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Ano da Missão com a Juventude Brasileiros estão dentre os casais em processo de santificação Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4 ANO XIV – nº 141 – Agosto de 2013 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br pág. 4 Diocese de Blumenau Jornal da Catequese Renovada completa três décadas no dia 25 Semana Nacional da Família é comemorada este mês Curso Bíblico Emaús, proposta para você Pág 5 Pág 15 Pág 6 Mês das vocações C onfi ra as quatro vocações fundamentais da Igreja: o sacerdócio, a família, a vida consagrada e o laicato

Diocese de Blumenau ANO XIV – nº 141 – Agosto de 2013 ... · tando e cuidando da vida, com um potencial de relacionamento e busca do outro pela sexualidade e não nos reduzimos

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Ano da Missão com a Juventude

Brasileiros estão dentre os casais em processo de santificação

Diocese de BlumenauCNBB Regional Sul 4

ANO XIV – nº 141 – Agosto de 2013 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br

pág. 4

Diocese de BlumenauJornal da

Catequese Renovada completa três décadas no dia 25

Semana Nacional da Família é comemorada este mês

Curso Bíblico Emaús, proposta para você

Pág 5 Pág 15 Pág 6

Mês das vocaçõesConfi ra as quatro vocações fundamentais da Igreja: o sacerdócio, a família, a vida consagrada e o laicato

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www.dioceseblumenau.org.br Agosto de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau

Opinião “Pois os dons e o chamado de Deus são irrevogáveis” (Rm 11,29)

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Ainda no ano dedicado à fé, o papa Francisco vem presentear a Igreja com uma encíclica que tem como título “A luz da fé” e que completa o trabalho iniciado já com Bento XVI e traçado nas linhas das duas encíclicas anteriores, sobre “caridade” e “esperança”. Com isso, ter-mina o ciclo das virtudes teologais: fé, esperança e caridade.

A época que estamos vivendo é marcada por uma profunda crise de fé. A encíclica parte de uma constatação: a fé em tempos antigos era considerada uma luz que iluminava todo o percurso de uma vida, mas agora, pensa-se que essa luz não seja mais necessária para o ser humano, que se considera autos-

suficiente, que sente certo orgulho por causa da sua razão e desejoso de ex-plorar o futuro, num modo novo. Nesse caso, a fé seria considerada uma “ilusão de luz”.

O Papa sente a urgência de recupe-rar o caráter da luz próprio da fé, porque, quando a chama dessa luz se apaga, também todas as outras luzes acabam por perder seu vigor. Ele faz isso reper-correndo para nós o caminho da história da salvação: a fé apareceu entre os ho-mens com Abraão, o pai daqueles que acreditam. A fé, também, foi aquela de Israel, do povo de Deus; ela se concre-tizou em Jesus Cristo, “origem e cum-primento” da fé cristã, e permanece um

nho de cada homem para Deus” (LF, 35).Aqui começa o nosso trabalho e a

nossa missão, isto é, fazer com que essa luz possa brilhar sobre todos os nossos irmãos e irmãs e, assim, possamos cons-truir juntos “a cidade” que, por causa da crise de fé da época em que vivemos, tinha-se tornado um “labirinto” sem espe-rança. Conf ando num Deus que é amor, a luz da fé é capaz de valorizar a riqueza das relações humanas, a sua capacidade de elas perdurarem, de serem f áveis, de enriquecerem a vida comum. A fé não afasta o ser humano do mundo, nem é alheia ao esforço concreto dos nossos contemporâneos. Sem um amor fiável, nada poderia manter os homens verda-deiramente unidos. O caminho, portan-to, para acolher essa luz será sempre o amor.

A luz da Fé

Arti

go

O Mês Vocacional“Vida terrena é pouco. Busquemos a glória de Deus”

Deus Criador e Pai, ao dar a existência a cada f lho e f lha seus, numa visão psicológica, dotou-os de três instintos básicos: o da sobrevivência, da perpetuação da espécie e da transcen-dência. Em palavras mais simples, todos nós nascemos, gos-tando e cuidando da vida, com um potencial de relacionamento e busca do outro pela sexualidade e não nos reduzimos à dimen-são terrena da vida, mas somos atraídos para uma vida sem f m.

E “tudo o que Deus criou é bom” (Gn 1,25), diz o livro do Gê-nesis. Por outro lado, o apóstolo Paulo nos adverte para um limi-te, dura realidade: “Todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3,23). Sem experimentar a glória de Deus, sua graça e sua luz, o homem e a mulher não são capazes da bondade.

Chamados para a vida e uma vida com e para Deus, neces-sitamos, então, de dar este passo: passar de uma vivência me-ramente instintiva, própria dos seres irracionais, para uma vida consciente, animada pela busca de um sentido superior para nos-sos atos, palavras, em tudo o que fazemos, enf m.

O mês vocacional – agosto - vem evidenciar-nos a importân-cia de assumir o imenso dom da vida sem nos estagnarmos em projetos e ações motivados apenas pelo prazer, pelo egoísmo ou até por ideais, sonhos, enganadores. E podemos ser enganados até mesmo por certos tipos de santidade que não estão af nados com a mensagem e o exemplo de Jesus.

Amar e servir, eis os dois mandamentos básicos e lumino-sos do Senhor Jesus. A isso, sim, somos chamados, momento a momento, em vista da mais profunda e eterna alegria; em vista também de construirmos uma sociedade na qual brilhe a glória de Deus, ou seja, seu Reino.

Edito

rial

Dom

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é

“A época que estamos vivendo é marcada por uma profunda crise de fé”

“dom de Deus“. Ela nasce sempre da “escuta” (Rm 10,17); não é um espaço proibido para a razão mas se conjuga, se entrelaça com a inteligência e a razão humana, com o coração da pessoa e se torna a verdadeira luz para se conhecer a Deus e a verdade que é o próprio Cris-to – é claro, sempre entre os limites do ser humano.

Esse caminho - conforme as palavras do Papa - está aberto para todos os que de alguma forma procuram essa luz, para os que acreditam e para os que não acre-ditam: “Não há nenhuma experiência hu-mana, nenhum itinerário do homem para Deus que não possa ser acolhido, ilumi-nado e purificado por essa luz. Quanto mais o cristão penetrar no círculo aberto pela luz de Cristo, tanto mais será capaz de compreender e acompanhar o cami-

“Vocação naquele tempo, era sinônimo de padre, irmã religiosa e irmão religioso”

Presentescarinho.

envolvidospor altas dosesde

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Minha avó paterna sempre contava que meu pai, quando pequeno, queria ser padre. Chegando o dia da despedida, dois cavalos esperavam o vocacionado de malas prontas, para ir ao seminário. As vizinhas se reuniram para ajudar no que fosse necessário.

Meu pai ficou apavorado com as preocupações das mulheres: Se o menino adoecer, quem será por ele? E se ficar com saudades, poderá voltar para casa? No Seminário, quem vai fazer de pai e de mãe? Não vai viver sozinho, como cachorro sem dono? Será que se acostuma à comida feita em grande quantidade, como aos soldados no quartel? E assim por diante.

Quando chegou a hora de partir, meu pai já estava escondido no mato e só voltou para casa na escuridão da noite. Assim não ficou padre. Mas sempre se dedicou à

comunidade e às vocações sacerdotais e religiosas.

Aliás, vocação naquele tempo, era sinônimo de padre, irmã religiosa e irmão rel igioso. Foi o Concíl io Ecumênico Vaticano II que mudou a mentalidade. Meu pai ficaria admirado se lesse as atuais orientações sobre o “Mês Vocacional”. O mês de agosto, conforme o costume da Igreja no Brasil, é dedicado à oração, reflexão e ação nas comunidades sobre o tema das vocações. Por isso, lembre-se:

1ª semana: vocação para ministério ordenado: diáconos, padres e bispos;

2ª semana: vocação para a vida em família (atenção especial aos pais);

3ª semana: vocação para a vida consagrada: religiosos (as) e consagrados (as) seculares;

4ª semana: vocação para os ministérios e serviços na comunidade.

M u i t o o p o r t u n a a admoestação do apóstolo Pedro a todas as vocações: “Por isso, irmãos, esforçai-vos por consolidar vossa vocação e eleição. Se agirdes assim, não tropeçareis” (2Pd 1,10).

E o apóstolo Paulo, depois de chamar a atenção de que “cada um de nós recebeu a graça na medida do dom de Cristo, explica: “A uns nomeou apóstolos, a outros profetas, evangelistas, pastores e mestres para a formação dos consagrados na obra conf ada, para construir o corpo de Cristo” (Ef 4,11-12).

Aprovei temos o “Mês Vocacional” para ref let ir sobre as diversas vocações na Igreja, apoiar as pessoas vocacionadas e orar pela sua perseverança.

Dom Aloísio Sinésio Bohn - Bispo Emérito de Santa Cruz do Sul, RS

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DioceseAgosto de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Eis que eu vos envio como cordeiros para o meio de lobos” (Mt 10,16)

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CONSELHO

Comunidade de comunidades: uma nova paróquia Assembleia da CNBB teve por objetivo

expressar opiniões sobre a nova paróquiaDecorre da própria essência da Igreja

o trabalho conjunto. Jesus escolheu doze apóstolos para que colaborassem com Ele na fundação, na perpetuação e crescimento da Igreja. Depois, chamou mais setenta e dois discípulos, a quem enviou para anunciar a boa nova.

Colaboradores do bispo

A Igreja de Jesus, neste território da Diocese de Blumenau, conta com a colaboração de todos os batizados e batizadas e com todas as pessoas de boa vontade para edificar aqui a Igreja do Senhor, nas suas diversas atividades e serviços. Para isso, o bispo convoca um grupo de representantes das paróquias, comunidades, congregações, movimentos: padres, rel igiosos,

religiosas, leigos e leigas, e os constitui como seus conselheiros, colaboradores mais próximos do seu ministério episcopal. Formam, assim, um grupo de aproximadamente cinquenta pessoas que se reúnem, frequentemente, para tratar de assuntos relevantes na missão pastoral da Diocese e de toda a Igreja.

Reunião na Fortaleza

O Conselho Diocesano da Diocese de Blumenau realizou sua reunião ordinária nas dependências da Paróquia São Francisco de Assis, bairro Fortaleza, Blumenau, no dia 06 de julho, iniciando-se às 8h30 e terminando pelas 11h.

A leitura orante do Evangelho do Domingo, orientada por Dom José, abriu e inspirou o encontro, uma vez que é o

ensinamento do Mestre o verdadeiro alimento para os seus apóstolos e discípulos. E, nesta reunião, o texto de reflexão coincidia exatamente com a escolha e o envio de outros setenta e dois discípulos para “irem à frente, por onde Jesus devia passar”, isto é, para anunciar a boa nova da paz, da justiça, com amor.

Uma nova paróquia

“Comunidade de comunidades: uma nova paróquia” fo i o tema abordado na 51ª Assembleia da CNBB (Conferência Nacional do Bispos do Brasil). Elaborou-se, então, um livro contendo as reflexões, sugestões, perspectivas, daquela assembleia em torno do assunto. E, justamente, nessa

dinâmica da corresponsabilidade, o material foi enviado para as dioceses, paróquias, comunidades, para que fosse estudado e, mais do que isso: que fosse enriquecido de contribuições locais.

Num primeiro momento de contato com o documento, naquela reunião, Pe. Anderson Ferrari, Coordenador Diocesano de Pastoral, servindo-se do Datashow, apresentou resumo de seu conteúdo. Em seguida, houve breve coffe break e todos partiram para um trabalho em grupo, onde cada um pôde expressar o seu pensamento sobre a nova paróquia. De acordo com o Pe Anderson o trabalho teve por objetivo elaborar questões, para que o texto seja estudado e aprofundado, para que as Comarcas e Paróquias possam se aprofundar no Estudo 104 da CNBB.

Encontro aconteceu na Paróquia São Francisco de Assis, no bairro Fortaleza

[+] Questões:

1. Quais as características da Co-munidade que se quer?

2. Qual a identidade do Leigo pa-ra corresponder à expectativa da Paróquia?

3. Dentro da nova realidade que o documento apresenta o que já acontece de bom em nossa paróquia e comarca?

4. Diante dos âmbitos da Pessoa, da Comunidade e da Socieda-de, o que trava ou impede a evangelização nestes setores?

5. Quais os caminhos imediatos para implantar, ou dar con-tinuidade ao processo que se iniciou a partir do Concílio Vaticano II para esta Nova Evangelização?

6. Em vista da renovação da Evan-gelização, quais estruturas precisam ser mudadas?

7. A partir do conhecimento deste Estudo da CNBB, que realidade apresentamos e o que precisa-mos tornar possível?

8. Como entendemos a necessida-de de “Conversão Pastoral”? O que seria e quais os caminhos?

Integrantes do Conselho se dividiram em grupos para elaborar as questões

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“E os discípulos estavam cheios dealegria e do Espírito Santo” (At 13,52)

4 www.dioceseblumenau.org.br Agosto de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau

IgrejaFÉ

Em sua marcante visita ao Brasil, vimos e ouvimos o Papa Fran-cisco manifestar seu carinho pelos idosos, pelas crianças, por to-dos. “Ninguém se sinta excluído do abraço do Papa” – af rmava o Pon-

tíf ce em seu primeiro discurso entre nós.No entanto, sua preferência pelos jo-

vens era evidente e sem reservas. Evocava essa opção da Igreja latino-americana, já declarada desde as Conferências Episco-pais de Medellin (1968) e Puebla (1979). Aliás, parece que essa opção preferencial, durante muito tempo, ficou esquecida na prática pastoral no nosso continente. Per-

Papa Francisco e a relação com os jovens

Carisma e humildade fazem parte da personalidade do Papa Francisco

cebe-se que agora ela af ora progressiva-mente como verdadeira prioridade.

“A juventude é a janela da Igreja e da sociedade para o futuro” – justif cou o Papa. Por isso, os jovens necessitam de receber a acolhida por parte dos pastores, das comunidades, dos governantes. Não lhes pode se negado acesso ao trabalho, ao estudo, a uma preparação adequada para formar famílias sadias, felizes.

No Papa Bergoglio, viu-se paterna, simpática, aproximação dos jovens. Ele conquistou os jovens. Não para af rmar-se em vão populismo. Francisco deseja apro-ximar os jovens de Jesus Cristo, verdadei-ro Caminho, Esperança, Certeza, de um mundo novo, de um futuro melhor para a Igreja e para a humanidade.

Jornada Mundial da Juventude no Brasil fortalece ainda mais a relação da Igreja com os jovens

Existem, no mundo inteiro, sete casais em processo de santificação. Dentre eles está o casal brasileiro Jerônimo de Castro (1851 – 1909) e Zélia P. A. Magalhães (1857 – 1919), do qual relatamos uma breve histó-ria, nas linhas a seguir:

O Casal brasileiro do sécu-lo XIX (Rio de Janeiro) mostra que é possível ser santo na vida cotidiana. Basta corresponder à vocação ao qual foi chamado. O engenheiro civil, Jerônimo de Castro Abreu Magalhães e a letrada Zélia Pedreira Abreu Magalhães, sempre, tiveram o desejo de agradar a Deus. Des-de que se conheceram, apaixo-naram-se e após o casamento vieram 13 filhos, dos quais quatro faleceram muito jovens. Os demais abraçaram diferen-tes ordens religiosas. Como pai de família, Jerônimo, por várias vezes renovou a opção de ofe-recer a Deus cada um dos seus f lhos.

O casal vivia em uma fa-zenda, onde havia uma capela. Inúmeras vezes por dia, Jerôni-mo e Zélia eram vistos rezando. A vida de oração foi crescendo dentro do coração do casal. Eles educaram seus f lhos para Deus e a Eucaristia era algo que procuravam dar de presen-te para o povo de Deus que os cercava.

Após a morte de Jerônimo,

Casais em processo de santifi caçãoZélia vendeu e doou os seus bens aos mais necessitados e à Igreja, conforme o desejo de Jerônimo e o conselho do Evan-gelho. Zélia concretizou o total desprendimento dos bens ma-teriais, tomou o hábito religioso em janeiro de 1918 e adotou o nome de Irmã Maria do Santís-simo Sacramento.

Em setembro de 1919, a edif cante vida de Zélia, a Irmã Maria do Santíssimo Sacramen-to, teve fim. Ela foi sepultada em um simples jazigo no Cemi-tério São João Batista, no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro. Por causa do grande número de fiéis que frequentavam seu túmulo para rezar, seus restos mortais foram transladados para a Paróquia Nossa Senhora de Copacabana em uma cerimônia que deveria ser discreta, mas, a notícia se espalhou e uma mul-tidão apareceu no cemitério e o número de fiéis foi tão grande que mais parecia uma procis-são. A igreja não comportou o povo que teve que se acomodar nas ruas laterais da Paróquia. A Missa teve transmissão através da Rádio Nacional e todos os jornais noticiaram o ocorrido.

A fama de Zélia espalhou-se por todo o país. Sua biogra-fia chegou à 7ª edição, ainda em 1960, e foi traduzida para o alemão, o inglês, francês, espa-nhol, italiano e para o eslavo e publicada em português de Por-tugal. Inúmeras são as graças e milagres alcançados por esta grande mãe de família, f lha f el e toda de Deus. O casal Zélia e Jerônimo não apenas renova-ram o sacrifício de entregarem todos os seus filhos a Deus como entregaram a si mesmos, como maior prova de amor.

Conheça os demais casais:

Franz (1907 – 1943) e Franziska Schwaninger Jagerstatter (1913)País: Áustria

Jerônimo e Zélia, casal brasileiro

Giovanni (1900 – 1942) e Rosetta Franzi Gheddo (1902 – 1934)País: Itália

Jacques (1882 – 1973) e Raissa Oumançoff Maritain (1882 – 1960)Países: Rússia e França

Józef (1900 – 1944) e Wiktoria Niemczak Ulma (1912 – 1944) País: Polônia

Louis (1823 – 1894) e Zélie Guérin Martin (1831 – 1877) País: França

Luigi (1880/1951) e Maria Beltrame Quattrocchi (1884 – 1965)País: Itália

OBS: Pais de Santa Teresinha do Menino Jesus

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Catequese “Revesti-vos do homem novo, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade” (Ef 4,24)

5Agosto de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

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DIA DO CATEQUISTA

30 anos de catequese renovada

O Dia do Catequista, co-memorado no dia 25 de agos-to, celebra a vida e a voca-ção de todos e todas que se deixaram embeber por esse espírito de renovação. A data é, também, a melhor ocasião para fazer memória e cantar ação de graças pelas mara-vilhas que o Espírito realizou entre nós através da Cateque-se Renovada.

É notável que a proposta da catequese está crescendo cada vez mais, de forma ad-mirável como inspiração cate-cumenal a serviço da Iniciação à Vida Cristã. Percebe-se a importância fundamental da liturgia, como celebração da

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[+] Elementos principais:

✗ Catequese como processo de iniciação á vida de fé;✗ Interação fé e vida;✗ Bíblia como livro por excelência da catequese;✗ Catequese transformadora;✗ Catequese inculturada;✗ Catequese evangelizadora;✗ Catequese comunitária e integrada nas outras pastorais.

Nova consciência e espírito de renovação da catequese completa três décadas neste mês

fé suscitada pela catequese. O despertar dessa nova cons-ciência é fruto da Cateque-se Renovada (Doc. n. 26 da CNBB) que completa seus 30 anos de existência neste ano

de 2013. Muito mais que um documento, trata-se de um grande espírito de renovação, não só na catequese, como de toda a ação evangelizadora da Igreja.

Data especial celebra a fé

CURTAS A celebração da Entrega da Palavra aos catequistas da Paróquia São Francisco de Assis, em Blumenau, foi momento significativo que marcou a caminhada catequética. Todos os integrantes participaram com alegria e amor desse momento tão importante para a Catequese. Não basta escutar a palavra de Deus, é preciso colocá-la em prática.

“Foi muito bom fazer parte deste estudo das cartas do Eixo Bíblico. Ele alimentou minha Fé e também re-estabeleceu minha ligação com Deus. Não basta ser catequista, é preciso ter cada vez mais contato com a Palavra de Deus, por isso agradeço todos os dias esta oportunidade. Sei que tendo família, trabalho e casa para cuidar, nem sempre é fácil, mas quem disse que seguir Jesus Cristo seria fácil?”, afirma a catequista Vera Lucia Costa Hank, da Paróquia São Francisco de Assis, comarca de Blumenau Norte.

“A catequese é um proces-so de educação comunitária, permanente, progressiva, orde-nada, orgânica e sistemática da fé. Sua f nalidade é a maturida-de da fé”. (CR, n. 31).

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6 www.dioceseblumenau.org.br Agosto de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau

Ecumenismo “Se alguém me ama, guardará a minha palavra e o meu Pai o amará” (Jo 14,23)

OPORTUNIDADE

O Núcleo Ecumênico de Blumenau congrega três Igrejas Cristãs da nossa região: a Igreja Evangélica Luterana do Brasil – IELB, a Igreja Evangélica de Conf ssão Luterana no Brasil – IECLB e a igreja Católica Apostólica Romana – ICAR. Entre os objetivos do nosso Núcleo Ecumênico, em seu Regimento Interno, figura oportunizar aprofunda-mento bíblico às comunidades, inde-pendentemente da sua denominação religiosa.

E sabemos da importância de co-nhecer a Palavra de Deus, com o ob-jetivo de iluminar a nossa vida pesso-al, comunitária, social. Soa-nos forte à

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mente e ao coração a autoaf rmação de Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6).

Deus criou o mundo e o homem como um pai que deseja comunicar o seu amor aos seus f lhos e f lhas. Por-tanto, o mundo, a criação, a sociedade, no pensamento do Criador, deve ser como um lar, uma casa, onde todos vi-vem felizes, cheios de vida e esperan-ça. No entanto, vemos que não é bem isso que acontece. Como se pode de-volver a alegria a este Pai, reconstruin-do o planeta, as organizações sociais, as pessoas?

Irineu de Lyon (+202), teólogo e es-

critor cristão af rmava: “A glória de Deus é o homem vivo”. Neste sentido, conhe-cer a mensagem de Deus contida nas Sagradas Escrituras significa também conhecer a plano de libertação e salva-ção de Deus para com a humanidade, para construir o Reino de Deus.

Esperamos que muitos irmãos e irmãs em Cristo Jesus, Senhor e Sal-vador, aproveitem esta oportunidade, verif cando as datas das aulas e temas; e possivelmente inscrevendo-se como participantes deste Curso Bíblico.

Assessores se reúnem para os últimos preparativos antes do curso

[+] Curso

[+] Datas das aulas

O que é?✗ O curso propõe reunir pessoas

para juntas ler e aprofundar o conhecimento bíblico, iluminar a realidade com a Palavra de Deus, contribuir na pastoral e na mudança da sociedade atual, visando ao bem comum onde todos tenham mais vida e vida em abundância.

Quem pode participar?✗ Pessoas de diversas denominações

cristãs.

O que será estudado?✗ Êxodo: A libertação de um povo; O que

Deus exige de nós: Profecia ontem e hoje; Jesus Cristo e o Reino e Deus; Jesus Cristo misericórdia e compaixão.

✗ As inscrições podem ser feitas até o dia 5 na Catedral São Paulo Apóstolo, ou na Paróquia-Santuário Nossa Senhora Aparecida. Mais informações sobre o curso podem ser obtidas com Mercedes através do telefone (47) 3237 3193 ou e-mail [email protected].

✗ 08/08 - P. Dr. Emilio Voigt✗10/08 – Rev. Carlos Kracke✗ 12/09 – Rev Carlos Kracke✗ 14/09 – Drª. Mercedes Brancher✗ 17/10 – Frei Ms. José Clemente Müller✗ 19/10 – Frei Ms. José Clemente Müller✗ 09/11 – P. Ms. Alexander Busch ✗ 21/11 – P. Dr. Emilio Voigt

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Juventude7Agosto de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Portanto, acolhei-vos uns aos outros, como também Cristo nos acolheu para a glória de Deus” (Rm 15,7)

INTERCÂMBIO

Jovens italianos são acolhidos na Diocese de BlumenauSemana Missionária recebeu dezesseis jovens em Rio dos Cedros

A partir da cidade de Rio dos Ce-dros, 16 km de estrada de chão, belas paisagens, com riachos e curvas, cas-catas e lagos, levam até à Comunidade Eclesial Nossa Senhora do Rosário, da localidade de Rio Rosina. Oitenta famí-lias, quase todas católicas, fazem a vida daquela Comunidade. Oitenta por cento delas tem sobrenome de origem italiana, herança dos primeiros imigrantes, prove-nientes da região de Trento, norte da Itá-lia, no f nal de século 19. Não predomina mais a agricultura, como meio de sobre-vivência. Rio dos Cedros e região apre-sentam boas condições de emprego nas indústrias e frentes de trabalho. Há que se considerar que as famílias não são mais numerosas como alguns anos atrás e muitos jovens, completados os estudos de nível médio, partem para as cidades maiores, em busca de curso superior e trabalhos mais promissores.

Entre aquelas curvas e vales, desta-ca-se a bela igreja, construída em estilo clássico/gótico, cuja única torre se eleva, lembrando o Deus uno e verdadeiro, a quem devemos amar e servir. A suavi-dade das cores e pinturas do seu interior favorece a concentração, o silêncio, o encontro com Deus.

Preservando raízesRio Rosina apresenta uma caracte-

rística um tanto rara, mesmo em outras comunidades de predominância de al-guma etnia. Grande parte se comunica através do dialeto italiano que aprendeu

no colo de seus pais e avós, o “trentino”. Não faltam, porém, dentre eles, os que confessam tratar-se de um “trentino abra-sileirado”.

Foi essa característica linguística que uniu também outras comunidades de Rio dos Cedros, em intercâmbios e convê-nios com a terra de origem, onde ainda sobrevivem parentes dos imigrantes bra-sileiros.

Animando a Semana MissionáriaPor ocasião da Jornada Mundial

da Juventude (JMJ), pensou-se numa Semana Missionária, antecedendo ao grandioso evento que envolveria jovens

Bispo Dom José Negri presidiu à missa para os jovens

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de muitos países. Seria uma semana de testemunhos recíprocos dos jovens e comunidades daqui e daquelas nacionali-dades. Para a Diocese de Blumenau fo-ram destinados dezesseis jovens, moças e moços italianos. E por causa da sinto-nia do idioma/dialeto italiano, vieram para Rio dos Cedros.

As dependências da Paróquia Imacu-lada Conceição serviram os missionários com toda a hospedagem. Uma intensa programação feita de visitas a diversas cidades e comunidades da redondeza, locais turísticos, encontros, celebrações, teatros, sessão solene na Câmara Le-gislativa Municipal de Rio dos Cedros

e outras atividades concretizaram esta Semana preparatória da JMJ na nossa Diocese.

Heróis, fruto da comunhãoDom José Negri, bispo diocesano de

Blumenau, que presidiu à celebração, manifestou todo o carinho paterno de um bispo também italiano e que, em seu re-banho, por alguns dias, contou com mais algumas ovelhinhas para pastorear. À homilia, o bispo frisou o verdadeiro “he-roísmo” dos dezesseis jovens italianos ali presentes para chegarem até à Jorna-da Mundial da Juventude. É que a crise econômica europeia atingiu, profunda-

mente, as famílias e comunidades, o que dif cultou reunir recursos para a viagem.

Esteve, também, presente a esta ce-lebração de acolhida o prefeito municipal de Rio dos Cedros, Fernando Tomaselli. Usando da palavra, ao final da missa, em dialeto trentino, o mandatário evi-denciou os laços, inclusive diplomáticos que unem em estreita amizade e cola-boração a cidade riocedrense e da Itália. Tomaselli fechou sua fala com o caloroso “benvenutti”, que signif ca “bem-vindos,” em português.

Mutuamente enriquecidosOs jovens trentinos permaneceram

na Diocese até dia 21 de julho, quando juntamente com os outros quinhentos jovens blumenauenses, peregrinaram para o Rio de Janeiro. Com certeza, levaram na sua bagagem de vida novo estímulo para suas lutas e desaf os: o testemunho de fé, de esperança e de amor de todos nós, diocesanos e dioce-sanas de Blumenau.

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Jovens atentos às palavras do Bispo

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12 www.dioceseblumenau.org.br Agosto de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau

“Meus irmãos, que adianta alguém dizer que tem fé, quando não a pratica (Tg 2,14)? Movimentos

A Comunidade Kolping Garcia tem a missão de promover os trabalhadores e suas famílias. Seguindo o lema: Religião – Trabalho – Recreação – Família e So-ciedade, a Kolping busca com que cada membro do movimento se torne um cris-tão autêntico, um trabalhador competen-te, uma pessoa criativa e recreativa, além de um membro de família responsável e um cidadão consciente e comprometido.

Além das instalações, no bairro Garcia, na área cedida pela Prefeitura Municipal, a Kolping possui o Centro de Formação Prof ssional Pe. Arsênio José Schmitz, em área própria. Possui, ainda, os cursos de Costura Industrial, Violão e Dança nos Bairros e Clube de Mães.

Para incentivar a leitura, está sendo montada também uma biblioteca comuni-tária que será aberta para toda a comuni-

KOLPING

Capacitação para o futuroComunidade Kolping ajuda jovens e adultos na realização pessoal e profi ssional

Cursos realizados na Comunidade Kolping capacitam para o mercado de trabalho

dade blumenauense.A Comunidade Kolping é administrada

por uma Diretoria voluntária e os membros são chamados de associados. E se reú-nem em assembleia sempre no último do-mingo de cada mês. Para saber um pouco mais, colaborar ou até mesmo participar das atividades, basta entrar em contato pelo telefone 47-3336-2088 ou através do e-mail [email protected].

HistóriaA Comunidade Kolping foi fundada em

14 de março de 1982, em um terreno cedi-do em regime de comodato pela Prefeitura Municipal de Blumenau (rua Adolfo Kolping, 117) por um grupo de pessoas lideradas pelo Pe. Miguel Rosseto, da Paróquia Santo Antônio. A Comunidade faz parte da Obra Kolping Internacional, que tem sua sede na Alemanha e atua em mais de 60 países. No Brasil localiza-se em São Paulo. Em Santa Catarina, tem sede em Rio do Sul e, além de Blumenau, possui Comuni-dades em vários municípios, como Itapiran-ga, Ituporanga, Salete, Taió, Anita Garibaldi, Mirim Doce, Vidal Ramos e São Joaquim

FRANCISCANISMONão foi por mero capricho que

o Papa Francisco adotou este nome e, sobretudo, a f losof a de vida, ou seja, a vida que os Evan-gelhos nos indicam para cami-nharmos com Jesus Cristo.

O primeiro ponto é a simplici-dade existencial e o despojamento dos bens materiais que o Evan-gelho considera supérf uos, pois, o são. A propriedade verdadeira e valiosa é caminhar com Jesus, seguir-lhe os ensinamentos por ações e realizar, assim, a vontade do Pai.

No dia a dia, pode ser difícil, mas nada é impossível, porque Deus Pai nos dá a missão e todas as graças necessárias para rea-lizá-la. A nossa cruz nunca será pesada, em demasia, nós é que, vez por outra, somos molengões e chorões. O Papa Francisco tem mostrado, por gestos simples e singelos, como se deve proceder, a f m de realizar o sonho de São Francisco. Este o realizou, tanto que se tornou o grande santo da humanidade, o arquétipo de Jesus Cristo, ou seja, o Outro Cristo.

Caminhando com Francisco, estamos caminhando com Jesus Cristo. Estamos caminhando na Luz e realizando a obra da Cria-ção e da Redenção de toda a hu-manidade. Precisamos recomeçar todos os dias, todas as horas. O próprio São Francisco, já no fim da vida, costumava dizer: Vamos começar hoje, pois, pouco fize-mos até agora. Quanto mais nós pecadores e acomodados. Vamos agir e, com firmeza, para assim cumprirmos o que nos recomen-dam os evangelhos.

Ser franciscano pode ser difí-cil, mas faz-nos viver no Reino de Deus, no paraíso. Desta maneira, seremos arautos e portadores da Paz e do Bem.

(Santa Isabel).A Comunidade Kolping conta com

uma missa realizada sempre no último domingo de cada mês e presidida pelo Padre Raul Kestring. Fazem parte das atividades da Kolping – também, um ba-zar permanente, Clube de Mães, Área de Lazer e a Associação Feminina de Blu-menau (Afeblu). A Comunidade Kolping mantém convênios com a Justiça Federal e Tribunal de Justiça do Estado, procuran-do ajudar na ressocialização de pessoas, através da prestação de trabalhos comu-nitários.

CursosCurso de Costura IndustrialFunciona em dois períodos - de se-

gunda a sexta-feira - com vagas para dez alunos por turno.

Carga horária: 200 h/aCusto: R$ 40 por mês.

Curso de Mecânica Geral Funciona de fevereiro a dezembro,

nas segundas, quartas e sextas-feiras, à noite, com vaga para 26 alunos. Alfredo Scottini

Carga horária: 415 h/aCusto: R$ 90 por mês.

Ofi cina de produção A Obra Kolping de Santa Catarina

procura se sustentar sem depender dos poderes públicos. Por isso, foi criado o Centro de Formação Profissional de Blumenau que, além de possibilitar a realização do Curso de Mecânica Geral, presta serviços na área de usinagem, com serviços de torno, fresa, solda, e outros.

Curso de dançaMais de cem crianças e adolescen-

tes participam do curso, parceria com a Fundação Pró Família, Programa Dança nos Bairros, em que a Kolping cede o espaço e a Fundação, a professora.

Gratuito.

Curso de violãoAcontece uma vez por semana, na

mesma parceria coma Fundação Pró Família.

Gratuito.

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Símbolos animam Missa da Fé

Paróquias13Agosto de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Tudo o que pedirdes com fé na oração, vós o recebereis” (Mt 21,22)

TIMBÓ

Fiéis participam de celebração especial

No dia 10 de julho, pelas 19h, quem chegava à Igreja Matriz Santa Terezinha, em Timbó, deparava-se com o templo lotado de f éis daquela cidade e de suas redondezas. A convite do pároco, Pe. Car-los Humberto C. de Camargo e de seu vigário paroquial, Pe. Alexandre Antonio Nogueira, os f éis deixaram seus afazeres e entretenimentos para se reunirem à co-munidade católica numa celebração euca-rística especial, animada pelo bispo dom

Iluminada com as velas, Igreja Matriz Santa Terezinha ficou lotada

José Negri. Muitos saíram do seu trabalho e se dirigiram diretamente para a igreja.

Proposta da Assembleia Diocesana de Pastoral Mais do que reunir-se à comunidade,

quem ia chegando contagiava-se do clima de expectativa. O bispo vinha celebrar a Missa da Fé, proposta pela Assembleia Diocesana de Pastoral, realizada em ou-tubro de 2012, na qual esta missa foi su-gerida como forma de aderir à instituição do Ano da Fé pelo Papa Bento XVI. O Concilio Vaticano II completa seu cinquen-tenário e há vinte anos era promulgado o Catecismo da Igreja Católica, dois históri-

cos e importantes marcos da caminhada da Igreja das últimas décadas que merecem o destaque de um ano comemorativo em toda a Igreja. O Ano da Fé se estenderá até o próximo mês de outubro.

[+] Missas do Ano da Fé - Agosto✗ 11/08 - 08h Santo Antonio, Garcia - Blumenau ;✗ 14/08 - 19h30 Imaculada Conceição - Bela Vista, Gaspar;✗ 15/08 - 19h N. Sra. da Glória, Garcia - Blumenau;✗ 18/08 - 10h São Luiz Gonzaga, Tribess - Blumenau;✗ 27/08 - Santo Antonio de Pádua - Piçarras; ✗ 28/08 - Santa Inês - Indaial;✗ 30/08 - N. Sra. do Rosário – Gaspar.

Água benta significa a purificação dos pecados

VelaOs f éis presentes, também, por su-gestão dos padres da Paróquia San-ta Terezinha, cada um e cada uma, trouxeram uma vela para a celebra-ção. Logo após a homilia, os minis-

tros acenderam as velas nas velas acesas do altar, desceram do presbitério e dirigiram-se para o meio da assembleia, acedendo as velas dos presentes que, por sua vez, acen-diam a do vizinho de cada lado. A igreja iluminou-se, duplamente, pela luz elétrica e pela luz das velas. Transparecia - ainda - em cada olhar, a luz do coração alegre por parti-lhar simbolicamente a luz da fé. Neste clima de celebração, o bispo conduziu a renovação da prof ssão de fé batismal, que inclui a re-núncia ao demônio, suas obras e seduções, e manifesta a fé no Deus uno e trino.

ÁguaEm seguida, os ministros percor-reram os corredores da nave da igreja aspergindo o povo com água

benta. Em celebrações especiais, dominicais, por exemplo, realiza-se este gesto, signif can-do a purificação dos pecados que torna os participantes aptos ao encontro com Deus na sua Palavra proclamada e na comunhão do corpo e do sangue de Jesus Cristo.

Credo apostólicoNa Igreja primitiva, os cristãos rezavam,

diariamente, o credo apostólico, proclamação sintética das verdades reveladas por Jesus, o Filho de Deus Encarnado. Esta renovação da fé encorajava a perseverar, sobretudo os que eram presos e levados ao martírio por causa da sua opção religiosa. O mesmo cre-do, impresso num folder, dom José entregou aos paroquianos de Santa Terezinha, suge-rindo que todos, como os primeiros cristãos, o rezassem diariamente. A entrega do folheto a cada pessoa era precedida da pergunta: “Você e sua casa querem servir ao Senhor?” Ao que o interlocutor respondia: “Sim, eu e minha casa serviremos ao Senhor”.

“Enquanto puder virei participar”. Impressionava a alegria de uma senhora

idosa, 78 anos, que saía da igreja apoiando-se em duas bengalas, seguida de perto pelo f lho, e andando lentamente na direção de seu veícu-lo. “Enquanto puder vir à igreja e participar de celebrações desse tipo, vou vir, porque vale a pena” – declarava ela. Esta impressão de se ter vivido momentos profundos de fé e de encon-tro com Deus era ouvida por todos e todas que participaram daquela Missa da Fé.

Símbolos

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A Pastoral Missionária e as Missões Populares

Vida Missionária14 www.dioceseblumenau.org.br Agosto de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau

“Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15)!

UNIÃO

Todos os povos são destina-tários do anúncio do Evangelho. A Igreja “por sua natureza é mis-sionária, visto que, segundo o desígnio de Deus Pai, tem a sua origem na missão do Filho e na missão do Espírito Santo” Esta é a graça e a vocação da própria Igreja, a sua profunda identida-de. Ela existe para evangelizar. Consequentemente, nunca pode fechar-se em si mesma. Enraíza-se em determinados lugares para ir além.

A obra da evangelização da Igreja no mundo não pode ser limitada a alguns momentos, ou ocasiões particulares, nem deve ser considerada como uma das tantas atividades pastorais: a di-mensão missionária da Igreja é essencial e, portanto, deve es-tar sempre presente. O próprio Dia Missionário não é momento isolado no decorrer do ano, mas uma ocasião preciosa para nos determos e ref etirmos se e como correspondemos à vocação mis-

Uma Igreja missionária precisa de pessoas que vivam em comunhão umas com as outras, cientes da responsabilidade de anunciar o Evangelho

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TODOS DEVEM SER MISSIONÁRIOS“Não há tempo a perder

batendo papo, não é preci-so esperar o consenso de todos, é preciso ir e anun-ciar”, disse o Papa Fran-c i s c o . E l e mencionou o trabalho dos missionários, que deixam de viver para si mesmos para semear a vida pelo mundo, inclusive nas peri-ferias.

Bento XVI dizia: “A missão, se não está orientada pela caridade, ou seja, se não surge de um profundo ato de amor divino, corre o risco de reduzir-se a mera atividade f lantrópica e social. O amor que Deus tem por cada pessoa constitui, de fato, o coração da ex-periência e do anúncio do Evangelho, e todos que o acolhem se convertem por sua vez em testemunhas. Toda comunidade cristã é chamada, portanto, a dar a conhecer que Deus é amor, para compreender cada vez melhor que o testemunho do amor, alma da mis-são, concerne a todos”.

Devemos, portanto, baseados em Mt 28,18-20 buscar algumas razões para hoje também nós ser-mos verdadeiros missionários em nossas paróquias na Diocese de Blumenau e poder dizer:

1. Sou missionário, porque eu tive um encontro com Cristo. Eu sou fruto de missões.

2. Sou missionário, porque eu sou um cristão. 3. Sou missionário, porque eu amo a Deus. Se

você diz que ama a Deus, mas não tem visão missio-nária, então você é um mentiroso.

4. Sou missionário, porque eu não sou traidor. 5. Sou missionário, porque missões não é uma

opção. 6. Sou missionário, porque eu vou prestar contas

a Deus. Uma coisa me preocupa muito: o fato de que cada cristão prestará contas de como pregou o Evangelho aos perdidos. Isso me leva a crer que quem não prega o Evangelho pode estar indo para o inferno.

Que o Senhor da messe suscite mais missionários para os campos não alcançados! Nossa diocese, no próximo ano estará, dentro do triênio, trabalhando na formação de novas lideranças para a nossa Igreja. Que todas as paróquias tenham esta preocupação de pre-parar estas lideranças para a missão, pois 2015 será o ano da missão em nossa Diocese de Blumenau.

Fraternalmente em Cristo,

Padre Alcimir José Pillotto

sionária; uma resposta essencial para a vida da Igreja.

Diocese de BlumenauA Diocese de Blumenau com

suas paróquias exerce um traba-lho muito signif cativo no campo social, pastoral, missionário e em diversas áreas. O que se vê aqui é um pouco da realidade evangelizadora da Diocese de Blumenau, através das pastorais e movimentos. Todo esse traba-

Formação de novos grupos de reflexão e pessoas dispostas a abraçar o espírito missionário é essencial para a Igreja

Famílias em missão é sinônimo de fé, amor e devoção

Rua Amazonas, 3176 Garcia Blumenau SC Fone: (47) 3324 0013Rua Frederico Jensen, 4500 Itoupavazinha Blumenau SC Fone: ( 47) 3334 2100 Rua 2 de Setembro, 2515 Itoupava Norte Blumenau SC Fone: (47) 3041 1388

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Trêslojas

para melhor

atender

lho é realizado por pessoas que se deixaram tocar pela palavra de Jesus Cristo. De acordo com o Pe. Alcimir José Pillotto, as estru-turas estão para a missão e não a missão para as estruturas. “Novas respostas a novas perguntas. Não basta uma mudança de mentali-dade, mas uma mentalidade de mudança”, explica o Pe. Pilloto.

QuestionamentosQual é a Igreja Missionária

da conversão pastoral? Uma Igreja “do padre” pode ser missionária? O padre ocupa o lugar principal, porque é ele que faz quase tudo sozinho. É ele que vai atrás de tudo do que as pessoas precisam. Uma Igreja é mis-sionária quando é formada por comu-nidades e estas vivem em comunhão umas com as outras e todos estão cientes de suas responsabilidades de anunciar o Evangelho também fora da comunidade eclesial.

“Entre as maiores dificuldades da nossa Diocese e do Regional Sul IV está o pequeno número de pa-dres e leigos disponíveis para lançar as redes em águas mais profundas com maior espírito missionário. Cada qual quer cuidar do seu pequeno re-banho, para que este não se perca e tenha a sustentação do bom pastor, que só cuida do seu rebanho”, com-plementa, o padre Pilloto. “Vamos formar novos grupos, expandir em nossa diocese mais e mais grupos, porque aí está o sangue que pulsa nas periferias de nossas Igrejas”, convida.

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“Submetei-vos uns aos outros no temor de Cristo” (Ef 5,21)!

Espaço da Família15

CELEBRAÇÃO

Agosto de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

A Família em destaque

Dentre os dias 11 e 17 de agosto, acontece a Semana Nacional da Família

Matriz: Rua 2 de Setembro, 1469 - Fone/fax 47 3323 5111Filial: Rua Nereu Ramos, 97 - Loja 11 - Fone/fax 47 3041 5111

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Transmissão e Educação da Fé Cristã na Família é tema do evento nacional

vocações brotam no seio da fa-mília. Portanto, “Família é berço das vocações”. A Igreja, sabia-mente, coloca neste período a semana da família, com objetivo geral de fomentar as diversas vocações, bem como também

promover, fortalecer e evange-lizar, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, mostrando para o mundo a im-portância da Família, querida e amada por Deus, como “célula mater da sociedade”.

Programação na Diocese

Este ano a Diocese de Blumenau concentra todas as forças vivas na celebração da semana da família nas paróquias. Cada paróquia terá a sua programação, assim, atingiremos maior par-ticipação num contexto geral. A paróquia “São Vicente de Paulo” – Luiz Alves, por exemplo, já tem a sua programação: Todos os dias da semana da família haverá a Santa Missa com peregrinação da Imagem da Sagrada Família de uma comunidade para outra e, logo após, Missa e confraternização. A cada dia é abordado um dos temas acima dentro da Homilia da Missa. No último dia, na Matriz, encerra-se com uma grande Celebração festiva da família.

O grande momento Diocesano da Família acontecerá na Celebração do encerramento do Ano da Fé, por ocasião da festa de Cristo Rei em 24 de novembro.

A semana da família consiste em anunciar para o mundo a im-portância da Família, sua origem os valores morais e cristãos, a Fé e, acima de tudo, aquilo que de fato a família é: dom de Deus. Ela nasceu do coração da Trindade Santa e foi conf rmada no seio da Sagrada Família de Nazaré, por meio da encarnação do Verbo. Por isso, a Comissão diocesana para a Evangelização da Família convoca todos os filhos da Igreja para a Semana da Família 2013 e motiva todos os agentes da Pasto-ral e Movimentos a celebrarem e promoverem esse dom precioso, “a família,” “patrimônio da huma-nidade”, valor único e próprio da família. Este período é, exatamen-te, para isto: congregar todas as pessoas que acreditam e amam a família, através de momentos de encontros e celebrações.

A Semana tem um valor imen-surável de suma importância, sendo o mês de Agosto, mês das vocações e sabemos que todas as

[+] Temática:Neste ano temos como tema da semana a “Transmissão e Educação da Fé Cristã na Família” considerando, especialmente, a responsabilidade dos pais. A reflexão também leva em conta o “Ano da Fé”, instituído pelo Papa emérito, Bento XVI, a Campanha da Fraternidade e a Jornada Mundial da Juventude. Os temas compreendem os seguintes aspectos:

✗ Pai e Mãe: primeiros e autênticos transmissores da Fé;

✗ Desafios cristãos na educação dos filhos na Fé;

✗ Valores que permanecem: Memória da educação dos filhos na Fé;

✗ Educar pela presença - Pais:

Modelo de virtudes e valores humanos;

✗ Educar com fortaleza e “Docilidade de Alma”;

✗ Iniciação cristã: Educação para a felicidade;

Projeto de vida pessoal e familiar.

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Diocese de Blumenauwww.diocesedeblumenau.org.brDiocese de Blumenau

CNBB Regional Sul 4

Comunidade Kolping realiza diferentes atividades para os blumenauenses Evangelização com a Juventude

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