DIÁLOGOS COM A ARTE: UMA PROPOSTA INTERDISCIPLINAR

Autora: Jacqueline Nogueira Araújo Martinelli

Educação Artística (UEL) – Artes Plásticas (UNIMAR)

Orientador: Jardel Dias Cavalcanti

Mestrado e doutorado em História da Arte- Unicamp

Pós-doutorado em História da Cultura pela UFRJ

Resumo

O projeto proposto teve como objetivo principal implantar um programa de

incentivo à leitura, unindo literatura, leitura de imagens e teatro, de forma integrada e

ao mesmo tempo transpondo-as. Como ponto de partida realizou-se a leitura do livro

O Pagador de Promessas, de Dias Gomes, na sequência assistiram ao filme e a

partir dos conhecimentos adquiridos passaram à a leitura de imagens de obras de

arte que de alguma forma se relacionavam com o livro, essas obras contribuíram

para a construção dos textos dramáticos, os alunos confeccionaram cenários e

vestuários, adaptaram iluminação e sonoplastia. Os textos dramáticos foram

ensaiados e representados utilizando a linguagem teatral. Os resultados obtidos com

a realização deste Projeto de Intervenção Pedagógica foram satisfatórios, pois

houve grande demonstração de interesse e comprometimento por parte dos alunos

na execução de todas as etapas desenvolvidas.

Palavras-chave: Leitura. Imagens. Arte. Teatro.

1 INTRODUÇÃO

O tema proposto foi devido à observação das dificuldades encontradas pelos

alunos do Ensino Fundamental, quanto à interpretação e produção de texto de modo

relevante no tocante a todas as disciplinas, pois a falta de interesse pela leitura de

livros é notada em todas as séries. Embora seja importante que a leitura seja

estimulada e desenvolvida nas demais disciplinas, muitas vezes fica a cargo

somente do professor de Língua Portuguesa essa tarefa, por isso com o objetivo de

incentivar a leitura, despertar e elevar a imaginação dos alunos que foi desenvolvido

esse trabalho.

A imaginação pode levar o aluno a buscar soluções não convencionais para

resolver situações no contexto escolar ou não de cada um Imaginar uma situação e

conseguir concretizá-la na sala de aula tem um significado muito profundo para o

aluno, influenciando de maneira positiva sua postura diante de novas propostas e

apelos do cotidiano.

Observou-se que muitas obras literárias da biblioteca do Colégio ficam sem

proveito, pois os alunos utilizam somente aquelas que são indicadas pelos

professores para fins avaliativos, ficando as demais à disposição, mas sem efetivo

uso. Por isso faz-se necessário um trabalho de incentivo à leitura, para que o aluno

perceba a importância da mesma para o seu desenvolvimento intelectual.

O aluno observa verdadeiramente o que lhe interessa. Não é suficiente que o

para o desenvolvimento professor ordene que ele observe alguma coisa; é preciso

propor atividades de forma que ele sinta satisfação e interesse em executá-las.

No Colégio Estadual Professor Izidoro Luiz Cerávolo há grande cobrança por

parte da direção e equipe pedagógica sentido de contribuir do interesse do aluno

pela leitura como recurso para concretização do aprendizado, devido a isso é que se

pretendeu com este projeto fazer com que a leitura de obras literárias se tornasse

mais prazerosa e sabendo-se do gosto pelo teatro por parte dos alunos, que eles

pudessem transformar essa obra lida em uma peça teatral.

Dessa forma os alunos fizeram a leitura de obras literárias e de arte,

confeccionaram cenários e peças de vestuário e trabalharam a

sonoplastia,contribuindo assim para uma leitura mais envolvente e agradável e com

um objetivo concreto a ser alcançado.

Este projeto pretendeu implantar um programa de incentivo à leitura, unindo

literatura, leitura de obras de arte e teatro. Para tanto, buscou-se avaliar o

desempenho futuro dos alunos envolvidos no projeto teatral, fazendo uma análise

crítica da obra literária, das obras de arte relacionadas e dos textos teatrais

produzidos. E finalmente, depois de conduzidas as reflexões foram realizadas as

adaptações necessárias para obras teatrais.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A função da leitura, acima de tudo, é buscar uma forma de entretenimento

prazeroso e educativo. Mas em muitos casos usa-se a leitura somente com o

objetivo educativo sem considerar a diversão, são leituras pesadas e cansativas com

a finalidade de moralizar e aconselhar. Deve-se buscar uma leitura como um meio

de educação pelo divertimento, pelo interesse imaginativo, pela inclinação natural do

aluno ao que lhe dê prazer. Educar é conduzir todas as inclinações naturais à

formação do homem.

Na atualidade encontramos a necessidade de propor leituras diversas aos

estudantes para que possam ampliar a sua compreensão acerca da cultura visual

produzida em grande escala. Nesse sentido, esse Projeto de Intervenção

Pedagógica objetivou propor exercícios de leitura de obras de arte visuais.

Segundo Ana Mae Barbosa, a leitura de imagens na escola prepara o aluno

para:

[...] a compreensão da gramática visual de qualquer imagem, artística ounão, na aula de artes, ou no cotidiano, e que torná-los conscientes ‘daprodução humana de alta qualidade é uma forma de prepará-los paracompreender e avaliar todo o tipo de imagem, conscientizando-os do queestão aprendendo com estas imagens (BARBOSA, 1995, p. 14).

A arte da representação ou Teatro é algo tão antigo quanto a própria

humanidade. A necessidade de expressar e comunicar sentimentos, para assim

compreendê-los melhor, pode ter sido a mola propulsora da invenção do teatro. O

termo teatro engloba tudo o que se relaciona com uma produção teatral (cenografia,

luz, figurino, som etc) e todos os seus agentes (autores, diretores e outros). Em

outras palavras, teatro também é o lugar onde se passam certos acontecimentos

importantes, cômicos ou trágicos, em que as pessoas assistem de certa distância

(BOAL, 2005, p. xiii).

O teatro na educação é ponderado como um meio eficaz para alcançar

conteúdos disciplinares com objetivos pedagógicos muito amplos como o

desenvolvimento da criatividade. A introdução do teatro e das outras formas de

expressão artística na educação escolar contemporânea trouxe consigo a discussão

do sentido do ensino das artes para a formação das novas gerações (JAPIASSU,

2001, p. 29). Pensando dessa forma a imaginação do aluno se desenvolve a partir

do seu conhecimento. Quanto mais elementos concretos o professor, a escola e o

meio oferecerem, mais rica se tornará a imaginação do aluno.

As justificativas para o ensino do teatro e das artes na educação escolar,

inicialmente com característica contextualista ou instrumental, passaram a

enfatizar, pouco a pouco, a contribuição singular das linguagens artísticas para

o desenvolvimento cultural e o crescimento pessoal do ser humano,

apresentando uma nova perspectiva para apreciação do papel das artes na

educação.

Ainda “O teatro na Escola promove o relacionamento do homem com o

mundo” (PARANÁ, 2008, p. 78).

A arte teatral funciona como forma de aprofundar e transformar a concepção

de mundo, oportunizando analisar e compor personagens de outras formas de

cultura, permitindo que se faça uma interação entre os diversos espaços

socioculturais e do próprio aluno (PARANÁ, 2008).

Para Peter Brook:

O teatro baseia-se em relações entre seres humanos que, por seremhumanos, não são sagrados por definição. A vida de um ser humano é ovisível através do qual o invisível pode aparecer.

[...]

O teatro é maravilhoso porque é justamente o ponto de encontro entre asgrandes questões da humanidade – a vida, a morte – e a dimensãoartesanal, extremamente prática (BROOK, 1999, p. 52).

No contexto da educação, vários autores contribuem para uma

fundamentação teórica do método de Jogos Teatrais e demonstram a importância de

sua aplicação com crianças e adolescentes. Os jogos teatrais são muitas vezes

relacionados com uma forma de aprendizagem cognitiva, afetiva e psicomotora para

o desenvolvimento intelectual.

Para criar imagens, recorre-se inicialmente à memória, entretanto, no domínio

do imaginário, tem-se a liberdade para criar irrestritivamente. O professor deve dar

condições para que a imaginação do aluno se desenvolva, não inibindo em suas

descobertas, mas levando-a a questioná-las, de modo que ele possa, por si mesmo,

verificar suas contradições e refazer seus conceitos. Se o professor aceitar suas

respostas e reflexões, estimulando-o com perguntas e comparações, o aluno

passará a refletir e a usar sua imaginação com mais liberdade.

Conferir uma feição literária ao teatro significa impor a figuração dos

acontecimentos através de sua formulação. Tal processo possibilita ao teatro

aproximar-se das outras instituições da atividade intelectual.

O ensino de Arte deve basear-se num processo de reflexão sobre afinalidade da Educação, os objetivos específicos dessa disciplina e acoerência entre tais objetivos, os conteúdos programados (os aspectosteóricos) e a metodologia proposta. Pretende-se que os alunos adquiramconhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de criação artísticapara expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamentocrítico (PARANÁ, 2008, p. 52).

O sucesso de uma tentativa com literatura depende da capacidade de

interpretação dos alunos, da força expressiva e da imaginação ao dar vida aos

personagens. A forma e o conteúdo da expressão teatral são condicionados pelas

necessidades da vida. Dessas concepções uma pessoa extrai as forças elementares

que transformam o homem em um meio capaz de transcender-se a seus

semelhantes (BERTHOLD, 2001, p. 2).

Em suma, ao analisar uma obra literária, espera-se que o aluno perceba que,

no processo de composição, o artista imprime sua visão de mundo, a ideologia com

a qual identifica o seu momento histórico e outras determinações sociais.

Dentre as possibilidades de aprendizagem oferecidas pelo teatro na

educação, ressalta-se a: criatividade, socialização, memorização e a coordenação,

sendo o encaminhamento metodológico, proposto pelo professor, o momento para

que o aluno os exercite. Com o teatro, o aluno tem a oportunidade de se colocar no

lugar de outros, experimentando o mundo sem correr riscos, e, o que é mais

importante neste contexto, aprendendo sempre.

A atividade pode ser realizada numa sala de aula onde os alunos tenham

oportunidade de encontrar materiais, como roupas, objetos, maquiagem, máscaras e

outros acessórios que os auxiliem na elaboração de uma reprodução mais perto do

original.

Quando o aluno percebe o que acontece ao seu redor, ele incorpora esse

conhecimento, e essa é uma experiência única, pois depende do estágio de

desenvolvimento de inteligência em que o aluno se encontra e de sua vivência. São

inesgotáveis as atividades que podem ser exploradas pelos professores e pelos

próprios alunos, com o objetivo de desenvolver novas percepções.

3 PROCEDIMENTOS

3.1 Metodologia

Para a elaboração do projeto foi escolhida a obra literária “O Pagador de

Promessas”, de Dias Gomes (1962) onde os alunos fizeram a leitura do livro e de

algumas obras de arte que se relacionavam ao mesmo, criando textos dramáticos a

partir das dessas para representação teatral.

A metodologia utilizada estabeleceu um esquema conceitual necessário

apoiando a fonte de toda atividade educativa que está nas ações e atitudes

impulsivas dos alunos. As atividades de expressão liberam a personalidade pela

espontaneidade e formam-na pela cultura. Essas atividades artísticas permitem

que o aluno se expresse, explorando todas as formas de comunicação humana.

Fundamentado nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do

Paraná, especificamente na disciplina de Arte, considera-se que o ensino de Teatro

como conteúdo estrutural para todas as séries, serve para que os alunos adquiram

pré-requisitos imprescindíveis para a produção e atuação teatral, orientados pela

professora, observou-se que os mesmos não apresentaram grande dificuldade na

performance.

Inicialmente, a turma foi dividida em grupos de aproximadamente seis

alunos. Os grupos ficaram responsáveis em se subdividir em diretores, roteiristas,

atores, figurinistas, cenógrafos, sonoplastas, entre outros.

Os ensaios foram realizados durante os horários da aula de Arte, no período

de um trimestre, como será detalhado a seguir.

3.2 Implantação do Projeto de Incentivo à Leitura

O programa de incentivo à leitura, unindo literatura e teatro, foi realizado em

nove etapas.

Na primeira etapa do Projeto foi feita a leitura individual do livro na sala de

aula, durante quatro aulas. Os alunos leram a obra “O Pagador de Promessas” de

Dias Gomes. Após a leitura do livro, produziram um resumo da obra, uma análise

literária, comentários e discussões, abordando a época, período histórico, vestuário,

vocabulário, valores, religiosidade, política, entre outros assuntos.

A segunda etapa do projeto consistiu em assisitir ao filme “O Pagador de

Promessas” no salão nobre do Colégio Estadual Professor Izidoro Luiz Cerávolo,

através do Data Show, onde foi sugerido o cronograma do caderno didático, três

aulas para o filme e no último dia foi permitido que os alunos levassem pipoca para

que a sessão ficasse descontraída. Após o término do filme, os alunos comentaram

sobre o mesmo e foi feita uma comparação referente aos recursos cinematográficos

da época do filme com os atuais.

Mesmo sendo um filme antigo (1962), houve um grande interesse por parte

dos alunos que em momento algum reclamaram da qualidade do filme ou por ser

preto e branco. Comentaram que foi bom ter assistido, pois sanou algumas dúvidas

em relação ao livro.

A terceira etapa aconteceu na sala de aula onde os alunos foram divididos em

grupos, de forma com que cada grupo ficou com um capítulo do livro. Os alunos

selecionaram cenas relevantes contidas no capitulo, estudaram e interpretaram e na

sequência elaboraram uma pesquisa de imagens de obras de arte, no laboratório de

informática, onde essas obras deveriam estar relacionadas com o capítulo do livro

designado ao grupo.

As atividades em grupo devem foram incentivadas de modo que,dando

condições para que o aluno observasse as descobertas dos colegas objetivando

com isso um estimulo à sua autoconfiança para conduzir suas próprias descobertas.

Fizeram a pesquisa, chegaram a um consenso e elegeram uma obra de arte

para que dessem continuidade ao projeto proposto. As obras escolhidas foram

impressas no próprio local. Os alunos tiveram acesso a vários pintores de períodos

diferentes da História da Arte, tiveram, também, a liberdade de escolha, já que os

grupos escolheram pintores conhecidos, atuais, antigos, brasileiros, estrangeiros,

entre outros. Houve uma grande diversidade de escolha.

Dando sequência as etapas, a partir da obra escolhida, cada grupo fez a sua

leitura de imagens através de produção textual escrita, seguindo os

questionamentos propostas na Unidade Didática. Depois de feita essa leitura pelos

grupos, a professora, utilizando a TV pen drive conduziu o trabalho de

questionamentos e socialização de todas as imagens aos demais alunos em sala de

aula.

Durante a quinta etapa, os alunos fizeram um estudo mais aprofundado da

obra de arte escolhida e desenvolveram um texto dramático, uma história, a partir

das informações que a obra fornecia, deram asas à imaginação finalizando o texto.

Neste sentido, Olga Garcia Reverbel corrobora:

A criança pode representar dramaticamente uma ação tal qual ela aobservou, mas, na imitação, deixa que falte pelo menos um elemento do atoreal: numa cena de ceifar o campo, por exemplo, faltará a foice. A criançadeverá usar a imaginação para constituir esse objeto. Que tipo de materialsimples e barato você colocaria à disposição dos alunos para servir deapoio ao desenvolvimento dos seus jogos dramáticos? (REVERBEL, 2009,p. 100).

Antes de realizar um jogo dramático, é necessário que o professor ofereça ao

aluno meios de imaginá-lo e isto só será conseguido se ela vivenciar e documentar a

realidade, enriquecendo sua memória.

Neste momento, foi necessário contar com a ajuda da professora de Língua

Portuguesa onde através da interdisciplinaridade pudemos obter mais agilidade no

trabalho, uma vez foram utilizadas essas aulas para reestruturação dos textos,

resultando em produções bastante criativas e atrativas.

Durante a sexta etapa a professora de Arte iniciou os jogos dramáticos

contidos no livro “Jogos para o atores e o não atores”, de Augusto Boal.

Os alunos trabalharam a expressão corporal, facial, a fala, mímicas e outros

elementos fundamentais para a interpretação teatral e isso ajudou alguns alunos

mais tímidos a se soltarem, onde os alunos mais tímidos conseguiram se soltar mais

e interagir de forma a ajudar o grupo tornando-o mais homogêneo e com melhores

condições de atuar no palco. Vale salientar que isso foi possível devido ao fato de do

conteúdo Teatro ter sido trabalhado de forma gradativa pela professora nos anos

anteriores, pois esses alunos, do nono ano, são alunos da mesma professora de

Arte desde o sexto ano.

A sétima etapa do projeto foi a construção de cenários, utilizando materiais

variados, aproveitando objetos prontos, móveis do próprio colégio, projetando

cenários virtuais utilizando imagens da internet com o auxílio do Data Show,

preocupando-se sempre com a questão visual.

O vestuário foi empregado de acordo com cada história, alguns grupos

construíram acessórios e adereços necessários, entretanto, em grande parte,

utilizaram roupas prontas, alugadas, e, usando bastante a criatividade improvisando

algumas peças.

A sonoplastia não apareceu em todos os grupos, mas alguns usaram rádio,

celulares, objetos, computadores etc.

Na oitava etapa, os ensaios ocorreram de forma bem tranquila, na sala de

aula, no salão nobre e na sala de Arte. Foram separados os grupos para que

tivessem mais privacidade e liberdade para ensaiar. Todos decoraram suas falas e

se prepararam adequadamente para a realização da apresentação teatral.

Na nona e última etapa os alunos apresentaram os textos dramáticos de

forma teatral, o resultado final foi satisfatório. Os alunos gostaram e se divertiram

com as apresentações dos demais grupos.

O professor poderá aplicar as atividades de teatro em qualquer uma das

disciplinas do currículo escolar. Acredita-se que, se o aluno desenvolver sua

capacidade de expressão, espontaneidade, percepção, observação, imaginação e

relacionamento de grupo, estará aberto para todo tipo de aprendizagem.

O professor das demais disciplinas pode utilizar-se das atividades de

expressão para, ao trabalhar o conteúdo, fugir das formas tradicionais de avaliação,

utilizando, assim, a arte de dramatizar.

Conclusão

A pretensão desse Projeto de Intervenção foi verificar as possibilidades de

realização de trabalhos alternativos como forma de incentivo à leitura utilizando a

disciplina de Arte como meio para contribuir para a construção do conhecimento. Os

resultados obtidos foram bastante positivos, pois através da avaliação das atividades

desenvolvidas foi possível demonstrar que é possível contribuir para a formação do

aluno, incentivando-o à leitura de obras literárias, de uma forma mais prazerosa e

interativa. Situou a importância do teatro na educação e trouxe reflexões sobre os

significados atribuídos a essa linguagem artística.

A proposta da dramatização do texto teatral, partindo inicialmente da leitura

de um livro e passando por todas as etapas realizadas descritas neste artigo, pôde

contribuir para que os alunos pudessem compreender a importância da literatura, da

leitura de obras de arte e do teatro para sua construção crítica e humana.

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