

• Router envia interrogação para 224.1.1.1

• Não recebe resposta em 3 segundos

• O grupo 224.1.1.1 expira

H1 H3H3

Leave to224.0.0.2

224.1.1.1

#1#1

Group SpecificQuery to 224.1.1.1

#2#2

H2

Abandono de Grupo (IGMPv2)

Sinalização hosts-routers: IGMPSinalização hosts-routers: IGMP

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draft-ietf-idmr-igmp-v3-??.txtPrimeiras concretizações em versão beta

– Permite aos hosts escutar apenas de um subconjunto de emissores num grupo

IGMPv3IGMPv3

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Emissor = 1.1.1.1Grupo = 224.1.1.1

H1 - Membro de 224.1.1.1

R1

R3

R2

Emissor = 2.2.2.2Grupo = 224.1.1.1

• H1 quer receber de E = 1.1.1.1 mas não de E = 2.2.2.2

• Com o IGMPv3, podem-se eliminar fontes específicas (Neste caso E = 2.2.2.2 )

IGMPv3:Join 1.1.1.1, 224.1.1.1Leave 2.2.2.2, 224.1.1.1

IGMPv3IGMPv3

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Multicast na Pilha ProtocolarMulticast na Pilha Protocolar

Aplicação ◄ ???

Transporte ◄ ???

Rede ◄ ???

Ligação ◄ ???

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Multicast na Pilha ProtocolarMulticast na Pilha Protocolar

Aplicação ◄ Assegura segurança e QoS. Trata da gestão dos grupos para “hosts” finais.

Transporte ◄ Usa-se o UDP e não o TCP. Podem ser usados protocolos de transporte específicos para multicast que garantam fiabilidade e sincronismo.

Rede ◄ Escolha do caminho que minimize as réplicas de dados a enviar.

Ligação ◄ Resolução de endereços multicast do nível de rede para o nível 2.

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Algoritmos e protocolos de Algoritmos e protocolos de encaminhamento multicastencaminhamento multicast

Algoritmo de encaminhamento calcula os caminhos, com base numa visão estática da rede como sendo grafo e com base num conjunto de requisitos (nº de saltos, menor custo, etc).

Protocolos de encaminhamento devem: Colectar e manter informação de estado Escolher caminhos Gerir grupos

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Algoritmo ideal para Algoritmo ideal para encaminhamento encaminhamento multicastmulticast

Minimizar a carga na rede– Evitar ciclos e concentrações de tráfego em sub-redes ou ligações

Deve proporcionar suporte para transmissão fiável Capacidade de selecção das rotas óptimas

– Funções de custo: recursos disponíveis, largura de banda, nº ligações, preço e atrasos fim-a-fim

– Mudanças na topologia (grupos ou rede) Minimização da informação de estado nos encaminhadores

(escalabilidade) Dados transmitidos devem atingir apenas os membros do

grupo

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Algoritmo ideal para Algoritmo ideal para encaminhamento encaminhamento multicastmulticast

O algoritmo de encaminhamento deve seleccionar rotas óptimas e deve mantê-las mesmo que ocorram alterações no grupo ou na rede.

Deve minimizar a quantidade de informação de estado que é armazenada nos routers (para ser escalável).

Os dados transmitidos devem chegar apenas aos membros de um grupo.

A carga introduzida na rede deve ser mínima (evitando ciclos, duplicações, concentrações de tráfego nalguns links, etc),

Proporcionar suporte para comunicações fiáveis

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Tipos de árvores de difusãoTipos de árvores de difusão

Os algoritmos de encaminhamento constroem diferentes tipos de árvores de difusão:

Árvore centradas no emissor

Árvores partilhadas

Steiner Trees

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Tipos de árvores de difusão Tipos de árvores de difusão

O percurso para comunicação de dados é uma árvore: Cópias mínimas de dados na rede. Transmissão simultânea para múltiplos receptores

A raiz da árvore

Árvore do Emissor

Árvore Partilhada

Árvore de Steiner

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Steiner TreeSteiner Tree Uma árvore que alcance todos os

membros de um grupo e que minimize o custo total. Encontrar essa árvore é um problema NP-Completo.

Algoritmo Kou, Markowsky and Berman (KMB) em três passos:

1. Criar um grafo fechado cujos vértices são todos os nós membros e os arcos têm como custo o caminho mais curto entre os nós membros.

2. Calcular a “spanning tree” minima para esse grafo, usando o Algoritmo Prim.

3. Substituir os arcos da “spanning tree” calculada pelos caminhos mais curtos correspondentes por forma a obter a “Steiner Tree”.

N1

N3N4

N2N5

1

2

3 4

1

1

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Receiver 1

B

E

A D F

Source 1Notação: (S, G) S = Source G = Group

C

Receiver 2

Source 2

Árvores de DifusãoÁrvores de DifusãoÁrvores de menor custo ou

árvores centradas no emissor

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Receiver 1

B

E

A D F

Source 1Notação: (S, G) S = Source G = Grupo

C

Receiver 2

Source 2

Árvores de DifusãoÁrvores de DifusãoÁrvores de menor custo ou

árvores centradas no emissor

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Árvores de DifusãoÁrvores de Difusão

Árvores partilhadas

Receiver 1

B

E

A D F

Notação: (*, G) * = Todos os emissores G = Grupo

C

Receiver 2

(RP) PIM Rendezvous Point

Shared Tree

(RP)

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Árvores de DifusãoÁrvores de Difusão

Receiver 1

B

E

A F

Source 1 Notação: (*, G) * = Todos os emissores G = Grupo

C

Receiver 2

Source 2

(RP) PIM Rendezvous Point

Shared Tree

Source Tree

D (RP)

Árvores partilhadas

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Árvores de DifusãoÁrvores de Difusão

Árvores de menor custo (SPT) ou centradas no emissor:Usa maismemória O(S x G) mas conseguem-se melhores caminhos do emissor para todos os receptores; minimiza o atraso…

Árvores partilhadas:Usam menos memória O(G) mas podem não se obter os melhores caminhos do emissor para todos os receptores; pode introduzir atrasos adicionais…

CaracterísticasCaracterísticas das árvores de difusão

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Entrega Entrega multicastmulticast

O encaminhamento multicast é oposto ao encaminhamento unicast:

– No encaminhamento unicast interessa para onde o pacote vai

– No encaminhamento multicast interessa de onde o pacote vem.

O encaminhamento multicast utiliza o conceito de “Reverse Path Forwarding”

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Entrega Entrega multicastmulticast

• O que é o RPF?O que é o RPF?Um router entrega um datagrama multicast somente se o recebeu no interface que está no caminho mais curto para o emissor (ou seja, o interface que seria usado no encaminamento unicast no sentido inverso).

• A verificação RPFA verificação RPF• Extrai-se o endereço IP origem do pacote e procura-se uma entrada na tabela de encaminhamento multicast

• Se o datagrama chegou pela interface especificada na entrada da tabela de encaminhamento, então a verificação é bem sucedida.

• Caso contrário, falha.

Reverse Path Forwarding (RPF)

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Entrega Entrega multicastmulticast

Source151.10.3.21

Exemplo da Verificação RPF: Verificação RPF:

Pacotes Mcast

Verificação RPF falha.Verificação RPF falha. Pacote chegou na interface errada!Pacote chegou na interface errada!

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Entrega Entrega multicastmulticast

Verificação RPF falha!

Tabela Tabela unicastunicast

NetworkNetwork Interface Interface

151.10.0.0/16151.10.0.0/16 S1S1

198.14.32.0/24198.14.32.0/24 S0S0

204.1.16.0/24204.1.16.0/24 E0E0

Exemplo detalhado de uma falha RPF:RPF:

Pacote chegou na interface errada!

E0

S1

S0

S2

S1S1

Pacote multicast vindo do emissor 151.10.3.21

X

Descartar!

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Entrega Entrega multicastmulticast

Exemplo detalhado de um sucesso RPF:RPF:

Verificação RPF Ok!

Tabela encam. Tabela encam. unicastunicast

NetworkNetwork Interface Interface

151.10.0.0/16151.10.0.0/16 S1S1

198.14.32.0/24198.14.32.0/24 S0S0

204.1.16.0/24204.1.16.0/24 E0E0

E0

S1

S0

S2

Pacote multicast vindodo emissor 151.10.3.21

Pacote chegou no interface correcto!S1S1

Entrega em todos os interfaces que da lista de interfaces de saída.(difusão pelos ramos da árvore)

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Encaminhamento Encaminhamento multicastmulticast

O encaminhamento multicast é diferente do encaminhamento unicast.

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Protocolos de Protocolos de encaminhamento Multicastencaminhamento Multicast

ProtocolosMulticast

Best-Effort

DVMRP

MOSPF

PIM-DM

MBGP

BGMP

SSM

c/ Qualidadede serviço

Kumar

KPP

MAMCRA CBF

QoSMIC

QMRP

PIM-SM

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Tipos de protocolosTipos de protocolos

Modo denso• Modelo “push”• Tráfego enviado indunda a rede• Trunca-se quando não é desejado• Flood & Prune (tipicamente de 3 em 3 minutos)

Modo esparso• Modelo “pull”• Tráfego enviado apenas para onde fôr requisitado• Join explícito

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Protocols Multicast (Protocols Multicast (Best-Effort)Best-Effort)

Os quatro principais em uso actualmente são:– DVMRPv3 (Internet-draft)

– DVMRPv1 (RFC 1075) está obsoleto e não é usado.

– MOSPF (RFC 1584)– PIM-DM (Internet-draft)– PIM-SM (RFC 2362- v2)

Outros (CBT, PIM-SSM, etc.)

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DVMRPDVMRP Protocolo modo denso

– Baseado no algoritmo de vector distância Semelhante ao RIP (métrica é o nº de saltos) Infinito = 32 saltos A máscara de subrede é incluída nos anúncios de rotas

– As rotas DVMRP são usadas para: Fazer as verificações RPF Construir árvores de difusão truncadas (TBTs - Truncated

Broadcast Trees)– Recorre-se ao mecanismo de envenenamento “Poison-Reverse”

– Usa o algoritmo Flood and Prune O tráfego é enviado por toda a árvore TBT já construída Os ramos da árvore são truncados quando o tráfego não é desejado As truncagens expiram periodicamente causando renvios

(reflooding).

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DVMRP – Árvores do emissorDVMRP – Árvores do emissor

Rota para a rede a que pertence o emissor com métrica “n”n

m

Source Network

E

X

Y

A B

C D

2

34

Envenenamento (métrica + infinio) enviado para o router “pai” que foi escolhido.O router depende do “pai” para receber o tráfego multicast desse emissor (rede).

2

2

33

331

1

135

35

• São construídas árvores de difusão truncadas (Truncated Broadcast Trees) usando as melhores métricas DVMRP para a rede do emissor.

• Quando há empate usa-se o router que tiver o menor endereço IP.(D < C < B < A)

3

3

mrouted mrouted mrouted

mrouted

mrouted

Truncated Broadcast Tree para a rede a que pertence o emissor

mroutedmrouted

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DVMRP – Árvores do emissorDVMRP – Árvores do emissorEncaminhamento em redes multiponto:

Rede X

A

B C 2

2

1 1

mrouted

mrouted mrouted

Anúncios de rotas para a rede X com métrica “n”n

• Tanto B como C têm rotas para a rede X.

• Para evitar duplicações, só um dos routers pode ser o “Designated Forwarder” para a rede X.

• Escolhe-se o router com melhor métrica.

• Desempata-se escolhendo o router com endereço IP mais pequeno.

• Neste exemplo ganha o router C.

(Nota: Endereço IP de C < B )

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E

X

Y

A B

C D

DVMRP – Árvores do emissorDVMRP – Árvores do emissorTruncated Broadcast Tree resultante

para a rede do emissor “S1”

Rede do emissor “S1”

Árvore centrada no emissor “S1” (árvore de menor custo)

mrouted mrouted

mrouted mrouted mrouted

mrouted

mrouted

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DVMRP – Árvores do emissorDVMRP – Árvores do emissor

Cada emissor tem a sua própria Truncated Broadcast Tree

E

X

Y

A B

C D

Nota: Endereço IP de D < C < B < A

Árvore centrada no emissor “S2”Emissor “S2”

mrouted

mrouted

mroutedmroutedmrouted

mroutedmrouted

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DVMRP—DVMRP—Flood & PruneFlood & PruneEmissor “S”

Receptor 1(Grupo “G”)

Truncated Broadcast Tree baseada nas métricas das rotas DVMRP

Fluxo de pacotes multicast (S, G)

Inundação inicial de pacotes multicast (S, G) por toda a árvore de difusão (TBT)

E

X

Y

A B

C D

1

mrouted

mrouted

mroutedmroutedmrouted

mroutedmrouted

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DVMRP—DVMRP—Flood & PruneFlood & Prune

Dado que o router C é um nó “folha” manda uma mensagem “(S, G) Prune”

PrunePrune

Emissor “S”

Receptor 1(Grupo “G”)

E

X

Y

A B

C D

mroutedO router B trunca o interface.

mrouted

mrouted

mroutedmroutedmrouted

mrouted

Truncated Broadcast Tree baseada nas métricas das rotas DVMRP

Fluxo de pacotes multicast (S, G)

Page 49: Difusão Selectiva em Redes IP: Conceitos, Algoritmos e Protocolos para Encaminhamento Sistemas Telemáticos Grupo de Comunicações Por Computador Departamento

DVMRP—DVMRP—Flood & PruneFlood & PrunePor sua vez, os routers X e Y que também são nós “folha”, enviam mensagens “Prune (S, G)”

PrunePrune

PrunePrune

Emissor “S”

Receptor 1(Grupo “G”)

E

X

Y

A B

C D

mrouted

mrouted

mroutedmrouted

mroutedmrouted

O Router E trunca os interfaces respectivos.

mrouted

Truncated Broadcast Tree baseada nas métricas das rotas DVMRP

Fluxo de pacotes multicast (S, G)

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DVMRP—DVMRP—Flood & PruneFlood & Prune

Agora o router E também é um nó “folha”e envia mensagem (S, G) Prune

PrunePrune

Emissor “S”

Receptor 1(Grupo “G”)

E

X

Y

A B

C D

mrouted

mrouted

mroutedmrouted

mroutedmroutedO router D trunca o interface respectivo.

mrouted

Truncated Broadcast Tree baseada nas métricas das rotas DVMRP

Fluxo de pacotes multicast (S, G)

Page 51: Difusão Selectiva em Redes IP: Conceitos, Algoritmos e Protocolos para Encaminhamento Sistemas Telemáticos Grupo de Comunicações Por Computador Departamento

DVMRP—DVMRP—Flood & PruneFlood & Prune

Estado final truncado.

Emissor “S”

Receptor 1(Grupo “G”)

E

X

Y

A B

C D

mrouted

mrouted

mroutedmrouted

mroutedmrouted

mrouted

Truncated Broadcast Tree baseada nas métricas das rotas DVMRP

Fluxo de pacotes multicast (S, G)

Page 52: Difusão Selectiva em Redes IP: Conceitos, Algoritmos e Protocolos para Encaminhamento Sistemas Telemáticos Grupo de Comunicações Por Computador Departamento

O Receptor 2 junta-se ao grupo “G”

Receptor 2 (Grupo “G”)

Router Y manda uma mensagem “Graft (S, G)”

GraftGraft

DVMRP—DVMRP—GraftingGraftingEmissor “S”

Receptor 1(Grupo “G”)

E

X

Y

A B

C D

mrouted

mrouted

mroutedmrouted

mroutedmrouted

mrouted

Truncated Broadcast Tree baseada nas métricas das rotas DVMRP

Fluxo de pacotes multicast (S, G)

Page 53: Difusão Selectiva em Redes IP: Conceitos, Algoritmos e Protocolos para Encaminhamento Sistemas Telemáticos Grupo de Comunicações Por Computador Departamento

DVMRP—DVMRP—GraftingGrafting

O router E responde com “Graft-Ack”

Graft-AckGraft-Ack

E manda os seus próprios “Graft (S, G)

GraftGraft

Emissor “S”

Receptor 1(Grupo “G”)

E

X

Y

A B

C D

mrouted

mrouted

mroutedmrouted

mroutedmrouted

mrouted

Truncated Broadcast Tree baseada nas métricas das rotas DVMRP

Fluxo de pacotes multicast (S, G)

Receptor 2 (Grupo “G”)

Page 54: Difusão Selectiva em Redes IP: Conceitos, Algoritmos e Protocolos para Encaminhamento Sistemas Telemáticos Grupo de Comunicações Por Computador Departamento

Emissor “S”

Receptor 1(Grupo “G”)

E

X

Y

A B

C D

mrouted

mrouted

mrouted

mroutedmrouted

DVMRP—DVMRP—GraftingGrafting

Router D responde com “Graft-Ack”

Graft-AckGraft-Ack

Começa a enviar pacotes (S, G)

mrouted mrouted

Truncated Broadcast Tree baseada nas métricas das rotas DVMRP

Fluxo de pacotes multicast (S, G)

Receptor 2 (Grupo “G”)

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DVMRP - AvaliaçãoDVMRP - Avaliação

Foi amplamente usado no MBONE (embora agora esteja a ser descontinuado)

Problemas de escala significativos:– Convergência lenta — tal como o RIP– Quantidade significativa de informação de estado armazenada nos

routers — há entradas (S,G) espalhadas por todo o lado – Não inclui suporte para árvores partilhadas– Número máximo de saltos < 32

Não é adequado a redes em larga escala– Essencialmente devido ao uso do algoritmo flood and prune – Também pela sua fraca escalabilidade (embora se tenha pensado no

DVMRP hierárquico)

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PIM-DMPIM-DM

Independente do protocolo de unicast– Suporta todos os protocolos de unicast: routing estático, RIP, IGRP,

EIGRP, IS-IS, BGP, e OSPF– Utiliza qualquer um destes protocolos unicast para verificação RPF

Usa “reverse path forwarding”– Recorre ao algoritmo Flood and Prune – Usa um mecanismo de “defesa” para truncar fluxos redundantes

É apropriado para:– Pequenas implementações e redes piloto

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PIM-DM PIM-DM Flood & PruneFlood & Prune

Emissor

Flood inicial

Receptor

Pacotes Multicast

Entradas (S, G) criadas emtodos todos os routers da rede!

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PIM-DM PIM-DM Flood & PruneFlood & Prune

Emissor

Truncagem de tráfego indesejado

Receptor

Pacotes Multicast

Mensagens Prune

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PIM-DM PIM-DM Flood & PruneFlood & Prune

Resultados depois da truncagem

Emissor

Receptor

Multicast Packets

Flood & Prune repete-seFlood & Prune repete-seDe 3 em 3 minutos!!!De 3 em 3 minutos!!!

As entradas (S, G) ainda existemem todos em todos os routers da rede!

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PIM-DM Mecanismo de defesaPIM-DM Mecanismo de defesa

E0

Pacote Multicast(Validação RPF ok!)

E0

S0

Routers recebem o pacote uma interface que consta da lista de interfaces de saída (“oiflist”)!!

– Só um dos routers deve continuar o envio para evitar duplicados.

11

S0

11

22 Routers enviam mensagens “PIM Assert”

Assert<distance, metric>

Assert<distance, metric>

2222

– Comparam-se os valores da distância e da metrica

– O router com melhor rota para o emissor ganha a disputa

– Se a métrica e a distância forem iguais, ganha o que tiver o endereço IP maior

– O router que perder deixa de entregar pacotes (trunca a interface)

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PIM-DM — AvaliaçãoPIM-DM — Avaliação

É mais adequado para redes pequenas Vantagens:

– Fácil de configurar (no cisco são dois comandos)– Utiliza algoritmo muito simples de flood and prune

Potenciais problemas...– Comportamento flood and prune pode ser ineficiente– Mecanismo de defesa é algo complexo (“Assert”)– Mistura o plano dos dados com o do controlo:

Resulta em entradas (S, G) espalhadas por todos os routers Pode dar origem a comportamentos topológicos não determinísticos

– Não incluí suporte para árvores partilhadas

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PIM-SM (RFC 2362)PIM-SM (RFC 2362)

Suporta dois tipos de árvores: centradas no emissor ou partiladas– Parte do principio que um router não deseja tráfego multicast a menos que

o requisite explicitamenteUsa um Rendezvous Point (RP)

– Emissores e receptores encontram-se no ponto de encontro (RP) para tomarem conhecimento da existência uns dos outros.

Os emissores são “registados” no RP pelo router que é o seu primeiro salto. Os receptores “juntam-se” à árvore partilhada (centrada no RP) pelo seu

Designated Router (DR).

É apropriado para…– utilização em larga escala tanto para grupos densos como para grupos

esparsos em número de membros– para redes de qualquer dimensão

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PIM-SM - árvore partilhadaPIM-SM - árvore partilhada

Receiver

RP

(*, G) Join

Shared Tree

Estado (*, G) criado apenas aolongo da árvore partilhada.

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PIM-SM – registo do emissorPIM-SM – registo do emissor

Receptor

RP

(S, G) Join

Emissor

Shared Tree

(S, G) Register (unicast)

Source Tree

Estado (S, G) criado apenas aolongo da árvore centrada no emissor.

Traffic Flow

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PIM-SM – registo do emissorPIM-SM – registo do emissor

Receptor

RPEmissor

Shared Tree

Source Tree RP envia um Register-Stop de volta ao router que é primeiro salto para o emissor para parar o processo o registo.

(S, G) Register-Stop (unicast)

Traffic Flow

(S, G) Register (unicast)

Dados (S, G) chegam ao RP via árvore centrada no emissor.

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PIM-SM - registo do emissorPIM-SM - registo do emissor

Receptor

RPEmissor

Shared Tree

Source Tree

Fluxo dadosTráfego do emissor viaja pelaárvore de menor custo para o RP.

A partir do RP, é difundido viaárvore partilhada para todos osreceptores.

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PIM-SM - comutação de árvorePIM-SM - comutação de árvore

Receptor

RP

(S, G) Join

Emissor

Source Tree

Shared Tree

Router último salto comuta para àrvore centrada no emissor.

Estado (S, G) adicional é criado aolongo do novo ramo da árvore decentrada no emissor

Fluxo dados

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PIM-SM – comutação de árvorePIM-SM – comutação de árvore

Receptor

RPEmissor

Source Tree

Shared Tree

(S, G)RP-bit Prune

Tráfego passa a ser encaminhadopelo novo ramo da árvore do emissor.

Estado adicional (S, G) é criado aolongo da árvore patilhada para truncaros pacotes do (S, G) do emissor

Fluxo dados

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PIM-SM – comutação de árvorePIM-SM – comutação de árvore

Receptor

RPEmissor

Source Tree

Shared Tree

Dados (S, G) são truncados da árvore partilhada e são difundidos apenas na árvorecentrada no emissor para evitar duplicados…

Fluxo dados

Page 70: Difusão Selectiva em Redes IP: Conceitos, Algoritmos e Protocolos para Encaminhamento Sistemas Telemáticos Grupo de Comunicações Por Computador Departamento

PIM-SM – comutação de árvorePIM-SM – comutação de árvore

Receptor

RPEmissor

Source Tree

Shared Tree

O RP já não necesita dos pacotes de (S, G) por isso abandona a árvore (S, G) deixando uma entrada vazia, para o caso de aparecerem novos receptores.

Fluxo dados

(S, G) Prune

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PIM-SM – comutação de árvorePIM-SM – comutação de árvore

Receptor

RPEmissor

Source Tree

Shared Tree

Dados (S, G) Traffic são agora difundidos para os receptores apenas através da árvore centrada no emissor (de menor custo).

Fluxo dados

Page 72: Difusão Selectiva em Redes IP: Conceitos, Algoritmos e Protocolos para Encaminhamento Sistemas Telemáticos Grupo de Comunicações Por Computador Departamento

PIM-SM—AvaliaçãoPIM-SM—Avaliação

Adequado para distribuições densas e esparsas de receptores multicast

Vantagens:– Tráfego só é enviado nos ramos da árvore que se “juntaram”– Pode comutar para árvores de menor custo centradas nos

emissores, dinamicamente, com base no débito gerado pelos mesmos

– Independente do protocolo de unicast – Pode servir de base para o encaminhamento multicast inter-

domíniosQuando usado em conjugação com o MBGP e o MSDP

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MOSPF (RFC 1584)MOSPF (RFC 1584)

Trata-se de uma extensão ao protocolo unicast OSPF– OSPF: routers fazem anúncios periódicos do estados dos seus links

(LSA – Link State Advertisements) para todos os outros routers da rede, ficando cada router a conhecer toda a topologia (permite envios pelos caminhos mais curtos)

– MOSPF: inclui informação multicast nos LSAs do OSPF para permitir a construção de árvores de menor custo (cada router tem sempre uma visão total da topologia, dos grupos e das filiações de cada nó nos grupos existente)

LSAs com a filiação nos grupos são enviados por cada router a todos os outros que fazem parte do domínio OSPF; Os routers MOSPF podem assim calcular as listas de interfaces de saída.

Usa o algoritmo Dijkstra para cálculo da árvore de menor custo– É necessário um cálculo separado por cada par (SNet, G)

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Membership LSA’sMembership LSA’s Membership LSA’sMembership LSA’s

Area 1 Area 2MABR1 MABR2

Area 0

MOSPF - LSA’s com filiaçãoMOSPF - LSA’s com filiação

MB

MB MAMAMA

Page 75: Difusão Selectiva em Redes IP: Conceitos, Algoritmos e Protocolos para Encaminhamento Sistemas Telemáticos Grupo de Comunicações Por Computador Departamento

Area 1 Area 2MABR1

Area 0

(S1 , B) (S2 , A)

MABR2

MOSPF – Tráfego intra-áreasMOSPF – Tráfego intra-áreas

MA MA

MB

MB MA

Não recebe dados de (SNão recebe dados de (S2 2 , A), A)

Page 76: Difusão Selectiva em Redes IP: Conceitos, Algoritmos e Protocolos para Encaminhamento Sistemas Telemáticos Grupo de Comunicações Por Computador Departamento

MOSPF – Tráfego intra-áreasMOSPF – Tráfego intra-áreas

Area 1 Area 2MABR1

MA MA

Area 0

MB

MB MA

MABR2

Wildcard Receiver Flag(*, *)

Wildcard Receiver Flag(*, *)

(S1 , B) (S2 , A)

Wildcard Receivers “pull” traffic from all sources in the area.

Page 77: Difusão Selectiva em Redes IP: Conceitos, Algoritmos e Protocolos para Encaminhamento Sistemas Telemáticos Grupo de Comunicações Por Computador Departamento

MOSPF – Tráfego intra-áreasMOSPF – Tráfego intra-áreas

Area 1 Area 2MABR1

MA MA

Area 0

MB

MB MA

MABR2

(S1 , B) (S2 , A)

Page 78: Difusão Selectiva em Redes IP: Conceitos, Algoritmos e Protocolos para Encaminhamento Sistemas Telemáticos Grupo de Comunicações Por Computador Departamento

Membership LSA’sMembership LSA’s Membership LSA’sMembership LSA’s

(S1 , B) (S2 , A)

(GA , GB) (GA )

Area 1 Area 2MABR1 MABR2

Area 0

MOSPF – Tráfego intra-áreasMOSPF – Tráfego intra-áreas

MA MAMA

MB

MB

SummarizedMembership LSA

SummarizedMembership LSA

MABR routers inject Summary Membership LSAs into Area 0.

Page 79: Difusão Selectiva em Redes IP: Conceitos, Algoritmos e Protocolos para Encaminhamento Sistemas Telemáticos Grupo de Comunicações Por Computador Departamento

Area 1 Area 2MABR1

Area 0

(S1 , B) (S2 , A)

MABR2

MOSPF – Tráfego intra-áreasMOSPF – Tráfego intra-áreas

MA MA

MB

MB MA

Page 80: Difusão Selectiva em Redes IP: Conceitos, Algoritmos e Protocolos para Encaminhamento Sistemas Telemáticos Grupo de Comunicações Por Computador Departamento

Area 1 Area 2MABR1

Area 0

(S1 , B) (S2 , A)

MABR2

MOSPF – Tráfego intra-áreasMOSPF – Tráfego intra-áreas

Wildcard Receiver Flag(*, *)

Wildcard Receiver Flag(*, *)

Tráfego desnecessário Tráfego desnecessário ainda chega ao router ainda chega ao router MABRMABR

Page 81: Difusão Selectiva em Redes IP: Conceitos, Algoritmos e Protocolos para Encaminhamento Sistemas Telemáticos Grupo de Comunicações Por Computador Departamento

Membership LSA’sMembership LSA’s Membership LSA’sMembership LSA’s

(GA , GB) (GA )

Area 1 Area 2MABR1 MABR2

Area 0

MOSPF – Tráfego inter-domíniosMOSPF – Tráfego inter-domínios

MA MAMA

MB

MB

Sumário dos Membership LSA

Sumário dosMembership LSA

External ASMASBR

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MOSPF – Tráfego inter-domíniosMOSPF – Tráfego inter-domínios

(S2 , B)

AS Externo

Area 1 Area 2

MA

MABR1

MA

Area 0

MB

MB MA

MABR2

MASBR

(S1 , A)

Page 83: Difusão Selectiva em Redes IP: Conceitos, Algoritmos e Protocolos para Encaminhamento Sistemas Telemáticos Grupo de Comunicações Por Computador Departamento

AS Externo

Area 1 Area 2MABR1

Area 0

(S1 , B) (S2 , A)

MABR2

MASBR

MOSPF – Tráfego inter-domíniosMOSPF – Tráfego inter-domínios

Wildcard Receiver Flag(*, *)

Wildcard Receiver Flag(*, *)

Tráfego desnecssário Tráfego desnecssário pode fluir em direcção pode fluir em direcção ao router MASBRao router MASBR

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MOSPF—AvaliaçãoMOSPF—AvaliaçãoNão inunda a rede com tráfego multicast… Usa LSAs

e a base de dados com o estado das ligações É dependente do protocolo unicast—só funciona em

redes baseadas no OSPFSofre de problemas de escalabilidade

– O algoritmo Dijkstra tem de ser executado para CADA para (SNet, G)

– O algoritmo Dijkstra tem de ser reexecutado sempre que:Muda a constituição do grupo (filiação ou abandono de membros)Line-flaps

– Não suporta árvores partilhadas Não é adequado para…

– Redes com grande número de emissores

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Estabilidade das árvoresEstabilidade das árvores

A estabilidade de uma árvore de difusão mede-se com o nº de links que mudam na árvore em função da mudança no número de membros do grupo.

Observa-se que a estabilidade de uma árvore tende a seguir uma distribuição de Poisson para um número grande de nós na rede.

As árvores de Steiner tendem a ser mais instáveis que as árvores de menor custo (SPT).

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Propriedades das árvoresPropriedades das árvores Todas as árvores de difusão têm características

semelhantes em termos de parâmetros chave como a profundidae, frequencia do número de ramificações e valor médio das ramificações. Portanto, a mudança no aspecto da árvore à medida que mudam as filiações no grupo, não afectam a performance do multicast.

Só um pequeno número de nós na Internet possui um número de ramificações elevado. As árvores tendem a ser mais “altas” que “largas”..

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Árvores de difusão Árvores de difusão – Mais altas que largas– Mais altas que largas

Altura

Largura