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Diretrizes da Animação Vocacional

Diretrizes da Animação Vocacional - umbrasil.org.br · peitadas em sua dignidade, auxiliando-os na construção de um mundo justo e fraterno. 6 ... Perante esta realidade, nos são

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Diretrizesda Animação

Vocacional

União Marista do Brasil (UMBRASIL)SCS – Quadra 4 – Bloco A – 2º Andar

Edifício Vera Cruz – Asa Sul – Brasília – DF – 70304-913Telefax: (61) 3346-5058

www.umbrasil.org.br – [email protected]

Este livro, ou parte dele, pode ser reproduzido por qualquer meio sem autorização escrita do Editor, desde que mantida a referência e respei-tados os direitos de autoria e edição, de acordo com as Leis Brasileiras.

www.umbrasil.org.br

Coordenação da publicação - Área de Vida Consagrada e Laicato:Coordenador: Ir. Inácio RowedderAssessor: Ricardo Spíndola MarizAnalista: Sonia Vidal

Elaboração da publicação - Grupo de Trabalho Animação Vocacional:Ir. Alvanei Aparecido FinamorIr. André NosiniCarlos Macedo RomeiroFabio Vivurka CorreiaIr. Inácio RowedderIr. José Augusto JúniorJunior Luis FranckRicardo MarizSonia Vidal

Projeto gráfi co e diagramação:Válvula Agência Interativa - www.valvulainterativa.com.br

Impressão: Gráfi ca Ipanema

Sumário APRESENTAÇÃO 4

1 INTRODUÇÃO DIRETRIZES DA ANIMAÇÃO VOCACIONAL 7

2 CONSTRUÍNDO UMA HISTÓRIA, FORTALECENDO A ALIANÇA 11

2.1 O CONTEXTO HISTÓRICO 11

2.2 O CONTEXTO ANTROPOLÓGICO/TEOLÓGICO 12

2.3 O CONTEXTO JUVENIL 12

2.4 AS DIRETRIZES 13

2.5 COMPOSIÇÃO DA ALIANÇA 14

3 DIRETRIZES DA ANIMAÇÃO VOCACIONAL 16

3.1 ASPECTOS GERAIS/FUNDAMENTOS 17

3.2 ORGANIZAÇÃO 19

3.3 DO ANIMADOR VOCACIONAL 21

3.4 METODOLOGIA 22

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Apresentação

Ir. Inácio Rowedder

A Animação Vocacional Marista é uma atividade cuja fi nalidade é trabalhar a cultura vocacional e o despertar do jovem para a vocação no sentido amplo, apresentando as diferentes vocações como opção de vida, de seguimento na vocação de ser pai ou mãe, leigo consagrado, vida religiosa e sacerdotal. Assim como existem em nossas unidades educacionais a Pastoral Escolar e a Pasto-ral Juvenil Marista (PJM), há o desejo que, na comunidade educativa e religiosa marista, exista um serviço especifi co destinado à animação vocacional.

A missão da animação vocacional marista é, fundamentalmente, desper-tar, animar e acompanhar os vocacionados e vocacionadas, oferecendo-lhes orientação para o despertar vocacional e o seguimento de Jesus Cristo na vida religiosa marista. Jesus Cristo disse: “A messe é grande, mas os ope-rários são poucos.” (Lc 10, 2). O trabalho de animação vocacional precisa de pessoas dispostas a continuar a missão de Jesus, que entendam a grandeza de ser integrante da missão do Cristo e que estejam dispostos a levar a Boa Nova ao mundo.

Na Igreja e na Instituição Marista, o serviço de animação vocacional é mis-são de todo o batizado. Ou seja, os Irmãos e Leigos Maristas são responsáveis pelo despertar, animar e acompanhar os vocacionados e vocacionadas, ofere-cendo-lhes orientação para o despertar vocacional e o seguimento de Jesus Cristo. Logo, todos, Irmãos e Leigos Maristas são chamados para orientar por meio da construção e implantação da cultura vocacional em nossas unidades educativas, pela oração pelas vocações e pelo testemunho de vida.

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Cada Irmão, Sacerdote e Leigo, é chamado a viver uma vocação e realizar-se plenamente nela e como pessoa. Para tanto, é importante pensarmos e refl etirmos sobre o primeiro chamado que Deus nos faz, o chamado à vida, e neste contexto somos convidados a dar nossa res-posta vocacional e o chamado à missão de anunciar Jesus Cristo. Não podemos esquecer que a priori, o chamado vocacional está relacionado ao seguimento de Jesus Cristo, compreensível só pelos olhos da fé, que envolve uma resposta pessoal de adesão a um projeto de vida em cola-boração de outrem.

“[...] fi ca evidente que a condição do homem é semelhante à da árvore. De fato, assim como uma árvore frutífera pode crescer sozinha e por virtude própria, mas uma árvore silvestre só dá fru-tos silvestres, ao passo que para produzir frutos doces e maduros é preciso que um agricultor experiente a plante, irrigue e pode” (COMENIUS, Didática Magna, 1631).

A vocação parte de um desejo íntimo e profundo de se relacionar com o divino, a resposta é humana, ou seja, a pessoa sente-se convidada, mas a resposta do vocacionado exige intimidade e aliança com Jesus que o atrai. Essa comunhão suscita, no coração do vocacionado, uma decisão e uma resposta, cujo desejo se expressa no seguimento de Jesus e no as-sumir o seu projeto de vida e missão, doando-se no e por amor e servindo a Deus, nas pessoas necessitadas, esquecidas e abandonadas, que me-recem atenção, cuidado e respeito a sua dignidade de pessoa humana.

Vivemos num tempo de transformação social, cultural e religiosa, mas o que mais nos atinge em nossa missão é a formação das crianças, adolescentes e jovens, razão do nosso existir e da nossa missão. O que exige atenção e sintonia dos animadores vocacionais com as novas situa-ções que envolvem nossos vocacionados, que estão fazendo a opção pela vida consagrada marista.

Portanto, é objetivo da animação vocacional evangelizar a partir do encontro com Jesus Cristo, a luz da evangélica opção pelos pobres, para que todos tenham vida e vida em plenitude, com as pessoas res-peitadas em sua dignidade, auxiliando-os na construção de um mundo justo e fraterno.

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Neste contexto, as Diretrizes da Animação Vocacional do Brasil Marista querem apresentar a novidade e a importância dos espaços formativos para a implantação da cultura e da pastoral vocacional marista, cuja fi -nalidade é despertar, animar, promover e coordenar a ação vocacional e orientar e acompanhar os jovens vocacionados no seu discernimento vocacional e comunhão com todas as atividades pastorais desenvolvidas em nossas unidades educacionais.

Deseja-se que a pastoral vocacional seja organizada e articulada em parceria com a pastoral educativa e a pastoral juvenil, sob a coordenação e o apoio do Serviço de Animação Vocacional Marista em nível Provincial.

As Diretrizes procuram abordar os seguintes aspectos: História da Animação Vocacional no Brasil Marista, Bases Antropológicas e Teoló-gicas da Vocação, Realidade Juvenil e as Diretrizes da Animação Voca-cional, com destaque para o desejo de implantar a cultura vocacional em nossas unidades e espaços educativos. Procuram ainda abordar alguns aspectos no que diz respeito à pedagogia e ao itinerário do despertar vocacional, com destaque a formação do ser, do saber e do servir. No que diz respeito à formação do ser, a pastoral vocacional como primeiro espaço auxilia os jovens no despertar vocacional e na formação humana e cristã. Quanto a formação do saber, a pastoral vocacional incentiva o vocacionado para a formação acadêmica e contribui para o despertar, animar e acompanhar o vocacionado até a entrada na casa de formação. Sobre a formação para o servir, a pastoral vocacional auxilia os vocacio-nados a crescer na disponibilidade e no servir, características fundamen-tais de quem se coloca ao serviço do Reino.

Por fi m, as Diretrizes trazem elementos que auxiliam a pastoral voca-cional a contribuir no processo de discernimento vocacional dos jovens, passando a considerar o itinerário vocacional como parte da cultura vo-cacional e o primeiro espaço de formação para o vocacionado. A indica-ção das Diretrizes coloca a pastoral vocacional como integrante da pas-toral educativa marista, merecendo atenção e investimento no processo de execução e formação de seus agentes.

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1. Introdução Diretrizes daAnimação Vocacional

Ir. José Augusto Júnior

Você está recebendo as Diretrizes da Animação Vocacional do Brasil Ma-rista, material elaborado por muitas mãos, para ser utilizado e estudado em consonância com a riqueza de escritos e trabalhos que temos no Ins-tituto e no Brasil Marista, nas mais diversas áreas de nossa missão. Vem reforçar a ideia de que a vocação nasce, cresce, se fortalece e se consoli-da no encontro e na intimidade com Jesus Cristo na oração e refl exão dos textos sagrados. Assim, as Diretrizes e a cultura vocacional precisam proporcionar, por vias e caminhos distintos, que o encontro com Jesus Cristo seja o mais afetivo, autêntico, radical, transformador e profundo possível para o vocacionado.

As Diretrizes lançam um desafi o para os animadores vocacionais de anunciar Jesus Cristo com alegria e vibração, pois para a nossa cultura e no mundo em que vivemos não é fácil para o religioso propor uma men-sagem de vida e um caminho diferente do qual os jovens estão propensos a seguir, constituir uma família, um curso superior que lhes propicie sta-tus, um emprego que lhes garanta o futuro, buscar a felicidade a qual-quer preço. Perante esta realidade, nos são propostos diversos caminhos e atitudes para os animadores vocacionais.

Um caminho muito peculiar para o animador vocacional é o da paci-ência dialogante, que propõem não impor nada, escutar as difi culdades dos jovens atuais, não ferir a sensibilidade dos ouvintes, ser tolerante com as proposições e considerá-las preciosas, pois o mais importante para o

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vocacionado é a compressão de que Jesus Cristo o ama e lhe propõem uma missão que lhe exige uma resposta. Hoje, não temos dúvida de que para anunciar Jesus Cristo precisamos de uma atenção especial, pois o animador vocacional parte de situações muitas vezes suspeitas e negati-vas frente a mensagem de Jesus Cristo, que de curiosidade. Precisamos considerar inclusive a ignorância, cada vez maior a respeito da fé e da cultura vocacional em nossa sociedade, o que difi culta a missão do ani-mador vocacional.

Um segundo caminho para o animador vocacional consiste em apre-sentar, sem medo, tabu ou vergonha, neste mundo secularizado, a própria fé e a mensagem de Jesus Cristo, como uma opção de vida, um caminho a seguir. Este caminho precisa partir da convicção pessoal, alegre, entusias-ta, da experiência pessoal de Jesus Cristo, que não se pode calar e nem fechar dentro de si, mas diz como São Paulo: “ai de mim se não evangeli-zar” (1Cor. 9,16). O anúncio na animação vocacional precisa estar revestido da sensatez, da alegria e do entusiasmo de ser um religioso consagrado. Na animação vocacional, um religioso alegre refl ete muito mais positiva-mente na decisão do vocacionado, pois refl ete uma vida atrativa, plena e convincente de posso e preciso ser feliz na vida religiosa.

Na animação vocacional não podemos apresentar a fé sem alegria e entusiasmo, pois estes são elementos intrínsecos do anúncio e procla-mação da mensagem de Jesus Cristo. Não podemos apresentar a fé sem a fi rme convicção de que somos amados e queridos por Deus e nem po-demos esquecer de levar a esperança da boa notícia que os vocacionados desejam escutar. É impossível ir ao encontro dos vocacionados se não confi armos na força do que anunciamos, pois a Palavra e a mensagem de Jesus Cristo é capaz de transformar os ouvintes.

Um terceiro caminho para a animação vocacional está no levar a mensagem de Jesus Cristo acompanhada de sinais de vida e esperança verdadeiros. Ou seja, uma animação vocacional que conjuga palavras e atitudes. Aqui aparece a primeira comunidade crista, que perseverava na oração e na fração do pão, do partilhar a fé, ou seja tinham tudo em comum, que remete ao articular a vida cotidiana a partir da fé e de me-lhorar a vida dos necessitados.

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Não tenhamos dúvida de que são muito mais atrativos os religiosos e animadores vocacionais que se apresentam alegres, entusiastas, con-vencidos, com sinais eloquentes de que vivem o que anunciam, aos que instalam dúvida, resignação, desconforto, falta de esperança e a valori-zação de outras formas de vida tão boas como as suas.

Trazendo presente a realidade dos vocacionados e com o desejo de apresentar o que desejamos alcançar com o trabalho da animação vocacional, construímos as Diretrizes da Animação Vocacional do Bra-sil Marista, compostas por quatro livros: a História da Animação Vo-cacional no Brasil Marista, às Bases Antropológicas e Teológicas da Vocação, a Realidade Juvenil e as Diretrizes da Animação Vocacional. Todos e cada um dos livros é um importante componente na tão deseja cultura vocacional que propõem na coleção que apresentamos. Dos li-vros brotam conhecimentos, refl exões, questionamentos, inspirações e provocações. A intenção é que nos ajudem a estabelecer uma ALIANÇA entorno da Cultura Vocacional.

Consideramos CULTURA VOCACIONAL um movimento dinâmico, ca-paz de integrar pessoas, projetos, ações, com vistas a instituir uma sen-sibilidade no cuidado com o caminho de cada pessoa na direção de ser o melhor que ela pode ser e viver.

A cultura vocacional constitui o fundamento para uma vida nova, de gratidão, de confi ança, de responsabilidade, de esperança, de desejo de seguir e servir a Deus, seja como leigo(a), religioso(a) e sacerdote, cujo fi m último é estar a serviço do Reino de Deus.

Falar de cultura vocacional refere-se a atitude, a uma realidade con-creta, o seguir uma gama de valores em prol do bem comum, da cultura de paz e da solidariedade, da plena realização vocacional. Desta maneira, o ser humano é chamado a dar consciência e consistência a um valor maior e a inscrevê-lo de maneira estável e com infl uência na mentalida-de e na vida da sociedade, interagindo com os demais valores presentes na sociedade, na cultura e na religião.

A cultura vocacional não está relacionada aos gestos individuais, mas com a mentalidade, com as atitudes compartilhadas por um gru-

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po. A cultura vocacional não só trabalha as intenções e os propósitos privados, mas com a utilização sistemática das forças e capacidades da comunidade. Cabe ao serviço de animação vocacional perceber o abismo entre a iniciativa individual e a mentalidade comunitária, entre uma ativi-dade e os seus pontos de referência, entre as propostas e o seu ambiente.

Neste sentido, a imagem que forma uma aliança, quer mostrar que não há hierarquia de importância, de valoração, entre os livros que com-põem a coleção. Cada qual tem suas especifi cidades, mas todos são fun-damentais na consolidação da cultura vocacional, do serviço de anima-ção vocacional e em prol dos vocacionados que tanto sonhamos atingir com nossa missão no Brasil Marista.

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2. Construíndo uma história,for talecendo a aliança

2.1 O CONTEXTO HISTÓRICO

Ao percorrermos a História da Animação Vocacional no Brasil Maris-ta, encontramos a rica descrição e contribuição dos que nos precederam no serviço de animação vocacional. São inúmeras as iniciativas de Ir-mãos, leigas e leigos que renderam bons frutos, ou seja, muitos Irmãos se encantaram pela vida religiosa marista.

Olhando para a história da animação vocacional no Brasil Marista, desejamos aprender com os acertos e com os desencontros, propondo uma meta e esperança para o servi-ço de animação vocacional, pois:

a. Para quem já vislumbra e des-cortina o futuro, olhar para trás não é exercício fácil, mas ne-cessário para construir com solidez uma proposta de anima-ção vocacional ousada;

b. Um atitude importante ao longo da história foi o esforço de sair dos próprios muros e dividir ex-periências, refl etir juntos, inven-tar novas modalidades de ani-mação vocacional com os jovens.

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2.2 O CONTEXTO ANTROPOLÓGICO/TEOLÓGICO

Soa-nos estranho perguntar: “Qual o lugar de Deus e qual o nosso lugar no serviço de animação vocacional?”. Po-rém, precisamos nos fazer esta pergunta com sinceridade e autenticidade. Pois, é, quando conhecemos e estudamos às ba-ses antropológicas e teológicas da vocação, somos surpreendidos com a forma simples e profunda com que o Pai, o Filho e Espiri-to tem a primazia no serviço de animação vocacional. Da nossa parte, precisamos despertar, animar e acompanhar os voca-cionados, mas antes precisamos nos assu-mir com alegria, esperança, autenticidade o seguimento a Jesus Cristo e buscar o Reino de Deus, pois:

a. É a Deus que procuramos seguir e entregar nossa vida, buscando uma autêntica e profunda relação de e no amor;

b. Nada em nossa vida se sustenta de pé, caso no centro não esteja Jesus Cristo, sua mensagem, sua prática e sua proposta;

c. O Reino de Deus é um caminho a ser buscado, encontrado e per-corrido, precisa ser conhecido, descoberto e provocar nosso en-canto, nossa adesão.

2.3 O CONTEXTO JUVENIL

Sem dúvida, estamos diante da juventu-de mais plural da história. Parece que com o avançar da tecnologia, das informações e da comunicação, torna-se cada vez mais difícil falar com a e da realidade juvenil. Na emergência e na percepção do que vai acontecendo ou aconteceu no mundo da ju-ventude, entram em jogo paradigmas que

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decidem nossa maneira de ler, compreender e trabalhar com a juven-tude, pois:

a. Nem sempre temos noção ou nos damos conta do que é ou o que caracteriza a juventude;

b. É preciso articular serviço de animação vocacional com as diversas iniciativas e realidades juvenis;

c. A exemplo do nosso fundador, São Marcelino, com o serviço de animação vocacional, vamos ao encontro dos jovens lá onde eles estão.

2.4 AS DIRETRIZES

São orientações capazes de iluminar e de potencializar nossas práticas de ani-mação vocacional, fortifi cando nossa iden-tidade e “estimulando a ação evangeliza-dora da Igreja, chamada a fazer de todos os seus membros discípulos e missionários de Cristo, Caminho, Verdade e Vida para que nossos povos tenham vida n’Ele”.

As Diretrizes da Animação Vocacional do Brasil Marista vêm reforçar a ideia de que a vocação nasce, cresce, se fortalece e se consolida no encontro e na intimidade com Jesus Cristo na oração e refl exão dos textos sagrados. Assim, as Diretrizes e a cultura vocacional precisam propor-cionar, por vias e caminhos distintos, que o encontro com Jesus Cristo seja o mais afetivo, autentico, radical, transformador e profundo possível para o vocacionado.

Na leitura e refl exão das Diretrizes da Animação Vocacional do Brasil Marista propomos o seguinte:

a. Uma leitura baseada na História da Animação Vocacional no Bra-sil Marista, considerando as Bases Antropológicas e Teológicas da Vocação, e a Realidade Juvenil;

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b. Estabelecer os responsáveis pelo serviço de animação vocacional e os processos a serem desencadeados;

c. As Diretrizes são um meio e não fi m na consolidação da Cultura Vocacional.

Há muito por fazer, mas devemos reconhecer que os frutos que hoje colhemos na animação vocacional são as sementes lançadas outrora.

Acreditamos que o Brasil Marista, assumindo esta aliança no Servi-ço de Animação Vocacional, tem muito a contribuir para a construção e implantação da cultura vocacional, bem como o despertar de muitos vocacionados para o serviço do Reino de Deus. Para isso, precisamos olhar para a quantidade de vidas que tocamos direta ou indiretamente em nossa missão de animadores vocacionais. Na Coleção, a circularida-de elimina ponto de chegada ou partida, veja a aliança que vamos juntos construir e fazer acontecer!

2.5 COMPOSIÇÃO DA ALIANÇA

a. CULTURA VOCACIONAL.b. Ajudar as pessoas irem ao encontro da vontade de Deus para sua

vida.c. A vocação de qualquer pessoa começa a fazer sentido quando ela

percebe que sua presença no mundo é transformadora. d. Corresponsabilidade Irmãos, Leigas e leigos.e. Orientações capazes de iluminar e potencializar nossa prática.f. Etapas: despertar, discernir, cultivar e acompanhar.g. Na vocação, o núcleo é o dom, e não a capacidade técnica.h. O que realizamos e realizaremos não é apenas obra humana. Deus

age na história.i. Nem sempre temos noção ou nos damos conta do que é a juven-

tude.j. Qual paradigma nos guia ao olhar a juventude?k. Olhar para a história evita que a experiência seja vivida acriticamente.

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l. Ação conjunta de todo Brasil Marista.m. O que nos congrega é o segmento de Jesus de Nazaré, que chama-

mos de Cristo.n. Um documento de referência.o. A vocação de Jesus é a medida com a qual devemos medir as

vocações.

CULTURAVOCACIONAL

Orientações capazes de iluminar

e potencializarnossa prática.

Ajudar as pessoas irem ao

encontro da vontade de Deus para

sua vida.

A vocação de qualquer pessoa

começa a fazer sentido quando ela percebe que sua presença no mundo

é transformadora.

Corresponsabilidade Irmãos, Leigas

e leigos.

Um documento de referência.

O que nos congrega é o segmento

de Jesus de Nazaré,que chamamos

de Cristo.

Etapas: despertar, discernir,

cultivar eacompanhar.

Ação conjunta de todo Brasil Marista

Olhar para a história evita que a

experiência seja vivida acriticamente.

Na vocação o núcleo é o dom não a

capacidade técnica.

O que realizamos e realizaremos não é

apenas obra humana. Deus age na

história.

Qual paradigma nos guia ao olhar a

juventude?

A vocação deJesus é a medida

com a qualdevemos medir as

vocações.

Nem sempre temos noção ou nos

damos conta doque é a juventude.

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As Diretrizes para Animação Vocacional do Brasil Marista são documen-tos de referência para as ações vocacionais. Iluminam e orientam os pro-cessos de animação vocacional das Províncias e Distrito em seus aspectos gerais e específi cos, levando em consideração as orientações da Igreja e os elementos próprios do nosso carisma e missão. Surgem como fruto da nossa história e das práticas desenvolvidas nas Províncias. Têm sua fonte na Palavra de Deus, nos documentos e nas orientações do Instituto Ma-rista e da Igreja do Brasil, tendo em vista a construção e a estruturação de uma cultura vocacional nos espaços de vida do Brasil Marista.

Outro elemento importante na construção das Diretrizes é a compre-ensão das realidades juvenis e das diversas praças onde os jovens estão. Os aspectos psicológicos, sociológicos, pedagógicos e pastorais que daí decorrem são fundamentais na construção dos itinerários vocacionais diversifi cados que atendem aos processos pessoais e os ritmos comuni-tários, contínuos e graduais, que atendam e valorizem as múltiplas for-mas de se viver a vocação cristã como leigos e leigas, na vida consagra-da, no presbiterato e no diaconato permanente.

O Brasil Marista assume na animação vocacional a compreensão de iti-nerário desenvolvida pelo 2º Congresso Vocacional do Brasil, que supõe pro-cessos de despertar, discernir, cultivar e acompanhar, que são signifi cativos e complementares. Trata-se de um elemento essencial: “Falar de itinerário vocacional é o mesmo que falar de clareza quanto aos objetivos, as metas, os métodos e a pedagogia. (...) Quando não há atenção para esses elemen-tos a animação vocacional corre o risco de se tornar superfi cial [...]”.

3. Diretrizes daAnimação Vocacional

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As Diretrizes são orientações capazes de iluminar e potencializar nos-sas práticas, fortifi cando nossa identidade e “estimulando a ação evan-gelizadora da Igreja, chamada a fazer de todos os seus membros discí-pulos e missionários de Cristo, Caminho, Verdade e Vida para que nossos povos tenham vida n’Ele”.

3.1 ASPECTOS GERAIS/FUNDAMENTOS

A Animação Vocacional do Brasil Marista possui história, identida-de e um legado referencial que nos permite continuidade e construção. Centrados em Jesus Cristo e considerando a identidade e perenidade do carisma, entendemos a sistematização dos processos de Animação Vocacional como fundamentais e vitais. Elas permitem ações integra-das e transversais, fazendo com que a mensagem da cultura vocacional chegue a todos os públicos (em especial às juventudes) com os devidos mediadores e ações.

a. A Animação Vocacional Marista (AVM) oferece aos adolescentes, jovens e adultos um itinerário processual, compreendendo os pro-cessos de despertar, discernir, cultivar e acompanhar em sua ca-minhada vocacional;

b. Apoia-se na convicção de que Deus chama a todos a participar da vida trinitária, como discípulos e discípulas de Jesus Cristo, a ser-viço do Reino de Deus;

c. Os vocacionados são os protagonistas de seu processo de dis-cernimento vocacional. Ao mesmo tempo, eles percebem a ação de Deus em sua vida e compreendem a necessidade de responder a esse chamado. A vivência do itinerário vocacional possibilita maior autonomia e favorece o encontro pessoal com Jesus Cristo;

d. A Animação Vocacional entende o acompanhamento como pro-cesso fundamental do Itinerário de discernimento sobre o projeto de vida. Para tanto, é necessário “comer o pão com os jovens”, “ir onde eles estão” (Cf. Constituições 83), estar juntos como mediado-res do processo, portadores da Boa Nova;

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e. A Animação Vocacional Marista (AVM), tanto a consagrada como a laical, tem como projeto viver o seguimento de Jesus Cristo;

f. A Animação Vocacional Marista (AVM) é missão de todos os maristas de Champagnat: Irmãos, leigos e leigas. Aqueles que têm a responsabilidade mais direta atuam em nome do Instituto e em profunda sintonia com orientações da província/distrito;

g. A comunidade eclesial, tomada em suas dimensões litúrgica, mi-nisterial, fraterna e solidária é um lugar privilegiado para a anima-ção vocacional.

h. A Animação Vocacional Marista (AVM) integra-se com organiza-ções eclesiais, em especial as pastorais e os movimentos que atuam com adolescentes e jovens em consonância as orientações da Igreja local.

i. A Animação Vocacional Marista (AVM) integra-se com a Pastoral Juvenil Marista (PJM) ao Movimento Champagnat da Família Ma-rista (MChFM) e outras formas de vivência do carisma, desenvol-vendo ações vocacionais concretas em conjunto;

j. A Animação Vocacional Marista (AVM) desenvolve ações em nível nacional e provincial/distrital, atenta às características próprias de cada realidade;

k. A Animação Vocacional Marista (AVM) assume que todas as Comu-nidades Religiosas e Unidades Maristas são potenciais espaços do despertar vocacional. Por isso, podem ser consideradas parte inte-grante dos trabalhos da animação vocacional. A exemplo de Cham-pagnat, a Animação Vocacional Marista (AVM) tem Maria como mo-delo de peregrina, discípula, missionária e intercessora de todos os que realizam o discernimento vocacional.

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3.2 ORGANIZAÇÃO

A Animação Vocacional Marista apresenta e propõem para toda a ju-ventude o seguimento de Jesus como uma proposta. Esse itinerário con-vida e tem como objetivo fazer com que os jovens possam realizar seus projetos de vida vivendo e experimentando o carisma de Champagnat dentro do Instituto Marista.

Para que isso se concretize, as instâncias responsáveis são: UMBRA-SIL, Províncias, Distrito, equipes provinciais e distritais, comunidades religiosas, unidades maristas, animadores nas províncias e localidades.

3.2.1 DA UMBRASIL1. Proporciona espaço de partilha, de formação conjunta e de organi-

zação de processos comuns;2. Realiza acompanhamento dos processos e projetos via Conse-

lho Superior, Diretoria, Comitê Temático, Comissões e Grupos de Trabalho.

3.2.2 DA PROVÍNCIA/DISTRITOa. Organiza planos e ações para animação vocacional, inserindo-a em

todos os níveis da missão marista como ação prioritária;b. Cria dinâmicas próprias a fi m de estimular as comunidades reli-

giosas e unidades maristas a se tornarem locais propícios para o despertar das vocações;

c. Assegura uma Equipe Provincial/Distrital de Animação Voca-cional composta por Irmãos, leigas e leigos, responsáveis pelos processos, políticas e orientações provinciais/distritais da ani-mação vocacional;

d. Garante pelo menos um Irmão liberado em tempo integral para a Animação Vocacional Marista (AVM);

e. Garante à equipe vocacional as condições necessárias para o de-senvolvimento da animação vocacional;

f. Cuida para que todos os Irmãos, Leigas, Leigos e Colaboradores saibam das inciativas relativas à animação vocacional;

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g. Garante interface e parceria com grupos e pessoas das áreas de evangelização, laicato, comissões e setores provinciais. A Anima-ção Vocacional Marista (AVM) e a formação estarão em constante dialogo para garantir interface entre seus processos e ações.

3.2.3 DA EQUIPE DE ANIMAÇÃO VOCACIONAL PROVINCIAL OU DISTRITAL

a. Planeja, organiza e implementa as iniciativas de animação vocacio-nal segundo orientações da Província/Distrito;

b. Articula as equipes locais conforme as orientações da Província ou Distrito;

c. Indica o responsável pela Equipe local de animação vocacional em consonância com as instâncias deliberativas;

d. Zela pela formação e acompanhamento de todos os animadores vocacionais.

e. Garante que as equipes locais tenham todo o material necessário para animação e acompanhamento vocacional;

f. Proporciona interação entre as equipes locais, criando espaço de intercâmbio de experiências e boas práticas;

g. Acompanha e avalia periodicamente as iniciativas da animação vocacional.

3.2.4 DA COMUNIDADE RELIGIOSAa. Organiza em seu Projeto de Vida Comunitária ações em vista da

Animação Vocacional, zelando para que todos os Irmãos empe-nhem-se no despertar das vocações;

b. Tenha pelo menos um Irmão como referência para a Animação Vo-cacional local;

c. Participa e integra à equipe local sempre que possível;d. Cria espaços de acolhida propícios para o acompanhamento e dis-

cernimento vocacional, que pelo testemunho encanta os vocacio-nados. “Cuidai da amizade entre vós, da vida de família, do amor reciproco” (Papa Francisco, Alegrai-vos);

e. Desenvolve atividades vocacionais intercongregacionais sempre que possível.

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3.2.5 DA UNIDADE MARISTA a. Inclui em seu planejamento, plano, programas e iniciativas que fo-

mentem animação vocacional, em sintonia com a equipe provin-cial/distrital;

b. Cuida para que haja um responsável local pela implementação, or-ganização, articulação e encaminhamentos referentes à animação vocacional, indicado pela equipe provincial/distrital;

c. Constitui uma equipe local que auxilie o responsável pela anima-ção vocacional;

d. Cabe a equipe local planejar, organizar e realizar as atividades vocacionais;

e. A equipe local atua em sintonia com outras equipes da Unidade, sobretudo, é importante que nas unidades educacionais exista sin-tonia com a equipe pastoral e a pedagógica;

f. A equipe local estabeleça parceria com a comunidade eclesial e/ou comunidade religiosa marista.

3.3 DO ANIMADOR VOCACIONAL

3.3.1 EM ÂMBITO PROVINCIALa. Articula, acompanha e avalia a implementação dos processos de

animação vocacional provincial/distrital;b. Coordena a equipe provincial de animação vocacional;c. Acompanha a caminhada das equipes provinciais de animação

vocacional;d. Estabelece interface com o Conselho Provincial, responsável pro-

vincial pela Vida Consagrada e com as demais instâncias exigidas para o desenvolvimento do trabalho.

3.3.2 EM ÂMBITO LOCALa. Promove a animação vocacional no seu espaço de atuação confor-

me orientações do plano provincial de animação vocacional;b. Trabalha colegiadamente com a equipe local;c. Articula e organiza encontros vocacionais;d. Acompanha os vocacionados no itinerário vocacional;e. Estabelece diálogo com a família dos vocacionados;

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f. Articula processos de diálogo e de ações de animação vocacional junto à comunidade eclesial;

g. Garante o processo de registro das atividades realizadas e dos vocacionados.

3.3.3 CARACTERÍSTICAS DO (A) ANIMADOR (A) VOCACIONALa. Ser cristão maduro na fé;b. Ter entusiasmo apostólico;c. Ser presença signifi cativa junto às juventudes;d. Ter espírito de paciência e perseverança;e. Ter conhecimento sobre opção vocacional como projeto de vida;f. Assumir as indicações práticas sobre o itinerário vocacional, isto é,

o despertar, o discernir, o cultivar e o acompanhar, conforme indi-cações das Diretrizes da Animação Vocacional;

g. Acolher tudo o que diz respeito às vocações e às iniciativas, inclu-sive de outras denominações religiosas;

h. Ser criativo para planejar e desenvolver atividades de animação vocacional.

i. Capacidade de trabalho em grupo;j. Identifi car-se com o carisma e o encantamento pela missão marista.

3.4 METODOLOGIA

3.4.1 DA ANIMAÇÃO VOCACIONAL MARISTA DAS PROVÍNCIAS E DAS UNIDADES

a. A metodologia da Animação Vocacional Marista é orientada por Província ou Distrito, respeitando e integrando as orientações eclesiais;

b. A Animação Vocacional Marista leva em consideração os diversos processos inerentes ao despertar, discernir, cultivar e acompanhar;

c. A Animação Vocacional Marista leva em consideração a realidade do vocacionado e da vocacionada, bem como sua história pessoal e a das pessoas signifi cativas em sua história pessoal e familiar;

d. A compreensão da diversidade, refl exo do mundo contemporâ-neo, são referências para os planejamentos da Animação Voca-cional Marista;

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e. Os processos de acompanhamento vocacional indicarão proces-sualidade, respeitando o perfi l do vocacionado e da vocacionada e suas necessidades, atendendo a formação integral na diversidade e complexidade;

f. A proposta metodológica da Animação Vocacional Marista integra-rá o itinerário vocacional aos elementos da espiritualidade marista;

g. Momentos de oração, celebração, retiros, eventos religiosos, missões, visitas as diversas realidades e modos de vida, são instrumentos que dinamizam a organização do acompanha-mento vocacional.

3.4.2 DOS GRUPOS DE ORIENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO VOCA-CIONAL

a. As reuniões dos grupos vocacionais estarão organizadas de tal for-ma que garantam momentos de convívio fraterno, celebração, vi-vência vocacional e formação;

b. O processo utilizado pelos grupos deverá ser facilitador do apro-fundamento da fé, engajamento pastoral e compromisso eclesial e social;

c. A vivência dos sacramentos é um dos principais elementos facilita-dores do discernimento vocacional;

d. O animador vocacional criará dinâmicas capazes de proporcionar ao vocacionado e à vocacionada a vivência do itinerário vocacional mais adequado a seu momento.

3.4.3 ITINERÁRIO VOCACIONALa. O itinerário vocacional deve ajudar os vocacionados e as vocacio-

nadas a vivenciarem um processo de humanização que favoreça a alteridade e a capacidade de renúncia;

b. A essência do itinerário está no encontro pessoal com Jesus e no caminho do discipulado cristão;

c. O itinerário leva em conta as diferentes linguagens das juventudes.

3.4.4 ETAPAS DO ITINERÁRIOa. Serão desenvolvidas a partir da espiritualidade marista, as etapas

do despertar, discernir, cultivar e acompanhar;

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b. A etapa do despertar é corresponsabilidade das comunidades re-ligiosas e educativas que organizam ações sistemáticas para esse fi m, em comunhão com a igreja local;

c. O despertar é momento privilegiado para ações comuns entre as diversas pastorais e movimentos apostólicos o que conduzirá a projetos comuns entre as diversas equipes;

d. A equipe da Animação Vocacional Marista local, no momento do despertar, está atenta a vivenciar os diversos carismas e apelos eclesiais possíveis;

e. A etapa do discernir tem estruturas próprias que garantem as con-dições necessárias ao vocacionado e a vocacionada de amadurecer e aprofundar a própria resposta ao chamado divino;

f. A etapa do cultivar leva em conta os elementos constituintes do carisma marista e desenvolve as condições necessárias ao apro-fundamento e esclarecimento da vocação marista;

g. As comunidades religiosas assumirão especial atenção com os vocacionados que apresentam desejo de seguir a vida re-ligiosa marista;

h. No processo de discernimento se faz necessário favorecer momen-tos diferentes e complementares:• Compreensão e aproximação da realidade do vocacionado e da

vocacionada;• Criação e desenvolvimento de um espaço interrogante e instiga-

dor do chamado de Deus;• Condições para o desenvolvimento de um momento interpreta-

tivo e de discernimento dos sinais apresentados;• Favorecimento de pistas (iluminação) para a construção do pro-

jeto de vida em resposta ao chamado de Deus;• Encorajamento e instrumentalização para a opção de vida.

i. A etapa acompanhar proporciona ao vocacionado a oportunidade de organização e aprofundamento do seu projeto de vida à luz do carisma marista e do referencial bíblico;

j. O acompanhamento é um processo pedagógico fundamental para o amadurecimento das opções que estão sendo construídas pelo vocacionado;

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k. O acompanhamento é um ato de cuidado. É através dele que o vo-cacionado encontrará condições para viver com autonomia e auto-ria sua opção vocacional.

3.4.5 CONTEÚDO VOCACIONALa. Os conteúdos vocacionais são suporte à vivência vocacional para os

jovens em discernimento;b. Os conteúdos vocacionais, visto a natureza dos objetivos do proces-

so de discernimento, têm em seu caráter a dimensão experiencial da fé e da vida;

c. A retomada dos conteúdos próprios da Pastoral da Juventude, da Catequese, assim como de outras pastorais e movimentos, no mo-mento de discernimento tem como objetivo a compreensão do (a) vocacionado (a) e seu amadurecimento humano, cristão e eclesial;

d. O conteúdo marista deve perpassar todo o processo vocacional como também ter seu espaço próprio, especialmente no momento da opção do vocacionado e da vocacionada;

e. No momento inicial do discernimento, os conteúdos são ferramen-tas de compreensão e aproximação do vocacionado e vocacionada;

f. Os conteúdos devem instigar um processo contínuo de amadureci-mento e discernimento vocacional;

g. Temas que desafi am a vida religiosa moderna devem ser vivencia-dos no processo de discernimento, tais como poder e serviço, uso do dinheiro e identidade da vida consagrada. (CRB).