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Diretrizes Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte__________________________________________________________________________________
DIRETRIZES DO CENTRO DE ESTUDO E PESQUISA
CIRANDA DA ARTE
Diretrizes Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte__________________________________________________________________________________
GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS
MARCONI FERREIRA PERILLO JUNIOR
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE
RAQUEL FIGUEIREDO ALESSANDRI TEIXEIRA
MARCOS DAS NEVES
SUPERINTENDÊNCIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DO ENSINO FUNDAMENTAL
MÁRCIA ROCHA DE SOUZA ANTUNES
CENTRO DE ESTUDO E PESQUISA CIRANDA DA ARTE
LUZ MARINA DE ALCÂNTARA
DIRETORA
MARLENE SOLANGE DE MELO E MOURA
SECRETÁRIA
GOIÂNIA
2016
Diretrizes Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte__________________________________________________________________________________
Quem Somos?
Reinventando a roda da Ciranda
O Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte é uma unidade escolar, destinado a ministrar cursos de formação
continuada de professores da Rede Estadual de Educação e a fazer o acompanhamento de projetos na área de arte, criado
pela Lei n.º 15.255/2005, aprovada pela Assembeia Legislativa do Estado de Goiás.
Atualmente o Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte encontra-se vinculado à Superintendência do Ensino
Fundamental/SEF e sob a direção da professora Luz Marina de Alcantara, com duas unidades inter-relacionadas, sendo
uma, situada à Rua 227-A, nº 60, Setor Leste Universitário e a outra, localizada à Rua 215, Esquina com a 228, s/nº, Setor
Leste Vila Nova, ambas em Goiânia-GO. Estas unidades resguardam tempos e espaços condizentes com as propostas
formativas em arte-educação contemplando assim os aspectos artísticos, reflexivos e pedagógicos desta área de
conhecimento.
Embrionariamente, a história do Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte remonta aos idos de 1999, quando
ainda instalado na Subsecretaria Metropolitana de Educação de Goiânia, como Coordenação de Arte, que tinha como
objetivo acompanhar os Projetos de Atividades Educacionais Complementares/PRAEC desenvolvidos nos contraturnos das
atividades.
À época, percebeu-se a necessidade de fazer o levantamento do perfil dos professores modulados em Arte nas
escolas estaduais de Goiânia. Por meio dessa investigação, verificou-se que somente dezessete desses professores, de fato,
possuíam licenciatura na área das Artes; os demais, em outras graduações, quase sempre assumiam a disciplina para
complementação de sua carga horária. Essa prática fragmentava e fragilizava as aprendizagens artísticas nas escolas,
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criando, dessa maneira, a necessidade de um Centro de Formação especializado que fomentasse e problematizasse a
educação das Artes.
Ao possibilitar experiências em Arte e em Educação, busca-se o fortalecimento dos aspectos subjetivos e identitários
dos profissionais da educação de forma a compreenderem e interagirem criticamente com as diversas manifestações da
imagem, do som, do movimento e da representação cênica, reverberando na melhoria da qualidade do ensino de arte.
Desse modo, em 2007 o Ciranda da Arte se integra à Superintendência de Desenvolvimento e Avaliação e equipe
de formação curricular. Em 2009 amplia suas ações em todo o estado. Tal responsabilidade exigiu sua ampliação tanto no
aspecto físico quanto humano. Novos públicos exigiam, por sua vez, novas frentes de ação (pedagógico, produção e
pesquisa) e readequação de funções por parte das condições e especialidades dos professores recrutados ao trabalho.
Sustentado sob a égide dessas necessidades, o Ciranda da Arte conta atualmente com um quadro de 212 (duzentos
e doze) servidores que atuam das mais variadas formas, distribuídos conforme os objetivos centrais de seu Projeto Politico
Pedagógico: elaboração e implementação de processos de Formação Continuada para professores que ministram a disciplina
Arte; criação e manutenção de grupos artísticos; fomento e desenvolvimento de pesquisas que ressaltam a reflexividade
docente.
O Ensino de Arte e seu histórico legal
A arte está presente nos cotidianos escolares brasileiros, seja como componente curricular e/ou de forma espontânea
e/ou vinculada às aprendizagens de outras áreas. A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB 5692/71,
o ensino de arte passa a ser legitimado com o nome de Educação Artística, denominação esta que traz, em seu bojo, a
concepção polivalente1
1 Prática pedagógica em que um mesmo professor leciona mais de uma área do saber além da que possui especialidade. A polivalência, relativa à
disciplina Educação Artística, enfraquecia o campo de estudo das áreas (artes plásticas, música, teatro e dança). O contrário dessa prática se denomina
como prática especialista, em que o professor tem formação específica e, portanto, pode proporcionar um esino mais significativo e consistente.
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Finalmente a LDB 9394/96, Parágrafo 2º do Artigo 26, assegura a Arte como Componente Curricular obrigatório
nos diferentes níveis da Educação Básica e modifica a nomenclatura Educação Artística para ‘Arte’, mudança que propõe
não apenas uma nova terminologia, mas sua consolidação de vez como disciplina e a valorização do professor especialista
diante das especificidades de cada uma de suas subcomponentes, imprimindo rupturas com a prática polivalente. Em 2008,
essa redação foi alterada pela Lei nº 11.769, indicando que a Música deveria ser conteúdo obrigatório e, em 2016, esse
mesmo artigo foi alterado, mais uma vez, pela Lei nº 13.278, para contemplar os quatro Componentes: Artes Visuais, Dança,
Música e Teatro.
Amparado pelas questões que norteiam os documentos constitucionais, o Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da
Arte opta por um projeto de atuação orientado com base na concepção especialista, compreendendo que esta concepção
permite o aprimoramento constante do professor, o amadurecimento da área enquanto sistema de conhecimento e fortalece
os laços de ensino/aprendizagem entre educadores, educandos, sociedade e cultura. Desse modo, a escola, por seu ponto
de vista, deve organizar-se de maneira a que todos os anos do ensino fundamental e médio sejam contemplados com o
ensino de arte. Caso tenha de admitir docentes com formação em outras áreas do saber, exige-se que os mesmos optem
exclusivamente por uma única área artística, aprimorando-se na mesma, conforme suas afinidades e possibilidades de
formação.
Conceitos, sentidos e identidades.
A tríplice função da regência em arte: Professor/Artista/Pesquisador.
A formação continuada é um direito de todos os profissionais que trabalham na escola, uma vez
que não só ela possibilita uma progressão funcional baseada na titulação, na qualificação e na
competência dos profissionais, mas também propicia, fundamentalmente, o desenvolvimento
profissional dos professores articulado com as escolas e seus projetos. (VEIGA, 2007, p. 20)
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A citação de Veiga (2007) nos conduz à reflexão, com base nos aspectos legais que envolvem a complexidade do
trabalho do professor e do campo da educação, da necessidade de compreendê-los, não somente como gostaríamos, mas –
analisando a maneira como eles na maioria das vezes se expressam –, como é necessário que os compreendamos.
Essa percepção aponta para a ideia de que educar não se restringe apenas a uma perspectiva de ação. Antes,
pressupõe múltiplas faces e negociações acerca da grande arena da cultura. Requer produções de sentidos, significados,
suscitam rupturas, superações e testemunhos sociais de boa vontade. Carlos R. Brandão2 enfatiza esse ponto de vista
ressaltando o fato de que a educação é fenômeno para a vida em constante processo:
Ela [a educação] não deve mais ser pensada como uma etapa de preparação para a vida. Deve ser
pensada como uma vivência solidária de criação de sentidos ao longo de toda a vida e em cada um
dos momentos da vida de cada ser humano. E não apenas porque ela é a educação de um mundo em contínua mudança. Mas porque a educação deve se constituir como um lugar essencial e não
substituível na busca e criação de sentidos pessoais e partilhados de vida, que participem de maneira
crítica e consciente da orientação das próprias transformações do Mundo e da Vida. (BRANDÃO,
S/D. p 01; grifos nossos)
Em tais deslocamentos podemos visualizar a inclusão ou a ruptura de significados que em determinada época muito
diziam, mas que em outras não condizem tanto. Deslocamentos que se configuram, com o desfrutar das experiências, o
próprio devir das experiências. Eis pois a relatividade espaço-tempo como desafio para qualquer um que se proponha
educador e que veja, ainda, “a educação como um bem em si mesmo”. Deslocar a percepção da “série” para o “ciclo”, do
“ter” para o “ser” ou, em última instância, do “interesse” para o “diálogo”, força a necessidade de novas percepções, em
tempo em que se ouve o ecoar de novas vozes, mesmo que ainda nos velhos e costumeiros espaços de atuação.
2 BRANDÃO, Carlos R. Humanizar é educar – O desafio de formar pessoas através da Educação. Escritos Abreviados – Série
cultura/educação – 3 S/D p. 1/10
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Trata-se de recriar, numa nova visão dos tempos-da-vida, os próprios novos-tempos-da-educação.
Não se educa para se ser “isto ou aquilo”, mas para se re-construir continuamente o frágil e
maravilhoso “ser-de-si-mesmo”. A educação não é, vimos, um bem provisório ou um direito
transitório destinado a formar pessoas para o acesso a bens supostamente duradouros situados fora
dela. A educação é um bem em-si-mesmo. (BRANDÃO, S/D. p. 05)
A educação, em geral, quando comprometida com os pressupostos acima arrolados, tem por meta a formação dos
sujeitos em seres melhores do que se apresentam a cada dia. Não falamos somente em termos quantitativos, mas qualitativos.
Isso significa pensar a curto, a médio e a longo prazo, com ênfase nas reais necessidades de transformações e inspiradas
sob a égide de uma filosofia ou ideal de afirmação da importância da vida, das liberdades, da democracia e do respeito
mútuo, do que propriamente dito, de uma força tarefa de produção e emulação dos produtos descartáveis, por esta
engendrados.
É em meio a esse importante debate que ressaltamos a reflexão acerca da figura do professor e a necessidade contínua
de atualização de saberes. A ausência desse processo de atualização gera uma espécie de modus operandi
descontextualizado, que limita a percepção, pelo professor, das transformações contínuas do meio em que vive, pensa e age.
Não é o professor enquanto ser pessoal que é desatualizado, mas o reflexo de seus saberes diante de um mundo cada vez
mais veloz, líquido, mutante, sistematizado, letrado e numerado, cuja imposição não se restringe apenas ao saber, mas
sobretudo no domínio (muitas vezes absurdo) de cada uma das letras e número que constituem esse mesmo saber. Cabe
inferir aqui o pensamento de Bauman, que nos questiona para o fato de querermos “operar o mundo e, por contraste, ser
‘operado’ por ele,” (BAUMAN 2000, p.243) sem sequer entendermos como ele opera.
Faz-se, pois, fundamental uma política de educação como investimento cultural, político e humano que enxergue o
docente como um ser de continuidade e autônomo. Sujeito de cuja capacidade intelectual e ética se construa em anuência
com a própria experiência cotidiana escolar e que a escola não seja apenas um local de metas e índices, mas um construto
formado de seres de escolhas e éticas.
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A Comissão Internacional Sobre Educação para o século XXI, em seu Relatório para a UNESCO (1996), sugere
que se amplie a oferta de oportunidades de domínio de todos os recursos que permitem “a todas as pessoas” usufruírem de
uma sociedade mais educativa.
Finalmente, o texto das Diretrizes Curriculares Nacionais - DCN (2013), enfatiza o caráter da formação continuada
do profissional citando os artigos 3º e 67º, inciso II da Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB, que definem os
princípios da educação nacional, respectivamente, prevendo a “valorização do profissional” da educação escolar, seu
“aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim” (BRASIL,
2015, p. 38), dentre outros termos do estatuto e dos planos de carreira do magistério público, tais como:
I – ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos; III – piso salarial profissional; IV –
progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do desempenho; V – período
reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho; VI – condições adequadas
de trabalho. (DCN 2013, p.57)
No texto em questão, outro aspecto que chama a atenção acerca da formação inicial e continuada do professor é a
sua ênfase no caráter de investimento como forma de consolidação de uma nação soberana, democrática, justa e capaz de
promover a emancipação dos indivíduos e grupos sociais. Segundo seus autores, os sistemas educativos devem instituir
orientações para que se conste nos projetos político-pedagógicos das escolas obrigatoriamente:
I – de consolidação da identidade dos profissionais da educação, nas suas relações com a
instituição escolar e com o estudante; II – de criação de incentivos ao resgate da imagem social
do professor, assim como da autonomia docente, tanto individual quanto coletiva; III – de
definição de indicadores de qualidade social da educação escolar, a fim de que as agências
formadoras de profissionais da educação revejam os projetos dos cursos de formação inicial e
continuada de docentes, de modo que correspondam às exigências de um projeto de Nação.
(DCN 2013, p. 58)
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Dado o pontapé inicial da aproximação da lógica dos discursos normativos com os discursos sociais, tendo em vista
dinamizar as funções e os papéis de cada um dos concidadãos, um dos próximos desafios a ser enfrentado se encontra na
problemática apontada por Arroyo (1999), de que as diretrizes, quando normatizadas, de um modo geral acabam não
chegando ao cerne do problema, porque não levam em conta a estrutura social.
Não se implantarão propostas inovadoras listando o que teremos de inovar, listando as
competências que os educadores devem aprender e montando cursos de treinamento para formá-
los. É (…) no campo da formação de profissionais de Educação Básica onde mais abundam as
leis e os pareceres dos conselhos, os palpites fáceis de cada novo governante, das equipes
técnicas, e até das agências de financiamento, nacionais e internacionais. (Arroyo, 1999, p. 151
in DCN, 2013)
Não prevendo a preparação antecipada daqueles que deverão implantar e implementar essas mudanças, acabam por
não criarem condições para os professores, em consonância com seus saberes e meio cultural, contribuírem com a educação
e com o desenvolvimento humano.
Conforme aponta a UNESCO (1998)3, uma das metas para alcance do desenvolvimento na educação seria a de
ofertar oportunidades de domínio de todos os recursos que permitam a “todas as pessoas usufruírem dos princípios de uma
‘sociedade educativa’”4. Uma segunda seria “colocar a educação ao longo de toda a vida no coração da sociedade”5. Para
tanto, o foco dessa ação deve centrar-se nas noções acerca do ‘compreender’, do ‘fazer’, do ‘conviver’ e do ‘ser’ como
pilares de uma lógica educacional para o Sec. XXI. Segundo o relatório, a ênfase maior recaiu na noção do ‘conviver’ pelo
seguinte motivo:
Trata-se de aprender a viver juntos, desenvolvendo o conhecimento acerca dos outros, da sua
história, tradições e espiritualidade. E a partir daí, criar um espírito novo que, graças
precisamente a esta percepção das nossas crescentes interdependências, graças a uma análise
3 Relatório da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI para UNESCO, 1998. 4 Ibidem p. 18 5 Ibidem p. 19
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partilhada dos riscos e dos desafios do futuro, conduza à realização de projetos comuns ou,
então, a uma gestão inteligente e apaziguadora dos inevitáveis conflitos, utopia, pensarão alguns,
mas utopia necessária, utopia vital para sair do ciclo perigoso que se alimenta do cinismo e da
resignação. (UNESCO, 1998, p.19)
Conhecer consiste em estudar, estabelecer relações plurais, analisar, pesquisar, mergulhar no universo
epistemológico, com base nas transformações socio-históricas, solicitando a conciliação com uma noção de “cultura geral
suficientemente vasta”, que nos permita compartilhar com maior profundidade nossas diferentes razões, percepções e
emoções acerca das coisas e de nós mesmos. Fazer não se limita à aprendizagem profissional, mas a competências mais
amplas, que, de fato, preparem o indivíduo para enfrentar situações imprevisíveis e que facilitem o trabalho em
coletividade”. E, finalmente, o aprender a Ser. Segundo os autores,
Era este o tema dominante do relatório Edgar Faure, publicado em 1972. As suas recomendações
continuam a ter grande atualidade, dado que o século XXI exigirá de todos nós grande
capacidade de autonomia e de discernimento, juntamente com o reforço da responsabilidade
pessoal, na realização de um destino coletivo: [...] não deixar por explorar nenhum dos talentos
que constituem como que tesouros escondidos no interior de cada ser humano. Memória,
raciocínio, imaginação, capacidades físicas, sentido estético [...] a necessidade de cada um de
conhecer e compreender melhor. (UNESCO , 1998 p.20; grifo nosso)
Finalmente, refletimos sobre a Formação Continuada no campo das Artes, que apresenta especificidades de ordem
que não se localizam somente nos aspectos instrumentais, infraestruturais e pedagógicos, mas que derivam da própria
epistemologia da arte e da subjetividade humana, sobretudo, dos argumentos acerca da complexidade educacional
anteriormente exposta. Nesse interim, faz-se importante notar o pensamento de Ostrower (1987), para quem a ideia de
formar é ato cotidiano. Segundo a autora, nos movemos o tempo todo entre formas, de modo que o próprio mundo em que
vivemos nada mais é senão efeito de formações, informações e deformações de nossas impressões.
Observar as pessoas e as casa, notar a claridade do dia, o calor, reflexos, cores, sons, cheiros,
lembrar-se do que se tencionava fazer, de compromissos a cumprir, gostando ou detestando o
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preciso instante e ainda associando-o a outros – tudo isto são formas em que as coisas se
configuram para nós. (OSTROWER, 1987, p.9)
Por essa razão, quando falamos em Formação Continuada e, mais especificamente, em arte, expressamos nossos
entendimentos para além das questões de ordem acadêmica, sugerindo a imperiosa necessidade de que lidar com o campo
artístico é algo não apenas especial, mas ‘absolutamente’ especial, porque é, ao mesmo tempo, um modo complexo de
consciência, acerca de como imergimos e emergimos no/do cotidiano. O que entra em jogo, como fator determinante do
pensamento em arte e da Formação Continuada de professores em Arte, não é apenas a coisa em si (o resultado produzido,
a obra, o artefato), pois ‘Criar’ e ‘Formar’ são coisas do dia a dia e em todos os campos do saber, como diz Ostrower:
Criar é, basicamente formar. É poder dar uma forma a algo novo. Em qualquer que seja o campo
de atividade, trata-se nesse novo, de novas coerências que se estabelecem para a mente humana,
fenômenos relacionados de modo novo e compreendidos em termos novos. O ato criador
abrange, portanto, a capacidade de compreender; e esta, por sua vez, a de relacionar, ordenar,
configurar, significar. (Ostrower, 1987 p.9)
O que está em jogo é a coisa para si, ou seja, a aprendizagem acerca de como manipular o seu índice de significação
para além das barreiras da lógica e do convencional. O que está em ênfase é como lidamos com essas criações e formações
em modo complexo de significações e entrechos da cultura, para além da objetividade dos números e das letras, do símbolo
e do simbolizado.
A Artografia, segundo Belidson Dias, representa parte desse modus operandi, considerando-a como uma abordagem
de investigação e reflexão dos territórios a partir do olhar artístico para além dos cruzamentos fortuitos da pesquisa
positivista convencional. Segundo ele,
Engajar-se em pesquisas utilizando ABR e ABER é um ato criativo em si e per si. O convite ao
leitor, nessas metodologias, é diferente do apelo da pesquisa tradicional, pois está baseada no
conceito de que o sentido não é encontrado, mas construído e de que o ato da interpretação
construtiva é um evento criativo. (DIAS, 2007, p. 04)
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Nesses termos, pensar em arte, pressupõe, conforme os Parametros Curriculares Nnacionais - PCN, pensar em som,
imagem e movimento. Significa trabalhar por meio de conexões (MAÇANEIRO, 2014, p.01). Pressupõe o uso da
capacidade de criar algo novo frente ao já conhecido (OSTROWER, 1987). Ser capaz de conceituar e correlacionar a partir
da subjetividade. Ser capaz de fazer (no sentido de habilidade) com que o pensado se torne esteticamente materializado
frente ao mundo sensacional e substancioso.
A ideia de Formação Continuada do professor de Arte é o elemento propulsor que desencadeia a necessidade de se
estimular e desenvolver uma noção de percepção holoconstrutora. Essa especificidade holárquica (KOESTLER, 1969)6 nos
remete para a diferença entre o “ser e o estar” professor de arte. Ser professor de arte, nesses termos, pressupõe a
internalização de competências artísticas não apenas do saber intelectual e discursivo, mas, sobretudo, do saber poético,
tendo propriedades sobre a ‘linguagem’ e o modo de versá-la culturalmente, considerando que aquele que aprende uma
língua, descobre-se pertencente e não mais a esquece. É ser artista que, enquanto ensina o que sabe por meio da linguagem
e de como usá-la, aprende com o próprio ato de ensinar, percebendo-o como obra. “Estar como professor”, por sua vez,
envolve certo não comprometimento. Envolve passagem e adormecimento, distante, portanto, da dialogicidade, de
impregnação da linguagem e do ato de pertencer.
Segundo Almeida, em sua tese “Ser artista, ser professor”, cujo trema central analisa e reflete os processos pelos
quais professores-artistas se tornam ideólogos de modos e maneiras de pensar e expressar arte,
O artista-professor não fala de um fazer de maneira teórica, abstrata, fala de um trabalho
concreto que ele conhece a fundo. Por outro lado, esse falar é profícuo para o fazer concreto.
Portanto, há um ir e vir constante que enriquece o trabalho docente e o trabalho artístico.
(ALMEIDA, 2016, p. 151)
6 Holarquia são organismos independentes constituintes de um organismo maior que rege as suas ações, integrando-as. Arthur Koestler, 1967.
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Considera-se o fato de o “aprender” ser inerente ao “ensinar”, estando na própria ação do ensino a condição do
aprender. Uma relação de interdependência entre “docência e discência” (Freire, 2006), onde só ensina aquele que, de fato,
aprendeu o que é importante e necessário e não apenas um repositório bancário de repetição que faz com que os educandos
apenas memorizem a palavra/texto/imagem sem compreender seus significados criticamente.
O intelectual memorizador, que lê horas a fio, domesticando-se ao texto temeroso de arriscar-
se, fala de suas leituras quase como se estivesse recitando-as de memória – não percebe, quando
realmente existe, nenhuma relação com o que leu e o que vem ocorrendo em seu país, na sua
cidade, no seu bairro. Repete o lido com precisão mas raramente ensaia algo pessoal. Fala bonito
de dialética mas pensa mecanicistamente. Pensa errado. É como se os livros todos cuja leitura
dedica tempo farto nada devessem ter com a realidade de seu mundo. (FREIRE, 2007, p. 27)
Ensinar requer ato de conscientização acerca de conceitos e da própria habilidade para aprender/ensinar.
Ensinar/aprender artisticamente é, ao mesmo tempo, reunir ideias diversas, representá-las, ressignificá-las e materializá-las
criando discursos e conhecimento por meio de processos criativos, conceitos e habilidades nos universos sonoros, cênicos
ou imagéticos, ultrapassando o limite de formas predeterminadas.
Entretanto, para que a aprendizagem flua verdadeira e significativamente é necessário o entendimento acerca da
observação do fenômeno, da compreensão dos elementos que o contextualizam e da produção de ações e ideias a partir
dele. O mero conhecimento não basta para criarmos uma sociedade mais reflexiva e autônoma. É necessário promover
situações de ensino-aprendizagem que garantam um universo de informações e enfoques. Inserido nesse universo o
educando aprende a interagir com sua própria realidade, com a realidade do contexto que lhe for apresentado.
É, sobretudo, aí que invocamos contexto histórico e suas influências nas tendências pedagógicas do ensino da arte.
A influência da abordagem sócio-cultural como processo de ensino-aprendizagem amplia sobremaneira a qualidade da
expressão artística, uma vez que esta é o registro da cultura, do momento histórico e do desenvolvimento intelectual da
sociedade.
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Na Inglaterra, entre 1972 e 1973, dois congressos, Art history, criticism and the teacher, na Universidade de
Manchester, e outro sobre Filosofia e o ensino das artes no departamento de Educação do Madely College of Education,
foram importantes para reforçar as ideias de que a arte contemporânea não pode se disjuntar dos estudos da psicologia, da
filosofia e da sociologia, conforme os Estudos críticos que abordam a arte como expressão e cultura.
No Brasil, a perspectiva da Proposta Triangular, articular as disciplinas que fazem parte das ações de ensino é
fundamental para que se contenha, de fato, os aspectos de uma consubstancialidade do conhecimento. Para Barbosa, o ato
de apreciação, contextualização e produção são indissociáveis e fundamentais para que haja um ensino/aprendizagem
significativa e alerta:
Nenhuma das três áreas sozinha corresponde à epistemologia da arte. O conhecimento em artes
se dá na interseção da experimentação, da decodificação e da informação. [...] Só um fazer
consciente e informado torna possível a aprendizagem em arte. (BARBOSA, 1991, p. 31-32)
Ainda, segundo a autora, a Proposta Triangular não é uma fórmula mágica, mas sim um conjunto de ideias
desenvolvidas a partir de teorias, convicções e fatos sobre aprendizagem, grau de importância e como o conteúdo a ser
ensinado pode ser organizado.
Nos últimos cinquenta anos, pesquisas acerca dessa tríplice conjunção da consciência artística vem reforçando a
necessidade de reconhecimento da especificidade da complexidade do pensamento artístico com suas interfaces para além
das produções formais imediatas. Estudos apontam os discursos pós-críticos e pós-estruturalistas acerca das artes como
fator inerente aos desdobramentos das identidades culturais e formas de pertencimento nas sociedades, pelo simples aspecto
de que as artes se encontram diretamente inseridas no seio das linguagens, suas representações (HALL, 1997;
HERNANDEZ, 2007; WOODWARD, 2009) e das produções da cultura sendo por ela, e somente por ela, compreendidas,
transformadas e possivelmente... descartadas (GEERTZ, 1989).
Em estudos mais recentes, nos últimos 15 anos mais especificamente, nas academias norte-americana e europeia
muitos pesquisadores vêm aprofundando aspectos relativos ao modo de compreender como os professores interagem ao
mesmo tempo com o fator pesquisa, ensino e produção de arte e o que pensam sobre isso, enriquecendo o universo de
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conhecimento acerca das questões de Formação Continuada, abrindo novas abordagens metodológicas que procuram
entender a tríplice relação de atuação Artista, pesquisa e ensino.
Isto gerou metodologias de pesquisa atualmente reconhecidas e cada vez mais bem aceitas na academia como Arts-
based Forms of Research,- ABR (DIAS, 2007. p.5)7, e Arts-based Educational Research, ABER8; ambas sem tradução
literal para o português, apesar de várias tentativas. O argumento chave para essas metodologias é que elas, ao enfatizarem
a produção cultural da cultura visual, rompem, complicam, problematizam e incomodam as metodologias normalizadas e
hegemônicas, que são aquelas que estabelecem, formatam, conduzem, concebem e projetam o conceito de pesquisa
acadêmica em artes, educação e arte/educação.
A ABR e ABER esperam deslocar intencionalmente modos estabelecidos de fazer-se pesquisa e conhecimento em
artes, ao aceitar e ressaltar a incerteza, imaginação, ilusão, introspecção, visualização e dinamismo.
Irwin (2004)9 analisa as três dimensões, inferindo que pela perspectiva das ABER’s há um “entrelugar” educacional
que proporciona a verificação dessa conjunção normativa e inerente à capacidade de uma tripla função do profissional
artista/pesquisador/professor existir em contiguidade, num híbrido.
De acordo com Maçaneiro (2014), os artistas que desejam pesquisar e ensinar, encontram na A/r/tografia algo
provocador para “re-pensar, re-viver e re-fazer” suas práticas estéticas pedagógicas. Desse modo, a a/r/tografia surge como
uma linguagem de fronteiras, terreno fértil para vivências, exploração e transgressão de novos territórios no domínio do
estudo do professor/artista/pesquisador.
Encontrei [...] um lugar para relacionar as identidades de artista/pesquisadora/professora, que
venho exercendo ao longo de minha vida profissional, assim como de meus alunos, enquanto
professores e sujeitos da investigação. Desse modo, procuro possibilidades de práticas docentes
em dança, onde nossos alunos egressos, professores de Arte no ensino formal, priorizem um
7 Pesquisa Baseada em Arte 8 Pesquisa Educacional Baseada em Arte 9 Professora, pesquisadora da Universidade da Columbia Britânica em Vancouver, referência no campo das pesquisas artográficas.
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pensamento de espaços e lugares intermediários, processos criativos e não somente reproduções,
aulas significativas e não meramente entretenimento. (MAÇANEIRO, 2014, p.01)
Almeida (2016) questiona compreender as razões que a levaram a pensar sobre arte de um modo ou de outro e de
especializar-se em pensar sobre o que sabe, procurando entender o caminho que vai das primeiras sensações e percepções
sobre arte ao ementário de teorias e pontos de vista acadêmicos quais defende. Na mesma direção, Assis (2016) investiga
professores de artes visuais, com base no conceito monádico de Leibniz (1974), Benjamin (2011) e Bachelard (2000),
materializando-o por meio da ideia de “miniaturas de sentidos”10, na tentativa de entender o que dizem certas imagens e
objetos, fetiches que guardam com tanta pessoalidade. Como organizam suas moradas-museus particulares, expondo neles
pedaços de suas vidas e que tanto valor atribuem a eles? Estético, poético, pedagógico?
Essas narrativas da pós-modernidade acabam por revelar o quão de complexidade gira os saberes em torno da
pedagogia de arte. São aspectos intrínsecos de uma tridimensionalidade que determinam a qualidade do caráter pedagógico
do professor de arte. Pesquisadores de diversas regiões do mundo vêm procurando desenvolver conhecimentos inerentes à
metodologia de abordagem de avaliação do impacto na relação entre pedagogia, pesquisa e produção artística.
Estrutura organizacional
O Centro de Estudo e Pesqisa Ciranda da Arte se constitui em dois núcleos estruturais que se correlacionam
simultaneamente na execução de suas finalidades pedagógicas. São denominados Núcleo Operacional e Núcleo de
Formação, além de um terceiro, a Gestão, que agrega o papel de dinamização das ações, gerindo e supervisionando as
demandas existententes, o cumprimento de objetivos e o alcance de expectativas. Por último encontram-se as Parcerias
10 Termo utilizado para designar as narrativas afetivas partilhadas a partir dos objetos que habitam as casas de professores de artes visuais.
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como instâncias que se agregam ao CEPCA com a finalidade de mantê-lo em sintonia e atualizado com o desenvolvimento
social e educacional.
A Gestão
Dirige e gerencia as atividades da instituição, mediando, correlacionando e intercruzando relações humanas e
institucionais, procurando mantê-las sob a tutela de seus princípios essenciais. É auxiliado por especialistas e técnico-
administrativos, conforme determinações superiores, equipe e comunidade. É cumpridor pleno dessas obrigações, de modo
a garantir que a instituição não fuja ao estabelecido em âmbito central ou em hierarquia superior. O(a) diretor(a) tem por
princípio a supervisão da instituição a que está inserido(a); para tanto, acredita no fortalecimento da administração
democrática e seu sistema de poder, primando pela tomada de decisões coletivas.
O Núcleo Operacional
O Núcleo Operacional, eminentemente consitituido por servidores administrativos, tem por objetivo articular
suporte ao Núcleo de Formação. Sua responsabilidade se encontra no planejamento, coordenação e execução dos trabalhos
estabelecidos pela unidade, bem como de suas reuniões pedagógicas e diretivas. Responde, desse modo, por toda a
documentação da unidade, cumprindo determinações superiores imediatas e da rede, além de assessorar, monitorar
informações e auxiliar na execução de tarefas administrativas das mais variadas ordens a serviço da Direção. O Núcleo
Operacional se divide em duas funções: Agente Administrativo Educacional Técnico e Agente Administrativo-Apoio e é
coordenado pelo(a) Secretário-Geral.
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Assim, cabe ao Secretário Geral: responder por toda a documentação da unidade, cumprindo as diretrizes da
Secretaria de Educação, Cultura e Esporte; assessorar a direção e gerenciar informações; auxiliar na execução de tarefas
administrativas e em reuniões, marcando e cancelando compromissos; participar das reuniões pedagógicas e gestão;
coordenar as equipes e atividades (vigia, agente administrativo educacional-técnico, agente administrativo executor-apoio),
controlando horário de entrada e saída dos servidores; elaborar diários dos cursos ministrados por esta instituição, bem
como emitir certificados dos referidos cursos; organizar eventos e viagens; atender aos usuários externos e internos; agendar
apresentações dos grupos de produção nas escolas e atender outras solicitações; administrar os cursos em geral do biênio e
de formação continuada, tanto na capital quanto nas regionais; elaborar, organizar e digitar relatórios e portfólios;
encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser assinados; receber, redigir e expedir a
correspondência confiadas à Secretaria; organizar e manter atualizada a coletânea de legislação, resoluções, instruções
normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos; zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e
equipamento da secretaria; fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da Secretraria, quando solicitado; participar
da avaliação institucional, conforme orientações da SEDUCE;
Cabe ao Executor de Serviços Administrativos: cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da
secretaria; atender os usuários, prestando informações e orientações; cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente
estabelecida; participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado; exercer as demais atribuições concernentes à
especificidade de sua função.
O Núcleo de Formação
O Núcleo de Formação é o núcleo que dá qualidade significativa ao Ciranda da Arte. Composto por ações
macrodinâmicas, o Núcleo de Formação coaduna todas as metodolologias de ação que se fazem necessárias aos processos
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educacionais. Tem como objetivo, por intermédio da Arte-Educação, otimizar as práticas pedagógicas, com foco na
formação continuada de docentes, por meio de cursos, oficinas, seminários, congressos, festivais, espetáculos artísticos,
assessoria a processos pedagógicos nas unidades escolares, produção de material didático, partindo do entrelaçamento de
três eixos: Ensino/Aprendizagem, Pesquisa e Produções.
O Eixo Ensino/aprendizagem se concentra nas questões ligadas aos saberes regenciais do professor e nos aspectos
mais reflexivos e contextuais do conhecimento artístico; o Eixo Produções, por sua vez, explora o espaço do conhecimento
artístico que se encontra no campo da elaboração e representação de obras (produção poética) com objetivo que se manifesta
mais na formação de plateia, compreensão crítica e apreciação; e em terceira e última via, o Eixo Pesquisa. Esse eixo se
encontra no entrecruzamento dos anteriores, face às novas descobertas. Faz-se importante notar que ao mesmo tempo o
Eixo Pesquisa mobiliza os saberes e fazeres entre as linguagens e espaços que se inerconectam entre academia, cultura e
espaço escolar, por meio da teoria, da reflexão ante o surgimento de novas práticas e perspectivas de Formação.
De um modo geral, as Artes giram em torno do Núcleo de Formação, porque trabalham sobre o mesmo objetivo, ou
seja, ampliar a compreensão dos professores acerca da arte e da cultura, considerando a qualidade e quantidade de
informações/representações visuais, cênicas e sonoras que se encontram expostos diariamente. Seja qual for a linguagem
ou o eixo o foco é sempre o mesmo: propiciar ao participante o desenvolvimento de um olhar crítico, sobretudo, estético no
contexto dessas representações, para que, desse modo, aprendam a mediar processos de interação com os estudantes. Torna-
se, pois, de fundamental importância, que compreendam a linguagem Visual como matéria orgânica expressiva do universo
de estudo da imagem e suas interconexões simbólicas; a linguagem da Dança como conhecimento poético imprescindível
enquanto fenômeno estético, por meio do movimento sensível; a linguagem Musical como materialização estética de
vontades, imaginações e pensamentos sonoros e, finalmente, a linguagem Teatral como conhecimento acerca de como
representamos cenicamente nosso mundo cultural, suas regras, seus modos de ação e de atuação.
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Entretanto, para que isso ocorra em harmonia e coordenação, existem diferenças no que concerne a princípios
metodológicos que precisam ser respeitados, com vistas a que se frua do equilíbrio entre esses eixos.
O Eixo Ensino/Aprendizagem
O Eixo Ensino/Aprendizagem se responsabiliza sobremaneira pela função de elaborar ações e modelos pedagógicos
no formato de Cursos (presencial ou à distância) de caráter contínuo ou continuado. Seus objetivos são a elaboração de
Oficinas, Palestras, Seminários, Congressos e Apoio Pedagógico nas escolas. Atua também com foco na orientação,
reorientação ou implementação curricular, auxiliando planejamentos a professores (regentes ou de oficinas), esclarecendo
coordenadores pedagógicos, diretores, assessores e tutores acerca da complexidade e possibilidades do campo de
conhecimento de arte.
Cursos
Os Cursos do Ciranda da Arte são ações de Formação contínua e continuada, voltadas para professores da rede,
tanto Metropolitana quanto Regionais. Funcionam sob ciência e aprovação, pois a cada dois anos são submetidos ao
Conselho Estadual de Educação de Goiás. É por meio dos cursos (presenciais e à distância - EaD) que muitos professores
do Estado se veem diante da oportunidade de visitar exposições e museus, ir a shows, recitais, espetáculos e outras
manifestações artísticas, considerando que tais ações se encontram na pauta de conteúdos de avaliação. Essa aproximação
dos professores com as mais diversas gamas de expressões artísticas aliadas à reflexão teórica, sensibiliza e desenvolve
habilidades e competências necessárias, ao mesmo tempo em que melhora suas consciências e, por extensão, a qualidade
de suas aulas.
Os Cursos da modalidade EaD se desdobram de duas formas: possuem o caráter de desdobramentos e
acompanhamento dos cursos presenciais, ou são atividades didáticas voltados para relações EaD. O primeiro caso, depende
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completamente dos professores (tutores) do curso que iniciou presencialmente. A dinâmica e o formato da abordagem
dependem dele. Por outro lado, se forem atividades didáticas do formato digital, como no caso da Revista Webzine, os
processos de orientação e os materiais acabam sendo autoexplicativos, restanto aos tutores dessa área apenas a orientação e
a retificação de dúvidas.
Seminários, Encontros, Congressos
Uma das vertentes mais preciosas do Eixo Formação Continuada se concretiza no Seminário do Ensino de Arte:
Desafios e Possibilidades Contemporâneas. O seminário é um evento semestral que se realiza desde 2007, com o intuito de
propiciar interlocuções com os professores da Rede Estadual de Educação de Goiás, promovendo reflexões e trocas de
experiências sobre o ensino de Arte na contemporaneidade, agragendo as quatro áreas. Por meio de palestras com renomados
pesquisadores convidados, performances e espetáculos produzidos por professores/artistas, reflete o ato do ensinar e do
produzir arte, como experiências que se complementam e se retroalimentam na formação de identidades.
Outro tipo de seminário que se destaca nesse ínterim, denomina-se Seminário Discutindo Arte que ocorre dentro das
unidades escolares ou em encontros de subsecretarias regionais. Esse seminário é direcionado a diretores, coordenadores e
professores de arte como mecanismo de interação entre os mesmos, acreditando que por meio de debates e trocas de
experiências seja possível compreender os princípios epistemológicos que permeiam o ensino de arte, construindo a partir
dessa compreensão uma relação de mútuo entendimento e cooperação no espaço escolar.
Apoio Pedagógico
Em Escolas de Tempo Parcial
Ocorre a partir da solicitação dos profissionais do ensino que desejam receber orientações diretas (planejamento,
orientação curricular) sobre atividades a serem desenvolvidas em suas unidades escolares. A assistência pedagógica facilita
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o acesso de docentes, estudantes e comunidade aos conhecimentos artísticos. É por meio delas que se passa a pensar
possíveis planejamentos de ações pedagógicas verticalizando em conhecimentos que, de fato, transformem a realidade. Para
tanto é que o Ciranda da Arte tem pensado, cada vez mais, a constituição de grupos que se vinculem a essas funções.
Escolas de Tempo Integral
Nos moldes atuais cabe ao Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte junto às EETI acompanhar os professores
de todas as áreas artísticas e auxiliá-los no intermédio de suas necessidades no que diz respeito a suporte pedagógico direta
ou indiretamente na instituição, seja por meio de encontros, workshops, oficinas, antecipadamente agendados, bem como o
acompanhento dos processos de culminância acerca das ações pedagógicas realizadas durante o semestre ou ano em sala de
aula.
Formação de Estudantes
Em relação à formação dos Estudantes temos três vertentes: a Itinerância Cultural, a Mostra de Arte e o Projeto de
Atividades Complementares.
O Projeto Itinerância Cultural tem por finalidade proporcionar a democratização de acesso dos estudantes a
atividades culturais, como apresentações artísticas, concertos, espetáculos para as escolas de todo o Estado de Goiás,
promovendo o acesso de estudantes aos bens culturais que lhes são de direito.
As Mostras de Arte ocorrem semestralmente e cada escola promove a sua Mostra, que é a culminância do trabalho
desenvolvido pelos professores de arte e seus alunos no decorrer do ano letivo, demonstrando a educação focada no
desenvolvimento pleno do ser humano.
O Projeto de Atividades Complementares engloba todos os trabalhos desenvolvidos no contraturno da escola nas
áreas de artes visuais, teatro (teatro, contação de história e circo), música (coral, banda, fanfarra, orquestra, conjunto de
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flautas, prática de conjunto, violão), dança (dança, capoeira, linha de frente). O Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da
Arte acompanha esses projetos que oportunizam a aprendizagem e visam a ampliar a formação dos alunos, democratizando
seu acesso ao conhecimento em arte-educação e aos bens culturais. O funcionamento desses projetos depende de uma
modulação diferencianda dos recursos humanos que atuam nas áreas específicas, conforme se observa no apêndice destas
diretrizes.
O Eixo Pesquisa
O Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte tem colocado, como uma de suas preocupações centrais, a ação de
incentivar e subsidiar a prática da pesquisa entre os docentes da rede, levando-os a sistematizar suas experiências
acadêmicas e extra-acadêmicas docentes desenvolvidas no âmbito das unidades escolares.
A Pesquisa no âmbito do Ciranda da Arte em termos acadêmicos tem sido um real canal de comunicação entre a
Rede Estadual e a Universidade Federal de Goiás – UFG para fomentar a apropriação, o debate e a construção do
conhecimento nas quatro áreas artísticas tendo como referência os aspectos pedagógico-artísticos da arte na rede. Essa
parceria tem se estabelecido a partir da realização de diversas ações, tais como a realização de eventos, participação e
colaboração em laboratórios, redes e grupos de investigação científica. Essas experiências têm sido geradoras de diversas
publicações em livros e artigos; tem favorecido a continuidade na formação dos professores de arte da rede divulgando,
desse modo, as ações desenvolvidas pelos professores de arte da rede; tem colaborado com a reflexão e transformação das
propostas lançadas pela instituição no âmbito do ensino de artes visuais, dança, música e teatro.
A pesquisa extra-acadêmica, por sua vez, praticada por educadores que se encontram diretamente envolvidos com
a prática escolar, é pensada pelo Ciranda da Arte como uma forma de promover a reflexão dos professores sobre a prática,
veiculando formas de transformação da realidade, aprimoramento de métodos de ensino, aprofundamento teórico e,
finalmente, a promoção da verticalização de conhecimentos sobre a área em que atuam.
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Seja qual for a base contextual da Pesquisa (acadêmica ou extra-acadêmica), a intenção reside em fazer com que o
docente em formação continuada perceba a importância de tornar-se um agente reflexivo na interação com o aluno, com a
instituição escolar a que frequenta e com a sociedade em geral, sempre consciente de seu papel influenciador. Como
resultado desses vários diálogos com a reflexão, o Ciranda da Arte vem tendo bons resultados que, de um modo bem
específio, expressam-se em suas sequências de publicações.
Outro aspecto de fundamental significação para o desenvolvimento do caráter de maturidade da Pesquisa no Centro
de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte são os grupos de estudo e orientação científica. Esses grupos são voltados para: a) o
assessoramento de professores no âmbito da orientação da elaboração de projetos com vista a interesses dos professores na
elaboração de artigos, na carreira de mestrado ou especialização; e b) estudo interno de caráter integrado (todas as áreas),
sistematização de conheciemntos da área, reflexão metodológica e curricular, investigação e compreensão acerca de teorias
e novas pesquisas na área.
Publicações
COLEÇÃO “DESAFIOS E POSSIBILIDADES”
Esta coleção é um convite à reflexão sobre as experiências educativas e sobre a compreensão das inúmeras questões
relacionadas ao ensino e à aprendizagem de Artes Visuais, Contação de Histórias, Dança, Música e Teatro.
COLEÇÃO “CONCEITUAÇÕES, PROBLEMATIZAÇÕES E EXPERIÊNCIAS”
Os cinco volumes que compõem esta coleção são resultado de profundas discussões acerca da importância da arte
nos currículos da educação básica e das formas como ela deve ser inserida nos projetos político-pedagógicos das escolas.
“TOCAR JUNTO”
É uma coleção que contém sete volumes, os quais apresentam a sistematização de uma série de exercícios técnicos
contextualizados na pesquisa de repertórios destinada a professores e alunos de instrumentos de metal (trompete, trompa,
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trombone, eufônio e tuba) e percussão (caixa, bumbo e pratos), voltada para o ensino coletivo de instrumentos de banda
marcial.
Revista Digital Webzine
Criada em 2013, desde então já foram lançadas mais de 20 sequências de aulas nas diferentes áreas artísticas,
ampliando o diálogo com os professores da rede. O objetivo é desenvolver um espaço virtual (internet) de troca, de
inspiração e reflexão sobre a arte na escola e na sociedade, disponibilizando materiais que auxiliem os docentes em suas
ações educativas.
O Eixo Produções
O Eixo contém três importantes vertentes do que se considera como produção no Centro de Estudo e Pesquisa
Ciranda da Arte: Produções Artística, Produção de Eventos, Produção de Material Didático. Essas três vertentes se
entrecruzam e interagem com todas as demais vertendes dos outros Eixos.
Produção de Eventos
A produção de eventos atua no sentido de oferecer e designar suporte estratégico e recursos materiais e
humanos a todas as ações de caráter eventual e externo do Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte. Sua experiência e
acuidade domina a previsão, organização e elaboração de projetos em diálogo com os demais eixos e linguagens. Coordena
os serviços de assessoria técnica de som, imagem, iluminação, cenários e transporte.
A Equipe de Produção de Eventos tem por missão planejar, sistematizar, organizar e executar projetos pedagógicos
e artísticos culturais que envolvam as escolas parceiras, professores/alunos do Ciranda da Arte e alunos que nas escolas
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desenvolvem trabalhos estéticos de uma das áreas artísticas, divulgando, assim, o trabalho da instituição. A equipe deve ser
composta por uma coordenação e quatro professores atuantes das áreas de arte e pedagogia. É deles a função de conhecer,
estudar, organizar e executar todo o evento protocolado no setor.
Atelier de Produção
Tem a função de servir as necessidades de produção do Ciranda da Arte a partir da perspectiva do Figurino,
Maquiagem, Cenografia, Iluminação, Sonoplastia, Montagem, Transporte e Traslado. Para que eles aconteçam, são
necessárias que outras pessoas também participem, mesmo que não apareçam. Assim, são fundamentais para que o
espetáculo se realize. E, no caso do Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte, essas pessoas envolvidas são praticamente
todos os professores ou arte-educadores. Há todo um trabalho de pesquisa para que alinhem figurino, cenário, maquiagem,
sonorização e iluminação e montagem para a obtenção do êxito esperado.
Figurinagem
Trata-se de um elemento importante na linguagem visual do espetáculo e é formado pelas vestimentas e acessórios. O
figurino auxilia na compreensão do personagem; para tanto, é carregado de simbologia e pode acentuar o perfil psicológico
do personagem, objetivos e características da história. Os figurinos e acessórios utilizados em cena devem ser sempre
coerentes com a época em que acontece a ação ou com o simbolismo que o diretor queira dar a ela. Vale ressaltar que o
figurino é confeccionado pelo grupo de profissionais do próprio Ciranda da Arte e que, após as mostras e espetáculos, o
figurino fica disponível para a utilização da escola durante o ano. O figurinista é o responsável pelas roupas e acessórios
utilizados nos eventos.
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Cenografia
Muito mais que decoração e ornamentação, a cenografia é técnica, já que essa técnica consiste em organizar todo o espaço
onde as ações dramáticas são encenadas. A cenografia é parte importante do espetáculo, pois ela ambienta e ilustra o
espaço/tempo, de modo a materializar o imaginário e aproximar o público da representação. A cenografia cria e tranforma
o espaço cênico.
Maquiagem
A maquiagem é parte da composição do espetáculo. Como técnica é um instrumento fundamental que auxilia na
caracterização dos personagens. O maquiador é o profissional responsável que trabalha junto à equipe de produção
acompanhando a concepção do trabalho. Atua com vistas a ressaltar e/ou criar elementos pintados ou colados que ressaltem
aspectos importantes para a compreensão do personagem.
Sonoplastia
A sonoplastia é um som ou conjunto de sons que auxilia a enfatizar as cenas e/ou as emoções dos atores. O sonoplasta
trabalha os elementos sonoros com o intuito de ajudar a envolver o público na construção de imagens e sensações. As
músicas e sons utilizados devem estar intimamente ligados ao que acontece na cena; o sonoplasta deve estudar o texto e,
depois, acompanhá-lo passo a passo. O sonoplasta é aquele que compõe e faz funcionar os ruídos e os sons de um
espetáculo.
Iluminação
A iluminação pode dar ênfase a certos aspectos do cenário, estabelecer relações entre o ator e os objetos, enfatizar as
expressões do ator, limitar o espaço de representação a um círculo de luz e muitos outros efeitos. A iluminação é muito
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importante para o espetáculo, pois através dela podemos ambientar a cena e ampliar as emoções nela exploradas. É
fundamental que o iluminador conheça bem o texto e as marcações cênicas determinadas pelo diretor do espetáculo.
O iluminador é aquele que concebe e planeja a colocação das luzes em uma peça teatral.
Assistência de Produção
Equipe responsável por tranportar, montar e desmontar a estrutura de palcos para eventos, apresentações e espetáculos, a
partir de estruturas metálicas ou de madeiras, usando seus recursos artísticos, técnicos e equipamentos específicos; zela pelo
bom estado e conservação das peças/módulos/instrumentos/fiações e seu acondicionamento.
Produção de Material Didático
A produção de material didático se consitui em um dos grandes avanços extraídos da tríade pedagógica
professor/artista/pesquisador. Ela acaba sendo o resultado desse jogo pois se configura como a visualização das ideias que
se reforçam e se distribuem em outra instância da atuação do professor: a prática didática e planejamento. Essas ações são
fundamentais para que o professor possa dar aula. E aqueles que possuem dificuldades ou precisam de recursos e ideias
podem encontrar na produção e material didático oferecido pelo Ciranda da Arte, por meio de sua equipe, possibilidade de
melhorar sua performance e diálogo com os estudantes.
Revista Digital
A WebZine Ciranda da Arte é uma revista digital que produz materiais pedagógicos nas diferentes linguagens. Seu
objetivo é pesquisar, produzir e disponibilizar materiais que auxiliem o professor da Rede Estadual de Educação em sua
prática docente. Por atuar em conjunto com os 03 (três) eixos Ensino/Aprendizagem, Produções e Pesquisa, acaba por
ampliar seus significados e fazeres. Em ambos os eixos, sua atuação é sempre a mesma: produção de materiais de vídeo
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aulas, jogos, textos, partituras, composições, documentário, dentre outros, sempre buscando relacionar o conteúdo com as
necessidades de cada Eixo. No eixo Produções/Produções Artísticas trabalha com os grupos e seus espetáculos, procurando
fazer com que as ideias e seus sentidos se aproximem mais dos universos dos alunos. Oferece diretamente aos professores
sugestões de pesquisa e modelos de produção voltados para a sala de aula. No campo do Ensino/Aprendizagem, auxilia em
atividades de inter-relacionamento por meio de materiais didáticos e atividades interativas nos cursos a distância (violão,
flauta, percussão e contação de histórias), propiciando o alargamento do campo de percepção dos prefessores cursistas.
A Produção Artística
Organiza-se em grupos. Os Grupos da Produção Artística surgem como uma alternativa de conciliar-se os aspectos
da identidade docente e da criação artística, promovendo a formação de plateia nas diversas linguagens artísticas, tais como
artes visuais, dança, música e teatro. Esses grupos apresentam, em seus objetivos, a formação estética dos estudantes e da
sociedade em geral, além de avançarem na direção de um ponto de convergência entre a atividade artística e a docente dos
profissionais da área. Os resultados revelam como esses processos reverberam na práxis pedagógica dos professores e
intervêm na formação sensível dos estudantes. Primam por aproximar a comunidade escolar e a comunidade em geral da
arte, os grupos experimentais buscam propostas que trazem o professor das linguagens artísticas para o seu lado de
professor-artista, a partir de propostas para viabilizar a formação desses professores por meio de oficinas, cursos, assim
como impulsionar a investigação e a exploração das diversas possibilidades artísticas de forma consciente e concreta.
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Arte Contemporânea – ARTCO
É um espaço expositivo que consiste em realizar exposições de arte contemporânea de artistas, professores e
estudantes de arte. Possibilita refletir e discutir arte contemporânea, espaços expositivos e expografias 11. Conta com
curadoria e pesquisa de artes produzidas nas escolas, em comunidades escolares e produção de professores artistas, podendo
receber propostas de exposições por meio de editais. Desenvolve ações educativas para professores e alunos das escolas
participantes. Conta com uma equipe responsável pela mídia e mailing, site com janela expositiva, vídeos, textos e ações
educativas. Formado por 11 professores de artes visuais.
Banda Sinfônica do Estado de Goiás
A Banda Sinfônica, também conhecida como conjunto orquestral, é um grupo musical de grande porte12, composto
por instrumentos de sopros, percussão e, em alguns casos, por instrumentos de cordas (em menor número do que em uma
orquestra sinfônica). Divide em Naipes e respectivas especificidades13. A Banda Sinfônica do Estado de Goiás é formada
por 1 (um) Maestro, 5 (cinco) músicos naipes de Flauta, 7 (sete) músicos naipes de Clarineta, 2 (dois) músicos naipes de
Oboé, 2 (dois) músicos naipes de Fagote, 5 (cinco) músicos naipes de Saxofone, 6 (seis) músicos naipes de Trompete, 5
(cinco) músicos naipes de Trompa, 4 (quarto) músicos naipes de Trombone, 4 (quarto) músicos naipes de Euphonium, 2
(dois) músicos naipes de Tuba, 4 (quarto) músicos naipes de contrabaixo, 8 (oito) músicos naipes de percussão, 4 (quatro)
pessoas para montagem e 1 (uma) pessoa para produção.
11 Expografia – conceitos de montagem de exposição. 12 Quanto maior a gama de instrumentos, maior riqueza sonora terá o conjunto, podendo, do mesmo modo, executar peças mais complexas. 13 Cada tipo de instrumento, conforme sua natureza, se subdivide internamente. Ex. Sopro, Percussão e Cordas. O Naipe de Sopro, por exemplo, se
subdivide em duas Famílias: Madeiras (flauta, clarineta, safoxone, oboé e fagote) e Metais (trompete, trompa, trombone, euphonium e tuba). Do
mesmo modo se estrutura a percussão e as cordas. Vale a pena ressaltar que em uma Banda Sinfônica, por natureza, o naipe de cordas possui
apenas contrabaixos acústicos.
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Cia Lírica
É um grupo de pesquisa e produção musical com foco na construção de um repertório de canções Eruditas e
Populares do estilo Bossa Nova, com características para uma ou duas vozes. Tem como objetivo promover a apreciação
crítico-musical dos estudantes, por meio de performances de solo ou de duo. O exercício da percepção do canto lírico no
universo escolar imprime a consciência crítica dos educandos acerca do alargamento da noção de música em seu estilo mais
profundo. O grupo é composto por 02 (dois) professores de música com formação em canto e 01 (um) professor(a) de
música com formação em instrumento musical (correpetidor em piano).
Cine Ciranda
Promove a Sessão Cinema, que se constitui em momentos de apreciação da linguagem cinematográfica,
compreensão dos conceitos e elementos básicos dessa linguagem. São apresentados curta-metragens, making off, vídeos
produzidos nas escolas em formato de ficção, documentários e animação. Para conduzir os debates, convida cineastas,
atores, roteiristas e professores que se dedicam à pesquisa cinematográfica. As sessões acontecem no pátio do Ciranda da
Arte, com equipamentos próprios e operação de som e luz feita por equipe interna. Composto por 07 professores de artes
visuais.
Ciranda das Flautas
Tem como objetivo a divulgação da flauta doce como instrumento performer, quebrando-lhe os estigmas de
“ferramenta de musicalização” e “brinquedo”. O repertório visa aproximar o público do instrumento, ampliando seu
universo musical por meio de recitais didáticos tanto para alunos (formação de plateia/apreciação/percepção) quanto para
professores (formação continuada em instrumento e preparação didática). Tem como ponto de partida a estética musical do
cotidiano perpassando pela música Secular, MPB, Folclórica, dentre outras. Os arranjos são escritos para quarteto de flautas
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(soprano, contralto, tenor e baixo), passando por modificações de acordo com as características estilísticas do repertório. O
gupo é composto por 05 (cinco) professores de música com formação em flauta doce.
Coro Cênico
É um grupo de pesquisa e produção artística em música que alia “cena” ao “canto”, com objetivo de ampliar o
conhecimento musical de estudantes e professores por meio da apreciação. Desenvolve repertório temático ou avulso com
músicas nacionais e internacionais que vão do popular ao erudito. É composto por 12 (doze) professores de música com
formação em canto (Soprano, Contralto, Tenor e Baixo) e 06 (seis) professores de música com formação em instrumento
musical (Teclado, Guitarra, Contrabaixo, Percussão, Flauta, Saxofone).
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In Pauta Madrigal
É um grupo vocal a cappella (vozes sem o acompanhamento de instrumentos) que executa obras musicais de todos
os estilos, tendo uma ênfase no repertório de obras compostas escritas originalmente para coral. Este repertório abrange
todos os períodos da História da Música erudita, incluindo a Música brasileira. O objetivo maior do grupo é a divulgação
da Música vocal de Concerto, inclusive em espaços não destinados a esse repertório específico, como escolas, shopping
centers, espaços alternativos, bibliotecas, etc... (além das salas de concerto e teatros). É objetivo secundário a formação de
plateia da modalidade Música de Concerto, uma vez que esta manifestação se encontra ameaçada pela ampla e maciça
divulgação da chamada Música "comercial". É composto por 09 (nove) professores de música com formação em canto
(Soprano, Contralto, Tenor e Baixo) e regência.
Grupo Ciranda da Gente
O grupo tem como foco a Música Popular Brasileira (MPB) e suas variadas ramificações. Por tratar-se de um
segmento amplo e flexível, o estudo da MPB possibilita a exploração de estilos distintos como: samba, choro, baião, xote.
Por ser um universo amplo se optou por privilegiar canções elaboradas a partir da década de 60 até os dias atuais. Os arranjos
são autorais, compostos por artistas do grupo, buscando sempre a distribuição de melodias e ritmos entre os instrumentos e
as vozes. A pesquisa realizada para a construção dos arranjos é registrada e disponibilizada para fins didáticos, assim como
outros materiais. O grupo é composto por 04 (quatro) professores de música com formação em canto (soprano, contralto,
tenor e baixo) e 06 (seis) professores de música com formação em instrumento (percussão, flauta/trompete, saxofone,
contrabaixo, violão, teclado).
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Grupo Ciranda dos Contos
É um Grupo de produção cênica na modalidade de contação de histórias que possui a finalidade de apresentar-se
nos espaços escolares da rede, de instituições governamentais, formação continuada de professores. Visa, dentre outros
aspectos, propriciar fruição, conscientizar, despertar o imaginário, o desejo pela leitura, o incentivo à leitura, divulgar a
literatura, autores e ilustradores. Sua linha de pesquisa e estudo está centrada na descoberta e aprimoramento de técncias de
trabalho com a voz, performance do contador, manipulação de objetos, brinquedos cantados, prática de contar histórias,
produção de recursos e instrumentos. O grupo é composto por 05 (cinco) professores efetivos especializados em contação
de história.
Grupo Experimental de Dança (GED)
Produções em Dança na vertente experimental em que os integrantes atuam como intérpretes criadores em
coreografias, performances e espetáculos que são conduzidos pelo mesmo eixo metodológico. O processo de composição
experimental tem como pano de fundo a experiência de movimentos corporais em dança fundamentada em projetos de
construção de movimentos aprendidos, criados, recriados e transformados de acordo com caminhos trilhados no processo
de experimentação, tendo em vista a problematização de temas e/ou movimentos aliados à construção de textos dançados.
O grupo é composto de 20 integrantes, sendo: 10 (dez) professores dançarinos, 01 (um) ensaísta, 01 (um) preparador cênico,
01 (um) preprador corporal, 01 (um) preparador técnico, 02 (dois) técnicos audiovisual, 01 (um) diretor artístico, 01 (um)
iluminador, 01 (um) figurinista, 01 (um) maquiador.
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Grupo Experimental de Teatro (GET)
O Grupo tem por intuito refletir e instigar a produção e a pesquisa teatral, com foco na pedagogia do espectador, na
relação palco/plateia, nas técnicas de atuação, nas didáticas e práticas pedagógicas e na interação estética com as demais
linguagens artísticas (música, dança, artes visuais e o audiovisual), voltada à criação de repertório de cenas/espectáculos de
vários gêneros e modalidades teatrais nacionais e internacionais que agreguem a pluralidade na experiência apreciativa do
espectador. O grupo é composto por 11 (onze) integrantes: 06 (seis) professores de teatro, 02 (dois) professores de música
e 02 (dois) professores de artes visuais e 01(um) professor de dança.
Os Menestréis
O grupo tem como premissa o estudo e a disseminação da música brasileira do início do século XX, especificamente,
dos anos 20 aos anos 60, com arranjos para a modalidade vocal à capella ou com acompanhamento de instrumentos musicais
variados. Para a arte/educação é de suma importância o conhecimento dos gêneros que fazem parte da música brasileira
com a finalidade de ampliar o conhecimento dos estudantes e professores no âmbito das expressões culturais. Assim sendo,
a proposta apontada pelo grupo oportuniza o “revisitar” a música do início do século XX e suas influências visando
contribuir para um maior entendimento da fusão de gêneros e estilos que vieram de sua formação. O grupo é composto por
03 (três) professores de música com formação em canto (soprano, contralto e tenor) e tem o acompanhamento de 04 (quatro)
professores de música com formação em instrumentos (violão, piano, clarineta e percussão).
Poéticas Visuais
O Grupo é um espaço de interlocução entre educação, cultura, pesquisa e produção visual. Visa o desenvolvimento
de uma prática pedagógica que estabeleça conexões entre as artes visuais e a educação a partir da percepção e estimulação
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de vivências estéticas contemporâneas que reverberam cotidianamente dentro e fora da escola. A proposta do grupo se
estrutura a partir de produções artísticas individuais/coletivas com o objetivo de promover exposições e ações educativas.
O grupo é constituído por 10 (dez) professores com formação em Artes Visuais.
.
Trupe dos Cirandeiros
O Grupo tem por meta ampliar as perspectivas culturais e referências artísticas cênicas, proporcionado pelo contato
direto com o trabalho aprofundado e amadurecido na arte do ator. Seu trabalho visa a conjectura e a experimentação de
cenas e espetáculos teatrais da dramaturgia brasileira contemporânea com temas que dialoguem com o universo pedagógico
do ensino de teatro, tendo como referência o universo imaginário infanto-juvenil e adulto no desenvolvimento da pesquisa
artística teatral. Esteticamente explora as linguagens da mímica, do palhaço, das danças populares tradicionais (danças
dramáticas) e o teatro de rua. O grupo é composto por 10 (dez) integrantes: 05 (cinco) professores de teatro, 02 (dois)
professores de música, 01 (um) professor de artes visuais, 01 (um) professor de dança e 01 (um) professor de audiovisual.
Parcerias
O que denominamos aqui como Parcerias são ações que se estruturam entre instituições ou grupos de pesquisadores
ligados à Artre Educação, com vistas a objetivos afins. São laços de diálogo que se estendem com Universidades, Escolas
do Sistema Municipal, Escolas Privadas, com vistas à realização de Seminários, Palestras, Espetáculos, Shows, Exposições.
As parcerias são fundamentais para o bom convívio e o intecâmbio de conhecimento e ações interdisciplinares.
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Núcleo de Altas Habilidades e Superdotação (NAAH/S)
A parceria com o Núcleo de Altas Habilidades e Superdotação (NAAH/S) visa a garantir oportunidades para que o
aluno com potencial artístico assistido na escola regular do Estado de Goiás aprimore e amplie suas habilidades, por meio
de atividades a serem desenvolvidas com a tutoria dos professores da área de arte, proporcionando o envolvimento com a
produção, criatividade, socialização, além da potencialização de suas habilidades artísticas. No âmbito da formação
continuada de professores se espera que tenhamos o oferecimento da capacitação em AH/SD e a construção de
procedimentos de atendimentos e avaliativos nas diferentes linguagens da arte. Espera-se também a ampliação das ofertas
de Atendimento Educacional Especializado (AEE) para os alunos com altas habilidades/superdotação, assegurando o pleno
desenvolvimento de seu potencial por meio de experiências enriquecedoras e estimulantes.
Instituto Cultural Ciranda da Arte (INCCA)
O INCCA – Instituto Ciranda de Cultura e Arte é uma associação de caráter social, cultural e educacional constituída
para fins de estudo, pesquisa, produção e veiculação de produtos artísticos culturais nas áreas de Artes Visuais, Artes
Cênicas (Circo, Dança, Teatro), Audiovisual (Cinema e Vídeo) e Música, com abrangência nacional e internacional. Essa
instituição tem trabalhado com o Ciranda da Arte apoiando na realização de seminários, workshops, encontros e espetáculos.
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG)
A FAPEG (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás) é uma instituição que trabalha no desenvolvimento
científico, tecnológico e de inovação no Estado de Goiás, atuando no financiamento de projetos de pesquisa científica,
tecnológica e de inovação no incentivo à capacitação de recursos humanos para a ciência e tecnologia, por meio de bolsas
em diversos níveis de formação.
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Essa instituição trabalha, também, na integração entre o setor empresarial e as instituições de pesquisa e
desenvolvimento, no estabelecimento de parcerias com órgãos federais de fomento à pesquisa (CNPq, FINEP, CAPES,
entre outros), e entidades científicas de todo o mundo. Sua parceria com o Ciranda da Arte consiste em: financiamento de
publicações, produção de seminários, encontros de arte educadores e outros.
Instituto Federal de Goiás (IFG)
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG) é uma instituição de educação superior, básica
e profissional, pluricurricular e multicampus, especializada na oferta de educação profissional e tecnológica em diferentes
modalidades de ensino que vão da educação integrada ao ensino médio e à pós-graduação.
Tem por finalidade formar e qualificar profissionais para os diversos setores da economia, bem como para a
realização de pesquisa e promoção do desenvolvimento tecnológico de processos, produtos e serviços oferecendo
mecanismos para a educação continuada.
Os institutos são ambientes de formação e de realização de ações políticas, artísticas e culturais, reafirmando sua
identidade como centro formador de ideias, conhecimentos, artistas, lideranças e, principalmente, profissionais qualificados
e conscientes de suas responsabilidades com a vida e com a sociedade.
O Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte mantém parceria com esta instituição na produção de materiais
didáticos; participação e organização de eventos como seminários, workshop, congresso, encontros, Grupos de Estudo,
pesquisa em música e cursos de formação continuada.
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Universidade Estadual de Goiás (UEG)
A Universidade Estadual de Goiás é uma instituição pública de ensino superior mantida pelo poder público estadual jurisdicionada à
Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, oferecendo cursos de graduação e pós-graduação nas mais diversas áreas de conhecimento.
Sua parceria com o Ciranda da Arte consiste tanto ao apoio à pesquisa e formação dos professores, sobretudo do curso de pedagogia, no que
diz respeito ao ensino especializado das artes (Artes Visuais, Dança, Música e Teatro), quanto na organização de eventos como seminários,
espetáculos (apresentações artísticas), oficinas, workshop, congressos e encontros.
Universidade Federal de Goiás (UFG)
A Universidade Federal de Goiás é uma instituição pública mantida pelo governo federal, multicampus e
multirregional. Atua na oferta de Cursos de Graduação, pós-graduação e pesquisa em todas as áreas do saber.
Sua parceria com o Ciranda da Arte consiste na elaboração, planejamento e produção de eventos científicos de
caráter tanto pedagógico quanto artísticos.
Tem se estabelecido junto à organização de eventos como seminários, workshop, congressos, encontros, Grupos de
Estudo e Pesquisa em Artes Visuais, Dança, Música, Artes Cênicas e Performances Culturais.
Recursos Humanos
O quadro de servidores do Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte é constituído tanto de profissionais efetivos,
quanto de contratos temporários, quer sejam na função administrativa quer sejam na função de professor. Este quadro de
servidores se divide em doi tipos: os que estão lotados no Ciranda da Arte e os que têm com esta instituição apenas uma
relação de Extensão, sendo lotados em outras unidades. Em ambas as condições, os profissionais são acompanhados
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administrativamente pela Secretaria do Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte, que se reporta periodicamente à
Superintendência do Ensino Fundamental.
Assim, para atender a demanda do Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte os servidores desempenham as
seguintes funções nos respectivos cargos:
Coordenador do Núcleo de Formação
O coordenador pedagógio tem, além das várias funções pedagógicas, a tarefa de promover o espaço de reflexão,
investigação e tomada de decisão colaborativa entre todos os atores da escola, contribuindo para um ambiente democrático
e participativo em que a comunidade escolar terá liberdade para produzir conhecimento, mudanças atitudinais,
procedimentais e conceituais nos indivíduos.
Coordenador Artístico dos Grupos de Produção
Planeja e providencia os elementos necessários à produção sincronizando todas as tarefas necessárias para que os
eventos se realizem como a logística dos grupos de produção, montagem cênica, cenografia, figurino e montagem.
Professores Formadores
Artes Visuais
Instigar o educando com ideias, nutri-lo com imagens, alimentá-lo com a ampliação de referenciais e diálogos que
problematizam, desafiá-lo a ousadia de buscar novas perspectivas, novos modos de ver, de conhecer outros materiais, outras
épocas, outras culturas, criando situações de aprendizagem através de sequências articuladas, continuamente avaliadas e
replanejadas, são meios que podem possibilitar e transformar as “atividades” das aulas de artes em ensinar e aprender arte,
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cabendo ao professor a tarefa de mediar essas ações. Para que esses saberes façam parte de reais situações de ensino
aprendizagem, antes de qualquer coisa precisamos pensar um ensino de arte que ofereça espaço para discussão das histórias
dos seus atores e autores, ressituando-os como sujeito escolar para a construção do conhecimento e sentido da própria
escolaridade na atual sociedade.
Música
Em geral, o professor de Música atua no ensino de música lecionando canto ou instrumentos musicais, em todos os
níveis do ensino formal e não formal. Atua, ainda, como regente/maestro, intérprete solista, preparador vocal, bem como
integra grupos instrumentais diversos.
Regência
O professor Maestro é responsável pela coordenação e regência da Banda, bem como a condução do planejamento
e da logística, a coordenação das reuniões com os coordenadores das escolas e dos momentos de estudo dos professores de
banda em conjunto com os professores do Ciranda da Arte.
Percussão:
O professor de Percussão fornece aos alunos os recursos técnicos (práticos e teóricos) que são utilizados para
execução e interpretação do repertório popular percussivo nas mais diversas modalidades musicais de modo que o mesmo
venha a ter em seu repertório um conjunto de peças musicais suficientes para a apresentação, podendo apresentar-se como
solista e ou em grupo.
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Violão:
O professor de Violão ministra aulas a partir de um repertório variado, sempre em busca de um constante
aperfeiçoamento das competências e habilidades técnico-musicais que os professores-alunos têm de conhecimentos
musicais para colocar em prática em sala de aula com seus discentes.
Banda:
O professor de Música/Banda tem como obetivo promover a integração social do educando, desenvolver vocações
e aptidões musicais, contribuir para a formação de personalidade, promover a cultura, através do resgate das tradições
musicais, nas apresentações, desfiles e outros, bem como oportunizar a profissionalização musical.
Canto Coral
O professor de Canto Coral tem por finalidade atuar na área da educação e da cultura no que tange ao
desenvolvimento e promoção da prática coral, especialmente: oferecer à comunidade escolar uma experiência musical
significativa; desenvolver a prática coral abrangendo diversos repertórios musicais; fomentar a prática coral e divulgar os
resultados desta prática sob a forma de apresentações e gravações; apresentar publicamente os resultados do trabalho
realizado em eventos diversos; oferecer um espaço de ensino e aprendizagem para os estudantes; executar peças musicais
escritas especialmente para coro ou arranjos para coro de canções folclóricas e populares com ou sem acompanhamento
instrumental.
Dança
O professor de Dança é o artista-educador que media conhecimentos históricos, estéticos, filosóficos, políticos,
culturais e sociais com base nos processos educacionais e poéticos da Dança. Domina as competências do ensino dessa
linguagem e os aplica na busca por uma aprendizagem significativa e em aprimoramento da cidadania.
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Linha de Frente
O professor de Linha de Frente prepara os alunos (balizas) para portarem a identificação da fanfarra ou banda marcial
por meio de evoluções ou coreografias de destaque.
Teatro
O professor de Teatro é o artista-educador que concebe, organiza e gerencia situações de ensino-aprendizagem de
conhecimentos cênicos com vistas a estimular o espírito crítico dos educandos. Enquanto especialista das Artes cênicas,
exerce também a função de Diretor Cênico, Ator, Produtor, Maquiador, Iluminador e Contrarregra estando apto para
auxiliar em cada uma das áreas.
Contação de História
O professor de Contação de história deve preparar o aluno para uma leitura mais ampla, formando verdadeiros
leitores, ou seja, mediadores de leitura. O importante é que o professor no exercício da docência, em sendo um leitor, aprecie
as peculiaridades das linguagens e, assim, passe essa paixão no processo de formação de leitores.
Audiovisual
O professor de artes audiovisuais integra a arte com as tecnologis digitais, tornando-se um mediador no processo
ensino-aprendizagem, mantendo relações fecundas para propostas colaborativas de construções, proposições em conjunto
com os alunos, outros professores, instituições e comunidade. Dentre várias de suas atividades temos o registro visual,
edição de vídeo, produção audiovisual, roteirização, gravação, mixagem e masterização e acervo digital. O professor de
Audiovisual em termos de especialidade também assume a função de Registro Audiovisual, que consiste em: a)
Configurar, operar e monitorar sistemas de sonorização e gravação, editando, misturando, premasterizando e restaurando
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registros sonoros de discos, fitas, vídeo, filmes, etc.; b) Realizar trabalhos de transmissão e captação de imagem e som,
operando equipamentos de áudio e vídeo, a partir de uma programação de trabalho previamente estabelecida; c) Trabalhar
com elementos e equipamentos de projeção de slides e retroprojeção, de aparelhos do tipo geradores de caracteres, de efeitos
especiais e de computação gráfica; d) Captar ângulos de luz e adequação de som; e) Fazer montagens de imagens captadas,
eliminando partes desnecessárias; f) Auxiliar na organização de arquivos, envio e recebimento de documentos, pertinentes
a sua área de atuação para assegurar a pronta localização de dados.
Analista de Mídia Digital
Tem como função: cuidar do planejamento estratégico do Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte/SEDUCE
nas mídias sociais. Ele tem como tarefa inicial entender o planejamento geral da instituição e trazê-la para o meio digital. É
preciso entender tanto do meio online quanto do off-line. O analista precisa ser muito estudioso e gostar de ler; afinal, o
mundo na web muda todo dia, e produzir conteúdo relevante para as diversas mídias sociais que a instituição está presente.
Seja no Twitter, Facebook, blog ou qualquer outra, ela precisa de um conteúdo atualizado e voltado para seu público-alvo.
O analista fica responsável por produzir o melhor conteúdo possível. É preciso ter uma alta capacidade de leitura, crítica,
resenha, escrita e criatividade, sem falar no excelente domínio do português. Essa função pode ser feita por uma pessoa
especializada, tirando mais essa responsabilidade do analista.
Estúdio e Multimídia
Organizar produção de imagens e captar imagens através de câmera e vídeo; operar equipamento de áudio e vídeo;
responsabilizar-se pela transmissão de programas de áudio e vídeo de acordo com o roteiro, assegurando a qualidade
técnica; efetuar o relatório de gravação, registros de ocorrências verificadas durante a transmissão ou gravação; operar
equipamento de edição de som e imagem; efetuar a manutenção técnica de equipamentos de áudio e vídeo, assegurando seu
funcionamento durante a transmissão e/ou recepção de imagens geradas em emissoras de televisão; providenciar instalação
e manutenção de equipamentos de áudio e vídeo em locais predeterminados; realizar transferências de sons ao vivo ou
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gravados em mídias diversas; operar mesa de controle, dentre outros. Na Assessoria de Comunicação são realizadas a
organização e a veiculação de material informacional à imprensa, por meio de clipping, criação visual, registro de imagens,
redação de release, construção de matérias impressas e de vídeo, além dos registros audiovisuais como montagem e edição
digital em studio, registro fotográfico, filmagens, design gráfico e manutenção no site e no facebook.
Atividades Pedagógicas
Planejar e executar as atividades de suporte e apoio inerentes ao processo ensino-aprendizagem tanto na formação
do professor quanto na sala de aula com o educando.
Modulação Vale ressaltar aqui que o professor lotado no Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte cumpre sua carga horária
em hora/aula, sendo cada aula com duração de 50 (cinquenta) minutos nos turnos matutino e vespertino e 45 (quarenta e
cinco) minutos no turno noturno. Além da carga horária em sala de aula o professor tem o percentual de 30% (trinta por
cento) de sua jornada de trabalho a títuto de horas-atividade, beneficio consistente em uma reserva de tempo destinada a
trabalhos de planejamento das tarefas docentes. Pelo ao menos um terço deste tempo destinado às horas-atividade será
cumprido obrigatoriamente na unidade escolar, conforme previsão da Lei 13.909, de 25 de setembro de 2001, em seu artigo
123 e parágrafo único.
Desse modo, um professor com carga horária de 20 (vinte) horas/aulas semanais (105 h/a por mês) realiza o total de
14 (quatorze) horas/aulas em sala de aula e 2 (duas) horas/aulas relativas a hora atividade obrigatória na unidade escolar,
totalizando 16 (dezesseis) horas/aulas por semana.
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No caso de um professor com carga horária de 30 (trinta) horas/aulas semanais (157 h/a por mês) o exercício de
docência é de 21 (vinte e uma) horas/aula em sala de aula e 3 (três) horas/aulas relativas a hora atividade obrigatória na
unidade escolar, somando 24 (vinte e quatro) horas/aulas semanais.
O professor com uma carga horária de 40 (quarenta) horas/aulas semanais (210 h/a por mês) destina à atividade
regente de 28 (vinte e oito) horas/aulas e 4 (quatro) horas/aulas referem-se à hora atividade obrigatória na unidade escolar,
totalizando 32 (trinta e duas) horas/aulas por semana.
Por sua vez, o professor que cumpre a carga horária de 60 (sessenta) horas/aulas semanais (210 + 105 h/a por mês)
ministra quarenta e duas (42) horas/aulas e cumpre 6 (seis) horas/aulas para hora atividade obrigatória na unidade escolar,
perfazendo 48 (quarenta e oito) horas/aulas semanais.
Servidores Modulados no Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte14
UNIDADE 14153
CARGO NÚMERO DE SERVIDORES
CARGA HORÁRIA TOTAL DA CARGA
HORÁRIA
PROFESSOR DE ARTES VISUAIS
1 20 20
3 30 90
11 60 660
PROFESSOR DE AUDIOVISUAL
1 14 14
1 30 30
3 40 120
11 60 660
PROFESSOR DE CANTO 1 60 60
14 Os professores de Banda com carga horária de 30h excercem também a função de coordenador em seus naipes.
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PROFESSOR DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS 7 60 420
PROFESSOR DE DANÇA
1 30 30
7 40 280
6 60 360
DIREÇÃO 1 40 40
PROFESSOR DIRETOR DA WEBZINE 1 60 60
PROFESSOR DE FLAUTA 2 20 40
2 30 60
PROFESSOR DE MÚSICA 1 40 40
6 60 360
PROFESSOR DE MÚSICA/BANDA 1 30 30
PROFESSOR DE MÚSICA/VIOLÃO 2 60 120
PROFESSOR COORDENADOR 3 30 90
SECRETÁRIA 1 40 40
PROFESSOR DE TEATRO
2 30 60
1 40 40
22 60 1320
AAET 1 40 40
ASG e AAE - A (028) 3 30 90
2 40 80
VIGIA (029) 2 30 60
UNIDADE 14152
CARGO NÚMERO DE SERVIDORES
CARGA HORÁRIA TOTAL DA CARGA
HORÁRIA
PROFESSOR ARRANJADOR 2 30 60
PROFESSOR ASSISTENTE DE PRODUÇÃO 1 20 20
1 40 40
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6 60 360
PROFESSOR BAIXISTA 1 30 30
PROFESSOR DE CANTO
15 30 450
6 40 240
12 60 720
PROFESSOR DE CAVAQUINHO 1 30 30
PROFESSOR DE ARTES VISUAIS/CENOGRAFIA
4 60 240
COORDENAÇÃO DE GRUPO 5 30 150
2 40 80
CORREPETIDOR 4 30 120
1 40 40
PROFESSOR DE DANÇA
1 20 20
1 30 30
5 60 300
DIREÇÃO 1 60 60
FIGURINAGEM 3 60 180
PROFESSOR DE FLAUTA 1 30 30
PROFESSOR DE GUITARRA 1 30 30
ILUMINAÇÃO 1 60 60
MADEIRAS 1 30 30
PROFESSOR DE MÚSICA/BANDA
20 20 400
15 30 450
2 40 80
PALHETAS 1 30 30
PROFESSOR DE PERCUSSÃO
1 30 30
2 40 80
2 60 120
PREPARADOR VOCAL 1 60 60
PRODUÇÃO CÉNICA 2 60 120
REGENTE 1 30 30
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SONORIZAÇÃO 1 60 60
PROFESSOR DE TEATRO 1 30 30
5 60 300
PROFESSOR TECLADISTA 1 40 40
PROFESSOR DE VIOLA 1 30 30
PROFESSOR DE VIOLÃO 1 30 30
1 40 40
AAET 1 30 30
1 40 40
ASG e AAE - A (028) 2 30 60
VIGIA (029) 2 30 60
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Diretrizes Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte__________________________________________________________________________________
Anexos
Especificidades das Bandas para Modulação MA-2 FANFARRA – Professores: Corpo Musical e Coreográfico/Linha de Frente. Total de 2 (dois) professores.
MA-3 BANDA MARCIAL – Professores: Metais, Percussão e Linha de Frente. Total de 3 (três) professores.
MA-4 BANDA MARCIAL – Professores: Calibre Grosso, Calibre Fino, Percussão e Linha de Frente. Total de 4
(quatro) professores. Um dos professores será o Regente.
MA-5 BANDA MARCIAL – Professores: Trompete/FlugelHorn, Trombone/Eufônio/Tuba, Flauta/Saxofone,
Percussão e Linha de Frente. Total de 5 (cinco) professores. Um dos professores será o Regente.
MA-6 BANDA MARCIAL – Professores: Regente, Tuba/Eufônio, Trombone, Trompete/Trompa/FlugelHorn,
Percussão e Linha de Frente. Total de 6 (seis) professores.
MA-7 BANDA MARCIAL – Professores: Regente, Tuba/Eufônio, Trompa, Trombone, Trompete/FlugelHorn,
Percussão e Linha de Frente. Total de 7 (sete) professores.
MA-8 BANDA MARCIAL – Professores: Regente, Tuba, Eufônio, Trompa, Trombone, Trompete, FlugelHorn,
Percussão e Linha de Frente. Total de 8 (oito) professores. Obs.: Quando existem mais de 15 alunos para Trompete, modula-
se um professor para FlugelHorn.
MA-9 BANDA MARCIAL – Professores: Regente, Tuba, Eufônio, Trompa, Trombone, Trompete, FlugelHorn,
Percussão e Linha de Frente. Total de 9 (nove) professores.
MU-1 BANDA MUSICAL – Professores: Regente, Tuba/Eufônio, Trompa, Trombone, Trompete, Clarineta,
Saxofone, Flauta, Percussão e Linha de Frente. Total de 10 (dez) professores.
MU-2 BANDA MUSICAL – Professores: Regente, Tuba/Eufônio, Trombone, Trompete/Trompa,
Clarineta/Saxofone, Flauta, Percussão e Linha de Frente. Total de 8 (oito) professores.
MU-3 BANDA MUSICAL – Professores: Calibre Grosso, Calibre Fino, Madeiras, Percussão e Linha de Frente.
Total de 5 (cinco) professores.