2
PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ Diretrizes do PLHIS A participação da sociedade civil deve cumprir com, ao menos, três objetivos básicos: a) Informar a população a respeito do processo de planejamento que está sendo executado – não somente nos aspectos operacionais, como também em termos de seus objetivos, prazos, perspectivas – assim como a respeito dos resultados apurados; b) Receber contribuições da sociedade civil, sobre a realidade local e suas priorizações, que comporão o conteúdo do PLHIS; c) Sujeitar à análise popular os produtos finais de cada etapa do Plano (Audiências Públicas), garantindo que a versão final conte com a aprovação da sociedade, que, afinal será atendida por este Plano. Serão realizadas 15 reuniões abertas aos segmentos sociais dos 27 bairros agrupados nos seguintes núcleos: Ÿ Fazenda Santo Antônio, Distrito Industrial, Centro Histórico, Ponta de Baixo e Praia Comprida; Ÿ Flor de Nápoles e Loteamento Benjamin; Ÿ Jardim das Palmeiras, São Luiz e Cova da Onça (Morro do Avaí); Ÿ Solemar; Ÿ Vila Esperança e Pedregal Ÿ Ipiranga, Jardim Santiago e Jardim Florianópolis; Ÿ Potecas (Vista Alegre, Horto e Lagoa de Estabiliz); Ÿ Vila Formosa; Ÿ Sertão do Imaruí; Ÿ Serraria (José Nitro, Morar Bem e Boa Vista); Ÿ Serraria (Jardim Zanelato, Dona Vanda eAraucária); Ÿ Colônia Santana; Ÿ Bela Vista (Areias e Barreiros); Ÿ Campinas e Kobrasol; Ÿ Roçado, Real Parque, Bosque das Mansões e Nossa Senhora do Rosário. Tais reuniões terão temas voltados à área da habitação: saneamento, drenagem e áreas de preservação; problemas habitacionais e questão fundiária e infraestrutura urbana. Participação da Sociedade [email protected] - www.pmsj.sc.gov.br Informações Direito à moradia, enquanto um direito humano, individual e coletivo, previsto na Declaração dos Direitos Humanos e na Constituição do Brasil de 1988; Moradia digna como direito e vetor de inclusão social, garantindo padrão mínimo de habitabilidade, infraestrutura, saneamento ambiental, mobilidade, transporte coletivo, equipamentos, serviços urbanos e sociais; Compatibilidade e integração das políticas habitacionais federal, estadual e municipal, bem como das demais políticas setoriais de desenvolvimento urbano, ambiental e de inclusão social; Função social da propriedade urbana buscando implementar instrumentos de reforma urbana a fim de possibilitar melhor ordenamento e maior controle do uso do solo, de forma a combater a retenção especulativa e garantir acesso ã terra urbanizada; Questão habitacional como uma política de Estado, uma vez que o poder público é agente indispensável na regulação urbana e do mercado imobiliário, na provisão da moradia e na regularização de assentamentos precários, devendo ser, ainda, uma política pactuada com uma sociedade e que extrapole um só governo; Gestão democrática com participação dos diferentes segmentos da sociedade, possibilitando controle social e transparência nas decisões e procedimentos. Planejamento do desenvolvimento da cidade, da distribuição espacial da população e das atividades econômicas, de modo a evitar e corrigir as distorções do crescimento urbano.

Diretrizes do PLHIS - Santa Catarina

  • Upload
    others

  • View
    2

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Diretrizes do PLHIS - Santa Catarina

PLANO LOCAL

DE HABITAÇÃO DE

INTERESSE SOCIAL DO

MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ

Diretrizes do PLHIS

A participação da sociedade civil deve cumprir com, ao menos, três objetivos básicos:

a) Informar a população a respeito do processo de planejamento que está sendo executado – não somente nos aspectos operacionais, como também em termos de seus objetivos, prazos, perspectivas – assim como a respeito dos resultados apurados;

b) Receber contribuições da sociedade civil, sobre a realidade local e suas priorizações, que comporão o conteúdo do PLHIS;

c) Sujeitar à análise popular os produtos finais de cada etapa do Plano (Audiências Públicas), garantindo que a versão final conte com a aprovação da sociedade, que, afinal será atendida por este Plano.

Serão realizadas 15 reuniões abertas aos segmentos sociais dos 27 bairros agrupados nos seguintes núcleos:

Ÿ Fazenda Santo Antônio, Distrito Industrial, Centro Histórico, Ponta de Baixo e Praia Comprida;

Ÿ Flor de Nápoles e Loteamento Benjamin;Ÿ Jardim das Palmeiras, São Luiz e Cova da

Onça (Morro do Avaí);Ÿ Solemar;Ÿ Vila Esperança e PedregalŸ Ipiranga, Jardim Santiago e Jardim Florianópolis;Ÿ Potecas (Vista Alegre, Horto e Lagoa de Estabiliz);Ÿ Vila Formosa;Ÿ Sertão do Imaruí;Ÿ Serraria (José Nitro, Morar Bem e Boa Vista);Ÿ Serraria (Jardim Zanelato, Dona Vanda e Araucária);Ÿ Colônia Santana;Ÿ Bela Vista (Areias e Barreiros);Ÿ Campinas e Kobrasol;Ÿ Roçado, Real Parque, Bosque das Mansões e

Nossa Senhora do Rosário.

Tais reuniões terão temas voltados à área da habitação: saneamento, drenagem e áreas de preservação; problemas habitacionais e questão fundiária e infraestrutura urbana.

Participação da Sociedade

[email protected] - www.pmsj.sc.gov.br

Informações

Direito à moradia, enquanto um direito humano, individual e coletivo, previsto na Declaração dos Direitos Humanos e na Constituição do Brasil de

1988;

Moradia digna como direito e vetor de inclusão social, garantindo padrão mínimo de

habitabilidade, infraestrutura, saneamento ambiental, mobilidade, transporte coletivo, equipamentos, serviços urbanos e sociais;

Compatibilidade e integração das políticas habitacionais federal, estadual e municipal, bem

como das demais políticas setoriais de desenvolvimento urbano, ambiental e de inclusão social;

Função social da propriedade urbana buscando implementar instrumentos de reforma urbana a fim de possibilitar melhor ordenamento e maior controle do uso do solo, de forma a combater a retenção

especulativa e garantir acesso ã terra urbanizada;

Questão habitacional como uma política de Estado, uma vez que o poder público é agente

indispensável na regulação urbana e do mercado imobiliário, na provisão da moradia e na

regularização de assentamentos precários, devendo ser, ainda, uma política pactuada com uma sociedade e que extrapole um só governo;

Gestão democrática com participação dos diferentes segmentos da sociedade, possibilitando controle

social e transparência nas decisões e procedimentos.

Planejamento do desenvolvimento da cidade, da distribuição espacial da população e das

atividades econômicas, de modo a evitar e corrigir as distorções do crescimento urbano.

Page 2: Diretrizes do PLHIS - Santa Catarina

ETAPA 2

ETAPA 3

O Plano Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS) é um instrumento político-administrativo para implementar programas, metas e ações no intuito da superação do déficit habitacional e melhoria da qualidade de vida, através do atendimento à população de baixa renda (até 5 salários mínimos, com prioridade de 0 a 3 salários mínimos). O Plano será, portanto, um conjunto articulado de diretrizes, objetivos, metas e instrumentos de ação, visando o estabelecimento de uma política pública integrada para o setor, expressando as aspirações dos agentes públicos e privados envolvidos com a questão. Deve considerar o setor habitacional como um todo, embora tenha como foco a habitação de interesse social, principalmente, à habitação para a baixa renda, estrato social mais dependente das políticas públicas e onde se concentra a maior parte do déficit por moradias no Brasil.

Conceito do Plano

Elaborar o Plano Local de Habitação de Interesse Social do Município de São José, com a participação da comunidade, na consolidação dos instrumentos de planejamento e gestão, no sentido de viabilizar a moradia digna e, consequentemente, a melhoria das condições ambientais locais, da qualidade de vida da população e o cumprimento da função social da propriedade.

Objetivo

Etapa 1Proposta Metodológica

Etapa 3Estratégia de Ação

Audiência 1Inaugural

Etapa 2Diagnóstico

Audiência 2

Audiência 3Final

ATIVIDADESABRIL

MAIO

JUNHO

JULHO

AGOSTO

SETEMB

RO

Abrangência

A área de abrangência do Plano envolverá todo o território do Município de São José, principalmente onde houver possibilidade e potencialidade para o desenvolvimento de ações e projetos na área de habitação de interesse social.

Etapas

Coordenação e Execução

Cronograma de Execução (2012)

Elaboraçãoda PropostaMetodológica

1ªAudiência

Pública

Caderno IPropostaMetodológica

Os trabalhos serão coordenados pela Secretaria Municipal de Infraestrutura; elaborados pela Equipe Técnica da Empresa Iguatemi; acompanhados e avaliados pelos técnicos da Diretoria Municipal de Habitação, pelo Grupo Gestor, criado pelo Decreto Municipal n°. 36.706/2012, e técnicos da Gerência de Filial de Desenvolvimento Urbano e Rural Florianópolis

– GIDUR/FL, da Superintendência Regional de Flor ianópol is da Caixa

Econômica Federal.

ETAPA 1

2ªAudiência

Pública

Caderno IIDiagnóstico

1ª OficinaSensibilização

do GrupoGestor

2ª Oficinado Grupo

Gestor

Diretrizese Objetivos

Programase Ações

Prioritárias

Metas,Recursos

e Fontes deFinanciamento

Monitoramento,Avaliaçãoe Revisão

3ªAudiência

Pública

3ª Oficinado Grupo

Gestor

Versão Finaldo Plano deHabitaçãoe InteresseSocial

PropostaMetodológica

Diagnóstico

Estratégiasde Ação

ReuniõesComunitárias

VersãoPreliminardo PLHIS

DefiniçõesBásicas

Fontesde Dados

Análise doDiagnóstico

Déficit Básico (Carência de Novas Unidades)

Déficit por Inadequação (Reposição/Melhorias)

Pesquisa Bibliográfica e Base de Dados

Pesquisa in Loco

Pesquisa Socioeconômica (Amostragem)

Diagnóstico do Setor Habitacional