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Direito e Legislação Cronograma: Noções gerais de Direito; Direito das coisas; Noções de Direito das obrigações; Legislação

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Direito e Legislação

Cronograma:

Noções gerais de Direito;

Direito das coisas;

Noções de Direito das obrigações;

Legislação

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Para que serve o direito?

• O direito cria ou reconhece os direitos eregula deveres que nascem dos interesses,evitando assim a desorganização social.

• Sentidos: Subjetivo ou Objetivo

Divisão do Direito: Público (constitucional,penal, fiscal, administrativo) ou privado ( civil,trabalho, comercial, etc.).

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SUJEITO DE DIREITO

• Personalidade jurídica.• Pessoa natural – é toda criatura que nasce

com vida – art. 2º do CC.• Registro público – nascimento e morte

(certidão de nascimento e certidão de óbito)

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Capacidade civilDiferença entre capacidade de direito e

capacidade de fato.

Incapacidade absoluta: Menores de 16 anos, loucos de todo o gênero, surdos mudos e ausente

declarados judicialmente.

Incapacidade relativa: Maiores de 16 e menores de 18 anos, pródigos, ébrios habituais, drogados,

deficientes mentais, excepcionais sem desenvolvimento mental completo e silvícolas.

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A capacidade civil pode ser adquirida antes do tempo?

Uma pessoa com 17 anos pode se tornar “de maior”?

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Emancipação;

Casamento;

Formatura em curso de nível

superior;

Estabelecimento civil ou comercial

com economia própria;

Exercício de emprego público.

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Pessoa jurídica

É a unidade de pessoas naturais com o fito de obter interesse comum.

Como nasce a pessoa jurídica?

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Objeto do direito

É todo o bem material ou imaterial que tem valor econômico e pode ser

objeto de uma relação jurídica, sendo suscetível de ser defendido

por ação própria perante o judiciário.

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Classificação dos bens:

Bens considerados em si mesmos:Bens imóveisBens móveis

Bens fungíveis e consumíveisIndivisíveis/divisíveis

Reciprocamente considerados:Principal/acessório

Públicos;

Bens de família.

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Direito das coisas

É o conjunto de normas que regulam as relações jurídicas

concernentes às coisas que podem ser objeto de apropriação pelo

homem.

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Diferença entre posse e propriedade

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A posse poderá ser:

Direta/indireta

Justa/injusta ( violenta, clandestina e precária )

Boa-fé/ má-fé

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Efeitos da posse:

Manutenção de posse;

Reintegração de posse;

Interdito proibitório;

Nunciação de obra nova;

Embargos de terceiros.

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Usucapião (posse mansa e pacífica):

Extraordinário – 15 anos ininterruptos e sem oposição;

Especial rural – não sendo proprietário rural ou urbano, trecho de terra não superior a 50 hectares,

por 5 anos ininterruptos;

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Especial urbano – área urbana até 250 m², por 5 anos ininterruptos e

sem oposição;

Ordinário – Posse do imóvel com justo título e boa-fé, de forma

contínua e incontestável por 10 anos.

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PROPRIEDADE

Meios de aquisição da propriedade:

-Transcrição do título de transferência de registro;

- Pela acessão;-Pelo usucapião;

-Direito hereditário;

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Perda de propriedade imóvel: (

Alienação; Renúncia;

Abandono (urbano – 10 anos; rural – 03 anos);

Perecimento;Desapropriação;

Terrenos utilizados para cultivar plantas psicotrópicas.

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Direitos reais sobre coisa alheia:

Enfiteuse (2,5%);

Servidão;

Usufruto;

Uso/Habitação;

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RENDAS CONSTITUÍDAS SOBRE O IMÓVEL:

- Direito real de garantia;- Penhor diferente de penhora;

Hipoteca;Anticrese.

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DIREITO DE VIZINHANÇA

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Direito de vizinhança: AldemiroRezende “Direito de vizinhança nada mais é do que o conjunto de direitos e deveres impostos

aos vizinhos pelo simples fato de serem vizinhos.”

Limitações da propriedade:-Interesse público;-Interesse privado.

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Ato praticado em um prédio que possa alcançar outro.

Em princípio ficam excluídos da aplicação das regras do direito de

vizinhança:

- litígios entre locador e locatário;

- litígios entre condôminos.

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Não haverá distinção entre proprietário e possuidor.

Os valores que serão garantidos:- Segurança: Atos que possam

comprometer a solidez e estabilidade do prédio;

-Sossego: Possibilidade de afastar ruídos excessivos;

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Saúde: Emissão de gases tóxicos, poluição de águas.

O mau uso da propriedade dá-se pela prática de atos ilegais, abusivos

e excessivos.

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-Quanto ao uso anormal da propriedade:

Art. 1277 do CC: O proprietário ou o possuidor de um prédio tem o direito de fazer cessar as interferências prejudiciais a segurança, ao

sossego e a saúde dos que o habitam, provocadas pela utilização de propriedade

vizinha.

Parágrafo único. Proíbem-se as interferências considerando-se a natureza da utilização, a

localização do prédio atendidas as normas que distribuem as edificações em zonas e os limites

ordinários de tolerância dos moradores da vizinhança.

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Art. 1278: O direito a que se refere o artigo antecedente não prevalece quando as

interferências forem justificadas por interesse público, caso em que o proprietário ou o

possuidor causador delas pagará ao vizinho indenização cabal.

Ex: Fábrica que gera milhares de empregos, com o passar do tempo o proprietário deverá

ser vales de meios para diminuir as interferências.

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Art. 1280: O proprietário ou o possuidor tem direito a exigir do dono do prédio

vizinho a demolição ou a reparação deste quando ameace ruína, bem como que lhe

preste caução pelo dano iminente.

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- Quanto ao uso de árvores limítrofes:

Art. 1282: A árvore, cujo tronco estiver na linha divisória, presume-se pertencer em comum aos

donos dos prédios confinantes.

Art. 1283: As raízes e os ramos de árvore, que ultrapassarem a estrema do prédio, poderão ser

cortados, até o plano vertical divisório, pelo proprietário do terreno invadido.

Art. 1284: Os frutos caídos de árvore do terreno vizinho pertencem ao dono do solo onde caíram,

se este for de propriedade particular.

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-Quanto ao uso da passagem forçada:

Art. 1.285: O dono do prédio que não tiver acesso a via pública, nascente ou porto, pode, mediante pagamento de indenização cabal, constranger o

vizinho a lhe dar passagem, cujo rumo será judicialmente fixado, se necessário.

Obs: Necessidade de encravamento total.

§ 2o Se ocorrer alienação parcial do prédio, de modo que uma das partes perca o acesso a via

pública, nascente ou porto, o proprietário da outra deve tolerar a passagem.

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Art. 1.286: Mediante recebimento de indenização que atenda, também, à desvalorização da área

remanescente, o proprietário é obrigado a tolerar a passagem, através de seu imóvel, de cabos,

tubulações e outros condutos subterrâneos de serviços de utilidade pública, em proveito de

proprietários vizinhos, quando de outro modo for impossível ou excessivamente onerosa.

Parágrafo único. O proprietário prejudicado pode exigir que a instalação seja feita de modo menos

gravoso ao prédio onerado, bem como, depois, seja removida, à sua custa, para outro local do imóvel.

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Art. 1287: Se as instalações oferecerem grave risco, será facultado ao proprietário do prédio

onerado exigir a realização de obras de segurança.

-Quanto ao limite entre os prédios:

Art. 1.297. O proprietário tem direito a cercar, murar, valar ou tapar de qualquer modo o seu prédio, urbano ou rural, e pode constranger o

seu confinante a proceder com ele à demarcação entre os dois prédios, a aviventar rumos

apagados e a renovar marcos destruídos ou arruinados, repartindo-se proporcionalmente entre os interessados as respectivas despesas.

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A repartição dos gastos seguirá os costumes da

localidade.

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Art. 1.298: Sendo confusos, os limites, em falta de outro meio, se determinarão de conformidade com a posse justa; e, não se achando ela provada, o terreno contestado se dividirá por partes iguais entre os prédios, ou, não sendo possível a divisão cômoda, se adjudicará a um deles, mediante indenização ao outro.

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Art. 1.299: O proprietário pode levantar em seu terreno as construções que lhe

aprouver, salvo o direito dos vizinhos e os regulamentos administrativos.

Art. 1.300: O proprietário construirá de maneira que o seu prédio não despeje

águas, diretamente, sobre o prédio vizinho.

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Art. 1.301: É defeso abrir janelas, ou fazer eirado, terraço ou varanda, a menos de

metro e meio do terreno vizinho.

§ 1o As janelas cuja visão não incida sobre a linha divisória, bem como as

perpendiculares, não poderão ser abertas a menos de setenta e cinco centímetros.

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Art. 1.302: O proprietário pode, no lapso de ano e dia após a conclusão da obra, exigir que se desfaça janela, sacada, terraço ou goteira sobre o seu prédio;

escoado o prazo, não poderá, por sua vez, edificar sem atender ao disposto no artigo antecedente, nem impedir, ou dificultar, o

escoamento das águas da goteira, com prejuízo para o prédio vizinho.

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Parágrafo único. Em se tratando de vãos ou aberturas

para luz, seja qual for a quantidade, altura e disposição, o vizinho poderá, a todo tempo,

levantar a sua edificação, ou contramuro, ainda que lhes

vede a claridade.

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Art. 1.303: Na zona rural, não será permitido levantar edificações a menos

de três metros do terreno vizinho.

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Art. 1.308: Não é lícito encostar à parede divisória chaminés, fogões, fornos ou

quaisquer aparelhos ou depósitos suscetíveis de produzir infiltrações ou interferências prejudiciais ao vizinho.

Parágrafo único. A disposição anterior não abrange as chaminés ordinárias e os

fogões de cozinha.

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Art. 1.311: Não é permitida a execução de qualquer obra ou serviço suscetível de

provocar desmoronamento ou deslocação de terra, ou que comprometa a segurança do prédio vizinho, senão após haverem sido

feitas as obras acautelatórias.

Parágrafo único. O proprietário do prédio vizinho tem direito a ressarcimento pelos

prejuízos que sofrer, não obstante haverem sido realizadas as obras acautelatórias.

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CONDOMÍNIO

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O QUE É CONDOMÍNIO?

- Quais são as partes de uso comum em um condomínio?

- O terraço da cobertura é de uso comum?

Art. 1331, parágrafo 5º do CC: “O terraço de cobertura é de uso comum, salvo disposição contrária da escritura de

constituição do condomínio.

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O CONDOMÍNIO PODERÁ SER CLASSIFICADO DA SEGUINTE FORMA:

- Voluntário ou convencional;

- Eventual ou acidental.

Art. 1.314: Cada condômino pode usar da coisa conforme sua destinação, sobre ela exercer todos os direitos

compatíveis com a indivisão, reivindicá-la de terceiro, defender a sua posse e da

respectiva parte ideal, ou gravá-la.

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Art. 1.315: O condômino é obrigado, na proporção de sua parte, a concorrer para as despesas de conservação ou divisão da

coisa.

Art. 1.316: Pode o condômino eximir-se do pagamento das despesas e dívidas,

renunciando à parte ideal.

§ 2º Se não há condômino que faça os pagamentos, a coisa comum será dividida.

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Art. 1.331: Pode haver, em edificações, partes que são propriedade exclusiva, e partes que

são propriedade comum dos condôminos.

§ 1º As partes suscetíveis de utilização independente, tais como apartamentos, escritórios, salas, lojas, sobrelojas ou

abrigos para veículos, com as respectivas frações ideais no solo e nas outras partes

comuns, sujeitam-se a propriedade exclusiva, podendo ser alienadas e

gravadas livremente por seus proprietários.

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§ 2º O solo, a estrutura do prédio, o telhado, a rede geral de distribuição de

água, esgoto, gás e eletricidade, a calefação e refrigeração centrais, e as

demais partes comuns, inclusive o acesso ao logradouro público, são utilizados em comum pelos condôminos, não podendo

ser alienados separadamente, ou divididos.

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Art. 1.332: Institui-se o condomínio edilício por ato entre vivos ou testamento,

registrado no Cartório de Registro de Imóveis, devendo constar daquele ato,

além do disposto em lei especial:I - a discriminação e individualização das

unidades de propriedade exclusiva, estremadas uma das outras e das partes

comuns;II - a determinação da fração ideal

atribuída a cada unidade, relativamente ao terreno e partes comuns;

III - o fim a que as unidades se destinam.

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Art. 1.333: A convenção que constitui o condomínio edilício deve ser subscrita

pelos titulares de, no mínimo, dois terços das frações ideais e torna-se, desde logo,

obrigatória para os titulares de direito sobre as unidades, ou para quantos sobre

elas tenham posse ou detenção.

Parágrafo único: Para ser oponível contra terceiros, a convenção do condomínio deverá ser registrada no Cartório de

Registro de Imóveis.

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Art. 1.334: Além das cláusulas referidas no art. 1.332 e as que os interessados

houverem por bem estipular, a convenção determinará:

I - A quota proporcional e o modo de pagamento das contribuições dos

condôminos para atender às despesas ordinárias e extraordinárias do

condomínio;

II - Sua forma de administração;

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III - A competência das assembleias, forma de sua convocação e quórum exigido para as

deliberações;

IV - As sanções a que estão sujeitos os condôminos, ou possuidores;

V - O regimento interno.

§ 1º A convenção poderá ser feita por escritura pública ou por instrumento

particular.

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§ 2º São equiparados aos proprietários, para os fins deste artigo, salvo disposição em contrário, os promitentes compradores e os cessionários de direitos relativos às unidades autônomas.

Art. 1.335: São direitos do condômino:I - usar, fruir e livremente dispor das suas

unidades;II - usar das partes comuns, conforme a sua

destinação, e contanto que não exclua a utilização dos demais co-possuidores;

III - votar nas deliberações da assembleia e delas participar, estando quite.

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§ 1º O condômino que não pagar a sua contribuição ficará sujeito aos juros

moratórios convencionados ou, não sendo previstos, os de um por cento ao mês e

multa de até dois por cento sobre o débito;

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§ 2º O condômino, que não cumprir qualquer dos deveres estabelecidos nos

incisos II a IV, pagará a multa prevista no ato constitutivo ou na convenção, não

podendo ela ser superior a cinco vezes o valor de suas contribuições mensais,

independentemente das perdas e danos que se apurarem; não havendo disposição expressa, caberá à assembleia geral, por dois terços no mínimo dos condôminos

restantes, deliberar sobre a cobrança da multa.

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Art. 1.338: Resolvendo o condômino alugar área no abrigo para veículos, preferir-se-á, em condições iguais, qualquer dos condôminos a

estranhos, e, entre todos, os possuidores;

Art. 1.341: A realização de obras no condomínio depende:

I - se voluptuárias, de voto de dois terços dos condôminos;

II - se úteis, de voto da maioria dos condôminos.

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Art. 1.343: A construção de outro pavimento, ou, no solo comum, de outro

edifício, destinado a conter novas unidades imobiliárias, depende da

aprovação da unanimidade dos condôminos;

Art. 1.346: É obrigatório o seguro de toda a edificação contra o risco de

incêndio ou destruição, total ou parcial.

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Art. 1.347: A assembleia escolherá um síndico, que poderá não ser condômino,

para administrar o condomínio, por prazo não superior a dois anos, o qual poderá

renovar-se.

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Art. 1.348: Compete ao síndico:I - Convocar a assembleia dos condôminos;

II - Representar, ativa e passivamente, o condomínio, praticando, em juízo ou fora

dele, os atos necessários à defesa dos interesses comuns;

III - Dar imediato conhecimento à assembleia da existência de procedimento judicial ou administrativo, de interesse do

condomínio;IV - Cumprir e fazer cumprir a convenção, o

regimento interno e as determinações da assembleia;

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V - Diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns e zelar pela prestação

dos serviços que interessem aos possuidores;

VI - Elaborar o orçamento da receita e da despesa relativa a cada ano;

VII - Cobrar dos condôminos as suas contribuições, bem como impor e cobrar

as multas devidas;VIII - Prestar contas à assembleia,

anualmente e quando exigidas;IX - Realizar o seguro da edificação.

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Art. 1.349: A assembleia, especialmente convocada para o fim

estabelecido no § 2º do artigo antecedente, poderá, pelo voto da

maioria absoluta de seus membros, destituir o síndico que praticar

irregularidades, não prestar contas, ou não administrar convenientemente o

condomínio.

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Art. 1.351: Depende da aprovação de 2/3 (dois terços) dos votos dos condôminos a alteração da convenção; a mudança da destinação do edifício, ou da unidade imobiliária, depende da aprovação pela

unanimidade dos condôminos.

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RESPONSABILIDADE CIVILobs: Assunto não faz parte do conteúdo programático do curso

CONCEITOQuanto a origem:

A) contratual ou negocial;B) extracontratual ou aquiliana.

O que é ato ilícito?Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência,

violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato

ilícito.

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Qual a parte mais importante do artigo?

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E

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ILÍCITO CIVIL = VIOLAÇÃO DO DIREITO + DANO = DEVER DE INDENIZAR

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O que é abuso de direito?

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Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao

exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim

econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.

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Observações:-Abuso de direito também exige dano.

- É lícito quanto ao conteúdo e ilícito quanto a forma de execução.

Ato emulativo é caso de abuso de direito na propriedade. Ex: Excesso de ruído, excesso de animais no apartamento.

Uso anormal da propriedade figura abuso de direito.

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Elementos da responsabilidade civil:

1- Conduta humanaação/omissão.

Regra – ação. Exceção – omissão.

Roubo de carro dentro de um condomínio edilício haverá

responsabilidade do condomínio?

Exceção – Comprometimento expresso ou implícito.

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A regra será conduta por ato próprio, porém exceções:

- Ato de terceiro; - Ato do animal (excludente – força

maior e culpa da vítima; -Ato da coisa (resp. objetiva);

- Produto/serviço (resp. objetiva).

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2- Culpa (violação de um dever legal,

contratual ou social – Chironi).

Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.

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Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente

para o evento danoso, a sua indenização será fixada

tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em

confronto com a do autor do dano.

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3- Relação de causalidade

4- Dano

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O CDC a regra será responsabilidade objetiva, a

exceção será responsabilidade subjetiva.

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Profissionais liberais têm resp. subjetiva, pois

assumem obrigações meio. Ex: Advogado e Médico

cirurgião plástico reparador assume obrigação de meio.

Ex: Caso de Faustão

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Profissionais que atuam com obrigação de resultado têm responsabilidade objetiva.

Ex: Médico cirurgião plástico estético.

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Art. 1228 do CC:O proprietário tem a

faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de

reavê-la do poder de quem quer que injustamente a

possua ou detenha..

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§ 2º São defesos os atos que não trazem ao proprietário qualquer comodidade, ou

utilidade, e sejam animados pela intenção de prejudicar

outrem.

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Direito das obrigações

De dar (coisa certa ou incerta);De fazer;

De não fazer.

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CONTRATO

-Capacidade das partes;

- Consentimento;

-Idoneidade do objeto (lícito, idôneo e possível);

- Legitimação;

-Forma.

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CLASSIFICAÇÃO

Bilaterais: Ambas adquirem direitos e obrigações. Ex: Compra e venda;

Unilaterais: Uma adquire direitos e a outra obrigação. Ex: Doação;

Onerosos: Adquirir vantagem patrimonial. Ex: Compra e venda;

Gratuito: Somente uma das partes aufere vantagens. Ex: doação.

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Comutativos: A prestação de um corresponde com a do outro;

Aleatório: Uma das partes terá vantagem ou perda. Ex: Contrato de seguro;

Solenes: Consentimento é manifestado através de forma prescrita em lei. Ex:

Casamento;

Não solenes: Podem ser realizados pelo acordo de vontades.

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Principais: Existem por conta própria. Ex: Contrato de locação;

Acessórios: Cuja existência depende de outro contrato. Ex: Penhor;

Contrato de adesão: Predominância vontade de uma das partes. Ex: Contrato

de TV por assinatura;

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VÍCIO REDIBITÓRIO

Opções: Desfazimento do negócio com a devolução do dinheiro ou abatimento do

preço.

CONTEMPORÂNEO, OCULTO, GRAVE.

Prazo 30 dias – coisa móvel e PRAZO de 1 ano – coisa imóvel.

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EVICÇÃOTem por função garantir a transferência da coisa

defendendo-a das pretensões de terceiros.

RETROVENDAÉ o direito de recompra – 3 anos.

Extinção: Decadência, destruição ou renuncia.

CLÁUSULA PENALPacto acessório estipula pena ou multa contra

quem retardou ou deixou de cumprir a obrigação.

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MORARetarda o cumprimento da obrigação.

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LOCAÇÃO

Locador -> Locatário

O que é locação?

Quais os tipos de locação?

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LA locação poderá ser:

- Residencial

-Não residencial;

-Especial

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Locação residencial:

a) Por prazo determinado certo igual, superior ou inferior a 60

meses –Denúncia Vazia.

O que é denuncia vazia?

B) Por prazo indeterminado.

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LEI Nº 12.112/2009Art. 4º - Durante o prazo estipulado

para a duração do contrato, não poderá o locador reaver o imóvel

alugado. O locatário, todavia, poderá devolvê-lo, pagando a multa

pactuada, proporcionalmente ao período de cumprimento do

contrato, ou, na sua falta, a que for judicialmente estipulada.

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Parágrafo único. O locatário ficará dispensado da multa se a devolução do imóvel decorrer de transferência,

pelo seu empregador, privado ou público, para prestar serviços em localidades diversas daquela do

início do contrato, e se notificar, por escrito, o locador com prazo de, no

mínimo, trinta dias de antecedência.

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CÁLCULO DA MULTA:

VALOR DA MULTA_________________________QUANTIDADE DE MESES

CONTRATADOS

X

Nº DE MESES QUE FALTAM PARA TERMINAR O CONTRATO

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Ex: “A” locou um imóvel residencial para “B” pelo valor de R$ 600,00

(seiscentos reais) mensais e pelo prazo de 36 meses. No contrato firmado havia uma cláusula que estipulava

uma multa no valor de R$ 1.800,00, a qual seria atribuída caso o locatário

rescindisse o contrato antes do prazo, porém “A” precisou sair do imóvel após

a 32ª mensalidade. Qual o valor que ele vai pagar em razão da quebra do

contrato?

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Art. 12. Em casos de separação de fato, separação judicial, divórcio ou

dissolução da união estável, a locação residencial prosseguirá

automaticamente com o cônjuge ou companheiro que permanecer no

imóvel.Parágrafo 1º Nas hipóteses previstas

neste artigo e no art. 11, a sub-rogação será comunicada por escrito ao locador e ao fiador, se esta for a modalidade de

garantia locatícia.

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Parágrafo 2º O fiador poderá exonerar-se das suas

responsabilidades no prazo de 30 (trinta) dias contado do

recebimento da comunicação oferecida pelo sub-rogado,

ficando responsável pelos efeitos da fiança durante 120 (cento e vinte) dias após a notificação ao

locador.

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Ex: Um locador ao locar um imóvel consegue um fiador e este assina o

contrato de locação residencial que tem prazo determinado de 24 meses.

Contudo, após 24 meses o locador permaneceu no imóvel por mais 10

meses, tendo devolvido o imóvel sem pagar os últimos 2 meses. Caso o

proprietário do imóvel queria ingressar com uma ação de cobrança poderá

acionar o fiador? Até que momento dura a responsabilidade do fiador?

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Art. 39. Salvo disposição contratual em contrário,

qualquer das garantias da locação se estende até a efetiva devolução do imóvel, ainda que prorrogada a locação por prazo indeterminado, por força desta

Lei.

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Art. 40. O locador poderá exigir novo fiador ou a substituição da modalidade

de garantia, nos seguintes casos: I - morte do fiador;

II - ausência, interdição, recuperação judicial, falência ou insolvência do fiador, declaradas judicialmente;

III - alienação ou gravação de todos os bens imóveis do fiador ou sua mudança de residência sem

comunicação ao locador;

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IV - exoneração do fiador; V - prorrogação da locação por prazo indeterminado, sendo a

fiança ajustada por prazo certo; VI - desaparecimento dos bens

móveis; VII - desapropriação ou alienação

do imóvel. VIII - exoneração de garantia

constituída por quotas de fundo de investimento;

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IX - liquidação ou encerramento do fundo de investimento de que trata o

inciso IV do art. 37 desta LeiX - prorrogação da locação por prazo indeterminado uma vez notificado o locador pelo fiador de sua intenção de desoneração, ficando obrigado

por todos os efeitos da fiança, durante 120 (cento e vinte) dias após a notificação ao locador.

Parágrafo único.

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O locador poderá notificar o locatário para apresentar nova garantia locatícia no

prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de desfazimento da

locação.

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No contrato de locação, pode o locador exigir do locatário as

seguintes modalidades de garantia:

I - caução;II - fiança;

III - seguro de fiança locatícia.

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Caução em dinheiro- Exige-se que o valor seja depositado em caderneta de

poupança, em conta conjunta; sendo que o levantamento da quantia deverá ser

autorizado por ambos os titulares, ou seja, locador e locatário, revertendo em

benefício do locatário os juros e a correção monetária auferidos durante a vigência do contrato de locação. Seu valor é de três a seis meses do aluguel vigente à época da

efetivação do contrato

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A caução em valores fiduciários, tais como letras de câmbio, títulos da

dívida pública, ações de sociedades anônimas, certificados de depósitos

bancários, quotas de fundos de investimento etc., deve atender, no que couber, às mesmas regras dos

depósitos em dinheiro, que se destinam à caderneta de poupança.

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Desse modo, todas as vantagens que advierem

desses valores pertencerão ao locatário, podendo este

recebê-los, se solvidas todas as suas obrigações

decorrentes da locação

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3. FiançaA fiança é sem dúvida a forma

tradicionalmente mais utilizada de garantia nas locações,

embora a lei sugira outras, até mais eficientes. Abrindo

maiores possibilidades para a caução real, para o seguro locatício e para fundos de

investimento

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Trata-se de forma peculiar de contrato, pelo qual um terceiro garante o contrato. Garantia

pessoal que é, assegura o cumprimento das obrigações do locatário, o verdadeiro devedor.

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O seguro fiança locatícia é uma das opções que o proprietário pode exigir do inquilino como garantia do recebimento do aluguel. O uso deste tipo de seguro é previsto em

lei e imprime agilidade na aprovação do candidato à locação, além de fornecer mais segurança para o locador (proprietário do

imóvel).

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É um serviço que pode ser contratado para aluguéis

residenciais, comerciais e não residenciais (consultórios,

escritórios, etc). O seguro fiança locatícia dispensa fiador e evita

que você desfalque suas economias para reunir dinheiro

equivalente a três aluguéis, supondo que seja necessário fazer

depósito-caução.

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Impossibilidade de dupla garantia, sob pena de

nulidade.

O que ocorre quando a locação possuir duas

garantias?

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CÓDIGO CIVIL X LEI DO INQUILINATO - FIANÇA

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Art. 59. Com as modificações constantes deste capítulo, as ações

de despejo terão o rito ordinário. § 1º Conceder - se - á liminar para

desocupação em quinze dias, independentemente da audiência da parte contrária e desde que prestada a caução no valor equivalente a três

meses de aluguel, nas ações que tiverem por fundamento exclusivo:

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I - o descumprimento do mútuo acordo (art. 9º, inciso I), celebrado

por escrito e assinado pelas partes e por duas testemunhas, no qual

tenha sido ajustado o prazo mínimo de seis meses para desocupação,

contado da assinatura do instrumento;

II - o disposto no inciso II do art. 47, havendo prova escrita da rescisão do

contrato de trabalho ou sendo ela demonstrada em audiência prévia;

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III - o término do prazo da locação para temporada, tendo sido proposta a ação de despejo em até trinta dias

após o vencimento do contrato;IV - a morte do locatário sem deixar

sucessor legítimo na locação, de acordo com o referido no inciso I do

art. 11, permanecendo no imóvel pessoas não autorizadas por lei;

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V - a permanência do sublocatário no imóvel, extinta a locação, celebrada com o locatário.

VI - o disposto no inciso IV do art. 9º, havendo a necessidade de se produzir reparações urgentes no imóvel, determinadas pelo poder

público, que não possam ser normalmente executadas com a permanência do locatário, ou,

podendo, ele se recuse a consenti-las;

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VII - o término do prazo notificatório previsto no parágrafo único do art.

40, sem apresentação de nova garantia apta a manter a segurança

inaugural do contrato;VIII - o término do prazo da locação não residencial, tendo sido proposta

a ação em até 30 (trinta) dias do termo ou do cumprimento de

notificação comunicando o intento de retomada;

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IX - a falta de pagamento de aluguel e acessórios da locação

no vencimento, estando o contrato desprovido de qualquer das garantias previstas no art. 37, por não ter sido contratada

ou em caso de extinção ou pedido de exoneração dela,

independentemente de motivo.

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Parágrafo 3º No caso do inciso IX do parágrafo 1º deste artigo, poderá o

locatário evitar a rescisão da locação e elidir a liminar de desocupação se,

dentro dos 15 (quinze) dias concedidos para a desocupação do

imóvel e independentemente de cálculo, efetuar depósito judicial que contemple a totalidade dos valores

devidos, na forma prevista no inciso II do art. 62."

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Art. 68. Na ação revisional de aluguel, que terá o rito sumário,

observar-se-á o seguinte:I - a petição inicial deverá indicar o

valor do aluguel cuja fixação é pretendida;

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II - ao designar a audiência de conciliação, o juiz, se houver

pedido e com base nos elementos fornecidos tanto pelo locador como pelo locatário, ou nos que indicar, fixará aluguel

provisório, que será devido desde a citação, nos seguintes

moldes:

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a) em ação proposta pelo locador, o aluguel provisório

não poderá ser excedente a 80% (oitenta por cento) do pedido;

b) em ação proposta pelo locatário, o aluguel provisório não poderá ser inferior a 80% (oitenta por cento) do aluguel

vigente;

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DIREITO DAS SUCESSÕES

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Para aonde vai o patrimônio que você construiu em vida quando

você morrer?

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O que é o Direito das sucessões?

O que significa sucessão?

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Como ocorre a sucessão:

Inventariante -> listados todos os bens -> habilitação dos

credores -> partilha -> formal de partilha -> os herdeiros poderão levantar os valores que estiverem

nos bancos e transferir as propriedades para seus nomes -> extinção do CPF do falecido.

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Inventário extrajudicialRequisitos:

- Maior idade e capacidade dos interessados;

-Consenso quanto à partilha dos bens;

-Não pode existir testamento.

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DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA PROCESSAMENTO DO

INVENTÁRIO ADMINISTRATIVO:

- Certidão de óbito do autor da herança;

- Documentos pessoais RG e CPF das partes e do autor da herança;

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- Certidões comprobatórias do vínculo de parentesco dos

herdeiros (certidões de nascimento);

- Certidão de casamento do cônjuge sobrevivente e dos

herdeiros casados, atualizada (90 dias);

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- Certidão do pacto antenupcial, se houver;

- Certidão de propriedade, atualizada (30 dias) e não anterior à data do óbito;

- Documentos comprobatórios do domínio e valor dos bens

móveis, se houver;

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- Certidão negativa conjunta da Receita Federal e PGFN;

- Certidão comprobatória da inexistência de testamento.

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Sucessão poderá ser no ativo ou no passivo do patrimônio.

Patrimônio ativo/passivo = Espólio -> inventariante

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INVENTÁRIO NEGATIVO

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Art. 990. O juiz nomeará inventariante:

I - o cônjuge ou companheiro sobrevivente, desde que estivesse convivendo com o outro ao tempo

da morte deste; II - o herdeiro que se achar na

posse e administração do espólio, se não houver cônjuge ou

companheiro sobrevivente ou estes não puderem ser nomeados;

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III - qualquer herdeiro, nenhum estando na posse e administração do espólio;

IV - o testamenteiro;

V - o inventariante judicial, se houver;

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Parágrafo único. O inventariante, intimado da

nomeação, prestará, dentro de 5 (cinco) dias, o compromisso

de bem e fielmente desempenhar o cargo.

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Art. 991. Incumbe ao inventariante:

I - representar o espólio ativa e passivamente, em juízo ou fora dele;

II - administrar o espólio, velando-lhe os bens com a mesma diligência

como se seus fossem;

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Vll - prestar contas de sua gestão ao deixar o cargo ou sempre que o

juiz lhe determinar;

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Art. 992. Incumbe ainda ao inventariante, ouvidos os

interessados e com autorização do juiz:

I - alienar bens de qualquer espécie;

II - transigir em juízo ou fora dele;

III - pagar dívidas do espólio;

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A sucessão poderá ser:A) Testamentária: 50% da família

e 50% para quem o testador quiser deixar.

Quem não possuir herdeiros necessários pode testar em favor

de qualquer pessoa.

DIFERENÇA ENTRE LEGADO E HERANÇA.

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A sucessão poderá ser a título singular ou universal:

Quem sucede a título singular é o legatário. Este não responde por

eventuais dívidas, porém somente recebe seu legado após verificada a solvência da herança. Ex: Casa

de praia;

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Quem sucede a título universal é o herdeiro e responde também pelas

eventuais dívidas do morto, dentro dos limites da herança. Ex: 20% da

herança.

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B) Legítima: Existirá quando alguém morre sem testamento ou

se o testamento for invalidado. Não há legado porque não há

testamento.

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ORDEM DE PREFERÊNCIA:

I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge

sobrevivente;II - aos ascendentes, em

concorrência com o cônjuge;III - ao cônjuge sobrevivente;

IV - aos colaterais."

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PRINCÍPIOS:

1- DA VONTADE DO HEREDITANDO;

2- ATRIBUIÇÃO DA HERANÇA A PARENTES OU FAMILIARES DO

FALECIDO.

DIFERENÇA ENTRE PARENTES E FAMILIARES

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Pai, filho e mãe – 1º grau;

Irmãos e avós - 2º grau;

Tios, sobrinhos e bisavós – 3º grau;

Primos e trisavós - 4º grau.

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3- DIVISÃO NECESSÁRIA.

É possível beneficiar um filho mais do que o outro? De que

forma?

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Abertura da sucessãoPressupostos:

1- Morte de alguém;

2- Vocação hereditária feita pelo falecido se deixou testamento ou pela lei na ausência deste.

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Exceção para abertura de sucessão:

Art. 22. Desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver notícia, se não houver deixado representante

ou procurador a quem caiba administrar-lhe os bens, o juiz, a

requerimento de qualquer interessado ou do Ministério Público, declarará a ausência, e nomear-lhe-á curador.

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Qual a diferença entre curador e tutor?

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Qual a diferença entre assistido e representado?

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Art. 26. Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou

representante ou procurador, em se passando três anos, poderão os interessados requerer que se

declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão

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Art. 27. Para o efeito previsto no artigo anterior, somente se consideram interessados:

I - o cônjuge não separado judicialmente;

II - os herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários;

IV - os credores de obrigações vencidas e não pagas

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Art. 30. Os herdeiros, para se imitirem na posse dos bens do ausente, darão garantias da restituição deles, mediante

penhores ou hipotecas equivalentes aos quinhões

respectivos

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Se o herdeiro não tiver condições de dar garantia o

que deverá ser feito?

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§ 1º Aquele que tiver direito à posse provisória, mas não puder prestar a garantia exigida neste artigo, será

excluído, mantendo-se os bens que lhe deviam caber sob a

administração do curador, ou de outro herdeiro designado pelo juiz, e

que preste essa garantia.

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§ 2º Os ascendentes, os descendentes e o cônjuge,

uma vez provada a sua qualidade de herdeiros,

poderão, independentemente de garantia, entrar na posse

dos bens do ausente.

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Art. 36. Se o ausente aparecer, ou se lhe provar a existência, depois de estabelecida a posse

provisória, cessarão para logo as vantagens dos sucessores nela

imitidos, ficando, todavia, obrigados a tomar as medidas assecuratórias precisas, até a entrega dos bens a seu dono.

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Art. 37. Dez anos depois de passada em julgado a sentença

que concede a abertura da sucessão provisória, poderão os

interessados requerer a sucessão definitiva e o levantamento das

cauções prestadas.

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Art. 39. Regressando o ausente nos dez anos seguintes à abertura da sucessão definitiva, ou algum

de seus descendentes ou ascendentes, aquele ou estes

haverão só os bens existentes no estado em que se acharem, os

sub-rogados em seu lugar, ou o preço que os herdeiros e demais interessados houverem recebido

pelos bens alienados depois daquele tempo.

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Parágrafo único. Se, nos dez anos a que se refere este artigo, o

ausente não regressar, e nenhum interessado promover a sucessão definitiva, os bens arrecadados

passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se

localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao

domínio da União, quando situados em território federal.

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A aceitação poderá ser:

- Expressa

ou

-Tácita.

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O que é a cessão de direitos hereditários?

Antes de ceder o quinhão onerosamente para terceiros

precisa, deve o herdeiro oferecer aos demais

coerdeiros.

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RENUNCIA DA HERANÇA

Pode ser verbal?

-Exigência: Forma.

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Art. 1.805. A aceitação da herança, quando expressa, faz-

se por declaração escrita.

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Roberto tinha dois filhos, “A” e “B”, ao falecer deixou

somente um imóvel no valor de R$ 700.000,00. “A” lhe

procura para vender o imóvel e lhe informa que seu irmão renunciou a herança. Como

o corretor deve proceder?

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Art. 1.806. A renúncia da herança deve constar

expressamente de instrumento público ou

termo judicial.

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João era viúvo e tinha três filhos, “A”, “B” e “C” porém

morreu sem deixar testamento. Ocorre que “A” era brigado com o

pai e por esta razão renunciou sua parte da herança. Desta forma, o que ocorrerá com o

quinhão de “B” e “C”?

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A renuncia somente seria válida para créditos ou para

débitos também?

Seria possível renunciar a herança e não ficar obrigado

a pagar as dívidas?

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É possível renunciar a herança de pessoa viva?

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Efeitos da renuncia:

1- Efeito retroativo;

Se o pai renunciar a herança os filhos poderão ser

inseridos no inventário?

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2- Os filhos do renunciante não herdam em segundo

lugar;

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Art. 1.811. Ninguém pode suceder, representando

herdeiro renunciante. Se, porém, ele for o único legítimo da sua classe, ou se todos os

outros da mesma classe renunciarem a herança,

poderão os filhos vir à sucessão.

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3- O renunciante pode representar o hereditando na

sucessão de terceiros;

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Herança jacente e vacante.

Herança -> Jacente (1 ano) -> Vacante (5 anos).

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Indignidade e deserdação

Para suceder basta estar vivo, ter legitimidade e não ser indigno ou deserdado.

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O que é uma pessoa indigna?

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Art. 1.814. São excluídos da sucessão os herdeiros ou legatários:

I - que houverem sido autores, coautores ou partícipes de homicídio doloso, ou tentativa deste, contra a pessoa de cuja sucessão se tratar,

seu cônjuge, companheiro, ascendente ou descendente;

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II - que houverem acusado caluniosamente em juízo o autor da

herança ou incorrerem em crime contra a sua honra, ou de seu cônjuge ou

companheiro;

III - que, por violência ou meios fraudulentos, inibirem ou obstarem o autor da herança de dispor livremente

de seus bens por ato de última vontade.

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Efeitos da indignidade:

1-Sentença transitada em julgado;2- O indigno fica obrigado a devolver

os frutos da herança que por ventura tenha auferido;

3- Os efeitos são pessoais, não passando da pessoa do herdeiro;

4- “ex nunc” – não retroage.

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Justiça declara Suzane Von Richthofen

indigna de receber herançafonte: R7, 10/02/2011

Foi publicada no Diário Oficial nesta terça-feira (8) a exclusão de Suzane

Von Richthofen da herança deixada pelos pais, assassinados em 2002, atendendo

ação movida pelo irmão de Suzane, Andreas.

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O valor do espólio deixado foi estimado em cerca de R$ 2 milhões em 2006, apesar

desta informação não constar na publicação.

A exclusão foi feita porque foi apontada como principal motivo para o crime, o que torna Suzane indigna de recebê-la: "pois teria ela, aos 31 de outubro de 2002, em

companhia do seu namorado, Daniel Cravinhos de Paula e Silva, e do irmão

dele, Cristian Cravinhos de Paula e Silva, barbaramente executado seus pais,

Manfred Albert Von Richthofen e MarísiaVon Richthofen, vez que golpearam as

vítimas até a morte"

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De acordo com o advogado de Suzane, Denivaldo Barni, a ação para pedir que a condenada fosse excluída da herança deixada pelos pais foi movida por um tio

materno, Miguel Abdala Neto, e não pelo irmão de Suzane, o Andreas.

Segundo Barni, na época em que a ação sobre o pedido de exclusão, entre 2002 e 2003, Andreas era menor de idade,

mas Miguel ainda não tinha sua guarda. Posteriormente o tio obteve a

guarda do garoto

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. O advogado explicou que, mesmo que o irmão fosse menor, ele poderia mover a ação, sendo representado pelo tio.

- Ele entrou com a ação não por Andreas, mas em nome próprio.

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Deserdação

diferente

de

Indignidade

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1- A indignidade está prevista em lei as hipóteses, porém a deserdação deverá

ser declarada em testamento e só atinge herdeiros

necessários.

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Quem são os herdeiros necessários?

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2- A deserdação somente ocorrerá na sucessão testamentária, já a

indignidade pode ocorrer tanto na sucessão

testamentária como na legítima.

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Casos de deserção:Art. 1.962. Além das causas

mencionadas no art. 1.814, autorizam a deserdação dos descendentes por

seus ascendentes:I - ofensa física;II - injúria grave;

III - relações ilícitas com a madrasta ou com o padrasto;

IV - desamparo do ascendente em alienação mental ou grave

enfermidade.

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Art. 1.963. Além das causas enumeradas no art. 1.814, autorizam a deserdação dos

ascendentes pelos descendentes:I - ofensa física;II - injúria grave;

III - relações ilícitas com a mulher ou companheira do filho ou a do neto, ou com o marido ou companheiro da filha ou o da

neta;IV - desamparo do filho ou neto com

deficiência mental ou grave enfermidade.

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Herdeiro aparente – é aquele que parece mais não é.

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João morreu e deixou dois filhos reconhecidos e um, Mário, fruto de relacionamento extraconjugal, sem reconhecimento. Os dois primeiros

filhos entraram com a Ação de Inventário Judicial e a partilha foi

devidamente realizada. Mário ingressou com ação de investigação pós morte. Após a confirmação da paternidade o que Mário poderá fazer para ter direito a herança?

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Ação Anulatória de Partilha c/c Petição de Herança.

Qual o prazo?

10 anos.

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AÇÃO ANULATÓRIA DE PARTILHA. RECONHECIMENTO DE

PATERNIDADE POSTERIOR À PARTILHA NO INVENTÁRIO DO INVESTIGADO. NULIDADE DA

PARTILHA. PRAZO PARA ANULAR A PARTILHA.

O Prazo para o herdeiro necessário postular a anulação de partilha é de 10 anos, pelo que dispõe Código Civil de

2002 (artigo 205).

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Aquele que ainda não detém a condição de herdeiro, não pode

postular direito hereditário, porquanto lhe falta legitimidade.

Logo, contra o filho que teve a sua paternidade reconhecida após a partilha, o prazo para postular a anulação dessa partilha somente pode começar a correr a partir do

momento em que ele passou a deter a condição de herdeiro.

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Sucessão legítima – falta de testamento ou se houver

testamento que não abranja todos os bens.

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Vocação hereditária =

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Obs: Só se convoca uma classe nova quando não há

herdeiros na classe precedente. Ex: Não se

convoca o ascendente se houver descendente.

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Na mesma classe os mais próximos excluem os mais

remotos. Ex: Não se chama o neto se existe filho, não se

chama o avô se existe o pai.

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Modos da sucessão legítima:

a) Direito próprio: Quando for herdeiro da classe chamada;

b) Direito de representação: Quando se toma o lugar do

herdeiro pré morto ou indigno.

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Se o filho morrer antes do pai quem herda o direito do

avô quando este falecer?

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Obs¹: O filho do herdeiro renunciante não pode

representar o pai;

O filho de um herdeiro testamentário pode

representá-lo caso este já tenha falecido?

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Obs²: A representação é exclusiva da sucessão

legítima.

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Ex: João morre sem mulher ascendentes e descendentes.

Ocorre que ele tem três irmãos e um dos irmãos

faleceu. Quem irá herdar?

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c) Direito de transmissão: bitributação.

Ex: João morre e durante o inventário seu filho morreu

também, então os netos virão suceder o pai e o avô joão, pagando dois impostos de

transmissão.

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Formas de partilha:

a) por cabeça: partes iguais. Ex: João morre e seus três filhos vão herdar por direito próprio e por cabeça, cada

um 33,33%.

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Por estirpe: sucessão em graus diversos por direito de

representação. Ex: João morre e tem um filho que morreu e deixou dois netos, então seus dois filhos

vivos vão herdar por direito próprio e por cabeça 33% do

patrimônio de João, enquanto cada um de seus netos vão herdar

por representação 16,5%.

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c) Por linhas: somente ocorre quando são chamados os

ascendentes. Ex: João morre sem deixar descendentes e

conjuge, seus pais já morreram, tendo ficado viva a avó paterna e o avô e avó materna. Então

caberá metade a avó paterna e metade aos outros dois avôs

maternos.

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Sucessão do cônjuge:

Se deixou filhos o cônjuge irá herdar junto com os filhos;

Se não houver filhos irá herdar junto com os ascendentes;

Irá herdar sozinho se não deixou filhos, tampouco ascendentes.

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Meação é diferente de herança!

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Art. 1.660. Entram na comunhão:

I - os bens adquiridos na constância do casamento por Título oneroso, ainda que só em nome de um dos

cônjuges;

II - os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso de

trabalho ou despesa anterior;

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III - os bens adquiridos por doação, herança ou legado, em favor de

ambos os cônjuges;

IV - as benfeitorias em bens particulares de cada cônjuge;

V - os frutos dos bens comuns, ou dos particulares de cada cônjuge,

percebidos na constância do casamento, ou pendentes ao tempo

de cessar a comunhão

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Regimes:

a) separação obrigatória de bens: O viúvo não tem

meação, tampouco herança;

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Art. 1.641. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento:

I - das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas

da celebração do casamento;

II - da pessoa maior de 70 (setenta) anos;

III - de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial.

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Art. 1.523. Não devem casar:

I - o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der

partilha aos herdeiros;

II - a viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou

ter sido anulado, até dez meses depois do começo da viuvez, ou da dissolução

da sociedade conjugal;

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III - o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou

decidida a partilha dos bens do casal;

IV - o tutor ou o curador e os seus descendentes, ascendentes,

irmãos, cunhados ou sobrinhos, com a pessoa tutelada ou

curatelada, enquanto não cessar a tutela ou curatela, e não estiverem

saldadas as respectivas contas.

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Qual o objetivo das causas suspensivas?

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b) Separação convencional: O sobrevivente não tem

meação, mas tem direito a herança.

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c) Comunhão parcial de bens: o viúvo tem meação, porém caso se divorcie não tem direito aos bens do cônjuge. Se o falecido não deixou bens particulares o

cônjuge nada herda, fica apenas com sua meação. Se o falecido

somente deixou bens particulares, só haverá herança

e não meação.

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d) Comunhão universal: o viúvo tem meação de tudo, então não precisa herdar

nada.

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Se o falecido convivia em união estável o companheiro

terá direito ao que?

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O companheiro não irá herdar como o cônjuge

casado!!!

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Ementa(processoAG994093015180SP)

- Indeferimento do pedido de suspensãodo julgamento até pronunciamento doÓrgão Especial a respeito daconstitucionalidade do art. 1790, CC -Questão de interpretação sistemática-Deve ser evitada a declaração deinconstitucionalidade quando forpossível a interpretação conformea Constituição.

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- No mérito, trata-se de sucessão dacompanheira - Concorrência comherdeiros, sendo quatro exclusivos doautor da herança e três comuns com a

companheira.-Existência de bens adquiridos naconstância da união estável - Pretensãodos agravantes, filhos do primeiro leito,que seja afastada a participação dacompanheira na sucessão -Interpretação sistemática dosarts. 1725, 1790 e 1829, I, do CC-

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-Existência de bens adquiridos na constância da união estável -

Pretensão dos agravantes, filhos do primeiro leito, que seja afastada a participação da companheira na

sucessão - Interpretação sistemática dos arts. 1725, 1790 e 1829, I, do CC-

Equiparado ao cônjuge casado no regime da comunhão parcial, o

companheiro só concorrerá com os descendentes se não houver já

recebido a sua meação, sob pena de afronta ao princípio da isonomia -

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Assim, deve ser afastada a participação da companheira na

herança, ficando-lhe resguardado o direito à meação

dos bens adquiridos onerosamente durante a união

estável -Pedido de suspensão do julgamento indeferido e agravo

de instrumento provido.

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Processo:APL9216676712009826SP921667671.2009.8.26.0000)

SEGURO DE VIDA - BENEFICIÁRIONÃO INDICADO- SEGURADO QUEFALECE NO ESTADO CIVIL DECASADO - ADMISSIBILIDADE DEINDENIZAÇÃO AO CÔNJUGE E AOHERDEIRO NECESSÁRIO (FILHO) -ARTIGO 792 DO CÓDIGO CIVIL -OPÇÃO DO LEGISLADOR QUE DEVESER RESPEITADA -CAPITALSEGURADO QUE NÃO CONSTITUIHERANÇA -

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LIBERDADE DE INSTITUIRBENEFICIÁRIO QUE NÃO FOIEXERCIDA PELO SEGURADO EMFAVOR DA SUPOSTACOMPANHEIRA - SEGUROCONTRATADO NA CONSTÂNCIA DASOCIEDADE CONJUGAL -INDENIZAÇÃO QUE DEVE, ASSIM,SER PARTILHADA ENTRE AESPOSA E O FILHO.

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Na falta de indicação debeneficiário, e tendo o seguradofalecido no estado civil decasado, a seguradora devepagar a indenização, em partesiguais, ao cônjuge não separadojudicialmente e ao herdeironecessário (filho), nos termos doart. 792 do Código Civil.- Recurso desprovido.

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Luz no fim do túnel!

Morto o companheiro, o sobrevivente tem a meação

mais a herança apenas sobre os bens adquiridos onerosamente durante a

união estável.

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Art. 1.790. A companheira ou o companheiro participará da sucessão do outro, quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável, nas condições seguintes:

I - se concorrer com filhos comuns, terá direito a uma quota equivalente à

que por lei for atribuída ao filho;

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II - se concorrer com descendentes só do autor da herança, tocar-lhe-á a metade do que couber a cada um

daqueles;III - se concorrer com outros

parentes sucessíveis, terá direito a um terço da herança;

IV - não havendo parentes sucessíveis, terá direito à totalidade

da herança

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Obs: Se não houver parente o companheiro não herda tudo, mas apenas os bens adquiridos onerosamente,

indo ao município o restante dos bens.

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RECURSO ESPECIAL. MILITAR. PENSÃO POR MORTE. RATEIO ENTRE

CONCUBINA E VIÚVA. IMPOSSIBILIDADE.

I - Ao erigir à condição de entidade familiar a união estável, inclusive facilitando a sua conversão em

casamento, por certo que a Constituição Federal e a legislação

infraconstitucional não contemplaram o concubinato, que resulta de união entre homem e mulher impedidos

legalmente de se casar.

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Na espécie, o acórdão recorrido atesta que o militar convivia com

sua legítima esposa.II - O direito à pensão militar por

morte, prevista na Lei nº 5.774/71, vigente à época do óbito do

instituidor, só deve ser deferida à esposa, ou a companheira, e não à

concubina. (Recurso especial provido.

(STJ – 5ª T., Resp nº 813.175/RJ, Rel. Min. Felix Fischer, DJ

29.10.2007, p. 299)

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EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL E

ADMINISTRATIVO. OMISSÃO E CONTRADIÇÃO NO ARESTO

EMBARGADO. MILITAR. PENSÃO POR MORTE. UNIÃO ESTÁVEL.

SEPARAÇÃO DE FATO. DIREITO DA COMPANHEIRA À PENSÃO, EM

RATEIO COM A CÔNJUGE DO DE CUJUS.

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1. A união estável tem comorequisitos a convivência pública,contínua, duradoura e com intençãode formar unidade familiar, e seconfigura ainda que um doscompanheiros possua vínculoconjugal com outrem, desde quehaja, entre os casados, separaçãofática ou jurídica.

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2. A companheira possui direito à pensão por morte do companheiro, militar, ainda que casado, uma vez

comprovada, nas instâncias ordinárias, a separação de fato entre os cônjuges. Considerando que o de cujus não deixou descendentes, há de se operar o rateio igualitário da pensão entre a companheira e a

viúva.(STJ – 6ª T., EDcl no REsp nº 354.424/PE, Rel. Min. Hélio

Quaglia Barbosa, DJ 17.12.2004, p. 600)

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PREVIDÊNCIA PRIVADA. PENSÃO POR MORTE. COMPANHEIRA NÃO

DESIGNADA NO PLANO. CABIMENTO.

A previdência privada não perde o seu caráter social pelo só fato de decorrer de avença firmada entre

particulares.

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Assim, incontroversa a união estável, como no caso, a

companheira de participante de plano dessa natureza faz jus à pensão por morte, mesmo não

estando expressamente inscrita no instrumento de adesão.

Recurso especial conhecido e provido.

(STJ – 4ª T., REsp nº 844.522/MG, Rel. Min. Cesar Asfor Rocha, DJ 16.04.2007, p. 214)

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PENSÃO POR MORTE. UNIÃO ESTÁVEL (DECLARAÇÃO). PROVA

EXCLUSIVAMENTE TESTEMUNHAL (POSSIBILIDADE). ARTS. 131 E 332 DO CÓD. DE PR. CIVIL (APLICAÇÃO).

1. No nosso sistema processual, coexistem e devem ser observados o

princípio do livre convencimento motivado do juiz e o princípio da

liberdade objetiva na demonstração dos fatos a serem comprovados (arts. 131 e

332 do Cód. de Pr. Civil).

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2. Se a lei não impõe a necessidade de prova material para a

comprovação tanto da convivência em união estável como da

dependência econômica para fins previdenciários, não há por que

vedar à companheira a possibilidade de provar sua condição mediante

testemunhas, exclusivamente.

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3. Ao magistrado não é dado fazer distinção nas situações

em que a lei não faz. 4. Recurso especial do qual se conheceu,

porém ao qual se negou improvimento.

(STJ – 6ª T., REsp nº 783.697/GO, Rel. Min. Nilson Naves, DJ 09.10.2006, p.

372)

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Sucessão testamentária

É aquela conduzida pelo testamento, o testamento pode

contemplar herdeiros que sucedem a título universal e

legatários que sucedem a título singular.

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Art. 1.857. Toda pessoa capaz pode dispor, por

testamento, da totalidade dos seus bens, ou de parte deles, para depois de sua

morte.

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Conceito de testamento: Negócio jurídico solene pelo qual alguém, nos termos da lei, dispõe de seus bens, no

todo ou em parte, para depois de sua morte.

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Diante do artigo anteriormente citado uma pessoa poderá dispor de

todos os seus bens?

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Art. 1.846. Pertence aos herdeiros necessários, de

pleno direito, a metade dos bens da herança,

constituindo a legítima.

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O que poderá constar em um testamento?

Somente acerca da destinação dos bens?

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No testamento poderá constar:

Reconhecimento de um filho;Nomeação de um tutor para

os filhos menores;Determinações sobre o

funeral, etc.

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Características do testamento:

- Revogável;-Imprescritível;

A partir de que idade uma pessoa pode fazer seu

testamento?

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Art. 1.860. Além dos incapazes, não podem testar os que, no ato de fazê-lo, não

tiverem pleno discernimento.

Parágrafo único. Podem testar os maiores de

dezesseis anos.

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- Ato pessoal;- Ato unilateral;

Quem Pode testar?

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Qualquer pessoa física desde que lúcida, maior de 16 anos!

Quem pode adquirir por testamento?

Animais podem ser herdeiros?

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Animais não podem ser herdeiros ou legatários, mas

podem ser encargos!

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Testamento para cachorro02/09/2007 – Artigo do IBDFAM.

Causou espanto a notícia,recentemente divulgada na midia, deum testamento deixado pelatriliardária americana LeonaHelmsley, que faleceu na semanapassada. Ela atribuiu a maior parteda sua fortuna ao seu animal deestimação, uma cadelinha que atendepelo sugestivo nome de "Trouble".

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Problema à vista, com certeza,pois os herdeiros parentestalvez reclamem da grandesoma destinada ao animal,nada menos que 12 milhões dedólares. O testamento aindadetermina que, ao morrer acadela, seja enterrada nomesmo túmulo da família

Helmsley.

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Os recursos para a manutenção daafortunada Trouble foram deixadosà administração de um irmão datestadora, que também se viubeneficiado com a "razoável" somade 10 milhões, dois a menos que a

cadela.

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Mais valores, à ordem de 5 milhõespara cada um, foram atribuídos adois netos da ricaça, com a condiçãode que visitem o túmulo de seu paipelo menos uma vez ao ano. Outrosdois netos foram alijados dotestamento. Não gozavam das boasgraças da avó, "por razões que elesconhecem", conforme constou do

instrumento.

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A grande dúvida é saber se valeum testamento daquela espécie,com outorga de bens a um serirracional. Seria precisoanalisar o seu inteiro teor etambém quanto dispõe alegislação americana.

E no Brasil, o testamento seriaválido?

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Como outorga direta, pura esimples, não. Isso porque acapacidade para suceder é exclusivada pessoa humana ou da pessoajurídica. Não podem receber bens,pois não possuem personalidadejurídica, os seres irracionais ou ascoisas inanimadas. Mesmo porque,se isso fosse possível, como ficaria asucessão nos bens de entes dessa

natureza?

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O favorecimento a um animal, noentanto, pode ser feito de formaindireta, num testamento queatribua certo bem ou valor a umapessoa, com o encargo de cuidar doanimal, ou sob a condição deatender às suas necessidades. É oque se chama de legado comencargo, de modo que a pessoabeneficiada somente ficará com obem ou o valor se atender a essa

obrigação.

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Houve um caso semelhante noBrasil, há alguns anos. Umaviuvinha gaúcha, solitária e semfilhos, deixou seu apartamento deluxo para a gatinha Mimi e a cadelaFifi. Um irmão dela impugnou avalidade do testamento pleiteando oimóvel na qualidade de herdeiro.

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Consta que teve ganho de causa, pois o testamento foi interpretado como encargo

de que ele, herdeiro, tomasse conta dos bichinhos usando

os recursos da herança.Autor: Euclides de Oliveira é diretor do

IBDFAM-SP

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Regras gerais do testamento:

- O que não estiver no testamento não tem validade;

- A designação do legatário sempre será expressa, mas do herdeiro

poderá ser tácita;- O testamento poderá ter cláusulas

extrapatrimoniais;-Na dúvida os sucessores herdam

por igual.

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- Condicional: Depende de evento futuro e incerto;

-Modal: Tem cargo ou ônus. Obs: O descumprimento do

encargo pode levar o herdeiro legítimo a pedir a anulação da herança a fim

de beneficiá-lo;

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Motivado: O testador indica as razões pelas quais está

beneficiando aquela pessoa. Essa motivação é dispensada

pela lei.

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- Clausula de inalienabilidade:

Clausula restritiva que implica a impenhorabilidade,

incomunicabilidade e impenhorabilidade.

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“CIVIL. CLÁUSULA DEINALIENABILIDADE. DESPESAS

CONDOMINIAIS.

O imóvel, ainda que gravado com acláusula de inalienabilidade, estásujeito à penhora na execução decrédito resultante da falta depagamento de quotas condominiais.Recurso especial não conhecido”

(REsp 209046 / RJ, Relator Ministro ARI PARGENDLER. DJ16/12/2002 p. 311LEXSTJ vol. 162 p. 99 )

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Um cliente lhe procura para que você venda um imóvel que ele recebeu através de testamento, porém ao ler a escritura você verificou que

tem uma clausula de inalienabilidade. Desta

forma, o imóvel poderá ser vendido?

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DIREITO DAS SUCESSÕES. REVOGAÇÃO DE CLÁUSULAS DE

INALIENABILIDADE, INCOMUNICABILIDADE E

IMPENHORABILIDADE IMPOSTAS POR TESTAMENTO.FUNÇÃO SOCIAL DA

PROPRIEDADE. DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA.

SITUAÇÃOEXCEPCIONAL DE NECESSIDADE FINANCEIRA.

FLEXIBILIZAÇÃO DA VEDAÇÃO CONTIDA NO ART. 1.676 DO CC/16.

POSSIBILIDADE.

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1. Se a alienação do imóvel gravadopermite uma melhor adequação dopatrimônio à sua função social epossibilita ao herdeiro suasobrevivência e bem-estar, acomercialização do bem vai aoencontro do propósito do testador,que era, em princípio, o de ampararadequadamente o beneficiário dascláusulas de inalienabilidade,impenhorabilidade e

incomunicabilidade.

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2. A vedação contida no art. 1.676 do CC/16 poderá ser

amenizada sempre que for verificada a presença de situação excepcional de

necessidade financeira, apta a recomendar a liberação das restrições

instituídas pelo testador.

3. Recurso especial a que se nega provimento.

(Processo: REsp 1158679 MG 2009/0193060-5; Relator(a): Ministra NANCY ANDRIGHI; Julgamento: 07/04/2011; Órgão

Julgador: T3 - TERCEIRA TURMA; Publicação: DJe15/04/2011)

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Obs: A clausula de inalienabilidade não pode ser

imposta aos bens do testador, pois não podemos gravar os nossos próprios

bens, mas apenas aos bens que transferimos por doação

ou herança.

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Art. 1.848. Salvo se houver justa causa, declarada no testamento, não pode o testador estabelecer cláusula

de inalienabilidade, impenhorabilidade, e de

incomunicabilidade, sobre os bens da legítima.

§ 1º Não é permitido ao testador estabelecer a conversão dos bens da

legítima em outros de espécie diversa.

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§ 2º Mediante autorização judicial e havendo justa

causa, podem ser alienados os bens

gravados, convertendo-se o produto em outros bens, que

ficarão sub-rogados nos ônus dos primeiros.

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Para que a clausula de impenhorabilidade incida

sobre determinado imóvel é necessário que o testador justifique de forma clara e objetiva, não podendo este alegar motivos fúteis para

embasar a clausula.

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A clausula de inalienabilidade não impede a penhora do bem gravado por dívidas de tributos do

próprio bem. Ex: IPTU.

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LOTEAMENTOS E DESMEMBRAMENTOS

Lei nº 6.766/1979

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O que é loteamento edesmembramento?

Art. 2º. O parcelamento do solourbano poderá ser feito medianteloteamento ou desmembramento,observadas as disposições desta Leie as das legislações estaduais emunicipais pertinentes.

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§ 1º - Considera-se loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com

abertura de novas vias de circulação, de logradouros

públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das

vias existentes.

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§ 2º- considera-se desmembramento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com aproveitamento

do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e

logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou

ampliação dos já existentes.

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§ 4o Considera-se lote o terreno servido de

infraestrutura básica cujas dimensões atendam aos

índices urbanísticos definidos pelo plano diretor ou lei municipal para a zona

em que se situe.

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Art. 3o Somente será admitido oparcelamento do solo para finsurbanos em zonas urbanas, deexpansão urbana ou deurbanização específica, assimdefinidas pelo plano diretor ouaprovadas por lei municipal.Parágrafo único - Não serápermitido o parcelamento do

solo:

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I - em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas as providências para assegurar o escoamento das

águas;Il - em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública, sem

que sejam previamente saneados;

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III - em terrenos com declividade igual ou superior

a 30% (trinta por cento), salvo se atendidas exigências específicas das autoridades

competentes;

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IV - em terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação;

V - em áreas de preservação ecológica ou naquelas onde a poluição impeça condições

sanitárias suportáveis, até a sua correção.

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Art. 4º. Os loteamentos deverão atender, pelo menos, aos seguintes

requisitos:II - os lotes terão área mínima de

125m² (cento e vinte e cinco metros quadrados) e frente mínima de 5 (cinco) metros, salvo quando o

loteamento se destinar a urbanização específica ou edificação de conjuntos

habitacionais de interesse social, previamente aprovados pelos órgãos

públicos competentes;

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Art. 6º. Antes da elaboração do projeto de loteamento, o interessado deverá

solicitar à Prefeitura Municipal, ou ao Distrito Federal quando for o caso, que defina as diretrizes para o uso do solo,

traçado dos lotes, do sistema viário, dos espaços livres e das áreas

reservadas para equipamento urbano e comunitário, apresentando, para este fim, requerimento e planta do imóvel

contendo, pelo menos:

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I - as divisas da gleba a ser loteada;

II - as curvas de nível à distância adequada, quando exigidas por lei estadual ou

municipal;III - a localização dos cursos

d’água, bosques e construções existentes;

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IV - a indicação dos arruamentos contíguos a todo o perímetro, a

localização das vias de comunicação, das áreas livres, dos equipamentos urbanos e comunitários existentes no local ou em suas adjacências, com as respectivas

distâncias da área a ser loteada;

V - o tipo de uso predominante a que o loteamento se destina;

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Art. 7º. A Prefeitura Municipal, ou o Distrito Federal quando for o caso,

indicará, nas plantas apresentadas junto com o requerimento, de acordo com as diretrizes de planejamento estadual e

municipal:I - as ruas ou estradas existentes ou

projetada, que compõem o sistema viário da cidade e do município, relacionadas com o loteamento pretendido e a serem

respeitadas;II - o traçado básico do sistema viário

principal;

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IV - as faixas sanitárias do terreno necessárias ao

escoamento das águas pluviais e as faixas não edificáveis;V - a zona ou zonas de uso predominante da área, com

indicação dos usos compatíveis.Parágrafo único. As diretrizes expedidas vigorarão pelo prazo

máximo de quatro anos.

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Art. 9o Orientado pelo traçado e diretrizes oficiais, quando houver, o projeto,

contendo desenhos, memorial descritivo e cronograma de execução das obras com duração máxima de quatro anos, será

apresentado à Prefeitura Municipal, ou ao Distrito Federal, quando for o caso,

acompanhado de certidão atualizada da matrícula da gleba, expedida pelo Cartório

de Registro de Imóveis competente, de certidão negativa de tributos municipais e do competente instrumento de garantia.

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§ 2º - O memorial descritivo deverá conter, obrigatoriamente, pelo menos:I - a descrição sucinta do loteamento, com as suas características e a fixação

da zona ou zonas de uso predominante;

II - as condições urbanísticas do loteamento e as limitações que incidem

sobre os lotes e suas construções, além daquelas constantes das

diretrizes fixadas;

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III - a indicação das áreas públicas que passarão ao

domínio do município no ato de registro do loteamento;IV - a enumeração dos equipamentos urbanos,

comunitários e dos serviços públicos ou de utilidade pública,

já existentes no loteamento e adjacências.

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Art. 10. Para a aprovação de projeto de desmembramento, o interessado

apresentará requerimento à Prefeitura Municipal, ou ao Distrito Federal

quando for o caso, acompanhado de certidão atualizada da matrícula da

gleba, expedida pelo Cartório de Registro de Imóveis competente,

ressalvado o disposto no § 4o do art. 18, e de planta do imóvel a ser

desmembrado contendo:

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I - a indicação das vias existentes e dos loteamentos

próximos;II - a indicação do tipo de

uso predominante no local;III - a indicação da divisão de

lotes pretendida na área.

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Art. 12. O projeto de loteamento e desmembramento deverá ser aprovado

pela Prefeitura Municipal, ou pelo Distrito Federal quando for o caso.

§ 1º O projeto aprovado deverá ser executado no prazo constante do

cronograma de execução, sob pena de caducidade da aprovação.

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Art. 13. Aos Estados caberá disciplinar a aprovação pelos Municípios de

loteamentos e desmembramentos nas seguintes condições:

Il - quando o loteamento ou desmembramento localizar-se em área

limítrofe do município, ou que pertença a mais de um município, nas

regiões metropolitanas ou em aglomerações urbanas, definidas em

lei estadual ou federal;

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Art. 16. A lei municipal definirá os prazos para que um projeto de parcelamento apresentado seja

aprovado ou rejeitado e para que as obras executadas sejam aceitas ou

recusadas. § 1o Transcorridos os prazos sem a manifestação do Poder Público, o

projeto será considerado rejeitado ou as obras recusadas, assegurada a indenização por eventuais danos

derivados da omissão.

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§ 2o Nos Municípios cuja legislação for omissa, os

prazos serão de noventa dias para a aprovação ou rejeição

e de sessenta dias para a aceitação ou recusa

fundamentada das obras de urbanização.

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Art. 18. Aprovado o projeto de loteamento ou de desmembramento, o loteador deverá submetê-lo ao registro

imobiliário dentro de 180 (cento e oitenta) dias, sob pena de caducidade

da aprovação, acompanhado dos seguintes documentos:

I - título de propriedade do imóvel ou certidão da matrícula, ressalvado o

disposto nos §§ 4o e 5o;

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II - histórico dos títulos de propriedade do imóvel,

abrangendo os últimos 20 (vintes anos), acompanhados

dos respectivos comprovantes;

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III - certidões negativas:a) de tributos federais, estaduais e

municipais incidentes sobre o imóvel;b) de ações reais referentes ao imóvel,

pelo período de 10 (dez) anos;c) de ações penais com respeito ao

crime contra o patrimônio e contra a Administração Pública.

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IV - certidões:a) dos cartórios de protestos de

títulos, em nome do loteador, pelo período de 10 (dez) anos;

b) de ações pessoais relativas ao loteador, pelo período de 10 (dez)

anos;c) de ônus reais relativos ao imóvel;d) de ações penais contra o loteador,

pelo período de 10 (dez) anos.

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V - cópia do ato de aprovação do loteamento e comprovante do termo de verificação pela Prefeitura Municipal ou pelo Distrito Federal, da execução das

obras exigidas por legislação municipal, que incluirão, a execução das vias de circulação do loteamento, demarcação dos lotes, quadras e logradouros e das

obras de escoamento das águas pluviais ou da aprovação de um cronograma,

com a duração máxima de quatro anos.

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VI - exemplar do contrato padrão de promessa de venda, ou de cessão ou

de promessa de cessão, do qual constarão obrigatoriamente as

indicações previstas no art. 26 desta Lei;

VII - declaração do cônjuge do requerente de que consente no registro

do loteamento.

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§ 1º - Os períodos referidos nos incisos III, alínea b e IV, alíneas a, e d, tomarão por base a data

do pedido de registro do loteamento, devendo todas elas

serem extraídas em nome daqueles que, nos mencionados períodos, tenham sido titulares de direitos reais sobre o imóvel.

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§ 2º - A existência de protestos, de ações pessoais ou de ações penais,

exceto as referentes a crime contra o patrimônio e contra a administração, não impedirá o registro do loteamento se o requerente comprovar que esses

protestos ou ações não poderão prejudicar os adquirentes dos lotes. Se o Oficial do Registro de Imóveis julgar

insuficiente a comprovação feita, suscitará a dúvida perante o juiz

competente.

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Art. 19. Examinada a documentação e encontrada em ordem, o Oficial do

Registro de Imóveis encaminhará comunicação à Prefeitura e fará

publicar, em resumo e com pequeno desenho de localização da área, edital do pedido de registro em 3 (três) dias

consecutivos, podendo este ser impugnado no prazo de 15 (quinze)

dias contados da data da última publicação.

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1º - Findo o prazo sem impugnação, será feito imediatamente o registro.

Se houver impugnação de terceiros, o Oficial do Registro de Imóveis

intimará o requerente e a Prefeitura Municipal, ou o Distrito Federal

quando for o caso, para que sobre ela se manifestem no prazo de 5 (cinco)

dias.

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§ 3º - Nas capitais, a publicação do edital se fará no Diário

Oficial do Estado e num dos jornais de circulação diária. Nos

demais municípios, a publicação se fará apenas num dos jornais locais, se houver,

ou, não havendo, em jornal da região.

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§ 5º - Registrado o loteamento, o Oficial de

Registro comunicará, por certidão, o seu registro à

Prefeitura.

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Art. 21. Quando a área loteada estiver situada em mais de uma circunscrição imobiliária, o registro será requerido

primeiramente perante aquela em que estiver localizada a maior parte da área

loteada. Procedido o registro nessa circunscrição, o interessado requererá,

sucessivamente, o registro do loteamento em cada uma das demais,

comprovando perante cada qual o registro efetuado na anterior, até que o loteamento seja registrado em todas.

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Denegado registro em qualquer das circunscrições, essa decisão

será comunicada, pelo Oficial do Registro de Imóveis, às

demais para efeito de cancelamento dos registros

feitos, salvo se ocorrer a hipótese prevista no § 4º deste

artigo.

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§ 2º - É defeso ao interessado processar simultaneamente, perante diferentes circunscrições, pedidos de

registro do mesmo loteamento, sendo nulos os atos praticados com

infração a esta norma.§ 3º - Enquanto não procedidos

todos os registros de que trata este artigo, considerar-se-á o loteamento como não registrado para os efeitos

desta Lei.

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§ 4º - O indeferimento do registro do loteamento em uma circunscrição não

determinará o cancelamento do registro procedido em outra, se o motivo do

indeferimento naquela não se estender à área situada sob a competência desta, e

desde que o interessado requeira a manutenção do registro obtido,

submetido o remanescente do loteamento a uma aprovação prévia perante a Prefeitura Municipal, ou o Distrito

Federal quando for o caso.

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Art. 23. O registro do loteamento só poderá ser

cancelado:I - por decisão judicial;

II - a requerimento do loteador, com anuência da Prefeitura, ou do Distrito Federal quando for o

caso, enquanto nenhum lote houver sido objeto de contrato;

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III - a requerimento conjunto do loteador e de todos os adquirentes de lotes, com anuência da Prefeitura, ou do Distrito Federal quando for o caso,

e do Estado.§ 1º - A Prefeitura e o Estado só

poderão se opor ao cancelamento se disto resultar inconveniente

comprovado para o desenvolvimento urbano ou se já se tiver realizado qualquer melhoramento na área

loteada ou adjacências.

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§ 2º - Nas hipóteses dos incisos Il e III, o Oficial do Registro de Imóveis fará publicar, em resumo, edital do pedido de cancelamento, podendo este ser impugnado no prazo de 30 (trinta) dias contados da data da

última publicação. Findo esse prazo, com ou sem impugnação, o processo

será remetido ao juiz competente para homologação do pedido de

cancelamento, ouvido o Ministério Público.

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Art. 24. O processo de loteamento e os contratos de

depositados em Cartório poderão ser examinados por qualquer pessoa, a qualquer

tempo, independentemente do pagamento de custas ou

emolumentos, ainda que a título de busca.

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Art. 28. Qualquer alteração ou cancelamento parcial do loteamento

registrado dependerá de acordo entre o loteador e os adquirentes de lotes atingidos pela alteração, bem como da aprovação pela Prefeitura Municipal, ou do Distrito Federal quando for o caso, devendo ser

depositada no Registro de Imóveis, em complemento ao projeto original

com a devida averbação.

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Art. 31. O contrato particular pode ser transferido por simples trespasse,

lançado no verso das vias em poder das partes, ou por instrumento em

separado, declarando-se o número do registro do loteamento, o valor da

cessão e a qualificação do cessionário, para o devido registro.

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§ 1º A cessão independe da anuência do loteador mas,

em relação a este, seus efeitos só se produzem

depois de cientificado, por escrito, pelas partes ou

quando registrada a cessão.

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Art. 35. Ocorrendo o cancelamento do registro por inadimplemento do contrato e tendo havido o pagamento de mais de 1/3 (um terço) do preço ajustado, o Oficial do Registro de Imóveis mencionará este fato no ato do cancelamento e a quantia paga;

somente será efetuado novo registro relativo ao mesmo lote, se for comprovada a restituição do valor pago pelo vendedor

ao titular do registro cancelado, ou mediante depósito em dinheiro à sua

disposição junto ao Registro de Imóveis.

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§ 1º Ocorrendo o depósito a que se refere este artigo, o Oficial do Registro de

Imóveis intimará o interessado para vir recebê-lo no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de ser devolvido ao depositante.§ 2º No caso de não se encontrado o interessado, o Oficial do Registro de

Imóveis depositará quantia em estabelecimento de crédito, segundo a

ordem prevista no inciso I do art. 666 do Código de Processo Civil, em conta com

incidência de juros e correção monetária.

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Art. 36. O registro do compromisso, cessão ou

promessa de cessão só poderá ser cancelado:

I - por decisão judicial;II - a requerimento conjunto das

partes contratantes;III - quando houver rescisão

comprovada do contrato.

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Art. 37. É vedado vender ou prometer vender parcela de

loteamento ou desmembramento não

registrado.

Art. 48. O foro competente para os procedimentos judiciais

previstos nesta Lei será o da comarca da situação do lote.

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Art. 50. Constitui crime contra a Administração Pública.

I - dar início, de qualquer modo, ou efetuar loteamento ou

desmembramento do solo para fins urbanos, sem autorização do órgão público competente, ou em

desacordo com as disposições desta Lei ou das normas

pertinentes do Distrito Federal, Estados e Municípios;

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II - dar início, de qualquer modo, ou efetuar loteamento ou desmembramento

do solo para fins urbanos sem observância das determinações

constantes do ato administrativo de licença;

III - fazer ou veicular em proposta, contrato, prospecto ou comunicação ao público ou a interessados, afirmação

falsa sobre a legalidade de loteamento ou desmembramento do solo para fins

urbanos, ou ocultar fraudulentamente fato a ele relativo.

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Pena: Reclusão, de 1(um) a 4 (quatro) anos, e multa de 5 (cinco) a 50 (cinquenta) salários mínimos.

Parágrafo único - O crime definido neste artigo é qualificado, se cometido.

I - por meio de venda, promessa de venda, reserva de lote ou quaisquer

outros instrumentos que manifestem a intenção de vender lote em loteamento ou desmembramento não registrado no

Registro de Imóveis competente.

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II - com inexistência de título legítimo de propriedade do imóvel loteado ou desmembrado, ressalvado o disposto

no art. 18, §§ 4o e 5o, desta Lei, ou com omissão fraudulenta de fato a ele

relativo, se o fato não constituir crime mais grave.

Pena: Reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa de 10 (dez) a 100 (cem) vezes o maior salário mínimo vigente

no País.

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Art. 51. Quem, de qualquer modo, concorra para a prática dos crimes previstos no artigo anterior desta Lei incide nas

penas a estes cominadas, considerados em especial os

atos praticados na qualidade de mandatário de loteador, diretor

ou gerente de sociedade.

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Art. 52. Registrar loteamento ou desmembramento não aprovado

pelos órgãos competentes, registrar o compromisso de

compra e venda, a cessão ou promessa de cessão de direitos,

ou efetuar registro de contrato de venda de loteamento ou

desmembramento não registrado.

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Pena: Detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa de 5

(cinco) a 50 (cinquenta) vezes o salário mínimo vigente no

País, sem prejuízo das sanções administrativas

cabíveis.

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Art. 53. Todas as alterações de uso do solo rural para fins urbanos

dependerão de prévia audiência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA, do Órgão Metropolitano, se houver, onde se

localiza o Município, e da aprovação da Prefeitura municipal, ou do

Distrito Federal quando for o caso.

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Art. 53-A. São considerados de interesse público os

parcelamentos vinculados a planos ou programas

habitacionais de iniciativa das Prefeituras Municipais e do

Distrito Federal, ou entidades autorizadas por lei, em especial as regularizações de parcelamentos e

de assentamentos.

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REGISTROS PÚBLICOS

Os registros públicos são:- Registro Civil das Pessoas

Naturais;- Registro Civil das Pessoas

Jurídicas;- Registro de títulos e

documentos;- Registro de Imóveis.

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13. Salvo as anotações e as averbações obrigatórias, os

atos do registro serão praticados:

I - por ordem judicial;II - a requerimento verbal ou

escrito dos interessados;

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Art. 16. Os oficiais e os encarregados das repartições em que se façam os registros

são obrigados:1º a lavrar certidão do que

lhes for requerido;2º a fornecer às partes as informações solicitadas.

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Art. 17. Qualquer pessoa pode requerer certidão do registro sem informar ao

oficial ou ao funcionário o motivo ou interesse do

pedido.

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Art. 19. A certidão será lavrada em inteiro teor, em resumo, ou em relatório, conforme quesitos, e devidamente autenticada pelo

oficial ou seus substitutos legais, não podendo ser

retardada por mais de 5 (cinco) dias.

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Art. 28. Além dos casos expressamente consignados, os

oficiais são civilmente responsáveis por todos os prejuízos que,

pessoalmente, ou pelos prepostos ou substitutos que indicarem,

causarem, por culpa ou dolo, aos interessados no registro.

Parágrafo único. A responsabilidade civil independe da criminal pelos

delitos que cometerem.

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Art. 167 - No Registro de Imóveis, além da matrícula, serão feitos.

I - o registro: 1) da instituição de bem de família; 2) das hipotecas legais, judiciais e

convencionais; 3) dos contratos de locação de prédios, nos quais tenha sido

consignada cláusula de vigência no caso de alienação da coisa locada;

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5) das penhoras;7) do usufruto e do uso sobre imóveis e

da habitação, quando não resultarem do direito de família;

9) dos contratos de compromisso de compra e venda de cessão deste e de

promessa de cessão, com ou sem cláusula de arrependimento, que tenham

por objeto imóveis não loteados e cujo preço tenha sido pago no ato de sua

celebração, ou deva sê-lo a prazo, de uma só vez ou em prestações;

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10) da enfiteuse; 12) das convenções antenupciais;

17) das incorporações, instituições e convenções de condomínio;

18) dos contratos de promessa de venda, cessão ou promessa de cessão de unidades autônomas condominiais;19) dos loteamentos urbanos e rurais;

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20) dos contratos de promessa de compra e venda de terrenos loteados e respectiva cessão e promessa de

cessão 23) dos julgados e atos jurídicos

entre vivos que dividirem imóveis ou os demarcarem inclusive nos casos de incorporação que resultarem em

constituição de condomínio e atribuírem uma ou mais unidades

aos incorporadores;

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24) das sentenças que nos inventários, arrolamentos e

partilhas, adjudicarem bens de raiz em pagamento das dívidas da

herança; 25) dos atos de entrega de legados

de imóveis, dos formais de partilha e das sentenças de adjudicação em inventário ou arrolamento quando

não houver partilha;

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28) das sentenças declaratórias de usucapião;

29) da compra e venda pura e da condicional; 30) da permuta;

31) da dação em pagamento; 32) da transferência, de imóvel a sociedade, quando integrar

quota social;

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33) da doação entre vivos; 34) da desapropriação amigável e

das sentenças que, em processo de desapropriação, fixarem o valor da

indenização;

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II - a averbação:das convenções antenupciais e do regime de bens diversos do legal, nos registros referentes a

imóveis ou a direitos reais pertencentes a qualquer dos

cônjuges, inclusive os adquiridos posteriormente ao

casamento;

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2) por cancelamento, da extinção dos ônus e direitos reais;

4) da mudança de denominação e de numeração dos prédios, da edificação, da

reconstrução, da demolição, do desmembramento e do loteamento de

imóveis;5) da alteração do nome por casamento ou por desquite, ou, ainda, de outras

circunstâncias que, de qualquer modo, tenham influência no registro ou nas

pessoas nele interessadas;

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11) das cláusulas de inalienabilidade,

impenhorabilidade e incomunicabilidade impostas a

imóveis

22) da reserva legal;

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Art. 172 - No Registro de Imóveis serão feitos, nos termos desta Lei, o registro

e a averbação dos títulos ou atos constitutivos, declaratórios,

translativos e extintos de direitos reais sobre imóveis reconhecidos em lei, " inter vivos" ou " mortis causa" quer

para sua constituição, transferência e extinção, quer para sua validade em relação a terceiros, quer para a sua

disponibilidade.

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Art. 182 - Todos os títulos tomarão, no Protocolo, o número de ordem que lhes

competir em razão da sequência rigorosa de sua apresentação.

Art. 183 - Reproduzir-se-á, em cada título, o número de ordem respectivo e

a data de sua prenotação.

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Art. 187 - Em caso de permuta, e pertencendo os

imóveis à mesma circunscrição, serão feitos os

registros nas matrículas correspondentes, sob um

único número de ordem no Protocolo.

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Art. 188 - Protocolizado o título, proceder-se-á ao registro, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, salvo nos

casos previstos nos artigos seguintes.

Art. 195 - Se o imóvel não estiver matriculado ou registrado em nome do

outorgante, o oficial exigirá a prévia matrícula e o registro do título

anterior, qualquer que seja a sua natureza, para manter a continuidade

do registro.

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Art. 213. O oficial retificará o registro ou a averbação:

I - de ofício ou a requerimento do interessado nos casos de:

a) omissão ou erro cometido na transposição de qualquer elemento

do título; b) indicação ou atualização de

confrontação; c) alteração de denominação de

logradouro público, comprovada por documento oficial;

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g) inserção ou modificação dos dados de qualificação pessoal das partes,

comprovada por documentos oficiais.

II - a requerimento do interessado, no caso de inserção ou alteração de medida

perimetral de que resulte, ou não, alteração de área, instruído com planta e

memorial descritivo assinado por profissional legalmente habilitado, com prova de anotação de responsabilidade

técnica no competente Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura - CREA,

bem assim pelos confrontantes.

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§ 2o Se a planta não contiver a assinatura de algum confrontante, este

será notificado pelo Oficial de Registro de Imóveis competente, a requerimento do

interessado, para se manifestar em quinze dias, promovendo-se a notificação pessoalmente ou pelo correio, com aviso

de recebimento, ou, ainda, por solicitação do Oficial de Registro de Imóveis, pelo

Oficial de Registro de Títulos e Documentos da comarca da situação do

imóvel ou do domicílio de quem deva recebê-la.

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§ 10. Entendem-se como confrontantes não só os

proprietários dos imóveis contíguos, mas, também, seus eventuais

ocupantes; o condomínio geral, de que tratam os será representado por

qualquer dos condôminos e o condomínio edilício, de que tratam os será representado, conforme o

caso, pelo síndico ou pela Comissão de Representantes.

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Art. 221 - Somente são admitidos registro:

II - escritos particulares autorizados em lei, assinados pelas partes e

testemunhas, com as firmas reconhecidas, dispensado o

reconhecimento quando se tratar de atos praticados por entidades

vinculadas ao Sistema Financeiro da Habitação;

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Art. 225 - Os tabeliães, escrivães e juízes farão com que, nas escrituras e nos

autos judiciais, as partes indiquem, com precisão, os característicos, as

confrontações e as localizações dos imóveis, mencionando os nomes dos

confrontantes e, ainda, quando se tratar só de terreno, se esse fica do lado par ou

do lado ímpar do logradouro, em que quadra e a que distância métrica da

edificação ou da esquina mais próxima, exigindo dos interessados certidão do

registro imobiliário.

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§ 2º Consideram-se irregulares, para efeito de matrícula, os títulos nos

quais a caracterização do imóvel não coincida com a que consta do registro

anterior.

Art. 234 - Quando dois ou mais imóveis contíguos pertencentes ao mesmo proprietário, constarem de matrículas autônomas, pode ele

requerer a fusão destas em uma só, de novo número, encerrando-se as

primitivas.

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Art. 236 - Nenhum registro poderá ser feito sem que o

imóvel a que se referir esteja matriculado

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Art. 237-A. Após o registro do parcelamento do solo ou da

incorporação imobiliária, até a emissão da carta de habite-se, as averbações e

registros relativos à pessoa do incorporador ou referentes a direitos reais de garantias, cessões ou demais

negócios jurídicos que envolvam o empreendimento serão realizados na matrícula de origem do imóvel e em

cada uma das matrículas das unidades autônomas eventualmente abertas.

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§ 1o Para efeito de cobrança de custas e emolumentos, as

averbações e os registros relativos ao mesmo ato jurídico ou negócio

jurídico e realizados com base no caput serão considerados como ato de registro único, não importando a quantidade de unidades autônomas envolvidas ou de atos intermediários

existentes.

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§ 2o Nos registros decorrentes de processo de parcelamento do solo ou de incorporação imobiliária, o

registrador deverá observar o prazo máximo de 15 (quinze) dias para o

fornecimento do número do registro ao interessado ou a indicação das

pendências a serem satisfeitas para sua efetivação

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Art. 248 - O cancelamento efetuar-se-á mediante averbação, assinada pelo oficial, seu substituto legal ou escrevente autorizado, e declarará o motivo que o determinou, bem como o título em virtude do qual foi feito.

Art. 249 - O cancelamento poderá ser total ou parcial e referir-se a

qualquer dos atos do registro

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Art. 251 - O cancelamento de hipoteca só pode ser feito:

I - à vista de autorização expressa ou quitação outorgada pelo credor ou seu sucessor, em instrumento público ou

particular;

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Art. 252 - O registro, enquanto não cancelado, produz todos os efeitos

legais ainda que, por outra maneira, se prove que o título está desfeito,

anulado, extinto ou rescindido.

Art. 253 - Ao terceiro prejudicado é lícito, em juízo, fazer prova da

extinção dos ônus, reais, e promover o cancelamento do seu registro.

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Art. 255 - Além dos casos previstos nesta Lei, a inscrição de

incorporação ou loteamento só será cancelada a requerimento do

incorporador ou loteador, enquanto nenhuma unidade ou lote for objeto de transação averbada, ou mediante

o consentimento de todos os compromissários ou cessionários.

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Mensagem final:

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Motivação, Atitude & Ética

“A motivação fortalece o relacionamento entre as pessoas… E

isso gera sucesso. O ser humano tem vários gigantes

que precisa despertar e a motivação é o maior deles.

Conheço pessoas que tem talento e não fazem sucesso porque ele

sozinho não constrói o sucesso de ninguém.

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Conheço pessoas que são perseverantes, persistentes e

determinadas… Tenho constatado que isso ajuda… Mas não define o

sucesso.Muitos buscam a educação, têm

inteligência, são criativos, mas tudo isso depende de apenas uma palavra

para construir vitórias… Essa palavra é “atitude”.

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Quando o trabalho é um prazer à vida é uma alegria… Quando o trabalho é um

dever a vida é uma escravidão.O mundo é dividido entre otimistas e

pessimistas.O otimista enxerga oportunidades nas

dificuldades e o pessimista apenas enxerga dificuldades nas

oportunidades.As pessoas estão sempre no meio do caminho. Os motivados fazem… Os

desmotivados reclamam.

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A verdade é que um ser humano sem metas é um ser

humano sem destino. Se vivemos de resultados, antes

precisamos ter ideais, sonhos, metas e objetivos.E metas são sonhos com

data marcada.

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Se alguém, de alguma forma, escorrega na vida, eu procuro mostrar que um campeão não se conhece pelo tamanho do

tombo… Um campeão se conhece pela capacidade de

levantar-se.E por que o nosso tema fala de

ética?

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Porque não se pode fazer sucesso à custa dos outros, fazer cortesia com chapéu

alheio, transferir o problema.Sucesso é bom. Não é fácil ou difícil. Ou melhor, pode

até ser difícil, porém, se for a sua opção, vira verdade…

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E o preço para isso acontecer é estudo, foco, determinação,

inteligência, conhecimento que destrói incertezas, relacionamentos, rede de contatos, criatividade… E só

terão valor verdadeiro se vierem somadas a três palavras chaves:

motivação, atitude e ética.Pense nisso, um forte abraço e

esteja com Deus!”Autor: Gilclér Regina

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Desejo a todos muito sucesso!!!

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