44
Leitura e seus segredos I

Diretoria de Ensino da Região de Jacareí Professor Coordenador do Núcleo Pedagógico de Língua Portuguesa: Luciane Idalgo Gonçalves Gobbatto

Embed Size (px)

Citation preview

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Diretoria de Ensino da Regio de Jacare Professor Coordenador do Ncleo Pedaggico de Lngua Portuguesa: Luciane Idalgo Gonalves Gobbatto
  • Slide 3
  • Objetivo do encontro: Orientar professores no que se refere ao trabalho de formao do leitor literrio nas turmas de Ensino Mdio.
  • Slide 4
  • Por que se estuda Literatura na Escola Pblica?
  • Slide 5
  • O que diz o Currculo Oficial do Estado de So Paulo
  • Slide 6
  • A literatura participa da consolidao da teia humana que chamamos sociedade. Ento, o prazer do texto se constitui como jogo entre a compreenso do prprio texto como fenmeno de leitura literria e a interao com a delicada trama social que a instituio literria.
  • Slide 7
  • O texto literrio vocaciona-se eternidade e reflexo humana, mas atualizado por uma comunidade leitora que segue um intrincado e plural conjunto de regras semiticas e sociais.
  • Slide 8
  • A Literatura e a Arte so manifestaes culturais. O estudo da Literatura no pode ser reduzido mera exposio de listas de escolas literrias, autores e suas caractersticas.
  • Slide 9
  • O professor precisa garantir em seu planejamento que o texto literrio entre como objeto de anlise e interpretao, mas tambm como prtica social, resgatando a dimenso fruitiva da literatura. O aluno deve desenvolver-se como leitor autnomo, com preferncias, gostos e histria de leitor.
  • Slide 10
  • Nossos objetivos:
  • Slide 11
  • Propiciar um intenso e sistematizado contato dos alunos com diferentes gneros literrios, especialmente no que se refere ao ler para apreciar e para conhecer;
  • Slide 12
  • Possibilitar aos alunos momentos para saborear e compartilhar as ideias de autores da literatura universal, em especial da Literatura Brasileira;
  • Slide 13
  • Utilizar diferentes procedimentos didticos que atraiam os alunos para a leitura;
  • Slide 14
  • Aperfeioar a utilizao do acervo existente na escola.
  • Slide 15
  • A Literatura nas Avaliaes Externas
  • Slide 16
  • SARESP
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Avaliao da Aprendizagem em Processo
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Poema
  • Slide 24
  • Paul Valery (1991) define desta forma o poema: Todas as coisas preciosas que se encontram na terra, o ouro, os diamantes, as pedras que sero lapidadas esto disseminadas, semeadas, avarentamente escondidas em uma quantidade de rocha e de areia, onde o acaso s vezes faz com sejam descobertas. Essas riquezas nada seriam sem o trabalho humano que as retira da noite macia em que dormiam, que as monta, modifica, organiza em enfeites. Esses fragmentos de metal engastados em uma matria disforme, esses cristais de aparncia esquisita devem adquirir todo o seu brilho atravs do trabalho inteligente. um trabalho dessa natureza que realiza o verdadeiro poeta.
  • Slide 25
  • O poema no quer dizer, mas ela diz por meio de sua construo imprevista e da materializao do signo.
  • Slide 26
  • Poema como imagem
  • Slide 27
  • o capoeira - Qu apanh sordado? - O que? - Qu apanh? Pernas e cabeas na calada Oswald de Andrade
  • Slide 28
  • Poema tirado de uma notcia de jornal Joo Gostoso era carregador de feira-livre e morava no morro [da Babilnia num barraco sem nmero Uma noite ele chegou no Bar Vinte de Novembro Bebeu Cantou Danou Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado. Manuel Bandeira
  • Slide 29
  • O RITMO NO POEMA
  • Slide 30
  • A estrutura da poesia a de um contnuo paralelismo (...): no ritmo, na recorrncia de certa seqncia de slabas; no metro, recorrncia de certa seqncia de ritmo, na aliterao, na assonncia e na rima. A fora desta recorrncia est em engendrar outra recorrncia ou paralelismo correspondente nas palavras ou nas ideias (...) espcie de paralelismo acentuado ou abrupto pertencem a metfora, o smile, a parbola, etc., em que se procura um efeito de parecena entre as coisas, e a anttese, o contraste, etc., em que o que se procura dessemelhana. Maiakovski
  • Slide 31
  • A banda Estava toa na vida, O meu amor me chamou, Pra ver a banda passar Cantando coisas de amor.
  • Slide 32
  • Cidadezinha qualquer Casas entre bananeiras mulheres entre laranjeiras pomar amor cantar. Um homem vai devagar. Um cachorro vai devagar. Um burro vai devagar. Devagar... as janelas olham. ta vida besta, meu Deus Carlos Drummond de Andrade
  • Slide 33
  • Apresentando o poema para a sala
  • Slide 34
  • A onda a onda anda aonde anda a onda? a onda ainda ainda onda ainda anda aonde? aonde? a onda a onda Manuel Bandeira
  • Slide 35
  • Organizando as atividades Preparando a leitura: Observar mais de perto procedimentos relevantes para o significado geral do texto.
  • Slide 36
  • Aquecendo para a leitura: Atividades de antecipao sobre o texto a ser lido; Anotao das hipteses d0s alunos.
  • Slide 37
  • Saboreando o texto: Prtica de diversos tipos de leitura
  • Slide 38
  • Entrelaando leituras coletivas: Somar interpretaes do texto lido, apresentando aos colegas diferentes leituras sobre os fios que constituem o texto.
  • Slide 39
  • Descobrindo desdobramentos: Atividades que podem ser realizadas com outras obras do mesmo gnero ou at de gneros diferentes.
  • Slide 40
  • Elaborao de sequncia de atividades
  • Slide 41
  • Arte que te abriga arte que te habita Arte que te falta arte que te imita Arte que te modela arte que te medita Arte que te mora arte que te mura Arte que te todo arte que te parte Arte que te torto ARTE QUE TE TURA LEMINSKI, Paulo. Ex-estranho. Org. Alice Ruiz e urea Leminski. 3. ed. 3. reimp. So Paulo: Iluminuras, 2009
  • Slide 42
  • Sugestes de materiais
  • Slide 43
  • Slide 44