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SECRETARIA DA JUSTIÇA E DA DEFESA DA CIDADANIA FUNDAÇÃO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO MANUAL DE FISCALIZAÇÃO DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO Março-2014 v.2 Todos os direitos reservados para a Fundação Procon-SP. Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo eletrônico, digital ou mecânico, sem prévia autorização por escrito da Fundação Procon-SP. Março/14 v.2 1

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SECRETARIA DA JUSTIÇA E DA DEFESA DA CIDADANIAFUNDAÇÃO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR

DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO

MANUAL DE FISCALIZAÇÃO

DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO

Março-2014 v.2

Todos os direitos reservados para a Fundação Procon-SP. Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquermeio ou processo eletrônico, digital ou mecânico, sem prévia autorização por escrito da Fundação Procon-SP.

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ÍNDICE

1. Introdução

2. O que é Fiscalização?

3. O que é Sanção Administrativa ?

4. Competência Legal para Fiscalizar?

4.1. Competência da Fundação Procon-SP

4.2. Competência dos Procons Municipais

5. Cédula de Identificação Fiscal - CIF

6. Responsabilidade do Agente Fiscal – Criminal, Civil e Administrativa

6.1. Crimes Pertinentes ao Ato Fiscalizatório

6.2. Responsabilidade Administrativa e Civil -Lei de Improbidade Administrativa

7. Noções Gerais dos Princípios Constitucionais da Administração Pública

7.1. Princípio da Legalidade

7.2. Princípio da Impessoalidade

7.3. Princípio da Moralidade

7.4. Princípio da Publicidade

7.5. Princípio da Eficiência

8. Ética Profissional

8.1. A Conduta do Agente

8.2. Relação com o Fiscalizado

8.3. O Fiscal e o Consumidor

8.4. O Fiscal e a Imprensa

8.5. O Fiscal fora do Trabalho

8.6. Atributos Indispensáveis

9. A Diretoria de Fiscalização - Procon-SP

10. Como Trabalha a Diretoria de Fiscalização

11. Operações de Fiscalização “in loco”

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11.1. Organização da Equipe

11.2. No estabelecimento

11.3. Fiscalização em Supermercado

11.4. Fiscalização em Shopping Centers

12. Apresentação dos Instrumentos Fiscalizatórios

12.1. Auto de Constatação (AC)

12.2. Folha de Continuação

12.3. Auto de Apreensão (AA)

12.4. Auto de Notificação (AN)

12.5. Auto de Infração (AI)

12.6. Solicitação de Anulação de Instrumento Fiscalizatório

12.7. Registro de Ato Fiscalizatório – R.A.F

12.8. Termo de Retificação (TR)

Figura 1 – Modelo de Auto de Constatação

Figura 2 – Modelo de Folha de Continuação

Figura 3 - Modelo de Auto de Constatação Corretamente Preenchido

Figura 4 – Folha de Continuação Corretamente Preenchida

Figura 5 – Modelo do Auto de Apreensão

Figura 6 – Modelo de Auto de Apreensão Preenchido Corretamente

Figura 7 – Modelo de Auto de Notificação

Figura 8 – Modelo de Auto de Notificação Preenchido Corretamente

Figura 9 – Modelo de Auto de Infração

Figura 10 - Modelo de Auto de Infração Corretamente Preenchido

Figura 11 – Anexo para a Apresentação de Defesa

Figura 12 – Solicitação de Anulação de Instrumento Fiscalizatório

Figura 13 – Solicitação de Anulação de Instrumento Fiscalizatório Corretamente Preenchido

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Figura 14 – Registro de Ato Fiscalizatório – R.A.F

Figura 15 – Registro de Ato Fiscalizatório – R.A.F. - Devidamente Preenchido

Figura 16 – Termo de Retificação

Figura 17 – Termo de Retificação Devidamente Preenchido

13. Condutas Mais Frequentes e Seus Enquadramentos

13.1. Bancos

13.2. Administradora - Cartão de Crédito

13.3. Cartão de Crédito/ Débito

13.4. Cheques - Bancos

13.5. Alimentos/Produtos

13.5.1. Alimentos sob refrigeração – carne pré-moída

13.5.2. Alimentos – Pão Francês

13.5.3. Prazo de Validade

13.5.4. Informação sobre glúten

13.5.5. Vale – Refeição ou Vale-alimentação

13.6. Lazer

13.6.1. Cinema

13.6.2. Meia-entrada

13.7. Produtos/Serviços - Preços

13.8. Oferta

13.9. Publicidade

13.10. Lei de Entrega

13.11. Produto/ Serviço – Não entregar/executar o serviço na data e turno combinados

13.12. Exemplar de CDC

14. Modelos de Autos de Infração e de Constatação

14.1. Bancos

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14.2. Carne Pré-Moída

14.3. Cartão de Crédito

14.4. Cinema

14.5. Cheque

14.6. Meia- Entrada

14.7. Prazo de Validade

14.8. Preço

14.9. Oferta

14.10. Publicidade

14.11 Vale Refeição ou Vale Alimentação

14.12. Glúten

14.13. Entrega de Produtos e Execução de Serviços (Lei de Entrega)

14.14. Exemplar de CDC

15. A penalidade de multa e a sua forma de cálculo

15.1. Qual a penalidade devo aplicar?

15.2. Sobre a penalidade de multa.

15.3. O que significam tais critérios? Como aplicá-los? Como dosar a penalidade que deve ser aplicada?

15.3.1. Gravidade da Infração

15.3.2. Vantagem Auferida

15.3.3. Condição Econômica do Fornecedor.

15.3.4. Atenuantes e Agravantes

15.4. Como elaborar o cálculo de multa?

15.4.1. Procedimento.

16.Procedimentos Especiais de Fiscalização

16.1. Questões Regulamentadas pela Lei 12.228/06 – Lei de Lan House

16.2. Questões Relacionadas à Lei 8078/90 – Código de Defesa do Consumidor - CDC

16.3. Modelos – Registro de Fiscalização de Lan House, Auto de Infração – Lan House, Anexo para aApresentação de Defesa – Lan House, Auto de Constatação -CDC, Auto de Infração - CDC.

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17. Outros Documentos

17.1. Relatório Informativo

17.2.Relatório Mensal de Atividades dos Municípios Conveniados

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1. INTRODUÇÃO

A Diretoria de Fiscalização da Fundação Procon/SP preparou este material com o objetivode unificar procedimentos bem como de esclarecer as dúvidas mais freqüentes daqueles quedesempenham as funções ligadas à fiscalização e, assim, facilitar o seu trabalho.

Sem pretender esgotar a matéria, aqui serão apresentados sucintos esclarecimentos sobre acompetência e as atribuições desta Diretoria, principalmente no que se refere à abertura deexpedientes, operações de fiscalização, ética profissional e enquadramento das infrações nalegislação de consumo, em especial a Lei 8.078/90 - Código de Defesa do Consumidor – para efeitode aplicação das sanções administrativas, com relação às situações mais freqüentes.

2. O QUE É FISCALIZAÇÃO?

A fiscalização é a manifestação concreta do poder de polícia administrativa atribuído aoEstado e, conforme o art.78 do Código Tributário Nacional, consiste na “atividade da administraçãopública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ouabstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aoscostumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas,dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito àpropriedade e aos direitos individuais e coletivos”.

Resumidamente, fiscalização é o poder atribuído à Administração Pública, que lhe permiteinterferir na esfera de direitos do particular, em função do dever, que lhe é imposto, de preservar epromover o interesse público.

3. O QUE É SANÇÃO ADMINISTRATIVA?

É uma punição de natureza administrativa e que, portanto, não se confunde com asanção penal nem com a sanção civil, imposta ao particular que, mediante uma ação ou omissão,infringe alguma norma contida na legislação vigente.

A sanção administrativa deverá sempre ser prevista por lei e não por atos infralegais(decretos, resoluções, portarias, etc.) e sua aplicação haverá necessariamente de ser precedida dodevido processo legal, ou seja, procedimento previsto na legislação onde está assegurado ao infratoramplo direito de defesa e de contradizer as acusações que lhe são feitas.

4. COMPETÊNCIA LEGAL PARA FISCALIZAR

O primeiro passo para quem vai fiscalizar é conhecer as normas que lhe autorizam arealizar este ato.

A competência para fiscalizar deve estar prevista em lei e somente poderá ser exercidanos limites desta. Isto, pois todos os atos da Administração Pública devem obedecer ao princípio dalegalidade (art. 37 da Constituição Federal).

Os Procons, como órgãos de defesa do consumidor, atuam no âmbito das relações deconsumo e suas ações estão sempre fundamentadas na legislação consumerista e, em especial, naLei 8.078/90.

4.1. Competência da Fundação Procon-SP

A Fundação Procon São Paulo tem competência legal expressa para fiscalizar asrelações de consumo, a qual decorre das seguintes normas:

1º) Constituição Federal, art. 5º, inciso XXXII:

“o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor”.

2º) Lei Federal 8.078/90:A fiscalização das relações de consumo é atribuição do Poder Público, conforme previsto

nos princípios que norteiam a Política Nacional de Relações de Consumo, art. 4º, inciso II, alíneas“a” e “c” da Lei 8.078/90:

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“ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor:

a) por iniciativa direta;

(...)

c) pela presença do Estado no mercado de consumo”;

A referida atribuição está prevista também no art. 55, parágrafo 1º, do referido diplomalegal que estabelece:

“A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios fiscalizarão e controlarão a produção,industrialização, distribuição e publicidade de produtos e serviços e o mercado de consumo, no interesse dapreservação da vida, da saúde, da segurança, da informação e do bem-estar do consumidor, baixando as normas quese fizerem necessárias”.

3º) Decreto 2.181/97, art. 4º, inciso III:“Art. 4º No âmbito de sua jurisdição e competência, caberá ao órgão estadual, do Distrito Federal e

municipal de proteção e defesa do consumidor, criado, na forma da lei, especificamente para este fim, exercitar asatividades contidas nos incisos II a XII do art. 3º deste Decreto e, ainda:

(...)

III - fiscalizar as relações de consumo;”

4º) Constituição do Estado de São Paulo, em seu art. 275:“O Estado promoverá a defesa do consumidor mediante adoção de política governamental própria e de

medidas de orientação e fiscalização, definidas em lei”.

5º) Lei Estadual 9.192/95, art. 3º, inciso XI, e Decreto Estadual 41.170/96, art. 4º,inciso XI:

“Fiscalizar a execução das leis de defesa do consumidor e aplicar as respectivas sanções”;

4.2. Competência dos Procons Municipais

A competência legal deve ser de conhecimento de todos os agentes municipais defiscalização, a saber:

1º - Art. 5º, inciso XXXII, da Constituição da República;2º - Art. 275, da Constituição do Estado de São Paulo;

3º - Art. 55, da Lei nº. 8.078/90 (CDC);4º - Art. 3º, inciso XI, da Lei Estadual nº. 9.192/95;

5º - Art. 4º, inciso XI, do Decreto 41.170/96.

5. CÉDULA DE IDENTIFICAÇÃO FISCAL

A cédula de identificação fiscal (CIF) é o documento de uso obrigatório nas atividades defiscalização, como determina o art. 10 do Decreto 2181/97, abaixo transcrito. É pessoal eintransferível. Sua validade é de um ano a partir da data de emissão. A credencial, como também éconhecida, deve permanecer no órgão, sendo retirada pelo agente somente quando ele sair ematividade fiscalizatória, e devolvida imediatamente após o término da fiscalização.

“Art. 10. A fiscalização de que trata este Decreto será efetuada por agentes fiscais oficialmente designados,vinculados aos respectivos órgãos de proteção e defesa do consumidor, no âmbito federal, estadual, doDistrito Federal e municipal, devidamente credenciados mediante Cédula de Identificação Fiscal, admitida adelegação mediante convênio.”

A UTILIZAÇÃO INDEVIDA DA CREDENCIAL POR PARTE DO AGENTE FISCAL PODEGERAR RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA, CIVIL E PENAL .

Ao exigir qualquer vantagem em razão da sua função, o fiscal cometerá crime de“Concussão” previsto no Código Penal Brasileiro. Caracteriza tal crime, por exemplo, a utilizaçãoda credencial para entrada, que não seja em razão de trabalho, em qualquer estabelecimento,isentando-se de pagamento, ato conhecido popularmente como “carteirada”.

Acerca da responsabilidade sobre atos praticados pelos agentes públicos, dispõe o Decreto

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2.181/97:“Art. 11. Sem exclusão da responsabilidade dos órgãos que compõem o SNDC* , os agentes de que trata o

artigo anterior responderão pelos atos que praticarem quando investidos da ação fiscalizadora”.

SNDC - Sistema Nacional de Defesa do Consumidor

6. RESPONSABILIDADES DO AGENTE FISCAL – CRIMINAL, CIVIL EADMINISTRATIVA

6.1. CRIMES PERTINENTES AO ATO FISCALIZATÓRIO

Tem este o objetivo de informar os funcionários desta Diretoria de Fiscalização quais oscrimes pertinentes ao ato fiscalizatório, previstos no Código Penal, Parte Especial, Título XI,Capítulo I. São eles:

6.1.1. PECULATO

Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ouparticular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio.

Pena - reclusão de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

Este crime é uma espécie de apropriação indébita cometida por funcionário público que seapropria ou desvia coisa móvel que possui em razão do cargo.

Exemplo: apropriar-se de um computador apreendido em ato fiscalizatório para utilizá-loem sua residência, ou desviar coisa móvel (por exemplo, aparelho telefônico) pertencente àFundação.

6.1.2. EXTRAVIO, SONEGAÇÃO OU INUTILIZAÇÃO DE LIVRO OU DOCUMENTO

Art. 314 – Extraviar livro oficial ou qualquer documento de que tenha a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente.

Pena – reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos, se o fato não constitui crime mais grave.

A ressalva final (“se o fato não constitui crime mais grave”) significa que, por exemplo,pode o fato ser elemento de corrupção passiva, cuja pena é maior.

Para que o livro oficial ou documento (público ou particular) seja idôneo objeto materialdo crime, basta que, de qualquer modo, afete o interesse administrativo ou de qualquer serviço.

Exemplo: extraviar (desviar), sonegar (não apresentar) ou inutilizar (tornar imprestável)qualquer documento relativo ao ato fiscalizatório (autos de constatação, notificação, infração, etc.).

6.1.3.CONCUSSÃO

Art. 316 - Exigir para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função, ou antes, deassumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida

Pena - reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa.

Trata-se de uma forma especial de extorsão cometida pelo funcionário público, com abusode autoridade contra o particular. Consiste em o funcionário exigir de outrem, indevidamente, umavantagem. Basta exigir, não é necessário conseguir.

Exemplo: exigir, durante ato fiscalizatório, determinada quantia em dinheiro, sob pena deser lavrado auto de infração.

6.1.4. CORRUPÇÃO PASSIVA

Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função, ouantes, de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.

Pena - reclusão, de 1 (um) a 8 (oito) anos, e multa.

A diferença entre este tipo penal e a concussão é que neste último exige-se, enquanto quena corrupção passiva solicita-se ou recebe-se.

Exemplo: solicitar ou receber qualquer mercadoria comercializada no estabelecimento ou

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dinheiro para não realizar ato fiscalizatório.

6.1.5. PREVARICAÇÃO

Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposiçãoexpressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

Pena - detenção de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa.

A diferença entre prevaricação e corrupção passiva é que nesta há um ajuste entre corruptoe corruptor, o que inexiste na prevaricação.

Exemplo: deixar de lavrar auto de infração por sentir pena da gerente do estabelecimentocomercial, que desesperada começa a chorar, afirmando que vai perder o emprego em virtude dasirregularidades encontradas. Ou, ainda, retardar o andamento de expediente interno porque areclamada é parente próximo.

6.1.6. ADVOCACIA ADMINISTRATIVA

Art. 321 - Patrocinar direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-seda qualidade de funcionário.

Pena - detenção de 1 (um) a 3 (três) meses, ou multa.

Patrocinar significa pleitear, advogar, facilitar, etc. Não há a necessidade de ser advogadopara que o crime seja cometido, basta ser funcionário público. O funcionário público não podepatrocinar qualquer interesse contra a Administração Pública.

Exemplo: orientar a reclamada quanto aos termos da defesa a ser apresentada para que oauto de infração seja julgado insubsistente; acompanhamento pessoal de processos, etc.

6.1.7. VIOLÊNCIA ARBITRÁRIA

Art. 322 - Praticar violência, no exercício de função ou a pretexto de exercê-la:

Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, além da pena correspondente à violência.

O crime de violência arbitrária caracteriza-se pela prática de violência física, cujo autor é ofuncionário público, podendo haver a participação de particular.

A violência física abrange qualquer tipo de ofensa física contra a pessoa: lesão corporalleve, grave ou mesmo homicídio. A violência simplesmente moral, intimidação ou ameaça, nãocaracterizará o crime.

Ocorrendo a lesão corporal, o agente responderá pelos dois crimes.

Exemplo: O agente fiscal, visando à realização do ato fiscalizatório, ao ser impedido deentrar no estabelecimento, golpeia o fornecedor com um soco, fazendo com que libere a passagemda equipe.

6.2. RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA E CIVIL – LEI DE IMPROBIDADEADMINISTRATIVA.

Além do Código Penal tipificar os crimes que podem ser cometidos por funcionáriospúblicos, dos quais citamos apenas os mais afetos à atividade fiscalizatória, a Lei nº 8.429, de 2 dejunho de 1992 (conhecida como Lei de Improbidade Administrativa), dispõe sobre as sançõesaplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito, que causem prejuízo ao erárioou que atentem contra os princípios da administração pública, explicitados no item 7, no exercíciode mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta, ou fundacional.Esta lei reforça a obrigação dos agentes públicos observarem os princípios da legalidade,impessoalidade, moralidade e publicidade contida na Constituição Federal, artigo 37. Com efeito, oagente público que praticar qualquer ato contrário aos princípios acima mencionados fica sujeito àssanções previstas no artigo 37, § 4º, da CF, que assim dispõe:

"Art. 37.§ 4º. Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perdada função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstasem lei, sem prejuízo da ação penal cabível."

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Ainda, a recente Lei nº. 10.294, de 20 de abril de 1999, que dispõe sobre a proteção edefesa do usuário do serviço público do Estado de São Paulo, também se aplica a Fundação Procon.A referida lei, ao conceder uma série de direitos ao usuário, tais como: a informação, a qualidade naprestação de serviço e o controle adequado do serviço público, reforçam a nossa obrigação deatender a estes direitos, sujeitando os infratores às sanções previstas no regulamento da FundaçãoProcon, sem prejuízo de outras de natureza administrativa, civil ou penal.

7. NOÇÕES GERAIS DOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA ADMINISTRAÇÃOPÚBLICA

Neste Curso de Formação de Agentes de Fiscalização da Defesa do Consumidor, torna-sefundamental uma introdução acerca dos princípios constitucionais que regem a AdministraçãoPública e que devem ser seguidos em nome da qualidade do serviço público prestado.

Toda a atividade da Administração Pública deve ser orientada por dois princípios básicosque visam um único objetivo que é o bem comum da coletividade administrada. São eles:supremacia do interesse público sobre o privado e indisponibilidade do interesse público.

Em razão da supremacia do interesse público sobre os privados, a Administração,funcionando como guardiã do bem-estar coletivo exerce o chamado Poder de Polícia, que nada maisé do que "a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso egozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado."(Hely Lopes Meirelles, in Direito Administrativo Brasileiro, 22ª edição, pág. 115).

O agente público atua no interesse da coletividade, sendo-lhe atribuído o poder dever deatuar. Poder, porque a Administração Pública lhe dá competência. Dever, porque não pode deixar deatuar.

A competência que é dada pela Administração Pública para o agente público atuar vem da lei e, antes de tudo, dos princípios que a regem.

A Constituição Federal, que é nossa lei maior traz, no artigo 37, os princípios aplicáveis naAdministração, que assim dispõe:

"Art. 37. A administração pública direta, indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, doDistrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,publicidade e eficiência (...)"

7.1. PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

Todos os atos, comportamentos e atuações só podem existir mediante lei. Quer dizer, aAdministração só poderá fazer aquilo que esteja previsto em lei, diferentemente do que ocorre como particular. Para ele, é permitido tudo que não é vedado por lei.

Este princípio encontra correspondência no artigo 5º, II, CF, que determina que "ninguémserá obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei."

Trazendo especificadamente o princípio da legalidade para o ato fiscalizatório, temos quetoda e qualquer atuação do agente fiscal tem que estar prevista em lei. Com efeito, o artigo 5º,XXXII da Constituição Federal, o artigo 275 da Constituição do Estado de São Paulo, os convêniosfirmados entre os Municípios e o Procon-SP, publicados no Diário Oficial do Estado e o artigo 55,Código de Defesa do Consumidor são os fundamentos legais para que a atuação do agente fiscal dadefesa do consumidor seja legítima.

7.2. PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE

A Administração tem que tratar seus administrados sem favoritismos ou perseguições.Como o próprio nome diz, impessoalidade significa que os agentes fiscais devem ter uma condutaimpessoal, isenta de interesses que não seja o interesse público.

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7.3. PRINCÍPIO DA MORALIDADE

A Administração e seus agentes têm que atuar não só de acordo com a lei, mas tambémcom honestidade e boa-fé, sem desprezar o elemento ético de sua conduta. A atividade dos agentes,além de ter como objetivo atingir a sua finalidade, terá que corresponder à vontade de viverhonestamente e de não prejudicar. Infringe a moralidade aquele agente fiscal que para atuar emnome da Administração, utiliza-se de fins imorais ou desonestos, ou aquele que, embora movidopelo zelo profissional, procura obter mera vantagem para a Administração.

Os servidores públicos que praticarem atos contrários a moralidade, ficarão sujeitos àssanções previstas no artigo 37, § 4º, da Constituição Federal, que assim dispõe:

"Art. 37. (...) § 4º. Os atos de improbidade administrativa importarão à suspensão dos direitos políticos, aperda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradaçãoprevistas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível."

7.4. PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE

Significa o dever de a Administração Pública manter plena transparência em seuscomportamentos. Publicidade é a divulgação oficial do ato para conhecimento público e início deseus efeitos externos.

Em princípio, todo ato administrativo deve ser publicado porque pública é aAdministração, só se admitindo sigilo nos assuntos da repartição (despachos, decisões ouprovidências), podendo ser divulgados quando houver permissão pela autoridade competente.

O ato fiscalizatório deve sempre obedecer ao princípio da publicidade, isto é, o agente deveinformar o fiscalizado o que está ocorrendo com precisão.

7.5. PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA

Este princípio está contido no princípio da legalidade. Garante a busca do objetivo para oqual a lei é editada. O ato tem que ser eficaz.

É importante frisar que todos os princípios acima aludidos devem ser obedecidos naprática diária da função fiscalizatória, sem exclusão de nenhum deles, para que o ato sejaconsiderado válido e eficaz. Caso contrário, o ato será nulo, sem prejuízo das sanções disciplinares,civis e criminais que podem surgir.

8. ÉTICA PROFISSIONAL

8.1. A conduta do agente:

- O agente fiscal deve adotar uma conduta impessoal, sem perseguição ou favoritismo e isenta deinteresse que não o público (Princípio da Impessoalidade);

- Como agente público, o fiscal responde civil, administrativa e penalmente pelos danos a quevier dar causa, não só em relação a terceiros, mas também perante a própria AdministraçãoPública. Assim, deve pautar sua conduta profissional na estrita observância da legislação e comabsoluta probidade.

8.2. Relação com o Fiscalizado

- O tratamento com o fiscalizado deverá ser sempre cordial, mas sem posturas que possam sugeririntimidade;

- as informações e esclarecimentos prestados ao fiscalizado devem ser feitas com convicção eclareza;

- quaisquer insinuações ou condutas que tenham por finalidade evitar ou retardar a realização doato fiscalizatório devem ser refutadas com firmeza, cientificando-se o fiscalizado das medidasque poderão ser tomadas caso a situação persista ( como por exemplo, solicitar o apoio policial).Caso haja oposição por parte do fiscalizado, mediante violência ou ameaça, estará caracterizado

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o crime de “resistência” – Art.329 do Código Penal.

- o agente fiscal não deve aceitar nenhum presente, mimo ou lembrancinha do fornecedor nomomento do ato fiscalizatório. A aceitação caracterizará o crime de “corrupçãopassiva”,previsto pelo artigo 317 do Código Penal.

- não se pode deixar de fiscalizar um estabelecimento pelo fato de ser amigo do proprietário, nemo contrário, fiscalizar pelo fato de ser inimigo (Princípio da Impessoalidade);

- não deve o fiscal abusar de sua autoridade. Atitudes truculentas são repudiadas e podem gerarresponsabilidade penal, civil e administrativa para o agente. Ao utilizar-se de violência noexercício da função ou a pretexto de exercê-la, o funcionário cometerá crime de “Violênciaarbitrária”, conforme o artigo 322 do Código Penal.

- Independentemente do tipo de tratamento dado pelo fiscalizado, a postura do agente fiscal deveser sempre respeitosa, equilibrada e segura.

8.3. O fiscal e o consumidor

- Havendo interferência de consumidor(es) no decorrer da fiscalização, deverá o agente fiscalorientá-lo a entrar em contato com o órgão através dos canais de atendimento.

8.4. O fiscal e a imprensa

- O agente fiscal não deverá dar declarações à imprensa, salvo se autorizado pela Diretoria, nestecaso fazendo-o com a devida cautela.

8.5. O fiscal fora do trabalho

- O agente fiscal não poderá atuar nos períodos de descanso ou férias, exceto nos casos em quefor convocado pelo órgão. Nessas situações ele é apenas um consumidor e, ao se sentir lesado,deverá dirigir sua queixa ao Procon; jamais poderá valer-se do cargo que ocupa para tentar resolverproblema pessoal ou de terceiro.

8.6. Atributos indispensáveis

Recorremos neste tópico ao Manual de Fiscalização do Departamento de Proteção e Defesado Consumidor - DPDC, da Secretaria de Direito Econômico - SDE do Ministério da Justiça, que demaneira precisa define como atributos indispensáveis ao agente fiscal “a ponderação, a moderaçãoe, principalmente, o bom senso. Também devem se fazer presentes a paciência para instruir, a boavontade para esclarecer e a firmeza e convicção para não voltar atrás. A imparcialidade para nãose envolver pessoalmente, a honestidade para não se corromper e a maturidade suficiente para nãose sentir em posição superior nem inferior a quem se fiscaliza, reconhecendo que toda a situação étransitória e o poder que lhe foi conferido deve ser exercido em nome da sociedade e para o bem dacoletividade”.

9. A DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO

A Fundação Procon – SP é responsável, no âmbito do Estado de São Paulo peloplanejamento, coordenação e execução da política estadual de proteção e defesa do consumidor,atendidas as diretrizes da política nacional de relações de consumo (art. 3º, I, da Lei Estadual nº.9.192/95).

Para tanto, além das ações desenvolvidas no campo de educação para o consumo eatendimento aos consumidores, cabe ao órgão fiscalizar a execução das leis de defesa doconsumidor e aplicar as respectivas sanções (art. 3º, XI, da Lei Estadual nº.9.192/95).

Essa tarefa compete à Diretoria de Fiscalização, cujas principais atribuições são:

- planejar, supervisionar e executar as atividades da Fundação, relacionadas com afiscalização e a aplicação da legislação referente à defesa do consumidor;

- prestar orientação e responder a consultas dos órgãos conveniados;- organizar, preparar e executar cursos de formação e atualização para agentes de

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fiscalização;

- manter os consumidores informados sobre o andamento de suas solicitações;- desenvolver programas e projetos relacionados à fiscalização de defesa do consumidor;

Ao contrário do que inicialmente pode parecer, a fiscalização não tem como objetivoapenas a repressão das más práticas comerciais; é, antes de mais nada, um trabalho de prevenção,uma vez que através da aplicação de sanções administrativas visa desencorajar a prática deinfrações, evitando, consequentemente, que a coletividade de consumidores de produtos e serviçosseja lesada em seus direitos. Busca, ainda, disciplinar o mercado, promovendo harmonia eequilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores.

10. COMO TRABALHA A DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO

A Diretoria de Fiscalização inicia seu trabalho a partir de:

-1 reclamações registradas nos postos de atendimento do órgão e abertas diretamente para aárea 7.000 (Fiscalização);

-2 reclamações enviadas pelas áreas técnicas de Alimentos (1.000), Saúde (2.000),Habitação (3.000), Produtos (4.000), Serviços (5.000) e Assuntos Financeiros (6.000) da Diretoriade Atendimento ao Consumidor (DAOC);

-3 reclamações abertas de ofício, seja pela própria Fiscalização, seja pelas demaisDiretorias;

-4 reclamações oriundas dos Procons municipais e de outros Estados;

5 - solicitações de outros órgãos públicos e de entidades públicas e privadas.

Procede-se, assim, a abertura de expediente denominado Averiguação Preliminar – AP,mediante despacho do Diretor de Fiscalização.

Conforme o caso, a AP pode, de imediato, gerar a lavratura de um Auto de Infração – AI,nas hipóteses em que já esteja definida a autoria e haja indícios suficientes de materialidade dasuposta infração.

Todavia, determinadas situações requerem, antes da realização do AI, ora uma análisetécnica mais profunda (parecer técnico, denominado Informativo Técnico), ora a realização de atosde averiguação, tais como a lavratura de Auto de Notificação – AN em face do fornecedorreclamado, para a coleta de mais documentos ou informações; diligência das equipes de técnicosaos estabelecimentos reclamados com vistas à constatação in loco de irregularidades com alavratura do Auto de Constatação – AC e até mesmo a apreensão de mercadorias, documentos eoutros tipos de materiais a fim de constituir a prova administrativa, através do Auto de Apreensão– AA.

É com a lavratura e entrega do Auto de Infração que se instaura o processo administrativo,quando o autuado terá a oportunidade de apresentar sua defesa e produzir provas e, ao final, seráaplicada a sanção administrativa prevista no art. 56 da Lei 8.078/90, que regra geral é a do inciso I,ou seja, multa.

Não obstante o atendimento de reclamações e solicitações, a Diretoria de Fiscalizaçãorealiza ainda as denominadas operações, inclusive com a participação dos Procons municipaisconveniados que disponham de agentes credenciados.

Tais operações são voltadas a segmentos específicos do mercado, tais como shoppingcenters, supermercados, postos de gasolina, etc., levando-se em consideração, ainda, a época doano, ou seja, Natal, Dia das Mães, Dia dos Namorados, entre outras.

As Operações podem, também, ser executadas com outros órgãos, tais como, VigilânciaSanitária, Instituto de Pesos e Medidas - IPEM, Agência Nacional do Petróleo - ANP, e o próprioDepartamento Nacional de Proteção e Defesa do Consumidor – DPDC, do Ministério da Justiça,

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órgão de coordenação do SNDC, entre outros.

Essas operações são planejadas com antecedência pelos dirigentes dos respectivos órgãos evisam dinamizar as ações do Estado na proteção dos interesses do consumidor, através dacooperação mútua entre esses parceiros institucionais.

11. OPERAÇÕES DE FISCALIZAÇÃO “ IN LOCO”

11.1. Organização da equipe:

Antes de sair para uma fiscalização, seja ela provocada por reclamação, denúncia, ou poruma operação de rotina, a equipe deverá reunir-se definindo com a liderança a estratégia deabordagem, a distribuição das tarefas de cada técnico e a forma mais eficiente para a realização dotrabalho. Vale lembrar que os técnicos deverão estar trajando roupas discretas e compatíveis com aformalidade da atividade.

É ESSENCIAL QUE TODOS CONHEÇAM O TEOR DO ATO QUE ORIGINOU AFISCALIZAÇÃO.

Os procedimentos abaixo são de fundamental importância e devem ser seguidos pelaequipe (ou pelo agente caso haja apenas um fiscal credenciado no município) como rotina antes decada saída:

- Verificar se estão todos de posse da credencial;

- Checar se estão levando todos os instrumentos fiscalizatórios: Auto deConstatação/Notificação,Auto de Infração (Ficha de Visita);

- Certificar-se de que possui caneta, papel para anotações, clipes, luvas (para manuseio dedeterminados produtos); um exemplar do Código de Defesa do Consumidor e qualquer outranorma pertinente ao assunto a ser verificado;

- Não esquecer de levar anotados todos os canais de atendimento do Procon, para orientar ofornecedor/consumidor em caso de necessidade.

- O ideal é montar uma pasta com os instrumentos fiscalizatórios e o material complementar;

11.2. No estabelecimento:

11.2.1. Apresentação da equipe:

- Conduzida pelo líder, a equipe deve apresentar-se ao fiscalizado, preferencialmente aoresponsável pelo estabelecimento, identificando-se com as respectivas credenciais. O trabalhodeve ser iniciado imediatamente, mesmo na ausência do responsável, mas com o conhecimentode algum funcionário. Na chegada do responsável, o líder fará os esclarecimentos necessários,inclusive informando por quantas pessoas está composta a equipe.

11.2.2. Comunicação e justificativa do ato fiscalizatório

- Após a apresentação da equipe, o líder deverá informar ao fiscalizado a motivação do atofiscalizatório, ou seja, operação ou reclamação e seu objeto específico (afixação de preço,acréscimo no cartão, etc.), esclarecendo, ainda, que no decorrer do ato serão verificadas outraspossíveis irregularidades.

- A equipe não poderá ingressar no estabelecimento com a reclamação e em caso de solicitação decópia ou vistas da mesma, o fiscalizado deverá ser orientado que poderá obtê-las na sede doProcon.

11.2.3. Trabalho da Fiscalização

− Como já mencionado, a equipe deverá planejar a divisão de tarefas antes de iniciar o atofiscalizatório. Quando possível, o grupo será dividido em duplas para a verificação dasirregularidades. Se a divisão for individual, todos deverão manter, se possível, um contato

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visual.

- A coesão do grupo é fundamental durante todo o ato fiscalizatório. Eventuais divergênciasdeverão ser tratadas de forma discreta e sem a presença do fiscalizado. Por esta razão osesclarecimentos aos questionamentos do fiscalizado serão sempre centrados na liderança daequipe.

- Questionado sobre o funcionamento do órgão para a solução de problemas particulares o agentefiscal deve orientar o fiscalizado sobre os canais de atendimento do Procon.

- É função do líder manter o controle da situação para que a equipe desenvolva os trabalhos comtranqüilidade, tanto na constatação das irregularidades quanto no preenchimento dosinstrumentos.

- Durante o ato fiscalizatório e antes de redigir os instrumentos, o agente deve anotar todas asirregularidades em um rascunho e observar atentamente se existe algum cartaz, placa, display,faixa, etc. no estabelecimento que contenha alguma informação que vá de encontro às normasdo CDC, a fim de que tenha todos os dados em mãos na hora do preenchimento dos autos.

- Deve-se fazer a transcrição completa do teor dos cartazes no Auto de Constatação.

- Produtos com validade vencida, sem prazo de validade ou com a informação da validadeinadequada devem ser contados e recolhidos imediatamente. Havendo a informação do lote e/ouda data de fabricação, tais informações devem ser registradas no Auto de Constatação.

- Produtos com prazo de validade vencido, sem prazo de validade, sem dados de rotulagemtraduzidos para a língua portuguesa, sem selo de certificação, sem manual de instruções, ou commanual em língua estrangeira não devem permanecer na área de venda, cabendo à equipesolicitar a sua retirada pelo autuado.

11.2.4. Lavratura dos Autos:

- Terminada a verificação por parte de todos os técnicos a equipe deve se reunir para que sejamelucidadas eventuais dúvidas existentes. Neste momento é importante que já se tenha esboçadoum rascunho de auto, visando uma lavratura mais eficiente e rápida, minimizando, assim,possibilidade de erros.

- Feito isto, convoca-se o fiscalizado para apresentação das irregularidades eventualmenteencontradas e lavratura dos autos.

- Nesse momento deve-se solicitar a apresentação de um documento (nota fiscal, declaraçãocadastral, etc.) que identifique a empresa com razão social, CNPJ, Inscrição Estadual eendereço, para preenchimento dos autos.

- Na hipótese de o fornecedor se recusar terminantemente a apresentar os documentos ou a liberaro material apreendido, o técnico deverá buscar apoio policial. Neste caso, a equipe deverá, juntocom o autuado, se dirigir à delegacia de polícia mais próxima para registrar boletim deocorrência.

- Nos casos, porém, em que o não fornecimento dos documentos se deve ao fato de o fiscalizadonão os possuir naquele momento, deverá ser lavrado auto de Constatação com os dadosexistentes, tais como nome fantasia, endereço e telefone, bem como um auto de notificaçãosolicitando cópia do cartão do CNPJ, declaração cadastral (DECA), do contrato social e últimasalterações se houver.

- O auto deverá ser preenchido em local que não atrapalhe o andamento da atividade dofiscalizado e nem provoque constrangimentos.

- O fiscal responsável pela lavratura dos autos já deve ter sido designado previamente, bem comoaquele que irá esclarecer todas as dúvidas do autuado enquanto o auto é lavrado, de modo queaquele que redige possa fazê-lo com tranquilidade, sem a interferência do autuado.

- Lavrados os autos eles devem ser apresentados ao fiscalizado para sua leitura e posterior

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assinatura, acompanhados das instruções para defesa bem como deverão ser prestados osesclarecimentos às eventuais dúvidas do autuado.

- Havendo recusa de assinatura, dois técnicos, além do autuante, deverão, sempre que possível,assinar na lateral dos autos lavrados, não se esquecendo de assinalar com x o campo “recusou-sea assinar”. A via amarela deverá ficar com autuado, assinada ou não por ele.

11.3. Fiscalização em Supermercados:

- A fiscalização em supermercados é uma das mais abrangentes que a Diretoria de Fiscalizaçãorealiza, tendo em vista que tal segmento trabalha com uma variedade muito grande de produtosexigindo do fiscal atenção a diversas normas do Código de Defesa do Consumidor.

- Mesmo que o objeto da reclamação seja uma única diferença de preço entre caixa e gôndola, osagentes fiscais deverão proceder a uma fiscalização completa no estabelecimento, pois é comumencontrar várias outras irregularidades, tais como produtos vencidos, falta de preço, produtosem data de validade, entre outras.

- Ao chegar ao supermercado a equipe deve procurar o responsável pelo estabelecimento paraprestar as informações relativas à fiscalização conforme descrito no item anterior.

- Durante as explicações relativas ao ato fiscalizatório, será solicitado ao gerente quedisponibilize carrinhos ou similares à equipe para que seja feita a coleta dos produtos. Nestemomento já deve ter sido feita a divisão de tarefas, ou seja, cada técnico já deve terconhecimento de qual setor caberá a ele fiscalizar.

- A divisão de tarefas deverá respeitar a proporção entre o tamanho do estabelecimento e númerode técnicos. Tendo em vista que pode ocorrer uma desproporção nesta relação, ou seja, oestabelecimento é muito grande para o número de técnicos designados, alguns setores doestabelecimento deverão ser priorizados, entre eles podemos citar os seguintes: padaria,confeitaria, setor de frios e geladeira, perecíveis em geral, congelados, resfriados, promoções.

- Algumas atividades são de fundamental importância também, como a coleta de produtos para acomparação dos preços informados na gôndola e os efetivamente cobrados no caixa;conferência de preços em embalagens promocionais, tipo leve três e pague dois; formas depagamento; checagem se o fornecedor disponibiliza os produtos anunciados por meio depublicidade.

11.3.1. Situações mais frequentes:

- Produtos com validade vencida e sem data de validade deverão ser contados e recolhidos aocarrinho.

- Quando o objeto da reclamação for diferença de preço entre caixa e gôndola, o fiscal deveráretirar como amostragem de 80 a 100 produtos para verificação. Caso não seja este o objeto dareclamação, cerca de 60 produtos são suficientes. Esta coleta deve simular uma compraabrangendo a maior diversidade de produtos de higiene pessoal, domissanitários e alimentícios.A equipe deverá evitar a coleta de produtos frágeis, como lâmpadas ou produtos perecíveis,congelados ou resfriados, bem como aqueles de difícil transporte devido ao seu peso ou volume.

- Produtos sem informação de preço deverão ser descritos detalhadamente informando a sualocalização dentro do estabelecimento.

- Tablóides de ofertas serão conferidos observando-se três situações: 1) se existe o produtoofertado; 2) se o preço ofertado no tabloide corresponde efetivamente ao preço informado nagôndola; e 3) se o preço ofertado no tabloide é o mesmo cobrado no caixa;

- Se não existir o produto ofertado no tabloide, o fiscal deve solicitar as notas fiscais de venda aoconsumidor ou notificar o fiscalizado para apresentá-las, visando à comprovação, por parte doestabelecimento, da venda dos produtos anunciados.

- Se algum funcionário tentar obstruir o trabalho da fiscalização, como por exemplo, retirando dosetor que está sendo fiscalizado, os produtos com irregularidade, o fiscal deverá informá-lo de

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que aquele local está sob fiscalização e que, portanto, não poderá mais sofrer intervenção dofiscalizado enquanto durar a verificação. Não sendo atendida a solicitação do fiscal, o fatodeverá ser comunicado ao responsável pelo estabelecimento reiterando-se que, se a situaçãopersistir, poderá ser solicitado, pela equipe de fiscalização, apoio policial. Havendo anecessidade de apoio policial, a chefia deverá ser comunicada imediatamente.

- A lavratura dos autos deverá ocorrer, preferencialmente, na presença do responsável peloestabelecimento com as devidas explicações a respeito de cada irregularidade encontrada.

11.4. Fiscalização em shopping centers:

- A Fiscalização em lojas de shoppings centers tanto pode ser resultado de uma reclamaçãoquanto de uma operação. As operações normalmente são sazonais e ocorrem em datascomemorativas, como Natal, dia das mães, etc.

- O líder deverá comunicar a realização da fiscalização à Administração do shopping a fim deevitar transtornos com a segurança do local.

- Na impossibilidade de se visitar todas as lojas, as equipes poderão, antes de iniciar os trabalhospropriamente ditos, percorrer o trajeto que lhes cabe fiscalizar, observando as vitrines a fim delevantar aquelas que apresentam maior número de irregularidades e, assim, traçar o roteiro dasvisitas.

- Nas lojas onde não forem encontradas irregularidades, deverá ser preenchida uma Ficha deVisitas.

- Diante da grande extensão da área e da consequente dispersão dos grupos, o líder deverámanter-se em contato com as equipes para o acompanhamento dos trabalhos que estão sendodesenvolvidos.

- A função principal do líder é prestar auxílio às equipes diante de qualquer dificuldade ouconflito que se estabeleça com o fiscalizado.

11.4.1. Situações mais frequentes:

- A primeira coisa a ser observada pela equipe, antes mesmo de entrar na loja e fazer aapresentação, é a vitrine, anotando-se de imediato as irregularidades. O mais freqüente éencontrar produtos sem a afixação do preço; preços somente em parcelas ou preços semostensividade;

- No interior da loja deverá ser observado se há informação de preços nos produtos expostos emararas, balcões e em todos os locais aos quais o consumidor tem acesso às mercadorias, sem quenecessite do auxílio do fornecedor.

- Mercadorias dispostas atrás do balcão, onde o consumidor não tem acesso, são consideradasestoque e, portanto, não há necessidade de terem seus preços expostos;

- Cartazes ou similares com informações que indiquem prática abusiva, relativas às condições depagamento dos produtos comercializados, deverão ser literalmente transcritos no Auto deConstatação.

12. APRESENTAÇÃO DOS INSTRUMENTOS FISCALIZATÓRIOS

A existência de irregularidades, assim como o adequado exercício da atividadefiscalizatória podem ser comprovados por meio dos instrumentos fiscalizatórios. São eles:

1.AUTO DE CONSTATAÇÃO (AC)

2.FOLHA DE CONTINUAÇÃO3.AUTO DE APREENSÃO (AA)

4.AUTO DE NOTIFICAÇÃO (AN)5.AUTO DE INFRAÇÃO (AI)

6.SOLICITAÇÃO DE ANULAÇÃO DE INSTRUMENTO FISCALIZATÓRIO (SAIF)Março/14 v.2

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7.RELATÓRIO DE ATO FISCALIZATÓRIO (RAF)

8.TERMO DE RETIFICAÇÃO (TF)

12.1. AUTO DE CONSTATAÇÃO (AC)

É um documento, impresso em folha especial e em número sequencial, a ser preenchidoem 2(duas) vias pelo Agente Fiscal, que possui por finalidade materializar a prática da infração.Deve retratar a situação encontrada no momento da ação fiscalizatória, como se fosse umafotografia, tendo em conta a existência de uma infração passível de autuação.

12.1.1. Preenchimento:O preenchimento do documento deve observar algumas regras:

a) ser feito de forma clara e precisa, sem entrelinhas, rasuras ou emendas, pois isto tornao documento sem efeitos;

b) ser feito em 2 (duas) vias, de modo que a via amarela seja entregue pessoalmente aofiscalizado e a via branca seja mantida em seu poder, para posteriormente ser encartada nos autos doprocesso administrativo;

c)deverá ser lavrado quando da fiscalização e jamais nas dependências do Procon,posteriormente;

d)descrever a irregularidade de forma fidedigna, com o máximo de detalhes possível,que permitam a identificação do tipo de produto (suas características, marca, origem, lote, peso ouvolume, etc.) ou serviço; a localização da situação irregular dentro do estabelecimento(por ex.: emvitrines externas ou internas, em prateleiras, araras, gôndolas, em geladeiras, em balcão frigorífico,etc.) inclusive transcrevendo informações de cartazes, placas ou similares.

e) para maior clareza e facilidade de leitura, o Agente deve redigir o Auto agrupando aspráticas, sujeitas à autuação, de acordo com a infração e, quando houver várias, separando por itens,como por exemplo: 1) com prazo de validade vencido, os produtos abaixo relacionados: a) b) c); 2)sem prazo de validade, os seguintes produtos: a) b) c); etc.;

f) abster-se de fazer qualquer enquadramento legal, pois este não é o documentoadequado para tal.

Como os atos do Agente Fiscal gozam de fé pública, os fatos por ele narrados no Autode Constatação presumem-se verdadeiros, até prova em contrário, o que exige muito cuidado eatenção no seu preenchimento. Além disto, ele é peça de grande importância no processoadministrativo sancionatório, pois comprova a ocorrência da infração e embasa o Auto de Infraçãoque eventualmente venha a ser lavrado. Além disto, após seu preenchimento, ele não poderá maisser alterado, o que significa que um Auto de Constatação mal redigido pode por em risco um Autode Infração lavrado, na medida em que não deixa clara a ocorrência da infração e não pode seralterado. (O Auto de Infração não é documento apto para tal).

Após sua lavratura, o Agente Fiscal deverá entregar a 2ª via do AC ao fiscalizado,oportunidade na qual deverá esclarecer que o fiscalizado receberá o Auto de Infraçãoposteriormente e que, a partir daquele momento terá, então, a oportunidade de fazer sua defesa.

Para maiores detalhes, veja os modelos de Auto de Constatação – figuras 1 e 3 - e asorientações específicas para seu preenchimento.

12.2. FOLHA DE CONTINUAÇÃO

No caso em que haja necessidade de utilização de mais de uma folha para a lavratura deum auto, o Agente de fiscalização terá à sua disposição o formulário denominado Folha deContinuação.

Para tanto, deverá mencionar na última linha do corpo do Auto deConstatação/Notificação ou Infração a seguinte informação: “Continua na folha 1”.

O mesmo procedimento deverá ser adotado no início do formulário Folha deMarço/14 v.2

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Continuação, identificando a expressão “Continuação” e marcando um “X” no quadrado do autocorrespondente (Constatação/Notificação/Infração).

Deverá ser destacado ainda o nº. da folha de continuação, ou seja, fls. 1; 2; 3; e o n° doAuto de Constatação/Notificação ou Infração correspondente. Nestes casos, o conjunto de folhasserá considerado como único instrumento.

12.3. AUTO DE APREENSÃO (AA)

O Auto de Apreensão é o instrumento fiscalizatório utilizado para registrar os produtos edemais elementos apreendidos durante a ação fiscalizatória, cuja finalidade é constituir provaadministrativa da irregularidade cometida pelo fiscalizado e assegurar a aplicação do procedimentoe das medidas cautelares (art. 14 e seguintes da Portaria Normativa Procon nº 26/06, com redaçãoalterada pela Portaria Normativa 33/09). Sua lavratura exige extrema responsabilidade do AgenteFiscal.

Assim como os Autos de Constatação, os Autos de Apreensão também são impressos empapel especial (no tamanho) e numerados sequencialmente. No entanto, são compostos por 03 (três)vias, sendo que as vias branca e rosa devem ser encaminhadas a Diretoria de Fiscalização/SP juntocom o processo e, a via amarela deve ser entregue ao fiscalizado.

Quando os produtos forem apreendidos com a finalidade de constituição de provaadministrativa, eles ficarão em poder do Procon até a prolatação da decisão definitiva (inciso I,§ 1º,artigo 2º, Portaria Normativa nº. 26/06 com redação alterada pela Portaria Normativa 33/09),motivo pelo qual há de se ter muito cuidado e bom senso no momento da apreensão, optando-sesempre pelos itens abaixo especificados.

a) cartazes, placas, etiquetas, displays, banners, faixas, folhetos, volantes, catálogos eimpressos em geral;

b) produtos não perecíveis, tais como, latarias em geral; higiene pessoal, cosméticos,produtos de limpeza, brinquedos, automotivos:

1b) que tenham o prazo de validade vencido, estejam sem lote e sem data defabricação;

2b) que estejam sem prazo de validade, sem lote e sem data de fabricação;c) embalagens de produtos perecíveis, tais como congelados, frios, embutidos,

hortifrutigranjeiros e etc que estejam:

1c) com prazo de validade vencido, sem lote e sem data de fabricação;2c) sem prazo de validade, sem lote e sem data de fabricação;

d) embalagens de produtos de valor significativo, tais como televisores, DVDs; MP3,secadores e etc, que apresentem problemas relacionados à informação.

Produtos perecíveis e produtos de valores significativos não devem ser apreendidos.Nestes casos apreende-se somente a embalagem, considerando-se as dificuldades dearmazenamento, quando se tratar de produtos perecíveis, bem como, o risco de dano, extravio,transporte e o seu envio quando se tratar de produtos de valor.

Em se tratando de Procon Municipal Conveniado, após proceder a lavratura do Auto deApreensão e do Auto de Infração, os produtos ou embalagens apreendidos deverão serencaminhados para o Procon-SP juntamente com o Auto de Infração.

12.3.1. Cuidados necessários com as embalagens apreendidas

Como mencionado anteriormente, há produtos que não devem ser apreendidos devido àsdificuldades de armazenamento e aos riscos de dano e/ou extravio quando se tratar de produtosperecíveis e produtos de valor significativo respectivamente.

Para estes casos, a solução apontada é a apreensão das embalagens, sendo importantedestacar que a sua realização requer cuidados nos momentos de coleta, esvaziamento, manuseio ena sua conservação, já que farão parte do processo. Desta forma, seguem-se algumas regras básicas

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para sua adequada apreensão:

A) A embalagem deve ser esvaziada na presença do representante do fiscalizado.B) No caso de produtos perecíveis, estes devem ser abertos com cuidado, sendo seu o

conteúdo entregue ao fiscalizado,

C) Após, lave, seque a embalagem e coloque-a em saco plástico transparente.D) Feche o saco plástico e identifique a embalagem apreendida, a partir da escrita dos

números do Auto de Apreensão e Auto de Constatação correspondentes, em etiqueta adesiva a seranexada, por fora.

O ato de esvaziamento e de apreensão da embalagem devem ser relatados no Auto deApreensão.

É importante ressaltar, neste momento, que o Agente de Fiscalização, ao proceder umato fiscalizatório, deverá levar consigo, além dos instrumentos já habituais (CIF, caneta, autos,Código de Proteção e Defesa do Consumidor, relação dos nºs. das Leis que autorizam o atofiscalizatório e papel de rascunho), os instrumentos necessários para efetuar a apreensão, ou seja,luvas, tesoura, saco plástico e etiquetas para o caso de apreensão, principalmente de embalagens.

12.3.2. Preenchimento:

Este instrumento deverá ter todos os seus campos preenchidos com as informaçõesdisponíveis, tendo-se em conta o seguinte:

a) No campo onde consta o Item C.G. C. leia-se C.N.P.J.;b) No campo "assinatura do agente" deve constar, além da assinatura, o nº. da CIF do

agente;

c) No campo "assinatura do fiscalizado" deve constar além da assinatura, o nº. do RG dorecebedor representante do fiscalizado.

É possível encontrar um modelo de Auto de Apreensão com as instruções para seupreenchimento, assim como um modelo devidamente preenchido – figuras 5 e 6.

12.3.3. Do envio dos objetos apreendidos

Os objetos apreendidos fazem parte do Processo Administrativo Sancionatórioinstaurado a partir da lavratura do Auto de Infração, devendo ser encaminhados junto com ocorrespondente Processo do qual fazem parte, pelos Correios com Aviso de Recebimento (AR). Ocusto pelo envio de todo o Processo (documentos e objeto apreendido) fica a cargo do ProconMunicipal Conveniado.

12.4. AUTO DE NOTIFICAÇÃO (AN)

O Auto de Notificação é o instrumento utilizado para solicitação de informações edocumentos ao fornecedor, tendo em vista a necessidade de obtenção de elementos para identificare certificar a ocorrência ou não de irregularidades, assim como a formação do conjunto probatório einstrução da averiguação preliminar. Deverá ser lavrado em 2 (duas) vias, sendo a 2ª via destinadaao fornecedor (amarela).

Seu descumprimento pode acarretar a aplicação de sanção administrativa ao fornecedor,nos termos do art. 56 do CDC, por infração ao artigo 55, § 4º, do mesmo diploma legal. Semprejuízo, é claro, de eventual sanção penal por crime de desobediência.

Por meio dele, o Agente Fiscal poderá também requisitar ao fornecedor fiscalizado oschamados documentos de praxe, tais como CGC/CNPJ, DECA, ou CCM, Estatuto ou ContratoSocial e alterações, sendo que o seu descumprimento, apenas em relação a tais documentos nãoimplica em infração ao dispositivo legal supracitado, pois estes não são de interesse do consumidor.

O prazo para cumprimento de notificação é dado em virtude da urgência e dacomplexidade do caso. Geralmente será de 15 (quinze) dias para os Autos de Notificação lavradosna presença do Autuado e de 30 (trinta) dias para os Autos de Notificação entregues pelo correio

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com AR (Aviso de Recebimento). Esses prazos poderão ser prorrogados ou diminuídos pelaDiretoria de Fiscalização/SP ou pelo Coordenador/Dirigente do Procon conveniado, de acordo comsua conveniência.

Na hipótese do cumprimento da notificação dentro do prazo estipulado, o Agente Fiscaldeverá declarar o fato no verso das 2 (duas) vias da notificação, devolvendo a 2ª via (amarela) aonotificado. Sendo comprovada a infração, o Agente Fiscal deverá efetuar a lavratura do Auto deInfração.

Para melhor visualização, veja as figuras 7 e 8.

12. 5. AUTO DE INFRAÇÃO (AI)

O Auto de Infração é o instrumento fiscalizatório que, devidamente lavrado, instaura oprocesso administrativo sancionatório. Ele expõe as condutas infrativas atribuídas ao fornecedor,correlacionando-os com as regras violadas, formalizando assim a ocorrência da infração, tornando-apública e atribuindo-lhe a sanção administrativa pertinente, de acordo com o previsto na lei. .

Deverá, de acordo com o art. 3º da Portaria Normativa 26/06 (alterada pela PortariaNormativa 33/09), conter necessariamente:

a) a identificação precisa do fornecedor autuado;b) a descrição, ordenada e clara, da conduta infratora,

c) o enquadramento (a remissão à legislação infringida),d) a sanção aplicável,

e) o local, a data e a hora de sua lavratura, f) a identificação e assinatura do agente,

g)a identificação e assinatura do recebedor ou a indicação de que o responsável pelofornecedor “recusou-se a assinar”.

A omissão de qualquer um desses requisitos resultará na invalidação do Auto deInfração.

A narração da conduta infratora poderá ser feita de forma sucinta quando houverremissão ao Auto de Constatação, ou a qualquer outra peça em que a conduta esteja descrita deforma detalhada, devendo uma cópia desta acompanhar o Auto. Neste caso, o número e a série doAuto de Constatação, bem como, a data em que foi lavrado devem ser citados no início da redaçãodo AI. (Conforme Auto de Constatação nº. tal, série tal, lavrado em tal data, a empresa acimaqualificada ....). Além disto, sua redação deve se limitar obrigatoriamente ao que fora descrito noAuto de Constatação, não sendo exposta nenhuma outra infração de que não se tenha formadoconjunto de provas.

Cada irregularidade deverá ser remetida à(s) norma(s) infringida(s), de modo que fiqueclaro ao leitor do AI qual a conduta praticada e qual a regra que foi violada.

Assim como os demais instrumentos fiscalizatórios já apresentados, o Auto de Infraçãotambém é impresso em papel especial e numerado sequencialmente por tipografia. É composto de 2(duas) vias, sendo que a 1ª (primeira) via - a branca - deve ser encaminhada à Diretoria deFiscalização- Procon/SP - junto com o processo e, a 2ª (segunda) via – a amarela - deve ser entregueao Autuado, o que poderá ser feito pessoalmente ou por meio dos correios, com AR (Aviso deRecebimento).

Ademais, deve ser redigido com clareza e sem rasuras, pois elas poderão invalidar estedocumento. Constatando-se algum equívoco na redação, seja na ortografia ou na descrição dosfatos, o Agente deve proceder à correção da seguinte forma:

a) coloque uma vírgula após a palavra ou expressão errada e escreva “digo”, seguindo-se a palavra ou o texto correto, retomando em seguida a redação do texto..

Depois de concluída a lavratura e entrega do Auto de Infração, se o Agente Fiscal

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perceber que esqueceu de anotar alguma informação importante, deverá fazer uso do Termo deRetificação (vide item 8).

Quanto às instruções sobre a defesa e sobre a forma de pagamento da multa, atualmente,elas constam do Anexo do Auto de Infração, que também pode ser visualizado mais à frente (figura11)

Para a melhor visualização, um modelo de Auto de Infração em branco e umcorretamente preenchido se encontram mais adiante (figuras 9 e 10).

12.6. SOLICITAÇÃO DE ANULAÇÃO DE INSTRUMENTO FISCALIZATÓRIO

Este instrumento fiscalizatório tem por finalidade provocar a Administração Pública,para que exercendo seu poder de Autotutela, promova a anulação dos Autos de Infração,Notificação, Constatação e Apreensão, conforme a solicitação e a justificativa dos Técnicos daCapital e dos Agentes Fiscais dos Municípios.

Como a anulação é ato que para ser válido, exige autoridade competente, assim como alavratura do Auto de Infração, por exemplo, a decisão sobre a anulação do Auto, caberá única eexclusivamente ao Diretor da Diretoria de Fiscalização do Procon-SP, após análise da situação e dasjustificativas apresentadas.

Imediatamente após o fato ocorrido, preencha corretamente o formulário, de acordo comas orientações constantes deste Manual, mais adiante (figuras 12 e 13) e envie o documento para aDiretoria de Fiscalização da Fundação Procon/SP, juntamente com o auto anulado e com uma cópiado auto substituto, se houver.

Obs. O Técnico ou Agente de Fiscalização que solicitou a anulação do auto não deveráfazer nenhuma anotação no auto anulado.

12.7. REGISTRO DE ATO FISCALIZATÓRIO – R.A.F

Este instrumento destina-se a registrar os atos fiscalizatórios efetuados, seja pelosProcon’s Municipais Conveniados ou pelo Procon-SP, que não resultaram em autuações. Destaforma, este documento deverá ser preenchido caso não tenham sido encontradas irregularidades nosestabelecimentos nos quais se efetuou ato fiscalizatório.

O total dos Registros de Atos Fiscalizatórios – R.A.F. realizados durante o mês deveráser informado no Relatório Mensal de Atividades dos Municípios Conveniados, para o adequadoacompanhamento das atividades dos Agentes Fiscais e dos Procon´s Municipais Conveniados pelaDiretoria de Fiscalização do Procon-SP.

12.8. TERMO DE RETIFICAÇÃO (TR)

Este é um instrumento utilizado para corrigir erros efetuados no Auto de Infração epercebidos somente após a entrega deste instrumento fiscalizatório para o autuado.

Sua utilização só é possível quando o erro ocorrer no Auto de Infração.

Tendo em vista a finalidade a que se destina, ao redigir o Termo de Retificação, oAgente Fiscal deverá fazê-lo em 2 (duas) vias, sendo que 1 (uma) via deverá ser entregue aoautuado e 1 (uma) via fará parte do processo administrativo correspondente. Assim, a via destinadaao processo deverá ser juntada a ele, se este ainda não tiver sido enviado para a Diretoria deFiscalização da Fundação Procon/SP, ou, caso o processo já tenha sido encaminhado, o AgenteFiscal deverá remeter a via do Termo de Retificação para este órgão imediatamente.

Para uma melhor visualização, um modelo de Termo de Retificação corretamentepreenchido poderá ser encontrado à frente (figura 17).

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- INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO - AC

Campo 1 – Identificação do Auto: marque com um “x” o quadradinho que indica Auto de Constatação.

Campo 2 – Razão Social da Empresa: preencha com o nome pelo qual a empresa exerce suas atividades.

Campo 3 – Nome Fantasia: nome pelo qual a empresa é conhecida junto ao seu público.

Campo 4 – CNPJ/CPF: Preencha com o número do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, se empresa ,ou com o Número do Cadas -tro de Pessoas Físicas se a empresa estiver irregular ou se tratar de empresário individual.

Campo 5 – I.E, R.G, C.C.M: marque com um “x” em um dos quadradinhos para indicar se o fornecedor apresentou o número daInscrição Estadual (I.E), ou o do Registro Geral (R.G), ou ainda o do Cadastro de Contribuinte Municipal (C.C.M) e inscreva o nú-mero em questão logo à frente.

Campos 6 e 7 – Endereço, Bairro, CEP e Município: Preencher os espaços com os dados de localização do fornecedor.

Campo 8 - Telefone e Fax: Preencher com os dados de contato do fornecedor.

Campo 9 – Descrição: Descreva exatamente a situação encontrada no local, sem emitir opinião própria ou reproduzir a de terceiros,ou mesmo enquadrar a conduta. Procure ser bastante objetivo e descritivo . Esta descrição é de suma importância para comprovar aocorrência de qualquer irregularidade e será avaliada durante todo o transcorrer do subsequente processo administrativo.

Campo 10 – Nome do Autuante/ CIF: neste campo, o Fiscal deve escrever seu nome e o número de sua CIF. Deixar de fazê-lo geraa nulidade do Auto de Constatação e do eventual Auto de Infração lavrado com base em sua descrição.

Campo 11 – Assinatura do Autuante: aqui o Fiscal assina, após ter preenchido e conferido de os dados que constam do Auto deConstatação estão corretos e antes de entregar a 2ª via (Via Amarela) ao fornecedor.

Campo 12 – Local, data e hora: Preencha com o nome da cidade em que está sendo lavrado o Auto, devendo ser a mesma da locali-zação do estabelecimento comercial.(fornecedor)

Campo 13 – Recebido por (nome e RG): Preencha com o nome e o RG do funcionário do estabelecimento que o está acompanhan-do na Fiscalização e para quem você irá entregar a 2ª Via do Auto de Constatação.

Campo 14 – Assinatura: Este campo diz respeito à assinatura do funcionário do estabelecimento comercial (fornecedor) que rece-beu o Auto de Constatação por você preenchido.

Campo 15 – Recusou-se a assinar/ Enviado por AR: Marque com um “x” o quadradinho Recusou-se a Assinar -2ª via entregue,se no momento em que iria entregar a 2ª via do Auto de Constatação ao funcionário do fornecedor responsável, este se recusou a assi -nar. Neste caso, não deixe de entregar a 2ª via.

Campo 16 – Folha de Continuação – Indica que, caso a descrição do Auto de Constatação não caiba em uma única folha, poderá oFiscal complementá-la utilizando-se desta folha.

Campo 17- Fls.: Preencha esta campo com o número da folha de continuação. Assim, se a conduta contida no Auto de Constataçãonecessitar de mais uma folha para ser completa, use o número 1; se precisar de duas, use o número 2 e assim por diante.

Campo 18 – Identificação do Auto: Marque com um “x” o quadradinho que indica Constatação, deixando claro que se trata deuma folha de continuação de certo Auto de Constatação.

Campos 19 e 20 – Número e Série do Auto: Veja no formulário do Auto de Constatação qual o número e a série impressos e repita-os nos espaços em branco. Desta forma, ficará registrado na Folha de Continuação a qual Auto de Constatação se refere.

Campo 21 – Descrição: Espaço em branco que deverá ser utilizado para continuar a descrição da situação encontrada no fornecedordurante uma fiscalização “in loco”. Preencha com a continuação dos fatos narrados.

Campo 22 - Nome do Autuante/ CIF: Novamente o Fiscal deverá preencher o espaço com seu nome e o número de sua CIF. Lem-bre-se que deixar de fazê-lo gera a nulidade do Auto de Constatação e do eventual Auto de Infração lavrado com base em suadescrição.

Campo 23 – Assinatura do Autuante: Novamente o Fiscal deverá assinar o Auto de Constatação, após tê-lo preenchido e conferido,de forma a se assegurar de que os dados estão corretos. Em seguida, poderá entregar lhe a 2ª via (Via Amarela)..

Campo 24 – Local, data e hora: Preencha com o nome da cidade em que está sendo lavrado o Auto, devendo ser a mesma da locali-zação do estabelecimento comercial.(fornecedor).

Campo 25 – Recebido por (nome e RG): Insira neste espaço o nome e o RG do funcionário do estabelecimento que o está acompa-nhando na Fiscalização e para quem você irá entregar a 2ª Via do Auto de Constatação.

Campo 26 – Assinatura: Este campo diz respeito à assinatura do funcionário do estabelecimento comercial (fornecedor) que rece-beu o Auto de Constatação por você preenchido.

Campo 27 – Recusou-se a assinar/ Enviado por AR: Marque com um “x” o quadradinho Recusou-se a Assinar -2ª via entregue,se no momento em que iria entregar a 2ª via do Auto de Constatação ao funcionário do fornecedor responsável, este se recusou a assi -nar. Neste caso, não deixe de entregar a 2ª via, como na primeira parte do Auto de Contatação.

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- INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO - AA

Campo 1 – C.G.C: Preencha com o número do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, se empresa (CNPJ),ou com o Número do Cadas-tro de Pessoas Físicas (CPF) se a empresa estiver irregular ou se tratar de empresário individual.

Campo 2 – Localidade: Preencha com o nome da cidade em que está sendo lavrado o Auto, devendo ser a mesma da localização do es-tabelecimento comercial.(fornecedor) que está tendo alguma mercadoria apreendida.

Campo 3 – Fiscalizado: Preencha com a “Razão Social da Empresa”, ou seja, o nome pelo qual a empresa exerce suas atividades.

Campos 4 – Endereço: Preencher o espaço com os dados de localização do fornecedor.(ex. Rua, Avenida, Bairro, etc).

Campo 5 – Ramo do Negócio – Insira qual a área em que o fornecedor desenvolve suas atividades. ( ex.: no caso de um supermercado,ramo alimentício).

Campos 6 – Telefone: Preencher com os dados de contato do fornecedor.

Campo 7 – Descrição: Descreva exatamente o (s) objeto(s) que está (ão) sendo apreendido(s). Procure ser bastante objetivo e descriti -vo. Esta descrição é de suma importância para comprovar a que a posse do objeto em questão foi obtida de forma correta sem nenhumairregularidade na conduta do Fiscal.

Campos 8 e 9 – Data e hora da apreensão: Preencha com a data e a hora da fiscalização em que o objeto está sendo apreendido.

Campo 10 – Assinatura do Agente: aqui o Fiscal assina, após ter preenchido e conferido de os dados que constam do Auto de Apreen-são estão corretos e antes de entregar a 2ª via ao fornecedor. Não esqueça de colocar o nome do Fiscal e o número de sua CIF embaixo.

Campo 11 – Assinatura do Fiscalizado: Este campo diz respeito à assinatura do funcionário do estabelecimento comercial (fornece -dor) que recebeu o Auto de Apreensão logo após você ter preenchido.

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- INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO – AN -

Campo 1 – Identificação do Auto: marque com um “x” o quadradinho que indica Auto de Notificação.

Campo 2 – Razão Social da Empresa: preencha com o nome pelo qual a empresa exerce suas atividades.

Campo 3 – Nome Fantasia: nome pelo qual a empresa é conhecida junto ao seu público.

Campo 4 – CNPJ/CPF: Preencha com o número do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, se empresa ,ou com o Nú-mero do Cadastro de Pessoas Físicas se a empresa estiver irregular ou se tratar de empresário individual.

Campo 5 – I.E, R.G, C.C.M: marque com um “x” em um dos quadradinhos para indicar se o fornecedor apresentou onúmero da Inscrição Estadual (I.E), ou o do Registro Geral (R.G), ou ainda o do Cadastro de Contribuinte Municipal(C.C.M) e inscreva o número em questão logo à frente.

Campos 6 e 7 – Endereço, Bairro, CEP e Município: Preencher os espaços com os dados de localização do fornece-dor.

Campo 8 - Telefone e Fax: Preencher com os dados de contato do fornecedor.

Campo 9 – Descrição: Redija o conteúdo da Notificação, tendo em vista os documentos que vai solicitar ao fornecedore a data em que ele deve entregá-lo no Procon. Seja objetivo.

Campo 10 – Nome do Autuante/ CIF: neste campo, o Fiscal deve escrever seu nome e o número de sua CIF. Deixarde fazê-lo gera a nulidade do Auto de Notificação.

Campo 11 – Assinatura do Autuante: aqui o Fiscal assina, após ter preenchido e conferido de os dados que constamdo Auto de Notificação estão corretos. Lembre-se de que a 2ª via é enviada ao fornecedor notificado.

Campo 12 – Local, data e hora: Preencha com o nome da cidade em que está sendo lavrado o Auto, devendo ser amesma da localização do estabelecimento comercial.(fornecedor)

Campo 13 – Recebido por (nome e RG): Como na maioria dos casos, as Notificações são enviadas pelos correios, nãohá necessidade de preencher este campo, já que tais informações constarão do AR.

Campo 14 – Assinatura: O mesmo do campo 13.

Campo 15 – Recusou-se a assinar/ Enviado por AR: Marque com um “x” o quadradinho “Enviado por AR”

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- INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO – AI -

Campo 1 – Razão Social da Empresa: preencha com o nome pelo qual a empresa exerce suas atividades.

Campo 2 – Nome Fantasia: nome pelo qual a empresa é conhecida junto ao seu público.

Campo 3 – CNPJ/CPF: Preencha com o número do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, se empresa ,ou com o Nú-mero do Cadastro de Pessoas Físicas se a empresa estiver irregular ou se tratar de empresário individual.

Campo 4 – I.E, R.G, C.C.M: marque com um “x” em um dos quadradinhos para indicar se o fornecedor apresentou onúmero da Inscrição Estadual (I.E), ou o do Registro Geral (R.G), ou ainda o do Cadastro de Contribuinte Municipal(C.C.M) e inscreva o número em questão logo à frente.

Campos 5 e 6 – Endereço, Bairro, CEP e Município: Preencher os espaços com os dados de localização do fornece-dor.

Campo 7 - Telefone e Fax: Preencher com os dados de contato do fornecedor.

Campo 8 – Corpo do Auto de Infração: Descreva a conduta praticada pelo fornecedor, seu enquadramento, e as pena-lidades a que o fornecedor fica sujeito. Evite borrões ou rasuras, já que a validade do Auto de Infração depende da ob-servância das formalidades aqui apresentadas.

Campo 9 – Nome do Autuante/ CIF: neste campo, o Fiscal deve escrever seu nome e o número de sua CIF. Deixar defazê-lo gera a nulidade do Auto de Infração.( vício formal)

Campo 10 – Assinatura do Autuante: aqui o Fiscal assina, após ter preenchido e conferido se os dados que constamdo Auto de Infração estão corretos e antes de entregar a 2ª via (Via Amarela) ao fornecedor.

Campo 11 – Local, data e hora: Preencha com o nome da cidade em que está sendo lavrado o Auto, devendo ser amesma da localização do estabelecimento comercial.(fornecedor)

Campo 12 – Recebido por (nome e RG): Preencha com o nome e o RG do funcionário do estabelecimento que o estáacompanhando na Fiscalização e para quem você irá entregar a 2ª Via do Auto de Infração.

Campo 13 – Assinatura: Este campo diz respeito à assinatura do funcionário do estabelecimento comercial (fornece-dor) que recebeu o Auto de Constatação por você preenchido.

Campo 14 – Recusou-se a assinar/ Enviado por AR: Marque com um “x” o quadradinho Recusou-se a Assinar -2ª viaentregue, se no momento em que iria entregar a 2ª via do Auto de Infração ao funcionário do fornecedor responsável,este se recusou a assinar. Por sua vez, marque com um “x” o quadradinho ”citação pelo correio com AR” se o auto foilavrado no Procon e enviado posteriormente para o fornecedor pelos correios.

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OBS.:(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, sem prejuízo das demaissanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada , conforme o previsto no artigo 34 da Portaria

Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redação dada pela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, oDemonstrativo de Cálculo de Multa.---------------------------x---------------------------

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- INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO – SOLICITAÇÃO DE ANULAÇÃO DE INSTRUMENTO FISCALIZATÓRIO -

Campo 1 – Município: preencha com o nome do Município solicitante e a data da solicitação de anulação.

Campo 2 – Nome do Agente Fiscal: preencha com o nome completo do Agente Fiscal que solicita a anulação.

Campo 3 – CIF: preencha este campo com o nº da Carteira de Identificação Funcional -CIF- do Agente Fiscal

Campo 4 – Espécie do Auto: indique qual o tipo de auto em relação ao qual está sendo solicitada a anulação (ex. Infra-ção ou Constatação)

Campo 5 – Dados do Auto que será anulado: preencha os campos com o número e a série que se encontram impres-sas no auto a ser anulado.

Campo 6 – Justificativa para a solicitação: preencha o campo com os motivos que justificam o pedido de anulação doauto. A anulação deve ser solicitada nos casos em que se verifica a necessidade de invalidação do auto, seja em decor -rência de borrões, rasuras, erros de preenchimento, erros de redação, vias danificadas por falta de proteção entre os jo -gos carbonados e etc..

Campo 7 - Espécie do Auto: indique qual o tipo de auto em relação ao qual está sendo solicitada a anulação (ex. Infra-ção ou Constatação), como no campo 4.

Campo 8 – Dados do Auto Substituto: Informe, neste campo, o nº. e a série do auto que substituirá o auto anulado.

Campo 9 – Assinatura do Agente Fiscal: este campo deverá conter a a assinatura do agente fiscal que solicita a anula-ção.

Campo 10 – Identificação do Agente Fiscal: neste espaço, o Agente Fiscal que solicita a anulação de instrumento fis-calizatório deverá por seu nome em letra legível ou seu carimbo identificador, caso possua um.

Campo 11 – Assinatura do Coordenador/Supervisor: a assinatura do Coordenador (Procon Municipal Conveniado)ou a do Supervisor (Procon-SP), neste campo, representa a ciência do superior quanto ao pedido que está sendo realiza-do.

Campo 12, 13, 14, 15 e 16 – são de preenchimento exclusivo da Diretoria de Fiscalização do Procon-SP.

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Março/14 v.240

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SECRETARIA DA JUSTIÇA E DA DEFESA DA CIDADANIA

FUNDAÇÃO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR

DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO

REGISTRO DE ATO FISCALIZATÓRIO – R.A.F.RAZÃO SOCIAL:

NOME FANTASIA:

CNPJ/CPF: I.E. R.G. C.C.M.:

RAMO DE ATIVIDADE:

ENDEREÇO: N.º:

COMPLEMENTO: BAIRRO:

CEP: ZONA: CIDADE:

TELEFONE: FAX:OBSERVAÇÕES

EQUIPE DE FISCAIS

NOME DO FISCAL/CIF: RECEBIDO POR:

RG.N.º:

ASSINATURA DO FISCAL: ASSINATURA/CARIMBO DA EMPRESA:

LOCAL:

DATA:

HORA:

[ ] RECUSOU-SE A ASSINAR – 2ª VIA ENTREGUE

1ª via Procon

Março/14 v.241

O PRESENTE DOCUMENTO APENAS ATESTA QUE, NO DIA E HORA ABAIXO INDICADOS, A EQUIPE DEFISCALIZAÇÃO DA FUNDAÇÃO PROCON-SP REALIZOU UM ATO FISCALIZATÓRIO NAS INSTALAÇÕESCOMERCIAIS DO FORNECEDOR EM QUESTÃO, NÃO TENDO SIDO LAVRADO, DURANTE A REFERIDAFISCALIZAÇÃO, NENHUM AUTO DE INFRAÇÃO.

ESTE REGISTRO DE ATO FISCALIZATÓRIO NÃO PODE SER USADO COMO CERTIDÃO OU QUALQUEROUTRO DOCUMENTO QUE ATESTE A AUSÊNCIA DE INFRAÇÕES OU IRREGULARIDADES ÀS LEIS DEDEFESA DO CONSUMIDOR, ESPECIALMENTE AO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR.

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SECRETARIA DA JUSTIÇA E DA DEFESA DA CIDADANIA

FUNDAÇÃO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR

DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO

REGISTRO DE ATO FISCALIZATÓRIO – R.A.F.RAZÃO SOCIAL: XPTO COMÉRCIO WSQ LTDA

NOME FANTASIA: XPTO

CNPJ/CPF: 00.000.000/0001-00 I.E. R.G. C.C.M.:

RAMO DE ATIVIDADE: XSQ

ENDEREÇO: RUA SDTRE N.º: 00215

COMPLEMENTO: BAIRRO: CENTRO

CEP: 09178-000 ZONA: CENTRO CIDADE: PROCONÓPOLIS

TELEFONE: 1234.56.78 FAX:OBSERVAÇÕES

EQUIPE DE FISCAIS

NOME DO FISCAL/CIF:

FULANO DE TAL CIF 006

RECEBIDO POR: JOSÉ BRASIL

RG.N.º: 123.875.587-9

ASSINATURA DO FISCAL: SDKÇA ASSINATURA/CARIMBO DA EMPRESA: (carimbo)

LOCAL: PROCONÓPOLIS

DATA: 10/01/2013

HORA: 09:35 HS

[ ] RECUSOU-SE A ASSINAR – 2ª VIA ENTREGUE

1ª via Procon

Março/14 v.242

O PRESENTE DOCUMENTO APENAS ATESTA QUE, NO DIA E HORA ABAIXO INDICADOS, A EQUIPE DEFISCALIZAÇÃO DA FUNDAÇÃO PROCON-SP REALIZOU UM ATO FISCALIZATÓRIO NAS INSTALAÇÕESCOMERCIAIS DO FORNECEDOR EM QUESTÃO, NÃO TENDO SIDO LAVRADO, DURANTE A REFERIDAFISCALIZAÇÃO, NENHUM AUTO DE INFRAÇÃO.

ESTE REGISTRO DE ATO FISCALIZATÓRIO NÃO PODE SER USADO COMO CERTIDÃO OU QUALQUEROUTRO DOCUMENTO QUE ATESTE A AUSÊNCIA DE INFRAÇÕES OU IRREGULARIDADES ÀS LEIS DEDEFESA DO CONSUMIDOR, ESPECIALMENTE AO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR.

FULANO DE TAL CICRANO DE QUAL

CIF n.º 006 CIF n.º 007

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Março/14 v.243

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INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO – TERMO DE RETIFICAÇÃO

Campo 1 – Razão Social/ Nome Fantasia do Autuado: inscreva o nome pelo qual a empresa exerce suas atividades ouo nome pelo qual a empresa é conhecida junto ao seu público.

Campo 2 -CNPJ/CPF: preencha com o número do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, se empresa; ou com o Núme-ro do Cadastro de Pessoas Físicas se a empresa estiver irregular ou se tratar de empresário individual.

Campo 3- Nº do Auto de Infração – insira o número do auto de infração (nº. e série) a ser retificado.

Campo 4 – Data da Lavratura do Auto de Infração: insira a data da lavratura do auto de infração que está sendo reti-ficado.

Campo 5 – Descrição da Retificação Realizada: Descreva a alteração a que se está procedendo por meio deste docu-mento.

Campo 6 – Nome e CIF do Autuante: coloque o nome e o nº. da Carteira de Identificação Funcional (CIF) do AgenteFiscal responsável pelo Auto de Infração a ser retificado pelo Termo de Retificação em questão.

Campo 7 – Assinatura do Autuante:aqui, após ter preenchido e conferido se os dados que constam Termo de Retifica-ção do Auto de Infração estão corretos,o fiscal credenciado – aquele mesmo que é responsável pela lavratura do AI eentrega do Auto de Infração retificado - assina e antes de entregar a 2ª via ao fornecedor.

Campo 8 – Nome e RG do Recebedor: preencha com o nome e o RG do funcionário do estabelecimento que recebe oTermo de Retificação.

Campo 9 – Assinatura: Este campo diz respeito à assinatura do funcionário do estabelecimento comercial (fornecedor)que recebeu o Termo de Retificação do Auto de Infração por você preenchido.

Campo 10 – Local, Data do Recebimento: preencha com o local e a data de recebimento do impresso Termo de Reti -ficação pelo autuado.

Campo 11 – Recusou-se a assinar/ Enviado por AR: Marque com um “x” no quadradinho correspondente a opção de-sejada: “Recusou-se a Assinar -2ª via entregue”, se no momento em que iria entregar a 2ª via do Auto de Infração aofuncionário do fornecedor responsável, este se recusou a assinar ou “Enviado por AR” se o Termo será enviado posteri -ormente para o fornecedor pelos correios.

Março/14 v.244

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CONDUTAS IRREGULARES MAIS FREQUENTES: PROCEDIMENTOS EENQUADRAMENTOS

Seguem-se as condutas irregulares encontradas com maior frequência no mercado consumidor, assimcomo o direito básico que está sendo atingido, qual o procedimento que deve ser adotado e o seuenquadramento legal:

Março/14 v.245

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ASSUNTOS FINANCEIROS

Área BANCOS

Assunto: Atendimento preferencial

Conduta Não oferecer atendimento preferencial para idosos, gestantes, portadores dedeficiência, lactantes e pessoas acompanhadas por crianças de colo.

Procedimento Fiscalização no local – lavratura de Auto de Constatação – lavratura do Auto deInfração, se o caso.

Enquadramento Desrespeita o art.1º e art. 2º, parágrafo único, da Lei Federal nº 10.048/00,regulamentada pelo Decreto Federal nº 5.296/04, infringindo o artigo 39, “caput” daLei 8.078/90 – CDC.

Área BANCOS

Assunto: Discriminação de clientes e não clientes

Conduta Recusar-se a efetuar o pagamento de contas (água, luz, telefone, etc) daqueles quenão sejam seus clientes

Procedimento Fiscalização no local - lavratura de Auto de Constatação- lavratura do Auto deInfração, se o caso.

Enquadramento Infringe ao art. 39 “caput” da Lei Federal nº 8.078/90 – CDC por discriminar clientese não clientes na execução dos serviços decorrentes de convênios celebrados pelasinstituições financeiras com outras entidades.

Área BANCOS

Assunto: Cobrança por emissão de boleto bancário (1)

Conduta Inserir em instrumento contratual cláusula que permite a cobrança de valor específicopela emissão do boleto bancário.

Procedimento Havendo prova documental (contrato) - lavrar Auto de Infração

Enquadramento Tal previsão contratual descumpre o artigo 1º da Lei Estadual nº 14.463/2011, poisestabelece obrigação considerada abusiva e infringe o art. 51, inciso IV da LeiFederal nº 8.078/90 – CDC, colocando o consumidor em desvantagem exagerada,pois a emissão de boleto para pagamento é obrigação do credor inerente à suaatividade, não devendo ensejar ônus ao consumidor para que este possa quitar suaobrigação.

Área BANCOS

Assunto: Cobrança por emissão de boleto bancário (2)

Conduta Cobrar quantia, a título de emissão de boleto bancário, diretamente no boleto

Procedimento Havendo prova documental (boletos) - lavrar Auto de Infração

Enquadramento Esta cobrança descumpre o artigo 1º da Lei Estadual nº 14.463/2011, pois estabeleceobrigação considerada abusiva e infringe o artigo 39, inciso V da Lei 8.078/90 –CDC, colocando o consumidor em desvantagem exagerada, pois a emissão de boletopara pagamento é obrigação do credor inerente à sua atividade, não devendo ensejarônus ao consumidor, para que este possa quitar sua obrigação.

Obs.: È importante ressaltar que a autuação ocorrerá ou pelo artigo 51, inciso IV ou pelo artigo 39,inciso V, conforme o caso. Observando-se que, caso haja o contrato e o boleto, prevalecerá a autuaçãopelo artigo 51, inciso IV.

Março/14 v.246

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Área ADMINISTRADORA - CARTÃO DE CRÉDITO

Assunto: Envio de cartão de crédito (ou fornecimento de produto ou serviço) semsolicitação

Conduta Enviar cartão de crédito (ou fornecer produtos/serviços) sem que o consumidor tenhafeito solicitação, ou ainda, tenha autorizado o envio anteriormente.

Procedimento Abertura de expediente/ Auto de Notificação/ Auto de Infração.

Enquadramento Infringiu o artigo. 39, III, da Lei Federal nº 8.078/90 CDC por enviar produto (cartãode crédito) sem solicitação prévia do consumidor.

Área CARTÃO DE CRÉDITO/ DÉBITO

Assunto: Cobrança de preço maior do que o praticado à vista para pagamento com cartãode crédito/ débito

Conduta Cobrar preço maior do que o combinado como preço à vista, seja para pagamento emdinheiro ou em cheque, quando se tratar de pagamento em cartão de crédito/ débito.

Procedimento Fiscalização no local - o Agente deverá fazer a descrição detalhada da irregularidadeno AC. Se houver algum cartaz ou similar com a informação, fazer a transcrição parao Auto de Constatação e apreendê-lo se possível, lavrando o respectivo Auto deApreensão.

Enquadramento Infração ao art. 39, V, da Lei Federal nº 8.078/90 CDC, por exigir do consumidorvantagem manifestamente excessiva.

Área CARTÃO DE CRÉDITO/DÉBITO

Assunto: Não conceder o mesmo desconto para pagamento à vista quando se tratar depagamento com cartão de crédito/débito

Conduta Negar-se a oferecer ao consumidor o mesmo desconto oferecido quando dopagamento à vista (dinheiro ou cheque) das compras, por se tratar de pagamento nocartão de crédito/débito.

Procedimento Fiscalização no local - o Agente deverá fazer a descrição detalhada da irregularidadeno AC. Se houver algum cartaz ou similar com a informação, fazer a transcrição parao Auto de Constatação e apreendê-lo se possível, lavrando o respectivo Auto deApreensão.

Enquadramento Contrariando desta forma o art. 39, V da Lei Federal nº 8078/90 por exigir doconsumidor vantagem manifestamente excessiva.

Área CARTÃO DE CRÉDITO/DÉBITO

Assunto: Imposição de valor para compra com cartão de crédito/ débito

Conduta Impor ao consumidor valor mínimo para aceitar cartão de crédito/débito como formade pagamento.

Procedimento Fiscalização no local - o Agente deverá fazer a descrição detalhada da irregularidadeno AC. Se houver algum cartaz ou similar com a informação, fazer a transcrição parao Auto de Constatação e apreendê-lo se possível, lavrando o respectivo Auto deApreensão.

Enquadramento Tal prática é considerada abusiva, pois não há previsão legal que justifique tal limitepara pagamento através desse meio, enquadrando-se, dessa forma, no art. 39,“caput” da Lei Federal nº 8.078/90 CDC.

Área CARTÃO DE CRÉDITO/DÉBITO

Assunto: Não aceitação de cartão de crédito para pagamento nas promoções

Março/14 v.247

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Conduta Recusar pagamento por meio de cartão de crédito/débito para mercadorias oferecidasem promoções.

Procedimento Fiscalização no local - o agente deverá fazer a descrição detalhada da irregularidadeno AC. Se houver algum cartaz ou similar com a informação, fazer a transcrição parao Auto de Constatação e apreendê-lo se possível, lavrando o respectivo Auto deApreensão.

Enquadramento Tal prática é considerada abusiva, enquadrando-se no art. 39, “caput”, da Lei Federalnº 8.078/90 CDC.

Área CARTÃO DE CRÉDITO/DÉBITO

Assunto: Não aceitação de cartão de crédito nas compras de determinado(s) produto(s)

Conduta Recusar cartão de crédito/débito como forma de pagamento na compra de produto(s)específico(s).

Procedimento Fiscalização no local - o Agente deverá fazer a descrição detalhada da irregularidadeno AC. Se houver algum cartaz ou similar com a informação, fazer a transcrição parao Auto de Constatação e apreendê-lo se possível, lavrando o respectivo Auto deApreensão.

Enquadramento Tal prática é considerada abusiva, enquadrando-se no art. 39, “caput” da Lei Federalnº 8.078/90 CDC.

Área CARTÃO DE CRÉDITO/DÉBITO

Assunto: Cartazete, não aceitação de cartão de crédito e débito, informação prévia.

Conduta Ausência de informação prévia e adequada ao consumidor sobre a não aceitaçãode cartão de crédito ou débito como forma de pagamento através de placas,cartazes ou cartazetes, afixados em local de fácil visualização.

Procedimento Fiscalização no local - o Agente deverá fazer a descrição detalhada da irregularidadeno AC.

Enquadramento Tal prática constitui infração ao artigo 31, caput, da Lei n.º 8.078/90 – Código deDefesa do Consumidor, por deixar de informar prévia e adequadamente aoconsumidor sobre a recusa na aceitação de cartão de crédito ou débito parapagamento.

Área CHEQUES (BANCOS)

Assunto: Aceitação de Certas Condutas - Informação Prévia e Adequada

Condutas Deixar de informar ao consumidor, de forma adequada e prévia sobre:▪∙Recusa em Aceitar Cheques como forma de pagamento;▪∙Recusa em Aceitar, como forma de pagamento, Cheque em Nome de Terceiro;▪∙Recusa em Aceitar, como forma de pagamento, Cheque proveniente de CertoBanco;▪∙Recusa em Aceitar, como forma de pagamento, Cheque de Outra Praça;▪∙Condicionamento da Liberação da mercadoria adquirida à Compensação do Cheque▪∙Exigência de Consulta Prévia ao Sistema de Proteção ao Crédito como requisitopara Aceitação de Cheques.▪∙Recusa em Aceitar,como forma de pagamento, Cheque de Pessoa Jurídica;▪∙Exigência da apresentação do RG e/ou CPF como condição para aceitação deCheque.

Procedimento Fiscalização no local – Auto de Constatação – Auto de Apreensão - Auto de Infração,se for o caso.

Enquadramento A conduta descrita infringe o artigo 31,“ caput”, da Lei Federal nº 8078/90 – Códigode Defesa do Consumidor – CDC, por deixar de informar prévia e adequadamente ao

Março/14 v.248

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consumidor sobre as condições em que o cheque seria aceito.

Obs: As hipóteses acima não são consideradas infrações desde que haja informaçãoprévia e adequada dessa condição.

Área CHEQUES (BANCOS)

Assunto: Não aceitação de cheque de conta corrente aberta recentemente

Conduta Recusar-se a aceitar cheque de conta corrente aberta recentemente como forma depagamento.

Procedimento Fiscalização no local - o Agente deverá fazer a descrição detalhada da irregularidadeno AC. Se houver algum cartaz ou similar com a informação. Se houver algum cartazou similar com a informação, transcrever para o Auto de Constatação e apreendê-lose possível, lavrando o respectivo Auto de Apreensão.

Enquadramento Tal prática equivale a presunção de má-fé do consumidor , o que desrespeita osprincípios da vulnerabilidade e da boa-fé dispostos no art. 4º, I e III da Lei Federal nº8078/90, sendo, portanto, considerada abusiva, infringindo o art. 39, “caput”, da LeiFederal nº 8.078/90 CDC.

Área CHEQUES (BANCOS)

Assunto: Imposição de valor mínimo ou máximo para aceitação de cheques

Conduta Impor valor mínimo ou máximo para aceitar cheque como forma de pagamento

Procedimento Fiscalização no local - o Agente deverá fazer a descrição detalhada da irregularidadeno AC. Se houver algum cartaz ou similar com a informação, transcrever para o Autode Constatação e apreendê-lo se possível, lavrando o respectivo Auto de Apreensão.

Enquadramento Tal prática é considerada abusiva, pois não há previsão legal que justifique tal limitepara pagamento através desse meio, esta conduta infringe o art. 39, “caput”, da LeiFederal nº 8.078/90 CDC.

Área CHEQUES (BANCOS)

Assunto: Aceitação só de cheque especial

Conduta Recusar-se a Aceitar outras espécies de cheque que não o especial.

Procedimento Fiscalização no local - o Agente deverá fazer a descrição detalhada da irregularidadeno AC. Se houver algum cartaz ou similar com a informação, transcrever para o Autode Constatação e apreendê-lo se possível, lavrando o respectivo Auto de Apreensão.

Enquadramento Tal conduta infringe o art. 39, “caput”, da Lei Federal nº 8.078/90 CDC.

ALIMENTOS/PRODUTOSÁrea ALIMENTOS SOB REFRIGERAÇÃO

Assunto: Exposição à venda de carne pré-moída

Conduta Expor ao público consumidor, em balcão frigorífico, carne pré-moída. (VIDEEXCEÇÃO).

Procedimento Fiscalização no local – lavrar o AC informando a localização do produto irregular noestabelecimento – lavrar Auto de Infração, se o caso.

Enquadramento Tal conduta desrespeita o artigo 461, § 1º, item 2, do Decreto 12.342/78, comredação alterada pelo Decreto Estadual 45.248/00, infringindo assim, o artigo 39,VIII, da Lei Federal nº 8.078/90 CDC, por colocar no mercado de consumo produtoem desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes.

Área ALIMENTOS – PÃO FRANCÊS

Assunto: Não comercialização de pão francês “somente a peso”

Março/14 v.249

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Conduta Comercializar pão tanto à peso e quanto por unidade.

Procedimento Fiscalização no local e lavratura de Auto de Constatação

Enquadramento Tal conduta desrespeita o artigo 1º, da Portaria Inmetro 146/06, infringindo assim, oartigo 39, "caput", da Lei Federal nº 8.078/90 CDC.

Área ALIMENTOS – PÃO FRANCÊS

Assunto: Não informar o preço do pão francês por quilo

Conduta Deixar de informar ao consumidor sobre o preço do quilo do pão francês.

Procedimento Fiscalização no local e lavratura de Auto de Constatação

Enquadramento Tal conduta desrespeita ao artigo 2º, da Portaria Inmetro 146/06, infringindo o artigo31,”caput”, da Lei Federal nº 8.078/90 CDC.

Área ALIMENTOS /PRODUTOS – PRAZO DE VALIDADE

Assunto: Sem Prazo de validade

Conduta Expor à venda ao público consumidor produtos sem prazo de validade

Procedimento Fiscalização no local - o Agente deverá fazer a descrição completa no AC do tipo deproduto, marca, peso ou volume, lote, ou data/horário de fabricação (se existente),nome do fabricante ou do importador e da irregularidade, citando também aquantidade de produtos encontrada. Apreender 1 exemplar de cada produto, quandonão houver identificação de lote e lavrar o respectivo Auto de Apreensão. Veja itemespecífico sobre Auto de Apreensão no Manual para maiores detalhes.

Enquadramento Infringindo, assim, o artigo 31,”caput” da Lei Federal nº 8.078/90 CDC.

Área ALIMENTOS/PRODUTOS – PRAZO DE VALIDADE

Assunto: Prazo de validade vencido

Conduta Expor à venda ao público consumidor produtos com prazo de validade vencido

Procedimento Fiscalização no local - o Agente deverá contar e retirar os produtos vencidos expostona área de venda, fazendo a descrição completa no AC do tipo de produto, marca,peso ou volume, lote ou data/horário de fabricação (se existente), nome do fabricanteou do importador e da irregularidade, citando também a quantidade de produtosencontrada. Apreender 1 exemplar de cada produto, quando não houver identificaçãode lote e lavrar o respectivo Auto de Apreensão. Veja item específico sobre Auto deApreensão no Manual para maiores detalhes.Além disto, o Agente deverá solicitar ao fiscalizado que retire definitivamente osreferidos produtos da área de venda.

Enquadramento Tal conduta infringe o artigo 18, § 6º, I, da Lei Federal nº 8.078/90 CDC.

Área ALIMENTOS/PRODUTOS – PRAZO DE VALIDADE

Assunto: Prazo de validade ilegível (Apagado, Rasurado ou Borrado)

Conduta Expor à venda ao público consumidor produtos com validade borrada, apagada ourasurada impossibilitando ao consumidor a identificação do prazo de validadecorreto.

Procedimento Fiscalização no local - o Agente deverá fazer a descrição completa no AC do tipode produto, marca, peso ou volume, lote, ou data/horário de fabricação (seexistente), nome do fabricante ou do importador e da irregularidade, citandotambém a quantidade de produtos encontrada. Apreender 1 exemplar de cadaproduto, quando não houver identificação de lote e lavrar o respectivo Auto deApreensão. Veja item específico sobre Auto de Apreensão no Manual para maioresdetalhes.

Março/14 v.250

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Enquadramento Descumprimento do artigo 9º. Inciso III do Decreto 5.903/06, infringindo o artigo 31,parágrafo único, da Lei Federal nº 8.078/90 CDC.

Área ALIMENTOS/PRODUTOS – PRAZO DE VALIDADE

Assunto: Dois Prazos de validade

Conduta Expor à venda ao público consumidor, produtos com prazos de validade diferentes.

Procedimento Fiscalização no local - o Agente deverá fazer a descrição completa no AC do tipo deproduto, marca, peso ou volume, lote, ou data/horário de fabricação (se existente),nome do fabricante ou do importador e da irregularidade, citando também aquantidade de produtos encontrada. Apreender 1 exemplar de cada produto, quandonão houver identificação de lote e lavrar o respectivo Auto de Apreensão. Veja itemespecífico sobre Auto de Apreensão no Manual para maiores detalhes.

Enquadramento Infringindo assim o artigo 31,”caput” da Lei Federal nº 8.078/90 CDC, por falta declareza e precisão do prazo de validade do referido produto.

Área ALIMENTOS/PRODUTOS – INFORMAÇÃO SOBRE GLÚTEN

Assunto: Glúten – Falta de Informação

Conduta Expor à venda ao público consumidor, produtos sem informar no rótulo e embalagemse de sua composição consta a substância glúten.

Procedimento Fiscalização no local - lavrar o AC, descrevendo o tipo de produto, marca, peso,nome do fabricante ou do importador, sua localização dentro do estabelecimento e airregularidade. O código para elaboração do cálculo de multas é o 01862 (gravidadeIII).

Enquadramento Infração ao artigo 18, parágrafo 6º, inciso II da Lei Federal nº 8078/90 - CDC

Área ALIMENTOS/PRODUTOS – VALE-REFEIÇÃO

Assunto: Vale-refeição: imposição de restrição de aceitação a determinado dia, data,horário

Conduta Estabelecimento que adota vale-refeição como forma de pagamento restringindo aaceitação deste benefício a determinado dia, data, horário.

Procedimento Fiscalização no local - o Agente deverá fazer a descrição detalhada da irregularidadeno AC. Se houver algum cartaz ou similar com a informação fazer a transcrição parao Auto de Constatação e se possível apreendê-lo, lavrando o respectivo Auto deApreensão.

Enquadramento Tal conduta constitui prática abusiva, por desrespeitar o disposto no artigo 1º da LeiEstadual 15.060/2013, infringindo assim, o artigo 39, caput, da Lei 8.078/90 -Código de Proteção e Defesa do Consumidor, por restringir a aceitação de talbenefício a determinado dia, data ou horário.

Área ALIMENTOS/PRODUTOS – VALE-REFEIÇÃO OU ALIMENTAÇÃO

Assunto: Vale-refeição: cobrança de ágio

Conduta Cobrar ágio do consumidor quando este realiza o pagamento de suas compras comvale-refeição ou vale-alimentação.

Procedimento Fiscalização no local - o Agente deverá fazer a descrição detalhada da irregularidadeno AC. Se houver algum cartaz ou similar com a informação fazer a transcrição parao Auto de Constatação e se possível apreendê-lo, lavrando o respectivo Auto deApreensão.

Enquadramento Tal conduta implica na infração do artigo 39, V, da Lei Federal nº 8.078/90 – CDC,

Março/14 v.251

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por exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva..

Área ALIMENTOS/PRODUTOS – VALE-REFEIÇÃO OU ALIMENTAÇÃO

Assunto: Vale-refeição: não emissão de contra-vale

Conduta Deixar o fornecedor de emitir contra-vale quando o consumidor realiza o pagamentode suas compras com vale-refeição ou vale-alimentação, enriquecendo-seilicitamente.

Procedimento Fiscalização no local - o Agente deverá fazer a descrição detalhada da irregularidadeno AC. Se houver algum cartaz ou similar com a informação fazer a transcrição parao Auto de Constatação e se possível apreendê-lo, lavrando o respectivo Auto deApreensão.

Enquadramento Tal conduta implica na infração do artigo 39, V, da Lei Federal nº 8.078/90 – CDC,por exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva..

Área LAZER - CINEMA

Assunto: Proibição da entrada com alimentos e bebidas se adquiridos fora doestabelecimento

Conduta Impedir a entrada de consumidores com bebidas e comestíveis adquiridos fora doestabelecimento.

Procedimento Fiscalização no local - o Agente deve fazer a descrição detalhada da irregularidade noAC. Se houver algum cartaz ou similar com a informação, transcrever para o Auto deConstatação e se possível apreendê-lo, lavrando o respectivo Auto de Apreensão.

Enquadramento Tal prática é considerada abusiva, infringindo o art. 39,“caput”, da Lei Federal nº8.078/90 CDC, por obstruir o exercício do direito de escolha do consumidor, namedida que impede a entrada de alimentos e bebidas adquiridos fora dos pontos decomercialização situados no hall de entrada do cinema.

Área LAZER – INGRESSO MEIA -ENTRADA

Assunto: Não comercialização de meia entrada

Conduta Negar-se a comercializar o ingresso meia-entrada para estudantes portadores dedocumento estudantil

Procedimento 1) antes do evento: fiscalização no local;2) após o evento: Auto de Notificação solicitando a comprovação da venda da meiaentrada.

Enquadramento Desrespeitando a Lei Estadual nº 7844/92, regulamentada pelo Decreto Estadual nº35606/92, infringindo artigo 39, V, da Lei Federal nº 8.078/90 CDC, pois trata-se deprática abusiva, na medida em que exige vantagem manifestamente excessiva doconsumidor.

Área LAZER – INGRESSO MEIA -ENTRADA

Assunto: Não comercialização de meia entrada antecipadamente

Conduta Não comercializar o ingresso meia-entrada a qualquer tempo, limitando suacomercialização ao dia e horário do espetáculo.

Procedimento Fiscalização no local ou verificar se existe mensagem publicitária que conste que ameia-entrada será vendida apenas no dia do evento e se possível apreendê-lo,lavrando o respectivo Auto de Apreensão.

Enquadramento Infringindo assim o artigo 39,“caput” do CDC, por adotar uma prática comercial

Março/14 v.252

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considerada abusiva, vedada aos fornecedores de produtos e serviços, na medida emque não disponibilizava o ingresso meia entrada antecipadamente.

Área LAZER – INGRESSO MEIA -ENTRADA

Assunto: Limitação da venda de meia-entrada a determinados locais (pontos venda)e/ouperíodos

Conduta Restringir a venda de ingresso meia entrada a certos locais ou períodos de tempo.

Procedimento Fiscalização no local ou verificar existência de publicidade que conste a limitação dodia e horário e se possível apreendê-la, lavrando o respectivo Auto de Apreensão.

Enquadramento desrespeita Lei Estadual nº 7844/92, regulamentada pelo Decreto Estadual nº35606/92, infringindo artigo 39, “caput” da Lei Federal nº 8.078/90 CDC.

Área LAZER – INGRESSO MEIA -ENTRADA

Assunto: Meia-entrada só para estudantes com carteirinhas da UNE e UBES.

Conduta Oferecer o ingresso meia-entrada apenas para os estudantes portadores das carteirasde identificação estudantil expedidas pela UNE e UBES, excluindo os demais.

Procedimento Fiscalização no local.

Enquadramento Infringindo o artigo 39, “caput”, da Lei Federal nº 8.078/90 CDC.

PREÇOS

Área PRODUTOS/SERVIÇOS - PREÇOS

Assunto: Produto sem informação do preço

Conduta Expor à venda ao público consumidor, produtos sem qualquer informação sobre seupreço para pagamento à vista ou em parcelas.

Procedimento Fiscalização no local - lavrar o AC, descrevendo o tipo de produto, marca, peso ouvolume, nome do fabricante ou do importador, sua localização dentro doestabelecimento e a irregularidade

Enquadramento Infringindo assim o artigo 31, “caput” da Lei Federal nº 8.078/90 CDC.

Área PRODUTOS/SERVIÇOS - PREÇOS

Assunto: Preço à vista em caracteres reduzidos

Conduta Expor à venda ao público consumidor produtos cuja informação sobre o preço é dadaem caracteres reduzidos (minúsculos) impossibilitando sua adequada percepção.

Procedimento Fiscalização no local - lavrar o AC, descrevendo o tipo de produto, marca, peso ouvolume, nome do fabricante ou do importador, sua localização dentro doestabelecimento e a irregularidade

Enquadramento Descumprimento do artigo 9º, inciso I do Decreto Federal nº 5.903/06, infringindo oartigo 31, “caput” da Lei Federal nº 8.078/90 CDC.

Área PRODUTOS/SERVIÇOS - PREÇOS

Assunto: Produto com preço à vista apagado, rasurado ou borrado

Conduta Expor à venda ao público consumidor, produtos com o preço borrado, rasurado ouapagado, impossibilitando que o consumidor o identifique.

Procedimento Fiscalização no local - lavrar o AC, descrevendo o tipo de produto, marca, peso ouvolume, nome do fabricante ou do importador, sua localização dentro doestabelecimento e a descrição da irregularidade. Se possível apreender 1 embalagemou a etiqueta que demonstre a infração. Lavrar o Auto de Apreensão respectivo.

Enquadramento Descumprimento do artigo 9º, inciso III do Decreto Federal nº 5.903/06, infringindo

Março/14 v.253

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o artigo 31 da Lei Federal nº 8.078/90 CDC.

Área PRODUTOS/ALIMENTOS - PREÇOS

Assunto: Informação de preço somente em parcelas

Conduta Expor à venda ao público consumidor produtos informando apenas seu preço emparcelas, obrigando o consumidor a realizar o cálculo para ter conhecimento do valortotal do produto para pagamento à vista.

Procedimento Fiscalização no local - o Agente deverá fazer a descrição detalhada no AC doproduto exposto, se vestuário masculino ou feminino, (calças, camisas, saias,vestidos, malhas, meias, etc.) ou calçados, óculos, jóias, objetos de decoração,papelaria, perfumaria, etc., sua localização no estabelecimento e a irregularidade.

Enquadramento Descumprimento do art. 9º, inc.IV do Decreto Federal nº 5.903/06 e do art. 1º,caput, da Lei Estadual nº 14.513/11, infringindo assim, o art. 31, caput, da LeiFederal nº 8.078/90 CDC.

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Área PRODUTOS/SERVIÇOS - PREÇOS

Assunto: Preço à vista ou parcelado, omitidas informações sobre valores totais, nº evalores das prestações e taxa de juros

Conduta Expor à venda ao público consumidor produtos sem informar: a) o valor total a serpago à vista; b) o valor total a ser pago no parcelamento; c) o número e o valor dasprestações, c) a taxa de juros cobrada

Procedimento Fiscalização no local, com descrição detalhada no AC da irregularidade.

Enquadramento Descumpre o Decreto Federal nº 5.903/06, artigo 3º, caput e incisos I, II, III do seuparágrafo único, assim como o art. 1º, caput da Lei Estadual nº 14.513/11,infringindo assim o artigo 31, “caput” da Lei Federal nº 8.078/90 – CDC.

Área PRODUTOS/SERVIÇOS - PREÇOS

Assunto: Preço à vista ou parcelado, omitidas as informações sobre os encargos incidentessobre o parcelamento/financiamento

Conduta Expor à venda ao público consumidor produtos sem informar os encargos incidentessobre o parcelamento/financiamento do preço.

Procedimento Fiscalização no local, com descrição detalhada no AC da irregularidade.

Enquadramento Descumpre o Decreto Federal nº 5.903/06, no seu artigo 3º, parágrafo único, incisoIV, infringindo assim o artigo 31, “caput” da Lei Federal nº 8.078/90 – CDC.

Área PRODUTOS/ SERVIÇOS - PREÇOS

Assunto: Preço somente em moeda estrangeira

Conduta Expor à venda ao público consumidor produtos informando seu preço somente emmoeda estrangeira, obrigando o consumidor a realizar o cálculo para terconhecimento do valor total em reais para pagamento à vista.

Procedimento Fiscalização no local - o agente deverá fazer a descrição detalhada no AC do produtoexposto, sua localização e descrição da irregularidade.

Enquadramento Descumprimento do artigo 9º,inciso V, do Decreto Federal nº 5.903/06, infringindoassim, o artigo 31,”caput” da Lei Federal nº 8.078/90 CDC.

Área PRODUTOS/SERVIÇOS - PREÇOS

Assunto: Preço sem identificar o produto correspondente – Falta de Precisão

Conduta Informar os preços dos produtos expostos à venda ao público consumidor, sem que

Março/14 v.254

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estejam a eles física ou visualmente ligados, dificultando sua identificação.

Procedimento Fiscalização no local - o Agente deverá fazer a descrição completa da irregularidadeno AC, bem como dos produtos a que ela se refere.

Enquadramento Descumprimento do art. 2º, § 1º, inciso III, do Decreto Federal nº 5.903/06,infringindo assim, o artigo 31, “caput” da Lei Federal nº 8.078/90 CDC.

Área PRODUTOS/ALIMENTOS – PREÇOS

Assunto: Preço utilizando referência que deixa dúvida quanto a que produto corresponde

Conduta Expor à venda ao público consumidor, em local específico, produtos, utilizandoreferência que deixa dúvidas se o preço indicado na etiqueta corresponde a umproduto ou a outro.

Procedimento Fiscalização no local - o Agente deverá fazer a descrição completa da irregularidadeno AC, bem como dos produtos a que ela se refere.

Enquadramento Descumprimento do art. 9º, inciso VI do Decreto Federal nº 5.903/06, infringindoassim, o artigo 31,”caput”, da Lei Federal nº 8.078/90 CDC

Área PRODUTOS/SERVIÇOS – PREÇOS

Assunto: Apresentação de preços diferentes para o mesmo produto.

Conduta Expor à venda ao público consumidor, produtos com duas ou mais indicaçõesdiferentes de preço, afixadas em sua embalagem/ próprio produto.

Procedimento Fiscalização no local - lavrar o AC, descrevendo o tipo de produto, marca, peso ouvolume, nome do fabricante ou do importador, sua localização dentro doestabelecimento e a irregularidade. Se possível apreender duas etiquetas/duasembalagens para comprovar o afirmado, lavrando o respectivo Auto de Apreensão.

Enquadramento Descumprimento do inciso VII do art. 9º do Decreto Federal nº 5.903/06, infringindoassim, o artigo 31,”caput” da Lei Federal nº 8.078/90 CDC, por falta de clareza eprecisão do preço do produto

Área PRODUTOS/SERVIÇOS – PREÇOS

Assunto: Produto com preços diferentes caixa/gôndola

Conduta Expor à venda ao público consumidor, em gôndola, produtos com preço informadono trilho diferente do preço cobrado no caixa.

Procedimento Fiscalização no local - lavrar o AC, descrevendo o tipo de produto, marca, peso ouvolume, nome do fabricante ou do importador, sua localização dentro doestabelecimento e a irregularidade. Apreenda a etiqueta de preço da gôndola paracomprovar o afirmado e lavre o Auto de Apreensão correspondente.

Enquadramento Descumprimento do inciso I do § 1º do art. 2º do Decreto Federal nº 5.903/06,infringindo assim, o artigo 31, “caput”, da Lei Federal nº 8.078/90 CDC, porinformar o preço incorreto do produto.

Área PRODUTOS/SERVIÇOS - PREÇOS

Assunto: Preço à vista de difícil visualização

Conduta Expor à venda ao público consumidor produtos com os respectivos preços parapagamento à vista afixados, em determinado lado do produto, com sua face principalnão voltada para o consumidor, dependendo de solicitação do consumidor ouintervenção do comerciante para garantir a visualização do preço.

Procedimento Fiscalização no local - o Agente deverá fazer a descrição detalhada no AC do produtoexposto na vitrine, se vestuário masculino ou feminino, (calças, camisas, saias,vestidos, malhas, meias, etc.) ou calçados, óculos, jóias, objetos de decoração,

Março/14 v.255

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papelaria, perfumaria, etc., e da irregularidade.

Enquadramento Descumprimento do artigo 5º, “caput” do Decreto Federal nº 5.903/06, infringindoassim, o artigo 31,”caput” da Lei Federal nº 8.078/90 CDC.

Área PRODUTOS/SERVIÇOS - PREÇOS

Assunto: Relação de preços indisponível ao consumidor

Conduta Não disponibilizar ao público consumidor a relação com os preços dosserviços/produtos oferecidos, forçando-o a solicitar a intervenção do fornecedor paratomar conhecimento dos preços.

Procedimento Fiscalização no local - o Agente deverá fazer a descrição detalhada no AC da falta derelação de preços ao consumidor.

Enquadramento Descumprimento do artigo 8º, §1º do Decreto 5.903/06, infringindo o artigo 31,“caput” da Lei 8.078/90 CDC.

Área PRODUTOS/SERVIÇOS - PREÇOS

Assunto: Relação de preços não é afixada à entrada do estabelecimento

Conduta Não manter afixada, à entrada do estabelecimento, a relação dos preços dos produtose serviços de alimentação à disposição do consumidor.

Procedimento Fiscalização no local - o Agente deverá fazer a descrição detalhada no AC da falta derelação de preços ao consumidor.

Enquadramento Descumprimento do artigo 8º, §2º do Decreto Federal nº 5.903/06, infringindo oartigo 31, “caput” da Lei Federal nº 8.078/90 CDC.

Área PRODUTOS/SERVIÇOS - PREÇOS

Assunto: Relação de códigos sem os respectivos preços

Conduta Não manter relação dos códigos com os respetivos preços dos produtos quecomercializa à disposição do consumidor, quando o forncedor trabalha com auto-serviço.

Procedimento Fiscalização no local - o Agente deverá fazer a descrição detalhada no AC dairregularidade.

Enquadramento Descumprimento do artigo 6º, §2º, inciso I, do Decreto Federal nº 5.903/06,infringindo o artigo 31, “caput” da Lei Federal nº 8.078/90 CDC.

Área PRODUTOS/SERVIÇOS - PREÇOS

Assunto: Código referencial de preços de difícil visualização

Conduta Utilização de códigos referenciais para indicação dos preços dos produtos sendodifícil sua visualização, considerando-se as letras, cores usadas e o tamanho doscaracteres, impossibilitando ao consumidor identificar os preço dos produtos.

Procedimento Fiscalização no local - o Agente deverá fazer a descrição detalhada no AC dairregularidade. Apreender uma etiqueta/embalagem do produto que demonstre oocorrido. Depois, lavrar o Auto de Apreensão correspondente.

Enquadramento Descumprimento do artigo 6º, §2º, inciso II, do Decreto Federal nº 5.903/06,infringindo o artigo 31, “caput” da Lei Federal nº 8.078/90 CDC.

Área PRODUTOS - PREÇOS

Assunto: Preços com códigos de barras sem nenhum equipamento de leitura ótica

Conduta Fazer uso do sistema de código de barras para informação dos preços dos produtos,

Março/14 v.256

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mas não manter leitores ópticos à disposição do público consumidor com intuito depermitir a verificação dos preços.

Procedimento Fiscalização no local - o Agente deverá fazer a descrição detalhada no AC dairregularidade.

Enquadramento Descumprimento do artigo 7º, “caput”, do Decreto Federal nº 5.903/06, infringindo oartigo 31, “caput” da Lei Federal nº 8.078/90 CDC.

Área PRODUTOS - PREÇOS

Assunto: Preço – Equipamento de leitura ótica – sem funcionamento

Conduta Fazer uso do sistema de código de barras para informação dos preços dos produtos,mas não manter leitores ópticos em pleno funcionamento para que o públicoconsumidor possa verificar os preços.

Procedimento Fiscalização no local - o Agente deverá fazer a descrição detalhada no AC dairregularidade.

Enquadramento Descumprimento do artigo 7º, “caput”, do Decreto Federal nº 5.903/06, infringindoo artigo 31, “caput” da Lei Federal nº 8.078/90 CDC.

Área PRODUTOS - PREÇOS

Assunto: Preço – Equipamento de leitura ótica – sem cartaz suspenso informando a sualocalização

Conduta Fazer uso do sistema de código de barras para informação dos preços dos produtos,mas não indicar, por cartazes suspensos, a localização dos leitores ópticos para que opúblico consumidor possa verificar os preços.

Procedimento Fiscalização no local - o Agente deverá fazer a descrição detalhada no AC dairregularidade.

Enquadramento Descumprimento do artigo 7º, § 1º, do Decreto Federal nº 5.903/06, infringindo oartigo 31, “caput” da Lei Federal nº 8.078/90 CDC.

Área PRODUTOS - PREÇOS

Assunto: Preço – Equipamento de leitura ótica – distância superior a 15 metros

Conduta Fazer uso de sistema de código de barras para informação dos preços dos produtos emanter os leitores ópticos à distância superior a 15 metros, da localização dosprodutos.

Procedimento Fiscalização no local - o Agente deverá fazer a descrição detalhada no AC dairregularidade.(trena aferida, lançar dados no AC).

Enquadramento Descumprimento do artigo 7º, § 2º, do Decreto Federal nº 5.903/06, infringindo oartigo 31, “caput” da Lei Federal nº 8.078/90 CDC.

Área PRODUTOS - PREÇOS

Assunto: Preço – Dimensões diferentes - preço à vista, quantidade e valores de parcelas ejuros

Conduta Fornecer ao público consumidor informações sobre preço à vista, parcelado, númerode parcelas, taxa de juros praticada sem dispô-las na mesma dimensão.

Procedimento Fiscalização no local - o Agente deverá fazer a descrição detalhada no AC dairregularidade. Se possível, apreender cartazes, cartazetes, etc, que demonstrem aocorrência da infração. Lavrar o Auto de Apreensão correspondente.

Março/14 v.257

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Enquadramento Descumprimento do inciso I do art. 9º, do Decreto Federal nº 5.903/06, combinadocom o artigo 1º da Lei Estadual nº 12.733/07, infringindo assim, o artigo 31, “caput”da Lei Federal nº 8.078/90 CDC.

Área PRODUTOS/SERVIÇOS - PREÇOS

Assunto: Promoção – Preços Incorretos – Kit Promocional.

Conduta Expor à venda ao público consumidor, em local pré determinado, kit promocionalcomposto por _x_ produtos, de modo que o preço do conjunto corresponderia apenasa somatória de _x_ deles. No entanto, o preço cobrado do consumidor representavalor maior do que a soma em questão.

Procedimento Fiscalização no local – lavrar o AC, descrevendo o tipo de produto (embalagempromocional) e os produtos que compõem essa embalagem promocional, destacandomarca, peso/volume, nome do fabricante/ importador, sua localização dentro doestabelecimento e a irregularidade. Apreender a etiqueta de preço da embalagemunitária e do kit promocional, se possível. Lavrar o respectivo Auto de Apreensão.

Enquadramento Tal conduta descumpre o inciso I do §1º do art.2º do Decreto Federal nº 5.903/06,infringindo assim, o artigo 31, “caput” da Lei Federal nº 8078/90, por informar opreço incorreto do produto.

OFERTA

Área PRODUTOS

Assunto: Folheto promocional obtido no estabelecimento – venda de produto - valoracima do contido no folheto.

Conduta Expor à venda ao público consumidor produtos pelos preços indicados no próprioproduto/ gôndola em desacordo com os preços apresentados no folheto promocional,distribuído no próprio estabelecimento.

Procedimento Fiscalização no local – lavratura de AC contendo a descrição do ocorrido eprincipalmente a diferença de preços. Lavrar também Auto de Apreensão quanto aofolheto promocional obtido, para justificar sua utilização como prova dairregularidade.

Enquadramento Dessa forma, o Autuado infringiu o art. 31, “caput”da Lei Federal nº 8078/90, porincorreção na informação do preço.

Área PRODUTOS

Assunto: Folheto promocional obtido no estabelecimento – não dispor do produto anunciado.

Conduta Veicular, por meio de folheto promocional, ofertas referentes a determinadosprodutos, sem que disponha dos referidos produtos para cumprir a oferta anunciada.

Procedimento Fiscalização no local – lavratura de AC para certificar da inexistência dos produtosofertados para compra. Depois lavrar AN para que o fiscalizado apresente notasfiscais da compra e da venda do produto em questão. Conforme o que foraveriguado, lavrar o AI.

Enquadramento Tal conduta infringe o art. 30 da Lei Federal nº 8078/90.

PUBLICIDADE

Área PRODUTOS/SERVIÇOS - PUBLICIDADE

Assunto: Preço do produto acima do anunciado

Conduta Veicular ofertas por meio de folheto publicitário e comercializar os produtos

Março/14 v.258

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anunciados por preços acima do anunciado, no período de validade das ofertas.

Procedimento Auto de Notificação e/ou Fiscalização no local

Enquadramento Infringiu o artigo 37, § 1º, da Lei Federal nº 8.078/90 – CDC, por veiculação depublicidade enganosa que induz o consumidor em erro a respeito de preço do produtoanunciado na mensagem publicitária.

Área PRODUTOS/SERVIÇOS - PUBLICIDADE

Assunto: Não dispõe do produto anunciado

Conduta Veicular ofertas por meio de folheto publicitário e não dispor do produto paracomercialização, no período de validade das ofertas.

Procedimento Auto de Notificação e/ou Fiscalização no local

Enquadramento Infringiu o artigo 37, § 1º, da Lei Federal nº 8.078/90 – CDC, por veicularpublicidade enganosa, já que não disponibilizou o referido produto, conformeanunciado na mensagem publicitária..

Área PRODUTOS/SERVIÇOS - PUBLICIDADE

Assunto: Produto vendido por preço acima do anunciado – folheto publicitário x notafiscal

Conduta Veicular folheto publicitário ofertando produtos por determinado preço e vendê-los por outro, conforme nota fiscal.

Procedimento Após o recebimento das Reclamações finalizadas pelo Atendimento, lavrar AI.

Enquadramento Dessa forma, a Autuada infringiu o art. 37, §1º da Lei Federal nº 8078/90, por utilizar-se de publicidade enganosa, induzindo o consumidor em erro a respeito do preço do produto em questão.

Área PRODUTOS/SERVIÇOS - PUBLICIDADE

Assunto: Ausência de informações – peça promocional

Conduta Deixar de fazer constar no folheto/peça publicitária: a) o valor total à vista; b) ovalor total a ser pago no parcelamento/ financiamento; c) o número de parcelas; d) ovalor das parcelas; e) periodicidade das parcelas; f) os juros incidentes; em: cartazesexpostos em seus estabelecimentos comerciais e nas vias públicas; panfletosdistribuídos em residências e por jornais de bairro ou de grande circulação; demaismeios de comunicação; e anúncios em vitrines, araras, prateleiras e qualquer outrolugar onde o produto ou serviço seja exibido ao consumidor.

Procedimento Auto de Notificação e/ou Fiscalização no local

Enquadramento Tal conduta descumpre o parágrafo único do art. 1º da Lei Estadual nº 14.513/11 econfigura publicidade enganosa por omissão, infringindo assim o art. 37, §1º da Lei8078/90.

LEI DE ENTREGA

Área PRODUTOS/SERVIÇOS – LEI DE ENTREGA

Assunto: Deixar de fixar data e turno para entrega de produtos ou execução de serviços

Conduta Deixar de fixar data e turno para a realização dos serviços ou a entrega de produtosaos consumidores.

Procedimento Fiscalização no local – conduta constatada ao acompanhar a venda direta aoconsumidor, antes de fechar o pedido.Veja também OS (Ordem de Serviço) ou Roteiro de Fiscalização – disponível noEspaço Restrito.

Março/14 v.259

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Enquadramento Descumpre o art. 1º da Lei Estadual nº 13.747/09, com redação dada pela LeiEstadual nº. 14.951/13, infringindo assim, o “caput” do art. 39 da Lei Federal nº8078/90 - CDC.

Área PRODUTOS/SERVIÇOS – LEI DE ENTREGA

Assunto: Impor qualquer ônus adicional aos consumidores para fixar data e turno pararealização dos serviços ou entrega dos produtos

Conduta Impor qualquer ônus adicional (por exemplo: cobrar valor adicional ao frete) parafixar data e turno para realização dos serviços ou entrega dos produtos .

Procedimento Fiscalização no local – conduta constatada ao acompanhar a venda direta aoconsumidor, antes e fechar o pedido.Veja também OS (Ordem de Serviço) ou Roteiro de Fiscalização – disponível noEspaço Restrito.

Enquadramento Descumpre o art. 1º da Lei Estadual nº 13.747/09, com redação dada pela LeiEstadual nº. 14.951/13, infringindo assim, o “caput” do art. 39 da Lei Federal nº8078/90 - CDC.

Área PRODUTOS/SERVIÇOS – LEI DE ENTREGA

Assunto: Não entregar ao consumidor documento contendo a fixação da data e turnopara entrega do produto/ prestação do serviço.

Conduta Deixar de entregar por escrito ao consumidor, ao final da contratação defornecimento de produto/prestação de serviços, documento contendo a fixação dadata e turno para a entrega do produto ou a execução dos serviços contratados.

Procedimento Vide OS (Ordem de Serviço) ou Roteiro de Fiscalização - disponível no EspaçoRestrito.

Enquadramento Descumpre o art. 2º, § 1º, item 3, da Lei Estadual nº 13.747/09, com redação dadapela Lei Estadual nº. 14.951/13, combinado com o art. 3º § 3º, III do DecretoEstadual 55.015/09, infringindo assim, o caput do art. 39 da Lei Federal nº 8078/90- CDC.

Área PRODUTOS/SERVIÇOS – LEI DE ENTREGA

Assunto: Não entregar ao consumidor documento contendo os dados do fornecedor.

Conduta Deixar de entregar por escrito ao consumidor, ao final da contratação defornecimento de produto/prestação de serviços, documento com a identificação doestabelecimento comercial, da qual conste a razão social, o nome fantasia, o númerode Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), o endereço e númerode telefone para contato.

Procedimento A lavratura do AI neste caso será feita somente quando ocorrer concomitantemente anão fixação de data e turno pelo fornecedor. Maiores detalhes: Vide OS (Ordem de Serviço) ou Roteiro de Fiscalização -disponível no Espaço Restrito.

Enquadramento Descumpre o art. 2º, § 1º, item 1, da Lei Estadual nº 13.747/09, com redação dadapela Lei Estadual nº. 14.951/13, combinado com o art. 3º § 3º, I do Decreto Estadual55.015/09, infringindo assim, o caput do art. 39 da Lei Federal nº 8078/90 - CDC.

Área PRODUTOS/SERVIÇOS – LEI DE ENTREGA

Assunto: Não entregar ao consumidor documento contendo descrição do produto/serviço.

Conduta Deixar de entregar por escrito ao consumidor, ao final da contratação deMarço/14 v.2

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fornecimento de produto/prestação de serviços, documento com a descrição doproduto a ser entregue ou do serviço a ser executado.

Procedimento A lavratura do AI neste caso será feita somente quando ocorrer concomitantemente anão fixação de data e turno pelo fornecedor. Maiores detalhes: Vide OS (Ordem de Serviço) ou Roteiro de Fiscalização -disponível no Espaço Restrito.

Enquadramento Descumpre o art. 2º, § 1º, item 2, da Lei Estadual nº 13.747/09, com redação dadapela Lei Estadual nº. 14.951/13, combinado com o art. 3º § 3º, II do Decreto Estadual55.015/09, infringindo assim, o caput do art. 39 da Lei Federal nº 8078/90 - CDC.

Área PRODUTOS/SERVIÇOS – LEI DE ENTREGA

Assunto: Não entregar ao consumidor documento – endereço para entrega doproduto/execução dos serviços

Conduta Deixar de entregar por escrito ao consumidor, ao final da contratação defornecimento de produto/prestação de serviços, documento contendo o endereçoonde deverá ser entregue o produto ou executado o serviço

Procedimento A lavratura do AI neste caso será feita somente quando ocorrer concomitantemente anão fixação de data e turno pelo fornecedor. Maiores detalhes: Vide OS (Ordem de Serviço) ou Roteiro de Fiscalização -disponível no Espaço Restrito.

Enquadramento Descumpre o art. 2º, § 1º, item 4, da Lei Estadual nº 13.747/09, com redação dadapela Lei Estadual nº. 14.951/13, combinado com o art. 3º § 3º, IV do DecretoEstadual 55.015/09, infringindo assim, o caput do art. 39 da Lei Federal nº 8078/90 -CDC.

Obs1.: Incorre na mesma conduta o fornecedor que, ainda que tenha entregado o documentomencionado, nele não indicar um ou mais dos itens supracitados ou, quando indicá-los, o fizer de formaincorreta (turno diverso do estipulado na Lei, por exemplo) ou imprecisa (descrição genérica do produtoou serviço). Estas disposições também se aplicam ao documento a que se refere o próximo quadro,relativo às contratações à distância ou não presenciais. Neste caso, ao redigir o enquadramento,acrescentar o inciso correspondente à infração, que consta do art. 3º, § 3º, do Decreto 55.015/09.

Obs2.:Na descrição da irregularidade do quadro acima não deve ser empregado o vocábulo“informação” e suas variações, devendo ser mantida a terminologia ora empregada (indicação, itens,etc).

Obs3. As irregularidades que dizem respeito à: a) deixar de entregar documento com identificação doestabelecimento comercial, do qual conste a razão social, o nome fantasia, o número de Inscrição noCadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), o endereço e número de telefone para contato; b) deixarde entregar documento com descrição do produto a ser entregue ou serviço a ser executado; c) deixar deentregar documento com o endereço onde deverá ser entregue o produto ou executado o serviço nãodevem ser constatadas isoladamente, devendo ser cumuladas com deixar de entregar documentocom data e turno em que o produto deverá ser entregue ou executado o serviço.

Área PRODUTOS/SERVIÇOS – LEI DE ENTREGA

Assunto: Comércio à distância – não enviar documento com as informações * antes daefetiva entrega do produto/serviço.

Conduta Deixar de enviar documento com a indicação dos dados * previamente à efetivaentrega do produto ou execução do serviço, por meio de mensagem eletrônica, fac-simile, e-mail, correio ou outro meio indicado.

Março/14 v.261

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Procedimento Vide OS (Ordem de Serviços) ou Roteiro de Fiscalização - disponível no EspaçoRestrito.

Enquadramento Descumpre o art. 2º, § 2º da Lei Estadual nº 13.747/09, com redação dada pela LeiEstadual nº. 14.951/13, combinado com o art. 3º, § 4º do Decreto Estadual55.015/09, infringindo assim, o caput do art. 39 da Lei Federal nº 8078/90 - CDC.

Obs.: *corresponde aos seguintes dados: a) Identificação do estabelecimento comercial, daqual conste a razão social, o nome fantasia, o número de Inscrição no CadastroNacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), o endereço e número de telefone para contato;b) descrição do produto a ser entregue ou do serviço a ser executado; c) data e turnoem que o produto deverá ser entregue ou o serviço executado; d) endereço em quedeverá ser entregue o produto ou executado o serviço

Área PRODUTOS/SERVIÇOS

Assunto: Não entregar o produto/executar o serviço na data e turno combinados

Conduta Deixar de entregar o produto ou executar o serviço na data e turno estipulados

Procedimento Vide OS (Ordem de Serviços) ou Roteiro de Fiscalização - disponível no EspaçoRestrito.

Enquadramento descumpre o art. 48 da Lei Federal nº 8078/90- CDC.

EXEMPLAR DE CDC

Área EXEMPLAR DE CDC

Assunto: Manutenção de exemplar de CDC

Conduta Não manter no estabelecimento comercial um exemplar do Código de Defesa doConsumidor.

Procedimento Lavrar AC descrevendo a irregularidade encontrada.Se no estabelecimento a irregularidade disser respeito apenas à Lei Federal nº12.291/10, lavre o AC e depois o AI.Caso sejam identificadas infrações ao CDC e à Lei Federal nº 12.291/10, deverá serlavrado um único AC, descrevendo todas as infrações. Posteriormente, deverão serlavrados 2 AI´s, sendo um para as infrações ao CDC e outro para às referentes à Leido Exemplar de CDC.O AI referente ao CDC segue junto com o original do AC, enquanto o AI da Lei deExemplar de CDC segue com cópia do AC, autenticada pelo Agente Fiscal.Veja também OS ou Roteiro de Fiscalização – disponível no Espaço Restrito

Enquadramento Infringindo assim o disposto no art. 1º da Lei Federal nº 12.291/2010.

Área EXEMPLAR DE CDC

Assunto: Manutenção do exemplar do CDC em local visível

Conduta Não manter no estabelecimento comercial um exemplar do Código de Defesa doConsumidor em local visível, impossibilitando ao consumidor o acesso à informaçãocontida na lei.

Procedimento Lavrar AC descrevendo a irregularidade encontrada.Se no estabelecimento a irregularidade disser respeito apenas à Lei Federal nº12.291/10, lavre o AC e depois o AI.Caso sejam identificadas infrações ao CDC e à Lei Federal nº 12.291/10, deverá serlavrado um único AC, descrevendo todas as infrações. Posteriormente, deverão serlavrados 2 AI´s, sendo um para as infrações ao CDC e outro para às referentes à Leido Exemplar de CDC.O AI referente ao CDC segue junto com o original do AC, enquanto o AI da Lei deExemplar de CDC segue com cópia do AC, autenticada pelo Agente Fiscal.

Março/14 v.262

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Veja também OS ou Roteiro de Fiscalização – disponível no Espaço RestritoEnquadramento Infringindo assim o disposto no art. 1º da Lei Federal nº 12.291/10.

Área EXEMPLAR DE CDCAssunto: Manutenção de exemplar de CDC em local de fácil acesso

Conduta Não manter no estabelecimento comercial um exemplar do Código de Defesa doConsumidor em local de fácil acesso ao consumidor, fazendo com que osconsumidores necessitem solicitar ajuda do vendedor para consultá-lo.

Procedimento Lavrar AC descrevendo a irregularidade encontrada.Se no estabelecimento a irregularidade disser respeito apenas à Lei Federal nº12.291/10, lavre o AC e depois o AI.Caso sejam identificadas infrações ao CDC e à Lei Federal nº 12.291/10, deverá serlavrado um único AC, descrevendo todas as infrações. Posteriormente, deverão serlavrados 2 AI´s, sendo um para as infrações ao CDC e outro para às referentes à Leido Exemplar de CDC.O AI referente ao CDC segue junto com o original do AC, enquanto o AI da Lei deExemplar de CDC segue com cópia do AC, autenticada pelo Agente Fiscal.Veja também OS ou Roteiro de Fiscalização – disponível no Espaço Restrito

Enquadramento Infringindo assim o disposto no art. 1º da Lei Federal nº 12.291/10.

Março/14 v.263

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MODELOS

AUTOS DE CONSTATAÇÃO

E

AUTOS DE INFRAÇÃO

ALERTA IMPORTANTE : Os exemplos de Autos de Constatação e Infraçãoapresentados a seguir servem APENAS como orientação, devendo ser analisado ocaso concreto para a lavratura dos respectivos instrumentos.

Março/14 v.264

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14.1. Bancos

14.1.1. Não Oferecimento de Atendimento Preferencial

Auto de Constatação

Constato, neste ato fiscalizatório, que a empresa acima qualificada, prestadora de serviços bancários nãodispõe de atendimento preferencial a idosos, portadores de deficiência, gestantes, lactantes e pessoasacompanhadas por crianças de colo.----------------------------------------------------------------------------------

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação nº. _______, Série____, lavrado em ___/___/___, a empresa acimaqualificada, prestadora de serviços bancários, não dispõe de atendimento preferencial a idosos,portadores de deficiência, gestantes, lactantes e pessoas acompanhadas por crianças de colodesrespeitando o artigo 1º e o parágrafo único do artigo 2º, da Lei 10.048/00, regulamentada peloDecreto 5296/04, infringindo assim, o disposto do artigo 39, “caput”, da Lei 8078/90 – Código deProteção e Defesa do Consumidor.---------------------------------------x-------------------------------------------

(*)Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, semprejuízo das demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada,conforme o previsto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redação dadapela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo de Cálculo deMulta.------------------------------x---------------------------x------------------------------------x----------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.265

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14.1. Bancos

14.1.2.Discriminação entre Clientes e Não Clientes

Lembrete: O Exemplo abaixo serve tão somente para os casos em que o EstabelecimentoDiscrimina Cliente e Não Clientes na Prestação de Serviços

Auto de Constatação

Constato, neste ato fiscalizatório, que a empresa acima qualificada, funcionando como agência bancáriade livre acesso do público consumidor adota a seguinte conduta: Aceita realizar o pagamento de contasde água, luz e telefone somente de clientes, recusando-se a realizar o pagamento de contas de água, luz etelefone de não clientes, conforme cartaz afixado ao lado de todos os caixas da agência, com osseguintes dizeres: “Atenção! Aceitamos Pagamentos de Contas de Água, Luz e Telefone Somente deClientes do Banco”. ---------------------------------------------x------------------------------------------------------

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação nº._____ Série ____, lavrado em __/__/____, no momento do atofiscalizatório, a empresa acima qualificada, funcionando como agência bancária de livre acesso dopúblico consumidor aceitava realizar o pagamento de contas de luz somente de clientes, recusando-se areceber realizar o pagamento das referidas contas de não clientes. Tal prática desrespeita o artigo 39,"caput", da Lei 8078/90 - Código de Proteção e Defesa do Consumidor, por discriminar clientes e nãoclientes na execução de serviços decorrentes de convênios celebrados pelas instituições financeiras comoutras entidades. --- ----------------------------x---------------------------------------------------------------------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, semprejuízo das demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme o previsto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redaçãodada pela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo deCálculo de Multa.----------------x--------------------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.266

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14.1. Bancos

14.1.3.Cobrança por Emissão de Boleto Bancário

14.1.3.1 Cobrança de Boleto - Artigo 51, IV

Auto de Infração

A empresa acima qualificada estabeleceu em seu instrumento contratual de prestação de serviçodenominado “_______________” a seguinte cláusula: “Cláusula X ” e de acordo com a(s)reclamação(ões) registrada(s) neste órgão de defesa do consumidor sob Fichas de Atendimento(FAs)nº(s). _____________;_______________ realizou cobrança contratualmente prevista no valor de R$00000 (valor em reais por extenso) acrescida ao valor do documento em boleto bancário. Esta previsãocontratual descumpre o art. 1º da Lei Estadual nº 14.463/2011, pois estabelece obrigação consideradaabusiva e infringe o artigo 51, inciso IV, da Lei Federal nº 8078/90, colocando o consumidor emdesvantagem exagerada, pois a emissão de boleto para pagamento é obrigação do credor inerente à suaatividade, não devendo ensejar ônus ao consumidor para que este possa quitar suaobrigação.--------------------x---------------------------------------x-------------------------------------x------------ (*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, semprejuízo das demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme o previsto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redaçãodada pela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo deCálculo de Multa.--------x-----------------------------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

14.1.3.2 Cobrança de Boleto – Artigo 39, V

Auto de Infração

A empresa acima qualificada de acordo com as reclamações registradas neste órgão de defesa doconsumidor sob Fichas de Atendimento(FAs) nºs. __________;_____________ e _____________realiza cobrança denominada “_______________”, no valor de R$_____________ (valor em reais porextenso) acrescida ao valor do documento em boleto bancário. Esta cobrança descumpre o art. 1º da LeiEstadual nº 14.463/2011, pois estabelece obrigação considerada abusiva e infringe o artigo 39, V, da Lei8078/90, pois a emissão de boleto para pagamento é obrigação do credor inerente à sua atividade, nãodevendo ensejar ônus ao consumidor para que este possa quitar sua obrigação.-------------------x----------------------x------------------------------x-------------------------x-----------------------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, semprejuízo das demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme o previsto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redaçãodada pela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo deCálculo de Multa.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.267

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14.2. Carne Pré-Moída

14.2.1. Exposição à Venda de Pré Moida

Auto de Constatação

Constato neste ato fiscalizatório que a empresa acima qualificada expõe à venda ao público consumidor,em seu balcão frigorífico, 10 Kg. (dez quilos) de carne pré-moída. -----------------------x---------------

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação n.º_____, Série __, lavrado em __/__/__, a empresa acima qualificadano momento da fiscalização expunha à venda ao público consumidor, em seu balcão frigorífico, 10 Kg.(dez quilos) de carne pré-moída, desrespeitando o artigo 461, §1º, item 2, do Decreto 12.342, de27/09/78, com redação alterada pelo Decreto Estadual 45.248, de 28/09/2000, infringindo, dessa forma,o disposto no artigo 39, inciso VIII, da Lei 8078/90 – Código de Proteção e Defesa do Consumidor, porcolocar no mercado de consumo produto em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiaiscompetentes. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, sem prejuízodas demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada , conforme oprevisto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redação dada pela PortariaNormativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo de Cálculo deMulta.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

OBS.: “Se o frigorífico, fornecedor da carne pré moída, for autônomo e submetido à inspeçãodescrita pelo Decreto 30691/52 (RIISPOA), pode ele comercializar a carne pré moída, embaladae rotulada nos termos na Instrução Normativa 83/03, Anexo II. Porém, no tocante aossupermercados e açougues a comercialização é vedada, vez que não se submetem a talfiscalização, aplicando-se o artigo 1º, do Decreto 45.248/00.”

Março/14 v.268

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14.3. Cartão de Crédito

14.3.1. Enviar Cartão de Crédito Sem Solicitação

Auto de Notificação

Notifico a empresa acima qualificada a apresentar, por meio de seu representante legal, no dia __/__/__,às __:__ horas, no ( endereço do Procon ), fotocópias dos seguintes documentos: ---------------x----------1) Cartão do CNPJ (CGC);---------------------------------------------------------------------------------------------2) DECA e/ou CCM;----------------------------------------------------------------------------------------------------3) Estatuto Social e as últimas Atas de Assembleia, se houver;---------------------------------------------------4) Documento assinado pelo Sr. Fulano de Tal, solicitando ou autorizando o fornecimento do cartão“YK” de nº. 000.000, enviado em ___/___/___.----------------------------------------------------------------

Auto de Infração

A empresa acima qualificada enviou ao consumidor Fulano de Tal o cartão de crédito “YK” nº 000000,em ___/___/___, sem que esse consumidor tivesse solicitado ou autorizado a emissão do referido cartãode crédito, bem como o envio de fatura com a cobrança da anuidade desse cartão.------------------- --------Notificada mediante o auto de notificação nº.______, de ___/___/___ a apresentar documento quecomprovasse a solicitação ou a autorização para emissão do referido cartão de crédito, assinado peloconsumidor, a empresa informou não dispor desse documento. Assim, a autuada infringiu o artigo 39,inciso III, da Lei 8.078/90 – Código de Proteção e Defesa do Consumidor, por enviar produto (cartão decrédito) sem solicitação prévia do consumidor e, ainda, infringiu o artigo 39, inciso III, da Lei 8.078/90,por exigir vantagem manifestamente excessiva ao lançar na respectiva fatura cobrança da anuidade pelaemissão desse cartão.--------------------------------------------x------------------------------------------------------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, semprejuízo das demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme o previsto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redaçãodada pela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo deCálculo de Multa.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.269

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14.3. Cartão de Crédito

14.3.2. Cobrar Preço Maior do que o Praticado à Vista para Pagamento com Cartão de Crédito

Auto de Constatação

Constato neste ato fiscalizatório que o estabelecimento acima qualificado aceita os cartões de crédito X,Y, Z como forma de pagamento, no entanto, quando da utilização dos referidos cartões de crédito peloconsumidor para pagamento de suas compras é cobrado preço maior do que aquele praticado nas vendasà vista com cheque ou dinheiro, conforme cartaz, afixado ao lado da caixa, com os seguintes dizeres:“Aceitamos os Cartões – X, Y, Z” com 5% de acréscimo.---------------------------------------------------------

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação n.º _______, Série _____, lavrado em __/__/__, a empresa acimaqualificada no momento da fiscalização aceitava como forma de pagamento os cartões de crédito X,Y,Z, no entanto, quando da utilização do cartão de crédito, pelo consumidor, para pagamento de suascompras, era cobrado preço maior do praticado nas vendas à vista com cheque ou dinheiro,contrariando, dessa forma, o artigo 39, inciso V, da Lei 8078/90 – Código de Proteção e Defesa doconsumidor, por exigir vantagem manifestamente excessiva. ---------------------x------------------------------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, semprejuízo das demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme o previsto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redaçãodada pela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo deCálculo de Multa.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.270

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14.3. Cartão de Crédito

14.3.3. Não Conceder o Desconto Fornecido nas Vendas à Vista para o Usuário de Cartão

Auto de Constatação

Constato neste ato fiscalizatório que o estabelecimento acima qualificado aceita os cartões de crédito X,Y, Z como forma de pagamento, no entanto, quando da utilização do cartão de crédito pelo consumidorpara pagamento de suas compras, ele não oferece o desconto de 10%, concedido para o pagamento dasvendas à vista em cheque ou dinheiro, conforme faixa afixada na fachada da loja, com os seguintesdizeres: “Cartões de Crédito Aceitos – X, Y, Z. – EXCETO DESCONTO DE 10%”. -------------------x---

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação nº._____, Série ____, lavrado em __/__/__, a empresa acima qualificadano momento da fiscalização aceitava como forma de pagamento os cartões de crédito X, Y, Z, noentanto, quando da utilização dos referidos cartões pelo consumidor para pagamento de suas compras,não oferecia o desconto de 10%, concedido quando do pagamento das vendas à vista com cheque oudinheiro, contrariando, dessa forma, o artigo 39, inciso V, da Lei 8078/90 – Código de Proteção e Defesado Consumidor, por exigir vantagem manifestamente excessiva. ----------------------------x---------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, semprejuízo das demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme o previsto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redaçãodada pela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo deCálculo de Multa.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.271

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14.3. Cartão de Crédito

14.3.4. Impor Limite de Valor para sua Utilização

Auto de Constatação

Constato neste ato fiscalizatório que o estabelecimento acima qualificado aceita como forma depagamento os cartões de crédito X, Y, Z, conforme adesivos colocados nas vitrines internas e externasda loja. No entanto, impõe o valor mínimo de R$30,00(trinta reais) para as aquisições realizadas com osreferidos cartões de crédito, conforme destacado na tabuleta afixada no interior da loja com os seguintesdizeres: “Aceitamos os cartões de crédito X, Y, Z, só nas Compras Acima de R$30,00”. --------x----------

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação n.º______, Série ____, lavrado em __/__/__, a empresa acimaqualificada no momento da fiscalização aceitava como forma de pagamento os cartões de crédito X, Y,Z, no entanto, impunha valor mínimo de R$ ________(valor por extenso em reais) para aceitá-los nopagamento das compras efetuadas pelo consumidor em seu estabelecimento. Tal prática é consideradaabusiva, pois não há previsão legal que justifique tal limite para pagamento através desse meio,infringindo, dessa forma, , no artigo 39, “caput”, da Lei 8078/90 – Código de Proteção e Defesa doConsumidor. -----------------------------x----------------------------------------x-----------------------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, sem prejuízodas demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada , conforme oprevisto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redação dada pela PortariaNormativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo de Cálculo deMulta.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.272

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14.3. Cartão de Crédito

14.3.5. Não Aceitação de Cartão para Pagamento Nas Promoções

Auto de Constatação

Constato neste ato fiscalizatório que o estabelecimento acima qualificado aceita os cartões de crédito X,Y, Z, como forma de pagamento. No entanto, os referidos cartões de crédito não são aceitos parapagamento das mercadorias em promoção na loja, quando da realização das seguintes promoções: a)Leve 3 peças e pague apenas duas; b) Compre 2 blusas ou saias e ganhe uma camiseta regata; c)Promoção – Cintos – R$ 10,00, conforme placa afixada no interior da loja, com os dizeres: “Pague suasCompras com Cartões X, Y, Z – Exceto Promoções”. --------------------------------x---------------------------

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação nº._____ Série D__, lavrado em __/__/__, a autuada no momento dafiscalização aceitava como forma de pagamento os cartões de crédito X, Y,Z, no entanto, os referidoscartões de créditos não eram aceitos para pagamento das promoções realizadas pela loja. Tal prática éconsidera abusiva, enquadrando-se no artigo 39, “caput”, da Lei 8078/90 – Código de Proteção e Defesado Consumidor. ---------------------------------------------x-----------------------------------------------------------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, semprejuízo das demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme o previsto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redaçãodada pela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo deCálculo de Multa.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.273

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14.3. Cartão de Crédito

14.3.6. Não Aceitação Nas Compras de Determinado(s) Produto(s)

Auto de Constatação

Constato neste ato fiscalizatório que o estabelecimento acima qualificado aceita os cartões de crédito X,Y, Z como forma de pagamento. No entanto, os referidos cartões de crédito não são aceitos parapagamento de produtos eletrônicos, conforme cartaz afixado no interior da loja, com os seguintesdizeres: “Aceitamos os Cartões de Crédito X, Y, Z – Exceto para Produtos Eletrônicos”. -------------------

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação nº _______, lavrado em ___/___/___, a autuada no momento do atofiscalizatório aceitava como forma de pagamento os cartões de crédito X, Y, Z, no entanto, os referidoscartões de crédito não eram aceitos para pagamento de produtos eletrônicos. Tal prática é consideradaabusiva, enquadrando-se no artigo 39, “caput”, da Lei 8078/90 – Código de Proteção e Defesa doConsumidor.------------------------------------------------------x------------------------------------------------------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, sem prejuízodas demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada , conforme oprevisto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redação dada pela PortariaNormativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo de Cálculo deMulta.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.274

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14.3. Cartão de Crédito

14.3.7. Não Informação Prévia e Adequada sobre a Não Aceitação de Carão de Crédito/Débito

Auto de Constatação

Constato, neste ato fiscalizatório, que a empresa acima qualificada não informa prévia eadequadamente o consumidor sobre a não aceitação de cartão de crédito (ou cartão de débito) comoforma de pagamento, seja através de placas, cartazes ou cartazetes, que deveriam ser afixados emlocal de fácil visualização.--------------x----------

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação nº. ________, Série _____, a empresa acima qualificada não informavaprévia e adequadamente o consumidor sobre a não aceitação de cartão de crédito (ou de débito) comoforma de pagamento, configurando assim, infração ao artigo 31, caput, da Lei n.º 8.078/90 – Código deDefesa do Consumidor, por por deixar de informar prévia e adequadamente ao consumidor sobre arecusa na aceitação de cartão de crédito (ou de débito) para pagamento. ----------x-----------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, sem prejuízodas demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme oprevisto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redação dada pela PortariaNormativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo de Cálculo deMulta.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.275

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14.4. Cinema

14.4.1. Proibida a Entrada com Alimentos e Bebidas Comprados fora de seu Estabelecimento

Auto de Constatação

Constato que a empresa acima qualificada, no momento do ato fiscalizatório, expõe ao públicoconsumidor, à entrada do estabelecimento, placa de grande dimensão com os seguintes dizeres:“Atenção Não é Permitida a Entrada com Bebidas e Comestíveis Em Geral de Fora”. Expõe, ainda,cartaz afixado no vidro da bilheteria com diversas informações, dentre as quais: “Não é Permitida aEntrada com Bebidas e Alimentos de Fora”. -----------------------------------x-----------------------------------Observa-se que no hall de entrada do cinema são comercializados produtos, como: balas, chicletes,refrigerantes, pipocas, salgadinhos e sorvetes, sendo permitida a entrada do consumidor com essesprodutos na sala de exibição do filme quando adquiridos nesse local. ------------------------x-----------------

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação nº. ______ – Série ___, lavrado em __/__/____, no momento do atofiscalizatório, a empresa acima qualificada não permitia a entrada com bebidas e comestíveis adquiridosfora do estabelecimento. Tal prática é considerada abusiva, infringindo o artigo 39 "caput", da Lei8078/90 - Código de Proteção e Defesa do Consumidor, por obstruir o exercício do direito de escolha doconsumidor, na medida em que impede a entrada de alimentos e bebidas adquiridos fora dos pontos decomercialização situados no hall de entrada do cinema.-------------------------------------------x---------------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, sem prejuízodas demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada , conforme oprevisto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redação dada pela PortariaNormativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo de Cálculo deMulta.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Lembrete: O Exemplo serve tão somente para os casos em que o Cinema proíbe a entrada deconsumidores com alimentos e bebidas adquiridos fora dos pontos de venda situadosno interior do estabelecimento.

Março/14 v.276

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14.5. Cheque

14.5.1. Recusa em Receber Cheque de Conta Corrente Aberta Recentemente

Auto de Constatação

Constato, neste ato fiscalizatório, que a empresa acima qualificada, admite receber pagamentos, pormeio de cheque, porém não aceita cheque de conta corrente aberta há menos de 6 meses, conformecartaz afixado no interior da loja, atrás da caixa, com os seguintes dizeres: “Sr. Cliente esteestabelecimento não aceita cheque de conta corrente aberta há menos de 6 meses”.--------------------------

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação nº. _______ – Série D__, lavrado em __/__/____, no momento do atofiscalizatório, a empresa acima qualificada admitia receber pagamentos, por meio de cheque, comexceção para aqueles de contas correntes abertas há menos de 6 (seis) meses. Tal prática equivale apresunção de má fé do consumidor, o que desrespeita os princípios da vulnerabilidade e da boa fédispostos no artigo 4º, incisos I e III, da Lei 8078/90, sendo, portanto, considerada abusiva, infringindoo artigo 39 "caput", da Lei 8078/90 - Código de Proteção e Defesa do Consumidor.------------x-----------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, semprejuízo das demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme o previsto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redaçãodada pela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo deCálculo de Multa.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Lembrete: O Exemplo serve tão somente para os casos em que o Estabelecimento se recusa aaceitar Cheque de Conta Corrente Aberta Recentemente e Só Em Caso de Denúncia.

Março/14 v.277

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14.5. Cheque

14.5.2. Imposição de Limite Mínimo ou Máximo para sua Aceitação

Auto de Constatação

Constato, neste ato fiscalizatório, que a empresa acima qualificada, atuando no ramo de vendas deutensílios domésticos, aceita cheque como forma de pagamento das compras efetuadas pelo seusclientes, porém impõe um valor mínimo ou máximo (conforme o caso) de R$150,00 (cento e cinquentareais) para pagamento das compras com cheque, conforme cartaz afixado junto ao caixa da loja com osdizeres: “Pagamentos com Cheques Somente até o Valor de R$150,00”. -----------------------x--------------

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação nº. ______ – Série _____, lavrado em __/__/____, no momento do atofiscalizatório, a empresa acima qualificada, atuando no ramo de comércio de utensílios domésticos,aceita cheque como forma de pagamento das compras efetuadas pelos seus clientes, porém impõe umvalor mínimo ou máximo (conforme o caso) de R$150,00(cento e cinquenta reais) para pagamento dascompras com cheque. Tal prática é considerada abusiva, pois não há previsão legal que justifique tallimite para pagamento através desse meio, infringindo, dessa forma, o artigo 39, “caput”, da Lei8078/90 - Código de Proteção e Defesa do Consumidor.-----------------------------------------------------x------------------------------------------------------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, semprejuízo das demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme o previsto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redaçãodada pela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo deCálculo de Multa.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.278

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14.5. Cheque

14.5.3. Aceitação exclusivamente de Cheque Especial como forma de pagamento

Auto de Constatação

Constato neste ato fiscalizatório que a empresa acima qualificada aceita cheque como forma depagamento, desde que seja exclusivamente cheque especial, conforme cartaz afixado ao lado do caixacom os seguintes dizeres: "Só Aceitamos Cheque Especial". -------------------------------------x--------------

Auto de Infração

Conforme o Auto de Constatação nº ________ - Série ____, lavrado em ___/___/___, a empresa acimaqualificada no momento do ato fiscalizatório aceitava pagamentos por meio de cheques, limitando-o aocheque especial, infringindo, assim, o artigo 39, "caput", da Lei 8078/90 – Código de Proteção e Defesado Consumidor.--------------------------------------------x------------------------------------------------------------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, semprejuízo das demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme o previsto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redaçãodada pela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo deCálculo de Multa.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.279

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14.6. Meia-Entrada

14.6.1. Não Comercialização de Meia-Entrada

Auto de Constatação

Constato neste ato fiscalizatório que a empresa acima qualificada, promotora do evento_______________, que será realizado no(s) dia(s) ___________, hora(s)______, no local ___________,está disponibilizando, na bilheteria instalada no próprio local do evento, o ingresso entrada inteira para oreferido show, ao preço de R$ 20,00 (vinte reais), não comercializando o ingresso meia-entrada, para osestudantes portadores de documento estudantil. -------------------------------x-----------------------------------

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação nº._______ – Série ______, lavrado em ___/___/___, a empresa acimaqualificada, promotora do evento (nome do evento), realizado no(s) dia(s) _______,horário(s)__________, no local __________, disponibilizava na bilheteria instalada no próprio local doevento, somente o ingresso entrada inteira, para o referido show, ao preço de R$ 20,00 (vinte reais),excluindo das suas atividades a comercialização do ingresso meia-entrada para os estudantes portadoresde documento estudantil, contrariando assim a Lei Estadual 7844/92, regulamentada pelo Decreto35.606/92. Tal prática é considerada abusiva, infringindo o artigo 39, inciso V, da Lei 8078/90 – Códigode Proteção e Defesa do Consumidor, por exigir vantagem manifestamente excessiva do consumidor.----

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, sem prejuízodas demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada , conforme oprevisto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redação dada pela PortariaNormativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo de Cálculo deMulta.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.280

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14.6. Meia-Entrada

14.6.2. Não Comercialização de Ingresso Meia-Entrada Antecipadamente

Auto de Constatação

Constato neste ato fiscalizatório que a empresa acima qualificada, promotora do evento ______, queserá realizado no(s) dia(s) ________, hora(s)_______, no local _________, oferece ao públicoconsumidor, na seção de caixas do estabelecimento (nome, endereço e CNPJ do ponto de venda dosingressos), o ingresso entrada inteira para o referido show antecipadamente ao preço de R$ 10,00 (dezreais), excluindo das suas atividades a comercialização antecipada do ingresso meia-entrada para osestudantes portadores de documento estudantil, sendo a venda do ingresso meia-entrada efetuadasomente no dia e local da realização do show, conforme cartaz afixado nas caixas da loja, com osseguintes dizeres: “Ingressos Meia-Entrada Somente Serão Vendidos no Dia e Local da Realização doShow”. --------------------------------------------------------------------x----------------------------------------------

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação nº._______ – Série ______, lavrado em ___/___/___, a empresa acimaqualificada, promotora do evento (nome do evento), realizado no(s) dia(s)________,horário(s)__________, no local __________, não comercializava antecipadamente o ingresso meia-entrada para os estudantes portadores de documento estudantil, sendo que a venda do ingresso meia-entrada seria efetuada somente no dia e local da realização do show, infringindo o artigo 39, “caput”, daLei 8078/90 – Código de Proteção e Defesa do Consumidor por adotar uma prática comercialconsiderada abusiva, vedada aos fornecedores de produtos e serviços, por não disponibilizar o ingressomeia-entrada antecipadamente.------------------------------------------------------------------x--------------------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, semprejuízo das demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme o previsto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redaçãodada pela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo deCálculo de Multa.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.281

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14.6. Meia-Entrada

14.6.3. Comercialização de Ingresso Meia-Entrada Somente em Um Ponto de Venda

Auto de Constatação

Constato neste ato fiscalizatório que a empresa acima qualificada, ponto de venda do evento_____________, que será realizado no(s) dia(s) _________, às________hora(s), no local _________,está oferecendo ao consumidor, no caixa da loja, para o referido show, apenas os ingressos entradainteira ao preço de R$ 50,00 (cinquenta reais), excluindo das suas atividades a comercialização da meia-entrada, para os estudantes portadores de documento estudantil. Informa, na ocasião, que o ingressomeia-entrada está sendo comercializado somente na bilheteria do local do evento, conforme cartazafixado no vidro do caixa da referida loja, com os seguintes dizeres “Srs. estudantes o ingresso meia-entrada para o show da Banda Tá Com Tudo está sendo comercializado somente na bilheteria do ClubePimpão, local de realização do show, sito na Rua São Francisco, 910 – Vila Nobre”. ------------------------

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação nº _____,Série ___, de __/__/____, a empresa acima qualificada,promotora do evento ______________, realizado no(s) dia(s)_______, horário(s)__________, no local__________, oferecia ao consumidor, o ingresso meia-entrada, para o referido show, somente nabilheteria do local do evento, contrariando assim a Lei Estadual 7844/92, regulamentada pelo DecretoEstadual 35.606/92, infringindo assim, o artigo 39, “caput” da Lei 8078/90 – Código de Proteção eDefesa do Consumidor. -----------------------------------------------------x------------------------------------------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, semprejuízo das demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme o previsto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redaçãodada pela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo deCálculo de Multa.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Lembrete: Quando o Auto de Constatação for lavrado contra o ponto de venda deve-semencionar na redação do Auto de Constatação o nome e demais dados (CNPJ, endereço, etc.) dapromotora do evento, pois o Auto de Infração é lavrado contra a promotora do evento e só noscasos que não é possível identificar e localizar a promotora lavra-se o Auto de Infração contra oponto de venda.

Março/14 v.282

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14.6. Meia-Entrada

14.6.4. Comercialização de Meia-Entrada apenas para Estudante com Carteiras da UNE e UBES

Auto de Constatação

Constato neste ato fiscalizatório que a empresa acima qualificada, promotora do evento_______________, que será realizado no(s) dia(s) ___________, hora(s)______, no local ___________,está oferecendo ao consumidor, na bilheteria instalada no próprio local do evento, o ingresso entradainteira para o referido show ao preço de R$ 40,00 (quarenta reais) e só comercializa o ingresso meia-entrada para os estudantes portadores da carteira de identificação estudantil expedida pela UNE(UniãoNacional dos Estudantes) e pela UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas), negando avenda do ingresso de meia-entrada para os estudantes portadores da carteira estudantil expedidas pelosestabelecimentos de ensino, conforme cartaz afixado no vidro do caixa, com os seguintes dizeres:“Meia-Entrada válida só com as Carteiras UNE e UBES demais Carteiras não serão Aceitas”. ------------

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação nº._______ – Série ______, lavrado em ___/___/___, a empresa acimaqualificada, promotora do evento (nome do evento), realizado no(s) dia(s) _______,horário(s)__________, no local __________, só oferecia o ingresso meia-entrada para os estudantesportadores das carteiras de identificação estudantil expedidas pelas UNE e UBES, desrespeitando oartigo 39, “caput”, da Lei 8078/90 – Código de Proteção e Defesa do Consumidor.--------------------------x---------------------------------------------------------------------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, sem prejuízodas demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada , conforme oprevisto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redação dada pela PortariaNormativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo de Cálculo deMulta.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.283

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14.6. Meia-Entrada

14.6.5. O Ponto de Venda Não Comercializa Ingresso de Meia-Entrada

Auto de Constatação

Constato, neste ato fiscalizatório, que a empresa acima qualificada, está disponibilizando nos caixas daloja apenas ingressos entrada inteira para o show “X”, que será realizado no(s) dia(s) ___________,hora(s)______, no local ___________, cujo promotor do evento é (nome, endereço eCNPJ)_______________________, ao preço de R$30,00 (trinta reais), excluindo das suas atividades acomercialização da meia-entrada, para os estudantes portadores de documento estudantil. -----------------

Promotor do Evento

Autuado pela Não Comercialização da Meia-Entrada pelo Ponto de Venda

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação nº. _____,Série ___, de __/__/____, a empresa acima qualificada,promotora do evento (nome do evento), realizado no(s) dia(s) _______, horário(s)__________, no local__________, oferecia ao consumidor, por meio da loja___________ junto aos seus caixas, o ingressoentrada inteira para o referido show, ao preço de R$ 30,00 (trinta reais), excluindo das suas atividades acomercialização dos ingressos de meia-entrada, destinados aos estudantes portadores de documentoestudantil, contrariando assim a Lei Estadual 7844/92, regulamentada pelo Decreto Estadual 35.606/92.Tal prática é considerada abusiva, infringindo o artigo 39, inciso V, da Lei 8078/90 – Código deProteção e Defesa do Consumidor, por exigir vantagem manifestamente excessiva do consumidor. -------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, semprejuízo das demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme o previsto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redaçãodada pela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo deCálculo de Multa.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.284

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14.7. Prazo de Validade

14.7.1. Sem Prazo de Validade

Auto de Constatação

Constato, neste ato fiscalizatório, que a empresa acima qualificada expõe à venda ao públicoconsumidor, em gôndolas, 30 (trinta) potes de doce de leite, da marca Doce Mel, fabricados porIndústria Doce Mel Ltda., lote n.º 000, com 240g cada, todos sem prazo de validade. -------------------x-

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação n.º______, Série D__, lavrado em __/__/__, no momento dafiscalização, o autuado expunha à venda ao público consumidor produtos sem prazo de validade,infringindo, dessa forma, o artigo 31, “caput” da Lei n.º 8078/90 – Código de Proteção e Defesa doConsumidor.-----------------------x------------------------------x--------------------x--------------------------------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, semprejuízo das demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme o previsto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redaçãodada pela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo deCálculo de Multa.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.285

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14.7. Prazo de Validade

14.7.2. Prazo de Validade Vencido

Auto de Constatação

Constato, neste ato fiscalizatório, que a empresa acima qualificada, expõe à venda ao públicoconsumidor, em prateleiras refrigeradas: a) 05 (cinco) potes de manteiga, da marca X, fabricados porIndústria X Ltda., lote n.º 000, com 200g cada , todos com prazo de validade vencido em 01/04/2009;b) 20(vinte) latas de óleo, 900 ml, marca , fabricados por Indústria de Óleos Y Ltda., lote A11, todoscom prazo de validade em 04/05/2009.------------------------------------------------------------------------------

Data da Fiscalização 06/05/2009

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação n.º______, Série D__, lavrado em __/__/__, no momento dafiscalização, o autuado expunha à venda ao público consumidor produtos com prazo de validadevencido, infringindo, dessa forma, o artigo 18, parágrafo 6º, inciso I, da Lei n.º 8078/90 – Código deProteção e Defesa do Consumidor.-----------------------x------------------------------x----------------------------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, semprejuízo das demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme o previsto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redaçãodada pela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo deCálculo de Multa.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.286

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14.7. Prazo de Validade

14.7.3. Prazo de Validade Vencido (Meses)

Auto de Constatação

Constato neste ato fiscalizatório que a empresa acima qualificada expõe à venda ao público consumidor,em gôndola, 30 (trinta) pacotes de farinha de trigo, da marca XYZ, fabricados pela Indústria XYZ Ltda.,lote n.º 000, contendo 1 kg, cada pacote, todos fabricados em 20/10/2009 e com validade de 02 (dois)meses, estando assim com seu prazo de validade vencido.-----------------------x-------------------------------

Data da Fiscalização 05/01/2010

Auto de Infração

Conforme auto de constatação n.º ___, Série D___, lavrado em __/__/__, no momento da fiscalização aempresa acima qualificada expunha à venda ao público consumidor produtos com prazo de validadevencido, infringindo, dessa forma, o artigo 18, parágrafo 6º, inciso I, da Lei n. º 8078/90 – Código deProteção e Defesa do Consumidor.------------------------x----------------------------------------------------------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, sem prejuízodas demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada , conforme oprevisto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redação dada pela PortariaNormativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo de Cálculo deMulta.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.287

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14.7. Prazo de Validade

14.7.4. Prazo de Validade Ilegível (Apagado, Rasurado ou Borrado) - produtos em geral

Auto de Constatação

Constato neste ato fiscalizatório que a empresa acima qualificada expõe à venda ao público consumidor,em gôndolas, 10 (dez) pacotes de farinha de mandioca, de 1 Kg cada, da marca Ochente, produzidapelos Moinhos Cearense S/A., lote n.º 111, todos com o prazo de validade borrado, impossibilitando aidentificação da validade do produto pelo consumidor. -----------------------------------x-----------------------

Auto de Infração

Conforme auto de constatação nº. ______, Série ___, lavrado em ___/___/___, no momento dafiscalização a empresa acima qualificada expunha produtos com prazo de validade borrado,impossibilitando ao consumidor a identificação da validade do produto, descumprindo o inciso III, doartigo 9º, do Decreto nº. 5.903/06, infringindo assim, o artigo 31, “caput”, da Lei 8078/90 – Código deProteção e Defesa do Consumidor, que determina que as informações sejam gravadas de formaindelével nos produtos refrigerados oferecidos ao consumidor.----------------------------------------x-

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, sem prejuízodas demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada , conforme oprevisto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redação dada pela PortariaNormativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo de Cálculo deMulta.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.288

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14.7. Prazo de Validade

14.7.5. Prazo de Validade Ilegível (Apagado, Rasurado ou Borrado) - produtos refrigerados

Auto de Constatação

Constato neste ato fiscalizatório que a empresa acima qualificada expõe à venda ao público consumidor,em prateleiras frigoríficas, 10 (dez) potes de iogurte, da marca WY, fabricados pela Indústria Lato S/A.,lote n.º 111, contendo 200g, cada pote, todos com o prazo de validade borrado, impossibilitando aidentificação da validade do produto pelo consumidor. -----------------------------------x-----------------------

Auto de Infração

Conforme auto de constatação nº. ______, Série ___, lavrado em ___/___/___, no momento dafiscalização a empresa acima qualificada expunha produtos com prazo de validade borrado,impossibilitando ao consumidor a identificação da validade do produto, descumprindo o inciso III, doartigo 9º, do Decreto nº. 5.903/06, infringindo assim, o artigo 31, parágrafo único, da Lei 8078/90 –Código de Proteção e Defesa do Consumidor, que determina que as informações sejam gravadas deforma indelével nos produtos refrigerados oferecidos ao consumidor.----------------x---------------------x-

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, semprejuízo das demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme o previsto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redaçãodada pela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo deCálculo de Multa.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.289

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14.7. Prazo de Validade

14.7.6. Dois Prazos de Validade (Falta Clareza e Precisão)

Auto de Constatação

Constato neste ato fiscalizatório que a empresa acima qualificada expõe à venda ao público consumidor,em balcão frigorífico, 03 (três) peças de queijo-de-minas, da marca MG, fabricado por Indústria deQueijos MG Ltda., lote nº. 222, com 250g, cada peça, com 02 (duas) datas de validade diferentes, asaber: Validade 25/03/2010; Validade 30/03/2010. -----------------------------------x-------------------------

Auto de Infração

Conforme auto de constatação n.º ______, Série ___, lavrado em __/__/__, no momento da fiscalizaçãoa empresa acima qualificada expunha produto com 02 (duas) datas de validade diferentes, infringindo,assim o artigo 31, “caput” da Lei 8078/90 – Código de Proteção e Defesa do Consumidor, por falta declareza e precisão do prazo de validade do referido produto. ---------x-----------------------------------------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, semprejuízo das demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme o previsto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redaçãodada pela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo deCálculo de Multa.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.290

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14.8 .Preço

14.8.1. Produtos Sem Informação de Preço Para Pagamento à Vista

Auto de Constatação

Constato neste ato fiscalizatório que a empresa acima qualificada expõe à venda ao público consumidor,em gôndola, os produtos abaixo relacionados, sem qualquer informação dos respectivos preços parapagamento à vista: 1)Tabletes de chocolate branco, marca XYZ, 200 g, lote 000, fabricado por XYZIndústria de Alimentos Ltda; 2) Pacotes de papel higiênico, marca Fofura, neutro, com 4 rolos de 30 m x10 cm, fabricado por Indústria de Papel Fofura Ltda..---------------------------------------------------x--------

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação n.º_____, Série D__, lavrado em __/__/___, no momento da fiscalizaçãoo autuado expunha à venda ao público consumidor produtos sem qualquer informação do seu respectivopreço para pagamento à vista, infringindo, assim, o art. 31, “caput” da Lei 8.078/90- Código de Proteçãoe Defesa do Consumidor.----------------------------------x----------------------------------------------------------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, semprejuízo das demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme o previsto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redaçãodada pela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo deCálculo de Multa.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.291

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14.8. Preço

14.8.2. Preço à Vista em Caracteres Reduzidos

Auto de Constatação

Constato neste ato fiscalizatório que a empresa acima qualificada expõe ao público consumidor nasvitrines externas da loja artigos esportivos, como shorts, camisetas, chuteiras, joelheiras, meias, bolas defutebol e basquetebol e outros produtos do gênero, informando o preço à vista, mediante etiquetaafixada no próprio produto, fazendo uso de caracteres reduzidos (minúsculos), impossibilitando apercepção dos respectivos preços pelo consumidor--------x-------------------------------------------------------

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação n.º ___, Série D__, lavrado em __/__/__, a empresa acima qualificada,no momento do ato fiscalizatório, expunha ao público consumidor, em suas vitrines externas, produtoscuja informação sobre o preço à vista era dada por meio de etiquetas afixadas no próprio produto, emcaracteres reduzidos (minúsculos), impossibilitando a sua adequada percepção pelos consumidores,desrespeitando assim o inciso I, do artigo 9º, do Decreto nº. 5.903/06, infringindo, dessa forma, o artigo31, “caput” da Lei 8078/90 – Código de Proteção e Defesa do Consumidor. ------------------x--------------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, sem prejuízodas demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada , conforme oprevisto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redação dada pela PortariaNormativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo de Cálculo deMulta.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.292

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14.8. Preço

14.8.3. Produto com Preço à Vista Apagado, Rasurado ou Borrado – produtos em geral

Auto de Constatação

Constato neste ato fiscalizatório, que a empresa acima qualificada expõe à venda ao públicoconsumidor, em gôndola, 20 (vinte) pacotes de feijão, de 1 Kg cada, da marca Grão, fabricados porIndústria Grão Ltda., observando-se no trilho da gôndola que a etiqueta de preço do referido produtoapresenta-se borrada, impossibilitando a identificação do preço do produto. -------------------------------x-

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação nº. _____, Série D ___, lavrado em ____/___/____, a empresa acimaqualificada, no momento da fiscalização, expunha à venda ao público consumidor produtos cometiqueta de preço borrada, impossibilitando a identificação do preço do produto, desrespeitando o incisoIII do artigo 9º, do Decreto 5.903/06, infringindo, assim, o artigo 31, “caput” da Lei 8.078/90–Códigode Proteção e Defesa do Consumidor. ------------------------------------x-----------------------------------------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, sem prejuízodas demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada , conforme oprevisto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redação dada pela PortariaNormativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo de Cálculo deMulta.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.293

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14.8. Preço

14.8.4. Produto com Preço à Vista Apagado, Rasurado ou Borrado – produtos refrigerados

Auto de Constatação

Constato neste ato fiscalizatório, que a empresa acima qualificada expõe à venda ao públicoconsumidor, em prateleiras frigoríficas, 10 potes de margarina, lote 121, com 250 g cada um, da marca“Hummmm”, fabricados por Laticínio Mineiro Ltda., todos com a etiqueta de preço do referido produtorasurada, impossibilitando a identificação do preço do produto. -------------------------------x---------------

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação nº. _____, Série D ___, lavrado em ____/___/____, a empresa acimaqualificada, no momento da fiscalização, expunha à venda ao público consumidor produtos cometiqueta de preço rasurada, impossibilitando a identificação do preço do produto, desrespeitando oinciso III do artigo 9º, do Decreto 5.903/06, infringindo, assim, o artigo 31, “parágrafo único” da Lei8.078/90–Código de Proteção e Defesa do Consumidor. ------------------------------------x--------------------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, sem prejuízodas demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada , conforme oprevisto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redação dada pela PortariaNormativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo de Cálculo deMulta.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.294

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14.8. Preço

14.8.5. Informação Apenas do Preço Parcelado

Auto de Constatação

Constato neste ato fiscalizatório que a empresa acima qualificada expõe à venda ao público consumidor,roupas e acessórios femininos, em prateleiras de livre acesso ao consumidor e em vitrines internas eexternas da loja, produtos com informação do preço apenas em parcelas, obrigando assim o consumidora realizar o cálculo para ter conhecimento do valor total do preço para pagamento à vista, tais como: a)Prateleiras: Blusas de Linha 3 X R$10,00; Camisetas Regata 3 X R$5,00; Cintos de Couro 3 X R$7,00;b) Vitrines Internas: Camiseta Polo 3 X R$15,00; Calça de Sarja 5 X R$12,50; c) Vitrines Externas:Vestido de Viscose 3 X R$ 27,69; Saias de Linho 3 X R$20,00; Bolsas de Couro 3 X 40,00. ---------------É informado no interior do estabelecimento que todos os produtos da loja são comercializados em 3vezes sem juros, conforme cartaz, a saber “Sr. Clientes – Tudo em 3 X Sem Juros”. -------------x----------

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação n.º____, Série D__, lavrado em __/__/__ , a empresa supracitada, nomomento da fiscalização, expunha à venda ao público em prateleira de livre acesso ao consumidor e emvitrines externas produtos com informação do preço limitada às suas parcelas, obrigando assim oconsumidor a realizar o cálculo para ter conhecimento do valor total para pagamento à vista,desrespeitando o inciso IV, do artigo 9º, do Decreto Federal nº 5.903/06 e do art. 1º, “caput” da LeiEstadual nº 14.513/11, infringindo, dessa forma, o artigo 31, “caput” da Lei 8.078/90 – Código deProteção e Defesa do Consumidor. --------------------x-------------------------------------------------------------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, sem prejuízodas demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada , conforme oprevisto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redação dada pela PortariaNormativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo de Cálculo deMulta.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.295

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14.8. Preço

14.8.6. Informação do Preço, tanto Parcelado quanto à Vista, Omitidas Demais Informações -1

Auto de Constatação

Constato neste ato fiscalizatório que a empresa acima qualificada expõe à venda ao público consumidorem vitrine externas roupas e acessórios masculinos com informação do preço à vista e em parcelas, noentanto, não são informados: o valor total a ser pago com o parcelamento, o número de parcelas a serempagas, o valor das prestações, a taxa de juros cobrada.--------------x--------------------x-------------------x---

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação n.º____, Série D__, lavrado em __/__/__ , a empresa supracitada nomomento da fiscalização, expunha à venda ao público em vitrines externas produtos sem informar ovalor total a ser pago a partir da opção pelo parcelamento, o número e o valor das prestações, a taxa dejuros cobrada, desrespeitando, respectivamente, os incisos II, III, do parágrafo único do artigo 3º, doDecreto Federal nº 5.903/06 e o art. 1º “caput” da Lei Estadual nº 14.513/11, infringindo, dessa forma, oartigo 31, “caput” da Lei 8.078/90 – Código de Proteção e Defesa do Consumidor. --------------------------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, semprejuízo das demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme o previsto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redaçãodada pela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo deCálculo de Multa.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.296

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14.8. Preço

14.8.7. Informação do Preço, tanto Parcelado quanto à Vista, Omitidas Demais Informações -2

Auto de Constatação

Constato neste ato fiscalizatório que a empresa acima qualificada expõe à venda ao público consumidorem vitrine externa automóveis, marca “Opel”, modelo “ 1212”, movido à gasolina, ano 2011, cor azulreal e modelo “1213”, também movido à gasolina, ano 2009, cor verde amazônico, com informação dopreço à vista e em parcelas, o valor total a ser pago com o parcelamento, o número de parcelas a serempagas, o valor das prestações, a taxa de juros cobrada, no entanto, não são dadas informaçõesespecíficas sobre os encargos incidentes exigidos, quais sejam taxa de administração, IOF incidente.-----

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação n.º____, Série D__, lavrado em __/__/__ , a empresa supracitada nomomento da fiscalização, expunha à venda ao público em vitrines externas automóveis da marca “Opel”sem informar quais os valores e as condições em que serão cobrados encargos como taxa deadministração e IOF, incidentes sobre o parcelamento do preço (financiamento), desrespeitando, o incisoIV, do parágrafo único do artigo 3º, do Decreto Federal nº 5.903/06 e infringindo, dessa forma, o artigo31, “caput” da Lei 8.078/90 – Código de Proteção e Defesa do Consumidor. -----------------------------x---

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, sem prejuízodas demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada , conforme oprevisto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redação dada pela PortariaNormativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo de Cálculo deMulta.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.297

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14.8. Preço

14.8.8. Informação do Preço Somente em Moeda Estrangeira

Auto de Constatação

Constato neste ato fiscalizatório que a empresa acima qualificada expõe ao público consumidor, em suaárea de vendas, automóveis importados, das marcas Mercedes, Audi, BMW e Porsche, informando o seupreço somente em dólar, tais como: Mercedes-Benz E – 320 Elegance/2007, Gasolina – US$104,920.00;Audi A6 3.0 Limousine/2007, Gasolina – US$ 158,103.44; BMW 320i Automático, Gasolina/2007 –US$ 78,571.43; Porsche Cayenne Turbo, Gasolina/2007 – US$206,000.00, obrigando assim, oconsumidor a realizar o cálculo para ter conhecimento do valor total em reais para pagamento à vista .---

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação n.º____, Série D__, lavrado em __/__/__, a empresa supracitada, nomomento da fiscalização, expunha ao público consumidor, em sua área de venda, automóveis,informando seus preços somente em dólar, obrigando assim, o consumidor a realizar o cálculo para terconhecimento do valor total em reais para pagamento à vista, desrespeitando o inciso V, do artigo 9º, doDecreto 5.903/06, infringindo, dessa forma, o artigo 31, “caput” da Lei 8.078/90 – Código de Proteção eDefesa do Consumidor. ---------------------------------------------------x--------------------------------------------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, sem prejuízodas demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme oprevisto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redação dada pela PortariaNormativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo de Cálculo deMulta.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.298

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14.8. Preço

14.8.9. Informação do Preço Sem Relacioná-lo com o Produto – Falta de Precisão

Auto de Constatação

Constato neste ato fiscalizatório que a empresa acima qualificada expõe à venda ao público consumidor,em prateleira, a) 15 (quinze) latas de leite em pó integral, de 400 g, da marca Amanhecer Bem, lote 000,fabricado pela Indústria de Produtos Alimentícios Amanhecer Ltda.;b) 10 (dez) latas de achocolatado,de 400 g, da marca Leveza, lote 333, fabricado pela Indústria Alimentícia Leveza Ltda., e que parainformar seus respectivos preços consta apenas uma etiqueta no trilho da prateleira, com o valor de R$5,90 (cinco reais e noventa centavos), porém não identifica o produto correspondente a esse preçoimpresso na etiqueta.-------------------x-------------------------------------------------------------------------------

Auto de Infração

Conforme auto de constatação n.º ___, Série D__, lavrado em __/__/__, no momento da fiscalização, aempresa expunha à venda ao público consumidor, em prateleiras, produtos, cuja etiqueta de preço,localizada no trilho da prateleira, não informava a que produto correspondia, descumprindo assim oartigo 2º, § 1º, inciso III, do Decreto 5.903/06 e infringindo o artigo 31, “caput” da Lei 8078/90 -Código de Proteção e Defesa do Consumidor, por falta de precisão, já que não identifica o produtocorrespondente ao preço informado. ---------------x----------------------------------------------------------------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, sem prejuízodas demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada , conforme oprevisto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redação dada pela PortariaNormativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo de Cálculo deMulta.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.299

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14.8. Preço

14.8.10. Informação do Preço – Dúvida Quanto ao Produto Correspondente

Auto de Constatação

Constato neste ato fiscalizatório que a empresa acima qualificada expõe à venda ao público consumidor,em prateleira: a) 25 (vinte e cinco) latas leite em pó Vitaminado, de 400 g, da marca Bem Viver, lote000, fabricado pela Indústria de Produtos Alimentícios Bem Viver Ltda.;b) 10 (dez) latas de leite em póLight, de 400 g, da marca Bem Viver, lote 333, fabricado pela Indústria Alimentícia Bem Viver Ltda.,constando haver apenas uma etiqueta, no trilho da prateleira, com a seguinte informação: “Leite em PóViver Bem R$ 6,90” (seis reais e noventa centavos), sem informar se esse preço corresponde ao produtoVitaminado ou ao Light. ------------------------------------x-----------------------------x---------------------------

Auto de Infração

Conforme auto de constatação n.º ____, Série D__, lavrado em ___/___/___, no momento dafiscalização, a empresa expunha à venda ao público consumidor, em prateleira, produtos, utilizandoreferência que deixava dúvida se o preço informado na etiqueta correspondia ao Leite em PóVitaminado ou ao Leite em Pó Light, descumprindo o inciso VI, do artigo 9º, do Decreto 5.903/06,infringindo assim, o artigo 31, “caput” da Lei 8078/90 - Código de Proteção e Defesa doConsumidor.-----x-----------------------x-----------------------------x----------------------------x------------------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, sem prejuízodas demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada , conforme oprevisto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redação dada pela PortariaNormativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo de Cálculo deMulta.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.2100

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14.8. Preço

14.8.11. Apresentação de Preços Diferentes para o mesmo Produto

Auto de Constatação

Constato neste ato fiscalizatório que a empresa acima qualificada expõe à venda ao público consumidor,em balcão frigorífico, 10 (dez) pedaços de queijo prato com pesos variados, da marca KiKo, lote 111,fabricados pela Indústria Alimentícia KiKo S/A., com 02 (duas) etiquetas de preços afixadas no próprioproduto, sendo uma etiqueta com o valor de R$ 3,50 (três reais e cinquenta centavos) e outra etiquetacom o valor de R$ 3,70 (três reais e setenta centavos); ------------------x--------------------------x------------

Auto de Infração

Conforme auto de constatação nº.____, Série D__, lavrado em ___/___/___, no momento dafiscalização, a empresa expunha à venda ao público consumidor, em balcão frigorífico, produtos com02(duas) etiquetas de preço diferentes, afixadas no próprio produto, descumprindo o inciso VII, doartigo 9º, do Decreto nº. 5.903/06, infringindo assim, o artigo 31, “caput” da Lei 8078/90 – Código deProteção e Defesa do Consumidor, por informar 02(dois) preços diferentes para o mesmoproduto;--------------------x---------------------x--------------------------x------------------x-----------------------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, semprejuízo das demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme o previsto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redaçãodada pela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo deCálculo de Multa.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.2101

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14.8. Preço

14.8.12. Diferença de Preços entre Caixa/Gôndola

Auto de Constatação

Constato, neste ato fiscalizatório, que a empresa acima qualificada expõe à venda ao públicoconsumidor, em gôndola, 30 (trinta) pacotes de açúcar de 1 Kg, da marca Cana Brava, lote n.º 000,fabricado por Indústria Cana Brava Ltda., informando, no trilho da gôndola, como seu preço, o valor deR$ 1,15 (um real e quinze centavos), porém ao passar pela caixa é cobrado o valor de R$ 1, 27 (um reale vinte e sete centavos) do consumidor pelo produto.---------x---------------------------------------------------

Auto de Infração

Conforme auto de constatação nº.___, Série D__, lavrado em ___/___/___, no momento da fiscalização,a empresa expunha à venda ao público consumidor, em gôndola, produtos com preço informado notrilho diferente do preço cobrado no caixa, desrespeitando o inciso I, § 1º, do artigo 2º, do Decreto nº.5.903/06, infringindo, com tal conduta, o artigo 31, “caput” da Lei 8078/90 – Código de Proteção eDefesa do Consumidor, por informar o preço incorreto do produto. ------------------------------x---------------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, semprejuízo das demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme o previsto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redaçãodada pela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo deCálculo de Multa.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.2102

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14.8. Preço

14.8.13. Preço à Vista Afixado no Produto de Difícil Visualização

Auto de Constatação

Constato, neste ato fiscalizatório, que a empresa acima qualificada expõe à venda ao públicoconsumidor, em vitrines externas, roupas e acessórios masculinos, tais como: calças e camisas sociais,cintos, sapatos, meias e cuecas, sendo que os respectivos preços para pagamento à vista estão afixados,mediante etiquetas, no lado interno ou embaixo do produto, com sua face principal não voltada para oconsumidor, dependendo de solicitação do consumidor ou da intervenção do comerciante paravisualização do preço.

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação nº._____, Série D__, lavrado em __/__/____, no momento dafiscalização, o autuado expunha à venda ao público consumidor produtos com os seus respectivospreços para pagamento à vista afixados, mediante etiquetas, no lado interno ou embaixo do produto,com sua face principal não voltada para o consumidor, dependendo de solicitação do consumidor ouintervenção do comerciante para garantir a visualização do preço, descumprindo o artigo 5º, “caput” doDecreto 5.903/06, infringindo assim, o artigo 31, “caput” da Lei 8.078/90 – Código de Proteção eDefesa do Consumidor.---------------------------------x-----------------------x--------------------x---------------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, sem prejuízodas demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada , conforme oprevisto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redação dada pela PortariaNormativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo de Cálculo deMulta.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.2103

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14.8. Preço

14.8.14. Relação de Preços Indisponível ao Consumidor

Auto de Constatação

Constato, neste ato fiscalizatório, que a empresa acima qualificada, atuando no ramo de lavanderias, nãomantém à disposição do consumidor relação com os preços dos serviços prestados, sendo que para terconhecimento do valor do serviço desejado, o consumidor necessita solicitar tal informação para ofornecedor, uma vez que a relação de preços encontra-se em prateleira debaixo do balcão doestabelecimento, local acessível somente aos funcionários. -----------------------------x------------------------

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação nº._____, Série D__, lavrado em __/__/____, no momento dafiscalização, o autuado não disponibilizava para o público consumidor a relação com os preços dosserviços, necessitando da intervenção do fornecedor para tomar conhecimento do preço do serviçodesejado, desrespeitando o § 1º, do artigo 8º, do Decreto nº. 5.903/06, infringindo assim, o artigo 31,“caput” da Lei 8.078/90 – Código de Proteção e Defesa do Consumidor.---------------------------------x----

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, semprejuízo das demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme o previsto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redaçãodada pela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo deCálculo de Multa.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.2104

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14.8. Preço

14.8.15. Relação de Preços Não Afixada na Entrada do Estabelecimento

Auto de Constatação

Constato, neste ato fiscalizatório, que a empresa acima qualificada, atuando no ramo de alimentação -restaurantes - não mantém afixada, à entrada do estabelecimento, a relação de preços dos produtos eserviços de alimentação à disposição do consumidor. -------------------------x----------------------------------

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação nº._____, Série D__, lavrado em __/__/____, no momento dafiscalização, o autuado não mantinha afixada, à entrada do estabelecimento, a relação de preços dosprodutos e serviços de alimentação à disposição do consumidor, desrespeitando o § 2º, do artigo 8º, doDecreto nº. 5.903/06 e infringindo o artigo 31, “caput” da Lei 8.078/90 – Código de Proteção e Defesado Consumidor.---------------------------------x--------------------------------x-------------------------------------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, sem prejuízodas demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada , conforme oprevisto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redação dada pela PortariaNormativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo de Cálculo deMulta.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.2105

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14.8. Preço

14.8.16. Relação de Códigos Sem os Respectivos Preços

Auto de Constatação

Constato neste ato fiscalizatório, que a empresa acima qualificada, expõe à venda ao públicoconsumidor, em suas vitrines laterais internas e externas, em sistema de auto-serviço, calçados eacessórios masculinos e femininos, tais como: sapatos, chinelos, sandálias, cintos, carteiras e bolsas,sendo que junto a todos os produtos expostos nas vitrines consta um código referencial, composto poruma ou duas letras, sem que estejam acompanhados dos correspondentes preços, cabendo aoconsumidor questionar os vendedores para ter talconhecimento.--------------------------------------------------------------------------------------------------------

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação nº._____, Série D__, lavrado em __/__/____, no momento dafiscalização, o autuado não mantinha a relação dos códigos com os respectivos preços dos produtos quecomercializa à disposição do consumidor, desrespeitando o inciso I, do § 2º, do artigo 6º, do Decreto nº.5.903/06, infringindo assim, o artigo 31, “caput” da Lei 8.078/90 – Código de Proteção e Defesa doConsumidor.------------------x------------------------------------------------------------------------------------------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, semprejuízo das demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme o previsto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redaçãodada pela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo deCálculo de Multa.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

OBS.: Este enquadramento se refere aos casos em que o autuado opera com sistema de auto-serviço, nosdemais casos, enquadrar apenas no artigo 31, caput, CDC.

Março/14 v.2106

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14.8. Preço

14.8.17. Código Referencial de Preços de Difícil Visualização

Auto de Constatação

Constato, neste ato fiscalizatório, que a empresa acima qualificada, expõe à venda ao públicoconsumidor, em suas vitrines laterais externas, roupas femininas, tais como: blusas, calças, vestidos,saias, sendo que a cada um dos produtos expostos nas vitrines atribui um código referencial, compostopor uma letra, para indicação do preço do produto. No entanto, esse código apresenta-se de difícilvisualização para os consumidores considerando-se as cores, letras pretas com fundo azul, e oscaracteres reduzidos utilizados.---------------------------------------------------------------------------------------

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação nº._____, Série D__, lavrado em __/__/____, no momento dafiscalização, o autuado utilizava-se de códigos referenciais para indicação dos preços dos produtos, masesses códigos apresentavam-se de difícil visualização, considerando-se as cores, letras pretas com fundoazul e os caracteres reduzidos utilizados, impossibilitando a identificação do preço do produto por partedo consumidor, desrespeitando o inciso II, do § 2º, do artigo 6º, do Decreto nº. 5.903/06, infringindoassim, o artigo 31, “caput” da Lei 8.078/90 – Código de Proteção e Defesa doConsumidor.--------------------------x---------------------------------------x-----------------------------------------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, semprejuízo das demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme o previsto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redaçãodada pela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo deCálculo de Multa.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.2107

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14.8. Preço

14.8.18. Preços Em Código de Barras Sem Equipamento de Leitura Ótica no Estabelecimento

Auto de Constatação

Constato, neste ato fiscalizatório, que a empresa acima qualificada, atuando no ramo de supermercados,utiliza-se de código de barras para informação ao consumidor dos preços dos produtos que expõe àvenda. No entanto, não mantém à disposição do público consumidor leitores óticos para conferênciados preços dos produtos comercializados.---------------------------------------------x-----------------------------

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação nº. _____ – Série __, lavrado em ___/___/___, no momento do atofiscalizatório, a empresa acima qualificada, utilizava-se do sistema de código de barras para informaçãodos preços dos produtos, no entanto, não mantinha à disposição do público consumidor leitores óticospara conferência dos preços, desrespeitando o artigo 7º, “caput”, do Decreto nº. 5903/06, infringindo,assim, o artigo 31, “caput” da Lei 8078/90 – Código de Proteção e Defesa do Consumidor. ---------x-----

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, semprejuízo das demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme o previsto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redaçãodada pela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo deCálculo de Multa.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.2108

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14.8. Preço

14.8.19. Problemas quanto ao Equipamento de Leitura Ótica

Auto de Constatação

Constato, neste ato fiscalizatório, que a empresa acima qualificada, atuando no ramo de supermercados,utiliza-se do sistema de código de barras para informação dos preços dos produtos que expõe à venda aoconsumidor observando-se em relação aos leitores óticos, o seguinte: -----------------------------------------1.O estabelecimento mantém à disposição do público consumidor 10 (dez) leitores óticos, sendo que03(três) destes leitores óticos não estão funcionando; ------------------------------x-----------------------------2. Não há informação, com cartazes suspensos, para o consumidor quanto a localização dos leitoresóticos existentes na loja;-------------------------------------------------------------x---------------------------------------------------------3. Foram medidas as distâncias entre os produtos expostos à venda e os respectivos equipamentos deleitura ótica localizados no centro da loja, constatando-se que: ----------------------------x--------------------3.1) Para ter acesso ao preço do produto “Lixeira para Pia Sempre Limpo”, 7 (sete) litros; R$14,50(quatorze reais e cinquenta centavos), localizado no corredor de lixeiras, o consumidor deve percorrer adistância de 18,90m (dezoito metros e noventa centímetros), até o leitor ótico mais próximo; --------------3.2) Para ter acesso ao preço do produto “Refrigerante Prazer em Beber”, R$1,50 (um real e cinquentacentavos), localizado no corredor de refrigerantes, o consumidor deve percorrer a distância de16,40m(dezesseis metros e quarenta centímetros) até o leitor ótico mais próximo; ---------------------------3.3) Para ter acesso ao preço do produto “Panela de Pressão Vapor Certo”, 4,5l (quatro litro e meio),localizado no setor de panelas, o consumidor deve percorrer a distância de 17,30 (dezessete metros etrinta centímetros) até o leitor mais próximo; ----------x-----------------------------------------------------------Todas as medições citadas acima foram realizadas tomando-se por base o menor percurso a ser realizadopelo consumidor, considerando-se o produto e o leitor ótico mais próximo, utilizando-se de trenaidentificada pelo nº. Procon 21068 – 28 M-C, e acompanhadas por Vanda de Oliveira, RG. 000000-11 eJosé Carlos Souza, RG. 00000-22, supervisora e gerente da loja, respectivamente. --------------------------Todos os produtos foram escolhidos aleatoriamente. -------------------------------------x-----------------------

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação nº. _____ – Série __, lavrado em ___/___/___, no momento do atofiscalizatório a empresa acima qualificada, que se utilizava de código de barras para informação dospreços dos produtos aos consumidores, cometia as seguintes, irregularidades:-------------------------------1) Dos leitores óticos existentes, 03 (três) deles não estavam funcionando, desrespeitando o artigo 7º,“caput”, do Decreto nº. 5903/06, infringindo, assim, o artigo 31, “caput” da Lei 8078/90 – Código deProteção e Defesa do Consumidor; ------------------------------------------------------------------------x--------2) Não era indicada a localização, por cartazes suspensos, dos leitores óticos existentes na loja,o quedescumpre o § 1º, do artigo 7º, do Decreto nº. 5.903/06, infringindo assim, o artigo 31, “caput” da Lei8078/90; ------------------------3) Leitores óticos eram mantidos a uma distância superior a 15 metros, considerando-se a localização doproduto, descumprindo o parágrafo 2º, do artigo 7º, do Decreto nº. 5.903/06, infringindo assim o artigo31, “caput” da Lei 8078/90. --------------------------------------------x---------------------------------------------(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, semprejuízo das demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme o previsto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redaçãodada pela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo deCálculo de Multa.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.2109

Page 110: DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO · Produtos/Serviços - Preços 13.8. Oferta 13.9. Publicidade ... Entrega de Produtos e Execução de Serviços (Lei de Entrega) 14.14. ... Lei de Lan

14.8. Preço

14.8.20. Informação de preço à vista, quantidade e valores das parcelas em dimensões diferentes

Auto de Constatação

Constato, neste ato fiscalizatório, que o estabelecimento acima qualificado, atuando no ramo deequipamentos de informática, expõe na área de vendas da loja, sobre os produtos, cartazes informativosà respeito do preço à vista, número de parcelas e seus respectivos valores, além da taxa de jurospraticada. Ocorre que nos referidos cartazes, tais informações não são identificadas na mesma dimensão.

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação nº. _____ – Série __, lavrado em ___/___/___, e Auto de Apreensãonº______, no momento da fiscalização, a empresa acima qualificada mantinha em sua área de vendasprodutos sobre os quais existiam cartazes com informações sobre preço à vista, número de parcelas eseus respectivos valores, além da taxa de juros praticada. Ocorre que tais informações eram prestadassem que estivessem identificadas na mesma dimensão, contrariando o inciso I do artigo 9º do Decreto nº5.903/2006, c.c. artigo 1º da Lei nº 12.733/2007, infringindo assim, o artigo 31, “caput” da Lei8.078/1990.

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, semprejuízo das demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme o previsto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redaçãodada pela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo deCálculo de Multa.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.2110

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14.8. Preço

14.8.21. Kit Promocional – Preço Incorreto.

Auto de Constatação

Constato, nesta ato fiscalizatório, que a empresa acima qualificada expõe à venda ao públicoconsumidor, em gôndola, kit promocional “leve 3 e pague 2”, contendo 2 (duas) embalagens deshampoo e 1 (uma) de condicionador, marca Brilho, fabricado por “Kbeleza” Indústria de CosméticosLtda, tendo cada uma com 350 ml. Cada kit promocional é vendido por R$ 7,50 (sete reais, cinquentacentavos), enquanto o preço unitário de cada embalagem é de 3,00 (três reais).

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação nº______, série ____. lavrado em __/__/__, no momento dafiscalização, a empresa expunha à venda ao público consumidor, em gôndola, kit promocional compostopor três produtos, de modo que do consumidor seria cobrado apenas por dois deles, no entanto, o preçocobrado do consumidor representa valor maior do que a soma do valor dos dois produtos indicados. Talconduta desrespeita o inciso I, do artigo 2º do Decreto nº 5.903/06 e infringe o art, 31, “caput”, da Lei8078/90, por informar o preço incorreto do produto.

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, semprejuízo das demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme o previsto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redaçãodada pela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo deCálculo de Multa.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.2111

Page 112: DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO · Produtos/Serviços - Preços 13.8. Oferta 13.9. Publicidade ... Entrega de Produtos e Execução de Serviços (Lei de Entrega) 14.14. ... Lei de Lan

14.9. Oferta

14.9.1. Folheto Promocional – Obtenção no Estabelecimento Fiscalizado – Não Dispor do ProdutoOferecido

Auto de Constatação

Constato, neste ato fiscalizatório, que o estabelecimento acima qualificado, atuando no ramo de livrariae papelaria, veiculou ofertas válidas para o período de 01/08/2011 a 08/08/2011, por meio de folhetopromocional obtido no próprio estabelecimento, conforme Auto de Apreensão nº ______, nos seguintestermos: a) Caixa de Lápis de Cor, com 12 unidades, marca “Colormix”, tamanho grande, lote 0990, no valor deR$ 10,00 (dez reais).---------------------------------------------------------------------------------------------------b) Caneta esferográfica azul, marca “Pic”, embalagem com 2 unidades, no valor de R$ 2,00 (dois reais).c) Caderno Universitário 10 matérias, com 200 (duzentas) folhas, marca “Calibra”, diversas capas, novalor de R$ 15,00 (quinze reais).-------------------------------------------------------------------------------------No entanto, verificou-se que a empresa em questão não dispunha dos produtos acima referidos para avenda ao consumidor, no período de validade do folheto promocionalindicado.-------------------------------

Auto de Infração

Conforme o Auto de Constatação nº.________, Série___, lavrado em ___/___/___, a empresa acimaqualificada veiculou ofertas válidas para o período de 01 a 08/08/2011, por meio de folhetopromocional, nos seguintes termos: a) Caixa de Lápis de Cor, com 12 unidades, marca “Colormix”,tamanho grande, lote 0990, no valor de R$ 10,00 (dez reais); b) Caneta esferográfica azul, marca “Pic”,embalagem com 2 unidades, no valor de R$ 2,00 (dois reais); c) Caderno Universitário 10 matérias, com200 (duzentas) folhas, marca “Calibra”, diversas capas, no valor de R$ 15,00 (quinze reais). No entanto,os produtos em questão não foram encontrados no estabelecimento. Assim, ao veicular, por meio defolheto promocional, ofertas referentes a determinados produtos, sem que disponha dos referidosprodutos para cumprir a oferta anunciada, o Autuado infringe o art. 30 da Lei 8078/90, por deixar decumprir a oferta feita.-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, semprejuízo das demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme o previsto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redaçãodada pela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo deCálculo de Multa.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.2112

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14.10. Publicidade

14.10.1. Folheto Publicitário - Venda do Produto por Preço Acima do Anunciado

Auto de Constatação

Constato, neste ato fiscalizatório, que o estabelecimento acima qualificado, atuando no ramo decosméticos, veiculou ofertas, por meio de folheto publicitário, distribuído por vários bairros da cidade,válidas para o período de 14/04/2007 a 20/04/2007, nos seguintes termos: a) Caixa com 03 (três)sabonetes da marca Perfume Fino, 300g, no valor de R$12,00 (doze reais); b) Frasco de Shampoo damarca Natural, 350 g, no valor de R$5,00 (cinco reais). No entanto, os produtos estão sendocomercializados pelos preços de R$15,00 (quinze reais) e R$7,00 (sete reais), respectivamente.-----------

Auto de Infração

Conforme o Auto de Constatação nº.________, Série___, lavrado em ___/___/___, a empresa acimaqualificada veiculou ofertas, por meio de folheto publicitário, distribuído por vários bairros da cidade,válidas para o período de 14 a 20/04/2007, nos seguintes termos: a) Caixa com 03 (três) sabonetes damarca Perfume Fino, 300g, no valor de R$12,00(doze reais); b) Frasco de Shampoo da marca Natural,350 g, no valor de R$5,00 (cinco reais). No entanto, os produtos estão sendo comercializados pelospreços de R$15,00 (quinze reais) e R$7,00 (sete reais) respectivamente, infringindo o § 1º, do artigo 37,da Lei 8078/90 – Código de Proteção e Defesa do Consumidor, por veiculação de publicidade enganosapor induzir o consumidor em erro a respeito do preço do produto anunciado na mensagem publicitária.--

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, semprejuízo das demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme o previsto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redaçãodada pela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo deCálculo de Multa.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.2113

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14.10. Publicidade

14.10.2. Folheto Publicitário - Não Dispor do Produto Anunciado para Vendas

Auto de Constatação

Constato, neste ato fiscalizatório, que o estabelecimento acima qualificado, por meio de cadernoencartado no Jornal “A Manhã”, veicula promoções, referentes aos produtos que comercializa, válidaspara o período de 01 a 10/05/2007, incluindo-se entre elas a de Par de Meias Infantil PersonagensDisney – Referência – 0021KF, R$7,00(sete reais) cada. No entanto, o estabelecimento nãodisponibiliza esse produto ao público consumidor.-----------------------------------------------------------------

Data da Fiscalização 07/05/2007

Auto de Notificação

Notifico a empresa acima qualificada, com fulcro no § 4º, do artigo 55, da Lei 8.078/90 – Código deProteção e Defesa do Consumidor, a apresentar, por meio de seu representante legal, no dia___/___/___, às ___h___, na __________(endereço do Procon), fotocópias dos seguintes documentos:a) Notas fiscais de compra do produto Par de Meia Infantil Personagens Disney – Referência –0021KF;-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------b) Cupons fiscais de venda do referido produto, referente ao período de 01 a 10/05/2007(validade dapromoção). --------------------------------------------------x-----------------------------------------------------------

Auto de Infração

Conforme o Auto de Constatação nº.________, Série___, lavrado em ___/___/___, a empresa acimaqualificada por meio de caderno encartado no Jornal “A Manhã”, veiculou publicidade referente aosprodutos que comercializa, com validade para o período de 01 a 10/05/2007, oferecendo o produto MeiaInfantil Personagens Disney – Referência – 0021KF, ao preço de R$7,00(sete reais) cada, sem queestivesse disponível ao público consumidor no momento do ato fiscalizatório. -------------------------------Notificada, conforme Auto de Notificação nº._____, Série ___, lavrado em ___/___/___, a apresentar asnotas fiscais de compra do referido produto e os correspondentes cupons fiscais de venda ao consumidordo produto supracitado, no período da validade da oferta, a empresa não apresentou os comprovantessolicitados. ----------------------------------x-----------------------------------------------------x---------------------Dessa forma, a autuada infringiu o parágrafo 1º, do artigo 37, da Lei 8078/90 – Código de Proteção eDefesa do Consumidor, por veicular publicidade enganosa, pois não disponibilizou o referido produto,conforme anunciado na mensagem publicitária. ------------------------------x-----------------------------------(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, semprejuízo das demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme o previsto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redaçãodada pela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo deCálculo de Multa.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.2114

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14.11. Vale-Refeição ou Vale Alimentação

14.11.1 Cobrança de Ágio

Auto de Constatação

Constato, neste ato fiscalizatório, que a empresa acima qualificada aceita como forma de pagamento ovale(s) refeição e/ou vale(s) alimentação (identificar os vales aceitos).No entanto, quando da utilizaçãodo(s) referido(s) vale(s) pelo consumidor para pagamento de suas compras, o estabelecimento cobra10% (dez por cento) de acréscimo, conforme cartaz afixado ao lado da caixa, com os seguintes dizeres:“Aceitamos Vales Refeição e Alimentação com 10% de acréscimo”.--------------------------------------------

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação nº. ________, Série _____, a empresa acima qualificada cobrava 10%(dez por cento) de ágio quando o consumidor efetuava o pagamento de suas compras com vale-refeiçãoou alimentação, infringindo, assim o artigo 39, inciso V, da Lei 8078/90 – Código de Proteção e Defesado Consumidor, por exigir vantagem manifestamente excessiva do consumidor. ------------------x---------(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, semprejuízo das demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme o previsto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redaçãodada pela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo deCálculo de Multa.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

14.11. Vale-Refeição

14.11.2 Imposição de Restrição para Aceitação: dia, data ou horário

Auto de Constatação

Constato, neste ato fiscalizatório, que a empresa acima qualificada aceita como forma de pagamentoo(s) vale(s) refeição [identificar o(s) vale(s) aceito(s)]. No entanto, impõe restrição (de dia, de data,de horário – descrever a restrição qual dia, data ou horário) para a utilização do(s) referido(s)vale(s) pelo consumidor para pagamento de suas refeições, conforme cartaz afixado ao lado dacaixa, com os seguintes dizeres: “Aceitamos Vales Refeição XXXX Pass e YYYY Card, exceto aossábados e domingos”.--------------x----------

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação nº. ________, Série _____, a empresa acima qualificada impõerestrição (de dia, de data, de horário – descrever a restrição qual dia, data ou horário) para autilização de vale(s) refeição pelo consumidor para pagamento de suas refeições, desrespeitando odisposto no artigo 1º da Lei Estadual 15.060/2013, infringindo assim, o artigo 39, caput, da Lei8.078/90 - Código de Proteção e Defesa do Consumidor, por restringir a aceitação do vale-refeiçãoa determinado (dia, data, horário – descrever a restrição) ----------------------x-------------------(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, semprejuízo das demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme o previsto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redaçãodada pela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo deCálculo de Multa.---------------------------x---------------------------(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.2115

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14.12 Glúten

14.12.1 Falta de informação

Auto de Constatação

Constato neste ato fiscalizatório que a empresa acima qualificada, expõe à venda ao público consumidordiversos produtos alimentícios industrializados, elaborados pela padaria do próprio estabelecimento eembalados em bandeja plástica ou bandeja de isopor, todavia suas respectivas embalagens e etiquetasnão informam se o produto contém, ou se não contém glúten, asaber:----------------------------------------------a) bolos de maracujá e chocolate, expostos em gôndola:----------------------------------------------------------b) bolos de diversos sabores, dentre eles banana, chocolate, brigadeiro, expostos em balcão refrigerado;c) petit four, diversos sabores, expostos em gôndolas;-------------------------------------------------------------d) bombocados, bandejas com 4 unidades, expostas em balcão refrigerado;-----------------------------------e) broa de milho, bandejas com 4 unidades, expostas em gôndolas----------------------------------------------

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação nº _____Série_____, lavrado em __/__/__, a empresa acima qualificadaexpunha ao público consumidor, em sua área de venda, diversos produtos alimentícios industrializados,elaborados pelo setor de padaria do próprio estabelecimento e embalados em bandeja plástica ou embandeja de isopor. Contudo, em suas respectivas embalagens e etiquetas, não constava a informação se oproduto continha ou não glúten, contrariando desta forma a Lei Federal nº.10.674, de 16/05/2003,infringindo, assim, o artigo 18, § 6º, inciso II, da Lei 8.078/90 – Código de Defesa do Consumidor, porfornecer ao consumidor produtos em desacordo com as normas regulamentares de distribuição ouapresentação, a saber:----------------------------------------------------------

*Relacionar os produtos identificados no Auto de Constatação correspondente.

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, semprejuízo das demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme o previsto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redaçãodada pela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo deCálculo de Multa.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

OBS.: O código para elaboração do cálculo de multas é o 01862 (gravidade III).

Março/14 v.2116

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14.13. Entrega de Produtos e Execução de Serviços

14.13.1. Deixar de entregar por escrito documento com data e turno para a entrega doproduto e a identificação do fornecedor

Auto de Constatação

Constato, neste ato fiscalizatório, que a empresa acima qualificada no ato da venda e fechamento dopedido, em documento entregue ao consumidor, não indica a data e turno para a entrega do produto,bem como a razão social e o nº de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas(CNPJ).--------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação nº__, Série __, e o Auto de Apreensão nº___, ambos lavrados em__/__/__, a empresa acima qualificada, no momento do ato fiscalizatório, deixava de entregar porescrito ao consumidor, ao final da contratação de venda de produto, documento com as seguintesindicações: 1) Data e turno em que o produto deverá ser entregue e 2) razão social e número deinscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), descumprindo o art. 2º, § 1º, itens 1 e 3, daLei Estadual nº 13.747/09, com redação dada pela Lei Estadual nº. 14.951/13, combinado com o art. 3º §3º, I e III, do Decreto Estadual 55.015/09, infringindo assim, o caput do art. 39 da Lei Federal nº8078/90 - CDC.

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, semprejuízo das demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme o previsto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redaçãodada pela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo deCálculo de Multa.---------------------------x---------------------------(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

14.13. Entrega de Produtos e Execução de Serviços + CDC

14.13.2. Falta de informação – taxa de juros sobre preço parcelado- dados do fornecedor -data e turno de entrega

Auto de Constatação

Constato, neste ato fiscalizatório, que a empresa acima qualificada, ao ofertar ao consumidor produtos,informa seus preços para pagamento à vista, para pagamento parcelado (valor total à prazo), aquantidade e o valor das parcelas. Contudo, deixa de informar a taxa de juros aplicada. Além disto, aempresa acima referida não faz constar do documento que entrega a seus consumidores quando finalizaa venda: a) Razão Social e b) número de sua inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).Ainda estabelece unilateralmente, conforme verificado no verso do formulário de pedidos, que asentregas e montagens serão feitas no horário comercial, não havendo indicação de data e turno paraentrega e montagem.---------------------------------------------------------------------------------------------------

Março/14 v.2117

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Auto de Infração

Conforme Auto de Constatação nº___, Série D__, e Auto de Apreensão nº ___, ambos lavrados em__/__/__ , no momento do ato fiscalizatório, a empresa acima qualificada cometia as seguintesirregularidades:----------------------------------------------------------------------------------------------------------I) Expunha produtos destinados a venda ao público consumidor em sua área de vendas, informando opreço para pagamento à vista, para pagamento parcelado (valor total à prazo), a quantidade e valor dasparcelas, sem que, no entanto, informasse a taxa de juros aplicada sobre o preço no parcelamento. Aconduta descrita descumpre, respectivamente, os incisos III do parágrafo único do art. 3º do DecretoFederal 5.903/06, infringindo assim o disposto no art. 31 da Lei Federal nº 8.078/90 – Código de Defesado Consumidor.---------------------------------------------------------------------------------------------------------II) Não faz constar do documento que entrega ao consumidor quando finaliza a venda: a) data e turnopara entrega e montagem dos produtos, b) sua Razão Social e seu número de inscrição no CadastroNacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), descumprindo o art. 2º, § 1º, itens 1 e 3, da Lei Estadual nº13.747/09, com redação dada pela Lei Estadual nº. 14.951/13, combinado com o art. 3º § 3º, I e III, doDecreto Estadual 55.015/09, infringindo assim, o caput do art. 39 da Lei Federal nº 8078/90 - CDC.

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, semprejuízo das demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme o previsto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redaçãodada pela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo deCálculo de Multa.---------------------------x---------------------------(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

14.13. Entrega de Produtos e Execução de Serviços

14.3.3. Deixar de realizar a entrega do produto na data e turno estipulados

Auto de Infração

Conforme reclamações registradas neste Órgão de Defesa e Proteção do Consumidor – FA nº________,a empresa acima qualificada deixou de entregar ao consumidor os móveis por ele adquiridos na data/turno estipulados, de acordo com o pedido de venda nº______, infringindo assim o disposto no art. 48da Lei Federal nº 8.078/90 – Código de Defesa do Consumidor - já que deixou de cumprir obrigaçãoestipulada em contrato.------------------------------------------------------------------------------------------------

(*) Por tal conduta, fica o autuado sujeito à sanção prevista nos art. 56, I e 57 da Lei 8078/90, semprejuízo das demais sanções previstas no art. 56 da referida lei. A pena poderá ser atenuada ou agravada, conforme o previsto no artigo 34 da Portaria Normativa Procon nº 26, de 15/08/2006, com redaçãodada pela Portaria Normativa Procon nº 33 de 01/12/2009. Segue, em anexo, o Demonstrativo deCálculo de Multa.---------------------------x---------------------------

(*) Este parágrafo deve fazer parte de todos os Autos de Infração

Março/14 v.2118

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14.14. Exemplar de CDC

Manutenção de exemplar de CDC

Auto de Constatação

Constato neste ato fiscalizatório que a empresa acima qualificada, não mantém em seuestabelecimento exemplar do Código de Defesa do Consumidor.------------------------------------------

Auto de Infração – Lei Federal nº 12.291/10

Conforme Auto de Constatação nº____,série ___, lavrado em __/__/__, no momento do atofiscalizatório, o Autuado não mantinha, em seu estabelecimento, um exemplar do Código de Defesado Consumidor, infringindo assim o disposto no art. 1º da Lei Federal nº 12.291 de 20 de julho de2010.

Por tal conduta, fica o Autuado sujeito à sanção prevista no inciso I, do art. 2º da Lei Federalnº 12.291 de 20 de julho de 2010

14.14.2. Manutenção de exemplar de CDC em local visível

Auto de Constatação

Constato neste ato fiscalizatório que a empresa acima qualificada, não mantém em seuestabelecimento exemplar do Código de Defesa do Consumidor em local visível, pois o mesmo ficaguardado em gaveta junto ao caixa.

Auto de Infração – Lei Federal nº 12.291/10

Conforme Auto de Constatação nº____,série ___, lavrado em __/__/__, no momento do atofiscalizatório, o Autuado não mantinha, em seu estabelecimento, um exemplar do Código de Defesado Consumidor em local visível, impossibilitando ao consumidor o acesso à informação contida nalei, infringindo assim o disposto no art. 1º da Lei Federal nº 12.291 de 20 de julho de 2010.

Por tal conduta, fica o Autuado sujeito à sanção prevista no inciso I, do art. 2º da Lei Federalnº 12.291 de 20 de julho de 2010

Março/14 v.2119

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14.14. Exemplar de CDC

14.14.3. Manutenção de exemplar de CDC em local de fácil acesso

Auto de Constatação

Constato neste ato fiscalizatório que a empresa acima qualificada, não mantém em seuestabelecimento exemplar do Código de Defesa do Consumidor em local de fácil acesso aoconsumidor, estando ao fundo da loja em prateleira alta atrás do balcão de atendimento.

Auto de Infração – Lei Federal nº 12.291/10

Conforme Auto de Constatação nº____,série ___, lavrado em __/__/__, no momento do atofiscalizatório, o Autuado não mantinha, em seu estabelecimento, um exemplar do Código de Defesado Consumidor em local de fácil acesso, fazendo com que os consumidores necessitem solicitar aajuda do vendedor para consultá-lo, infringindo assim o disposto no art. 1º da Lei Federal nº 12.291de 20 de julho de 2010.

Por tal conduta, fica o Autuado sujeito à sanção prevista no inciso I, do art. 2º da Lei Federalnº 12.291 de 20 de julho de 2010

OBS.: Lembramos aos agentes fiscais que além do parágrafo final (fecho do Auto de Infração) serdiferente, o Anexo para Instrução de Defesa das irregularidades relativas à Lei Federal n.º12.291/2010 – EXEMPLAR DE CDC - também é específico, diferente daquele usado parainfrações ao Código de Defesa do Consumidor, veja a seguir o Anexo relativo às condutas deExemplar de CDC:

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15. A PENALIDADE DE MULTA E SUA FORMA DE CÁLCULO

15.1.Qual penalidade devo aplicar?

As penalidades aplicáveis por infração às normas de defesa do consumidor são as previstasno art. 56 do CDC, sendo a mais praticada a de multa.

15.2. Sobre a penalidade de multa.

O valor da multa a ser aplicada a um fornecedor deve ser fixado no montante adequadopara afastá-lo da ideia de praticar novamente a conduta lesiva. No tocante a penalidade de multa, oCDC estabelece quais os critérios que devem ser levados em conta no momento de dosá-la. Autilização de forma adequada destes critérios permite realizar uma graduação de valores, o queresulta na estipulação de um valor de multa apto a gerar ressentimento financeiro ao infrator.Indiretamente, a aplicação da penalidade, de forma gradativa, produz o efeito de educar ofornecedor para respeitar os direitos do consumidor.

Desta maneira, a multa deve ser estabelecida com base: a) na gravidade da infração; b) navantagem auferida; c) na condição econômica do fornecedor e deve obedecer ainda aos patamaresmínimo e máximo de valores, entre de 200 e 3.000.000 UFIR´s – Unidade Fiscal de Referência (art.57 do CDC). Como esta unidade fiscal foi extinta há alguns anos, pela Medida Provisória nº 1973-67/2000, o Procon-SP decidiu fazer a atualização por meio da aplicação do IPCA-e, que é um índicepublicado trimestralmente pelo IBGE. Assim, os patamares máximo e mínimo das multas,atualmente, são corrigidos monetariamente pelo IPCA -e, conforme disposto na Portaria NormativaProcon 38/2011.

15.3. O que significam tais critérios? Como aplicá-los? Como dosar a penalidade que deve seraplicada?

Para responder estas questões, o Procon-SP editou a Portaria Normativa n. 26/06 tratandodo Procedimento Administrativo Sancionatório. Por seu intermédio, a aplicação dos critériosprevistos no CDC para o cálculo da multa foram detalhados de forma objetiva, dando transparênciae uniformidade, ao procedimento de apuração da conduta infratora e quantificação da multa.

Desta maneira, o Procon-SP torna público seu entendimento em relação ao que venha a serinfração grave, vantagem auferida e poderio econômico do infrator.

É de suma importância mencionar aqui que, desde o final de 2009, a Portaria Normativa n.26/06 sofreu várias revisões, tendo seu texto alterado pelas Portarias Normativas n. 33/09, 36/10 e38/11.

15.3.1. Gravidade da Infração

Falar em gravidade da conduta aqui é aferir a extensão da lesão causada ao consumidor e àcoletividade, já que a conduta infrativa do fornecedor põe em risco o respeito à dignidade,segurança, saúde e qualidade de vida do consumidor e desequilibra as relações de consumo.

A gravidade é atribuída conforme a natureza da infração e o potencial ofensivo da conduta.A Portaria Normativa n. 26/06, com redação alterada pelas Portarias Normativas n. 33/09 e n. 36/10,estabelece uma classificação que distribui as condutas infrativas em 4 grupos (I, II, III e IV), sendoque as de maior gravidade estão nos Grupos III e IV.

Ex.1: deixar de fornecer prévia e adequadamente ao consumidor, nas vendas a prazo,informações obrigatórias sobre as condições do crédito ou do financiamento é considerada umainfração de baixo potencial ofensivo, sendo considerada uma infração do grupo I.

Ex.2: promover publicidade enganosa ou abusiva – infração do grupo III

15.3.2. Vantagem Auferida

É a vantagem econômica que o fornecedor obteve ao se comportar de maneira imprópriano mercado de consumo, lesando o consumidor.

Março/14 v.2122

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Sobre este critério, a Portaria Normativa prevê 3 situações: a) uma em que a vantagem nãopode ser apurada porque a prática da infração não gerou beneficio econômico ao fornecedor; b)outra, em que embora o fornecedor tenha obtido a vantagem, ela não há como ser comprovada; c)uma terceira, em que a vantagem se deu, podendo ser comprovada e medida.

15.3.3. Condição Econômica do Fornecedor

Representa a capacidade do fornecedor, em termos econômicos, de arcar com a penaaplicável, já que de nada adianta aplicar uma multa de R$5.000.000,00 a uma microempresa quetenha faturamento mensal de R$ 20.000,00. Se isto ocorresse, o fornecedor teria de encerrar suasatividades para arcar com a multa e ainda haveriam grandes empresários praticando a mesmaconduta.

Considerar a condição econômica do fornecedor significa tratar com igualdade as empresasnaquilo em que são iguais, e com desigualdade nas suas peculiaridades.

Para saber qual a condição econômica de um fornecedor é preciso obter uma média da suareceita, preferencialmente com base nos três meses anteriores à ocorrência da infração.

De posse de tais informações, mais dos os critérios para classificação da arrecadaçãofiscal, o fornecedor é classificado como micro ou pequena empresa ou ainda como empresa demédio ou grande porte. Daí falar-se em “Fator Porte Econômico”. Tal fator que pode variar de 220 a5.000, para microempresas e empresas de grande porte respectivamente, é usado na fórmula quedetermina o valor da multa a ser aplicada (art. 33 da Portaria Normativa 26/06, alterado pelasPortarias Normativas Procon nº 33/09 e 36/10).

Mas, e se o Fiscal não tem acesso às informações sobre as receitas brutas mensais, o quefazer?

Pensando nisto, a Diretoria de Fiscalização elaborou, com base no art. 32 da PortariaNormativa 26/06 (com redação alterada pelas Portarias Normativas n. 33/09 e n. 36/10) uma tabelade estimativas, que tem por objetivo dar um direcionamento ao Agente Fiscal, que se encontra nestasituação. (Veja Tabela de Padronização da Estimativa da Receita mais adiante).

Posteriormente, no momento de sua defesa, o Autuado poderá impugnar a estimativa feita,apresentando documentos que comprovem qual a sua receita de fato.

15.3.4. Atenuantes e agravantes

O valor da multa calculado segundo os critérios da gravidade da infração, vantagem auferidae condição econômica do fornecedor não é o definitivo. O valor que resultar do cálculo acimaexplicitado poderá, ainda, ser reduzido de 1/3 à metade ou aumentado de 1/3 ao dobro, se verificadano decorrer do processo administrativo sancionatório a existência de circunstâncias atenuantes ouagravantes (art. 34, incisos I e II, da Portaria Normativa n. 26/06, com redação alterada pelasPortarias Normativas n.33/09 e n. 36/10).

Consideram-se circunstâncias atenuantes a primariedade do fornecedor e a adoção, pelofornecedor, de providências para minimizar ou reparar os efeitos lesivos da infração. Sãoconsideradas agravantes, por exemplo, ser o infrator reincidente, ou ter a prática infrativa ocorridoem detrimento de menor de 18 ou mais de 60 anos ou de pessoas portadoras de deficiência física,mental ou sensorial, interditadas ou não, e ocorrido em detrimento da condição cultural, social eeconômica do consumidor.

Será considerado reincidente o fornecedor que, nos cinco anos anteriores à constatação dainfração que estiver sob julgamento, já houver sido condenado, em decisão final, por outra infraçãoàs normas de defesa do consumidor.

Desta forma, a multa é dosada em 2 fases: i) 1ª fase: fixa a pena, aqui chamada “pena

Março/14 v.2123

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base”, a partir dos critérios acima expostos (art. 57 do CDC); ii) 2ª fase: considera-se ascircunstâncias agravantes e as atenuantes. Para maiores detalhes veja o texto da Portaria Normativaem questão.

15.4.Como elaborar o cálculo da multa?

15.4.1. Procedimento

I – Primeiramente, verificar se todas as informações necessárias ao preenchimento do formulárioestão disponíveis e à mão, tais como o número do Auto de Infração ou o número da CIF;

II – Acessar o programa elaborado para tal finalidade e disponível no servidor público. Se o AgenteFiscal estiver vinculado a um Procon Municipal Conveniado, deverá acessar a página da FundaçãoProcon-SP na Internet, mais especificamente no Espaço Restrito, nos links Fiscalização e Cálculode Multa, já que o programa está sendo atualizado trimestralmente para correção dos valoresmínimo e máximo pelo IPCA-e ( cf. Portaria Normativa Procon nº 38/11)

III - Preencher o formulário com os dados solicitados – acompanhe a figura 1

Figura 1 – Formulário de Demonstrativo de Multa

CAMPO 1- Preencha -o com o número do Auto de Infração que será lavrado.

CAMPO 2- Preencha -o com a série do Auto de Infração que será lavrado.

CAMPO 3- Preencha -o com a razão social do infrator.

CAMPO 4 - Preencha-o com o valor estimado da receita auferida pelo infrator. Para tal, o AgenteFiscal deverá acompanhar os seguintes passos:

A) Primeiramente, identificar de que tipo de fornecedor se trata (supermercado, loja deshopping center, concessionária de serviço público, etc);

Março/14 v.2124

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B) Depois, localizar na Tabela de Padronização da Estimativa de Receita Bruta, infra, a quetipo de fornecedor correspondente e qual o seu porte econômico (micro, pequeno, médio e grande),obtendo assim a receita média mensal bruta estimada correspondente.

Ex.: supermercado/micro empresa /valor da receita: R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais).C) Inserir o valor da receita estimada, conforme o indicado na referida tabela, no campo 4,

desprezando os centavos (a planilha automaticamente repetirá os valores nos campos seguintes).

Nos casos que não encontram correspondente na Tabela de Padronização da Estimativa deReceita, você deverá contatar a Diretoria de Fiscalização, Equipe ETNO-AR por telefone ou e-mail.

CAMPO 5 – Clique na opção referente ao mês e preencha o ano em que foi lavrado o AUTO DEINFRAÇÃO. Não se preocupe com os demais, pois a planilha automaticamente fornecerá os mesesseguintes.

CAMPO 6 - Para o preenchimento deste campo, o Agente Fiscal deverá informar qual oenquadramento legal das infrações cometidas pelo autuado e a quantidade de irregularidades. Paratal, o Agente Fiscal deverá:

A) Verificar a quantidade de infrações cometidas pelo autuado:

1ª) Se houver mais de uma irregularidade enquadrada no mesmo artigo e no mesmo grupode gravidade: deve-se considerar apenas 01 (uma) infração.

Para saber qual é a gravidade da infração cometida, veja a Tabela de Infrações mais adianteou consulte os Anexos da Portaria Normativa n. 26 (com redação modificada pelas PortariasNormativas n. 33/09, n. 36/10 e n. 38/11).

Ex. 01: recusa de meia-entrada (artigo 39, V, Grupo de Gravidade III) + cobrança deacréscimo para pagamento com cartão de crédito (artigo 39, V, Grupo de Gravidade III). Deve-seconsiderar apenas 01 (uma) infração ao artigo 39, V.

Ex. 02: recusa de cheque de conta recente (artigo 39 “caput”, Grupo de Gravidade III) +imposição de limite no cartão de crédito (artigo 39 “caput”, Grupo de Gravidade III). Neste caso,como se tem duas ou mais práticas abusivas, enquadradas no caput do artigo 39, sendo ambasclassificadas no Grupo de Gravidade III, considere como ocorrida apenas 01 (uma) infração aoartigo 39 “caput”.

2ª) Mais de uma irregularidade enquadrada no mesmo artigo e em grupos de gravidadediferentes: deve-se considerar apenas 01 (uma) infração, aquela de maior gravidade.

Ex. 01: diferença de preço gôndola/caixa (art. 31, grupo I) e falta de validade (art. 31,grupo II). Neste caso, deve ser considerada a segunda infração, já que ela pertence ao Grupo deGravidade II.

3ª) Duas ou mais irregularidades enquadradas em artigos, parágrafos ou incisos diferentes:deve-se considerar tantas infrações quantas forem as irregularidades.

Ex. 01: cobrança de acréscimo para pagamento com cartão de crédito (artigo 39, V, Grupode Gravidade III) + imposição de limite quantitativo (artigo 39, I, Grupo de Gravidade III).Considere 02 (duas) infrações, sendo uma infração ao artigo 39, V e outra infração ao artigo 39, I.

Ex. 02: contrato estabelece obrigações consideradas abusivas (artigo 51, IV, Grupo deGravidade III) + não cumpriu prazo de entrega (artigo 48, Grupo de Gravidade II). Considere 02(duas) infrações, sendo uma infração ao artigo 51, IV e outra infração ao artigo 48.

B) Obter o código adequado para cada infração quantificada.

Após realizado o primeiro passo, ou seja, definidas quais as infrações resultarão em multa,consulte a Tabela de Infrações, mais adiante ou no link próprio, para obter o código correto para ainfração praticada. Após, insira o código identificado no campo indicado – nº6.

Março/14 v.2125

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Ex.01. - Expor à venda produtos com validade vencida (art. 18, 6º, I) – códigocorrespondente é o 01861.

Caso a Tabela de Infrações não traga um código correspondente à infração detectada, use ocódigo 00099 para gerar o cálculo de multa.

Tenha em mente que cada Demonstrativo de Cálculo suporta no máximo 4irregularidades, conforme figura abaixo:

Figura 2 – Preenchimento do Formulário com os dados do fornecedor e os códigos de infração.

CAMPO 7 – Preencha-o com o nome do Município onde se localiza o Procon Conveniado.

CAMPO 8 – Insira o nome completo do Agente Fiscal que lavrou o Auto de Infração respectivo.

CAMPO 9 – Insira o número da CIF (Cédula de Identificação Fiscal) do referido Agente Fiscal.

Obs.: Lembre-se que, de regra, o “Demonstrativo do Cálculo da Multa” deve ser gerado e assinadopelo Agente Fiscal responsável pela lavratura do Auto de Infração.

IV – Após preencher os campos do formulário, conferir se os dados foram corretamente digitados.

V – Se corretas as informações, posicionar o cursor no campo “preparar para impressão” e clicaruma vez.

Figura 3 – Formulário preenchido e pronto para ser impresso.

Logo após, será possível visualizar o Demonstrativo de Multa, como os que se seguemabaixo- figuras 4 e 5 - pronto para ser impresso. É só verificar a configuração da impressora, sem seesquecer de que a impressão deve ser feita em folha tamanho A4 e dar o comando “OK”.

Março/14 v.2126

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Figura 4 – Demonstrativo de Cálculo de Multa com 1 infração apenas

Março/14 v.2127

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Figura 5 – Demonstrativo de Cálculo de Multa com várias infrações

Março/14 v.2128

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Em casos em que não foi possível encontrar o código correspondente à infração verificada naTabela de Infrações e o Agente Fiscal decidiu fazer uso do Código 00099, há necessidade depreencher à mão o Demonstrativo de Cálculo de Multa indicando qual o artigo que foi infringido.Veja na figura abaixo:

Figura 6 – Demonstrativo de Cálculo de Multa com infração sem código correspondente

VI- EM CASO DE ERRO NO PREENCHIMENTO, posicionar o cursor com o “mouse” no campodenominado “LIMPAR”, clicando uma única vez, como indicado na figura 6. Em seguida reinicie oprocesso.

Março/14 v.2129

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Segue-se a Tabela de Padronização da Estimativa de Receita.

TABELA DE PADRONIZAÇÃO DA ESTIMATIVA DE RECEITA.

Atividade - Fornecedor Porte DetalhamentoValor da ReceitaBruta Estimada

Bancos Agências MédioAté 5 Caixas de AutoAtendimento

R$ 500.000,00

MédioDe 6 a 10 Caixas de AutoAtendimento

R$ 1.000.000,00

MédioAcima de 10 Caixas de AutoAtendimento

R$ 2.000.000,00

Bancos Instituições Grande Instituições Bancárias R$ 50.000.000,00Grande Financeiras/Seguradoras R$ 25.000.000,00

GrandeAdministradoras de Cartão de Crédito

R$ 20.000.000,00

SaúdeClínicas/

Laboratórios Médio R$ 500.000,00

Planos de Saúde/Hospitais

Médio Pequenos R$ 2.000.000,00

Médio Grandes R$ 5.000.000,00

Comércio Lojas/qualquer

produtoME Microempresa R$ 35.000,00

Lojas/Shopping EPP Pequena R$ 120.000,00

Médio Grande R$ 200.000,00Lojas de Depto. Médio Unidade R$ 1.000.000,00

Médio Rede R$ 4.000.000,00

Educação Cursos Regulares/

LivresME

EscolinhaR$ 35.000,00

Médio R$ 250.000,00Faculdades Médio Unidade R$ 1.000.000,00

Universidade Médio Unidade R$ 2.000.000,00Médio Rede R$ 4.000.000,00

Março/14 v.2130

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Concessionáriasde Serviços

PúblicosTelefonia Grande

CLARO R$ 50.000.000,00

VIVO R$ 100.000.000,00TIM R$ 35.000.000,00TELEFONICA R$ 200.000.000,00EMBRATEL R$ 100.000.000,00INTELIG R$ 50.000.000,00

Energia Elétrica Grande AES ELETROPAULO R$ 200.000.000,00BANDEIRANTES R$ 100.000.000,00CPFL (PAULISTA) R$ 150.000.000,00CPFL ( PIRATININGA) R$ 120.000.000,00ELECTRO R$ 70.000.000,00

Saneamento Grande SABESP R$ 50.000.000,00Gás Grande COMGÁS R$ 20.000.000,00

TV por assinatura Grande NET R$ 10.000.000,00TVA R$ 10.000.000,00

Outras Médio OUTRAS R$ 5.000.000,00Concessionária Veículos Médio R$ 2.000.000,00

Veículos -Multimarcas

EPP Pequena R$ 150.000,00

Médio Média R$ 500.000,00Médio Grande R$ 1.200.000,00

Indústria ME Microempresa R$ 35.000,00EPP Pequena R$ 120.000,00Médio Média R$ 500.000,00Grande Grande R$ 50.000.000,00Grande Mega (S.A) R$ 150.000.000,00

Montadora Grande FIAT R$ 150.000.000,00Grande FORD R$ 150.000.000,00

Grande VOLKSWAGEN R$ 150.000.000,00

Grande GM R$ 150.000.000,00Grande MERCEDES R$ 150.000.000,00Grande RENAULT R$ 90.000.000,00Grande PEUGEOT R$ 90.000.000,00Grande HONDA R$ 90.000.000,00Grande Demais R$ 50.000.000,00

Combustíveis Postos EPP Até 4 bicos R$ 500.000,00Médio Até 10 bicos R$ 1.000.000,00Médio Até 15 bicos R$ 1.500.000,00Médio De 16 bicos para mais R$ 2.500.000,00

Supermercados ME Mercadinhos R$ 35.000,00EPP Até 5 PDV (pontos de venda) R$ 120.000,00Médio De 6 a 10 PDV´s R$ 500.000,00Médio Mais de 10 PDV´s R$ 2.000.000,00

Grande Hipermercados R$ 10.000.000,00

Prestadores de Serviços

ME Micro Empresa R$ 35.000,00

EPP Pequena R$ 120.000,00

Médio Grande R$ 1.000.000,00

Março/14 v.2131

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Médio Mega R$ 2.000.000,00

Obs.: Caso o Autuado esteja totalmente fora das estimativas realizadas, o Agente Fiscal podeestimar um outro patamar de receita que seja diferente daqueles constantes da tabela acima.Entretanto, deverá preencher e enviar junto com o Auto de Infração e demais documentos, oRelatório Informativo justificando adequadamente sua opção.

CÓDIGOS – TABELA DE INFRAÇÕES (cf. Portaria 26/2006 alterada pelas Portarias 33/09,36/2010 e 38/2011).

ART § Inc Grupo Descrição CÓDIGO

8 IV

Colocar no mercado de consumo produtos ou serviços que acarretemrisco à saúde ou segurança dos consumidores, exceto os consideradosnormais e previsíveis em decorrência de sua natureza ou fruição, bemcomo deixar de dar as informações necessárias e adequadas a seurespeito.

00008

9 IV

Deixar de informar, de maneira ostensiva e adequada, a respeito danocividade ou periculosidade de produtos e serviços potencialmentenocivos ou perigosos à saúde ou segurança, ou deixar de adotar outrasmedidas cabíveis em cada caso concreto (art. 9º);

00009

10 IVColocar ou ser responsável pela colocação no mercado de consumo, deproduto ou serviço que sabe ou deveria saber apresentar alto grau denocividade ou periculosidade à saúde ou segurança (art. 10);

00010

10 1º IV

Deixar de comunicar à autoridade competente a nocividade oupericulosidade do produto ou serviço, quando do lançamento dosmesmos no mercado de consumo, ou quando da verificação posteriorda existência de risco (art. 10, § 1º);

00101

10 2º IV

Deixar de comunicar aos consumidores, por meio de anúnciospublicitários veiculados na imprensa, rádio e televisão, a nocividadeou periculosidade do produto ou serviço, quando do lançamento dosmesmos no mercado de consumo, ou quando da verificação posteriorda existência de risco ( art. 10º, § § 1º e 2º).

00102

12 III

Deixar de reparar os danos causados aos consumidores por defeitosdecorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas,manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos ouserviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadassobre sua utilização e riscos (art. 12);

00012

14 IIIDeixar de reparar os danos causados aos consumidores por defeitosrelativos à prestação de serviços, bem como prestar informaçõesinsuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos (art.14);

00014

18 II

Deixar de sanar os vícios do produto ou serviço, de qualidade ouquantidade, que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo aque se destinam ou lhes diminuem o valor, assim como por aquelesdecorrentes da disparidade, com as indicações constantes dorecipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária (arts.18, 19 e 20);

00018

18 6º I IV Expor à venda produtos com validade vencida (art. 18, § 6º, I); 01861

18 6º II III

Colocar no mercado de consumo produtos ou serviços em desacordocom as normas regulamentares de fabricação, distribuição ouapresentação ou, se normas específicas não existirem, pela AssociaçãoBrasileira de Normas Técnicas ou outra entidade credenciada pelo

01862

Março/14 v.2132

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ART § Inc Grupo Descrição CÓDIGO

Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e QualidadeIndustrial – CONMETRO (arts. 18, § 6º, II, e 39, VIII);

18 6º II IVExposição à venda de produtos deteriorados, alterados, adulterados,avariados, falsificados, corrompidos, fraudados, nocivos à vida ou àsaúde, ou perigosos (art. 18, § 6º, II);

18624

18 6º III IIIColocar no mercado de consumo de produtos ou serviços inadequadosao fim que se destinam ou lhe diminuam o valor (arts. 18, § 6º, III, e20);

01863

19 III

Colocar no mercado de consumo produtos ou serviços em desacordocom as indicações constantes do recipiente, da embalagem, darotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações de-correntes de sua natureza (art. 19);

00019

20 II

Deixar de sanar os vícios do produto ou serviço, de qualidade ouquantidade, que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo aque se destinam ou lhes diminuem o valor, assim como por aquelesdecorrentes da disparidade, com as indicações constantes dorecipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária (arts.18, 19 e 20);

00020

20 2º IIIColocar no mercado de consumo produtos ou serviços inadequados aofim que se destinam ou lhe diminuam o valor (arts.18, § 6º, III e 20);

00202

21 IIIDeixar de empregar componentes de reposição originais, adequados enovos, ou que mantenham as especificações técnicas do fabricante,salvo se existir autorização em contrário do consumidor (art. 21);

00021

22 IIIDeixar as concessionárias ou permissionárias de fornecer serviçospúblicos adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais,contínuos (art. 22);

00022

30 IIIDeixar de cumprir a oferta, publicitária ou não, suficientementeprecisa, ou obrigação estipulada em contrato (art. 30 e 48);

00030

31 I

Ofertar produtos ou serviços sem assegurar informações corretas,claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suascaracterísticas, qualidades, quantidade, composição, preço, condiçõesde pagamento, juros, encargos, garantia e origem, entre outros dadosrelevantes (art. 31);

00031

31 Único I

Deixar de gravar de forma indelével, nos produtos refrigerados, asinformações quanto suas características, qualidade, composição, preço,origem, prazo de validade, entre outros dados relevantes (art.31,§único, acrescido pela Lei Federal nº 11.989/2009)

00310

31 II

Ofertar produtos ou serviços sem assegurar informação correta, clara,precisa, ostensiva e em língua portuguesa sobre seus respectivosprazos de validade e sobre os riscos que apresentam à saúde esegurança dos consumidores (art. 31);

00312

32 IIIDeixar de assegurar a oferta de componentes e peças de reposiçãoenquanto não cessar a fabricação ou importação do produto (art. 32);

00032

33 I

Omitir, nas ofertas ou vendas eletrônicas, por telefone ou reembolsopostal, o nome e endereço do fabricante ou do importador naembalagem, publicidade e em todos os impressos utilizados natransação comercial (art. 33);

00033

33 Único IPromover a publicidade de bens ou serviços por telefone, quando achamada for onerosa ao consumidor que a origina (art.33,§ único,acrescido pela Lei Federal 11.800/08)

00330

36 I Promover publicidade de produto ou serviço de forma que o 00036

Março/14 v.2133

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ART § Inc Grupo Descrição CÓDIGO

consumidor não a identifique como tal, de forma fácil e imediata(art.36)

36 Único III

Deixar o fornecedor de manter em seu poder, na publicidade de seusprodutos ou serviços, para informação dos legítimos interessados, osdados fáticos, técnicos e científicos que dão sustentação à mensagem(art. 36, § único); ou deixar de prestar essas informações ao órgão dedefesa do consumidor quando notificado para tanto (art. 55, § 4º);

00360

37 1º III promover publicidade enganosa (art. 37, § 1º); 00371

37 2º III promover publicidade abusiva (art. 37, § 2º); 00372

37 3º III promover publicidade enganosa por omissão (art. 37, § 3º); 00373

39 IIIRealizar prática abusiva (art. 39, caput); Inserir ou manter registros,em desacordo com a legislação, nos cadastros ou banco de dados deconsumidores (art. 43 e § § e 39, caput)

00039

39 I IIICondicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimentode outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limitesquantitativos;

03901

39 II IIIRecusar atendimento às demandas dos consumidores, na exata medidade suas disponibilidades de estoque, e, ainda, de conformidade com osusos e costumes;

03902

39 III IIIEnviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquerproduto, ou fornecer qualquer serviço;

03903

39 IV IIIPrevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo emvista sua idade, saúde, conhecimento ou condição social, paraimpingir-lhe seus produtos ou serviços;

03904

39 V III Exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva; 03905

39 VI IIIExecutar serviços sem a prévia elaboração de orçamento e autorizaçãoexpressa do consumidor, ressalvadas as decorrentes de práticasanteriores entre as partes;

03906

39 VII IIIRepassar informação depreciativa, referente a ato praticado peloconsumidor no exercício de seus direitos;

03907

39 VIII III

Colocar no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço emdesacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentesou, se as normas específicas não existirem, pela Associação Brasileirade Normas Técnicas ou outra entidade credenciada pelo ConselhoNacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial(Conmetro);

03908

39 IX III

Recusar a venda de bens ou prestação de serviços, diretamente a quemse disponha a adquiri-los mediante pronto pagamento, ressalvados oscasos de intermediação regulados em leis especiais; (Redação dadapela Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994 )

03909

39 X IIIElevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços; (Incisoacrescentado pela Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994).

39010

39 XI IIIInciso acrescido pela medida provisória nº 1890-67, de 22 de outubrode 1999 e transformada em inciso XIII, quando de sua conversão naLei nº 9.870, de 23 de novembro de 1999

39011

39 XII IIIDeixar de estipular prazo para o cumprimento de sua obrigação oudeixar a fixação de seu termo inicial a seu exclusivo critério (Incisoacrescentado pela lei nº 9.008, de 21 de março de 1995);

39012

39 XIII III Aplicar fórmula ou índice de reajuste diverso do legal ou 39013

Março/14 v.2134

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ART § Inc Grupo Descrição CÓDIGO

contratualmente estabelecido (Inciso acrescentado pela Lei nº 9.870,de 23 de novembro de 1999).

40 III

Deixar de entregar orçamento prévio discriminando o valor da mão-de-obra, dos materiais e equipamentos a serem empregados, ascondições de pagamento, bem como as datas de início e término dosserviços (art. 40);

00040

40 3º IIIDeixar de restituir quantia recebida em excesso nos casos de produtosou serviços sujeitos a regime de controle ou tabelamento de preços(art. 40, § 3º)

00403

41 IIIDesrespeitar os limites oficiais estabelecidos para o fornecimento deprodutos ou serviços sujeitos ao regime de controle ou tabelamento depreços (art. 41);

00041

42 IIISubmeter, na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente aridículo ou qualquer tipo de constrangimento ou ameaça (art. 42);

00042

42 Único IIIDeixar de restituir ao consumidor quantia indevidamente cobrada pelovalor igual ao dobro do excesso (art. 42, parágrafo único);

00420

42-A III

Apresentar ao consumidor documento de cobrança de débitos seminformação sobre nome, endereço e o número de inscrição no Cadastrode Pessoas Físicas - CPF ou no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica– CNPJ do fornecedor do produto ou serviço correspondente (art.42-A , Lei Federal nº 12.039/2009)

00421

43 III

Impedir ou dificultar o acesso gratuito do consumidor às informaçõesexistentes em cadastros, fichas, registros e dados pessoais e deconsumo arquivados sobre ele, bem como sobre as suas respectivasfontes (art. 43);

00043

43 1º III

Manter cadastro de consumidores sem serem objetivos, claros,verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, ou contendoinformações negativas referentes a período superior a cinco anos (art.43, § 1º); Inserir ou causar inserção de informações negativas nãoverdadeiras ou imprecisas em cadastro de consumidores (art. 43, § 1º);

00431

43 2º IIIDeixar de comunicar por escrito ao consumidor a abertura de cadastro,ficha, registro e dados pessoais de consumo, quando não solicitada porele (art. 43, § 2º);

00432

43 3º IIIDeixar de retificar, quando exigidos pelo consumidor, os dados ecadastros nos casos de inexatidão ou comunicar a alteração aoseventuais destinatários no prazo legal (art. 43, § 3º);

00433

43 5º IIIFornecer quaisquer informações que possam impedir ou dificultaracesso ao crédito junto aos fornecedores, após consumada a prescriçãorelativa à cobrança dos débitos do consumidor (art. 43,§ 5º);

00435

46 IIRedigir instrumento de contrato que regula relações de consumo demodo a dificultar a compreensão do seu sentido e alcance (art. 46);

00046

48 IIIDeixar de cumprir a oferta, publicitária ou não, suficientementeprecisa, ou obrigação estipulada em contrato (art. 30 e 48);

00048

49 IIImpedir, dificultar ou negar a desistência contratual e devolução dosvalores recebidos, no prazo legal de arrependimento, quando acontratação ocorrer fora do estabelecimento comercial (art. 49);

00049

50 Único II

Deixar de entregar, quando concedida garantia contratual, termo degarantia ou equivalente em forma padronizada, esclarecendo, demaneira adequada, em que consiste a mesma garantia, bem como aforma, o prazo e o lugar em que pode ser exercitada e os ônus a cargodo consumidor (art. 50, parágrafo único); Deixar de fornecer manual

00500

Março/14 v.2135

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ART § Inc Grupo Descrição CÓDIGO

de instrução, de instalação e uso de produto em linguagem didática ecom ilustrações (art. 50, parágrafo único);

51 III Inserir no instrumento de contrato cláusula abusiva (art. 51); 00051

51 I III

Impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade dofornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos e serviços ouimpliquem renúncia ou disposição de direitos. Nas relações deconsumo entre o fornecedor e o consumidor-pessoa jurídica, aindenização poderá ser limitada, em situações justificáveis;

05101

51 II IIISubtraiam ao consumidor a opção de reembolso da quantia já paga,nos casos previstos neste Código;

05102

51 III III Transfiram responsabilidade a terceiros; 05103

51 IV IIIEstabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquemo consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveiscom a boa-fé ou a equidade;

05104

51 V III (Vetado); 05105

51 VI III Estabeleçam inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor; 5106

51 VII III Determinem a utilização compulsória de arbitragem; 5107

51 VIII IIIImponham representante para concluir ou realizar outro negóciojurídico pelo consumidor.

5108

51 IX IIIDeixem ao fornecedor a opção de concluir ou não o contrato, emboraobrigando o consumidor;

05109

51 X IIIPermitam ao fornecedor, direta ou indiretamente, variação do preço demaneira unilateral;

51010

51 XI IIIAutorizem o fornecedor a cancelar o contrato unilateralmente, sem queigual direito seja conferido ao consumidor;

51011

51 XII IIIObriguem o consumidor a ressarcir os custos de cobrança de suaobrigação, sem que igual direito lhe seja conferido contra ofornecedor;

51012

51 XIII IIIAutorizem o fornecedor a modificar unilateralmente o conteúdo ou aqualidade do contrato, após sua celebração;

51013

51 XIV III Infrinjam ou possibilitem a violação de normas ambientais; 51014

51 XV III Estejam em desacordo com o sistema de proteção ao consumidor; 51015

51 XVI IIIPossibilitem a renúncia do direito de indenização por benfeitoriasnecessárias.

51016

52 IDeixar de fornecer prévia e adequadamente ao consumidor, nas vendasa prazo, informações obrigatórias sobre as condições do crédito oufinanciamento (art. 52)

00052

52 1º III Exigir multa de mora superior ao limite legal (art. 52, § 1º); 00521

52 2º IIIDeixar de assegurar ao consumidor a liquidação antecipada do débito,total ou parcialmente, mediante redução proporcional dos juros (art.52, § 2º);

00522

53 III

Inserir no instrumento de contrato cláusula que estabeleça a perda totaldas prestações pagas em benefício do credor que, em razão doinadimplemento, pleitear a resolução do contrato e a retomada doproduto alienado (art. 53);

00053

54 3º IIDeixar de redigir contrato de adesão em termos claros e comcaracteres ostensivos e legíveis, de modo a facilitar a sua compreensãopelo consumidor (art. 54,§3º);

00543

Março/14 v.2136

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ART § Inc Grupo Descrição CÓDIGO

54 4º IIDeixar de redigir com destaque cláusulas contratuais que impliquemna limitação de direito do consumidor, impedindo sua imediata e fácilcompreensão (art. 54, § 4º)

00544

55 4º IIIDeixar de prestar informações sobre questões de interesse doconsumidor descumprindo notificação do órgão de defesa doconsumidor (art. 55, § 4º);

00554

99 I Prática Infrativa não enquadrada em outro grupo 00099

16. PROCEDIMENTOS ESPECIAIS DE FISCALIZAÇÃO

Considerando que o Procon-SP possui competência para fiscalizar o cumprimento de outrasleis e atos normativos que não apenas o CDC e que nem sempre o mesmo procedimento é adequadoàs diferentes situações que são trazidas para seu âmbito de atuação, foram desenvolvidos algunsprocedimentos especiais:

1. Fiscalização - Lan House;

2. Fiscalização – Combustíveis

3. Fiscalização – SAC

4. Fiscalização – Bloqueio de Telemarketing

5. Fiscalização – Lei Antifumo

6. Fiscalização – Agência Bancária

16.1. LAN HOUSES – LEI ESTADUAL Nº 12.228/2006.

Considerando que a Fundação Procon/SP e os Procons Municipais Conveniados realizam asatividades de fiscalização ditas de rotina e as operações especiais em estabelecimentos comerciaisque coloquem a disposição, mediante locação, computadores e máquinas para acesso à Internet(abrangendo os designados “lan houses”, “cibercafés” e “cyber offices”, entre outros),simultaneamente ou não, foi estabelecido o procedimentos abaixo descrito.

Ao planejar a realização da fiscalização, nos estabelecimentos referidos, o Procon-SP ou oProcon Municipal Conveniado deverá se preocupar com a obtenção de ordem ou autorizaçãojudicial, caso pretenda realizar a fiscalização completa, incluindo a verificação do cadastro dosusuários do estabelecimento fiscalizado.

Em seguida, ele deverá estar atento à localização onde se encontra instalado a Lan House eaos riscos aos quais se encontrará submetido, caso realize a fiscalização. Verificando-se tratar defiscalização de alto risco, solicite também apoio policial.

Em termos de conteúdo, a fiscalização em Lan Houses deverá abranger:

a)As condutas e questões tratadas pela Lei Estadual 12.228/06 (Lan Houses).b).As questões relacionadas ao Código de Defesa do Consumidor (CDC).

16.1.1.Condutas e questões tratadas pela Lei Estadual 12.228/06 (Lan Houses)

16.1.1.1.Que condutas verificar durante esta fiscalização?

Deverão ser observadas in loco, as seguintes condutas:

Assunto: Fornecedor sem cadastro de seus usuários

Conduta: Não manter cadastro de seus usuários.

Enquadramento: Descumprimento do caput do art.2.º da Lei Estadual n.º 12.228/06.

Março/14 v.2137

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Natureza da Infração: Leve.

Valor de Multa R$ 3.000,00 (três mil reais), cf. Inc.IV do art. 4.º do Decreto Estadualn.º 50.658/06.

OBS: Para tal, primeiro pergunte ao responsável pelo estabelecimento se eletem ou não o mencionado cadastro. Se a resposta for positiva, pedir queele exiba o sistema no qual o cadastro está contido.Para verificação do teor dos dados contidos no sistema, seránecessária Autorização Judicial. Assim se o Agente Fiscal possuir eapresentar a ordem judicial, poderá examinar se os dados básicosexigidos pela Lei fazem parte do cadastro do fornecedor (I - nomecompleto; II - data de nascimento; III - endereço completo; IV –número de telefone; e V - número do documento de identidade), -Eventual irregularidade deve ser constatada por meio do Registro– lavrar Auto de Infração, se for caso.

Assunto: Fornecedor não exige que o consumidor comprove sua identificaçãoao se cadastrar

Conduta: Deixar de exigir dos consumidores a exibição de documento deidentidade:a) no ato do seu cadastramento;b) sempre que forem fazer uso de computador ou máquina.

Enquadramento: Descumprimento do § 1.º do art.2.º da Lei Estadual n.º 12.228/06.Natureza da Infração: Leve.Valor de Multa R$ 3.000,00 (três mil reais), cf inc. I do art. 3.º e inc. I do art. 4º do

Decreto Estadual n.º 50.658/06.

OBS.: O Registro só poderá ser assinalado neste caso, se durante o atofiscalizatório, o Agente Fiscal presenciar o exato momento em que oconsumidor foi usar o computador ou foi efetuar o cadastro e ofornecedor, por sua vez, não exigiu o documento de identidade –constatar via Registro – lavrar o AI se for o caso.

Assunto: Tabela com todos os jogos e serviços oferecidos ao consumidor

Conduta: Deixar de expor em local visível a lista de todos os serviços e jogosdisponíveis, com um breve resumo sobre os mesmos e a respectivaclassificação etária, observada a disciplina do Ministério da Justiçasobre a matéria.

Enquadramento: Descumprimento do inc.I do art. 4.º da Lei Estadual n.º 12.228/06.

Natureza da Infração: Grave.

Valor de Multa R$ 5.500,00 (cinco mil e quinhentos reais), cf. Inc.II do art. 3.º e inc. IIdo art. 5º do Decreto Estadual n.º 50.658/06.

Assunto: Bebida alcoólica – venda e uso na Lan HouseConduta: Vender bebidas alcoólicas:

Permitir o consumo de bebidas alcoólicas.Enquadramento: Descumprimento do inc.I do art. 5.º da Lei Estadual n.º 12.228/06.Natureza da Infração: Gravidade máxima.Valor de Multa R$ 10.000,00 (dez mil reais), cf. inciso IV do art. 3.º e inc. I do art.7º do

Decreto Estadual n.º50.658/06.

Março/14 v.2138

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OBS.: Para preencher o Registro: i) se estiverem expostas à venda para opúblico consumidor bebidas alcoólicas na Lan House, o Agente Fiscalassinalará o subitem 4.1.; ii) se durante o ato fiscalizatório, houveralguém consumindo bebida alcoólica – independente do lugar em queela tenha sido adquirida – o Fiscal assinalará o subitem 4.2. do Registro.– lavrar o AI se for o caso.

Assunto: Cigarros e congêneres – venda e consumo na Lan HouseConduta: Vender cigarros e congêneres;

Permitir o consumo de cigarros e congêneres.Enquadramento: Descumprimento do inc. II do art.5.º da Lei Estadual n.º 12.228/06.Natureza da Infração: Gravidade máxima.Valor de Multa R$ 10.000,00 (dez mil reais), cf. Inc. IV do art. 3.º e inc. II do art.7º do

Decreto Estadual n.º 50.658/06.

OBS.: Para preencher o Registro:i) se estiverem expostas à venda para opúblico consumidor cigarros e similares na Lan House, o Agente Fiscalassinalará o subitem 5.1.; ii) se durante o ato fiscalizatório, houveralguém fumando – independente do lugar em que o cigarro ou similarestenham sido adquiridos – o Fiscal assinalará o subitem 5.2. do Registro.Para assinalar os 2 subitens é necessário que o Agente Fiscal identifiqueas duas situações ao mesmo tempo durante a fiscalização. Lavrar o AI sefor o caso.

Assunto: Jogos – campeonatos - prêmios em dinheiro

Conduta: Utilizar de jogos que envolvam prêmios em dinheiro;Promover campeonatos que envolvam prêmios em dinheiro.

Enquadramento: Descumprimento do inc. III do art. 5.º da Lei Estadual n.º 12.228/06.

Natureza da Infração: Gravidade máxima.

Valor de Multa R$ 10.000,00 (dez mil reais), cf inc. IV do art. 3.º e inc. III do art. 7º doDecreto Estadual n.º 50.658/06.

OBS: Caso o estabelecimento ofereça, como premiação, horas de utilizaçãode seu serviço, estas não são consideradas "prêmios em dinheiro", hajavista que não podem ser usufruídas de outra forma, ao contrário dapremiação em dinheiro.

Assunto: Permitir ingresso de menores de 12 anos sem responsável

Conduta: Permitir o ingresso de pessoas menores de 12 (doze) anos sem oacompanhamento de, pelo menos, um de seus pais ou de responsávellegal devidamente identificado;

Enquadramento: Descumprimento do inc. I do art.3.º da Lei Estadual n.º 12.228/06.

Natureza da Infração: Gravíssima.

Valor de Multa R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais), cf. Inc. III do art. 3.º doDecreto Estadual n.º 50.658/06.

Assunto: Permitir entrada de adolescentes sem autorização por escrito do responsável

Março/14 v.2139

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Conduta: Permitir a entrada de adolescentes de 12 (doze) a 16 (dezesseis) anossem autorização por escrito de, pelo menos, um de seus pais ou deresponsável legal;

Enquadramento: Descumprimento do inc.II do art.3.º da Lei Estadual n.º 12.228/06.

Natureza da Infração: Gravíssima.

Valor de Multa R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais), nos termos do inciso III doartigo 3.º e inc. II do art. 6º do Decreto Estadual n.º 50.658/06.

OBS: Verificar a existência de autorização por escrito e anotar no Registro,assim como a idade daquele que está entrando na Lan House – Lavraro AI se for o caso.

Assunto: Permitir menores na Lan House após meia-noite

Conduta: Permitir a permanência de menores de 18 (dezoito) anos após a meia-noite sem autorização por escrito de, pelo menos, um de seus pais ou deresponsável legal;

Enquadramento: Descumprimento do inciso III do artigo 3.º da Lei Estadual n.º12.228/06.

Natureza da Infração: Gravíssima.

Valor de Multa R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais), nos termos do inciso III doartigo 3.º e inc.III do art. 6º do Decreto Estadual n.º 50.658/06.

OBS: Verificar a existência de autorização por escrito e anotar no Registro –Lavrar o AI se for caso.

Assunto: Fornecedor que permite o uso dos computadores para oconsumidor que se nega a exibi-lo.

Conduta: Permitir o uso dos computadores ou de máquina à pessoa que:a) não portar documento de identidade;b) negar-se a exibir o documento de identidade, mediante exigência dofornecedor.

Enquadramento: Descumprimento do item 2 do § 3.º do art. 2.º da Lei Estadual n.º12.228/06.

Natureza da Infração: Leve.

Valor de Multa R$ 3.000,00 (três mil reais), cf. Inc. I do artigo 3.º e inc. III do art.4º doDecreto Estadual n.º 50.658/06.

OBS.: O Registro só poderá ser assinalado neste caso, se durante o atofiscalizatório, o Agente Fiscal presenciar o exato momento em queocorrer a prática da irregularidade.

As condutas abaixo elencadas, dependerão de prévia autorização/ordem judicial paraserem fiscalizadas, o que deverá ser providenciado antes do início do ato fiscalizatório pelaDiretoria de Fiscalização ou pelo Agente Fiscal Responsável do Procon Municipal Conveniado.

Assunto: Fornecedor que permite o uso dos computadores sem que oconsumidor se identifique. (1)

Conduta: Permitir o uso dos computadores ou de máquina à(s) pessoa(s) que nãoMarço/14 v.2

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fornece(m), para fins cadastrais:a) o seu nome completo;b) endereço completo;c) data de nascimento;d)número de telefone;e) documento de identidade.

Enquadramento: Descumprimento do item 1 do § 3.º do art. 2.º da Lei Estadual n.º12.228/06.

Natureza da Infração: Leve.

Valor de Multa R$ 3.000,00 (três mil reais), cf. do inc. I do art. 3.º e inc. III do art.4º doDecreto Estadual n.º 50.658/06.

OBS: Quando no estabelecimento, o Agente Fiscal poderá fazer uma simplesanálise do cadastro mantido pelo fornecedor, mediante a comparaçãoentre o que está nele registrado e as informações obtidas junto aosconsumidores que estiverem no local. Assinalar no Registro deFiscalização cada subitem que não constar do cadastro.

Assunto: Fornecedor que permite o uso dos computadores sem que oconsumidor se identifique. (2)

Conduta: Permitir o uso dos computadores ou de máquina à(s) pessoa(s) que nãofornece(m),de forma completa, para fins cadastrais:a) o seu nome completo;b) endereço completo;c) data de nascimento;d) número de telefone;e) documento de identidade.

Enquadramento: Descumprimento do item 1 do § 3.º do art. 2.º da Lei Estadual n.º12.228/06.

Natureza da Infração: Leve.

Valor de Multa R$ 3.000,00 (três mil reais), cf. do inc. I do art. 3.º e inc. III do art.4º doDecreto Estadual n.º 50.658/06.

OBS: Quando no estabelecimento, o Agente Fiscal poderá fazer uma simplesanálise do cadastro mantido pelo fornecedor, mediante a comparaçãoentre o que está nele registrado e as informações obtidas junto aosconsumidores que estiverem no local. Identificado que alguma dasinformações acima mencionadas está incompleta, assinale o item 11.6 epreencha o espaço em branco , descrevendo a informação que estáfaltando.

Assunto: Consumidor em idade escolar – Não exigir identificação completa.

Conduta: Deixar de exigir do usuário menor de 18 (dezoito) anos que informe:a) sua filiação;b) o nome da escola em que estuda;c) o horário (turno) das aulas que freqüenta.

Enquadramento: Descumprimento do parágrafo único do art. 3.º da Lei Estadual n.º12.228/06.

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Natureza da Infração: R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais), cf. Inc. III do artigo 3.º e inc.IV do art.6º do Decreto Estadual n.º 50.658/06.

Valor de Multa Gravíssima.

Assunto: Uso ininterrupto dos equipamentos por mais de 3 horas - menores

Conduta: Não tomar as medidas necessárias a fim de impedir que menores deidade utilizem contínua e ininterruptamente os equipamentos porperíodo superior a 3 (três) horas, sem um intervalo mínimo de 30(trinta) minutos entre os períodos de uso;

Enquadramento: Dessa forma, infringe o inciso V do artigo 4.º da Lei Estadual n.º12.228/06.

Natureza da Infração: Gravíssima.

Valor de Multa R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais), nos termos do inciso III doartigo. 3.º e inc. VI do art. 6º do Decreto Estadual n.º 50.658/06.

OBS: Especificar a situação encontrada no espaço para Observações doRegistro de Fiscalização.

Assunto: Tempo de manutenção dos dados dos consumidores nos cadastros

Conduta: Não manter, por, no mínimo, 60 (sessenta) meses, as informações e oregistro referentes aos seguintes dados dos usuários:a) nome completo;b) data de nascimento;c) endereço completo;d) número de telefone;e) número do documento de identidade;f) filiação, no caso dos usuários menores de 18 (dezoito) anos; eg) nome da escola em que estuda;h) horário (turno) das aulas que frequenta, no caso dos usuáriosmenores de 18 (dezoito) anos.

Enquadramento: Descumprimento do § 4.º do art. 2.º da Lei Estadual n.º 12.228/06.

Natureza da Infração: Leve

Valor de Multa R$ 3.000,00 (três mil reais), cf. inc. I do art. 3.º e inc. IV do art. 4º doDecreto Estadual n.º 50.658/06.

OBS: Especificar a situação encontrada no espaço para Observações doRegistro de Fiscalização.

Assunto: Não registrar a hora do início e do fim do acesso à Internet.

Conduta: Deixar de registrar a hora inicial e final de cada acesso, com aidentificação do usuário e do equipamento por ele utilizado, devendomanter esses registros por, no mínimo, 60 (sessenta) meses;

Enquadramento: Descumprimento do § 2.º do art. 2.º da Lei Estadual n.º 12.228/06.

Natureza da Infração: leve.

Valor de Multa R$ 3.000,00 (três mil reais), cf. inc I do art. 3.º e inc. IV do art. 4ºdoDecreto Estadual n.º 50.658/06.

Março/14 v.2142

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Como é possível verificar, diferentemente do que dispõe o CDC, a Lei Estadual acimareferida, estabelece um valor fixo de multa, adotando um sistema diferente de dosimetria da multa.

16.1.2. Procedimentos

16.1.2.1. Auto de Constatação x Formulário Registro de Fiscalização

Para proceder a tal fiscalização, o Agente Fiscal Responsável deverá solicitar, caso sejaProcon Municipal Conveniado,o nº de protocolo do Registro de Fiscalização para Lan House, queserá gerado pela Fundação Procon de São Paulo, por meio do sistema Falcon e entregue ao AgenteFiscal responsável para que ele insira este código no registro acima mencionado.

O uso deste documento dispensa a lavratura de Auto de Constatação.

16.1.2.2. Formulário Registro de Fiscalização – Lan House

O referido Registro de Fiscalização – Lan House (anexo) será preenchido noestabelecimento fiscalizado ao final da fiscalização.

No caso das condutas que devam ser apuradas através da comparação entre o que estáregistrado no cadastro mantido pelo fornecedor e as informações obtidas junto aos consumidoresque estiverem no local, estas deverão ser registradas no campo específico (Observações) doRegistro de Fiscalização, fazendo-se remissão à numeração da respectiva conduta.

Para o registro de outras irregularidades, não previstas no formulário Registro deFiscalização, tratando-se de matéria regulada pela Lei Estadual n.º 12.228/06, será utilizada aFolha de Continuação, informando o número do respectivo Registro de Fiscalização.

O Registro de Fiscalização - Lan House será preenchidos em duas vias, a saber:

a) a primeira via será juntada aos autos do processo administrativo sancionatório, casomotive a lavratura do Auto de Infração; caso contrário, será arquivado junto à AveriguaçãoPreliminar na Diretoria de Fiscalização;

b) a segunda via será entregue ao fiscalizado.

O recebedor do Registro de Fiscalização - Lan House será o representante ou responsávelpelo estabelecimento, no momento da entrega do Registro e sua assinatura terá apenas o efeito deprotocolo de recebimento do instrumento de fiscalização.

Em caso de recusa do recebedor em assinar o Registro de Fiscalização - Lan House, oAgente Fiscal e os demais Agentes que participem da diligência, assinarão o Registro e farãoconstar nele a recusa, no campo apropriado do documento. Logo após efetuarão a entrega da 2ª viado mesmo.

Posteriormente será lavrado o Auto de Infração, no qual constarão somente asirregularidades previstas na Lei Estadual nº. 12.228/06 e que foram registradas no formulárioRegistro de Fiscalização – Lan House, observando-se os enquadramentos de acordo com asirregularidades discriminadas acima.

16.1.2.3. Postura do Agente Fiscal diante dos consumidores, durante a Fiscalização na LanHouse

As informações deverão ser solicitadas aos consumidores e não exigidas.

Em caso de recusa, a referida comparação fica prejudicada. Ademais, podem ser anotados noRegistro de Fiscalização os dados de todos os consumidores, inclusive dos menores de idade, hajavista a ausência de proibição desta prática pelo Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA.

16.1.2.4. Auto de Infração – Lan House

O Auto de Infração referente a aplicação da Lei Estadual nº 12.228/06 obedece a regrasespecíficas para seu preenchimento e deverá ser acompanhado por Anexo de Instruções paraApresentação de Defesa específico (Anexo Série L1). È possível consultar um modelo já

Março/14 v.2143

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preenchido mais adiante.

Quanto ao valor da multa, diferentemente do que é feito quando o assunto são as infraçõesdo CDC, seu valor deverá vir expresso no Auto de Infração, seja em específico, seja no total paramais de uma infração, como se verifica no modelo apresentado mais a frente. Este valor já foiestabelecido no próprio texto legal (Decreto Estadual nº 12.228/06), dispensando a realização docálculo de multa. Segue uma graduação de acordo com natureza da infração. Assim:

Tabela 1 – Valores de Multa de acordo com a Natureza da Infração – Lei 12.228/06

Natureza da Infração Valor da Multa Administrativa

Leve R$ 3.000,00

Grave R$ 5.500,00

Gravíssima R$ 7.500,00

Gravidade Máxima R$ 10.000,00

A cada infração - constatada no Registro de Fiscalização - corresponderá a um valor demulta. Desta forma, no Auto de Infração deverá vir expressa a conduta e a multa respectiva. Noscasos em que o fornecedor cometer mais de uma irregularidade, deverá constar do texto do Auto deInfração todas as infrações e todos os valores de multa correspectivos, sendo que ao final dodocumento, os valores das multas deverão ser somados.

Ex. Por tais condutas fica o autuado sujeito à multa no valor total de R$.....(valor porextenso)*.

Por fim, como ocorre nos casos de fiscalização efetuada com base apenas no CDC, o Autode Infração referente à Lan House também dará início ao Processo Administrativo Sancionatório,em que após o devido processo legal e a ampla defesa do fornecedor, será decididoadministrativamente pela aplicação da multa, nos termos em que o Agente Fiscal propôs. Estadecisão poderá gerar outro efeito além da permissão para cobrança dos valores estabelecidos, que aa partir de então, serão devidos: reincidência.

Como a reincidência diz respeito a prática reiterada das mesmas infrações, as penalidadesaplicáveis são mais duras. Assim, no caso das Lan Houses, reincidência significa a aplicação damulta em dobro, a suspensão das atividades ou o fechamento definitivo do estabelecimento.

Por isto, de acordo com o Princípio da Legalidade, ao finalizar a redação do Auto deInfração, o Agente Fiscal deverá inserir em seu texto, a seguinte frase:

"Fica o autuado sujeito, em caso de reincidência, à aplicação em dobro da multa,bem como à cumulação desta com a suspensão das atividades ou o fechamentodefinitivo do estabelecimento, conforme a gravidade da infração, nos termos do artigo6.º da Lei Estadual n.º 12.228/06.”

16.2. Questões Relacionadas à Lei 8078/90 - Código de Defesa do Consumidor (CDC).

16.2.1. O que fiscalizar nas Lan Houses, quando o assunto è CDC?

Deverão ser observadas infrações relacionadas a preço, prazo de validade, informaçãoem língua portuguesa, cheque, cartão de créditos e demais irregularidades inerentes as relaçõesde consumo.

16.2.2. Auto de Constatação – Lei 8078/90 - CDC

Se constatada qualquer infração ao Código de Defesa do Consumidor, quanto a preço,prazo de validade, informação em língua portuguesa, cheque, cartão de créditos e etc., o

Março/14 v.2144

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Agente Fiscal deverá lavrar o Auto de Constatação, no estabelecimento do autuado, descrevendo airregularidade de forma detalhada, clara, precisa e impessoal, sem entrelinhas, rasuras ouemendas, tal como explicado anteriormente.

16.2.3. Auto de Apreensão – Lei 8078/90 - CDC

Havendo a necessidade poderão ser apreendidos, no estabelecimento fiscalizado, cartaz,cartazete, placa, ou outra modalidade de informação ou publicidade que possa ser removida do localonde estiver afixada, com a finalidade de comprovar a conduta que caracterize lesão ou ameaça aosdireitos do consumidor (produto vencido sem nº. de lote) ou, quando pairar dúvida sobre opotencial lesivo aos da mensagem ou informação. Neste caso deverá ser lavrado o Auto deApreensão respeitando-se os procedimentos normais de Apreensão, com os devidos cuidados jámencionados em item próprio.

16.2.4. Auto de Infração – Lei 8078/90 - Código de Defesa do Consumidor (CDC)

Posteriormente a Fiscalização “in loco” será lavrado o Auto de Infração, no qualconstarão somente as irregularidades previstas no Código de Defesa do Consumidor e que foramconstatadas no Auto de Constatação, observando-se os procedimentos normais adotados para tal.

16.2.5. O que fazer diante da existência de Infrações ao CDC e à Lei de Lan Housessimultaneamente?

Nos estabelecimentos em que forem constatadas irregularidades à Lei Estadual nº.12.228/06 (Lan House) e irregularidades à Lei nº. 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor),durante a fiscalização “ in loco”, o Agente Fiscal deverá:

a) Preencher em 2 (duas) vias o formulário Registro de Fiscalização - Lan House senecessário, para registrar as condutas irregulares disciplinadas pela Lei Estadual nº. 12.228/06;

b) Lavrar o Auto de Constatação para descrever as condutas que infringem a Lei8078/90 – Código de Proteção e Defesa do Consumidor.

Ao final da fiscalização os referidos documentos deverão conter nos camposcorrespondentes o nome, nº. da CIF e assinatura do Agente Fiscal autuante; local, data e hora daentrega do documento; nome, RG e assinatura do recebedor.

Será entregue para o fiscalizado uma via do formulário Registro de Fiscalização LanHouse e a via amarela de Auto de Constatação.

Caso o fiscalizado se recuse a assinar, preencher o campo “Recusou-se a assinar – 2ª viaentregue” e quando possível, mais de 01 (um) agente fiscal deverá assinar os referidos documentos.

Assim, após a fiscalização deverão ser lavrados 02(dois) Autos de Infração, a saber:a) Um Auto de Infração irá concentrar somente as irregularidades registradas no

Relatório de Fiscalização com base na Lei Estadual n.º 12.228/06, sendo entregue para o autuado avia amarela do Auto de Infração e o Anexo correspondente às autuações inerentes às infrações à Leide Lan House;

b) Um Auto de Infração corresponderá somente as condutas infratoras com fulcro naLei nº. 8.078/90 - Código de Defesa do Consumidor descritas no Auto de Constatação lavrado nomomento do ato Fiscalizatório, sendo entregue a via amarela do Auto de Infração e o Anexocorrespondente às autuações inerentes às infrações à Lei 8078/90 – Código de Proteção e Defesa doConsumidor.

16.3. Modelos Veja a seguir os modelos de Registro de Fiscalização e de Autos de Infração referentes a

este procedimento.

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Março/14 v.2148

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Março/14 v.2149

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Março/14 v.2150

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MODELO

AUTO DE INFRAÇÃO Nº. 0002 Série D 6RAZÃO SOCIAL

MEGA COMPUTADORES LAN LTDA - EPPNOME FANTASIA

MEGA LANCNPJ/CPF: 000.000.000/0001-00 I.E. R.G. C.C.M. No 111.111.111.111

ENDEREÇO

RUA SÃO LUIZ, 200

BAIRRO

CENTRO

MUNICÍPIO (DO FISCAL)PROCONOPOLIS

CEP00000-00

CONFORME AUTO DE CONSTATAÇÃO Nº XXXX SÉRIE D-X, LAVRADO EM XX/XX/XXX, AEMPRESA ACIMA QUALIFICADA, NO MOMENTO DA FISCALIZAÇÃO, EXPUNHA À VENDAAO PÚBLICO CONSUMIDOR, PRODUTOS E SERVIÇO COMETENDO AS SEGUINTESIRREGULARIDADES:I) PRODUTO COM PRAZO DE VALIDADE VENCIDO, INFRINGINDO, ASSIM, O ARTIGO 18, § 6º, INCISO I, DA LEI Nº 8.078/90;II) NÃO MANTINHA DISPONÍVEL, POR MEIO DE TABELAS, CARTAZES OU SIMILARES, DEFÁCIL VISUALIZAÇÃO AO PÚBLICO CONSUMIDOR, QUALQUER INFORMAÇÃO SOBRE OSPREÇOS DOS SERVIÇOS DE LOCAÇÃO DE COMPUTADORES, INFRINGINDO, ASSIM, OARTIGO 31, DA LEI Nº 8.078/90, PELA FALTA DE INFORMAÇÃO PRÉVIA E ADEQUADA DOSSEUS SERVIÇOS;III) IMPOSIÇÃO DE VALOR MÍNIMO PARA PAGAMENTO COM CARTÃO DE CRÉDITO,INFRIGINDO ASSIM, O ARTIGO 39, "CAPUT", DA LEI DA LEI Nº 8.078/90.POR TAIS CONDUTAS, FICA O AUTUADO SUJEITO À SANÇÃO PREVISTA NOS ARTIGOS 56,INCISO I, E ARTIGO 57, DA LEI Nº 8.078/90, SEM PREJUÍZO DAS DEMAIS SANÇÕESPREVISTAS NO ARTIGO 56 DA REFERIDA LEI. A PENA PODERÁ SER ATENUADA OUAGRAVADA, CONFORME PREVISTO NO ARTIGO 34 DA PORTARIA NORMATIVA PROCON Nº26, DE 15/08/2006, COM A REDAÇÃO DADA PELA PORTARIA NORMATIVA PROCON Nº 33, DE01/12/2009. SEGUE, EM ANEXO, DEMONSTRATIVO DE CÁLCULO DE MULTA.---------------------------------------------------------------------------------------------------------

EM ANEXO: “INSTRUÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DE DEFESA”

NOME DO AUTUANTE / CIF: JOAO DA SILVA/ CIF 000 RECEBIDO POR (NOME e RG)

ASSINATURA DO AUTUANTE: ASSINATURA :

LOCAL, DATA E HORA:

PROCONOPOLIS, ___/___/_____ ________ H RECUSOU-SE A ASSINAR – 2ª VIA ENTREGUE

ENVIADO POR AR

Março/14 v.2151

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULOSECRETARIA DA JUSTIÇA E DA DEFESA DA CIDADANIA

X

X

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Março/14 v.2152

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17. OUTROS DOCUMENTOS

17.1. RELATÓRIO INFORMATIVO

Este relatório tem por objetivo apresentar informações complementares, consideradas importantes,sobre o autuado.

O Relatório Informativo deverá ser assinado pelo agente de fiscalização credenciado que assinou oAuto de Infração e deverá ser enviado junto com o respectivo Auto de Infração e demais documentos doautuado.

A seguir, Modelo do Relatório Informativo.

DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO

RELATÓRIO INFORMATIVO

Auto de Infração n º. Data:

AUTUADO

Razão Social :CNPJ :

OUTRAS INFORMAÇÕES DE INTERESSE

Nome do Agente de Fiscalização

CIF nº.:

Assinatura:

Obs.: Não esquecer de que o Agente Fiscal que assinou o AI em questão, deve também assinar este documento.

Março/14 v.2153

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULOSECRETARIA DA JUSTIÇA E DA DEFESA DA CIDADANIAFUNDAÇÃO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR

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MODELO DE RELATÓRIO INFORMATIVO CORRETAMENTE PREECHIDO

DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO

RELATÓRIO INFORMATIVO

Auto de Infração n º. Data:

AUTUADO

Razão Social :CNPJ :

OUTRAS INFORMAÇÕES DE INTERESSE

A receita do fornecedor foi estimada em R$ 3.000.000,00 porque se trata de empresa que, além da

Venda de automóveis novos e de luxo, realiza venda de equipamentos e acessórios, bem como está

Localizada na principal avenida do Município--------------------------------------------------------------

Nome do Agente de Fiscalização: João da SilvaCIF nº.: 0000Assinatura:

Março/14 v.2154

00.000.000/0001-00CONCESSIONÁRIA DE AUTOMÓVEIS QUATRO RODAS LTDA.

0002 – Série D 05/03/2010

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULOSECRETARIA DA JUSTIÇA E DA DEFESA DA CIDADANIAFUNDAÇÃO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR

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17.2.RELATÓRIO MENSAL DE ATIVIDADES DOS MUNICÍPIOS CONVENIADOS

O presente relatório destina-se a obter, dos Municípios que firmaram convênio com aSecretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, e com a Fundação de Proteção e Defesa doConsumidor – PROCON/SP e que possuam corpo fiscalizatório, informações sobre suas atividadesem período mensal, visando seu acompanhamento pela Diretoria de Fiscalização.

O mesmo não possui numeração seqüencial, porém é controlado mensalmente, cabendo aomunicípio seu envio obrigatório, impreterivelmente até o dia 10 (dez) do mês subseqüente.

Este envio deverá ser feito por carta endereçada à:

Diretoria de Fiscalização

Rua Barra Funda, 930 – 4º Andar – Sala 415 – Barra Funda - São Paulo/SP – CEP: 01152-000Para maior agilização, referido relatório poderá ser enviado por fax, para:

Diretoria de Fiscalização

Fone/Fax: (011) 3824-7120

OBSERVAÇÃO:

Ressaltamos que, mesmo não havendo atividade fiscalizatória, e também nenhumInstrumento Fiscalizatório (Auto) lavrado, deverá o Procon Municipal enviar referido relatório,impreterivelmente até o dia 10 (dez) do mês seguinte ao fechamento, para que possamos obterdados estatísticos, que serão repassados ao Sr. Governador de Estado.

Salientamos que, as “Primeiras e Segundas vias originais” de todo e qualquerInstrumento Fiscalizatório (Auto) lavrado no município deverá ser remetida a esta Diretoria deFiscalização, juntamente com todos os documentos inerente ao caso, após haver se encerrado oprocesso administrativo ao qual eles fazem parte.

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INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

Campo 1 – Município: preencha com o nome do Município Conveniado que está realizando a prestação de informa-ções.

Campo 2 – Mês de Referência: indique o mês a que se refere o relatório. Ressalte-se que, se o Município deixar de en-viar o relatório em um mês, o mesmo poderá remetê-lo fora do prazo, porém o mês de referência deverá ser o do perío-do não enviado.

Campo 3 – Data de Envio do Relatório: preencha o campo com a data de envio do relatório, independente do mês dereferência. Lembre-se de que entre a data de envio e a postagem poderá transcorrer, no máximo 10 (dez) dias.

Campo 4 – Reclamações ref à Fiscalização: informar aqui qual o número total de denúncias recebidas que geraram aabertura de averiguações, sejam elas efetuadas direta e pessoalmente no Procon, ou indiretamente, por meio de telefo -ne, carta, fax ou qualquer outro canal disponível para tal finalidade.

Campo 5 – Total de Visitas com Irregularidade: apresentar o total de visitas realizadas em que foram encontradas ir-regularidade nos fornecedores visitados.

Campo 6 – Total de Visitas sem Irregularidade: indique o total de visitas realizadas em que não foram encontradasnenhuma irregularidade nos fornecedores visitados.

Campo 7, 8, 9 e 10 – Número de Autos Lavrados e Enviados - estes campos são reservados para que o Procon Mu-nicipal anote o número e a série do Instrumento Fiscalizatório (Auto de Infração, de Notificação, de Constatação ou deApreensão) correspondente, que foram lavrados e serão enviados para a Diretoria de Fiscalização do Procon-SP, nomês de referência.

Campo 11 – Observações: destinado para que o Agente Fiscal informe, forma resumida, a Diretoria de Fiscalização doProcon-SP sobre algum fato relevante, que mereça a sua atenção

- Campo 12 – Nome do Responsável: neste campo, escreva de forma legível, preferencialmente em letra de forma,o nome do responsável pelo Procon, que deverá ser Agente Fiscal regularmente credenciado. Use o carimbo se necessá-rio.

- Campo 13 – Assinatura: este campo destina-se à colocação da rubrica ou assinatura do responsável pelo ProconMunicipal Conveniado

Campo 14 – RG: anotar no campo em questão, o número da Cédula de Identidade (RG) do responsável referido noitem acima

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