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DIRETRIZES GERAIS DIRETRIZES GERAIS DA AÇÃO EVANGELIZADORA DA AÇÃO EVANGELIZADORA DA IGREJA NO BRASIL DA IGREJA NO BRASIL 2011 – 2015 2011 – 2015 Jesus Cristo, “Caminho, Verdade Jesus Cristo, “Caminho, Verdade e Vida” ( Jo 14, 6) e Vida” ( Jo 14, 6)

DIRETRIZES GERAIS DA AÇÃO EVANGELIZADORA DA IGREJA NO BRASIL 2011 – 2015 Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida ( Jo 14, 6)

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DIRETRIZES GERAISDIRETRIZES GERAISDA AÇÃO EVANGELIZADORADA AÇÃO EVANGELIZADORA

DA IGREJA NO BRASILDA IGREJA NO BRASIL2011 – 20152011 – 2015

Jesus Cristo, “Caminho, Verdade e Jesus Cristo, “Caminho, Verdade e Vida” ( Jo 14, 6)Vida” ( Jo 14, 6)

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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

““Diretrizes são rumos que indicam o Diretrizes são rumos que indicam o caminho a seguir, abordando caminho a seguir, abordando aspectos prioritários da ação aspectos prioritários da ação evangelizadora, indicando evangelizadora, indicando princípios norteadores e urgências princípios norteadores e urgências irrenunciáveisirrenunciáveis” (n. 2)” (n. 2)

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A partir destas deverão surgir “A partir destas deverão surgir “planos de planos de pastoral das Igrejas Particularespastoral das Igrejas Particulares... contendo ... contendo estudo e iluminação da realidade à luz da fé, estudo e iluminação da realidade à luz da fé, objetivos, critérios e meios para a sua objetivos, critérios e meios para a sua concretização na própria realidadeconcretização na própria realidade. Realizar . Realizar planos é uma tarefa que cabe às Comissões planos é uma tarefa que cabe às Comissões Pastorais e às Igrejas Particulares, com suas Pastorais e às Igrejas Particulares, com suas paróquias, comunidades, organismos, paróquias, comunidades, organismos, movimentos leigos, Institutos de Vida movimentos leigos, Institutos de Vida Consagrada, em suma, todos os agentes de Consagrada, em suma, todos os agentes de pastoralpastoral” (n.2).” (n.2).

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Um olhar transversal das Diretrizes revela seu Um olhar transversal das Diretrizes revela seu novo espírito, emanado da novo espírito, emanado da Conferência de Conferência de AparecidaAparecida e da recente e da recente Verbum DominiVerbum Domini..

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Pe Joel Portella AmadoPe Joel Portella Amado: as Diretrizes contemplam : as Diretrizes contemplam dois conceitos fundamentais de Aparecida: dois conceitos fundamentais de Aparecida: mudança mudança de épocade época (realidade atual) e (realidade atual) e conversão pastoralconversão pastoral (resposta da Igreja). Passagem: (resposta da Igreja). Passagem: pastoral depastoral de mera mera conservaçãoconservação para para pastoral decididamente pastoral decididamente missionáriamissionária (DAp 370). (DAp 370).

Segundo o Segundo o Pe Agenor BrighentiPe Agenor Brighenti, os bispos , os bispos perceberam a necessidade de voltar a somar esforços perceberam a necessidade de voltar a somar esforços em nível nacional e por isso tomaram duas medidas: em nível nacional e por isso tomaram duas medidas:

1. Prioridades comuns: “1. Prioridades comuns: “Urgências pastoraisUrgências pastorais”;”;

2. Operacionalizar as Diretrizes com 2. Operacionalizar as Diretrizes com Planos de Planos de Pastoral nas DiocesesPastoral nas Dioceses..

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Objetivo Geral:Objetivo Geral: Unidade e Respeito à DiversidadeUnidade e Respeito à Diversidade

““Evangelizar, a partir de Jesus Cristo e Evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária e profética, discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida (Jo 10,10), rumo ao todos tenham vida (Jo 10,10), rumo ao Reino definitivoReino definitivo” ”

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Visão Global das Diretrizes GeraisVisão Global das Diretrizes Gerais::

OBJETIVO GERALOBJETIVO GERAL INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO I - PARTIR DE JESUS CRISTO I - PARTIR DE JESUS CRISTO II - MARCAS DE NOSSO TEMPOII - MARCAS DE NOSSO TEMPO III - URGÊNCIAS NA AÇÃO EVANGELIZADORAIII - URGÊNCIAS NA AÇÃO EVANGELIZADORA

3.1. Igreja em estado permanente de missão3.1. Igreja em estado permanente de missão 3.2. Igreja: casa da iniciação à vida cristã3.2. Igreja: casa da iniciação à vida cristã 3.3. Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral3.3. Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral 3.4. Igreja: comunidade de comunidades3.4. Igreja: comunidade de comunidades 3.5. Igreja a serviço da vida plena para todos3.5. Igreja a serviço da vida plena para todos

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IV - PERSPECTIVAS DE AÇÃOIV - PERSPECTIVAS DE AÇÃO 4.1. Igreja em permanente estado de missão4.1. Igreja em permanente estado de missão 4.2. Igreja: casa da iniciação à vida cristã4.2. Igreja: casa da iniciação à vida cristã 4.3. Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da 4.3. Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da

pastoralpastoral 4.4. Igreja: comunidade de comunidades4.4. Igreja: comunidade de comunidades 4.5. Igreja a serviço da vida plena para todos4.5. Igreja a serviço da vida plena para todos

V - INDICAÇÕES DE OPERACIONALIZAÇÃOV - INDICAÇÕES DE OPERACIONALIZAÇÃO 5.1. O plano como fruto de um processo de 5.1. O plano como fruto de um processo de

planejamentoplanejamento 5.2. Passos metodológicos 5.2. Passos metodológicos CONCLUSÃO: COMPROMISSO DE UNIDADE CONCLUSÃO: COMPROMISSO DE UNIDADE

NA MISSÃONA MISSÃO

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I. PARTIR DE JESUS CRISTOI. PARTIR DE JESUS CRISTO

Toda ação eclesial brota de Jesus Cristo e se Toda ação eclesial brota de Jesus Cristo e se volta para Ele que “volta para Ele que “é nossa razão de ser, é nossa razão de ser, origem de nosso agir, motivo de nosso origem de nosso agir, motivo de nosso pensar e sentir... compreendemos a pensar e sentir... compreendemos a realidade à sua luz e com ela nos realidade à sua luz e com ela nos relacionamos no firme desejo de que nosso relacionamos no firme desejo de que nosso olhar, ser e agir sejam reflexos do olhar, ser e agir sejam reflexos do seguimento cada vez mais fiel ao Senhor seguimento cada vez mais fiel ao Senhor JesusJesus” (n. 5).” (n. 5).

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Quem é Jesus Cristo ?Quem é Jesus Cristo ?

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Quem é Jesus Cristo?Quem é Jesus Cristo? (Mc 8,27-29). (Mc 8,27-29).

““O discípulo missionário, ao contemplar Jesus Cristo, O discípulo missionário, ao contemplar Jesus Cristo, descobre o descobre o VerboVerbo que arma sua tenda entre nós (Jo que arma sua tenda entre nós (Jo 1,14)... não se fecha em si mesmo, mas 1,14)... não se fecha em si mesmo, mas se esvazia até a se esvazia até a mortemorte e morte de cruz (Flp 2,5ss): não tem onde e morte de cruz (Flp 2,5ss): não tem onde reclinar a cabeça (Mt 8,20). Ele reclinar a cabeça (Mt 8,20). Ele sempre precisa irsempre precisa ir a a outros locais (Lc 4,43) para anunciar o Reino. Ele outros locais (Lc 4,43) para anunciar o Reino. Ele se se preocupa com as ovelhaspreocupa com as ovelhas que não fazem parte do que não fazem parte do rebanho (Jo 10,16), até pela única perdida, sofrida (Lc rebanho (Jo 10,16), até pela única perdida, sofrida (Lc 15,4-7), para reanimá-las diante da dor e da 15,4-7), para reanimá-las diante da dor e da desesperança (Lc 24,13-35). É este mesmo Jesus que desesperança (Lc 24,13-35). É este mesmo Jesus que virá em sua glóriavirá em sua glória, para julgar os vivos e os mortos (Mt , para julgar os vivos e os mortos (Mt 25,31-46)25,31-46)” (n. 6). ” (n. 6).

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Verbum DominiVerbum Domini: “: “Proclama com toda clareza Proclama com toda clareza que que Deus nos falaDeus nos fala, se comunica conosco por , se comunica conosco por meio de sua palavra que é Jesus Cristo” (n. meio de sua palavra que é Jesus Cristo” (n. 6). Ele é o Verbo eterno que se fez carne. A 6). Ele é o Verbo eterno que se fez carne. A expressão ‘Palavra de Deus’ acaba por expressão ‘Palavra de Deus’ acaba por indicar aqui a indicar aqui a pessoa de Jesus Cristopessoa de Jesus Cristo, Filho , Filho eterno do Pai feito homem” (n. 6). Ele é a eterno do Pai feito homem” (n. 6). Ele é a “manifestação plena do amor radical (Rm 5, “manifestação plena do amor radical (Rm 5, 8)... Jesus Cristo é8)... Jesus Cristo é incessante e eterna incessante e eterna entrega, dom de si para o outroentrega, dom de si para o outro” (n.7).” (n.7).

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Duas Atitudes de Jesus se destacam:Duas Atitudes de Jesus se destacam:AlteridadeAlteridade - - GratuidadeGratuidade

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AlteridadeAlteridade: “: “Alteridade se refere ao outro, Alteridade se refere ao outro, ao próximo, àquele que, em Jesus Cristo, é ao próximo, àquele que, em Jesus Cristo, é meu irmão ou minha irmã, mesmo estando meu irmão ou minha irmã, mesmo estando do outro lado do planeta (NMI 43). É o do outro lado do planeta (NMI 43). É o reconhecimento que o outro é diferente de reconhecimento que o outro é diferente de mim e mim e estaesta diferença nos distingue, mas não diferença nos distingue, mas não nos afastanos afasta. As diferenças nos atraem e . As diferenças nos atraem e complementam, convidando ao respeito complementam, convidando ao respeito mútuo, ao encontro, ao diálogo, à partilha e mútuo, ao encontro, ao diálogo, à partilha e ao intercâmbio de vida e solidariedadeao intercâmbio de vida e solidariedade ... ... A A vida só se ganha na entrega, na doaçãovida só se ganha na entrega, na doação” ” (Mt 10, 39) (n. 8).(Mt 10, 39) (n. 8).

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GratuidadeGratuidade: “: “À semelhança de Cristo Jesus À semelhança de Cristo Jesus que, saindo de si, foi ao encontro dos que, saindo de si, foi ao encontro dos outros, nada esperando em troca (Fl 2,5ss), outros, nada esperando em troca (Fl 2,5ss), também o discípulo missionário é chamado também o discípulo missionário é chamado a profeticamente questionar, através de suas a profeticamente questionar, através de suas escolhas e atitudes, um mundo que se escolhas e atitudes, um mundo que se constrói a partir da mentalidade do lucro e constrói a partir da mentalidade do lucro e do mercado. do mercado. Gratuidade significa amarGratuidade significa amar, em , em Jesus Cristo, o irmão e a irmã..., querendo e Jesus Cristo, o irmão e a irmã..., querendo e fazendo bem ao outro sem nada esperar em fazendo bem ao outro sem nada esperar em troca. Significa cortar a raiz mais profunda troca. Significa cortar a raiz mais profunda da violência, da exclusão, da exploração e da violência, da exclusão, da exploração e de toda discórdiade toda discórdia” (n. 9).” (n. 9).

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Gratuidade e alteridadeGratuidade e alteridade: : ““o que há de mais o que há de mais decisivo em Jesus Cristo: decisivo em Jesus Cristo: saída de si, rumo saída de si, rumo à humanidadeà humanidade marcada pelo pecado, fonte marcada pelo pecado, fonte de dor e mortede dor e morte”. Jesus nos mostrou que não ”. Jesus nos mostrou que não se vence o pecado pelo pecado (Lc 11,14-se vence o pecado pelo pecado (Lc 11,14-22), mas com a graça que proporciona paz, 22), mas com a graça que proporciona paz, justiça, bondade, reconciliação, gratuidade e justiça, bondade, reconciliação, gratuidade e alteridade (Gl 5,22). O discípulo missionário alteridade (Gl 5,22). O discípulo missionário contempla a realidade, motivado pela atitude contempla a realidade, motivado pela atitude de constante de constante ida ao encontro do outroida ao encontro do outro (n. 12). (n. 12).

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““Ele o exerce na Igreja, grande comunidade de Ele o exerce na Igreja, grande comunidade de todos os discípulos missionários, novo povo de todos os discípulos missionários, novo povo de Deus, Deus, conclamado para reunir-se na fraternidadeconclamado para reunir-se na fraternidade, , acolher a Palavra, celebrar os sacramentos e sair acolher a Palavra, celebrar os sacramentos e sair em missãoem missão” (n. 13). ” (n. 13).

““Não há como ser verdadeiro discípulo Não há como ser verdadeiro discípulo missionário sem o vínculo efetivo e afetivo com a missionário sem o vínculo efetivo e afetivo com a comunidade dos que descobriram fascínio pelo comunidade dos que descobriram fascínio pelo mesmo Senhor (EN 16). Na Igreja, o discípulo mesmo Senhor (EN 16). Na Igreja, o discípulo missionário percebe a força de uma missionário percebe a força de uma união que união que ultrapassa raças, condições econômico-sociais, ultrapassa raças, condições econômico-sociais, preconceitos, discriminaçõespreconceitos, discriminações (Gl. 3,28) (Gl. 3,28)” (n. 14).” (n. 14).

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““Nestes tempos de agudo apelo ao Nestes tempos de agudo apelo ao individualismo hedonista e de fortíssimo individualismo hedonista e de fortíssimo consumismo, deparamo-nos com o consumismo, deparamo-nos com o surgimento de surgimento de propostas religiosaspropostas religiosas que que dizem oferecer o encontro com Deus dizem oferecer o encontro com Deus sem o sem o efetivo compromisso cristão, e a formação efetivo compromisso cristão, e a formação de comunidade... Surge a imagem do Deus de comunidade... Surge a imagem do Deus da troca, do negócioda troca, do negócio”” (n. 15).(n. 15).

““Viver, pois, Viver, pois, o encontro com Jesus Cristo o encontro com Jesus Cristo implica necessariamente amor, gratuidade, implica necessariamente amor, gratuidade, alteridade...alteridade... Significa contemplar Jesus Significa contemplar Jesus Cristo em constante atitude de saída de si, Cristo em constante atitude de saída de si, de desprendimento e esvaziamentode desprendimento e esvaziamento” (n. 16). ” (n. 16).

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II. MARCAS DE NOSSO TEMPOII. MARCAS DE NOSSO TEMPO

““O discípulo missionário sabe que, para O discípulo missionário sabe que, para efetivamente anunciar o Evangelho, deve efetivamente anunciar o Evangelho, deve conhecer a realidade à sua volta e nela conhecer a realidade à sua volta e nela mergulhar com o olhar da fémergulhar com o olhar da fé, em atitude de , em atitude de discernimento. Como o Filho de Deus discernimento. Como o Filho de Deus assumiu a condição humana, exceto o pecado assumiu a condição humana, exceto o pecado nascendo e vivendo em determinado povo e nascendo e vivendo em determinado povo e realidade histórica (Cf. Lc 2,1-2)realidade histórica (Cf. Lc 2,1-2)” (n. 17).” (n. 17).

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““A Conferência de Aparecida nos oferece A Conferência de Aparecida nos oferece rica indicação (DAp 33-100), ao recordar rica indicação (DAp 33-100), ao recordar que vivemos um que vivemos um tempo de transformações tempo de transformações profundasprofundas, que afetam... a realidade como , que afetam... a realidade como um todo, chegando aos critérios de um todo, chegando aos critérios de compreensão e julgamento da vida... compreensão e julgamento da vida... não não vivemos uma ‘época de mudanças, mas uma vivemos uma ‘época de mudanças, mas uma mudança de época’mudança de época’(DGAE 2008-2010, 13). (DGAE 2008-2010, 13). O que antes era certeza... tem se mostrado O que antes era certeza... tem se mostrado insuficiente para responder a situações insuficiente para responder a situações novas, ‘deixando as pessoas estressadas ou novas, ‘deixando as pessoas estressadas ou desnorteadas’desnorteadas’” (DGAE 2008-2010, 21) (n. ” (DGAE 2008-2010, 21) (n. 19). 19).

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““Mudanças de época são, de fato, tempos Mudanças de época são, de fato, tempos desnorteadores, pois afetam os critérios de desnorteadores, pois afetam os critérios de compreensão, os valores mais profundos a compreensão, os valores mais profundos a partir dos quais se afirmam identidades e se partir dos quais se afirmam identidades e se estabelecem ações e relaçõesestabelecem ações e relações”.”.

Atitudes que surgem facilmente:Atitudes que surgem facilmente: Agudo relativismoAgudo relativismo: próprio de quem oscila : próprio de quem oscila

entre as inúmeras possibilidades oferecidas. entre as inúmeras possibilidades oferecidas. FundamentalismoFundamentalismo: fechamento em : fechamento em

determinados aspectos, não considerando a determinados aspectos, não considerando a pluralidade e o todo da realidade (n. 20). pluralidade e o todo da realidade (n. 20).

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CausasCausas:: “ “Mínimas condiçõesMínimas condições de grande de grande parte de nossa população: ... problemas parte de nossa população: ... problemas ligados à saúde, à moradia, ao trabalho e às ligados à saúde, à moradia, ao trabalho e às questões de natureza afetiva... questões de natureza afetiva... incertezasincertezas de de um tempo de transformações, que levam um tempo de transformações, que levam algumas pessoas a buscarem tábuas de algumas pessoas a buscarem tábuas de salvação... O amor ao próximo, salvação... O amor ao próximo, especialmente aos mais pobres, tende a especialmente aos mais pobres, tende a desaparecer destas propostas, que acabam desaparecer destas propostas, que acabam se tornando uma espécie de culto de si se tornando uma espécie de culto de si mesmomesmo” (n. 23). ” (n. 23).

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““Tempos de transformações tão radicais, Tempos de transformações tão radicais, por certo, nos afligem, mas também nos por certo, nos afligem, mas também nos desafiam a discernir, na força do Espírito desafiam a discernir, na força do Espírito Santo, os Santo, os sinais dos tempossinais dos tempos (DGAE 2008- (DGAE 2008-2010, 12). São tempos propícios para 2010, 12). São tempos propícios para volta volta às fontesàs fontes, à busca dos aspectos centrais da , à busca dos aspectos centrais da fé... Este é um tempo em que, através de fé... Este é um tempo em que, através de ‘novo ardor, novos métodos e nova ‘novo ardor, novos métodos e nova expressão’ (João Paulo II – 19ª AG expressão’ (João Paulo II – 19ª AG CELAM), respondamos missionariamente à CELAM), respondamos missionariamente à mudança de época com o mudança de época com o recomeçar a partir recomeçar a partir de Jesus Cristode Jesus Cristo” (n. 24).” (n. 24).

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III. URGÊNCIAS NA AÇÃO III. URGÊNCIAS NA AÇÃO EVANGELIZADORAEVANGELIZADORA

““Quando a realidade se transforma, devem Quando a realidade se transforma, devem igualmente se transformar os caminhos igualmente se transformar os caminhos pelos quais passa a ação evangelizadorapelos quais passa a ação evangelizadora”. ”. Instrumentos e métodos que deram certo no Instrumentos e métodos que deram certo no passado podem hoje não transmitir e passado podem hoje não transmitir e sustentar a fésustentar a fé. “. “As mudanças de época As mudanças de época atingem os próprios critérios de atingem os próprios critérios de compreender a vida... inclusive a própria compreender a vida... inclusive a própria maneira de entender Deusmaneira de entender Deus” (n. 25). ” (n. 25).

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““A Conferência de Aparecida nos convoca a A Conferência de Aparecida nos convoca a ultrapassar uma pastoral de mera ultrapassar uma pastoral de mera conservação ou manutenção para assumir conservação ou manutenção para assumir uma uma pastoral decididamente missionáriapastoral decididamente missionária, , numa atitude... de conversão pastoral (DAp numa atitude... de conversão pastoral (DAp 370)370)”(n. 26).”(n. 26).

Mudança de época exige novo enraizamento Mudança de época exige novo enraizamento de critérios: de critérios: volta às fontes, recomeço a partir volta às fontes, recomeço a partir de Jesus Cristode Jesus Cristo (DAp 12, 41, 549). A Igreja (DAp 12, 41, 549). A Igreja sente-se “sente-se “convocada a buscar caminhos convocada a buscar caminhos para a transmissão e a sedimentação da fé, para a transmissão e a sedimentação da fé, mesmo que, para isso, precise mesmo que, para isso, precise abandonar abandonar estruturasestruturas” (DAp 365) (n. 27). ” (DAp 365) (n. 27).

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Neste sentido emergem algumas Neste sentido emergem algumas urgências urgências na evangelizaçãona evangelização que devem estar presentes que devem estar presentes em todos os processos de planejamento. Tais em todos os processos de planejamento. Tais urgências urgências revelam uma Igreja em comunhão revelam uma Igreja em comunhão com sua históriacom sua história e com as conclusões da e com as conclusões da Conferência de Aparecida (n. 28): Conferência de Aparecida (n. 28):

“ “A Igreja no Brasil se empenhará em serA Igreja no Brasil se empenhará em ser uma Igreja em permanente estado de uma Igreja em permanente estado de missão, casa da iniciação à vida cristã, fonte missão, casa da iniciação à vida cristã, fonte da animação bíblica de toda a vida, da animação bíblica de toda a vida, comunidade de comunidades, a serviço da comunidade de comunidades, a serviço da vida em todas as suas instânciasvida em todas as suas instâncias”(n. 29). ”(n. 29).

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3.1. Igreja em estado permanente de missão3.1. Igreja em estado permanente de missão

““Jesus Cristo, o grande missionário do Pai, Jesus Cristo, o grande missionário do Pai, envia seus discípulos em constante atitude envia seus discípulos em constante atitude de missão (Mc 16,15). de missão (Mc 16,15). Quem se apaixona Quem se apaixona por Jesus Cristo deve igualmente por Jesus Cristo deve igualmente transbordar Jesus Cristotransbordar Jesus Cristo, no testemunho e , no testemunho e no anúncio explícito de Sua Pessoa e no anúncio explícito de Sua Pessoa e MensagemMensagem”. A Igreja tem identidade ”. A Igreja tem identidade missionária, assumindo características missionária, assumindo características distintas, segundo os tempos e lugares (n. distintas, segundo os tempos e lugares (n. 30). 30).

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Na atual mudança de época, a missão assume três Na atual mudança de época, a missão assume três características: características: urgênciaurgência, , amplitudeamplitude e e inclusãoinclusão. .

AA missão émissão é urgenteurgente: : há oscilação de critérios.há oscilação de critérios. ÉÉ ampla e includenteampla e includente: todas as situações, tempos, : todas as situações, tempos,

locais são seus interlocutores. locais são seus interlocutores. ““Trata-se, portanto, de suscitar em cada batizado e Trata-se, portanto, de suscitar em cada batizado e

em cada forma de organização eclesial uma em cada forma de organização eclesial uma forte forte consciência missionáriaconsciência missionária” que interpela o discípulo ” que interpela o discípulo missionário a “missionário a “sair ao encontro das pessoas, das sair ao encontro das pessoas, das famílias, das comunidades e dos povos para lhes famílias, das comunidades e dos povos para lhes comunicar e comunicar e compartilhar o dom do encontro com compartilhar o dom do encontro com CristoCristo” (DAp 548). ” (DAp 548).

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““Estamos num Estamos num tempo de urgente saídatempo de urgente saída ‘em todas ‘em todas as direções para proclamar que o mal e a morte as direções para proclamar que o mal e a morte não têm a última palavra’ (DAp 548)não têm a última palavra’ (DAp 548)”. É tempo de ”. É tempo de forte forte comoção missionáriacomoção missionária (DAp 362) (n. 31). (DAp 362) (n. 31).

““Na medida em que as mudanças de época Na medida em que as mudanças de época atingem os critérios de compreensão, os valores e atingem os critérios de compreensão, os valores e as referências,... as referências,... torna-se indispensável anunciar torna-se indispensável anunciar Jesus CristoJesus Cristo, apresentando, com clareza e força , apresentando, com clareza e força testemunhal, quem é Ele e qual sua proposta para testemunhal, quem é Ele e qual sua proposta para toda a humanidade (DAp 348)toda a humanidade (DAp 348)”. Não se trata de ”. Não se trata de concorrência religiosa e nem de privilégios para a concorrência religiosa e nem de privilégios para a Igreja, mas reconhecer que a distância diante a Jesus Igreja, mas reconhecer que a distância diante a Jesus Cristo e seu Reino traz graves conseqüências para Cristo e seu Reino traz graves conseqüências para toda humanidade (n. 32). toda humanidade (n. 32).

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““Neste redescobrir missionário, emerge, em Neste redescobrir missionário, emerge, em primeiro lugar, o papel de primeiro lugar, o papel de cada pessoa cada pessoa batizadabatizada, em todos os lugares e situações em , em todos os lugares e situações em que se encontrar. Trata-se do testemunho que se encontrar. Trata-se do testemunho pessoal, base sobre a qual o explícito pessoal, base sobre a qual o explícito anúncio haverá de ser construído (EN 21)... anúncio haverá de ser construído (EN 21)... Em virtude do enfraquecimento das Em virtude do enfraquecimento das instituições e das tradições, cresce a instituições e das tradições, cresce a responsabilidade pessoal responsabilidade pessoal (n. 33). (n. 33).

““Em segundo lugar, surge a urgência de se Em segundo lugar, surge a urgência de se pensar pensar estruturas pastoraisestruturas pastorais que favoreçam a que favoreçam a realização da atual consciência realização da atual consciência missionáriamissionária”. ”.

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A Conversão pastoral não desvaloriza o que A Conversão pastoral não desvaloriza o que foi feito em outras épocas, mas foi feito em outras épocas, mas é preciso agir é preciso agir com firmeza e rapidezcom firmeza e rapidez, ultrapassando uma , ultrapassando uma ““pastoral de mera conservação para uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionáriapastoral decididamente missionária” (DAp ” (DAp 370) (n. 34). 370) (n. 34).

Não se trata de uma atitude missionária Não se trata de uma atitude missionária ao ao ladolado de outros serviços, mas de de outros serviços, mas de dar a tudo dar a tudo que se faz sentido missionárioque se faz sentido missionário (n. 35). Vive- (n. 35). Vive-se o imperativo do permanente estado de se o imperativo do permanente estado de missão (DAp 551). Eis o grande serviço da missão (DAp 551). Eis o grande serviço da Igreja, neste momento da história (n. 36).Igreja, neste momento da história (n. 36).

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3.2. Igreja: casa da iniciação à vida cristã3.2. Igreja: casa da iniciação à vida cristã

“ “‘‘Não se começa a ser cristão por uma Não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande idéia, mas pelo decisão ética ou uma grande idéia, mas pelo encontro encontro com um acontecimento, com umacom um acontecimento, com uma PessoaPessoa, que dá um, que dá um novo horizonte à vida novo horizonte à vida e, e, com isso, umacom isso, uma orientação decisiva’ orientação decisiva’ (DCE 1 (DCE 1 e DAp 12 243-244)e DAp 12 243-244)”. Este encontro é ”. Este encontro é mediado pela Igreja; não acontece sem a mediado pela Igreja; não acontece sem a mediação dos outros (Rm 10,14) (n. 37). A mediação dos outros (Rm 10,14) (n. 37). A adesão a Jesus Cristo implica anúncio, adesão a Jesus Cristo implica anúncio, apresentação, proclamação (n. 38). apresentação, proclamação (n. 38).

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““Em outras épocas, era possível pressupor que o Em outras épocas, era possível pressupor que o primeiro contato com a pessoa e a mensagem de primeiro contato com a pessoa e a mensagem de Jesus Cristo acontecia em sociedade, possibilitado Jesus Cristo acontecia em sociedade, possibilitado pelos diversos mecanismos culturais... A mudança pelos diversos mecanismos culturais... A mudança de época exige que o anúncio de Jesus Cristo não de época exige que o anúncio de Jesus Cristo não seja mais pressuposto, porém explicitado seja mais pressuposto, porém explicitado continuamente. continuamente. O estado permanente de missão só O estado permanente de missão só é possível a partir de uma efetiva Iniciação à vida é possível a partir de uma efetiva Iniciação à vida cristãcristã” (n. 39)... ” (n. 39)... que conduza a um encontro que conduza a um encontro pessoal, cada vez maior com Jesus Cristopessoal, cada vez maior com Jesus Cristo” (DAp ” (DAp 289). Este é um dos mais urgentes sentidos do 289). Este é um dos mais urgentes sentidos do termo termo missãomissão em nossos dias (n. 40). em nossos dias (n. 40).

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A iniciação à vida cristã não apenas uma vez na A iniciação à vida cristã não apenas uma vez na vida (DAp 288). vida (DAp 288). As comunidades precisam ser As comunidades precisam ser mistagógicasmistagógicas, preparadas para permitir que o , preparadas para permitir que o encontro com Jesus Cristo (DAp 246-257, 278) se encontro com Jesus Cristo (DAp 246-257, 278) se faça e se refaça permanentemente (n. 41).faça e se refaça permanentemente (n. 41).

Processo permanente de iniciaçãoProcesso permanente de iniciação (catecumenal): (catecumenal): acolhida, diálogo, partilha, bem como uma maior acolhida, diálogo, partilha, bem como uma maior familiaridade com a Palavra de Deus e a vida em familiaridade com a Palavra de Deus e a vida em comunidade. comunidade.

Novas estruturasNovas estruturas - grupos de estilo catecumenal em - grupos de estilo catecumenal em diversos lugares e horários, sempre disponíveis a diversos lugares e horários, sempre disponíveis a acolher, apresentar Jesus Cristo e dar as razões da acolher, apresentar Jesus Cristo e dar as razões da nossa esperança (1 Pd 3,15): Ministério dos/as nossa esperança (1 Pd 3,15): Ministério dos/as Introdutores/as (n. 42).Introdutores/as (n. 42).

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3.3. Igreja: lugar de animação bíblica 3.3. Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoralda vida e da pastoral

““Deus se dá a conhecer no diálogo que Deus se dá a conhecer no diálogo que estabelece conoscoestabelece conosco (DV 15 e VD 6). ‘A (DV 15 e VD 6). ‘A Palavra divina, pronunciada no tempo, deu-Palavra divina, pronunciada no tempo, deu-Se e entregou-Se à Igreja definitivamente Se e entregou-Se à Igreja definitivamente para que o anúncio da salvação possa ser para que o anúncio da salvação possa ser eficazmente comunicado em todos os tempos eficazmente comunicado em todos os tempos e lugares’e lugares’”. Todos os fiéis devem ter acesso às ”. Todos os fiéis devem ter acesso às Sagradas Escrituras (n. 44), lugar privilegiado Sagradas Escrituras (n. 44), lugar privilegiado de encontro com Jesus Cristo (n. 45).de encontro com Jesus Cristo (n. 45).

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O contato profundo e vivencial com as Escrituras é O contato profundo e vivencial com as Escrituras é condição indispensávelcondição indispensável para encontrar a pessoa e a para encontrar a pessoa e a mensagem Jesus Cristo e aderir ao Reino de Deus mensagem Jesus Cristo e aderir ao Reino de Deus (DAp 247). A iniciação à vida cristã e a Palavra de (DAp 247). A iniciação à vida cristã e a Palavra de Deus estão intimamente ligadas (n. 46). Deus estão intimamente ligadas (n. 46).

O contato eclesial com a Palavra torna a pessoa fiel O contato eclesial com a Palavra torna a pessoa fiel e fortee forte para períodos históricos de pluralismo e para períodos históricos de pluralismo e grandes incertezas. grandes incertezas. Não há discípulo missionário Não há discípulo missionário sem efetivo contato com a Palavra de Deussem efetivo contato com a Palavra de Deus (n. 47). (n. 47).

Vivemos tempo de muitas falas, ruídos, barulho, Vivemos tempo de muitas falas, ruídos, barulho, incertezas e crise de referências. “incertezas e crise de referências. “O O desafiodesafio para o para o jovem – assim como para todos os que aceitam jovem – assim como para todos os que aceitam Jesus como caminho – é Jesus como caminho – é escutar a voz de Cristo em escutar a voz de Cristo em meio a tantas outras vozesmeio a tantas outras vozes” (EJ 60) (n. 48). ” (EJ 60) (n. 48).

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A Bíblia é também A Bíblia é também instrumentalizada para instrumentalizada para interesses particularesinteresses particulares (n. 48b). “ (n. 48b). “Não é o Não é o discípulo missionário que indica à Palavra o discípulo missionário que indica à Palavra o que ela deve dizer. Antes, o discípulo que ela deve dizer. Antes, o discípulo missionário é um ouvinte da Palavra (Is missionário é um ouvinte da Palavra (Is 50,5). Ele a acolhe na gratuidade e na 50,5). Ele a acolhe na gratuidade e na alteridade, deixando-se apaixonadamente alteridade, deixando-se apaixonadamente interpelarinterpelar” (n. 49).” (n. 49).

O discípulo missionário sabe que não acolhe O discípulo missionário sabe que não acolhe o dom da Palavra isoladamente, mas na o dom da Palavra isoladamente, mas na Igreja e com toda a Igreja (n. 50). Igreja e com toda a Igreja (n. 50).

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Leitura OranteLeitura Orante:: caminho excelente para o caminho excelente para o encontro com a Palavra de Deusencontro com a Palavra de Deus. Nela, o . Nela, o discípulo missionário a acolhe como dom, discípulo missionário a acolhe como dom, mergulha na riqueza do texto sagrado e, sob o mergulha na riqueza do texto sagrado e, sob o impulso do Espírito, assimila-a na vida e na impulso do Espírito, assimila-a na vida e na missão (51).missão (51).

O contato interpretativo, orante e vivencialO contato interpretativo, orante e vivencial com a Palavra de Deus não forma com a Palavra de Deus não forma necessariamente doutores. necessariamente doutores. Forma santosForma santos (VD (VD 49 e 77) (n. 52). 49 e 77) (n. 52).

A A Liturgia é o âmbito privilegiado onde Deus Liturgia é o âmbito privilegiado onde Deus fala à comunidade.fala à comunidade. Na ação litúrgica Deus fala Na ação litúrgica Deus fala e o povo escuta e responde. (VD 52) (n. 52b). e o povo escuta e responde. (VD 52) (n. 52b).

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3.4. Igreja: comunidade 3.4. Igreja: comunidade de comunidadesde comunidades

O discípulo missionário necessariamente vive O discípulo missionário necessariamente vive sua fé em comunidadesua fé em comunidade. “. “A dimensão A dimensão comunitária é intrínseca ao mistério e à comunitária é intrínseca ao mistério e à realidade da Igreja, que deve refletir a realidade da Igreja, que deve refletir a Santíssima TrindadeSantíssima Trindade” (DAp 304). A ” (DAp 304). A comunidade acolhe, forma e transforma, envia comunidade acolhe, forma e transforma, envia em missão, restaura, celebra, adverte e em missão, restaura, celebra, adverte e sustenta... Hoje deparamo-nos também com sustenta... Hoje deparamo-nos também com comunidades transterritoriais, ambientais, comunidades transterritoriais, ambientais, afetivas e virtuais (n. 54). afetivas e virtuais (n. 54).

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As Paróquias:As Paróquias: “precisam tornar-se sempre “precisam tornar-se sempre mais mais comunidades vivas e dinâmicascomunidades vivas e dinâmicas de de discípulos missionáriosdiscípulos missionários” (n. 55). ” (n. 55).

““Articuladas entre si, na partilha da fé e na Articuladas entre si, na partilha da fé e na missão, estas comunidades se unem, dando missão, estas comunidades se unem, dando lugar a verdadeiras lugar a verdadeiras redes de comunidadesredes de comunidades... ... cada uma vivendo o seu carisma, assumindo cada uma vivendo o seu carisma, assumindo a missão evangelizadora de acordo com a a missão evangelizadora de acordo com a realidade local e se articulando de modo a realidade local e se articulando de modo a testemunhar a comunhão na pluralidadetestemunhar a comunhão na pluralidade” (n. ” (n. 56).56).

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““Comunidade implica necessariamente convívio, Comunidade implica necessariamente convívio, vínculos profundos, afetividade, interesses comuns, vínculos profundos, afetividade, interesses comuns, estabilidade e solidariedade nos sonhos, nas alegrias estabilidade e solidariedade nos sonhos, nas alegrias e nas dorese nas dores”. Grande desafio: ambientes de aguda ”. Grande desafio: ambientes de aguda urbanização ou ambientes virtuais (sem vizinhança urbanização ou ambientes virtuais (sem vizinhança geográfica, convívio ou solidariedade); nada substitui geográfica, convívio ou solidariedade); nada substitui totalmente o contato pessoal (n.56a). totalmente o contato pessoal (n.56a).

Na vida comunitária, junto aos mais simples, Na vida comunitária, junto aos mais simples, “constata-se a presença das comunidades eclesiais “constata-se a presença das comunidades eclesiais de base, as de base, as CEBsCEBs, que, alimentadas pela Palavra, , que, alimentadas pela Palavra, pela fraternidade, pela oração e pela Eucaristia, pela fraternidade, pela oração e pela Eucaristia, são são sinal ainda hoje de vitalidade da Igrejasinal ainda hoje de vitalidade da Igreja (CNBB – (CNBB – Doc 92)Doc 92)” (n. 56b).” (n. 56b).

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Não há um único modo de ser comunidadeNão há um único modo de ser comunidade. A . A comunidade eclesial deve abrir-se para acolher comunidade eclesial deve abrir-se para acolher os vários carismas, serviços e ministérios. As os vários carismas, serviços e ministérios. As comunidades são convocadas a se unirem em comunidades são convocadas a se unirem em torno das Diretrizes nacionais e os Planos torno das Diretrizes nacionais e os Planos pastorais da Igreja Particular (DAp 179) (n. pastorais da Igreja Particular (DAp 179) (n. 57).57).

““O caminho para que a paróquia se torne O caminho para que a paróquia se torne verdadeiramente uma verdadeiramente uma comunidade de comunidade de comunidadescomunidades é inevitável, desafiando a é inevitável, desafiando a criatividadecriatividade”. A setorização da paróquia (DAp ”. A setorização da paróquia (DAp 197, 172 e 372) pode favorecer (n. 58). 197, 172 e 372) pode favorecer (n. 58).

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As pequenas comunidades trazem consigo o As pequenas comunidades trazem consigo o desafio de seu desafio de seu pastoreiopastoreio e a e a diversificação dos diversificação dos ministérios confiados aos leigosministérios confiados aos leigos. É necessária . É necessária sua participação na “sua participação na “elaboração e execução elaboração e execução de projetos pastorais a favor da comunidadede projetos pastorais a favor da comunidade” ” (DAp 213). Sob a orientação do clero, (DAp 213). Sob a orientação do clero, consagrados e leigos devem se unir em torno consagrados e leigos devem se unir em torno das grandes metas evangelizadoras e dos das grandes metas evangelizadoras e dos projetos pastorais que as concretizam (n. 59). projetos pastorais que as concretizam (n. 59).

““Em tempos de incerteza, individualismo e Em tempos de incerteza, individualismo e solidão, a presença de uma comunidade solidão, a presença de uma comunidade próxima à vida, às alegrias e às dores, é um próxima à vida, às alegrias e às dores, é um serviço... a um mundo que necessita vencer a serviço... a um mundo que necessita vencer a ‘cultura de morte’‘cultura de morte’” (n. 60). ” (n. 60).

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3.5. Igreja a serviço da vida plena 3.5. Igreja a serviço da vida plena para todospara todos

A vida é dom de Deus! Jesus Cristo, Palavra e Vida, A vida é dom de Deus! Jesus Cristo, Palavra e Vida, veio ao mundo para nos fazer ‘partícipes da natureza veio ao mundo para nos fazer ‘partícipes da natureza divina’ (2 Pd 1,4). divina’ (2 Pd 1,4). A missão dos discípulos é o A missão dos discípulos é o serviço à vida plenaserviço à vida plena (DAp cap. VII) (n. 61). (DAp cap. VII) (n. 61).

““As condições de vida de muitos abandonados, As condições de vida de muitos abandonados, excluídos e ignorados em sua miséria e dor, excluídos e ignorados em sua miséria e dor, contradizem o projeto do Pai e desafiam os contradizem o projeto do Pai e desafiam os discípulos missionários a maior compromisso a discípulos missionários a maior compromisso a favor da cultura da vidafavor da cultura da vida” (DAp 358 (n. 62). ” (DAp 358 (n. 62).

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O discípulo missionário abre seu coração para O discípulo missionário abre seu coração para todas as formas de vida ameaçada, desde o seu todas as formas de vida ameaçada, desde o seu início até a morte natural. início até a morte natural. Nenhuma vida Nenhuma vida existe apenas para siexiste apenas para si, mas para outras e para , mas para outras e para Deus (n. 63).“Deus (n. 63).“É pelo amor-serviço à vida que É pelo amor-serviço à vida que o discípulo missionário haverá de pautar seu o discípulo missionário haverá de pautar seu testemunho, numa Igreja que segue os passos testemunho, numa Igreja que segue os passos de Jesus, adotando sua atitudede Jesus, adotando sua atitude” (DAp 31), ” (DAp 31), sendo pobre, despojado, sem bolsa nem sendo pobre, despojado, sem bolsa nem alforje, colocando sua confiança unicamente alforje, colocando sua confiança unicamente no Senhorno Senhor (Lc 10,3-9) (n. 64). (Lc 10,3-9) (n. 64).

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Ele enxerga nos rostos sofredores o de seu Ele enxerga nos rostos sofredores o de seu Senhor: chagado, flagelado (Is 52,13 ss) (DAp Senhor: chagado, flagelado (Is 52,13 ss) (DAp 32, 65, 402). Seu amor não aceita as situações 32, 65, 402). Seu amor não aceita as situações de morte: aborto, vida sem alimentação, casa, de morte: aborto, vida sem alimentação, casa, terra, trabalho, educação, saúde, lazer, terra, trabalho, educação, saúde, lazer, liberdade, esperança e fé. liberdade, esperança e fé. Ele é parceiro da Ele é parceiro da vida.vida. “ “Ratificar e potencializar a Ratificar e potencializar a opção opção preferencial pelos pobrespreferencial pelos pobres” (DAp 396, 407-” (DAp 396, 407-430) 430) faz parte de sua fé cristológicafaz parte de sua fé cristológica, que , que deverá “deverá “atravessar todas as prioridades atravessar todas as prioridades pastoraispastorais” (DAp 396), manifestando-se “” (DAp 396), manifestando-se “em em opções e gestos concretosopções e gestos concretos” (DAP 397 e DCE ” (DAP 397 e DCE 28 e 31) (n. 65).28 e 31) (n. 65).

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De modo especial ressalte-se a importância da De modo especial ressalte-se a importância da vida no planetavida no planeta, dilapidada pelo uso , dilapidada pelo uso ganancioso e irresponsável (n. 66). ganancioso e irresponsável (n. 66).

O discípulo missionário sabe que a O discípulo missionário sabe que a opção opção pelos pobrespelos pobres implica convívioimplica convívio, atenção, , atenção, relacionamento fraterno, escuta e relacionamento fraterno, escuta e acompanhamento. Os pobres e excluídos acompanhamento. Os pobres e excluídos também são sujeitos da evangelização e da também são sujeitos da evangelização e da promoção humana integral (DAp 397-398) (n. promoção humana integral (DAp 397-398) (n. 67). 67).

O O serviço testemunhal à vidaserviço testemunhal à vida é a mais forte é a mais forte atitude que o discípulo missionário deve atitude que o discípulo missionário deve estabelecer com uma realidade que sente a estabelecer com uma realidade que sente a cultura da morte (n. 68). cultura da morte (n. 68).

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IV. PERSPECTIVAS DE AÇÃOIV. PERSPECTIVAS DE AÇÃO

“ “De nosso olhar como discípulos missionários De nosso olhar como discípulos missionários sobre marcas de nosso tempo (sobre marcas de nosso tempo (Cap. IICap. II), ), confrontado com as urgências na ação confrontado com as urgências na ação evangelizadora (evangelizadora (Cap. IIICap. III), a partir de Jesus ), a partir de Jesus Cristo (Cristo (Cap. ICap. I), derivam numerosos e ), derivam numerosos e complexos complexos desafios pastoraisdesafios pastorais”, que exigem ”, que exigem uma ação orgânica em torno a alguns uma ação orgânica em torno a alguns referenciais comunsreferenciais comuns (n. 69). (n. 69).

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A proposta de algumasA proposta de algumas perspectivas de ação perspectivas de ação quer contribuir com uma Igreja “quer contribuir com uma Igreja “comunhão e comunhão e participaçãoparticipação” (DAp 213, 368). Trata-se de ” (DAp 213, 368). Trata-se de linhas e formas de açãolinhas e formas de ação, de critérios, , de critérios, que cada que cada Igreja Particular precisará concretizarIgreja Particular precisará concretizar em em processos de ação pastoral, segundo processos de ação pastoral, segundo condições e necessidades do próprio contexto condições e necessidades do próprio contexto (n. 70). (n. 70).

Nas perspectivas de ação será útil lembrar que Nas perspectivas de ação será útil lembrar que de 2012 a 2015 estaremos comemorando os 50 de 2012 a 2015 estaremos comemorando os 50 anos da realização do Concílio Vaticano II, anos da realização do Concílio Vaticano II, novo pentecostes no século XX (n. 70a). novo pentecostes no século XX (n. 70a).

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4.1. Igreja em permanente estado 4.1. Igreja em permanente estado de missãode missão

A Conferência de Aparecida nos convocou a A Conferência de Aparecida nos convocou a sermos Igreja toda missionária e em estado sermos Igreja toda missionária e em estado permanente de missão: “permanente de missão: “ai de mim se não ai de mim se não evangelizar!evangelizar!” (1 Cor 9,16). ” (1 Cor 9,16). A Igreja nasce da A Igreja nasce da missão e existe para a missãomissão e existe para a missão. . Existe para os Existe para os outros e precisa ir a todosoutros e precisa ir a todos (EN 14). No (EN 14). No processo de evangelização, o testemunho é processo de evangelização, o testemunho é condição para o anúncio. (n. 71). condição para o anúncio. (n. 71).

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““Homens e mulheres do nosso tempo Homens e mulheres do nosso tempo apreciam, principalmente, o apreciam, principalmente, o testemunhotestemunho (EN (EN 21). Mas isso não dispensa 21). Mas isso não dispensa a comunidadea comunidade – – como não dispensa como não dispensa cada cristãocada cristão - de prestar o - de prestar o serviço da proclamação ou do serviço da proclamação ou do anúncio anúncio explícitoexplícito (EN 22) (EN 22)” (n. 72).” (n. 72).

Cada comunidade eclesial precisa descobrir os Cada comunidade eclesial precisa descobrir os grupos humanos ou as categorias sociais que grupos humanos ou as categorias sociais que merecem atenção especial e merecem atenção especial e prioridade no prioridade no trabalho de evangelizaçãotrabalho de evangelização. Importa ir ao . Importa ir ao encontro deles nas famílias, nas residências e encontro deles nas famílias, nas residências e em todos os ambientes (n. 73). Merecem em todos os ambientes (n. 73). Merecem atenção especialatenção especial os povos indígenas, os afro-os povos indígenas, os afro-brasileiros (74) e os jovens (n. 75a).brasileiros (74) e os jovens (n. 75a).

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““Contradiz profundamenteContradiz profundamente a dinâmica do a dinâmica do Reino de Deus e de uma Igreja em estado Reino de Deus e de uma Igreja em estado permanente de missão, a existência de permanente de missão, a existência de comunidades cristãs fechadascomunidades cristãs fechadas em torno de si em torno de si mesmasmesmas” (n. 75). ” (n. 75).

““Um dos primeiros desafios é o Um dos primeiros desafios é o ecumenismoecumenismo. . O escândalo da divisão entre os cristãos O escândalo da divisão entre os cristãos (João Paulo II – Homilia 2000) nos interpela (João Paulo II – Homilia 2000) nos interpela a evitar a indiferençaa evitar a indiferença” (n. 76). Outro desafio é ” (n. 76). Outro desafio é o o diálogo inter-religiosodiálogo inter-religioso (n. 77) e (n. 77) e à à missão ad missão ad gentesgentes, , ““dando ‘de nossa pobreza’ (Puebla dando ‘de nossa pobreza’ (Puebla 368), em outras regiões e além fronteiras368), em outras regiões e além fronteiras” (n. ” (n. 78). 78).

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4.2. Igreja: casa da iniciação 4.2. Igreja: casa da iniciação à vida cristãà vida cristã

““A catequese de inspiração catecumenal (DAp 294), A catequese de inspiração catecumenal (DAp 294), que equivale ao processo de iniciação cristã, que equivale ao processo de iniciação cristã, adquire grande importância, não limitada a adquire grande importância, não limitada a crianças. Trata-se de uma crianças. Trata-se de uma catequese não-ocasional, catequese não-ocasional, mas permanentemas permanente. Isso implica melhor formação dos . Isso implica melhor formação dos responsáveis (DAp 296) e um itinerário responsáveis (DAp 296) e um itinerário catequético... integral à vida cristã. A inspiração catequético... integral à vida cristã. A inspiração bíblica, catequética e litúrgica é condição bíblica, catequética e litúrgica é condição fundamental para a iniciação cristã de crianças, fundamental para a iniciação cristã de crianças, bem como de adolescentes, jovens e adultos que não bem como de adolescentes, jovens e adultos que não foram suficientemente orientados na féforam suficientemente orientados na fé” (n. 79).” (n. 79).

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““É necessário desenvolver em nossas É necessário desenvolver em nossas comunidades um comunidades um processo de iniciação na processo de iniciação na vida cristã, que conduza ao ‘encontro pessoal vida cristã, que conduza ao ‘encontro pessoal com Jesus Cristo’com Jesus Cristo’(DAp 289), no cultivo da (DAp 289), no cultivo da amizade com Ele pela oração, no apreço pela amizade com Ele pela oração, no apreço pela celebração litúrgica, na experiência celebração litúrgica, na experiência comunitária e no compromisso apostólico”comunitária e no compromisso apostólico” (n. 80).(n. 80).

Esse processo requer Esse processo requer grande atenção às grande atenção às pessoaspessoas e e atendimento personalizado (n. 81). atendimento personalizado (n. 81). Elas querem se convencer pessoalmente; a Elas querem se convencer pessoalmente; a pedagogia evangélica consiste na pedagogia evangélica consiste na persuasão persuasão pelo testemunho de vida e por uma pelo testemunho de vida e por uma argumentação sincera e rigorosa argumentação sincera e rigorosa (n. 82).(n. 82).

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““No anúncio da Boa Nova, antes do No anúncio da Boa Nova, antes do missionário, sempre chega o missionário, sempre chega o Espírito Espírito Santo, protagonista da evangelizaçãoSanto, protagonista da evangelização. É . É Ele quem move o coração para o Ele quem move o coração para o encontro pessoal com Jesus Cristo, encontro pessoal com Jesus Cristo, embora mediado por pessoasembora mediado por pessoas”. ”.

As pessoas As pessoas não buscam tanto as não buscam tanto as doutrinas, mas doutrinas, mas o encontro pessoalo encontro pessoal, o , o relacionamento solidário e fraterno, a relacionamento solidário e fraterno, a acolhidaacolhida (n. 83).(n. 83).

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O lugar da iniciação cristã é a comunidade O lugar da iniciação cristã é a comunidade eclesialeclesial, seja dos adultos batizados e não , seja dos adultos batizados e não suficientemente evangelizados, seja para os suficientemente evangelizados, seja para os iniciantes não-batizados que querem abraçar a iniciantes não-batizados que querem abraçar a fé (DAp 293) (n. 84). fé (DAp 293) (n. 84).

A formação dos discípulos missionáriosA formação dos discípulos missionários abrange cinco aspectos fundamentais: oabrange cinco aspectos fundamentais: o encontroencontro com Jesus Cristo, a com Jesus Cristo, a conversãoconversão, o , o discipuladodiscipulado, a , a comunhãocomunhão e a e a missãomissão (DAp (DAp 278) (84ª - antigo 109a).278) (84ª - antigo 109a).

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4.3. Igreja: lugar de animação bíblica4.3. Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral da vida e da pastoral

““A Igreja no Brasil quer investir cada vez A Igreja no Brasil quer investir cada vez mais na mais na formação de todos os católicosformação de todos os católicos para para que, nas mais diversas formas de seguimento que, nas mais diversas formas de seguimento e missão, sejam agentes deste e missão, sejam agentes deste contato vivo, contato vivo, apaixonado e comprometido com a Palavra apaixonado e comprometido com a Palavra de Deusde Deus” (n. 85). ” (n. 85).

Além de possuir a Além de possuir a BíbliaBíblia, é necessário que a , é necessário que a pessoa chegue à interpretação adequada dos pessoa chegue à interpretação adequada dos textos bíblicos e a empregá-los como textos bíblicos e a empregá-los como mediação de diálogo com Jesus. mediação de diálogo com Jesus.

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Bento XVI propõe a Bento XVI propõe a animação bíblica de animação bíblica de toda a pastoraltoda a pastoral (n. 86). Formem-se (n. 86). Formem-se equipes de animação bíblica da pastoral equipes de animação bíblica da pastoral para proporcionar retiros, cursos, para proporcionar retiros, cursos, encontros e subsídios (n. 87). Merecem encontros e subsídios (n. 87). Merecem destaque destaque os os grupos de famílias, círculos grupos de famílias, círculos bíblicos e pequenas comunidadesbíblicos e pequenas comunidades em em torno à meditação e vivência da Palavra torno à meditação e vivência da Palavra (VD 73), em estreita relação com seu (VD 73), em estreita relação com seu contexto social (n. 88).contexto social (n. 88).

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““Dentre as muitas formas de se aproximar da Dentre as muitas formas de se aproximar da Sagrada Escritura, existe uma Sagrada Escritura, existe uma privilegiada: ... a privilegiada: ... a leitura oranteleitura orante da Sagrada da Sagrada Escritura (VD 87)... Método muito Escritura (VD 87)... Método muito reconhecido pela Igreja é o da reconhecido pela Igreja é o da Lectio Divina Lectio Divina com seus quatro momentos... com seus quatro momentos... que favorece o que favorece o encontro pessoal com Jesus Cristoencontro pessoal com Jesus Cristo, o Verbo , o Verbo de Deus (DAp 249)de Deus (DAp 249)” (n. 89) ” (n. 89)

A animação bíblica da pastoral leva à A animação bíblica da pastoral leva à instituição e formação continuada de instituição e formação continuada de ministros/as da Palavraministros/as da Palavra (EN 22, DAp 211 e (EN 22, DAp 211 e 248248),), de leitores e de leitores e boas homiliasboas homilias (n. 90). (n. 90).

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4.4. Igreja: comunidade 4.4. Igreja: comunidade de comunidadesde comunidades

O espírito da fraternidade e da união seja O espírito da fraternidade e da união seja assumido em todas as instâncias da vida assumido em todas as instâncias da vida eclesial. eclesial. A variedade de vocações, de A variedade de vocações, de carismas, espiritualidades e movimen-carismas, espiritualidades e movimen-tos é uma riqueza e não motivo para tos é uma riqueza e não motivo para competiçãocompetição:: unidade na diversidadeunidade na diversidade para o testemunho comunitário da fé (n. para o testemunho comunitário da fé (n. 91).91).

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As As paróquiasparóquias, comunidade de comunidades, comunidade de comunidades, , têm um papel importante na vivência têm um papel importante na vivência comunitária da fé. Para a maioria de nossos comunitária da fé. Para a maioria de nossos fiéis, fiéis, é o único espaço de inserção na Igrejaé o único espaço de inserção na Igreja . . (n. 92). Elas são “(n. 92). Elas são “células vivas da Igreja e células vivas da Igreja e lugar privilegiado no qual a maioria dos fiéis lugar privilegiado no qual a maioria dos fiéis tem uma experiência concreta de Cristo e a tem uma experiência concreta de Cristo e a comunhão eclesialcomunhão eclesial” (DAp 170), mas elas ” (DAp 170), mas elas precisam de renovação e reformulação de suas precisam de renovação e reformulação de suas estruturas (DAp 172-173) (n. 93). estruturas (DAp 172-173) (n. 93).

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Entre as formas de renovação da paróquia está Entre as formas de renovação da paróquia está a urgência de sua “a urgência de sua “setorização em unidades setorização em unidades territoriais menoresterritoriais menores, com equipes próprias de , com equipes próprias de animação e de coordenação que permitam animação e de coordenação que permitam maior proximidade com as pessoas e grupos maior proximidade com as pessoas e grupos que vivem na regiãoque vivem na região” (DAp 372 e SD 58). ” (DAp 372 e SD 58). Importa investir na descentralização (DAp Importa investir na descentralização (DAp 365) (n. 94).365) (n. 94).

Neste contexto encontram-se asNeste contexto encontram-se as CEBsCEBs, forma , forma privilegiada de vivência cristã da fé no privilegiada de vivência cristã da fé no contexto da realidade” (n. 95). contexto da realidade” (n. 95).

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““Existem outras formas válidas de pequenas Existem outras formas válidas de pequenas comunidades comunidades ((grupos eclesiaisgrupos eclesiais)), e inclusive , e inclusive redes de comunidades, de movimentos, de redes de comunidades, de movimentos, de grupos de vida, de oração e de reflexão da grupos de vida, de oração e de reflexão da Palavra de DeusPalavra de Deus”. É a multiforme presença e ”. É a multiforme presença e ação do Espírito (DAp 180, 312) (n. 96).ação do Espírito (DAp 180, 312) (n. 96).

Para uma Igreja comunidade de comunidades, Para uma Igreja comunidade de comunidades, é imprescindível o empenho por uma efetiva é imprescindível o empenho por uma efetiva participação de todosparticipação de todos nos destinos da nos destinos da comunidadecomunidade, pela diversidade de carismas, , pela diversidade de carismas, serviços e ministérios (DAp 162). serviços e ministérios (DAp 162).

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Para isso, faz-se necessário promover:Para isso, faz-se necessário promover: A A diversidade ministerialdiversidade ministerial:: comunhão dos leigos e comunhão dos leigos e

leigas e ministros ordenados; leigas e ministros ordenados; O carisma da O carisma da Vida ConsagradaVida Consagrada, em suas dimensões , em suas dimensões

apostólica e contemplativa;apostólica e contemplativa; A formação e funcionamento de A formação e funcionamento de comissõescomissões, ,

assembléias pastorais e de conselhosassembléias pastorais e de conselhos (âmbito pastoral (âmbito pastoral e econômico-administrativo);e econômico-administrativo);

Articulação de ações evangelizadoras (n. 97).Articulação de ações evangelizadoras (n. 97). Espírito missionário: Espírito missionário: experiência das experiência das paróquias-paróquias-

irmãsirmãs ou ou Igrejas IrmãsIgrejas Irmãs, em vista de necessidades , em vista de necessidades das regiões mais pobres (n. 98).das regiões mais pobres (n. 98).

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4.5. Igreja a serviço da vida plena 4.5. Igreja a serviço da vida plena para todospara todos

““A Igreja, em todos os seus grupos, A Igreja, em todos os seus grupos, movimentos e associações, animados por uma movimentos e associações, animados por uma Pastoral Social estruturada, orgânica e Pastoral Social estruturada, orgânica e integralintegral” (DAp 401), ” (DAp 401), tem a importante tem a importante missão de defender, cuidar e promover missão de defender, cuidar e promover a vidaa vida, em todas as suas expressões (DAp , em todas as suas expressões (DAp 402) (n. 99).402) (n. 99).

O serviço à vida começa pelo respeito à O serviço à vida começa pelo respeito à dignidade da pessoa humanadignidade da pessoa humana (n. 100). (n. 100).

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“ “Um olhar especial merece a Um olhar especial merece a famíliafamília, , patrimônio da humanidade, lugar e escola de patrimônio da humanidade, lugar e escola de comunhão, primeiro local para a iniciação à comunhão, primeiro local para a iniciação à vida cristã das crianças, no seio da qual, os vida cristã das crianças, no seio da qual, os pais são os primeiros catequistas (DAp 118 e pais são os primeiros catequistas (DAp 118 e 302). Tamanha é sua importância que 302). Tamanha é sua importância que precisa ser considerada ‘um dos eixos precisa ser considerada ‘um dos eixos transversais de toda a ação evangelizadora’ transversais de toda a ação evangelizadora’ (DAp 435) e, portanto, (DAp 435) e, portanto, respaldada por uma respaldada por uma pastoral familiarpastoral familiar intensa, vigorosa e intensa, vigorosa e frutuosa (DAp – DI 5)frutuosa (DAp – DI 5)” (n. 101).” (n. 101).

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As As crianças, adolescentes e jovenscrianças, adolescentes e jovens precisam de maior atenção por parte de nossas precisam de maior atenção por parte de nossas comunidades eclesiais: são os mais expostos comunidades eclesiais: são os mais expostos ao abandono, aos perigos e à falta de ao abandono, aos perigos e à falta de oportunidades e perspectivas (n. 101a). oportunidades e perspectivas (n. 101a).

““É necessário acompanhar as alegrias e É necessário acompanhar as alegrias e preocupações dos preocupações dos trabalhadores e das traba-trabalhadores e das traba-lhadoraslhadoras. Através das diversas pastorais e . Através das diversas pastorais e movimentos ligados ao mundo do trabalhomovimentos ligados ao mundo do trabalho” ” (n. 102). Atenção especial merecem também (n. 102). Atenção especial merecem também os os migrantesmigrantes (CV 62) (CV 62) (103). (103).

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““No serviço à vida, cabe promover uma No serviço à vida, cabe promover uma sociedade que respeite as diferençassociedade que respeite as diferenças, ... nas , ... nas mais diversas esferas, efetivando a convivência mais diversas esferas, efetivando a convivência pacífica das diversas etnias, culturas e pacífica das diversas etnias, culturas e expressões religiosasexpressões religiosas” (n. 104). “” (n. 104). “Cabe aos Cabe aos cristãos apoiar iniciativas em prol da inclusão cristãos apoiar iniciativas em prol da inclusão social e o reconhecimento dos direitos das social e o reconhecimento dos direitos das populações indígena e africanapopulações indígena e africana” (n. 105).” (n. 105).

““Educar para a Educar para a preservação da natureza e o preservação da natureza e o cuidado com a ecologia humanacuidado com a ecologia humana (CV 48-49) (CV 48-49)” ” (n. 106).(n. 106).

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Incentive-se a participação social e política dos Incentive-se a participação social e política dos cristãos leigos (n. 107) na busca de cristãos leigos (n. 107) na busca de políticas públicas políticas públicas justasjustas.. Urge presença em regiões suburbanas e na Urge presença em regiões suburbanas e na pastoral carcerária (n. 108).pastoral carcerária (n. 108).

Invista-se na formação de pensadores e pessoas para Invista-se na formação de pensadores e pessoas para os níveis de decisãoos níveis de decisão, , evangelizando os evangelizando os novos novos areópagosareópagos (DAp 491): mundo universitário, da (DAp 491): mundo universitário, da comunicação, dos empresários, dos políticos, dos comunicação, dos empresários, dos políticos, dos formadores de opinião, dos dirigentes sindicais e formadores de opinião, dos dirigentes sindicais e comunitários e nos ambientes de cultura (n. 109).comunitários e nos ambientes de cultura (n. 109).

A promoção humana e a justiça social não podem A promoção humana e a justiça social não podem prescindir da prescindir da Doutrina Social da IgrejaDoutrina Social da Igreja (n. 110). (n. 110).

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V. INDICAÇÕES DE V. INDICAÇÕES DE OPERACIONALIZAÇÃOOPERACIONALIZAÇÃO

“ “Para uma ação evangelizadora eficaz, é preciso ir Para uma ação evangelizadora eficaz, é preciso ir além da definição de diretrizes. É preciso chegar a além da definição de diretrizes. É preciso chegar a

‘‘indicações programáticas concretasindicações programáticas concretas’ (NMI ’ (NMI 29), através da elaboração de um 29), através da elaboração de um Plano Plano Diocesano de PastoralDiocesano de Pastoral e, em sintonia com este, e, em sintonia com este, de planos específicos em todos os âmbitos e serviços de planos específicos em todos os âmbitos e serviços eclesiais, imprescindível para uma pastoral eclesiais, imprescindível para uma pastoral orgânica e de conjuntoorgânica e de conjunto” (n. 111). ” (n. 111).

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5.1. O plano como fruto de um 5.1. O plano como fruto de um processo de planejamentoprocesso de planejamento

““Um bom plano... é sempre fruto de um Um bom plano... é sempre fruto de um processo de planejamento, com a processo de planejamento, com a participação direta ou representativa de toda participação direta ou representativa de toda comunidade eclesialcomunidade eclesial” (n.112): constituição ” (n.112): constituição dos dos organismos de discernimento e tomada de organismos de discernimento e tomada de decisõesdecisões nos diversos âmbitos eclesiais, como nos diversos âmbitos eclesiais, como assembléias de pastoral, conselhos, comissões assembléias de pastoral, conselhos, comissões e equipes de coordenação dos diferentes e equipes de coordenação dos diferentes serviços (n. 113). A preparação do processo serviços (n. 113). A preparação do processo implica em definição conjunta de implica em definição conjunta de passos passos metodológicosmetodológicos, (n. 114). , (n. 114).

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5.2. Passos metodológicos5.2. Passos metodológicos Para efetivo processo de planejamento, são Para efetivo processo de planejamento, são

necessários pelo menos necessários pelo menos sete passossete passos (n. 115):(n. 115):

Primeiro passo: onde estamosPrimeiro passo: onde estamos Trata-se de colocar os Trata-se de colocar os pés no chãopés no chão. Se . Se

ignorarmos a realidade, não evangelizamos. É ignorarmos a realidade, não evangelizamos. É essencial a identificação das verdadeiras essencial a identificação das verdadeiras necessidades de evangelização. O processo necessidades de evangelização. O processo começa com uma começa com uma avaliaçãoavaliação da própria da própria caminhada ou do plano de pastoral vigente (n. caminhada ou do plano de pastoral vigente (n. 116).116).

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Segundo passo: onde precisamos estarSegundo passo: onde precisamos estar

“ “Na ação evangelizadora, o ponto de chegada Na ação evangelizadora, o ponto de chegada está em olhar para o está em olhar para o horizonte do Evangelhohorizonte do Evangelho, , mostrado em Jesus Cristo e, Nele, a presença mostrado em Jesus Cristo e, Nele, a presença do Reino de Deus. A realidade histórica... do Reino de Deus. A realidade histórica... não tem a última palavra. Nossa esperança se não tem a última palavra. Nossa esperança se funda sobre Alguém em quem a vida não funda sobre Alguém em quem a vida não conhece ocaso – o Senhor Ressuscitadoconhece ocaso – o Senhor Ressuscitado” (O ” (O Capítulo I) (n. 117)Capítulo I) (n. 117)

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Terceiro passo: nossas urgências pastoraisTerceiro passo: nossas urgências pastorais

No Capítulo III foram indicadas cinco. No Capítulo III foram indicadas cinco.

“ “No processo de planejamento, cada No processo de planejamento, cada Igreja Particular irá averiguar em que Igreja Particular irá averiguar em que medida estas urgências correspondem medida estas urgências correspondem aos aos desafios reais de seu contextodesafios reais de seu contexto e se e se alguma outra em particular pode ser alguma outra em particular pode ser somada a elassomada a elas” (n. 120).” (n. 120).

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Quarto passo: que queremos alcançarQuarto passo: que queremos alcançar

As Diretrizes propõem o As Diretrizes propõem o Objetivo GeralObjetivo Geral. . À sua luz,À sua luz, cada Diocese elabora seus cada Diocese elabora seus próprios objetivos e planos pastoraispróprios objetivos e planos pastorais, em , em sintonia com os planos pastorais do sintonia com os planos pastorais do Conselho Episcopal Regional e as Conselho Episcopal Regional e as prioridades da Assembléia Regional de prioridades da Assembléia Regional de Pastoral (n.121).Pastoral (n.121).

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Quinto passo: como vamos agirQuinto passo: como vamos agir Critérios comuns de ação. “Critérios comuns de ação. “As Diretrizes têm As Diretrizes têm

oferecido alguns referenciais, que se mostraram oferecido alguns referenciais, que se mostraram muito operacionais. Por algumas décadas, à luz do muito operacionais. Por algumas décadas, à luz do Concílio Vaticano II, foram sugeridas as Concílio Vaticano II, foram sugeridas as seis seis dimensões da ação pastoraldimensões da ação pastoral: dimensão comunitário-: dimensão comunitário-participativa, dimensão missionária, dimensão participativa, dimensão missionária, dimensão bíblico-catequética, dimensão litúrgica, dimensão bíblico-catequética, dimensão litúrgica, dimensão ecumênica e do diálogo inter-religioso, dimensão ecumênica e do diálogo inter-religioso, dimensão sócio-transformadora. Nos últimos tempos... sócio-transformadora. Nos últimos tempos... sugeriram as sugeriram as quatro exigências da ação quatro exigências da ação evangelizadoraevangelizadora: serviço, diálogo, anúncio e : serviço, diálogo, anúncio e testemunho da comunhãotestemunho da comunhão” (n. 122).” (n. 122).

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Sexto passo: o que vamos fazerSexto passo: o que vamos fazer

A partir da análise da realidade, efetivada A partir da análise da realidade, efetivada à luz da fé, busca-se responder às à luz da fé, busca-se responder às urgências pastoraisurgências pastorais, segundo os , segundo os objetivos objetivos e e critérios de açãocritérios de ação estabelecidos. É o estabelecidos. É o momento da momento da programaçãoprogramação, que é muito , que é muito mais do que um cronograma de ações (n. mais do que um cronograma de ações (n. 125).125).

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Sétimo passo: a renovação das estruturasSétimo passo: a renovação das estruturas Mudadas as ações, Mudadas as ações, muda-se as estruturasmuda-se as estruturas que que

lhe dão suporte: lhe dão suporte: Ecclesia semper reformandaEcclesia semper reformanda (n.126). (n.126).

A comunidade eclesial necessita pensar ou A comunidade eclesial necessita pensar ou rever rever organismos de articulaçãoorganismos de articulação da ação da ação (assembléias, conselhos), (assembléias, conselhos), mecanismos de mecanismos de coordenaçãocoordenação (equipes de coordenação de (equipes de coordenação de âmbitos eclesiais e de serviços específicos) e âmbitos eclesiais e de serviços específicos) e primeiros responsáveisprimeiros responsáveis (Bispo, pároco, (Bispo, pároco, coordenadores), discriminando suas coordenadores), discriminando suas respectivas funções (n. 127). respectivas funções (n. 127).

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CONCLUSÃO:CONCLUSÃO: compromisso de compromisso de unidade na missãounidade na missão

Estas Diretrizes apontam para o compromisso Estas Diretrizes apontam para o compromisso evangelizador da Igreja no Brasil, no início da evangelizador da Igreja no Brasil, no início da segunda década do século XXI. Manifestam, segunda década do século XXI. Manifestam, através das através das cinco urgênciascinco urgências, o caminho , o caminho discernido, à luz do Espírito Santo, como discernido, à luz do Espírito Santo, como resposta a este tempo de profundas resposta a este tempo de profundas transformações. Elas assumem o espírito do transformações. Elas assumem o espírito do Concílio Vaticano II, recolhendo a riqueza Concílio Vaticano II, recolhendo a riqueza existente no Magistério pós-conciliar. existente no Magistério pós-conciliar.

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Elas acolhem as Elas acolhem as Conclusões da Conferência de Conclusões da Conferência de AparecidaAparecida, desejando que elas se concretizem , desejando que elas se concretizem em ações evangelizadoras capazes de suscitar em ações evangelizadoras capazes de suscitar o fascínio por Jesus Cristo e o compromisso o fascínio por Jesus Cristo e o compromisso pelo Reino de Deus e sua Justiça (n. 128). pelo Reino de Deus e sua Justiça (n. 128).

Elas representam forte Elas representam forte apelo à efetiva unidadeapelo à efetiva unidade. . O novo Povo de Deus, ao mesmo tempo em O novo Povo de Deus, ao mesmo tempo em que respeita a que respeita a diversidadediversidade, testemunha , testemunha igualmente a igualmente a unidade (LG 13)unidade (LG 13). O que (Jo . O que (Jo 17,21) torna-se hoje sumamente importante 17,21) torna-se hoje sumamente importante para que se possa profeticamente interpelar para que se possa profeticamente interpelar para a para a gratuidadegratuidade e a e a alteridadealteridade (n. 131). (n. 131).

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A Igreja no Brasil deseja, através das atuais A Igreja no Brasil deseja, através das atuais Diretrizes, Diretrizes, ser expressão da encarnação do ser expressão da encarnação do Reino de Deus no hoje de nossa históriaReino de Deus no hoje de nossa história. .

MariaMaria foi perfeita no assimilar e viver o foi perfeita no assimilar e viver o Evangelho; ela é Evangelho; ela é modelo para a Igreja na ação modelo para a Igreja na ação evangelizadoraevangelizadora. Sua vida simples, obediente . Sua vida simples, obediente na fé, nos atrai ao discipulado de seu Filho. na fé, nos atrai ao discipulado de seu Filho.

Que a Mãe de Deus e nossa, Senhora Que a Mãe de Deus e nossa, Senhora Aparecida, nos acompanhe com sua Aparecida, nos acompanhe com sua intercessão e exemplo, para que intercessão e exemplo, para que façamos tudo façamos tudo o que seu Filho nos dissero que seu Filho nos disser (n. 131 a). (n. 131 a).

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