Direito Do Consumidor

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Direito do Consumidor

O Direito do Consumidor est presente em todos os momentos da nossa vida, em todas as horas. Desde o levantar at ao deitar estamos, quase em permanncia, a consumir - seja gua ao tomarmos banho, os alimentos para as nossas refeies, a roupa que vestimos ou os medicamentos que tomamos por razes de sade.Do que foi anteriormente referido sobressaem dois conceitos importantes que achamos pertinente esclarecer:O que significa ser consumidor? Todos somos consumidores, na medida em que todo aquele a quem sejam fornecidos bens, prestados servios ou transmitidos quaisquer direitos, destinados a uso no profissional, por pessoa que exera com carcter profissional uma atividade econmica que vise a obteno de benefcios consumidor. Portanto, consumidores so todos aqueles que vo a uma loja comprar um casaco, todos os que celebram um contrato com uma empresa de eletricidade... Surge ento a questo se saber o que significa o consumo enquanto base nuclear de todas estas relaes. O consumo representa a destruio de bens e servios pela sua utilizao. O consumo pode ser produtivo quando feito pelas empresas servindo para a criao de outros bens e servios. no produtivo quando se destina satisfao de necessidades dos indivduos. Os consumidores gozam de um conjunto de direitos e deveres, que se aplicam nas trocas comerciais, quando consomem bens ou servios, e que lhes so atribudos pela Lei de Defesa do Consumidor. Esta lei, que entrou em vigor em 1996, estatui nomeadamente no seu artigo 3 quais os direitos que assistem aos consumidores.Sendo exemplos de tal: - A qualidade dos bens e servios (os bens e servios destinados ao consumo devem ser aptos a satisfazer os fins a que se destinam e a produzir os efeitos que se lhes atribuem); - A proteo da sade e da segurana fsica ( proibido o fornecimento de bens ou a prestao de servios que, em condies de uso normal ou previsvel, incluindo a durao, impliquem riscos incompatveis com a sua utilizao para a sade e segurana fsica dos consumidores); - A formao e a educao para o consumo (tal compete ao Estado, s Regies Autnomas e s autarquias locais, atravs da promoo de uma poltica educativa para os consumidores e da insero destas matrias nos programas e nas atividades escolares, por exemplo); - A proteo dos interesses econmicos (para o efeito a lei estabelece que o consumidor tem direito proteo dos seus interesses econmicos, impondo-se nas relaes jurdicas de consumo a igualdade material dos intervenientes consumidor e fornecedor -, a lealdade e a boa f); - A preveno e reparao dos danos causados, sejam eles de carcter patrimonial ou pessoal, que resultem da ofensa dos interesses e direitos dos consumidores (os consumidores tm direito indemnizao dos danos, a intentar aes judiciais, entre outros); - A participao por via representativa na definio legal ou administrativa dos seus direitos e interesses (este direito participao consiste na audio e consulta prvias das associaes de consumidores relativamente a medidas que afetem os direitos ou interesses legalmente protegidos dos consumidores); Mas como referimos, os consumidores tm tambm deveres, que devem ser praticados com vista sua proteo e segurana. Esses deveres so, nomeadamente, o de ser consciencioso, ponderado, equilibrado e racional nas escolhas, estar alerta e pr em questo o preo e a qualidade dos artigos ou servios pretendidos, bem como o contedo das mensagens publicitrias, de se informar, ser solidrio e consciente em termos ambientais assim como sociais. No poderamos falar de Direito do Consumidor sem referir a mais importante associao de proteo dos consumidores, a DECO. Esta associao, criada a 12 de Fevereiro de 1974, tem sede em Lisboa e tem como misso fundamental, a qual desenvolve de forma muito ativa e dinmica, a proteo dos direitos e interesses legtimos dos consumidores. Esta associao presta informaes importantes aos consumidores acerca dos produtos e servios existentes no mercado, presta apoio jurdico aos consumidores que sofreram danos resultantes da ofensa dos seus interesses, representa os consumidores nas discusses acerca de legislao referente aos mesmos, entre outras importantes aes. Por fim, importante desfazer alguns mitos relativamente a situaes de consumo, como as trocas, que tipo de informaes deve haver nas pocas de saldos e sobre as atitudes a tomar nas compras pela internet ou por telefone. Quanto s trocas, note-se que, a menos que o artigo apresente algum defeito, o fornecedor no obrigado a trocar o artigo. Normalmente a troca feita por razes de cortesia para com os clientes. Relativamente s informaes em poca de saldos, deve sempre ser indicada, de forma visvel e inequvoca, a modalidade de venda a realizar, o tipo de produtos em venda, que devem estar separados dos restantes, e a percentagem de reduo; dever existir, de forma bem visvel, um letreiro ou etiqueta onde conste o novo preo e o anterior; o comerciante, durante estes perodos, obrigado a aceitar todos os tipos de pagamento habitualmente disponveis, sem que haja qualquer variao de preo. Finalmente, no tocante s compras pela internet ou por telefone, necessrio, antes de efetuar a compra, ter certos comportamentos, como por exemplo: - Verificar se a empresa do site ou do anncio existe mesmo (atravs do Google, por exemplo); - Procurar um nmero de telefone no site e ligar, para confirmar se a empresa vendedora existe efetivamente; - Evitar as compras com carto de crdito (VISA, MasterCard, entre outros), privilegiando o envio cobrana (assim s paga se receber o artigo); - Se conhecer a loja, e tem a certeza que no enganado, e se desejar pagar com carto de crdito verifique se tem ligao segura (HTTPS indicado no browser por um cadeado); - Nunca enviar dinheiro;Numa sociedade de consumos assim, necessrio, estar informado dos nossos direitos e deveres mas no s, preciso conhecer tambm os melhores mecanismos para nos protegermos de modo a conseguirmos consumir do modo mais seguro possvel,