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Diretrizes Curriculares para o Curso de
Farmácia
Campo Grande - RJ- 01/06/ 2012
Zilamar Costa Fernandes
Diretrizes Curriculares
• 1.Situação Educacional no Brasil
• 2.Regulação da Graduação
• 3.Novos Critérios de avaliação
• 4.Diretrizes Curriculares -Pontos de
Avaliação de Cursos de Farmácia
1.Situação Educacional
• Dos 190 milhões habitantes,1 em cada
3 brasileiros está na escola.
• 1/3 da população está na escola ( maior
parte na educação básica e apenas 6
milhões na educação superior)
• Crescimento rápido = problemas de
qualidade na formação
1.Situação Educacional
• Brasil : 2500 IES com 27000 cursos de
graduação
Brasil = 10ª economia mundial, mas
não é o 10º país em educação no
mundo
• 23% das IES no Brasil são públicas e
77% privadas
Situação Educacional
• Aumentar o número de pessoas na educação superior (meta PNE = 10 milhões)
• Desafio = aumento controlado com qualidade
• Interiorização do Ensino Superior
Situação Educacional
• Dos 200 tipos de cursos de graduação
5 cursos ocupam metade das vagas de
todo o Brasil:
Administração
Direito
Ciências Contábeis
Enfermagem
Pedagogia
Desafios educacionais
• Identificar os cursos com demandas
sociais e econômicas
• Resgatar os aspectos sociais e
culturais da formação
• Universidade que “ se pense”, que
tenha planejamento, que se insira no
seu contexto, na sua comunidade...
Problemas Educacionais
• Descompasso entre a formação e
as demandas do mundo do trabalho
EXPANSÃO sómente REESTRUTURAÇÃO curricular
Melhoria da Qualidade da
Educação
MUDANÇAS
• 2011/2012: PRIORIDADES
PRESIDENCIAIS para a Área da Saúde
1. Fixação de profissionais em áreas
prioritárias
• 2. Acolhimento e Humanização no SUS
• 3. Urgência e Emergência – capacitação
• 4. Rede Cegonha –atendimento neonatos
• prematuros, UTIs
• Outras prioridades:
Atenção a Saúde da Família
Projeto SAMU – pacientes críticos
Equipes intra e extra hospitalar –
situações críticas
Neonatologia – capacitação
multiprofissional
Cancerologia – formação médica e multi
MUDANÇAS
Concepção dos Cursos da Saúde
HUMANIZAÇÃO = processo de mudança dos modelos
educacionais
Humanizar significa exercer a profissão
estabelecendo trocas, novos modos de
trabalhar,
outros modos de atender, outras formas de
gerar atenção.
FORMAÇÃO
Cursos de Farmácia
• Número de Cursos =416
• Distribuição:
• Região Sudeste 204 cursos
• Região Sul 73
• Região Nordeste 67
• Região Centro-Oeste 48
• Região Norte 24
A FORMAÇÃO NA ÁREA DA SAÚDE APÓS
AS DCNs :
“Deve contemplar o sistema de saúde vigente no
país,o trabalho em equipe e a atenção à saúde. A
formação profissional deve ser de prevenção,
promoção,proteção e reabilitação em saúde,
segundo referenciais profissionais.
Como alcançar as melhorias?
FARMÁCIA Análise Acadêmica
Análise Profissional
Hoje
Futuro imediato
Análise da Necessidade Social
2. Regulação da Graduação
• Análises:
1. Acadêmica MEC (INEP)
2. Social Min. Saúde(CNS)
3.Profissional Conselho Profissional
Processo de avaliação dos cursos
Processo avaliativo Participação dos Conselhos
Profissionais
Parceria com o
MEC
CONVÊNIO
PARECER
CONSULTIVO
Ações para Avaliação
AVALIAÇÃO X DECISÃO
INDICADORES
MS/MEC
Conselhos Profissionais
dados de cooperação
entre
Banco de Dados Nacional
de Cursos
Fonte de informações
Dados atualizados e
reavaliados
Mapeamento das regiões do Brasil
Localização das instituições de Ensino Farmacêutico
Densidade populacional por estado e por município
Distância entre as cidades - georeferências
Levantamento do registro de profissionais junto ao CRFs e inserção nos postos de trabalho
3.Novos critérios de avaliação
Nova visão do processo
de avaliação
Pertinência do curso (muito forte para autorizações)
Relação da demanda ensino-serviço
Absorção de profissionais e futuros egressos
Conhecimentos imprescindíveis para a formação
Conselho Profissional
X
MEC
3.Novos critérios de avaliação
É evidente que tempo é um dos aspectos fundamentais para a eficácia da qualidade de ensino.
Denominação do curso FARMÁCIA
5 anos
diurno Curso Noturno
Matriz diferenciada
Corpo docente
Integralização maior
Diretrizes Curriculares – Pontos
de Avaliação
Zilamar Fernandes
PPC TENDÊNCIA à FORMAÇÃO
GENERALISTA, NA QUAL O
PROFISSIONAL TEM CONHECIMENTO
DE DIFERENTES ÁREAS DO SABER
DE FORMA DESARTICULADA , NÃO SENDO
POSSÍVEL IDENTIFICAR OS CONTEÚDOS
COM INDICATIVOS DE TRABALHO DE
EQUIPE
ENTRE OS CONHECIMENTOS DAS
DIFERENTES
ÁREAS
Diretrizes Curriculares – Pontos de
Avaliação
Zilamar Fernandes
ENFOQUE DO ENSINO DOENÇA
ENFOQUE DAS
DCNS SUJEITO
COMPREENSÃO DO
CONTEXTO SOCIAL
LINEARIDADE
TRANSVERSALIDADE
Diretrizes Curriculares – Pontos de
Avaliação
Zilamar Fernandes
REALIDADE DOS CURRÍCULOS DISCIPLINAS
DESLOCADAS DO
CONTEXTO DO SUS
FALTA de MULTIDISCIPLINARIDADE E
INTERDISCIPLINARIDADE E
TRANSVERSALIZAÇÃO DO CONCEITO DE
SAÚDE AMPLIADA NAS DISCIPLINAS
CURRÍCULO VOLTADO À FORMAÇÃO EM
SAÚDE
DCNS
Diretrizes Curriculares – Pontos de
Avaliação
4000 horas
Carga Horária
CH total do curso Conceito de hora aula
Res. CNE/ CES nº3/2007
Carga Horária Mínima
Limite mínimo de Integralização = 5 anos
Res.nº2/2007-CNE/CES
INDICADORES
• O curso é uma necessidade regional?
Nº de cursos – nº de vagas- atendimento a demanda
Tem uma história educacional?
Perfil na área solicitada?
Contribuição para a sociedade
Nº de profissionais – Postos de trabalho
Nº de egressos
Equilíbrio – Saturação – Não há demanda
INDICADORES
Relação Farmacêutico : Habitantes
Analisando a população e o número de profissionais já
existentes, bem como o número de cursos e as vagas
disponíveis temos que:
Distrito Federal,Goiás,Espírito Santo,Minas Gerais,
Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro,Santa
Catarina e São Paulo têm 1:1000 ( farmac:hab)
Portanto teoricamente estes estados não comportam
novos cursos de Farmácia
PERFIL QUALITATIVO DOS CURSOS
DE FARMÁCIA NA REGIÃO
Região Sudeste Nº cursos Superior Médio Inferior S/ C
Espírito Santo 14 2 9 2 1
Minas Gerais 59 4 33 5 17
Rio de Janeiro 27 6 16 4 2
São Paulo 104 10 72 17 4
TOTAL 204 22 130 28 24
11,0% 64,% 14% 11,0%
Linha de Formação Diferencial
Inovadora e com Sintonia no
Contexto Local
Na Formação
Estrutura Tradicional
Melhorias
Otimização
Pedagógica
Diretrizes Curriculares – Pontos
de Avaliação
flexibilidade
Carga Horária Comprovação do nº.
Semanas letivas
Metodologias de
Ensino
Conteúdos
Profissionalizantes
Institucionalização
Laboratório
Específicos
Abrangência
Abrangência de Atuação Profissional
Inserção na
avaliação
PROJETO PEDAGÓGICO X INOVAÇÃO
Diretrizes Curriculares – Pontos
de Avaliação
Zilamar Fernandes
EMENTAS
EXEMPLO
FARMACOLOGIA : conteúdos
organizados por grupos de
fármacos relacionados
diretamente ao seu grupo de
patologia correspondente.
REFORÇANDO A IDÉIA
DO
FUNCIONALISMO
RACIONALIDADE
TÉCNICA
CONTEÚDOS COMO PORTADORES DE UMA VERDADE
SEM QUESTIONAMENTOS
SEM DISCUSSÕES DE POSSÍVEIS TRANSFORMAÇÕES
exemplo
Diretrizes Curriculares – Pontos
de Avaliação
Na Prática
Universitária
Avaliação
Somativa
Avaliação
Formativa
Avaliação de
Desempenho
•Pontual
•Por Testes Pouco usada
Predominância
Avaliação
Formativa
Pequena
Ocorrência
•Envolve o professor
•Efeito Benéfico sobre o
desempenho do Aluno –
retroalimentação da
avaliação
•Manutenção de
“Antigas” Referências de
Avaliação
•Capacitação Docentes
O Processo de Avaliação
Implica na
Profissionalização dos
Professores
Diretrizes Curriculares – Pontos
de Avaliação
Zilamar Fernandes
APRENDIZAGEM Processo de aplicação
e operacionalização
PARA O EXERCÍCIO
DAS
TÉCNICAS E OUTRAS
PRÁTICAS
ENSINO
MECANICISTA
Ordem de
Apresentação
dos Conteúdos
LÓGICA LINEAR
Diretrizes Curriculares – Pontos de
Avaliação
Diretrizes Curriculares – Pontos de
Avaliação
Docência Profissionalização
Docente Modelado
Na Política de 20
Anos Atrás
Programas de
Formação do Contexto
dos Anos 80/90
Isso, Nunca foi
Contestado
Cada Docente
Define Modos
de Avaliar
Hoje
PAPEL DO PROFESSOR
Precisa
Diretrizes Curriculares – Pontos de
Avaliação
EXIGÊNCIAS PARA O PERFIL DOCENTE
Conhecimento da área de atuação
Base cultural humanistica
Modernas tecnologias
Trabalho em equipe
Incorporação do erro como elemento sistêmico
Desvalorização progressiva de projetos autorais
(desinflar egos)
Trabalhar com a diversidade sem eliminar o que
é diferente
Diretrizes Curriculares – Pontos de
Avaliação
EXIGÊNCIAS PARA O PERFIL DOCENTE
Conviver com incertezas
Velocidade no processamento das informações
(infoera)
Educação continuada
Exercício da imaginação criativa
Romper com o horizonte do conhecido e
perceber o mundo a partir de perspectivas
Comprovação efetiva de cenários de prática (Farmácia –Escola – convênios com órgãos públicos e ou privados )
Desenvolvimento de práticas inter e transdisciplinares – demonstrado pelos componentes curriculares
Estágios ao longo do curso voltados para as políticas de saúde e abrangentes profissionalmente
Comprovação documental de convênios
Diretrizes Curriculares – Pontos
de Avaliação
ATIVIDADES PRÁTICAS
FARMÁCIA ESCOLA Elemento indicador de
qualidade do ensino
• Aperfeiçoar
competências
• Articular teoria e
prática
• Supervisão docente
• Ensino X prestação de
serviço
80% das IES possuem
Mas, 30% não prestam
serviços.
Distanciamento da realidade
profissional
Diretrizes Curriculares – Pontos de
Avaliação
Zilamar Fernandes
ESTÁGIOS PONTOS CRÍTICOS
Não oferecidos em todas as
áreas
Predomínio de área fora do
eixo central
Escolha de área pelo aluno
C.H. variável nas áreas
Medicamento opcional
Desenvolvimento de
competências e
habilidades
específicas
Dissonância com
DCNs
Diretrizes Curriculares – Pontos de
Avaliação
Diretrizes Curriculares – Pontos
de Avaliação
Diretrizes Curriculares –
Pontos de Avaliação
1. Anatomia
2. Biologia celular – Histologia – Embriologia -
Patologia.
3. Fisiologia - Farmacologia
4. Microbiologia básica - Microbiologia clínica -
Imunologia básica - Imunologia clínica.
5. Parasitologia básica – Parasitologia clínica.
6. Química orgânica – Química analítica –
Química farmacêutica.
7. Hematologia clínica – Citologia clínica.
8. Bioquímica básica – Bioquímica clínica
9. Toxicologia básica – Toxicologia clínica
Infra Estrutura - Laboratórios
Diretrizes Curriculares – Pontos
de Avaliação
10. Controle de Qualidade de medicamentos
11.Bromatologia – Bioquímica de alimentos –
Toxicologia de alimentos – Controle de
alimentos.
12. Microbiologia de alimentos.
13. Tecnologia de alimentos
14. Farmacotécnica – Cosmetologia.
15.Homeopatia
16.Tecnologia farmacêutica
ÁREA
ACADÊMICA ÁREA PROFISSIONAL
MEDICAMENTOS ANÁLISES CLÍNICAS
E TOXICOLÓGICAS ALIMENTOS
ENSINO PESQUISA EXTENSÃO
ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
FARMÁCIA
HOSPITALAR
NÃO-HOSPITALAR
SETOR
INDUSTRIAL
ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
LABORATÓRIOS
LAB.OFICIAIS
IND. PRIVADAS
ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
MEDICAMENTOS
ALIMENTOS
HOSPITALAR
NÃO-HOSPITALAR
FARMACÊUTICO
ANÁLISES CLÍNICAS
E TOXICOLÓGICAS
COSMÉTICOS COSMÉTICOS
FARMÁCIA E
SETOR INDUSTRIAL
SETOR
INDUSTRIAL
LAB.OFICIAIS
ÁREAS DE ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO
Estado Habitantes Cursos Vagas Farmacêuticos Estabelecimentos
F/E Acre 732.793 1 100 217 231 0,94
Alagoas 3120922 4 420 940 1307 0,72
Amapá 668689 3 250 235 289 0,81
Amazonas 3480937 5 577 1854 1784
Bahia 14021432 17 2695 4765 15052 0,31
Ceará 8448055 7 790 3063 2598 1,18
Distr. Fed 2562963 11 1320 2659 1684 1,58
Esp. Santo 3512672 14 1455 3658 2650 1,38
Goiás 6004045 21 2951 6016 3612 1,66
Maranhão 6569683 6 670 2218 2746 0,8
Mato Grosso 3033991 10 925 2613 2293 1,14
Mato Grosso do Sul 2449341 5 590 2291 1456 1,57
Minas Gerais 19595309 59 7497 16855 12616 1,33
Pará 7588078 4 580 2410 3116 0,77
Paraíba 3766834 6 830 2198 1727 1,27
Paraná 10439601 34 3609 12791 8345 1,53
Pernambuco 8796032 7 1300 2635 4727 0,55
Piauí 3119015 6 612 552 3037 0,18
Rio Grande do Norte 3168133 2 330
Rio Grande do Sul 10695532 24 1967 10918 7726 1,41
Rio de Janeiro 15993583 27 4694 12645 6464 1,96
Rondônia 1560501 6 550
Roraima 451227 1 100 286 314 0,91
Sta. Catarina 6249682 15 1081 6273 6675 0,93
São Paulo 41252160 96 18125 41153 23461 1,75
Sergipe 2068031 3 380 659 815 0,8
Tocantins 1383453 4 380
190.732.694 398 54778 139904 114725
http://www.sogeografia.com.br/Jogos/pintando.html