OBJETIVAS E COM CONSULTA À LEI

FATOS INTERNACIONAIS PRIVADOS

ELEMENTO ESTRANGEIRO + FATOS INTERNOS (contrato, família, sucessão, empresa...)

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO BRASILEIRO...NÃO VAMOS ESTUDAR INTERNACIONAL PRIVADO DE OUTROS PAÍSES. O NOME DA NOSSA DISCIPLINA ESTÁ ERRADO, O QUE VAMOS ESTUDAR É DIREITO INTERNO.

DIREITO INTERNO QUE TEM POR OBJETOS FATOS INTERNACIONAIS, O DIREITO FOI FEITO PELO NOSSO LEGISLADOR, É UM RAMO INTERNO DA CIÊNCIA JURÍDICA.

EXEMPLO MAIS PRÓXIMO DA REALIDADE: FUI DE CARRO PARA PUNTA DEL ESTE E BATI...UM BRASILEIRO DOMICILIADO NO BRASIL QUE BATEU NO CARRO DE UM URUGUAIO DOMICILIADO NO URUGUAI. O ACIDENTE FOI NO URUGUAI, NÃO IMPORTA SE HOUVE LESÃO CORPORAL OU NÃO, IMPORTA SE HOUVE UM DANO MATERIAL, TENHO ELEMENTOS NACIONAIS E ESTRANGEIROS, REPARAÇÃO CIVIL, DE NATUREZA PRIVADA!!! O BRASILEIRO PEDE DESCULPAS E PERGUNTA QUANTO CUSTA, PAGAE O URUGUAIO ASSINA QUE NÃO COBRARÁ MAIS NADA. TERMINOU ALI, DE FORMA PRIVADA. MAS SE NÃO RESOLVER, OS DOIS NÃO SE ENTENDEREM, O URUGUAIO PODE AJUIZAR AÇÃO CONTRA O BRASILEIRO COBRANDO OS DANOS DO VEÍCULO DELE. PODE AJUIZAR NO BRASIL?! JURISDIÇÃO!!! PODE SER AJUIZADO NO URUGUAI E NO BRASIL. TALVEZ UM JUIZ BRASILEIRO TENHAQUE APLICAR A LEI URUGUAIA, MESMO SEM TER CONHECIMENTO. VAI PRECISAR DE PROVAS, FOTOS...SE O BRASILEIRO DESRESPEITOU A LEI PODE SER CONDENADO. O JUIZ BRASILEIRO PODE ENTENDER QUE A LEI APLICAVEL É ESTRANGEIRA.

QUAL A LEI APLICAVEL AOS CONTRATOS INTERNACIONAIS?

SENTENÇAS PROFERIDAS EM UM PAÍS PODEM PRODUZIR EFEITOS NOUTRO POR CAUSA DO PROCEDIMENTO DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL, NÃO É PQ A TESTEMUNHA SE MUDOU PARA OUTRO PAÍS QUE DEIXARÁ DE FALAR, BASTA PEDIR PARA O JUIZ ESTRANGEIRO INDAGAR A TESTEMUNHA. ATOS JUDICIAIS COMO UM TODO PODEM PRODUZIR EFEITOS NO EXTERIOR, ASSIM COMO OS ATOS DE OUTROS PAÍSES PODEM INTERFERIR NO BRASIL.

O BRASIL PODE AJUIZAR FATO INTERNACIONAL?

EX. ALGUEM AJUIZA NO FORO CENTRAL DE PORTO ALEGRE UMA CAUSA TRABALHISTA...O JUIZ É NESSE CASO INCOMPETENTE OU NÃO TEM JURISDIÇÃO? ELE TEM JURISDIÇÃO, ELE NÃO E COMPETENTE! O BRASIL EXERCE JURISDIÇÃO ATRAVÉS DO PODER JUDICIÁRIO BRASILEIRO. A CONTENDA QUE TIVER SERÁ JULGADA NO BRASIL. MAS TEM INÚMEROS CASOS E O BRASIL SE ORGANIZA. O ESTADO DO RS TEM JUSTIÇA PRÓPRIA ATRAVÉS DO TJRS, ALÉM DISSO A COMARCA DE PORTO ALEGRE E INTERIORES. DENTRO DE POA TEMOS OS DIVERSOS FÓRUNS, DENTRO DE CADA FORO TEMOS VARAS CÍVEIS, FAMÍLIA, CRIME...SE TUDO ISSO ENVOLVER UM ÓRGAO DA JUSTIÇA FEDERAL TEMOS O TRF4. ASSIM O BRASIL VAI SE ORGANIZANDO EM DIVERSAS SUBJURISDIÇÕES, E ESSAS TEM COMPETENCIA PARA DIVERSAS MATÉRIAS. COMPETENCIA É A MEDIDA DA JURISDIÇÃO, É UM PEDAÇO DA JURISDIÇÃO. HJ ESTUDAREMOS JURISDIÇÃO, NÃO IMPORTA ONDE SERÁ JULGADO O CASO, RS, SP, RJ...

A NOSSA DUVIDA NÃO É ONDE NO BRASIL E SIM SERÁ NO BRASIL OU SERÁ FORA DO BRASIL? CONSIDERANDO QUE ESTEJA NO BRASIL, DAÍ SE ESTUDA COMPETENCIA.

O CPC SE ORGANIZOU PARA DIZER QUAIS OS CASOS INTERNACIONAIS QUE O BRASIL ESTÁ APTO A JULGAR.

COMPETENCIA SIGNIFICA UM PEDAÇO INTERNO DO BRASIL...NAO POSSO TER A PALAVRA COMPETENCIA SEGUIDA DE INTERNACIONAL, PQ COMPETENCIA É INTERNA – QUE É O MESMO QUE SUBIR PARA CIMA!

CASOS EM QUE O BRASIL JULGA FATOS INTERNACIONAIS:

EX. BRASILEIRO DOMICILIADO NO BRASIL QUE BATE NO CARRO DO URUGUAIO DOMICILIADO NO URUGUAI EM PUNTA DEL ESTE. TEMOS ELEMENTOS NACIONAIS E ESTRANGEIROS. ESSE FATO É INTERNACIONAL QUE GEROU DANOS MATERIAIS NOS VEÍCULOS QUE DÁ ENSEJO A REPARAÇÃO DE DANOS (DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO). O URUGUAIO AJUIZOU UMA AÇAO NO BRASIL. O BRASIL TINHA PODERES PARA JULGAR O CASO. DOMICILIO DO AUTOR: URUGUAI, LOCAL DO FATO: URUGUAI, O BRASIL PODE JULGAR MESMO ASSIM. ESTE É UM CASO INTERNO. O ARTIGO 100 DO CPC ESTABELECE O DOMICILIO DO AUTOR OU DO LOCAL DOS FATOS! ESTÁ DENTRO DO CAPÍTULO QUE TRATA DE COMPETENCIA. NÃO UTILIZAR ARTIGOS DE COMPETENCIA PARA JUSTIFICAR O EXERCÍCIO DA JURISDIÇÃO BRASILEIRA!

HIPÓTESES DE JURISDIÇÃO:

ARTIGO 88 – JURISDIÇÃO CONCORRENTE: INCISO I - RÉU DOMICILIADO NO BRASIL: PODE AJUIZAR AÇÃO NO BRASIL!!! SE A PJ ESTÁ NO BRASIL, ELE PODE JULGAR! OBRASIL PODE JULGAR MAS NÃO OBSTA QUE O CASO SEJA JULGADO NOUTRO PAÍS. SE O CONTRATO FOI FEITO NOS EUA, PAGTO, ENTREGA DE CARGA...MAS O BRASIL PODE AJUIZAR! SE O RÉU FOR BRASILEIRO E TIVER BENS AQUI PODE CORRER EXECUÇÃO AQUI! TODOS OS CONTRATOS INTERNACIONAIS FEITOS PELAS EMPRESAS BRASILEIRAS,CABE NO INCISO I, POIS ELE É MTO AMPLO. SE FOR UMA AÇÃO DE DIVÓRCIO DE MULHER BRASILEIRA, NAMORA AMERICANO, SE CASAM E MORAM POR DEZ ANOS, BRIGAM E A MULHER VOLTA PARA O BRASIL.SE O CASAMENTO FOI FEITO NOS EUA, O MARIDO MESMO ASSIM PODE AJUIZAR AÇÃO DE DIVÓRCIO NO BRASIL!

INCISO II – QUANDO NO BRASIL TIVER QUE SER CUMPRIDA A OBRIGAÇÃO. EX. EMPRESA BRASILEIRA COMPRA MÁQUINA CARA DE ALTA TECNOLOGIA INSTALADA EM POA. NO CONTRATO DE COMPRA TEM UMA CLAUSULA DIZENDO Q OS TECNICOS BRASILEIROS NÃO PODEM MEXER SE ELA ESTRAGAR. A EMPRESA BRASILEIRA PEDE PARA A AMERICANA CONSEGUIR O CONSERTO, ESTA AVISA A EMPRESA CANADENSE QUE É CONTRATADA QUE VEM E NÃO CONSERTA DIREITO. A AMERICANA DEVOLVE O VALOR DA MAQUINA E A EMPRESA AMERICANA AJUIZA A AÇÃO CONTRA A CANADENSE, E SIM, O BRASIL PODE JULGAR! NO BRASIL DEVE SER CUMPRIDA A OBRIGAÇÃO!!!AMERICANOS QUE SE CASARAM NO BRASIL E SE MUDARAM PARA OS EUA – O BRASIL PODE JULGAR. CONTRATO ASSINADO NO BRASIL, PODE AJUIZAR AÇÃO NO BRASIL!

ARTIGO 89 – JURISDIÇÃO EXCLUSIVA: IMÓVEIS NO BRASIL APENAS O JUDICIARIO BRASILEIRO JULGA. EX. USUCAPIÃO – UM URUGUAIO PRETENDE USUCAPIR UM IMOVEL CONTRA OUTRO

URUGUAIO, CONTRATO FEIO NO URUGUAI, MAS O IMÓVEL NO BRASIL,SÓ NO BRASIL!!! NATUREZA REAL DA COISA. SE AJUIZO AÇÃO PARA COBRAR MULTA PARA COBRAR ATRASO DO PREÇO DA COMPRA DE IMÓVEL – AÇÃO OBRIGACIONAL.

II – INVENTARIO E PARTILHA DE BENS QUE ESTÃO NO BRASIL, AINDA QUE O AUTOR SEJA ESTRANGEIRO. EX. QUANDO ARGENTINOS QUE MORAM NA ARGENTINA, MAS SE O ARGENTINO FALECIDO TIVER PROCESSO DE INVENTARIO NA ARGENTINA, E FICAR ESTABELECIDO QUE O APARTAMENTO EM CANASVIEIRAS FICA PARA UM FILHO. SENTENÇA ESTRANGEIRA DECIDINDO SOBRE IMÓVEL NO BRASIL, O CARTÓRIO NÃO REGISTRA. É PRECISO PEGAR A SENTENÇA ARGENTINA, LEVAR A SENTENÇA AO STJ PARA HOMOLOGAR, O STJ NÃO VAI HOMOLOGAR!!!

EX. COTAS, AÇÕES, CARROS, IATE REGISTRADO NO BRASIL. ESSES BENS MÓVEIS QUE STÃO NO BRASIL NÃO PODEM SER JULGADOS POR SENTENÇA ESTRANGEIRA. É UMA FORMA DE GARANTIA PARA O BRASIL!

EX. CONTRATO ENTRE UMA EMPRESA BRASILEIRA E UMA AMERICANA – CARGA ENTREGA NOS EUA, PODE AJUIZAR NOS EUA, CONTRATO ASSINADO NO BRASIL, PODE AJUIZAR NO BRASIL. AMBOS AJUIZAM AÇÃO (NOS EUA E NO BRASIL) COM MESMAS PARTES, MESMOS PEDIDOS, ISSO SE CHAMA LITISPENDENCIA. O BRASIL PROCURA EVITAR Q HAJA SENTENÇAS CONTRADITÓRIAS. A AÇAO INTENTADA NO ESTRANGEIRO NÃO INDUZ LITISPENDENCIA, AJUIZADA A AÇAÕ NO BRASIL, O JUIZ MANDA CITAR A EMPRESA AMERICANA, QUE VEM E ARGUI LITISPENDENCIA, A PRELIMINAR É REJEITADA...OS DOIS SERÃO JULGADOS!!!

NO BRASIL CONDENA-SE A EMPRESA AMERICANA, NOS EUA CONDENA-SE A EMPRESA BRASILEIRA, PODE EXECUTAR A SENTENÇA BRASILEIRA AQUI, SE A EMPRESA AMERICANA TEM BENS NO BRASIL, PENHORA-SE E RECEBE-SE O CRÉDITO. SE O BRASILEIRO TEM BENS NOS EUA, EXECUTA E RECEBE. MAS SE A EMPRESA AMERICANA SÓ TEM BENS NOS EUA, O BRASILEIRO TEM QUE IR LÁ E PEDIR PARA HOMOLOGAR A SENTENÇA!

Ainda que as partes tenham eleito judiciário estrangeiro, ainda assim o Brasil pode julgar!!!

RECURSO ESPECIAL 251438 JULGADO EM 2000 – NÃO É VÁLIDA A CLÁUSULA DE ELEIÇÃO DE FORO.

RESP 242383 DE 2005

EMPRESA ESTRANGEIRA NORTE-AMERICANA E UM BRASILEIRO REPRESENTANTE COMERCIAL DA MULTINACIONAL, ELE TINHA UM CONTRATO DE REPRESENTAÇÃO COMERCIAL. ELE TRABALHOU ANOS ABRINDO OS MERCADOS E A EMPRESA DECIDIU RESCINDIR O CONTRATO COM ELE NOS EUA, ELE RECEBEU INDENIZAÇÃO E VEIO PARA O BRASIL. AQUI AJUIZOU AÇÃO. NESSE CASO O STJ ENTENDEU DIFERENTE DOS OUTROS CASOS, DIZENDO QUE NÃO TEM QUESTÃO DE ORDEM PÚBLICA E É RELAÇÃO COMERCIAL, ENTÃO É POSSÍVEL A POSSIBILIDADE O JULGAMENTO NO EXTERIOR. COLOCARAM UMA EMENTA DO STF DE 1950 RECONHECENDO O FORO CONTRATUAL. AQUI O STJMUDOU DE OPINIÃO.

AINDA EM 2005 O STJ DISSE QUE A ELEIÇÃO DE FORO ESTRANGEIRO NÃO PODE AFASTAR A LEGITIMIDADE BRASILEIRA.

Mesmo inserindo estados estrangeiros não se trata de direito publico, é privado. Ex. proprietário do veículo é reino da Espanha – reparação civil – direito civil privado. O consulado da república do Uruguai compra 5ar condicionado e não paga, ajuíza açãocontra o estado estrangeiro, mesmo que seja ação trabalhista tbém. Entre iguais nãohá exercício de jurisdição, o estado pode dizer quem está certo, pq ele tem o poder. Entre estados iguais nãohá jurisdição, isso provoca sentimento de imunidade de jurisdição, o estado estrangeiro pode não aceitar. Quando pudermos julgar temos que ver se é possível executar cobrar bens.

Ex. estado estrangeiro bate no meu veículo, ajuizo ação na justiçafederal, 1ª instancia – CF, art. 109, II. causas entre estado estrangeiro, ou organismo internacional, de pessoa residente no Brasil! Caberá ao juiz federal dizer se o estado estrangeiro é imune ou não. O juiz federal proferiu sentença, cabe(art. 105, II, c da CF) – recurso ordinário, e vai para o STJ pulando a instância do TRF.

ART 102 – STF, competência originária, inciso I, d.

Cidadão brasileiro encontrou SadanRussein, teve uma visão por ser paranormal onde estava o fugitivo, fez uma carta para a embaixada norteamericana no Brasil e descobriu meses depois que tinha mandado para o local errado, daí ele fez outra carta e mandou para o Pentágono, não deu resultado, mandou uma carta pra CIA e FBI, daí ele manda para George Bush, 15 dias depois os EUA encontramSadanHuss. nei no buraco, Jocelinove na tv e enlouquece, entra em contato com com os órgãos pedindo a recompensa de 25milhoes de dólares. Dai ele ajuíza ação cobrando dos EUA. O Brasil pode julgar? Réu: Estados Unidos, o pagto seria nos EUA, a promessa de recompensa feita nos EUA e a captura do Hussein foi no IRAQUE. O juiz diz que não tem jurisdição. Jocelino interpõe Recurso Ordinário. O Brasil perguntoupelos EUA se queriam exercer ou renunciar a jurisdição? Perguntaram ao presidente...o STJ julgou que o Estado estrangeiro era imune, só deixa de ser se renunciar ao direito que tem, quem cala não consente, exerce o direito de imunidade.

IMUNIDADE DE EXECUÇÃO – se julgarmos e condenarmos, podemos executar bens de estados estrangeiros? GARANTIA DA INVIOLABILIDADE DOS BENS DIPLOMÁTICOS – ISSO VALE PARA BENS E PARA CONTAS BANCÁRIAS, NÃO PODE FAZER BACENJUD.

RELATIVIZAÇÃO; – posso penhorar bens desde que não sejam diplomáticos – não afetos à diplomacia! O TST relativiza a inviolabilidade do bem, mas se o assunto chegar no STF ele pensa diferente, tem posição firme de imunidade absoluta.

A rogatória segue para atos ordinários para acessar atos, pessoas e bens no exterior. Não são atos executivos, orinários, citar, ouvir testemunhas, obter docs. atos executórios exigem sentença proferida no exterior que seja homologada.

MERCOSUL – se uma empresa brasileira vai comprar mercadoria da Europa o imposto é 25%, mas se comprar da Argentina o imposto é zero. Esse é o objetivo do Mercosul, construir um bloco para conseguir mercadoria, se der problema, a liminar do juiz brasileiro produz efeitos na Argentina.

No Novo CPC muda, proferida liminar no exterior, será trazida ao Brasil como carta rogatória, se houver sentença, ela sera depois transformada em definitiva...

COOPERAÇÃO INTERJUDICIAL

CARTA ROGATÓRIA ATIVA – qdo nós pedimos ao Judiciário estrangeiro, qdo o pedido fica no estrangeiro, para eles é passiva. Existe um procedimento para expedir e outro para aprovar oseu conteúdo. Brasil solicita providencia ao judiciário estrangeiro. Cartas no artigo 200 e 201, dentre elas existem a cartas precatórias, rogatórias e de ordem (do tribunal para outra instância, para estado estrangeiro = rogatória, para o resto = precatória, td q for em outra comarca.

Rogatória é = a carta precatória. Mesmo requisitos legais! Art202 do CPC:

PETIÇÃO INICIAL, DESPACHO DIZENDO CITE-SE, INSTRUMENTO DE MANDATO, OBJETO CITAÇÃO. EXPEDIDA A CARTA ROGATÓRIA, A PARTE PODE CONTRATAR UM ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA LÁ E A CARTA VAI RAPIDINHA. SE NÃO PUDER GASTAR DINHEIRO, A CARTA PASSA POR UM MINISTÉIRO, UM ÓRGÃO, OUTRO MINISTÉRIO, OUTRO ÓRGAO E DAÍ CHEGA NOS EUA. MINISTÉRIO DA JUSTIÇA – ENVIADO POR SEDEX, ELE RECEBE E ENCAMINHA PARA O DEPARTAMENTO DE RECUPERAÇÃO DE ATIVOS E COOPERAÇÃO JURIDICA INTERNACIONAL. INFORMAÇÃO QUALIFICADA, SITE: DFCI, TEM MAPEADO POR PAÍSES E POR ATO O QUE OS ESTADOS ESTRANGEIROS SOLICITAM PARA ROGATÓRIA, APARECE A LISTA DE DOCS. EUA – DUAS CÓPIAS DE CADA DOC., EMENDA CF 45 DE 12/2004 TRANSFERIU A COMPETENCIA DO STF AO STJ., HÁ DEZ ANOS. ALGUMAS LEIS INFRACONSTITUCIONAIS NÃO FORAM ALTERADAS! NÃO IMPORTA PQ A EC PRODUZ EFEITOS IMEDIATOS...EXISTEM VÁRIAS LEIS QUE SÃO DA COMPETENCIA DO STF, TD É DO STJ, CAIRÁ NA PROVA SE É DO STF OU DO STJ...

NÃO HAVIA LEI NO STJ QUE DIZIA COMO SE PROCESSAVA CARTA ROGATÓRIA, AÍ O STJ DISSE QUE ADOTARIA O PROCEDIMENTO DO STF, DEPOIS DE SEIS MESES O STJ EDITOU A RESOLUÇÃO 09/2005 Q REGULAVA DE FORMA PROVISORIA O PROCED. CARTA ROGATÓRIA. HOJE O QUE REGULA E O REGIMENTO INTERNO DO STJ, PROVA, NÃO É A RESOLUÇÃO 09 MAIS, ATENÇÃO, TÁ NOS LIVROS E INTERNET ERRADO PQ MUDOU EM 2014!

EXEQUATUR – A ROGATÓRIA CHEGA AO STJ, SERÁ CADASTRADA, COLOCADA A ORIGEM, SIGLA CR., SERÁ DISTRIBUÍDA AO PRESIDENTE DO STJ, NÃO HÁ TURMA, É DIRETO. NESTA CARTA ROGATÓRIA, O PRESIDENTE MANDARÁ O EXECUTADO SER INTIMADO EM 15 DIAS PARA OFERECER IMPUGNAÇÃO. A CITAÇÃO CHAMA O RÉU PARA O PROCESSO, SE O PRESIDENTE DISSESSE CITE-SE, ESTARIA CUMPRINDO, MAS ELE NÃO SABE SE VAI PODER CUMPRIR, ENTÃO ELE MANDA INTIMAR O EXECUTADO P VER SE HÁ POSSIBILIDADE DE SER CUMPRIDA, COMO POR EX. SE NÃO ESTIVER TRADUZIDO. QQUER IRREGULARIDADE PODE SER ARGUMENTADA! EX. CARTA ROGATORIA PARA CITAR BRASILEIRO COM IMOVEL DO BRASIL, ENTÃO NÃOPODE SER CUMPRIDA, POR COMPETENCIA EXCLUSIVA DO JUIZ BRASILEIRO.

UMA VEZ DECIDIDO PELO STJ, CABE AO JUIZ FEDERAL A EXECUÇÃO DA ROGATÓRIA. O STJ APRECIA, PROCESSA, JULGA, CONCEDE MAS NÃO EXECUTA, QUEM FAZ ISSO É O JUIZ FEDERAL DE 1ª INSTÂNCIA. É TODO ELETRONICO O PROCESSO PELA INTERNET E QQUER UM PODE FAZER.

PROCEDIMENTO ASSEMELHADO À HOMOLOGAÇÃO DE SENTENÇA ESTRANGEIRA: CARTA ROGATÓRIA É UM INSTRUMENTO PROCESSUAL QUE O ESTADO ESTRANGEIRO PEDE AO ESTADO BRASILEIRO. SE O RÉU FOI CITADO E TUDO PROCESSADO NO EUA, BRASILEIRO CONDENADO A PAGAR UM VALOR E NÃO PAGOU. ART. 216 – C, A HOMOLOGAÇÃO SERÁ PROPOSTA PELA PARTE REQUERENTE. TEM NATUREZA DE AÇÃO JUDICIAL, COM AUTOR E RÉU, FATOS E FUNDAMENTOS JURÍDICOS! É UMA AÇÃO NOVA...AÇÃO DE COGNIÇÃO BASTANTE LIMITADA! STJ NÃO É INSTANCIA RECURSAL DE ESTADO ESTRANGEIRO PARA REFORMAR A SENTENÇA! SE É UMA AÇÃO JUDICIAL, NARRO NA PETIÇÃO OS FATOS, QUE AJUIZOU A AÇÃO, GANHOU E NÃO RECEBEU, O BRASILEIRO JÁ ESTÁ CONDENADO.

REQUISITOS LEGAIS: O BRASIL SÓ VERIFICA SE NÃO ERA COMPETENCIA EXCLUSIVA, ELE TESTA A AUTORIDADE COMPETENTE! SE O RÉU FOI CITADO, FOI RESPEITADO O CONTRADITÁRIO, SE HOUVE CITAÇÃO VÁLIDA ESTÁ TUDO OK, PODE ATÉ TER HOUVIDO REVELIA, HOMOLOGA-SE A SENTENÇA, MOSTRA QUE É DEFINITIVA, TRANSITO EM JULGADO!

TEMOS AS FORMALIDADES CHAMADAS DE CHANCELADOS PELA AUTORIDADE BRASILEIRA. 216-F, SOBERANIA NACIONAL E ORDEM PÚBLICA. MPF; DECISÃO, DISCUSSÃO DE PRODUZIR EFEITOS OU NÃO NO BRASIL, TRAMITAM NO STJ, E DECISÃO DO JUIZ FEDERAL DE 1ª INSTÂNCIA. RECURSO JULGADO PELA CORTE ESPECIAL.

475 –N, SÃO TITULOS EXECUTIVOS JUDICIAIS: SENTENÇA ESTRANGEIRA HOMOLOGADA PELO STJ, É JUDICIAL E NÃO EXTRA, VAMOS COM CUMPRIMENTO DE SENTENÇA, 475 – J, O PROCEDIMENTO É NOSSO NA JUSTIÇA FEDERAL! TO

CONFLITOS DE LEIS

JUIZ BRASILEIRO VAI JULGAR O CASO E O JUDICIÁRIO BRASILEIRO TEM LEIS BRASILEIRAS, MAS O CONTRATO ENVOLVE EMPRESA ESPANHOLA E NA ESPANHA VIGORAM LEIS ESPANHOLAS. MAS O EMPRESÁRIO BRASILEIRO FEZ UM CONTRATO COM A ESPANHA. ESSE CONTRATO PODE SER REGULADO PELAS LEIS BRASILEIRAS PQ TEM UM BRASILEIRO Q MORA NO BRASIL. NESSE CASO A LEI BRASILEIRA VAI TAMBÉM REGULAR O ESPANHOL. MAS NÃO POSSO TER DUAS LEIS REGULANDO A MESMA RELAÇÃO, PRECISA TER UMA LEI, DE UM PAÍS QUE REGULE ISSO. SERÁ Q A LEI BRASILEIRA DEVE REGULAR TUDO QUE ENVOLVE RELAÇÃO ESTRANGEIRA? O JUIZ BRASILEIRO VAI JULGAR PELA LEI ESPANHOLA, TEM JURISDIÇÃO PELO ARTIGO 88, I, APLICAR O DIREITO ESTRANGEIRO QDO SE CONSTATA Q O CASO ESTÁ VINCULADO A ELE. ISSO É CONFLITO DE LEIS NO ESPAÇO. A DOUTRINA DIZ QUE CONFLITO DE LEIS NO ESPAÇO É A PONTECIALIDADE DE MAIS DE UM ORDENAMENTO JURIDICO SER APLICADO PARA REGULAR O MESMO FATO PRIVADO INTERNACIONAL. FATO TEM UM POUCO DE BRASILEIRO E UM POUCO DE ESTRANGEIRO, REGRAS DE JURISDIÇÃO! DOIS ORDENAMENTOS JURÍDICOS QUE SE VINCULAM AO FATO E APLICÁVEIS. QUAL DEVERÁ SER APLICADO? A LEI A SER APLICADA É A QUE TIVER UMA VINCULAÇÃO MAIS DENSA, MAIS PRÓXIMA, MAIS PRÓPRIA DO FATO INTERNACIONAL. MANTEM A JURISDIÇÃO MAS NAÕ APLICA A LEI BRASILEIRA E SIM A ESTRANGEIRA. ISSO FOI CRIADO POR SAVIGNI (UM ALEMÃO QUE ESCREVEU UMA GRANDE OBRA QUE FICOU FAMOSA: O SISTEMA DE DIREITO ROMANO ATUAL.TEM OITO VOLUMES E INFLUENCIOU O NOSSO DIREITO. ELE FALA EM 1948 QUE O CIDADÃO ITALIANO PODE CASAR COM UMA FRANCESA! SAVIGNI DIZ QUE O FOCO TEM QUE SER NO FATO E NÃO NAS LEIS. CONTRATO ASSINADO NA ESPANHO, ENTREGA

FEITA NA ESPANHA, PAGAMENTO E LINGUA ESPANHOLA, EM EUROS, VINCULADO A LEI ESPANHOLA. INDEPENDENTE DE QUEM JULGAR O FATO, A LEI APLICAVEL É A LEI ESPANHOLA, PQ O CONTRATO É VINCULADO A LEI ESPANHOLA, BASTA OLAR O CONTRATO!

DECRETO LEI DE INTRODUÇÃO AO CÓDIGO CIVIL.

ARTIGO 7 AO 11.

PROVAS COBRAM:

NORMA CONFLITUAL: NUMA PARTE DESCREVE A NATUREZA JURÍDICA DO FATO QUE VAI REGULAR, CHAMADO DE CONCEITO QUADRO PELA DOUTRINA. A SEGUNDA PARTE É CHAMADA DE ELEMENTO DE CONEXÃO, É APARTE DA NORMA CONFLITUAL QUE INDICA A LEI APLICADA. O ELEMENTO DE CONEXÃO DAS QUESTÕES DE FAMILIA: DOMICILIO DAS PARTES. PARA CASAMENTO: LOCAL DA CELEBRAÇÃO DE CASAMENTO. QUAL A LEI QUE TEM MAIS VINCULAÇÃO COM O FATO? ONDE AS OBRIGAÇÕES FORAM CONSTITUIDAS. A SUCESSÃO POR MORTE (CONCEITO QUADRO), ELEMENTO DE CONEXÃO: DOMICILIO DO DEFUNTO. CAI DIRETO NA PROVA DA ORDEM!

A LEI ONDE É DOMICILIADO DETERMINA A LEI A SER APLICADA AOS MAIORES DE IDADE. VALE A LEI DE CADA PAÍS CONFORME ONDE A PESSOA MORAR.

PROF. NÃO VAI ESTAR NA PUC NA PRÓXIMA SEXTA FEIRA, CONFIRMAR NO MOODLE, VAI TER UM TRABALHO POSTADO PARA FAZER. SÃO QUESTÕES DE PROVA DA OAB Q SERVE DE REVISÃO PARA A PROVA! TEM QUE EXPLICAR DUAS OU TRÊS QUESTÕES!

1 PIERRE DE OLIVEIRA NASCEU NA FRANÇA, FILHO DE PAI BRASILEIRO (QUE À ÉPOCA SE ENCONTRAVA EM VIAGEM PRIVADA DE ESTUDOS) E MÃE FRANCESA. VIVEU ATÉ OS 25ANOS EM PARIS, ONDE SE PÓS-GRADUOU EM SEGURANÇA DE REDE. EM 2007, PIERRE FOI CONVIDADO POR UMA UNIVERSIDADE BRASILEIRA PARA FAZER PARTE DE UM PROJETO DE PESQUISA DESTINADO A DESENVOLVER UM SISTEMA DE SEGURANÇA PARA USODE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS. EMBORA VIAJASSE COM FREQUENCIA PARA A FRANÇA, PIERRE PASSOU A RESIDIR NO BRASIL, OPTANDO, EM 2008, PELA NACIONALIDADE BRASILEIRA. NO INÍCIO DE 2010, UMA INVESTIGAÇÃO CONJUNTA ENTRE AS POLÍCIAS BRASILEIRA E FRANCESA DESCOBRIU QUE PIERRE FEZ PARTE, NO PASSADO, DE UMA QUADRILHA INTERNACIONAL DE HACKERS. DETIDO EM SP, ELE CONFESSOU QUE, ENTRE 2004 E 2005, QUANDO AINDA VIVIA EM PARIS, INVADIU MAIS DE UMA VEZ A REDE DE UM GRANDE BANCO FRANCÊS, DESVIANDO RECURSOS PARA CONTAS LOCALIZADAS EM PARAÍSOS FISCAIS. COM RELAÇÃO AO CASO ACIMA, É CORRETO AFIRMAR QUE:

D. PIERRE NÃO PODERÁ SER EXTRADITADO, EXPULSO OU DEPORTADO EM QUALQUER HIPÓTESE.

SÃO CONSIDERADOS BRASILEIROS OS FILHOS DE BRASILEIROS NASCIDOS NO ESTRANGEIRO DESDE QUE OPTEM PELA NACIONALIDADE BRASILEIRA ART. 12 CF. ASSIM, É BRASILEIRO E NÃO PODE SER EXTRADITADO, EXPULSO OU DEPORTADO – ART. 5º, LI DA CF, SÓ PODEM OS NATURALIZADOS OU ESTRANGEIROS.

2 EM JUNHO DE 2009, UMA CONSTRUTORA BRASILEIRA ASSINA, NA CIDADE DO CABO, ÁFRICA DO SUL, CONTRATO DE EMPREITADA COM UMA EMPRESA LOCAL, TENDO POR OBJETO A DUPLICAÇÃO DE UM TRECHO DA RODOVIA QUE LIGA A CIDADE DO CABO À CAPITAL DO PAÍS, PRETÓRIA. AS CONTRATANTES ELEGEM O FORO DA COMARCA DE SÃO PAULO PAR DIRIMIR EVENTUAIS DUVIDAS. UM ANO DEPOIS, AS PARTES SE DESENTENDEM QUANTO AOS CRITÉRIOS TÉCNICOS DE MEDIÇÃO DAS OBRAS E NÃOCONSEGUEM CHEGAR A UMA SOLUÇÃO AMIGÁVEL. A CONSTRUTORA BRASILEIRA DECIDE, ENTÃO, AJUIZAR, NA JUSTIÇA PAULISTA, UMA AÇÃO RESCISÓRIA COM O OBJETIVO DE COLOCAR TERMO AO CONTRATO. COM RELAÇÃO AO CASO ACIMA, É CORRETO AFIRMAR QUE:

B. O JUIZ BRASILEIRO PODERÁ CONHECER E JULGAR A LIDE, MAS DEVERÁ BASEAR SUA DECISÃO NA LEGISLAÇÃO SUL-AFRICANA, POIS OS CONTRATOS SE REGEM PELA LEI DO LOCAL DE SUA ASSINATURA. ART. 9§2º DA LINDB. SP FOI ESCOLHIDOPARA DECIDIR SOBRE A QUESTÃO, MAS A LEI SUL AFRICANA É QUE VALE POIS O CONTRATO FOI CELEBRADO NA ÁFRICA DO SUL.

3 O ART. 7, § 4º E ART. 12 DA LINDB ESTABELECE QUE O REGIME DE BENS A SER APLICADO EM CASOS DE ESTRANGEIROS DOMICILIADOS NO BRASIL SERÁ O BRASILEIRO, OU MESMO SE O PRIMEIRO DOMICÍLIO FOI NO BRASIL.

4 A SOCIEDADE EMPRESÁRIA DO RAMO DE COMUNICAÇÕES A NOTÍCIA BRASILEIRA, COM SEDE NO BRASIL, CELEBROU CONTRATO INTERNACIONAL DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE INFORMÁTICA COM A SOCIEDADE EMPRESÁRIA SANTIAGO INFO, COM SEDE EM SANTIAGO. O CONTRATO FOI CELEBRADO EM BUENOS AIRES, CAPITAL DA ARGENTINA, TENDO SIDO ESTABELECIDOCOMO FORO DE ELEIÇÃO PELAS PARTES SANTIAGO, SE PORVENTURA HOUVER A NECESSIDADE DE RESOLUÇÃO DE LITÍGIO ENTRE AS PARTES. DIANTE DA SITUAÇÃO EXPOSTA, À LUZ DAS REGRAS DE DIPRI VEICULADAS NA LINDB E NO CPC, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:

B. NOS CONTRATOS INTERNACIONAIS, A LEI QUE REGE A CAPACIDADE DAS PARTES PODE SER DIVERSA DA QUE REGE O CONTRATO. É O QUE SE VERIFICA NO CASO EXPOSTO ACIMA. ART, 9, §2º DA LINDB. A JUSTIÇA PATRIA É COMPETENTE NAS DEMANDAS CUJA DECISÃO POSSA GERAR EFEITO NO TERRITÓRIO NACIONAL. PARA QUE SENTENÇA ESTRANGEIRA GERE EFEITOS NO BRASIL, DEVE SER HOMOLOGADA PELO STJ. A AUTORIDADE BRASILEIRA SERÁ COMPETENTE QUANDO A AÇÃO SE ORIGINAR DE FATO OCORRIDO OU DE ATO PRATICADO NO BRASIL.

5 ARNALDO BUTTI, CIDADÃO BRASILEIRO, FALECE EM ROMA, ITÁLIA, LOCAL ONDE RESIDIA E TINHA DOMICÍLIO. EM SEU TESTAMENTO, FIRMADO E SUA RESIDÊNCIA POUCOS DIAS ANTES DE SUA MORTE, BUTTI, QUE NÃO TINHA HERDEIROS NATURAIS, DEIXOU UM IMÓVEL

LOCALIZADO NA AVENIDA ATLÂNTICA, NO RJ, PARA JÚLIA, NETA DE SUA ENFERMEIRA, QUE VIVE NO BRASIL. INCONFORMADA COM A PARTILHA, FERNANDA, BRASILEIRA, SOBRINHA-NETA DO FALECIDO, QUE HÁ DOIS ANOS VIVIA DE FAVOR NO REFERIDO IMÓVEL, QUESTIONA NO JUDICIÁRIO BRASILEIRO A VALIDADE DO TESTAMENTO. ALEGA, EM SÍNTESE, QUE EMBORA OBEDECESSE A TODAS AS FORMALIDADES PREVISTAS NA LEI ITALIANA, O ATO NÃO SEGUIU TODAS AS FORMALIDADESPRECONIZADAS PELA LEI BRASILEIRA. ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA.

C. FERNANDA NÃO TEM RAZÃO EM QUESTIONAR A VALIDADE DO TESTAMENTO, POIS O ATO TESTAMENTÁRIO SE REGE, QUANTO À FORMA, PELA LEI DO LOCAL ONDE FOI CELEBRADO (LOCUS REGIT ACTUM)

A LINDB TEM FÇ. DE SER LEI GERAL QUE ORIENTA OUTRAS LEIS NO TOCANTE A VÁRIOS ASPECTOS, COMO, POR EXEMPLO, AS RELAÇÕES DE DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO. É NESSA LEI QUE SE ENCONTRA A REGRA DE APLICAÇÃO DA SUCESSÃO DE BENS DE ESTRANGEIRO SITUADO NO PAÍS, A SABER: REGRA: A SUCESSÃO OBEDECERÁ A LEI DO PAÍS EM QUE FOR DOMICILIADO O DE CUJUS – EXCEÇÃO: AR. 5, XXXI DA CF – SERÁ REGULADA PELA LEI BRASILEIRA EM BENEFÍCIOS DO CÔNJUGE E DOS FILHOS BRASILEIROS SEMPRE QUE NÃO LHE SEJA MAIS FAVORÁVEL A LEI PESSOAL DO DE CUJUS. EXCEÇÃO II – CAPACIDADE PARA SUCEDER É REGULADA PELA LEI DO DOMICÍLIO DO HERDEIRO OU LEGATÁRIO.

6 UMA SOCIEDADE BRASILEIRA, SEDIADA NO RIO DE JANEIRO, RESOLVEU CONTRATAR UMA SOCIEDADE AMERICANA, SEDIADA EM NOVA YORK, PARA REALIZAR UM ESTUDO QUE LHE PERMITISSE EXPANDIR SUAS ATIVIDADES NO EXTERIOR, PARA PODER VENDER SEUS PRODUTOS NO MERCADO AMERICANO. DEPOIS DE VARIAS NEGOCIAÇÕES, O REPRESENTANTE DA SOCIEDADE AMERICANA VEIO AO BRASIL, E O CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS FOI ASSINADO NO RJ. NÃO HÁNO CONTRATO UMA CLÁUSULA DE LEI APLICÁVEL, MAS ALGUNS PRINCÍPIOS DO UNIDROIT FORAM INCORPORADOS AO TEXTO FINAL. POR ESSE CONTRATO, O ESTUDO DEVERIA SER ENTREGUE EM SEIS MESES. NO ENTANTO, APESAR DA INTENSA TROCA DE INFORMAÇÕES, PASSADOS 10MESES, O CONTRATO NÃO FOI CUMPRIDO. A SOCIEDADE BRASILEIRA AJUIZOU UMA AÇÃO NO BRASIL, INVOCANDO A CLÁUSULA PENAL DO CONTRATO, QUE PREVIA UM DESCONTO DE 10% NO PREÇO TOTAL DO SERVIÇO POR CADA MÊS DE ATRASO. A SOCIEDADE AMERICANA, NA SUA CONTESTAÇÃO, ALEGOU QUE A CLÁUSULA ERA INVÁLIDA SEGUNDO O DIREITO AMERICANO. CONFORME A LINDB, QUAL É A LEI MATERIAL QUE O JUIZ DEVERÁ APLICAR PARA SOLUCIONAR A CAUSA?

A.A LEI BRASILEIRA, POIS O CONTRATO FOI FIRMADO NO BRASIL. O ARTIGO 9º, §1º E 2º DISPÕE PARA REGER OBRIGAÇÕES APLICA-SE A LEI DO PAÍS EM QUE SE CONSTITUIREM. OU SEJA, A LEI DO LOCAL ONDE FOR REALIZADA AS OBRIGAÇÕES É A QUE TEM VIGÊNCIA; A LEI ESTRANGEIRA SERÁ OBSERVADA NO BRASIL, NO CASO DE UMA OBRIGAÇÃO TER SIDO CONTRAÍDA NO EXTERIOR, E A LEI BRASILEIRA IRÁ DISCIPLINAR OS ATOS PARA A EXECUÇÃO DA MESMA. AS OBRIGAÇÕES DE UM CONTRATO SÃO REGULADAS PELA LEI DO LOCAL ONDE RESIDE O PROPONENTE. SE OS CONTRATANTES ESTIVEREM EM ESTADOS DIVERSOS SERÁ O LOCAL EM QUE O CONTRATO FOI PROPOSTO.

7 TÍCIO, ESPANHOL, ERA CASADO COM TÁCITA, BRASILEIRA. OS CÔNJUGES ERAM DOMICILIADOS NO BRASIL. TÍCIO POSSUIA UMA FILHA ADOTIVA ESPANHOLA CUJO NOME É MÉVIA, E QUE RESIDIACOM O PAI. EM RAZÃO DE UM GRAVE ACIDENTE NA ARGENTINA, TÍCIO FALECEU. O DE CUJUS ERA PROPRIETÁRIO DE DOIS IMÓVEIS EM BARCELONAE UM BEM IMÓVEL NO RJ. DIANTE DA SITUAÇÃO EXPOSTA, Á LUZ DAS REGRAS DE DIPRIV VEICULDAS NA LINDB E DO CPC, ASSINALE A ASSERTIVA CORRETA:

A.AINDA Q A LEI ESPANHOLA NÃO CONCEDA DIREITOS SUCESSÓRIOS À FILHA ADOTIVA, PODERÁ ELA HABILITAR-SE NA AÇÃO DE INVENTÁRIO, AJUIZADA PELO CONJUGE SUPÉRSTITE, NO BRASIL, REGENDO-SE A SUCESSÃO PELA LEI BRASILEIRA, QUE NÃO FAZ QUALQUER DISTINÇÃO ENTRE FILHOS NATURAIS E ADOTIVOS. EM VIRTUDE DA SOBERANIA ESTATAL, A NORMA DEVE SER APLICADA DENTRO DOS LIMITES TERRITORIAIS DO ESTADO. NO ENTANTO, DANDO-SE PREVALÊNCIA À ORDEM INTERNACIONAL, PODE-SE APLICAR, EM DETERMINADOS MOMENTOS, LEI DE OUTROS ESTADOS, SEGUNDO TRATADOS,CONVENÇÕES E REGRAS DE DIREITO INTERNACIONAL. O BRASIL ADOTOU O PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE MODERADA, ONDE A REGRA DE QUE A LEI NACIONAL APLICA-SE A TODO O ACONTECIMENTO DENTRO DO NOSSO TERRITÓRIO NÃO É ABSOLUTA, ADMITINDO A APLICAÇÃO DA LEI DE OUTRO ESTADO. ISSO SEM FERIR A SOBERANIA DO BRASIL, O ARTIGO 10 DA LINDB DISPÕE QUE A SUCESSÃO POR MORTE OU POR AUSÊNCIA OBEDECE A LEI DO PAÍS EM QUE DOMICILIADO O DEFUNTO, QUALQUER QUE SEJA A NATUREZA OU SITUAÇÃO DOS BENS. SE O MESMO TINHA DOIS DOMICÍLIOS, SERÁ COMPETENTE O FORO ONDE FOR REQUERIDO PRIMEIRO, A SUCESSÃO DE BENS DE ESTRANGEIRO SERÁ REGULADA PELA LEI BRASILEIRA EM BENEFÍCIO DE SEUS HERDEIROS BRASILEIROS, A MENOS QUE A LEI PESSOAL DO DE CUJOS SEJA MAIS VANTAJOSA. A CAPACIDADE PARA SUCEDER É DISCIPLINADA PELA LEI DO DOMICÍLIO DO FALECIDO, ENQUANTO QUE A CAPACIDADE D EXERCER O DIREITO DE SUCEDER É REGULADA PELA DO DOMICÍLIO DO AUTOR DA HERANÇA E PELA LEI PESSOAL DO SUCESSOR.

8UM JATO PRIVADO...

A.TEM COMPETENCIA CONCORRENTE PQ O ACIDENTE OCORREU EM TERRITÓRIO BRASILEIRO. A JURISDIÇÃO É UMA FÇ. ESTATAL DE PREVENIR E COMPOR OS CONFLITOS, SUBSTITUINDO A VONTADE DAS PARTES E APLICANDO O DIREITO AO CASO CONCRETO. SABE-SE QUE A JURISDIÇÃO É UMA, ENTRETANTO, PARA QUE SEJA MAIS BEM DISTRIBUIDA, É NECESSÁRIO SEJA FEITA POR ÓRGÃOS DISTINTOS. A COMPETÊNCIA, RESULTADO DESTA DISTRIBUIÇÃO, É O PODER DE EXERCER A JURISDIÇÃO NOS LIMITES QUE A LEI ESTABELECER. É A MEDIDA DA JURISDIÇÃO. NO TOCANTE A COMPETENCIA INTERNACIONAL, ESTA VISA DELIMITARI O ESPAÇO EM QUE DEVE HAVER JURISDIÇÃO, NA MEDIDA EM QUE POSSA O ESTADO FAZER CUMPRIR SOBERANAMENTE SUAS SENTENÇAS. A COMPETÊNCIA INTERNACIONAL DA AUTORIDADE BRASILEIRA ESTÁ PREVISTA NO ARTIGO 12 DA LINDB E NOS ART. 88 E 89 DO CPC.