256
AVENIDA DO LITORAL AVENIDA DO LITORAL JUNHO / 2005 JUNHO / 2005 RELATÓRIO FINAL VOLUME I RELATÓRIO FINAL VOLUME I ETAPA 1 - ETAPA 2 ETAPA 3 IDENTIFICAÇÃO PRELIMINAR DO TRAÇADO DA AVENIDA DO LITORAL - COMPATIBILIZAÇÃO DA PROPOSTA COM OS INTERESSES LOCAIS - PLANO FUNCIONAL ETAPA 1 - ETAPA 2 ETAPA 3 IDENTIFICAÇÃO PRELIMINAR DO TRAÇADO DA AVENIDA DO LITORAL - COMPATIBILIZAÇÃO DA PROPOSTA COM OS INTERESSES LOCAIS - PLANO FUNCIONAL Sofia Veloso, 99 Porto Alegre / RS Fone: (51) 32113944

DIRETRIZES DE DESENVOLVIMENTO DO LITORAL NORTE RS - PLANO FUNCIONAL DA AVENIDA LITORAL

  • Upload
    planors

  • View
    2.399

  • Download
    14

Embed Size (px)

Citation preview

  • 1. AVENIDA DO LITORALJUNHO / 2005RELATRIO FINAL VOLUME I ETAPA 1 - IDENTIFICAO PRELIMINAR DO TRAADO DA AVENIDA DO LITORALETAPA 2 - COMPATIBILIZAO DA PROPOSTA COM OS INTERESSES LOCAISETAPA 3 - PLANO FUNCIONALSofia Veloso, 99 Porto Alegre / RS Fone: (51) 32113944

2. 2018 35RE P BLA R I O G RA E E NS NDICDET E MBR O DELIA D ESEBERD AD E IGU LDA D A EID N A M U HGOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Germano Rigotto Governador do EstadoSECRETARIA DA HABITAO E DESENVOLVIMENTO URBANO Alceu Moreira Secretrio FUNDAO ESTADUAL DE PLANEJAMENTO METROPOLITANO E REGIONALNelson Ldio Nunes Diretor Superintendente Luiz Carlos Valds Flres Diretor de Gesto Territorial Francisco Bragana Diretor de Incentivo ao Desenvolvimento Oswaldo Cauduro de Souza Diretor Administrativo Francisco Schreinert Diretor de Transporte Metropolitano 3. COORDENAO DO PROJETO Fundao Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional METROPLAN Administrador Antonio Francisco Mota Arquiteta Maria Elisabete Gomes de Aguiar Arquiteta Nvea Maria Oppermann Peixoto Engenheiro Agrnomo Jlio Csar Volpi Engenheiro Civil Dione Ruth Dantas Waquill Engenheiro Civil Flvio Carlos Heinz Sociloga Jussara Kalil Pires EQUIPE TCNICA EXECUTORA Profill Engenharia e Ambiente Ltda. Eng. Civil Mauro Jungblut - Coord. Geral Eng. Civil Carlos Ronei Bortoli - Coord. Tcnica Bil. Lisiane Ferri - Coord. Tcnica Arquiteto e Urbanista Jorge Deckem Debbiagi Arquiteto e Urbanista Luiz Merino Xavier Arquiteto e Urbanista Fbio Bortoli Eng. Florestal Flavia Muradas Bulhes Eng. Civil Carlos Campos Eng. Civil Marcelo Luvison Rigo Gegrafa Gherta Caimi Gelogo Luis Otvio Bettiol Prates da Cunha Editorao Grfica Tec. Edificaes Tatiane de Lima Correa Acad. de Arq. Iluska Cuozzo Moura dos Santos Equipe de Apoio Acad. de Eng. Amb. Cristiano Kern Hickel Acad. de Eng. Civil Eduardo Corso 4. APRESENTAOO presente trabalho se constitui no estudo de concepo do traado da Avenida do Litoral, contratadopelaPlanejamento METROLAN,FundaoMetropolitano atravsdoEstadual eTermodeRegional deContrato008/2004. Este documento rene num volume nicoasetapasdesenvolvidas:ETAPA1IDENTIFICAO PRELIMINAR DO TRAADO DA AVENIDADOCOMPATIBILIZAO INTERESSESLITORAL, DALOCAISeETAPA2-PROPOSTACOMOSETAPAFUNCIONAL.Porto Alegre, 20 de junho de 2005.3PLANO 5. SUMRIO 1 INTRODUO12 METODOLOGIA52.1 ATIVIDADES GERAIS52.1.1 Consulta a rgos e coleta de dados gerais52.1.2 Visitas tcnicas a campo52.2 ATIVIDADES ESPECFICAS52.2.1 Levantamentos bsicos na rea selecionada52.2.2 Caracterizao das ligaes municipais existentes62.2.3 Diagnstico da coleta e transporte de resduos coletados72.3 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS 3 ESTRUTURA VIRIA EXISTENTE9 103.1 ESTRUTURA VIRIA PRINCIPAL103.2 DEFICINCIAS DA ESTRUTURA VIRIA133.2.1 Torres, Arroio do Sal e Praia de Bom Jesus Terra de Areia133.2.2 Capo da Canoa, Xangri-l e balnerios de Maripolis e Atlntida Sul (Municpio de Osrio)183.2.3 Tramanda, Imb, Cidreira, Balnerio Pinhal e Palmares do Sul204 TRFEGO324.2 VOLUME DE TRFEGO 4.1 ACIDENTES DE TRNSITO375 TRANSPORTE DE PASSAGEIROS405.1 TRANSPORTE COLETIVO INTERMUNICIPAL405.2 TRANSPORTE COLETIVO MUNICIPAL465.2.1 Torres465.2.2 Capo da Canoa465.2.3 Tramanda465.2.4 Imb475.2.5 Cidreira475.2.6 Balnerio Pinhal476 TRANSPORTE DE CARGAS487 CARNCIA DE MOBILIDADE507.1. CARNCIA DE ACESSIBILIDADE507.1.1 Inexistncia de via regional para trfego de veculos de carga e de transporte coletivo507.1.2 Descontinuidade viria ou inexistncia de vias de ligao principais517.1.3 Conflito de usos das vias527.2 PROBLEMAS DE FLUXO VIRIO52 6. 7.2.1 Concentrao pontual de grandes fluxos de trfego e pontos de estrangulamento537.2.2 Congestionamentos sazonais547.3 CARNCIA DE INFRA-ESTRUTURA VIRIA557.3.1 Gabaritos virios variveis557.3.2 Ausncia de recuos nas edificaes557.3.3 Mau estado pavimentaodeconservaodasviasedeficinciasda567.3.4 Deficincias dos sistemas de drenagem das vias567.3.5 Ausncia de passeios pblicos577.3.6 Ausncia de ciclovias ou ciclofaixas577.3.7 Ausncia de arborizao adequada das vias577.3.8 Carncia de mobilirios urbanos587.3.9 Ausncia de sinalizao adequada das vias587.4 CARNCIA DE TRANSPORTE COLETIVO597.5 CONSIDERAES628 COMPATIBILIZAO DA AVENIDA DO LITORAL COM A ESTRUTURA VIRIA PRINCIPAL DOS MUNICPIOS 8.1 DENSIDADES URBANAS E DISTRIBUIO DE USOS64 648.1.1 Evoluo da Ocupao do Territrio do Litoral Norte648.1.2 Evoluo Poltico Administrativa688.1.3 Plos regionais698.2 TENDNCIAS RECENTES DE CRESCIMENTO698.2.1 Crescimento da Populao698.2.2 Tendncias de Crescimento Urbano758.3 PONTOS TURSTICOS 8.3.1 Atividade turstica no Litoral Norte 9. LEGISLAO URBANSTICA E AMBIENTAL INCIDENTE NO TRAADO PROPOSTO82 82 869.1 LEGISLAO URBANSTICA869.1.1 Planos Diretores869.2 LEGISLAO AMBIENTAL879.2.1 Aspectos Metodolgicos879.2.2 Unidades de Conservao889.2.3 reas de Preservao Permanente959.2.4 Reserva da Biosfera da Mata Atlntica969.2.5 Legislao Estadual Especfica sobre Mata Atlntica979.2.6 Terras Indgenas989.2.7 Remanescentes das Comunidades dos Quilombos999.2.8 Sntese Conclusiva99 7. 10. COMPATIBILIZAO DO TRAADO DA AVENIDA DO LITORAL COM 100 OS INTERESSES LOCAIS 10.1 SISTEMTICA DE DIVULGAO AOS CANAIS DE REPRESENTAO DA COMUNIDADE E CALENDRIO DAS CONSULTAS PBLICAS REALIZADAS10010.2 SISTEMTICA DE DESENVOLVIMENTO DAS CONSULTAS PBLICAS REALIZADAS.10310.3 RESULTADO DAS CONSULTAS PBLICAS10310.3.1 Consultas Pblicas de Torres10310.3.2 Consultas Pblicas de Tramanda10610.3.3 Consulta Pblica de Capo da Canoa10810.4 CONSIDERAES FINAIS 11. DIRETRIZES DO TRAADO DA AVENIDA DO LITORAL109 11012. CRITRIOS UTILIZADOS PARA DEFINIO DO TRAADO E DE 112 SUAS ALTERNATIVAS 13. ALTERNATIVAS DO TRAADO PROPOSTO11413.1 PALMARES DO SUL11513.2 BALNERIO PINHAL11613.3 CIDREIRA11613.4 TRAMADA11613.5 TRAMANDA/IMB: TRAVESSIA DO ESTURO DO RIO TRAMANDA11713.6 IMB11913.7 OSRIO11913.8 XANGRI-L11913.7 CENTRO DE XANGRI-L E CAPO DA CANOA11913.8 CAPO DA CANOA12013.9 TERRA DE ARREIA12113.10 ARROIO DO SAL12213.11 TORRES12213.12 CONSIDERAES12314. PLANO FUNCIONAL 14.1.CARACTERSTICAS DOS DISPOSITIVOS DA SEO TRANSVERSAL141 14114.1.1. Tipos de sees transversais14114.1.2. Elementos componentes da seo transversal14714.2. NORMAS DE PROJETO A SEREM ADOTADAS15814.2.1. Normas para projeto geomtrico15814.2.2. Normas de sinalizao15914.2.3. Normas para pavimentao16214.2.4. Normas para terraplenagem16414.2.5. Normas para drenagem164 8. 14.3. DISPOSITIVOS DE INTERSEES16414.3.1. Tipos de dispositivos16414.3.2. Retorno com lao nas quadras16514.3.3. Giro esquerda16614.3.4. Semaforizao16614.3.5. Rtulas16714.3.6. Em nveis diferentes (trevos, trombetas, etc)16814.3.7. Caractersticas das rotatrias16814.3.8. Caractersticas das rtulas cheias16914.3.9. Modern roundabouts17014.3.10. Segmentos e os dispositivos a serem empregados17114.4. DISPOSITIVOS PARA SEGURANA VIRIA17214.4.1. Travessias de pedestres17314.4.2. Arborizao da via17414.5. MOBILIRIO URBANO 14.5.1. Critrios de implantao 15. CARACTERSTICAS DOS TRECHOS E OBRAS A IMPLANTAR176 177 18415.1. PALMARES DO SUL18515.2. BALNERIO PINHAL18815.3. CIDREIRA18915.4. TRAMANDA19115.5. PONTE SOBRE O ESTURIO DO RIO TRAMANDA19315.6. IMB19415.7. OSRIO19515.8. XANGRI-L19615.9.CAPO DA CANOA19815.10. TERRA DE ARREIA20015.11. ARROIO DO SAL20115.12. TORRES20216. ESTIMATIVA DE CUSTOS REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ANEXOS ANEXO 1 Linhas de nibus, empresa responsvel, extenso, nmero de viagens, volume de passageiros e modalidade Plano Praia 20032004 ANEXO 2 Deciso Normativa da Direo Executiva sobre trfego na RS389 Estrada do Mar (Deciso Normativa n 26) ANEXO 3 Cpia das listas de presena das Consultas Pblicas realizadas ANEXO 4 Ofcio enviado pela FEPAM205 9. 1. INTRODUO A aglomerao urbana do Litoral Norte foi estabelecida pela Lei Complementar n 12.100, de 27 de maio de 2004, e composta por 20 municpios: Torres, Mampituba, Dom Pedro de Alcntara, Arroio do Sal, Morrinhos do Sul, Trs Cachoeiras, Trs Forquilhas, Itati, Maquin, Terra de Areia, Capo da Canoa, Xangri-l, Imb, Osrio, Tramanda, Cidreira, Balnerio Pinhal, Palmares do Sul, Capivari do Sul e Cara. Esta Lei se fundamentou nos artigos 16, 17 e 18 da Constituio Estadual, com a redao dada pela Emenda Constitucional n 28, de 13 de dezembro de 2001, regulamentados pela Lei Complementar n 11.740, de 13 de janeiro de 2002. O Litoral Norte considerado uma aglomerao urbana especial porque a sua densidade populacional apresenta comportamento sazonal bastante diferenciado das demais aglomeraes urbanas do Estado. Durante trs meses por ano a regio comporta cerca de 1.106.000 habitantes, e nos demais meses se reduz a 258.304 habitantes, ou seja, os meses de vero abrigam uma populao sazonal 4,3 vezes maior do que os demais meses do ano, conforme levantamento efetuado neste trabalho. Segundo METROPLAN (2004), comparativamente s demais aglomeraes no Estado, constata-se que a regio do Litoral Norte teve um crescimento populacional duas vezes maior do que o observado na Aglomerao Urbana do Nordeste; quase trs vezes o da Regio Metropolitana de Porto Alegre; 3,5 vezes o da Aglomerao Urbana de Pelotas/Capo do Leo e 4 vezes a do Estado como um todo. O crescimento ocorreu principalmente na faixa litornea, e este processo gerou uma continuidade urbana entre os municpios litorneos, que fica perfeitamente identificada ao se examinarem fotografias areas ou imagens de satlite da regio. A Lei Complementar n 12.100/2004, que instituiu a aglomerao urbana do Litoral Norte, tambm identificou , em seu artigo 2, as funes pblicas que so objeto de gesto comum, dentre as quais consta o transporte pblico de passageiros, sistema virio regional e saneamento ambiental. A regio j foi objeto de diversos estudos de instituies oficiais, notadamente METROPLAN, FEPAM e CPRM, que apontam as fragilidades e potencialidades ambientais, ressaltando a necessidade de planejamento e gesto regional, processos nos quais a participao do Estado, dos municpios e da comunidade fundamental para obteno do sucesso. Levantamentos realizados pela METROPLAN em conjunto com as equipes tcnicas das Prefeituras Municipais do Litoral Norte, atravs dos estudos relativos formulao de novos planos diretores, i ndicaram uma srie de dificuldades de mobilidade, especialmente no que se refere circulao de transporte de carga e de passageiros. A outra concluso a que chegaram as equipes de trabalho a necessidade de cuidados ambientais relativos ampliao da atividade turstica regional, onde se insere o gerenciamento de 1 10. resduos slidos, como parte importante dos aspectos relativos qualidade de vida e preservao ambiental desta regio. O Estudo de Concepo do Traado da Avenida do Litoral e do Sistema de Gerenciamento Regional de Resduos Slidos foram contratados atravs de recursos alocados pelo Conselho Regional de Desenvolvimento COREDE Litoral na Consulta Popular para o exerccio de 2004, e esto embasados nas citadas funes pblicas de gesto comum, visando atender uma significativa demanda regional. Este estudo utiliza duas sistemticas diferenciadas para atender a estas demandas complementares: uma voltada para a definio do traado da Avenida do Litoral e outra para a formulao do sistema de gerenciamento de resduos slidos. Para fins de definio do traado da Avenida do Litoral considerou-se a rea abrangida pelos 11 municpios costeiros do Litoral Norte: Palmares do Sul, Balnerio Pinhal, Cidreira, Tramanda, Imb, Osrio, Xangril, Capo da Canoa, Terra de Areia, Arroio do Sal e Torres. Para a anlise da gesto de resduos slidos considerou-se o total de municpios includos na aglomerao urbana do Litoral Norte e pelo COREDE (Conselho Regional de Desenvolvimento), somando 20 municpios, contemplando, alm dos citados anteriormente, o municpio de Capivari do Sul, situado na Plancie Costeira, mas sem orla martima, e os municpios da encosta da Serra Geral: Maquin, Cara, Itati, Trs Forquilhas, Trs Cachoeiras, Morrinhos do Sul, Dom Pedro de Alcntara e Mampituba. O estudo solicitado pela Secretaria Estadual de Habitao e Desenvolvimento Urbano, e contratado pela Fundao Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional - METROPLAN, cumprir as seguintes etapas: Etapa 1 Identificao preliminar do traado da Av. do Litoral, incluindo o plano de logstica de coleta de resduos slidos; Etapa 2 Compatibilizao da proposta com os interesses locais; Etapa 3 - Elaborao do Projeto Funcional da Avenida do Litoral e Sistema Regional de Gerenciamento de Resduos Slidos; Etapa 4 - Elaborao de Termos de Referncia. O presente documento consiste no Volume 1 - Estudo de Concepo do Traado da Avenida do Litoral, que junto com o Volume 2 Alternativas Regionais de Gerenciamento de Resduos Slidos Urbanos no Litoral Norte e com o Volume 3 Termos de Referncia constituem a totalidade do estudo. A localizao da rea de estudo apresentada na Figura 1.1, sendo que a estrutura viria regional e a diviso poltica da aglomerao urbana do Litoral Norte so expostas na Prancha 1.1.2 11. 2. METODOLOGIA 2.1.ATIVIDADES GERAIS2.1.1.Consulta a rgos e coleta de dados geraisA busca de informaes em rgos e instituies foi fundamental para o alcance dos objetivos deste trabalho. Dentre as fontes de informaes utilizadas destacam-se: as prefeituras dos municpios do Litoral Norte, particularmente os responsveis e funcionrios atuantes nas Secretarias e Departamentos diretamente envolvidos na prestao de servios relacionados com obras, transportes, turismo e resduos slidos; a Associao dos Municpios do Litoral Norte, o DAER, a Brigada Militar e empresas que atuam na coleta, processamento e disposio final de resduos slidos. A Comisso de Acompanhamento, constituda por tcnicos da METROPLAN, tambm representou uma fonte de consulta, especialmente para orientar o trabalho e esclarecer dvidas. Alm da consulta a rgos e instituies, foi realizada coleta de dados gerais existentes nos referidos rgos e na bibliografia existente, bem como em normativas legais, enfatizando a legislao ambiental e urbanstica, incluindo os Planos Diretores municipais e o Zoneamento Ecolgico-Econmico do Litoral Norte. 2.1.2.Visitas tcnicas de campoAs visitas tcnicas de campo foram orientadas para obteno de informaes no disponveis em levantamentos anteriores e complementao dos dados obtidos junto aos rgos e instituies. Estas visitas foram, freqentemente, acompanhadas por tcnico designado pelo contratante. 2.2.ATIVIDADES ESPECFICAS2.2.1.Levantamentos bsicos na rea selecionadaPara a execuo deste estudo foram utilizados os seguintes procedimentos: Atualizao e complementao da base cartogrfica Levantamento urbana e serviosdasdisponibilidadesdeinfra-estruturaO resultado deste levantamento apresentado na forma de relatrios, quadros, mapas, grficos e outras figuras consideradas importantes para a compreenso do estudo.5 12. 2.2.2.Caracterizao das ligaes municipais existentesAs ligaes municipais existentes nos onze municpios que tero pontos de contato com a Avenida do Litoral foram analisadas, considerando o sistema virio regional existente, incluindo as vias de ligao com os demais municpios da aglomerao, a rea dos municpios e as manchas urbanas. Foram utilizados mapas na escala 1:50.000 (escala regional) e escalas entre 1:10.000 e 1:2.000 (escalas municipais), possibilitando a identificao e caracterizao do Sistema Virio Regional, incluindo rodovias federais, estaduais, municipais e estradas vicinais. O trajeto das ligaes intermunicipais foi percorrido pela equipe, com documentao fotogrfica, diversas vezes acompanhada pelas equipes tcnicas das prefeituras municipais, que indicaram pontos e rotas de maior uso da populao e do transporte de carga e de passageiros. O volume de trfego foi obtido principalmente atravs de dados do DAER, efetuando-se algumas interpolaes e anlises comparativas para obteno de informaes complementares. Aps o levantamento das informaes relativas ao sistema virio e de dados de volume de trfego, foi efetuada a anlise de fluxos principais e dos seguintes modos principais de transporte: a) de passageiros: turismo, incluindo identificao e mapeamento de fluxos de automveis e de nibus de turismolinhas de transporte coletivo, mapeamento e tabulamento de horrios e freqncia de linhas regionais, linhas municipais e transporte especial (dindinho/lilico);conexes regionais e mobilidade, incluindo rodovias federais e estaduais incidentes sobre a rea da Aglomerao Urbana;ligao entre as praias: identificao e mapeamento das principais vias de conexo utilizadas por moradores, veranistas e transporte coletivo, identificao dos trechos implantados da ligao regional Interpraias e Av. Paraguass;ligao para o interior do municpio: identificao e mapeamento de vias e estradas vicinais e sua conexo com o sistema virio urbano e regional;pontos crticos: identificao e mapeamento de pontos geradores de trfego pesado, pontos de risco, cruzamentos com altos ndices de acidentes virios, vias com conflitos entre modos de transporte e pedestres, vias indutoras de altas velocidades, deficincias de conservao e pavimentao; 6 13. utilizao de vias locais para circulao regional: identificao e mapeamento de vias com utilizao inadequada por trfego intenso ou pesado;utilizao de vias regionais para circulao de carter local;conflitos entre modos de transporte.b) de carga: para abastecimento local;relao com os municpios limtrofes;para coleta e transporte de resduos slidos.identificao, mapeamento e distribuio dos usos, visando a identificao de pontos predominantes de comrcio regional e local;plos de Lazer Noturnoshopping centersidentificao de usos tercirios especiais, como plataformas de pesca, estdios e centros esportivos, centro de eventos e feiras.2.2.3.Diagnstico da coleta e transporte de resduos slidosColeta de dadosO levantamento de dados para o diagnstico da coleta de resduos slidos domiciliares e semelhantes foi realizado em quatro etapas: aplicao do protocolo de pesquisa, entrevistas semi-estruturadas, coleta de dados preexistentes e coleta de dados primrios. A forma de atuao em cada uma dessas etapas discutida a seguir. Aplicao do protocolo de pesquisaO protocolo de pesquisa um questionrio simples. As perguntas so objetivas e envolvem a forma de administrao dos servios, equipamentos e pessoal empregados, a forma de estruturao do planejamento da coleta, a forma de controle da sua eficincia, as quantidades coletadas, a destinao final dos resduos, entre outros. Estes questionrios foram respondidos por funcionrios das prefeituras municipais e prestadores de servios privados que atuam no setor estudado.7 14. Entrevistas semi-estruturadasA etapa de entrevista semi-estruturada ser realizada com os dirigentes dos departamentos ou responsveis pela limpeza pblica, bem como com alguns funcionrios da limpeza pblica. Nos municpios onde a coleta de resduos domiciliares gerenciada por mais de um setor, as entrevistas foram realizadas com mais de um dirigente, ou com ambos reunidos. Os assuntos discutidos abarcam tambm as questes especficas do sistema de coleta implantado pelo municpio, realizando-se uma avaliao da qualidade dos servios e dos principais embaraos e dificuldades enfrentadas na sua gesto, porm sempre pela tica do administrador municipal. Coleta de dados preexistentesA coleta de dados preexistentes foi realizada em diversos setores da administrao da limpeza pblica. As informaes sobre o planejamento dos servios foram obtidas atravs do responsvel pelo setor. Os dados referentes s caractersticas da frota foram obtidos no setor de patrim nio, almoxarifado, ou outro departamento, quando existente na estrutura organizacional do municpio. Nos municpios que possuem um planejamento mais organizado, os levantamentos sobre itinerrios e controles de percursos e quantidades coletadas foram realizados atravs de dados preexistentes, apropriando-se das sries histricas de controle. Quando o servio administrado indiretamente, as informaes foram obtidas diretamente nas empresas contratadas. Coleta de dados primriosA coleta de dados primrios realizada sempre que as informaes preexistentes demonstraram-se insuficientes ou inconsistentes. A inconsistncia dos dados foi definida ou pela incompatibilidade de informaes, ou quando os dados obtidos sugeriram ndices de desempenho inverossmeis. A coleta de dados primrios concentrou-se em caracterizao da frota, definio dos itinerrios, quantidade coletada, destinao dos resduos, nmero de viagens por setor e distncias dos percursos. Tratamento de dadosAs avaliaes foram realizadas de forma direcionada, contemplando-se quatro enfoques distintos que compem o sistema de coleta domiciliar: o gerenciamento dos servios, o atendimento da populao, a frota disponvel e o volume coletado. Os dados foram organizados em grupos, cada um desses grupos caracterizado por um conjunto de indicadores, sendo que cada indicador valorado individualmente. A ponderao dessas valoraes dos indicadores d origem a um atributo de grupo que pretende descrever a situao dos sistemas. 8 15. 2.3.EQUIPAMENTOS UTILIZADOSNo levantamento de campo foram utilizados os seguintes equipamentos: oMicro-computador porttil: Notebook Pentium III-750 MHz;oVeculos para deslocamento da equipe e material;oCmera fotogrfica digital: 01 Kodak 4300;oGPS de navegao: 01 Garmin CX;oCartas do Servio geogrfico do exrcito em papel;oEquipamentos de topografia e trena mtrica.9 16. 3. ESTRUTURA VIRIA EXISTENTE Em relao s carncias de mobilidade, que sero tratadas no captulo 7, dependem primordialmente da infra-estrutura viria os deslocamentos realizados pelos veculos de carga e de transporte de passageiros. 3.1.ESTRUTURA VIRIA PRINCIPALAs principais vias de conexo entre os municpios da Aglomerao Urbana do Litoral Norte so a BR-101, a RS-389/Estrada do Mar e a Estrada Interpraias. Analisadas em conjunto, apresentam carter especfico que permite hierarquizao conforme tipo de uso e demandas que atentem. A BR-101 a mais importante via de conexo do litoral norte do estado. Possui carter supra-regional, conecta o sul do Estado e todo o litoral com outros estados e recebe o trfego de longa distncia e o trfego regional de carga que abastece tanto o Rio Grande do Sul quanto os municpios da regio. A duplicao da BR-101, agora em processo, tende a fortalecer sua importncia dentro do carter atual, diminuindo, at mesmo, o trfego na RS389. A RS-389/Estrada do Mar o principal eixo de ligao regional. Realiza a conexo entre a BR-290/Freeway e os municpios do Litoral Norte trecho Osrio-Torres - recebendo a maior parte do trfego de veculos de passeio, notadamente dos veranistas, que partem do interior do Estado e da Regio Metropolitana de Porto Alegre. A RS-786/Estrada Interpraias - em muitas cidades coincidente com a Avenida Paraguass - foi a principal via de ligao entre os ncleos urbanos dos municpios do litoral. At hoje a ligao intra-urbana principal e espinha dorsal do crescimento urbano na regio e por isto mesmo, fator virio de conurbao dos ncleos urbanos existentes. Em todos os municpios sua presena na malha urbana e sua influncia no crescimento da malha so facilmente notadas. Atualmente no apresenta, at mesmo no interior do mesmo municpio, continuidade de traado e de gabarito. Alm disto, muitos trechos esto em pssimo estado de conservao. Alm das vias norte-sul j citadas, as principais vias regionais de ligao so, na direo leste-oeste, as rodovias estaduais RS 040, RS-030, RS-784, RS-407, RS-486 e RS-453, caracterizadas a seguir: A RS-040 liga a poro leste da regio metropolitana diretamente aos municpios de Capivari do Sul, Palmares do Sul, Balnerio Pinhal e Cidreira. Teve essencial importncia no processo de ocupao desta parte do litoral e ainda hoje o principal eixo de ligao. A RS-030 j teve mais importncia no contexto regional antes da implantao da BR-290, quando era principal ligao entre o litoral e o resto 10 17. do estado. Hoje seu trecho mais utilizado justamente onde termina a BR290, entre Osrio e Tramanda. o caminho preferencial para o transporte de carga e passageiros que se dirige a estes municpios. A RS-784 liga a RS-040 diretamente a Cidreira. Tem importncia para o trfego de carga e veculos de passeio que realizam este trajeto. A RS-407 liga a BR-101, na localidade de Morro Alto, cruzando a Estrada do Mar, Estrada Interpraias na cidade de Capo da Canoa. Antes da implantao da Estrada do Mar, era o caminho preferencial para o trfego com direo a Capo da Canoa e regio prxima. A RS-486 tem incio em Aratinga e seu fim da praia de Curumim. parte da Rota do Sol, que est em implantao e vai ligar os municpios da serra aos do litoral. Atualmente, mesmo no pavimentada, sua relativa importncia para o Litoral Norte se deve ligao que realiza entre a BR-101, a Estrada do Mar e a Estrada Interpraias. Com a concluso da Rota do Sol, este trecho far parte do trajeto principal dos veranistas que circulam entre a serra (notadamente Caxias do Sul e Bento Gonalves) e o litoral (principalmente as praias de Arroio do Sal), ganhando grande importncia no contexto estadual. A ligao do final da Estrada do Mar com a BR-101 e o ncleo urbano de Torres realizado pela RS-453, que no centro da cidade passa a se chamar Avenida Baro do Rio Branco. Alm destes acessos regionais principais, uma srie de acessos hierarquicamente inferiores conecta a Estrada do Mar com as diversas praias da Aglomerao Urbana do Litoral Norte, dos quais se destacam os acessos para as praias de Rondinha em Arroio do Sal, Capo Novo, Xangri-l, Atlntida Sul e Rainha do Mar. No extremo sul da Aglomerao, importante ressaltar o acesso no pavimentado da RST 101 aos balnerios de Dunas Altas e Quinto. Prancha 3.1.O sistema virio regional e sua hierarquia so apresentados na11 18. 3.2.DEFICINCIAS DA ESTRUTURA VIRIAAs deficincias da infra-estrutura viria so abordadas neste item em relao aos plos regionais da Aglomerao Urbana do Litoral Norte. 3.2.1. Torres, Arroio do Sal e Praia de Bom Jesus -Terra de Areia As vias mais importantes desta regio so a BR-101, a Estrada do Mar e a RS-453. O fluxo de veculos de passeio acessa Torres pela Estrada do Mar, vindo do sul, ou pela BR 101, vindo de Santa Catarina. Nos dois casos a RS453 faz a ligao com o centro da cidade. Arroio do Sal e a Praia de Bom Jesus so acessados pelos automveis diretamente pela Estrada do Mar. Dentro do Municpio de Torres no existe via de ligao entre a poro sul (Praia do Paraso e demais praias) e o centro da cidade. Parte do trajeto coberto pela Estrada dos Cunhas (Foto 3.2.1), que corta o Parque Estadual de Itapeva e termina na Estrada do Mar antes de atingir o centro da cidade, o que acaba por misturar o trfego local ao regional. Como alternativa para o transporte de cargas e passageiros muitos utilizam a beira da praia para chegar ao centro da cidade. A situao apresentada na figura 3.2.1.1. Na parte sul do Municpio de Torres, caracterizado pela foto 3.2.2, o percurso pelo interior das praias no contnuo, a malha viria no constitui eixos principais de circulao e obriga o usurio a realizar trajetria bastante irregular (fig. 3.2.1.2). Alm disto, o estado de conservao das vias precrio, no h continuidade de pavimento, sendo que a grande parte das vias no tm pavimentao. A ausncia total de sinalizao dificulta ainda mais as conexes e a utilizao do trajeto por turistas. Indicativo da dificuldade que apresenta o fato de que o transporte escolar no realizado na parte sul do municpio porque o custo muito elevado.Foto 3.2.1 Trecho da Estrada dos Cunhas, ligao da parte sul de Torres com a Estrada do Mar atravs do Parque Estadual de Itapeva.Foto 3.2.2 Aspecto da ocupao urbana na parte sul de Torres, Balnerio de Praia Real.13 19. Arroio do Sal possui malha viria bastante irregular em termos de gabarito, pavimento e estado de conservao. A maior parte das vias tem gabarito reduzido e no apresentam passeio para pedestres. Na malha viria do Municpio, somente as ligaes com a Estrada do Mar apresentam pista dupla. A descontinuidade da malha viria um problema grave em Arroio do Sal, que acrescido do gabarito reduzido das vias existentes, dificulta a implantao de vias estruturadoras. O trajeto percorrido pelos veculos no deslocamento interpraias marcado na figura 3.2.1.3. A Praia de Bom Jesus, pertencente ao Municpio de Terra de Arreia, possui malha viria ainda mais problemtica: poucas ruas so pavimentadas e h baixo nvel de continuidade das vias. Nestas praias, a poeira e a lama constituem-se em problemas srios para moradores e veranistas. A conexo entre Torres, Arroio do Sal e a Praia de Bom Jesus apresenta srios problemas e de difcil percurso, o que obriga os moradores a utilizarem a Estrada do Mar. O transporte de passageiros e de carga circula nesta precria malha interna dos municpios, j que o trfego deste tipo s pode utilizar Estrada do Mar dentro das limitaes e autorizaes concedidas pelo DAER, o que aumenta os trajetos e os tempos de viajem. O trfego de carga percorre preferencialmente a BR-101 e a RS453 para chegar ao centro de Torres. A distribuio das mercadorias at os bairros da parte sul de Torres (Paraso), de Arroio do Sal e Terra de Arreia evita a circulao pelo interior dos bairros devido s condies das vias, preferindo sempre que possvel utilizar a Estrada do Mar ou a beira da praia. Uma reclamao apontada pelos moradores de Arroio do Sal mostra as dificuldades e os conflitos presentes no transporte de carga entre estes municpios: devido s dificuldades de trfego, empresas transportadoras de cargas tm-se negado a distribuir, em certas regies a sul de Torres e Arroio do Sal, as mercadorias que levam at o centro de Torres, o que obriga os comerciantes locais a realizar este tipo transporte por conta prpria. As linhas de transporte coletivo que ligam estas cidades Aglomerao Urbana do Litoral Norte e ao restante do Estado percorrem trajeto bastante irregular que alterna trechos de gabaritos e pavimentos diferentes, em vias de carter bastante diverso, pelo interior dos ncleos urbanos. Os piores trechos do trajeto interno realizado pelos nibus so a Praia de Bom Jesus e a ligao Arroio do Sal - centro de Torres.16 20. 3.2.2.Capo da Canoa, Xangri-l e balnerios de Maripolis e Atlntida Sul (Municpio de Osrio)A conurbao formada por Capo da Canoa, Xangri-l e os balnerios de Maripolis e Atlntida Sul (pertencentes a Osrio) apresenta caractersticas comuns de ocupao. As vias de acesso principais so a Estrada do Mar (RS-389), a RS 796 e a BR-101 na direo norte-sul, RS-407 e RS-486 que ligam a BR-101 estrada Interpraias. A Avenida Paraguass com previso de pista dupla e canteiro central est, em geral, presente nestes municpios. Mesmo quando no completamente implantada apresenta seus recuos virios respeitados e, em muitos trechos, infra-estruturas de drenagem e de energia eltrica implantadas, como mostra a foto 3.2.3. A malha urbana, a exceo da Av. Paraguass, apresenta pouca continuidade. Nota-se a carncia de outra via de ligao norte-sul, j que o trfego interno de veculos e todo o trfego de carga e passageiros que acessam estes ncleos urbanos so obrigados a passar pela Avenida Paraguass. Como nica via estruturadora e contnua da malha viria, agrega ainda as principais atividades de comrcio e servio, o que tornam muito precrias suas condies de circulao durante os perodos de veraneio. Outro problema presente o conflito do trnsito motorizado com pedestres e ciclistas, causado pela falta de sinalizao, ausncia de passeios ou ciclovias e grande volume de trfego. Na poro norte de Capo da Canoa, balnerios de Arroio Teixeira, Conceio e Curumim, repetem-se as mesmas caractersticas de descontinuidade viria e padres estreitos de gabarito de vias. Em geral, o trajeto entre os balnerios utiliza vrias vias internas, j que a sinalizao pouco eficiente. O percurso preferencial apresentado na figura 3.2.2.1.18 21. Nos balnerios de Coqueiros, Noiva do Mar e Rainha do Mar, no sul do Municpio de Xangri-l, a Av. Paraguass ,que segue do centro da cidade, segue na Rua gua Marinha (antiga Alameda 1), que por fim perde sua continuidade na divisa com o Municpio de Osrio. Nestes balnerios, a Av. Paraguass se encontra deslocada a noroeste cinco quadras, mas mantm seu perfil caracterstico (foto 3.2.4). O trajeto atual interpraias e a posio da Av. Paraguass nestes balnerios esto marcados na figura 3.2.2.2.Foto 3.2.3 Trecho Av. Paraguass na Foto 3.2.4 Aspecto da Av. Paraguass Zona Norte de Capo da Canoa, sem nos balnerios Coqueiros, Noiva do Mar e passeios e com uma pista implantada. Rainha do Mar, em Xangri-l.Nos balnerios de Maripolis e Atlntida Sul, pertencentes ao Municpio de Osrio, a Avenida Paraguass (foto 3.2.5) mantm a posio relativa que apresenta na parte sul de Xangri-l. Contudo, boa parte dos projetos destes balnerios no foi implantada, e a nica via faz a ligao entre Imb e Xangri-l a Av. Beira Mar, por onde circulam nibus e cargas, que no est pavimentada, apresenta buracos e invaso de dunas na pista (foto 3.2.6). Ligada Av. Beira Mar, no Balnerio de Atlntida Sul existe um acesso direto RS 786, bem prximo de seu entroncamento com a Estrada do Mar (RS 389), que apresenta iguais ms condies.Foto 3.2.5 Av. Paraguass em Osrio.Foto 3.2.6 Av. Beira Mar no Balnerio de Atlntida Sul, em Osrio.20 22. 3.2.3.Tramanda, Imb, Cidreira, Balnerio Pinhal e Palmares do SulSob a influncia do Municpio de Tramanda, duas manchas urbanas so identificveis: a conurbao entre Tramanda e Imb separada pelo Rio Tramanda e a conurbao efetiva entre Cidreira e Balnerio Pinhal mas menos densa entre Balnerio Quinto e Dunas Altas (pertencentes ao Municpio de Palmares do Sul). Em termos da infra-estrutura viria, o principal aspecto a se notar a ausncia da Estrada do Mar. O trfego de acesso a esta regio tende a ocorrer mais na direo leste-oeste, obedecendo ao prprio histrico da ocupao. Assim, na chegada da RS-030 se desenvolvem Tramanda e Imb e na chegada da RS-040/RS784 Balnerio Pinhal e Cidreira. A RS-030 a via mais importante para esta parte do litoral pois conecta o centro de Tramanda com a BR-290 em Osrio. Em Tramanda, a Avenida Fernandes Bastos e a Av. Emancipao conduzem da RS-030 pont e sobe o Rio Tramanda - nica ligao com o Municpio de Imb. A RS-786 distribui o trfego para a parte sul ligando a RS-030 com a Av. Flores da Cunha (foto 3.2.7) e sua continuao na Av. Minas Gerais (Interpraias), ligao com o Municpio de Cidreira (fig. 3.2.3.1). Na parte norte do Municpio de Imb, a Avenida Paraguass se alinha com a de Osrio, e na parte sul encontra a ponte sobre o Rio Tramanda (foto 3.2.8). Contudo, no Balnerio de Imara, somente um trecho est implantado, sendo que sua projeo, onde no existe, se daria prximo ao limite das dunas. A conexo do centro de Tramanda com o Municpio de Imb , pela complexidade e volume de trfego que recebe no vero, um dos pontos mais problemticos da malha urbana da Aglomerao Urbana do Litoral Norte. As avenidas Emancipao, Fernando Amaral e Fernandes Bastos alm de concentrarem muitas atividades de comrcio e servios, atendem a demanda de trfego regional de cargas e passageiros que circula no sentido norte-sul. Nas pocas de maior fluxo de veranistas muito comum a formao de congestionamentos em vrios horrios do dia principalmente na travessia do Rio Tramanda.Foto 3.2.7 Av. Flores da Cunha-Centro Foto 3.2.8 Aspecto da Av. Paraguass, de Tramanda, trecho em pista dupla. esquina Av. Porto Alegre, em Imb. 22 23. Em Cidreira, o eixo virio mais importante a Av. Mostardeiro (foto 3.2.10) e sua continuao na Av. A. Alm de concentrar as atividades comerciais, de servios e institucionais, recebe o trfego de nibus e cargas que partem dos municpios a sul - principalmente Pinhal. A Av. Mostardeiro, no entanto, no possui conexo direta a norte com as demais vias regionais e com a Estrada Interpraias. A sua terminao junto praia obriga o trfego descontnuo por vias locais at a Av. Giacomo Carniel que cruza em rtula com a Av. Fausto Borba Prates e continua at a RS-784 (fig 3.2.3.2). A RS-040 que liga Viamo a Balnerio Pinhal o caminho mais importante de ligao entre Porto Alegre e a parte sul da Aglomerao Urbana do Litoral Norte. Contudo, congestionamentos freqentes nos meses de vero j tornam esta ligao deficitria e muitos usurios preferem fazer o trajeto RS-030/BR-290, se encaminhando por Tramanda. O transporte de cargas acessa a cidade de Cidreira pela RS-784 ou, a partir de Pinhal, pela Av. A. No entanto, as linhas de nibus que percorrem a RS-040 passam sempre por Balnerio Pinhal para seguir depois para Cidreira pelas avenidas A e Mostardeiro. Desta maneira, o trfego regional coincide com a localizao das atividades de comrcio e servio, como acontece em outros municpios da Aglomerao.Foto 3.2.9 Aspecto da Av. Fausto Foto 3.2.10 . Aspecto Borba Prates, seqncia da Interpraias Mostardeiro, em seu trecho em Cidreira Cidreira.da Av. sul, emA RS-040 - Viamo a Balnerio Pinhal - a ligao regional mais importante da parte sul da Aglomerao Urbana do Litoral Norte. Dela parte a RS-784 que d acesso direto ao centro da cidade de Cidreira. A Estrada Interpraias a nica ligao com o centro regional, Tramanda. Para sul de Cidreira no h continuidade direta com a malha viria de Balnerio Pinhal a no ser a Av. A. No centro de Cidreira, a Avenida Fausto Borba Prates (Central) (foto 3.2.9) d continuidade Estrada Interpraias de Tramanda at o cruzamento com a Av. Itlia, onde termina o trecho implantado e comeam as dunas (fig. 3.2.3.3).24 24. Em Balnerio Pinhal a RS-040 a via regional de acesso principal. Dentro da cidade a Av. Castelo Branco d continuidade RS -040 conectando tambm a Av. Perimetral com a Av. Itlia - a principal da cidade. A Av. Itlia apresenta boas condies de trfego, est completamente implantada, mas no possui continuidade a norte com a malha viria de Cidreira. A Av. Emancipao (foto 3.2.11) que continua a Av. A de Cidreira e recebe o trfego neste eixo e o repassa para a Av. Perimetral. O trfego preferencial sofre ento uma mudana de direo no entroncamento das Avenidas Perimetral e Itlia (fig. 3.2.3.4). Para sul, a continuidade se d sem interrupes da Av. Itlia para a Rua Jos Alves de Sousa e em seguida para a Av. Paraguass, j no Balnerio de Magistrio. Ao contrrio do que ocorre na maioria dos municpios, a via principal de trfego, a Av. Itlia no concentra tambm as atividades comerciais. Existem dois centros de comrcio, que funcionam principalmente durante a poca de veraneio, um mais a sul na Rua Luciana de Abreu e outro mais a norte na Rua General Osrio. Mesmo assim, h escola situada em trecho da Interpraias no duplicado e sem passeio, o que gera trnsito intenso de pedestres no horrio de sada e sua circulao sobre a pista de rolamento. Em geral as avenidas principais apresentam gabarito generoso e boas condies ao trfego motorizado. No existem passeios contnuos nem ciclovias, na maioria das vias automveis, ciclistas, carroas e pedestres coexistem. As linhas de transporte coletivo fazem seu itinerrio pela RS-040 e passam pelo Municpio para depois seguir para Cidreira ou Quinto. O municpio recebe ainda boa parte do trfego de carga que distribui, principalmente material de construo nos municpios da regio. O acesso ao Balnerio Quinto pela cidade de Balnerio Pinhal se faz pela Estrada Interpraias na continuidade da Av. Paraguass que reaparece no Balnerio Magistrio (foto 3.2.11 e 3.2 12).Foto 3.2.11 Av. Emancipao em Foto 3.2.12 Av. Paraguass no Balnerio Pinhal, seqncia da Av. A de Municpio de Balnerio Pinhal, no Balerio Cidreira. Magistrio. 27 25. Os balnerios Quinto e Dunas Altas no Municpio de Palmares do Sul so os que possuem infra-estrutura viria mais deficitria. O acesso a partir do centro de Palmares do Sul se d por ligao no pavimentada de 40 km da BR-101 at o extremo sul de Dunas Altas. A ligao a norte com o Municpio de Balnerio Pinhal realizada pela Estrada Interpraias atravs de trecho que corta rea ocupada por dunas. Em Quinto existe somente uma via de ligao implantada, a Rua Esparta, que concentra todas as atividades de comrcio e servio. O gabarito reduzido, a ausncia de sistema de drenagem, os cruzamentos com desnveis e a deteriorao dos pavimentos a tornam foco de congestionamentos nas pocas de veraneio. A inexistncia de uma via estruturadora que receba o trfego pesado torna ainda mais grave suas condies de trfego (foto 3.2.13).Foto 3.2.13 Aspecto da Rua Esparta, principal rua de comrcio, servios e concentradora do trfego.A Av. Paraguass, a duas quadras da Rua Esparta, apresenta estado bastante irregular. Na rea mais densificada est parcialmente implantada, sem pavimentao nem sistema de drenagem, e oferece condies insatisfatrias de trfego (foto 3.2.14). Na poro sul do Balnerio, onde a densidade de ocupao baixa, existe a previso para sua implantao, que s percebida pelo alinhamento dos postes da rede eltrica. Contudo, sua diretriz foi respeitada em toda a extenso do Balnerio, prevendo largura total de 32 metros, com duas pistas de 8 metros e canteiro central (foto 3.2.15). A figura 3.2.3.5 mostra a localizao das vias principais de Balnerio Quinto.29 26. Foto 3.2.14 Aspecto da Av. Foto 3.2.15 Aspecto da Av. Paraguass parcialmente implantada no Paraguass ainda no implantada na Balnerio Quinto. parte sul de Balnerio Quinto.O Balnerio Dunas Altas est situado no Municpio de Palmares do Sul, mas no apresenta continuidade com a ocupao urbana de Quinto. Um vazio urbano separa os dois balnerios, que so ligados por via pavimentada com saibro que corresponde rua principal de Dunas Altas e , em Quinto, a Rua Esparta (foto 3.2.16 e 3.2.17). Em Dunas Altas, a densidade de ocupao baixa e a nica via importante a prpria continuao da Rua Esparta.Foto 3.2.16 Aspecto do Balnerio Foto 3.2.17 Ligao entre Dunas Altas e sua rua principal. balnerios Dunas Altas e Quinto.os30 27. 4. TRFEGO 4.1.VOLUME DE TRFEGOPara a caracterizao do volume de trfego do Litoral Norte foram utilizados os dados do Departamento Autnomo de Estradas de Rodagem (DAER) para o nmero de veculos passantes, em 2003, nas rodovias estaduais que do acesso aos municpios do Litoral Norte, entretanto, as mdias dirias e anuais disponveis no permitem verificar as diferenas sazonais. Os dados apresentados so para as seguintes rodovias: RS-030, RS-040, RS-389, RS-784 e RS-786. No quadro 4.1.1 alm do nmero de veculos passantes por ano e por dia, so apresentados o trecho da rodovia (sentido) e o nmero do quilmetro em que a contagem foi realizada. Para os trechos considerados, a contagem de veculos passantes em cada ponto foi feita atravs de Controle Eletrnico de Velocidade (CEV) instalado em rodovias sob jurisdio do DAER, ou conveniadas, tendo sido efetuada 365 dias por ano durante as 24 horas em 2003. Quadro 4.1.1 Nmero de veculos passantes em 2003 RodoviaMunicpioTrecho da Rodovia (sentido)N kmN de Veculos Passantes Por AnoPor DiaRS - 30OsrioTramanda - Osrio85+300187.324513RS - 30OsrioOsrio - Tramanda85+950450.9261.235RS - 30TramandaOsrio Tramanda*98+580694.6091.903RS - 30TramandaOsrio Tramanda*98+5801.263.6543.462RS - 30TramandaTramanda Osrio*98+660838.1782.296RS - 30TramandaTramanda Osrio*98+6601.219.1743.340RS - 40ViamoViamo Balnerio Pinhal**19+0002.657.6337.281RS - 40Balnerio PinhalViamo Balnerio Pinhal26+2001.231.8563.375RS - 40Balnerio PinhalBalnerio Pinhal - Viamo92+210429.9361.178RS - 389OsrioOsrio - Torres07+6001.229.9523.370RS - 389OsrioOsrio - Torres13+8001.191.8523.265RS - 389Capo da CanoaOsrio - Torres34+210907.6492.487RS - 389Capo da CanoaOsrio - Torres50+030810.0292.219RS - 389Capo da CanoaOsrio - Torres50+030744.1532.039RS - 389TorresTorres - Osrio84+010699.0191.915RS - 784CidreiraCidreira - Viamo03+200283.885778RS - 784CidreiraViamo Cidreira03+200290.347795RS - 786CidreiraTramanda - Cidreira03+850485.2021.329RS - 786CidreiraCidreira - Tramanda03+860497.3641.363* Rodovia duplicada. A contagem realizada individualmente por faixa, por i so so apresentados s dois valores diferentes para o mesmo quilmetro. ** A contagem foi o somatrio dos dois sentidos da rodovia. Fonte: DAER, 2004.32 28. Os dados para o volume dirio de trfego (VDM) disponvel, segundo as categorias dos veculos (categoria 1 passeio; categoria 2 coletivo, categoria 3 carga leve; categoria 4 carga mdia; categoria 5 carga pesada; e categoria 6 carga ultra pesada), contempla somente um determinado ms do ano para diferentes trechos localizados em rodovias que do acesso aos 11 municpios pelos quais passar o traado da Avenida do Litoral, no permitindo, portanto, a anlise do volume de trfego sazonal (quadro 4.1.2). A estimativa para 2004 foi feita considerando-se a taxa de crescimento de trfego de 3% ao ano (segundo normas do DNIT, empregadas pelo DAER) (quadro 4.1.3 e grfico 4.1.2). O volume dirio mdio de veculos que circulam nas rodovias estaduais do Litoral Norte de 6.368 veculos dos quais 5.356 so veculos de passeio, 302 so veculos de transporte coletivo, 228 so veculos de carga leve (caminho com dois eixos), 160 so veculos de carga mdia (caminho com dois eixos), 278 so veculos de carga pesada (caminho com trs eixos) e 44 so veculos de carga ultra pesada (caminho com quatro eixos), ou seja, 84% so veculos de passeio, 5% so veculos de transporte coletivo e 11% so veculos de carga (grfico 4.1.1).5%4% 2%4% 1%84%PasseioColetivoCarga LeveCarga MdiaCarga PesadaCarga UltraFonte: Estimativa a partir de DAER, 2004.Grfico 4.1.1 - Volume Dirio Mdio de Trfego em Rodovias do Litoral Norte conforme a categoria33 29. Quadro 4.1.2 Volume Dirio Mdio de Trfego em Rodovias do Litoral Norte TipoRodoviaTrechoDescrioExtensoVolume Dirio Mdio (VDM)(km) Passeio ERS ERS30 30MsAnoCarga ColetivoLeveMdiaPesadaUltraTotal170Entrada BR-101(B)/290(Osrio) - Entrada RS389(A)(p/Maripolis)1,855.0522862642475841006.533Nov2000180Entrada RS-389(A)(p/Maripolis) - Entrada RS/389(B)(p/Maripolis)0,877.5092493332707551599.275Nov200015,155.4124733682565331037.145Dez20009,7319.6061.8436414572878422.918Out2003ERS30190Entrada RS-389(B)(p/Maripolis) - Entrada RS/786(B)(p/Tramanda)ERS4010Arroio Sabo (Porto Alegre) - Viamo10Entrada BR-453(p/Torres) - Entrada RS486(p/Curumim)38,712.1374045254302.290Mai200130Entrada RS-486(p/Curumim) - Entrada RS407(p/Capo da Canoa)19,972.4322946325322.594Abr200150Entrada RS-407(p/Capo da Canoa) - Entrada RS-786(Maripolis)12,794.860431288820525.326Set200470Entrada RS-786(Maripolis) - Entrada RS030(A)(p/Tramanda)18,913.82638754817844.169Set2004 2001ERS ERS ERS ERS389 389 389 389ERS389110Entrada RS-030(B)(Osrio) - Entrada BR290(p/Gravata)2,814.7392714181185465.219MarERS78630Tramanda - Entrada RS-030(p/Osrio)4,252.29190112762502.594Mar2001ERS78650Entrada RS-030(p/Osrio) - Jardim do den7,713.013410197215214444.093Mar2001ERS78670Jardim do den - Entrada RS-784(Cidreira)12,591.353619993175361.817Abr2001ERS786Entrada RS-389(Maripolis) - Tramanda13,112.22966113796042.551Set2004ERS40710Entrada BR-101(Morro Alto) Entrada RS389(p/Torres)12,031.233135194112342312.047Abr2001ERS40730Entrada RS-389(p/Torres) Capo da Canoa3,774.705179250132220375.523Abr20011,886.578338249108235137.521Abr20013,477.870487325185229129.108Abr2001RST453410Entrada BR-101(p/Trs Cachoeiras) Entrada RS-389(p/Capo da Canoa)RST453430Entrada RS-389(p/Capo da Canoa) TorresFonte: DAER, 2004.34 30. Quadro 4.1.3 Volume Dirio Mdio de Trfego em Rodovias do Litoral Norte - 2004 TipoRodoviaTrechoDescrioExtensoVolume Dirio Mdio (VDM)(km) Passeio ERS ERS30 30MsColetivoLeveMdiaPesadaUltraTotal170Entrada BR-101(B)/290(Osrio) - Entrada RS389(A)(p/Maripolis)180Entrada RS-389(A)(p/Maripolis) - Entrada RS/389(B)(p/Maripolis)0,878.45128037530485017910.439NovEntrada RS-389(B)(p/Maripolis) - Entrada RS/786(B)(p/Tramanda)15,156.0915324142886001168.042Dez1,855.686AnoCarga3222972786571137.353NovERS30190ERS4010Arroio Sabo (Porto Alegre) - Viamo9,7320.19418986604712968723.606Out38,712.3354449274702.502Mai2004 2004 2004 2004ERS38910Entrada BR-453(p/Torres) - Entrada RS486(p/Curumim)ERS38930Entrada RS-486(p/Curumim) - Entrada RS407(p/Capo da Canoa)19,972.6583250355822.835AbrERS38950Entrada RS-407(p/Capo da Canoa) - Entrada RS-786(Maripolis)*12,794.860431288820525.326SetERS38970Entrada RS-786(Maripolis) - Entrada RS030(A)(p/Tramanda)*18,913.82638754817844.169SetERS389110Entrada RS-030(B)(Osrio) - Entrada BR290(p/Gravata)2,815.1783015489202505.703MarERS78630Tramanda - Entrada RS-030(p/Osrio)4,252.50398122832702.835Mar2004ERS78650Entrada RS-030(p/Osrio) - Jardim do den7,713.292448215235234484.473Mar2004ERS78670Jardim do den - Entrada RS-784(Cidreira)12,591.47867108102191391.985Abr2004ERS786Entrada RS-389(Maripolis) Tramanda*13,112.22966113796042.551SetERS40710Entrada BR-101(Morro Alto) Entrada RS389(p/Torres)12,031.347148212122374342.237AbrERS40730Entrada RS-389(p/Torres) Capo da Canoa3,775.141196273144240406.035Abr1,887.188369272118257148.218Abr3,478.600532355202250139.953AbrRST453410Entrada BR-101(p/Trs Cachoeiras) Entrada RS-389(p/Capo da Canoa)RST453430Entrada RS-389(p/Capo da Canoa) Torres2004 2004 2004 2004 20042004 2004 2004 2004 2004Fonte: Estimativa a partir de DAER, 2004. * Dados da contagem disponveis para 2004.35 31. 0Passeio Coletivo Leve Mdia Pesada Ultra Entrada RS389(Maripolis) Tramanda)Entrada BR-101(p/Trs Cachoeiras) Entrada RS389(p/Capo da Canoa)Entrada BR-101(Morro Alto) Entrada RS389(p/Torres)Entrada RS030(p/Osrio) - Jardim do denEntrada RS030(B)(Osrio) - Entrada BR-290(p/Gravata)Entrada RS-407(p/Capo da Canoa) - Entrada RS786(Maripolis)Entrada BR453(p/Torres) - Entrada RS-486(p/Curumim)Entrada RS389(B)(p/Maripolis) Entrada RS/786(B)(p/Tramanda)Entrada BR101(B)/290(Osrio) Entrada RS389(A)(p/Maripolis)VDM 250002000015000100005000DescrioTotalFonte: Estimativa a partir de DAER, 2004.Grfico 4.1.2 Volume Dirio Mdio (Estimativa 2004)36 32. 4.2.ACIDENTES DE TRNSITONas rodovias estaduais, que do acesso ao Litoral Norte, foram registrados, em 2003, 1.442 acidentes com o envolvimento de 2.422 veculos e um total de 887 feridos e 38 mortos (quadro 4.2.1). Quadro 4.2.1 Acidentes registrados nas rodovias que do acesso ao Litoral Norte 2003RodoviaNde acidentesDescrioNde feridosNdeveculos envolvidosNde mortosExtenso do trecho (km)Freqncia de acidentes (horas)Freqncia deferidos (horas)Freqncia de mortes (horas)RS040Viamo - guas Claras - Pinhal593386131052851523674RS030Vista Alegre - Santo Antnio -Osrio Tramanda3922391463294,32237626RS389Osrio - Torres (Estrada do Mar)320175850093,127501.095RS786Capo Novo Tramanda - Cidreira Quinto13787323857,5641012.9201.442Total887382.422----Fonte: DAER/BPRv, 2004Nos municpios da Aglomerao Urbana do Litoral Norte foram registrados, em 2004, at o ms de novembro, 1.727 acidentes (quadro 4.2.2), conforme dados do Comando Regional de Policiamento Ostensivo da Brigada Militar de Osrio. Quadro 4.2.2 - Nmero de acidentes de trnsito ocorridos, em 2004 at o ms de novembro na Aglomerao Urbana do Litoral Norte MUNICIPIOJanFevMarAbrJunJulAgo1010221313Balnerio Pinhal8632141Capo da Canoa8083261412668421Imb59342516Osrio342230Palmares do Sul75Terra de Areia6Arroio do SalCidreiraTorres Tramanda Xangri-l TotalMaiSetOutNovTOTAL532423110302227119163063211213135961615142021832221532352715282354213111337213202421304831231823342416312316287112107224616161721282711423911314232132413793241431251009995116134113791.727Fonte: Comando Regional de Policiamento Ostensivo da Brigada Militar de Osrio, 2004.37 33. Os locais de maior incidncia de acidentes de trnsito nos municpios da Aglomerao Urbana do Litoral Norte so apresentados no quadro 4.2.3. Quadro 4.2.3 - Locais de maior incidncia de acidentes de trnsito na Aglomerao Urbana do Litoral Norte MunicpioLocais de maior incidncia de acidentes de trnsitoArroio do SalAv. Assis Brasil e Av. Interpraias.Balnerio PinhalAv. Itlia, Av. Castelo Branco, Av. Perimetral;Capo da CanoaAv. Paraguass, Av. Rud, Rua General Osrio.CidreiraAv. Mostardeiro e Av. Fausto Borba Prates na Rtula com a RS 786;ImbTrevo Av. Paraguass c/ RS 786, no Balnerio Presidente;Balnerio Magistrio, Av. Paraguass, Av. Luciana de Abreu.Trevo da RS 786 Acesso Balnerio Santa Terezinha; Av. Paraguass Acesso ao Bairro Courasa. OsrioRua Costa Gama c/ Rua Santos Dumont; Rua Costa Gama c/ Rua Sete de Setembro; Av. Marechal Floriano c/ Rua Joo Sarmento; Av. Getlio Vargas c/ Rua Major Joo Marques.Palmares do SulEstrada Butituva Av. Esparta Av. Principal;Terra de AreiaEstrada GeralTorresAv. Baro do Rio Branco e Av. Jos Bonifcio.TramandaAv. Belm esquina Fernandes Bastos; Av Fernandes bastos esquina Tristo Monteiro; Rtula da Av. Emancipao com Av. da Igreja; Rtula da Av. Flores da Cunha com Alberto Pasqualini.Xangri-lAv. Paraguass c/ Rua Rio Jacu; Av. Paraguass c/ Av. Central.Fonte: Comando Regional de Policiamento Ostensivo da Brigada Militar de Osrio, 2004.Os trechos de maior incidncia de acidentes de trnsito nos municpios da Aglomerao Urbana do Litoral Norte so apresentados no quadro 4.2.4.38 34. Quadro 4.2.4 - Trechos de maior incidncia de acidentes de trnsito na Aglomerao Urbana do Litoral Norte Municpio Arroio do Sal Balnerio PinhalTrechos de maior incidncia de acidentes de trnsito Av. Assis Brasil (entre o Posto de combustvel Primeiro e o Mdulo do 4 Peloto) e Av. Interpraias (entre a Praia ncora e Rondinha). Av. Paraguass at o Balnerio Magistrio.Capo da CanoaAv. Paraguass (Bairro centro), Av. Rud (Bairro Santa Luzia), Rua General Osrio (entre Zona Nova e Capo Novo).CidreiraAv. Mostardeiro e Av. Fausto Borba Prates na Rtula com a RS 786;ImbAv. Paraguass , Av. Garibaldi, RS 786, Av. Beira Mar.OsrioRua Costa Gama c/ Rua Santos Dumont; Rua Costa Gama c/ Rua Sete de Setembro; Av. Marechal Floriano c/ Rua Joo Sarmento; Av. Getlio Vargas c/ Rua Major Joo Marques.Palmares do SulEstrada Butituva.Terra de AreiaEstrada GeralTorresAv. Baro do Rio Branco (do Supermercado Bom Rancho at a Praa XV de Novembro) e Av. Jos Bonifcio (prximo ao Supermercado Nacional e Estao Rodoviria).TramandaAv. Fernandes bastos em toda a extenso; Av. Minas Gerais em toda a extenso.Xangri-lAv. Paraguass (ao longo da Avenida).Fonte: Comando Regional de Policiamento Ostensivo da Brigada Militar de Osrio, 2004.O perodo de maior incidncia de acidentes de trnsito nos municpios da Aglomerao Urbana do Litoral Norte so apresentados no quadro 4.2.5. Quadro 4.2.5 - Perodo de maior incidncia de acidentes de trnsito na Aglomerao Urbana do Litoral Norte MunicpioPerodo de maior incidncia de acidentes de trnsitoArroio do SalTemporada de Vero 24 horasBalnerio PinhalTemporada de Vero 24 horasCapo da CanoaTemporada de Vero 24 horasCidreiraTemporada de Vero 24 horasImbTemporada de Vero - Entre 05:00 e 07:00h e 17:00 e 23:00hOsrioSegundas e Sextasfeiras 24 horasPalmares do SulTemporada de Vero 24 horasTerra de AreiaFinais de Semana, Feriados Entre 11:00 e 21:00hTorresTemporada de Vero 24 horasTramandaTemporada de Vero 24 horasXangri-lTemporada de Vero 24 horasFonte: Comando Regional de Policiamento Ostensivo da Brigada Militar de Osrio, 2004.39 35. 5. TRANSPORTE DE PASSAGEIROS 5.1.TRANSPORTE COLETIVO INTERMUNICIPALO transporte coletivo de passageiros realizado, regularmente, por dez empresas que so responsveis por 117 linhas de nibus, das quais sete so linhas suburbanas e 110 linhas de longo curso, segundo classificao do DAER. Cinco linhas utilizam a Interpraias no seu trajeto: Capo da Canoa - Atlntida Sul, Osrio - Capo da Canoa, Torres - Arroio do Sal, Tramanda - Boa Unio e Tramanda - Torres, como apresentado no quadro 5.1.1. Para 85 linhas de longo curso existem dados para o nmero de passageiros e viagens que, no perodo de outubro de 2003 a novembro de 2004, totalizou o volume de 3.650.971 passageiros e 116.829 viagens. Para 25 linhas de longo curso os dados referentes ao nmero de passageiros e viagens no esto disponveis. Para as sete linhas suburbanas o nmero total de passageiros foi de 918.335 e 59.548 viagens, no mesmo perodo. Das 117 linhas de nibus, 58 atendem outros municpios alm daqueles localizados na Aglomerao Urbana do Litoral Norte, as 59 demais linhas tm origem e destino nos municpios da prpria Aglomerao. O Plano Praia, que se estende de 15 de dezembro at 15 de maro, visa a atender a demanda nos meses de veraneio, sendo as linhas regulamentadas pelos DAER. O Plano Praia 2003/2004 foi constitudo de 132 linhas, conforme dados disponibilizados pelo DAER, o que representa um acrscimo de 113% em relao s linhas regulares. Estima -se para estas linhas um volume de, aproximadamente, 580.478 passageiros e cerca de 24.721 viagens. As linhas de nibus, empresa responsvel, extenso, nmero de viagens, volume de passageiros e modalidade encontram-se em anexo (Anexo 1). Com a constituio da Aglomerao Urbana do Litoral Norte, o transporte coletivo intermunicipal com origem e destino nos municpios do aglomerado passa a ser regido pela Lei no 11.127, de fevereiro de 1998, tendo a METROPLAN como rgo gestor. A regulamentao deste sistema de transporte, que assume caractersticas metropolitanas, est em fase de transio do DAER para a METROPLAN.40 36. Quadro 5.1.1 Linhas de nibus, empresa responsvel, extenso da linha, viagens, volume de passageiros e modalidade NNome da LinhaEmpresaExtenso (km)ViagensPassageirosOut. 2003Nov. 2004Out. 2003Nov. 2004Tipo de linhaModalidadeMdia MensalLinhas que atendem outros municpios alm daqueles localizados na Aglomerao Urbana do Litoral Norte 2485ALVORADA - REI DO PEIXEEXPRESSO PALMARES TURISMO LTDA134481.519108LCSD1325CANOAS - TRAMANDA (VIA SAPUCAIA - RS/030)UNESUL DE TRANSPORTES LTDA1372748.155582LCCM778CAXIAS DO SUL - TORRES (VIA RS 230)EXPRESSO SO MARCOS LTDA221---LCCM SD D EX917CAXIAS DO SUL - TORRESEXPRESSO SO MARCOS LTDA212---LCCM2488ESTEIO - CAPO DA CANOAUNESUL DE TRANSPORTES LTDA1641883659LCCM SD2452MOSTARDAS - CAPIVARI (VIA SOLIDO)EXPRESSO PALMARES TURISMO LTDA13028612.128866LCCM58NOVO HAMBURGO - CAPO DA CANOA (VIA BR/116 )UNESUL DE TRANSPORTES LTDA1662.789140.36110.025LCCM54NOVO HAMBURGO - CAPO DA CANOA (VIA RS/030)UNESUL DE TRANSPORTES LTDA169977.697549LCCM308NOVO HAMBURGO - SO LEOPOLDO-OSRIO (VIA SAPUCAIA)UNESUL DE TRANSPORTES LTDA116986.539467LCCM309NOVO HAMBURGO - SO LEOPOLDO-TRAMANDA (VIA SAPUCAIA)UNESUL DE TRANSPORTES LTDA1391.829110.2667.876LCCM1318NOVO HAMBURGO - TRAMANDA (VIA BR/290-AUTO-ESTRADA) UNESUL DE TRANSPORTES LTDA1361.52433.3922.385LCCM SD EX89NOVO HAMBURGO - CAPO DA CANOA (VIA SAPUCAIA/MORRO ALTO)156---LCCM3390NOVO HAMBURGO - REI DO PEIXE (VIA SO LEOPOLDO SAPUCAIA)EXPRESSO PALMARES TURISMO LTDA170---LCSD289PORTO ALEGRE - BARRO DE OUROUNESUL DE TRANSPORTES LTDA16061825.8681.847LCCM2059PORTO ALEGRE - CAPO DA CANOA (VIA AUTO-ESTRADA)UNESUL DE TRANSPORTES LTDA1543.762165.37311.812LCCM297PORTO ALEGRE - CAPO DA CANOA (VIA RS/030-MORRO ALTO) UNESUL DE TRANSPORTES LTDA14967224.3281.737LCCM1938PORTO ALEGRE - CAPO NOVO (VIA BR/290 MORRO ALTO)UNESUL DE TRANSPORTES LTDA1511.15932.3362.309LCCM209PORTO ALEGRE - CIDREIRA (VIA NAZARETH)EXPRESSO PALMARES TURISMO LTDA123562.677191LCCM306PORTO ALEGRE - CIDREIRA (VIA PINHAL)EXPRESSO PALMARES TURISMO LTDA1231.58460.0574.289LCCM SD1904PORTO ALEGRE - DUNAS ALTAS (VIA MAGISTRIO/QUINTO)EXPRESSO PALMARES TURISMO LTDA1351.31470.2235.015LCCM2428PORTO ALEGRE - FAROL DA SOLIDO (VIA PALMARES DO SUL)EXPRESSO PALMARES TURISMO LTDA1681065246LCCMUNESUL DE TRANSPORTES LTDA41 37. Quadro 5.1.1 Linhas de nibus, empresa responsvel, extenso da linha, viagens, volume de passageiros e modalidade NNome da LinhaEmpresaExtenso (km)ViagensPassageirosOut. 2003Nov. 2004Out. 2003Nov. 2004(continuao) Tipo de linhaModalidadeMdia Mensal325PORTO ALEGRE - GRANJA VARGASEXPRESSO PALMARES TURISMO LTDA1051.57078.7415.624LCCM2384PORTO ALEGRE - IMB (VIA BR/290/TRAMANDA)UNESUL DE TRANSPORTES LTDA12877421.5421.538LCSD D EX330PORTO ALEGRE - ITATI (VIA TERRA DE AREIA)UNESUL DE TRANSPORTES LTDA17864133.5062.393LCCM1940PORTO ALEGRE - JARDIM DO DEN (VIA OSRIO - OSIS)AUTO VIACAO SO JOSE LTDA1274166.979498LCSD2456PORTO ALEGRE - MAGISTRIOEXPRESSO PALMARES TURISMO LTDA1211304.060290LCCM SD2435PORTO ALEGRE - MARILUZUNESUL DE TRANSPORTES LTDA13162117.3061.236LCSD D2472PORTO ALEGRE - MARILUZ (VIA BR/290)UNESUL DE TRANSPORTES LTDA13163621.6381.545LCCM344PORTO ALEGRE - MOSTARDAS (VIA SOLIDO)UNESUL DE TRANSPORTES LTDA2131.737127.6729.119LCCM1955PORTO ALEGRE - NOVA TRAMANDA (VIA CIDREIRA)EXPRESSO PALMARES TURISMO LTDA141994.804343LCCM348PORTO ALEGRE - OSRIOUNESUL DE TRANSPORTES LTDA1093.908213.35415.239LCCM350PORTO ALEGRE - PALMARES DO SUL (VIA VIAMO)EXPRESSO PALMARES TURISMO LTDA981.10539.3752.812LCCM2426PORTO ALEGRE - PRAIA DO PEIXE (VIA CAPIVARI)EXPRESSO PALMARES TURISMO LTDA1291.28548.6223.473LCCM SD1948PORTO ALEGRE - QUINTO (VIA ALVORADA)EXPRESSO PALMARES TURISMO LTDA1392.0854.657332LCCM SD605PORTO ALEGRE - QUINTO (VIA PINHAL)EXPRESSO PALMARES TURISMO LTDA1262.198109.5577.825LCCM SD1558PORTO ALEGRE - SALINAS (VIA PINHAL)EXPRESSO PALMARES TURISMO LTDA1285.325279.36419.954LCCM SD1081PORTO ALEGRE - TAVARES (VIA SOLIDO - MOSTARDAS)EXPRESSO PALMARES TURISMO LTDA24094779.0415.645LCCM SD2019PORTO ALEGRE - TERRA DE AREIA (VIA BR-290)UNESUL DE TRANSPORTES LTDA155944.021287LCCM1939PORTO ALEGRE - TRAMANDA (VIA JARDIM DO DEN)UNESUL DE TRANSPORTES LTDA1391.04729.2332.087LCSD402PORTO ALEGRE - TRAMANDA (VIA RS/0TRS0-STO ANTONIO)UNESUL DE TRANSPORTES LTDA1324.712299.45321.389LCCM2076PORTO ALEGRE - VILA SO JOO ( VIA BR-290)UNESUL DE TRANSPORTES LTDA202483.291235LCCM741PORTO ALEGRE - BARRA DO OUROUNESUL DE TRANSPORTES LTDA153---LCCM763PORTO ALEGRE - CAPO DA CANOAUNESUL DE TRANSPORTES LTDA142---LCCM SD D EX742PORTO ALEGRE - ITATI (VIA TERRA DE AREIA)UNESUL DE TRANSPORTES LTDA171---LCCM760PORTO ALEGRE - OSRIO (VIA FREE WAY)UNESUL DE TRANSPORTES LTDA102---LCSD2484PORTO ALEGRE - PINHALEXPRESSO PALMARES TURISMO LTDA115---LCCM SD1969PORTO ALEGRE - QUINTO (VIA GRANJA VARGAS)EXPRESSO PALMARES TURISMO LTDA136---LCCM42 38. Quadro 5.1.1 Linhas de nibus, empresa responsvel, extenso da linha, viagens, volume de passageiros e modalidade NNome da LinhaEmpresaExtenso (km)ViagensPassageirosOut. 2003Nov. 2004Out. 2003Nov. 2004(continuao) Tipo de linhaModalidadeMdia Mensal905PORTO ALEGRE - RUA NOVA (SO JOO)UNESUL DE TRANSPORTES LTDA241---LC906PORTO ALEGRE - RUA NOVA (VIA BR 290 - MORRO AZUL)UNESUL DE TRANSPORTES LTDA236---LCCM CM765PORTO ALEGRE - TORRES (VIA BR/290 FEDERAL)UNESUL DE TRANSPORTES LTDA206---LCCM SD D EX764PORTO ALEGRE - TORRES (VIA BR/290 PRAIA)UNESUL DE TRANSPORTES LTDA223---LCCM762PORTO ALEGRE - TRAMANDA (VIA FREE-WAY)UNESUL DE TRANSPORTES LTDA125---LCCM2363SANTO ANTONIO DA PATRULHA - OSRIO (VIA RS/0TRS0)UNESUL DE TRANSPORTES LTDA281.19120.3331.452LCCM696SANTO ANTONIO DA PATRULHA - OSRIOTRANSPORTE MARKOSUL LTDA39---LCCM2487SANTO ANTONIO DA PATRULHA - TRAMANDAUNESUL DE TRANSPORTES LTDA51---LCCM787SO LEOPOLDO - TRAMANDA (VIA RS/17)UNESUL DE TRANSPORTES LTDA132---LCCM1890SOLEDADE - PARASO (VIA RAIA DA PEDRA)GUERRA E PAGNUSSAT LTDA591763.360240LCCM2427VIAMO - CIDREIRA (VIA PINHAL)EXPRESSO PALMARES TURISMO LTDA951447533LCCMLinhas com origem e destino em municpios da Aglomerao Urbana do Litoral Norte 1665CAPO DA CANOA - ATLNTIDA SUL (VIA INTERPRAIAS)AUTO VIACAO CAPO NOVO LTDA186.176100.1807.155LCCM2479CAPO DA CANOA - BOA UNIO/PEDRAS BRANCASUNESUL DE TRANSPORTES LTDA641.34437.8412.702LCCM115CAPO DA CANOA - TERRA DE AREIA (VIA CORNELIOS)AUTO VIACAO CAPO NOVO LTDA243.37255.0503.932LCCM1333CAPO DA CANOA - TORRES (VIA RS/407 - MORRO ALTO)UNESUL DE TRANSPORTES LTDA9636711.408814LCCM99CAPO DA CANOA - MORRO ALTO (VIA B. SO PEDRO)AUTO VIACAO CAPO NOVO LTDA21---LCCM92CAPO DA CANOA - TERRA DE AREIA (VIA MORRO ALTO )AUTO VIACAO CAPO NOVO LTDA45---LCCM872CAPO DA CANOA - TORRES (VIA TAPERA - CORNLIOS)UNESUL DE TRANSPORTES LTDA77---LCCM1883MAGISTRIO - SALINAS (VIA PINHAL/CIDREIRA)AUTO VIACAO SO JOSE LTDA192539828LCCM1800MAQUIN - MARIAPOLIS (VIA OSRIO)AUTO VIACAO CAPO NOVO LTDA721.40622.6681.619LCCM1661MAQUIN - TRS PINHEIROS (VIA TERRA DE AREIA)AUTO VIACAO CAPO NOVO LTDA352.17135.8762.562LCCM1660MORRO ALTO - ARROIO CARVALHO (VIA MAQUIN)AUTO VIAO CAPO NOVO LTDA641.98932.0332.288LCCM1776OSRIO - AGUAS BRANCAS (VIA BR/101-MAQUIN)CITRAL TRANSPORTE E TURISMO S/A6062814.6891.049LCCM1406OSRIO - ARROIO DO SAL (VIA TERRA DE AREIA)AUTO VIACAO SO JOSE LTDA853607.518537LCCM101OSRIO - ARROIO TEIXEIRAAUTO VIACAO SO JOSE LTDA713657.004500LCCM43 39. Quadro 5.1.1 Linhas de nibus, empresa responsvel, extenso da linha, viagens, volume de passageiros e modalidade NNome da LinhaEmpresaExtenso (km)ViagensPassageirosOut. 2003Nov. 2004Out. 2003Nov. 2004(continuao) Tipo de linhaModalidadeMdia Mensal1802OSRIO - BARRA DO OURO (VIA MAQUIN)AUTO VIACAO CAPO NOVO LTDA511.57927.1721.940LCCM1450OSRIO - BARROS (VIA CAPIVARI)EXPRESSO PALMARES TURISMO LTDA9955033.2142.372LCCM120OSRIO - CAPO DA CANOA (VIA MORRO ALTO)UNESUL DE TRANSPORTES LTDA4010.842233.99716.714LCCM2294OSRIO - CAPO DA CANOA (VIA RS/030-INTERPRAIAS)UNESUL DE TRANSPORTES LTDA5389226.1431.867LCCM1801OSRIO - CERRITO (VIA MAQUIN)AUTO VIACAO CAPO NOVO LTDA611.27220.6831.477LCCM2033OSRIO - CIDREIRAEXPRESSO PALMARES TURISMO LTDA641.14431.7342.266LCCM108OSRIO - GRANJA VARGAS (VIA CAPIVARI)EXPRESSO PALMARES TURISMO LTDA791.13544.404317LCCM1526OSRIO - ITATI (VIA TERRA DE AREIA)CITRAL TRANSPORTE E TURISMO S/A6952415.819129LCCM103OSRIO - QUINTO (VIA RANCHO VELHO)EXPRESSO PALMARES TURISMO LTDA841083.321237LCCM1972OSRIO - REI DO PEIXE (VIA TRAMANDA)AUTO VIACAO SO JOSE LTDA741.75742.3063.021LCCM1527OSRIO - RIO CARVALHO (VIA TERRA DE AREIA)CITRAL TRANSPORTE E TURISMO S/A8752419.3021.378LCCM2117OSRIO - RUA NOVA (VIA MORRO AZUL)UNESUL DE TRANSPORTES LTDA11977036.9722.640LCCM1545OSRIO - TAVARES (VIA CAPIVARI)EXPRESSO PALMARES TURISMO LTDA19966049.3733.526LCCM619OSRIO - TORRESUNESUL DE TRANSPORTES LTDA1042.68899.2877.091LCCM754OSRIO - BACOPARI (VIA CAPIVARI - PALMARES DO SUL)EXPRESSO PALMARES TURISMO LTDA93---LCCM2236PALMARES DO SUL - CACIMBAS (VIA SOLIDO)EXPRESSO PALMARES TURISMO LTDA74---LCCM1479TORRES - ALTO RIO DA TERRA (VIA TRS CACHOEIRAS)EMPRESA MAMPITUBA LTDA5564810.299735LCCM1848TORRES - ALTO RIO DE DENTRO (VIA COSTO)EMPRESA MAMPITUBA LTDA805285.862418LCCM1525TORRES - ARROIO DO SAL (VIA INTERPRAIAS)EMPRESA MAMPITUBA LTDA341.15219.7971.414LCCM1481TORRES - BOA UNIO (VIA TRS CACHOEIRAS)EMPRESA MAMPITUBA LTDA915288.763625LCCM1867TORRES - COLNIA SO PEDRO (VIA C.BONITO)EMPRESA MAMPITUBA LTDA226244.139295LCCM1849TORRES - MORRINHOS (VIA CAMBRAIA-MORRO DO FORNO)EMPRESA MAMPITUBA LTDA732643.953282LCCM1480TORRES - MORRO AZUL (VIA TRS CACHOEIRAS)EMPRESA MAMPITUBA LTDA531.14817.7931.270LCCM1485TORRES - MORRO DE DENTRO (VIA TRS CACHOEIRAS)EMPRESA MAMPITUBA LTDA591.05613.648974LCCM1482TORRES - MORRO DO CHAPU (VIA TRS CACHOEIRAS)EMPRESA MAMPITUBA LTDA661.19619.2671.376LCCM1483TORRES - MORRO DO FORNO (VIA TRS CACHOEIRAS)EMPRESA MAMPITUBA LTDA603126.987499LCCM1869TORRES - PRAIA GRANDEEMPRESA MAMPITUBA LTDA471.51212.432888LCCM1870TORRES - ROA DA ESTNCIA (VIA RUA NOVA)EMPRESA MAMPITUBA LTDA801.17012.370883LCCM44 40. Quadro 5.1.1 Linhas de nibus, empresa responsvel, extenso da linha, viagens, volume de passageiros e modalidade NNome da LinhaEmpresaExtenso (km)ViagensPassageirosOut. 2003Nov. 2004Out. 2003Nov. 2004(continuao) Tipo de linhaModalidadeMdia Mensal1487TORRES - ROCA DA ESTNCIA (VIA TRS CACHOEIRAS)EMPRESA MAMPITUBA LTDA133481.418101LCCM1486TORRES - TORRES (VIA PIRATUBA/ TRS CACHOEIRAS)EMPRESA MAMPITUBA LTDA1192647.785556LCCM1868TORRES (CIRCULAR) - TORRES (CIRCULAR) VIA V.SO JOOEMPRESA MAMPITUBA LTDA595289.086649LCCM483TORRES - MORRO DO FORNO (VIA TRS CACHOEIRAS)EMPRESA MAMPITUBA LTDA60---LCCM1492TRAMANDA - BANANEIRAS (VIA TERRA DE ARREIA)UNESUL DE TRANSPORTES LTDA10857430.9112.207LCCM1436TRAMANDA - CIDREIRA (VIA NOVA TRAMANDA 1 UC)AUTO VIACAO SO JOSE LTDA262531522LCCM551TRAMANDA - OSRIOUNESUL DE TRANSPORTES LTDA2314.405231.70316.550LCCM1437TRAMANDA - PINHAL (VIA CIDREIRA 1 UC)AUTO VIACAO SO JOSE LTDA342535725LCCM1315TRAMANDA - TORRES (VIA INTERPRAIAS)UNESUL DE TRANSPORTES LTDA981.27772.9035.207LCCM1788TRAMANDA - BOA UNIO (VIA INTERPRAIAS)UNESUL DE TRANSPORTES LTDA100---LCCM6173CAPO DA CANOA - RAINHA DO MAR (VIA XANGRI-L)AUTO VIACAO CAPO NOVO LTDA128.808126.9979.071SUBCM6172CAPO DA CANOA - XANGRI-L (VIA GUARA)AUTO VIACAO CAPO NOVO LTDA911.744140.66310.047SUBCM6142PARQUE HISTRICO - SANTA TEREZINHA (VIA TRAMANDA)EMPRESA DINDINHO DE TRANSPORTES2225.620459.61032.829SUBCM6188RAINHA DO MAR - CURUMIM VIA CAPO DA CANOAAUTO VIACAO CAPO NOVO LTDA339.542115.5918.256SUBCM6168QUINTO - SALINAS (VIA PINHAL)AUTO VIACAO SO JOSE LTDA251530021SUBCM6191TRAMANDA - QUINTO (VIA CIDREIRA)AUTO VIACAO SO JOSE LTDA46---SUBCM6193TRAMANDA - REI DO PEIXE (VIA CIDREIRA)AUTO VIACAO SO JOSE LTDA513.81975.1745.369SUBCMFonte: DAER, 2004. Obs: CM (Comum) SD (Semi-direto) D (Direto) EX (executivo) LC (Longo Curso) SUB (Suburbana)45 41. 5.2.TRANSPORTE COLETIVO MUNICIPALEm geral, os municpios da Aglomerao Urbana do Litoral Norte apresentam algum tipo de transporte coletivo urbano que opera na maior parte do ano com baixa freqncia devido baixa densidade de populao residente. Abaixo so descritos detalhes do funcionamento em cada municpio onde foram coletados dados. 5.2.1.TorresDuas empresas possuem concesso para atuar com transporte coletivo no Municpio de Torres. A empresa Mampituba opera duas linhas e a empresa Torrescar Transportes Tursticos opera outras sete linhas. Todo o municpio atendido, inclusive as praias da poro sul do municpio, cujo trajeto percorrido inclui a Estrada dos Cunhas e parte da Estrada do Mar. As freqncias variam de 1 hora a 10 minutos, conforme a linha, dependendo da demanda de usurios. O horrio de funcionamento do transporte coletivo encerra-se s 24 h, exceo feita, durante o vero, a uma das linhas que opera at as 2 horas da madruga. Durante o vero so disponibilizados mais horrios para as mesmas linhas e tambm o funcionamento de uma linha turstica Dindinho. 5.2.2.Capo da CanoaA empresa CSTUR detm a concesso para operar o transporte coletivo dentro do Municpio de Capo da Canoa. Trs linhas operam o ano todo em intervalos de freqncia de 55 minutos para os nibus e 20 minutos para as lotaes em micro-nibus. Durante o vero o nmero de linhas sobe para cinco e os tempos de espera mdios caem para 30 minutos para os nibus e 10 minutos para os micro-nibus. Todo o municpio atendido pelas trs linhas existentes. Uma parte da praia de Curumim serve a praia Arroio Teixeira e percorre o trajeto at o centro da cidade. Outra sai de Capo Novo percorrendo o seu interior e chegando ao Centro da cidade. A terceira linha ordinria parte da praia Guarani, passando pelo centro da cidade e chegando na divisa com o Municpio de Xangri-l. Durante o vero as duas linhas extras percorrem o eixo da Avenida Paraguass, uma saindo de Curumim e outra de Capo Novo. 5.2.3.TramandaTrs empresas operam linhas de transporte coletivo dentro do Municpio de Tramanda. A Transcal opera sete linhas em micro-nibus; a Dindinho Transportes opera trs linhas internas e a empresa Carrossauro opera, somente nos meses entre outubro e abril, quatro linhas de micronibus.46 42. Praticamente todos os bairros so atendidos, sendo que a carncia atual de alguns bairros Zona Nova/Beira Mar e Nova Tramanda/Beira da Lagoa deve ser suprida em breve por licitao de concesso j em andamento. As linhas operam fora da poca de veraneio com tempo de espera mdio de 15 minutos, iniciando os servios s 5:30 h e finalizando s 00:30 h. Durante o veraneio as linhas so incrementadas e o tempo de espera cai para entre 5 e 10 minutos, sendo que operam nas madrugadas em intervalos maiores para atender veranistas freqentadores da noite. 5.2.4.ImbAs empresas Bototur e Dindinho Transportes operam o transporte coletivo no Municpio de Imb, com veculos tipo nibus, micro-nibus e veculos abertos de turismo. Durante o ano o tempo de espera de 30 minutos, diminuindo para 15 minutos no vero. Somente durante a poca de veraneio operam linhas durante a madrugada, com tempo de intervalo de 1 hora. 5.2.5.CidreiraNo Municpio de Cidreira, a empresa Transflor - Transportes Anflor Ltda possui a concesso para operar 3 linhas de transporte urbano. As linhas operam o ano todo no horrio entre as 5:00 e as 24:00. O intervalo das linhas, no perodo de maro a novembro de 20 minutos at as 20:00 e 40 minutos at as 24:00. Durante o vero so disponibilizados mais horrios e o intervalo das 20:00 s 24:00 passa a ser de 20 minutos. 5.2.6.Balnerio PinhalNo Municpio de Balnerio Pinhal a empresa que possua a concesso para operar os servios de transporte coletivo municipal no presta mais os servios, pois a linha se mostrou deficitria. Somente o transporte escolar, subsidiado pela Prefeitura Municipal opera no transporte coletivo, alcanando 100% das escolas.47 43. 6. TRANSPORTE DE CARGAS O transporte de cargas, observado nas rodovias estaduais do Litoral Norte, atinge um volume dirio mdio maior nos trechos de contagem localizados na entrada na RS 389 (Estrada do Mar) como apresentado nos quadros 4.2 e 4.3 e no grfico 4.2. A Deciso Normativa n 26 de 30 de abril de 2002, dispe sobre a circulao de veculos de carga e veculos de transporte coletivo de passageiros com capacidade de quatro at 23 toneladas na RS-389 Estrada do Mar (Anexo 2). O transporte de carga mais freqente aquele realizado para o abastecimento interno dos municpios e utilizam as principais vias internas (Interpraias e Paraguassu, principalmente, entretanto, estas vias assumem nomes variados no interior dos municpios). O Litoral Norte do Estado apresenta baixa expresso econmica contribuindo, em 2001, com pouco mais de 1% do PIB estadual. Alm da indstria da construo civil destacam-se, em nmero de estabelecimentos, no Litoral Norte, a indstria madeireira, alimentcia e moveleira. Os veculos de carga que circulam no litoral so responsveis pelo transporte destes produtos, principalmente. As atividades agrcolas so representativas nos municpios localizados no interior, so desenvolvidas em pequenas propriedades, destacando-se o plantio de arroz, mandioca, banana, abacaxi e hortigranjeiros (repolho, tomate, couve-flor, cenoura, alface e beterraba), entretanto, o escoamento da safra realizado pela BR-101. A frota de veculos de carga dos 11 municpios a serem diretamente atendidos pela Avenida do Litoral corresponde a 5% do total de veculos registrados nestes municpios (grfico 6.1). O maior nmero de caminhes e caminhes tratores est nos municpios de Osrio (762), Tramanda (487), Torres (362) e Capo da Canoa (338).5%5% 15%5% 1%Passeio69%ColetivoCaminhoMotocicletaMotoneta e ciclomotorReboque e semi-reboqueFonte: DENATRAN, 2004.Grfico 6.1 Frota de veculosNo quadro 6.1 apresentada a frota de veculos para agosto de 2004 (DENATRAN, 2004), segundo as diferentes categorias, para os 11 48 44. municpios da Avenida do Litoral. Os nmeros mais expressivos referem-se aos veculos de passeio (automvel, camioneta, caminhonete e utilitrio), seguidos pelas motocicletas, caminhes, motonetas e ciclomotores (grfico 6.1). Quadro 6.1 Frota de veculos Categoria Passeio ColetivoCaminhoMotocicletaMotoneta e ciclomotorReboque e semireboqueMunicpioOutrosArroio do Sal789135217130771Balnerio Pinhal629147010322390Capo da Canoa6.5551173381.7107824625956296922938711Imb2.097381464841871541Osrio9.7731497621.6844485704Palmares do Sul1.84544155258111462Terra de Areia1.75435303356351113Torres6.533693621.7062753976Tramanda5.7251574871.4665915431Xangri-l1.67910108491239181138.3356752.8528.6582.6582.75125CidreiraTotalFonte: DENATRAN, 2004.49 45. 7. CARNCIA DE MOBILIDADE As carncias de mobilidade nos municpios da Aglomerao Urbana do Litoral Norte tm quatro fontes principais: carncias de acessibilidade -macro e microacessibilidade -, problemas de fluxo virio, carncias de infra-estrutura viria - consideradas como meios fsicos (vias) e sua coordenao regional que influenciam todos os tipos de trfego - e carncias de circulao e de transporte - considerados veculos individuais nos diversos modos, quantidade e qualidade dos servios de transportes coletivo e de carga. 7.1.CARNCIA DE ACESSIBILIDADEA acessibilidade o fator mais importante que influencia no desenvolvimento dos ncleos urbanos. Os municpios da Aglomerao Urbana do Litoral Norte possuem uma rede viria tal que garante a acessibilidade em escala estadual, mas a acessibilidade no interior da regio distribuda de maneira bastante desigual devido a deficincias de infra-estrutura e conflitos de uso das vias. 7.1.1.Inexistncia de via regional para trfego veculos de carga e de transporte coletivodeComo a Estrada do Mar no recebe o trfego pesado de cargas e de transporte coletivo, exceo da BR -101, no existe nenhuma via implantada que possa receber este trfego intermunicipal na Aglomerao Urbana do Litoral Norte. A inexistncia de uma via de conexo regional que possibilite o trfego de veculos de carga e de transporte coletivo a principal carncia de acessibilidade notada. Como o transporte de cargas regulado basicamente pela demanda, a inexistncia da infraestrutura viria qualificada que garanta acessibilidade o principal entrave para o seu desenvolvimento. Atualmente o trnsito de cargas percorre, no interior dos municpios, a malha viria urbana, que muitas vezes precria, e se mistura ao trfego interno - como acontece de maneira problemtica em Capo da Canoa e Xangri-l. O mesmo ocorre com o transporte intermunicipal de passageiros, que circula pelo interior da malha urbana dos municpios utilizando suas vias principais e por vezes concorrendo com as empresas de transporte urbano municipal. Os trajetos das linhas, quando dificultados pela ausncia de infra-estrutura adequada, tm seus tempos de percurso aumentados e seus veculos expostos maior depreciao, o que se reflete em maiores custos operacionais para as empresas e preos maiores das passagens. Nas ligaes intermunicipais, a RS-786 cumpre este papel em boa parte dos municpios. Contudo, entre Capo da Canoa, Terra de Areia, Arroio do Sal e Torres a situao problemtica, pois no existe uma via nica e em boas condies para receber o trfego. Entre o centro de Torres e Terra de Areia passando pelas praias do sul de Torres, por exemplo, no existe 50 46. nenhuma via implantada, restando duas opes para os usurios: a beira da praia ou a Estrada do Mar. 7.1.2.Descontinuidade viria ou inexistncia de vias de ligao principaisTodos os municpios estudados na Aglomerao do Litoral Norte apresentam algum tipo de descontinuidade da malha viria. A descontinuidade da Interpraias um dos principais entraves mobilidad e interna da regio. Em muitos municpios onde a Estrada Interpraias no foi implantada no existem vias com vocao para receber o trfego intermunicipal e interno principal. o caso das praias de Torres e Arroio do Sal e de balnerios com infra-estrutura mais frgil, como Balnerio Quinto - que tem somente a Rua Esparta como via de trfego e centro de comrcio e servios. Em outros, como Capo da Canoa, a Interpraias a nica via estrutural, responde por todo o trfego e ainda centraliza as atividades de comrcio e servios. Outro problema notado a descontinuidade e desconexo da malha urbana. A falta de coordenao entre os projetos dos loteamentos implantados resultou em diferena na posio relativa de uma mesma via principal em algumas parcelas das cidades, o mesmo acontecendo em divisas de cidades como o caso entre Balnerio Pinhal e Cidreira. Mudanas de direo nas vias principais acabam por ocasionar pontos crticos, necessidade de reduo de velocidade, desorientao, entre outros problemas. O trfego regional e o trfego interno so obrigados a intercalar o percurso com vias transversais locais para acessar as diferentes partes da via principal, o que ocorre em Arroio do Sal, Torres, Cidreira, Terra de Arreia e Osrio (foto 7.1.1 e 7.1.2). No caso de Torres, no existe uma via de ligao entre a parte sul do municpio - Balnerio Paraso - e o centro da cidade. O trajeto hoje feito pela Estrada do Mar ou pela Beira da Praia ou utilizando estradas no pavimentadas e em mau estado de conservao.Foto 7.1.1 Descontinuidade do sistema Foto 7.1.2 Descontinuidade do sistema virio principal em Arroio do Sal.virio: inexistncia de conexo das vias entre Xangri-l (Av. Arpoador/Paraguass Velha) e Imb (Av. Paraguass).51 47. 7.1.3.Conflito de usos das viasA ausncia de hierarquia viria na malha urbana dos municpios acarreta conflitos de uso das vias. A incompatibilidade do trfego com a malha viria por ele utilizada generalizado nos municpios estudados. Em Quinto, Arroio do Sal, Terra de Areia, Osrio e Cidreira, ruas com gabaritos de vias locais recebem o trfego regional de veculos de passeio, carga e passageiros. A impossibilidade de trafegar veculos de carga e de transporte coletivo pela Estrada do Mar somada inexistncia de outr a via regional faz o trfego intermunicipal de cargas e passageiros utilizar vias locais ou, em alguns trechos, a beira da praia para realizar seus trajetos (problema generalizado de Tramanda a Torres). Em outra manifestao do mesmo tipo de problema, que ocorre de maneira generalizada entre Capo da Canoa e Torres, o trfego local desloca-se para a Estrada do Mar porque inexistem vias de ligao contnuas ou elas apresentam ms condies de trafegabilidade. Em Capo da Canoa, a ausncia de outra via estruturadora da malha urbana congestiona a Av. Paraguass e coloca em choque a circulao local, o acesso aos pontos de comrcio (e servio) que ali se concentram e a circulao regional de cargas, nibus e veculos de passeio. Alm disto, o aumento das demandas de transporte de passageiros e de cargas nos meses de vero concomitante com o aumento do fluxo de pedestres, ciclistas e veculos de passeio nas poucas vias que possibilitam o trfego regional. 7.2.PROBLEMAS DE FLUXO VIRIOA circulao de veculos - e conseqentemente de pessoas, mercadorias e servios - est na base do funcionamento de qualquer cidade. Nos municpios da Aglomerao Urbana do Litoral Norte que tm, em sua grande maioria, suas economias vinculadas diretamente ao fluxo constante de veranistas, os problemas relacionados ao correto fluxo de veculos representam,ainda mais, um entrave ao desenvolvimento econmico. Os problemas de fluxo virio so os que comprometem a circulao constante de veculos, pessoas e ciclistas. Esto relacionados ao grande volume de trfego e sua sazonalidade, alm das deficincias de infraestruturas e acessibilidade.52 48. 7.2.1.Concentrao pontual de grandes trfego e Pontos de estrangulamentofluxosdeExistem vrios pontos na malha viria da Aglomerao Urbana do Litoral Norte onde a reduo da capacidade de trfego produz estrangulamento da capacidade de escoamento das vias que levam a distrbios na circulao. Os pontos de estrangulamento so cruzamentos, viadutos, intersees e pontes ou at mesmo trechos de vias que apresentam tal nvel de dificuldade ao trfego, ou no suportam o volume de trfego que recebem nos meses de vero, que ocasionam diminuio da velocidade e engarrafamentos. Neste sentido, o ponto mais problemtico a ponte sobre o Rio Tramanda, ligao entre os municpios de Tramanda e Imb (foto 7.1.3). A ponte o acesso mais utilizado pelos veranistas em veculos de passeio para chegar ao Municpio de Imb, e obrigatrio quando se trata de cargas e de transporte coletivo. Alm disto, Tramandai, como centro regional, recebe muito trfego de veranistas que moram em Imb e que se deslocam para usufruir de comrcios e servios oferecidos principalmente na parte central da cidade. Nos meses de vero, o trfego no centro de Tramandai e pela ponte fica freqentemente congestionado, sendo constantemente citado pelos moradores como sendo um grave problema mobilidade. Outro ponto de concentrao de trfego a parte central da Avenida Paraguass em Capo da Canoa, por onde passa quase todo o trfego intra-urbano no sentido norte-sul da cidade e o trfego regional de cargas e passageiros (foto 7.1.4). Este trecho se configura no perodo de veraneio em um ponto crtico, gerando deslocamento de trfego para as vias locais adjacentes. Tal problema j se verifica em Xangri-l em menor escala. Tambm Tramanda e Imb apresentam grande concentrao de fluxos na Interpraias, apesar de serem cidades que apresentam alternativas de circulao no sentido norte-sul.Foto 7.1.3 Ponte sobre o Rio Tramanda Foto 7.1.4 Avenida Paraguass no centro na divisa dos municpios de Tramanda e de Capo da Canoa, trecho que apresenta Imb. congestionamentos no vero.53 49. A RS-040, acesso principal aos balnerios de Quinto, Pinhal e Cidreira, j apresenta sua capacidade de escoamento do fluxo muito comprometida nas pocas de veraneio. O grande volume de veculos, notados principalmente nos finais de semana, provoca a reduo da velocidade e forma, muitas vezes, extensos congestionamentos na rodovia. Outro ponto problemtico a rtula no cruzamento das Ruas Giacomo Carniel e Fausto Borba Prates em Cidreira, que recebe o fluxo de cinco vias sendo quatro vias estruturais (foto 7.1 5 e 7.1.6).Fotos 7.1.5 e 7.1.6 Rtula no acesso ao centro de Cidreira. Recebe fluxo interno da Avenida Fausto Borba Prates (central) e da RS-784 pela Avenida Giacomo Carniel.7.2.2.Congestionamentos SazonaisO fluxo de veculos nas cidades da Aglomerao Urbana do Litoral Norte, segundo os dados coletados, pode se apresentar triplicado ou quadruplicado nos meses de vero - dezembro a maro. A malha urbana das cidades no est adaptada para receber o volume de trfego intenso dos meses de veraneio. As vias que concentram comrcio e servios no conseguem atender ao trfego de maneira satisfatria, tambm por deficincia da malha de vias secundrias, e apresentam congestionamentos com freqncia. O aspecto sazonal do trfego acarreta a necessidade de superdimensionamento das vias para a maior parte do ano e conseqentes investimentos desproporcionais popula o residente. Os problemas de congestionamentos devido ao excesso de veculos so notados em todos os municpios e so particularmente graves os problemas de Torres, Capo da Canoa, Xangri-l, Quinto, Tramanda e Imb. 7.3.CARNCIA DE INFRA-ESTRUTURA VIRIAAs carncias de infra-estrutura viria ocorrem em todos os municpios da Aglomerao Urbana do Litoral Norte em graus variveis. Na raiz das carncias de mobilidade esto a sazonalidade dos volumes de trfego, a ausncia de planejamento municipal e regional e a falta de investimentos em infra-estrutura. 54 50. 7.3.1.Gabaritos virios variveisMesmo as vias principais implantadas apresentam problemas de gabarito. Em muitos municpios as vias principais no tm dimenso suficiente para atender o trfego que recebem, caso de Pinhal, Quinto e Arroio do Sal. Em outros, vias estruturais no tm seus recuos virios respeitados, o que impossibilita a continuidade de sua dimenso ou o seu alargamento. o caso especfico da Av. Flores da Cunha em seu trecho central em Tramanda, que apresenta pista de gabarito menor do que na sua poro mais a sul. A descontinuidade do gabarito da via se constitui num gargalo para o fluxo de veculos. As decorrentes mudanas de pista e a reduo da sua largura introduzem problemas de segurana aos usurios (foto 7.1.6 e 7.1.7).Foto 7.1.6 - Descontinuidade do gabarito da Foto 7.1.7 - Descontinuidade do gabarito davia em Arroio do Sal - Avenida Interpraias via em Avenida Paraguass na entrada de esquina Avenida Capavar. Capo Novo.7.3.2.Ausncia de recuos das edificaesUm dos maiores problemas a serem enfrentados para a implantao de novas infra-estruturas virias a inexistncia de um padro de recuos virios para as edificaes. Invariavelmente, o problema mais grave justamente onde no existe uma via principal implantada, como na parte sul de Torres, em Arroio do Sal, Terra de Areia, Osrio, e Quinto De maneira geral, nota-se a presena de recuos de ajardinamento e recuos frontais variveis. Via de regra h condies de alargamento da via utilizando-se ora o recuo esquerdo ou direito. Entretanto, em alguns pontos especficos de Arroio do Sal e da parte sul de Torres, no foram respeitados os recuos mnimos, ou as edificaes foram construdas sobre o alinhamento frontal impedindo qualquer hiptese de alargamento virio sem envolver demolies. Em contraposio, Av. Paraguass no trecho de Capo da Canoa no est completamente implantada, mas existem recuos virios respeitados e a possibilidade de sua consolidao.55 51. 7.3.3.Mau estado de conservao das vias e deficincias da pavimentaoEm geral, a malha viria dos municpios da Aglomerao Urbana do Litoral Norte apresenta precrio estado de conservao. Os investimentos na manuteno das vias so concentrados no atendimento da demanda sazonal do trfego. As deficincias que as vias apresentam em relao pavimentao podem ser: a ausncia de pavimento, a deteriorao do pavimento, ou a utilizao de pavimento inadequado ao uso ou ao fluxo de veculos que recebe. Pavimento em pedra irregular e saibro - que desestimula o trfego principal - em vias estruturais ocorrem em muitos municpios como se pode notar em Cidreira, Balnerio de Quinto, Arroio do Sal e Balnerio Pinhal. Em muitos trechos das vias de ligao entre Terra de Areia, Torres e parte de Arroio do Sal, as vias encontram-se pavimentadas com saibro ou no apresentam pavimentao, estimulando o uso da Estrada do Mar para o trfego local. Encontram-se trechos pavimentados com asfalto e em bom estado de conservao nas vias principais de Capo da Canoa a Cidreira. As vias secundrias apresentam, normalmente, estado pior de conservao e em alguns balnerios, como os da parte sul de Torres ou Quinto, no oferecem condies para o trfego de veculos. 7.3.4.Deficincia dos sistemas de drenagem das viasPraticamente todos os municpios apresentam problemas no sistema de drenagem pluvial. O acmulo da gua da chuva na pista alm de prejudicar o trnsito de veculos, acelera a deteriorao dos pavimentos e dificulta o trnsito de pedestres. Em alguns locais menos densificados, como as praias da parte norte de Capo da Canoa e Arroio Seco em Arroio do Sal, a presena de valas de drenagem paralelas s vias resolve em parte o problema. Contudo, na maioria das reas urbanas o escoamento das guas superficial. Para que funcione de maneira satisfatria, o escoamento superficial necessita de grande declividade transversal na superfcie dos pavimentos. Alm disto, os cruzamentos so adaptados para permitir a passagem da gua da chuva, pelo rebaixamento longitudinal das vias transversais (norte-sul) buscando o escoamento em direo ao mar (lesteoeste). Isto d a sensao ao usurio, quando trafega pela Av. Paraguass, por exemplo, de que passa por uma lombada sempre que cruza uma via transversal, alm de provocar reduo na velocidade, aumento do risco de acidentes e desgaste dos vecul