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DIÁLOGOS NA CRIAÇÃO DO FILME OS FAMOSOS E OS DUENDES DA MORTE
Vitor Vilaverde Dias
Um modelo básico na criação de roteiro cinematográfico indica resumidamente a
concepção de três atos, sendo o primeiro de apresentação até o conflito, passando pelo
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meio onde ocorreria o clímax da narrativa e o final, com a resolução dos problemas.
Contudo, acredita-‐se que tal método serviria para um primeiro nível de criação da
narrativa e, na maior parte dos casos, aplica-‐se somente a filmes mais convencionais. É
sabido também que tais regras de criação podem e são constantemente subvertidas em
diversos filmes, tidos muitas vezes como filmes autorais.
Partindo então desses pressupostos, atenta-‐se olhar para o caso do filme brasileiro Os
Famosos e Os Duendes da Morte (2009), do cineasta Esmir Filho. A ideia inicial do filme
surge no contato com um primeiro esboço do livro de mesmo nome, escrito por Ismael
Caneppele. Desse encontro, surgirá então, uma sucessão de outros encontros que
resultam não apenas numa obra para as telas de cinema, mas também uma série de
outras instâncias dentro do processo. Assim, Famosos deve ser considerado como algo
maior que um filme ou um livro, descartamos o conceito de adaptação para trabalhar com
uma noção de movimento, no qual podemos incluir um material praticamente inesgotável
disponível na internet, ou seja, como afirma Cecília Almeida Salles, “devemos pensar,
portanto, a obra em criação como um sistema aberto que troca informações com seu
meio ambiente” 1.
Com o olhar para a narrativa, temos a história de um adolescente que vive numa cidade
do interior no Sul do Brasil, cidade essa com forte colonização alemã. O Garoto Sem Nome
não consegue se identificar com os hábitos e pessoas daquele lugar e através da internet
acaba encontrando uma espécie de válvula de escape para seus anseios, seja nos textos
que posta no blog, seja em conversas com amigos que vivem distante dali. É no ambiente
virtual, que ele irá criar seu avatar Mr. Tambourine Man, referência direta a canção de
Bob Dylan. Se por um lado, o Garoto Sem Nome não consegue se encaixar na cidade de
Lajeado e apenas observa os suicídios que ocorrem na Ponte de Ferro, Mr. Tambourine
Man atua no ambiente virtual, no ciberespaço, sem associar sua figura com aquela que ele
possui fisicamente, ocorrendo então uma espécie de duplicação do corpo do personagem:
1 (Pág 32) SALLES, Cecília Almeida. Redes de Criação: Construção da Obra de Arte. Editora Horizonte: Vinhedo, SP. 2006.
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Isso significa que, para o julgamento de percepção, há duas distintas e simultâneas representações do corpo: aquela do corpo carnal e aquela dos corpos alternativos, não importa quantos sejam, nas projeções desencarnadas 2.
Haverá não somente na narrativa, mas também no processo criativo, a constante
multiplicação de corpos e figuras, uma vez que o diretor aparece como personagem
(“E.F.” um dos amigos virtuais de Mr. Tambourine Man), e o escritor atua no livro como o
narrador em primeira pessoa contando fatos quase autobiográficos, mas também aparece
no filme como personagem, Julian, uma misteriosa figura que aparece de volta na cidade.
Contudo, apesar dessa duplicação do corpo entre virtual e carnal, podemos trabalhar com
um agente narrativo principal, centrado na figura do Garoto Sem Nome. É através do seu
ponto de vista que acompanhamos a história, casando assim com a escolha do narrador
em primeira pessoa presente no livro.
Ora, se estabelecemos que o principal agente narrativo dá para si mesmo o pseudônimo
de Mr. Tambourine Man, faz-‐se necessário então, voltar o olhar para Bob Dylan e suas
canções, lembrando também que, a vontade de ir num show de Dylan em outra cidade é
plot do roteiro que move grande parte das ações do protagonista.
Sabe-‐se que Bob Dylan surge junto da geração beat, movimento de contracultura dos
anos 60, influenciando diversos artistas contemporâneos por conta de uma postura
ideológica que ia contra o sistema dominante, através de uma estética livre distante
daquela imposta pela academia. Dylan é, num primeiro momento, o ícone dessa geração,
seja por conta de suas letras musicais, “uma poesia elaborada num eterno jogo de
palavras, sendo o hermetismo uma característica em toda sua obra” 3, ou mesmo por sua
postura. Porém, com o lançamento do disco Bringing It All Back Home de 1965, o qual tem
a canção Mr. Tambourine Man como faixa de abertura do lado B do disco, o cantor
2 (Pág 126) SANTAELLA, Lúcia. Revisitando o corpo na era da mobilidade. In: LEMOS, A. JOSGRILBERG, F.
Org. Comunicação e mobilidade: aspectos socioculturais das tecnologias móveis de comunicação no Brasil. EDUFBA. Salvador, 2009. 3 (Pág 13) CESAR, Lígia Vieira. Poesia e Política nas canções de Bob Dylan e Chico Buarque. EDUFSCar. São Carlos, SP. 1993.
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começa a se afastar dessa imagem mais social conseguida com Blowing In The Wind e
passa a se dedicar a questões mais existencialistas.
Se pararmos para analisar a canção de Dylan, o que não é o foco desse trabalho, podemos
estabelecer com a narrativa central de Os Famosos e Os Duendes da Morte, uma relação
de intertextualidade, na qual filme, livro e todas as demais obras desse movimento
acabam por referenciar questões presentes na letra e no arranjo da canção. Contudo,
sabendo que a relação estabelecida é entre diferentes sistemas significantes, deveríamos
dizer que “o certo é que um sistema significante está presente no seio de outro, mesmo
quando as determinações por ele operadas e a sua própria existência permanecem
latentes” 4, mas ainda assim é possível trabalhar com o conceito teórico da
intertextualidade. Entre os elementos relacionados à canção Mr. Tambourine Man 5, que
se repetem em Famosos, podemos citar: um aprisionamento no tempo presente, à
sensação de algo que não sai do lugar; a um amanhã mais otimista, o interlocutor como
um salvador; às drogas como transcendência, como suporte para o esquecimento dos
problemas momentâneos; e por fim, a um passado mítico, idealizado na memória. É claro
que Famosos não recupera apenas os elementos estruturais da canção de Dylan, mas
também parte de um “imaginário coletivo mundial. Neste sentido pode se falar de uma
memória cibernética, banco de dados de lembranças desterritorializadas dos homens” 6,
uma vez que o cantor já pode ser considerado como um símbolo da cultura mundializada,
e corresponderia a valores do senso comum que recuperam ou não aqueles estabelecidos
na década de 60.
Antes de relacionar os aspectos presentes na narrativa, é preciso distinguir os três tempos
construídos pelos autores. Aqui, admite-‐se que “a temporalidade não é mais do que uma
classe estrutural da narrativa (do discurso), tudo como se na língua o tempo não existisse 4 (Pág 21) JENNY, Laurent. A estratégia da forma. In: Intertextualidades. Poétique nº 27. Livraria Almeida. Coimbra, Portugal. 1979. 5 Como já foi mencionado, não se pretende uma análise minuciosa da música, muitos desses elementos relacionados podem ser percebidos em características da letra, como o constante uso de gerúndios ou ainda em alguns versos como “With all memory and fate driven deep beneath the waves”. Sabe-‐se também que Mr. Tambourine Man foi durante um tempo uma gíria para traficante de drogas. 6 (Pág 126) ORTIZ, Renato. Mundialização e Cultura. São Paulo, Brasiliense, 1994.
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a não ser sob a forma de sistema” 7. O primeiro seria então o presente, no qual ocorrem
os principais acontecimentos, é o tempo rejeitado pelo Garoto Sem Nome, como
podemos observar sua conversa com a mãe, é o tempo onde as coisas parecem estar
sempre se repetindo, seja pelas inserções dos vídeos de Jingle Jangle, ou quando Diego e o
Garoto Sem Nome voltam da Ponte de Ferro, após a mãe de Paulinho ter se atirado para
morrer, os dois amigos andam numa estrada de terra, vindo em direção a câmera.
Enquanto o Garoto Sem Nome anda, Diego dá voltas nele com sua bicicleta. Diego é para
o protagonista, o melhor amigo, mas também é o personagem que não questiona o seu
tempo, está aprisionado nesse lugar e circula o Garoto Sem Nome, que é quem possui as
angústias dessa constante repetição de pessoas se jogando da ponte, é ele quem, nesse
momento, não tem um lugar para ir e está sem sono. A cena acontece num plano
sequencia, e pode ser observada nos quadros abaixo:
Ainda no tempo presente, é possível encontrar a questão do amanhã otimista, o dia
sempre amanhece melhor que o anterior, apesar de toda angústia do Garoto, suas ações e
reflexões caminham sempre para uma resolução positiva dos fatos. Um exemplo disso é a
escuridão melancólica seguida do dia claro logo no início. Durante a noite, o Garoto está
7 (Pág 38) BARTHES, Roland. Et alii. Análise Estrutural da Narrativa. 7ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
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confuso, perambulando pela cidade, quando amanhece, parece ter mais claro em sua
mente as decisões que precisa tomar:
“Dormi com a luz e os dentes sujos. Dormi segurando os dedos dentro das mãos. Quase sem
me. Quase sem saber que, do outro lado do monitor, todos estavam. Cada vez mais.
[troca de páginas]
Amanheceu.
O dia estava diferente dos outros.
[longo espaçamento]
Não foi preciso acordar para perceber que os sonhos daquela noite haviam me levado longe demais para dentro de mim mesmo. Eu nunca mais fumaria maconha. Eu nunca mais desobedeceria minha mãe. Meu nome pararia de acumular sujeiras. Julian estava na cidade
e eu precisava me segurar se não quisesse ser o próximo a cair” .8
As decisões otimistas do personagem são, na maioria das vezes, incentivadas por seus
interlocutores virtuais, o que muitas vezes pode ser interpretado como um impulso ao
suicídio do garoto acaba corroborando para sua eternização virtual e sua partida,
evidenciando a questão do interlocutor como salvador presente na canção.
Um próximo ponto de aproximação no tempo presente do filme, diz respeito ao uso de
drogas como transcendência. Se na letra da canção temos “Then take me disappearin’
through the smoke rings of my mind”, no filme ocorre uma mudança na velocidade das
imagens, que passam a correr um pouco travadas, como na cena em que o Garoto está
com Diego no trilho do trem, ou quando o Garoto brinca no gira-‐gira da praça enquanto é
observado por Julian.
A última referência que iremos tratar diz respeito ao passado mítico, e está presente,
sobretudo nos flashbacks do filme. Porém, tais flashbacks ocorrem de duas maneiras
8 (Págs 38 e 39) CANEPPELE, Ismael. Os Famosos e Os Duendes da Morte. Editora Iluminuras. São Paulo, SP. 2010.
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distintas. A primeira delas é de forma tradicional, associada à lembrança do Garoto, nesse
sentido destacam-‐se duas sequencias: quando o Garoto Sem Nome e a Garota Sem Pernas
estão num quarto ouvindo a canção de Dylan e a câmera passeia entre eles e espelhos,
oscilando por inserções dos vídeos na internet; a outra sequência, e quase um chave para
a compreensão do filme, é o suicídio da Garota e de Julian, quando eles se jogam da Ponte
de Ferro. Esse passado, evocado pelos flashbacks da memória do personagem principal,
também está sempre presente nos diálogos.
É o passado mítico que atormenta e confere à Ponte de Ferro a atmosfera assombrosa, é
o passado do pai que morreu e é lembrado no texto que o Garoto Sem Nome publica em
seu blog:
O dia em que nós éramos três. Ele, ela e eu. Ele me empurrava forte no balanço do parque. Minhas costas
Um coração batendo lento. Minhas mãos assimilando todas as ferrugens. Todos os choros.
Todos os tombos. Todos os joelhos para sempre ralados. Nossos cabelos grudando na testa. Todas as estrelas grudadas no teto.
Infância. Nossas bocas sorrindo até o fim. Como o que ficou pra trás.
Como o que nunca será redescoberto.
Como o que nunca mais voltará a ser três. 9
Porém, esse passado mítico aparece também no que podemos chamar de terceiro tempo
do filme, o tempo eternizado no virtual, nos vídeos de Jingle Jangle na internet. E como
tais vídeos estão também disponíveis para o acesso do espectador fora das telas e das
páginas dos livros, eles tornam uma espécie de arquivo de acesso ao tempo mítico,
extrapolando a temporalidade proposta por Barthes no inicio desse trabalho. O tempo
dessas imagens não está preso ao da narrativa central, pois “a imagem se faz sozinha,
9 (Págs 133 e 134) FILHO, Esmir. CANEPPELE, Isamel. Os Famosos e Os Duendes da Morte. Imprensa Oficial. São Paulo, SP. 2010.
9
segundo o princípio de uma “gênese automática”, da qual o homem estaria praticamente
excluído” 10.
Nesse sentido, não há como diretor ou roteirista articularem a relação que o
espectador/leitor estabelece com esses curtos trechos do Youtube. Assim, Famosos acaba
questionando a temporalidade, pelo instante eternizado na internet e assim:
Todo o filme transcorre no além da superfície. Sua questão é a angústia, a inconsistência da realidade e a experiência de uma travessia existencial. A ponte, a um tempo o que permite uma passagem e o que nos suspende sobre o nada, é a imagem símbolo disso”.11
Se no filme os dois personagens, Julian e Jingle Jangle, aparecem como figuras misteriosas,
que habitam o imaginário do Garoto Sem Nome, e da cidade como um todo, nos vídeos do
YouTube somos levados a conhecer o íntimo do casal. Ao passo que vamos descobrindo
todo o conteúdo do canal, as sensações vividas pelos personagens vão sendo mais
exploradas. Um exemplo são os vídeos “Rio Taquari – ELE” e “Rio Taquari – ELA”, em cada
um deles somos levados a compartilhar um momento vivido pelos personagens/atores,
que somado ao que conhecemos da trama vista no filme, faz com que novas suposições
sejam criadas, ou seja, ampliamos o passado da narrativa já conhecida através do contato
com essa nova obra em outra mídia.
Dessa maneira, personagens se criam dentro e fora das telas e das páginas, o que implica
também na constante recriação dos personagens, conforme transitam entre uma mídia e
outra. Tornamo-‐nos mais íntimos a partir desse recurso, e somos levados a sentir
emoções intensas relacionadas a esses simulacros. Tal como ocorreu quando do
manuscrito do livro surgiram um livro e um filme, agora de um canal do YouTube surgem
mais significados para o universo de Famosos, e assim:
As instâncias intermediárias do processo construtivo dão origem a produtos que se equiparam à obra final, porque esta servirá de base a uma outra obra e assim
10 (Pág 40) DUBOIS, Philippe. Cinema, Vídeo, Godard. São Paulo, CosacNaify, 2005. 11 BOSCO, Fransisco. Duas Pontes. Jornal O Globo. 30 de outubro de 2009.
10
sucessivamente, num constante movimento de remissão, que reafirma a vocação para o
comentário, para a metalinguagem, que caracteriza a contemporaneidade. 12
A criação torna-‐se mais ampla e o caminho a ser percorrido excede as eventuais uma hora
e quarenta minutos de filme, ou as noventa e três páginas do livro. Fica entendido que
não há como se pensar numa narrativa exclusivamente cinematográfica ou literária, pois:
O cinema jamais caminhou sozinho. Ninguém, por mais que esteja absorto na solidão, mesmo convencido de que está só, jamais se desloca sem companhia. Intencionalmente ou não, o cinema coexistiu, às vezes do modo mais ávido, com todas as outras formas. 13
O que se destaca então é a articulação das diferentes temporalidades propostas a indiciar
diversas formas de perceber a si mesmo e o mundo. Por fim, acredita-‐se que é está
articulação das temporalidades que deve ser questionada na criação do roteiro
cinematográfico e não apenas os atos e conflitos propostos pelos manuais. E daí nasce a
necessidade da compreensão do processo.
Com a ideia de realizar o filme em mente, supomos aqui que tenha acontecido um
movimento de ampliação para as possibilidades que a história que pretende ser contada
permitiria e para tal, Esmir Filho e Ismael Caneppele debruçam-‐se na construção do
roteiro cinematográfico. Nesse objeto, que será posteriormente publicado, é possível
encontrar várias diferenças das instâncias finais: filme e livro. Com o roteiro pronto, ou ao
menos com a ideia do filme mais bem estruturada, surgem então as ampliações para
internet, temática central da narrativa e onde Esmir irá encontrar com as fotografias de
Tuanne Eggers (atriz que interpreta a Garota Sem Nome). Mas porque tais ampliações já
não poderiam constar no documento guia para a realização do filme? Através de um
esquema simplificado as instâncias intermediárias e finais do processo construídos pelos
artistas:
12 FIGUEIREDO, V. L. F. Narrativas em Trânsito. Contracampo (UFF), v. 1, p. 26-‐38, 2010. 13 (Pág 32) CARRIERE, Jean Claude. A Linguagem Secreta do Cinema. Rio de Janeiro, RJ. Editora Nova Fronteira, 1994.
11
Nota-‐se que as primeiras instâncias “fotografias” e “músicas” existem também
independentes do processo como um todo, elas são apropriadas as obras que admitimos
como centrais, o filme e o livro (vinculados ao roteiro). Sobre esse aspecto, SALLES
comenta que “as apropriações, das mais diversas naturezas, são constantemente
flagradas nos documentos dos artistas e são matéria-‐prima de muitos (ou talvez de todos)
processos criadores” 14. Assim, admitimos que um roteiro cinematográfico deve ser
entendido como o lugar “entre” as instâncias, no qual repousariam todas as apropriações
necessárias para a construção da obra.
Bibliografia
BARTHES, Roland. Et alii. Análise Estrutural da Narrativa. 7ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
BOSCO, Fransisco. Duas Pontes. Jornal O Globo. 30 de outubro de 2009.
14 (Pág 49) Idem 1
12
CANEPPELE, Ismael. Os Famosos e Os Duendes da Morte. Editora Iluminuras. São Paulo, SP. 2010.
CARRIERE, Jean Claude. A Linguagem Secreta do Cinema. Rio de Janeiro, RJ. Editora Nova Fronteira, 1994.
CESAR, Lígia Vieira. Poesia e Política nas canções de Bob Dylan e Chico Buarque. EDUFSCar. São Carlos, SP. 1993.
DUBOIS, Philippe. Cinema, Vídeo, Godard. São Paulo, CosacNaify, 2005.
FIGUEIREDO, V. L. F. Narrativas em Trânsito. Contracampo (UFF), v. 1, p. 26-‐38, 2010.
FILHO, Esmir. CANEPPELE, Isamel. Os Famosos e Os Duendes da Morte. Imprensa Oficial. São Paulo, SP. 2010.
JENNY, Laurent. A estratégia da forma. In: Intertextualidades. Poétique nº 27. Livraria Almeida. Coimbra, Portugal. 1979.
ORTIZ, Renato. Mundialização e Cultura. São Paulo, Brasiliense, 1994.
SALLES, Cecília Almeida. Redes de Criação: Construção da Obra de Arte. Editora Horizonte: Vinhedo, SP, 2006.
SANTAELLA, Lúcia. Revisitando o corpo na era da mobilidade. In: LEMOS, A. JOSGRILBERG, F. Org. Comunicação e mobilidade: aspectos socioculturais das tecnologias móveis de comunicação no Brasil. EDUFBA. Salvador, 2009.
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