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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ANO LXVI - Nº 178 - TERÇA-FEIRA, 11 DE OUTUBRO DE 2011 - BRASÍLIA-DF

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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

ANO LXVI - Nº 178 - TERÇA-FEIRA, 11 DE OUTUBRO DE 2011 - BRASÍLIA-DF

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MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biênio 2011/2012)

PRESIDENTE MARCO MAIA – PT-RS

1ª VICE-PRESIDENTE ROSE DE FREITAS – PMDB-ES

2º VICE-PRESIDENTE EDUARDO DA FONTE – PP-PE

1º SECRETÁRIO EDUARDO GOMES – PSDB-TO

2º SECRETÁRIO JORGE TADEU MUDALEN – DEM-SP

3º SECRETÁRIO INOCÊNCIO OLIVEIRA – PR-PE

4º SECRETÁRIO JÚLIO DELGADO – PSB-MG

1º SUPLENTE GERALDO RESENDE – PMDB-MS

2º SUPLENTE MANATO – PDT-ES

3º SUPLENTE CARLOS EDUARDO CADOCA – PSC-PE

4º SUPLENTE SÉRGIO MORAES – PTB-RS

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CÂMARA DOS DEPUTADOS

SUMÁRIO

SEÇÃO I

1 – ATA DA 277ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, SOLENE, MATUTINA, DA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 54ª LEGISLATURA, EM 10 DE OUTUBRO DE 2011

– Ata sucinta2 – ATA DA 278ª SESSÃO DA CÂMARA

DOS DEPUTADOS, ORDINÁRIA, DA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 54ª LEGISLATU-RA, EM 10 DE OUTUBRO DE 2011

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expediente

OFÍCIOS

Nº 6.590, 6.598, 6.602, 6.612, 6.637, 6.644, 6.650, 6.656, 6.676, 6.681, 6.692, de 2011 – Do Supremo Tribunal Federal, que comunica as deci-sões nos Mandados de Injunção que especifica. . 55960

Nº 6.614/11 – Do Supremo Tribunal Federal, que comunica decisão no Mandado de Injunção Nº 2.170/DF. ............................................................... 55966

Nº 418/11 – Do Senhor Deputado Lincoln Portela, Líder do Bloco PR/PTdoB/PRP/PHS/PTC/PSL, que solicita a substituição do Deputado Giro-to pelo Deputado Francisco Floriano no cargo de Vice-Líder do referido Bloco. ................................ 55967

Nº 720/11 – Do Senhor Deputado Aguinaldo Ribeiro, Líder do PP – que indica o Deputado Jerô-nimo Goergen para integrar a Comissão Especial destinada a proferir parecer ao PL nº 4.378/98. .... 55968

Nº 40/11 – Do Senhor Deputado Vitor Paulo, Líder do PRB – que indica os Deputados Acelino Popó e Heleno Silva para integrarem a Comis-são Especial destinada a proferir parecer ao PL nº 2.330/11. ................................................................ 55969

QUESTÃO DE ORDEM

Nº 119/11 – Do Senhor Deputado Ivan Valente, contra o não acolhimento de pedido de verificação de votação no âmbito da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, durante a apre-ciação do PL Nº 573/11. ....................................... 55970

MEDIDA PROVISÓRIA

Nº 537-B/2011 – Do Poder Executivo – PRO-JETO DE LEI DE CONVERSÃO Nº 27, DE 2011, DO SENADO FEDERAL (MEDIDA PROVISÓRIA

Nº 537-A, DE 2011), que “abre crédito extraor-dinário, em favor dos Ministérios da Defesa e da Integração Nacional, no valor global de R$ 500.000.000,00 (quinhentos milhões de reais), para os fins que especifica”. Pendente de pare-cer da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização. .................................... 55973

REQUERIMENTOS

Nº 3.377/11 – Do Senhor Deputado Ivan Va-lente, requer o registro, da Frente Parlamentar em Defesa do Voto Aberto. ......................................... 55978

Nº 3.451/2011 – Da Sra. Andreia Zito – Re-quer a retirada do PL Nº 2488/2011. ..................... 55991

IV – Pequeno ExpedientePRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Leitura

de Ato da Presidência sobre a criação de Comissão Especial destinada ao exame do Projeto de Lei nº 2.330, de 2011, acerca das medidas referentes à realização da Copa das Confederações da FIFA, em 2013, e da Copa do Mundo da FIFA, em 2014, no Brasil. ................................................................ 55992

LUIZ COUTO (PT – PB) – Solidariedade à greve nacional dos bancários. Apelo às autoridades competentes de busca de solução para o movimento grevista. ................................................................. 55992

AMAURI TEIXEIRA (PT – BA) – Celebração do Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher. Transcurso do 5º aniversário de promulga-ção da Lei Maria da Penha, coibitiva da violência doméstica contra mulheres. Repúdio à violência contra comunidades indígenas. Assassinato do índio pataxó João Carlos Vieira França, no Municí-pio de Porto Seguro, Estado da Bahia. Expectativa de demarcação e titulação de terras indígenas na localidade. .............................................................. 55993

MAURO BENEVIDES (PMDB – CE) – Cor-reção de irregularidades na execução do Projeto de Transposição de Águas do Rio São Francisco, apontadas pelo Tribunal de Contas da União. ....... 55993

MARCON (PT – RS) – Solidariedade com os funcionários dos Correios, em greve por melhorias salariais. Intransigência da direção da empresa diante das reivindicações da categoria.................. 55994

NELSON MARQUEZELLI (Bloco/PTB – SP) – Morosidade do Governo Federal na busca de so-lução para movimentos grevistas. Defesa de anteci-

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55950 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

pação das negociações acerca das reivindicações salariais dos trabalhadores brasileiros. ................. 55995

CHICO LOPES (Bloco/PCdoB – CE) – Defesa de permanência da Sra. Maria do Rosário Nunes no cargo de Ministra-Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. ................ 55995

JÔ MORAES (Bloco/PCdoB – MG) – Solida-riedade à Ministra-Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário Nunes. Ocorrência de incêndios no Parque Estadual do Rola-Moça, na Serra da Moeda e na Serra do Cipó, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e em outra regiões do Estado de Minas Gerais. Realização de investimentos no Corpo de Bombeiros Militar do Estado e nas Prefeituras Mu-nicipais para enfrentamento de incêndios. ............ 55995

CELSO MALDANER (PMDB – SC) – Partici-pação do Presidente da República em exercício, Mi-chel Temer, e da Ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, na abertura da 18ª Exposição-Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Chapecó – EFAPI 2011. Apresentação ao Governo Federal de estudo sobre a duplicação da BR-282, no Estado de Santa Catarina. ................................................. 55996

PAULO FEIJÓ (PR – RJ) – Defesa da distri-buição de royalties de petróleo da camada pré-sal tão somente aos Estados e Municípios produtores. Realização de ato público no Rio de Janeiro contra a alteração da sistemática de distribuição de royal-ties de petróleo. ..................................................... 55996

SANDRO ALEX (Bloco/PPS – PR) – Visita do orador ao Núcleo de Ensino a Distância do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFET, no Estado do Paraná. Cumprimentos à equipe da instituição. .............................................................. 55997

RENATO MOLLING (PP – RS) – Preocupa-ção da Frente Parlamentar em Defesa dos Setores Coureiro-Calçadista e Moveleiro com o embargo da Argentina aos calçados brasileiros. Solicitação ao Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, de adoção de provi-dências a respeito do assunto. .............................. 55998

ESPERIDIÃO AMIN (PP – SC) – Artigo Casa para todos, de Moacir Pereira, publicado pelo jornal Diário Catarinense, sobre a constru-ção, pela indústria Irmãos Fischer, de habitações populares no Município de Brusque, Estado de Santa Catarina. ................................................. 55998

PAULO MAGALHÃES (DEM – BA) – Elogio ao Governador Jaques Wagner pela instalação de unidade da empresa de automóveis JAC Motors Brasil no Estado da Bahia. .................................... 56001

PASTOR MARCO FELICIANO (PSC – SP) – Encaminhamento de indicação ao Governo Federal para intercessão junto ao Governo da República Islâmica do Irã diante da condenação do Pastor Yousef Nadarkhani a pena de morte em face de sua conversão ao cristianismo. .............................. 56001

ERIKA KOKAY (PT – DF) – Associação ao discurso do Deputado Pastor Marco Feliciano contra a condenação, pelo Governo da República Islâmi-ca do Irã, de cidadão iraniano à pena de morte em face sua conversão ao cristianismo. Solidariedade à Ministra-Chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, diante do lançamento de campanha em defesa da valorização da mulher. Excelência da atuação da Ministra-Chefe da Se-cretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário Nunes. Apoio à reivindicação de funcionários dos Correios contra o corte do ponto durante à greve da categoria. .......................................................... 56001

PEDRO UCZAI (PT – SC) – Associação ao pronunciamento da Deputada Erika Kokay contra corte do ponto de funcionários grevistas da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT. Realiza-ção de seminário regional pela Frente Parlamen-tar das Ferrovias, em Rio Branco, Estado do Acre. Apelo aos Deputados e Senadores de alocação de recursos para o modal de transporte ferroviário, no Plano Plurianual de Investimentos – PPA de 2012-2015. ...................................................................... 56002

WILSON FILHO (PMDB – PB) – Relato da visita de membros da Comissão Especial destinada à elaboração de políticas públicas de combate às drogas a países produtores de cocaína na América do Sul. .................................................................... 56002

FABIO TRAD (PMDB – MS) – Lançamento da revista jurídica Fato Notório, no Estado de Mato Grosso do Sul. Desempenho da Ministra-Chefe da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário Nunes. ................................................................... 56002

JANETE ROCHA PIETÁ (PT – SP) – Posse dos conselheiros do orçamento participativo no Município de Guarulhos, Estado de São Paulo. Relato da visita da oradora a municipalidades paulistas. Saudações às delegadas participantes na 3ª Conferência Estadual de Políticas Públicas para as Mulheres, realizada em São Paulo, Estado de São Paulo. Congratulações às liberianas Ellen Johnson Sirleaf e Leymah Gbowee e à iemenita Tawakkul Karman, contempladas com o Prêmio Nobel da Paz. Solidariedade às declarações da Ministra-Chefe da Secretaria de Políticas para Mulheres, Iriny Lopes, a respeito da qualificação da mulher como objeto sexual em propagandas veiculadas pela mídia. ......................................... 56002

MARCIO BITTAR (PSDB – AC) – Trans-curso do Dia da Criança. Defesa da distribuição de royalties de petróleo da camada pré-sal aos Estados e Municípios brasileiros. Apresentação de proposta de emenda à Constituição sobre o preenchimento de cargos de confiança por ser-vidores de carreira. ............................................ 56003

DÉCIO LIMA (PT – SC) – Contemplação da Presidenta da Libéria, Ellen Johnson Surleaf; da militante liberiana Leymah Gbowee, e da jornalista

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 55951

e ativista iemenita, Tawakkul Karman, com o Prêmio Nobel da Paz de 2011. .......................................... 56005

COSTA FERREIRA (PSC – MA) – Regozijo com a aprovação pela Casa do projeto de lei sobre a instituição do Estatuto da Juventude. ................. 56006

PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Presença nas galerias do plenário de funcionários, professo-res e alunos do Centro de Ensino Fundamental nº 801, da Cidade-Satélite do Recanto das Emas, em Brasília, Distrito Federal......................................... 56006

PAES LANDIM (Bloco/PTB – PI) – Apelo ao Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, de ado-ção de providências acerca de ameaças de morte contra o Prefeito Milton Passos, do Município de Pau d’Arco do Piauí, Estado do Piauí. ................... 56007

RUI COSTA (PT – BA) – Matérias publica-das pelo jornal Brasil Econômico acerca da rea-lização de investimentos no Estado da Bahia pela empresa PetroChina e da instalação de unidade da empresa de automóveis JAC Motors no Esta-do. Concessão de estímulos fiscais a empresas de automóveis estrangeiras para instalação de unidades no País. ................................................ 56007

AMAURI TEIXEIRA (PT – BA. Pela ordem.) – Conveniência de adoção, pelo Governo Federal, de política de descentralização da indústria auto-mobilística com vistas à geração de emprego e renda na Região Nordeste. Artigo Serra: morreu politicamente em perfeito estado de saúde, de autoria do jornalista Luis Nassif, veiculado pela Internet. Resultado de pesquisa da Confederação Nacional da Indústria – CNI sobre o índice de de-semprego no País. Avanços obtidos no Governo Dilma Rousseff. ................................................... 56008

MAURO BENEVIDES (PMDB – CE. Pela or-dem.) – Falecimento do fundador e Diretor-Executivo da empresa Táxi Aéreo Fortaleza Ltda, João Ariston Pessoa Filho. Expectativa de redução da taxa bási-ca de juros, a Taxa SELIC, pelo Comitê de Política Monetária – COPOM do Banco Central. ............... 56010

LUIZ COUTO (PT – PB. Pela ordem.) – Nota subscrita por militantes petistas a respeito da atu-ação do partido no Estado da Paraíba. Entrevista sob o título Nenhuma Mulher Gosta de Apanhar, concedida à revista ISTOÉ pela Ministra-Chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes. Contrariedade à pretendida redução da maioridade penal. ..................................................................... 56010

DANILO FORTE (PMDB – CE) – Aprovação pela Casa de matérias de adequação da legislação brasileira às exigências da Federação Internacional de Futebol – FIFA, com vistas à realização da Copa do Mundo de Futebol de 2014. Posicionamento do orador favorável à manutenção da proibição da ven-da de bebidas alcoólicas nos estádios brasileiros. Defesa da concessão de meia-entrada a estudan-tes e idosos para os jogos da Copa do Mundo de 2014. Realização do 9º Fórum Fortaleza em Projeto,

pelo Centro Industrial do Ceará – CIC, em Forta-leza, Estado do Ceará. Apresentação pelo orador do painel sob o tema Saneamento Básico e Gestão de Resíduos por ocasião do evento. Crise da saú-de pública em Fortaleza. Aumento do número de casos de dengue e meningite na Capital cearense. Realização do estudo Esgotamento Sanitário Ina-dequado e Impactos na Saúde da População, pelo Instituto Trata Brasil. Importância de fortalecimento do setor de saneamento básico no País. ............... 56012

ANTHONY GAROTINHO (Bloco/PR – RJ) – Elevados gastos do Governo Federal com o paga-mento de juros e amortizações da dívida pública brasileira. ............................................................... 56014

CLÁUDIO PUTY (PT – PA) – Acerto da política econômica adotada pelo Governo Dilma Rousseff. Apresentação da Proposta de Emenda à Constitui-ção nº 92, de 2011, relativa à cobrança de ICMS na origem nas operações de exportação de bens minerais primários ou semielaborados. Importân-cia da instalação de siderúrgica da empresa Vale no Município de Marabá, Estado do Pará. Apelo à Presidenta Dilma Rousseff de retomada das obras da Hidrovia Araguaia-Tocantins. ............................ 56017

PASTOR MARCO FELICIANO (PSC – SP. Pela ordem.) – Encaminhamento de expediente ao Governo Federal, para intercessão junto ao gover-no iraniano a favor do Pastor Yousef Nadarkhani, condenado à morte em face da conversão ao cris-tianismo.................................................................. 56018

JOSÉ GUIMARÃES (PT – CE. Como Líder.) – Lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar de 2011-2012, no Estado do Ceará. Realização de investimentos e redução das taxas de juros do Pro-grama Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – PRONAF. Ampliação do número de be-neficiários do Programa Bolsa Família, no Ceará. 56018

EDIVALDO HOLANDA JUNIOR (Bloco/PTC, MA) – Promoção da Semana Nacional de Trânsito sob o tema Década mundial de ações para a segu-rança do trânsito 2011-2020: juntos podemos sal-var milhões de vidas. Principais causas do elevado índice de acidentes de trânsito com vítimas fatais nas rodovias brasileiras. Apresentação do Projeto de Lei nº 2.255, de 2011, acerca da inclusão, no rol de crimes hediondos, do crime praticado por con-dutor de veículo automotor sob o efeito de álcool ou de outras substâncias psicoativas, no caso de morte ou lesão grave à vítima. .............................. 56019

REGINALDO LOPES (PT – MG) – Apresen-tação da Proposta de Emenda à Constituição nº 93, de 2011, sobre supressão do inciso IV do art. 59 e do art. 68 da Constituição Federal de 1988, referentes ao instituto da lei delegada. .................. 56020

IRACEMA PORTELLA (PP – PI) – Potencia-lidades turísticas do Estado do Piauí. Exuberância do Parque Nacional da Serra da Capivara. ........... 56021

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55952 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

MARINHA RAUPP (PMDB – RO) – Regozijo com a aprovação pela Casa do projeto de lei sobre a criação do Estatuto da Juventude....................... 56021

ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB – SP) – Transcurso do Dia do Professor. Saudações aos membros da Associação dos Professores Apo-sentados do Magistério Público do Estado de São Paulo – APAMPESP. .............................................. 56021

ROSANE FERREIRA (Bloco/PV – PR) – Transcurso do 64º aniversário de emancipação político-administrativa do Município de Campo Mou-rão, Estado do Paraná. .......................................... 56022

MÁRIO DE OLIVEIRA (PSC – MG) – Escalada do consumo de drogas no País. Defesa da adoção de políticas públicas preventivas do acesso de crianças e adolescentes às drogas. Urgente necessidade da implantação pelos governantes de plano integrado de ações e serviços destinado ao enfrentamento das drogas no País, particularmente do crack. .............. 56022

PAUDERNEY AVELINO (DEM – AM) – Aler-ta do Fundo Monetário Internacional – FMI sobre a expansão do crédito no Brasil e em outros países emergentes. ........................................................... 56023

V – Grande ExpedienteMAURO BENEVIDES (PMDB – CE. Pela or-

dem.) – Expectativa de apreciação pela Casa da proposta de reforma política. ................................. 56024

NAZARENO FONTELES (PT – PI) – Neces-sidade de divulgação pela imprensa brasileira de denúncias de irregularidades praticadas por mem-bros do Poder Judiciário. Usurpação, pelo Supremo Tribunal Federal, de questões de competência do Poder Legislativo. Defesa da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição nº 33, de 2011, sobre a realização de plebiscito para decisão de conflito de interpretação de leis entre os Poderes Judiciário e Legislativo. Ameaça à redução das competências do Conselho Nacional de Justiça pelo Supremo Tribunal Federal. Encaminhamento, pelo advogado Alberto de Oliveira Piovesan, de pedido de impeachment contra o Ministro Gilmar Ferreira Mendes, do Su-premo Tribunal Federal. Importância do equilíbrio entre os Poderes da República. ............................. 56024

Aparteantes: MAURO BENEVIDES (PMDB – CE), VICENTINHO (PT – SP), CELSO MALDANER (PMDB – SC). ........................................................ 56024

FERNANDO FERRO (PT – PE) – Reconheci-mento da elevada e injusta carga tributária vigente no País. Promoção pela Casa de amplo debate a respeito do tema. Participação da sociedade bra-sileira no processo de reformulação do Sistema Tributário Nacional. Sugestão da Presidenta Dilma Rousseff para enfrentamento da crise financeira mundial. Crescimento econômico do País. Conso-lidação do Mercado Comum do Sul – MERCOSUL. Repúdio às agressões da Direita contra a Venezuela, o Paraguai e a Bolívia. Fortalecimento das relações

comerciais do Brasil com a República Popular da China, a África do Sul, a Índia e a Rússia. ............ 56028

LINCOLN PORTELA (Bloco/PR – MG. Como Líder.) – Defesa de inclusão na pauta das Propostas de Emendas à Constituição de nºs 555, de 2006, re-ferente à extinção da cobrança de contribuição previ-denciária dos servidores públicos inativos; e 270, de 2008, sobre a garantia ao servidor público aposentado por invalidez permanente do direito ao recebimento de proventos integrais com paridade. ........................ 56031

IVAN VALENTE (PSOL, SP. Pela ordem.) – Contrariedade à proposta de regulamentação da aquisição de terras no País por cidadãos estran-geiros. .................................................................... 56031

ELISEU PADILHA (PMDB – RS) – Diagnóstico da educação no Brasil. Importância do novo Plano Nacional de Educação – PNE. Prioridade dos inves-timentos governamentais no setor educacional. ... 56033

Aparteantes: MAURO BENEVIDES (PMDB – CE), EDINHO ARAÚJO (PMDB – SP), BENJAMIN MARANHÃO (PMDB – PB). .................................. 56038

CARMEN ZANOTTO (Bloco/PPS – SC. Pela ordem.) – Transcurso do 35º aniversário da Asso-ciação de Voluntários de Saúde do Hospital Infantil Joana de Gusmão – AVOS, instalada em Florianó-polis, Estado de Santa Catarina. ........................... 56038

ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB – SP. Pela ordem.) – Transcurso do Dia do Professor. Ex-tensão aos docentes aposentados de benefícios concedidos aos da ativa. Anúncio da realização, pela Casa, de sessão solene ao ensejo do trans-curso de aniversário da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas – COBAP. ................. 56039

CELSO MALDANER (PMDB – SC) – Críticas à atuação da FUNAI nos conflitos pela posse de terras entre indígenas e trabalhadores rurais. Apelo ao Presidente Marco Maia de criação de Comissão Especial destinada ao reexame da legislação refe-rente à demarcação de terras indígenas. Desem-penho de pequenas propriedades de produção de leite no Estado de Santa Catarina. Instalação de fábrica de processamento de leite no Município de Maravilha. Atuação de cooperativas do setor agro-pecuário no Estado. Apoio do Governo Estadual no desenvolvimento da atividade leiteira. Importância de adoção de medidas governamentais em defesa do setor no País. Apresentação de projeto de lei sobre a proibição de compra de leite importado no âmbito da administração pública direta e indireta. Revisão do processo de distribuição de recursos da exploração do setor de mineração no País. ...... 56039

Aparteante: EDINHO ARAÚJO (PMDB – SP). . 56043LUIZ ARGÔLO (PP – BA. Pela ordem.) – Apoio

à Presidenta Dilma Rousseff e ao Governador do Es-tado da Bahia, Jaques Wagner. Proficuidade da gestão do Ministro das Cidades, Mário Negromonte. ........... 56043

FERNANDO FERRO (PT – PE. Pela ordem.) – Transcurso do Dia Nacional da Guarda Municipal. ...... 56044

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 55953

PROPOSIÇÕES APRESENTADAS:

PROPOSTAS DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Nº 92/2011 – Do Sr. Cláudio Puty – Acres-centa parágrafo ao art. 155 da Constituição. ......... 56044

Nº 93/2011 – Do Sr. Reginaldo Lopes – Supri-me o inciso IV do art. 59 e o art. 68 da Constituição Federal de 1988. .................................................... 56047

Nº 94/2011 – Do Sr. Wilson Filho – Acrescenta o art. 60- B ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. ........................................................... 56061

Nº 95/2011 – Do Sr. Rubens Bueno – Dá nova redação ao § 1º do art. 128 da Constituição Federal, para modificar a forma de indicação do Procurador--Geral da República. .............................................. 56063

PROJETOS DE LEI

Nº 2.502/2011 – Do Sr. Dr. Jorge Silva – Dis-põe sobre o valor máximo dos honorários advo-catícios em cobrança extrajudicial nos contratos de arrendamento mercantil e de crédito direto ao consumidor. ........................................................... 56066

Nº 2.503/2011 – Do Sr. Dr. Jorge Silva – Al-tera a redação do art. 13 da Lei º 9.504, de 30 de setembro de 1997, que estabelece normas para as eleições, a fim de disciplinar a troca de candi-datos. .................................................................... 56066

Nº 2.504/2011 – Do Sr. João Paulo Lima – Altera a Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que institui o Código Civil. ..................................... 56067

Nº 2.505/2011 – Do Sr. Ratinho Junior – Institui a Política de Proteção de Dados Governamentais Armazenados em Sistemas de Informação, estabele-ce o princípio da continuidade da oferta de serviços públicos disponibilizados por meios eletrônicos, e dá outras providências. ......................................... 56067

Nº 2.506/2011 – Da Sra. Erika Kokay – Acres-centa dispositivos ao Decreto-lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal. ...................... 56068

Nº 2.507/2011 – Do Sr. Sandro Alex – Acres-centa dispositivo à Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasilei-ro, para dispor sobre a parada e o estacionamento dos veículos especiais destinados ao transporte de valores. .................................................................. 56069

Nº 2.508/2011 – Do Sr. Dr. Grilo – Acrescenta parágrafo ao art. 77 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências. ... 56070

PROJETO DE RESOLUÇÃO

Nº 85/2011 – Do Sr. Paulo Teixeira – O corredor de acesso à Biblioteca da Câmara dos Deputados passará a ser chamado de Espaço Rubem Paiva. .. 56071

INDICAÇÕES

Nº 1.794/2011 – Do Sr. Pastor Marco Felicia-no – Sugere ao Ministro das Relações Exteriores a

adoção de medidas contra a aplicação de pena de morte imposta pela Justiça da República Islâmica do Irã contra o Pastor Youssef Nadarkhani. ........... 56071

Nº 1.795/2011 – Do Sr. Pastor Marco Felicia-no – Sugere ao Ministro da Educação a criação, nas escolas públicas do ensino fundamental, do Programa “Papai do Céu na Escola”. .................... 56072

Nº 1.796/2011 – Do Sr. Luiz Couto – Sugere ao Ministério da Justiça, na pessoa do Ministro Sr. José Eduardo Cardozo, no sentido de encaminhar a Câmara dos Deputados, Projeto de Lei de autoria do Executivo, com a finalidade de não promover os integrantes de órgãos de segurança pública, que estejam com processos sub-judice e/ou indiciados pela prática de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, terrorismo e crimes hediondos. ..... 56073

Nº 1.797/2011 – Do Sr. Laercio Oliveira – Su-gere ao Ministro de Estado da Educação a criação da Universidade Federal do Sertão, no município de Nossa Senhora da Glória, no Estado de Sergipe. . 56073

Nº 1.798/2011 – Do Sr. Sandro Alex – Sugere ao Ministério das Comunicações seja modificado o Preço Público pelo Direito de Uso de Radiofrequ-ências (PPDUR) devido pelas estações de radio-difusão. .................................................................. 56074

REQUERIMENTOS DE INFORMAÇÃO

Nº 1.324/2011 – Do Sr. Roberto Santiago – Solicita informações do Sr. Ministro da Defesa a respeito do PROSUPER – Programa de Obtenção de Meios de Superfície para a Marinha do Brasil. . 56075

Nº 1.325/2011 – Do Sr. Roberto Santiago – Solicita informações do Sr. Ministro da Defesa a respeito do PROSUPER – Programa de Obten-ção de Meios de Superfície para a Marinha do Brasil. ................................................................ 56076

Nº 1.326/2011 – Da Sra. Erika Kokay – So-licita ao Excelentíssimo Sr. Ministro de Estado da Defesa um balanço geral das ações militares bra-sileiras como parte na Missão para Estabilização do Haiti da ONU (Minustah), elencando o número atual de soldados brasileiros em missão no Haiti, que tipo de ajuda/ações humanitárias foram pro-movidas até o momento, quais as reais condições de atendimento à população, se há o registro de violações cometidas por brasileiros e quanto repre-senta o custo total aos cofres públicos brasileiros a operação militar no Haiti até a presente data. ....... 56077

Nº 1.327/2011 – Da Sra. Erika Kokay – So-licita ao Excelentíssimo Sr. Ministro de Estado da Fazenda sobre a transferência de diretorias, de-partamentos e gerências do Banco do Brasil para outras unidades da Federação. ............................. 56678

REQUERIMENTOS

Nº 3.452/2011 – Do Sr. Amauri Teixeira – Requer moção de repúdio ao assassinato do índio

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55954 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

pataxó João Carlos Vieira França em Porto Seguro na Bahia. ............................................................... 56079

Nº 3.453/2011 – Do Sr. Reginaldo Lopes – Requer revisão da distribuição do Projeto de Lei nº 7.663, de 2010, que “acrescenta e altera dispo-sitivos à Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, para tratar do Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas, dispor sobre a obrigatoriedade da classi-ficação das drogas, introduzir circunstâncias qua-lificadoras dos crimes previstos nos arts. 33 a 37, definir as condições de atenção aos usuários ou dependentes de drogas e dá outras providências.” Para incluir a Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público. .................................................. 56079

Nº 3.454/2011 – Do Sr. Arnaldo Faria de Sá – Requer a convocação de Sessão Solene da Câ-mara dos Deputados em homenagem ao aniversá-rio da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas COBAP. ............................................ 56080

Nº 3.455/2011 – Do Sr. Vitor Paulo – Requer inclusão na Ordem do Dia do Plenário, o Projeto de Lei nº 1033/2003, que “Institui o salário adicional de periculosidade para os vigilantes e empregados em transporte de valores ....................................... 56080

Nº 3.456/2011 – Do Sr. Pedro Uczai – Requer a realização de sessão solene da Câmara dos Depu-tados, no dia 27 de agosto de 2012, destinada a ho-menagear os 100 Anos da Guerra do Contestado. .. 56080

Nº 3.457/2011 – Do Sr. Henrique Afonso – Solicita inclusão na Ordem do Dia da Proposta de Emenda a Constituição nº 487 de 2005 que “Dis-põe sobre a Defensoria Pública, suas atribuições, garantias, vedações e dá outras providências”. .... 56081

Nº 3.458/2011 – Do Sr. Henrique Afonso – Re-quer a inclusão na Ordem do Dia do PL nº 2.295, de 2000, que dispõe sobre a jornada de trabalho dos Enfermeiros,Técnicos e Auxiliares de Enfermagem. 56082

Nº 3.459/2011 – Do Sr. Marcon – Solicita a redistribuição do PL 4.330/2004 à Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvol-vimento Rural. ........................................................ 56082

Nº 3.460/2011 – Do Sr. José Carlos Araújo – Requer a inclusão na Ordem do Dia da Proposta de Emenda à Constituição, nº 190 de 2007, que acres-centa o art. 93-A à Constituição Federal, para que o Supremo Tribunal Federal (STF), por iniciativa própria e por meio de Lei Complementar, disponha sobre o Estatuto dos Servidores do Poder Judiciário. ......... 56082

VI – Comunicações ParlamentaresFABIO TRAD (PMDB – MS) – Indícios do fe-

necimento do capitalismo financeiro. Matéria Go-verno vai rever leis para acatar ordens da FIFA so-bre a Copa de 2014, publicada pelo jornal Correio Braziliense. Repúdio às exigências mercantilistas impostas pela Federação Internacional de Futebol – FIFA no tocante à realização do evento no País. 56083

ZÉ SILVA (PDT – MG) – Promoção da Se-mana da Inovação, Pesquisa e Extensão Rural,

nas dependências da Casa. Criação de entidade destinada à otimização da aplicação de recursos do setor. ................................................................. 56084

DARCÍSIO PERONDI (PMDB – RS. Como Líder.) – Regulamentação da Emenda Constitu-cional nº 29, de 2000, sobre alocação de recursos para a saúde pública. Inadmissibilidade de criação de novo imposto para o custeio do setor. Redução da taxa básica de juros, a chamada taxa SELIC. .. 56084

PAULO RUBEM SANTIAGO (PDT – PE) – Apoio à greve nacional dos bancários. Anomalias do sistema financeiro nacional. ............................. 56086

IZALCI (Bloco/PR – DF) – Artigo Briga de po-liciais respinga no Governador do Distrito Federal, publicado pelo jornal O Globo. .............................. 56086

ANDRÉ MOURA (PSC – SE) – Reexame da gestão da saúde pública no Estado de Sergipe. ... 56091

DOMINGOS DUTRA (PT – MA) – Encami-nhamento de indicações ao Poder Executivo para a participação de detentos nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC. .................. 56092

RONALDO FONSECA (Bloco/PR – DF) – Realização de investimentos na saúde pública pelo Governo do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. ....... 56093

DUARTE NOGUEIRA (PSDB – SP. Como Líder.) – Causas do endividamento da população brasileira e do baixo crescimento econômico do País. Baixa execução do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC. Não realização de parcerias público-privadas pelo Governo petista. Aumento de gastos públicos pelo Governo Federal. Avaliação do panorama econômico brasileiro. ............................ 56094

VII – Encerramento3 – ATA DA 279ª SESSÃO DA CÂMARA DOS

DEPUTADOS, EXTRAORDINÁRIA, NOTURNA, DA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 54ª LEGISLATURA, EM 10 DE OUTUBRO DE 2011

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expedienteIV – Breves ComunicaçõesARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB – SP) –

Defesa de discussão do reajuste dos proventos de trabalhadores aposentados, pela Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização. Necessidade de votação pela Casa do Projeto de Lei nº 4.434, de 2008, acerca da recomposição de benefícios previdenciários. .................................... 56099

RUBENS BUENO (Bloco/PPS – PR) – Ques-tão de ordem sobre o resultado da votação, realizada em sessão anterior, do requerimento de destaque do PPS para votação em separado da Emenda nº 23, do Senado Federal. ......................................... 56099

PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Rece-bimento da questão de ordem do Deputado Rubens Bueno para posterior decisão. ............................... 56100

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 55955

AMAURI TEIXEIRA (PT – BA. Pela ordem.) – Declaração de voto pela rejeição de proposta do Deputado Rubens Bueno em sessão anterior. ...... 56100

PAUDERNEY AVELINO (DEM – AM) – Ques-tão de ordem sobre o encerramento da sessão, tendo em vista a inexistência de quorum para deli-beração. ................................................................. 56100

PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Res-posta ao Deputado Pauderney Avelino. ................. 56100

ESPERIDIÃO AMIN (PP – SC) – Defesa de aprovação, pela respectiva Comissão Especial, da emenda de autoria do orador destinada à redução gradual da Desvinculação de Receitas da União – DRU. ...................................................................... 56100

MARCON (PT – RS) – Assassinato do traba-lhador rural sem terra José Ribamar Teixeira dos Santos, no Município de Rondon do Pará, Estado do Pará. ................................................................. 56101

PAES LANDIM (Bloco/PTB – PI) – Instalação de agências do Banco Bradesco S/A no Estado do Piauí. ...................................................................... 56101

ALEX CANZIANI (Bloco/PTB – PR) – Desem-penho da delegação brasileira no WorldSkills 2011, competição da educação profissional, realizado em Londres, Inglaterra. ............................................... 56102

JOÃO PAULO LIMA (PT – PE) – Expectativa quanto à busca de solução para a greve dos ban-cários e dos funcionários dos Correios.................. 56102

CHICO ALENCAR (PSOL, RJ. Como Líder.) – Concessão, pela Câmara Municipal do Rio de Ja-neiro, do título de Cidadão Honorário ao Deputado Estadual Marcelo Freixo. Mensagem encaminhada ao Vereador Paulo Pinheiro a respeito do assunto. Descoberta de plano de assassinato do Deputado Marcelo Freixo. ..................................................... 56102

ONYX LORENZONI (DEM – RS) – Empenho do DEM na investigação de denúncia da revista Época, acerca da malversação de recursos públi-cos pela empresa Petróleo Brasileiro S/A – PETRO-BRAS. ................................................................... 56103

AMAURI TEIXEIRA (PT – BA) – Contestação de discurso de Deputado do DEM sobre a adminis-tração da PETROBRAS. Excelência do desempenho de José Sérgio Gabrielli na gestão da empresa. Par-ticipação do Deputado Stepan Nercessian no filme Terra Payayá, de Corino Alvarenga. Adesão de De-putados ao manifesto contra a divisão do Estado da Bahia. Produção de alimentos orgânicos por peque-nos agricultores e trabalhadores rurais assentados no Município de Muquém de São Francisco, Bahia, para distribuição a famílias assentadas no Estado por meio do Programa de Aquisição de Alimentos do Governo Federal. .............................................. 56104

FÁTIMA BEZERRA (PT – RN) – Presença da oradora como membro da delegação parlamentar brasileira no XLI WorldSkills, competição de educa-ção profissional, em Londres, Inglaterra. Desempe-

nho dos estudantes brasileiros no evento. Elogio de representantes do Ministério da Educação daquele país ao Programa Ciência sem Fronteiras, lançado pela Presidenta Dilma Rousseff. Entrega a técnicos da pasta de cartilha sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valo-rização dos Profissionais da Educação – FUNDEB e sobre o Plano Nacional de Educação – PNE. Ime-diata aprovação do projeto de lei acerca da criação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – PRONATEC. ..................................... 56105

MANATO (PDT – ES) – Concordância do ora-dor e dos habitantes dos Distritos de Ubu e Parati do Município de Anchieta, Estado do Espírito San-to, com a construção de porto de águas profundas naquela região, ressalvada a necessidade de inde-nizações e de garantia de meios de sobrevivência aos pescadores. .................................................... 56107

CHICO LOPES (Bloco/PCdoB – CE) – Pro-testo diante da imposição pela Federação Inter-nacional de Futebol – FIFA de medidas contrárias à legislação federal brasileira como condição de realização da Copa do Mundo de Futebol de 2014 no País. Necessidade de preservação da soberania nacional. ................................................................ 56107

MIRO TEIXEIRA (PDT – RJ) – Questão de ordem sobre o comparecimento dos Deputados ao plenário para início da Ordem do Dia. ................... 56108

BENJAMIN MARANHÃO (PMDB – PB) – Aprovação pela Casa do Projeto de Lei nº 4.529, de 2004, sobre a instituição do Estatuto da Juven-tude. Posicionamento da Federação Internacional de Futebol – FIFA, contrária ao pagamento por es-tudantes de meia-entrada nos jogos da Copa do Mundo de Futebol de 2014, em desacordo com o disposto no Estatuto da Juventude. Instalação de unidade do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFET no Município de Guarabira, Estado da Paraíba. ................................................ 56108

DR. UBIALI (Bloco/PSB – SP) – Encontro do orador com o Presidente do Tribunal Regional Fe-deral da 3ª Região, Desembargador Roberto Luiz Ribeiro Haddad, para debate da conclusão das obras de edificação cedida ao Poder Judiciário e da instalação de nova Vara Federal, no Município de Franca, Estado de São Paulo. .......................... 56108

PASTOR MARCO FELICIANO (PSC – SP) – Reiteração do apelo ao Ministro das Relações Exteriores, Antônio de Aguiar Patriota, à Ministra--Chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, à Ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e aos membros da Mesa Diretora de intercessão junto ao governo da República Islâmica do Irã em favor de cidadão natural daquele país condenado à morte por con-versão ao cristianismo. ......................................... 56109

JOÃO CAMPOS (PSDB – GO. Pela ordem.) – Associação do orador ao pronunciamento do Deputado Pastor Marco Feliciano, a respeito da

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55956 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

condenação de cidadão iraniano à morte em face da conversão ao cristianismo. ............................... 56109

EDINHO ARAÚJO (PMDB – SP) – Transcur-so do Dia da Criança. Avanço de políticas públicas implantadas no País em favor da infância. Dever do Estado brasileiro de adoção de políticas de in-clusão social de crianças e adolescentes. Ações desenvolvidas pelo orador em prol das crianças na condição de Prefeito Municipal de São José do Rio Preto, Estado de São Paulo. Desafio das autoridades governamentais e da sociedade bra-sileira de afastamento das crianças do flagelo das drogas. Transcurso do Dia do Fisioterapeuta e da Vida Consagrada. Saudações aos fisioterapeutas e às crianças brasileiras. ....................................... 56109

AROLDE DE OLIVEIRA (DEM – RJ) – Pro-posta do Partido Social Democrático de convocação de Assembleia Nacional Constituinte exclusiva para a realização da reforma política. ............................ 56110

RENATO MOLLING (PP – RS) – Visita do Ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, às obras da BR-448, a chamada Rodovia do Parque, no Estado do Rio Grande do Sul. Agradecimento ao Ministro pela anunciada liberação de recursos para a construção da Rodovia, trecho Porto Alegre-Sa-pucaia do Sul. Apoio à reivindicação dos moradores da região do Vale dos Sinos de extensão da obra até os Municípios de São Leopoldo e Novo Hamburgo. Tramitação no Senado Federal do Projeto de Lei nº 3.317, de 2008, sobre a inclusão da Rodovia do Parque no Plano Nacional de Viação. ..................... 56111

ROBERTO DE LUCENA (Bloco/PV – SP) – Sobrecarga da Polícia Federal pelas excessivas atribuições, especialmente as do patrulhamento marítimo e de fronteira. Defesa de criação da Polí-cia de Fronteira e da Polícia Portuária Federal. ..... 56111

AUGUSTO CARVALHO (Bloco/PPS – DF) – Conservadorismo demonstrado pelo empresariado brasileiro e por setores sindicais na reação contra a regulamentação do aviso prévio proporcional. ... 56113

SANDES JÚNIOR (PP – GO) – Realização da 11ª edição dos Jogos dos Povos Indígenas, os chamados Jogos Verdes, no Município de Porto Na-cional, Estado do Tocantins. Importância do evento para a integração entre tribos, o fortalecimento da identidade cultural e a promoção da cidadania dos povos indígenas. Realização do Fórum Social In-dígena. ................................................................... 56113

V – Ordem do DiaPAUDERNEY AVELINO (DEM – AM. Pela or-

dem.) – Solidariedade ao Presidente Marco Maia diante de matéria publicada pela revista Veja a respeito da interferência da Presidência em investi-gações realizadas pela Polícia Legislativa da Casa. Comportamento ético do Presidente da Casa. ...... 56117

ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB – SP. Pela ordem.) – Associação ao Deputado Pauderney

Avelino no elogio ao Presidente Marco Maia pela condução dos trabalhos da Casa. ......................... 56117

PEPE VARGAS (PT – RS. Pela ordem.) – As-sociação aos oradores anteriores nas manifestações de solidariedade ao Presidente Marco Maia em face de matéria veiculada pela revista Veja. ................ 56118

JOSÉ GUIMARÃES (PT – CE. Pela ordem.) – Leitura de moção de solidariedade ao Presiden-te Marco Maia, assinada pelos Líderes partidários, diante de matéria divulgada pela revista Veja. ..... 56118

PRESIDENTE (Marco Maia) – Agradecimento ao Deputado José Guimarães, aos Líderes partidá-rios e aos Parlamentares pelas manifestações de solidariedade. Inconsistência da matéria veiculada pela revista Veja. ................................................. 56119

JOÃO CAMPOS (PSDB – GO. Pela ordem.) – Solidariedade ao Presidente Marco Maia. Equilíbrio e sensatez do Presidente da Casa na condução dos trabalhos legislativos. ............................................. 56119

ROBERTO DE LUCENA (Bloco/PV – SP. Pela ordem.) – Associação do orador e da bancada do PV aos oradores antecedentes nas manifestações de solidariedade ao Presidente Marco Maia. Trans-parência, equilíbrio e sensatez do Presidente da Casa na condução dos trabalhos legislativos. ....... 56119

AMAURI TEIXEIRA (PT – BA. Pela ordem.) – Repúdio aos ataques feitos pela revista Veja e por outros órgãos de imprensa ao Presidente Marco Maia e à Câmara dos Deputados. ......................... 56120

VANDERLEI MACRIS (PSDB – SP. Pela or-dem.) – Associação do PSDB aos Parlamentares dos demais partidos nas manifestações de solida-riedade ao Presidente Marco Maia. Postura demo-crática do Presidente da Casa. .............................. 56120

RUBENS BUENO (Bloco/PPS – PR. Pela ordem.) – Exigência pelo PPS de investigação de denúncia de utilização da Polícia Legislativa para intimidação de testemunhas de inquérito contra membro da Casa. ................................................. 56120

LINCOLN PORTELA (Bloco/PR – MG. Pela ordem.) – Solidariedade do PR ao Presidente Marco Maia. Idoneidade e competência do Presidente da Casa. ..................................................................... 56121

ZOINHO (Bloco/PR – RJ. Pela ordem.) – Re-púdio à determinação pela Presidenta Dilma Rous-seff de corte do ponto de bancários e trabalhadores dos Correios em greve. .......................................... 56121

AGUINALDO RIBEIRO (PP – PB. Pela ordem.) – Solidariedade do PP ao Presidente Marco Maia. Gestão transparente e democrática do Presidente da Casa. ................................................................ 56121

EDINHO ARAÚJO (PMDB – SP. Pela ordem.) – Solidariedade do PMDB ao Presidente Marco Maia. Apoio à moção de solidariedade ao Presidente da Casa, subscrita por Líderes partidários. ................ 56122

SANDRA ROSADO (Bloco/PSB – RN. Pela ordem.) – Solidariedade do PSB ao Presidente

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 55957

Marco Maia. Anúncio do encaminhamento à Mesa Diretora de requerimento de criação, pela Casa, de Comissão Externa destinada ao acompanhamento dos movimentos grevistas dos bancários; dos fun-cionários dos Correios e dos docentes e servido-res dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia – IFETs no País. .............................. 56122

PAULO TEIXEIRA (PT – SP. Pela ordem.) – Natureza subjetiva da matéria veiculada pela revista Veja contra o Presidente Marco Maia. Solidariedade ao Presidente da Casa. ......................................... 56122

EDMAR ARRUDA (PSC – PR. Pela ordem.) – Apoio do PSC ao Presidente Marco Maia. Elogio ao Presidente da Casa pela condução dos traba-lhos legislativos. ..................................................... 56123

JOSUÉ BENGTSON (Bloco/PTB – PA. Pela ordem.) – Solidariedade do PTB ao Presidente Marco Maia. ........................................................... 56123

ASSIS MELO (Bloco/PCdoB – RS. Pela or-dem.) – Solidariedade da bancada do PCdoB ao Presidente Marco Maia. ......................................... 56123

CHICO ALENCAR (PSOL, RJ. Pela ordem.) – Defesa de investigação de eventual utilização indevida da Polícia Legislativa da Casa. Apuração de denúncia veiculada pela revista Veja contra o Presidente Marco Maia. ......................................... 56123

STEPAN NERCESSIAN (Bloco/PPS – RJ. Pela ordem.) – Solicitação à Corregedoria da Casa, pelo PPS – de investigação de matéria veiculada pela revista Veja contra o Presidente Marco Maia. Solidariedade do partido ao Presidente da Câmara dos Deputados. ...................................................... 56124

PRESIDENTE (Marco Maia) – Solicitação ao Deputado Stepan Nercessian de leitura da repre-sentação contra o Presidente Marco Maia encami-nhada pelo PPS à Corregedoria da Casa. ............ 56124

ANTHONY GAROTINHO (Bloco/PR – RJ. Pela ordem.) – Condenação judicial da revista Veja por matéria publicada contra o orador. Sugestão ao Presidente Marco Maia para ajuizamento de ação contra a revista. Oportunidade de votação pela Casa, em rito sumário, do projeto de lei sobre a retificação do ofendido por matéria divulgada, pu-blicada ou transmitida por veículo de comunicação social. .................................................................. 56124

PRESIDENTE (Marco Maia) – Presença no plenário do Secretário Municipal de Comércio, In-dústria, Serviços e Turismo de Campinas, Sinval Dorigono ............................................................... 56125

PRESIDENTE (Marco Maia) – Discussão, em turno único, do Projeto de Lei de Conversão nº 27, de 2011, (Medida Provisória nº 537-B, de 2011), que abre crédito extraordinário a favor dos Minis-térios da Defesa e da Integração Nacional, no valor global de R$500.000.000,00 (quinhentos milhões de reais), para os fins que especifica. ................... 56128

Informação ao Plenário sobre a existência de acordo para a votação da matéria. ........................ 56129

Usou da palavra para proferir parecer ao pro-jeto de lei de conversão, pela Comissão Mista, o Sr. Deputado LAERCIO OLIVEIRA (Bloco/PR – SE). . 56129

PRESIDENTE (Marco Maia) – Encerramento da discussão. ......................................................... 56131

PRESIDENTE (Marco Maia) – Votação do pa-recer do Relator quanto ao atendimento dos pres-supostos constitucionais de relevância e urgência e de sua adequação financeira e orçamentária. .... 56131

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados MIRO TEI-XEIRA (PDT – RJ), ANTONIO CARLOS MENDES THAME (PSDB – SP), RUBENS BUENO (Bloco/PPS – PR), VANDERLEI MACRIS (PSDB – SP). .. 56131

LINCOLN PORTELA (Bloco/PR – MG. Pela ordem.) – Congratulações aos Relatores da maté-ria, Deputados Laércio Oliveira e Gorete Pereira. . 56132

Usou da palavra para orientação da respec-tiva bancada o Sr. Deputado FABIO TRAD (PMDB – MS). .................................................................... 56132

VITOR PAULO (PRB – RJ. Pela ordem.) – Solidariedade da bancada do PRB ao Presidente Marco Maia. ........................................................... 56132

Usou da palavra para orientação da respecti-va bancada o Sr. Deputado PAUDERNEY AVELINO (DEM – AM). .......................................................... 56132

PRESIDENTE (Marco Maia) – Aprovação do parecer. .................................................................. 56133

Votação e aprovação do Projeto de Lei de Conversão nº 27, de 2011, oferecido pelo Senado Federal à Medida Provisória nº 537, de 2011. ....... 56133

Votação e aprovação da redação final. ........ 56134Encaminhamento da matéria à sanção. ....... 56136AGUINALDO RIBEIRO (PP – PB. Pela ordem.)

– Congratulações à Presidência e aos Líderes par-tidários pela aprovação da matéria. ....................... 56136

PRESIDENTE (Marco Maia) – Encerramento da Ordem do Dia. .................................................. 56136

VI – Encerramento4 – DESPACHOS DO PRESIDENTE– PROPOSIÇÕES – AV 102/2011, MSC

400/2011, MSC 424/2011, PEC 528/2010, PEC 87/2011, PEC 88/2011, PEC 89/2011, PEC 90/2011, PL 994/2011, PL 1060/2011, PL 2290/2011, PL 2292/2011, PL 2362/2011, PL 2363/2011, PL 2365/2011, PL 2371/2011, PL 2380/2011, PL 2388/2011, PL 2389/2011, PL 2390/2011, PL 2391/2011, PL 2392/2011, PL 2393/2011, PL 2394/2011, PL 2395/2011, PL 2396/2011, PL 2397/2011, PL 2398/2011, PL 2399/2011, PL 2401/2011, PL 2402/2011, PL 2403/2011, PL 2404/2011, PL 2405/2011, PL 2406/2011, PL 2407/2011, PL 2409/2011, PL 2410/2011, PL 2411/2011, PL 2412/2011, PL 2413/2011, PL 2415/2011, PL 2416/2011, PL 2417/2011, PL

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55958 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

2418/2011, PL 2419/2011, PL 2420/2011, PL 2421/2011, PL 2422/2011, PL 2423/2011, PL 2425/2011, PL 2426/2011, PL 2427/2011, PL 2429/2011, PL 2430/2011, PL 2432/2011, PL 2433/2011, PDC 444/2011, PDC 454/2011, PDC 471/2011, PRC 82/2011, INC 1743/2011, INC 1744/2011, INC 1745/2011, INC 1746/2011, INC 1747/2011, INC 1748/2011, INC 1749/2011, INC 1750/2011, INC 1751/2011, INC 1752/2011, INC 1753/2011, INC 1754/2011, INC 1755/2011, INC 1756/2011, INC 1757/2011, INC 1758/2011, INC 1759/2011, INC 1760/2011, INC 1761/2011, INC 1762/2011, INC 1763/2011, INC 1764/2011, INC 1765/2011, INC 1766/2011, INC 1767/2011, INC 1768/2011, INC 1769/2011, INC 1770/2011, INC 1771/2011, INC 1772/2011, INC 1773/2011, INC 1774/2011, INC 1775/2011, INC 1776/2011, INC 1777/2011, INC 1778/2011, REQ 210/2011, REQ 1680/2011, REQ 2368/2011, REQ 2865/2011, REQ 3234/2011, REQ 3239/2011, REQ 3278/2011, REQ 3279/2011, REQ 3281/2011, REQ 3335/2011, REQ 3348/2011, REQ 3376/2011, REQ 3382/2011, REQ 3404/2011, REQ 3454/2011. ................................. 56159

COMISSÃO

5 – ATASComissão de Fiscalização Financeira e Con-

trole, 32ª Reunião (Audiência Pública), em 28.09.11, 33ª Reunião (Ordinária), em 05.10.11 . ................. 56171

SEÇÃO II

6 – ATOS DO PRESIDENTEExonerar: Afonso Augusto de Morais Filho,

Ana Caroline Almeida Coelho, Frederico Almendra de Barros Barreto, Gustavo do Nascimento Carva-lho, Lunas Souza Santos Junior, Theopisto Abath Neto. ...................................................................... 56174

Nomear: Afonso Augusto de Morais Filho, Andréa Ferreira da Silva, Divaldo Martins Soa-res Junior, Frederico Almendra de Barros Barreto, Gustavo do Nascimento Carvalho, Marcelo Cunha Matos, Tania Silene Cabral de Castro, Thales André Maia de Oliveira. .................................................... 56174

7 – MESA8 – LÍDERES E VICE-LÍDERES9 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO10 – COMISSÕES

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 55959

Ata da 278ª Sessão, em 10 de outubro de 2011Presidência dos Srs. Nelson Marquezelli, Amauri Teixeira,

Luiz Couto, Edmar Arruda, § 2º ao artigo 18 do Regimento Interno

I – ABERTURA DA SESSÃO

O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Ha-vendo número regimental, declaro aberta a sessão.

Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos.

O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão anterior.

II – LEITURA DA ATA

O SR. AMAURI TEIXEIRA, servindo como 2º Secretário, procede à leitura da ata da sessão antece-dente, a qual é, sem observações, aprovada.

O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Pas-sa-se à leitura do expediente.

O SR. AMAURI TEIXEIRA, servindo como 1º Secretário, procede à leitura do seguinte

III – EXPEDIENTE

SEÇÃO I

Ata da 277ª Sessão, Solene, Matutina, em 10 de outubro de 2011

Presidência dos Srs.: Mauro Benevides, Hugo Leal, § 2º do artigo 18 do Regimento Interno

Ata da 277ª Sessão da Câmara dos Depu-tados, Solene, Matutina, da 1ª Sessão Legislativa Ordinária, da 54ª Legislatura, em 10 de outubro de 2011. Às 10h31, o Sr. Mauro Benevides, nos termos do § 2º do artigo 18 do Regimento Inter-no, no exercício da Presidência, declarou aberta a sessão e deu por dispensada a leitura da ata da sessão anterior. O Sr. Presidente informou que esta sessão destinou-se à homenagem aos 80 anos do monumento Cristo Redentor; saudou convidados presentes; prestou as devidas homenagens, e convidou para compor a Mesa os Srs. Dom Orani João Tempesta, Arcebispo Metropolitano do Rio de Janeiro; Padre Omar Raposo, Reitor do San-tuário Cristo Redentor do Corcovado; Luís Carlos de Souza Pugialli, representante do Governador do Rio de Janeiro; Padre Leandro Cury, Diretor de Jornalismo da Arquidiocese do Rio de Janeiro; e Hugo Leal, autor do requerimento. O Sr. Presi-dente convidou todos a ouvirem o Hino Nacional e assistirem ao vídeo institucional. Após proferir

parcialmente o discurso do Sr. Marco Maia, Presi-dente da Câmara dos Deputados, o Sr. Presiden-te concedeu a palavra ao Sr. Hugo Leal, autor do requerimento. Nos termos do § 2º do artigo 18 do Regimento Interno, assumiu a Presidência o Sr. Hugo Leal, e concedeu a palavra aos Srs. Mauro Benevides, pelo PMDB; Stepan Nercessian, pelo PPS; e aos Srs. componentes da Mesa Luís Car-los de Souza Pugialli, Dom Orani João Tempesta e Padre Omar Raposo. Após a apresentação do Padre Omar Raposo, interpretando a música “Feliz Cidade”, de Rodrigo Rosado, acompanhado pelo violinista Paulo Lima, o Sr. Presidente registrou a presença de convidados, reiterou as homenagens prestadas, agradeceu a presença de todos e, às 11h37, encerrou a sessão.

Nelson Marquezelli, Presidente. – Amauri Teixeira, Secretário.

As notas taquigráficas desta sessão solene poderão ser solicitadas ao Departamento de Taqui-grafia, Revisão e Redação – DETAQ.

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55992 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Fin-da a leitura do expediente, passa-se ao

IV – PEQUENO EXPEDIENTE

O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – A Mesa dá conhecimento ao Plenário do seguinte

Ato da Presidência

Nos termos do inciso II e § 1º do art. 34 do Re-gimento Interno, esta Presidência decide constituir Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 2.330, de 2011, do Poder Executivo que “dispõe sobre as medidas relativas à Copa das Confederações FIFA de 2013 e à Copa do Mundo FIFA de 2014, que serão realizadas no Brasil”, e

Resolve:I – designar para compô-la, na forma indicada

pelas Lideranças, os Deputados constantes da rela-ção anexa;

II – convocar os membros ora designados para a reunião de instalação e eleição, a realizar-se no dia 11 de outubro, terça-feira, às 15h, no Plenário 11 do Anexo II.

Brasília, 5 de outubro de 2011. – Marco Maia, Presidente da Câmara dos Deputados

COMISSÃO ESPECIAL

PROPOSIÇÃO: PL Nº 2.330/11

PT

TITULARES SUPLENTESJosé Guimarães Artur BrunoVicente Candido Dr. RosinhaWaldenor Pereira PMN ocupa uma vaga Emiliano José

Gilmar Machado.

PMDB

TITULARES SUPLENTESAlceu Moreira Edinho BezEdio Lopes João ArrudaRenan Filho mais duas vagasSolange Almeida

PSDB

TITULARES SUPLENTESCarlaile Pedrosa Cesar ColnagoOtavio Leite Rogério MarinhoRui Palmeira Romero Rodrigues

PP

TITULARES SUPLENTESduas vagas duas vagas

DEM

TITULARES SUPLENTESFábio Souto duas vagasRodrigo Maia

PR

TITULARES SUPLENTESJosé Rocha duas vagasMaurício Quintella Lessa

PSB

TITULARES SUPLENTESJonas Donizette José StédileRomário Leopoldo Meyer

PDT

TITULARES SUPLENTESAndré Figueiredo Marcelo Matos

Bloco PV – PPS

TITULARES SUPLENTESRubens Bueno Sarney Filho

PTB

TITULARES SUPLENTESArnaldo Faria de Sá Ronaldo Nogueira

PSC

TITULARES SUPLENTESDeley André Moura

PCdoB

TITULARES SUPLENTESJô Moraes Delegado Protógenes

PRB

TITULARES SUPLENTESAcelino Popó Heleno Silva

PTdoB

TITULARES SUPLENTESuma vaga uma vaga

PMN

TITULARES SUPLENTESFábio Faria vaga do PT.

O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Con-cedo a palavra ao Sr. Deputado Luiz Couto.

O SR. LUIZ COUTO (PT – PB. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, es-tamos manifestando, pela terceira vez, a nossa soli-dariedade, o nosso apoio aos bancários dos bancos oficiais, que se encontram em greve, e solicitando que uma saída seja encontrada para a questão dos nossos

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 55993

companheiros bancários, responsáveis pelos lucros dos bancos, mas que não têm contrapartida.

É uma luta incessante da categoria dos bancários.Queremos manifestar nosso apoio, nossa soli-

dariedade. Pedimos àqueles que estão à frente das negociações uma saída. É importante que a categoria trabalhe motivada, receba dignamente e os bancos oficiais possam continuar também a fazer com que o Brasil tenha mais recursos para investir em políticas públicas.

Então, minha solidariedade, especialmente aos companheiros do Sindicato dos Bancários da Paraíba. Nós estamos tentando conversar com o Governo, no sentido de encontrar uma saída para a greve, que já tem algum tempo.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. AMAURI TEIXEIRA (PT – BA. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, hoje é o Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher.

Chico Xavier, com sua sensibilidade humana e espiritual, dizia que aquele que agride um animal des-conhece o amor. Imaginem agredir outro ser humano, principalmente uma mulher. Quem agride uma mulher é totalmente destituído de amor, tem traço de psicopa-tia social. Não cabe mais no atual estágio civilizatório a violência contra nenhum ser.

Mas, especialmente hoje, queremos repudiar toda e qualquer violência contra a mulher. Neste ano inclusive, Sr. Presidente, em setembro, nós completa-mos 5 anos da vigência da Lei Maria da Penha, um instrumento que existe para combater a violência do-méstica contra a mulher.

Nessa esteira, eu também quero repudiar hoje, aqui desta tribuna, a violência contra as comunida-des indígenas. Em Porto Seguro, foi assassinado – e estou aqui entrando contra uma moção contra essa violência – o índio pataxó João Carlos Vieira França. O assassinato ocorreu no dia 7 de outubro, e o sepul-tamento, no dia 9.

Estivemos no Supremo Tribunal Federal, exigindo a demarcação e a titulação das terras das comunida-des indígenas de Porto Seguro exatamente para evitar a violência contra essas comunidades.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o dia de hoje é simbolizado pela celebração contra a injustiça e a covardia: Dia Internacional da Não Violência Con-tra a Mulher.

Nossa maior conquista nesse sentido, no Brasil, virou realidade há pouco mais de 5 anos. No dia 22 de setembro de 2006 entrava em vigor a Lei Maria da Penha, que criou mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Já no dia seguinte à promulgação, o primeiro agressor foi preso, no Rio de Janeiro, após tentar estrangular a ex-esposa.

A lei alterou o Código Penal Brasileiro e possibili-tou que agressores de mulheres no âmbito doméstico ou familiar sejam presos em flagrante ou tenham sua prisão preventiva decretada. Esses agressores também não poderão mais ser punidos com penas alternativas; e a legislação também aumenta o tempo máximo de detenção previsto de 1 para 3 anos. A nova lei ainda prevê medidas que vão desde a saída do agressor do domicílio até a proibição de sua aproximação da mu-lher agredida.

Ainda temos um longo caminho para conseguir-mos banir de vez essa covardia, mas contamos com uma Presidente atenta à questão e que trabalha na implementação de políticas públicas em defesa das mulheres brasileiras.

Quero ainda divulgar, sobre o Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher, que há 5 dias “blo-gueiras” e “blogueiros”, “twitteiras” e “twitteiros” muda-ram seus avatares e vêm postando temáticas relacio-nadas à campanha. Ela prossegue até o final do mês em diferentes ações.

Muito obrigado.O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB – CE. Pro-

nuncia o seguinte discurso) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a transposição de águas do São Francisco tornou-se aspiração prioritária, desde pas-sadas administrações, transformando-se, sempre, em empreendimento inadiável, a cargo do Ministério da Integração, à cuja frente estiveram, dentre outros, os Ministros Ciro Gomes, Pedro Brito, Geddel Vieira Lima e, presentemente, o pernambucano Fernando Bezerra Coelho, que já cumpriu, nesta Casa, mandato popular, com excelente desempenho, na condição de representante do povo.

Agora, o Tribunal de Contas da União, nos termos do parecer do Ministro Augusto Sherman, indica de-moras e irregularidades no que respeita a agenda de trabalho, o que precisa ser reparado, a fim de atender à exigência daquela Corte, sempre atenta ao cumpri-mento de seus encargos institucionais.

Destaque-se, por oportuno, que o Eixo Leste do organograma engloba 220 quilômetros, entre Pernam-buco e Paraíba, além de um ramal de 70 quilômetros que interligará a bacia do Rio Ipojuca ao sistema. E o

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55994 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

Eixo Norte percorrerá 402 quilômetros, levando água ao Ceará, ao Rio Grande do Norte e à Paraíba.

Diante disso, os retardamentos vão fazer com que a água só comece a chegar aos nordestinos a partir de 2014 – 4 anos, portanto, além da previsão inicial, o que significa retardamento desestimulante para os que creem na concretização do megacometimento.

Ressalte-se, por sinal, que o custo do projeto era de 5 bilhões de reais (atualizado monetariamen-te), mas que o Governo calcula que ele ascenderá à casa dos 6,8 bilhões de reais, em razão de inevitáveis correções orçamentárias.

Acredito que o Ministro Fernando Bezerra, um dos mais competentes integrantes do primeiro es-calão governamental, envidará esforços para que se corrijam as distorções listadas pelo TCU, acelerando os trabalhos com o objetivo de que nos aproximemos do término de uma obra portentosa, capaz de impul-sionar, significativamente, a expansão econômica do chamado Polígono das Secas.

A transposição sempre foi um sonho acalentado por sucessivas gerações. Daí por que se espera a sua efetivação no menor espaço de tempo possível, sem mais protelações que frustrem as expectativas de al-guns milhões de nordestinos.

Durante o discurso do Sr. Mauro Bene-vides, o Sr. Nelson Marquezelli, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Amauri Teixeira, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Concedo a palavra ao Deputado Marcon (PT – RS).

O SR. MARCON (PT – RS. Sem revisão do ora-dor.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, eu quero, no dia de hoje, dar como lido discurso em que presto a minha solidariedade aos 110 mil trabalhadores dos Correios que estão em greve há quase 30 dias – aliás, uma greve justa.

A ECT, com certeza, tem uma sede em todos os Municípios do nosso País. São os carteiros que chegam à casa da maioria das famílias, quase todos os dias, para levar notícias, informações, algo de interesse da comunidade. Os Correios, no ano passado, tiveram um lucro de aproximadamente 500 milhões de reais, 48% a mais do que em 2009.

Nós esperamos que o Governo tenha bom sen-so, respeite os trabalhadores dessa empresa pública, que é respeitada por todos os cidadãos de qualquer recanto do País. E, por isso, nós entendemos que o Governo Federal, ou a Presidência da ECT, ou o Mi-

nistério das Comunicações, precisa atender às reivin-dicações dessa categoria.

Gostaria, Sr. Presidente, que o meu discurso fosse publicado nos meios de comunicação da Casa e em A Voz do Brasil.

Muito obrigado.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, e demais servidores desta Casa, venho hoje a este plenário de-monstrar minha preocupação com a greve dos Correios, que já dura 25 dias; e nenhuma proposta concreta que mude a vida daqueles 110 mil trabalhadores(as) foi, até o momento, apresentada.

Essa greve leva em consideração vários fatores econômicos:

1. O salário dos Correios é um dos mais baixos das estatais no País – o piso é de R$807,00 – e vem acumulando perdas des-de o início do Plano Real, em 1994;

2. No ano passado (2010) o reajuste sa-larial foi de 0,1%;

3. Ao mesmo tempo, a direção da ECT anunciou que, somente no primeiro semestre de 2011, a empresa atingiu um lucro líquido recorde de R$500 milhões, 48,2% a mais que o lucro do ano passado no mesmo período, sendo que no ano passado o lucro já havia crescido 169% em relação ao do primeiro se-mestre de 2009.

A conta é simples: os R$80,00 que a ECT está propondo pagar de forma linear aos trabalhadores dos Correios não vai resolver em nada a situação da catego-ria, nem para os que ganham o piso de R$807,00, pois continuarão recebendo um salário inferior a R$1.000,00, e muito menos será significante nos ganhos salariais dos demais, pois o reajuste será cada vez menor.

A segunda proposta apresentada no TST no dia 7 de outubro, de aumento linear de R$60,00, a ser pago a partir de janeiro 2012, é ainda menor, re-presentando R$46 milhões e 200 mil reais de gastos da ECT no ACT/2011-2012. A questão do abono de R$800,00, pagos em apenas 1 mês, não é a reivindi-cação da categoria.

Então, Sr. Presidente, quero registrar minha pre-ocupação com esse processo e apelar para que o Go-verno interceda, apresentando propostas concretas para os trabalhadores(as) dos Correios; e que essa greve possa terminar, pois toda a população está sen-do prejudicada.

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 55995

O SR. NELSON MARQUEZELLI (Bloco/PTB – SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero trazer ao conhecimento da Casa e de todos aqueles que estão nos acompanhando que, neste movimento grevista da área da correspondência no nosso País, nós notamos e ouvimos de todos os segmentos da sociedade que o Governo está lento em fazer acordo para tentar resolver o problema.

A preocupação que percebemos na população do nosso País é que uma greve não pode ser remunera-da. Quantos dias parados! A gente já começa a ouvir que a greve só irá terminar se o Governo pagar os dias parados aos grevistas. Parece-me que esse não é o melhor caminho. Parece-me que a solução precisa ser antecipada. É preciso fazer com que as negociações não levem o homem, a família e todos os que militam no serviço público à greve.

É necessário que haja uma antecipação das rei-vindicações para se chegar a bom termo. O prejuízo, hoje, para a sociedade brasileira já passa de 200 mi-lhões de reais. Isso é grave. Quantas e quantas em-presas estão sendo altamente prejudicadas porque não conseguem receber suas correspondências, fazer seus pagamentos, atender a compromissos! Lamen-tavelmente, a greve faz com que o País, na área da correspondência, fique paralisado.

É necessário que o Governo aja com firmeza, para que tenhamos um País com melhor atendimento.

Muito obrigado.O SR. CHICO LOPES (Bloco/PCdoB – CE. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, nesta semana a imprensa, principalmente a de São Paulo, trouxe a notícia, o que me deixou preocupado, de que vários Ministros do Governo vão ser degolados – um por in-competência, segundo a imprensa.

Estou preocupado com a Ministra Maria do Ro-sário, que vem fazendo um trabalho sério na área dos direitos humanos, principalmente lutando para que a Comissão da Verdade seja instalada o mais breve possível. Há grupos interessados em que ela não con-tinue no Ministério.

O único país que não está levando a sério a Comissão da Verdade é o Brasil. Há quantos anos estamos lutando por isso? Agora que apareceu uma Ministra que assumiu a responsabilidade de fazer isso funcionar, começam as intervenções.

Deixo aqui a minha solidariedade à Ministra Maria do Rosário. Espero que S.Exa. continue no cargo para que tenhamos realmente uma solução democrática.

A SRA. JÔ MORAES (Bloco/PCdoB – MG. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, eu também expresso aqui a minha completa

solidariedade à Ministra Maria do Rosário, que vem fazendo um excepcional trabalho, sobretudo pela sua coragem de enfrentar os tabus presentes neste País.

Quero aqui registrar a minha preocupação com as dificuldades que estamos enfrentando para a pre-servação da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Recentemente, houve um incêndio na Serra do Rola--Moça, que atingiu 80% da área, inclusive ameaçan-do condomínios, residências e toda a perspectiva de preservação.

Queria dar como lido discurso em que ressalto minhas preocupações que se dirigem ao Corpo de Bombeiros, que deve ser equipado, e às Prefeituras Municipais do Entorno, que precisam ser mais equi-padas para responder às emergências que surgem neste período.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELA ORADORA

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, as pri-meiras chuvas já caíram em Belo Horizonte e Região Metropolitana, o que representa um alento, já que in-cêndios provocaram uma verdadeira devastação no Es-tado. Desde janeiro, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) registrou 40,6 mil focos de calor no País. Mato Grosso lidera esse inferno, com seus 6 mil focos; Minas vem logo atrás, com 4 mil focos.

No Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, a mais importante área verde da Região Metropolitana de Belo Horizonte, responsável pelos mananciais que abastecem grande parte da Capital e o terceiro maior parque em região urbana do País, 80% do território foi consumido pelas chamas. O fogo ameaçou condomí-nios, residências, casas e comércios na Capital, em Brumadinho, em Nova Lima e em lbirité.

Nove hectares da Serra da Moeda, também na Grande Belo Horizonte, ardeu em chamas. A Serra do Cipó, outro importante ecossistema na região metro-politana, perdeu mais de 3 hectares nos últimos dias. Os incêndios se concentraram em Caetana, Confins e Capão dos Palmitos, entre as cidades de Jabotica-tubas e Lagoa Santa.

No Vale do Aço, o Parque Estadual do Rio Doce, em Ipatinga, 37 hectares de vegetação foi consumida por incêndios, o mesmo ocorrendo no norte do Estado. O mais prejudicado foi o território indígena dos xacria-bás, em Marivânia, que ardeu 700 hectares. Outros 400 hectares foram destruídos em Montes Claros.

Muitos dos focos que se transformaram em incên-dios de grandes proporções estão sob suspeita. Po-dem ter sido criminosos, provocados para a ocupação do terreno para pastos ou para exploração imobiliária.

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55996 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

Muitos incêndios começaram com gente queimando lixo; motoristas lançando tocos de cigarros ao longo das rodovias; gente comemorando com fogos de arti-fício ou outras motivações.

O importante é que cada foco de incêndio seja investigado e seus responsáveis entregues à Justiça, pois devastaram quilômetros de mata, área fundamen-tais que concentram minas d’água que abastecem ci-dades inteiras; locais onde vivem animais em risco de extinção; onde há ervas fundamentais para tratamento e cura de doenças e vegetação com espécies nativas que só existem em pontos específicos do País, como o Cerrado ou a Mata Atlântica.

Esses incêndios também expuseram carência, distorções, descaso, falta de pulso firme e de políticas básicas e imprudências. Expôs o Corpo de Bombeiros, que, em Minas como no resto do mundo, é a institui-ção mais respeitada, segundo pesquisas nacionais e internacionais.

O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais precisa de mais investimentos, mais pessoal preparado, mais e modernos equipamentos. Seus recursos precisam ter a destinação para a qual foram criados e definidos. Não podem ir para o caixa único do Estado, como já denunciou o Deputado Estadual Carlin Moura, do meu partido, e a Ordem dos Advogados (OAB).

As Prefeituras também precisam estar prepara-das para esse enfrentamento com equipes de apoio, brigadistas e equipamentos tão fundamentais nesses períodos de estiagem que anualmente se fazem cada vez mais longos.

Mas é preciso também uma atuação básica de fiscalização, de educação, de vigilância e de precaução.

É preciso fazer aceiros ao longo das rodovias e nas vizinhanças de condomínios, residências e em-presas próximas a parques, matas e florestas. Mas, acima de tudo, é necessário conscientizar os gestores públicos e a população em geral – desde a criancinha até o idoso – de que estamos num mesmo planeta, de onde não é possível fugir. Por isso, temos de amá-lo, respeitá-lo, conservá-lo e preservá-lo, pois nossa so-brevivência depende desse carinho, desse gesto primal.

O SR. CELSO MALDANER (PMDB – SC. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, repercutiu muito bem a ida a Chapecó, na sexta-feira, do nosso Presidente em exercício, Michel Temer, e da nossa Ministra Ideli Salvatti, para a aber-tura oficial da 18ª EFAPI, uma das maiores exposições multissetoriais do sul do Brasil. Nós queremos externar aqui o nosso agradecimento.

Houve, ainda, um café da manhã com a partici-pação de aproximadamente 500 lideranças, Prefeitos,

Vereadores e empresários. Na oportunidade, apre-sentamos um estudo da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC sobre a BR-282, onde, infelizmente, perdemos uma vida a cada três dias.

De acordo com o estudo, para melhorar as con-dições dessa rodovia, do trecho que vai de Campos Novos até a divisa com a Argentina, serão necessários 180 milhões de reais. Já as reformas no trecho de Cam-pos Novos a Palhoça custariam 140 milhões de reais.

Com certeza, o Governo vai-se sensibilizar. Se-gundo as palavras do Vice-Presidente Michel Temer e também da Ministra Ideli, vamos mexer para evitar muitas perdas de vidas na BR-282, uma grande prio-ridade do povo de Santa Catarina.

Então, acho que foi muito importante a ida do nosso Vice-Presidente Michel Temer ao nosso Esta-do. Queríamos agradecer a presença dele lá em San-ta Catarina.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Não

marcaram o tempo do Deputado Celso Maldaner, mas estamos concedendo 1 minuto.

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Conce-do a palavra ao Sr. Deputado Paulo Feijó.

O SR. PAULO FEIJÓ (PR – RJ. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu quero insistir nesta questão dos royalties. Insisto e serei intransigente. É o mínimo que eu, assim como toda a bancada do Estado do Rio, tenho que fazer aqui nesta Casa.

Essa alteração não pode ser feita. Ela não pode ser concedida. É injusta e fora da lei. O petróleo é de todo o povo brasileiro, sem dúvida, mas os royalties são dos Municípios e Estados produtores. Se isso avançar, vai ser uma desgraça, vai ser uma tragédia.

Então, o mínimo que nós temos que fazer é aqui, diariamente, demonstrar o nosso repúdio, o nosso des-contentamento e a nossa luta em favor dos royalties para os Municípios e Estados produtores.

Sr. Presidente, eu vivo lá, sou natural do Muni-cípio de Campos dos Goytacazes e vejo lá todas as consequências da exploração do petróleo; as consequ-ências ambientais e sociais, há todo um desequilíbrio.

Na próxima segunda-feira, dia 17, a bancada de Deputados e Senadores do Estado do Rio de Janeiro, juntamente com os Prefeitos daquela região, liderados pela Prefeita Rosinha Garotinho, irá fazer um grande ato público no Rio de Janeiro, na Capital, mostrando a força e a conscientização da bancada do nosso Es-tado do Rio de Janeiro.

Quem tem que resolver esse problema dos royal-ties é o Governo Federal. O ex-Presidente Lula e a Pre-sidenta Dilma criaram todo esse problema, juntamente

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 55997

com o Governador Sérgio Cabral, que esperamos que resolva o quanto antes essa situação, para levar tran-quilidade ao povo do Estado do Rio de Janeiro.

Sr. Presidente, eu acredito nesse entendimento. Eu não tenho dúvidas de que a maturidade política desta Casa e do Senado irá prevalecer.

Muito obrigado, Presidente.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, senhoras e senhores aqui presentes; crianças, jovens, senhoras, senhores e pessoas com deficiência que me ouvem, veem, leem e acompanham pela Rádio Câma-ra, pela TV Câmara, pela Internet, pelas redes sociais e, inclusive, pela Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS; em particular, ilustres cidadãos do meu Estado, Rio de Janeiro, a quem tenho o orgulho de aqui representar, é insistindo na defesa dos royalties do petróleo con-forme os preceitos ditados pela Constituição Federal e no apoio incondicional aos interesses do Estado do Rio de Janeiro e dos Municípios produtores que retorno à tribuna desta emérita Casa de leis para marcar minha posição contrária a qualquer movimento no Congres-so Nacional que se sustente no desejo de contemplar os Estados e Municípios não produtores por projetos inconstitucionais.

Não me cansarei, nobres colegas de Parlamento, de levantar minha voz contra o absurdo que se preten-de cometer no Congresso Nacional com a análise e aprovação de matérias que propõem a redistribuição dos royalties para Estados e Municípios não produto-res, em direta afronta ao que é suficientemente claro e cristalino na Carta Magna brasileira de que são os royalties indenizações compensatórias devidas tão somente aos Municípios produtores, por força dos ex-pressivos impactos negativos, sejam eles ambientais ou sociais, gerados pela atividade petrolífera.

Quarta-feira, dia em que seria originalmente apreciado o veto do ex-Presidente Lula à Emenda Ib-sen Pinheiro, participei de reunião importante com a Prefeita de Campos, Rosinha Garotinho, o Deputado Federal Anthony Garotinho, os Senadores Lindbergh Faria, Marcelo Crivella e Francisco Dornelles, quando discutimos os recentes movimentos sobre o tema pré--sal e royalties.

Neste encontro, ficou claro para nós, Parlamen-tares do Estado do Rio de Janeiro, que a transferência da análise do veto para o dia 26 de outubro não repre-sentou uma vitória para os Municípios e Estados produ-tores, na medida em que fomos, aos poucos, tomando conhecimento das propostas que se encontram em de-

bate interno no Congresso Nacional. São propostas que estão sendo definidas sem que os representantes dos Municípios produtores possam participar efetivamente do debate e da elaboração desses acordos e sem que seja oferecida nenhuma informação mais transparente a respeito das intenções do Governo Federal em abrir ou não mão de uma parcela maior de seus royalties, hoje em torno de 50% do total da receita.

Em função dos riscos, é preciso que cada vez mais nos mobilizemos. Por isso, os Municípios e Esta-dos produtores se organizam para promover, de forma ordeira, ato público contra a redistribuição dos royal-ties. O ato ocorrerá na cidade do Rio de Janeiro, no dia 17 de outubro, às 16 horas.

O momento é grave, porque identificamos que o adiamento da análise do veto se deu apenas como forma de evitar uma intensa batalha jurídica no Supre-mo Tribunal Federal (STF) caso o veto fosse tombado e os royalties deixassem de ser repassados dentro dos critérios constitucionais aos Municípios e Esta-dos produtores.

O relator do projeto que altera as regras de partilha dos royalties do pré-sal, o Senador Vital do Rêgo Filho, do PMDB da Paraíba, anunciou que vai apresentar a primeira versão de seu relatório na próxima terça-feira.

A proposta do Senador Vital não defende os in-teresses dos Municípios do Estado do Rio de Janeiro, mantendo prejuízos aos Municípios e Estados produ-tores. Ocorre que está mais do que explicitado pelos líderes do Governo que, até o dia 26, será posto em votação o veto presidencial caso não se encontre uma proposta de consenso.

É mais um dos absurdos na condução do caso pelo Governo Federal, na medida em que o marco re-gulatório do pré-sal foi discutido durante meses e me-ses, produzindo a malfadada Emenda Ibsen Pinheiro e todos os seus efeitos perversos, enquanto agora, em poucos dias, se pretende discutir, a toque de cai-xa, restringindo o grau de acesso dos Parlamentares e dos representantes dos Municípios e Estados pro-dutores às mesas de negociação.

Ao término deste pronunciamento, gostaríamos de reiterar nosso compromisso inflexível e inabalável com a defesa contumaz dos direitos dos Municípios do Estado do Rio de Janeiro.

Muito obrigado!O SR. SANDRO ALEX (Bloco/PPS – PR. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srs. e Sras. Par-lamentares, na última semana estive no Instituto Fe-deral do Paraná – IFPR – no Núcleo de Educação à Distância, com o Prof. José Ciccarino, onde também fui recebido pelo Reitor Irineu Colombo.

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55998 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

Eu quero cumprimentar essa grande instituição, reconhecida em todo o Brasil, que fornece material e transmissão de programas para todo o Brasil, e que é paranaense.

Nós estamos trabalhando para levar cursos a distância para os Municípios do Paraná, para a região dos Campos Gerais, a região centro-sul.

Eu quero cumprimentar toda a equipe do Instituto Federal do Paraná, um grande orgulho para os para-naenses e para todos os brasileiros – uma instituição pública de ensino gratuito. Os meus cumprimentos à IFPR!

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. RENATO MOLLING (PP – RS. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Deputados e Sras. Deputadas, na semana passada, foi anunciado acordo feito pelo Ministro Fernando Pimentel com a Argentina, para a liberação, especialmente, de calçados e móveis.

Nós temos quase 4 milhões de pares de calçados trancados na fronteira. A Argentina simplesmente os tranca e não os libera. O acordo foi feito e anunciado, saiu na imprensa, mas nada aconteceu. Agora, no dia 16, será o Dia das Mães na Argentina. Os sapatos pre-cisam chegar pelo menos uma semana antes – mas não há jeito.

Nós pedimos novamente ao Ministro, que está de volta, que interceda, para que menos prejuízo haja para esse setor que já sofre bastante.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o em-bargo do Governo argentino aos calçados brasileiros está insustentável.

Segundo levantamento da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados – Abicalçados, até o dia 30 de setembro havia 3,3 milhões de pares aguardando a liberação das licenças. A legislação da Organização Mundial do Comércio (OMC) estabelece que o trâmite deve ser de até 60 dias. Porém, há licenças aguardan-do há mais de 200 dias.

Na sexta-feira passada, emiti comunicado ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, transmitindo com muita preocupação a situação dos calçadistas que ainda não obtiveram a liberação das licenças não automáticas necessárias para a entrada de calçados na Argentina. Uma notícia circulou na quarta-feira passada, de que haveria um acordo entre os Governos brasileiro e argentino. Porém, na prática, nada aconteceu. No dia de hoje ainda tenho a infor-

mação de que os caminhões continuam aguardando a liberação.

Precisamos de ações efetivas e não expectativas frustradas. Os fabricantes brasileiros de calçados já perderam a oportunidade de negócios para o Dia das Madres – festejado no próximo dia 17 – e agora não podem perder o período das festas natalinas.

Como Presidente da Frente Parlamentar em De-fesa dos Setores Coureiro-Calçadista e Moveleiro, en-fatizo desta tribuna todo o esforço e o enfrentamento do Governo brasileiro em defesa da indústria calçadista nacional nos últimos anos. A taxação do calçado chinês, por exemplo, foi uma conquista histórica. Portanto, Sr. Presidente, desta tribuna reforço o apelo à equipe eco-nômica do Governo, para que pressione o governo do país vizinho e, se necessário for, haja retaliações com relação aos produtos argentinos que o Brasil importa.

Aproveito para reforçar desta tribuna ainda a im-portância de o MERCOSUL atuar no sentido de esta-belecer normas pacíficas de relações comerciais entre os países membros. O problema do embargo argentino não é novidade, mas sim recorrente nos últimos anos. E todos perdem: os fabricantes brasileiros, o comércio argentino e, principalmente, a indústria nacional.

Essas eram as minhas considerações. Muito obrigado.

O SR. ESPERIDIÃO AMIN (PP – SC. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, subo à tribuna para fazer um registro importante para o meu Estado e também para o Brasil relativo a uma das nossas maiores necessidades sociais, a habitação.

Moacir Pereira, ilustre jornalista catarinense, re-gistra hoje, em sua prestigiosa coluna, a perfeição do projeto habitacional de uma empresa catarinense de 50 anos de existência, a Irmãos Fischer. O projeto não chega a ser revolucionário, mas é um belo exemplo de como construir uma casa com mais de 40 metros qua-drados em pouquíssimo tempo, alargando, portanto, as possibilidades de projetos do tipo Minha Casa, Mi-nha Vida, tão necessários para o Brasil e para Santa Catarina, especialmente em regiões como a de Brus-que, cidade-sede da empresa, em que as recentes calamidades públicas ensejaram grande destruição e necessidade de realocação de casas.

Sr. Presidente, solicito o registro desse artigo do jornalista Moacir Pereira nos Anais da Casa e cumpri-mento a empresa Irmãos Fischer.

Muito obrigado.

ARTIGO A QUE SE REFERE O ORA-DOR

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 55999

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56000 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56001

O SR. PAULO MAGALHÃES (DEM – BA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, o povo baiano está muito feliz – e eu, mais ainda. Eu, que aqui estive numa luta terrível, ao lado do Senador Antonio Carlos Magalhães, com o objetivo de criar, na Bahia, o polo automotivo, levando a Ford para nosso Estado, hoje tenho o dever de exaltar o tra-balho, a luta e a perseverança do Governador Jaques Wagner ao levar para a Bahia a JAC Motors.

É este o trabalho do Governo: gerar emprego, gerar melhoria na qualidade de vida, gerar benefí-cios. O Governador Jaques Wagner, que tem atendido aos anseios dos baianos, leva para a Bahia e para os baianos mais uma montadora para o polo automotivo.

Ao contrário do que outros anunciaram, a Nissan nunca quis ir para a Bahia. Em declaração, o Presiden-te da Nissan evidencia que a empresa, em momento algum, tentou ir para o Nordeste ou para a Bahia, pois sempre quis ir para o Rio de Janeiro. Nós não poderí-amos competir concedendo incentivos ou benefícios para quem não queria ir para a Bahia.

No caso da JAC Motors, o Governador deu incen-tivo, deu terreno, facilitou. E aqui tenho o dever de dizer que o prestígio do Governador junto à Presidente Dilma foi vital para que levássemos a JAC Motors para a Bahia.

Cabe-me também, neste momento de alegria, ressaltar o trabalho do Secretário James Correia, que foi um facilitador de todos os entraves para que nós, baianos, em particular este Deputado que lhes fala, tivéssemos a autoridade e a satisfação de vir a esta tribuna dizer que estão de parabéns a Bahia, os baia-nos e, principalmente, o Governador Jaques Wagner.

Muito obrigado, Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados.

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Quero aqui também parabenizar o nosso amigo e Secretário James Correia e o nosso Governador Jaques Wagner por atuarem quanto à atração de novos investimentos para a Bahia.

O SR. PASTOR MARCO FELICIANO (PSC – SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, desde o dia 30 de setembro, o mês passado, portanto, travamos uma luta nesta Casa pe-dindo o apoio de todos os Parlamentares e, inclusive, procurando o Ministério da Justiça para que nosso País se posicione acerca de um crime que está para ser sancionado, no dia 24 de outubro, no Irã.

Um cidadão de bem, de família, foi condenado à morte simplesmente porque não quis ler o Alcorão para os seus filhos, não quis ler o Alcorão para a so-ciedade, por ter-se convertido ao cristianismo.

Nestes 10 dias, venho lutando insistentemente, até porque são poucas as pessoas que tomaram co-nhecimento desse caso.

Eu quero agradecer aqui, de todo o coração, à Vice-Presidência, na pessoa da nossa Deputada Rose de Freitas, que nos apoiou e enviou cartas ao Embai-xador Antonio Patriota, à Ministra Gleisi Hoffmann e à Ministra Ideli Salvatti.

Encaminhei agora à Presidência um requerimento pedindo que esse apoio seja estendido. Sei que o Minis-tério das Relações Exteriores tem 30 dias para responder ao meu requerimento, entretanto, em 30 dias, o cidadão já estará morto. Sua execução será agora no dia 24. Se alguém estiver nos assistindo, como representantes da CNBB e outros, destaco que se trata de um cristão, e 95% das pessoas do nosso País são cristãs.

Há pouco tempo, a nossa Presidente posicionou--se em um caso semelhante. Naquele país, uma mu-lher estava sendo tratada de maneira hostil devido a uma suposta infidelidade. Se ela estiver nos ouvindo, que possa também se posicionar a favor da vida de um cidadão de bem que vai ser executado no dia 24 apenas por expressar a fé cristã.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Merece

todo o nosso repúdio qualquer intolerância, de qual-quer natureza, principalmente religiosa. Os Estados têm que respeitar a opção religiosa de cada pessoa. Não é possível, no estágio civilizatório em que estamos vivendo, alguém ser condenado à morte por essa ou aquela opção religiosa.

A SRA. ERIKA KOKAY (PT – DF. Sem revisão da oradora.) – Pastor Marco Feliciano, tem o meu absoluto apoio. Penso que poderíamos pautar esse assunto na próxima reunião da Comissão de Direitos Humanos e ali formarmos uma comissão para que busquemos as autoridades governamentais, na perspectiva de que possamos ter uma posição absolutamente firme des-te País no sentido de assegurar a liberdade de credo, como há que se assegurar a liberdade de ser, a liber-dade de ser e a liberdade de sermos mulheres.

Por isso, trago aqui também a minha solidariedade à Ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Sra. Iriny Lopes, na sua valorosa campanha em defe-sa de uma mídia que não seja depreciativa e que não consolide o estereótipo de que as mulheres não são sujeitas de seu corpo, de seu desejo, de sua própria vida, portanto, que não exercem a condição humana.

Ouvi uma declaração de um professor, que di-zia: “A Ministra deveria preocupar-se com a luta con-tra a discriminação e contra a violência”. E penso que é exatamente isso o que a Ministra está fazendo – é exatamente isso. É impedir que entre em nossas casas aquela concepção de mulher que é propriedade do ho-mem e que pode, portanto, carregar, muitas vezes, não na pele, mas apenas na alma as marcas da violência.

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56002 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

Venho aqui também prestar a minha solidarieda-de ao excelente trabalho que faz a nossa Ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Sra. Maria do Rosário.

Por fim, Sr. Presidente, também trago aqui a mi-nha solidariedade aos trabalhadores dos Correios e Telégrafos que, de forma muito justa, exigem que não o seu ponto não seja cortado, até porque o direito de greve está assegurado pela Constituição cidadã, que aniversariou na semana passada. Esses funcioná-rios devem fazer um trabalho de compensação; que o trabalho seja reposto, mas que não haja desconto, o que significa reconhecer, de fato, o direito de greve que custou muita dor e muita esperança a esta Nação.

Muito obrigada.O SR. PEDRO UCZAI (PT – SC. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a exemplo da Deputada Erika Kokay, também me so-lidarizo com os trabalhadores dos Correios no sentido de que não haja desconto e de que haja negociação e avanço no diálogo com o Governo Federal.

Em segundo lugar, quero falar das ferrovias. Pre-sido a Frente Parlamentar das Ferrovias. Vamos con-cluir agora, no próximo dia 23, em Rio Branco, no Acre, o último seminário regional. No dia 22 de novembro, vamos fazer o seminário nacional e, paralelamente a isso, estamos conclamando todos os Deputados Fede-rais e Senadores para que possamos contemplar, no Plano Plurianual 2012-2015, recursos prioritários não só para as rodovias, mas para as ferrovias deste País.

Ferrovia é um transporte mais barato; ferrovia é um transporte mais seguro; ferrovia é um transporte ambientalmente sustentável; ferrovia induz o desenvol-vimento econômico para as diferentes regiões do País; ferrovia contribui para a melhoria das nossas estradas.

Por isso, quero conclamar todas as bancadas des-te País para priorizar, no PPA 2012-2015, investimento no modal ferroviário, para complementar as rodovias e construirmos um país mais sustentável; e que a Rio +20 possa mostrar para o mundo que o Brasil está cuidando também do meio ambiente e do transporte.

O SR. WILSON FILHO (PMDB – PB. Sem revi-são do orador.) – Boa tarde, Sr. Presidente; boa tarde a todos os Deputados e Deputadas nesta tarde de segunda-feira; boa tarde a todos os amigos.

Venho aqui falar de um evento que ocorreu na semana passada, quando a Comissão Especial de Políticas Públicas de Combate às Drogas realizou, em missão oficial, uma viagem pela América do Sul. Pela primeira vez na história da Câmara dos Deputados, uma Comissão preocupou-se realmente em visitar, buscando alianças e parcerias no combate às drogas, os três maiores produtores de cocaína do mundo, que são, em ordem crescente, Bolívia, Peru e Colômbia.

Eu, como Vice-Presidente, o Deputado Reginaldo Lopes, como Presidente, o Deputado Givaldo Carimbão, como Relator, e mais quatro Parlamentares da Comissão Especial foram a esses países com um fundamento e um objetivo – peço a generosidade de mais um minuto, Sr. Presidente – muito claro de buscar com os Parlamen-tos do Peru, da Colômbia e da Bolívia a parceria que precisamos para ter a melhor legislação não só para o Brasil, que sofre muito na pele com os usuários, mas essa realidade brasileira está chegando lá.

Uma curiosidade é que nesses três países, ape-sar de serem os maiores produtores, quase não há consumo; os usuários, a parte de consumo de drogas está chegando agora. Por isso, eles não sabem o que ocorre no Brasil. Lá eles produzem; aqui nós consu-mimos, infelizmente.

É nessa questão que conseguimos fazer uma par-ceria muito grande. Vamos trabalhar no Plano Nacional de Combate às Drogas, para que os próximos passos, muito importantes, sejam realizados junto com o apoio de toda a Câmara dos Deputados, porque a Comissão Especial de Políticas Públicas de Combate às Drogas está fazendo, graças a Deus, um trabalho exemplar.

Parabéns à Comissão que, graças a Deus, ruma...

(O microfone é desligado.)

O SR. FABIO TRAD (PMDB – MS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, vou fazer dois registros. O primeiro está relacionado ao lançamento da revista jurídica Fato Notório, do Mato Grosso do Sul. Essa revista, que tem como editores executivos os advogados Assaf Trad Neto e Ralphe da Cunha Nogueira e como jornalistas responsáveis Edu-ardo Vieira Miranda e Fernando Ortega, vem aprimorar e qualificar o debate jurídico brasileiro.

O Direito é uma ciência muito dinâmica, trans-forma-se a cada dia pela incorporação de novas leis, com jurisprudência também muito flutuante, volátil. De maneira que uma revista com este propósito de apri-morar e qualificar o debate jurídico nacional sempre é bem-vinda. Sob a liderança dos advogados Assaf Trad Neto e Ralphe da Cunha Nogueira, é certo que a revista Fato Notório veio para ficar, pela seriedade e competência dos que a administram.

Por fim, Sr. Presidente, na qualidade de ex-Pre-sidente da OAB, quero solidarizar-me com a Ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, pelo extraordinário trabalho que vem desenvolvendo.

A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ (PT – SP.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em primeiro lugar, quero parabenizar os conselheiros do Orçamento Par-ticipativo de minha cidade, Guarulhos, que tomaram posse na sexta-feira.

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56003

Nesse fim de semana, Sras. e Srs. Deputados, vi-sitei três cidades, entre elas Salesópolis, onde nasce o Rio Tietê. Participei de uma reunião, com a presença de mais de 160 integrantes, onde houve uma discussão so-bre a realidade do meio ambiente da cidade e também sobre o Partido dos Trabalhadores, tanto na cidade de Salesópolis quanto na de Nazaré Paulista. Na ocasião, filiamos o Júnior, pessoa muito importante naquela cidade.

Sr. Presidente, quero me congratular com as dele-gadas da 3ª Conferência Estadual de Políticas Públicas para as Mulheres, com a presença de mais de 1.500 delegadas, quando discutimos o tema sobre a mulher, o empoderamento e a participação política. As mulheres representam quase 52% da população no meu Estado.

Quero também me congratular com as três mu-lheres que receberam o Prêmio Nobel da Paz. São elas duas liberianas, Ellen Johnson Sirleaf e Leymah Gbowee, e a mulher do Iêmen, Tawakkul Karman, que demonstrou que na primavera árabe também houve participação importantíssima das mulheres, numa re-gião onde as mulheres têm os direitos humanos res-tringidos. Portanto, o fato de essa mulher ter ganho o Prêmio Nobel da Paz significa que o mundo começa a discutir que nós mulheres temos direitos iguais.

Solidarizo-me com a Ministra Iriny Lopes, que esteve em São Paulo, pela coragem de criticar a forma como a mídia e principalmente a propaganda trata a mulher como objeto. Nada contra a modelo, mas, sim, contra a propaganda. Não é possível. Nós mulheres temos de ser respeitadas como cidadãs e não ser tratadas como consumidoras e objeto sexual, como apresenta essa propaganda.

Sr. Presidente, neste mês ocorrerão conferências em todos os Estados. Portanto, as delegadas devem participar. Na próxima quinta-feira, Deputado Luiz Cou-to, irei a João Pessoa para participar da conferência daquele Estado. Nós mulheres temos de nos preparar para a conferência Nacional que ocorrerá em dezem-bro. Este é o ano de todas as conferências. Portanto, participem, jovens, mulheres. É hora de dizermos o que queremos para a condução das políticas públicas.

O SR. MARCIO BITTAR (PSDB – AC. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, volto à tribuna nesta semana em que quarta-feira se co-memora o Dia das Crianças para falar de dois assuntos.

Esta Câmara e o Congresso Nacional têm oportu-nidade de corrigir uma gravíssima injustiça que acontece em nosso País: a distribuição dos royalties do petróleo.

Esse assunto ganhou relevância porque há tem-pos, em 1998, por exemplo, o que a União arrecadava com o dinheiro do petróleo não chegava a 300 milhões de reais, o que para qualquer família é uma fortuna, mas para o Estado não despertava tanto interesse. No

entanto, o que era menos de 300 milhões em 1998 está agora na casa dos 22 bilhões de reais e a projeção é de que, em 2022, chegue a quase 100 bilhões de reais.

Isso se deve ao aumento do valor do barril, mas também ao fato de o Brasil vir descobrindo mais e mais poços de petróleo, culminando, mas não terminando, com a descoberta do pré-sal. A partir daí, é natural que todos passem a se interessar mais por esse debate.

É sempre bom vir aqui para tentar recolocar um pouco a verdade dos fatos.

A verdade é que o Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, não está sendo nem foi, em nenhum momento, vítima de uma tentativa de extorsão no debate que ocor-re nesta Casa; ao contrário, é bom dizer de forma clara que o Estado do Rio de Janeiro tem sido privilegiado.

Como é feita a divisão até hoje? Quarenta por cento de tudo vai para a União e 60% é distribuído aos Estados e Municípios. Ora, dos 60% distribuídos entre Estados e Municípios, mais de 80% de todos esses recursos vão para o Estado do Rio de Janeiro. E aí não há desculpa, a não ser afirmar que isso é uma grave injustiça.

Alegam que se trata de um Estado produtor. Sr. Presidente, Estado produtor é uma falácia, porque não é verdade. O produtor é a União. A Constituição, no art. 20, inciso V, diz claramente que a riqueza da plataforma do continente brasileiro é nacional. De mais a mais, quem estuda, quem pesquisa e quem descobre os poços de petróleo por todo o País é a União, não são os Estados.

Um outro argumento que não vale é o de que Es-tados ditos confrontantes têm um custo para recuperar danos ambientais. Segundo a Constituição brasileira, quem tem que arcar com os danos ambientais é a empresa que os provocou, não o Estado confrontante.

Sr. Presidente, participei da reunião, na última semana, com o Presidente do Senado e o Presidente da Câmara. Eu faço parte de uma comissão mista de Deputados e Senadores que estuda a melhor maneira de acharmos a solução adequada. A proposta do Se-nador Wellington Dias, a meu ver, não é a mais justa. A mais justa é aquela que foi aprovada e depois vetada. No entanto, entre uma coisa e outra, nós haveremos de chegar a um consenso.

Mais uma vez esta Casa vai manter um privilégio para o Rio de Janeiro, porque entendendo que ele não pode, de um ano para o outro, perder o seu recurso, o orçamento que já está previsto, nós estamos estudando uma maneira de preservar o orçamento daquele Estado, mas de forma que, paulatinamente, os outros Estados brasileiros, como o Acre, meu Estado, passem a receber uma parte desse dinheiro de forma mais justa.

Não é qualquer coisa, Sr. Presidente. Minha cidade, a Capital Rio Branco, pode receber no ano que vem, na proposta mais humilde, 12 milhões de reais a mais por

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56004 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

ano, ou seja, 1 milhão a mais por mês. Meu querido Es-tado do Acre, que é muito pobre e precisa muito, pode receber no próximo ano 132 milhões de reais a mais.

Sr. Presidente, o mais importante é que se trata de uma questão de justiça. Não encontro neste ano outra saída para a bancada dos Estados mais pobres, do ponto de vista financeiro, do que levar a termo e a cabo, daqui para o dia 25, a votação nesta Casa e no Congresso de uma proposta, evitando derrubarmos o veto no dia 26.

Aproveito os últimos segundos que me restam para pedir assinaturas. Desde a semana passada, estou coletando assinaturas para uma proposta que visa profissionalizar o Estado brasileiro, valorizando o servidor público. Proponho que, retirando-se o primeiro escalão para baixo, os cargos de confiança sejam pre-enchidos por servidores de carreira. Como sei que isso não pode ser feito de uma hora para outra, proponho que, depois da promulgação da lei, o Estado brasileiro – o Governo, a União – tenha 4 anos para se adequar.

O que não pode continuar é o loteamento dos espaços públicos no País, muito mais pela relação pessoal e política do que pelo mérito.

Sr. Presidente, eram esses os assuntos que que-ria trazer à tribuna, agradecendo a V.Exa. a tolerância.

Muito obrigado.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, volto ao tema que domina o nosso debate: a proximidade da votação do veto relativo à distribuição dos royalties do pré-sal, pela importância e magnitude desse tema que diz respeito à Federação.

A votação do veto presidencial, anteriormente marcada para o último dia 5 de outubro, foi remarcada para o dia 26 de outubro, como forma de buscarmos um acordo entre todos os envolvidos.

Há consenso nas discussões sobre a partilha dos royalties do petróleo de que a repartição atual é injusta, e a perspectiva de aumento das receitas advindas da exploração do pré-sal tende a fazer que essa injustiça aumente ainda mais caso a legislação em vigor não seja alterada.

As estimativas do aumento da receita de explo-ração de petróleo dão conta de que até 2020 a produ-ção irá passar dos atuais 2,3 milhões de barris diários para 6,1 milhões, o que representa um aumento de 2,6 vezes o que é produzido hoje.

Se tais perspectivas se concretizarem, a receita obtida com a arrecadação de royalties aumentará de 21,5 bilhões de reais, em 2010, para 65,3 bilhões de reais em 2020.

Essas estimativas são baseadas na valorização do petróleo, no aumento da produtividade dos campos brasileiros e na descoberta de novos campos de ex-ploração, tanto no pré-sal quanto no pós-sal.

A magnitude desse tema diz respeito ao próprio interesse da Federação, porque o País agora tem a oportunidade de realizar um grande salto para o seu desenvolvimento, mas para isso precisamos garantir a correta aplicação e a justa distribuição desses re-cursos entre todos os entes federados da República.

Atualmente, a maior parte dos recursos dos royal-ties fica com os Estados e Municípios produtores, sob o argumento de que é necessário compensá-los pela instalação dos campos de extração do petróleo em terra ou no mar. Esse argumento não é válido para justificar a concentração da maior parte dos recursos em alguns Estados e Municípios.

Deixo de examinar as questões relacionadas a isso para aplaudir a posição da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Democratização na Distribuição dos Recursos Provenientes do Petróleo Extraído da Plataforma Continental, da qual tenho a honra de per-tencer, que defende o seguinte:

1. Os recursos naturais da plataforma continental são bens da União (art. 20, inciso V, da Constituição Federal), portanto, não existe Estado e/ou Município produtor.

2. O contrato de concessão de exploração e produção de petróleo e gás natural é firma-do entre a União, por intermédio da ANP, e as companhias de petróleo. Nenhum Estado e/ou Município é parte neste contrato.

3. O contrato de concessão determina o valor da alíquota dos royalties e não a forma de distribuição de sua arrecadação. Os crité-rios de distribuição dos recursos arrecadados com royalties e participações especiais são definidos em lei. Não se pode, portanto, falar em quebra de contrato.

4. Royalties não têm nada a ver com reparação de dano ambiental. A Constituição determina que aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio am-biente degradado (art. 225, § 2º). Os royalties são uma compensação financeira pela produ-ção de petróleo e gás natural (recursos não renováveis). Portanto, os Estados e/ou Muni-cípios atualmente privilegiados não podem usar o argumento de compensação ambiental porque o recurso não se refere a esse fato. Quem protege essas riquezas em mar aberto são as Forças Armadas, que são custeadas com recursos da União.

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56005

Foi a PETROBRAS que descobriu o petróleo na bacia de Campos e nos campos de pré-sal. A PETRO-BRAS é uma empresa pública e de todos os brasileiros!

O que precisamos ter em mente, na votação do dia 26 de outubro, é que precisamos fortalecer o pacto federativo mediante a distribuição das riquezas nacio-nais com todos os Estados e Municípios da Federação.

Sr. Presidente, o outro assunto que me traz a esta tribuna é a proposta de emenda à Constituição, de minha autoria, que prevê que, com exceção dos cargos de assessoramento direto do Poder Executivo da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, todos os demais cargos em comissão deverão ser ocupados por servidores públicos concursados.

Essa PEC visa avançar na organização e profis-sionalização do serviço público, uma vez que garante a ocupação de cargos de chefia no setor público apenas por aqueles já selecionados por concurso público, afinal, o País conta com centros de excelência, como a Escola de Administração Fazendária – ESAF, que podem servir como institutos para a formação de quadros que atuem de forma a modernizar a administração pública brasileira.

O provimento de cargos comissionados por pesso-as estranhas ao serviço público não só não se justifica tecnicamente, corno também conflita com o princípio da moralidade administrativa, na medida em que permite que, como condição para o exercício de funções públi-cas, o mérito seja substituído por relações de amizade ou familiares ou pela concessão de favores políticos.

Por outro lado, compreendendo as dificuldades implícitas na execução da presente emenda, acrescen-tamos emenda ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias estabelecendo o prazo de 4 anos, a partir da promulgação da emenda, para que o Poder Executivo adapte-se ao novo formato proposto, devendo, entretan-to, apresentar, ainda no primeiro ano de vigência dessa emenda, plano detalhando os estágios de adequação ao disposto nessa proposta de emenda à Constituição.

Diante da importância do tema, peço aos nobres colegas que assinem o apoiamento para a apresenta-ção da matéria à Mesa Diretora desta Casa.

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Con-cedo a palavra ao Deputado Décio Lima, para uma brevíssima comunicação.

O SR. DÉCIO LIMA (PT – SC. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, solicito a V.Exa. receba como lido pronunciamento acerca da distinção do Prêmio Nobel da Paz concedido a três ilustres mulheres que travam suas lutas.

Muito obrigado.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na última sexta-feira, o mundo conheceu as três mulheres que vão dividir o Prêmio Nobel da Paz de 2011: a Presidenta da Libéria, Ellen Johnson Surleaf, a militante liberiana Leymah Gbowee e a jornalista e ativista iemenita Ta-wakkul Karman. Mais uma grande conquista para as mulheres, principalmente porque o Nobel é um prêmio reconhecido mundialmente. E, mais importante ainda, essas mulheres foram reconhecidas pela promoção da paz através de ações humanitárias.

O Prêmio Nobel, a recompensa mais prestigio-sa nos meios acadêmicos mundiais, foi criado há 111 anos e, até o ano passado, havia agraciado apenas 12 mulheres. Os laureados, além de modelos em pesquisa científica, são também os mais dignos representantes no campo da defesa dos direitos do homem.

O inventor e filantropo Alfred Nobel, nascido em 1833, em Estocolmo, Suécia, foi o criador da honraria, que atualmente destaca homens e mulheres.

Alfred Nobel tornou-se milionário por causa de suas numerosas descobertas na área de explosivos, em especial a dinamite, a qual descobriu em 1866 e que passou a ser comercializada em grande escala no final do século XIX. Detentor de mais de 350 patentes, fundou companhias e laboratórios em cerca de 20 pa-íses. Escreveu poesia e drama e chegou a pensar em se tornar escritor. Idealista e consciente dos perigos que envolviam o uso indevido de sua invenção, sempre apoiou os movimentos em prol da paz.

Dono de um gigantesco império industrial, Nobel deixou, ao falecer, em 1896, uma grande fortuna desti-nada à criação de uma fundação que deveria financiar, anualmente, cinco grandes prêmios internacionais. Dentre esses prêmios, quatro deveriam destinar-se àqueles que se destacassem em suas descobertas em Física, Química, Medicina e Literatura. Seu testamento especificava também um prêmio para quem mais se empenhasse em prol da paz e da amizade entre as nações. Em 1969, foi acrescentado mais um prêmio, para as Ciências Econômicas.

A cerimônia de premiação é realizada anualmente em Oslo, Noruega, e em Estocolmo, Suécia, em 10 de dezembro, dia do aniversário da morte de Nobel. Várias instituições participam da escolha dos premiados, entre as quais a Academia Real de Ciências da Suécia para a Física, Química e Economia; a Academia de Literatura da Suécia; e o Comitê Nobel da Noruega, este último responsável pela entrega do Prêmio da Paz.

Os escolhidos recebem uma medalha de ouro com a efígie de Alfred Nobel, gravada com o seu nome, um diploma e um prêmio em dinheiro.

De acordo com a filosofia de Nobel, a política do comitê Nobel da Paz visa recompensar os esforços da-

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56006 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

queles que lutam em favor do entendimento entre as nações. As premiações simbolizam o reconhecimento àqueles que conseguem solucionar crises internacionais.

Outro objetivo do prêmio é o reconhecimento de certos valores universais, como a liberdade e a defesa dos direitos do homem, proclamados pelos grandes humanistas.

As vencedoras deste ano: Ellen Johnson Surleaf, Leymah Gbowee e Tawakkul Karman vão dividir um prê-mio de US$1,5 milhão, cerca de R$2,7 milhões, que será entregue no dia 10 de dezembro, em Oslo, Noruega.

Surleaf tem 72 anos e é economista formada na Universidade de Harvard. Em 2005, tornou-se a primeira mulher a ser eleita democraticamente em um país africano.

A também liberiana Gbowee organizou um gru-po de mulheres cristãs e muçulmanas para desafiar os líderes militares de seu país e foi reconhecida por mobilizar, passando além das linhas divisórias étnicas e religiosas, para pôr fim à guerra na Libéria e para assegurar a participação das mulheres nas eleições.

Já Karman tem apenas 32 anos e destacou-se nos protestos contra o Presidente iemenita, Ali Abdulá Salé, que começaram em janeiro.

Que essas mulheres abnegadas continuem ser-vindo de exemplo para o mundo pela sua luta não vio-lenta pela segurança da mulher e em favor dos direitos das mulheres de participarem plenamente no trabalho de construção da paz.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado.O SR. COSTA FERREIRA (PSC – MA. Sem revi-

são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o apóstolo Paulo, dando ênfase ao apoio à juventude da sua época, o que repercute até nós nos dias de hoje, disse: “Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no pro-cedimento, no amor, na fé, na pureza (I Timóteo 4:12)”.

Evoco a confiança do apóstolo Paulo no jovem Timóteo para expressar, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, meu contentamento pela aprovação, no dia 5 de outubro, do Projeto de Lei nº 4.529, de 2004, o denominado Estatuto da Juventude.

Oriundo da Comissão Especial de Políticas para a Juventude, o Estatuto da Juventude estabelece prin-cípios e diretrizes para que as entidades públicas pos-sam estabelecer políticas específicas para jovens entre 15 e 29 anos de idade.

Aproveito o ensejo para parabenizar a Deputada Manuela d’Ávila pela postura democrática e a habilidade de produzir um relatório conciliando as várias correntes de pensamento e de expressão do povo representado neste Parlamento, sem perder a coerência.

Cabe destaque ao papel da bancada evangélica, da qual faço parte, que muito contribuiu para o aprimo-ramento do texto ao longo das discussões da matéria. Igualmente relevante foi a participação de estudantes, professores e profissionais da educação.

O relatório final exprime amplo e diversificado de-bate de ideias. Fruto desse entendimento, foi suprimida do relatório final a referência à orientação sexual. De forma correta e abrangente, optou-se por consagrar no texto o combate a todas as formas de discriminação, bem como o respeito a todas as crenças.

Temos de dar um basta à tentativa de instituir em nossos diplomas legais o vício de distinguir privilégios a um grupo em face da sua preferência sexual.

O relatório prevê dotação orçamentária especí-fica para prover transporte escolar, bem como meia passagem a estudantes em todos os níveis e univer-salização da educação em tempo integral. A educação em tempo integral, uma realidade na maioria dos paí-ses do Primeiro Mundo, é uma necessidade no Brasil.

Se construirmos as condições para esse tipo de ensino, estaremos dando às nossas crianças e aos nossos jovens melhores condições para que enfren-tem os desafios da modernidade.

As escolas poderão abordar temas como doen-ças sexualmente transmissíveis e consumo de drogas, incluindo bebidas alcoólicas. Também vejo com bom grado a orientação sobre o planejamento familiar, con-siderando que a gravidez indesejável é uma verdadeira tragédia para muitas famílias pobres.

No Brasil, mais de 500 mil menores engravidam sem planejamento algum, trazendo, na maioria das vezes, grave comprometimento à condição econômica da família, com sérios desdobramentos à formação da mãe e à criação da criança.

Portando, Sr. Presidente, o Estatuto da Juventude, embora tenha chegado tardiamente, é muito bem-vindo. Embora diversos temas nele tratados já constem em estatutos estaduais, uma norma federal torna válidas as conquistas em todo o território nacional. Nossos jovens merecem o melhor, e este Parlamento não se furta às suas obrigações.

Era o que eu tinha a dizer.Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Gosta-

ríamos de registrar a presença de alunos, professores e funcionários do Centro Educacional Fundamental nº 801, do Recanto das Emas, do Distrito Federal.

Sejam bem-vindos!O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Vamos

otimizar o tempo para garantir a palavra a todos os que estão inscritos para falar no Pequeno Expediente.

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56007

Com a palavra o Deputado Paes Landim, do PTB do Piauí. S.Exa. dispõe de 5 minutos.

O SR. PAES LANDIM (Bloco/PTB – PI.) – Sr. Presi-dente, o jornal O Globo de ontem trouxe uma informação que já repercute no Piauí. O Prefeito de Pau d’Arco, Sr. Milton Passos, está sendo ameaçado de morte pelo ex--Prefeito Expedito Sindô. O Sr. Milton Passos conseguiu provar na Justiça que, como o candidato à sucessão do Sr. Sindô, conhecido por Júnior Sindô, era filho adotivo do ex-Prefeito, não podia ser candidato. Tanto é assim que os cartazes de campanha diziam: “Para continuar Sindô, vamos votar no Sindô filho”. Além disso, há outras acusações de abuso de poder econômico e político por parte do ex-Prefeito, e a eleição de seu filho adotivo foi anulada pela Justiça Eleitoral.

Com isso, o atual Prefeito de Pau d’Arco vem sendo ameaçado de morte e, até hoje, nem sequer conseguiu dormir em sua cidade, tendo de ir para a cidade de Altos, que fica a cerca de 20 quilômetros de distância, por questão de segurança. Ele vive sempre cercado de seguranças, em razão das ameaças de um homem arruaceiro, acostumado à truculência.

Pau d’Arco foi desmembrado de Alto Longá e era uma espécie de fazenda da família Sindô, que não se conforma, portanto, que esteja na Prefeitura um cidadão que não pertença à família nem por laços sanguíneos, nem por adoção ou de outra natureza.

Portanto, a reportagem de O Globo foi muito im-portante, chamou a atenção do Governo Federal. E aqui faço um apelo ao eminente Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para que sejam tomadas as provi-dências necessárias a fim de que o Prefeito empossado pela Justiça Eleitoral, Sr. Milton Passos, seja protegido nas suas funções constitucionais, evitando-se, assim, as ameaças de morte, as ameaças físicas que vem cons-tantemente sofrendo por parte da família do Sr. Sindô.

Foi muito oportuno, Sr. Presidente, que um jornal de dimensão nacional e da importância de O Globo trouxesse à baila esse fato dramático do Piauí, de uma pequena cidade perto de Teresina, Capital do Estado, onde o mandatário não pode dormir na sede do Muni-cípio pela ameaça de um cidadão que trata Pau d’Arco como se fosse sua fazenda.

Realmente aquilo era uma fazenda, uma proprie-dade da família, que transformaram em cidade para dar continuidade a uma oligarquia, que foi agora, graças à intervenção da Justiça Eleitoral, corrigida e punida, porque a eleição do Sr. Milton foi fraudada, não só por abuso do poder econômico por parte do Prefeito anterior, violando não só a lei eleitoral, como também a própria Constituição, mas também por ter colocado como candidato a Prefeito e elegido, através da frau-de eleitoral, o próprio filho adotivo, que mora na casa

dele, o que a Justiça Eleitoral em boa hora reconheceu como violação constitucional.

Portanto, quero aqui parabenizar O Globo pela reportagem e, ao mesmo tempo, reiterar o apelo ao Sr. Ministro da Justiça para as providências cabíveis ao caso.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Tem a

palavra o Deputado Rui Costa, do PT da Bahia. S.Exa. dispõe de 5 minutos.

O SR. RUI COSTA (PT – BA. Sem revisão do ora-dor.) – Sr. Presidente Amauri Teixeira, Sras. e Srs. Depu-tados, todos aqueles que nos assistem pela TV Câmara, estudantes que hoje nos visitam, eu subo à tribuna para anunciar – e comemorar com os baianos – a matéria pu-blicada hoje no jornal Brasil Econômico que dá conta do investimento de uma subsidiária da PetroChina, grande petroleira chinesa, que cria subsidiária brasileira para investir na Bahia 130 milhões de reais na produção de sondas para perfuração de poços de petróleo.

Isso se reveste da maior importância, já que a Bahia foi no passado líder na produção de petróleo e hoje ainda tem uma produção significativa, principal-mente dos campos maduros. Nós teremos hoje a pro-dução em solo baiano, com a geração de cerca de 200 empregos diretos. Funcionará, já no segundo semestre de 2012, em parceria de capital brasileiro com capital chinês, repito, uma unidade para produzir sondas pe-trolíferas, que garantirão, inicialmente, a produção de 2 mil ou 3 mil sondas, em um cenário de crescimento dos investimentos, principalmente da PETROBRAS, na perfuração de poços de petróleo.

Isso significa mais emprego para minimizar o qua-dro social do Nordeste brasileiro e da Bahia. A nossa região metropolitana, durante muitos anos, liderou a taxa de desemprego. O esforço enorme do Governador Jaques Wagner vem gerando empregos, mas ainda em número insuficiente para atender a demanda do povo baiano. Esse anúncio de hoje significa que mais baianos e baianas terão oportunidade de conseguir um emprego, um posto de trabalho.

Ao mesmo tempo, Sr. Presidente, venho aqui para relatar que também saiu no Brasil Econômico – já havia saído no Valor Econômico –, na sexta-feira, o anúncio de que a JAC Motors tem intenção de investir 900 milhões de reais na construção de unidades para produção de automóveis na Bahia.

Subo a esta tribuna para falar mais uma vez, como fiz na semana passada, da necessidade de o Brasil ter um plano, um planejamento, um arcabouço de política industrial que consiga descentralizar inves-timentos, levar investimento, emprego e renda para o Norte e o Nordeste brasileiros.

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56008 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

Sr. Presidente, é necessário que a medida recente-mente adotada pela Presidenta Dilma, uma medida acer-tada, para a proteção do mercado interno, para a geração de emprego, seja aperfeiçoada, a fim de que não gere uma reserva de mercado apenas para a ANFAVEA, levando outras montadoras, outras empresas que queiram implan-tar unidades produtivas aqui, a ficar impedidas de fazê-lo.

No cronograma de implantação de unidade fabril, principalmente de automóveis, primeiro se dá a insta-lação da rede de concessionárias, da rede de assis-tência, para depois vir a unidade fabril.

Portanto, é necessário que essa medida adotada em relação ao IPI seja aperfeiçoada.

Aperfeiçoada para quê? Para que, ao mesmo tem-po em que proteja nosso mercado interno, possa servir de estímulo, sendo adotado o modelo gradativo, para que os que manifestarem interesse em se implantar no Brasil, nas regiões mais pobres, como o Norte e o Nordeste, possam obter uma graduação na cobrança do IPI e de outros impostos.

Portanto, que possamos utilizar essa medida como proteção do mercado consumidor brasileiro – é importante que assim seja –, mas também gradu-ar essas medidas a fim de que signifiquem estímulo para que essas empresas que hoje ocupam fatia do mercado brasileiro de automóveis possam vir aqui se implantar, senão ficaremos apenas com a parte da proteção do mercado.

Para nós, é importante a proteção do mercado, mas tão importante quanto é a geração de empregos nos Brasil é transformar os mercados ou as faixas de mercado ocupadas por essas empresas, que elas pos-sam vir e produzir aqui os seus produtos.

Nesse sentido, fica a expectativa do Estado da Bahia e a expectativa do povo brasileiro de que a medida adotada seja aperfeiçoada, de que se crie uma gradu-ação na cobrança do IPI e essa graduação signifique um convite às montadoras para se implantarem no País.

Era isso, Sr. Presidente.

Durante o discurso do Sr. Rui Costa, o Sr. Amauri Teixeira, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Com a pala-vra o Deputado Amauri Teixeira, do PT da Bahia. S.Exa. dispõe de até 5 minutos.

O SR. AMAURI TEIXEIRA (PT – BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero pa-rabenizar o Governador Wagner por liderar esse pro-cesso, somar-me ao Deputado Rui Costa, com quem concordo inteiramente, e dizer da necessidade de um

processo de descentralização da indústria automobi-lística brasileira para criar emprego no Nordeste. Tam-bém quero parabenizar o Secretário James Correia, que tem tomado medidas para atrair diversos tipos de empresas para o nosso Estado.

Sr. Presidente, quero também que conste nos Anais desta Casa o artigo de Luis Nassif intitulado “Serra: morreu politicamente em perfeito estado saú-de”, que mostra a total decadência do Sr. Serra em termos de política nacional.

Mas, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribuna, na verdade, para registrar mais um recorde da Presidenta Dilma. Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria, que é realizada há 15 anos, mostra o índice de medo do desempre-go. A Presidenta Dilma conseguiu o melhor resultado. A avaliação, que vai de zero a cem, sonda quem tem medo do desemprego. O menor índice da série foi o do mês de agosto. Apenas 12,8% dos brasileiros tinham medo de desemprego. Em julho, tinham sido 15,5%.

Há desemprego nos Estados Unidos. Enquanto o desempregado ocupa a Wall Street, o centro financeiro mundial, enquanto os Estados Unidos estão na bancar-rota, enquanto o neoliberalismo praticado por diversos países, inclusive pelos Estados Unidos e por países da Europa, mostra que essa política gera recessão e de-semprego, nós temos aqui a sondagem feita da opinião dos trabalhadores, que cofiam na Presidenta Dilma.

Esse resultado sai após a pesquisa em que a Presidenta Dilma alcançou o maior índice de aceita-ção. E nós, Sr. Presidente, creditamos essa confiança do trabalhador na empregabilidade às políticas feitas pela Presidente Dilma.

Já foram lançados diversos programas, entre eles o Brasil Sem Miséria, que pretende tirar 16 milhões de pessoas da pobreza, especialmente nordestinos, afro-descendentes e mulheres; o Cresce Brasil, que reduz a incidência de tributos de diversos setores, tornando--os mais competitivos.

O Deputado Rui tem razão: é preciso reduzir o IPI para permitir a implantação da fábrica da JAC Mo-tors no Brasil e exigir, como a Presidenta tem exigido, 80% da nacionalização da cadeia automotiva, mas num prazo factível.

A Presidenta também lançou, na área de saúde, os programas Rede Cegonha, Saúde Não Tem Preço, PRONATEC e outros. Isso é o que atrai investimentos e gera emprego.

A Presidenta Dilma está ensinando ao mundo que não se combate recessão com corte de investimentos. Combate-se recessão com aumento nos investimentos produtivos, cortando, sim, os gastos supérfluos, desneces-sários; praticando austeridade na aplicação dos recursos

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públicos; combatendo a corrupção, como vem fazendo a Presidenta Dilma, de forma dura, mas mantendo os investimentos e até os aumentando no que diz respeito à infraestrutura. É o caso da Ferrovia Oeste-Leste, na Bahia, que se encontra a todo vapor; é o caso do Porto Sul, que vai ser construído e vai possibilitar o escoamento da produção de minerais e grãos no Estado.

Mais uma vez, parabéns à Presidenta Dilma por estar no caminho certo ao investir e aumentar o nível de emprego e renda do povo brasileiro, combatendo a miséria, Sr. Presidente.

Muito obrigado.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, leio o artigo Serra: morreu politicamente em perfeito estado de saúde, do jornalista Luis Nassif, em que fica clara a crise da Oposição no contexto político atual.

Nassif destaca:

“Desde que perdeu as eleições, Serra foi encolhendo dia a dia, semana a semana. Perdeu o PSDB de São Paulo, primeiro o do Estado, depois o da Capital. Perdeu o PSDB nacional. Mais que isso: viu-se escorraçado de qualquer decisão partidária. Perdeu o PSDB – o DEM – sem ganhar o PSD. Ficou apenas com o PPS. Ou seja, com quase nada.

Conseguiu apenas prêmios de consola-ção, um cargo sem mando no PSDB nacional, uma Secretaria da Cultura e a Fundação Padre Anchieta, no estadual. Mais nada. Rigorosa-mente: mais nada!

No plano nacional, está em tal petição de miséria que até seu aliado Roberto Freire ofereceu-lhe o albergue do PPS.

Mas a matéria diz que está ótimo, por-que twitta, palestra sobre temas nacionais e ‘sempre teve mais cabeça estratégica do que tática’. Como assim? Qual a estratégia? Per-der todas as batalhas nunca fez de ninguém um estrategista vitorioso. Em futebol existe a figura do ‘campeão moral’, a que Telê fez jus. Mas Serra, nem isso.

O homem que, mesmo sendo candidato derrotado do partido nas últimas eleições, não logrou juntar mais do que três (!) seguidores com votos – Freire, Aloisio e Jutahy – é apontado como grande estrategista e político que pensa o Brasil.”

Como podem ver, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Serra morreu em ótimo estado de saúde.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, tam-bém subo a esta tribuna para falar sobre os avanços

conquistados pelo Governo Dilma. Foi divulgada pes-quisa da Confederação Nacional da Indústria – CNI sobre o índice de medo do desemprego. E foi confirma-do mais um recorde de Dilma Rousseff: foi registrado o menor índice de medo do desemprego deste que a pesquisa foi criada, há 15 anos.

Segundo a CNI, 57% dos brasileiros não têm medo algum do desemprego, o maior percentual da pesquisa até agora. A parcela da população que disse não ter qualquer medo do desemprego em julho era de 53,6%.

A segurança sobre a manutenção do emprego é tanta que o percentual das pessoas que informaram estar com muito medo do desemprego é igualmente o menor da série, com 12,8%. Em julho, 15,5% dos bra-sileiros tinham muito receio de ficar sem colocação no mercado de trabalho. Já a parcela da população que disse estar com pouco medo do desemprego recuou de 31%, em julho, para 30,2%, em setembro.

A segurança dos trabalhadores é resultante de um governo voltado para o desenvolvimento econômico e social. Com apenas 10 meses de mandato, a gestão da Presidente Dilma à frente do Governo Federal tem sido espetacular.

Nestes primeiros meses, já foram lançados diver-sos programas. Entre eles, está o Brasil sem Miséria, que pretende tirar 16 milhões de pessoas da pobreza, especialmente nordestinos, afrodescendentes e mu-lheres. Esse programa tem ações importantes, como a Bolsa Verde, que incentiva as famílias que vivem da agricultura familiar a preservarem as suas propriedades.

O Cresce Brasil – também do Governo Dilma – reduz a incidência de tributos em diversos setores, tornando-os mais competitivos. Além disso, também visa minimizar a concorrência “predatória” de produ-tos estrangeiros.

Para a área da saúde, Dilma lançou a Rede Cego-nha, programa composto de medidas para trazer uma garantia às brasileiras: segurança desde o momento que ela sabe que espera um filho.

Ainda sobre a saúde da mulher, lançou o progra-ma de redução de câncer de útero.

Temos, ainda, o Saúde não Tem Preço, que distri-bui, nas farmácias populares, remédios para hiperten-são e diabetes gratuitos aos que têm essas doenças.

Nossa Presidente também é responsável pelo lançamento do PRONATEC (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), objetivando expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos técnicos e profissionais de nível técnico e profissionais de ensino médio. Nesse sentido, Dilma tem ampliado o número de Institutos Federais de Educação (IFES).

Na área educacional, já foram autorizadas a cria-ção de quatro novas universidades, sendo que três para

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56010 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

o Nordeste e, destas, duas na Bahia. A prioridade tem sido as regiões mais carentes, inclusive de conheci-mento, ciência e tecnologia.

São importantes programas que visam ao de-senvolvimento do País. Mas, além deles, as medidas econômicas adotadas também auxiliam nesse desen-volvimento. Diversas vezes a Presidente afirmou que não se combate a recessão cortando investimentos, como têm feito os Estados Unidos e países europeus. Ao contrário, aumenta-se o investimento no País e cortam-se os gastos chamados “supérfluos”.

O País também continua sendo uma referência no combate à fome, segundo levantamento da ONG ActionAid. Pelo terceiro ano consecutivo, estamos no topo do ranking mundial de combate à fome. Isso ocorre graças ao investimento de 16 bilhões de reais anunciados pelo Governo no Plano Safra da Agricultura Familiar 2011-2012, para investimentos na produção de alimentos e geração de renda no campo.

O trabalho realizado nos primeiros meses de mandato rendeu também o reconhecimento da popu-lação. A aprovação da Presidente, de 71% no início do Governo, é superior até mesmo à da gestão de Lula, no mesmo período. Além disso, o brasileiro nunca fi-cou tão seguro quanto à garantia de trabalho: o índice de insegurança no emprego é o menor desde que a pesquisa que faz essa avaliação, da Federação das Indústrias, foi criada.

No âmbito internacional, a Presidente é uma re-ferência mundial, recentemente eleita por uma impor-tante publicação estrangeira como a terceira mulher mais poderosa do mundo. Sua influência se fez, por exemplo, no discurso de abertura da Conferência da Organização das Nações Unidas.

Os números e fatos falam por si. Temos um gover-no de continuidade, mas com identidade e ainda mais avanços. Dilma está no caminho certo e ajudando o País a continuar neste mesmo rumo: o de investir em saúde, educação, infraestrutura, ciência, tecnologia e emprego.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Convido o

Deputado Amauri Teixeira para reassumir a Presidên-cia dos trabalhos.

O Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Amauri Teixeira, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Com a palavra o Deputado Luiz Couto. Em seguida, falará o Deputado Mauro Benevides.

O SR. MAURO BENEVIDES – Muito bem, Sr. Presidente. Eu aguardo.

O SR. LUIZ COUTO – Não há problema, Sr. Pre-sidente, se quiser, pode conceder a palavra a S.Exa.

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Então, com a palavra o Deputado Mauro Benevides, que tem sempre o respeito de todos e a precedência garantida.

Logo após, ouviremos o Deputado Luiz Couto, que também está inscrito.

O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB – CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, pri-meiro, agradeço ao nobre Deputado Luiz Couto a deferência com que S.Exa. permite antecipar-me na tribuna quando havia aquela natural ansiedade pelo discurso que vai proferir logo mais, porque a palavra do Padre Luiz Couto é sempre recebida por todos nós com expectativa, certos de que trará ao conhecimento do Plenário matéria relevante, sempre acompanhada com atenção por todos nós, seus pares, e naturalmente pela opinião pública da Paraíba, Estado que represen-tou com brilho excepcional na legislatura passada e que representa no presente período legislativo.

Sr. Presidente, antes de pronunciar o meu discur-so, quero dar ciência à Casa que na manhã de hoje, em nossa Capital, faleceu o Comandante Ariston Pessoa, dirigente da empresa Transporte Aéreo Fortaleza, cuja contribuição à aviação civil foi uma das mais valiosas. Mantendo no Nordeste uma empresa de porte médio, ele se projetou merecidamente, graças ao seu dina-mismo e competência profissional.

Ao registrar nestas aligeiradas palavras o seu fale-cimento, desejo levar à família enlutada a manifestação do meu profundo pesar e assegurar que a memória de Ariston Pessoa será sempre reverenciada como um dos pioneiros do transporte aéreo no Ceará, no Nordeste e em várias outras unidades do território nacional.

Ariston foi um bravo que soube ultrapassar ad-versidades, animado pelo propósito de servir a nossa terra e sua gente.

Sr. Presidente, agora o pronunciamento de hoje.A conjuntura econômico-financeira mundial conti-

nua a ser objeto de amplas discussões entre analistas qualificados, cada qual defendendo pontos de vista que situam o nosso País como inquestionavelmente prepa-rado para ultrapassar dificuldades emergenciais, em decorrência da desestabilização de algumas nações, notadamente as situadas na esfera do euro, como a Grécia, a Espanha, a Itália e até Portugal.

Mesmo diante de uma inflação surpreendente, ul-trapassando a casa dos 7%, há quem acredite – como é o caso de Alexandre Tombini, dirigente do Banco Central – que já no final deste mês ocorrerá uma gra-dual redução, capaz de situá-la no prognóstico anterior, pouco acima dos 6%.

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56011

Além disso, o setor fazendário afirma, com ênfa-se, que possui lastro de caixa de indiscutível ponde-rabilidade, de molde de permitir a eclosão de novos descompassos de outros povos, mergulhados em os-cilações de indisfarçável agravamento.

O Tesouro Nacional prepara-se para enfrentar qualquer tipo de anormalidade universal, permitindo-nos sobreviver sem sobressaltos, já que existe um “colchão” de 1,3 trilhão, o que serve para tranquilizar os conduto-res dos nossos rumos expressivamente bem orientados.

No entender do poder central, a melhor alterna-tiva ainda é estimular o crescimento, sem recuos ou tergiversações.

A avaliação do Governo é que “mantidas as armas do País contra a crise, é preciso garantir a expansão econômica justamente para tentar contornar a perda da riqueza”.

Infere-se, diante de tudo isso, ser a preocupação do Governo e da equipe econômica garantir o espaço para nova queda de juros.

Há quem vaticine, por isso, para a nova reunião do COPOM uma reprise no decesso da Taxa SELIC como forma de impulsionar a expansão de nossas ati-vidades produtivas.

Tudo, porém, deve efetivar-se com as cautelas de um processo de conotações diversificadas, poden-do vulnerabilizar situações aparentemente sólidas e irreversíveis.

O delicado momento da economia reclama muita acuidade para não se enveredar por trilhas sinuosas, capazes de gerar inquietações que nos atinjam, apesar das disponibilidades do Tesouro Nacional.

Muito obrigado a V.Exa., Sr. Presidente, e ao no-bre Deputado Luiz Couto.

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – O pró-ximo inscrito é o Deputado Luiz Couto, que terá a pa-lavra por 5 minutos.

O SR. LUIZ COUTO (PT – PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, em primeiro lugar, gostaria de registrar uma nota de diversos companheiros do Partido dos Traba-lhadores sobre a situação do nosso Estado, no que diz respeito a acordos feitos. Consideramos que a atual direção não cumpre a palavra dada e chamamos a atenção para o que está ocorrendo em nosso Estado: a direção de partido, em alguns Municípios, está sen-do entregue a membros do PSDB e do Democratas, que, até a véspera, eram adversários que combatiam a ação do nosso Governo e também do nosso partido.

Mas, Sr. Presidente, quero falar hoje sobre a entre-vista que a Ministra Iriny Lopes deu à revista ISTOÉ, in-titulada Nenhuma Mulher Gosta de Apanhar. S.Exa., de forma incisiva, de forma transparente, aborda a violência

contra a mulher, que se dá também através da publicidade, que coloca sempre a mulher numa postura desrespeitosa.

Então, neste dia em que nós celebramos o com-bate à violência contra a mulher, queremos lembrar o velho Capiba, que diz na sua canção:

“(...) numa mulherNão se bate nem com uma florLoura ou morena, não importa a corNão se bate nem com uma flor.”

Nesse sentido, Sr. Presidente, nós queremos dizer que, infelizmente, mesmo com a Lei Maria da Penha, as nossas mulheres estão sendo vítimas da violência, que cresce a cada momento, não apenas a doméstica, mas também a relacionada ao emprego, à diferença salarial.

Há necessidade, sim, de acabarmos com essa postura machista em nossa sociedade, em que efe-tivamente a mulher é usada como objeto, não sendo reconhecida como ser humano responsável pela vida de todos nós. As mulheres devem ser reconhecidas, amadas, valorizadas, respeitadas.

Nós não podemos aceitar, Sr. Presidente, que ainda hoje os meios de comunicação desrespeitem a posição da mulher. Alguns programas humorísticos também fazem referência à mulher como objeto se-xual e não a respeitam como ser humano. Deus criou homem e mulher à sua imagem e semelhança; daí o respeito que devemos ter e o combate que devemos travar para eliminar a violência contra as mulheres em nosso País, bem como a violência praticada contra seus filhos, principalmente as crianças e adolescentes.

Verificamos, Sr. Presidente, que o maior índice de homicídios, entre 1999 e 2009, ocorreu entre crianças e adolescentes entre 10 e 15 anos, mostrando que o jovem está sendo dizimado. A maioria daqueles que têm entre 18 e 29 anos se encontra nas cadeias. E ainda há gente neste Congresso que quer reduzir a maioridade penal para 16 anos; outros, para 13 anos ou 10 anos.

Repudiamos essa postura e homenageamos as mulheres. É preciso acabar de vez com a violência contra elas.

Muito obrigado.

NOTA A QUE SE REFERE O ORADOR

NOTAConsiderando as últimas declarações do Pre-

sidente do Partido dos Trabalhadores na cidade de Campina Grande que publicamente e por várias vezes vem expressando a subordinação política do projeto do PT local com o do PMDB para as eleições do próximo ano, inclusive antecipando claramente que o Partido dos Trabalhadores estará também subordinado a tal projeto nas eleições de 2014;

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56012 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

Considerando que tal posição política está em total desencontro com a proposta de acordo sugerida pela ampla maioria dos dirigentes do PT – acordo este que expressa a necessidade do resgate do protagonis-mo petista nas maiores cidades do Estado;

Considerando ainda a estranha e lamentável pos-tura de omissão da atual Direção Estadual do PT – que diante da submissão de nosso partido ao PMDB de Campina Grande, reafirmada várias vezes pelo presi-dente daquele diretório municipal, silencia e não expres-sa qualquer opinião que desautorize tal procedimento;

Vimos a público esclarecer e expressar o seguinte:

1 – Estamos buscando um esforço para unificar o partido na construção de um projeto protagonista e estadualizado para as eleições de 2012, claramente expressado na última Resolu-ção aprovada pela Direção Regional do PT/PB;

2 – No nosso entendimento a unidade partidária passa também pela desvinculação do PT a projetos conservadores e atrasados.

3 – Constatamos que a força que a Di-reção Estadual usa contra o PT de João Pes-soa, cobrando sua desvinculação da aliança feita democraticamente na cidade, não tem a mesma intensidade em relação às posições assumidas publicamente pelo PT Campinense, o que demonstra também a sua submissão ao PMDB e aos projetos conservadores.

4 – Reafirmamos também o nosso esfor-ço pela construção da unidade partidária. Esta sempre foi e continua sendo a nossa vontade. Mantemos nossa convicção que a unidade par-tidária em torno de um projeto estadualizado e unificado, que livre o PT das entranhas con-servadoras da política Paraibana, é o melhor caminho para o nosso partido.

5 – Por fim, reafirmamos total apoio aos Governos do PSB do Estado da Paraíba e da cidade de João Pessoa, partido aliado histó-rico de nosso projeto Nacional, participante ativo das mudanças em curso em nosso país.

João Pessoa, 09 de Outubro de 2011.

Assinam

Luiz Couto Antônio Barbosa FilhoBenilton LucenaJorge CamiloJackson MacêdoJulio RafaelWalter AguiarMarenilson Batista

Carlos Alberto Dantas BezerraFrancisco LinharesLucius FabianniAntonio JácomeCida HenriquesMarcelo MatiasZezé BechadeFrancisco NênoAntonio JuniorHermano QueirozLindonjhonson AlmeidaMaria Leide CabralPedro Clementino

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – O pró-ximo orador inscrito é o Deputado Danilo Forte. Após S.Exa., o Deputado José Guimarães está inscrito para falar pela Liderança do Governo, que tem precedência regimental. S.Exa. disporá de 8 minutos.

O SR. DANILO FORTE (PMDB – CE. Sem revi-são do orador.) – Sr. Deputado Amauri Teixeira, que ora preside os trabalhos, Deputado José Guimarães, mui-to paciente na sua luta cotidiana, representando muito bem o povo do Estado do Ceará, a quem agradeço a gentileza em me ceder este espaço, há algo que unifica o Brasil, de Tabatinga a João Pessoa, do Oiapoque ao Chuí, no simbolismo tradicional de dimensão continental do nosso País. Esse traço de união é o futebol, identi-ficado, com muita propriedade, como paixão nacional. Nenhum outro esporte mobiliza tanto os brasileiros e, creio, nenhum outro tema desperta tanta comoção entre nós, derrubando barreiras sociais e geográficas.

Em muitas viagens por este Brasil, da militância no movimento estudantil à Presidência da Funasa, nos lugares mais distantes, chamava-me a atenção o enraizamento do futebol como símbolo de brasilidade. Os times do Rio e de São Paulo são tão populares em Itapajé quanto o Ceará e o Fortaleza. Em Natal, encon-tramos torcedores do Flamengo com a mesma paixão que nutrem pelo ABC. No coração de um torcedor do Paysandu, no Pará, bate o mesmo amor pelo Corin-thians. Pelé, Ronaldinho, Kaká e Ronaldo, o fenômeno, fazem mais sucesso do que qualquer artista, mesmo que seja um galã de novela.

Sediar a Copa do Mundo, em 2014, faz justiça ao País do futebol, à nossa paixão nacional, e estamos todos comprometidos com a preparação desse evento.

Nesta Casa já aprovamos matérias que ajustam nossa legislação às exigências da FIFA. Eu mesmo relatei, na Comissão de Constituição e Justiça, projeto de lei complementar autorizando isenções tributárias pelos Estados e Municípios à FIFA e a outras pesso-as, para fatos geradores relacionados com a Copa das Confederações, em 2013, e com a Copa do Mundo, em

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2014. Tal medida se faz necessária para a efetivação das garantias governamentais assumidas pelos Go-vernos Federal, Estaduais e Municipais além do Dis-trito Federal, na disputa para sediar a Copa do Mundo.

Honrar os compromissos assumidos pelos nossos governantes, contribuir para viabilizar a infraestrutura no tempo adequado aos preparativos e à realização da Copa e, naturalmente, torcer para que Mano Me-nezes acerte na escalação do time é o nosso papel.

Entretanto, a FIFA está querendo mais. Não é razo-ável e não podemos aceitar que, em nome de um evento que dura 30 dias, por mais importante que seja, abramos mão de conquistas históricas e que têm razão de ser.

A proibição de bebidas alcoólicas nos estádios, normatizada no Estatuto do Torcedor, atende a uma constatação dolorosa de que a mistura álcool e futebol não combina. É inaceitável um recuo numa questão fun-damental para o Brasil e para o sucesso do megaevento da Copa do Mundo e que gera violência. Transigir nesse aspecto, que é no mínimo preventivo, será um retrocesso que nos poderá custar caro. Afinal, dentre as metas que devemos perseguir para a realização do evento está a de garantir a tranquilidade e a paz nas arenas futebolísticas.

Não quero aqui fazer um tratado sociológico nem tenho capacidade para tanto, mas não precisa ser mé-dico nem especialista para afirmar que o álcool diminui a noção de autocrítica das pessoas, fazendo com que elas ajam por meio de estímulos do grupo.

Em um estádio lotado, embalados pela paixão do futebol, a personalidade já se dilui rapidamente. O estímulo do álcool potencializa as emoções, com o clima de competição favorecendo confrontos. Nesse ambiente, questões banais podem se tornar perigosas, com consequências graves para todos. A proibição da venda de bebidas alcoólicas nos estádios é um avan-ço do qual não podemos recuar. A questão social não pode sucumbir à pressão econômica.

Eu lembro aqui os debates que se sucederam à proibição dos anunciantes de cigarros nas corridas automobilísticas. Dizia-se que o esporte seria preju-dicado, que as corridas em Interlagos seriam cance-ladas. Nada disso aconteceu. Estamos, agora, diante de uma situação até mais grave e da qual não pode-mos abrir mão.

Há estudos e pesquisas que comprovam a re-dução da violência nas praças de esportes, após o advento do Estatuto do Torcedor. Não tenho dúvidas de que suspendê-la acarretará mais prejuízos do que benefícios, e estaremos abdicando de uma medida consolidada e apoiada por toda a população.

Outra questão, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, é a meia-entrada para estudantes e idosos, conquis-tas sociais que devemos garantir. Uma está assegurada

no Estatuto do Idoso, aprovado nesta Casa, de relevância social para um segmento bastante expressivo da socie-dade. A outra é uma reivindicação geral dos estudantes, já conquistada em alguns Estados e Municípios, e que, na semana passada, foi escrita no Estatuto da Juventude, votado por nós e encaminhado ao Senado.

São conquistas históricas que precisam ser res-peitadas. O Brasil tem atendido às exigências da FIFA, e, repito, estamos todos comprometidos com o sucesso da Copa. Em breve, vamos votar aqui a Lei Geral da Copa. Faço um apelo no sentido de não retrocedermos nas conquistas sociais e em nossa afirmação como Nação soberana e desenvolvida. A Copa do Mundo é um desejo de todos os brasileiros, mas não pode ser realizada a qualquer custo.

Sr. Presidente, peço a divulgação deste pronun-ciamento no programa A Voz do Brasil e nos demais veículos de comunicação desta Casa.

Eu gostaria também de dar como lido pronuncia-mento sobre o fórum do Movimento Fortaleza em Pro-jeto, promovido pelo Centro Industrial do Ceará – CIC, que trata da discussão de grandes temas políticos e administrativos de Fortaleza.

Muito obrigado, Sr. Presidente e Sras. e Srs. De-putados.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho à tribuna para registrar um evento que considero im-portante para o meu Estado, o Ceará, e em especial para Fortaleza.

Trata-se do Fórum Fortaleza em Projeto, que o Centro Industrial do Ceará, em conjunto com outras entidades da sociedade civil, está realizando desde o dia 15 de setembro e que se estenderá até novembro, para a discussão de grandes temas político-adminis-trativos de Fortaleza. O objetivo dessa ação, que tem mobilizado a comunidade universitária, é produzir uma agenda técnica e política capaz de indicar os melho-res caminhos a serem perseguidos pela administração pública da Capital do Ceará.

Fortaleza é a quinta maior cidade do Brasil e, como tal, apresenta problemas gigantescos que reclamam o envolvimento de toda a sociedade. Nosso grande desafio é unir forças para pensarmos uma cidade mais humana, sustentável, democrática e participativa. É com este pro-pósito que o CIC está reunindo as melhores cabeças e promovendo debates nas instituições de ensino superior como mecanismo, inclusive, de envolver a juventude na construção dessa agenda de longo prazo.

Na semana passada, participei como debatedor do painel sobre Saneamento Básico e Gestão de Resíduos,

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56014 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

que aconteceu na Universidade de Fortaleza, no contex-to de uma discussão maior que contemplou também a Organização e o Financiamento do Sistema de Saúde.

Infelizmente, Srs. Deputados, Fortaleza é hoje uma cidade na UTI. Frequentemente, tenho vindo a esta tribuna expor os problemas da saúde pública em Fortaleza, desde o sucateamento dos hospitais da rede municipal até a falta de profissionais e a recorrência de doenças já extintas em muitas outras Capitais ou pelo menos controladas. A situação se agrava com a crise por que passa o SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Em sofríveis condições de trabalho, salá-rios atrasados, há 4 anos sem aumento, 18 médicos do SAMU pediram descredenciamento do Serviço, com grandes prejuízos no atendimento à população e numa demonstração da falência do sistema público de saúde.

A Capital do Ceará vive uma epidemia de den-gue que já registra 2011 com o maior número de ca-sos desde que a Secretaria de Saúde do Ceará, há 25 anos, deu início à série histórica dos dados sobre a doença, com 24 óbitos em Fortaleza, neste ano, oca-sionados pela dengue.

E o pior: a dengue não é a única doença que parece fugir ao controle em Fortaleza. Há também o problema da meningite, que já matou, só este ano, 14 pessoas no Ceará, sendo 12 óbitos em Fortaleza. Evi-dentemente, a falta de saneamento básico adequado e de gestão de resíduos sólidos estão na base da expli-cação da ocorrência dessa doença e de várias outras.

Dados fornecidos pelos Ministérios da Saúde e das Cidades, tomando a ocorrência da diarreia como parâmetro de avaliação da saúde no País, comprova a relação intrínseca – e inversamente proporcional – entre a coleta e tratamento de esgoto e o número de internações nas grandes cidades.

O estudo Esgotamento Sanitário Inadequado e Impactos na Saúde da População, feito pelo Instituto Trata Brasil, revela que as diarreias respondem por mais de 50% das doenças relacionadas a saneamento básico inadequado, sendo responsáveis também por mais da metade dos gastos com esse tipo de enfer-midade. O estudo confirma ainda a associação entre saneamento básico precário, pobreza e índices de in-ternação por diarreias.

Os resultados do estudo também comprovam que as crianças de até 5 anos são o grupo mais vul-nerável às diarreias e representam mais de 50% das internações por esse tipo de enfermidade, e a situa-ção é ainda mais difícil onde há menos saneamento e mais pobreza.

Assim, havendo uma nítida tendência de redução das taxas de internação por diarreias com a expansão do esgotamento sanitário, só podemos concluir que a

universalização do saneamento básico é uma urgência, como um dos mais importantes meios de prevenção de doenças, dentre todas as atividades de saúde pública.

O Estado deve estar atento, portanto, pelo me-nos, ao abastecimento de água de qualidade; ao afas-tamento dos dejetos (com sistemas de esgotos); à co-leta, remoção e destinação final dos resíduos sólidos; à drenagem de águas pluviais; ao controle de insetos e roedores; ao saneamento dos alimentos; ao controle da poluição ambiental; ao saneamento da habitação, dos locais de trabalho e de recreação; e ao saneamen-to aplicado ao planejamento territorial.

Isso é o mínimo a que tem direito a população. Mas, efetivamente, isso não tem sido feito a contento no Brasil, e menos ainda em Fortaleza, abaixo da mé-dia nacional na coleta de esgoto, com apenas 46% das pessoas beneficiadas, o que explica bem os números da dengue de que falei e de outras doenças.

O Instituto Trata Brasil divulgou em setembro uma avaliação dos serviços de saneamento nas 81 maiores cidades do Brasil, referente ao ano de 2009. O estudo revela que Fortaleza, mais uma vez, caiu de posição no ranking do saneamento. Em 2003, quando a pes-quisa começou a ser realizada, Fortaleza ocupava a quinta colocação. Em 2009, caiu para a 32ª, um dado que revela uma desatenção inexplicável com o sanea-mento básico e, consequentemente, com a saúde pú-blica numa das mais importantes Capitais brasileiras.

Esses números demonstram a incapacidade de gestão da administração atual de Fortaleza. As várias notícias de doenças que já estavam em um nível de controle satisfatório e que voltam a assustar a nossa população são uma mostra inequívoca disso.

Senhor Presidente, finalizo minha fala solicitan-do a divulgação deste pronunciamento no programa A Voz do Brasil e nos demais veículos de comunica-ção desta Casa.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Antes

de conceder a palavra ao Deputado Cláudio Puty, por 5 minutos, eu a concedo ao Deputado Anthony Garo-tinho, para uma brevíssima comunicação. Depois, ao Deputado José Guimarães, pela Liderança do PT – e, fechando o Pequeno Expediente, ao Deputado Edivaldo Holanda Junior. Daremos início ao Grande Expediente com o Deputado Nazareno Fonteles.

Com a palavra o Deputado Anthony Garotinho, que disporá de 1 minuto.

O SR. ANTHONY GAROTINHO (Bloco/PR – RJ. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, é apenas para pedir à Casa o registro deste meu discurso, em que faço uma análise bastante cautelosa da execução financeira do Governo até a presente data.

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56015

Sr. Presidente, o Governo gastou até agora 1 trilhão, 146 bilhões de reais, dos quais 604 bilhões de reais, ou seja, 53% de tudo, para fazer o pagamento dos encargos da dívida. Para se ter ideia, a cada real dado ao Bolsa Família, foram dados 20 reais ao...

(O microfone é desligado.)

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Rece-bo como lido o pronunciamento de V.Exa., Deputado Anthony Garotinho, e passo a palavra a Cláudio Puty.

O SR. ANTHONY GAROTINHO – Presidente...O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Eu o

recebo como lido. É previsto na comunicação. Esta-mos apertados...

O SR. ANTHONY GAROTINHO – Só para con-cluir, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Então, V.Exa. conclua em 30 segundos.

O SR. ANTHONY GAROTINHO – A cada real dado ao Bolsa Família, foram dados 20 reais ao “bol-sa banqueiro”.

Mas, Sr. Presidente, lamento profundamente que a nossa Presidente Dilma, na qual depositamos tanta esperança, continue dando o mesmo rumo ao dinheiro, ou seja, para os bancos.

Mudança no Brasil significa mudar o caminho do dinheiro, senão é retórica. Como dizia aquela propa-ganda: “O tempo passa, o tempo voa”, e os ricos do Brasil continuam numa boa. E o povo, na de sempre!

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, à medida que nos aproximamos do final do ano, percebemos que a execução orçamentária do Governo da Presidente Dilma Rousseff nada difere da de seus antecessores quanto ao destino dos recursos, privilegiando mais uma vez, como vem sendo rotina no Brasil, o sistema finan-ceiro, em detrimento de áreas tão importantes como saúde, educação e programas sociais do Governo.

Para se ter ideia, do recurso gasto até agora, que totaliza 1 trilhão, 146 bilhões de reais, foram destinados para pagamento de encargos da dívida 604 bilhões de reais, o que significa dizer que 53% de tudo o que o País gastou até agora foram destinados ao sistema financeiro.

Essa é a grande questão do País. Enquanto per-sistirmos em uma das maiores taxas de juros do mun-do, não conseguiremos nos livrar dessa armadilha. O povo trabalha, os empresários geram riqueza, mas o País se desenvolve de uma forma injusta, concentran-do riqueza na mão de uma minoria – minoria mesmo.

Dentre as famílias dos brasileiros mais ricos en-contram-se as famílias dos donos do Bradesco, do Itaú Unibanco e outros sobrenomes conhecidos do mundo

financeiro brasileiro. Parece que o nosso Presidente de sobrenome Silva foi mais generoso com os Setúbal e os Moreiras Sales do que com os Silvas, Oliveiras, Correias e Santos, ou seja, com as pessoas do povo. Prova disso é que os encargos financeiros da União consumiram, como disse, 604 bilhões de reais, enquan-to o Ministério do Desenvolvimento Social, órgão res-ponsável pelo Programa Bolsa Família, consumiu pouco mais de 31 bilhões de reais. Ou seja, assim como foi no Governo Lula, também no Governo da Presidenta Dilma a cada real destinado ao trabalhador 20 reais foram dedicados aos banqueiros.

Outros números são chocantes e mostram a lerde-za do Governo. Já estamos caminhando para o final do ano, e o valor pago até agora representa 55% de tudo o que estava previsto. Além de ineficiente, o Governo é profundamente desigual e tem o discurso comple-tamente diferente da sua prática: gastou por exemplo menos de 3 bilhões de reais com ciência e tecnologia e gastou apenas 137 milhões de reais com turismo, o que representa 3,69% daquilo que estava previsto.

Este mesmo Governo que quer mais dinheiro de royalties do petróleo, tirando-o dos Estados e Municí-pios produtores, não conseguiu sequer executar o seu orçamento para o setor de minas e energia e gastou apenas 10,4% do que tinha direito.

Segue em anexo a planilha da execução orça-mentária do Governo Federal, com dados do Sistema Integrado de Administração Financeira atualizados no último dia 24. Vejam os senhores que os dados são bem recentes. Portanto, o governo tem menos de 3 meses para gastar os outros 45% do Orçamento que não utilizou até agora. Começo a desconfiar que o caixa do Governo deve estar com sérios problemas. Só pode ser isso. A Presidente Dilma está pagando a conta das dívidas deixadas por seu antecessor e por isso não consegue cumprir o orçamento deste ano.

Há números que beiram o ridículo. Vejo aqui to-das as defesas que os Deputados do Governo fazem da Copa do Mundo e sua preocupação em manter um cronograma ao gosto da FIFA, da CBF, do Sr. Ricardo Teixeira, mas o Ministério do Esporte gastou até agora menos de 7% do seu orçamento.

Concluo essas palavras repetindo o valor gasto com encargos financeiros da dívida da União: 604 bi-lhões de reais. Esse número é maior do que o gasto do Governo com todos os Ministérios. Como dizia o saudo-so Senador Nélson Carneiro, “as palavras são levadas pelo vento”. Mas aqui não são palavras, são números para serem lidos e interpretados pelo povo brasileiro.

Até quando vamos continuar com essa políti-ca de juros extorsivos? Até quando vamos continuar concentrando renda na mão de uma minoria? Este é

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56016 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

o grande desafio dos dirigentes brasileiros: diminuir sua dependência crônica dos bancos, senão a toda hora vão querer criar mais impostos para aumentar investimentos em saúde e educação.

O Brasil não precisa de mais impostos, o Brasil precisa de mais coragem para mudar o caminho do dinheiro. O dinheiro tem que deixar de ir para os ban-queiros e ir para os bancos das escolas. Tem que deixar de ir para as nobres famílias que se constituíram num

baronato que ao longo de séculos domina o Brasil e ir salvar vidas nos hospitais, ou ajudar os pequenos agricultores, ou mesmo proteger o meio ambiente, ou melhorar a infraestrutura do País.

Mudança no Brasil significa mudar o caminho do dinheiro, senão é retórica vazia. É o tempo passa, o tempo voa e, como diria a propaganda de um famoso banco, os ricos continuam numa boa.

TABELA A QUE SE REFERE O ORADOR

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56017

O SR. CLÁUDIO PUTY (PT – PA. Sem revisão do orador.) – Presidente, antes de iniciar a minha in-tervenção, eu gostaria de fazer menção à fala do De-putado Garotinho.

Com todo o respeito, Deputado, a melhor de-monstração de que a Presidenta Dilma está disposta a mudar os rumos da política econômica neste País, que foi alterado aos poucos pelo Presidente Lula, foi a recente diminuição da taxa básica de juros. Essa é uma sinalização concreta – razão pela qual o merca-do financeiro bate tanto na atual equipe econômica do Governo Dilma – da confiança no rumo.

Presidente, após essa minha intervenção, infor-mo a esta Casa que acabo de protocolar a Proposta de Emenda à Constituição nº 92, de 2011, que torna sem efeito a validade da Lei Kandir, que foi constitu-cionalizada para a exploração de recursos minerais obviamente não renováveis.

A Lei Kandir, criada no Governo Fernando Henrique Cardoso, tinha o objetivo de fomentar nossas exporta-ções em um momento de graves restrições do balanço de pagamento, problemas de balança comercial. Como consequência nefasta de uma preocupação justa, foi feita uma covardia com os Estados mineradores, par-ticularmente Minas Gerais e Pará, pelo qual fui eleito.

Nós não podemos penalizar com isenção de tri-butos estaduais as empresas que são altamente pro-dutivas e que têm gozado dos altos preços das com-modities no mercado internacional. Essa isenção tira dinheiro dos cofres do Estado. Só do Estado do Pará, segundos cálculos do próprio Tribunal de Contas do Estado, no último ano, foram cerca de 2 bilhões de reais, quando nosso orçamento pouco supera os 10 bilhões de reais/ano. Isso é uma covardia e, ao mesmo tempo, não encontra, nem na teoria econômica, nem no bom senso, nenhuma salvaguarda.

Não faz sentido, Deputado Anthony Garotinho, fomentarmos, através de isenção de impostos, a ativi-dade de extração de minérios, que sabemos não são renováveis, um dia acabarão – e com o aumento da produtividade da Vale e de outras mineradoras esse dia está cada vez mais próximo –, e não utilizarmos os recursos para garantir a industrialização de áreas como as do Estado do Pará, na região de Carajás, de Marabá, de Ourilândia, de Tucumã, onde há a maior província mineral do mundo. Não faz sentido econô-mico, não é justo e agride o bom senso.

Portanto apresentei essa PEC, mas o seu teor não é em defesa, particularmente, do Pará ou de Mi-nas Gerais, mas em defesa do Brasil como um todo. Se enfrentávamos no passado problemas na balança de pagamentos, na balança comercial, hoje enfrentamos o problema da desindustrialização, com a guerra cambial

instaurada no mundo, com os problemas da China e do centro do capitalismo. Não é justo e não faz sentido, como eu disse anteriormente, utilizarmos recursos públi-cos – porque é disso que estamos falando –, darmos à Vale e a outras mineradoras, como Imerys e Alcoa, para que possam vender mais barato minérios que, ao fim e ao cabo, fazem parte do patrimônio do povo brasileiro.

Não estou propondo que acabemos com a Lei Kandir como um todo, prejudicando assim todo o setor exportador. Estou propondo uma alteração pontual na Lei Kandir, no que se refere à exportação de recursos não renováveis. Isso me parece absolutamente justo, pois não prejudica resultados macroeconômicos de nossa balan-ça comercial e vai ajudar muito nas contas dos Estados mineradores. Podemos inclusive pensar um desenho no qual esse fim da Lei da Kandir esteja vinculado a um fundo de fomento à industrialização, ciência e tecnologia, para garantirmos que os recursos sejam utilizados na vertica-lização produtiva. Isso é fundamental para mudarmos o rumo do Estado do Pará e de outros Estados minerado-res, como o da Bahia e o de Minas Gerais.

Conseguimos uma vitória importante nos últimos anos no Pará que foi trazer uma siderúrgica muito gran-de para Marabá. Aliás, a Vale não queria instalá-la e, graças à pressão política do Presidente Lula, conse-guimos, pela primeira vez em décadas, instalar uma siderúrgica a 600 quilômetros da costa.

Agora queremos mais; queremos os fundos, que-remos garantir que haja toda a infraestrutura para podermos escoar os minérios das minas de Carajás, dentro do Pará, com a Hidrovia Araguaia-Tocantins.

Aproveito este momento que tenho aqui para, in-clusive, fazer um apelo à Presidenta Dilma. Soubemos que as obras da Hidrovia Araguaia-Tocantins, que é uma obra fundamental para a integração econômica do centro-norte brasileiro, teria sido retirada do PAC. Isso também não faz sentido, porque esse é um conjunto de ações que visa industrializar aquela região do País. Com uma siderúrgica em Marabá, ao lado das minas de Carajás, com as eclusas de Tucuruí, com o Porto de Vila do Conde ampliado, que é uma obra do PAC, não faz sentido cancelarmos a Hidrovia Araguaia-Tocantins, porque ela permite que o minério saia de Carajás, vá pelo Rio Tocantins, atravesse as eclusas de Tucuruí e possa ser transportado dentro do Estado do Pará.

Portanto, em defesa do País, em defesa dos nos-sos recursos naturais, todo apoio à PEC 92.

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – V.Exa., que é um jovem brilhante Deputado, Presidente da Co-missão de Finanças, está de parabéns por esta PEC.

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Agora com a palavra o Deputado José Guimarães, do PT

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56018 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

do Ceará, pela Liderança do PT. S.Exa. dispõe de 8 minutos.

O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Pela Liderança do Governo, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Perdoe--me. Pela Liderança do Governo. V.Exa. tem 10 minutos, pela Liderança do Governo.

Antes de V.Exa. começar, para fazer brevíssima comunicação, por 1 minuto, tem a palavra o Deputado Pastor Feliciano.

O SR. PASTOR MARCO FELICIANO (PSC – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Muito obrigado, Sr. Presidente.

Sras. e Srs. Deputados, mais uma vez eu venho a esta tribuna porque o assunto é urgente, é de cará-ter urgentíssimo.

Quero aqui chamar a atenção do Ministro de Estado das Relações Exteriores, Antonio Patriota; da Ministra-Chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann; da Ministra-Chefe da Secretaria de Relações Institucio-nais, Ideli Salvatti, e seus funcionários, que trabalham para que tudo caminhe muito bem nesta Casa, para que deem atenção a ofício que lhes foi encaminhado.

O ofício trata da execução de um inocente no Irã, Sr. Yousef Nadarkhani, em 24 de outubro agora, se não houver intervenção. Seu crime foi deixar de ler o Alcorão e passar a acreditar na Bíblia, passar a acreditar em Cristo.

Eu invoco aqui item da Convenção da ONU – Organização das Nações Unidas, que diz que todo ser humano tem seu direito como civil, como político e também como cidadão.

Que conste dos Anais da Casa este meu pro-nunciamento.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Com a

palavra o Deputado José Guimarães, para uma Co-municação de Liderança, pelo Governo. S.Exa. dispõe de 8 minutos.

O SR. JOSÉ GUIMARÃES (PT – CE. Como Lí-der. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, quero neste momento registrar o lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar em meu Estado, o Ceará, anunciado hoje pelo Ministro do Desenvolvimento Agrário, juntamente com o Governa-dor Cid Gomes, onde o Governo visa investir, dos 16 bilhões de reais previstos para o Plano Safra, no Brasil, 650 milhões de reais.

É um plano ousado, sobretudo para uma área da economia brasileira que vem sustentando o cres-cimento do nosso País. Esse plano lançado hoje no meu Estado, o Ceará, aperfeiçoa as políticas públicas

implantadas nos últimos anos, pois aborda três eixos centrais.

Primeiro, aumento da produção de alimentos, geração de renda no campo e organização econômi-ca dos agricultores familiares assentados da reforma agrária e das comunidades tradicionais.

O plano prevê para o PRONAF Investimento re-dução das taxas de juros, Deputado Anthony Garoti-nho, de 4% para 2%, com empréstimos de até 10 mil reais. Nas aplicações acima de 10 mil reais, taxa de 1% ao ano e ampliação do prazo para o pagamento de 8 para 10 anos.

Para o PRONAF Mais Alimentos, lançado hoje no Ceará, outra linha de atuação do Plano Safra da Agricultura Familiar, aumento do limite de 30 mil reais para 50 mil reais nos financiamentos individuais. Isso é muito importante para uma região – e para o Estado – que tem na agricultura familiar a característica fun-damental das pequenas propriedades, os chamados minifúndios. Portanto, a ampliação desse valor de 30 mil reais para 50 mil reais atende a uma diversidade enor-me de agricultores familiares do Ceará e do Nordeste.

Aumento de 20 mil reais para 30 mil reais do li-mite individual de crédito para os sócios das associa-ções e os cooperados. Essa também é outra medida importante assinada pelo Ministro e pelo Governador Cid Gomes.

No PRONAF Floresta, outra linha de financiamen-to, o limite de financiamento de até 20 mil reais passa a vigorar em todas as regiões do País, para as quais ampliamos esse crédito.

No PRONAF Agroecologia, aumento de 50 mil reais para 130 mil reais é outra medida igualmente importante.

Aumento do prazo de pagamento de 8 para até 10 anos, com até 3 anos de carência, é outra medida absolutamente necessária para quem vive da agricul-tura familiar.

No PRONAF Cota-Parte, aumento do limite de crédito de 5 mil reais para 10 mil reais por beneficiário e aumento do limite de crédito por cooperativa de 5 milhões de reais para até 10 milhões de reais.

Essas são medidas anunciadas hoje pelo Mi-nistro no meu Estado. Evidentemente, a bancada do Ceará não estava presente e não pôde acompanhar o lançamento do plano porque muitos estamos aqui. Mas é um plano ousado para um Estado que vive fun-damentalmente da agricultura familiar.

Também há medidas na área do microcrédito produtivo rural, com a ampliação do limite de crédito para até 2.500 reais por operação. O beneficiário pode acessar até três operações, totalizando, portanto, até 7.500 reais, com bônus de adimplência de 25%.

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56019

Na área do PRONAF Semiárido e do PRONAF Jovem, houve aumento de financiamento para até 12 mil reais.

Essas medidas, Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, anunciadas hoje pelo Ministro Afonso Floren-ce, no meu Estado, juntamente com o Governador Cid Gomes, com as entidades vinculadas ao sistema da CONTAG, especialmente a FETRAECE, dão dimensão do compromisso do nosso Governo com a agricultura familiar brasileira.

Talvez alguns não compreendam por que o Nor-deste cresce a taxas acima da média nacional. É exa-tamente porque estamos conseguindo unir três ver-tentes que sustentam o crescimento econômico da nossa região, uma das mais pobres, dita no passado.

Temos o investimento público evidenciado nas obras do PAC – Programa de Aceleração do Cresci-mento; temos os investimentos do setor produtivo e da iniciativa privada. Não são só investimentos vinculados à iniciativa privada, mas sobretudo recursos direciona-dos via FNE para o setor produtivo da nossa região.

Temos, no terceiro nível, os investimentos nos programas de microcrédito, como o CREDIAMIGO, e no âmbito da agricultura familiar, porque é a base da economia local, a base da economia nordestina.

É, portanto, um momento forte no meu Estado, o Ceará, porque o nosso Governo, o Governo da Pre-sidenta Dilma, e o Governo do Estado do Ceará es-tão articulando um conjunto de ações e de políticas públicas que visam integrar economicamente o nosso Estado ao sistema de desenvolvimento nacional. Nós, ao lançarmos esse programa hoje no Ceará, visamos igualmente vincular ações da agricultura familiar ao Plano Brasil sem Miséria.

Também recentemente a Secretária Extraordinária Ana Fonseca anunciou que no próximo ano, 2012, só no meu Estado, mais de 12 mil famílias vão entrar no sistema de rede do Bolsa Família, dentro dos critérios estabelecidos pelo Plano Brasil sem Miséria.

É, portanto, um conjunto de ações que visam, sobretudo, fortalecer esta vertente da economia nor-destina que é a agricultura familiar.

Sr. Presidente, nossos sinceros agradecimentos ao Governo Federal e ao Governo Estadual por essa tão relevante iniciativa do lançamento hoje, no meu Estado, do Plano Safra da Agricultura Familiar 2011-2012. É assim que fazemos o Brasil crescer, é assim que fazemos a economia nordestina crescer às taxas médias nacionais.

Finalizo parabenizando o Ministro, Sr. Presiden-te, da Bahia, que está no meu Estado, o Ceará, jun-tamente com o Governador Cid Gomes e o Secretá-rio Nelson Martins, Deputado do PT – lançando esse

plano ousado para as condições do Estado, mas de uma praticidade do tamanho da vontade generosa do povo do Ceará, que quer ver a agricultura familiar se desenvolvendo e que, para isso, compareceu em peso a esse lançamento feito hoje no meu Estado.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Próximo

inscrito, Deputado Edivaldo Holanda Junior, do Bloco PTC do Maranhão, para fechar o Pequeno Expediente. S.Exa. dispõe de até 5 minutos.

Logo após o Deputado Nazareno Fonteles co-meçará o Grande Expediente.

O SR. EDIVALDO HOLANDA JUNIOR (Bloco/PTC-MA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, amigo e Deputado Amauri Teixeira, Sras. e Srs. De-putados, subo hoje à tribuna para tratar de assunto que tem recebido atenção especial de todo o mundo: a mortalidade no trânsito.

Ao celebrarmos a Semana Nacional do Trânsito 2011, nós nos deparamos com o tema Década mundial de ações para a segurança do trânsito: juntos podemos salvar milhões de vidas. A proposta de eleger o período de 2011 a 2020 como a década dedicada a encontrar meios de diminuir em 50% o número de acidentes fa-tais no trânsito foi oficializada pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas. É um projeto audacioso, logo, exige medidas concretas e eficazes.

De acordo com estudos da Organização Mundial de Saúde, as mortes e ferimentos graves causados em acidentes de trânsito atualmente são suficientes para erigir o problema à vergonhosa condição de endêmico.

Neste sentido, cabe-nos perguntar: qual será nossa contribuição para salvarmos milhões de vidas? O Brasil ostenta o preocupante índice de 18,9 mortes por grupo de 100 mil habitantes, enquanto alguns paí-ses europeus e asiáticos registram índice de 5 mortes por 100 mil habitantes.

Vamos esquadrinhar o problema? Vamos ten-tar descobrir o que faz com que os brasileiros matem tanto no trânsito?

Podemos citar a qualidade das estradas. É bem verdade que ainda não temos todas as nossas rodovias duplicadas ou em aceitável estado de conservação. Porém, não parece que os investimentos em melho-ria da nossa malha rodoviária tenham redundado em diminuição das mortes em acidentes de trânsito. Po-demos citar ainda o descuido com as condições dos veículos, o excesso de velocidade, o excesso de horas trabalhadas dos motoristas, etc.

Não há dúvidas de que são muitas as possíveis razões, mas eu gostaria de me deter em assunto que, estou certo, está intimamente ligado à mortandade

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56020 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

que assola nosso País: direção e álcool, uma mistura muitas vezes fatal.

Não é sem razão que o álcool é apontado como um dos maiores problemas de saúde pública no Brasil no que se refere às drogas. Também não é sem razão que se pode afirmar que o álcool é responsável pelos maiores prejuízos ao poder público. E, sem sobra de dúvida, o álcool consta com folga na lista de causas de tragédias no trânsito.

O que temos feito quanto a isto? Nossa atuação com a chamada Lei Seca tem sido eficaz e eficiente? Como os motoristas que dirigem alcoolizados com-portam-se diante do arcabouço legal vigente no nosso País? Como tem sido o rigor na aplicação da lei e de penalidades para motoristas que, alcoolizados, ceifam vidas e destroem famílias Brasil afora?

A sociedade espera de nós, legisladores, um po-sicionamento sobre o assunto. Não é possível que ver-dadeiros criminosos, cientes e tranquilos da garantida impunidade, saiam por aí a matar, e o Estado não seja capaz de tratá-los como sua conduta criminosa exige.

Recentemente, soubemos de decisão do Supremo Tribunal Federal por meio da qual o Ministro Luiz Fux determinou que o homicídio em questão, ocorrido no trânsito, não era qualificado pelo dolo eventual, mas, sim, caso de homicídio culposo, quando não há inten-ção de matar nem assunção do risco de fazê-lo. Houve ampla divulgação e momentânea preocupação com tal precedente. Eu lhes pergunto: com as normas atuais, o que se poderia esperar do Ministro Fux? Que ele interpretasse uma norma penal para prejudicar o réu?

Minha proposta é que seja dispensada À conduta de dirigir sob efeito de álcool a gravidade que ela exige. O indivíduo tem o direito de optar por beber o quanto quiser, mas, se o fizer, não poderá dirigir. Se dirigir, porá em risco sua vida e a da sociedade em geral. Logo, em caso de homicídio, responderá na forma qualificada e sua conduta será tida por hedionda.

Para tanto, apresentei Projeto de Lei nº 2.255, de 2011, que torna hediondo o crime cometido na condução de veículo automotor quando o responsável pelo ato estiver sob efeito de bebida alcoólica ou sob influência de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência, e da ação resultar morte ou lesão grave à vítima.

Os indivíduos que dirigem embriagados ou sob uso de substância de efeito análogo o fazem pela certeza da impunidade, somado ao mais absoluto desrespeito aos seus semelhantes, e, se optou por assim portar-se, deverá ser tratado como criminoso hediondo. São pessoas assim que põem nossos fi-lhos, pais, demais familiares, amigos e nós mesmos em risco diuturnamente.

Nós precisamos tratar o assunto com a gravidade que ele exige. Com o Projeto de Lei nº 2.255, de 2011, pretendo contribuir com esta discussão e acredito que, juntos, podemos encontrar boas soluções para a mor-tandade que assola nossas ruas e estradas.

Muito obrigado, Sr. Presidente. Que Deus abençoe o Brasil e continue abençoando esta Casa.

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Para-béns, Deputado Edivaldo Holanda Junior. O jornal A Tarde, da Bahia, ontem, publicou pesquisa que mostra que 79% dos soteropolitanos aprovam a medida de prender o motorista que conduz o seu carro embriagado.

Portanto, o seu discurso está de acordo com a vontade do povo, pelo menos da minha cidade, Sal-vador.

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – O próxi-mo inscrito é o Deputado Nazareno Fonteles, que usará o tempo do Grande Expediente – 25 minutos. Mas antes concederei a palavra para brevíssimas comunicações aos Deputados Reginaldo Lopes e Mauro Benevides.

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Reginaldo Lopes.

O SR. REGINALDO LOPES (PT – MG. Sem revisão do orador.) – Muito obrigado, Sr. Presidente.

Acabei de dar entrada à PEC 93, que suprime da Constituição Federal, no inciso IV do art. 59 e no art. 68, o dispositivo das chamadas leis delegadas.

É importante entender que quando foi instituída a medida provisória o Relator e o Constituinte tinham interesse de garantir um instrumento mais democráti-co, que é a lei delegada, porque de fato a medida pro-visória é submetida e transformada, em convenção, em projeto de lei.

Portanto, acho um abuso usar esse instrumento da lei delegada. No meu Estado, em 2003, o nosso Governo do Estado usou 63 leis delegadas; depois, no segundo, 67 e o atual Governo, 6 leis delegadas. Constituição Federal, no inciso IV, art. 59 e art. 68.

Acho que esse instrumento desqualifica o Parla-mento brasileiro, as Assembleias Legislativas.

Evidentemente, se o nosso Estado, se os Es-tados que a utilizam quiserem instituir as medidas provisórias, como os outros Estados fizeram, é um direito. Agora, não submeter as suas mudanças das estruturas administrativas do Estado ao conjunto da sociedade, e através da democracia representativa, que são os Deputados Estaduais, isso desqualifica o nosso Parlamento.

Portanto, eu peço apoiamento dos nobres Depu-tados, nesse debate, para suprimir esses artigos da Constituição Federal.

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Outro aspecto relativo da lei delegada é que não comporta

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56021

emenda, enquanto as medidas provisórias comportam emenda, portanto, intervenção do Parlamento.

PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHA-DOS À MESA PARA PUBLICAÇÃO

A SRA. IRACEMA PORTELLA (PP – PI. Pronun-cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Piauí é um Estado abençoado. Fomos dotados de uma natureza exuberante que, aliada às manifestações artísticas e culturais do nosso povo, formam um belo patrimônio a ser contemplado, visi-tado e preservado por turistas de todas as partes do Brasil e do mundo.

Entre as maravilhas do Piauí está a Serra da Capivara, que visitei nessa última semana. Um lugar deslumbrante, que encanta todos, mas que precisa de mais estrutura e mais incentivo para que o turismo se desenvolva plenamente, trazendo oportunidades para todos na região.

O Parque Nacional da Serra da Capivara foi criado para preservar uma área na qual se encontra o mais importante patrimônio pré-histórico do Brasil, fundado e mantido graças ao extraordinário trabalho da arqueólo-ga Niède Guidon. A Serra da Capivara é um belíssimo exemplo da importância de aliar o equilíbrio ecológico à preservação cultural.

Visitar o Parque Nacional da Serra da Capivara significa mergulhar num ambiente mágico, onde o ho-mem pré-histórico descobriu suas belezas e contrastes há mais de 60 mil anos.

Temos diversos sítios arqueológicos, vales, cha-padas e boqueirões que inspiram a realização de ca-minhadas. É possível também ter contato direto com espécies da caatinga, bioma exclusivamente brasileiro, onde a fauna e a flora apresentam a maior biodiversi-dade do semi-árido nordestino. Os visitantes podem ainda visualizar milhares de conjuntos de pinturas pré-históricas feitas por povos caçadores-coletores há cerca de 12 mil anos.

É um privilégio termos essa joia da natureza e da história da humanidade no nosso Estado. Entrar em contato com essa exuberância deve nos fazer refletir sobre a importância de preservar o nosso patrimônio natural e histórico, desenvolvendo um trabalho que seja capaz de promover cada vez mais um modelo de turismo equilibrado, em perfeita sintonia com o meio ambiente.

É certo que não podemos desperdiçar o imenso potencial turístico do nosso País e do nosso Estado, mas não basta ter uma natureza esplêndida. É de fun-damental importância que o Brasil e o Piauí saibam aproveitar essas riquezas de uma forma sustentável,

responsável e capaz de proporcionar o desenvolvimen-to das comunidades locais.

Que a beleza da Serra da Capivara nos inspire a lutar por melhores condições de vida para todos os piauienses – e esta é uma de minhas lutas nesta Casa.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigada.A SRA. MARINHA RAUPP (PMDB – RO. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é com muita satisfação e imenso orgulho que venho a esta tribuna para congratular-me com toda a juventude brasileira, em especial com a juventude do meu partido, o PMDB – que, na tarde do dia 5 de outubro corrente, no plenário desta Casa, comemorou a aprovação do tão sonhado Estatuto da Juventude.

Sempre fui entusiasta do tema, defendendo as bandeiras de luta dos jovens brasileiros, como a co-nhecida PEC da Juventude, transformada na Emenda Constitucional nº 65, de 2010, que insere o termo “jo-vem” no capítulo dos direitos e garantias fundamentais da Constituição Federal, assegurando ao segmento direitos que já foram garantidos constitucionalmente a crianças, adolescentes, idosos, indígenas e mulheres.

O Estatuto da Juventude é um importante instru-mento legal que institui princípios e diretrizes para que o poder público possa criar e organizar políticas para esse segmento da população, como a universalização da educação em tempo integral, a criação do sistema nacional de juventude, a criação dos conselhos de ju-ventude em todas as esferas da Federação e a meia entrada, entre outras grandes conquistas.

Estão de parabéns o Governo Federal, que, em 2005, criou a Secretaria Nacional de Juventude e o Conselho Nacional de Juventude, demonstrando que o tema merecia atenção especial; a Câmara dos De-putados, pela aprovação do Estatuto; e as juventudes partidárias, como a do PMDB – que, através do seu Presidente Nacional, Gabriel Souza, tem garantido a participação efetiva dos jovens no debate político, o que propicia vitórias como a de ontem.

Tenho certeza de que ninguém no Brasil é indi-ferente à situação e ao destino da nossa juventude.

Muito obrigada.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB –

SP. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho registrar que no dia 15 de outubro próximo será comemorado o Dia do Pro-fessor, mas poucos sabem como e quando surgiu esse costume no Brasil.

No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um decreto imperial que criou o ensino elementar no Brasil. Pelo decreto, todas as cidades, vilas e lugarejos deve-

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56022 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

riam ter suas escolas de primeiras letras. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, salário dos professores, matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A ideia, inovadora e revolu-cionária, teria sido ótima, caso tivesse sido cumprida. Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao professor.

Começou em São Paulo, em uma pequena es-cola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Cae-taninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 1º de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo esse período. Quatro profes-sores tiveram a ideia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.

O Prof. Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os Profs. Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a ideia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.

A celebração, que se mostrou um sucesso, es-palhou-se pela cidade e pelo País nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado esco-lar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O decreto definia a essência e razão do feriado: “Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino promovem solenidades, em que se enaltece a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias”.

Quero também registrar meu abraço e meu apreço para com a Associação dos Professores Aposentados do Magistério Público do Estado de São Paulo – APAM-PESP, presidida pela Profa. Zilda Halben Guerra, tendo ainda, em sua diretoria, as nossas queridas profes-soras: Wally Ferreira Lühmann de Jesuz, Leonisther Rodrigues Benetti, Jandyra Therezinha Gonçalves, Elza Jorge Abdalla, Lucia Helena Maia Cotomacci, Elvi Donini Pinhel, Maria de Lourdes Priante, Joanita Leonôr Martim Franco.

Nosso abraço especial à nossa querida amiga Profa. Hilda Rodrigues do Tanque, que, semanalmente, se faz presente nesta Casa, sempre procurando defen-der os interesses dos nossos professores aposentados.

Nosso abraço e nossos votos de pronto restabe-lecimento à nossa queria amiga e Profa. Dalva Freitas Soares!

Parabéns, professor, pelo seu dia!Parabéns, professoras da APAMPESP!

A SRA. ROSANE FERREIRA (Bloco/PV – PR. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje é o aniversário de Campo Mou-rão, situado no centro-oeste paranaense, símbolo do progresso do interior do meu Estado.

Criado em 1947, o Município completa hoje 64 anos, contando com mais de 87 mil habitantes.

Uma excelente reportagem da jornalista Bru-na Ribeiro, da Gazeta Maringá, mostrou as fases do crescimento da cidade desde a sua emancipação, com início na reorganização político-administrativa do Paraná, durante o governo de Moysés Lupion, até a consolidação do seu progresso, fruto do esforço dos pioneiros da região.

O Município, predominantemente agrícola, tam-bém possui grandes empresas instaladas em seu ter-ritório, gerando emprego e renda, como, por exemplo, a COAMO (maior cooperativa do Brasil), a COLACRIL (maior fábrica de produtos adesivados da América La-tina), a VRI Eletrônica e a Frangobras.

Ao receber a notícia do aniversário de Campo Mourão, também fui informada de que a Companhia de Saneamento do Paraná, a SANEPAR, autorizou quarta-feira passada a execução de uma ordem de serviço no valor de R$1,8 milhão para ampliar o siste-ma de esgotamento sanitário da cidade.

Ações como essa mostram o comprometimento do Governo do Estado com a valorização das cidades do interior, fundamentais para descentralizar a concen-tração urbana nas Capitais, oferecendo oportunidades e qualidade digna de vida aos cidadãos.

Estão de parabéns o Governo do Paraná e, em especial, os moradores de Campo Mourão, por cons-truírem a cada dia a história de sua cidade.

Peço que o presente pronunciamento seja regis-trado nos Anais desta Casa e que seja divulgado no programa A Voz do Brasil.

O SR. MÁRIO DE OLIVEIRA (PSC – MG. Pro-nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribuna para reclamar a atenção da sociedade e, em especial, dos órgãos e das autoridades do poder público para os índices alarmantes de consumo de drogas no País, inclusive o crack, que está atingindo um número crescente de pessoas, independentemente de sexo, idade e clas-se social, e tem decretado a ruína de muitas famílias, desde as menos favorecidas até as mais abastadas.

São, com efeito, evidentes e numerosos os exem-plos da destruição causada pelas drogas, tanto as líci-tas como as ilícitas. Observem, por exemplo, a tristeza da transformação de crianças normais e saudáveis em dependentes químicos, sujeitos à trágica realidade das ruas, ao afastamento da família, ao rigor e à clausura

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dos abrigos e das casas de recuperação espalhados pelo Brasil ou, na pior das hipóteses, à perda da vida precocemente.

Além de acarretar uma série de problemas de saúde, queda de rendimento escolar e rupturas no convívio familiar e social, o consumo de drogas está associado à criminalidade, ao tráfico e à violência, ge-rando prejuízos e consequências negativas para toda a sociedade e para o Estado.

Não podemos ficar de braços cruzados, alheios e indiferentes ao que está acontecendo hoje no Brasil. Precisamos de campanhas claras, objetivas e eficien-tes para evitar que jovens e crianças sejam vítimas das drogas. Precisamos de políticas públicas direcionadas para essa faixa etária, com ênfase à adoção de medidas preventivas eficazes e cuidados especialmente com a primeira infância. Os pais e as escolas, por seu turno, devem ter plena consciência e informação acerca da dimensão e dos riscos do problema.

E importa notar que, atualmente, se verifica o crescimento do uso de drogas, inclusive por pessoas idosas, fato que demanda também esforços e provi-dências adicionais por parte do Estado, empenhado, cada vez mais, em dar solução para esse grande pro-blema de saúde pública que aflige o País.

Muitas pessoas estão desesperadas e deses-perançadas, sem condições para agir e sem saber o que fazer. Necessitam de ajuda especializada, que em muitas localidades sequer existe. Na imensa maioria dos Municípios brasileiros, ainda não há um programa municipal de combate ao crack. Na verdade, a família, a escola, a sociedade e o Estado estão perdendo essa guerra contra as drogas.

Cabe indagar, portanto: qual a real efetividade das campanhas de enfrentamento das drogas no Brasil? Quais são os resultados? Como as áreas da educa-ção e saúde podem contribuir no combate às drogas?

Diante de tais preocupações, impõe-se como prioritária e urgente a adoção de um plano integrado de ações e serviços, envolvendo as esferas federal, estadual e municipal, contando com a participação de todos os setores do poder público, com o objetivo de efetuar o trabalho de prevenção e enfrentamento em relação às outras drogas e, em particular, ao crack.

Será necessário, realmente, ampliar o debate em busca de soluções, procurar auxílio nas experiências bem-sucedidas de prevenção, combate e tratamento, difundir informações e esclarecimentos sobre o pro-blema e, sobretudo, conferir mais recursos, efetivida-de e amplitude nacional às ações contra o crack e as demais drogas.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, era esse o alerta e o apelo que precisava fazer, nesta oportu-

nidade, contra o avanço e a tragédia das drogas e em nome da valorização da vida.

Sr. Presidente, solicito que meu pronunciamento seja divulgado nos meios de comunicação da Casa e no programa A Voz do Brasil.

Muito obrigado.O SR. PAUDERNEY AVELINO (DEM – AM. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, apesar de a crise nos países avan-çados ter sido o centro das atenções na recente reu-nião do Fundo Monetário Internacional, não faltaram admoestações para os mercados emergentes. Os es-pecialistas do FMI voltaram a alertar para a expansão do crédito no Brasil e em outros países emergentes. A severidade agora exibida talvez seja para compensar a leniência com que o FMI tratou anteriormente a ex-plosão do crédito imobiliário nas economias centrais.

O Fundo, em seu último relatório de estabilidade financeira global, comenta que o crescimento rápido do crédito nos mercados emergentes cria o risco de deterioração da qualidade das operações. Pelo efei-to manada, os bancos tendem a abrir as torneiras do crédito, sem se importarem com garantias frágeis ou com valores inflados.

A China, segundo o FMI, estaria vivendo uma si-tuação desse tipo. Já no Brasil, e também na Turquia, “a qualidade do crédito parece forte na superfície, mas o crescimento rápido das operações, particularmente para pessoas físicas, apresenta um desafio importante para a estabilidade futura”.

O Fundo parece tão seguro de sua previsão que o relatório diz, em outro trecho, que “a experiência his-tórica mostra que a qualidade do crédito vai, provavel-mente, se deteriorar nos próximos anos”.

Diante da suposta inevitabilidade do desastre, o FMI aconselha os países emergentes a ficarem vigi-lantes, usarem medidas macroprudenciais, além das convencionais, monitorarem os bancos e, eventual-mente, aumentarem suas exigências de capital, para se protegerem de uma provável onda de inadimplência e de choques globais que podem apertar a liquidez e enfraquecer mais a economia.

Alguns economistas consideram os conselhos do FMI um tanto exagerados no caso do Brasil, pelo fato de aqui o crédito estar crescendo, puxado por modalidades mais seguras, como o consignado e o financiamento imobiliário, além de a inadimplência não ser exagerada. Ademais, como os juros básicos da economia foram reduzidos e devem cair mais e o emprego e a renda estão estáveis, a inadimplência tende a recuar.

Precaução, porém, nunca é demais. E vale a pena ficar atento aos alertas do FMI. Até porque o crédito

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56024 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

já está pesando no bolso da população, pois o paga-mento do principal e dos juros absorve 21% da renda mensal das pessoas. Há 6 anos, comprometia 17%.

Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Passa-

-se ao

V – GRANDE EXPEDIENTEPeço desculpas ao Deputado Nazareno e agra-

deço a S.Exa. paciência e a elegância. Muito obrigado pela tolerância.

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Concedo a palavra pela ordem ao Sr. Deputado Mauro Benevides.

O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB – CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, com anuência do nobre orador, que já se encontra na tribu-na, gostaria que V.Exa. acolhesse meu pronunciamento no qual me reporto a declarações peremptórias feitas, no final da semana passada, pelo Presidente Marco Maia, que deixou clara a sua intenção de submeter a voto o projeto da reforma política, ainda objeto de am-plo debate na Comissão Especial, que tem a dirigi-la o ex-Senador e Deputado Almeida Lima.

O meu pronunciamento apoia, portanto, o Pre-sidente da Casa e espera que essa matéria seja deli-berada até o final da Sessão Legislativa.

Muito obrigado, Sr. Presidente e nobre Deputado Nazareno Fonteles.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em de-clarações peremptórias, no final da semana passada, o Presidente Marco Maia deixou clara a sua intenção de submeter a voto o projeto da reforma política, ainda objeto de amplos debates na Comissão Especial, que tem a dirigi-la o ex-Senador e Deputado Almeida Lima.

O empenho do Relator Henrique Fontana tem-se feito sentir com a maior clareza, embora permaneçam relutantes muitos dos nossos colegas em relação à sistemática do financiamento público de campanha e as duas modalidades preconizadas para a chamada lista preordenada – este o ponto mais polêmico de to-das as discussões.

O próprio Vice-Presidente da República Michel Temer mantém-se firme e coerente em defesa da sugestão por ele próprio formulada, denominada de distritão, preconizando a eleição dos mais votados na esfera do voto proporcional.

Não mais seriam obedecidos os critérios de quo-cientes eleitoral e partidário, numa invocação que ainda não somou aceitação integral por parte das bancadas componentes deste Plenário.

No Senado, algumas decisões, ao nível de Co-missão de Justiça, lograram ultrapassar aquela etapa inicial, embora o fim das coligações para voto proporcio-nal haja suscitado forte reação das pequenas facções.

Há quem admita uma fórmula em torno das mani-festações até 15 de novembro, motivando o prossegui-mento da proposição para a outra Casa, já com o as-sentimento da maioria parlamentar aqui predominante.

Por mais incertos que ainda sejam os rumos de tão polêmica modificação, o fato é que a opinião pública inadmite novas e frustrantes procrastinações, capazes de atingir a imagem do Parlamento Nacional.

Por assim entender essa palpitante temática, é que Marco Maia, sob aplausos da mídia, dispôs-se a trazer o assunto à deliberação final e conclusiva da Câmara dos Deputados.

E para tanto espera contar com a grande maioria dos nossos eminentes pares, pressionados permanen-temente pela sociedade civil organizada, sequiosa por uma definição nos próximos dias.

Solidário com a sua louvável intenção, dispus--me a trazer à tona essa peremptória inclinação na concretização da qual devemos envidar todos os nos-sos esforços, convictos de que esse é o pensamento quase unânime de nossas correntes de pensamento.

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Conce-do a palavra ao Sr. Deputado Nazareno Fonteles, pelo prazo de 25 minutos.

O SR. NAZARENO FONTELES (PT – PI. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, caros colegas Parlamentares, quero dedicar este Grande Expediente à relação entre os Poderes que tem tomado um bom tempo de nossa energia neste mandato.

Desde o começo, quando na Comissão de Cons-tituição e Justiça, apresentamos duas emendas cons-titucionais: inicialmente a PEC 03, depois, a PEC 33, ambas deste ano.

Realizamos um seminário para chamar a atenção dessa questão do equilíbrio dos Poderes e da invasão sistemática das funções legislativas pelo Poder Judi-ciário. Do Executivo, nós já sabemos. Mas eu quis dar ênfase ao Poder Judiciário.

Fizemos isso, evidentemente, no intuito de me-lhorar a República brasileira, na interpretação da Cons-tituição de que é preciso que, de fato, as funções dos três Poderes sejam cada vez melhor realizadas por eles, em harmonia, como dita a Constituição.

O Sr. Mauro Benevides – Permite-me V.Exa. um aparte, Deputado Nazareno Fonteles? Como V.Exa. aborda esta temática da divisão de atribuições dos Poderes da República, eu me permito lembrar, por-que fui Constituinte em 1987 e 1988, que esse debate sobrelevou nesta Casa, com manifestações das mais

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expressivas lideranças, na época, todas afirmando exatamente a necessidade da delimitação de prerro-gativa dos Poderes, que são independentes e harmô-nicos entre si. Essa independência e essa harmonia efetivamente devem prevalecer. E, naturalmente, nós apresentamos como lastro de apoio o grande debate que aqui se travou, em 1987/1988, ocasião em que estava eu na condição de 1º Vice-Presidente da As-sembleia Constituinte, sucedendo, portanto, na direção dos trabalhos, o grande eminente brasileiro Ulysses Guimarães. Cumprimento V.Exa. por esse início de pronunciamento que se auspicia, naturalmente, dos mais proveitosos para todos nós que estamos aqui, neste plenário soberano.

O SR. NAZARENO FONTELES – Obrigado, De-putado Mauro Benevides. Incorporo o seu comentário ao nosso pronunciamento.

Embora de maneira clara, expressa, a Consti-tuição coloque os três Poderes, nós sabemos que, na prática, temos pelo menos quatro. Nós sabemos o peso de um poder, também não eleito, como o Judi-ciário tem, que é o poder da mídia, não só no Brasil, mas também em todo o mundo.

Como uma Constituição precisa de fato tratar dos Poderes de maneira equilibrada, eu vou relatar fatos para mostrar como o tratamento dado aos três Poderes pelo quarto poder, que é a mídia, não é equilibrado. Isso mostra que esse poder, que deveria exercer a li-berdade de expressão, a liberdade de imprensa na sua plenitude, não a exerce exatamente porque em muitos dos seus aspectos é refém dos poderosos, dos mais ricos e mais influentes da República. Infelizmente, isto é verdadeiro, embora tenha exceções, graças a Deus.

E por isso, quando coloco, para maior equilíbrio entre os Poderes Judiciário e Legislativo, a possibili-dade, que é prevista na Constituição, em seu art. 49, inciso XI, de que por causa do zelo que o Congresso tem de ter ao legislar, ele pode sustar atos do Judi-ciário, eu apenas explicito na emenda constitucional.

Mais do que nunca nós estamos vendo agora, nos últimos exemplos de atuação do Supremo, que esta Casa tem sido humilhada. Embora ela tenha dado prerrogativas ao Poder Judiciário, tanto na Constituin-te de 1988 como posteriormente em algumas emen-das constitucionais e leis, como no caso das súmulas vinculantes, já dentro da Emenda 45, nós estamos vendo agora, após a declaração da Ministra Eliana Calmon, a ameaça que o Supremo faz à Emenda 45, pelas conversas que se tem em diminuir os poderes do Conselho Nacional de Justiça, principalmente na questão da Corregedoria, hoje exercida pela Ministra Eliana Calmon.

E a Constituição, por esta emenda – está lá no art. 103-B –, deixou claro que o Conselho, além de atuar na questão administrativa e financeira do Poder Judiciário, também atua no controle do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe outras coisas, além de atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura.

Ora, evidentemente, isso é o coração da Emenda 45 que nós aprovamos aqui em 2004. Nós colocamos na Constituição.

Se um outro poder não eleito pode interferir numa emenda constitucional, a República e a democracia estão ameaçadas.

Por isso, na Emenda 33, nós colocamos a seguin-te situação: se houver disputa de interpretação entre o Judiciário e o Legislativo, vota-se um plebiscito e o povo exercerá a sua soberania diretamente, dizendo se concorda conosco ou com a interpretação do Judiciário.

O que não pode é o Judiciário arvorar-se, de ma-neira arbitrária, antidemocrática, e legislar como tem feito. Na decisão, por exemplo, sobre a união homoafe-tiva, ele legislou ou não legislou? Quem for ler alguns dos votos... Eu li o voto do Ministro Lewandowski, em que ele faz questão de resgatar os diálogos da Cons-tituinte e reconhece que nem o Constituinte admitia aquela interpretação. Então, eles ousaram em funcionar como poder constituinte. O Judiciário agiu como poder constituinte, deu um golpe na Constituição, está dando um golpe na democracia, e esta Casa está de joelhos.

É preciso que a mídia trate o Poder Judiciário como trata este Poder. Na hora em que há um des-mando, ou pelo menos indícios, de um membro des-te Poder, as páginas dos jornais nacionais da grande mídia acabam com a imagem deste Poder.

Pois é, minha gente, aqui está a peça que pediu o impeachment do Ministro do Supremo Gilmar Men-des, feita pelo advogado Alberto de Oliveira Piovesan! Está na Internet, disponível a todos. Eu a li. A República deve tremer. Isso não foi divulgado pela mídia nacio-nal, como tem sido feito quando ocorre com qualquer membro deste Poder.

Eu não peço menos rigor para cá. Eu peço tra-tamento igual aos outros Poderes pelo quarto poder, que é a mídia. Peço à mídia que não se agache, que não se acovarde, que não esconda da República e do povo aquilo que pode ser um grande escândalo.

Esse pedido de impeachment foi ao Senado, e o Senador José Sarney, Presidente do Senado, engave-tou sem criar uma comissão de Senadores, sem fazer análise do pedido de impeachment. Outra vergonha da República. Não cumpriu com o seu dever.

O próprio advogado recorreu ao Supremo com um mandado de segurança. Evidentemente, não teve

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a coragem e a independência para tocar para a frente, derrotou também.

Agora eu me dirijo à Corregedora Eliana Calmon. A menos que as informações não tenham chegado a mim – não tenho a obrigação de saber tudo o que ocorre lá –, pelo art. 103-B e por outras resoluções, o cumprimento funcional de todos os magistrados tem que ser analisado pelo Conselho Nacional de Justiça.

Portanto, Ministra Eliana Calmon, a quem ren-do minhas homenagens e já o fiz antes, V.Exa. e o Conselho precisam analisar as denúncias colocadas sobre este caso. Não se trata do Ministro A ou B. Por acaso, este é o que nós temos de exemplo concreto, mas aqui surgem ilações de outros comportamen-tos que precisam ser conhecidos de todos e todas. É preciso, talvez, que esta Casa faça novas emendas à Constituição para corrigir rumos em relação ao Poder Judiciário, para ele ser mais democrático, para que ele funcione mais a serviço do povo.

Por que digo isso? Porque, vejam bem: Ministros do Supremo só são onze; Deputados são 513, mais 81 Senadores. E quando ocorre uma suspeição qualquer sobre um desses membros, nós sabemos como isso é divulgado. Como um membro do Supremo, tendo suspeição de influências no seu trabalho, inclusive quando era Presidente do Supremo, por uma banca de advocacia famosa e poderosa... Aqui ele descreve tudo, e temos que dar os nomes.

Aproveito, Presidente, para dizer que quero que façam parte como complemento do meu pronuncia-mento todas as peças, para que fique claro que o que eu estou dizendo deve ter consequências, a não ser por omissão daqueles que não se interessarem. Isso vale para o Ministério Público Federal e para o Con-selho Nacional de Justiça, como a crítica que já fiz ao Senado. No meu entendimento, pelo menos um dos 81 Senadores teria de ter reagido a isso. Ainda é tempo. Se o homem engavetou, recorra à Comissão de Cons-tituição e Justiça do Senado para que se cumpra o Re-gimento Interno e a interpretação normal desses casos.

O que está dito aqui – baseado em reportagem, claro, mas de um jornalista que não foi contestado – é que, por exemplo, a esposa do Ministro é funcionária no escritório de advocacia, e causas desses advoga-dos são julgadas pelo Supremo, inclusive com ele. Na entrevista, ele disse que isso não tem problema.

Ora, minha gente! Quer dizer que o decoro – quando vamos ao Código de Ética da Magistratura ou ao Estatuto da Magistratura, aqui citados os artigos detalhados – está violado, sim.

Então, eu fico a me perguntar: por que isso não teve divulgação pela grande mídia? Eu sei que esse advogado é de poderosos da mídia. Está dito aqui. Aí

percebemos como é difícil a democracia na prática, o tratamento igualitário que a República prega para to-dos, não que uns podem mais, uns podem fugir da lei, e os outros têm que ser submetidos às leis.

Ao fazer esta reflexão sobre estas peças, eu vejo, cada vez mais, que é preciso que os tribunais tenham mandatos para os seus membros. O STJ, o STF e os tribunais dos Estados têm que ter mandato. O Conse-lho Nacional de Justiça não tem mandato para todos os seus membros? É ele que está funcionando para dar exemplo de purificação dentro das instâncias do Judiciário.

Se o Judiciário tiver mandatos por 5 anos, 7 anos e não essa coisa vitalícia na cúpula, nós, com certeza, vamos ter um Poder mais democrático e mais ágil. Nós precisamos aumentar a transparência do Judiciário na questão da previsibilidade da pauta.

Vou ilustrar para os colegas Deputados: duas ações diretas de inconstitucionalidade foram feitas con-tra a Lei da Biossegurança pelo então Procurador-Geral da República Claudio Fonteles em 2005: uma sobre células-tronco embrionárias e a outra sobre transgê-nicos. A das células-tronco embrionárias foi julgada. Fizeram um teatro danado, porque os pobres dos em-briões não podem se defender. Foram tratados como objeto. O direito fundamental à vida foi rasgado pelo Supremo naquele dia, porque ele manteve essa po-sição ruim que nasceu no Senado. Parece coincidên-cia: nasceu no Senado aquela ideia e terminou aqui, onde parte dos membros desta Casa acovardaram-se e mudaram de posição em relação às células-tronco embrionárias. Pois bem. Foi julgado.

Com relação aos transgênicos, até hoje ninguém tem notícia. Transgênicos se ligam às multinacionais poderosas, riquíssimas, que influenciam a política do mundo, que tentam padronizar o alimento do povo, pre-judicando os agricultores familiares, o meio ambiente, a nossa saúde.

O que quero dizer com isso? É que termina, na prática, o Judiciário ficando, geralmente, do lado dos poderosos, que é quem pode pagar escritórios carís-simos de advocacia para acompanhá-los, é quem in-fluencia nas grandes causas e acaba com o interesse dos menores, o direito dos pequenos, para os quais o Supremo recebe o mandato de guardião da Consti-tuição – desta Constituição. Ele não está cumprindo. Em vez de reduzir as desigualdades, elas aumentam. São os poderosos. Várias operações foram anuladas nesse Judiciário porque atingiam poderosos, inclu-sive o filho do Sarney, que era atingido por uma das operações. Então, como não desconfiar da atuação desses Poderes?

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56027

A República precisa de transparência. A impren-sa precisa ter a coragem e a ousadia que teve esse jornalista de publicar, na revista Piauí, essa entrevista que, na época, levou ao pedido do processo de impe-achment. Todos devem ter o mesmo tratamento.

Eu gostaria de não ter o trabalho nem a incum-bência de falar disso aqui, mas sabemos que, para a democracia avançar, os três Poderes têm que atuar mutuamente, equilibrando-se para que de fato haja harmonia, sem hipocrisia. Não pode um poder que julga todos nós, no qual a cidadania está submetida a todas as causas, causar-nos essa insegurança jurídica!

Graças a essa denúncia, a essa fala corajosa de Eliana Calmon, tivemos acesso a muitos dados aos quais não tínhamos, porque, de fato, a imprensa não frequenta os tribunais como vem aqui, pois eles mesmos, com certeza, não facilitam. Tenho certeza de que, se facilitassem, haveria mais resultado. Estou co-brando da imprensa que ela tenha coragem, que ajude a República a ser mais democrática, dando a todos o mesmo tratamento, para que caminhemos na direção de maior justiça social, de maior aplicação dos direitos humanos a todos e a todas.

Tem V.Exa. o aparte, Deputado Vicentinho.O Sr. Vicentinho – Obrigado, estimado compa-

nheiro Nazareno Fonteles, orgulho do povo do Esta-do do Piauí e do Brasil. V.Exa., companheiro do meu partido, recentemente teve uma postura demonstrando uma ira santa na bancada em defesa do financiamento da Emenda Constitucional nº 29. V.Exa. teve a ousadia de levantar-se contra a demagogia de que é preciso haver uma fonte para garantir saúde neste País. Todos nós o seguimos, porque sabemos que V.Exa. tem agido corretamente. Aqui, nós votamos, sem demagogia, em prol do povo, em função da sua posição. Caro com-panheiro, quero parabenizá-lo pelo seu trabalho, pela sua história. Essa sua manifestação, para mim, é um grito que representa todos aqueles que querem justiça e um Estado efetivamente equilibrado. Como doi ouvir o que eu ouvi ainda há pouco ao entrar no plenário. Alguém disse: “Vicentinho, então você ganhou o pro-cesso contra a revista Veja, na primeira instância?” Eu disse: “Ganhei. Um fato maravilhoso”. Aí disseram: “Pois é, que pena, porque, quando chegar mais para cima, você e todos vão perder contra essa grande mídia”. Olhem só, a sociedade começa a desanimar e a não mais acreditar. Por isso eu quero agradecer a V.Exa. pelo seu pronunciamento. Que o nosso telespectador, o nosso ouvinte e os Parlamentares presentes tenham isso como uma referência para fortalecer esse debate corajoso em defesa da igualdade entre os três Pode-res. Obrigado, companheiro.

O SR. NAZARENO FONTELES – Eu agradeço a V.Exa. pelo aparte e o incorporo ao meu pronuncia-mento.

O Sr. Celso Maldaner – Concede-me V.Exa. um aparte?

O SR. NAZARENO FONTELES – Pois não, De-putado Celso Maldaner.

O Sr. Celso Maldaner – Deputado Nazareno Fonteles, só quero expressar minha satisfação e meu orgulho – conheço o trabalho de V.Exa. porque parti-cipamos juntos da Comissão de Agricultura – por sua autenticidade, sinceridade, seriedade e honestidade, principalmente quando mostra o tratamento diferenciado entre os Poderes. Acho que teria de haver tratamen-to isonômico entre todos os Poderes, principalmente pela mídia. Por exemplo, V.Exa. falava de Parlamentar. Saiu na revista Época a relação dos Deputados que mais gastaram telefone. Disseram que eu, particular-mente, gastei R$88.208,00 – o catarinense que mais gastou em telefone do mês de janeiro até o fim de agosto. Fiz o levantamento com a assessoria e gas-tei R$34.956,80. Este foi o gasto de janeiro a dezem-bro: R$34.956,80. Na mídia, em Santa Catarina, saiu R$88.208,00. E agora? Como eu faço? Como explico? Como rever isso? A revista Época e todos os meios de comunicação de Santa Catarina divulgaram. Puxa vida! Eu trabalho bastante, mas não tanto assim para gastar tanto com telefone. Tem que haver tratamento igual para todos os Poderes.

O SR. NAZARENO FONTELES – Agradeço a V.Exa. a colaboração.

Continuando meu pronunciamento, para que fique claro na menção do meu próprio discurso, a banca de advogados é do advogado Sergio Bermudes. Aqui fala, por exemplo, que participou de festa com ele, viajou para Buenos Aires como um agrado, um presentinho. E por aí vai. Estou mostrando porque a peça é muito longa e, evidentemente, não há tempo de transcrevê-la. Por isso, pedi que fizesse parte do meu pronunciamento. En passant, lembre-se de que não só com ele, outros Ministros têm parentes, filhos, sobrinhos, nos grandes escritórios de advocacia. Isso é o que chamamos de nepotismo processual. É preciso acabar o nepotismo processual, porque está em risco a finalidade maior do Poder Judiciário, que é fazer justiça.

Ora, se o Poder só está recebendo nessa ins-tância de cúpula os escritórios dos ricos e dos pode-rosos, como o julgamento, o discernimento do juiz vai ser a favor dos pobres, dos injustiçados, dos margina-lizados, dos discriminados? Não há como acontecer. Aí, a grande contradição: o Judiciário, para proteger, principalmente o Supremo Tribunal Federal, os direitos de todos, na prática, protege direitos dos poderosos

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56028 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

e subtrai o direito dos pequenos. É duro dizer isso? É duro, mas todos nós aqui estamos sujeitos a essa injus-tiça, sem falar nas injustiças macro, que são decisões que envolvem empresas, causas caríssimas, que são ditas ali sem ter tido uma divulgação dessas relações perigosas, como aqui se diz – e é bom que se...

(O microfone é desligado.)

O SR. NAZARENO FONTELES – Eu quero con-cluir, portanto, deixando bem claro que tudo isso que aqui estou abordando busca aperfeiçoar a democracia, o equilíbrio dos Poderes, o aumento da transparência das ações dos Poderes.

Peço, de fato, à imprensa do meu País que exer-ça a verdadeira liberdade, porque, na prática, o gran-de capital e seus prepostos têm uma influência muito grande no que a imprensa gosta de divulgar, com as devidas exceções.

Deixo aqui o nosso recado.Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Edmar Arruda) – Depu-

tado Nazareno Fonteles, realmente V.Exa. tem razão. Eu tenho falado que, dos três Poderes, o Legislativo é o mais transparente, e o desafio é para que todos sejam assim.

(O documento a que se refere o Deputado Naza-reno Fonteles encontra-se na Coordenação de Arquivo do Centro de Documentação e Informação da Câmara dos Deputados, conforme Memorando nº 130, emitido pelo Departamento de Taquigrafia, Revisão e Reda-ção – art. 98, § 3º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.)

Durante o discurso do Sr. Nazareno Fon-teles, o Sr. Amauri Teixeira, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Edmar Arruda, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Edmar Arruda) – Convida-mos o nobre Deputado Fernando Ferro, do PT – para fazer uso da palavra. S.Exa. dispõe de até 25 minutos.

O SR. FERNANDO FERRO (PT – PE. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamen-tares, nesta tarde, quero trazer uma reflexão sobre um debate corrente entre nós: a carga tributária no Brasil. Tenho recebido algumas manifestações indignadas com a nossa carga tributária, que é alta, sim. Uma car-ga tributária das mais altas para os países que têm o perfil de emergentes como o nosso.

No entanto, um aspecto da nossa carga tributá-ria mascara algo mais perverso do que a sua quanti-dade: exatamente a injustiça tributária que temos em nosso País.

No Brasil, a regressividade do imposto faz com que os mais pobres paguem mais impostos, propor-cionalmente ao que pagam os mais ricos. As grandes vítimas da estrutura tributária do Brasil são os assala-riados, a classe média e os pobres.

Então, para fazer um debate sério, responsável sobre esse assunto, nós temos que investigar as ca-racterísticas da nossa tributação. O imposto, os tribu-tos foram criados praticamente com a ideia do Estado. Desde o preceito bíblico que todos nós conhecemos “dai a Deus o que é de Deus e a César o que é de César”. Já se revelava o conflito da sociedade com a arrecadação e a sua aplicação.

Temos que reconhecer a indignação de parte da população com a má gestão da nossa arrecadação tributária. É possível que isso aconteça, mas volto a insistir: o que é mais grave é exatamente o formato como se compõem os nossos tributos – impostos, ta-xas e contribuições.

O imposto criado para oferecer serviços, atender à responsabilidade do Estado e promover desenvolvi-mento é necessário.

Os países mais ricos têm altas cargas tributárias. A Alemanha e os países nórdicos têm cargas tributárias acima de 45%. Na contramão, os países africanos têm carga tributária de 7%, 8%, 12%. Isso está intimamente ligado a uma situação da realidade dessas sociedades.

Portanto, quero sugerir que promovamos um de-bate sobre carga tributária, investigando a sua caracte-rística. Vou dar um exemplo. O Imposto Territorial Rural, no Brasil, que tem latifúndios, grandes propriedades, arrecadou, no ano de 2009, 420 milhões de reais. Por outro lado, o IPTU, o equivalente urbano, arrecadou 13,8 bilhões de reais. Isso já revela que o latifúndio no Brasil não é tributado, ele é praticamente ausente da nossa arrecadação.

A composição dos nossos tributos e a sua ca-racterística de arrecadação revelam esse caráter per-verso e regressivo. Vejam o caso do chamado imposto da herança, o ITCD. Ele, no Brasil, tem alíquotas da ordem de 4%. Já nos Estados Unidos, na Alemanha ou na França, essa alíquota varia em torno de 40%, ou seja, os bens de herança são taxados extremamente diferenciados do Brasil.

No Brasil, temos o IPVA, um imposto sobre veí-culos. Todo ano pagamos o IPVA. No entanto, lanchas, iates e similares não pagam imposto equivalente ao IPVA. E são bens de setores aquinhoados, dos mais ricos da sociedade e, no entanto, isentos desse tipo de tributação.

É importante que no processo de investigar a car-ga tributária possamos identificar o que é carga tribu-tária bruta e carga tributária líquida. No Brasil, a carga

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56029

tributária bruta está em torno de 34% a 35% e a líquida fica no patamar de 21%. Portanto, uma parte desses impostos foi devolvida à população em bens e recursos para a Previdência, para pagar as aposentadorias, o SUS e outras despesas sociais, como educação, etc.

Este fato nos atenta para uma investigação na pirâmide de arrecadação do Brasil. Enquanto 10% das famílias mais pobres têm uma carga tributária da ordem de 32%, 10% das famílias mais ricas têm uma carga tributária de 21%. Aí se revela novamente o caráter regressivo e injusto da nossa tributação. E é curioso como vemos exatamente os mais ricos fazendo a maior reclamação sobre a carga tributária.

As entidades e instituições dos ricos criaram, no Brasil, uma coisa chamada Impostômetro, que regis-tra o imposto cobrado. Curiosamente, boa parte deles não paga o imposto, porque o Impostômetro mostra a classe e o tipo de imposto arrecadado para revelar a verdadeira feição da carga tributária.

Portanto, estão reclamando da dor alheia. Os ri-cos, os que podem, tentam, por meio de instrumento de elisão fiscal, de sonegação, impedir a cobrança de tributos, reclamam dessa característica do nosso perfil de arrecadação.

Temos visto uma discussão importante, uma in-dignação, na qual se compara um automóvel para pes-soas ricas comprado nos Estados Unidos e no Brasil. Há reclamação das pessoas mais aquinhoadas quanto ao processo de cobrança de tributos e impostos sobre esses bens. E, evidentemente, tudo isso se soma a uma justa reivindicação contra outros processos que hoje acontecem no Estado e na sociedade brasileira, em particular: a mobilização contra a corrupção. Vemos aí várias manifestações importantes.

Ora, os estudos do IPEA, por exemplo, apontam que o que se chama de corrupção atingiria 2% do PIB do Brasil. No entanto, o Instituto de Estudos Tributários identifica que a sonegação fiscal, por ano, é da ordem de 200 bilhões de reais. Então, há uma indignação mui-to grande, correta, com a corrupção, mas mascara-se um processo que também é corrupção: a sonegação de imposto. Isso porque é feita por pessoa rica, que tem muita estrutura, que tem esquema de advogados para poder livrá-la da cobrança dos tributos. De fato, essa sonegação de 200 bilhões de reais causa impac-to, encarece a nossa carga tributária, porque, pela sua injustiça e por essa supressão de impostos, termina fazendo com que esse processo de injustos tributos manifeste-se.

Estamos diante de um debate importante e pre-cisamos discutir com a sociedade brasileira sobre a reforma tributária, que é uma das reformas importan-tíssimas para organizar o Estado brasileiro.

Nesse debate, a distorção praticada com o viés ideológico e político de interesses termina por desviar o verdadeiro foco da discussão da reforma tributária, na qual construímos uma ordem fiscal e tributária in-justa, que prejudica os assalariados e mais pobres, exatamente aquela faixa da população que está sob controle mais direto. Nos impostos indiretos é onde está nossa verdadeira cobrança, que, enfim, é revela-da quando observamos a base de incidência, na qual 48% da nossa carga tributária incide sobre o consu-mo, 22% sobre a renda, 21% sobre salário e 5% para outra. Diferentemente, nos outros países, o imposto sobre o consumo é menor e há taxação, sim, sobre a renda, sobre o patrimônio, que é onde se exercita a justiça na cobrança de tributos.

Então, nós estamos diante desse desafio, e é im-portante que a sociedade se aproprie desse debate, para não ser enganada por esse discurso do Impostô-metro, o discurso dos ricos, dos sonegadores, dos que não pagam impostos e reclamam da carga tributária que não recai sobre suas costas. Esse debate é pre-ciso ser feito para desmontar esse cinismo.

Conheço uma universidade em Pernambuco que mantém o Impostômetro. Gostaria até de saber qual é o pagamento de tributos daquela universidade. Vou investigar para ter ideia de que ela, tão zelosa sobre a cobrança de impostos, faz aquele discurso e presta um desserviço, enquanto a academia, um centro de estudo e conhecimento deveria estar orientando, informando, fazendo um debate sobre nossa estrutura tributária para evidentemente dizer, desmascarar e colocar cla-ramente quem paga e quem não paga imposto neste País. Portanto, não podemos aceitar esse discurso.

Nós reconhecemos que temos uma carga tribu-tária alta, que temos uma distribuição da arrecadação dos impostos superinjusta, regressiva, que penaliza os assalariados, os mais pobres, que pagam o imposto em-butido no seu consumo necessário, fundamental para sua sobrevivência, aquela população da faixa de baixa renda, da cesta básica, que paga os seus alimentos e suas necessidades básicas, sobre os quais incidem os impostos de uma maneira igual, em percentuais iguais para ricos e pobres. Não há progressividade de imposto no consumo e isso termina provocando injus-tiça tributária. Essa é a realidade no Brasil.

Esse é o debate que tem de ser feito e queremos fazê-lo. Esclarecer à sociedade, para que não engula esse discurso cínico, fariseu, feito por aqueles que não pagam imposto e reclamam da dor alheia, reclamam da carga tributária que não pagam e que deveriam pagar. Esses os responsáveis pela sonegação de 200 bilhões de reais por ano, segundo estudo do Instituto

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56030 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

Brasileiro de Estudos Tributários, que traça e revela o perfil da nossa estrutura de impostos.

Portanto, valendo-me da importante contribuição do DIEESE, do IPEA e do SINDIFISCO Nacional, que traz um importante documento sobre a progressividade na tributação brasileira por mais justiça tributária e fis-cal, sugiro aos que se interessam que procurem esse texto elaborado pelo DIEESE e IPEA, que consiste num estudo ilustrativo feito com muita correção, que revela a importância do debate sobre a reforma tribu-tária e desmascara o discurso que pretende apenas esconder a injustiça tributária sob o manto da carga tributária, que seria exagerada e que serve de mote para essa luta contra os impostos, contra a carga tri-butária do Brasil.

A carga tributária brasileira, nós reconhecemos, pode ser reduzida, sim, e, evidentemente com um de-bate justo e sério, pode perfeitamente ser reduzida e, sobretudo, transformar-se numa incidência de tributos mais justa e mais adequada.

Este é o debate que temos de fazer sobre as grandes fortunas.

Está aí a discussão que o mundo faz hoje sobre a criação de uma CPMF internacional, a chamada Taxa Tobin, um imposto que visa controlar a agiota-gem internacional e os fluxos de capital responsáveis pela evolução da crise ao ponto a que chegou e que está, inclusive hoje, tomando uma dimensão política nunca vista.

Aos Estados Unidos chegam os ecos da chama-da Primavera Árabe. O movimento Ocupe Wall Street chegou aos Estados Unidos por conta da evolução e da estruturação desta crise, que provoca em escala mundial um debate sobre sua feição. Vemos pouca aptidão e pouco interesse em discutir e discernir so-bre a característica desta crise, porque não se trata de uma crise qualquer, uma crise simples. Todos dizem que será uma crise duradoura, demorada, que trará consequências dramáticas para o mundo.

Países como a Grécia estão à beira do colapso, sem dinheiro para pagar o salário aos seus aposen-tados. Espanha e Portugal vivem sérios problemas de ajuste fiscal, recorrendo ao Fundo Monetário Interna-cional. A Itália, que é a quinta ou sexta economia do mundo, está entrando na espiral da crise com sérias ameaças à Comunidade Europeia.

Por último, chega aos Estados Unidos a crise que leva a juventude e os trabalhadores a reclamarem do peso e do poder do setor financeiro na vida daquele país, pedindo mudanças, levando às ruas o debate político, que não se quer fazer de maneira direta, que é exatamente o reconhecimento de que há uma crise sistêmica e estrutural evoluindo com consequências

dramáticas para a humanidade, acendendo na extre-ma direita a ansiedade para provocar guerras, porque a guerra, além de subjugar povos e apropriar-se dos direitos das nações, levanta a indústria bélica para as-segurar a estrutura de mortes no mundo.

O planeta se defronta com uma séria e grave crise ambiental, uma crise de limites dos recursos naturais que tem a ver com a exaustão que se provoca com o processo de crescimento da humanidade. Sabemos perfeitamente que um país como o nosso, o Brasil, e os países emergentes que estão sobrevivendo a este momento de crise não estão imunes a essa situação.

Muito bem lembrou a Presidenta Dilma Rousseff, recentemente, nos fóruns internacionais, a necessidade de os países emergentes atuarem e de os países que estão em crise criarem outro processo para enfrentar a crise e acabar com esse receituário recessivo, esse receituário de destruição dos direitos sociais que foi promovido e está a ampliar a crise mundial.

É por isso que temos a obrigação de fazer no Brasil o debate sobre as reformas que estamos a pro-mover, para que o Estado brasileiro cada vez mais se estruture para conviver com este ambiente de crise internacional.

Estamos vivendo um importante momento de crescimento, de consolidação de políticas sociais, de melhora da qualidade de vida. Estamos vivendo um momento de crescimento econômico mesmo num ce-nário de turbulência internacional e de sofrimento de boa parte do mundo.

O fato de o Brasil ter despertado o seu mercado interno, alertado outros países da América Latina para a importância do crescimento e da aposta no papel do Estado como indutor de desenvolvimento, visando diversificar a nossa balança de comércio exterior, de nos unirmos aos países do chamado BRICS, de res-taurar com a América Latina a ampliação de negócios e comércio, está nos dando condições de superar as dificuldades deste momento.

Imaginem o Brasil na ALCA, coisa que muitos apregoavam. Os economistas liberais e neoliberais defendiam a integração do Brasil à ALCA. Imaginem se o Brasil tivesse sucumbido a esse discurso e se não tivesse assumido a postura de ser protagonista na América do Sul, de investir em outro caminho, e se estivesse submetido a essa lógica. Imaginem o sofri-mento da nossa Nação se estivesse sob o tacão da ALCA para, evidentemente, acompanhar o desmanche dos países que se submeteram ao receituário pregado pelo ideário neoliberal em épocas passadas recentes e que eram ditas como verdades definitivas, ditas como o fim da história, que diziam ser o único caminho da economia de mercado.

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56031

Está aí o resultado: o Brasil, ao se negar a cum-prir com esse receituário, hoje respira e pode oferecer alternativas e estabelecer outros caminhos. Para isso, precisa consolidar o nosso mercado sul-americano, precisa consolidar o nosso MERCOSUL.

Por isso, não tem sentido essa agressão da Di-reita brasileira contra a Venezuela, o Paraguai e a Bo-lívia, ou a arrogância de alguns que querem que nos postemos como donos do mundo, como uma potência arrogante, totalitária, que vinha impor sua vontade a outros países. Nós negociamos com a Bolívia e com o Paraguai, fortalecemos o MERCOSUL, isso é muito importante. Nenhum país, isoladamente, vai superar esta crise.

Portanto, é necessário consolidar esses blocos. O nosso bloco prioritário é, sem sombra de dúvida, o MERCOSUL e a América Latina, com o qual hoje te-mos uma pasta de negócios, uma relação comercial extremamente ampliada que nos permite conviver neste ambiente de crise para trocarmos as nossas necessidades, consolidarmos nossos laços políticos, culturais, históricos e, evidentemente, nos inserirmos na comunidade internacional como bloco político que busca seus caminhos.

A União Europeia vive um momento dramático. A União Europeia vive um momento tal que algumas partes falam em sua dissolução por conta desta crise. Deve ser exatamente o contrário o nosso sentimento: fortalecer blocos e relações, fortalecer nossas relações com a China, a África do Sul, a Índia, a Rússia, como a nossa diplomacia tem feito e habilmente a nossa Presidenta tem dito em fóruns internacionais.

Por tudo isso, Sras. e Srs. Deputados, é um mo-mento importante para o nosso País. E nós temos perfeitas condições de superar esse quadro, mas re-conhecendo, acima de tudo, que devemos ter a capa-cidade, a ousadia e, ao mesmo tempo, a solidariedade continental para atravessar esse momento e construir as bases de uma humanidade mais justa, menos infen-sa, menos comandada por guerras e respeitosa aos seus valores, ao meio ambiente, para efetivamente conquistarmos um grau mais avançado de civilização do que temos no presente momento.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Edmar Arruda) – Sr. De-

putado, parabéns pela sua fala.O SR. PRESIDENTE (Edmar Arruda) – Conce-

do a palavra ao Deputado Lincoln Portela, para uma Comunicação de Liderança, pelo Bloco Parlamentar PR/PTdoB/PRP/PHS/PTC/PSL.

Na sequência, ainda no Grande Expediente, fa-lará o Deputado Eliseu Padilha.

O SR. LINCOLN PORTELA (Bloco/PR – MG. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente Edmar Arruda, agradeço ao nosso sempre Ministro Eliseu Padilha por gentilmente ceder espaço neste momento.

Hoje venho a esta tribuna em defesa de duas propostas de emenda à Constituição que dizem res-peito à aposentadoria dos servidores, pois o Partido da República entende que uma aposentadoria digna é requisito indispensável ao bom funcionamento do serviço público.

A primeira é a PEC 555, de 2006, que propõe a extinção da contribuição previdenciária dos servidores inativos, ou seja, daqueles que, mesmo tendo cumpri-do seu período de trabalho, ainda têm de arcar com essa contribuição.

Atente-se que a isenção da contribuição previden-ciária era assegurada aos aposentados e pensionistas na Constituição Federal de 1988, direito que lhe foi usurpado em 2003, com a Emenda Constitucional nº 41.

A PEC 555, de 2006, ao resgatar a injustiça cometida pela violação ao direito adquirido, restitui a dignidade dos aposentados e representa, assim, considerável avanço na recuperação dos seus direitos.

Ela ainda vem resgatar a isonomia com os apo-sentados e pensionistas do INSS, os quais não mais contribuem com a Previdência ao entrarem no gozo dos seus benefícios.

A PEC 555, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamen-tares, estabelece finalmente o reconhecimento de que os servidores aposentados e pensionistas já deram sua efetiva contribuição durante o seu tempo de serviço.

O texto, já aprovado na Comissão Especial cria-da para emitir parecer à matéria, prevê isenção da contribuição a partir dos 65 anos e cria um redutor de 20% por ano a partir dos 61 anos, independentemen-te da época em que houve a aposentadoria. Também impede que o desconto incida sobre aposentadorias por invalidez permanente.

Essa questão é abordada também na Propos-ta de Emenda à Constituição nº 270, de 2008, que garante o direito de receber proventos integrais com paridade ao servidor que se aposentar por invalidez permanente. A PEC 270 também já foi aprovada pela Comissão Especial.

Hoje, além dos salários reduzidos pela falta de paridade com os funcionários ativos, os servidores aposentados por invalidez permanente ainda têm seus proventos reduzidos com o desconto de 11% relativo à contribuição previdenciária, o que agrava a falta de recursos desses servidores, que já enfrentam grandes problemas para tratar a saúde e sustentar a família.

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56032 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

A PEC 270, de 2008, pretende resgatar o direito desse grupo de servidores públicos aposentados por invalidez, que aguardam por justiça. Sua aprovação irá corrigir a situação de desamparo provocada pela redução dos proventos, que ocorre justamente em um momento de grande dificuldade.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é neces-sário devolver aos servidores os direitos que lhe foram retirados. A proposta que trago é que as duas PECs, por tratarem de assuntos afins, sejam apreciadas em conjunto no plenário da Câmara dos Deputados.

Já foram apresentados inúmeros requerimentos, por vários Deputados Federais, pedindo a inclusão de ambas as PECs na Ordem do Dia. A sua aprovação é uma reivindicação das muitas categorias do funciona-lismo público de todas as esferas de poder e também de entidades sindicais.

Precisamos dar fim a essa injustiça que vem sendo cometida há tantos anos, para que a contribui-ção previdenciária dos aposentados seja revogada. Vamos valorizar aqueles que tanto contribuíram para o engrandecimento do País.

Vamos envidar nossos esforços para incluir a PEC 555, de 2006, e a PEC 270, de 2008, na pauta da Ordem do Dia!

Era o que tinha a dizer pela Liderança do Partido da República, trazendo à Casa e ao Brasil que esse é o sentimento do PR em relação a essas duas PECs.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. IVAN VALENTE – Sr. Presidente, peço a

palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Edmar Arruda) – Conce-

do a palavra, por 1 minuto, ao Deputado Ivan Valente, pela benevolência do nosso Ministro, que está inscrito no Grande Expediente.

O SR. IVAN VALENTE (PSOL-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Agradecemos ao Ministro Padilha.

Sr. Presidente, queríamos dar como lido o nosso depoimento sobre a suposta nova invasão de estran-geiros no Brasil e a velha política de favorecimento do agronegócio, em que analisamos a relação do Código Florestal e, agora, a lógica da discussão da expansão do agronegócio, ligada à compra de terras por estran-geiros e uma modificação na legislação brasileira, hoje feita pela Lei nº 5.709, de 1971, dizendo que ela é ine-ficaz no nosso País e atentando para a necessidade de uma nova lógica setorial nesse processo. Quer-se uma lei mais flexível e um órgão, cuja composição ain-da não está clara, com poderes ilimitados para definir o que de fato será considerado aceitável em relação à participação do capital estrangeiro na compra de terras no território nacional.

Por isso, queríamos dar como lido o nosso depoi-mento, que é mais longo e não temos neste momento tempo de fazer a leitura.

O SR. PRESIDENTE (Edmar Arruda) – Obriga-do, Deputado.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quando teve início o debate em torno da reforma do Código Florestal, alguns dos argumentos utilizados por aque-les que queriam mudar a lei eram que o objetivo da medida seria o de preservar os pequenos produtores e, ao mesmo tempo, incentivar a agricultura nacional, defendendo a posição estratégica do Brasil no exte-rior. Nós, juntamente com a comunidade científica e os principais movimentos ambientalistas e de trabalha-dores rurais, desnudamos o real objetivo da alteração da lei: anistiar desmatadores e permitir o crescimento desenfreado do agronegócio no País, agora de maneira ambientalmente legalizada.

Mas os obstáculos à expansão do agronegócio não são apenas ambientais. Além da devastação flo-restal, sua implementação no País também contou com a grilagem de terras públicas e a ocupação ilegal de territórios por empresas estrangeiras. Assim, é natural que seus defensores exijam que também esses crimes sejam legitimados pelo Estado. Para eles, a alteração do Código Florestal, sozinha, não parece ser suficien-te. As forças do agronegócio devem avançar, agora, sobre as discussões em torno de uma nova lei para a regulamentação da compra de terras por estrangeiros.

Atualmente, a aquisição de imóveis rurais por estrangeiros no País é regulada pela Lei nº 5.709, de 1971. De acordo com essa lei, a aquisição de terras por estrangeiros pode chegar a, no máximo, 10% das terras de um Município, sendo a propriedade estrangeira limitada a 50 módulos fiscais (equivalentes a até 5 mil hectares). A soma das propriedades de uma mesma pessoa também não deve exceder 25% da área mu-nicipal. O órgão responsável pelo registro e controle dessas medidas é o INCRA.

A lei existente, no entanto, abre brechas para que os estrangeiros possam ampliar a aquisição de terras em território nacional por meio da associação com em-presas brasileiras ou através de decretos presidenciais que autorizem a flexibilização dos limites previamente estabelecidos, mecanismo válido em casos conside-rados prioritários para os planos de desenvolvimento agrícola nacional. Agora, parece-nos que o objetivo do agronegócio, em sua feição nacional e estrangeira, é transformar tais brechas no eixo fundamental de uma

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56033

nova lei, minimizando os efeitos das medidas restriti-vas até hoje existentes.

Uma das questões que começou a aparecer na mídia é que a nova lei deve tratar a aquisição de terras a partir da lógica setorial. Ou seja, adequar o limite às necessidades do freguês. Se, por exemplo, o problema do etanol é a extensão de terras em torno das usinas, a lei deve flexibilizar a área de aquisição permitida em um determinado Município. Se o proble-ma do investidor em manejo florestal é a participação total no negócio, então é o limite de propriedade que deve ser flexibilizado.

Mas a análise de tais particularidades parece, na opinião desses segmentos, não estar ao alcance do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA. Assim, o debate em torno da nova lei pre-vê também a criação de um novo órgão, vinculado ao Poder Executivo e com legitimidade para legislar de acordo com a necessidade setorial e, além disso, estabelecer exceções aos limites de propriedade me-diante uma contrapartida de investimentos por parte dos estrangeiros ou o apoio a um suposto projeto de desenvolvimento nacional.

Em outras palavras, cria-se uma lei flexível e um órgão – cuja composição ainda não está clara – com poderes quase ilimitados para definir o que de fato será considerado aceitável em relação à participação es-trangeira no território nacional. A sociedade brasileira e a soberania nacional ficariam, em mais esse episódio, à mercê de decisões tomadas a posteriori e ao sabor do lobismo financiado pelo agronegócio.

Mas alguém poderia dizer que essa movimenta-ção é necessária, já que a lei vigente tem sido ineficaz ao criar um cenário que, por um lado, permite uma “in-vasão” de estrangeiros no País, em especial na região da Amazônia, criando um processo de internaciona-lização não soberana daquela região. Mas, por outro lado, faz permanecer uma condição de insegurança jurídica para aqueles estrangeiros que realmente de-sejam investir no País e que não sabem se poderão usufruir legitimamente das brechas presentes na lei atual. Cabe-nos então questionar aqui a pertinência dos dois cenários.

A respeito da “invasão” estrangeira, dados do IN-CRA para 2009 mostram que os imóveis estrangeiros totalizavam, naquele ano, 4,348 milhões de hectares do Brasil, ou 0,5% do território nacional. Desses, 34,6% encontravam-se na Amazônia Legal e 65,4% no res-tante do País. Ainda segundo estatísticas do INCRA, o movimento do capital estrangeiro na ocupação de terras nacionais é de refluxo e não de aprofundamento. Segundo o instituto, entre 1972 e 2009, o número dos imóveis de estrangeiros caiu de 43.403 para 34.371 e

a área total ocupada foi reduzida de 7,161 milhões de hectares para 4,384 milhões. Ou seja, a área “invadida” não apenas é insignificante no conjunto do território nacional, como também não apresenta a concentração amazônica tal como anunciado e, ainda por cima, foi reduzida ao longo do período de vigência da lei atual.

Sobre o segundo questionamento à lei vigente, é preciso esclarecer que, ao que parece, a proposta atual não trata de acabar com a insegurança jurídica, mas de legalizar a situação daqueles que deliberada-mente infringiram a lei. E não apenas os estrangeiros, mas também o capital nacional que hoje está em ocu-pação ilegal e se proclama dono de terras griladas e que é associado, ou poderá se associar, ao capital estrangeiro. Para nós, é inaceitável qualquer regula-rização que seja a legalização de um crime contra a sociedade brasileira.

Uma lei não pode ser criada para legitimar aque-les que descumpriram a legislação anterior. É a nova versão da anistia aos desmatadores. No fundo, o de-bate sobre o Código Florestal e as discussões sobre a regulamentação da compra de terras por estrangeiros são parte de um mesmo projeto de reorganização da ocupação de terras no Brasil. Projeto no qual a refor-ma agrária é extinta, as necessidades alimentares e habitacionais da população brasileira são colocadas de lado e o agronegócio exportador reina soberano sobre o território nacional.

Continuaremos nos posicionando contra esse projeto e buscando soluções legislativas que não sejam remendos ao crime, mas verdadeiras soluções para a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento econômico com igualdade para o Brasil.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Edmar Arruda) – Com a

palavra o Deputado Eliseu Padilha, do PMDB do Rio Grande do Sul, que terá até 25 minutos para o seu pronunciamento.

O SR. ELISEU PADILHA (PMDB – RS. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, brasileiras e brasileiros, venho à tribuna da Câmara dos Deputados dialogar com a cidadania brasileira, principalmente. Quero falar sobre o tema que reputo como o mais importante da atualidade para todos nós: educação, produção, acumulação e multiplicação do conhecimento dos brasileiros.

Desde a Monarquia, passando pelo Império e durante todo o período republicano, não demos a de-vida importância à educação, à qualificada formação da nossa gente. E a consequência disso é o atraso em que nos encontramos na correlação internacional.

Já é mais do que tempo de nós, todos os brasi-leiros, darmos à educação a prioridade que pode ra-

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56034 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

dicar nos ensinamentos de Platão, proferidos há mais de 2.400 anos. Disse ele: “Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância”.

Desde os tempos do Brasil Colônia, teimosa e fatidicamente, temos deixado para o Governo a ex-clusividade da responsabilidade e da iniciativa para a definição da educação – do conhecimento – que que-remos e de que necessitamos.

A Nação brasileira tem de assumir a sua parte na construção e na execução de um sistema nacional de educação que lhe garanta a qualificação necessária, em cada quadra da história, para sua inserção entre as de maior desenvolvimento humano. O Governo precisa e quer que cada brasileiro exerça o seu papel de cidadão na democracia participativa com a qual conduz a educação.

Esse é o coração do chamamento que busco aqui fazer. E queira Deus que seja ouvido, entendido e correspondido.

Está tramitando na Câmara dos Deputados, nes-te momento, o Projeto de Lei nº 8.530, de 2010, de iniciativa do Poder Executivo, propondo o novo Plano Nacional de Educação – PNE que, convertido em lei, vai orientar todo o Sistema Nacional de Educação du-rante a próxima década.

A proposta do novo PNE, elogiada por todos que dela tomam ciência, propõe grandes e importantes avanços em relação ao plano anterior, a Lei nº 10.127, de 9 de janeiro de 2001. Em 12 artigos e no anexo, são enunciadas as 10 diretrizes e as 20 metas repre-sentativas de ditos avanços, comprovando que o atual Governo está disposto a levar a cabo um grande es-forço para concretizar as garantias constitucionais de que a educação é “direito de todos e dever do Estado e da família” e um direito social.

Muitos exemplos colhidos nos modernos e vito-riosos sistemas de educação em vários continentes compõem o elenco de metas mencionado. Lá estão, por exemplo, os compromissos com a universalização do ensino, com a valorização do professor e sua for-mação continuada, com a construção da atratividade para o magistério, com a educação em tempo integral e, na Meta nº 20, com a obrigatoriedade de aplicação de 7% do PIB na educação pública. Sem dúvida, a proposta do Poder Executivo tenta construir atalhos para que o Brasil possa se incorporar ao pelotão de frente na educação mundial.

Portanto, a Nação brasileira tem a oportunidade ímpar de participar ativa e diretamente nas discussões dos critérios e, depois, nas ações que vão nortear toda a educação brasileira, toda a formação do conhecimen-to nos próximos 10 anos.

Desde as últimas décadas do século passado, o mundo caminha a passos largos no rumo da completa e absoluta franquia de mercado para todos os povos que tenham o que nele oferecer competitivamente. Pro-dutos americanos são vendidos na Rússia e na Chi-na com as mesmas facilidades com que os produtos oriundos da Rússia e da China são comercializados nos Estados Unidos da América.

Como a competitividade dos produtos industriali-zados está diretamente relacionada à qualificação dos trabalhadores que os produziram, podemos, desde logo, concluir que terão maior participação no merca-do, que venderão mais pelo mundo afora as nações que tiverem os mais altos níveis médios de educação – de conhecimento.

A globalização do mercado fez nascer a chamada civilização do conhecimento. Nesta, o nível de conhe-cimento passou a ser fator determinante do maior ou menor nível de desenvolvimento econômico e social de cada uma das nações.

Bastou ser publicado o inteiro teor do projeto de lei do novo PNE, com a Meta n°20 defendendo o in-vestimento de 7% do PIB em educação, para surgirem pesadas críticas ao Governo e ao projeto. Ignoraram tais críticos e opositores que a grande distância que hoje separa o sistema educacional brasileiro do cor-respondente nos países desenvolvidos só poderá ser vencida com o aumento da eficácia na gestão e com mais investimentos.

Na esteira do proposto pelo Governo, defendo o projeto do novo PNE por seu caráter inovador, porque busca a mais ampla participação da Nação, porque incorpora experiências exitosas em outros países e porque garante um aumento expressivo de 40% para os investimentos na educação pública. Só com a exe-cução de um PNE arrojado e inovador, o Brasil poderá dar passos de gigante, indispensáveis para nos livrar-mos do grande atraso educacional que nos contagia desde o descobrimento.

Não podemos tapar o sol com a peneira. Temos sérios problemas a resolver em nossa educação. E o PNE é, neste momento, o instrumento mais eficaz para avançarmos na eliminação de nossas deficiências.

Temos de unir forças – Nação, Estado e Governo – para concretizar o sonho de nos incluir, no tocante à educação, entre as nações mais desenvolvidas.

Vejamos qual a situação da educação brasileira na visão de organismos e autoridades mundiais no setor:

A Organização para Cooperação e Desenvolvi-mento Econômico – OCDE, que congrega 34 países com alto nível de desenvolvimento econômico, acaba de publicar o estudo intitulado Education at a Glance

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2011, que pode ser entendido como Um olhar sobre a educação 2011.

Nesse estudo, é analisada a variação da percen-tagem dos cidadãos com ensino superior completo nos países-membros nos últimos 30 anos. O Brasil consta como situado na posição nº 31. Nós últimos 30 anos, o número de pessoas com ensino superior completo no Brasil passou de 9% para 12% da população, enquanto no Chile, que está em 11º lugar, variou de 17% para 35%, e na Coreia do Sul, primeiríssimo lugar, variou de 13% para 63% da população os que têm ensino superior completo.

O Sr. Mauro Benevides – V.Exa. me permite um aparte, Deputado Eliseu Padilha?

O SR. ELISEU PADILHA – Eu tenho medo do relógio, Deputado.

O Sr. Mauro Benevides – Perfeitamente, aguar-darei V.Exa. terminar o seu pronunciamento.

O SR. ELISEU PADILHA – Como dizia, Sr. Presi-dente, na Coreia do Sul, que aparece em primeiríssimo lugar no ranking, variou de 13% para 63% da popula-ção os que têm ensino superior completo.

Constatamos que, em 30 anos, nós variamos 3%; o Chile, 18%, e a Coreia do Sul, 50%. A variação média nos 34 países da OCDE, incluindo o Brasil, foi de 15% na população com ensino superior completo, 5 vezes maior que a nossa.

Outro tópico desse mesmo estudo da OCDE é relativo ao investimento dos países-membros em suas respectivas redes públicas de ensino fundamental e mé-dio. No Brasil, investimos 2.098 dólares por aluno/ano. Entre os 34 países da OCDE, a média de investimento nas respectivas redes públicas é de 8.111 dólares por aluno/ano. Aqui comprovamos nossa defasagem no investimento em educação, pois empregamos apenas cerca de um quarto do que investem, na média, os 34 países da OCDE.

O citado estudo mostra também que, no ensino superior público, o Brasil investe 11.610 dólares por aluno/ano, enquanto que, na média, os 34 países da OCDE investem 10.543 dólares por aluno/ano. Portan-to, investimos cerca de 10% acima da média da OCDE no ensino superior público.

Outro dado que nos deve preocupar em tal afe-rição da OCDE é o que retrata a relação entre funcio-nários extrassala de aula e professores. A média nos 34 países membros da OCDE é de 0,43 funcionário para cada professor. No Brasil, essa relação é de 1,48 funcionários para cada professor. Isso significa dizer que temos funcionários fora da sala de aula, custea-dos com a verba da educação, em número 3,5 vezes maior do que os demais membros da OCDE.

O Relatório da UNESCO 2010 Índice de Desen-volvimento de Educação para Todos – IDE registra que, em seu ranking de 128 países, o Brasil se encontra na 88ª posição. Mostra esse relatório também que, nos últimos 10 anos – embora vigorando o primeiro PNE –, nosso País caiu 16 posições, pois figurava na 72ª posição no ano 2000.

A Times Higher Education – THE, situada em Londres, na Inglaterra, principal avaliadora de univer-sidades em todo o mundo, publicou no início deste ano o rol das 100 universidades com melhor reputação no mundo, a partir da oitiva de 13.388 acadêmicos, em 131 países. Entre as 100 melhores universidades do mundo, não há nenhuma brasileira, mas figuram nesse rol universidades dos nossos concorrentes no BRIC – ou seja da China, da Índia e da Rússia. O primeiro lugar em tal seleção continua sendo dos Estados Uni-dos, com 45 entre as 100 melhores e 7 entre as 10 principais universidades do mundo.

A parte boa para nós, brasileiros, em tal ranking da THE é a que informa que a universidade melhor avaliada na América Latina é brasileira, a Universidade de São Paulo – USP, que está colocada na posição nº 178, ou seja, no 178º lugar.

A revista Conjuntura Econômica, uma publica-ção da Fundação Getúlio Vargas, em seu volume nº 65, edição nº 8, de agosto de 2011, na pág. 24, noticia o número dos graduados em Engenharia para cada 10 mil habitantes, em 2007, nos principais países, com base em dados da OCDE publicados pelo IET.

Na Coreia do Sul, para cada 10 mil habitantes, foram 16 engenheiros; na China, para cada 10 mil ha-bitantes, 13 engenheiros; no México, para cada 10 mil habitantes, 5 engenheiros; no Brasil, para cada 10 mil habitantes, 2 engenheiros. Tal resultado é preocupante, pois o México forma 150%; a China, 550%; e a Coreia do Sul, 700% de engenheiros a mais do que o Brasil. E a Engenharia é uma das profissões que mais con-tribuem para a elevação do PIB de um país.

Na mesma revista, a Conjuntura Econômica, nas págs. 27 e 28, encontramos oportuníssima ma-nifestação de José Márcio Camargo a propósito da comparação do desenvolvimento alcançado pela Co-reia do Sul em relação ao Brasil. Diz ele:

“Na década de 1960, o Brasil tinha o dobro da renda per capita da Coreia, que in-vestia pesadamente nos ensinos fundamental, médio e superior, enquanto nós investíamos em capital físico. Hoje, nossa renda per capita é um terço da coreana. Criamos uma indús-tria automobilística, mas eles são capazes de produzir carros melhores e mais competitivos que os nossos.”

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56036 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

Camargo nos mostra que, em cerca de 45 anos de investimentos pesados em educação, a Coreia do Sul conseguiu, em relação ao Brasil, dar um salto com o qual nos superou em 500%. Isso é, a opção da Coreia pelo investimento pesado em educação fez com que, em 4 décadas, cada coreano tivesse um crescimento em sua renda 5 vezes maior do que o verificado na renda dos brasileiros.

Portanto, também a partir desse exemplo, é opor-tuna e correta a decisão do Governo ao propor, no novo projeto do PNE, um aumento de 40% sobre o valor investido em 2010, que já foi o maior da história: 5% do PIB.

Aprendemos que os grandes conquistadores – Alexandre Magno e Napoleão Bonaparte, por exemplo –, comandando poderosos exércitos, invadiam territó-rios, dominavam suas populações e impunham sua au-toridade para cobrar rendas em favor das respectivas metrópoles. Hoje, com a globalização dos mercados e a civilização do conhecimento, as nações com maior nível de tecnologia enviam seus produtos como se fos-sem seus exércitos para as mais variadas partes do mundo, e estes, conquistando mercado, remetem-lhes, virtualmente, a renda necessária para a elevação do bem-estar de sua população. E essa renda varia na proporção do conhecimento incorporado ao produto transacionado.

No que se refere ao financiamento para a edu-cação, no decênio de vigência do primeiro PNE (2001 a 2010), o Governo Federal aplicou entre 3,9% e 5% do PIB, percentual verificado em 2010.

Tenho a mais absoluta certeza de que, nesse período, os governantes gostariam de ver alcançadas as metas do PNE, o que importa maiores investimen-tos na educação. Ocorre, no entanto, que a máquina estatal e a própria sociedade brasileira tendem ao conservadorismo orçamentário. A rotina vigente há décadas só é rompida quando a Lei – no caso, o PNE –, conforme ensinou Montesquieu, retratar a vontade geral da população. Portanto, a iniciativa do Governo de propor metas transformadoras só será executada na plenitude se a Nação a incorporar e nela trabalhar, conforme a lei, como sua coautora.

Em resumo, estou dizendo que não basta a ini-ciativa do Governo de fixar como meta um grande au-mento nas dotações orçamentárias para a educação. Não sei se ela será fixada em 7%, em 10% ou em maior percentual do PIB. O que sei, no entanto, é que, se a Nação não se mobilizar, participar e agir, a proposta do Governo não será executada.

Os exemplos verificados nos países com alto crescimento a partir da educação não permitem dúvi-da. Toda aplicação em educação é investimento. Não

é despesa. Os rendimentos dela derivados, antes que pensemos, superarão seu custeio. Ditos rendimentos verificar-se-ão progressiva e rapidamente, por exemplo, no aprimoramento da gestão pública, inclusive da edu-cação, à luz de exitosos exemplos internacionais, com o possível remanejamento dos recursos já disponíveis, conforme parâmetros internacionais; no crescimento do mercado para todos os produtos elaborados ou industrializados pelos brasileiros, após a implantação deste PNE; na redução do custeio da saúde e dos pro-gramas sociais, pela erradicação da fome e da miséria para todos os brasileiros alcançados pelo novo siste-ma educacional; na redução do custeio da saúde; no atendimento de vítimas de acidentes de trânsito, que, só no ano de 2009, consumiram mais de 2 bilhões de reais do SUS e que em 94% dos casos são ocasiona-dos pelo fator humano – a inobservância das leis de trânsito; na redução no custeio da saúde, pela queda na ocorrência das doenças endêmicas, das consultas médicas e das internações hospitalares, em grande parte originadas pelo desconhecimento de práticas de asseio pessoal, de higienização e de correta dieta alimentar; na redução dos índices de criminalidade e do custeio da segurança, pois está comprovada a re-lação inversamente proporcional entre os índices de criminalidade e os de educação/conhecimento da po-pulação; na redução da corrupção, pois o ranking da corrupção mundial mostra que os maiores níveis ocor-rem nos países com os menores níveis de educação, de conhecimento, de suas populações; na redução progressiva, até o fim, da impunidade que, na maior parte, é fruto do “jeitinho brasileiro”, como diz o soci-ólogo Alberto Carlos Almeida, em artigo publicado na revista Ulysses, edição nº 9, págs. 31 a 37, qual seja, a nossa falta de cidadania ao permitir práticas aéticas ou ilegítimas.

Importante é ficar claro que todo o investimento em educação retornará, com grandes lucros, à popu-lação e ao Estado por intermédio da redução e até da erradicação de nossas principais mazelas sociais.

Não resta dúvida de que a dotação para a edu-cação é investimento com retorno garantido. Portanto, acerta o Governo ao propor, no seu projeto de PNE, o aumento dos investimentos em educação para o pa-tamar de 7% do PIB.

Sr. Presidente, encaminho-me para o término deste pronunciamento e, em seguida, concederei apar-tes aos nobres Deputados do meu partido que já se posicionam para tanto e muito me honram com esse procedimento.

Convencido de que a educação deva ser elevada ao nível de prioridade entre as prioridades de todos os brasileiros e de que urge debelarmos nossa emergência

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educacional, convicto da indispensabilidade do enga-jamento de toda a Nação para tornar realidade os tão almejados avanços contidos no projeto do PNE e am-parado na experiência pessoal do exercício da política há mais de 50 anos, encaminho minhas conclusões:

1ª – O Brasil necessita investir mais em ensino infantil, ensino fundamental e em en-sino médio de qualidade, pois são os degraus incontornáveis para o ensino superior.

O estudo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE intitulado Um olhar sobre educação 2011, já citado, mostra que o Brasil investe por aluno/ano, nos ensinos fundamental e médio, cerca de um quarto do que, na média, investem os 34 países que compõem a organização.

Nos 10 anos de vigência do primeiro PNE – de 2001 a 2010 –, com o investimento citado, a educação brasileira avançou muito menos do que a dos princi-pais países. Caímos 16 posições entre os 128 países avaliados no IDE/UNESCO 2010.

2ª – A Nação deve ser protagonista de sua educação. A pouca expressão dos resul-tados obtidos na educação com a vigência do primeiro PNE e que nos fez cair no ranking da UNESCO é resultante principalmente da falta de participação dos brasileiros.

O doutor em Sociologia Eduardo Monteiro Lopes Jr., em seu artigo Breve Avaliação do Ensino Brasilei-ro, também publicado na revista Ulysses, edição nº 9, págs. 58 a 63, sustenta que a filosofia do primeiro PNE não foi apropriada pela Nação. Esta não exerceu sua plena competência, não participou devidamente na execução do Plano Nacional de Educação.

3ª – A Nação brasileira, em parceria com o Estado e o Governo, deverá ser parte na exe-cução do PNE. Porém, isso só será possível quando: a) por todos os meios, a sociedade brasileira por inteiro conhecer os termos do PNE; b) uma vez aprovado o novo PNE, todo cidadão brasileiro passar a exigir sua partici-pação nas reuniões das escolas de seu bairro e nos Conselhos Municipais de Educação. E serão esses conselhos os órgãos responsáveis nos Municípios pela conversão do PNE, com todos os avanços previstos, nas ações e pla-nos municipais, que embasarão os estaduais e o nacional, conforme a democrática forma prevista na lei.

Na condição de Presidente da Fundação Ulysses Guimarães, tenho percorrido todos os Estados brasi-leiros promovendo o curso Formação de Cidadãos Co-

munitários, integrante de nosso programa de formação política, executado em parceria com professores, mes-tres e doutores das mais conceituadas universidades do País e destinado à propagação do conhecimento sobre nossos mecanismos de democracia participativa e de controle social, especialmente quanto às áreas em que há transferência periódica do Fundo Nacional ao Fundo Municipal, entre elas a da educação. Nessas andanças e reuniões, o que tenho visto é que, apesar de os Conselhos Municipais estarem instituídos há mais de 20 anos, poucos são os Municípios brasileiros onde os Conselhos Municipais de Educação não foram aparelhados por interesses diversos dos da cidadania.

O PNE só avançará na execução de suas metas se e quando a cidadania assumir em todos os Muni-cípios do País a responsabilidade de o implementar.

Para motivar a reflexão sobre participar ou não da plena execução do PNE, por se tratar de política, socorro-me, mais uma vez, da lição de Platão: “Não há nada de errado contra aqueles que não gostam de política, simplesmente serão governados por aqueles que gostam”.

Então, gostem! Participem! Governem!No tocante ao percentual do PIB que será vincu-

lado ao PNE, a Nação, o Estado e o Governo deverão fazer, tão logo seja aprovada a lei, uma projeção objeti-va, com os números correspondentes, do quanto seria necessário para rompermos o círculo vicioso do atraso educacional em que nos encontramos, para, no prazo decenal a que se refere, podermos nos aproximar das nações mais desenvolvidas no que tange à educação, à ciência e à tecnologia. Quanto maior for a gestão e o investimento, tanto menor será o tempo necessário.

O professor da rede de escolas públicas tem de ser realmente valorizado. Sua remuneração deve ser das mais elevadas entre as das chamadas carreiras de Estado, pois isso é o que ocorre nos países que adotam as políticas que queremos introduzir no PNE. Que lhe seja assegurada também formação continu-ada vinculada ao respectivo plano de carreira, pois o professor é a matéria-prima para a construção de um processo educacional com a necessária qualidade.

Reconheço legitimidade em favor de todos aque-les que, pensando agir na defesa do bem-estar da po-pulação, defendam outras prioridades. Peço a todos eles, no entanto, permissão para insistir na defesa da definição de prioridade absoluta para a educação.

Já vivi muitas experiências. Já atuei em várias áreas e níveis no setor privado e no setor público. Sou crente e entusiasta da grandiosidade do futuro de nos-sa Nação e de nosso Estado. No entanto, digo hoje, com a maior das convicções, que só um grande salto de qualidade na educação para todos os brasileiros

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56038 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

poderá fazer com que o Brasil deixe de ser o país do futuro e passe a ser o país do presente.

Sem educação de qualidade universalizada, nun-ca vai existir desenvolvimento humano em parâmetro internacional.

Não considerei a crise econômica, porque, com ela ou sem ela, a educação tem que ser prioridade nacional.

Concluo fazendo minhas as atualíssimas e opor-tunas palavras do grande Paulo Freire: “A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampou-co a sociedade muda”.

Sr. Presidente, se V.Exa. me permitir, ouço agora o Deputado Mauro Benevides.

O Sr. Mauro Benevides – Nobre Deputado Eli-seu Padilha, também agradeço ao Presidente a defe-rência, uma vez que V.Exa. utilizou todo o seu tempo do Grande Expediente, mas eu me frustraria se não oferecesse um aparte a V.Exa., para louvar a diagnose absolutamente perfeita que fez do processo educacional brasileiro, apontando percentualmente as distorções do processo educacional e preconizando soluções dentro do seu abalizado pronunciamento. Então, só me cabe, na condição de companheiro de partido e admirador de V.Exa. – um grande Ministro e Presidente da Co-missão de Constituição e Justiça, Parlamentar que, ao retornar a esta Casa, traz uma grande mensagem numa abordagem consciente de temática relevantíssi-ma para os destinos do País –, cumprimentá-lo, nobre Deputado Eliseu Padilha. Acredito que a sequência de atuação de V.Exa. nesta Casa é a garantia de que teremos neste plenário grandes debates em torno de problemas de inquestionável magnitude. Meus cum-primentos a V.Exa.

O Sr. Edinho Araújo – Sr. Presidente, com a permissão de V.Exa., saúdo o Deputado Eliseu Padi-lha, que nos brindou com um pronunciamento históri-co nesta Casa. V.Exa., nobre Deputado, abordou tema dos mais importantes: a educação brasileira e o Plano Nacional de Educação. Portanto, quero saudar V.Exa. pelo diagnóstico que fez, pelos números e pelas com-parações que trouxe. E lembraria uma frase chinesa que diz o seguinte, caro Deputado Eliseu Padilha: “Se teus planos são para um ano, plante arroz; se são para 10 anos, plante árvores; mas se teus planos são para 100 anos, um século, eduque o povo”. Com mui-ta precisão, V.Exa. mostrou que a educação é a base de todos os problemas e que é a solução para o povo brasileiro. Muito obrigado.

O Sr. Benjamin Maranhão – Sr. Presidente, peço a V.Exa. apenas um minuto para congratular o companheiro de bancada e Presidente da Fundação Ulysses Guimarães, o Deputado Eliseu Padilha, pelo

brilhante discurso, um diagnóstico da situação edu-cacional do Brasil e dos grandes desafios que temos. São desafios estruturais em relação à alteração desse quadro da educação, do ensino básico ao superior, e à preparação de técnicos de qualidade, para que pos-samos dar, nas palavras de S.Exa., um grande salto qualitativo e cumprir o destino que todos esperamos e almejamos para o povo brasileiro e para que o Bra-sil, finalmente, seja não apenas o país do futuro, mas se torne realmente um país desenvolvido. Parabéns, Deputado Eliseu Padilha!

O SR. PRESIDENTE (Edmar Arruda) – Deputa-do Eliseu Padilha, também quero parabenizá-lo pelo pronunciamento, que vou colocar no meu site.

V.Exa. fez uma reflexão muito clara sobre aquilo de que o Brasil precisa, principalmente chamando à consciência o cidadão brasileiro para que ele acom-panhe e, ao mesmo tempo, fiscalize a implantação do novo Plano Nacional de Educação.

O SR. ELISEU PADILHA – Obrigado a todos pelo carinho e atenção. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Edmar Arruda) – Concedo a palavra, pela ordem, à Deputada Carmen Zanotto, por 1 minuto.

A SRA. CARMEN ZANOTTO (Bloco/PPS – SC. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, venho à tribuna para, rapidamente, encaminhar pro-nunciamento que faço sobre os 35 anos da Associação dos Voluntários da Saúde do Hospital Infantil Joana de Gusmão – AVOS, de Santa Catarina, e solicitar a V.Exa. sua divulgação nos meios de comunicação.

Ao longo dos últimos 35 anos, esse grupo de se-nhoras, coordenado pela Sra. Maria Gertrudes da Luz Gomes, vem prestando relevantes trabalhos ao Hos-pital Infantil Joana de Gusmão, em especial às crian-ças com problemas de câncer. Essas voluntárias, que levam carinho e muitos outros benefícios às famílias do interior do Estado que lá estão acompanhando o tratamento de seus filhos, merecem o nosso aplauso, em especial o meu aplauso.

Então, a todas as voluntárias do Hospital Infantil Joana de Gusmão o reconhecimento pelos trabalhos prestados – e o Deputado Celso Maldaner também co-nhece os trabalhos que elas fazem em prol das crian-ças do Meio-Oeste e do Planalto Serrano catarinenses.

Muito obrigada.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELA ORADORA

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Líderes presentes, venho à tribuna destacar os 35 anos da As-sociação de Voluntários de Saúde do Hospital Infantil Joana de Gusmão – AVOS, uma associação de volun-

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tários que desenvolve um trabalho da mais alta impor-tância: assistir e amparar crianças e adolescentes em tratamento, em especial contra o câncer, no Hospital Infantil Joana de Gusmão, instituição que é referência em Pediatria no meu Estado, Santa Catarina.

As ações da Associação de Voluntários de Saúde do Hospital Infantil Joana de Gusmão chegam hoje aos milhares de crianças e adolescentes que são interna-dos anualmente naquele hospital. Entre os principais projetos, destaco a Casa de Apoio Vovó Gertrudes, destinada a acolher crianças e adolescentes, com aco-modações individuais, brinquedoteca e cozinha. Além desse, há todo um conjunto de serviços de inestimável importância no apoio para a superação de uma doença tão dolorosa como é o câncer infantil.

A AVOS é responsável por várias campanhas em Santa Catarina cuja arrecadação já garantiu a construção e ampliação da unidade de internação de onco-hematologia e a adequação e reforma de vários setores do hospital, além de propiciar melhor assistên-cia às famílias, por exemplo, com o auxílio no desloca-mento para transplantes de medula óssea e até para tratamentos especiais em outros Estados.

Quem já acompanhou o sofrimento causado pelo câncer sabe quão importante é um gesto de carinho, um ato de amor ou uma palavra de conforto. Por isso, Sr. Presidente, quero novamente ressaltar o valor do trabalho dessas mulheres que há 35 anos à frente da AVOS vêm desempenhando de forma abnegada um papel imprescindível e que revela valores humanos dos mais nobres.

É a homenagem que faço e o que tinha a dizer, Sr. Presidente.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Permite-me V.Exa. usar a palavra por 1 minuto, Sr. Presidente?

O SR. PRESIDENTE (Edmar Arruda) – Pois não. Tem V.Exa. a palavra, pela ordem.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu gostaria de registrar, uma vez que não estarei aqui no dia 15, data em que será comemorado o Dia do Professor, a importância do professor em nosso País – e, apesar de sua grande importância, esse profissio-nal está sempre abandonado, largado à própria sorte.

É nossa luta garantir que os professores aposen-tados tenham o mesmo direito em relação aos benefí-cios dados aos professores da ativa.

A luta da Associação dos Professores Aposen-tados do Magistério Público do Estado de São Paulo – APAMPESP aqui nesta Casa vem desde a Consti-tuinte, passando pela revisão da Previdência, na épo-ca do Governo FHC e, depois, no Governo Lula. Há um grande prejuízo para os professores, que hoje es-

tão abandonados, largados à própria sorte. Na minha época de aluno, havia uma verdadeira reverência às nossas mestras; hoje, é “tia” para cá, “tia” para lá, um total desrespeito.

O registro que faço aqui, portanto, é para home-nagear todos os professores do País por intermédio da APAMPESP, uma entidade de São Paulo que tem um grande trabalho.

Quero cumprimentar também a Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas – COBAP, que, no dia de amanhã, será homenageada com uma sessão especial pelo transcurso de seu aniversário. A COBAP vem desempenhando uma grande luta desde a Constituinte de 88 em benefício dos aposentados, que, sem dúvida nenhuma, também estão largados e abandonados à própria sorte. Aliás, parece que nesta Casa, muita gente não está preocupada com a situa-ção dos aposentados e pensionistas. Então, a grande maioria deve ser filho de chocadeira, não deve ter pai nem mãe.

Meu abraço à COBAP pelo transcurso de seu aniversário.

O SR. BENJAMIN MARANHÃO – Sr. Presidente, só para um registro rápido.

O SR. PRESIDENTE (Edmar Arruda) – Depu-tado, preciso garantir a palavra ao nosso orador. Não posso ceder-lhe a palavra agora. Na sequência eu lhe garanto a palavra.

O SR. PRESIDENTE (Edmar Arruda) – Conce-do a palavra ao nobre Deputado Celso Maldaner, do PMDB de Santa Catarina.

O SR. CELSO MALDANER (PMDB – SC. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, três são os as-três são os as-suntos que escolhi para trazer hoje à tribuna neste Grande Expediente.

O primeiro deles diz respeito à não resolvida questão indígena. Digo não resolvida, nobres colegas, porque, se as demarcações foram feitas para resgatar uma dívida histórica com esses irmãos brasileiros, oca-sionaram uma dívida social com agricultores e proprie-tários legítimos de terras demarcadas pela Fundação Nacional do Índio – FUNAI.

O Brasil, não há dúvida, esteve sempre na van-guarda, quando se tratou de reconhecer os laços mul-tiétnicos e multiculturais que nos unem a todos como povo, independentemente de nossas origens ances-trais. De fato, vigoram no País compromissos tácitos e explícitos, formais e informais de convivência e respei-to que nos tornam uma sociedade ímpar no contexto mundial, visto que em muitas outras sociedades, infe-lizmente, ainda prevalecem conflitos e perseguições gerados pelo preconceito, que coloca irmãos de pátria em permanente antagonismo.

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56040 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

Do ponto de vista legal, o Brasil dispõe de nor-mas amplas o suficiente para oferecer instrumentos jurídicos modernos, equilibrados com os pressupos-tos universais de igualdade e ética, quanto à proteção dos direitos dos índios e à preservação de sua cultura.

No entanto, não se pode conceber que se fe-chem os olhos a uma realidade que está muito longe ainda do ideal para o índio brasileiro e também para os produtores rurais, que sofrem e são obrigados a abandonar suas terras, expulsos por teorias e estudos pouco confiáveis da FUNAI. Os anseios e demandas de comunidades indígenas permanecem por serem atendidos porque a FUNAI lhes dá a terra, tomando--a de agricultores. O que se vê depois é o abandono, como o exemplo desastroso de Raposa Serra do Sol.

Estamos muito preocupado. Em Cunha Porã, Santa Catarina, e Saudades, há 11 anos 170 famílias de pequenos agricultores estão sofrendo ansiedade, entrando em estresse e depressão por 2.715 hectares, praticamente 15 hectares por família. Não é diferente em Abelardo Luz, Ipuaçu, Arvoredo, Seara e em Mu-nicípios do Alto Vale do Itajaí.

Muito se alardeia sobre o direito dos índios à ter-ra, direito que, aliás, tem se sobreposto até mesmo ao direito inviolável da propriedade consagrado na Carta Magna, em seu art. 5°. Arroubos de ocasião não po-dem desrespeitar direitos juridicamente constituídos, sob pena de chegarmos ao outro extremo. Tudo per-mitir é tão absurdo quanto nada conceder.

Por mais nobre que seja o objetivo final, no caso, garantir o direito dos indígenas, assim como de outras populações consideradas excluídas, a exemplo de quilombolas e trabalhadores rurais sem terra, não se pode agir ao arrepio do direito adquirido. A continuar assim logo seremos chamados a responder perante entidades internacionais. Afinal, à luz da Constituição Cidadã, o direito de propriedade é incontestável, de grandeza proporcional ao direito que deve ser asse-gurado a essas populações.

Todos, sob a guarda da Cada Magna, devem ter seus direitos reconhecidos, cabendo ao ente público considerar o princípio da razoabilidade, em situações de conflito.

Entretanto, não é esse o entendimento prevale-cente quando se trata da atuação da FUNAI. É fácil constatar o que dizemos retomando o emblemático caso da Reserva Indígena Raposa Serra do Sol. Antes de ter sua demarcação homologada, a proposição foi alvo de inúmeros questionamentos administrativos e judiciais. Sem uma solução que lhe imprimisse mínima racionalidade, o que resultou de tanta celeuma foi este quadro de absoluta carência daquelas comunidades,

boa parte das quais vivendo à custa dos programas sociais do Governo Federal.

A pobreza aumenta e cresce o êxodo rural. Os que saem não são apenas o produtor que foi expulso, mas também os próprios índios, que, antes da demar-cação, já estavam integrados ao modo de vida dos fazendeiros que viviam na região. Agora, sem empre-go, migram para a periferia de Boa Vista, frequentam os lixões da capital, como demonstrado em inúmeras reportagens, e engrossam as estatísticas da pobreza. Exibem com orgulho a marca de já haver passado aos índios em torno de 15% do território nacional.

Todavia, Sr. Presidente, a grandiosidade material dos números não é a solução do problema. Extensões incomensuráveis de terra não redimem o povo indígena das dificuldades que enfrentam e muito menos pagam a dívida histórica à custa de trabalhadores rurais idô-neos, responsáveis por garantir trabalho e divisas ao Brasil com a produção de suas propriedades.

É preciso dar continuidade ao que está começa-do. Os governos, os poderes constituídos e a socieda-de organizada têm a indelegável, imperiosa, inadiável obrigação de promover, aperfeiçoar, intensificar o de-senvolvimento humano dos que ocupam essa terra, dando-lhes meios de evoluir de forma plena e harmo-niosa, com fulcro na sustentabilidade e sobretudo na justiça social.

É preciso também garantir aos proprietários das terras demarcadas as indenizações justas, com o real valor que lhes pertence. O rito processual administra-tivo adotado pela FUNAI, no caso das demarcações, inclui as sucessivas etapas de identificação, delimi-tação e demarcação das terras. Ou seja, ela faz tudo sozinha e, para isso, começa por determinar uma pes-quisa antropológica, que tem como finalidade levantar as características das comunidades, sua população, costumes e tradições.

Todos os passos seguintes decorrem disso, até chegar o momento da homologação do ato demarca-tório pelo Presidente da República, mediante decreto.

A demarcação de terras indígenas é regulamen-tada pelo Decreto nº 1.775, de 1996, que prevê a possi-bilidade de as partes interessadas apresentarem suas razões quando se sentirem prejudicadas.

Ocorre que a autoridade competente para exa-minar e se manifestar sobre os recursos apresentados à FUNAI é a própria FUNAI, pois a lei não prevê que alguma instância superior o faça, o que daria mais isenção e independência no julgamento dos processos.

Assim, a FUNAI não revê seus atos, tampouco o Ministério da Justiça se contrapõe a eles, e a delibe-ração das propostas de demarcação das terras indí-genas fixando os respectivos limites territoriais acaba

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56041

se baseando exclusivamente em laudos antropológi-cos, sem levar em conta as razões da outra parte, na maioria dos casos procedentes. Isso precisa mudar, obviamente.

Outro grande desafio é reverter o quadro de su-cateamento da FUNAI. Sem contar com recursos pró-prios e quadro de pessoal à altura das demandas, a entidade tem sido obrigada a celebrar convênios com entidades não governamentais para fazer o que ela de-veria fazer diretamente. O problema, todo mundo sabe, é que essas entidades nem sempre têm a necessária isenção para atuar como atuaria o poder público, o que compromete ainda mais a condução dos processos de demarcação, agrava suas consequências e, acima de tudo, não resolve a questão do índio nem do produtor.

Enfim, Sras. e Srs. Deputados, acredito que che-gou a hora de nos debruçarmos seriamente sobre a questão da demarcação das terras indígenas. Chegou a hora de revermos a legislação, introduzindo disposições que tornem o processo de demarcação de fato partici-pativo, transparente e justo. Esta Casa deve deliberar sobre o tema, deve dispor de instrumentos legislativos que se sobreponham ao julgamento da FUNAI, para assegurar ao indígena o direito de ter uma vida digna e aos proprietários de terras o direito de não serem simplesmente expulsos de suas terras, com direitos rasgados e patrimônio arruinado.

Vamos apelar para o nosso Presidente Marco Maia no sentido de que S.Exa. crie uma Comissão Especial, a exemplo do ex-Presidente Michel Temer, que criou a Comissão Especial do Código Florestal Brasileiro, que hoje está sendo resolvido. Temos que resolver também esse assunto e legislar sobre a ques-tão indígena.

O segundo tema, Sr. Presidente, que desejo trazer à baila refere-se especificamente ao desempenho das pequenas propriedades, em Santa Catarina, dedica-das à bovinocultura do leite. E o faço na condição de Vice-Presidente da extraordinária Comissão de Agri-cultura desta Casa e como membro da Subcomissão Permanente da Cadeia Produtiva do Leite.

No Brasil, seis Estados respondem por 74% da produção nacional de leite: Minas Gerais, 28%; Rio Grande do Sul, 12%; Paraná e Goiás, 10% cada um; Santa Catarina, 8%; São Paulo, 6%.

Entre os anos de 2003 e 2008, o aumento médio anual da produção brasileira de leite foi de 4,4%. Em Santa Catarina, situou-se na ordem de 9,8%, o mais elevado do País. Entre os anos de 2000 e 2009, o vo-lume do produto entregue às indústrias locais cresceu aproximadamente 190%.

Os números nos dão mostras da pujança que o setor ganhou ultimamente, a ponto de a pecuária

leiteira ser atualmente uma das principais atividades desenvolvidas nas pequenas propriedades rurais cata-rinenses. Para o Estado, a atividade leiteira é relevante, não somente do ponto de vista econômico, mas tam-bém sob o aspecto social, porquanto gera milhares de empregos diretos e indiretos e contribui sobremaneira para a contenção do êxodo rural.

O Vale do ltajaí e o oeste catarinense respondem, respectivamente, por cerca de 11% e 72% da produ-ção leiteira estadual. Este último, a minha região, é o maior polo leiteiro estadual, onde se pratica a atividade desde o período colonial.

Hoje, majoritariamente está entregue aos peque-nos agricultores. Doze por cento da produção advém de estabelecimentos com área de até 10 hectares; 33%, de propriedades entre 10 e 20 hectares; 40%, de propriedades com área entre 20 a 50 hectares; e 14%, de estabelecimentos maiores que 50 hectares. A agricultura familiar responde por 85% da produção de leite local.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geogra-fia e Estatística – IBGE, a produção estadual de leite dobrou nos últimos anos. Passou de 1 bilhão de litros, em 2000, para 2,18 bilhões de litros, em 2008.

O crescimento do setor leiteiro em Santa Cata-rina é evidenciado pela recente instalação, no Muni-cípio de Maravilha, onde tive a honra de ser, por três vezes, Prefeito, de uma unidade processadora de leite do Laticínio Bela Vista, detentor da marca Piracanjuba. A unidade demandou investimentos iniciais da ordem de 35 milhões, incluídas despesas com equipamentos de última geração. Trata-se da primeira unidade fabril da empresa fora do Estado de Goiás, na qual, de iní-cio, serão processados 450 mil litros diários de leite. A estimativa é que esse número alcance 1,2 milhão de litros até 2015.

A nova fábrica vai gerar mais de 100 empregos diretos e milhares de indiretos. Santa Catarina foi es-colhida para receber essa unidade sobretudo pelo fato de produzir diariamente cerca de 6 milhões de litros de leite.

Segundo o diretor da empresa, Marcos Helou, a cidade de Maravilha dispõe de toda a infraestrutura necessária para a construção de uma grande indús-tria. Em 2011, a fábrica de Maravilha representará 8% do faturamento total do Laticínio Bela Vista. Em 2012, quando a capacidade máxima dessa primeira etapa for alcançada, responderá, aproximadamente, por 20% do faturamento da empresa. Segundo a especialista Deisi lnes Ramm, da Universidade Comunitária da Região de Chapecó, aproximadamente 60 mil produtores ru-rais dedicam-se à atividade leiteira, presente em 80% dos estabelecimentos com até 50 hectares.

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56042 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

Apesar de Santa Catarina haver se notabilizado mundialmente como produtora de carne de frango e suínos, o crescimento da produção de leite tem sido de tal forma extraordinário que o Estado caminha rumo a tornar-se um polo nacional do segmento.

De acordo com critérios de classificação do Pro-grama Nacional de Fortalecimento da Agricultura Fa-miliar – PRONAF, estima-se que, em Santa Catarina, a modalidade envolva um total de 180 mil famílias, apro-ximadamente. A despeito de ocuparem apenas 41% da área dos estabelecimentos agrícolas do Estado, essas famílias, aliás, são responsáveis, em média, por mais de 70% do valor de toda a produção pesqueira e agrícola, nessa se destacando, além do setor leitei-ro, 83%, a cultura de feijão, 67%, milho, 70%, cebola, 91%, assim também a criação de suínos e aves, 80%.

Outro dado que merece registro: em Santa Ca-tarina, existem 51 cooperativas do ramo agropecuário, reunindo 63 mil associados. Quase todos se dedicam à agropecuária leiteira. De acordo com o SEBRAE:

“A atividade leiteira, antes secundária, passou a ser uma das mais importantes ge-radoras de renda no setor de agronegócios de Santa Catarina. Isso se deu graças à conjunção de diversos fatores, como as condições natu-rais favoráveis, a concentração da produção e a exclusão de produtores de outras cadeias produtivas, além da adoção de sistemas efi-cientes de produção e profissionalização dos criadores. O oeste catarinense reúne os fato-res de produção que, aliados à vocação do produtor, predispõem a região a conquistar a liderança nacional.”

Segundo Oscar José Rover e Alison Lanzarim, ambos da Universidade Comunitária Regional de Cha-pecó – UNOCHAPECÓ, “atualmente, a produção leiteira como um todo vem assumindo rumos mais complexos, com fortes transformações. Antes ela era vista como complementadora de renda, sendo que atualmente tem se concentrado e tornado mais especializada, devido às exigências de aumento de escala de produção e qualidade do leite”.

Vale ressaltar que a cadeia produtiva de leite de Santa Catarina busca adequar-se às normas da Instrução Normativa nº 51, de 2002, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que estabele-ce rígidas regras para a produção, industrialização, transporte, conservação e manuseio do produto. O cumprimento dessas normas conferirá importância ainda maior à atividade.

Diversas agroindústrias locais têm desenvolvido ferramentas para monitorar os produtores que lhes

fornecem o leite. A Cooperativa Central Oeste Catari-nense Aurora, por exemplo, adotou programa de ge-orreferenciamento, que propicia o gerenciamento de informações por parte das indústrias.

Por meio desse sistema é possível otimizar os recursos disponíveis e identificar a localização dos es-tabelecimentos produtores de leite no mapa estadual. A ferramenta apresenta especial utilidade na definição de rotas de produção e recolhimento do produto.

Finalmente, é importante registrar que a assis-tência técnica estadual tem contribuído de forma sig-nificativa para os progressos da atividade leiteira, be-neficiando especialmente os pequenos produtores e agricultores familiares.

Para avançar e alcançar novos padrões de quali-dade e produtividade, o que se pretende é intensificar, cada vez mais, esse trabalho.

Ocorre, colegas Deputados, que todo este pa-trimônio social e econômico construído pela cadeia produtiva do leite sofre constante e perigosa ameaça devido ao grande volume de importação do produto de outros países, especialmente da Argentina e do Uruguai.

Neste ponto, depositando total e irrestrita con-fiança na atuação do Governo Federal, é que lembro a importância de se firmar acordos e adotar medidas que protejam o produto nacional e todos os que dele vivem. Junto com meus colegas da Subcomissão – e aqui faço referência a todos, saudando o Deputado Al-ceu Moreira –, protocolamos projeto que, acreditamos, assegura a sustentabilidade do setor, se for adquiri-do em licitações públicas apenas o produto nacional.

Sr. Presidente, eis que, neste ponto, chego ao último, e não menos importante, tema. Trata-se da ex-ploração dos bens minerais em nosso País.

Muito se tem falado também sobre uma nova legislação para o setor de mineração, que substituiria o atual regime de prioridade pelo de licitação e que também poderia alterar, de forma substancial, as alí-quotas da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais. Esse tema está sendo discuti-do nesta Casa.

Portanto, antes de muito se discursar ou prometer, no que diz respeito ao estabelecimento de um novo modelo para a distribuição dos royalties pela produ-ção de petróleo, gás natural e demais bens minerais, é necessária, e urgente, uma mudança de filosofia. Na verdade, já passa o momento de reconhecer, a bem da equidade que deve reger os princípios federativos, nos termos firmemente estabelecidos em nossa Carta Magna – já passa o momento de reconhecer, insisto – que esses recursos naturais são bens da União e, portanto, não somente pertencem a todos os brasilei-

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56043

ros, como o resultado de sua exploração deve benefi-ciar a todos, e não a um seleto clube de privilegiados.

A partir daí, temos a certeza de que se poderá estabelecer um modelo realmente novo e justo, em que não haja mais brasileiros de primeira e segunda clas-ses, no qual todos possam beneficiar-se, usufruindo igualmente da prosperidade gerada pela exploração dos recursos minerais que são um patrimônio comum a todos os cidadãos.

Neste momento crucial, Sr. Presidente, em que pela terceira vez foi adiada a apreciação pelo Congres-so Nacional do veto do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Emenda Ibsen, que redistribui os royalties do petróleo, é preciso cerrar fileiras. Que a voz dos Go-vernadores, dos Prefeitos e dos milhões de cidadãos prejudicados encontre eco entre nós, nós que temos em mãos uma enorme responsabilidade. Não fujamos a ela.

O Sr. Edinho Araújo – V.Exa. me permite um aparte?

O SR. CELSO MALDANER – Pois não, Deputado.O Sr. Edinho Araújo – Quero cumprimentar

V.Exa. pelo pronunciamento que faz nesta tarde, aqui na Câmara Federal, abordando temas da atualidade, temas que estão na Ordem do Dia da Câmara dos De-putados, abordando questões das minorias brasileiras, para que possamos viver realmente num país cada vez mais democrático. Portanto, quero saudar V.Exa., Deputado Celso Maldaner, Parlamentar que honra o Estado de Santa Catarina. É uma oportunidade muito feliz para mim poder saudá-lo e cumprimentá-lo, em nome da bancada do PMDB – pelo pronunciamento que faz na Casa, nesta oportunidade.

O SR. CELSO MALDANER – Obrigado, Depu-tado Edinho.

Para concluir, Sr. Presidente, é com esses apelos comovidos que encerro as minhas palavras, pedindo mais justiça e bom senso na questão da demarcação de terras pretendidas pela FUNAI, alertando para a importância da produção do leite, nosso ouro branco, nosso petróleo branco, que tem assegurado não apenas renda aos produtores, mas também tem estimulado a sucessão familiar no campo.

Por último, mas não menos importante, uma dis-tribuição mais justa para os recursos da exploração mineral do País.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Edmar Arruda) – Parabenizo o

nobre Deputado Celso Maldaner pela brilhante exposição.O SR. PRESIDENTE (Edmar Arruda) – Informo

ao Plenário que, como há um número bastante grande de Deputados inscritos, vamos limitar o tempo e não daremos minutos adicionais. Portanto, cada orador de-verá se ater ao prazo que lhe for concedido.

O SR. PRESIDENTE (Edmar Arruda) – Concedo a palavra, pela ordem, ao Deputado Luiz Argôlo por 3 minutos.

O SR. LUIZ ARGÔLO (PP – BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, quando, aos 18 anos, fiz opção pela vida pública, tive a certeza de que fazia a escolha certa. Acreditava, e cada dia mais acredito, que a política é a arte de fazer o bem para a coletividade. Por isso, juntei-me ao projeto do Presidente Lula, no plano nacional, ao de Jaques Wag-ner, na Bahia, apoiando e ajudando a dar sustentação.

Vi no Governo Lula, assim como vejo, hoje, no Governo da Presidenta Dilma Rousseff e do Gover-nador Jaques Wagner, a marca do processo, a marca da justiça social, a marca de um Estado que cumpre o seu papel em relação ao povo que o elegeu.

Orgulha-me este Governo e o fato de integrar sua base de apoio. Eu, assim como o meu partido, o Partido Progressista, somos parte desse grande e ambicioso projeto de um Brasil melhor para os brasileiros e de uma Bahia melhor para os baianos. E o PP não integra esse projeto político por mera coincidência. Temos um programa que nos une e que nos faz, por coerência, apoiar o Governo Federal e o Governo do Estado.

Mais do que apoiar, o Partido Progressista é parte importante desse projeto político que se constrói dia após dia no Brasil. Ajudamos a eleger a Presidenta Dilma Rousseff, construímos uma ampla bancada de apoio nesta Casa, que debate os projetos, acrescenta novas ideias e amplia as políticas públicas. Além de tudo isso, estamos presentes, com nossos melhores quadros, no trabalho diário de governar este País.

Sim, pois é do Partido Progressista um dos mais competentes e atuantes Ministros do Governo Dilma, o meu colega de bancada, o Ministro Mário Negromonte. Trata-se de um político com larga experiência e ampla capacidade de comando, que já esteve nesta Casa, na Liderança da bancada do PP – por quatro vezes. Na Bahia, o Ministro Negromonte é hoje uma das figuras mais importantes da política, respeitado por todos, tan-to dentro quanto fora do partido. Nacionalmente, sua habilidade na condução do Ministério das Cidades é incontestável, com um excelente trabalho sendo reali-zado por ele e toda a sua equipe do Ministério.

Nos últimos dias, falou-se que um grupo de Par-lamentares do PP supostamente pretendia indicar ou-supostamente pretendia indicar ou-tro nome do partido para o Ministério comandado por Mário Negromonte. Sou um homem de partido e en-tendo que um partido político é um grupo de pessoas que compartilha o mesmo projeto político. O Partido Progressista deve estar no Governo para somar, deve cumprir seu papel contribuindo com a Presidenta. Se somos um partido unido, por que disputar internamente?

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56044 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

Qualquer membro do PP – a meu ver, poderia re-presentar o nosso grupo dentro do Governo, contanto que tenha competência para tal e goze da confiança da Presidenta.

Eu venho hoje, Sr. Presidente, dizer que não inte-gramos o Governo com nomes. Integramos o Governo Dilma como agremiação política. O nosso programa e a nossa agremiação política estão lá representados pelo nosso Ministro Mário Negromonte. Não acredito que disputas internas possam acrescentar nada ao Governo que estamos construindo. Ao contrário, deve-mos, nós progressistas, estar unidos e sempre prontos a servir a esse projeto político que tanto tem feito pelo povo do nosso País.

Muito obrigado, Sr. Presidente, pela tolerância.O SR. PRESIDENTE (Edmar Arruda) – Concedo

a palavra, pela ordem, ao nobre Deputado Fernando Ferro, por 1 minuto.

O SR. FERNANDO FERRO (PT – PE. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero apenas fazer um breve registro.

Hoje é o Dia Nacional das Guardas Municipais. Esse contingente de trabalhadores é responsável, nos Municípios, pela proteção ambiental, pela ronda es-colar e de trânsito e faz parte da rede social de segu-rança. A propósito, lembro que, nesta Casa, há várias iniciativas no sentido de propiciar mais consistência e segurança ao exercício das atividades desses agen-tes de segurança.

Saúdo, portanto, as Guardas Municipais deste País por intermédio da Guarda do Município do Cabo de Santo Agostinho, Estado de Pernambuco, que, neste ano de 2011, completa 60 anos de trabalhos em prol da comunidade e que participa da estruturação dos serviços públicos municipais na defesa do patrimônio.

Dessa forma, fica a nossa homenagem a todas as Guardas Municipais, as quais esperamos crescente-mente incorporar no Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania – PRONASCI.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Edmar Arruda) – Apresen-

tação de proposições.

PROPOSIÇÕES APRESENTADAS:

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 92, DE 2011

(Do Sr. Cláudio Puty e outros)

Acrescenta parágrafo ao art. 155 da Constituição.

As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte emenda ao texto constitucional:

Art. 1º O art. 155 da Constituição passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo:

“Art.155. ............................................... ..............................................................§ 7º O disposto nos incisos X, “a”, e XII,

‘e”, não se aplica às operações que destinem ao exterior, bens minerais primários ou semi--elaborados.

Art. 2º Esta Emenda Constitucional entra em vi-gor na data de sua publicação.

Justificação

A institucionalização da desoneração das expor-tações foi realizada no âmbito de uma conjuntura mar-cada por sucessivos resultados adversos na balança comercial nos primeiros anos posteriores ao início do processo de estabilização da economia brasileira. De um superávit de US$ 10,4 bilhões em 1994, passou--se a déficits de US$ 3,4 bilhões e US$ 5,6 bilhões, respectivamente em 1995 e 1996.

A carga tributária efetiva é um fator determinante da competitividade. Nestes termos, a institucionaliza-ção da desoneração de produtos primários e semi-ela-borados, e a possibilidade de aproveitamento integral dos créditos tributários relativos aos insumos utilizados ao longo do processo produtivo gerador dos produtos exportados, constituem fatos favoráveis a ganhos de competitividade empresarial.

Cabe ressaltar que a competitividade, ou seja, a capacidade das empresas para desenhar e executar estratégias que lhe permitam desfrutar de posições fa-voráveis e sustentáveis no mercado, depende de vários elementos. Segundo Coutinho e Ferraz (1994)1, estes fatores podem ser agregados em três segmentos: (i) sob controle direto das empresas (fatores preço e fatores não-preço); (ii) sob influência parcial das empresas (ex.: grau de concentração, escala de operação e natureza da concorrência); e (iii) externos à empresa (ex.: macro-economia, infraestrutura, instituições, tributários, etc).

Logo, não obstante a importância da tributação na determinação do grau de competitividade do setor mi-neral, não é razoável desenvolver análises fundadas em posicionamentos binários, do tipo que reduz a análise da competitividade do setor mineral à existência de políticas de desoneração tributária ou, em outros termos, antevê um cenário de perdas expressiva da competitividade da economia mineral caso volte a incidir, sobre este seg-mento, a tributação de ICMS sobre a produção destinada à exportação de produtos primários e semi-elaborados.

1 Coutinho, Luciano; Ferraz, João Carlos. (Coord.). Estudo da competitividade da indústria brasileira. Campinas: Papirus/Unicamp, 1994.

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56045

Os números das grandes empresas exportadoras do setor mineral, disponibilizados nos seus respectivos relatórios e balanços anuais, evidenciam desempenho comercial e financeiro suficientemente consistente para assumir um ônus tributário – incidente sobre produtos destinados a exportação – sem implicações adversas e relevantes sobre a competitividade. Ademais, con-forme demonstrado por Enríquez e Resende (2009)2, em estudo aplicado a cadeia do minério de ferro, os encargos tributários incidentes no Brasil são os meno-res entre os principais países produtores de minério de ferro no mundo.

Nestes termos, cabe aperfeiçoar o ordenamento tributário de modo a fazer com que este possa exercer um papel expressivo na construção de um conjunto de objetivos sócio-econômicos, dentre os quais ressalta-mos: o equilíbrio fiscal federativo, a geração de em-prego, o desenvolvimento tecnológico, o alongamento das cadeias produtivas (verticalização da produção) e a expansão qualificada da pauta exportadora brasileira.

Sala de Sessões, em 10 de outubro 2011. – Deputado Claudio Puty.

Proposição: PEC 0092/11Autor da Proposição: Cláudio Puty e OutrosData de Apresentação: 10-10-2011

Ementa: Acrescenta parágrafo ao art. 155 da Constituição.

Possui Assinaturas Suficientes: SIMTotais de Assinaturas:Confirmadas 175Não Conferem 008Fora do Exercício 001Repetidas 028Ilegíveis 000Retiradas 000Total: 212

Assinaturas Confirmadas

1 ADEMIR CAMILO PDT MG2 AELTON FREITAS PR MG3 ALBERTO FILHO PMDB MA4 ALEX CANZIANI PTB PR5 ALICE PORTUGAL PCdoB BA6 AMAURI TEIXEIRA PT BA7 ANDRÉ FIGUEIREDO PDT CE8 ANDRE VARGAS PT PR9 ANÍBAL GOMES PMDB CE

2 Enríquez, Maria Amélia; Resende, João Paulo. Carga tri-butária incidente nas cadeias produtivas do ferro e do alumínio no Brasil. Perspectiva Mineral, nº 2, 19-agosto-2009, ano I. Brasília, Ministério das Minas e Energia, Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral.

10 ANTÔNIO ANDRADE PMDB MG11 ANTONIO BULHÕES PRB SP12 ANTONIO CARLOS MENDES THAME PSDB SP13 ANTÔNIO ROBERTO PV MG14 ARIOSTO HOLANDA PSB CE15 ARNON BEZERRA PTB CE16 ASSIS CARVALHO PT PI17 ASSIS DO COUTO PT PR18 BENJAMIN MARANHÃO PMDB PB19 BETO FARO PT PA20 BETO MANSUR PP SP21 BIFFI PT MS22 CARLAILE PEDROSA PSDB MG23 CARLINHOS ALMEIDA PT SP24 CARLOS ALBERTO LERÉIA PSDB GO25 CARLOS ZARATTINI PT SP26 CELSO MALDANER PMDB SC27 CHICO D’ANGELO PT RJ28 CHICO LOPES PCdoB CE29 CLÁUDIO PUTY PT PA30 CLEBER VERDE PRB MA31 COSTA FERREIRA PSC MA32 DAMIÃO FELICIANO PDT PB33 DANIEL ALMEIDA PCdoB BA34 DAVI ALVES SILVA JÚNIOR PR MA35 DÉCIO LIMA PT SC36 DEVANIR RIBEIRO PT SP37 DILCEU SPERAFICO PP PR38 DOMINGOS DUTRA PT MA39 DR. CARLOS ALBERTO PMN RJ40 DR. JORGE SILVA PDT ES41 DR. PAULO CÉSAR PR RJ42 DRA. ELAINE ABISSAMRA PSB SP43 EDINHO BEZ PMDB SC44 EDSON SILVA PSB CE45 EDUARDO CUNHA PMDB RJ46 EDUARDO DA FONTE PP PE47 ELISEU PADILHA PMDB RS48 EMILIANO JOSÉ PT BA49 EUDES XAVIER PT CE50 EVANDRO MILHOMEN PCdoB AP51 FABIO TRAD PMDB MS52 FERNANDO COELHO FILHO PSB PE53 FERNANDO FERRO PT PE54 FERNANDO MARRONI PT RS55 FRANCISCO ARAÚJO PSL RR56 FRANCISCO ESCÓRCIO PMDB MA57 FRANCISCO PRACIANO PT AM58 GABRIEL GUIMARÃES PT MG59 GENECIAS NORONHA PMDB CE60 GERALDO SIMÕES PT BA61 GILMAR MACHADO PT MG62 GIVALDO CARIMBÃO PSB AL63 GLADSON CAMELI PP AC64 GONZAGA PATRIOTA PSB PE

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56046 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

65 HELENO SILVA PRB SE66 HENRIQUE OLIVEIRA PR AM67 HOMERO PEREIRA PR MT68 JAIME MARTINS PR MG69 JANETE ROCHA PIETÁ PT SP70 JEAN WYLLYS PSOL RJ71 JEFFERSON CAMPOS PSB SP72 JÔ MORAES PCdoB MG73 JOÃO DADO PDT SP74 JOÃO MAGALHÃES PMDB MG75 JOÃO PAULO CUNHA PT SP76 JOÃO PAULO LIMA PT PE77 JOÃO PIZZOLATTI PP SC78 JOAQUIM BELTRÃO PMDB AL79 JOSÉ AIRTON PT CE80 JOSÉ CHAVES PTB PE81 JOSÉ GUIMARÃES PT CE82 JOSÉ HUMBERTO PHS MG83 JOSÉ OTÁVIO GERMANO PP RS84 JOSE STÉDILE PSB RS85 JOSIAS GOMES PT BA86 JOSUÉ BENGTSON PTB PA87 JOVAIR ARANTES PTB GO88 JÚLIO CAMPOS DEM MT89 JÚLIO DELGADO PSB MG90 LÁZARO BOTELHO PP TO91 LELO COIMBRA PMDB ES92 LEONARDO MONTEIRO PT MG93 LEONARDO QUINTÃO PMDB MG94 LINCOLN PORTELA PR MG95 LINDOMAR GARÇON PV RO96 LÚCIO VALE PR PA97 LUIZ ALBERTO PT BA98 LUIZ COUTO PT PB99 LUIZ FERNANDO FARIA PP MG100 LUIZ FERNANDO MACHADO PSDB SP101 LUIZ NOÉ PSB RS102 MANATO PDT ES103 MARCELO CASTRO PMDB PI104 MAURÍCIO QUINTELLA LESSA PR AL105 MAURO LOPES PMDB MG106 MILTON MONTI PR SP107 MOACIR MICHELETTO PMDB PR108 NATAN DONADON PMDB RO109 NEILTON MULIM PR RJ110 NELSON BORNIER PMDB RJ111 NELSON MARQUEZELLI PTB SP112 NELSON MEURER PP PR113 NELSON PELLEGRINO PT BA114 NEWTON CARDOSO PMDB MG115 NEWTON LIMA PT SP116 NILTON CAPIXABA PTB RO117 ODAIR CUNHA PT MG118 ONOFRE SANTO AGOSTINI DEM SC119 OSMAR JÚNIOR PCdoB PI

120 OSMAR SERRAGLIO PMDB PR121 OTAVIO LEITE PSDB RJ122 OZIEL OLIVEIRA PDT BA123 PADRE JOÃO PT MG124 PADRE TON PT RO125 PAES LANDIM PTB PI126 PAULO CESAR QUARTIERO DEM RR127 PAULO FEIJÓ PR RJ128 PAULO PIAU PMDB MG129 PAULO PIMENTA PT RS130 PAULO RUBEM SANTIAGO PDT PE131 PEDRO CHAVES PMDB GO132 PEDRO EUGÊNIO PT PE133 PEDRO UCZAI PT SC134 PEPE VARGAS PT RS135 PINTO ITAMARATY PSDB MA136 PROFESSOR SETIMO PMDB MA137 PROFESSORA DORINHA SEABRA REZE DEM TO138 RAIMUNDÃO PMDB CE139 RAIMUNDO GOMES DE MATOS PSDB CE140 RAUL HENRY PMDB PE141 REBECCA GARCIA PP AM142 REGINALDO LOPES PT MG143 RENATO MOLLING PP RS144 RIBAMAR ALVES PSB MA145 RICARDO BERZOINI PT SP146 ROBERTO BRITTO PP BA147 ROBERTO SANTIAGO PV SP148 RODRIGO DE CASTRO PSDB MG149 ROMERO RODRIGUES PSDB PB150 RONALDO FONSECA PR DF151 RUBENS OTONI PT GO152 RUY CARNEIRO PSDB PB153 SANDES JÚNIOR PP GO154 SANDRO MABEL PR GO155 SARAIVA FELIPE PMDB MG156 SEBASTIÃO BALA ROCHA PDT AP157 SÉRGIO MORAES PTB RS158 SIBÁ MACHADO PT AC159 SIMÃO SESSIM PP RJ160 SOLANGE ALMEIDA PMDB RJ161 STEPAN NERCESSIAN PPS RJ162 TAKAYAMA PSC PR163 VALADARES FILHO PSB SE164 VALDIVINO DE OLIVEIRA PSDB GO165 VALMIR ASSUNÇÃO PT BA166 VICENTE ARRUDA PR CE167 VICENTE CANDIDO PT SP168 VICENTINHO PT SP169 VIEIRA DA CUNHA PDT RS170 VILSON COVATTI PP RS171 WALDIR MARANHÃO PP MA172 WILLIAM DIB PSDB SP173 ZÉ GERALDO PT PA174 ZEQUINHA MARINHO PSC PA175 ZOINHO PR RJ

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56047

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 93, DE 2011

(Do Sr. Reginaldo Lopes e outros)

Suprime o inciso IV do art. 59 e o art. 68 da Constituição Federal de 1988.

As mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do art. 60 da constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional:

Art. Único. Ficam suprimidos, o inciso IV do art. 59 e o art. 68. da Constituição Federal de 1988.

Brasília, 10 de outubro de 2011. – Reginaldo Lopes, Deputado Federal PT/MG.

Justificação

A edição de Leis Delegadas pelos governos tem sido na prática uma ferramenta do poder executivo para que possa legislar sem discutir com a sociedade altera-ções que podem interferir profundamente nos serviços que são prestados pelo poder público. O que deveria estar embasado na delegação de poder do legislativo seria a formulação de lei que versasse sobre um assunto

importante e de urgente solução e que não envolvesse a falta de planejamento e fosse além da mera estrutu-ração administrativa. Hoje a edição desta medida vem apenas retirar do legislativo a possibilidade de discutir com a sociedade a estrutura governamental e outros assuntos importantes. O que se verifica é que o deten-tor do cargo no executivo adquire poderes de editar leis sem que ele, executivo, seja o legislativo. Ressalta-se enfaticamente que existe já a possibilidade de o poder executivo editar uma medida que se faça urgente, mas que não extinga a discussão pelo parlamento e nem com a sociedade, que é a medida provisória. Diante deste cenário, para defender as formas democráticas de administração pública e por uma maior participação social representada pelo parlamento, se faz necessária a provação da presente PEC.

Para contextualizar esta discussão podemos citar o Governo de Minas Gerais que entre 2003 e 2006 editou 63 leis delegadas e entre 2007 e 2010 foram 67. E já no início do mandato em 2011 entre janeiro e fevereiro já foram editadas 6 leis delegadas, como podemos perce-ber no anexo deste projeto de emenda constitucional.

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56048 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

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56050 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56051

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56056 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

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56058 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

Proposição: PEC 0093/11

Ementa: Suprime o inciso IV do art. 59 e o artigo 68 da Constituição Federal de 1988.

Data de Apresentação: 10-10-2011Possui Assinaturas Suficientes: SIMTotais de Assinaturas:Autor da Proposição: Reginaldo Lopes e OutrosConfirmadas 216Não Conferem 004Fora do Exercício 002Repetidas 094Ilegíveis 001Retiradas 000Total 317

Assinaturas Confirmadas

1 ABELARDO LUPION DEM PR2 ACELINO POPÓ PRB BA3 ADEMIR CAMILO PDT MG4 ALBERTO MOURÃO PSDB SP5 ALEX CANZIANI PTB PR6 ALEXANDRE LEITE DEM SP7 ALEXANDRE ROSO PSB RS8 ALICE PORTUGAL PCdoB BA9 ALMEIDA LIMA PMDB SE10 AMAURI TEIXEIRA PT BA11 ANDERSON FERREIRA PR PE12 ANDRÉ FIGUEIREDO PDT CE13 ANDRE MOURA PSC SE14 ANDRE VARGAS PT PR15 ANDRÉ ZACHAROW PMDB PR16 ANTÔNIO ANDRADE PMDB MG17 ANTONIO BULHÕES PRB SP18 ARIOSTO HOLANDA PSB CE19 ARLINDO CHINAGLIA PT SP20 ARNALDO JARDIM PPS SP21 ARNON BEZERRA PTB CE22 ARTHUR LIRA PP AL23 ARTHUR OLIVEIRA MAIA PMDB BA24 ARTUR BRUNO PT CE25 ASDRUBAL BENTES PMDB 25 PA26 ASSIS CARVALHO PT PI27 ASSIS DO COUTO PT PR28 ÁTILA LINS PMDB AM29 AUDIFAX PSB ES30 AUGUSTO COUTINHO DEM PE31 BENEDITA DA SILVA PT RJ32 BENJAMIN MARANHÃO PMDB PB33 BIFFI PT MS34 BONIFÁCIO DE ANDRADA PSDB MG35 BRIZOLA NETO PDT RJ36 CÂNDIDO VACCAREZZA PT SP

37 CARLAILE PEDROSA PSDB MG38 CARLINHOS ALMEIDA PT SP39 CARLOS MAGNO PP RO40 CARLOS ZARATTINI PT SP41 CARMEN ZANOTTO PPS SC42 CELIA ROCHA PTB AL43 CELSO MALDANER PMDB SC44 CHICO D’ANGELO PT RJ45 CLEBER VERDE PRB MA46 COSTA FERREIRA PSC MA47 DAMIÃO FELICIANO PDT PB48 DARCÍSIO PERONDI PMDB RS49 DAVI ALCOLUMBRE DEM AP50 DAVI ALVES SILVA JÚNIOR PR MA51 DÉCIO LIMA PT SC52 DEVANIR RIBEIRO PT SP53 DIEGO ANDRADE PR MG54 DOMINGOS DUTRA PT MA55 DOMINGOS NETO PSB CE56 DR. CARLOS ALBERTO PMN RJ57 DR. GRILO PSL MG58 DR. JORGE SILVA PDT ES59 DR. PAULO CÉSAR PR RJ60 DR. UBIALI PSB SP61 DRA. ELAINE ABISSAMRA PSB SP62 EDIO LOPES PMDB RR63 EDMAR ARRUDA PSC PR64 EDSON SILVA PSB CE65 EDUARDO AZEREDO PSDB MG66 EDUARDO CUNHA PMDB RJ67 EDUARDO DA FONTE PP PE68 EDUARDO SCIARRA DEM PR69 ELIANE ROLIM PT RJ70 ENIO BACCI PDT RS71 EROS BIONDINI PTB MG72 EUDES XAVIER PT CE73 EVANDRO MILHOMEN PCdoB AP74 FÁBIO FARIA PMN RN75 FÁTIMA BEZERRA PT RN76 FÁTIMA PELAES PMDB AP77 FELIPE BORNIER PHS RJ78 FERNANDO COELHO FILHO PSB PE79 FERNANDO FERRO PT PE80 FERNANDO TORRES DEM BA81 FLÁVIA MORAIS PDT GO82 FRANCISCO ARAÚJO PSL RR83 FRANCISCO ESCÓRCIO PMDB MA84 FRANCISCO PRACIANO PT AM85 GABRIEL GUIMARÃES PT MG86 GERALDO SIMÕES PT BA87 GIVALDO CARIMBÃO PSB AL88 GLADSON CAMELI PP AC89 GONZAGA PATRIOTA PSB PE

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56059

90 GORETE PEREIRA PR CE91 GUILHERME CAMPOS DEM SP92 GUILHERME MUSSI PV SP93 HENRIQUE OLIVEIRA PR AM94 HOMERO PEREIRA PR MT95 IZALCI PR DF96 JAIME MARTINS PR MG97 JAIRO ATAÍDE DEM MG98 JANETE ROCHA PIETÁ PT SP99 JAQUELINE RORIZ PMN DF100 JESUS RODRIGUES PT PI101 JÔ MORAES PCdoB MG102 JOÃO ARRUDA PMDB PR103 JOÃO CAMPOS PSDB GO104 JOÃO DADO PDT SP105 JOÃO MAGALHÃES PMDB MG106 JOÃO MAIA PR RN107 JOÃO PAULO CUNHA PT SP108 JOÃO PAULO LIMA PT PE109 JOAQUIM BELTRÃO PMDB AL110 JOSÉ AIRTON PT CE111 JOSÉ AUGUSTO MAIA PTB PE112 JOSÉ GUIMARÃES PT CE113 JOSÉ PRIANTE PMDB PA114 JOSE STÉDILE PSB RS115 JOSEPH BANDEIRA PT BA116 JOSUÉ BENGTSON PTB PA117 JÚLIO CAMPOS DEM MT118 JÚLIO CESAR DEM PI119 JUNJI ABE DEM SP120 KEIKO OTA PSB SP121 LEANDRO VILELA PMDB GO122 LEONARDO MONTEIRO PT MG123 LEONARDO QUINTÃO PMDB MG124 LINCOLN PORTELA PR MG125 LIRA MAIA DEM PA126 LUCI CHOINACKI PT SC127 LUCIO VIEIRA LIMA PMDB BA128 LUIZ ALBERTO PT BA129 LUIZ COUTO PT PB130 LUIZ NISHIMORI PSDB PR131 MANATO PDT ES132 MARCELO CASTRO PMDB PI133 MARCIO BITTAR PSDB AC134 MARCON PT RS135 MÁRIO DE OLIVEIRA PSC MG136 MAURO BENEVIDES PMDB CE137 MAURO LOPES PMDB MG138 MAURO MARIANI PMDB SC139 MENDONÇA PRADO DEM SE140 MIGUEL CORRÊA PT MG141 MOACIR MICHELETTO PMDB PR142 NATAN DONADON PMDB RO

143 NEILTON MULIM PR RJ144 NELSON MARQUEZELLI PTB SP145 NELSON MEURER PP PR146 NELSON PELLEGRINO PT BA147 NEWTON LIMA PT SP148 NILTON CAPIXABA PTB RO149 ODAIR CUNHA PT MG150 ONOFRE SANTO AGOSTINI DEM SC151 OSMAR JÚNIOR PCdoB PI152 OSMAR SERRAGLIO PMDB PR153 OSMAR TERRA PMDB RS154 OTAVIO LEITE PSDB RJ155 PADRE JOÃO PT MG156 PADRE TON PT RO157 PASTOR EURICO PSB PE158 PAULO CESAR QUARTIERO DEM RR159 PAULO FEIJÓ PR RJ160 PAULO FOLETTO PSB ES161 PAULO PEREIRA DA SILVA PDT SP162 PAULO PIAU PMDB MG163 PAULO PIMENTA PT RS164 PAULO WAGNER PV RN165 PEDRO CHAVES PMDB GO166 PEDRO EUGÊNIO PT PE167 PENNA PV SP168 PEPE VARGAS PT RS169 POLICARPO PT DF170 PROFESSORA DORINHA SEABRA REZE DEM TO171 RAIMUNDÃO PMDB CE172 RATINHO JUNIOR PSC PR173 RAUL HENRY PMDB PE174 REBECCA GARCIA PP AM175 REGINALDO LOPES PT MG176 RENAN FILHO PMDB AL177 RENATO MOLLING PP RS178 RIBAMAR ALVES PSB MA179 RICARDO TRIPOLI PSDB SP180 ROBERTO BALESTRA PP GO181 ROBERTO BRITTO PP BA182 RODRIGO MAIA DEM RJ183 ROMÁRIO PSB RJ184 ROMERO RODRIGUES PSDB PB185 RONALDO FONSECA PR DF186 RONALDO NOGUEIRA PTB RS187 ROSANE FERREIRA PV PR188 ROSE DE FREITAS PMDB ES189 ROSINHA DA ADEFAL PTdoB AL190 RUBENS BUENO PPS PR191 RUBENS OTONI PT GO192 RUY CARNEIRO PSDB PB193 SANDRO MABEL PR GO194 SEBASTIÃO BALA ROCHA PDT AP195 SÉRGIO MORAES PTB RS

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56060 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

196 SIBÁ MACHADO PT AC197 SILVIO COSTA PTB PE198 SOLANGE ALMEIDA PMDB RJ199 STEPAN NERCESSIAN PPS RJ200 VALADARES FILHO PSB SE201 VALDIVINO DE OLIVEIRA PSDB GO202 VALMIR ASSUNÇÃO PT BA203 VANDER LOUBET PT MS204 VICENTE ARRUDA PR CE205 VICENTE CANDIDO PT SP206 VICENTINHO PT SP207 VIEIRA DA CUNHA PDT RS208 VITOR PENIDO DEM MG209 WALDIR MARANHÃO PP MA210 WALNEY ROCHA PTB RJ211 WALTER IHOSHI DEM SP212 WASHINGTON REIS PMDB RJ213 WELITON PRADO PT MG214 ZÉ GERALDO PT PA215 ZECA DIRCEU PT PR216 ZOINHO PR RJ

LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA

COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS – CEDI

Constituição da República Federativa do Brasil

....................................................................................

TÍTULO IV Da Organização dos Poderes

CAPÍTULO I Do Poder Legislativo

....................................................................................

Seção VIII Do Processo Legislativo

Subseção I Disposição Geral

Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:

I – emendas à Constituição; II – leis complementares; III – leis ordinárias; IV – leis delegadas; V – medidas provisórias; VI – decretos legislativos; VII – resoluções. Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a

elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.

Subseção II Da Emenda à Constituição

Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

I – de um terço, no mínimo, dos membros da Câ-mara dos Deputados ou do Senado Federal;

II – do Presidente da República; III – de mais da metade das Assembléias Legis-

lativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

§ 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

§ 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, conside-rando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

§ 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

I – a forma federativa de Estado; II – o voto direto, secreto, universal e periódico; III – a separação dos Poderes; IV – os direitos e garantias individuais. § 5º A matéria constante de proposta de emen-

da rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. ....................................................................................

Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a dele-gação ao Congresso Nacional.

§ 1º Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei comple-mentar, nem a legislação sobre:

I – organização do Poder Judiciário e do Ministé-rio Público, a carreira e a garantia de seus membros;

II – nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais;

III – planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.

§ 2º A delegação ao Presidente da República terá a forma de resolução do Congresso Nacional, que es-pecificará seu conteúdo e os termos de seu exercício.

§ 3º Se a resolução determinar a apreciação do projeto pelo Congresso Nacional, este a fará em vo-tação única, vedada qualquer emenda.

Art. 69. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta. ....................................................................................

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56061

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 94, DE 2011

(Do Sr. Wilson Filho e outros)

Acrescenta o art. 60- B ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte emenda ao texto constitucional:

Artigo único. É inserido o art. 60-B no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, com a se-guinte redação.

“Art.60-B. Nos dez primeiros anos da pro-mulgação desta emenda a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, em regime de colaboração, destinarão dez por cento do produto interno bruto à manutenção e ao de-senvolvimento do ensino.”

‘‘Parágrafo Único. As responsabilidades financeiras de cada esfera federativa serão definidas, nos termos do plano nacional de educação, tendo-se em conta o percentual da arrecadação líquida de tributos.”

Justificação

A Emenda Constitucional nº 59/09 inseriu na Car-ta Magna a previsão do estabelecimento, pelo Plano Nacional de Educação-PNE, de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do Produto Interno Bruto-PIB.

Na vigência do PNE 2001-2010, aprovado pela Lei nº 10.172/01, o Congresso Nacional aprovara a destinação de, pelo menos, 7% do PIB – dispositivo vetado quando da sanção da lei – veto que não foi derrubado mesmo com a mudança de governo e de maioria parlamentar.

O Projeto de Lei nº 8.035/10, de autoria do Po-der Executivo, que tramita nesta Casa, sendo objeto de apreciação de Comissão Especial, prevê (meta nº 20) a aplicação do mínimo de 7% do PIB.

Assim é previsto o mesmo patamar aprovado dez anos atrás, que se tivesse sido atendido poderia ter alavancado investimentos para minimizar a dívida educacional brasileira. Segundo o INEP, o investimento direto em relação ao PIB correspondia, em 2009, a 5% do PIB. Propõe-se, assim, um esforço de acréscimo de 2% em dez anos.

A Conferência Nacional de Educação –CONAE, aprovou a ampliação dos atuais percentuais do PIB para a educação, de modo que, em 2014, sejam ga-rantidos no mínimo 10% do PIB”.

Estudiosos reunidos em torno da Associação Na-cional de Pesquisa em Financiamento da Educação-

-Fineduca tem apontado a necessidade de atingir o patamar de 10% do PIB. Nelson Cardoso Amaral e José Marcelino Rezende Pinto, em audiência pública realiza-da em 25/05/2011 pela Comissão Especial que discute o Projeto de Lei nº 8.035/10, que propõe o novo PNE, fundamentaram este patamar de investimentos, a partir dos custos previstos para realizar as metas propostas.

Em 17 de agosto, a Campanha Nacional pelo Di-reito à Educação divulgou Nota Técnica que comprova a necessidade de investimento aproximado de 10% do PIB para educação pública no próximo PNE.

A proposição visa viabilizar o enfrentamento dos desafios educacionais colocados para o Brasil no sé-culo XXI.

Sala das Sessões, 10 de outubro de 2011. – Deputado Wilson Filho.

Proposição: PEC 94/11

Ementa: Acrescenta o art. 60-B ao Ato das Dis-posições Constitucionais Transitórias.

Data de Apresentação: 10/10/2011Possui Assinaturas Suficientes: SIMTotais de Assinaturas:Autor da Proposição: Wilson Filho e OutrosConfirmadas 172Não Conferem 005Fora do Exercício 000Repetidas 035Ilegíveis 000Retiradas 000Total 212

Assinaturas Confirmadas

1 ACELINO POPÓ PRB BA2 ADEMIR CAMILO PDT MG3 ALEX CANZIANI PTB PR4 ALFREDO KAEFER PSDB PR5 ALICE PORTUGAL PCdoB BA6 AMAURI TEIXEIRA PT BA7 ANDRÉ FIGUEIREDO PDT CE8 ANDRE MOURA PSC SE9 ANDREIA ZITO PSDB RJ10 ANÍBAL GOMES PMDB CE11 ANTÔNIO ANDRADE PMDB MG12 ANTONIO BULHÕES PRB SP13 ANTONIO CARLOS MENDES THAME PSDB SP14 ARACELY DE PAULA PR MG15 ARIOSTO HOLANDA PSB CE16 ARNALDO JARDIM PPS SP17 ARTHUR LIRA PP AL18 ASSIS DO COUTO PT PR19 ÁTILA LINS PMDB AM20 BENJAMIN MARANHÃO PMDB PB

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56062 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

21 BERINHO BANTIM PSDB RR22 BERNARDO SANTANA DE VASCONCELL PR MG23 BETO MANSUR PP SP24 BIFFI PT MS25 BONIFÁCIO DE ANDRADA PSDB MG26 CARLAILE PEDROSA PSDB MG27 CARLOS EDUARDO CADOCA PSC PE28 CARLOS SOUZA PP AM29 CARMEN ZANOTTO PPS SC30 CELSO MALDANER PMDB SC31 CÉSAR HALUM PPS TO32 CHICO ALENCAR PSOL RJ33 CLEBER VERDE PRB MA34 DANIEL ALMEIDA PCdoB BA35 DARCÍSIO PERONDI PMDB RS36 DOMINGOS DUTRA PT MA37 DR. CARLOS ALBERTO PMN RJ38 DR. GRILO PSL MG39 DR. PAULO CÉSAR PR RJ40 DR. UBIALI PSB SP41 DRA. ELAINE ABISSAMRA PSB SP42 EDIO LOPES PMDB RR43 EDUARDO CUNHA PMDB RJ44 ELIANE ROLIM PT RJ45 ELISEU PADILHA PMDB RS46 ERIVELTON SANTANA PSC BA47 EUDES XAVIER PT CE48 EVANDRO MILHOMEN PCdoB AP49 FÁBIO FARIA PMN RN50 FABIO TRAD PMDB MS51 FELIPE BORNIER PHS RJ52 FERNANDO FERRO PT PE53 FERNANDO MARRONI PT RS54 FRANCISCO ARAÚJO PSL RR55 FRANCISCO ESCÓRCIO PMDB MA56 GERALDO SIMÕES PT BA57 GIVALDO CARIMBÃO PSB AL58 GONZAGA PATRIOTA PSB PE59 GUILHERME MUSSI PV SP60 HENRIQUE OLIVEIRA PR AM61 HOMERO PEREIRA PR MT62 JAIME MARTINS PR MG63 JAIR BOLSONARO PP RJ64 JANETE ROCHA PIETÁ PT SP65 JÂNIO NATAL PRP BA66 JAQUELINE RORIZ PMN DF67 JEAN WYLLYS PSOL RJ68 JÔ MORAES PCdoB MG69 JOÃO ARRUDA PMDB PR70 JOÃO DADO PDT SP71 JOÃO MAGALHÃES PMDB MG72 JOÃO PAULO CUNHA PT SP73 JOÃO PAULO LIMA PT PE

74 JOÃO PIZZOLATTI PP SC75 JOAQUIM BELTRÃO PMDB AL76 JOSÉ AIRTON PT CE77 JOSÉ AUGUSTO MAIA PTB PE78 JOSÉ CHAVES PTB PE79 JOSÉ HUMBERTO PHS MG80 JOSÉ NUNES DEM BA81 JOSÉ OTÁVIO GERMANO PP RS82 JOSE STÉDILE PSB RS83 JOSEPH BANDEIRA PT BA84 JOSUÉ BENGTSON PTB PA85 JÚLIO CAMPOS DEM MT86 JÚLIO CESAR DEM PI87 LÁZARO BOTELHO PP TO88 LEANDRO VILELA PMDB GO89 LELO COIMBRA PMDB ES90 LEONARDO MONTEIRO PT MG91 LEONARDO QUINTÃO PMDB MG92 LEOPOLDO MEYER PSB PR93 LINCOLN PORTELA PR MG94 LINDOMAR GARÇON PV RO95 LÚCIO VALE PR PA96 LUCIO VIEIRA LIMA PMDB BA97 LUIZ NOÉ PSB RS98 MANATO PDT ES99 MARCELO CASTRO PMDB PI100 MÁRCIO MARINHO PRB BA101 MARCOS MEDRADO PDT BA102 MARCUS PESTANA PSDB MG103 MÁRIO DE OLIVEIRA PSC MG104 MAURÍCIO QUINTELLA LESSA PR AL105 MAURÍCIO TRINDADE PR BA106 MAURO LOPES PMDB MG107 MAURO NAZIF PSB RO108 MENDONÇA FILHO DEM PE109 MIGUEL CORRÊA PT MG110 MILTON MONTI PR SP111 MOACIR MICHELETTO PMDB PR112 NATAN DONADON PMDB RO113 NEILTON MULIM PR RJ114 NELSON MARQUEZELLI PTB SP115 NELSON PELLEGRINO PT BA116 NEWTON LIMA PT SP117 NILTON CAPIXABA PTB RO118 ODAIR CUNHA PT MG119 ONOFRE SANTO AGOSTINI DEM SC120 OSMAR JÚNIOR PCdoB PI121 OSMAR SERRAGLIO PMDB PR122 OTONIEL LIMA PRB SP123 OZIEL OLIVEIRA PDT BA124 PADRE TON PT RO125 PAULO ABI-ACKEL PSDB MG126 PAULO CESAR QUARTIERO DEM RR

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56063

127 PAULO FEIJÓ PR RJ128 PAULO FOLETTO PSB ES129 PAULO PIAU PMDB MG130 PAULO RUBEM SANTIAGO PDT PE131 PEDRO CHAVES PMDB GO132 PENNA PV SP133 PINTO ITAMARATY PSDB MA134 POLICARPO PT DF135 PROFESSOR SETIMO PMDB MA136 PROFESSORA DORINHA SEABRA REZE DEM TO137 RAIMUNDÃO PMDB CE138 RAIMUNDO GOMES DE MATOS PSDB CE139 RATINHO JUNIOR PSC PR140 RAUL HENRY PMDB PE141 REBECCA GARCIA PP AM142 RENAN FILHO PMDB AL143 RENATO MOLLING PP RS144 ROBERTO BRITTO PP BA145 ROBERTO DE LUCENA PV SP146 ROBERTO SANTIAGO PV SP147 ROMÁRIO PSB RJ148 ROMERO RODRIGUES PSDB PB149 RUBENS BUENO PPS PR150 RUBENS OTONI PT GO151 RUY CARNEIRO PSDB PB152 SANDES JÚNIOR PP GO153 SARAIVA FELIPE PMDB MG154 SARNEY FILHO PV MA155 SEBASTIÃO BALA ROCHA PDT AP156 SÉRGIO MORAES PTB RS157 SIMÃO SESSIM PP RJ158 STEPAN NERCESSIAN PPS RJ159 TAKAYAMA PSC PR160 VALADARES FILHO PSB SE161 VALDIVINO DE OLIVEIRA PSDB GO162 VALMIR ASSUNÇÃO PT BA163 VALTENIR PEREIRA PSB MT164 VICENTE CANDIDO PT SP165 WALNEY ROCHA PTB RJ166 WASHINGTON REIS PMDB RJ167 WELITON PRADO PT MG168 WILSON FILHO PMDB PB169 WOLNEY QUEIROZ PDT PE170 ZÉ GERALDO PT PA171 ZEQUINHA MARINHO PSC PA172 ZOINHO PR RJ

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 95, DE 2011

(Do Sr. Rubens Bueno e outros)

Dá nova redação ao § 1º do art. 128 da Constituição Federal, para modificar a

forma de indicação do Procurador-Geral da República.

As Mesas da Câmara dos Deputados e do Se-nado Federal, nos termos do § 3º do art. 60 da Cons-tituição Federal, promulgam a seguinte emenda ao texto constitucional:

Art. 1º O § 1º do art.128 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art.128. ...............................................§ 1º O Ministério Público da União tem

por chefe o Procurador-Geral da República, eleito entre os integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, para mandato de dois anos, permitida uma recondução.”

Art. 2º Esta Emenda Constitucional entra em vi-gor na data de sua publicação.

Justificação

Talvez uma das maiores conquistas da sociedade brasileira que foram trazidas pela Constituição de 1988 seja a autonomia funcional e administrativa do Ministério Público. Como é cediço, no regime constitucional ante-rior, o Ministério Público integrava o Poder Executivo, o que limitava e comprometia a independência da atuação de um órgão que exerce tão importante função jurídica.

Com o advento da nova Carta, modificada pe-las Emendas Constitucionais nº 19/1998 e 45/2004, o Ministério Público passou a ser considerado uma ins-tituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídi-ca, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

A autonomia conquistada pelo parquet trouxe uma nova conformação à sua atuação. Já não incumbe mais ao Ministério Público a defesa judicial dos atos governa-mentais ou do erário público. Para tal função foi criada a Advocacia-Geral da União, em âmbito federal, assim como as Advocacias-Gerais de cada uma das unida-des da federação. Neste contexto, o Ministério Público passou a atuar como o “advogado da sociedade”, de-fendendo a tutela dos interesses de toda a coletividade.

Para garantir independência a essa altaneira fun-ção que é exercida pelo Ministério Público, a Consti-tuição assegurou aos membros da instituição as mes-mas garantias que são conferidas aos Magistrados: vitaliciedade, após dois anos de exercício da função; inamovibilidade, salvo por motivo de interesse públi-co; e irredutibilidade de subsídios. Depois, a Emenda Constitucional nº 45/2004 criou o Conselho Nacional do Ministério Público, com a função de controlar a atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros.

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56064 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

Ou seja, existe todo um arcabouço jurídico, de estatura constitucional, que tem a nítida finalidade de resguardar a autonomia do Ministério Público, outorgan-do-lhe prerrogativas e atribuições que são fundamentais para o desempenho de seu elevado múnus público.

Exatamente por estas razões, já não faz mais sentido que o Procurador-Geral da República, o che-fe do Ministério Público da União, seja nomeado pelo Presidente da República. Tal nomeação se mostra totalmente contraditória com a autonomia funcional e administrativa do órgão. O Procurador-Geral não pode ficar à mercê da empatia do chefe do Poder Executivo, pois esta situação de fragilidade, ainda que circunscrita ao momento da nomeação, compromete muito aquela benfazeja autonomia.

Estamos propondo que o Procurador-Geral da Re-pública seja eleito pelos seus pares, pois são eles que têm condições técnicas para avaliar aquele que estaria mais preparado para o cargo e que representaria melhor os sentimentos e posições da classe. Por esta mesma razão, também não tem sentido que o nome que tenha sido escolhido pelos próprios procuradores tenha que se submeter a uma sabatina no Senado Federal. Se o Procurador-Geral foi eleito, ele deve ser empossado no cargo sem se sujeitar ao crivo de outros Poderes.

Por estas razões, apresentamos a presente Pro-posta de Emenda à Constituição, alterando a atual forma de assunção ao cargo Procurador-Geral da República, certos de podermos contar com o apoio de nossos pares.

Sala das sessões, 10 de outubro de 2011. – Deputado Rubens Bueno, (PPS/PR)

Proposição: PEC-95/2011Autor: Rubens BuenoData de Apresentação: 10/10/2011 18:54:07

Ementa: Dá nova redação ao § 1º do art. 128 da Constituição Federal, para modificar a forma de indi-cação do Procurador-Geral da República.

Possui Assinaturas Suficientes: SIMTotais de Assinaturas:Confirmadas 171Não Conferem 006Fora do Exercício 001Repetidas 015Ilegíveis 000Retiradas 000Total 193

Assinaturas Confirmadas

1 ADEMIR CAMILO PDT MG2 AELTON FREITAS PR MG3 ALEXANDRE ROSO PSB RS

4 ALICE PORTUGAL PCdoB BA5 ALINE CORRÊA PP SP6 AMAURI TEIXEIRA PT BA7 ANDRÉ DIAS PSDB PA8 ANDRÉ FIGUEIREDO PDT CE9 ANDRE MOURA PSC SE10 ANDRE VARGAS PT PR11 ANDRÉ ZACHAROW PMDB PR12 ANÍBAL GOMES PMDB CE13 ANTÔNIO ANDRADE PMDB MG14 ANTONIO BULHÕES PRB SP15 ARIOSTO HOLANDA PSB CE16 ARNALDO JORDY PPS PA17 ASSIS DO COUTO PT PR18 AUGUSTO CARVALHO PPS DF19 AUREO PRTB RJ20 BENJAMIN MARANHÃO PMDB PB21 BERINHO BANTIM PSDB RR22 BIFFI PT MS23 BRUNO ARAÚJO PSDB PE24 CARLAILE PEDROSA PSDB MG25 CARLOS ALBERTO LERÉIA PSDB GO26 CARLOS EDUARDO CADOCA PSC PE27 CARLOS ROBERTO PSDB SP28 CARLOS ZARATTINI PT SP29 CARMEN ZANOTTO PPS SC30 CELSO MALDANER PMDB SC31 CÉSAR HALUM PPS TO32 CHICO LOPES PCdoB CE33 CLEBER VERDE PRB MA34 DAMIÃO FELICIANO PDT PB35 DANIEL ALMEIDA PCdoB BA36 DARCÍSIO PERONDI PMDB RS37 DAVI ALVES SILVA JÚNIOR PR MA38 DILCEU SPERAFICO PP PR39 DOMINGOS DUTRA PT MA40 DR. CARLOS ALBERTO PMN RJ41 DR. JORGE SILVA PDT ES42 DR. PAULO CÉSAR PR RJ43 DR. UBIALI PSB SP44 DUARTE NOGUEIRA PSDB SP45 EDINHO BEZ PMDB SC46 EDIO LOPES PMDB RR47 EDSON SILVA PSB CE48 EFRAIM FILHO DEM PB49 ELISEU PADILHA PMDB RS50 ENIO BACCI PDT RS51 ERIVELTON SANTANA PSC BA52 EVANDRO MILHOMEN PCdoB AP53 FÁBIO FARIA PMN RN54 FABIO TRAD PMDB MS55 FELIPE BORNIER PHS RJ56 FERNANDO FERRO PT PE

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56065

57 FERNANDO FRANCISCHINI PSDB PR58 FILIPE PEREIRA PSC RJ59 GABRIEL GUIMARÃES PT MG60 GENECIAS NORONHA PMDB CE61 GEORGE HILTON PRB MG62 GERALDO SIMÕES PT BA63 GILMAR MACHADO PT MG64 GIOVANNI QUEIROZ PDT PA65 GIVALDO CARIMBÃO PSB AL66 GLADSON CAMELI PP AC67 GUILHERME MUSSI PV SP68 HENRIQUE OLIVEIRA PR AM69 HOMERO PEREIRA PR MT70 JAIR BOLSONARO PP RJ71 JANETE ROCHA PIETÁ PT SP72 JÂNIO NATAL PRP BA73 JAQUELINE RORIZ PMN DF74 JEFFERSON CAMPOS PSB SP75 JÔ MORAES PCdoB MG76 JOÃO DADO PDT SP77 JOÃO MAGALHÃES PMDB MG78 JOÃO PAULO CUNHA PT SP79 JOAQUIM BELTRÃO PMDB AL80 JOSÉ CHAVES PTB PE81 JOSÉ HUMBERTO PHS MG82 JOSÉ OTÁVIO GERMANO PP RS83 JOSE STÉDILE PSB RS84 JOSEPH BANDEIRA PT BA85 JOSUÉ BENGTSON PTB PA86 JÚLIO CAMPOS DEM MT87 JÚLIO DELGADO PSB MG88 LÁZARO BOTELHO PP TO89 LELO COIMBRA PMDB ES90 LEONARDO MONTEIRO PT MG91 LEONARDO QUINTÃO PMDB MG92 LEOPOLDO MEYER PSB PR93 LINDOMAR GARÇON PV RO94 LUCIANO CASTRO PR RR95 LÚCIO VALE PR PA96 LUCIO VIEIRA LIMA PMDB BA97 MANOEL JUNIOR PMDB PB98 MANOEL SALVIANO PSDB CE99 MARCELO CASTRO PMDB PI100 MARCOS MEDRADO PDT BA101 MÁRIO DE OLIVEIRA PSC MG102 MAURÍCIO QUINTELLA LESSA PR AL103 MAURÍCIO TRINDADE PR BA104 MENDONÇA PRADO DEM SE105 MIGUEL CORRÊA PT MG106 MILTON MONTI PR SP107 MOACIR MICHELETTO PMDB PR108 NATAN DONADON PMDB RO109 NEILTON MULIM PR RJ

110 NELSON BORNIER PMDB RJ111 NELSON MARQUEZELLI PTB SP112 NELSON MEURER PP PR113 NEWTON CARDOSO PMDB MG114 NILTON CAPIXABA PTB RO115 ONOFRE SANTO AGOSTINI DEM SC116 OSMAR SERRAGLIO PMDB PR117 OTAVIO LEITE PSDB RJ118 OTONIEL LIMA PRB SP119 OZIEL OLIVEIRA PDT BA120 PADRE JOÃO PT MG121 PAES LANDIM PTB PI122 PAULO ABI-ACKEL PSDB MG123 PAULO CESAR QUARTIERO DEM RR124 PAULO FEIJÓ PR RJ125 PAULO FOLETTO PSB ES126 PAULO FREIRE PR SP127 PAULO PIAU PMDB MG128 PAULO PIMENTA PT RS129 PAULO RUBEM SANTIAGO PDT PE130 PAULO WAGNER PV RN131 PEDRO CHAVES PMDB GO132 PEDRO EUGÊNIO PT PE133 PENNA PV SP134 PINTO ITAMARATY PSDB MA135 POLICARPO PT DF136 RATINHO JUNIOR PSC PR137 RAUL HENRY PMDB PE138 RENAN FILHO PMDB AL139 RENATO MOLLING PP RS140 RIBAMAR ALVES PSB MA141 RICARDO IZAR PV SP142 ROBERTO BALESTRA PP GO143 ROBERTO BRITTO PP BA144 ROBERTO FREIRE PPS SP145 ROBERTO SANTIAGO PV SP146 RODRIGO DE CASTRO PSDB MG147 ROMERO RODRIGUES PSDB PB148 RUBENS BUENO PPS PR149 RUBENS OTONI PT GO150 SALVADOR ZIMBALDI PDT SP151 SANDES JÚNIOR PP GO152 SANDRO ALEX PPS PR153 SARNEY FILHO PV MA154 SEBASTIÃO BALA ROCHA PDT AP155 SÉRGIO BRITO PSC BA156 SÉRGIO MORAES PTB RS157 SOLANGE ALMEIDA PMDB RJ158 STEPAN NERCESSIAN PPS RJ159 TAKAYAMA PSC PR160 VALDIVINO DE OLIVEIRA PSDB GO161 VANDERLEI MACRIS PSDB SP162 VICENTE CANDIDO PT SP

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56066 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

163 VILSON COVATTI PP RS164 WALDIR MARANHÃO PP MA165 WANDENKOLK GONÇALVES PSDB PA166 WELITON PRADO PT MG167 WELLINGTON FAGUNDES PR MT168 WOLNEY QUEIROZ PDT PE169 ZÉ GERALDO PT PA170 ZENALDO COUTINHO PSDB PA171 ZOINHO PR RJ

PROJETO DE LEI Nº 2.502, DE 2011 (Do Sr. Dr. Jorge Silva)

Dispõe sobre o valor máximo dos ho-norários advocatícios em cobrança extra-judicial nos contratos de arrendamento mercantil e de crédito direto ao consumidor.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Nos contratos de arrendamento mercantil,

de alienação fiduciária em garantia e de crédito direto ao consumidor, os honorários advocatícios em caso de cobrança extrajudicial por inadimplemento de prestação em seu termo serão de no máximo cinco por cento do valor devido.

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Nos últimos anos em nosso país, com a esta-bilidade econômica e o fortalecimento financeiro de diversas camadas da população, os contratos de fi-nanciamento e notadamente os de financiamento de veículos aumentaram de forma exponencial, tornando--se cada vez mais populares.

Todavia, muitas vezes o consumidor, por razões diversas, como desemprego superveniente, por exem-plo, torna-se inadimplente, o que vem a acarretar uma série de encargos, dentre os quais um dos mais onero-sos é a cobrança de honorários advocatícios altíssimos pela cobrança extrajudicial, muitas vezes efetuada por firmas terceirizadas.

Assim, o consumidor é obrigado a pagar, além da multa contratual, honorários que muitas vezes che-gam a trinta por cento do valor do débito, o que chega a exaurir a própria capacidade financeira do devedor em quitar o que é devido.

Por essa razão, apresento o presente projeto de lei que visa fixar um valor máximo para tal tipo de co-brança, como forma de garantir que consumidor não seja indevidamente onerado, concedendo-lhe uma maior possibilidade de quitar seus débitos.

Sala das Sessões, 10 de outubro de 2011. – Deputado Dr. Jorge Silva, PDT/ES.

PROJETO DE LEI Nº 2.503, DE 2011 (Do Sr. Dr. Jorge Silva)

Altera a redação do art. 13 da Lei º 9.504, de 30 de setembro de 1997, que es-tabelece normas para as eleições, a fim de disciplinar a troca de candidatos.

O Congresso Nacional decreta:O art. 13 da Lei 9.504, de 30 de setembro de

1997, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 13. Após o termo final do prazo de registro, é facultado ao partido ou coligação substituir candidato que houver falecido, ou for considerado inelegível, ou, ainda, tiver seu registro indeferido ou cancelado.

..............................................................§ 4º Em caso de renúncia de candidato à

cargo majoritário, a substituição só se efetivará se o novo pedido for apresentado até quinze dias antes do pleito.

§ 5º Em todos os casos de substituição de candidatos, incumbe à Justiça Eleitoral dar ampla publicidade ao fato, nos meios de co-municação local. (NR)”

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O presente projeto de lei visa a alterar a Lei das eleições, a fim de impedir que o candidato renuncie às vésperas das eleições, com o intuito de induzir o eleitorado a erro.

Lamentavelmente, não tem sido incomum a troca de candidatos a cargos majoritários um dia antes das eleições, levando o eleitor a incorrer em equívoco palmar, ao votar em uma pessoa e, ao fim, eleger outra.

É certo que não se podem impedir as substi-tuições decorrentes de morte ou de decisão judi-cial. Contudo, o mesmo não ocorre nos casos de renúncia fraudulenta, cuja ocorrência pode e deve ser impedida.

Eis que a renúncia tem sido usada como um ardil, utilizado por pessoas que por motivos diversos não podem ou não querem ser candidatas, mas ain-da assim se candidatam para posteriormente serem substituídas por um aliado ou parente, mas com sua foto ainda figurando nas urnas.

Trata-se assim de uma fraude contra o eleitor, que não pode mais ser tolerada.

É com esse propósito que apresento esta pro-posição, certo de que os ilustres Pares bem poderão

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56067

aquilatar a sua necessidade para que haja eleições legítimas.

Sala das Sessões, 18 de outubro de 2011. – Deputado Dr. Jorge Silva, PDT/ES.

PROJETO DE LEI Nº 2.504, DE 2011 (Do Sr. João Paulo Lima)

Altera a Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que institui o Código Civil.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei altera o art. 43 da Lei no 10.406, de

10 de janeiro de 2002, que institui o Código Civil, para estabelecer a responsabilidade civil das pessoas jurí-dicas de direito público interno por omissão legislativa.

Art. 2º O art. 43 da Lei no 10.406, de 10 de janei-ro de 2002, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos comissivos ou omissivos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, inclusive aqueles que caracterizem omissão legislativa, ressalvado direito regres-sivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo. (NR)”

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação oficial.

Justificação

O presente projeto de lei cuida de modificar o Có-digo Civil com vistas a estabelecer expressamente que as pessoas jurídicas de direito público interno (Estado) responderão civilmente por danos advindos de omissão legislativa nas hipóteses que esteja caracterizado o dever de legislar, tais como as previstas na Constituição da Re-pública de 1988 em que se exige regulamentação legal.

Trata-se de estabelecer norma que, sinalizando ao Poder Público que não deve deixar de cumprir o seu dever de legislar, passe a amparar melhor as pesso-as prejudicadas por omissão legislativa decorrente de inércia dos órgãos legiferantes.

Certo de que a importância deste projeto de lei e os benefícios que dele poderão resultar serão per-cebidos pelos meus ilustres Pares, esperamos contar com o apoio necessário para a sua aprovação.

Sala das Sessões, 10 de outubro de 2011. – Deputado João Paulo Lima.

PROJETO DE LEI Nº 2.505, DE 2011 (Do Sr. Ratinho Junior)

Institui a Política de Proteção de Dados Governamentais Armazenados em Sistemas de Informação, estabelece o princípio da

continuidade da oferta de serviços públi-cos disponibilizados por meios eletrônicos, e dá outras providências.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei institui a Política de Proteção de

Dados Governamentais Armazenados em Sistemas de Informação, estabelece o princípio da continuidade da oferta de serviços públicos disponibilizados por meios eletrônicos, e dá outras providências.

Art. 2º Fica instituída a Política de Proteção de Dados Governamentais Armazenados em Sistemas de Informação, que tem os seguintes objetivos pri-mordiais básicos:

I – proteção de dados governamentais sensíveis, de informações sigilosas e de informações sobre a inti-midade, a vida privada, a honra e a imagem de pessoas;

II – desenvolvimento de soluções tecnológicas nacionais, incluindo o uso de criptografia, para o arma-zenamento de dados governamentais e para a prote-ção dos sistemas de informação contra a intrusão e a modificação desautorizada de dados ou informações;

III – capacitação de servidores públicos para o correto manuseio de informações e para a adoção de comportamentos que minimizem os riscos de invasão dos sistemas de informação governamentais.

Parágrafo único. O regulamento poderá acrescen-tar outros objetivos, desde que tenham como meta a instituição de mecanismos adicionais para o aprimo-ramento da política prevista no caput.

Art. 3º Os serviços governamentais ofertados por meio eletrônico serão regidos pelo princípio da continui-dade da oferta de serviços públicos, caracterizada pela disponibilização ininterrupta, com padrão mínimo de qua-lidade que garanta o acesso com velocidades razoáveis.

Parágrafo único. O Poder Público deverá adotar os requisitos técnicos necessários à plena implementa-ção do princípio da continuidade da oferta de serviços públicos disponibilizados por meio eletrônico, incluin-do a proteção contra ataques que possam dificultar ou inviabilizar o acesso dos usuários a tais serviços.

Art. 4º O art. 116 da Lei nº 8.112, de 11 de de-zembro de 1990, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, passa a vigorar acrescido do seguinte inciso XIII:

“Art. 116. .............................................. ..............................................................XIII – zelar pela segurança dos siste-

mas de informação do Poder Público, evitando práticas e procedimentos que possam trazer vulnerabilidade aos dados governamentais armazenados em sistemas de informação e

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56068 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

ao provimento de serviços governamentais por meio eletrônico.

Art. 5º Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.

Justificação

O governo eletrônico tem sido em todo o mun-do, inclusive no Brasil, uma atividade que cresce em ritmo intenso. A cada dia, novos serviços públicos são ofertados de forma eletrônica, especialmente por meio da internet, o que redunda em aumento de eficiência e em maior comodidade para o cidadão.

A legislação brasileira tem acompanhado essa nova realidade, gerando as condições necessárias para a contínua ampliação e o contínuo aperfeiço-amento das ferramentas de governo eletrônico. Um exemplo recente é a Lei nº 11.419, de 19 de dezem-bro de 2006, que estabeleceu uma série de regras de suma importância para a informatização da tramitação de processos judiciais.

Mas, na medida em que cresce a oferta de ser-viços públicos por meios eletrônicos, cresce também a necessidade de estabelecer políticas que possam proteger de maneira eficiente os dados armazenados em sistemas eletrônicos e os canais de informação por meio dos quais o cidadão tem acesso a esses serviços.

Infelizmente, o governo eletrônico brasileiro tem sido alvo de diversos ataques, que visam ao roubo de dados, à alteração de bancos de dados governamentais ou mesmo à simples interrupção dos serviços oferta-dos por meios eletrônicos – o que traz efeitos bastante deletérios às ferramentas de governo eletrônico que estão à disposição do cidadão.

Por isso, acreditamos ser urgente o estabeleci-mento de uma política que vise à proteção de dados governamentais armazenados em sistema de informa-ção e que possam garantir a continuidade da oferta de serviços públicos eletrônicos.

É exatamente o que proponho, com a apresen-tação do presente Projeto de Lei. Sua redação prevê a criação dessa política de proteção, além de instituir o princípio da continuidade da oferta de serviços pú-blicos disponibilizados por meios eletrônicos. Também proponho um acréscimo aos deveres dos servidores públicos previstos pela Lei nº 8.112, de 1990, de modo a obrigar que o servidor adote as medidas necessá-rias para a manutenção da segurança dos sistemas de informação do poder público.

Assim, com a certeza da conveniência e oportuni-dade desta proposição, conclamo o apoio dos Nobres Pares na sua aprovação.

Sala das Sessões, 10 de outubro de 2011. – Deputado Ratinho Junior, PSC/PR.

PROJETO DE LEI Nº 2.506, DE 2011 (Da Sra. Erika Kokay)

Acrescenta dispositivos ao Decreto--lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta lei acrescenta o artigo 333-A ao De-

creto-lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Códi-go Penal, a fim de aumentar a pena prevista para os crime de corrupção passiva (art. 317) e de corrupção ativa (art. 333).

Art. 2º O Decreto-lei nº 2.848, de 7 de dezem-bro de 1940, passa a vigorar acrescido do seguinte artigo 333-A:

“Art. 333-A. Ficam equiparados ao crime de latrocínio, previsto no art. 157, § 3º, deste Código, e submetidos às mesmas penas a ele aplicáveis, os crimes a seguir descritos:

I – Corrupção PassivaArt. 317. Solicitar ou receber, para si ou

para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

Pena – reclusão, de 20 (vinte) a 30 (trin-ta) anos, e multa.

§ 1º A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promes-sa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

§ 2º Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou in-fluência de outrem:

Pena – detenção, de 01 (hum) a 05 (cin-co) anos, e multa;

II – Corrupção AtivaArt. 333. Oferecer ou prometer van-

tagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:

Pena – reclusão, de 20 (vinte) a 30 (trin-ta) anos, e multa. Parágrafo único – A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional’’

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56069

Justificação

Conforme amplamente noticiado pela imprensa, com freqüência são desarticuladas verdadeiras orga-nizações criminosas, especializadas em promover o desvio de recursos nas mais diferentes áreas da admi-nistração pública. Como resultado da atuação dessas organizações criminosas, milhões e milhões de reais são desviados da educação, da segurança, da saúde etc, impedindo que o cidadão brasileiro tenha acesso a uma educação de qualidade ou a uma efetiva segu-rança pública ou, ainda, ao devido atendimento médico com a presteza e eficiência de que necessita.

A propósito, é importante destacar que, por con-ta da rotineira prática de atos de corrupção, milhões e milhões de reais são retirados anualmente dos servi-ços públicos de saúde, deixando uma vasta parcela da população privada de receber medicamentos; realizar exames médicos e cirurgias por falta equipamentos; ter acesso a leitos para internação, inclusive em UTIs, levando à morte centenas de pacientes pelo Brasil in-teiro anualmente. Ou seja, por conta de tais fraudes e atos de corrupção, em suas diferentes formas, que resultam no desvio de recursos públicos para as con-tas de particulares, muitos e muitos cidadãos terminam perdendo as suas vidas. Nesse sentido, é natural con-siderar que a prática da corrupção não deixa de ca-racterizar uma forma especial de latrocínio, pois uma de suas conseqüências mais graves, abstraindo-se os aspectos morais, é o resultado morte de centenas de pessoas por falta de atendimento médico-hospitalar em decorrência da apropriação indébita de recursos públicos pelos beneficiários da corrupção.

Parece correto, portanto, que os envolvidos em tais esquemas criminosos sejam responsabilizados pela morte dos pacientes que vierem a óbito pela falta de assistência médica adequada no momento oportuno, inclusive pela ausência de medicamentos, exames e outros procedimentos terapêuticos indispensáveis para a preservação de suas vidas. É nesse sentido que tais condutas criminosas podem e devem ser equiparadas ao crime de latrocínio, devendo, portanto, merecer idên-tico tratamento do Direito Penal. Naturalmente, que é uma forma especial de latrocínio, mas que deve ser tratada com igual ou maior rigor do que a sua forma comum por representar um tipo específico de roubo que termina resultando na morte coletiva, lenta e silen-ciosa de centenas de pessoas, após agonizarem nas filas dos hospitais até a morte por falta do necessário atendimento médico.

Vale ressaltar que, mesmo quando os atos de corrupção são praticados em áreas da administração pública que não tenham relação direta com programas de atendimento médico-hospitalar, eles se refletem no

atendimento médico-hospitalar, pois indiretamente re-duzem o montante de recursos públicos que poderiam, em outras circunstâncias, ser destinados à assistência médica de qualidade á população. Não se pode deixar de registrar que, em geral, são exatamente as pesso-as mais carentes e com menor nível de organização social que sofrem os maiores prejuízos dos atos de corrupção, ao deixarem de contar com a prestação de serviços públicos essenciais

Como não poderia deixar de ser, isso só é possível porque a atuação dos interessados em promover tais desvios de recursos públicos conta com a participação direta ou indireta de servidores públicos, situados nos mais diferentes escalões do aparelho do Estado. Vi-sando a garantir o alcance de seus objetivos espúrios, os interessados sempre recorrem aos mais diversos artifícios como combinação prévia de vencedores nos processos licitatórios; aquisição de bens e serviços com preços superfaturados, quase sempre muito acima dos valores vigentes no mercado; omissão no controle e na fiscalização da execução dos contratos, etc.

É urgente, pois, que sejam adotadas medidas legais com o objetivo de coibir a atuação dos esque-mas criminosos que se apropriam do aparelho estatal visando apenas à satisfação de seus interesses par-ticulares. Sem dúvida alguma, o endurecimento das penas a serem aplicadas às pessoas envolvidas em tais esquemas criminosos é um primeiro passo para que eles não continuem a imperar no seio da admi-nistração pública.

Pelo exposto, espero contar com o indispensável apoio dos Nobres Pares para a aprovação do Projeto de Lei ora apresentado.

Sala das Sessões, 10 de outubro de 2011. – Deputada Erika Kokay PT/DF

PROJETO DE LEI Nº 2.507, DE 2011 (Do Sr. Sandro Alex)

Acrescenta dispositivo à Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre a parada e o estacionamento dos ve-ículos especiais destinados ao transporte de valores.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei altera o inciso VIII e acrescenta

o inciso XIII ao art. 29 da Lei nº 9.503, de 23 de se-tembro de 1997, para dispor sobre a parada e o es-tacionamento dos veículos especiais destinados ao transporte de valores.

Art. 2º O art. 29 da Lei nº 9.503, de 1997, passa a vigorar com a seguinte redação:

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56070 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

“Art. 29. ................................................ ..............................................................VIII – os veículos prestadores de servi-

ços de utilidade pública, exceto os veículos especiais destinados ao transporte de valo-res, quando em atendimento na via, gozam de livre parada e estacionamento no local da prestação de serviço, desde que devidamen-te sinalizados, devendo estar identificados na forma estabelecida pelo CONTRAN;

..............................................................XIII – os veículos especiais destinados ao

transporte de valores deverão parar e estacio-nar em locais apropriados e devidamente sina-lizados na forma estabelecida pelo CONTRAN.

.......................................................................................................................” (NR)

Art. 3º Esta Lei entra em vigor após decorridos noventa dias de sua publicação oficial.

Justificação

O Código de Trânsito Brasileiro – CTB – estabe-lece, no art. 29, que os veículos de utilidade pública gozam de livre parada e estacionamento na via quan-do estiverem em prestação de serviço. A Resolução nº 268/08 do CONTRAN especifica quais veículos estão enquadrados como prestadores de serviço, entre os quais podemos citar: os destinados à manutenção de energia elétrica, de água e esgotos, de gás combustível canalizado e de comunicações; os de recolhimento de lixo; os que se destinam à manutenção e sinalização viária; os de socorro mecânico de emergência; os ve-ículos especiais de transporte de valores; e aqueles destinados ao serviço de escolta.

Entre os veículos ali relacionados, o que tem a presença mais visível no trânsito urbano é, sem dú-vida, o de transporte de valores. Esses veículos, em função da liberdade que lhe foi dada pelo CONTRAN, param e estacionam em locais acintosamente inapro-priados, colocando em risco a segurança dos demais usuários da via.

Além do risco de acidentes, a parada e o estacio-namento desses veículos no leito das vias tem causado impacto no já tumultuado trânsito das grandes cidades. Não é raro formarem-se grandes congestionamentos em vias movimentadas das metrópoles, em razão do estacionamento desses veículos nas faixas de rola-mento, em horários de pico.

O correto é que os estabelecimentos que utilizam esse tipo de serviço providenciem locais apropriados para a parada e estacionamento dos carros-fortes, de forma a não causar maiores problemas ao tráfego viário das cidades.

O objetivo do nosso projeto, portanto, é obrigar que os veículos especiais destinados ao transporte de valores parem e estacionem apenas nos locais apro-priados para esse fim.

Diante do aqui exposto, solicito o apoio dos no-bres colegas Parlamentares para a aprovação deste projeto de lei.

Sala das Sessões, 10 de outubro de 2011. – Deputado Sandro Alex.

PROJETO DE LEI Nº 2.508, DE 2011 (Do Sr. Dr. Grilo)

Acrescenta parágrafo ao art. 77 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdên-cia Social e dá outras providências.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O Art. 77 da Lei nº 8.213, de 24 de julho

de 1991, será acrescido do parágrafo 5º com a se-guinte redação:

“Art. 77. ................................................ ..............................................................§ 5º O pensionista não perderá o direito

ao benefício de pensão por morte do cônju-ge, na hipótese de contrair novo casamento ou união estável.”

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O pensionista da Previdência Social que recebe pensão deixada por cônjuge ou companheiro, por inú-meras vezes, ao contrair novas núpcias, tem sofrido a suspensão ou cancelamento do benefício.

A matéria tem sido discutida nos tribunais por décadas, sendo que o extinto Tribunal Federal de Re-cursos chegou a promulgar a Súmula 170, a fim de garantir o pagamento do benefício, caso não houvesse a melhoria da situação econômica financeira.

Contudo, mesmo após sumulada, a matéria con-tinua sendo discutida nos tribunais.

A garantia de recebimento do benefício tem re-sistência dentro de algumas agências do INSS, sen-do comum a suspensão do pagamento da pensão em caso de novo casamento.

Assim, a presente iniciativa tem por objetivo ga-rantir ao pensionista a manutenção do benefício no caso de contração de novas núpcias.

Conto assim, com o apoio dos Nobres Pares do Congresso Nacional para a aprovação deste Projeto de Lei, garantindo o direito do cidadão contrair novas

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56071

núpcias sem ter o receio de ter sua pensão suspensa ou cancelada.

Sala das Sessões, 10 de outubro de 2011. – Dr. Grilo, Deputado Federal – PSL/MG

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 85, DE 2011 (Do Sr. Paulo Teixeira e da Sra. Manuela D´Àvila)

O corredor de acesso à Biblioteca da Câmara dos Deputados passará a ser cha-mado de Espaço Rubem Paiva.

Art. 1º O corredor de acesso à Biblioteca passará a ser chamado de Espaço Rubem Paiva.

§ único – No local será instalado busto do ex--deputado Rubem Paiva, a acompanhado de uma pla-ca que conterá as seguintes informações: “Deputado Rubem Paiva – (1929 -1971) – Defensor da liberdade e da democracia”.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Rubem Paiva é um mártir da liberdade e da de-mocracia no Brasil. Na condição de militante do PTB – partido do então Presidente João Goulart, ele foi eleito deputado federal nas últimas eleições democráticas realizadas antes do golpe militar de 1964.

Ele era engenheiro civil formado pela Universi-dade Mackenzie, foi Presidente do Centro Acadêmico de sua faculdade e vice-presidente da UEE (União Estadual dos Estudantes), na condição de militante do movimento estudantil da época, Rubem Paiva partici-pou das grandes mobilizações populares da campa-nha o “Petróleo é Nosso”, que comoveram a nação e que criaram as condições para o estabelecimento do monopólio estatal da exploração do petróleo e para a criação Petrobrás.

Como Deputado, Rubem Paiva participou das investigações levadas a efeito pela CPI destinada a investigar as atividades do IPES (Instituto de Pesqui-sas e Estudos Sociais) e do IBAD (Instituto Brasileiro de Ação Democrática), duas instituições financiadas pela CIA, e que estiveram na raiz da preparação e do financiamento do golpe de estado que seria desfecha-do em 31 de março de 1.964.

Foi por este passado democrático que o Deputa-do Rubem Paiva tornou-se objeto da ira dos golpistas desde o primeiro momento do estabelecimento do re-gime. Não foi, portanto, uma surpresa que o nome de Rubem Paiva aparecesse da primeira lista de parla-mentares cassados pelo regime de exceção, divulgada em 10 de abril de 1964.

Logo depois do golpe, compelido pelo ambien-te de caça às bruxas instalado no país, Rubem Paiva

esteve exilado na antiga Iugoslávia e na França. Mas em menos de um ano voltou ao Brasil e se reintegrou na resistência pacífica ao regime de exceção.

Em 20 de janeiro de 1971, quando retornava do Chile, então governado pelo Presidente Salvador Al-lende, socialista que liderava o governo de Unidade Popular, Rubem Paiva teve sua casa invadida e foi sequestrado, desde então ele é considerado desapa-recido, mas existem testemunhos de sobreviventes das masmorras do regime que dão conta que Rubem Fonseca foi barbaramente torturado e assassinado.

Diante do exposto, creio que a homenagem pro-posta a Rubem Paiva, nos termos desse Projeto de Resolução, é mais do que justa e pretende contribuir para a perpetuação no espaço físico desta Câmara dos Deputados da memória de um mártir da democracia e da liberdade.

Sala das Sessões, 10 de outubro de 2011. – Deputado Paulo Teixeira, PT – Deputada Manuela D´Àvila, PCdoB.

INDICAÇÃO Nº 1.794, DE 2011 (Do Sr. Pastor Marco Feliciano )

Sugere ao Ministro das Relações Ex-teriores a adoção de medidas contra a apli-cação de pena de morte imposta pela Jus-tiça da República Islâmica do Irã contra o Pastor Youssef Nadarkhani.

Excelentíssimo Senhor Ministro das Relações Exteriores:

Como deve ser do conhecimento de Vossa Ex-celência, a comunidade internacional tem presencia-do com indignação mais uma afronta aos princípios básicos de direitos humanos na República Islâmica do Irã, especificamente a condenação à morte por enforcamento do Pastor cristão Youssef Nadarkhani, fundamentada em apostasia ao renunciar à fé islâmi-ca e em evangelização segundo consta dos autos do processo instaurado pela justiça iraniana.

O Pastor Youssef Nadarkhani foi detido pelas au-toridades iranianas em 2006 e posteriormente libertado sem acusação formal, contudo em 2009, ao protestar, com base no princípio da liberdade religiosa consagrado na Constituição iraniana, contra diretriz que impunha a leitura do Alcorão para todas as crianças iranianas, inclusas as dele, foi novamente detido e acusado por protesto, acusação essa posteriormente alterada para apostasia e evangelização.

Essa acusação culminou na imposição ao acu-sado, em novembro de 2010, da pena de morte por enforcamento. Essa sentença foi objeto de recurso a instância superior, contudo o apelo foi negado em junho deste ano, abrindo-se, no entanto, a possibilidade de

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56072 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

revisão em caso de renúncia pública da prática religio-sa do acusado, algo que o Pastor Youssef Nadarkhani se nega a fazer.

Trata-se de perseguição de minorias religiosas, de violência explícita que atenta contra princípio bási-co dos direitos humanos, qual seja o de liberdade de culto, consagrado em nossa Constituição , na própria Carta Magna do Irã, bem como em relevantes dispo-sitivos de instrumentos internacionais constante do sistema global de proteção dos direitos humanos, par-ticularmente o Artigo 18 da Convenção da ONU sobre Direitos Civis e Políticos.

Infelizmente, não é a primeira vez que a comu-nidade internacional reage contra violências pratica-das pelo Governo da República Islâmica do Irã com relação aos direitos humanos, tendo, em caso similar, a própria Presidente Dilma Rousseff se manifestado publicamente contra tais práticas impetradas pelo Go-verno do Presidente Ahmadinejad.

O Caso Nadarkhani tem suscitado manifestações de protesto por parte de líderes mundiais e de orga-nismos internacionais e o Estado brasileiro, coerente com sua tradicional postura de repúdio a ofensas aos direitos humanos, deve adotar medidas eficazes para contornar essa situação.

Desse modo, dada a urgência do caso, INDICO a V. Exa. a adoção de medidas por parte do Estado brasileiro junto ao próprio Governo da República do Irã, no âmbito das boas relações bilaterais existes entre os dois países, bem como junto à comunidade internacio-nal, notadamente junto às organizações internacionais constantes do sistema global de proteção dos direitos humanos, de modo a obter a revogação da sentença de pena de morte imposta ao acusado com sua con-sequente e imediata soltura.

O Estado brasileiro é regido em suas relações internacionais pelo princípio constitucional de respeito aos direitos humanos e tem a maioria de sua popula-ção cristã, estando a liberdade de culto consagrada em nossa Lei Maior. Portanto, diante do Caso Nada-rkhani, não podemos assistir silentes e passivamente a tal violência contra os direitos da pessoa humana, devendo a sociedade brasileira e sobretudo o Governo brasileiro valer-se de todos os instrumentos de pres-são disponíveis no âmbito das relações internacionais.

Dada a urgência que o caso requer, a execução da pena imposta ao acusado pode ocorrer a qualquer momento, solicito à V. Exa. a prática de ações imedia-tas e eficazes tendentes a revogar a execução dessa injusta pena.

Sala das Sessões, 10 de outubro de 2011. – Deputado Pastor Marco Feliciano, PSC/SP

INDICAÇÃO Nº 1.795, DE 2011 (Do Sr. Pastor Marco Feliciano )

Sugere ao Ministro da Educação a criação, nas escolas públicas do ensino fundamental, do Programa “Papai do Céu na Escola”.

Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da Educação:

Considerando que a definição do currículo es-colar da educação básica é da competência exclusiva do Ministério da Educação (MEC), ouvido o Conselho Nacional de Educação (CNE), como órgão consultivo dessa instância ministerial;

Considerando que a Lei nº 9.131, de 1995, que “altera dispositivos da Lei nº 4.024, de 20 de dezem-bro de 1961, e dá outras providências”, criando o CNE, determina que uma das atribuições desse órgão é de-liberar sobre as diretrizes curriculares propostas pelo MEC (art. 9º, § 1º, alínea “c”);

Considerando, portanto, que não é competência do Poder Legislativo a apresentação de projetos de lei cujo intuito seja criar disciplinas ou estabelecer conte-údos obrigatórios no currículo escolar;

Vimos propor a esse Ministério a criação do Pro-grama “Papai do Céu na Escola”, nas escolas públicas do ensino fundamental, com a finalidade de oferecer apoio e orientação ao ensino religioso, de forma a dis-seminar, de maneira lúdica, a diversidade religiosa do País, os valores morais, a cultura da paz e o respeito às diferentes crenças.

A oferta da disciplina ensino religioso nas esco-las públicas do ensino fundamental está prevista na Constituição Federal (art. 210) e na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 2006, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional (art. 33). Esta última fixa para os sistemas de ensino a responsabilidade de definir os conteúdos e estabelecer normas para a habilitação dos professores.

Em que pese a responsabilidade atribuída aos entes federativos, entendemos que é competência da União estabelecer as balizas para a atuação dos Es-tados e Municípios no que diz respeito ao conteúdo do ensino religioso a ser ministrado em suas escolas oficiais. O programa que ora propomos, com alcance nacional, tem o objetivo de se configurar instrumento de apoio para que esse Ministério oriente, de forma sistemática e homogênea, a ação dos sistemas de ensino no sentido de garantir a oferta de educação religiosa sem proselitismo, com ênfase na pluralida-de de crenças, nos valores éticos fundamentais e na cultura da paz.

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56073

O ensino religioso é a base histórica dos princípios morais e éticos da sociedade. É importante, portanto, que nossos pequenos cidadãos tenham acesso a esse tipo de ensinamento. O Programa “Papai do Céu na Escola” tem por objetivo adaptar o conteúdo do ensino religioso a uma linguagem apropriada às faixas etárias das crianças, fornecendo às escolas material didático apropriado e elaborado com a participação dos diver-sos segmentos da sociedade que se dedicam à área.

Para ilustrar a relevância deste projeto, valemo--nos de Provérbios (22:6) “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele”.

É notória a falta de tempo dos pais para praticar o ensino da fé em Deus aos seus filhos e para afastá--los do caminho da banalização da vida. Crianças es-tão sendo vítimas de overdose de drogas dentro das escolas. O crack esta destruindo a mente dos filhos desta Pátria. A falta do respeito para com os educado-res bem como a violência dentro das escolas mostra que a moral, a ética e o respeito ao próximo são valo-res ignorados na nossa sociedade.

Por isso, precisamos resgatar o ensino religioso em nosso País de maneira coerente e continua. Que-remos ver os pequenos brasileiros olhando para a imensidão e dizendo: “Há Um Papai do Céu que cuida de nós todos os dias”.

Assim, com base nas razões apresentadas, bus-camos o amplo apoio desse Ministério no sentido de que seja acolhida esta Indicação e promovida, com a maior brevidade, a implantação do Programa “Papai do Céu na Escola”, conforme sugerimos.

Sala das Sessões, 10 de outubro de 2011. – Deputado Pastor Marco Feliciano.

INDICAÇÃO Nº 1.796, DE 2011 (Do Sr. Luiz Couto)

Sugere ao Ministério da Justiça, na pessoa do Ministro Sr. José Eduardo Car-dozo, no sentido de encaminhar a Câmara dos Deputados, Projeto de Lei de autoria do Executivo, com a finalidade de não promo-ver os integrantes de órgãos de segurança pública, que estejam com processos sub--judice e/ou indiciados pela prática de tor-tura, tráfico ilícito de entorpecentes e dro-gas afins, terrorismo e crimes hediondos.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Justiça:O Deputado Federal Luiz Couto, do Estado da

Paraíba, na Câmara dos Deputados, se dirige a Vossa Excelência para expor e reivindicar o seguinte:

O Projeto de Lei em epígrafe busca evitar que os integrantes dos órgãos de segurança pública acusados

do cometimento de crimes que, constitucionalmente, assumem natureza mais grave, venham, indevidamen-te, a serem promovidos ou tenham qualquer forma de ascensão funcional, depois de indiciados e enquanto tramitar o processo penal;

Considerando que, com essa condição básica para promoção desses integrantes de órgãos da se-gurança pública, fica estabelecido um mecanismo que evita a premiação, daqueles que cometeram delitos de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, terrorismo, ou qualquer outro crime considerado como hediondo;

Contrapondo-se a eventuais argumentações con-trárias a esta proposição, como a de flagrante injus-tiça estaria sendo cometida, prejudicando o agente de segurança sem que tivesse sido definitivamente condenado. Há que se colocar que se está diante de uma suspensão de natureza provisória, ao benefício da promoção, observando-se aqui, de ter sido incluído um dispositivo que, retroativamente, possibilitará a re-paração daqueles que venham a ser impronunciados ou absolvidos;

Neste caso, impronunciado ou absolvido o acu-sado por sentença transitada em julgado, a ele será assegurado, o direito à promoção e a outras formas de ascensão funcional e às respectivas reparações pecuniárias;

Dada a importância dessa propositura e tendo em vista a impossibilidade de ser apresentada no Con-gresso Nacional por iniciativa de qualquer membro do legislativo, neste caso, este parlamentar, por confrontar com o Artigo 61, § 1º, Inciso II, alínea “c”, da Constitui-ção Federal, em que se insere provimento de cargos para servidor público, por essa iniciativa ser privativa do Presidente da República;

Por estas razões acima descritas, consideramos e entendemos que necessário se faz a urgência dessa matéria, e sugerimos que o Poder Executivo encami-nhe para a Câmara dos Deputados, Projeto de Lei com a finalidade de não promover os integrantes de órgãos de segurança pública, que estejam sub-judice ou indiciados pela prática de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, terrorismo e por crimes hediondos.

Sala das Sessões, 10 de outubro de 2011. – Luiz Albuquerque Couto, Deputado Federal PT/PB

INDICAÇÃO Nº 1.797, DE 2011 (Do Sr. Laercio Oliveira)

Sugere ao Ministro de Estado da Edu-cação a criação da Universidade Federal do Sertão, no município de Nossa Senhora da Glória, no Estado de Sergipe.

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56074 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação,O Deputado Federal Laércio Oliveira vem res-

peitosamente perante Vossa Excelência para expor e sugerir o que se segue:

Tendo em vista o fato de que o município de Nos-sa Senhora da Glória se encontra localizado no centro do sertão sergipano, acabando por concentrar a maior parte da demanda produtiva do setor econômico;

Tendo em vista o fato de que a população da-quela região é carente de oportunidade de estudo no ensino superior federal, sendo obrigado a deslocar--se à capital;

E, em face de os cidadãos não possuírem capa-cidade financeira para arcar com dos altos custos de cursos promovidos por instituições privadas, vem su-gerir a criação e instalação da Universidade Federal do Sertão, no município de Nossa Senhora da Glória, no Estado de Sergipe, de forma a beneficiar a popu-lação jovem e adulta daquela região que anseiam em cursar e concluir um curso superior.

Sala das Sessões, 10 de outubro de 2011. – Laércio Oliveira, Deputado Federal – PR/SE

INDICAÇÃO Nº 1.798, DE 2011 (Do Sr. Sandro Alex)

Sugere ao Ministério das Comuni-cações seja modificado o Preço Público pelo Direito de Uso de Radiofrequências (PPDUR) devido pelas estações de radio-difusão.

Excelentíssimo Senhor Ministro das Comunica-ções:

O Preço Público pelo Direito de Uso de Radiofre-quências (PPDUR) é calculado com base no espectro usado, levando em consideração a potência e a direção de irradiação da antena.

Uma estação de telecomunicações, em geral, usa antenas diretivas em razão de conectar equipamen-tos ou estações “radiobase” que dirigem a irradiação para o chão. No caso de enlace de telecomunicações, um ângulo grande de irradiação de antena é de cinco graus no plano horizontal e no vertical. Além disso, as estações de telecomunicações usam equipamentos sintonizados em uma única frequência ou no máxi-mo em pequena variedade de frequências, como no caso das estações “radiobase”. Existem dispositivos de codificação que fazem com que, com poucas fre-quências, seja possível atender a muitos usuários de telefone celular, por exemplo. Essa é a razão pela qual uma potência de enlaces de telecomunicações seja de 01 W e de estações “radiobase” seja de me-nos de 50 watts. Em outras palavras, os receptores de telecomunicações têm uma grande sensibilidade,

o que torna possível captarem sinais com potência muito pequena.

Uma estação de radiodifusão, ao contrário, não possui um receptor sintonizado na sua própria frequ-ência. O receptor pode sintonizar cerca de 100 frequ-ências, isto é, possui sensibilidade pequena. Assim, uma estação de radiodifusão para funcionar necessita de potências muito grandes, da ordem de milhares de watts. Além disso, as antenas de radiodifusão cobrem praticamente todos os 360 graus dos planos horizon-tal e vertical, pois devem cobrir e atender populações, em todas as direções.

O Preço Público pelo Direito de Uso de Radio-frequências – PPDUR, de acordo com o disposto na Resolução nº 387/04, da Anatel, aparentemente é isonômico porque se aplica a todas as pessoas físi-cas e jurídicas que fazem uso de radiofrequências. No entanto, a realidade do estado da técnica, como se demonstra acima, faz com que o PPDUR devido por uma estação de radiodifusão seja de centenas de reais, enquanto o PPDUR devido por uma estação de telecomunicações seja de unidades de reais. Essa relação é inversamente proporcional ao tamanho dos dois setores no mercado.

Além disso, as multas aplicadas pela Anatel to-mam por base o PPDUR. Assim, uma multa devida por uma estação de radiodifusão, geralmente, atinge o pata-mar de R$ 15 mil, mas a multa aplicada a uma estação de telecomunicações atinge apenas dezenas de reais. Se comparados os valores das multas aplicadas nos dois setores, mais uma vez se pode perceber a distor-ção do sistema atual, considerando que o faturamento mensal de uma companhia de telecomunicações é de dezenas de milhões de reais, enquanto o faturamento de uma estação de radiodifusão não chega a atingir o patamar de dezenas de milhares de reais. Cabe des-tacar que a Anatel destina mais horas de fiscalização às cerca de quatro mil estações de radiodifusão, do que às milhares de estações “radiobase” existentes no país, estas pertencentes a apenas quatro operadoras nacionais de telefonia celular.

A flagrante injustiça tem origem na forma de apli-cação do PPDUR o qual, na forma preconizada pela Resolução nº 387/04, da Anatel, concede tratamentos iguais a setores completamente distintos, penalizando, severamente, o setor de radiodifusão. Nesse contexto, a situação do radiodifusor é agravada pelo fato de que, em geral, opera por meio de pequenas empresas as quais, na maioria das vezes, sequer dispõem de de-partamento jurídico para contestarem as multas, às vezes indevidas, que lhes são aplicadas pela Anatel. Decorridos quase quinze anos de vigência da Lei Geral das Telecomunicações é forçoso reconhecer que foi um

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56075

erro estratégico transferir a fiscalização das estações de radiodifusão para a Anatel.

Assim, pela presente Indicação, sugere-se a V.Exa. que determine a alteração da legislação men-cionada que vem acarretando as distorções ora apon-tadas.

Sala das Sessões, 10 de outubro de 2011. – Deputado Sandro Alex

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.324DE 2011

(Do Sr. Roberto Santiago, PV – SP)

Solicita informações do Sr. Ministro da Defesa a respeito do PROSUPER – Pro-grama de Obtenção de Meios de Superfície para a Marinha do Brasil.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50 § 2º, constituição

Federal, e no art. 115, inciso I, do Regimento Interno, solicito a Vossa Excelência que seja encaminhado ao Senhor Ministro da Defesa o seguinte pedido de informações:

A Marinha do Brasil, como amplamente anuncia-do pela imprensa, está estudando propostas de países para transferência de tecnologia para a construção, no Brasil, de navios-patrulha, navios-escolta, barcos de apoio logístico e navios de propósitos múltiplos. Foram oferecidas para análise da Marinha do Brasil propostas da Espanha, Itália, França, Coréia do Sul, Holanda, Alemanha, China e Reino Unido, sendo que alguns se propondo a fabricações iniciais em seus respectivos países, outros oferecendo navios usados de mais de 30 anos como etapa inicial. No programa amplamente anunciado pela Marinha do Brasil, e im-plantado pela distribuição aos estaleiros estrangeiros e nacionais das especificações básicas dos barcos acima descritos, apareciam como a hipótese mais imediata de participação dos estaleiros nacionais os navios patrulha.

No entanto, informações provindas dos meios da indústria naval do Reino Unido nos últimos dias, faz referência a estar para ocorrer, ou já ter ocorrido na visita do ex-Ministro Nelson Jobim a Londres, a assinatura de um compromisso do Governo Brasilei-ro e da Marinha do Brasil de adquirir imediatamente navios-patrulha de especificações bem diferentes às distribuídas pela Marinha.

Seriam três navios-patrulha (OPVs) produzidos pela British Aero Space Systems (BAe) para Trinidade e Tobago, e que teriam sido recusados após fabricados pelo Reino Unido. Essa recusa, entretanto, tal como anunciado pelo Primeiro Ministro de Trinidade e Toba-go em outubro de 2010, se deu não só pelo não cum-

primento de prazos de entrega, mas, pelo que parece mais grave, pela não observância das especificações e graves defeitos de navegabilidade. Aparentemente Trinidade e Tobago foram ressarcidos do que já haviam pago e receberam ainda uma multa indenizatória como descreve o jornal local The Guardian.

Dentro do que vem sendo anunciado sobre a necessidade de capacitação nacional, não entende-mos como podem faltar recursos para dar início à produção de navios-patrulha no Brasil, e comprarmos no Reino Unido três barcos tipo OPV que apresen-tam questionamento técnico. Essa atitude não seria compatível com o que tem caracterizado o comando do Exmo Sr. Almirante de Esquadra Moura Netto, que exatamente se destacou no início de sua ges-tão por recusar a dar prosseguimento a uma tran-sação importante em curso com equipamento que havia apresentado grave defeito na Grécia e que se tentara vender ao Brasil.

O último exemplar da conhecida revista The Eco-nomist fala da operação de intensificação de relacio-namento político e econômico com a América Latina encetada pelo atual governo britânico. Passaria por melhor caminho um acordo de transferência tecnoló-gica para fabricação no Brasil, por empresas brasilei-ras, a cooperação na área naval, do que a venda de material recusado por outro país.

Assim sendo, considerando-se a importância, as dimensões e os prazos do PROSUPER, e os ru-mores que aparecem agora na comunidade naval internacional, a aparente incongruência de compras de material usado ou recusado por outros países, com a acertada política governamental de estimulo à capacitação nacional para a produção de material de defesa de última geração, bem como a necessi-dade de informações para que o Poder Legislativo possa promover um debate sobre a nova frota naval brasileira, adequado ao exercício de suas obrigações constitucionais, apresentamos o seguinte requerimen-to de informações:

Qual a situação das negociações entabuladas pelo Ministério da Defesa e a Marinha Brasileira para a compra dos navios-patrulha recusados por Trinida-de e Tobago?

Confirmada a veracidade dessa informação, qual a razão que justificaria a aquisição desses barcos junto a British Aero Space Systems?

Que implicações teriam, para a homogeneidade da frota naval brasileira que se quer constituir, a compra desses três navios-patrulha modelo OPV com sistemas de combate e comando britânicos?

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56076 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

Esses navios-patrulha pautarão o design e sis-temas dos demais navios-patrulha a serem construí-dos no Brasil?

Tendo em vista a solidariedade brasileira sempre anunciada e já comprovada com a Argentina no episó-dio das Malvinas, qual o interesse de termos barcos com equipamento britânico já plenamente instalado, e por eles facilmente monitoráveis?

Sala de Sessões, em 10 de outubro de 2011. – Deputado Roberto Santiago, PV – SP.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.325 DE 2011.

(Do Sr. Roberto Santiago, PV – SP)

Solicita informações do Sr. Ministro da Defesa a respeito do PROSUPER – Programa de Obtenção de Meios de Superfície para a Marinha do Brasil.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50 § 2º, constituição

Federal, e no art. 115, inciso I, do Regimento Interno, solicito a Vossa Excelência que seja encaminhado ao Senhor Ministro da Defesa o seguinte pedido de informações:

A formulação da Estratégia Nacional de Defesa (END) é a conseqüência significativa da percepção cres-cente do interesse nacional em promover uma defesa ampla e compatível com o grau de desenvolvimento do povo brasileiro em suas múltiplas facetas, econômica, cultural, política e científica. Sua face mais visível são as novas aquisições programadas, quer para a defesa de nossas fronteiras mediante o programa SISFRON – Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras, quer para a integração das atividades de observação e controle do território e do espaço aéreo e marítimo, através do satélite geoestacionário (SGB), quer através do SISGAAZ – Sistema de Gerenciamento da Amazô-nia Azul, as quais, entretanto, só poderão ser eficazes se detivermos os meios de intervenção que a detecção de riscos e ameaças ao País venha a exigir.

Daí a parte importante que representam para tais investimentos os programas de aquisição de aviões de combate de uso múltiplo e de ultima geração, e o pro-grama de aquisição e construção de instalações para fabricação de submarinos modernos convencionais e de propulsão nuclear (PROSUB), e, finalmente, o progra-ma PROSUPER – Programa de Obtenção de Meios de Superfície – que visa dar a Marinha do Brasil os meios necessários para a atuação na Bacia do Atlântico Sul mediante a construção de uma frota condizente com os interesses do Brasil na região.

Sobre esse último aspecto, vimos recentemente as insuspeitas declarações do competente Embaixador Rubens Barbosa, ex-embaixador do Brasil em Washing-ton, sobre a crise criada pela decisão norte-americana de recriar a Quarta Frota, e a reação da comunidade de defesa brasileira, por essa tentativa americana de criar um mare-nostrum.

A concretização da aquisição de meios autôno-mos para assegurar sua defesa no sentido mais amplo, medidas de acordos internacionais de transferência tecnológica, programas de incentivo a pesquisa e ao fortalecimento da indústria brasileira de defesa tem sido tomadas. No campo industrial, o favorecimento da consolidação da Embraer, em São Paulo, como o pólo aeroespacial brasileiro, e a construção, em Itaguaí – RJ, do estaleiro que construirá a futura frota oceânica brasileira de submarinos convencionais e nucleares, são medidas em andamento e prioritárias na END.

O encarte do jornal Valor Econômico de 29 de setembro, VALOR Setorial – INDÚSTRIA NAVAL, no entanto, mostra o desenvolvimento do setor da constru-ção naval no Brasil, ligado principalmente ao Programa do Pré-Sal, e a taxa crescente de ocupação de estalei-ros brasileiros nos próximos anos. Ora, o PROSUPER, mesmo contingenciado no orçamento atual e no de 2012, não pode prescindir de um planejamento desde já, visando assegurar os meios para a construção no Brasil das fragatas, dos barcos de apoio logístico, dos navios de propósitos múltiplos, dos navios-patrulha e, eventualmente no futuro, do navio-aeródromo, que as dimensões da defesa nacional e os interesses brasi-leiros na Bacia do Atlântico Sul estão a exigir.

Há evidentemente limites físicos para a implan-tação de um estaleiro adequado e dedicado à espe-cialíssima construção de navios de guerra, e esses limites são ainda potenciados pela desejabilidade de construção a mais econômica e o de evitar multiplici-dade de estaleiros para esse fim especifico, quando o resto do mundo vem concentrando seus múltiplos estaleiros a um campeão nacional por país. Assim está acontecendo com a Espanha, com a Itália, com a França, com o Reino Unido, com o Japão e com a Suécia, assim sendo solicitamos as seguintes infor-mações neste Requerimento:

Quais os levantamentos de capacitação das ins-talações existentes de construção naval brasileira para o atendimento do PROSUPER e seu detalhamento por estaleiro analisado?

Qual o dimensionamento de um estaleiro ade-quado à execução desse programa?

Qual o levantamento de sítios potenciais para construção de um novo estaleiro naval brasileiro para a construção militar de larga escala?

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56077

Qual a viabilidade do aproveitamento de instala-ções existentes, face ao programa atual de construções navais não-militares, para barcos de grande porte?

Qual a conveniência da compra de navios novos totalmente fabricados no exterior?

Qual a conveniência de aquisições de navios de segunda-mão dentro dos cronogramas do PROSUPER, face à exigência de capacitação tecnológica brasileira?

Levando em conta a desproporção, no caso da construção naval militar, entre o investimento em pla-taforma (casco) e o na carga útil (sistemas de comba-te, sistema de comando, sistema de propulsão, arma-mento), que medidas concretas toma o Ministério da Defesa para equacionar a preparação nacional para atender ao fornecimento significativo nessa carga útil, em lugar de depender dos equacionamentos proporcio-nados pelos ofertantes das propostas ora submetidas?

Como estimular e dar acesso a empresas bra-sileiras à parte dos sistemas de alta sofisticação em submarinos e navios de defesa?

Que fatores serão determinantes no procedimento da escolha do fornecedor ou fornecedores de tecnolo-gia para o programa naval?

Como assegurar, nesse procedimento, uma fro-ta capaz de funcionar coordenadamente, levando em conta a intercomunicabilidade e operacionalidade entre instalações em terra, navios, submarinos e força aérea?

Sala de Sessões, 10 de outubro de 2011. – Deputado Roberto Santiago, PV – SP.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.326, DE 2011

(Da Sra. Deputada Erika Kokay)

Requer o encaminhamento de pedido de informação ao Excelentíssimo Sr. Minis-tro de Estado da Defesa sobre balanço geral das ações militares brasileiras como parte na Missão para Estabilização do Haiti da ONU (Minustah), elencando o número atual de soldados brasileiros em missão no Haiti, que tipo de ajuda/ações humanitárias foram promovidas até o momento, quais as reais condições de atendimento à população, se há o registro de violações cometidas por brasileiros e quanto representa o custo total aos cofres públicos brasileiros a operação militar no Haiti até a presente data.

Senhor Ministro,Com amparo no art. 50, § 2º da Constituição Fe-

deral e arts. 24, inciso V, § 2º e 115, inciso I do Regi-mento Interno, vimos requerer que sejam solicitadas ao Exmo. Sr. Ministro de Estado da Defesa informa-ções sobre as ações de intervenção militar do gover-

no brasileiro no Haiti, desde fevereiro de 2004, como parte da Missão para Estabilização do Haiti da ONU (Minustah), de modo a oferecer um balanço de tais ações, conforme especificado abaixo:

É sabido que o Brasil lidera a Minustah desde 2004 e é o país com o maior número de militares presentes no Haiti. Qual é o número exato de brasileiros destaca-dos para tal missão naquele país e quanto representa o custo total desta operação militar até a presente data?

Segundo dados de organizações nacionais e in-ternacionais de defesa dos Direitos Humanos, inúmeras pessoas foram assassinadas e feridas pelos capace-tes azuis da Minustah, a partir de 2004. Desde então foram registradas uma série de violações como mas-sacres, torturas, estupros e outras agressões contra a população civil, sobretudo nas favelas. Nesse sentido, como o governo brasileiro se posiciona numa missão em que o País lidera?

O Haiti é o país mais pobre das Américas, com 75% da população sobrevivendo com menos de US$ 2 por dia. Faltam alimentos, hospitais, água potável, segurança, moradia, energia elétrica e cerca de 80% da população está desempregada. Nesse contexto, quais as reais condições de atendimento à população haitiana e que tipo de ajuda e/ou ações humanitárias foram feitas até o momento com o objetivo de se pro-mover a estabilização desse país?

Após a divulgação do vídeo em que um garoto haitiano é humilhado e estuprado, no interior de uma base das Organizações das Nações Unidas (ONU), por um grupo de soldados uruguaios, o jornal uruguaio El País publicou um relato detalhado, que revela a ver-dadeira face da ocupação. “Dois deles me seguraram e dois deles me estupraram”, revelou o garoto Johnny ao periódico. Relatório militar aponta apenas “má con-duta”, e manobras da ONU tentam garantir impunida-de dos militares. Foi constatada em algum momento a participação de militares brasileiros nesse episódio e/ou em outros casos de violação de Direitos Humanos da população haitiana?

O general brasileiro Heleno Ribeiro Pereira, dian-te de uma comissão parlamentar no Congresso Brasi-leiro afirmou sobre os Estados Unidos, o Canadá e a França: “Estamos sob extrema pressão da comunidade internacional para usar a violência”. Diante da posição de liderança exercida pelo Brasil no processo de ocu-pação do Haiti, desde 2004, e avaliando os fatos que ultimamente sucederam naquele país, qual é a rotina das ações desencadeadas pela missão e qual é a pre-visão para a saída definitiva das tropas dos países que compõem a Minustah (Argentina, Benin, Bolívia, Bra-sil, Canadá, Chade, Chile, Croácia, França, Jordânia, Nepal, Paraguai, Peru, Portugal, Turquia e Uruguai)?

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56078 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

Justificação

A imprensa tem noticiado nos últimos meses a ocorrência de uma série de violações contra a popula-ção civil praticadas por militares integrantes da Missão de Estabilização do Haiti da ONU (Minustah), ação esta que é liderada pelo Brasil e que teve início pouco depois da destituição do ex-presidente Jean-Bertrand Aristide em uma revolta armada em fevereiro de 2004. A força é formada por tropas dos seguintes países: Ar-gentina, Benin, Bolívia, Brasil, Canadá, Chade, Chile, Croácia, França, Jordânia, Nepal, Paraguai, Peru, Por-tugal, Turquia e Uruguai. Com cerca de 1.200 homens, o Brasil é o país com o maior número de militares e vem liderando a missão. Entretanto, não se tem notícia até o momento de que as condições de vida tenham melhorado de lá pra cá.

Prova disso, são os alarmantes dados estatísticos veiculados pela imprensa brasileira e internacional, se-gundo os quais o Haiti continua sendo o país mais pobre da América, onde 75% da população sobrevivem com menos de US$ 2 por dia e apenas a quarta parte das rodovias são pavimentadas. Com a guerra e os golpes de Estado, a indústria têxtil haitiana diminuiu cerca de 80%, mas ainda representa 10% do PIB e 68% das ex-portações do país. Falta energia elétrica todos os dias e cerca de 80% da população está desempregada.

Para além do discurso oficial da ONU, de que a Minustah é uma missão humanitária e tem como prin-cipal objetivo garantir a paz e a governabilidade do ter-ritório haitiano, os fatos mais concretos apontam para uma verdadeira intervenção político-militar em defesa da manutenção de interesses estrangeiros associados às classes dominantes locais.

Diante do monumental massacre imposto ao povo haitiano, Rachel Beauvoir Dominique, antropóloga, pes-quisadora e professora da Universidade do Haiti, percor-reu onze países para denunciar as violações praticadas em seu país sob o manto de uma suposta ajuda huma-nitária, quando, em verdade, o que se ver e se ouve é, definitivamente, o empreendimento de uma missão que não tem atendido às reais necessidades do povo haitia-no nas áreas mais prementes, como saúde, educação e nos elementos de desenvolvimento social. Visto assim, a suposta tentativa de trazer a estabilidade haitiana, tem se configurado em uma evidente missão de dominação apoiada pela ONU. Tomemos por exemplo os registros de massacres, torturas, estupros e outras agressões contra a população civil, sobretudo nas favelas.

Isso posto e considerando a relevância da matéria em apreço, formulo o presente Pedido de informação.

Sala das Sessões, 10 de outubro de 2011. – Deputada Erika Kokay PT/DF.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.327, DE 2011

(Da Senhora Deputada Erika Kokay e outros)

Requer o encaminhamento de pedi-do de informação ao Excelentíssimo Sr. Ministro de Estado da Fazenda sobre a transferência de diretorias, departamentos e gerências do Banco do Brasil para outras unidades da Federação.

Senhor Presidente,Com amparo no art. 50, § 2º da Constituição Fe-

deral e arts. 24, inciso V, § 2º e 115, inciso I do Regi-mento Interno, vimos requerer a Vossa Excelência que sejam solicitadas, ao Exmo. Sr. Ministro de Estado da Fazenda, as informações relativas ao Banco do Bra-sil, instituição financeira vinculada ao aludido órgão ministerial, conforme especificado abaixo:

O Banco do Brasil efetuou a transferência, no período compreendido entre 31 de dezembro de 2006 e 30 de setembro do ano em curso, de direto-rias, departamentos ou gerências-executivas, inte-grantes de sua estrutura sediada no Distrito Federal, para outras unidades da Federação? Quais, quando e para onde?

Em caso de resposta negativa para a questão anterior, há projetos ou estudos em análise naquela instituição para que isso aconteça nos próximos doze meses, particularmente quanto à Diretoria de Comu-nicação e Marketing? Que áreas estratégicas seriam afetadas, quando isso ocorreria e para onde serão feitas tais transferências?

Qual a localização atual e o respectivo quantitati-vo de empregado(a)s de cada um(a) da(o)s diretorias, departamentos, gerências-executivas e demais unida-des estratégicas do banco oficial em apreço?

Em caso de resposta afirmativa para a ques-tão formulada no item 02, que unidades foram ou serão alcançadas por tal(is) medida(s) e quanta(o)s funcionaria(o)s daquela instituição financeira foram ou eventualmente serão afetada(o)s por tal medida? Espe-cificar os quantitativos de empregado(a)s alcançado(a)s por eventual transferência, especialmente em relação às Diretorias de Crédito; Seguridade, Agronegócios ou Comercial, bem como os respectivos destinos.

Quantos empregado(a)s do Banco do Brasil, es-pecificados por local de origem, foram remanejados nos últimos anos para São Paulo, particularmente para as diretorias de Mercado de Capitais, Suporte Operacional e, também, para a área responsável pela distribuição de títulos e valores mobiliários.

Na hipótese dos itens 01 e 02, se tais mudan-ças tiverem sido efetuadas ou se houver planos para

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56079

que isso aconteça, que razões de ordem econômica, técnica, financeira ou de qualquer outra natureza as embasaram ou as justificariam? Encaminhar cópia do inteiro teor dos estudos que eventualmente tenham sido considerados na tomada de decisão.

Justificação

A imprensa tem veiculado nos últimos dias no-ticias sobre uma suposta decisão da direção do Ban-co do Brasil promover a transferência de algumas de suas diretorias e de outras unidades daquela institui-ção para outras unidades da Federação, em especial para o Estado de São Paulo. Tais notícias, contudo, são incompletas e desencontradas, sem explicitar, de forma clara e definitiva, que eventuais razões de ordem técnica, operacional, econômica, financeira ou de qualquer outra natureza teriam sido consideradas para embasar a suposta decisão do Banco.

É de necessário e oportuno que aquela instituição se manifeste formalmente sobre as informações que vêm sendo veiculadas, não apenas para que possam ser avaliados os fundamentos para eventual medida, mas também para que sejam devidamente avaliadas as suas repercussões.

Vale registrar que a Constituição Federal, em seu art. 50, § 2º, confere ao Congresso Nacional, por meio de qualquer de suas Casas, competência para o exercício da função fiscalizadora dos atos do Poder Executivo. Em consonância com essa prerrogativa, a Constituição autoriza o Parlamento a encaminhar pe-dido escrito de informação a Ministro de Estado e a quaisquer titulares de órgão diretamente subordinado à Presidência da República, configurando crime de responsabilidade, nos termos da Lei 1.079, de 10 de abril de 1950, o não atendimento no prazo de 30 dias ou encaminhamento de informações falsas.

Isso posto e considerando a relevância da ma-téria em apreço, formulo o presente Pedido de infor-mação.

Sala das Sessões, 10 de outubro de 2011. – Deputado Erika Kokay PT/DF – Deputado Roberto Policarpo PT/DF – Deputado Reguffe PDT/DF – Depu-tado Ronaldo Fonseca PR/DF – Deputado Luiz Piti-man PMDB/DF – Deputado Izalci PR/DF – Deputado Augusto Carvalho PPS/DF – Deputado Jaqueline Roriz PMN/DF.

IREQUERIMENTO DE MOÇÃO Nº 3.452, DE 2011

(Do Dep. Amauri Teixeira)

Requer moção de repúdio ao assas-sinato do índio pataxó João Carlos Vieira França em Porto Seguro na Bahia.

Senhor Presidente:Requeiro à Vossa Excelência, nos termos regi-

mentais, ouvido o Plenário, que seja registrado nos Anais desta Casa e publicado nos órgãos de comu-nicação do Congresso, Moção de Repúdio por conta do assassinato do na última sexta-feira 7 de outubro de 2011, do índio pataxó João Carlos Vieira França, 31 anos, e era da aldeia Caramuru-Paraguaçu, que foi assassinado a tiros no município de Porto Seguro, no sul do Estado. O sepultamento ocorreu 09 de ou-tubro de 2011.

De acordo com informações da polícia, ele es-tava caminhando por uma rua da cidade quando os suspeitos passaram atirando. O motivo do crime e os autores ainda são desconhecidos pela delegacia do município, que investiga o homicídio.

Respeitosamente,Sala de Sessões, 10 de outubro de 2011. – Amauri

Teixeira Deputado Federal – PT

REQUERIMENTO Nº 3.453, DE 2011 (Do Sr. Reginaldo Lopes)

Requer revisão da distribuição do Pro-jeto de Lei nº 7.663, de 2010, que “acrescenta e altera dispositivos à Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, para tratar do Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas, dispor sobre a obrigatoriedade da classificação das drogas, introduzir circunstâncias qua-lificadoras dos crimes previstos nos arts. 33 a 37, definir as condições de atenção aos usuários ou dependentes de drogas e dá outras providências.” Para incluir a Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público.

Senhor Presidente:Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do art.

32, inciso XVIII, alíneas “f”, “o” e “s”, e do art. 141, am-bos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, a revisão do despacho de distribuição do PL nº 7.663/10, para que a Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público possa também apreciar o projeto.

Justificação

O Projeto de Lei nº 7.663/10 possui diversos dis-positivos que tratam dos temas relativos à competência da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Pú-blico. Em seu art 2º, propõe o acréscimo de diretrizes quanto à profissionalização, ao trabalho e à renda dos usuários de drogas, da seguinte forma:....................................................................................

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56080 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

Seção III Das Diretrizes quanto à Profissionalização, ao

Trabalho e à Renda

Art. 5º-B A ação do Poder Público na elaboração das políticas sobre drogas quanto à profissionalização, ao trabalho e à renda contempla, entre outras, a ado-ção das seguintes medidas:

I – articulação entre os programas, as ações e os projetos de incentivo ao emprego, renda, capacitação para o trabalho, as políticas regionais de desenvolvi-mento econômico e as políticas sobre drogas;

II – promoção de formas coletivas de organiza-ção para o trabalho, redes de economia solidária e o cooperativismo;

III – oferta de condições especiais de jornada de trabalho por meio de:

compatibilização entre os horários de trabalho e de estudo para as pessoas em tratamento;

oferta dos níveis, formas e modalidades de en-sino em horários que permitam a compatibilização da frequência escolar com o trabalho regular e o compa-recimento aos serviços de saúde.

IV – disponibilização de vagas para capacita-ção profissional por meio de instrumentos interna-cionais de cooperação, principalmente nas regiões de fronteira;

V – estabelecimento de instrumentos de fiscali-zação e controle do cumprimento da legislação, com ênfase na observância do art. 429 da Consolidação das Leis do Trabalho, que dispõe sobre a reserva de vagas para aprendizes, e da Lei no 11.788, de 25 de setembro de 2008, que trata do estágio;

VI – priorização de programas de primeiro em-prego e introdução da aprendizagem na administração pública direta;

VII – articulação entre as atividades rurais e urba-nas a fim de promover a reinserção social do usuário ou dependente de drogas no meio que permita a sua melhor adaptação; e

VIII – ampliação de programas que proponham a formalização, a capacitação para a gestão e o finan-ciamento de cooperativas e de empreendimentos de economia solidária, como forma de promover a auto-nomia ao egresso de tratamento.

Considerando que o conteúdo do projeto acima reproduzido diz respeito à matéria relativa ao campo temático deste Órgão Técnico, nos termos que dispõe o Regimento Interno da Câmara dos Deputados em seu art. 32, inciso XVIII, alíneas “f”, “o” e “s”, se faz neces-sária, portanto, a revisão do despacho de distribuição do PL nº 7.663/10, para que a Comissão de Trabalho,

Administração e Serviço Público possa também apre-ciar a proposição ora em comento.

Sala das Sessões, 10 de outubro de 2011. – Deputado Reginaldo Lopes.

REQUERIMENTO Nº 3.454, DE 2011 (Do Senhor Arnaldo Faria de Sá)

Requer a convocação de Sessão So-lene da Câmara dos Deputados em home-nagem ao aniversário da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas COBAP.

Senhor Presidente:Requeiro a Vossa Excelência, na forma regimen-

tal, e ouvido o Plenário, a convocação de Sessão Solene desta Casa, a fim de homenagearmos a Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas – COBAP, por ocasião de seu aniversário de fundação.

Sala das Sessões, 06 de setembro de 2011. – Arnaldo Faria de Sá, Deputado Federal PTB/SP.

REQUERIMENTO Nº 3.455, DE 2011 (Do Sr. Vitor Paulo)

Requer inclusão na Ordem do Dia do Plenário, o Projeto de Lei nº 1033/2003, que “Institui o salário adicional de periculosi-dade para os vigilantes e empregados em transporte de valores”.

Senhor Presidente:Nos termos do artigo 114, inciso XIV, do Regi-

mento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a Vossa Excelência que seja incluída na Ordem do Dia o Projeto de Lei nº 1033/2003, que “Institui o salário adicional de periculosidade para os vigilantes e em-pregados em transporte de valores”.

Sala das Sessões, 10 de outubro de 2011. – Deputado Vitor Paulo, (PRB/RJ).

REQUERIMENTO Nº 3.456, DE 2011 (Dos Srs. Pedro Uczai e Paulo Teixeira)

Requer a realização de sessão sole-ne da Câmara dos Deputados, no dia 27 de agosto de 2012, destinada a homenagear os 100 Anos da Guerra do Contestado.

Senhor Presidente:Representando um décimo da composição da Câ-

mara dos Deputados, requeremos a Vossa Excelência, com base no art. 68 do Regimento Interno, e ouvido o Plenário, a convocação de sessão solene desta Casa,

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56081

a realizar-se no dia 27 de agosto de 2012, destinada a homenagear os 100 Anos da Guerra do Contestado.

Justificação

A Guerra do Contestado se transformou num marco da historiografia catarinense e brasileira. As proporções que este fato alcançou e a repercussão que teve, são aspectos dignos de nota. Os dados le-vantados assinalam a participação de mais de um terço do exército republicano brasileiro, a utilização de armamento pesado e o pioneirismo da aviação militar em operações de guerra.

A denominação Contestado tem herança remota e ganhou conotação com os litígios e contendas que envolveram, de início, até coroas européias, mais tarde Brasil e Argentina. As disputas entre Santa Catarina e Paraná passaram pelo Supremo Tribunal Federal e foram resolvidas através de um acordo assinado em 1916. Fortes marcas ficaram no Contestado. Além das questões políticas envolvendo os limites, uma série de outros fatores se adicionaram ao contexto vivenciado pelos moradores da região e também foram condicio-nantes para a explosão deste grave conflito, ocorrido nas terras contestadas.

Portanto, a denominação História do Contesta-do alcança um significado muito maior e abrange os acontecimentos anteriores e posteriores aos anos de 1912 e 1916. Nos primeiros anos do século XX, a região do Contestado sofreu um processo de transformação econômica, política e religiosa que provocou agudas mudanças no âmago da cultura do povo que vivia no sertão catarinense.

O impacto econômico se fez sentir com a chega-da de poderosas forças econômicas, relacionadas à expansão capitalista do início do século, fator que foi decisivo na deflagração da crise que levou à luta ar-mada. Tais forças econômicas foram consubstanciadas na construção da ferrovia, na valorização das terras circunvizinhas, na institucionalização da propriedade privada, na exploração comercial da madeira e na co-lonização. Ocorreu uma progressiva marginalização do sertanejo que vivia na Região Contestada.

Embora a historiografia da Guerra do Contesta-do, por muito tempo, esteve distante da historiografia brasileira, nas décadas mais recentes vem desper-tando o interesse acadêmico, se transformando numa temática de estudo interessante procurada por muitos estudantes, pesquisadores, professores e cidadãos que não tem outro objetivo, a não ser conhecer o passado histórico para melhor entender a sociedade regional.

O conhecimento da História do Contestado é fun-damental para a compreensão da sociedade catarinense e brasileira. Hoje, Contestado é nome de ruas, de pra-

ças, de prédios, título de jornal, livros, marcas de produ-tos, empresas, CTG, entidades, Ferrovia, Associações, Museus Histórico e Antropológico, Instituto Histórico e Cultural, Teatro e muito mais. Se indagarmos o nome de municípios como Calmon, Matos Costa, Frei Rogério, Lebon Regis e outros tantos, veremos que são persona-gens do contexto que ocorreu a Guerra do Contestado.

Depois do conflito, ocorreu o acerto das divisas e as terras foram loteadas, novos municípios foram cria-dos e chegaram as primeiras escolas, igrejas, delega-cias, e assistência para o sertão, começando, assim, o processo de formação das vilas e povoados, resultando naquilo que está em curso enquanto sociedade regional.

Incentivar o conhecimento da própria História, mostrar a importância para o entendimento da identi-dade cultural, resgatar memórias e preservar a cultura catarinense e brasileira são objetivos deste projeto que, a partir, da emblemática data que marca o Centenário do início desta Guerra fratricida, não poderia passar sem provocar um debate profundo e sério sobre o fato que, apesar de ocorrer há um século, deixou marcas indeléveis no atual grupo humano aqui estabelecido.

Com esta sessão solene queremos fazer uma justa e merecida homenagem aos 100 Anos da Guer-ra do Contestado.

Sala das Sessões, 10 de outubro de 2011. – Pedro Uczai, Deputado Federal (PT – SC) – Paulo Teixeira, Deputado Federal Líder do PT.

REQUERIMENTO Nº 3.457, DE 2011 (Do Sr. Henrique Afonso)

Solicita inclusão na Ordem do Dia da Proposta de Emenda a Constituição nº 487 de 2005 que “Dispõe sobre a Defensoria Pú-blica, suas atribuições, garantias, vedações e dá outras providências”.

Senhor Presidente:Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do art.

114, inciso XIV, do Regimento Interno desta Casa, a inclusão na Ordem do Dia da Proposta de Emenda a Constituição nº 487 de 2005 que “Dispõe sobre a De-fensoria Pública, suas atribuições, garantias, vedações e dá outras providências”

Justificação

Essa matéria é de extrema importância e relevân-cia, uma vez que o Estado brasileiro é comprometido politicamente com a consecução da Justiça Social, prevista em diversos dispositivos da Constituição Fe-deral: Arts, 3º, 5º, 6º, 7º, 170 e 193. Com isso, faz-se necessário que a estrutura estatal volte-se e submeta--se à realização dos anseios sociais englobados pelos princípios constitucionais.

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56082 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

Destaca-se que um dos instrumentos mais im-portantes para se galgar à inclusão social é o pleno acesso à justiça, direito fundamental, alçado à prote-ção das cláusulas pétreas pelo legislador constituinte. Dessa maneira, a própria Constituição Federal traz, em seu bojo, os instrumentos garantidores à consecução desse direito.

Sala de Sessões, 10 de outubro 2011. – Depu-tado Henrique Afonso, PV/AC.

REQUERIMENTO Nº 3.458, DE 2011 (Do Sr. Henrique Afonso)

Requer a inclusão na Ordem do Dia do PL nº 2.295, de 2000, que dispõe sobre a jor-nada de trabalho dos Enfermeiros,Técnicos e Auxiliares de Enfermagem.

Senhor Presidente, Nos termos do artigo 114, inciso XIV, do Regi-

mento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a Vossa Excelência que seja incluída na Ordem do Dia o Projeto de Lei nº 2.295, de 2000,que dispõe sobre a jornada de trabalho dos Enfermeiro,Técnicos e Auxiliares de Enfermagem.

Sala das Sessões, 10 de outubro de 2011. – Deputado Henrique Afonso, PV/AC.

REQUERIMENTO Nº 3.459, DE 2011 (Do Sr. Marcon)

Solicita a redistribuição do PL 4.330/2004 à Comissão de Agricultura, Pecuária, Abaste-cimento e Desenvolvimento Rural.

Senhor Presidente,Requeiro, com fundamento nos arts. 139, II, “a”,

e 140 do Regimento Interno, a revisão do despacho inicial dado ao Projeto de Lei nº 4.330/2004, de auto-ria do Deputado Sandro Mabel, incluindo a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvi-mento Rural para que esta possa deliberar quanto ao mérito da referida proposição, nos termos do art. 32, inciso I, alíneas “a”, item 2 e 13, e “b” do RICD.

Justificação

O Projeto de Lei 4.330/2004, de autoria do depu-tado Sandro Mabel, dispõe sobre o contrato de pres-tação de serviço a terceiros e as relações de trabalho decorrentes. O referido projeto visa regular empresas de tercerização na prestação de serviços, bem como as relações de trabalho desde decorrente, incluindo contratação e subcontratação de serviços.

Por tratar de contratação de força de trabalho em sistemas tercerizados, o PL 4.330/2004 possui direta relação com a agricultura não-familiar, que de forma

crescente vem se utilizando de empresas tercerizadas para garantir mão-de-obra. Setores como o canaviei-ro, celulose e papel, fruticultura e horticultura utilizam intensivamente força de trabalho tercerizada.

O trabalho tercerizado no campo, portanto, possuí grande potencial. Entretanto, é um tema que necessita de ampla discussão com a sociedade e com órgãos de fiscalização do trabalho, uma vez que formas frau-dulentas podem promover o trabalho degradante. O PL tem influência na responsabilização de trabalhos análogos ao escravo, inclusive sob a identificação de toda a rede de contratação de trabalhos degradantes.

O § 2° do art. 17 do PL determina, por exemplo, anistia das partes penalizadas por lei anterior incom-patível com a presente lei. Isso terá impacto profundo em todas as ações contra o trabalho escravo desen-volvidas por várias entidades e órgãos.

Portanto, é diante da certeza que esse é um tema com relação intrínseca à agricultura, que venho solicitar a revisão do despacho inicial e o encaminha-mento deste PL à Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural.

Sala das Sessões, 10 de outubro de 2011. – Deputado Marcon.

REQUERIMENTO Nº 3.460, DE 2011 (Do Sr. José Carlos Araújo)

Requer a inclusão na Ordem do Dia da Proposta de Emenda à Constituição, nº 190 de 2007, que acrescenta o art. 93-A à Cons-tituição Federal, para que o Supremo Tribu-nal Federal (STF), por iniciativa própria e por meio de Lei Complementar, disponha sobre o Estatuto dos Servidores do Poder Judiciário.

Senhor Presidente, Nos termos do artigo 114, inciso XIV, do Regi-

mento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a V. Exa. a inclusão na Ordem do Dia, da Proposta de Emenda à Constituição nº 190/2007, que acrescenta o art. 93-A à Constituição Federal para que o Supre-mo Tribunal Federal (STF), por iniciativa própria e por meio de Lei Complementar, disponha sobre o Estatuto dos Servidores do Poder Judiciário.

Justificação

A PEC 190/2007 objetiva à criação do Estatuto dos Servidores do Poder Judiciário, que visa reparar a desigualdade de regimes aplicados atualmente aos servidores do referido Poder e que desempenham a mesma função.

Sala das Sessões, 10 de outubro de 2011. – Deputado José Carlos Araújo, PDT/BA.

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56083

O SR. PRESIDENTE (Edmar Arruda) – Vai-se passar ao horário de

VI – COMUNICAÇÕES PARLAMENTARESTem a palavra o Sr. Deputado Fabio Trad, pelo

PMDB.O SR. FABIO TRAD (PMDB – MS. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, é voz corrente que movimentos populares, ainda que incipientes, porém constantes, que ocorrem em várias partes do mundo, desde a ocupação de Wall Street até os protestos no Chile e na Espanha, vocali-zam aspirações coletivas que apontam para o esgota-mento do capitalismo financeiro adotado na atualidade.

Os excluídos – não os explorados –, dizem os sociólogos, almejam perspectivas que lhes oportuni-zem o usufruto dos direitos da cidadania. Querem ser cidadãos também, mas o atual modelo lhes nega esse direito, porque progride geometricamente nas disfun-ções que resultam em exclusão e desigualdades em contextos sociais e econômicos marcados pela enorme disparidade entre os poucos que muito possuem e os milhares marginalizados que clamam por perspectivas de emprego e inclusão social.

A marca que singulariza esses protestos é a sua refração à política no seu aspecto institucional e formal, refração que nega e, de certa forma, expressa uma percepção cada vez mais evidente no sentido de que a política hoje é apenas um ingrediente do mercado, este, sim, o elemento nuclear que dita, governa, impõe e fixa as diretrizes governamentais que comandam os desti-nos dos povos. A política não mais como sujeito ativo e protagonista da agenda institucional dos governos, mas como títere dos desejos e caprichos das vicissitudes do mercado com a submissão de todos os seus ingredientes.

A lógica do mercado, na expressão mais evidente de seus atrativos extremamente sedutores, já se in-corporou e se infiltrou não apenas na política, mas no próprio modus vivendi das pessoas. Quase tudo do-minado, Sr. Presidente: tudo quantificado pelo preço, etiquetado pela sua dimensão econômica e, por isso mesmo, reduzido à estratégia mercadológica que enfo-ca o consumo como única razão de ser da existência.

E o anestésico é justamente este: o consumo, que transforma pessoas capazes de expressar sua indignação em agentes reprodutores de jargões e pensamentos enlatados.

Por isso, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, peço a atenção dos colegas para esse embate entre o Governo brasileiro e a FIFA. Não fosse um rematado absurdo a simples existência desse conflito, o fato é que há quem defenda que um país deve, em nome do futebol, driblar a própria Constituição e negar as suas

leis, expressão maior de sua soberania, para condicio-nar o melhor ambiente possível para a realização de um evento esportivo patrocinado por instituição privada.

O prestigiado jornal Correio Braziliense publi-cou, no último dia 4, reportagem com o seguinte títu-lo: Governo vai rever leis para acatar ordens da FIFA sobre Copa de 2014.

O Estatuto do Idoso, o Estatuto do Torcedor, o Código de Defesa do Consumidor e o recém-criado Es-tatuto da Juventude são leis, conforme nós, brasileiros, acordamos, assentimos, ratificamos e reconhecemos pela força da legitimidade do Poder Legislativo Fede-ral, e como leis devem valer com os seus atributos de bilateralidade, abstratividade, generalidade, coercibi-lidade e imperatividade.

De forma que, se para a FIFA isso é um estorvo mercantil que deve, em nome dos interesses de sua estratégia empresarial, ser revogado, cabe ao Governo Federal reafirmar a nossa dignidade de País e manter intacta a nossa estrutura normativa, jamais permitin-do que se comercialize a dimensão ética imanente à soberania nacional em benefício de quem, visando ao lucro, diz “não” aos consumidores, “não” aos idosos, “não” aos jovens, “não” aos estudantes e “sim” às be-bidas alcoólicas e aos lucros exorbitantes.

Embora acostumada a colocar preço em tudo, a FIFA deveria se lembrar que a soberania de um país não é produto de supermercado, mas a essência da própria nacionalidade do seu povo.

A Copa do Mundo é bem-vinda, Sr. Presidente, e se o Brasil foi o escolhido para sediá-la assim o foi porque cumpriu rigorosamente os requisitos exigidos pela FIFA. Exigir agora, em nome de interesses co-merciais, depois de tanto esforço e luta, que, além de todos aqueles requisitos, nós, brasileiros, transijamos nossas próprias leis, como se elas fossem bissextas e não valessem para todos, equivale a nos reduzir a uma espécie de aldeia provinciana sem voz e vontade e cujo governo, dependendo do tamanho do negociador e da altura de sua voz, não chega a ouvir o primeiro argumento para sucumbir, passivo, ao poder da força e à força do poder de quem bate na mesa e impõe suas vontades em nome do lucro.

Não é esse o posicionamento que se espera de um governo liderado por uma mulher que colocou em risco a própria vida em defesa da liberdade e da justiça.

Ao grito estridente de quem procura compor va-lendo-se da lógica impositiva de que o que for bom para mim será bom para você, devemos responder com a força conciliatória de um diálogo maduro, porém irredutível quando se trata do nosso patrimônio nor-mativo, porque, se é verdade que queremos a Copa e lutamos por ela, não será este querer que nos fará

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56084 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

esquecer de que, antes dos nossos desejos, o País tem princípios e valores, e estes não se vendem, não se trocam, não se mercadejam, porque fundadores da nossa história, que nasceu bem antes da FIFA e não findará com o apito da final de qualquer campeonato.

Entoar o Hino Nacional com emoção de quem recebe a Copa sem vender sua soberania justifica um dos nossos símbolos. O contrário disso, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, será reduzir os nossos valores, os valores de nosso patrimônio ético de Nação a uma bola, que será chutada e chutada, chutada e chutada.

Que o Governo brasileiro tenha força para resistir aos encantos da empresa, porque país é país, e em-presa é empresa!

O SR. PRESIDENTE (Edmar Arruda) – Muito bem, Deputado.

O SR. PRESIDENTE (Edmar Arruda) – Conce-do a palavra ao Deputado Zé Silva, pelo PDT. S.Exa. dispõe de 5 minutos.

O SR. ZÉ SILVA (PDT – MG. Sem revisão do ora-dor.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ocupo esta tribuna para falar de uma semana histórica para o Brasil, especialmente para a agricultura brasileira.

Refiro-me à Semana da Inovação, Pesquisa e Extensão Rural, realizada em atendimento a requeri-mento do Deputado Paulo Piau, pesquisador de car-reira da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – EPAMIG, e de minha autoria – integro a car-reira extensionista da Empresa de Assistência Técni-ca e Extensão Rural – EMATER, de Minas Gerais. A Semana da Inovação, Pesquisa e Extensão Rural teve a coordenação da EMBRAPA, com a participação da Associação das EMATERes do Brasil e do Conselho das Empresas Estaduais de Pesquisa Agropecuária.

Durante esta semana, o corredor que dá acesso ao plenário e ao Salão Verde desta Casa abrigou uma exposição sobre a história da pesquisa brasileira, a his-tória da inovação e dos conhecimentos gerados pela EMBRAPA e pelas universidades – conhecimentos que chegam aos agricultores brasileiros e que permitiram que o cerrado se tornasse um grande expoente da produção de grãos, da produção de alimentos.

O ponto alto da semana foi um seminário no qual reunimos os Secretários de Agricultura de 25 Esta-dos. Discutimos como o conhecimento, que tem na sua base a inovação, pode deixar os livros e chegar até aos agricultores familiares, especialmente aqueles que estão no interior, nos grotões do Brasil. Isso só é possível por meio da extensão rural.

Os debates contaram com a presença de especia-listas, pesquisadores, extensionistas – profissionais a quem cumprimento mais uma vez – e lideranças rurais do setor cooperativista. Houve consenso no sentido de

que esses conhecimentos só chegam, e chegarão, de maneira mais efetiva aos agricultores se a extensão rural estiver reestruturada e cumprir o seu papel. Para tanto, há uma proposta liderada pela associação das EMATERs e também pelo Conselho Nacional de Pes-quisa Agropecuária para que metade dos agricultores brasileiros, ou seja, 2,5 milhões de agricultores, que ainda não recebem nenhum tipo de informação, de pesquisa, de inovação, passem a recebê-las.

Para isso, Sr. Presidente, é preciso que os recur-sos existentes no Ministério da Agricultura, no Ministério do Desenvolvimento Agrário, no Ministério da Integra-ção, no Ministério da Educação e em outras entidades do Governo Federal tenham sua utilização otimizada.

Deputado Carlos Magno, extensionista de carreira de Rondônia e ex-Secretário de Agricultura do Estado, sabe V.Exa. que esses recursos são aplicados de forma pulverizada e que seus resultados poderiam ser otimiza-dos. Na década de 90, infelizmente, o Estado brasileiro optou por extinguir a entidade que coordenava esses tra-balhos e implementava a política de Estado para que os conhecimentos e as pesquisas pudessem chegar a todos os agricultores para dinamizar o nosso agronegócio, tão importante para a nossa balança comercial, e também a agricultura familiar, que tem o papel fundamental de pro-duzir alimentos para o consumo interno, o mercado local.

Foi também consenso na Semana da Inovação, da Pesquisa e da Extensão Rural a criação de uma entida-de nacional para coordenar esses trabalhos e, junto com agricultores, lideranças rurais do setor cooperativista, lide-ranças da agricultura familiar e lideranças do agronegócio em larga escala, otimizar a aplicação desses recursos.

Assim, Sras. e Srs. Deputados, a agricultura con-tinuará a cumprir seu papel de gerar emprego e quali-dade de vida e de manter os agricultores no campo, e o Brasil, cada vez mais, será destaque tanto na produ-ção de alimentos quanto na nossa balança comercial, na geração de emprego e renda.

Para encerrar, Sr. Presidente, quero cumprimen-tar a EMBRAPA e a equipe desta Casa, a Câmara dos Deputados, que nos ajudaram a realizar essa semana, que, tenho certeza, marcará uma página importante na história da agricultura brasileira e na história do Brasil.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Edmar Arruda) – Concedo

a palavra ao nobre Deputado Darcísio Perondi, para uma Comunicação de Liderança, pelo PMDB. S.Exa. dispõe de 9 minutos.

O SR. DARCÍSIO PERONDI (PMDB – RS. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, não tive oportunidade de fazer um agradecimento a todos os Deputados, a todas as Li-deranças de todos os partidos, em especial ao Pre-

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56085

sidente Marco Maia. Apesar da resistência da área econômica e da Liderança do Governo, esta Casa foi altiva, independente e autônoma, meu caro Deputado e ex-Governador de Santa Catarina Esperidião Amin, e votou a regulamentação da Emenda 29.

Na realidade, já tinha votado há 3 anos, votou a parte de que precisava, se teria ou não teria imposto, e mandou o projeto ao Senado. O projeto começou no Senado, então, voltou para o Senado. Foi coragem, independência e altivez. Esta Casa disse “não” ao im-posto, e o meu partido, o PMDB – defendeu fortemente que não precisava de imposto, que há dinheiro, e foi para o Senado. E está lá no Senado, sendo distribuí-do às Comissões.

A Frente Parlamentar e o Primavera da Saúde, mo-vimento social do Brasil, estiveram em duas oportunida-des com o Presidente José Sarney, e ele está decidido a colocar em votação, ainda este ano, a regulamentação.

E a Frente Parlamentar defende, como o PMDB – e aqui falo pela Liderança, o equivalente a 10% das receitas correntes brutas. Dinheiro existe, a arrecada-ção é extraordinária, mas é preciso atitude e decisão.

Hoje, na Subcomissão de Financiamento do SUS, Comissão de Seguridade, foi apresentado o relatório e lá estava o representante do CONASEMS, que rela-tou o que o Tony Blair fez, há 10 ou 12 anos, quando assumiu a liderança da Inglaterra.

A saúde estava mal, muito mal, a imprensa cri-ticando, os ingleses morrendo, e Tony Blair quando assumiu disse: “Eu vou assumir e vou levantar o siste-ma universal da Inglaterra. Vou colocar recursos e vou cobrar, sim, gestão, plano de metas, contratualização. Vou honrar o contrato, mas vou cobrar”. Em 10 anos, Tony Blair reformou o plano de saúde na Inglaterra.

No Brasil também é uma questão de escolha. Não é preciso um novo imposto, mas reduzir a intensidade de algumas prioridades do atual Governo, do Governo do meu PMDB e do PT. Se assim não quiserem, fazer taxar áreas que carregam a despesa do SUS, como fumo, bebida e DPVAT, e redução em outras áreas, inclusive acabando com a dedução do Imposto de Renda na área da saúde, que leva muito dinheiro. É o Governo tomar atitude.

Tenho esperança de que o Governo da Presi-denta Dilma irá fazê-lo, porque ela tomou uma atitude muito forte, meus caros Deputados e minhas queridas Deputadas Federais, uma atitude que nem FHC tomou nem o Lula, nos seus 8 anos de governo. Ela foi corajo-sa e destemida. Qual foi a atitude que ela tomou? Ela pensou, refletiu e começou a baixar a taxa SELIC, a taxa básica. Baixou 0,5%. O mundo econômico e a im-prensa econômica caíram em cima dela, com algumas exceções. Cada 1% da redução da taxa SELIC reduz o serviço da dívida em 15 bilhões de reais.

Ela teve essa coragem e está dizendo que vai, juntamente com o Banco Central, reduzi-la ainda mais nos próximos meses. Talvez este mês a taxa SELIC caia 1%. Isso é determinação. Nenhum Presidente teve essa coragem! Todos foram na política ortodoxa: taxa SELIC segura a inflação, segura a demanda. Ela disse: “Não, o mundo está numa contração e essa cri-se pode chegar aqui. Temos que continuar ativando a nossa economia. Reduzindo os juros, reduz também o serviço da dívida, e a economia vai avançar. Olhar para a inflação, mas não ter esse receio”.

Sras. e Srs. Deputados, no primeiro semestre deste ano, o Brasil pagou quase 100 bilhões do servi-ço da dívida. Quase 100 bilhões! Nos últimos 12 me-ses, o serviço da dívida chegou a 225 bilhões de reais.

Nós temos que apoiar a política da Presidenta Dilma de reduzir a taxa SELIC. E esse dinheiro poderá ir, sim, porque reduz o superávit primário, para um cho-que na educação, um choque na saúde, e um pouco para a infraestrutura. Mas a maior construção são as pessoas. Estamos aqui pelas pessoas, pelos brasilei-ros, e o maior tesouro é a vida, a educação e a saúde.

E mais, a Presidenta Dilma deve avançar. Há economistas questionando – inclusive os ligados ao PT – como Amir Khair, Mansueto Almeida, que é in-dependente, Nelson Werneck, que é ortodoxo –, caro Deputado Nazareno, do PT do PI, caro Deputado Je-sus, que é economista e também do Piauí, homem sensível do PT – se é preciso o tamanho da reserva cambial que temos nos Estados Unidos: 346 bilhões de dólares! É claro que precisa poupança internacional, ninguém discute isso, esse é um dos pilares do Pla-no Real, que o Lula manteve. A questão é se precisa quase 350 bilhões de dólares. Não precisa. Com 250 bilhões de dólares controlamos qualquer crise inter-nacional – a marola nós controlamos com 35 bilhões, 40 bilhões de dólares. Não precisa.

Deputado Jutahy Junior, V.Exa., que gosta de economia, sabe quanto custa essa reserva cambial para o Tesouro Nacional? V.Exas. sabem quanto vai custar, este ano, o carregamento dessa dívida para o Banco Central e para o Tesouro Nacional?

Eu não acreditei quando comecei a ler isso. Fui me informar. V.Exas. sabem? Eu até tenho vergonha de dizer: 70 bilhões de reais será o custo dessa reserva cambial nos Estados Unidos.

Tenho convicção de que a Presidenta Dilma e o Vice-Presidente Michel Temer vão ter a coragem também de reduzir essa reserva cambial. Aí haverá dinheiro, sim, para uma onda de conhecimento, um choque na educação; haverá dinheiro, sim, para dimi-nuir o sofrimento das pessoas com o SUS, ameaçado pelo desfinanciamento.

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56086 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

Presidenta Dilma, o PMDB vai apoiá-la para redu-zir a taxa SELIC. Presidenta Dilma, o PMDB vai apoiá-la para reduzir os juros; o PMDB vai apoiá-la para reduzir o tamanho dessa reserva. Pode contar com o PMDB – mas faça como Tony Blair, que resolveu o problema, aumentou recurso e cobrou gestão.

O SR. PRESIDENTE (Edmar Arruda) – Concedo a palavra ao Deputado Paulo Rubem Santiago, para uma Comunicação Parlamentar, pelo PDT.

O SR. PAULO RUBEM SANTIAGO (PDT – PE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero me manifestar em relação à greve dos trabalhadores bancários, que já se estende por diversos dias, e quero fazê-lo na condição de quem, há 2 anos, junto com a então Presidenta da Comissão de Defesa do Consumidor, Deputada Ana Arraes, eleita por esta Casa para o TCU, propôs o início de um desafio que esta Casa insiste em deixar no congelador, ou seja, o cumprimento das normas constitucionais relativas à regulamentação do sistema financeiro.

A categoria bancária é, sem dúvida, uma das ca-tegorias de trabalhadores em que mais encontramos contradição entre a concentração da atividade econô-mica, a alta rentabilidade das instituições financeiras e o baixo nível de participação da renda dos trabalha-dores bancários no fruto do seu trabalho.

Recentemente, no 5º Congresso Nacional do PDT – em Porto Alegre, pude manifestar-me na mesa de discussão sobre a economia e o desenvolvimento. É importante que o Brasil saiba – e esta Casa também – que 84% do lucro operacional dos bancos brasileiros não vêm das operações de crédito. Vêm exatamente do oposto, da intervenção do capital financeiro na esfera da renda fixa, da renda que não passa pelo crédito à agricultura, pelo crédito ao cooperativismo, pelo cré-dito à indústria.

Nós temos aqui, Sr. Presidente, dados apresen-tados recentemente em um congresso internacional de economistas, no Rio de Janeiro, em trabalho coordena-do pelos economistas Miguel Bruno, André Modenesi e Salvador Werneck Vianna, que diz:

“Um dos maiores limites estruturais ao nosso desenvolvimento está exatamente na disfunção do sistema financeiro brasileiro: 84% de suas receitas foram provenientes da renda de títulos, valores mobiliários e outros produtos de engenharia financeira, com apenas 10% oriundos das operações de credito”.

Quero também destacar um outro trabalho, im-portantíssimo para nós que somos Parlamentares das regiões menos desenvolvidas do País. Neste trabalho, é escandalosa a disparidade entre o papel

dos bancos públicos e o perfil que os bancos priva-dos cumprem na preferência pela liquidez, não pela oferta do crédito; na deslavada concentração do cré-dito na Região Sudeste, em detrimento de um equi-líbrio harmonioso com a oferta de crédito às demais regiões do nosso País.

Quero, portanto, expressar, na condição de De-putado da bancada do PDT – partido que, no seu esta-tuto, no art. 1º, reafirma historicamente o seu compro-misso com o trabalho e o conhecimento como fontes produtivas de bens e de riquezas na nossa socieda-de, que nós não podemos aceitar que esta categoria fundamental para a democratização do acesso dos cidadãos brasileiros às operações bancárias, que são os bancários, estejam sofrendo a intransigência dos agentes financeiros, numa greve que já se prolonga por diversos dias, num dos segmentos que mais têm acumulado renda e riqueza no nosso País, que é o sistema financeiro.

Só mesmo num país como o nosso, em que a concentração bancária é agressiva, o número de ban-cos públicos é reduzido e a concentração do crédito nas Regiões Sudeste e Sul contraria o princípio cons-titucional da regionalização dos investimentos.

Eu teria, Sr. Presidente, inúmeros outros dados para demonstrar a anomalia em que se transformou o sistema financeiro brasileiro. Temos dados que de-monstram que, enquanto os bancos públicos são cam-peões na oferta de crédito no Nordeste com 68,14%, os bancos privados só oferecem 31,8% de crédito à Região Nordeste. Enquanto os bancos públicos têm resistido, até mesmo no período da crise, a oferecer alternativas financeiras privilegiando o crédito ao in-vestimento, os bancos privados têm nadado na orgia da especulação da renda fixa, da renda dos papéis e dos valores mobiliários.

Por isso, em nome da bancada do PDT – quero expressar meu apoio e minha solidariedade aos tra-balhadores bancários liderados pela Confederação e pelos sindicatos em todo o País.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Edmar Arruda) – Concedo

a palavra ao Deputado Izalci, do Distrito Federal, que falará pelo PR. S.Exa. dispõe de 5 minutos.

O SR. IZALCI (Bloco/PR – DF. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, quero ler artigo veiculado pelo jornal O Globo, cujo título é Briga de policiais respinga no Governador do Distrito Federal.

“Agnelo Queiroz está no fogo cruzado de doleiros, agentes e PMs que exigem cargos de confiança em seu Governo.

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56087

Há 10 meses no cargo, o Governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, está sob o fogo cruzado de uma briga entre facções de policiais e ex-policiais envolvidos na disputa por nacos de poder e dinheiro público.

Na crônica ainda não escrita dessa guer-ra suja constam denúncias de grampos clan-destinos, informações plantadas em blogs de aluguel e chantagens. O caso também pode trazer de volta denúncias de caixa dois e su-postas fraudes no Programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, no período em que Agnelo era o Ministro.

A presença de policiais em postos-cha-ves do Governo do DF tem sido uma rotina. Há mais de 100 policiais em escritórios do Governo. O Secretário de Justiça e o Sub-secretário de Transportes são policiais civis. E o Distrito Federal é das unidades da Fe-deração com os mais altos índices de homi-cídios no País.

A disputa, que estava restrita aos basti-dores do Governo do Distrito Federal, trans-bordou por conta de uma briga entre poli-ciais e provocou duas investigações: uma na Polícia Civil e outra no Ministério Público. O objeto formal da investigação, por enquanto, é o roubo de imagens do circuito interno da padaria onde os policiais discutiram, em 18 de agosto.

O agente Cláudio Nogueira sacou a arma para o cabo da PM João Dias Ferreira. Fez isso para evitar a prisão do doleiro Fayed Traboulsy e do agente aposentado Marcelo Toledo. Os dois cobravam do então Presidente da CO-DEPLAN, o Delegado Miguel Lucena, um dos principais auxiliares de Agnelo, a indicação de diretores para a Corretora BRB Seguros, do Banco de Brasília, e para a DFTrans, compa-nhia de transporte do Distrito Federal.

Toledo e Fayed teriam doado R$500 mil para a campanha de Agnelo e, como contra-partida, exigiam cargos de duas das áreas mais cobiçadas do Governo do Distrito Fe-deral.

Os R$500 mil teriam sido repassados a Rafael Barbosa, um dos arrecadadores de campanha de Agnelo e atual Secretário de Saúde. A doação não consta na prestação de contas de Agnelo à Justiça Eleitoral.

Toledo é também um dos principais in-vestigados da Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. Ele é apontado como um dos

envolvidos na partilha do chamado mensalão do DEM – na gestão do ex-Governador José Roberto Arruda. Na filmoteca de Durval Bar-bosa, pivô do escândalo, constam três vídeos em que o policial aparece recebendo propina.

Fayed já foi até denunciado por lavagem de dinheiro da campanha do ex-Governador Jo-aquim Roriz, em 2002. O nome do doleiro apa-rece em várias outras grandes investigações sobre corrupção. Irritado com as exigências do doleiro e do policial aposentado, o cabo João Dias, que comia a pizza com Lucena, tentou prender Fayed, o doleiro. Mas não contava com a reação do agente policial Cláudio Nogueira.

Dias tentou registrar queixa na 3ª DP. Dizia que o Governador Agnelo estava sendo chantageado por Toledo e Fayed. O Delega-do Onofre Moraes não quis registrar a quei-xa, mas, a partir da reclamação da síndica do prédio da padaria, abriu inquérito para apurar o roubo de um HD de computador com as imagens da confusão.

Dias foi preso no ano passado na Opera-ção Shaolin, que investigou desvios de dinheiro do Programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte. Ele é acusado de desviar quase 3 milhões de reais destinados ao incentivo ao esporte infantil. Mesmo depois de denunciado pelo Ministério Público Federal, Dias também cobrava de Agnelo a indicação de diretores da BRB Seguros, os mesmos cargos cobiçados pelo doleiro Fayed e pelo policial aposentado Toledo.

(...)O Ministério Público deverá chamar Dias

e outros envolvidos para depor.”

Sr. Presidente, como não vou ler toda a matéria, peço a V.Exa. que faça registrar nos Anais da Casa esta nota do jornal O Globo.

Solicito ao Ministério Público que aja da mesma forma como agiu no processo do Governo anterior, que deu oportunidade para João Dias, o policial militar que participou do Programa Segundo Tempo, a fim de que ele também tenha a possibilidade da delação premiada.

Tenho certeza de que, se se conceder a delação premiada ao policial militar João Dias e a outros do Programa Segundo Tempo, nós vamos, de fato, com-provar que tudo o que consta nas investigações da Operação Shaolin é totalmente verdadeiro.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado, Sr. Presidente.

NOTA A QUE SE REFERE O ORADOR

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56090 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56091

O SR. PRESIDENTE (Edmar Arruda) – Concedo a palavra ao Deputado André Moura, pelo PSC. S.Exa. dispõe de 5 minutos.

O SR. ANDRÉ MOURA (PSC – SE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ocupo a tribuna na tarde de hoje para falar dos recur-sos públicos destinados à saúde. Trago alguns dados, já que no fim do mês passado a Câmara dos Deputa-dos aprovou os percentuais transitórios estabelecidos pela Constituição Federal para que Estados apliquem na saúde, regulamentando a Emenda nº 29.

O Governo de Sergipe – esse é o motivo maior pelo qual venho à tribuna – e a Prefeitura de Aracaju já aplicam um pouco mais do que o previsto na lei. O Governo do Estado usa pouco mais de 12% desde 2007. A Prefeitura de Aracaju gasta com saúde mais de 15% desde 2004. Mas a aplicação de recursos na saúde a mais que o percentual estabelecido em lei não significa necessariamente qualidade na prestação de serviços – muitas vezes, ocorre o contrário, quando os recursos não são bem aplicados.

O Governo de Sergipe, no ano passado, investiu 13,1% de sua receita corrente bruta. Com este percen-tual, o Estado ficou apenas na sexta colocação entre os nove Estados do Nordeste.

Os gastos com saúde na capital do Estado tam-bém apontam situações curiosas. No ano passado, com base em dados que coletamos, a Prefeitura de Aracaju investiu de sua receita corrente bruta com saúde 17,01% – mais de 2% a mais dos 15% previs-tos. Mas, quando se compara Aracaju com o restan-te das capitais do Nordeste, a situação não é nada confortável.

Aracaju ocupa somente a sétima colocação em gastos com saúde entre as nove capitais nordestinas. Ganha apenas de Recife, que investe 15,12%, e de Salvador, 10,59%. A Capital de Sergipe perde para Maceió nos investimentos com saúde. E é quando se compara com as três primeiras capitais em utilização dos recursos que se percebe o quanto ainda se pode avançar no Estado de Sergipe. No ano passado, por exemplo, Teresina investiu 30,70%, São Luís, 25,17% e Fortaleza, 22,74%.

A evolução histórica dos gastos das capitais nor-destinas com a saúde também é reveladora. Em 2004, a Prefeitura de Aracaju investia 15,05% na área e, em 2010, chegou a 17,01%, uma evolução em 7 anos de somente 1,96%. Em Teresina, por exemplo, nesse mes-mo período, em 7 anos, os investimentos com saúde passaram de 18,31% para 30,70%, um acréscimo mais

que significativo de 12,39%. Não é à toa que Teresina se tornou um dos polos de saúde do Nordeste.

Apesar de a grande maioria dos Governos Esta-duais e Municipais maquiarem os gastos com saúde, incluindo despesas com hospitais de servidores pú-blicos, saneamento básico e abastecimento de água, restaurantes populares e programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, esses gastos foram desconsiderados pela equipe do SIOPS das despe-sas em saúde.

Em que pesem os gastos acima do apontado pela lei, a situação da saúde pública em Sergipe não é nada boa. As reclamações são constantes, principalmente no chamado pronto atendimento. Há denúncias de falta de pessoal, equipamentos, remédios, transporte, su-cateamento físico. Os sindicatos dos trabalhadores na área da saúde fazem permanente campanha pública por melhores salários e condições de trabalho.

Recentemente vimos, em matéria da TV Globo, no Fantástico, a questão das ambulâncias do SAMU na capital, Aracaju. E no Estado de Sergipe não é di-ferente. É um problema, um caos. As ambulâncias do SAMU, na sua maioria, não rodam em benefício da saúde pública de todos nós, sergipanos.

Na Assembleia Legislativa e na Câmara de Vere-adores de Aracaju, a Oposição apresenta denúncias de caos na saúde, além de indícios de graves irregu-laridades nos contratos envolvendo essa área.

O grande dilema hoje não é o investimento físi-co. Isso o Governo fez. Construiu várias Clínicas de Saúde da Família, deixando uma herança para os administradores públicos municipais, para os Prefei-tos. Agora, o grande dilema é o custeio. É urgente a necessidade de recursos novos disponíveis para que haja financiamento da saúde pública no nosso País. Sem isso, não há possibilidade de obter as metas de melhoria de qualidade que a sociedade tanto cobra e com o que tanto sonha.

Nosso levantamento é exatamente por isso. Em Sergipe, não adianta dizer que as Clínicas de Saúde da Família foram construídas como foram nos Municípios. Se elas não estão sendo utilizadas em benefício da população é porque as Prefeituras não têm recursos para arcar com suas despesas.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senhores que estão acessando a Internet e redes sociais, além daqueles que sintonizam a Rádio Câmara e a TV Câma-

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56092 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

ra em todo Brasil, em especial a população do Estado de Sergipe, a quem me orgulho de aqui representar.

Parabenizo a capital do Piauí, Teresina, pelos 30% de investimento em saúde pública, e lamento que Aracaju só chegue a apenas 17%.

No final de setembro, a Câmara dos Deputados aprovou os percentuais transitórios estabelecidos pela Constituição Federal para que Estados e Municípios apliquem na saúde, regulamentando a Emenda Cons-titucional 29.

O Governo de Sergipe e a Prefeitura de Aracaju já aplicam um pouco a mais do que o previsto na lei. O Governo do Estado usa mais de 12% desde 2007. A Prefeitura de Aracaju gasta com saúde mais de 15% desde 2004. Mas a aplicação de recursos na saúde a mais que o percentual estabelecido em lei não significa necessariamente qualidade na prestação de serviço, muitas vezes é o contrário.

O Governo de Sergipe, no ano passado, inves-tiu 13,01% de sua receita corrente bruta. Com este percentual o Estado ficou apenas na sexta colocação entre os nove Estados nordestinos.

Os gastos com saúde na capital do Estado tam-bém apontam situações curiosas. No ano passado a Prefeitura de Aracaju investiu de sua receita corrente bruta com saúde 17,01%. Mais de 2% a mais dos 15% previstos. Mas quando se compara Aracaju com o res-tante das capitais do Nordeste a situação não parece nada confortável.

Aracaju ocupa somente a sétima colocação em gastos com saúde entre as nove capitais nordestinas. Ganha apenas para Recife (15,12%) e para Salvador (10,59%). A capital de Sergipe perde para Maceió nos investimentos com saúde. E quando se compara com as três primeiras capitais em utilização dos recursos é que se percebe o quando ainda se pode avançar aqui. No ano passado, Teresina investiu 30,70%, São Luís, 25,17% e Fortaleza, 22,74%.

A evolução histórica dos gastos das capitais nor-destinas com a saúde também é reveladora. Em 2004, a Prefeitura de Aracaju investia 15,05% na área e em 2010 chegou a 17,01%, uma evolução em 7 anos de somente 1,96%. Em Teresina, por exemplo, nesse mesmo período – 2004-2010 – os investimentos com saúde passaram de 18,31% para 30,70%, um acrésci-mo mais que significativo de 12,39%. Não é à toa que Teresina se tornou um dos pólos de saúde do Nordeste.

Apesar da grande maioria dos Governos Esta-duais e Municipais maquiarem os gastos com saúde, incluindo despesas com hospitais de servidores pú-blicos, saneamento básico e abastecimento de água,

restaurantes populares e programas de transferência de renda como o Bolsa Família, esses gastos foram desconsiderados pela equipe do SIOPS das despe-sas em saúde.

No que pesem os gastos acima do apontado pela lei, a situação da saúde pública em Sergipe não é nada boa. As reclamações são constantes, principalmente no chamado pronto atendimento. Há denúncias de falta de pessoal, equipamentos, remédios, transporte, sucateamento físico. Os sindicatos dos trabalhadores na área da saúde fazem permanente campanha públi-ca por melhores salários e condições de trabalho. Na Assembleia Legislativa e na Câmara de Vereadores de Aracaju a Oposição apresenta denúncias de caos na saúde, além de indícios de graves irregularidades nos contratos envolvendo essa área.

O grande dilema hoje não é o investimento fí-sico. Agora, o grande dilema é o custeio, é urgente a necessidade de recursos novos disponíveis para que haja financiamento da saúde pública brasileira. Sem isso, não há possibilidade de obter as metas de melhoria de qualidade que a sociedade cobra, disse o Governador.

Era o que tinha a dizer. Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Edmar Arruda) – Passa-

mos a palavra ao Deputado Domingos Dutra, pelo PT – por 5 minutos.

O SR. DOMINGOS DUTRA (PT – MA. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, eu estou encaminhan-do, por meio desta Casa, uma indicação à Presidente Dilma, ao Ministro da Justiça e ao Ministro das Rela-ções Exteriores, em que solicito que, em cumprimento à Lei de Execução Penal, seja admitida nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC mão de obra carcerária.

A Lei de Execução Penal já completou 26 anos. Lá está escrito que os presos em regime fechado, os que estão no regime mais duro, podem ser contratados em obras públicas. As empresas que prestam serviço à União, aos Estados, aos Municípios, às autarquias e às empresas públicas podem contratar mão de obra carcerária até 10% do seu efetivo.

Nós nos debatemos com um sistema carcerário falido. Nós nos debatemos com um custo elevado para manter presas pessoas sem estudo, sem trabalho e que reincidem porque não têm oportunidade de traba-lho depois do cumprimento da pena.

Eu não consigo compreender por que no Brasil, em que nós temos um PAC com obras espalhadas em todos os Estados; eu não consigo compreender por que nos Estados, em que temos obra também por to-

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56093

dos os cantos, Deputado Nazareno Fonteles, não há emprego de mão de obra carcerária.

Eu andei em 18 Estados na legislatura passada e não encontrei um só preso trabalhando em obras públicas. Não me venham dizer que por falta de segu-rança. A maioria dos presos são não violentos. Cito, neste momento, o caso das mulheres. A maioria está presa por tráfico de drogas. São mulheres não violen-tas, que podem muito bem trabalhar.

O trabalho só faz bem. Faz bem à sociedade, que deixará de pagar caro para manter a pessoa presa. Faz bem ao preso, que, trabalhando, tem renda e, tendo renda, pode pagar a despesa do processo e indenizar a vítima. Quase ninguém sabe, mas a Lei de Execução Penal estabelece que o condenado tem obrigação de indenizar a vítima. Ele só pode indenizar se pagar. Cai bem ao preso trabalhar, porque ele passará a ter renda para sustentar a sua família, quase sempre pobre. Faz bem ao preso porque ele sairá de lá com uma profis-são e terá mais oportunidade, uma vez solto, de obter vaga no mercado de trabalho.

Eu considero uma maldade do Estado brasilei-ro não possibilitar àqueles que foram condenados uma vida produtiva. A Lei de Execução Penal diz que, quando o juiz sentencia, a sentença tem duas partes. A primeira é retirar o condenado do meio da sociedade, mas a segunda parte, o segundo dever do Estado é recuperar o condenado. Até hoje o Estado só faz a primeira parte, condena e coloca as pessoas no inferno. A segunda parte, a recuperação, que se dá pelo estudo, pelo trabalho, pela instrução, essa o Estado não faz.

Portanto, eu estou pedindo, clamando à Presiden-te Dilma que oriente os Ministros para que nas obras do PAC seja absorvida parte da mão de obra carcerá-ria. E estou solicitando que os repasses do Governo Federal para os Estados só sejam feitos se os Estados também empregarem mão de obra carcerária.

Há muitas opções: no serviço administrativo, no serviço de obras civis e, inclusive, na produção de ali-mentos. Eu considero um crime. Por onde andei, eu encontrei homens e mulheres ociosos, terras férteis e pessoas consumindo.

Aqui em Brasília, à época, havia 7.500 homens na Papuda comendo feijão, farinha, ovo, carne, e as-sim por diante. E há 600 hectares de terras produtivas.

Nós nos perguntamos: por que os presos não produzem para consumir? Não produzem porque en-tra a corrupção das quentinhas, o esquema de forne-cimento de alimento para o sistema carcerário: quen-

tinhas apodrecidas, azedas, sem nenhuma condição de alimentar ser humano.

Portanto, eu estou pedindo à Presidente Dilma e ao nosso Ministro José Eduardo Cardozo que cum-pram a Lei de Execução Penal fazendo com que parte da mão de obra carcerária seja absorvida nas obras públicas, nas obras do PAC.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Edmar Arruda) – Passa-

mos a palavra ao Deputado Ronaldo Fonseca, pelo Bloco PR/PTdoB/PRP/PHS/PTC/PSL, por 5 minutos.

O SR. RONALDO FONSECA (Bloco/PR – DF. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribuna para trazer uma re-flexão sobre a saúde no Distrito Federal.

Nós sabemos que a saúde no Brasil tem sofrido um caos, tem vivido um caos. No Distrito Federal não é diferente. E aqui nós enfrentamos um ingrediente a mais. Nós ainda temos que atender pessoas de ou-tros Estados.

Sou Parlamentar de Brasília e tenho a honra de fazer parte da base de sustentação do Governo Agnelo. Eu trouxe alguns apontamentos sobre os investimen-tos que o Governador tem feito na área da saúde no Distrito Federal.

É interessante que as Sras. e os Srs. Deputa-dos, que ficam parte do seu tempo aqui em Brasília, saibam o que o Governo Agnelo tem feito pela saúde no Distrito Federal.

Como disse, Sr. Presidente, trouxe aqui alguns apontamentos que acho interessantes.

O Governador Agnelo tem dado prioridade à saúde, à educação e à segurança, com um toque a mais na saúde, embora saibamos que tudo o que nós fazemos pela saúde ainda é pouco para tirá-la do caos em que se encontra.

Mas vejam bem alguns dados: desde a criação do Distrito Federal foram criados 222 leitos de UTI, e o Governador Agnelo em 9 meses já criou 47 leitos de UTI. Com isso, ele reduziu uma despesa de 70 milhões para 34 milhões por ano, com mais dinheiro agora para gastar na saúde. Vejam: quanto aos recursos humanos, foram nomeados 3.396 novos servidores por meio de concurso público, buscando tratar melhor a saúde pú-blica no Distrito Federal.

Muitas vezes têm sido publicadas matérias dizen-do que a UPA de Samambaia está fechada. Vejam as Sras. e os Srs. Deputados: a UPA de Samambaia já atendeu a 29.420 pessoas. Agora, já há programação para inaugurar mais quatro UPAs. Mutirões de cirur-

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56094 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

gias em diversas especialidades já atenderam a mais de 6 mil pacientes.

Sr. Presidente, a saúde precisa de investimentos, e o Governador Agnelo tem trabalhado para que Bra-sília e o Distrito Federal tenham uma saúde do nível que a população precisa.

Temos mais alguns dados: foi criado o terceiro turno para pacientes de radioterapia do Hospital de Base; foram reformadas 500 salas de leitos também no Hospital de Base; adquiridas 600 novas camas para leito na rede, sendo 400 elétricas; adquiridos 200 novos monitores multiparamétricos; adquiridos 80 novos res-piradores para UTI; adquiridas 42 novas incubadoras para UTI neonatal; e foi renovado o parque de apoio de hemodiálise, com aquisição de mais 87 máquinas. É interessante dizer que foram inauguradas também duas salas de hemodinâmica no Hospital de Base, e hoje a fila de cateterismo é zero.

Então, Sr. Presidente, veja que investimentos estão sendo feitos na saúde no Distrito Federal. Mas, o caos que o Governador Agnelo encontrou na saúde vai precisar de muito recurso, muito dinheiro. O Gover-nador Agnelo, com seu competente Secretário Rafael Barbosa, tem trabalhado quase 24 horas por dia para sanar os problemas da saúde pública no DF.

Eu quero que a população do Distrito Federal saiba e tenha consciência de que o Governador Ag-nelo e o Secretário Rafael Barbosa estão trabalhando incessantemente para que a saúde do DF entre nos trilhos – aliás, não só a saúde, também a educação e a segurança. Agora, não podemos esperar mais do que está sendo feito de um Governador que está há praticamente 9 meses no Governo.

Portanto, população do Distrito Federal, Sras. e Srs. Deputados que passam boa parte do seu tempo aqui, saibam que o Governador Agnelo tem trabalhado para um grande investimento na saúde. Obviamente, logo, logo, aparecerá o resultado. A saúde, no caos em que se encontra, em qualquer lugar da Federa-ção, precisa de um tempo a mais para que apareçam os resultados do que o Governador está conseguindo.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. DUARTE NOGUEIRA – Sr. Presidente,

peço a palavra como Líder.O SR. PRESIDENTE (Edmar Arruda) – Concedo

a palavra ao nobre Deputado Duarte Nogueira, para uma Comunicação de Liderança, pelo PSDB. S.Exa. dispõe de 6 minutos.

Temos que encerrar esta sessão e convocar uma sessão extraordinária. Serão preservados os já inscritos.

O SR. DUARTE NOGUEIRA (PSDB – SP. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, como ensina a velha máxima dos economistas, “os números, torturados, confessam qualquer coisa”. Ou, traduzindo: é curioso ver a forma como o Governo se utiliza das estatísticas deturpadas para proclamar um Brasil que não existe na realidade.

É o que revelam as pesquisas, ou seja, que, ao contrário do que diz o Governo do PT – a vida do bra-sileiro está cada vez mais difícil, com impostos cada vez maiores. Aquele dinheirinho que o cidadão guar-dava para as emergências, na caderneta de poupan-ça, vai agora parar no cofre do Governo. E, no final do mês, sem essa poupança e iludido pelo crédito fácil, falta dinheiro para pagar o próprio crediário, que esse mesmo Governo usa como argumento de que tudo está às mil maravilhas.

Pesquisa da Associação Comercial de São Paulo confirma: 18% dos cidadãos devedores responderam que o descontrole dos gastos foi o motivo para não conseguirem pagar as suas dívidas. No ano passado, eram 11% nessa margem de situação. Outra causa para o endividamento cada vez maior foi o desemprego, que, segundo 51% dos entrevistados, foi o responsável pela inadimplência.

A iniciativa privada, que poderia ser a boia em meio a toda essa tempestade, tampouco pode ajudar com oferta de empregos. Com sua fome por impos-tos e tributos, o Governo Federal suga do cidadão e também dos empreendedores brasileiros. O próprio Banco Central reviu recentemente a expansão dos in-vestimentos neste ano, passando de moderados 6,4% para irrisórios 5,6%, ou seja, não sairemos do lugar em relação ao passado. Na verdade, algo que representa uma queda na visão dos especialistas.

Tal perda de fôlego é mais clara em setores es-tratégicos, potenciais geradores de emprego, especial-mente na construção civil e na indústria de transfor-mação. Consequentemente, reduz-se a produção da indústria e aumentam-se as importações. Mais uma vez, menos emprego e o agravamento do processo de desindustrialização, que experimentamos desde o Governo anterior, do Presidente Lula.

Na outra ponta, o investimento em infraestrutura, que já era pequeno, agora simplesmente não existe. Desde que foi criado, o Programa de Aceleração do Crescimento – PAC escancarou a incapacidade geren-cial da Presidente Dilma, que antes era a mãe do PAC. Agora ela é mesmo a dona da caneta, que permitiu, até o início deste mês de outubro, a execução de apenas 9,6% do total previsto para este ano de investimentos

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56095

do PAC. Observem que nós estamos em outubro, fal-tando apenas 3 meses para o final de 2011, e menos de 10% do previsto para a execução das obras estru-turantes foram pagos efetivamente. Aliado à baixa exe-cução do PAC – mais uma prova da incapacidade do Governo de tocar os seus projetos – nenhuma, repito, nenhuma parceria público-privada federal foi aprovada até hoje, desde o Governo Lula, nesses quase 9 anos de Governo do PT.

Enquanto não faz o dever de casa, o Governo insiste em brincar com fogo, alimentando o dragão da inflação, como se não conhecesse os riscos do seu retorno. Os gastos públicos já estão nas alturas. E quem acompanha o cotidiano do Congresso Nacio-nal constata a proliferação de projetos do Governo criando novos órgãos, novos cargos para abrigar os apadrinhados e novas despesas totalmente desne-cessárias – gastos que vão na contramão do suposto compromisso de diminuir as despesas para permitir a redução da taxa de juros.

Ressalto que somos a favor da redução da taxa de juros, mas não com base em apostas, apenas, do Governo, sem a devida economia nos seus gastos. Foi essa aposta que proporcionou a redução de meio ponto percentual feita pelo Banco Central no início de setembro e que, ao se constatar que era mais uma falsa promessa petista, jogou a inflação de volta no colo do cidadão brasileiro. Esse modelo petista do au-mento dos gastos correntes inevitavelmente ajudou no aumento da inflação, a mais alta dos últimos 6 anos, revelou o IBGE na semana passada.

Este é o cenário que presenciamos atualmente e que promete tornar-se ainda mais sombrio:

– aumento dos gastos do Governo, que, aliado à diminuição da taxa de juros por in-fluência política, traz de volta a inflação que causou tantos transtornos no passado;

– uma já pesada carga tributária, cada vez maior, para compensar o aumento dos gastos correntes do Governo Federal, que obriga o brasileiro a poupar cada vez menos;

– crédito fácil, uma ilusão que se revela uma armadilha, com a diminuição da poupança do cidadão para pagamento de impostos au-mentando seu endividamento ao final do mês;

– diminuição dos quase inexistentes in-vestimentos em infraestrutura, que aponta para uma estagnação em relação ao passado, com mais importações e menos empregos, menos renda para o cidadão pagar essas mesmas dívidas.

É uma bola de neve. E o Governo do PT não en-tende que a mais importante ação para a transferência de renda e redução da pobreza é a estabilidade da economia, que preserva os salários dos mais pobres e permite a geração de novos empregos.

O Governo, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parla-mentares, brinca com a inflação e deixa a conta para o cidadão, que não pode nem mesmo fazer sua pou-pança para garantir tranquilidade diante de qualquer crise ou imprevisto.

Obrigado, Sras. e Srs. Parlamentares.

Durante o discurso do Sr. Duarte Noguei-ra, o Sr. Edmar Arruda, § 2° do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Amauri Teixeira, § 2° do art. 18 do Regimento Interno.

VII – ENCERRAMENTO

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão. O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Encerro a sessão, convocando para hoje, segunda-feira, 10 de outubro, às 19h05min, sessão extraordinária da Câmara dos Deputados – mantido o painel –, com a seguinte

ORDEM DO DIA

URGÊNCIA (Art. 62, § 6º da Constituição Federal)

Discussão

ITEM ÚNICO

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 537-B, DE 2011 (Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, do Projeto de Lei de Conversão nº 27, de 2011, do Se-nado Federal (Medida Provisória nº 537-B, de 2011), que autoriza o Poder Executivo a abrir crédito extraordinário, em favor dos Ministérios da Defesa e da Integração Na-cional, no valor global de R$ 500.000.000,00 (quinhentos milhões de reais), para os fins que especifica. Pendente de parecer.

COMISSÃO MISTA: 07/07/2011PRAZO NA CÂMARA: 03/08/2011PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

21/08/2011 (46º DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 03/11/2011

(Encerra-se a sessão às 19 horas.)

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56096 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

Às 19 horas e 7 minutos comparecem à casa os srs.:

Marco MaiaJúlio DelgadoManatoCarlos Eduardo CadocaPartido Bloco

RORAIMA

Edio Lopes PMDB Luciano Castro PR PrPtdobPrpPhsPtcPslTotal de Roraima 2

AMAPÁ

Dalva Figueiredo PT Janete Capiberibe PSB PsbPtbPcdobTotal de Amapá 2

PARÁ

Asdrubal Bentes PMDB Cláudio Puty PT Giovanni Queiroz PDT Josué Bengtson PTB PsbPtbPcdobLúcio Vale PR PrPtdobPrpPhsPtcPslWandenkolk Gonçalves PSDB Zé Geraldo PT Total de Pará 7

AMAZONAS

Pauderney Avelino DEM Rebecca Garcia PP Total de Amazonas 2

RONDÔNIA

Carlos Magno PP Lindomar Garçon PV PvPpsMarinha Raupp PMDB Mauro Nazif PSB PsbPtbPcdobNilton Capixaba PTB PsbPtbPcdobTotal de Rondônia 5

ACRE

Henrique Afonso PV PvPps

Marcio Bittar PSDB Perpétua Almeida PCdoB PsbPtbPcdobSibá Machado PT Total de Acre 4

TOCANTINS

Ângelo Agnolin PDT Júnior Coimbra PMDB Professora Dorinha Seabra Rezende DEM Total de Tocantins 3

MARANHÃO

Cleber Verde PRB Costa Ferreira PSC Domingos Dutra PT Edivaldo Holanda Junior PTC PrPtdobPrpPhsPtcPslHélio Santos PSDB Lourival Mendes PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPinto Itamaraty PSDB Sarney Filho PV PvPpsWaldir Maranhão PP Weverton Rocha PDT Total de Maranhão 10

CEARÁ

André Figueiredo PDT Aníbal Gomes PMDB Ariosto Holanda PSB PsbPtbPcdobChico Lopes PCdoB PsbPtbPcdobDanilo Forte PMDB Edson Silva PSB PsbPtbPcdobJoão Ananias PCdoB PsbPtbPcdobJosé Guimarães PT José Linhares PP Mauro Benevides PMDB Vicente Arruda PR PrPtdobPrpPhsPtcPslTotal de Ceará 11

PIAUÍ

Iracema Portella PP Jesus Rodrigues PT Nazareno Fonteles PT Osmar Júnior PCdoB PsbPtbPcdob

Ata da 279ª Sessão, Extraordinária, Noturna, em 10 de outubro de 2011

Presidência dos Srs.: Marco Maia, Presidente, Nelson Marquezelli, § 2º ao artigo 18 do Regimento Interno

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56097

Paes Landim PTB PsbPtbPcdobTotal de Piauí 5

RIO GRANDE DO NORTE

Fátima Bezerra PT Felipe Maia DEM Rogério Marinho PSDB Sandra Rosado PSB PsbPtbPcdobTotal de Rio Grande do norte 4

PARAÍBA

Aguinaldo Ribeiro PP Benjamin Maranhão PMDB Luiz Couto PT Wellington Roberto PR PrPtdobPrpPhsPtcPslWilson Filho PMDB Total de Paraíba 5

PERNAMBUCO

Anderson Ferreira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslAugusto Coutinho DEM Fernando Ferro PT Gonzaga Patriota PSB PsbPtbPcdobJoão Paulo Lima PT José Augusto Maia PTB PsbPtbPcdobLuciana Santos PCdoB PsbPtbPcdobMendonça Filho DEM Pastor Eurico PSB PsbPtbPcdobPaulo Rubem Santiago PDT Raul Henry PMDB Wolney Queiroz PDT Total de Pernambuco 12

ALAGOAS

Celia Rocha PTB PsbPtbPcdobGivaldo Carimbão PSB PsbPtbPcdobRui Palmeira PSDB Total de Alagoas 3

SERGIPE

Almeida Lima PMDB Andre Moura PSC Heleno Silva PRB Laercio Oliveira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslMendonça Prado DEM Rogério Carvalho PT Total de Sergipe 6

BAHIA

Amauri Teixeira PT Joseph Bandeira PT Jutahy Junior PSDB Luiz Alberto PT Luiz Argôlo PP

Paulo Magalhães DEM Rui Costa PT Total de Bahia 7

MINAS GERAIS

Ademir Camilo PDT Antônio Roberto PV PvPpsDiego Andrade PR PrPtdobPrpPhsPtcPslDr. Grilo PSL PrPtdobPrpPhsPtcPslEduardo Barbosa PSDB Fábio Ramalho PV PvPpsGeorge Hilton PRB Geraldo Thadeu PPS PvPpsJairo Ataide DEM Jô Moraes PCdoB PsbPtbPcdobJoão Bittar DEM José Humberto PHS PrPtdobPrpPhsPtcPslLeonardo Quintão PMDB Lincoln Portela PR PrPtdobPrpPhsPtcPslMarcos Montes DEM Mário de Oliveira PSC Odair Cunha PT Reginaldo Lopes PT Rodrigo de Castro PSDB Saraiva Felipe PMDB Toninho Pinheiro PP Vitor Penido DEM Zé Silva PDT Total de Minas Gerais 23

ESPÍRITO SANTO

Dr. Jorge Silva PDT Lauriete PSC Lelo Coimbra PMDB Total de Espírito Santo 3

RIO DE JANEIRO

Alfredo Sirkis PV PvPpsAnthony Garotinho PR PrPtdobPrpPhsPtcPslArolde de Oliveira DEM Brizola Neto PDT Chico Alencar PSOL Chico D`Angelo PT Dr. Aluizio PV PvPpsEdson Santos PT Eduardo Cunha PMDB Felipe Bornier PHS PrPtdobPrpPhsPtcPslFilipe Pereira PSC Glauber Braga PSB PsbPtbPcdobHugo Leal PSC Liliam Sá PR PrPtdobPrpPhsPtcPslMarcelo Matos PDT Miro Teixeira PDT Neilton Mulim PR PrPtdobPrpPhsPtcPsl

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56098 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

Paulo Feijó PR PrPtdobPrpPhsPtcPslStepan Nercessian PPS PvPpsVitor Paulo PRB Walney Rocha PTB PsbPtbPcdobZoinho PR PrPtdobPrpPhsPtcPslTotal de Rio de Janeiro 22

SÃO PAULO

Aldo Rebelo PCdoB PsbPtbPcdobAntonio Carlos Mendes Thame PSDB Arlindo Chinaglia PT Arnaldo Faria de Sá PTB PsbPtbPcdobCândido Vaccarezza PT Carlos Roberto PSDB Carlos Sampaio PSDB Carlos Zarattini PT Devanir Ribeiro PT Dimas Ramalho PPS PvPpsDuarte Nogueira PSDB Edinho Araújo PMDB Eleuses Paiva DEM Eli Correa Filho DEM Guilherme Campos DEM Ivan Valente PSOL Janete Rocha Pietá PT Jefferson Campos PSB PsbPtbPcdobJilmar Tatto PT João Dado PDT José De Filippi PT Luiz Fernando Machado PSDB Luiza Erundina PSB PsbPtbPcdobMissionário José Olimpio PP Nelson Marquezelli PTB PsbPtbPcdobNewton Lima PT Otoniel Lima PRB Pastor Marco Feliciano PSC Paulo Freire PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPaulo Pereira da Silva PDT Paulo Teixeira PT Penna PV PvPpsRoberto de Lucena PV PvPpsRoberto Santiago PV PvPpsSalvador Zimbaldi PDT Tiririca PR PrPtdobPrpPhsPtcPslValdemar Costa Neto PR PrPtdobPrpPhsPtcPslVanderlei Macris PSDB Vicente Candido PT Vicentinho PT Walter Ihoshi DEM William Dib PSDB Total de São Paulo 42

MATO GROSSO

Nilson Leitão PSDB Wellington Fagundes PR PrPtdobPrpPhsPtcPslTotal de Mato Grosso 2

DISTRITO FEDERAL

Augusto Carvalho PPS PvPpsErika Kokay PT Izalci PR PrPtdobPrpPhsPtcPslLuiz Pitiman PMDB Policarpo PT Reguffe PDT Ronaldo Fonseca PR PrPtdobPrpPhsPtcPslTotal de Distrito Federal 7

GOIÁS

João Campos PSDB Leandro Vilela PMDB Pedro Chaves PMDB Valdivino de Oliveira PSDB Total de Goiás 4

MATO GROSSO DO SUL

Fabio Trad PMDB Giroto PR PrPtdobPrpPhsPtcPslVander Loubet PT Total de Mato Grosso do Sul 3

PARANÁ

Alex Canziani PTB PsbPtbPcdobEdmar Arruda PSC Eduardo Sciarra DEM Fernando Francischini PSDB Hermes Parcianello PMDB João Arruda PMDB Leopoldo Meyer PSB PsbPtbPcdobLuiz Nishimori PSDB Moacir Micheletto PMDB Osmar Serraglio PMDB Ratinho Junior PSC Rosane Ferreira PV PvPpsRubens Bueno PPS PvPpsSandro Alex PPS PvPpsTotal de Paraná 14

SANTA CATARINA

Carmen Zanotto PPS PvPpsCelso Maldaner PMDB Décio Lima PT Esperidião Amin PP Jorge Boeira PT Pedro Uczai PT

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56099

Ronaldo Benedet PMDB Total de Santa Catarina 7

RIO GRANDE DO SUL

Alexandre Roso PSB PsbPtbPcdobDarcísio Perondi PMDB Eliseu Padilha PMDB Jeronimo Goergen PP José Stédile PSB PsbPtbPcdob Marcon PT Onyx Lorenzoni DEM Osmar Terra PMDB Pepe Vargas PT Renato Molling PP Vieira da Cunha PDT Total de Rio Grande do Sul 11

I – ABERTURA DA SESSÃOO SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – A

lista de presença registra na Casa o comparecimento de 230 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.

Está aberta a sessão.Sob a proteção de Deus e em nome do povo

brasileiro, iniciamos nossos trabalhos.Vamos manter o painel.O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da

sessão anterior.

II – LEITURA DA ATAO SR. MANATO, 2º Suplente de Secretário, ser-

vindo como 2° Secretário, procede à leitura da ata da sessão antecedente, a qual é, sem observações, aprovada.

III – EXPEDIENTE (Não há expediente a ser lido)

O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Pas-sa-se às

IV – BREVES COMUNICAÇÕESConcedo a palavra ao Sr. Deputado Arnaldo Fa-

ria de Sá, por 1 minuto. Logo em seguida, ao Depu-tado Marcon.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB – SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero deixar registrado que precisamos discutir, na Comissão Mista de Orçamento, e votar a questão do aumento real de salário para os aposentados, pois, em razão do veto da Presidente Dilma à Emenda da LDO que garantia essa condição para os aposentados, a partir de 2012, não há previsão de aumento legal, real.

Também sabemos que a situação já está total-mente prejudicada, porque não teremos a votação de

uma medida provisória que tratará de salário mínimo, na qual poderíamos fazer uma emenda para garantir esse aumento real, que certamente não acontecerá. Foi numa própria MP, há 2 anos, que votamos o fim do fator previdenciário, mas que depois, infelizmente, acabou sendo vetado pelo Presidente Lula. Por isso, digo que FHC é o pai do fator e Lula é o padrasto do fator. E como não queremos que a Dilma seja a ma-drasta de aposentados e pensionistas, vamos garantir na Comissão Mista de Orçamento a votação de uma emenda que possa estabelecer aumento real para aposentados e pensionistas, que têm perdido muito.

Aliás, o Projeto de Lei nº 4.434 está pronto para ser votado nesta Casa. Já foi votado no Senado, foi vo-tado em todas as Comissões da Casa, falta ser votado no Plenário, para garantir o aumento real e a reposição das perdas de aposentados e pensionistas, mais ou menos como o art. 58 das Disposições Transitórias da Carta Constitucional de 1988.

Queremos votar esse projeto, queremos garantir a questão de aumento real para aposentados e pen-sionistas, pois a situação está calamitosa em relação a eles. Os aposentados hoje têm aumento do plano de saúde, têm aumento de medicamentos, têm inflação maior do que a média da sociedade brasileira e estão totalmente esquecidos por esta Casa, pelo Executivo. Lamentavelmente, apenas algumas ações do Judici-ário têm respondido aos aposentados e pensionistas que querem a solução...

(O microfone é desligado.)

O SR. RUBENS BUENO – Sr. Presidente, peço a palavra para uma questão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. RUBENS BUENO (Bloco/PPS – PR. Ques-tão de ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nos termos do art. 95 do Regimento Interno, formulo a questão de ordem referente ao resultado da votação ao destaque do PPS – realizada em sessão extraordinária no dia 5 de outubro de 2011, quando da deliberação das emendas do Senado Federal ao Projeto de Lei nº 3.937, de 2004.

Trata-se, Sr. Presidente, da votação do destaque à Emenda nº 23 do Senado Federal com o objetivo da manutenção do texto aprovado na Câmara pelas razões a seguir.

Conforme demonstram as notas taquigráficas, Sr. Presidente – isso é importante: conforme demons-tram as notas taquigráficas –, o encaminhamento do Relator, ilustre Deputado Pedro Eugênio, afirma que ao acatar a emenda do Senado, seria travada a pos-

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56100 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

sibilidade de a Superintendência atuar de forma mais eficaz no interesse da eficiência.

Disse ele – entre aspas –: “Entendo, Sra. Presi-dente, que acatar a emenda do Senado vai consequen-temente travar a possibilidade de a Superintendência atuar de forma mais eficaz no interesse da eficiência.”

Dessa forma, ao fazer referência à emenda o Relator dizia respeito ao destaque, confusão que foi seguida quando a matéria foi submetida à votação, e a Presidenta seguiu a mesma inversão de raciocínio. Disse ela – entre aspas –: “Vamos explicar outra vez: a Emenda 23 do Deputado é a emenda que o Relator acabou de relatar contrário a ela. Aqueles que forem contrários à emenda e a favor do Relator têm que se manifestar, têm que levantar o braço, e é isso que es-tou dizendo”.

O mandamento da votação foi contraditar – con-traditório –, uma vez que quem é contrário à emenda também é contrário ao Relator, tendo em vista que a emenda foi aprovada pelo seu parecer.

Assim sendo, Sr. Presidente, o Plenário foi indu-zido ao erro e se manifestou com a intenção de rejeitar a emenda. Tanto é assim que, ao final da votação, os Parlamentares se expressaram no sentido de que a emenda havia sido rejeitada e o texto original da Câ-mara dos Deputados mantido, como comprovam as notas taquigráficas – entre aspas:

“Pela ordem, Presidente Rose de Freitas. Quero, em nome da bancada do PSDB

– cumprimentar a postura de V.Exa. e a lisura na observação da vontade manifesta do Ple-nário. O que aqui ficou configurado é que os Deputados que queriam aprovar o destaque da Emenda 23, proposto pelo Deputado Ru-bens Bueno, Líder do PPS – permaneceram em plenário e aguardaram o final da votação.

Regimentalmente, V.Exa. anunciou: ‘Aqueles que são favoráveis à emenda per-maneçam como se encontram. Os discordan-tes” – que eram poucos, porque já tinham saído – “foram num número minoritário em relação a nós, que aqui permanecemos para aprovar a emenda’.”

Fica assim evidente que a votação se deu de forma confusa, levando ao entendimento, por parte de Deputados, de que a emenda havia sido rejeitada e o destaque aprovado, uma vez que as intervenções feitas a seguir demonstram ser essa a intenção dos votantes.

Por isso, formulo essa questão de ordem e a sub-meto a V.Exa. e à Mesa desta Casa. (Pausa.)

É como está dizendo o Deputado Amauri: que a emenda foi aprovada.

O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Re-cebida a questão de ordem. A Mesa, oportunamente, dará a decisão.

O SR. AMAURI TEIXEIRA (PT – BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Eu votei contra a proposi-ção do Deputado Rubens Bueno, mas a emenda foi vencedora.

O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Com a palavra o Deputado Pauderney Avelino, que a pediu por 1 minuto.

Logo em seguida, falará o Deputado Esperidião Amin, do PP.

O SR. PAUDERNEY AVELINO (DEM – AM. Ques-tão de ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, saímos de uma reunião, ainda há pouco, do Colégio de Líderes, na qual deixamos clara a nossa posição quanto a esta sessão hoje à noite.

Eu gostaria de dizer que formulo a questão de ordem, e a dirijo ao Presidente Marco Maia, com base no Regimento Interno, que diz: “Art. 67. A sessão extra-ordinária, com duração de quatro horas, será destinada exclusivamente à discussão e votação das matérias constantes da Ordem do Dia.”

Percebemos que não há quorum, ainda, e con-cordamos, é óbvio, que só podemos votar se houver. A sessão extraordinária é convocada com uma maté-ria definida e a sessão tem que entrar imediatamente. Como não há quorum, acho que seria desnecessário continuar com esta sessão.

Portanto, dirijo a questão a V.Exa., mas gostaria que fosse encaminhada neste momento à apreciação do Presidente Marco Maia.

O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Mui-to bem. O Presidente já está se dirigindo ao plenário.

O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – En-quanto o Presidente se dirige ao plenário, dou a palavra ao Deputado Esperidião Amin.

O SR. ESPERIDIÃO AMIN (PP – SC. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Deputados, tenho acompanhado tanto na Comissão de Justiça, em nome do meu partido, como agora na Comissão Especial as deliberações sobre a DRU. Sendo o Partido Progres-sista um partido que integra a base do Governo, tam-bém tem o dever de aprimorar textos constitucionais, como é o caso.

A DRU é um remédio que existe desde o século passado, e todos nós achamos que, como remédio de uso continuado, deve ser retirado gradualmente. A emenda, que com autorização do meu partido estou apresentando – e peço apoio daqueles que concor-darem –, é no seguinte sentido: que o percentual da DRU seja reduzido proporcionalmente ao crescimento do PIB. Ou seja, se o País está mais saudável, pode

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56101

usar menos quantidade desse remédio, que é um re-médio heroico ou anti-heroico.

E é para pedir o apoio dos Parlamentares para essa proposta de emenda que ocupo o microfone pelo meu partido.

O SR. MARCON (PT – RS. Sem revisão do ora-dor.) – Sr. Presidente, Srs. Deputados, uso a tribuna, neste dia muito triste, quando vimos novamente no Estado do Pará mais um sem-terra morto no Município de Rondon do Pará.

Trata-se de pai de família, com quatro filhos, que foi morto dentro de sua casa, num acampamento onde mora há 4 anos. Segundo a Federação dos Tra-balhadores da Agricultura do Estado do Pará, o fato ocorreu por conflito de terra entre esse agricultor e os grileiros de terra, aqueles que se apossam da terra e depois querem fazer uso das armas para se manterem na terra, iguais aos grandes fazendeiros, aos grandes madeireiros e aos carvoeiros daquela região.

Esse agricultor, José Ribamar Teixeira dos Santos, de 49 anos, foi morto a pauladas e golpes de faca e, depois de morto, junto a sua família – os quatro filhos e a esposa –, teve decepada a orelha.

Já há mais de uma dúzia de pessoas mortas pela disputa pela terra no Pará só este ano. Parece que é mais um – mais uma morte. Mas é a disputa pela terra que há no Estado! E o criminoso, o executor do crime, depois de matar o cidadão, corta a orelha e sai correndo para aquele que mandou ele matar, para ser indenizado.

Foi dito deste microfone para um padre do Estado do Pará: se é líder local, é um preço que o pistoleiro ganha para consumir a liderança; se é líder regional, é um outro preço; se é padre, o preço ainda é maior.

Cadê o Governo do Estado do Pará? Cadê a segurança pública? Cadê a Polícia Federal? Essa é questão para o Exército e a Polícia Federal, para a Se-gurança Pública do Pará. O Brasil não pode ficar de braços cruzados. O povo brasileiro está cansado de ver sangue correr pelos grandes matando os peque-nos, os grileiros de terra...

(O microfone é desligado.)

O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Mui-to bem.

O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – De-putado Paes Landim.

Deputado Alex Canziani, quer fazer uma coloca-ção? Quer 1 minuto? (Pausa.)

Com a palavra o Deputado Paes Landim.O SR. PAES LANDIM (Bloco/PTB – PI.) – Sr. Pre-

sidente, eu quero aqui me congratular com a direção do Bradesco, que acaba de criar 22 agências do banco

no Estado do Piauí, contribuindo, dessa maneira, para a ampliação da oferta de crédito, gerando oportunida-des de trabalho, aumentando a capacidade produtiva, enfim, gestando renda e bem-estar social na região.

Eu já vinha há algum tempo pedindo à direção do Bradesco a volta da instituição à cidade de Corrente, no extremo sul do Piauí. O gerente designado é o Sr. Isaías Borges de Lacerda. Também solicitei o retorno da agência em São João do Piauí, Canto de Buriti, São Raimundo Nonato e sua instalação em Itaueira, Pedro II. E, claro, o Bradesco, com seus estudos de prospectiva da região, escolheu outros Municípios tam-bém importantes, como Uruçuí, Piripiri, etc.

Com certeza, Sr. Presidente, o Bradesco vai tra-zer uma grande contribuição para o progresso do meu Estado. Essa é uma política do Bradesco de massificar a presença do crédito, sobretudo aos pequenos co-merciantes, aos médios comerciantes, aos pequenos agricultores, às pessoas modestas. Vai ser um grande contributo. Uma ação típica das raízes históricas do Bradesco, que nasceu em 1943, na cidade de Marília, interior de São Paulo.

O Bradesco, na década de 1970, já estava pre-sente em Corrente, Bom Jesus, São Raimundo Nona-to. Em São Raimundo Nonato, a agência também já está em fase adiantada e foi escolhido seu gerente o Sr. Márcio Carol Batista. Em São João do Piauí já foi escolhido também o gerente, na pessoa do Sr. Rodri-go Francildo Silva.

Aliás, por dever de Justiça, não posso deixar de registrar que o honrado comerciante Deusdeth Guerra, o maior cliente do Bradesco de São Raimundo Nona-to, nos anos 70, sempre lamentava a saída do grande banco daquele Município.

Portanto, Sr. Presidente, quer parabenizar o Bra-desco, esse grande banco nacional – rigorosamente nacional –, com uma postura rigorosamente a favor dos setores produtivos do País, mas também dos se-tores mais modestos, da classe média, das pessoas mais modestas do País. O Bradesco tem uma grande função educacional e social no Brasil.

Com certeza, essa presença maciça do Brades-co, sobretudo na região mais sofrida do meu Estado, mais esquecida, o sul do Piauí, vai dar condições a que também seja instalada lá a Fundação Bradesco, que é um grande orgulho nacional, exemplo de des-prendimento e de filantropia social dessa grande ins-tituição da América Latina que tanto orgulha o Brasil, e que tem em Lázaro Brandão o padrão da postura de um banqueiro sensível à dimensão social daquela grande instituição.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

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56102 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – De-putado Alex Canziani por 1 minuto e, logo em seguida, Deputado João Paulo Lima.

O SR. ALEX CANZIANI (Bloco/PTB – PR. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, fizemos uma via-gem a Londres, onde participamos do WorldSkills 2011, um encontro de educação profissional mundial, evento do qual participaram mais de 50 países cujos jovens de 16 a 22 anos desenvolveram mais de 40 atividades. Foi uma bela competição. O Brasil ficou em segundo lugar, só perdendo para a Coreia.

Lá vimos também a Deputada Fátima Bezerra, os Deputados Biffi e Jorginho Mello e três Senadores, que verificaram a importância da educação profissional e principalmente a qualidade que ela tem no país. Havia ali representantes tanto do SENAI quanto do SENAC.

Por isso, queremos deixar registrados os agrade-cimentos à CNI e os cumprimentos a todos os jovens que estiveram em Londres e levaram a bandeira do Brasil, a bandeira da formação profissional e, acima de tudo, da competência dos nossos jovens.

Ficamos em segundo lugar, com seis medalhas de ouro, mostrando realmente a competência da nos-sa juventude e das escolas de formação profissional do nosso País.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Tem

a palavra o Deputado João Paulo Lima. Depois vão falar os Deputados Chico Alencar e Onyx Lorenzoni.

O SR. JOÃO PAULO LIMA (PT – PE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nesta noite quero mais uma vez abordar a greve de dois setores altamente importantes para a economia brasileira: os trabalha-dores dos Correios e os bancários.

Nós sabemos que um processo de negociação salarial normalmente é marcado por dificuldades. Nós até compreendemos o momento por que passam a economia brasileira e a economia internacional. Mas sabemos que o setor dos bancos é dos mais rentáveis do Brasil. E sabemos também, Sr. Presidente, que o prejuízo que essa greve traz à população é imenso, isso sem falar da dos trabalhadores dos Correios.

Os dias parados, essencialmente, não podem acarretar impedimento para o processo de negociação. Podem ser compensados esses dias, pode-se aumen-tar a jornada de trabalho, pode haver compensação aos sábados, na busca do necessário entendimento. O prejuízo, repito, é grande, principalmente para aque-las pessoas que não conseguem pagar suas contas, aquelas pessoas que não têm acesso à Internet e não têm como emitir seus boletos bancários, levando um prejuízo ainda maior, sem contar o prejuízo para os trabalhadores. Normalmente o conjunto dos traba-

lhadores faz greve na perspectiva de melhorar suas condições de vida, sua renda, suas condições de tra-balho; daí por que não pode ser feito o desconto dos dias parados. Isso não quer dizer que o salário vai ser pago sem o trabalhador trabalhar; esses dias vão ser compensados.

Nesse sentido, Sr. Presidente, espero, principal-mente por parte dos Correios, que se encontre o enten-dimento, para que se ponha fim à greve, a população tenha esses serviços prestados e os trabalhadores seus pleitos atendidos.

O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Com a palavra o Deputado Chico Alencar. Em seguida, o Deputado Amauri Teixeira.

O SR. CHICO ALENCAR (PSOL-RJ. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Falo como Líder, portanto, 5 minutos.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Deputa-do Dr. Ubiali vê que tudo aqui tem que ser muito bata-lhado. Agora, batalhada mesmo é a vida. Neste exato momento está começando na Câmara Municipal do Rio de Janeiro sessão solene que concede ao professor e Deputado Estadual Marcelo Freixo, do Rio de Janeiro, do nosso PSOL, o título de Cidadão Honorário.

O mesmo Marcelo Freixo é objeto de manchete terrível: “Descoberto plano para executar Deputado”.

Marcelo presidiu a CPI das Milícias, esse can-cro terrível, esse poder paralelo destruidor que tem muita força no Rio de Janeiro, que foi exemplarmente revelado na linguagem artística do cinema pelo filme Tropa de Elite 2 e que agora, depois do assassinato da juíza Patrícia, estende suas garras também para Marcelo Freixo.

Ele diz: “Após a morte da Juíza Patrícia Acioli, as ameaças feitas a mim triplicaram. Isso pode ser um sinal de que o crime organizado no Rio pretende avan-çar nas suas fronteiras. Não aceito que esse problema seja exclusivamente meu. As milícias continuam com seus negócios, inclusive apoios eleitorais e territórios em expansão. Somente as prisões não vão deter es-ses grupos. É preciso retirar deles as fontes de lucro. Convivo com o medo, a vontade de viver e de continuar fazendo tudo aquilo no qual acredito.” Ou seja, exercer o seu mandato com cidadania, com dignidade.

No entanto, ameaças de morte – ele que tem um filho jovem e uma filha ainda menina – são permanen-tes e levam esse brasileiro honrado a viver, como ele disse, entre o medo, a vontade de viver e a convicção de querer continuar praticando aquilo no qual acredita e que dá sentido à sua vida militante, à sua vida cida-dã, à sua vida pública como Parlamentar.

Esta homenagem a Marcelo Freixo, que lota a Câmara Municipal do Rio de Janeiro, Deputado Stepan

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56103

Nercessian, que tão bem representou o povo do Rio até o ano passado, foi promovida pelo nosso compa-nheiro, coirmão, agora filiado PSOL, Paulo Pinheiro, e é também um escudo de proteção a Marcelo Freixo, que sabe que a questão não é só dele.

É preciso que o poder público tenha coragem – e o Deputado Luiz Couto sabe muito bem disso – de enfrentar o crime organizado, esses matadores profis-sionais, esses que muitas vezes se acumpliciam até com autoridades públicas, aproximam-se delas em campanhas eleitorais ou, no caso do Rio de Janeiro, das milícias, disputam e conquistam mandatos. E há Vereador e Deputado Estadual presos, cumprindo pena pelo crime de formação de quadrilha, por mor-tes e por toda a sorte de barbaridades. Mas esse tipo de crime está capturando instâncias do poder público e do Parlamento. E aqueles que no Parlamento, no Judiciário, até no Executivo, na banda boa da polícia, nos combatem correm risco de vida. Assim como re-latou o Deputado Marcon, a respeito dos camponeses que lutam pelo seu direito à terra, à produção, à vida digna, a ocorrência de mais um assassinato no Pará sábado passado.

Portanto, venho a esta tribuna usando o tempo da Liderança do PSOL para fazer um clamor em defe-sa da vida, para que as pessoas honradas não vivam sob ameaças de poderes paralelos criminosos que tanta força têm ainda neste País. É preciso combatê--los com todo o vigor.

Quero, por fim, Sr. Presidente, deixar registrada nos Anais da Casa mensagem que enviei para a Câ-mara Municipal do Rio de Janeiro, abraçando a todos que estão nessa corrente justíssima de homenagem Marcelo Freixo.

E digo que aquele encontro que acontece na Câ-mara do Rio continuará anos a fora como um escudo para o nosso Marcelo, contra os ridículos tiranos que tentam, em vão, matar o sonho e a razão. Esses não passarão.

Obrigado, Sr. Presidente.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nesse exato momento, a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro está homenageando, por iniciativa do Vereador Paulo Pinheiro, o Deputado Estadual Marcelo Freixo (PSOL), concedendo-lhe o justíssimo título de Cidadão Honorário da Cidade.

A homenagem acontece no dia que é noticiado novo plano para assassinar Freixo, por ter presidido a CPI das Milícias, que indiciou 225 pessoas, entre policiais civis e militares, bombeiros e Parlamentares.

A melhor resposta que pode ser dada a mais esta ameaça é o combate sem tréguas às bases das milícias: seus negócios ilícitos.

Registro, nos Anais da Casa, mensagem que en-viei para o Vereador Paulo Pinheiro, também do PSOL, que promove a homenagem:

“Caro companheiro Paulo Pinheiro:Preferia mil vezes estar neste plenário

da Câmara do Rio do que no da Câmara dos Deputados, onde tenho que ficar agora, por obrigação de presença na sessão.

Vocês estão realizando um encontro na-tural, de raiz: Pinheiro homenageando Freixo, sobrenomes de árvores de profundidade e busca das alturas, qualidades raras no mundo da política, que anda nada vegetal, mas muito vegetativo...

Um encontro de separados nas arqui-bancadas – um é Vasco, outro Flamengo – porém, agora mais do que nunca, unidos na luta comum contra esse jogo do individualis-mo, do mercantilismo, do capitalismo cruel e consumista, que a tantos consome.

Um encontro que continuará anos afora como um escudo para o nosso Marcelo, contra os ridículos tiranos que tentam, em vão, matar o sonho e a razão.

Marcelo Freixo precisava mesmo desta certidão formal de carioca, que ele já é de vida e de militância.

Aliás, Niterói e Rio são, na verdade, uma só cidade, com essa bela e maltratada baía no meio. Marcelo, que já reside no Rio, trazido pela trilha linda do amor e áspera do compro-misso social, sempre foi um carioca da gema, com o amarelo vivo que é também o do PSOL.

Todo ovo guarda um sol, fecundo de vida nova: o que é o Marcelo Freixo, que se cons-trói coletiva e planetariamente, sem barreiras municipais, senão isso?

Então, aqui das lonjuras do Planalto Cen-tral, mando o meu fraterno abraço federal, com jeito de carinho e desafio: a partir de hoje, tornemos, sempre e mais, Marcelo Freixo do nosso Rio!”

Agradeço a atenção.O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Con-

cedo a palavra ao ilustre Deputado Onyx Lorenzoni e, depois, ao Deputado Amauri Teixeira.

O SR. ONYX LORENZONI (DEM – RS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, aqueles que acompanham esta sessão, vou

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56104 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

retornar a um tema que já trouxe mais de uma vez a este plenário: a PETROBRAS.

Lembro-me da CPI dos Correios, quando o então Secretário-Geral do Partido dos Trabalhadores, Silvio Pereira, recebeu de presente de uma empresa baiana, a GDK, um Land Rover que, na época, custava algo na ordem de 90 mil reais. Isso era fruto – depois o TCU fez análise daquele contrato, Deputado Stepan Nercessian – de um superfaturamento de 114 milhões de reais.

Lembro-me que a CPI dos Correios tentou trazer aqui o então Presidente da PETROBRAS e o Diretor de Operações, e nós estamos até hoje aguardando a vinda deles.

Nesta semana, há uma denúncia gravíssima na revista Época, repercutindo uma investigação feita pela Polícia Federal em cima de um desvio que se pressupõe da ordem de 1 bilhão de reais.

A PETROBRAS é uma empresa importantíssima para o Brasil, é fundamental para o presente e o futu-ro dos brasileiros. A companhia não pode estar nem acima nem além da lei.

O TCU não faz de rotina análises dos investimen-tos da PETROBRAS. Ele faz auditorias episódicas, pontuais. E há, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, que se ter um fim. A companhia tem se destacado tanto nas obras no Brasil e, principalmente, em investimentos fora do Brasil. De maneira sistêmica, vem ao conheci-mento do Parlamento denúncias de superfaturamento, de malversação de verbas.

A PETROBRAS tem, inclusive, um contencioso com o próprio Tribunal de Contas da União, que usa determinados parâmetros de cálculo e diz que a com-panhia tem uma tabela diferenciada pela especificida-de das suas obras.

O que fica claro é que nós precisamos, enquanto Parlamento, investigar. A PETROBRAS, dependendo do critério, é a quinta, sexta ou a sétima petrolífera do mundo. Isso se deve muito ao dinheiro dos brasileiros, que durante muito tempo foi a fonte, Sr. Presidente, Deputado Nelson Marquezelli, de financiamento dos investimentos da companhia, quando ainda não havia proximidade com a autossuficiência, quando ainda tí-nhamos dificuldades e o dinheiro era tirado da saúde, da educação, da segurança dos brasileiros para investir em equipamentos ou em pesquisas, a fim de permitir que a PETROBRAS se transformasse no que ela é hoje.

E hoje ela ainda usa uma parte dos impostos, que deveria contribuir com o Estado brasileiro, para aplicar dentro e fora do País.

Portanto, a PETROBRAS não é um ente acima da lei ou além da lei. Ela precisa responder. O Demo-cratas vai atrás dessa história, através da Comissão

de Fiscalização e Controle, através da Comissão de Finanças.

Nós precisamos ir além, Sr. Presidente, e inves-tigar.

(O microfone é desligado.)

O SR. ONYX LORENZONI – Sr. Presidente, agra-deço a generosidade de V.Exa.

A PETROBRAS precisa responder aos brasilei-ros. A companhia, que usa dinheiro público, precisa, sim, dar explicação à Casa do povo. Precisa, sim, ter muito critério e muita responsabilidade no uso do di-nheiro público.

Portanto, queria trazer essa matéria e dizer que o Parlamento brasileiro deve estar vigilante e fiscaliza-dor. A PETROBRAS é importante, mas os brasileiros são mais importantes que a companhia.

O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Tem a palavra o Deputado Amauri Teixeira. Em seguida fala-rão a Deputada Fátima Bezerra e o Deputado Manato.

O SR. AMAURI TEIXEIRA (PT – BA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu não ia abordar essa situação, não, mas algumas coisas aqui causam-nos arrepios, como um Deputado do DEM – do Governo FHC, vir falar da atual gestão da PETROBRAS.

O nosso conterrâneo José Sérgio Gabrielli re-cuperou a credibilidade da PETROBRAS, recolocou a PETROBRAS na situação de uma das maiores em-presas do mundo, a mais produtiva, a mais bem gerida. Recuperou a credibilidade da PETROBRAS! E agora, quando há qualquer denúncia, ou qualquer inquérito, ou início de inquérito, tratam a denúncia como se fos-se verdade!

E nós não podemos aqui ficar manchando, macu-lando o nome de uma das empresas mais importantes do País, a PETROBRAS, com a abertura de inquéritos. Ainda nem acabou o inquérito e vem aqui o Deputado falar de denúncias como se fossem fatos, como se fos-sem verdadeiras! A PETROBRAS de FHC registrava constantemente vazamento de óleo, estava sucateada, ia ser privatizada! Não era a mesma empresa pujante e vigorosa, que amplia as suas fronteiras sob a Presi-dência de José Sérgio Gabrielli, meu caro Presidente.

Mas vamos falar de coisas boas, porque a Oposi-ção nos coloca aqui de mau humor. Eu quero agradecer ao grande armênio, ao meu grande amigo armênio Ste-pan Nercessian, porque agora – nós acordamos – ele dará uma pequena contribuição, uma pequena ponta, é claro, como ator principal, no filme de um conterrâ-neo, Corino Alvarenga, Terra Payayá. Ele fará o papel do Deputado Federal Epaminondas Gonçalves, que contracena com o Prefeito Clarimundo, interpretado

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56105

pelo ator João Jacobina. Muito obrigado, Stepan, por mais essa contribuição à cultura brasileira.

Também quero registrar, Sr. Presidente, com ale-gria novamente, porque este País nos tem dado muita alegria, um feito lá em Muquém de São Francisco, na Bahia que querem dividir, e Nonô assinou manifesto contra a divisão, assim como Paulo Magalhães, Félix Júnior e também o Deputado Antonio Brito acabaram de assinar manifesto contra a divisão do nosso Estado.

Lá em Muquém, Sr. Presidente, está havendo uma experiência de produção da agricultura familiar, uma produção agroecológica efetuada no Assenta-mento Nice, onde 15 trabalhadores assentados e oito agricultores estão produzindo para fornecer à Compa-nhia de Abastecimento, à CONAB, pelo PAA, alimentos para as famílias do Assentamento Manoel Dias. Esse é um programa do Governo Federal que vai beneficiar 164 famílias.

É uma experiência na Bahia, da agricultura fami-liar, vitoriosa, que eu quero deixar registrada aqui para mostrar que a Bahia produtiva não se divide.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, assen-tados na Bahia produzem alimentos orgânicos para comunidades carentes.

Venho informar que a produção de alimentos de dois assentamentos em Muquém de São Francisco, no Território da Cidadania do Velho Chico, vai alimentar por 1 ano duas comunidades carentes do Município.

A iniciativa partiu de 15 trabalhadores rurais do Assentamento Manoel Dias e oito agricultores do As-sentamento Nice, e é efetuada pelo Programa de Aqui-sição de Alimentos – PAA, executado pela Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA.

A primeira entrega acontece na sexta-feira, 14 de outubro, para 164 famílias do povoado rural de Javi. As famílias receberão hortaliças orgânicas cultivadas pelos assentados do Manoel Dias. Na segunda sema-na de novembro será a vez de 110 famílias carentes da cidade de Muquém de São Francisco receberem rúcula, alface, maxixe e quiabo, entre outros itens or-gânicos cultivados pelos agricultores do Nice.

A inscrição das famílias assentadas no PAA foi uma iniciativa da Assessoria Técnica, Social e Am-biental do INCRA. As emissões das Declarações de Aptidão para o PAA – DAPs P vêm crescendo a cada ano na Bahia. Em 2009 foram emitidas 726 DAPs P. No ano seguinte esse número saltou para 1.323 de-clarações, e até setembro de 2011 foram concedidas mais 1.930 declarações. As declarações de aptidão

são documentos expedidos pelo INCRA, essenciais para que o assentamento faça parte do Programa de Aquisição de Alimentos.

Os recursos do PAA garantem a compra anteci-pada da produção agrícola dos pequenos agricultores e assentados. O programa depositou na quinta-feira, 22 de setembro, numa conta bloqueada, R$33,6 mil para as famílias do Nice. Outros R$63,5 mil já estão em conta para os 15 agricultores do Manoel Dias, que vão receber a primeira parcela, com a entrega das hortali-ças no dia 14 de outubro ao povoado carente de Javi.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Tem

a palavra a Deputada Fátima Bezerra. Em seguida va-mos ouvir os Deputados Manato e Chico Lopes.

A SRA. FÁTIMA BEZERRA (PT – RN. Sem re-visão da oradora.) – Sr. Presidente, quero fazer um registro sobre a nossa ida a Londres na semana pas-sada, junto com os Deputados Antônio Carlos Biffi, Jorginho Mello e Alex Canziani, que foram os Rela-tores do PRONATEC aqui na nossa Casa, e os Se-nadores Cristovam Buarque e Roberto Requião. Nós participamos na semana passada em Londres do XLI WorldSkills, o maior torneio de educação profissional do mundo. Só para se ter ideia da grandiosidade do evento, houve a participação, lá, de mil estudantes, oriundos de 51 países.

O Brasil fez bonito. Ficou em segundo lugar. E na pessoa do potiguar Lucas Landriny, estudante do SENAI de Mossoró, que foi medalha de bronze na ca-tegoria Mecânica de Soldagem, quero abraçar os 28 componentes da equipe brasileira. Os nossos estudan-tes trouxeram 11 medalhas para o Brasil, sendo seis de ouro, três de prata e duas de bronze.

Assim como em outras áreas, Sr. Presidente, os estudantes brasileiros de ensino técnico têm-se desta-cado no torneio de educação profissional nos últimos anos. Os resultados desse 41º torneio de educação profissional demonstram também o bom trabalho rea-lizado pelo SENAI no contexto da educação profissio-nal. Continuamente as equipes brasileiras têm exercido protagonismo nesse torneio, o que mostra o preparo dos jovens treinados pelo SENAI.

Quero ainda dizer que a delegação parlamentar manteve contato com a Embaixada brasileira. Estive-mos no Parlamento inglês e mantivemos contato com a Comissão de Relações Exteriores e com o Ministério da Educação daquele país. E quero dizer aqui da nossa alegria e do nosso orgulho ao ouvirmos Parlamentares ingleses e os representantes do Ministério da Educa-ção daquele país elogiarem a Presidenta Dilma pelos esforços que vem fazendo, assim como fez o Presi-dente Lula, para melhorar a educação no nosso País.

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56106 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

Destaco aqui os elogios que eles fizeram, inúmeros, ao Programa Ciência sem Fronteiras, que foi lançado recentemente pela Presidenta Dilma. O Ministério da Educação inglês informou-nos que várias universida-des inglesas vão participar desse programa; portanto, vão receber os estudantes brasileiros na Inglaterra, Deputado Amauri Teixeira.

Aproveitei a ocasião e entreguei aos represen-tantes do Ministério da Educação uma cartilha do FUNDEB e do Plano Nacional de Educação. Falamos também sobre o Programa Nacional de Acesso ao En-sino Técnico e ao Emprego – PRONATEC, que já foi aprovado por nossa Casa e agora está no Senado. A Relatora é a Senadora Marta Suplicy. Esperamos que esse projeto seja aprovado no Senado o quanto antes.

Por fim, Sr. Presidente, quero aqui dizer que ain-da não temos o PRONATEC, mas já obtivemos a me-dalha de prata no XLI WorldSkills. Temos qualidade, mas ainda são poucos os estudantes brasileiros que conseguem estudar em uma escola do SENAC, do SENAI ou nos nossos Institutos Federais de Ensino Técnico e Tecnológico. Daí a urgência de aprovarmos o PRONATEC. O Brasil precisa desse programa. É importante aprovarmos esse projeto o quanto antes, para que a Presidenta Dilma o sancione e ele possa ser implementado em todo o País.

Quero concluir, Sr. Presidente, agradecendo à CNI o convite feito à delegação parlamentar. Para-benizo toda a equipe do SENAI e do SESC, e quero mais uma vez abraçar principalmente os estudantes brasileiros. Com o PRONATEC aprovado e implemen-tado, nós vamos dar um passo muito importante para expandir o ensino técnico, e com qualidade. Nossa expectativa é de que daqui a 2 anos, no próximo tor-neio, consigamos a medalha de ouro e, mais do que isso, tenhamos milhões de brasileiros capacitados em cursos técnicos de qualidade.

Obrigada, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Mui-

to bem.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELA ORADORA

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a convite da Confederação Nacional da Indústria, estive na última semana em Londres, participando, de 4 a 9 de outubro, do XLI WorldSkills, a maior competição de educação profissional do mundo, que se realiza a cada 2 anos.

Este ano cerca de mil estudantes de 51 países participaram da competição, o que mostra a sua gran-deza.

A delegação parlamentar brasileira no evento, composta por mim, pelos Deputados Biffi, do PT do

Mato Grosso do Sul, Alex Canziani, do PT do Paraná, Jorginho Mello, do PSDB de Santa Catarina, e pelos Senadores Cristovam Buarque, do PDT – e Roberto Requião, do PMDB – teve a felicidade de ver a equipe brasileira conquistar a medalha de prata.

Na pessoa do potiguar Lucas Landriny, estudante da escola do SENAI em Mossoró que foi medalha de bronze na competição de soldagem, parabenizo todos os 28 componentes da equipe brasileira na competição. Os nossos estudantes fizeram bonito e trouxeram 11 medalhas para o Brasil, sendo seis de ouro, três de prata e duas de bronze.

Assim como em outras áreas, os estudantes brasileiros de ensino técnico têm-se destacado no WorldSkills nos últimos anos. Em 2007, por exemplo, também ficamos na vice-liderança. Este ano só per-demos para a Coreia. Em terceiro lugar ficou o Japão.

Os resultados do XLI WorldSkills também de-monstram o bom trabalho realizado pelo SENAI no contexto da educação profissional. Continuamente as equipes brasileiras têm exercido protagonismo nesse torneio, o que mostra o preparo dos jovens treinados pelo SENAI.

Nós os Parlamentares participantes da delegação brasileira aproveitamos a viagem para manter conta-tos com o Embaixador do Brasil em Londres, Roberto Jaguaribe, com o Parlamento britânico, especialmente a Comissão de Relações Exteriores, e com o Ministé-rio da Educação inglês. Os ingleses fizeram inúmeros elogios ao Programa Ciência sem Fronteiras, lançado recentemente pela Presidenta Dilma Rousseff. No Mi-nistério da Educação fomos informados de que várias universidades inglesas participarão do programa e re-ceberão brasileiros em cursos e capacitações.

Aproveitei a ocasião para entregar a técnicos do Ministério da Educação da Inglaterra uma cartilha ex-plicando o funcionamento do FUNDEB – do qual fui Relatora – e outra sobre o Plano Nacional de Educa-ção, que tramita no Congresso Nacional. Quisemos com isso mostrar o esforço do Governo brasileiro para melhorar a educação no nosso País.

Nesse sentido, destacamos o lançamento do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico – PRONATEC, que é um projeto ousado e estratégico para o nosso País. Até 2014 o Brasil vai oferecer 8 milhões de vagas, ampliando consideravelmente o acesso dos nossos jovens à educação profissional, o que mostra o acerto da Presidenta Dilma ao lançar tão importante iniciativa.

Aqui na Câmara fizemos um trabalho belíssimo, em que, apesar das diferenças partidárias dos Re-latores, construímos um texto único, ao qual foram acrescentadas várias sugestões, como a inclusão

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56107

das pessoas com deficiência entre os beneficiários do PRONATEC. Acredito que a Senadora Marta Suplicy, do PT de São Paulo, Relatora do PL em todas as Co-missões do Senado, também fará o mesmo esforço, e os Senadores trabalharão para que o programa seja aprovado o mais brevemente possível, ainda este ano.

Ainda não temos o PRONATEC, mas já obtivemos a medalha de prata no XLI WorldSkills. Temos qualida-de, mas ainda são poucos os estudantes brasileiros que conseguem estudar em uma escola do SENAC ou do SENAI, ou em um Instituto Técnico Federal de Ensino Técnico e Tecnológico. Daí a importância de aprovarmos o projeto de lei para que ele seja imple-mentado em todo o País. Tenho certeza de que com o PRONATEC conseguiremos expandir o ensino técnico com qualidade. A minha expectativa é de que daqui a 2 anos, no XLII WorldSkills, consigamos a medalha de ouro, e, mais do que isso, tenhamos milhões de bra-sileiros capacitados em cursos técnicos de qualidade.

Era o que eu tinha a dizer. Muito obrigada.O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Tem

a palavra o Deputado Manato. Depois vai falar o De-putado Chico Lopes.

O SR. MANATO (PDT – ES. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu gostaria de registrar que no sábado passado estive no Município de Anchieta, a convite da Presidenta da Câmara, Vereadora Dalva. Lá estivemos reunidos com aproximadamente 100 pes-cadores de Ubu e Parati, distritos daquele Município, e pudemos ouvir as necessidades daquela população.

Sr. Presidente, estão fazendo um estudo para im-plantar no nosso Estado um porto de águas profundas. Esse porto vai atender a Vale do Rio Doce, a Ferrous, a PETROBRAS, a Samarco. Nós e os pescadores também somos favoráveis à construção desse porto. Não podemos parar o crescimento do nosso Estado, do nosso País, por causa daquela região e dos pes-cadores. Mas, Sr. Presidente, há um detalhe: os pes-cadores estão lá há dezenas de anos. Os pescadores são nativos. Então, tem de haver todo um processo e um projeto de indenização. Tem de haver um acordo com os pescadores para que eles sejam indenizados, possam receber o seguro-defeso, possam garantir o sustento da família. Tem de haver um processo para que essas pessoas sejam treinadas, capacitadas e aproveitadas pelas empresas que vão para lá. É isso que nós estamos querendo.

Os pescadores não são contra o porto. Eles são favoráveis ao desenvolvimento. Mas que as 150 famílias que estão lá sejam indenizadas, recebam o seguro--defeso e tenham oportunidade de se capacitar para se colocar no mercado de trabalho daquela região.

Vão ser criados mais de 10 mil empregos, e estamos falando de 200 a 300 pessoas.

Sr. Presidente, aquela foi uma reunião altamente proveitosa, e de lá nós tiramos alguns documentos. Nós vamos acionar Ministério Público e Câmara Municipal. Nós queremos que essas empresas façam um termo de ajuste de conduta para que esses pescadores, que concordam com o crescimento, não sejam deixados ao deus-dará, sem qualquer benefício, enfrentando pro-blemas para a manutenção de suas famílias.

Agradeço à Presidente da Câmara, Vereadora Dalva, essa oportunidade. Agradeço a todos os pesca-dores o carinho que me dispensaram na reunião que tivemos lá. Vamos encaminhar as questões que eles nos apresentaram.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Tem

a palavra o Deputado Chico Lopes.O SR. CHICO LOPES (Bloco/PCdoB – CE. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, na semana que findou eu falei sobre a questão da FIFA, da sua interferência nas leis internas do nosso País. A revista Carta Capital desta semana mostra que a FIFA pode tudo, amparada pela lei. Alerta Guilherme Varella, advogado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, que a Lei Geral da Copa deixa o consu-midor torcedor à mercê da vontade e do capricho da FIFA; caso o texto não sofra alterações no Congresso, a entidade máxima de futebol terá total liberdade para promover práticas abusivas, como vendas casadas.

Sr. Presidente, estou trabalhando no Ceará e elo-gio o Governador Cid Gomes, porque as obras mais adiantadas são as do Ceará; agora, eu não entendo por que o Governo, que está investindo bilhões para oferecer tudo aquilo que foi assinado no exterior, como estádios, hotéis, vias de acesso, vá aceitar que a FIFA, uma entidade privada, venha questionar as nossas leis federais, como uma lei federal votada nesta Casa, dizendo que vai ter um prejuízo de US$180 milhões. Não dá para se pensar assim. No nosso entendimento a Copa é um congraçamento internacional em torno do futebol, em que todos, preto, branco, de qualquer cor, sofrem e vibram do mesmo jeito. É um instrumento de paz a Copa em que nós estamos pensando. Então não dá, Sr. Presidente, para aceitar interferências nos direitos e deveres do povo brasileiro para satisfazer desejo da FIFA, do Sr. Ricardo Teixeira ou de quem quer que seja.

Esperamos que o Congresso Nacional não aceite essa imposição da FIFA no sentido de os idosos e os estudantes não terem direito à meia entrada, porque isso significa um desrespeito à soberania nacional. Isso diz respeito à integridade nacional e acima de tudo às

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56108 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

nossas leis. Espero que o Governo não aceite essa imposição da FIFA. Nós os idosos contribuímos para que este País chegasse a este patamar, e em relação aos nossos jovens a Copa é uma forma de estimular a cultura, o esporte e o lazer.

Obrigado, Sr. Presidente. Deixo a minha preocu-pação e o meu protesto diante dessa interferência na soberania nacional.

O SR. MIRO TEIXEIRA (PDT – RJ. Questão de ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, ques-tão de ordem. Nós temos 251 Deputados no plenário.

O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Isso.O SR. MIRO TEIXEIRA – Faltam 6 para o quorum. O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Per-

feitamente.O SR. MIRO TEIXEIRA – Eu acredito que na

Casa já exista um número de Deputados...O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Que

dê quorum.O SR. MIRO TEIXEIRA – ...que dê quorum aqui. E

existe acordo para votar a emenda que veio do Senado...O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Perfeito.O SR. MIRO TEIXEIRA – ...à Medida Provisória

nº 537. Vamos fazer um apelo aos Srs. Parlamentares para que venham a plenário.

Sei que as tarefas são muitas. Há reuniões de Presidência de Comissão. É assim mesmo. Mas há muitos Deputados no plenário há tempos, esperando que o quorum seja alcançado.

Peço desculpas ao orador que está na tribuna por ter feito esta interrupção, mas penso que é neces-sário alertar os Deputados. Falta muito pouco para se alcançar o quorum.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Con-

cedo a palavra ao Deputado Benjamin Maranhão.O SR. BENJAMIN MARANHÃO (PMDB – PB.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, companhei-ros Deputados, na semana anterior, tivemos a satis-fação de ver votado nesta Casa um projeto originário da Câmara, trabalhado ainda em minha primeira le-gislatura como Deputado Federal, em 2003, quando se instalou a Comissão Especial de Políticas Públicas para a Juventude, depois de longo período, 7 anos, e de o projeto de lei do Estatuto da Juventude ser apresentado por uma Comissão, da qual fui o Relator. Participei diretamente da feitura final do projeto de lei, do trabalho de Deputados como Reginaldo Lopes, Lobbe Neto, que não mais se encontra nesta Casa, Vignatti e tantos companheiros que, em movimento suprapartidário, trabalharam para que esse estatuto virasse uma realidade.

Visitamos praticamente o País inteiro naque-la feita. Foram realizados mais de 25 seminários, o Seminário Nacional da Juventude, a proposta para a instalação do Conselho Nacional de Juventude, à época atendida pelo Presidente Lula. Enfim, o traba-lho originou não só o PL nº 4.529, que aprovamos na semana passada, mas também o de nº 4.530, além de emendas à Constituição e uma série de proposituras que visavam à juventude.

Hoje, Sr. Presidente, depois da alegria que tive-mos junto com os demais Deputados, com a Depu-tada Manuela d’Ávila, que foi a Relatora em plenário do projeto de lei, transforma-se numa preocupação, justamente a mesma que tem sido manifestada por diversos Parlamentares que têm ocupado a tribuna e protestado contra essa interveniência da FIFA em re-lação à soberania nacional.

Hoje ouvimos diversas declarações de lideran-ças do Governo, segundo as quais não poderia ir em frente no Senado o projeto do Estatuto da Juventude porque nele estavam inseridas questões relativas à meia entrada para jovens entre 15 e 29 anos, o que iria diretamente de encontro a compromissos que o País havia assumido em relação à FIFA.

Não podemos, apesar de toda importância da Copa do Mundo, deixar que um projeto da importân-cia, da magnitude do Estatuto da Juventude, que trata da inclusão dos jovens no primeiro emprego, da pre-ferência para a escola em tempo integral, do acesso à universidade e do ensino médio como prioridade de Governo, tenha sua discussão colocada de lado e não seja adiantada no Senado, depois de permanecer 7 anos na Câmara dos Deputados. Devem se mobilizar como bancada todos aqueles que se interessam pela causa da juventude brasileira, tanto na Câmara como no Senado, para que esse projeto seja votado.

Aproveito a oportunidade, já que não pudemos estar na nossa base eleitoral, no Município de Gua-rabira, na Paraíba, para falar da importante vitória da juventude daquela região. Hoje foi instalado o campus do IFPB – Instituto Federal de Tecnologia do Estado da Paraíba, naquela cidade. Trata-se de mais uma atitu-de de inclusão da juventude brasileira, de preparo da população com todas as dificuldades que tem a Para-íba em relação à situação climática, que precisa não só de novos campus universitários, mas de institutos de tecnologia para melhor qualificar nossa juventude e prepará-la para o grande desenvolvimento do País, para o salto de tecnologia que o País merece. Nossa juventude está ansiosa por isso.

Muito obrigado.O SR. DR. UBIALI (Bloco/PSB – SP. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56109

hoje, estive com o Presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, Desembargador Roberto Luiz Ribeiro Haddad, tratando de assuntos da minha região, Franca, onde temos um prédio que era da Fazenda do Estado, foi cedido ao Poder Judiciário, mas precisa ser terminado.

Tivemos uma longa conversa e conseguimos entrar num acordo: nós tentaremos fazer uma emen-da de 4 milhões de reais para que aquele prédio, jun-tamente com recursos do Poder Judiciário, possa ser complementado.

Tratamos também do assunto de uma nova Vara para a nossa cidade: Franca tem apenas três Varas, há uma sobrecarga de juízes. Mas o Ministro Haddad nos confidenciou que faltam juízes. Há 100 vagas, mas elas não foram completas, mas haverá a boa vontade de S.Exa. para cumpri-las.

Muito obrigado.O SR. PASTOR MARCO FELICIANO (PSC – SP.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, pela terceira vez faço uso da tribuna neste dia para falar de um assunto que fere a alma de todas as pessoas sensíveis: um iraniano que está preso no Irã e que foi condenado à morte deverá ser executado no próximo dia 24 de outubro; seu crime foi ter deixado de ser islamita para se tornar cristão.

Isso fere o pensamento, fere o direito do ser hu-mano. O Estatuto da ONU prevê que se repudie isso. Já encaminhamos três vezes nesta Casa requerimento de moção, junto com o Deputado João Campos, fizemos apelos aqui, imploramos a ajuda da Casa. E aproveito a oportunidade para reiterar o pedido ao Sr. Antônio de Aguiar Patriota, Ministro de Estado das Relações Exteriores, à Ministra-Chefe da Casa Civil, Gleisi Ho-ffmann, e à Secretária de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, que receberam todos da Presidência desta Casa uma carta implorando ajuda, porque o tempo para esse cidadão está esgotando-se. Se não houver alguma interferência logo, no próximo dia 24 de outu-bro um pai de família vai perder a vida simplesmente porque se converteu à fé cristã.

Queria muito que alguém pudesse apelar, porque até uma carta ao Embaixador do Irã aqui em Brasília eu encaminhei. O Islã entra em nosso País, que é cristão – 95% da população brasileira são cristãos –, pratica seu proselitismo aqui, prega as suas doutrinas aqui, e em momento algum nós brasileiros cristãos fazemos nada para feri-los. Em contrapartida, no Irã, neste mo-mento há uma pessoa atrás das grades aspirando os ares da morte. Por isso, apelo aqui para a compaixão desta Mesa, no sentido de que possa ajudar-nos, seja junto ao Executivo, seja junto à ONU, seja quem for, mas que seja rápido. Os nomes que aqui citei talvez

nem tenham conhecimento disso. Então, os Secretários que receberam esses papéis, por favor, que os leiam. Essa pessoa está condenada à morte. Hoje apresentei um requerimento a esta Mesa. Sei que o Ministério de Relações Exteriores tem 30 dias para responder, mas se levar 30 dias o homem já vai estar morto e sepultado.

Então, mais uma vez, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, quero pedir àqueles que têm apego à vida, que têm paixão pela vida, que nos ajudem neste momento, porque essa pessoa não cometeu crime al-gum, até porque este mundo está de cabeça para baixo.

Que Deus tenha piedade, que esta Casa tenha compaixão!

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Con-

cedo a palavra ao Deputado Edinho Araújo.Depois, ao Deputado Arolde de Oliveira.O SR. JOÃO CAMPOS – Sr. Presidente, peço a

palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. JOÃO CAMPOS (PSDB – GO. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, queria apenas associar-me à fala do Deputado Pastor Marco Feliciano, porque é um assunto muito sério que está a exigir urgência do Governo brasileiro e deste Par-lamento. Nós não podemos nos omitir em relação a esse assunto.

Ele é um cidadão que foi condenado à pena de morte, que está para ser executada, e o Brasil tem como um dos fundamentos da República a dignidade da pessoa humana. O Brasil é signatário da Declara-ção Universal dos Direitos da Pessoa Humana, e nós não podemos ficar apenas assistindo a isso.

Eu queria fazer esse registro com total indignação! Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Con-

cedo a palavra ao Deputado Edinho Araújo.O SR. EDINHO ARAÚJO (PMDB – SP. Sem revi-

são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nesta quarta-feira, dia 12, comemoramos o Dia das Crianças. É um dia de festa, mas também de reflexão.

Vivemos num país jovem. Dos 190 milhões de brasileiros, 60 milhões têm menos de 18 anos de ida-de, o que representa quase um terço de toda a popu-lação de crianças e adolescentes da América Latina e do Caribe.

Os programas sociais implantados no Brasil nos últimos Governos melhoraram a qualidade de vida das crianças nascidas em famílias carentes, permi-tindo que a maioria tenha acesso à escola e faça ao menos três refeições diárias. É um grande avanço. Ainda assim, a infância requer uma série de cuidados

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56110 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

num país desigual como o Brasil, requer atenção em tempo integral. E o Estado brasileiro tem o dever de proporcionar recursos financeiros para dar oportuni-dades iguais de educação e inserção social a todas as crianças, independentemente de sua condição social. Esse é um desafio permanente.

Quando Prefeito de São José do Rio Preto, tive a honra, tive o cuidado de priorizar todo trabalho desen-volvido em favor das crianças, valorizando a família e criando programas que diminuíram a taxa de mortali-dade infantil e aumentaram a qualidade de vida. Inves-timos na construção de parques temáticos em todos os bairros e criamos o Parque Ecológico Educativo Da-nilo dos Santos Miranda, entre tantos outros projetos.

Sr. Presidente, temos ainda a árdua tarefa de afas-tar nossas crianças do flagelo das drogas. Essa ame-aça é real e presente. Portanto, a luta é sem tréguas.

Gostaria também, Sr. Presidente, de registrar que no dia 13 de outubro se comemora o Dia do Fisiote-rapeuta. Trata-se de uma profissão de nível superior, regulamentada pelo Estado em 13 de outubro de 1969. Coincidentemente, é a data em que também se come-mora o Dia da Vida.

Cabe ao fisioterapeuta promover a saúde, aju-dar a prevenir doenças, tratar e recuperar pessoas doentes, lesionadas e debilitadas. O fisioterapeuta tem como missão trabalhar pela qualidade de vida e ajudar a construir histórias de esperança e superação.

Portanto, Sr. Presidente, registro nesta oportuni-dade esta homenagem a todas as crianças do Brasil e do mundo, pela esperança que elas representam na perspectiva de uma vida melhor para todos, e os nossos cumprimentos a todos os profissionais da área de fisioterapia.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHA-DOS PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nesta quarta-feira, dia 12, comemoramos o Dia das Crianças. É um dia de festa, mas também de reflexão.

Vivemos num país jovem. Dos 190 milhões de brasileiros, 60 milhões têm menos de 18 anos de ida-de, o que representa quase um terço de toda a popu-lação de crianças e adolescentes da América Latina e do Caribe.

Os programas sociais implantados no Brasil nos últimos Governos melhoraram a qualidade de vida das crianças nascidas em famílias carentes, permitindo que a maioria tenha acesso à escola e faça ao menos três refeições diárias. É um grande avanço. Ainda assim, a infância requer uma série de cuidados num país de-sigual como o Brasil, requer atenção em tempo inte-

gral. E o Estado brasileiro tem o dever e proporcionar recursos financeiros para dar oportunidades iguais de educação e inserção social a todas as crianças, inde-pendente de sua condição social. Este é um desafio permanente que se impõe aos governantes.

Como Prefeito da cidade de Rio Preto por 8 anos, de 2001 a 2008, defini como prioridade a assistência à criança e a valorização da família, criando programas que diminuíram a taxa de mortalidade infantil e aumen-taram a qualidade de vida. Investimos na construção de parques temáticos em todos os bairros e criamos o Parque Ecológico Educativo Danilo dos Santos Mi-randa, entre outros projetos.

Sr. Presidente, temos ainda a árdua tarefa de afastar nossas crianças do flagelo das drogas. Essa ameaça é real e presente. Lutemos sem tréguas!

Muito obrigado.Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero re-

gistrar que no dia 13 de outubro se comemora o Dia do Fisioterapeuta.

Trata-se de uma profissão de nível superior, re-gulamentada pelo Estado em 13 de outubro de 1969.

Coincidentemente é a data em que também se comemora o Dia da Vida.

Cabe ao fisioterapeuta promover a saúde e ajudar a prevenir doenças, tratando e recuperando pessoas doentes, lesionadas e debilitadas.

O fisioterapeuta tem como missão trabalhar pela qualidade de vida e ajudar a construir histórias de es-perança e superação.

A todos os profissionais da área, os nossos cum-primentos.

Muito obrigado.

Durante o discurso do Sr. Edinho Araú-jo, o Sr. Nelson Marquezelli, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Marco Maia, Presidente.

O SR. PAUDERNEY AVELINO – Sr. Presidente, pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Pois não. Eu queria dar a palavra para o último orador, que é o De-putado Arolde de Oliveira, para cumprir o acordo que o Deputado Nelson Marquezelli tinha feito de S.Exa. ser o último orador; então, logo depois de o ouvimos, eu vou passar a palavra, pela ordem, para V.Exa., Depu-tado Pauderney. Depois vamos iniciar a Ordem do Dia.

Então, tem a palavra o Deputado Arolde de Oli-veira.

O SR. AROLDE DE OLIVEIRA (DEM – RJ. Sem revisão do orador.) – Obrigado.

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56111

Sr. Presidente, colegas Parlamentares, pedi a palavra para fazer o registro de que, desde a promul-gação da Constituição de 1988, em todo início de Le-gislatura nós temos propostas de reformas, reformas tributárias, reformas previdenciárias e principalmente reformas políticas; essa é uma questão que se repete desde então, e por quê? Porque a Constituinte foi con-gressual, e temas polêmicos deixaram de ser votados; foram remetidos a leis complementares e à regulamen-tação posterior; 5 anos após a promulgação da Carta estava prevista uma revisão constitucional para que pudéssemos então, com um novo Parlamento, ajustar essas questões.

Desde então, dezenas de emendas constitucio-nais têm sido promulgadas, uma vez que não houve a revisão na época prevista, e a reforma política, evi-dentemente, uma reforma sempre proposta pelos po-líticos, não será resolvida, como não foi este ano. Com duas Comissões, uma no Senado, outra nesta Casa, não se resolveu.

Por isso o PSB – na formulação do seu programa, propõe que seja convocada já para 2014 uma Cons-tituinte específica, que naturalmente terá limitações, impostas por esta Casa do Congresso Nacional, que funcionaria como Câmara revisora, e seus integrantes seriam eleitos exclusivamente para essa Câmara revi-sora, dissolvendo-se ela após o prazo que for fixado.

Com isso tornaríamos a revisão constitucional in-dependente das composições políticas naturais de base do Governo ou de Oposição nesta Casa. Cada partido, proporcionalmente, elegeria então os seus indicados, e nós teríamos uma Câmara revisora independente para fazermos uma revisão constitucional capaz de abordar os temas de acordo com os anseios nacionais.

Essa é a proposta do Partido Social Democrático que defendo neste momento.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHA-DOS À MESA PARA PUBLICAÇÃO

O SR. RENATO MOLLING (PP – RS. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, na ultima sexta-feira, o Ministro dos Transportes, Paulo Passos, vistoriou as obras da BR-448, a Rodovia do Parque. A estrada, uma vitória dos gaúchos, é uma reivindicação antiga das classes política e empresarial e da população da região metropolitana e do Vale do Sinos. Desde 2007, tenho demonstrado nesta tribuna a importância do empreendimento.

Durante a visita, o Ministro Passos anunciou a liberação de um aporte de R$115 milhões para que os trabalhos tenham andamento no trecho da estrada entre Porto Alegre e Sapucaia do Sul (a obra tem valor

previsto de cerca de 825 milhões de reais). O investi-mento veio em boa hora, pois havia um temor de que, em decorrência dos cortes no Orçamento da União, não houvesse novos repasses.

Entretanto, ao mesmo tempo em que agradece-mos ao Ministro dos Transportes, também transmito uma reivindicação dos moradores do Vale do Sinos: a extensão da rodovia até São Leopoldo – em um pri-meiro momento, e, após a sua conclusão, até Novo Hamburgo. Criar alternativas de acesso à capital gaú-cha hoje é uma necessidade.

Imprescindível para a região metropolitana, a cha-mada Rodovia do Parque (com extensão inicial prevista em 22,4 quilômetros) pretende tornar-se via alternativa para o tráfego de veículos e resolver o problema da BR-116 no Rio Grande do Sul, no que diz respeito ao transporte de passageiros e ao escoamento da pro-dução gaúcha, principalmente de produtos destinados às exportações.

A execução da BR-448 inclui viadutos (como os que darão acesso aos Municípios de Canoas e Es-teio), pontes (como as que serão construídas sobre o Rio Gravataí e sobre o Arroio Sapucaia) e passagens inferiores rodoviárias e ferroviárias.

O projeto da Rodovia do Parque é uma ótima alternativa, mas também precisamos de um plane-jamento em longo prazo, pois o fluxo de carros será maior a cada ano. Neste sentido, apresentamos o PL 3.317/2008, que hoje se encontra na Comissão de Infraestrutura do Senado Federal (PLC 123/2010), in-cluindo no Plano Nacional de Viação a continuação da Rodovia do Parque: a estrada se iniciaria na BR-448 (altura de Nova Santa Rita), passando pela RS-240 (Portão) e terminando na RS-239, em Estância Velha/Novo Hamburgo.

Trata-se de rota que, além de reduzir distâncias entre os Municípios da Grande Porto Alegre, desafo-gando o tráfego na BR-116, une regiões de importante respaldo no desenvolvimento econômico do Estado do Rio Grande do Sul, onde estão localizados grandes polos industriais e agroindustriais.

Para finalizar, volto a solicitar ao Exmo. Ministro que analise com atenção a importância da extensão da BR-448, para contemplar aquela importante região. Um Estado forte se baseia na produção e na indústria como alicerces do progresso, tendo como ferramen-tas a infraestrutura e a logística. Esta é a nossa defe-sa, como representantes do povo gaúcho, em prol da construção de novas estradas.

Eram essas as minhas considerações.Muito obrigado.O SR. ROBERTO DE LUCENA (Bloco/PV – SP.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras.

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56112 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

e Srs. Deputados, nos termos da Carta Magna, cabe à Polícia Federal, entre outras atribuições, a execução dos serviços de polícia marítima e de fronteiras.

Por outro lado, a vigilância e a segurança dos portos, nos termos da Lei nº 8.630, de 1993, a Lei dos Portos, é atribuição das guardas portuárias, diretamente vinculadas às respectivas administrações dos portos.

Só essas informações são suficientes para que todos tenhamos a percepção de que as atividades de policiamento de nossas fronteiras, dos nossos mares e dos nossos portos não poderiam andar bem.

Uma Polícia Federal que acumula inúmeras atri-buições de polícia administrativa com as de polícia judiciária e mais as de natureza operacional, em que a atividade de segurança pública é, por definição, os-tensiva, não tem como dar conta de forma satisfatória de todos os encargos que recebe.

E porque a Polícia Federal parece ter maior vo-cação para as atividades investigatórias, próprias de polícia judiciária, do que para as operações ostensi-vas, é natural que os patrulhamentos marítimos e de fronteiras terminem relegados a um segundo plano.

No que diz especificamente à nossa faixa de fronteira terrestre, com a largura de 150 quilômetros, temos ali 27% do território brasileiro em quase 17 mil quilômetros de extensão confrontantes com 10 países, englobando 11 Estados, 571 Municípios, quase 10 mil quilômetros de rios, lagos e canais e cerca de 11 mi-lhões de habitantes.

Sr. Presidente, quantos homens da Polícia Fede-ral para dar conta de tudo isso? Menos de mil. Sim!!! Menos de mil homens para prevenir e reprimir a ex-ploração ilegal de minerais, madeira e pedras precio-sas, a biopirataria, as pistas clandestinas, o tráfico de drogas, de armas e de munições, a imigração clan-destina, o tráfico de seres humanos, o turismo sexual, a prostituição e a exploração sexual infanto-juvenil, o contrabando, o descaminho e o abigeato, a evasão de divisas, o roubo de cargas e de veículos, em um elen-co praticamente infindável de crimes que, em nossa fronteira terrestre, devem ser combatidos por menos de mil homens.

Pela fronteira marítima, uma costa de 8.500 qui-lômetros e mais de 200 portos e terminais públicos e privados, de todos os tamanhos, movimentam-se anualmente cerca de 700 milhões de toneladas das mais diversas mercadorias e passam 90% das expor-tações brasileiras.

Em nossos portos, além de alguns delitos se-melhantes aos que ocorrem nas fronteiras terrestres, ainda acontecem atos de pirataria que tanto infernizam os navios neles fundeados.

Aqui, as responsabilidades são compartilhadas pela Polícia Federal, com apenas 15 delegacias marí-timas, e pelas guardas portuárias, com o encargo de prover a vigilância, a manutenção da ordem e a segu-rança das instalações portuárias, além de prevenir a ocorrência de ilícitos nessas instalações.

Como a administração dos portos pode ser exer-cida diretamente pela União ou por entidade conces-sionária, cabendo a cada administração organizar e regulamentar a sua guarda portuária, seus integrantes estão submetidos aos mais diversos regimes jurídi-cos, de estatutário a celetista, resultando – pasmem todos! – no exercício do poder de polícia até mesmo por particulares, quando essa atribuição é exclusiva dos agentes do Estado.

A criação da Polícia Portuária Federal não só traria ordem ao caos jurídico e material como também proporcionaria unidade de comando e de doutrina, pa-dronização na formação e nos procedimentos, no ar-mamento, no equipamento e nos uniformes adotados, além de abrir perspectiva para o estabelecimento de um plano de carreira e de uma base salarial compatível.

Essa medida, além dos bons resultados institu-cionais, resultaria indubitavelmente em mais motivação para o exercício profissional e em maior estabilidade dos quadros da corporação, diminuindo o esvaziamen-to decorrente da saída de seus membros em busca de melhores oportunidades no mercado de trabalho.

Afora isso, à Polícia Portuária Federal poderiam ser repassadas as atribuições de polícia marítima, dando fim à dicotomia porto versus mar. Afinal, um é extensão do outro, não nos parecendo coerente a re-partição de área e de competência entre duas corpo-rações quando os espaços marítimo e portuário estão intimamente imbricados.

Sem desmerecer aqueles que fazem a Polícia Federal, o fato é que a corporação se tornou pequena para a grande quantidade de atribuições que recaem sobre ela. Tanto é assim que cada vez mais as Forças Armadas têm sido desviadas das suas missões consti-tucionais e empregadas em missões que normalmente seriam de natureza policial.

A pequenez da corporação em face das suas múl-tiplas atribuições termina por prejudicar missões espe-cíficas, como a de patrulhamento e combate ao crime no espaço marítimo e na faixa de fronteira do Brasil.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em fun-ção do exposto, para que possamos ter um eficiente policiamento em nossas fronteiras terrestres e em nossos mares e portos, defendemos aqui a criação da Polícia de Fronteira e da Polícia Portuária Federal, incluindo-as como órgãos de segurança pública cons-titucionalmente previstos.

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56113

Era o que tinha a dizer. Muito obrigado, e que Deus abençoe o Brasil.

O SR. AUGUSTO CARVALHO (Bloco/PPS – DF. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, muito me admirou a maneira quase assombrosa como se recebeu a aprovação de lei que definiu o cálculo do aviso prévio, antes de mais nada porque já não pode ser considerado algo essencial-mente novo, já que a Constituição o definira em seu art. 7º, XXI. Ali pedia-se uma lei de regulamentação da matéria, mas já se garantia que tal aviso não poderia ser inferior a 30 dias, e isso, vale observar, desde 1988, ou seja, há mais de 20 anos. Mas o empresariado voltou sua artilharia contra o limite de 90 dias, entendendo, segundo leio em suas declarações, que isso faria mais pesado o Custo Brasil, que isso oneraria anda mais a folha salarial, e outras sandices da espécie.

Convenhamos, o aviso prévio chegará a esse teto se o empregado estiver servindo à empresa, di-gamos, por pelo menos 20 anos. Mas um trabalhador que permanece todo esse tempo servindo ao mesmo empresário tem no mínimo duas qualidades essenciais: goza da confiança patronal e apresenta excelentes ín-dices de produtividade. Mais ainda: durante essa longa carreira na empresa, o trabalhador que nos serve de exemplo levou muito tempo realizando duas tarefas e recebendo apenas um salário, porque durante a maior parte desses 20 anos desempenhou suas tarefas e foi instrutor dos mais jovens. Mas, como esta é uma análise qualitativa, está longe, bem longe da lógica de um empresariado que ainda cultiva raízes que vêm lá do século passado.

E não é só. O empresariado ainda foi à impren-sa botar a boca no mundo. E somente umas poucas lideranças sindicais consideraram a lei aprovada no Congresso como uma vitória do mundo do trabalho.

Lamento dizer, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, que isso tudo não me parece mais do que um teatro de marionetes arrumado às pressas, ali onde uns fingem que perdem, outros que ganham, e, en-quanto a discussão se traça em torno de uma questão de pequena relevância, continuam à margem – para citar somente dois exemplos – a jornada de 40 horas e o fator previdenciário. E aqui chegamos a uma situa-ção das mais estranhas, para dizer o mínimo: estamos assistindo a uma inaceitável simbiose entre a ação sindical, a governamental e a empresarial.

E quem perde, desnecessário dizer, é o mundo do trabalho.

Grato pela atenção.O SR. SANDES JÚNIOR (PP – GO. Pronuncia

o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quando aqui chegaram, há mais de 500

anos, os portugueses encontraram em nossas praias um povo gentil e hospitaleiro, conforme narra Pero Vaz de Caminha nos textos enviados ao rei de Portugal. Estudos posteriores calcularam que os indígenas eram milhões, espalhados em todo o vasto território, o qual se denominou posteriormente Brasil.

Séculos transcorreram e milhões de nossos ir-mãos, habitantes originais destas terras, sucumbiram diante do contato com o homem branco. Isso provocou a destruição de centenas de etnias, que desaparece-ram juntamente com suas manifestações culturais.

Há alguns anos, com o apoio do Governo Fede-ral, algumas tradições de diversos povos vêm sendo resgatadas e revalorizadas, e isso tem sido feito nos chamados Jogos dos Povos Indígenas, ou Jogos Ver-des. E coube à minha terra natal, a cidade de Porto Nacional, no centro de Tocantins e às margens do rio que dá nome a esse Estado, ser a sede da 11ª edição desses Jogos.

Entre os dias 8 e 15 de outubro, a Ilha de Porto Real, em Porto Nacional estará sediando os Jogos Verdes. Quase 1.300 indígenas de diversas etnias participam da competição. A estimativa é de que 50 mil pessoas acompanhem o evento.

O objetivo dos Jogos Indígenas é resgatar a inte-gração entre diferentes tribos, fortalecendo a identidade cultural dos povos, a promoção da cidadania indíge-na e a valorização cultural. Nessas oportunidades as etnias encontram vários parentes perdidos. Por isso, além dos jogos, o evento é um momento de congra-çamento entre famílias de diversas tribos.

Todas as faixas etárias participam das atividades e têm direito a receber medalhas. Nas modalidades esportivas são usados materiais confeccionados pelos próprios indígenas. Para complementar as atividades, estão programados espaços para feira de artesanato, pinturas corporais, apresentações culturais, exposição fotográfica, mostra de vídeos, projeção de filmes e ati-vidades de educação ambiental.

Outra atração dos jogos é o Fórum Social Indíge-na. Trata-se de um ciclo de 3 dias de palestras, deba-tes e apresentação dos Jogos Nativos de Integração, arco e flecha e jogos tradicionais, demonstração com lutas corporais e diversas apresentações regionais e culturais.

As primeiras delegações começaram a chegar à cidade de Porto Nacional na sexta-feira, dia 7 de outu-bro. Neste dia, ao final da tarde, ocorreu a cerimônia de Acendimento do Fogo Ancestral Indígena. A abertura oficial dos jogos aconteceu no sábado, dia 8. Além do desfile das delegações representantes de etnias vin-das de todo o País, o evento conta com a presença de várias autoridades.

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56114 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

Poder celebrar a resistência de nossos irmãos indígenas e ainda suas culturas é uma honra para o povo do Tocantins, em especial para os filhos de Porto Nacional. Sejam todos muito bem-vindos. Tenho a cer-teza de que a hospitalidade de nossa gente vai ajudar a engrandecer ainda mais esta 11ª edição dos Jogos dos Povos Indígenas.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente. Muito obrigado.

V – ORDEM DO DIA

Presentes os seguintes srs. deputados:

Partido Bloco

RORAIMA

Edio Lopes PMDB Luciano Castro PR PrPtdobPrpPhsPtcPslTeresa Surita PMDB Total de Roraima 3

AMAPÁ

Dalva Figueiredo PT Janete Capiberibe PSB PsbPtbPcdobVinicius Gurgel PR PrPtdobPrpPhsPtcPslTotal de Amapá 3

PARÁ

Asdrubal Bentes PMDB Cláudio Puty PT Elcione Barbalho PMDB Giovanni Queiroz PDT Josué Bengtson PTB PsbPtbPcdobLúcio Vale PR PrPtdobPrpPhsPtcPslWandenkolk Gonçalves PSDB Zé Geraldo PT Total de Pará 8

AMAZONAS

Pauderney Avelino DEM Rebecca Garcia PP Total de Amazonas 2

RONDÔNIA

Carlos Magno PP Lindomar Garçon PV PvPpsMarinha Raupp PMDB Mauro Nazif PSB PsbPtbPcdobTotal de Rondônia 4

ACRE

Henrique Afonso PV PvPpsMarcio Bittar PSDB Perpétua Almeida PCdoB PsbPtbPcdob

Sibá Machado PT Taumaturgo Lima PT Total de Acre 5

TOCANTINS

Ângelo Agnolin PDT Júnior Coimbra PMDB Professora Dorinha Seabra Rezende DEM Total de Tocantins 3

MARANHÃO

Cleber Verde PRB Costa Ferreira PSC Domingos Dutra PT Edivaldo Holanda Junior PTC PrPtdobPrpPhsPtcPslHélio Santos PSDB Lourival Mendes PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPedro Novais PMDB Pinto Itamaraty PSDB Sarney Filho PV PvPpsWaldir Maranhão PP Total de Maranhão 10

CEARÁ

André Figueiredo PDT Ariosto Holanda PSB PsbPtbPcdobChico Lopes PCdoB PsbPtbPcdobDanilo Forte PMDB Edson Silva PSB PsbPtbPcdobJoão Ananias PCdoB PsbPtbPcdobJosé Guimarães PT José Linhares PP Mauro Benevides PMDB Raimundão PMDB Vicente Arruda PR PrPtdobPrpPhsPtcPslTotal de Ceará 11

PIAUÍ

Iracema Portella PP Jesus Rodrigues PT Marcelo Castro PMDB Nazareno Fonteles PT Osmar Júnior PCdoB PsbPtbPcdobPaes Landim PTB PsbPtbPcdobTotal de Piauí 6

RIO GRANDE DO NORTE

Fátima Bezerra PT Felipe Maia DEM Rogério Marinho PSDB Sandra Rosado PSB PsbPtbPcdobTotal de Rio Grande do norte 4

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56115

PARAÍBA

Aguinaldo Ribeiro PP Benjamin Maranhão PMDB Luiz Couto PT Manoel Junior PMDB Wellington Roberto PR PrPtdobPrpPhsPtcPslWilson Filho PMDB Total de Paraíba 6

PERNAMBUCO

Anderson Ferreira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslAugusto Coutinho DEM Carlos Eduardo Cadoca PSC Fernando Ferro PT Gonzaga Patriota PSB PsbPtbPcdobJoão Paulo Lima PT José Augusto Maia PTB PsbPtbPcdobLuciana Santos PCdoB PsbPtbPcdobMendonça Filho DEM Pastor Eurico PSB PsbPtbPcdobPaulo Rubem Santiago PDT Pedro Eugênio PT Raul Henry PMDB Wolney Queiroz PDT Total de Pernambuco 14

ALAGOAS

Celia Rocha PTB PsbPtbPcdobGivaldo Carimbão PSB PsbPtbPcdobJoaquim Beltrão PMDB Maurício Quintella Lessa PR PrPtdobPrpPhsPtcPslRui Palmeira PSDB Total de Alagoas 5

SERGIPE

Almeida Lima PMDB Andre Moura PSC Heleno Silva PRB Laercio Oliveira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslRogério Carvalho PT Total de Sergipe 5

BAHIA

Alice Portugal PCdoB PsbPtbPcdobAmauri Teixeira PT Antonio Brito PTB PsbPtbPcdobDaniel Almeida PCdoB PsbPtbPcdobEmiliano José PT Felix Mendonça Júnior PDT José Carlos Araújo PDT Joseph Bandeira PT Jutahy Junior PSDB Luiz Alberto PT

Luiz Argôlo PP Márcio Marinho PRB Paulo Magalhães DEM Rui Costa PT Sérgio Barradas Carneiro PT Valmir Assunção PT Waldenor Pereira PT Total de Bahia 17

MINAS GERAIS

Ademir Camilo PDT Antônio Roberto PV PvPpsDiego Andrade PR PrPtdobPrpPhsPtcPslDimas Fabiano PP Dr. Grilo PSL PrPtdobPrpPhsPtcPslEduardo Barbosa PSDB Fábio Ramalho PV PvPpsGeorge Hilton PRB Geraldo Thadeu PPS PvPpsJairo Ataide DEM Jô Moraes PCdoB PsbPtbPcdobJoão Bittar DEM José Humberto PHS PrPtdobPrpPhsPtcPslJúlio Delgado PSB PsbPtbPcdobLeonardo Monteiro PT Leonardo Quintão PMDB Lincoln Portela PR PrPtdobPrpPhsPtcPslLuis Tibé PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslMarcos Montes DEM Mário de Oliveira PSC Odair Cunha PT Reginaldo Lopes PT Rodrigo de Castro PSDB Saraiva Felipe PMDB Toninho Pinheiro PP Vitor Penido DEM Zé Silva PDT Total de Minas Gerais 27

ESPÍRITO SANTO

Dr. Jorge Silva PDT Lauriete PSC Lelo Coimbra PMDB Manato PDT Total de Espírito Santo 4

RIO DE JANEIRO

Alfredo Sirkis PV PvPpsAnthony Garotinho PR PrPtdobPrpPhsPtcPslArolde de Oliveira DEM Brizola Neto PDT Chico Alencar PSOL Chico D`Angelo PT Dr. Aluizio PV PvPps

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56116 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

Edson Santos PT Eduardo Cunha PMDB Filipe Pereira PSC Glauber Braga PSB PsbPtbPcdobHugo Leal PSC Liliam Sá PR PrPtdobPrpPhsPtcPslMarcelo Matos PDT Miro Teixeira PDT Neilton Mulim PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPaulo Feijó PR PrPtdobPrpPhsPtcPslStepan Nercessian PPS PvPpsVitor Paulo PRB Walney Rocha PTB PsbPtbPcdobZoinho PR PrPtdobPrpPhsPtcPslTotal de Rio de Janeiro 21

SÃO PAULO

Aldo Rebelo PCdoB PsbPtbPcdobAntonio Bulhões PRB Antonio Carlos Mendes Thame PSDB Arlindo Chinaglia PT Arnaldo Faria de Sá PTB PsbPtbPcdobBruna Furlan PSDB Cândido Vaccarezza PT Carlos Roberto PSDB Carlos Sampaio PSDB Carlos Zarattini PT Devanir Ribeiro PT Dimas Ramalho PPS PvPpsDr. Ubiali PSB PsbPtbPcdobDuarte Nogueira PSDB Edinho Araújo PMDB Eleuses Paiva DEM Eli Correa Filho DEM Guilherme Campos DEM Ivan Valente PSOL Janete Rocha Pietá PT Jefferson Campos PSB PsbPtbPcdobJilmar Tatto PT João Dado PDT José De Filippi PT José Mentor PT Luiz Fernando Machado PSDB Luiza Erundina PSB PsbPtbPcdobMissionário José Olimpio PP Nelson Marquezelli PTB PsbPtbPcdobNewton Lima PT Otoniel Lima PRB Pastor Marco Feliciano PSC Paulo Freire PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPaulo Pereira da Silva PDT Paulo Teixeira PT Penna PV PvPps

Roberto de Lucena PV PvPpsRoberto Santiago PV PvPpsSalvador Zimbaldi PDT Tiririca PR PrPtdobPrpPhsPtcPslValdemar Costa Neto PR PrPtdobPrpPhsPtcPslVanderlei Macris PSDB Vicentinho PT Walter Ihoshi DEM William Dib PSDB Total de São Paulo 45

MATO GROSSO

Nilson Leitão PSDB Valtenir Pereira PSB PsbPtbPcdobWellington Fagundes PR PrPtdobPrpPhsPtcPslTotal de Mato Grosso 3

DISTRITO FEDERAL

Augusto Carvalho PPS PvPpsErika Kokay PT Izalci PR PrPtdobPrpPhsPtcPslLuiz Pitiman PMDB Policarpo PT Reguffe PDT Ronaldo Fonseca PR PrPtdobPrpPhsPtcPslTotal de Distrito Federal 7

GOIÁS

Íris de Araújo PMDB João Campos PSDB Leandro Vilela PMDB Pedro Chaves PMDB Sandro Mabel PR PrPtdobPrpPhsPtcPslValdivino de Oliveira PSDB Total de Goiás 6

MATO GROSSO DO SUL

Fabio Trad PMDB Giroto PR PrPtdobPrpPhsPtcPslVander Loubet PT Total de Mato Grosso do Sul 3

PARANÁ

Alex Canziani PTB PsbPtbPcdobEdmar Arruda PSC Eduardo Sciarra DEM Fernando Francischini PSDB Hermes Parcianello PMDB João Arruda PMDB Leopoldo Meyer PSB PsbPtbPcdobLuiz Nishimori PSDB Moacir Micheletto PMDB Osmar Serraglio PMDB Ratinho Junior PSC

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56117

Rosane Ferreira PV PvPpsRubens Bueno PPS PvPpsSandro Alex PPS PvPpsZeca Dirceu PT Total de Paraná 15

SANTA CATARINA

Carmen Zanotto PPS PvPpsCelso Maldaner PMDB Décio Lima PT Esperidião Amin PP Jorge Boeira PT Pedro Uczai PT Ronaldo Benedet PMDB Total de Santa Catarina 7

RIO GRANDE DO SUL

Alexandre Roso PSB PsbPtbPcdobDarcísio Perondi PMDB Eliseu Padilha PMDB Jeronimo Goergen PP José Stédile PSB PsbPtbPcdobMarco Maia PT Marcon PT Onyx Lorenzoni DEM Osmar Terra PMDB Pepe Vargas PT Renato Molling PP Vieira da Cunha PDT Total de Rio Grande do Sul 12

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – A lista de presença registra o comparecimento de 256 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.

Passa-se à Ordem do Dia.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – O Deputado

Pauderney tem a palavra.O SR. PAUDERNEY AVELINO (DEM – AM. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a revista Veja desta semana traz uma matéria na qual o foco principal é V.Exa. No Colégio de Líderes mani-festamo-nos a respeito dessa matéria.

Eu também tive oportunidade de me manifestar, quando ressaltei o comportamento de V.Exa. em todo o tempo em que tem exercido a Presidência, desde que assumiu esse mandato. E quero dizer, Sr. Presidente Marco Maia, que o comportamento de V.Exa. como Presidente desta Casa é, ao nosso ver, irretocável. E eu falo como membro da Oposição, de uma expres-siva Minoria que V.Exa. tem tratado de acordo com o Regimento, reconhecendo o trabalho e a importância dessa Minoria. Portanto, quero ressaltar aqui que não procede a matéria da revista Veja.

Mas eu também quero ressalvar aqui a importân-cia da liberdade de imprensa, da imprensa de modo geral. Acho que muitas vezes pode até ser doído para quem sofre uma agressão, para quem sofre um ata-que sem poder se defender, e muitas vezes, aliás, na maioria das vezes nós sofremos, mas é melhor haver alguns excessos da imprensa do que uma imprensa amordaçada.

Por isso é que, neste espírito e com este espíri-to, eu peço aos nossos pares o voto de confiança na lisura do comportamento que V.Exa. vem tendo ao lon-go do período em que preside esta Casa. E aqui fica ainda uma solicitação deste Parlamentar no sentido de que mande investigar o que de fato aconteceu e a posteriori torne público, para que toda a Nação tome conhecimento.

Deixo aqui o nosso voto de confiança no trabalho, na lisura e na forma como V.Exa. vem conduzindo os trabalhos nesta Casa.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-gado, Deputado Pauderney.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – O Deputado Arnaldo Faria de Sá tem a palavra.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Pre-sidente, queria também ratificar tudo aquilo que foi comentado anteriormente pelo Deputado Pauderney. A eficácia da condução dos trabalhos desta Casa por V.Exa. tem sido acima da média. Sou Parlamentar há sete mandatos, conheci várias Presidências, e posso afirmar que V.Exa. tem tido uma independência mui-to grande. Naquele caso em que o Supremo mandou V.Exa. dar posse aos suplentes de outra legenda, V.Exa. soube conduzir os trabalhos e aguardou até o final a decisão sobre o mérito do próprio Supremo Tribunal Federal, que mostrou que V.Exa. tinha razão, mas naquele interregno de tempo V.Exa. peitou como jamais vi um Presidente peitar uma decisão do Supre-mo Tribunal Federal.

A sua decisão de votar a Emenda 29, contra a vontade do Executivo, também mostra que V.Exa. prima pelo trabalho desta Casa. Posso afirmá-lo, Sr. Presidente. Lembro-me de uma vez que manifestantes estavam aqui querendo adentrar as galerias e a segu-rança não queria autorizar a entrada; V.Exa. autorizou, como Presidente da Casa, mostrando que, acima de tudo, atende aos interesses dos Parlamentares, aten-de aos interesses da Casa.

Portanto, sem dúvida alguma, tendo conheci-mento do fato e da nota lida por V.Exa. na reunião de Líderes, quero dizer aqui que V.Exa. conta com nosso total apoio, nossa total solidariedade, e tenho certeza de que atos como esse enobrecem a Casa. É a terceira

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56118 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

vez que temos um feriado no meio da semana, e está aí, Sr. Presidente, o quorum na Casa para deliberar. Várias e várias matérias que estavam paradas há muito tempo foram colocadas para votação por decisão de V.Exa., ouvido o Colégio de Líderes.

A Casa está num bom momento, e por estar num bom momento torna-se alvo, alvo dos que querem atingir não apenas V.Exa., querem atingir a Câmara e o Congresso como um todo. Nós não deixaremos que isso aconteça. Saberemos repelir isso e dar apoio às suas atitudes.

Parabéns, Presidente Marco Maia.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-

gado, Deputado Arnaldo Faria de Sá.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – O Deputado

Pepe Vargas tem a palavra.O SR. PEPE VARGAS (PT – RS. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Exmo. Presidente companheiro Marco Maia, quero aqui, em nome da bancada do PT – a pedido do nosso Líder, Deputado Paulo Teixeira, associar-me aos oradores antecedentes nas manifes-tações aqui já realizadas, o Deputado Pauderney Ave-lino tendo falado pela bancada do DEM e o Deputado Arnaldo Faria de Sá pela bancada do PTB – e tam-bém manifestar aqui a posição da bancada do Partido dos Trabalhadores, não pelo fato de V.Exa. ser, para a nossa honra, um integrante da nossa bancada, um integrante da bancada do Partido dos Trabalhadores, que nos orgulha pelo seu trabalho como Parlamentar e acima de tudo nos orgulha pelo trabalho à frente desta Casa Legislativa, demonstrando sempre uma postura profundamente democrática, de respeito ao Estado Democrático de Direito, de respeito ao Regimento In-terno da Casa, de respeito a todas as bancadas e a todos os Parlamentares. Então, nós associamo-nos aos que apresentaram suas manifestações de solida-riedade aqui.

De fato, a revista Veja equivoca-se profundamen-te ao estabelecer qualquer relação entre a sua pessoa e os fatos que foram citados na matéria sobre o traba-lho da Polícia Legislativa. O nosso partido, o Partido dos Trabalhadores, lutou durante a ditadura para que houvesse liberdade de imprensa neste País. Lutamos pelas liberdades democráticas em geral, entre elas a liberdade de imprensa. Agora, liberdade de imprensa é uma coisa; outra é a sacralização da imprensa. A im-prensa também erra, e quando erra precisa ser critica-da, tanto quanto merece crítica um Governo que erra, tanto quanto merece crítica um Parlamento que erra.

Nesse caso especificamente, a revista Veja faz uma grande injustiça a V.Exa. e demonstra total desco-nhecimento das regras que norteiam a ação da Polícia Legislativa, que tem autonomia para presidir inquéritos

de alguma atitude, de alguma investigação que tenha de ser feita dentro desta Casa.

Então, prezado Presidente Marco Maia, aqui fi-cam a nossa solidariedade e a nossa critica à matéria que já foi mencionada, por quebrar todos os princípios de um bom jornalismo.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito bem.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – O Deputado

João Campos tem a palavra.O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Sr. Presidente, pos-

so falar em seguida?O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Pois não,

Deputado José Guimarães.O SR. JOSÉ GUIMARÃES (PT – CE. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu só quero, resumindo o sentimento expresso na reunião dos Lí-deres partidários com V.Exa., que aconteceu agora, no final da tarde, em conjunto, as Lideranças presentes

naquela reunião elaboraram uma moção de apoio e solidariedade a V.Exa. que eu peço permissão para ler neste momento, e que expressa o sentimento coletivo da reunião dos Líderes, com exceção de um partido, o PPS – mas os demais Líderes todos assinaram a seguinte moção:

“Nós Líderes partidários, na representa-ção de nossos partidos, vimos através desta prestar nossa solidariedade ao Presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, em razão da matéria publicada na revista Veja, edição 2.238.

A postura republicana, democrática e equilibrada com que tem dirigido os trabalhos da Câmara dos Deputados afasta a possibi-lidade de que tenha instrumentalizado qual-quer ação que fira os direitos, inclusive dos cidadãos comuns.

A matéria da revista Veja peca, nos mí-nimos princípios amplamente pactuados, quais sejam de informar o contraditório. No caso, as declarações das pessoas citadas de que o Presidente sequer tinha consultado a respei-to da ocorrência policial em curso na Polícia Legislativa.

Ademais, o caso segue resoluto, na tra-dição do Estado Democrático de Direito de que procedimentos de apuração policial trans-correm com total independência e isenção e dentro dos limites legais.”

Assinam – nós vamos distribuir para imprensa – todos os Líderes: do PSDB – do PT – do DEM – do PRB – do PSB – do PDT – do PCdoB – do PSD, do PTB – do PP – enfim, dos Blocos que lá estavam re-

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56119

presentados, naquela reunião dos Líderes. Portanto, é uma moção que expressa bem, Presidente, o nosso sentimento, dos Líderes partidários, em relação à sua pessoa e sobretudo às atitudes que V.Exa. toma como Presidente desta Casa do Poder Legislativo Federal.

Esta é a manifestação nossa, nós os Líderes partidários, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-gado, Deputado José Guimarães, e eu quero, depois da sua fala, de forma emocionada, agradecer aos Líderes partidários e aos Deputados da Casa as palavras de solidariedade que aqui têm expressado.

Eu sei que é normal e natural que a imprensa aja, que a imprensa divulgue, que a imprensa fale so-bre temas que dialogam com o Parlamento também, mas nós não podemos permitir de forma alguma que injustiças sejam cometidas contra qualquer cidadão que seja, tanto pelo Parlamento, pelas instituições democráticas, quanto pela imprensa. E nesse caso específico eu não ia tocar nesse assunto; levantei-o apenas em face da representação que foi apresentada contra este Presidente em função dessa matéria, que é uma matéria inverídica, não dialoga com a verdade, não trata de um tema que esteja sob a responsabili-dade deste Presidente. E eu assumo todas as minhas responsabilidades nas decisões que tenho tomado nesta Casa, em todos os momentos, mas nesse caso específico, em relação à Polícia Legislativa, não tenho e nunca tive nenhuma influência sobre nenhuma de-cisão ou sobre nenhuma investigação praticada pela Polícia Legislativa desta Casa.

E tenho dito inclusive que, se fosse instado pelos Deputados, estando eles sob qualquer ameaça, em qualquer situação vivida pelos nossos Parlamentares, eu teria imediatamente a postura de mandar ou de de-terminar que a Polícia Legislativa tomasse as medidas necessárias para a proteção dos nossos Deputados, dos nossos Parlamentares, mas nem isso aconteceu. Não foi esse o caso, não é essa a situação, e não houve, nestes 10 meses em que eu estou na Presidência da Câmara dos Deputados, nenhuma consulta, nenhum pedido e portanto nenhuma intervenção minha junto à Polícia Legislativa para tratar sobre qualquer caso.

Nesse caso específico, sem entrar no mérito, eu não era nem conhecedor da existência do caso, quanto menos fiz qualquer tipo de intervenção junto à Polícia Legislativa.

Então, eu, de forma emocionada, Deputado José Guimarães, quero agradecer a iniciativa e as palavras que já me foram ditas pelos Líderes, na reunião de Lí-deres, e que têm sido ditas a todo momento na Casa no dia de hoje pelos nossos Deputados, pelos nossos Parlamentares.

Nós estamos – e os senhores estão de parabéns – praticando neste primeiro bimestre do segundo se-mestre um processo de fortalecimento do Parlamento. Independentemente das divergências, das ações de-senvolvidas pela Oposição e pelo Governo, nós temos votado, e votado com independência e autonomia. Esta Câmara tem expressado no debate, na discussão, a sua opinião sobre os principais temas do País. Foi o que fez em relação ao tema do Código Florestal, o que fez em relação à Emenda 29, o que fez na semana passada ao votar o Estatuto da Juventude, que há mais de 7 anos estava trancado, sem votação nesta Casa, e é o que fará durante este próximo período, exercendo seu papel de votar, de discutir, debater e votar as matérias de interesse da sociedade brasileira e do País, com autonomia e com independência.

Talvez seja isso, como foi dito aqui pelo Depu-tado Arnaldo Faria de Sá, que tenha incomodado e esteja trazendo tantos problemas, para que o nosso Parlamento seja atacado dessa forma, dessa maneira.

Muito obrigado, Deputado Guimarães, pela soli-dariedade e pelo apoio. (Palmas.)

O SR. RUBENS BUENO – Sr. Presidente, peço a palavra.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – O Deputado João Campos tem a palavra, e depois V.Exa. falará.

O SR. JOÃO CAMPOS (PSDB – GO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, embora a nota lida, a nota do Colégio de Líderes, certamente traduza o sentimento de todos nesta Casa, aqui, sem nenhum sentimento de corporativismo, mas por um sentimento de justiça, em nome da Frente Parlamentar em Defesa da Segurança Pública, em nome da Fren-te Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional, eu queria também registrar a nossa solidariedade e o nosso reconhecimento a V.Exa. pela forma tão digna como tem presidido esta Casa e representado a Câ-mara dos Deputados. Tem dirigido a Casa e presidido os trabalhos com muito equilíbrio, muita sensatez, res-peitando todos os membros da Casa e a sociedade.

A sua postura e sua forma de dirigir, de presidir esta Casa, dignificam a todos nós. Portanto, tenha sem-pre o nosso reconhecimento e a nossa solidariedade.

Que Deus o abençoe.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-

gado, Deputado João Campos.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – O Deputado

Roberto de Lucena tem a palavra. O SR. ROBERTO DE LUCENA (Bloco/PV – SP.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu quero, em nome da Liderança do Partido Verde, da nossa bancada do Partido Verde na Câmara dos De-putados e também em nome da Frente Parlamentar

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56120 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

da Família, fazer coro aos Líderes que aqui já se pro-nunciaram, que já manifestaram o posicionamento em nome de suas bancadas, apresentar nossa solidarie-dade a V.Exa. e dizer, em nome desses companheiros que acabei de mencionar, do nosso reconhecimento do seu trabalho, da seriedade, da responsabilidade com que V.Exa. tem conduzido a Presidência da Câmara dos Deputados.

O trabalho de V.Exa. tem dignificado o Parla-mento, esta Casa, sido motivo de orgulho para nós, que temos, na sua transparência, na sua sensatez e no seu equilíbrio, uma tranquilidade muito grande na condução dos nossos trabalhos na Casa.

Portanto, Sr. Presidente, em nome do Partido Verde, da nossa bancada aqui na Câmara dos Depu-tados, e também em nome da Frente Parlamentar da Família, eu apresento a V.Exa. a nossa solidariedade e o nosso reconhecimento.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-

gado, Deputado Roberto de Lucena.O SR. RUBENS BUENO – Sr. Presidente, eu

fui citado. Já aguardei três Deputados falarem. Eu fui citado aqui.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – V.Exa. está na lista de inscritos aqui, e nós vamos respeitar a ins-crição dos Deputados.

O SR. RUBENS BUENO – V.Exa. poderia dizer--me quem está na lista, Sr. Presidente?

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – O Deputado Amauri Teixeira, depois o Deputado Vanderlei Macris, depois V.Exa.

O SR. RUBENS BUENO – Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – O Deputado

Amauri Teixeira tem a palavra.O SR. AMAURI TEIXEIRA (PT – BA. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, esta Casa tem sofrido sucessivos ataques da imprensa, ora ata-ques justos, ora ataques injustos. Ontem minha mãe ligou-me perguntando se eu ia viajar para Brasília. Eu cheguei a Brasília ontem, de noite. E por quê? Ela sabia que eu ia viajar. Porque estavam dizendo na imprensa: “ninguém vai a Brasília amanhã”, já que há um feriado na quarta-feira. E hoje neste plenário temos um quorum de 261.

Hoje eu estava sentado à Mesa com o Padre Luiz Couto e os fotógrafos todos, às 13h30min, foto-grafavam este plenário vazio – eu mostrei isso a Luiz Couto, ao Padre Luiz Couto – para mostrá-lo depois. Havia outros Parlamentares sentados à Mesa, mas o plenário estava vazio

Às 13h30min este plenário já estava sendo fo-tografado, vazio – o expediente começa às 14 horas

–, para mostrar que nós não vínhamos trabalhar. Às 13h30min!

Essa mesma revista, esse mesmo periódico que ataca V.Exa., um Presidente que tem demonstrado o tempo aqui nesta Casa seriedade, sobriedade, equi-líbrio, espírito democrático, austeridade na conduta, essa mesma revista, Sr. Presidente, foi a que tentou fazer um esquema “murdockiano” em relação a José Dirceu, que tentou espionar, usando os métodos mais reles da imprensa marrom. Não merece nenhuma credibilidade. E V.Exa. tem credibilidade. V.Exa. tem a confiança deste Parlamento. V.Exa. tem praticado atos que nos dão confiança. Agora, a revista que o atacou tem praticado um jornalismo que não merece a nossa confiança nem a confiança do povo brasileiro.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-gado, Deputado Amauri Teixeira.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – O Deputado Vanderlei Macris tem a palavra.

O SR. VANDERLEI MACRIS (PSDB – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós gostaríamos também de trazer aqui a palavra do Lí-der da minha bancada, Deputado Duarte Nogueira, já dita por ocasião da reunião de Líderes, e também, publicamente, a nossa solidariedade, por tudo que foi dito aqui pelos Líderes que me antecederam, espe-cialmente pelo fato em si.

Nós entendemos, Sr. Presidente, e eu, particular-mente, que convivi com V.Exa. na Legislatura passada, por conta do seu relatório, elaborado na condição de Relator da CPI do Apagão Aéreo, que nós propusemos, tive a oportunidade ali de conhecer mais profundamente V.Exa., sempre garantindo o direito à palavra, sempre com uma posição democrática, e nós pudemos realizar um grande trabalho. E V.Exa. reproduz aqui, na Presi-dência da Casa, ao longo destes anos, essa postura democrática. Nós da Oposição reconhecemos isso e gostaríamos de trazer este depoimento publicamente.

Eu defenderei sempre a liberdade de imprensa, Sr. Presidente, mas o direito sagrado do contraditório também. Eu acho que esse é um fato em que não se deu oportunidade do contraditório. Portanto, aqui fica, por parte do PSDB – a nossa solidariedade também a V.Exa.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-

gado.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – O Deputado

Rubens Bueno tem a palavra.O SR. RUBENS BUENO (Bloco/PPS – PR. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a nota lida é uma nota em que não tenho o que pôr ou o que tirar. Eu já disse isso a V.Exa. hoje, na reunião

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56121

de Líderes. E o que nós representamos foi exatamente como está ali para ser investigado.

A Polícia Legislativa desta Casa foi usada para constranger e intimidar três pessoas humildes e simples na região de Brasília e fora do Distrito Federal. Para constranger e intimidar. É isso que tem de ser apurado!

Eu disse lá na reunião de Líderes e quero repetir aqui: não quero viver sob o comando e a pressão de uma polícia que não é a Polícia do Parlamento, que tem a missão precípua de cuidar da ordem desta Casa, a missão precípua de cuidar de todos aqueles que es-tão aqui dignificando com seu trabalho, a começar por V.Exa. Nesta Casa, nós não podemos aceitar que uma denúncia dessa gravidade seja arquivada.

Eu poderia ter ido ao Procurador-Geral da Re-pública e pedido a ele, como direito, mas nós temos ferramentas internas. O art. 267 reza que é da Mesa a responsabilidade da Polícia Legislativa, e é a do Corregedor a de aplicar tudo que tiver de ser aplicado para investigar, documentar e punir, se necessário for.

A bancada do PPS está pedindo a apuração desse fato, que é da maior gravidade. E é por isso, Sr. Presidente, com todo o respeito a V.Exa. e à Casa, que nós não vamos abrir mão dessa apuração, aqui ou fora daqui.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Por favor, o Deputado Lincoln Portela tem a palavra.

O SR. LINCOLN PORTELA (Bloco/PR – MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente Deputado Marco Maia, o Partido da República, hoje, no Colégio de Líderes, já impetrou solidariedade a V.Exa. Mas o Colégio de Líderes fica um pouco restri-to, porque no momento das nossas falas a imprensa não está presente, e é bom que o Partido da República venha agora, de público, para todo o Brasil, falar so-bre aquilo que já é notório, que já é conhecido: sobre a sua idoneidade, a sua competência, o seu respeito aos colegas na Casa.

É claro que às vezes pessoas podem discordar de posicionamentos, mas nunca discordar da pessoa, ou nunca prejudicar a pessoa como ser humano, nunca tocar na pessoa. As pessoas são intocáveis. E digo a V.Exa.: a sua reputação, a sua conduta ilibada, a sua postura, em todo este tempo em que se encontra aqui nesta Casa, têm sido intocáveis e irretocáveis. Então, parabéns a V.Exa.

O Partido da República é solidário, eu, como Parlamentar, sou solidário a V.Exa., e digo que V.Exa. terá sempre o nosso apoio.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-

gado, Deputado Lincoln Portela.

O SR. ZOINHO – Sr. Presidente, pela ordem. Eu gostaria de fazer uso do art. 74, inciso V, por favor, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Pois não, Deputado.

O SR. ZOINHO (Bloco/PR – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu quero deixar aqui o meu repúdio à Presidente Dilma, que, pelas ma-térias que eu li hoje na Folha de S.Paulo e no jornal O Globo, está fazendo terrorismo, dando ordens aos seus Ministros para fazerem terrorismo em cima dos trabalhadores bancários e do pessoal dos Correios.

É uma injustiça o que essa Presidente está man-dando fazer: cortar o ponto dos trabalhadores! Um partido que chegou ao Poder defendendo os trabalha-dores, um partido que enganou os trabalhadores por muito tempo e, agora que está no Poder, pode defen-der os interesses dos trabalhadores, fica reprimindo os trabalhadores, dizendo que vai cortar os dias, que vai fazer isso e aquilo!

Eu não admito! Estou aqui repudiando a Presi-dente da República e o Partido dos Trabalhadores pela covardia que estão fazendo com os trabalhadores do nosso País, Sr. Presidente!

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Pois não.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Com a pa-

lavra o Deputado Aguinaldo Ribeiro. Depois, Deputado Edinho Araújo.

O SR. AGUINALDO RIBEIRO (PP – PB. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, assim como os demais Líderes na reunião de Líderes ainda há pouco, nós do Partido Progressista também nos manifestamos na ocasião e reiteramos a nossa ma-nifestação de irrestrito apoio a V.Exa., sobretudo pela forma como vem se conduzindo na Presidência des-ta Casa, com uma gestão democrática, transparente, dando oportunidade a todos os partidos políticos de exercer da forma mais tranquila os seus processos legislativos.

Sr. Presidente, nós não poderíamos deixar de externar a nossa irresignação, porque, como disse o Deputado Amauri Teixeira há poucos instantes, isso que nós estamos vivenciando aqui – sobretudo nós, Deputado Amauri, que somos Deputados de primei-ro mandato – nós ouvíamos dizer que era uma coisa que não acontecia na Casa. Nós estamos vivencian-do, em véspera de feriados, a Casa votando, a Casa produzindo, V.Exa. restaurando a autonomia deste Po-der, conduzindo-o de forma corajosa. Talvez isso, Sr. Presidente, incomode. E talvez V.Exa. esteja pagando por conta disso.

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56122 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

Eu reiterei que sou a favor da liberdade de im-prensa – acho que todo mundo é responsável por esse espaço –, mas nós não podemos concordar com o que está dito na imprensa.

Por isso, receba a solidariedade do Partido Pro-gressista e continue conduzindo a Presidência da for-ma corajosa e independente como a tem conduzido.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-gado, Deputado Aguinaldo Ribeiro.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – O Deputado Edinho Araújo tem a palavra.

O SR. EDINHO ARAÚJO (PMDB – SP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, em nome do PMDB – que já manifestou no Colégio de Lí-deres solidariedade a V.Exa., queremos também nes-ta oportunidade fazê-lo aqui do plenário, lembrando a Semana da Pátria, quando na segunda-feira também tivemos quorum aqui e deliberamos.

Da mesma forma que em setembro, na Sema-na da Pátria, agora também ocorre quorum para de-liberar matéria nesta segunda-feira. Portanto, está de parabéns V.Exa.

E também queremos ratificar, confirmar a moção, ainda há pouco lida pelo Deputado José Guimarães, de solidariedade a V.Exa., pela postura republicana, equilibrada e competente.

Ainda há pouco comentávamos a forma demo-crática como os Deputados têm usado os meios de comunicação desta Casa. Nunca antes, Sr. Presiden-te, os meios de comunicação foram usados de forma tão democrática, tão imparcial, com acesso a todos os Parlamentares, debatendo os temas, os projetos, aquilo que se passa nas suas regiões.

Portanto, V.Exa. está de parabéns. O Parlamento brasileiro, a Câmara Federal têm a honra. Todos nós nos sentimos representados por V.Exa., que de forma tão republicana preside esta Casa.

Parabéns e a solidariedade do PMDB a V.Exa., Presidente Marco Maia.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Obrigado, Deputado Edinho.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Com a pa-lavra a Deputada Sandra Rosado.

A SRA. SANDRA ROSADO (Bloco/PSB – RN. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presiden-te, da mesma forma como fizemos hoje quando da reunião de Líderes, nós estamos aqui renovando a nossa solidariedade a V.Exa. em nome do PSB. Que-remos registrar isso até porque constantemente esta Casa tem sido vítima de notícias dessa natureza. É importante que tenhamos essa posição em defesa não somente da figura do Presidente da Câmara, mas também desta Casa.

Sr. Presidente, aproveitando a fala do Deputado Zoinho, do Rio de Janeiro, quero dizer a V.Exa. que estou encaminhando pedido de criação de Comissão Externa para acompanhar não somente a possibilida-de de entendimento entre o Governo e as categorias em greve dos bancários, mas também dos Correios e dos Institutos Federais de Educação, porque hoje, cerca de 150 dos 214 institutos continuam em greve.

Em nome do nosso partido, encaminhamos essa solicitação para que uma comissão de Parlamentares também atue junto aos setores que se encontram em greve e ao Governo Federal.

Era isso, Sr. Presidente.Mais uma vez, manifestamos nossa solidarieda-

de a V.Exa.Obrigada.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-

gado, Deputada Sandra Rosado.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Com a pa-

lavra o Deputado Paulo Teixeira.O SR. PAULO TEIXEIRA (PT – SP. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, apenas quero reforçar as palavras de todos os Líderes e também dos Deputados Pepe Vargas, José Guimarães e Amauri Teixeira, que falaram por nossa bancada.

Ao ler aquela matéria, eu não reconheci nela V.Exa. porque a prática política de V.Exa. é a de cultivo do diálogo e da democracia. Por isso, nós não reconhe-cemos que aquela matéria estivesse falando de V.Exa.

Depois, ao saber também que o Deputado Poli-carpo não disse na reportagem aquilo que foi dito como sendo dele, nós então entendemos que a revista Veja deve ter outro objetivo, que é atacar esta Casa, atacar este Parlamento para se colocar como um instrumento de poder na sociedade.

Por isso, trazemos a V.Exa. nossa solidariedade e o reconhecimento do grande conteúdo de sua mili-tância. Estamos juntos para fortalecer o Parlamento e repudiar esse tipo de jornalismo.

Defendemos a liberdade de imprensa, lutamos por ela, lutamos contra a censura, lutamos pela demo-cracia. Entendemos que, ainda que o mau jornalismo exista, vale mais a liberdade de imprensa. Agora, da mesma forma, defendemos os valores da Constituição: de respeito; da proibição da calúnia e da difamação; e também a necessidade do exame judicial quando o mau jornalismo acontece.

Então, nossa solidariedade a V.Exa. e a certeza de que agiu sempre respeitador da Constituição e das leis, respeitando e fazendo respeitar esta instituição.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-gado, Deputado Paulo Teixeira.

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56123

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Com a pa-lavra o Deputado Edmar Arruda.

Depois, o Deputado Josué Bengtson.Logo após, vamos entrar na Ordem do Dia, se

V.Exas. me permitem.O SR. EDMAR ARRUDA (PSC – PR. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na condição de Vice-Líder do PSC – não poderia deixar de mani-festar nosso apoio a V.Exa., até porque, nas minhas andanças no meu Estado, o Paraná, eu tenho defendido esta Casa, dizendo que ela trabalha, que uma grande maioria de Deputados se dedica, está aqui servindo. Basta vermos hoje o quorum que temos para deliberar e aprovar matérias.

Tenho dito também, Sr. Presidente, que vivemos um excelente momento nesta Casa, nesta legislatura. E tenho atribuído isso a V.Exa.

O senhor não me conhece muito. Não tenho fa-lado isso aqui em plenário, mas eu tenho dito isso na minha base. Tenho dito às Lideranças para as quais eu tenho a oportunidade de falar que V.Exa. tem dig-nificado esta Casa.

Para mim, tem sido um privilégio ter um mandato de Deputado Federal, meu primeiro mandato, sendo conduzido por V.Exa.

Independentemente disso que aconteceu, saiba V.Exa. que o senhor tem dado um exemplo para o País de como conduzir uma Casa de leis democrática, dando oportunidade para a Oposição, para a Situação, fran-queando todos os veículos de comunicação da Casa.

Então, ficam aqui os nossos parabéns pelo seu trabalho e a solidariedade do PSC – de todos nós, De-putados e Deputadas, para com o trabalho que V.Exa. vem desenvolvendo nesta Casa.

Parabéns, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-

gado, Deputado Edmar.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Com a pa-

lavra o Deputado Josué Bengtson.O SR. JOSUÉ BENGTSON (Bloco/PTB – PA.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Marco Maia, em nome do PTB – do nosso Líder, Jovair Arantes, também expressamos nossa solidariedade a V.Exa., diante de tudo que tentaram lançar sobre V.Exa. e sobre esta Casa.

Eu estou no meu terceiro mandato, primeiro man-dato com V.Exa. nos presidindo, e poderia hoje aqui lem-brar as palavras da Rainha de Sabá, quando foi visitar Jerusalém e Salomão. Depois que ela viu a maneira de administrar, disse: “Não me contaram nem a metade.”

Eu quero hoje dizer a V.Exa.: eu tinha ouvido re-ferências a V.Exa. no mandato anterior, na legislatura

anterior, mas V.Exa. tem se comportado como demo-crata e bom administrador.

E quero dizer uma coisa para encerrar: V.Exa. não tem pautado a administração desta Casa por ne-nhum poder de fora. A imprensa não tem pautado e não pautará as decisões da nossa Casa.

Obrigado a V.Exa.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-

gado, Deputado Josué.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – O Deputado

Assis Melo havia pedido a palavra. Depois, falará o Deputado Chico Alencar e, por

fim, o Deputado Stepan Nercessian.O SR. ASSIS MELO (Bloco/PCdoB – RS. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, em nome da bancada do PCdoB nesta Casa, quero pres-tar nossa solidariedade não apenas ao Deputado Mar-co Maia, mas ao Presidente da Casa. Tenha certeza, Presidente, e nós o conhecemos pelas andanças do movimento sindical, do qual tenho a honra de ser mili-tante, junto com V.Exa., como disseram outros Líderes aqui, que revistas desse tipo, que na verdade são um panfleto norte-americano, com posições reacionárias, têm medo de um País livre, de um País avançado como nós queremos construir a Nação brasileira.

Portanto, conte com a solidariedade e a convic-ção do nosso partido, o PCdoB – não só em relação a sua pessoa, mas também ao seu trabalho.

Eram essas as palavras que nós queríamos dei-xar registradas em sua homenagem, Sr. Presidente.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-

gado, Deputado.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Com a pa-

lavra o Deputado Chico Alencar.O SR. CHICO ALENCAR (PSOL-RJ. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a nota que a Assessoria de Comunicação da Casa, sob sua orienta-ção, fez elucida – e muitos Deputados aqui não tinham essa informação plena —: qualquer notícia sobre fato ocorrido nas dependências da Câmara, comunicada por Parlamentares, servidores ou qualquer cidadão que frequente seus edifícios deve ser apurada de for-ma autônoma e independente pelo Departamento de Polícia Legislativa. Pronto. É disso que se trata.

Se algum de nós resolveu usar a Polícia Legisla-tiva para apurar fatos, da sua luta política até, extracâ-mara, está errado, e isso não tem o apoio de ninguém aqui. Então, é muito importante esclarecer isso.

Outra coisa. V.Exa. disse no Colégio de Líderes, afirmou que só tomou conhecimento desse tipo de in-vestigação, que eu confesso que ainda nem entendi bem qual é, pela própria imprensa. Sinceramente, isso

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56124 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

vale mais do que a notícia, a matéria da revista Veja, porque o jornalismo tem seu direito de informar, de se reportar à realidade ou de induzir ideologicamente e editorializar notícias, como muitas vezes acontece. Mas ali...

Inclusive lembro de uma capa da Veja sobre o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra. Uma criança que visse João Pedro Stédile ali iria ficar com medo, porque ele estava inteiramente demonizado com luzes. A KGB e a foto de V.Exa. hoje na revista é, de fato, algo para induzir o leitor a achar que é algo terrível o que está acontecendo. Vamos estabelecer a verdade, porque a verdade liberta, a verdade informa, a verdade estabelece a realidade dos fatos.

Também queria aduzir que é direito de qualquer partido, de qualquer Parlamentar recorrer não ao Con-selho de Ética, como alguns acharam que seria um despautério total, mas à Corregedoria, o que o PPS fez. Entendo que poderia dialogar com V.Exa. Já tivemos até uma situação, não digo similar, mas que gerou algumas dúvidas, e a conversa foi muito elucidativa entre este Líder temporário e o Presidente. Ainda assim, eu creio que o PPS – pedi o seu ofício – requer a investigação dos fatos, apurando-se a veracidade das informações divulgadas pela revista Veja. Tenho certeza de que, se apurarem aquilo que está na matéria, a vitória será do Parlamento, da ética na política e da serenidade, sem abuso de qualquer prerrogativa por parte de qualquer Deputado, muito menos de V.Exa., que, a rigor, tudo indica, não tem nada a ver com essa história.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-gado, Deputado Chico Alencar.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – O último orador é o Deputado Stepan Nercessian.

O SR. STEPAN NERCESSIAN (Bloco/PPS – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, pedi a palavra porque comecei a ficar preocupado com o foco dado aqui, nesta ses-são, no que se refere a prestar solidariedade a V.Exa. muito além da conta do que o fato explicita.

Eu não vi, nem na matéria da Veja nem em mo-mento algum, nenhuma alusão a V.Exa. no sentido de questionar seu comportamento como Presidente desta Casa, como democrata. Em momento nenhum consegui enxergar isso. Ali há uma denúncia de um Deputado, que não foi citado nenhuma vez, o Depu-tado Policarpo, do PT do Distrito Federal. Parece-me que a matéria diz que, para cuidar de um caso de in-teresse específico do Deputado Policarpo, que já... (o microfone é desligado) ...esse processo na instância da Justiça Eleitoral, teria feito uso da Polícia Legisla-tiva. E V.Exa. é citado como se tivesse conhecimento. O que é um absurdo no sentido de, aqui, achar que a

figura do Presidente da Casa, a figura de V.Exa., que nós conhecemos tão bem, esteja atacada ali.

Foi nesse entendimento que o PPS – inclusive dando uma demonstração verdadeira de solidarieda-de não só a V.Exa. como ao próprio Parlamento, foi à Corregedoria pedir que se verificasse a veracidade dos fatos, o que aconteceu. Isso é muito simples. Ao final, pode-se dizer que é um absurdo o que a revista Veja publicou. E, portanto, nós temos instrumentos legais, inclusive, para processar a revista Veja, se aquilo for totalmente infundado.

Essa é a verdadeira solidariedade que eu gos-taria de prestar a V.Exa. E dizer que não vi V.Exa., em momento nenhum, ser atacado naquela entrevista, nem sequer o nosso Parlamento.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Mas, Depu-

tado Stepan, eu gostaria que V.Exa. lesse...O SR. STEPAN NERCESSIAN – Outra vez?O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – ...o teor da

representação que foi feita contra este Presidente pelo partido de V.Exa.

O SR. STEPAN NERCESSIAN – Eu fui entregar junto ao nosso Líder. Eu li bastante.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Então, V.Exa. leia, porque qualquer cidadão em sã consciência dos seus direitos, como no meu caso – que não tive nenhu-ma participação, nunca influenciei a Polícia Legislativa, nunca trabalhei e atuei para influenciar em nenhum mo-mento a Polícia Legislativa –, poderia estar recebendo uma representação na Corregedoria da Casa com o teor apresentado. Mas eu quero encerrar por aqui a discussão, não quero entrar nesse detalhe.

O SR. RUBENS BUENO – Está na reportagem da revista.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Já está fei-ta. O Corregedor vai fazer a análise, vai investigar, e eu vou tomar, na sequência, as medidas judiciais que entender sejam cabíveis neste caso, porque o estra-go político feito por esse tipo de reportagem não tem o que pague.

O SR. JOSÉ GUIMARÃES – É irreparável. É irreparável.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Isso. Não há nada que pague isso.

Eu vou tomar as medidas que sejam necessárias no âmbito judicial.

Muito obrigado.O SR. ANTHONY GAROTINHO – Sr. Presidente...O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Deputado

Garotinho, eu quero...O SR. ANTHONY GAROTINHO (Bloco/PR – RJ.

Pela ordem. Sem revisão do orador) – Sr. Presidente,

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56125

vou apenas corroborar com as suas últimas palavras, porque acho que V.Exa. deveria fazer justamente isso.

Há cerca de 5 anos, a revista Veja publicou na sua capa a minha foto, com dois chifres, acusando-me de viajar num avião de um traficante. A revista, inclusive, sabia que era mentira, porque os repórteres foram até ao juiz de Mato Grosso, e ele disse: “Não, esse avião é confiscado de um traficante e está à disposição da Receita Federal que, para não deixar a aeronave para-da, fez uma licitação e o entregou a uma empresa de locação de aeronaves”. Pois bem, há 5 anos. Eu entrei na Justiça. No ano passado a revista foi condenada, e teve que me indenizar.

Então, eu digo a V.Exa.: recorra à Justiça, mas aproveite também, Sr. Presidente, porque a honra das pessoas não pode esperar tanto tempo – 5 anos –, e ponha para votar um projeto de direito de resposta, com rito sumário, que está aqui, na Casa. Ninguém pode esperar 5 anos sob suspeita. Ponha para votar o direito de resposta, com rito sumário, porque não me interessa mais o dinheiro que eu ganhei da revista Veja, mas me interessa minha honra que ficou atingi-da durante 5 anos.

E quantos anos V.Exa. terá que esperar até que a revista se retrate? Então, que isso sirva de exemplo para esta Casa entender que existe uma grande diferença entre liberdade de imprensa, que V.Exa. defende – eu também defendo –, e liberdade de ofensa. A revista não tem liberdade para ofender quem quer que seja.

Então, espero que V.Exa. e os colegas que estão aqui entendam isso. Tudo tem que ter limite. Direito de resposta com rito sumário. É só isso que nós queremos. Depois, vamos discutir a questão indenizatória, mas o direito de responder. Não estou aqui dizendo que V.Exa. agiu certo, que V.Exa. agiu errado. Não conheço o conteúdo da matéria. Apenas estou me reportando porque pensei: vou aproveitar a ocasião para dizer ao Presidente que vote o rito sumário no direito de respos-ta, para dar a todos os homens públicos injustiçados o direito de se defenderem.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito bem. Muito obrigado, Deputado Garotinho. Vamos analisar.

Obrigado mais uma vez a todos os Parlamenta-res que aqui se pronunciaram.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Medida Provisória nº 537-B, de 2011.

Essa é uma medida que nós já votamos. Retor-nou do Senado porque há uma emenda feita a ela.

Antes disso, o Deputado Roberto de Lucena tinha pedido que eu anunciasse a presença do Secretário Municipal da Prefeitura de Campinas, que aqui está, o Dr. Sinval Dorigon. Seja bem-vindo.

2º QUORUM: 269 SRAS. E SRS. DEPUTADOS

Partido Bloco

RORAIMA

Edio Lopes PMDB Luciano Castro PR PrPtdobPrpPhsPtcPslTeresa Surita PMDB Total de Roraima 3

AMAPÁ

Dalva Figueiredo PT Janete Capiberibe PSB PsbPtbPcdobVinicius Gurgel PR PrPtdobPrpPhsPtcPslTotal de Amapá 3

PARÁ

Asdrubal Bentes PMDB Cláudio Puty PT Elcione Barbalho PMDB Giovanni Queiroz PDT Josué Bengtson PTB PsbPtbPcdobLúcio Vale PR PrPtdobPrpPhsPtcPslWandenkolk Gonçalves PSDB Zé Geraldo PT Total de Pará 8

AMAZONAS

Átila Lins PMDB Francisco Praciano PT Pauderney Avelino DEM Rebecca Garcia PP Total de Amazonas 4

RONDÔNIA

Carlos Magno PP Lindomar Garçon PV PvPpsMarinha Raupp PMDB Mauro Nazif PSB PsbPtbPcdobTotal de Rondônia 4

ACRE

Henrique Afonso PV PvPpsMarcio Bittar PSDB Perpétua Almeida PCdoB PsbPtbPcdobSibá Machado PT Taumaturgo Lima PT Total de Acre 5

TOCANTINS

Ângelo Agnolin PDT Júnior Coimbra PMDB Professora Dorinha Seabra Rezende DEM Total de Tocantins 3

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56126 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

MARANHÃO

Cleber Verde PRB Costa Ferreira PSC Domingos Dutra PT Edivaldo Holanda Junior PTC PrPtdobPrpPhsPtcPslHélio Santos PSDB Lourival Mendes PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPedro Novais PMDB Pinto Itamaraty PSDB Sarney Filho PV PvPpsWaldir Maranhão PP Total de Maranhão 10

CEARÁ

André Figueiredo PDT Ariosto Holanda PSB PsbPtbPcdobChico Lopes PCdoB PsbPtbPcdobDanilo Forte PMDB Edson Silva PSB PsbPtbPcdobJoão Ananias PCdoB PsbPtbPcdobJosé Guimarães PT José Linhares PP Mauro Benevides PMDB Raimundão PMDB Vicente Arruda PR PrPtdobPrpPhsPtcPslTotal de Ceará 11

PIAUÍ

Iracema Portella PP Jesus Rodrigues PT Marcelo Castro PMDB Nazareno Fonteles PT Osmar Júnior PCdoB PsbPtbPcdobPaes Landim PTB PsbPtbPcdobTotal de Piauí 6

RIO GRANDE DO NORTE

Fátima Bezerra PT Felipe Maia DEM Rogério Marinho PSDB Sandra Rosado PSB PsbPtbPcdobTotal de Rio Grande do norte 4

PARAÍBA

Aguinaldo Ribeiro PP Benjamin Maranhão PMDB Luiz Couto PT Manoel Junior PMDB Wellington Roberto PR PrPtdobPrpPhsPtcPslWilson Filho PMDB Total de Paraíba 6

PERNAMBUCO

Anderson Ferreira PR PrPtdobPrpPhsPtcPsl

Augusto Coutinho DEM Carlos Eduardo Cadoca PSC Eduardo da Fonte PP Fernando Ferro PT Gonzaga Patriota PSB PsbPtbPcdobJoão Paulo Lima PT José Augusto Maia PTB PsbPtbPcdobLuciana Santos PCdoB PsbPtbPcdobMendonça Filho DEM Pastor Eurico PSB PsbPtbPcdobPaulo Rubem Santiago PDT Pedro Eugênio PT Raul Henry PMDB Roberto Teixeira PP Wolney Queiroz PDT Total de Pernambuco 16

ALAGOAS

Arthur Lira PP Celia Rocha PTB PsbPtbPcdobGivaldo Carimbão PSB PsbPtbPcdobJoaquim Beltrão PMDB Maurício Quintella Lessa PR PrPtdobPrpPhsPtcPslRui Palmeira PSDB Total de Alagoas 6

SERGIPE

Almeida Lima PMDB Andre Moura PSC Heleno Silva PRB Laercio Oliveira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslRogério Carvalho PT Total de Sergipe 5

BAHIA

Alice Portugal PCdoB PsbPtbPcdobAmauri Teixeira PT Antonio Brito PTB PsbPtbPcdobDaniel Almeida PCdoB PsbPtbPcdobEmiliano José PT Felix Mendonça Júnior PDT José Carlos Araújo PDT Joseph Bandeira PT Jutahy Junior PSDB Luiz Alberto PT Luiz Argôlo PP Márcio Marinho PRB Paulo Magalhães DEM Rui Costa PT Sérgio Barradas Carneiro PT Sérgio Brito PSC Valmir Assunção PT Waldenor Pereira PT Total de Bahia 18

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56127

MINAS GERAIS

Ademir Camilo PDT Antônio Roberto PV PvPpsDiego Andrade PR PrPtdobPrpPhsPtcPslDimas Fabiano PP Dr. Grilo PSL PrPtdobPrpPhsPtcPslEduardo Barbosa PSDB Fábio Ramalho PV PvPpsGeorge Hilton PRB Geraldo Thadeu PPS PvPpsJairo Ataide DEM Jô Moraes PCdoB PsbPtbPcdobJoão Bittar DEM José Humberto PHS PrPtdobPrpPhsPtcPslJúlio Delgado PSB PsbPtbPcdobLeonardo Monteiro PT Leonardo Quintão PMDB Lincoln Portela PR PrPtdobPrpPhsPtcPslLuis Tibé PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslMarcos Montes DEM Mário de Oliveira PSC Odair Cunha PT Reginaldo Lopes PT Rodrigo de Castro PSDB Saraiva Felipe PMDB Toninho Pinheiro PP Vitor Penido DEM Zé Silva PDT Total de Minas Gerais 27

ESPÍRITO SANTO

Dr. Jorge Silva PDT Lauriete PSC Lelo Coimbra PMDB Manato PDT Total de Espírito Santo 4

RIO DE JANEIRO

Adrian PMDB Alessandro Molon PT Alfredo Sirkis PV PvPpsAnthony Garotinho PR PrPtdobPrpPhsPtcPslArolde de Oliveira DEM Brizola Neto PDT Chico Alencar PSOL Chico D`Angelo PT Dr. Aluizio PV PvPpsEdson Santos PT Eduardo Cunha PMDB Felipe Bornier PHS PrPtdobPrpPhsPtcPslFilipe Pereira PSC Glauber Braga PSB PsbPtbPcdobHugo Leal PSC

Liliam Sá PR PrPtdobPrpPhsPtcPslMarcelo Matos PDT Miro Teixeira PDT Neilton Mulim PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPaulo Feijó PR PrPtdobPrpPhsPtcPslRomário PSB PsbPtbPcdobStepan Nercessian PPS PvPpsVitor Paulo PRB Walney Rocha PTB PsbPtbPcdobZoinho PR PrPtdobPrpPhsPtcPslTotal de Rio de Janeiro 25

SÃO PAULO

Aldo Rebelo PCdoB PsbPtbPcdobAntonio Bulhões PRB Antonio Carlos Mendes Thame PSDB Arlindo Chinaglia PT Arnaldo Faria de Sá PTB PsbPtbPcdobArnaldo Jardim PPS PvPpsBruna Furlan PSDB Cândido Vaccarezza PT Carlos Roberto PSDB Carlos Sampaio PSDB Carlos Zarattini PT Devanir Ribeiro PT Dimas Ramalho PPS PvPpsDr. Ubiali PSB PsbPtbPcdobDuarte Nogueira PSDB Edinho Araújo PMDB Eleuses Paiva DEM Eli Correa Filho DEM Guilherme Campos DEM Ivan Valente PSOL Janete Rocha Pietá PT Jefferson Campos PSB PsbPtbPcdobJilmar Tatto PT João Dado PDT José De Filippi PT José Mentor PT Luiz Fernando Machado PSDB Luiza Erundina PSB PsbPtbPcdobMissionário José Olimpio PP Nelson Marquezelli PTB PsbPtbPcdobNewton Lima PT Otoniel Lima PRB Pastor Marco Feliciano PSC Paulo Freire PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPaulo Pereira da Silva PDT Paulo Teixeira PT Penna PV PvPpsRoberto de Lucena PV PvPpsRoberto Santiago PV PvPpsSalvador Zimbaldi PDT

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56128 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

Tiririca PR PrPtdobPrpPhsPtcPslValdemar Costa Neto PR PrPtdobPrpPhsPtcPslVanderlei Macris PSDB Vicentinho PT Walter Ihoshi DEM William Dib PSDB Total de São Paulo 46

MATO GROSSO

Nilson Leitão PSDB Valtenir Pereira PSB PsbPtbPcdobWellington Fagundes PR PrPtdobPrpPhsPtcPslTotal de Mato Grosso 3

DISTRITO FEDERAL

Augusto Carvalho PPS PvPpsErika Kokay PT Izalci PR PrPtdobPrpPhsPtcPslLuiz Pitiman PMDB Policarpo PT Reguffe PDT Ronaldo Fonseca PR PrPtdobPrpPhsPtcPslTotal de Distrito Federal 7

GOIÁS

Íris de Araújo PMDB João Campos PSDB Leandro Vilela PMDB Pedro Chaves PMDB Sandes Júnior PP Sandro Mabel PR PrPtdobPrpPhsPtcPslValdivino de Oliveira PSDB Total de Goiás 7

MATO GROSSO DO SUL

Fabio Trad PMDB Giroto PR PrPtdobPrpPhsPtcPslVander Loubet PT Total de Mato Grosso do Sul 3

PARANÁ

Alex Canziani PTB PsbPtbPcdobEdmar Arruda PSC Eduardo Sciarra DEM Fernando Francischini PSDB Hermes Parcianello PMDB João Arruda PMDB Leopoldo Meyer PSB PsbPtbPcdobLuiz Nishimori PSDB Moacir Micheletto PMDB Osmar Serraglio PMDB Ratinho Junior PSC Rosane Ferreira PV PvPps

Rubens Bueno PPS PvPpsSandro Alex PPS PvPpsZeca Dirceu PT Total de Paraná 15

SANTA CATARINA

Carmen Zanotto PPS PvPpsCelso Maldaner PMDB Décio Lima PT Esperidião Amin PP Jorge Boeira PT Pedro Uczai PT Ronaldo Benedet PMDB Total de Santa Catarina 7

RIO GRANDE DO SUL

Alexandre Roso PSB PsbPtbPcdobAssis Melo PCdoB PsbPtbPcdobDarcísio Perondi PMDB Eliseu Padilha PMDB Jeronimo Goergen PP José Stédile PSB PsbPtbPcdobMarco Maia PT Marcon PT Onyx Lorenzoni DEM Osmar Terra PMDB Pepe Vargas PT Renato Molling PP Vieira da Cunha PDT Total de Rio Grande do Sul 13

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Passa-se à apreciação da matéria sobre a mesa e da constante da Ordem do Dia.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Item 1.

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 537-B, DE 2011 (Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, do Projeto de Lei de Conversão nº 27, de 2011, do Se-nado Federal (Medida Provisória nº 537-B, de 2011), que autoriza o Poder Executivo a abrir crédito extraordinário, em favor dos Ministérios da Defesa e da Integração Na-cional, no valor global de R$ 500.000.000,00 (quinhentos milhões de reais), para os fins que especifica. Pendente de parecer.

COMISSÃO MISTA: 07/07/2011PRAZO NA CÂMARA: 03/08/2011PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

21/08/2011 (46º DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 03/11/2011

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56129

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Então, volto a afirmar: nós fechamos o entendimento de que, ha-vendo quorum, nós faríamos a votação desta emenda da medida provisória por acordo, já que existe acordo, do Governo, inclusive, para a sua votação.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Para ofe-recer parecer à emenda apresentada pelo Senado ao Projeto de Lei de Conversão nº 27, concedo a palavra ao Deputado Laercio Oliveira.

O SR. LAERCIO OLIVEIRA (Bloco/PR – SE. Para oferecer parecer. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados aqui presentes, povo brasileiro, apresento neste momento o parecer sobre o Projeto de Lei de Conversão nº 27, de 2011, decorrente da Medida Provisória nº 537, de 24 de ju-nho de 2011, que abre crédito extraordinário, em favor do Ministério da Defesa e do Ministério da Integração Nacional, no valor de 500 milhões de reais, para os fins que especifica.

“I – RELATÓRIOCom base no art. 62, combinado com

o § 3º do art. 167 da Constituição Federal, a Exma. Sra. Presidente adota, e submeteu à deliberação do Congresso Nacional, a Medida Provisória nº 537, de 24 de junho de 2011, que abre crédito extraordinário em favor dos Ministérios da Defesa e da Integração Nacio-nal, no valor de 500 milhões de reais, para atender à programação constante em anexo, sendo 50 milhões para o Ministério da Defesa e 450 milhões para o Ministério da Integra-ção Nacional.

Acompanha a referida Medida Provisó-ria a Exposição de Motivos nº 00110/ 2011, de 10 de junho de 2011, do Ministério do Pla-nejamento Orçamento e Gestão, que contém as razões e as justificativas para abertura do presente crédito extraordinário.

Segundo essa exposição de motivos, o crédito tem por finalidade o atendimento a ações de defesa civil, especialmente nos casos de reconhecimento de situação de

emergência ou estado de calamidade pelo Governo Federal.

O Plenário da Câmara dos Deputados, em análise da matéria, aprovou a Medida Pro-visória 537, de 2011, na forma proposta pelo Poder Executivo, considerando inadmitidas todas as 29 emendas apresentadas.

Em análise no Senado Federal, houve aprovação de emenda apresentada pelo Rela-tor, Senador Cyro Miranda, com a finalidade de remanejar 50 milhões da programação Ações de Defesa Civil para a ação Apoio a Obras Preventivas de Desastres, tendo em vista a insuficiência de recurso das ações preventivas, mediante solicitação do Ministério da Integra-ção Nacional, com anuência do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.”

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputado, este é o relatório.

Passo agora ao voto.

“II – VOTO DO RELATORConforme consta do relatório do nobre

Senador Cyro Miranda, o remanejamento dos investimentos entre as ações referidas decorre de solicitação do Ministério da Integração Na-cional, com anuência do Ministério do Plane-jamento Orçamento e Gestão. Afirma-se que essa alteração visa suprir a insuficiência de recurso das ações preventivas, sem prejuízo à execução da programação reduzida, que já está devidamente contemplada.

Assim, entendo meritória a alteração pro-movida pelo Senado Federal na análise da medida provisória em tela.

Portanto, voto pela aprovação do Projeto de Lei de Conversão nº 27, de 2011, ofereci-do pelo Senado Federal, bem como pela sua adequação orçamentária e financeira.”

Esse é o relatório, Sr. Presidente.

PARECER ESCRITO ENCAMINHADO À MESA

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56130 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56131

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Feita a leitu-ra do relatório, como há acordo, e temos dois oradores inscritos que vão falar a favor da matéria, pergunto se nós podemos votar e depois passarmos a palavra, a fim de que V.Exas. possam expressar sua opinião. (Pausa.)

Então, votamos orientação “sim” para todos. O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Declaro

encerrada a discussão. Passa-se à votação. (Pausa.)Declaro encerrados os encaminhamentos. O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Em vota-

ção o parecer do Relator na parte em que manifesta opinião favorável quanto ao atendimento dos pressu-postos constitucionais e de sua adequação financeira e orçamentária nos termos do art. 8º da Resolução nº 1, de 2002, do Congresso Nacional.

O SR. MIRO TEIXEIRA (PDT – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PDT vota “sim”.

SR. ANTONIO CARLOS MENDES THAME – Para orientar, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Pois não, Deputado Mendes Thame.

SR. ANTONIO CARLOS MENDES THAME (PSDB – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) –

Pela Minoria, queremos dizer o seguinte: esta é uma das raras medidas provisórias que aqui recebemos que atendem perfeitamente aos requisitos da urgência, relevância e da imprevisibilidade de despesas, esculpi-do este preceito na Constituição, no art. 167. Ou seja, para se ter uma medida provisória é preciso que haja alguma coisa imprevisível. São eventos meteorológicos imprevisíveis. No entanto, nós não podíamos deixar de ressaltar que o Governo usou o instrumento correto: a medida provisória. No entanto, 40 dias depois da edição da medida provisória, não havia gasto praticamente nada, os empenhos não chegaram a 15% do crédito.

Quero destacar também que, por uma emenda do Senado, que é o que estamos discutindo hoje, 50 milhões de ações de defesa civil foram transferidas para ações preventivas, o que é muito melhor. Portanto, estamos plenamente de acordo com essa alteração e com a medida provisória na sua essência, na sua lógica.

Por isso, encaminhamos “sim”O SR. RUBENS BUENO – Sr. Presidente, para

encaminhar.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Tínhamos

feito um acordo de votar e, depois, abrirmos a palavra para os Deputados falarem.

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56132 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

O SR. VANDERLEI MACRIS – Já começou a falar o Líder do PSB – eu também peço a palavra.

O SR. RUBENS BUENO (Bloco/PPS – PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, eu vou na linha do pensamento do Deputado Antonio Carlos Mendes Thame. Talvez seja uma das poucas ou, senão, única medida provisória que trata de urgência e relevância, ou seja, atende aos preceitos constitucionais a sua indicação para o Parlamento votar. Lembrando que a questão do desas-tre, seja por excesso de chuva ou seja por excesso de seca, isso traz dificuldade a qualquer região do País. E quando se coloca 500 milhões, talvez seja muito pouco ainda para poder recuperar os danos causados no ano passado, neste ano, e já por diversas vezes.

Por isso, a nossa bancada vota favoravelmente, o Bloco PV/PPS – nesta medida provisória.

O SR. VANDERLEI MACRIS – Para orientar pelo PSDB – Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Deputado Vanderlei Macris.

O SR. VANDERLEI MACRIS (PSDB – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, tal qual disse o Deputado Antonio Carlos Mendes Thame, Líder da Minoria, o PSDB orienta para votar favoravelmente.

Acontece, Sr. Presidente, que aqui na Câmara, quando da votação dessa medida provisória, já atua-mos no sentido de realizar aquilo que o Senado aca-bou fazendo por iniciativa do PSDB. Ou seja, tirou de uma rubrica corretiva para uma rubrica preventiva o valor de 50 milhões de reais.

Portanto, nós votamos favoravelmente aqui. No Senado, o PSDB apresentou uma emenda

recuperando 50 milhões de reais a mais na rubrica pre-ventiva, que é realmente uma iniciativa que o Governo deve estabelecer de maneira permanente, e garantiu que essa medida provisória tivesse as condições per-feitas para poder ser implementada.

A relevância e urgência estão demonstradas, mas está corrigida do ponto de vista da proposta do PSDB.

O voto é “sim”, Sr. Presidente.O SR. LINCOLN PORTELA – Para orientar, Pre-

sidente...O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – O

Deputado Lincoln Portela tem a palavra.O SR. LINCOLN PORTELA (Bloco/PR – MG.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu vou usar o tempo da orientação para parabenizar dois Parlamentares do nosso partido: o Deputado La-ercio Oliveira, que ficou como Relator, em substituição à Deputada Gorete, pelo relatório, sempre competente e coerente com a sua maneira de se conduzir nesta Casa; e a Deputada Gorete, do Estado do Ceará, Re-

latora da Medida Provisória nº 437, que fez um exce-lente trabalho junto aos nossos pares, ouviu as reivin-dicações de todos e aceitou as emendas de todos em seu relatório. Deixo uma palavra de louvor à Deputada Gorete, do Partido da República.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Deputado

Fabio Trad.O SR. FABIO TRAD (PMDB – MS. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PMDB orienta no sentido de aprovar a medida provisória, uma vez que legitimada pela manifestação positiva de seus postulados constitucionais de relevância e urgência.

Portanto, a medida provisória está legitimada, e a orientação do PMDB é pela sua aprovação.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Pois não. O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Deputado

Vitor Paulo.O SR. VITOR PAULO (PRB – RJ. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, aproveito o momento de encaminhamento da matéria para regis-trar a V.Exa., que já deu o assunto por encerrado, mas eu não poderia deixar de falar, o apoio que o nosso partido e o Colégio de Líderes deu a V.Exa.

Quero reiterar neste plenário, publicamente, o que sabemos e entendemos que V.Exa. tem feito nesta Casa.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-gado, Deputado.

O SR. VITOR PAULO – V.Exa., que está há 10 meses à frente desta Presidência, tem dado tratamento com equidade, com responsabilidade e com respeito a todos os partidos, dos maiores aos menores.

Então, quero parabenizar V.Exa. e dizer que a bancada do PRB o apoia e está solidária com V.Exa.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obrigado.O SR. PAUDERNEY AVELINO – Sr. Presidente,

para orientar.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Deputado

Pauderney, do DEM – com a palavra. O SR. PAUDERNEY AVELINO (DEM – AM. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós en-tendemos que esta medida provisória é um daqueles casos em que há uma convergência de Governo e de Oposição, mesmo porque foi melhorada pelo Senado Federal.

Ao fazer o remanejamento de 50 milhões de reais para prevenção de acidentes, entendemos que cabe agora ao Governo fazer a prevenção. Eu gostaria que também fossem destinados mais recursos para prevenção. No entanto, não se gastam os recursos que estão no Orça-mento previstos para a prevenção de acidentes. O Gover-no só fecha a porta depois que a porta está arrombada.

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56133

Mas concordamos com o texto que veio do Se-nado. Ele melhora essa medida provisória. Portanto, votamos favoravelmente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Em votação.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – As Sras. e

Srs. Parlamentares que forem favoráveis ao texto, à adequação financeira e orçamentária, por favor, per-maneçam como se acham. (Pausa.)

APROVADO.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Passa-se

à votação do mérito da matéria.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Em vota-

ção o Projeto de Lei de Conversão nº 27, de 2011, do Senado Federal, à Medida Provisória nº 537, de 2011, com parecer pela aprovação.

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56134 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Aqueles que forem pela aprovação permaneçam como se acham. (Pausa.)

APROVADO.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Há sobre a

Mesa e vou submeter a votos a seguinte:

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56135

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56136 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Aqueles que forem pela aprovação permaneçam como se acham. (Pausa.)

APROVADA.A matéria vai à sanção.O SR. AGUINALDO RIBEIRO (PP – PB. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, só para, mais uma vez, parabenizar V.Exa., parabenizar os Líderes de partido. Acho que esta Casa, mais uma vez, dá demonstração de compromisso com a socie-dade brasileira. Sei que muita gente apostou que não produziríamos nesta noite, mas aqui está o resultado do esforço de todos nós, capitaneados por V.Exa.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-gado.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Declaro encerrada a Ordem do Dia.

VI – ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Nada mais

havendo a tratar, vou encerrar a sessão, lembrando que amanhã, terça-feira, dia 11, às 9 horas, haverá sessão solene em homenagem ao aniversário da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas – COBAP.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – COMPA-RECEM MAIS OS SRS.:

Partido Bloco

SÃO PAULO

Alexandre Leite DEM Total de São Paulo 1

Deixam de comparecer os srs.:

Partido Bloco

RORAIMA

Berinho Bantim PSDB Francisco Araújo PSL PrPtdobPrpPhsPtcPslJhonatan de Jesus PRB Paulo Cesar Quartiero DEM Raul Lima PP Total de Roraima 5

AMAPÁ

Davi Alcolumbre DEM Evandro Milhomen PCdoB PsbPtbPcdobFátima Pelaes PMDB Luiz Carlos PSDB Sebastião Bala Rocha PDT Total de Amapá 5

PARÁ

André Dias PSDB Arnaldo Jordy PPS PvPps

Beto Faro PT José Priante PMDB Lira Maia DEM Miriquinho Batista PT Wladimir Costa PMDB Zenaldo Coutinho PSDB Zequinha Marinho PSC Total de Pará 9

AMAZONAS

Carlos Souza PP Henrique Oliveira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslSabino Castelo Branco PTB PsbPtbPcdobSilas Câmara PSC Total de Amazonas 4

RONDÔNIA

Moreira Mendes PPS PvPpsNatan Donadon PMDB Nilton Capixaba PTB PsbPtbPcdobPadre Ton PT Total de Rondônia 4

ACRE

Antônia Lúcia PSC Flaviano Melo PMDB Gladson Cameli PP Total de Acre 3

TOCANTINS

César Halum PPS PvPpsEduardo Gomes PSDB Irajá Abreu DEM Laurez Moreira PSB PsbPtbPcdobLázaro Botelho PP Total de Tocantins 5

MARANHÃO

Alberto Filho PMDB Davi Alves Silva Júnior PR PrPtdobPrpPhsPtcPslFrancisco Escórcio PMDB Nice Lobão DEM Professor Setimo PMDB Ribamar Alves PSB PsbPtbPcdobWeverton Rocha PDT Zé Vieira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslTotal de Maranhão 8

CEARÁ

Aníbal Gomes PMDB Antonio Balhmann PSB PsbPtbPcdobArnon Bezerra PTB PsbPtbPcdobArtur Bruno PT Domingos Neto PSB PsbPtbPcdob

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56137

Eudes Xavier PT Genecias Noronha PMDB Gorete Pereira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslJosé Airton PT Manoel Salviano PSDB Raimundo Gomes de Matos PSDB Total de Ceará 11

PIAUÍ

Assis Carvalho PT Hugo Napoleão DEM Júlio Cesar DEM Marllos Sampaio PMDB Total de Piauí 4

RIO GRANDE DO NORTE

Fábio Faria PMN Henrique Eduardo Alves PMDB João Maia PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPaulo Wagner PV PvPpsTotal de Rio Grande do norte 4

PARAÍBA

Damião Feliciano PDT Efraim Filho DEM Hugo Motta PMDB Nilda Gondim PMDB Romero Rodrigues PSDB Ruy Carneiro PSDB Total de Paraíba 6

PERNAMBUCO

Ana Arraes PSB PsbPtbPcdobBruno Araújo PSDB Fernando Coelho Filho PSB PsbPtbPcdobInocêncio Oliveira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslJorge Corte Real PTB PsbPtbPcdobJosé Chaves PTB PsbPtbPcdobSergio Guerra PSDB Silvio Costa PTB PsbPtbPcdobVilalba PRB Total de Pernambuco 9

ALAGOAS

João Lyra PTB PsbPtbPcdobRenan Filho PMDB Rosinha da Adefal PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslTotal de Alagoas 3

SERGIPE

Márcio Macêdo PT Mendonça Prado DEM Valadares Filho PSB PsbPtbPcdobTotal de Sergipe 3

BAHIA

Acelino Popó PRB Antonio Carlos Magalhães Neto DEM Antonio Imbassahy PSDB Arthur Oliveira Maia PMDB Claudio Cajado DEM Edson Pimenta PCdoB PsbPtbPcdobErivelton Santana PSC Fábio Souto DEM Fernando Torres DEM Geraldo Simões PT Jânio Natal PRP PrPtdobPrpPhsPtcPslJoão Carlos Bacelar PR PrPtdobPrpPhsPtcPslJosé Nunes DEM José Rocha PR PrPtdobPrpPhsPtcPslJosias Gomes PT Lucio Vieira Lima PMDB Marcos Medrado PDT Maurício Trindade PR PrPtdobPrpPhsPtcPslNelson Pellegrino PT Oziel Oliveira PDT Roberto Britto PP Total de Bahia 21

MINAS GERAIS

Aelton Freitas PR PrPtdobPrpPhsPtcPslAntônio Andrade PMDB Aracely de Paula PR PrPtdobPrpPhsPtcPslBernardo Santana de Vasconcellos PR PrPtdobPr-pPhsPtcPslBonifácio de Andrada PSDB Carlaile Pedrosa PSDB Domingos Sávio PSDB Eduardo Azeredo PSDB Eros Biondini PTB PsbPtbPcdobGabriel Guimarães PT Gilmar Machado PT Jaime Martins PR PrPtdobPrpPhsPtcPslJoão Magalhães PMDB Lael Varella DEM Luiz Fernando Faria PP Márcio Reinaldo Moreira PP Marcus Pestana PSDB Mauro Lopes PMDB Miguel Corrêa PT Newton Cardoso PMDB Padre João PT Paulo Abi-Ackel PSDB Paulo Piau PMDB Renzo Braz PP Walter Tosta PMN Weliton Prado PT Total de Minas Gerais 26

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56138 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

ESPÍRITO SANTO

Audifax PSB PsbPtbPcdobCamilo Cola PMDB Cesar Colnago PSDB Paulo Foletto PSB PsbPtbPcdobRose de Freitas PMDB Sueli Vidigal PDT Total de Espírito Santo 6

RIO DE JANEIRO

Alexandre Santos PMDB Andreia Zito PSDB Aureo PRTB Benedita da Silva PT Deley PSC Dr. Adilson Soares PR PrPtdobPrpPhsPtcPslDr. Carlos Alberto PMN Dr. Paulo César PR PrPtdobPrpPhsPtcPslEdson Ezequiel PMDB Eliane Rolim PT Fernando Jordão PMDB Francisco Floriano PR PrPtdobPrpPhsPtcPslJair Bolsonaro PP Jandira Feghali PCdoB PsbPtbPcdobJean Wyllys PSOL Nelson Bornier PMDB Otavio Leite PSDB Rodrigo Maia DEM Simão Sessim PP Solange Almeida PMDB Washington Reis PMDB Total de Rio de Janeiro 21

SÃO PAULO

Alberto Mourão PSDB Aline Corrêa PP Beto Mansur PP Carlinhos Almeida PT Delegado Protógenes PCdoB PsbPtbPcdobDra.Elaine Abissamra PSB PsbPtbPcdobGabriel Chalita PMDB Guilherme Mussi PV PvPpsJoão Paulo Cunha PT Jonas Donizette PSB PsbPtbPcdobJorge Tadeu Mudalen DEM Junji Abe DEM Keiko Ota PSB PsbPtbPcdobMara Gabrilli PSDB Marcelo Aguiar PSC Milton Monti PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPaulo Maluf PP Ricardo Berzoini PT Ricardo Izar PV PvPpsRicardo Tripoli PSDB

Roberto Freire PPS PvPpsVaz de Lima PSDB Vicente Candido PT Total de São Paulo 23

MATO GROSSO

Carlos Bezerra PMDB Homero Pereira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslJúlio Campos DEM Neri Geller PP Roberto Dorner PP Total de Mato Grosso 5

DISTRITO FEDERAL

Jaqueline Roriz PMN Total de Distrito Federal 1

GOIÁS

Armando Vergílio PMN Carlos Alberto Leréia PSDB Flávia Morais PDT Heuler Cruvinel DEM Jovair Arantes PTB PsbPtbPcdobMagda Mofatto PTB PsbPtbPcdobMarina Santanna PT Roberto Balestra PP Ronaldo Caiado DEM Rubens Otoni PT Total de Goiás 10

MATO GROSSO DO SUL

Antônio Carlos Biffi PT Geraldo Resende PMDB Mandetta DEM Marçal Filho PMDB Reinaldo Azambuja PSDB Total de Mato Grosso do Sul 5

PARANÁ

Abelardo Lupion DEM Alfredo Kaefer PSDB André Vargas PT André Zacharow PMDB Angelo Vanhoni PT Assis do Couto PT Cida Borghetti PP Dilceu Sperafico PP Dr. Rosinha PT Giacobo PR PrPtdobPrpPhsPtcPslLuiz Carlos Setim DEM Nelson Meurer PP Nelson Padovani PSC Reinhold Stephanes PMDB Takayama PSC Total de Paraná 15

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56139

SANTA CATARINAEdinho Bez PMDB Gean Loureiro PMDB João Pizzolatti PP Jorginho Mello PSDB Luci Choinacki PT Mauro Mariani PMDB Onofre Santo Agostini DEM Rogério Peninha Mendonça PMDB Valdir Colatto PMDB Total de Santa Catarina 9

RIO GRANDE DO SUL

Afonso Hamm PP Alceu Moreira PMDB Bohn Gass PT Danrlei De Deus Hinterholz PTB PsbPtbPcdobEnio Bacci PDT Fernando Marroni PT Giovani Cherini PDT Henrique Fontana PT José Otávio Germano PP Luis Carlos Heinze PP Luiz Noé PSB PsbPtbPcdobManuela D`ávila PCdoB PsbPtbPcdobNelson Marchezan Junior PSDB Paulo Pimenta PT Ronaldo Nogueira PTB PsbPtbPcdobRonaldo Zulke PT Sérgio Moraes PTB PsbPtbPcdobVilson Covatti PP Total de Rio Grande do Sul 18

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Encerro a sessão, antes convocando para amanhã, terça-feira, dia 11, às 10h30min, sessão extraordinária e, às 14 horas, sessão ordinária, com as seguintes

ORDENS DO DIA

SESSÃO EXTRAORDINÁRIA (Às 10 horas e 30 minutos)

URGÊNCIA (Artigo 151, I, “j” do Regimento Interno)

Discussão

1 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 218-A, DE 2011 (Da Comissão de Relações Exteriores e de

Defesa Nacional)

Discussão, em turno único, do Projeto de Decreto Legislativo nº 218-A, de 2011, que aprova o texto do Acordo entre o Governo

da República Federativa do Brasil e o Gover-no da República da Guiana sobre Isenção Parcial de Vistos, assinado em Bonfim, em 14 de setembro de 2009; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridi-cidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação (Relatora: Dep. Rebecca Garcia).

2 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 220-A, DE 2011 (Da Comissão de Relações Exteriores e de

Defesa Nacional)

Discussão, em turno único, do Projeto de Decreto Legislativo nº 220-A, de 2011, que aprova o texto do Acordo entre o Go-verno da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Libéria sobre o Exercício de Atividades Remuneradas por Parte de Dependentes do Pessoal Di-plomático, Consular, Militar, Administrativo e Técnico, celebrado em Brasília, em 7 de abril de 2010; tendo parecer da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Pú-blico, pela aprovação (Relatora: Dep. Alice Portugal); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação (Relator: Dep. Felipe Maia).

3 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 229-A, DE 2011 (Da Comissão de Relações Exteriores e de

Defesa Nacional)

Discussão, em turno único, do Projeto de Decreto Legislativo nº 229-A, de 2011, que aprova o texto do Acordo entre o Go-verno da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Congo sobre o exercício de Atividade Remunerada por Par-te de Dependentes do Pessoal Diplomático, Consular, Militar, Administrativo e Técnico, assinado em Brasília, em 9 de setembro de 2010; tendo parecer da Comissão de Tra-balho, de Administração e Serviço Públi-co, pela aprovação (Relator: Dep. Laercio Oliveira); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação (Relator: Dep. Nelson Pellegrino).

Page 194: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD11OUT2011.pdfcontra o não acolhimento de pedido de verificação de votação no âmbito da Comissão de Relações

56140 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

4 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 313-A, DE 2011 (Da Comissão de Relações Exteriores e de

Defesa Nacional)

Discussão, em turno único, do Projeto de Decreto Legislativo nº 313-A, de 2011, que aprova o texto do Acordo entre o Go-verno da República Federativa do Brasil e o Governo da República Dominicana sobre Cooperação em Matéria de Defesa, assina-do em Brasília, em 2 de fevereiro de 2010; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa (Relator: Dep. Nelson Pellegrino).

5 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 324-A, DE 2011 (Da Comissão de Relações Exteriores e de

Defesa Nacional)

Discussão, em turno único, do Projeto de Decreto Legislativo nº 324-A, de 2011, que aprova o texto do Tratado de Extradição entre a República Federativa do Brasil e a República da Índia, celebrado em Brasília, em 16 de abril de 2008; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juri-dicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação (Relator: Dep. Félix Men-donça Júnior).

SESSÃO ORDINÁRIA (Às 14 horas)

DEBATES E TRABALHO DE COMISSÕES

AVISOS

EMENDAS

1. PROJETOS COM URGÊNCIA – ART. 64, § 1º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.Prazo para apresentação de emendas: 5 Sessões (Ato da Mesa nº 177, de 1989).

PROJETO DE LEI

Nº 1992/2007 (Poder Executivo) – Institui o regime de previdência complementar para os servidores pú-blicos federais titulares de cargo efetivo, inclusive os membros dos órgãos que menciona, fixa o limite má-

ximo para a concessão de aposentadorias e pensões pelo regime de previdência de que trata o art. 40 da Constituição, autoriza a criação de entidade fechada de previdência complementar denominada Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Fe-deral – FUNPRESP, e dá outras providências.SOBRESTA A PAUTA EM: 18/11/2011 (46º dia)ÚLTIMA SESSÃO: 11/10/2011

2. PROJETO DE RESOLUÇÃO QUE ALTERA O RICDPrazo para apresentação de emendas: 5 Sessões (Art. 216, § 1º, do RICD).

Nº 79/11 (João Ananias) – Altera o caput do art. 46 do Regimento Interno, instituindo a possibilidade de reali-zação de reuniões de audiência pública de comissão fora da sede da Câmara dos Deputados.ÚLTIMA SESSÃO: 11/10/2011

II – RECURSOS

1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE CO-MISSÃO – ART. 24, II, DO RICDINTERPOSIÇÃO DE RECURSO: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, § 2º (PARECERES FAVORÁVEIS),ou com o art. 133 (PARECERES CONTRÁRIOS), to-dos do RICD.Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1° do RICD).

1.1 COM PARECERES FAVORÁVEIS

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 1410/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária de Radiodifusão de Cocal dos Alves a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Cocal dos Alves, Estado do Piauí.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/10/2011

Nº 1433/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária Ribeirão Corrente a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Ribeirão Corrente, Estado de São Paulo.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/10/2011

Nº 1826/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Prisma Radiodifusão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequên-cia modulada, no Município de Imbé, Estado do Rio Grande do Sul.

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56141

DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/10/2011

Nº 1830/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação dos Moradores do Conjunto São Joaquim – AMCOSAJ a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária no Município de Teresina, Estado do Piauí.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/10/2011

Nº 1882/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que reno-va a permissão outorgada à Rádio Emissora da Barra Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Barra Bonita, Estado de São Paulo.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/10/2011

Nº 1984/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Cultural Comunitária Asa Doura-da a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São Paulo, Estado de São Paulo.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/10/2011

Nº 2061/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária e Cultural de Salete/SC a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Salete, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/10/2011

Nº 2094/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga concessão à Empresa de Radiodifusão Alfa Centauro Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média no Município de Almeirim, Es-tado do Pará.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/10/2011

Nº 2104/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Sociedade Rádio Contemporânea FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Gaurama, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/10/2011

Nº 2243/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Rádio Sanhauá FM Ltda. para ex-plorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Mari, Estado da Paraíba. Apensado ao TVR-1702/2009(Poder Executivo) DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/10/2011

Nº 2309/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Rádio Cidade de Bastos Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Bastos, Estado de São Paulo.DECURSO: 2a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17/10/2011

Nº 2384/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Farroupilha de Comunicação Comunitária a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária no Município de Farroupilha, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 2a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17/10/2011

Nº 2385/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Fundação Paulo Bezerra de Sousa a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São José do Piauí, Estado do Piauí.DECURSO: 2a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17/10/2011

Nº 2429/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária Canabravense de De-senvolvimento Sócio Cultural – ACCADESC a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São João da Canabrava, Estado do Piauí.DECURSO: 2a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17/10/2011

Nº 2574/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação de Rádio Difusão Comunitária Educativa de Pedras Grandes a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Pedras Gran-des, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 2a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17/10/2011

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56142 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

Nº 2592/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Santiago Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Santiago, Estado do Rio Gran-de do Sul.DECURSO: 2a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17/10/2011

Nº 2605/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Rádio Comunitária Brochier a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Brochier, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 2a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17/10/2011

Nº 2689/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Sociedade Rádio Difusora Alegretense Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Alegrete, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 2a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17/10/2011

Nº 2778/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outor-ga permissão à SBC – Radiodifusão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modula-da, no Município de Ipixuna do Pará, Estado do Pará.DECURSO: 2a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17/10/2011

Nº 2849/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Neusa e Lemos Comunicações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Cerejeiras, Es-tado de Rondônia.DECURSO: 2a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17/10/2011

Nº 2852/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada ao Governo do Estado de Goiás – Agência Goiana de Comunicação – AGE-COM para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Município de Goiânia, Estado de Goiás.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/10/2011

Nº 2870/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária e Cultural Jesus Libertador de Galvão a executar, pelo prazo de dez

anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária no Município de Galvão, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/10/2011

Nº 2871/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio FM Serra Azul Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequên-cia modulada, no Município de São Pedro do Piauí, Estado do Piauí.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/10/2011

Nº 2883/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio e Televisão Bandeirantes Ltda. para explorar serviço de radiodifu-são de sons e imagens, no Município de São Paulo, Estado de São Paulo.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/10/2011

Nº 2896/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Amigos de Catas Altas da No-ruega a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Catas Altas da Noruega, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/10/2011

Nº 2911/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Rádio Editora Magia Ltda. para ex-plorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Nova Pádua, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/10/2011

Nº 2915/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à TV Planície Ltda. para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Município de Campos dos Goytacazes, Estado do Rio de Janeiro.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/10/2011

Nº 2936/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza o Instituto de Promoção e Ação Social Francisco Pereira dos Santos a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56143

comunitária no Município de Pilõezinhos, Estado da Paraíba.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/10/2011

Nº 2943/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação de Difusão Comunitária Caciquen-se a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Cacique Doble, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/10/2011

Nº 2960/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Moreira Comunicações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Campo Belo, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/10/2011

Nº 2974/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Rádio FM Concórdia Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Três Lagoas, Estado de Mato Grosso do Sul.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/10/2011

Nº 2976/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Sociedade Rádio Clube de Osvaldo Cruz Ltda. para explorar serviço de radio-difusão sonora em frequência modulada, no Município de Osvaldo Cruz, Estado de São Paulo.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/10/2011

Nº 2992/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à LMG Comunicações Ltda. para ex-plorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Manoel Vitorino, Estado da Bahia.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/10/2011

Nº 2998/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Clube de Indaial Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Indaial, Estado de Santa Catarina.

DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/10/2011

Nº 2999/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que reno-va a concessão outorgada à Rádio e TV Bandeirantes de Campinas Ltda. para explorar serviço de radiodifu-são de sons e imagens, no Município de Campinas, Estado de São Paulo.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/10/2011

Nº 3003/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Organização dos Moradores de Pirituba a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São Paulo, Estado São Paulo.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/10/2011

Nº 3009/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária Cultural Ramalhense de Comunicação a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de João Ramalho, Estado de São Paulo.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/10/2011

Nº 3015/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Caeté Sistema de Comunicação Ltda. para explorar serviço de radiodi-fusão sonora em frequência modulada, no Município de Caeté, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/10/2011

Nº 3019/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Sistema Vanguarda de Comunicação Ltda. para explorar serviço de radiodifu-são sonora em frequência modulada, no Município de Varginha, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/10/2011

Nº 3043/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Rádio Querência de Santo Augusto Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de São Martinho, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/10/2011

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56144 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

Nº 145/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Cultural de Rádio Comunitária Alternativa FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São Gabriel, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 2a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17/10/2011

Nº 159/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária dos Amigos e Amigas de Turiaçú a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comu-nitária no Município de Turiaçú, Estado do Maranhão.DECURSO: 2a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17/10/2011

Nº 160/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Brunópolis a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão comunitária no Município de Brunópolis, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 2a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17/10/2011

Nº 167/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Rádio Comunitária Alternativa de Jordânia a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Jordânia, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 2a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17/10/2011

Nº 178/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação de Radiodifusão Comunitária de Brazlândia – ARCOBRAZ a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Brazlândia, no Distrito Federal.DECURSO: 2a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17/10/2011

Nº 180/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Painense de Rádio a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Pains, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 2a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17/10/2011

Nº 192/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rede Central de Comunica-ções Ltda., originariamente outorgada à FM Record S.A. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de São Paulo, Es-tado de São Paulo.DECURSO: 2a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17/10/2011

Nº 203/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Rádio e Televisão Ban-deirantes Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de São Paulo, Estado de São Paulo.DECURSO: 2a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17/10/2011

Nº 208/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Rádio Ruy Barbosa FM Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Ruy Barbosa, Estado da Bahia.DECURSO: 2a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17/10/2011

Nº 241/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Fundação Rádio Educacional de Votuporanga para executar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, com fins exclusiva-mente educativos, no Município de Votuporanga, Es-tado de São Paulo.DECURSO: 2a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17/10/2011

Nº 243/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Pontal do Triân-gulo Mineiro Ltda. para explorar serviço de radiodifu-são sonora em onda média, no Município de Iturama, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 2a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17/10/2011

Nº 250/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Uirapuru Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Passo Fundo, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 2a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17/10/2011

Page 199: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD11OUT2011.pdfcontra o não acolhimento de pedido de verificação de votação no âmbito da Comissão de Relações

Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56145

Nº 264/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação dos Aposentados, Pensio-nistas, Deficientes Físicos e Idosos do Município de Taiobeiras a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifu-são comunitária no Município de Taiobeiras, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 2a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17/10/2011

Nº 270/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-riza a Associação dos Amigos de Rio Doce a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Rio Doce, no Estado de Minas Gerais.DECURSO: 2a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17/10/2011

Nº 328/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Aurilândia Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Nova Lima, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 2a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17/10/2011

Nº 329/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Sociedade de Rádio Carijós Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Conselheiro Lafaiette, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 2a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17/10/2011

PROJETO DE LEI

No. 819/2011 (Onofre Santo Agostini) – Confere ao Município de Maravilha, no Estado de Santa Catarina, o título de Cidade das Crianças.DECURSO: 2a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17/10/2011

1.2 COM PARECERES CONTRÁRIOS

PROJETO DE LEI

Nº 3031/2008 (Sandes Júnior) – Torna obrigatório o fornecimento gratuito de sapatos especiais ou de palmilhas ortopédicas para pacientes portadores de diabetes mellitus, no âmbito do SUS.DECURSO: 2a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17/10/2011

III – DIVERSOS

1. PRAZO PARA RECEBIMENTO DE SUGESTÕES A PROJETO DE CONSOLIDAÇÃO: art. 212, § 2º, do RICD (30 dias).

PROJETO DE LEI

Nº 2006/2011 (José Mentor) – Consolida a legisla-ção brasileira de telecomunicações e de radiodifusão.

(Publicado no Suplemento ao DCD Nº 175, de 06/10/11, e no DOU, de 06/10/11, Seção 1, pag 148)DECURSO: 5º. DIAÚLTIMO DIA: 5/11/2011

ORADORES SORTEADOS PARA O GRANDE EXPEDIENTE DO MÊS DE OUTUBRO DE 2011

Dia 11, 3ª-feira

15:00 DIMAS FABIANO (PP – MG)15:25 EDUARDO GOMES (PSDB – TO)

Dia 13, 5ª-feira

15:00 EDUARDO DA FONTE (PP – PE)15:25 FERNANDO FRANCISCHINI (PSDB – PR)

Dia 14, 6ª-feira

10:00 BETINHO ROSADO (DEM – RN)10:25 ZEQUINHA MARINHO (PSC – PA)10:50 FRANCISCO ESCÓRCIO (PMDB – MA)11:15 BETO FARO (PT – PA)11:40 EDUARDO BARBOSA (PSDB – MG)

Dia 17, 2ª-feira

15:00 JOSÉ PRIANTE (PMDB – PA)15:25 SABINO CASTELO BRANCO (PTB – AM)15:50 PEDRO CHAVES (PMDB – GO)16:15 ZENALDO COUTINHO (PSDB – PA)16:40 SERGIO GUERRA (PSDB – PE)

Dia 18, 3ª-feira

15:00 OSMAR TERRA (PMDB – RS)15:25 WALTER IHOSHI (DEM – SP)

Dia 19, 4ª-feira

15:00 ACELINO POPÓ (PRB – BA)15:25 NEWTON LIMA (PT – SP)

Dia 20, 5ª-feira

15:00 HUGO LEAL (PSC – RJ)15:25 REGUFFE (PDT – DF)

Dia 21, 6ª-feira

10:00 ANTÔNIO ANDRADE (PMDB – MG)10:25 PEPE VARGAS (PT – RS)10:50 VAZ DE LIMA (PSDB – SP)

Page 200: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD11OUT2011.pdfcontra o não acolhimento de pedido de verificação de votação no âmbito da Comissão de Relações

56146 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

11:15 RONALDO NOGUEIRA (PTB – RS)11:40 PAULO MAGALHÃES (DEM – BA)

Dia 24, 2ª-feira

15:00 JOSÉ ROCHA (PR – BA)15:25 JAIME MARTINS (PR – MG)15:50 ANDRE VARGAS (PT – PR)16:15 ARTUR BRUNO (PT – CE)16:40 JUTAHY JUNIOR (PSDB – BA)

Dia 25, 3ª-feira

15:00 MARCELO MATOS (PDT – RJ)15:25 INOCÊNCIO OLIVEIRA (PR – PE)

Dia 26, 4ª-feira

15:00 RICARDO BERZOINI (PT – SP)15:25 CARLOS ROBERTO (PSDB – SP)

Dia 27, 5ª-feira

15:00 JOSÉ NUNES (DEM – BA)15:25 JOÃO PIZZOLATTI (PP – SC)

Dia 28, 6ª-feira

10:00 SANDES JÚNIOR (PP – GO)10:25 DRA. ELAINE ABISSAMRA (PSB – SP)10:50 LUIZ COUTO (PT – PB)11:15 JOSÉ AUGUSTO MAIA (PTB – PE)11:40 NILSON LEITÃO (PSDB – MT)

Dia 31, 2ª-feira

15:00 ELI CORREA FILHO (DEM – SP)15:25 MAURO BENEVIDES (PMDB – CE)15:50 GERALDO THADEU (PPS – MG)16:15 SEBASTIÃO BALA ROCHA (PDT – AP)16:40 REINHOLD STEPHANES (PMDB – PR)

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

REUNIÃO ORDINÁRIA

SUBCOMISSÃO DESTINADA A, NO PRAZO DE 180 DIAS, ANALISAR, E PROPOR MEDIDAS SOBRE O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE

ÁREAS RURAIS E SUAS UTILIZAÇÕES, NO BRASIL, POR PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS

ESTRANGEIRAS

LOCAL: Anexo II, Plenário 16 HORÁRIO: 14h30min

A – Reunião Deliberativa:

PAUTA:

A) DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA ATA DA 11ª REUNIÃO ORDINÁRIA (DELIBERATIVA)

B) DISCUTIR O RELATÓRIO DO DEPUTADO BETO FARO, APRESENTAÇÃO DA PRIMEIRA VERSÃO

C) ASSUNTOS GERAIS E BREVES COMUNICAÇÕES.

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-10-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.926/10 – do Sr. Ronaldo Caia-do – que “dispõe sobre reserva de recurso do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste – FCO para o desenvolvimento da Microrregião do En-torno do Distrito Federal”. RELATOR: Deputado PAULO CESAR QUARTIERO.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 01 HORÁRIO: 10h

A – Consulta:

CONSULTA Nº 20/11 – PRESIDÊNCIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS – que “consulta sobre incompati-bilidade entre o exercício do mandato parlamentar e a atividade de apresentação de programa em emis-sora de TV”. RELATOR: Deputado SÉRGIO BARRADAS CARNEIRO. PARECER: no sentido de que o parlamentar: a) não poderá firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo na ocorrência de cláusulas contratuais uniformes; b) não poderá aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis “ad nutum”, nas entidades acima descritas; c) não incorrerá em ato incompatível com o decoro parlamentar, bem como não se vislumbram quaisquer vedações legais, a participação do parlamentar em programa de tele-visão, como convidado e sem remuneração, a inferir

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56147

que o convite decorreu exclusivamente em razão da atividade que desempenhou há quase 20 anos.

(Avulso Nº 975)

CONSULTA Nº 22/11 – PRESIDÊNCIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS – que “consulta acerca da possibi-lidade do Deputado Federal em exercício atuar como comentarista esportivo em programa”. RELATOR: Deputado SÉRGIO BARRADAS CARNEI-RO. PARECER: no sentido de que o parlamentar: 1.a) não poderá firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo na ocorrência de cláusulas contratuais uniformes; 1.b) não poderá aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis “ad nutum”, nas entidades acima descritas; 1.c) não incorrerá em ato incompatível com o decoro parlamen-tar, bem como não se vislumbram quaisquer vedações legais, a participação do parlamentar em programa de televisão, como convidado e sem remuneração, a inferir que o convite decorreu exclusivamente em razão dos conhecimentos técnicos correlatos à atividade laboral empreendida pelo parlamentar na esfera privada; 2) não incorrerá em ato incompatível com o decoro parlamen-tar, bem como não se vislumbram quaisquer vedações legais, na hipótese de licença para tratar de assuntos particulares, devendo apenas suportar os efeitos ad-ministrativos dela decorrentes; 3.a) o parlamentar que se licenciar para tratar de interesses particulares, até 120 dias, não perceberá sua remuneração pelo perí-odo em que estiver ausente, sujeito, portanto, à per-cepção proporcional de sua remuneração, bem como à exoneração sumária dos servidores lotados em seu gabinete, até o seu regresso; 3.b) caso a referida licen-ça ultrapasse os 120 dias, haverá a convocação do su-plente, sendo que, na ausência deste, ocorrendo vaga, far-se-á eleição para preenchê-la se faltarem mais de quinze meses para o término do mandato (art. 56, §§).

(Avulso Nº 976)

B – Recursos:

RECURSO Nº 34/11 – da Sra. Cida Borghetti – (PL 1149/2011) – que “recorre ao Plenário contra a devo-lução liminar do Projeto de Lei nº 1149, de 2011, de sua autoria”. RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO. PARECER: pelo provimento.

C – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 44/11 Do Sr. Esperidião Amin – (PDC 1371/2008) – que “requer, nos termos do art. 24, V, do Regimento Interno, oficiar ao Presidente da

Câmara dos Deputados para que encaminhe pedido de informação ao Ministro das Comunicações acerca da Portaria nº 493, de 15 de agosto de 2008, que ou-torga permissão à Rádio Cruzeiro Ltda., para explorar serviço de radiodifusão em frequência modulada, no Município de Jaraguá do Sul, Estado de Santa Catarina”.

D – Redações Finais:

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.753/09 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1320/2009) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Pró-Cultura de Eldorado a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comu-nitária no Município de Eldorado, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.921/09 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1539/2009) – que “aprova o ato que autoriza a Grupo Ação Unida pela Comunidade de Orindiúva a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comuni-tária no Município de Orindiúva, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.966/09 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1560/2009) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária São Francis-co de Assis a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária no Município de Abelardo Luz, Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.057/09 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 1577/2009) – que “aprova o ato que autoriza a Fundação Fronteiras a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Fronteiras, Estado do Piauí”. RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.139/09 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1559/2009) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Teutônia a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Teutônia, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA.

PROJETO DE LEI Nº 3.013/08 – do Sr. Wellington Fa-gundes – que “altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro

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56148 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

de 1973 (mudança de traçado do trecho da BR-163 entre Rondonópolis e Cuiabá)”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ.

PROJETO DE LEI Nº 4.344/08 – do Sr. Lira Maia – que “altera a denominação da Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA para “Universidade Federal da Integração Amazônica – UNIAMA””. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ.

PROJETO DE LEI Nº 6.215/09 – do Sr. Gilmar Ma-chado – que “denomina “Viaduto Francisco Moya” o viaduto localizado no entroncamento da BR-365, km 613,2 com BR-452, saída para Patos de Minas e Araxá da cidade de Uberlândia, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ.

PROJETO DE LEI Nº 6.434/09 – do Sr. Valdemar Cos-ta Neto – que “denomina como Rodovia Procurador Haroldo Fernandes Duarte, o trecho da BR-101, no Estado do Rio de Janeiro, situado entre os municípios de Santa Cruz e Parati”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ.

PROJETO DE LEI Nº 7.392/10 – do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “institui o Dia Nacional da Advocacia Pública”. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO.

E – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário:

URGENTE

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 353/11 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 152/2011) – que “aprova o texto do Acordo entre a República Federativa do Brasil e o Conselho de Ministros da República da Albânia, so-bre a Autorização, com Base na Reciprocidade, para o Exercício de Atividade Remunerada por Parte dos Familiares de Membros de Missões Diplomáticas ou Postos Consulares, assinado em Brasília, em 11 de janeiro de 2011”. RELATOR: Deputado DELEGADO PROTÓGENES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 354/11 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 154/2011) – que “aprova o texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e Governo da República da Turquia sobre o Tra-balho Remunerado de Dependentes de Membros de Missões Diplomáticas e Repartições Consulares, as-sinado em Ancara, em 21 de outubro de 2010”. RELATOR: Deputado ESPERIDIÃO AMIN. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação.

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 4.018/04 – do Senado Federal – Edison Lobão – (PLS 192/2003) – que “altera o De-creto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Có-digo Penal, e a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente, para comba-ter a prostituição e a exploração sexual de crianças e adolescentes”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, má técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição.

DISPOSIÇÕES ESPECIAIS

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 6/11 – do Sr. Vieira da Cunha – que “acrescenta inciso VIII ao art. 208 da Constituição Federal para garantir oferta de educação integral a estudantes de famílias de baixa renda”. RELATOR: Deputado BRIZOLA NETO. PARECER: Parecer com Complementação de Voto, Dep. Brizola Neto (PDT – RJ), pela admissibilidade. Vista ao Deputado Luiz Couto, em 23/08/2011. O Deputado Cesar Colnago apresentou voto em se-parado em 30/08/2011.

Discutiram a matéria os Deputados Vieira da Cunha, Vicente Candido e Cesar Colnago. Mantida a inscrição dos Deputados Nazareno Fonteles, Edson Silva, Fabio Trad, Nelson Marchezan Junior, André Dias, Maurício Quinlella Lessa e Brizola Neto, em 05/10/2011.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 22/11 – do Sr. Valtenir Pereira – que “acrescenta parágrafos ao art. 198 da Constituição Federal, dis-pondo sobre a responsabilidade financeira da União, co-responsável pelo SUS, na política remuneratória e na valorização dos profissionais que exercem ativida-des de agente comunitário de saúde e de agente de combate às endemias”. RELATOR: Deputado MAURO BENEVIDES. PARECER: pela admissibilidade.

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

SUBSTITUTIVO DO SENADO AO PROJETO DE LEI Nº 885/95 - que “institui o Programa Nacional de Mu-tirões Habitacionais com Mulheres”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa do Substitutivo do Senado.

PROJETO DE LEI Nº 2.053/96 – do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “dispõe sobre a gratuidade de ingresso de aposentados a espetáculos públicos”. RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA.

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56149

PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste e do Substitutivo da Comissão de Seguridade Social e Família.

PROJETO DE LEI Nº 3.330/00 – do Sr. Márcio Ma-tos – que “proíbe a propaganda de serviços de sexo nos meios de comunicação social”. (Apensados: PL 3357/2000, PL 3602/2000, PL 3605/2000, PL 3872/2000, PL 5348/2001, PL 541/2003, PL 1105/2003, PL 2976/2004, PL 3993/2004 e PL 5363/2009) RELATOR: Deputado JOÃO CAMPOS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, do Substitutivo da Comissão de Seguridade Social e Família, do PL 3357/2000, do PL 3602/2000, do PL 3605/2000, do PL 3872/2000, do PL 5348/2001, do PL 541/2003, do PL 1105/2003, do PL 2976/2004, do PL 3993/2004 e do PL 5363/2009, apensados, com substitutivo.

F – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

PRAZO CONSTITUCIONAL

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 928/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 675/2008) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Geral de Moradores do Lo-teamento Floresta a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Nova Friburgo, Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.117/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 853/2008) – que “aprova o ato que autoriza a BICUDA – Associação em Defesa da Qualidade de Vida, do Meio Ambiente e do Patrimônio Histórico, Cultural e Artístico a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária no Município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.563/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 2072/2009) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Canal e Transmissões INTERV Ltda. para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Município de Nova Friburgo, Estado do Rio de Janeiro”.

RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.747/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2250/2010) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Sociedade de Cultura Rádio Parecis Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Mu-nicípio de Porto Velho, Estado de Rondônia”. RELATOR: Deputado NILTON CAPIXABA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 3.025/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 2577/2010) – que “aprova o ato que outorga permissão ao Sistema Lageado de Comunicação Ltda. para explorar serviço de radiodi-fusão sonora em frequência modulada, no Município de Santarém, Estado do Pará”. RELATOR: Deputado DANILO FORTE. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 3.080/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2480/2010) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Radiodifusora Dona Francisca a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Dona Francisca, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado ONYX LORENZONI. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 73/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2265/2010) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Empresa Radiofônica Ouro Branco Ltda. para explorar serviço de radiodifu-são sonora em frequência modulada, no Município de Teutônia, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado VILSON COVATTI. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 123/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2679/2011) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Cultura do Nordeste S.A. para explorar serviço de radiodifu-são sonora em onda média, no Município de Caruaru, Estado de Pernambuco”.

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56150 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

RELATOR: Deputado WOLNEY QUEIROZ. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 330/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2885/2011) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Clube de Valença Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Va-lença, Estado do Rio de Janeiro”. RELATORA: Deputada SOLANGE ALMEIDA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 366/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2774/2011) – que “aprova o ato que outorga permissão à Rede Vividense de Comu-nicações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Co-ronel Vivida, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 4.015/01 – do Poder Executivo – (MSC 29/2001) – que “concede pensão especial aos herdeiros de Frei Tito de Alencar Lima”. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE LEI Nº 412/07 – do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS 286/2006) – que “institui o Dia Na-cional de reflexão do “Cantando as Diferenças”” RELATOR: Deputado MOREIRA MENDES. PARECER: pela inconstitucionalidade, injuridicidade e técnica legislativa. O Deputado Luiz Couto apresentou voto em separado em 15/04/2008.

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

SUBSTITUTIVO DO SENADO AO PROJETO DE LEI Nº 3.628/97 – que “altera a alínea “j” do inciso III do art. 302 da Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986, que dispõe sobre o Código Brasileiro de Aeronáutica”. RELATOR: Deputado DÉCIO LIMA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa do Substitutivo do Senado.

Vista conjunta aos Deputados Esperidião Amin, João Paulo Lima e Luiz Couto, em 16/08/2011.

Durante a votação do Requerimento de Retirada de Pauta, apresentado pelo Deputado Jilmar Tatto, a reu-nião foi encerrada por falta de quorum, em 04/10/2011.

PROJETO DE LEI Nº 4.143/98 – do Sr. Hermes Par-cianello – que “dispõe sobre legislação de trânsito, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado HUGO LEAL. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, com emendas, e do Subs-titutivo da Comissão de Viação e Transportes, com subemendas. Vista ao Deputado Luiz Couto, em 10/08/2011.

PROJETO DE LEI Nº 481/99 – do Sr. Enio Bacci – que “isenta do pagamento de taxas para obtenção de 2ª via de documentos públicos pessoais (carteira de identida-de, certidão de nascimento, título de eleitor, atestado de óbito e outros), as pessoas que comprovadamente estiverem desempregadas ou percebam até 02 (dois) salários mínimos e dá outras providências”. (Apen-sados: PL 3483/2000 (Apensado: PL 2430/2011), PL 3718/2000, PL 1538/2003 (Apensados: PL 3511/2004, PL 5042/2009 e PL 1026/2007), PL 713/2007, PL 875/2007 (Apensado: PL 1105/2011), PL 290/2007, PL 2845/2008, PL 4778/2009, PL 4779/2009 e PL 115/2011) RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, má técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição deste, do PL 3483/2000, do PL 2845/2008 e do PL 1026/2007, apensados; e pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação do PL 3718/2000, do PL 1538/2003, do PL 290/2007, do PL 713/2007, do PL 875/2007, do PL 4778/2009, do PL 4779/2009, do PL 115/2011, do PL 3511/2004, do PL 5042/2009 e do PL 1105/2011, apensados, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 704/99 – do Sr. Enio Bacci – que “permite acesso à Carteira Nacional de Habilitação, categoria “C”, a motoristas que não tenham cometido infração gravíssima ou reincidido em infração grave”. RELATOR: Deputado HUGO LEAL. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com substitutivo.

Vista conjunta aos Deputados Edson Silva e Luiz Cou-to, em 10/08/2011.

PROJETO DE LEI Nº 6.145/02 – do Sr. Simão Sessim – que “altera a redação do art. 1º da Lei nº 5.970, de 11 de dezembro de 1973 – objetivo de ajustar à nova legislação de trânsito do País”. RELATOR: Deputado HUGO LEAL.

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56151

PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e das Emendas apresenta-das nesta Comissão, nos termos do Substitutivo da Comissão de Viação e Transportes, com subemenda substitutiva. Vista conjunta aos Deputados Luiz Couto e Sandra Rosado, em 10/08/2011. Durante a Verificação de Votação do Requerimento de Retirada de Pauta, apresentado pelo Deputado Luiz Couto, a reunião foi encerrada por falta de quorum, em 23/08/2011.

PROJETO DE LEI Nº 6.330/05 – do Sr. Sandes Jú-nior – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, para dispor sobre o arquivamento de auto de infração”. (Apensado: PL 7159/2006) RELATOR: Deputado HUGO LEAL. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste e do PL 7159/2006, apensado. Vista conjunta aos Deputados Luiz Couto e Pedro Uczai, em 10/08/2011.

PROJETO DE LEI Nº 7.696/06 – da Sra. Rose de Frei-tas – que “altera o Código de Trânsito Brasileiro para dispor sobre o registro e a perícia do acidente de trân-sito sem vítima”. RELATOR: Deputado HUGO LEAL. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE LEI Nº 668/07 – do Sr. Manoel Junior – que “dispõe sobre a colocação de assentos especiais para pessoas obesas em estabelecimentos de entre-tenimento e nos meios de transporte público coletivo em geral”. (Apensados: PL 1912/2007, PL 1981/2007, PL 2272/2007 e PL 2395/2007) RELATOR: Deputado MAURÍCIO QUINTELLA LESSA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste, com emendas, do Substitutivo da Comissão de Viação e Transportes, com subemenda substitutiva, do PL 1912/2007, do PL 1981/2007, com substitutivo, do PL 2272/2007, com emenda, e do PL 2395/2007, com substitutivo, apensados. Vista ao Deputado Onyx Lorenzoni, em 04/10/2011.

PROJETO DE LEI Nº 3.079/08 – do Sr. Chico Lopes – que “estabelece obrigatoriedade de divulgação de normas de segurança no transporte terrestre e aqua-viário de passageiros”. RELATOR: Deputado JUTAHY JUNIOR. PARECER: pela inconstitucionalidade deste e do Subs-titutivo da Comissão de Viação e Transportes.

PROJETO DE LEI Nº 3.598/08 – do Sr. Davi Alcolumbre – que “acrescenta o inciso VII, ao Art. 81, do Estatuto da Criança e do Adolescente”.

RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda.

PROJETO DE LEI Nº 4.057/08 – do Sr. Leonardo Vilela – que “altera a Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, que institui o Estatuto do Idoso, para dispor sobre a segurança do idoso nos procedimentos de embarque e desembarque nos veículos de transporte coletivo e sobre a prioridade nesse desembarque”. RELATOR: Deputado RICARDO TRIPOLI. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, com emenda, e da Emenda da Comissão da Viação e Transportes.

PROJETO DE LEI Nº 4.657/09 – do Sr. Jorge Tadeu Mudalen – que “altera a Lei nº 10.048, de 8 de no-vembro de 2000, que trata da garantia de prioridade às pessoas que especifica, para dispor sobre a re-serva de assentos em salas de espera de terminais de transporte”. RELATOR: Deputado FELIPE MAIA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda. Vista ao Deputado Mendonça Filho, em 04/10/2011.

PROJETO DE LEI Nº 7.649/10 – do Sr. Vanderlei Ma-cris – que “acrescenta parágrafo único ao art. 932, da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Ci-vil, dispondo sobre a responsabilidade dos locatários de veículos”. RELATOR: Deputado SÉRGIO BARRADAS CARNEI-RO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com subs-titutivo. Vista conjunta aos Deputados Dr. Grilo, Evandro Mi-lhomen, Maurício Quintella Lessa, Onyx Lorenzoni e Vieira da Cunha, em 04/10/2011.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE QUINTA-FEIRA (DIA 13/10/2011)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 1.911/07 – do Sr. Paulo Abi-Ackel e outros – que “autoriza o Poder Executivo a alterar a razão social da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco – CODEVASF, nos termos que especifica, e dá outras providencias”. RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA.

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56152 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 1.311/07 – do Sr. Luiz Carlos Hauly – que “estabelece penalidades pelo descumpri-mento da Lei nº 9.755, de 16 de dezembro de 1998 e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-10-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 7.579/10 – do Poder Executivo – (MSC 395/2010) – que “cria cargos na Carreira de Diplomata, altera o Anexo I da Lei nº 11.440, de 29 de dezembro de 2006, transforma cargos de Assistente de Chancelaria e cria cargos de Oficial de Chancelaria”. RELATOR: Deputado VIEIRA DA CUNHA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 2.742/03 – do Sr. Luis Carlos Heinze – que “prorroga o prazo para que sejam rati-ficadas as concessões e alienações de terras feitas pelos Estados em faixa de fronteira, e dá outras pro-vidências” (Apensado: PL 3105/2004) RELATOR: Deputado FABIO TRAD. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-10-11

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 6.196/09 – do Sr. Pompeo de Mattos – que “altera a redação do art. 265, do Decre-

to-Lei nº 3.689, de 03 de outubro de 1941, Código de Processo Penal”. (Apensado: PL 6207/2009) RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 18-10-11

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 851/11 – do Sr. Geraldo Simões – que “dispõe sobre a incorporação do cacau como matéria prima nos produtos que especifica”. (Apensa-do: PL 1533/2011) RELATOR: Deputado WOLNEY QUEIROZ. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-10-11

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 4.368/08 – da Sra. Elcione Bar-balho – que “veda a cobrança na conta telefônica, em acréscimo ao valor da tarifa definida pela Agência Na-cional de Telecomunicações, de tributos devidos pela concessionária de telefonia”. (Apensado: PL 4481/2008) RELATOR: Deputado FRANCISCO ARAÚJO.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-10-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 758/11 – do Sr. Padre Ton – que “altera a Lei nº 8.210, de 19 de julho de 1991, que trata da Área de Livre Comércio de Guajará-Mirim, no Es-tado de Rondônia, para incluir as matérias primas de origem animal e os bens finais de informática entre as mercadorias beneficiadas pelo regime especial e institui

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56153

benefícios fiscais relativos às contribuições para o Pis/Pasep, Cofins, Imposto de Importação (II) e Imposto sobre Produtos Industrializados (IP)”. RELATOR: Deputado NATAN DONADON.

PROJETO DE LEI Nº 2.236/11 – do Sr. Audifax – que “altera a Lei nº 5.648, de 11 de dezembro de 1970, que “Cria o Instituto Nacional da Propriedade Industrial e dá outras providências”, para dispor sobre o exame de patentes”. RELATOR: Deputado JOÃO MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 2.285/11 – do Sr. Ricardo Izar – que “acrescenta-se o § 2º ao art. 50 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, Código de Defesa do Consu-midor, dispondo sobre as condições para a concessão de garantias de bens móveis duráveis”. RELATOR: Deputado ARMANDO VERGÍLIO.

PROJETO DE LEI Nº 2.288/11 – do Sr. Carlos Be-zerra – que “altera o art. 2º da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990”. RELATOR: Deputado ANTONIO BALHMANN.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-10-11

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 4.527/08 – do Sr. Otavio Leite – que “institui o dia 14 de dezembro, como Dia Nacional do Movimento de Vida Independente”. RELATORA: Deputada MARA GABRILLI.

PROJETO DE LEI Nº 7.722/10 – do Sr. Felipe Bornier – que “altera a Lei nº 662, de 6 de abril de 1949, para determinar que, durante as edições da Copa do Mundo de Futebol organizada pela Fédération Internationale Football Association – FIFA, serão feriados nacionais os dias em que houver jogo da Seleção Brasileira Mas-culina de Futebol” RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO.

PROJETO DE LEI Nº 1.169/11 – do Sr. Rogério Car-valho – que “altera a Lei nº 11.129, de 30 de junho de 2005, que “Institui o Programa Nacional de Inclusão de Jovens – ProJovem; cria o Conselho Nacional da Ju-ventude – CNJ e a Secretaria Nacional de Juventude;

altera as Leis nº 10.683, de 28 de maio de 2003, e nº 10.429, de 24 de abril de 2002; e dá outras providên-cias”, para dispor sobre o certificado de Residência Multiprofissional e em Área Profissional da Saúde e sua exigência nas provas de títulos dos concursos pú-blicos no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS”. RELATOR: Deputado NAZARENO FONTELES. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-10-11

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.245/07 – do Sr. Reginaldo Lo-pes – que “regulamenta a profissão de Tecnólogo e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ANGELO VANHONI. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-10-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.757/07 – do Sr. Edigar Mão Branca – que “obriga as rádios e televisões comerciais a informar aos ouvintes ou telespectadores dados sobre a autoria e interpretação das obras musicais executa-das em sua programação”. (Apensados: PL 3841/2008 e PL 4339/2008) RELATORA: Deputada JANDIRA FEGHALI.

PROJETO DE LEI Nº 5.531/09 – do Sr. Geraldo Resen-de – que “autoriza o Poder Executivo a instituir Campus em Naviraí, do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul, criado pela Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008”. RELATOR: Deputado TIRIRICA.

PROJETO DE LEI Nº 769/11 – do Sr. Laercio Oliveira – que “denomina de BOA LUZ, o viaduto localizado na BR 235, Km 16, entre as cidades de Aracaju e Laran-jeiras, no Estado de Sergipe”. RELATOR: Deputado DR. UBIALI.

PROJETO DE LEI Nº 1.487/11 – do Sr. Rubens Bueno – que “denomina o trecho da rodovia BR-272 entre as cidades de Campo Morão e Goioerê, no Estado do Pa-raná, de “Rodovia ALFEU TEODORO DE OLIVEIRA””. RELATOR: Deputado IZALCI.

PROJETO DE LEI Nº 1.740/11 – do Sr. Carlinhos Al-meida – que “denomina “Marginal Petrobras Norte” a pista marginal da Rodovia Presidente Dutra, entre os quilômetros 146 e 143, sentido norte (Rio de Janeiro), no Estado de São Paulo”. RELATORA: Deputada ELIANE ROLIM.

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56154 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

PROJETO DE LEI Nº 1.970/11 – do Sr. Esperidião Amin – que “denomina “Campus Ademar Pedro Baldissera” o campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina, localizado no Município de São Miguel do Oeste, no Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado WALDIR MARANHÃO.

PROJETO DE LEI Nº 1.971/11 – da Sra. Professora Dorinha Seabra Rezende – que “acrescenta parágrafo ao art. 5º da Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009, para dispor sobre alteração no cálculo do montante de recursos financeiros destinados aos entes gover-namentais, no âmbito do Programa Nacional de Ali-mentação Escolar”. RELATOR: Deputado NAZARENO FONTELES.

PROJETO DE LEI Nº 2.002/11 – do Sr. Inocêncio Oli-veira – que “acrescenta parágrafo único ao art. 136 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre o transporte escolar nas zonas rurais”. RELATOR: Deputado PAULO FREIRE.

PROJETO DE LEI Nº 2.095/11 – do Sr. Luis Tibé – que “dispõe sobre o monitoramento eletrônico com trans-missão pela internet em estabelecimentos de ensino pré-escolar”. RELATOR: Deputado GABRIEL CHALITA.

PROJETO DE LEI Nº 2.125/11 – do Sr. Márcio Macêdo – que “dispõe sobre a articulação entre as entidades privadas de serviço social e de formação profissional vinculadas ao sistema sindical e as redes públicas de ensino, com vistas à oferta de ensino médio técnico profissionalizante”. RELATOR: Deputado BIFFI.

PROJETO DE LEI Nº 2.142/11 – do Senado Federal – Fátima Cleide – (PLS 235/2010) – que “altera a Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, para incluir os cursos de formação de profissionais da educação em nível médio e superior entre os objetivos dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia”. RELATOR: Deputado WALDENOR PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.172/11 – do Sr. Nelson Bornier – que “confere ao Município de Nova Iguaçu, Estado do Rio de Janeiro, o título de “Capital Nacional dos Cosméticos””. RELATOR: Deputado STEPAN NERCESSIAN.

PROJETO DE LEI Nº 2.180/11 – do Senado Federal – Serys Slhessarenko – (PLS 128/2010) – que “confere ao Município de Sorriso, no Estado de Mato Grosso, o título de Capital Nacional do Agronegócio”. RELATORA: Deputada MARA GABRILLI.

PROJETO DE LEI Nº 2.181/11 – do Sr. Homero Pe-reira – que “institui o Programa “Horta na Escola” e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS SETIM.

PROJETO DE LEI Nº 2.211/11 – do Sr. Eduardo Cunha – que “altera a Lei nº 10.260 de 12 de julho de 2001, que “dispõe sobre o Fundo de Financiamento ao estu-dante do Ensino Superior e dá outras providências””. RELATOR: Deputado REGINALDO LOPES.

PROJETO DE LEI Nº 2.229/11 – do Sr. Paulo Freire – que “confere ao Município de Marília, no Estado de São Paulo, o título de “Capital Nacional do Alimento””. RELATOR: Deputado ELEUSES PAIVA.

PROJETO DE LEI Nº 2.248/11 – do Sr. Nelson Bornier – que “dispõe sobre a reserva de vagas para alunos com deficiência nos contratos e convênios de estágios e dá outras providências”. RELATOR: Deputado IVAN VALENTE.

PROJETO DE LEI Nº 2.257/11 – do Sr. Edmar Arruda – que “dispõe sobre o adiamento de feriados”. RELATORA: Deputada PROFESSORA DORINHA SE-ABRA REZENDE.

PROJETO DE LEI Nº 2.305/11 – do Sr. Luiz Noé – que “confere ao Município de Santana do Livramento, no Estado do Rio Grande do Sul, o título de Capital Na-cional da Produção de Ovinos”. RELATOR: Deputado PAULO PIMENTA.

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 09 HORÁRIO: 10h

A – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 89/11 Do Sr. Gonzaga Patrio-ta – que “requer a criação de Comissão Externa de parlamentares da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), para visitar a Tunísia e acompanhar a realização das primeiras eleições de-mocráticas desse país”.

B – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário:

PRIORIDADE

MENSAGEM Nº 155/11 – do Poder Executivo – (AV 214/2011) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o texto do Acordo entre o Governo da Repú-blica Federativa do Brasil e o Governo da República de Cameroun sobre o Exercício de Atividade Remunera-da por Parte de Dependentes do Pessoal Diplomático,

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56155

Consular, Militar, Administrativo e Técnico, celebrado em Brasília, em 4 de agosto de 2010”. RELATORA: Deputada JANETE ROCHA PIETÁ. PARECER: pela aprovação.

C – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 7.675/10 – do Poder Executivo – (MSC 443/2010) – que “dispõe sobre a administra-ção de recursos da República Federativa do Brasil em contas do Fundo Monetário Internacional”. RELATOR: Deputado ARLINDO CHINAGLIA. PARECER: pela aprovação, com Substitutivo. Vista ao Deputado Ivan Valente, em 05/10/2011.

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE LEI Nº 6.484/09 – do Sr. Beto Albuquer-que – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre a prestação de fiança administrativa por condutores ou proprietários de veículos licenciados no exterior que cometerem infração de trânsito”. RELATOR: Deputado GEORGE HILTON. PARECER: pela aprovação, com emenda. Vista ao Deputado Dr. Rosinha, em 14/09/2011.

REUNIÃO

SUBCOMISSÃO ESPECIAL RIO + 20

LOCAL: Anexo II, Plenário 09 HORÁRIO: 11h

Tema:

Definição das sugestões da Subcomissão que serão entregues à Comissão Nacional para a Conferência das Nações unidas sobre Desenvolvimento Susten-tável – Rio + 20

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-10-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.997/11 – do Sr. Mauro Nazif – que “altera a redação do art. 45, da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para prever o atendimento pelos serviços de saúde das Forças Armadas dos se-

ringueiros que, entre 1943 e 1945, foram alistados pelo Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para a Amazônia – SEMTA com objetivo de extrair borracha na Amazônia, como parte do esforço de guerra brasi-leiro, durante a Segunda Guerra Mundial”. RELATOR: Deputado VITOR PAULO.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-10-11

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 902/11 – do Sr. Geraldo Resen-de – que “concede isenção do Imposto sobre Produ-tos Industrializados incidentes sobre motocicletas e bicicletas e reduz a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o Financia-mento da Seguridade Social (COFINS) incidentes so-bre a receita bruta decorrente da venda, no mercado interno, desses bens, quando adquiridos por Agente Comunitário de Saúde e por Agente de Combate às Endemias”. (Apensado: PL 949/2011) RELATOR: Deputado AMAURI TEIXEIRA.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 18-10-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.953/11 – do Sr. Reinaldo Azam-buja – que “altera a redação do cabeço do art. 1 º ; do art. 10 e do Inciso I do art. 12 e acrescenta o Inciso VI ao art. 37, da Lei nº 8.934 de 18 de novembro de 1994, que “Dispõe sobre o registro Público de Empresas Mer-cantis e Atividades Afins e da outras providências””. RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-10-11

Page 210: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD11OUT2011.pdfcontra o não acolhimento de pedido de verificação de votação no âmbito da Comissão de Relações

56156 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 5.681/05 – do Sr. Durval Orlato – que “altera os arts. 472 e 473 da Consolidação das Leis do Trabalho para prever regras específicas para o empregado candidato a mandato eleitoral”. (Apen-sado: PL 5741/2005) RELATORA: Deputada FLÁVIA MORAIS. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-10-11

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.118/04 – do Sr. Paulo Bauer – que “altera a Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, que “Regula o Programa do Seguro-Desemprego, o Abono Salarial, institui o Fundo de Amparo ao Tra-balhador – FAT, e dá outras providências.”, a fim de reduzir o período aquisitivo de acesso ao seguro desemprego para os trabalhadores rurais ocupados em culturas sazonais”. (Apensados: PL 5332/2005, PL 6271/2005, PL 6925/2006, PL 7479/2006 e PL 2990/2008) RELATOR: Deputado MAURO NAZIF.

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-10-11

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.687/11 – do Sr. Antônio Ro-berto – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para incluir a avaliação psicológica nos cursos de reciclagem de motoristas infratores”. (Apensado: PL 1825/2011) RELATOR: Deputado RICARDO IZAR.

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-10-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.128/11 – do Sr. Alberto Mourão – que “revoga o § 9º do art. 14 da Lei nº 11.033, de 21 de dezembro de 2004, que institui o Regime Tributá-rio para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária – REPORTO”. RELATOR: Deputado RONALDO BENEDET.

PROJETO DE LEI Nº 2.138/11 – do Sr. Wilson Filho – que “inclui no Anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setem-bro de 1973, que dispõe sobre o Plano Nacional de Viação, o trecho rodoviário que especifica”. RELATOR: Deputado JAIME MARTINS.

PROJETO DE LEI Nº 2.175/11 – do Sr. Fernando Tor-res – que “estabelece normas para apresentação de filmes em ônibus interestaduais”. RELATOR: Deputado CARLOS ROBERTO.

PROJETO DE LEI Nº 2.179/11 – do Sr. Fernando Torres – que “estabelece normas para apresentação de trios elétricos, carros de som ou similares que transitem com pessoas na parte superior, e dá ou-tras providências”. RELATOR: Deputado LUIZ ARGÔLO.

PROJETO DE LEI Nº 2.192/11 – do Sr. Roberto Dor-ner – que “inclui no Anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que dispõe sobre o Plano Nacional de Viação, o trecho rodoviário que especifica.”. RELATOR: Deputado JAIME MARTINS.

PROJETO DE LEI Nº 2.194/11 – do Sr. João Pizzolatti – que “denomina “Rodovia Prefeito Genésio Pasinato” o trecho da BR-163 compreendido entre os Municí-pios de Itapiranga e Dionísio Cerqueira, no Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado LÁZARO BOTELHO.

PROJETO DE LEI Nº 2.223/11 – do Senado Federal – Walter Pinheiro – (PLS 201/2011) – que “denomina “Ferrovia Engenheiro Vasco Azevedo Neto” o trecho ferroviário compreendido entre os Municípios de Ilhéus, no Estado da Bahia – BA, e Figueirópolis, no Estado do Tocantins – TO”. (Apensado: PL 1266/2011) RELATOR: Deputado LUIZ ARGÔLO.

PROJETO DE LEI Nº 2.224/11 – do Sr. Hugo Mot-ta – (PL 6965/2010) – que “dispõe sobre a oferta de acesso gratuito à internet no interior de terminais ae-roportuários”.

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56157

RELATOR: Deputado GERALDO SIMÕES.

PROJETO DE LEI Nº 2.235/11 – da Sra. Rose de Freitas – que “acrescenta parágrafo ao art. 80 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre a sinalização de veículos de transporte de carga estacionados na pista de rolamento, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ANDERSON FERREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.239/11 – do Sr. Edson Sil-va – que “altera a Lei nº 11.363 de 23 de outubro de 2005, que denomina “Rodovia Santos Dumont” a ro-dovia BR 116, do quilômetro 0 (zero) em Fortaleza, até o entroncamento com a BR 040 no Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado FRANCISCO FLORIANO.

PROJETO DE LEI Nº 2.245/11 – da Sra. Sandra Ro-sado – que “acrescenta o Inciso VI e o parágrafo 2º ao art. 2º da Lei nº 9.034, de 3 de maio de 1995, renume-rando-se o atual parágrafo único para parágrafo 1º”. RELATOR: Deputado JOSÉ CHAVES.

PROJETO DE LEI Nº 2.246/11 – do Sr. Roberto de Lu-cena – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre penas alternativas para infrações de trânsito”. RELATOR: Deputado JOÃO BITTAR.

PROJETO DE LEI Nº 2.250/11 – do Sr. Felipe Bornier – que “torna obrigatório em todo território nacional a cobertura de seguro em acidentes pessoais e assistên-cia funerária nas rodovias do país sujeitas à cobrança de pedágio”. RELATOR: Deputado EDINHO ARAÚJO.

PROJETO DE LEI Nº 2.256/11 – do Sr. Edivaldo Ho-landa Junior – que “inclui a rodovia que liga os Muni-cípios de Bequimão/MA a Central do Maranhão/MA na relação descritiva do Sistema Rodoviário Federal, integrante do Anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setem-bro de 1973, que aprova o Plano Nacional de Viação”. RELATOR: Deputado JAIME MARTINS.

PROJETO DE LEI Nº 2.258/11 – do Sr. Alfredo Si-rkis – que “altera o Anexo II da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre o formato da sinalização semafórica”. RELATOR: Deputado DIEGO ANDRADE.

PROJETO DE LEI Nº 2.275/11 – do Sr. Audifax – que “altera a redação do inciso V do art. 230 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de

Trânsito Brasileiro, e acrescenta inciso XXIII ao referido artigo, para dispor sobre as infrações que especifica”. RELATOR: Deputado WELLINGTON FAGUNDES. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-10-11

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.769/11 – do Sr. Diego Andrade – que “denomina “Rodovia Presidente Itamar Franco” a Rodovia BR 267, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado LEONARDO QUINTÃO.

II – COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTI-TUIÇÃO Nº 061-A, DE 2011, DO PODER EXECU-

TIVO, QUE “ALTERA O ART. 76 DO ATO DAS DIS-POSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS”

(PRORROGA A VIGÊNCIA DA DRU ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 2015).

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA LOCAL: Anexo II, Plenário 03 HORÁRIO: 09h

A – Audiência Pública:

Audiência Pública, com os convidados: – Ministra MIRIAM BELCHIOR, Ministra de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (em atendimento ao Requerimento nº 5, do Dep. Odair Cunha);– NELSON BARBOSA, Secretário-Executivo do Minis-tério da Fazenda (em atendimento ao Requerimento nº 4, do Dep. Odair Cunha).

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (10 SESSÕES)

DECURSO: 9ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-10-11

Proposta de Emenda à Constituição (Art. 202, §3º)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 61/11 – do Poder Executivo – que “altera o art. 76 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias”. (Apensado: PEC 75/2011) RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA.

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56158 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONS-TITUIÇÃO Nº 445-A, DE 2009, DO SENADO FE-

DERAL, QUE “ALTERA OS ARTS. 21, 22 E 48 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA TRANSFERIR

DA UNIÃO PARA O DISTRITO FEDERAL AS ATRI-BUIÇÕES DE ORGANIZAR E MANTER A DEFEN-

SORIA PÚBLICA DO DISTRITO FEDERAL”

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (10 SESSÕES)

DECURSO: 10ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-10-11

Proposta de Emenda à Constituição (Art. 202, §3º)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 445/09 – do Senado Federal – Gim Argello – (PEC 7/2008) – que “altera os arts. 21, 22 e 48 da Consti-tuição Federal, para transferir da União para o Distrito Federal as atribuições de organizar e manter a Defen-soria Pública do Distrito Federal”.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PA-RECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 478-A, DE 2010, DO SR. CARLOS BEZERRA, QUE “REVOGA O PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA ESTABELECER A IGUALDADE DE DIREITOS TRABALHISTAS ENTRE OS EMPREGADOS DOMÉSTICOS E OS DEMAIS TRABALHADORES URBANOS E RURAIS”

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (10 SESSÕES)

DECURSO: 10ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-10-11

Proposta de Emenda à Constituição (Art. 202, §3º)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 478/10 – do Sr. Carlos Bezerra – que “revoga o pa-rágrafo único do art. 7º da Constituição Federal, para estabelecer a igualdade de direitos trabalhistas entre os empregados domésticos e os demais trabalhadores urbanos e rurais”. RELATORA: Deputada BENEDITA DA SILVA.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 7672, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE “ALTERA A LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990, QUE DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADO-

LESCENTE, PARA ESTABELECER O DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE SEREM EDU-CADOS E CUIDADOS SEM O USO DE CASTIGOS

CORPORAIS OU DE TRATAMENTO CRUEL OU DEGRADANTE”

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-10-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 7.672/10 – do Poder Executivo – (MSC 409/2010) – que “altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, para estabelecer o direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos corporais ou de tratamento cruel ou degradante”. RELATORA: Deputada TERESA SURITA.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 8046, DE 2010,

DO SENADO FEDERAL, QUE TRATA DO “CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL” (REVOGA A

LEI Nº 5.869, DE 1973)

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (40 SESSÕES)

DECURSO: 20ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-11-11

* prazo prorrogado Ad Referendum pelo Presidente

Projetos de Lei (Art. 205, §4º)

PROJETO DE LEI Nº 8.046/10 – do Senado Federal – José Sarney – (PLS 166/2010) – que trata do “Código de Processo Civil”. RELATOR GERAL: Deputado SÉRGIO BARRADAS CARNEIRO.

III – COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMA-NENTES

ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA ÀS COMISSÕES

EM 10/10/2011:

Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural: PROJETO DE LEI Nº 2.331/2011

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56159

PROJETO DE LEI Nº 2.353/2011 PROJETO DE LEI Nº 2.354/2011

Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática: PROJETO DE LEI Nº 2.367/2011

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania: CONSULTA Nº 22/2011 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 445/2011 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 446/2011 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 447/2011 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 448/2011 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 449/2011 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 450/2011 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 451/2011 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 452/2011 PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 80/2011 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 86/2011

Comissão de Seguridade Social e Família: PROJETO DE LEI Nº 2.335/2011 PROJETO DE LEI Nº 2.338/2011 PROJETO DE LEI Nº 2.366/2011

Comissão de Trabalho, de Administração e Servi-ço Público: PROJETO DE LEI Nº 2.342/2011

Comissão de Viação e Transportes: PROJETO DE LEI Nº 2.334/2011 PROJETO DE LEI Nº 2.359/2011 PROJETO DE LEI Nº 2.376/2011

(Encerra-se a sessão às 21 horas e 11 minutos.)

DESPACHOS DO PRESIDENTE

AVISO Nº 102, DE 2011 (Do Banco Central Do Brasil)

Encaminha ao Congresso Nacional o demonstrativo das emissões do real re-ferentes ao mês de agosto de 2011, as ra-zões delas determinantes e a posição das reservas internacionais a elas vinculadas

(Às Comissões de Desenvolvimento Eco-nômico, Indústria e Comércioe Finanças e Tributação, Ambas para Conhecimento. Após, Arquiva-se.)

MENSAGEM Nº 400, DE 2011 (Do Poder Executivo)

AV Nº 600/2011

Submeto à consideração do Congres-so Nacional o texto do Acordo de Coopera-

ção Cultural entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Repúbli-ca Argelina Democrática e Popular, assinado no Rio de Janeiro, em 21 de maio de 2009

(Às Comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Proposição Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Prioridade)

MENSAGEM Nº 424, DE 2011 (Do Poder Executivo)

AV Nº 666/2011

Comunica a Excelentíssima Senhora Presidenta da República que se ausentará do País no período de 1 a 8 de outubro de 2011, em viagens oficiais à Bélgica, à Bul-gária e à Turquia

(Publique-se e, Após, Arquive-se.)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 528, DE 2010

(Do Sr. Eduardo Barbosa)

Acrescenta dispositivos ao art. 203 da Constituição Federal, para garantir uma renda mínima para a pessoa com deficiên-cia intelectual, com autismo ou com defici-ência múltipla; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela admissibilidade (relator: DEP. JUTAHY JUNIOR).

(Tendo em Vista a Correlação das Maté-rias, Determino a Apensação da PEC-528/2010 À PEC-431/2009. Ambas as Propostas Aguar-dam Criação de Comissão Temporária. Propo-sição Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: ESPECIAL)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 87, DE 2011

(Do Sr. Carlos Souza)

Acresce parágrafo ao art. 94 e dá nova redação ao art. 107 da Constituição Federal, para determinar que, nos tribunais em que o número de integrantes não seja divisível por cinco, o número de vagas do quinto constitucional seja sempre o número inteiro superior à fração obtida.

(Apense-se à(ao) PEC-408/2009. Propo-sição Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Especial)

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56160 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 88, DE 2011

(Do Sr. Reinaldo Azambuja)

Dá nova redação ao § 4º do art. 225 da Constituição Federal

(À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania Proposição Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Especial)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 89, DE 2011

(Do Sr. Lourival Mendes)

Acrescenta o inciso LXXIX do art. 5º da Constituição Federal, para instituir como direito individual um sistema de Segurança Pública eficiente e de qualidade

(À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania Proposição Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Especial)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 90, DE 2011

(Da Sra. Luiza Erundina)

Dá nova redação ao art. 6º da Consti-tuição Federal, para introduzir o transporte como direito social

(À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania Proposição Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Especial)

PROJETO DE LEI Nº 994, DE 2011 (Do Sr. Neri Geller)

Dispõe sobre a obrigatoriedade da im-plantação de dispositivos de transposição de níveis em hidrovias e caracteriza como serviço público a operação de eclusas e dá outras providências.

(Atualização do Despacho no PL nº 994/2011: CME, CVT, CMADS, CFT (Mérito e Art. 54, RICD) e CCJC (Art. 54, RICD).])

PROJETO DE LEI Nº 1.060, DE 2011 (Do Sr. Dr. Ubiali)

Altera a Lei nº 10.826, de 22 de dezem-bro de 2003, para conceder o porte de arma aos Agentes de Segurança Socioeducati-vos, e dá outras providências; tendo pare-cer da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, pela rejeição (relator: DEP. ALEXANDRE LEITE).

(Atualização do Despacho no PL nº 1060/2011: CSSF, CSPCCO e CCJC (Art. 54, I, RICD).)

PROJETO DE LEI Nº 2.290, DE 2011 (Do Sr. Reinaldo Azambuja)

Acrescenta dispositivos à Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que Institui o Código de Trânsito Brasileiro

(Apense-se à(ao) PL-2789/2008. Propo-sição Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 2.292, DE 2011 (Do Sr. Gean Loureiro)

Regula as ações de Polícia Adminis-trativa exercida pelas Polícias Militares no exercício da Polícia Ostensiva e da Pre-servação da Ordem Pública, e dá outras providências

(Às Comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; Relações Ex-teriores e de Defesa Nacional e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II Proposição Sujeita à Apreciação Con-clusiva pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 2.362, DE 2011 (Do Sr. Carlos Bezerra)

Acrescenta dispositivo à Consolida-ção das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para vedar a aplicação da prescrição intercorrente na Justiça do Trabalho.

(Apense-se à(ao) PL-7448/2010. Propo-sição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 2.363, DE 2011 (Do Sr. Silvio Costa)

Altera o art. 253 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, que trata dos serviços frigoríficos e dá outras provi-dências

(Às Comissões de Trabalho, de Admi-nistração e Serviço Público e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Propo-sição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56161

PROJETO DE LEI Nº 2.365, DE 2011 (Do Sr. Nelson Bornier)

Dispõe sobre a obrigatoriedade de atendimento prioritário às pessoas porta-doras de doenças graves

(Apense-se ao PL-372/2011. Proposi-ção Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 2.371, DE 2011 (Da Sra. Liliam Sá)

Cria o Sistema Nacional de Combate à Pedofilia e à Exploração Sexual Infanto--Juvenil

(Apense-se à(ao) PL-4487/2008. Propo-sição Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 2.380, DE 2011 (Do Sr. Manoel Junior)

Acrescenta o art. 44-A à Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, que “institui a Po-lítica Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências”

(Apense-se ao PL-2355/2011. Proposi-ção Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Prioridade)

PROJETO DE LEI Nº 2.388, DE 2011 (Do Senado Federal)

PLS Nº 535/2009

Acrescenta §§ 1º a 4º ao art. 3º-A da Lei nº 5.859, de 11 de dezembro de 1972, para assegurar procedimento único e sim-plificado de inscrição de empregados do-mésticos junto aos órgãos públicos, e dá outras providências

(Às Comissões de Seguridade Social e Família; Trabalho, de Administração e Serviço Público e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Prioridade)

PROJETO DE LEI Nº 2.389, DE 2011 (Do Senado Federal)

PLS Nº 225/2010

Institui diretrizes para a promoção da alimentação saudável nas escolas de edu-cação infantil, ensino fundamental e ensi-

no médio das redes pública e privada, em âmbito nacional

(Às Comissões de Seguridade Social e Família; Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II. Apense-se a Este PL-7901/2010. Pro-posição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Prioridade)

PROJETO DE LEI Nº 2.390, DE 2011 (Do Sr. Irajá Abreu)

Institui o Fundo de Investimento em Participações no Agronegócio e adota ou-tras providências

(Às Comissões de da Amazônia, Integra-ção Nacional e de Desenvolvimento Regional; Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Proposição Sujeita à Apreciação Con-clusiva pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 2.391, DE 2011 (Do Sr. Pastor Marco Feliciano )

Acrescenta parágrafo ao art. 58 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, de di-retrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre a obrigatoriedade de presença de professores surdos nas redes de ensino.

(Apense-se à(ao) PL-2040/2011. Propo-sição Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Prioridade)

PROJETO DE LEI Nº 2.392, DE 2011 (Do Sr. Francisco Araújo)

Altera a Lei nº 11.795, de 8 de outubro de 2008, que “Dispõe sobre o Sistema de Consórcio”, para vedar a retenção de cré-dito a consorciado.

(Às Comissões de Defesa do Consumi-dor; Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 2.393, DE 2011 (Do Sr. Francisco Araújo)

Obriga as empresas prestadoras de telefonia móvel a disponibilizar o sinal de radiofrequência do serviço em um raio de

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56162 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

trinta quilômetros das sedes dos municí-pios abrangidos pela área de concessão.

(Às Comissões de Defesa do Consumi-dor; Ciência e Tecnologia, Comunicação e Infor-mática e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 2.394, DE 2011 (Do Senado Federal)

PLS Nº 267/2011

Acrescenta arts. 13-A e 48-A à Lei nº 9.096, de 19 de setembro de 1995, para ins-tituir cláusula de desempenho para fins de funcionamento parlamentar e de acesso gratuito ao rádio e à televisão

(À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD). Apense--se a Este PL-1238/2007. Proposição Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramita-ção: Prioridade)

PROJETO DE LEI Nº 2.395, DE 2011 (Do Senado Federal)

Altera o art. 732 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decre-to-Lei nº 5.452, de 1° de maio de 1943, para dispor sobre a pena aplicada ao reclaman-te pelo não comparecimento à audiência

(Às Comissões de Trabalho, de Admi-nistração e Serviço Público e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD). Propo-sição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Prioridade)

PROJETO DE LEI Nº 2.396, DE 2011 (Do Sr. Ricardo Izar)

Acrescenta o inciso X ao art. 3º-A da Lei nº 9.294, de 15 de julho de 1996, para dispor sobre a proibição do uso de cores vivas em todas as embalagens de produtos fumígeros produzidos em território nacional

(Apense-se à(ao) PL-4582/2009. Propo-sição Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Prioridade)

PROJETO DE LEI Nº 2.397, DE 2011 (Do Sr. Jesus Rodrigues)

Cria o Programa de Microdestilarias de Biocombustíveis – PROMICRO-Etanol, bem

como possibilita a participação de Associa-ções e Cooperativas na comercialização de biocombustível, e dá outras providências

(Apense-se à(ao) PL-1620/2007. Propo-sição Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Prioridade)

PROJETO DE LEI Nº 2.398, DE 2011 (Do Sr. Nelson Bornier)

Altera a Lei nº 10.741, de 1º de outu-bro de 2003 (Estatuto do Idoso) e dá outras providências

(Apense-se à(ao) PL-6430/2009. Propo-sição Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 2.399, DE 2011

(Do Sr. Romero Rodrigues)

Dispõe sobre custas processuais. (À Comissão de Constituição e Justiça e

de Cidadania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II Pro-posição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 2.401, DE 2011 (Do Sr. Laercio Oliveira)

Revoga artigos da Lei nº 12.431, de 27 de junho de 2011

(Às Comissões de Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD) e Constituição e Jus-tiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD) – Art. 24, II Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II Re-gime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 2.402, DE 2011

(Do Sr. Lelo Coimbra)

Altera a redação do § 1º do art. 3º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988 para dispor sobre a não incidência do Imposto de Renda devido pelas Pessoas Físicas so-bre os rendimentos recebidos em dinheiro a título de alimentos e pensões

(Às Comissões de Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD) e Constituição e Jus-tiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tra-mitação: Ordinária)

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56163

PROJETO DE LEI Nº 2.403, DE 2011 (Do Sr. Júlio Campos)

Dá nova redação ao art. 6º da Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989 e ao art. 2º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, alterando a sistemática do cálculo da com-pensação financeira pela exploração de recursos minerais, e cria participação es-pecial pela produção mineral

(Apense-se ao PL-1453/2007. Propo-sição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 2.404, DE 2011 (Da Sra. Teresa Surita)

Prevê medidas de proteção ambien-tal no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida

(Às Comissões de Desenvolvimento Ur-bano e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 2.405, DE 2011 (Da Sra. Sandra Rosado)

Acrescenta parágrafo ao art. 62 da Lei nº 9.394, de 1996, de diretrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre a for-mação para a docência na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental

(Às Comissões de Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD). Proposição Sujeita à Apreciação Con-clusiva pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 2.406, DE 2011 (Do Sr. Junji Abe)

Altera a redação do inciso II do art. 226 do Decreto-lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal

(Apense-se à(ao) PL-7099/2010. Propo-sição Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Prioridade)

PROJETO DE LEI Nº 2.407, DE 2011 (Do Sr. Carlos Souza)

Altera a Lei nº 8.078, de 11 de setem-bro de 1990, para dispor sobre consulta do

consumidor a banco de dados e cadastro de consumidores

(Às Comissões de Defesa do Consumi-dor e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD). Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 2.409, DE 2011 (Do Sr. Roberto Balestra)

Altera os §§ 2º e 3º do art. 58 da Con-solidação das Leis do Trabalho (CLT), apro-vada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, a fim de dispor que o tempo de deslocamento do empregado até o local de trabalho e para o seu retorno não integra a jornada de trabalho

(Apense-se à(ao) PL-57/1991. Proposi-ção Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 2.410, DE 2011 (Do Sr. Taumaturgo Lima)

Acrescenta artigo à Lei nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1998, que “dispõe sobre o serviço voluntário e dá outras providências”

(Às Comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II Proposição Sujeita à Apreciação Con-clusiva pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 2.411, DE 2011 (Do Sr. Taumaturgo Lima)

Altera a Lei nº 12.217 que acrescenta dispositivo ao art. 158 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro, para tornar obrigatória aprendi-zagem noturna

(Apense-se à(ao) PL-2056/2011. Propo-sição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 2.412, DE 2011 (Do Sr. Reinaldo Azambuja)

Acrescenta a Subseção XIII à Seção V do Capítulo II da Lei nº 8.213, de 24 de ju-lho de 1991, que “Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências.”

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56164 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

(Às Comissões de Seguridade Social e Família; Finanças e Tributação (Art. 54 RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 2.413, DE 2011

(Do Sr. Reinaldo Azambuja)

Altera a redação do parágrafo único, art. 54 e acrescenta dispositivos aos arts. 10 e 35 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, que “Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências.”

(À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD) – Art. 24, II Proposição Sujeita à Apreciação Con-clusiva pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 2.415, DE 2011

(Do Sr. Osmar Júnior)

Tipifica a conduta do responsável por cão perigoso que exponha a perigo a vida ou a integridade física de outrem

(Apense-se à(ao) PL-2143/1999. Propo-sição Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Prioridade)

PROJETO DE LEI Nº 2.416, DE 2011

(Do Sr. José de Filippi)

Proíbe a utilização de madeira da flora nativa na fabricação de postes e cruzetas para eletrificação rural e dormentes

(Às Comissões de Meio Ambiente e De-senvolvimento Sustentável e Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD) Proposição Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 2.417, DE 2011 (Do Sr. Alex Canziani)

Dispõe sobre Arranjos de Desenvol-vimento da Educação (ADE)

(Apense-se à(ao) PL-7420/2006. Propo-sição Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Prioridade)

PROJETO DE LEI Nº 2.418, DE 2011 (Do Sr. Wilson Filho)

Proíbe a exibição de conteúdo alusivo ao uso de produtos derivados de álcool e tabaco, e dá outras providências

(Apense-se à(ao) PL-3583/2000. Propo-sição Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Prioridade)

PROJETO DE LEI Nº 2.419, DE 2011 (Do Sr. Wilson Filho)

Dispõe sobre a criação da Contribui-ção de Intervenção sobre o Domínio Econô-mico – CIDE incidente sobre a importação e comercialização de Bebidas Alcoólicas e Cigarros com receitas vinculadas ao Fundo Nacional Antidrogas

(Apense-se à(ao) PL-192/2007. Proposi-ção Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 2.420, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Altera os §§ 4º e 5º do art. 29 da Con-solidação das Leis do Trabalho, para dispor sobre a vedação de anotações desabona-doras na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado

(Às Comissões de Trabalho, de Admi-nistração e Serviço Público e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II Proposição Sujeita à Apreciação Con-clusiva pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 2.421, DE 2011 (Do Sr. Marcelo Matos)

Dispõe sobre a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre os veículos utilizados no transporte escolar, nas condições que determina

(Apense-se à(ao) PL-5773/2009. Propo-sição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Prioridade)

PROJETO DE LEI Nº 2.422, DE 2011 (Do Sr. Edmar Arruda)

Acrescenta o inciso XVIII ao art. 20 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, para permitir a utilização de recursos da conta vinculada do Fundo de Garantia do Tempo

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56165

de Serviço – FGTS para pagamento de ma-trícula e mensalidades em instituições de ensino superior

(Apense-se à(ao) PL-3961/2004. Propo-sição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Prioridade)

PROJETO DE LEI Nº 2.423, DE 2011 (Do Sr. Audifax)

Dispõe sobre a prática, sob a influên-cia de álcool ou qualquer outra substância psicoativa, de crime doloso contra a vida na direção de veículo automotor

(Apense-se à(ao) PL-2789/2008. Propo-sição Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Prioridade)

PROJETO DE LEI Nº 2.425, DE 2011 (Do Sr. Davi Alcolumbre)

Altera a redação da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 – Estatuto do idoso e o art. 136 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal

(Apense-se à(ao) PL-6430/2009. Propo-sição Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 2.426, DE 2011 (Do Sr. Carlaile Pedrosa)

Altera o inciso IV do art. 11 da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992

(Apense-se à(ao) PL-3894/2000. Propo-sição Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Prioridade)

PROJETO DE LEI Nº 2.427, DE 2011 (Do Sr. Joaquim Beltrão)

Acrescenta os §§ 6º e 7º ao art. 54 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências, para estabelecer regras sobre os procedimentos necessários ao cancelamento de contratos de prestação de serviços ofertados por fornecedores de serviços regulados pelo Poder Público fe-deral formalizados por meio de contratos de adesão

(Apense-se à(ao) PL-1593/2011. Propo-sição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 2.429, DE 2011 (Do Sr. Joaquim Beltrão)

Dispõe sobre alteração do § 3º do art. 1º do Decreto-Lei nº 1.578, de 11 de outu-bro de 1977, para introduzir o Imposto de Exportação sobre a exportação de petróleo bruto e minerais

(Às Comissões de Minas e Energia; Fi-nanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 2.430, DE 2011 (Da Sra. Elcione Barbalho)

Veda a cobrança da segunda via da Carteira de Identidade e da Carteira Nacional de Habilitação de pessoas que se declarem pobres ou desempregadas

(Apense-se à(ao) PL-3483/2000. Propo-sição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 2.432, DE 2011 (Do Sr. Wilson Filho)

Dispõe sobre os procedimentos do Poder Judiciário Federal para a aplicação de recursos provenientes de depósitos ju-diciais sob aviso à disposição da Justiça Federal, e sobre a destinação dos rendi-mentos líquidos auferidos dessa aplica-ção às instituições públicas que exercem Funções Essenciais à Justiça e dá outras providências

(Às Comissões de Trabalho, de Adminis-tração e Serviço Público; Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD) – Art. 24, II Proposição Sujeita à Apreciação Con-clusiva pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 2.433, DE 2011 (Do Sr. Jhonatan de Jesus)

Acrescenta o § 9º ao art. 33 da Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos e dá outras providências

(Às Comissões de Defesa do Consumi-dor; Meio Ambiente e Desenvolvimento Susten-

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56166 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

tável e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 444, DE 2011

(Da Sra. Erika Kokay)

Susta a aplicação da Resolução nº 09, de 08 de outubro de 1996 do Conselho de Coordenação e Controle das Empre-sas Estatais – CCE, atual Departamento de Controle de Empresas Estatais – DEST, integrante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

(Às Comissões de Desenvolvimento Eco-nômico, Indústria e Comércio; Trabalho, de Ad-ministração e Serviço Público e Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD) Proposição Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 454, DE 2011

(Do Sr. Alceu Moreira)

Susta os efeitos da Consulta Pública da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa – número 117, de 27 de dezembro de 2010

(Às Comissões de Seguridade Social e Família e Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD) Proposição Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramita-ção: Ordinária)

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 471, DE 2011

(Da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul)

MSC Nº 370/2011 AV Nº 565/2011

Aprova o texto da Decisão CMC nº 63, de 2010, “Alto Representante-Geral do Mercosul”, aprovada na XL Reunião Ordi-nária do Conselho do Mercado Comum, realizada em Foz do Iguaçu, Paraná, em 16 de dezembro de 2010”

(Às Comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional e Constituição e Justi-ça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Proposição Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Urgência)

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 82, DE 2011

(Do Sr. Cesar Colnago)

Inclui § 4º no art. 50 do Regimento In-terno da Câmara para disciplinar presença dos membros em reuniões deliberativas das Comissões.

(Apense-se à(ao) PRC-67/2003. Proposi-ção Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Prioridade)

INDICAÇÃO Nº 1.743, DE 2011 (Do Sr. Guilherme Mussi)

Sugere ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Saúde a construção uma UPA – Unidade de Pronto Atendimento no muni-cípio de Caieiras – SP

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 1.744, DE 2011 (Do Sr. Guilherme Mussi)

Sugere ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Educação, a construção de es-colas técnicas federais no município de Cajamar- SP

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 1.745, DE 2011 (Do Sr. Guilherme Mussi)

Sugere ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Educação, a construção de es-colas técnicas federais no município de Francisco Morato – SP

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 1.746, DE 2011 (Do Sr. Guilherme Mussi)

Sugere ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Educação, a construção de es-colas técnicas federais no município de Itapecerica da Serra – SP

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 1.747, DE 2011 (Do Sr. Guilherme Mussi)

Sugere ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Educação melhorias na qualifica-ção de formação e reciclagem de profes-sores de ensino fundamental e médio do município de Itaquaquecetuba – SP

(Publique-se. Encaminhe-se.)

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56167

INDICAÇÃO Nº 1.748, DE 2011 (Do Sr. Guilherme Mussi)

Sugere ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Previdência Social, a instalação de Agências da Previdência Social no mu-nicípio de Cotia – SP

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 1.749, DE 2011 (Do Sr. Guilherme Mussi)

Sugere ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Educação, a construção de es-colas técnicas federais no município de Mairinque- SP

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 1.750, DE 2011 (Do Sr. Guilherme Mussi)

Sugere ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Saúde, que construa uma UBS – Unidade Básica de Saúde no município de Amparo – SP

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 1.751, DE 2011 (Do Sr. Guilherme Mussi)

Sugere ao Excelentíssimo Senhor Minis-tro da Saúde, que construa uma UBS – Unidade Básica de Saúde no município de Arujá – SP

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 1.752, DE 2011 (Do Sr. Guilherme Mussi)

Sugere ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Saúde, que construa uma UBS – Unidade Básica de Saúde no município de Atibaia – SP

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 1.753, DE 2011 (Do Sr. Guilherme Mussi)

Sugere ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Saúde a construção uma UPA – Unidade de Pronto Atendimento no muni-cípio de Jandira – SP

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 1.754, DE 2011 (Do Sr. Guilherme Mussi)

Sugere ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Saúde a construção uma UPA –

Unidade de Pronto Atendimento no muni-cípio de Franco da Rocha – SP

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 1.755, DE 2011 (Do Sr. Francisco Praciano)

Sugere ao Conselho Nacional de Jus-tiça a especialização de Varas, Turmas e Câmaras, tanto na Justiça Federal quanto nas Justiças dos Estados, com competên-cia exclusiva para processar e julgar ações de improbidade administrativa, ações de ressarcimento ao erário, ações por prática de crimes tributários e ações por prática de crimes contra a administração pública

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 1.756, DE 2011 (Do Sr. Carlos Souza)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções que sejam adotadas providências com vistas a ultimar a greve dos servidores dos Correios

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 1.757, DE 2011 (Do Sr. Roberto de Lucena)

Sugere ao Ministro da Justiça a reali-zação de Consulta Pública para a criação do Dia Nacional de Combate à Intolerância

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 1.758, DE 2011 (Do Sr. Roberto de Lucena)

Sugere ao Ministro da Educação a adoção de providências no sentido de criar a “Semana Nacional de Conscientização e Combate ao Bullying e a Violência Escolar”

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 1.759, DE 2011 (Do Sr. Roberto de Lucena)

Sugere ao Ministro do Esporte a rea-lização de Consulta Pública para a criação do Dia Nacional das Artes Marciais

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 1.760, DE 2011 (Do Sr. Roberto de Lucena)

Sugere a Ministra da Secretaria Na-cional de Direitos Humanos a realização de Consulta Pública para a criação do Ano

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56168 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

e do Dia Nacional de Combate à Violência Praticada Contra Criança Indígena

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 1.761, DE 2011 (Do Sr. Amauri Teixeira)

Sugere a Senhora Ministra de Estado do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, a construção de Cisternas de Placas nos Municípios de Jacobina, Miguel Calmon e Morro do Chapéu, na Bahia

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 1.762, DE 2011 (Do Sr. Marcelo Aguiar)

Sugere o envio de Indicação ao Mi-nistério da Justiça, sugerindo a adoção da providência que especifica.

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 1.763, DE 2011 (Do Sr. Rubens Bueno)

Sugere o envio de Indicação ao Minis-tério dos Transportes, sugerindo empenho no sentido de restaurar a BR 163 no Esta-do do Paraná

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 1.764, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere a Excelentíssima Senhora Mi-nistra da Cultura, solicitando apoio à cultu-ra musical para implantação de uma banda e fanfarra no município de Boquerão (PB)

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 1.765, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere a Excelentíssima Senhora Mi-nistra da Cultura, solicitando apoio à cultura musical para implantação de uma banda e fanfarra no município de Junco do Seridó (PB)

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 1.766, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere a Excelentíssima Senhora Mi-nistra da Cultura, solicitando apoio à cultura musical para implantação de uma banda e fanfarra no município de Esperança (PB)

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 1.767, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere a Excelentíssima Senhora Mi-nistra da Cultura, solicitando apoio à cultura musical para implantação de uma banda e fanfarra no município de Serraria (PB)

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 1.768, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere a Excelentíssima Senhora Mi-nistra da Cultura, solicitando apoio à cultura musical para implantação de uma banda e fanfarra no município de São Sebastião de Lagoa de Roça (PB)

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 1.769, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere a Excelentíssima Senhora Mi-nistra da Cultura, solicitando apoio à cultura musical para implantação de uma banda e fanfarra no município de Santana dos Gar-rotes (PB)

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 1.770, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere a Excelentíssima Senhora Mi-nistra da Cultura, solicitando apoio à cultu-ra musical para implantação de uma banda e fanfarra no município de Pocinhos (PB)

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 1.771, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere a Excelentíssima Senhora Mi-nistra da Cultura, solicitando apoio à cultura musical para implantação de uma banda e fanfarra no município de Pirpirituba (PB)

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 1.772, DE 2011

(Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere a Excelentíssima Senhora Mi-nistra da Cultura, solicitando apoio à cultura musical para implantação de uma banda e fanfarra no município de Piancó (PB)

(Publique-se. Encaminhe-se.)

Page 223: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD11OUT2011.pdfcontra o não acolhimento de pedido de verificação de votação no âmbito da Comissão de Relações

Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56169

INDICAÇÃO Nº 1.773, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere a Excelentíssima Senhora Mi-nistra da Cultura, solicitando apoio à cultura musical para implantação de uma banda e fanfarra no município de Massaranduba (PB).

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 1.774, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere a Excelentíssima Senhora Mi-nistra da Cultura, solicitando apoio à cultura musical para implantação de uma banda e fanfarra no município de Juripiranga (PB)

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 1.775, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere a Excelentíssima Senhora Mi-nistra da Cultura, solicitando apoio à cultura musical para implantação de uma banda e fan-farra no município de Areia de Baraúnas (PB)

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 1.776, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere a Excelentíssima Senhora Mi-nistra da Cultura, solicitando apoio à cultura musical para implantação de uma banda e fanfarra no município de Santo André (PB)

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 1.777, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere a Excelentíssima Senhora Mi-nistra da Cultura, solicitando apoio à cultu-ra musical para implantação de uma banda e fanfarra no município de Alagoinha (PB)

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 1.778, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere a Excelentíssima Senhora Mi-nistra da Cultura, solicitando apoio à cultura musical para implantação de uma banda e fanfarra no município de Areial (PB)

(Publique-se. Encaminhe-se.)

REQUERIMENTO Nº 210, DE 2011 (Do Sr. Cesar Colnago)

Requer realização de Sessão Solene em 17 de outubro de 2011, em homenagem

ao Dia do Médico que é comemorado em 18 de outubro.

(Defiro. Publique-Se.)

REQUERIMENTO Nº 1.680, DE 2011 (Do Sr. Sérgio Brito)

Requer a convocação de Sessão So-lene, no mês de novembro, para a conces-são do Prêmio Transparência e Fiscaliza-ção Pública

(Defiro. Publique-se.)

REQUERIMENTO Nº 2.368, DE 2011 (Do Sr. Edinho Bez)

Solicita realização de sessão solene extraordinária em homenagem aos 180 anos da Imprensa Catarinense.

(Defiro. Publique-se.)

REQUERIMENTO Nº 2.865, DE 2011 (Do Sr. João Ananias)

Requer sessão solene para comemo-rar o centenário de fundação do Município de Crateús/CE

(Defiro. Publique-se.)

REQUERIMENTO Nº 3.234, DE 2011 (Do Sr. Nelson Bornier)

substituição do projeto de Lei nº 2070/2011

(Declaro Prejudicado o Pedido Constante do Requerimento nº 3.234/2011, em Razão do Deferimento do Requerimento N. 3.382/2011, Que Solicitou a Retirada de Tramitação do PL Nº 2.070/2011. Publique-se. Oficie-se.)

REQUERIMENTO

Nº 3.239, DE 2011

(Do Sr. Homero Pereira)

Requer o apensamento do Projeto de Lei n° 5335/2009 e PL nº 994/2011 ao Pro-jeto de Lei nº 3009/1997 .

(Defiro em Parte o Requerimento nº 3239/2011 Por Entender Regimental a Apen-sação do Projeto de Lei nº 994/2011 ao Projeto de Lei nº 5335/2009, Nos Termos dos Artigos 142, Parágrafo Único e 143, Inciso II, Ambos Do Ricd. Por Conseguinte, Revejo o Despacho Inicial no Projeto de Lei nº 5335/2009 Para Incluir a Comis-são de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sus-tentável Para Apreciação do Mérito da Matéria.

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56170 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

Revejo, Também, o Despacho Inicial no Projeto de Lei nº 994/2011 Para Incluir as Comissões de Minas e Energia e de Finanças e Tributação Para APreciação do Mérito da Matéria. e, Tendo em Vista que as MAtérias Versadas em Ambos os Projetos de Lei são de Competência de mais de três Comissões de Mérito, Decido pela Criação de Comissão Especial, nos Termos do Art. 34, INCISO II, RICD. Quanto ao Pedido de Apen-sação DEstes ao Projeto de Lei nº 3009/1997, INDefiro-o nos Termos do Art. 142, Parágrafo Único, RICD. Publique-se.Oficie-se. Atualização do Despacho nos PL’S nº 5335/2009 e 994/2011: CME, CVT, CMADS, CFT (Mérito e Art. 54, RICD) e CCJC (Art. 54, RICD.)

REQUERIMENTO Nº 3.278, DE 2011 (Do Sr. Davi Alcolumbre)

Requer a tramitação conjunta dos Pro-jetos de Lei nºs 5.335/2009 e 994/2011

(Declaro Prejudicado o Requerimento nº 3278/2011, nos Termos do Artigos 163, Inciso VIII e 164, § 4º, RICD, Tendo em Vista o Deferi-mento do Requerimento nº 3239/2011, De Igual Objeto. Publique-se. Oficie-se.Arquive-se. )

REQUERIMENTO Nº 3.279, DE 2011 (Do Sr. João Campos)

Requeiro nos termos dos artigos 140 e 141 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, a redistribuição do PL 1.060/11 do Deputado Dr. Ubialli “Altera a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, para conceder o porte de arma aos Agentes de Segurança Socioeducativos, e dá outras providências”

(Defiro o Pedido de Revisão do Despa-cho Inicial, Para nele Incluir, nos Termos do Art. 141 do RICD, a Comissão de Seguridade Social e Família – CSSF. Publique-se. Oficie-se. [Atualização do Despacho no PL nº 1060/2011: CSSF, CSPCCO e CCJC (Art. 54, I, RICD).])

REQUERIMENTO Nº 3.281, DE 2011 (Do Sr. Márcio Macêdo)

Requer a desapensação do Projeto de Lei nº 1.941, de 2011

(Indefiro, Nos Termos do Art. 142 do RICD, o Pedido de Desapensação Contido no Requerimento nº 3281/2011, por Entender que a Apensação se deu de Forma Regimen-tal. Publique-se. Oficie-se.)

REQUERIMENTO Nº 3.335, DE 2011 (Do Sr. Marcelo Aguiar)

Requer a realização de Sessão Sole-ne em homenagem ao curso de Direito da Universidade Paulista – UNIP “Campus” Tatuapé

(Defiro. Publique-se.)

REQUERIMENTO Nº 3.348, DE 2011 (Do Sr. Marcelo Castro)

Solicita a retirada da Emenda nº EMC 11/2011, à MP nº 542, de 2011

(Indefiro o Pedido Contido no Requeri-mento nº 3.348/2011, eis que a Emenda que se Pretende Retirar já foi Objeto de Indeferi-mento Preliminar Fundado no §4º do Art. 4º da Resolução nº 1, de 2002-CNº Publique-se. Oficie-se.)

REQUERIMENTO Nº 3.376, DE 2011 (Do Sr. Vicentinho)

Requer a realização de Sessão Solene a ser realizada no dia 12 de dezembro, no Congresso Nacional, em homenagem aos 51 anos do Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas

(Defiro. Publique-se.)

REQUERIMENTO Nº 3.382, DE 2011 (Do Sr. Nelson Bornier)

Requer o arquivamento do Projeto de Lei nº 2070/2011

(Defiro a Retirada do PL nº 2.070/2011, nos Termos do Art. 104 C/C o Art. 114, VII, do RICD. Publique-se.)

REQUERIMENTO Nº 3.404, DE 2011 (Do Sr. Ricardo Izar)

Requer a retirada do Projeto de Lei nº 2023/2011.

(Defiro a Retirada do PL nº 2023/2011, nos Termos do Art. 104 C/C o Art. 114, VII, do RICD. Publique-se. Oficie-se.)

REQUERIMENTO Nº 3.454, DE 2011 (Do Sr. Arnaldo Faria de Sá)

Requer a convocação de Sessão Solene da Câmara dos Deputados em homenagem ao aniversário da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas COBAP.

(Defiro. Publique-se.)

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56171

COMISSÃO

ATAS

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE

54ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Trigésima-Segunda Reunião, Extraor-dinária de Audiência Pública, Realizada em 28 de setembro de 2011

Às dez horas e doze minutos do dia vinte e oito de setembro de dois mil e onze, reuniu-se em audiên-cia pública extraordinária a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, no Anexo II, Plenário 9, da Câ-mara dos Deputados, sob a presidência do Deputado Carlos Brandão. Registraram presença os Deputados Carlos Brandão e Jorge Boeira (Vice-Presidentes), An-gelo Vanhoni, Edio Lopes, João Magalhães, Marcelo Castro, Nilson Leitão, Paulo Feijó, Sérgio Barradas Car-neiro, Wellington Roberto – Titulares; Carlaile Pedrosa, Carlos Magno, Edinho Bez, Mendonça Filho, Vanderlei Macris – Suplentes; Francisco Araújo e Paulo Cesar Quartiero – não-membros. Deixaram de comparecer os Titulares Ademir Camilo, Alexandre Santos, Fernan-do Francischini, Filipe Pereira, Glauber Braga, Nelson Bornier, Osmar Júnior e Sérgio Brito. ABERTURA: O Presidente declarou abertos os trabalhos da reunião de audiência pública destinada a esclarecer questões acerca do contrato de fornecimento de energia entre Brasil e Venezuela, objeto do requerimento nº 45/11, do Deputado Edio Lopes, aprovado na reunião ordi-nária de vinte e sete de abril passado. Em seguida convidou para tomar assento à mesa o Sr. Ildo Wilson Grüdtner, Secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia. Dando continuidade aos trabalhos, o Presidente discorreu sobre os objetivos da reunião, cientificou os convidados, os parlamentares e demais presentes acerca das normas regimentais e concedeu a palavra ao Sr. Ildo Wilson, que fez sua explanação ini-cial. Encerrada a exposição do convidado, o Presidente deu início aos debates, passando a palavra ao Autor do requerimento, Deputado Edio Lopes, que fez suas ponderações sobre a situação de calamidade vivida pela população roraimense devido às falhas no sistema de fornecimento de energia no estado, e questionou o convidado, especialmente quanto ao não-cumprimento do contrato de fornecimento de energia pela Venezuela e sobre os valores pagos ao país vizinho pelo Brasil. O convidado prestou os esclarecimentos e informou que deixaria com a Comissão documento detalhando a quantidade de energia recebida e os valores pagos à Venezuela, no ano de dois mil e dez e no primeiro

semestre de dois mil e onze. Dando continuidade aos debates, o Presidente também fez questionamentos ao convidado e, em seguida, passou a palavra aos de-mais oradores inscritos, Deputados Francisco Araújo e Paulo César Quartieiro que também questionaram o convidado e enfatizaram a situação caótica do forneci-mento de energia em Roraima. O Sr. Ildo Wilson res-pondeu aos questionamentos e citou algumas medidas que o Governo Federal vem tomando para amenizar o problema de falta de energia na época de estiagem na região. O Presidente sugeriu que uma comitiva da Comissão fosse até Boa Vista para analisar a situação in loco. Em suas considerações finais, o Deputado Edio Lopes, acatou a sugestão do Presidente e informou que protocolaria requerimento de visita técnica à Boa Vista, seguida de audiência na Assembleia Legislativa de Roraima, para debater a questão do fornecimen-to de energia no estado. Com a palavra, o convidado também fez suas considerações finais. ENCERRA-MENTO: Não havendo mais quem quisesse fazer uso da palavra, o Presidente agradeceu a participação de todos e encerrou a reunião às onze horas e trinta e três minutos. Antes, porém convocou os Deputados para reunião ordinária da Comissão, no próximo dia cinco de outubro, às nove horas e trinta minutos, no Plenário 9. A reunião foi gravada e, após a degrava-ção do arquivo de áudio, o texto com seu inteiro teor será anexado a este documento. E, para constar, eu, ________________ Regina Pereira Games, Secretária, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprova-da, será assinada pelo Presidente, Deputado Carlos Brandão __________________, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE

54ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Trigésima-Terceira Reunião, Ordinária Deliberativa, Realizada em 05 de outubro de 2011.

Às nove horas e cinquenta e dois minutos do dia cinco de outubro de dois mil e onze, reuniu-se a Comis-são de Fiscalização Financeira e Controle no Plenário 9 do Anexo II da Câmara dos Deputados, sob a presi-dência do Deputado Sérgio Brito. Registraram presença os Deputados Sérgio Brito (Presidente), Jorge Boeira (Vice-Presidente), Ademir Camilo, Alexandre Santos, Angelo Vanhoni, Fernando Francischini, Glauber Braga, João Magalhães, Marcelo Castro, Nelson Bornier, Nil-son Leitão, Osmar Júnior, Paulo Feijó, Sérgio Barradas Carneiro, Wellington Roberto – Titulares; Anthony Ga-rotinho, Carlaile Pedrosa, Carlos Magno, Deley, Devanir Ribeiro, Dr. Paulo César, Edinho Bez, Edson Santos,

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56172 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

Eduardo Cunha, João Dado, Mendonça Filho, Odair Cunha, Vanderlei Macris, Vaz de Lima – Suplentes; Aline Corrêa, Esperidião Amin e José Mentor – não--membros. Deixaram de comparecer os Titulares Edio Lopes e Filipe Pereira. ABERTURA: Assumiu a pre-sidência o Deputado Jorge Boeira. Havendo número regimental, o Presidente declarou abertos os trabalhos e colocou em apreciação as Atas da trigésima e trigési-ma-primeira reuniões, realizadas respectivamente nos últimos dias vinte e um e vinte e sete de setembro, cuja leitura foi dispensada a pedido do Deputado Nelson Bornier. Não houve discussão. Em votação, as Atas fo-ram aprovadas. EXPEDIENTE: Nos termos do art. 50, inciso II, do Regimento Interno, o Presidente informou que foram distribuídas cópias da lista dos expedientes recebidos pela Comissão no período de vinte e um de setembro a quatro de outubro de dois mil e onze, que passa a integrar esta Ata, dispensando a leitura dos citados expedientes. ORDEM DO DIA: Antes de passar à apreciação da pauta, o Presidente indagou se havia alguma solicitação de inversão de pauta. Houve soli-citação de preferência, nesta ordem, para os Reque-rimentos nos 206/11, 205/11, 200/11, 197/11, 202/11, 203/11, 207,11 e 208/11. Em votação, foi aprovada a inversão da pauta. O Deputado Nelson Bornier pediu a palavra para agradecer à Secretaria da Comissão e à Aeronáutica pela prestimosa colaboração na orga-nização das viagens de trabalho das Subcomissões, agradecimento compartilhado pelo Deputado Fernando Francischini. 1 – REQUERIMENTO Nº 206/11, do Sr. Mendonça Filho, que “solicita a convocação do Minis-tro de Estado da Fazenda, Sr. Guido Mantega, para prestar esclarecimentos sobre o aumento na alíquota do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros importados”. O Autor encaminhou pela aprova-ção do requerimento de convocação, argumentando ser incompreensível a medida ora adotada pelo Ministro, e que este já fora convidado para vir à Comissão tra-tar de assunto diverso, e não atendera ao convite. Em discussão, o Deputado Devanir Ribeiro sugeriu alterar a convocação para convite e fazer audiência conjun-ta com a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) que já aprovou reque-rimento de convite ao Ministro para tratar do mesmo assunto, comprometendo-se a apoiar uma futura convo-cação, caso o Ministro não atenda ao convite. O Autor concordou com a proposta. Também se manifestou o Deputado Vanderlei Macris apoiando o requerimento com as alterações. Em votação, o requerimento foi aprovado, na forma de convite para audiência conjun-ta com a CDEIC. Os Deputados Vanderlei Macris e Anthony Garotinho subscreveram o requerimento. 2 – REQUERIMENTO Nº 205/11, do Sr. Mendonça Filho,

que “solicita a convocação do Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sr. Fernando Pimentel, para prestar esclarecimentos so-bre o aumento na alíquota do Imposto Sobre Produtos Industrializados – IPI para carros importados”. O Autor defendeu a aprovação do requerimento já na forma de convite e para audiência conjunta com a CDEIC, na mesma sessão com o Ministro Guido Mantega. Mani-festaram apoio ao requerimento os Deputados Devanir Ribeiro e Odair Cunha. O Deputado Vanderlei Macris subscreveu o requerimento. 3 – REQUERIMENTO Nº 200/11, dos Srs. Carlos Magno e Esperidião Amin, que “requer seja convidado o Diretor da Dígitro, Sr. Geraldo Augusto Xavier Faraco, a fim de prestar esclarecimentos sobre o assim designado caso Dígitro”. Com a palavra, o Deputado Espiridião Amim defendeu a aprovação do requerimento, enaltecendo a seriedade e eficiência e da Dígitro e sua importância para a economia de Santa Catarina, e esclareceu que tal requerimento se deve ao fato de a Comissão ter aprovado o Requerimento 181/2011 do Deputado Anthony Garotinho que convida o Dr. Hugo César Hoeschl, ex-funcionário da Digitro, para prestar esclarecimentos sobre denúncias de ir-regularidades envolvendo a empresa catarinense. Em discussão, o Deputado Fernando Francischini apoiou o subscreveu o requerimento. O Deputado Anthony Garotinho esclareceu que o assim chamado “caso Dígitro” é mais abrangente e o alvo principal da inves-tigação é o Sr. Luiz Fernando Corrêa, ex-Diretor-Geral da Polícia Federal. Também solicitou a subscrição do requerimento e apoiou sua aprovação, sugerindo que o convidado participasse da mesma audiência com o Professor Hugo César Hoeschl e o Sr. Luiz Fernando Corrêa, já convidados. O Deputado Carlos Magno con-cordou com as subscrições e com a audiência com o seu Geraldo Augusto Xavier Faraco e Hugo Hoeschl, mas sem a presença do Sr. Luiz Fernando Corrêa, obtendo a concordância do Deputado Anthony Garo-tinho. Em votação, o requerimento foi aprovado, com a alteração acordada, para que o Sr. Geraldo Faraco seja convidado para participar da mesma audiência para a qual já foi convidado o Sr. Hugo Rocha. 4 – REQUERIMENTO Nº 197/11, do Sr. Devanir Ribeiro, que “requer que seja solicitado ao Tribunal de Contas da União – TCU uma auditoria na aplicação dos re-cursos do Governo Federal repassados pelo BNDES ao Município de Americana/SP”. O Autor cedeu a pa-lavra ao Deputado José Mentor, que fez a defesa da aprovação do requerimento. Em aparte, o Deputado Ademir Camilo sugeriu que os Deputados da Subco-missão do PAC subscrevessem o requerimento e que se acrescentasse a realização de visita técnica à cida-de, sugestão acatada pelo Deputado José Mentor. O

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Outubro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 56173

Presidente esclareceu que, para a visita técnica seria necessário aprovar novo requerimento. O Deputado José Mentor informou que apresentaria o novo reque-rimento à Subcomissão do PAC. O Deputado Vanderlei Macris manifestou-se contrariamente ao requerimento, alegando que este teria motivação política. Na mesma linha, também defenderam a rejeição do requerimento a Deputada Aline Corrêa e os Deputados Mendonça Filho, Carlos Magno, Vaz de Lima. O Deputado José Mentor rebateu que a motivação do requerimento fosse políti-ca, enfatizando que o BNDES já bloqueara a liberação de recursos para as obras do PAC em Americana, por suspeita de irregularidades. Assumiu a presidência o Deputado Sérgio Brito. Buscando o consenso, o Depu-tado Devanir Ribeiro concordou em transformar o seu requerimento em visita técnica à Americana pela Sub-comissão do PAC. O Deputado Fernando Francischini sugeriu que a visita se estendesse aos Municípios de

Ortolândia e Campinas, e o Deputado Nelson Bornier sugeriu que se juntasse à comitiva representante do TCU e do Ministério das Cidades, além de um Con-sultor de Orçamento da Câmara. O Deputado Anthony Garotinho discordou da proposta, por considerar que a Comissão estaria se desviando do seu foco de fisca-lizar os órgãos e agentes federais e se apequenando ao envolver-se em questões paroquiais. O Deputado Nilson Leitão também se manifestou contrariamente ao requerimento. O Presidente encerrou a discussão. ENCERRAMENTO: Devido ao início da Ordem do Dia, o Presidente declarou encerrada a reunião, às nove horas e cinquenta e um minutos. E, para constar, eu ____________________, Regina Pereira Games, Se-cretária, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Sérgio Brito _________________, e publicada no Di-ário da Câmara dos Deputados

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56174 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2011

SEÇÃO II

ATOS DO PRESIDENTE

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTA-DOS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 1º, item I, alínea “a”, do Ato da Mesa nº 205, de 28 de junho de 1990, resolve:

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, AFONSO AUGUSTO DE MORAIS FILHO, ponto nº 120.587, do cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Líder do Partido Socialista Brasileiro.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ANA CAROLINE ALMEIDA COELHO, ponto nº 120.353, do cargo em comissão de Assistente Técnico de Ga-binete, CNE-09, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Segundo Vice-Presidente.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, FREDE-RICO ALMENDRA DE BARROS BARRETO, ponto nº 116.789, do cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto C, CNE-13, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Líder do Partido Socialista Brasileiro.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, GUSTA-VO DO NASCIMENTO CARVALHO, ponto nº 118.892, do cargo em comissão de Assistente Técnico de Ga-binete Adjunto C, CNE-13, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Líder do Partido Socialista Brasileiro.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, LUNAS SOUZA SANTOS JUNIOR, ponto nº 118.861, do car-go em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto B, CNE-11, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Líder do Partido do Movimento Democrático Brasileiro.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, THEO-PISTO ABATH NETO, ponto nº 120.335, do cargo em comissão de Assessor Técnico, CNE-07, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Líder do Partido do Movimento De-mocrático Brasileiro.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTA-DOS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 1º, inciso I, alínea “a”, do Ato da Mesa nº 205, de 28

de junho de 1990, e o artigo 6º da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, RESOLVE:

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, AFONSO AUGUSTO DE MORAIS FILHO para exercer, no Gabinete do Líder do Partido Socialista Brasileiro, o cargo em comissão de Assessor Técnico Adjunto C, CNE-12, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, ANDRÉA FERREIRA DA SILVA para exercer, na Representação do Partido Trabalhista do Brasil, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, DIVALDO MARTINS SOARES JUNIOR para exercer, no Gabinete do Segundo Vice--Presidente, o cargo em comissão de Assistente Téc-nico de Gabinete, CNE-09, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, FREDERICO ALMENDRA DE BAR-ROS BARRETO para exercer, no Gabinete do Líder do Partido Socialista Brasileiro, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto B, CNE-11, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, GUSTAVO DO NASCIMENTO CARVALHO para exercer, no Gabinete do Líder do Partido Socialista Brasileiro, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto B, CNE-11, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, MARCELO CUNHA MATOS para exercer, no Gabinete do Líder do Partido do Movimento Democrático Brasileiro, o cargo em comissão de As-sistente Técnico de Gabinete Adjunto B, CNE-11, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, TANIA SILENE CABRAL DE CAS-TRO para exercer, no Gabinete do Líder do Partido So-cialista Brasileiro, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete, CNE-09, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, THALES ANDRÉ MAIA DE OLI-VEIRA para exercer, no Gabinete do Líder do Partido do Movimento Democrático Brasileiro, o cargo em co-missão de Assessor Técnico, CNE-07, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

CÂMARA DOS DEPUTADOS, em 10 de outubro de 2011. – Marco Maia, Presidente.

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MESA DIRETORA

Presidente:

MARCO MAIA - PT - RS

1º Vice-Presidente:

ROSE DE FREITAS - PMDB - ES

2º Vice-Presidente:

EDUARDO DA FONTE - PP - PE

1º Secretário:

EDUARDO GOMES - PSDB - TO

2º Secretário:

JORGE TADEU MUDALEN - DEM - SP

3º Secretário:

INOCÊNCIO OLIVEIRA - PR - PE

4º Secretário:

JÚLIO DELGADO - PSB - MG

1º Suplente de Secretário:

GERALDO RESENDE - PMDB - MS

2º Suplente de Secretário:

MANATO - PDT - ES

3º Suplente de Secretário:

CARLOS EDUARDO CADOCA - PSC - PE

4º Suplente de Secretário:

SÉRGIO MORAES - PTB - RS

LÍDERES E VICE-LÍDERES

Liderança do Governo

Líder: CÂNDIDO VACCAREZZA

Vice-Líderes: Osmar Serraglio, Luciano Castro, Alex Canziani, José Guimarães, Odair Cunha, Waldir Maranhão, Hugo Leal e Rebecca Garcia.

Liderança da Minoria Líder: PAULO ABI-ACKEL

Vice-Líderes: Antonio Carlos Mendes Thame (1º Vice), Nelson Marchezan Junior, Felipe Maia, Arnaldo Jordy e Rui Palmeira.

PT Líder: PAULO TEIXEIRA

Vice-Líderes: Arlindo Chinaglia, Henrique Fontana, Artur Bruno, Dr. Rosinha, Janete Rocha Pietá, Pepe Vargas, Valmir Assunção, Assis Carvalho, Beto Faro, Carlos Zarattini, Edson Santos, Emiliano José, Márcio Macêdo, Pedro Eugênio, Dalva Figueiredo, Sibá Machado, Waldenor Pereira, Zeca Dirceu, Assis do Couto, Chico D'angelo, Jilmar Tatto e Luiz Couto.

PMDB Líder: HENRIQUE EDUARDO ALVES

Vice-Líderes: Teresa Surita, Almeida Lima, Antônio Andrade, Benjamin Maranhão, Darcísio Perondi, Edinho Araújo, Edinho Bez, Eduardo Cunha, Gastão Vieira (Licenciado), Genecias Noronha, Mauro Benevides, Renan Filho, Newton Cardoso, Marllos Sampaio, Lucio Vieira Lima, Francisco Escórcio, Gabriel Chalita, Marcelo Castro (1º Vice), Fabio Trad e Eliseu Padilha.

Bloco PSB, PTB, PCdoB Líder: JOVAIR ARANTES

Vice-Líderes: Osmar Júnior (1º Vice), Ana Arraes, Givaldo Carimbão, Edson Silva, Fernando Coelho Filho, Glauber Braga, Jose Stédile, Valadares Filho, Sandra Rosado, Arnaldo Faria de Sá, Arnon Bezerra, Josué Bengtson, Antonio Brito, Alice Portugal, Jô Moraes, Evandro Milhomen e Laurez Moreira.

PSDB Líder: DUARTE NOGUEIRA

Vice-Líderes: Otavio Leite (1º Vice), Alfredo Kaefer, Antonio Imbassahy, Bruno Araújo, Cesar Colnago, Domingos Sávio, Luiz Fernando Machado, Raimundo Gomes de Matos, Vanderlei Macris, Andreia Zito, Pinto Itamaraty, Reinaldo Azambuja e Bruna Furlan.

Bloco PR, PTdoB, PRP, PHS, PTC, PSL Líder: LINCOLN PORTELA

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Vice-Líderes: José Rocha (1º Vice), Anthony Garotinho, João Carlos Bacelar, Laercio Oliveira, Ronaldo Fonseca, Gorete Pereira, Izalci, Bernardo Santana de Vasconcellos, Maurício Quintella Lessa, Wellington Roberto, Lúcio Vale e Francisco Floriano.

DEM Líder: ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO

Vice-Líderes: Pauderney Avelino (1º Vice), Abelardo Lupion, Claudio Cajado, Efraim Filho, Marcos Montes, Mendonça Filho, Nice Lobão, Onyx Lorenzoni, Ronaldo Caiado, Rodrigo Maia e Alexandre Leite.

PP Líder: AGUINALDO RIBEIRO

Vice-Líderes: Jerônimo Goergen (1º Vice), Cida Borghetti, Luis Carlos Heinze, Sandes Júnior, Toninho Pinheiro, Renato Molling, Beto Mansur, Esperidião Amin, Paulo Maluf, Raul Lima e Simão Sessim.

PDT Líder: GIOVANNI QUEIROZ

Vice-Líderes: André Figueiredo (1º Vice), Wolney Queiroz, Paulo Pereira da Silva, Miro Teixeira, Ângelo Agnolin, Sueli Vidigal e Sebastião Bala Rocha.

Bloco PV, PPS Líder: SARNEY FILHO

Vice-Líderes: Rubens Bueno (1º Vice), Fábio Ramalho, Arnaldo Jardim, Roberto de Lucena, Moreira Mendes, Antônio Roberto e Dr. Aluizio.

PSC Líder: RATINHO JUNIOR

Vice-Líderes: Zequinha Marinho (1º Vice), Edmar Arruda, Silas Câmara, Filipe Pereira e Carlos Eduardo Cadoca.

PRB Líder: VITOR PAULO

Vice-Líderes: George Hilton (1º Vice), Cleber Verde e Márcio Marinho.

PMN Líder: FÁBIO FARIA

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PSOL

Líder: CHICO ALENCAR

Vice-Líderes: Ivan Valente.

PRTB Repr.: AUREO

Líderes de Partidos que participam de Bloco Parlamentar

PR

Líder: LINCOLN PORTELA

PSB

Líder: ANA ARRAES

PTB

Líder: JOVAIR ARANTES

PCdoB

Líder: OSMAR JÚNIOR

PV

Líder: SARNEY FILHO

PPS

Líder: RUBENS BUENO

PTdoB

Repr.: LOURIVAL MENDES

Page 231: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD11OUT2011.pdfcontra o não acolhimento de pedido de verificação de votação no âmbito da Comissão de Relações

PSL

Repr.: DR. GRILO

PHS

Repr.: FELIPE BORNIER

PRP

Repr.: JÂNIO NATAL

PTC

Repr.: EDIVALDO HOLANDA JUNIOR

Page 232: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD11OUT2011.pdfcontra o não acolhimento de pedido de verificação de votação no âmbito da Comissão de Relações

DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

Roraima

Berinho Bantim - PSDB Edio Lopes - PMDB Francisco Araújo - PSL Jhonatan de Jesus - PRB Luciano Castro - PR Paulo Cesar Quartiero - DEM Raul Lima - PP Teresa Surita - PMDB

Amapá

Dalva Figueiredo - PT Davi Alcolumbre - DEM Evandro Milhomen - PCdoB Fátima Pelaes - PMDB Janete Capiberibe - PSB Luiz Carlos - PSDB Sebastião Bala Rocha - PDT Vinicius Gurgel - PR

Pará

André Dias - PSDB Arnaldo Jordy - PPS Asdrubal Bentes - PMDB Beto Faro - PT Cláudio Puty - PT Elcione Barbalho - PMDB Giovanni Queiroz - PDT José Priante - PMDB Josué Bengtson - PTB Lira Maia - DEM Lúcio Vale - PR Miriquinho Batista - PT Wandenkolk Gonçalves - PSDB Wladimir Costa - PMDB Zé Geraldo - PT Zenaldo Coutinho - PSDB Zequinha Marinho - PSC

Amazonas

Átila Lins - PMDB Carlos Souza - PP Francisco Praciano - PT Henrique Oliveira - PR Pauderney Avelino - DEM Rebecca Garcia - PP Sabino Castelo Branco - PTB Silas Câmara - PSC

Rondônia

Carlos Magno - PP Lindomar Garçon - PV Marinha Raupp - PMDB Mauro Nazif - PSB Moreira Mendes - PPS Natan Donadon - PMDB Nilton Capixaba - PTB Padre Ton - PT

Acre

Antônia Lúcia - PSC Flaviano Melo - PMDB Gladson Cameli - PP Henrique Afonso - PV Marcio Bittar - PSDB Perpétua Almeida - PCdoB Sibá Machado - PT Taumaturgo Lima - PT

Tocantins

Ângelo Agnolin - PDT César Halum - PPS Eduardo Gomes - PSDB Irajá Abreu - DEM Júnior Coimbra - PMDB Laurez Moreira - PSB Lázaro Botelho - PP Professora Dorinha Seabra Rezende - DEM

Maranhão

Alberto Filho - PMDB Cleber Verde - PRB Costa Ferreira - PSC Davi Alves Silva Júnior - PR Domingos Dutra - PT Edivaldo Holanda Junior - PTC Francisco Escórcio - PMDB Hélio Santos - PSDB Lourival Mendes - PTdoB Nice Lobão - DEM Pedro Novais - PMDB Pinto Itamaraty - PSDB Professor Setimo - PMDB Ribamar Alves - PSB Sarney Filho - PV Waldir Maranhão - PP Weverton Rocha - PDT Zé Vieira - PR

Ceará

André Figueiredo - PDT Aníbal Gomes - PMDB Antonio Balhmann - PSB Ariosto Holanda - PSB Arnon Bezerra - PTB

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Artur Bruno - PT Chico Lopes - PCdoB Danilo Forte - PMDB Domingos Neto - PSB Edson Silva - PSB Eudes Xavier - PT Genecias Noronha - PMDB Gorete Pereira - PR João Ananias - PCdoB José Airton - PT José Guimarães - PT José Linhares - PP Manoel Salviano - PSDB Mauro Benevides - PMDB Raimundão - PMDB Raimundo Gomes de Matos - PSDB Vicente Arruda - PR

Piauí

Assis Carvalho - PT Hugo Napoleão - DEM Iracema Portella - PP Jesus Rodrigues - PT Júlio Cesar - DEM Marcelo Castro - PMDB Marllos Sampaio - PMDB Nazareno Fonteles - PT Osmar Júnior - PCdoB Paes Landim - PTB

Rio Grande do Norte

Fábio Faria - PMN Fátima Bezerra - PT Felipe Maia - DEM Henrique Eduardo Alves - PMDB João Maia - PR Paulo Wagner - PV Rogério Marinho - PSDB Sandra Rosado - PSB

Paraíba

Aguinaldo Ribeiro - PP Benjamin Maranhão - PMDB Damião Feliciano - PDT Efraim Filho - DEM Hugo Motta - PMDB Luiz Couto - PT Manoel Junior - PMDB Nilda Gondim - PMDB Romero Rodrigues - PSDB Ruy Carneiro - PSDB Wellington Roberto - PR Wilson Filho - PMDB

Pernambuco

Ana Arraes - PSB Anderson Ferreira - PR Augusto Coutinho - DEM Bruno Araújo - PSDB Carlos Eduardo Cadoca - PSC Eduardo da Fonte - PP Fernando Coelho Filho - PSB Fernando Ferro - PT Gonzaga Patriota - PSB Inocêncio Oliveira - PR João Paulo Lima - PT Jorge Corte Real - PTB José Augusto Maia - PTB José Chaves - PTB Luciana Santos - PCdoB Mendonça Filho - DEM Pastor Eurico - PSB Paulo Rubem Santiago - PDT Pedro Eugênio - PT Raul Henry - PMDB Roberto Teixeira - PP Sergio Guerra - PSDB Silvio Costa - PTB Vilalba - PRB Wolney Queiroz - PDT

Alagoas

Arthur Lira - PP Celia Rocha - PTB Givaldo Carimbão - PSB João Lyra - PTB Joaquim Beltrão - PMDB Maurício Quintella Lessa - PR Renan Filho - PMDB Rosinha da Adefal - PTdoB Rui Palmeira - PSDB

Sergipe

Almeida Lima - PMDB Andre Moura - PSC Heleno Silva - PRB Laercio Oliveira - PR Márcio Macêdo - PT Mendonça Prado - DEM Rogério Carvalho - PT Valadares Filho - PSB

Bahia

Acelino Popó - PRB Alice Portugal - PCdoB Amauri Teixeira - PT Antonio Brito - PTB Antonio Carlos Magalhães Neto - DEM Antonio Imbassahy - PSDB Arthur Oliveira Maia - PMDB Claudio Cajado - DEM Daniel Almeida - PCdoB

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Edson Pimenta - PCdoB Emiliano José - PT Erivelton Santana - PSC Fábio Souto - DEM Félix Mendonça Júnior - PDT Fernando Torres - DEM Geraldo Simões - PT Jânio Natal - PRP João Carlos Bacelar - PR José Carlos Araújo - PDT José Nunes - DEM José Rocha - PR Joseph Bandeira - PT Josias Gomes - PT Jutahy Junior - PSDB Lucio Vieira Lima - PMDB Luiz Alberto - PT Luiz Argôlo - PP Márcio Marinho - PRB Marcos Medrado - PDT Maurício Trindade - PR Nelson Pellegrino - PT Oziel Oliveira - PDT Paulo Magalhães - DEM Roberto Britto - PP Rui Costa - PT Sérgio Barradas Carneiro - PT Sérgio Brito - PSC Valmir Assunção - PT Waldenor Pereira - PT

Minas Gerais

Ademir Camilo - PDT Aelton Freitas - PR Antônio Andrade - PMDB Antônio Roberto - PV Aracely de Paula - PR Bernardo Santana de Vasconcellos - PR Bonifácio de Andrada - PSDB Carlaile Pedrosa - PSDB Diego Andrade - PR Dimas Fabiano - PP Domingos Sávio - PSDB Dr. Grilo - PSL Eduardo Azeredo - PSDB Eduardo Barbosa - PSDB Eros Biondini - PTB Fábio Ramalho - PV Gabriel Guimarães - PT George Hilton - PRB Geraldo Thadeu - PPS Gilmar Machado - PT Jaime Martins - PR Jairo Ataíde - DEM Jô Moraes - PCdoB João Bittar - DEM João Magalhães - PMDB José Humberto - PHS Júlio Delgado - PSB Lael Varella - DEM

Leonardo Monteiro - PT Leonardo Quintão - PMDB Lincoln Portela - PR Luis Tibé - PTdoB Luiz Fernando Faria - PP Márcio Reinaldo Moreira - PP Marcos Montes - DEM Marcus Pestana - PSDB Mário de Oliveira - PSC Mauro Lopes - PMDB Miguel Corrêa - PT Newton Cardoso - PMDB Odair Cunha - PT Padre João - PT Paulo Abi-ackel - PSDB Paulo Piau - PMDB Reginaldo Lopes - PT Renzo Braz - PP Rodrigo de Castro - PSDB Saraiva Felipe - PMDB Toninho Pinheiro - PP Vitor Penido - DEM Walter Tosta - PMN Weliton Prado - PT Zé Silva - PDT

Espírito Santo

Audifax - PSB Camilo Cola - PMDB Cesar Colnago - PSDB Dr. Jorge Silva - PDT Lauriete - PSC Lelo Coimbra - PMDB Manato - PDT Paulo Foletto - PSB Rose de Freitas - PMDB Sueli Vidigal - PDT

Rio de Janeiro

Adrian - PMDB Alessandro Molon - PT Alexandre Santos - PMDB Alfredo Sirkis - PV Andreia Zito - PSDB Anthony Garotinho - PR Arolde de Oliveira - DEM Aureo - PRTB Benedita da Silva - PT Brizola Neto - PDT Chico Alencar - PSOL Chico D'angelo - PT Deley - PSC Dr. Adilson Soares - PR Dr. Aluizio - PV Dr. Carlos Alberto - PMN Dr. Paulo César - PR Edson Ezequiel - PMDB Edson Santos - PT

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Eduardo Cunha - PMDB Eliane Rolim - PT Felipe Bornier - PHS Fernando Jordão - PMDB Filipe Pereira - PSC Francisco Floriano - PR Glauber Braga - PSB Hugo Leal - PSC Jair Bolsonaro - PP Jandira Feghali - PCdoB Jean Wyllys - PSOL Liliam Sá - PR Marcelo Matos - PDT Miro Teixeira - PDT Neilton Mulim - PR Nelson Bornier - PMDB Otavio Leite - PSDB Paulo Feijó - PR Rodrigo Maia - DEM Romário - PSB Simão Sessim - PP Solange Almeida - PMDB Stepan Nercessian - PPS Vitor Paulo - PRB Walney Rocha - PTB Washington Reis - PMDB Zoinho - PR

São Paulo

Alberto Mourão - PSDB Aldo Rebelo - PCdoB Alexandre Leite - DEM Aline Corrêa - PP Antonio Bulhões - PRB Antonio Carlos Mendes Thame - PSDB Arlindo Chinaglia - PT Arnaldo Faria de Sá - PTB Arnaldo Jardim - PPS Beto Mansur - PP Bruna Furlan - PSDB Cândido Vaccarezza - PT Carlinhos Almeida - PT Carlos Roberto - PSDB Carlos Sampaio - PSDB Carlos Zarattini - PT Delegado Protógenes - PCdoB Devanir Ribeiro - PT Dimas Ramalho - PPS Dr. Ubiali - PSB Dra. Elaine Abissamra - PSB Duarte Nogueira - PSDB Edinho Araújo - PMDB Eleuses Paiva - DEM Eli Correa Filho - DEM Gabriel Chalita - PMDB Guilherme Campos - DEM Guilherme Mussi - PV Ivan Valente - PSOL Janete Rocha Pietá - PT Jefferson Campos - PSB

Jilmar Tatto - PT João Dado - PDT João Paulo Cunha - PT Jonas Donizette - PSB Jorge Tadeu Mudalen - DEM José de Filippi - PT José Mentor - PT Junji Abe - DEM Keiko Ota - PSB Luiz Fernando Machado - PSDB Luiza Erundina - PSB Mara Gabrilli - PSDB Marcelo Aguiar - PSC Milton Monti - PR Missionário José Olimpio - PP Nelson Marquezelli - PTB Newton Lima - PT Otoniel Lima - PRB Pastor Marco Feliciano - PSC Paulo Freire - PR Paulo Maluf - PP Paulo Pereira da Silva - PDT Paulo Teixeira - PT Penna - PV Ricardo Berzoini - PT Ricardo Izar - PV Ricardo Tripoli - PSDB Roberto de Lucena - PV Roberto Freire - PPS Roberto Santiago - PV Salvador Zimbaldi - PDT Tiririca - PR Valdemar Costa Neto - PR Vanderlei Macris - PSDB Vaz de Lima - PSDB Vicente Candido - PT Vicentinho - PT Walter Ihoshi - DEM William Dib - PSDB

Mato Grosso

Carlos Bezerra - PMDB Homero Pereira - PR Júlio Campos - DEM Neri Geller - PP Nilson Leitão - PSDB Roberto Dorner - PP Valtenir Pereira - PSB Wellington Fagundes - PR

Distrito Federal

Augusto Carvalho - PPS Erika Kokay - PT Izalci - PR Jaqueline Roriz - PMN Luiz Pitiman - PMDB Policarpo - PT

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Reguffe - PDT Ronaldo Fonseca - PR

Goiás

Armando Vergílio - PMN Carlos Alberto Leréia - PSDB Flávia Morais - PDT Heuler Cruvinel - DEM Íris de Araújo - PMDB João Campos - PSDB Jovair Arantes - PTB Leandro Vilela - PMDB Magda Mofatto - PTB Marina Santanna - PT Pedro Chaves - PMDB Roberto Balestra - PP Ronaldo Caiado - DEM Rubens Otoni - PT Sandes Júnior - PP Sandro Mabel - PR Valdivino de Oliveira - PSDB

Mato Grosso do Sul

Biffi - PT Fabio Trad - PMDB Geraldo Resende - PMDB Giroto - PR Mandetta - DEM Marçal Filho - PMDB Reinaldo Azambuja - PSDB Vander Loubet - PT

Paraná

Abelardo Lupion - DEM Alex Canziani - PTB Alfredo Kaefer - PSDB Andre Vargas - PT André Zacharow - PMDB Angelo Vanhoni - PT Assis do Couto - PT Cida Borghetti - PP Dilceu Sperafico - PP Dr. Rosinha - PT Edmar Arruda - PSC Eduardo Sciarra - DEM Fernando Francischini - PSDB Giacobo - PR Hermes Parcianello - PMDB João Arruda - PMDB Leopoldo Meyer - PSB Luiz Carlos Setim - DEM Luiz Nishimori - PSDB Moacir Micheletto - PMDB Nelson Meurer - PP Nelson Padovani - PSC Osmar Serraglio - PMDB Ratinho Junior - PSC

Reinhold Stephanes - PMDB Rosane Ferreira - PV Rubens Bueno - PPS Sandro Alex - PPS Takayama - PSC Zeca Dirceu - PT

Santa Catarina

Carmen Zanotto - PPS Celso Maldaner - PMDB Décio Lima - PT Edinho Bez - PMDB Esperidião Amin - PP Gean Loureiro - PMDB João Pizzolatti - PP Jorge Boeira - PT Jorginho Mello - PSDB Luci Choinacki - PT Mauro Mariani - PMDB Onofre Santo Agostini - DEM Pedro Uczai - PT Rogério Peninha Mendonça - PMDB Ronaldo Benedet - PMDB Valdir Colatto - PMDB

Rio Grande do Sul

Afonso Hamm - PP Alceu Moreira - PMDB Alexandre Roso - PSB Assis Melo - PCdoB Bohn Gass - PT Danrlei de Deus Hinterholz - PTB Darcísio Perondi - PMDB Eliseu Padilha - PMDB Enio Bacci - PDT Fernando Marroni - PT Giovani Cherini - PDT Henrique Fontana - PT Jerônimo Goergen - PP José Otávio Germano - PP Jose Stédile - PSB Luis Carlos Heinze - PP Luiz Noé - PSB Manuela D'ávila - PCdoB Marco Maia - PT Marcon - PT Nelson Marchezan Junior - PSDB Onyx Lorenzoni - DEM Osmar Terra - PMDB Paulo Pimenta - PT Pepe Vargas - PT Renato Molling - PP Ronaldo Nogueira - PTB Ronaldo Zulke - PT Sérgio Moraes - PTB Vieira da Cunha - PDT Vilson Covatti - PP

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COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,

ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Lira Maia (DEM) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: Celso Maldaner (PMDB) 3º Vice-Presidente: José Nunes (DEM)

Titulares Suplentes

PT

Assis do Couto Geraldo Simões

Beto Faro Miriquinho Batista

Bohn Gass Padre Ton

Jesus Rodrigues Valmir Assunção

Josias Gomes Waldenor Pereira

Marcon 2 vagas

Vander Loubet

PMDB

Alceu Moreira Alberto Filho

Celso Maldaner Antônio Andrade

Leandro Vilela Edinho Araújo

Moacir Micheletto Lelo Coimbra

Paulo Piau Lucio Vieira Lima vaga do PR

Pedro Chaves vaga do PDT Valdir Colatto

Reinhold Stephanes 1 vaga

PSDB

Domingos Sávio Alfredo Kaefer

Hélio Santos Duarte Nogueira

Luiz Nishimori Nilson Leitão vaga do DEM

Reinaldo Azambuja Raimundo Gomes de Matos

(Dep. do DEM ocupa a vaga) Wandenkolk Gonçalves

(Dep. do PP ocupa a vaga)

PP

Arthur Lira vaga do PR Afonso Hamm vaga do PSDB

Carlos Magno vaga do PSB Lázaro Botelho vaga do PR

Dilceu Sperafico Neri Geller

João Pizzolatti Roberto Dorner

Luis Carlos Heinze (Dep. do PTB ocupa a vaga)

DEM

Abelardo Lupion vaga do Bloco PV, PPS Heuler Cruvinel vaga do Bloco PV, PPS

Jairo Ataíde vaga do PSB Luiz Carlos Setim

José Nunes Marcos Montes vaga do PSB

Lira Maia Onofre Santo Agostini

Paulo Cesar Quartiero vaga do PSB Onyx Lorenzoni vaga do PSB

Ronaldo Caiado (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

Vitor Penido vaga do PSDB

PR

Davi Alves Silva Júnior Aelton Freitas

Homero Pereira Diego Andrade vaga do PRB

(Dep. do PP ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSB

(Dep. do PP ocupa a vaga) Fernando Coelho Filho

(Dep. do DEM ocupa a vaga) (Dep. do DEM ocupa a vaga)

(Dep. do DEM ocupa a vaga) (Dep. do DEM ocupa a vaga)

PDT

Zé Silva Giovanni Queiroz

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Oziel Oliveira

Bloco PV, PPS

Moreira Mendes César Halum

(Dep. do DEM ocupa a vaga) (Dep. do DEM ocupa a vaga)

PTB

Josué Bengtson Celia Rocha

Nilton Capixaba Nelson Marquezelli

Sérgio Moraes vaga do PP

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PSC

Nelson Padovani Antônia Lúcia

PCdoB

Edson Pimenta João Ananias

PRB

Heleno Silva (Dep. do PR ocupa a vaga)

PMN

(Dep. do PSL ocupa a vaga) Jaqueline Roriz

Secretário(a): Moizes Lobo da Cunha Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 32 Telefones: 3216-6403/6404/6406 FAX: 3216-6415

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE

DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Gladson Cameli (PP) 1º Vice-Presidente: Carlos Souza (PP) 2º Vice-Presidente: Raul Lima (PP) 3º Vice-Presidente: Zequinha Marinho (PSC)

Titulares Suplentes

PT

Miriquinho Batista Francisco Praciano

Padre Ton Zé Geraldo

Taumaturgo Lima 1 vaga

PMDB

Marinha Raupp Asdrubal Bentes

(Dep. do PP ocupa a vaga) Átila Lins

1 vaga José Priante

PSDB

Marcio Bittar Hélio Santos vaga do PP

Zenaldo Coutinho Luiz Carlos vaga do PR

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa avaga)

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa avaga)

PP

Carlos Souza Luis Carlos Heinze

Gladson Cameli (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

Neri Geller vaga do PMDB

Raul Lima vaga do Bloco PV, PPS

DEM

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Paulo Cesar Quartiero

1 vaga 1 vaga

PR

2 vagas Lúcio Vale

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSB

Janete Capiberibe vaga do DEM Glauber Braga

Laurez Moreira Valtenir Pereira vaga do PCdoB

PDT

Giovanni Queiroz Ademir Camilo

Bloco PV, PPS

(Dep. do PP ocupa a vaga) Arnaldo Jordy vaga do PSDB

Henrique Afonso vaga do PSDB

Lindomar Garçon

PTB

Magda Mofatto Ronaldo Nogueira

PSC

Zequinha Marinho Antônia Lúcia

PCdoB

Perpétua Almeida (Dep. do PSB ocupa a vaga)

Secretário(a): Iara Araújo Alencar Aires Local: Anexo II - Sala T- 59 Telefones: 3216-6432 FAX: 3216-6440

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E

INFORMÁTICA

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Presidente: Bruno Araújo (PSDB) 1º Vice-Presidente: Antonio Imbassahy (PSDB) 2º Vice-Presidente: Silas Câmara (PSC) 3º Vice-Presidente: Ruy Carneiro (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

Carlinhos Almeida Beto Faro

Emiliano José Biffi

Gilmar Machado Dalva Figueiredo

Newton Lima Fernando Marroni

Sibá Machado Joseph Bandeira

(Dep. do PSC ocupa a vaga) Josias Gomes

(Dep. do PRTB ocupa a vaga) (Dep. do PR ocupa a vaga)

PMDB

Hermes Parcianello Benjamin Maranhão vaga do PMN

Hugo Motta Júnior Coimbra

Marllos Sampaio Manoel Junior

Rogério Peninha Mendonça Wilson Filho

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga) Wladimir Costa

(Dep. do PSC ocupa a vaga) (Dep. do PR ocupa a vaga)

(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSDB

Antonio Imbassahy Eduardo Azeredo

Bruno Araújo Paulo Abi-ackel

Manoel Salviano Rodrigo de Castro

Ruy Carneiro Romero Rodrigues

PP

Beto Mansur Carlos Souza

Missionário José Olimpio Renzo Braz

Sandes Júnior Waldir Maranhão

DEM

Arolde de Oliveira Eli Correa Filho

Júlio Campos Rodrigo Maia vaga do PTB

Marcos Montes Walter Ihoshi

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

PR

Dr. Adilson Soares Davi Alves Silva Júnior vaga do PT

Francisco Floriano Gorete Pereira vaga do PMDB

José Rocha Izalci

Milton Monti

Wellington Roberto

PSB

Ariosto Holanda Domingos Neto

Luiza Erundina Edson Silva

Pastor Eurico vaga do PTB Luiz Noé

Paulo Foletto vaga do PCdoB

Ribamar Alves

PDT

Miro Teixeira Brizola Neto

Salvador Zimbaldi Félix Mendonça Júnior

Bloco PV, PPS

Lindomar Garçon Fábio Ramalho vaga do DEM

Paulo Wagner Stepan Nercessian

Sandro Alex vaga do PTB (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PTB

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Arnon Bezerra

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) (Dep. do DEM ocupa a vaga)

PSC

Antônia Lúcia vaga do PT Mário de Oliveira vaga do Bloco PV, PPS

Marcelo Aguiar vaga do PMDB Takayama vaga do PMDB

Ratinho Junior Zequinha Marinho

Silas Câmara vaga do PMN

PCdoB

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Luciana Santos vaga do PMDB Evandro Milhomen

(Dep. do PSB ocupa a vaga)

PRB

Cleber Verde Jhonatan de Jesus

Márcio Marinho vaga do PTdoB

PMN

(Dep. do PSC ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PTdoB

(Dep. do PRB ocupa a vaga) (Dep. do PSL ocupa a vaga)

Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de Oliveira Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 49 Telefones: 3216-6452 A 6458 FAX: 3216-6465

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

Presidente: João Paulo Cunha (PT) 1º Vice-Presidente: Arthur Oliveira Maia (PMDB) 2º Vice-Presidente: Vicente Candido (PT) 3º Vice-Presidente: Cesar Colnago (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon Assis Carvalho

Jilmar Tatto Décio Lima

João Paulo Cunha Fátima Bezerra

João Paulo Lima Gabriel Guimarães

José Mentor Márcio Macêdo

Luiz Couto Marina Santanna

Nelson Pellegrino Nazareno Fonteles

Odair Cunha Pedro Eugênio

Ricardo Berzoini Pedro Uczai

Rubens Otoni Sérgio Barradas Carneiro

Vicente Candido Sibá Machado

PMDB

Almeida Lima Benjamin Maranhão

Arthur Oliveira Maia Francisco Escórcio

Carlos Bezerra vaga do PMN Gabriel Chalita

Danilo Forte Gean Loureiro

Eduardo Cunha João Magalhães

Eliseu Padilha Leandro Vilela

Fabio Trad vaga do Bloco PV, PPS Mauro Lopes vaga do PSB

Marçal Filho vaga do PSC (Dep. do PSL ocupa a vaga)

Mauro Benevides (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Osmar Serraglio (Dep. do PSC ocupa a vaga)

Solange Almeida

Wilson Filho

PSDB

André Dias Bruna Furlan

Bonifácio de Andrada Bruno Araújo

Cesar Colnago vaga do PTB Carlos Sampaio

João Campos Fernando Francischini

Jorginho Mello Luiz Fernando Machado vaga do DEM

Jutahy Junior Nelson Marchezan Junior

Luiz Carlos Ricardo Tripoli

PP

Dimas Fabiano Cida Borghetti

Esperidião Amin Dilceu Sperafico

Paulo Maluf Márcio Reinaldo Moreira

Roberto Teixeira Rebecca Garcia vaga do PTB

Vilson Covatti Roberto Balestra

Sandes Júnior

DEM

Efraim Filho Alexandre Leite

Felipe Maia Antonio Carlos Magalhães Neto

Mendonça Filho Pauderney Avelino

Mendonça Prado Ronaldo Caiado

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Onyx Lorenzoni (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PR

Anthony Garotinho Gorete Pereira

Henrique Oliveira Jaime Martins

Maurício Quintella Lessa Maurício Trindade

Ronaldo Fonseca Sandro Mabel

Vicente Arruda (Dep. do PRB ocupa a vaga)

PSB

Edson Silva Domingos Neto

Sandra Rosado Gonzaga Patriota

Valtenir Pereira Laurez Moreira

(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PDT

Brizola Neto José Carlos Araújo

Félix Mendonça Júnior Wolney Queiroz

Marcos Medrado (Dep. do PMN ocupa a vaga)

Vieira da Cunha vaga do PSB

Bloco PV, PPS

Fábio Ramalho Alfredo Sirkis

Roberto Freire Moreira Mendes vaga do PMDB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Sandro Alex

Sarney Filho

PTB

Arnaldo Faria de Sá João Lyra

Paes Landim Nilton Capixaba

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)

PSC

Pastor Marco Feliciano Hugo Leal

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Sérgio Brito vaga do PMDB

Silas Câmara

PCdoB

Delegado Protógenes Chico Lopes

Evandro Milhomen Daniel Almeida

PRB

Antonio Bulhões Cleber Verde vaga do PR

Vitor Paulo

PMN

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Armando Vergílio vaga do PDT

Walter Tosta

PTdoB

(Dep. do PSL ocupa a vaga) Lourival Mendes

Secretário(a): Rejane Salete Marques Local: Anexo II,Térreo, Ala A, sala 21 Telefones: 3216-6494 FAX: 3216-6499

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Presidente: Roberto Santiago (PV) 1º Vice-Presidente: César Halum (PPS) 2º Vice-Presidente: Ricardo Izar (PV) 3º Vice-Presidente: Wolney Queiroz (PDT)

Titulares Suplentes

PT

Joseph Bandeira Carlinhos Almeida

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Cláudio Puty

(Dep. do PSB ocupa a vaga) João Paulo Cunha

(Dep. do PDT ocupa a vaga) Weliton Prado

PMDB

Gean Loureiro vaga do PT Fabio Trad

Raimundão Nilda Gondim

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) (Dep. do PMN ocupa a vaga)

(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSDB

Page 242: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD11OUT2011.pdfcontra o não acolhimento de pedido de verificação de votação no âmbito da Comissão de Relações

Carlos Sampaio Rogério Marinho

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) (Dep. do DEM ocupa a vaga)

PP

Iracema Portella Aline Corrêa

João Leão (Licenciado) (Dep. do PSL ocupa a vaga)

DEM

Eli Correa Filho Augusto Coutinho vaga do PSDB

Walter Ihoshi Felipe Maia

Hugo Napoleão

PR

(Dep. do PRB ocupa a vaga) (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PRB ocupa a vaga)

PSB

Ana Arraes Valadares Filho

Givaldo Carimbão vaga do PT

PDT

José Carlos Araújo Marcos Medrado

Reguffe vaga do PT

Wolney Queiroz vaga do PR

Bloco PV, PPS

César Halum vaga do PMDB Antônio Roberto

Ricardo Izar vaga do PSDB Dimas Ramalho vaga do PR

Roberto Santiago

PTB

Nelson Marquezelli Silvio Costa

PSC

Deley Carlos Eduardo Cadoca

Lauriete vaga do PMDB

PCdoB

Chico Lopes (Dep. do PRTB ocupa a vaga)

Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque Santos Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152 Telefones: 3216-6920 A 6922 FAX: 3216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,

INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: João Maia (PR) 1º Vice-Presidente: Felipe Bornier (PHS) 2º Vice-Presidente: Natan Donadon (PMDB) 3º Vice-Presidente: Romero Rodrigues (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

Francisco Praciano Jesus Rodrigues

Miguel Corrêa Jorge Boeira

Ronaldo Zulke Luiz Alberto

PMDB

Camilo Cola Fátima Pelaes

Natan Donadon Osmar Terra

(Dep. do PHS ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)

PSDB

Romero Rodrigues Carlos Roberto vaga do DEM

Valdivino de Oliveira Mara Gabrilli

Otavio Leite

PP

Renato Molling Simão Sessim

Vilson Covatti vaga do PMDB

DEM

Mandetta (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PR

João Maia Giacobo vaga do PHS

Wellington Fagundes

PSB

Antonio Balhmann Dr. Ubiali

Page 243: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD11OUT2011.pdfcontra o não acolhimento de pedido de verificação de votação no âmbito da Comissão de Relações

(Dep. do PMN ocupa a vaga) (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PDT

Ângelo Agnolin Damião Feliciano

Bloco PV, PPS

(Dep. do PTB ocupa a vaga) Guilherme Mussi

PTB

João Lyra Jorge Corte Real

José Augusto Maia vaga do Bloco PV, PPS

PSC

Andre Moura Edmar Arruda

PHS

Felipe Bornier vaga do PMDB (Dep. do PR ocupa a vaga)

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

Secretário(a): Anamélia Lima Rocha Fernandes Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33 Telefones: 3216-6601 A 6609 FAX: 3216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

Presidente: Manoel Junior (PMDB) 1º Vice-Presidente: Roberto Britto (PP) 2º Vice-Presidente: José de Filippi (PT) 3º Vice-Presidente: Leopoldo Meyer (PSB)

Titulares Suplentes

PT

Eliane Rolim Artur Bruno

Fernando Marroni João Paulo Lima

José de Filippi José Guimarães

PMDB

Francisco Escórcio vaga do PTB Adrian vaga do PRP

Genecias Noronha vaga do PSL Edinho Araújo vaga do PSL

João Arruda Flaviano Melo

Manoel Junior Hugo Motta

Mauro Mariani Teresa Surita

PSDB

Bruna Furlan Alberto Mourão

William Dib (Dep. do PP ocupa a vaga)

PP

Roberto Britto Luiz Argôlo vaga do PSDB

Roberto Dorner vaga do PDT Roberto Teixeira

DEM

Heuler Cruvinel (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PR

Zoinho João Carlos Bacelar vaga do PRTB

Paulo Freire

PSB

Leopoldo Meyer Audifax

PDT

(Dep. do PP ocupa a vaga) Marcelo Matos

Bloco PV, PPS

Rosane Ferreira Arnaldo Jardim

PTB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) José Chaves

PRTB

(Dep. do PRB ocupa a vaga) (Dep. do PR ocupa a vaga)

PRP

(Dep. do PTC ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSL

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Secretário(a): Iracema Marques Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188 Telefones: 3216-6551/ 6554 FAX: 3216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS

Presidente: Manuela D'ávila (PCdoB) 1º Vice-Presidente: Domingos Dutra (PT) 2º Vice-Presidente: Arnaldo Jordy (PPS) 3º Vice-Presidente: Liliam Sá (PR)

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Titulares Suplentes

PT

Domingos Dutra Luiz Couto

Edson Santos Marcon

Erika Kokay Vicentinho

Janete Rocha Pietá vaga do PTB

PMDB

3 vagas Íris de Araújo

Teresa Surita

(Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSDB

Marco Tebaldi (Licenciado) Rogério Marinho

1 vaga (Dep. do PRB ocupa a vaga)

PP

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) Jair Bolsonaro

DEM

Fernando Torres Paulo Magalhães

PR

Liliam Sá Anderson Ferreira

PSB

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga) Keiko Ota

Luiza Erundina vaga do PMDB

PDT

Manato Flávia Morais

Bloco PV, PPS

Arnaldo Jordy Henrique Afonso

Geraldo Thadeu vaga do PP

PTB

(Dep. do PT ocupa a vaga) Josué Bengtson

PSOL

Chico Alencar Jean Wyllys

PRP

1 vaga (Dep. do PMN ocupa a vaga)

PTC

(Dep. do PMN ocupa a vaga) (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

Secretário(a): Márcio Marques de Araújo Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185 Telefones: 3216-6571 FAX: 3216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Presidente: Fátima Bezerra (PT) 1º Vice-Presidente: Lelo Coimbra (PMDB) 2º Vice-Presidente: Artur Bruno (PT) 3º Vice-Presidente: Alice Portugal (PCdoB)

Titulares Suplentes

PT

Artur Bruno Alessandro Molon

Biffi Angelo Vanhoni

Fátima Bezerra Eliane Rolim

Nazareno Fonteles Emiliano José

Paulo Pimenta José de Filippi vaga do PMDB

Pedro Uczai vaga do PDT Newton Lima

Reginaldo Lopes vaga do PRB Rui Costa vaga do PRB

Waldenor Pereira vaga do PP

PMDB

Gabriel Chalita Eliseu Padilha vaga do PSB

Gastão Vieira (Licenciado) Mauro Benevides vaga do PR

Joaquim Beltrão Osmar Serraglio

Lelo Coimbra Pedro Chaves vaga do PDT

Professor Setimo Renan Filho

Raul Henry vaga do PP Rogério Peninha Mendonça

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

(Dep. do PT ocupa a vaga)

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PSDB

Mara Gabrilli Bonifácio de Andrada

Pinto Itamaraty Eduardo Barbosa

Rogério Marinho Jorginho Mello vaga do PP

Nelson Marchezan Junior

PP

Waldir Maranhão Esperidião Amin

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) José Linhares

(Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa avaga)

DEM

Luiz Carlos Setim Eleuses Paiva

Nice Lobão João Bittar

Professora Dorinha Seabra Rezende Onyx Lorenzoni

PR

Izalci (Dep. do PSB ocupa a vaga)

Paulo Freire (Dep. do PMDB ocupa avaga)

Tiririca (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSB

Dr. Ubiali Ariosto Holanda vaga do PR

Luiz Noé Romário vaga do PR

(Dep. do PMDB ocupa avaga)

1 vaga

PDT

Paulo Rubem Santiago Oziel Oliveira

(Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa avaga)

Bloco PV, PPS

Antônio Roberto Penna

Stepan Nercessian Rosane Ferreira

PTB

Alex Canziani Danrlei de Deus Hinterholz

PSC

1 vaga Pastor Marco Feliciano

PCdoB

Alice Portugal Jandira Feghali

PRB

(Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa a vaga)

Secretário(a): Jairo Luís Brod Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170 Telefones: 3216-6625/6626/6627/6628 FAX: 3216-6635

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

Presidente: Cláudio Puty (PT) 1º Vice-Presidente: Júnior Coimbra (PMDB) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Andre Vargas Amauri Teixeira

Assis Carvalho José Mentor

Cláudio Puty Policarpo

José Guimarães Reginaldo Lopes

Pedro Eugênio Ricardo Berzoini

Pepe Vargas Rogério Carvalho

Rui Costa vaga do PDT Zeca Dirceu vaga do PDT

Valmir Assunção vaga do PMDB

PMDB

José Priante Arthur Oliveira Maia

Júnior Coimbra Celso Maldaner vaga do PR

Lucio Vieira Lima Eduardo Cunha

Luiz Pitiman Genecias Noronha

(Dep. do PT ocupa a vaga) Lelo Coimbra vaga do Bloco PV, PPS

Reinhold Stephanes

Page 246: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD11OUT2011.pdfcontra o não acolhimento de pedido de verificação de votação no âmbito da Comissão de Relações

Solange Almeida

PSDB

Alfredo Kaefer Antonio Carlos Mendes Thame

Rui Palmeira Marcus Pestana

Vaz de Lima Valdivino de Oliveira

PP

Aguinaldo Ribeiro José Otávio Germano

Jerônimo Goergen Paulo Maluf

Márcio Reinaldo Moreira Vilson Covatti vaga do DEM

1 vaga

DEM

Alexandre Leite Jairo Ataíde

Júlio Cesar vaga do Bloco PV, PPS João Bittar

Pauderney Avelino (Dep. do PP ocupa a vaga)

Rodrigo Maia

PR

Aelton Freitas João Maia

Maurício Trindade Luciano Castro

(Dep. do PHS ocupa a vaga) Maurício Quintella Lessa vaga do PTB

Vinicius Gurgel vaga do PRB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSB

Audifax Jose Stédile

Fernando Coelho Filho Mauro Nazif

PDT

João Dado André Figueiredo

(Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

Carmen Zanotto Arnaldo Jardim

(Dep. do DEM ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PTB

Jorge Corte Real (Dep. do PR ocupa a vaga)

PSC

Edmar Arruda Marcelo Aguiar

PCdoB

1 vaga 1 vaga

PRB

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) (Dep. do PR ocupa a vaga)

Secretário(a): Marcelle R. Campello Cavalcanti Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136 Telefones: 3216-6654/6655/6652 FAX: 3216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE

Presidente: Sérgio Brito (PSC) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: Jorge Boeira (PT) 3º Vice-Presidente: Filipe Pereira (PSC)

Titulares Suplentes

PT

Angelo Vanhoni Devanir Ribeiro

Jorge Boeira Edson Santos

Sérgio Barradas Carneiro Odair Cunha

PMDB

Alexandre Santos Edinho Bez

Edio Lopes vaga do PP Eduardo Cunha

João Magalhães (Dep. do PDT ocupa a vaga)

Marcelo Castro vaga do PSC

Nelson Bornier

PSDB

Carlos Brandão (Licenciado) Carlaile Pedrosa

Fernando Francischini vaga do PTB Manoel Salviano

Nilson Leitão Vanderlei Macris vaga do PSC

Vaz de Lima vaga do PTB

PP

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(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Carlos Magno

(Dep. do PSC ocupa a vaga) Sandes Júnior

DEM

2 vagas Davi Alcolumbre

Mendonça Filho

PR

Paulo Feijó Anthony Garotinho vaga do PSB

Wellington Roberto Dr. Paulo César

(Dep. do PRTB ocupa a vaga)

PSB

Glauber Braga (Dep. do PR ocupa a vaga)

PDT

Ademir Camilo João Dado

Marcos Medrado vaga do PMDB

Bloco PV, PPS

(Dep. do PSC ocupa a vaga) Moreira Mendes

PTB

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSC

Filipe Pereira vaga do PP Deley vaga do PCdoB

Sérgio Brito vaga do Bloco PV, PPS (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PCdoB

Osmar Júnior (Dep. do PSC ocupa a vaga)

Secretário(a): Regina Pereira Games Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161 Telefones: 3216-6671 A 6675 FAX: 3216-6676

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

Presidente: Vitor Paulo (PRB) 1º Vice-Presidente: Edivaldo Holanda Junior (PTC) 2º Vice-Presidente: Dr. Grilo (PSL) 3º Vice-Presidente: Jânio Natal (PRP)

Titulares Suplentes

PT

Fernando Ferro Fátima Bezerra vaga do PR

Fernando Marroni Leonardo Monteiro

Paulo Pimenta Marina Santanna

Miriquinho Batista

Pedro Uczai vaga do PMDB

PMDB

(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa a vaga)

(Dep. do PRB ocupa a vaga) 2 vagas

1 vaga

PSDB

Luiz Fernando Machado 2 vagas

1 vaga

PP

Roberto Britto 2 vagas

Waldir Maranhão

DEM

Paulo Magalhães 1 vaga

PR

1 vaga (Dep. do PT ocupa a vaga)

PSB

Glauber Braga vaga do PMDB Jose Stédile

Luiza Erundina

PDT

Sebastião Bala Rocha Paulo Rubem Santiago

Bloco PV, PPS

(Dep. do PSL ocupa a vaga) Arnaldo Jordy

PTB

(Dep. do PRP ocupa a vaga) Antonio Brito

PSC

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Silas Câmara Erivelton Santana

PCdoB

(Dep. do PTC ocupa a vaga) 1 vaga

Secretário(a): Sônia Hypolito Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122 Telefones: 3216-6692 / 6693 FAX: 3216-6699

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL

Presidente: Giovani Cherini (PDT) 1º Vice-Presidente: Oziel Oliveira (PDT) 2º Vice-Presidente: Claudio Cajado (DEM) 3º Vice-Presidente: Penna (PV)

Titulares Suplentes

PT

Leonardo Monteiro Assis do Couto

Márcio Macêdo Domingos Dutra

Marina Santanna Fernando Ferro

Zé Geraldo vaga do PSOL Taumaturgo Lima vaga do PP

PMDB

Valdir Colatto Fernando Jordão

(Dep. do PDT ocupa a vaga) Moacir Micheletto

(Dep. do PP ocupa a vaga) Paulo Piau vaga do PTB

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PSDB

Nelson Marchezan Junior Antonio Carlos Mendes Thame

Ricardo Tripoli Marcio Bittar

PP

Rebecca Garcia vaga do PMDB (Dep. do PT ocupa a vaga)

Toninho Pinheiro

DEM

Claudio Cajado vaga do PSB Marcos Montes

Irajá Abreu

PR

Giacobo Bernardo Santana de Vasconcellos vaga do PRTB

Homero Pereira

PSB

(Dep. do DEM ocupa a vaga) Givaldo Carimbão

PDT

Giovani Cherini Miro Teixeira

Oziel Oliveira vaga do PMDB

Bloco PV, PPS

Augusto Carvalho vaga do PTB 1 vaga

Penna vaga do PRTB

Sarney Filho

PTB

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSC

Mário de Oliveira Lauriete

PSOL

(Dep. do PT ocupa a vaga) Chico Alencar

PRTB

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) (Dep. do PR ocupa a vaga)

Secretário(a): Ana Katia Martins Bertholdo Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 142 Telefones: 3216-6521 A 6526 FAX: 3216-6535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

Presidente: Luiz Fernando Faria (PP) 1º Vice-Presidente: Wladimir Costa (PMDB) 2º Vice-Presidente: Davi Alcolumbre (DEM) 3º Vice-Presidente: Simão Sessim (PP)

Titulares Suplentes

PT

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Carlos Zarattini Andre Vargas

Fernando Ferro Gilmar Machado

Gabriel Guimarães Padre João

Luiz Alberto Ronaldo Zulke

Weliton Prado (Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDB

Adrian Alexandre Santos vaga do PCdoB

Aníbal Gomes Edio Lopes

Antônio Andrade João Arruda

Asdrubal Bentes vaga do PCdoB Leonardo Quintão

Edinho Bez vaga do PSB Professor Setimo

Fernando Jordão (Dep. do PSB ocupa a vaga)

Ronaldo Benedet vaga do PTB

Wladimir Costa

PSDB

Berinho Bantim André Dias

Luiz Fernando Machado vaga do PSB Carlos Brandão (Licenciado)

Paulo Abi-ackel Domingos Sávio

Sergio Guerra vaga do PSC

Wandenkolk Gonçalves

PP

José Otávio Germano Aguinaldo Ribeiro

Luiz Fernando Faria Carlos Souza vaga do PT

Simão Sessim Dimas Fabiano

Luiz Argôlo

DEM

Davi Alcolumbre Abelardo Lupion

Onofre Santo Agostini Fernando Torres

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Júlio Campos

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos Aracely de Paula

João Carlos Bacelar Laercio Oliveira

Vinicius Gurgel vaga do PRB Paulo Feijó vaga do PRB

PSB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Antonio Balhmann vaga do PMDB

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Ribamar Alves

(Dep. do PRB ocupa a vaga)

PDT

Marcelo Matos Ângelo Agnolin

Bloco PV, PPS

Arnaldo Jardim Arnaldo Jordy

Dr. Aluizio Paulo Wagner

Guilherme Mussi vaga do DEM

PTB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Sabino Castelo Branco

PSC

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Nelson Padovani

PCdoB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PRB

(Dep. do PR ocupa a vaga) George Hilton vaga do PSB

(Dep. do PR ocupa a vaga)

Secretário(a): Damaci Pires de Miranda Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56 Telefones: 3216-6711 / 6713 FAX: 3216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA

NACIONAL

Presidente: Carlos Alberto Leréia (PSDB) 1º Vice-Presidente: Fábio Souto (DEM) 2º Vice-Presidente: Eduardo Azeredo (PSDB) 3º Vice-Presidente: Vitor Paulo (PRB)

Titulares Suplentes

PT

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Arlindo Chinaglia Benedita da Silva

Dalva Figueiredo Carlos Zarattini

Décio Lima Janete Rocha Pietá

Dr. Rosinha Jilmar Tatto

Henrique Fontana Leonardo Monteiro

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Paulo Pimenta

PMDB

Átila Lins Almeida Lima

Flaviano Melo André Zacharow

Geraldo Resende vaga do PP Marcelo Castro vaga do PSB

Íris de Araújo Raul Henry vaga do PMN

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa avaga)

(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PSDB

Antonio Carlos Mendes Thame Berinho Bantim

Carlos Alberto Leréia Luiz Nishimori

Eduardo Azeredo Reinaldo Azambuja

PP

Cida Borghetti Beto Mansur

Jair Bolsonaro Missionário José Olimpio

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Renato Molling

DEM

Fábio Souto Claudio Cajado

Hugo Napoleão Mandetta

PR

(Dep. do PRB ocupa a vaga) José Rocha

(Dep. do PRB ocupa a vaga) Vicente Arruda

PSB

Gonzaga Patriota Abelardo Camarinha(Licenciado)

Jefferson Campos (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PDT

Damião Feliciano Salvador Zimbaldi

Sebastião Bala Rocha Vieira da Cunha

Bloco PV, PPS

Alfredo Sirkis Augusto Carvalho vaga do PSC

Dimas Ramalho vaga do PMDB Geraldo Thadeu vaga do PMDB

Roberto de Lucena vaga do PTdoB Stepan Nercessian

PTB

Arnon Bezerra Antonio Brito

Paes Landim vaga do PMDB

PSC

Takayama (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

PCdoB

Aldo Rebelo Perpétua Almeida

PMN

Jaqueline Roriz (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PTdoB

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) 1 vaga

Secretário(a): Ana Cristina Oliveira Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125 Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737 FAX: 3216-6745

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO

CRIME ORGANIZADO

Presidente: Mendonça Prado (DEM) 1º Vice-Presidente: Fernando Francischini (PSDB) 2º Vice-Presidente: Enio Bacci (PDT) 3º Vice-Presidente: José Augusto Maia (PTB)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon Benedita da Silva

Domingos Dutra Dalva Figueiredo

Page 251: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD11OUT2011.pdfcontra o não acolhimento de pedido de verificação de votação no âmbito da Comissão de Relações

Nelson Pellegrino Emiliano José

PMDB

Alberto Filho Edio Lopes

Marllos Sampaio Fátima Pelaes

(Dep. do PMN ocupa a vaga) Mauro Lopes

PSDB

Fernando Francischini Carlos Sampaio

João Campos vaga do PSC Nilson Leitão

Romero Rodrigues Pinto Itamaraty vaga do Bloco PV, PPS

William Dib vaga do PP

PP

Arthur Lira (Dep. do PRB ocupa a vaga)

Jair Bolsonaro (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

DEM

Mendonça Prado Alexandre Leite vaga do PDT

(Dep. do PSB ocupa a vaga)

PR

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga) Ronaldo Fonseca

PSB

Keiko Ota Gonzaga Patriota

Pastor Eurico vaga do DEM

PDT

Enio Bacci (Dep. do DEM ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

Stepan Nercessian (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PTB

José Augusto Maia Arnaldo Faria de Sá

PSC

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Hugo Leal

PCdoB

Perpétua Almeida Delegado Protógenes

Secretário(a): Ricardo Menezes Perpétuo Local: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-C Telefones: 3216-6761 / 6762 FAX: 3216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

Presidente: Saraiva Felipe (PMDB) 1º Vice-Presidente: Padre João (PT) 2º Vice-Presidente: Dr. Paulo César (PR) 3º Vice-Presidente: Amauri Teixeira (PT)

Titulares Suplentes

PT

Amauri Teixeira Arlindo Chinaglia

Benedita da Silva Dr. Rosinha

Chico D'angelo Erika Kokay

Padre João Henrique Fontana

Rogério Carvalho Luci Choinacki

1 vaga Pepe Vargas

PMDB

André Zacharow Danilo Forte

Darcísio Perondi Geraldo Resende

Elcione Barbalho Marllos Sampaio

Nilda Gondim Raimundão

Osmar Terra vaga do Bloco PV, PPS (Dep. do PMN ocupa a vaga)

Saraiva Felipe

Teresa Surita vaga do PSC

PSDB

Eduardo Barbosa Andreia Zito

Marcus Pestana Cesar Colnago

Raimundo Gomes de Matos João Campos

PP

Aline Corrêa Cida Borghetti vaga do PR

José Linhares Iracema Portella

(Dep. do PTB ocupa a vaga) Toninho Pinheiro

Page 252: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD11OUT2011.pdfcontra o não acolhimento de pedido de verificação de votação no âmbito da Comissão de Relações

(Dep. do PRB ocupa a vaga)

DEM

Eleuses Paiva Mandetta

Lael Varella Ronaldo Caiado

1 vaga (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PR

Dr. Paulo César Davi Alves Silva Júnior

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do PRP ocupa a vaga)

PSB

Alexandre Roso Pastor Eurico

Dra. Elaine Abissamra Paulo Foletto

PDT

Dr. Jorge Silva Flávia Morais

Sueli Vidigal Salvador Zimbaldi

Bloco PV, PPS

Henrique Afonso Dr. Aluizio

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Roberto de Lucena

PTB

Antonio Brito Arnaldo Faria de Sá

Celia Rocha vaga do PP Eros Biondini vaga do DEM

PSC

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Pastor Marco Feliciano

PCdoB

Jandira Feghali Jô Moraes

João Ananias vaga do PR

PRB

Jhonatan de Jesus Acelino Popó vaga do PP

Antonio Bulhões

Secretário(a): Lin Israel Costa dos Santos Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145 Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786 FAX: 3216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E

SERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Silvio Costa (PTB) 1º Vice-Presidente: Eros Biondini (PTB) 2º Vice-Presidente: Sabino Castelo Branco (PTB) 3º Vice-Presidente: Augusto Coutinho (DEM)

Titulares Suplentes

PT

Eudes Xavier Bohn Gass

Policarpo Nelson Pellegrino

Vicentinho Odair Cunha

(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PMDB

Fátima Pelaes Darcísio Perondi

(Dep. do PR ocupa a vaga) Edinho Bez vaga do PT

(Dep. do PTB ocupa a vaga) Elcione Barbalho

1 vaga Leonardo Quintão

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PSDB

Andreia Zito João Campos

(Dep. do PTB ocupa a vaga) Jutahy Junior

(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PP

Roberto Balestra Luiz Fernando Faria

(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa a vaga)

DEM

Augusto Coutinho Efraim Filho

1 vaga Irajá Abreu

PR

Gorete Pereira vaga do PMDB Henrique Oliveira

Laercio Oliveira (Dep. do PMN ocupa a vaga)

Luciano Castro

Sandro Mabel vaga do PRB

Page 253: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD11OUT2011.pdfcontra o não acolhimento de pedido de verificação de votação no âmbito da Comissão de Relações

PSB

Mauro Nazif Alexandre Roso

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga) Sandra Rosado

PDT

Flávia Morais vaga do PP André Figueiredo

Paulo Pereira da Silva Sebastião Bala Rocha vaga do PP

Bloco PV, PPS

(Dep. do PTB ocupa a vaga) Roberto Santiago

PTB

Eros Biondini vaga do PSDB Alex Canziani vaga do PSDB

Ronaldo Nogueira vaga do PSDB Jovair Arantes

Sabino Castelo Branco vaga do PMDB

Sérgio Moraes vaga do PT

Silvio Costa

Walney Rocha vaga do Bloco PV, PPS

PSC

Erivelton Santana Filipe Pereira

PCdoB

Assis Melo Alice Portugal

Daniel Almeida vaga do PSB Manuela D'ávila vaga do PMDB

PRB

(Dep. do PR ocupa a vaga) Heleno Silva

Secretário(a): José Mauro Meira Magalhães Local: Anexo II, Sala T 50 Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807 FAX: 3216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

Presidente: Jonas Donizette (PSB) 1º Vice-Presidente: Romário (PSB) 2º Vice-Presidente: Valadares Filho (PSB) 3º Vice-Presidente: Renan Filho (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

José Airton Chico D'angelo

Luci Choinacki Vicente Candido

(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PMDB

Benjamin Maranhão Edinho Bez

Renan Filho Hermes Parcianello

(Dep. do PMN ocupa a vaga) Joaquim Beltrão

PSDB

Carlaile Pedrosa Rui Palmeira

Otavio Leite Ruy Carneiro

PP

Afonso Hamm Roberto Britto

Renzo Braz (Dep. do PTB ocupa a vaga)

DEM

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Fábio Souto

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Professora Dorinha Seabra Rezende

PR

(Dep. do PRB ocupa a vaga) Giroto

José Rocha vaga do Bloco PV, PPS

PSB

Domingos Neto vaga do DEM Janete Capiberibe vaga do PTB

Jonas Donizette Jefferson Campos

Romário vaga do DEM

Valadares Filho vaga do PT

PDT

André Figueiredo Dr. Jorge Silva

Manato vaga do PT

Bloco PV, PPS

Rubens Bueno (Dep. do PR ocupa a vaga)

PTB

Danrlei de Deus Hinterholz Arnon Bezerra vaga do PP

Page 254: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD11OUT2011.pdfcontra o não acolhimento de pedido de verificação de votação no âmbito da Comissão de Relações

(Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSC

Carlos Eduardo Cadoca Andre Moura

PCdoB

Jô Moraes Delegado Protógenes

Secretário(a): James Lewis Gorman Júnior Local: Anexo II, Ala A , Sala 5,Térreo Telefones: 3216-6837 / 6832 / 6833 FAX: 3216-6835

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

Presidente: Edson Ezequiel (PMDB) 1º Vice-Presidente: Washington Reis (PMDB) 2º Vice-Presidente: Lázaro Botelho (PP) 3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC)

Titulares Suplentes

PT

Devanir Ribeiro José Airton

Geraldo Simões Rubens Otoni

Zeca Dirceu Vander Loubet

(Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

(Dep. do PR ocupa a vaga) 1 vaga

PMDB

Edinho Araújo Camilo Cola

Edson Ezequiel Francisco Escórcio vaga do PTB

Leonardo Quintão vaga do PCdoB Marinha Raupp

Mauro Lopes vaga do PSDB Mauro Mariani

Newton Cardoso Ronaldo Benedet vaga do PT

Washington Reis (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PSDB

Alberto Mourão Carlos Alberto Leréia

Carlos Roberto vaga do DEM Mara Gabrilli

Vanderlei Macris William Dib

(Dep. do PMDB ocupa a

vaga)

PP

Lázaro Botelho Jerônimo Goergen

Luiz Argôlo Raul Lima

(Dep. do PR ocupa a vaga) 1 vaga

DEM

Eduardo Sciarra Lael Varella

João Bittar Vitor Penido

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

PR

Anderson Ferreira vaga do PP Francisco Floriano

Aracely de Paula vaga do PDT Liliam Sá

Diego Andrade vaga do PT Zoinho vaga do PHS

Giroto

Jaime Martins vaga do PT

Lúcio Vale vaga do PSOL

Milton Monti

Wellington Fagundes vaga do

PHS

PSB

Jose Stédile Gonzaga Patriota

1 vaga Leopoldo Meyer

PDT

(Dep. do PR ocupa a vaga) Giovani Cherini

Zé Silva vaga do PMDB

Bloco PV, PPS

(Dep. do PRP ocupa a vaga) Arnaldo Jardim vaga do PCdoB

Fábio Ramalho

Ricardo Izar vaga do DEM

PTB

José Chaves (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Page 255: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD11OUT2011.pdfcontra o não acolhimento de pedido de verificação de votação no âmbito da Comissão de Relações

PSC

Hugo Leal Sérgio Brito

PCdoB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

PTdoB

Lourival Mendes (Dep. do PTC ocupa a vaga)

PSOL

(Dep. do PR ocupa a vaga) 1 vaga

PHS

(Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PR ocupa a vaga)

Secretário(a): Admar Pires dos Santos Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175 Telefones: 3216-6853 A 6856 FAX: 3216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO E

APRESENTAR PROPOSTAS EM RELAÇÃO À REFORMA POLÍTICA.

Presidente: Almeida Lima (PMDB) 1º Vice-Presidente: Edinho Araújo (PMDB) 2º Vice-Presidente: William Dib (PSDB) 3º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (DEM) Relator: Henrique Fontana (PT)

Titulares Suplentes

PT

Erika Kokay Bohn Gass

Henrique Fontana Dalva Figueiredo

João Paulo Lima Fernando Ferro

José Guimarães Luci Choinacki

Ricardo Berzoini Luiz Alberto

Rubens Otoni Sibá Machado

Waldenor Pereira Vicente Candido

PMDB

Alceu Moreira Danilo Forte

Almeida Lima Eduardo Cunha

Edinho Araújo Íris de Araújo

Mauro Benevides Marcelo Castro

Newton Cardoso Professor Setimo

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Raul Henry

PSDB

Antonio Carlos Mendes Thame Alfredo Kaefer

Eduardo Azeredo Bonifácio de Andrada

Marcus Pestana Marcio Bittar

William Dib Romero Rodrigues

PP

Esperidião Amin Aguinaldo Ribeiro

José Otávio Germano Márcio Reinaldo Moreira

Paulo Maluf Roberto Balestra

Simão Sessim 1 vaga

DEM

Augusto Coutinho Eleuses Paiva

Efraim Filho Felipe Maia

Pauderney Avelino Mendonça Filho

Ronaldo Caiado Onofre Santo Agostini

PR

Luciano Castro Maurício Quintella Lessa

Ronaldo Fonseca (Dep. do PHS ocupa a vaga)

Vicente Arruda (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

PSB

Luiza Erundina Jefferson Campos

Ribamar Alves Pastor Eurico

Valtenir Pereira Valadares Filho

PDT

Miro Teixeira Félix Mendonça Júnior

Page 256: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD11OUT2011.pdfcontra o não acolhimento de pedido de verificação de votação no âmbito da Comissão de Relações

Reguffe Sueli Vidigal

Bloco PV, PPS

Alfredo Sirkis Penna

Sandro Alex Rosane Ferreira

PTB

Arnaldo Faria de Sá Eros Biondini

Jovair Arantes Paes Landim

PSC

Carlos Eduardo Cadoca Edmar Arruda

PCdoB

Daniel Almeida Delegado Protógenes

PRB

Vitor Paulo George Hilton

PMN

Fábio Faria Dr. Carlos Alberto

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6214 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL PARA EFETUAR ESTUDO SOBRE AS CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DO CONSUMO ABUSIVO DE

ÁLCOOL ENTRE CIDADÃOS BRASILEIROS E, ESPECIALMENTE, AS RAZÕES QUE DETERMINAM O

AUMENTO EXPONENCIAL DO CONSUMO DESSA SUBSTÂNCIA NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS.

Presidente: Geraldo Resende (PMDB) 1º Vice-Presidente: Jesus Rodrigues (PT) 2º Vice-Presidente: Mandetta (DEM) 3º Vice-Presidente: Aline Corrêa (PP) Relator: Vanderlei Macris (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

Jesus Rodrigues Domingos Dutra

Paulo Pimenta Emiliano José

Reginaldo Lopes Henrique Fontana

1 vaga 1 vaga

PMDB

Geraldo Resende Alberto Filho

Leandro Vilela Darcísio Perondi

Marllos Sampaio Solange Almeida

Nilda Gondim (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSDB

Fernando Francischini Bruno Araújo

Vanderlei Macris João Campos

Vaz de Lima 1 vaga

PP

Aline Corrêa Afonso Hamm

Toninho Pinheiro José Linhares

DEM

Mandetta Efraim Filho

Professora Dorinha Seabra Rezende 1 vaga

PR

Paulo Freire Jaime Martins vaga do PDT

Ronaldo Fonseca Vinicius Gurgel vaga do PRTB

(Dep. do PTC ocupa a vaga)

1 vaga

PSB

Givaldo Carimbão Keiko Ota

Pastor Eurico 1 vaga

PDT

Sueli Vidigal (Dep. do PR ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

Dr. Aluizio Carmen Zanotto

PTB

José Augusto Maia 1 vaga

PSC

Marcelo Aguiar Erivelton Santana vaga do PMDB

Page 257: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD11OUT2011.pdfcontra o não acolhimento de pedido de verificação de votação no âmbito da Comissão de Relações

Pastor Marco Feliciano

PCdoB

João Ananias Chico Lopes

PRTB

Aureo (Dep. do PR ocupa a vaga)

Secretário(a): Heloísa Maria Diniz Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Telefones: (61) 3216-6201 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR A APLICAÇÃO DAS SEGUINTES LEIS DE ANISTIA: LEI Nº

8878/1994, QUE "DISPÕE SOBRE A CONCESSÃO DE ANISTIA"; LEI Nº 10.790/2003, QUE "CONCEDE ANISTIA A

DIRIGENTES OU REPRESENTANTES SINDICAIS E TRABALHADORES PUNIDOS POR PARTICIPAÇÃO EM

MOVIMENTO REIVINDICATÓRIO"; LEI Nº 11.282/2006, QUE "ANISTIA OS TRABALHADORES DA EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS-ECT PUNIDOS EM RAZÃO DA PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTO GREVISTA"; E LEI Nº 10.559/2002, QUE "REGULAMENTA O ARTIGO 8º DO ATO

DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: Chico Lopes (PCdoB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)

Titulares Suplentes

PT

Carlinhos Almeida Devanir Ribeiro

Luiz Alberto Edson Santos

Luiz Couto Erika Kokay

Policarpo Fátima Bezerra

PMDB

Átila Lins Edinho Bez

Fátima Pelaes Mauro Benevides

Marinha Raupp 2 vagas

Marllos Sampaio

PSDB

Andreia Zito 3 vagas

Otavio Leite

Vanderlei Macris

PP

Sandes Júnior Márcio Reinaldo Moreira

Vilson Covatti Roberto Teixeira

DEM

Alexandre Leite 2 vagas

Mendonça Prado

PR

Gorete Pereira 2 vagas

Zoinho

PSB

Mauro Nazif 2 vagas

Sandra Rosado

PDT

Paulo Pereira da Silva Giovani Cherini

Bloco PV, PPS

Roberto Santiago 1 vaga

PTB

Arnaldo Faria de Sá 1 vaga

PSC

Filipe Pereira 1 vaga

PCdoB

Chico Lopes Daniel Almeida

PRB

Jhonatan de Jesus Cleber Verde

PHS

Felipe Bornier 1 vaga

Secretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO E

APRESENTAR PROPOSTAS EM RELAÇÃO ÀS MEDIDAS

Page 258: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD11OUT2011.pdfcontra o não acolhimento de pedido de verificação de votação no âmbito da Comissão de Relações

PREVENTIVAS E SANEADORAS DIANTE DE CATÁSTROFES CLIMÁTICAS.

Presidente: Perpétua Almeida (PCdoB) 1º Vice-Presidente: Onofre Santo Agostini (DEM) 2º Vice-Presidente: Jorginho Mello (PSDB) 3º Vice-Presidente: Dr. Paulo César (PR) Relator: Glauber Braga (PSB)

Titulares Suplentes

PT

Décio Lima Chico D'angelo

José Airton Fernando Ferro

Leonardo Monteiro Jorge Boeira

Luci Choinacki Pedro Eugênio

PMDB

Adrian Fernando Jordão

Celso Maldaner João Magalhães

Edinho Araújo (Dep. do PSC ocupa a vaga)

Mauro Lopes 1 vaga

PSDB

Jorginho Mello 3 vagas

Otavio Leite

1 vaga

PP

Márcio Reinaldo Moreira Arthur Lira

Simão Sessim Esperidião Amin

DEM

Onofre Santo Agostini Arolde de Oliveira

1 vaga Vitor Penido

PR

Dr. Paulo César (Dep. do PRTB ocupa a vaga)

Laercio Oliveira (Dep. do PTC ocupa a vaga)

PSB

Audifax Paulo Foletto

Glauber Braga 1 vaga

PDT

Marcelo Matos Ademir Camilo

Bloco PV, PPS

Stepan Nercessian Dr. Aluizio

PTB

Walney Rocha Eros Biondini

PSC

Hugo Leal Andre Moura

Silas Câmara vaga do PMDB

PCdoB

Perpétua Almeida Jandira Feghali

PRB

Vitor Paulo Antonio Bulhões

PTdoB

1 vaga Rosinha da Adefal

Secretário(a): Manuel Alvim Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6205 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXECUTIVA ENCARREGADA DE IMPLEMENTAR

TODOS OS PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS À REALIZAÇÃO DA SESSÃO DO PARLAMENTO JOVEM

BRASILEIRO

Presidente: 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon

Reginaldo Lopes

PMDB

Gabriel Chalita

Hugo Motta

PSDB

Page 259: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD11OUT2011.pdfcontra o não acolhimento de pedido de verificação de votação no âmbito da Comissão de Relações

Luiz Fernando Machado

DEM

Professora Dorinha Seabra Rezende

PSB

Domingos Neto

PCdoB

Manuela D'ávila

PSOL

Jean Wyllys

Secretário(a): Érika Local: CEFOR Telefones: Ramal 67620

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 10-A, DE

1995, DO SR. ADHEMAR DE BARROS FILHO, QUE "MODIFICA O ART. 45 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E ACRESCENTA PARÁGRAFOS AO MESMO ARTIGO",

CRIANDO O SISTEMA DISTRITAL MISTO

Presidente: Almeida Lima (PMDB) 1º Vice-Presidente: Edinho Araújo (PMDB) 2º Vice-Presidente: William Dib (PSDB) 3º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (DEM)

Titulares Suplentes

PT

Erika Kokay Bohn Gass

Henrique Fontana Fernando Ferro

João Paulo Lima Luci Choinacki

José Guimarães Luiz Alberto

Ricardo Berzoini Sibá Machado

Rubens Otoni Taumaturgo Lima

Waldenor Pereira Vicente Candido

PMDB

Alceu Moreira Danilo Forte

Almeida Lima Eduardo Cunha

Edinho Araújo Íris de Araújo

Mauro Benevides Marcelo Castro

Newton Cardoso Raul Henry

Professor Setimo 1 vaga

PSDB

Antonio Carlos Mendes Thame Alfredo Kaefer

Eduardo Azeredo Bonifácio de Andrada

Marcus Pestana Marcio Bittar

William Dib Romero Rodrigues

PP

Esperidião Amin Aguinaldo Ribeiro

José Otávio Germano Márcio Reinaldo Moreira

Paulo Maluf Roberto Balestra

Simão Sessim 1 vaga

DEM

Augusto Coutinho Felipe Maia

Efraim Filho Mandetta

Pauderney Avelino Mendonça Filho

Ronaldo Caiado Onyx Lorenzoni

PR

Jaime Martins Maurício Quintella Lessa

Luciano Castro (Dep. do PHS ocupa a vaga)

Vicente Arruda 1 vaga

PSB

Luiza Erundina Jefferson Campos

Ribamar Alves Pastor Eurico

Valtenir Pereira Valadares Filho

PDT

Miro Teixeira Félix Mendonça Júnior

Reguffe Sueli Vidigal

Bloco PV, PPS

Alfredo Sirkis Roberto Freire

Page 260: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD11OUT2011.pdfcontra o não acolhimento de pedido de verificação de votação no âmbito da Comissão de Relações

Sandro Alex Rosane Ferreira

PTB

Antonio Brito Arnaldo Faria de Sá

Walney Rocha Paes Landim

PSC

Carlos Eduardo Cadoca Edmar Arruda

PCdoB

Daniel Almeida Delegado Protógenes

PRB

George Hilton Vitor Paulo

PTdoB

Lourival Mendes 1 vaga

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Telefones: (61) 3216-6214 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 061-A, DE 2011, DO PODER EXECUTIVO, QUE "ALTERA O ART. 76 DO

ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS" (PRORROGA A VIGÊNCIA DA DRU ATÉ 31

DE DEZEMBRO DE 2015).

Presidente: Júnior Coimbra (PMDB) 1º Vice-Presidente: Luiz Pitiman (PMDB) 2º Vice-Presidente: Nelson Marchezan Junior (PSDB) 3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC) Relator: Odair Cunha (PT)

Titulares Suplentes

PT

Edson Santos Luiz Couto

José Guimarães Ricardo Berzoini

José Mentor Rui Costa

Odair Cunha 1 vaga

PMDB

Eduardo Cunha Benjamin Maranhão

Gean Loureiro Edio Lopes

Júnior Coimbra João Arruda

Luiz Pitiman 1 vaga

PSDB

Cesar Colnago Vaz de Lima

Jutahy Junior 2 vagas

Nelson Marchezan Junior

PP

Esperidião Amin Cida Borghetti

Rebecca Garcia Márcio Reinaldo Moreira

DEM

Rodrigo Maia Felipe Maia

Ronaldo Caiado Onyx Lorenzoni

PR

Aelton Freitas Izalci

Luciano Castro João Maia

Maurício Quintella Lessa vaga do PRP

PSB

Domingos Neto Dr. Ubiali

Paulo Foletto 1 vaga

PDT

Paulo Rubem Santiago Félix Mendonça Júnior

Bloco PV, PPS

Fábio Ramalho Sandro Alex

PTB

Alex Canziani 1 vaga

PSC

Hugo Leal Zequinha Marinho

PCdoB

Daniel Almeida Evandro Milhomen

PRB

George Hilton Antonio Bulhões

Page 261: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD11OUT2011.pdfcontra o não acolhimento de pedido de verificação de votação no âmbito da Comissão de Relações

PRP

Jânio Natal (Dep. do PR ocupa a vaga)

Secretário(a): Eveline de Carvalho Alminta Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6211 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 443-A, DE 2009, DO SR. BONIFÁCIO DE ANDRADA, ESTABELECENDO

QUE "O SUBSÍDIO DO GRAU OU NÍVEL MÁXIMO DAS CARREIRAS DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO, DAS

PROCURADORIAS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL CORRESPONDERÁ A NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL, FIXADO

PARA OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, E OS SUBSÍDIOS DOS DEMAIS INTEGRANTES DAS RESPECTIVAS CATEGORIAS DA ESTRUTURA DA ADVOCACIA PÚBLICA SERÃO FIXADOS EM LEI E

ESCALONADOS, NÃO PODENDO A DIFERENÇA ENTRE UM E OUTRO SER SUPERIOR A DEZ POR CENTRO OU INFERIOR A CINCO POR CENTO, NEM EXCEDER A

NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL FIXADO PARA OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL,

OBEDECIDO, EM QUALQUER CASO, O DISPOSTO NOS ARTIGOS 37, XI, E 39, § 4º"

Presidente: José Mentor (PT) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Mauro Benevides (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Amauri Teixeira Luiz Couto

Décio Lima Nelson Pellegrino

José Mentor Policarpo

Sérgio Barradas Carneiro Vicente Candido

PMDB

Manoel Junior Marçal Filho

Mauro Benevides Nelson Bornier

Osmar Serraglio Rogério Peninha Mendonça

Wilson Filho 1 vaga

PSDB

Bonifácio de Andrada André Dias

Otavio Leite Andreia Zito

Reinaldo Azambuja Romero Rodrigues

PP

Jerônimo Goergen Roberto Balestra

1 vaga Vilson Covatti

DEM

Davi Alcolumbre Júlio Cesar

Eli Correa Filho Mendonça Prado

PR

Gorete Pereira Bernardo Santana de Vasconcellos

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga) Lincoln Portela

PSB

Valadares Filho Mauro Nazif

Valtenir Pereira 1 vaga

PDT

Vieira da Cunha João Dado

Bloco PV, PPS

Lindomar Garçon Moreira Mendes

PTB

Arnaldo Faria de Sá Antonio Brito

PSC

Antônia Lúcia 1 vaga

PCdoB

Jô Moraes Chico Lopes

PRB

Cleber Verde 1 vaga

PHS

Felipe Bornier 1 vaga

Secretário(a): Leila Machado Campos Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6212 FAX: (61) 3216-6225

Page 262: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD11OUT2011.pdfcontra o não acolhimento de pedido de verificação de votação no âmbito da Comissão de Relações

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 445-A, DE 2009, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA OS ARTS. 21, 22 E 48 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA TRANSFERIR DA UNIÃO PARA O DISTRITO FEDERAL AS ATRIBUIÇÕES DE ORGANIZAR E MANTER A DEFENSORIA PÚBLICA DO

DISTRITO FEDERAL"

Presidente: Valtenir Pereira (PSB) 1º Vice-Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB) 2º Vice-Presidente: Izalci (PR) 3º Vice-Presidente: Leandro Vilela (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Artur Bruno Alessandro Molon

Erika Kokay José Mentor

Padre João 2 vagas

Policarpo

PMDB

Leandro Vilela Geraldo Resende

Luiz Pitiman Leonardo Quintão

Pedro Chaves 2 vagas

1 vaga

PSDB

André Dias 3 vagas

Andreia Zito

Luiz Fernando Machado

PP

Sandes Júnior Márcio Reinaldo Moreira

Vilson Covatti 1 vaga

DEM

Augusto Coutinho 2 vagas

João Bittar

PR

Izalci Laercio Oliveira

Ronaldo Fonseca 1 vaga

PSB

Jose Stédile 2 vagas

Valtenir Pereira

PDT

Vieira da Cunha 1 vaga

Bloco PV, PPS

Augusto Carvalho 1 vaga

PTB

Arnaldo Faria de Sá Nilton Capixaba

PSC

Erivelton Santana 1 vaga

PCdoB

Jô Moraes 1 vaga

PRB

Cleber Verde 1 vaga

PRP

1 vaga 1 vaga

Secretário(a): - Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Telefones: (61) 3216-6 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 478-A, DE

2010, DO SR. CARLOS BEZERRA, QUE "REVOGA O PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA ESTABELECER A IGUALDADE DE

DIREITOS TRABALHISTAS ENTRE OS EMPREGADOS DOMÉSTICOS E OS DEMAIS TRABALHADORES URBANOS E

RURAIS"

Presidente: Marçal Filho (PMDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Benedita da Silva (PT)

Titulares Suplentes

PT

Benedita da Silva Amauri Teixeira

Page 263: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD11OUT2011.pdfcontra o não acolhimento de pedido de verificação de votação no âmbito da Comissão de Relações

Biffi Carlos Zarattini

Luci Choinacki Luiz Couto

Luiz Alberto Miriquinho Batista

PMDB

Adrian Fabio Trad

Carlos Bezerra Fátima Pelaes

Marçal Filho 2 vagas

Nilda Gondim

PSDB

Andreia Zito 3 vagas

João Campos

Pinto Itamaraty

PP

Roberto Balestra Cida Borghetti

Simão Sessim Iracema Portella

DEM

Onofre Santo Agostini 2 vagas

Onyx Lorenzoni

PR

Gorete Pereira Henrique Oliveira

Maurício Trindade Laercio Oliveira

PSB

Dra. Elaine Abissamra 2 vagas

Sandra Rosado

PDT

Flávia Morais Paulo Pereira da Silva

Bloco PV, PPS

Roberto de Lucena Augusto Carvalho

PTB

Ronaldo Nogueira Arnaldo Faria de Sá

PSC

Pastor Marco Feliciano Andre Moura

PCdoB

Jô Moraes 1 vaga

PRB

Vitor Paulo Cleber Verde

PTdoB

Lourival Mendes (Dep. do PSL ocupa a vaga)

Secretário(a): - Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Telefones: (61) 3216-6 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 2330, DE 2011, DO PODER EXECUTIVO, QUE "DISPÕE SOBRE AS MEDIDAS RELATIVAS À COPA DAS CONFEDERAÇÕES FIFA DE 2013 E À COPA DO

MUNDO FIFA DE 2014, QUE SERÃO REALIZADAS NO BRASIL"

Presidente: 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

José Guimarães Artur Bruno

Vicente Candido Dr. Rosinha

Waldenor Pereira Emiliano José

(Dep. do PMN ocupa a vaga) Gilmar Machado

PMDB

Alceu Moreira Edinho Bez

Edio Lopes João Arruda

Renan Filho 2 vagas

Solange Almeida

PSDB

Carlaile Pedrosa Cesar Colnago

Otavio Leite Rogério Marinho

Rui Palmeira Romero Rodrigues

Page 264: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD11OUT2011.pdfcontra o não acolhimento de pedido de verificação de votação no âmbito da Comissão de Relações

PP

2 vagas 2 vagas

DEM

Fábio Souto 2 vagas

Rodrigo Maia

PR

José Rocha 2 vagas

Maurício Quintella Lessa

PSB

Jonas Donizette Jose Stédile

Romário Leopoldo Meyer

PDT

André Figueiredo Marcelo Matos

Bloco PV, PPS

Rubens Bueno Sarney Filho

PTB

Arnaldo Faria de Sá Ronaldo Nogueira

PSC

Deley Andre Moura

PCdoB

Jô Moraes Delegado Protógenes

PRB

Acelino Popó Heleno Silva

PTdoB

1 vaga 1 vaga

Secretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 6826, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "DISPÕE SOBRE A RESPONSABILIZAÇÃO

ADMINISTRATIVA E CÍVIL DE PESSOAS JURÍDICAS PELA PRÁTICA DE ATOS CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA,

NACIONAL OU ESTRANGEIRA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: João Arruda (PMDB) 1º Vice-Presidente: Alberto Filho (PMDB) 2º Vice-Presidente: Luiz Fernando Machado (PSDB) 3º Vice-Presidente: Audifax (PSB) Relator: Carlos Zarattini (PT)

Titulares Suplentes

PT

Carlos Zarattini Alessandro Molon

Francisco Praciano Erika Kokay

Gabriel Guimarães Luiz Couto

Henrique Fontana 1 vaga

PMDB

Alberto Filho Marçal Filho

Eliseu Padilha 3 vagas

João Arruda

Osmar Serraglio

PSDB

Carlos Sampaio Cesar Colnago

Fernando Francischini João Campos

Luiz Fernando Machado 1 vaga

PP

Vilson Covatti Roberto Teixeira

1 vaga Sandes Júnior

DEM

Mendonça Filho Alexandre Leite

Onyx Lorenzoni 1 vaga

PR

Laercio Oliveira (Dep. do PDT ocupa a vaga)

Liliam Sá 1 vaga

PSB

Audifax 2 vagas

Leopoldo Meyer

PDT

Page 265: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD11OUT2011.pdfcontra o não acolhimento de pedido de verificação de votação no âmbito da Comissão de Relações

André Figueiredo Giovani Cherini

Paulo Rubem Santiago vaga do PR

Bloco PV, PPS

Dr. Aluizio 1 vaga

PTB

Arnaldo Faria de Sá 1 vaga

PSC

Edmar Arruda Andre Moura

PCdoB

Delegado Protógenes 1 vaga

PRB

Cleber Verde 1 vaga

PTC

Edivaldo Holanda Junior 1 vaga

Secretário(a): - Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 7123, DE 2010, DO SR. ASSIS DO

COUTO, QUE "INSTITUI A ESTRADA-PARQUE CAMINHO DO COLONO, NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU"

Presidente: Eduardo Sciarra (DEM) 1º Vice-Presidente: Alfredo Kaefer (PSDB) 2º Vice-Presidente: Dilceu Sperafico (PP) 3º Vice-Presidente: Moacir Micheletto (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Assis do Couto Andre Vargas

Beto Faro Marcon

Biffi Pedro Uczai

Luci Choinacki Zeca Dirceu

PMDB

Hermes Parcianello Valdir Colatto

Moacir Micheletto 3 vagas

Osmar Serraglio

Reinhold Stephanes

PSDB

Alfredo Kaefer 3 vagas

Fernando Francischini

Luiz Nishimori

PP

Dilceu Sperafico Cida Borghetti

Lázaro Botelho Sandes Júnior

DEM

Eduardo Sciarra 2 vagas

Luiz Carlos Setim

PR

Giacobo 2 vagas

Giroto

PSB

Leopoldo Meyer 2 vagas

1 vaga

PDT

Oziel Oliveira Giovani Cherini

Bloco PV, PPS

Rubens Bueno Rosane Ferreira

PTB

Alex Canziani Ronaldo Nogueira

PSC

Nelson Padovani Edmar Arruda

PCdoB

Evandro Milhomen 1 vaga

PRB

1 vaga 1 vaga

PRTB

Page 266: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD11OUT2011.pdfcontra o não acolhimento de pedido de verificação de votação no âmbito da Comissão de Relações

1 vaga 1 vaga

Secretário(a): Leila Machado Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6212 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 7495, DE 2006, DO SENADO FEDERAL, QUE "REGULAMENTA OS §§ 4º E 5º DO ART. 198 DA CONSTITUIÇÃO, DISPÕE SOBRE O APROVEITAMENTO DE PESSOAL AMPARADO PELO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 2º DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 51, DE 14 DE

FEVEREIRO DE 2006, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (CRIA 5.365 EMPREGOS PÚBLICOS DE AGENTE DE COMBATE ÀS

ENDEMIAS, NO ÂMBITO DO QUADRO SUPLEMENTAR DE COMBATE ÀS ENDEMIAS DA FUNASA)

Presidente: Benjamin Maranhão (PMDB) 1º Vice-Presidente: Osmar Terra (PMDB) 2º Vice-Presidente: Valtenir Pereira (PSB) 3º Vice-Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB) Relator: Domingos Dutra (PT)

Titulares Suplentes

PT

Domingos Dutra Alessandro Molon

Josias Gomes Amauri Teixeira vaga do PMDB

Padre Ton Chico D'angelo

(Dep. do PDT ocupa a vaga) Fátima Bezerra vaga do PR

Miriquinho Batista

Vicentinho

PMDB

Benjamin Maranhão Alberto Filho

Geraldo Resende André Zacharow

Osmar Terra Leandro Vilela

Pedro Chaves (Dep. do PT ocupa a vaga)

PSDB

João Campos Andreia Zito

Raimundo Gomes de Matos Antonio Imbassahy

Romero Rodrigues Vaz de Lima

PP

Aline Corrêa José Linhares

Roberto Britto Toninho Pinheiro

DEM

Efraim Filho Fábio Souto

Mendonça Prado Mandetta

PR

Dr. Paulo César Liliam Sá

(Dep. do PHS ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa a vaga)

PSB

Mauro Nazif Domingos Neto

Valtenir Pereira Ribamar Alves

PDT

Ângelo Agnolin vaga do PT Dr. Jorge Silva

Flávia Morais

Bloco PV, PPS

Carmen Zanotto Rosane Ferreira

PTB

Ronaldo Nogueira Arnaldo Faria de Sá

PSC

Carlos Eduardo Cadoca Andre Moura

PCdoB

Jô Moraes Alice Portugal

PRB

1 vaga 1 vaga

PRP

Jânio Natal 1 vaga

Secretário(a): José Maria Aguiar de Castro Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6209 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 7672, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "ALTERA A LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990, QUE DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA CRIANÇA E

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DO ADOLESCENTE, PARA ESTABELECER O DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE SEREM EDUCADOS E

CUIDADOS SEM O USO DE CASTIGOS CORPORAIS OU DE TRATAMENTO CRUEL OU DEGRADANTE"

Presidente: Erika Kokay (PT) 1º Vice-Presidente: Liliam Sá (PR) 2º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB) 3º Vice-Presidente: Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM) Relator: Teresa Surita (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon Emiliano José

Erika Kokay Fátima Bezerra

Luiz Couto Marina Santanna

Reginaldo Lopes Newton Lima

PMDB

Fátima Pelaes Gastão Vieira (Licenciado)

Osmar Terra 3 vagas

Solange Almeida

Teresa Surita

PSDB

Andreia Zito 3 vagas

Eduardo Barbosa

Jorginho Mello

PP

Aline Corrêa Iracema Portella

Cida Borghetti Rebecca Garcia

DEM

Efraim Filho 2 vagas

Professora Dorinha Seabra Rezende

PR

Liliam Sá 2 vagas

Paulo Freire

PSB

Romário Domingos Neto

Sandra Rosado Jose Stédile

PDT

Sueli Vidigal Flávia Morais

Bloco PV, PPS

Carmen Zanotto Antônio Roberto

PTB

Josué Bengtson Celia Rocha

PSC

Pastor Marco Feliciano 1 vaga

PCdoB

Alice Portugal 1 vaga

PRB

Vitor Paulo Antonio Bulhões

PTdoB

Rosinha da Adefal 1 vaga

Secretário(a): Saulo Augusto Pereira Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 8035, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "APROVA O PLANO NACIONAL DE

EDUCAÇÃO PARA O DECÊNIO 2011-2020 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: Lelo Coimbra (PMDB) 1º Vice-Presidente: Teresa Surita (PMDB) 2º Vice-Presidente: Nelson Marchezan Junior (PSDB) 3º Vice-Presidente: Alex Canziani (PTB) Relator: Angelo Vanhoni (PT)

Titulares Suplentes

PT

Angelo Vanhoni Alessandro Molon

Emiliano José Artur Bruno

Fátima Bezerra Biffi

Newton Lima Dr. Rosinha vaga do PRB

Gilmar Machado

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PMDB

Lelo Coimbra Eliseu Padilha

Pedro Chaves vaga do PMN Gabriel Chalita vaga do PSB

Raul Henry Joaquim Beltrão

Renan Filho Osmar Serraglio

Teresa Surita Professor Setimo

PSDB

Eduardo Barbosa Jorginho Mello

Nelson Marchezan Junior Mara Gabrilli

Rogério Marinho Raimundo Gomes de Matos

PP

José Linhares Esperidião Amin

Waldir Maranhão (Dep. do PR ocupa a vaga)

DEM

Nice Lobão Marcos Montes

Professora Dorinha Seabra Rezende Onyx Lorenzoni

PR

Izalci Paulo Freire

Neilton Mulim Ronaldo Fonseca vaga do PP

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PSB

Ariosto Holanda Luiz Noé

Dr. Ubiali (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PDT

Paulo Rubem Santiago Brizola Neto

Bloco PV, PPS

Antônio Roberto Stepan Nercessian

PTB

Alex Canziani Paes Landim

PSC

Hugo Leal Andre Moura

PCdoB

Alice Portugal Chico Lopes

PRB

Márcio Marinho (Dep. do PT ocupa a vaga)

PMN

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

Secretário(a): Maria Terezinha Donati Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Telefones: (61) 3216-6215 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 8046, DE 2010, DO SENADO FEDERAL, QUE TRATA DO "CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL"

(REVOGA A LEI Nº 5.869, DE 1973)

Presidente: Fabio Trad (PMDB) 1º Vice-Presidente: Miro Teixeira (PDT) 2º Vice-Presidente: Vicente Arruda (PR) 3º Vice-Presidente: Sandra Rosado (PSB) Relator-Geral: Sérgio Barradas Carneiro (PT) Relator-Parcial: Bonifácio de Andrada (PSDB) Relator-Parcial: Jerônimo Goergen (PP) Relator-Parcial: Arnaldo Faria de Sá (PTB) Relator-Parcial: Efraim Filho (DEM) Relator-Parcial: Hugo Leal (PSC)

Titulares Suplentes

PT

Gabriel Guimarães Francisco Praciano

José Mentor Odair Cunha

Ricardo Berzoini Padre João

Sérgio Barradas Carneiro Vicente Candido

PMDB

Arthur Oliveira Maia Benjamin Maranhão

Eduardo Cunha Danilo Forte

Fabio Trad Eliseu Padilha

Marçal Filho Júnior Coimbra

PSDB

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Bonifácio de Andrada Alfredo Kaefer

Bruno Araújo Nelson Marchezan Junior

Rui Palmeira Paulo Abi-ackel

PP

Esperidião Amin Roberto Teixeira

Jerônimo Goergen Vilson Covatti

DEM

Efraim Filho Augusto Coutinho

Felipe Maia Mendonça Filho

PR

Ronaldo Fonseca Anthony Garotinho

Vicente Arruda Sandro Mabel

PSB

Sandra Rosado Edson Silva

Valtenir Pereira Gonzaga Patriota

PDT

Miro Teixeira Sebastião Bala Rocha

Bloco PV, PPS

Sarney Filho Moreira Mendes

PTB

Paes Landim Arnaldo Faria de Sá

PSC

Hugo Leal Marcelo Aguiar

PCdoB

Delegado Protógenes (Dep. do PSL ocupa a vaga)

PRB

Márcio Marinho Antonio Bulhões

PHS

Felipe Bornier José Humberto

Secretário(a): Cláudia Maria Borges Matias Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6235 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROMOVER ESTUDOS E PROPOSIÇÕES DE POLÍTICAS PÚBLICAS E DE PROJETOS

DE LEI DESTINADOS A COMBATER E PREVENIR OS EFEITOS DO CRACK E DE OUTRAS DROGAS ILÍCITAS.

Presidente: Reginaldo Lopes (PT) 1º Vice-Presidente: Wilson Filho (PMDB) 2º Vice-Presidente: João Campos (PSDB) 3º Vice-Presidente: Iracema Portella (PP) Relator: Givaldo Carimbão (PSB)

Titulares Suplentes

PT

Luiz Couto Artur Bruno

Nelson Pellegrino José Guimarães

Reginaldo Lopes Paulo Pimenta

Rogério Carvalho Weliton Prado

PMDB

Hugo Motta Fabio Trad

Osmar Terra Fátima Pelaes

Wilson Filho Leonardo Quintão vaga do PSDB

(Dep. do PMN ocupa a vaga) Marllos Sampaio

Raimundão

PSDB

João Campos Eduardo Barbosa

William Dib Fernando Francischini

(Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PP

Afonso Hamm Aline Corrêa

Iracema Portella José Linhares

DEM

Eli Correa Filho Augusto Coutinho

Fábio Souto Mandetta

PR

Anderson Ferreira vaga do PSOL Dr. Paulo César

Giacobo Liliam Sá

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Jaime Martins vaga do PSDB

(Dep. do PRTB ocupa a vaga)

PSB

Domingos Neto Pastor Eurico

Givaldo Carimbão Sandra Rosado

PDT

Vieira da Cunha Dr. Jorge Silva

Bloco PV, PPS

Rosane Ferreira Geraldo Thadeu

PTB

Arnaldo Faria de Sá Ronaldo Nogueira

PSC

(Dep. do PHS ocupa a vaga) Marcelo Aguiar

PCdoB

Evandro Milhomen Delegado Protógenes

PRB

Heleno Silva Otoniel Lima

PSOL

(Dep. do PR ocupa a vaga) 1 vaga

Secretário(a): Fátima Moreira Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6204 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL PARA ANALISAR TODOS OS

ARTIGOS AINDA NÃO REGULAMENTADOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988.

Presidente: 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Cândido Vaccarezza

João Paulo Cunha

PMDB

Osmar Serraglio

PSDB

Bruno Araújo

PDT

João Dado

Miro Teixeira

PTB

Arnaldo Faria de Sá

PCdoB

Aldo Rebelo

PRB

Cleber Verde

Secretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR AS

SOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOS DEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES

PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMO SOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE

SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NA RESOLUÇÃO N º 29, DE 1993

Presidente: Fabio Trad (PMDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PMDB

Fabio Trad

PSDB

Nelson Marchezan Junior

PDT

Félix Mendonça Júnior

Secretário(a): EUGÊNIA Kimie Suda Camacho Pestana Local: Anexo II, CEDI, 1º Piso Telefones: (61) 3216-5631 FAX: (61) 3216-5605

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COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISAR AS

PROPOSTAS DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO QUE VERSEM SOBRE SEGURANÇA PÚBLICA.

Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Edio Lopes (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

José Mentor Dalva Figueiredo

Paulo Pimenta Décio Lima

Rui Costa Miriquinho Batista

Zeca Dirceu Vicentinho

PMDB

Átila Lins Alceu Moreira

Danilo Forte Fátima Pelaes

Edio Lopes Gean Loureiro

Ronaldo Benedet Mendes Ribeiro Filho (Licenciado)

PSDB

João Campos Fernando Francischini

Reinaldo Azambuja Wandenkolk Gonçalves

1 vaga William Dib

PP

Jair Bolsonaro Arthur Lira

Vilson Covatti Sandes Júnior

DEM

Júlio Campos 2 vagas

1 vaga

PR

Ronaldo Fonseca (Dep. do PMN ocupa a vaga)

1 vaga (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

PSB

Givaldo Carimbão Gonzaga Patriota

Valtenir Pereira Pastor Eurico

PDT

Vieira da Cunha João Dado

Bloco PV, PPS

Paulo Wagner Lindomar Garçon

PTB

Arnaldo Faria de Sá José Augusto Maia

PSC

Andre Moura Antônia Lúcia

PCdoB

Delegado Protógenes Perpétua Almeida

PRB

Otoniel Lima 1 vaga

PRP

Jânio Natal 1 vaga

Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Telefones: (61) 3216-6206 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROMOVER ESTUDOS

E PROPOSIÇÕES VOLTADAS À REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO TERCEIRIZADO NO BRASIL.

Presidente: Sandro Mabel (PR) 1º Vice-Presidente: Laercio Oliveira (PR) 2º Vice-Presidente: Alfredo Kaefer (PSDB) 3º Vice-Presidente: Augusto Coutinho (DEM) Relator: Roberto Santiago (PV)

Titulares Suplentes

PT

Eudes Xavier Bohn Gass

Gilmar Machado Nelson Pellegrino

Policarpo Rogério Carvalho

Vicentinho 1 vaga

PMDB

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Adrian Gean Loureiro

Darcísio Perondi Leonardo Quintão

Edio Lopes (Dep. do PTB ocupa a vaga)

José Priante (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

PSDB

Alfredo Kaefer André Dias

Carlos Sampaio Reinaldo Azambuja

Jutahy Junior 1 vaga

PP

Jerônimo Goergen Aguinaldo Ribeiro

José Otávio Germano Aline Corrêa

DEM

Augusto Coutinho Efraim Filho

Onyx Lorenzoni 1 vaga

PR

Gorete Pereira vaga do PTC Aelton Freitas

Laercio Oliveira Luciano Castro

Sandro Mabel

PSB

Dr. Ubiali Alexandre Roso

Mauro Nazif Sandra Rosado

PDT

Paulo Pereira da Silva João Dado

Bloco PV, PPS

Roberto Santiago Moreira Mendes

Stepan Nercessian vaga do PMDB

PTB

Silvio Costa Arnaldo Faria de Sá vaga do PMDB

Ronaldo Nogueira

PSC

Andre Moura Nelson Padovani

PCdoB

Assis Melo 1 vaga

PRB

1 vaga Heleno Silva

PTC

(Dep. do PR ocupa a vaga) 1 vaga

Secretário(a): Eveline de Carvalho Alminta Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216 6211 FAX: (61) 3216 6225

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR AS

INVESTIGAÇÕES SOBRE OS FATOS E AS CIRCUNSTÂNCIAS QUE ENVOLVEM OS DESVIOS DE RECURSOS PÚBLICOS OCORRIDOS NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO

DO PARÁ.

Coordenador: Cláudio Puty (PT)

Titulares Suplentes

PT

Cláudio Puty

Francisco Praciano

PCdoB

Delegado Protógenes

PSOL

Jean Wyllys

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA FISCALIZAR AS ENTRADAS DE PRODUTOS ORIUNDOS DO JAPÃO NO PORTO DE SANTOS.

Coordenador: Roberto Santiago (PV)

Titulares Suplentes

PSDB

Carlos Sampaio

DEM

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Walter Ihoshi

PV

Ricardo Izar

Roberto Santiago

Secretário(a): Valdivino Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6206 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA PARA AUXILIAR, ORIENTAR,

ORGANIZAR, FISCALIZAR E ACOMPANHAR OS PREPARATIVOS DA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE

2013, QUE OCORRERÁ NO RIO DE JANEIRO.

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon

PSDB

Otavio Leite

DEM

Rodrigo Maia

PR

Anthony Garotinho

PSC

Hugo Leal

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA COM O OBJETIVO DE ACOMPANHAR E FISCALIZAR AS INVESTIGAÇÕES ACERCA DOS AUTORES DOS DISPAROS CONTRA O JORNALISTA RICARDO GAMA ,

SEM ÔNUS PARA A CÂMARA DOS DEPUTADOS.

Titulares Suplentes

PMDB

Washington Reis

PR

Anthony Garotinho

PDT

Miro Teixeira

PTB

Walney Rocha

PV

Dr. Aluizio

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, SEM

ÔNUS PARA ESTA CASA, DESTINADA A ANALISAR E DISCUTIR O LEGADO A SER DEIXADO PELA COPA DO

MUNDO DE 2014 E DOS JOGOS OLÍMPICOS E PARAOLÍMPICOS DE 2016 PARA A CIDADE DO RIO DE

JANEIRO E SUA REGIÃO METROPOLITANA.

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon

DEM

Arolde de Oliveira

PR

Liliam Sá

PSB

Glauber Braga

PDT

Marcelo Matos

PSC

Filipe Pereira

PRB

Vitor Paulo

Secretário(a): -

GRUPO DE TRABALHO COM VISTAS A APERFEIÇOAR A

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LEGISLAÇÃO ELEITORAL A VIGORAR A PARTIR DO PRÓXIMO PLEITO MUNICIPAL DE 2012.

Titulares Suplentes

PT

Rubens Otoni

PMDB

Marcelo Castro

PSDB

Marcus Pestana

DEM

Ronaldo Caiado

Secretário(a): -

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Lançamentos da Edições Câmara

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Secretaria Especial deEditoração e Publicações _ SEEP