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www.informacaoutil.com.br Direito da Criança e do Adolescente Trabalho Infantil Estudos de Sérgio Moreira dos Santos. Alterado e Atualizado até Lei 12.864/13, LC 143/13, Súmulas: STF 736, STJ 499, TST 445 e Vinculante 32, OJ-SDI-1-421, OJ-SDI-2-158, OJ-SDC-38, OJ-TPleno-13; página 1 Trabalho infantil: conceito e normas legais aplicáveis. Proibições ao trabalho do menor. Penalidades. Efeitos da contratação. Doutrina da proteção integral da criança e do adolescente. Tratamento legal e constitucional. TRABALHO INFANTIL: CONCEITO E NORMAS LEGAIS APLICÁVEIS. TRABALHO INFANTIL A expressão “trabalho infantil” é aquele executado por pessoa menor de 18 anos de idade. Trabalho infantil, em qualquer acepção, é, sim, violação dos direitos humanos. E nós vemos pontuada a proteção da família e da infância em todos os pactos internacionais, em todos os instrumentos internacionais de direitos humanos. Bobbio, com muita propriedade, colocou que não é uma questão de positivação dos direitos humanos, porque eles já estão positivados. O problema não é de positivação porque na hora de positivá-los há pleno acordo, nenhuma discussão, nenhuma discordância. O problema é de garanti-los. Nem sequer de fundamentá-los, mas de garanti-los. E, para tanto, é necessário que haja VONTADE POLÍTICA. Antes de discutir um pouco essa questão, eu gostaria de passar os olhos em toda a seqüência de constituições que tivemos até o momento. E, desde a Constituição do Império até a primeira Constituição da República, de 1891, tradicionalmente, em nosso país a idade-limite para o trabalho é de 14 anos; exceto no período do regime militar que passou para 12 anos. Veio a Emenda Constitucional 20, de 1990, e aumentou para 16 anos. Essa emenda é muito criticada no sentido de que ela o fez artificialmente, no sentido de que ela nos surpreendeu porque teria vindo não após uma ampla discussão da questão pela sociedade, ela teria vindo no bojo da reforma previdenciária, sendo inadequada quanto à idade. Essas são uma das críticas que são colocadas quanto a essa mudança. Então, ela veio em um momento inadequado e veio colidindo com uma realidade vivenciada pelo país. Isso não é verdade, ainda que tenha vindo no bojo da reforma previdenciária, ela se coloca compatível e se alinha com os instrumentos internacionais que dispõem a respeito, com o nosso momento histórico e com os fundamentos do Estado brasileiro. Estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) coloca que a criança que ingressa no trabalho precoce, ao longo da sua vida adulta, apresenta média salarial é muito baixa, muito inferior àquele jovem que adentra o mercado de trabalho após os 18 anos. Então, nós vemos que o trabalho precário é uma realidade desses jovens. Nós sabemos que a pobreza é uma determinante do trabalho infantil porque a grande maioria dos trabalhadores infantis é proveniente de família de baixa renda per capta. Mas nós, que estamos engajados nessa discussão, que vemos essa perspectiva dos direitos humanos, não buscamos ou não vemos essa questão de forma tão grave porque, como eu disse, o trabalho infantil é justificado, é naturalizado, e o vemos, via de regra, como uma saída. ESTUDO COMPARATIVO DAS CONVENÇÕES OIT 87, 138 e 182. AS REGRAS QUE AS CONVENÇÕES 87, 138 e 182 DA ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO (OIT) TÊM EM COMUM:

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - Informação Útil ... Infantil.pdf · Alterado e Atualizado até Lei 12.864/13, LC 143/13, Súmulas: STF 736, STJ 499, TST 445 e Vinculante

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Trabalho infantil conceito e normas legais aplicaacuteveis Proibiccedilotildees ao trabalho do menor Penalidades Efeitos da contrataccedilatildeo Doutrina da proteccedilatildeo integral da crianccedila e do

adolescente Tratamento legal e constitucional

TRABALHO INFANTIL CONCEITO E NORMAS LEGAIS APLICAacuteVEIS

TRABALHO INFANTIL A expressatildeo ldquotrabalho infantilrdquo eacute aquele executado por pessoa menor de 18 anos

de idade

Trabalho infantil em qualquer acepccedilatildeo eacute sim violaccedilatildeo dos direitos humanos E

noacutes vemos pontuada a proteccedilatildeo da famiacutelia e da infacircncia em todos os pactos

internacionais em todos os instrumentos internacionais de direitos humanos

Bobbio com muita propriedade colocou que natildeo eacute uma questatildeo de positivaccedilatildeo

dos direitos humanos porque eles jaacute estatildeo positivados O problema natildeo eacute de positivaccedilatildeo

porque na hora de positivaacute-los haacute pleno acordo nenhuma discussatildeo nenhuma

discordacircncia O problema eacute de garanti-los Nem sequer de fundamentaacute-los mas de

garanti-los E para tanto eacute necessaacuterio que haja VONTADE POLIacuteTICA

Antes de discutir um pouco essa questatildeo eu gostaria de passar os olhos em toda a

sequumlecircncia de constituiccedilotildees que tivemos ateacute o momento E desde a Constituiccedilatildeo do

Impeacuterio ateacute a primeira Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica de 1891 tradicionalmente em nosso

paiacutes a idade-limite para o trabalho eacute de 14 anos exceto no periacuteodo do regime militar que

passou para 12 anos Veio a Emenda Constitucional 20 de 1990 e aumentou para 16

anos Essa emenda eacute muito criticada no sentido de que ela o fez artificialmente no

sentido de que ela nos surpreendeu porque teria vindo natildeo apoacutes uma ampla discussatildeo da

questatildeo pela sociedade ela teria vindo no bojo da reforma previdenciaacuteria sendo

inadequada quanto agrave idade Essas satildeo uma das criacuteticas que satildeo colocadas quanto a essa

mudanccedila Entatildeo ela veio em um momento inadequado e veio colidindo com uma

realidade vivenciada pelo paiacutes Isso natildeo eacute verdade ainda que tenha vindo no bojo da

reforma previdenciaacuteria ela se coloca compatiacutevel e se alinha com os instrumentos

internacionais que dispotildeem a respeito com o nosso momento histoacuterico e com os

fundamentos do Estado brasileiro

Estudo da Organizaccedilatildeo Internacional do Trabalho (OIT) coloca que a crianccedila que

ingressa no trabalho precoce ao longo da sua vida adulta apresenta meacutedia salarial eacute

muito baixa muito inferior agravequele jovem que adentra o mercado de trabalho apoacutes os 18

anos Entatildeo noacutes vemos que o trabalho precaacuterio eacute uma realidade desses jovens Noacutes

sabemos que a pobreza eacute uma determinante do trabalho infantil porque a grande maioria

dos trabalhadores infantis eacute proveniente de famiacutelia de baixa renda per capta Mas noacutes

que estamos engajados nessa discussatildeo que vemos essa perspectiva dos direitos

humanos natildeo buscamos ou natildeo vemos essa questatildeo de forma tatildeo grave porque como

eu disse o trabalho infantil eacute justificado eacute naturalizado e o vemos via de regra como

uma saiacuteda

ESTUDO COMPARATIVO DAS CONVENCcedilOtildeES OIT 87 138 e 182 AS REGRAS QUE AS CONVENCcedilOtildeES 87 138 e 182 DA ORGANIZACcedilAtildeO

INTERNACIONAL DO TRABALHO (OIT) TEcircM EM COMUM

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Convocada em Genebra pelo Conselho de Administraccedilatildeo da Secretaria Internacional do Trabalho e reunida em 6 de junho de 1973 em sua 58a Reuniatildeo (Exceto a Convenccedilatildeo 87 que foi em S Francisco)

A Convenccedilatildeo 138 que pode ser citada como a Convenccedilatildeo sobre Idade Miacutenima 1973

A Convenccedilatildeo 182 que PODERAacute ser citada como Convenccedilatildeo sobre as Piores Formas de Trabalho Infantil 1999

A Convenccedilatildeo 87 foi denominada Convenccedilatildeo sobre a Liberdade Sindical e a Proteccedilatildeo do Direito Sindical em 1948

Artigo __ (os artigos foram diferentes mas as ideias as mesmas nas trecircs convenccedilotildees conforme segue abaixo)

1 A autoridade competente tomaraacute todas as medidas necessaacuterias inclusive a instituiccedilatildeo de sanccedilotildees apropriadas para garantir o efetivo cumprimento das disposiccedilotildees desta Convenccedilatildeo

2 Leis ou regulamentos nacionais ou a autoridade competente designaratildeo as pessoas responsaacuteveis pelas disposiccedilotildees que datildeo cumprimento agrave Convenccedilatildeo

Artigo __ As ratificaccedilotildees formais desta Convenccedilatildeo seratildeo comunicadas para

registro ao Diretor-Geral da Secretaria Internacional do Trabalho Artigo __ 1 Esta Convenccedilatildeo obrigaraacute unicamente os Estados-membros da Organizaccedilatildeo

Internacional do Trabalho cujas ratificaccedilotildees tiverem sido registradas pelo Diretor-Geral

Artigo __ 1 O Diretor-Geral da Secretaria Internacional do Trabalho daraacute ciecircncia a todos os

Estados-membros da Organizaccedilatildeo do registro de todas as ratificaccedilotildees e denuacutencias que lhe forem comunicadas pelos Estados-membros da Organizaccedilatildeo

2 Ao notificar os Estado-membros da Organizaccedilatildeo sobre o registro da segunda ratificaccedilatildeo que lhe tiver sido comunicada o Diretor-Geral lhes chamaraacute a atenccedilatildeo para a data em que a Convenccedilatildeo entraraacute em vigor

Artigo __ O Diretor-Geral da Secretaria Internacional do Trabalho comunicaraacute ao Secretaacuterio-Geral das Naccedilotildees Unidas para registro nos termos do Artigo 102 da Carta das Naccedilotildees Unidas informaccedilotildees circunstanciadas sobre todas as ratificaccedilotildees e atos de denuacutencia por ele registrados conforme o disposto nos artigos anteriores

Artigo __ O Conselho de Administraccedilatildeo da Secretaria Internacional do Trabalho apresentaraacute agrave Conferecircncia Geral QUANDO CONSIDERAR NECESSAacuteRIO relatoacuterio sobre o desempenho desta Convenccedilatildeo e examinaraacute a conveniecircncia de incluir na pauta da Conferecircncia a questatildeo de sua revisatildeo total ou parcial

QUANDO CONSIDERAR NECESSAacuteRIO ndash ou seja natildeo haacute tempo determinado para apresentar Relatoacuterio de Desempenho e conveniecircncia de Revisatildeo Total ou Parcial

EXCECcedilAtildeO Eacute a Convenccedilatildeo 87 que diz que o Relatoacuterio e eventual conveniecircncia para Revisatildeo seraacute ao termo de cada periacuteodo de dez anos

Artigo __ As versotildees em inglecircs e francecircs do texto desta Convenccedilatildeo satildeo igualmente oficiais

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O QUE AS CONVENCcedilOtildeES 138 e 182 da OIT TEcircM EM COMUM As NORMAS e LICENCcedilAS satildeo frutos de ato governamental APOacuteS CONSULTA com

as organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores interessados SE AS HOUVER Exceccedilatildeo eacute o art 7 sect 3ordm da Convenccedilatildeo 182

(a) a definiccedilatildeo das atividades em que o emprego ou o trabalho pode ser permitido e

(b) o estabelecimento do nuacutemero de horas e (c) as Condiccedilotildees emprego ou Trabalho pode ser exercido Observado que as

Circunstacircncias do Trabalho Infantil e a Natureza da atividade devem ser previamente CONSULTADA a Organizaccedilatildeo de Trabalhadores e Organizaccedilatildeo de Empregadores (art 4ordm sect1ordm da Convenccedilatildeo 182 OIT)

SIacuteNTESE DA CONVENCcedilAtildeO Nordm 138 A idade miacutenima para o trabalho em condiccedilotildees normais eacute de 15 (quinze) anos E

com conclusatildeo do ensino obrigatoacuterio (art 2 sect 3ordm e art 7 sect 2ordm) Exceccedilotildees a) Natildeo obstante o disposto no paraacutegrafo 3ordm deste artigo o Estado-membro cuja

economia e condiccedilotildees do ensino natildeo estiverem suficientemente desenvolvidas PODERAacute apoacutes consulta com as organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores interessadas se as houver definir inicialmente uma idade miacutenima de 14 anos (seraacute que eacute por isso que o Brasil tem idade de 14 anos)

b) exluir limitado nuacutemeros de categorias de emprego ou trabalho desde que justificado reais e especiais problemas de aplicaccedilatildeo da Convenccedilatildeo

c) natildeo se aplica a trabalho feito por crianccedilas e jovens em escolas de educaccedilatildeo profissional ou teacutecnica ou em outras instituiccedilotildees de treinamento em geral ou a trabalho com fins escolares feito por pessoas de no miacutenimo 14 anos de idade em empresas em que esse trabalho eacute executado dentro das condiccedilotildees prescritas pela autoridade competente apoacutes consulta com as organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores interessadas onde as houver

d) as leis ou regulamentos nacionais podem permitir o emprego ou trabalho de jovens entre 13 e 15 anos em serviccedilos leves que

1) natildeo prejudiquem sua sauacutede ou desenvolvimento e 2) natildeo prejudiquem sua frequumlecircncia escolar sua participaccedilatildeo em programas

de orientaccedilatildeo profissional ou de formaccedilatildeo aprovados pela autoridade competente ou sua capacidade de se beneficiar da instruccedilatildeo recebida e) licenccedilas individuais com limites do nuacutemero de horas e condiccedilotildees em casos

por exemplo representaccedilotildees artiacutesticas (art 8ordm sect1ordm) A idade miacutenima para o trabalho em condiccedilotildees que possa prejudicar a Moral a

Sauacutede e a Seguranccedila eacute de 18 (anos) anos Exceccedilatildeo por lei a partir dos 16 anos de idade desde que Equipamento de Proteccedilatildeo Individual (EPI) e Instruccedilatildeo (a lei ou regulamentos nacionais ou a autoridade competente PODERAtildeO apoacutes consulta agraves organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores interessadas se as houver autorizar emprego ou trabalho a partir da idade de dezesseis anos desde que estejam plenamente protegidas a sauacutede a seguranccedila e a moral dos jovens envolvidos e lhes

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seja proporcionada instruccedilatildeo ou formaccedilatildeo adequada e especiacutefica no setor da atividade pertinente)

SIacuteNTESE DA CONVENCcedilAtildeO Nordm 182 da OIT SOBRE PROIBICcedilAtildeO DAS PIORES FORMAS

DE TRABALHO INFANTIL E ACcedilAtildeO IMEDIATA PARA SUA ELIMINACcedilAtildeO

A Conferecircncia Geral da Organizaccedilatildeo Internacional do Trabalho Convocada em Genebra pelo Conselho de Administraccedilatildeo da Secretaria Internacional do Trabalho e reunida em 1ordf de junho de 1999 em sua 87ordf Reuniatildeo Considerando a necessidade de adotar novos instrumentos para proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil como a principal prioridade de accedilatildeo nacional e internacional que inclui cooperaccedilatildeo e assistecircncia internacionais para COMPLEMENTAR a Convenccedilatildeo e a Recomendaccedilatildeo sobre Idade Miacutenima para Admissatildeo a Emprego 1973 que continuam sendo instrumentos fundamentais sobre trabalho infantil

Considerando que a efetiva eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil requer accedilatildeo imediata e global que leve em conta a importacircncia da educaccedilatildeo fundamental e gratuita e a necessidade de retirar a crianccedila de todos esses trabalhos promover sua reabilitaccedilatildeo e integraccedilatildeo social e ao mesmo tempo atender as necessidades de suas famiacutelias

Tendo em vista a resoluccedilatildeo sobre a eliminaccedilatildeo do trabalho infantil adotada pela Conferecircncia Internacional do Trabalho em sua 83a Reuniatildeo em 1996

Reconhecendo que o trabalho infantil eacute devido em grande parte agrave pobreza e que a soluccedilatildeo a longo prazo reside no crescimento econocircmico sustentado que conduz ao progresso social sobretudo ao aliacutevio da pobreza e agrave educaccedilatildeo universal

Apoacutes determinar que essas proposiccedilotildees se revestissem da forma de convenccedilatildeo internacional adota neste deacutecimo seacutetimo dia de junho do ano de mil novecentos e noventa e nove a seguinte Convenccedilatildeo que PODERAacute ser citada como Convenccedilatildeo sobre as Piores Formas de Trabalho Infantil 1999

Artigo 1ordm Todo Estado-membro que ratificar a presente Convenccedilatildeo deveraacute adotar medidas imediatas e eficazes que garantam a proibiccedilatildeo e a eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil em regime de urgecircncia

Artigo 2ordm Para os efeitos desta Convenccedilatildeo o termo crianccedila aplicar-se-aacute a toda pessoa menor de 18 anos

Artigo 3ordm Para os fins desta Convenccedilatildeo a expressatildeo as piores formas de trabalho

infantil compreende (a) todas as formas de escravidatildeo ou praacuteticas anaacutelogas agrave escravidatildeo como venda

e traacutefico de crianccedilas sujeiccedilatildeo por diacutevida servidatildeo trabalho forccedilado ou compulsoacuterio inclusive recrutamento forccedilado ou compulsoacuterio de crianccedilas para serem utilizadas em conflitos armados

(b) utilizaccedilatildeo demanda e oferta de crianccedila para fins de prostituiccedilatildeo produccedilatildeo de material pornograacutefico ou espetaacuteculos pornograacuteficos

(c) utilizaccedilatildeo demanda e oferta de crianccedila para atividades iliacutecitas particularmente para a produccedilatildeo e traacutefico de drogas conforme definidos nos tratados internacionais pertinentes

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(d) trabalhos que por sua natureza ou pelas circunstacircncias em que satildeo executados satildeo susceptiacuteveis de prejudicar a sauacutede a seguranccedila e a moral da crianccedila

Artigo 4ordm 1 - Os tipos de trabalho susceptiacuteveis de prejudicar a Sauacutede Seguranccedila e

Moral da crianccedila [a que se refere o Artigo 3ordm (d)] seratildeo definidos pela legislaccedilatildeo nacional ou pela autoridade competente apoacutes consulta com as organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores interessadas levando em consideraccedilatildeo as normas internacionais pertinentes particularmente os paraacutegrafos 3ordf e 4ordf da Recomendaccedilatildeo sobre as Piores Formas de Trabalho Infantil 1999

2 - A autoridade competente apoacutes consulta com as organizaccedilotildees de empregadores e trabalhadores interessadas identificaraacute onde ocorrem os tipos de trabalho assim definidos

3 - A relaccedilatildeo dos tipos de trabalho definidos nos termos do paraacutegrafo 1ordm deste artigo deveraacute ser periodicamente examinada e se necessaacuterio revista em consulta com as organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores interessadas

Artigo 5ordm Todo Estado-membro apoacutes consulta com organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores criaraacute ou adotaraacute mecanismos apropriados para monitorar a aplicaccedilatildeo das disposiccedilotildees que datildeo cumprimento agrave presente Convenccedilatildeo

Artigo 6ordm 1 - Todo Estado-membro elaboraraacute e desenvolveraacute programas de accedilatildeo para

eliminar como prioridade as piores formas de trabalho infantil 2 - Esses programas de accedilatildeo seratildeo elaborados e implementados em consulta com

relevantes instituiccedilotildees governamentais e organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores levando em consideraccedilatildeo se conveniente opiniotildees de outros grupos interessados

Artigo 7ordm 1- Todo Estado- membro adotaraacute todas as medidas necessaacuterias para assegurar a

efetiva aplicaccedilatildeo e cumprimento das disposiccedilotildees que datildeo efeito a esta Convenccedilatildeo inclusive a instituiccedilatildeo e aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees penais ou conforme o caso de outras sanccedilotildees

2 - Todo Estado-membro tendo em vista a importacircncia da educaccedilatildeo para a eliminaccedilatildeo do trabalho infantil adotaraacute medidas efetivas para num determinado prazo

(a) impedir a ocupaccedilatildeo de crianccedilas nas piores formas de trabalho infantil (b) dispensar a necessaacuteria e apropriada assistecircncia direta para retirar crianccedilas das

piores formas de trabalho infantil e assegurar sua reabilitaccedilatildeo e integraccedilatildeo social (c) garantir o acesso de toda crianccedila retirada das piores formas de trabalho

infantil agrave educaccedilatildeo fundamental gratuita e quando possiacutevel e conveniente agrave formaccedilatildeo profissional

(d) identificar e alcanccedilar crianccedilas particularmente expostas a riscos e (e) levar em consideraccedilatildeo a situaccedilatildeo especial de meninas 3 - Todo Estado-membro designaraacute a autoridade competente responsaacutevel pela

aplicaccedilatildeo das disposiccedilotildees que datildeo cumprimento a esta Convenccedilatildeo

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Artigo 8ordm Os Estados-membros tomaratildeo as devidas providecircncias para se ajudarem mutuamente na aplicaccedilatildeo das disposiccedilotildees desta Convenccedilatildeo por meio de maior cooperaccedilatildeo eou assistecircncia internacional inclusive o apoio ao desenvolvimento social e econocircmico a programas de erradicaccedilatildeo da pobreza e agrave educaccedilatildeo universal

O QUE A RECOMENDACcedilAtildeO 190 da OIT TEM ALEacuteM DO QUE CONSTA NA

CONVENCcedilAtildeO 182 A recomendaccedilatildeo 190 COMPLEMENTA a Convenccedilatildeo 182 A Recomendaccedilatildeo foi expedida no mesmo dia da Convenccedilatildeo Levar em consideraccedilatildeo o que PENSAM as crianccedilas DIRETAMENTE afetadas pelas

piores formas de trabalho infantil SUAS FAMIacuteLIAS e se for o caso OUTROS GRUPOS interessados nos objetivos da Convenccedilatildeo e desta Recomendaccedilatildeo

Esses programas deveriam visar entre outras coisas (a) (b) evitar a ocupaccedilatildeo de crianccedilas nas piores formas de trabalho infantil (c) dispensar especial atenccedilatildeo

(i) agrave crianccedila mais pequena (ii) agrave menina (ESTE ESTAacute NA CONVENCcedilAtildeO) (iii) ao problema de situaccedilotildees de trabalho oculto em que as meninas

estatildeo particularmente expostas a riscos (iv) a outros grupos de crianccedilas com vulnerabilidades ou necessidades

especiais (d) identificar e alcanccedilar comunidades em que haja crianccedilas expostas a riscos

especiais e trabalhar com elas (e) informar sensibilizar e mobilizar a opiniatildeo puacuteblica e grupos interessados

inclusive as crianccedilas e suas famiacutelias II Trabalho perigoso 3 - Ao determinar os tipos de trabalho susceptiacuteveis de prejudicar a Sauacutede a

Seguranccedila e a Moral da crianccedila a que se refere o artigo 3ordm (d) da Convenccedilatildeo e ao identificar sua localizaccedilatildeo dever-se-ia entre outras coisas levar em conta

(a) trabalhos que expotildeem a crianccedila a abuso fiacutesico psicoloacutegico ou sexual (b) trabalho subterracircneo debaixo drsquoaacutegua em alturas perigosas ou em espaccedilos

confinados (c) trabalho com maacutequinas equipamentos e instrumentos perigosos ou que

envolvam manejo ou transporte manual de cargas pesadas (d) trabalho em ambiente insalubre que possa por exemplo expor a crianccedila a

substacircncias agentes ou processamentos perigosos ou a temperaturas ou a niacuteveis de barulho ou vibraccedilotildees prejudiciais a sua sauacutede

(e) trabalho em condiccedilotildees particularmente difiacuteceis como trabalho por longas horas ou noturno ou trabalho em que a crianccedila eacute injustificadamente confinada ao estabelecimento do empregador

III Aplicaccedilatildeo 5 ndash (1) Informaccedilotildees detalhadas e dados estatiacutesticos sobre a natureza e extensatildeo do

trabalho infantil deveriam ser compilados e atualizados para servir de base para a

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definiccedilatildeo de prioridades da accedilatildeo nacional com vista agrave aboliccedilatildeo do trabalho infantil especialmente agrave proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo de suas piores formas em caraacuteter de urgecircncia

(2) Essas informaccedilotildees e dados estatiacutesticos deveriam na medida do possiacutevel incluir dados em separado por sexo faixa etaacuteria ocupaccedilatildeo ramo de atividade econocircmica condiccedilatildeo no emprego frequumlecircncia escolar e localizaccedilatildeo geograacutefica Dever-se-ia levar em consideraccedilatildeo a importacircncia de um eficiente sistema de registro de nascimentos que incluiacutesse a emissatildeo de certidotildees de nascimento

(3) Dever-se-iam compilar e ser mantidos atualizados dados pertinentes com relaccedilatildeo a violaccedilotildees de disposiccedilotildees nacionais com vista a proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil

6 - A compilaccedilatildeo e o processamento de informaccedilotildees e dados a que se refere o paraacutegrafo 5ordm supra deveriam ser feitos com o devido respeito pelo direito agrave privacidade

7 - As informaccedilotildees compiladas nos termos do paraacutegrafo 5ordm acima deveriam ser encaminhados regularmente agrave Secretaria Internacional do Trabalho

8 - Os Estados-membros apoacutes consulta com organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores deveriam criar ou adotar mecanismos nacionais apropriados para acompanhar a aplicaccedilatildeo de disposiccedilotildees nacionais com vista agrave proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil

11 - Os Estados-membros deveriam desde que compatiacutevel com a legislaccedilatildeo nacional cooperar em caraacuteter de urgecircncia com esforccedilos internacionais com vista agrave proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil mediante

(a) compilaccedilatildeo e intercacircmbio de informaccedilotildees referentes a infraccedilotildees penais inclusive as que envolvessem redes internacionais

(b) identificaccedilatildeo e enquadramento legal de pessoas implicadas em venda e traacutefico de crianccedilas ou na utilizaccedilatildeo demanda ou oferta de crianccedilas para fins de atividades iliacutecitas para prostituiccedilatildeo produccedilatildeo de material pornograacutefico ou espetaacuteculos pornograacuteficos

(c) fichamento de autores desses delitos Atividades que envolvam porte ou uso ilegal de armas de fogo ou outras armas

para crianccedilas (estaacute regra eacute impliacutecita na Convenccedilatildeo poreacutem eacute expressa na Recomendaccedilatildeo)

Deveriam criar em caraacuteter de urgecircncia outros instrumentos penais civis ou administrativos para efetiva aplicaccedilatildeo como supervisatildeo especial de empresas que tivessem utilizado as piores formas de trabalho infantil e em caso de persistecircncia considerar a revogaccedilatildeo temporaacuteria ou definitiva do alvaraacute de funcionamento (art 14)

15 - Outras medidas com vista agrave proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil poderiam incluir as seguintes

(a) informar sensibilizar e mobilizar a opiniatildeo puacuteblica especialmente liacutederes poliacuteticos nacionais e locais parlamentares e autoridades judiciaacuterias

(b) envolver e treinar organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores e organizaccedilotildees civis

(c) promover adequado treinamento para funcionaacuterios puacuteblicos interessados especialmente inspetores e funcionaacuterios responsaacuteveis pela aplicaccedilatildeo da lei e outros profissionais do ramo

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(d) Incentivar todo Estado-membro a processar SEUS CIDADAtildeOS que infringissem suas disposiccedilotildees nacionais relativas agrave proibiccedilatildeo e imediata eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil MESMO QUANDO essas infraccedilotildees fossem COMETIDAS EM OUTRO PAIacuteS

(e) simplificar os procedimentos legais e administrativos e assegurar que fossem apropriados e aacutegeis

(f) incentivar o desenvolvimento de poliacuteticas que atendessem os objetivos da Convenccedilatildeo

(g) acompanhar e divulgar as melhores praacuteticas relativas agrave eliminaccedilatildeo do trabalho infantil

(h) divulgar disposiccedilotildees legais ou outras referentes a trabalho infantil nas diferentes liacutenguas ou dialetos

(i) estabelecer procedimentos especiais de queixa e disposiccedilotildees para proteger contra discriminaccedilatildeo e represaacutelias pessoas que denunciem legitimamente qualquer violaccedilatildeo de disposiccedilotildees da Convenccedilatildeo e criar linhas telefocircnicas de ajuda ou centros de contato ou ouvidores

(j) adotar medidas apropriadas para melhorar a infra-estrutura educativa e a formaccedilatildeo de professores para atender agraves necessidades de meninos e meninas

(k) levar em conta se possiacutevel nos programas nacionais de accedilatildeo (i) a necessidade de criaccedilatildeo de emprego e de formaccedilatildeo profissional para pais e

adultos nas famiacutelias de crianccedilas que trabalhem nas condiccedilotildees cobertas pela Convenccedilatildeo

(ii) a necessidade de sensibilizar os pais para o problema de crianccedilas que trabalhem nessas condiccedilotildees

16 - Esforccedilos nacionais deveriam ser complementados por estreita cooperaccedilatildeo eou ajuda internacional entre os Estados-membros com vista agrave proibiccedilatildeo e efetiva eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil e conforme o caso essa cooperaccedilatildeo poderia desenvolver-se e ser exercida em consulta com organizaccedilotildees de empregadores e trabalhadores Essa cooperaccedilatildeo eou ajuda internacional deveria incluir

(a) mobilizaccedilatildeo de recursos para programas nacionais ou internacionais (b) assistecircncia juriacutedica muacutetua (c) assistecircncia teacutecnica que incluisse intercacircmbio de informaccedilotildees (d) apoio ao desenvolvimento econocircmico e social a programas de erradicaccedilatildeo da

pobreza e agrave educaccedilatildeo universal PROIBICcedilOtildeES AO TRABALHO DO MENOR PREVISTOS NA

CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL BRASILEIRA Art 7ordm da CF88 - Satildeo direitos dos trabalhadores urbanos e rurais aleacutem de

outros que visem agrave melhoria de sua condiccedilatildeo social XXXIII - proibiccedilatildeo de trabalho noturno perigoso ou insalubre a menores

de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos salvo na condiccedilatildeo de aprendiz a partir de quatorze anos

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PROIBICcedilAtildeO PREVISTA NA LEI Nordm 5889 DE 8 DE JUNHO DE 1973 SOBRE NORMAS DO TRABALHO RURAL

Art 8ordm Ao menor de 18 anos eacute vedado o trabalho noturno

PROIBICcedilOtildeES PREVISTAS NA CONSOLIDACcedilAtildeO DAS LEIS DO TRABALHO (CLT)

Artigo 402 da CLT - Considera-se menor para os efeitos desta Consolidaccedilatildeo o trabalhador de quatorze ateacute dezoito anos Paraacutegrafo uacutenico - O trabalho do menor reger-se-aacute pelas disposiccedilotildees do presente Capiacutetulo exceto no serviccedilo em oficinas em que trabalhem exclusivamente pessoas da famiacutelia do menor e esteja este sob a direccedilatildeo do pai matildee ou tutor observado entretanto o natildeo trabalho Noturno Perigoso

Insalubre ou que prejudique sua moral (disposto nos arts 404 405 e na Seccedilatildeo II) Artigo 403 Eacute proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade salvo na condiccedilatildeo de aprendiz a partir dos quatorze anos Paraacutegrafo uacutenico O trabalho do menor natildeo PODERAacute ser realizado em locais prejudiciais agrave sua formaccedilatildeo ao seu desenvolvimento fiacutesico psiacutequico moral e social e em horaacuterios e locais que natildeo permitam a frequumlecircncia agrave escola Artigo 404 - Ao menor de 18 (dezoito) anos eacute vedado o trabalho noturno considerado este o que for executado no periacuteodo compreendido entre as 22 (vinte e duas) e as 5 (cinco) horas Artigo 405 - Ao menor natildeo seraacute permitido o trabalho I - nos locais e serviccedilos perigosos ou insalubres constantes de quadro para esse fim aprovado pelo Diretor Geral do Departamento de Seguranccedila e Higiene do Trabalho II - em locais ou serviccedilos prejudiciais agrave sua moralidade

Prevecirc a Convenccedilatildeo OIT nordm 138 que o Trabalhador menor de 18 anos natildeo pode ser

admitido em trabalho que possa prejudiciar a Sauacutede a Seguranccedila e a Moral do Jovem

(art 3 nordm 1 da Convenccedilatildeo)

sect 1ordm (Revogado pela Lei 10097 de 19122000) sect 2ordm O trabalho exercido nas ruas praccedilas e outros logradouros dependeraacute de preacutevia autorizaccedilatildeo do Juiz de Menores (Juiz de Direito da Vara da Infacircncia e

Juventude) ao qual cabe verificar se a ocupaccedilatildeo eacute indispensaacutevel agrave sua proacutepria subsistecircncia ou agrave de seus pais avoacutes ou irmatildeos e se dessa ocupaccedilatildeo natildeo poderaacute advir prejuiacutezo agrave sua formaccedilatildeo moral sect 3ordm Considera-se prejudicial agrave moralidade do menor o trabalho a) prestado de qualquer modo em teatros de revista cinemas buates cassinos cabareacutes dancings e estabelecimentos anaacutelogos b) em Empresas circenses em funccedilotildees de acroacutebata saltimbanco ginasta e outras semelhantes c) de produccedilatildeo composiccedilatildeo entrega ou venda de escritos impressos cartazes desenhos gravuras pinturas emblemas imagens e quaisquer outros objetos que possam a juiacutezo da autoridade competente prejudicar sua formaccedilatildeo moral d) consistente na venda a varejo de bebidas alcooacutelicas

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sect 4ordm Nas localidades em que existirem oficialmente reconhecidas instituiccedilotildees destinadas ao amparo dos menores jornaleiros soacute aos que se encontrem sob o patrociacutenio dessas entidades seraacute outorgada a autorizaccedilatildeo do trabalho a que alude o sect 2ordm sect 5ordm Aplica-se ao menor o disposto no Artigo 390 e seu paraacutegrafo uacutenico Artigo 406 - O Juiz de Menores poderaacute autorizar ao menor o trabalho a que se referem as letras a e b do sect 3ordm do Artigo 405 I - desde que a representaccedilatildeo tenha fim educativo ou a peccedila de que participe natildeo possa ser prejudicial agrave sua formaccedilatildeo moral II - desde que se certifique ser a ocupaccedilatildeo do menor indispensaacutevel agrave proacutepria subsistecircncia ou agrave de seus pais avoacutes ou irmatildeos e natildeo advir nenhum prejuiacutezo agrave sua formaccedilatildeo moral Artigo 407 - Verificado pela autoridade competente que o trabalho executado pelo menor eacute prejudicial agrave sua sauacutede ao seu desenvolvimento fiacutesico ou a sua moralidade poderaacute ela obrigaacute-lo a abandonar o serviccedilo devendo a respectiva empresa quando for o caso proporcionar ao menor todas as facilidades para mudar de funccedilotildees Paraacutegrafo uacutenico - Quando a empresa natildeo tomar as medidas possiacuteveis e recomendadas pela autoridade competente para que o menor mude de funccedilatildeo configurar-se-aacute a rescisatildeo do contrato de trabalho na forma do artigo 483 SECcedilAtildeO IV

DOS DEVERES DOS RESPONSAacuteVEIS LEGAIS DE MENORES E DOS EMPREGADORES DA APRENDIZAGEM

Artigo 408 - Ao responsaacutevel legal do menor eacute facultado pleitear a extinccedilatildeo do contrato de trabalho desde que o serviccedilo possa acarretar para ele prejuiacutezos de ordem fiacutesica ou moral Artigo 424 - Eacute dever dos responsaacuteveis legais de menores pais matildees ou tutores afastaacute-los de empregos que diminuam consideravelmente o seu tempo de estudo reduzam o tempo de repouso necessaacuterio agrave sua sauacutede e constituiccedilatildeo fiacutesica ou prejudiquem a sua educaccedilatildeo moral Artigo 425 - Os empregadores de menores de 18 (dezoito) anos satildeo obrigados a velar pela observacircncia nos seus estabelecimentos ou empresas dos bons costumes e da dececircncia puacuteblica bem como das regras da seguranccedila e da medicina do trabalho Artigo 426 - Eacute dever do empregador quando o serviccedilo for prejudicial a sauacutede desenvolvimento fiacutesico ou moral do trabalhador menor (na hipoacutetese do Artigo 407) proporcionar ao menor todas as facilidades para mudar de serviccedilo Artigo 427 - O empregador cuja empresa ou estabelecimento ocupar menores seraacute obrigado a conceder-lhes o tempo que for necessaacuterio para a frequumlecircncia agraves aulas Paraacutegrafo uacutenico - Os estabelecimentos situados em lugar onde a escola estiver a maior distancia que 2 (dois) quilocircmetros e que ocuparem permanentemente 31 (trinta e um) ou mais menores analfabetos de 14 (quatorze) a 18 (dezoito) anos seratildeo obrigados a manter local apropriado em que lhes seja ministrada a instruccedilatildeo primaacuteria

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Essa eacute a diferenccedila entre as mulheres que para elas eacute de 30 ou mais Jaacute no

aspecto de alfabetizaccedilatildeo eacute 31 ou mais mostrando que eacute menos interessante a

alfabetizaccedilatildeo

Artigo 428 Contrato de aprendizagem eacute o contrato de trabalho especial ajustado por escrito e por prazo determinado em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro) anos inscrito em programa de aprendizagem formaccedilatildeo teacutecnico-profissional metoacutedica compatiacutevel com o seu desenvolvimento fiacutesico moral e psicoloacutegico e o aprendiz a executar com zelo e diligecircncia as tarefas necessaacuterias a essa formaccedilatildeo (Lei 1118005) sect 1o A validade do contrato de aprendizagem pressupotildee anotaccedilatildeo na Carteira de Trabalho e Previdecircncia Social matriacutecula e frequumlecircncia do aprendiz agrave escola caso natildeo haja concluiacutedo o ensino fundamental e inscriccedilatildeo em programa de aprendizagem desenvolvido sob a orientaccedilatildeo de entidade qualificada em formaccedilatildeo teacutecnico-profissional metoacutedica sect 2o Ao menor aprendiz salvo condiccedilatildeo mais favoraacutevel seraacute garantido o salaacuterio miacutenimo hora

Ou seja o salaacuterio do aprendiz poderaacute ser menor que o salaacuterio miacutenimo poreacutem

desde garantido o salaacuterio miacutenimo hora

sect 3o O contrato de aprendizagem natildeo poderaacute ser estipulado por mais de dois anos sect 4o A formaccedilatildeo teacutecnico-profissional a que se refere o caput deste artigo caracteriza-se por atividades teoacutericas e praacuteticas metodicamente organizadas em tarefas de complexidade progressiva desenvolvidas no ambiente de trabalho sect 5o O Portador de Deficiecircncia poderaacute ter 24 anos ou mais (A idade maacutexima prevista no caput deste artigo natildeo se aplica a aprendizes portadores de deficiecircncia) sect 6o Para os fins do contrato de aprendizagem a comprovaccedilatildeo da escolaridade de aprendiz portador de deficiecircncia mental deve considerar sobretudo as habilidades e competecircncias relacionadas com a profissionalizaccedilatildeo

A escolaridade do Portador de Deficiecircncia mental eacute diferenciada

O aprendiz tem de estar matriculado e frequentando a escola caso natildeo haja

concluiacutedo o ensino meacutedio e tambeacutem deve estar inscrito em programa de

aprendizagem desenvolvido sob a orientaccedilatildeo de entidade qualificada em formaccedilatildeo

teacutecnico-profissional metoacutedica Nas localidades onde natildeo houver oferta de ensino meacutedio

para o cumprimento do requisito jaacute descrito neste item a contrataccedilatildeo do aprendiz

poderaacute ocorrer sem a frequecircncia agrave escola desde que ele jaacute tenha concluiacutedo o ensino

fundamental (Q 78 III TRT32012)

Artigo 429 Os estabelecimentos de qualquer natureza satildeo obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Serviccedilos Nacionais de Aprendizagem (SENAI SENAC ) nuacutemero de aprendizes equivalente a cinco por cento no miacutenimo e quinze por cento no maacuteximo dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento cujas funccedilotildees demandem formaccedilatildeo profissional

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sect 1o-A O limite fixado neste artigo natildeo se aplica quando o empregador for entidade sem fins lucrativos que tenha por objetivo a educaccedilatildeo profissional sect 1o As fraccedilotildees de unidade no caacutelculo da percentagem de que trata o caput daratildeo lugar agrave admissatildeo de um aprendiz

Ou seja a fraccedilatildeo de unidade considera-se 1 unidade inteira para fins de

aplicaccedilatildeo da porcentagens sobre o nuacutemeros de trabalhadores para matricula nos

cursos do Serviccedilo Nacional da Aprendizagem

sect 2o Os estabelecimentos de qualquer natureza (de que trata o caput) ofertaratildeo

vagas de aprendizes a adolescentes usuaacuterios do Sistema Nacional de Atendimento

Socioeducativo (Sinase) nas condiccedilotildees a serem dispostas em instrumentos de

cooperaccedilatildeo celebrados entre os estabelecimentos e os gestores dos Sistemas de

Atendimento Socioeducativo locais [Lei 125942012 institui o Sistema Nacional

de Atendimento Socioeducativo (Sinase) regulamenta a execuccedilatildeo das medidas socioeducativas destinadas a adolescente que pratique ato infracional] Artigo 430 Na hipoacutetese de os Serviccedilos Nacionais de Aprendizagem natildeo oferecerem cursos ou vagas suficientes para atender agrave demanda dos estabelecimentos esta PODERAacute ser suprida por outras entidades qualificadas em formaccedilatildeo teacutecnico-profissional metoacutedica a saber I ndash Escolas Teacutecnicas de Educaccedilatildeo II ndash entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a assistecircncia ao adolescente e agrave educaccedilatildeo profissional registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Crianccedila e do Adolescente sect 1o As entidades mencionadas neste artigo deveratildeo contar com estrutura adequada ao desenvolvimento dos programas de aprendizagem de forma a manter a qualidade do processo de ensino bem como acompanhar e avaliar os resultados sect 2o Aos aprendizes que concluiacuterem os cursos de aprendizagem com aproveitamento seraacute concedido certificado de qualificaccedilatildeo profissional sect 3o O Ministeacuterio do Trabalho e Emprego fixaraacute normas para avaliaccedilatildeo da competecircncia das entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a

assistecircncia ao adolescente e agrave educaccedilatildeo profissional registradas no Conselho

Municipal dos Direitos da Crianccedila e do Adolescente (mencionadas no inciso II deste artigo) Artigo 431 A contrataccedilatildeo do aprendiz poderaacute ser efetivada pela empresa onde se realizaraacute a aprendizagem ou pelas entidades sem fins lucrativos que

tenham por objetivo a assistecircncia ao adolescente e agrave educaccedilatildeo profissional registradas

no Conselho Municipal dos Direitos da Crianccedila e do Adolescente (mencionadas no inciso II do Artigo 430) caso em que natildeo gera viacutenculo de emprego com a empresa tomadora dos serviccedilos

A contrataccedilatildeo do Aprendiz eacute diretamente pelo Empresa ou por Entidade sem fins

lucrativos

O SENAI ou a Escola Teacutecnica de Educaccedilatildeo natildeo faz contrataccedilatildeo do aprendiz

natildeo tem relaccedilatildeo empregatiacutecia com o menor

Artigo 432 A duraccedilatildeo do trabalho do aprendiz natildeo excederaacute de seis horas diaacuterias sendo vedadas a prorrogaccedilatildeo e a compensaccedilatildeo de jornada sect 1o O limite previsto neste artigo poderaacute ser de ateacute oito horas diaacuterias para os aprendizes que jaacute tiverem completado o ensino fundamental se nelas forem computadas as horas destinadas agrave aprendizagem teoacuterica

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sect 2o Revogado Artigo 433 O contrato de aprendizagem extinguir-se-aacute no seu termo ou quando o aprendiz completar 24 (vinte e quatro) anos ressalvada a hipoacutetese de

deficiente fiacutesico (prevista no sect 5o do Artigo 428 desta Consolidaccedilatildeo) ou ainda antecipadamente nas seguintes hipoacuteteses I ndash desempenho insuficiente ou inadaptaccedilatildeo do aprendiz (AC) II ndash falta disciplinar grave III ndash ausecircncia injustificada agrave escola que implique perda do ano letivo ou (AC) IV ndash a pedido do aprendiz sect 2o Natildeo se aplica o disposto nos arts 479 e 480 desta Consolidaccedilatildeo agraves hipoacuteteses de extinccedilatildeo do contrato mencionadas neste artigo

Ou seja nas hipoacuteteses acima natildeo haacute direito a indenizaccedilatildeo para o Aprendiz (do

restante do tempo) e nem para o empregador (dos danos comprovados) (art 433 sect2ordm

CLT)

SECcedilAtildeO V

DAS PENALIDADES

Artigo 434 - Os infratores das disposiccedilotildees deste Capiacutetulo ficam sujeitos agrave multa de valor igual a 1 (um) salaacuterio miacutenimo regional

DOUTRINA DA PROTECcedilAtildeO INTEGRAL DA CRIANCcedilA E DO ADOLESCENTE

DOUTRINA DA PROTECcedilAtildeO INTEGRAL DA CRIANCcedilA E DO ADOLESCENTE

1 ECA 11 Princiacutepios da Convenccedilatildeo da ONU e CF88 111 ESTADO - da obrigatoriedade da intervenccedilatildeo Estatal pela CF88 112 COOPERACcedilAtildeO - da Cooperaccedilatildeo pela CF88 art 227 caput e art

230 caput da CF88 natildeo soacute o Estado mas tambeacutem a Coletividade e Sociedade em Cooperaccedilatildeo

113 ESPECIAL - da Proteccedilatildeo Especial pela Convenccedilatildeo e CF Art 227 paraacutegrafo 3 CF88

114 FAMIacuteLIA - do Desenvolvimento no seio da sua famiacutelia pela Convenccedilatildeo e CF dir de pernamecer com sua famiacutelia natural

115 PRIORIDADE - da Prioridade pela Convenccedilatildeo e CF art 227 ldquocaputrdquo da CF88 Prioridade no atendimento na sauacutede escola nas verbas puacuteblicas

12 Texto do ECA 121 O ECA adotou a Proteccedilatildeo Integral a Crianccedila e ao Adolescente seja

em situaccedilatildeo de Risco ou Natildeo A garantia anterior ao ECA (o Coacutedigo do Menor antes de 1990) soacute protegia o menor em situaccedilatildeo de Risco A crianccedila e o Adolescente satildeo tratados como sujeitos de direitos e natildeo soacute como Objeto do direito Desjudicializaccedilatildeo retirada do Judiciaacuterio de alguns atributos e passar para a Sociedade (Ex o Conselho Tutelar)

122 O ECA protege os direitos antes do nascimento ex o art 7 do ECA

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123 Haacute possibilidade do ECA ser aplicado a pessoa entre 18 e 21 anos (art 2 art 40 e art 121 paraacutegrafo 3) excepcionalmente (mas pode) (Jurisprudecircncia e Doutrina) Mas se praticar fuga sendo recapturado seraacute transferido para Presiacutedio A medida soacutecio-educativa eacute aplicada ao adolescente que praticou Ato Infracional em data que era menor

124 No nosso sistema natildeo haacute transferecircncia da internaccedilatildeo para Presiacutedio ao completar 21 anos eacute liberado Pode uma pessoa maior de 21 (vinte e um) anos permanecer internado em estabelecimento de adolescente natildeo pelo aspecto de ato infracional mas sim por interdiccedilatildeo civil (problema mental) 125 O art 4 pode ser exigido judicialmente conforme posicionamento do STF A lista de prioridades natildeo pode ser mera programaccedilatildeo

Fim dos presentes estudos Sugestotildees poderatildeo ser encaminhadas atraveacutes do iacutecone contato no ldquositerdquo

wwwinformacaoutilcombr Grato Seacutergio Moreira dos Santos

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Convocada em Genebra pelo Conselho de Administraccedilatildeo da Secretaria Internacional do Trabalho e reunida em 6 de junho de 1973 em sua 58a Reuniatildeo (Exceto a Convenccedilatildeo 87 que foi em S Francisco)

A Convenccedilatildeo 138 que pode ser citada como a Convenccedilatildeo sobre Idade Miacutenima 1973

A Convenccedilatildeo 182 que PODERAacute ser citada como Convenccedilatildeo sobre as Piores Formas de Trabalho Infantil 1999

A Convenccedilatildeo 87 foi denominada Convenccedilatildeo sobre a Liberdade Sindical e a Proteccedilatildeo do Direito Sindical em 1948

Artigo __ (os artigos foram diferentes mas as ideias as mesmas nas trecircs convenccedilotildees conforme segue abaixo)

1 A autoridade competente tomaraacute todas as medidas necessaacuterias inclusive a instituiccedilatildeo de sanccedilotildees apropriadas para garantir o efetivo cumprimento das disposiccedilotildees desta Convenccedilatildeo

2 Leis ou regulamentos nacionais ou a autoridade competente designaratildeo as pessoas responsaacuteveis pelas disposiccedilotildees que datildeo cumprimento agrave Convenccedilatildeo

Artigo __ As ratificaccedilotildees formais desta Convenccedilatildeo seratildeo comunicadas para

registro ao Diretor-Geral da Secretaria Internacional do Trabalho Artigo __ 1 Esta Convenccedilatildeo obrigaraacute unicamente os Estados-membros da Organizaccedilatildeo

Internacional do Trabalho cujas ratificaccedilotildees tiverem sido registradas pelo Diretor-Geral

Artigo __ 1 O Diretor-Geral da Secretaria Internacional do Trabalho daraacute ciecircncia a todos os

Estados-membros da Organizaccedilatildeo do registro de todas as ratificaccedilotildees e denuacutencias que lhe forem comunicadas pelos Estados-membros da Organizaccedilatildeo

2 Ao notificar os Estado-membros da Organizaccedilatildeo sobre o registro da segunda ratificaccedilatildeo que lhe tiver sido comunicada o Diretor-Geral lhes chamaraacute a atenccedilatildeo para a data em que a Convenccedilatildeo entraraacute em vigor

Artigo __ O Diretor-Geral da Secretaria Internacional do Trabalho comunicaraacute ao Secretaacuterio-Geral das Naccedilotildees Unidas para registro nos termos do Artigo 102 da Carta das Naccedilotildees Unidas informaccedilotildees circunstanciadas sobre todas as ratificaccedilotildees e atos de denuacutencia por ele registrados conforme o disposto nos artigos anteriores

Artigo __ O Conselho de Administraccedilatildeo da Secretaria Internacional do Trabalho apresentaraacute agrave Conferecircncia Geral QUANDO CONSIDERAR NECESSAacuteRIO relatoacuterio sobre o desempenho desta Convenccedilatildeo e examinaraacute a conveniecircncia de incluir na pauta da Conferecircncia a questatildeo de sua revisatildeo total ou parcial

QUANDO CONSIDERAR NECESSAacuteRIO ndash ou seja natildeo haacute tempo determinado para apresentar Relatoacuterio de Desempenho e conveniecircncia de Revisatildeo Total ou Parcial

EXCECcedilAtildeO Eacute a Convenccedilatildeo 87 que diz que o Relatoacuterio e eventual conveniecircncia para Revisatildeo seraacute ao termo de cada periacuteodo de dez anos

Artigo __ As versotildees em inglecircs e francecircs do texto desta Convenccedilatildeo satildeo igualmente oficiais

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O QUE AS CONVENCcedilOtildeES 138 e 182 da OIT TEcircM EM COMUM As NORMAS e LICENCcedilAS satildeo frutos de ato governamental APOacuteS CONSULTA com

as organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores interessados SE AS HOUVER Exceccedilatildeo eacute o art 7 sect 3ordm da Convenccedilatildeo 182

(a) a definiccedilatildeo das atividades em que o emprego ou o trabalho pode ser permitido e

(b) o estabelecimento do nuacutemero de horas e (c) as Condiccedilotildees emprego ou Trabalho pode ser exercido Observado que as

Circunstacircncias do Trabalho Infantil e a Natureza da atividade devem ser previamente CONSULTADA a Organizaccedilatildeo de Trabalhadores e Organizaccedilatildeo de Empregadores (art 4ordm sect1ordm da Convenccedilatildeo 182 OIT)

SIacuteNTESE DA CONVENCcedilAtildeO Nordm 138 A idade miacutenima para o trabalho em condiccedilotildees normais eacute de 15 (quinze) anos E

com conclusatildeo do ensino obrigatoacuterio (art 2 sect 3ordm e art 7 sect 2ordm) Exceccedilotildees a) Natildeo obstante o disposto no paraacutegrafo 3ordm deste artigo o Estado-membro cuja

economia e condiccedilotildees do ensino natildeo estiverem suficientemente desenvolvidas PODERAacute apoacutes consulta com as organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores interessadas se as houver definir inicialmente uma idade miacutenima de 14 anos (seraacute que eacute por isso que o Brasil tem idade de 14 anos)

b) exluir limitado nuacutemeros de categorias de emprego ou trabalho desde que justificado reais e especiais problemas de aplicaccedilatildeo da Convenccedilatildeo

c) natildeo se aplica a trabalho feito por crianccedilas e jovens em escolas de educaccedilatildeo profissional ou teacutecnica ou em outras instituiccedilotildees de treinamento em geral ou a trabalho com fins escolares feito por pessoas de no miacutenimo 14 anos de idade em empresas em que esse trabalho eacute executado dentro das condiccedilotildees prescritas pela autoridade competente apoacutes consulta com as organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores interessadas onde as houver

d) as leis ou regulamentos nacionais podem permitir o emprego ou trabalho de jovens entre 13 e 15 anos em serviccedilos leves que

1) natildeo prejudiquem sua sauacutede ou desenvolvimento e 2) natildeo prejudiquem sua frequumlecircncia escolar sua participaccedilatildeo em programas

de orientaccedilatildeo profissional ou de formaccedilatildeo aprovados pela autoridade competente ou sua capacidade de se beneficiar da instruccedilatildeo recebida e) licenccedilas individuais com limites do nuacutemero de horas e condiccedilotildees em casos

por exemplo representaccedilotildees artiacutesticas (art 8ordm sect1ordm) A idade miacutenima para o trabalho em condiccedilotildees que possa prejudicar a Moral a

Sauacutede e a Seguranccedila eacute de 18 (anos) anos Exceccedilatildeo por lei a partir dos 16 anos de idade desde que Equipamento de Proteccedilatildeo Individual (EPI) e Instruccedilatildeo (a lei ou regulamentos nacionais ou a autoridade competente PODERAtildeO apoacutes consulta agraves organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores interessadas se as houver autorizar emprego ou trabalho a partir da idade de dezesseis anos desde que estejam plenamente protegidas a sauacutede a seguranccedila e a moral dos jovens envolvidos e lhes

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seja proporcionada instruccedilatildeo ou formaccedilatildeo adequada e especiacutefica no setor da atividade pertinente)

SIacuteNTESE DA CONVENCcedilAtildeO Nordm 182 da OIT SOBRE PROIBICcedilAtildeO DAS PIORES FORMAS

DE TRABALHO INFANTIL E ACcedilAtildeO IMEDIATA PARA SUA ELIMINACcedilAtildeO

A Conferecircncia Geral da Organizaccedilatildeo Internacional do Trabalho Convocada em Genebra pelo Conselho de Administraccedilatildeo da Secretaria Internacional do Trabalho e reunida em 1ordf de junho de 1999 em sua 87ordf Reuniatildeo Considerando a necessidade de adotar novos instrumentos para proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil como a principal prioridade de accedilatildeo nacional e internacional que inclui cooperaccedilatildeo e assistecircncia internacionais para COMPLEMENTAR a Convenccedilatildeo e a Recomendaccedilatildeo sobre Idade Miacutenima para Admissatildeo a Emprego 1973 que continuam sendo instrumentos fundamentais sobre trabalho infantil

Considerando que a efetiva eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil requer accedilatildeo imediata e global que leve em conta a importacircncia da educaccedilatildeo fundamental e gratuita e a necessidade de retirar a crianccedila de todos esses trabalhos promover sua reabilitaccedilatildeo e integraccedilatildeo social e ao mesmo tempo atender as necessidades de suas famiacutelias

Tendo em vista a resoluccedilatildeo sobre a eliminaccedilatildeo do trabalho infantil adotada pela Conferecircncia Internacional do Trabalho em sua 83a Reuniatildeo em 1996

Reconhecendo que o trabalho infantil eacute devido em grande parte agrave pobreza e que a soluccedilatildeo a longo prazo reside no crescimento econocircmico sustentado que conduz ao progresso social sobretudo ao aliacutevio da pobreza e agrave educaccedilatildeo universal

Apoacutes determinar que essas proposiccedilotildees se revestissem da forma de convenccedilatildeo internacional adota neste deacutecimo seacutetimo dia de junho do ano de mil novecentos e noventa e nove a seguinte Convenccedilatildeo que PODERAacute ser citada como Convenccedilatildeo sobre as Piores Formas de Trabalho Infantil 1999

Artigo 1ordm Todo Estado-membro que ratificar a presente Convenccedilatildeo deveraacute adotar medidas imediatas e eficazes que garantam a proibiccedilatildeo e a eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil em regime de urgecircncia

Artigo 2ordm Para os efeitos desta Convenccedilatildeo o termo crianccedila aplicar-se-aacute a toda pessoa menor de 18 anos

Artigo 3ordm Para os fins desta Convenccedilatildeo a expressatildeo as piores formas de trabalho

infantil compreende (a) todas as formas de escravidatildeo ou praacuteticas anaacutelogas agrave escravidatildeo como venda

e traacutefico de crianccedilas sujeiccedilatildeo por diacutevida servidatildeo trabalho forccedilado ou compulsoacuterio inclusive recrutamento forccedilado ou compulsoacuterio de crianccedilas para serem utilizadas em conflitos armados

(b) utilizaccedilatildeo demanda e oferta de crianccedila para fins de prostituiccedilatildeo produccedilatildeo de material pornograacutefico ou espetaacuteculos pornograacuteficos

(c) utilizaccedilatildeo demanda e oferta de crianccedila para atividades iliacutecitas particularmente para a produccedilatildeo e traacutefico de drogas conforme definidos nos tratados internacionais pertinentes

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(d) trabalhos que por sua natureza ou pelas circunstacircncias em que satildeo executados satildeo susceptiacuteveis de prejudicar a sauacutede a seguranccedila e a moral da crianccedila

Artigo 4ordm 1 - Os tipos de trabalho susceptiacuteveis de prejudicar a Sauacutede Seguranccedila e

Moral da crianccedila [a que se refere o Artigo 3ordm (d)] seratildeo definidos pela legislaccedilatildeo nacional ou pela autoridade competente apoacutes consulta com as organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores interessadas levando em consideraccedilatildeo as normas internacionais pertinentes particularmente os paraacutegrafos 3ordf e 4ordf da Recomendaccedilatildeo sobre as Piores Formas de Trabalho Infantil 1999

2 - A autoridade competente apoacutes consulta com as organizaccedilotildees de empregadores e trabalhadores interessadas identificaraacute onde ocorrem os tipos de trabalho assim definidos

3 - A relaccedilatildeo dos tipos de trabalho definidos nos termos do paraacutegrafo 1ordm deste artigo deveraacute ser periodicamente examinada e se necessaacuterio revista em consulta com as organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores interessadas

Artigo 5ordm Todo Estado-membro apoacutes consulta com organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores criaraacute ou adotaraacute mecanismos apropriados para monitorar a aplicaccedilatildeo das disposiccedilotildees que datildeo cumprimento agrave presente Convenccedilatildeo

Artigo 6ordm 1 - Todo Estado-membro elaboraraacute e desenvolveraacute programas de accedilatildeo para

eliminar como prioridade as piores formas de trabalho infantil 2 - Esses programas de accedilatildeo seratildeo elaborados e implementados em consulta com

relevantes instituiccedilotildees governamentais e organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores levando em consideraccedilatildeo se conveniente opiniotildees de outros grupos interessados

Artigo 7ordm 1- Todo Estado- membro adotaraacute todas as medidas necessaacuterias para assegurar a

efetiva aplicaccedilatildeo e cumprimento das disposiccedilotildees que datildeo efeito a esta Convenccedilatildeo inclusive a instituiccedilatildeo e aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees penais ou conforme o caso de outras sanccedilotildees

2 - Todo Estado-membro tendo em vista a importacircncia da educaccedilatildeo para a eliminaccedilatildeo do trabalho infantil adotaraacute medidas efetivas para num determinado prazo

(a) impedir a ocupaccedilatildeo de crianccedilas nas piores formas de trabalho infantil (b) dispensar a necessaacuteria e apropriada assistecircncia direta para retirar crianccedilas das

piores formas de trabalho infantil e assegurar sua reabilitaccedilatildeo e integraccedilatildeo social (c) garantir o acesso de toda crianccedila retirada das piores formas de trabalho

infantil agrave educaccedilatildeo fundamental gratuita e quando possiacutevel e conveniente agrave formaccedilatildeo profissional

(d) identificar e alcanccedilar crianccedilas particularmente expostas a riscos e (e) levar em consideraccedilatildeo a situaccedilatildeo especial de meninas 3 - Todo Estado-membro designaraacute a autoridade competente responsaacutevel pela

aplicaccedilatildeo das disposiccedilotildees que datildeo cumprimento a esta Convenccedilatildeo

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Artigo 8ordm Os Estados-membros tomaratildeo as devidas providecircncias para se ajudarem mutuamente na aplicaccedilatildeo das disposiccedilotildees desta Convenccedilatildeo por meio de maior cooperaccedilatildeo eou assistecircncia internacional inclusive o apoio ao desenvolvimento social e econocircmico a programas de erradicaccedilatildeo da pobreza e agrave educaccedilatildeo universal

O QUE A RECOMENDACcedilAtildeO 190 da OIT TEM ALEacuteM DO QUE CONSTA NA

CONVENCcedilAtildeO 182 A recomendaccedilatildeo 190 COMPLEMENTA a Convenccedilatildeo 182 A Recomendaccedilatildeo foi expedida no mesmo dia da Convenccedilatildeo Levar em consideraccedilatildeo o que PENSAM as crianccedilas DIRETAMENTE afetadas pelas

piores formas de trabalho infantil SUAS FAMIacuteLIAS e se for o caso OUTROS GRUPOS interessados nos objetivos da Convenccedilatildeo e desta Recomendaccedilatildeo

Esses programas deveriam visar entre outras coisas (a) (b) evitar a ocupaccedilatildeo de crianccedilas nas piores formas de trabalho infantil (c) dispensar especial atenccedilatildeo

(i) agrave crianccedila mais pequena (ii) agrave menina (ESTE ESTAacute NA CONVENCcedilAtildeO) (iii) ao problema de situaccedilotildees de trabalho oculto em que as meninas

estatildeo particularmente expostas a riscos (iv) a outros grupos de crianccedilas com vulnerabilidades ou necessidades

especiais (d) identificar e alcanccedilar comunidades em que haja crianccedilas expostas a riscos

especiais e trabalhar com elas (e) informar sensibilizar e mobilizar a opiniatildeo puacuteblica e grupos interessados

inclusive as crianccedilas e suas famiacutelias II Trabalho perigoso 3 - Ao determinar os tipos de trabalho susceptiacuteveis de prejudicar a Sauacutede a

Seguranccedila e a Moral da crianccedila a que se refere o artigo 3ordm (d) da Convenccedilatildeo e ao identificar sua localizaccedilatildeo dever-se-ia entre outras coisas levar em conta

(a) trabalhos que expotildeem a crianccedila a abuso fiacutesico psicoloacutegico ou sexual (b) trabalho subterracircneo debaixo drsquoaacutegua em alturas perigosas ou em espaccedilos

confinados (c) trabalho com maacutequinas equipamentos e instrumentos perigosos ou que

envolvam manejo ou transporte manual de cargas pesadas (d) trabalho em ambiente insalubre que possa por exemplo expor a crianccedila a

substacircncias agentes ou processamentos perigosos ou a temperaturas ou a niacuteveis de barulho ou vibraccedilotildees prejudiciais a sua sauacutede

(e) trabalho em condiccedilotildees particularmente difiacuteceis como trabalho por longas horas ou noturno ou trabalho em que a crianccedila eacute injustificadamente confinada ao estabelecimento do empregador

III Aplicaccedilatildeo 5 ndash (1) Informaccedilotildees detalhadas e dados estatiacutesticos sobre a natureza e extensatildeo do

trabalho infantil deveriam ser compilados e atualizados para servir de base para a

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definiccedilatildeo de prioridades da accedilatildeo nacional com vista agrave aboliccedilatildeo do trabalho infantil especialmente agrave proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo de suas piores formas em caraacuteter de urgecircncia

(2) Essas informaccedilotildees e dados estatiacutesticos deveriam na medida do possiacutevel incluir dados em separado por sexo faixa etaacuteria ocupaccedilatildeo ramo de atividade econocircmica condiccedilatildeo no emprego frequumlecircncia escolar e localizaccedilatildeo geograacutefica Dever-se-ia levar em consideraccedilatildeo a importacircncia de um eficiente sistema de registro de nascimentos que incluiacutesse a emissatildeo de certidotildees de nascimento

(3) Dever-se-iam compilar e ser mantidos atualizados dados pertinentes com relaccedilatildeo a violaccedilotildees de disposiccedilotildees nacionais com vista a proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil

6 - A compilaccedilatildeo e o processamento de informaccedilotildees e dados a que se refere o paraacutegrafo 5ordm supra deveriam ser feitos com o devido respeito pelo direito agrave privacidade

7 - As informaccedilotildees compiladas nos termos do paraacutegrafo 5ordm acima deveriam ser encaminhados regularmente agrave Secretaria Internacional do Trabalho

8 - Os Estados-membros apoacutes consulta com organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores deveriam criar ou adotar mecanismos nacionais apropriados para acompanhar a aplicaccedilatildeo de disposiccedilotildees nacionais com vista agrave proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil

11 - Os Estados-membros deveriam desde que compatiacutevel com a legislaccedilatildeo nacional cooperar em caraacuteter de urgecircncia com esforccedilos internacionais com vista agrave proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil mediante

(a) compilaccedilatildeo e intercacircmbio de informaccedilotildees referentes a infraccedilotildees penais inclusive as que envolvessem redes internacionais

(b) identificaccedilatildeo e enquadramento legal de pessoas implicadas em venda e traacutefico de crianccedilas ou na utilizaccedilatildeo demanda ou oferta de crianccedilas para fins de atividades iliacutecitas para prostituiccedilatildeo produccedilatildeo de material pornograacutefico ou espetaacuteculos pornograacuteficos

(c) fichamento de autores desses delitos Atividades que envolvam porte ou uso ilegal de armas de fogo ou outras armas

para crianccedilas (estaacute regra eacute impliacutecita na Convenccedilatildeo poreacutem eacute expressa na Recomendaccedilatildeo)

Deveriam criar em caraacuteter de urgecircncia outros instrumentos penais civis ou administrativos para efetiva aplicaccedilatildeo como supervisatildeo especial de empresas que tivessem utilizado as piores formas de trabalho infantil e em caso de persistecircncia considerar a revogaccedilatildeo temporaacuteria ou definitiva do alvaraacute de funcionamento (art 14)

15 - Outras medidas com vista agrave proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil poderiam incluir as seguintes

(a) informar sensibilizar e mobilizar a opiniatildeo puacuteblica especialmente liacutederes poliacuteticos nacionais e locais parlamentares e autoridades judiciaacuterias

(b) envolver e treinar organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores e organizaccedilotildees civis

(c) promover adequado treinamento para funcionaacuterios puacuteblicos interessados especialmente inspetores e funcionaacuterios responsaacuteveis pela aplicaccedilatildeo da lei e outros profissionais do ramo

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(d) Incentivar todo Estado-membro a processar SEUS CIDADAtildeOS que infringissem suas disposiccedilotildees nacionais relativas agrave proibiccedilatildeo e imediata eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil MESMO QUANDO essas infraccedilotildees fossem COMETIDAS EM OUTRO PAIacuteS

(e) simplificar os procedimentos legais e administrativos e assegurar que fossem apropriados e aacutegeis

(f) incentivar o desenvolvimento de poliacuteticas que atendessem os objetivos da Convenccedilatildeo

(g) acompanhar e divulgar as melhores praacuteticas relativas agrave eliminaccedilatildeo do trabalho infantil

(h) divulgar disposiccedilotildees legais ou outras referentes a trabalho infantil nas diferentes liacutenguas ou dialetos

(i) estabelecer procedimentos especiais de queixa e disposiccedilotildees para proteger contra discriminaccedilatildeo e represaacutelias pessoas que denunciem legitimamente qualquer violaccedilatildeo de disposiccedilotildees da Convenccedilatildeo e criar linhas telefocircnicas de ajuda ou centros de contato ou ouvidores

(j) adotar medidas apropriadas para melhorar a infra-estrutura educativa e a formaccedilatildeo de professores para atender agraves necessidades de meninos e meninas

(k) levar em conta se possiacutevel nos programas nacionais de accedilatildeo (i) a necessidade de criaccedilatildeo de emprego e de formaccedilatildeo profissional para pais e

adultos nas famiacutelias de crianccedilas que trabalhem nas condiccedilotildees cobertas pela Convenccedilatildeo

(ii) a necessidade de sensibilizar os pais para o problema de crianccedilas que trabalhem nessas condiccedilotildees

16 - Esforccedilos nacionais deveriam ser complementados por estreita cooperaccedilatildeo eou ajuda internacional entre os Estados-membros com vista agrave proibiccedilatildeo e efetiva eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil e conforme o caso essa cooperaccedilatildeo poderia desenvolver-se e ser exercida em consulta com organizaccedilotildees de empregadores e trabalhadores Essa cooperaccedilatildeo eou ajuda internacional deveria incluir

(a) mobilizaccedilatildeo de recursos para programas nacionais ou internacionais (b) assistecircncia juriacutedica muacutetua (c) assistecircncia teacutecnica que incluisse intercacircmbio de informaccedilotildees (d) apoio ao desenvolvimento econocircmico e social a programas de erradicaccedilatildeo da

pobreza e agrave educaccedilatildeo universal PROIBICcedilOtildeES AO TRABALHO DO MENOR PREVISTOS NA

CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL BRASILEIRA Art 7ordm da CF88 - Satildeo direitos dos trabalhadores urbanos e rurais aleacutem de

outros que visem agrave melhoria de sua condiccedilatildeo social XXXIII - proibiccedilatildeo de trabalho noturno perigoso ou insalubre a menores

de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos salvo na condiccedilatildeo de aprendiz a partir de quatorze anos

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PROIBICcedilAtildeO PREVISTA NA LEI Nordm 5889 DE 8 DE JUNHO DE 1973 SOBRE NORMAS DO TRABALHO RURAL

Art 8ordm Ao menor de 18 anos eacute vedado o trabalho noturno

PROIBICcedilOtildeES PREVISTAS NA CONSOLIDACcedilAtildeO DAS LEIS DO TRABALHO (CLT)

Artigo 402 da CLT - Considera-se menor para os efeitos desta Consolidaccedilatildeo o trabalhador de quatorze ateacute dezoito anos Paraacutegrafo uacutenico - O trabalho do menor reger-se-aacute pelas disposiccedilotildees do presente Capiacutetulo exceto no serviccedilo em oficinas em que trabalhem exclusivamente pessoas da famiacutelia do menor e esteja este sob a direccedilatildeo do pai matildee ou tutor observado entretanto o natildeo trabalho Noturno Perigoso

Insalubre ou que prejudique sua moral (disposto nos arts 404 405 e na Seccedilatildeo II) Artigo 403 Eacute proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade salvo na condiccedilatildeo de aprendiz a partir dos quatorze anos Paraacutegrafo uacutenico O trabalho do menor natildeo PODERAacute ser realizado em locais prejudiciais agrave sua formaccedilatildeo ao seu desenvolvimento fiacutesico psiacutequico moral e social e em horaacuterios e locais que natildeo permitam a frequumlecircncia agrave escola Artigo 404 - Ao menor de 18 (dezoito) anos eacute vedado o trabalho noturno considerado este o que for executado no periacuteodo compreendido entre as 22 (vinte e duas) e as 5 (cinco) horas Artigo 405 - Ao menor natildeo seraacute permitido o trabalho I - nos locais e serviccedilos perigosos ou insalubres constantes de quadro para esse fim aprovado pelo Diretor Geral do Departamento de Seguranccedila e Higiene do Trabalho II - em locais ou serviccedilos prejudiciais agrave sua moralidade

Prevecirc a Convenccedilatildeo OIT nordm 138 que o Trabalhador menor de 18 anos natildeo pode ser

admitido em trabalho que possa prejudiciar a Sauacutede a Seguranccedila e a Moral do Jovem

(art 3 nordm 1 da Convenccedilatildeo)

sect 1ordm (Revogado pela Lei 10097 de 19122000) sect 2ordm O trabalho exercido nas ruas praccedilas e outros logradouros dependeraacute de preacutevia autorizaccedilatildeo do Juiz de Menores (Juiz de Direito da Vara da Infacircncia e

Juventude) ao qual cabe verificar se a ocupaccedilatildeo eacute indispensaacutevel agrave sua proacutepria subsistecircncia ou agrave de seus pais avoacutes ou irmatildeos e se dessa ocupaccedilatildeo natildeo poderaacute advir prejuiacutezo agrave sua formaccedilatildeo moral sect 3ordm Considera-se prejudicial agrave moralidade do menor o trabalho a) prestado de qualquer modo em teatros de revista cinemas buates cassinos cabareacutes dancings e estabelecimentos anaacutelogos b) em Empresas circenses em funccedilotildees de acroacutebata saltimbanco ginasta e outras semelhantes c) de produccedilatildeo composiccedilatildeo entrega ou venda de escritos impressos cartazes desenhos gravuras pinturas emblemas imagens e quaisquer outros objetos que possam a juiacutezo da autoridade competente prejudicar sua formaccedilatildeo moral d) consistente na venda a varejo de bebidas alcooacutelicas

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sect 4ordm Nas localidades em que existirem oficialmente reconhecidas instituiccedilotildees destinadas ao amparo dos menores jornaleiros soacute aos que se encontrem sob o patrociacutenio dessas entidades seraacute outorgada a autorizaccedilatildeo do trabalho a que alude o sect 2ordm sect 5ordm Aplica-se ao menor o disposto no Artigo 390 e seu paraacutegrafo uacutenico Artigo 406 - O Juiz de Menores poderaacute autorizar ao menor o trabalho a que se referem as letras a e b do sect 3ordm do Artigo 405 I - desde que a representaccedilatildeo tenha fim educativo ou a peccedila de que participe natildeo possa ser prejudicial agrave sua formaccedilatildeo moral II - desde que se certifique ser a ocupaccedilatildeo do menor indispensaacutevel agrave proacutepria subsistecircncia ou agrave de seus pais avoacutes ou irmatildeos e natildeo advir nenhum prejuiacutezo agrave sua formaccedilatildeo moral Artigo 407 - Verificado pela autoridade competente que o trabalho executado pelo menor eacute prejudicial agrave sua sauacutede ao seu desenvolvimento fiacutesico ou a sua moralidade poderaacute ela obrigaacute-lo a abandonar o serviccedilo devendo a respectiva empresa quando for o caso proporcionar ao menor todas as facilidades para mudar de funccedilotildees Paraacutegrafo uacutenico - Quando a empresa natildeo tomar as medidas possiacuteveis e recomendadas pela autoridade competente para que o menor mude de funccedilatildeo configurar-se-aacute a rescisatildeo do contrato de trabalho na forma do artigo 483 SECcedilAtildeO IV

DOS DEVERES DOS RESPONSAacuteVEIS LEGAIS DE MENORES E DOS EMPREGADORES DA APRENDIZAGEM

Artigo 408 - Ao responsaacutevel legal do menor eacute facultado pleitear a extinccedilatildeo do contrato de trabalho desde que o serviccedilo possa acarretar para ele prejuiacutezos de ordem fiacutesica ou moral Artigo 424 - Eacute dever dos responsaacuteveis legais de menores pais matildees ou tutores afastaacute-los de empregos que diminuam consideravelmente o seu tempo de estudo reduzam o tempo de repouso necessaacuterio agrave sua sauacutede e constituiccedilatildeo fiacutesica ou prejudiquem a sua educaccedilatildeo moral Artigo 425 - Os empregadores de menores de 18 (dezoito) anos satildeo obrigados a velar pela observacircncia nos seus estabelecimentos ou empresas dos bons costumes e da dececircncia puacuteblica bem como das regras da seguranccedila e da medicina do trabalho Artigo 426 - Eacute dever do empregador quando o serviccedilo for prejudicial a sauacutede desenvolvimento fiacutesico ou moral do trabalhador menor (na hipoacutetese do Artigo 407) proporcionar ao menor todas as facilidades para mudar de serviccedilo Artigo 427 - O empregador cuja empresa ou estabelecimento ocupar menores seraacute obrigado a conceder-lhes o tempo que for necessaacuterio para a frequumlecircncia agraves aulas Paraacutegrafo uacutenico - Os estabelecimentos situados em lugar onde a escola estiver a maior distancia que 2 (dois) quilocircmetros e que ocuparem permanentemente 31 (trinta e um) ou mais menores analfabetos de 14 (quatorze) a 18 (dezoito) anos seratildeo obrigados a manter local apropriado em que lhes seja ministrada a instruccedilatildeo primaacuteria

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Essa eacute a diferenccedila entre as mulheres que para elas eacute de 30 ou mais Jaacute no

aspecto de alfabetizaccedilatildeo eacute 31 ou mais mostrando que eacute menos interessante a

alfabetizaccedilatildeo

Artigo 428 Contrato de aprendizagem eacute o contrato de trabalho especial ajustado por escrito e por prazo determinado em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro) anos inscrito em programa de aprendizagem formaccedilatildeo teacutecnico-profissional metoacutedica compatiacutevel com o seu desenvolvimento fiacutesico moral e psicoloacutegico e o aprendiz a executar com zelo e diligecircncia as tarefas necessaacuterias a essa formaccedilatildeo (Lei 1118005) sect 1o A validade do contrato de aprendizagem pressupotildee anotaccedilatildeo na Carteira de Trabalho e Previdecircncia Social matriacutecula e frequumlecircncia do aprendiz agrave escola caso natildeo haja concluiacutedo o ensino fundamental e inscriccedilatildeo em programa de aprendizagem desenvolvido sob a orientaccedilatildeo de entidade qualificada em formaccedilatildeo teacutecnico-profissional metoacutedica sect 2o Ao menor aprendiz salvo condiccedilatildeo mais favoraacutevel seraacute garantido o salaacuterio miacutenimo hora

Ou seja o salaacuterio do aprendiz poderaacute ser menor que o salaacuterio miacutenimo poreacutem

desde garantido o salaacuterio miacutenimo hora

sect 3o O contrato de aprendizagem natildeo poderaacute ser estipulado por mais de dois anos sect 4o A formaccedilatildeo teacutecnico-profissional a que se refere o caput deste artigo caracteriza-se por atividades teoacutericas e praacuteticas metodicamente organizadas em tarefas de complexidade progressiva desenvolvidas no ambiente de trabalho sect 5o O Portador de Deficiecircncia poderaacute ter 24 anos ou mais (A idade maacutexima prevista no caput deste artigo natildeo se aplica a aprendizes portadores de deficiecircncia) sect 6o Para os fins do contrato de aprendizagem a comprovaccedilatildeo da escolaridade de aprendiz portador de deficiecircncia mental deve considerar sobretudo as habilidades e competecircncias relacionadas com a profissionalizaccedilatildeo

A escolaridade do Portador de Deficiecircncia mental eacute diferenciada

O aprendiz tem de estar matriculado e frequentando a escola caso natildeo haja

concluiacutedo o ensino meacutedio e tambeacutem deve estar inscrito em programa de

aprendizagem desenvolvido sob a orientaccedilatildeo de entidade qualificada em formaccedilatildeo

teacutecnico-profissional metoacutedica Nas localidades onde natildeo houver oferta de ensino meacutedio

para o cumprimento do requisito jaacute descrito neste item a contrataccedilatildeo do aprendiz

poderaacute ocorrer sem a frequecircncia agrave escola desde que ele jaacute tenha concluiacutedo o ensino

fundamental (Q 78 III TRT32012)

Artigo 429 Os estabelecimentos de qualquer natureza satildeo obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Serviccedilos Nacionais de Aprendizagem (SENAI SENAC ) nuacutemero de aprendizes equivalente a cinco por cento no miacutenimo e quinze por cento no maacuteximo dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento cujas funccedilotildees demandem formaccedilatildeo profissional

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sect 1o-A O limite fixado neste artigo natildeo se aplica quando o empregador for entidade sem fins lucrativos que tenha por objetivo a educaccedilatildeo profissional sect 1o As fraccedilotildees de unidade no caacutelculo da percentagem de que trata o caput daratildeo lugar agrave admissatildeo de um aprendiz

Ou seja a fraccedilatildeo de unidade considera-se 1 unidade inteira para fins de

aplicaccedilatildeo da porcentagens sobre o nuacutemeros de trabalhadores para matricula nos

cursos do Serviccedilo Nacional da Aprendizagem

sect 2o Os estabelecimentos de qualquer natureza (de que trata o caput) ofertaratildeo

vagas de aprendizes a adolescentes usuaacuterios do Sistema Nacional de Atendimento

Socioeducativo (Sinase) nas condiccedilotildees a serem dispostas em instrumentos de

cooperaccedilatildeo celebrados entre os estabelecimentos e os gestores dos Sistemas de

Atendimento Socioeducativo locais [Lei 125942012 institui o Sistema Nacional

de Atendimento Socioeducativo (Sinase) regulamenta a execuccedilatildeo das medidas socioeducativas destinadas a adolescente que pratique ato infracional] Artigo 430 Na hipoacutetese de os Serviccedilos Nacionais de Aprendizagem natildeo oferecerem cursos ou vagas suficientes para atender agrave demanda dos estabelecimentos esta PODERAacute ser suprida por outras entidades qualificadas em formaccedilatildeo teacutecnico-profissional metoacutedica a saber I ndash Escolas Teacutecnicas de Educaccedilatildeo II ndash entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a assistecircncia ao adolescente e agrave educaccedilatildeo profissional registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Crianccedila e do Adolescente sect 1o As entidades mencionadas neste artigo deveratildeo contar com estrutura adequada ao desenvolvimento dos programas de aprendizagem de forma a manter a qualidade do processo de ensino bem como acompanhar e avaliar os resultados sect 2o Aos aprendizes que concluiacuterem os cursos de aprendizagem com aproveitamento seraacute concedido certificado de qualificaccedilatildeo profissional sect 3o O Ministeacuterio do Trabalho e Emprego fixaraacute normas para avaliaccedilatildeo da competecircncia das entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a

assistecircncia ao adolescente e agrave educaccedilatildeo profissional registradas no Conselho

Municipal dos Direitos da Crianccedila e do Adolescente (mencionadas no inciso II deste artigo) Artigo 431 A contrataccedilatildeo do aprendiz poderaacute ser efetivada pela empresa onde se realizaraacute a aprendizagem ou pelas entidades sem fins lucrativos que

tenham por objetivo a assistecircncia ao adolescente e agrave educaccedilatildeo profissional registradas

no Conselho Municipal dos Direitos da Crianccedila e do Adolescente (mencionadas no inciso II do Artigo 430) caso em que natildeo gera viacutenculo de emprego com a empresa tomadora dos serviccedilos

A contrataccedilatildeo do Aprendiz eacute diretamente pelo Empresa ou por Entidade sem fins

lucrativos

O SENAI ou a Escola Teacutecnica de Educaccedilatildeo natildeo faz contrataccedilatildeo do aprendiz

natildeo tem relaccedilatildeo empregatiacutecia com o menor

Artigo 432 A duraccedilatildeo do trabalho do aprendiz natildeo excederaacute de seis horas diaacuterias sendo vedadas a prorrogaccedilatildeo e a compensaccedilatildeo de jornada sect 1o O limite previsto neste artigo poderaacute ser de ateacute oito horas diaacuterias para os aprendizes que jaacute tiverem completado o ensino fundamental se nelas forem computadas as horas destinadas agrave aprendizagem teoacuterica

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sect 2o Revogado Artigo 433 O contrato de aprendizagem extinguir-se-aacute no seu termo ou quando o aprendiz completar 24 (vinte e quatro) anos ressalvada a hipoacutetese de

deficiente fiacutesico (prevista no sect 5o do Artigo 428 desta Consolidaccedilatildeo) ou ainda antecipadamente nas seguintes hipoacuteteses I ndash desempenho insuficiente ou inadaptaccedilatildeo do aprendiz (AC) II ndash falta disciplinar grave III ndash ausecircncia injustificada agrave escola que implique perda do ano letivo ou (AC) IV ndash a pedido do aprendiz sect 2o Natildeo se aplica o disposto nos arts 479 e 480 desta Consolidaccedilatildeo agraves hipoacuteteses de extinccedilatildeo do contrato mencionadas neste artigo

Ou seja nas hipoacuteteses acima natildeo haacute direito a indenizaccedilatildeo para o Aprendiz (do

restante do tempo) e nem para o empregador (dos danos comprovados) (art 433 sect2ordm

CLT)

SECcedilAtildeO V

DAS PENALIDADES

Artigo 434 - Os infratores das disposiccedilotildees deste Capiacutetulo ficam sujeitos agrave multa de valor igual a 1 (um) salaacuterio miacutenimo regional

DOUTRINA DA PROTECcedilAtildeO INTEGRAL DA CRIANCcedilA E DO ADOLESCENTE

DOUTRINA DA PROTECcedilAtildeO INTEGRAL DA CRIANCcedilA E DO ADOLESCENTE

1 ECA 11 Princiacutepios da Convenccedilatildeo da ONU e CF88 111 ESTADO - da obrigatoriedade da intervenccedilatildeo Estatal pela CF88 112 COOPERACcedilAtildeO - da Cooperaccedilatildeo pela CF88 art 227 caput e art

230 caput da CF88 natildeo soacute o Estado mas tambeacutem a Coletividade e Sociedade em Cooperaccedilatildeo

113 ESPECIAL - da Proteccedilatildeo Especial pela Convenccedilatildeo e CF Art 227 paraacutegrafo 3 CF88

114 FAMIacuteLIA - do Desenvolvimento no seio da sua famiacutelia pela Convenccedilatildeo e CF dir de pernamecer com sua famiacutelia natural

115 PRIORIDADE - da Prioridade pela Convenccedilatildeo e CF art 227 ldquocaputrdquo da CF88 Prioridade no atendimento na sauacutede escola nas verbas puacuteblicas

12 Texto do ECA 121 O ECA adotou a Proteccedilatildeo Integral a Crianccedila e ao Adolescente seja

em situaccedilatildeo de Risco ou Natildeo A garantia anterior ao ECA (o Coacutedigo do Menor antes de 1990) soacute protegia o menor em situaccedilatildeo de Risco A crianccedila e o Adolescente satildeo tratados como sujeitos de direitos e natildeo soacute como Objeto do direito Desjudicializaccedilatildeo retirada do Judiciaacuterio de alguns atributos e passar para a Sociedade (Ex o Conselho Tutelar)

122 O ECA protege os direitos antes do nascimento ex o art 7 do ECA

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123 Haacute possibilidade do ECA ser aplicado a pessoa entre 18 e 21 anos (art 2 art 40 e art 121 paraacutegrafo 3) excepcionalmente (mas pode) (Jurisprudecircncia e Doutrina) Mas se praticar fuga sendo recapturado seraacute transferido para Presiacutedio A medida soacutecio-educativa eacute aplicada ao adolescente que praticou Ato Infracional em data que era menor

124 No nosso sistema natildeo haacute transferecircncia da internaccedilatildeo para Presiacutedio ao completar 21 anos eacute liberado Pode uma pessoa maior de 21 (vinte e um) anos permanecer internado em estabelecimento de adolescente natildeo pelo aspecto de ato infracional mas sim por interdiccedilatildeo civil (problema mental) 125 O art 4 pode ser exigido judicialmente conforme posicionamento do STF A lista de prioridades natildeo pode ser mera programaccedilatildeo

Fim dos presentes estudos Sugestotildees poderatildeo ser encaminhadas atraveacutes do iacutecone contato no ldquositerdquo

wwwinformacaoutilcombr Grato Seacutergio Moreira dos Santos

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O QUE AS CONVENCcedilOtildeES 138 e 182 da OIT TEcircM EM COMUM As NORMAS e LICENCcedilAS satildeo frutos de ato governamental APOacuteS CONSULTA com

as organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores interessados SE AS HOUVER Exceccedilatildeo eacute o art 7 sect 3ordm da Convenccedilatildeo 182

(a) a definiccedilatildeo das atividades em que o emprego ou o trabalho pode ser permitido e

(b) o estabelecimento do nuacutemero de horas e (c) as Condiccedilotildees emprego ou Trabalho pode ser exercido Observado que as

Circunstacircncias do Trabalho Infantil e a Natureza da atividade devem ser previamente CONSULTADA a Organizaccedilatildeo de Trabalhadores e Organizaccedilatildeo de Empregadores (art 4ordm sect1ordm da Convenccedilatildeo 182 OIT)

SIacuteNTESE DA CONVENCcedilAtildeO Nordm 138 A idade miacutenima para o trabalho em condiccedilotildees normais eacute de 15 (quinze) anos E

com conclusatildeo do ensino obrigatoacuterio (art 2 sect 3ordm e art 7 sect 2ordm) Exceccedilotildees a) Natildeo obstante o disposto no paraacutegrafo 3ordm deste artigo o Estado-membro cuja

economia e condiccedilotildees do ensino natildeo estiverem suficientemente desenvolvidas PODERAacute apoacutes consulta com as organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores interessadas se as houver definir inicialmente uma idade miacutenima de 14 anos (seraacute que eacute por isso que o Brasil tem idade de 14 anos)

b) exluir limitado nuacutemeros de categorias de emprego ou trabalho desde que justificado reais e especiais problemas de aplicaccedilatildeo da Convenccedilatildeo

c) natildeo se aplica a trabalho feito por crianccedilas e jovens em escolas de educaccedilatildeo profissional ou teacutecnica ou em outras instituiccedilotildees de treinamento em geral ou a trabalho com fins escolares feito por pessoas de no miacutenimo 14 anos de idade em empresas em que esse trabalho eacute executado dentro das condiccedilotildees prescritas pela autoridade competente apoacutes consulta com as organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores interessadas onde as houver

d) as leis ou regulamentos nacionais podem permitir o emprego ou trabalho de jovens entre 13 e 15 anos em serviccedilos leves que

1) natildeo prejudiquem sua sauacutede ou desenvolvimento e 2) natildeo prejudiquem sua frequumlecircncia escolar sua participaccedilatildeo em programas

de orientaccedilatildeo profissional ou de formaccedilatildeo aprovados pela autoridade competente ou sua capacidade de se beneficiar da instruccedilatildeo recebida e) licenccedilas individuais com limites do nuacutemero de horas e condiccedilotildees em casos

por exemplo representaccedilotildees artiacutesticas (art 8ordm sect1ordm) A idade miacutenima para o trabalho em condiccedilotildees que possa prejudicar a Moral a

Sauacutede e a Seguranccedila eacute de 18 (anos) anos Exceccedilatildeo por lei a partir dos 16 anos de idade desde que Equipamento de Proteccedilatildeo Individual (EPI) e Instruccedilatildeo (a lei ou regulamentos nacionais ou a autoridade competente PODERAtildeO apoacutes consulta agraves organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores interessadas se as houver autorizar emprego ou trabalho a partir da idade de dezesseis anos desde que estejam plenamente protegidas a sauacutede a seguranccedila e a moral dos jovens envolvidos e lhes

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seja proporcionada instruccedilatildeo ou formaccedilatildeo adequada e especiacutefica no setor da atividade pertinente)

SIacuteNTESE DA CONVENCcedilAtildeO Nordm 182 da OIT SOBRE PROIBICcedilAtildeO DAS PIORES FORMAS

DE TRABALHO INFANTIL E ACcedilAtildeO IMEDIATA PARA SUA ELIMINACcedilAtildeO

A Conferecircncia Geral da Organizaccedilatildeo Internacional do Trabalho Convocada em Genebra pelo Conselho de Administraccedilatildeo da Secretaria Internacional do Trabalho e reunida em 1ordf de junho de 1999 em sua 87ordf Reuniatildeo Considerando a necessidade de adotar novos instrumentos para proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil como a principal prioridade de accedilatildeo nacional e internacional que inclui cooperaccedilatildeo e assistecircncia internacionais para COMPLEMENTAR a Convenccedilatildeo e a Recomendaccedilatildeo sobre Idade Miacutenima para Admissatildeo a Emprego 1973 que continuam sendo instrumentos fundamentais sobre trabalho infantil

Considerando que a efetiva eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil requer accedilatildeo imediata e global que leve em conta a importacircncia da educaccedilatildeo fundamental e gratuita e a necessidade de retirar a crianccedila de todos esses trabalhos promover sua reabilitaccedilatildeo e integraccedilatildeo social e ao mesmo tempo atender as necessidades de suas famiacutelias

Tendo em vista a resoluccedilatildeo sobre a eliminaccedilatildeo do trabalho infantil adotada pela Conferecircncia Internacional do Trabalho em sua 83a Reuniatildeo em 1996

Reconhecendo que o trabalho infantil eacute devido em grande parte agrave pobreza e que a soluccedilatildeo a longo prazo reside no crescimento econocircmico sustentado que conduz ao progresso social sobretudo ao aliacutevio da pobreza e agrave educaccedilatildeo universal

Apoacutes determinar que essas proposiccedilotildees se revestissem da forma de convenccedilatildeo internacional adota neste deacutecimo seacutetimo dia de junho do ano de mil novecentos e noventa e nove a seguinte Convenccedilatildeo que PODERAacute ser citada como Convenccedilatildeo sobre as Piores Formas de Trabalho Infantil 1999

Artigo 1ordm Todo Estado-membro que ratificar a presente Convenccedilatildeo deveraacute adotar medidas imediatas e eficazes que garantam a proibiccedilatildeo e a eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil em regime de urgecircncia

Artigo 2ordm Para os efeitos desta Convenccedilatildeo o termo crianccedila aplicar-se-aacute a toda pessoa menor de 18 anos

Artigo 3ordm Para os fins desta Convenccedilatildeo a expressatildeo as piores formas de trabalho

infantil compreende (a) todas as formas de escravidatildeo ou praacuteticas anaacutelogas agrave escravidatildeo como venda

e traacutefico de crianccedilas sujeiccedilatildeo por diacutevida servidatildeo trabalho forccedilado ou compulsoacuterio inclusive recrutamento forccedilado ou compulsoacuterio de crianccedilas para serem utilizadas em conflitos armados

(b) utilizaccedilatildeo demanda e oferta de crianccedila para fins de prostituiccedilatildeo produccedilatildeo de material pornograacutefico ou espetaacuteculos pornograacuteficos

(c) utilizaccedilatildeo demanda e oferta de crianccedila para atividades iliacutecitas particularmente para a produccedilatildeo e traacutefico de drogas conforme definidos nos tratados internacionais pertinentes

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(d) trabalhos que por sua natureza ou pelas circunstacircncias em que satildeo executados satildeo susceptiacuteveis de prejudicar a sauacutede a seguranccedila e a moral da crianccedila

Artigo 4ordm 1 - Os tipos de trabalho susceptiacuteveis de prejudicar a Sauacutede Seguranccedila e

Moral da crianccedila [a que se refere o Artigo 3ordm (d)] seratildeo definidos pela legislaccedilatildeo nacional ou pela autoridade competente apoacutes consulta com as organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores interessadas levando em consideraccedilatildeo as normas internacionais pertinentes particularmente os paraacutegrafos 3ordf e 4ordf da Recomendaccedilatildeo sobre as Piores Formas de Trabalho Infantil 1999

2 - A autoridade competente apoacutes consulta com as organizaccedilotildees de empregadores e trabalhadores interessadas identificaraacute onde ocorrem os tipos de trabalho assim definidos

3 - A relaccedilatildeo dos tipos de trabalho definidos nos termos do paraacutegrafo 1ordm deste artigo deveraacute ser periodicamente examinada e se necessaacuterio revista em consulta com as organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores interessadas

Artigo 5ordm Todo Estado-membro apoacutes consulta com organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores criaraacute ou adotaraacute mecanismos apropriados para monitorar a aplicaccedilatildeo das disposiccedilotildees que datildeo cumprimento agrave presente Convenccedilatildeo

Artigo 6ordm 1 - Todo Estado-membro elaboraraacute e desenvolveraacute programas de accedilatildeo para

eliminar como prioridade as piores formas de trabalho infantil 2 - Esses programas de accedilatildeo seratildeo elaborados e implementados em consulta com

relevantes instituiccedilotildees governamentais e organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores levando em consideraccedilatildeo se conveniente opiniotildees de outros grupos interessados

Artigo 7ordm 1- Todo Estado- membro adotaraacute todas as medidas necessaacuterias para assegurar a

efetiva aplicaccedilatildeo e cumprimento das disposiccedilotildees que datildeo efeito a esta Convenccedilatildeo inclusive a instituiccedilatildeo e aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees penais ou conforme o caso de outras sanccedilotildees

2 - Todo Estado-membro tendo em vista a importacircncia da educaccedilatildeo para a eliminaccedilatildeo do trabalho infantil adotaraacute medidas efetivas para num determinado prazo

(a) impedir a ocupaccedilatildeo de crianccedilas nas piores formas de trabalho infantil (b) dispensar a necessaacuteria e apropriada assistecircncia direta para retirar crianccedilas das

piores formas de trabalho infantil e assegurar sua reabilitaccedilatildeo e integraccedilatildeo social (c) garantir o acesso de toda crianccedila retirada das piores formas de trabalho

infantil agrave educaccedilatildeo fundamental gratuita e quando possiacutevel e conveniente agrave formaccedilatildeo profissional

(d) identificar e alcanccedilar crianccedilas particularmente expostas a riscos e (e) levar em consideraccedilatildeo a situaccedilatildeo especial de meninas 3 - Todo Estado-membro designaraacute a autoridade competente responsaacutevel pela

aplicaccedilatildeo das disposiccedilotildees que datildeo cumprimento a esta Convenccedilatildeo

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Artigo 8ordm Os Estados-membros tomaratildeo as devidas providecircncias para se ajudarem mutuamente na aplicaccedilatildeo das disposiccedilotildees desta Convenccedilatildeo por meio de maior cooperaccedilatildeo eou assistecircncia internacional inclusive o apoio ao desenvolvimento social e econocircmico a programas de erradicaccedilatildeo da pobreza e agrave educaccedilatildeo universal

O QUE A RECOMENDACcedilAtildeO 190 da OIT TEM ALEacuteM DO QUE CONSTA NA

CONVENCcedilAtildeO 182 A recomendaccedilatildeo 190 COMPLEMENTA a Convenccedilatildeo 182 A Recomendaccedilatildeo foi expedida no mesmo dia da Convenccedilatildeo Levar em consideraccedilatildeo o que PENSAM as crianccedilas DIRETAMENTE afetadas pelas

piores formas de trabalho infantil SUAS FAMIacuteLIAS e se for o caso OUTROS GRUPOS interessados nos objetivos da Convenccedilatildeo e desta Recomendaccedilatildeo

Esses programas deveriam visar entre outras coisas (a) (b) evitar a ocupaccedilatildeo de crianccedilas nas piores formas de trabalho infantil (c) dispensar especial atenccedilatildeo

(i) agrave crianccedila mais pequena (ii) agrave menina (ESTE ESTAacute NA CONVENCcedilAtildeO) (iii) ao problema de situaccedilotildees de trabalho oculto em que as meninas

estatildeo particularmente expostas a riscos (iv) a outros grupos de crianccedilas com vulnerabilidades ou necessidades

especiais (d) identificar e alcanccedilar comunidades em que haja crianccedilas expostas a riscos

especiais e trabalhar com elas (e) informar sensibilizar e mobilizar a opiniatildeo puacuteblica e grupos interessados

inclusive as crianccedilas e suas famiacutelias II Trabalho perigoso 3 - Ao determinar os tipos de trabalho susceptiacuteveis de prejudicar a Sauacutede a

Seguranccedila e a Moral da crianccedila a que se refere o artigo 3ordm (d) da Convenccedilatildeo e ao identificar sua localizaccedilatildeo dever-se-ia entre outras coisas levar em conta

(a) trabalhos que expotildeem a crianccedila a abuso fiacutesico psicoloacutegico ou sexual (b) trabalho subterracircneo debaixo drsquoaacutegua em alturas perigosas ou em espaccedilos

confinados (c) trabalho com maacutequinas equipamentos e instrumentos perigosos ou que

envolvam manejo ou transporte manual de cargas pesadas (d) trabalho em ambiente insalubre que possa por exemplo expor a crianccedila a

substacircncias agentes ou processamentos perigosos ou a temperaturas ou a niacuteveis de barulho ou vibraccedilotildees prejudiciais a sua sauacutede

(e) trabalho em condiccedilotildees particularmente difiacuteceis como trabalho por longas horas ou noturno ou trabalho em que a crianccedila eacute injustificadamente confinada ao estabelecimento do empregador

III Aplicaccedilatildeo 5 ndash (1) Informaccedilotildees detalhadas e dados estatiacutesticos sobre a natureza e extensatildeo do

trabalho infantil deveriam ser compilados e atualizados para servir de base para a

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definiccedilatildeo de prioridades da accedilatildeo nacional com vista agrave aboliccedilatildeo do trabalho infantil especialmente agrave proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo de suas piores formas em caraacuteter de urgecircncia

(2) Essas informaccedilotildees e dados estatiacutesticos deveriam na medida do possiacutevel incluir dados em separado por sexo faixa etaacuteria ocupaccedilatildeo ramo de atividade econocircmica condiccedilatildeo no emprego frequumlecircncia escolar e localizaccedilatildeo geograacutefica Dever-se-ia levar em consideraccedilatildeo a importacircncia de um eficiente sistema de registro de nascimentos que incluiacutesse a emissatildeo de certidotildees de nascimento

(3) Dever-se-iam compilar e ser mantidos atualizados dados pertinentes com relaccedilatildeo a violaccedilotildees de disposiccedilotildees nacionais com vista a proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil

6 - A compilaccedilatildeo e o processamento de informaccedilotildees e dados a que se refere o paraacutegrafo 5ordm supra deveriam ser feitos com o devido respeito pelo direito agrave privacidade

7 - As informaccedilotildees compiladas nos termos do paraacutegrafo 5ordm acima deveriam ser encaminhados regularmente agrave Secretaria Internacional do Trabalho

8 - Os Estados-membros apoacutes consulta com organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores deveriam criar ou adotar mecanismos nacionais apropriados para acompanhar a aplicaccedilatildeo de disposiccedilotildees nacionais com vista agrave proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil

11 - Os Estados-membros deveriam desde que compatiacutevel com a legislaccedilatildeo nacional cooperar em caraacuteter de urgecircncia com esforccedilos internacionais com vista agrave proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil mediante

(a) compilaccedilatildeo e intercacircmbio de informaccedilotildees referentes a infraccedilotildees penais inclusive as que envolvessem redes internacionais

(b) identificaccedilatildeo e enquadramento legal de pessoas implicadas em venda e traacutefico de crianccedilas ou na utilizaccedilatildeo demanda ou oferta de crianccedilas para fins de atividades iliacutecitas para prostituiccedilatildeo produccedilatildeo de material pornograacutefico ou espetaacuteculos pornograacuteficos

(c) fichamento de autores desses delitos Atividades que envolvam porte ou uso ilegal de armas de fogo ou outras armas

para crianccedilas (estaacute regra eacute impliacutecita na Convenccedilatildeo poreacutem eacute expressa na Recomendaccedilatildeo)

Deveriam criar em caraacuteter de urgecircncia outros instrumentos penais civis ou administrativos para efetiva aplicaccedilatildeo como supervisatildeo especial de empresas que tivessem utilizado as piores formas de trabalho infantil e em caso de persistecircncia considerar a revogaccedilatildeo temporaacuteria ou definitiva do alvaraacute de funcionamento (art 14)

15 - Outras medidas com vista agrave proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil poderiam incluir as seguintes

(a) informar sensibilizar e mobilizar a opiniatildeo puacuteblica especialmente liacutederes poliacuteticos nacionais e locais parlamentares e autoridades judiciaacuterias

(b) envolver e treinar organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores e organizaccedilotildees civis

(c) promover adequado treinamento para funcionaacuterios puacuteblicos interessados especialmente inspetores e funcionaacuterios responsaacuteveis pela aplicaccedilatildeo da lei e outros profissionais do ramo

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(d) Incentivar todo Estado-membro a processar SEUS CIDADAtildeOS que infringissem suas disposiccedilotildees nacionais relativas agrave proibiccedilatildeo e imediata eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil MESMO QUANDO essas infraccedilotildees fossem COMETIDAS EM OUTRO PAIacuteS

(e) simplificar os procedimentos legais e administrativos e assegurar que fossem apropriados e aacutegeis

(f) incentivar o desenvolvimento de poliacuteticas que atendessem os objetivos da Convenccedilatildeo

(g) acompanhar e divulgar as melhores praacuteticas relativas agrave eliminaccedilatildeo do trabalho infantil

(h) divulgar disposiccedilotildees legais ou outras referentes a trabalho infantil nas diferentes liacutenguas ou dialetos

(i) estabelecer procedimentos especiais de queixa e disposiccedilotildees para proteger contra discriminaccedilatildeo e represaacutelias pessoas que denunciem legitimamente qualquer violaccedilatildeo de disposiccedilotildees da Convenccedilatildeo e criar linhas telefocircnicas de ajuda ou centros de contato ou ouvidores

(j) adotar medidas apropriadas para melhorar a infra-estrutura educativa e a formaccedilatildeo de professores para atender agraves necessidades de meninos e meninas

(k) levar em conta se possiacutevel nos programas nacionais de accedilatildeo (i) a necessidade de criaccedilatildeo de emprego e de formaccedilatildeo profissional para pais e

adultos nas famiacutelias de crianccedilas que trabalhem nas condiccedilotildees cobertas pela Convenccedilatildeo

(ii) a necessidade de sensibilizar os pais para o problema de crianccedilas que trabalhem nessas condiccedilotildees

16 - Esforccedilos nacionais deveriam ser complementados por estreita cooperaccedilatildeo eou ajuda internacional entre os Estados-membros com vista agrave proibiccedilatildeo e efetiva eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil e conforme o caso essa cooperaccedilatildeo poderia desenvolver-se e ser exercida em consulta com organizaccedilotildees de empregadores e trabalhadores Essa cooperaccedilatildeo eou ajuda internacional deveria incluir

(a) mobilizaccedilatildeo de recursos para programas nacionais ou internacionais (b) assistecircncia juriacutedica muacutetua (c) assistecircncia teacutecnica que incluisse intercacircmbio de informaccedilotildees (d) apoio ao desenvolvimento econocircmico e social a programas de erradicaccedilatildeo da

pobreza e agrave educaccedilatildeo universal PROIBICcedilOtildeES AO TRABALHO DO MENOR PREVISTOS NA

CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL BRASILEIRA Art 7ordm da CF88 - Satildeo direitos dos trabalhadores urbanos e rurais aleacutem de

outros que visem agrave melhoria de sua condiccedilatildeo social XXXIII - proibiccedilatildeo de trabalho noturno perigoso ou insalubre a menores

de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos salvo na condiccedilatildeo de aprendiz a partir de quatorze anos

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PROIBICcedilAtildeO PREVISTA NA LEI Nordm 5889 DE 8 DE JUNHO DE 1973 SOBRE NORMAS DO TRABALHO RURAL

Art 8ordm Ao menor de 18 anos eacute vedado o trabalho noturno

PROIBICcedilOtildeES PREVISTAS NA CONSOLIDACcedilAtildeO DAS LEIS DO TRABALHO (CLT)

Artigo 402 da CLT - Considera-se menor para os efeitos desta Consolidaccedilatildeo o trabalhador de quatorze ateacute dezoito anos Paraacutegrafo uacutenico - O trabalho do menor reger-se-aacute pelas disposiccedilotildees do presente Capiacutetulo exceto no serviccedilo em oficinas em que trabalhem exclusivamente pessoas da famiacutelia do menor e esteja este sob a direccedilatildeo do pai matildee ou tutor observado entretanto o natildeo trabalho Noturno Perigoso

Insalubre ou que prejudique sua moral (disposto nos arts 404 405 e na Seccedilatildeo II) Artigo 403 Eacute proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade salvo na condiccedilatildeo de aprendiz a partir dos quatorze anos Paraacutegrafo uacutenico O trabalho do menor natildeo PODERAacute ser realizado em locais prejudiciais agrave sua formaccedilatildeo ao seu desenvolvimento fiacutesico psiacutequico moral e social e em horaacuterios e locais que natildeo permitam a frequumlecircncia agrave escola Artigo 404 - Ao menor de 18 (dezoito) anos eacute vedado o trabalho noturno considerado este o que for executado no periacuteodo compreendido entre as 22 (vinte e duas) e as 5 (cinco) horas Artigo 405 - Ao menor natildeo seraacute permitido o trabalho I - nos locais e serviccedilos perigosos ou insalubres constantes de quadro para esse fim aprovado pelo Diretor Geral do Departamento de Seguranccedila e Higiene do Trabalho II - em locais ou serviccedilos prejudiciais agrave sua moralidade

Prevecirc a Convenccedilatildeo OIT nordm 138 que o Trabalhador menor de 18 anos natildeo pode ser

admitido em trabalho que possa prejudiciar a Sauacutede a Seguranccedila e a Moral do Jovem

(art 3 nordm 1 da Convenccedilatildeo)

sect 1ordm (Revogado pela Lei 10097 de 19122000) sect 2ordm O trabalho exercido nas ruas praccedilas e outros logradouros dependeraacute de preacutevia autorizaccedilatildeo do Juiz de Menores (Juiz de Direito da Vara da Infacircncia e

Juventude) ao qual cabe verificar se a ocupaccedilatildeo eacute indispensaacutevel agrave sua proacutepria subsistecircncia ou agrave de seus pais avoacutes ou irmatildeos e se dessa ocupaccedilatildeo natildeo poderaacute advir prejuiacutezo agrave sua formaccedilatildeo moral sect 3ordm Considera-se prejudicial agrave moralidade do menor o trabalho a) prestado de qualquer modo em teatros de revista cinemas buates cassinos cabareacutes dancings e estabelecimentos anaacutelogos b) em Empresas circenses em funccedilotildees de acroacutebata saltimbanco ginasta e outras semelhantes c) de produccedilatildeo composiccedilatildeo entrega ou venda de escritos impressos cartazes desenhos gravuras pinturas emblemas imagens e quaisquer outros objetos que possam a juiacutezo da autoridade competente prejudicar sua formaccedilatildeo moral d) consistente na venda a varejo de bebidas alcooacutelicas

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sect 4ordm Nas localidades em que existirem oficialmente reconhecidas instituiccedilotildees destinadas ao amparo dos menores jornaleiros soacute aos que se encontrem sob o patrociacutenio dessas entidades seraacute outorgada a autorizaccedilatildeo do trabalho a que alude o sect 2ordm sect 5ordm Aplica-se ao menor o disposto no Artigo 390 e seu paraacutegrafo uacutenico Artigo 406 - O Juiz de Menores poderaacute autorizar ao menor o trabalho a que se referem as letras a e b do sect 3ordm do Artigo 405 I - desde que a representaccedilatildeo tenha fim educativo ou a peccedila de que participe natildeo possa ser prejudicial agrave sua formaccedilatildeo moral II - desde que se certifique ser a ocupaccedilatildeo do menor indispensaacutevel agrave proacutepria subsistecircncia ou agrave de seus pais avoacutes ou irmatildeos e natildeo advir nenhum prejuiacutezo agrave sua formaccedilatildeo moral Artigo 407 - Verificado pela autoridade competente que o trabalho executado pelo menor eacute prejudicial agrave sua sauacutede ao seu desenvolvimento fiacutesico ou a sua moralidade poderaacute ela obrigaacute-lo a abandonar o serviccedilo devendo a respectiva empresa quando for o caso proporcionar ao menor todas as facilidades para mudar de funccedilotildees Paraacutegrafo uacutenico - Quando a empresa natildeo tomar as medidas possiacuteveis e recomendadas pela autoridade competente para que o menor mude de funccedilatildeo configurar-se-aacute a rescisatildeo do contrato de trabalho na forma do artigo 483 SECcedilAtildeO IV

DOS DEVERES DOS RESPONSAacuteVEIS LEGAIS DE MENORES E DOS EMPREGADORES DA APRENDIZAGEM

Artigo 408 - Ao responsaacutevel legal do menor eacute facultado pleitear a extinccedilatildeo do contrato de trabalho desde que o serviccedilo possa acarretar para ele prejuiacutezos de ordem fiacutesica ou moral Artigo 424 - Eacute dever dos responsaacuteveis legais de menores pais matildees ou tutores afastaacute-los de empregos que diminuam consideravelmente o seu tempo de estudo reduzam o tempo de repouso necessaacuterio agrave sua sauacutede e constituiccedilatildeo fiacutesica ou prejudiquem a sua educaccedilatildeo moral Artigo 425 - Os empregadores de menores de 18 (dezoito) anos satildeo obrigados a velar pela observacircncia nos seus estabelecimentos ou empresas dos bons costumes e da dececircncia puacuteblica bem como das regras da seguranccedila e da medicina do trabalho Artigo 426 - Eacute dever do empregador quando o serviccedilo for prejudicial a sauacutede desenvolvimento fiacutesico ou moral do trabalhador menor (na hipoacutetese do Artigo 407) proporcionar ao menor todas as facilidades para mudar de serviccedilo Artigo 427 - O empregador cuja empresa ou estabelecimento ocupar menores seraacute obrigado a conceder-lhes o tempo que for necessaacuterio para a frequumlecircncia agraves aulas Paraacutegrafo uacutenico - Os estabelecimentos situados em lugar onde a escola estiver a maior distancia que 2 (dois) quilocircmetros e que ocuparem permanentemente 31 (trinta e um) ou mais menores analfabetos de 14 (quatorze) a 18 (dezoito) anos seratildeo obrigados a manter local apropriado em que lhes seja ministrada a instruccedilatildeo primaacuteria

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Essa eacute a diferenccedila entre as mulheres que para elas eacute de 30 ou mais Jaacute no

aspecto de alfabetizaccedilatildeo eacute 31 ou mais mostrando que eacute menos interessante a

alfabetizaccedilatildeo

Artigo 428 Contrato de aprendizagem eacute o contrato de trabalho especial ajustado por escrito e por prazo determinado em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro) anos inscrito em programa de aprendizagem formaccedilatildeo teacutecnico-profissional metoacutedica compatiacutevel com o seu desenvolvimento fiacutesico moral e psicoloacutegico e o aprendiz a executar com zelo e diligecircncia as tarefas necessaacuterias a essa formaccedilatildeo (Lei 1118005) sect 1o A validade do contrato de aprendizagem pressupotildee anotaccedilatildeo na Carteira de Trabalho e Previdecircncia Social matriacutecula e frequumlecircncia do aprendiz agrave escola caso natildeo haja concluiacutedo o ensino fundamental e inscriccedilatildeo em programa de aprendizagem desenvolvido sob a orientaccedilatildeo de entidade qualificada em formaccedilatildeo teacutecnico-profissional metoacutedica sect 2o Ao menor aprendiz salvo condiccedilatildeo mais favoraacutevel seraacute garantido o salaacuterio miacutenimo hora

Ou seja o salaacuterio do aprendiz poderaacute ser menor que o salaacuterio miacutenimo poreacutem

desde garantido o salaacuterio miacutenimo hora

sect 3o O contrato de aprendizagem natildeo poderaacute ser estipulado por mais de dois anos sect 4o A formaccedilatildeo teacutecnico-profissional a que se refere o caput deste artigo caracteriza-se por atividades teoacutericas e praacuteticas metodicamente organizadas em tarefas de complexidade progressiva desenvolvidas no ambiente de trabalho sect 5o O Portador de Deficiecircncia poderaacute ter 24 anos ou mais (A idade maacutexima prevista no caput deste artigo natildeo se aplica a aprendizes portadores de deficiecircncia) sect 6o Para os fins do contrato de aprendizagem a comprovaccedilatildeo da escolaridade de aprendiz portador de deficiecircncia mental deve considerar sobretudo as habilidades e competecircncias relacionadas com a profissionalizaccedilatildeo

A escolaridade do Portador de Deficiecircncia mental eacute diferenciada

O aprendiz tem de estar matriculado e frequentando a escola caso natildeo haja

concluiacutedo o ensino meacutedio e tambeacutem deve estar inscrito em programa de

aprendizagem desenvolvido sob a orientaccedilatildeo de entidade qualificada em formaccedilatildeo

teacutecnico-profissional metoacutedica Nas localidades onde natildeo houver oferta de ensino meacutedio

para o cumprimento do requisito jaacute descrito neste item a contrataccedilatildeo do aprendiz

poderaacute ocorrer sem a frequecircncia agrave escola desde que ele jaacute tenha concluiacutedo o ensino

fundamental (Q 78 III TRT32012)

Artigo 429 Os estabelecimentos de qualquer natureza satildeo obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Serviccedilos Nacionais de Aprendizagem (SENAI SENAC ) nuacutemero de aprendizes equivalente a cinco por cento no miacutenimo e quinze por cento no maacuteximo dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento cujas funccedilotildees demandem formaccedilatildeo profissional

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sect 1o-A O limite fixado neste artigo natildeo se aplica quando o empregador for entidade sem fins lucrativos que tenha por objetivo a educaccedilatildeo profissional sect 1o As fraccedilotildees de unidade no caacutelculo da percentagem de que trata o caput daratildeo lugar agrave admissatildeo de um aprendiz

Ou seja a fraccedilatildeo de unidade considera-se 1 unidade inteira para fins de

aplicaccedilatildeo da porcentagens sobre o nuacutemeros de trabalhadores para matricula nos

cursos do Serviccedilo Nacional da Aprendizagem

sect 2o Os estabelecimentos de qualquer natureza (de que trata o caput) ofertaratildeo

vagas de aprendizes a adolescentes usuaacuterios do Sistema Nacional de Atendimento

Socioeducativo (Sinase) nas condiccedilotildees a serem dispostas em instrumentos de

cooperaccedilatildeo celebrados entre os estabelecimentos e os gestores dos Sistemas de

Atendimento Socioeducativo locais [Lei 125942012 institui o Sistema Nacional

de Atendimento Socioeducativo (Sinase) regulamenta a execuccedilatildeo das medidas socioeducativas destinadas a adolescente que pratique ato infracional] Artigo 430 Na hipoacutetese de os Serviccedilos Nacionais de Aprendizagem natildeo oferecerem cursos ou vagas suficientes para atender agrave demanda dos estabelecimentos esta PODERAacute ser suprida por outras entidades qualificadas em formaccedilatildeo teacutecnico-profissional metoacutedica a saber I ndash Escolas Teacutecnicas de Educaccedilatildeo II ndash entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a assistecircncia ao adolescente e agrave educaccedilatildeo profissional registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Crianccedila e do Adolescente sect 1o As entidades mencionadas neste artigo deveratildeo contar com estrutura adequada ao desenvolvimento dos programas de aprendizagem de forma a manter a qualidade do processo de ensino bem como acompanhar e avaliar os resultados sect 2o Aos aprendizes que concluiacuterem os cursos de aprendizagem com aproveitamento seraacute concedido certificado de qualificaccedilatildeo profissional sect 3o O Ministeacuterio do Trabalho e Emprego fixaraacute normas para avaliaccedilatildeo da competecircncia das entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a

assistecircncia ao adolescente e agrave educaccedilatildeo profissional registradas no Conselho

Municipal dos Direitos da Crianccedila e do Adolescente (mencionadas no inciso II deste artigo) Artigo 431 A contrataccedilatildeo do aprendiz poderaacute ser efetivada pela empresa onde se realizaraacute a aprendizagem ou pelas entidades sem fins lucrativos que

tenham por objetivo a assistecircncia ao adolescente e agrave educaccedilatildeo profissional registradas

no Conselho Municipal dos Direitos da Crianccedila e do Adolescente (mencionadas no inciso II do Artigo 430) caso em que natildeo gera viacutenculo de emprego com a empresa tomadora dos serviccedilos

A contrataccedilatildeo do Aprendiz eacute diretamente pelo Empresa ou por Entidade sem fins

lucrativos

O SENAI ou a Escola Teacutecnica de Educaccedilatildeo natildeo faz contrataccedilatildeo do aprendiz

natildeo tem relaccedilatildeo empregatiacutecia com o menor

Artigo 432 A duraccedilatildeo do trabalho do aprendiz natildeo excederaacute de seis horas diaacuterias sendo vedadas a prorrogaccedilatildeo e a compensaccedilatildeo de jornada sect 1o O limite previsto neste artigo poderaacute ser de ateacute oito horas diaacuterias para os aprendizes que jaacute tiverem completado o ensino fundamental se nelas forem computadas as horas destinadas agrave aprendizagem teoacuterica

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sect 2o Revogado Artigo 433 O contrato de aprendizagem extinguir-se-aacute no seu termo ou quando o aprendiz completar 24 (vinte e quatro) anos ressalvada a hipoacutetese de

deficiente fiacutesico (prevista no sect 5o do Artigo 428 desta Consolidaccedilatildeo) ou ainda antecipadamente nas seguintes hipoacuteteses I ndash desempenho insuficiente ou inadaptaccedilatildeo do aprendiz (AC) II ndash falta disciplinar grave III ndash ausecircncia injustificada agrave escola que implique perda do ano letivo ou (AC) IV ndash a pedido do aprendiz sect 2o Natildeo se aplica o disposto nos arts 479 e 480 desta Consolidaccedilatildeo agraves hipoacuteteses de extinccedilatildeo do contrato mencionadas neste artigo

Ou seja nas hipoacuteteses acima natildeo haacute direito a indenizaccedilatildeo para o Aprendiz (do

restante do tempo) e nem para o empregador (dos danos comprovados) (art 433 sect2ordm

CLT)

SECcedilAtildeO V

DAS PENALIDADES

Artigo 434 - Os infratores das disposiccedilotildees deste Capiacutetulo ficam sujeitos agrave multa de valor igual a 1 (um) salaacuterio miacutenimo regional

DOUTRINA DA PROTECcedilAtildeO INTEGRAL DA CRIANCcedilA E DO ADOLESCENTE

DOUTRINA DA PROTECcedilAtildeO INTEGRAL DA CRIANCcedilA E DO ADOLESCENTE

1 ECA 11 Princiacutepios da Convenccedilatildeo da ONU e CF88 111 ESTADO - da obrigatoriedade da intervenccedilatildeo Estatal pela CF88 112 COOPERACcedilAtildeO - da Cooperaccedilatildeo pela CF88 art 227 caput e art

230 caput da CF88 natildeo soacute o Estado mas tambeacutem a Coletividade e Sociedade em Cooperaccedilatildeo

113 ESPECIAL - da Proteccedilatildeo Especial pela Convenccedilatildeo e CF Art 227 paraacutegrafo 3 CF88

114 FAMIacuteLIA - do Desenvolvimento no seio da sua famiacutelia pela Convenccedilatildeo e CF dir de pernamecer com sua famiacutelia natural

115 PRIORIDADE - da Prioridade pela Convenccedilatildeo e CF art 227 ldquocaputrdquo da CF88 Prioridade no atendimento na sauacutede escola nas verbas puacuteblicas

12 Texto do ECA 121 O ECA adotou a Proteccedilatildeo Integral a Crianccedila e ao Adolescente seja

em situaccedilatildeo de Risco ou Natildeo A garantia anterior ao ECA (o Coacutedigo do Menor antes de 1990) soacute protegia o menor em situaccedilatildeo de Risco A crianccedila e o Adolescente satildeo tratados como sujeitos de direitos e natildeo soacute como Objeto do direito Desjudicializaccedilatildeo retirada do Judiciaacuterio de alguns atributos e passar para a Sociedade (Ex o Conselho Tutelar)

122 O ECA protege os direitos antes do nascimento ex o art 7 do ECA

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123 Haacute possibilidade do ECA ser aplicado a pessoa entre 18 e 21 anos (art 2 art 40 e art 121 paraacutegrafo 3) excepcionalmente (mas pode) (Jurisprudecircncia e Doutrina) Mas se praticar fuga sendo recapturado seraacute transferido para Presiacutedio A medida soacutecio-educativa eacute aplicada ao adolescente que praticou Ato Infracional em data que era menor

124 No nosso sistema natildeo haacute transferecircncia da internaccedilatildeo para Presiacutedio ao completar 21 anos eacute liberado Pode uma pessoa maior de 21 (vinte e um) anos permanecer internado em estabelecimento de adolescente natildeo pelo aspecto de ato infracional mas sim por interdiccedilatildeo civil (problema mental) 125 O art 4 pode ser exigido judicialmente conforme posicionamento do STF A lista de prioridades natildeo pode ser mera programaccedilatildeo

Fim dos presentes estudos Sugestotildees poderatildeo ser encaminhadas atraveacutes do iacutecone contato no ldquositerdquo

wwwinformacaoutilcombr Grato Seacutergio Moreira dos Santos

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seja proporcionada instruccedilatildeo ou formaccedilatildeo adequada e especiacutefica no setor da atividade pertinente)

SIacuteNTESE DA CONVENCcedilAtildeO Nordm 182 da OIT SOBRE PROIBICcedilAtildeO DAS PIORES FORMAS

DE TRABALHO INFANTIL E ACcedilAtildeO IMEDIATA PARA SUA ELIMINACcedilAtildeO

A Conferecircncia Geral da Organizaccedilatildeo Internacional do Trabalho Convocada em Genebra pelo Conselho de Administraccedilatildeo da Secretaria Internacional do Trabalho e reunida em 1ordf de junho de 1999 em sua 87ordf Reuniatildeo Considerando a necessidade de adotar novos instrumentos para proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil como a principal prioridade de accedilatildeo nacional e internacional que inclui cooperaccedilatildeo e assistecircncia internacionais para COMPLEMENTAR a Convenccedilatildeo e a Recomendaccedilatildeo sobre Idade Miacutenima para Admissatildeo a Emprego 1973 que continuam sendo instrumentos fundamentais sobre trabalho infantil

Considerando que a efetiva eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil requer accedilatildeo imediata e global que leve em conta a importacircncia da educaccedilatildeo fundamental e gratuita e a necessidade de retirar a crianccedila de todos esses trabalhos promover sua reabilitaccedilatildeo e integraccedilatildeo social e ao mesmo tempo atender as necessidades de suas famiacutelias

Tendo em vista a resoluccedilatildeo sobre a eliminaccedilatildeo do trabalho infantil adotada pela Conferecircncia Internacional do Trabalho em sua 83a Reuniatildeo em 1996

Reconhecendo que o trabalho infantil eacute devido em grande parte agrave pobreza e que a soluccedilatildeo a longo prazo reside no crescimento econocircmico sustentado que conduz ao progresso social sobretudo ao aliacutevio da pobreza e agrave educaccedilatildeo universal

Apoacutes determinar que essas proposiccedilotildees se revestissem da forma de convenccedilatildeo internacional adota neste deacutecimo seacutetimo dia de junho do ano de mil novecentos e noventa e nove a seguinte Convenccedilatildeo que PODERAacute ser citada como Convenccedilatildeo sobre as Piores Formas de Trabalho Infantil 1999

Artigo 1ordm Todo Estado-membro que ratificar a presente Convenccedilatildeo deveraacute adotar medidas imediatas e eficazes que garantam a proibiccedilatildeo e a eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil em regime de urgecircncia

Artigo 2ordm Para os efeitos desta Convenccedilatildeo o termo crianccedila aplicar-se-aacute a toda pessoa menor de 18 anos

Artigo 3ordm Para os fins desta Convenccedilatildeo a expressatildeo as piores formas de trabalho

infantil compreende (a) todas as formas de escravidatildeo ou praacuteticas anaacutelogas agrave escravidatildeo como venda

e traacutefico de crianccedilas sujeiccedilatildeo por diacutevida servidatildeo trabalho forccedilado ou compulsoacuterio inclusive recrutamento forccedilado ou compulsoacuterio de crianccedilas para serem utilizadas em conflitos armados

(b) utilizaccedilatildeo demanda e oferta de crianccedila para fins de prostituiccedilatildeo produccedilatildeo de material pornograacutefico ou espetaacuteculos pornograacuteficos

(c) utilizaccedilatildeo demanda e oferta de crianccedila para atividades iliacutecitas particularmente para a produccedilatildeo e traacutefico de drogas conforme definidos nos tratados internacionais pertinentes

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(d) trabalhos que por sua natureza ou pelas circunstacircncias em que satildeo executados satildeo susceptiacuteveis de prejudicar a sauacutede a seguranccedila e a moral da crianccedila

Artigo 4ordm 1 - Os tipos de trabalho susceptiacuteveis de prejudicar a Sauacutede Seguranccedila e

Moral da crianccedila [a que se refere o Artigo 3ordm (d)] seratildeo definidos pela legislaccedilatildeo nacional ou pela autoridade competente apoacutes consulta com as organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores interessadas levando em consideraccedilatildeo as normas internacionais pertinentes particularmente os paraacutegrafos 3ordf e 4ordf da Recomendaccedilatildeo sobre as Piores Formas de Trabalho Infantil 1999

2 - A autoridade competente apoacutes consulta com as organizaccedilotildees de empregadores e trabalhadores interessadas identificaraacute onde ocorrem os tipos de trabalho assim definidos

3 - A relaccedilatildeo dos tipos de trabalho definidos nos termos do paraacutegrafo 1ordm deste artigo deveraacute ser periodicamente examinada e se necessaacuterio revista em consulta com as organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores interessadas

Artigo 5ordm Todo Estado-membro apoacutes consulta com organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores criaraacute ou adotaraacute mecanismos apropriados para monitorar a aplicaccedilatildeo das disposiccedilotildees que datildeo cumprimento agrave presente Convenccedilatildeo

Artigo 6ordm 1 - Todo Estado-membro elaboraraacute e desenvolveraacute programas de accedilatildeo para

eliminar como prioridade as piores formas de trabalho infantil 2 - Esses programas de accedilatildeo seratildeo elaborados e implementados em consulta com

relevantes instituiccedilotildees governamentais e organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores levando em consideraccedilatildeo se conveniente opiniotildees de outros grupos interessados

Artigo 7ordm 1- Todo Estado- membro adotaraacute todas as medidas necessaacuterias para assegurar a

efetiva aplicaccedilatildeo e cumprimento das disposiccedilotildees que datildeo efeito a esta Convenccedilatildeo inclusive a instituiccedilatildeo e aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees penais ou conforme o caso de outras sanccedilotildees

2 - Todo Estado-membro tendo em vista a importacircncia da educaccedilatildeo para a eliminaccedilatildeo do trabalho infantil adotaraacute medidas efetivas para num determinado prazo

(a) impedir a ocupaccedilatildeo de crianccedilas nas piores formas de trabalho infantil (b) dispensar a necessaacuteria e apropriada assistecircncia direta para retirar crianccedilas das

piores formas de trabalho infantil e assegurar sua reabilitaccedilatildeo e integraccedilatildeo social (c) garantir o acesso de toda crianccedila retirada das piores formas de trabalho

infantil agrave educaccedilatildeo fundamental gratuita e quando possiacutevel e conveniente agrave formaccedilatildeo profissional

(d) identificar e alcanccedilar crianccedilas particularmente expostas a riscos e (e) levar em consideraccedilatildeo a situaccedilatildeo especial de meninas 3 - Todo Estado-membro designaraacute a autoridade competente responsaacutevel pela

aplicaccedilatildeo das disposiccedilotildees que datildeo cumprimento a esta Convenccedilatildeo

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Artigo 8ordm Os Estados-membros tomaratildeo as devidas providecircncias para se ajudarem mutuamente na aplicaccedilatildeo das disposiccedilotildees desta Convenccedilatildeo por meio de maior cooperaccedilatildeo eou assistecircncia internacional inclusive o apoio ao desenvolvimento social e econocircmico a programas de erradicaccedilatildeo da pobreza e agrave educaccedilatildeo universal

O QUE A RECOMENDACcedilAtildeO 190 da OIT TEM ALEacuteM DO QUE CONSTA NA

CONVENCcedilAtildeO 182 A recomendaccedilatildeo 190 COMPLEMENTA a Convenccedilatildeo 182 A Recomendaccedilatildeo foi expedida no mesmo dia da Convenccedilatildeo Levar em consideraccedilatildeo o que PENSAM as crianccedilas DIRETAMENTE afetadas pelas

piores formas de trabalho infantil SUAS FAMIacuteLIAS e se for o caso OUTROS GRUPOS interessados nos objetivos da Convenccedilatildeo e desta Recomendaccedilatildeo

Esses programas deveriam visar entre outras coisas (a) (b) evitar a ocupaccedilatildeo de crianccedilas nas piores formas de trabalho infantil (c) dispensar especial atenccedilatildeo

(i) agrave crianccedila mais pequena (ii) agrave menina (ESTE ESTAacute NA CONVENCcedilAtildeO) (iii) ao problema de situaccedilotildees de trabalho oculto em que as meninas

estatildeo particularmente expostas a riscos (iv) a outros grupos de crianccedilas com vulnerabilidades ou necessidades

especiais (d) identificar e alcanccedilar comunidades em que haja crianccedilas expostas a riscos

especiais e trabalhar com elas (e) informar sensibilizar e mobilizar a opiniatildeo puacuteblica e grupos interessados

inclusive as crianccedilas e suas famiacutelias II Trabalho perigoso 3 - Ao determinar os tipos de trabalho susceptiacuteveis de prejudicar a Sauacutede a

Seguranccedila e a Moral da crianccedila a que se refere o artigo 3ordm (d) da Convenccedilatildeo e ao identificar sua localizaccedilatildeo dever-se-ia entre outras coisas levar em conta

(a) trabalhos que expotildeem a crianccedila a abuso fiacutesico psicoloacutegico ou sexual (b) trabalho subterracircneo debaixo drsquoaacutegua em alturas perigosas ou em espaccedilos

confinados (c) trabalho com maacutequinas equipamentos e instrumentos perigosos ou que

envolvam manejo ou transporte manual de cargas pesadas (d) trabalho em ambiente insalubre que possa por exemplo expor a crianccedila a

substacircncias agentes ou processamentos perigosos ou a temperaturas ou a niacuteveis de barulho ou vibraccedilotildees prejudiciais a sua sauacutede

(e) trabalho em condiccedilotildees particularmente difiacuteceis como trabalho por longas horas ou noturno ou trabalho em que a crianccedila eacute injustificadamente confinada ao estabelecimento do empregador

III Aplicaccedilatildeo 5 ndash (1) Informaccedilotildees detalhadas e dados estatiacutesticos sobre a natureza e extensatildeo do

trabalho infantil deveriam ser compilados e atualizados para servir de base para a

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definiccedilatildeo de prioridades da accedilatildeo nacional com vista agrave aboliccedilatildeo do trabalho infantil especialmente agrave proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo de suas piores formas em caraacuteter de urgecircncia

(2) Essas informaccedilotildees e dados estatiacutesticos deveriam na medida do possiacutevel incluir dados em separado por sexo faixa etaacuteria ocupaccedilatildeo ramo de atividade econocircmica condiccedilatildeo no emprego frequumlecircncia escolar e localizaccedilatildeo geograacutefica Dever-se-ia levar em consideraccedilatildeo a importacircncia de um eficiente sistema de registro de nascimentos que incluiacutesse a emissatildeo de certidotildees de nascimento

(3) Dever-se-iam compilar e ser mantidos atualizados dados pertinentes com relaccedilatildeo a violaccedilotildees de disposiccedilotildees nacionais com vista a proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil

6 - A compilaccedilatildeo e o processamento de informaccedilotildees e dados a que se refere o paraacutegrafo 5ordm supra deveriam ser feitos com o devido respeito pelo direito agrave privacidade

7 - As informaccedilotildees compiladas nos termos do paraacutegrafo 5ordm acima deveriam ser encaminhados regularmente agrave Secretaria Internacional do Trabalho

8 - Os Estados-membros apoacutes consulta com organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores deveriam criar ou adotar mecanismos nacionais apropriados para acompanhar a aplicaccedilatildeo de disposiccedilotildees nacionais com vista agrave proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil

11 - Os Estados-membros deveriam desde que compatiacutevel com a legislaccedilatildeo nacional cooperar em caraacuteter de urgecircncia com esforccedilos internacionais com vista agrave proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil mediante

(a) compilaccedilatildeo e intercacircmbio de informaccedilotildees referentes a infraccedilotildees penais inclusive as que envolvessem redes internacionais

(b) identificaccedilatildeo e enquadramento legal de pessoas implicadas em venda e traacutefico de crianccedilas ou na utilizaccedilatildeo demanda ou oferta de crianccedilas para fins de atividades iliacutecitas para prostituiccedilatildeo produccedilatildeo de material pornograacutefico ou espetaacuteculos pornograacuteficos

(c) fichamento de autores desses delitos Atividades que envolvam porte ou uso ilegal de armas de fogo ou outras armas

para crianccedilas (estaacute regra eacute impliacutecita na Convenccedilatildeo poreacutem eacute expressa na Recomendaccedilatildeo)

Deveriam criar em caraacuteter de urgecircncia outros instrumentos penais civis ou administrativos para efetiva aplicaccedilatildeo como supervisatildeo especial de empresas que tivessem utilizado as piores formas de trabalho infantil e em caso de persistecircncia considerar a revogaccedilatildeo temporaacuteria ou definitiva do alvaraacute de funcionamento (art 14)

15 - Outras medidas com vista agrave proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil poderiam incluir as seguintes

(a) informar sensibilizar e mobilizar a opiniatildeo puacuteblica especialmente liacutederes poliacuteticos nacionais e locais parlamentares e autoridades judiciaacuterias

(b) envolver e treinar organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores e organizaccedilotildees civis

(c) promover adequado treinamento para funcionaacuterios puacuteblicos interessados especialmente inspetores e funcionaacuterios responsaacuteveis pela aplicaccedilatildeo da lei e outros profissionais do ramo

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(d) Incentivar todo Estado-membro a processar SEUS CIDADAtildeOS que infringissem suas disposiccedilotildees nacionais relativas agrave proibiccedilatildeo e imediata eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil MESMO QUANDO essas infraccedilotildees fossem COMETIDAS EM OUTRO PAIacuteS

(e) simplificar os procedimentos legais e administrativos e assegurar que fossem apropriados e aacutegeis

(f) incentivar o desenvolvimento de poliacuteticas que atendessem os objetivos da Convenccedilatildeo

(g) acompanhar e divulgar as melhores praacuteticas relativas agrave eliminaccedilatildeo do trabalho infantil

(h) divulgar disposiccedilotildees legais ou outras referentes a trabalho infantil nas diferentes liacutenguas ou dialetos

(i) estabelecer procedimentos especiais de queixa e disposiccedilotildees para proteger contra discriminaccedilatildeo e represaacutelias pessoas que denunciem legitimamente qualquer violaccedilatildeo de disposiccedilotildees da Convenccedilatildeo e criar linhas telefocircnicas de ajuda ou centros de contato ou ouvidores

(j) adotar medidas apropriadas para melhorar a infra-estrutura educativa e a formaccedilatildeo de professores para atender agraves necessidades de meninos e meninas

(k) levar em conta se possiacutevel nos programas nacionais de accedilatildeo (i) a necessidade de criaccedilatildeo de emprego e de formaccedilatildeo profissional para pais e

adultos nas famiacutelias de crianccedilas que trabalhem nas condiccedilotildees cobertas pela Convenccedilatildeo

(ii) a necessidade de sensibilizar os pais para o problema de crianccedilas que trabalhem nessas condiccedilotildees

16 - Esforccedilos nacionais deveriam ser complementados por estreita cooperaccedilatildeo eou ajuda internacional entre os Estados-membros com vista agrave proibiccedilatildeo e efetiva eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil e conforme o caso essa cooperaccedilatildeo poderia desenvolver-se e ser exercida em consulta com organizaccedilotildees de empregadores e trabalhadores Essa cooperaccedilatildeo eou ajuda internacional deveria incluir

(a) mobilizaccedilatildeo de recursos para programas nacionais ou internacionais (b) assistecircncia juriacutedica muacutetua (c) assistecircncia teacutecnica que incluisse intercacircmbio de informaccedilotildees (d) apoio ao desenvolvimento econocircmico e social a programas de erradicaccedilatildeo da

pobreza e agrave educaccedilatildeo universal PROIBICcedilOtildeES AO TRABALHO DO MENOR PREVISTOS NA

CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL BRASILEIRA Art 7ordm da CF88 - Satildeo direitos dos trabalhadores urbanos e rurais aleacutem de

outros que visem agrave melhoria de sua condiccedilatildeo social XXXIII - proibiccedilatildeo de trabalho noturno perigoso ou insalubre a menores

de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos salvo na condiccedilatildeo de aprendiz a partir de quatorze anos

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PROIBICcedilAtildeO PREVISTA NA LEI Nordm 5889 DE 8 DE JUNHO DE 1973 SOBRE NORMAS DO TRABALHO RURAL

Art 8ordm Ao menor de 18 anos eacute vedado o trabalho noturno

PROIBICcedilOtildeES PREVISTAS NA CONSOLIDACcedilAtildeO DAS LEIS DO TRABALHO (CLT)

Artigo 402 da CLT - Considera-se menor para os efeitos desta Consolidaccedilatildeo o trabalhador de quatorze ateacute dezoito anos Paraacutegrafo uacutenico - O trabalho do menor reger-se-aacute pelas disposiccedilotildees do presente Capiacutetulo exceto no serviccedilo em oficinas em que trabalhem exclusivamente pessoas da famiacutelia do menor e esteja este sob a direccedilatildeo do pai matildee ou tutor observado entretanto o natildeo trabalho Noturno Perigoso

Insalubre ou que prejudique sua moral (disposto nos arts 404 405 e na Seccedilatildeo II) Artigo 403 Eacute proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade salvo na condiccedilatildeo de aprendiz a partir dos quatorze anos Paraacutegrafo uacutenico O trabalho do menor natildeo PODERAacute ser realizado em locais prejudiciais agrave sua formaccedilatildeo ao seu desenvolvimento fiacutesico psiacutequico moral e social e em horaacuterios e locais que natildeo permitam a frequumlecircncia agrave escola Artigo 404 - Ao menor de 18 (dezoito) anos eacute vedado o trabalho noturno considerado este o que for executado no periacuteodo compreendido entre as 22 (vinte e duas) e as 5 (cinco) horas Artigo 405 - Ao menor natildeo seraacute permitido o trabalho I - nos locais e serviccedilos perigosos ou insalubres constantes de quadro para esse fim aprovado pelo Diretor Geral do Departamento de Seguranccedila e Higiene do Trabalho II - em locais ou serviccedilos prejudiciais agrave sua moralidade

Prevecirc a Convenccedilatildeo OIT nordm 138 que o Trabalhador menor de 18 anos natildeo pode ser

admitido em trabalho que possa prejudiciar a Sauacutede a Seguranccedila e a Moral do Jovem

(art 3 nordm 1 da Convenccedilatildeo)

sect 1ordm (Revogado pela Lei 10097 de 19122000) sect 2ordm O trabalho exercido nas ruas praccedilas e outros logradouros dependeraacute de preacutevia autorizaccedilatildeo do Juiz de Menores (Juiz de Direito da Vara da Infacircncia e

Juventude) ao qual cabe verificar se a ocupaccedilatildeo eacute indispensaacutevel agrave sua proacutepria subsistecircncia ou agrave de seus pais avoacutes ou irmatildeos e se dessa ocupaccedilatildeo natildeo poderaacute advir prejuiacutezo agrave sua formaccedilatildeo moral sect 3ordm Considera-se prejudicial agrave moralidade do menor o trabalho a) prestado de qualquer modo em teatros de revista cinemas buates cassinos cabareacutes dancings e estabelecimentos anaacutelogos b) em Empresas circenses em funccedilotildees de acroacutebata saltimbanco ginasta e outras semelhantes c) de produccedilatildeo composiccedilatildeo entrega ou venda de escritos impressos cartazes desenhos gravuras pinturas emblemas imagens e quaisquer outros objetos que possam a juiacutezo da autoridade competente prejudicar sua formaccedilatildeo moral d) consistente na venda a varejo de bebidas alcooacutelicas

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sect 4ordm Nas localidades em que existirem oficialmente reconhecidas instituiccedilotildees destinadas ao amparo dos menores jornaleiros soacute aos que se encontrem sob o patrociacutenio dessas entidades seraacute outorgada a autorizaccedilatildeo do trabalho a que alude o sect 2ordm sect 5ordm Aplica-se ao menor o disposto no Artigo 390 e seu paraacutegrafo uacutenico Artigo 406 - O Juiz de Menores poderaacute autorizar ao menor o trabalho a que se referem as letras a e b do sect 3ordm do Artigo 405 I - desde que a representaccedilatildeo tenha fim educativo ou a peccedila de que participe natildeo possa ser prejudicial agrave sua formaccedilatildeo moral II - desde que se certifique ser a ocupaccedilatildeo do menor indispensaacutevel agrave proacutepria subsistecircncia ou agrave de seus pais avoacutes ou irmatildeos e natildeo advir nenhum prejuiacutezo agrave sua formaccedilatildeo moral Artigo 407 - Verificado pela autoridade competente que o trabalho executado pelo menor eacute prejudicial agrave sua sauacutede ao seu desenvolvimento fiacutesico ou a sua moralidade poderaacute ela obrigaacute-lo a abandonar o serviccedilo devendo a respectiva empresa quando for o caso proporcionar ao menor todas as facilidades para mudar de funccedilotildees Paraacutegrafo uacutenico - Quando a empresa natildeo tomar as medidas possiacuteveis e recomendadas pela autoridade competente para que o menor mude de funccedilatildeo configurar-se-aacute a rescisatildeo do contrato de trabalho na forma do artigo 483 SECcedilAtildeO IV

DOS DEVERES DOS RESPONSAacuteVEIS LEGAIS DE MENORES E DOS EMPREGADORES DA APRENDIZAGEM

Artigo 408 - Ao responsaacutevel legal do menor eacute facultado pleitear a extinccedilatildeo do contrato de trabalho desde que o serviccedilo possa acarretar para ele prejuiacutezos de ordem fiacutesica ou moral Artigo 424 - Eacute dever dos responsaacuteveis legais de menores pais matildees ou tutores afastaacute-los de empregos que diminuam consideravelmente o seu tempo de estudo reduzam o tempo de repouso necessaacuterio agrave sua sauacutede e constituiccedilatildeo fiacutesica ou prejudiquem a sua educaccedilatildeo moral Artigo 425 - Os empregadores de menores de 18 (dezoito) anos satildeo obrigados a velar pela observacircncia nos seus estabelecimentos ou empresas dos bons costumes e da dececircncia puacuteblica bem como das regras da seguranccedila e da medicina do trabalho Artigo 426 - Eacute dever do empregador quando o serviccedilo for prejudicial a sauacutede desenvolvimento fiacutesico ou moral do trabalhador menor (na hipoacutetese do Artigo 407) proporcionar ao menor todas as facilidades para mudar de serviccedilo Artigo 427 - O empregador cuja empresa ou estabelecimento ocupar menores seraacute obrigado a conceder-lhes o tempo que for necessaacuterio para a frequumlecircncia agraves aulas Paraacutegrafo uacutenico - Os estabelecimentos situados em lugar onde a escola estiver a maior distancia que 2 (dois) quilocircmetros e que ocuparem permanentemente 31 (trinta e um) ou mais menores analfabetos de 14 (quatorze) a 18 (dezoito) anos seratildeo obrigados a manter local apropriado em que lhes seja ministrada a instruccedilatildeo primaacuteria

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Essa eacute a diferenccedila entre as mulheres que para elas eacute de 30 ou mais Jaacute no

aspecto de alfabetizaccedilatildeo eacute 31 ou mais mostrando que eacute menos interessante a

alfabetizaccedilatildeo

Artigo 428 Contrato de aprendizagem eacute o contrato de trabalho especial ajustado por escrito e por prazo determinado em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro) anos inscrito em programa de aprendizagem formaccedilatildeo teacutecnico-profissional metoacutedica compatiacutevel com o seu desenvolvimento fiacutesico moral e psicoloacutegico e o aprendiz a executar com zelo e diligecircncia as tarefas necessaacuterias a essa formaccedilatildeo (Lei 1118005) sect 1o A validade do contrato de aprendizagem pressupotildee anotaccedilatildeo na Carteira de Trabalho e Previdecircncia Social matriacutecula e frequumlecircncia do aprendiz agrave escola caso natildeo haja concluiacutedo o ensino fundamental e inscriccedilatildeo em programa de aprendizagem desenvolvido sob a orientaccedilatildeo de entidade qualificada em formaccedilatildeo teacutecnico-profissional metoacutedica sect 2o Ao menor aprendiz salvo condiccedilatildeo mais favoraacutevel seraacute garantido o salaacuterio miacutenimo hora

Ou seja o salaacuterio do aprendiz poderaacute ser menor que o salaacuterio miacutenimo poreacutem

desde garantido o salaacuterio miacutenimo hora

sect 3o O contrato de aprendizagem natildeo poderaacute ser estipulado por mais de dois anos sect 4o A formaccedilatildeo teacutecnico-profissional a que se refere o caput deste artigo caracteriza-se por atividades teoacutericas e praacuteticas metodicamente organizadas em tarefas de complexidade progressiva desenvolvidas no ambiente de trabalho sect 5o O Portador de Deficiecircncia poderaacute ter 24 anos ou mais (A idade maacutexima prevista no caput deste artigo natildeo se aplica a aprendizes portadores de deficiecircncia) sect 6o Para os fins do contrato de aprendizagem a comprovaccedilatildeo da escolaridade de aprendiz portador de deficiecircncia mental deve considerar sobretudo as habilidades e competecircncias relacionadas com a profissionalizaccedilatildeo

A escolaridade do Portador de Deficiecircncia mental eacute diferenciada

O aprendiz tem de estar matriculado e frequentando a escola caso natildeo haja

concluiacutedo o ensino meacutedio e tambeacutem deve estar inscrito em programa de

aprendizagem desenvolvido sob a orientaccedilatildeo de entidade qualificada em formaccedilatildeo

teacutecnico-profissional metoacutedica Nas localidades onde natildeo houver oferta de ensino meacutedio

para o cumprimento do requisito jaacute descrito neste item a contrataccedilatildeo do aprendiz

poderaacute ocorrer sem a frequecircncia agrave escola desde que ele jaacute tenha concluiacutedo o ensino

fundamental (Q 78 III TRT32012)

Artigo 429 Os estabelecimentos de qualquer natureza satildeo obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Serviccedilos Nacionais de Aprendizagem (SENAI SENAC ) nuacutemero de aprendizes equivalente a cinco por cento no miacutenimo e quinze por cento no maacuteximo dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento cujas funccedilotildees demandem formaccedilatildeo profissional

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sect 1o-A O limite fixado neste artigo natildeo se aplica quando o empregador for entidade sem fins lucrativos que tenha por objetivo a educaccedilatildeo profissional sect 1o As fraccedilotildees de unidade no caacutelculo da percentagem de que trata o caput daratildeo lugar agrave admissatildeo de um aprendiz

Ou seja a fraccedilatildeo de unidade considera-se 1 unidade inteira para fins de

aplicaccedilatildeo da porcentagens sobre o nuacutemeros de trabalhadores para matricula nos

cursos do Serviccedilo Nacional da Aprendizagem

sect 2o Os estabelecimentos de qualquer natureza (de que trata o caput) ofertaratildeo

vagas de aprendizes a adolescentes usuaacuterios do Sistema Nacional de Atendimento

Socioeducativo (Sinase) nas condiccedilotildees a serem dispostas em instrumentos de

cooperaccedilatildeo celebrados entre os estabelecimentos e os gestores dos Sistemas de

Atendimento Socioeducativo locais [Lei 125942012 institui o Sistema Nacional

de Atendimento Socioeducativo (Sinase) regulamenta a execuccedilatildeo das medidas socioeducativas destinadas a adolescente que pratique ato infracional] Artigo 430 Na hipoacutetese de os Serviccedilos Nacionais de Aprendizagem natildeo oferecerem cursos ou vagas suficientes para atender agrave demanda dos estabelecimentos esta PODERAacute ser suprida por outras entidades qualificadas em formaccedilatildeo teacutecnico-profissional metoacutedica a saber I ndash Escolas Teacutecnicas de Educaccedilatildeo II ndash entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a assistecircncia ao adolescente e agrave educaccedilatildeo profissional registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Crianccedila e do Adolescente sect 1o As entidades mencionadas neste artigo deveratildeo contar com estrutura adequada ao desenvolvimento dos programas de aprendizagem de forma a manter a qualidade do processo de ensino bem como acompanhar e avaliar os resultados sect 2o Aos aprendizes que concluiacuterem os cursos de aprendizagem com aproveitamento seraacute concedido certificado de qualificaccedilatildeo profissional sect 3o O Ministeacuterio do Trabalho e Emprego fixaraacute normas para avaliaccedilatildeo da competecircncia das entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a

assistecircncia ao adolescente e agrave educaccedilatildeo profissional registradas no Conselho

Municipal dos Direitos da Crianccedila e do Adolescente (mencionadas no inciso II deste artigo) Artigo 431 A contrataccedilatildeo do aprendiz poderaacute ser efetivada pela empresa onde se realizaraacute a aprendizagem ou pelas entidades sem fins lucrativos que

tenham por objetivo a assistecircncia ao adolescente e agrave educaccedilatildeo profissional registradas

no Conselho Municipal dos Direitos da Crianccedila e do Adolescente (mencionadas no inciso II do Artigo 430) caso em que natildeo gera viacutenculo de emprego com a empresa tomadora dos serviccedilos

A contrataccedilatildeo do Aprendiz eacute diretamente pelo Empresa ou por Entidade sem fins

lucrativos

O SENAI ou a Escola Teacutecnica de Educaccedilatildeo natildeo faz contrataccedilatildeo do aprendiz

natildeo tem relaccedilatildeo empregatiacutecia com o menor

Artigo 432 A duraccedilatildeo do trabalho do aprendiz natildeo excederaacute de seis horas diaacuterias sendo vedadas a prorrogaccedilatildeo e a compensaccedilatildeo de jornada sect 1o O limite previsto neste artigo poderaacute ser de ateacute oito horas diaacuterias para os aprendizes que jaacute tiverem completado o ensino fundamental se nelas forem computadas as horas destinadas agrave aprendizagem teoacuterica

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sect 2o Revogado Artigo 433 O contrato de aprendizagem extinguir-se-aacute no seu termo ou quando o aprendiz completar 24 (vinte e quatro) anos ressalvada a hipoacutetese de

deficiente fiacutesico (prevista no sect 5o do Artigo 428 desta Consolidaccedilatildeo) ou ainda antecipadamente nas seguintes hipoacuteteses I ndash desempenho insuficiente ou inadaptaccedilatildeo do aprendiz (AC) II ndash falta disciplinar grave III ndash ausecircncia injustificada agrave escola que implique perda do ano letivo ou (AC) IV ndash a pedido do aprendiz sect 2o Natildeo se aplica o disposto nos arts 479 e 480 desta Consolidaccedilatildeo agraves hipoacuteteses de extinccedilatildeo do contrato mencionadas neste artigo

Ou seja nas hipoacuteteses acima natildeo haacute direito a indenizaccedilatildeo para o Aprendiz (do

restante do tempo) e nem para o empregador (dos danos comprovados) (art 433 sect2ordm

CLT)

SECcedilAtildeO V

DAS PENALIDADES

Artigo 434 - Os infratores das disposiccedilotildees deste Capiacutetulo ficam sujeitos agrave multa de valor igual a 1 (um) salaacuterio miacutenimo regional

DOUTRINA DA PROTECcedilAtildeO INTEGRAL DA CRIANCcedilA E DO ADOLESCENTE

DOUTRINA DA PROTECcedilAtildeO INTEGRAL DA CRIANCcedilA E DO ADOLESCENTE

1 ECA 11 Princiacutepios da Convenccedilatildeo da ONU e CF88 111 ESTADO - da obrigatoriedade da intervenccedilatildeo Estatal pela CF88 112 COOPERACcedilAtildeO - da Cooperaccedilatildeo pela CF88 art 227 caput e art

230 caput da CF88 natildeo soacute o Estado mas tambeacutem a Coletividade e Sociedade em Cooperaccedilatildeo

113 ESPECIAL - da Proteccedilatildeo Especial pela Convenccedilatildeo e CF Art 227 paraacutegrafo 3 CF88

114 FAMIacuteLIA - do Desenvolvimento no seio da sua famiacutelia pela Convenccedilatildeo e CF dir de pernamecer com sua famiacutelia natural

115 PRIORIDADE - da Prioridade pela Convenccedilatildeo e CF art 227 ldquocaputrdquo da CF88 Prioridade no atendimento na sauacutede escola nas verbas puacuteblicas

12 Texto do ECA 121 O ECA adotou a Proteccedilatildeo Integral a Crianccedila e ao Adolescente seja

em situaccedilatildeo de Risco ou Natildeo A garantia anterior ao ECA (o Coacutedigo do Menor antes de 1990) soacute protegia o menor em situaccedilatildeo de Risco A crianccedila e o Adolescente satildeo tratados como sujeitos de direitos e natildeo soacute como Objeto do direito Desjudicializaccedilatildeo retirada do Judiciaacuterio de alguns atributos e passar para a Sociedade (Ex o Conselho Tutelar)

122 O ECA protege os direitos antes do nascimento ex o art 7 do ECA

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123 Haacute possibilidade do ECA ser aplicado a pessoa entre 18 e 21 anos (art 2 art 40 e art 121 paraacutegrafo 3) excepcionalmente (mas pode) (Jurisprudecircncia e Doutrina) Mas se praticar fuga sendo recapturado seraacute transferido para Presiacutedio A medida soacutecio-educativa eacute aplicada ao adolescente que praticou Ato Infracional em data que era menor

124 No nosso sistema natildeo haacute transferecircncia da internaccedilatildeo para Presiacutedio ao completar 21 anos eacute liberado Pode uma pessoa maior de 21 (vinte e um) anos permanecer internado em estabelecimento de adolescente natildeo pelo aspecto de ato infracional mas sim por interdiccedilatildeo civil (problema mental) 125 O art 4 pode ser exigido judicialmente conforme posicionamento do STF A lista de prioridades natildeo pode ser mera programaccedilatildeo

Fim dos presentes estudos Sugestotildees poderatildeo ser encaminhadas atraveacutes do iacutecone contato no ldquositerdquo

wwwinformacaoutilcombr Grato Seacutergio Moreira dos Santos

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(d) trabalhos que por sua natureza ou pelas circunstacircncias em que satildeo executados satildeo susceptiacuteveis de prejudicar a sauacutede a seguranccedila e a moral da crianccedila

Artigo 4ordm 1 - Os tipos de trabalho susceptiacuteveis de prejudicar a Sauacutede Seguranccedila e

Moral da crianccedila [a que se refere o Artigo 3ordm (d)] seratildeo definidos pela legislaccedilatildeo nacional ou pela autoridade competente apoacutes consulta com as organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores interessadas levando em consideraccedilatildeo as normas internacionais pertinentes particularmente os paraacutegrafos 3ordf e 4ordf da Recomendaccedilatildeo sobre as Piores Formas de Trabalho Infantil 1999

2 - A autoridade competente apoacutes consulta com as organizaccedilotildees de empregadores e trabalhadores interessadas identificaraacute onde ocorrem os tipos de trabalho assim definidos

3 - A relaccedilatildeo dos tipos de trabalho definidos nos termos do paraacutegrafo 1ordm deste artigo deveraacute ser periodicamente examinada e se necessaacuterio revista em consulta com as organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores interessadas

Artigo 5ordm Todo Estado-membro apoacutes consulta com organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores criaraacute ou adotaraacute mecanismos apropriados para monitorar a aplicaccedilatildeo das disposiccedilotildees que datildeo cumprimento agrave presente Convenccedilatildeo

Artigo 6ordm 1 - Todo Estado-membro elaboraraacute e desenvolveraacute programas de accedilatildeo para

eliminar como prioridade as piores formas de trabalho infantil 2 - Esses programas de accedilatildeo seratildeo elaborados e implementados em consulta com

relevantes instituiccedilotildees governamentais e organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores levando em consideraccedilatildeo se conveniente opiniotildees de outros grupos interessados

Artigo 7ordm 1- Todo Estado- membro adotaraacute todas as medidas necessaacuterias para assegurar a

efetiva aplicaccedilatildeo e cumprimento das disposiccedilotildees que datildeo efeito a esta Convenccedilatildeo inclusive a instituiccedilatildeo e aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees penais ou conforme o caso de outras sanccedilotildees

2 - Todo Estado-membro tendo em vista a importacircncia da educaccedilatildeo para a eliminaccedilatildeo do trabalho infantil adotaraacute medidas efetivas para num determinado prazo

(a) impedir a ocupaccedilatildeo de crianccedilas nas piores formas de trabalho infantil (b) dispensar a necessaacuteria e apropriada assistecircncia direta para retirar crianccedilas das

piores formas de trabalho infantil e assegurar sua reabilitaccedilatildeo e integraccedilatildeo social (c) garantir o acesso de toda crianccedila retirada das piores formas de trabalho

infantil agrave educaccedilatildeo fundamental gratuita e quando possiacutevel e conveniente agrave formaccedilatildeo profissional

(d) identificar e alcanccedilar crianccedilas particularmente expostas a riscos e (e) levar em consideraccedilatildeo a situaccedilatildeo especial de meninas 3 - Todo Estado-membro designaraacute a autoridade competente responsaacutevel pela

aplicaccedilatildeo das disposiccedilotildees que datildeo cumprimento a esta Convenccedilatildeo

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Artigo 8ordm Os Estados-membros tomaratildeo as devidas providecircncias para se ajudarem mutuamente na aplicaccedilatildeo das disposiccedilotildees desta Convenccedilatildeo por meio de maior cooperaccedilatildeo eou assistecircncia internacional inclusive o apoio ao desenvolvimento social e econocircmico a programas de erradicaccedilatildeo da pobreza e agrave educaccedilatildeo universal

O QUE A RECOMENDACcedilAtildeO 190 da OIT TEM ALEacuteM DO QUE CONSTA NA

CONVENCcedilAtildeO 182 A recomendaccedilatildeo 190 COMPLEMENTA a Convenccedilatildeo 182 A Recomendaccedilatildeo foi expedida no mesmo dia da Convenccedilatildeo Levar em consideraccedilatildeo o que PENSAM as crianccedilas DIRETAMENTE afetadas pelas

piores formas de trabalho infantil SUAS FAMIacuteLIAS e se for o caso OUTROS GRUPOS interessados nos objetivos da Convenccedilatildeo e desta Recomendaccedilatildeo

Esses programas deveriam visar entre outras coisas (a) (b) evitar a ocupaccedilatildeo de crianccedilas nas piores formas de trabalho infantil (c) dispensar especial atenccedilatildeo

(i) agrave crianccedila mais pequena (ii) agrave menina (ESTE ESTAacute NA CONVENCcedilAtildeO) (iii) ao problema de situaccedilotildees de trabalho oculto em que as meninas

estatildeo particularmente expostas a riscos (iv) a outros grupos de crianccedilas com vulnerabilidades ou necessidades

especiais (d) identificar e alcanccedilar comunidades em que haja crianccedilas expostas a riscos

especiais e trabalhar com elas (e) informar sensibilizar e mobilizar a opiniatildeo puacuteblica e grupos interessados

inclusive as crianccedilas e suas famiacutelias II Trabalho perigoso 3 - Ao determinar os tipos de trabalho susceptiacuteveis de prejudicar a Sauacutede a

Seguranccedila e a Moral da crianccedila a que se refere o artigo 3ordm (d) da Convenccedilatildeo e ao identificar sua localizaccedilatildeo dever-se-ia entre outras coisas levar em conta

(a) trabalhos que expotildeem a crianccedila a abuso fiacutesico psicoloacutegico ou sexual (b) trabalho subterracircneo debaixo drsquoaacutegua em alturas perigosas ou em espaccedilos

confinados (c) trabalho com maacutequinas equipamentos e instrumentos perigosos ou que

envolvam manejo ou transporte manual de cargas pesadas (d) trabalho em ambiente insalubre que possa por exemplo expor a crianccedila a

substacircncias agentes ou processamentos perigosos ou a temperaturas ou a niacuteveis de barulho ou vibraccedilotildees prejudiciais a sua sauacutede

(e) trabalho em condiccedilotildees particularmente difiacuteceis como trabalho por longas horas ou noturno ou trabalho em que a crianccedila eacute injustificadamente confinada ao estabelecimento do empregador

III Aplicaccedilatildeo 5 ndash (1) Informaccedilotildees detalhadas e dados estatiacutesticos sobre a natureza e extensatildeo do

trabalho infantil deveriam ser compilados e atualizados para servir de base para a

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definiccedilatildeo de prioridades da accedilatildeo nacional com vista agrave aboliccedilatildeo do trabalho infantil especialmente agrave proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo de suas piores formas em caraacuteter de urgecircncia

(2) Essas informaccedilotildees e dados estatiacutesticos deveriam na medida do possiacutevel incluir dados em separado por sexo faixa etaacuteria ocupaccedilatildeo ramo de atividade econocircmica condiccedilatildeo no emprego frequumlecircncia escolar e localizaccedilatildeo geograacutefica Dever-se-ia levar em consideraccedilatildeo a importacircncia de um eficiente sistema de registro de nascimentos que incluiacutesse a emissatildeo de certidotildees de nascimento

(3) Dever-se-iam compilar e ser mantidos atualizados dados pertinentes com relaccedilatildeo a violaccedilotildees de disposiccedilotildees nacionais com vista a proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil

6 - A compilaccedilatildeo e o processamento de informaccedilotildees e dados a que se refere o paraacutegrafo 5ordm supra deveriam ser feitos com o devido respeito pelo direito agrave privacidade

7 - As informaccedilotildees compiladas nos termos do paraacutegrafo 5ordm acima deveriam ser encaminhados regularmente agrave Secretaria Internacional do Trabalho

8 - Os Estados-membros apoacutes consulta com organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores deveriam criar ou adotar mecanismos nacionais apropriados para acompanhar a aplicaccedilatildeo de disposiccedilotildees nacionais com vista agrave proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil

11 - Os Estados-membros deveriam desde que compatiacutevel com a legislaccedilatildeo nacional cooperar em caraacuteter de urgecircncia com esforccedilos internacionais com vista agrave proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil mediante

(a) compilaccedilatildeo e intercacircmbio de informaccedilotildees referentes a infraccedilotildees penais inclusive as que envolvessem redes internacionais

(b) identificaccedilatildeo e enquadramento legal de pessoas implicadas em venda e traacutefico de crianccedilas ou na utilizaccedilatildeo demanda ou oferta de crianccedilas para fins de atividades iliacutecitas para prostituiccedilatildeo produccedilatildeo de material pornograacutefico ou espetaacuteculos pornograacuteficos

(c) fichamento de autores desses delitos Atividades que envolvam porte ou uso ilegal de armas de fogo ou outras armas

para crianccedilas (estaacute regra eacute impliacutecita na Convenccedilatildeo poreacutem eacute expressa na Recomendaccedilatildeo)

Deveriam criar em caraacuteter de urgecircncia outros instrumentos penais civis ou administrativos para efetiva aplicaccedilatildeo como supervisatildeo especial de empresas que tivessem utilizado as piores formas de trabalho infantil e em caso de persistecircncia considerar a revogaccedilatildeo temporaacuteria ou definitiva do alvaraacute de funcionamento (art 14)

15 - Outras medidas com vista agrave proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil poderiam incluir as seguintes

(a) informar sensibilizar e mobilizar a opiniatildeo puacuteblica especialmente liacutederes poliacuteticos nacionais e locais parlamentares e autoridades judiciaacuterias

(b) envolver e treinar organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores e organizaccedilotildees civis

(c) promover adequado treinamento para funcionaacuterios puacuteblicos interessados especialmente inspetores e funcionaacuterios responsaacuteveis pela aplicaccedilatildeo da lei e outros profissionais do ramo

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(d) Incentivar todo Estado-membro a processar SEUS CIDADAtildeOS que infringissem suas disposiccedilotildees nacionais relativas agrave proibiccedilatildeo e imediata eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil MESMO QUANDO essas infraccedilotildees fossem COMETIDAS EM OUTRO PAIacuteS

(e) simplificar os procedimentos legais e administrativos e assegurar que fossem apropriados e aacutegeis

(f) incentivar o desenvolvimento de poliacuteticas que atendessem os objetivos da Convenccedilatildeo

(g) acompanhar e divulgar as melhores praacuteticas relativas agrave eliminaccedilatildeo do trabalho infantil

(h) divulgar disposiccedilotildees legais ou outras referentes a trabalho infantil nas diferentes liacutenguas ou dialetos

(i) estabelecer procedimentos especiais de queixa e disposiccedilotildees para proteger contra discriminaccedilatildeo e represaacutelias pessoas que denunciem legitimamente qualquer violaccedilatildeo de disposiccedilotildees da Convenccedilatildeo e criar linhas telefocircnicas de ajuda ou centros de contato ou ouvidores

(j) adotar medidas apropriadas para melhorar a infra-estrutura educativa e a formaccedilatildeo de professores para atender agraves necessidades de meninos e meninas

(k) levar em conta se possiacutevel nos programas nacionais de accedilatildeo (i) a necessidade de criaccedilatildeo de emprego e de formaccedilatildeo profissional para pais e

adultos nas famiacutelias de crianccedilas que trabalhem nas condiccedilotildees cobertas pela Convenccedilatildeo

(ii) a necessidade de sensibilizar os pais para o problema de crianccedilas que trabalhem nessas condiccedilotildees

16 - Esforccedilos nacionais deveriam ser complementados por estreita cooperaccedilatildeo eou ajuda internacional entre os Estados-membros com vista agrave proibiccedilatildeo e efetiva eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil e conforme o caso essa cooperaccedilatildeo poderia desenvolver-se e ser exercida em consulta com organizaccedilotildees de empregadores e trabalhadores Essa cooperaccedilatildeo eou ajuda internacional deveria incluir

(a) mobilizaccedilatildeo de recursos para programas nacionais ou internacionais (b) assistecircncia juriacutedica muacutetua (c) assistecircncia teacutecnica que incluisse intercacircmbio de informaccedilotildees (d) apoio ao desenvolvimento econocircmico e social a programas de erradicaccedilatildeo da

pobreza e agrave educaccedilatildeo universal PROIBICcedilOtildeES AO TRABALHO DO MENOR PREVISTOS NA

CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL BRASILEIRA Art 7ordm da CF88 - Satildeo direitos dos trabalhadores urbanos e rurais aleacutem de

outros que visem agrave melhoria de sua condiccedilatildeo social XXXIII - proibiccedilatildeo de trabalho noturno perigoso ou insalubre a menores

de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos salvo na condiccedilatildeo de aprendiz a partir de quatorze anos

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PROIBICcedilAtildeO PREVISTA NA LEI Nordm 5889 DE 8 DE JUNHO DE 1973 SOBRE NORMAS DO TRABALHO RURAL

Art 8ordm Ao menor de 18 anos eacute vedado o trabalho noturno

PROIBICcedilOtildeES PREVISTAS NA CONSOLIDACcedilAtildeO DAS LEIS DO TRABALHO (CLT)

Artigo 402 da CLT - Considera-se menor para os efeitos desta Consolidaccedilatildeo o trabalhador de quatorze ateacute dezoito anos Paraacutegrafo uacutenico - O trabalho do menor reger-se-aacute pelas disposiccedilotildees do presente Capiacutetulo exceto no serviccedilo em oficinas em que trabalhem exclusivamente pessoas da famiacutelia do menor e esteja este sob a direccedilatildeo do pai matildee ou tutor observado entretanto o natildeo trabalho Noturno Perigoso

Insalubre ou que prejudique sua moral (disposto nos arts 404 405 e na Seccedilatildeo II) Artigo 403 Eacute proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade salvo na condiccedilatildeo de aprendiz a partir dos quatorze anos Paraacutegrafo uacutenico O trabalho do menor natildeo PODERAacute ser realizado em locais prejudiciais agrave sua formaccedilatildeo ao seu desenvolvimento fiacutesico psiacutequico moral e social e em horaacuterios e locais que natildeo permitam a frequumlecircncia agrave escola Artigo 404 - Ao menor de 18 (dezoito) anos eacute vedado o trabalho noturno considerado este o que for executado no periacuteodo compreendido entre as 22 (vinte e duas) e as 5 (cinco) horas Artigo 405 - Ao menor natildeo seraacute permitido o trabalho I - nos locais e serviccedilos perigosos ou insalubres constantes de quadro para esse fim aprovado pelo Diretor Geral do Departamento de Seguranccedila e Higiene do Trabalho II - em locais ou serviccedilos prejudiciais agrave sua moralidade

Prevecirc a Convenccedilatildeo OIT nordm 138 que o Trabalhador menor de 18 anos natildeo pode ser

admitido em trabalho que possa prejudiciar a Sauacutede a Seguranccedila e a Moral do Jovem

(art 3 nordm 1 da Convenccedilatildeo)

sect 1ordm (Revogado pela Lei 10097 de 19122000) sect 2ordm O trabalho exercido nas ruas praccedilas e outros logradouros dependeraacute de preacutevia autorizaccedilatildeo do Juiz de Menores (Juiz de Direito da Vara da Infacircncia e

Juventude) ao qual cabe verificar se a ocupaccedilatildeo eacute indispensaacutevel agrave sua proacutepria subsistecircncia ou agrave de seus pais avoacutes ou irmatildeos e se dessa ocupaccedilatildeo natildeo poderaacute advir prejuiacutezo agrave sua formaccedilatildeo moral sect 3ordm Considera-se prejudicial agrave moralidade do menor o trabalho a) prestado de qualquer modo em teatros de revista cinemas buates cassinos cabareacutes dancings e estabelecimentos anaacutelogos b) em Empresas circenses em funccedilotildees de acroacutebata saltimbanco ginasta e outras semelhantes c) de produccedilatildeo composiccedilatildeo entrega ou venda de escritos impressos cartazes desenhos gravuras pinturas emblemas imagens e quaisquer outros objetos que possam a juiacutezo da autoridade competente prejudicar sua formaccedilatildeo moral d) consistente na venda a varejo de bebidas alcooacutelicas

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sect 4ordm Nas localidades em que existirem oficialmente reconhecidas instituiccedilotildees destinadas ao amparo dos menores jornaleiros soacute aos que se encontrem sob o patrociacutenio dessas entidades seraacute outorgada a autorizaccedilatildeo do trabalho a que alude o sect 2ordm sect 5ordm Aplica-se ao menor o disposto no Artigo 390 e seu paraacutegrafo uacutenico Artigo 406 - O Juiz de Menores poderaacute autorizar ao menor o trabalho a que se referem as letras a e b do sect 3ordm do Artigo 405 I - desde que a representaccedilatildeo tenha fim educativo ou a peccedila de que participe natildeo possa ser prejudicial agrave sua formaccedilatildeo moral II - desde que se certifique ser a ocupaccedilatildeo do menor indispensaacutevel agrave proacutepria subsistecircncia ou agrave de seus pais avoacutes ou irmatildeos e natildeo advir nenhum prejuiacutezo agrave sua formaccedilatildeo moral Artigo 407 - Verificado pela autoridade competente que o trabalho executado pelo menor eacute prejudicial agrave sua sauacutede ao seu desenvolvimento fiacutesico ou a sua moralidade poderaacute ela obrigaacute-lo a abandonar o serviccedilo devendo a respectiva empresa quando for o caso proporcionar ao menor todas as facilidades para mudar de funccedilotildees Paraacutegrafo uacutenico - Quando a empresa natildeo tomar as medidas possiacuteveis e recomendadas pela autoridade competente para que o menor mude de funccedilatildeo configurar-se-aacute a rescisatildeo do contrato de trabalho na forma do artigo 483 SECcedilAtildeO IV

DOS DEVERES DOS RESPONSAacuteVEIS LEGAIS DE MENORES E DOS EMPREGADORES DA APRENDIZAGEM

Artigo 408 - Ao responsaacutevel legal do menor eacute facultado pleitear a extinccedilatildeo do contrato de trabalho desde que o serviccedilo possa acarretar para ele prejuiacutezos de ordem fiacutesica ou moral Artigo 424 - Eacute dever dos responsaacuteveis legais de menores pais matildees ou tutores afastaacute-los de empregos que diminuam consideravelmente o seu tempo de estudo reduzam o tempo de repouso necessaacuterio agrave sua sauacutede e constituiccedilatildeo fiacutesica ou prejudiquem a sua educaccedilatildeo moral Artigo 425 - Os empregadores de menores de 18 (dezoito) anos satildeo obrigados a velar pela observacircncia nos seus estabelecimentos ou empresas dos bons costumes e da dececircncia puacuteblica bem como das regras da seguranccedila e da medicina do trabalho Artigo 426 - Eacute dever do empregador quando o serviccedilo for prejudicial a sauacutede desenvolvimento fiacutesico ou moral do trabalhador menor (na hipoacutetese do Artigo 407) proporcionar ao menor todas as facilidades para mudar de serviccedilo Artigo 427 - O empregador cuja empresa ou estabelecimento ocupar menores seraacute obrigado a conceder-lhes o tempo que for necessaacuterio para a frequumlecircncia agraves aulas Paraacutegrafo uacutenico - Os estabelecimentos situados em lugar onde a escola estiver a maior distancia que 2 (dois) quilocircmetros e que ocuparem permanentemente 31 (trinta e um) ou mais menores analfabetos de 14 (quatorze) a 18 (dezoito) anos seratildeo obrigados a manter local apropriado em que lhes seja ministrada a instruccedilatildeo primaacuteria

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Essa eacute a diferenccedila entre as mulheres que para elas eacute de 30 ou mais Jaacute no

aspecto de alfabetizaccedilatildeo eacute 31 ou mais mostrando que eacute menos interessante a

alfabetizaccedilatildeo

Artigo 428 Contrato de aprendizagem eacute o contrato de trabalho especial ajustado por escrito e por prazo determinado em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro) anos inscrito em programa de aprendizagem formaccedilatildeo teacutecnico-profissional metoacutedica compatiacutevel com o seu desenvolvimento fiacutesico moral e psicoloacutegico e o aprendiz a executar com zelo e diligecircncia as tarefas necessaacuterias a essa formaccedilatildeo (Lei 1118005) sect 1o A validade do contrato de aprendizagem pressupotildee anotaccedilatildeo na Carteira de Trabalho e Previdecircncia Social matriacutecula e frequumlecircncia do aprendiz agrave escola caso natildeo haja concluiacutedo o ensino fundamental e inscriccedilatildeo em programa de aprendizagem desenvolvido sob a orientaccedilatildeo de entidade qualificada em formaccedilatildeo teacutecnico-profissional metoacutedica sect 2o Ao menor aprendiz salvo condiccedilatildeo mais favoraacutevel seraacute garantido o salaacuterio miacutenimo hora

Ou seja o salaacuterio do aprendiz poderaacute ser menor que o salaacuterio miacutenimo poreacutem

desde garantido o salaacuterio miacutenimo hora

sect 3o O contrato de aprendizagem natildeo poderaacute ser estipulado por mais de dois anos sect 4o A formaccedilatildeo teacutecnico-profissional a que se refere o caput deste artigo caracteriza-se por atividades teoacutericas e praacuteticas metodicamente organizadas em tarefas de complexidade progressiva desenvolvidas no ambiente de trabalho sect 5o O Portador de Deficiecircncia poderaacute ter 24 anos ou mais (A idade maacutexima prevista no caput deste artigo natildeo se aplica a aprendizes portadores de deficiecircncia) sect 6o Para os fins do contrato de aprendizagem a comprovaccedilatildeo da escolaridade de aprendiz portador de deficiecircncia mental deve considerar sobretudo as habilidades e competecircncias relacionadas com a profissionalizaccedilatildeo

A escolaridade do Portador de Deficiecircncia mental eacute diferenciada

O aprendiz tem de estar matriculado e frequentando a escola caso natildeo haja

concluiacutedo o ensino meacutedio e tambeacutem deve estar inscrito em programa de

aprendizagem desenvolvido sob a orientaccedilatildeo de entidade qualificada em formaccedilatildeo

teacutecnico-profissional metoacutedica Nas localidades onde natildeo houver oferta de ensino meacutedio

para o cumprimento do requisito jaacute descrito neste item a contrataccedilatildeo do aprendiz

poderaacute ocorrer sem a frequecircncia agrave escola desde que ele jaacute tenha concluiacutedo o ensino

fundamental (Q 78 III TRT32012)

Artigo 429 Os estabelecimentos de qualquer natureza satildeo obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Serviccedilos Nacionais de Aprendizagem (SENAI SENAC ) nuacutemero de aprendizes equivalente a cinco por cento no miacutenimo e quinze por cento no maacuteximo dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento cujas funccedilotildees demandem formaccedilatildeo profissional

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sect 1o-A O limite fixado neste artigo natildeo se aplica quando o empregador for entidade sem fins lucrativos que tenha por objetivo a educaccedilatildeo profissional sect 1o As fraccedilotildees de unidade no caacutelculo da percentagem de que trata o caput daratildeo lugar agrave admissatildeo de um aprendiz

Ou seja a fraccedilatildeo de unidade considera-se 1 unidade inteira para fins de

aplicaccedilatildeo da porcentagens sobre o nuacutemeros de trabalhadores para matricula nos

cursos do Serviccedilo Nacional da Aprendizagem

sect 2o Os estabelecimentos de qualquer natureza (de que trata o caput) ofertaratildeo

vagas de aprendizes a adolescentes usuaacuterios do Sistema Nacional de Atendimento

Socioeducativo (Sinase) nas condiccedilotildees a serem dispostas em instrumentos de

cooperaccedilatildeo celebrados entre os estabelecimentos e os gestores dos Sistemas de

Atendimento Socioeducativo locais [Lei 125942012 institui o Sistema Nacional

de Atendimento Socioeducativo (Sinase) regulamenta a execuccedilatildeo das medidas socioeducativas destinadas a adolescente que pratique ato infracional] Artigo 430 Na hipoacutetese de os Serviccedilos Nacionais de Aprendizagem natildeo oferecerem cursos ou vagas suficientes para atender agrave demanda dos estabelecimentos esta PODERAacute ser suprida por outras entidades qualificadas em formaccedilatildeo teacutecnico-profissional metoacutedica a saber I ndash Escolas Teacutecnicas de Educaccedilatildeo II ndash entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a assistecircncia ao adolescente e agrave educaccedilatildeo profissional registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Crianccedila e do Adolescente sect 1o As entidades mencionadas neste artigo deveratildeo contar com estrutura adequada ao desenvolvimento dos programas de aprendizagem de forma a manter a qualidade do processo de ensino bem como acompanhar e avaliar os resultados sect 2o Aos aprendizes que concluiacuterem os cursos de aprendizagem com aproveitamento seraacute concedido certificado de qualificaccedilatildeo profissional sect 3o O Ministeacuterio do Trabalho e Emprego fixaraacute normas para avaliaccedilatildeo da competecircncia das entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a

assistecircncia ao adolescente e agrave educaccedilatildeo profissional registradas no Conselho

Municipal dos Direitos da Crianccedila e do Adolescente (mencionadas no inciso II deste artigo) Artigo 431 A contrataccedilatildeo do aprendiz poderaacute ser efetivada pela empresa onde se realizaraacute a aprendizagem ou pelas entidades sem fins lucrativos que

tenham por objetivo a assistecircncia ao adolescente e agrave educaccedilatildeo profissional registradas

no Conselho Municipal dos Direitos da Crianccedila e do Adolescente (mencionadas no inciso II do Artigo 430) caso em que natildeo gera viacutenculo de emprego com a empresa tomadora dos serviccedilos

A contrataccedilatildeo do Aprendiz eacute diretamente pelo Empresa ou por Entidade sem fins

lucrativos

O SENAI ou a Escola Teacutecnica de Educaccedilatildeo natildeo faz contrataccedilatildeo do aprendiz

natildeo tem relaccedilatildeo empregatiacutecia com o menor

Artigo 432 A duraccedilatildeo do trabalho do aprendiz natildeo excederaacute de seis horas diaacuterias sendo vedadas a prorrogaccedilatildeo e a compensaccedilatildeo de jornada sect 1o O limite previsto neste artigo poderaacute ser de ateacute oito horas diaacuterias para os aprendizes que jaacute tiverem completado o ensino fundamental se nelas forem computadas as horas destinadas agrave aprendizagem teoacuterica

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sect 2o Revogado Artigo 433 O contrato de aprendizagem extinguir-se-aacute no seu termo ou quando o aprendiz completar 24 (vinte e quatro) anos ressalvada a hipoacutetese de

deficiente fiacutesico (prevista no sect 5o do Artigo 428 desta Consolidaccedilatildeo) ou ainda antecipadamente nas seguintes hipoacuteteses I ndash desempenho insuficiente ou inadaptaccedilatildeo do aprendiz (AC) II ndash falta disciplinar grave III ndash ausecircncia injustificada agrave escola que implique perda do ano letivo ou (AC) IV ndash a pedido do aprendiz sect 2o Natildeo se aplica o disposto nos arts 479 e 480 desta Consolidaccedilatildeo agraves hipoacuteteses de extinccedilatildeo do contrato mencionadas neste artigo

Ou seja nas hipoacuteteses acima natildeo haacute direito a indenizaccedilatildeo para o Aprendiz (do

restante do tempo) e nem para o empregador (dos danos comprovados) (art 433 sect2ordm

CLT)

SECcedilAtildeO V

DAS PENALIDADES

Artigo 434 - Os infratores das disposiccedilotildees deste Capiacutetulo ficam sujeitos agrave multa de valor igual a 1 (um) salaacuterio miacutenimo regional

DOUTRINA DA PROTECcedilAtildeO INTEGRAL DA CRIANCcedilA E DO ADOLESCENTE

DOUTRINA DA PROTECcedilAtildeO INTEGRAL DA CRIANCcedilA E DO ADOLESCENTE

1 ECA 11 Princiacutepios da Convenccedilatildeo da ONU e CF88 111 ESTADO - da obrigatoriedade da intervenccedilatildeo Estatal pela CF88 112 COOPERACcedilAtildeO - da Cooperaccedilatildeo pela CF88 art 227 caput e art

230 caput da CF88 natildeo soacute o Estado mas tambeacutem a Coletividade e Sociedade em Cooperaccedilatildeo

113 ESPECIAL - da Proteccedilatildeo Especial pela Convenccedilatildeo e CF Art 227 paraacutegrafo 3 CF88

114 FAMIacuteLIA - do Desenvolvimento no seio da sua famiacutelia pela Convenccedilatildeo e CF dir de pernamecer com sua famiacutelia natural

115 PRIORIDADE - da Prioridade pela Convenccedilatildeo e CF art 227 ldquocaputrdquo da CF88 Prioridade no atendimento na sauacutede escola nas verbas puacuteblicas

12 Texto do ECA 121 O ECA adotou a Proteccedilatildeo Integral a Crianccedila e ao Adolescente seja

em situaccedilatildeo de Risco ou Natildeo A garantia anterior ao ECA (o Coacutedigo do Menor antes de 1990) soacute protegia o menor em situaccedilatildeo de Risco A crianccedila e o Adolescente satildeo tratados como sujeitos de direitos e natildeo soacute como Objeto do direito Desjudicializaccedilatildeo retirada do Judiciaacuterio de alguns atributos e passar para a Sociedade (Ex o Conselho Tutelar)

122 O ECA protege os direitos antes do nascimento ex o art 7 do ECA

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123 Haacute possibilidade do ECA ser aplicado a pessoa entre 18 e 21 anos (art 2 art 40 e art 121 paraacutegrafo 3) excepcionalmente (mas pode) (Jurisprudecircncia e Doutrina) Mas se praticar fuga sendo recapturado seraacute transferido para Presiacutedio A medida soacutecio-educativa eacute aplicada ao adolescente que praticou Ato Infracional em data que era menor

124 No nosso sistema natildeo haacute transferecircncia da internaccedilatildeo para Presiacutedio ao completar 21 anos eacute liberado Pode uma pessoa maior de 21 (vinte e um) anos permanecer internado em estabelecimento de adolescente natildeo pelo aspecto de ato infracional mas sim por interdiccedilatildeo civil (problema mental) 125 O art 4 pode ser exigido judicialmente conforme posicionamento do STF A lista de prioridades natildeo pode ser mera programaccedilatildeo

Fim dos presentes estudos Sugestotildees poderatildeo ser encaminhadas atraveacutes do iacutecone contato no ldquositerdquo

wwwinformacaoutilcombr Grato Seacutergio Moreira dos Santos

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Artigo 8ordm Os Estados-membros tomaratildeo as devidas providecircncias para se ajudarem mutuamente na aplicaccedilatildeo das disposiccedilotildees desta Convenccedilatildeo por meio de maior cooperaccedilatildeo eou assistecircncia internacional inclusive o apoio ao desenvolvimento social e econocircmico a programas de erradicaccedilatildeo da pobreza e agrave educaccedilatildeo universal

O QUE A RECOMENDACcedilAtildeO 190 da OIT TEM ALEacuteM DO QUE CONSTA NA

CONVENCcedilAtildeO 182 A recomendaccedilatildeo 190 COMPLEMENTA a Convenccedilatildeo 182 A Recomendaccedilatildeo foi expedida no mesmo dia da Convenccedilatildeo Levar em consideraccedilatildeo o que PENSAM as crianccedilas DIRETAMENTE afetadas pelas

piores formas de trabalho infantil SUAS FAMIacuteLIAS e se for o caso OUTROS GRUPOS interessados nos objetivos da Convenccedilatildeo e desta Recomendaccedilatildeo

Esses programas deveriam visar entre outras coisas (a) (b) evitar a ocupaccedilatildeo de crianccedilas nas piores formas de trabalho infantil (c) dispensar especial atenccedilatildeo

(i) agrave crianccedila mais pequena (ii) agrave menina (ESTE ESTAacute NA CONVENCcedilAtildeO) (iii) ao problema de situaccedilotildees de trabalho oculto em que as meninas

estatildeo particularmente expostas a riscos (iv) a outros grupos de crianccedilas com vulnerabilidades ou necessidades

especiais (d) identificar e alcanccedilar comunidades em que haja crianccedilas expostas a riscos

especiais e trabalhar com elas (e) informar sensibilizar e mobilizar a opiniatildeo puacuteblica e grupos interessados

inclusive as crianccedilas e suas famiacutelias II Trabalho perigoso 3 - Ao determinar os tipos de trabalho susceptiacuteveis de prejudicar a Sauacutede a

Seguranccedila e a Moral da crianccedila a que se refere o artigo 3ordm (d) da Convenccedilatildeo e ao identificar sua localizaccedilatildeo dever-se-ia entre outras coisas levar em conta

(a) trabalhos que expotildeem a crianccedila a abuso fiacutesico psicoloacutegico ou sexual (b) trabalho subterracircneo debaixo drsquoaacutegua em alturas perigosas ou em espaccedilos

confinados (c) trabalho com maacutequinas equipamentos e instrumentos perigosos ou que

envolvam manejo ou transporte manual de cargas pesadas (d) trabalho em ambiente insalubre que possa por exemplo expor a crianccedila a

substacircncias agentes ou processamentos perigosos ou a temperaturas ou a niacuteveis de barulho ou vibraccedilotildees prejudiciais a sua sauacutede

(e) trabalho em condiccedilotildees particularmente difiacuteceis como trabalho por longas horas ou noturno ou trabalho em que a crianccedila eacute injustificadamente confinada ao estabelecimento do empregador

III Aplicaccedilatildeo 5 ndash (1) Informaccedilotildees detalhadas e dados estatiacutesticos sobre a natureza e extensatildeo do

trabalho infantil deveriam ser compilados e atualizados para servir de base para a

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definiccedilatildeo de prioridades da accedilatildeo nacional com vista agrave aboliccedilatildeo do trabalho infantil especialmente agrave proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo de suas piores formas em caraacuteter de urgecircncia

(2) Essas informaccedilotildees e dados estatiacutesticos deveriam na medida do possiacutevel incluir dados em separado por sexo faixa etaacuteria ocupaccedilatildeo ramo de atividade econocircmica condiccedilatildeo no emprego frequumlecircncia escolar e localizaccedilatildeo geograacutefica Dever-se-ia levar em consideraccedilatildeo a importacircncia de um eficiente sistema de registro de nascimentos que incluiacutesse a emissatildeo de certidotildees de nascimento

(3) Dever-se-iam compilar e ser mantidos atualizados dados pertinentes com relaccedilatildeo a violaccedilotildees de disposiccedilotildees nacionais com vista a proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil

6 - A compilaccedilatildeo e o processamento de informaccedilotildees e dados a que se refere o paraacutegrafo 5ordm supra deveriam ser feitos com o devido respeito pelo direito agrave privacidade

7 - As informaccedilotildees compiladas nos termos do paraacutegrafo 5ordm acima deveriam ser encaminhados regularmente agrave Secretaria Internacional do Trabalho

8 - Os Estados-membros apoacutes consulta com organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores deveriam criar ou adotar mecanismos nacionais apropriados para acompanhar a aplicaccedilatildeo de disposiccedilotildees nacionais com vista agrave proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil

11 - Os Estados-membros deveriam desde que compatiacutevel com a legislaccedilatildeo nacional cooperar em caraacuteter de urgecircncia com esforccedilos internacionais com vista agrave proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil mediante

(a) compilaccedilatildeo e intercacircmbio de informaccedilotildees referentes a infraccedilotildees penais inclusive as que envolvessem redes internacionais

(b) identificaccedilatildeo e enquadramento legal de pessoas implicadas em venda e traacutefico de crianccedilas ou na utilizaccedilatildeo demanda ou oferta de crianccedilas para fins de atividades iliacutecitas para prostituiccedilatildeo produccedilatildeo de material pornograacutefico ou espetaacuteculos pornograacuteficos

(c) fichamento de autores desses delitos Atividades que envolvam porte ou uso ilegal de armas de fogo ou outras armas

para crianccedilas (estaacute regra eacute impliacutecita na Convenccedilatildeo poreacutem eacute expressa na Recomendaccedilatildeo)

Deveriam criar em caraacuteter de urgecircncia outros instrumentos penais civis ou administrativos para efetiva aplicaccedilatildeo como supervisatildeo especial de empresas que tivessem utilizado as piores formas de trabalho infantil e em caso de persistecircncia considerar a revogaccedilatildeo temporaacuteria ou definitiva do alvaraacute de funcionamento (art 14)

15 - Outras medidas com vista agrave proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil poderiam incluir as seguintes

(a) informar sensibilizar e mobilizar a opiniatildeo puacuteblica especialmente liacutederes poliacuteticos nacionais e locais parlamentares e autoridades judiciaacuterias

(b) envolver e treinar organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores e organizaccedilotildees civis

(c) promover adequado treinamento para funcionaacuterios puacuteblicos interessados especialmente inspetores e funcionaacuterios responsaacuteveis pela aplicaccedilatildeo da lei e outros profissionais do ramo

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(d) Incentivar todo Estado-membro a processar SEUS CIDADAtildeOS que infringissem suas disposiccedilotildees nacionais relativas agrave proibiccedilatildeo e imediata eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil MESMO QUANDO essas infraccedilotildees fossem COMETIDAS EM OUTRO PAIacuteS

(e) simplificar os procedimentos legais e administrativos e assegurar que fossem apropriados e aacutegeis

(f) incentivar o desenvolvimento de poliacuteticas que atendessem os objetivos da Convenccedilatildeo

(g) acompanhar e divulgar as melhores praacuteticas relativas agrave eliminaccedilatildeo do trabalho infantil

(h) divulgar disposiccedilotildees legais ou outras referentes a trabalho infantil nas diferentes liacutenguas ou dialetos

(i) estabelecer procedimentos especiais de queixa e disposiccedilotildees para proteger contra discriminaccedilatildeo e represaacutelias pessoas que denunciem legitimamente qualquer violaccedilatildeo de disposiccedilotildees da Convenccedilatildeo e criar linhas telefocircnicas de ajuda ou centros de contato ou ouvidores

(j) adotar medidas apropriadas para melhorar a infra-estrutura educativa e a formaccedilatildeo de professores para atender agraves necessidades de meninos e meninas

(k) levar em conta se possiacutevel nos programas nacionais de accedilatildeo (i) a necessidade de criaccedilatildeo de emprego e de formaccedilatildeo profissional para pais e

adultos nas famiacutelias de crianccedilas que trabalhem nas condiccedilotildees cobertas pela Convenccedilatildeo

(ii) a necessidade de sensibilizar os pais para o problema de crianccedilas que trabalhem nessas condiccedilotildees

16 - Esforccedilos nacionais deveriam ser complementados por estreita cooperaccedilatildeo eou ajuda internacional entre os Estados-membros com vista agrave proibiccedilatildeo e efetiva eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil e conforme o caso essa cooperaccedilatildeo poderia desenvolver-se e ser exercida em consulta com organizaccedilotildees de empregadores e trabalhadores Essa cooperaccedilatildeo eou ajuda internacional deveria incluir

(a) mobilizaccedilatildeo de recursos para programas nacionais ou internacionais (b) assistecircncia juriacutedica muacutetua (c) assistecircncia teacutecnica que incluisse intercacircmbio de informaccedilotildees (d) apoio ao desenvolvimento econocircmico e social a programas de erradicaccedilatildeo da

pobreza e agrave educaccedilatildeo universal PROIBICcedilOtildeES AO TRABALHO DO MENOR PREVISTOS NA

CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL BRASILEIRA Art 7ordm da CF88 - Satildeo direitos dos trabalhadores urbanos e rurais aleacutem de

outros que visem agrave melhoria de sua condiccedilatildeo social XXXIII - proibiccedilatildeo de trabalho noturno perigoso ou insalubre a menores

de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos salvo na condiccedilatildeo de aprendiz a partir de quatorze anos

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PROIBICcedilAtildeO PREVISTA NA LEI Nordm 5889 DE 8 DE JUNHO DE 1973 SOBRE NORMAS DO TRABALHO RURAL

Art 8ordm Ao menor de 18 anos eacute vedado o trabalho noturno

PROIBICcedilOtildeES PREVISTAS NA CONSOLIDACcedilAtildeO DAS LEIS DO TRABALHO (CLT)

Artigo 402 da CLT - Considera-se menor para os efeitos desta Consolidaccedilatildeo o trabalhador de quatorze ateacute dezoito anos Paraacutegrafo uacutenico - O trabalho do menor reger-se-aacute pelas disposiccedilotildees do presente Capiacutetulo exceto no serviccedilo em oficinas em que trabalhem exclusivamente pessoas da famiacutelia do menor e esteja este sob a direccedilatildeo do pai matildee ou tutor observado entretanto o natildeo trabalho Noturno Perigoso

Insalubre ou que prejudique sua moral (disposto nos arts 404 405 e na Seccedilatildeo II) Artigo 403 Eacute proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade salvo na condiccedilatildeo de aprendiz a partir dos quatorze anos Paraacutegrafo uacutenico O trabalho do menor natildeo PODERAacute ser realizado em locais prejudiciais agrave sua formaccedilatildeo ao seu desenvolvimento fiacutesico psiacutequico moral e social e em horaacuterios e locais que natildeo permitam a frequumlecircncia agrave escola Artigo 404 - Ao menor de 18 (dezoito) anos eacute vedado o trabalho noturno considerado este o que for executado no periacuteodo compreendido entre as 22 (vinte e duas) e as 5 (cinco) horas Artigo 405 - Ao menor natildeo seraacute permitido o trabalho I - nos locais e serviccedilos perigosos ou insalubres constantes de quadro para esse fim aprovado pelo Diretor Geral do Departamento de Seguranccedila e Higiene do Trabalho II - em locais ou serviccedilos prejudiciais agrave sua moralidade

Prevecirc a Convenccedilatildeo OIT nordm 138 que o Trabalhador menor de 18 anos natildeo pode ser

admitido em trabalho que possa prejudiciar a Sauacutede a Seguranccedila e a Moral do Jovem

(art 3 nordm 1 da Convenccedilatildeo)

sect 1ordm (Revogado pela Lei 10097 de 19122000) sect 2ordm O trabalho exercido nas ruas praccedilas e outros logradouros dependeraacute de preacutevia autorizaccedilatildeo do Juiz de Menores (Juiz de Direito da Vara da Infacircncia e

Juventude) ao qual cabe verificar se a ocupaccedilatildeo eacute indispensaacutevel agrave sua proacutepria subsistecircncia ou agrave de seus pais avoacutes ou irmatildeos e se dessa ocupaccedilatildeo natildeo poderaacute advir prejuiacutezo agrave sua formaccedilatildeo moral sect 3ordm Considera-se prejudicial agrave moralidade do menor o trabalho a) prestado de qualquer modo em teatros de revista cinemas buates cassinos cabareacutes dancings e estabelecimentos anaacutelogos b) em Empresas circenses em funccedilotildees de acroacutebata saltimbanco ginasta e outras semelhantes c) de produccedilatildeo composiccedilatildeo entrega ou venda de escritos impressos cartazes desenhos gravuras pinturas emblemas imagens e quaisquer outros objetos que possam a juiacutezo da autoridade competente prejudicar sua formaccedilatildeo moral d) consistente na venda a varejo de bebidas alcooacutelicas

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sect 4ordm Nas localidades em que existirem oficialmente reconhecidas instituiccedilotildees destinadas ao amparo dos menores jornaleiros soacute aos que se encontrem sob o patrociacutenio dessas entidades seraacute outorgada a autorizaccedilatildeo do trabalho a que alude o sect 2ordm sect 5ordm Aplica-se ao menor o disposto no Artigo 390 e seu paraacutegrafo uacutenico Artigo 406 - O Juiz de Menores poderaacute autorizar ao menor o trabalho a que se referem as letras a e b do sect 3ordm do Artigo 405 I - desde que a representaccedilatildeo tenha fim educativo ou a peccedila de que participe natildeo possa ser prejudicial agrave sua formaccedilatildeo moral II - desde que se certifique ser a ocupaccedilatildeo do menor indispensaacutevel agrave proacutepria subsistecircncia ou agrave de seus pais avoacutes ou irmatildeos e natildeo advir nenhum prejuiacutezo agrave sua formaccedilatildeo moral Artigo 407 - Verificado pela autoridade competente que o trabalho executado pelo menor eacute prejudicial agrave sua sauacutede ao seu desenvolvimento fiacutesico ou a sua moralidade poderaacute ela obrigaacute-lo a abandonar o serviccedilo devendo a respectiva empresa quando for o caso proporcionar ao menor todas as facilidades para mudar de funccedilotildees Paraacutegrafo uacutenico - Quando a empresa natildeo tomar as medidas possiacuteveis e recomendadas pela autoridade competente para que o menor mude de funccedilatildeo configurar-se-aacute a rescisatildeo do contrato de trabalho na forma do artigo 483 SECcedilAtildeO IV

DOS DEVERES DOS RESPONSAacuteVEIS LEGAIS DE MENORES E DOS EMPREGADORES DA APRENDIZAGEM

Artigo 408 - Ao responsaacutevel legal do menor eacute facultado pleitear a extinccedilatildeo do contrato de trabalho desde que o serviccedilo possa acarretar para ele prejuiacutezos de ordem fiacutesica ou moral Artigo 424 - Eacute dever dos responsaacuteveis legais de menores pais matildees ou tutores afastaacute-los de empregos que diminuam consideravelmente o seu tempo de estudo reduzam o tempo de repouso necessaacuterio agrave sua sauacutede e constituiccedilatildeo fiacutesica ou prejudiquem a sua educaccedilatildeo moral Artigo 425 - Os empregadores de menores de 18 (dezoito) anos satildeo obrigados a velar pela observacircncia nos seus estabelecimentos ou empresas dos bons costumes e da dececircncia puacuteblica bem como das regras da seguranccedila e da medicina do trabalho Artigo 426 - Eacute dever do empregador quando o serviccedilo for prejudicial a sauacutede desenvolvimento fiacutesico ou moral do trabalhador menor (na hipoacutetese do Artigo 407) proporcionar ao menor todas as facilidades para mudar de serviccedilo Artigo 427 - O empregador cuja empresa ou estabelecimento ocupar menores seraacute obrigado a conceder-lhes o tempo que for necessaacuterio para a frequumlecircncia agraves aulas Paraacutegrafo uacutenico - Os estabelecimentos situados em lugar onde a escola estiver a maior distancia que 2 (dois) quilocircmetros e que ocuparem permanentemente 31 (trinta e um) ou mais menores analfabetos de 14 (quatorze) a 18 (dezoito) anos seratildeo obrigados a manter local apropriado em que lhes seja ministrada a instruccedilatildeo primaacuteria

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Essa eacute a diferenccedila entre as mulheres que para elas eacute de 30 ou mais Jaacute no

aspecto de alfabetizaccedilatildeo eacute 31 ou mais mostrando que eacute menos interessante a

alfabetizaccedilatildeo

Artigo 428 Contrato de aprendizagem eacute o contrato de trabalho especial ajustado por escrito e por prazo determinado em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro) anos inscrito em programa de aprendizagem formaccedilatildeo teacutecnico-profissional metoacutedica compatiacutevel com o seu desenvolvimento fiacutesico moral e psicoloacutegico e o aprendiz a executar com zelo e diligecircncia as tarefas necessaacuterias a essa formaccedilatildeo (Lei 1118005) sect 1o A validade do contrato de aprendizagem pressupotildee anotaccedilatildeo na Carteira de Trabalho e Previdecircncia Social matriacutecula e frequumlecircncia do aprendiz agrave escola caso natildeo haja concluiacutedo o ensino fundamental e inscriccedilatildeo em programa de aprendizagem desenvolvido sob a orientaccedilatildeo de entidade qualificada em formaccedilatildeo teacutecnico-profissional metoacutedica sect 2o Ao menor aprendiz salvo condiccedilatildeo mais favoraacutevel seraacute garantido o salaacuterio miacutenimo hora

Ou seja o salaacuterio do aprendiz poderaacute ser menor que o salaacuterio miacutenimo poreacutem

desde garantido o salaacuterio miacutenimo hora

sect 3o O contrato de aprendizagem natildeo poderaacute ser estipulado por mais de dois anos sect 4o A formaccedilatildeo teacutecnico-profissional a que se refere o caput deste artigo caracteriza-se por atividades teoacutericas e praacuteticas metodicamente organizadas em tarefas de complexidade progressiva desenvolvidas no ambiente de trabalho sect 5o O Portador de Deficiecircncia poderaacute ter 24 anos ou mais (A idade maacutexima prevista no caput deste artigo natildeo se aplica a aprendizes portadores de deficiecircncia) sect 6o Para os fins do contrato de aprendizagem a comprovaccedilatildeo da escolaridade de aprendiz portador de deficiecircncia mental deve considerar sobretudo as habilidades e competecircncias relacionadas com a profissionalizaccedilatildeo

A escolaridade do Portador de Deficiecircncia mental eacute diferenciada

O aprendiz tem de estar matriculado e frequentando a escola caso natildeo haja

concluiacutedo o ensino meacutedio e tambeacutem deve estar inscrito em programa de

aprendizagem desenvolvido sob a orientaccedilatildeo de entidade qualificada em formaccedilatildeo

teacutecnico-profissional metoacutedica Nas localidades onde natildeo houver oferta de ensino meacutedio

para o cumprimento do requisito jaacute descrito neste item a contrataccedilatildeo do aprendiz

poderaacute ocorrer sem a frequecircncia agrave escola desde que ele jaacute tenha concluiacutedo o ensino

fundamental (Q 78 III TRT32012)

Artigo 429 Os estabelecimentos de qualquer natureza satildeo obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Serviccedilos Nacionais de Aprendizagem (SENAI SENAC ) nuacutemero de aprendizes equivalente a cinco por cento no miacutenimo e quinze por cento no maacuteximo dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento cujas funccedilotildees demandem formaccedilatildeo profissional

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sect 1o-A O limite fixado neste artigo natildeo se aplica quando o empregador for entidade sem fins lucrativos que tenha por objetivo a educaccedilatildeo profissional sect 1o As fraccedilotildees de unidade no caacutelculo da percentagem de que trata o caput daratildeo lugar agrave admissatildeo de um aprendiz

Ou seja a fraccedilatildeo de unidade considera-se 1 unidade inteira para fins de

aplicaccedilatildeo da porcentagens sobre o nuacutemeros de trabalhadores para matricula nos

cursos do Serviccedilo Nacional da Aprendizagem

sect 2o Os estabelecimentos de qualquer natureza (de que trata o caput) ofertaratildeo

vagas de aprendizes a adolescentes usuaacuterios do Sistema Nacional de Atendimento

Socioeducativo (Sinase) nas condiccedilotildees a serem dispostas em instrumentos de

cooperaccedilatildeo celebrados entre os estabelecimentos e os gestores dos Sistemas de

Atendimento Socioeducativo locais [Lei 125942012 institui o Sistema Nacional

de Atendimento Socioeducativo (Sinase) regulamenta a execuccedilatildeo das medidas socioeducativas destinadas a adolescente que pratique ato infracional] Artigo 430 Na hipoacutetese de os Serviccedilos Nacionais de Aprendizagem natildeo oferecerem cursos ou vagas suficientes para atender agrave demanda dos estabelecimentos esta PODERAacute ser suprida por outras entidades qualificadas em formaccedilatildeo teacutecnico-profissional metoacutedica a saber I ndash Escolas Teacutecnicas de Educaccedilatildeo II ndash entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a assistecircncia ao adolescente e agrave educaccedilatildeo profissional registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Crianccedila e do Adolescente sect 1o As entidades mencionadas neste artigo deveratildeo contar com estrutura adequada ao desenvolvimento dos programas de aprendizagem de forma a manter a qualidade do processo de ensino bem como acompanhar e avaliar os resultados sect 2o Aos aprendizes que concluiacuterem os cursos de aprendizagem com aproveitamento seraacute concedido certificado de qualificaccedilatildeo profissional sect 3o O Ministeacuterio do Trabalho e Emprego fixaraacute normas para avaliaccedilatildeo da competecircncia das entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a

assistecircncia ao adolescente e agrave educaccedilatildeo profissional registradas no Conselho

Municipal dos Direitos da Crianccedila e do Adolescente (mencionadas no inciso II deste artigo) Artigo 431 A contrataccedilatildeo do aprendiz poderaacute ser efetivada pela empresa onde se realizaraacute a aprendizagem ou pelas entidades sem fins lucrativos que

tenham por objetivo a assistecircncia ao adolescente e agrave educaccedilatildeo profissional registradas

no Conselho Municipal dos Direitos da Crianccedila e do Adolescente (mencionadas no inciso II do Artigo 430) caso em que natildeo gera viacutenculo de emprego com a empresa tomadora dos serviccedilos

A contrataccedilatildeo do Aprendiz eacute diretamente pelo Empresa ou por Entidade sem fins

lucrativos

O SENAI ou a Escola Teacutecnica de Educaccedilatildeo natildeo faz contrataccedilatildeo do aprendiz

natildeo tem relaccedilatildeo empregatiacutecia com o menor

Artigo 432 A duraccedilatildeo do trabalho do aprendiz natildeo excederaacute de seis horas diaacuterias sendo vedadas a prorrogaccedilatildeo e a compensaccedilatildeo de jornada sect 1o O limite previsto neste artigo poderaacute ser de ateacute oito horas diaacuterias para os aprendizes que jaacute tiverem completado o ensino fundamental se nelas forem computadas as horas destinadas agrave aprendizagem teoacuterica

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sect 2o Revogado Artigo 433 O contrato de aprendizagem extinguir-se-aacute no seu termo ou quando o aprendiz completar 24 (vinte e quatro) anos ressalvada a hipoacutetese de

deficiente fiacutesico (prevista no sect 5o do Artigo 428 desta Consolidaccedilatildeo) ou ainda antecipadamente nas seguintes hipoacuteteses I ndash desempenho insuficiente ou inadaptaccedilatildeo do aprendiz (AC) II ndash falta disciplinar grave III ndash ausecircncia injustificada agrave escola que implique perda do ano letivo ou (AC) IV ndash a pedido do aprendiz sect 2o Natildeo se aplica o disposto nos arts 479 e 480 desta Consolidaccedilatildeo agraves hipoacuteteses de extinccedilatildeo do contrato mencionadas neste artigo

Ou seja nas hipoacuteteses acima natildeo haacute direito a indenizaccedilatildeo para o Aprendiz (do

restante do tempo) e nem para o empregador (dos danos comprovados) (art 433 sect2ordm

CLT)

SECcedilAtildeO V

DAS PENALIDADES

Artigo 434 - Os infratores das disposiccedilotildees deste Capiacutetulo ficam sujeitos agrave multa de valor igual a 1 (um) salaacuterio miacutenimo regional

DOUTRINA DA PROTECcedilAtildeO INTEGRAL DA CRIANCcedilA E DO ADOLESCENTE

DOUTRINA DA PROTECcedilAtildeO INTEGRAL DA CRIANCcedilA E DO ADOLESCENTE

1 ECA 11 Princiacutepios da Convenccedilatildeo da ONU e CF88 111 ESTADO - da obrigatoriedade da intervenccedilatildeo Estatal pela CF88 112 COOPERACcedilAtildeO - da Cooperaccedilatildeo pela CF88 art 227 caput e art

230 caput da CF88 natildeo soacute o Estado mas tambeacutem a Coletividade e Sociedade em Cooperaccedilatildeo

113 ESPECIAL - da Proteccedilatildeo Especial pela Convenccedilatildeo e CF Art 227 paraacutegrafo 3 CF88

114 FAMIacuteLIA - do Desenvolvimento no seio da sua famiacutelia pela Convenccedilatildeo e CF dir de pernamecer com sua famiacutelia natural

115 PRIORIDADE - da Prioridade pela Convenccedilatildeo e CF art 227 ldquocaputrdquo da CF88 Prioridade no atendimento na sauacutede escola nas verbas puacuteblicas

12 Texto do ECA 121 O ECA adotou a Proteccedilatildeo Integral a Crianccedila e ao Adolescente seja

em situaccedilatildeo de Risco ou Natildeo A garantia anterior ao ECA (o Coacutedigo do Menor antes de 1990) soacute protegia o menor em situaccedilatildeo de Risco A crianccedila e o Adolescente satildeo tratados como sujeitos de direitos e natildeo soacute como Objeto do direito Desjudicializaccedilatildeo retirada do Judiciaacuterio de alguns atributos e passar para a Sociedade (Ex o Conselho Tutelar)

122 O ECA protege os direitos antes do nascimento ex o art 7 do ECA

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123 Haacute possibilidade do ECA ser aplicado a pessoa entre 18 e 21 anos (art 2 art 40 e art 121 paraacutegrafo 3) excepcionalmente (mas pode) (Jurisprudecircncia e Doutrina) Mas se praticar fuga sendo recapturado seraacute transferido para Presiacutedio A medida soacutecio-educativa eacute aplicada ao adolescente que praticou Ato Infracional em data que era menor

124 No nosso sistema natildeo haacute transferecircncia da internaccedilatildeo para Presiacutedio ao completar 21 anos eacute liberado Pode uma pessoa maior de 21 (vinte e um) anos permanecer internado em estabelecimento de adolescente natildeo pelo aspecto de ato infracional mas sim por interdiccedilatildeo civil (problema mental) 125 O art 4 pode ser exigido judicialmente conforme posicionamento do STF A lista de prioridades natildeo pode ser mera programaccedilatildeo

Fim dos presentes estudos Sugestotildees poderatildeo ser encaminhadas atraveacutes do iacutecone contato no ldquositerdquo

wwwinformacaoutilcombr Grato Seacutergio Moreira dos Santos

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definiccedilatildeo de prioridades da accedilatildeo nacional com vista agrave aboliccedilatildeo do trabalho infantil especialmente agrave proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo de suas piores formas em caraacuteter de urgecircncia

(2) Essas informaccedilotildees e dados estatiacutesticos deveriam na medida do possiacutevel incluir dados em separado por sexo faixa etaacuteria ocupaccedilatildeo ramo de atividade econocircmica condiccedilatildeo no emprego frequumlecircncia escolar e localizaccedilatildeo geograacutefica Dever-se-ia levar em consideraccedilatildeo a importacircncia de um eficiente sistema de registro de nascimentos que incluiacutesse a emissatildeo de certidotildees de nascimento

(3) Dever-se-iam compilar e ser mantidos atualizados dados pertinentes com relaccedilatildeo a violaccedilotildees de disposiccedilotildees nacionais com vista a proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil

6 - A compilaccedilatildeo e o processamento de informaccedilotildees e dados a que se refere o paraacutegrafo 5ordm supra deveriam ser feitos com o devido respeito pelo direito agrave privacidade

7 - As informaccedilotildees compiladas nos termos do paraacutegrafo 5ordm acima deveriam ser encaminhados regularmente agrave Secretaria Internacional do Trabalho

8 - Os Estados-membros apoacutes consulta com organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores deveriam criar ou adotar mecanismos nacionais apropriados para acompanhar a aplicaccedilatildeo de disposiccedilotildees nacionais com vista agrave proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil

11 - Os Estados-membros deveriam desde que compatiacutevel com a legislaccedilatildeo nacional cooperar em caraacuteter de urgecircncia com esforccedilos internacionais com vista agrave proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil mediante

(a) compilaccedilatildeo e intercacircmbio de informaccedilotildees referentes a infraccedilotildees penais inclusive as que envolvessem redes internacionais

(b) identificaccedilatildeo e enquadramento legal de pessoas implicadas em venda e traacutefico de crianccedilas ou na utilizaccedilatildeo demanda ou oferta de crianccedilas para fins de atividades iliacutecitas para prostituiccedilatildeo produccedilatildeo de material pornograacutefico ou espetaacuteculos pornograacuteficos

(c) fichamento de autores desses delitos Atividades que envolvam porte ou uso ilegal de armas de fogo ou outras armas

para crianccedilas (estaacute regra eacute impliacutecita na Convenccedilatildeo poreacutem eacute expressa na Recomendaccedilatildeo)

Deveriam criar em caraacuteter de urgecircncia outros instrumentos penais civis ou administrativos para efetiva aplicaccedilatildeo como supervisatildeo especial de empresas que tivessem utilizado as piores formas de trabalho infantil e em caso de persistecircncia considerar a revogaccedilatildeo temporaacuteria ou definitiva do alvaraacute de funcionamento (art 14)

15 - Outras medidas com vista agrave proibiccedilatildeo e eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil poderiam incluir as seguintes

(a) informar sensibilizar e mobilizar a opiniatildeo puacuteblica especialmente liacutederes poliacuteticos nacionais e locais parlamentares e autoridades judiciaacuterias

(b) envolver e treinar organizaccedilotildees de empregadores e de trabalhadores e organizaccedilotildees civis

(c) promover adequado treinamento para funcionaacuterios puacuteblicos interessados especialmente inspetores e funcionaacuterios responsaacuteveis pela aplicaccedilatildeo da lei e outros profissionais do ramo

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(d) Incentivar todo Estado-membro a processar SEUS CIDADAtildeOS que infringissem suas disposiccedilotildees nacionais relativas agrave proibiccedilatildeo e imediata eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil MESMO QUANDO essas infraccedilotildees fossem COMETIDAS EM OUTRO PAIacuteS

(e) simplificar os procedimentos legais e administrativos e assegurar que fossem apropriados e aacutegeis

(f) incentivar o desenvolvimento de poliacuteticas que atendessem os objetivos da Convenccedilatildeo

(g) acompanhar e divulgar as melhores praacuteticas relativas agrave eliminaccedilatildeo do trabalho infantil

(h) divulgar disposiccedilotildees legais ou outras referentes a trabalho infantil nas diferentes liacutenguas ou dialetos

(i) estabelecer procedimentos especiais de queixa e disposiccedilotildees para proteger contra discriminaccedilatildeo e represaacutelias pessoas que denunciem legitimamente qualquer violaccedilatildeo de disposiccedilotildees da Convenccedilatildeo e criar linhas telefocircnicas de ajuda ou centros de contato ou ouvidores

(j) adotar medidas apropriadas para melhorar a infra-estrutura educativa e a formaccedilatildeo de professores para atender agraves necessidades de meninos e meninas

(k) levar em conta se possiacutevel nos programas nacionais de accedilatildeo (i) a necessidade de criaccedilatildeo de emprego e de formaccedilatildeo profissional para pais e

adultos nas famiacutelias de crianccedilas que trabalhem nas condiccedilotildees cobertas pela Convenccedilatildeo

(ii) a necessidade de sensibilizar os pais para o problema de crianccedilas que trabalhem nessas condiccedilotildees

16 - Esforccedilos nacionais deveriam ser complementados por estreita cooperaccedilatildeo eou ajuda internacional entre os Estados-membros com vista agrave proibiccedilatildeo e efetiva eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil e conforme o caso essa cooperaccedilatildeo poderia desenvolver-se e ser exercida em consulta com organizaccedilotildees de empregadores e trabalhadores Essa cooperaccedilatildeo eou ajuda internacional deveria incluir

(a) mobilizaccedilatildeo de recursos para programas nacionais ou internacionais (b) assistecircncia juriacutedica muacutetua (c) assistecircncia teacutecnica que incluisse intercacircmbio de informaccedilotildees (d) apoio ao desenvolvimento econocircmico e social a programas de erradicaccedilatildeo da

pobreza e agrave educaccedilatildeo universal PROIBICcedilOtildeES AO TRABALHO DO MENOR PREVISTOS NA

CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL BRASILEIRA Art 7ordm da CF88 - Satildeo direitos dos trabalhadores urbanos e rurais aleacutem de

outros que visem agrave melhoria de sua condiccedilatildeo social XXXIII - proibiccedilatildeo de trabalho noturno perigoso ou insalubre a menores

de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos salvo na condiccedilatildeo de aprendiz a partir de quatorze anos

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PROIBICcedilAtildeO PREVISTA NA LEI Nordm 5889 DE 8 DE JUNHO DE 1973 SOBRE NORMAS DO TRABALHO RURAL

Art 8ordm Ao menor de 18 anos eacute vedado o trabalho noturno

PROIBICcedilOtildeES PREVISTAS NA CONSOLIDACcedilAtildeO DAS LEIS DO TRABALHO (CLT)

Artigo 402 da CLT - Considera-se menor para os efeitos desta Consolidaccedilatildeo o trabalhador de quatorze ateacute dezoito anos Paraacutegrafo uacutenico - O trabalho do menor reger-se-aacute pelas disposiccedilotildees do presente Capiacutetulo exceto no serviccedilo em oficinas em que trabalhem exclusivamente pessoas da famiacutelia do menor e esteja este sob a direccedilatildeo do pai matildee ou tutor observado entretanto o natildeo trabalho Noturno Perigoso

Insalubre ou que prejudique sua moral (disposto nos arts 404 405 e na Seccedilatildeo II) Artigo 403 Eacute proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade salvo na condiccedilatildeo de aprendiz a partir dos quatorze anos Paraacutegrafo uacutenico O trabalho do menor natildeo PODERAacute ser realizado em locais prejudiciais agrave sua formaccedilatildeo ao seu desenvolvimento fiacutesico psiacutequico moral e social e em horaacuterios e locais que natildeo permitam a frequumlecircncia agrave escola Artigo 404 - Ao menor de 18 (dezoito) anos eacute vedado o trabalho noturno considerado este o que for executado no periacuteodo compreendido entre as 22 (vinte e duas) e as 5 (cinco) horas Artigo 405 - Ao menor natildeo seraacute permitido o trabalho I - nos locais e serviccedilos perigosos ou insalubres constantes de quadro para esse fim aprovado pelo Diretor Geral do Departamento de Seguranccedila e Higiene do Trabalho II - em locais ou serviccedilos prejudiciais agrave sua moralidade

Prevecirc a Convenccedilatildeo OIT nordm 138 que o Trabalhador menor de 18 anos natildeo pode ser

admitido em trabalho que possa prejudiciar a Sauacutede a Seguranccedila e a Moral do Jovem

(art 3 nordm 1 da Convenccedilatildeo)

sect 1ordm (Revogado pela Lei 10097 de 19122000) sect 2ordm O trabalho exercido nas ruas praccedilas e outros logradouros dependeraacute de preacutevia autorizaccedilatildeo do Juiz de Menores (Juiz de Direito da Vara da Infacircncia e

Juventude) ao qual cabe verificar se a ocupaccedilatildeo eacute indispensaacutevel agrave sua proacutepria subsistecircncia ou agrave de seus pais avoacutes ou irmatildeos e se dessa ocupaccedilatildeo natildeo poderaacute advir prejuiacutezo agrave sua formaccedilatildeo moral sect 3ordm Considera-se prejudicial agrave moralidade do menor o trabalho a) prestado de qualquer modo em teatros de revista cinemas buates cassinos cabareacutes dancings e estabelecimentos anaacutelogos b) em Empresas circenses em funccedilotildees de acroacutebata saltimbanco ginasta e outras semelhantes c) de produccedilatildeo composiccedilatildeo entrega ou venda de escritos impressos cartazes desenhos gravuras pinturas emblemas imagens e quaisquer outros objetos que possam a juiacutezo da autoridade competente prejudicar sua formaccedilatildeo moral d) consistente na venda a varejo de bebidas alcooacutelicas

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sect 4ordm Nas localidades em que existirem oficialmente reconhecidas instituiccedilotildees destinadas ao amparo dos menores jornaleiros soacute aos que se encontrem sob o patrociacutenio dessas entidades seraacute outorgada a autorizaccedilatildeo do trabalho a que alude o sect 2ordm sect 5ordm Aplica-se ao menor o disposto no Artigo 390 e seu paraacutegrafo uacutenico Artigo 406 - O Juiz de Menores poderaacute autorizar ao menor o trabalho a que se referem as letras a e b do sect 3ordm do Artigo 405 I - desde que a representaccedilatildeo tenha fim educativo ou a peccedila de que participe natildeo possa ser prejudicial agrave sua formaccedilatildeo moral II - desde que se certifique ser a ocupaccedilatildeo do menor indispensaacutevel agrave proacutepria subsistecircncia ou agrave de seus pais avoacutes ou irmatildeos e natildeo advir nenhum prejuiacutezo agrave sua formaccedilatildeo moral Artigo 407 - Verificado pela autoridade competente que o trabalho executado pelo menor eacute prejudicial agrave sua sauacutede ao seu desenvolvimento fiacutesico ou a sua moralidade poderaacute ela obrigaacute-lo a abandonar o serviccedilo devendo a respectiva empresa quando for o caso proporcionar ao menor todas as facilidades para mudar de funccedilotildees Paraacutegrafo uacutenico - Quando a empresa natildeo tomar as medidas possiacuteveis e recomendadas pela autoridade competente para que o menor mude de funccedilatildeo configurar-se-aacute a rescisatildeo do contrato de trabalho na forma do artigo 483 SECcedilAtildeO IV

DOS DEVERES DOS RESPONSAacuteVEIS LEGAIS DE MENORES E DOS EMPREGADORES DA APRENDIZAGEM

Artigo 408 - Ao responsaacutevel legal do menor eacute facultado pleitear a extinccedilatildeo do contrato de trabalho desde que o serviccedilo possa acarretar para ele prejuiacutezos de ordem fiacutesica ou moral Artigo 424 - Eacute dever dos responsaacuteveis legais de menores pais matildees ou tutores afastaacute-los de empregos que diminuam consideravelmente o seu tempo de estudo reduzam o tempo de repouso necessaacuterio agrave sua sauacutede e constituiccedilatildeo fiacutesica ou prejudiquem a sua educaccedilatildeo moral Artigo 425 - Os empregadores de menores de 18 (dezoito) anos satildeo obrigados a velar pela observacircncia nos seus estabelecimentos ou empresas dos bons costumes e da dececircncia puacuteblica bem como das regras da seguranccedila e da medicina do trabalho Artigo 426 - Eacute dever do empregador quando o serviccedilo for prejudicial a sauacutede desenvolvimento fiacutesico ou moral do trabalhador menor (na hipoacutetese do Artigo 407) proporcionar ao menor todas as facilidades para mudar de serviccedilo Artigo 427 - O empregador cuja empresa ou estabelecimento ocupar menores seraacute obrigado a conceder-lhes o tempo que for necessaacuterio para a frequumlecircncia agraves aulas Paraacutegrafo uacutenico - Os estabelecimentos situados em lugar onde a escola estiver a maior distancia que 2 (dois) quilocircmetros e que ocuparem permanentemente 31 (trinta e um) ou mais menores analfabetos de 14 (quatorze) a 18 (dezoito) anos seratildeo obrigados a manter local apropriado em que lhes seja ministrada a instruccedilatildeo primaacuteria

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Essa eacute a diferenccedila entre as mulheres que para elas eacute de 30 ou mais Jaacute no

aspecto de alfabetizaccedilatildeo eacute 31 ou mais mostrando que eacute menos interessante a

alfabetizaccedilatildeo

Artigo 428 Contrato de aprendizagem eacute o contrato de trabalho especial ajustado por escrito e por prazo determinado em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro) anos inscrito em programa de aprendizagem formaccedilatildeo teacutecnico-profissional metoacutedica compatiacutevel com o seu desenvolvimento fiacutesico moral e psicoloacutegico e o aprendiz a executar com zelo e diligecircncia as tarefas necessaacuterias a essa formaccedilatildeo (Lei 1118005) sect 1o A validade do contrato de aprendizagem pressupotildee anotaccedilatildeo na Carteira de Trabalho e Previdecircncia Social matriacutecula e frequumlecircncia do aprendiz agrave escola caso natildeo haja concluiacutedo o ensino fundamental e inscriccedilatildeo em programa de aprendizagem desenvolvido sob a orientaccedilatildeo de entidade qualificada em formaccedilatildeo teacutecnico-profissional metoacutedica sect 2o Ao menor aprendiz salvo condiccedilatildeo mais favoraacutevel seraacute garantido o salaacuterio miacutenimo hora

Ou seja o salaacuterio do aprendiz poderaacute ser menor que o salaacuterio miacutenimo poreacutem

desde garantido o salaacuterio miacutenimo hora

sect 3o O contrato de aprendizagem natildeo poderaacute ser estipulado por mais de dois anos sect 4o A formaccedilatildeo teacutecnico-profissional a que se refere o caput deste artigo caracteriza-se por atividades teoacutericas e praacuteticas metodicamente organizadas em tarefas de complexidade progressiva desenvolvidas no ambiente de trabalho sect 5o O Portador de Deficiecircncia poderaacute ter 24 anos ou mais (A idade maacutexima prevista no caput deste artigo natildeo se aplica a aprendizes portadores de deficiecircncia) sect 6o Para os fins do contrato de aprendizagem a comprovaccedilatildeo da escolaridade de aprendiz portador de deficiecircncia mental deve considerar sobretudo as habilidades e competecircncias relacionadas com a profissionalizaccedilatildeo

A escolaridade do Portador de Deficiecircncia mental eacute diferenciada

O aprendiz tem de estar matriculado e frequentando a escola caso natildeo haja

concluiacutedo o ensino meacutedio e tambeacutem deve estar inscrito em programa de

aprendizagem desenvolvido sob a orientaccedilatildeo de entidade qualificada em formaccedilatildeo

teacutecnico-profissional metoacutedica Nas localidades onde natildeo houver oferta de ensino meacutedio

para o cumprimento do requisito jaacute descrito neste item a contrataccedilatildeo do aprendiz

poderaacute ocorrer sem a frequecircncia agrave escola desde que ele jaacute tenha concluiacutedo o ensino

fundamental (Q 78 III TRT32012)

Artigo 429 Os estabelecimentos de qualquer natureza satildeo obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Serviccedilos Nacionais de Aprendizagem (SENAI SENAC ) nuacutemero de aprendizes equivalente a cinco por cento no miacutenimo e quinze por cento no maacuteximo dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento cujas funccedilotildees demandem formaccedilatildeo profissional

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sect 1o-A O limite fixado neste artigo natildeo se aplica quando o empregador for entidade sem fins lucrativos que tenha por objetivo a educaccedilatildeo profissional sect 1o As fraccedilotildees de unidade no caacutelculo da percentagem de que trata o caput daratildeo lugar agrave admissatildeo de um aprendiz

Ou seja a fraccedilatildeo de unidade considera-se 1 unidade inteira para fins de

aplicaccedilatildeo da porcentagens sobre o nuacutemeros de trabalhadores para matricula nos

cursos do Serviccedilo Nacional da Aprendizagem

sect 2o Os estabelecimentos de qualquer natureza (de que trata o caput) ofertaratildeo

vagas de aprendizes a adolescentes usuaacuterios do Sistema Nacional de Atendimento

Socioeducativo (Sinase) nas condiccedilotildees a serem dispostas em instrumentos de

cooperaccedilatildeo celebrados entre os estabelecimentos e os gestores dos Sistemas de

Atendimento Socioeducativo locais [Lei 125942012 institui o Sistema Nacional

de Atendimento Socioeducativo (Sinase) regulamenta a execuccedilatildeo das medidas socioeducativas destinadas a adolescente que pratique ato infracional] Artigo 430 Na hipoacutetese de os Serviccedilos Nacionais de Aprendizagem natildeo oferecerem cursos ou vagas suficientes para atender agrave demanda dos estabelecimentos esta PODERAacute ser suprida por outras entidades qualificadas em formaccedilatildeo teacutecnico-profissional metoacutedica a saber I ndash Escolas Teacutecnicas de Educaccedilatildeo II ndash entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a assistecircncia ao adolescente e agrave educaccedilatildeo profissional registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Crianccedila e do Adolescente sect 1o As entidades mencionadas neste artigo deveratildeo contar com estrutura adequada ao desenvolvimento dos programas de aprendizagem de forma a manter a qualidade do processo de ensino bem como acompanhar e avaliar os resultados sect 2o Aos aprendizes que concluiacuterem os cursos de aprendizagem com aproveitamento seraacute concedido certificado de qualificaccedilatildeo profissional sect 3o O Ministeacuterio do Trabalho e Emprego fixaraacute normas para avaliaccedilatildeo da competecircncia das entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a

assistecircncia ao adolescente e agrave educaccedilatildeo profissional registradas no Conselho

Municipal dos Direitos da Crianccedila e do Adolescente (mencionadas no inciso II deste artigo) Artigo 431 A contrataccedilatildeo do aprendiz poderaacute ser efetivada pela empresa onde se realizaraacute a aprendizagem ou pelas entidades sem fins lucrativos que

tenham por objetivo a assistecircncia ao adolescente e agrave educaccedilatildeo profissional registradas

no Conselho Municipal dos Direitos da Crianccedila e do Adolescente (mencionadas no inciso II do Artigo 430) caso em que natildeo gera viacutenculo de emprego com a empresa tomadora dos serviccedilos

A contrataccedilatildeo do Aprendiz eacute diretamente pelo Empresa ou por Entidade sem fins

lucrativos

O SENAI ou a Escola Teacutecnica de Educaccedilatildeo natildeo faz contrataccedilatildeo do aprendiz

natildeo tem relaccedilatildeo empregatiacutecia com o menor

Artigo 432 A duraccedilatildeo do trabalho do aprendiz natildeo excederaacute de seis horas diaacuterias sendo vedadas a prorrogaccedilatildeo e a compensaccedilatildeo de jornada sect 1o O limite previsto neste artigo poderaacute ser de ateacute oito horas diaacuterias para os aprendizes que jaacute tiverem completado o ensino fundamental se nelas forem computadas as horas destinadas agrave aprendizagem teoacuterica

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sect 2o Revogado Artigo 433 O contrato de aprendizagem extinguir-se-aacute no seu termo ou quando o aprendiz completar 24 (vinte e quatro) anos ressalvada a hipoacutetese de

deficiente fiacutesico (prevista no sect 5o do Artigo 428 desta Consolidaccedilatildeo) ou ainda antecipadamente nas seguintes hipoacuteteses I ndash desempenho insuficiente ou inadaptaccedilatildeo do aprendiz (AC) II ndash falta disciplinar grave III ndash ausecircncia injustificada agrave escola que implique perda do ano letivo ou (AC) IV ndash a pedido do aprendiz sect 2o Natildeo se aplica o disposto nos arts 479 e 480 desta Consolidaccedilatildeo agraves hipoacuteteses de extinccedilatildeo do contrato mencionadas neste artigo

Ou seja nas hipoacuteteses acima natildeo haacute direito a indenizaccedilatildeo para o Aprendiz (do

restante do tempo) e nem para o empregador (dos danos comprovados) (art 433 sect2ordm

CLT)

SECcedilAtildeO V

DAS PENALIDADES

Artigo 434 - Os infratores das disposiccedilotildees deste Capiacutetulo ficam sujeitos agrave multa de valor igual a 1 (um) salaacuterio miacutenimo regional

DOUTRINA DA PROTECcedilAtildeO INTEGRAL DA CRIANCcedilA E DO ADOLESCENTE

DOUTRINA DA PROTECcedilAtildeO INTEGRAL DA CRIANCcedilA E DO ADOLESCENTE

1 ECA 11 Princiacutepios da Convenccedilatildeo da ONU e CF88 111 ESTADO - da obrigatoriedade da intervenccedilatildeo Estatal pela CF88 112 COOPERACcedilAtildeO - da Cooperaccedilatildeo pela CF88 art 227 caput e art

230 caput da CF88 natildeo soacute o Estado mas tambeacutem a Coletividade e Sociedade em Cooperaccedilatildeo

113 ESPECIAL - da Proteccedilatildeo Especial pela Convenccedilatildeo e CF Art 227 paraacutegrafo 3 CF88

114 FAMIacuteLIA - do Desenvolvimento no seio da sua famiacutelia pela Convenccedilatildeo e CF dir de pernamecer com sua famiacutelia natural

115 PRIORIDADE - da Prioridade pela Convenccedilatildeo e CF art 227 ldquocaputrdquo da CF88 Prioridade no atendimento na sauacutede escola nas verbas puacuteblicas

12 Texto do ECA 121 O ECA adotou a Proteccedilatildeo Integral a Crianccedila e ao Adolescente seja

em situaccedilatildeo de Risco ou Natildeo A garantia anterior ao ECA (o Coacutedigo do Menor antes de 1990) soacute protegia o menor em situaccedilatildeo de Risco A crianccedila e o Adolescente satildeo tratados como sujeitos de direitos e natildeo soacute como Objeto do direito Desjudicializaccedilatildeo retirada do Judiciaacuterio de alguns atributos e passar para a Sociedade (Ex o Conselho Tutelar)

122 O ECA protege os direitos antes do nascimento ex o art 7 do ECA

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123 Haacute possibilidade do ECA ser aplicado a pessoa entre 18 e 21 anos (art 2 art 40 e art 121 paraacutegrafo 3) excepcionalmente (mas pode) (Jurisprudecircncia e Doutrina) Mas se praticar fuga sendo recapturado seraacute transferido para Presiacutedio A medida soacutecio-educativa eacute aplicada ao adolescente que praticou Ato Infracional em data que era menor

124 No nosso sistema natildeo haacute transferecircncia da internaccedilatildeo para Presiacutedio ao completar 21 anos eacute liberado Pode uma pessoa maior de 21 (vinte e um) anos permanecer internado em estabelecimento de adolescente natildeo pelo aspecto de ato infracional mas sim por interdiccedilatildeo civil (problema mental) 125 O art 4 pode ser exigido judicialmente conforme posicionamento do STF A lista de prioridades natildeo pode ser mera programaccedilatildeo

Fim dos presentes estudos Sugestotildees poderatildeo ser encaminhadas atraveacutes do iacutecone contato no ldquositerdquo

wwwinformacaoutilcombr Grato Seacutergio Moreira dos Santos

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(d) Incentivar todo Estado-membro a processar SEUS CIDADAtildeOS que infringissem suas disposiccedilotildees nacionais relativas agrave proibiccedilatildeo e imediata eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil MESMO QUANDO essas infraccedilotildees fossem COMETIDAS EM OUTRO PAIacuteS

(e) simplificar os procedimentos legais e administrativos e assegurar que fossem apropriados e aacutegeis

(f) incentivar o desenvolvimento de poliacuteticas que atendessem os objetivos da Convenccedilatildeo

(g) acompanhar e divulgar as melhores praacuteticas relativas agrave eliminaccedilatildeo do trabalho infantil

(h) divulgar disposiccedilotildees legais ou outras referentes a trabalho infantil nas diferentes liacutenguas ou dialetos

(i) estabelecer procedimentos especiais de queixa e disposiccedilotildees para proteger contra discriminaccedilatildeo e represaacutelias pessoas que denunciem legitimamente qualquer violaccedilatildeo de disposiccedilotildees da Convenccedilatildeo e criar linhas telefocircnicas de ajuda ou centros de contato ou ouvidores

(j) adotar medidas apropriadas para melhorar a infra-estrutura educativa e a formaccedilatildeo de professores para atender agraves necessidades de meninos e meninas

(k) levar em conta se possiacutevel nos programas nacionais de accedilatildeo (i) a necessidade de criaccedilatildeo de emprego e de formaccedilatildeo profissional para pais e

adultos nas famiacutelias de crianccedilas que trabalhem nas condiccedilotildees cobertas pela Convenccedilatildeo

(ii) a necessidade de sensibilizar os pais para o problema de crianccedilas que trabalhem nessas condiccedilotildees

16 - Esforccedilos nacionais deveriam ser complementados por estreita cooperaccedilatildeo eou ajuda internacional entre os Estados-membros com vista agrave proibiccedilatildeo e efetiva eliminaccedilatildeo das piores formas de trabalho infantil e conforme o caso essa cooperaccedilatildeo poderia desenvolver-se e ser exercida em consulta com organizaccedilotildees de empregadores e trabalhadores Essa cooperaccedilatildeo eou ajuda internacional deveria incluir

(a) mobilizaccedilatildeo de recursos para programas nacionais ou internacionais (b) assistecircncia juriacutedica muacutetua (c) assistecircncia teacutecnica que incluisse intercacircmbio de informaccedilotildees (d) apoio ao desenvolvimento econocircmico e social a programas de erradicaccedilatildeo da

pobreza e agrave educaccedilatildeo universal PROIBICcedilOtildeES AO TRABALHO DO MENOR PREVISTOS NA

CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL BRASILEIRA Art 7ordm da CF88 - Satildeo direitos dos trabalhadores urbanos e rurais aleacutem de

outros que visem agrave melhoria de sua condiccedilatildeo social XXXIII - proibiccedilatildeo de trabalho noturno perigoso ou insalubre a menores

de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos salvo na condiccedilatildeo de aprendiz a partir de quatorze anos

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PROIBICcedilAtildeO PREVISTA NA LEI Nordm 5889 DE 8 DE JUNHO DE 1973 SOBRE NORMAS DO TRABALHO RURAL

Art 8ordm Ao menor de 18 anos eacute vedado o trabalho noturno

PROIBICcedilOtildeES PREVISTAS NA CONSOLIDACcedilAtildeO DAS LEIS DO TRABALHO (CLT)

Artigo 402 da CLT - Considera-se menor para os efeitos desta Consolidaccedilatildeo o trabalhador de quatorze ateacute dezoito anos Paraacutegrafo uacutenico - O trabalho do menor reger-se-aacute pelas disposiccedilotildees do presente Capiacutetulo exceto no serviccedilo em oficinas em que trabalhem exclusivamente pessoas da famiacutelia do menor e esteja este sob a direccedilatildeo do pai matildee ou tutor observado entretanto o natildeo trabalho Noturno Perigoso

Insalubre ou que prejudique sua moral (disposto nos arts 404 405 e na Seccedilatildeo II) Artigo 403 Eacute proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade salvo na condiccedilatildeo de aprendiz a partir dos quatorze anos Paraacutegrafo uacutenico O trabalho do menor natildeo PODERAacute ser realizado em locais prejudiciais agrave sua formaccedilatildeo ao seu desenvolvimento fiacutesico psiacutequico moral e social e em horaacuterios e locais que natildeo permitam a frequumlecircncia agrave escola Artigo 404 - Ao menor de 18 (dezoito) anos eacute vedado o trabalho noturno considerado este o que for executado no periacuteodo compreendido entre as 22 (vinte e duas) e as 5 (cinco) horas Artigo 405 - Ao menor natildeo seraacute permitido o trabalho I - nos locais e serviccedilos perigosos ou insalubres constantes de quadro para esse fim aprovado pelo Diretor Geral do Departamento de Seguranccedila e Higiene do Trabalho II - em locais ou serviccedilos prejudiciais agrave sua moralidade

Prevecirc a Convenccedilatildeo OIT nordm 138 que o Trabalhador menor de 18 anos natildeo pode ser

admitido em trabalho que possa prejudiciar a Sauacutede a Seguranccedila e a Moral do Jovem

(art 3 nordm 1 da Convenccedilatildeo)

sect 1ordm (Revogado pela Lei 10097 de 19122000) sect 2ordm O trabalho exercido nas ruas praccedilas e outros logradouros dependeraacute de preacutevia autorizaccedilatildeo do Juiz de Menores (Juiz de Direito da Vara da Infacircncia e

Juventude) ao qual cabe verificar se a ocupaccedilatildeo eacute indispensaacutevel agrave sua proacutepria subsistecircncia ou agrave de seus pais avoacutes ou irmatildeos e se dessa ocupaccedilatildeo natildeo poderaacute advir prejuiacutezo agrave sua formaccedilatildeo moral sect 3ordm Considera-se prejudicial agrave moralidade do menor o trabalho a) prestado de qualquer modo em teatros de revista cinemas buates cassinos cabareacutes dancings e estabelecimentos anaacutelogos b) em Empresas circenses em funccedilotildees de acroacutebata saltimbanco ginasta e outras semelhantes c) de produccedilatildeo composiccedilatildeo entrega ou venda de escritos impressos cartazes desenhos gravuras pinturas emblemas imagens e quaisquer outros objetos que possam a juiacutezo da autoridade competente prejudicar sua formaccedilatildeo moral d) consistente na venda a varejo de bebidas alcooacutelicas

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sect 4ordm Nas localidades em que existirem oficialmente reconhecidas instituiccedilotildees destinadas ao amparo dos menores jornaleiros soacute aos que se encontrem sob o patrociacutenio dessas entidades seraacute outorgada a autorizaccedilatildeo do trabalho a que alude o sect 2ordm sect 5ordm Aplica-se ao menor o disposto no Artigo 390 e seu paraacutegrafo uacutenico Artigo 406 - O Juiz de Menores poderaacute autorizar ao menor o trabalho a que se referem as letras a e b do sect 3ordm do Artigo 405 I - desde que a representaccedilatildeo tenha fim educativo ou a peccedila de que participe natildeo possa ser prejudicial agrave sua formaccedilatildeo moral II - desde que se certifique ser a ocupaccedilatildeo do menor indispensaacutevel agrave proacutepria subsistecircncia ou agrave de seus pais avoacutes ou irmatildeos e natildeo advir nenhum prejuiacutezo agrave sua formaccedilatildeo moral Artigo 407 - Verificado pela autoridade competente que o trabalho executado pelo menor eacute prejudicial agrave sua sauacutede ao seu desenvolvimento fiacutesico ou a sua moralidade poderaacute ela obrigaacute-lo a abandonar o serviccedilo devendo a respectiva empresa quando for o caso proporcionar ao menor todas as facilidades para mudar de funccedilotildees Paraacutegrafo uacutenico - Quando a empresa natildeo tomar as medidas possiacuteveis e recomendadas pela autoridade competente para que o menor mude de funccedilatildeo configurar-se-aacute a rescisatildeo do contrato de trabalho na forma do artigo 483 SECcedilAtildeO IV

DOS DEVERES DOS RESPONSAacuteVEIS LEGAIS DE MENORES E DOS EMPREGADORES DA APRENDIZAGEM

Artigo 408 - Ao responsaacutevel legal do menor eacute facultado pleitear a extinccedilatildeo do contrato de trabalho desde que o serviccedilo possa acarretar para ele prejuiacutezos de ordem fiacutesica ou moral Artigo 424 - Eacute dever dos responsaacuteveis legais de menores pais matildees ou tutores afastaacute-los de empregos que diminuam consideravelmente o seu tempo de estudo reduzam o tempo de repouso necessaacuterio agrave sua sauacutede e constituiccedilatildeo fiacutesica ou prejudiquem a sua educaccedilatildeo moral Artigo 425 - Os empregadores de menores de 18 (dezoito) anos satildeo obrigados a velar pela observacircncia nos seus estabelecimentos ou empresas dos bons costumes e da dececircncia puacuteblica bem como das regras da seguranccedila e da medicina do trabalho Artigo 426 - Eacute dever do empregador quando o serviccedilo for prejudicial a sauacutede desenvolvimento fiacutesico ou moral do trabalhador menor (na hipoacutetese do Artigo 407) proporcionar ao menor todas as facilidades para mudar de serviccedilo Artigo 427 - O empregador cuja empresa ou estabelecimento ocupar menores seraacute obrigado a conceder-lhes o tempo que for necessaacuterio para a frequumlecircncia agraves aulas Paraacutegrafo uacutenico - Os estabelecimentos situados em lugar onde a escola estiver a maior distancia que 2 (dois) quilocircmetros e que ocuparem permanentemente 31 (trinta e um) ou mais menores analfabetos de 14 (quatorze) a 18 (dezoito) anos seratildeo obrigados a manter local apropriado em que lhes seja ministrada a instruccedilatildeo primaacuteria

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Essa eacute a diferenccedila entre as mulheres que para elas eacute de 30 ou mais Jaacute no

aspecto de alfabetizaccedilatildeo eacute 31 ou mais mostrando que eacute menos interessante a

alfabetizaccedilatildeo

Artigo 428 Contrato de aprendizagem eacute o contrato de trabalho especial ajustado por escrito e por prazo determinado em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro) anos inscrito em programa de aprendizagem formaccedilatildeo teacutecnico-profissional metoacutedica compatiacutevel com o seu desenvolvimento fiacutesico moral e psicoloacutegico e o aprendiz a executar com zelo e diligecircncia as tarefas necessaacuterias a essa formaccedilatildeo (Lei 1118005) sect 1o A validade do contrato de aprendizagem pressupotildee anotaccedilatildeo na Carteira de Trabalho e Previdecircncia Social matriacutecula e frequumlecircncia do aprendiz agrave escola caso natildeo haja concluiacutedo o ensino fundamental e inscriccedilatildeo em programa de aprendizagem desenvolvido sob a orientaccedilatildeo de entidade qualificada em formaccedilatildeo teacutecnico-profissional metoacutedica sect 2o Ao menor aprendiz salvo condiccedilatildeo mais favoraacutevel seraacute garantido o salaacuterio miacutenimo hora

Ou seja o salaacuterio do aprendiz poderaacute ser menor que o salaacuterio miacutenimo poreacutem

desde garantido o salaacuterio miacutenimo hora

sect 3o O contrato de aprendizagem natildeo poderaacute ser estipulado por mais de dois anos sect 4o A formaccedilatildeo teacutecnico-profissional a que se refere o caput deste artigo caracteriza-se por atividades teoacutericas e praacuteticas metodicamente organizadas em tarefas de complexidade progressiva desenvolvidas no ambiente de trabalho sect 5o O Portador de Deficiecircncia poderaacute ter 24 anos ou mais (A idade maacutexima prevista no caput deste artigo natildeo se aplica a aprendizes portadores de deficiecircncia) sect 6o Para os fins do contrato de aprendizagem a comprovaccedilatildeo da escolaridade de aprendiz portador de deficiecircncia mental deve considerar sobretudo as habilidades e competecircncias relacionadas com a profissionalizaccedilatildeo

A escolaridade do Portador de Deficiecircncia mental eacute diferenciada

O aprendiz tem de estar matriculado e frequentando a escola caso natildeo haja

concluiacutedo o ensino meacutedio e tambeacutem deve estar inscrito em programa de

aprendizagem desenvolvido sob a orientaccedilatildeo de entidade qualificada em formaccedilatildeo

teacutecnico-profissional metoacutedica Nas localidades onde natildeo houver oferta de ensino meacutedio

para o cumprimento do requisito jaacute descrito neste item a contrataccedilatildeo do aprendiz

poderaacute ocorrer sem a frequecircncia agrave escola desde que ele jaacute tenha concluiacutedo o ensino

fundamental (Q 78 III TRT32012)

Artigo 429 Os estabelecimentos de qualquer natureza satildeo obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Serviccedilos Nacionais de Aprendizagem (SENAI SENAC ) nuacutemero de aprendizes equivalente a cinco por cento no miacutenimo e quinze por cento no maacuteximo dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento cujas funccedilotildees demandem formaccedilatildeo profissional

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sect 1o-A O limite fixado neste artigo natildeo se aplica quando o empregador for entidade sem fins lucrativos que tenha por objetivo a educaccedilatildeo profissional sect 1o As fraccedilotildees de unidade no caacutelculo da percentagem de que trata o caput daratildeo lugar agrave admissatildeo de um aprendiz

Ou seja a fraccedilatildeo de unidade considera-se 1 unidade inteira para fins de

aplicaccedilatildeo da porcentagens sobre o nuacutemeros de trabalhadores para matricula nos

cursos do Serviccedilo Nacional da Aprendizagem

sect 2o Os estabelecimentos de qualquer natureza (de que trata o caput) ofertaratildeo

vagas de aprendizes a adolescentes usuaacuterios do Sistema Nacional de Atendimento

Socioeducativo (Sinase) nas condiccedilotildees a serem dispostas em instrumentos de

cooperaccedilatildeo celebrados entre os estabelecimentos e os gestores dos Sistemas de

Atendimento Socioeducativo locais [Lei 125942012 institui o Sistema Nacional

de Atendimento Socioeducativo (Sinase) regulamenta a execuccedilatildeo das medidas socioeducativas destinadas a adolescente que pratique ato infracional] Artigo 430 Na hipoacutetese de os Serviccedilos Nacionais de Aprendizagem natildeo oferecerem cursos ou vagas suficientes para atender agrave demanda dos estabelecimentos esta PODERAacute ser suprida por outras entidades qualificadas em formaccedilatildeo teacutecnico-profissional metoacutedica a saber I ndash Escolas Teacutecnicas de Educaccedilatildeo II ndash entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a assistecircncia ao adolescente e agrave educaccedilatildeo profissional registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Crianccedila e do Adolescente sect 1o As entidades mencionadas neste artigo deveratildeo contar com estrutura adequada ao desenvolvimento dos programas de aprendizagem de forma a manter a qualidade do processo de ensino bem como acompanhar e avaliar os resultados sect 2o Aos aprendizes que concluiacuterem os cursos de aprendizagem com aproveitamento seraacute concedido certificado de qualificaccedilatildeo profissional sect 3o O Ministeacuterio do Trabalho e Emprego fixaraacute normas para avaliaccedilatildeo da competecircncia das entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a

assistecircncia ao adolescente e agrave educaccedilatildeo profissional registradas no Conselho

Municipal dos Direitos da Crianccedila e do Adolescente (mencionadas no inciso II deste artigo) Artigo 431 A contrataccedilatildeo do aprendiz poderaacute ser efetivada pela empresa onde se realizaraacute a aprendizagem ou pelas entidades sem fins lucrativos que

tenham por objetivo a assistecircncia ao adolescente e agrave educaccedilatildeo profissional registradas

no Conselho Municipal dos Direitos da Crianccedila e do Adolescente (mencionadas no inciso II do Artigo 430) caso em que natildeo gera viacutenculo de emprego com a empresa tomadora dos serviccedilos

A contrataccedilatildeo do Aprendiz eacute diretamente pelo Empresa ou por Entidade sem fins

lucrativos

O SENAI ou a Escola Teacutecnica de Educaccedilatildeo natildeo faz contrataccedilatildeo do aprendiz

natildeo tem relaccedilatildeo empregatiacutecia com o menor

Artigo 432 A duraccedilatildeo do trabalho do aprendiz natildeo excederaacute de seis horas diaacuterias sendo vedadas a prorrogaccedilatildeo e a compensaccedilatildeo de jornada sect 1o O limite previsto neste artigo poderaacute ser de ateacute oito horas diaacuterias para os aprendizes que jaacute tiverem completado o ensino fundamental se nelas forem computadas as horas destinadas agrave aprendizagem teoacuterica

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sect 2o Revogado Artigo 433 O contrato de aprendizagem extinguir-se-aacute no seu termo ou quando o aprendiz completar 24 (vinte e quatro) anos ressalvada a hipoacutetese de

deficiente fiacutesico (prevista no sect 5o do Artigo 428 desta Consolidaccedilatildeo) ou ainda antecipadamente nas seguintes hipoacuteteses I ndash desempenho insuficiente ou inadaptaccedilatildeo do aprendiz (AC) II ndash falta disciplinar grave III ndash ausecircncia injustificada agrave escola que implique perda do ano letivo ou (AC) IV ndash a pedido do aprendiz sect 2o Natildeo se aplica o disposto nos arts 479 e 480 desta Consolidaccedilatildeo agraves hipoacuteteses de extinccedilatildeo do contrato mencionadas neste artigo

Ou seja nas hipoacuteteses acima natildeo haacute direito a indenizaccedilatildeo para o Aprendiz (do

restante do tempo) e nem para o empregador (dos danos comprovados) (art 433 sect2ordm

CLT)

SECcedilAtildeO V

DAS PENALIDADES

Artigo 434 - Os infratores das disposiccedilotildees deste Capiacutetulo ficam sujeitos agrave multa de valor igual a 1 (um) salaacuterio miacutenimo regional

DOUTRINA DA PROTECcedilAtildeO INTEGRAL DA CRIANCcedilA E DO ADOLESCENTE

DOUTRINA DA PROTECcedilAtildeO INTEGRAL DA CRIANCcedilA E DO ADOLESCENTE

1 ECA 11 Princiacutepios da Convenccedilatildeo da ONU e CF88 111 ESTADO - da obrigatoriedade da intervenccedilatildeo Estatal pela CF88 112 COOPERACcedilAtildeO - da Cooperaccedilatildeo pela CF88 art 227 caput e art

230 caput da CF88 natildeo soacute o Estado mas tambeacutem a Coletividade e Sociedade em Cooperaccedilatildeo

113 ESPECIAL - da Proteccedilatildeo Especial pela Convenccedilatildeo e CF Art 227 paraacutegrafo 3 CF88

114 FAMIacuteLIA - do Desenvolvimento no seio da sua famiacutelia pela Convenccedilatildeo e CF dir de pernamecer com sua famiacutelia natural

115 PRIORIDADE - da Prioridade pela Convenccedilatildeo e CF art 227 ldquocaputrdquo da CF88 Prioridade no atendimento na sauacutede escola nas verbas puacuteblicas

12 Texto do ECA 121 O ECA adotou a Proteccedilatildeo Integral a Crianccedila e ao Adolescente seja

em situaccedilatildeo de Risco ou Natildeo A garantia anterior ao ECA (o Coacutedigo do Menor antes de 1990) soacute protegia o menor em situaccedilatildeo de Risco A crianccedila e o Adolescente satildeo tratados como sujeitos de direitos e natildeo soacute como Objeto do direito Desjudicializaccedilatildeo retirada do Judiciaacuterio de alguns atributos e passar para a Sociedade (Ex o Conselho Tutelar)

122 O ECA protege os direitos antes do nascimento ex o art 7 do ECA

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123 Haacute possibilidade do ECA ser aplicado a pessoa entre 18 e 21 anos (art 2 art 40 e art 121 paraacutegrafo 3) excepcionalmente (mas pode) (Jurisprudecircncia e Doutrina) Mas se praticar fuga sendo recapturado seraacute transferido para Presiacutedio A medida soacutecio-educativa eacute aplicada ao adolescente que praticou Ato Infracional em data que era menor

124 No nosso sistema natildeo haacute transferecircncia da internaccedilatildeo para Presiacutedio ao completar 21 anos eacute liberado Pode uma pessoa maior de 21 (vinte e um) anos permanecer internado em estabelecimento de adolescente natildeo pelo aspecto de ato infracional mas sim por interdiccedilatildeo civil (problema mental) 125 O art 4 pode ser exigido judicialmente conforme posicionamento do STF A lista de prioridades natildeo pode ser mera programaccedilatildeo

Fim dos presentes estudos Sugestotildees poderatildeo ser encaminhadas atraveacutes do iacutecone contato no ldquositerdquo

wwwinformacaoutilcombr Grato Seacutergio Moreira dos Santos

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PROIBICcedilAtildeO PREVISTA NA LEI Nordm 5889 DE 8 DE JUNHO DE 1973 SOBRE NORMAS DO TRABALHO RURAL

Art 8ordm Ao menor de 18 anos eacute vedado o trabalho noturno

PROIBICcedilOtildeES PREVISTAS NA CONSOLIDACcedilAtildeO DAS LEIS DO TRABALHO (CLT)

Artigo 402 da CLT - Considera-se menor para os efeitos desta Consolidaccedilatildeo o trabalhador de quatorze ateacute dezoito anos Paraacutegrafo uacutenico - O trabalho do menor reger-se-aacute pelas disposiccedilotildees do presente Capiacutetulo exceto no serviccedilo em oficinas em que trabalhem exclusivamente pessoas da famiacutelia do menor e esteja este sob a direccedilatildeo do pai matildee ou tutor observado entretanto o natildeo trabalho Noturno Perigoso

Insalubre ou que prejudique sua moral (disposto nos arts 404 405 e na Seccedilatildeo II) Artigo 403 Eacute proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade salvo na condiccedilatildeo de aprendiz a partir dos quatorze anos Paraacutegrafo uacutenico O trabalho do menor natildeo PODERAacute ser realizado em locais prejudiciais agrave sua formaccedilatildeo ao seu desenvolvimento fiacutesico psiacutequico moral e social e em horaacuterios e locais que natildeo permitam a frequumlecircncia agrave escola Artigo 404 - Ao menor de 18 (dezoito) anos eacute vedado o trabalho noturno considerado este o que for executado no periacuteodo compreendido entre as 22 (vinte e duas) e as 5 (cinco) horas Artigo 405 - Ao menor natildeo seraacute permitido o trabalho I - nos locais e serviccedilos perigosos ou insalubres constantes de quadro para esse fim aprovado pelo Diretor Geral do Departamento de Seguranccedila e Higiene do Trabalho II - em locais ou serviccedilos prejudiciais agrave sua moralidade

Prevecirc a Convenccedilatildeo OIT nordm 138 que o Trabalhador menor de 18 anos natildeo pode ser

admitido em trabalho que possa prejudiciar a Sauacutede a Seguranccedila e a Moral do Jovem

(art 3 nordm 1 da Convenccedilatildeo)

sect 1ordm (Revogado pela Lei 10097 de 19122000) sect 2ordm O trabalho exercido nas ruas praccedilas e outros logradouros dependeraacute de preacutevia autorizaccedilatildeo do Juiz de Menores (Juiz de Direito da Vara da Infacircncia e

Juventude) ao qual cabe verificar se a ocupaccedilatildeo eacute indispensaacutevel agrave sua proacutepria subsistecircncia ou agrave de seus pais avoacutes ou irmatildeos e se dessa ocupaccedilatildeo natildeo poderaacute advir prejuiacutezo agrave sua formaccedilatildeo moral sect 3ordm Considera-se prejudicial agrave moralidade do menor o trabalho a) prestado de qualquer modo em teatros de revista cinemas buates cassinos cabareacutes dancings e estabelecimentos anaacutelogos b) em Empresas circenses em funccedilotildees de acroacutebata saltimbanco ginasta e outras semelhantes c) de produccedilatildeo composiccedilatildeo entrega ou venda de escritos impressos cartazes desenhos gravuras pinturas emblemas imagens e quaisquer outros objetos que possam a juiacutezo da autoridade competente prejudicar sua formaccedilatildeo moral d) consistente na venda a varejo de bebidas alcooacutelicas

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sect 4ordm Nas localidades em que existirem oficialmente reconhecidas instituiccedilotildees destinadas ao amparo dos menores jornaleiros soacute aos que se encontrem sob o patrociacutenio dessas entidades seraacute outorgada a autorizaccedilatildeo do trabalho a que alude o sect 2ordm sect 5ordm Aplica-se ao menor o disposto no Artigo 390 e seu paraacutegrafo uacutenico Artigo 406 - O Juiz de Menores poderaacute autorizar ao menor o trabalho a que se referem as letras a e b do sect 3ordm do Artigo 405 I - desde que a representaccedilatildeo tenha fim educativo ou a peccedila de que participe natildeo possa ser prejudicial agrave sua formaccedilatildeo moral II - desde que se certifique ser a ocupaccedilatildeo do menor indispensaacutevel agrave proacutepria subsistecircncia ou agrave de seus pais avoacutes ou irmatildeos e natildeo advir nenhum prejuiacutezo agrave sua formaccedilatildeo moral Artigo 407 - Verificado pela autoridade competente que o trabalho executado pelo menor eacute prejudicial agrave sua sauacutede ao seu desenvolvimento fiacutesico ou a sua moralidade poderaacute ela obrigaacute-lo a abandonar o serviccedilo devendo a respectiva empresa quando for o caso proporcionar ao menor todas as facilidades para mudar de funccedilotildees Paraacutegrafo uacutenico - Quando a empresa natildeo tomar as medidas possiacuteveis e recomendadas pela autoridade competente para que o menor mude de funccedilatildeo configurar-se-aacute a rescisatildeo do contrato de trabalho na forma do artigo 483 SECcedilAtildeO IV

DOS DEVERES DOS RESPONSAacuteVEIS LEGAIS DE MENORES E DOS EMPREGADORES DA APRENDIZAGEM

Artigo 408 - Ao responsaacutevel legal do menor eacute facultado pleitear a extinccedilatildeo do contrato de trabalho desde que o serviccedilo possa acarretar para ele prejuiacutezos de ordem fiacutesica ou moral Artigo 424 - Eacute dever dos responsaacuteveis legais de menores pais matildees ou tutores afastaacute-los de empregos que diminuam consideravelmente o seu tempo de estudo reduzam o tempo de repouso necessaacuterio agrave sua sauacutede e constituiccedilatildeo fiacutesica ou prejudiquem a sua educaccedilatildeo moral Artigo 425 - Os empregadores de menores de 18 (dezoito) anos satildeo obrigados a velar pela observacircncia nos seus estabelecimentos ou empresas dos bons costumes e da dececircncia puacuteblica bem como das regras da seguranccedila e da medicina do trabalho Artigo 426 - Eacute dever do empregador quando o serviccedilo for prejudicial a sauacutede desenvolvimento fiacutesico ou moral do trabalhador menor (na hipoacutetese do Artigo 407) proporcionar ao menor todas as facilidades para mudar de serviccedilo Artigo 427 - O empregador cuja empresa ou estabelecimento ocupar menores seraacute obrigado a conceder-lhes o tempo que for necessaacuterio para a frequumlecircncia agraves aulas Paraacutegrafo uacutenico - Os estabelecimentos situados em lugar onde a escola estiver a maior distancia que 2 (dois) quilocircmetros e que ocuparem permanentemente 31 (trinta e um) ou mais menores analfabetos de 14 (quatorze) a 18 (dezoito) anos seratildeo obrigados a manter local apropriado em que lhes seja ministrada a instruccedilatildeo primaacuteria

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Essa eacute a diferenccedila entre as mulheres que para elas eacute de 30 ou mais Jaacute no

aspecto de alfabetizaccedilatildeo eacute 31 ou mais mostrando que eacute menos interessante a

alfabetizaccedilatildeo

Artigo 428 Contrato de aprendizagem eacute o contrato de trabalho especial ajustado por escrito e por prazo determinado em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro) anos inscrito em programa de aprendizagem formaccedilatildeo teacutecnico-profissional metoacutedica compatiacutevel com o seu desenvolvimento fiacutesico moral e psicoloacutegico e o aprendiz a executar com zelo e diligecircncia as tarefas necessaacuterias a essa formaccedilatildeo (Lei 1118005) sect 1o A validade do contrato de aprendizagem pressupotildee anotaccedilatildeo na Carteira de Trabalho e Previdecircncia Social matriacutecula e frequumlecircncia do aprendiz agrave escola caso natildeo haja concluiacutedo o ensino fundamental e inscriccedilatildeo em programa de aprendizagem desenvolvido sob a orientaccedilatildeo de entidade qualificada em formaccedilatildeo teacutecnico-profissional metoacutedica sect 2o Ao menor aprendiz salvo condiccedilatildeo mais favoraacutevel seraacute garantido o salaacuterio miacutenimo hora

Ou seja o salaacuterio do aprendiz poderaacute ser menor que o salaacuterio miacutenimo poreacutem

desde garantido o salaacuterio miacutenimo hora

sect 3o O contrato de aprendizagem natildeo poderaacute ser estipulado por mais de dois anos sect 4o A formaccedilatildeo teacutecnico-profissional a que se refere o caput deste artigo caracteriza-se por atividades teoacutericas e praacuteticas metodicamente organizadas em tarefas de complexidade progressiva desenvolvidas no ambiente de trabalho sect 5o O Portador de Deficiecircncia poderaacute ter 24 anos ou mais (A idade maacutexima prevista no caput deste artigo natildeo se aplica a aprendizes portadores de deficiecircncia) sect 6o Para os fins do contrato de aprendizagem a comprovaccedilatildeo da escolaridade de aprendiz portador de deficiecircncia mental deve considerar sobretudo as habilidades e competecircncias relacionadas com a profissionalizaccedilatildeo

A escolaridade do Portador de Deficiecircncia mental eacute diferenciada

O aprendiz tem de estar matriculado e frequentando a escola caso natildeo haja

concluiacutedo o ensino meacutedio e tambeacutem deve estar inscrito em programa de

aprendizagem desenvolvido sob a orientaccedilatildeo de entidade qualificada em formaccedilatildeo

teacutecnico-profissional metoacutedica Nas localidades onde natildeo houver oferta de ensino meacutedio

para o cumprimento do requisito jaacute descrito neste item a contrataccedilatildeo do aprendiz

poderaacute ocorrer sem a frequecircncia agrave escola desde que ele jaacute tenha concluiacutedo o ensino

fundamental (Q 78 III TRT32012)

Artigo 429 Os estabelecimentos de qualquer natureza satildeo obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Serviccedilos Nacionais de Aprendizagem (SENAI SENAC ) nuacutemero de aprendizes equivalente a cinco por cento no miacutenimo e quinze por cento no maacuteximo dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento cujas funccedilotildees demandem formaccedilatildeo profissional

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sect 1o-A O limite fixado neste artigo natildeo se aplica quando o empregador for entidade sem fins lucrativos que tenha por objetivo a educaccedilatildeo profissional sect 1o As fraccedilotildees de unidade no caacutelculo da percentagem de que trata o caput daratildeo lugar agrave admissatildeo de um aprendiz

Ou seja a fraccedilatildeo de unidade considera-se 1 unidade inteira para fins de

aplicaccedilatildeo da porcentagens sobre o nuacutemeros de trabalhadores para matricula nos

cursos do Serviccedilo Nacional da Aprendizagem

sect 2o Os estabelecimentos de qualquer natureza (de que trata o caput) ofertaratildeo

vagas de aprendizes a adolescentes usuaacuterios do Sistema Nacional de Atendimento

Socioeducativo (Sinase) nas condiccedilotildees a serem dispostas em instrumentos de

cooperaccedilatildeo celebrados entre os estabelecimentos e os gestores dos Sistemas de

Atendimento Socioeducativo locais [Lei 125942012 institui o Sistema Nacional

de Atendimento Socioeducativo (Sinase) regulamenta a execuccedilatildeo das medidas socioeducativas destinadas a adolescente que pratique ato infracional] Artigo 430 Na hipoacutetese de os Serviccedilos Nacionais de Aprendizagem natildeo oferecerem cursos ou vagas suficientes para atender agrave demanda dos estabelecimentos esta PODERAacute ser suprida por outras entidades qualificadas em formaccedilatildeo teacutecnico-profissional metoacutedica a saber I ndash Escolas Teacutecnicas de Educaccedilatildeo II ndash entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a assistecircncia ao adolescente e agrave educaccedilatildeo profissional registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Crianccedila e do Adolescente sect 1o As entidades mencionadas neste artigo deveratildeo contar com estrutura adequada ao desenvolvimento dos programas de aprendizagem de forma a manter a qualidade do processo de ensino bem como acompanhar e avaliar os resultados sect 2o Aos aprendizes que concluiacuterem os cursos de aprendizagem com aproveitamento seraacute concedido certificado de qualificaccedilatildeo profissional sect 3o O Ministeacuterio do Trabalho e Emprego fixaraacute normas para avaliaccedilatildeo da competecircncia das entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a

assistecircncia ao adolescente e agrave educaccedilatildeo profissional registradas no Conselho

Municipal dos Direitos da Crianccedila e do Adolescente (mencionadas no inciso II deste artigo) Artigo 431 A contrataccedilatildeo do aprendiz poderaacute ser efetivada pela empresa onde se realizaraacute a aprendizagem ou pelas entidades sem fins lucrativos que

tenham por objetivo a assistecircncia ao adolescente e agrave educaccedilatildeo profissional registradas

no Conselho Municipal dos Direitos da Crianccedila e do Adolescente (mencionadas no inciso II do Artigo 430) caso em que natildeo gera viacutenculo de emprego com a empresa tomadora dos serviccedilos

A contrataccedilatildeo do Aprendiz eacute diretamente pelo Empresa ou por Entidade sem fins

lucrativos

O SENAI ou a Escola Teacutecnica de Educaccedilatildeo natildeo faz contrataccedilatildeo do aprendiz

natildeo tem relaccedilatildeo empregatiacutecia com o menor

Artigo 432 A duraccedilatildeo do trabalho do aprendiz natildeo excederaacute de seis horas diaacuterias sendo vedadas a prorrogaccedilatildeo e a compensaccedilatildeo de jornada sect 1o O limite previsto neste artigo poderaacute ser de ateacute oito horas diaacuterias para os aprendizes que jaacute tiverem completado o ensino fundamental se nelas forem computadas as horas destinadas agrave aprendizagem teoacuterica

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TST 445 e Vinculante 32 OJ-SDI-1-421 OJ-SDI-2-158 OJ-SDC-38 OJ-TPleno-13 paacutegina 13

sect 2o Revogado Artigo 433 O contrato de aprendizagem extinguir-se-aacute no seu termo ou quando o aprendiz completar 24 (vinte e quatro) anos ressalvada a hipoacutetese de

deficiente fiacutesico (prevista no sect 5o do Artigo 428 desta Consolidaccedilatildeo) ou ainda antecipadamente nas seguintes hipoacuteteses I ndash desempenho insuficiente ou inadaptaccedilatildeo do aprendiz (AC) II ndash falta disciplinar grave III ndash ausecircncia injustificada agrave escola que implique perda do ano letivo ou (AC) IV ndash a pedido do aprendiz sect 2o Natildeo se aplica o disposto nos arts 479 e 480 desta Consolidaccedilatildeo agraves hipoacuteteses de extinccedilatildeo do contrato mencionadas neste artigo

Ou seja nas hipoacuteteses acima natildeo haacute direito a indenizaccedilatildeo para o Aprendiz (do

restante do tempo) e nem para o empregador (dos danos comprovados) (art 433 sect2ordm

CLT)

SECcedilAtildeO V

DAS PENALIDADES

Artigo 434 - Os infratores das disposiccedilotildees deste Capiacutetulo ficam sujeitos agrave multa de valor igual a 1 (um) salaacuterio miacutenimo regional

DOUTRINA DA PROTECcedilAtildeO INTEGRAL DA CRIANCcedilA E DO ADOLESCENTE

DOUTRINA DA PROTECcedilAtildeO INTEGRAL DA CRIANCcedilA E DO ADOLESCENTE

1 ECA 11 Princiacutepios da Convenccedilatildeo da ONU e CF88 111 ESTADO - da obrigatoriedade da intervenccedilatildeo Estatal pela CF88 112 COOPERACcedilAtildeO - da Cooperaccedilatildeo pela CF88 art 227 caput e art

230 caput da CF88 natildeo soacute o Estado mas tambeacutem a Coletividade e Sociedade em Cooperaccedilatildeo

113 ESPECIAL - da Proteccedilatildeo Especial pela Convenccedilatildeo e CF Art 227 paraacutegrafo 3 CF88

114 FAMIacuteLIA - do Desenvolvimento no seio da sua famiacutelia pela Convenccedilatildeo e CF dir de pernamecer com sua famiacutelia natural

115 PRIORIDADE - da Prioridade pela Convenccedilatildeo e CF art 227 ldquocaputrdquo da CF88 Prioridade no atendimento na sauacutede escola nas verbas puacuteblicas

12 Texto do ECA 121 O ECA adotou a Proteccedilatildeo Integral a Crianccedila e ao Adolescente seja

em situaccedilatildeo de Risco ou Natildeo A garantia anterior ao ECA (o Coacutedigo do Menor antes de 1990) soacute protegia o menor em situaccedilatildeo de Risco A crianccedila e o Adolescente satildeo tratados como sujeitos de direitos e natildeo soacute como Objeto do direito Desjudicializaccedilatildeo retirada do Judiciaacuterio de alguns atributos e passar para a Sociedade (Ex o Conselho Tutelar)

122 O ECA protege os direitos antes do nascimento ex o art 7 do ECA

wwwinformacaoutilcombr Direito da Crianccedila e do Adolescente ndash Trabalho Infantil ndash Estudos de Seacutergio Moreira dos Santos Alterado e Atualizado ateacute Lei 1286413 LC 14313 Suacutemulas STF 736 STJ 499

TST 445 e Vinculante 32 OJ-SDI-1-421 OJ-SDI-2-158 OJ-SDC-38 OJ-TPleno-13 paacutegina 14

123 Haacute possibilidade do ECA ser aplicado a pessoa entre 18 e 21 anos (art 2 art 40 e art 121 paraacutegrafo 3) excepcionalmente (mas pode) (Jurisprudecircncia e Doutrina) Mas se praticar fuga sendo recapturado seraacute transferido para Presiacutedio A medida soacutecio-educativa eacute aplicada ao adolescente que praticou Ato Infracional em data que era menor

124 No nosso sistema natildeo haacute transferecircncia da internaccedilatildeo para Presiacutedio ao completar 21 anos eacute liberado Pode uma pessoa maior de 21 (vinte e um) anos permanecer internado em estabelecimento de adolescente natildeo pelo aspecto de ato infracional mas sim por interdiccedilatildeo civil (problema mental) 125 O art 4 pode ser exigido judicialmente conforme posicionamento do STF A lista de prioridades natildeo pode ser mera programaccedilatildeo

Fim dos presentes estudos Sugestotildees poderatildeo ser encaminhadas atraveacutes do iacutecone contato no ldquositerdquo

wwwinformacaoutilcombr Grato Seacutergio Moreira dos Santos

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sect 4ordm Nas localidades em que existirem oficialmente reconhecidas instituiccedilotildees destinadas ao amparo dos menores jornaleiros soacute aos que se encontrem sob o patrociacutenio dessas entidades seraacute outorgada a autorizaccedilatildeo do trabalho a que alude o sect 2ordm sect 5ordm Aplica-se ao menor o disposto no Artigo 390 e seu paraacutegrafo uacutenico Artigo 406 - O Juiz de Menores poderaacute autorizar ao menor o trabalho a que se referem as letras a e b do sect 3ordm do Artigo 405 I - desde que a representaccedilatildeo tenha fim educativo ou a peccedila de que participe natildeo possa ser prejudicial agrave sua formaccedilatildeo moral II - desde que se certifique ser a ocupaccedilatildeo do menor indispensaacutevel agrave proacutepria subsistecircncia ou agrave de seus pais avoacutes ou irmatildeos e natildeo advir nenhum prejuiacutezo agrave sua formaccedilatildeo moral Artigo 407 - Verificado pela autoridade competente que o trabalho executado pelo menor eacute prejudicial agrave sua sauacutede ao seu desenvolvimento fiacutesico ou a sua moralidade poderaacute ela obrigaacute-lo a abandonar o serviccedilo devendo a respectiva empresa quando for o caso proporcionar ao menor todas as facilidades para mudar de funccedilotildees Paraacutegrafo uacutenico - Quando a empresa natildeo tomar as medidas possiacuteveis e recomendadas pela autoridade competente para que o menor mude de funccedilatildeo configurar-se-aacute a rescisatildeo do contrato de trabalho na forma do artigo 483 SECcedilAtildeO IV

DOS DEVERES DOS RESPONSAacuteVEIS LEGAIS DE MENORES E DOS EMPREGADORES DA APRENDIZAGEM

Artigo 408 - Ao responsaacutevel legal do menor eacute facultado pleitear a extinccedilatildeo do contrato de trabalho desde que o serviccedilo possa acarretar para ele prejuiacutezos de ordem fiacutesica ou moral Artigo 424 - Eacute dever dos responsaacuteveis legais de menores pais matildees ou tutores afastaacute-los de empregos que diminuam consideravelmente o seu tempo de estudo reduzam o tempo de repouso necessaacuterio agrave sua sauacutede e constituiccedilatildeo fiacutesica ou prejudiquem a sua educaccedilatildeo moral Artigo 425 - Os empregadores de menores de 18 (dezoito) anos satildeo obrigados a velar pela observacircncia nos seus estabelecimentos ou empresas dos bons costumes e da dececircncia puacuteblica bem como das regras da seguranccedila e da medicina do trabalho Artigo 426 - Eacute dever do empregador quando o serviccedilo for prejudicial a sauacutede desenvolvimento fiacutesico ou moral do trabalhador menor (na hipoacutetese do Artigo 407) proporcionar ao menor todas as facilidades para mudar de serviccedilo Artigo 427 - O empregador cuja empresa ou estabelecimento ocupar menores seraacute obrigado a conceder-lhes o tempo que for necessaacuterio para a frequumlecircncia agraves aulas Paraacutegrafo uacutenico - Os estabelecimentos situados em lugar onde a escola estiver a maior distancia que 2 (dois) quilocircmetros e que ocuparem permanentemente 31 (trinta e um) ou mais menores analfabetos de 14 (quatorze) a 18 (dezoito) anos seratildeo obrigados a manter local apropriado em que lhes seja ministrada a instruccedilatildeo primaacuteria

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Essa eacute a diferenccedila entre as mulheres que para elas eacute de 30 ou mais Jaacute no

aspecto de alfabetizaccedilatildeo eacute 31 ou mais mostrando que eacute menos interessante a

alfabetizaccedilatildeo

Artigo 428 Contrato de aprendizagem eacute o contrato de trabalho especial ajustado por escrito e por prazo determinado em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro) anos inscrito em programa de aprendizagem formaccedilatildeo teacutecnico-profissional metoacutedica compatiacutevel com o seu desenvolvimento fiacutesico moral e psicoloacutegico e o aprendiz a executar com zelo e diligecircncia as tarefas necessaacuterias a essa formaccedilatildeo (Lei 1118005) sect 1o A validade do contrato de aprendizagem pressupotildee anotaccedilatildeo na Carteira de Trabalho e Previdecircncia Social matriacutecula e frequumlecircncia do aprendiz agrave escola caso natildeo haja concluiacutedo o ensino fundamental e inscriccedilatildeo em programa de aprendizagem desenvolvido sob a orientaccedilatildeo de entidade qualificada em formaccedilatildeo teacutecnico-profissional metoacutedica sect 2o Ao menor aprendiz salvo condiccedilatildeo mais favoraacutevel seraacute garantido o salaacuterio miacutenimo hora

Ou seja o salaacuterio do aprendiz poderaacute ser menor que o salaacuterio miacutenimo poreacutem

desde garantido o salaacuterio miacutenimo hora

sect 3o O contrato de aprendizagem natildeo poderaacute ser estipulado por mais de dois anos sect 4o A formaccedilatildeo teacutecnico-profissional a que se refere o caput deste artigo caracteriza-se por atividades teoacutericas e praacuteticas metodicamente organizadas em tarefas de complexidade progressiva desenvolvidas no ambiente de trabalho sect 5o O Portador de Deficiecircncia poderaacute ter 24 anos ou mais (A idade maacutexima prevista no caput deste artigo natildeo se aplica a aprendizes portadores de deficiecircncia) sect 6o Para os fins do contrato de aprendizagem a comprovaccedilatildeo da escolaridade de aprendiz portador de deficiecircncia mental deve considerar sobretudo as habilidades e competecircncias relacionadas com a profissionalizaccedilatildeo

A escolaridade do Portador de Deficiecircncia mental eacute diferenciada

O aprendiz tem de estar matriculado e frequentando a escola caso natildeo haja

concluiacutedo o ensino meacutedio e tambeacutem deve estar inscrito em programa de

aprendizagem desenvolvido sob a orientaccedilatildeo de entidade qualificada em formaccedilatildeo

teacutecnico-profissional metoacutedica Nas localidades onde natildeo houver oferta de ensino meacutedio

para o cumprimento do requisito jaacute descrito neste item a contrataccedilatildeo do aprendiz

poderaacute ocorrer sem a frequecircncia agrave escola desde que ele jaacute tenha concluiacutedo o ensino

fundamental (Q 78 III TRT32012)

Artigo 429 Os estabelecimentos de qualquer natureza satildeo obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Serviccedilos Nacionais de Aprendizagem (SENAI SENAC ) nuacutemero de aprendizes equivalente a cinco por cento no miacutenimo e quinze por cento no maacuteximo dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento cujas funccedilotildees demandem formaccedilatildeo profissional

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sect 1o-A O limite fixado neste artigo natildeo se aplica quando o empregador for entidade sem fins lucrativos que tenha por objetivo a educaccedilatildeo profissional sect 1o As fraccedilotildees de unidade no caacutelculo da percentagem de que trata o caput daratildeo lugar agrave admissatildeo de um aprendiz

Ou seja a fraccedilatildeo de unidade considera-se 1 unidade inteira para fins de

aplicaccedilatildeo da porcentagens sobre o nuacutemeros de trabalhadores para matricula nos

cursos do Serviccedilo Nacional da Aprendizagem

sect 2o Os estabelecimentos de qualquer natureza (de que trata o caput) ofertaratildeo

vagas de aprendizes a adolescentes usuaacuterios do Sistema Nacional de Atendimento

Socioeducativo (Sinase) nas condiccedilotildees a serem dispostas em instrumentos de

cooperaccedilatildeo celebrados entre os estabelecimentos e os gestores dos Sistemas de

Atendimento Socioeducativo locais [Lei 125942012 institui o Sistema Nacional

de Atendimento Socioeducativo (Sinase) regulamenta a execuccedilatildeo das medidas socioeducativas destinadas a adolescente que pratique ato infracional] Artigo 430 Na hipoacutetese de os Serviccedilos Nacionais de Aprendizagem natildeo oferecerem cursos ou vagas suficientes para atender agrave demanda dos estabelecimentos esta PODERAacute ser suprida por outras entidades qualificadas em formaccedilatildeo teacutecnico-profissional metoacutedica a saber I ndash Escolas Teacutecnicas de Educaccedilatildeo II ndash entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a assistecircncia ao adolescente e agrave educaccedilatildeo profissional registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Crianccedila e do Adolescente sect 1o As entidades mencionadas neste artigo deveratildeo contar com estrutura adequada ao desenvolvimento dos programas de aprendizagem de forma a manter a qualidade do processo de ensino bem como acompanhar e avaliar os resultados sect 2o Aos aprendizes que concluiacuterem os cursos de aprendizagem com aproveitamento seraacute concedido certificado de qualificaccedilatildeo profissional sect 3o O Ministeacuterio do Trabalho e Emprego fixaraacute normas para avaliaccedilatildeo da competecircncia das entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a

assistecircncia ao adolescente e agrave educaccedilatildeo profissional registradas no Conselho

Municipal dos Direitos da Crianccedila e do Adolescente (mencionadas no inciso II deste artigo) Artigo 431 A contrataccedilatildeo do aprendiz poderaacute ser efetivada pela empresa onde se realizaraacute a aprendizagem ou pelas entidades sem fins lucrativos que

tenham por objetivo a assistecircncia ao adolescente e agrave educaccedilatildeo profissional registradas

no Conselho Municipal dos Direitos da Crianccedila e do Adolescente (mencionadas no inciso II do Artigo 430) caso em que natildeo gera viacutenculo de emprego com a empresa tomadora dos serviccedilos

A contrataccedilatildeo do Aprendiz eacute diretamente pelo Empresa ou por Entidade sem fins

lucrativos

O SENAI ou a Escola Teacutecnica de Educaccedilatildeo natildeo faz contrataccedilatildeo do aprendiz

natildeo tem relaccedilatildeo empregatiacutecia com o menor

Artigo 432 A duraccedilatildeo do trabalho do aprendiz natildeo excederaacute de seis horas diaacuterias sendo vedadas a prorrogaccedilatildeo e a compensaccedilatildeo de jornada sect 1o O limite previsto neste artigo poderaacute ser de ateacute oito horas diaacuterias para os aprendizes que jaacute tiverem completado o ensino fundamental se nelas forem computadas as horas destinadas agrave aprendizagem teoacuterica

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sect 2o Revogado Artigo 433 O contrato de aprendizagem extinguir-se-aacute no seu termo ou quando o aprendiz completar 24 (vinte e quatro) anos ressalvada a hipoacutetese de

deficiente fiacutesico (prevista no sect 5o do Artigo 428 desta Consolidaccedilatildeo) ou ainda antecipadamente nas seguintes hipoacuteteses I ndash desempenho insuficiente ou inadaptaccedilatildeo do aprendiz (AC) II ndash falta disciplinar grave III ndash ausecircncia injustificada agrave escola que implique perda do ano letivo ou (AC) IV ndash a pedido do aprendiz sect 2o Natildeo se aplica o disposto nos arts 479 e 480 desta Consolidaccedilatildeo agraves hipoacuteteses de extinccedilatildeo do contrato mencionadas neste artigo

Ou seja nas hipoacuteteses acima natildeo haacute direito a indenizaccedilatildeo para o Aprendiz (do

restante do tempo) e nem para o empregador (dos danos comprovados) (art 433 sect2ordm

CLT)

SECcedilAtildeO V

DAS PENALIDADES

Artigo 434 - Os infratores das disposiccedilotildees deste Capiacutetulo ficam sujeitos agrave multa de valor igual a 1 (um) salaacuterio miacutenimo regional

DOUTRINA DA PROTECcedilAtildeO INTEGRAL DA CRIANCcedilA E DO ADOLESCENTE

DOUTRINA DA PROTECcedilAtildeO INTEGRAL DA CRIANCcedilA E DO ADOLESCENTE

1 ECA 11 Princiacutepios da Convenccedilatildeo da ONU e CF88 111 ESTADO - da obrigatoriedade da intervenccedilatildeo Estatal pela CF88 112 COOPERACcedilAtildeO - da Cooperaccedilatildeo pela CF88 art 227 caput e art

230 caput da CF88 natildeo soacute o Estado mas tambeacutem a Coletividade e Sociedade em Cooperaccedilatildeo

113 ESPECIAL - da Proteccedilatildeo Especial pela Convenccedilatildeo e CF Art 227 paraacutegrafo 3 CF88

114 FAMIacuteLIA - do Desenvolvimento no seio da sua famiacutelia pela Convenccedilatildeo e CF dir de pernamecer com sua famiacutelia natural

115 PRIORIDADE - da Prioridade pela Convenccedilatildeo e CF art 227 ldquocaputrdquo da CF88 Prioridade no atendimento na sauacutede escola nas verbas puacuteblicas

12 Texto do ECA 121 O ECA adotou a Proteccedilatildeo Integral a Crianccedila e ao Adolescente seja

em situaccedilatildeo de Risco ou Natildeo A garantia anterior ao ECA (o Coacutedigo do Menor antes de 1990) soacute protegia o menor em situaccedilatildeo de Risco A crianccedila e o Adolescente satildeo tratados como sujeitos de direitos e natildeo soacute como Objeto do direito Desjudicializaccedilatildeo retirada do Judiciaacuterio de alguns atributos e passar para a Sociedade (Ex o Conselho Tutelar)

122 O ECA protege os direitos antes do nascimento ex o art 7 do ECA

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123 Haacute possibilidade do ECA ser aplicado a pessoa entre 18 e 21 anos (art 2 art 40 e art 121 paraacutegrafo 3) excepcionalmente (mas pode) (Jurisprudecircncia e Doutrina) Mas se praticar fuga sendo recapturado seraacute transferido para Presiacutedio A medida soacutecio-educativa eacute aplicada ao adolescente que praticou Ato Infracional em data que era menor

124 No nosso sistema natildeo haacute transferecircncia da internaccedilatildeo para Presiacutedio ao completar 21 anos eacute liberado Pode uma pessoa maior de 21 (vinte e um) anos permanecer internado em estabelecimento de adolescente natildeo pelo aspecto de ato infracional mas sim por interdiccedilatildeo civil (problema mental) 125 O art 4 pode ser exigido judicialmente conforme posicionamento do STF A lista de prioridades natildeo pode ser mera programaccedilatildeo

Fim dos presentes estudos Sugestotildees poderatildeo ser encaminhadas atraveacutes do iacutecone contato no ldquositerdquo

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Essa eacute a diferenccedila entre as mulheres que para elas eacute de 30 ou mais Jaacute no

aspecto de alfabetizaccedilatildeo eacute 31 ou mais mostrando que eacute menos interessante a

alfabetizaccedilatildeo

Artigo 428 Contrato de aprendizagem eacute o contrato de trabalho especial ajustado por escrito e por prazo determinado em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro) anos inscrito em programa de aprendizagem formaccedilatildeo teacutecnico-profissional metoacutedica compatiacutevel com o seu desenvolvimento fiacutesico moral e psicoloacutegico e o aprendiz a executar com zelo e diligecircncia as tarefas necessaacuterias a essa formaccedilatildeo (Lei 1118005) sect 1o A validade do contrato de aprendizagem pressupotildee anotaccedilatildeo na Carteira de Trabalho e Previdecircncia Social matriacutecula e frequumlecircncia do aprendiz agrave escola caso natildeo haja concluiacutedo o ensino fundamental e inscriccedilatildeo em programa de aprendizagem desenvolvido sob a orientaccedilatildeo de entidade qualificada em formaccedilatildeo teacutecnico-profissional metoacutedica sect 2o Ao menor aprendiz salvo condiccedilatildeo mais favoraacutevel seraacute garantido o salaacuterio miacutenimo hora

Ou seja o salaacuterio do aprendiz poderaacute ser menor que o salaacuterio miacutenimo poreacutem

desde garantido o salaacuterio miacutenimo hora

sect 3o O contrato de aprendizagem natildeo poderaacute ser estipulado por mais de dois anos sect 4o A formaccedilatildeo teacutecnico-profissional a que se refere o caput deste artigo caracteriza-se por atividades teoacutericas e praacuteticas metodicamente organizadas em tarefas de complexidade progressiva desenvolvidas no ambiente de trabalho sect 5o O Portador de Deficiecircncia poderaacute ter 24 anos ou mais (A idade maacutexima prevista no caput deste artigo natildeo se aplica a aprendizes portadores de deficiecircncia) sect 6o Para os fins do contrato de aprendizagem a comprovaccedilatildeo da escolaridade de aprendiz portador de deficiecircncia mental deve considerar sobretudo as habilidades e competecircncias relacionadas com a profissionalizaccedilatildeo

A escolaridade do Portador de Deficiecircncia mental eacute diferenciada

O aprendiz tem de estar matriculado e frequentando a escola caso natildeo haja

concluiacutedo o ensino meacutedio e tambeacutem deve estar inscrito em programa de

aprendizagem desenvolvido sob a orientaccedilatildeo de entidade qualificada em formaccedilatildeo

teacutecnico-profissional metoacutedica Nas localidades onde natildeo houver oferta de ensino meacutedio

para o cumprimento do requisito jaacute descrito neste item a contrataccedilatildeo do aprendiz

poderaacute ocorrer sem a frequecircncia agrave escola desde que ele jaacute tenha concluiacutedo o ensino

fundamental (Q 78 III TRT32012)

Artigo 429 Os estabelecimentos de qualquer natureza satildeo obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Serviccedilos Nacionais de Aprendizagem (SENAI SENAC ) nuacutemero de aprendizes equivalente a cinco por cento no miacutenimo e quinze por cento no maacuteximo dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento cujas funccedilotildees demandem formaccedilatildeo profissional

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sect 1o-A O limite fixado neste artigo natildeo se aplica quando o empregador for entidade sem fins lucrativos que tenha por objetivo a educaccedilatildeo profissional sect 1o As fraccedilotildees de unidade no caacutelculo da percentagem de que trata o caput daratildeo lugar agrave admissatildeo de um aprendiz

Ou seja a fraccedilatildeo de unidade considera-se 1 unidade inteira para fins de

aplicaccedilatildeo da porcentagens sobre o nuacutemeros de trabalhadores para matricula nos

cursos do Serviccedilo Nacional da Aprendizagem

sect 2o Os estabelecimentos de qualquer natureza (de que trata o caput) ofertaratildeo

vagas de aprendizes a adolescentes usuaacuterios do Sistema Nacional de Atendimento

Socioeducativo (Sinase) nas condiccedilotildees a serem dispostas em instrumentos de

cooperaccedilatildeo celebrados entre os estabelecimentos e os gestores dos Sistemas de

Atendimento Socioeducativo locais [Lei 125942012 institui o Sistema Nacional

de Atendimento Socioeducativo (Sinase) regulamenta a execuccedilatildeo das medidas socioeducativas destinadas a adolescente que pratique ato infracional] Artigo 430 Na hipoacutetese de os Serviccedilos Nacionais de Aprendizagem natildeo oferecerem cursos ou vagas suficientes para atender agrave demanda dos estabelecimentos esta PODERAacute ser suprida por outras entidades qualificadas em formaccedilatildeo teacutecnico-profissional metoacutedica a saber I ndash Escolas Teacutecnicas de Educaccedilatildeo II ndash entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a assistecircncia ao adolescente e agrave educaccedilatildeo profissional registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Crianccedila e do Adolescente sect 1o As entidades mencionadas neste artigo deveratildeo contar com estrutura adequada ao desenvolvimento dos programas de aprendizagem de forma a manter a qualidade do processo de ensino bem como acompanhar e avaliar os resultados sect 2o Aos aprendizes que concluiacuterem os cursos de aprendizagem com aproveitamento seraacute concedido certificado de qualificaccedilatildeo profissional sect 3o O Ministeacuterio do Trabalho e Emprego fixaraacute normas para avaliaccedilatildeo da competecircncia das entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a

assistecircncia ao adolescente e agrave educaccedilatildeo profissional registradas no Conselho

Municipal dos Direitos da Crianccedila e do Adolescente (mencionadas no inciso II deste artigo) Artigo 431 A contrataccedilatildeo do aprendiz poderaacute ser efetivada pela empresa onde se realizaraacute a aprendizagem ou pelas entidades sem fins lucrativos que

tenham por objetivo a assistecircncia ao adolescente e agrave educaccedilatildeo profissional registradas

no Conselho Municipal dos Direitos da Crianccedila e do Adolescente (mencionadas no inciso II do Artigo 430) caso em que natildeo gera viacutenculo de emprego com a empresa tomadora dos serviccedilos

A contrataccedilatildeo do Aprendiz eacute diretamente pelo Empresa ou por Entidade sem fins

lucrativos

O SENAI ou a Escola Teacutecnica de Educaccedilatildeo natildeo faz contrataccedilatildeo do aprendiz

natildeo tem relaccedilatildeo empregatiacutecia com o menor

Artigo 432 A duraccedilatildeo do trabalho do aprendiz natildeo excederaacute de seis horas diaacuterias sendo vedadas a prorrogaccedilatildeo e a compensaccedilatildeo de jornada sect 1o O limite previsto neste artigo poderaacute ser de ateacute oito horas diaacuterias para os aprendizes que jaacute tiverem completado o ensino fundamental se nelas forem computadas as horas destinadas agrave aprendizagem teoacuterica

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sect 2o Revogado Artigo 433 O contrato de aprendizagem extinguir-se-aacute no seu termo ou quando o aprendiz completar 24 (vinte e quatro) anos ressalvada a hipoacutetese de

deficiente fiacutesico (prevista no sect 5o do Artigo 428 desta Consolidaccedilatildeo) ou ainda antecipadamente nas seguintes hipoacuteteses I ndash desempenho insuficiente ou inadaptaccedilatildeo do aprendiz (AC) II ndash falta disciplinar grave III ndash ausecircncia injustificada agrave escola que implique perda do ano letivo ou (AC) IV ndash a pedido do aprendiz sect 2o Natildeo se aplica o disposto nos arts 479 e 480 desta Consolidaccedilatildeo agraves hipoacuteteses de extinccedilatildeo do contrato mencionadas neste artigo

Ou seja nas hipoacuteteses acima natildeo haacute direito a indenizaccedilatildeo para o Aprendiz (do

restante do tempo) e nem para o empregador (dos danos comprovados) (art 433 sect2ordm

CLT)

SECcedilAtildeO V

DAS PENALIDADES

Artigo 434 - Os infratores das disposiccedilotildees deste Capiacutetulo ficam sujeitos agrave multa de valor igual a 1 (um) salaacuterio miacutenimo regional

DOUTRINA DA PROTECcedilAtildeO INTEGRAL DA CRIANCcedilA E DO ADOLESCENTE

DOUTRINA DA PROTECcedilAtildeO INTEGRAL DA CRIANCcedilA E DO ADOLESCENTE

1 ECA 11 Princiacutepios da Convenccedilatildeo da ONU e CF88 111 ESTADO - da obrigatoriedade da intervenccedilatildeo Estatal pela CF88 112 COOPERACcedilAtildeO - da Cooperaccedilatildeo pela CF88 art 227 caput e art

230 caput da CF88 natildeo soacute o Estado mas tambeacutem a Coletividade e Sociedade em Cooperaccedilatildeo

113 ESPECIAL - da Proteccedilatildeo Especial pela Convenccedilatildeo e CF Art 227 paraacutegrafo 3 CF88

114 FAMIacuteLIA - do Desenvolvimento no seio da sua famiacutelia pela Convenccedilatildeo e CF dir de pernamecer com sua famiacutelia natural

115 PRIORIDADE - da Prioridade pela Convenccedilatildeo e CF art 227 ldquocaputrdquo da CF88 Prioridade no atendimento na sauacutede escola nas verbas puacuteblicas

12 Texto do ECA 121 O ECA adotou a Proteccedilatildeo Integral a Crianccedila e ao Adolescente seja

em situaccedilatildeo de Risco ou Natildeo A garantia anterior ao ECA (o Coacutedigo do Menor antes de 1990) soacute protegia o menor em situaccedilatildeo de Risco A crianccedila e o Adolescente satildeo tratados como sujeitos de direitos e natildeo soacute como Objeto do direito Desjudicializaccedilatildeo retirada do Judiciaacuterio de alguns atributos e passar para a Sociedade (Ex o Conselho Tutelar)

122 O ECA protege os direitos antes do nascimento ex o art 7 do ECA

wwwinformacaoutilcombr Direito da Crianccedila e do Adolescente ndash Trabalho Infantil ndash Estudos de Seacutergio Moreira dos Santos Alterado e Atualizado ateacute Lei 1286413 LC 14313 Suacutemulas STF 736 STJ 499

TST 445 e Vinculante 32 OJ-SDI-1-421 OJ-SDI-2-158 OJ-SDC-38 OJ-TPleno-13 paacutegina 14

123 Haacute possibilidade do ECA ser aplicado a pessoa entre 18 e 21 anos (art 2 art 40 e art 121 paraacutegrafo 3) excepcionalmente (mas pode) (Jurisprudecircncia e Doutrina) Mas se praticar fuga sendo recapturado seraacute transferido para Presiacutedio A medida soacutecio-educativa eacute aplicada ao adolescente que praticou Ato Infracional em data que era menor

124 No nosso sistema natildeo haacute transferecircncia da internaccedilatildeo para Presiacutedio ao completar 21 anos eacute liberado Pode uma pessoa maior de 21 (vinte e um) anos permanecer internado em estabelecimento de adolescente natildeo pelo aspecto de ato infracional mas sim por interdiccedilatildeo civil (problema mental) 125 O art 4 pode ser exigido judicialmente conforme posicionamento do STF A lista de prioridades natildeo pode ser mera programaccedilatildeo

Fim dos presentes estudos Sugestotildees poderatildeo ser encaminhadas atraveacutes do iacutecone contato no ldquositerdquo

wwwinformacaoutilcombr Grato Seacutergio Moreira dos Santos

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sect 1o-A O limite fixado neste artigo natildeo se aplica quando o empregador for entidade sem fins lucrativos que tenha por objetivo a educaccedilatildeo profissional sect 1o As fraccedilotildees de unidade no caacutelculo da percentagem de que trata o caput daratildeo lugar agrave admissatildeo de um aprendiz

Ou seja a fraccedilatildeo de unidade considera-se 1 unidade inteira para fins de

aplicaccedilatildeo da porcentagens sobre o nuacutemeros de trabalhadores para matricula nos

cursos do Serviccedilo Nacional da Aprendizagem

sect 2o Os estabelecimentos de qualquer natureza (de que trata o caput) ofertaratildeo

vagas de aprendizes a adolescentes usuaacuterios do Sistema Nacional de Atendimento

Socioeducativo (Sinase) nas condiccedilotildees a serem dispostas em instrumentos de

cooperaccedilatildeo celebrados entre os estabelecimentos e os gestores dos Sistemas de

Atendimento Socioeducativo locais [Lei 125942012 institui o Sistema Nacional

de Atendimento Socioeducativo (Sinase) regulamenta a execuccedilatildeo das medidas socioeducativas destinadas a adolescente que pratique ato infracional] Artigo 430 Na hipoacutetese de os Serviccedilos Nacionais de Aprendizagem natildeo oferecerem cursos ou vagas suficientes para atender agrave demanda dos estabelecimentos esta PODERAacute ser suprida por outras entidades qualificadas em formaccedilatildeo teacutecnico-profissional metoacutedica a saber I ndash Escolas Teacutecnicas de Educaccedilatildeo II ndash entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a assistecircncia ao adolescente e agrave educaccedilatildeo profissional registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Crianccedila e do Adolescente sect 1o As entidades mencionadas neste artigo deveratildeo contar com estrutura adequada ao desenvolvimento dos programas de aprendizagem de forma a manter a qualidade do processo de ensino bem como acompanhar e avaliar os resultados sect 2o Aos aprendizes que concluiacuterem os cursos de aprendizagem com aproveitamento seraacute concedido certificado de qualificaccedilatildeo profissional sect 3o O Ministeacuterio do Trabalho e Emprego fixaraacute normas para avaliaccedilatildeo da competecircncia das entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a

assistecircncia ao adolescente e agrave educaccedilatildeo profissional registradas no Conselho

Municipal dos Direitos da Crianccedila e do Adolescente (mencionadas no inciso II deste artigo) Artigo 431 A contrataccedilatildeo do aprendiz poderaacute ser efetivada pela empresa onde se realizaraacute a aprendizagem ou pelas entidades sem fins lucrativos que

tenham por objetivo a assistecircncia ao adolescente e agrave educaccedilatildeo profissional registradas

no Conselho Municipal dos Direitos da Crianccedila e do Adolescente (mencionadas no inciso II do Artigo 430) caso em que natildeo gera viacutenculo de emprego com a empresa tomadora dos serviccedilos

A contrataccedilatildeo do Aprendiz eacute diretamente pelo Empresa ou por Entidade sem fins

lucrativos

O SENAI ou a Escola Teacutecnica de Educaccedilatildeo natildeo faz contrataccedilatildeo do aprendiz

natildeo tem relaccedilatildeo empregatiacutecia com o menor

Artigo 432 A duraccedilatildeo do trabalho do aprendiz natildeo excederaacute de seis horas diaacuterias sendo vedadas a prorrogaccedilatildeo e a compensaccedilatildeo de jornada sect 1o O limite previsto neste artigo poderaacute ser de ateacute oito horas diaacuterias para os aprendizes que jaacute tiverem completado o ensino fundamental se nelas forem computadas as horas destinadas agrave aprendizagem teoacuterica

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sect 2o Revogado Artigo 433 O contrato de aprendizagem extinguir-se-aacute no seu termo ou quando o aprendiz completar 24 (vinte e quatro) anos ressalvada a hipoacutetese de

deficiente fiacutesico (prevista no sect 5o do Artigo 428 desta Consolidaccedilatildeo) ou ainda antecipadamente nas seguintes hipoacuteteses I ndash desempenho insuficiente ou inadaptaccedilatildeo do aprendiz (AC) II ndash falta disciplinar grave III ndash ausecircncia injustificada agrave escola que implique perda do ano letivo ou (AC) IV ndash a pedido do aprendiz sect 2o Natildeo se aplica o disposto nos arts 479 e 480 desta Consolidaccedilatildeo agraves hipoacuteteses de extinccedilatildeo do contrato mencionadas neste artigo

Ou seja nas hipoacuteteses acima natildeo haacute direito a indenizaccedilatildeo para o Aprendiz (do

restante do tempo) e nem para o empregador (dos danos comprovados) (art 433 sect2ordm

CLT)

SECcedilAtildeO V

DAS PENALIDADES

Artigo 434 - Os infratores das disposiccedilotildees deste Capiacutetulo ficam sujeitos agrave multa de valor igual a 1 (um) salaacuterio miacutenimo regional

DOUTRINA DA PROTECcedilAtildeO INTEGRAL DA CRIANCcedilA E DO ADOLESCENTE

DOUTRINA DA PROTECcedilAtildeO INTEGRAL DA CRIANCcedilA E DO ADOLESCENTE

1 ECA 11 Princiacutepios da Convenccedilatildeo da ONU e CF88 111 ESTADO - da obrigatoriedade da intervenccedilatildeo Estatal pela CF88 112 COOPERACcedilAtildeO - da Cooperaccedilatildeo pela CF88 art 227 caput e art

230 caput da CF88 natildeo soacute o Estado mas tambeacutem a Coletividade e Sociedade em Cooperaccedilatildeo

113 ESPECIAL - da Proteccedilatildeo Especial pela Convenccedilatildeo e CF Art 227 paraacutegrafo 3 CF88

114 FAMIacuteLIA - do Desenvolvimento no seio da sua famiacutelia pela Convenccedilatildeo e CF dir de pernamecer com sua famiacutelia natural

115 PRIORIDADE - da Prioridade pela Convenccedilatildeo e CF art 227 ldquocaputrdquo da CF88 Prioridade no atendimento na sauacutede escola nas verbas puacuteblicas

12 Texto do ECA 121 O ECA adotou a Proteccedilatildeo Integral a Crianccedila e ao Adolescente seja

em situaccedilatildeo de Risco ou Natildeo A garantia anterior ao ECA (o Coacutedigo do Menor antes de 1990) soacute protegia o menor em situaccedilatildeo de Risco A crianccedila e o Adolescente satildeo tratados como sujeitos de direitos e natildeo soacute como Objeto do direito Desjudicializaccedilatildeo retirada do Judiciaacuterio de alguns atributos e passar para a Sociedade (Ex o Conselho Tutelar)

122 O ECA protege os direitos antes do nascimento ex o art 7 do ECA

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123 Haacute possibilidade do ECA ser aplicado a pessoa entre 18 e 21 anos (art 2 art 40 e art 121 paraacutegrafo 3) excepcionalmente (mas pode) (Jurisprudecircncia e Doutrina) Mas se praticar fuga sendo recapturado seraacute transferido para Presiacutedio A medida soacutecio-educativa eacute aplicada ao adolescente que praticou Ato Infracional em data que era menor

124 No nosso sistema natildeo haacute transferecircncia da internaccedilatildeo para Presiacutedio ao completar 21 anos eacute liberado Pode uma pessoa maior de 21 (vinte e um) anos permanecer internado em estabelecimento de adolescente natildeo pelo aspecto de ato infracional mas sim por interdiccedilatildeo civil (problema mental) 125 O art 4 pode ser exigido judicialmente conforme posicionamento do STF A lista de prioridades natildeo pode ser mera programaccedilatildeo

Fim dos presentes estudos Sugestotildees poderatildeo ser encaminhadas atraveacutes do iacutecone contato no ldquositerdquo

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sect 2o Revogado Artigo 433 O contrato de aprendizagem extinguir-se-aacute no seu termo ou quando o aprendiz completar 24 (vinte e quatro) anos ressalvada a hipoacutetese de

deficiente fiacutesico (prevista no sect 5o do Artigo 428 desta Consolidaccedilatildeo) ou ainda antecipadamente nas seguintes hipoacuteteses I ndash desempenho insuficiente ou inadaptaccedilatildeo do aprendiz (AC) II ndash falta disciplinar grave III ndash ausecircncia injustificada agrave escola que implique perda do ano letivo ou (AC) IV ndash a pedido do aprendiz sect 2o Natildeo se aplica o disposto nos arts 479 e 480 desta Consolidaccedilatildeo agraves hipoacuteteses de extinccedilatildeo do contrato mencionadas neste artigo

Ou seja nas hipoacuteteses acima natildeo haacute direito a indenizaccedilatildeo para o Aprendiz (do

restante do tempo) e nem para o empregador (dos danos comprovados) (art 433 sect2ordm

CLT)

SECcedilAtildeO V

DAS PENALIDADES

Artigo 434 - Os infratores das disposiccedilotildees deste Capiacutetulo ficam sujeitos agrave multa de valor igual a 1 (um) salaacuterio miacutenimo regional

DOUTRINA DA PROTECcedilAtildeO INTEGRAL DA CRIANCcedilA E DO ADOLESCENTE

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1 ECA 11 Princiacutepios da Convenccedilatildeo da ONU e CF88 111 ESTADO - da obrigatoriedade da intervenccedilatildeo Estatal pela CF88 112 COOPERACcedilAtildeO - da Cooperaccedilatildeo pela CF88 art 227 caput e art

230 caput da CF88 natildeo soacute o Estado mas tambeacutem a Coletividade e Sociedade em Cooperaccedilatildeo

113 ESPECIAL - da Proteccedilatildeo Especial pela Convenccedilatildeo e CF Art 227 paraacutegrafo 3 CF88

114 FAMIacuteLIA - do Desenvolvimento no seio da sua famiacutelia pela Convenccedilatildeo e CF dir de pernamecer com sua famiacutelia natural

115 PRIORIDADE - da Prioridade pela Convenccedilatildeo e CF art 227 ldquocaputrdquo da CF88 Prioridade no atendimento na sauacutede escola nas verbas puacuteblicas

12 Texto do ECA 121 O ECA adotou a Proteccedilatildeo Integral a Crianccedila e ao Adolescente seja

em situaccedilatildeo de Risco ou Natildeo A garantia anterior ao ECA (o Coacutedigo do Menor antes de 1990) soacute protegia o menor em situaccedilatildeo de Risco A crianccedila e o Adolescente satildeo tratados como sujeitos de direitos e natildeo soacute como Objeto do direito Desjudicializaccedilatildeo retirada do Judiciaacuterio de alguns atributos e passar para a Sociedade (Ex o Conselho Tutelar)

122 O ECA protege os direitos antes do nascimento ex o art 7 do ECA

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123 Haacute possibilidade do ECA ser aplicado a pessoa entre 18 e 21 anos (art 2 art 40 e art 121 paraacutegrafo 3) excepcionalmente (mas pode) (Jurisprudecircncia e Doutrina) Mas se praticar fuga sendo recapturado seraacute transferido para Presiacutedio A medida soacutecio-educativa eacute aplicada ao adolescente que praticou Ato Infracional em data que era menor

124 No nosso sistema natildeo haacute transferecircncia da internaccedilatildeo para Presiacutedio ao completar 21 anos eacute liberado Pode uma pessoa maior de 21 (vinte e um) anos permanecer internado em estabelecimento de adolescente natildeo pelo aspecto de ato infracional mas sim por interdiccedilatildeo civil (problema mental) 125 O art 4 pode ser exigido judicialmente conforme posicionamento do STF A lista de prioridades natildeo pode ser mera programaccedilatildeo

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123 Haacute possibilidade do ECA ser aplicado a pessoa entre 18 e 21 anos (art 2 art 40 e art 121 paraacutegrafo 3) excepcionalmente (mas pode) (Jurisprudecircncia e Doutrina) Mas se praticar fuga sendo recapturado seraacute transferido para Presiacutedio A medida soacutecio-educativa eacute aplicada ao adolescente que praticou Ato Infracional em data que era menor

124 No nosso sistema natildeo haacute transferecircncia da internaccedilatildeo para Presiacutedio ao completar 21 anos eacute liberado Pode uma pessoa maior de 21 (vinte e um) anos permanecer internado em estabelecimento de adolescente natildeo pelo aspecto de ato infracional mas sim por interdiccedilatildeo civil (problema mental) 125 O art 4 pode ser exigido judicialmente conforme posicionamento do STF A lista de prioridades natildeo pode ser mera programaccedilatildeo

Fim dos presentes estudos Sugestotildees poderatildeo ser encaminhadas atraveacutes do iacutecone contato no ldquositerdquo

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