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10 A Diretoria do Sindicato dos Servido- res do Sistema Penal do Rio de Janeiro (SindSistema-RJ) esteve reunida na ma- nhã da quinta-feira (16/3), com o secre- tário de Estado de Administração Peni- tenciária, coronel PM Erir Ribeiro Costa Filho e o subsecretário Geral da pasta, Inspetor de Segurança Peniten- ciária Lindinaldo Moraes dos Santos, para encaminhar pauta de reivindicações pertinentes à melhoria das condições de tra- balho dos servidores penitenci- ários. O SindSistema-RJ protocolou documento com exposição de motivos para a manutenção do Grupamento de Serviço de Se- gurança Externa, e apresentou relatório pormenorizado das ati- vidades e resultados obtidos pelo GSSE/GTM no Complexo Penitenciário de Gericinó. Na pauta, foi solicitada definição por parte da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) quanto às mudan- ças relativas ao Grupamento de Serviço de Segurança Externa (GSSE) que vem ocorrendo nas unidades prisionais da Co- ordenação da Grande Niterói e Norte/No- roeste, bem como nas unidades prisionais da Coordenação do Grande Rio. Em que pese uma suposta extinção da equipe de Grupamento de Serviço de Segurança Externa (Muralha), ser uma prerrogativa do secretário da pasta, pelo poder discricionário de administrador pú- blico, considerando que somos todos ins- petores de segurança penitenciária e, den- tre as funções, estão tanto a atividade fim quanto à atividade de segurança externa (muro), uma suposta dissolução do GSSE/ GTM do Complexo Penitenciário de Gericinó, que tem se revelado um avan- ço no Sistema Penitenciário, e vitorioso em suas ações ao longo dos quase 7 anos de existência, conforme dados levanta- dos pela diretoria do sindicato, tal medi- da é veementemente contrária à posição desta diretoria sindical. Contudo, somen- te seria aceitável mediante uma con- Diretoria do SindSistema leva re trapartida, a exemplo da criação da 5ª Turma de Plantonistas, numa escala 24x96, para todos os inspetores peniten- ciários que trabalham nas turmas de plan- tão 24 horas, uma vez que deixaria todos os servidores na mesma condição de tra- balho e de descanso, além de oxigenar o exercício do plantão e atrair novos plan- tonistas. Em estudo preliminar, a partir de in- formações colhidas in loco, foi possível averiguar que para a criação da 5ª Tur- ma de inspetores de Segurança Peniten- ciária de Plantão, seria necessária a alocação de 342 (trezentos e quarenta e dois) inspetores de segurança penitenci- ária para atender minimamente à de- manda do trabalho diário do plantão, ainda que mantendo o quadro de escas- sez de efetivo funcional que sempre afetou as turmas de plantão, inclu- indo nessa conta 198 isaps neces- sários à criação da 5ª Turma e mais 144 isaps para cobrir o déficit cria- do a partir da cobertura prioritária das guaritas externas (muro) des- guarnecidas em razão de suposta extinção do GSSE. Cabe ressaltar que, atualmente, o quantitativo aproximado, de Isaps operantes no GSSE é de 244, sendo necessários ainda mais 98 Isaps para completar o efetivo mínimo necessário. Nesse sentido, foi solicitado ao se- cretário da pasta que seja viabilizada a criação da 5ª Turma de Plantão, escala 24x96, a fim de implementar tão rele- vante conquista à significativa melhoria do serviço prestados pelos servidores pe- nitenciários, além da elevação da autoestima e motivação ao serviço, haja vista a possibilidade de não termos novos concursos. E, ainda, a ameaça de supres- são de direitos tais como triênio, aposentadoria especi- al, sem contar o quadro de sucateamento da máquina pu- blica e desrespeito à dignida- de de servidores penitenciá- rios, cada vez mais aviltantes. REIVINDICAÇÕES Entre outras reivindica- ções, a diretoria do Sindicato solicitou a revitalização da Portaria Principal de acesso à Área de Segurança do Com- plexo Penitenciário de Gericinó, com obra de ampliação, instalação e centralização de todos os equipamentos de scanner cor- poral, e equipe de revista de visitantes e de bolsas destinadas ao efetivo carcerário, a fim de reforçar a vigilância de todas as vias internas de acesso às 26 unidades prisionais do Complexo Penitenciário de Gericinó, inibir a entrada de materiais ilí- citos e/ou entorpecentes, bem como, pa- dronizar procedimentos de revista, inviabilizar manobras como a troca de bol- Diretoria do SindSistema se reúne com secretário Erir Ribeiro e subsecretário Moraes Portaria principal, falta dignidade para visitantes e servidores

Diretoria do SindSistema leva re · 10 A Diretoria do Sindicato dos Servido-res do Sistema Penal do Rio de Janeiro (SindSistema-RJ) esteve reunida na ma-nhã da quinta-feira (16/3),

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A Diretoria do Sindicato dos Servido-res do Sistema Penal do Rio de Janeiro(SindSistema-RJ) esteve reunida na ma-nhã da quinta-feira (16/3), com o secre-tário de Estado de Administração Peni-tenciária, coronel PM Erir Ribeiro CostaFilho e o subsecretário Geral da pasta,Inspetor de Segurança Peniten-ciária Lindinaldo Moraes dosSantos, para encaminhar pautade reivindicações pertinentes àmelhoria das condições de tra-balho dos servidores penitenci-ários.

O SindSistema-RJ protocoloudocumento com exposição demotivos para a manutenção doGrupamento de Serviço de Se-gurança Externa, e apresentourelatório pormenorizado das ati-vidades e resultados obtidospelo GSSE/GTM no ComplexoPenitenciário de Gericinó. Napauta, foi solicitada definiçãopor parte da Secretaria de AdministraçãoPenitenciária (Seap) quanto às mudan-ças relativas ao Grupamento de Serviçode Segurança Externa (GSSE) que vemocorrendo nas unidades prisionais da Co-ordenação da Grande Niterói e Norte/No-roeste, bem como nas unidades prisionaisda Coordenação do Grande Rio.

Em que pese uma suposta extinçãoda equipe de Grupamento de Serviço deSegurança Externa (Muralha), ser umaprerrogativa do secretário da pasta, pelopoder discricionário de administrador pú-blico, considerando que somos todos ins-petores de segurança penitenciária e, den-tre as funções, estão tanto a atividade fimquanto à atividade de segurança externa(muro), uma suposta dissolução do GSSE/GTM do Complexo Penitenciário deGericinó, que tem se revelado um avan-ço no Sistema Penitenciário, e vitoriosoem suas ações ao longo dos quase 7 anosde existência, conforme dados levanta-dos pela diretoria do sindicato, tal medi-da é veementemente contrária à posiçãodesta diretoria sindical. Contudo, somen-te seria aceitável mediante uma con-

Diretoria do SindSistema leva retrapartida, a exemplo da criação da 5ªTurma de Plantonistas, numa escala24x96, para todos os inspetores peniten-ciários que trabalham nas turmas de plan-tão 24 horas, uma vez que deixaria todosos servidores na mesma condição de tra-balho e de descanso, além de oxigenar o

exercício do plantão e atrair novos plan-tonistas.

Em estudo preliminar, a partir de in-formações colhidas in loco, foi possívelaveriguar que para a criação da 5ª Tur-ma de inspetores de Segurança Peniten-ciária de Plantão, seria necessária aalocação de 342 (trezentos e quarenta edois) inspetores de segurança penitenci-ária para atender minimamente à de-manda do trabalho diário do plantão,ainda que mantendo o quadro de escas-sez de efetivo funcional que sempreafetou as turmas de plantão, inclu-indo nessa conta 198 isaps neces-sários à criação da 5ª Turma e mais144 isaps para cobrir o déficit cria-do a partir da cobertura prioritáriadas guaritas externas (muro) des-guarnecidas em razão de supostaextinção do GSSE. Cabe ressaltarque, atualmente, o quantitativoaproximado, de Isaps operantes noGSSE é de 244, sendo necessáriosainda mais 98 Isaps para completaro efetivo mínimo necessário.

Nesse sentido, foi solicitado ao se-

cretário da pasta que seja viabilizada acriação da 5ª Turma de Plantão, escala24x96, a fim de implementar tão rele-vante conquista à significativa melhoriado serviço prestados pelos servidores pe-nitenciários, além da elevação daautoestima e motivação ao serviço, haja

vista a possibilidade de nãotermos novos concursos. E,ainda, a ameaça de supres-são de direitos tais comotriênio, aposentadoria especi-al, sem contar o quadro desucateamento da máquina pu-blica e desrespeito à dignida-de de servidores penitenciá-rios, cada vez mais aviltantes.

REIVINDICAÇÕESEntre outras reivindica-

ções, a diretoria do Sindicatosolicitou a revitalização daPortaria Principal de acesso àÁrea de Segurança do Com-

plexo Penitenciário de Gericinó, com obrade ampliação, instalação e centralizaçãode todos os equipamentos de scanner cor-poral, e equipe de revista de visitantes ede bolsas destinadas ao efetivo carcerário,a fim de reforçar a vigilância de todas asvias internas de acesso às 26 unidadesprisionais do Complexo Penitenciário deGericinó, inibir a entrada de materiais ilí-citos e/ou entorpecentes, bem como, pa-dronizar procedimentos de revista,inviabilizar manobras como a troca de bol-

Diretoria do SindSistema se reúne com secretário Erir Ribeiro e subsecretárioMoraes

Portaria principal, falta dignidade para visitantes eservidores

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eva reivindicações ao secretáriosas, de materiais e de identificação frau-dulenta de visitantes que tentam burlar efragilizar a segurança no perímetro ex-terno da àrea de segurança, desde a en-trada na portaria principal até a entradada unidade prisional de destino das visi-tantes.

Foi solicitado também que a Seap pro-mova a revisão dos processos de promo-ção por merecimento que estão em atra-so (2016), a fim de corrigi-las antes damudança da regra, e, ainda, a imediataconvocação de concursados de 2003,2006 e 2012.

O GSSE HOJE, NO COMPLEXOPENITENCIÁRIO DE GERICINÓ

O efetivo funcional do GSSE/GTM doComplexo Penitenciário de Gericinó écomposto por cerca de 500 servidores,sendo que 244 é que efetivamente fazema segurança das guaritas externas (muro).No setor administrativo funcionam os ser-viços de protocolo, arquivo, zeladoria ecozinha. O efetivo funcional do serviçode administração é composto por 33 ser-vidores, sendo 24 readaptados.

Além de vigiar e manter a segurançapor todo o perímetro externo das unida-des prisionais, composto por 26 unida-des entre Presídios, Penitenciárias, Insti-tutos Penais e Cadeias Públicas. E, tam-bém, de Coordenação de Segurança, Co-ordenação de Unidades Prisionais, Cre-che, Posto de Saúde, Unidade de ProntoAtendimento, Prefeitura, Grupamento deIntervenção Tática, Base do SOE, Basede Grupamento de Operação com Cães,Unidade de vídeo conferência, cozinhasindustriais, outro serviço subordinado aoGSSE/GTM é o serviço de Scanner corpo-ral como instrumento de controle de aces-so à Área de Segurança.

Para isso, apenas uma catraca e umScanner Corporal servem de mecanismopara a segurança precária de toda a ex-tensão das vias internas do Complexo Pe-nitenciário de Gericinó, num caminho re-pleto de arbustos e casas de moradoresintrincadas na vegetação.

Atualmente, a revista mecânica opera-da por equipe de scanner na Portaria Prin-cipal do Complexo Penitenciário deGericinó já não utiliza mais o critério deseleção aleatória, mas é operada exclusi-vamente para três das vinte e seis unida-des prisionais que compõem o Comple-xo Penitenciário, além da Penitenciária La-ércio da Costa Pelegrino. E mais, são aspróprias visitantes que atestam o destinode suas visitas, uma vez que o procedi-mento de identificação de carteiras atra-vés da única catraca que opera precaria-mente no controle de acesso no Comple-xo Penitenciário de Gericinó não é sufici-ente para atender a intensa demanda devisitantes que afluem à Áreade Segurança, e ainda, a fal-ta de Van de transporte paraas visitas revistadas à entra-da principal é outro empeci-lho à efetiva vigilância e se-gurança que a área requer.

Outro dado que chama aatenção é a vertiginosa que-da na apreensão de materi-ais ilícitos e entorpecentespelo setor de scanner, ape-sar da instalação de equipa-mentos de scanner corporalem unidades prisionais doComplexo, e, também, após à mudançade critério e modus operandi na revistae controle de acesso adotado na porta-ria principal do Complexo Penitenciário.No ano de 2015 foram realizadas 315apreensões em flagrante com visitantes“escaneadas” à entrada do Complexo,pelo método da seleção aleatória. Já noperíodo de Janeiro/Fevereiro/Março de2016 foram realizadas 46 apreensões. Nomesmo período em 2017 foram realiza-das apenas 4 apreensões, sendo umadelas por revista em preso de retornode VPF, às 22 horas, e outra apreensãocom presa oriunda de transferência, gra-ças ao olhar cirúrgico de uma servidoraque solicitou o serviço à equipe da Por-taria principal em razão do equipamen-to instalado à entrada da UnidadePrisional realizar o procedimento apenas

do tronco do(a) visitante, ignorando osmembros inferiores, justamente local docorpo onde incidem as maiores ocorrên-cias na tentativa de visitantes e presosburlarem a segurança das UnidadesPrisionais.

No início o GSSE/GTM contava comviaturas, armamentos, munições, cole-tes balísticos e radiotransmissores, hojesofre com a escassez de condições detrabalho, como o sucateamento de equi-pamentos, falta de rádios transmissores,falta de computadores e impressoras,falta de serviço de internet (hoje com-partilhada com a SEAP-EB, que interrom-pe intermitentemente a conexão para

também conseguir dar conta do própriofluxo de trabalho da UP). O Grupamentoque já chegou a contar com 4 viaturas(blazer), hoje conta com um caminhãodoado pelo SOE e uma Toyota Hilux do-ada pela Polícia Militar. A ronda que fa-zia parte do cotidiano passou a ser es-porádica por falta de viatura e acúmulode funções.

Das 90 guaritas externas pertencen-tes ao conjunto de muralhas do Com-plexo Penitenciário de Gericinó, sobre aresponsabilidade do GSSE/GTM, apenas30 são guarnecidas diariamente. O bai-xo efetivo de inspetores não permite oguarnecimento de todas as guaritas ex-ternas (muro). A vigilância, no entanto,acontece 24 horas do plantão, quandoduas equipes se revezam a cada quatrohoras de vigilância.

Ineficiência: Única catraca do Complexo não registra o ingresso detodos os visitantes

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Trabalho em conjunto resgata códigode aposentadoria especial da categoria

Resgate do código: trabalhode alguns, vitória de todos!

Cerca de seis anos após a sus-pensão do direito à aposentadoriaespecial, regida pela lei complemen-tar 57/89, finalmente conseguimosresgatar o código que restabelecea aposentadoria para inspetores pe-nitenciários aos 30 anos de efetivoexercício no cargo para homens e,aos 25 anos para mulheres. Porém,do início do martírio (suspensão dodireito) ao alívio (resgate do códi-go) alguns capítulos precisam sercontados para esclarecer como osfatos aconteceram e torná-los pú-blicos para o entendimento da ca-tegoria.

A partir de 2010, embora a Se-cretaria de Estado de Administra-ção Penitenciária (SEAP) tivesseconcedido a aposentadoria aos ser-vidores aptos, conforme lei especí-fica, o Tribunal de Contas do Esta-do do Rio de Janeiro (TCE-RJ), ór-gão responsável pelo registro dasaposentadorias dos servidores, pas-sou a não registrar as aposentado-rias sob o argumento de inconstitu-cionalidade da lei complementar 57/89 (que concede aposentadoriaespecial aos inspetores penitenciá-rios). Ocorre que, diante desse ce-nário, a SEAP solicitou uma consul-ta à Procuradoria Geral do Estado.Tal parecer (GDK 2012) tem em seuteor, de mais de 30 páginas, a res-posta a simples indagação ao ór-gão de defesa do Estado.

Primeiro: Em 2012 a advoca-cia do Estado entendeu pelaconstitucionalidade da lei comple-mentar 57/89, no entanto, um talchefe de Departamento de Pessoalna gestão do Sr. Cesar Rubens sim-plesmente retirou o nosso códigode aposentadoria do catálogo daSEPLAG, ou seja, sonegou uma in-formação à categoria sob o argu-mento de que o TCE-RJ declarou ainconstitucionalidade da lei. Issocom um parecer favorável aos ser-vidores e que não interessava à ad-ministração da SEAP, já que have-ria um esvaziamento gradativo deservidores.

Segundo: Quem disse que adecisão do TCE-RJ é vinculante?Tanto não é que sujeita-se à deci-são de órgão jurisdicional, daí vemmais um capítulo.

Como que diante de uma afron-ta ao direito de aposentadoria dacategoria, a diretoria anterior do sin-dicato nada fez? Quanto à posição

da administração de sonegar infor-mações e direitos, ainda que etica-mente condenável explica-se pelosinteresses políticos e pessoais dosadministradores, mas quanto à ne-gligência da diretoria em propor umremédio jurídico adequado paraafastar tal prejuízo ao direito da ca-tegoria essa é inexplicável e de ca-ráter duvidoso quanto à omissãocom grande dano àqueles que al-cançaram o tempo de contribuiçãoe foram obrigados a se sujeitarema ardis da administração e desleixode quem deveria defendê-los.

Diante de um quadro de totalomissão, quanto aos direitos da ca-tegoria como no caso em debate,nos propomos a discutir com anova administração da SEAP,quando ainda estávamos concor-rendo ao sindicato. Na verdade, oprimeiro caso em que nos detive-mos para uma solução mais rápi-da foi a formação de um GT (gru-po de trabalho) composto por

membros da nova Diretoria do sin-dicato, companheiros da chefia daSEAP e outros companheiros par-ticipantes. Reuníamos-nos todasas segundas-feiras para discutirquestões inerentes aos nossos di-reitos. A Administração Penitenci-ária já havia se reunido com técni-cos do TCE-RJ para esclarecimen-tos sobre a LC 57/89.

Depois de uma análise porme-norizada da situação, a Diretoria dosindicato decidiu impetrar um Man-dado de Segurança contra o TCE-RJ para submeter a alegação deinconstitucionalidade da LC 57/89por parte do Tribunal de Contas àapreciação do TJRJ. Com a sim-ples citação do órgão de contaspara responder ao TJ, já que alémde fundamentação consistentenos autos incluímos o próprio pa-recer GDK 2012 da PGE, em queratifica a constitucionalidade da-quele diploma legal (LC 57/89),uma das Conselheiras que em juízomonocrático decidia sempre pelainconstitucionalidade mudou deposição.

Logo não resta dúvida de quevários fatores contribuíram paraque o direito da aposentadoria es-pecial à categoria fosse sonegadopor alguns anos. Mas, é incontes-tável que, o trabalho em conjuntoda Administração da SEAP com aatual Diretoria do sindicato resga-tou um direito da categoria que poralgum tempo fora suprimido.

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Da esq. p/ dir. Jorge Lino, João Raimundo, Dr. Luis Antônio, Gutembergue de Olivei-

ra, Lindomar Lima

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Dedicação e empenho são os detalhesque diferenciam o trabalho realizado no se-tor de Núcleo (Departamento de Pessoal)do Presídio Ary Franco, no bairro Água San-ta, Rio de Janeiro. Nem a crise ou a falta dereconhecimento do Governo ao imprescindí-vel trabalho dos servidores penitenciários fo-ram capazes de desmotivar a equipe da-quela unidade prisional. Profissionalismo e pro-fundo respeito aos seus pares são algumasdas características da inspetora penitenciáriaSimone do Nascimento Dias de Oliveira, res-ponsável pelo serviço na Unidade Prisional.

Na sala da Administração, onde Simonecompartilha do espa-ço, o quadro de fun-cionários é o cartãode visita que identifi-ca servidores e fun-cionários por setor detrabalho: Administra-ção, Segurança,Classificação, Turmade Inspetores Peni-tenciários, Equipe deRevista, AmbulatórioMédico, Enfermaria,Psicologia, Serviço So-cial, Detran, Contratados. Além dos arqui-vos de pastas suspensas onde a servidorapública mantém organizada a vida funcionalda equipe, em cima da mesa, e à vista detodos, há um caderninho onde se lê: “- Emquê posso ajudar?”.

Simone faz questão de entrevistar cadaservidor, um a um, para manter a atuali-zação de fotos e documentos. Interessa-da e comprometida com o trabalho, Simo-ne mantém os arquivos informatizados ecriptografados para a segurança dos com-panheiros de trabalho. Pastas funcionaisplastificadas, etiquetadas desde 2011 e comcódigo de barras desde 2013, reúnem da-dos cadastrais continuamente atualizados,por Simone, com o controle de Boletins deAvaliação do Desempenho do EstágioProbatório (Badep), férias, faltas, licençasmédicas, l icença maternidade,amamentação e outros afastamentos.Também os servidores da Área Técnicatêm um arquivo individual para a organiza-ção das fichas funcionais.

Até um grupo de WhatsApp dos servido-

res foi organizado, para maior agilidade nasolução de pendências e no repasse de pu-blicações pertinentes, como avisos sobre Cur-sos, promoção de classe e outros informesde domínio público. Simone avalia que, gra-ças ao trabalho de integração, nos últimosdois anos foram resgatados mais de 70%dos servidores que estavam de Licença Mé-dica (BIM). Mas, o esforço da inspetora pe-nitenciária Simone conta com o apoio da di-reção da unidade e de companheiros de tra-balho, como o isap Brênio (administrador daunidade) e da técnica Anna Lúcia dos San-tos, servidora pública há 29 anos lotada no

Presídio Ary Franco.Apesar da carga

horária de trabalhoreduzida, em razãoda filha especial de12 anos, Simoneatende toda a de-manda de trabalhosempre com umsorriso no rosto e aboa vontade emagilizar procedimen-tos burocráticos emdireitos e benefícios

dos servidores penitenciários. “É preciso aca-bar com o estigma de que o problema doguarda é o guarda”, afirma Simone. Segun-do ela, é preciso modificar a visão de que oproblema do ser humano é o seu própriosemelhante. “Devemos valorizar os nossoscolegas de trabalho”, reitera Simone. “Gostode gente, me identifico em trabalhar para oservidor, é uma troca”, pontua ao revelarum desejo de que haja uma padronizaçãodo trabalho em todo o sistema penitenciáriodo Rio de Janeiro.

Porta de entrada do sistema penitenciáriodo Rio de Janeiro, o Presídio Ary Franco foiinaugurado em 1974, no governo ChagasFreitas, quando a cidade do Rio de Janeiroainda tinha seu território no estado daGuanabara. A unidade prisional conta comefetivo funcional de 80 servidores e umapopulação carcerária de 2300 presos (ape-sar do limite de capacidade ser de 958apenados). O edifício possui cinco andaressendo um térreo, um andar superior e trêssubsolos onde estão localizadas as galeriasdestinadas aos detentos.

O presidente Gutembergue de Oliveira en-caminhou proposta para que a diretoria doSindserj analise a questão como um ato políticoe devolva o valor descontado aos servidorespenitenciários.

“Minha categoria não é, e nunca será repre-sentada pelo Sindserj porque somos espécie deum gênero de servidores públicos que o Sindserjnunca vai ter condições de representar”, desta-cou o presidente do SindSistema Gutemberguede Oliveira, em relação à natureza da atividadedesenvolvida pelos inspetores penitenciários.

Em razão de uma liminar, obtida pela Procu-radoria Geral do Estado (PGE), junto à Presidên-cia do Tribunal de Justiça do Estado do Rio deJaneiro, não houve o repasse dos valores des-contados dos servidores estaduais ao Sindicatodos Servidores do Poder Executivo (Sindserj),por decisão do então presidente do TJ,desembargador Luiz Fernando Ribeiro de Car-valho.

A diretoria do SindSistema fez ofício à Secre-taria de Estado de Planejamento e Gestão(Seplag), consignando o deferimento da CartaSindical do SindSistema-RJ, publicada no DiárioOficial da União na sexta-feira (10), para tentar adevolução aos servidores penitenciários dos va-lores que foram descontados no contrachequede dezembro em favor do Sindserj.

“Estamos atuando em duas frentes para quea categoria venha a ser ressarcida. Através daSeplag, para devolução do desconto em 100%,conforme pedido da PGE à Justiça, ou pelo viéspolítico diretamente com o Sindserj, para quan-do tiverem acesso à contribuição devolvam ovalor conforme a parte que lhes cabe, ou seja,os 60%”, disse Gutembergue de Oliveira, levan-do em consideração que já existe uma decisãodo Superior Tribunal de Justiça, transitada emjulgado, a favor do Sindserj.

“Ao assumir o SindSistema, nossa diretoria re-gularizou todas as pendências relativas à nossacarta sindical e em cinco meses de mandato con-seguimos a publicação em Diário Oficial da Uniãode um processo que estava parado desde 2012.Só não tivemos o deferimento de nossa Cartaem julho do ano passado por causa de umaimpugnação irresponsável que gerou o descon-to aos servidores penitenciários em favor doSindserj. Nesse sentido, o cumprimento da de-cisão judicial nos tira qualquer possibilidade dedevolução pelo viés jurídico”, observouGutembergue que aguarda uma resposta posi-tiva da Seplag ou do Sindserj.

Em quê posso ajudar?Diretoria do SindSistema

discute com Sindserj devolução

de desconto sindical

Simone Dias, responsável pelo serviço na UnidadePrisional

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Pendências jurídicas, inadimplência detributos, dívidas trabalhistas e danos mo-rais no rol de complicações e sequelasencontradas pela atual gestão do Sindi-cato dos Servidores do Sistema Penaldo Rio de Janeiro (SindSistema-RJ) aoassumir o mandato.

Entre as várias perdas que a catego-ria sofreu ao longo de 9 anos de umagestão que ficou sub-judice, acrescen-te-se alguns valores despendidos emprocessos de danos morais, como naação movida pelo servidor penitenciá-rio Jorge da Silva Perrote contra a ins-tituição SindSistema, com início no anode 2013, quando o Sindicato dos ser-vidores penitenciários era dirigido peloentão presidente Francisco Rosa, oChiquinho, e com decisão em 16 demaio de 2016, sob atuação da antigaequipe jurídica.

Em matéria veiculada no periódico “OAlerta”, datado de junho de 2013, sob otítulo “Caveira boca murcha!”, uma sériede acusações ao servidor, nortearam oartigo que em nada contribuiu para aelevação profissional ou informação qua-litativa dos servidores penitenciários.

NOTA DE RETRATAÇÃO PÚBLICA

Diretoria anterior causaprejuízo por dano moral

Relevante mencionar que a finalidadeda matéria de qualquer veículo de co-municação e/ou periódico deve ser a in-formação de dados e fatos objetivos eimparciais. Em nosso caso, comdetalhamentos que contribuam progres-sivamente para a elevação qualitativa dosserviços e servidores penitenciários, bemcomo a divulgação de informações cor-retas e verdadeiras, principalmente, coma responsabilidade que cabe a toda dire-toria no papel de instituição representa-tiva de classe em que fatos como essesejam evitáveis e, sobretudo que nãocausem danos financeiros como o even-to em pauta.

A atual gestão prima pela valorizaçãoda categoria de inspetores penitenciári-os, bem como, pelo respeito e urbanida-de que deve prevalecer nas relações en-tre servidores, independente de lotação,grupamento, ou atividade desenvolvida.Nesse sentido, essa diretoria vem se RE-TRATAR, publicamente, quanto ao assé-dio e danos morais praticados pela ges-tão anterior contra o servidor Jorge daSilva Perrote, em matéria que atentoucontra a imagem e honra deste. Tal fato

deve ensejar uma reflexão daqueles quese regozijaram do ocorrido, com aten-ção para o fato de que uma postura ir-responsável de um líder sindical, pormais que a priori possa satisfazer parce-la da categoria, na verdade traduz-se empostura mesquinha e com teor politiquei-ro, para “ficar bem na fita” com aquelaparcela. Porém, certo é que caracterizoupara o Sindicato e, consequentemente,para a categoria uma arma voltada parao próprio peito que disparada num pas-sado recente fere as finanças da institui-ção no presente momento.

É inegável o erro cometido, tantoque ocasionou uma sentençaindenizatória e de obrigação de fazer.Não só por isso, mas também por umaquestão de princípios esta Diretoria aocumprir uma determinação judicial,cumpre também um dever moral de PE-DIR DESCULPAS E SE RETRATAR PU-BLICAMENTE DO OCORRIDO. Contu-do, consciente de que tal medida nãodesfaz o constrangimento sofrido, poisjá ocorrido, mas amenizam os efeitos,à medida que o próprio retratado bus-cou repará-los através da Justiça.

NOTA DE RETRATAÇÃO PÚBLICA

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Lideranças da Fenaspen se reúnemem Brasília para tratar da PEC 308/04

A Comissão Geral forma-da nessa terça-feira (4), noplenário da Câmara dos De-putados, em Brasília, para dis-cussão do Sistema Penitenci-ário Brasileiro, teve na verda-de o objetivo de tratar daconstitucionalização da maté-ria. Na oportunidade, foi pos-sível perceber o entendimen-to de alguns deputados sobrea necessidade da criação daPolícia Penal com a aprova-ção da PEC 308/04. Porém, o

número pífio de parlamenta-res no plenário indicou que otema é de difícil aceitação noconjunto dos membros doparlamento. “Nossa proposta,em que pese ser uma neces-sidade, parece não ser a pre-ocupação do parlamento. Te-mos que continuar a luta poraquilo que necessitamos, mas,sobretudo, não podemosenrijecer nossa posição. Te-mos o apoio de vários seg-mentos das Forças de Segu-rança, contudo isso não bas-ta”, destaca Gutembergue deOliveira, presidente do Sin-dicato dos Servidores do

Sistema Penal do Rio de Ja-neiro (SindSistema-RJ).

A comissão participou deaudiência com o ministro daJustiça Osmar Serraglio e como diretor-geral do Depen, Mar-co Antônio Severo. “Entendoa necessidade da categoria,mas a criação de outra políciaensejaria um gasto para algunsestados, num momentoinapropriado, o que dificulta aaprovação por pressão dosgovernadores sobre suas ban-

cadas de deputados federais.Com isso devíamos pensar noSistema Penal como órgão daSegurança Pública no textoconstitucional, pois esse siste-ma já existe, somente não éreconhecido, o que por si sógarantiria a indelegabilidadeda atividade de vigilância, cus-tódia, segurança e disciplina noâmbito do sistema penal”, dis-se Severo.

Após a reunião no gabine-te do ministro da Justiça, osmembros da Fenaspen tive-ram encontro com o secretá-rio nacional de Justiça, AstérioPereira dos Santos, onde foi

Secretário Nacional de Justiça, Astério Pereira dos Santos e o chefede gabinete Eduardo Gameleiro com as lideranças da Fenaspen.

tratado o reconhecimento dacategoria como Polícia Penal.Astério deixou evidente a ne-cessidade da valorização dacategoria de agentes/inspeto-res penitenciários, matéria daqual tem grande conhecimen-to. Porém, não tem opinião

formada quanto à necessida-de da criação de uma novapolícia. Para ele, o reconheci-mento da atividade peniten-ciária no texto constitucional

traria luz e valorização paraos profissionais do SistemaPenitenciário brasileiro.

Diante dessa colocação, opresidente do SindSistema-RJ, inspetor de SegurançaPenitenciária Gutemberguede Oliveira, pediu ao secre-

tário nacional de Justiça,Astério Pereira, que apoie acausa para o alcance do re-conhecimento constitucionalda função.

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ma caravana com 28 Ins-petores Penitenciários, en-tre ativos e aposentados sa-íram do Complexo Peni-tenciário de Gericinó, em

Bangu, Zona Oeste do Rio, nesse diado trabalhador, 1º de maio de 2017,rumo ao Congresso Nacional, emBrasília (Distrito Federal), na luta pelaaposentadoria especial da Categoria.

Com a missão específica de che-gar junto ao relator da matéria, deputa-do federal Arthur Maia (PPS/BA) e aopresidente da Comissão Especial daReforma da Previdência, deputado fe-deral Carlos Marum (PMDB/MS), parareinserir os servidores Penitenciáriosno relatório final da PEC 287/17, a ca-tegoria se encontrou com servidores deCaravanas de vários outros estados bra-sileiros.

Trajados com a camisa da PEC308/04, agentes/inspetores penitenciá-rios de todo o Brasil compareceram àconvocação da Federação SindicalNacional dos Servidores Penitenciári-os (Fenaspen) na luta pelo direito ine-gável da categoria. “É inconcebível queuma categoria como a nossa esteja foradas regras especiais que alcançam asforças policiais”, disse Gutembergue deOliveira, presidente do SindSistema-RJ. “Quando é questão de ônus nos ti-ram do texto, quando é bônus para elesaí nos incluem numa decisão, confor-me a do Ministro do STF AlexandreMoraes, dizendo que nossa categoriafaz parte da Segurança Pública e umadas categorias que não pode fazer gre-ve”, ressalta Gutembergue.

Agentes ocupam MinistérioCerca de 500 servidores penitenci-

ários ocuparam o saguão do Ministérioda Justiça. Durante a ocupação algunsvidros à entrada do prédio foram que-brados não intencionalmente. A ocupa-ção foi pacífica. No final do dia algu-mas lideranças foram recebidas pelo

Inspetores Penitenciárioslutam por igualdade

Ministro da Justiça Osmar Serraglio,juntamente com o presidente daFenaspen Fernando Anunciação, noensejo de restabelecer o diálogo. Apósa reunião os servidores se retiraram doprédio do Ministério da Justiça, pacífi-ca e ordeiramente, com a possibilida-de de votação da PEC 308/04 na próxi-ma terça feira (9).

Enquanto isso, o presidente doSindSistema-RJ e também diretor daFenaspen, Gutembergue de Oliveira,juntamente com a diretora da FenaspenJacira Maria estiveram na Câmara dosDeputados onde conversaram com al-guns parlamentares, entre eles o depu-tado federal Áureo Lídio Moreira Ribei-ro (SD), a deputada Cristiane Brasil(PTB/RJ) e o deputado Celso Pansera(PMDB/RJ) que colocou os sindicalis-tas ainda no plenário em contato como presidente da Comissão Especial daReforma da Previdência, Carlos Marum.Estiveram na Câmara os companhei-ros da base do Rio de Janeiro PauloFerreira Chacrinha, Bruno Marinho eCarlos Cortes.

Às 21h e 45m., Gutembergue deOliveira e Fernando Anunciação, presi-dente da Fenaspen estiveram reunidoscom o deputado Carlos Marum, quan-do foi entregue documento daFenaspen afirmando a disposição dacategoria, por entender que mudançassão necessárias, sem no entanto abrirmão da igualdade que atingiu os de-mais servidores da Segurança Pública.O deputado Carlos Marum declarouque o pleito da categoria é legítimo ejusto e ficou de intermediar com orelator Arthur Maia a reinserção da ca-tegoria junto com os policiais no relató-rio final da PEC 287. Ele assumiu ocompromisso de fazer um destaque eapresentar para aprovação na própriaComissão, caso não conseguisse con-vencer o relator da matéria a incluir osagentes/inspetores penitenciários norelatório final da PEC 287/17, fato que

U

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não ocorreu. Participa-ram da reunião a deputa-da Cristiane Brasil (PTB/RJ), a delegada de Polí-cia Federal CreuzaCamelier e os servidoresda base Santiago e Valdirde Pina.

Em nova caravana,após várias tentativas dediálogo com os parla-mentares e mudanças deposição dos líderes dogoverno, em flagrantedesrespeito à categoria,agentes/inspetores peni-tenciários de vários esta-dos da federação decidi-ram aderir aos movimen-tos contra a PEC 287que trata da ReformaPrevidenciária. Em reu-nião conjunta da Fede-ração Sindical Nacio-nal dos Servidores Pe-nitenciários (FENAS-PEN) e Federação Bra-sileira dos ServidoresPenitenciários (FE-BRASP), na terça-feira (9), ficou decidi-da a intensificação de mobilizações dacategoria em todo o país.

Foi deliberada uma recomenda-ção para que agentes penitenciáriosentrassem em modo nacional de ope-

ração padrão nos dias 19 e 20, commarcha unificada em Brasília no dia24 de maio, contra a retirada de direi-tos da categoria e de trabalhadores emtodo o país.

“Os agentes penitenciários nãovão aceitar servir de moeda de trocapelo governo para a aprovação da PEC287. A intenção do Planalto ficou cla-ra nesta terça-feira depois da tercei-ra retirada da possibilidade de garan-tia da aposentadoria diferenciada,quando a base governista não per-

mitiu que fosse votado o destaqueapresentado pelo PPS para a novainclusão dos agentes reconhecen-do a periculosidade da profissão”,diz nota oficial da central sindical.

A decisão dos agentes está sen-do acompanhada por vários sindi-

catos de socioeducadores,que também têm sidoalijados pelo governo.

SINDSISTEMA DEBATE

AGENDA DE LUTA

Independentemente dasrecomendações da Fenas-pen e Febrasp os sindicatosdeliberaram individualmente

RECAPTULANDOesde o início do ano, os sindica-tos dos agentes penitenciáriostêm buscado apoio de deputadosfederais na luta pela inclusão da

categoria nas regras de aposentadoria es-pecial. No dia 19 de abril, horas após divul-gar a inclusão dos agentes nas regras di-ferenciadas para aposentadoria, o relatorda PEC 287, deputado Artur Maia (PPS-BA), anunciou que os agentes seriam reti-rados do texto. Depois de muitamobilização, em 3 de maio, o relator fezuma nova inclusão e horas depois fez maisuma retirada, provocando indignação nosservidores penitenciários.

Em reunião realizada na Nova Cen-tral Sindical, nessa terça-feira (9), foi orien-tado que os Sindicatos realizemassembleias gerais, simultaneamente,com suas bases no dia 16 de maio com oobjetivo de consultar os profissionais so-bre a agenda de lutas proposta pelas lide-ranças sindicais. Serão organizados atosem várias cidades brasileiras para cobrardos deputados compromissos em favor

da categoria e contra a PEC 287, a exem-plo de recepção e abordagem aos parla-mentares em aeroportos do país.

Caravanas de todo o Brasil seguirãopara Brasília para acompanhar a votaçãoda PEC 287 no plenário da Câmara, pre-vista para acontecer no dia 24 de maio. Adiretoria do SindSistema-RJ fará reuniõesnos próximos dias a fim de organizar acaravana que sairá do Rio de Janeiro, tãologo seja confirmada a data da votação. APEC 287/2016 (Reforma da Previdência)ainda precisa ser aprovada em dois tur-nos por três quintos dos membros de cadaCasa do Congresso Nacional. Na Câma-ra dos Deputados será necessário o votofavorável de, pelo menos, 308 deputadospara aprovação da Reforma (por duas ve-zes, ou seja, em dois turnos). Já no Sena-do Federal será necessário o voto favorá-vel de, pelo menos, 49 deputados paraaprovação da Reforma (também por duasvezes, digo, em dois turnos). É possívelque o texto da PEC ainda sofra alteraçõesnessas instâncias legislativas.

D

sobre a pautade lutas, tendoem vista as par-ticularidades decada Estado. Adiretoria doSindSistema-RJ entende queo movimento deparalisação na-cional previstopara acontecernos estadosnos dias 19 e 20de maio, não te-ria o efeito necessário. “Nomomento, o nosso foco deveser a mobilização de um ex-pressivo número de servido-res para a luta contra a Re-forma da Previdência emBrasília. Dentre as açõespropostas, inegavelmente, aconvocação da categoria paraestar em caravana no DistritoFederal durante a votação daPEC 287/16 mostra-se a maisimportante”, destaca Gutem-bergue de Oliveira, presiden-te do SindSistema-RJ.

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Apesar de termos perdido uma batalha, a luta desenvolvida desde o início de 2016ainda continuará. Embora muitos tenham aceitado o aumento da contribuição previdenciária como favas contadas, tal fato ficou evidenciado com a presença pífia

de todas as categorias de servidores públicos, nós representantes de categorias não pode-mos esmorecer. Estivemos com alguns bravos companheiros no ato público em frente àAlerj, no último 24 de maio, tentando resistir ao rolo compressor do governo que impôs aofuncionalismo público a fatura da corrupção, malversação, isenções fiscais imorais e privilé-gios “intocáveis” para gerir uma máquina pública viciada.

Bem verdade que o quadro poderia e pode ser diferente se houver maior consciência decada cidadão-servidor. Não adianta elegermos nossos representantes, seja em qualqueresfera política, e acharmos que termina aí a nossa participação. É preciso uma atuaçãopessoal, engajada e comprometida, onde cada um se torne parte integrante de uma corrente que dêlegitimidade às reivindicações de direitos.

Quando somos omissos e colocamos no outro a responsabilidade para lutar uma luta que é de todos,incorremos num erro e nos tornamos cúmplices dos resultados insatisfatórios. Já, se a participaçãofosse significativa poderíamos ter outro resultado e dividiríamos a vitória com todos, ao invés da perdaser atribuída a alguns que, efetivamente, participam.

Fica o nosso agradecimento aos fiéis companheiros que sempre estiveram na luta e deram suacontribuição. Deixamos também uma mensagem para aqueles que impossibilitados e por alguma ques-tão não puderam comparecer, que juntem-se à categoria nas próximas lutas que certamente virão.

Não épontofinal

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No Complexo Peniten-ciário de Gericinó, ondese encontram reuni-das 25 unidadesprisionais, a de-manda média di-ária é de514 apre-sentações. Oserviço de trans-porte de presos,no entanto, temfrota com capa-cidade atual de 326 vagas. Na base Bravo,com exceção das seis vans doadas recente-mente pelo Departamento Penitenciário Na-cional (Depen), com capacidade para trans-portar 12 presos (cada), o SOE conta comapenas um caminhão com capacidade paratransportar 21 presos (que acabou baixadodurante a edição dessa matéria), um ônibuscom capacidade para transportar 35 presos,e duas Toyotas Hilux. Nenhuma das viatu-ras está apta à circulação por falta de docu-mentação. A frota atual não passa por vis-toria desde o ano de 2013 quando foramadquiridas. É preciso fazer mágica para cum-prir todas as pautas de um único dia.

Toda a equipe do SOE aguarda ansiosa-mente o resultado da celebração de um con-vênio e Termos de Ajuste, celebrado entreSeap e Tribunal de Justiça que passará acustear a manutenção e reforma das VTRs.Todos os trâmites burocráticos já foram re-alizados.

O trabalho nosso de cada dia

globa locais comoBangu, Nova Igua-çu, Valença, BarraMansa, Barra doPiraí e Vassouras, eo expediente queseria das 7h às 17horas, pode chegara 18 horas de tra-

balho, desde o recolhimento dos presos nasunidades prisionais, transporte aos fóruns ououtras apresentações destino, tempo de es-pera ao atendimento, retorno e devoluçãodos presos às unidades de origem. Sem con-tar o tempo consumido em engarrafamen-tos.

A Seap já foi alertada quanto à falta demanutenção necessária às VTRs, que devi-do à falta de verba do Estado, e apesar doesforço da equipe da garagem, que aproveitamateriais de viaturas sucateadas, o SOE atuano limite e não conta com verba específicapara a manutenção desses veículos.

SUCATEAMENTO

Com uma demanda média de 13 mil apre-sentações mensais, as bases do Serviço deOperações Especiais (SOE), da Secretaria deEstado de Administração Penitenciária do Riode Janeiro contam com apenas 25% da fro-ta em condições mínimas de utilização, mui-to em razão do uso excessivo e coberturade longas distâncias. Todo o restante da fro-ta encontra-se baixada por falta de manu-tenção preventiva e, também, sucateadaspor problemas no motor, na suspensão e/ouparte elétrica. Os problemasmais comuns nas viaturasem uso são ventilação ruim,iluminação precária (farol,seta), falta de buzina, desirene, problemas combalanceamento, alinhamen-to que levam ao desgastemuito mais rápido dospneus, problemas no giroflex, falta de espe-lho retrovisor, falta de estepe, pneus care-cas, problemas nos amortecedores. A altarotatividade de apresentações não possibilitaa realização de uma manutenção preventi-va. Resta a manutenção corretiva, com apro-veitamento de materiais de veículos baixa-dos, que é feita nas viaturas para que conti-nuem sendo utilizadas.

Em virtude da diminuição da frota, há umasobrecarga no trabalho das equipes diaristase de plantão. As viaturas em uso chegam atrafegar distâncias que chegam a 300 kmnuma única jornada. Um mesmo roteiro en-

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Uma equipe da base doServiço de OperaçõesEspeciais (SOE) Japeri,

da Secretaria de Estado de Ad-ministração Penitenciária so-freu um acidente no início damadrugada da terça-feira (23)durante o transporte de pre-sos na Avenida Brasil, sentidoCentro. A viatura (caminhão)bateu em uma carreta na pis-ta central e ficou com a late-ral direita e parte da frentedestruídas. O inspetor de segurança penitenciária Paulo Silva, de 53 anos, foi socorrido peloCorpo de Bombeiros e levado para o hospital Getúlio Vargas, na Penha. Os presos transpor-tados não ficaram feridos. Eles foram transferidos para outra viatura da Seap na própria viaexpressa e seguiram viagem.

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SINDICATO DOS SERVIDORES DASECRETARIA DE JUSTIÇA RJ

CNPJ: 30033807000191 Registro cartório: 106415Demonstrativo de Despesas no período de 01/01/2016 até 31/12/2016

Descrição SaldoAnterior Débito Crédito

SaldoAtual

DESPESAS OPERACIONAIS 1.038.867,99 1.038.867,99 0,00

DESPESAS OPERACIONAIS ADMINISTRATIVAS 128.220,52 128.220,52 0,00SALÁRIOS ........................................................... 80.713,56 80.713,56 0,00FÉRIAS ................................................................. 21.772,16 21.772,16 0,00DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO .............................. 6.927,21 6.927,21 0,00AVISO PRÉVIO - INDENIZAÇÃO TRABALHISTA .... 7.307,59 7.307,59 0,00ACORDO JUDICIAL VARAS TRABALHISTAS ........ 11.500,00 11.500,00 0,00

ENCARGOS SOCIAIS 45.275,39 45.275,39 0,00INSS ..................................................................... 24.333,35 24.333,35 0,00FGTS .................................................................... 12.876,59 12.876,59 0,00PIS ....................................................................... 935,60 935,60 0,00INSS SOBRE PROVISÃO FÉRIAS E 13° SAL .......... 5.606,79 5.606,79 0,00FGTS SOBRE PROVISÃO FÉRIAS E 13° SAL ......... 1.523,06 1.523,06 0,00

DESPESAS GERAIS ADMINISTRATIVAS 817.454,66 817.454,66 0,00ALUGUÉIS E CONDOMÍNIOS ................................ 47.520,60 47.520,60 0,00ENERGIA ELÉTRICA ............................................ 17.083,18 17.083,18 0,00DESPESAS COM VEÍCULOS ................................. 1.598,56 1.598,56 0,00MATERIAL DE ESCRITÓRIO ................................. 15.122,11 15.122,11 0,00CONDUÇÕES ....................................................... 1.999,55 1.999,55 0,00CONFRATERNIZAÇÕES ........................................ 15.316,84 15.316,84 0,00CORREIOS E MALOTES ....................................... 7.609,44 7.609,44 0,00MATERIAL DE LIMPEZA ...................................... 1.087,35 1.087,35 0,00MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO ....................... 4.318,87 4.318,87 0,00FEIRAS/CONGRESSOS/SIMPÓSIOS ...................... 96,00 96,00 0,00ASSISTÊNCIA MÉDICA ........................................ 14.229,22 14.229,22 0,00COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES ...................... 7.999,23 7.999,23 0,00TELECOMUNICAÇÕES ......................................... 530,56 530,56 0,00SERVIÇOS DE TERCEIROS - PF ............................ 133.159,00 133.159,00 0,00SERVIÇOS DE TERCEIROS - PJ ............................ 262.251,71 262.251,71 0,00DISPÊNDIO COM ALIMENTAÇÃO ......................... 26.131,06 26.131,06 0,00TELEFONE ........................................................... 6.572,24 6.572,24 0,00CÓPIAS/ASSINATURAS/AUTENTICAÇÕES ........... 6.017,55 6.017,55 0,00VALE-TRANSPORTE ............................................. 11.618,23 11.618,23 0,00BENS DE PEQUENO VALOR .................................. 2.132,20 2.132,20 0,00DESP. C/FUNERAIS DE ASSOCIADOS ................... 26.827,55 26.827,55 0,00DESP. C/ADMINISTRAÇÃO DO SÍTIO .................... 78.940,49 78.940,49 0,00DESPESAS BANCÁRIAS ....................................... 2.916,22 2.916,22 0,00DESPESAS DIVERSAS .......................................... 1.931,60 1.931,60 0,00DESPESAS DE VIAGEM ........................................ 6.594,06 6.594,06 0,00CUSTAS JUDICIAIS .............................................. 7.092,38 7.092,38 0,00IMPOSTOS E TAXAS ............................................. 5.625,74 5.625,74 0,00DESPESAS LEGAIS .............................................. 1.878,44 1.878,44 0,00DESPESAS - MOVIMENTO GREVISTA .................. 90.417,18 90.417,18 0,00UNIFORMES ......................................................... 2.100,00 2.100,00 0,00INTERNET ............................................................ 6.306,15 6.306,15 0,00MATERIAL DE USO E CONSUMO ......................... 4.431,35 4.431,35 0,00

DESPESAS OPERACIONAIS FINANCEIRAS 3.913,84 3.913,84 0,00JUROS PASSIVOS ................................................. 149,60 149,60 0,00MULTAS E JUROS ................................................ 3.764,24 3.764,24 0,00

DESPESAS OPERACIONAIS TRIBUTÁRIAS 44.003,58 44.003,58 0,00IPTU ..................................................................... 44.003,58 44.003,58 0,00

A Assembleia Geral para prestação de contas do 1º ano de gestão da atual diretoria e esclarecimentos quanto a situaçãofinanceira e administrativa que herdamos da diretoria anterior será realizada no dia 19 de julho, exclusivamente paraservidores sindicalizados. Local: Federação das Associações e Sindicatos dos Servidores Públicos Estaduais e Municipais doRio de Janeiro (FASP-RJ) - Rua Senhor dos Passos, 241 - Sobrado - Centro/RJ. Horário: 17 horas (1ª chamada).

DÍVIDAS DA GESTÃO 2007 À 2015 (ATIVO E PASSIVO) ENCONTRADAS

PAGAMENTOS JÁ REALIZADOSRegistro da Baixa da Penhora (sala da Alcindo Guanabara) ............................. 498,23

Pagtº do Cond. (sala da Alcindo Guanab. 2014/2015) ................................... 2.508,59

Pagtº da Cota Extra (sala da Alcindo Guanab.2014/2015) .............................. 585,20

Pagtº da Funeraria ref.2 enterros não pagos de associados em 2015 .............. 2.400,00

Pagtº de Honorarios Advocaticios (sala Alcindo Guanabara) ........................... 309,38

Pagtº da Custa Judiciais do IPTU ref.2007 (sala Alcindo Guanabara) .............. 597,83

Pagtº Eletronic.de Tributo (IPTU cota 09/2015 Sede Campestre) .................... 2.232,77

PagtºEletronic.de Tributo(IPTU cota 10/2015 Sede Campestre) ...................... 2.252,02

PagtºEletr.de Trib.(IPTU ref/parc. 2002/3/6/7e 2008 Sede Campestre) ............. 4.636,82

Pagtº Eletr.Cobrança (Custas Judiciais) .......................................................... 1.792,65

Pagtº Eletr.Cobrança (Custas Judiciais) .......................................................... 234,99

Pagtº Eletr.Cobrança (Custas Judiciais) .......................................................... 780,08

Pagtº Eletr.de Trib.(IPTU ref/parc. 2004/5/6e 2007 sala Alc. Guanabara) ......... 1.448,71

Pagtº Eletr.Cobrança (Custas Judiciais) .......................................................... 285,96

IPTU atrasado Sitio Sede Campestre de 2014 .................................................. 17.671,43

Dívida (ref.Parcel.Receita Federal ano 2015 - Previdência) ............................... 19.124,04

Dívida Previdencia ref. 2011 até 2015 ............................................................. 63.365,07

Dívida ref. IRRF de 2015 ................................................................................. 38,44

Pagtº da Conta de Luz Light (sala Alcindo Guanabara ref. 2014/2015) ........... 175,50

Pagtº da Taxa de Bombeiro (sala Alcino Guanabara ref. 2010 à 2014) ............. 345,06

Acordo trabalhista Tuane Nolau ...................................................................... 11.500,00

Ação de Danos Morais Isap Perrote (Pago) ..................................................... 10.000,00

Custa do processo de execução fiscal de 2014 (sala da Alc.Guanabara) ........ 315,92

Baixa da Penhora da Sala da Alcindo Guanabara ............................................. 997,81

TOTAL PAGO .................................................................................................. 144.096,50

DÍVIDAS PENDENTES (REPARCELADOS E REFINACIADOS)Receita Federal (REFIS) INSS (REPARCELADO) .............................................. 40.000,00

Receita Federal (REFIS) INSS (REPARCELADO) ............................................. 20.021,68

Ação Trabalhista Loan Machado (Pagando) ................................................... 10.455,55

Ação de Prestação de contas Danos Morais Durval Monteiro (Suspensa) ....... 183.704,00

Ação de Danos Morais Isap Mário Neto (Aguardando audiência) .................... 10.000,00

Ação Cível do Escrit.Teixeira e Torres (Em andamento) .................................. 434.382,31

Ação Trabalhista Síntese (Dívida parcelada) ..................................................... 4.607,39

IPTU Sitio Sede Campestre do Lote 99 (desde 1999 até 2015 / Pendente) ..... 1.372.394,42

TOTAL REPARCELADO E REFINANCIADO ...................................................... 2.075.565,35

TOTAL GERAL ................................................................................................ 2.219.661,85

DEMONSTRATIVO