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I SÉRIE --7…………………………………………………_____________________………………………………………… 98 ARTIGO 16 Aquecimento global, representa a maior ameaça a humanidade. O aumento da temperatura em virtude da libertação de gases de efeito de estufa para a atmosfera, que retêm o calor. Causas, Antropogénicas queimas de combustíveis fosseis na actividade industrial, uso de produtos químicos, queimadas desflorestação. Efeitos de aumento nível do mar, imersão de cidades, alteração das correntes oceânicas e acidificação das águas; deslocamento de espécies, desertificação, desaparecimento de espécies, ciclones e tufões; chuvas ácidas; produção agrícola comprometida, insegurança alimentar, ma nutrição. ARTIGO 17 Degelo. Derretimento glaciares e calotas polares; causa, aquecimento global. Efeitos inundações costeiras, erosão das linhas costeiras contaminação das reservas de água potável por água salgada nas áreas agrícolas, inundação de zona húmidas costeiras e das ilhas barreira, erosão, espécies em risco. ARTIGO 18 Buraco do ozono. Destruição do planeta; causa, Poluição atmosférica por libertação de CFC s. Efeitos queimaduras e doenças de pele. Aumento populacional; Causa, Pobreza. Efeito pressão dobre os recursos, aumento do ritmo de degradação ambiental, mais poluição, mais resíduos. ARTIGO 19 Água. Escassez de água potável, causa. Uso irracional, poluição, aquecimento global secas, ma gestão de recursos, aumento da população, contaminação dos cursos de água por produtos químicos industriais, tintas e metais pesados efeitos; stress hídrico. ARTIGO 20 A produção de energia. A evolução tecnológica, social e económica assenta no uso de combustíveis altamente poluentes. Hoje há vontade se apostar em energias limpas, energias renováveis. Causa; A queima de combustíveis fosseis gera poluição atmosférica e contribui para o aquecimento global. Efeito, forte aposta em desenvolver soluções de produção energéticas amigas do ambiente e que permitem reduzir a dependência dos combustíveis fosseis. Criação de esquemas de limitação das emissões de créditos de carbono. ARTIGO 21 Destruição da biodiversidade. A biodiversidade e a riqueza e variedade do mundo natural. Causa; mudanças do clima, inundações, secam, incêndios florestais, proliferação de inseto, acidificação dos oceanos e outros factores de mudança global, mudança no uso da terra, poluição, exploração excessiva dos recursos. Efeitos. Delapidação de património genérico da fauna e flora. Destruição se ecossistemas importantes ao bem-estar humano. ARTIGO 22 Principais questões ambientais: Poluição dos solos. Consequências; contaminação química e tóxica de solos, consequente infiltração nas águas, destruição de ecossistemas, deterioração das águas, inviabilização da agricultura, insegurança alimentar. Soluções; regulação da poluição, proibição de liberdade substâncias nocivas para o meio, fiscalização e educação para o problema. ARTIGO 23 Contaminação das águas. Consequências; redução da qualidade e quantidade de água, stress hídrico, saúde humana em risco. Soluções; regulação da libertação de substâncias tóxicas, fiscalização, sensibilização. Poluição atmosférica. Consequência; contribuição para o aquecimento global e redução da qualidade de vida humana. Solução; respeito dos limites, fiscalização industria, sensibilização contra as queimadas. Poluição senhora. Consequências ao nível da saúde humana. Solução; regulamentação e graduação de limites autorizados, sensibilização e educação. ARTIGO 24 Tratamento de resíduos e de resíduos perigosos. Poluição altamente nefasta para a saúde humana e ecossistema. Solução; fiscalização, investimento em meios de recolha e tratamento de resíduos, aposta ao nível autárquico. Desflorestação e destruição da biodiversidade. Poluição atmosférica, quebra do contributo da CO2, atentado a diversidade genética de espécies, proliferação de espécies invasivas. Solução; fiscalização da aplicação da lei, preservação, conservação, controlo da introdução de espécies não indígenas, punição seria de comportamentos nocivos, sensibilização e educação das populações para o respeito. ARTIGO 26 Água e saneamento. Escassez, esbanjamento, redução da qualidade e quantidade da água, consequências ao nível da agricultura, insegurança alimentar, saúde em risco. Solução; investimento em redes de esgotos e latrinas, fiscalização da gestão de recursos hídricos, sensibilização e educação das populações, controlo dos preços da água. Ordenamento do território. Território desordenado, assimetrias norte/ sul interior/litoral atentados ambientais permitidos. ARTIGO 27 Direito do ambiente como bem jurídico. Todo o bem susceptível de valoração jurídica que pode ser objecto de uma relação jurídica. Da origem a um direito subjectivo. Isto é, o poder de pretender ou exigir de outrem um determinado comportamento. Sendo fundamental, goza de protecção constitucional. E directamente invocável em caso de violação, beneficiando a sua defesa o sujeito da protecção.

Direito de Ambiente 1

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Resumo direito de ambiente

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  • I SRIE --7_____________________ 98

    ARTIGO 16

    Aquecimento global, representa a maior ameaa a

    humanidade. O aumento da temperatura em virtude da

    libertao de gases de efeito de estufa para a atmosfera,

    que retm o calor. Causas, Antropognicas queimas de

    combustveis fosseis na actividade industrial, uso de

    produtos qumicos, queimadas desflorestao. Efeitos de

    aumento nvel do mar, imerso de cidades, alterao das

    correntes ocenicas e acidificao das guas; deslocamento

    de espcies, desertificao, desaparecimento de espcies,

    ciclones e tufes; chuvas cidas; produo agrcola

    comprometida, insegurana alimentar, ma nutrio.

    ARTIGO 17

    Degelo. Derretimento glaciares e calotas polares; causa,

    aquecimento global. Efeitos inundaes costeiras, eroso

    das linhas costeiras contaminao das reservas de gua

    potvel por gua salgada nas reas agrcolas, inundao de

    zona hmidas costeiras e das ilhas barreira, eroso,

    espcies em risco.

    ARTIGO 18

    Buraco do ozono. Destruio do planeta; causa, Poluio

    atmosfrica por libertao de CFC s. Efeitos queimaduras e

    doenas de pele. Aumento populacional; Causa, Pobreza.

    Efeito presso dobre os recursos, aumento do ritmo de

    degradao ambiental, mais poluio, mais resduos.

    ARTIGO 19

    gua. Escassez de gua potvel, causa. Uso irracional,

    poluio, aquecimento global secas, ma gesto de recursos,

    aumento da populao, contaminao dos cursos de gua

    por produtos qumicos industriais, tintas e metais pesados

    efeitos; stress hdrico.

    ARTIGO 20

    A produo de energia. A evoluo tecnolgica, social e

    econmica assenta no uso de combustveis altamente

    poluentes. Hoje h vontade se apostar em energias limpas,

    energias renovveis. Causa; A queima de combustveis

    fosseis gera poluio atmosfrica e contribui para o

    aquecimento global. Efeito, forte aposta em desenvolver

    solues de produo energticas amigas do ambiente e

    que permitem reduzir a dependncia dos combustveis

    fosseis. Criao de esquemas de limitao das emisses de

    crditos de carbono.

    ARTIGO 21

    Destruio da biodiversidade. A biodiversidade e a riqueza

    e variedade do mundo natural. Causa; mudanas do clima,

    inundaes, secam, incndios florestais, proliferao de

    inseto, acidificao dos oceanos e outros factores de

    mudana global, mudana no uso da terra, poluio,

    explorao excessiva dos recursos. Efeitos. Delapidao de

    patrimnio genrico da fauna e flora. Destruio se

    ecossistemas importantes ao bem-estar humano.

    ARTIGO 22

    Principais questes ambientais: Poluio dos solos.

    Consequncias; contaminao qumica e txica de solos,

    consequente infiltrao nas guas, destruio de

    ecossistemas, deteriorao das guas, inviabilizao da

    agricultura, insegurana alimentar. Solues; regulao da

    poluio, proibio de liberdade substncias nocivas para o

    meio, fiscalizao e educao para o problema.

    ARTIGO 23

    Contaminao das guas. Consequncias; reduo da

    qualidade e quantidade de gua, stress hdrico, sade

    humana em risco. Solues; regulao da libertao de

    substncias txicas, fiscalizao, sensibilizao. Poluio

    atmosfrica. Consequncia; contribuio para o

    aquecimento global e reduo da qualidade de vida

    humana. Soluo; respeito dos limites, fiscalizao

    industria, sensibilizao contra as queimadas. Poluio

    senhora. Consequncias ao nvel da sade humana.

    Soluo; regulamentao e graduao de limites

    autorizados, sensibilizao e educao.

    ARTIGO 24

    Tratamento de resduos e de resduos perigosos. Poluio

    altamente nefasta para a sade humana e ecossistema.

    Soluo; fiscalizao, investimento em meios de recolha e

    tratamento de resduos, aposta ao nvel autrquico.

    Desflorestao e destruio da biodiversidade. Poluio

    atmosfrica, quebra do contributo da CO2, atentado a

    diversidade gentica de espcies, proliferao de espcies

    invasivas. Soluo; fiscalizao da aplicao da lei,

    preservao, conservao, controlo da introduo de

    espcies no indgenas, punio seria de comportamentos

    nocivos, sensibilizao e educao das populaes para o

    respeito.

    ARTIGO 26

    gua e saneamento. Escassez, esbanjamento, reduo da

    qualidade e quantidade da gua, consequncias ao nvel da

    agricultura, insegurana alimentar, sade em risco.

    Soluo; investimento em redes de esgotos e latrinas,

    fiscalizao da gesto de recursos hdricos, sensibilizao e

    educao das populaes, controlo dos preos da gua.

    Ordenamento do territrio. Territrio desordenado,

    assimetrias norte/ sul interior/litoral atentados ambientais

    permitidos.

    ARTIGO 27

    Direito do ambiente como bem jurdico. Todo o bem

    susceptvel de valorao jurdica que pode ser objecto de

    uma relao jurdica. Da origem a um direito subjectivo.

    Isto , o poder de pretender ou exigir de outrem um

    determinado comportamento. Sendo fundamental, goza de

    proteco constitucional. E directamente invocvel em caso de violao, beneficiando a sua defesa o sujeito da proteco.

  • I SRIE --7_____________________ 98

    ARTIGO 28

    Direito difuso; porque e um direito amplo e indivisvel, que

    no pertence a ningum concreto mas a toda gente. Pode

    ser invocado no interesse da colectividade. Dever

    fundamental. No caso do ambiente, e um dever

    correspectivo ao direito ao ambiente, de proteger e

    melhorar o ambiente no interesse prprio e das geraes

    vindouras. O individuo tem a responsabilidade de

    resguardar a sanidade do meio, individualmente ou em

    nome da colectividade.

    ARTIGO 29

    Tragdias ambientais; o tsunami, terramoto seguido de

    maremoto no Japo, 2011. Desabamento de terras no

    brasil, causado por ocupao inadequada de reas por

    ocupao inadequada de reas de riscos do ponto de vista

    geotcnico, associado a chuvas intensas provocadas por

    aumento de aquecimento global.

    ARTIGO 30

    Derramento de petrleo da plataforma controlada pela BP

    no golfo de Mxico, acidente na central nuclear de

    Tokaimura, terramoto de Haiti, 2010 cheias do Paquisto,

    furaco catarina em 2005 e tufes que atingiram

    mortalmente a China, Japo e Taiwan em 2010; inundaes

    que fustigam o sul de Asia, cheias mortferas quase todos

    anos, seca e ciclones destruidores a devastar zonas

    expostas. Eroso costeira na costa martima moambicana,

    consequncia de destruio de mangais protectores.

    ARTIGO 31

    Poltica dos 3Rs e um principio para dar face ao tratamento

    adequado aos resduos slidos produzidos, do qual passa

    por reduzir a produo de resduos, reutilizando-os na

    medida do possvel e reciclar aquilo que e possvel reciclar.

    Crdito de carbono e a troca comercial de emisses, do

    qual de procura desenvolver como forma de reduzir a

    dependncia combustveis fosseis e paralelamente, reduzir

    o impacto negativo, no sentido de eliminar a emisso de

    gases do efeito da estufa para a atmosfera.

    ARTIGO 32

    Porque o direito por meio das normas promove a

    importncia da preservao, conservao e minimizao

    dos efeitos da actividade humana nomeio, regulamentando

    a forma de efectivar, contribuindo de forma crescente para

    a conformao da sociedade a necessidade de proteco do

    ambiente. No entanto o direito do ambiente surge como

    uma de resposta a necessidade de pr um freio a

    devastao do ambiente e de encontrar solues para a

    preservao do meio, encarado como patrimnio da

    sociedade. Assim o ambiente, enquanto bem e objecto de

    uma relao jurdica que invoca a titularidade de um

    direito.

    ARTIGO 33

    O desmatamento constitui um factor de perturbao

    assinalvel dos recursos florestais. As queimadas tem sido

    causadas para a prtica de agricultura, fornecimento de

    materiais de construo, caca e abertura da mata para

    afugentar certos animais. Esta pratica muitas vezes assume

    um carcter descontrolado. As populaes contribuem

    assim para a destruio das florestas e consequente

    degradao da biodiversidade, exercendo uma presso forte

    sobre os recursos florestais.

    ARTIGO 34

    Os objectivos do direito do ambiente; imposio, por meio

    de normas jurdicas, de valores ticos e morais no intuito

    da conservao da natureza; promoo da sustentabilidade

    dos recursos naturais e utilizao das mesmas de forma

    ordenada; sistematizao de solues de remdio dos

    problemas ambientais irreversveis a fim de travar a sua

    agravao.

    ARTIGO 35

    Estabelecimento de regras de combate aos atentados ao

    meio que previnam comportamentos nocivos e regulem a

    apropriao econmica de bens ambientais, precavendo

    assim o direito ao bem-estar das geraes actual e futuras;

    aposta na preservao do meio, conservao da natureza,

    proteco do patrimnio gentico e do desenvolvimento

    sustentvel; punio de comportamentos danosos contra o

    meio, contributo para a educao ambiental.

    Caractersticas; autonomia relativa, interdisciplinaridade,

    universalidade e transversalidade.

    ARTIGO 36

    O conceito de estado constitucional ecolgico deu origem

    a uma problemtica de discusso que parecia querer

    centra-se no dilema de consagrar o meio ambiente ou o fim

    e tarefa do estado ou como direito subjectivo fundamental.

    Segundo esta frase o doutor quis dizer que de acordo com a

    constituio da repblica de Moambique o ambiente pode

    ser encarado na perspectiva subjectiva inspirada no

    princpio da declarao de Estocolmo.

    ARTIGO 37

    Esta perspectiva defende que na esfera jurdica individual

    de cada cidado, enquanto sujeito de direitos e deveres

    constitucionalmente consagrados e reconhecido um direito

    de viver num ambiente so e equilibrado e o dever

    constitucional de o defender nos termos n1 artigo 90 e

    alnea f do artigo 45.Na perspectiva objectiva cabe ao

    estado a tarefa de defender a proteger o ambiente em nome

    do interesse publico com o fim de fomentar um

    desenvolvimento sustentvel artigo 90n 2 e 117 ambos da

    constituio da repblica.

  • I SRIE --7_____________________ 98

    ARTIGO 38

    Podemos encontrar o principio do pagador na poltica

    nacional do ambiente, no ponto 22, consagrando que o

    poluidor deve repor a qualidade do ambiente danificado e

    ou pagar os custos para a preservao e eliminao da

    poluio por si causado. A PNA propugna claramente no

    seu objectivo principal, no ponto 2.1, assegurar o

    desenvolvimento sustentvel do pas.

    ARTIGO 39

    Assim, conclumos que este princpio informa toda

    concepo da poltica nacional do ambiente. Por ultimo, o

    princpio da ampla participao do cidado encontra-se

    claramente assumido na poltica do ambiente quando esta

    garante a participao pblica na tomada de decises com

    impacto ambiental. As consequncias para Moambique do

    incumprimento dos compromissos ambientais assumidos

    em vigor internacionalmente so apenas as de sofrer

    presso diplomtica no sentido de cumprir compromissos

    assumidos internacionalmente.

    ARTIGO 40

    Estado em face da ordem internacional, a qual no conta

    com uma entidade dotada de poderes e legitimidade para

    zelar pela aplicabilidade e cumprimento doe tratados; no

    existe um tribunal com poderes para obrigar um pas

    soberano a cumprir. Moambique acabaria por sofrer mais

    consequncias ao nvel dos problemas ambientais do que

    propriamente das possveis sanes a aplicar pelo

    incumprimento.

    ARTIGO 41

    A generalidade dos direitos econmicos, sociais e culturais

    possui duas dimenses; uma negativa, que se traduz num

    direito a absteno do estado e de terceiros. Outra positiva,

    que consiste no direito de exigir ao estado determinadas

    aces e prestaes. Como direitos positivados na CRM, os

    direitos econmicos, sociais e culturais podem ser

    encaradas no plano subjectivo e no plano jurdico

    objectivo.

    ARTIGO 42

    No plano subjectivo, considera-se autnticos direitos

    inerentes a esfera jurdica individual de cada cidado,

    independentemente da sua exequibilidade imediata; nesta

    medida, assumem a mesma densidade subjectiva dos

    direitos, liberdades e garantias. Os direitos de terceira

    gerao; a terceira gerao de direitos humanos esta

    relacionada com os direitos destinados a proteco de

    grupos, como por exemplo o direito ao ambiente.

    ARTIGO 43

    Moambique e um estado constitucional, e alm de ser e

    dever ser um estado de direito democrtico e social, deve

    tambm ser um estado regido por princpios ecolgicos, ou

    seja, tem de ser um estado que desenvolve um sistema de

    normas e politicas ambientais, no sentido de proteger o

    meio ambiente e orienta a sua actuao em funo de

    princpios ambientais.

    ARTIGO 44

    Portanto de uma forma simples Moambique e um estado

    de direito ambiental porque pauta por um nvel elevado de

    proteco ecolgica, mais desenvolvidamente, isto se

    prope aplicar o principio da solidariedade econmica e

    social para alcanar um desenvolvimento sustentvel

    orientado para a busca da igualdade substancial entre os

    cidados, mediante o controlo jurdico do uso racional do

    patrimnio natural. Artigo 90, 117, 45, al. F, e g; artigo 11,

    alc e d.

    ARTIGO 45

    E necessrio empreender esforos para a gesto e reduo

    do rico de desastres naturais de origem climticas.

    Desenvolver mecanismo de como lidar com a seca,

    capacitar para uma melhor gesto de recursos naturais e

    integrao do desenvolvimento sustentvel nas polticas e

    programas dos governos a fim de reduzir a perda dos

    recursos ambientais.

    ARTIGO 46

    O aquecimento global e as mudanas climticas

    representam a maior ameaa que para a humanidade

    alguma vez enfrentou e pede uma resposta urgente. Se no

    forem tomadas medidas urgentes de precauo, para

    reduzir as emisses, a concentrao de gases de efeito de

    estufa na atmosfera, so inmeras as consequncias

    nefastas, catastrficas que podero surgir e previstas, se o

    homem no agir com cabea e sobretudo com brevidade.

    ARTIGO 47

    Os anos 40 marcam o incio da caminhada em prol da

    defesa do ambiente. Em 1940 e marcado pela criao dos

    primeiros movimentos associativos e prol do ambiente.

    Defenders of wildlife nos EUA 1947 e a liga para a

    proteco da natureza em Portugal 1948. Na dcada 70,

    marca uma nova fase de responsabilidade mundial face ao

    ambiente. Crise petrolfera resultante do conflito Israel

    rabe yom kippur. 1972 ano marcante nasce o direito do

    ambiente. A ONU cria a comisso mundial sobre ambiente

    e desenvolvimento. 1 conferencia das naes unidas sobre

    o meio ambiente humano.

  • I SRIE --7_____________________ 98

    ARTIGO 48

    O direito do ambiente sistema de princpios e regras a

    relao entre o homem e o meio, visando o equilbrio dessa

    relao e o desenvolvimento sustentvel. O direito por

    meio das normas, promove a importncia da preservao,

    conservao e minimizao dos efeitos da actividade

    humana no meio, regulamentando a forma de efectuar,

    contributo de forma crescente para a conformao da

    sociedade a necessidade de proteco do ambiente.

    ARTIGO 49

    So condicionantes da eficcia da fiscalizao ambiental

    em Moambique, a enorme grandeza do territrio nacional,

    que torna exactamente difcil de fiscalizar e inspeccionar

    toda a respectiva extenso; a falta das trs grandes

    categorias de recursos. Humanos para proceder a

    fiscalizao e a falta de capacitao de uma parte

    substancial dos efectivos existentes; logsticos para levar a

    bom termo tal fiscalizao, meios de comunicao,

    viaturas, acessrios diversos; financeiros, tendo em conta

    as dificuldades que o pais actualmente atravessa, o que

    conduz dependncia do apoio pontual de organismos

    internacionais.

    ARTIGO 50

    A corrupo latente nos diferentes nveis de poder, tendo

    presente que os infractores so, muitas vezes, pessoas

    politicas e financeiramente poderosas, e os baixos

    vencimentos auferidos pelos agentes fiscalizadores, para

    alm da falta de regalias diversas, o que em nada abona

    para o escrito cumprimento dos respectivos deveres, e

    conduzindo, inclusive, a estes mesmos pratiquem

    directamente algumas infraces.

    ARTIGO 51

    A importncia da fiscalizao ambiental passa por esta

    assegurar qua as exigncias estabelecidas na legislao

    ambiental seja cumprida de acordo com os processos

    concebidos para tal. Cabe assim ao estado, atravs da

    competncia atribuda ao MICOA, verificar a

    implementao e aplicao das normas ambientais como

    mecanismo legitimo de verificao do cumprimento por

    parte de entidades publicas e privadas, contribuindo assim

    para moldar a mentalidade das referidas entidades para o

    respeito das normas ambientais e desta forma, participar na

    preveno da ocorrncia de futuros danos ambientais.

    ARTIGO 52

    O poder local e aquele que e exercido no nveis de

    provncias, distritos postos administrativos e autarquias

    locais e visa o exerccio de competncia para promover

    localmente a resoluo de problemas das comunidades.

    Nos termos do artigo 39 al. a) da Lole compete ao governo

    distrital aprovar a proposta de ordenamento do territrio. O

    processo de descentralizao do estado permitiu valorizar o

    papel das autoridades comunitrias, de maneira a que estas

    passaram a colaborar com os rgos locais do estado.

    ARTIGO 53

    No mbito ambiental, de acordo com o artigo4 do decreto,

    os rgos locais tem o dever de articular com as

    autoridades comunitrias nas questes ambientais do

    territrio sob influncia destes, principalmente no que toca

    aos domnios do direito de udo e aproveitamento da terra,

    segurana alimentar, sade pblica e ambiente.

    ARTIGO 54

    O diploma ministerial n 107-A/2000 de 25 de Agosto,

    estabelece os deveres das autoridades comunitrias;

    divulgar as leis, deliberaes dos rgos do estado e outras

    informaes teis a comunidade; participarem a

    explorao, circulao ou comercializao no licenciado

    de madeira, lenha, carvo, mineiros, e areia; participar na

    educao das comunidades locais sobre formes de uso

    sustentvel e gesto dos recursos naturais incluindo a

    preservao de queimadas no controladas, corte de

    madeira. Mobilizar e organizar as comunidades para

    participarem em campanhas de saneamento do ambiente.

    ARTIGO 53

    A liberdade de expresso assume uma importncia muito

    grande, sobretudo ao permitir, a formao de opinio

    pblica atreves dos meios de comunicao social e o

    reforo da participao popular nas decises

    administrativas ou politicas que podem causar impactos

    ambientais.

    ARTIGO 54

    Qualquer cidado que entenda envolver-se judicialmente

    na defesa do ambiente, independentemente da sua

    localizao geogrfica e do local onde o facto lesivo do

    ambiente ocorre, poder faz-lo desde que tenha por

    fundamento a violao do ordenamento jurdico ambiental.

    ARTIGO 55

    Meios de resoluo de conflitos, arbitragem, e um mtodo

    de resoluo de conflitos entre estes e o entes pblicos,

    quando despidos do seu Ius Imperi, ou seja, o seu poder de

    autoridade. Conciliao artigo 60 e mediao artigo 60 n

    3.

    ARTIGO 56

    Nos termos do n 2 do artigo 15 da lei do ambiente

    conjugado com a alnea b do artigo 17 e alnea os do artigo

    18, ambos do diploma ministerial n 28/2007, de 18 de

    Abril, existem dois tipos de licenas: licena ambiental

    emitida pelo ministrio para a coordenao da aco

    ambiental, atravs da direco nacional de avaliao do

    impacto ambiental, sob proposta do departamento de

    licenciamento ambiental. E a licena sectorial, que e aquela

    que e emitida pelo rgo de tutela da respectiva rea de

    actividade.

  • I SRIE --7_____________________ 98

    ARTIGO 56

    O sistema de duplo licenciamento acarreta consequncias

    positivas e negativas. Consequncias positivas. a

    organizao sectorial; a maior preveno da produo de

    danos prejudiciais ao bem jurdico ambiente. Consequncia

    negativa. A licena ambiental e requerida quando o

    empreendimento proposto de encontra em fase laboral,

    pelo facto de falta de interpretao da nova lei ambiental;

    falta de uniformizao da lei ambiental; falta de

    coordenao entre diversos ministrios.

    ARTIGO 57

    O aumento da concentrao de poluentes atmosfricos nas

    cidades causa uma srie de problemas, entre eles a

    elevao da temperatura nas zonas mais edificadas,

    conhecidas como ilhas de calor, alm de provocar doenas respiratrias e desconforto nas pessoas,

    especialmente quando h inverso trmica

    ARTIGO 58

    A queimada de uma floresta inicialmente tambm provoca

    impactos locais, como devastao da fauna e da flora,

    poluio do ar, eroso, etc. O acumulo de vrios focos de

    poluio local pode causar impactos em escala regional,

    como a chuva acida resultantes da emisso de dixido de

    enxofre na atmosfera, e em escala global, como o aumento

    do efeito estufa e a destruio da camada de oznios.

    ARTIGO 59

    A elevao da temperatura media do planeta poderia causar

    alteraes na circulao das massas de ar em escala global,

    provocando mais chuvas e enchentes em algumas reas e

    secas em outras, com graves prejuzos a agricultura.

    Poderia ainda favorecer a ocorrncia de doenas

    transmitidas por insectos, como os impactos .