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DIREITO ADMINISTRATIVO – Licínia Rossi Editora Foco – senha Licinia Rossi 1. REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO: Regras e os princípios dos contornos do direito administrativo. Há os princípios expressos (art. 37, CF = LIMPE) LIMPE: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Pessoalidade e Eficiência. Há os princípios implícitos na constituição, como: Princípio da supremacia do interesse público sobre o particular, princípio da indisponibilidade do interesse público, princípio da autotutela, princípio da continuidade dos serviços públicos. Tudo o que não for o LIMPE, é implícito. Celso Pereira de Melo diz que tem dois princípios que são considerados como pedras de toque do direito administrativo, que são: o princípio da supremacia do interesse público sobre o particular e o princípio da indisponibilidade do interesse público a) Supremacia do interesse público sobre o particular: Há a prevalência do interesse do Estado, em detrimento ao interesse do particular. Como por exemplo: desapropriação, poder de polícia (ex. multa), cláusulas exorbitantes (ex. cláusula que permite a administração excluir o contrato por vontate dela). São prerrogativas que a administração pública tem. b) Indisponibilidade do interesse público: SUJEIÇÕES. O agente público exerce o múnus público (= função pública), ou seja tudo o que vai fazer tem que pensar no interesse da coletividade. Licitação (Art. 37, II, CF) é um jeito de receitar o princípio da indisponibilidade. Concurso público também, ressalvados os cargos de comissão (é de livre nomeação e exoneração). Seviços, compras e alienação serão feitos por licitação, para garantir igualdade entre os concorrentes.

DIREITO ADMINISTRATIVO resumo para OAB

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Resumo de direito administrativo para estudos para exame da OAB

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DIREITO ADMINISTRATIVO – Licínia Rossi

Editora Foco – senha Licinia Rossi

1. REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO:

Regras e os princípios dos contornos do direito administrativo.

Há os princípios expressos (art. 37, CF = LIMPE)

LIMPE: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Pessoalidade e Eficiência.

Há os princípios implícitos na constituição, como:

Princípio da supremacia do interesse público sobre o particular, princípio da indisponibilidade do interesse público, princípio da autotutela, princípio da continuidade dos serviços públicos.

Tudo o que não for o LIMPE, é implícito.

Celso Pereira de Melo diz que tem dois princípios que são considerados como pedras de toque do direito administrativo, que são: o princípio da supremacia do interesse público sobre o particular e o princípio da indisponibilidade do interesse público

a) Supremacia do interesse público sobre o particular: Há a prevalência do interesse do Estado, em detrimento ao interesse do particular. Como por exemplo: desapropriação, poder de polícia (ex. multa), cláusulas exorbitantes (ex. cláusula que permite a administração excluir o contrato por vontate dela). São prerrogativas que a administração pública tem.

b) Indisponibilidade do interesse público: SUJEIÇÕES. O agente público exerce o múnus público (= função pública), ou seja tudo o que vai fazer tem que pensar no interesse da coletividade. Licitação (Art. 37, II, CF) é um jeito de receitar o princípio da indisponibilidade. Concurso público também, ressalvados os cargos de comissão (é de livre nomeação e exoneração). Seviços, compras e alienação serão feitos por licitação, para garantir igualdade entre os concorrentes.

c) Isonomia ou igualdade: o Administrado tem que ser tratado da mesma forma (obrigatoriedade de concurso público, escolha meritória).Súmula 683, do STF diz do limite de idade para inscrição do concurso. Só é possível fixar o limite de idade para inscrição em concurso público quando a natureza das atribuições do cargo justificarem esta limitação.

d) Legalidade do direito público: subordinação à lei, ou seja, o agente público só pode fazer o que a lei determina (praticar um ato legal). Caso o administrator não fizer o que a lei manda, o ato é ilegal, então o ato tem que ser anulado. Qual é o prazo? Efeitos? Quem pode anular o ato ilegal? O prazo está no 8794/99, art 54, prazo decadencial de cinco anos contados da data em que foram praticados, salvo má-fé que não se presume e tem que ser comprovada.Os efeitos são Ex Tunc.Quem pode anula é a própria administração pública e o poder judiciário, pois toda lesão ou ameaça ao direito pode ir ao judiciário.

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e) Princípio da autotutela: é a revisão. A Administração pode revisar o ato e se conter vícios que o tornem ilegal, ela anula. Se o ato é inconveniente ou inoportuno, a administração REVOGA (Súmula 346 e 473). Prazo para revogar? Efeitos? Quem pode revogar?A administração revoga ato administrativo válido quando este deixar de ser conveniente e oportuno ao interesse público. O prazo é quando deixa de ser conveniente ao interesse público. OBS: Para restaurante para colocar mesinha na calçada, tem que pedir permissão de uso da calçada, que é dada até quando for conveniente.O efeito é Ex Nunc (ex. não dá para voltar ao tempo e tirar as mesas da calçada).Só a administração pode revogar o ato.

f) Princípio da Impessoalidade: Ausência de subjetividade. O Administrado não pode querer beneficiar o amigo ou prejudicar o inimigo. O cargo de comissão é livre de nomeação e exoneração, porém há limite para liberdade. Como por exemplo: o parente não pode se beneficiar (=nepotismo, Súmula Vinculante 13).Esquecidos da Súmula Vinculante 13: a) Se o parentesco for de 4º grau (primo), tudo bem, pois proíbe até o 3º.b) Ocupantes de cargo político, exemplo: Secretário Estadual.

g) Princípio da moralidade: agente tem que agir de forma honesta, boa fé, transparência, probidade (agir de forma certa, contrário de improbidade = §4º, art 37). Mauricio Aavriou: trouxe-se a idéia de boa administração, saber diferenciar o justo do injusto, bom do mal, legal e ilegal, honesto e desonesto, moral e imoral.

h) Princípio da publicidade: Ciência do que está ocorrendo na máquina administrativa (Ocorre no Diário Oficial), e Controle dos atos.Art. 37, §1º, CF: Não pode haver a promoção pessoal. (Ex. prefeita que pintava as obras de rosa). A publicidade tem que ter caráter de educação, informação e de orientação social, não podendo haver promoção social.

i) Princípio da Eficiência: EC 19/98 quando ocorrer produtividade + economia.Institutos:

Estabilidade: 41, CF.Após a aprovação em concurso, o agente fica por 3 anos em estágio probatório, se é eficiente para o exercício do cargo. Após o estágio probatório, vem a estabilidade. Só pode por sentença judicial transitada em julgado, processo administrativo em que for assegurada a ampla defesa, ou se for reprovado na avaliação periódica de desempenho.

j) Princípio da Continuidade dos Serviços Públicos:Serviços públicos têm que ser prestados sem interrupção.OBS1: Licínia Blog – Art. 6º, §3º Lei 8987/95OBS2: Greve dos agentes públicos (CAI EM PROVA) - Art. 37, VII, CF – o direito de greve será exercido nos termos e limites definidos em lei específica.Problema: Não há ainda essa lei específica. Então significa que falta norma regulamentadora do direito de greve do agente público. Ante essa falta, ingressaram no judiciário com 3 mandados de injunção (= remédio constitucional sempre que haver falta de norma regulamentadora - STF, MI 670, 708 e 712) STF decidiu fazendo uso de teoria concretista geral, portanto fez valer para todo o funcionário público, decidiu que enquanto não vier a lei específica que regulamenta a greve no setor público, utiliza-se, no que couber, a lei que regulamenta a greve no setor privado (Lei 7783/89).

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k) Princípio do contraditório e ampla defesa: aparece não só em âmbito judicial, mas também em âmbito administrativo. EX: Processo administrativo disciplinar (PAD) por infração funcional terá o direito de se defender. Art 5º, LV, CF. Presença do advogado facultativa (Súmula Vinculante 5). A falta de advogado no PAD não ofenderá a CF.

2. PODERES DA ADMINISTRAÇÃO:

2.1 Conceito: Poderes são instrumentos/prerrogativas que a administração pública tem para buscar o interesse público (Dallari diz que interesse público é a ordem jurídica soberana que tem como finalidade um bem comum).

2.1 Características:

a) O administrador tem que obedecer o princípio da legalidade, caso contrário terá abuso de poder;

b) O agente público tem que usar os poderes dentro dos limites de competência (blog) do agente;

c) Agir o agente público com razoabilidade e proporcionalide;

2.3 Abuso de poder: se manifesta pelo excesso de poder ou pelo desvio de finalidade.

No excesso de poder o administrador faz mal do que deveria, é vício de competência.

Já o desvio de finalidade (blog) é vício de finalidade, ou seja o móvel (intenção) do agente está contaminado.

O abuso de poder quando há excesso de poder há o desvio de finalidade.

2.4 Poderes em espécie: a) Poder vinculado ou regrado : é o exercido com base em competência vinculada

do agente, ou seja, não há juízo de valor (conveniência ou oportunidade). Assim, basta o preenchimento dos requisitos legais para o ato ser realizado. Ex: Alvará de licença para construir, o administrador dará os requisitos (recuo mínimo, área de preservação, etc.). O administrador só olhará os requisitos e dará a licença.

b) Poder discricionário : é o que possibilita ao agente público, dentre as hipóteses previstas em lei, escolher aquela que seja conveniente ou oportuna ao interesse público. Existe juízo de valor. Ex.: escolher entre pena de suspensão, exclusão ou advertência.Não se confunde com arbitrariedade. Nesta, o agente não obedece a lei.

c) Poder disciplinar: é a prerrogativa da administração de aplicar sanção (Ex.: demissão, suspensão, advertência, etc.) ao agente público que cometeu infração funcional. OBS: a doutrina afirma que o poder disciplinar é discricionário, ou seja, para cada caso deve ser escolhida dentre as hipóteses legais, a sanção que seja ideal a reprimir a infração cometida.

d) Poder hierárquico: é o instrumento de que dispõe o executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus

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agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores de seu quadro de pessoal.

e) Poder de polícia : consiste na faculdade de que dispõe a administração pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado. Vide artigo 78 do CTN.Pode ser manifestado por atos de consentimento, por atos de fiscalização (preventivos), por atos repressivos (que ocorrem como forma de penalizar o particular), etc. Ex.: Proibição da pesca. O poder de polícia incide sobre a liberdade e propriedade.Deve ser exercido pela administração pública (pois é consequência do princípio da supremacia do interesse público sobre o particular). Assim, não é possível delegar o poder de polícia para entes da iniciativa privada (STF ADI 1717). CUIDADO: O que é possível delegar para iniciativa privada é a realização de meros atos de execução. Ex: o ato material de demolição da obra clandestina. A iniciativa privada não pode decidir fazer a demolição.Atributos do poder de polícia: FÓRMULA “DACO” = Discricionariedade, Autoexecutoriedade e Coeficibilidade. (digitar no blog: Atributos do Poder de Polícia).

“Discricionariedade – para a realização de um ato de polícia, a administração faz juízo de valor (conveniência e oportunidade). A maioria dos atos de polícia são discricionários. Exceção: licença para construir (que é ato vinculado). ** Autoexecutoriedade – significa que a administração coloca em pratica suas decisões independentemente de autorização judicial (princípio da eficiência).Possui duas vertentes: a) Exigibilidade – ato decisório que direciona os demais;b) Executoriedade – é a execução direta dos atos de polícia através de meios próprios de coerção. ** Coercibilidade – O ato de polícia constitui obrigação para o administrado (princípio da supremacia do interesse público sobre o particular).”

f) Poder regulamentar ou normativo: é a atribuição do poder executivo de complementar a lei (que é geral e abstrata) e assim garantir sua fiel execução. São exemplos de atos de regulamentação o decreto, a portaria, as instruções, os editais, as circulares, os regulamentos.

3. BENS PÚBLICOS:3.1 Conceito: são aqueles bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público – prevalece este conceito que é baseado em corrente exclusivista e no artigo 98 do CC.Exs.: União, Estados, DF, municípios, autarquias, fundações públicas de direito público.Vide artigo 20, 26, 32 e 33 da CF.3.2 Os bens públicos tem as seguintes características:

a) inalienabilidade;b) impenhorabilidade;c) imprescritibilidade (não pode ser objeto de usucapião);

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d) não onerabilidade (nenhum ônus real pode recair sobre o bem).

PERGUNTAS:Cargo Público (estatuto) diferente de emprego público (chamados de empregados públicos NÃO tem estabilidade, está no CLT, RO 589/98).

01/02

1. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA:

Estudo da estrutura da Administração Pública (Administração Público em maiúsculo é diferente do poder executivo). Quando em maiúsculo possui sentido orgânico ou subjetivo, que é o conjunto de órgãos ou entidades no exercício da função administrativa. Noção que está acima da tripartição dos poderes.Licitação é função adm, portanto a comissão de licitações do senado é componente da Adm Pública.

2. ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:

Diferença de órgão e entidade:

a) Órgão: é uma unidade de atuação integrante da estrutura da administração sem personalidade jurídica própria. (parte de uma pessoa). Ex. Ministérios, secretarias e delegaciasPodem ter capacidade processual, portanto a falta de personalidade jurídica não prejudica a capacidade processual.

b) Entidade: é uma unidade de atuação dotada de personalidade jurídica autônoma. (é uma pessoa jurídica). Ex. autarquias, fundações públicas, empresas públicas

Para a Adm Publ. cumprir suas competências, utiliza de duas técnicas diferentes: (importante)

a) Desconcentração: a competência administrativa é atribuída a órgãos (não tem personalidade jurídica). Os órgãos são regidos entre si pelo princípio da subordinação hierárquica. O conjunto de desconcentrações forma a chamada Administração Pública Direta ou Centralizada.

b) Descentralização: a competência administrativa é atribuída a entidades (são pessoas jurídicas autônomas). As entidades são vinculadas mas não subordinadas a ministérios. Não existe subordinação hierárquica, é apenas ligada através da matéria. O conjunto de descentralizações forma a chamada Administração Pública Indireta ou Descentralizada.

3. ENTIDADES DA ADMINISTAÇÃO PÚBLICA INDIRETA: É estudar as Pessoas Jurídicas Autônomas.As entidades da adm indireta são de dois sentidos:

a) Pessoas Jurídicas da Administração Indireta de Direito Público: São tipicamente estatais, tem regime jurídico idêntico aos da entidades federativas. São criadas por lei específica, significa dizer que o processo de criação se dá sem necessidade de registro em cartório. Ou seja, publicada a lei específica, nasce a pessoa jurídica.

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São as autarquias, fundações públicas., agências executivas, agências reguladoras (são autarquias com regime especial = dirigentes estáveis e com mandados fixos. Ex. Anatel, ANP, ANAC) e associações públicas.

b) Pessoas Jurídicas da Administração Indireta de Direito Privado: Semelhantes às empresas particulares. São autorizadas por lei específica, significa dizer que o processo de criação se dá dependente do processo criativo COM registro em cartório. São as empresas públicas e sociedades de economia mista, subsidiarias, fundações governamentais de direito privado e consórcios públicos de direito privado.

4. ATOS ADMINISTRATIVOS

São atos jurídicos praticados no exercício da função administrativa. Exs: Multas, Portarias, Avisos, Certidões, Permissões, Autorizações.

Diferença entre ATO administrativo e FATO administrativo: ATO adm é sempre voluntário, é uma manifestação de vontade. Ex. Multa de trânsito. Fato adm é como um fato jurídico em sentido estrito, é um acontecimento que involuntário independe da vontade humana. Ex. A morte de um servidor, prescrição (tempo não está submetido a vontade).

Diferenças entre ATO ADMINISTRATIVO e ATOS DA ADMINISTRAÇÃO: Ato Adm é aquele praticado no exercício da função administrativa, tem regime peculiar. Os Atos da adm é uma designação genérica que compreende quaisquer atos jurídicos praticados pela adm publica. Ex. Quando a adm pratica atos de direito privado, tais atos recebem o nome de ATOS DE GESTÃO, que são atos regidos pelo direito civil e empresaria (ex. contrato de locação que é regido pelas leis de locações apesar de ter adm em um dos polos; atos de governo ou atos políticos são atos previstos na CF e eles tem o que a doutrina chama de ALTA DISCRICIONARIEDADE. Ex. declaração de guerra; atos materiais, que são atos praticados pela administração que consistem na mera execução dos serviços. Ex. Varrição de rua.

5. ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO

São qualidades especiais que só o ato administrativo tem. Quais sejam:a) Presunção de legitimidade: significa dizer que até prova em contrário, o ato

administrativo é considerado valido para o direito (presunção relativa, pois admite prova em contrário (juris tantum). Tem poder de inversão do ônus da prova.É o único atributo válido para TODOS os atos administrativos.

b) Imperatividade: é o atributo segundo o qual o ato administrativo pode criar unilateralmente obrigações para os particulares, mesmo contra a vontade destes. Decorre do poder extroverso ( é o poder de obrigar terceiros). É um atributo da maioria dos atos.

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c) Exigibilidade: significa que sem precisar do judiciário, a administração pode aplicar sanções administrativas diante de infrações cometidas pelo particular. A adm tem o ato reforçado pela sanção imposta. Ex. multa de trânsito. Também é um atributo da maioria dos atos. Obs: a Certidão não tem exigibilidade e nem imperatividade, mas tem presunção de legitimidade.

d) “Auto”- Executoriedade (ou só executoriedade): admite que a adm sem precisar do judiciário, realiza a execução material do ato ( que é colocar o conteúdo do ato em prática no mundo real. Coerção direta que pode envolver o uso da força física, que sendo assim, está pautada pelos critérios de razoabilidade e proporcionalidade). Ex.: Guinchamento de carro parado em local proibido, fechamento de restaurante pela vigilância sanitária, apreensão de mercadorias falsificadas, etc. Utilizar quando é prevista em lei ou emergência do interesse público (Ex. prédio ameaçado de ruir).

e) Requisitos de validade do ato: São 5 SOFMF (sem o faustão morreria feliz) Sujeito, Objeto, Forma, Motivo, Finalidade.Destes 5, apenas 2 são discricionários (significa dizer que é com margem de liberdade): o motivo e o objeto. Já os outros 3 requisitos, são requisitos vinculados (significa dizer que é sem margem de liberdade).

6. EXTINÇAO DO ATO

Diferenças entre anulação e revogação:a) Quanto ao motivo: Anulação é um defeito, uma ilegalidade. Revogação é por

interesse público (= conveniência ou oportunidade).b) Quanto ao sujeito: Anulação pela Adm ou Judiciário. Revogação Adm.c) Quanto aos efeitos: Anulação é Ex tunc (retroagem) e Revogação é ex Nunc

(não retroagem)

O prazo para anular é de 5 anos.

Obs: prazos adm e tributário, na maioria das vezes, por padronização é de 5 anos.

PERGUNTAS:

Auto executoriedade é um atributo do ato e discricionariedade é uma margem de liberdade.

7. LICITAÇÃO: Procedimento administrativo pelo qual o Estado seleciona fornecedores e contratados.Lei geral: 8666/93 – Estabelece normas gerais de licitação e de contratos administrativos.Dever de licitar: é o tema de direito administrativo que diz quem está obrigado a fazer licitação.O art 1º da Lei Geral 8666/93 – diz que estão obrigados a fazer licitação:

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a) os órgãos da administração pública direta (ministérios, secretarias estaduais, tribunais, casas legislativas);

b) Entidades da administração indireta (autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista);

c) Fundos especiais, que são acervos patrimoniais sem personalidade própria administrados pelo Estado (Ex. FGTS e FAT = Fundo de Amparo ao Trabalhador).A administração do FGTS está obrigada a fazer licitação.

Obs: as jurisprudências do TCU são casos especiais (não seguem o rito da lei 8666, são chamados de processo seletivo simplificado = um meio alternativo ao procedimento licitatório), e reconhecem outros caso do dever de licitar, quais sejam:a) Organizações sociais e/ou OCIPS: são Entidades do terceiro setor e não

integram o Estado. Diz a jurisprudência que quando n organizações sociais e ou OCIPS ocorrem os casos de aplicações de recursos repassados à união, tem que fazer licitação.

b) Entidades Paraestatais: São os chamados serviços sociais do sistema “S”. Ex: SESC, SENAI, SESI, SEBRAE. Não integram o Estado, mas também tem que licitar, pois seus recursos vêm da arrecadação de contribuição sindical.

7.1 OBJETO DA LICITAÇÃO: É tudo aquilo que deve ser licitado, quais sejam:

a) Obrasb) Comprasc) Serviços (inclusive de publicidade)d) Alienações (Bens móveis ou Imóveis)e) Locações (quer locadora, quer locatória)f) Concessõesg) Permissões

7.2 MODALIDADES LICITATÓRIASa) Concorrência (8666/93) – Objetos de grande valorb) Tomada de preços (8666/93) – Objetos de médio valorc) Convite (8666/93) – Objetos de pequeno valord) Concurso (8666/93) – Premiar trabalhos e) Leilão (8666/93) - Venda de Bens Inservíveisf) Pregão (10520/02) – todas as entidades federativas, porém em decreto

presidencial que diz que só para as licitações federais é obrigatório o uso do pregão (preferencialmente eletrônico), em outras entidades é facultativa.Serve para licitar bens e serviços comuns, que são bens e serviços padronizados. Não tem a ver com a complexidade e sim com a padronização.

7.3 CONTRATAÇÃO DIRETA: Casos que a lei permite a celebração de contrato administrativo sem licitação. Diferenças entre dispensa e inexigibilidade:

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a) Dispensa: casos estão no art 24; possui rol taxativo; a licitação é possível, mas não obrigatória; A decisão é discricionária.Ex.: Objetos de pequeno valor (abaixo do convite), licitação deserta (= não acodem interessados), situações de calamidade pública.

b) Inexigibilidade: casos estão no art 25; possui rol exemplificativo; a licitação é impossível, por inviabilidade de competição; A decisão é vinculada.Ex. Contratação de artista consagrado, objeto singular, fornecedores exclusivo.

8. INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADA

É o estudo dos institutos por meio dos quais a administração limita a propriedade de particulares em favor do interesse público.

Fundamento geral: Art 5º, XXIII, CF – Princípio da função social da propriedade, que significa ser um princípio que relativiza o direito de propriedade, não sendo um direito absoluto. Tal princípio diz que o exercício do direito de propriedade só será legitimo se for compatibilizado com o interesse público, caso contrário praticará um ato ilícito.

8.1 INSTRUMENTOS DE INTERVENÇÃO NA PROPRIEDADE: 3 tiposa) Formas ilícitas de intervenção: são situações que o Estado intervém na

propriedade mas de modo ilegal. Ex. Desapropriamento indireto ou apossamento administrativo, que ocorre quando o Estado invade a propriedade privada sem o devido processo legal, sendo a única solução a proposição de ação indenizatória.

b) Formas Supressivas de domínio: são aquelas em que o Estado intervém e o bem vira bem público, ou seja, é uma transformação de bem privado em bem público. I- Desapropriação: forma originária de aquisição da propriedade,

significa dizer que quando entra por desapropriação, desaparece todos os ônus e encargos que atingem o bem. Livra o bem de relações jurídicas anteriores.

II- Confisco: difere da desapropriação, pois não indeniza. A pessoa perde a propriedade e não recebe nada em troca. Ex. confisco na hipóteses de glebas usadas no plantio de drogas.

c) Não supressivas de domínio: são aquelas em que o Estado intervém mas o bem continua sendo um bem particular, não virando bem público. Que são:

I- O poder de polícia: São atividades de limitar, fiscalizar e sancionar. Limitações gerais da liberdade e propriedade, é a única intervenção que atinge TODOS. É indelegável a particulares. Ex. Rodízio de Veículo, Vigilância Sanitária, Fiscalização Ambiental, etc.

II- Servidão: é uma restrição que atinge imóvel determinado, não atingindo bem móveis e não é geral. É um direito real (depende de registro na matrícula do imóvel). Atende o interesse público e geral. Ex. Passagem de fios no imóvel, tubos da Petrobrás.

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III- Tombamento: NÃO É DESAPROPRIAÇÃO! O bem continua sendo privado. Atinge os bem móveis e imóveis, sempre para fim de preservação e conservação do bem. O dono pode gravar o bem com ônus, penhor, penhora, anticrese e até vende-lo. É direito real e também tem que ser registrado na matrícula.

IV- Requisição administrativa: Ocorre em situações de iminente perigo público. É o uso temporário de propriedade privada pelo Estado, garantindo indenização posterior se houver dano.

V- Ocupação temporária: é o uso de bens privados com apoio a obras e serviços públicos. Ex: Ocupação de terreno privado para estacionar caminhões durante obra da prefeitura. OBS: Diferença entre requisição e ocupação: As duas tem direitos pessoais, a requisição tem natureza emergencial, já a ocupação temporária não há caráter emergencial

Nas formas não supressivas de domínio, em regra não indeniza, exceto se causarem dano especial.

Desapropriação e Expropriação são a MESMA COISA!

08/02/2014

Legislação:

CF – art 37 ao 41

Lei 9784/99- Processo administrativo federal (arts. 15, 53, 54 e 55)

Lei 8666/93 – Lei de licitações e contratos (também de contratos administrativos – arts 3, 17, 24, 25 e 58)

8112/90 – Estatuto jurídico dos servidores públicos e civis da união (Art 8º e ss- formas de provimento de cargos públicos)

8987/95 – Concessões e permissões (art 6, 35 e ss)

9. CONTRATOS ADMINISTRATIVOS

São acordos de vontades no sentido de que ninguém é obrigado a contratar com a administração. Uma vez celebrado esse contrato administrativo, o contrato terá algumas características que o diferencia do civil, como as cláusulas exorbitantes (são prerrogativas que a adm tem). Principais cláusulas exorbitantes estão no art 58 da lei 8666/93. (FARAÓ)

FARAO:

a) Fiscalizarb) Alterar unilateralmente

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c) Rescindir unilateralmented) Aplicar sanções e) Ocupar bens

Nos contratos adm é preciso observar a manutenção do equilíbrio econômico e financeiro (equilíbrio entre direitos e deveres das partes).

Em contratos adm não se aplica (ou de forma mitigada) a cláusula da exceção do contrato não cumprido (exceptio non adimpleti contractus), ou seja se por ex a adm não pagar, o particular tem que continuar fornecendo. Porém após 90 dias pode suspender o fornecimento (por isso pode ser considerada mitigada).

Teoria da imprevisão: São eventos imprevisíveis que se acontecer vai desequilibrar o contrato, então o particular vai pedir revisão contratual.

a) Fato do príncipe: um fato geral não dirigido ao contrato mas que afeta o contrato (desequilibra equilíbrio econômico financeiro). Ex. desvalorização da moeda.

b) Fato da adm: uma ação ou omissão dirigida ao contrato. c) Sujeições ou interferências imprevistas: descoberta de um obstáculo natural que

desequilibra um contrato. Ex. encontrou um lençol freático no meio da obrad) Caso fortuito ou força maior.

9.1 CONTRATOS EM ESPÉCIE:

a) Consórcio público: 11107/05 – é um contrato adm que as partes do contrato só podem ser entes da federação. Tem personalidade jurídica (de direito público ou privado).Direito público: associação pública – passa a ser parte da adm indireta dos entes consociados. (art 6)

b) Contrato de concessão de prestação de serviço público – 8987/95 – art 2 – por ex: serviço de transporte público – é a delegação da prestação de serviço, a titularidade continua ao poder concedente (mediante licitação na modalidade concorrência). Somente PJ ou consórcio de empresas. – Concessionária responde, município é subsidiário.Prazo tem prazo determinado.

c) Parceria público privada (ppp) – 11079/04 – é uma concessão especial. A própria lei fala. Algumas concessões não podem fazer PPP – É vedada a celebração de ppp quando o valor do contrato for 20 milhões, 5 anos, objeto único de fornecimento de obra, instação de equipamento e execução de obra pública.

10. AGENTES PÚBLICOS

10.1 ASPECTOS CONSTITUCIONAIS DOS AGENTES PÚBLICOS

Art 37 a 41 da CF

10.2 8112/90

Art 8

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a) Nomeação: provimento origináriob) Promoção: quando o servidor é chamado para titularizar cargo superiorc) Readaptação: designação para servidor pode compatibilizar com sua limitação

física ou mental d) Reversão: designação para aposentado pode voltar a titularizar cargo públicoe) Aproveitamento: Servidor indisponível volta a titularizar cargo público.f) Reintegração: Demissão ilegalg) Recondução: quem estava no lugar do reintegrado voltará ao seu lugar anterior ou

quando o servidor não passa no estágio probatório será reconduzido ao cargo público anterior (por ex. delegado que passa para procurador)

11. IMPROBIDADE ADM

É o ato de imoralidade qualificada pela lei que importa em enriquecimento ilícito do agente (a mais grave – ex. propina), prejuízo ao erário e/ou violação de princípios (penas mais leves) da adm pública e que enseja em processo judicial promovida pela pessoa jurídica lesada ou pelo Ministério Público a aplicação das seguintes sanções:

a) Suspensão dos direitos políticosb) Perda da função públicac) Indisponibilidade dos bensd) Ressarcimento ao erárioe) Perda de bens e valores acrescidos ilicitamentef) Multa civilg) Proibição de contratar com a adm pública ou dela receber benefícios

Nem toda conduta imoral é improbidade. Ex. chegar 3 vezes atrasado na repartição pública.

Ato de imoralidade vai ensejar PROCESSO JUDICIAL e NÃO ADM. – NATUREZA CIVIL.

Quem move é a PJ lesada ou o MP (se não promover será fiscal da lei).

11.1 PRESCRIÇÃO DA IMPROBIDADE

Até 5 anos após término do exercício do mandato ou dentro do prazo prescricional previsto em lei.

12. SERVIÇO PÚBLICO

É adotada a corrente formalista. É serviço público o que a lei disser

Princípios do Serviço Público: 8987/95 art 6º

a) Princípio da regularidadeb) Continuidade – Prestação de serviço público não pode parar. Exceções: Pode parar

em situação de emergência, ou após prévio aviso em razão de segurança ou técnicas ou inadimplemento do usuário

c) Eficiência - a prestação de serviços públicos deve ser adequada quantitativa e qualitativamente adequada

d) Universalidade – todos devem ter acesso.e) Segurançaf) Atualidade

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g) Generalidadeh) Cortesia – os usuários tem que ser tratados com respeito.i) Modicidade das tarifas – não precisa ser gratuita, porém os valores devem ser

razoáveis.

12.1 CLASSIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOSa) Compulsória. Ex: coleta de lixob) Facultativa. Telefonia

Com relação aos destinatários:

a) Uti singuili: tem destinatários certos e serviços divisíveis. Taxab) Uti universi: não tem destinatários certos.

12.2 FORMAS DE PRESTAÇÃO – PARTICULARES:

a) Autorização: Não precisa fazer licitação, pode ser por prazo determinado ou indeterminado. É um ato discricionário (margem de liberdade). Se dá por forma precária. Não tem direito à manutenção da autorização, se poder público revogar não precisa indenizar. Principal beneficiário é o particular que recebeu a autorização.(ex. serviço de despachante)

b) Permissão: é um contrato de adesão. Precisa de licitação, mas não na modalidade concorrência. Pode ser por prazo determina ou indeterminado. É precária (quem recebeu não tem direito a manutentação). Principal beneficiário é o particular e a coletividade (ex. transporte de vans)

c) concessão: é não precária. Contrato. Precisa de licitação de concorrência. Prazo determinado. Só PJ ou consórcio de empresas. (ex. transporte público).

12.3 FORMAS DE EXTINÇÃO DO CONTRATO DE CONCESSÃO

Extingue-se com:

a) O advento do termo;b) Rescisão (unilateral, amigável, judicial)c) Anulação (ilegalidade)d) Falência ou extinção da empresae) Falecimento ou incapacidade do titular no caso de empresa individualf) Emcapação (mais cai) 8789/95 – art 37 – o poder público extingue o contrato por

motivo de interesse públicog) Caducidade (mais cai) art38- inexecução parcial ou total caberá a critério do

concedente a caducidade.

13. RESPONSABILIDADE CIVIL EXTRACONTRATUAL DO ESTADO (RESPONSABILIDADE DO ESTADO)

Extracontratual pois não decorre de contrato.

a) Teoria objetiva: Não precisa comprovar culpa ou dolo do Estado. Comprova apenas o nexo causal. Ex. Estado está construindo estação de metro, e raxa parede de casa perto, comprovação a ação, o dano, o nexo entre ação e dano.

b) Teoria subjetiva: Precisa comprovar omissão, dano, nexo e culpa (culpa administrativa) do Estado.

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O brasil adota qual teoria?

Há duas posições:

a) Uma fala em modalidade objetiva – posicionamento mais tradicional. (ultimamente cai na oab)

b) Um posicionamento mais moderno e adequado fala que a responsabilidade objetiva é adotada para a ação e a responsabilidade subjetiva é usada para a omissão.

Para o Estado responder o particular, quem age em nome do estado precisa ter agido no exercício numa função pública. Ex. um policial de folga, lavando o carro, sem camisa. Passa alguém o policial mata o cara com arma do vo. Porém o policial não estava no exercício da adm, não estava fardado e sem arma do Estado. Então não há responsabilidade do Estado.

13.1 TEORIAS DO RISCO DA RESPONSABILIDADE DO ESTADO

São as defesas dos Estados.

a) Teoria do risco administrativo: significa que no país são admitidas excludentes de responsabilidade, ou seja, o Estado quando acusado pode se eximir da responsabilidade, alegando uma das excludentes da responsabilidade, quais sejam:A1) Culpa exclusiva da vítimaA2) Caso fortuito e força maiorA3) Culpa de terceiros

Por ex.: alguém quer se matar numa estação de trem e se joga na frente do trem = culpa exclusiva da vítima.

b) Teoria do risco integral: significa que no país não são admitidas excludentes de responsabilidade, não há como estado se eximir das excludentes de responsabilidade.

Ex. particular vem na contramão e bate no carro do município. Estado deve pagar.

No brasil é adotada o risco administrativo, no entanto, doutrinadores defendem que no caso de atividade nuclear, dano ao meio ambiente o risco seria integral. Lei 10774/03 – fala de atentado terrorista que seria também integral.

Vítima de bala perdida por policial, tem mais chances em ser indenizada na teoria objetiva do risco integral.

Para o Estado ingressar com ação de regresso em face de seu agente fará isso na modalidade subjetiva, precisando comprovar que agiu com dolo ou culpa. Nesse caso, o Estado na ação que particular move em face dele, o Estado não é obrigado a denunciar à lide seu agente, mas o STJ diverge se pode.

14. RESPONSABILIDADE CIVIL DAS PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO PRESTADORAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS (CONCESSIONÁRIAS, EMPRESA PÚBLICA, SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA)

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Art 37§6 da CF diz que as PJ privado prestadoras de serviço público respondem igual PJ publico. STJ diz hoje em diz que a responsabilidade objetiva é em regra para usuários e não usuários.

15. RESPONSABILIDADE DO ESTADO POR ATOS LEGISLATIVOS QUE CAUSEM PREJUÍZOS AOS PARTICULARES.

Em regra não, pois lei são para todos. Exceções: são trazidas pela doutrinaa) No caso de lei declarada inconstitucional pelo STF (não declaração incidental

de 1º grau);b) No caso de lei de efeito concreto (lei que não tem características comuns à lei-

generalidade, impessoalidade, etc). Ex. Proprietário de fazenda se ferra por causa de lei que desapropria apenas sua fazenda.

16. RESPONSABILIDADE DO ESTADO POR ATOS JURISDICIONAIS QUE CAUSEM PREJUÍZOS AOS PARTICULARES

Em regra não. Exceção: Art. 5º, inciso LXXV, da CF – O Estado indenizará o condenado por erro judiciário, e que ficará preso além do tempo da sentença.

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