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Atividades Práticas Supervisionadas - ATPS Maria José Correia de Carvalho RA: 2951585864

direito tributario

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Atividades Prticas Supervisionadas- ATPS

Maria Jos Correia de Carvalho RA: 2951585864

Rio Claro Abril/2015Introduo

Neste trabalho, relata-se a pesquisa sobre "O Direito Tributrio", seus objetivos, fontes e interpretao, analisar e aprofundar o tema do imposto de renda da pessoa fsica, sobre o enfoque constitucional tributrio, direitos e deveres do cidado.Conhecer os detalhes que o Direito reserva para facilitar as decises e de qualquer empresa.

DIREITO TRIBUTRIO

O imposto de renda da pessoa fsica precisa se adequar realidade do Brasil, com maior progressividade das alquotas e maior nmero de hipteses de dedutibilidade, a fim de preservar os direitos mnimos garantidos constitucionalmente. Traar um panorama acerca da instituio do Imposto de Renda no Brasil, ao abordar sua origem, implementao e evoluo frente ao ordenamento jurdico brasileiro. Por fim, sinaliza a importncia e a necessidade de observncia do princpio da capacidade contributiva, especificamente em relao ao Imposto de Renda Pessoa Fsica, quanto ao dever de tornar o referido imposto mais pessoal ao contribuinte, imprimindo, ainda, um maior grau de progressividade de alquotas.

A anlise do 1 do art. 145 da Constituio Federal deve orientar o estudioso no sentido de que a expresso sempre que possvel no confere poder discricionrio ao legislador, mas designa, sim, por meio do advrbio sempre um inafastvel grau de imperatividade no comando, deixando claro que, apenas sendo impossvel, deixar o legislador de considerar a pessoalidade para graduar os impostos pela capacidade contributiva do contribuinte.

O princpio da capacidade contributiva apareceu, pela primeira vez, no Brasil, atravs da Constituio Imperial de 1824, em seu artigo 179, XV, nos seguintes termos: "Ningum ser isento de contribuir para as despesas do Estado na proporo dos seus haveres" (1).Foi, no entanto, suprimido em algumas Constituies Federais posteriores, mas o texto constitucional de 1988 resgatou o superado artigo 202 da Constituio de 1946, e assim disps em seu artigo 145, 1:Tal princpio est intimamente ligado aos princpios da igualdade e da isonomia. No entanto, percebe-se que o intuito do constituinte dar ainda mais abrangncia ao princpio da capacidade contributiva, eis que busca a justia social; enquanto que o princpio da igualdade mais restrito e tem o intuito de coibir discriminaes arbitrrias.Nessa busca por uma tributao justa, encontram-se dois tipos de "equidade": a horizontal e a vertical. Na equidade horizontal, tem-se a idia do tratamento "igual para os iguais", sendo que os contribuintes que possuem a mesmas condies devero arcar com a mesma quantidade pecuniria ao Estado. Na equidade vertical, tem-se a idia de tratar os "desiguais de forma desigual", sendo que os que possuem desigual capacidade de contribuio devero arcar com desiguais quantidades pecunirias ao Estado. "Assim, indivduos com rendas maiores devero contribuir, proporcional e equitativamente com maiores recursos do que aqueles que possuem menores rendimentos" (3).No entanto, em relao a esse princpio, necessrio verificar e analisar os termos empregados pelo constituinte na redao do mencionado artigo. A expresso "impostos" no limita a aplicao do princpio da capacidade contributiva a essa espcie tributria. Pelo contrrio, tal princpio deve ser observado por outros tributos. Nessa inteligncia, Anderson S. Madeira, citado por Sabbag, dispe: cedio que o direito como um todo tem como arcabouo uma gama de princpios, que no mais das vezes funcionam como proteo do cidado frente ao Estado. Em se tratando de direito tributrio, no poderia ser diferente: tais normas principio lgicas atuam como um verdadeiro anteparo do contribuinte frente atuao estatal. Atendo-se especificamente ao imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza (IR), tema central deste trabalho, este se submete aos princpios constitucionais gerais de direito tributrio, como legalidade, anterioridade, irretroatividade, uniformidade, proibio do confisco, isonomia e capacidade contributiva, bem como a princpios especficos, disciplinados no art. 153, 2, I, CF, quais sejam eles: generalidade, universalidade e progressividade.Acredita-se salutar discorrer perfunctoriamente sobre os principais princpios supra-aludidos, como forma de proporcionar um maior embasamento para a perfeita compreenso do tributo em questo, para depois se analisar minuciosamente o princpio da capacidade contributiva bem como da pessoalidade e progressividade, objeto de estudo deste trabalho.