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DIREITO CONSTITUCIONAL (AULA DIA 19-02-10) *CONSTITUCIONALISMO: É a busca do homem político pela limitação do Poder Absoluto. 3 IDÉIAS BÁSICAS. 1! "ara#tia de direitos. $!Separação dos Poderes. 3!"o%er#o &imitado. 1 'AS( D) C)*S+I+,CI)*A&IS-) /0 autores 2ue #em o citam C)*S+I+,CI)*A&IS-) A*+I") 4 a i desde a a#ti5 uidad e at6 o 7i#al do s6cu lo 84III. !Primeiro (stado Co# stitucio#al 7oi o (stado 0ebreu. !Depois "r6cia. !Depois uma e9peri:#cia Co#stitucio#al *ormal. !Depois #a Idade -6dia a I#5laterra. $ 'AS( D) C)*S+I+,CI)*A&IS-) C)*S+I+,CI)*A&IS-) C&ÁSSIC) ), &IB(;A&

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DIREITO CONSTITUCIONAL

(AULA DIA 19-02-10)

*CONSTITUCIONALISMO:

É a busca do homem político pela limitação do Poder Absoluto.

3 IDÉIAS BÁSICAS.

1! "ara#tia de direitos.

$!Separação dos Poderes.

3!"o%er#o &imitado.

1 'AS( D) C)*S+I+,CI)*A&IS-)

/0 autores 2ue #em o citam

C)*S+I+,CI)*A&IS-) A*+I") 4ai desde a a#ti5uidade at6 o 7i#al do s6culo84III.

!Primeiro (stado Co#stitucio#al 7oi o (stado 0ebreu.

!Depois "r6cia.

!Depois uma e9peri:#cia Co#stitucio#al *ormal.

!Depois #a Idade -6dia a I#5laterra.

$ 'AS( D) C)*S+I+,CI)*A&IS-)

C)*S+I+,CI)*A&IS-) C&ÁSSIC) ), &IB(;A&

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Sur5e #o 7i#al do s6culo 84III /1<<= %ai at6 a 1 "uerra -u#dial.

Sur5e as primeiras Co#stituiç>es (scritas? a primeira 7oi a *orteAmerica#a /(,A 1<@? depois da ;e%olução 'ra#cesa te%e a da 'ra#ça em 1<1.

'oi 2ua#do sur5iu o co#ceito de Co#stituiç>es

!(scritas

!'ormal /Sur5e a #oção de Supremacia Co#stitucio#al

!;í5ida

 *os (,A 1<@

Sur5e a id6ia de Supremacia da Co#stituição /por estabelecer s re5ras do o5o políticocria#do a separação dos Poderes? d a id6ia de Supremacia Co#stitucio#al.

)corre a "A;A*+IA ,DICIA& da Co#stituição? pois cabe ao Poder udicirio5ara#tir a Supremacia da C'.(m 1@=3 sur5e o primeiro caso de 5ara#tia da Supremaciada Co#stituição pelo Poder udicirio. 'amoso caso? -A;B);E 8 -ADIS)* /uiF-arshall.

 *a ';A*GA 1<1

Co#stitucio#alismo 'ra#c:s co#tribui com a Id6ia de

!"ara#tia dos Direitos.

!Separação dos Poderes.

 *esse período do Co#stitucio#alismo Clssico? sur5e a 1

Dime#são /#ão 6 muito correto diFer 5eração pois tra#smite ideia de 2ue uma 5eraçãore%o5a a outra de DI;(I+)S? essa di%isão 7oi criada por HA;(&& 4ASAH em 1<?

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mas 7oi *orberto B)BBI) 2ue di%ul5ou? 7oram criados por causa de uma re7le9ãosobre a BA*D(I;A ';A*C(SA

&IB(;DAD(

I",A&DAD(';A+(;*IDAD(.

1 Dime#são de Direitos 'u#dame#tais Direitos li5ados &iberdade? e esses direitosde liberdades são direitos de liberdade dos -)D(;*)S em co#traposição &iberdadedos A*+I")S.

&IB(;DAD(

!Direito ci%ispolíticos.

!+em carter #e5ati%o /abste#ção do (stado e #ão atuação.

!Direitos esse#cialme#te I#di%iduais.

Sur5e o (stado de Direito ou (stado &iberal

Características

1 )s Direitos 'u#dame#tais correspo#dem aos direitos da bur5uesia /liberdade e propriedade.

$ &imitação do (stado pela lei se este#de ao Sobera#o? oco#trrio dos (stados Absolutistas? ao#de o Sobera#o est acima da lei.

3 Pri#cípio da &e5alidade da Admi#istração PJblica.

K Atuação do (stado? se limita a de7esa da )rdem e Se5ura#çaPJblica? #ão 7aFia I#ter%e#ção (co#Lmica? Socias? ;elaç>es de +rabalho e etc.

 3 'AS( D) C)*S+I+,CI)*A&IS-)

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C)*S+I+,CI)*A&IS-) -)D(;*) ), S)CIA&.

Dura do 'i#al da 1 "uerra -u#dial 11@ at6 o 7im da $ "uerra -u#dial 1KM.

Sur5e a $ Dime#são de Direitos 'u#dame#tais &i5ados a I5ualdade.

I",A&DAD( -A+(;IA&

!Direitos Sociais.

(co#Lmicos.

Culturais.

!+em carter Positi%o dos Direitos /o (stado #ão de%e se abster? mas atuar.

!Direitos Coleti%os.

!"ara#tias I#stitucio#ais? i#stituiç>es como /'amília? Impre#sa &i%re? 'u#cio#alismoPJblico? tem!se um capítulo sN para o 7u#cio#alismo pJblico e etc..

(sse período ocorreram a C' -e9ica#a /11< e a C' O(I-A; /11.

Sur5e o (S+AD) S)CIA&

Características do (stado Social

1 I#ter%e#ção #os domí#ios social? eco#Lmico e laboral.

$ Papel decisi%o #a produção e distribuição de be#s. /(stado atua#do.

3 "ara#tia de um mí#imo de B(- (S+A; S)CIA&./(8 Salrio da&)AS.

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K 'AS( D) C)*S+I+,CI)*A&IS-)

C)*S+I+,CI)*A&IS-) C)*+(-P);*() 1KM QPRS!P)SI+I4IS-)

A partir da $ "uerra a Di5#idade da Pessoa 0uma#a passou a e#tre5ar toda Co#stituição.

PNs!positi%ismo

!Busca o e2uilíbrio e#tre o us #aturalismo e o Positi%ismo.

'Nrmula de ;ADB;,C0? o direito e9tremame#te i#usto #ão pode ser co#siderado direito.

!;eapro9imação de -);A& e DI;(I+).

!(le%ação dos pri#cípios cate5oria de #ormas urídicas? eles passam ater #ormati%idade.

Criação dos direitos de 3 Dime#sãoli5ados a ideia de 'rater#idade ou Solidariedade.

';A+(;*IDAD(.

!Auto determi#ação dos Po%os.

!Direito ao Pro5resso ou dese#%ol%ime#to.

!Direito ao meio ambie#te.

!Direito de propriedade sobre o patrimL#io comum da maioria.

!Direito de Comu#icação.

!Direito +ra#si#di%iduais /Direitos Coleti%os Direitos Di7usos.

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Direitos de K Dime#são Pluralidades /direito das mi#orias

Para Paulo Bo#a%ides? teríamos mais 3 direitos

! Democracia 'ormal/%o#tade da maioria e alter#T#cia do Poder? DemocraciaSubsta#cial ou -aterial /7ruição de direitos 7u#dame#tais bsicos por todos? i#clusi%e

 pelas mi#orias.

Para ;)*A&D DO);HI*? Democracia Co#stitucio#al? co#siste #o tratame#to detodos com i5ual respeito e co#sideração.

!I#7ormação.

!Pluralismo? pluralismo político? abra#5e o cultural? reli5ioso? se9ual? político e etc./preTmbulo? arti5o 1U e 3U da C'.

Direitos de M Dime#são Para Paulo Bo#a%ides

!PaF.

Sur5e o (S+AD) D(-)C;Á+IC) D( DI;(I+) ou (S+AD) C)*S+I+,CI)*A&D(-)C;Á+IC) D( DI;(I+)

 É o Imp6rio das &eis ou ;espeito s leis? 6 uma submissão de todos pera#te o direito.

(stado Democrtico de Direito VImp6rio da &(IW? d e#te#der 2ue o le5islador 6 o prota5o#ista.

(stado Co#stitucio#al de Direito V'orça *ormati%a da C'W? todos? i#clusi%e ole5islador est submetido a esse (stado.

Características do (stado Co#stitucio#al Democrtico

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!) )rde#ame#to urídico co#sa5ra I#strume#tos 2ue i#troduFem o po%o?#o 5o%er#o? #o (stado /re7ere#do? i#iciati%a popular e etc..

!Preocupação com a e7eti%idade e com a dime#são material dos direitos7u#dame#tais.

!A &imitação do Poder &e5islati%o abra#5e ta#to o aspecto 7ormal 2ua#too material /%alor 2ue a C' co#sa5ra.

!Aplicação direta da C'? dei9ou de ser %isto como co#teJdo político e

 passou a ter co#teJdo urídico /H)*;AD 0(SS( e 0A*S H(&S(* e7icciahoriFo#tal de Direitos 'u#dame#tais.

 *()C)*S+I+,CI)*A&IS-)

Co#siste em uma e9peri:#cia? %i%e#ciada por al5u#s países 2ue possuemum Sistema Co#stitucio#al A%a#çado? países #eoco#stitucio#alistas.

Características

!*ormati%idade da C'? #ão 6 e9clusi%o #o *eoco#stitucio#alismo.

!Superioridade da C'? #ão 6 e9clusi%o do *eoco#stitucio#alismo.

!Ce#tralidade da C'? co#stitucio#aliFação do Direito 6 a C' #o ce#tro do )rde#ame#tourídico? a C' possui #ormas de todos os ramos do Direito e #ão sN co#stitucio#al?'I&+;A"(- C)*S+I+,CI)*A&? i#terpretação das leis luF da C'.

!;ematerialiFação da C'? Proli9idade da C' 2ue 7aF ter #eoco#stitucio#alismo? pois ae9emplo da C' dos (,A #ão tem pelo 7ato de ser Si#t6tica.

!-aior Abertura da I#terpretação e aplicação do direito.

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!Prota5o#ismo udicial *o positi%ismo era o le5islador hoe 6 o uiF? i#clusi%e para ole5islador? pois o S+' pode 7alar 2ue uma lei 6 i#co#stitucio#al.

M 'AS( D) C)*S+I+,CI)*A&IS-).

C)*S+I+,CI)*A&IS-) D) ',+,;) /os6 ;oberto D;)-I

Se5u#do Dromi? %ai buscar o e2uilíbrio e#tre o co#stitucio#alismomoder#o e o e9cessos do Co#stitucio#alismo Co#temporT#eo? pri#cipalme#te os do#eoco#stitucio#alismo e aí ele apro%eita < %alores 7u#dame#tais 2ue de%e co#ter a C'do 'uturo

1 4(;DAD( /Co#sa5rar coisas 2ue saiam do papel.

$ S)&IDA;I(DAD(

3 C)*C(*S)

K C)*+I*,IDAD(

M PA;+ICIPAGX) /Participação da sociedade #as decis>es.

Y I*+(";AGX) /C' 6 o pri#cipal eleme#to de i#te5ração da sociedade

< ,*I4(;SA&IZAGX).

DI'(;(*GA (*+;( P;I*C[)S I*S+;,-(*+AIS? -A+(;IAIS ( ;(";AS

Pri#cípios I#strume#tais? tamb6m de#omi#ados de Pri#cípio I#terpretati%o? ou por 0umberto A%illa? Postulado *ormati%o I#terpretati%o? são #ormas de $U 5rau 2ue

estabelecem a estrutura de aplicação ou 7ormas de raciocí#io em relação a outras#ormas.

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Pri#cípios -ateriais? de7i#ição de ;)B(;+ A&(8E? são ma#dame#tos de otimiFação?ou re5ra? são #ormas 2ue estabelecem 2ue al5o sea cumprido #a -AI); -(DIDAP)SS[4(&? de acordo com as possibilidades 7ticas e urídicas e9iste#tes.

;e5ras? são ma#dame#tos de de7i#ição? ou sea? são #ormas 2ue de%em ser cumpridas#a -(DIDA (8A+A

(AULA DO DIA 11-04-2007)

C,;S) P;A(+);I,- Q P;)'.B(;*A;D).

C)*S+I+,CI)*A&IS-) Q 

C)*S+I+,CI)*A&IS-) C&ÁSSIC)

S6culo 84III

(stado #ada 8 Sociedade tudo.

Absolutismo para liberalismo? crise? esse#cialme#te #e5ati%ista /Abste#cio#al? some#teor5a#iFa o (stado? limita#do o poder? e co#cepção dos direitos e 5ara#tias 7u#dame#tais#a id6ia de i5ualdade? liberdade e propriedade? (;A ) D)-[*I) D) 0)-(- P(&)0)-(-.

+oms 0obbes V) 0)-(- É ) &)B) D) 0)-(-W.

C)*S+I+,CI)*A&IS-) S)CIA&

S6culo 88

(stado tudo 8 Sociedade #ada.

) (stado era tutor? pro%edor? pla#i7icador? pre%id:#cias e pro%id:#cias.

Carl Schimitt VCria#ça #a #oite escura o (stado 6 2ue tem 2ue le%arW.

Co#stituiç>es esse#cialme#te positi%as.

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)rdem Co#creta de %alores 2ue pr6 de7i#e um po#to de %ista bom para os cidadãos.

Co#stituiç>es diri5:#ciais ? PrN!ati%as? traçam metas? tare7as e 7i#s de comportame#to por parte do (stado e da Sociedade.

Aume#to de Direitos e "ara#tias 'u#dame#tais.Direitos de $ Dime#são? direito social? trabalhista? pre%ide#cirio e eco#Lmico.

;ede7i#ição dos direitos de 1 Dime#são? &iberdade? Propriedade e I5ualdade.

VI5ualdade 6 tratar os i5uais como i5uais e os desi5uais #a medida de suasdesi5ualdadesW.

C)*S+I+,CI)*A&IS-) D) (S+AD) D( DI;(I+).

S6culo 88 a partir de 1<=.

(stado em e2uilíbrio com a Sociedade.

Busca e2uilíbrio? Auto#omia PJblica e Auto#omia Pri%ada? i#clusi%e Social? Cidada#iaAti%a? Democracia i#clusi%a e participati%a.

Co#stituiç>es Abertas Plurais? 2ue #ão pro5rama %ida de #i#5u6m? estabelece %rias7ormas de %ida.

Sur5ime#to dos direitos de 3 Dime#são

(AULA REPRISADA DIA 24-02-2010) 

P;I*C[PI)S I*S+;,-(*+AIS D( I*+(;P;(+AGX) DA C'.

Criados Por

H)*;AD 0(SS( e ';I(D;IC0 -,&&(; Ca#otilho.

!P;I*C[PI) DA ,*IDAD( / associar a i#terpretação sistemtica.

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A C' de%e ser i#terpretada de 7orma a e%itar co#tradiç>es/A*+I*)-IA e#tre suas #ormas.

+em uma teoria dese#%ol%ida por )++) BAC0)' e H;,"(;? 2ue 6 a+eoria das *ormas Co#stitucio#ais I#co#stitucio#ais? ou sea? seria uma Vhierar2uiaW

das *ormas Co#stitucio#ais? #as 2uais as criadas pelo Poder Co#stitui#te )ri5i#rioseriam superiores 2ue 7orem criadas pelo Poder Co#stitui#te Deri%ado ou ;e7ormador.(ssa teoria #ão 6 compatí%el com o Pri#cípio da ,#idade? o Pri#cípio da ,#idade a7astaa tese da Vhierar2uia e#tre #ormas da C'W.

 *ormas sobre Direito *atural são #ormas acima da C'? mas hoe #ãoocorre isso pois esses direitos estão #a prNpria C'.

!P;I*C[PI) D) ('(I+) I*+(";AD); 

 *a resolução de problemas urídicos co#stitucio#ais? de%e ser dada primaFia a solução 2ue 7a%oreçam a i#te5ração Político e Social? cria#do um e7eitoco#ser%ador desta u#idade.

!P;I*C[PI) DA C)*C);D*CIA P;Á+ICA ), DA 0A;-)*IZAGX)

Dia#te da colisão e#tre #ormas co#stitucio#ais? o I#t6rprete de%ecoorde#ar os be#s em co#7lito? realiFa#do uma redução proporcio#al de cada um deles.

!P;I*C[PI) DA ;(&A+I4IDAD( ), DA C)*4(*I\*CIA DAS &IB(;DAD(SP]B&ICAS

 *ão e9istem direitos absolutos? são limitados ou relati%os? issoocorre para 2ue possa ha%er uma co#%e#i:#cia e#tre esses direitos? ocorre uma ced:#ciarecíproca.

V*ão h liberdade o#de a liberdade #ão 7or limitadaW.

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!P;I*C[PI) DA ');GA *);-A+I4A DA C'

 *ão estabelece um carter de I#terpretação? mas um apelo aoI#t6rprete? ou sea? de%e ser dada pre7er:#cia a soluç>es de#si7icadoras das #ormasco#stitucio#ais 2ue as tor#em mais e7icaFes e perma#e#tes para a7astar a i#terpretaçãodi%er5e#te.(9;elati%iFação da Coisa ul5ada.

^I#terpretaç>es Di%er5e#tes e#7ra2uecem a 7orça #ormati%a daC'.

I#terpretação Di%er5e#te 6 uma se#te#ça co#tra um e#te#dime#to

do S+' /",A;DIX) DA C'.

SJmula 3K3 S+' “Não cabe ação rescisória por ofensa a

literal disposição de lei, quando a decisão rescindenda se tiver

baseado em texto legal de interpretação controvertida nos tribunais” ?#ão se aplica as di%er5:#cias sobre i#terpretação da C'.

!P;I*C[PI) DA -Á8I-A ('(+I4IDAD(

É utiliFado especi7icame#te em relação aos Direitos 'u#dame#tais par5ra7o 1U Art. MU C'? § 1º  ! As #ormas de7i#idoras dos direitos e 5ara#tias7u#dame#tais t:m aplicação imediata./Co#sa5ra esse pri#cípio #o arti5o.

I#%ocado #o Tmbito dos Direitos 'u#dame#tais? imp>e 2ue seadado o se#tido 2ue co#7irma a maior e7eti%idade possí%el? com %istas as realiFaç>esco#cretas de sua 7u#ção social.

 *ão se de%e co#7u#dir (7eti%idade com (7iccia.

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(7iccia 6 abstrata? 6 a aptidão da #orma para produFir os e7eitos2ue lhe são prNprios.

(7eti%idade 6 co#creta? 6 a produção co#creta dos 7i#s aos 2uais a

#orma 7oi criada.

 *ão e9iste #orma #a C' 2ue #ão te#ha e7iccia.

(9iste (7iccia positi%a e (7iccia #e5ati%a

(7iccia Positi%a _ tem aptidão para ser aplicada ao casoco#creto.

(7iccia *e5ati%a _ Co#siste #a aptidão da #orma para i#%alidar outras #ormas 2ue lhe são co#trrias.

,ma #orma ser %lida 2ua#do ela 7or produFida de acordo com oseu 7u#dame#to de %alidade.

!P;I*C[PI) DA C)*');-IDAD( ',*CI)*A& ou da V,S+(ZAW. usteFa #ose#tido de A,S+(.

+em por 7i#alidade? #ão permitir 2ue os Nr5ãos e#carre5ados dai#terpretação Co#stitucio#al? che5uem a um resultado 2ue sub%erta ou perturbe oes2uema or5a#iFatNrio 7u#cio#al? estabelecido pela C'.

A C' estabelece a 7u#ção 2ue cada Poder de%e desempe#har ecada um desses Poderes de%e a5ir co#7orme a 7u#ção atribuída pela C'.

!P;I*C[PI) DA P;)P);CI)*A&IDAD(

A urisprud:#cia do S+'  e a maioria da Doutri#a #ão 7aFemdisti#ção e#tre Proporcio#alidade e raFoabilidade.

 *ão est e9pressa #a C'? trata!se de um pri#cípio implícito? ele 6deduFido do

1USIS+(-A D( DI;(I+)S ',*DA-(*+AIS Por2ue os D.'7oram criados para co#ter e9cessos do Poder PJblico? e os atos do Poder PJblico sNserão le5ítimos se 7orem proporcio#ais? 6 um crit6rio de a7erição da le5itimidade dosatos do Poder PJblico.

$UD(D,ZID) D) P;I*C[PI) D) (S+AD) D( DI;(I+)/doutri#a alemã? 2ue 6 chamada de V;(C0+SS+AA+W.

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3U /(ste e#te#dime#to 6 o mais cobrado É deduFido do direito(,A 6 o adotado pelo S+'? o pri#cípio da Proporcio#alidade 6 abstraído da Clusula doDe%ido Processo &e5al Substa#cial. MU C' i#cisos &I4 e &4.

Co#cepção de ;)B(;+ A&(8E são 3 subpri#cípios

^AD(`,AGX) 6 uma relação e#tre -(I) e 'I-.

^*(C(SSIDAD( ou (9i5ibilidade ou Pri#cípio da -e#or I#5er:#cia Possí%el De#tre%rios meios e9iste#tes de%e!se optar pelo me#os 5ra%oso possí%el.

^P;)P);CI)*A&IDAD( (- S(*+ID) (S+;I+) Custo 8 Be#e7ício por isso 2ue;)B(;+ A&(8E diF 2ue o Proporcio#alidade em Se#tido (strito 6 aplicado pela &eida Po#deração.

P;)IBIGX) D( (8C(SS)S 4isa e%itar medidas e9cessi%as pelos PoderesPJblicos.WÉ I; A&É- D) *(C(SSÁ;I).

P;)IBIGX) DA I*S,'ICI\*CIA /Ca#otilho chama de Proibição por de7eito.P;)IBIGX) D( (8C(SS) 8 P;)IBIGX) D( I*S,'ICI\*CIA ), P); D('(I+).

P;)IBIGX) DA I*S,'ICI\*CIA ) Poder PJblico toma uma medida i#su7icie#te para prote5er de 7orma ade2uada um Direito Co#stitucio#al.(9 Pe#a de -ulta por crime de 0omicídio.

+();IA D)S DI;(I+)S ',*DA-(*+AIS

D0 8 DI;(I+)S ',*DA-(*+AIS li5ados ao Pri#cípio da Di5#idade da Pessoa0uma#a.

DI"*IDAD( DA P(SS)A 0,-A*A! &i5ada a &IB(;DAD( e I",A&DAD(.

+ítulo II da C' estão os direitos 'u#dame#tais.DI;(I+)S ( "A;A*+IAS ',*DA-(*+AIS se di%idem em Direitos I#di%iduais eDireitos Coleti%os /MU C'? Direitos Sociais /YU C'? Direitos da *acio#alidade /1$ e 13C'? Direitos Políticos /1K a 1Y C' Partidos Políticos /1< C'.

Par5ra7o Y= i#ciso I4 se re7ere ape#as ao direito e 5ara#tias i#di%iduais. /clusulas p6treas.

(#te#dime#to do S+'? assim como os Direitos e "ara#tias 'u#dame#tais #ão serestri#5em ao título II? os Direitos e "ara#tias I#di%iduais? tamb6m #ão se restri#5em ao

arti5o MU? ambos se e#co#tram espalhados por todo te9to Co#stitucio#al.

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D0? Direitos 0uma#os_São direitos li5ados a &IB(;DAD( e I",A&DAD(? sN 2ueestão co#sa5rados #o pla#o I#ter#acio#al.

+;A+AD)S I*+(;*ACI)*AIS Se5u#do a urisprud:#cia do S+'? todo tratadoI#ter#acio#al tem S+A+,S de &(I );DI*Á;IA.

D),+;I*A ! !!!!!!!!+ID0 /MU par5ra7o $U C'. 

!!!!!!!!!+I /&(I );DI*Á;IA.

Para o S+'? +I &ei )rdi#ria? +ID0 com apro%ação de (me#da Co#stitucio#al 6 *orma Co#stitucio#al? +ID0 sem a apro%ação de (me#da Co#stitucio#al? ao e9emplodo Pacto de São os6 da Costa ;ica? est acima da lei e abai9o da C'? assumi#do um

S+A+,S D( *);-A S,P;A&("A&. (sse 6 o posicio#ame#to do S+' h u#s 3 a#os%oto #o -i#s."ilmar -e#des acompa#hado de outro mi#istro.

 (AULA DO DIA 25-02-10)

P;I*C[PI)S I*+;,-(*+AIS SX) ,SAD)S PA;A I*+(;P;(+A; DI;(I+)S',*DA-(*+AIS.

P)S+,&AD) *);-A+I4) São re5ras de $U 5rau por2ue elas %ão estabelecer estruturas i#terpretati%as de outras #ormas / pri#cípios ou re5ras .

P;I*C[PI)S -a#dame#tos de otimiFação? si5#i7ica 2ue a aplicação destes de%eocorrer #a -AI); -(DIDA ) P)SS[4(&? media#te $ possibilidades?

^Possibilidades 7ticas /caso co#creto

^e Circu#stT#cias udiciais e9iste#tes.

)s pri#cípios? 2ua#do em co#7lito? aplicam a lN5ica do -AIS ),-(*)S? ou aplica!se mais um ou me#os um? e #u#ca sN um ou sN outro.

;(";AS São ma#dame#tos de de7i#ição? si5#i7ica 2ue a re5ra #u#ca %ai ser  po#derada? ela de%e ser aplicada #a -(DIDA (8A+A? em 5eral as re5ras são aplicadasatra%6s da subsu#ção.

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+();IA D)S DI;(I+)S ',*DA-(*+AIS

Art. MU 1U ! Aplicação Imediata Q /parte da doutri#a

1 ;e5ra? i#terpreta como re5ra 2ue ser aplicada #a -(DIDA (8A+A desua prescrição.+odos os Direitos 'u#dame#tais tem 2ue ser aplicadosimediatame#te.Por6m le%a a situaç>es i#super%eis? tais como o direito ao salriomí#imo ate#der a moradia? laFer. alime#tação e etc? apesar da boa i#te#ção essee#te#dime#to doutri#rio? #ão parece o mais correto.

Art. MU 1U ! Aplicação Imediata Q /outra parte da doutri#a É A `,( )C(SP( AD)+A.

$ ;e5ra? De acordo com I*") SA;&(+? os direitos 7u#dame#taisde%erão ter aplicação imediatame#te #a -AI); -(DIDA P)SS[4(&? procura#doa#alisar o e#u#ciado do arti5o? o obeto co#sa5rado #o Direito 'u#dame#tal.

C&ASSI'ICAGX) D)S DI;(I+)S ',*DA-(*+AIS /de acordo com (&&I*(H !l:!se Iêlline .

)s direitos 'u#dame#tais? podem ser direitos de

D' de direitos de De7esa do i#di%íduo co#tra o arbítrio do (stado /1 Dime#são?crit6rio #e5ati%o? com base #a &IB(;DAD( cultural? reli5iosa e etc. e direito deP;)P;I(DAD(? e9i5e uma de%er de abste#ção por parte do (stado /carter 

#e5ati%o.Direito de De7esa são de carter #e5ati%o e são de direitos i#di%iduais.

D' a Prestaç>es /$ Dime#são /carter positi%o? di%idem!se em

Direitos a prestaç>es -A+(;IAIS /direitos sociais como saJde e educação.

Direitos a prestaç>es ,;[DICAS? ao e9emplo de #ormas proteti%as do trabalho.

)BS Direito de De7esa tem e7iccia e e7eti%idade maior 2ue os Direitos a Prestaç>es?at6 por2ue um 6 de abster!se e o outro de a5ir.

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D' de Participaç>es /3 Dime#são? são direitos 2ue %ão permitir a participação doi#di%íduo #a %ida política do (stado.(9 Direitos políticos? direitos de #acio#alidade?direitos políticos são de 1 Dime#são.

)s direitos de Participação tem ta#to carter positi%o comocarter #e5ati%o.

Direitos Políticos tem aspectos positi%os? #o se#tido de realiFar eleiç>es? plebiscitos? re7ere#dos e ao mesmo tempo ter carter #e5ati%o? pois #ão podeimpedir a participação de 2uem ate#de#do aos re2uisitos 2ue participe deles.

!CA;AC+(;(S ), CA;AC+(;[S+ICAS D)S DI;(I+)S ',*DA-(*+AIS /por .A.S

^,*I4(;SA&IDAD( +em #Jcleo ce#tral a todos osorde#ame#tos urídicos ou a todos os po%os? o 7ato dos Direitos 'u#dame#tais serem

 proteti%os da Di5#idade da Pessoa 0uma#a e tamb6m por estarem li5ados liberdade?esses direitos são co#siderados u#i%ersais.(8 ) direito %ida %ai estar prese#te em

todos os orde#ame#tos urídicos.

^I*A&I(*ABI&IDAD( )s direitos 'u#dame#tais sãoi#stras7erí%eis? i#e5ociais e i#dispo#í%eis.

^0IS+);ICIDAD( /muitos #ão co#cordam  )s Direitos'u#dame#tais? sur5iram e e%oluíram em 6pocas di7ere#tes.

(ssa característica a7asta a 7u#dame#tação us#aturalista /direitos#aturais? u#i%ersais? imut%eis? eter#os e por isso muitos #ão co#cordam com acaracterística de historicidade dos direitos 'u#dame#tais.

^I;;(*,*CIABI&IDAD( *ão se pode abrir mãode7i#iti%ame#te de direitos 7u#dame#tais.) titular do direito pode limitar seu direito7u#dame#tal /(9 BBB? &imitação da pri%acidade? 6 um #ão e9ercício.É o ,S)

 *("A+I4)? 6 2ua#do o cidadão #ão participa de uma reu#ião #ão pelo 7ato de #ão usodo direito de reu#ião? mas pelo 7ato de uma #e5ati%a ao direito de #ão ir.

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^;(&A+I4IDAD( Bobbio? VA (ra dos DireitosW? pou2uíssimosdireitos são absolutos? (8Direito a #ão ser torturado e escra%iFado.

 *ão e9istem pri#cípios absolutos? ai#da 2ue co#sa5rem direitos7u#dame#tais? pois todos e#co#tram limites em outros direitos 7u#dame#tais? para permitir a ced:#cia recíproca e co#%i%:#cia das liberdades.SN h liberdade ao#de hrestrição liberdade.

('ICÁCIA 4(;+ICA& ( 0);IZ)*+A& /ou pri%ada D)S DI;(I+)S',*DA-(*+AIS.

!A (7iccia 4(;+ICA& 6 a e7iccia clssica? sur5iu #a ;e%olução 'ra#cesa? ela e9iste por2ue Direitos 'u#dame#tais sur5iram para prote5er i#di%íduo em 7ace do (stado.(como o i#di%iduo est submetido ao (stado? 2ue 6 hierar2uicame#te superior? a relaçãoe#tre eles 6 %ertical.Assim? chama!se e7iccia %ertical 2ua#do Direitos 'u#dame#taissão opo#í%eis ao (stado.

Com o passar do tempo? %eri7icou!se 2ue a %iol:#cia e#trei#di%íduos %i#ha tamb6m de particulares.Como a relação e#tre particulares 6 horiFo#tal?de coorde#ação? est #o mesmo #í%el? a aplicação dos direitos 7u#dame#tais #asrelaç>es pri%adas 6 a (7iccia 0oriFo#tal ou pri%ada dos Direitos 'u#dame#tais.

A (7iccia 0);IZ)*+A& ou pri%ada dos Direitos 'u#dame#tais? 6 a e7iccia dos

Direitos 'u#dame#tais? aplicação deles #o Tmbito das relaç>es pri%adas /e#tre particulares Q relação horiFo#tal de coorde#ação? sem hierar2uia.

+();IAS A ;(SP(I+) D) +(-A

1 +();IA DA I*('ICÁCIA 0);IZ)*+A&

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)s Direitos 'u#dame#tais #ão se aplicariam e#tre particulares? mas tãosome#te e#tre (stado e i#di%íduo.É a adotada #os (,A 2ue a sua C' 6 de 1<@<?hou%e a ;e%olução *orte!America#a? ela pre5a%a 2ue Direitos 'u#dame#tais 7oramcriados some#te para prote5er i#di%íduos co#tra os Poderes PJblicos.2ue eram paralimitar abusos (statais e #ão de particulares? mas #esta 6poca 7iFeram a 13 (me#da/Abolição da (scra%idão colocaram Direitos 'u#dame#tais com aplicação e#tre

 particulares /iso#omia bra#cos e #e5ros? e %eio a S+A+( AC+I)* 2ue parte do pressuposto 2ue os D's? sN podem ser %iolados por meio de uma Ação (statal.

)BS *a prtica? acabam aplica#do Direitos 'u#dame#tais e#tre particulares Doutri#ado VS+A+( AC+I)*W.

^)s Direitos 'u#dame#tais sN podem ser %iolados por meio de uma ação estatal./pressuposto da doutri#a.

^+e#tar a7astar a impossibilidade de aplicação s relaç>es pri%adas /'i#alidade.

^(2uiparar al5u#s atos pri%ados a atos estatais /arti7ício.

$ +();IA DA ('ICÁCIA 0);IZ)*+A& I*DI;(+A

Adotada #a Alema#ha /",*+(; D,;E? os Direitos'u#dame#tais? #ão 5eram direito Subeti%o? raFão pela 2ual #ão pode ha%er aplicaçãodireta e#tre os particulares? para aplicar? de%e ha%er uma lei re5ulame#tadora *AA&(-A*0A É A AP&ICADA.

^(7eito erradiador dos Direitos 'u#dame#tais? os Direitos 'u#dame#tais irradiaram seuse7eitos por meio de mediação le5islati%a.

3+();IA DA ('ICÁCIA 0);IZ)*+A& DI;(+A

Sur5iu #a Alema#ha /*ipperde? mas l #ão 7oi aplicada.4i5ora#o B;ASI&? P);+,"A&? (SPA*0A e I+Á&IA.

 *ão h #ecessidade de i#termediação le5al para 2ue os direitos7u#dame#tais seam aplicados e#tre particulares? embora os Direitos 'u#dame#tais e#tre

 particulares #ão ocorra com a mesma i#te#sidade 2ue ocorre e#tre (stado e i#di%íduo?haa %ista 2ue a auto#omia da %o#tade/%er se ela se deu de 7orma li%re de%e ser a#alisada #o caso co#creto.

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^C;[+ICAS S+'.

1 Perda da clareFa co#ceitual de des7i5uração do direito pri%ado.

$ Ameaça sobre%i%:#cia da auto#omia pri%ada.

3 I#compatibilidade com os pri#cípios democrticos? separação dos poderes e dase5ura#ça urídica.

S+' ;( 1M@.$1M? ;( $=1@1? ;( 1Y1$K3.

K +();IA I*+(";AD);A /A&(8E

) ideal 6 2ue uma lei re5ulame#te a aplicação dos direitos7u#dame#tais e#tre particulares.(#treta#to? a i#e9ist:#cia de lei #ão pode impedir aaplicação direita.

&I-I+(S D)S &I-I+(S

)s Direitos 'u#dame#tais? são como um limite atuação (statal/e7iccia %ertical.-as o prNprio (stado limita Direitos 'u#dame#tais? are5ulame#tação de 2ue al5u#s Direitos 'u#dame#tais #ecessitam 6 7eita pelo (stado.

B(;+(;-A* V)s Direitos 'u#dame#tais %isam limitar os poderes pJblicos? mas estes poderes podem limitar al5u#s Direitos 'u#dame#tais? pelateoria? os limites impostos pelos poderes pJblicos de%em ser limitados.

Aplicação da +eoria #o Direito Brasileiro.

1!Pri#cípio do (stado de Direito 1U C'.

$!Pri#cípio da &e5alidade MU II C'.

II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senãoem virtude de lei;

3!Pri#cípio da Se5ura#ça urídica MU caput 8884I C'.

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!!!"I  ! a lei #ão preudicar o direito ad2uirido? o ato urídico per7eito e a coisa ul5ada

K!Pri#cípio da Proporcio#alidade MU &I4 D.P.&.

LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devidoprocesso legal;

^C)*+(]D) DA &I-I+AGX)

/;e2uisitos para 2ue os Direitos 'u#dame#tais possam ser limitados

1!Pri#cípio da reser%a le5al /de%e ha%er lei para limitar um Direito 'u#dame#tal.

$!Pri#cípio da #ão retroati%idade /#e#hum limite aos Direitos 'u#dame#tais pode ter carter retroati%o.

3!Pri#cípio da Proporcio#alidade / a &imitação de%e ser proporcio#al.

K!Pri#cípio da "e#eralidade e Abstração /para #ão %iolar pri#cípio da I5ualdade.

M!Pri#cípio Sal%a5uarda do Co#teJdo (sse#cial /*e#huma restrição a Direito'u#dame#tal pode %iolar o #Jcleo 7u#dame#tal da2uele direito.

^DI"*IDAD( DA P(SS)A 0,-A*A ( DI;(I+)S ',*DA-(-+AIS

Di5#idade 6 um atributo i#ere#te ao ser huma#o?i#depe#de#teme#te de 2ual2uer co#dição /#ão 6 a Di5#idade da pessoa 0uma#a umdireito 'u#dame#tal? pois #ão 6 ordem urídica 2ue co#cede di5#idade.

A D.P.0 imp>e uma proteção e a promoção do ser huma#o.)

(stado de%e prote5er a D.P.0 e promo%er co#diç>es para 2ue ela te#ha di5#idade.

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A relação e#tre D.P.0 e Direitos 'u#dame#tais 6 2ue os direitos7oram criados para promo%er a D.P.0.

V) #Jcleo comum dos Diretos 'u#dame#tais 6 a D.P.0W

)s Direitos 'u#dame#tais mais prN9imos D.P.0 6 o direito &IB(;DAD( e I",A&DAD(.

 *o pla#o *ormati%o? a D.P.0? al6m de ser um %alor moral? 6 uma #orma co#stitucio#alco#substa#ciada em um Postulado *ormati%o? pois 6 7o#te de criação e i#terpretação deoutras #ormas /re5ras e #ormas? com base #o Art. MU? caput? C'? 2ua#do se este#de aosestra#5eiros #ão reside#tes #o país os Direitos 'u#dame#tais? a i#terpretação e9te#si%ase d com 7u#dame#to #a di5#idade da pessoa huma#a.

)BSP;)4A Pessoa urídica pode i#%ocar Direito 'u#dame#tal

Sim? os relati%os e aplic%eis s Pessoas urídicas? (8 Ampla

de7esa e Co#traditNrio.

( a Pessoa urídica de Direito PJblico

Apesar dos Direitos 'u#dame#tais terem sido criados para impor limites ao (stado? hoe 7ala!se 2ue pessoa urídica de Direito PJblico pode sim i#%ocar Direito 'u#dame#tal a seu 7a%or /(8 Co#traditNrio e Ampla De7esa? -S.

^PA;A ) P;)'(SS); A D.P.0 tamb6m se e9terioriFa por uma re5ra? te#do $dime#s>es

+();IA DA 'R;-,&A D) )B(+)

A D.P.0 6 %iolada toda %eF 2ue o ser huma#o 6 tratado como um

meio e #ão como um 7im em si mesmo /%ira )B(+).

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+ribu#al Co#stitucio#al Alemão disse 2ue h mome#tos 2ue o ser huma#o 6 tratado como meio /obeto.(8 Pessoas 2ue %olu#tariame#te se aprese#tam

 para serem cobaias de %aci#as? rem6dios.

A D.P.0 ser %iolada se o ser huma#o usado como meio 7or 

tratado com despreFo? (8 Arremesso de A#ão.

(AULA DO DIA 04-0#-10)

D.P.0? pode ser Postulado *ormati%o i#terpretati%o oue Pri#cípio I#strume#tal.

!D.P.0 e#2ua#to Pri#cípio

.De%er de Proteção e De%er de Promoção! Correlação com o V-[*I-)(8IS+(*CIA&W.

  -í#imo (9iste#cial 6 o #Jcleo da di5#idade da pessoa 0uma#a? 6 oco#u#to de be#s e utilidades i#dispe#s%eis para uma %ida huma#a di5#a? esse co#u#tode be#s %aria de autor para autor? mas h al5u#s pri#cípios 2ue #ão h co#tro%6rsiae#tre os autores como

!SA]D( e (D,CAGX).

  -í#imo (9iste#cial est de#tro de Direitos Sociais? 2ue 6 maisabra#5e#te./como se 7osse um #Jcleo de uma c6lula.

  !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

DIREITOS INDI"IDUAIS E$ ESP%CIE&

! Direito %ida

D.P.0 1U III C'? 1<= C'.

) direito %ida possui uma dupla acepção

1!Direito a perma#ecer %i%o /#i#5u6m tem o direito de tirar a %ida do outro.

$!Direito a uma %ida com di5#idade.

I;;(*,*CIABI&IDAD( D) DI;(I+) 4IDA? #ão est pre%isto #a C'? mas todosos Direitos 'u#dame#tais são irre#u#ci%eis? pode!se abrir mão dele por um tempo mas

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#ão de7i#iti%ame#te? ela prote5e o direito %ida do prNprio titular dodireito.(9(uta#sia pode ser admitida )rthota#sia +estemu#ho de eo% etra#s7usão de sa#5ue +udo isso são 2uest>es 2ue e#%ol%em a irre#u#ciabilidade aodireito %ida.

I*4I)&ABI&IDAD( D) DI;(I+) 4IDA? ela prote5e o direito %ida co#tra%iolação por parte de terceiros.(9Aborto #ecessrio? uma bNia para $ #u7ra5os.

Co#7lito e#tre

Direito %ida 8 )utros Direitos 'u#dame#tais.

Art. MU i#ciso 8&4II C'? direito %ida #ão 6 absoluto.

Aborto /C.C. %ota#do sobre o Aborto apNs o 1U trimestre de 5estação

A;",-(*+)S C)*+;Á;I)S &("A&IZAGX) D) AB);+)

1!Proteção %ida do 'eto Qco#cepção

  fProteção I#ade2uada /ou Pri#cípio da proibição dei#su7ici:#cia ou proibição de de7eito %ida do 7eto.

  fAume#tar o #Jmero de casos de abortos.

A;",-(*+)S Á `,(- D('(*D( A &("A&IZAGX) D) AB);+)

1!Direitos 7u#dame#tais da 5esta#te ! Auto#omia reproduti%a liberdade de escolha.

  f Direito I5ualdade em $ aspectos 1U I5ualdade e#tre mulheres ricas e pobres? pelo 7ato do custodo Aborto.$U (#tre home#s e mulheres? pois se crimi#aliFa o aborto? ocorre a +();IA

D) I-PAC+) D(SP;)P);CI)*A&? a crimi#aliFação causa um L#usdesproporcio#al as mulheres em relação aos home#s? pois si mulher 2ue so7re com acrimi#aliFação do aborto.

  f Direito  pri%acidade Caso ;)( 8 OAD( #os (,A? #e#hum (stado pode crimi#aliFar o abortoat6 o primeiro trimestre.

Pelo 7ato de ser i#timidade da mulher o (stado #ão tem2ue e#trar #o assu#to.

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  f Direito saJde&e5aliFação do aborto? pri#cipal ar5ume#to do -i#istro da SaJde? 6 2uestão de saJde?se 6 para sal%ar %ida? %amos estabelecer uma política 2ue protea a saJde da mulher.

! S+' ADI 3M1=

`ua#do a C' co#sa5ra o direito %ida? ela #ão estaria prote5e#do 2ual2uer estado de e%olução? seria ape#as o direito %ida perso#aliFada Art.$U CC.

! S+' ADP' MK Q VAcrT#ia ou A#ece7aliaW? ela tem 3 ar5ume#tos

1UAr5ume#to A#tecipação terap:utica do parto? #ão 6 aborto /atipicidade da co#duta?2ua#do h hipNteses de acrT#ia a morte do 7eto 6 certa apNs o #ascime#to.

$UAr5ume#toAi#da 2ue 7osse co#siderado Aborto? esta hipNtese #ão seria pu#í%el? 6 um

co#u#to pelo 2ual se pede uma I#terpretação (%oluti%a do CP? para acresce#tar uma#o%a hipNtese de #ão pu#ibilidade? como o Aborto #ecessrio? se#time#tal e etc.

3UAr5ume#to Di5#idade da Pessoa 0uma#a? A#alo5ia tortura? i#terpretação co#7ormea C'? obri5ar a 5esta#te a 5erar o 7eto com a ple#itude de certeFa 2ue ele #ãosobre%i%er? morte i#trauteri#a /saJde da 5esta#te e de ordem pscicolN5ica.

Dolo oposto?

A #ão le5aliFação do Aborto 6 o direto %ida do 7eto? di5#idade da pessoa huma#a.

  !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

P;I*C[PI) DA IS)*)-IA Q caput MU C'

De%e!se a#alisar 2ue se o (leme#to Discrimi#ador usado est aser%iço de um 7im co#stitucio#alme#te prote5ido? ou sea

C;I+É;I)

^urisdicio#al

^;aFo%el

^Proporcio#al

^)beti%o.

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S+' Q ) (dital do co#curso sN pode estabelecer limite de idade? se esti%er pre%isto #alei/&e5islação pr6%ia e al6m do mais ter 2ue ser usti7icado pela #atureFa dasatribuiç>es a serem e9ercidas.

S]-,&A Y@3 Q 4ale para todos os crit6rios

ST' S*l+ nº ,# ! $K=$==3 ! DJ de 9/10/2003, p. 5; DJ de 10/10/2003, p. 5; DJ 

de 13/10/2003, p. 5.Lii.e /e I/+/e - Ini3 e Cn* P6li - N+.*e+ /+ A.i6*i38e /C+ + Se Peen:i/  ) limite de idade para a i#scrição em co#curso pJblico sN se le5itima em 7ace do art.<U? 888? da ? 2ua#do possa ser usti7icado pela #atureFa das atribuiç>es do car5o a ser 

 pree#chido.

Some#te se hou%er uma usti7icati%a para a2uele crit6rio 6 2ue

 poder ocorrer limites.

P;I*C[PI) DA IS)*)-IA (- S(, C;I+É;I) ');-A& 8 -A+(;IA&.

Pri#cípio da Iso#omia 'ormal /i5ualdade ci%il? i5ualdade urídica ou i5ualdade pera#te alei

V Justiça é tratar os iguais de forma igual e os desiguais de forma desiguais na medida

de suas desigualdadesW /Crit6rio de AristNteles.

.A.S? esse crit6rio de AristNteles est relacio#ado ao crit6rio da I5ualdade 'ormal.

P;I*C[PI) DA I",A&DAD( ');-A& É o tratame#to iso#Lmico a todos 2ue see#co#tram em uma mesma situação.

P;I*C[PI) DA I",A&DAD( -A+(;IA& /i5ualdade pera#te os be#s da %ida real ou7tica est diretame#te relacio#ada atra%6s dos direitos sociais? da co#u#ção do Art. MUe do Art.3U III C'? direitos sociais? a 7i#alidade 6 ;(D,ZI; desi5ualdades e9iste#tes? eessa I5ualdade -aterial est relacio#ada a direitos de $ dime#são.

AGg(S A'I;-A+I4AS ( SIS+(-A D( C)+AS

Aç>es A7irmati%as  Sistema de Cotas 6 ape#a uma esp6cie de Ação A7irmati%a.A A' pode ser ta#to uma Política PJblica 2ua#to um Pro5rama Pri%ado? essas ação tem oobeti%o de reduFir desi5ualdades 2ue 7oram causadas por al5um tipo dehipossu7ici:#cia /i#capacidade 7ísica? discrimi#ação racial? ou de se9o e paracompe#sar essa hipossu7ici:#cia? h co#cess>es de certas %a#ta5e#s.

Ação A7irmati%a tem carter temporrio? ou sea? #ão resol%e o problema de7i#iti%ame#te.

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!A;",-(*+)S C)*+;Á;I)S A) SIS+(-A D( C)+AS ( AGX)A'I;-A+I4A

1U 4iola o m6rito 2ue 6 um crit6rio republica#o art.$=@ C'.

 Art. !". # dever do $stado com a educa%ão será efetivado mediante agarantia de&

I - educa%ão básica obrigat'ria e gratuita dos ( )*uatro+ aos , )dezessete+anos de idade assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os *ue a elanão tiveram acesso na idade pr'pria; )/eda%ão dada pela $menda0onstitucional n1 23 de !!3+ )Vide $menda 0onstitucional n1 23 de !!3+

II - progressiva universaliza%ão do ensino médio gratuito; )/eda%ão dadapela $menda 0onstitucional n1 ,( de ,334+

III - atendimento educacional especializado aos portadores de defici5nciapreferencialmente na rede regular de ensino;

IV - educa%ão infantil em crec6e e pré-escola 7s crian%as até 2 )cinco+anos de idade; )/eda%ão dada pela $menda 0onstitucional n1 28 de !!4+

V - acesso aos n9veis mais elevados do ensino da pes*uisa e da cria%ãoart9stica segundo a capacidade de cada um;

VI - oferta de ensino noturno regular ade*uado 7s condi%:es do educando;

VII - atendimento ao educando em todas as etapas da educa%ão básicapor meio de programas

$U É uma medida imediatista i#apropriada? pois o S.Cotas e asA's #ão resol%em o problema de 7orma de7i#iti%a.

3U Pri#cípio da Iso#omia? para al5u#s as A's e o SC cria umaDescrimi#ação ;e%ersa? pois 2uem #ão 7aF parte da2uele 5rupo causaria umadiscrimi#ação re%ersa.

KU SC 7a%oreceu o Ndio e o racismo.

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MU SC pre%alecem #e5ros de classe m6dia alta.

A;",-(*+)S A 'A4); D) SC e DAS A'

1U Ar5ume#to da ustiça Compe#satNria? por al5o 2ue ocorreu #o passado? i#ustiça 2ue ocorreu #o passado.

$U Ar5ume#to da ustiça Distributi%a? ele busca 7aFer ustiça #o prese#te? ele 6 uma 7orma de te#tar co#cretiFar o pri#cípio da I5ualdade promoção deoportu#idade i5ualitria O);&D O);HI* 6 um 5ra#de de7e#sor do SC.

3U Ar5ume#to? promo%er a di%ersidade? o SC 6 co#stitucio#al? #amedida em 2ue promo%e o sur5ime#to de uma sociedade mais di%ersi7icada? abertatotalme#te? misci5e#ada e multicultural.

!P;I*C[PI) DA IS)*)-IA art. MU caput C'.

Se subdi%ide!se em $ acepç>es

^I5ualdade pera#te a lei Pri#cípio diri5ido ao Poder (9ecuti%o e Poder udicirio.

^I5ualdade #a lei Pri#cípio diri5ido #ão ape#as 2uem aplica a lei? mas diri5ido aoPoder &e5islador.

Poderes PJblicos são desti#atrios #os de%eres co#tidos #este pri#cípio? mas diri5i!se tamb6m aos particulares /e7iccia horiFo#tal ou pri%ada?

respeita#do a auto#omia da %o#tade.

A lei pode estabelecer disti#ção? desde 2ue sea para ate#uar des#í%eis /au9ílio mater#idade? apose#tadoria 7emi#i#a em me#os tempo e etc.

A C' pode discrimi#ar? por2ue ela mesmo pode traFer e9ceção para o te9to co#stitucio#al.

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 *a lei -aria da Pe#ha pode se 7aFer a#alo5ia a partehipossu7icie#te? pode!se prote5er cria#ça do se9o masculi#o? casal homosse9ual.

!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

DI;(I+)S &I"AD)S &IB(;DAD(

!&IB(;DAD( D( -A*I'(S+AGX) D) P(*SA-(*+) A 7i#alidade da %edaçãodo a#o#imato? 6 permitir a respo#sabiliFação dos casos de ma#i7estação abusi%a do

 pe#same#to.

 *o caso da de#J#cia a#L#ima? pode essa de#J#cia ser utiliFada #o processo  *ão?de#J#cia a#L#ima em re5ra #ão 6 admitida como pro%a.A utilidade do dis de#J#cia 6le%ar ao co#hecime#to da2uele 7ato autoridade policial compete#te.

) S+' adota a teoria dos 7rutos da r%ore e#%e#e#ada

SI-? o S+' adota a V';,I+S )' P)IS)*),S +;(( D)C+;I*(W? se5u#do o S+' ade#J#cia a#L#ima 7eita como #otitias crimi#is #ão co#tami#a a de#J#cia.

!BI&0(+(S APRC;I')S /bilhetes sem assi#atura pode ser utiliFado como pro%as #o processo

) S+' tem admitido isso em $ aç>es

.`ua#do produFido pelo prNprio acusado? e9 ,m caso de e9torsão media#te se2uestro o

se2uestrador escre%e um bilhete e9tor2ui#do di#heiro.

.`ua#do 7or o prNprio corpo de delito do crime.

(9Carta a#L#ima o7e#de#do a ho#ra de al5u6m.Se ela #ão pudesse ser utiliFada o 2uemais poderia

!&IB(;AD( D( C)*SCI\*CAI? D( C;(*GA ( D( C,&+)

Co#%icç>es? Políticas? 'ilosN7icas e Culturais.

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!) (stado Brasileiro 6 um (stado &aico? ou (stado Secular ou #ão Co#7essio#al? assimo 6 desde 1M de #o%embro de 1@@? esta #eutralidade e#tre o (stado e a I5rea est #oArt.1 I C'.

!;epJblica? de%e ser e#te#dida como V"o%er#o da ;aFãoW.

Para 2ue um 5o%er#o sea le5ítimo #a es7era PJblica ele tem 2ue ser #acio#alme#te usti7ic%el.

E;Carta 2ue &ula ma#dou para C*BB Vde acordo com os pri#cípios reli5iosos doe%a#5elho 2ue mi#ha mãe me e#si#ou #ão %ou le5aliFar o abortoW? isso #ão 6 umar5ume#to le5ítimo por2ue o (stado 6 laico e #eutro.

) (stado 6 laico? para asse5urar uma 5ara#tia sim6trica para todos osreli5iosos e para 2uem #ão tem reli5ião.

Ar5ume#to ;eli5ioso pode e de%e ser%ir de base #a (s7era PJblica? sN2ue tem 2ue ser traduFido I#stitucio#alme#te.

!Decisão Suspe#sa de +utela A#tecipada 3@M do S+'.

o%e#s 2ue #ão 2ueriam 7aFer pro%a #o dia marcado? pois teriam 2ue estar reFa#do.

(stabeleceu uma data alter#ati%a para este 5rupo 2ue %iolaria o pri#cípio da i5ualdade eo de%er de #eutralidade do (stado.

4iola a #eutralidade reli5iosa do (stado a colocação de símbolos decruci7i9o em repartição pJblica

 *ão? os cruci7i9os são símbolos da cultura brasileira.

Art.M U 4II? #i#5u6m ser pri%ado de direitos por moti%o de cre#ça reli5iosa ou deco#%icção 7ilosN7ica ou política? isso 6 o Imperati%o de Co#sci:#cia.

(9 4oto? Jri? Ser%iço -ilitar.

Se #ão cumprir a prestação alter#ati%a? 2ue #ão tem carter de Sa#ção? sN se #ãocumprir tamb6m daí 1M I C'? recebe pe#a ou suspe#são dos direitos políticos.

Aus:#cia de lei #ão impede 2ue o cidadão ale5ue escusa de co#sci:#cia.

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(AULA DO DIA 25-0#-10)

!P;I4ACIDAD( ( &IB(;DAD( Art. MU 8 a 8II

!";A4AGX) C&A*D(S+I*A

^ Ambie#tal /CTmera esco#dida.

^Pessoal /5ra%ador #o bolso.

^+ele7L#ica.

Co#siste em uma 5ra%ação Ambie#tal? Pessoal ou +ele7L#ica 7eita por um dosi#terlocutores sem co#hecime#to do outro.

A di%ul5ação da 5ra%ação 6 2ue em pri#cípio #ão poder ser di%ul5ada.

A 5ra%ação cla#desti#a 6 %edada em pri#cípio por2ue %iola a pri%acidade art. M 8 C'.

(sta i#%iolabilidade #ão 6 absoluta? pois estes direito poder ceder 

 para outros de peso maior.É o Pri#cípio da ;elati%idade ou da Co#%i%:#cia das&iberdades PJblicas.

) direito de pri%acidade 6 o 5:#ero e %ai prote5er as 2uatroesp6cies? i#timidade? %ida pri%ada? ho#ra e a ima5em.

4ida pri%ada /6 a 2ue #ão i#teressa #i#5u6m? mas tamb6m #ão 6um se5redo? e9 imposto de re#da 2ue 6 di7ere#te de i#timidade.I#timidade são

se5redos pessoais /o 2ue est mais prN9imo do i#di%íduo? %oc: #ão di%ide com#i#5u6m.

,tiliFou a ima5em i#de%idame#te? cabe i#de#iFação? Ima5em tem proteção autL#oma pela C'.

A 5ra%ação di%ul5ada sem V,S+A CA,SAW %iola o direito a pri%acidade.

Pode ser usado como pro%a #o processo em K casos 7irmados paci7icame#te pelo S+'? mas #ão some#te #estes K casos

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1 0ipNtese "ra%ação utiliFada pelo r6u em um processo pe#al.Sopesame#to em Direitode Pri%acidade 8 Direito liberdade e Ampla De7esa.

$ 0ipNtese "ra%ação 7eita em le5ítima de7esa /5ra%ação 7eita co#tra Cha#ta5ista?estelio#atrio? se2uestrador.(9clude#te de Ilicitude.

3 0ipNtese "ra%ação 7eita co#tra A5e#tes pJblicos? sopesame#to e#tre Direito Pri%acidade 8 Pri#cípio da -oralidade Admi#istrati%a e o Pri#cípio da Publicidade dosAtos Admi#istrati%os.

K 0ipNtese "ra%ação para docume#tar uma co#%ersa %isa#do o e9ercício 7uturo D(,- DI;(I+) D( D('(SA.

(sse rol #ão 6 ta9ati%o outros casos podem e9istir? esses casos são pací7icos #o S+'.

!`,(B;A D( SI"I&)

Pode ser de DAD)S Ba#crios!'iscais!I#7ormtica!+ele7L#icos.

`ua#do se 7ala em `uebra de Si5ilo? temos uma di7ere#ça da"ra%ação Cla#desti#a? pois a2uela co#siste #o acesso ao re5istro de determi#adasi#7ormaç>es /ba#crias? 7iscais? i#7ormtica e tele7L#ica.

^`uebra do Si5ilo Ba#crio

P)D(-.

uiF pode determi#ar.

CPI 'ederal pode determi#ar.

CPI (stadual.

Autoridades 'aFe#drias podem desde 2ue #os casos das &eis Compleme#tares 1=K e

1=M de $==1? mas some#te #estes casos.

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 *X) P)D(-

-P re2uisitar diretame#te? sal%o se hou%er di#heiro PJblico e#%ol%ido? pois #esse casoseria para proteção do di#heiro pJblico.

+ribu#ais de Co#tas.CPI -u#icipal #ão pode pelo ar5ume#to de 2ue #ão e9iste Poder udicirio -u#icipal?e#tão como ter poderes de i#%esti5ação típicos do Poder udicirio

!I*+(;C(P+AGX) DAS C)-,*ICAGg(S

!(pistolares

!+ele5r7icas!Dados tele7L#icos

!Comu#icaç>es +ele7L#icas.

^(pistolares `ua#do outros %alores de peso maior usti7icam o seu a7astame#to /podeser %ioladasE; `uestão de se5ura#ça pJblica? I#te5ridades 'ísicas de

 pessoas.E;Correspo#d:#cia de preso pode ser %iolada se hou%erem 7u#dadas raF>es de

cometime#to de atos ilícitos.Si5ilo de Correspo#d:#cia pode ser restri#5ido dura#te o

(stado de De7esa e #o (stado de Sítio. /São chamados (S+AD)S D( &("A&IDAD((8+;A);DI*Á;IA.

^Si5ilo de Dados É a liberdade de C)-,*ICAGX) 2ue est prote5ida pelo Art. MU e#ão a 2uebra de Si5ilo dos Dados? S+' tem i#terpretado a respeito dos dados do Art. MU8II 2ue a proteção #ão são aos dados em si? mas ape#as a sua C)-,*ICAGX).

II - é inviolável o sigilo da correspond5ncia e das comunica%:estelegráficas de dados e das comunica%:es telef<nicas salvo no =ltimo casopor ordem >udicial nas 6ip'teses e na forma *ue a lei estabelecer para fins deinvestiga%ão criminal ou instru%ão processual penal; )Vide Lei n1 3.34 de,334+

Se os dados estão de#tro de um computador 6 2uebra desi5ilo? se os dados esti%essem se#do e#%iados aí sim seria I#terceptação dasComu#icaç>es.

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4ou ter uma comu#icação e#tre $ ou mais i#terlocutores eessa comu#icação %ai so7rer uma i#ter7er:#cia de 3 pessoa.

Co#siste #a i#tromissão ou i#terceptação da comu#icação por parte de 3Us sem o co#se#time#to de 1 ou de ambos os i#terlocutores.

^+ele7L#ica

!)rdem udicial.

!*a 7orma da lei /sem a lei #ão poderia ha%er i#terceptação tele7L#ica? lei $YY.

!Para 7i#s de I#%esti5ação Crimi#al ou I#strução Processual Pe#al.

O<S Se5u#do o S+' pode uma i#%esti5ação crimi#al 7eita co#tra um Ser%idor PJblico poder ser usada co#tra ele e tamb6m co#tra um outro ser%idor 2ue #ão participou dai#%esti5ação crimi#al? ser usada #o Processo Admi#istrati%o Discipli#ar PAD.

I*`. `uestão de ordem da `uestão de )rdem do I*` $K$K;.

!I*4I)&ABI&IDAD( D) D)-IC[&I) MU 8I.

Sem co#se#time#to em situaç>es de emer5:#cia? 'la5ra#te Delito? Desastre? Prestar Socorro ou por )rdem udicial? some#te dura#te o dia.

Dia crit6rio cro#olN5ico =Y==hs a 1@==hs? crit6rio 7ísico!astro#Lmico da Aurora aoCrepJsculo.

Casa #ão 6 sN resid:#cia? de%e ser a#alisada #o se#tidoamplo.E; Co#sultNrio? escritNrio? estabelecime#tos Comerciais? compartime#toshabitados e#tre outros.

S+'! urisprud:#cia!'iscal #ão pode e#trar com o uso da 7orça? tem a le5islação? sN 2ueo S+' e#te#de 2ue a C' #ão a recepcio#ou? esta autoe9ecutoriedade da Autoridade+ributria cedeu lu5ar a i#%iolabilidade de domicílio? se#do co#siderado pro%a ilícita.

!&IB(;DAD( D( ;(,*IX) ( D( ASS)CIAGX)

DI'(;(*GA

;eu#ião carter episNdico? temporrio.

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Associação carter perma#e#te.

S(-(&0A*GAS

Pluralidades de participa#tes.

'i#alidade pre%iame#te determi#ada.

;eu#ião #ão depe#de autoriFação (statal? mera comu#icaçãoa%iso.

Associação 6 hipNtese de represe#tação udicial e a autoriFação pode ser dada emassembleia.+em 2ue ter relação com os 7i#s da Associação? di%erso do associado #ão.

Art.M &88! /ma#dado de se5ura#ça coleti%o? se 7or para impetr!lo? #ão precisa deautoriFação e9pressa? pois a prNpria C' d essa autoriFação? 6 hipNtese de SubstituiçãoProcessual ou &e5itimação (9traordi#ria. SJmula Y$ S+' e Y3= S+'.

ST' S*l+ nº ,29 ! $K=$==3 ! DJ de 9/10/2003, p. 1; DJ de 10/10/2003, p. 1; DJ 

de 13/10/2003, p. 1.  A impetração de ma#dado de se5ura#ça coleti%o por e#tidade de classe em 7a%or dosassociados i#depe#de da autoriFação destes.

 ST' S*l+ nº ,#0 ! $K=$==3 ! DJ de 9/10/2003, p. 1; DJ de 10/10/2003, p. 1; DJ 

de 13/10/2003, p. 1.En.i/+/e /e Cl+e - Lei.ii/+/e - $+n/+/ /e Se*+n3+ - In.eee /e U+P+.e /+ C+.ei+  A e#tidade de classe tem le5itimação para o ma#dado de se5ura#ça ai#da 2ua#do a

 prete#são %eiculada i#teresse ape#as a uma parte da respecti%a cate5oria.

Art.@U III C' Q S+' e#te#deu 2ue 6 substituição processual #o caso do si#dicato.

!DI;(I+) D( P;)P;I(DAD(.

^;e5ime urídico do Direito de Propriedade

AS.Direito PJblico por2ue ele tem sede Co#stitucio#al.

) 2ue o CNdi5o Ci%il discipli#a são as relaç>es ci%is do direito de propriedade.

^'u#ção Social da Propriedade

/B)A )PGX) PA;A P;)4A C(SP(

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AS! Como 'u#ção Social 7aF parte da (strutura do Direito de Propriedade? esse direitosN 6 5ara#tido 2ua#do a propriedade ate#da a sua 'u#ção Social 6 como se colocasse!mos a e9pressão Vdesde 2ueW e#tre o i#ciso 88II ( 88III.

!!II ! 6 5ara#tido o direito de propriedade

DESDE =UE

!III ! a propriedade ate#der a sua 7u#ção social

/(*+(*DI-(*+) -(&0);

A propriedade tem uma proteção -AI); se cumprida sua 'u#ção Social.

&I-I+(S

!Desapropriação

!;e2uisição

!Co#7isco

!,sucapião.

O<S Para 7i#s de re7orma a5rria são ise#tas de impostos 7ederais? estatais emu#icipais as operaç>es de tra#s7er:#cia de imN%eis desapropriados para esse 7im? -AS

 *X) 0Á IS(*GX) D( +;IB,+)S e sim impostos.

O<SPe2ue#a? m6dia e 5ra#de propriedade produti%a P)D( ser desapropriada P); I*+(;(SS( P]B&IC)? #ão pode 6 para 7im de ;e7orma A5rria /mas se #ão 7or aJ#ica pode ha%er re7orma a5rria tamb6m.

(AULA DO DIA 2,-0#-10)

C)*'ISC) Art.$K3 C'

Co#7isco di7ere#te de Desapropriação sa#ção.

Pois #o co#7isco #ão h 2ual2uer tipo de I#de#iFação.

A.> 24# ! As 5lebas de 2ual2uer re5ião do País o#de 7orem localiFadas culturas ile5aisde pla#tas psicotrNpicas serão imediatame#te e9propriadas e especi7icame#te desti#adasao asse#tame#to de colo#os? para o culti%o de produtos alime#tícios e medicame#tosos?sem 2ual2uer i#de#iFação ao proprietrio e sem preuíFo de outras sa#ç>es pre%istas emlei.

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P+?+@ ni ! +odo e 2ual2uer bem de %alor eco#Lmico apree#dido em decorr:#ciado tr7ico ilícito de e#torpece#tes e dro5as a7i#s ser co#7iscado e re%erter em

 be#e7ício de i#stituiç>es e pessoal especialiFados #o tratame#to e recuperação de%iciados e #o aparelhame#to e custeio de ati%idades de 7iscaliFação? co#trole? pre%e#ção

e repressão do crime de tr7ico dessas substT#cias.

S+' ;elator -i#ist. (ros "rau? e9propriação 6 de toda a 5leba e #ão sN de local 2ue temo pla#tio e sim de toda a 5leba.

As terras tradicio#alme#te ocupadas pelos [#dios são da ,#ião? e#tão #ãocabe co#7isco? e e .ie Bl+n.+3 /e /+ Bi.Bi+>

!,S,CAPIX) M a#os di7ere#te do CC.

PraFo me#or e re2uisitos di7ere#tes do CC.

;e2uisitos Comu#s

.Posse -a#sa

.Pací7ica

.I#i#terrupta

.Possuir o imN%el como se 7osse seu.

;e2uisitos I#comu#s

Ser utiliFado como moradia sua e da 7amília.

( #ão pode ter outro imN%el.

Ser imN%el ;,;A& MU 0(C+A;(S /propriedade produti%a e

ImN%el ,;BA*). $M=-$.

  !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

 (studaremos Direitos I#di%iduais? pois as 5ara#tias i#di%iduais 7icam por co#ta deoutras discipli#as.

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Efetividade é quando a norma atende o m pela qual foi criada.

Ecácia é a aptidão da norma para produzir os efeitos que lhe são

próprios.

!C&ASSI'ICAGX) DAS *);-AS C)*S+I+,CI)*AIS .A.S.

(le di%ide as *ormas Co#stitucio#ais de acordo com a sua e7iccia.

N.C.E Absoluta ou uperecazes !classica"ão de #aria $elena %iniz&'

 (em a mesma aplicabilidade da )lena porém não pode ser restrin*idapor lei nem por )oder Constituinte %erivado !Cláusulas )étreas&.

 *.C.(.Ple#a Aplicabilidade

Direta /%o#tade aplica ao caso co#creto sem #ecessidade de co#u5ação de outra%o#tade.

Imediata /co#dição *ão depe#de de #e#huma co#dição para ser aplicada.

I#te5ral *ão pode so7rer restrição.

(8(-P&)S *ormas 2ue estabelecer proibiç>es /Art.1KM $U C' *ormas 2ueestabelecer %edaç>es /Art. 1 C' 2ue estabelecer ise#ç>es /Art.1@K MU C'? 2ueestabelecer Imu#idades /Art. M3 C'? 2ue estabelecer Prerro5ati%as /Art. 1$@ U MU IC'.

O<S (ssa #orma pode ser re5ulame#tada o 2ue #ão pode ser 6 ;(S+;I*"IDA.

 *.C.(.Co#tida? ou ;edutí%el ou ;estri#5í%el

Direta /%o#tade *ão depe#de de outra %o#tade.

Imediata /co#dição *ão depe#de de 2ual2uer co#dição para ser aplicada.

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Possi%elme#te #ão I#te5ral.

(#2ua#to a lei #ão 7or criada ela produF os mesmos e7eitos de uma #orma de e7iccia ple#a.

 *.C.(. &imitada

I#direta Depe#de de uma outra %o#tade.(9 Arti5o 2ue 7ala do li%re e9ercício das pro7iss>es.

),

-ediata 2ua#do 7or #ecessria al5uma co#dição para a aplicação da #orma.(9 PraFo.(8(-P&) 3< 4II C' Direito de "re%e.

VII  + o direito de *reve será e,ercido nos termos e nos limitesdenidos em lei espec-ca

SN tem (7iccia *e5ati%a /e7iccia I*4A&IDA*+( ), B&)`,(AD);A de outra#orma i#7raco#stitucio#al #ão tem a (7iccia Positi%a. as *.C.(.Co#tidas e as

 *.C.(.Ple#as tem (7iccias Positi%as e *e5ati%as.

.A.S /)SÉ A')*S) DA SI&4A? DI4ID( AS *.C.(.&I-I+ADAS (-

^*.C.(.&imitada de Pri#cípios I#stituti%os

É a2uela 2ue depe#de de uma outra %o#tade para dar 7orma aal5uma i#stituição criada pela C'.

E! Art. 1=$ 1U criou a ADP'? sN depois da &ei @@$ 2ue essa estrutura 5a#hou7orma? a#tes da lei #i#5u6m poderia propor ADP'.

^*.C.(.&imitada de Pri#cípios Pro5ramticos

É a2uela 2ue estabelece um pro5rama de Ação 2ue os Poderes

PJblicos terão 2ue dese#%ol%er.

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É uma diretriF? um obeti%o a ser alca#çado.

O<S ) 2ue caracteriFa uma C' diri5e#te são as #ormas pro5ramticas como ocorrecom a #ossa Co#stituição da ;epJblica.

E! +ítulo < e @ da C' /)rdem (co#Lmica e 'i#a#ceira e )rdem Social 5ra#de partesão Co#teJdos Pro5ramticos.

E! Art. 3 C'.

 Art. 81 0onstituem ob>etivos fundamentais da /ep=blica ?ederativa do@rasil&

I - construir uma sociedade livre >usta e solidária;

II - garantir o desenvolvimento nacional;

III - erradicar a pobreza e a marginaliza%ão e reduzir as desigualdadessociais e regionais;

IV - promover o bem de todos sem preconceitos de origem ra%a sexo coridade e *uais*uer outras formas de discrimina%ão.

O<S As *.C.(.&imitadas de Co#teJdo Pro5ramtico para ideias ou 7i#alidades e #ão

meio/como serão realiFadas tais Aç>es.O<S *ormas Co#stitucio#ais de (7iccia (9aurida ou (s%aída são #ormas 2ue estão#a Co#stituição? mas a e7iccia se e9auriu.

DI;(I+)S S)CIAIS

N+ /e Te;.*+ A6e.+"eralme#te em Pri#cípios

)s Direitos Sociais tem um custo esse#cialme#te )#eroso /6 o2ue lhe disti#5ue dos demais direitos esses direitos são co#sa5rados em +e9tura Aberta

 para permitir a co#cretiFação pelos Poderes PJblicos para 2ue as maiorias decidam2uais são os mais importa#tes #a2uele mome#to.Como #a pirTmide abai9o

D.S

P)D(;(S P]B&IC)S

Poder &e5islati%o Poder (9ecuti%o

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O<S Políticas PJblicas são da compet:#cia do &e5islati%o e do (9ecuti%o.

^ApNs @@? passamos para uma 7ase de aus:#cia de #ormati%idade.

^De al5u#s a#os para c? passamos pela 7ase de I#ter%e#ção 'orte do Poder udicirio?i#ter%e#ção sem parTmetros /udicirio co#cede#do ordem de ate#dime#to m6dico?ordem para 7or#ecer medicame#tos 5ratuitame#te e etc..

^A5ora estamos em uma 7ase 3 7ase chamada de I#ter%e#ção udiciria? mas com parTmetros /estamos busca#do esses parTmetros?co#cederam!se a S+A 1<M /Suspe#sãode +utela A#tecipada e S+A 1<@.

A 2uestão dos D.Sociais #ão 6 Autor de uma lado e ;6u do outro?6 Autor de um lado e o (stado /todo o resto da população 2ue se e#co#tre com o mesmo

 problema do outro? de%e ser co#cedido com base em uma ustiça Distributi%a.

A atuação do udicirio de%e ser com parcimL#ia? sN a5i#do #a omissãodeliberada do P.(9ecuti%o e do P.&e5islati%o? pois #ão 6 ele 2ue decide sobre PolíticasPJblicas.

) Art. MU 1U C'? Vaplicação imediataW 6 um pri#cípio e #ão umare5ra? 6 um -a#dame#to de )timiFação.

!;(S(;4A D) P)SS[4(& /É mat6ria de De7esa do (stado.

(9pressão criada #a Alema#ha pelo +C'? +;IB,*A&C)*S+I+,CI)*A& '(D(;A& em 1<$.

I*") SA;&(+! ;eser%a do Possí%el pode ser a#alisada em 3 dime#s>es.

1 Dime#são

Possibilidade 'tica 6 a dispo#ibilidade de recursosorçame#trios #ecessrios satis7ação do direito prestacio#al.É #ecessria 2ue sea 7eitauma u#i%ersaliFação da prestação e #ão ape#as a #ecessidade da2uela pessoa 2ue #omome#to est #ecessita#do.

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$ Dime#são

Possibilidade urídica Com relação a essa possibilidade temos $

aspectos serem a#alisados

1U Aspecto Pre%isão )rcame#tria.

$U Aspecto A#lise da Compet:#cia 'ederati%a. `uem 6 o e#te 7ederati%ocompete#te para prestar determi#ado ate#dime#to

3 Dime#são ;aFoabilidade da (9i5:#cia(

Proporcio#alidade da Prestação.

ADP' KM.

!-[*I-) (8IS+(*CIA&

A e9pressão sur5iu #a Alema#ha #o +'A +ribu#al 'ederalAdmi#istrati%o em 1M3 e depois usado #o +C'? 2uem trou9e para o Brasil 7oi;ICA;D) &)B) +);;(S.

-í#imo (9iste#cial sur5e a partir da co#u5ação de al5u#sdireitos co#sa5rados #a C'.E; Di5#idade da Pessoa 0uma#a? &iberdade -aterial ePri#cípio do (stado Social /a2ui 6 (stado Democrtico de Direito.

) -í#imo (9iste#cial #ão tem um co#teJdo de7i#ido.

-í#imo (9iste#cial %ai ser obser%ado em cada Sociedade e emcada 6poca? #ão e9iste um co#teJdo pr6!de7i#ido.

-(_ Co#u#to de Be#s e ,tilidades #ecessrias uma %ida di5#a.

É o #Jcleo dos Direitos Sociais.

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A#a Paula de Barcellos? de7e#de 2ue tem o -( co#teJdo sim? odireito SaJde? (ducação? Assist:#cia aos Desamparados /Be#e7ícios de prestaçãoco#ti#uada da &)AS e para 2ue esses direitos #ão 7i2uem sem serem co#cretiFados%em o KU direito 2ue 6 a Assist:#cia udiciria.

Al5u#s autores colocam o Direito a moradia tamb6m ao-(.-oradia a2ui #ão 6 dar casa? 6 o7erecer um lu5ar um abri5o para o cidadão dormir?se alime#tar e 7aFer sua hi5ie#e/mí#imo mesmo.

) -( se submete ;eser%a do Possí%el

1Co#cepção

I*") SA;&(+? suste#ta 2ue o -( #ão se submete ;eser%a doPossí%el? ou sea em relação a esses direitos o (stado #ão pode ale5ar a ;eser%a doPossí%el? pois #a hora de elaborar o orçame#to ele tem 2ue pre%er o -(.

$Co#cepção

DA*I(& SA;-(*+)? os D.Sociais 2ua#do aplicados tem 2ueser po#derado e#tre eles o Pri#cípio Democrtico? Pri#cípio da Separação dos Poderes/pois o udicirio #ão de%e 7icar i#ter%i#do e os Direitos de +erceiros.

Por6m o peso do -( tem um peso muito maior 2ue os demaisDireitos Sociais.*a prtica o L#us ar5ume#tati%o do (stado para #ão ate#der a dema#dado -( %ai ser muito maior.

!4(DAGX) D( ;(+;)C(SS) S)CIA&Co#hecido #a 'ra#ça como V EE!"# $%!&'E" W. 4em do

alpi#ismo de 2ua#do o alpi#ista %ai para 7re#te ele #ão pode retroceder.

A co#cretiFação obtida por um direito Social? #ão pode ser obetode um retrocesso.

  (ssa %edação 6 e9traída do Pri#cípio da Se5ura#ça urídica? DP0?Pri#cípio da -9ima (7eti%idade /MU 1UC'.

§ 1º  ! As #ormas de7i#idoras dos direitos e 5ara#tias 7u#dame#tais t:m aplicaçãoimediata.

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O<S ;etroa5ir 6 retirar de 2uem tem? retrocesso 6 #ão co#ceder a 2uem ti#ha perspecti%a de ter.

Pri#cípio do (stado Democrtico de Direito.

!"usta%o ZA";(B(&SHE? co#cepção ;adical

(ssa 4edação de ;etrocesso? ela impede 2ual2uer redução #o 5raude co#cretiFação alca#çada pelo direito /#ão pode se 2uer ser reduFida.

C;[+ICA? se o orçame#to 7or o mesmo o primeiro 5o%er#a#te#ão poder i#%estir em outro direito sem reduFir um pouco o outro. E; Dimi#uir laFer  para aume#tar saJde.

!or5e -ira#daos6 Carlos 4ereda de A#drade. /%isão -)D(;*A.

A 4edação de ;etrocesso proíbe a re%o5ação de determi#adasmedidas a partir do mome#to 2ue esta sea arbitrria ou ma#i7estame#te desarraFoada.

E; Se os Poderes PJblicos retiram a co#cretiFação da Pre%id:#cia Social e #ão ele5emoutra aí 6 retrocesso.

DiF +e9tura Aberta dos D.Sociais por2ue eles depe#dem do Poder PJblico para se co#cretiFarem.

&ei i#7raco#stitucio#al 2ue le%ar os D.Sociais ao caso co#creto passa a ser parte do B&)C) D( C)*S+I+,CI)*A&IDAD(? daí essa lei começa a ser -A+(;IA&-(*+( C)*S+I+,CI)*A&. /subiu de #í%el.

Com isso o Poder PJblico #ão pode re%o5ar essa lei de 2ual2uer 

modo /arbítrio? tem 2ue colocar outro direito #o lu5ar? pois ele estco#stitucio#alme#te prote5ido.

 *ão 2uer diFer 2ue todos os aspectos dos D.Sociais são imut%eis.

4edação do ;etrocesso recai sobre direitos de Co#se#so Pro7u#do#a Sociedade e #ão 2ual2uer direito ou muda#ças pe2ue#as.

(AULA DO DIA 29-0#-10)

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!P)D(; C)*S+I+,I*+(.

!P)D(; C)*S+I+,I*+( );I"I*Á;I).

PC) 6 o 2ue %ai i#au5urar uma #o%a )rdem urídica? 6 2uemelabora a C'.

 *atureFa do PC) 6 um Poder de 'ato ou Político? #ão 6 poder dedireito por #ão poder estar acima da C'.

É um Poder de 'orça Social.

(m uma %ersão us *aturalística o PC) 6 um Poder de Direito ouurídico? por2ue retira sua 7orça das #ormas #aturais e #ão da (#er5ia Social.

(m uma pro%a obeti%a o e#te#dime#to Positi%ista 6 omaoritrio? ou sea? Poder Político.

1 C&ASSI'ICAGX)

(sp6cies

1 PC) 0istNrico

É o respo#s%el pela 1 Co#stituição? de#tro de um determi#ado(stado./Brasil a Co#stituição -o#r2uica de 1@$K.

$ PC) ;(4)&,CI)*Á;I)

É o 2ue cria uma #o%a Co#stituição de#tro de um (stado / É a $ para 7re#te 1@1.

3 PC) +;A*SICI)*A&

É elaborado por um Poder 2ue ao mesmo tempo 6 Co#stitui#te eCo#stituído.

$ C&ASSI'ICAGX)

1 PC) -A+(;IA&

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É o respo#s%el pela escolha do co#teJdo a ser co#sa5rado de#troda C'./Separação das 'u#ç>es de#tro do Poder? )r5a#iFação do (stado? co#teJdo?substT#cia em 5eral de#tro do +e9to Co#stitucio#al.

$ PC) ');-A&

(le ir 7ormaliFar em #ormas urídicas a escolha 7eita pelo PC)-A+(;IA&.

Primeiro mome#to escolha do Co#teJdo e o se5u#do mome#to a7ormaliFação em #ormas urídicas.

PC) -A+(;IA& era o po%o 2ue escolhia e 7oi 7ormaliFado pela A*C 2ue 6 o PC)');-A&.

!'\*)-(*) C)*S+I+,I*+(

^;e%olução.

^+ra#sição Co#stitucio#al.

Para o direito ;e%olução 6 toda ruptura com o )rde#ame#tourídico a#terior.

;e%olução Q "olpe de (stado /armadas Poderes Co#stituídostomam o poder base da 7orça e elaboram uma #o%a c7.

I#surreição 6 a re%olução propriame#te dita /re%olução emSe#tido (strito? 6 a tomada do poder por 5rupos e9ter#os ao poder co#stituído.

E! ,ma re%olução Popular. AI M Y<Y 7oi 7eita uma (me#da Co#stitucio#al pre%e#douma Assembleia *acio#al Co#stitui#te para elaborarem uma #o%a C' em @<@@.

É chamado de +;A*SIGX) C)*S+I+,CI)*A& elescompu#ham o le5islador e ao mesmo tempo compuseram a A*C.

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(ram Poderes Co#stituído em relação a Y e Poderes Co#stitui#teem relação de @@.

CA;AC+(;[SI+ICAS (SS(*CIAIS D) PC)É um P)D(; I*ICIA&? pois #ão e9iste #e#hum outro Poder 

a#tes ou acima dele.

É P)D(; A,+*)-)? pois cabe a ele escolher 2ue ideia dedireito ir ser co#sa5rada #a C'? se %ai ser (stado 'ederal ou (stado ,#itrio? 2uais %ãoser seus Direitos 'u#dame#tais.

É P)D(; I*C)*DICI)*AD)? #ão se submete a #e#humco#teJdo ou 7orma pr6!e9iste#te.

Pri#cipal respo#s%el pela criação da +();IA D) PC) 6 ABAD( SI(EÉS? era us *aturalista? %i%eu #o período do Absolutismo.

Se5u#do SI(EÉS o PC) 6 um Poder I*C)*DICI)*AD),;IDICA-(*+( pelo Direito Positi%o? mas pelo Direito *atural ele 6C)*DICI)*AD).

É P(;-A*(*+(? por2ue ele #ão se es5ota #o seu e9ercício? ou sea o po%o 2ue 6 titular do Direito Co#stitui#te poder e9erc:!lo 2ual2uer mome#to.

) PC) 7icaria dormi#do e a hora 2ue #ecessitassem realiFar uma #o%aC' era sN despert!lo. )u sea? 6 perma#e#te? pois #ão se es5ota com seu e9ercício.

É I*A&I(*Á4(&? #u#ca perder sua titularidade? #ão ser tra#s7erido a#i#5u6m? 6 sN do po%o.

PC) I#co#dicio#ado e s %eFes Co#dicio#ado.  Perma#e#te

  I#alie#%el.

!&I-I+AGg(S A) PC)

&I-I+AGg(S -A+(;IAIS

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É uma &("I+I-IDAD( )B(+I4A em relação aos limites materiais.

&I-I+(S +;A*SC(*D(*+(S

São impostos ao PC) -A+(;IA&? e deri%am de Imperati%os deDireito *atural? 4alores Éticos? ou de uma co#cordT#cia urídica Coleti%a? %alores 2ue aSociedade e#te#de como importa#tes.

)corre de#tro dos limites +ra#sce#de#tes? a proibição doretrocesso? ou efeito (li)uet ? ou %edação do retrocesso dos Direitos Sociais.

)s Direitos 'u#dame#tais co#2uistados por uma sociedade? #ão

 podem ser obeto de um retrocesso 2ua#do da elaboração de uma #o%a C'.E; Colocam pe#a de morte #a #o%a C'? seria ile5ítimo de%ido ao retrocesso de Direitos'u#dame#tais co#2uistados? mas por6m seria le5al.

V"odo poder )ue n*o en(ontra limites tende a ser a+usadoW/-)*+(S`,I\.

^&I-I+(S I-A*(*+(S

Impostos ao PC) ');-A&? para 2ue co#sa5re os %aloresescolhidas pelo PC) -A+(;IA&? #ão realiFa#do *ormas urídicas te#de#tes a ele5er direitos de uma mi#oria ou determi#ado 5rupo.

^&I-I+(S 0(+(;*)-)S

Impostos por outros )rde#ame#tos urídicos.E; DireitoI#ter#acio#al? respeita#do a cultura de cada po%o.

+I+,&A;IDAD( ( (8(;C[C) D) PC)

&("I+I-IDAD(

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É uma &e5itimidade Subeti%a? e o seu titular de acordo com a%isão democrtica 6 o po%o? o e9ercício 6 2uem 7aF e #ão 2uem 6 o titular? ao e9emploda C' de Y 2ue o e9ercício 7oi realiFado por uma u#ta -ilitar? mas o titular era o

 po%o.

Se #ão 7or e9ercido pelo titular ele 6 ile5ítimo do po#to de %istasubeti%o.

!PC) .D(C);;(*+( /C)*S+I+,[D).

;espo#s%el pela elaboração das Co#stituiç>es (staduais.

PC)D(C);;(*+( Q $M C'

  ! 11 ADC+

+em 2ue ate#der ao P;I*C[PI) DA SI-(+;IA da C'? #ão 6cNpia? mas 6 um modelo.

 *ormas de )bser%T#cia )bri5atNria /P.Simetria? se5u#do AS

Pri#cípios Co#stitucio#aisS(*S[4(IS? (8+(*S[4(IS e (S+AB(&(CID)S.

!P;I*C[PI)S C)*S+I+,CI)*AIS S(*S[4(IS /criados por Po#tes de -ira#da.

(stão relacio#ados ess:#cia da )r5a#iFação da 'ederação brasileira.Art. 3K 4II C'? se 7orem %iolados poder ha%er uma I#ter%e#ção 'ederal.

A.> #4 ! A ,#ião #ão i#ter%ir #os (stados #em #o Distrito 'ederal? e9ceto para"II ! asse5urar a obser%T#cia dos se5ui#tes pri#cípios co#stitucio#ais+) 7orma republica#a? sistema represe#tati%o e re5ime democrtico6) direitos da pessoa huma#a) auto#omia mu#icipal/) prestação de co#tas da admi#istração pJblica? direta e i#diretae)  aplicação do mí#imo e9i5ido da receita resulta#te de impostos estaduais?compree#dida a pro%e#ie#te de tra#s7er:#cias? #a ma#ute#ção e dese#%ol%ime#to doe#si#o e #as aç>es e ser%iços pJblicos de saJde.

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;eprese#tação I#ter%e#ti%a 6 a hipNtese mais a#ti5a de Co#troleCo#ce#trado? ela 7oi o embrião da ADI* /2ue sur5iu depois ela 6 uma Ação deCo#trole Co#ce#trado Co#creto./%ai sur5ir a partir de um caso co#creto.

A ;eprese#tação I#ter%e#ti%a est pre%ista #o Art. 3Y III C'? 6admitida #a %iolação dos Pri#cípios Co#stitucio#ais Se#sí%eis ou ;ecusa (9ecução de&ei 'ederal.) J#ico 2ue pode propor a ADI* I*+(;4(*+I4A 6 o P"; comoSubstituto Processual #o i#teresse da coleti%idade.Se o S+' der pro%ime#to ADI*I*+(;4(*+I4A o Preside#te est obri5ado a decretar sob pe#a de crime derespo#sabilidade? 6 um ato %i#culado /lei 1=<M=? art. 1$ item 3.

#B 0/IC$B 0#DE/A # 0FCG/IC$DE# AB $0IBH$B FI0IJ/IAB;

  Art. ,. Bão crimes contra o cumprimento das decis:es >udiciárias&

  , - impedir por *ual*uer meio o efeito dos atos mandados ou decis:esdo Goder udiciário;

  - /ecusar o cumprimento das decis:es do Goder udiciário no *uedepender do exerc9cio das fun%:es do Goder $xecutivo;

  8 - deixar de atender a re*uisi%ão de interven%ão federal do BupremoEribunal ?ederal ou do Eribunal Buperior $leitoral;

  ( - Impedir ou frustrar pagamento determinado por senten%a >udiciária.

Se o S+' #ão der pro%ime#to a ADI* o Preside#te #ão pode decretar a I#ter%e#ção'ederal.

+rata!se de decisão de #atureFa Político Admi#istrati%o? #ão tem#atureFa urídica essa decisão.

!P;I*C[PI)S C)*S+I+,CI)*AIS (8+(*S[4(IS /criados por ASPodem ser (8P&[CI+)S ou I-P&[CI+)S.

São *ormas or5a#iFati%as da ,#ião 2ue a C' estabeleceu e 2ue seeste#dem aos (stados.

E! Pri#cípios Co#stitucio#ais (9plícitos Art.$@ e <M C'.

 Art. ". A elei%ão do Kovernador e do Vice-Kovernador de $stado para

mandato de *uatro anos realizar-se-á no primeiro domingo de outubro emprimeiro turno e no =ltimo domingo de outubro em segundo turno se 6ouver

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do ano anterior ao do término do mandato de seus antecessores e a posseocorrerá em primeiro de >aneiro do ano subse*ente observado *uanto aomais o disposto no art. . 

 Art. 2. As normas estabelecidas nesta se%ão aplicam-se no *ue couber 7organiza%ão composi%ão e fiscaliza%ão dos Eribunais de 0ontas dos $stados edo istrito ?ederal bem como dos Eribunais e 0onsel6os de 0ontas dosCunic9pios.

Garágrafo =nico. As 0onstitui%:es estaduais disporão sobre os Eribunais de0ontas respectivos *ue serão integrados por sete 0onsel6eiros.

E! Pri#cípios Co#stitucio#ais (9te#sí%eis Implícitos Art.M C' /processo le5islati%o?

<1 1U C'? M@ 3U C'/re2uisito para criação da CPI.

 Art. 23. # processo legislativo compreende a elabora%ão de&

I - emendas 7 0onstitui%ão;

II - leis complementares;

III - leis ordinárias;

IV - leis delegadas;

V - medidas provis'rias;

VI - decretos legislativos;

VII - resolu%:es.

Garágrafo =nico. Lei complementar disporá sobre a elabora%ão reda%ãoaltera%ão e consolida%ão das leis.

 Art. ,. # controle externo a cargo do 0ongresso Dacional será exercidocom o aux9lio do Eribunal de 0ontas da Fnião ao *ual compete&

M ,1 - Do caso de contrato o ato de susta%ão será adotado diretamente pelo0ongresso Dacional *ue solicitará de imediato ao Goder $xecutivo asmedidas cab9veis.

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 Art. 2". # 0ongresso Dacional e suas 0asas terão comiss:es permanentese temporárias constitu9das na forma e com as atribui%:es previstas norespectivo regimento ou no ato de *ue resultar sua cria%ão.

M 81 - As comiss:es parlamentares de in*uérito *ue terão poderes de

investiga%ão pr'prios das autoridades >udiciais além de outros previstos nosregimentos das respectivas 0asas serão criadas pela 0Nmara dos eputadose pelo Benado ?ederal em con>unto ou separadamente mediantere*uerimento de um ter%o de seus membros para a apura%ão de fatodeterminado e por prazo certo sendo suas conclus:es se for o casoencamin6adas ao Cinistério G=blico para *ue promova a responsabilidade civilou criminal dos infratores.

A reco#dução do KU do M< C' #ão 6 de )bser%T#cia )bri5atNria de acordo com o S+'

e o @1 1U C' tamb6m #ão 6 *orma de )bser%T#cia )bri5atNria de acordo com aurisprud:#cia do S+'.

 Art. 2. # 0ongresso Dacional reunir-se-á anualmente na 0apital ?ederal de de fevereiro a , de >ul6o e de ,1 de agosto a de dezembro.

M (1 0ada uma das 0asas reunir-se-á em sess:es preparat'rias a partir de ,1de fevereiro no primeiro ano da legislatura para a posse de seus membros eelei%ão das respectivas Cesas para mandato de )dois+ anos vedada arecondu%ão para o mesmo cargo na elei%ão imediatamente subse*uente.

 Art. ",. Vagando os cargos de Gresidente e Vice-Gresidente da /ep=blicafar-se-á elei%ão noventa dias depois de aberta a =ltima vaga.

M ,1 - #correndo a vacNncia nos =ltimos dois anos do per9odo presidenciala elei%ão para ambos os cargos será feita trinta dias depois da =ltima vagapelo 0ongresso Dacional na forma da lei.

(Curiosidades) O que se entende por "normasrepetidas"?Extraído de: Wiki-Iuspedia - !" de Caio de !!"

Dormas repetidas são normas trazidas da 0onstitui%ão federal pelo constituinteestadual. Bubdividem-se em obrigat'rias e facultativas.

 As normas de repeti%ão obrigat'ria também denominadas normas deobservNncia obrigat'ria ou de reprodu%ão. Bão normas centrais ou se>a *ueinstituem a verdadeira federa%ão. Fm exemplo são as normas *ue dizem

respeito 7 titularidade do poder. Bão portanto de inser%ão compuls'ria na0onstitui%ão estadual bastando *ue ten6am id5ntico teor da regra da

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0onstitui%ão federal não sendo necessário *ue o texto legislativo se>a id5ntico.0abe a*ui a ressalva de *ue as normas não se confundem com o texto pelo*ual são expressas.

á as normas facultativas as *uais t5m também mais de uma denomina%ão

como normas de imita%ão são as *ue o $stado-membro não tem obriga%ão derepetir porém caso o fa%a deverá observar o princ9pio da simetria tratando amatéria da mesma forma prevista na 0onstitui%ão ?ederal .

!P;I*C[PI)S C)*S+I+,CI)*AIS (S+AB(&(CID)S /AS

Pri#cípios Co#stitucio#ais (stabelecidos (9pressos são limites estabelecidose9pressame#te para os (stados.

PC( (9pressos de ;(";AS -A*DA+R;IAS

E! 3< C'.

 Art. 8. A administra%ão p=blica direta e indireta de *ual*uer dos Goderes daFnião dos $stados do istrito ?ederal e dos Cunic9pios obedecerá  aosprinc9pios de legalidade impessoalidade moralidade publicidade e efici5ncia

e também ao seguinte&

PC( (9pressos de ;(";AS 4(DA+R;IAS

(8 1 C'.

 Art. ,3. O edado  7 Fnião aos $stados ao istrito ?ederal e aosCunic9pios&

Podem %ir #a pro%a como V&I-I+(S A,+)!);"A*IZAGX)D)S (S+AD)S -(-B;)SW e #ão sN #a parte de Poder Co#stitui#te.

!P)D(; C)*S+I+,I*+( D(;I4AD) ), ;(');-A*D);

PCDeri%ado 6

!Secu#drio.

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!&imitado

^&imitação do PCDeri%ado

! +emporal /#ão e9iste para o PCD. Impede a modi7icação daCo#stituição 'ederal dura#te um determi#ado tempo? isso 6 7eito para as Co#stituiç>es

 pe5arem estabilidade.

!Circu#stT#cial Impede a modi7icação dura#te determi#ada circu#stT#cia? situaçãoe9cepcio#al de e9trema 5ra%idade? pois a li%re decisão co#stitui#te pode ser precipitada

 pera#te essa situação.

As situaç>es e9cepcio#ais são Art. Y= 1U? (D? (S e I#ter%e#ção 'ederal.

 Art. 4!. A 0onstitui%ão poderá ser emendada mediante proposta&

,1 - A 0onstitui%ão não poderá ser emendada na vig5ncia de interven%ãofederal de estado de defesa ou de estado de s9tio.

!&imitação 'ormais ou Processuais ou Procedime#tais

/Para al5u#s Doutri#adores &imitaç>es Implícitas? por2ue se a C' estabelece uma7orma? implicitame#te proíbe outra.

I#iciati%a São mais restritos os le5itimados? pois ela 6 rí5ida.

/Some#te o Preside#te da ;epJblica 2ue pode propor ta#to lei 2ua#to (me#da C'.

P;? 13 CD e 13 S'? mais de M=j Assembleias &e5islati%as? 1K assembleias pelamaioria relati%a de seus membros /mais de M= j dos prese#tes.*ão h pre%isãoe9pressa de I#iciati%a Popular de (me#da.

Pode ha%er I#iciati%a Popular de (me#da mesmo #ão te#do pre%isão e9pressa

1!(#te#dime#to de AS Apesar de #ão ha%er pre%isão e9pressa? atra%6s de umai#terpretação sistemtica da C'? pode ser aplicado por a#alo5ia o Art. Y1 $U C'.

 Art. 4,. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a *ual*uer membro ou 0omissão da 0Nmara dos eputados do Benado ?ederal ou do0ongresso Dacional ao Gresidente da /ep=blica ao Bupremo Eribunal?ederal aos Eribunais Buperiores ao Grocurador-Keral da /ep=blica e aoscidadãos na forma e nos casos previstos nesta 0onstitui%ão.

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M 1 - A iniciativa popular pode ser exercida pela apresenta%ão 7 0Nmarados eputados de pro>eto de lei subscrito por no m9nimo um por cento doeleitorado nacional distribu9do pelo menos por cinco $stados com não menosde tr5s décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

$U!(#te#dime#to? *ormas (9cepcio#ais de%em ser i#terpretadas ;estriti%ame#te? ousea #ão cabe i#iciati%a Popular de (me#da? e se o &e5islador Co#stitui#te 2uisesse oteria 7eito como 7eF para a lei.Pois a re5ra 6 o Y= e o Y1 6 a e9ceção.

(AULA DO DIA 0-04-10)

! DI'(;(*GA D( S(SSX) &("IS&A+I4A 8 &("IS&A+,;A

S&? Pre%ista M< C' 6 A#ual %ai de $ de '(4 a 1< de ,& /1U período le5islati%o e 1 deA") a $$ de D(Z /$U período le5islati%o? dura#te esse período ocorre a S&);DI*Á;IA? caso al5uma S(SSX) %e#ha a ocorrer 7ora desse período ocorre a S&(8+;A);DI*Á;IA.

&("IS&A+,;A Q pre%isão le5al KK C' Par5ra7o ]#ico Q K a#os? ou sea de#tro deuma &("S&A+,;A ocorrem K S&.

 Art. ((. # Goder Legislativo é exercido pelo 0ongresso Dacional *ue secomp:e da 0Nmara dos eputados e do Benado ?ederal.

Garágrafo =nico. 0ada legislatura terá a dura%ão de *uatro anos.

P(C e -Pro%isNria #ão pode ser obeto de proposta #a mesma Sessão &e5islati%a.

Proeto de lei Y< C' se 7or reeitado? a mat6ria poder ser proposta #a mesma Sessão

&e5islati%a? sN 2ue para isso ter 2ue ser uma aprese#tação 7eita por -aioria Absolutada CD ou do S'? o Preside#te aprese#ta uma %eF e #ão pode mais? pois sN pode por maioria absoluta.

!&I-I+AGX) -A+(;IAIS

C)*S+I+,CI)*A&IS-) 8 D(-)C;ACIA

Co#stituição 6 para asse5urar Direitos e

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Democracia 6 para asse5urar a %o#tade da maioria.

D(-)C;ACIA 4o#tade da maioria /se#tido 7ormal

  4o#tade da maioria 5ara#tia de direito /se#tido Amplo.

O<S Ate#de#do a esse co#ceito de Democracia em Se#tido Amplo temos o ;espeito s;e5ras do o5o.

E; *ão 6 por2ue o Preside#te tem Altíssima popularidade 2ue pode ser reeleito $=%eFes? isso seria a#tidemocrtico? pois tem 2ue obser%ar as ;e5ras do o5o? 5ara#tias dedireito.

C)*S+I+,CI)*A&IS-) -uitas %eFes 6 A#timaoritrio? pois s %eFes %ai co#tra a%o#tade da maioria? E; Casos de Clusulas P6treas? pois se todos 2uiserem Pe#a de-orte mesmo assim #ão seria possí%el.

!'I*A&IDAD( DAS C&Á,S,&AS PÉ+;(AS

1! Preser%am a Ide#tidade -aterial da Co#stituição.

$!Prote5er I#stituti%os 4alores e Direitos (sse#ciais. &iberdade? I5ualdade e etc.3!Asse5urar a co#ti#uidade do processo democrtico? obser%ar as V;e5ras do o5oW

 para 2ue 2uem deti%er o Poder #ão 7aça o 2ue 2uiser.

+();IAS PA;A (8P&ICA; A &("I+I-AGX) DAS C&Á,S,&AS PÉ+;(AS

^+();IA D) P;É!C)-P;)-(+I-(*+). /mesmo 2ue ama#hã al5u6m 2ueira mele%ar pelo ca#to da sereia eu #ão poderei ir? pois estarei amarradoBuscou #a le#da de,lsses.'oi criada por )* (&S+(;.

-esmo 2ue ama#hã 2ueiram colocar pe#a de morte? #ão poderde%ido s Clusulas P6treas.

É um pr6!comprometime#to do po%o com ele mesmo.

^+();IA DA D(-)C;ACIA D,A&IS+A

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Política 6 di%idida em $ mome#tos

Política (9traordi#ria "ra#de mobiliFação cí%ica elabora uma C'.

Política )rdi#ria *ão h mobiliFação i#te#sa da cidada#ia? sN deliberaç>es políticascomu#s.

P.(9traordi#ria Imp>e re5ras a Política )rdi#rias.

Art. Y= KU Clusulas P6treas (9pressas

+e#de#te a abolir 6 i5ual proteção do #Jcleo esse#cial de

determi#ados direitos e pri#cípios. /#ão si5#i7ica i#ta#5ibilidade literal do dispositi%o esim proteção do #Jcleo.

1U!Clusula P6trea 6 a 7orma 'ederati%a Pri#cípio da Imu#idade +ributria ;ecíproca/Art.1M= 4I VaW 6 uma decorr:#cia dessa Clusula P6trea? porta#to imut%el.

$U!4oto Direto? secreto? u#i%ersal e periNdico 4oto )bri5atNrio #ão 6 Clusula P6trea.

3U!Separação dos Poderes A ideia de Se5ura#ça dos Poderes 6 2ue tem uma 7i#alidade pri#cipal 2ue 6 a limitação do Poder.

V"odo a)uele )ue detém o oder e n*o en(ontra limite tende a dele a+usar W/-o#tes2uieu.

(ssa limitação do Poder tem a 'i#alidade de prote5er os direitos de liberdade.

KU Direitos e 5ara#tias I#di%iduais *ão são ape#as os do Art. MU C'? e#co#tram!seespalhados por toda a C'.

!Direitos e 5ara#tias I#di%iduais 2ue o ST' co#sidera como Clusulas P6treas.

!Pri#cípio +ributrio da A#terioridade 1M= III b C'? 7oi #a ADI #U 3D' Q É uma5ara#tia I#di%idual do Cidadão Co#tribui#te.

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!Pri#cípio da A#terioridade (leitoral 1Y C'? ADI 3Y@MD' 6 uma 5ara#tia i#di%idual docidadão eleitor? #ão pode ser alterado #em por (me#da? e#tão a (me#da tem 2uerespeitar a a#terioridade.(me#da M$=Y.

^Direito Ad2uirido e C'

Art.MU 8884I C'

!;etroati%idade 7eita #a urisprud:#cia do S+'

;etroati%idade

-[*I-A /Automtica ati#5e os e7eitos 7uturos de atos passados.E; A C' %em eacaba com um be#e7ício? de acordo com a retroati%idade mí#ima o cidadão para dereceber mas #ão precisa de%ol%er o 2ue pa5ou.

-ÉDIA Prestação 4e#cida e #ão pa5as

SN se admite ;etroati%idade -6dia e -9ima some#te 2ua#do h pre%isão e9pressa.

-Á8I-A 'atos 2ue 7oram realiFados /e7eitos produFidos poderão ser ati#5idos por causa da ;etroati%idade -9ima.E! De%ol%er a di#heiro 2ue recebeu .A;+. $31 YU.

 Art. 8,. Bão recon6ecidos aos 9ndios sua organiza%ão social costumesl9nguas cren%as e tradi%:es e os direitos originários sobre as terras *uetradicionalmente ocupam competindo 7 Fnião demarcá-las proteger e fazer respeitar todos os seus bens.

M 41 - Bão nulos e extintos não produzindo efeitos >ur9dicos os atos *ue

ten6am por ob>eto a ocupa%ão o dom9nio e a posse das terras a *ue se refereeste artigo ou a explora%ão das ri*uezas naturais do solo dos rios e dos lagosnelas existentes ressalvado relevante interesse p=blico da Fnião segundo o*ue dispuser lei complementar não gerando a nulidade e a extin%ão direito aindeniza%ão ou a a%:es contra a Fnião salvo na forma da lei *uanto 7sbenfeitorias derivadas da ocupa%ão de boa fé.

(9iste direito ad2uirido em 7ace de (me#da

 *ão h pro#u#ciame#to #a urisprud:#cia do S+'.

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Direito Ad2uirido (me#da Co#stitucio#al.

  &ei /se#tido amplo.

É uma %edação ape#as ao le5islador ordi#rio? em relação aoCo#stitui#te #ão h restrição /era a decisão do S+' at6 @@.)u sea? podia 7erir direitoad2uirido.

P)SICI)*A-(*+) DA D),+;I*A

 *ão pode 7erir Direito Ad2uirido de ma#eira al5uma? #em pela P.C.Deri%ado muitome#os pelo &e5islador comum.

!Clusulas P6treas Implícitas

!Art.Y= /limitação ao Poder Co#stitui#te Deri%ado 7oram limitaç>es imposta peloP.C.)ri5i#rio.

Dupla ;e%isãoE; Pe#a de -orte.'aFem uma P(C para abolir o Y= KU I4 C' e depois7aF uma P(C permiti#do Pe#a de -orte./(ssa Dupla ;e%isão #ão 6 admissí%el

Bru#o BuFim A meu %er 6 uma 7orma de dar uma V4)&+AW #a C' para ati#5ir 7im #ão permitido.

+a#to Paulo Bo#a%ides/ceare#se 2ua#to para I#5o Sarlet /5aJcho? e#te#dem 2ue osDireitos Sociais são Clusulas P6treas? por2ue D.Sociais são pressupostos para o(9ercício dos Direitos I#di%iduais e &iberdade e I5ualdade para se e9ercer precisa!se deD.Sociais.

Como 7alar em i5ualdade de participação? liberdade de escolha se o i#di%íduo #ão temdireito de educação e direito moradia

) Pro7essor -A;C(&) *)4(&I*)? e#te#de 2ue sN o -í#imo(9iste#cial dos Direitos Sociais 2ue seriam Clusulas P6treas.

!Direitos 'u#dame#tais para al5u#s são Clusulas P6treas /n Biin+en. /S+'.

!;(');-A ( ;(4ISX)

;e7orma 6 a 4ia )rdi#ria /%ia comum de Alteração da Co#stituição.

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;e%isão /ADC+ 3U 6 a 4ia (9traordi#ria de Alteração da C'? hoe em dia #ão podeocorrer re%isão mais? pois a prNpria 6 *orma Co#stitucio#al de (7iccia (9aurida.

  !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

!*);-AS C)*S+I+,CI)*AIS *) +(-P)

0 K teorias

!+();IA DA ;(4)"AGX) P); *)4AGX) "(;A&

`ua#do sur5e uma C' #o%a? ocorre uma re%o5ação por *o%ação"eral /&ICC %rias hipNteses de re%o5ação. (8P;(SSA (9 C'@@ diFer 2ue a deY<Y 7ica i#teirame#te re%o5ada.Isso #ão ocorreu.+ÁCI+A ocorre ou por i#compatibilidade 2ue 6 pelo 7ato de ter muitas #ormas em comum e outrasi#compatí%eis ), por ;(4)"AGX) P); *)4AGX) "(;A& 2ue 6 2ua#do a lei#o%a trata i#teirame#te a mat6ria a#terior? 6 o 2ue ocorreu com a C'@@ em relação deY<Y? ou sea ocorreu uma Ab!ro5ação da C' a#terior /;e%o5ação +otal.

!+();IA DA D(SC)*S+I+,CI)*A&IZAGX)

Carl SC0I-I++ de#tro de uma Co#cepção Política da C'? di%idea C' em partes? uma parte 2ue 6 C' Propriame#te Dita e a outra parte 2ue são &eisCo#stitucio#ais.

C' Propriame#te Dita _ são #ormas 2ue decorre de DecisãoPolítica 'u#dame#tal /(strutura do (stado? or5a#iFação dos Poderes e os Direitos

'u#dame#tais.A partir daí (S-(I*  criou uma +eoria da

Desco#stitucio#aliFação? se5u#do ele 2ua#do sur5e uma #o%a C'? tem!se 2ue a#alisar o2ue 6 Decisão Política 'u#dame#tal e o 2ue são &eis Co#stitucio#ais.Para ele o 2ue 6C' Propriame#te Dita 7ica i#teirame#te re%o5ada e #o toca#te as &eis Co#stitucio#ais?estas seriam ape#as recepcio#adas? mas por6m como #ormas i#7raco#stitucio#aisocorre#do assim uma Desco#stitucio#aliFação.

N +/i.i/+ n <+il e ne n+ +ii+ / P+e>

!+();IA DA ;(C(PGX) /recepção material

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Se a C' 6 7u#dame#to de %alidade de todos os Atos ta#tos os *ormati%os Primrios /leis? -edidas Pro%isNrias e os *ormati%os Secu#drio/ decretos? re5ulame#tos ? com a C' #o%a #ão precisa ter 2ue 7aFer todas as leis de

#o%o? pois com o sur5ime#to da #o%a C' ela re%o5a a C' a#terior e os Atos perdem o7u#dame#to de %alidade mas se 7orem compatí%eis 5a#ham de #o%o esse S+A+,S.

`ua#do sur5iu uma #o%a C' as *ormas I#7raco#stitucio#aisa#teriores? 2ue 7orem -A+(;IA&-(*+( compatí%eis com ela serão recepcio#adas? asdemais #ão serão recepcio#adas /#ão recepção #ão 6 re%o5ação? pois são atos 7eitos por 

 poderes disti#tos? uma pelo PC) e as demais pelo Poder &e5islador.

A I#compatibilidade 'ormal Super%e#ie#te #ão impede a;ecepção? mas 7aF com 2ue o Ato ad2uira um #o%o Status? uma #o%a roupa5em.

E! CNdi5o +ributrio *acio#al C+*? 2ua#do 7oi 7eito? 7oi atra%6s de uma &ei)rdi#ria M.1<$YY /C'KY %eio a C' Y< e essa lei /C+* passou a ter Status de &eiCompleme#tar e 7oi ma#tida pela C'@@.

( o C+* sN pode ser re%o5ado por outra &ei Compleme#tar? poisa5ora ele tem S+A+,S de &ei Compleme#tar.

`ua#do são leis 7eitas por (#tes 'ederati%os do 2ue atualme#te

 possui a compet:#cia di%ersa? #ão se admite a recepção.E; &ei (stadual deCompet:#cia (stadual se#do recepcio#ada como &ei 'ederal./Isso #ão 6 permitido.

!+();IA DA C)*S+I+,CI)*A&IZAGX) S,P(;4(*I(*+(

&ei I#co#stitucio#al 6 um Ato I#e9iste#te /S(AB;A 'A",*D(.

  *ulo /(,A

  A#ul%el /Helse#

Ser Se#te#ça DeclaratNria se 7or Ato *ulo ou Ato I#e9iste#te.

Ser Se#te#ça Co#stituti%a se 7or Ato A#ul%el.

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Se a &ei I#co#stitucio#al 7or co#siderada um Ato *ulo ouI#e9iste#te #ão poder ser admitida a Co#stitucio#aliFação Super%e#ie#te.

A5ora se ela 7or um Ato A#ul%el pode ser admitida aCo#stitucio#aliFação Super%e#ie#te.

) e#te#dime#to do S+'  6 2ue a lei I#co#stitucio#al 6 um Ato#ulo? mesmo e#te#dime#to da Doutri#a e da urisprud:#cia *orte America#a/(,A.

Porta#to o S+' #ão admite a Co#stitucio#aliFação Super%e#ie#te.;( 3KY.=@KP;.

(AULA DO DIA 22-04-10)

A+,A&IZAGg(S

I#7ormati%o M@1 S+'.

Posicio#ame#to de Celso de -elo? 6 bem prN9imo do de I#5o Sarlet? Vn*o se pode

alegar reser-a do poss-el em relaç*o ao nimo Eisten(ial W.

 *orma pro5ramtica tem carter co5e#te e obri5atNrio ou %i#cula#te.

Harl &oekestei#? 7e#Lme#o da (rosão da Co#sci:#cia Co#stitucio#al 6 o preocupa#te processo da des%aloriFação 7u#cio#al da Co#stituição escrita? ou sea? 6 um processo2ue %ai colocar em risco a 7orça #ormati%a da C'.

I#7ormati%o M<< S+'

Prisão do Arruda? 0C 1=$.<3$D'? se5u#do o S+'  para 2ue o "o%er#ador sea processado crimi#alme#te? h #ecessidade de autoriFação da CTmara &e5islati%a? e isso#ão ocorreu? se5u#do -arco A#tL#io sN 6 #ecessrio a autoriFação para i#stauração de

 processo pe#al? mas em relação prisão e i#2u6rito policial #ão h #ecessidade. ) art.@Y 3U e KU #ão pode ser reproduFido por C(s ou &eis )r5T#icas? sN C' 6 2ue pode

 pre%er isso.

Art. 86 + Admitida a acusa"ão contra o )residente da /ep0blica1 pordois ter"os da C2mara dos %eputados1 será ele submetido a 3ul*amento perante o upremo (ribunal 4ederal1 nas infra"5es penais

comuns1 ou perante o enado 4ederal1 nos crimes deresponsabilidade.

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§ 1º - 6 )residente cará suspenso de suas fun"5es'I + nas infra"5es penais comuns1 se recebida a den0ncia ou quei,a+crime pelo upremo (ribunal 4ederalII + nos crimes de responsabilidade1 após a instaura"ão do processo

pelo enado 4ederal.

§ 2º - e1 decorrido o prazo de cento e oitenta dias1 o 3ul*amento nãoestiver conclu-do1 cessará o afastamento do )residente1 sem pre3u-zodo re*ular prosse*uimento do processo.

§ 3º - Enquanto não sobrevier senten"a condenatória1 nas infra"5escomuns1 o )residente da /ep0blica não estará su3eito 7 prisão.§ 4º - 6 )residente da /ep0blica1 na vi*8ncia de seu mandato1 nãopode ser responsabilizado por atos estranhos ao e,erc-cio de suasfun"5es.

!*);-AS C)*S+I+,CI)*AIS *) +(-P)

!;(P;IS+I*AGX)

) Direito brasileiro admite a repristi#ação se ela 7or (9pressa etem 2ue ha%er disposição em co#trrio? a +cita #ão 6 admitida.

Pri#cípio da (stabilidade das ;elaç>es Sociais e Pri#cípio da Se5ura#ça urídica? com base #esta? a repristi#ação tcita #ão são admitida.

!('(I+) ;(P;IS+I*A+R;I) +ÁCI+)

10ipNtese  &ei VAW 2ue te#ha sido re%o5ada por lei VBW? sN 2ue ao i#%6s de ser re%o5ada por lei VCW? essa lei VBW 6 suspe#sa por uma cautelar co#cedida em uma ADI

 pelo S+'. Se isso ocorrer e o S+' #ão 7alar #ada da le5islação a#terior? sN suspe#de a

lei VBW i#co#stitucio#al e a lei VAW restaura sua e7iccia? essa hipNtese est pre%ista #alei @Y@ Art. 11 $U.

$0ipNtese )corre (7eito ;epristi#atNrio 2ua#do lei VAW tamb6m re%o5ada por lei VBW?em uma ADI*? o S+' ul5ar procede#te declara#do a lei VBW I#co#stitucio#al #o casodele #ão 7alar #ada em relação a lei VAW e seus e7eitos temporais? pois se#do o e7eito Ve9tu#cW 2uer diFer 2ue a lei VBW 6 #ula? se 6 #ula #ão pode re%o5ar a lei VAW. A5ora se 7or e7eito Ve9 #u#cW ou Vpro 7uturoW #ão ocorre o (7eito ;epristi#atNrio.

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!'(*-(*) DA -,+AGX) C)*S+I+,CI)*A&

&ABA*D criou essa +eoria 2ue 7oi tratada por uma 7orma mais

ampla por (&&I*(H? essa e9pressão 7oi criada para di7ere#ciar a muda#çaCo#stitucio#al de ;e7orma Co#stitucio#al? ape#as de serem ambas processos daalteração da C'.

A ;e7orma 6 um processo 7ormal de Alteração da C'? mas a-utação 6 um processo i#7ormal de Alteração da C'.

!1 Possibilidade  Atra%6s da I#terpretação? i#terpretação esta 7eita pelo S+'. /E; +em posicio#ame#to VAW e depois passa a ter VBW o -a#dado de I#u#ção tem o te9to

ma#tido desde 1@@ e com o passar dos a#os mudaram essa i#terpretação? outroe9emplo 6 Art. M$ 8 da C'.

A.> 52 ! Compete pri%ati%ame#te ao Se#ado 'ederal

! ! suspe#der a e9ecução? #o todo ou em parte? de lei declarada i#co#stitucio#al por decisão de7i#iti%a do Supremo +ribu#al 'ederal.

Suspe#der a e9ecução 6 i#terpretado hoe como dar publicidade a suspe#são.

!$ Possibilidade É atra%6s dos costumes co#stitucio#ais? #o Brasil isso 6 meio di7ícil para a #ossa C'? haa %ista ser muito proli9a.

-utação Co#stitucio#al 6 processo i#7ormal de alteração #o co#teJdo da Co#stituição?sem 2ue ocorra 2ual2uer modi7icação em seu te9to.

-uda o se#tido sem mudar o te9to.

O<S A -utação 6 le5ítima

Se5u#do Ca#otilho a le5itimidade da -utação Co#stitucio#al %aidepe#der de $ aspectos

1U Aspecto? essa muda#ça de i#terpretação tem 2ue ser comportada pelo pro5rama#ormati%o.

$U Aspecto? são os pri#cípios estrutura#tes /Pri#cípio ;epublica#o? Pri#cípio 'ederati%o?

(stado Democrtico de Direito e Separação dos Poderes.

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!C)*+;)&( D( C)*S+I+,CI)*A&IDAD(

0I(;A;`,IA DAS *);-AS

Se5u#do a Doutri#a -aoritria? #ão e9iste hierar2uia e#tre#ormas de uma C(? seam ori5i#rias ou deri%adas? direitos 7u#dame#tais ou #ão?

 pri#cípios ou re5ras.Pri#cípio da ,#idade Co#stitucio#al a7asta a tese da hierar2uia.

Se uma *orma Co#stitucio#al 7eita sem obser%ar o Art. Y= C' pode ser obeto de co#trole.

S+'  e S+  e#te#de 2ue #ão e9iste hierar2uia e#tre &eisCompleme#tares e &eis )rdi#rias? por2ue ambas possuem mat6rias disti#tasestabelecidas pela C'.

&ei Compleme#tar pode tratar de mat6ria de &ei )rdi#ria? semser i#%alidada por uma 2uestão de eco#omia le5islati%a. *este caso ela ser7ormalme#te Compleme#tar? mas materialme#te )rdi#ria ela poder ser re%o5ada por uma &ei )rdi#ria 7uturame#te.

A &ei )rdi#ria pode re%o5ar &ei Compleme#tar? desde 2ue estasea 7ormalme#te Compleme#tar mas materialme#te )rdi#ria.

!S,P;(-ACIA! -A+(;IA& /co#teJdo.

  ');-A& .

A supremacia 'ormal sN ocorre em co#stituiç>es rí5idas? #ão pode em co#stituição7le9í%eis tem 2ue ser em Co#stituição (scrita? pois #ão 6 admitida #as Co#stituiçaoes

Costumeiras.A supremacia -aterial 6 pelo 7ato dela co#ter os 7u#dame#tos do (stado e do Direito?

 por isso 2ue ela tem essa Supremacia -aterial /Direitos 'u#dame#tais? (strutura do(stado e )r5a#iFação dos Poderes.

!PA;-(+;) ), *);-A D( ;('(;\*CIA C)*S+I+,CI)*A&

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'aF o co#trole do )B(+) 2ue 6 a lei? em 7ace do parTmetro 2ue6 a C'.

PreTmbulo #ão ser%e de parTmetro para o Co#trole deCo#stitucio#alidade? pois se5u#do o S+' ele #ão 6 *orma urídica. +oda a C' ser%e

como parTmetro? e9ceto o PreTmbulo. )S +ratados I#ter#acio#ais de Direitos 0uma#os/3M em $ tur#os ser%em de parTmetro.

!B&)C) D( C)*S+I+,CI)*A&IDAD(? /&ouis 'a%oreu.

&ouis 'a%oreu criou com a 7i#alidade de atribuir a todas as#ormas do orde#ame#to 2ue ti#ha Status Co#stitucio#al.

!B&)C) D( C)*S+I+,CI)*A&IDAD( (- S(*+ID) (S+;I+)

Se5u#do Ca#otilho seria si#L#imo de parTmetro para o co#trole.

!B&)C) D( C)*S+I+,CI)*A&IDAD( (- S(*+ID) A-P&)

São ta#to as *ormas Co#stitucio#ais? tamb6m ao PreTmbulo?i#clusi%e *ormas I#7raco#stitucio#ais? desde 2ue essas #ormas seam reco#duFí%eis aC'.

!');-AS D( I*C)*S+I+,CI)*A&IDAD(S

!`,A*+) A) )B(+)

Por AGX) ) Poder PJblico 7aF al5o 2ue #ão de%eria 7aFer.

Por )-ISSX) A C' ma#da o Poder PJblico 7aFer al5o e ele #ão 7aF.

!`,A*+) A *);-A )'(*DIDA /2ua#to ao parTmetro.

! I#co#stitucio#alidade ');-A& S,B(+I4A É 2ua#do uma #orma 2ue estabelece

um sueito compete#te 7or %iolada.

!I#co#stitucio#alidade ');-A& )B(+I4A É 2ua#do %oc: tem uma %iolação de uma *orma Co#stitucio#al 2ua#to ao procedime#to.

!I#co#stitucio#alidade -A+(;IA& 'ere o Art. MU C'? #ão 6 uma i#co#stitucio#alidadede 7orma e sim em um direito.

!`,A*+) A (8+(*SX)

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!I#co#stitucio#alidade +otal.

!I#co#stitucio#alidade Parcial /2ue 6 #ão tem #ada ha%er com %eto parcial? podeabra#5er ape#as uma pala%ra ou uma e9pressão? desde 2ue #ão altere o se#tido.

!`,A*+) A) -)-(*+)

!I#co#stitucio#alidade )ri5i#ria ) )beto sur5e apNs o parTmetro? se#do? porta#toi#co#stitucio#al desde sua ori5em.

!I#co#stitucio#alidade Super%e#ie#te ) )beto 2ue ori5i#alme#te era Co#stitucio#al?em raFão da muda#ça do parTmetro? se tor#a I#co#stitucio#al /*ão utiliFar essae9pressão super%e#ie#te e sim *X) ;(C(PGX).

!`,A*+) A) P;IS-A D( AP,;AGX)

!I*C)*S+I+,CI)*A&IDAD( A*+(C(D(*+( ), DI;(+A Decorre de %iolaçãodireta e imediata de pri#cípio ou determi#ação co#stitucio#al.

!I*C)*S+I+,CI)*A&IDAD( I*DI;(+A

!I#co#stitucio#alidade I#direta Co#se2ue#te)corre 2ua#do um %ício de um ato decorre da i#co#stitucio#alidade de outro do 2ualdepe#da.

A I#co#stitucio#alidade do )beto 6 uma co#se2u:#cia da I#co#stitucio#alidade do Ato2ue ela re5ulame#tar.

 *essa hipNtese o decreto poder ser a#alisado #a ADI*? #ão de 7orma Direta? mas emraFão da I#co#stitucio#alidade por Arrastame#to ou I#co#stitucio#alidade por Atraçãoou I#co#stitucio#alidade Co#se2ue#te.

!I#co#stitucio#alidade I#direta ;e7le9a ou )bli2ua

A i#direta? re7le9a ou oblí2ua? a 2ual i#cide 2ua#do h %iolação de #orma co#stitucio#ali#terposta e#tre o ato %iolador e a co#stituição.

É o caso da &ei Co#stitucio#al ou Decreto Ile5al? esse decreto

7ere a lei? mas re7le9ame#te tamb6m C'? ele #ão pode ser obeto de ADI*? sNdeclarada a ile5alidade dele.

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(AULA DO DIA 25-05-10)

!C;I+É;I)S D( C)*+;)&( D( C)*S+I+,CI)*A&IDAD(

1!C;I+É;I)S `,A*+) A C)-P(+\*CIA

^Di7uso.

^Co#ce#trado.

!DI',S) Compet:#cia aberta 2ual2uer Nr5ão do Poder udicirio /Sistema *orte!America#o de Co#trole? 6 o mais a#ti5o? sur5iu em 1@=3 #os (,A #o caso -A;B,;E

8 -ADIS)* /uiF oh# -arshall? 7oi i#troduFido #o Direito Brasileiro #a Co#stituiçãoda ;epJblica em 1@1

!C)*C(*+;AD) Co#ce#trado em ape#as 1 +ribu#al? se o parTmetro de co#trole 7or a C' a compet:#cia 6 do S+'? se o parTmetro de co#trole 7or a C( a compet:#cia 6 do+.

É o sistema Austríaco de Co#trole? tamb6m chamado de Sistema(uropeu? /pelo 7ato de ser adotado #a maioria dos países europeus.

) Co#trole Co#ce#trado sur5e em 1$= #a Áustria por criação

i#telectual de 0a#s Helse#? 2ue trabalha%a para o 5o%er#o Austríaco e criou para este oco#trole.

 *o Brasil? sur5iu #a eme#da 1Y de YM 2ue i#corporou a C'KY.

 *os países da $## % /2ue tem como base o DireitoCostumeiro? 2ue 6 o caso dos (.,.A? adotou o Co#trole Di7uso.

( #o $!4!% %  adota!se o Co#trole Co#ce#trado.

E n <+il +/.+-e 2>

$!C;I+É;I)S ̀ ,A*+) A 'I*A&IDAD( D) C)*+;)&( /)beto do Co#trole.

^Co#creto.

^Abstrato.

!C)*C;(+) Prote5er primariame#te DI;(I+)S S,B(+I4)S e secu#dariame#te aSupremacia da C'? se d atra%6s de um processo Co#stitucio#al Subeti%o. É co#hecido

como Co#trole I#cide#tal? pois a #orma 6 declarada i#co#stitucio#al i#cide#talme#te?

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 por2ue o obeti%o pri#cipal 6 a proteção de Direitos Subeti%os? sN 2ue para isso?i#cide#talme#te? a i#co#stitucio#alidade da #orma ser a#alisada.

É um Co#trole por 4ia de De7esa ou de (9ceção /6 errL#eo pois 6 por ação? mas 6 muito usado este termo.

!ABS+;A+) É a proteção da );D(- C)*S+I+,CI)*A& )B(+I4A./Supremacia da Co#stituição 'ederal. A prete#são 6 deduFida em uíFo atra%6s de um

 processo Co#stitucio#al )beti%o.

3!C;I+É;I) `,A*+) A) -)-(*+) D) C)*+;)&( D(C)*S+I+,CI)*A&IDAD(

^Co#trole Pre%e#ti%o.

^Co#trole ;epressi%o.

!C)*+;)&( P;(4(*+I4) É realiFado por todos os Poderes /P&?P( e P.

Poder &e5islati%o? e9erce!o atra%6s das CC? esta d um parecer termi#ati%o? masadmite!se recurso para o ple#rio.

Poder (9ecuti%o? e9erce!o atra%6s do "ETO FURGDICO? art. YY 1U C'? se 7or co#trrio ao I#teresse PJblico ser 4eto Político e #ão ser co#trole pre%e#ti%o.

A.>  ,, ! A Casa #a 2ual te#ha sido co#cluída a %otação e#%iar o proeto de lei aoPreside#te da ;epJblica? 2ue? a2uiesce#do? o sa#cio#ar.

§  1º - Se o Preside#te da ;epJblica co#siderar o proeto? #o todo ou em parte?i#co#stitucio#al /4(+) ,;[DIC) ou co#trrio ao i#teresse pJblico /4(+)P)&[+IC)? %et!lo! total ou parcialme#te? #o praFo de 2ui#Fe dias Jteis? co#tados dadata do recebime#to? e comu#icar? de#tro de 2uare#ta e oito horas? ao Preside#te do

Se#ado 'ederal os moti%os do %eto.

Poder udicirio? e9erce!o Co#trole Pre%e#ti%o de 7orma e9cepcio#al? some#te #oscasos de -S /Impetrado por Parlame#tares #o caso de i#obser%T#cia do de%idoProcesso &e5islati%o Co#stitucio#al. *ão 6 2ual2uer Parlame#tar? tem 2ue ser o 2ue est

 participa#do #a2uele Processo &e5islati%o /da casa #a 2ual o proeto estea tramita#do.

É um Co#trole Co#creto ou i#cide#tal ou por %ia de de7esa ou dee9ceção? pois 2uem tem direito lí2uido e certo 6 o parlame#tar? 6 um Co#trole Di7uso. A

Compet:#cia depe#de do Parlame#tar./Se 7or Parlame#tar (stadual 6 o +? se 7or Parlame#tar 'ederal 6 o S+'? se 7or Parlame#tar -u#icipal 6 o uiF de 1 I#stT#cia.

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!C)*+;)&( ;(P;(SSI4) +odos os poderes e9ercem? pri#cipalme#te o Poder udicirio.

.Poder &e5islati%oAco#tece em 3 situaç>es

1!Art. K 4 C'? Decreto ;e5ulame#tar e &ei Dele5ada? o 2uee9orbitar o Co#5resso *acio#al S,S+A.

A.> 49> É da compet:#cia e9clusi%a do Co#5resso *acio#al

" - sustar os atos #ormati%os do Poder (9ecuti%o 2ue e9orbitem do poder re5ulame#tar ou dos limites de dele5ação le5islati%a

$!-edida Pro%isNria

;e2uisitos +em 2ue se ate#der aos re2uisitos da -P? se#ão ela se tor#a passí%el deco#trole repressi%o pelo P&.

Co#teJdo Se 7or mat6ria reser%ada ao C* ele pode sustar a medida.

;estrição do art. Y$ 1= C' `ua#do 7or realiFada #a mesma Sessão &e5islati%a.

Art. 62 + Em caso de relev2ncia e ur*8ncia1 o )residente da /ep0blicapoderá adotar medidas provisórias1 com for"a de lei1 devendosubmet8+las de imediato ao Con*resso Nacional.

§ 10. É %edada a reedição? #a mesma sessão le5islati%a? de medida pro%isNria 2ue te#hasido reeitada ou 2ue te#ha perdido sua e7iccia por decurso de praFo.

3! +C, Q SJmula 3K< S+' Q some#te de#tro de seu Tmbito deatuação? suas atribuiç>es.

Súmula 34

..P>urisprudenciaPl

O TRIBUNAL DE CONTAS, NO EXERCÍCIO DE SUAS ATRIBUIÇÕES,PODE APRECIARA CONSTITUCIONALIDADE DAS LEIS E DOS ATOS DO PODER PÚBLICO.

.Poder (9ecuti%o

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) Che7e do (9ecuti%o e ape#as ele? poder #e5ar cumprime#to a uma lei 2ue e#te#der ser i#co#stitucio#al? pois ele est subordi#ado C' e #ão ao Poder &e5islati%o? de%eobser%ar $ re2uisitos para #e5ar cumprime#to uma lei

1U!+em 2ue moti%ar o ato /Decreto.

$U! +em 2ue dar publicidade a ele.

(ssa #e5ati%a sN pode durar at6 a decisão do S+'? depois 2ue eledisser 2ue 6 Co#stitucio#al #ão pode o Poder (9ecuti%o #e5ar cumprime#to at6 de tallei.

Ar5ume#tos Co#trrios Preside#te da ;epJblica e "o%er#adoresde (stados? tem le5itimidade para propor ADI e AD(C)*? #ão usti7ica #e5ar 

cumprime#to? se e#te#de!a i#co#stitucio#al? 2ue e#tre com a ADI e#tão.

Por6m? o S+' e o S+ e#te#dem 2ue eles podem e de%em #e5ar cumprime#tocaso e#te#dam ser a lei i#co#stitucio#al? mas com a #e5ati%a de cumprime#to? de%emauiFar re7erida ADI*.

.Poder udicirio

!Di7uso.

!Co#ce#trado.

K!C;I+É;I) `,A*+) A *A+,;(ZA D) R;"X) `,( ;(A&IZ), )C)*+;)&( D( C)*S+I+,CI)*A&IDAD(

Co#trole Político?

urisdicio#al.

-isto.

!Sistema de Co#trole Político É e9ercido por um Nr5ão 2ue #ão tem #atureFa urisdicio#al.

Pode ser? por e9emplo

(81 (specí7ico criado para esse 7im? 6 o caso da 'ra#ça /Co#selho Co#stitucio#al

'ra#c:s.

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(8$ Poder &e5islati%o? pois #ão tem #atureFa urisdicio#al.

!Sistema de Co#trole urisdicio#al É e9ercido pelo udicirio? 6 o Sistema urisdicio#al?

e de#tro desse sistema temos o Co#trole -isto 2ue 6 ta#to o C. Di7uso como oC.Co#ce#trado /É o caso do <+il.

!Sistema -isto +a#to o Sistema de Co#trole Político como o Sistema de Co#troleurisdicio#al /É caso da Su6cia.

Co#trole Político_ 2ua#do se tratar de &(I '(D(;A& /2uem e9erce o co#trole 6 o P&.

Co#trole urisdicio#al_ 2ua#do se tratar de &(IS &)CAIS /2uem e9erce o co#trole 6 o

P.

)BS Some#te o Sistema urisdicio#al 2ue pode ser Di7uso ou Co#ce#trado.

!');-AS D( D(C&A;AGX) DA I*C)*S+I+,CI)*A&IDAD(

1C;I+É;I)S `,A*+) A)S ASP(C+)S )B(+I4) ( S,B(+I4).

C)*+;)&( DI',S) ( C)*C;(+) /por2ue 6 7eito a partir de um caso co#creto.

;(&A+R;I)

',*DA-(*+AGX) !!!I#co#stitucio#alidade 6 ape#as a Causa de Pedir.

DISP)SI+I4)S  !!! 4ão ul5ar o pedido procede#te ou improcede#te? 6 o DireitoSubeti%o.

) e7eito a2ui 6  !"E "E6 .

C)*+;)&( C)*C(*+;AD) /compet:#cia 6 sN do S+' ( ABS+;A+) /#ão 6Direito Subeti%o 6 a Supremacia Co#stitucio#al )beti%a.

ADI*HAD(C)*HADP'.

D(CISX)

;(&A+R;I)

',*DA-(*+AGX)

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DISP)SI+I4)S !!!! Declaração de I#co#stitucio#alidade.

(7eito 4I*C,&A*+( e E7 #E6 .

4i#cula#te? sN ati#5e o Poder PJblico /particulares #ão A;+. 1=$ $U C'? me#os para o

S+' e para o Poder &e5islati%o? o correto 6 diFer 2ue a ',*GX) &("IS&A+I4A 6 2ue#ão 7ica %i#culada? pois se o Poder &e5islati%o 7or e9ercer 'u#ção Admi#istrati%a eleestar %i#culado.

 Art. ,!. 0ompete ao Bupremo Eribunal ?ederal precipuamente a guarda da0onstitui%ão cabendo-l6e&

M 1 As decis:es definitivas de mérito proferidas pelo Bupremo Eribunal?ederal nas a%:es diretas de inconstitucionalidade e nas a%:es declarat'riasde constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e e!eito incuanterelativamente aos demais #r$%os do &oder 'udiciário  e administra%op*bica direta e indireta+ nas es!eras !edera+ estadua e municipa.)/eda%ão dada pela $menda 0onstitucional n1 (2 de !!(+

`ua#do diF demais Nr5ãos o S+' se e9clui e ele #ão se re7ere ao Poder &e5islati%o #ão.

 *o toca#te ao S+' #ão estar %i#culado sua prNpria decisão? 6em relação ao P&(*Á;I)? o Ple#rio do S+' 2ue estar %i#culado pela decisão? oP&(*) do S+' #ão 7icar %i#culado some#te o ple#rio.

(91 S+' diF 2ue a lei 6 co#stitucio#al /e7eito er5a om#es e %i#cula#te? da2ui a M a#os

al5u6m 2uestio#a de #o%o por situaç>es 7ticas a co#stitucio#alidade e o S+' podemudar seu e#te#dime#to.

(9$ ) C* pode 7aFer uma #o%a lei i5ual a2uela e esta %ir a ser 2uestio#ada e o S+'a5ora #ão e#te#der 2ue ele sea i#co#stitucio#al.

('(I+) 4I*C,&A*+( /ADI*AD(C)*ADP' 6 o mesmo da S]-,&A4I*C,&A*+(.

(8 SJmula 4i#cula#te 13 o S+' est %i#culado? mas pode re%o5!la.

`ua#do o le5islador 7aF uma #o%a lei 2ue o S+' declarari#co#stitucio#al? 6 o 2ue se chama de VDIÁ&)") I*S+I+,CI)*A& (*+;( )SP)D(;(SW.

$nfim o *ue a corrente do ,diáo$o instituciona acrescenta a essa 6ist'riaQ$la relembra *ue independentemente de *ual institui%ão ten6a a =ltimapalavra não 6á nada *ue impe%a *ue a outra institui%ão responda. Dumexemplo concreto& o BE? conforme o desen6o da constitui%ão brasileira tem a=ltima palavra na interpreta%ão da constitui%ão; entretanto mesmo depois dadeclara%ão de inconstitucionalidade de uma lei nada impede *ue o parlamento

responda rea>a desafie a posi%ão do BE?. O claro *ue tal resposta na maioriadas vezes não ocorre no dia ou no m5s seguintes mas numa escala temporal

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mais espa%ada o *ue acaba diluindo e obscurecendo nossa percep%ão. Rávários exemplos disso ocorrendo na prática e isso não pode passar despercebido. # *ue isso mostraQ A meu ver *ue a =ltima palavra se não énecessariamente um mito ou uma *uestão irrelevante é relativa. A =ltimapalavra é no máximo Sprovis'riaT e não 6á como escapar disso. Gensar emtermos de diálogo não perde de vista a continuidade inexorável da pol9tica acircularidade da separa%ão de poderes. Erata-se de uma percep%ão da pol9ticano longo prazo. A =ltima palavra é uma preocupa%ão de curto prazo.

Com essa 'u#ção &e5islati%a e%ita a V'ossiliFação da Co#stituiçãoW para e%itar 2ue7i2ue petri7icada 6 2ue se permite essa abertura do VDilo5o I#stitucio#al e#tre osPoderesW.

)BS ) +C, 7ica %i#culado pelas decis>es do S+'.

) Che7e do (9ecuti%o? some#te #ão 7ica %i#culado #o e9ercícioda 'u#ção &e5islati%a? P)IS se a i#iciati%a 7or e9clusi%a do Poder (9ecuti%o e ele se eleesti%esse %i#culado? i#diretame#te iria ati#5ir o Poder &e5islati%o? pois #ão poderia seter lei sobre a2uela mat6ria? E! I#iciati%a? sa#ção ou %eto? assi#atura de tratados?-edidas Pro%isNrias e &eis Dele5adas.

)BS 4ale lembrar 2ue o correto 6 2ue a 7u#ção le5islati%a #ão 7ica %i#culada.

) (7eito  E7 #E6   sN ati#5e o Dispositi%o da decisão? e (7eito 4I*C,&A*+('u#dame#tação e ati#5e tamb6m o Dispositi%o.

E'EITO TRANSCEDENTAL DOS $OTI"OS DETER$INANTES&

)corre 2ua#do o (7eito 4i#cula#te ati#5e tamb6m a'u#dame#tação da Decisão em seus -oti%os Determi#a#tes.

-oti%os Determi#a#tes 6 o V "!# DE$!DED!8? raF>es 2uele%aram o +ribu#al decidir da2uela 7orma.

)BS SN a V "!# DE$!DED!8? as raF>es da decisão 2ue estão %i#culadas? as raF>esV#"E D!$"8 são a2uelas secu#drias ou acessNrias dos ul5ados /2uest>es ditas de

 passa5em.

$!C;I+É;I)S `,A*+) A) ASP(C+) +(-P);A&

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!&ei I#co#stitucio#al Q Se5u#do o S+'? 2ue adota a +eoria *orte!America#a? uma &eiI#co#stitucio#al 6 ,- A+) *,&).

;(";A  E: "'$  /-aioria Absoluta dos membros do S+' para ter esse e7eito.(8C(GX)

V-)D,&AGX) +(-P);A& D)S ('(I+)S DA D(CISX)W

Pode co#7erir um e7eito E: '$8 ou um e7eito chamado # '"'#8.

1 Se5ura#ça urídica.

  OU

$(9cepcio#al I#teresse Social.

 *ecessita para ta#to de -aioria `uali7icada de $3 dos membros do S+'.

)BS Se #ão 7alar #ada 6 e7eito  E: "'$ ? para ser dado o e7eito E: '$  ou  #

 '"'#? tem 2ue ha%er ma#i7estação #a decisão.

) Co#trole Di7uso #ão tem pre%isão le5al? mas sN 2ue o S+' por a#alo5ia aplica osre2uisitos do Co#trole Co#ce#trado. /art. $< da lei @Y@.

 Art. . Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo etendo em vista raz:es de se$urana .urídica ou de excepciona interessesocia poderá o Bupremo Eribunal ?ederal por maioria de dois ter%os de seusmembros restringir os efeitos da*uela declara%ão ou decidir *ue ela s' ten6aeficácia a partir de seu trNnsito em >ulgado ou de outro momento *ue ven6a aser fixado.

(AULA DO DIA 04-0,-09)

3!C;I+É;I) `,A*+) (8+(*SX) /*ão se aplica ao Co#trole Di7uso !" a#C#$tr#l% C#$&%$tra'#.

!D(C&A;AGX) D( *,&IDAD( ), D( I*C)*S+I+,CI)*A&IDAD( /D*

%N Com /edu"ão de (e,to Q +otal

  Parcial //e P+l++ Il+/+

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  * E;Be

%N em /edu"ão de (e,to.

D*C;+

(9clui todo o te9to ou ape#as parte dele. ) +ribu#al atua comole*islador Ne*ativo  /Helse#? pois 6 como se ele esti%esse re%o5ado uma leia#terior /ele #ão cria lei #o%a sN declara i#co#stitucio#al a lei a#terior.

D*S;+

(9clui uma i#terpretação do te9to e #ão e9clui o te9to Q ) ST'trata essa declaração como o PinBi /+ In.eBe.+3 Cn@e + C'? 6 umat6c#ica de Decisão udicial 2ue sN pode ser utiliFada $# C#$tr#l%C#$&%$tra'#? pois #o Co#trole Di7uso ele #ão declara i#co#stitucio#alidade eleape#as a7asta #o caso co#creto a aplicação da lei.

I#terpretação Co#7orme a C' 6 um Pri#cípio I#strume#tal ouPri#cípio I#terpretati%o.

 *orma Poliss:mica ou Plurissi5#i7icati%a 6 a 2ue tem de 1

si5#i7icado.(9 Determi#ada lei tem o si5#i7icado A  e o si5#i7icado ( com o ad%e#to da C' osi5#i7icado (  passa a ser i#compatí%el com a C'? e some#te o si5#i7icado A  7icacompatí%el.

D*S;+ uíFo de INC)*S+I+,CI)*A&IDAD(? e9clui uma I#terpretação e permiteas demais.

P.I.C.C' uíFo de C6N+I+,CI)*A&IDAD(? permite uma i#terpretação ee9clui as demais.

)ontos em comum entre %N/( e )9CC4'

1- *ão h alteração do te9to da #orma.

2-0 uma redução #o Tmbito de aplicação do dispositi%o.

)BS &imites ao PICC'

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1º-ClareFa do +e9to &e5al. /Pois se o te9to 6 claro #ão tem %rias i#terpretaç>es.

2º-) uiF #ão pode substituir a %o#tade da lei pela sua própria vontade.

!C)*+;)&( ,;ISDICI)*A& /Tmbito do Poder udicirio.

+Controle %ifuso' Concreto /+odos os uíFes e +ribu#ais tem compet:#cia por isso 6 Di7uso e chama!se Co#creto por2ue %isa asse5urar Direito Subeti%o a partir deum caso co#creto e #ão C'.

A I#co#stitucio#alidade #ão ser obeto do pedido? ser uma2uestão i#cide#tal? 7u#dame#to do pedido? pois o pedido 6 um caso co#creto.

Pode uma Ação Ci%il PJblica ser utiliFada como I#strume#to de Co#trole

Se5u#do o S+'  e o S+? a ACP pode ser utiliFada como

I#strume#to de Co#trole de Co#stitucio#alidade desde 2ue esta i#co#stitucio#alidadesea ape#as uma 2uestão i#cide#tal. SN pode ser i#strume#to de Co#trole Di7usoCo#creto.

(9 )beto de pedido ser o 7echame#to dos Bi#5os? e a causa de pedir sea ai#co#stitucio#alidade da #orma 2ue autoriFou o 7u#cio#ame#to.

) Pedido de%e ser de e7eitos Co#cretos /'echame#to dos Bi#5osa I#co#stitucio#alidade 6 ape#as a causa de pedir. ;esp MM<.YKY S+ e ;esp $K.=$$S+? ;esp $$< 1M S+'.

!C&Á,S,&A DA ;(S(;4A D( P&(*Á;I) /;e5ra da V '%% E$< W _ +ribu#alCompleto

Al5umas mat6rias são reser%adas ape#as ao Ple#o do +ribu#al. Art. <C'.

A.> 97 ! Some#te pelo %oto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros dorespecti%o Nr5ão especial poderão os tribu#ais declarar a inconstitucionalidade

de lei ou ato normativo do )oder )0blico.

!Ple#o! poder dele5ar essa compet:#cia a al5um Nr5ão (special do +ribu#al /`uem pode ter Rr5ão (special são os +ribu#ais 2ue te#ham mais de $M membros art.3 8IC'.

A.> 9# ! &ei compleme#tar? de i#iciati%a do Supremo +ribu#al 'ederal? dispor sobre o(statuto da -a5istratura? obser%ados os se5ui#tes pri#cípios

!I  ! nos tribunais com n0mero superior a vinte e cinco 3ul*adores?

 poder ser co#stituído Nr5ão especial? com o mí#imo de o#Fe e o m9imo de %i#te eci#co membros? para o e9ercício das atribuiç>es admi#istrati%as e urisdicio#ais

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dele5adas da compet:#cia do tribu#al ple#o? pro%e#do!se metade das %a5as por a#ti5idade e a outra metade por eleição pelo tribu#al ple#o /Alterado pela (C!===.=KM!$==K

!,ma das Compet:#cias da C;P 6 Declaração de I#co#stitucio#alidade. (ssa C;P sN seaplica #o Tmbito dos tribu#ais /ob%iame#te? pois 6 o#de h ple#o.

Some#te pelo %oto da maioria absoluta de seus membros / M=jdos membros podem os tribu#ais declarar a I#co#stitucio#alidade de &ei ou Ato

 *ormati%o do Poder PJblico.

 *os casos de *ão recepção? precisa obser%ar a ;e5ra da VFULL

 BENCH W

 *ão? por2ue lei a#terior *ão ;ecepcio#ada #ão 6 I#co#stitucio#al

/urisprud:#cia do ST'? pois o 2ue 6 I#co#stitucio#al #ão 6 a &ei e sim a I#terpretação.

Casos de Declaração de C#$!titucio#alidade #ão ober%artamb6m a ;e5ra da '%% E$< .

)BS +urma recursal dos uiFados (speciais #ão obser%ar a ;e5ra da '%% E$< ? por2ue #ão 6 tribu#al.

)BS SJ$ULA "INCULANTE Nº10  6 para e%itar a )%&lara+#,!&am#t%a'a 'a I$&#$!ttu&#$al'a'%? por2ue a7asta a aplicação da lei?

mas #ão declara ela i#co#stitucio#al e9pressame#te.

Súmula V$&ula$t% 1

Viola a cláusula ! "!s!"#a ! $l!%á"io &C', a"(i)o *+ a!cis-o !")-o /"acio%á"io ! ("i0u%al 1u!, !20o"a %-o !cla"!!3$"!ssa2!%(! ai%co%s(i(ucio%alia! ! l!i ou a(o %o"2a(i#o o $o!"$40lico,a/as(a sua i%ci5%cia, %o (oo ou !2 $a"(!.

)s autos che5am ao +ribu#al #ão %ão para o Ple#o? %ão para a+urma ou CTmara? elas tem $ opç>es ou e#te#dem 2ue a &ei 6 I#co#stitucio#al ouCo#stitucio#al? se e#te#der 2ue 6 Co#stitucio#al #ão precisa remeter ao Ple#rio? mas see#te#derem para I#co#stitucio#alidade? la%ra!se um a&"r'+# e remete ao Ple#o /*ãoo Caso Co#creto? sN a a#lise da I#co#stitucio#alidade.

&ei I#co#stitucio#al! AcNrdão Q ;epartição 'u#cio#al de Compet:#cia ! Ple#oNr5ão(special Q /Se decidir pela I#co#stitucio#alidade a 2uestão %olta para a CTmara e esta

ir decidir o caso co#creto parti#do do pressuposto? da premissa 2ue a lei 6i#co#stitucio#al. É a declaração de I#co#stitucio#alidade se#do um a#tecede#te para

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decidir o co#se2ue#te 2ue 6 o Caso Co#creto. De#tro do +ribu#al todos os Rr5ãos'racio#rios 7icam %i#culados /por6m o uiF Si#5ular #ão.

$á casos que $+# precisa remeter ao )leno.

1º/ `ua#do o S+'  a#alisou a 2uestão #o Co#trole Di7uso? apesar da decisão #ão ser 4i#cula#te.

2º/  ) Ple#o #ão a#alisa o Caso Co#creto sN a i#co#stitucio#alidade da lei? e#tão2ua#do 6 uma prNpria decisão do +ribu#al? #ão precisa remeter toda %eF 2ue che5ar 

 processos discuti#do a Co#stitucio#alidade de determi#ada lei.

)BS I#obser%T#cia da ;e5ra VFull BenchW 5era *ulidade Absoluta da decisão Atrs.K@= e K@1 CPC.

T.*l I!D Pe n Ti6*n+i

C+B.*l IID+ Del++3 /e Inn.i.*in+li/+/e

A.> 40 ! Ar5ida a i#co#stitucio#alidade de lei ou de ato #ormati%o do poder pJblico?o relator? ou%ido o -i#ist6rio PJblico? submeter a 2uestão turma ou cTmara? a 2uetocar o co#hecime#to do processo.

 A.> 41 ! Se a ale5ação 7or reeitada? prosse5uir o ul5ame#to se 7or acolhida? serla%rado o acNrdão? a 7im de ser submetida a 2uestão ao tribu#al ple#o.P+?+@ ni ! )s Nr5ãos 7racio#rios dos tribu#ais #ão submeterão ao ple#rio? ouao Nr5ão especial? a ar5uição de i#co#stitucio#alidade? 2ua#do hou%er 

 pro#u#ciame#to destes ou do ple#rio do Supremo +ribu#al 'ederal sobre a 2uestão./Acresce#tado pela &!==.<MY!1@

!S,SP(*SX) DA (8(C,GX) DA &(I P(&) S(*AD) Art. M$ 8 C'.

A.> 52 ! Compete pri%ati%ame#te ao Se#ado 'ederal

! ! suspe#der a e9ecução? #o todo ou em parte? de lei declarada i#co#stitucio#al por decisão de7i#iti%a do Supremo +ribu#al 'ederal

PAP(& D) S(*AD)

Atra%6s de uma ;esolução o Se#ado suspe#de a e9ecução de umalei este#de#do a todos / Erga #mnes uma decisão cuo e7eito 6 ape#as  !nter artes./Some#te decisão de7i#iti%a pro7erida #o Co#trole Di7uso /;e5ime#to I#ter#o ;I S+'art. 1<@.

A.> 17 ! Declarada? $&'%$talm%$t%? a i#co#stitucio#alidade? #a 7orma pre%ista#os arti5os 1<Y e 1<<? 7ar!se! a comu#icação? lo5o apNs a decisão? autoridade ou

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Nr5ão i#teressado? bem como? depois do trT#sito em ul5ado? ao Se#ado 'ederal? para ose7eitos do Art. K$? 4II? da Co#stituição. /Co#stituição a#terior

(ssa compet:#cia do Se#ado #ão se aplica #o caso de *orma

A#terior ao parTmetro? pois ser caso de *ão ;ecepção.

(m relação a D*S;+ #ão se admite por2ue ela sN ocorre #oCo#trole Co#ce#trado.

) Se#ado pode suspe#der some#te um pedaço da &ei

) Se#ado tem 2ue se ater aos e9atos limites da decisão do S+'/pací7ico #a Doutri#a e urisprud:#cia ele #ão pode ir al6m #em 7icar a 2uem.

) Ato de Suspe#são 6 %i#culado ou Discricio#rio

Se5u#do o S+'  6 um Ato Discricio#rio? mas Ze#o 4elosoe#te#de 2ue 6 %i#culado.

É cediço 2ue o Se#ado pode suspe#der lei /em se#tido amplo ou2ual2uer Ato *ormati%o? &ei (stadual? 'ederal e -u#icipal ou Distrital? sem o7e#der oPri#cípio 'ederati%o. Por 2ue #ão %iola o Pri#cípio 'ederati%o

Por2ue o Se#ado 6 tamb6m Rr5ão de Carter 'ederal e *acio#al.

'ederal? por2ue perte#ce ,#ião? de7e#de#do seus i#teresses.

  ( 6 *acio#al por2ue cuida dos i#teresses da 'ederação Brasileira e #ãosN da ,#ião? de7e#de#do tamb6m os (stados? -u#icípios e D'? ustame#te pelo 7ato doSe#ado ter em sua composição os r%0r%!%$ta$t%! '#! ,!ta'#!.

`uais os (7eitos da Suspe#são

"ilmar -e#des e#te#de 2ue 6 E "un(? e os6 A7o#so da Sil%a e%rios outros e#te#dem ser E un(. ) Decreto $.3KY< diF 2ue a suspe#são 7eita peloSe#ado ter e7eito  E "un( /por ser %ecreto 4ederal só se aplica dentro da

Administra"ão )0blica 4ederal.

 Art. ,1 As decis:es do Bupremo Eribunal ?ederal *ue fixem de formaine*u9voca e definitiva interpreta%ão do texto constitucional deverão seruniformemente observadas pela A'm$!tra+# úl&a %'%ral direta eindireta obedecidos aos procedimentos estabelecidos neste ecreto.

  M ,1 Eransitada em >ulgado decisão do Bupremo Eribunal ?ederal *uedeclare a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo em a%ão direta adecisão '#ta'a '% %&5&a % tu$& produzirá efeitos desde a entradaem vigor da norma declarada inconstitucional salvo se o ato praticado com

base na lei ou ato normativo inconstitucional não mais for suscet9vel de revisãoadministrativa ou >udicial.

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  M 1 # disposto no parágrafo anterior aplica-se igualmente 7 lei ou ao atonormativo *ue ten6a sua inconstitucionalidade proferida $&'%$talm%$t%pelo Bupremo Eribunal ?ederal a0"! a !u!0%$!+# '% !ua %%&u+#0%l# S%$a'# %'%ral.

  M 81 # Gresidente da /ep=blica mediante proposta de Cinistro de $stadodirigente de 'rgão integrante da Gresid5ncia da /ep=blica ou do Advogado-Keral da Fnião poderá autorizar a extensão dos efeitos >ur9dicos de decisãoproferida em caso concreto.

+C6N(/6:E C6NCEN(/A%6 A;(/A(6'

A)I7A)C7A)7A)O.

<&+A%9=A%C'

+em a mesma *atureFa? mas possuem o si#al trocado? tem ocarter dJplice ou ambi%ale#te? são re5ulame#tadas pela lei @Y@.

 Art. (. Groclamada a &#$!titucionalidade >ulgar-se-áimprocedente a a%ão direta ou procedente eventual a%ãodeclarat'ria; e proclamada a $&#$!titucionalidade >ulgar-se-áprocedente a a%ão direta ou improcedente eventual a%ãodeclarat'ria.

,CULIAI)A),S: /A%9=A%C=A%)4 &eis @Y@ e @@$.

^*ão h partes propriame#te ditas /tem!se i#teressados e #ão Autor e ;6u 6 um processo de [#dole )beti%a? #ão 6 a 7i#alidade pri#cipal de7e#der Direitos Subeti%osde al5u6m.

^*ão de aplicam determi#ados Pri#cípios Processuais? como Co#traditNrio? AmplaDe7esa? Duplo "rau de urisdição /*ão tem (statura Co#stitucio#al o Duplo "rau deurisdição? h casos de Compet:#cia )ri5i#ria? mas sem Duplo "rau

^*ão se admite desist:#cia? assist:#cia? #em i#ter%e#ção de terceiros.

)BS mi(us $uriae seria uma e9ceção proibição da i#ter%e#ção de +erceiros.

^*ão admite desist:#cia por2ue #ão se auíFa com i#teresses prNprios e sim deSupremacia Co#stitucio#al.

^Possui *atureFa 0íbrida? por2ue tem ta#to *atureFa udicial 2ua#to *atureFa&e5islati%a /em razão da E,tensão da %ecisão.

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^A decisão de -6rito 6 irrecorrí%el. (9ceção aos (mbar5os de Declaração.

^*ão se admite Ação ;escisNria.

`ual a di7ere#ça do Co#trole Di7uso para o Co#trole Co#ce#trado

 *o Co#trole Di7uso a I#co#stitucio#alidade #ão 6 )beto do Pedido? 6 aCausa de Pedir? 2uestão 2ue %ai ser a#alisada I#cide#talme#te? e o uiF pode reco#hec:!la de )7ício? mas #u#ca Declarada.

 *o Co#trole Co#ce#trado tem 2ue ha%er pro%ocação e a obser%T#cia doPri#cípio da Adstrição ao Pedido? se uma ADI 6 proposta para declarar a

I#co#stitucio#alidade de um arti5o da &ei? o S+' sN pode se ater a2uele arti5o e #ão aosoutros? se limitar ao 2ue 7oi pedido. (9ceto se hou%er uma i#terdepe#d:#cia dos arti5os?6 o caso de Declaração de I#co#stitucio#alidade por Arrastame#to ou por Atração.

A Causa de Pedir 6 Aberta /Adstrição 6 sN ao Pedido 6 #o caso de pedir  para declarar a I#co#stitucio#alidade de um arti5o do CNdi5o Ci%il por causa do arti5o M8 C'? por6m o &e5islador e#te#de 2ue o parTmetro escolhido /MU 8 C' #a %erdade 6 oMU & C'? ele pode apreciar e #ão estar adstrito? pois se trata da Causa de Pedir e #ão doPedido 2ue #o e9emplo seria do CNdi5o Ci%il.

 *o Co#trole Abstrato as decis>es se tor#am obri5atNrias a partir daPublicação da Ata da Sessão de ul5ame#to #o D),D, /dirio o7icial e dirio da

 ustiça da ,#ião? sem #ecessidade de trT#sito em ul5ado? ta#to 2ue a Cautelar *ão+ra#sitada em ul5ada se tor#a obri5atNria.

-L,9ITIMI)A), ATIVA AA OO: A%9=A%C

Art.1=3 C'

A.> 10# ! Podem propor a ação direta de i#co#stitucio#alidade e a ação declaratNria deco#stitucio#alidade

I ! o Preside#te da ;epJblicaII ! a -esa do Se#ado 'ederalIII ! a -esa da CTmara dos DeputadosI" ! a -esa de Assembl6ia &e5islati%a ou da CTmara &e5islati%a do Distrito 'ederal

" ! o "o%er#ador de (stado ou do Distrito 'ederal

"I ! o Procurador!"eral da ;epJblica"II ! o Co#selho 'ederal da )rdem dos Ad%o5ados do Brasil

"III ! partido político com represe#tação #o Co#5resso *acio#alI! ! co#7ederação si#dical ou e#tidade de classe de Tmbito #acio#al.

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De acordo com o art. 1=3 C' e com a urisprud:#cia do S+'? eladi%ide em :e*itimados Ativos universais e :e*itimados Ativos Especiais.

) 2ue di7ere#cia um do outro 6 a 2uestão da Perti#:#cia +emtica?2ue 6 uma e9i5:#cia ape#as para os &e5itimados (speciais.

+odas as autoridades da ,#ião são &e5itimados ,#i%ersais? aos(staduais são &e5itimados (speciais.

São &e5itimados ,#i%ersais o Conselho da 6A;  /pois #ãode7e#de sN i#teresse de ad%o5ados? Partidos Políticos com ;eprese#tação #o C*.

São &e5itimados (speciais? Co#7ederação Si#dical e (#tidades deClasse de Tmbito *acio#al. /13 dos (stados da 'ederação_.

)SB 4ice #ão tem le5itimidade /e9ceto #a co#dição de preside#te em e9ercício e emrelação aos Partidos Políticos com represe#tação #o C* 6 sN #a 6poca da propositura daAção? se perder a represe#tação #o decorrer da ação mesmo assim ele co#ti#uar&e5itimado.

)BS Associação de Associação 2ue são associaç>es 7ormadas por Pessoas urídicas oS+' e#te#de 2ue estão &e5itimadas.

(AULA DO DIA 10-0,-10)

!)B(+) DA A%9=A%C

ParTmetro 6 a *orma Co#stitucio#al %iolada.

)beto 6 o Ato 2ue %iolou esse ParTmetro.

!*atureFa do )beto

+em 2ue ser &ei ou Ato de Carter *ormati%o.

!;e2uisitos do )beto de acordo com o S+' #o a#o de $==

-9,AL

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-A(STATO

-VIOLA;O )I,TA? tem 2ue %iolar diretame#te a C'.

0oe em dia o S+' #a ADI K=K@D'? modi7icou seu e#te#dime#to em

relação aos re2uisitos do obeto.

&ei de (7eito Co#creto #ão tem "e#eralidade e #em Abstração? e#tão #ãopoderia ser obeto de ADIADC.

Posição atual? o importa#te 6 2ue a co#tro%6rsia Co#stitucio#al seasuscitada em abstrato? i#depe#de#teme#te do Carter >eral ou  Espec-co?Abstrato ou Concreto do 6b3eto.

!;e2uisitos do )beto para o ST' E$ 2010

!>E/A: #u E)EC?496 /re7ere ao Desti#atrio da *orma.

!A;(/A(6 OU C6NC/E(6 /re7ere ao obeto em si da *orma.

!@96:AB6 %9/E(A  C'.

O<S&  &ei de (7eitos Co#cretos 6 a2uela lei 2ue tem a *atureFa de um AtoAdmi#istrati%o.

ST: Não admite como ob3eto de A%9 ou A%C'

1< ,!0=&%:

At#! T0&am%$t% %>ulam%$tar%!.

C4=:ei=%ec? Se um decreto i#compatí%el com o )rde#ame#to urídico? re5ular umalei? não haverá @iola"ão %ireta  C'.

C4=%ec? Decreto Preside#cial 2ue re5ulame#ta diretame#te a C'? mesmo se#do umDecreto poder ser obeto de Co#trole Co#ce#trado? pois a @iola"ão 7 C4 será%ireta.

) Decreto 2ue e9orbitar os limites da /e*ulamenta"ão :e*al? poder ser obeto deADI ou ADC

 *ão? pois se e9iste lei ele %iola a &ei e #ão Diretame#te C'.

(m portaria de -i#istro #ão pode? por estar abai9o do Decreto2ue re5ulame#ta uma &ei.

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(9ceção Se ela 7or editada re5ulame#ta#do uma *orma Co#stitucio#al poder? pois aí%iolaria diretame#te a C'.

2º ,!0=&%:

N#rma! C#$!ttu&#$a! #r>$5ra!&

 *o Brasil #ão se admite? mas #a Alema#ha se admitiu /)++)BAC0)' #a obra V*ormas Co#stitucio#ais I#co#stitucio#aisW. ) Pri#cípio 2ue apoiaessa tese de 2ue #ão h *ormas Co#stitucio#ais I#co#stitucio#ais 6 o Pri#cípio da

,#idade Co#stitucio#al? pelo ar5ume#to de 2ue como 2ue uma #orma 2ue criou o Poder ;e7ormador pode ser re7ormada por ele

3º ,!0=&%:

L%! r%?#>a'a! #u @u% 5 %aurram !ua %&5&a  /&ei +emporria ou(9cepcio#al

  ( se ADIADC 7or proposta a#tes da re%o5ação da lei a ADIADC de%eser e9ti#ta por Perda do )beto.

( #o toca#te a &ei Pe#al +emporria ou (9cepcio#al 2uem tem,ltrati%idade? #ão poder ser obeto de ADIADC? o r6u 2ue se de7e#da #o Co#troleDi7uso como 7orma de De7esa? mas #ão #o Co#trole Co#ce#trado.

+A)EC(6 (E#)6/A:'

) )beto tem 2ue ter sur5ido apNs o parTmetro i#%ocado? se 7or a#terior 6 caso de N ReeB3>

 *e#hum )beto 7eito a#tes da C'@@ /=M1=@@ pode ser )betode ADI ou ADC.

SN 2ue podemos ter a se5ui#te situação.

(9&ei=$? %eio a (me#da KM=K e tor#a essa lei i#compatí%el com esse #o%o parTmetroda C'? tamb6m #ão poder ser obeto de ADI ou ADC? pois 6poca 2ue a &ei 7ora

 promul5ada esta%a em total compatibilidade com a C'.

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+A)EC(6 E)AC9A:'

ADI &ei ou Ato *ormati%o 'ederal ou (stadual.

ADC &ei ou Ato *ormati%o 'ederal.

A ADC #ão pode ter como obeto &ei ou Ato *ormati%o (stadual por 2ue

`ua#do a ADC 7oi criada (C#U33? os &e5itimados eram maisrestritos /sN Autoridades 'ederais? depois %eio a (C#UKM=K? tor#a#do os &e5itimadosos mesmos da ADI. 0oe em dia tem uma P(C 2ue %isa atribuir ADC o )beto de &eiou Ato *ormati%o (stadual tamb6m.

ADC &eiAto *ormati%o 'ederal.

ADI &eiAto *ormati%o 'ederal ou (stadual.

( &ei ou Ato *ormati%o do Distrito 'ederal

Compet:#cia 0íbrida? produF *ormas com co#teJdo de &ei(stadual como *ormas de Co#teJdo -u#icipal.

Se o co#teJdo 7or de *orma (stadual? pode ser )beto de ADI se7or de co#teJdo de *orma -u#icipal #ão pode./SN co#trole Di7uso

+amb6m #ão pode ser )beto de ADC? pois ADC 6 sN &eiAto *ormati%o 'ederal. SJmula YK$ S+'.

ST' S*l+ nº ,42 ! $K=$==3 ! DJ de 9/10/2003, p. 2; DJ de 10/10/2003, p. 2; DJ 

de 13/10/2003, p. 2.C+6ien. - A3 Die.+ /e Inn.i.*in+li/+/e - Lei / Di.i. 'e/e+lDei+/+ /+ S*+ CBe.êni+ Leil+.i+ $*niiB+l  *ão cabe ação direta de i#co#stitucio#alidade de lei do Distrito 'ederal deri%ada dasua compet:#cia le5islati%a mu#icipal

+)A/(9C9)AB6 %6 )>/ NA A%9=A%C=A%)4=A%6'Art. 1=3 1U? ele desempe#har uma 7u#ção de VCUSTOS 

CONSTITUTIONIS W /'iscal da Co#stituição. %efende a Constitui"ão 4ederal.

§  1º - 6 )rocurador+>eral da /ep0blica deverá ser previamenteouvido nas a"5es de inconstitucionalidade e %m t#'#! #! 0r#&%!!#!de compet8ncia do upremo (ribunal 4ederal.

(m relação a ADIADCADP'AD)? ele necessariamente

ter 2ue se #AN94E(A/ 7ormalme#te.

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(m relação aos todos os outros processos de compet:#cia do S+'?ele #ão #ecessariame#te ter 2ue se ma#i7estar 7ormalme#te #eles? basta#do 2ue elete#ha C9NC9A da (ese Dur-dica 2ue est se#do discutida.

+)A/(9C9)AB6 %6 A%@6>A%6 >E/A: %A N9B6'

Art.1=3 3U C'? atua como V DEFENSOR LEGIS W defenderáa co#stitucio#alidade da &ei? Felar pela obser%T#cia do Pri#cípio da )resun"ão deConstitucionalidade de determinado ato.

§ #º - `ua#do o Supremo +ribu#al 'ederal apreciar a i#co#stitucio#alidade? %m t%!%?de #orma le5al ou ato #ormati%o? &tar5? pre%iame#te? o Advo*ado+>eral danião? 2ue '%B%$'%r5 # at# #u t%t# m0u>$a'#.

Some#te #o Co#trole Abstrato Co#ce#trado? pois o art. 7ala emi#co#stitucio#alidade em tese.

SN ocorrer a citação #a ADI de &ei 'ederal ou &ei (stadual.

 *o caso da ADCADP'AD) ele ir se ma#i7estar /i#timado parama#i7estar? mas #ão ser citado para de7e#der o ato impu5#ado? some#te ma#i7estação.

) A", sempre est obri5ado a de7e#der o Ato Impu5#ado

urisprud:#cia do S+' admite $ e9ceç>es

1 (9ceção `ua#do a tese urídica /#ão a lei ti%er sido co#siderada i#co#stitucio#al pelo S+'.

$ (9ceção I#teresse da ,#ião? 2ua#do o ato impu5#ado %iolar i#teresse da ,#ião.

O(S:  ) Pro7. -arcelo *o%eli#o #ão co#corda com a $ (9ceção? pois o A", #asaç>es co#stitucio#ais ele 7u#cio#a como DEFENSOR LEGIS  est e9presso #o art. 1=3 3U C'. ( #ão como #a 7orma do art. 131 C' de7e#de#do seus i#teresses.

A.> 1#1 ! A Ad%ocacia!"eral da ,#ião 6 a i#stituição 2ue? diretame#te ou atra%6s deNr5ão %i#culado? representa a nião1 3udicial e e,tra3udicialmente?cabe#do!lhe? #os termos da lei compleme#tar 2ue dispuser sobre sua or5a#iFação e7u#cio#ame#to? as ati%idades de co#sultoria e assessorame#to urídico do Poder (9ecuti%o.

!;(`,ISI+)S D( AD-ISSIBI&IDAD( DA ADC

Art. 1K III da &ei @Y@? Co#tro%6rsia udicial ;ele%a#te.

 Art. ,(. A peti%ão inicial indicará&

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I - o dispositivo da lei ou do ato normativo *uestionado e os fundamentos >ur9dicos do pedido;

II - o pedido com suas especifica%:es;

999 + a e,ist8ncia de &#$tr#?=r!a u'&al relevante sobre aaplica"ão da disposi"ão ob3eto da a"ão declaratória.

Garágrafo =nico. A peti%ão inicial acompan6ada de instrumento deprocura%ão *uando subscrita por advogado será apresentada em duas viasdevendo conter c'pias do ato normativo *uestionado e dos documentosnecessários para comprovar a proced5ncia do pedido de declara%ão deconstitucionalidade.

A parte Dispositi%a da Decisão #o D),D, se#do publicada passar a -C a ser obri5atNria.

 *a ADC a -C 6 cabí%el e o seu e7eito 6 de suspe#der oul5ame#to dos Processos #o Co#trole Di7uso. /(%ita#do decis>es co#traditNrias e7uturas rescisNrias

!-(DIDA CA,+(&A;

Na A)C:

Suspe#de o ul5ame#to dos processos.

A não co#cessão de -C #ão possui e7eito %i#cula#te.

-C tem praFo de 1@= dias.

Na A)I:

(7eitos (r5a om#es%i#cula#te

;e5ra  Ex Nunc /Por2ue -C #ão declara i#co#stitucio#alidade? sN suspe#de a %alidadeda lei.

M ,o A medida cautelar dotada de eficácia contra todos será concedidacom efeito ex nunc  salvo se o Eribunal entender *ue deva conceder-l6eeficácia retroativa.

E@ei. ReBe.in+.i T?i. /É #o caso da lei 2ue se 2uestio#a a co#stitucio#alidadeti%er re%o5ado outra #orma? 2ue a5ora com a suspe#são da %alidade desta a2uela %olta a

%i5ir.

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M o A concessão da medida cautelar torna apicáe a e$isa%oanterior acaso existente salvo expressa manifesta%ão em sentido contrário.

Suspe#de os ul5ame#tos dos Processos para e%itar decis>es co#traditNrias.

Não estipula praFo.

A não co#cessão de -C #ão possui e7eito %i#cula#te.

!D(CISX) D( -É;I+)

  +em (7eito (r5a om#es /a todos? pois #ão tem partes 7ormais.

+em (7eito 4i#cula#te /para as decis>es dos Nr5ãos do Poder 

 udicirio? da Admi#istração? i#clui#do o Preside#te da ;epJblica? #ão %i#cula a 'u#ção&e5islati%a.

Art. $< e $@ da &ei @Y@? por e*uran"a Dur-dica ou deE,cepcional 9nteresse )0blico? poder o S+' por mais de $3 /maioria2uali7icada modi7icar os e7eitos.

 Art. . Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo etendo em vista raz:es de !%>ura$a ur'&a #u '% %&%0&#$al$t%r%!!% !#&al poderá o Bupremo Eribunal ?ederal por maioria de doister%os de seus membros restrin*ir os efeitos daquela declara"ão oudecidir que ela só tenha ecácia a partir de seu tr2nsito em 3ul*ado oude outro momento que venha a ser ,ado.

 Art. ". entro do prazo de dez dias ap's o trNnsito em >ulgado dadecisão o Bupremo Eribunal ?ederal fará publicar em se%ão especial do iárioda usti%a e do iário #ficial da Fnião a parte dispositiva do ac'rdão.

(7eitos em re5ra E "un(? pode#do ser E un( ou at6 mesmo ro uturo.

$!ADP'

Pre%ista #a C'@@? 1=$? 1U? e #a &ei @@$.

Ar5uição de Descumprime#to de Preceito 'u#dame#tal.

+%escumprimento /D Amplo 2ue a I#co#stitucio#alidade

&ei a#terior C' 2ue sea i#compatí%el? #ão admite ADI? mas

admite ADP'? pois o uiF 2ue aplica re7erida lei est descumpri#do as *ormas da C'.

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!*ão 6 o Descumprime#to de 2ual2uer *orma da C'? mas de um Preceito 'u#dame#tal2ue 6 o parTmetro para o Co#trole de Co#stitucio#alidade por meio de ADP'.

Para saber 2uais são os Preceitos 'u#dame#tais temos 2uea#alisar a urisprud:#cia do S+'.ADP' #U 1. /2uestão de ordem.

Preceito Fundamental é aquele imprescindível à

identidade e ao regime adotado pela CF.

,!: +ítulo I da C'? pois se são Pri#cípios 'u#dame#tais ob%iame#te são Preceitos'u#dame#tais.

+ítulo II? trata dos Direitos 'u#dame#tais.

Pri#cípios Co#stitucio#ais Se#sí%eis Art. 3K 4II C'.

 Art. 8(. A Fnião não intervirá nos $stados nem no istrito ?ederal excetopara&

VII - assegurar a observNncia dos seguintes princ9pios constitucionais&

a+ forma republicana sistema representativo e regime democrático;

b+ direitos da pessoa 6umana;

c+ autonomia municipal;

d+ presta%ão de contas da administra%ão p=blica direta e indireta.

e+ aplica%ão do m9nimo exigido da receita resultante de impostos estaduaiscompreendida a proveniente de transfer5ncias na manuten%ão edesenvolvimento do ensino. )Inclu9da pela $menda 0onstitucional n1 ,( de,334+

e+ aplica%ão do m9nimo exigido da receita resultante de impostos estaduaiscompreendida a proveniente de transfer5ncias na manuten%ão edesenvolvimento do ensino e nas a%:es e servi%os p=blicos de sa=de.)/eda%ão dada pela $menda 0onstitucional n1 3 de !!!+

 

!CA;AC+(;[S+ICAS DA ADP'

!Caráter ubsidiário Art. KU 1U @@$

 Art. (o A peti%ão inicial será indeferida liminarmente pelo relator *uandonão for o caso de argi%ão de descumprimento de preceito fundamental faltaralgum dos re*uisitos prescritos nesta Lei ou for inepta.

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M ,o Dão será admitida argi%ão de descumprimento de preceitofundamental *uando 6ouver *ual*uer outro meio ecaz de sanar a lesividade.

/#ão 2ual2uer meio e9iste#te A urisprud:#cia do ST' diF 2ue para 2ue o outro meiosea co#siderado ecaz tem 2ue ter 3 características

!-esma A#):9(%E da ADP'.

!-esma 9#E%9A(9C9%A%E da ADP'.

!-esma E4E(9@9%A%E da ADP'.

,: 0mula @inculante? pois ate#de aos 3 re2uisitos.

!0IPR+(S(S D( CABI-(*+)<F& A) AutE$#ma /@@$ art. 1 caput? 2ue se subdi%ide em e $ esp6cies

 Art. ,o A argui%ão prevista no M ,o do art. ,! da 0onstitui%ão ?ederal seráproposta perante o Bupremo Eribunal ?ederal e terá por ob>eto evitar  oureparar lesão a preceito fundamental resultante de ato do Goder G=blico.

+A%)4 AutGnoma )reventiva Q (%itar &esão.

+A%)4 AutGnoma /epressiva  Q ;eparar &esão? o Preceito 'u#dame#tal resulta de

ato do Poder PJblico /2ual2uer um? o obeto 6 di7ere#te do da ADI e ADC? a2ui 62ual2uer ato mesmo.

HF& A) I$&'%$tal. /&ei @@$ Art. 1 Par5ra7o J#ico

Garágrafo =nico. 0aberá também argi%ão de descumprimento de preceitofundamental&

I - *uando for relevante o fundamento da controvérsiaconstitucional sobre lei ou ato normativo federal estadual ou municipalinclu9dos os anteriores 7 0onstitui%ão;

+em 2ue ter Co#tro%6rsia Co#stitucio#al ;ele%a#te.

,: Aborto #o caso de Acra#ia e A#e#ce7alia.

Caso co#creto!!!abre!se uma ̀ uestão Co#stitucio#al! S+'

A petição i#icial #o art. 3U.

 Art. 8o A peti%ão inicial deverá conter&

I - a indica%ão do preceito fundamental *ue se considera violado;

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II - a indica%ão do ato *uestionado;

III - a prova da viola%ão do preceito fundamental;

IV - o pedido com suas especifica%:es;

V - se for o caso a comprova%ão da exist5ncia de controvérsia >udicialrelevante sobre a aplica%ão do preceito fundamental *ue se considera violado.

Garágrafo =nico. A peti%ão inicial acompan6ada de instrumento demandato se for o caso será apresentada em duas vias devendo conter c'piasdo ato *uestionado e dos documentos necessários para comprovar aimpugna%ão.

!)B(+) DA ADP'

:ei=Ato Normativo

Ato do )oder )0blico.

!Aspecto +emporal Pode ser Ato )osterior ao parTmetro.

 Pode ser Ato Anterior ao ParTmetro.

/I#clusi%e de &ei 2ue e9auriu sua e7iccia e de &ei re%o5ada? &ei (9cepcio#al?

&ei +emporria? &ei *ão ;ecepcio#ada? em raFão do Carter Subsidirio 2ue a ADP' possui.

!Aspecto (spacial

4ederal

Estadual

#unicipal! pode ser obeto de Co#trole Abstrato? mas #ão de ADI.

(AULA DO DIA 24-0,-10)

! -(DIDA CA,+(&A; *A ADP' Art. MU 1U @@$.

 Art. 2o # Bupremo Eribunal ?ederal por decisão da maioria absoluta de

seus membros poderá deferir pedido de medida liminar na argi%ão dedescumprimento de preceito fundamental.

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M ,o $m caso de extrema urg5ncia ou perigo de lesão grave ou ainda emper9odo de recesso poderá o relator conceder a liminar ad referendum doEribunal Gleno.

Se hou%er coisa ul5ada #ão h suspe#são da Decisão udicial. +em comoe7eitos? Erga Omnes e @inculante.

!D(CISX) D( -É;I+)

+Erga Omnes = @inculante.

/e*ra' IEx TuncJ

Admite!se -odulação +emporal dos (7eitos da Decisão? /$3 por e*uran"a Dur-dica ou E,cepcional 9nteresse ocial.

) ST' atua como 5uardião da C' a 2uem cabe dar a Jltima pala%ra sobrecomo a C' de%e ser i#terpretada.

Para A#dr6 ;amos +a%ares? #a ADP' ha%eria uma %i#culação tamb6m do&e5islador.

Ar*umentos contrários 7 vincula"ão do :e*islador'

1/- I#terpretação co#7orme a C'? por2ue se ela 2ua#do 7ala dos e7eitosda decisão #a ADI e ADC e9cluí o &e5islador? e#tão #ão poderia a &ei )rdi#ria 7aF:!lo.

2/- (m um (stado Democrtico de Direito o Poder udicirio #ão podeimpedir o &e5islador de le5islar? e%ita#do assim a 4ossiliza"ão? a )etrica"ão daC'? e respeita#do tamb6m as @ias do %iálo*o Constitucional.

É possí%el a -odulação e a ;estrição dos (7eitos em determi#adas

situaç>es.  !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

+9N(/#EN(6 %E C6N(/6:E %A 6#9KE 9NC6N(9(C96NA9.

A.%.9.6#9B6 !<LM HO C4& e :ei PQRQ=PP

#AN%A%6 %E 9NDNB6' Art. SO :TT9 C4.

A)I.OMISS;O:

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+em como Finalidade

Prote5er a 6rdem Constitucional 6b3etiva.

É uma A"ão de Controle Abstrato.

Sua prete#são se d atra%6s de um Processo Co#stitucio#al )beti%o.

Competência para ul5ar

S+'? e some#te ele.

Legitimidade Ativa

Art. 1=3 C'? possui :e*itimados niversais  e:e*itimados Especiais 2ue terão 2ue demo#strar Perti#:#cia +emtica.

A.> 10# ! Podem propor a ação direta de i#co#stitucio#alidade e a ação declaratNria deco#stitucio#alidade /Alterado pela (C!===.=KM!$==KI ! o Preside#te da ;epJblicaII ! a -esa do Se#ado 'ederalIII ! a -esa da CTmara dos DeputadosI" ! a -esa de Assembl6ia &e5islati%a ou da CTmara &e5islati%a do Distrito 'ederal/Alterado pela (C!===.=KM!$==K" ! o "o%er#ador de (stado ou do Distrito 'ederal /Alterado pela (C!===.=KM!$==K

"I ! o Procurador!"eral da ;epJblica"II ! o Co#selho 'ederal da )rdem dos Ad%o5ados do Brasil"III ! partido político com represe#tação #o Co#5resso *acio#alI! ! co#7ederação si#dical ou e#tidade de classe de Tmbito #acio#al.

Legitimidade Passiva:

Autoridade  ou Ur*ão respo#s%el pela medida para tor#ar e7eti%a a *orma Co#stitucio#al.

O(S:   *ão se admite &itisco#sNrcio Passi%o #estas Aç>es /AD) e -I 6 oe#te#dime#to do ST'.

Parâmetro para o Controle

Normas Constitucionais  #ão Auto!Aplic%eis /NormasConstitucionais de Ecácia :imitada.

Medida Cautelar.

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Art. 1$ 7 da &ei @Y@.

a Cedida 0autelar em A%ão ireta de Inconstitucionalidade por #missão

 Art. ,-?. $m caso de excepcional urg5ncia e relevNncia da matéria o

Eribunal por decisão da maioria absoluta de seus membros observado odisposto no art. poderá conceder medida cautelar ap's a audi5ncia dos'rgãos ou autoridades responsáveis pela omissão inconstitucional *uedeverão pronunciar-se no prazo de 2 )cinco+ dias.

ecis!o de Mérito.

+em 2ue dar Ci8ncia  ao :e*islador? e ele n  B*i B+ para cumprir.

+em 2ue dar Ci8ncia ao Ur*ão do )oder )0blico e ele temo B+ /e #0 /i+ para cumprir ou .e? *. B+ +?el.

O(S: Com a Decisão pro7erida #a ADI 3Y@$ 7oi su5erida um parTmetro de 1@ meses.

O(S: ) art. 1$ h te%e rece#te alteração.

 Art. ,-R. eclarada a inconstitucionalidade por omissão comobservNncia do disposto no art. será dada ci5ncia ao Goder competente

para a ado%ão das provid5ncias necessárias. )Inclu9do pela Lei n1 ,.!48 de!!3+.

M ,o  $m caso de omissão imputável a 'rgão administrativo asprovid5ncias deverão ser adotadas no prazo de 8! )trinta+ dias ou em prazorazoável a ser estipulado e,cepcionalmente pelo (ribunal tendo emvista as circunstNncias espec9ficas do caso e o interesse p=blicoenvolvido. )Inclu9do pela Lei n1 ,.!48 de !!3+.

MA)A)O ), INFUN;O: Art. Gº LHHI.

+em como Finalidade

4iabiliFar e9ercício de Direitos.

É uma A"ão de Controle Concreto.

Sua prete#são se d atra%6s de um )rocesso Constitucionalub3etivo.

Competência para ul5ar

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Pelo 7ato de ser Co#trole Co#creto? a compet:#cia est pre%ista #aC' ou #a C( ou em &ei 'ederal /apesar de 2ue atualme#te #ão e9iste lei atribui#docompet:#cia.

O(S:  Por #ão e9istir re5ulame#tação le5al especí7ica utiliFa!se por a#alo5ia a

&e5islação do -S.

ST' art. 1=$ I? 2 C'.

A.> 102 ! Compete ao Supremo +ribu#al 'ederal? precipuame#te?a 5uarda da Co#stituição? cabe#do!lhe

I ! processar e ul5ar? ori5i#ariame#teK) o mandado de in3un"ão? 2ua#do a elaboração da #orma

re5ulame#tadora 7or atribuição do Preside#te da ;epJblica? do Co#5resso *acio#al? daCTmara dos Deputados? do Se#ado 'ederal? das -esas de uma dessas Casas&e5islati%as? do +ribu#al de Co#tas da ,#ião? de um dos +ribu#ais Superiores? ou do

 prNprio Supremo +ribu#al 'ederal

STF art. 1=M I? h C'.

A.> 105 ! Compete ao Superior +ribu#al de ustiça  I ! processar e ul5ar? ori5i#ariame#te

:) o mandado de in3un"ão? 2ua#do a elaboração da #ormare5ulame#tadora 7or atribuição de Nr5ão? e#tidade ou autoridade 7ederal? daadmi#istração direta ou i#direta? e9cetuados os casos de compet:#cia do Supremo+ribu#al 'ederal e dos Nr5ãos da ustiça -ilitar? da ustiça (leitoral? da ustiça do

+rabalho e da ustiça 'ederal

TSEHTRE Art. 1$1 KU? i#ciso 4 C'.

A.>  121  ! &ei compleme#tar dispor sobre a or5a#iFação ecompet:#cia dos tribu#ais? dos uíFes de direito e das u#tas eleitorais.

§  4º - Das decis>es dos +ribu#ais ;e5io#ais (leitorais some#tecaber recurso 2ua#do  " ! de#e5arem =a+eas (orpus? ma#dado de se5ura#ça? =a+eas

data ou mandado de in3un"ão.

É um Controle %ifuso :imitado? pois #ão 6 aberto a 2ual2uer Nr5ão do udicirio.

Legitimidade Ativa.

!#9 9ndividual? 2ual2uer pessoa cuo direito co#stitucio#al seai#%iabiliFado. /+em 2ue ser direito pre%isto #a C'? se 7or #a lei #ão cabe -I.

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!#9 Coletivo? /#ão tem lei re5ulame#tadora? e#tão o S+' pe5ou? por a#alo5ia? os &e5itimados do -S Coleti%o Art. MU &88 C'.

L - o mandado de se*uran"a coletivo  pode ser impetrado por&

  a+ partido pol-tico com representa"ão no Con*ressoNacional;

  b+ or*aniza"ão sindical entidade de classe ouassocia%ão legalmente constitu9da e em funcionamento 6á pelo menos um anoem defesa dos interesses de seus membros ou associados;

  Legitimidade Passiva:Autoridade  ou Ur*ão respo#s%el pela medida para tor#ar e7eti%a a

 *orma Co#stitucio#al.

O(S:   *ão se admite &itisco#sNrcio Passi%o #estas Aç>es /AD) e -I 6 oe#te#dime#to do ST'.

Parâmetro para o Controle

Normas Constitucionais  #ão Auto!Aplic%eis /Normas

Constitucionais de Ecácia :imitada.

Se5u#do o ST' #o -I some#te *ormas de Direito 'u#dame#tais.

M"#A CA$%"LA&

 *ão cabe &imi#ar  em -I.

"C#'() " M*&#%)

1!Corre#te? Não+concretista? #ão cabe ao +ribu#al Suprir a )missão/ Some#te dar Ci:#cia.

$!Corre#te? Concretista !"eral. /(r5a )m#es

  !I#di%idual. /I#ter Partes

  !I#termediria. (la d o praFo e caso esse

#ão sea cumprido aí e#tão ela estipular a *orma.

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  !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

-CONTOL, ), CONSTITUCIONALI)A), A(STATO NO M(ITO,STA)UAL. Art. 12G § 2º C.

O(S: É /epresenta"ão de 9nconstitucionalidade e #ão ADI (stadual.

Pode os (stados adotarem em seus Tmbitos AD)S

Se5u#do o  (4  6 le5ítima a adoção de AD) pelas C(s. /;(1K@.$@3-A.

( ADC

Apesar de #ão ha%er C( com ADC? e #em #a urisprud:#cia doS+' e #em #a Doutri#a? #os parece tra#2uilo poder ha%er? pois ela e a ADI sãoambi%ale#tes.

( ADP'

ADP' #o Tmbito (stadual? apesar da Doutri#a? urisprud:#cia sema#terem sile#tes e #e#huma C( ter adotado? e#te#demos 2ue #ão seria possí%el por #omí#imo 3 7ortes moti%os

1º/- Preceitos 'u#dame#tais são os 2ue estão #a C' e #a C( discuti!se

muito se teria ou #ão Preceitos 'u#dame#tais.

2º/- (stado #ão tem compet:#cia para le5islar sobre mat6ria processual? daí o7ato de #ão poder uma &ei estipular um procedime#to de uma ADP'.

3º/- Carter subsidirio da ADP'? #ão se e#co#traria a subsidiariedade para aADP' (stadual 2ue a ADP' 'ederal a supriria.

-L,9ITIMI)A), ATIVA )A ,,S,NTA;O ),INCONSTITUCIONALI)A),:

A C' sN proíbe a atribuição de &e5itimação Ati%a para um J#ico Nr5ão.

Pode adotar ta#to o #odelo de 9ntroversão 2ua#to o #odelo deE,troversão? #ão precisa adotar o 1=3 C' como parTmetro.

#odelo de 9ntroversão' Some#te Rr5ãos do Poder PJblico.

#odelo de E,troversão' 'ora do Poder PJblico.

A urisprud:#cia e a Doutri#a admite 2ue possa ser atribuída a 2ual2uer cidadão.

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-COM,TJNCIA:

Some#te o +? se5u#do o (4 a Compet:#cia #ão pode ser atribuída a

#e#hum outro Rr5ão do Poder udicirio? #em ao prNprio S+' /ADI <1<? ADI 1YY.

-AM,TO:

 *ormas da C( se di%idem em

Normas de observ2ncia obri*atória. /+em 2ue ter #a C(

Normas de mera /epeti"ão ou mera 9mita"ão. /#ão são obri5atNrias? cNpiada C'.

Normas /emissivas. /7aF remissão a arti5os da C'.O(S: ) (4 admite todas os tipos de *ormas da C( serem usados como parTmetro

 para o Co#trole de Co#stitucio#alidade #o Tmbito (stadual.

-O(F,TO:

.&eis ou Atos *ormati%os (staduais.

  .&eis ou Atos *ormati%os -u#icipais.

-),CIS;O ), MKITO:

(7eitos Erga #mnes /por2ue #ão tem partes.

) (4 e#te#de 2ue #ão h #ecessidade de Comu#icação da decisão do+ Assembleia &e5islati%a? e a C( 2ue e9i5ir isso? ser I#co#stitucio#al.

`ua#do o + #o Co#trole Di7uso decide? ele tem 2ue comu#icar a 2uemache mais co#%e#ie#te? a 5ra#de maioria dos (stados comu#ica Assembleia em caso

de &ei (stadual ou -u#icipal? al5u#s (stados adotaram a medida de 2ue ser 7or lei(stadual comu#ica!se Assembleia /caso do ;S? ;*? +) e outros? se 7or lei-u#icipal comu#ica!se s CTmaras -u#icipais . É e#te#dime#to do (4   2ue ambosestão corretos.

(AULA DO DIA 29-0,-10)

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O(S: Ima5i#e #o caso de uma &ei (stadual estar so7re#do uma ADI #o S+' te#docomo parTmetro a C' e estar so7re#do uma ADI #o + te#do como parTmetro a C(.)correria o ISIMULTANEUS PROCESSUSJ 2ue 6 o Processo SimultT#eo.

De%e o + suspe#der o a#dame#to de sua ADI at6 2ue o S+' d:

sua decisão

Caso o S+' declare a &ei (stadual i#co#stitucio#al? ha%er Perdado )beto? + A3 /ee? e e;.in.+ e *l+en. / i..

Caso o S+' declare a &ei (stadual Co#stitucio#al? #ada impede2ue o + a declare I#co#stitucio#al? uma %eF 2ue se trata de parTmetro di%erso.

Se 7or *orma Co#stitucio#al de )bser%T#cia )bri5atNria? seraplicada a (eoria da (rasnced8ncia dos #otivos ou Efeito (ranscendentes

dos #otivos %eterminantes? se#do os parTmetros id:#ticos? a decisão tamb6mter 2ue ser a mesma e o + e#tão #ão poder dar decisão di7ere#te do S+'.

  !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

-)I,ITOS )A NACIONALI)A),:

1- ,SKCI,S: ! 6ri*inária ou )rimária.

 ! Adquirida ou Atribu-da.

+6ri*inária /Art. 1$? I C'. É a do brasileiro Nato.

É ad2uirida com o #ascime#to.

 Art. ,. Bão brasileiros&

9 + natos'

+Critério (erritorial' “JUS SOLIS”  /Art. 1$? I? VaW C'.

a+ os nascidos na /ep=blica ?ederativa do @rasil ainda *ue de paisestrangeiros desde *ue estes não este>am a servi%o de seu pa9s;

O(S:  -esmo 2ue um dos pais estea a ser%iço de seu país e o outro %e#haacompa#hado #ão ser atribuída a *acio#alidade Brasileira.

+Critério an*u-neo  ou V,S SA*",I*ISW /Art. 1$? I? VbW C' D  Critério4uncional

b+ os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou mãe brasileira desde *ue*ual*uer deles este>a a servi%o da /ep=blica ?ederativa do @rasil;

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c+ os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira desde*ue se>am registrados em reparti%ão brasileira competente ou ven6am a residir na /ep=blica ?ederativa do @rasil e optem em *ual*uer tempo depois deatingida a maioridade pela nacionalidade brasileira; )/eda%ão dada pela$menda 0onstitucional n1 2( de !!+

 *a alí#ea VcW 6  Jus Sanguinis  D  ;e5istro #a ;epartiçãoCompete#te ou 2ue %e#ha a residir #o Brasil e opte pela *acio#alidade Brasileira. /(ssaopção 6 )ersonal-ssima.

A#tes de completar os 1@ a#os? 2ua#do a cria#ça %ier residir #oBrasil ser atribuída a *acio#alidade Brasileira a ela? e esta ser suspe#sa a partir dos 1@a#os? at6 2ue a pessoa 7aça a opção.

+A%V9/9%A Art. 1$ I C'.É a do Brasileiro *aturaliFado.

  ! (ácita  Q *o Brasil ocorreu #a Co#stituição /Co#stituição doImp6rio de 1@$K e #a C' de 1@1.

!E,pressa  Q É a adotada #o Brasil.

E,pressa'  )rdi#ria art.1$ II VaW C'.

  (9traordi#ria art. 1$ II VbW C'.

)rdi#ria

 Art. ,. Bão brasileiros&

II - naturalizados&

a+ os *ue na forma da lei ad*uiram a nacionalidade brasileira exigidas aosoriginários de pa9ses de l9ngua portuguesa apenas resid5ncia por um anoininterrupto e idoneidade moral; (/0O 1I2C3ICIO453IO 1O C6E7E 1OE8EC90IO) 4%o 6á ireito G=blico Bub>etivo.

(#te#de o ST  2ue #a hipNtese do art. 1$ II VaW C'/*aturaliFação )rdi#ria #ão 6 Direito PJblico Subeti%o? trata!se de um AtoDiscricio#rio do Che7e do Poder (9ecuti%o? ele #ão est obri5ado a co#ceder esta

 *aturaliFação (9pressa.

(9traordi#ria

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b+ os estrangeiros de *ual*uer nacionalidade residentes na /ep=blica?ederativa do @rasil 6á mais de *uinze anos ininterruptos e sem condena%ãopenal desde *ue re*ueiram a nacionalidade brasileira.)/eda%ão dada pela$menda 0onstitucional de /evisão n1 8 de ,33(+  (/0O I4C9;/1O 1OC6E7E 1O E8EC90IO) 6á ireito G=blico Bub>etivo.

;esidir 1M a#os #o Brasil i#i#terrupto? sem Co#de#ação Pe#al eter optar pela *acio#alidade Brasileira.

(#te#de o ST  2ue #esta hipNtese de *aturaliFação(9traordi#ria 6 Direito PJblico Subeti%o? 6 um ato 4i#culado? pois est e9presso #aC' 2ue basta re2uerer.

2- UAS,-NACIONALI)A),: Art. 1$ 1U C'.

M ,1 Aos portugueses com resid5ncia permanente no Ga9s se 6ouver 

reciprocidade em favor de brasileiros serão atribu9dos os direitos inerentes aobrasileiro salvo os casos previstos nesta 0onstitui%ão.

Aplica!se sN aos Portu5ueses D 2ue haa uma reciprocidade em7a%or de brasileiros.

`uase!#acio#alidade por2ue a eles lhe atribuem Direitos e #ão a#acio#alidade.

)BS A (2uiparação 2ue se re7ere o 1U são os Brasileiros *aturaliFados? uma %eF 2ue

a C' e9cluí os casos pre%istos #ela? /2ue são os direitos dos Brasileiros *atos.

3- )I,,NA ), TATAM,NTO:

A lei pode estabelecer di7ere#ça de tratame#to e#tre brasileiros #atos e #aturaliFados

 *ão? art. 1$ $U C'.

<F %iferen"a& 

(m raFão de Car>#! /1$ 3U C' W e*uran"a Nacional.

 + oberania Nacional.

e*uran"a Nacional Q )7icial das 'orças Armadas.

 ! Diplomata.

 ! -i#istro de (stado.

oberania Nacional ! +odos 2ue estão #a &i#ha SucessNria do Preside#te da;epJblica? ou sea? os 2ue podem substituí!lo.

) Preside#te do C* pode ser um Brasileiro *aturaliFado ou umPortu5u:s (2uiparado

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 *ão? pois para ser Preside#te do C* tem 2ue ser Preside#te doS+'? e some#te os Brasileiros *atos o podem.

HF %iferen"a&  Y asse#tos reser%ados para os Brasileiros *atos #o Co#selho da;epJblica /art.@? 4II C'.

A.>  9  ! ) Co#selho da ;epJblica 6 Nr5ão superior de co#sulta do Preside#te da;epJblica? e dele participam

"II ! seis cidadãos brasileiros #atos? com mais de tri#ta e ci#co a#os de idade? se#dodois #omeados pelo Preside#te da ;epJblica? dois eleitos pelo Se#ado 'ederal e doiseleitos pela CTmara dos Deputados? todos com ma#dato de tr:s a#os? %edada areco#dução.

MF %iferen"a& Propriedade de (mpresa or#alística de ;adiodi7usão so#ora e de so#se ima5e#s /art. $$$ C'.

 *atos? e para *aturaliFados 1= a#os.

Art. 222 + A propriedade de empresa 3ornal-stica e de radiodifusãosonora e de sons e ima*ens é privativa de brasileiros natos ounaturalizados há mais de dez anos1 ou de pessoas 3ur-dicasconstitu-das sob as leis brasileiras e que tenham sede no )a-s.

XF %iferen"a& (9tradição sN de Brasileiros *aturaliFados? os *atos de 7orma al5umamesmo 2ue te#ham Dupla *acio#alidade.

)s *aturaliFados poderão ser e9traditados por crime comuma#tes da *aturaliFação ou de compro%ado e#%ol%ime#to em +r7ico Ilícito de(#torpece#tes e Dro5as a7i#s. /a#tes ou depois da *aturaliFação.

+ET(/A%9B61 %E)6/(AB61 ET):B6 E EN(/E>A'

+ET(/A%9B6'

A pessoa pratica um crime #o (stado re2uere#te.

YE,tradi"ão )assiva 6 2ua#do o Brasil 2ue ir co#ceder ou #ão a (9tradição? sãoobser%ados as ;e5ras Brasileiras.

+%E)6/(AB6'

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Co#siste #a De%olução CompulsNria de al5u6m 2ue te#ha e#tradoou estea de 7orma irre5ular #o territNrio brasileiro.

+ET):B6'

É a retirada 7orça do +erritNrio Brasileiro de um estra#5eiro 2uete#ha praticado atos tipi7icados #o art. YM da &ei Y.@1M@= /(statuto do Imi5ra#te.

+EN(/E>A ou ISURRENDERJ'

0ipNteses pre%ista #o +PI /(statuto de ;oma? se di7ere#cia da(9tradição por2ue #a (9tradição a pessoas ir ser ul5ada por um outro país e #a(#tre5a se submete ao +PI e pelas leis dele.

O(S:  *ão h #o Surrender   di7ere#ça #o tratame#to de Brasileiros *atos ou *aturaliFados como #a (9tradição? pois 2ual2uer um pode ser e#tre5ue urisdição do+PI.

) S+' admite a E;.+/i3? de 2uem 6 casado com Brasileiro outem 7ilho com Brasileiro

Sim? 6 o 2ue ele#ca a SJmula K$1 do S+'.

ST' S*l+ nº 421 IBe/ien. - E;.+/i3 - Ci*n.Mni+ - E;.+/i.+/ C++/ <+ilei+ *Te 'il: <+ilei  Não impede a e,tradi"ão a circunst2ncia de ser o e,traditadocasado com brasileira ou ter lho brasileiro.

) S+' admite a E;B*l? de 2uem 6 casado com Brasileiro ou tem 7ilho comBrasileiro

 *ão? 6 o 2ue ele#ca a SJmula #U 1 do S+'.

ST' S*l+ nº 1 ! 131$1Y3 ! 6>mula da Jurisprud?n(ia redominante do 6upremo

"ri+unal ederal @ neo ao egimento !nterno. Ediç*oA !mprensa a(ional, 19BC, p.33.

E;B*l /e E.+nei C++/ <+ilei+ * Ten:+ 'il: <+ilei -DeBen/en.e  Z vedada a e,pulsão de estran*eiro casado com brasileira1 ou quetenha lho brasileiro1 dependente da economia paterna.

O(S: S+'? ha%e#do (#trelaçame#to ou Co#tami#ação e#tre crimes comu#s e políticosou de opi#ião? a (9tradição /ee e in/e@ei/+. (9tradição /`uestão de )rdem1.=@MS+'.

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O(S: ) Preside#te da ;epJblica #ão est %i#culado pela decisão do S+'? mas ele est%i#culado pelo  (ratado 9nternacional de E,tradi"ão? e se a pessoa #ão see#2uadrar em #e#huma das ressal%as desse +ratado a (9tradição de%er ser co#cedida? 6o 2ue aco#teceu com o italia#o Cesare Batisti.

+)/9NC?)96 VE N6/(E9A# A ET(/A%9B6'

+)/9NC?)96 %A C6N(ENC969%A%E :9#9(A%A'

) S+' #ão a#alisa o -6rito #em a 2uestão 'tica ProbatNria? elea#alisa ape#as se os re2uisitos para a (9tradição 7oram obser%ados.

+)/9NC?)96 %A E)EC9A:9%A%E'

) país ;e2uere#te sN pode ul5ar o (9tradita#do pelo crime)beto do Pedido de (9tradição? ou sea? #ão pode re2uerer a (9tradição pelo crime VAWe ul5!lo pelo crime VBW. -as pode? co#tudo? 7aFer um )edido de E,tensão por raF>es de #o%os crimes.

+)/9NC?)96 %A %):A )N9;9:9%A%E 6 %):A 9NC/9#9NAB6 %6

4A(6 6 )/9NC?)96 %A 9%EN(9%A%E') 7ato tem 2ue ser pu#í%el ta#to #o Brasil 2ua#to #o (stado

;e2uere#te. Pu#í%el #ão 6 re7ere#te ape#as a 7ato típico #ão? se #ão hou%er pu#ição/de%ido a causas de e9ti#ção da pu#ibilidade #ão poder se operar a (9tradição.

O(S: Se a pe#a pre%ista #o orde#ame#to do (stado ;e2uere#te 7or %edada pelo art. MUi#ciso 8&4II C' o país tem 2ue se comprometer a substituí!la B *+ Bi+.i+ /eli6e/+/e n *Bei + #0 +n > 

LVII - não 6averá penas&

a+ de morte salvo em caso de guerra declarada nos termos do art. "( I;

b+ de caráter perpétuo;

c+ de trabal6os for%ados;

d+ de banimento;

e+ cruéis;

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+/E(/6A(9@9%A%E %6 (/A(A%6'

A partir do mome#to 2ue o tratado 7or celebrado ele poderretroa5ir /tratame#to de lei processual e #ão lei pe#al.

,: A#tes da celebração do +ratado #ão poderia se e9traditar? e a pessoa cometeu ocrime a#tes da assi#atura deste? com o ad%e#to dele esse crimi#oso poder ser (9traditado? pois ser alca#çado pela retroati%idade da (9tradição.

4-,)A )A NACIONALI)A),: Art. 12 § 4º C.

M (1 - Berá declarada a perda da nacionalidade do brasileiro *ue&

I - tiver cancelada sua naturaliza%ão por senten%a >udicial em virtude deatividade nociva ao interesse nacional;

II - ad*uirir outra nacionalidade salvo no casos& )/eda%ão dada pela$menda 0onstitucional de /evisão n1 8 de ,33(+

a+ de recon6ecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;)Inclu9do pela $menda 0onstitucional de /evisão n1 8 de ,33(+

b+ de imposi%ão de naturaliza%ão pela norma estrangeira ao brasileiroresidente em estado estrangeiro como condi%ão para perman5ncia em seu

territ'rio ou para o exerc9cio de direitos civis; )Inclu9do pela $menda0onstitucional de /evisão n1 8 de ,33(+

<F$ipótese'  A3 /e C+nel+en. /+ N+.*+li+3   /ini I? se ca#celada a *aturaliFação #u#ca mais poder read2uiri!la? e9ceto por uma Ação ;escisNria 2ueresci#da a se#te#ça.

HF$ipótese'  N+.*+li+3 "l*n.?i+  /ini II 2ue %ale ta#to para *atos e *aturaliFados.

O(S: ) Brasil admite ta#tas *acio#alidades 2ua#do a pessoa 2uiser? sal%o #os casosde o outro país 7aFer e9i5:#cia di7ere#te.

O(S:  *a alí#ea VbW? mesmo 2ue a lei estra#5eira #ão admita a *acio#alidade brasileira? o i#di%íduo #ão ir perd:!la. /Bi n :iB.ee /e N+.*+li+3"l*n.?i+.

O(S: *o caso de N+.*+li+3 "l*n.?i+? a pessoa poder read2uiri!la.

 *o caso de ser read2uirida a *acio#alidade ele ser Brasileiro *ato ou *aturaliFado

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`uais são as Características do 4oto #o Brasil

!) %oto 6 Direto? e9cepcio#alme#te I#direto.

!) %alor do 4oto 6 o mesmo.

!PeriNdico? /Característica da ;epJblica 6 a alter#T#cia de Poder.

!&i%re? e o 2ue asse5ura a liberdade do 4oto 6 o (scrutí#io Secreto.

!) 4oto 6 Perso#alíssimo /#em atra%6s de procuração pode se tra#s7erir o direito de%oto.

(/9;/ 1O 1I/ <=><>@<=<)

E)ZC9E %E %9/E9(6 )6:?(9C6'

<& %9/E9(6 )6:?(9C6 )69(9@6'

  São a2ueles co#substa#ciados em #ormas assecuratNrias dodireito de participação do i#di%íduo #o processo político e #os Nr5ãos5o%er#ame#tais? ou sea? são a2ueles 2ue permitem o i#di%íduo a participar da%ida política do (stado? são eles

a Diei. + *@?i Q 6 a prNpria ess:#cia do direito político? e9pressa#do!se pela capacidade de ele5er? ser eleito e? de uma 7orma 5eral? participar da %ida política do (stado.

 b Elei6ili/+/e  Q co#siste #o direito de pleitear? media#te eleição? certosma#datos políticos.

c Ali.+6ili/+/e   Q co#siste #a participação do i#di%íduo #a democraciareprese#tati%a? por meio do direito de %otar em eleiç>es? plebiscitos e re7ere#dos.

Art. 14 §3º+ ão condi"5es de ele*ibilidade1 na forma da lei'9 + a nacionalidade brasileira99 + o pleno e,erc-cio dos direitos pol-ticos999 + o alistamento eleitoral9@ + o domic-lio eleitoral na circunscri"ão@ + a lia"ão partidária@9 + a idade m-nima de !contada a partir da posse&'a& trinta e cinco anos para )residente e @ice+)residente da

/ep0blica e enador

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b& trinta anos para >overnador e @ice+>overnador de Estado e do%istrito 4ederal

c& vinte e um anos para %eputado 4ederal1 %eputado Estadual ou%istrital1 )refeito1 @ice+)refeito e 3uiz de paz

d& dezoito anos para @ereador.

 *o Brasil a #acio#alidade 6 pressuposto da cidada#ia.

Domicílio eleitoral 6 di7ere#te do domicílio ci%il.

A idade mí#ima 6 e9i5ida #a data /+ Be /lei .M=K<? art. 11? $U.

I/+/e ni+ B++ .e n/i3 /e elei6ili/+/e&

3M a#os P;%ice e Se#ador

3= a#os Q 5o%er#ador de (stado e 4ice

$1 a#os Q 2ual2uer deputado? Pre7eito%ice uiF de PaF

1@ a#os Q %ereador.

H& %9/E9(6 )6:?(9C6 NE>A(9@6

  São a2ueles K*e iBe/e in/ii/* /e B+.iiB+ /+ i/+ Bl.i+

/ E.+/.

(sp6cies /3

a& 9nele*ibilidade' duas espécies'i A!#luta  Q sN pode ser pre%ista pela prNpria co#stituição e 6

relacio#ada a al5uma co#dição pessoal? ati#5i#do todos os car5oseleti%os e #ão pode#do ser a7astada por meio da desi#compatibiliFação.

/art. 1K? KU.A.> 14 § 4º ! São i#ele5í%eis os i#alist%eis /co#scritos e estra#5eiros eos a#al7abetos.

ii %lat?a  Q podem ser estabelecidas por lei compleme#tar e estãorelacio#adas em 5eral a determi#ados car5os.

(m raFão de determi#ados car5os• el+.i+ + + n ele.i /militar Q art. 1K? @U membros

do -P art. 1$@? MU? II? VeW e membros do Poder udicirio Q art.M? J#ico? III

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• el+.i+ + + ele.i Q estão sempre relacio#adas ao car5o

de che7e do poder e9ecuti%o. Duas esp6cies -esmo car5o /art.1K? MU outro car5o /art. 1K? YU. *ão e9iste essa restrição paracar5os do le5islati%o.

Art. 14- § Gº 6 )residente da /ep0blica1 os >overnadores de Estadoe do %istrito 4ederal1 os )refeitos e quem os houver sucedido1 ousubstitu-do !(4 entende que a simples substitui"ão não deve serconsiderada para ns de reelei"ão& no curso dos mandatos poderãoser reeleitos para um 0nico per-odo subseq[ente !mesmo car*o&.

§ 6º + )ara concorrerem a outros car*os1 o )residente da /ep0blica1 os>overnadores de Estado e do %istrito 4ederal e os )refeitos devemrenunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito!outro car*o&.

O(S: ST e#te#de 2ue a simples substituição #ão de%e ser co#siderada para 7i#s de reeleição.

-esmo #ão ha%e#do uma %edação e9pressa #a C'? o che7e do e9ecuti%oem duas eleiç>es? #ão pode co#correr %ice #a terceira eleiçãosubse2ue#te.

O(S: É e#te#dime#to do ST 2ue %ice do che7e do e9ecuti%o? mesmo2ue te#ha sido por dois ma#datos? e te#ha substituído o che7e doe9ecuti%o? ele pode #a terceira eleição subse2ue#te co#correr a Che7e doe9ecuti%o. se#do este o e#te#dime#to do S+'.

O(S: *o caso de cL#u5e ou pare#te at6 o se5u#do 5rau co#ta!se comose 7osse o do titular.

) ST e#te#deu 2ue #o caso da reeleição a desi#compatibiliFação #ão 6e9i5ida uma %eF 2ue 6e.i /+ n+ + n.in*i/+/e

+/ini.+.ia.

(m raFão do pare#tesco /art. 1K? <U.É tamb6m chamada de i#e9i5ibilidade re7le9a. (st sempre li5ada ao

 poder e9ecuti%o. É re7le9a por2ue #ão ati#5e diretame#te o titular docar5o? e sim o cL#u5e /se#tido amplo e os pare#tes at6 o se5u#do 5rau.

Art. 14 § º + ão inele*-veis1 no território de 3urisdi"ão do titular1 ocGn3u*e e os parentes consan*[-neos ou ans1 até o se*undo *rau oupor ado"ão1 do )residente da /ep0blica1 de >overnador de Estado ou (erritório1 do %istrito 4ederal1 de )refeito ou de quem os ha3asubstitu-do dentro dos seis meses anteriores ao pleito1 salvo se 3átitular de mandato eletivo e candidato 7 reelei"ão.

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'ace ao disposto #o par5ra7o retro? o cL#u5e e os pare#tes at6 ose5u#do 5rau #ão podem se ca#didatar de#tro do territNrio de urisdiçãodo titular? sal%o se ca#didato a reeleição.

Súmula ?$&ula$t% $º18

A dissolu"ão da sociedade ou do v-nculo con3u*al1 no curso domandato1 não afasta a inele*ibilidade prevista no \O do arti*o <X daConstitui"ão 4ederal.

O(S: A sJmula 1@ #ão se aplica #o caso de morte do titular.

&ei compleme#tar estabelece outros casos de i#e9i5ibilidade /&C YK=.;e5ulame#ta o art. 1K? U da C'.

§ º  :ei complementar estabelecerá outros casos deinele*ibilidade e os prazos de sua cessa"ão1 a m deprote*er a probidade administrativa1 a moralidade parae,erc-cio de mandato considerada vida pre*ressa docandidato !por isso que a lei da cha limpa não éinconstitucional&1 e a normalidade e le*itimidade daselei"5es contra a in]u8ncia do poder econGmico ou oabuso do e,erc-cio de fun"ão1 car*o ou empre*o naadministra"ão direta ou indireta.

&ei Compleme#tar 13M$=1= 2ue alterou a lei compleme#tar YK trou9e

como pri#cipais muda#ças

• A i#ele5ibilidade passou de tr:s para oito a#os.

• São i#ele5í%eis os 2ue 7orem co#de#ados? em decisão tra#sitada

em ul5ado ou pro7erida por Nr5ão udicial cole5iado.

• 0ou%e ampliação dos crimes 2ue tor#am i#ele5í%eis.

O(S:  TS,  e#te#de 2ue a i#ele5ibilidade se aplica aos 2ue7orem co#de#ados +n.e ou /eBi da re7erida &C 13M.

4ide art. 1Y da C'.

Para o +S( o processo eleitoral sN começa #o dia =M de ulho /data limitede re5istro das ca#didaturas. A#tes do dia =M de ulho 6 um pr6!processoeleitoral. Com base #esse e#te#dime#to a lei compleme#tar #ão alterou o

 processo eleitoral? por ter e#trado em %i5or a#tes do processo eleitoral.Assim a lei 6 aplicada #a eleição deste a#o sem i#7ri#5ir o )rinc-pio da

Anterioridade.

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b& )erda

É a pri%ação de7i#iti%a dos direito políticos. SN ocorre #o caso de

cancelamento de naturaliza"ão  por se#te#ça tra#sitada em ul5ado /C'?art. 1M? I.

c& uspensão

É uma pri%ação temporria dos direitos políticos.

O(S: Cassação dos /iei. Bl.i e/+/+ e;Be+en.e Bel+ C'.

C++3 Q + e.i+/+ +6i.?i+ / /iei. Bl.i /viola o devido processole*al.

Art. <S. Z vedada a cassa"ão de direitos pol-ticos1 cu3a perda oususpensão só se dará nos casos de'9 + cancelamento da naturaliza"ão !art. <H1 XO&  por senten"atransitada em 3ul*ado !é hipótese de perda dos direitos pol-ticos&99 + incapacidade civil absoluta !hipótese de suspensão&999 + condena"ão criminal transitada em 3ul*ado1 enquanto durarem

seus efeitos.  !Z até a e,tin"ão da punibilidade&  !hipótese desuspensão&9@ + recusa de cumprir obri*a"ão a todos imposta ou presta"ãoalternativa1 nos termos do art. SO1 @999 !a maior parte da doutrina falaque é hipótese de perda. 6 ar*umento é deque não e,iste o prazopara readiquiri+la&.@ + improbidade administrativa1 nos termos do art. M\1 XO.  !%evehaver senten"a 3udicial transitada em 3ul*ado&  !hipótese desuspensão&

9(E#A E:E9(6/A9

1) Si.e+ +i.?i

É adotado para os car*os do poder e,ecutivo. Para o car5o do

e9ecuti%o? em re5ra? e9i5e!se a #aioria Absoluta. (ssa re5ra %ale para oPreside#te da ;epJblica e para o "o%er#ador.

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  Para Pre7eito? se o -u#icípio esti%er mais de duFe#tos mileleitores 6 #ecessria #aioria Absoluta? se esti%er me#os de duFe#tos mileleitores o ca#didato se ele5e pela #aioria /elativa? por isso? 2ue #essescasos? #ão possui se5u#do tur#o.

O(S: Al6m dos car5os do e9ecuti%o o car5o de Se#ador   ei/ Bel i.e++i.?i. *este caso a maioria 6 relati%a.

2) Si.e+ BBin+l

É o sistema para os car5os do le5islati%o e;e. o de Se#ador  como %isto acima.

Adota!se o sistema de listas 2ue se di%idem em

• 7echada ou blo2ueada ! a#tes das eleiç>es os partidos políticos 7aFemuma lista com seus ca#didatos em uma determi#ada ordem. ) eleitor #ãotem como i#7lue#ciar esta lista. ) eleitor %ota #a le5e#da e os ca#didatossão eleitos pela ordem estipulada pelo partido. /Z o sistema usadona Alemanha.

• 'le9í%el Q o partido político tamb6m elabora uma lista a#tes das eleiç>es?

mas a ordem dos ca#didatos pode ser alterada pelos eleitores atra%6s deum se5u#do %oto.

• &i%re Q os eleitores podem %otar em ta#tos #omes 2ua#tas seam ascadeiras.

• Aberta /é a adotada pelo ;rasil Q tem uma lista 7eita pelo partido?

mas 6 o eleitor 2uem decide a ordem dos ca#didatos.

ORANIAO DO ESTADO

46/#A %E E(A%6

a Estado unitário Q tem ape#as um ce#tro de poder i#cidi#do sobre a população eo territNrio. /#o Brasil se deu #o período de 1M== a 1@@

 b Estado federal Q mais de um ce#tro de poder i#cidi#do sobre a mesma populaçãoe territNrio. /de 1@@ at6 os dias atuais.

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46/#A %E >6@E/N6

a #onarquia /poder de um sN Q tem uma irrespo#sabilidade política. ) poder 6%italício. 0ereditariedade do poder.

 b Aristocracia /poder de al5u#s.

c /ep0blica  /*overno do povo Q e9iste respo#sabiliFação política dos5o%er#a#tes. +emporariedade do poder. (leti%idade.

9(E#A %E >6@E/N6

a istema presidencialista  Q a 7i5ura do che7e de (stado e de "o%er#o seco#ce#tra #a mesma pessoa 2ue 6 o Preside#te da ;epJblica.

 b istema parlamentarista Q estas duas 7u#ç>es são disti#tas? che7e de (stado 6a 7i5ura simbNlica /-o#arca ou Preside#te da ;epJblica e che7e de "o%er#o 2ue 6o Primeiro -i#istro.

(AULA DO DIA 02-07-10)

!Características do (stado 'ederal

1Desce#traliFação Político Admi#istrati%o pre%isto #a C'.

Desce#traliFação Política 6 a Desce#traliFação da Compet:#cia para elaborar leis.

Desce#traliFação Admi#istrati%a 6 Desce#traliFar os coma#dosco#tidos #a lei.

$Participação das %o#tades parciais #a 7ormação da %o#tade 5eral. /) Se#ado 2uematerialiFa esta e9i5:#cia.

3Auto#omia dos (stados -embros? 6 uma auto#omia or5a#iFatNria.

!;e2uisitos para a ma#ute#ção da 'ederação

!;i5ideF Co#stitucio#al /Para ter Supremacia 'ormal.

!'ormas 'ederati%as /Clusula Política.

!Co#trole de Co#stitucio#alidade.

!Sobera#ia Poderes Políticos Supremo /)rdem I#ter#a e I#depe#de#te /)rdem

I#ter#acio#al.

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Sobera#ia *a )rdem I#ter#a? #ão pode ser limitada por #e#hum outro Poder.

Poder Sobera#o *ão est obri5ado a acatar re5ras 2ue #ão seam %olu#tariame#teaceitas.

)rdem I#ter#acio#al (st #o mesmo #í%el da I5ualdade dos demais Poderes Supremosdos outros po%os.

`uem tem Sobera#ia 6 a ;epJblica 'ederati%a Do Brasil e #ão a ,#ião.

) +itular da Sobera#ia 6 o Po%o.

!Auto#omia /VAutosW_PrNprio V*omosW_ *orma.

(laboração de *ormas PrNprias.

Auto#omia e#co#tra &imitação pela C'.`ue tipo de Auto#omia os (stados 'ederati%os do Brasil possuem

São K esp6cies de Auto#omia para esses (#tes

Auto#omia

1 )bri5atNria ,#ião pela C'?

(stados -embros pela C(?

D' pela &ei )r5T#ica.

-u#icípio pela &ei )r5T#ica.

)BS 'aF!se disti#ção e#tre C' e Co#st.*acio#al C' re7ere!se a u#ião eCo#st.*acio#al re7ere!se a todos os (stados.

$ &e5islati%a

3 Admi#istrati%a (9ecução dos Coma#dos &e5islati%os.

K De "o%er#o Cada um dos (#tes escolhe seu prNprio represe#ta#te sem ai#ter7er:#cia do outro.

!+ipo de 'ederalismo ou 'ederação

EIG#B $ ?$$/AU# $IBE$DE$B

,+ Wuanto Ao Burgimento )*uanto a forma%ão da ?edera%ão+,.,+  Agrega%ão - surge a partir da união de $stados Boberanos *ue sedem

uma parcela de sua soberania para forma%ão de um ente =nico. $x.$FA.

O um movimento centr9peto. # poder central concentrou poderescedidos pelos $stados Boberanos.

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,.+ Begrega%ão X surge a partir da divisão de um estado unitário em váriosdom9nios parcelares aut<nomos. $x. @rasil.O um movimento centrifugo. # poder central dividiu o seu poder.

+ Wuanto Y /eparti%ão e 0ompet5ncias

.,+ ?ederalismo dualista X a Fnião e os $stados encontram-se em umarela%ão de coordena%ão é caracterizado pela reparti%ão 6orizontal decompet5ncias constitucionais entre Fnião e os $stados. Fm não estásubordinado ao outro. )é o federalismo norte-americano+.

.+ ?ederalismo por integra%ão X tem como nota caracter9stica a su>ei%ão dos$stado federados 7 Fnião. A rela%ão é de subordina%ão dos $stados emrela%ão 7 Fnião.

.8+ ?ederalismo cooperativo X a idéia de compet5ncias verticais é veiculadapelo exerc9cio coordenado das compet5ncias sob a tutela da união como ob>etivo de tornar mais eficiente o desempen6o das tarefas p=blicaspor meio da colabora%ão entre as pessoas estatais. 0onsagrado na Aleman6a e no @rasil )0? art. ( entre outros+ este modelo passou aser adotado nos $stados Fnidos ap's a crise da bolsa de Dova Ior*ue),33+.

@usca uma coopera%ão entre os entes federativos. E5m-se algumascompet5ncias atribu9das pela 0? apenas para a Fnião )art. na 0?brasileira+ e outras apenas para os $stados )art. 2 M,1 da 0?brasileira+.

Do art. ( da 0? tanto a Fnião *uanto o $stado tem compet5ncia paralegislar sobre a matéria. Deste caso a Fnião estabelecerá as normasgerais e o $stado exercerá a compet5ncia suplementar.

/rt> @A. 0ompete 7 Fnião aos $stados e ao istrito ?ederal legislar concorrentemente sobre&

I - direito tributário financeiro penitenciário econ<mico e urban9stico;II - or%amento;III - >untas comerciais;I - custas dos servi%os forenses; - produ%ão e consumo;I - florestas ca%a pesca fauna conserva%ão da natureza defesa do solo edos recursos naturais prote%ão do meio ambiente e controle da polui%ão;II - prote%ão ao patrim<nio 6ist'rico cultural art9stico tur9stico e paisag9stico;III - responsabilidade por dano ao meio ambiente ao consumidor a bens edireitos de valor art9stico estético 6ist'rico tur9stico e paisag9stico;I8 - educa%ão cultura ensino e desporto;8 - cria%ão funcionamento e processo do >uizado de pe*uenas causas;8I - procedimentos em matéria processual;

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8II - previd5ncia social prote%ão e defesa da sa=de;8III - assist5ncia >ur9dica e efensoria p=blica;8I - prote%ão e integra%ão social das pessoas portadoras de defici5ncia;8 - prote%ão 7 infNncia e 7 >uventude;8I - organiza%ão garantias direitos e deveres das pol9cias civis.

Be a lei $stadual violar a lei ?ederal caberá uma AIQ Dão por*ue aviola%ão é da legisla%ão ?ederal e não direta da 0onstitui%ão.

8+ Wuanto 7 0oncentra%ão o Goder 

8.,+ ?ederalismo 0entr9fugo X consiste em uma rea%ão ao fortalecimento

excessivo do ente ?ederativo central.

8.+ ?ederalismo 0entr9peto - fortalecimento excessivo do poder central. #corre*uando a concentra%ão do poder está na Fnião. O o caso do @rasil.

Do @rasil 6á o federalismo centr9peto mas a federa%ão brasileira surgiu atravésde um movimento centr9fugo.

(+ Wuanto 7s caracter9sticas dominantes

(.,+ ?ederalismo simétrico )6omog5neo+ X é a*uele no *ual é poss9vel aidentifica%ão de certas caracter9sticas dominantes no modelo de $stado?ederal são elas& a)  possibilidade de interven%ão federal nos $stados; b)composi%ão plural dos $stados; c)  poder legislativo bicameral. O parapossibilitar a participa%ão dos $stados na forma%ão da vontade nacional > d)poder constituinte originário com sede na Fnião e poder constituinte decorrentedos $stados membros e) reparti%ão de compet5ncias entre o Koverno 0entrale os Kovernos Locais abrangendo legisla%ão e tributa%ão; !) Goder >udiciárioual repartido entre Fnião e os $stados distribu9do entre Eribunais e u9zes

assegurada a exist5ncia de um Bupremo Eribunal para exercer a fun%ão deguarda da 0onstitui%ão aplacar diss9dios de compet5ncias e oferecer ainterpreta%ão conclusiva da 0onstitui%ão ?ederal.

(.+ ?ederalismo assimétrico )6eterog5neo+ X 6á um rompimento com as lin6astradicionais definidoras do ?ederalismo simétrico em razão do funcionamentodo sistema federal. As rupturas podem consistir em deforma%:es no estilo enas regras federais em razão do funcionamento do sistema federal ou emcria%:es novas estran6as ao con>unto identificador do federalismo simétrico.

 A 0?P"" apesar de consagrar um federalismo simétrico possui algumas regrasassimétricas em seu corpo para atender as peculiaridades de determinados

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$stados e regi:es. A expansividade da assimetria pode ser visualizada emdispositivos *ue conferem ao Cunic9pio a *ualidade de ente federativo ou *uerecon6ecem as diferen%as e buscam o e*uil9brio ou a diminui%ão dasdesigualdades.

Gara alguns o ?ederalismo brasileiro seria assimétrico para outros umfederalismo simétrico mas *ue faz algumas concess:es ao federalismoassimétrico )maioria+.

/$GA/EIU# $ 0#CG$EZD0IAB

 A 0? irá atribuir a compet5ncia de acordo com a predominNncia do interesse)Grinc9pio da predominNncia do interesse+.

$m regra se o assunto for de interesse predominantemente geral acompet5ncia é da Fnião de interesse regional a compet5ncia estadual e deinteresse local a compet5ncia é do Cunic9pio.

 A partir da predominNncia do interesse a 0? adota ( critérios para reparti%ãodas compet5ncias )esses ( critérios não são exclusivos da 0? @rasileiraestando consagrados também em diversas constitui%:es modernas+&

,+ 0ampos espec9ficos de compet5ncia legislativa e administrativa X paraalguns entes federados a 0? atribuirá poderes enumerados para outros

atribuirá poderes remanescentes ou residuais.

 A 0? estabelece poderes enumerados para a Fnião )art. , e + e paraos Cunic9pios )art. 8!+.

/rt> B<. 0ompete aos Cunic9pios&I  - legislar sobre assuntos de interesse local )esse interesse local não precisaser exclusivamente local pode ser predominantemente local X princ9pio dapredominNncia dos poderes+;II - suplementar a legisla%ão federal e a estadual no *ue couber;III - instituir e arrecadar os tributos de sua compet5ncia bem como aplicar suasrendas sem pre>u9zo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;I - criar organizar e suprimir distritos observada a legisla%ão estadual; - organizar e prestar diretamente ou sob regime de concessão ou permissãoos servi%os p=blicos de interesse local inclu9do o de transporte coletivo *uetem caráter essencial;I - manter com a coopera%ão técnica e financeira da Fnião e do $stadoprogramas de educa%ão infantil e de ensino fundamental;II  - prestar com a coopera%ão técnica e financeira da Fnião e do $stadoservi%os de atendimento 7 sa=de da popula%ão;

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III  - promover no *ue couber ade*uado ordenamento territorial medianteplane>amento e controle do uso do parcelamento e da ocupa%ão do solourbano;I8  - promover a prote%ão do patrim<nio 6ist'rico-cultural local observada alegisla%ão e a a%ão fiscalizadora federal e estadual.

Wuando a 0? estabelece diretamente uma compet5ncia administrativaindiretamente ela está atribuindo também uma compet5ncia legislativa evice-versa.

Goderes residuais ou remanescentes forma atribu9dos aos $stados )art.2 M,1 0?+.

 A compet5ncia do ? está no art. 8 M,1. 0omo o ? não pode ser dividido em Cunic9pios ele acumula as compet5ncias dos $stados e dos

Cunic9pios.+ Gossibilidade de delega%ão

 A Fnião s' pode delegar essas matérias aos $stados e ao ? não podedelegar aos Cunic9pios.

$ssa delega%ão tem como =nico instrumento Lei 0omplementar )art. M =nico+. Erata-se de uma compet5ncia privativa.

#bs+ compet5ncia exclusiva não admite delega%ão.

$m razão da inexist5ncia de disposi%ão expressa acerca dapossibilidade de delega%ão as compet5ncias administrativas deve ser consideradas exclusivas.

8+ 0ompet5ncias administrativas comuns

 Art. 8 0?. a compet5ncia comum é administrativa.

Bão comuns a todos os entes da federa%ão )Fnião $stados ? eCunic9pios+.

 A compet5ncia comum )compet5ncia material+ não implica de formaimediata compet5ncia para legislar. Do entanto isso não significa *ueos entes federativos este>am impedidos de legislar sobre o temapor*uanto se em um $stado de direito tudo deve ser feito emconformidade com a lei negar a compet5ncia legislativa acabaria por tornar in'cua a compet5ncia material.

(+ 0ompet5ncias legislativas concorrentes

 Art. ( 0?. Erata-se de uma compet5ncia legislativa.

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#s Cunic9pios não estão inclu9dos nesta compet5ncia.

obs+ # munic9pio não tem compet5ncia concorrente mas isso nãosignifica *ue ele não possa legislar sobre as matérias do art. ( )art. 8!II 0?+.

/rt> B<. 0ompete aos Cunic9pios&II - suplementar a legisla%ão federal e a estadual no *ue couber;

[Aten%ão para MM ,1 ao (1 do art. ( )caem muito em prova+.

/rt> @A - =D - Do Nmbito da legisla%ão concorrente a compet5ncia da Fniãolimitar-se-á a estabelecer normas gerais. @D - A compet5ncia da Fnião para legislar sobre normas gerais não exclui acompet5ncia suplementar dos $stados. BD  - Inexistindo lei federal sobre normas gerais os $stados exercerão a

compet5ncia legislativa plena para atender a suas peculiaridades. AD - A superveni5ncia de lei federal sobre normas gerais suspende a eficáciada lei estadual no *ue l6e for contrário. )Fma lei ?ederal não pode revogar leiestadual por isso *ue neste caso a lei federal suspende a eficácia da leiestadual+.

 Alguns autores dividem a compet5ncia suplementar em compet5nciacomplementar e supletiva. A primeira ocorre *uando existe uma leifederal e o estado complementa essas normas gerais )art. ( M1+. á acompet5ncia supletiva ocorre *uando o $stado supre a compet5ncia da

Fnião )art. ( M81+.

#/KADI\AU# G#L]EI0# ACIDIBE/AEIVA # $BEA# @/ABIL$I/#

 A 0?P"" adotou uma federa%ão tricot<mica ou de terceiro grau )tr5s n9veis Xunião $stados e Cunic9pios+. Antes da 0?P"" a federa%ão brasileira eradicot<mica )Fnião e $stados+.

 Art. ,1 A /ep=blica ?ederativa do @rasil formada pela união )está em

min=sculo por*ue se refere a união dos entes federativos+  indissol=vel)princ9pio da indissolubilidade do pacto federativo. $sse princ9pio veda o direitode secessão aos $stados+ dos $stados e Cunic9pios e do istrito ?ederal )temnatureza& BE? distrito federal não é $stado nem Cunic9pio trata-se de umaunidade federada com compet5ncia parcialmente tutelada pela Fnião. O o *uedefende também osé Afonso da Bilva. G CG efensoria G=blica Golicia0ivil Cilitar e @ombeiros e a Fnião *ue custeia+ constitui-se em $stadoemocrático de ireito e tem como fundamentos&

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'ALTA A e de ulho /Jltima aula do i#te#si%o I? 2ue est 9erocada de#tro da mi#hamochila.