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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ANO LXVII - Nº 127 - TERÇA-FEIRA, 07 DE AGOSTO DE 2012 - BRASÍLIA-DF

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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

ANO LXVII - Nº 127 - TERÇA-FEIRA, 07 DE AGOSTO DE 2012 - BRASÍLIA-DF

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MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biênio 2011/2012)

PRESIDENTE MARCO MAIA – PT-RS

1ª VICE-PRESIDENTE ROSE DE FREITAS – PMDB-ES

2º VICE-PRESIDENTE EDUARDO DA FONTE – PP-PE

1º SECRETÁRIO EDUARDO GOMES – PSDB-TO

2º SECRETÁRIO JORGE TADEU MUDALEN – DEM-SP

3º SECRETÁRIO INOCÊNCIO OLIVEIRA – PR-PE

4º SECRETÁRIO JÚLIO DELGADO – PSB-MG

1º SUPLENTE GERALDO RESENDE – PMDB-MS

2º SUPLENTE MANATO – PDT-ES

3º SUPLENTE CARLOS EDUARDO CADOCA – PSC-PE

4º SUPLENTE SÉRGIO MORAES – PTB-RS

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CÂMARA DOS DEPUTADOS

SUMÁRIO

SEÇÃO I

1 – ATA DA 209ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, SOLENE, MATUTINA, DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 54ª LE-GISLATURA, EM 06 DE AGOSTO DE 2012

- Ata sucinta2 – ATA DA 210ª SESSÃO DA CÂMARA

DOS DEPUTADOS, ORDINÁRIA, DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 54ª LEGISLATU-RA, EM 06 DE AGOSTO DE 2012

* Inexistência de quorum regimental para abertura da sessão

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Expediente

OFÍCIOS

Nº 320/12 – Do Senhor Senador José Sar-ney, Presidente da Mesa do Congresso Nacional, que encaminha autógrafo da Resolução nº 01, de 2012-CN. ............................................................... 27992

Nº 352/12 – Do Senhor Senador José Sar-ney, Presidente da Mesa do Congresso Nacional, que comunica o recebimento do Ofício nº 257/12, do Presidente do Banco da Amazônia. ................. 27993

Nº 354/12 – Do Senhor Senador José Sarney, Presidente da Mesa do Congresso Nacional, que comunica o recebimento da Mensagem nº 82, de 2012-CN, da Senhora Presidente da República. ... 27993

COMUNICAÇÃO

– Do Senhor Deputado Sergio Paulo de Oli-veira, que comunica assunção no mandato parla-mentar. ................................................................... 27994

IV – Pequeno ExpedienteMAURO BENEVIDES (PMDB, CE) – Reitera-

ção do apelo ao Governo Federal e aos represen-tantes de professores universitários de busca de solução para o movimento grevista da categoria. . 27994

LUIZ COUTO (PT – PB) – Transcurso de aniversário da emancipação político-administrativa do Município de João Pessoa, Estado da Paraíba. Atuação do Governador Ricardo Coutinho em prol da Capital paraibana. Matéria Mensalão: A mais atrevida e escandalosa farsa, de José Reinaldo Car-valho, veiculada pelo jornal eletrônico Vermelho,

do PCdoB. Reunião da CPI destinada à investiga-ção de denúncias de tráfico de seres humanos no País. ....................................................................... 27995

ROBERTO DE LUCENA (Bloco/PV – SP) – Comemoração do cinquentenário da Igreja O Brasil para Cristo. Transcurso de aniversário do ataque atômico praticado contra as cidades de Hiroshima e Nagasaki, no Japão. ........................................... 27997

MAURO BENEVIDES (PMDB – CE – Pela ordem) – Realização do V Congresso da Associa-ção Interamericana de Defensorias Públicas, em Fortaleza, Estado do Ceará. Relevância do papel desenvolvido pelos Defensores Públicos. .............. 27998

ANTONIO IMBASSAHY (PSDB – BA) – Re-alização, pelo Congresso Nacional, de sessão so-lene em homenagem póstuma ao escritor Jorge Amado.................................................................... 27998

PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Asso-ciação da Presidência ao discurso do Deputado Antonio Imbassahy. ................................................ 28000

LUIZ COUTO (PT – PB. Pela ordem.) – As-sassinato dos indígenas Geusivam Silva de Lima e Claudemir Ferreira da Silva, no Município de Mar-cação, Estado da Paraíba. Lançamento pelo Gover-nador Ricardo Coutinho do Programa Emergencial de Financiamento III – PROINVEST. ..................... 28000

MAURO BENEVIDES (PMDB – CE. Como Líder.) – Proficiência da gestão do Ministro Gas-tão Vieira, do Turismo. Participação do Titular da Pasta na cerimônia de inauguração do Aeroporto Regional de Aracati/Dragão do Mar, no Estado do Ceará. Apelo ao Governador Cid Ferreira Gomes no sentido da construção de aeroporto no Municí-pio de Quixeramobim. ............................................ 28002

PRESIDENTE (Luiz Couto) – Associação da Presidência ao Deputado Mauro Benevides em seu pronunciamento. Elogio ao Ministro Gastão Vieira, do Turismo. ............................................................ 28003

V – Grande Expediente(Não houve oradores)VI – COMUNICAÇÕES PARLAMENTARESLUIZ COUTO (PT – PB) – Elevado índice de

aprovação popular do Governo Dilma Rousseff. Instalação de campus da Universidade Federal de Campina Grande no Município de Sumé e de unidade do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFET no Município de Monteiro, Es-

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27990 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

tado da Paraíba. Solicitação ao Prefeito Municipal de Serra Branca de conclusão das obras de creche na municipalidade. ................................................. 28004

VICENTINHO (PT – SP. Como Líder.) – Expec-tativa de equilíbrio e isenção por parte do Supremo Tribunal Federal no julgamento dos envolvidos no escândalo do chamado mensalão. ........................ 28005

VII – EncerramentoDISCURSO PROFERIDO PELA SRA. DE-

PUTADA JANETE ROCHA PIETÁ (PT – SP) NO PERÍODO DESTINADO ÀS BREVES COMUNI-CAÇÕES DA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 105, REALIZA-DA EM 3 DE MAIO DE 2012 – RETIRADO PELA ORADORA PARA REVISÃO: Transcurso do Dia do Taquígrafo. Posse do Deputado Brizola Neto no cargo de Ministro do Trabalho e Emprego. Imediata votação pela Casa do projeto de lei sobre a redu-ção da jornada de trabalho para 40 horas semanais. Defesa da aprovação do Projeto de Lei nº 6.653, de 2009, coibitivo a práticas discriminatórias contra as mulheres nas relações de trabalho. Expectativa de aprovação da Proposta de Emenda à Constituição nº 438, de 2001, sobre a desapropriação de pro-priedades rurais de escravagistas. ........................ 28038

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPU-TADO DANIEL ALMEIDA (Bloco/PCdoB – BA. Pela ordem.) NO PERÍODO DESTINADO AO GRANDE EXPEDIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMA-RA DOS DEPUTADOS Nº 112, REALIZADA EM 8 DE MAIO DE 2012 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO: Dificuldades enfrentadas pelos agricultores no Município de Várzea da Roça, Estado da Bahia, em decorrência da seca. Necessidade da realização de investimentos em obras estruturantes para combate aos efeitos da estiagem. ................. 28038

DISCURSO PROFERIDO PELA SRA. DE-PUTADA JANETE ROCHA PIETÁ (PT – SP) NO PERÍODO DESTINADO ÁS BREVES COMUNI-CAÇÕES DA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 127, REALIZA-DA EM 17 DE MAIO DE 2012 – RETIRADO PELA ORADORA PARA REVISÃO: Ocorrência de aci-dente na Linha Vermelha do Metrô de São Paulo. Solicitação ao Governo Geraldo Alckmin de adoção de medidas de melhoria do sistema de transporte público. Transcurso do Dia Nacional de Combate à Homofobia. Promoção da Semana da Diversidade Sexual, no Município de Guarulhos, Estado de São Paulo. Realização da 3ª Marcha Nacional contra a Homofobia. Participação da oradora no Congresso Pan-Africano, em Joanesburgo, África do Sul. De-claração de voto a favor da aprovação do projeto de lei sobre o combate ao trabalho escravo. ......... 28039

DISCURSO PROFERIDO PELA SRA. DE-PUTADA JANETE ROCHA PIETÁ (PT – SP) NO PERÍODO DESTINADO AO PEQUENO EXPE-DIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA

DOS DEPUTADOS Nº 144, REALIZADA EM 29 DE MAIO DE 2012 – RETIRADO PELA ORADO-RA PARA REVISÃO: Participação de Deputados Federais no 1º Fórum de Parlamentares da África e da Diáspora, realizado em Joanesburgo, África do Sul. Discriminação praticada por passageiro con-tra a comandante de voo da empresa Trip Linhas Aéreas S/A, no Aeroporto Internacional Tancredo Neves/Confins, em Belo Horizonte, Estado de Mi-nas Gerais. Prática de discriminação racial contra cidadãos angolanos, em São Paulo, Estado de São Paulo. Participação da oradora em reunião destinada à apresentação de relatórios à CPMI para investi-gação da violência contra a mulher no País. ......... 28039

DISCURSO PROFERIDO PELA SRA. DE-PUTADA JANETE ROCHA PIETÁ (PT – SP) NO PERÍODO DESTINADO AO PEQUENO EXPE-DIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 146, REALIZADA EM 30 DE MAIO DE 2012 – RETIRADO PELA ORADO-RA PARA REVISÃO: Realização do Grito da Terra Brasil 2012. Principais bandeiras defendidas pelo movimento. Outorga pela Presidenta Dilma Rousseff do IV Prêmio ODM Brasil a organizações sociais e Prefeituras por ações adotadas para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da Orga-nização das Nações Unidas – ONU. Lançamento da Rede Brasileira de Mulheres Líderes pela Sus-tentabilidade no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. Eixos temáticos de documento elaborado pela Rede para apresentação na Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Susten-tável, Rio+20. ......................................................... 28041

3 – PROPOSIÇÕES APRESENTADAS

PROJETOS DE LEI

Nº 4.260/2012 – do Senado Federal – Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para dispor sobre o funcionamento de estabelecimen-tos públicos de educação infantil durante as férias escolares. .............................................................. 28043

Nº 4.261/2012 – do Senado Federal – Deno-mina “Rodovia Presidente João Goulart” o trecho da rodovia BR-153 compreendido entre a cidade de Cachoeira do Sul, no Estado do Rio Grande do Sul, e a cidade de Marabá, no Estado do Pará. ... 28043

Nº 4.263/2012 – do Senado Federal – Acres-centa parágrafo único ao art. 55 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para obrigar as escolas de educação básica a identificar, no ato da matrícula, as pesso-as autorizadas a ingressar no estabelecimento de ensino para cuidar de assuntos de interesse do aluno. .................................................................... 28043

Nº 4.264/2012 – do Poder Executivo – Institui a indenização devida a ocupante de cargo efetivo das Carreiras de Policial Federal, Policial Rodoviário Federal e Auditoria da Receita Federal do Brasil,

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 27991

dos Planos Especiais de Cargos da Polícia Fede-ral, da Polícia Rodoviária Federal e do Ministério da Fazenda, em exercício nas unidades situadas em localidades estratégicas vinculadas à preven-ção, controle, fiscalização e repressão dos delitos transfronteiriços. .................................................... 28044

PROJETO DE RESOLUÇÃO

Nº 143/2012 – da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados – Dispõe sobre a criação de cargos e funções comissionadas na Consultoria

Legislativa. ................................................... 28045

REQUERIMENTOS

Nº 5.809/2012 – do Sr. Ruy Carneiro – Re-quer inclusão na Ordem do Dia do Plenário da PEC 170/2012. ............................................................... 28046

Nº 5.810/2012 – do Sr. Ruy Carneiro – Requer inclusão na Ordem do Dia do Plenário da PEC 89-A/2007. .................................................................. 28046

4 – DESPACHOS DO PRESIDENTE

Ofícios

Nº 636/P/2012 – STF, 18.888/2012/GM/CGU--PR, 80/2012 TRE – PE e 118/2012, do Deputado Geraldo Resende. .................................................. 28046

ProposiçõesAV 66/2012, MSC 337/2012, PEC 194/2012,

PLP 190/2012, PL 3910/2012, PL 4095/2012, PL 4139/2012, PL 4141/2012, PL 4142/2012, PL 4144/2012, PL 4145/2012, PL 4146/2012, PL 4147/2012, PL 4148/2012, PL 4151/2012, PL 4152/2012, PL 4153/2012, PL 4154/2012, PL 4155/2012, PL 4156/2012, PL 4157/2012, PL 4158/2012, PL 4159/2012, PL 4160/2012, PL

4161/2012, PL 4162/2012, PL 4164/2012, PL 4165/2012, PL 4166/2012, PL 4167/2012, PL 4169/2012, PL 4170/2012, PL 4171/2012, PL 4174/2012, PL 4176/2012, PL 4177/2012, PL 4180/2012, PL 4181/2012, PDC 622/2012, PDC 623/2012, PDC 624/2012, PDC 625/2012, PDC 626/2012, PDC 627/2012, PDC 628/2012, PDC 629/2012, PDC 630/2012, PDC 631/2012, PDC 632/2012, PDC 633/2012, PDC 634/2012, PDC 635/2012, PDC 636/2012, INC 3112/2012, INC 3113/2012, INC 3114/2012, INC 3115/2012, INC 3116/2012, INC 3117/2012, INC 3118/2012, INC 3119/2012, INC 3120/2012, INC 3121/2012, INC 3122/2012, REQ 5325/2012, REQ 5398/2012, REQ 5437/2012, REQ 5572/2012, REQ 5609/2012, REQ 5649/2012, REQ 5680/2012, REQ 5704/2012, REQ 5707/2012, REQ 5708/2012, REQ 5709/2012. ..... 28047

5 – DECISÃO DA PRESIDÊNCIA– Arquive-se, nos termos do artigo 133 do

RICD, o Projeto de Lei nº 1.236/11 e seus apensa-dos. ........................................................................ 28056

COMISSÃO

6 – ATASComissão de Agricultura, Pecuária, Abaste-

cimento e Desenvolvimento Rural, * 21ª Reunião (Audiência Pública), em 31-5-12 e *22ª Reunião (Audiência Pública), em 5-6-12. ............................. 28056

*Atas com notas taquigráficas.

SEÇÃO II

7 – MESA8 – LÍDERES E VICE-LÍDERES9 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO10 – COMISSÕES

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27992 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

Ata da 209ª (ducentésima nona) Sessão da Câmara dos Deputados, Solene, Matutina, da 2ª Sessão Legislativa Ordinária, da 54ª Legislatura, em 6 de agosto de 2012. Às 10h40, o Sr. Mauro Be-nevides, nos termos do § 2º do artigo 18 do Regi-mento Interno, no exercício da Presidência, declarou aberta a sessão e deu por dispensada a leitura da ata da sessão anterior. O Sr. Presidente informou que a sessão destinou-se à homenagem póstuma ao Professor Eduardo de Oliveira; saudou convida-dos presentes; prestou as devidas homenagens; e convidou para compor a Mesa a Sra. Luiza Bairros, Ministra de Estado Chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial; e os Srs. José Francisco Ferreira de Oliveira, Professor do Instituto Federal de São Paulo – IFSP e filho do homenagea-do; Ubiraci Oliveira, Presidente do Congresso Nacio-nal Afro-Brasileiro – CNAB e Presidente da Central Geral dos Trabalhadores Brasileiros – CGTB; Solan-ge Sales, Secretária-Geral do Congresso Nacional Afro-Brasileiro – CNAB; Alexandro Reis, Diretor do

Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-Bra-sileiro; e Irapuã Santos, representante da Executiva Nacional do Partido Pátria Livre – PPL. O Sr. Pre-sidente convidou todos a ouvirem o Hino Nacional, proferiu parcialmente o discurso do Sr. Marco Maia, Presidente da Câmara dos Deputados, e concedeu a palavra ao Sr. Vicentinho, autor do requerimento. Nos termos do § 2º do artigo 18 do Regimento Interno, assumiu a Presidência o Sr. Vicentinho e concedeu a palavra ao Sr. Mauro Benevides, pelo PMDB; Erika Kokay, pelo PT; e aos Srs. componentes da Mesa José Francisco Ferreira de Oliveira, Irapuã Santos, Alexandro Reis, Ubiraci Oliveira e Luiza Bairros. Após assistir ao vídeo institucional, o Sr. Presiden-te registrou a presença de convidados, reiterou as homenagens prestadas, agradeceu a presença de todos e, às 12h28, encerrou a sessão. – Luiz Cou-to, Presidente – Roberto de Lucena, Secretário.

As notas taquigráficas desta sessão solene poderão ser solicitadas ao Departamento de Taqui-grafia, Revisão e Redação – DETAQ.

SEÇÃO I

Ata da 209ª Sessão, Solene, Matutina, em 6 de agosto de 2012

Presidência dos Srs.: Mauro Benevides,

Vicentinho, § 2º do artigo 18 do Regimento Interno

Ata da 210ª Sessão, da 2ª Sessão Legislativa Ordinária, da 54ª Legislatura, em 6 de agosto de 2012Presidência dos Srs.: Luiz Couto, Roberto de Lucena,Mauro Benevides,

§ 2º do artigo 18 do Regimento InternoO SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Não ha-

vendo quorum regimental para abertura da sessão, nos termos do § 3º do art. 79 do Regimento Interno, aguardaremos até meia hora para que ele se complete.

I – ABERTURA DA SESSÃO

(Às 14 horas e 28 minutos)

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Declaro aberta a sessão.

Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos.

O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão anterior.

II – LEITURA DA ATAO SR. ROBERTO DE LUCENA, servindo como

2º Secretário, procede à leitura da ata da sessão an-tecedente, a qual é, sem observações, aprovada.

III – EXPEDIENTE

Ofício n° 320 (CN)

Brasília, 27 de julho de 2012

A Sua Excelência o SenhorDeputado Marco MaiaPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Promulgação de Resolução–CN.

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, em anexo, autó-

grafo da Resolução n° 1, de 2012–CN, aprovada pelo Congresso Nacional, que “Dispõe sobre a composição das Comissões Mistas do Congresso Nacional na 54a Legislatura.”

Atenciosamente, – Senador José Sarney, Pre-sidente do Senado Federal.

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 27993

Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente do Senado Federal, nos termos do parágrafo único do art. 52 do Regimento Comum, promulgo a seguinte

RESOLUÇÃO Nº 1, DE 2012–CN

Dispõe sobre a composição das Co-missões Mistas do Congresso Nacional na 54ª Legislatura.

O Congresso Nacional resolve:Art. 1° Até o dia 31 de janeiro de 2015, as Comis-

sões Mistas do Congresso Nacional terão seu número de vagas acrescidas em um décimo para cada Casa do Congresso Nacional.

§ 1° O disposto no caput aplica-se inclusive às Comissões Mistas já em funcionamento na 54a Le-gislatura.

§ 2° Ficam preservados os atos praticados pe-las Comissões Mistas anteriormente à aprovação da presente Resolução.

§ 3° Na Câmara dos Deputados, as vagas criadas em decorrência da aplicação desta Resolução serão destinadas ao Partido Social Democrático – PSD.

Art. 2º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Congresso Nacional, 27de julho de 2012. – Se-nador José Sarney, Presidente do Senado Federal.

Publique-se. Em, 8-8-12. – Marco Maia, Presidente.

Ofício n° 352 (CN)

Brasília, 2 de agosto de 2012

A Sua Excelência o SenhorDeputado Marco MaiaPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Ofício n° 257, de 2012.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência que esta Presi-

dência recebeu do Senhor Presidente do Banco da Amazônia o Oficio n° 257, de 2012, na origem, que encaminha ao Congresso Nacional, nos termos do art. 20, § 4°, da Lei n°7.827, de 27 de setembro de 1989, cópia do Processo de Contas Ordinárias do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), re-ferente ao exercício de 2011.

O expediente foi autuado da seguinte forma:

– Ofício n° 42, de 2012–CN, publicado em suplemento ao Diário do Senado Fede-ral de 2 de agosto do corrente ano, que vai ao exame da Comissão Mista de Planos, Or-çamentos Públicos e Fiscalização;

– Oficio “S” n° 13, de 2012, que vai às Comissões de Meio Ambiente, Defesa do Con-sumidor e Fiscalização e Controle e de Desen-volvimento Regional e Turismo.

Em anexo, encaminho a Vossa Excelência calen-dário para a tramitação da matéria.

Atenciosamente, – Senador José Sarney, Pre-sidente da Mesa do Congresso Nacional.

Publique-se. Em, 8-8-12. – Marco Maia, Presidente.

Ofício n° 354 (CN)

Brasília, 2 de agosto de 2012

A Sua Excelência o SenhorDeputado Marco MaiaPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Mensagem n° 82, de 2012–CN.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência que esta Presi-

dência recebeu da Excelentíssima Senhora Presidente da República, nos termos do § 4° do art. 67 da Lei n° 12.465, de 12 de agosto de 2011, a Mensagem n° 82, de 2012–CN (Mensagem n° 336/2012, na origem), que encaminha ao Congresso Nacional o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias, referente ao 3° bimestre de 2012.

A matéria, publicada no Diário do Senado Fe-deral de 2 de agosto do corrente ano, vai à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização.

Em anexo, encaminho a Vossa Excelência calen-dário para a tramitação da matéria.

Atenciosamente, – Senador José Sarney, Pre-sidente da Mesa do Congresso Nacional.

SF – 1°-8-2012

14 horas

A Presidência recebeu da Excelentíssima Senho-ra Presidente da República, nos termos do § 4º do art. 67 da Lei n° 12.465, de 12 de agosto de 2011, a Men-sagem n° 82, de 2012– CN (n° 336/2012, na origem), que encaminha ao Congresso Nacional o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias referente ao 3º Bimestre de 2012.

Nos termos do art. 120 da Resolução n° 1, de 2006–CN, fica estabelecido o seguinte calendário para tramitação da matéria:

Leitura: 1°-8-2012até 6/8 prazo para publicação e distri-

buição dos avulsos da matéria;

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27994 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

até 21/8 prazo para apresentação de relatório;

até 28/8 prazo para apresentação de emendas ao relatório; e

até 4/9 prazo – para apresentação, pu-blicação, distribuição e votação do relatório e encaminhamento do parecer da CMO à Mesa do Congresso Nacional.

A matéria será publicada no Diário do Senado Federal de 2 de agosto do corrente.

A mensagem vai à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização.

Será feita comunicação à Câmara dos Deputados.

Publique-se. Em, 8-8-12. – Marco Maia, Presidente.

Ofício nº/2012

Brasília, 8 de agosto de 2012

Ao Excelentíssimo SenhorDeputado Marco MaiaPresidente da Câmara dos Deputados Nesta

Assunto: Aceita assumir mandato parlamentar

Senhor Presidente,Atendendo convocação de Vossa Excelência,

comunico-lhe que aceito assumir o mandato de De-putado Federal, na qualidade de Suplente, pelo Esta-do da Paraná, nos termos do artigo 56, § 1°, da CF, a partir desta data.

Respeitosamente, – Deputado Sergio Paulo de Oliveira.

Publique-se, nos termos do artigo 56, § 1°, da CF. Ao Senhor Diretor-Geral.

Em, 8-8-12. – Marco Maia, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Passa-se ao

IV – PEQUENO EXPEDIENTEEste primeiro momento será destinado aos Parla-

mentares que darão seus pronunciamentos como lidos.O primeiro inscrito é o Deputado Mauro Benevi-

des, do PMDB do Ceará.O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB-CE. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, Srs. telespectadores da TV Câmara, apesar dos esforços de conciliação, levados a cabo pelo Governo e por parte dos professores universitários, perdura a greve geral em todo o País, gerando uma visível in-quietação entre os docentes e os alunos, à margem das salas de aula em todo o País.

Os Ministros Miriam Belchior e Aloizio Mercadante já comandaram encontros formais com credenciadas

lideranças da prestigiosa categoria, sem que hajam sido definidas as conclusões, em condições de atender aos reclamos dos nossos mestres, sob expectativas de todos os segmentos da sociedade brasileira.

A Presidente Dilma Rousseff delegou àqueles seus auxiliares diretos a incumbência delicada de buscar a solução ideal, a fim de que chegue ao final a sequência de conversação, até aqui ainda sem solu-ção satisfatória, como todos ardentemente desejam.

Antes do recesso parlamentar, cheguei a fazer apelo, desta mesma tribuna, ao Poder Central, no sen-tido de que fosse encontrada uma solução capaz de conciliar os interesses dos grevistas com as possibi-lidades de o Erário ensejar o retorno à normalidade, sem mais quaisquer protelações.

O escalonamento da majoração, mesmo com datas pré-determinadas, não agradou ainda ao Ma-gistério Superior, daí ter-se prolongado a demanda à espera de almejado entendimento.

O próprio Presidente da nossa Comissão de Educação, o ilustre Deputado Neuton Lima, antes do término dos nossos trabalhos, em julho passado, neste mesmo plenário, fez solicitação patética para que se alcançasse uma alternativa capaz de permitir justa e imediata pacificação, o que resultaria benéfica para a comunidade universitária do nosso País.

Como até agora não foram ultimados os acertos finais, entendi de reiterar apelo às partes envolvidas no sentido de que acertem o melhor caminho que ponha termo a essa demanda inquietadora, que perdura há mais de 3 meses, embora reconhecidos os esforços despendidos por competentes interlocutores nessa magna pendência.

Portanto, Sr. Presidente, é o novo apelo que en-tendi do meu dever formular da tribuna, na tarde de hoje, na expectativa de que prossigam os entendimen-tos e haja ao final um deslinde que atenda às aspira-ções dos mestres universitários e às possiblidades do Erário. Se isso efetivamente ocorrer, não há dúvida de que os alunos voltarão à sala de aula e o Magistério Superior terá uma retribuição salarial condigna, que lhe permita cumprir os encargos profissionais de que são incumbidos. É esse mais um apelo veemente, canden-te mesmo que transmito às autoridades competentes, às lideranças grevistas, e aos Ministros Aloizio Mer-cadante e Miriam Belchior, para que não delonguem tanto esses entendimentos e busquem aquele ponto de convergência que signifique, neste momento, a concretização daquelas propostas já apresentadas em sucessivos entendimentos, mas que ainda não aten-deram, na sua plenitude, às aspirações dos docentes de todo o País.

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 27995

Fica, portanto, aqui essa alternativa. Acredito que possa falar também, Vice-Líder que sou da mi-nha própria bancada, no sentido de que busquemos essa solução. Ela é inadiável. Ela é improrrogável. E ela, efetivada, atende às legítimas aspirações de toda a opinião pública brasileira.

Muito obrigado, Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados.

Durante o discurso do Sr. Mauro Benevi-des, o Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Roberto de Lucena, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Roberto de Lucena) – Convido a ocupar a tribuna o Exmo. Sr. Deputado Luiz Couto, do Partido dos Trabalhadores da Paraíba.

O SR. LUIZ COUTO (PT – PB. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, ontem, 5 de agosto, João Pessoa fez mais um aniversário de emancipação po-lítica, uma cidade que hoje é uma referência, a partir do Governo do companheiro Ricardo Coutinho, que foi eleito Prefeito e que fez daquela cidade uma cidade boa de se viver. E muita gente que se aposenta aqui vai, inclusive, morar em João Pessoa, porque é uma cidade que tem crescido, mas respeitando o meio am-biente, respeitando a cultura do nosso povo.

E, com certeza, Sr. Presidente, o povo de João Pessoa é um povo que agradece por ter uma capital como João Pessoa, uma cidade que muita gente re-conhece como um espaço importante de viver e de morar. Eu mesmo digo: eu gosto de passear nos ou-tros locais, mas de morar em João Pessoa, que é uma cidade boa de se viver. E nós consideramos importante que a experiência que foi iniciada no Governo de Ri-cardo Coutinho, tenha continuidade no futuro. É isso que todos nós desejamos.

Parabéns ao povo de João Pessoa; parabéns àqueles que hoje governam o Município de João Pes-soa; parabéns ao Governador Ricardo Coutinho, e a sede do nosso Governo estadual é em João Pessoa; parabéns a todos aqueles que trabalham para que João Pessoa seja reconhecida como uma cidade boa de se viver.

Mas, Sr. Presidente, também aproveito para pedir o registro nos Anais desta Casa de matéria do jornal do Partido Comunista do Brasil, Vermelho, que diz:

“Mensalão: A mais atrevida e escandalosa farsa.

O julgamento que se inicia nesta quinta--feira (2) na Suprema Corte do País não é o ato final de um processo jurídico para inocen-tar ou condenar réus – entre eles figuras cujas biografias estão ligadas às mais importantes

lutas democráticas e populares das últimas cinco décadas – acusados de terem cometido atos de corrupção.”

É uma matéria produzida pelo editor do Verme-lho, José Reinaldo Carvalho.

Eu aproveito para registrar, Sr. Presidente, e ler o último parágrafo dessa matéria:

“O episódio como um todo pede reflexão e a extração de ensinamentos. A avaliação ri-gorosa sobre a evolução da vida política bra-sileira e o cenário presente deve servir para alargar a perspectiva histórica e aumentar o impulso de luta e transformador. É um momen-to propício também a retomar o debate sobre os caminhos para a conquista de uma demo-cracia verdadeiramente popular, consoante as peculiaridades nacionais, que signifique uma mudança de fundo do regime político do País.”

Finalmente, Sr. Presidente, o último assunto que gostaria também de registrar é com relação ao proble-ma do tráfico de seres humanos em nosso País. Hoje, no Brasil, são 241 rotas de tráfico humano, e a maior concentração se encontra em regiões pobres. Do to-tal, 110 rotas são relacionadas com o tráfico interno intermunicipal e interestadual, e 131 com o tráfico in-ternacional, de acordo com a única pesquisa sobre o tema no Brasil, feita em 2012.

O que chama a atenção, Sr. Presidente, são as rotas do tráfico de pessoas. No Norte, são 76 rotas; no Nordeste, 69; no Sudeste, 35; no Centro-Oeste, 33; e, no Sul, 28.

Estamos nesta luta, Sr. Presidente. Há uma CPI que está trabalhando aqui, tendo o Deputado Jordy como Presidente. Nós estamos trabalhando para apu-rar esta situação e para que possamos encontrar saí-das para o enfrentamento dessa questão, que é muito grave para o nosso País.

Então, neste sentido, nós queremos dizer que a CPI que investiga o tráfico de seres humanos está continuando essa investigação e com certeza enca-minhará mudanças na legislação brasileira, para que possamos coibir essa ação violenta de levar pessoas e transformá-las em escravos, desde escravos do sexo até escravos para trabalharem em outros países, às vezes até desrespeitando a dignidade dessas pessoas.

Neste sentido, amanhã haverá uma reunião da CPI do Tráfico de Pessoas no Brasil para votar novos requerimentos. Também ouviremos pessoas que tra-rão elementos importantes para o combate ao tráfico de seres humanos.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

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27996 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – A Pre-sidência cumprimenta o nobre Deputado Luiz Couto pelos temas que agora abordou, sobretudo esse in-quietador referentemente ao tráfico de seres humanos aqui no território brasileiro.

Na estatística que apresentou, V.Exa. apontou as várias áreas geográficas que realizam esse processo extremamente condenável, que merece o nosso repú-dio e a nossa indignação.

Cumprimento, portanto, o nobre Deputado Luiz Couto por mais essa brilhante intervenção que faz no plenário da Casa.

MATÉRIA A QUE SE REFERE O ORA-DOR

1º DE AGOSTO DE 2012 – 10H41“Mensalão”: A mais atrevida e escandalosa

farsaO julgamento que se inicia nesta quinta-feira (2)

na Suprema Corte do país não é o ato final de um processo jurídico para inocentar ou condenar réus – entre eles figuras cujas biografias estão ligadas às mais importantes lutas democráticas e populares das últimas cinco décadas – acusados de terem cometido atos de corrupção.

Por José Reinaldo Carvalho, editor do VermelhoÉ mais um episódio, na acidentada vida republi-

cana brasileira, em que a democracia é posta à prova e vem à tona o que há de pior nas classes dominan-tes e suas representações – o reacionarismo político e o golpismo.

O Supremo Tribunal Federal cumpre seu dever constitucional de julgar a ação penal. Conta com a confiança liminar da população, que espera o discer-nimento jurídico de seus membros e absoluta isenção. Que julgue exclusivamente com os autos.

A peça acusatória é subjetivista e vaga. O ex--procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza prejulga e condena o que chama de “sofisticada quadrilha”, que segundo ele teria comprado apoio de partidos para o projeto político do PT e do ex-presidente Lula. Já o atual procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse que o Supremo julgará “o mais atrevido e escandaloso esquema de corrupção e de desvio de dinheiro público flagrado no Brasil”.

São acusações improcedentes, afirmações de efeito propagandístico, para dar a uma mídia sequiosa e furibunda elementos de agitação política e alimentar os sonhos de uma oposição fracassada e sem bandeiras.

Nunca ficou, nem ficará provada a existência da “quadrilha”, nem a compra de apoio político. Nem mui-to menos o desvio de dinheiro público. Assim, o país pode estar diante não do “mais atrevido e escandalo-

so esquema de corrupção”, mas da mais atrevida e escandalosa construção de uma farsa.

A ação penal que começa a ser julgada nesta quinta-feira tem feição jurídica, mas é no fundo a ex-pressão de uma tentativa de linchamento de lideran-ças políticas de envergadura, com grandes serviços prestados à luta pela emancipação do povo brasileiro e das classes trabalhadoras. José Dirceu é o militante e dirigente da esquerda que liderou em 2002 a batalha político-eleitoral mais importante até então da vida re-publicana brasileira, a que resultou, pela primeira vez na história do Brasil, na eleição de um líder operário e popular e na constituição de um governo nucleado por forças de esquerda.

Estamos diante não de uma ação penal para jul-gar o nunca provado “mensalão”, mas para condenar a chamada era Lula. Por isso, não se pode deixar de chamar pelo nome o conjunto dos fatos iniciados em 2005 que sete anos depois desembocam no STF. É um golpe antidemocrático contra o Partido dos Tra-balhadores e suas melhores lideranças, o que inexo-ravelmente atinge toda a esquerda. É um intento da direita para criminalizar o exercício do governo por forças de esquerda.

Em outras épocas, a crônica política já repetiu à exaustão a frase do político udenista baiano Otávio Mangabeira sobre o novo regime político nascido dos escombros do Estado Novo e do ambiente democráti-co resultante da derrocada do nazi-fascismo no plano mundial. A democracia no Brasil seria, segundo Man-gabeira, “uma planta tenra que necessita ser regada para produzir frutos”.

Observando a cena política brasileira, sua evolu-ção histórica e o momento atual, a impressão que se tem é que ainda falta muito para a plantinha do cons-tituinte de 1946 se transformar numa árvore robusta, frondosa e frutífera. Na verdade, a convicção que se cristaliza é a de que a democracia continua tenra, ins-tável, vacilante, precária e ameaçada, mesmo consi-derando todos os avanços registrados como fruto das lutas do povo brasileiro e das vitórias eleitorais que levaram ao centro do poder, por três vezes, presiden-tes da República identificados com a ampliação da liberdade e participação políticas, o progresso social e a soberania nacional.

Entre tantos fatores que podem ser catalogados como obstáculos ao pleno desenvolvimento da demo-cracia no Brasil, destacamos o que nos parece prin-cipal, sem cuja remoção o Brasil poderá permanecer por muitos anos mais com um regime republicano ins-tável, uma democracia mutilada e instituições de poder apartadas do povo e da vontade nacional.

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 27997

Há uma distância, ainda abissal, até mesmo uma contradição, entre o governo de turno e a essência das instituições que conformam a superestrutura jurídico--política, o Estado. É o paradoxo da conjuntura política brasileira atual. A despeito de termos um governo de-mocrático, permanece intocado o regime político das classes dominantes, cujo caráter político e ideológico é reacionário.

Isto leva essas classes a percorrerem os cami-nhos do golpe e dos atentados à democracia sempre que os seus interesses são contrariados. O sábio Darcy Ribeiro dizia que no Brasil tudo muda, menos o reacio-narismo das classes dominantes. Com o passar dos anos, muda de endereço, já viveu na Casa Grande, nos salões palacianos, nos estados-maiores das Forças Ar-madas. Hoje é mais cosmopolita, sendo dispensáveis, por enquanto, a força propriamente dita. Sua morada atual é visível por meio da usina de desinformação e mentiras em que se converteu a mídia.

Muito ao contrário do que reza a cartilha da his-toriografia vulgar, o Brasil não evolui tranquila, pacífica e gradativamente para uma democracia, nem esta é ou será resultado da conciliação nacional própria de um mitológico caráter compassivo, cordial e generoso das classes dominantes. Intermitentemente, quando assim o determinam os seus interesses fundamentais ou o dos potentados internacionais a que devem vas-salagem, elas entram em cena com sua ação golpista. Mudam as formas da sua intervenção política, a inten-sidade, a duração e a maneira de assestar os golpes com que os reacionários do topo da pirâmide social amesquinham, mutilam e liquidam o sistema democrá-tico. Mas é invariável a sua determinação de impedir que o país e o povo avancem por meio de conquistas democráticas e sociais.

O povo brasileiro inegavelmente está progredindo na acumulação de forças, alcançando muitas conquistas políticas, sociais e econômicas. Externamente, o país situa-se de maneira soberana num mundo marcado pelo apetite de dominação das grandes potências. Em aliança com forças anti imperialistas latino-americanas e caribenhas, o Brasil tem contribuído para reconfigurar o sistema geopolítico regional, transformando numa tris-te lembrança o pan-americanismo hegemonizado pelo imperialismo estadunidense. Vistas de uma perspectiva histórica, são mudanças que contrariam a essência do projeto político das classes dominantes e seus aliados externos. Por isso, na visão destas classes, é algo que não pode nem deve continuar. Uma condenação do líder José Dirceu como “chefe de quadrilha” e o achincalhe à “era Lula” como o período de “maior corrupção da história” servem a esses propósitos.

É sintomático que às vésperas do julgamento que se inicia nesta quinta-feira, entre a miríade de artigos e reportagens, preparados sob medida para mentir, tergiversar, enganar e iludir, venha à tona a voz das catacumbas. Por meio de um vídeo, ninguém menos que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fez considerações sobre como a “opinião pública” deve ser levada em conta pela Suprema Corte no julgamento da ação penal do “mensalão”, assim como sobre a im-portância de evitar a “impunidade”. Também o PSDB, partido de Cardoso, em vídeo institucional, foi explícito quanto às suas intenções, ao fazer insidiosa vinculação entre o “mensalão” e o ex-presidente Lula.

É a senha reveladora dos objetivos políticos da-queles que deram golpes institucionais durante seu governo [1995-2002] e instituíram a ditadura dos pu-nhos de renda. Depositam agora as esperanças de redenção de sua força em decadência na condenação do PT e do governo Lula.

Do ponto de vista da esquerda, o momento re-quer vigilância e mobilização democráticas em favor de outro desfecho, a absolvição dos acusados.

O episódio como um todo pede reflexão e a ex-tração de ensinamentos, A avaliação rigorosa sobre a evolução da vida política brasileira e o cenário pre-sente deve servir para alargar a perspectiva histórica e aumentar o impulso de luta e transformador. É um momento propício também a retomar o debate sobre os caminhos para a conquista de uma democracia verdadeiramente popular, consoante as peculiarida-des nacionais, que signifique uma mudança de fundo do regime político do país.

Durante o discurso do Sr. Luiz Couto, o Sr. Roberto de Lucena, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Mauro Benevides, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Con-cedo a palavra ao Deputado Roberto de Lucena.

O SR. ROBERTO DE LUCENA (Bloco/PV – SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nobres pa-res, quero inicialmente cumprimentar o Revdo. Luiz Fernandes Bergamin, Presidente da Convenção das Igrejas O Brasil para Cristo, no meu Estado de São Paulo. É uma Convenção grande, uma das mais estra-tégicas e mais importantes dentre as denominações evangélicas do Brasil.

De maneira especial, quero cumprimentar a mis-sionária Cleusa dos Santos Afonso que, neste final de semana, na cidade querida de Jacareí, no Vale do Pa-raíba, no Estado de São Paulo, juntamente com a sua família, com a equipe de pastores, de obreiros e toda

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27998 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

a sua liderança, teve a felicidade de comemorar os 50 anos da Igreja O Brasil para Cristo naquela cidade. É uma história limpa, uma história linda, uma história que merece e tem merecido o reconhecimento, os aplau-sos e as homenagens de toda a população de Jacareí, independentemente do credo religioso e das denomi-nações de que essas pessoas estejam fazendo parte.

Nessa solenidade a Igreja O Brasil para Cristo inaugurou uma linda catedral, a sua nova sede na ci-dade de Jacareí.

Quero aplaudir o trabalho incansável desta luta-dora, a missionária Cleusa, e de toda a sua equipe e ministério.

Passo a abordar outro assunto.Sr. Presidente, no dia hoje não poderia deixar

de fazer um registro que julgo da maior importância. Precisamos nos recordar de uma das tragédias mais terríveis de toda a história da humanidade.

Refiro-me ao episódio ocorrido na dramática ma-nhã do dia 6 de agosto de 1945, quando precisamente às 8h15min uma bomba atômica foi detonada sobre a cidade de Hiroshima, no Japão, e três dias depois a mesma tragédia se abatia sobre a cidade de Nagasaki.

Temos o registro de pelo menos 140 mil mortos em Hiroshima e 80 mil em Nagasaki, sendo que esse número se eleva de maneira considerável se olhar-mos as mortes que ocorreram posteriormente, em decorrência da radioatividade e dos problemas que se sucederam.

Neste final de semana, não somente no Japão, mas em todo o mundo ocorreram manifestações. Aqui no Brasil, inclusive, no Estado de São Paulo, no Par-que do Ibirapuera, houve uma manifestação em que se procurou lembrar essa data, homenagear as famí-lias, os entes queridos e lamentar esse triste episódio que entrou para a história da humanidade como uma mancha, uma mácula.

E é importante, Sr. Presidente, levarmos para as novas gerações, a partir de lições aprendidas, por mais duras que sejam, por mais vergonhosas que sejam, o que esses momentos de dor podem causar. Preci-samos levar às futuras gerações uma mensagem de esperança e de paz, não importando a cultura, a reli-gião e o país. A vida deve prevalecer e nós todos de-vemos entender que estamos todos no mesmo barco. Todos fazemos parte do mesmo barco. E quando nós permitimos que a violência cresça a cada dia, ceifando vidas – e uma violência tão brutal que atenta contra a dignidade humana, os direitos humanos –, quando silenciamos e não damos os devidos ecos, estamos atentando contra nós mesmos. Quando deixamos al-guém, quando não defendemos nem um sequer, esta-

mos permitindo que toda a humanidade esteja sendo marcada, saqueada e ferida.

Então, eu conclamo todos a se levantarem em favor da cultura da paz. Façamos da memória do que aconteceu em Hiroshima e Nagasaki um lamento, e muito mais do que lamento, muito mais do que uma canção de dor, de lamento, façamos uma bandeira de luta em favor da vida e dos direitos humanos.

Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Obrigado,

Deputado Roberto de Lucena.

Durante o discurso do Sr. Roberto de Lu-cena, o Sr. Mauro Benevides, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Vamos ago-ra passar ao período do Pequeno Expediente com o tempo de até 5 minutos.

O primeiro orador é o Deputado Mauro Benevi-des, do PMDB do Ceará.

O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senhores telespectadores da TV Câmara, a capital do meu Estado foi escolhida para a realização do Congresso Interamericano da De-fensoria Pública no próximo dia 15 do corrente mês, estendendo-se até o dia 17, quando serão discutidos temas relevantes da carreira nas Américas através de exposições para as quais foram escolhidos confe-rencistas de alto nível, como forma de conscientizar também a própria comunidade do papel institucional desenvolvido em prol da coletividade, com desvelo e abnegação inigualáveis.

Recorde-se, por oportuno, que no Brasil a Defen-soria foi formalmente criada no bojo da Carta de 5 de outubro de 1988, passando a compor o art. 134, que prescreve, in verbis:

“Art. 134. A Defensoria Publica é institui-ção essencial à função jurisdicional do Esta-do, incumbindo-lhe a orientação jurídica e a defesa em todos os graus dos necessitados, na forma do artigo 5º, LXXIV.”

Tanto a Defensoria Pública da União, como as dos Estados vêm cumprindo exemplarmente os seus objetivos, capitalizando o respeito, admiração e reco-nhecimento dos carentes e necessitados, como bene-ficiários de um atendimento que objetiva resguardar di-reitos preteridos daqueles que não possuem condições de acesso direto às instâncias judiciais competentes.

Como Constituinte de 1988, na condição de 1º Vice-Presidente daquela memorável Assembleia, pas-

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 27999

sei a acompanhar de perto o desempenho proficiente de tais profissionais, participando, quer como Sena-dor ou Deputado Federal, presentemente, nas fases auspiciosas das conquistas que avigoraram a atuação dos defensores, especialmente através da Lei Comple-mentar nº 132, da qual me regozijo por ter sido Relator na Comissão de Constituição e Justiça e no plenário, então presidido pelo atual Vice-Presidente da Repú-blica Michel Temer.

Agora mesmo, no rumoroso processo de alega-do desvio de recursos públicos, no Supremo Tribunal Federal, defensores da União foram convidados pelo Presidente da Corte Maior, Ministro Ayres Britto, a per-manecerem atentos com vistas a patronear alguns réus que não dispusessem de advogado formal, evitando-se, preventivamente, qualquer tentativa de procrastinar o prosseguimento do feito.

Se, nacionalmente, a importância do encargo funcional dos defensores é testemunhado pelo próprio Pretório Excelso, no nosso Estado o labor profícuo da Defensoria transcendeu os nossos limites territoriais, num testemunho de que, entre nós, a árdua tarefa vem sendo posta em prática com extrema dedicação e competência, comprovadas em incontáveis e convin-centes mediações, conciliação e impetração de pleitos junto a juízos e tribunais, numa vigilância que dignifica e enobrece a carreira, hoje empenhada em atuar nos nossos 184 Municípios, com o indispensável apoio do Governador Cid Ferreira Gomes, sensível às reivindi-cações da Defensoria Geral.

A ANADEP, sob a direção de André Castro, e a ADEPEC, confiada, presentemente, a Adriano Leitinho, numa porfia muito bem articulada, merecem referência especial neste breve pronunciamento, porque ambas as instituições tornaram-se porta-vozes de aspirações legítimas e justas, que sempre soubemos respaldar, no âmbito de nossa ação parlamentar de algumas dé-cadas, em sintonia com proposições que se revestem de inquestionáveis amplitude e justeza.

Homenageio, pois, todos quantos, no passado como no presente, têm sabido cumprir, à risca, as suas árduas atribuições, inspirando-se no respeito integral aos direitos da cidadania, preconizados pela Carta Cidadã, da qual me tornei o segundo signatário, antecedido apenas pelo inolvidável brasileiro Ulysses Guimarães, a quem se atribui a histórica reconstru-ção do Estado Democrático de Direito em nosso País.

Saúdo, igualmente, os representantes de outros países que se juntarão aos brasileiros, num esforço para que não faltem advogados competentes para inadmi-tir que os segmentos sociais desfavorecidos fiquem à margem da Justiça, à falta de quem assuma, funcio-nalmente, a missão sublime de impedir que injustiças

flagrantes perdurem contra aqueles destituídos de pecúnia e vítimas de glamorosas injustiças, ignoradas indevidamente numa nulificação absurda e desumana, incompatível com o Estado de Direito.

Esse, portanto, o evento que Fortaleza sediará entre os dias 15 e 17 deste mês, naturalmente um conclave de caráter interamericano. Daí por que se empresta um realce excepcional a esse cometimento que vai reunir esses profissionais que tiveram a sua criação, a origem da carreira no debate que aqui se travou quando as carreiras jurídicas foram apresenta-das como fundamentais.

Desta mesma tribuna não é demais relembrar o fato, desta mesma tribuna ocupada, sobre esse tema, pelo extraordinário homem público Senador Afonso Ari-nos, que trouxe na sua manifestação autêntica, presti-giada e incontestada, o apoio àquelas carreiras jurídi-cas, envolvendo Ministério Público, Advogados da União e Defensores Públicos. Portanto, essas três categorias inserem-se entre os arts. 127 e 134 da Constituição da República. E a nós nos cabe, sobretudo a nós que fomos Constituintes – mas não só nós Constituintes, mas todos aqueles que são conscientes dos seus en-cargos e de suas responsabilidades – entendermos a função precípua do Defensor Público na defesa dos...

(O microfone é desligado.)

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Antonio Imbassahy.

O SR. ANTONIO IMBASSAHY (PSDB-BA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, acabo de participar de uma memorável e inesquecível sessão solene do Congresso Nacional, quando, com justo mérito, prestamos uma homenagem a Jorge Amado, baiano notável, conhecido em todo o mundo pelas suas obras, romancista que foi e que nos legou um trabalho fantástico.

Sr. Presidente, foi com muita alegria e orgulho que pude me pronunciar naquela sessão, represen-tando o meu partido, o PSDB. Aliás, uma tarefa muito difícil, de enorme complexidade – claro que honrosa – de tentar interpretar a obra de Jorge Amado. É uma obra tão vasta que nos traz uma dificuldade amazônica.

De qualquer sorte, naquela oportunidade em que vários oradores ocuparam a tribuna do plenário do Se-nado Federal, ficamos gratificados e, cada vez mais, orgulhosos do trabalho do Jorge Amado. Quando cito Jorge Amado, não posso deixar de citar a sua amada esposa Zélia Gattai. É de Jorge que temos tantos e tantos ensinamentos.

Um deles, Sr. Presidente, nos foi remetido por meio de um dos personagens que ele tanto admirava, Pedro Arcanjo, que diz uma frase, que aqui reproduzo, que é

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28000 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

de grande valor e trouxe uma contribuição inesgotável para o conhecimento e a valorização da civilização bra-sileira. Ele diz que se o Brasil concorreu com alguma coisa válida para o enriquecimento da cultura universal, foi com a miscigenação, que marca a nossa presença no acervo do humanismo. É a nossa contribuição maior para a humanidade. Esse é o pensamento do Jorge Amado ao se deparar com diversas personagens da vida cotidiana do povo brasileiro, que ele tão bem trans-pôs para os seus inúmeros romances, que hoje fazem um sucesso fantástico. Ainda agora estamos assistindo a um seriado que fala sobre os personagens do livro Gabriela Cravo e Canela, que embevece a todos nós.

Mas, Sr. Presidente, como Prefeito de Salvador, em 1997, tive a alegria de fazer uma homenagem justíssima a Jorge Amado, fazendo com que o carnaval daquele ano tivesse como homenageada a personagem Tieta, essa figura singular e inesquecível do Jorge Amado.

Quero dizer aos brasileiros que me ouvem neste momento que o Jorge Amado comparecia ao cama-rote oficial do carnaval todos os dias. Era uma coisa realmente emocionante assistir à população passar, à alegria dos foliões ao ver Jorge Amado e Zélia no camarote, aplaudindo-os e saudando-os, postando as mãos em direção a Jorge. Isso comoveu o Jorge Ama-do. Em muitos momentos ele chegava às lágrimas em razão da emoção.

Então, quero dizer dessa nossa alegria de ter po-dido participar dessa sessão solene que aconteceu no plenário do Senado Federal. Ali estavam os parentes do Jorge, em especial o seu filho, João Jorge, que fez também um pronunciamento de grande dimensão, um pronunciamento breve, mas com uma grande dimen-são política e de natureza social, que coloca, de uma forma muito inteligente, a irreparável falta que Jorge Amado faz a todos os brasileiros.

E quero dizer, Sr. Presidente, para concluir, que tive a graça, a sorte e o privilégio, que Deus me deu, de conviver com a família de Jorge Amado, em espe-cial com Zélia Gattai, uma personalidade admirável, uma mulher de simplicidade e doçura inesgotáveis. Foi uma paulista que se encontrou com um baiano, e a vida dos dois dá muito mais que um romance: daria para fazer um grande romance.

Falo dessa minha satisfação e quero dizer tam-bém que – faço este testemunho – ouvi o Presidente do Senado Federal, o Senador José Sarney, fazer uma oração brilhante que comoveu a todos, mostrando, de uma maneira didática e cronológica, a obra de Jorge Amado, a convivência que ele teve com esse notável homem público e escritor.

De sorte que encerro as minhas palavras agra-decendo essa oportunidade ao meu partido, que me

permitiu reverenciar um dos brasileiros mais brilhantes de toda a história deste País.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Convido o

Deputado Mauro Benevides para que possa assumir os trabalhos, uma vez que serei o próximo orador do Pequeno Expediente.

O Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Mauro Benevides, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Antes de conceder a palavra ao nobre Deputado Luiz Couto, desejo cumprimentar o Deputado Antonio Imbassahy pelo pronunciamento que acaba de fazer, enaltecendo a per-sonalidade notável de Jorge Amado, que foi, na manhã de hoje, homenageado pelo Congresso Nacional em ses-são que teve a presidi-la o nosso Senador José Sarney.

Explico a S.Exa., nobre Deputado pela Bahia, que, se não me fiz presente àquela solenidade foi porque na ocasião presidia, nesta Casa, outro evento, também uma sessão solene, que me compelia a aqui perma-necer. E, consequentemente, frustrou-me não haver assistido a essa homenagem que foi feita ao grande Jorge Amado, sobretudo com uma peça produzida pelo imortal e hoje Senador José Sarney.

Cumprimento o nobre Deputado Imbassahy pelo discurso que acaba de fazer.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Luiz Couto, ilustre representante da Paraíba nesta Casa.

O SR. LUIZ COUTO (PT – PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, na noite do último dia 31 de julho, o cacique potiguara Geusivam Silva de Lima, de 30 anos de idade, foi baleado por dois motoqueiros, que ainda não foram identificados, em frente à sua casa, com o também índio Claudemir Ferreira da Silva, na Aldeia Vergonha, no Município de Marcação, Estado da Paraíba.

O cacique Geusivam foi atingido com dois tiros na cabeça, na praça da Aldeia Brejinho, no Município de Marcação, no litoral norte da Paraíba. Segundo uma testemunha, dois pistoleiros aproximaram-se e manda-ram que ele se deitasse de bruços. O índio Claudemir Ferreira da Silva, a pessoa que estava com o cacique, conhecido como Cacau, tentou defendê-lo, mas foi su-mariamente executado, tendo morte imediata no local.

Deitado no chão, Geusivam foi baleado em se-guida, com pelo menos três tiros, dois dos quais na cabeça, causando perda de massa encefálica. Segun-

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do a testemunha, antes de fugir um dos assassinos disse: “Agora só faltam dois”, deixando claro que há mais mortes encomendadas.

Apesar da gravidade dos ferimentos, o cacique Geusivam ainda respirava e, levado para o hospital, assim continuou por uma semana. Segundo informa-ções do capitão potiguara e do cacique geral Sandro Gomes Barbosa, ontem à noite, por volta das 18 horas, o cacique Geusivam da Silva Lima foi a óbito. Geusi-vam estava internado no Hospital Humberto Lucena, em João Pessoa, Paraíba.

Tudo indica que o assassinato do cacique e do seu segurança foi praticado por pessoas ligadas aos grupos de extermínio e à pistolagem, pois o cacique Geusivam estava à frente da luta pelo reconhecimento dos direitos do seu povo e já havia recebido diversas ameaças de morte, tendo sempre registrado queixas na Superintendência da Polícia Federal da Paraíba e na Delegacia de Polícia de Rio Tinto.

É mais uma liderança assassinada barbaramente, Sr. Presidente. Daí a necessidade de uma investiga-ção profunda para identificação dos matadores e dos mandantes. É preciso dar um basta a essa violência praticada contra lideranças indígenas, pois nove caci-ques que vivem na terra indígena Potiguara já foram ameaçados de morte somente este ano. Sete deles inclusive registraram boletim de ocorrência.

Nossa solidariedade à nação potiguara e o nosso compromisso no sentido de que esses crimes sejam desvendados e os índios possam viver em paz na terra que historicamente lhes pertence.

Esse é o primeiro assunto, Sr. Presidente, que eu gostaria de registrar neste Pequeno Expediente.

O segundo, Sr. Presidente, é o lançamento pelo Governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, do Progra-ma PROINVEST, com a apresentação do projeto, que foi encaminhado à Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba, solicitando autorização para contratação de recursos na ordem de R$/689.222.444,22 junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econô-mico – BNDES.

Esses recursos fazem parte dos R$/20 bilhões destinados pelo BNDES para os 26 Estados e o Dis-trito Federal, por meio do PROINVEST – Programa Emergencial de Financiamento III.

O PROINVEST beneficiará, Sr. Presidente, estra-das, segurança, cultura e abastecimento. Esses recur-sos vão garantir ao Governo do Estado a recuperação de rodovias e a implantação de acessos asfaltados a todos os Municípios paraibanos, num total de 192 qui-lômetros de novos trechos asfaltados.

Confiram as obras e cidades beneficiadas no Programa de Investimento Rodoviário:

1) Pavimentação de acessos, R$/93,6 mi-lhões, PB-148, São José dos Cordeiros/Serra Branca; PB-200, Serra Branca/Coxixola; PB-202, Parari/Santo André; PB-202, São João do Cariri/Parari; PB-248, Entroncamento; PB-250, Amparo; PB-196, Riacho de Santo Antonio/Bar-ra de São Miguel; PB-127, BR-104/Algodão de Jandaíra; PB-132, PB-102/Gado Bravo; PB-246, Desterro/Cacimbas; PB-195, BR-230/Tenório; PB-313, Brejo do Cruz/São José do Brejo do Cruz; PB-356/354, Pedra Branca/Nova Olinda; PB-411, Bernardino Batista/BR-434.

2) Pavimentações de rodovias turísticas, 97 quilômetros, R$/56,2 milhões: PB-065/061, Mataraca/Barra de Camaratuba; BR-101, Forte Velho; PB-097, Alagoa Nova/Areia; PB-103, Dona Inês/Bananeiras; PB-160, Boa Vista/Cabaceiras.

3) Pavimentações de rodovias de inte-gração, 67 quilômetros, R$/36 milhões: PB-356, Tavares/Nova Olinda; PB-030, BR-230/Pedras de Fogo.

4) Adequações de capacidade – restau-ração e alargamento –, 14 quilômetros, R$/8,4 milhões: PB-044, BR-101/Caaporã/Entronca-mento PB-008.

5) Restauração de rodovias, 188 quilô-metros, R$/31,5 milhões: PB-148, Queimadas/Boqueirão/Cabaceiras; PB-066, Itabaiana/Juri-piranga; PB-079, BR-230/Juarez Távora/Alagoa Grande; PB-21, Esperança/Areia/Pocinhos/ BR-30/acesso a Montadas; PB-077, Cuitegi/Pilões; PB-325, BR-230/Catolé do Rocha.

6) Rejuvenescimento de rodovias, 11 quilômetros, R$/11,8 milhões: PB-221, Santa Luzia/São José do Sabugi/divisa da Paraíba com o Rio Grande do Norte; PB-004, Bayeux/Santa Rita/Sapé; PB-089, Belém/Caiçara/Lo-gradouro; PB-391, Sousa/Uiraúna.

7) Melhoramento do sistema viário de João Pessoa, Trevo de Mangabeira: interseção das Avenidas Josefa Taveira e Hilton Souto Maior; Alça Sudeste: BR-101/Valentina/PB-008 (pista dupla, canteiro central, iluminação, calçadas laterais).

Para construção e pavimentação de estradas serão destinados recursos da ordem de R$/254 mi-lhões, que vão beneficiar 54 cidades da Paraíba que ainda não estão interligadas por asfalto. Na área do abastecimento, serão destinados R$/135 milhões para melhorar o esgotamento sanitário e o abastecimento de água no Estado, bem como para reurbanização do Canal de Bodocongó, em Campina Grande. Na área de segurança pública serão investidos R$/30 milhões,

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28002 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

que serão utilizados na aquisição de um helicóptero para a Polícia Militar. Na área do esporte, serão desti-nados R$/20 milhões para reformas e ampliação dos Estádios Amigão, em Campina Grande; Almeidão, em João Pessoa; e Perpetão, em Cajazeiras.

Os investimentos na cultura serão de R$/20 mi-lhões para recuperação das instalações do Espaço Cultural e de R$/3 milhões para reforma e ampliação do Teatro Santa Rosa.

Esperamos, Sr. Presidente, que a Assembleia aprove esse projeto de tamanha importância para o nosso Estado, permitindo assim que tenhamos inves-tidos os recursos que estão previstos nesse projeto, lembrando que votar contra ele significa votar contra o desenvolvimento do nosso Estado.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente. Peço que seja dada a devida divulgação ao meu pronunciamento nos meios de comunicação desta Casa. Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – A Pre-sidência cumprimenta o nobre Deputado Luiz Couto por mais este pronunciamento em que explana as apli-cações que o Governador da Paraíba pretende fazer com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

Uma das áreas mencionadas pelo nobre orador foi especificamente a área de segurança, com a aquisição de helicópteros que vão, sem dúvida alguma, favorecer a população daquela Unidade Federada, reprimindo a ação nefasta daqueles que atuam para trazer inse-gurança ao povo daquele grande Estado nordestino.

Cumprimento, portanto, o nobre Deputado Luiz Couto por mais esse seu pronunciamento marcadamen-te direcionado para os interesses do Nordeste brasileiro.

O Sr. Mauro Benevides, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Mauro Benevides, para uma Comunicação de Liderança, pelo PMDB.

O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB-CE. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nobre Deputado Luiz Couto, ocupo a tribuna da Câmara dos Deputados na tarde de hoje para registrar a presen-ça em nosso Estado do nosso companheiro de par-tido Ministro Gastão Vieira, que à frente da Pasta do Turismo vem realizando uma proficiente gestão, não apenas assinalada pela eficiência no cumprimento da-queles encargos inerentes à sua Pasta, mas também coadjuvando as Unidades Federadas, para que elas possam desenvolver trabalhos que se compatibilizem com os objetivos fundamentais daquele Ministério,

que o nosso ilustre colega vem dirigindo com brilho e destaque acentuados.

No último sábado, Sr. Presidente – e é este o meu pronunciamento –, com a presença do Ministro Gastão Vieira, foi inaugurado o Aeroporto de Aracati, na re-gião litorânea do Estado, dentro de projeto que objetiva estimular o turismo na citada região, bem próxima de Fortim e Canoa Quebrada, áreas que hão despertado a preferência dos que demandam tal faixa do nosso território, pelo seu caráter paradisíaco.

Num investimento superior a R$/23 milhões, o megaempreendimento abre alternativas para ampliar a presença de visitantes em tão aprazível recanto, conforme acentuou, em entrevista à mídia, o Secre-tário de Turismo Bismarck Maia, que já desempenhou mandato parlamentar nesta Casa, até ser convidado para compor a equipe do atual Chefe do Poder Exe-cutivo, desde o ano de 2006.

De conformidade com divulgação da mídia, ou-tros aeródromos estariam projetados para próxima execução, num leque de opções que serviriam para atrair pessoas de outros continentes, especialmente na fase que antecederá a Copa do Mundo em 2014.

Separado apenas por 140 quilômetros da Capital, o novo campo de pouso, com estrutura moderníssima, vai despontar como opção para os que buscarem espaço de menor congestionamento, em face da curta distância para o Aeroporto Pinto Martins, na Capital alencarina.

Não será demais, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, inserir nesse contexto apelo que tenho re-cebido do Município de Quixeramobim, no sentido de que ali seja construído pelo Poder Executivo Estadual um aeroporto capaz de atender também urgências médicas consequentes do Hospital Regional, que ali vem sendo erigido, envolvendo recursos da ordem de R$/80 milhões, numa escolha plebiscitária efetuada no ano passado, com audiência de vários Municípios do chamado Sertão Central, levando em conta sobre-tudo o potencial acumulado do Açude Fogareiro, com capacidade superior a 140 milhões de metros cúbicos, considerado como obra do século em pesquisa levada a cabo em 1999 pelas emissoras locais.

E diria a V.Exa., Sr. Presidente, que me empenhei a fundo, no final do século passado, para que Quixera-mobim concretizasse um sonho ainda concebido por um homem de conhecimentos rudimentares, o Major Pereira, no sentido de que se garantisse a sobrevivência dos quixeramobienses, sempre acossados por aque-las secas cíclicas que atingem, como agora, o Sertão Central do Ceará.

Então, esse açude construído pelo Departamento Nacional de Obras contra as Secas, a cuja frente se encontrava na época o Engenheiro Luiz Gonzaga No-

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gueira Marques, representou sem dúvida a efetivação de algo que vinha sendo sonhado empenhadamente por toda a população quixeramobiense. E a localização do Açude Fogareiro deve ter influído sensivelmente para que o Governador do Estado e os Municípios que integram a área do Sertão Central se manifestassem para que o Hospital Regional fosse localizado exata-mente no Município de Quixeramobim.

E agora, neste pronunciamento que faço, o que postulo, Sr. Presidente – e aqui, no discurso, digo cla-ramente: patroneio –, pois, desta tribuna, como re-presentante do povo quixeramobiense, este candente apelo ao nosso dirigente máximo é no sentido de que viabilize uma obra de inquestionável relevância para a terra de Antônio Conselheiro, figura lendária do nosso espaço libertário.

Então, o Governador Cid, que tem uma visão de estadista, e que já iniciou a construção do Hospi-tal Regional de Quixeramobim, naturalmente não se recusará a construir esse aeroporto, naturalmente um aeroporto que não tenha aquela imponência de qual-quer um que possa ter o objetivo de atrair turistas, mas que pelo menos atenda às urgências médicas consequentes de casos graves que possam ocorrer no atendimento dos pacientes no Hospital Regional de Quixeramobim, cuja construção agora foi iniciada, sob a expectativa de todos os integrantes daquela área territorial do Estado do Ceará. Daí por que enalteço a presença no sábado do nosso companheiro de partido Ministro Gastão Vieira, que participou da inauguração do Aeroporto de Aracati.

Nós regozijamo-nos pela sua presença ali, e eu não desperdiçaria, ao ensejo desta comunicação, em homenagem ao ilustre maranhense, a oportunidade de me reportar a esse aspecto singularíssimo, de interesse vital para os quixeramobienses, que é um aeroporto em condições de atender ao progresso da cidade e especificamente àquilo que possa significar, em determinado momento, necessidade premente de algum paciente que vai, naturalmente, exigir um trata-mento mais aprimorado na própria Capital do Estado. E para esse transporte, se vier a se fazer à noite, ha-veria a necessidade de termos um aeroporto com bali-zamento luminoso, que permitisse o deslocamento das aeronaves e, consequentemente, salvar-se uma vida humana, com um atendimento mais aprofundado, mais cientificamente caracterizado na cidade de Fortaleza.

Portanto, Sr. Presidente, saúdo a presença do Ministro Gastão Vieira, nosso companheiro do PMDB – este é o objetivo da minha presença aqui –, e quero também aditar a este discurso este apelo veemente, para que o Governador Cid Gomes, sempre atento às postulações dos seus coestaduanos, possa efetiva-

mente também garantir em Quixeramobim a instalação desse aeroporto, que vai atender, sim, a essa presu-mida demanda do Hospital Regional, mas vai atender sobretudo ao progresso e ao desenvolvimento de uma metrópole que hoje, com mais de 60 mil habitantes, tem sabido construir a grandeza, o progresso e o de-senvolvimento do Ceará.

Aqui fica, portanto, o registro da presença do Mi-nistro Gastão Vieira, nosso companheiro de PMDB, que está tendo um magnífico desempenho na Pasta do Tu-rismo, com uma equipe extraordinariamente dedicada aos encargos funcionais, buscando aquilo em que, no ajustamento das atribuições da Pasta, eles estão, sem dúvida alguma, prestando inestimável colaboração ao próprio País, a todas as outras Unidades Federadas.

É este o registro que me senti no dever de fazer neste instante, Sr. Presidente, para que também, adi-tando a esse reconhecimento ao Ministro Gastão Vieira, que colaborou na construção do Aeroporto de Aracati, ele mereça os nossos aplausos, sem prejuízo de se le-var ao Governador do Estado, como ora faço, o apelo no sentido de que ele garanta, sem mais delongas, a construção do Aeroporto de Quixeramobim, com baliza-mento luminoso e todas aquelas exigências que possam facilitar, digamos assim, o envio, o acompanhamento de pacientes que necessitarem de urgências médicas na Capital do Estado, onde, inequivocamente, o atendimen-to terá de ser mais adequadamente prestado em caso de enfermidades que possam, a partir do Hospital de Quixeramobim, ser alvo de um procedimento cientifica-mente mais adequado na cidade de Fortaleza.

Era essa, portanto, Sr. Presidente, a comunicação que me senti no dever de fazer, no instante em que V.Exa. preside, com o aprumo e competência habitu-ais, a sessão na tarde de hoje.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Muito obriga-

do, Deputado Mauro Benevides. Quero parabenizá-lo pelo pronunciamento, pelo interesse que V.Exa. sem-pre tem não apenas pelo seu Estado, mas pelo País como um todo.

E quero também parabenizar o Ministro Gastão Vieira, um homem que recebe todos os Parlamentares e com muita firmeza, quanto tem condições, atende aos seus pleitos, e que é sobretudo um homem de princípios. V.Exa. sabe que ele representa uma gran-de honra não apenas para o PMDB, partido de V.Exa., como também para a Nação. Ou seja, o Ministro Gastão Vieira é um homem que tem princípios, um homem que dialoga; é vinculado à educação, mas que não esque-ce que o desenvolvimento do País na área do turismo é fundamental, um turismo que não degrade o meio ambiente e que respeite a dignidade do ser humano.

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Nesse sentido, Deputado Mauro Benevides, que-ro parabenizá-lo pela sua luta para que o Estado do Ceará tenha muito mais recursos para serem aplica-dos em benefício da coletividade. Com certeza V.Exa. é um homem que nós podemos dizer que representa bem esses interesses do povo do seu Estado, assim como os da Nação como um todo.

Não havendo mais oradores, e como para o Gran-de Expediente também não há oradores em plenário, eu convido o Deputado Mauro Benevides para assumir a Presidência dos trabalhos, porque sou o único Parla-mentar inscrito para as Comunicações Parlamentares.

O Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Mauro Benevides, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Pas-sa-se ao

V – GRANDE EXPEDIENTENão há oradores em plenário.O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Passa-

-se ao horário de

VI – COMUNICAÇÕES PARLAMENTARESNo período de Comunicações Parlamentares, a

palavra é oferecida ao Deputado Luiz Couto, que in-tegra a bancada do PT nesta Casa, com muito brilho e proficiência.

O SR. LUIZ COUTO (PT – PB. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Parlamentares, sexta-feira saiu mais uma pesquisa que mostra o crescimento da avaliação positiva do nosso Governo, o Governo da Presidenta Dilma, bem como uma avaliação positiva da sua própria atuação da nossa Presidente.

O percentual, Sr. Presidente, revela um cresci-mento. O último era de 49,2%; agora vai a 56,6%. E se somamos o “ótimo”, o “bom” e o “regular”, nós temos uma aprovação muito grande da ação, da atuação do nosso Governo, que de 70,2% vai para 75,7%, e uma desaprovação que diminuiu – diminuiu! – de 21,1% para 17,3%.

Esse é o resultado, Sr. Presidente, de uma ação firme do nosso Governo, do Governo da nossa Presi-denta Dilma, que age para que os recursos públicos sejam bem aplicados, que leva à frente a questão do desenvolvimento do nosso País, investindo cada vez mais recursos, mas recursos para projetos, e projetos que tragam qualidade de vida para a população.

E nesse aspecto, nós podemos dizer que essa ação vai além das obras do PAC que estão sendo en-caminhadas, com o trabalho que tem sido feito na área

da educação, na área da saúde, com o trabalho que tem sido feito, Sr. Presidente, principalmente para que nós possamos descentralizar e interiorizar a educação em todo o nosso País, e agora, com a aprovação do número de servidores e de professores que teremos para os Institutos Federais de Educação Tecnológica, para as nossas universidades, com certeza nós tere-mos muito mais cursos sendo realizados.

E é uma alegria, Sr. Presidente, quando vou ao meu Estado, vou lá ao Município de Sumé e verifico o crescimento da cidade, porque com a vinda da Univer-sidade Federal, do Campus de Sumé, nós verificamos, Sr. Presidente, que ali há um desenvolvimento grande, porque os professores precisam de casas, porque nós precisamos também dar cada vez mais qualidade de vida à população, naquilo que diz respeito à educação, ao saneamento, ao abastecimento d’água. É o que isso significa, Sr. Presidente, e nós temos a consciência plena de que isso é fundamental.

Estive lá em Monteiro, onde há um Instituto Fe-deral de Educação Tecnológica, oferecendo o curso de nível médio, de nível técnico, e também cursos de nível superior. É a universidade, é o Instituto Federal de Educação Tecnológica indo para o interior dos Estados, mostrando que investir em educação é fundamental.

Estive visitando, Sr. Presidente, creches que tam-bém foram projetos da nossa Presidenta Dilma, fruto de recursos que foram empenhados e que foram libe-rados. Em alguns Municípios, infelizmente, pela falta de consciência de alguns Prefeitos, que não iniciaram as obras em tempo hábil, essas creches ainda não fo-ram inauguradas. Estive lá em Serra Branca; está lá a obra, não concluída ainda. Os recursos foram liberados.

Esperamos que não apenas esses recursos que foram liberados sejam bem aplicados, mas que nós tenhamos condições de ter muito mais creches e es-colas, para que cada criança seja atendida, para que cada família possa ter à disposição das suas crianças o ensino infantil nessas creches, sem necessidade de abandonar o trabalho, para que a criança fique o dia todo lá na creche e só no final da tarde a mãe ou o pai vá buscá-la para levá-la para casa.

Eu queria dizer que essa avaliação positiva é também, Sr. Presidente, resultado do investimento em geração de emprego. A nossa Presidenta, ao fazer a renúncia de recursos que iriam para o Tesouro, fazendo essa renúncia, ela faz com que nós possamos obter o incremento das nossas indústrias, gerando mais em-pregos. E quando algumas empresas, mesmo obtendo da parte do Governo o investimento para que pudes-sem oferecer muito mais empregos, quando algumas delas tentaram demitir, a nossa Presidenta, firme, foi lá e disse-lhes: “Olhem, quando nós fizemos, quando

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nós editamos uma medida provisória para fazer com que os recursos que deveriam vir para o Tesouro ficas-sem lá, nós os deixamos lá para as indústrias poderem oferecer mais emprego!” Ela chamou-lhes a atenção. Foi dada a ordem, e uma empresa de São José dos Campos, parece, ou de São José do Rio Preto, que ia demitir lá em São Paulo, já repensou. Foi lembrada de que não pode demitir. Aquilo que o Governo faz é para gerar emprego, porque emprego traz dignidade, porque emprego é ocupação, porque emprego é qua-lidade de vida, emprego é cidadania, porque aquele que tem emprego não vai depender de “a” ou de “b”; ele vai viver do seu emprego, do seu trabalho digno, e vai poder sustentar a sua família, e vai poder viver a cidadania plena, que é o que todos nós queremos.

Então, Sr. Presidente, mais uma vez, quero pa-rabenizar o nosso Governo, esse nosso Governo que cada dia é mais bem avaliado.

É claro que isso traz para a Oposição uma certa ciumeira, ou uma certa revolta. O discurso que eles fazem é o de que o nosso Governo não tem projetos, que não gera emprego, que não investe no social, que não investe na economia. Mas a prova está aqui. A po-pulação não é burra; a população reconhece o trabalho feito pela nossa Presidenta e pelo nosso Governo, e é nesse sentido que vamos continuar.

E esperamos, Sr. Presidente, que essa avaliação possa ser cada vez mais positiva. E é claro que há esse compromisso. Quando essa avaliação é feita, não se fica dormindo nos louros dessa avaliação. E fica cada vez mais patente o compromisso do Poder Público, do Governo Dilma, da nossa Presidenta, de mais e mais investir para que nós tenhamos qualidade de vida para toda a população brasileira.

Parabéns ao nosso Governo, parabéns à nossa Presidenta, parabéns ao nosso partido e aos partidos aliados, que estão apoiando a nossa Presidenta para nós que possamos ter um Brasil maior, um Brasil melhor, um Brasil desenvolvido, um Brasil com justiça social, um Brasil com progresso, um Brasil com investimento, onde nenhuma criança esteja fora da escola, onde nós não tenhamos mais nenhuma criança sendo explorada sexualmente, onde nós não tenhamos mais trabalho escravo; tenhamos, isto sim, cada vez mais pessoas vivendo do seu trabalho, do seu salário, tendo digni-dade e exercendo a cidadania plena.

Era isso, Sr. Presidente, que eu gostaria de ex-pressar, neste momento em que falo no período das Comunicações Parlamentares, parabenizando o nos-so Governo, o Governo da Presidenta Dilma, por mais essa avaliação positiva, sinal de que está no bom ca-minho, está realizando uma excelente administração, e com certeza nós vamos continuar cada vez mais

dando condições efetivas para que o nosso Governo possa erigir os alicerces maiores do desenvolvimento.

Nesse sentido, Sr. Presidente, esperamos que esta semana nós possamos votar as medidas provi-sórias que serão elementos importantes para a conti-nuidade do nosso desenvolvimento.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Cum-

primento o nobre Deputado Luiz Couto pelo seu pro-nunciamento, em que enaltece a política de incentivos à indústria levada a cabo pela Presidenta Dilma Rous-seff, que tem propiciado, dessa forma, num procedi-mento de renúncia fiscal, condições de se garantir um número expressivo de emprego na indústria de todo o País. E quando uma determinada empresa, sediada no interior de São Paulo, anunciou a possibilidade de demitir alguns operários, ela interveio para relembrar, para afirmar que, se concedera os incentivos, era para que as empresas não despedissem os seus funcioná-rios e, consequentemente, garantissem uma política de emprego que tem sido norteadora da sua ação à frente dos destinos do nosso País.

Portanto, nossos cumprimentos ao nosso eminen-te colega Deputado Luiz Couto, a quem retransmito, neste momento, a Presidência dos trabalhos da Casa.

O Sr. Mauro Benevides, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Agora con-cedo a palavra ao nosso companheiro Vicentinho, que fará uma Comunicação de Liderança, pelo PT.

S.Exa. disporá de 10 minutos.O SR. VICENTINHO (PT – SP. Como Líder. Sem

revisão do orador.) – Obrigado, Sr. Presidente, querido companheiro Luiz Couto.

Sras. e Srs. Deputados, nossos telespectadores, eu quero falar sobre o chamado mensalão, até porque vivi aqui os duros golpes e dramas que o Parlamento sofreu, que meu partido sofreu em 2005, no momento em que ocorreu toda aquela tragédia política, inclusive estimulada e valorizada pela grande mídia.

Eu sou daqueles, Sr. Presidente – e V.Exa. tam-bém, e o meu partido também –, que não aceitam que nenhum Parlamentar, nenhum ser público ou privado adote política que desabone a sua postura. Nós não aceitamos corrupção. Nós não queremos, nós não partilhamos, nós não aceitamos posturas que firam a nossa ideologia. E, portanto, o que nós sempre queremos, seja numa CPI, seja no Tribunal, seja na Comissão de Ética, seja lá em que instância for o julgamento, é que venha a verdade, absoluta-

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28006 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

mente a verdade, a verdade verdadeira, mesmo que isso doa em pessoas próximas de nós, mesmo que atinja a nossa família. Então, o que nós queremos, em primeiro lugar, é isto: a verdade.

Entretanto, o que é que está ocorrendo neste ins-tante, com esse julgamento do mensalão? Primeiro, a grande mídia – lembrando que os jornais têm donos, e os donos dos jornais não são operários nem são do PT – sempre foi contra o Presidente Lula; por exem-plo, a Revista Veja fez 55 capas contra o Presidente Lula, revista essa que está sob suspeita, e sob muita suspeita, no caso da CPI de Cachoeira, e na minha opinião o dono da revista tem de ser convocado por essa CPI. Então, a mídia já condenou os envolvidos, os denunciados, sem julgamento.

Em segundo lugar, como é que o Procurador--Geral, eu não consigo entender como é que esse Procurador-Geral, tendo à sua frente um caso como o de Cachoeira, cheio de provas, provas cabais, docu-mentais, com gravação, com quebra de sigilo bancário, ficou 5 anos retendo o processo? Prevaricação? Que história é essa, dois pesos e duas medidas? E agora esse Procurador, no caso do mensalão, sem provas – não tem um telefonema, não tem um documento, não tem uma prova! –, já pede a condenação dos denun-ciados? Então, se a mídia condenou sem julgamento e agora ele pede a condenação sem provas, o que é que está por trás disso?

Goebbels, que era o grande comunicador alemão no período de Hitler, defendeu e comprovou a tese, que ele praticava, de que a mentira, sendo repetida várias vezes, transforma-se em verdade. E há quantos anos se vem batendo nessa tecla, mas não se mos-tra uma prova, não se mostra um depoimento, a não ser a entrada num elevador que, de maneira ilegal e irresponsável, a Veja filmou, entrando nos aposentos do companheiro José Dirceu?

Na verdade, o que existe é um grande espetá-culo neste momento, um espetáculo que vai acima da apuração da verdade, um espetáculo que vai acima daquilo que poderíamos chamar de julgamento sereno e cuidadoso. E é por isso que a nossa expectativa é de que o Supremo Tribunal Federal, por intermédio dos 11 senhores e senhoras que cuidam das decisões so-bre os destinos do Brasil, tome decisões baseadas na verdade, e baseadas em provas concretas. Se houver provas concretas, pode ser meu irmão, pode ser meu filho, tem de ser condenado, tem de ser punido. Mas o que está por trás de tudo não é isso. É um grande jogo político. E, de novo, não é à toa que esse julgamento está sendo programado exatamente no período das eleições. Por que esperaram 5 anos? Para realizá-lo no período das eleições!

E o impressionante, meu caro e querido Presi-dente, é que lá na base, lá, para o povo com que nós temos conversado, esse efeito não está acontecendo. O nosso partido vai ser vitorioso em todo o Brasil. E se no passado a esperança venceu o medo, por causa do terrorismo daquele período, se no passado mais recente a esperança venceu a mídia, também no período de muitas mentiras e muitas jogadas, agora a esperan-ça superará todos os ataques malditos, porque o que está por trás de tudo é o fato de que muita gente não engole Lula Presidente da República. A nossa elite preconceituosa não aceitou que Lula fosse Presiden-te da República, e não aceita, nunca, que Lula tenha sido considerado o melhor Presidente da história deste Brasil. O que está por trás disso tudo é o fato de que a elite deste País, conservadora, não aceita que uma jovem que foi torturada pelo Estado brasileiro porque defendeu a democracia agora seja Presidenta do Es-tado brasileiro pelo qual ela foi torturada, e que tenha atuado com a decência e com a dignidade de uma grande Chefe de Estado, motivo de orgulho para as mulheres e motivo de orgulho para os homens.

E do mesmo jeito que, dentro do nosso País, a nossa elite não aceita o Governo do Presidente Lula nem o da Presidenta Dilma, lá fora há muita gente inte-ressada em que o nosso Brasil não seja uma grande po-tência, uma generosa potência no âmbito internacional.

Por essa razão, de novo reafirmando a verdade, nada mais que a verdade, cadeia para quem comete crime, com provas concretas, não é o que está ocor-rendo. Então, eu ponho em dúvida a postura desse Procurador, que age muito mais com base no ódio, no ódio ideológico, no rancor, na ressaca de não aceitar o Brasil caminhar como está caminhando.

Por esse motivo, eu espero, Sr. Presidente, que efetivamente, no caso do mensalão, do chamado men-salão, que está sendo julgado pelo Supremo Tribunal Federal, os juízes baseiem-se pura e simplesmente na verdade comprovada. Baseiem-se na verdade compro-vada! E de novo aqui reafirmo: silenciaremos diante de qualquer comprovação. O que não é aceitável, e eu faço questão de repetir, é que o Procurador-Geral prevaricou! Ficou 5 anos com um processo carregado de provas, que é o caso Cachoeira, com documentos fartos, com telefonemas gravados, com contas que-bradas. Por que foi que ele nada fez? E por que é que agora condena sem provas?

O que nós queremos é exatamente a verdade. É claro, erros podem ter acontecido. É claro, há casos como o de Silvinho, um companheiro que estava lá com uma Land Rover recebida de presente não sei de quem, casos comprovados, o.k. Esse já foi até punido, já até pagou a pena. Mas não se pode transformar o

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28007

Supremo Tribunal Federal no lugar que seja o pior dos exemplos, em termos de avaliação e julgamento. E a responsabilidade do Supremo é muito grande, porque, ali decidido, depois dele só Deus, porque não há mais a quem recorrer.

Por isso é que pedimos cada vez mais equilíbrio. Não se deixem levar pelo que dizem os grandes meios de comunicação, detentores do poder, empresários que não têm o mesmo interesse que muita gente tem para transformar este País, e decidam com base no equilíbrio, na justiça e na visão republicana.

Queremos a verdade! Se vierem com a verdade, com comprovação, seremos os primeiros a condenar, mas não podemos aceitar que haja um julgamento de acordo com a vontade de um Procurador sob suspei-ta, ou de uma mídia que, infelizmente, em sua gran-de parte tem interesses contrários aos interesses do povo brasileiro.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Obrigado,

Deputado Vicentinho.

VII – ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Nada mais

havendo a tratar, vou encerrar a sessão.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Encerro a

sessão, designando para amanhã, terça-feira, dia 7 de agosto, às 14 horas, a seguinte

ORDEM DO DIA

GRANDE EXPEDIENTE Oradores:15h – Jaqueline Roriz (PMN – DF)15h25min – Miguel Corrêa (PT – MG)

URGÊNCIA

(Art. 62, § 6º da Constituição Federal)

Discussão

1 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 565, DE 2012

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 565, de 2012, que altera a Lei nº 10.177, de 12 de janeiro de 2001, para autorizar o Poder Executivo a instituir linhas de crédito especiais com recursos dos Fundos Constitucionais de Financia-mento do Norte, do Nordeste e do Centro--Oeste para atender aos setores produtivos rural, industrial, comercial e de serviços

dos Municípios com situação de emergên-cia ou estado de calamidade pública reco-nhecidos pelo Poder Executivo federal, e a Lei nº 10.954, de 29 de setembro de 2004, para permitir a ampliação do valor do Auxí-lio Emergencial Financeiro; tendo parecer da Comissão Mista pelo atendimento dos pressupostos constitucionais de relevân-cia e urgência; pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa, adequação financeira e orçamentária e, no mérito, pela aprovação desta e das Emendas de n°s 14 e 17, na forma do Projeto de Lei de Conversão apresentado, e pela rejeição das Emendas de n°s 1 a 13, 15, 16 e de n°s 18 a 24 (Rela-tor: Sen. Walter Pinheiro e Relator Revisor Dep. Heleno Silva).

PRAZO NA CÂMARA: 22/05/2012PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

9/06/2012 (46º DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 5/09/2012COMISSÃO MISTA: Declaração inci-

dental de inconstitucionalidade do artigo 5º, caput, artigo 6º, §§ 1º e 2º da Resolução do Congresso Nacional nº 1/02, com eficácia ex nunc – Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4.029 (DOU de 16/3/12).

2 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 569, DE 2012

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 569, de 2012, que abre crédi-to extraordinário, em favor dos Ministérios da Defesa, da Integração Nacional e do De-senvolvimento Social e Combate à Fome, no valor global de R$/688.497.000,00, para os fins que especifica, tendo parecer da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, pelo atendimento dos pressupostos constitucionais de re-levância, urgência e imprevisibilidade das despesas constantes; pela adequação fi-nanceira e orçamentária; e, no mérito, pela aprovação desta, e pela inadmissibilidade das emendas apresentadas (Relator: Aníbal Gomes, Relator ad hoc: Dep. Eliseu Padilha e Relator Revisor: Sen. Benedito de Lira).

PRAZO NA CÂMARA: 11/06/2012PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

29/06/2012 (46º DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 25/09/2012

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28008 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

COMISSÃO MISTA: Declaração inci-dental de inconstitucionalidade do artigo 5º, caput, artigo 6º, §§ 1º e 2º da Resolução do Congresso Nacional nº 1/02, com eficácia ex nunc – Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4.029 (DOU de 16/3/12).

3 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 570, DE 2012

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 570, de 2012, que altera a Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004; dispõe sobre o apoio financeiro da União aos Municípios e ao Distrito Federal para ampliação da oferta da educação infantil; e dá outras providências; tendo parecer da Comissão Mista, pelo atendimento dos pressupostos constitucionais de relevância e urgência; pela constitucionalidade, juridi-cidade e técnica legislativa, pela adequação financeira e orçamentária e, no mérito, pela aprovação desta e da Emenda nº 13, na for-ma do Projeto de Lei de Conversão, e pela rejeição das Emendas de nºs 1 a 12, e 14 a 46 (Relator: Dep. Pedro Uczai e Relatora Revisora: Sen. Ângela Portela). A Emenda nº 47 foi retirada pelo autor.

PRAZO NA CÂMARA: 11/06/2012PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

29/06/2012 (46º DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 25/09/2012COMISSÃO MISTA: Declaração inci-

dental de inconstitucionalidade do artigo 5º, caput, artigo 6º, §§ 1º e 2º da Resolução do Congresso Nacional nº 1/02, com eficácia ex nunc – Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4.029 (DOU de 16/3/12).

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS OU RECURSOS

EMENDAS

2. PROJETO DE RESOLUÇÃO QUE ALTERA O RICDPrazo para apresentação de emendas: 5 Sessões (Art. 216, § 1º, do RICD).

Nº 139/12 (Eduardo Azeredo) – Acrescenta capítu-lo ao Regimento Interno da Câmara dos Deputados, aprovado pela Resolução nº 17, de 1989, para dispor sobre a tramitação dos atos de outorga e renovação

de concessão, permissão e autorização para o serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens. DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 09/08/2012

II. RECURSOS

1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE CO-MISSÃO – ART. 24, II, DO RICDINTERPOSIÇÃO DE RECURSO: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, § 2º (PARECERES FAVORÁVEIS),ou com o art. 133 (PARECERES CONTRÁRIOS), to-dos do RICD.Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1° do RICD).

1.1 COM PARECERES FAVORÁVEIS

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 389/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão ao Sistema de Radiodifusão Luth Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Tefé, Estado do Amazonas.ÚLTIMA SESSÃO: 07/08/2012

PROJETO DE LEI

Nº 8035/2010 (Poder Executivo) – Aprova o Plano Nacional de Educação para o decênio 2011-2020 e dá outras providências.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 09/08/2012

1.2 COM PARECERES CONTRÁRIOS

PROJETO DE LEI

Nº 4875/2009 (Luis Carlos Heinze) – Denomina Escola Agrotécnica José Pereira Alvarez a escola agrotécnica federal implantada pelo Ministério da Educação, em parceria com a prefeitura do município, na cidade de São Borja, Rio Grande do Sul.Apensados: PL 6137/2009 (Paulo Pimenta) DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 09/08/2012

Nº 6210/2009 (João Dado) – Denomina “Professora Lourdes Mainardi” o campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo locali-zado no Município de Votuporanga.DECURSO: 1a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13/08/2012

Nº 49/2011 (Weliton Prado) – Dispõe sobre a obriga-toriedade de coletes salva-vidas individuais, para os usuários dos veículos aquáticos tais como “Pedalinhos”

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28009

e outros que transitam em lagos e lagoas de todo o Território Nacional.DECURSO: 1a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13/08/2012

Nº 196/2011 (Sandes Júnior) – Dispõe sobre a instala-ção de placas informativas orientando os usuários das rodovias federais, estaduais e municipais a denunciar os motoristas com sinal de embriaguez.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 09/08/2012

Nº 3219/2012 (Paulo Feijó) – Dispõe sobre identifica-ção da profissão ou atividade laborativa de pessoas aposentadas nos meios de comunicação.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 09/08/2012

Nº 3338/2012 (Claudio Cajado) – Dispõe sobre a obri-gatoriedade da existência, nos aeroportos brasileiros administrados pela Infraero, de detectores de metal dos tipos pórtico e manual.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 09/08/2012

3. CONTRA DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDA-DE – ART. 164, § 2º, DO RICD(SUJEITO A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO, APÓS OUVIDA A CCJC, NOS TERMOS DO ART. 164, §§ 2º e 3º DO RICD)Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (Art. 164, § 2º, do RICD).

PROJETO DE LEI

Nº 2201/1996 (João Pizzolatti) – Dispõe sobre a gra-tuidade do uso, pelo respectivos clientes, de estacio-namentos pertencentes a estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços.ÚLTIMA SESSÃO: 07/08/2012

Nº 1166/2011 (Arnaldo Faria de Sá) – Dispõe sobre os critérios das taxas cobradas pelos estacionamentos terceirizados e privatizados.ÚLTIMA SESSÃO: 07/08/2012

Nº 1185/2011 (Antonio Bulhões) – Limita o número de vagas vinculadas a serviço remunerado de mano-brista, no estacionamento de veículos.ÚLTIMA SESSÃO: 07/08/2012

Nº 1372/2011 (Audifax) – Dispõe sobre o cálculo do preço pago pelo serviço de estacionamento de veícu-lo automotor.ÚLTIMA SESSÃO: 07/08/2012

Nº 1967/2011 (Andre Moura) – Proíbe a cobrança de estacionamento pelas instituições de ensino superior.ÚLTIMA SESSÃO: 07/08/2012

Nº 2026/2011 (Andre Moura) – Dispõe sobre a gratui-dade de estacionamento em shopping centers, Centros comerciais, supermercados, hipermercados, aeropor-tos, rodoviárias e nos hospitais.ÚLTIMA SESSÃO: 07/08/2012

Nº 2885/2011 (Dimas Fabiano) – Dispõe sobre a cobertura de seguro contra roubo de veículos nos shopping-centers, lojas de departamentos, postos de combustíveis, super e hipermercados ou empresas que operam com estacionamentos e dá outras providências.”ÚLTIMA SESSÃO: 07/08/2012

Nº 3130/2012 (Claudio Cajado) – Regulamenta a co-brança por serviço de estacionamento de veículo auto-motor em área de “shopping center”, centro comercial, supermercado e estabelecimento assemelhado.ÚLTIMA SESSÃO: 07/08/2012ARQUIVE-SE, nos termos do artigo 133 do RICD, a seguinte proposição:

PROJETO DE LEI

Nº 1.236/2011 (Ronaldo Fonseca) – Reconhece o Es-cotismo como método complementar de educação no País e sua prática por entidades legalmente constituídas segundo as leis brasileiras e dá outras providências.(E seus apensados: PL 1.696/2011 (Otavio Leite); PL 2.267/2011 (Rogério Peninha Mendonça).

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28010 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

LOCAL: Anexo II, Plenário 06 HORÁRIO: 14h30min

A – Audiência Pública:

Tema:

“Cadeia Produtiva de Bovinocultura de Corte”

Expositores:

JALDIR FREIRE LIMA – Chefe do Departamento de Agroindústria do BNDES;(confirmado)ANDRÉ GUSTAVO SALCEDO TEIXEIRA MENDES – Gerente do Departamento de Acompanhamento e Gestão da Carteira do BNDES;(confirmado)ALEXANDRE LAURI HENRIKSEN – do Departamen-to de Estudos Econômicos do Ministério da Justiça, representando o CADE;(confirmado)ANTENOR DE AMORIM NOGUEIRA – Presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Corte da Confede-ração da Agricultura e Pecuária do Brasil;(confirmado)SUSSUMO HONDA – Presidente da Associação Bra-sileira de Supermercado; (confirmado)WESLEY MENDONÇA – Presidente do Grupo JBS SA – Friboi; (confirmado)

FRANCISCO MAIA – Presidente da Frente Nacional da Pecuária;PÉRICLES SALAZAR – Presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos; eMARCOS ANTÔNIO MOLINA – Presidente do Fri-gorífico Marfrig Indústria, Comércio e Alimentos S/A.Autor do Requerimento Nº 232/2012 – Deputado Homero Pereira – PSD/MT

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 09-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.042/12 – do Sr. Zé Geraldo – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 4.504, de 30 de novembro de 1964 – Estatuto da Terra”. RELATOR: Deputado ASSIS DO COUTO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 07-08-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.947/11 – do Sr. Domingos Du-tra – que “dispõe sobre a anistia de dívidas oriundas de operações de crédito rural do Pronaf e de dívidas provenientes de operações de Crédito Fundiário con-tratadas nos estados atingidos por enchentes no pe-ríodo de 2009 a 2011”. RELATOR: Deputado NILSON LEITÃO.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA,

COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

LOCAL: Plenário 13, Anexo II da Câmara dos Depu-tados HORÁRIO: 14h30

A – Audiência Pública:

Tema:

“A qualidade dos serviços de telecomunicações da Nextel (Requerimento nº 106, de 2012, dos Deputados Francisco Floriano e Silas Câmara) e a recente decisão da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) de

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28011

suspender a venda de novos planos das operadoras TIM, Oi e Claro.

Convidados:

JOÃO BATISTA DE REZENDEPresidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)JULIANA PEREIRA DA SILVASecretária Nacional do Consumidor – Ministério da JustiçaSÉRGIO CHAIAPresidente da Nextel BrasilJOÃO MOURAPresidente-executivo da Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Com-petitivas (TelComp)EDUARDO LEVYDiretor-executivo do Sindicato Nacional das Empre-sas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil)

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-08-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 7.342/10 – do Senado Federal – Renato Casagrande – (PLS 245/2007) – que “acres-centa § 5º ao art. 68 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para determinar ao Titular do Cartório de Regis-tro Civil de Pessoas Naturais a utilização da internet para a remessa, ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), do registro dos óbitos mensalmente ocorridos”. (Apensados: PL 920/2011 e PL 3914/2012) RELATOR: Deputado PAULO FOLETTO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 07-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.906/12 – do Sr. Felipe Bornier – que “acrescenta inciso ao art. 70 da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, para coibir a diferença abusiva de preços e tarifas entre os planos de serviço pré-pagos e pós-pagos de telefonia”. RELATOR: Deputado ELIENE LIMA.

PROJETO DE LEI Nº 3.919/12 – dos Srs. João Ananias e Chico Lopes – que “altera a Lei nº 12.485, de 12 de

setembro de 2011, que “Dispõe sobre a comunicação audiovisual de acesso condicionado”, disciplinando a aplicação de sanções às prestadoras dos serviços de televisão por assinatura”. RELATOR: Deputado ARIOSTO HOLANDA.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E

JUSTIÇA E DE CIDADANIA

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 01 HORÁRIO: 14h30min

A – Consulta:

CONSULTA Nº 26/12 – da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle – que “consulta solicitando orien-tação à Mesa a respeito de fornecimento de cópias de documentos de origem externa recebidos em atendi-mento à requisição desta Comissão, decorrentes de aprovação de proposição pelo Colegiado deste órgão”. RELATOR: Deputado FABIO TRAD. PARECER: pelos seguintes entendimentos: 1º) se os documentos são de origem externa, a Câmara dos Deputados não deve fornecer cópias, que devem ser buscadas nas fontes primárias, desde que os conteú-dos estejam incluídos nas exceções previstas na Lei de Acesso à Informação; 2º) que pedidos de cópias de documentos não devem ser dirigidos diretamente aos Presidentes de Comissões, mas à Mesa Diretora da Casa, a quem caberá decidir sobre a conveniência e a oportunidade do fornecimento de informações em cada caso concreto. Vista ao Deputado Francisco Escórcio, em 19/06/2012.

B – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 85/12 Do Sr. Marcos Rogério – (PL 6928/2002) – que “requer que esta Comissão reali-ze Audiência Pública para debater o PL nº 6.928/2002, que cria o Estatuto para o exercício da Democracia Participativa, regulamentando a execução do disposto nos incisos I, II e III do art. 14 da Constituição Federal”.

REQUERIMENTO Nº 87/12 Do Sr. Arthur Oliveira Maia – que “requer a realização de Audiência Pública para discutir o papel e os limites normativos das agências reguladoras no Brasil”.

REQUERIMENTO Nº 88/12 Do Sr. João Campos – (PL 1184/2003) – que “requer a realização de Audiência Pública para debater o Projeto de Lei nº 1.184/2003, que define normas para realização de inseminação artificial e fertilização “in vitro”; proibindo a gestação de substituição (barriga de aluguel) e os experimentos de clonagem radical”.

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28012 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

REQUERIMENTO Nº 89/12 Do Sr. Alessandro Molon – que “requer a realização de audiência pública Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania destinada a debater o aperfeiçoamento da governança dos 34 Tribunais de Contas do Brasil, de forma a assegurar a observância, uniforme, dos padrões estabelecidos pelas normas na-cionais e internacionais de auditoria governamental”.

REQUERIMENTO Nº 90/12 Do Sr. Walter Tosta – (PL 523/2011) – que “requer a realização de Audiência Pú-blica para debater o Projeto de Lei Nº 523, de 2011”.

C – Redações Finais:

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 149/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2804/2011) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Trindadense de Cultura e Comunicação Social a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária no Município de Trindade do Sul, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado FRANCISCO ESCÓRCIO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 151/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2807/2011) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Cultural de Floriano Peixoto a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Floriano Peixoto, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado FRANCISCO ESCÓRCIO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 152/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Infor-mática – (TVR 2808/2011) – que “aprova o ato que autoriza a Associação de Radiodifusão Comunitária de Canudos do Vale a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Mu-nicípio de Canudos do Vale, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado FRANCISCO ESCÓRCIO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 165/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Infor-mática – (TVR 2830/2011) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Novaboavistense de Radiodifusão Comu-nitária a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Mu-nicípio de Nova Boa Vista, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado FRANCISCO ESCÓRCIO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 204/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2898/2011) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio FM Cidade de Mogi Guaçu Ltda., para explorar serviço de radiodi-

fusão sonora em frequência modulada, no Município de Mogi Guaçu, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado FRANCISCO ESCÓRCIO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 295/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2844/2011) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Cultural Projeção e Vida DF e Entorno a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Guará I, Distrito Federal”. RELATOR: Deputado FRANCISCO ESCÓRCIO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 449/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2651/2011) – que “aprova o ato que renova a concessão originalmente outorgada à Rádio Aparecida Ltda. e posteriormente transferida à Funda-ção Nossa Senhora Aparecida para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Aparecida, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado FRANCISCO ESCÓRCIO.

PROJETO DE LEI Nº 1.526/03 – do Sr. Vicentinho – que “proíbe a aquisição de veículos de procedência estrangeira pelos órgãos públicos governamentais das esferas federal, estadual e municipal” e UMA EMENDA DE REDAÇÃO. RELATOR: Deputado FRANCISCO ESCÓRCIO.

PROJETO DE LEI Nº 4.228/04 – do Sr. Lincoln Porte-la – que “dispõe sobre as diretrizes gerais da política pública para promoção da cultura de paz e dá outras providências”. RELATOR: Deputado FRANCISCO ESCÓRCIO.

D – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário:

URGENTE

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 563/12 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 48/2012) – que “aprova o texto do Acordo para a Constituição da Academia Internacional contra a Corrupção como Organização Internacional, celebrado em Viena, em 2 de setembro de 2010, e assinado pelo Brasil em 22 de dezembro de 2010”. RELATOR: Deputado DÉCIO LIMA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 580/12 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 44/2012) – que “aprova o texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte para Evitar a Dupla Tributação de Salários, Ordenados e outras Remunerações Auferi-

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28013

das por Membro de Tripulação de Aeronave Operada em Tráfego Internacional, assinado em Brasília, em 2 de setembro de 2010”. RELATOR: Deputado ESPERIDIÃO AMINº PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 98/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2631/2011) – que “aprova o ato que declara perempta a concessão outorgada à Rádio Canavieiro Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média no Município de União dos Pal-mares, Estado do Alagoas”. RELATOR: Deputado RENAN FILHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 99/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2632/2011) – que “aprova o ato que declara perempta a concessão outorgada à Rádio Difusora Itápolis Ltda. para explorar serviço de radiodi-fusão sonora em onda média no Município de Itápolis, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado DELEGADO PROTÓGENES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 7.656/10 – do Senado Federal – Aloizio Mercadante – (PLS 289/2005) – que “altera os arts. 18 e 26 da Lei nº 9.096, de 19 de setembro de 1995, que “dispõe sobre partidos políticos, regula-menta os arts. 17 e 14, § 3º, inciso V, da Constituição Federal”, para dispor sobre o tempo de filiação parti-dária para concorrer a cargo eletivo e sobre a perda de mandato para o mandatário que deixar o partido”. RELATOR: Deputado ESPERIDIÃO AMINº PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com subs-titutivo.

Vista ao Deputado Pedro Uczai, em 16/11/2011.

O Deputado Onofre Santo Agostini apresentou voto em separado em 24/05/2012.

PROJETO DE LEI Nº 1.646/11 – do Sr. Manato – que “acrescenta parágrafo ao art. 34 da Lei nº 9.096, de 19 de setembro de 1995, determinando que a responsa-bilidade exclusiva pelo ato seja do dirigente partidário da esfera da federação que o praticou”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO QUINTELLA LESSA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação.

Vista ao Deputado Bonifácio de Andrada, em 06/06/2012.

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 11/11 – do Sr. Domin-gos Dutra – que “altera o art. 86 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, instituindo a obrigatorie-dade de inserção de uma cota mínima de proposi-ções de iniciativa parlamentar na Ordem do Dia das sessões”. (Apensados: PRC 95/2011, PRC 104/2011 e PRC 127/2012) RELATOR: Deputado LUIZ COUTO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e pela rejeição do PRC 95/2011, do PRC 104/2011 e do PRC 127/2012, apensados.

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 45/11 – do Sr. Eduar-do Azeredo – que “acrescenta capítulo ao Regimento Interno da Câmara dos Deputados para dispor sobre tramitação de tratado, acordo ou ato internacional”. RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, com substitutivo, e pela rejeição da Emenda de Plenário.

DISPOSIÇÕES ESPECIAIS

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 54/11 – do Sr. Rubens Bueno – que “altera o art. 74 da Cons-tituição Federal, dispondo sobre o mandato dos Con-troladores Internos de cada Poder e instituição”. RELATOR: Deputado ROBERTO FREIRE. PARECER: pela admissibilidade.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 99/11 – do Sr. João Campos – que “acrescenta ao art. 103, da Constituição Federal, o inciso X, que dispõe sobre a capacidade postulatória das Associações Religiosas para propor ação de inconstitucionalidade e ação de-claratória de constitucionalidade de leis ou atos nor-mativos, perante a Constituição Federal”. RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA. PARECER: pela admissibilidade.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 147/12 – do Sr. Amauri Teixeira – que “fixa parâmetros para a remuneração dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil, dos Auditores Fiscais do Trabalho e do grau ou nível máximo da carreira dos servidores do Banco Central do Brasil”. RELATOR: Deputado ALESSANDRO MOLONº PARECER: pela admissibilidade.

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE LEI Nº 2.764/97 – do Sr. Salvador Zim-baldi – que “obriga as entidades desportivas, recreativas e afins a contratar seguro de responsabilidade civil”.

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28014 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

(Apensados: PL 4253/2001 (Apensado: PL 920/2003), PL 1422/2003 e PL 6495/2009) RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, do Substitutivo da Comissão de Educação e Cultura, do PL 4253/2001, do PL 1422/2003, do PL 6495/2009 e do PL 920/2003, apensados, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 306/99 – do Sr. Enio Bacci – que “torna homicídio qualificado o crime praticado por gru-pos de extermínio, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MARCOS ROGÉRIO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com subs-titutivo.

PROJETO DE LEI Nº 2.000/11 – do Sr. João Paulo Cunha – que “concede anistia aos trabalhadores ru-rais de Rondônia punidos no episódio conhecido como “Massacre de Corumbiara””. RELATOR: Deputado VIEIRA DA CUNHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técni-ca legislativa e, no mérito, pela aprovação, com emenda.

E – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

PRAZO CONSTITUCIONAL

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.264/09 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1831/2009) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Bragança Paulista a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Bragança Paulista, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado DELEGADO PROTÓGENES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.932/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2410/2010) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Videomaker do Brasil a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São Paulo, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado DELEGADO PROTÓGENES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 3.087/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2515/2010) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio e Televi-

são Educadora Música e Cultura Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modu-lada, no Município de Batatais, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado DELEGADO PROTÓGENES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 84/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2475/2010) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Atendi-mento Social e Assistencial Marcondense a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Alfredo Marcondes, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado DELEGADO PROTÓGENES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 116/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 2658/2011) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Sociedade Rádio Novo Horizonte Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Novo Horizonte, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado DELEGADO PROTÓGENES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 186/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2862/2011) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Desenvolvimento Comuni-tário dos Moradores de Ipueiras a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Ipueiras, no Estado do Ceará”. RELATOR: Deputado MAURO BENEVIDES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 237/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2220/2010) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Vale do Rio Tietê Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, no Município de José Boni-fácio, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado DELEGADO PROTÓGENES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 273/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2875/2011) – que “aprova o ato

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28015

que renova a permissão outorgada à Fundação Bra-sil 2000 para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de São Paulo, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado DELEGADO PROTÓGENES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 377/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2616/2011) – que “aprova o ato que outorga concessão à SBC – Radiodifusão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média no Município de Primavera, Estado do Pará”. RELATOR: Deputado DUDIMAR PAXIUBA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 384/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2722/2011) – que “aprova o ato que outorga permissão ao Sistema Torre de Comunica-ção Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Palmeira d’’Oeste, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado DELEGADO PROTÓGENES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 398/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2740/2011) – que “aprova o ato que outorga permissão à Amazônia Comunicações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Caiabu, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado DELEGADO PROTÓGENES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 453/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 2790/2011) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Beneficente Cultural e Comunitária Viva Mosqueiro a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Belém, Es-tado do Pará”. RELATOR: Deputado DUDIMAR PAXIUBA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 616/12 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 119/2012) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à TV Ômega Ltda para

explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Município de São Paulo, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado JOÃO PAULO CUNHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 617/12 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 120/2012) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à TV Ômega Ltda para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado JOÃO PAULO CUNHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 618/12 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 121/2012) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à TV Ômega Ltda. para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Município de Fortaleza, Estado do Ceará”. RELATOR: Deputado JOÃO PAULO CUNHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 619/12 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 122/2012) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à TV Ômega Ltda para explorar serviço de radiodifusão de sons e ima-gens, no Município de Recife, Estado de Pernambuco”. RELATOR: Deputado JOÃO PAULO CUNHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 620/12 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 123/2012) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à TV Ômega Ltda para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Município de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado JOÃO PAULO CUNHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 3.952/08 – do Poder Executivo – que “cria a Carreira de Analista Executivo no âmbito do Poder Executivo e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE LEI Nº 7.802/10 – do Senado Federal – Aloizio Mercadante – (PLS 251/2007) – que “altera o

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28016 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

art. 19 da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, para incluir, entre as competências do Conselho Delibera-tivo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), a definição de critérios para a utilização de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para a qua-lificação dos profissionais dos órgãos de segurança pública e dos profissionais da educação básica”. RELATOR: Deputado RICARDO BERZOINI. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste, nos termos do Substitutivo da Co-missão de Trabalho, de Administração e Serviço Público.

PROJETO DE LEI Nº 7.822/10 – do Senado Federal – Valdir Raupp – (PLS 59/2003) – que “acrescenta pará-grafo único ao art. 95 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, para dispor sobre o Juizado Especial Itinerante”. RELATOR: Deputado FRANCISCO ESCÓRCIO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 2.180/11 – do Senado Federal – Serys Slhessarenko – (PLS 128/2010) – que “confere ao Município de Sorriso, no Estado de Mato Grosso, o título de Capital Nacional do Agronegócio”. RELATOR: Deputado VALTENIR PEREIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

SUBSTITUTIVO DO SENADO AO PROJETO DE LEI Nº 4.464/04 – que “estabelece medidas para o controle de avifauna nas imediações de aeródromos”. RELATOR: Deputado VICENTE CANDIDO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa do Substitutivo do Senado.

PROJETO DE LEI Nº 2.988/08 – do Sr. Chico Lopes – que “acrescenta parágrafo ao art. 4º da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, que dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências”. RELATOR: Deputado VICENTE CANDIDO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com subs-titutivo.

PROJETO DE LEI Nº 3.079/08 – do Sr. Chico Lopes – que “estabelece obrigatoriedade de divulgação de normas de segurança no transporte terrestre e aqua-viário de passageiros”. RELATOR: Deputado JUTAHY JUNIOR. PARECER: pela inconstitucionalidade deste e do Subs-titutivo da Comissão de Viação e Transportes.

Vista ao Deputado Luiz Couto, em 24/04/2012. O De-putado Evandro Milhomen apresentou declaração de voto, em 16/05/2012.

PROJETO DE LEI Nº 4.530/08 – do Sr. Mauro Mariani – que “altera a redação do inciso XX do art. 19 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Có-digo de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre a expedi-ção da permissão internaçional para conduzir veículo”. RELATOR: Deputado DR. GRILO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, nos termos do Substitutivo da Comissão de Viação e Transportes.

PROJETO DE LEI Nº 5.349/09 – do Sr. João Dado – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de as fábricas de produtos que contenham látex gravar em suas embala-gens advertência sobre a presença dessa substância”. RELATOR: Deputado JOÃO PAULO LIMA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste e das Emendas da Comissão de Defesa do Consumidor.

PROJETO DE LEI Nº 6.953/10 – do Sr. Sandro Mabel – que “institui o Dia Nacional do Administrador”. RELATOR: Deputado FRANCISCO ESCÓRCIO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE LEI Nº 7.191/10 – do Sr. Dr. Ubiali – que “regula o exercício da atividade de condução de veículos de emergência”. (Apensados: PL 7895/2010 e PL 611/2011) RELATOR: Deputado FRANCISCO ARAÚJO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, do Substitutivo da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, com subemenda, da Emenda da Comissão de Finanças e Tributação e do PL 611/2011, apensado.

PROJETO DE LEI Nº 7.264/10 – do Sr. Eduardo Go-mes – que “institui o Dia Nacional do Pedagogo”. RELATORA: Deputada BRUNA FURLANº PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE LEI Nº 18/11 – dos Srs. Maurício Rands e Weliton Prado – que “fomenta ações de refloresta-mento em assentamentos rurais, áreas degradadas ou desapropriadas pelo poder público, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PAULO TEIXEIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste e do Substitutivo da Comissão

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28017

de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvol-vimento Rural.

PROJETO DE LEI Nº 118/11 – do Sr. Hugo Leal – que “al-tera a Lei nº 1.060, de 5 de fevereiro de 1950, que estabe-lece normas para a concessão de assistência judiciária aos necessitados”. (Apensados: PL 540/2011 e PL 717/2011 (Apensado: PL 2528/2011 (Apensado: PL 2646/2011))) RELATOR: Deputado PASTOR MARCO FELICIANO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, do PL 540/2011, do PL 717/2011, do PL 2528/2011 e do PL 2646/2011, apensados, com substitutivo.

A Deputada Bruna Furlan apresentou voto em sepa-rado em 11/04/2012.

PROJETO DE LEI Nº 1.023/11 – do Sr. Esperidião Amin – que “altera a Lei nº 9.277, de 10 de maio de 1996, para dispor sobre a cobrança de pedágio”. RELATOR: Deputado ONOFRE SANTO AGOSTINI. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE LEI Nº 1.025/11 – do Sr. Antonio Car-los Mendes Thame – que “dispõe sobre o exercício da profissão de Físico e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOÃO PAULO CUNHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, com emendas, e da Emenda apresentada nesta Comissão, com subemenda.

PROJETO DE LEI Nº 1.794/11 – do Sr. Danilo Forte – que “inclui no Calendário Turístico Nacional a “Cami-nhada com Maria”, realizada no dia 15 de agosto de cada ano, do Santuário de Nossa Senhora da Assun-ção na Barra do Ceará até a Catedral Metropolitana de Fortaleza”. RELATOR: Deputado ARTHUR OLIVEIRA MAIA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 1.799/11 – do Sr. Efraim Filho – que “dá o nome de “VIADUTO GENERAL LYRA TA-VARES” ao atual viaduto do Km 86,2 na BR 101 NE”. RELATOR: Deputado PAES LANDIM. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE LEI Nº 2.172/11 – do Sr. Nelson Bornier – que “confere ao Município de Nova Iguaçu, Estado do Rio de Janeiro, o título de “Capital Nacional dos Cosméticos””. RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 4.331/04 – do Sr. Sandro Mabel – que “acrescenta dispositivo à Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, a fim de coibir a troca de favores entre testemunhas que sejam parte em outro processo com causa de pedir e parte idênticas”. RELATOR: Deputado ARTHUR OLIVEIRA MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 4.397/08 – do Sr. Magela – que “altera os arts. 23 e 55 da Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998, que “Institui normas gerais sobre desporto e dá outras providências””. (Apensados: PL 4410/2008, PL 4915/2009 e PL 778/2011) RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ.

PROJETO DE LEI Nº 4.540/08 – do Sr. Carlos Bran-dão – que “altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que aprova o Plano Nacional de Viação, de modo a incluir na Relação Descritiva das Hidrovias do Plano Nacional de Viação, a hidrovia que especifica”. RELATOR: Deputado RICARDO TRIPOLI.

PROJETO DE LEI Nº 5.651/09 – do Senado Federal – Magno Malta – (PLS 375/2003) – que “modifica os arts. 54 e 55 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para criar a exigência de que os condutores e passageiros de motocicletas e assemelhados portem capacete contendo a numeração da placa do veículo em que circulam”. (Apensados: PL 833/2011, PL 1228/2011, PL 1371/2011, PL 1919/2011, PL 3515/2012 e PL 3636/2012) RELATOR: Deputado FRANCISCO ARAÚJO.

PROJETO DE LEI Nº 6.964/10 – do Senado Federal – Lúcia Vânia – (PLS 276/2004) – que “altera a Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, que dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde, com a redação dada pela Medida Provisória nº 2.177-44, de 24 de agosto de 2001, para tornar obrigatória a existência de contratos escritos entre as operadoras e seus prestadores de serviços”. RELATOR: Deputado FABIO TRAD.

PROJETO DE LEI Nº 579/11 – da Sra. Nilda Gondim – que “dispõe sobre a preferência de assentos em áre-

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28018 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

as destinadas à alimentação nos shoppings centers e centros comerciais para as pessoas que especifica”. RELATOR: Deputado ARTHUR OLIVEIRA MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 3.312/12 – do Sr. Alceu Moreira – que “altera a Lei nº 9.503, de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro, para desobrigar as má-quinas agrícolas do registro e licenciamento anual”. RELATOR: Deputado FABIO TRAD.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 7.507/10 – do Senado Federal – Cristovam Buarque – (PLS 185/2008) – que “acres-centa § 7º ao art. 26 da Lei nº 9.394, de 20 de dezem-bro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para obrigar a exibição de filmes de produção nacional nas escolas de educação básica”. RELATOR: Deputado DÉCIO LIMA. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 08-08-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 78/11 – do Sr. Duarte Nogueira – que “acrescenta dispositivo ao art. 87 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre semáforos”. RELATOR: Deputado JAIME MARTINS. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 07-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 2.300/96 – do Sr. Jair Bolso-naro – que “suprime o inciso VI do art. 28 e altera o inciso II do art. 30 da Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994, que “dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil – OAB””. (Apensa-dos: PL 926/1999 (Apensado: PL 5850/2001 (Apen-sado: PL 2790/2011)), PL 3755/1997, PL 4529/1998, PL 1373/2003, PL 4913/2005, PL 5518/2005 (Apen-sado: PL 2748/2011), PL 5551/2005, PL 5242/2009,

PL 5412/2009, PL 6597/2009, PL 6675/2009 e PL 3198/2012) RELATOR: Deputado JOSÉ MENTOR.

PROJETO DE LEI Nº 7.807/10 – do Senado Federal – João Alberto Souza – (PLS 166/2006) – que “altera o art. 914 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), para impor ao endossante a obrigação de cumprimento da prestação constante do título por ele endossado”. RELATOR: Deputado ONYX LORENZONI.

PROJETO DE LEI Nº 7.966/10 – do Senado Fede-ral – Valdir Raupp – (PLS 215/2009) – que “altera o § 1º do art. 1.516 e o art. 1.532 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), para ampliar os prazos para o registro civil do casamento religio-so e de eficácia do certificado de habilitação para o casamento”. RELATOR: Deputado ANDRE MOURA.

PROJETO DE LEI Nº 3.139/12 – do Sr. Romero Ro-drigues – que “permite ao terceiro prejudicado intentar ação diretamente contra o segurador”. RELATOR: Deputado CÂNDIDO VACCAREZZA.

PROJETO DE LEI Nº 3.465/12 – do Sr. Fabio Trad – que “estabelece prioridade de tramitação para os processos penais relativos aos crimes que menciona”. RELATOR: Deputado ASSIS MELO.

PROJETO DE LEI Nº 3.867/12 – do Sr. Walter Feldman – que “dá nova redação ao art. 56 da Lei nº 6.015, 31 de dezembro de 1973, que dispõe sobre os Registros Públicos e outras providências, para autorizar a alte-ração do prenome ao maior civil, até a data em que completar 22 (vinte e dois) anos de idade”. RELATOR: Deputado JOSÉ NUNES.

PROJETO DE LEI Nº 4.041/12 – do Sr. Zé Geraldo – que “altera a Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991, que dispõe sobre as locações dos imóveis urbanos e os procedimentos a elas pertinentes”. RELATORA: Deputada FÁTIMA BEZERRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.044/12 – do Sr. Giovani Cherini – que “altera o art. 2º da Lei nº 6.858, de 24 de novem-bro de 1980, para substituir a OTN por indexador atual”. RELATOR: Deputado ANDRE MOURA.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 2.339/03 – do Sr. Sandro Ma-bel – que “determina a inclusão de procedimentos de primeiros socorros na grade curricular dos cursos de formação de soldados das polícias militares”. RELATOR: Deputado LAERCIO OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 6.506/09 – do Sr. Lincoln Por-tela – que “altera a redação do § 1º do art. 148 da Lei

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28019

nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre a for-mação de condutores”. RELATOR: Deputado LAERCIO OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 138/11 – do Sr. Weliton Prado – que “dispõe sobre normas de segurança e de ma-nutenção em brinquedos dos parques infantis locali-zados em estabelecimentos de educação infantil e de ensino fundamental”. RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 375/11 – da Sra. Manuela D’ávila – que “dispõe sobre a proibição da exigência do número mínimo de créditos “Grade Fechada” para a efetivação ou continuidade da matrícula nos estabelecimentos de ensino superior”. RELATOR: Deputado ESPERIDIÃO AMINº

PROJETO DE LEI Nº 1.027/11 – do Sr. Roberto Brit-to – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro”. RELATOR: Deputado ELISEU PADILHA.

PROJETO DE LEI Nº 2.142/11 – do Senado Federal – Fátima Cleide – (PLS 235/2010) – que “altera a Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, para incluir os cursos de formação de profissionais da educação em nível médio e superior entre os objetivos dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia”. RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 7.509/10 – do Senado Federal – Inácio Arruda – (PLS 559/2009) – que “institui o ano de 2010 como “Ano Nacional Rachel de Queiroz””. RELATOR: Deputado MAURO BENEVIDES.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

REUNIÃO ORDINÁRIA

SUBCOMISSÃO ESPECIAL PARA

ACOMPANHAMENTO, FISCALIZAÇÃO E

CONTROLE DOS SERVIÇOS DE

TELECOMUNICAÇÕES

LOCAL: Anexo II, Plenário 08 HORÁRIO: 15h

A – Reunião de Instalação e Eleição:

REUNIÃO DE INSTALAÇÃO DA SUBCOMISSÃO ESPECIAL DE ACOMPANHAMENTO, FISCALIZA-ÇÃO E CONTROLE DAS TELECOMUNICAÇÕES E

ELEIÇÃO DO PRESIDENTE.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.893/12 – do Sr. Geraldo Thadeu – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de advertência sobre os riscos do consumo excessivo de cloreto de sódio nas embalagens e recipientes que especifica”. RELATORA: Deputada LAURIETE.

PROJETO DE LEI Nº 3.970/12 – do Sr. Severino Ni-nho – que “acrescenta parágrafo ao art. 36 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que “dispõe sobre a proteção ao consumidor e dá outras providências”, para estabelecer que toda publicidade distribuída de forma avulsa deverá trazer identificação do anunciante e da gráfica responsável pela impressão do material”. RELATOR: Deputado JOSÉ CHAVES.

PROJETO DE LEI Nº 4.000/12 – do Senado Federal – Lídice da Mata – (PLS 636/2011) – que “dispõe sobre a possibilidade de amortização ou liquidação antecipada de operações de crédito e de arrendamento mercantil”. (Apensado: PL 1150/2011 (Apensado: PL 3509/2012)) RELATOR: Deputado CARLOS EDUARDO CADOCA.

PROJETO DE LEI Nº 4.078/12 – do Sr. Giroto – que “obriga os estabelecimentos que comercializem termi-nais de telefonia ou procedam à sua ativação a dispor de exemplares da regulamentação aplicável ao serviço”. RELATOR: Deputado JOSÉ CARLOS ARAÚJO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 07-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 190/11 – do Sr. Weliton Prado – que “obriga a prestadora do serviço de banda larga a justificar por escrito ao solicitante o motivo da impossibi-lidade de instalação do serviço no endereço solicitado”. RELATOR: Deputado JOSÉ CHAVES.

PROJETO DE LEI Nº 3.861/12 – do Sr. Rogério Peninha Mendonça – que “dispõe sobre o pagamento de multa re-lativa à infração de consumo diretamente ao consumidor”. RELATOR: Deputado ELI CORREA FILHO.

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28020 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 373/11 – da Sra. Manuela D’ávila – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de as embala-gens de medicamentos conterem tampa de segurança”. RELATOR: Deputado CHICO LOPES.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO

ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 09-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.299/07 – do Sr. Márcio Fran-ça – que “estabelece programa de certificação para o etanol e a participação governamental sobre a sua produção”. (Apensados: PL 1943/2007 e PL 1040/2011) RELATOR: Deputado ANTONIO BALHMANN.

PROJETO DE LEI Nº 3.988/12 – do Sr. Celso Maldaner – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de informação, nos rótulos das embalagens de pescado congelado glaciado comercializado no Brasil, do peso líquido e do peso desglaciado do produto”. RELATOR: Deputado RENATO MOLLING.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.440/11 – do Senado Federal – Ro-drigo Rollemberg – (PLS 116/2011) – que “altera a Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, que “regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências”, para determinar que a elaboração do plano diretor seja orien-tada por carta geotécnica”. (Apensado: PL 2441/2011) RELATOR: Deputado LEOPOLDO MEYER. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 09-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 5.733/09 – do Senado Federal – Marcelo Crivella – que “altera, com vistas a fomentar a utilização da energia solar, a Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade), para instituir dire-triz a ser observada pelos Municípios, e a Lei nº 4.380, de 21 de agosto de 1964, para condicionar a obtenção de financiamento no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação (SFH)”. (Apensados: PL 7678/2006 (Apen-sados: PL 1484/2007, PL 1724/2007 e PL 3173/2008), PL 6250/2009 (Apensado: PL 242/2011), PL 7231/2010 e PL 1859/2011 (Apensado: PL 2952/2011)) RELATOR: Deputado ARNALDO JARDIM.

PROJETO DE LEI Nº 3.790/12 – do Sr. Jonas Donizette – que “institui o Fundo de Custeio da Ampliação das Áreas Verdes Arborizadas Urbanas e dá outras providências”. RELATORA: Deputada ROSANE FERREIRA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.178/12 – do Sr. Edson Pimenta – que “estabelece os requisitos de segurança, higiene, conforto operacional e infraestrutura a serem atendidos pelos terminais rodoviários de passageiros, nos termos que menciona, e dá outras providências”. RELATORA: Deputada ROSANE FERREIRA.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 09-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.279/09 – do Sr. Carlos Zarattini – que “autoriza o Poder Executivo criar o Instituto Su-perior de Energia e Inovação Tecnológica, na Região Metropolitana da Baixada Santista, no Estado de São Paulo, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS SETIM.

PROJETO DE LEI Nº 872/11 – do Sr. Luiz Noé – que “denomina “Policial Rodoviário Federal Ricardo Henri-que Moreira” o viaduto localizado no quilômetro 300, da BR-116, em Guaíba, no Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado AUDIFAX.

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28021

PROJETO DE LEI Nº 1.622/11 – do Sr. Miriquinho Ba-tista – que “institui a Residência em Enfermagem e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EDUARDO BARBOSA.

PROJETO DE LEI Nº 1.719/11 – do Sr. Renzo Braz – que “passa a ser denominado “Viaduto Durval José Moreira” o viaduto localizado no Km 674 da BR-116, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado ADEMIR CAMILO.

PROJETO DE LEI Nº 1.981/11 – do Sr. Gonzaga Patriota – que “estabelece os procedimentos e critérios de que trata o artigo primeiro do Acordo de admissão de títu-los e graus universitários para o exercício de atividades acadêmicas nos estados partes do MERCOSUL pro-mulgado pelo Decreto nº 5.518, de 2005, relativos aos títulos de pós-graduação e unicamente para o exercício de atividades de docência e pesquisa nas instituições de ensino superior no Brasil e dá outras providências”. RELATOR: Deputado WALDENOR PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.204/11 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação da Universidade Federal do Oeste da Bahia – UFOBA, por desmembramento da Universidade Federal da Bahia – UFBA, e dá ou-tras providências”. RELATOR: Deputado WALDENOR PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.324/11 – do Sr. Ronaldo Be-nedet – que “denomina Ponte “Anita Garibaldi” a ponte que será construída na travessia da Lagoa da Cabe-çuda e do Canal Laranjeira da duplicação da BR-101/Sul, no Município de Laguna – SC”. RELATOR: Deputado JORGE BOEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.964/11 – do Sr. Gilmar Macha-do – que “denomina “Viaduto Antonio Sene Trebeschi” o viaduto a ser instalado no quilômetro 38,7km da BR-050, no perímetro urbano do município de Araguari, Minas Gerais”. RELATOR: Deputado ANTÔNIO ROBERTO.

PROJETO DE LEI Nº 3.102/12 – do Sr. Luis Carlos Heinze – que “denomina “Rodovia José Pereira Alvarez” o trecho da BR-287, entre as cidades de São Borja e Santiago, e “Rodovia José Francisco Gorski” na exten-são da BR-287, entre as cidades de Santiago e Santa Maria, no estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado ONYX LORENZONI.

PROJETO DE LEI Nº 3.127/12 – do Sr. Onyx Loren-zoni – que “denomina “Ponte da Legalidade” a ponte a ser construída sobre o Lago Guaíba, ligando o local denominado Saco da Alemoa à Rua Dona Teodora, no bairro Humaitá, na cidade de Porto Alegre, capital do Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado ROGÉRIO PENINHA MENDONÇA.

PROJETO DE LEI Nº 3.150/12 – do Sr. Vitor Penido – que “denomina “Rodovia Deputado Hugo Aguiar” a rodovia BR-352, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado GILMAR MACHADO.

PROJETO DE LEI Nº 3.381/12 – do Sr. Paulo Piau – que “denomina “Rodovia Deputado José Felippe da Silva” o trecho da BR-146 que liga os Municípios de Guaxupé e Passos, em Minas Gerais”. RELATOR: Deputado ADEMIR CAMILO.

PROJETO DE LEI Nº 3.514/12 – do Sr. William Dib – que “institui a semana nacional de ações públicas e sociais no campo da Síndrome de Down e dá outras providências”. RELATORA: Deputada MARA GABRILLI.

PROJETO DE LEI Nº 3.629/12 – do Sr. Otavio Leite – que “altera a Lei nº 10.457, de 14 de maio de 2002, substituindo a expressão “Dia do Bacharel em Turismo” por “Dia Nacional do Turismólogo e dos Profissionais do Turismo””. RELATORA: Deputada TELMA PINHEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 3.683/12 – da Sra. Sandra Ro-sado – que “inscreve o nome de Jovita Alves Feitosa no Livro dos Heróis da Pátria”. RELATOR: Deputado MIRIQUINHO BATISTA.

PROJETO DE LEI Nº 3.684/12 – da Sra. Sandra Ro-sado – que “inscreve o nome de Clara Felipa Camarão no Livro dos Heróis da Pátria”. RELATORA: Deputada FÁTIMA BEZERRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.819/12 – do Sr. Giovani Cherini – que “declara o Município de Soledade – RS, “Capital Nacional das Pedras Preciosas””. RELATOR: Deputado LUIZ NOÉ.

PROJETO DE LEI Nº 3.866/12 – do Sr. Felipe Bornier – que “dispõe sobre a proibição de cobrança, pelas instituições educacionais, de taxas de emissão e regis-tro de diplomas e outros documentos comprobatórios acadêmicos e escolares”. (Apensado: PL 4068/2012) RELATOR: Deputado WALDENOR PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.931/12 – do Sr. Osmar Serra-glio – que “confere ao Município de Castro, no Esta-do do Paraná, o título de “Capital Nacional do Leite””. RELATOR: Deputado ANGELO VANHONI.

PROJETO DE LEI Nº 3.939/12 – do Sr. Dr. Grilo – que “institui a semana nacional de prevenção ao câncer bucal”. RELATOR: Deputado DR. JORGE SILVA.

PROJETO DE LEI Nº 3.940/12 – da Sra. Professora Dorinha Seabra Rezende – que “acrescenta inciso ao art. 70 da Lei nº 9.394, de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para inserir, como despesa de manutenção e desenvolvimento do

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28022 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

ensino, aquela realizada com atividades curriculares complementares”. RELATOR: Deputado GABRIEL CHALITA.

PROJETO DE LEI Nº 3.961/12 – do Sr. Ronaldo Be-nedet – que “confere ao Município de São Joaquim, no Estado de Santa Catarina, o título de “Capital Na-cional da Maçã””. RELATOR: Deputado JORGINHO MELLO.

PROJETO DE LEI Nº 3.968/12 – do Sr. Marco Tebaldi – que “dispõe sobre a obrigatoriedade da realização do teste de avaliação ortopédica da coluna “teste do minuto”, em toda rede de ensino pública ou privada, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MIRIQUINHO BATISTA.

PROJETO DE LEI Nº 3.992/12 – da Sra. Aline Corrêa – que “estabelece cota mínima para a contratação obri-gatória de artistas de baixa renda e de artistas idosos de baixa renda nas produções audiovisuais financiadas por recursos públicos”. RELATOR: Deputado STEPAN NERCESSIANº

PROJETO DE LEI Nº 4.005/12 – da Sra. Erika Kokay – que “institui a Semana Nacional dos Contadores de História”. RELATOR: Deputado TIRIRICA.

PROJETO DE LEI Nº 4.025/12 – do Sr. Márcio Ma-rinho – que “proíbe a exigência de substituição dos livros didáticos por tablets nas instituições de ensino fundamental, médio e superior”. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS SETIM.

PROJETO DE LEI Nº 4.085/12 – do Sr. Onofre Santo Agostini – que “altera a Lei nº 8.313, de 23 de dezem-bro de 1991, que dispõe sobre “restabelecer princípios da Lei nº 7.505, de 2 de julho de 1986, instituindo o Programa Nacional de Apoio à Cultura – PRONAC e dá outras providências.”” RELATORA: Deputada ALICE PORTUGAL.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 5.319/09 – do Senado Federal – Aloizio Mercadante – que “altera a Lei nº 5.700, de 1º de setembro de 1971, que dispõe sobre a forma e a apresentação dos Símbolos Nacionais, e dá outras pro-vidências”. (Apensados: PL 2887/2008, PL 1177/2011 e PL 1481/2011) RELATOR: Deputado JORGE BOEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.381/11 – da Sra. Professora Dorinha Seabra Rezende – que “acrescenta §§ 7º e 8º à Lei nº 10.880, de 9 de junho de 2004, que institui

o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Es-colar – PNATE e o Programa de Apoio aos Sistemas de Ensino para Atendimento à Educação de Jovens e Adultos, dispõe sobre o repasse de recursos finan-ceiros do Programa Brasil Alfabetizado, altera o art. 4º da Lei nº 9.424, de 24 de dezembro de 1996, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI.

PROJETO DE LEI Nº 3.088/12 – do Senado Federal – Paulo Bauer – (PLS 415/2011) – que “dispõe sobre critérios e diretrizes a serem observados no âmbito dos programas federais de seleção, aquisição e dis-tribuição de material didático-escolar para a educação básica”. (Apensados: PL 2460/2011 e PL 3881/2012) RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 07-08-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 563/11 – do Sr. Lindomar Gar-çon – que “dispõe sobre a garantia de cursos profis-sionalizantes e estágios a adolescentes residentes em orfanatos e/ou abrigos”. RELATOR: Deputado MAURO BENEVIDES.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 1/11 – dos Srs. Maurício Rands e Weliton Prado – que “modifica os arts. 41, 43 e 51 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, que trata das licitações e contratos da Administração Pública, para o fim de estabelecer que a fase de habilitação nas li-citações ocorrerá depois da fase de apreciação das propostas apresentadas, bem como para prever pu-nição administrativa ao licitante de má-fé na hipótese que especifica, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 09-08-12

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28023

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 2.233/07 – do Sr. Cristiano Matheus – que “altera o art. 4º da Lei nº 11.345, de 14 de setem-bro de 2006, para ampliar os parcelamentos de débitos com o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS das entidades sem fins econômicos para trezentas e ses-senta prestações mensais”. (Apensado: PL 3592/2008) RELATOR: Deputado TONINHO PINHEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 3.238/08 – do Senado Federal – Sérgio Zambiasi – (PLS 604/2007) – que “altera a Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991, para incluir, no art. 18, § 3º, alínea “c”, a doação e patrocínio para a música regional”. (Apensado: PL 2948/2008) RELATOR: Deputado FERNANDO COELHO FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 3.321/08 – do Sr. Afonso Hamm – que “altera a Lei nº 6.634, de 2 de maio de 1979, criando condições de incentivo para o desenvolvimento da Faixa de Fronteira da região sul”. RELATOR: Deputado MANOEL JUNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 6.633/09 – do Sr. Carlos Bran-dão – que “dispõe sobre a incidência de Imposto de Exportação sobre minério de ferro”. RELATOR: Deputado OTONIEL LIMA.

PROJETO DE LEI Nº 7.418/10 – do Senado Federal – Marcelo Crivella – (PLS 154/2009) – que “autoriza o Poder Executivo a criar o Fundo Nacional de Reuti-lização de Água (Funreágua)”. RELATOR: Deputado JERÔNIMO GOERGENº

PROJETO DE LEI Nº 7.517/10 – da Sra. Janete Rocha Pietá – que “dispõe sobre a concessão de bolsas de estudo integrais para estudantes de cursos de idiomas e de informática, cuja renda familiar mensal per capi-ta não exceda o valor de até 1 (um) salário-mínimo”. RELATOR: Deputado VAZ DE LIMA.

PROJETO DE LEI Nº 1.685/11 – do Sr. Eros Biondini – que “autoriza transferência, a título de contribuição de capital, mediante celebração de convênios entre a União e as Associações de Proteção e Assistência aos Condenados – APACs, em atenção ao disposto no §6º do art. 12 da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964”. RELATOR: Deputado ANDRE VARGAS.

PROJETO DE LEI Nº 1.842/11 – do Sr. Felipe Bornier – que “dispõe sobre a revogação da Lei nº 10.336, de 19 de dezembro de 2001, que instituiu a CIDE Com-bustíveis e também de diversos dispositivos legais que tratam da tributação dos combustíveis pela contribui-ções sociais para o Pis/Pasep e Cofins”. RELATOR: Deputado JERÔNIMO GOERGENº

PROJETO DE LEI Nº 3.084/12 – do Senado Federal – João Tenório – (PLS 189/2010) – que “altera a Lei nº 12.340, de 1º de dezembro de 2010, para definir fonte de recursos para o Fundo Especial para Calamidades Públicas (Funcap), e dá outras providências”. RELATOR: Deputado NELSON MARCHEZAN JUNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 3.428/12 – da Sra. Erika Kokay – que “altera o art. 5º da Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985, que “disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO) e dá outras providências”, o art. 79-A da Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, que “dis-põe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências”, e o art. 214 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que “dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências””. RELATOR: Deputado MÁRIO FEITOZA.

PROJETO DE LEI Nº 3.544/12 – do Sr. Tiririca – que “concede isenção do Imposto sobre Produtos Indus-trializados (IPI) incidente sobre veículos de utilização nas atividades circenses, na forma que estabelece”. RELATOR: Deputado PEDRO EUGÊNIO.

PROJETO DE LEI Nº 3.646/12 – do Sr. Diego Andrade – que “isenta do Imposto de Importação e do Imposto sobre Produtos Industrializados incidentes na importação de motocicletas de competição, sem similares nacionais”. RELATOR: Deputado AELTON FREITAS.

PROJETO DE LEI Nº 3.779/12 – do Sr. Hugo Leal – que “institui o Programa Nacional de Financiamento de Projetos de Infraestrutura (PRONFIPI) como fonte de recursos para financiamento de obras de infraestrutura para os Estados participantes de Programa de Apoio à Reestruturação e ao Ajuste Fiscal dos Estados com base na regularidade no pagamento da dívida dos Estados com a União”. RELATOR: Deputado LUCIANO CASTRO.

PROJETO DE LEI Nº 3.818/12 – do Sr. Raul Lima – que “altera a redação do Decreto-Lei nº 288, de 28 de fevereiro de 1967, da Lei nº 7.965, de 22 de dezem-bro de 1989, da Lei nº 8.210, de 19 de julho de 1991, da Lei nº 8.256, de 25 de novembro de 1991 e da Lei nº 8.857, de 8 de março de 1994, para incluir os veí-culos de uso misto (de passageiros e de carga) entre os produtos beneficiados com os incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus e Áreas de Livre Comércio”. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS SETIM.

PROJETO DE LEI Nº 3.824/12 – do Sr. Eduardo da Fonte – que “acrescenta dispositivos à Lei nº 9.250, de 1995, que alterou a legislação do Imposto de Ren-da das Pessoas Físicas, para permitir a dedução das

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28024 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

despesas com o IPTU e o IPVA na determinação da base de cálculo do IRPF”. RELATOR: Deputado LUIZ PITIMAN.

PROJETO DE LEI Nº 3.837/12 – do Sr. Dr. Grilo – que “acrescenta parágrafo ao art. 46 da Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994, para isentar de contribuições para a Ordem dos Advogados do Brasil os estagiários e advogados até dezoito meses da graduação no bacharelado em Direito”. RELATOR: Deputado ANDRE MOURA.

PROJETO DE LEI Nº 3.865/12 – do Sr. Paulo Rubem Santiago – que “altera a Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, para que passe a figurar como competência do Banco Central do Brasil a expressão “perseguir a estabilidade do poder de compra da moeda, garantir que o sistema financeiro seja sólido e eficiente e estimular o crescimento econômico e a geração de empregos””. RELATOR: Deputado ANDRÉ FIGUEIREDO.

PROJETO DE LEI Nº 3.909/12 – do Sr. Rogério Car-valho – que “altera o art. 26, parágrafo único, da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, incluído pela Lei nº 12.512, de 28 de outubro de 2011, para estender a isen-ção do imposto de renda dos médicos residentes aos residentes-multiprofissionais das outras áreas da saúde”. RELATOR: Deputado ZECA DIRCEU.

PROJETO DE LEI Nº 3.957/12 – do Sr. Onofre Santo Agostini – que “dispõe sobre a restituição do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) às pessoas físicas estrangeiras não residentes no Brasil quando da aqui-sição de mercadorias brasileiras no território nacional”. RELATOR: Deputado REINHOLD STEPHANES.

PROJETO DE LEI Nº 3.965/12 – do Sr. Felipe Bornier – que “concede isenção do IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados às bicicletas classificadas na posição 87.12 da Nomenclatura Comum do Mercosul- NCM”. RELATOR: Deputado NELSON MARCHEZAN JUNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 3.978/12 – do Sr. Francisco Floria-no – que “dispõe sobre a isenção para as pessoas jurí-dicas de direito privado, sem fins lucrativos, legalmente qualificadas como Organizações na Sociedade Civil de Interesse Público, do pagamento de tarifas bancárias”. RELATOR: Deputado ANDRE VARGAS.

B – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária (art. 54):

PROJETO DE LEI Nº 1.332/03 – do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “dispõe sobre as atribuições e competências comuns das Guardas Municipais do Brasil. Regulamenta e disciplina a constituição, atuação e manutenção das Guardas Civis Municipais como Órgãos de Segurança Pública em todo o Território Nacional e dá outras pro-vidências”. (Apensados: PL 2857/2004 (Apensados:

PL 6665/2006 e PL 4896/2009), PL 3854/2004, PL 5959/2005 (Apensado: PL 6810/2006), PL 7284/2006, PL 1017/2007, PL 3969/2008, PL 4821/2009 e PL 7937/2010 (Apensado: PL 201/2011)) RELATOR: Deputado AFONSO FLORENCE.

PROJETO DE LEI Nº 2.886/08 – do Sr. João Dado – que “altera as Leis nºs 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, para instituir o pecúlio para os aposen-tados que retornarem a exercer atividade sujeita ao Regime Geral de Previdência Social”. RELATOR: Deputado ANDRÉ FIGUEIREDO.

PROJETO DE LEI Nº 5.979/09 – do Sr. Mauro Nazif – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 8.856, de 1º de março de 1.994, a fim de dispor sobre o piso salarial dos profissionais fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais”. RELATOR: Deputado MANATO.

PROJETO DE LEI Nº 7.484/10 – da Sra. Sueli Vidigal – que “institui a Semana Nacional de Combate às Drogas”. RELATOR: Deputado ANDRÉ FIGUEIREDO.

PROJETO DE LEI Nº 378/11 – da Sra. Rebecca Gar-cia – que “dá nova redação ao § 1º do art. 2º da Lei nº 10.708, de 31 de julho de 2003, que institui o auxílio--reabilitação psicossocial para pacientes acometidos de transtornos mentais egressos de internações”. RELATOR: Deputado MANOEL JUNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 380/11 – da Sra. Rebecca Garcia – que “dispõe sobre a concessão de seguro-desemprego ao agricultor familiar rural e/ou extrativista que tenha suas terras inundadas por ocasião de enchentes sazonais”. RELATOR: Deputado ZEQUINHA MARINHO.

PROJETO DE LEI Nº 757/11 – da Sra. Jandira Feghali – que “institui o Cultura Viva – Programa Nacional de Cultura, Educação e Cidadania, estabelece normas para seu funcionamento, e dá outras providências”. (Apensado: PL 1378/2011) RELATOR: Deputado OSMAR JÚNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 2.517/11 – do MINISTÉRIO PÚ-BLICO DA UNIÃO – que “dispõe sobre as Carreiras dos Servidores do Conselho Nacional do Ministério Público, fixa os valores de sua remuneração, e dá ou-tras providências”. RELATOR: Deputado REGINALDO LOPES.

PROJETO DE LEI Nº 3.250/12 – do Senado Federal – Lindbergh Farias – (PLS 27/2011) – que “altera a Lei nº 11.977, de 7 de julho de 2009, para assegurar aos Municípios a faculdade de direcionar integralmente as ações do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) ao atendimento de famílias residentes em áreas de risco ou insalubres ou que tenham sido desabrigadas”. RELATOR: Deputado ZECA DIRCEU.

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28025

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 57/11 – do Sr. Luiz Carlos Hauly – que “proíbe a realização de apostas em evento de natureza esportiva pela rede mundial de computadores e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JÚNIOR COIMBRA.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 08-08-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.674/12 – do Sr. Otavio Leite – que “cria incentivos para a abertura e funcionamento da “Primeira Empresa”, da “Primeira Empresa para Economia Verde”, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MARCO TEBALDI.

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 09-08-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.562/11 – do Sr. Irajá Abreu – que “dispõe sobre incentivos fiscais à utilização da energia so-lar em residências e empreendimentos”. (Apensados: PL 3097/2012 (Apensado: PL 3422/2012) e PL 3623/2012) RELATOR: Deputado ÂNGELO AGNOLINº DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 07-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.092/12 – da Sra. Sueli Vidigal – que “altera a Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995, para estabelecer uma indenização mínima de vinte por cento do valor da terra nua no caso da instituição de servidão administrativa para a implantação de linha de transmis-são ou de distribuição de energia elétrica em área rural”. RELATOR: Deputado EDUARDO SCIARRA.

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 09-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.980/12 – do Sr. Cândido Vacca-rezza – que “dispõe sobre a gratuidade do traslado de cadáveres ou restos mortais de brasileiro nato ou natu-ralizado, reconhecidamente pobre, falecido no exterior”. RELATORA: Deputada ELCIONE BARBALHO.

PROJETO DE LEI Nº 4.032/12 – do Sr. Hugo Napo-leão – que “autoriza a criação da Escola de Marinha Mercante do Piauí”. RELATOR: Deputado LEONARDO GADELHA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 07-08-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.292/11 – do Sr. Gean Loureiro – que “regula as ações de Polícia Administrativa exer-cida pelas Polícias Militares no exercício da Polícia Ostensiva e da Preservação da Ordem Pública, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JAIR BOLSONARO.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COM-BATE AO CRIME ORGANIZADO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-08-12

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28026 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 454/11 – da Sra. Andreia Zito – que “altera a Lei nº 11.530, de 24 de outubro de 2007, que institui o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania – PRONASCI, a fim de incluir os agen-tes das guardas portuárias e agentes de vigilância das instituições federais de ensino, no rol das categorias profissionais beneficiárias da “Bolsa-Formação””. RELATOR: Deputado HUGO LEAL.

PROJETO DE LEI Nº 3.408/12 – da Sra. Erika Kokay – que “aumenta para trinta por cento o percentual de policiais militares femininos na Polícia Militar do Dis-trito Federal”. RELATORA: Deputada KEIKO OTA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.282/11 – do Sr. Nelson Bor-nier – que “torna obrigatório a utilização de detectores de metal nos estádios de futebol que especifica e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ALEXANDRE LEITE. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 09-08-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 84/11 – do Sr. Weliton Prado – que “altera a Lei nº 11.530, de 24 de outubro de 2007, incluindo os profissionais que trabalhem com socioedu-cação de adolescentes como beneficiários do Projeto Bolsa-Formação”. (Apensado: PL 1392/2011) RELATOR: Deputado PASTOR EURICO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 07-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.131/02 – do Sr. Lincoln Porte-la – que “altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, no que se refere aos instrumentos do crime”. RELATOR: Deputado ENIO BACCI.

PROJETO DE LEI Nº 3.860/12 – do Sr. Gilmar Macha-do – que “esta Lei altera a Lei nº 9.454, de 7 de abril de 1997, definindo regras gerais para o funcionamento do Sistema Nacional de Registro de Identificação Civil”. RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-08-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.439/11 – do Sr. Gean Lourei-ro – que “altera o art. 2º da Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, que institui o Programa Universidade para Todos – PROUNI, regula a atuação de entidades beneficentes de assistência social no ensino superior; altera a Lei nº 10.891, de 9 de julho de 2004, e dá ou-tras providências”. RELATORA: Deputada ROSINHA DA ADEFAL.

PROJETO DE LEI Nº 2.747/11 – do Sr. Junji Abe – que “dispõe sobre a distribuição de medicamentos para o tratamento da mucopolissacaridose”. (Apensado: PL 2869/2011) RELATOR: Deputado ONOFRE SANTO AGOSTINI. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-08-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.638/11 – do Senado Federal – Gleisi Hoffman – (PLS 81/2011) – que “altera a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre o período de carência para a concessão do benefício da aposentadoria por idade para as donas de casa de baixa renda previsto no § 13 do art. 201 da Constitui-ção Federal, e dá outras providências”. (Apensados: PL 294/2011, PL 3082/2012 e PL 3594/2012) RELATORA: Deputada ÍRIS DE ARAÚJO. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 09-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.800/12 – do Sr. Reguffe – que “acrescenta o inciso XX ao caput do art. 181 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para proibir o estaciona-mento em locais privativos de pessoas portadoras de

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28027

deficiência física e de pessoas idosas”. (Apensados: PL 3971/2012 e PL 4168/2012) RELATORA: Deputada ROSINHA DA ADEFAL.

PROJETO DE LEI Nº 64/07 – do Sr. Vanderlei Macris – que “cria o Índice Nacional de Responsabilidade So-cial – INRS e o Cadastro Nacional de Inadimplentes Sociais – CNIS”. RELATOR: Deputado DARCÍSIO PERONDI.

PROJETO DE LEI Nº 2.350/07 – do Sr. Felipe Bornier – que “dispõe sobre a obrigatoriedade da vacinação contra hepatites A e B e campanha educativa para a Hepatite C” (Apensado: PL 2099/2011) RELATOR: Deputado ONOFRE SANTO AGOSTINI.

PROJETO DE LEI Nº 2.613/07 – do Sr. Pepe Vargas – que “estabelece normas básicas para o funcionamento de estabelecimentos que prestam atendimento integral institucional a idosos como Asilos, Casas de Repouso, Clínicas Geriátricas e congêneres e dá outras provi-dências”. (Apensado: PL 7946/2010) RELATOR: Deputado ROBERTO DE LUCENA.

PROJETO DE LEI Nº 2.634/07 – do Sr. Valtenir Pe-reira – que “dispõe sobre a implantação do Sistema Nacional de Cadastro da Saúde a ser utilizado no ar-mazenamento e gerenciamento, on line, dos registros clínicos dos pacientes”. (Apensados: PL 3154/2008 e PL 5263/2009) RELATOR: Deputado ALEXANDRE ROSO.

PROJETO DE LEI Nº 3.083/08 – do Sr. Takayama – que “dispõe sobre o pronto atendimento de saúde em eventos públicos e dá outras providências”. RELATORA: Deputada ROSANE FERREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.698/09 – do Sr. Cleber Verde – que “acrescenta o termo ‘’e inclusive, também, para a obtenção da aposentadoria por idade’’ ao final do art. 28 da Lei nº 9.711, de 20 de novembro de 1998”. (Apensado: PL 6098/2009) RELATORA: Deputada JÔ MORAES.

PROJETO DE LEI Nº 6.521/09 – do Sr. João Dado – que “institui nas escolas públicas programa de edu-cação para prevenção dos cânceres de mama e de colo do útero”. RELATORA: Deputada CARMEN ZANOTTO.

PROJETO DE LEI Nº 6.684/09 – do Senado Federal – Magno Malta – (PLS 271/2007) – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, para suspender a exigibilidade de cumprimento, pelas comunidades terapêuticas de atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas, das con-dições que especifica”. RELATOR: Deputado OSMAR TERRA.

PROJETO DE LEI Nº 6.717/09 – do Senado Federal – Mauro Miranda – (PLS 210/2002) – que “altera a Lei nº 9.313, de 13 de novembro de 1996, que “dispõe sobre a distribuição gratuita de medicamentos aos portado-res do HIV e doentes de AIDS”, para incluir o benefício do fornecimento de leite em pó para os filhos de mães portadoras do HIV ou doentes de AIDS”. (Apensado: PL 3445/2008 (Apensados: PL 4467/2008, PL 4461/2008 e PL 5752/2009)) RELATOR: Deputado ONOFRE SANTO AGOSTINI.

PROJETO DE LEI Nº 2.083/11 – do Sr. Manato – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de sa-las de apoio à amamentação em órgãos e entidades públicas federais e dá outras providências”. RELATORA: Deputada CIDA BORGHETTI.

PROJETO DE LEI Nº 2.115/11 – do Sr. André Dias – que “estabelece a obrigatoriedade da adoção de legenda em filmes, programas de televisão, séries, telenovelas e peças teatrais cuja produção tenha sido financiada ou patrocinada com o uso de recursos públicos”. RELATORA: Deputada JANDIRA FEGHALI.

PROJETO DE LEI Nº 3.021/11 – do Sr. Rubens Bue-no – que “acrescenta o inciso III ao art. 30 da Lei nº 11.196, de 2005, que “Institui o Regime Especial de Tributação para a Plataforma de Exportação de Ser-viços de Tecnologia da Informação – REPES, o Re-gime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras – RECAP e o Programa de Inclusão Digital; dispõe sobre incentivos fiscais para a inovação tecnológica.”” RELATOR: Deputado LAEL VARELLA.

PROJETO DE LEI Nº 3.079/11 – do Senado Federal – Waldemir Moka – (PLS 465/2011) – que “altera os arts. 20 e 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para instituir isenção da contribuição destinada à Se-guridade Social nos casos de contratação realizada conforme a política de reinserção social prevista no Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad)”. (Apensado: PL 3227/2012) RELATOR: Deputado OSMAR TERRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.441/12 – do Sr. Romero Ro-drigues – que “estende aos planos de benefícios de entidades fechadas o regime tributário aplicável aos planos de benefícios de entidades abertas”. RELATOR: Deputado ELEUSES PAIVA.

PROJETO DE LEI Nº 3.651/12 – do Sr. Fábio Faria – que “dá nova redação ao art. 21 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre a contribuição previdenciária do cortador de pedra artesanal”. RELATOR: Deputado ONOFRE SANTO AGOSTINI.

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28028 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

PROJETO DE LEI Nº 3.767/12 – do Sr. Luis Tibé – que “dá nova redação ao art. 126 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991; Revoga o seu § 3º e introduz novos parágrafos”. RELATOR: Deputado DANILO FORTE.

PROJETO DE LEI Nº 3.781/12 – do Sr. Ângelo Agno-lin – que “altera a Lei nº 10.191, de 14 de fevereiro de 2001, para tornar obrigatória a utilização da modalidade pregão eletrônico nas licitações para aquisição de bens ou contratação de serviços comuns na área da saúde”. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.783/12 – do Sr. Paulo Maga-lhães – que “dispõe sobre a criação do Programa Na-cional de Apoio à Saúde do Atleta – PNASA”. RELATOR: Deputado ONOFRE SANTO AGOSTINI.

PROJETO DE LEI Nº 3.805/12 – do Senado Federal – Lúcia Vânia – (PLS 553/2011) – que “acrescenta pa-rágrafo único ao art. 26 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que “dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências”, para conceder aos portadores de xeroderma pigmentoso isenção de carência para a concessão de auxílio-do-ença e aposentadoria por invalidez”. RELATOR: Deputado GERALDO RESENDE.

PROJETO DE LEI Nº 3.812/12 – da Sra. Teresa Surita – que “altera os arts. 26 e 59 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Bene-fícios da Previdência Social e dá outras providências, para dispensar de carência a concessão de auxílio--doença e aposentadoria por invalidez, em caso de doenças decorrentes da gravidez”. RELATORA: Deputada ELCIONE BARBALHO.

PROJETO DE LEI Nº 3.817/12 – do Sr. Francisco Flo-riano – que “institui a avaliação anual de saúde para motoristas de ônibus e de cooperativas de vans e táxis e dá outras providências”. RELATOR: Deputado NEILTON MULIM.

PROJETO DE LEI Nº 3.830/12 – do Sr. Ademir Camilo – que “dispõe sobre a isenção do Imposto sobre Pro-dutos Industrializados incidente sobre veículos adqui-ridos por aposentados e pensionistas, nas condições que determina”. RELATOR: Deputado DR. PAULO CÉSAR.

PROJETO DE LEI Nº 3.843/12 – do Sr. Edmar Arru-da – que “altera a Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, para obrigar a instalação de gerador elétrico como condição para o licenciamento dos estabelecimentos que comercializam drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos”. RELATORA: Deputada JANDIRA FEGHALI.

PROJETO DE LEI Nº 3.844/12 – do Sr. Roberto de Lucena – que “altera o art. 124 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que “dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ONOFRE SANTO AGOSTINI.

PROJETO DE LEI Nº 3.875/12 – do Sr. Manato – que “altera os arts. 1.557, 1.559 e 1.560 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil, estabelecendo nova hipótese para a anulação do casamento”. RELATOR: Deputado MARCUS PESTANA.

PROJETO DE LEI Nº 3.908/12 – do Sr. Rogério Carva-lho – que “acrescenta o Inciso XXXII ao art. 24 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e altera o art. 3º da Lei nº 10.972, de 2 de dezembro de 2004, permitindo a dispensa de licitação para aquisição de homoderiva-dos pelo Sistema Único de Saúde – SUS”. RELATOR: Deputado ANTONIO BRITO.

PROJETO DE LEI Nº 3.938/12 – do Sr. Manato – que “dispõe sobre a dispensa da família do doador de ór-gãos de pagamento ao serviço funerário de taxas, emolumentos e tarifas devidas em razão da realiza-ção de funeral”. RELATOR: Deputado CHICO D’ANGELO.

PROJETO DE LEI Nº 3.956/12 – do Senado Federal- Papaléo Paes – que “altera a Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, para dispor sobre a impressão do número do lote e das datas de fabricação e de valida-de de medicamentos”. RELATOR: Deputado MANDETTA.

PROJETO DE LEI Nº 3.974/12 – do Sr. Manoel Junior – que “dá nova redação ao art. 406 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para conferir à Justi-ça do Trabalho a competência para autorizar o menor a desenvolver trabalho artístico”. RELATORA: Deputada BENEDITA DA SILVA.

PROJETO DE LEI Nº 3.997/12 – do Senado Federal – Rodrigo Rollemberg – (PLS 279/2011) – que “altera as Leis nº 8.212 e nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para incluir o catador de material reciclável como segurado es-pecial da Previdência Social”. (Apensado: PL 295/2011) RELATORA: Deputada ERIKA KOKAY.

PROJETO DE LEI Nº 4.022/12 – do Sr. Sebastião Bala Rocha – que “altera a Lei nº 12.462, de 4 de agosto de 2011, para incluir no Regime Diferenciado de Con-tratações Públicas – RDC a contratação de obras e a aquisição de equipamentos e insumos para a área de saúde”. RELATOR: Deputado ALEXANDRE ROSO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 07-08-12

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28029

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.579/07 – da Sra. Jusmari Oli-veira – que “altera a Lei nº 10.836, de 09 de janeiro de 2004, que “cria o Programa Bolsa Família e dá ou-tras providências”, para dispor sobre o Programa de Assistência às Adolescentes Gestantes”. (Apensa-dos: PL 1685/2007 (Apensados: PL 2192/2007 e PL 5865/2009), PL 1839/2007 (Apensados: PL 6312/2009, PL 1528/2011, PL 6509/2009 e PL 6881/2010), PL 5691/2009 (Apensado: PL 1409/2011) e PL 3520/2008) RELATORA: Deputada TERESA SURITA.

PROJETO DE LEI Nº 3.991/08 – do Sr. Jefferson Cam-pos – que “altera a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para acrescentar § 7º ao art. 55, a fim de conceder aos templos religiosos a isenção das contribuições desti-nadas à seguridade social”. (Apensado: PL 3045/2011) RELATOR: Deputado JOSÉ LINHARES.

PROJETO DE LEI Nº 5.857/09 – da Sra. Sueli Vidigal – que “autoriza o Poder Executivo Federal, em articulação com os municípios sedes das regiões administrativas, a criar clínicas públicas para dependentes químicos de álcool e drogas”. (Apensado: PL 6644/2009 (Apensado: PL 7704/2010 (Apensado: PL 623/2011))) RELATOR: Deputado JOSÉ LINHARES.

PROJETO DE LEI Nº 487/11 – do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS 526/2007) – que “modifica a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre a manutenção da qualidade de segurado do Regime Geral de Previdência Social daquele que contar com 180 (cento e oitenta) contribuições mensais, para fim de concessão do benefício de pensão por morte”. (Apensados: PL 2218/2011 e PL 3156/2012) RELATOR: Deputado ANTONIO BRITO.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ (DIA 08/08/2012)

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 89/11 – TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DF – que “dispõe sobre emolumentos dos serviços

notariais e de registros públicos, no âmbito do Distri-to Federal e dos Territórios, e dá outras providências” RELATOR: Deputado POLICARPO.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.132/12 – do Senado Federal – Valdir Raupp – (PLS 92/2006) – que “acrescenta § 3º ao art. 12 da Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de 1974, para dispor sobre a responsabilidade subsidiária da empresa tomadora ou cliente quanto às obrigações trabalhistas”. (Apensado: PL 6363/2005 (Apensados: PL 3436/2012, PL 3498/2012 e PL 3785/2012)) RELATOR: Deputado SANDRO MABEL. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 09-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.310/00 – do Sr. Euler Morais – que “modifica a Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, a fim de possibilitar o saque do saldo da conta vincu-lada do FGTS para tratamento de saúde de parentes em 1º grau do titular acometidos da AIDS”. (Apen-sados: PL 3334/2000, PL 3361/2000, PL 3371/2000 (Apensado: PL 1079/2011), PL 3394/2000 (Apen-sado: PL 653/2011), PL 4159/2001, PL 4977/2001, PL 4938/2001, PL 2194/2003, PL 2926/2004, PL 4095/2004, PL 4578/2004, PL 4800/2005 (Apensa-do: PL 4879/2005), PL 4935/2005, PL 6086/2005, PL 7653/2006, PL 1593/2007 (Apensados: PL 5098/2009 e PL 1695/2011), PL 2172/2007, PL 3345/2008 e PL 8017/2010) RELATOR: Deputado VILALBA.

PROJETO DE LEI Nº 3.269/12 – do Senado Federal- Marisa Serrano – (PLS 211/2010) – que “altera a Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, para conceder seguro-desemprego aos músicos e artistas e técnicos em espetáculos de diversões”. RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI.

PROJETO DE LEI Nº 3.361/12 – do Sr. Pedro Uczai – que “altera a Lei nº 12.023, de 27 de agosto de 2009”. RELATOR: Deputado LAERCIO OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.368/12 – do Sr. Paulo Foletto – que “altera a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, para dispor sobre a margem de preferência para uniformes militares produzidos no território nacional”. RELATOR: Deputado ROBERTO BALESTRA.

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28030 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

PROJETO DE LEI Nº 3.448/12 – da Sra. Elcione Bar-balho – que “torna obrigatória a aquisição de veículos nacionais para os órgãos e entidades da administração pública direta e indireta da União”. RELATORA: Deputada FLÁVIA MORAIS.

PROJETO DE LEI Nº 3.496/12 – do Sr. Wandenkolk Gonçalves – que “autoriza o Poder Executivo a criar o Colégio Militar de Conceição do Araguaia, no Estado do Pará”. RELATOR: Deputado WLADIMIR COSTA.

PROJETO DE LEI Nº 3.499/12 – do Sr. Rogério Peni-nha Mendonça – que “altera o Decreto-lei nº 227, de 28 de fevereiro de 1967”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 3.501/12 – do Sr. Eliene Lima – que “acrescenta o Art. 177-A à Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para estabelecer norma de medicina do trabalho, em face de condição climá-tica adversa”. RELATOR: Deputado MAURO NAZIF.

PROJETO DE LEI Nº 3.528/12 – do Senado Federal – Valdir Raupp – (PLS 61/2006) – que “altera o parágrafo único do art. 9º da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, que “regula o Programa do Seguro-Desemprego, o Abono Salarial, institui o Fundo de Amparo ao Traba-lhador (FAT), e dá outras providências”, para modificar o direito ao abono salarial, no caso de beneficiários integrantes do Fundo de Participação PIS/Pasep”. (Apensado: PL 2711/2007 (Apensado: PL 2983/2008)) RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 3.587/12 – do Sr. Izalci – que “acrescenta o art. 5º à Lei nº 6.530, de 12 de maio de 1978, para criar a Caixa de Assistência dos Corretores de Imóveis (CACI)”. RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 3.634/12 – do Sr. Luiz Pitiman – que “altera o parágrafo único do art. 36 da Lei nº 5.194 de 24 de dezembro de 1966, que “Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro--Agrônomo, e dá outras providências”, a fim de excluir a expressão “proveniente da arrecadação de multas””. RELATORA: Deputada FÁTIMA PELAES.

PROJETO DE LEI Nº 3.639/12 – do Sr. Rogério Car-valho – que “altera a Lei 11.079, de 30 de dezembro de 2004, que “institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público-privada no âmbito da administração pública”, para permitir o ingresso da en-tidade financiadora como concessionária, diretamente ou através de outra sociedade de propósito específico

financiada, até a plena realização do contrato de execu-ção de obra pública ou continuidade do serviço público”. RELATOR: Deputado SEBASTIÃO BALA ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 3.640/12 – do Sr. Rogério Car-valho – que “altera a Lei nº 11.079, de 30 de dezembro de 2004, que “institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público-privada no âmbito da administração pública”, para determinar que a previ-são do equilíbrio econômico-financeiro decorrente de alteração unilateral do contrato, atos da Administração ou por fatos imprevistos ou imprevisíveis não poderão deslocar o ônus para os usuários”. RELATOR: Deputado SEBASTIÃO BALA ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 3.662/12 – do Senado Federal – Itamar Franco – (PLS 220/2011) – que “acrescenta inciso X ao art. 473 da Consolidação das Leis do Tra-balho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para permitir que o empregado deixe de comparecer ao trabalho por até 8 (oito) ho-ras, para submeter-se a provas de concurso público”. RELATOR: Deputado LEONARDO QUINTÃO.

PROJETO DE LEI Nº 3.670/12 – do Sr. Pedro Uczai – que “autoriza o Poder Executivo a instituir o Campus Universitário de São Miguel do Oeste da Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS”. RELATOR: Deputado ALEXANDRE ROSO.

PROJETO DE LEI Nº 3.671/12 – do Sr. Pedro Uczai – que “autoriza o Poder Executivo a instituir o Campus Universitário de Concórdia da Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS”. RELATOR: Deputado DARCÍSIO PERONDI.

PROJETO DE LEI Nº 3.677/12 – do Sr. Glauber Braga – que “garante o pagamento de adicional de insalubri-dade para os trabalhadores de estabelecimento fabri-cante de produtos derivados do tabaco ou nos quais seja permitido o fumo”. RELATOR: Deputado SEBASTIÃO BALA ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 3.718/12 – do Sr. Romero Ro-drigues – que “altera o art. 28 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre o Plano de Cus-teio da Seguridade Social, para excluir a incidência de contribuição para a seguridade social sobre o aviso prévio indenizado”. RELATOR: Deputado LUCIANO CASTRO.

PROJETO DE LEI Nº 3.726/12 – do Sr. Jose Stédile – que “regulamenta o exercício da profissão de Técnico de Segurança do Trânsito”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO.

PROJETO DE LEI Nº 3.733/12 – do Sr. Luiz Couto – que “estabelece a obrigatoriedade de instalação de te-

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28031

lões em Praça Pública nos municípios com população entre 20 mil e 100 mil habitantes para transmissão dos trabalhos do Poder Legislativo Federal”. RELATOR: Deputado VICENTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 3.771/12 – do Sr. Jorge Boeira – que “dispõe sobre a política de valorização de longo prazo do salário mínimo”. RELATOR: Deputado ANDRÉ FIGUEIREDO.

PROJETO DE LEI Nº 3.806/12 – do Sr. Policarpo – que “concede anistia aos servidores do Superior Tribunal de Justiça que participaram de greve ou movimento reivindicatório realizados pelo sindicato de sua cate-goria, de 1º de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2011”. (Apensado: PL 3807/2012) RELATOR: Deputado PAULO PEREIRA DA SILVA.

PROJETO DE LEI Nº 3.851/12 – do Sr. Lucio Vieira Lima – que “dispõe sobre a obrigatoriedade da Admi-nistração Pública, direta e indireta, de realizar licitação para a escolha da instituição financeira administradora dos depósitos relativos à folha de pagamento dos seus agentes públicos e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SEBASTIÃO BALA ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 3.891/12 – do Sr. Lelo Coimbra – que “dispõe sobre a isenção de foros, laudêmios, ta-xas, cotas, aluguéis e multas nos terrenos de marinha para maiores de sessenta anos”. RELATOR: Deputado SEBASTIÃO BALA ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 3.928/12 – do Sr. Hugo Motta – que “dispõe sobre a extinção da obrigatoriedade de que contratos de concessão contenham cláusula de reajuste de tarifas e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SABINO CASTELO BRANCO.

PROJETO DE LEI Nº 3.946/12 – da Sra. Jandira Fe-ghali e outros – que “altera a Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004 para permitir aquisição de produto ou processo inovador gerados por meio de políticas de fomento à pesquisa e desenvolvimento e inovação tecnológica”. RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI.

PROJETO DE LEI Nº 3.982/12 – do Sr. Andre Mou-ra – que “fixa o piso salarial nacional dos radialistas”. RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI.

PROJETO DE LEI Nº 3.994/12 – do Sr. Ângelo Agno-lin – que “autoriza o Poder Executivo a criar Escola Técnica Federal no município de Tocantinópolis, no Estado do Tocantins”. RELATOR: Deputado ANDRÉ FIGUEIREDO.

PROJETO DE LEI Nº 3.999/12 – do Senado Federal – Lindbergh Faria – (PLS 506/2011) – que “acrescenta art. 29-A à Lei nº 12.350, de 20 de dezembro de 2010,

e estabelece que, para a fruição dos benefícios fiscais relativos à realização da Copa das Confederações Fifa 2013, da Copa do Mundo Fifa 2014 e dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016, a pessoa jurídica deverá destinar o percentual mínimo de 5% (cinco por cento) dos seus cargos a pessoas com deficiência”. (Apensado: PL 1667/2011) RELATOR: Deputado ANDRÉ FIGUEIREDO.

PROJETO DE LEI Nº 4.001/12 – do Senado Federal – Valdir Raupp – (PLS 637/2011) – que “acrescenta parágrafos ao art. 482 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para disciplinar o abandono de emprego”. RELATOR: Deputado ANDRÉ FIGUEIREDO.

PROJETO DE LEI Nº 4.010/12 – dos Srs. André Fi-gueiredo e André Figueiredo – (PL 1649/2011) – que “altera a Lei nº 10.820, de 17 de dezembro de 2003, que “dispõe sobre a autorização para desconto de prestações em folha de pagamento, e dá outras pro-vidências”, acrescentando-lhe dispositivos”. RELATORA: Deputada FLÁVIA MORAIS.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.301/11 – do Sr. Padre Ton – que “altera a redação do art. 7º da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943”. RELATOR: Deputado ANDRÉ FIGUEIREDO.

PROJETO DE LEI Nº 1.953/11 – do Sr. Reinaldo Azam-buja – que “altera a redação do cabeço do art. 1 º ; do art. 10 e do Inciso I do art. 12 e acrescenta o Inciso VI ao art. 37, da Lei nº 8.934 de 18 de novembro de 1994, que “Dispõe sobre o registro Público de Empresas Mer-cantis e Atividades Afins e da outras providências””. RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI.

PROJETO DE LEI Nº 2.205/11 – do Poder Executivo – que “cria cargos de Especialista em Infraestrutura Sênior, cargos das carreiras de Analista de Infraestru-tura, de Especialista em Meio Ambiente e de Analista de Comércio Exterior, cargos nos quadros de pessoal da Superintendência da Zona Franca de Manaus, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e do Depar-tamento de Polícia Rodoviária Federal, cargos em co-missão, funções gratificadas, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOVAIR ARANTES.

PROJETO DE LEI Nº 2.322/11 – do Sr. João Dado – que “atualiza a redação da Consolidação das Leis do

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28032 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, na parte que dispõe sobre os órgãos da Justiça do Trabalho, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ROBERTO SANTIAGO.

PROJETO DE LEI Nº 2.750/11 – do Sr. Andre Moura – que “fixa piso salarial nacional dos médicos”. RELATORA: Deputada FLÁVIA MORAIS. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 08-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 329/11 – do Sr. Hugo Leal – que “altera o caput do art. 396 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para assegurar à empregada o direito a dois períodos de descanso de meia hora cada um, durante a jornada de trabalho, para amamentar ou cuidar de seu filho até que este complete seis meses”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 726/11 – do Sr. Lourival Men-des – que “autoriza o Poder Executivo a criar Colégio Militar nas cidades que específica”. RELATOR: Deputado AUGUSTO COUTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 939/11 – da Sra. Luci Choina-cki – que “altera dispositivos da Lei nº 8.315, de 23 de dezembro de 1991 e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 1.083/11 – do Sr. Cleber Verde – que “estende ao catador de marisco e à marisqueira o recebimento do seguro-desemprego, concedido ao pescador profissional artesanal, conforme o disposto na Lei nº 10.779, de 2003”. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 1.087/11 – do Sr. Cleber Verde – que “dispõe sobre o pagamento de adicional de in-salubridade aos pescadores profissionais e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MÁRCIO MARINHO.

PROJETO DE LEI Nº 2.120/11 – do Sr. Mauro Nazif – que “fixa os valores das anuidades e multas por viola-ção da ética no âmbito dos Conselhos de Enfermagem e dá outras providências”. RELATORA: Deputada ANDREIA ZITO.

PROJETO DE LEI Nº 2.354/11 – do Sr. Roberto de Lu-cena – que “altera inciso III do art. 2º da Lei nº 10.779 de 25 de novembro de 2003 que dispõe sobre a con-cessão do benefício de seguro desemprego, durante o período de defeso, ao pescador profissional que exerce a atividade pesqueira de forma artesanal”. RELATOR: Deputado EUDES XAVIER.

PROJETO DE LEI Nº 2.476/11 – do Sr. José Guima-rães – que “indica ao Poder Executivo a criação dos campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, nos Municípios de Itapipoca, Acopiara, Boa Viagem, Paracuru, Maranguape e Ho-rizonte no Estado do Ceará”. RELATOR: Deputado EUDES XAVIER.

PROJETO DE LEI Nº 2.526/11 – do Sr. Romero Ro-drigues – que “dá nova redação ao § 3º do art. 322 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), para dispor sobre o pagamento de verbas rescisórias ao profes-sor dispensado sem justa causa ao fim do ano letivo”. RELATOR: Deputado PAULO PEREIRA DA SILVA.

PROJETO DE LEI Nº 2.547/11 – do Sr. Gean Lou-reiro – que “altera redação do art. 9º, da Medida Provisória nº 2.220, de 04 de setembro de 2001, que “Dispõe sobre a concessão de uso especial de que trata o § 1º do art. 183 da Constituição, cria o Conselho Nacional de Desenvolvimento Urbano e dá outras providências””. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.569/11 – do Sr. Carlos Ro-berto – que “autoriza a União a doar ao Município de Guarulhos no Estado de São Paulo o imóvel que especifica”. RELATOR: Deputado VICENTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 2.580/11 – do Sr. Márcio Macêdo – que “dá nova redação à Lei nº 11.284, de 2 de março de 2006, para garantir a contratação e a manutenção no emprego de mulheres nas empresas que exploram concessões florestais”. RELATORA: Deputada FÁTIMA PELAES.

PROJETO DE LEI Nº 2.676/11 – do Sr. Rogério Carva-lho – que “dispõe sobre a criação de vagas de trabalho como condicionantes para participação em programas de benefícios fiscais e subvenções econômicas previs-tos na Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010”. RELATOR: Deputado VICENTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 2.851/11 – do Sr. Luciano Castro – que “acrescenta artigo ao Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, que aprovou a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, para fixar prazo de validade de apresentação de certificado de conclusão de curso para fins de contratação”. RELATOR: Deputado WALNEY ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 2.918/11 – da Sra. Erika Kokay – que “dispõe sobre o exercício da profissão de ope-rador de piscinas”. RELATOR: Deputado LEONARDO QUINTÃO.

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28033

PROJETO DE LEI Nº 2.961/11 – do Sr. Walney Rocha – que “autoriza o Poder Executivo a criar Escola Técni-ca Federal do Petróleo e do Gás Natural, no município de Cabo Frio, no Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado MAURO NAZIF.

PROJETO DE LEI Nº 3.044/11 – do Sr. Aguinaldo Ri-beiro – que “altera a redação do §2º do art. 9º da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, para facultar a utilização dos recursos do FGTS para financiar a construção de templos religiosos”. RELATOR: Deputado PAULO PEREIRA DA SILVA.

PROJETO DE LEI Nº 3.053/11 – do Sr. Aguinaldo Ri-beiro – que “dispõe sobre a Regulamentação da Pro-fissão de Modelo de Passarela”. RELATOR: Deputado ANDRÉ FIGUEIREDO.

PROJETO DE LEI Nº 3.058/11 – do Sr. Aguinaldo Ri-beiro – que “altera a Lei nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1998, que “Dispõe sobre o serviço voluntário e dá outras providências””. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.158/12 – do Sr. Paulo Abi-Ackel – que “altera a Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008”. RELATOR: Deputado SABINO CASTELO BRANCO.

PROJETO DE LEI Nº 3.168/12 – do Sr. Manato – que “esta lei estabelece a exigência de reconhecimento de firma para validade de laudos médicos nos casos que especifica”. RELATOR: Deputado MAURO NAZIF.

PROJETO DE LEI Nº 3.204/12 – do Sr. Eliseu Padilha – que “regulamenta o exercício das atividades de Ioga”. RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI.

PROJETO DE LEI Nº 3.265/12 – do Senado Federal – Sérgio Zambiasi – (PLS 322/2010) – que “altera a Lei nº 6.533, de 24 de maio de 1978, para dispor sobre a regulamentação das profissões de DJ ou Profissio-nal de Cabine de Som DJ (disc jockey) e Produtor DJ (disc jockey)”. RELATOR: Deputado VICENTINHO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 07-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.922/07 – do Sr. Cleber Verde – que “acrescenta parágrafo ao art. 57 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991”. RELATOR: Deputado MÁRCIO MARINHO.

PROJETO DE LEI Nº 5.439/09 – do Sr. Mauro Nazif – que “dispõe sobre o piso salarial do Nutricionista”. (Apensado: PL 6375/2009) RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI.

PROJETO DE LEI Nº 6.248/09 – da Sra. Andreia Zito – que “altera a Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, para acrescentar o artigo 13-A, dispondo sobre a vacância dos cargos de Reitor ou Diretor-Geral do Campus dos Institutos Federais de Educação Ciência e Tecnologia, por aposentadoria voluntária ou com-pulsória, pela renúncia e pela destituição ou vacância do cargo”. RELATOR: Deputado ROBERTO SANTIAGO.

PROJETO DE LEI Nº 3.592/12 – do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS 115/2007) – que “dispõe sobre a regulamentação do exercício da profissão do comer-ciário”. (Apensado: PL 6406/2009) RELATOR: Deputado EUDES XAVIER.

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-08-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.993/11 – do Sr. Aguinaldo Ri-beiro – que “dá nova redação aos arts. 84 e 85 da Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998, que “Institui normas gerais sobre desportos””. RELATOR: Deputado VICENTE CANDIDO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 07-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.075/12 – do Sr. Onofre San-to Agostini – que “acrescenta-se o art. 26-A à Lei nº 12.663, de 5 de junho de 2012, que dispõe sobre as medidas relativas à Copa das Confederações FIFA de 2013 e à Copa do Mundo FIFA de 2014, que serão realizadas no Brasil”. RELATOR: Deputado VICENTE CANDIDO.

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-08-12

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28034 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.968/11 – do Sr. Domingos Sávio – que “altera a redação do art. 139-A da Lei nº 12.009, de 29 de julho de 2009, acrescentando novo parágrafo”. RELATOR: Deputado LOURIVAL MENDES. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 09-08-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 5.525/09 – do Sr. Beto Albuquer-que – que “dispõe sobre o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito”. RELATOR: Deputado HUGO LEAL.

PROJETO DE LEI Nº 6.857/10 – do Sr. Carlos Zarattini – que “altera os arts. 7º, 21, 54, 231, 257, 280 e 320 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro – CTB”. (Apensado: PL 2877/2011) RELATOR: Deputado HUGO LEAL.

PROJETO DE LEI Nº 3.023/11 – do Sr. Pedro Uczai – que “denomina Marcelino Chiarello a Rodovia BR-282, trecho de acesso a Chapecó” RELATOR: Deputado EDINHO BEZ. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 08-08-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.953/11 – do Sr. Zequinha Ma-rinho – que “inclui no Anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que dispõe sobre o Plano Nacional de Viação, o trecho rodoviário que especifica”. RELATOR: Deputado JAIME MARTINS. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 07-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.049/12 – do Sr. Davi Alves Silva Júnior – que “acrescenta dispositivos à Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre o aviso de vencimento da Carteira Nacional de Habilitação e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOSE STÉDILE.

PROJETO DE LEI Nº 4.051/12 – do Sr. Walney Rocha – que “dispõe sobre a transparência na arrecadação com a cobrança de pedágio pelas concessionárias que administram rodovias federais”. RELATOR: Deputado RICARDO IZAR.

II – COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI

Nº 1572, DE 2011, DO SR. VICENTE CANDIDO, QUE “INSTITUI O CÓDIGO COMERCIAL”

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (80 SESSÕES)

DECURSO: 43ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-09-12

* prazo prorrogado Ad Referendum pelo Presidente

Projetos de Lei (Art. 205, §4º)

PROJETO DE LEI Nº 1.572/11 – do Sr. Vicente Can-dido – que “institui o Código Comercial”. RELATOR GERAL: Deputado PAES LANDIM.

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A INVESTIGAR O TRÁFICO DE

PESSOAS NO BRASIL, SUAS CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E RESPONSÁVEIS NO

PERÍODO DE 2003 A 2011, COMPREENDIDO NA VIGÊNCIA DA CONVENÇÃO DE PALERMO.

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: A Definir HORÁRIO: 10h

Reunião Deliberativa:1 – Eleição para 1º Vice-Presidente;2 – Deliberação de Requerimentos.

Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 43/12 Do Sr. Arnaldo Jordy – que “requer realização de audiência pública apara ouvir, em audiência pública, a Sra. Dayse Cristina da Silva Costa, jornalista responsável por pesquisa sobre trá-fico de pessoas no meio esportivo”.

III – COMISSÕES MISTAS

COMISSÃO MISTA DE PLANOS, ORÇAMENTOS PÚBLICOS E FISCALIZAÇÃO

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 02 HORÁRIO: 14h30min

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28035

A – Atas:

I) Apreciação das Atas das seguintes Reuniões:– 11ª Reunião Ordinária, realizada nos dias 10 e 11/07/2012.– 5ª Reunião Extraordinária, realizada no dia 17/7/2012.

B – Relatórios:

I) Medidas Provisórias:

01) Medida Provisória nº 572/2012-CN, que “Abre cré-dito extraordinário, em favor do Ministério da Defesa, no valor de R$/381.252.988,00 (trezentos e oitenta e um milhões, duzentos e cinquenta e dois mil, novecen-tos e oitenta e oito reais), para os fins que especifica”.Relator: Senador Sérgio SouzaForam apresentadas 8 emendasVoto: Favorável, nos termos da Medida Provisória, com indi-cação pela inadmissibilidade das 8 emendas apresentadas.

02) Medida Provisória nº 573/2012-CN, que “Abre crédi-to extraordinário, em favor dos Ministérios da Justiça, da Educação, da Saúde, dos Transportes, do Planejamento, Orçamento e Gestão, do Desenvolvimento Agrário, da Defesa, da Integração Nacional e das Cidades, no valor global de R$/6.843.701.650,00 (seis bilhões, oitocentos e quarenta e três milhões, setecentos e um mil, seis-centos e cinquenta reais), para os fins que especifica”.Relator: Deputado João Paulo LimaForam apresentadas 32 emendasVoto: favorável, nos termos da Medida Provisória, com indicação pela Inadmissibilidade das 32 emedas apresentadas.

II) Projetos de Lei de Crédito Adicional:

03) Projeto de Lei nº 05/2012-CN, que “Abre ao Or-çamento Fiscal da União, em favor do Ministério da Integração Nacional, crédito especial no valor de R$/1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais), para o fim que especifica.”Relator: Senador Mozarildo CavalcantiNão foram apresentadas emendasVoto: favorável, nos temos do projeto.

04) Projeto de Lei nº 07/2012-CN, que “Abre ao Or-çamento da Seguridade Social da União, em favor do Ministério da Saúde, crédito suplementar no valor de R$/14.835.000,00 (quatorze milhões, oitocentos e trinta e cinco mil reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente”.Relator: Deputado João Paulo LimaForam apresentadas 15 emendasVoto: Favorável, nos termos do substitutivo apresen-tado com aprovação da emenda n° 12, com indicação pela inadmissibilidade das emendas n°s 1 a 3 e rejeição das demais.

05) Projeto de Lei nº 08/2012-CN, que “Abre aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, em favor do Ministério do Trabalho e Emprego, crédito especial no valor de R$/860.000,00 (oitocentos e ses-senta mil reais), para os fins que especifica”.Relator: Deputado Osmar JúniorNão foram apresentadas emendasVoto: Favorável, nos termos do projeto.

06) Projeto de Lei nº 10/2012-CN, que “Abre aos Or-çamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, em favor dos Ministérios da Justiça e da Defesa, crédito suplementar no valor global de R$/802.197.850,00 (oi-tocentos e dois milhões, cento e noventa e sete mil, oitocentos e cinquenta reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente”.Relator: Deputado Augusto CoutinhoForam apresentadas 5 emendasVoto: Favorável, nos termos do projeto, pela rejeição das emendas.

07) Projeto de Lei nº 12/2012-CN, que “Abre ao Orça-mento Fiscal da União, em favor dos Ministérios do Pla-nejamento, Orçamento e Gestão e das Cidades, crédito suplementar no valor global de R$/37.500.000,00 (trinta e sete milhões e quinhentos mil reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente”.Relator: Deputado Leonardo MonteiroForam apresentadas 5 emendasVoto: Favorável, nos termos do projeto, com indicação pela inadmissibilidade das emendas nºs 1 a 3 e pela rejeição das demais.

08) Projeto de Lei nº 13/2012-CN, que “Abre ao Or-çamento da Seguridade Social da União, em favor do Ministério da Saúde, crédito especial no valor de R$/5.600.000,00 (cinco milhões e seiscentos mil reais), para os fins que especifica”.Relator: Deputado Vanderlei SiraqueForam apresentadas 5 emendasVoto: Favorável, nos termos do projeto, com indicação pela inadmissibilidade das emendas n°s 2 e 3 e pela rejeição das demais.

09) Projeto de Lei nº 14/2012-CN, que “Abre ao Orça-mento Fiscal da União, em favor dos Ministérios de Minas e Energia, dos Transportes e das Comunicações, cré-dito suplementar no valor global de R$/141.276.277,00 (cento e quarenta e um milhões, duzentos e setenta e seis mil, duzentos e setenta e sete reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente”.Relator: Deputado João Maia Foram apresentadas 2 emendasVoto: Favorável, nos termos do projeto, pela rejeição das emendas.

10) Projeto de Lei nº 15/2012-CN, que “Abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor dos Ministérios da Ciência, Tec-

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28036 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

nologia e Inovação, da Educação, da Cultura e do Esporte e de Operações Oficiais de Crédito, crédito suplementar no valor global de R$/1.789.182.545,00 (um bilhão, se-tecentos e oitenta e nove milhões, cento e oitenta e dois mil, quinhentos e quarenta e cinco reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente”.Relator: Deputado Waldenor Pereira Foram apresentadas 4 emendasVoto: Favorável, nos termos do projeto, com indicação pela inadmissibilidade da emenda nº 1 e rejeição das demais.

11) Projeto de Lei nº 20/2012-CN, que “Abre ao Or-çamento Fiscal da União, em favor do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, crédito suple-mentar no valor de R$/100.000.000,00 (cem milhões de reais), para reforço de dotação constante da Lei Orçamentária vigente.”Relatora: Deputada Cida Borghetti Não foram apresentadas emendasVoto: Favorável, nos termos do projeto.

12) Projeto de Lei nº 21/2012-CN, que “Abre ao Or-çamento Fiscal da União, em favor dos Ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, de Encargos Financeiros da União e de Ope-rações Oficiais de Crédito, crédito suplementar no valor global de R$/1.228.086.820,00 (um bilhão, duzentos e vinte e oito milhões, oitenta e seis mil, oitocentos e vinte reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente”.Relator: Deputado Zeca Dirceu Foi apresentada 1 emendaVoto: Favorável, nos termos do projeto pela rejeição da emenda.

III) Subtítulo com indício de irregularidade grave:

13) Aviso nº 11/2011-CN, que “Encaminha cópia do Acórdão nº 1141, de 2011 – TCU – Plenário, acom-panhado do Relatório e do Voto que o fundamentam, relativo a levantamento de auditoria nas obras de Ma-crodrenagem do Canal do Congo, serviços de drena-gem do canal e pavimentação de diversas ruas em Vila Velha/ES (TC 002.604/2011-6)”.Relator: Deputado Mauro LopesVoto: pelo arquivamento da matéria.

IV) Requerimento:

14) Requerimento nº 03/2012-CMO, que “Requer a constituição de um Grupo de Trabalho com vistas à implementação de uma política de aumento real das aposentadorias e pensões, do Regime Geral da Pre-vidência Social, com valores acima do salário mínimo no processo orçamentário, no âmbito da Comissão Mista de Orçamento – CMO”. Autor: Senador Paulo Paim

V) Relatório das Atividades do Tribunal de Contas da União:

15) Aviso nº 03/2008-CN, que “Encaminha ao Con-gresso Nacional, em cumprimento ao disposto no § 4º do art. 71 da Constituição Federal, o RELATÓRIO DAS ATIVIDADES do Tribunal de Contas da União, referente ao exercício de 2007”.Relator: Deputado Hugo MottaVoto: pelo arquivamento da matéria.

VI) Relatório de avaliação do cumprimento da meta de superávit primário:

16) Mensagem nº 46/2010-CN, que “Encaminha ao Congresso Nacional, nos termos do art. 129 da Lei nº 12.017, de 12 de agosto de 2009, o relatório de ava-liação do cumprimento da meta de superávit primário, referente ao primeiro quadrimestre de 2010”.

Mensagem nº 134/2010-CN, que “Encaminha ao Con-gresso Nacional, nos termos do art. 129 da Lei nº 12.017, de 12 de agosto de 2009, o relatório de ava-liação do cumprimento da meta de superávit primário referente ao segundo quadrimestre de 2010”.

Mensagem nº 13/2011-CN, que “Encaminha ao Con-gresso Nacional, nos termos do art. 129 da Lei nº 12.017, de 12 de agosto de 2009, o relatório de ava-liação do cumprimento da meta de superávit primário, para o terceiro quadrimestre de 2010”.Relator: Deputado Joaquim BeltrãoVoto: pelo arquivamento da matéria.

17) Mensagem nº 39/2011-CN, que “Encaminha, nos termos do art. 126 da Lei nº 12.309, de 9 de agosto de 2010, o relatório de avaliação do cumprimento da meta de superávit primário dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão, fixada para o primeiro quadrimestre de 2011”.Relator: Senador Mozarildo CavalcantiVoto: pelo arquivamento da matéria.

18) Mensagem nº 98/2011-CN, que “Encaminha nos termos do art. 126 da Lei nº 12.309, de 09 de agosto de 2010, o relatório de avaliação do cumprimento da meta de superávit primário do 2º Quadrimestre de 2011”.Relator: Senador Mozarildo CavalcantiVoto: pelo arquivamento da matéria

19) Mensagem nº 14/2012-CN, que “Encaminha ao Congresso Nacional, nos termos do art. 126 da Lei nº 12.309, de 09 de agosto de 2010, o relatório de ava-liação do cumprimento da meta de superávit primário, referente ao exercício de 2011”.Relator: Senador Mozarildo CavalcantiVoto: pelo arquivamento da matéria.

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28037

VII) Relatório do Fundo Constitucional de Financia-mento:

20) Ofício nº 02/2008-CN, que “Encaminha ao Con-gresso Nacional, em cumprimento ao artigo 20, pará-grafo 4º, da Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, cópia do processo de Prestação de Contas do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), re-ferente ao exercício de 2007”.Relator: Deputado Edio LopesVoto: pelo arquivamento da matéria.

21) Ofício nº 14/2008-CN, que “Encaminha ao Congresso Nacional, nos termos do § 5º, do art. 20 da Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, com redação dada pela Lei Complementar nº 125, de 03 de janeiro de 2007, cópia do Relatório das Atividades Desenvolvidas e Resultados Obtidos com a aplicação dos recursos do Fundo Constitu-cional de Financiamento do Norte – FNO, elaborado pelo Banco da Amazônia S.A. e cópia do Relatório de Gestão (Parecer nº 03/CGFC/DFD, de 22/04/2008), elaborado pelo Ministério da Integração Nacional e encaminhado à Secretaria Federal de Controle Interno, da Controladoria--Geral da União, para compor o processo de prestação de contas do FNO, referente ao exercício de 2007”.Relator: Deputado Edio LopesVoto: pelo arquivamento da matéria.

22) Ofício nº 37/2011-CN, que “Encaminha, em cum-primento ao § 4º do art. 20, da Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, cópia do Processo de Contas Or-dinárias do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), referente ao exercício de 2010.”Relator: Deputado Edio LopesVoto: pelo arquivamento da matéria.

VIII) Relatório das Operações Contratadas das linhas de Crédito de Capital de Giro:

23) Ofício nº 31/2009-CN, que “Encaminha ao Congres-so Nacional, atendendo ao que dispõe o parágrafo 5º do artigo 1º da Lei 11.922/2009, de 13 de abril de 2009, o relatório sobre as operações contratadas da Linha de Crédito Capital de Giro criada pela Medida Provisória nº 445/2008, de 06 de novembro 2008 e regulamentada pela Resolução CMN nº 3.635/2008, de 13 de novem-bro de 2008”. Ofício nº 32/2010-CN, que “Encaminha ao Congresso Nacional nos termos do § 5º do art. 1º da Lei 11.922, de 13 de abril de 2009, o Volume de Con-tratação da Linha de Crédito Capital de Giro – 2009”.Relator: Deputado Leonardo MonteiroVoto: pelo arquivamento da matéria.

24) Ofício nº 33/2010-CN, que “Encaminha, nos ter-mos do parágrafo 5º do art. 1º da Lei nº 11.922, de 13 de abril de 2009, relatório sobre as operações contra-tadas da Linha de Crédito Capital de Giro criada pela

Medida Provisória nº 445, de 06 de novembro de 2008.” Ofício nº 01/2011-CN, que “Encaminha ao Congresso Nacional, atendendo ao que dispõe o § 5º do art. 1º da Lei nº 11.922, de 13 de abril de 2009, o relatório de operações de contratação da Linha de Crédito de Capital de Giro – 2º semestre de 2010”.Relator: Deputado Leonardo MonteiroVoto: pelo arquivamento da matéria.

IX) Relatório em atendimento à Lei de Incentivo ao Esporte (Lei 11438/2006):

25) Ofício nº 51/2011-CN, que “Encaminha relatório contendo os projetos que no exercício de 2010 cap-taram recursos por intermédio da Lei de Incentivo ao Esporte”.Relatora: Deputada Cida BorghettiVoto: pelo arquivamento da matéria.

X) Relatório de Atividades da Autoridade Pública Olím-pica (APO):

26) Ofício nº 16/2011-CN, que “Encaminha ao Con-gresso Nacional, em cumprimento ao disposto no art. 6º da Lei nº 12.396, de 2011, o Relatório de Atividades da Autoridade Pública Olímpica – APO referente ao 2º semestre de 2011”.Relator: Deputado Leonardo MonteiroVoto: pelo arquivamento da matéria.

XI) Projeto de Decreto Legislativo:

27) Projeto de Decreto Legislativo nº 01/2010-CN, de autoria do Deputado Otavio Leite, que “Altera o Anexo VI (“Subtítulos relativos a obras e serviços com indícios de irregularidades graves”) da Lei nº 12.214, de 26 de janeiro de 2010”.Relator: Deputado Renato MollingVoto: pelo arquivamento da matéria.

XII) Mensagem do Senado Federal:

28) Mensagem nº 190-A/2009-SF, que “Encaminha ao Senado Federal relatório da Audiência Pública nº 4, realizada pelo Supremo Tribunal Federal nos dias 27, 28 e 29 de abril e 4, 6 e 7 de maio de 2009, a qual discutiu questões relativas às demandas judiciais que objetivam o fornecimento de prestações de saúde”.Relator: Senador Sérgio PetecãoVoto: pelo arquivamento da matéria.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (15 DIAS)

DECURSO: 14º diaÚLTIMO DIA: 08/08/2012

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28038 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO e Relatório apresentado ao Aviso 16/2011-CN, que “Encaminha ao Congresso Nacional, conforme dispõe o art. 71, inciso I, da Constituição Federal, o Relatório e sua síntese, sobre as Contas do Presidente da República, acom-panhados de Votos e do Parecer Prévio Conclusivo, referentes ao exercício de 2010.”RELATOR: Senador MOZARILDO CAVALCANTI

(Encerra-se a sessão às 15 horas e 49 minutos.)

DISCURSO PROFERIDO PELA SRA. DEPUTADA JANETE ROCHA PIETÁ NO PE-RÍODO DESTINADO ÀS BREVES COMUNI-CAÇÕES DA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 105, REALIZADA EM 3 DE MAIO DE 2012 – RE-TIRADO PELA ORADORA PARA REVISÃO:

A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ (PT – SP. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, “a sabedoria começa pela capacidade de compre-ender o óbvio”. É o que está escrito numa linda escul-tura feita em homenagem ao Dia do Taquígrafo. Assim, homenageio a Zenilde, a Ângela, a Waldecíria e todos os taquígrafos; envio um abraço especial à Diretora do Departamento de Taquigrafia, minha amiga, Cássia Bo-telho, e parabenizo todos os profissionais desta Casa que cumprem papel tão importante, tão dedicado, ao registrar a história. Aproveito para mandar um abraço também à Coordenadora da Seção de Histórico de Debates do Departamento de Taquigrafia, Vilma Perei-ra, que muito contribuiu para o livro Palavra de Mulher.

O Dia do Taquígrafo foi escolhido para ser exata-mente no dia 3 de maio de 1823, data em que foi institu-ída oficialmente a taquigrafia parlamentar no Brasil para funcionar na primeira Assembleia Constituinte. Já o Dia Nacional do Taquígrafo foi instituído em 1951, durante o 1º Congresso Brasileiro de Taquigrafia, em São Paulo.

A introdução da taquigrafia no parlamento brasi-leiro deve-se ao homem de ciência, estadista, escritor, orador parlamentar e poeta, José Bonifácio de Andrada e Silva, que já conhecia a experiência de outros países e lutou por sua implantação no Brasil.

Foi o trabalho abnegado dos oito primeiros taquí-grafos parlamentares brasileiros que permitiu tivesse sido conservado até hoje o que nos legaram os pri-meiros legisladores do Império.

A taquigrafia é especialmente necessária nos Tribunais Superiores, no Congresso Nacional e nas Assembleias Legislativas, em razão da rapidez e fi-dedignidade com que se registra o que foi declarado oralmente.

Sinto-me muito contemplada com esse trabalho predominantemente de mulheres, embora veja alguns homens aqui também. Todos eles registram o que ocor-re na Casa e certamente contribuem para que a nossa história seja resguardada e reservada.

Quero ainda parabenizar a Presidenta Dilma Rousseff, que em breve dará posse a Brizola Neto.

A Sra. Presidenta vai diminuir o Imposto de Ren-da sobre a participação dos funcionários nos lucros das empresas.

Sr. Presidente, por fim, peço ampla divulgação ao assunto a que me refiro agora. Fiz um informativo, que começou a ser distribuído no dia 1º de maio, nas fábricas, dizendo que, enquanto a Europa vive uma crise, o Brasil vive a era de quase pleno emprego. Mas nós temos que lutar para aprovar 40 horas já, sem re-dução de salário, bem como o PL nº 6.653, que trata da igualdade da mulher no mundo do trabalho, com salário e promoção iguais.

Finalmente, espero que neste ano se aprove a PEC 438, de 2001, que põe fim do trabalho escravo.

Muito obrigada.

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DE-PUTADO DANIEL ALMEIDA NO PERÍODO DESTINADO AO GRANDE EXPEDIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 112, REALIZADA EM 8 DE MAIO DE 2012 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO:

O SR. DANIEL ALMEIDA (Bloco/PCdoB – BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ontem 500 agricultores de um perímetro irrigado no Município de Várzea da Roça, Estado da Bahia, receberam comunicado de que não mais terão água para o cultivo em seus lotes. Há mui-tos anos essas famílias sobrevivem gerando riqueza com a produção de goiaba, de coco, de banana, além de outras atividades no sertão da Bahia.

Em função da seca, a Barragem de São José está secando, e é justo e correto que se preserve o que ainda resta de água para garantir o consumo humano.

Esse episódio é dramático, deixa sem opção 500 famílias, produzirá um impacto econômico incalculável na vida do Município e da região, e está se multiplican-Município e da região, e está se multiplican- e da região, e está se multiplican-do em muitos lugares do Nordeste. São dezenas e mi-lhares de arranjos econômicos vivendo essa situação.

O rebanho está sendo dizimado. Há 232 Mu-Mu-nicípios na Bahia em estado de calamidade pública, sem contar outros Municípios nos demais Estados do Nordeste. O pequeno agricultor familiar está vendo o seu pequeno rebanho, de cabras, ovelhas e vaquinhas, sem alimento, porque não pode comprar ração para

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28039

manter os animais – ou não a encontra para comprar ou ela está muito cara e ele não pode pagar.

O Nordeste vive uma situação da calamidade extremamente grave. Nós estamos acompanhando a ação do Governo Federal, estamos acompanhando a ação do Governo do Estado, que não se tem calado, tem vindo a Brasília, mas é muito pouco. Nós preci-samos ter a exata dimensão do problema que está vi-vendo o Nordeste e atuar de forma muito mais efetiva. Mas não só atuar agora, na emergência! É preciso que esse alerta sirva para que nós todos nos mobilizemos em torno de obras estruturantes.

Que nós possamos aproveitar esse período para fazer os investimentos em adutoras, em barragens, em perenização de rios, que ao longo do tempo, nobre Pre-sidente, têm deixado de ser perenes. É possível fazer o manejo dos recursos hídricos do Nordeste para não termos mais situações como essa.

O Nordeste pode produzir, tem capacidade para tanto. O problema é a água. E o índice pluviométrico permite acumular água para desenvolver uma ativi-dade produtiva com segurança, sem os sobressaltos provocados pela seca, porque este ano ela é grave, maior do que a média dos anos históricos. Nós pode-mos e devemos nos prevenir, fazer rapidamente os investimentos estruturantes. Não há previsão de que a chuva chegue nos próximos 30, 40 ou 60 dias. As previsões são as piores possíveis.

Não se pode, portanto, ficar parado. Investimen-tos emergenciais, sim, mas investimentos em obras de infraestrutura para que nos próximos anos não mais vivamos essa situação.

DISCURSO PROFERIDO PELA SRA. DEPUTADA JANETE ROCHA PIETÁ NO PE-RÍODO DESTINADO ÀS BREVES COMUNI-CAÇÕES DA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 127, REALIZADA EM 17 DE MAIO DE 2012 – RE-TIRADO PELA ORADORA PARA REVISÃO:

A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ (PT – SP. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, em primeiro lugar, quero registrar nesta tri-buna o meu apoio às 33 pessoas que ficaram feridas no acidente entre dois trens da Linha 3-Vermelha do Metrô de São Paulo. O acidente aconteceu na manhã de ontem, quarta-feira, em um trecho na Zona Leste da Capital, entre as estações Penha e Carrão. O Pre-sidente do Metrô, Peter Walker, informou que a princi-pal suspeita é de uma falha no sistema de automação.

Pedimos ao Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que dê uma atenção especial ao sistema de transporte da cidade, pois essa não é a primeira vez

que problemas de falha elétrica, automação, entre outros, prejudicaram milhares de trabalhadores, seja com atraso na chegada ao trabalho ou lesões corpo-rais, como o que ocorreu ontem.

Hoje comemora-se o Dia Nacional de Combate à Homofobia. O dia 17 de maio foi escolhido porque, nes-sa mesma data, no ano de 1990, a Assembleia Mundial da Saúde, o principal órgão controlador da Organização Mundial da Saúde (OMS), retirou a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças (CID). A data é celebrada internacionalmente. A decisão pelo decreto faz parte de uma série de ações do Governo Federal com o intuito de garantir os direitos da população LGBTT.

Na minha cidade, Guarulhos, a data será come-morada com a Semana da Diversidade Sexual, que inclui apresentação de filmes, oficinas de orientação e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST/AIDS), feira cultural e a 7ª Parada Gay. Saúdo todas as pessoas que vão participar das atividades, em nome de Eunice Araújo, do Setorial LGBTT do PT de Guarulhos, que ontem este em Brasília participan-do da 3ª Marcha Nacional Contra a Homofobia, cujo foco é a criminalização da homofobia e a liberação imediata do programa Escola sem Homofobia. Saúdo ainda o representante da Assessoria Multidisciplinar de Assuntos da Diversidade Sexual (AMADS) da Pre-feitura de Guarulhos, Maykon Douglas.

Finalmente, Sr. Presidente, quero dizer que na próxima semana estarei ausente, pois representarei a Câmara dos Deputados no Congresso Pan-Africano, que ocorrerá em Joanesburgo, na África do Sul.

Quero dizer que eu voto a favor do PL, contra o trabalho escravo.

DISCURSO PROFERIDO PELA SRA. DEPUTADA JANETE ROCHA PIETÁ NO PE-RÍODO DESTINADO AO PEQUENO EXPE-DIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMA-RA DOS DEPUTADOS Nº 144, REALIZADA EM 29 DE MAIO DE 2012 – RETIRADO PELA ORADORA PARA REVISÃO:

A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ (PT – SP. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Deputado Roberto de Lucena, Sras. e Srs. Deputados, em primeiro lugar, gostaria de dizer que eu, a Deputada Benedita da Silva e o Deputado Márcio Marinho, presididos pelo Deputado Luiz Alberto, estivemos em um Parlamento Pan-Africano e no 1º Fórum de Parlamentares da África e da Diáspora.

Este fórum, a partir deste ano, deverá se encontrar pelo menos uma vez. E quais os objetivos? A África é composta por 55 países, e esses países compõem o Congresso Pan-Africano.

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28040 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

E quem são os Parlamentares da Diáspora? São todos os Parlamentares que, como eu, Luiz Alberto, Benedita da Silva, Márcio Marinho e outros, têm an-cestrais africanos.

E nós, nesses dois dias em que estivemos nesse fórum, debatemos a importância da solidariedade ao Continente africano que se reúne e que tem um ótimo lema: Uma África, uma Voz.

Nesse fórum, nós estabelecemos 19 recomen-dações, entre elas a importância da solidariedade ao povo africano para que não mais existam miséria, AIDS e guerra.

Sr. Presidente, também quero justificar minha au-sência, como a Deputada Benedita da Silva assim o fez, por estarmos na África, representando, lutando contra a escravidão e a opressão milenar aos povos africanos. Por essa razão, não estivemos aqui semana passada. Mas, se aqui estivéssemos, votaríamos pelo fim do tra-balho escravo, porque queremos dignidade e justiça.

Concluo, nos 2 minutos que me restam, repudiando dois eventos ocorridos: um, em Minas Gerais, quando um passageiro da Trip Linhas Aéreas se negou a embarcar num voo conduzido por uma comandante mulher. Depu-tada Érika, isso é um absurdo! Nós queremos repudiar esse fato e enviar uma moção de apoio a essa coman-dante e a esse sujeito, que está regredindo na história, querendo que nós, mulheres, não tenhamos papel em todos os lugares, como também na Aeronáutica.

O outro foi o assassinato de uma angolana, ocor-rido em São Paulo, devido a preconceito. Dias antes estavam comparando os angolanos a macacos. Isso é um absurdo! É racismo! E, além de racismo, também têm ocorrido crimes, como o da Sra. Zumira de Souza Borges Cardoso, de 26 anos, que faleceu pelo único fato de ser negra e africana. Nós temos que repudiar esse fato e não mais permitir que isso ocorra.

E concluo dizendo que ontem, na Assembleia Le-gislativa, nós fizemos uma preparatória da audiência da CPMI contra a violência às mulheres. Treze relatórios foram entregues. Em todos, o que havia em comum era a necessidade de mais delegacias das mulheres e que elas funcionem no final de semana e durante a noite.

É necessário haver políticas integrais em rede, para que nós, mulheres, não sejamos barbaramente mortas, como está ocorrendo em todo o Brasil.

Finalizo, Sr. Presidente, dizendo: Brasil e África unidos para combater a guerra, a miséria e a AIDS!

Muito obrigada.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELA ORADORA

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero registrar nesta tribuna dois casos de discriminação

que ocorreram na semana passada, período em que eu estava em Joanesburgo, na África do Sul, partici-pando do 1º Fórum de Parlamentares da África e da Diáspora. O objetivo do fórum foi construir estratégias para o desenvolvimento da nação africana e garantir a ampliação e o fortalecimento das plataformas de Parlamentares negros no Legislativo.

O primeiro caso de discriminação foi contra uma piloto da companhia aérea Trip Linhas Aéreas, e ocor-reu no dia 18 de maio, no Aeroporto Tancredo Neves/Confins, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Nesse dia, um passageiro foi expulso do voo após dizer que se recusava a viajar em voos comandados por mulheres. A comandante então chamou a Polícia Federal e con-vidou, educadamente, esse senhor a sair da aeronave.

Eu concordo com o Presidente do Sindicato Na-cional dos Aeronautas, Gelson Fochesato, que repu-diou a postura do passageiro e incentivou que mulheres venham a somar na aviação brasileira. De acordo com o presidente, há mais de 40 anos as mulheres estão nessa profissão, sendo que nunca houve nenhum tipo de discriminação ou questionamento a respeito disso.

O segundo caso trata-se da discriminação racial contra angolanos na cidade de São Paulo. O caso ocor-reu no dia 22, após uma discussão de bar no Brás, região central de São Paulo. Segundo testemunhas, os angolanos estavam bebendo em um bar quando dois outros clientes brasileiros teriam xingado o grupo com termos como “macacos”. Houve uma discussão e os brasileiros foram embora. Cerca de 20 minutos de-pois, um dos brasileiros voltou e atirou contra o grupo de angolanos.

Zumira de Souza Borges Cardoso, 26 anos, estu-dante de engenharia na UNINOVE, foi atingida e morreu no local. Celina Bento Mendonça, 34 anos, grávida de cerca de 8 meses, acabou ferida por pelo menos dois tiros, um deles na barriga. Gaspar Armando Mateus, 27 anos, foi baleado na perna. Renovaldo Manoel Ca-penda, 32 anos, também foi atingido.

Quero deixar registrado o meu repúdio contra es-ses dois casos, entre outros que não são divulgados pela mídia. Deixo meu apoio ao Frei David, que hoje, às 18 horas, na Faculdade São Francisco, vai promover ato ecumênico em memória da estudante, que já teve seu corpo transladado para Angola. A família dela, em vez de uma filha formada recebeu o corpo inerte atin-gido pela bala de revólver da ignorância e do racismo que ainda estão enraizados no Brasil.

Por último, quero informar que ontem participei, junto com a Deputada Keiko Ota e representantes da Senadora Marta Suplicy, além do Deputado Estadual Adriano Diogo, de reunião com gestoras e represen-tantes do movimento de mulheres para a apresenta-

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28041

ção de relatórios que irão nortear a audiência pública da CPMI de combate à violência contra a mulher, que vai acontecer no dia 29 de junho em São Paulo. O en-contro foi positivo, pois 13 cidades apresentarem seus pré-relatórios.

Muito obrigada.

DISCURSO PROFERIDO PELA SRA. DEPUTADA JANETE ROCHA PIETÁ NO PE-RÍODO DESTINADO AO PEQUENO EXPE-DIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMA-RA DOS DEPUTADOS Nº 146, REALIZADA EM 30 DE MAIO DE 2012 – RETIRADO PELA ORADORA PARA REVISÃO:

A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ (PT – SP. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, em primeiro lugar, eu gostaria de saudar o Grito da Terra Brasil 2012, que tem como bandeiras a reforma agrária, a política agrícola, as políticas sociais, as mulheres trabalhadoras rurais e a organização sindical, e solicito a V.Exa. ampla divulgação deste registro pelos órgãos de comunicação da Casa.

Além disso, quero parabenizar a Presidenta Dil-ma Rousseff, que realizou hoje, no Palácio, a IV Pre-miação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, em reconhecimento das 20 organizações sociais e Prefeituras que apresentaram as melhores práticas de erradicação da pobreza, atingindo a universalização do ensino básico universal, promovendo a igualdade entre os sexos, reduzindo a mortalidade infantil e me-lhorando a saúde materna.

Por último, comunico que amanhã a bancada feminina estará no Rio de Janeiro para o lançamento da Rede Brasileira de Mulheres Líderes pela Susten-tabilidade...

(O microfone é desligado.)PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHA-

DOS PELA ORADORA

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, eu gostaria de saudar o Grito da Terra Brasil 2012. Neste ano as trabalhadoras e trabalhadores apresentam reivindica-ções importantes, as quais eu destaco aqui:

Na reforma agrária, desapropriação de imóveis rurais, regularização fundiária, Programa Nacional de Crédito Fundiário, sustentabilidade econômica, social e ambiental dos projetos de assentamentos, susten-tabilidade ambiental e gestão do INCRA;

Na política agrícola, orçamento da política agrícola e desenvolvimento da agricultura familiar, enquadra-mento da agricultura familiar para efeito de acesso às políticas públicas, sistema de proteção à infraestrutura e à produção na agricultura familiar, territorialidade, eco-nomia solidária, cooperativismo e associativismo, pes-quisa, ATER/ATES e sistema de produção sustentável;

Nas políticas sociais, políticas de saúde para as populações do campo e da floresta/SUS, política de previdência social, proteção infanto-juvenil, educação do campo, habitação rural, democratização e acesso dos meios de comunicação e inclusão digital e cultura e esporte no meio rural;

Para a terceira idade, criação da Secretaria Espe-cial da Pessoa Idosa, delegacias de proteção à pessoa idosa e mais rigor na fiscalização dos empréstimos para os aposentados;

Para as mulheres trabalhadoras rurais, enfren-tamento da violência contra as mulheres e autonomia econômica, trabalho e renda para as mulheres;

Para a organização sindical, regulamentação da contribuição sindical rural, representatividade das en-tidades sindicais de trabalhadores rurais e programa de formação para 5 mil beneficiários rurais em 2012;

Nas relações internacionais, participação da CON-TAG nos espaços institucionais que definem a posição do Governo brasileiro nas negociações internacionais e apoio para a realização de estudos e análises técnicas que fundamentem políticas de apoio à comercialização dos produtos da agricultura familiar.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje a Presidenta da República Dilma Rousseff realizou a cerimônia de entrega do IV Prêmio ODM Brasil. Foram agraciadas 20 organizações sociais e Prefeituras que apresentaram as melhores práticas para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio – ODM.

Criado em 2004, o Prêmio é coordenado pela Secretaria-Geral da Presidência da República, em par-ceria com o Programa Nacional das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD.

Os Objetivos do Milênio abrangem metas a serem perseguidas e realizadas para a redução da pobreza e em prol do desenvolvimento. Os ODMs são universais; porém, no Brasil destacam-se o combate a pobreza, a erradicação do analfabetismo e a redução da mor-talidade materna e infantil.

Objetivo 1: Erradicar a pobreza extrema e a fome;

Objetivo 2: Atingir a universalização do ensino básico;

Objetivo 3: Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres;

Objetivo 4: Reduzir a mortalidade infantil;Objetivo 5: Melhorar a saúde materna;Objetivo 6: Combater o HIV/AIDS, a ma-

lária e outras doenças;Objetivo 7: Garantir a sustentabilidade

ambiental;Objetivo 8: Estabelecer uma parceria

mundial para o desenvolvimento.

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28042 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, amanhã, dia 31 de maio de 2012, na cidade do Rio de Janeiro, acontecerá o lançamento da Rede Brasileira de Mu-lheres Líderes pela Sustentabilidade.

A Rede apresentará nesse encontro um docu-mento rumo à Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, em três eixos temáticos:

“Empoderamento” das mulheres, em consonância com os objetivos da ONU Mulheres e da SPM/Brasil – promover lideranças femininas em cargos estratégicos nas estruturas de poder público e privado, no recorte estruturante da sustentabilidade;

Empreendedorismo verde ou negócios susten-táveis – fomentar a capacidade empreendedora em negócios sustentáveis dentro do marco institucional da economia verde inclusiva; e

Necessidade de mudar os padrões de consumo e produção (Marrakech/PNUMA e Plano Nacional de Consumo e Produção Sustentável/Brasil) – promover novos padrões de consumo, especialmente nas classes médias urbanas, com estratégias de comunicação de massa e alianças estratégicas com segmentos sociais que tenham objetivos semelhantes.

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADO ANTONIO CARLOS MENDES THAME NA SESSÃO SOLENE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 169, REALIZADA EM 19 DE JUNHO DE 2012 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO:

O SR. ANTONIO CARLOS MENDES THAME (PSDB-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Eduardo Gomes, que preside esta reunião; Dr. Emanuel Carneiro, Presidente da ABERT; Dr. Luís Prado, Presidente da Associação Internacional de Ra-diodifusão; Dra. Suely Navarro; Sra. Fátima Roriz; Sr. Nélson Breve. Permitam-me saudar todas as Parla-mentares e os Parlamentares aqui presentes e saudar todos os comunicadores e empreendedores, no ramo da divulgação radiofônica e televisiva, na pessoa do Dr. João Monteiro Filho, seu filho João Monteiro Neto, grandes amigos e, que, certamente, têm feito um tra-balho exemplar, não só na radiodifusão, mas também na difusão pelos canais de televisão.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje te-mos uma dupla comemoração, a comemoração dos 90 anos da primeira transmissão oficial de rádio e dos 50 anos da criação da Associação Brasileira de Emis-de Emis-soras de Rádio e Televisão – ABERT.

É um oportuno momento para rememorar dois fatos relevantes. Primeiro, a questão da importância desse veículo de comunicação, o rádio, um dos mais

populares e versáteis do País; e segundo, o empenho da ABERT na defesa da liberdade de imprensa e do direito à informação.

Passado quase um século depois da iniciativa pioneira de Roquete Pinto – de trazer para o Brasil, na época, o inovador meio de comunicação, o rádio –, nós hoje vemos esse meio de transmissão radiofônica se preparar para entrar de fato na era digital oferecendo novas opções de transmissão de conteúdos, aprimo-rando a qualidade técnica e ampliando a interface com as novas tecnologias.

Temos convicção de que esse processo se man-terá alinhado à abertura e democratização do acesso à informação. Continuará sendo um processo demo-crático. Serão oferecidas aos cidadãos brasileiros con-dições plenas de aproximação das fontes de notícias, entretenimento e cultura, e que os comunicadores não vão encontrar barreiras ao livre exercício de expressão, que, na prática, sejam a real manifestação daquilo que está expresso no artigo 220, da nossa Carta Magna. Ou seja, o artigo da Constituição diz: “A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não poderão sofrer qualquer restrição”. Está na nossa Constituição.

Sr. Presidente, por outro lado, o segundo objetivo de hoje, a homenagem à ABERT, é um objetivo pelo qual temos um grande apreço. Na luta pela liberdade de imprensa, a ABERT tem-se mostrado uma das mais representativas vozes de protesto. Dois tipos de pro-testo, um contra crimes, que, infelizmente, ainda con-tinuam sendo cometidos; outro contra arbitrariedades que se manifestam na forma de censura.

Defensora dos preceitos constitucionais atinentes à comunicação social, a entidade interpõe-se, com a legitimidade de quem contribuiu lá atrás para construção do texto da Constituição em 1988, como mandatária não apenas depositária daqueles princípios defendidos pelos grandes conglomerados de comunicação, mas também representando pequenas emissoras de rádio e TV de todo o interior do País.

A ABERT tem feito sistemáticas denúncias sobre crimes, assassinatos, atentados, ameaças e censuras cometidos contra a liberdade de expressão.

Apenas neste ano, segundo levantamento feito pela entidade, quatro jornalistas foram assassinados e há outros quatro casos de atentados já identificados contra profissionais de comunicação, evidenciando a aterrorizante realidade enfrentada por tantos repórte-res, comentaristas e técnicos, acuados e perseguidos no livre exercício de suas profissões.

A ONU se declara alarmada pelo número de jor-nalistas executados no Brasil. É incrível o número de

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28043

jornalistas que morreram assassinados nesses 19 anos: 863 jornalistas e quatro somente este ano.

A segunda manifestação de relevante importância da ABERT, que tem todo o apoio da nossa Liderança da Minoria, é sobre o combate à impunidade, a luta contra todas as formas de censura, todas as formas que impõem limites e controles das atividades dos meios de comunicação que venham restringir a livre manifestação política, ideológica e artística.

O controle das atividades de comunicação vem disfarçado sob os mais diversos eufemismos: controle social da imprensa, regulação social da imprensa, ou em alguns acasos da América Latina, sem nenhum disfarce, explícitos, ações de violência direta ou indi-reta, como é o caso do controle do papel da imprensa na Argentina.

O fato é que não há meio termo. Não podemos ter meio termo. Nós compartilhamos da opinião de que a liberdade de expressão, de opinião, de imprensa e o direito a acesso livre de toda pessoa à informação são já direitos consagrados. Portanto, não é caso de lutar por eles. O que temos é que vigiar para que não haja violação e retrocesso nessas conquistas.

Por fim, queremos apresentar nossos cumpri-mentos a todos os dirigentes da ABERT, que vão ter agora um Congresso que se abre agora, o Congresso Brasileiro de Radiodifusão. Desejamos que seja pro-fícuo e apresente claros e decisivos rumos para o de-senvolvimento do setor, e também como subproduto precioso para a consolidação da democracia brasileira.

Muito obrigado, Sr. Presidente. (Palmas.)

PROPOSIÇÕES APRESENTADAS

PROJETO DE LEI Nº 4.260, DE 2012 (Do Senado Federal)

PLS Nº 510/2011 Ofício nº 1.640/2012 (SF)

Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezem-bro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para dispor sobre o funcionamento de estabelecimentos públi-cos de educação infantil durante as férias escolares.

O Congresso Nacional decreta: Art. 1º A Seção II do Capítulo II do Título V da Lei

nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretri-zes e Bases da Educação Nacional), passa a vigorar acrescida do seguinte art. 31-A:

“Art. 31-A. Os estabelecimentos públicos de educação infantil oferecerão atividades pe-dagógicas para seus alunos durante os perío-

dos de férias escolares, no mesmo horário de atendimento dos dias letivos, sem prejuízo dos direitos trabalhistas dos profissionais da edu-cação e com os devidos acréscimos em sua remuneração pela carga adicional de trabalho.

§ 1º Em cada ano letivo, no ato de ma-trícula dos alunos a que se refere o caput, os pais ou responsáveis indicarão a opção pela frequência da criança ao estabelecimento de educação infantil nos períodos de férias es-colares.

§ 2º Os estabelecimentos públicos de educação infantil cujo número de alunos op-tantes pela frequência nos períodos de férias escolares, nos termos do § 1º, ultrapasse 50% (cinquenta por cento) serão obrigados a ofere-cer atividades pedagógicas nesses períodos para atender aos interessados.”

Art. 2º Esta Lei entra em vigor 90 (noventa) dias após a data de sua publicação.

Senado Federal, 5 de agosto de 2012. – Senador José Sarney, Presidente do Senado Federal.

PROJETO DE LEI Nº 4.261, DE 2012 (Do Senado Federal)

PLS Nº 503/2011 Ofício nº 1.641/2012 (SF)

Denomina “Rodovia Presidente João Goulart” o trecho da rodovia BR-153 com-preendido entre a cidade de Cachoeira do Sul, no Estado do Rio Grande do Sul, e a cidade de Marabá, no Estado do Pará.

O Congresso Nacional decreta: Art. 1º É denominado “Rodovia Presidente João

Goulart” o trecho da rodovia BR-153 compreendido entre a cidade de Cachoeira do Sul, no Estado do Rio Grande do Sul, e a cidade de Marabá, no Estado do Pará.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Senado Federal, 6 de agosto de 2012. – Senador José Sarney, Presidente do Senado Federal.

PROJETO DE LEI Nº 4.263, DE 2012 (Do Senado Federal)

PLS Nº 572/2011 Ofício nº 1.642/2012 (SF)

Acrescenta parágrafo único ao art. 55 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Es-tatuto da Criança e do Adolescente), para obrigar as escolas de educação básica a identificar, no ato da matrícula, as pessoas

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28044 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

autorizadas a ingressar no estabelecimento de ensino para cuidar de assuntos de inte-resse do aluno.

O Congresso Nacional decreta: Art. 1º O art. 55 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de

1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único:

“Art. 55. ................................................Parágrafo único. No ato da matrícula, as

escolas de educação básica registrarão rol com os nomes das pessoas autorizadas a in-gressar no estabelecimento de ensino, além dos próprios pais ou responsável legal, para tratar de assuntos de interesse do aluno ma-triculado.” (NR)

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Senado Federal, 6 de agosto de 2012. – Senador José Sarney, Presidente do Senado Federal.

PROJETO DE LEI Nº 4.264, DE 2012 (Do Poder Executivo)

Mensagem nº 349/2012 Aviso nº 691/2012 – C. Civil

Institui a indenização devida a ocupan-te de cargo efetivo das Carreiras de Policial Federal, Policial Rodoviário Federal e Audi-toria da Receita Federal do Brasil, dos Pla-nos Especiais de Cargos da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e do Ministé-rio da Fazenda, em exercício nas unidades situadas em localidades estratégicas vin-culadas à prevenção, controle, fiscalização e repressão dos delitos transfronteiriços.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica instituída indenização a ser concedida

ao servidor público federal regido pela Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, em exercício de atividade nas delegacias e postos do Departamento de Polícia Federal e do Departamento de Polícia Rodoviária Fe-deral, e em unidades da Secretaria da Receita Federal do Brasil, situadas em localidades estratégicas, vincu-ladas à prevenção, controle, fiscalização e repressão dos delitos transfronteiriços.

§ 1º A indenização de que trata o caput será concedida ao servidor ocupante de cargo efetivo das seguintes carreiras ou planos especiais de cargos:

I – Carreira Policial Federal, de que trata a Lei nº 9.266, de 15 de março de 1996;

II – Carreira de Policial Rodoviário Federal, de que trata a Lei nº 9.654, de 2 de junho de 1998;

III – Carreira de Auditoria da Receita Federal do Brasil, de que trata a Lei nº 10.593, de 6 de dezem-bro de 2002;

IV – Plano Especial de Cargos do Departamento de Polícia Federal, de que trata a Lei nº 10.682, de 28 de maio de 2003;

V – Plano Especial de Cargos do Departamen-to de Polícia Rodoviária Federal, de que trata a Lei nº 11.095, de 13 de janeiro de 2005; e

VI – Plano Especial de Cargos do Ministério da Fazenda, de que trata a Lei nº 11.907, de 2 de feve-reiro de 2009.

§ 2º As localidades estratégicas de que trata o ca-put serão definidas em ato do Poder Executivo, por mu-nicípio, considerada a dificuldade de fixação de efetivo.

Art. 2º A indenização de que trata o art. 1º será devida por dia de efetivo trabalho nas delegacias, postos e unidades, situadas em localidades estratégicas, do Departamento de Polícia Federal e do Departamento de Polícia Rodoviária Federal e da Secretaria da Re-ceita Federal do Brasil, no valor de R$/91,00 (noventa e um reais).

§ 1º O pagamento da indenização de que trata o art. 1º somente é devido enquanto durar o exercício ou a atividade do servidor na localidade.

§ 2º O pagamento da indenização de que trata o art. 1º não será devido nos dias em que não houver prestação de trabalho pelo servidor, inclusive nas hi-póteses previstas nos arts. 97 e 102 da Lei nº 8.112, de 1990.

§ 3º O valor constante do caput equivale à jor-nada de trabalho de oito horas diárias, e deverá ser ajustado, proporcionalmente, no caso de carga horária maior ou menor prestada no dia.

Art. 3º A indenização de que trata o art. 1º não poderá ser paga cumulativamente com diárias, inde-nização de campo ou qualquer outra parcela indeni-zatória decorrente do trabalho na localidade.

Parágrafo único. Na hipótese de ocorrência da cumulatividade de que trata o caput, será paga ao servidor a verba indenizatória de maior valor.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de janei-ro de 2013.

Brasília,

EMI Nº 152/2012 MP MJ MF

Brasília, 10 de julho de 2012

Excelentíssima Senhora Presidenta da República, Submetemos à apreciação de Vossa Excelência

a proposta de Projeto de Lei que Institui a indenização devida a ocupante de cargo efetivo das Carreiras de Policial Federal, Policial Rodoviário Federal e Audito-

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28045

ria da Receita Federal do Brasil, dos Planos Especiais de Cargos da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e do Ministério da Fazenda, em exercício nas unidades, situadas em localidades estratégicas vincu-ladas à prevenção, controle, fiscalização e repressão dos delitos transfronteiriços.

2. A referida indenização é imprescindível para promover o fortalecimento institucional do Departa-mento de Polícia Federal, Departamento de Polícia Rodoviária Federal e da Secretaria da Receita Federal do Brasil, ao reduzir os óbices para a fixação e am-pliação do quantitativo de servidores em localidades estratégicas para a prevenção, controle, fiscalização e repressão dos delitos transfronteiriços.

3. No Projeto de Lei que se encaminha, prevê-se que as localidades estratégicas, consideradas para fins de pagamento da indenização, serão definidas em ato posterior do Poder Executivo, que considerará, inclusive, a dificuldade de fixação de pessoal nestas localidades. A proposição das localidades por meio de Decreto faz-se necessária em decorrência do fenômeno da variação da mancha criminal, associada à possível oscilação no grau de dificuldade de fixação de servidores por parte do DPF, DPRF e SRFB em períodos variados. Assim, o não engessamento destas localidades em lei assegurará que as localidades apontadas em ato posterior correspondam às necessidades nacionais, fortalecendo uma política estatal de enfrentamento ao crime, ao contrabando e ao descaminho, corroborando com o Plano Estratégico de Fronteiras, instituído pelo Decreto nº 7.496, de 8 de junho de 2011.

4. Nesse sentido, a presente medida busca es-tabelecer mecanismo de compensação pecuniária de caráter indenizatório, capaz de minimizar a evasão de servidores de regiões vitais para as políticas de segurança nacional. A situação atual, que se deseja combater com a presente medida, é de baixa fixação de pessoal nessas localidades. Hoje, a despeito da política de lotação inicial em regiões com grande difi-culdade de fixação de efetivo, dado a dificuldade para permanência nesses postos de trabalho, geralmente inóspitos e isolados, os servidores acabam se movi-mentando, judicial ou administrativamente, para outras regiões do País.

5. Destaca-se que a proposta inclui o corpo de pessoal administrativo, pertencentes aos Planos Es-peciais de Cargos que dão suporte às Carreiras, posto que suas atribuições são fundamentais para viabilizar o funcionamento logístico e administrativo dos postos, delegacias e unidades para que os Policiais, Auditores e Analistas-Tributários exerçam suas funções consti-tucionais e legais.

6. Estima-se, considerando-se o efetivo atual de ambos os Departamentos de Polícia e da Secretaria da Receita Federal do Brasil, que as indenizações serão concedidas a um quantitativo de 4.787 servido-res no exercício de 2013, a depender das delegacias, postos e unidades a serem definidos em ato posterior do Poder Executivo.

7. Essa medida terá impactos positivos para a segurança pública do País, contribuindo para um mais efetivo combate aos crimes que transpõem as frontei-ras brasileiras. O enfrentamento policial de tais crimes, por precisar ser realizado em localidades estratégicas, inflige prejuízos significativos aos servidores em exer-cício nessas regiões, os quais serão minimizados pela indenização ora proposta.

8. A presente proposta, ao atingir um contingen-te de 4.787 servidores dos Departamentos de Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal e da Secretaria da Receita Federal do Brasil, estimados com base no efetivo daqueles órgãos na região de faixa de frontei-ra em exercício das atividades previstas no ato legal, terá um custo total da ordem de R$/115.002.888,00 (cento e quinze milhões, dois mil oitocentos e oitenta e oito reais) anualizados. Ressalte-se que pela proposta a indenização somente poderá ser paga após 1º de janeiro de 2013.

9. Quanto ao disposto nos arts. 16 e 17 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, o Projeto de Lei Orça-mentária Anual para 2013 deverá contemplar reserva suficiente para suportar as despesas previstas.

Esses são, Excelentíssima Senhora Presiden-ta, os motivos que fundamentam o Projeto de Lei ora submetido a Vossa Excelência, cuja implementação contribuirá para o aprofundamento das ações de pre-venção, controle, fiscalização e repressão dos delitos transfronteiriços.

Respeitosamente, – Miriam Aparecida Belchior, Márcia Pelegrini, Guido Mantega.

PROJETO DE RESOLUÇÃO N° 143, DE 2012 (Da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados)

Dispõe sobre a criação de cargos e funções comissionadas na Consultoria Le-gislativa.

Faço saber que a Câmara dos Deputados apro-vou e eu promulgo a seguinte Resolução:

Art. 1° Ficam criados, na Carreira Legislativa, 17 (dezessete) cargos efetivos de Analista Legislativo – atribuição Consultoria (CD–AL–031).

Art. 2° Ficam criadas Funções Comissionadas de Consultor Legislativo, Nível FC–07, em número corres-pondente aos cargos criados no art. 1°, cuja designa-

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28046 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

ção será exclusiva aos ocupantes do cargo de Analis-ta Legislativo – atribuição Consultoria (CD–AL–031).

Art. 3º A Mesa, por proposta da Consultoria Le-gislativa, disporá sobre a distribuição dos Cargos e Funções Comissionadas de que trata esta Resolução entre as áreas temáticas da Consultoria Legislativa.

Art. 4° As despesas decorrentes desta Resolu-ção correrão à conta das dotações orçamentárias da Câmara dos Deputados.

Art. 5° Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Câmara dos Deputados, 3 de agosto de 2012. – Deputado Marco Maia, Presidente – Deputada Rose de Freitas, Primeira Vice-Presidente – Deputado Edu-ardo da Fonte, Segundo Vice-Presidente – Deputado Eduardo Gomes, Primeiro-Secretário – Deputado Jor-ge Tadeu Mudalen, Segundo-Secretário – Deputado Inocêncio Oliveira, Terceiro-Secretário – Deputado Júlio Delgado, Quarto-Secretário.

Justificação

O presente Projeto de Resolução objetiva a cria-ção de 17 (dezessete) cargos efetivos de Analista Le-gislativo – Consultor Legislativo, com as respectivas funções comissionadas, Nível FC–7, visando a adequar a estrutura administrativa da Consultoria Legislativa desta Casa às crescentes demandas oriundas dos parlamentares desta Casa de Leis, conforme apontado em estudo realizado no âmbito do processo adminis-trativo nº 130.532/2011.

A despesa decorrente dessa Resolução tem ade-quação orçamentária e financeira, em conformidade com a Lei Orçamentária Anual (Lei nº 12.595/12), com o Plano Plurianual 2012-2015 (Lei nº 12.593/12) e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2012 (Lei nº 12.465/11), observando ainda os ditames do art. 20, inciso I, alínea a, da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Ademais, a aprovação da matéria está em con-sonância com o Planejamento Estratégico da Câmara dos Deputados, ao tratar de ação concreta que impacta direta e positivamente a qualidade doa atendimento aos parlamentares e a s órgãos colegiados deliberativos.

Sala de Reuniões, 3 de agosto de 2012.

REQUERIMENTO Nº 5.809 DE 2012 (Do Sr. Ruy Carneiro)

Requer inclusão na Ordem do Dia do Plenário da PEC 170/2012.

Senhor Presidente,Nos termos do artigo 114, inciso XIV, do Regi-

mento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a Vossa Excelência, a inclusão na Ordem do Dia, da Proposta de Emenda à Constituição nº 170/2012,

que “Garante proventos integrais ao servidor que se aposentar por invalidez”, alcance social das disposi-ções da lei.

Sala das sessões, 6 de agosto de 2012. – Ruy Carneiro, Deputado Federal (PSDB-PB).

REQUERIMENTO Nº 5.810, DE 2012 (Do Sr. Ruy Carneiro)

Requer inclusão na Ordem do Dia do Plenário da PEC 89-A/2007.

Senhor Presidente,Nos termos do artigo 114, inciso XIV, do Regi-

mento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a Vossa Excelência, a inclusão na Ordem do Dia, da Proposta de Emenda Constitucional nº 89-A/2007, que “dá nova redação ao inciso XI e revoga o § 12 do art. 37 da Constituição Federal”, pelo alcance social das disposições da lei.

Sala das sessões, 6 de agosto de 2012. – Ruy Carneiro, Deputado Federal (PSDB-PB).

DESPACHOS DO PRESIDENTE

PRESIDÊNCIA/SGMOfício nº 636/P/2012, do Supremo Tribunal Fede-

ral. Comunicação da decisão no Mandado de Injunção nº 3.200/DF.

Publique-se. Em, 7-8-12. – Marco Maia, Presidente.

PRESIDÊNCIA/SGMOfício nº 18.888/2012/GM/CGU–PR, do Senhor

Jorge Hage Sobrinho, Ministro de Estado Chefe da Controladoria-Geral da União. Encaminhamento de cópia do documento enviado pelo Secretário-Geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvi-mento Econômico (OCDE), sobre a necessidade de legislação que responsabilize empresas nos casos de suborno transnacional. Considerações da OCDE em relação à Convenção sobre o Combate à Corrupção de Funcionários Públicos Estrangeiros em Transações Comerciais Internacionais, ratificada pelo Brasil em 15 de junho de 2000, e ao Projeto de Lei nº 6.826/2010.

Encaminhe-se à Comissão Especial des-tinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 6.826/2010. Publique-se. Oficie-se.

Em, 7-8-12. – Marco Maia, Presidente.

PRESIDÊNCIA/SGMOfício nº 80/2012, do Juízo da 88ª Zona Eleitoral

do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco. Repre-sentação do PSB, PFL, PSDB, PPS, PDT, PSOL e PV para apuração de quebra de decoro parlamentar pelo então Deputado Federal Severino Cavalcanti. Instrução

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28047

do Processo nº 74-84.2012.6.17.0088, de registro de candidatura do representado.

Oficie-se ao Juízo requerente, encami-nhando-lhe os documentos solicitados. Pu-blique-se.

Em, 7-8-12. – Marco Maia, Presidente.

PRESIDÊNCIA/SGMOfício nº 118/12–Pres, do Deputado Geraldo Re-

sende, Presidente da Comissão Especial – Bebidas Alcoólicas. Relatório aprovado.

Deixo de atender ao pedido contido no Ofí-cio nº 118/12–Pres. tendo em vista que já foram tomadas as providências cabíveis quando do en-vio do Ofício nº 179/12, da Comissão Especial – Bebidas Alcoólicas. Publique-se. Oficie-se.

Em, 7-8-12. – Marco Maia, Presidente.

AVISO Nº 66, DE 2012 (Do Banco Central do Brasil)

Encaminha ao Congresso Nacional o demonstrativo das emissões do Real refe-rentes ao mês de maio de 2012, as razões delas determinantes e a posição das reser-vas internacionais a elas vinculadas

(Às Comissões de Desenvolvimento Eco-nômico, Indústria e Comércio e Finanças e Tributação, Ambas Para Conhecimento. Após, Arquive-se.)

MENSAGEM Nº 337, DE 2012 (Do Poder Executivo)

AV Nº 652/2012

Comunica a Excelentíssima Senhora Presidenta da República que se ausentará do País, no período de 24 a 29 de julho de 2012, em viagem a Londres, Reino Unido da Grã--Bretanha e Irlanda do Norte, por ocasião da Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos

(Publique-se e, Após, Aquive-se.)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 194, DE 2012

(Do Sr. Bernardo Santana de Vasconcellos)

Dá nova redação ao art. 129 da Cons-tituição Federal, para facultar a propositu-ra de ação penal subsidiária, nos casos de omissão injustificada do Ministério Público e dá outras providências

(À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania Proposição Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Especial)

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 190, DE 2012

(Do Sr. Otavio Leite)

Dispõe sobre a base de cálculo do ICMS, para fins de substituição tributária.

(Às Comissões de Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD) e Constituição e Justi-ça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Proposição Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Prioridade)

PROJETO DE LEI Nº 3.910, DE 2012 (Da Sra. Teresa Surita)

Altera a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989, e a Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que regulamentam a compensação finan-ceira pela exploração de recursos minerais, e cria uma participação no resultado mineral

(Apense-se ao PL-1117/2007. Propo-sição Sujeita à Apreciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 4.095, DE 2012 (Do Sr. Bohn Gass)

Altera a Lei nº 10.257, de 10 de julho 2001, que regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras provi-dências, no sentido da promoção do equilí-brio ambiental e das cidades sustentáveis

(Às Comissões de Meio Ambiente E De-senvolvimento Sustentável; e Desenvolvimen-to Sustentável Urbano; Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Proposição Su-jeita à Apreciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 4.139, DE 2012 (Da Sra. Benedita da Silva)

Possibilita que mercadorias assinaladas com marcas falsificadas, alteradas ou imita-das sejam reaproveitadas por cooperativas comunitárias ou oficinas de customização

(Às Comissões de Desenvolvimento Eco-nômico, Indústria e Comércio; Finanças e Tri-butação (Mérito e Art. 54, RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II Proposição Sujeita à Apreciação Con-clusiva Pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

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28048 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

PROJETO DE LEI Nº 4.141, DE 2012 (Do Sr. Onofre Santo Agostini)

Estabelece normas para organização dos espaços das bibliotecas públicas, em âmbito nacional, visando a inclusão dos de-ficientes visuais, e dá outras providências.

(Apense-se ao PL-5588/2005. Proposi-ção Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Prioridade)

PROJETO DE LEI Nº 4.142, DE 2012 (Da Sra. Erika Kokay)

Acrescenta o inciso V ao art. 13 do Decreto-lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal

(À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD). Proposi-ção Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Prioridade)

PROJETO DE LEI Nº 4.144, DE 2012 (Do Sr. Luiz Pitiman)

Cria o selo qualidade da alimentação do trabalhador da indústria da construção civil e dá outras providências

(Às Comissões de Desenvolvimento Eco-nômico, Indústria e Comércio; Seguridade So-cial e Família e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 4.145, DE 2012 (Do Sr. Antonio Bulhões)

Institui possibilidade de dedução no Imposto sobre a Renda de Pessoas Jurí-dicas dos valores doados pelas empresas para aquisição de medicamentos especia-lizados de alto custo e de uso contínuo a seus funcionários

(Às Comissões de Seguridade Social e Família; Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 4.146, DE 2012 (Do Sr. Manoel Junior)

Acrescenta dispositivo ao art. 482 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, estabelecendo que, antes da demissão pela

hipótese prevista na alínea “f”, o emprega-do que apresente indícios de dependência química seja encaminhado a tratamento médico visando a sua reabilitação

(Às Comissões de Seguridade Social e Família; Trabalho, de Administração e Serviço Público e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 4.147, DE 2012 (Do Sr. Major Fábio)

Altera a Lei nº 12.505 de 11 de outubro de 2011, para incluir na anistia os policiais e bombeiros militares dos Estados da Pa-raíba e Piauí punidos por participarem de movimentos reivindicatórios.

(Apense-se ao PL-2791/2011. Proposição Sujeita à Apreciação do Plenário. Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 4.148, DE 2012 (Do Sr. César Halum)

Dispõe sobre a criação da farmácia ve-terinária popular e dá outras providências.

(Às Comissões de Seguridade Social e Família; Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Sustentável Rural; Finanças e Tributação (Art. 54 RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 4.151, DE 2012 (Do Sr. Rodrigo Garcia)

Altera o Código Penal e o Código de Pro-cesso Penal, para antecipar a interrupção da prescrição ao oferecimento da denúncia ou queixa, e prever que, antes de seu recebimen-to, o acusado possa manifestar sua defesa

(À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD) Proposi-ção Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 4.152, DE 2012 (Do Sr. Marcos Rogério)

Altera a Lei nº 9.294, de 15 de julho de 1996, que dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda de produtos fumí-geros, bebidas alcoólicas, medicamentos,

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28049

terapias e defensivos agrícolas, nos termos do § 4º do art. 220 da Constituição Federal, para estabelecer restrições à propagan-da de compostos líquidos prontos para o consumo e de substâncias que diminuam significativamente os reflexos dos usuários

(Apense-se ao PL-4846/1994. Proposi-ção Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Prioridade)

PROJETO DE LEI Nº 4.153, DE 2012 (Do Sr. Heuler Cruvinel)

Altera a redação do art. 121 e 131 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre informações acerca do veícu-lo, para fins de registro e licenciamento.

(Apense-se ao PL-3547/2012. Por Oportuno, Revejo o Despacho Aposto ao PL 3.547/2012 Para Incluir a Comissão de Viação e Transportes, Que Deverá Manifestar-se Após a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio. Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 4.154, DE 2012 (Do Sr. Audifax)

Acrescenta parágrafo ao art. 120 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 2007, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre o registro de veículos de propriedade de revendedoras e locadoras de carros.

(Às Comissões de Desenvolvimento Eco-nômico, Indústria e Comércio; Viação e Trans-portes e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 4.155, DE 2012 (Da Sra. Fátima Pelaes)

Altera dispositivos do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal

(À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD) Propo-sição Sujeita à Apreciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 4.156, DE 2012 (Do Sr. Wilson Filho)

Dispõe sobre o piso salarial do Far-macêutico.

(Apense-se à(ao) PL-5359/2009. Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva Pelas Comis-sões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 4.157, DE 2012 (Do Sr. Manato)

Acrescenta inciso ao art. 73 da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, que estabe-lece normas para eleições, para proibir a ca-racterização de fachadas de edifícios públicos com as cores de campanha dos candidatos

(Apense-se à(ao) PL-5678/2005. Propo-sição Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Prioridade)

PROJETO DE LEI Nº 4.158, DE 2012 (Do Sr. Arthur Oliveira Maia)

Declara a raça de cavalos Mangalarga Marchador Raça Nacional

(Às Comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Sustentável Rural e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 4.159, DE 2012 (Do Sr. Pauderney Avelino)

Altera a redação do art. 37 do Decreto--Lei nº 1.455, de 7 de abril de 1976, para o revigoramento do centro comercial da Zona Franca de Manaus, de que trata o art. 1º do Decreto-Lei nº 288, de 28 de fevereiro de 1967

(Às Comissões de Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Sustentável Re-gional; Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 4.160, DE 2012 (Do Sr. Paulo Rubem Santiago)

Declara Celso Furtado Patrono da Eco-nomia Brasileira.

(Às Comissões de Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Proposição Sujeita à Apreciação Con-

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28050 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

clusiva Pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 4.161, DE 2012 (Do Sr. Major Fábio)

Altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, disciplinando a suspensão do for-necimento de água e energia elétrica às uni-dades consumidoras residenciais inadim-plentes com suas obrigações financeiras

(Apense-se à(ao) PL-65/2007. Proposi-ção Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Prioridade)

PROJETO DE LEI Nº 4.162, DE 2012 (Do Sr. Givaldo Carimbão)

Altera a Lei 9.504, de 30 de setembro de 1997, que estabelece normas para as eleições

(À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD) Proposi-ção Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Prioridade)

PROJETO DE LEI Nº 4.164, DE 2012 (Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame)

Acrescenta parágrafo ao art. 47 da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, para diminuir o tempo da propaganda eleitoral no rádio e na televisão disponível ao par-tido que não apresentar candidato próprio aos cargos de eleição majoritária

(Apense-se à(ao) PL-4308/2008. Propo-sição Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Prioridade)

PROJETO DE LEI Nº 4.165, DE 2012 (Do Sr. Jorge Corte Real)

Obriga a instalação de isolamento vi-sual durante as operações de saques rea-lizadas por clientes e usuários de institui-ções financeiras e instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil

(Apense-se ao PL-7282/2010. Proposi-ção Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Prioridade)

PROJETO DE LEI Nº 4.166, DE 2012 (Do Sr. César Halum)

Altera a Lei n°. 7.802, de 11 de julho de 1989, para dispor sobre os defensivos agrí-colas genéricos e dá outras providências.

(Apense-se ao PL-1567/2011. Proposi-ção Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Prioridade)

PROJETO DE LEI Nº 4.167, DE 2012 (Do Sr. Ruy Carneiro)

Dispõe sobre a publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas de pessoas jurídicas da União

(Apense-se à(ao) PL-3894/2000. Propo-sição Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Prioridade)

PROJETO DE LEI Nº 4.169, DE 2012 (Do Sr. Paulo Pimenta)

Altera a Lei nº 9.277, de 10 de maio de 1996, isentando do pagamento das tarifas de pedágio, os usuários da rodovia residentes e trabalhadores dos municípios em que se encontram as praças de cobrança de pedágio

(Apense-se à(ao) PL-2858/2011. Propo-sição Sujeita à Apreciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 4.170, DE 2012 (Do Sr. Francisco Praciano)

Dispõe sobre a obrigatoriedade de divulgação, pelos órgãos e entidades da administração pública federal, dos gastos relativos às publicidades oficiais

(Apense-se à(ao) PL-3894/2000. Propo-sição Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Prioridade)

PROJETO DE LEI Nº 4.171, DE 2012 (Do Sr. Vinicius Gurgel)

As entidades do Terceiro Setor, que cap-tam recursos públicos para o desempenho de suas atividades regulares, ficam obrigadas a prestar contas dos recursos recebidos a qualquer titulo em cada exercício financeiro

(Apense-se ao PL-5103/2009. Proposi-ção Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Prioridade)

PROJETO DE LEI Nº 4.174, DE 2012 (Do Sr. Eduardo Cunha)

Altera a Lei nº Lei nº 8.906, de 4 de ju-lho de 1994, que “dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)”.

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28051

(Apense-se ao PL-804/2007. Proposi-ção Sujeita à Apreciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 4.176, DE 2012 (Do Sr. Rogério Peninha Mendonça)

Confere ao Município de Ituporanga, no Estado de Santa Catarina, o título de Capital Nacional da Cebola.

(Às Comissões de Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Proposição Sujeita à Apreciação Con-clusiva Pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 4.177, DE 2012 (Do Sr. Sibá Machado)

Altera o inciso III do art. 8º da Lei nº 5.700 de 1º de setembro de 1971, que “dis-põe sobre a forma de apresentação dos sím-bolos nacionais, e dá outras providências”

(Apense-se à(ao) PL-4149/1998. Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva Pelas Comis-sões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 4.180, DE 2012 (Do Sr. Eduardo Gomes)

Institui incentivos fiscais para produ-tos orgânicos e para pessoas jurídicas que construam ou adquiram espaços para a prá-tica de atividades físicas por empregados, dirigentes e seus dependentes.

(Às Comissões de Finanças e Tributa-ção (Mérito e Art. 54, RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Propo-sição Sujeita à Apreciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 4.181, DE 2012 (Do Sr. Sandro Mabel)

Denomina “Rodovia Abadio Pereira Cardoso” o trecho da BR-060 entre a cidade de Goiânia e o entroncamento com a BR-452 e GO-174, no Estado de Goiás.

(Às Comissões de Viação e Transportes; Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II Pro-posição Sujeita à Apreciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 622, DE 2012

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 22/2012 MSC Nº 104/2012 AV Nº 220/2012

Aprova o ato que autoriza a ABCCI – Associação Beneficente da Comunidade Carente de Ibicaraí a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Mu-nicípio de Ibicaraí, Estado da Bahia

(À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Proposição Su-jeita à Apreciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR) Regime de Tramitação: Art. 223 – CF)

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 623, DE 2012

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 25/2012 MSC Nº 104/2012 AV Nº 220/2012

Aprova o ato que autoriza a Organi-zação Não Governamental Para o Bem da Comunidade do Povoado Coruripe da Cal a executar, pelo prazo de dez anos, sem direi-to de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Palmeira dos Índios, Estado de Alagoas

(À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Proposição Su-jeita à Apreciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR) Regime de Tramitação: Art. 223 – CF)

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 624, DE 2012

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 31/2012 MSC Nº 104/2012 AV Nº 220/2012

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Pilarense de Radiodifusão Comunitá-ria a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária no município de Pilar, Estado de Alagoas

(À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Proposição Su-

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28052 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

jeita à Apreciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR) Regime de Tramitação: Art. 223 – CF)

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 625, DE 2012

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 32/2012 MSC Nº 104/2012 AV Nº 220/2012

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Pró Cultura de Itapipoca – APROCI a executar, pelo prazo de dez anos, sem di-reito de exclusividade, serviço de radiodifu-são comunitária no Município de Itapipoca, Estado do Ceará

(À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Proposição Su-jeita à Apreciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR) Regime de Tramitação: Art. 223 – CF)

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 626, DE 2012

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 43/2012 MSC Nº 103/2012 AV Nº 219/2012

Aprova o ato que outorga permissão à Empresa Cambuiense de Comunicação Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Pouso Alegre, Estado de Minas Gerais

(À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Proposição Su-jeita à Apreciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR) Regime de Tramitação: Art. 223 – CF)

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 627, DE 2012

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 46/2012 MSC Nº 103/2012 AV Nº 219/2012

Aprova o ato que outorga permissão à Megga FM Ltda. – ME para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Capela, Estado de Sergipe

(À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Proposição Su-jeita à Apreciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR) Regime de Tramitação: Art. 223 – CF)

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 628, DE 2012

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 48/2012 MSC Nº 103/2012 AV Nº 219/2012

Aprova o ato que outorga permissão ao Sistema Itaunense de Radiodifusão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sono-ra em frequência modulada, no Município de Bom Sucesso, Estado de Minas Gerais

(À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Proposição Su-jeita à Apreciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR) Regime de Tramitação: Art. 223 – CF)

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 629, DE 2012

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 54/2012 MSC Nº 105/2012 AV Nº 221/2012

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária de Comunicação e Cultura do Rio da Conceição a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Rio da Conceição, Estado do Tocantins

(À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Proposição Su-jeita à Apreciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR) Regime de Tramitação: Art. 223 – CF)

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 630, DE 2012

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 69/2012 MSC Nº 105/2012 AV Nº 221/2012

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Beneficente de Vereda a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusivi-dade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Vereda, Estado da Bahia

(À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Proposição Su-jeita à Apreciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR) Regime de Tramitação: Art. 223 – CF)

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28053

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 631, DE 2012

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 70/2012 MSC Nº 105/2012 AV Nº 221/2012

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária Aldeia Tinguatiba a exe-cutar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Antônio Car-doso, Estado da Bahia

(À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Proposição Su-jeita à Apreciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR) Regime de Tramitação: Art. 223 – CF)

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 632, DE 2012

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 78/2012 MSC Nº 105/2012 AV Nº 221/2012

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Fortaleza de São João a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusivi-dade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Ipupiara, Estado da Bahia

(À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Proposição Su-jeita à Apreciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR) Regime de Tramitação: Art. 223 – CF)

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 633, DE 2012

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 82/2012 MSC Nº 105/2012 AV Nº 221/2012

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária Lamarão em Ação – FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem di-reito de exclusividade, serviço de radiodifu-são comunitária no Município de Lamarão, Estado da Bahia

(À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Proposição Su-jeita à Apreciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR) Regime de Tramitação: Art. 223 – CF)

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 634, DE 2012

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 83/2012 MSC Nº 105/2012 AV Nº 221/2012

Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Apoio a Cultura do Município de Conceição de Almeida a executar, pelo pra-zo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Municí-pio de Conceição de Almeida, Estado da Bahia

(À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Proposição Su-jeita à Apreciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR) Regime de Tramitação: Art. 223 – CF)

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 635, DE 2012

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 88/2012 MSC Nº 105/2012 AV Nº 221/2012

Aprova o ato que autoriza a Associação de Radiodifusão Comunitária Lageadense – ARCOL a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária no Município de Cha-padão do Lageado, Estado de Santa Catarina

(À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Proposição Su-jeita à Apreciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR) Regime de Tramitação: Art. 223 – CF)

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 636, DE 2012

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 113/2012 MSC Nº 262/2012 AV Nº 492/2012

Aprova o ato que outorga permissão à Alô FM – Sociedade Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequên-cia modulada, no Município de Diamantina, Estado de Minas Gerais

(À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Proposição Su-jeita à Apreciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR) Regime de Tramitação: Art. 223 – CF)

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28054 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

INDICAÇÃO Nº 3.112, DE 2012 (Do Sr. Wilson Filho)

Sugere a reforma do terminal rodovi-ário do município de João Pessoa, Estado da Paraíba

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.113, DE 2012 (Do Sr. Wilson Filho)

Sugere ao Ministro do Turismo a refor-ma do mercado público de Mangabeira em João Pessoa, Estado da Paraíba

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.114, DE 2012 (Do Sr. Onofre Santo Agostini)

Sugere o envio de indicação à Presi-dência da República para sugerir a criação do auxílio adoção para todas as famílias que adotarem crianças ou adolescentes

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.115, DE 2012 (Do Sr. Irajá Abreu)

Sugere ao Poder Executivo, por inter-médio do Ministério do Esporte, a criação da Agência Nacional do Esporte

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.116, DE 2012 (Do Sr. Ratinho Junior)

Sugere ao Poder Executivo, por inter-médio do Ministério da Saúde, a distribuição imediata de vacina contra o vírus da gripe A (H1N1) e a implementação de ações pre-ventivas em todo o Brasil

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.117, DE 2012 (Do Sr. Pedro Eugênio)

Sugere ao Ministério da Educação a instalação de Centro de Educação Supe-rior, no município de Ipojuca, para cursos de graduação, extensão e pós-graduação em Economia Criativa

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.118, DE 2012 (Do Sr. Roberto de Lucena)

Sugere que sejam realizadas palestras educativas sobre a importância do ácido fó-lico para a saúde das mulheres e dos bebês

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.119, DE 2012 (Do Sr. Ratinho Junior)

Sugere a regulamentação do trabalho de profissionais das polícias militar e civil aposentados nas atividades de segurança de escolas públicas e acompanhamento de autoridades

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.120, DE 2012 (Da Comissão de Seguridade Social e Família)

Sugere ao Ministério da Educação a criação de um Cadastro Nacional de Enti-dades de Representação Estudantil e a ins-tituição de Conselho Nacional de Avaliação do Direito à Meia-entrada, pelas razões que especifica

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.121, DE 2012 (Do Sr. Eduardo Barbosa)

Sugere ao Sr. Ministro da Previdência Social a instalação de Agência da Previdên-cia Social no Município de Campanha – MG.

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.122, DE 2012 (Do Sr. Roberto de Lucena)

Sugere sejam desenvolvidas políticas públicas de combate à discriminação con-tra obesos no Brasil

(Publique-se. Encaminhe-se.)

REQUERIMENTO Nº 5.325, DE 2012

(Do Sr. Fernando Ferro)

Requer a revisão do despacho do PL nº 2727/2011, do Sr. Lelo Coimbra.

(Indefiro o Pedido Contido no Requeri-mento nº 5325/2012, Eis que a Matéria Versa-da na Proposição Desborda do Campo Temá-tico da CME, Delimitado no Inciso XIV do Art. 32, do RICD. Publique-se. Oficie-se.)

REQUERIMENTO Nº 5.398, DE 2012 (Do Sr. Guilherme Campos)

Requer, nos termos regimentais, a tra-mitação conjunta dos Projetos de Lei nºs 400 e 2.147, ambos de 2011

(Indefiro, Nos Termos do Art. 142, do Re-gimento Interno da Câmara dos Deputados, Por Entender que Não há Correlação Apta a

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28055

justificar a Apensação do PL nº 2.147/2011 ao PL nº 400/2011. Publique-se. Oficie-se. )

REQUERIMENTO Nº 5.437, DE 2012 (Do Sr. Paes Landim)

Requer, nos termos regimentais apon-tados, a tramitação conjunta dos Projetos de Lei nºs 2.681, de 2011 (e seu apenso) com o Projeto de Lei nº 29, de 1991

(Indefiro o Requerimento nº 5.437/2012, Nos Termos do Art. 142, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, por Entender Que não há Correlação Apta a Justificar a Apensa-ção do Projeto de Lei nº 2.681/2011 ao Proje-to de Lei nº 29/1991. Publique-se. Oficie-se.)

REQUERIMENTO Nº 5.572, DE 2012

(Da Comissão de Desenvolvimento Econômico,

Indústria e Comércio)

Revisão de despacho ao Projeto de Lei Complementar nº 48/2011

( Indefiro o Pedido Contido no Requeri-mento nº 5572/2012, Eis que a Matéria Ver-sada na Proposição Desborda do Campo Te-mático da CDEIC, Delimitado no Inciso VI do Art. 32, do RICD. Publique-se. Oficie-se.)

REQUERIMENTO Nº 5.609, DE 2012 (Do Sr. José Guimarães)

Requer a revisão do despacho aposto ao PL nº 898/11, do Sr. Filipe Pereira, para que se inclua a Comissão de Finanças e Tributação

( Indefiro, Nos Termos do Art. 141, DO RICD, o Pedido Contido no Requerimento nº 5609/2012, Eis que a Matéria Versada na Pro-posição Não se Subsome à Hipótese da Alínea “H”, do Inciso X, do Art. 32, do RICD. Publique--se. Oficie-se.)

REQUERIMENTO Nº 5.649, DE 2012 (Do Sr. Paes Landim)

Requer, nos termos regimentais, a tra-mitação conjunta do Projeto de Lei nº 3.788, de 2012 com o Projeto de Lei nº 1.086, de 2007

(Indefiro o Requerimento nº 5649/2012, Nos Termos do Art. 142, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, Por Entender Que não há Correlação Apta a Justificar a Apensa-ção do PL nº 3788/2012 ao PL nº 1086/2007. Publique-se. Oficie-se.)

REQUERIMENTO Nº 5.680, DE 2012 (Do Sr. Júlio Delgado)

Requer, nos termos regimentais, a tra-mitação conjunta do Projeto de Lei nº 3.788, de 2012 com o Projeto de Lei nº 5.977, de 2001

(Indefiro o Requerimento nº 5680/2012, Nos Termos do Art. 142, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, Por Entender Que não há Correlação Apta a Justificar a Apensa-ção do PL nº 3788/2012 ao PL nº 5977/2001. Publique-se. Oficie-se)

REQUERIMENTO Nº 5.704, DE 2012 (Do Sr. Paes Landim)

Requer, nos termos regimentais, a devolução ao autor do Projeto de Lei nº 3.865, de 2012

(Indefiro, Nos Termos da Decisão na Questão de Ordem nº 521/2009, o Pedido Contido no Requerimento nº 5704/2012. Pu-blique-se. Oficie-se.)

REQUERIMENTO Nº 5.707, DE 2012 (Do Sr. Paes Landim)

Requer, nos termos regimentais, a tra-mitação conjunta dos Projetos de Lei nºs 3.558, de 2012 e 4.646, de 2009

(Indefiro o Requerimento nº 5.707/2012, Nos Termos do Art. 142, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados,do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, por Entender Que não há Correlação Apta a Justificar a Apensa-ção do Projeto de Lei nº 3.558/2012 ao Projeto de Lei nº 4.646/2009. Publique-se. Oficie-se.)

REQUERIMENTO Nº 5.708, DE 2012 (Do Sr. Paes Landim)

Requer, nos termos regimentais, a tra-mitação conjunta dos Projetos de Lei nºs 3.093, de 2008 (e seu apenso) e 1.463, de 2011

(Indefiro o Requerimento nº 5708/2012, Nos Termos do Art. 142, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, Por Entender Que não há Correlação Apta a Justificar a Apensa-ção do PL nº 1463/2011 ao PL nº 3093/2008. Publique-se. Oficie-se.)

REQUERIMENTO Nº 5.709, DE 2012 (Do Sr. Paes Landim)

Requer, nos termos regimentais, a tra-mitação conjunta dos Projetos de Lei nºs 7.347, de 2010 e 1.463, de 2011

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28056 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

(Indefiro o Requerimento nº 5.709/2012, Nos Termos do Art. 142, do Regimento Inter-no da Câmara dos Deputados,do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, por Enten-der Que não há Correlação Apta a Justificar a Apensação do Projeto de Lei nº 7.347/2010 ao Projeto de Lei nº 1.463/2011. Publique-se. Oficie-se.)

DECISÃO DA PRESIDÊNCIA

Arquive-se, nos termos do artigo 133 do RICD, a seguinte proposição:

PROJETO DE LEI Nº 1.236/2011 (Ronaldo Fon-seca) – Reconhece o Escotismo como método comple-mentar de educação no País e sua prática por entidades legalmente constituídas segundo as leis brasileiras e dá outras providências.

(E seus apensados: PL 1.696/2011 (Otavio Leite); PL 2.267/2011 (Rogério Peninha Mendonça).

Brasília, 3 de agosto de 2012. – Marco Maia, Presidente.

COMISSÃO

ATAS

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL RURAL

54ª Legislatura – 2ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Vigésima Primeira Reunião, Ordinária, Audiência Pública Realizada em 31 de maio de 2012.

Às nove horas e cinquenta minutos do dia trinta e um de maio de dois mil e doze, reuniu-se a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvi-mento Rural, no Anexo II, Plenário 06 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Raimundo Gomes de Matos – Presidente; Domingos Sávio – Vice-Presidente; Carlos Magno, Celso Malda-ner, Hélio Santos, Nelson Padovani, Odílio Balbinotti, Roberto Balestra e Zé Silva – Titulares. Compareceu também o Deputado Afonso Florence, como não mem-bro. Deixaram de comparecer os Deputados Abelardo Lupion, Alberto Filho, André Zacharow, Assis do Couto, Beto Faro, Bohn Gass, Dilceu Sperafico, Duarte Noguei-ra, Giovanni Queiroz, Heleno Silva, Homero Pereira, Jairo Ataíde, Jesus Rodrigues, Josias Gomes, Josué Bengtson, Junji Abe, Leandro Vilela, Lira Maia, Luis Carlos Heinze, Marcon, Moreira Mendes, Natan Dona-don, Nelson Meurer, Nilson Leitão, Oziel Oliveira, Paulo Cesar Quartiero, Pedro Chaves, Reinaldo Azambuja,

Sérgio Moraes, Valdir Colatto, Valmir Assunção, Vitor Penido e Wandenkolk Gonçalves. Justificou a ausência o Deputado Luiz Nishimori. Nos termos regimentais, assumiu a presidência o Deputado Zé Silva, que de-clarou abertos os trabalhos, cumprimentou a todos e esclareceu que a reunião se destinava a “Discussão sobre o fortalecimento e a revitalização das Organi-zações Estaduais de Pesquisa Agropecuária/Oepas”, objeto do Requerimento nº 192/12, de sua autoria. Prosseguindo, o Presidente convidou para compor a Mesa os senhores expositores: Hélcio Campos Bote-lho, diretor do Departamento de Propriedade Intelectual e Tecnologia da Agropecuária do Ministério da Agri-cultura, Pecuária e Abastecimento; Hur Ben Correia, assessor da Coordenação-Geral de Relações Institu-cionais e Gestão do Sisbrater/Dater da Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário; Júlio Zoé de Brito, presidente da Associação Brasileira das Entidades de Assistência Técnica e Ex-tensão Rural; Evair Vieira de Melo, presidente do Con-selho Nacional dos Sistemas Estaduais de Pesquisa Agropecuária; e Alexandre Barcellos, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Logo após, o presidente esclareceu as regras para os traba-lhos e informou que a lista de inscrições para o uso da palavra estava à disposição dos senhores deputados. Prosseguindo, o Deputado Zé Silva passou a palavra, para as exposições iniciais, a Evair Vieira de Melo, Alexandre Barcellos, Hélcio Campos Botelho, Hur Ben Correia, e Júlio Zoé de Brito. Dando continuidade, o Presidente passou a palavra, seguindo a lista de ins-critos, aos Deputados Paulo Foletto, Roberto Balestra, Nelson Padovani, Celso Maldaner, e Raimundo Gomes de Matos. Em seguida, o Deputado Zé Silva comunicou que no Conselho eles definiram que cada região será representada por um Presidente, que falará por três minutos. Prosseguindo, o Presidente da reunião, De-putado Zé Silva, concedeu a palavra ao Presidente da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Antônio Lima Bandeira. Precisando ausentar--se, o Presidente passou a condução dos trabalhos ao Deputado Afonso Florence, que concedeu a palavra ao Pesquisador da Emater/AL, Josival Gomes de Almei-da; ao Presidente do Instituto Agronômico do Paraná (Ipear), Florindo Dalberto; ao Presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Espírito Santo (FETAES), Paulo de Tarso Caralo; ao Presiden-te da Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba (Emepa), Manoel Antônio de Almeida Duré; ao Presidente da Empresa de Pesquisa Agropecuá-ria e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Luiz Ademir Hessmann; ao Diretor-Presidente da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), Danilo

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28057

Rheinheimer dos Santos; e ao Coordenador da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), Orlan-do Melo de Castro. Encerrada essa fase, o Presidente da Reunião, Deputado Afonso Florence, passou a pala-vra, para as considerações finais, aos Senhores: Talize Fernandes, que representou a Embrapa, na ausência do Alexandre Barcellos; Hélcio Campos Botelho; Hur Ben Correia; Júlio Zoé de Brito; e Evair Vieira de Melo. O Presidente, Deputado Afonso Florence, agradeceu a participação dos convidados e a presença de todos. Nada mais havendo a tratar, o Presidente encerrou os trabalhos às doze horas e cinquenta e oito minutos. O inteiro teor foi gravado, passando as notas taquigráfi-cas a integrarem o acervo documental desta reunião. E para constar, eu ______________________, Moi-zes Lobo da Cunha, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente da Comissão, Deputado Raimundo Gomes de Matos, ______________________, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Raimundo Go-mes de Matos) – Bom dia, senhoras e senhores, decla-ro aberta a reunião de audiência pública da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvol-vimento Rural da Câmara dos Deputados, convocada especialmente para discussão sobre o fortalecimento e a revitalização das Organizações Estaduais de Pes-quisa Agropecuária – Oepas.

Esta audiência foi proposta e solicitada pelo Con-sepa, presidida por nosso companheiro Evair. Eu tive a honra de ter sido designado para fazer o requerimento com essa solicitação, que foi aprovado por unanimida-de por esta Comissão.

Queremos agradecer a todos a presença.Foram convidados para participar desta audiên-

cia pública os Srs. Hélcio Campos Botelho, Diretor do Departamento de Propriedade Intelectual e Tecnologia da Agropecuária do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Agileu Martins da Silva, Diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ministério do Desenvolvimento Agrário; Evair Vieira de Melo, Presi-dente do Consepa; Alexandre Barcellos, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa; Júlio Zoé de Brito, Presidente da Associação Brasileira das Entidades de Assistência Técnica e Ex-tensão Rural; Eduardo de Seixas de Salles, Presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Estado de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária do Estado da Bahia e também representante do Ministério da Ciên-cia e Tecnologia.

Para compor a Mesa, convido o Presidente do Consepa, Evair Vieira de Melo; o Deputado Paulo Folet-to, que é do mesmo Estado do Presidente do Consepa

e do INCAPER; Alexandre Barcellos, representante da Embrapa; Júlio Zoé, da ASBRAER. Quero cumprimentar o Diretor Executivo da ASBRAER, Dr. Hector Barreto, e agradecer a presença.

Em virtude do horário, antes de fazer os agrade-cimentos iniciais, passo a palavra ao Deputado Paulo Foletto, que precisa se deslocar para o Estado, para que deixe aqui o seu recado. Sei do seu envolvimento com a causa da pesquisa da extensão rural e da agri-cultura brasileira.

O SR. DEPUTADO PAULO FOLETTO – Bom dia a todos!

Quero cumprimentar o Deputado Zé Silva, tam-bém militante dessa causa e, para quem não sabe, um excelente zagueiro. O companheiro, lá no futebol, é o melhor zagueiro da pelada, marca o Romário com muita precisão. Cumprimento ainda os Srs. Evair, Zoé, e todos os presentes.

Minha vinda aqui é realmente nesse sentido. Eu tive uma oportunidade muito boa em minha vida. Ainda quando Deputado Estadual, fui agraciado pelo o ex-Go-vernador do Espírito Santo Paulo Hartung com o cargo de Secretário de Ciência e Tecnologia, que se tornou uma contribuição e um aprendizado muito grande para mim. Ao chegar lá, eu percebi a necessidade de fazer-mos com que a Secretaria tivesse uma abertura maior.

Onde eu busquei pesquisadores e técnicos que tivessem essa visão aberta para o desenvolvimento tecnológico, claro, mais voltada para as atividades na agropecuária, mas para o mundo do conhecimento? Fui ao INCAPER. Pedi a um pesquisador que dirigisse a Fundação de Amparo à Pesquisa do nosso Estado. E foi o nosso amigo, Aureliano Nogueira da Costa, que teve um desempenho belíssimo à frente da Fundação. O INCAPER contribuiu com o seu grupo de trabalho, para que nós pudéssemos fazer com que a nossa fun-dação alcançasse outro patamar na interação e inte-gração com as unidades de ensino do nosso Estado. Então, tenho um respeito profundo por esse trabalho.

Nosso instituto de pesquisa, hoje dirigido por Evair Vieira de Melo, que também está à frente do Consepa, teve papel fundamental no desenvolvimento da cafeicultura do Espírito Santo, levando-a a um nível de competitividade muito grande, dando possibilidade aos nossos pequenos agricultores, agricultores de base familiar, que estavam praticamente fora do mercado, de terem condições de renovar suas lavouras, de aumentar sua produtividade e subsistência. Somos o segundo país produtor de café conilon no mundo, perdemos só para o Vietnã – lá no Espírito Santo.

Enfim, eu passei aqui para dar um abraço em vo-cês e dizer que nosso mandato está à disposição do Consepa, das instituições de pesquisas, fundamentais

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28058 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

para a sobrevivência da agricultura brasileira. Sem dú-vida nenhuma, esses institutos dão uma contribuição importantíssima para a estruturação do Brasil nesse cenário mundial.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Que-ro agradecer ao nosso amigo, Deputado Paulo Foletto. Fique à vontade. Sei do seu compromisso.

Quero agradecer a presença à FASER – Federa-ção das Associações e Sindicatos dos Trabalhadores de Assistência Técnica e Extensão Rural e Serviço Público do Brasil, que aqui trouxe uma equipe – Pre-sidente Álvaro, Saraiva e Jorge; ao Presidente da Aca-demia Brasileira de Extensão Rural, Hur Ben Correia da Silva; ao nosso amigo Paulo de Oliveira Polese, representando a CONTAG – Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura; aos dirigentes das entidades estaduais de pesquisa; a Florindo Dalberto, do IAPAR – Instituto Agronômico do Paraná; a Manoel Almeida, da AMEPA; a Wagner e Waldemar, da EMA-TER – Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Goiás, que também faz pesquisa; a Orlando de Castro, da APTA – Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios; a Danilo dos Santos, da FEPAGRO – Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária; a Norival Tiago, da IMPAER – Indústria Paulista de Ae-ronaves; a Expedito Alves, da UNITINS – Fundação Universidade do Tocantins; ao amigo Luiz Hermann, da EPAGRI – Empresa de Pesquisa Agropecuária e de Extensão Rural de Santa Catarina; à Marina e ao Luiz Lima, da EBDA – Empresa Baiana de Desenvol-vimento Agrícola S.A.; ao Prof. Bandeira, que acabou de chegar, da EPAMIG – Empresa de Pesquisa Agro-pecuária de Minas Gerais.

Quero agradecer a presença a todos e convidar os dirigentes das entidades para as cadeiras à frente, que estão à disposição.

Vou começar cumprimentando o Presidente Evair por sua gestão à frente do Consepa, destacando que hoje temos informações muito importantes. São 18 Organizações Estaduais de Pesquisa, mais de 2 mil pesquisadores, 250 fazendas ou estações experimen-tais e 230 laboratórios.

Paulo, acho importante a participação desta Casa. Em 2005, nós tínhamos apenas 41 laboratórios. Com o PAC Embrapa-Oepas foi possível passar, poucos anos depois, de 2005 até agora, para 230. São mais de 2 mil projetos de pesquisa em todo o País.

Eu destacava ontem, em entrevista à imprensa, a presença no Grito da Terra – e peço a você que leve, Paulo, à direção da CONTAG nossos cumprimentos – de mais de 4 mil sindicatos de trabalhadores rurais. Eles estiveram presentes ao Grito da Terra e foram recebido por 6 Ministérios, quando foi discutida uma

pauta. O Presidente do Consepa estava presente a esse ato, que tem simbologia muito forte para a agri-cultura brasileira.

Ontem, nós destacamos a importância de alguns pontos. Primeiro, da continuidade desses recursos do Governo Federal para a revitalização dessas entida-des. Nós sabemos que os Estados estão cumprindo seu papel e contratando profissionais.

Quero cumprimentar o Consepa pelo documento muito bem elaborado que o Presidente, ao final desta audiência, deixará aqui. Peço ao Paulo que o entre-gue a esta e outras Comissões da Casa, em que for necessário. Eu o acompanharei.

Quero destacar também a presença da Embrapa, que tem todo o nosso respeito. Meus cumprimentos à Cynthia e à Talize. Estarei, amanhã pela manhã, na Embrapa de Juiz de Fora, com os extensionistas da EMATER. Apresentamos emendas parlamentares para a continuação dos programas iniciados em Minas Ge-rais pelo então Governador Aécio Neves. Infelizmente, por falta de recursos, alguns tiveram suas metas re-duzidas. Então, amanhã, anunciarei esses recursos.

Bem, comunico aos Srs. Expositores que terão o pra-zo de 15 minutos para suas exposições e aos Parlamen-tares que disporão de 3 minutos para suas intervenções.

Agradeço a presença ao Sr. Carlos Milhomem, Secretário de Desenvolvimento Rural de Agricultura Familiar do Estado do Mato Grosso.

Informo, por fim, que o Dr. Hur Ben Correia da Silva, que compõe a Mesa, está representando o Mi-nistério do Desenvolvimento Agrário. Eu integro a Co-missão Especial do Código Florestal e estive com o Ministro Pepe Vargas na Casa Civil, bem como com o Ministro Mendes, a Ministra Izabella e a Ministra Ideli, e disse que S.Exa. estava aqui muito bem representado.

Convido a fazer parte da Mesa o Sr. Hélcio Cam-pos Botelho, que aqui representa o Ministro Mendes. S.Exa., neste momento, dá início à campanha de vaci-nação contra a febre aftosa no Estado do Rio Grande do Norte. Em seguida, irá ao Estado do Ceará.

Com a palavra o primeiro expositor, que disporá de 5 minutos para suas considerações iniciais e 15 mi-nutos para sua exposição, o Sr. Evair Vieira de Melo, Presidente do Consepa.

O SR. EVAIR VIEIRA DE MELO – Agradeço ao Deputado Zé Silva a liderança no fortalecimento das Organizações Estaduais de Pesquisa e também da ex-tensão rural. A cada dia que passa, S.Exa. se consolida como o extensionista do Brasil – foi o que me disseram ontem no Grito da Terra. Também fiquei sabendo que o senhor marca o Romário, portanto subiu ainda mais no meu conceito. E isso significa que o Romário está mesmo em má forma. (Riso.)

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28059

Bem, quero saudar a todos e ser bastante sucinto e claro, para que todos tenham oportunidade de fazer suas exposições. Saúdo a Embrapa, parceira importan-te aqui presente, e muito especialmente a Contag, na pessoa do Polese, meu conterrâneo de Rio Bananal, na grande Colatina – terra do Deputado Paulo Foletto, que já saiu daqui – e também o Paulo Caralo, Presi-dente da Federação dos Trabalhadores, junto com o Reginaldo, que me acompanha.

O nosso papel é importante. Importante pela for-ma com que estamos conduzindo e pelo tamanho da robustez que a pesquisa estadual está se consolidando a cada ano no Brasil. O Governo Federal, os Governos Estaduais passam por uma grande discussão do que seria até um novo pacto federativo. Como poderá ser essa nova relação entre União, Estados, Municípios, sociedade organizada e outras entidades mais?

Neste momento, o nosso papel é fundamental para entendermos como funciona a saúde, a polícia, ou-tras instâncias e a pesquisa agropecuária. Essa é uma lógica importante dada a esse papel. Às vezes dito, às vezes, sabido da verdade e, às vezes, não reconhecido no mérito de instância pública, que é o tamanho das pesquisas estaduais e a importância para a localidade, para a sua capacidade de atuação numa comunidade, numa microbacia, ou seja, lá naquela instância. Não tenho dúvida de que um dos maiores patrimônios que este País tem é o patrimônio ora construído em torno da ciência e tecnologia, que a Embrapa está conso-lidando cada dia mais. Talvez um dos maiores ativos deste País seja a pesquisa agropecuária.

Aproveito para chorar um pouco. Às vezes, em muitas dessas pesquisas nós somos omitidos do de-bate. Mas nós temos o nosso papel importante. O ta-manho da pesquisa agropecuária brasileira, Deputado Zé Silva, é um dos grandes ativos que este País tem para discutir, debater e negociar com o resto do mun-do em nossas relações comerciais. E esse novo pacto por nós proposto caminha nessa direção.

Hoje eu ouvi de uma pessoa muito simples uma comparação sobre a distância entre a Polícia Federal, a Polícia Civil e Polícia Militar. A Polícia Federal não iria conseguir fazer sozinha o papel de polícia no Brasil, nem as Polícias Civil e Militar iriam conseguir fazer o papel da Polícia Federal. Então, este é um papel im-portante e mostra o nosso alinhamento com a nossa unidade. E esse fortalecimento é o que está salvan-do o Brasil. Se há uma agenda positiva do Brasil em qualquer rodada de debates de economia, negócios, políticas sociais, ambientais e econômicas, passa pela agricultura e pelos ganhos que estamos tendo. Daí a importância de realizarmos esse fortalecimento e essa unidade. O que estamos chamando de novo

pacto federativo da pesquisa agropecuária brasileira, e com um vínculo muito próximo à extensão. Ou seja, uma extensão para disponibilizar realmente aquilo que é produzido, pensado pela academia.

Por que a ciência é importante? Porque eu con-sigo reproduzir depois, repassar para as gerações, preservar, inovar, ou seja, trazer soluções novas para problemas velhos – essa talvez seja uma das premissas da inovação – e fazer essa disponibilização, para que brasileiros que queiram mudar o seu modo produtivo, que queiram fazer uma adaptação a novas oportuni-dades, tenham acesso a elas.

Então, esse é o pacto que nós fazemos, Deputa-do Zé Silva. E já fazemos o primeiro pedido: que real-mente possamos, dentro dessa discussão – que pas-sa por petróleo, política, saúde e educação – refazer, repensar, remodelar e fortalecer o pacto federativo da pesquisa agropecuária no Brasil.

Quero passar para a minha exposição muito rá-pida, para que as pessoas que já têm conhecimento, e as que não têm, possam entender o tamanho da ca-pilaridade e da diversidade da pesquisa agropecuária brasileira via as Organizações Estaduais de Pesquisas.

(Segue-se exibição de imagens.)

Esse é um trabalho de fortalecimento. Temos usado a premissa de que realmente a diversidade da pesquisa agropecuária brasileira está dentro da Con-sepa, dentro das suas unidades.

Estou fazendo uma apresentação muito rápida. A imagem atual mostra a construção das Organi-

zações Estaduais de Pesquisa Agropecuária – Oepas para conhecimento do público em geral.

Nessa outra imagem mostramos a nossa atual dis-tribuição nos Estados e o trabalho que temos feito para a consolidação de algumas instituições estaduais que estão muito bem estruturadas. Já há outras passando por processos de recuperação e de recomposição. Mas o nosso indicativo é o de que os Estados que fazem, neste momento, um trabalho de fortalecimento da sua unidade estadual de pesquisa, com um braço ligado à extensão – muitas das nossas entidades têm a perna de pesquisa e extensão juntas. Isso é um ganho –, outros Estados estão caminhando nessa direção, até porque lá no Estado a nossa orientação é a de caminhar no sentido seguinte: se a discussão for unificada, ela ganha espaço político, ganha prestígio, apresenta melhores resultados, e os ganhos realmente são muito maiores.

O nosso trabalho também é para que os outros Estados que não tenham Organizações Estaduais de Pesquisa Agropecuária possam fazer um trabalho junto às nossas bancadas, aos políticos, para que ve-nham ter suas Organizações Estaduais de Pesquisa

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28060 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

Agropecuária e daí possam sair suas orientações no caminho da agropecuária.

Nesta imagem vemos números que impressio-nam e que às vezes passam escondidos do dia a dia, da rotina brasileira. São 11 mil funcionários que tra-balham em nossas entidades estaduais de pesquisas. Daqui a pouco todos vão ver. O que mais impressio-na é a qualificação técnica desse pessoal, gente que realmente está preparada para trazer soluções para esse Brasil que tanto precisa delas em todas as áreas. Poucas organizações que têm essa capilaridade – é importante dizer que não são 11 mil concentrados – têm (ininteligível.) São 250 fazendas de pesquisa, são unidades dedicadas à instalação de nossos campos experimentais e disponibilização de tecnologia por esse Brasil afora, sem contar que, só em termos de laboratórios, que fazem acompanhamento científico, são 230 unidades. Imaginem o que é isso em termos de Brasil... É coisa que muitas vezes ficou escondida. Em função de sua capilaridade, Sr. Luiz, isso ficou espalhado por esse Brasil afora. Quando se unifica é que se verifica o nosso tamanho, o nosso potencial e o tanto que podemos ajudar o Brasil.

Dos 2.032 pesquisadores, são 408 graduados, 706 mestres e 918 doutores. Talvez a maior academia com um pessoal unificado e fortalecido. Por isso, mais uma vez, fazemos um pleito aos Deputados Federais, aos Senadores, à Embrapa, nossa parceira, que jun-tos podemos dar uma resposta ao Brasil, que carece tanto de informação.

Então, o nosso desafio é unificar e fortalecer o sis-tema, é fazer esses encaminhamentos, para que, mais uma vez – sempre vou repetir isso –, possamos continuar trazendo agendas positivas para o Brasil. Isso é funda-mental. Se juntamos os 11 mil funcionários mais os 2.032 pesquisadores, veremos que todas essas pessoas estão construindo agendas positivas para a sua comunidade, para o seu Município, para o seu Estado e para o Brasil.

Por isso, lutamos pela nossa categoria, pelo nos-so grupo, pelo nosso fortalecimento, pelo nosso reco-nhecimento profissional em outras instâncias, para que continuemos sendo a referência que somos.

Imaginem a quantidade de projetos de inovação tecnológica. Neste momento, temos quase 2 mil proje-tos de inovação que estão sendo operados nas nossas unidades. São números que encantam, são números que muitas vezes foram escondidos, foram omitidos, ou seja, não foram apresentados.

Aliás, encontra-se aqui o Sr. Zoé, pesquisador de carreira, atual Presidente do IPA, em Pernambuco, que lidera a nossa instituição de extensão rural, a ASBRAE.

Então, para o Brasil, que precisa de soluções no-vas para problemas velhos, as nossas organizações

estaduais de pesquisa têm esse poder, têm essa ca-pacidade e têm agendas concretas entregues.

Tenho certeza de que esses dois mil projetos, tal-vez um pouco mais, volto a dizer, são todos agendas positivas, são respostas concretas que interferem no campo da política internacional, da política comercial, da política nacional, mas o mais importante disso é que todos esses projetos estão dando respostas con-cretas lá na ponta ao agricultor que precisa aumentar sua renda e que poderá construir sua dignidade a partir daí. Então, essas respostas são importantes.

Aí alguns projetos, conhecemos um pouco mais, mas os apresentarei de forma muito rápida para ou-tros públicos.

O IPA é realmente referência no trabalho que faz, meu caro Zoé, de material genético. E o mais importante disso é ciência e tecnologia, é falar de material genético para um agricultor que às vezes não teve oportunidade de frequentar um banco escolar. E nós estamos con-seguindo fazer isso, ou seja, levar tecnologia da mais alta performance, de resultado, e fazer com que esse agricultor, ao qual, infelizmente, este País não deu a oportunidade de estudar, de ler um livro, de entender uma cartilha – um homem, uma mulher ou um jovem – você tem de ensinar fazendo porque ele não sabe ler um manual, mas ele está conseguindo absorver esse nosso conhecimento, a nossa tecnologia. E isso o Consepa sabe fazer por meio das suas unidades estaduais de pesquisa pela forma, pelo caminho e pelo aprendizado com que se trabalha há tantos anos.

Imaginem o Iapar também, que é uma inovação, que é fruto do conhecimento. Entre tantos projetos, Florinda, eu escolhi este aqui, que é essa integração lavoura, pecuária, floresta, que é uma resposta, ou seja, é uma inovação vivida, aprendida pelo caminho percorrido no passado, lição aprendida, mas essa é uma inovação que está trazendo respostas claras ao debate atual que o Brasil vem fazendo. Isso está sendo disponibilizado aos agricultores dos rincões do Paraná, que estão buscando a sua dignidade e a sua integra-ção. O projeto também é referência, ou seja, resposta nova para um Brasil que às vezes precisa disso.

O Incaper, conforme citei, é a entidade que hoje presido, que tem o maior ganho de produtividade do mundo na atividade com o nosso café Conilon, parceria muito boa com a nossa Embrapa, com a nossa EPA-MIG, com os nossos pesquisadores. Isso é um ganho.

Corrijam-me, mas eu vi em uma reportagem no último domingo o produtor dizendo que este ano terá um lucro de 1.500 reais por hectare de soja, no entanto, o meu agricultor de café Conilon lá do Rio Bananal, da Contag, vai ter tranquilamente de 12 a 15 mil reais de lucro líquido por hectare de café Conilon, graças a uma

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28061

cultura que há 100 anos chegou ao nosso Estado do Espírito Santo. Este ano comemoramos os 100 anos do café Conilon no Estado, uma cultura que saiu de 8 a 10 sacos por hectare e hoje estamos colhendo, agricultores familiares, em dois, três hectares de café, de 120, 130, 150 sacas por hectare, graças à parceria de pesquisa nossa com a Embrapa e outras instituições de pesquisa.

E um agricultor, Renato, que não teve oportuni-dade de frequentar um banco escolar. Ou seja, você colocar uma máquina de última geração para um ho-mem simples, isso é inclusão na veia. É o máximo que podemos dar.

E a Fepagro com outro trabalho importantíssimo também. Aqui eu quis mostrar a qualidade genética, porque você embute a ciência e mais uma vez isso está muito disponível aos nossos agricultores.

E, aí, claro, eu escolhi algumas referências, mas estão todas citadas, todas as nossas Oepas com as suas limitações e com seus potenciais. Eu tenho dis-tribuído um portfólio maravilhoso. Estamos agora tra-balhando para fazer a apresentação nos próximos dias do portfólio que temos pronto, a fim de que possamos fortalecer ainda mais o nosso trabalho.

E, é claro, precisamos sobreviver, manter o cami-nho percorrido de sucesso do passado, viver no mo-mento o debate atual e caminhar na linha do horizonte para que possamos ter outras respostas completas.

E, aí, o nosso pleito a esta Casa, ao Senado, ao Governo Federal, aos Ministérios e aos nossos par-ceiros para que possamos continuar nesse trabalho importantíssimo, que é o fortalecimento das nossas infraestruturas das nossas unidades de pesquisas, da nossa rotina.

Aqui uma apresentação que está no documento que foi apresentado à Mesa, um pleito em números que vamos encaminhar depois às bancadas. Vamos fazer algumas revisões, vamos dar uma detalhada nesse trabalho de orientação e fortalecimento.

E é uma luta contínua. Nós vamos seguir o exem-plo da Contag, seguir o exemplo da Embrapa, nós va-mos fazer uma perseguição contínua dos nossos resul-tados, pela nossa capacidade de pegar isso que está aí e transformar em renda para o pequeno agricultor.

Eu encerro a minha apresentação agradecendo a todos, agradecendo a todas as entidades estaduais de pesquisa. E que nós, a partir de agora, realmente possamos caminhar em marcha firme na direção do fortalecimento da nossa infraestrutura e do nosso re-conhecimento e da nossa capacidade de dar respos-tas mais uma vez, respostas novas para este Brasil que carece de inovação no setor agropecuário. E nós temos entregas concretas que nos credenciam e nos

dão oportunidade de pleitear novos avanços para a agricultura brasileira.

Muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Que-

remos cumprimentar o Presidente do Consepa, o jovem empreendedor Evair Vieira de Melo, e fazer um agrade-cimento especial ao Dr. Antonio Fernando Guerra, que é o Gerente Adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Café. Muito obrigado pela presença. Que-ro agradecer à Dra. Cláudia Gorgati, da Coordenação Geral de Pesquisa Agropecuária do CNPq, a quem também agradecemos a presença.

E quero fazer um agradecimento especial ao nosso Deputado Roberto Balestra, do Estado de Goiás. Eu tive a honra de fazer o meu primeiro estágio, quando estu-dante de agronomia, na fazenda dele. Foi o pioneiro da citricultura em Goiás. E eu disse lá, Balestra, em 2009, quando recebi o título de cidadão goiano, tentando re-petir o que disse Tancredo Neves: eu não sei sou mais goiano em Minas Gerais ou mais mineiro em Goiás.

Com essas palavras, passo a palavra a V.Exa. porque sei que tem agora audiência no Ministério da Ciência Tecnologia.

O SR. DEPUTADO ROBERTO BALESTRA – A minha saudação ao Deputado Zé Silva, nosso colega que trouxe, com a sua chegada à Câmara, um desper-tar sobre a extensão rural, sobre o papel da pesquisa e, consequentemente, sobre o futuro da agropecuária brasileira. Eu louvo a atitude do meu amigo, colega, De-putado Zé Silva, pela iniciativa desta audiência pública.

Lamento não estarmos todos aqui para participar desse evento, até pelo nível das pessoas que aqui estão para apresentar os seus conhecimentos e oportunizar ao Brasil aquilo que há de mais moderno na agropecuária brasileira. Para mim é quase uma frustração não estar-mos todos presentes e não termos tempo suficiente para aproveitar essa oportunidade, mas só de realizar esta audiência já é um grande feito, uma grande conquista.

Portanto, Deputado Zé Silva, eu quero me somar ao seu esforço e dizer que somos solidários a todo esse trabalho. E que daqui saia hoje mais ensinamentos para o povo brasileiro, sobretudo para todos aqueles que acreditam na agropecuária brasileira.

O momento é oportuno. Nós vivemos um mo-mento muito bom no Brasil no nosso setor. Falou-se aqui sobre café. A nossa primeira atividade foi o café e hoje vemos a soja, o milho, o arroz, o algodão. Então, todas as atividades brasileiras da agropecuária estão em alta, graças a um binômio que eu entendo ser muito importante: a pesquisa e, consequentemente, aqueles que levam o resultado dessa pesquisa para o campo. Nós temos as EMATERs no Brasil. Lamentavelmente as secretarias de agricultura ainda não conseguiram

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fazer esse papel no campo, mas, talvez, com um pou-co de insistência nós vamos conseguir isso também. Então teremos, além das Ematers, as secretarias.

Mas ficam aqui os meus cumprimentos a todos. Peço desculpas porque tenho uma audiência agora, às 11 horas, no Ministério das Comunicações, e alguns Prefeitos já estão esperando para participar dessa audiência. Terminando lá, eu ainda volto aqui porque tenho certeza de que esta reunião não vai terminar antes das 11h30min.

Muito obrigado, e parabéns pela apresentação.O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Nos-

so agradecimento ao Deputado Roberto Balestra, do Estado de Goiás.

Em seguida – depois de agradecer ao Josival Gomes, de Alagoas; ao Lucas Tadeu, à Cristiane Vas-concelos, ao Paulo Rangel, ao Álvaro Simon, da Em-brapa Café, e a todos a presença –, passo a palavra ao Dr. Alexandre Barcellos, Pesquisador da Embrapa, pelo prazo de 10 minutos.

O SR. ALEXANDRE BARCELLOS – Bom dia a todos.

Inicialmente, eu quero agradecer, em nome do Dr. Pedro Arraes, Presidente da Embrapa, a oportu-nidade de participar deste momento tão importante e também a todo o processo de acolhida que nós tivemos por parte da Comissão, não só neste momento, mas também em outros pleitos que por aqui passaram. Saú-do o Deputado Zé Silva e, na sua pessoa, os demais membros da Mesa, os representantes das Oepas, os Parlamentares da Casa. É realmente uma satisfação muito grande estar aqui neste momento.

Quero também salientar que o Dr. Pedro Arraes e a alta direção da empresa se manifestam positivamente no sentido do fortalecimento e do crescimento das organiza-ções estaduais de pesquisa, por entender sua relevân-cia, sua importância, para o sistema produtivo brasileiro, mas não só se manifestam o Dr. Pedro e a direção da empresa, como também agem nesse sentido. Nós temos especial interesse – a empresa, a instituição, o País – no fortalecimento das organizações estaduais de pesquisa.

Minha fala será bastante breve. Eu quero ape-nas me reportar a alguns fatos recentes relacionados ao PAC, ao PAC-Embrapa e, consequentemente, ao PAC-Oepas, que iniciou esse processo de revitaliza-ção, que recolocou nos trilhos esse processo de in-vestimento nas organizações estaduais de pesquisa e trouxe realmente benefício, de um modo geral, não só à Embrapa, mas também às organizações do Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária.

Um País como o nosso jamais poderá prescindir – desculpem-me, a imagem não está muito clara, está um pouco pequena – de uma rede que atue em segmentos

tão importantes, na geração do conhecimento, na inte-gração desse conhecimento aos processos de transfe-rência de tecnologia e ao sistema terra. Poucos países contam com uma estrutura dessa natureza, passível de levar a inovação ao campo e possibilitar à sociedade segurança alimentar e a produção de alimento seguro.

Já foi bastante explorado pelo Dr. Evair a estru-tura das organizações estaduais de pesquisa, com a qual, somada à estrutura que a Embrapa e outras instituições dispõem, podemos efetivamente criar, ou retomar o propósito inicial, uma grande rede em be-nefício da sociedade. Nós temos todos os elementos. A Embrapa está abraçando essa causa, como sempre fez e assim pretende seguir.

Eu gostaria de retomar algumas frases que são para mim muito emblemáticas, a exemplo desta, “não é a velocidade que mata, mas a parada súbita”, que é extremamente relevante, reporta-nos às organizações estaduais de pesquisa e a inúmeras instituições que sofreram, ao longo da sua vida, alguma parada súbita por motivos outros, como alocação de recurso, não ca-pacitação de seus técnicos, que levaram muitas delas a sofrer solução de descontinuidade.

Ao longo da vida das organizações estaduais de pesquisa alguns processos diminuíram de forma abrupta essa velocidade no processo de geração de conhecimento, no processo de ampliação de sua ca-pilaridade dentro do Estado ou nas suas relações de geração de conhecimento.

Então, isso é bastante relevante porque, embo-ra sofrida essa solução, que em muitos casos levou à instabilidade institucional de algumas organizações, mas que hoje reergueram, nós estamos trabalhando para efetivamente voltar a ter... E esta Comissão, e este momento aqui é extremamente valioso para que a gente cada vez mais trabalhe no sentido de dar um dinamismo e retomar a velocidade e a celeridade ne-cessária para essa grande rede.

Eu me reporto um pouco para poder contextuali-zar a questão do PAC e dos recentes investimentos no sentido de dar celeridade, de retomar esse processo de investimento das organizações estaduais de pesquisa. Nós tivemos um grande estudo sobre o papel das or-ganizações estaduais de pesquisa, desenvolvido em 2006, em que várias instituições estiveram presentes. Foi um grande fórum de discussão da importância e que, novamente, trouxe a relevância da discussão das organizações, com o próprio Consepa participando, Embrapa, Ministério da Ciência e Tecnologia e o Cen-tro de Gestão de Estudos Estratégicos.

Desse contexto, eu tirei apenas três elementos que reforçavam nesse documento a necessidade de reativar as organizações SNPA e, em consequência,

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28063

as organizações estaduais de pesquisa; resgatar a lide-rança da Embrapa – e essa é uma liderança totalmente compartilhada no sentido de que, através de uma co-ordenação e de uma ação conjunta, pudéssemos dar outro dinamismo às Organizações Estaduais de Pes-quisa – e garantir investimentos em infraestrutura para qualificação de pessoal, dentre outras inúmeras ações que estão envolvidas ou relatadas nesse grande relatório.

Como consequência desse evento, foi gerada a proposta de um projeto estruturante para a reconstru-ção do Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária. E, dentro desse contexto, eu gostaria de ressaltar esse que está marcado em azul, que está relacionado aos recentes investimentos proporcionados pelo Programa de Fortalecimento e Crescimento da Embrapa, que continha também o denominado PAC-Oepas, apenas para pontuar como ações coordenadas, planejadas, geram consequências e benefícios.

Esse programa foi lançado em 2008, investindo em conhecimento, fortalecendo a pesquisa agrope-cuária nacional.

Eu só gostaria de especificar os quatros eixos em que esses recursos foram aplicados: em pesquisa e transferência de tecnologia, em recursos humanos. A Embrapa teve a oportunidade de fazer inúmeras con-tratações, melhorar o seu quadro, e foi muito sucesso. Ou seja, isso revitalizou sobremaneira a Embrapa e também as Organizações.

Vou me ater apenas aos montantes destinados às organizações de pesquisa dos Estados, com um total de 206 milhões disponibilizados no período de 2008 a 2010. Esse programa possibilitou também – se vocês olharem a linha azul do quadro abaixo – o aceleramento do processo de investimento da Embra-pa, o crescimento orçamentário. Agradecemos muito ao Legislativo no sentido de ter dado um apoio nesse crescimento orçamentário.

Geramos tecnologias, resultados, relatórios, de cunho social, resultados para o aproveitamento do extrativismo, na produção familiar, com resultados e benefícios à sociedade.

Ampliamos o nosso quadro significativamente. Acolhemos e qualificamos esses membros na nossa empresa. Esse é um papel também muito importante. As organizações estaduais precisam revitalizar seus quadros, crescer no sentido de cada vez mais nos tor-namos competitivos dentro desse mercado de balcão de projetos, onde precisamos buscar recursos com a nossa capacidade intelectual.

Criamos novos centros. Ampliamos a nossa atuação internacional, apenas para exemplificar alguns resultados.

Mais especificamente, já caminhando para o fi-nal de nossa apresentação, os recursos destinados

às Organizações Estaduais de Pesquisa totalizaram 206 milhões de reais. Foram muito bem distribuídos e devidamente acordados entre as partes, entre as organizações, entre o Consepa, nos diferentes Esta-dos, ou regionalmente esse recurso chegou. Onde se vê valores menores ou proporções menores é pela menor representatividade do número de organizações estaduais. Mas houve uma dispersão regional dos in-vestimentos de forma muito equânime.

Assim foi alocado, nesse valor liberado por parte da Embrapa, em 2008, 30 milhões; em 2009, 110 mi-lhões; em 2010, 65 milhões. Esses montantes foram liberados nessa proporção, restando ainda uma fração a ser liberada advinda de regras estabelecidas entre as partes com relação à execução desses recursos. Restam ainda 16% desse recurso a serem liberados.

Apenas algumas considerações: nós tivemos ao longo desse percurso algumas questões ligadas à adimplência das organizações ou do próprio Estado na alocação desses recursos.

Temos, acho, que melhorar significativamente. A Embrapa está buscando esse apoio no sentido da execu-ção orçamentária. É extremamente relevante a melhoria dessa execução orçamentária por parte das organizações.

Temos sofrido, também, com o contingencia-mento de nossos recursos, o que muitas vezes limita a execução financeira. Temos o apoio do Legislativo no sentido de fazer ressalvas, mas fomos vetados pelo Executivo. Temos agora a LDO de 2013. Talvez seja uma boa oportunidade para buscarmos essa ressal-va, porque ela é transversal e permite nós agirmos de forma mais eficiente na alocação dos recursos para as organizações via Embrapa.

Temos ainda recursos para serem passados, no Orçamento de 2012, com 10 milhões de reais, que necessitam de uma série de procedimentos, ainda, para que esses recursos sejam disponíveis, que eu específico aí.

Mas eu não tenho dúvida – já finalizando –, De-putado, de que nós temos novos ventos. Eu acho que o exemplo claro que nós temos aqui, que temos ven-tos e ações favoráveis à reconstrução e à melhoria do processo de geração de conhecimento, de transferên-cia de tecnologia, de assistência ao produtor e uma resposta à sociedade brasileira. Essa ação passa por um fortalecimento das instituições que geram conhe-cimento e que atendem ao produtor no Brasil.

Agradeço a oportunidade.O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Agra-

deço ao Dr. Alexandre Barcellos que, além de pes-quisador, foi o coordenador do PAC Embrapa-OEPA.

Em seguida, passamos a palavra, por 10 minutos, ao Dr. Hélcio Campos Botelho, aqui representando o

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Departamento de Propriedade Intelectual e Tecnologia Agropecuária do Ministério da Agricultura.

O SR. HÉLCIO CAMPOS BOTELHO – Bom dia a todos.

Quero dizer ao Deputado Zé Silva que essa ini-ciativa é muito importante para a pesquisa brasileira. Quero falar do empenho do Ministro Mendes Ribeiro em trabalhar com essas questões, sobretudo dentro do MAPA. Não posso deixar de olhar para trás, Depu-tado. Esta Casa me acolheu. Fui Chefe de Gabinete do Deputado Homero Pereira, hoje Presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária. Isso me honra muito.

Gostaria de cumprimentar, de maneira especial, todos os pesquisadores, presidentes de órgãos aqui presentes em nome do nosso Secretário de Agricultu-ra, Dr. Carlos Milhomem, lá do Estado de Mato Gros-so. Cumprimento, também, o Diretor da Empaer, lá do Estado de Mato Grosso, Dr. Lourival Cabral.

Eu quero iniciar falando um pouco das ações do Ministério no que diz respeito à pesquisa.

O Departamento de Propriedade Intelectual e Tecnologia da Agropecuária, o caçula dos departamen-tos do Ministério da Agricultura – digo caçula porque ele tem em torno de sete anos de criação –, veio com uma necessidade eminente: primeiro, de promover e fomentar a pesquisa no País; segundo, no sentido de proteger o trabalho desenvolvido pelos pesquisadores.

Digo isso porque no departamento, nesse rumo de raciocínio, existem duas Coordenações: a Coorde-nação de Acompanhamento e Promoção da Tecnologia Agropecuária, Capta, e a Coordenação do Serviço Na-cional de Proteção de Cultivares, SNPC. Uma apoia a pesquisa, trabalha com a pesquisa; a outra trabalha com a proteção do direito do obtentor dentro da pesquisa.

Trata-se de um trabalho importante para a pesqui-sa brasileira, uma vez que dá segurança aos direitos do obtentor, através de uma lei aprovada nesta Casa em 1997, a Lei de Proteção de Cultivares.

Nesse aspecto, quero tomar um encaminhamento em cima da parte de recursos genéticos, da promoção da tecnologia. Para mim, pesquisa não existe sem recur-sos genéticos. É uma questão de segurança alimentar.

Esse eslaide traduz todo o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Mapa nesse sentido, desde o apoio à parte de recursos genéticos, à manutenção dos bancos de germoplasma, um trabalho iniciado no ano passado.

Quando assumi esse departamento, entendi que nós não podíamos ficar dispersos. As Oepas não po-diam ficar dispersas, elas tinham que se reconhecer entre si. Dentro desse trabalho, nós começamos com um simples planejamento, uma medida que não en-volveu recurso financeiro de grande monta, mas que

deu, está dando e vai dar ainda um alcance para pes-quisa fora do comum.

Digo isso porque nós conseguimos reunir os curadores de germoplasma, já em duas reuniões, com o objetivo de trabalhar a Plataforma Nacional de Recursos Genéticos.

Hoje o pesquisador, muitas vezes, no afã de que-rer fazer a pesquisa, não sabe exatamente onde existe um recurso genético específico para ele. Todo mundo sabe que a Embrapa tem uma gama muito grande, um banco de germoplasma exuberante, mas muitas Oepas, para a nossa surpresa, possuem bancos de germoplasma, possuem curadores.

O Dr. Alexandre, pesquisador da Embrapa, cha-mou a atenção para a parada súbita. Aí eu quero falar que a parada súbita não aconteceu, mas, pior do que a parada súbita, é a quase parada súbita, porque, se é quase, é sinal que ela está andando. Se parasse exatamente, todo mundo iria dar o grito. Então, houve uma quase parada súbita das Oepas.

Essa revitalização é um processo de conscienti-zação dos Estados, do Governo Federal e da própria Embrapa com as parcerias, com o PAC e tudo o mais. Isso está renascendo e é importante.

Dentro desse contexto, nós criamos – estamos prestes a colocar no ar – um site onde o pesquisador simplesmente vai falar o que ele quer pesquisar. Em cima do que ele quiser pesquisar, vão aparecer todas as Oepas que possuem recursos genéticos prontos para pesquisa.

Quero chamar a atenção, porque muitas vezes nos preocupamos com obras, com investimento, mas o custeio desse trabalho, dos curadores de germoplas-ma, dos bancos de germoplasmas é muito importante. O Ministério entendeu isso aí, nesse aspecto.

A importância da pesquisa traduz... Neste gráfico está a evolução da produção e da área plantada de grãos no País. Esta diferença existente entre um ponto lá em cima e a área plantada, este diferencial, este delta está dentro da pesquisa. Nós não estaremos fazendo favor nenhum em apoiar a pesquisa no Brasil. A Embrapa, juntamente com as Oepas, tem essa missão.

Há um ano, estivemos reunidos aqui na Câmara mesmo para tratar desse assunto num fórum da Frente Parlamentar da Assistência Técnica e Extensão Rural. Meu chamamento naquela época vale para hoje. Nós estamos dentro de uma Casa, Deputado Zé Silva, que tem pela frente, em agosto deste ano, a discussão da Lei Orçamentária Anual. O papel importante, para o qual eu gostaria de chamar a atenção, é que juntos – Embrapa, Ministério da Agricultura, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Conselho Nacional dos Sistemas Estaduais de Pesquisa Agropecuária, Deputados – temos que traba-lhar a Lei Orçamentária para viabilizar recursos orça-

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mentários, alocados no Orçamento Geral da União, de apoio à pesquisa. Mais do que dar apoio à pesquisa, destinar – e os recursos não são muitos, Deputado –, recursos para manter os bancos de germoplasma, os recursos genéticos, instalados por este País afora.

Então, dentro deste contexto, quero encerrar mi-nha fala e – o papel da Embrapa foi muito importante – colocar o Ministério da Agricultura e o Departamen-to de Propriedade Intelectual para viabilizar projetos juntamente com os senhores, mostrar os pontos que certamente o Dr. Evair já tem em mente, mas que pre-cisamos colocar no papel e ter uma agenda positiva para este ano. É bom que seja este ano porque, en-quanto muitos Parlamentares estão preocupados com as eleições municipais, nós, técnicos, podemos cuidar disso, para, quando voltarem os trabalhos depois do recesso, ajudar os Parlamentares no direcionamento da pesquisa no País.

O Ministério entra com articulação, com apoio, juntamente com a Embrapa, na definição do papel exato da pesquisa no País.

Muito obrigado, Deputado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Agra-

decemos ao Dr. Helcio Campos Botelho, Diretor do Departamento de Propriedade Intelectual e Tecnologia Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Passamos a palavra ao Dr. Hur Ben Correia da Silva, Presidente da Academia Brasileira de Extensão Rural, que neste ato representa o Ministério do Desen-volvimento Agrário, pelo prazo também de 10 minutos.

O SR. HUR BEN CORREIA DA SILVA – Bom dia.Queremos cumprimentar o Deputado Zé Silva.

Sempre o encontramos em ocasiões extremamente im-portantes, seja para a extensão rural brasileira, seja para a pesquisa agropecuária. Nós pudemos acompanhá-lo à frente da ASBRAER e também sua performance nes-te Parlamento. Deputado Zé Silva, é uma alegria muito grande estar aqui e ser convidado para essa audiência representando o MDA, trazer aqui o abraço do nosso Secretário, Valdemir Muller, um abraço do nosso Diretor Agileu Martins, que neste momento está num seminário interno do MDA, trabalhando nos encaminhamentos da Conferencia Nacional de Extensão Rural, que aconteceu há três semanas, do qual participaram mais de 40 mil pessoas no Brasil e trouxeram diretrizes para a exten-são rural para os próximos 4 anos no País.

Queremos cumprimentar os participantes da Mesa. Um abraço ao nosso Presidente do Consepa, esse jovem empreendedor Evair, que nos surpreende todos os dias com seu dinamismo, criatividade e empe-nho, também o nosso abraço ao nosso Júlio Zoé, que é um homem da pesquisa, que brilhantemente lidera

a rede brasileira das Ematers, Associação Brasileira de Extensão Rural, nossa Asbraer, nosso colega do MAPA, Dr. Élcio, nosso colega Alexandre, da Embra-pa. Deixo aqui um abraço aos diretores de Oepas que estão aqui, ao nosso conterrâneo Reisman, da Epagri, ao nosso Hector, Diretor da Asbraer, os nossos cole-gas da Faser, que estão aqui, o Simon, o Saraiva. É um ambiente no qual nos sentimos em casa.

Estamos no MDA há 8 anos, trabalhando na ex-tensão rural, somos da Emater/Paraná, extensionistas de carreira, e estamos numa trajetória de muito sucesso nos últimos anos, na reconstrução do sistema brasileiro de extensão e de pesquisa agropecuária.

Então, é com muita satisfação que estamos aqui, sem nenhum melindre, sem nenhuma preocupação maior, a não ser de contribuir com esse momento, com esse evento que achamos extremamente estratégico para a agricultura brasileira.

Eu gostaria de fazer um resgate muito breve do que nós compreendemos por inovação tecnológica. O Brasil é um dos maiores exportadores de grãos no mundo, o maior exportador de carne. O Brasil é uma potência agrícola. Todos sabemos disso, mas nós não éramos. Ficamos uma potência agrícola pela constru-ção de política pública nos últimos 50 anos.

O que alavancou essa modernização e o que nos tornou o País que somos, referência em agricultura no mundo, é exatamente a possibilidade, o Dr. Helcio mostrou aqui a curva crescente de área plantada, de políticas públicas que incluem recursos financeiros, o crédito, que inclui uma articulação institucional e que foi, sem sombra de dúvida, o cooperativismo o grande alavancador desse processo de modernização, mas não podemos esquecer, e este é um momento estraté-gico aqui, de que nós não faríamos isso sem inovação tecnológica, sem a semente melhorada, sem a nossa tecnologia de fertilização, de controle de pragas etc.

Nós somos um País de tecnologia de ponta na agricultura, nós temos uma instituição de pesquisa que é reconhecida no mundo, através da nossa Embrapa, e nós somos um País que agora está prestando atenção na produção de alimentos, porque toda essa modernização que estamos falando está assentada nas commodities, que são voltadas à exportação, seja grãos, seja carne, e que têm um papel fundamental na nossa balança de pagamentos e no PIB interno, no PIB da agricultura.

O Brasil acordou, há alguns anos, para a questão da produção de alimentos. Creio que esta audiência tem um papel fundamental. Ela se legitima muito nis-so. O Brasil precisa produzir alimentos e desenvolver seu meio rural. Quem produz alimento no Brasil, em grande parte, é a agricultura familiar. Setenta por cento do alimento, grosseiramente, de uma forma simples, é

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28066 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

produzido pela agricultura familiar. Essa mesma agri-cultura familiar é responsável por 80% dos postos de trabalho no meio rural. Então, ela tem um papel social e econômico importante, mas quem desses agriculto-res familiares que realmente está conseguindo colocar o alimento na nossa mesa?

Se nós olharmos no nível local, quase todos eles fazem chegar um feijão, um arroz, milho, mandioca, queijo, ovo na nossa mesa. Quase todos eles, um pouco eles fazem chegar, mas a grande quantidade daquilo que é produzido é produzido por 25% deles apenas, e quase 40% deles estão em situação de pobreza.

Estamos com um Programa Nacional, o Brasil sem Miséria, e metade dos pobres em situação de pobreza ex-trema no Brasil se encontram no meio rural. Por que esta-mos fazendo esse preâmbulo? Porque nós não podemos prescindir de um projeto arrojado de inovação tecnológica, de extensão rural, de recursos financeiros e infraestrutura para alavancar a produção de alimentos neste País.

O MDA, nos últimos 8 anos, tem feito esforços significativos de trabalhar com as Oepas e com a Em-brapa e aplicou um montante de recursos próximo a 100 milhões de reais, sendo que 60% para a Embrapa e 40% para as Oepas, numa quantidade enorme de projetos de inovação tecnológica, desenvolvimento, in-fraestrutura, laboratórios, transporte para os pesquisa-dores etc. Estamos contentes com isso? Os números que coloquei sobre a mesa demonstram que temos que avançar mais.

Estava ouvindo o Presidente Evair dizer que as Oepas têm 706 mestres, 918 doutores e mais de 11 mil funcionários. Isso, na agricultura, é uma coisa extraor-dinária. Eu venho da extensão rural. Para fazer o meu doutorado, tive que vencer muitas barreiras culturais. Na agricultura, demoramos muito a nos convencer de que precisávamos de conhecimento de ponta. A Em-brapa entendeu isso muito cedo. Para nossa felicida-de, deu-se muito bem com isso, colocou a turma para estudar e tem doutores e mestres. Mas nós não sabí-amos ou não sabemos que as nossas organizações estaduais de pesquisa agropecuária têm um número muito próximo dos mestres e doutores da Embrapa. Sabemos disso porque a EBRAPA tem em torno de 2.400 e as Oepas 2.032. As Oepas têm um orçamento igual ao da Embrapa, que sofre, pessoal. Nós sabemos da história da nossa Embrapa. Ela resistiu bravamente a essa parada quase súbita por sua capacidade, por sua determinação, mas o orçamento das Oepas não é nem metade do que é o da Embrapa.

Nós sabemos que as Oepas, nossas organiza-ções estaduais de pesquisas, são aquelas que estão mais próximas da agricultura familiar. Por quê? Por-que obviamente a Embrapa responde, com toda sua

pujança, a esse quadro formidável de modernização que o Brasil tem na agricultura, e ela tem dificuldades inclusive de se dedicar a esse outro setor, por motivos óbvios, porque ela sofre uma pressão muito grande desse setor, natural, e porque ela tem a sua formação muito centrada nessas culturas.

Então, na extensão rural, é a mesma coisa. Temos nas UEPAs o reduto de maior capacidade de produção de conhecimento para a agricultura familiar brasileira.

Ao dizer isso, é desnecessário justificar por que esse dinheiro está sendo pedido aqui. Nós não temos problemas de recursos neste País. Nós sabemos disso. Sabem por quê? Nós fizemos um levantamento nesses dias e descobrimos que temos recursos na extensão rural, no Governo Federal, para atender todos os agri-cultores familiares brasileiros. Nós estamos atendendo apenas 40%, mas nós temos recursos para atender 100%, e por isso que a conferencia agora consolidou uma demanda da Frente Parlamentar de Extensão Rural, da Asbraer, apoiada por todos que estão aqui, para a construção de um sistema nacional de extensão rural. Ele não terá sentido se não existir um sistema nacional forte de pesquisa agropecuária integrado.

Então, nós estamos num momento em que temos recursos. Francamente, companheiro Evair, somos muito precisos nas nossas demandas. Nós não somos daqueles que pedem cem para ganhar cinquenta. Nós pedimos cinquenta porque precisamos de cinquenta, mas os agricultores familiares precisam muito mais que 350 milhões. Nós sabemos disso

O MDA tem em torno de 700 milhões hoje na ex-tensão rural. Sabemos que os Estados investem 1,5 bilhão na extensão rural. Sabemos que nós temos mais de 5 bilhões de reais para aplicar na extensão rural e que nós temos que desenvolver uma capacidade ins-titucional para isso. Estamos trabalhando para isso.

Dizendo isso, Deputado Zé Silva, nós queremos aqui deixar uma mensagem do MDA. Somos compa-nheiros, temos sido companheiros, continuaremos e acreditamos que podemos dizer que seremos dignos da pesquisa agropecuária, da extensão que os agri-cultores deste País precisam.

Para concluir, quero dizer que as nossas organi-zações estaduais de pesquisa estão vivas porque elas demonstraram que têm um valor extraordinário nos Es-tados, senão elas tinham ido embora. Neste momento de construção, nós precisamos estar juntos e estare-mos com a Asbraer, com o Consepa, com essa frente, com este Parlamento. O MDA estará junto na constru-ção desse sistema nacional de pesquisa agropecuária.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Agra-

deço ao Dr. Hur Ben Correa da Silva, aqui representan-

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28067

do o Ministério do Desenvolvimento Agrário, agradeço ao Deputado Nelson Padovani pela presença, S.Exa. que é um árduo defensor da nossa agricultura, defen-dendo especialmente os temas em relação ao trigo, ao endividamento dos nossos agricultores, a quem, após o agradecimento, concedo a palavra por três minutos.

O SR. DEPUTADO NELSON PADOVANI – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados e convidados para esta audiência pública tão importante, quero dizer da alegria ao votar o meu primeiro projeto nesta Casa, quando assumi meu primeiro mandato, no ano passado, autorizando a Embrapa fazer pesquisas fora do País.

Temos que ir além dessas pesquisas. Nos tempos de Cristo, nas terras úmidas do Rio Nilo, nós já produ-zíamos trigo. É verdade que o Paraná, o meu Estado é o maior produtor de trigo do Brasil.

Infelizmente, a condição econômica nos leva à falência desse produto por quê? Porque o Canadá e a Argentina, favorecidos pelo câmbio, dão um ano de prazo para os moinhos brasileiros e adquirem esse produto importado, o que está trazendo uma conse-quência desagradável. Nós paramos de plantar trigo no Brasil, este ano, em 50%.

Sr. Presidente, V.Exa. falava que o Brasil é o maior exportador de alimentos, mas nós não podemos esque-cer que o americano produz 500 milhões de toneladas de grãos, a China produz 500 milhões de toneladas de grãos, mas o Brasil produz somente um terço do que a China produz e do que o americano produz. Em relação à quantidade de terra, nós só temos 10% a menos que a China e 10% a menos que os americanos.

Vejo a cultura do trigo, essa cultura de abaste-cimento interno, tão importante para o Brasil, sendo importado e o nosso trigo está apodrecendo nos arma-zéns, tirando os espaços dos armazéns, que deveriam ter milho hoje. Não há onde pôr o milho porque o trigo toma espaço. Nosso trigo está apodrecendo porque não tem para quem vender. Custa hoje 33 reais a saca para o plantio e não temos para quem vender a 24.

Sr. Presidente, se sua esposa precisar fazer uma cirurgia hoje e depender de vender trigo depositado numa cooperativa, ela não vai fazer a cirurgia. Nós não temos mercado. Então, a Embrapa, nas pesquisas, deveria olhar muito a sensibilidade que tem a nossa cultura. Qualquer pequena geada leva o nosso trigo.

Nós temos que mudar. Nós temos que levar as pesquisas para plantarmos os cerrados brasileiros. Por que não temos, hoje, uma semente do trigo própria para o cerrado brasileiro, essa cultura tão importante, em regiões em que também não há geadas? Essa cultura de inverno que tem o nosso Paraná é muito importante não só para a situação econômica do Estado mas tam-bém para a proteção do solo – é uma cultura de inverno.

Para 2020, Sr. Presidente, nós teremos que au-mentar em 20% a produção para o mundo. E nesses 20%, o Brasil vai entrar com 40; a Austrália, com 17; os Estados Unidos e o Canadá, com 15; a União Eu-ropeia, com somente quatro.

O Brasil é o único país do mundo que tem 100 milhões de hectares de terras disponíveis para a agri-cultura. Mas de que precisamos? Precisamos do avanço da Embrapa e das pesquisas. Nós precisamos disso em todas as culturas, para o abastecimento interno e as exportações. Este é um país que infelizmente ex-porta um navio de grãos de soja e recebe de volta um container de computadores. Infelizmente, hoje nós es-tamos vendo o Estado do Pará exportar novilha e bois vivos, quando deveríamos estar exportando, do couro, o calçado. Nós deveríamos estar exportando o embu-tido da carne. Nós estamos exportando mão de obra.

O Brasil ainda tem uma oferta de emprego, dado o programa Minha Casa, Minha Vida. Acabando esse programa, se um dia acabar, o que vai restar? É o agro-negócio que responde por quase 40% do PIB brasilei-ro. Então, nós temos que nos preparar com pesquisas, urgentemente. Nós precisamos investir em pesquisas.

É por isso que eu me coloco à disposição. Sou do Estado que mais produz hoje no Brasil. Nós estamos sabendo da necessidade de trazer toda e qualquer discussão e proteção à Embrapa. Por isso temos que pensar, primeiro, em salvar o trigo, cuja produção caiu 50% este ano, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Agra-decemos ao Deputado Nelson Padovani, árduo defen-sor das questões ligadas à agricultura.

Agradecemos a presença, neste momento, ao nosso Deputado Afonso Florence, do Estado da Bahia, nobre Ministro que nos apoiou muito na agricultura fa-miliar. S.Exa. tem um trabalho brilhante nesta Casa.

Em seguida, eu passo a palavra ao último expo-sitor, um grande amigo, Sr. Júlio Zoé, Presidente da Associação Brasileira das Entidades de Assistência Técnica e Extensão Rural. Parabéns pelo trabalho à frente da Asbraer.

V.Sa. dispõe de 10 minutos para a exposição.O SR. JÚLIO ZOÉ DE BRITO – Bom dia a todos. Inicio dirigindo uma saudação especial ao nosso

querido Deputado Zé Silva, que já elegeu o seu gabi-nete como o gabinete da extensão rural. Parece-me que agora, com esse requerimento, S.Exa. também quer construir ali o gabinete da pesquisa agropecuária, principalmente o gabinete da pesquisa agropecuária realizada, que muitas vezes é esquecida.

Por exemplo, eu acabei de ouvir o nosso queri-do Deputado Nelson Padovani falar da pesquisa, dos desafios do Paraná. S.Exa. não falou nenhuma vez

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28068 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

do Iapar. E como o Iapar tem contribuído com o co-nhecimento daquele Estado! Nós precisamos lembrar que as Oepas existem, e existem há mais tempo. Por exemplo, o IPA está completando 77 anos, neste ano. O Instituto Agronômico de Campinas tem mais de um século. É claro que a poderosa Embrapa, que veio com toda a estrutura de saber e de conhecimento, ajudou muito a agricultura deste País. Mas a Embrapa sozinha não tem como fazê-lo. Um centro de pesquisa de algo-dão em Campina Grande está pesquisando algodão no Paraná, no Mato Grosso! Precisamos, sim, desse importante serviço.

Portanto, Sr. Presidente, Deputado Zé Silva, meus cumprimentos por estar trazendo este importante tema para a Comissão de Agricultura.

Quero cumprimentar o nosso Deputado Afonso Florence, Ministro do MDA até recentemente, com forte interação conosco, em nome de quem cumprimento todos os outros Deputados presentes e aqueles que já passaram por aqui.

Cumprimento também o nosso Álvaro Simon, da Faser; os companheiros das Oepas; o meu colega de Di-retoria, Antônio Santana; e os demais membros da Mesa.

Às vezes é muito bom falarmos por último, por-que se contextualiza um pouco tudo o que disse o nosso Hélcio Botelho, lá do Ministério, com relação à propriedade intelectual; o nosso Evair de Mello, jovem dinâmico, Presidente do Consepa; o nosso Alexandre Barcellos, que representa aqui o Pedro Arraes, da Embrapa; e o Hur Ben, que representa aqui o DATER.

De fato, para mim é extremamente importante, embora representando a Asbraer, participar desta au-diência pública, porque, como pesquisador de carreira, presidindo uma instituição que também faz pesquisa agropecuária, podemos contribuir com este importante debate. Como fico feliz com isto: a pesquisa agrope-cuária, desenvolvida pelas Oepas, está nesta Casa!

Portanto, Deputado Zé Silva, novamente mani-festo a nossa gratidão, em nome de todos nós que fa-zemos as entidades estaduais, que de fato são muito esquecidas. Isso ocorre porque a maioria dos gestores públicos não se empolga com a pesquisa, porquanto os resultados não se apresentam naquela velocidade que muitas vezes alguns serviços apresentam, trazen-do os dividendos políticos.

Por exemplo, nós estamos vivendo um grande problema, muito antigo, que é o da seca. E temos em nossa região uma praga. Primeiro, cometeu-se um erro: plantou-se praticamente uma única variedade de palma no Nordeste, a palma gigante, mais de 400 mil hectares. Na época da seca, é a fonte principal de alimento para o rebanho. De repente, chega uma praga cuja variedade é suscetível, e começa a tragédia. Se não tivéssemos

o nosso recurso genético, com mais de 6 mil genótipos, para dali poder selecionar três ou quatro...

Hoje está todo mundo querendo a variedade que o IPA desenvolveu. Ninguém nem sabe quem desen-volveu, mas está lá o nome e todo mundo pedindo. Isso não tem preço.

(Intervenção fora do microfone. Inaudível.)

O SR. JÚLIO ZOÉ DE BRITO – A palma doce, mas hoje está havendo essa enorme demanda pela palma gigante, uma variedade que recebeu o nome de “orelha de elefante”. Essa palma tem origem africana.

Trabalhamos com o que existe de mais nobre para a transformação, que é o conhecimento. Fala-mos muito em investimento. O principal investimento, a maior riqueza, capaz de transformar a sociedade, é o conhecimento.

Debruçamo-nos sobre um trabalho que foi realizado pelo CGEE e ficamos impressionados com o que acon-teceu com as entidades estaduais de pesquisa agrope-cuária. Foi preciso vir o Presidente Lula para, depois de mais de duas décadas, sair algum recurso para investi-mento do Governo Federal nas entidades estaduais, que estavam completamente abandonadas pelas principais fontes que financiam a pesquisa no âmbito federal.

Evidentemente, em alguns Estados, cujos Go-vernos Estaduais aportaram recursos, algumas man-tinham razoavelmente bem o metabolismo básico para não dizer que não morreu. Isso está nos dados e nos resultados daquele trabalho que foi realizado pelo CGEE. A partir dali surgiu a semente master, puxada pelos Ministros Sérgio Rezende e Stephanes, para que um pedaço do PAC, que havia sido pensado para pesquisa, viesse para os Estados.

Manifestamos a nossa gratidão à Embrapa, por ter entendido essa aliança estratégica e, de fato, ter possibilitado às nossas entidades fazerem alguns in-vestimentos nesses últimos anos.

Certo dia, li a quantidade de ações de pesquisa que há nas entidades estaduais, na Embrapa. O acervo é muito grande. E esse conhecimento, em maior ou menor grau, acaba chegando. Mas eu gostaria de citar apenas dois, para que sintamos o impacto do que representam.

Por exemplo, cito a pesquisa com inoculantes. Hoje há 27 milhões de hectares cultivados com soja, e não se coloca nenhuma tonelada de ureia. Toda fonte de nitrogênio é obtida a partir de inoculantes. Os se-nhores não imaginam a economia que isso traz para o País, para o meio ambiente e para toda a economia do País. O outro exemplo é o plantio direto. Cito só essas duas tecnologias, para termos uma dimensão do que esses conhecimentos trouxeram.

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28069

Contudo, há uma coisa que nos intriga, Deputado. Por que esse danado conhecimento aliado às pesquisas e ao desenvolvimento de máquinas para preparo de solo, máquinas para plantar, máquinas para colher? Começa-mos a observar que há mais de 2 milhões de proprieda-des no Brasil com menos de 100 hectares e há somente 46 mil com mais de mil hectares. Quem está utilizando esse importante conhecimento, essas duas tecnologias que citei? O que temos de máquina para dinamizar a agricultura que seja compatível com a pequena proprie-dade, de 5 hectares, de 8 hectares ou de 10 hectares?

Nós precisamos ter esse olhar, porque é preciso haver conhecimento, é preciso haver geração. É pre-ciso que estejam nos editais ofertas de recurso para desenvolver esse conhecimento, mas também é preci-so haver política agrícola, como o Deputado disse há pouco. Se houver conhecimento, se houver toda a tec-nologia, mas também barreiras de qualquer natureza, não se fecha a cadeia produtiva, não se comercializa e não há renda. Portanto, inviabiliza-se a agricultura.

Fico muito feliz por saber que o PAC da pesquisa do IPA, entidade lá de Pernambuco, foca fundamen-talmente o centro de pesquisa voltada para recursos genéticos. Essa é a principal ferramenta para o me-lhoramento. Dificilmente um Estado hoje não fala em um programa de semente. Os agricultores já sabem que aquele material é melhor e de onde vieram essas sementes. Muitas vezes esquecemos que foram anos de trabalho, 10 anos, 12 anos, para que se chegasse a uma nova variedade. De novo, as nossas entidades, nesse momento, muitas vezes são esquecidas. Parece que há apenas uma relação comercial entre a Secreta-ria de Agricultura e a empresa que está multiplicando. Aí no meio há a semente básica que é produzida pela Embrapa, antes havia as sementes genéticas; enfim, há todo o trabalho feito pelos melhoristas, pelos pes-quisadores dessas entidades.

Nós estamos trabalhando muito a parte animal, a parte vegetal, mas precisamos focar também os recur-sos genéticos animais. Os mais importantes e estraté-gicos – e os menos estudados, provavelmente – são os recursos genéticos dos nossos micro-organismos. Foram eles que, através dos rizóbios, revolucionaram a questão dos inoculantes. Se imaginarmos um tapete nessa área, nós levantamos só a pontinha. Temos mui-to o que aprender nessa área. Contudo, precisamos ter uma política de recursos genéticos. Não imaginamos a grandeza do OEPA. Cada um de nós tem recursos ge-néticos, mas não sabemos o que a EPAMIG tem, o que a APA tem, o que o IPA tem. Precisamos ter um projeto.

Eu fico muito contente com que essa diretoria caçula exista, porque nós poderíamos, sim, construir um projeto de intercâmbio de recursos genéticos, em

esses saberes, em que essa genética possa perpas-sar facilmente, a fim de que ela seja uma ferramenta para todos os melhoristas.

Também digo que não podemos ter na Lei de Proteção de Cultivares uma barreira para que esse conhecimento chegue ao agricultor, especialmente ao agricultor familiar, que não pode pagar. Evidentemente, para mim, o maior lucro que o IPA tem, quando desen-volve uma variedade, é quando há 200 mil agricultores de Pernambuco usando aquela variedade. Eu não quero nenhum royalty pelas nossas variedades do IPA. Para mim, o lucro está quando elas chegam à sociedade. De fato, deveria ser uma política das entidades públi-cas disponibilizarem seus recursos genéticos, com o controle, é claro, mas sem que seja uma barreira que demore um ano, dois anos ou três anos, até que se tenha ultrapassado a burocracia.

Entretanto, nada vale esse acervo de conhecimen-to, nada valem cem trabalhos publicados no paper, cem papers publicados numa revista, com conceito A, se esse conhecimento não tiver chegado aos agricultores.

Eu fico muito contente por ter obtido a confiança dos companheiros da extensão rural para hoje estar-mos coordenando a Asbraer, porque temos clareza de que o trabalho da educação não formal, que é a extensão rural, permite que esse conhecimento che-gue, permite que se possa discutir com os Ministros, nesta Casa, para que esse conhecimento chegue aos agricultores familiares.

Vou citar uma frase que me foi passada ontem e que me deixou mais contente, durante o Grito da Terra, no pronunciamento da Presidenta. Deputado, S.Exa. deixou claro que agora, neste momento, tem uma obsessão: assistência técnica e extensão rural. Eu fico muito feliz com isso, porque nós ainda temos 8 milhões de pessoas extremamente pobres vivendo no campo, muitas delas isoladas e sem o fortalecimento da extensão rural. Sem a universalização, sem a construção de um sistema que possa coordenar, organizar, tanto a metodologia científi-ca para que esse saber possa chegar ao campo quanto os recursos que se encontram pulverizados em diversos órgãos, essas políticas públicas não acontecerão e nós não acabaremos com essa pobreza no campo.

De fato, essa integração de conhecimentos, de saberes, de políticas, de atitudes – e da ATER – é, de fato, um belo caldo para a agricultura familiar: tal como a nossa agricultura empresarial, que tem um nome e uma referência hoje no mundo inteiro, a agricultura familiar também pode tê-los, para que aquele agricultor pobre possa tornar-se um dia classe média na zona rural e, junto com a sua família, construir uma vida digna. Assim, seu filho terá orgulho de dizer: “Meu pai é agricultor familiar.”

Muito obrigado.

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28070 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Agra-decemos ao nosso Presidente Júlio Zoé a brilhante exposição.

Quero fazer um convite especial. No próximo dia 5 de junho, terça-feira, às 14h30min, nós estaremos neste plenário discutindo o Plano Safra 2012/2013, com o objetivo de inverter esta lógica: geralmente nós discutimos nesta Casa o Plano Safra depois que este é anunciado pelo Governo; a nossa expectativa é que estejamos discutindo e levando as contribuições para o Governo Federal, o Ministério da Agricultura, o Ministério do Desenvolvimento Agrário, o Ministério da Fazenda.

Quero aproveitar e registrar que, às 11h45min, terei que deixar esta audiência pública. Assumirá a Presidência o Ministro Afonso Florence, que condu-zirá a audiência pública. Como S.Sa. estará com os senhores, poderá pronunciar-se depois.

Quero dispensar o Sr. Alexandre Barcellos, pois sei que também precisa ausentar-se.

Irei para Juiz de Fora, com muito juízo, especial-mente para visitar a Embrapa amanhã, num programa com os extensionistas, e anunciar a nossa emenda parlamentar.

Registro a presença do companheiro do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvol-vimento Agropecuário – SINPAF, Sr. Vicente Almeida, companheiro de luta nesta causa tão nobre para o Brasil.

Companheiro Ministro Afonso Florence, destaco que tivemos uma reunião importante, hoje pela manhã, com os Ministros da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário e com a Ministra Ideli Salvatti e a Ministra Izabella Teixeira, sobre as origens e a justificativa do veto ao nosso Código Florestal e sobre a respectiva medida provisória – o prazo para apresentação de emendas termina segunda-feira, é fundamental a participação dos Parlamentares. Foi uma reunião extremamente importante. Acho que a Casa, de hoje até segunda-feira, discutirá esse tema.

Menciono um dado importante, de que o nosso Ministro Afonso Florence tem conhecimento: até dois módulos fiscais no Brasil, nós temos 81% das proprie-dades, com 14% da área; até quatro módulos fiscais, nós temos 90% das propriedades. São dados oficiais do Sistema Nacional de Cadastro do Incra, ligado ao Ministério do Desenvolvimento Agrário. Essa é uma das razões fundamentais para se prestigiar a nossa agricultura familiar. O Estado brasileiro está tratando de forma diferente os diferentes.

Há um ponto fundamental que tenho defendido, junto com Afonso Florence, Bohn Gass e tantos outros Parlamentares desta Casa: nós lutamos pela justiça fiscal. Nós queremos a justiça ambiental. Quem tem mais área vai preservar mais; quem tem menos, vai preservar menos. Essa é uma questão de justiça.

Convido a Dra. Talize Fernandes para representar a gloriosa Embrapa na Mesa, pois terá de se ausentar o Dr. Alexandre Barcellos.

Em seguida, na nossa dinâmica, falará o Presi-dente Evair Vieira de Melo.

Ministro Afonso Florence, foi definido no Conselho que cada região será representada por um presidente, que falará por 3 minutos. Começaremos pelo Presidente Antônio Lima Bandeira, da EPAMIG, falando em nome da Região Sudeste.

V.Sa. dispõe de 3 minutos.O SR. ANTÔNIO LIMA BANDEIRA – Bom dia

a todos.Cumprimento inicialmente o Deputado Zé Silva

e, na sua pessoa, saúdo todos os demais membros da Mesa, em particular o nosso Presidente do Consepa, Sr. Evair Vieira. A ambos quero expressar a satisfação de tê-los liderando esta promoção do encontro das Oe-pas, numa audiência pública no Congresso Nacional, para tratar dos interesses dessas instituições.

Quero cumprimentar todos os meus colegas das empresas estaduais e agradecer a escolha por falar em nome da Região Sul.

Não preparei nada para representar o pensamento de todos. Tendo sido convidado de última hora, quero apenas pontuar algumas observações que considero importantes.

Em primeiro lugar, quero cumprimentar, de forma efusiva, o nosso Presidente da Asbraer, Sr. Júlio Zoé, que em sua fala sintetizou muito bem o pensamento que particularmente tenho: o reconhecimento do valor da pesquisa, tanto pela sociedade brasileira, de modo geral, quanto pelo sistema político, em particular, de forma muito específica.

Eu diria, Sr. Júlio Zoé, que o seu raciocínio, bem incisivo, deveria ter ido abranger mais amplamente não a pesquisa, mas a educação de um modo geral. Eu, que tenho uma vida de mais de 50 anos como trabalhador, trinta e tantos deles dedicados à área da agricultura e à área do ensino, sei avaliar muito bem o que é isso, na pele. Vivi a minha vida profissional, praticamente toda ela, na universidade. Esta é sempre, sempre, sempre esquecida. Sempre, sempre são mal remunerados os seus pesquisadores, os seus professores. Sempre, sempre há escassos recursos a serem dedicados ao desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da produção científica. Esse é um mal que aflige a sociedade brasi-leira como um todo, conforme o exemplo lembrado pelo Sr. Júlio Zoé e no pronunciamento feito pelo Deputado.

Mas essa é uma questão cultural, e o Brasil final-mente está começando a entender que tem de superar isso, se quiser realmente ser a grande nação que todos nós desejamos. Sem conhecimento, sem educação,

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28071

sem pesquisa, sem inovação, não conseguiremos ser a nação proeminente que todos nós queremos.

E neste ponto, Sr. Júlio Zoé, as nossas necessidades vão muito além do cotidiano que nós sofremos: trata-se da mentalização, da necessidade de reconhecer e prio-rizar todos os investimentos do País, para desenvolver a capacidade das pessoas, do agricultor familiar, do es-tudante, do trabalhador urbano, seja de quem for. Sem essa preparação formal e intelectual para o desenvolvi-mento tecnológico social, nada será obtido neste País.

Eu quero aproveitar este instante para falar um pouco sobre Minas Gerais e dar o depoimento de que nós, naquele Estado, tivemos quase a morte súbita, como foi lembrado aqui. Tivemos um período negro. O Deputado Zé Silva, que tem a sua origem lá na Emater, conhece e viveu a história da Emater.

Eu conheci, de perto, também os problemas. Fui Presidente da Emater, como ele foi, em Minas Gerais. Hoje presido a EPAMIG. E posso dar o testemunho do que são hoje as Oepas depois do PAC.

Até a gestão do Governo Aécio Neves, a nossa EPAMIG passava por uma crise profunda, uma debilida-de incrível. Graças à chegada da nova política do hoje Senador Aécio Neves, pôde a EPAMIG se recuperar um pouco, obter credibilidade, restaurando o seu trabalho anterior, já que ela tem uma história produtiva de pes-quisa muito meritória e longa. Todos nós conhecemos os trabalhos da EPAMIG, que hoje são feitos inclusive em parceria com a Embrapa e são de grande valor. No entanto, a empresa esteve praticamente morta.

A partir da chegada do Governo Aécio Neves, houve uma recuperação espetacular das questões ins-titucionais, já que a EPAMIG devia o que não possuía para pagar. E ele conseguiu equacionar e restaurar a credibilidade da EPAMIG.

Com a suplementação, com a chegada do PAC, a EPAMIG começou a se restaurar na sua base física, nos seus laboratórios, nas suas estações experimentais.

Deputado Zé Silva, eu diria o seguinte: sem um novo PAC para dar continuidade ao que nós temos hoje, conseguido com o PAC 2009/2010, vai ficar difícil continuarmos na velocidade que precisamos caminhar para realizar os nossos propósitos.

Mas vai muito além de PAC. Nós estamos precisando de outras políticas de assistência das Oepas. Por exem-plo, a EPAMIG não consegue importar bem sem pagar todos os tributos. Nós não conseguimos nos credenciar no CNPq para ter o direito de importar como tem a Em-brapa, que faz a importação livre de todos os tributos.

Então, eu queria sugerir, Deputado Zé Silva, que expanda um pouco a sua pauta e inclua também esses temas importantes para as Oepas.

Outra questão é a contratação de pessoal, de su-porte para a realização das pesquisas, que hoje é um grande entrave. Nós não estamos conseguindo contra-tar pessoas para fazer as experimentações de campo.

Há rigidez na legislação trabalhista, e o Ministério Público é vigilante – graças a Deus, o Ministério Pú-blico é vigilante. Nós também estamos tendo grandes dificuldades em fazer contratações para a manutenção das pesquisas de campo, experimentações que são tão importantes.

Eu quero sugerir a V.Exa. que amplie a sua pauta de trabalho e inclua também demandas, junto ao Governo Federal, para a realização de leis que venham modificar o status quo para a realização dos trabalhos das Oepas.

Eu agradeço a oportunidade de estar aqui.Parabenizo o Deputado Zé Silva, o Evair Ribei-

ro e toda a direção do Consepa pela realização desta audiência pública.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Quero agradecer e cumprimentar o Prof. Antônio Lima Ban-deira, Presidente da EPAMIG, Minas Gerais.

Ao encerrar minha participação, convido, com muita honra, o Deputado Afonso Florence para assumir a presidência da reunião. Peço desculpas, pois tenho que me deslocar para Juiz de Fora, em Minas Gerais.

Nós temos muitas notícias boas. Em Alagoas há uma batalha para revitalizar a extensão, recriar a Emater e a pesquisa também. Em seguida, o Josival vai dar a boa notícia para vocês.

Agradeço a todos e informo ao Prof. Bandeira, o que já fica registrado nos Anais da Casa, que nós estaremos, junto com o Consepa, aumentando esta pauta. Para o que for da pesquisa, da extensão rural, o nosso mandato está à disposição.

Quero cumprimentar e agradecer a todos os asses-sores da Casa, aos Parlamentares presentes e a todos os que participaram da nossa pesquisa e da extensão.

Muito obrigado a todos.Passo, com muita honra, a presidência dos tra-

balhos ao Deputado Afonso Florence, nosso grande companheiro nesse desafio da pesquisa e da extensão.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Afonso Floren-ce) – Bom dia, senhoras e senhores.

Antes de o Deputado Zé Silva sair, quero agra-decê-lo, em nome de todos, e parabenizá-lo pela ini-ciativa, assim como a todos os membros da Comissão de Agricultura. Obrigado e boa viagem.

Serei pouco protocolar, para facilitar as coisas. Passo a palavra ao Sr. Josival, do Estado de Alagoas, que representa a recém-criada estrutura de apoio à extensão e pesquisa naquele Estado. Fui Ministro de Desenvolvimento Agrário, sou testemunha do esforço

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28072 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

do Governador Teotônio Vilela para recompor a estru-tura de Estado, de pesquisa e de extensão rural.

Com a palavra o Sr. Josival, de Alagoas, por 3 minutos.

O SR. JOSIVAL GOMES – Bom dia a todas e a todos.

Há 12 anos, quando o então Governador Ronaldo Lessa resolveu extinguir a Empresa de Pesquisa Agro-pecuária do Estado de Alagoas e a Emater, fui o último Diretor da empresa, e quis o destino que eu viesse a ser o primeiro a dirigir a Diretoria de Pesquisa criada na Secretaria de Agricultura. O destino também quis que, por meu intermédio, o Consepa abrisse o precedente, na época, numa reunião em Vitória, e aceitasse uma diretoria, pois até então o órgão só aceitava empresas e institutos. Por conta de tanta insistência minha junto ao Consepa, ele abriu um precedente, aceitando-nos para dele participar. E, durante 12 anos, estive à frente da Diretoria de Pesquisa do Consepa.

Com muita alegria, hoje estou muito feliz. Quis o destino que o Governo do Estado de Alagoas me colo-casse à disposição desta audiência pública para trazer ao Dr. Evair e ao Dr. Júlio Zoé a criação da nova empresa de pesquisa e extensão rural, a nova Emater. Esse nome foi usado porque a Emater, em Alagoas, é um nome muito respeitado, e o Governador entendeu politicamente que deveria deixar o nome fantasia Emater. Mas o Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado de Alagoas vai tratar destes dois segmentos: pesquisa e extensão.

Semana passada, foi nomeada a nova diretoria, para quem o Governador indicou duas mulheres fantás-ticas, alagoanas, que o Dr. Zoé deve conhecer, a Dra. Rita de Cássia e Dra. Inês Pacheco. E vocês devem estar se perguntando por que elas não vieram. Meu superior entendeu que cabia a mim trazer essa notícia pelo fato de hoje eu ser o componente mais antigo do Conse-pa, onde passei 12 anos, e porque, no dia 30 de junho, estarei me licenciando do serviço de pesquisador para concorrer a um cargo político na minha cidade. Foi um presente que o Governo do Estado me deu.

O Dr. Júlio Zoé e o Dr. Evair já estão autoriza-dos a ir pelo País inteiro comunicar que a normativa já existe. Nos próximos dias, estaremos mandando a V.Exas. o novo logotipo, para que seja colocado na pa-pelada do Consepa. Será retirado DIPAP e colocado Emater Alagoas.

Muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Afonso Floren-

ce) – Passo a palavra ao Florindo, do Iapar.O SR. FLORINDO – Minha saudação à Mesa.

Uma homenagem especial ao Deputado Zé Silva, que já saiu e realmente tem sido no Congresso Nacional um grande defensor das questões da agricultura, es-

pecialmente em relação à tecnologia, através da pes-quisa e da extensão. Saúdo o Presidente da Mesa, nosso ex-Ministro, Deputado Afonso Florence, o nosso Presidente do Consepa e Presidente do Incaper, Evair Melo, Hur Ben Corrêa, nosso conterrâneo do Paraná, Estado que, volta e meia, exporta gente para o Gover-no Federal para realizar os grandes trabalhos desses brilhantes elementos. Saúdo ainda Hélcio Campos, do Ministério da Agricultura, e especialmente a minha par-ticular amiga, Talize, representante da Embrapa nesta Mesa, que foi testemunha ocular de um marco funda-mental que está proporcionando todos esses novos ventos, como alguém comentou, que são exatamente a redescoberta de que no Brasil precisamos, sim, ter e contar com um sistema nacional voltado à pesquisa, à tecnologia, à difusão. O Brasil precisa disso.

Como representante e dirigente do órgão de pes-quisa de um Estado que tem na agricultura a base fun-damental da sua economia, ao saudar meus colegas dirigentes de entidades de pesquisa e extensão dos Estados, quero dizer que estou feliz por ver que esses novos tempos estão começando a acontecer, Presidente. Acho que temos de louvar o novo ambiente que se está conseguindo desenvolver e criar no País em torno dessas questões. Realmente a agricultura do séc. XXI, ou seja, o futuro do Brasil, só vai ser feito com ciência, tecnologia, inovação e conhecimento. Esse é o grande patrimônio, reafirmado aqui por todos os que se manifestaram.

Acho que a sociedade está cada vez mais pro-pensa a entender a sua importância e grande capital. Como disse o Presidente Evair, um dos maiores ativos do Brasil é sua estrutura de ciência e tecnologia. No caso, a agricultura é o grande ativo do Brasil, porque é o grande negócio do País.

Quando preparamos e elaboramos essa propos-ta, sentimos que realmente esses novos tempos estão existindo. Como dirigentes dos órgãos estaduais de pesquisa, sentimos grande necessidade de transforma-ções estruturais. Como disse o Prof. Bandeira, não são só recursos financeiros. Ciência, tecnologia e inovação não condizem com burocracia, com a boa burocracia talvez, sim, mas não com a burocracia atravessada, não funcional que estamos vivendo hoje.

Precisamos, sim, dar um choque de gestão para que possamos reestruturar nossas ações e os Estados possam ter a plena consciência de que as grandes es-truturas, como o Instituto Agronômico de São Paulo, em Campinas, ou a EPAMIG, em Minas Gerais, hoje não mais dão conta do recado. Precisamos realmente criar grandes redes de inovação, pesquisa, ciência e tecnologia voltadas para a agricultura, para o que pre-cisamos de novos instrumentos institucionais.

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28073

Não é por acaso que, no caso do Paraná, estamos reformulando completamente, propondo a configuração de redes de pesquisa, envolvendo as universidades e trabalhando melhor com a Embrapa, podendo o órgão de pesquisa incubar empresas tecnológicas e trazer para dentro dos nossos laboratórios pesquisadores de empresas, de outras entidades, aqueles que real-mente promoverão a inovação no chão de fábrica, na propriedade, na bacia hidrográfica, no bioma, enfim, onde realmente a inovação tem de acontecer.

O Brasil e cada Estado agrícola brasileiro têm um desafio enorme para o séc. XXI. Com relação à impor-tância desses novos tempos, estamos sentindo, enten-dendo, concretizando que realmente existe, Deputado Florence, desde o Ministério da Agricultura, do MDA, na Embrapa e nas universidades, uma nova visão de que é possível, sim, colocar esse enorme ativo de que o Brasil dispõe, fortalecê-lo e ampliá-lo. Esse é ativo do conhecimento que vai realmente dar o salto para a agricultura do séc. XXI, para manter o Brasil com esse padrão e atender também às demandas mundiais.

Portanto, em nome do Paraná, dos paranaenses, do nosso Governo, da nossa entidade, agradeço a tudo o que está acontecendo, a esse esforço da Câmara e de todos para que essas propostas se concretizem, se-jam viabilizadas, para que realmente possamos trilhar esse caminho novo no sentido de estruturar um siste-ma que responda aos desafios da agricultura do Brasil.

Muito obrigado pela oportunidade.O SR. PRESIDENTE (Deputado Afonso Floren-

ce) – Agradeço ao Dr. Florindo.Passo a palavra ao Sr. Paulo, da Contag.O SR. PAULO – Obrigado. Quero cumprimentar

o Dr. Evair Melo, o Deputado Afonso Florence, a Dra. Talize, nossa companheira da Direção da Fundação Lyndolpho Silva, cumprimentando as companheiras mulheres. Parabenizo o companheiro Evair pela audi-ência e as demais autoridades presentes.

Este é um tema importantíssimo para nós, é pauta permanente do movimento sindical dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, da Contag, das federações, dos sindicatos, é o fortalecimento da Embrapa e de todas as organizações de pesquisa e extensão rural no País. É uma pauta permanente no Espírito Santo para o forta-lecimento da nossa Secretaria de Agricultura, da nossa Incaper, solicitando mais profissionais e mais qualifi-cação, com foco prioritário para a agricultura familiar.

Já foram ditos os números da agricultura familiar e sua importância no Brasil. Não podemos, em ne-nhum momento, esquecer que 80% dos Municípios brasileiros ainda têm base econômica na agricultura, em especial, na agricultura familiar.

No campo, oitenta por cento dos empregos são gerados pela agricultura familiar e, conforme dito, em torno de 70% dos produtos que chegam à mesa do agri-cultor são da agricultura familiar. Mesmo com o avanço da Embrapa e das organizações de pesquisa em todo o Brasil, como foi relatado pelo companheiro Evair, na evolução da produção do café no Espírito Santo, nós podemos mais do que triplicar essa produção no País, além de milhares de hectares de terra que poderão se transformar em terras produtivas.

Precisamos discutir essa integração da pesquisa e da assistência técnica, mas também queremos trazê-la para cá, porque no campo existe um grande contingente de pessoas que não têm acesso à pesquisa e à assistência técnica, que é um contingente muito grande da agricultura familiar, mas também é onde concentra uma grande par-cela da pobreza, o que se deve ao forte analfabetismo no meio rural. Então, tem que se integrar a assistência técnica à pesquisa e também à educação, principalmente com um modelo educacional pensando nesse mundo rural, que é bem diferente do mundo urbano. E nosso sistema educa-cional ainda é um sistema único que, infelizmente, leva o homem do campo para a periferia da cidade.

É importante essa integração entre a pesquisa, a assistência, o próprio modelo de educação no cam-po, mas com um olhar para o que existe, de fato, de pesquisa para a agricultura familiar. É preciso integrar essas organizações, apresentar principalmente para as organizações dos agricultores o que existe de fato e o que não está de acordo com a realidade, as ne-cessidades das organizações dos agricultores familia-res. Temos de pensar a pesquisa também para todo o contingente do mundo rural. Mas quem mais precisa de pesquisa neste País, no meio rural, é a agricultura familiar, porque o agronegócio tem condições de ca-minhar com as próprias pernas. A agricultura familiar precisa ainda muito da nossa Embrapa, da nossa In-caper, das nossas Oepas, para fortalecer ainda mais esse mundo rural com que todos sonhamos.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Afonso Floren-

ce) – Obrigado, Paulo. Passo a palavra ao Sr. Manoel Almeida, da EMEPA.O SR. MANOEL ALMEIDA – Bom dia a todas e

a todos. Cumprimento a Mesa, em nome do Deputa-do Afonso Florence, e todos os dirigentes das Oepas, em nome do nosso querido Presidente, Evair Vieira de Melo. Quero, não de forma geral, pontuar alguns exem-plos da importância das Oepas dentro do contexto da pesquisa em nosso País.

Muitas vezes, e até concordo com o Zoé, fala-se que determinada empresa fez isso e aquilo e esquece--se dos trabalhos que estão sendo realizados pelas

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28074 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

Oepas. Por exemplo, temos a estação de pesquisa de Umbuzeiro, no Estado da Paraíba, que, no próximo dia 19 de setembro, completa 90 anos de pesquisa do Gir Leiteiro. Quando se fala de Gir Leiteiro no Brasil, todo mundo sabe que o início foi na nossa estação de Umbuzeiro. As Oepas são de fundamental importância na inovação tecnológica e na pesquisa para o País.

Acostando-me ao que disseram Florindo, nosso querido Presidente Bandeira, Zoé, darei alguns exem-plos pontuais exatamente após o PAC Embrapa, aonde realmente os ricos chegaram. E nós estamos hoje numa verdadeira revolução. Por quê? Pela motivação dos nos-sos técnicos e pesquisadores. Quando reinauguramos ou reestruturamos um laboratório, quando começamos a realizar pesquisas que venham ao encontro notada-mente daquele pequeno produtor, quando começamos a tirar a pesquisa da prateleira e levá-la diretamente ao campo, sabemos da importância das Oepas, da impor-tância dos recursos do PAC Embrapa.

Vou dar um exemplo. Há cerca de 60 dias, Zoé, fizemos em torno de 900 transferências de embriões que importamos da África do Sul na área da caprinovi-nocultura, que temos na outra estação em Pendência, no Cariri paraibano. Foram recursos exatamente do PAC que fizeram com que importássemos esses embriões.

Estive ontem no sertão paraibano. É uma lástima a seca que está assolando o Nordeste. Acho que é uma das piores secas dos últimos 40 anos. O matuto diz: “Em cima de queda, coice”, porque, em cima da seca, chegou a praga, de que falou Zoé, que é a cochonilha--do-carmim, que dizimou na Paraíba todos os nossos palmais, exatamente na região de que o produtor mais se serve, e ele diz que essa é uma dádiva de Deus.

Felizmente, empresas, como a EMEPA e o IPA, trabalharam exatamente em pesquisa de variedades resistentes. Conseguimos registrar quatro variedades resistentes de cochonilha-do-carmim junto ao Minis-tério da Agricultura.

Ontem, estive no sertão, onde houve Programa de Inclusão Produtiva, realizado pela Emater. Mas o carro-chefe foi exatamente a palma resistente da co-chonilha-do-carmim. Todo mundo estava esperando exatamente a conversa, a palavra, o incentivo da EME-PA e a entrega de raquetes de variedades resistentes.

Então, isso é o quê? É o trabalho que as Oepas vêm realizando.

Enquanto estamos aqui discutindo o que é muito importante nesta audiência pública, estão lá os nos-sos pesquisadores trabalhando para combater o quê? Combater a broca-do-olho-do-coqueiro nas Várzeas de Sousa. Enquanto estamos aqui, nesta audiência pública, está lá outro pesquisador trabalhando para

combater a mosca-negra-dos-citros que tem tentado dizimar nossa citricultura.

É muito importante, Presidente Evair, Presidente Zoé, colegas, que esses recursos não parem, que te-nham continuidade para que possamos levar ao homem do campo, principalmente àquele que mais precisa, as informações, as inovações tecnológicas para que ele possa se desenvolver e fazer com que sua família tenha uma boa educação; que sua família alcance um patamar; que saia da pobreza miserável em que se encontra e viva, realmente, com dignidade. Mas isso só pode ser feito se nós investirmos, maciçamente, na pesquisa à extensão rural. Sem isso, não acredito que o homem do campo tenha uma melhor condição de vida.

Quero dizer da importância em dar continuidade a esses recursos para que nós não paremos com a inovação tecnológica, com a pesquisa – que a pesqui-sa saia da prateleira e, realmente, vá ao encontro do homem do campo.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Afonso Floren-ce) – Agradeço ao Sr. Manoel Almeida e passo palavra ao Sr. Luiz Hessmann, da Epagri.

O SR. LUIZ HESSMANN – Cumprimento o Mi-nistro Florence que, por várias oportunidades, esteve no nosso Estado. Lá a estiagem não é tão forte e com impacto tão grande quanto no Nordeste; mas, com certeza, está gerando grandes problemas.

Em nome de S.Exa., cumprimento todos os De-putados, Zé Silva, proponente desta audiência pública, e todos os Deputados que fazem parte da Comissão de Agricultura. Cumprimentando o Evair, cumprimento todos os presidentes de Oepas.

Quero referendar aqui, para não ser repetitivo, as palavras do Bandeira, do Florindo, do Júlio e do Hur Ben. É isso aí mesmo!

A grande verdade é que, se o PAC não persistir, nós vamos cair, novamente, na questão da morte sú-bita que vai acontecer nas Oepas. Alguns Estados vão resistir, Hur Ben. Dou o exemplo de Santa Catarina: em Santa Catarina, a Epagri assumiu sete unidades da Embrapa, onde nós fizemos as nossas pesquisas. Unidades da Embrapa construídas na década de 50. Quem as mantém é a Epagri, com recursos, custeio e manutenção da Epagri.

Não é diferente no Rio Grande do Sul. Não sei se está aqui o representante do Rio Grande do Sul, mas ele vai confirmar como está a situação naquele Estado, que é idêntica à de Santa Catarina.

Temos de perpetuar, levar em consideração a continuidade do PAC, questão muito bem colocada pelo Bandeira e pelo Florindo.

Voltando até mesmo ao que o Hur Ben colocava, nós temos a mania, talvez pelo nosso espírito, pelo

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28075

nosso sofrimento, de sermos modestos em nossas colocações. Participava outro dia de audiências do Ministério de Ciência e Tecnologia e lá pedem bilhões e bilhões. Nós, não, nós não pedimos 1 bilhão para ganhar 100 milhões, nós pedimos 300 milhões para ganhar 300 milhões. Essa é a realidade.

Quero cumprimentar o Deputado Federal de San-ta Catarina Celso Maldaner, que está chegando. Com certeza, ele vai referendar a importância da pesquisa agropecuária da Epagri no Estado de Santa Catarina.

Não existiria nada melhor em maçã; não existiria nada melhor em milho, polinização aberta; não existi-ria nada melhor em cebola, em tomate, em arroz, em fruticultura, se não fosse a Epagri, obviamente, capi-taneada e amparada por essa grande parceria que temos com a Embrapa.

É importante essa continuidade para não termos es-ses vazios e essa morte súbita, talvez por muitos dita aqui, mas que vai acontecer se isso não vier a se consolidar.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Afonso Floren-

ce) – Muito obrigado.Registro a presença do Deputado Celso Malda-

ner. Rapidamente, vou lhe passar a palavra.Quero apenas informar todos os presentes que,

pelo Regimento, essa é uma precedência dos Depu-tados pela importância e a agenda, porque sempre – e eu estou falando em meu nome e de meus colegas – coincidem muitas atividades e audiências públicas da Casa. Por isso, a circunstância de os Deputados chegarem e, eventualmente, terem que sair.

Deputado Celso Maldaner, por favor.O SR. DEPUTADO CELSO MALDANER – Queria

parabenizar o Deputado Zé Silva pela iniciativa. Nota-mos a sua falta, até perguntaram por ele, mas tínha-mos hoje a primeira Conferência do Leite, na sede da Embrapa, no Distrito Federal. Eu estava até agora lá.

Nós vamos fazer 10 conferências estaduais para, no segundo semestre, fazermos a conferência nacional de toda a cadeia produtiva do leite. Porque o que mais salva a agricultura familiar hoje, em Santa Catarina, na nossa região oeste, é a bovinocultura de leite.

Então, no dia 15 de junho, estaremos em Chapecó, na sede da Alfa, às 14 horas, onde estará a Subcomissão Permanente – é a primeira vez que temos uma Comis-são permanente –, dedicando-nos muito à questão da bovinocultura de leite, o que mais evita o êxodo rural.

Hoje, por exemplo, estamos vivendo uma crise muito grande na suinocultura. Santa Catarina excluiu muitos suinocultores. Havia 60, 70 mil suinocultores. Hoje não chegam a 10 mil. O suinocultor está com prejuízos em torno de 60 reais por suíno, apesar de estarem se abrindo os mercados: a Argentina reabriu, o Japão está

abrindo. Porém, o suinocultor está quebrando, principal-mente o independente, o pequeno suinocultor.

Não queremos que aconteça na bovinocultura de leite o que aconteceu na suinocultura. O que salva hoje, e esse é um assunto muito sério, é a bovinocul-tura de leite, a agricultura familiar.

Por isso, eu queria justificar, dizendo que estive-mos lá até agora, recolhendo subsídios para a nossa conferência que vai acontecer na cidade de Chapecó.

Quero parabenizá-los por esse assunto tão im-portante.

Quanto ao leite, a assistência técnica é funda-mental. Isso foi levantado muito hoje de manhã. E pre-cisamos, cada vez mais, de assistência técnica para acabar com a tuberculose, a brucelose.

A manhã foi produtiva lá e, com certeza, aqui também.

Quero parabenizar Afonso Florence e todos os palestrantes que estão prestigiando este evento.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Afonso Floren-ce) – Agradeço ao Deputado Celso Maldaner.

Registro a presença do Presidente Raimundo Gomes de Matos. Desculpe-me, S.Exa. havia chegado e ficado ao lado. Eu não o havia visto. Rapidamente, passo-lhe a palavra.

O SR. DEPUTADO RAIMUNDO GOMES DE MA-TOS – O Celso já comunicou, nas nossas conferências regionais no tocante à bacia leiteira, o fortalecimento da pecuária.

Tivemos um excelente encontro aqui, no Distrito Federal. Até me surpreendi com o número de partici-pantes. Pensamos que o Distrito Federal tivesse so-mente área urbana, mas há potencial na área rural.

Queremos saudar o Zé Silva...O SR. PRESIDENTE (Deputado Afonso Floren-

ce) – O Zé Silva teve que se retirar. Pediu-me que pre-sidisse os trabalhos. Com a sua licença, Presidente, não tive oportunidade, cheguei tardiamente, não pude participar da Comissão, mas estou aqui.

O SR. DEPUTADO RAIMUNDO GOMES DE MA-TOS – ... e o Ministro, que insistiram permanentemente em termos esses diálogos: uma agenda de audiências muito repleta, tanto é que houve a excepcionalidade de ser uma quinta-feira. E estávamos até preocupados, porque, na quinta-feira, sempre há todas essas audiên-cias aqui na Câmara e nos Estados, e os Parlamentares ficam se desdobrando para comparecer a elas. Mas creio que, a partir da visão que tem o nosso Ministro e da luta do Zé Silva e de vários outros Parlamentares, de suma importância, temos esse fortalecimento com a Embrapa, de todos que fazem a Consepa, a fim de que possamos avançar em termos de pesquisa, em

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28076 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

todas essas inovações tecnológicas que outros países também estão desenvolvendo.

A bancada da Comissão de Agricultura tem, acima de tudo, toda uma articulação com a Casa Civil para questão de orçamento, de contingenciamento. Amanhã vou estar com o Ministro Mendes no Estado do Ceará. Vamos tentar fazer uma articulação com a Casa Civil sobre a necessidade do descontingenciamento dos re-cursos das emendas dos Parlamentares, das emendas da Comissão. Há toda necessidade de termos essa margem de segurança. Para que os investimentos, efetivamente, sejam realizados, nós precisamos ter a garantia dos recursos descontingenciados.

Contem conosco. Parabéns a todos.O SR. PRESIDENTE (Deputado Afonso Floren-

ce) – Obrigado, Presidente.Passo a palavra agora ao Sr. Danilo dos Santos,

da Fepagro.O SR. DANILO DOS SANTOS – Bom dia a to-

dos e a todas!Meus cumprimentos ao Deputado Afonso Floren-

ce e aos demais Deputados presentes.Um bom-dia especial ao Evair! Parabenizo-o

pelo excelente trabalho que vem realizando à frente do nosso Consepa.

Rapidamente, gostaria de colocar para vocês apenas dois testemunhos do que significou e está significando esse aporte de recursos financeiros do Governo Federal nas Oepas.

Lembro que a nossa Fepagro está completando 94 anos. Tanta coisa importante nasceu dentro dessa instituição. Gostaria de lembrar apenas uma, até em referência ao nosso colega do Paraná, Deputado: o primeiro cruzamento de trigo feito na América Lati-na nasceu na Estação Experimental de Veranópolis. Foi lá que surgiu toda a genética do trigo que temos espalhada pelo mundo, retornando às suas origens, inclusive ao Egito.

Em duas questões eu gostaria de lembrá-los a importância do PAC.

A primeira delas é que ele serviu, sim, no caso do Rio Grande do Sul, para convencer o Governador do Estado, Tarso Genro, de que era possível recuperar uma instituição que estava praticamente fechada. E, nesse convencimento, em apenas um ano de gover-no, o Governador autorizou a nomeação de 172 novos servidores. Portanto, nós temos que alterar, Evair, as nossas contas, para incluir mais 54 doutores e mais 118 pessoal de apoio.

A Fepagro conta hoje com 54 jovens empolgados e interessados em desenvolver a agropecuária nos rincões do Rio Grande do Sul.

Além disso, e talvez por eu ser, como meu cole-ga, professor universitário há 22 anos, nós consegui-mos convencer também o Governo do Estado, nessa parceria com a União, de que a Fepagro era o ponto de partida para expansão do ensino tecnológico no Estado do Rio Grande do Sul.

Nós estamos instalando um campus do Institu-to Federal dentro da Fepagro de Vacaria, com 1.200 estudantes, 60 professores, 60 técnicos. E a Fepagro contribuiu, inclusive, na determinação de que cursos se-riam oferecidos, quatro deles na área de agropecuária.

Também nessa parceria entre o Governo do Es-tado e o Governo Federal, nós estamos na iminência da instalação de dois campi de universidades federais: um da Universidade Federal de Pelotas, na nossa Fe-pagro Sanidade Animal, que é referência nacional, em Eldorado do Sul, e uma possibilidade muito concreta do campus da Universidade Federal do Rio Grande do Sul na Serra.

Além disso, três campi da Universidade Estadual, da UERGS, estão se deslocando de áreas absoluta-mente precárias para dentro das unidades do Centro de Pesquisa da Fepagro.

Essa é uma grande revolução no Estado do Rio Grande do Sul porque aproxima, de fato, o ensino tec-nológico, o ensino formal, o ensino não formal, com a parceria do SENAR e os nossos pesquisadores, os nossos servidores, dentro da Fepagro.

Portanto, tudo isso, a Presidência da Fepagro e os nossos dois Secretários – porque agora seguimos a mesma tendência, Deputado Afonso, do Governo Federal, em que nossa Secretaria da Agricultura foi desmembrada com a Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo –, com o apoio do Se-cretário da Ciência e Tecnologia, estão absolutamen-te “bombando” a Fepagro. É absolutamente inovador.

Convido outros dirigentes de instituições de pes-quisa para que pudessem fazer uma visita para verificar que nós conseguimos, sim, reverter a decadência, e tudo iniciou com o PAC.

Além de termos essa fenomenal modificação, O Governador do Estado está nos liberando 22 milhões de reais do BNDES também para potencializar a rea-tivação da Fepagro. Então nós só temos a agradecer o empenho do Consepa e da nossa irmã Embrapa de ter efetivado o PAC. E se o PAC parar, nós estamos na mesma situação. Talvez sobrevivamos a alguns gover-nos, mas não sobreviveremos a longo prazo.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Afonso Florence)

– Agradeço ao Danilo e passo a palavra ao Sr. Orlando de Castro, da APTA .

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O SR. ORLANDO DE CASTRO – De início, quero cumprimentar a Mesa, especialmente os Deputados, o Deputado Afonso, que substituiu o Deputado Zé Silva, pela iniciativa, e contou, evidentemente, com a cola-boração do Evair, do Zoé.

Vivemos realmente uma crise muito séria nas instituições estaduais, eu acho até porque muitos go-vernos estaduais, por conveniência, por comodismo, talvez, assumiram que a Embrapa seria a solução para a pesquisa agrícola e pecuária brasileira. Então, muitos questionaram: “Por que manter instituições es-taduais para fazer a mesma coisa que a Embrapa?” Eu acho que foi um momento crítico. Muitos dos que me antecederam relataram que várias instituições vi-veram crises e as dificuldades do quase fechar. Pior do que fechar é ficar moribundo. Muitos viveram essa situação. E eu acho que o PAC foi realmente a reden-ção, até por conta de a própria Embrapa ter percebido a necessidade que havia de revitalizar as instituições estaduais. Porque, pelos números que se apresenta-ram, as Oepas representam mais uma Embrapa. Não é que junto faz o dobro; possivelmente faz o triplo, por conta da sinergia que nós temos. E mais que isso, muitas Oepas têm competência, têm expertise em áreas que a Embrapa, até por saber disso, acabou não investindo, como exemplo, o café. A liderança da pesquisa em café está no IAC de Campinas, está no Iapar, na EPAMIG, na Universidade de Lavras, e lá no Espírito Santo, no Incaper, especificamente na área do conillon, do robusta, que fez um trabalho fantás-tico para a cafeicultura brasileira nessa espécie, não só no Brasil, mas exportando tecnologia para outros países, inclusive para os africanos. Esse tem que ser o somatório.

Agora, outra questão importante foi mencionada pelo Elson a respeito dos ganhos nossos na produção, por conta de produtividade, muito mais do que pelo uso da terra. Só que nós saímos de números baixos, e agora estamos num patamar que para nós continu-armos atendendo a essa demanda mundial, que diz que nós teremos que alimentar em 40% o mundo nas próximas décadas, que a responsabilidade do Brasil será aumentar em 40% essa produção, nós teremos que ter uma sofisticação, uma eficiência da pesquisa que não tivemos. E essa sofisticação, esse ganhos de que nós vamos precisar vão exigir muitos investi-mentos. Conseguimos ganhos de produtividade, por exemplo, de 10%, 20% com novas variedades, oxalá consigamos agora 5%, 6%, utilizando toda a nossa expertise, o nosso germoplasma. Nós vamos ter que avançar muito, e esse avanço significa mais recursos.

Eu acho importante dizer que o PAC realmente é uma necessidade, quer dizer, isso que nós melhoramos

terá que melhorar muito mais. E há outro problema que acho importante pontuarmos aqui. Falou-se muito do germoplasma que nós temos nas instituições, e mais que isso, novos que terão que ser incorporados. E isso tem um custo. Ninguém troca mais material, ninguém dá material. Fizemos muito isso no passado. O Instituto Agronômico, de onde eu venho, distribuía materiais, à vontade, para o mundo todo. Talvez seja uma das ins-tituições mais antigas que trabalha com melhoramen-to genético de plantas tropicais. Hoje isso não existe mais. Acabou. Não devemos dar e não receberemos mais de graça. Temos uma biodiversidade fantástica neste País, cantada em verso e prosa por todos, só que lamentavelmente temos dificuldade de acesso a essa biodiversidade, por conta de regulamentações, não na área agrícola, em outros ambientes, especifica-mente na área do Ministério do Meio Ambiente. Então se questionou, recentemente, a Embrapa, dizendo que ela perdeu o trem da história – saíram notícias assim, e colegas nossos inclusive participaram do debate –, na área de biotecnologia. As empresas no exterior que trabalham com biotecnologia não têm dificuldades em acessar materiais lá fora, como nós temos, empresas nacionais Oepas, Embrapa, de acessar a nossa biodi-versidade, buscando genes para melhorar as nossas plantas de interesse econômico, de interesse agrícola. Isso é um absurdo. Estou falando de plantas agrícolas, falo de plantas da área da extração de óleos essenciais, de interesse não só na área de cosméticos, de perfu-maria, mas também na área de saúde. Quer dizer, são impressionantes as barreiras que se impõem às nossas instituições para pesquisa, geração de conhecimento, geração de tecnologia da nossa biodiversidade.

De que adianta termos a maior biodiversidade do mundo, cantada em verso e prosa, se temos difi-culdade em acessá-la? Então, essa regulamentação precisa ser revista urgentemente. Elson, você é dessa área no Ministério e ele tem que puxar esse assunto. Isso já foi tratado aqui em outras ocasiões, mas não houve evolução. E temos que evoluir.

Finalizando, quero aproveitar e convidá-los, os colegas das Oepas, da Embrapa, os Deputados, para, no dia 27 de junho – e o Zoé falou do IAC, com mais de cem anos –, comemorarmos 125 anos. Nos próximos dias os senhores receberão os convites formalmente, mas já coloquem o evento na agenda para que pos-samos estar juntos comemorando o aniversário dessa que eu acho ser a mais antiga instituição de pesquisa.

Então, o recado é esse: temos, sim, que continuar investindo, não só no sistema Embrapa, mas nos sis-temas estaduais, porque será nossa responsabilidade gerar conhecimento e tecnologia para a produção de alimentos crescente que o mundo precisa, que o Brasil

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precisa. Mas essa pesquisa será cada vez mais cara. Não dá mais para ser como era antigamente.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Afonso Floren-

ce) – Queremos agradecer ao Dr. Orlando. Não havendo mais inscritos, e, antes de passar a

palavra aos integrantes da Mesa para suas considera-ções finais, eu, que estava inscrito, e por ter, a pedido do Deputado Zé Silva, assumido a Presidência dos tra-balhos, vou tecer, muito rapidamente, com a tolerância dos senhores e das senhoras, minhas considerações.

Primeiro, quero parabenizar a Comissão da Agri-cultura, parabenizar o Deputado Zé Silva. Realmente é uma iniciativa muito importante. E o debate sobre o papel de Estado das instituições estaduais de pesqui-sa e da instituição nacional tem importância estratégia para um projeto de Brasil que persevere no desenvol-vimento, que reconheça o papel estratégico da pro-dução da agricultura e da pecuária, tanto da familiar quanto da empresarial, e que dialogue com a realida-de do mundo, que demanda alimentos, mas que tem uma dinâmica volátil e passa por um período de crise. Portanto, o nosso mercado interno tem importância tanto social – porque são brasileiras e brasileiros que consomem – quanto econômica, pelo peso econômi-co do nosso mercado interno crescente, pujante, e tão desejado por todos os outros países, normalmente por concorrentes nossos.

Tudo indica, e o Hur Ben estava aqui comigo confirmando a minha hipótese, que nós vivemos dois momentos de fortalecimento das empresas estaduais. Eu cresci com meu pai sendo admirador – eu sou de Salvador, da Bahia, meu pai pequeno produtor, apesar de já professor da rede pública. A minha vida foi indo nos fins de semana para a zona rural, que era a ori-gem do meu pai e da minha mãe, para zelarmos por aquilo que era inicialmente uma propriedade de muitos irmãos, uma propriedade eu acho que de menos de dois módulos fiscais. E ali colher milho, colher feijão. E no Estado da Bahia havia a EPABA, a Empresa de Pesquisa Agropecuária da Bahia, e a Emater. E pelas datas de criação, de fundação das nossas instituições de pesquisa, foi no período do Estado nacional desen-volvimentista, no período da Revolução Verde no Estado brasileiro. Tanto a União quanto os Estados federados constituíram suas estruturas de pesquisa e de exten-são rural. Depois, nós passamos por um período em que havia hegemonia da convicção de que o Estado deveria se isentar de determinadas responsabilidades. E houve um processo de extinção e sucateamento das nossas empresas.

Os últimos nove anos e esses quase seis me-ses são de retomada de um papel específico para o

Estado. Ele deve impulsionar o desenvolvimento com distribuição de renda, com promoção de políticas pú-blicas de transferência de renda e de constituição de outra matriz proprietária, no campo e na cidade. No caso do campo, com essa, digamos assim, sintonia quase perfeita, porque na vida nada é perfeito, entre as políticas geridas pelo MAPA e as políticas geridas pelo MDA, cada um tem suas atribuições no projeto nacional de desenvolvimento. Assim, nós temos o setor empresarial e o setor da agricultura familiar cumprin-do muito bem as suas atribuições. Enquanto nós so-mos possivelmente o maior produtor de commodities agrícolas do mundo – a nossa balança comercial e a nossa estabilidade macroeconômica agradecem por isso –, por outro lado, também somos um dos maio-res consumidores de alimentos do mundo. Então, ao mesmo tempo em que as nossas commodities são majoritariamente produzidas pela agricultura e pecu-ária empresarial, os alimentos, segundo as contas do IBGE, o censo agrícola, 70% dos alimentos que con-sumimos vêm da agricultura familiar.

Então, essa dicotomia, que é ideológica e cada vez ganha menos legitimidade entre as pessoas que têm bom senso, essa dicotomia entre a agricultura fami-liar e a agricultura empresarial não serve ao País. Por-tanto, enquanto Estado brasileiro, enquanto sociedade brasileira, estamos aperfeiçoando essa relação entre as políticas geridas pelo MAPA e as políticas geridas pelo MDA. O cooperativismo tem cumprido um papel importante no setor privado, seja OCB, seja UNICA-FES. Inclusive o conceito de cooperativa da agricultura familiar, em que a legislação estabelece que 70% dos associados devem ser familiares e que 30% podem não ser familiares, mostra a pujança da produção, tanto de assentados em reforma agrária, de familiares, como do setor pequenos produtores, pequenas produtoras, e do setor empresarial.

O reconhecimento da importância do PAC é fun-damental, mas nós temos que perceber, primeiro, que precisamos de um sistema nacional de pesquisa e de extensão, que precisamos equacioná-lo adequada-mente, de acordo com a realidade nacional, com a divisão social do trabalho. Nós temos regiões onde a dinâmica levou à redução da presença de alguns se-tores da agropecuária, da agricultura e da pecuária e ao crescimento de outras. Por exemplo, regiões que eram tradicionalmente produtoras mais hegemonica-mente da bovinocultura hoje estão na produção de cana; regiões que antes geravam outros produtos vêm a bovinocultura agora se estabelecendo. Quer dizer, quanto a essa dinâmica, o Estado brasileiro tem de ter alguma flexibilidade também, não diria para extinguir atividades, mas para compartilhar atribuições, seja com

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a empresa nacional, que é a Embrapa, seja com as empresas estaduais, seja com as empresas estaduais entre si, para que possamos compartilhar conhecimento e promover, através da assistência técnica, o acesso. Foi aquilo que o Dr. Júlio falou: não adianta centenas de papers e pesquisas renomadas se o agricultor, o pecuarista, seja empresarial, seja familiar, não tiver acesso a esse conhecimento. Então, um sistema na-cional é fundamental.

O financiamento do sistema nacional não se dá através do PAC. O PAC é um instrumento de flexibiliza-ção das regras estabelecidas pela Lei nº 8.666 e pelo OGU para transferência de recursos da União para os Estados das empresas federais, como a Embrapa, para as empresas estaduais. O PAC é isto, é o Programa de Aceleração do Crescimento. O que estamos comemo-rando aqui, entendam, se os senhores me permitem, quando aludimos ao PAC, mais do que comemorar o PAC é comemorar uma retomada da prioridade à pesquisa e à extensão rural, que não tem coloração partidária. Quando o Governador Teotônio Vilela, como eu citei, retoma o esforço de criação de uma empre-sa estadual, quando o Estado de São Paulo dá uma prioridade, quando a Embrapa, o Estado da Bahia, o Estado do Rio Grande do Sul dão uma prioridade, es-tamos falando de Governadores que, independente-mente de sua filiação partidária, estão reconhecendo que a agricultura e a pecuária familiar empresarial têm um papel estratégico para o desenvolvimento nacional e para a qualidade de vida do povo brasileiro.

Então, estamos falando de duas coisas: financia-mento e, digamos, regras mais céleres de transferên-cia de recursos – quando convém – da União para os Governos Estaduais. Se é isso, nós temos que reco-nhecer também que os Governos Estaduais têm que assumir atribuição no financiamento e no custeio; e o Governo Federal, seja na pesquisa, seja na extensão rural. Não é exequível termos um sistema com finan-ciamento restrito a cada Estado ou restrito à União, independente de quem esteja nele. De 4 em 4 anos, temos eleição. Felizmente, o País é uma democracia. Às vezes, vemos algumas pessoas, alguns colunistas tratando a política como se ela fosse nefasta. A polí-tica é o espaço de mediação de interesses públicos legítimos e, às vezes, não coincidentes. É na política que democraticamente mediamos essas diferenças de posição. Mas, no fundamental, independente da filiação partidária, todos os políticos têm compromisso com o interesse e o bem comum, como as religiões. Todas as religiões professam o bem comum, não é verdade?

Então, o que temos que fazer é promover o debate de qual é a equação que permita a existência de um

sistema nacional de pesquisas e também, obviamente, de extensão. Não adianta a extensão sem a pesquisa.

Eu quero, com isso, registrar o esforço e, como eu já disse, quero dar o meu testemunho de quando estive Ministro. Neste meu curto espaço de tempo – infelizmente, quando eu assumi as cadeiras na Comis-são de Agricultura já estavam todas preenchidas –, eu estou muito honrosamente e também muito honrado participando de outras Comissões. Estarei sempre à disposição dos meus colegas Parlamentares da Co-missão de Agricultura e também de todos os profis-sionais, trabalhadores e trabalhadoras, pesquisadores e pesquisadoras, dirigentes dos órgãos de pesquisa. Quero dar meu testemunho de quando estive Ministro do esforço de todos os Governos Estaduais e do Go-verno Federal na recuperação ou na criação de novas instituições de pesquisa e de extensão.

Para concluir minha fala, vale registrar a inicia-tiva que teve a Embrapa de criar uma diretoria de extensão rural. Está aqui a Dra. Talize, assessora do Diretor da Extensão Rural, digo, de Transferência de Tecnologia – desculpem-me a expressão infeliz, não é exatamente a mesma coisa, mas é que nós ficamos tão alentados com a diretoria, que vimos uma porta aberta a para extensão rural de transferência de tec-nologia. Então, acho que estamos num momento bom. Claro que vai depender da saída da crise. Vivemos uma crise mundial que impacta nos orçamentos da União e dos Estados, mas a minha expectativa é que o Brasil, e com a ajuda fundamental da agricultura e da pecuária brasileira, da familiar e da empresarial, vai sair da crise e vai manter a capacidade de o Es-tado brasileiro continuar a investir.

Essas são as minhas considerações. Para pro-ceder ao protocolo, não apenas ao protocolo, mas ao debate, eu vou retornar a palavra aos palestrantes, primeiramente à Dra. Talize, que está aqui agora re-presentando o Presidente Pedro Arraes, da Embrapa.

A SRA. TALIZE FERNANDES – É um prazer muito grande estar aqui. Eu não estava preparada para isso, mas, na ausência do Dr. Alexandre, nós não podería-mos deixar de fazer algumas considerações.

Cumprimento o nosso Ministro, os membros da Mesa e o Dr. Evair, Presidente do Consepa.

Primeiramente, eu queria dizer que é uma satis-fação muito grande estar aqui. Eu tenho muito orgulho de ver isso acontecer – viu, Dr. Evair? – e, por isso, vou voltar um pouquinho no tempo. Estou na Embrapa há nove anos, mas fiz a minha carreira na empresa de pesquisa do Estado do Rio de Janeiro. Trabalhei 25 anos no Rio de Janeiro, vim para a Embrapa e estou na assessoria.

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28080 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

Vamos ficando velhos e começamos a recordar essa história do Consepa. Eu acho que nunca pode-mos esquecer as bases em que as coisas são cons-truídas. Elas não surgem do nada, elas sempre têm uma história. Essa história, para mim, é importante, e acho que tem que ser importante para a vida. Eu en-sino isto à minha filha: as coisas não nascem do nada, tudo tem uma história, tudo tem uma origem, tudo tem uma razão de ser.

Em 1992, o Consepa foi fundado por esse des-monte a que o Ministro se referiu. Eu vi a pujança das empresas estaduais, porque eu fui do primeiro quadro de pesquisa da PESAGRO, e vi também a derrocada desse sistema. Por volta de 1999 e 2000, eu fui ao Consepa. Eu achei que estava na hora. Fui um pouco assim, participando das reuniões, acompanhando a diretoria, e, em 2001, sob a liderança do Presidente do Iapar à época – hoje é meu amigo Florindo –, fui nomeada Secretária-Executiva do Consepa.

Estávamos numa situação bastante difícil. Nós mendigávamos emendas. Já houve uma situação em que nós dois, no dia 30 de dezembro, estávamos den-tro do Ministério da Agricultura brigando para liberar 100 mil reais, 150 mil reais para as Oepas, não é, companheiro?

Por isso, o Consepa ousou, em 2002, elaborar um documento para os quatro candidatos à Presidên-cia da República dizendo o que eram as Oepas, qual era o seu papel nesse cenário da agricultura brasileira.

Nós tivemos um marco no Consepa que eu con-sidero histórico. Em agosto de 2002, nós recebemos no Iapar o então candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva. Foi um momento histórico. O Consepa se apresentou em peso, mostrou ao candidato qual era o papel das Oepas e fez uma proposta, por escri-to, de uma rede de pesquisa com a Embrapa, é claro, como coordenadora do sistema. Mostrávamos o papel fundamental das Oepas no trato da agricultura familiar. Elas têm capilaridade, elas têm conhecimento local, elas estão no dia a dia, elas têm conhecimento da agricultura dos Estados. E nós, junto com a Embrapa, formamos esse enorme sistema.

Esse documento do Consepa foi incorporado ao programa de governo do Presidente Lula, e eu conside-ro uma coisa do destino um Presidente de uma OEPA , a do Rio de Janeiro, ter vindo compor a Diretoria da Embrapa. E nós viemos com ele. Está aí o Ben, que participou e tem conhecimento de todo esse proces-so. As Oepas passaram a fazer parte da agenda do Governo Federal.

Então, eu só queria registrar isso, porque o Conse-pa vem crescendo. É uma satisfação muito grande estar aqui hoje e poder participar disso que faz o Consepa,

a Embrapa, essa grande rede nacional de pesquisa, que tem tudo para acabar com a fome e com a miséria em nosso País. Sou testemunha da importância que a Diretoria da Embrapa dá a esse sistema estadual de pesquisa. São várias as oportunidades em que a Diretoria apresenta essa questão nas nossas reuni-ões internas, e a tem apresentado nas agendas fora: a Embrapa não dá conta sozinha, a Embrapa tem um mandato nacional e, junto com as Oepas, pode fazer a diferença.

Era esse o registro que gostaria de fazer. Obrigada pela oportunidade.O SR. PRESIDENTE (Deputado Afonso Floren-

ce) – Obrigado, Dra. Talize.Eu ia deixar o Presidente Júlio e o Presidente

Evair falarem por último, mas, como os dois outros membros da Mesa tiveram que dar uma saidinha, eu vou passar a palavra ao Dr. Hélcio Botelho, Diretor do Departamento de Propriedade Intelectual e Tecnologia da Agropecuária do MAPA.

O SR. HÉLCIO CAMPOS BOTELHO – Sr. Presi-dente, primeiramente, novamente em nome do Ministro Mendes Ribeiro, o Ministério da Agricultura agradece a oportunidade de poder discutir um assunto tão im-portante.

E aí vou abrir um parêntese: eu vejo na plateia um pesquisador cujo nome gostaria de citar, Dr. John Landers, que é um influente pesquisador que desen-volveu no cerrado brasileiro o plantio direto, e dizer da importância dele para a pesquisa brasileira. Essa pesquisa foi feita há 25 anos, talvez 30 anos, e hoje estamos vendo o resultado da pesquisa que foi feita lá atrás. Então, o chamamento, a provocação que eu faço é que o momento não pode esperar para que tenhamos a atenção especial para a pesquisa, porque qualquer pesquisa que se inicie agora, qualquer pesquisa que comece agora só terá resultado daqui 10 anos, talvez 15 anos. Logo, é importante atentarmos para isso e darmos a ela a devida importância.

O Ministério da Agricultura se coloca à disposi-ção dos Srs. Parlamentares para discutir, em momento oportuno, durante a discussão da Lei Orçamentária Anual de 2013, políticas que possam viabilizar a pes-quisa brasileira, que possam viabilizar o extensionismo rural brasileiro.

Era só isso, Sr. Ministro, Sr. Presidente. Muito obrigado pela oportunidade de estar pre-

sente aqui.O SR. PRESIDENTE (Deputado Afonso Floren-

ce) – Obrigado, Dr. Hélcio Botelho.Passo a palavra ao Dr. Hur Ben Correia da Silva,

Presidente da Academia Brasileira de Extensão Rural.

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28081

O SR. HUR BEN CORREIA DA SILVA – Caro Ministro Afonso, até há pouco tempo estivemos juntos no MDA. Certamente continuaremos juntos agora, na sua empreitada no Parlamento, e nós, no Ministério. Foi uma satisfação muito grande.

Queremos agradecer aqui ao Deputado José Silva pelo convite, ao nosso Presidente do Consepa, Evair Vieira, que está à frente do Conselho, botando muita energia, e necessária energia neste momento para que a pesquisa agropecuária nos Estados real-mente tenha o seu espaço, o espaço merecido, o que ela necessita ter.

Agradeço a todos os presentes, em nome do MDA, e reafirmo, então, como mensagem final, que o MDA estabeleceu, em 2011, um novo momento com o Consepa e aplicou mais de 7 milhões de reais em nove diferentes Oepas. A perspectiva é que este ano che-guemos a todas – senão a todas, à grande parte delas.

Gostaríamos de deixar aqui muito claro que nós temos alguns desafios que temos que vencer juntos, o Consepa, a Embrapa, o MDA, o MAPA. Nós temos desafios importantes que a Conferência Nacional de Extensão Rural trouxe e gostaríamos de pontuar três deles, que consideramos extremamente estratégicos. A primeira questão é a matriz tecnológica. A Confe-rência Nacional trouxe a demanda clara de que não é possível continuarmos com uma matriz tecnológica não sustentável, que é danosa ao meio ambiente. Então, não é preciso dizer que quem vai nos ajudar a fazer isso é a inovação tecnológica. Nós estamos, eu diria, embrionários nessa área. Então, mais do que nunca, o desafio está colocado sobre a mesa. Nós temos o desafio da produção de alimentos limpos. Novamen-te, sem a inovação tecnológica e sem a extensão, os agricultores não conseguirão avançar.

Por último, o desafio é fortalecer ou reafirmar essa demanda do PAC. Inclusive ousamos dizer aqui que, neste País, não temos problemas de recursos, porque acreditamos que não existem problemas de recursos no Brasil, existe um problema institucional e político.

Então, o PAC anterior mostrou, por todas as falas aqui, que houve um impacto institucional de fortaleci-mento das organizações de pesquisa e que nós temos que prosseguir nesse fortalecimento institucional, ou seja, com recursos para infraestrutura, para técnicos e para desenvolvimento de pesquisas. E os recursos poderão ser utilizados se nós tivermos a sensibilidade e a prioridade de fortalecer as instituições com pessoal e com infraestrutura. Hoje, se recebermos recursos – e talvez por isso, Hersman, sejamos muito modestos; eu diria, muito precisos naquilo que demandamos, porque demandamos com responsabilidade –, se pedirmos muitos recursos, se porventura esses muitos recursos

vierem, este PAC que está sendo pedido – e eu me sinto participando do Governo – é uma coisa muito simples. Esse recurso é muito simples, porque é uma questão de prioridade. A extensão está passando por isso. São recursos importantes, mas não são recursos tão extraordinários. Por quê? Porque eles existem. É uma questão de reorganizá-los, de organizar os recur-sos já existentes.

Precisamos ter a sensibilidade de alocar os re-cursos tendo a perspectiva de que é preciso laborató-rio, de que é preciso infraestrutura, de que é preciso gente capacitada e de que é preciso contratação de pessoal. Eu ainda sinto, Florence, aqueles anos em que os nossos cérebros do Iapar tiveram que abando-nar o Instituto. E me lembro de vários nomes que eram referência nacional, e não voltaram mais. Nós teremos novos se tivermos recursos, se nós tivermos também a decisão de construir um sistema orgânico, com gestão integrada, como a modernização contou neste País.

Na época da modernização, foi um governo mili-tar que tomou essa decisão, era um estado desenvol-vimentista autoritário. Hoje nós temos um Estado que está com uma nova proposta de desenvolvimento e que é democrático. O Florence faz aqui uma explanação longa da importância da democracia. Se ele é demo-crático, este é o fórum que certamente será vencedor para este PAC. Hoje a Embrapa é e será um instru-mento importante para que ele ocorra nos Estados.

Eu acho que ficou muito claro na minha cabeça, Evair, que nós temos a Embrapa e outra Embrapa nes-te País, portanto nós temos duas Embrapas. E uma Embrapa delas está mais pobre, justamente aquela que está mais próxima do grande desafio brasileiro: a produção de alimentos.

Então, parabéns a quem promoveu a Frente, o Deputado José Silva.

Deputado Afonso, obrigado pela oportunidade.O SR. PRESIDENTE (Deputado Afonso Floren-

ce) – Agradeço ao Hur Ben, que, pelo que eu percebi, gentilmente, além de representar a Asbraer, represen-tou também o MDA. Agradeço pelo nosso Governo.

Passo a palavra ao Presidente Júlio Zoé, da As-braer.

O SR. JÚLIO ZOÉ DE BRITO – Obrigado, De-putado. Cumprimento os demais Deputados que, pa-cientemente, estão aqui.

Serei breve. Desejo apenas falar sobre duas questões que foram abordadas aqui e que considero importantes. A primeira é que, além da nossa demanda por recursos para investimento nos nossos laborató-rios, nas nossas estações, de fato, o Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária, que foi criado junto com a lei que instituiu a Embrapa, precisa ser modernizado,

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28082 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

levando-se em conta essa nova realidade. Se eu pe-dir 30 milhões para o IPA, e o Governo do Estado não contratar 40 pesquisadores, não estabelecer estrutu-ra, não oferecer apoio, não estaremos fazendo nada. Então, é nesse sistema que é preciso se construir uma proposta em relação à qual se possa ter diálogo com os Governadores para se saber que é um projeto em que esforços estão sendo somados.

Precisamos, portanto, pedir recursos, mas dentro dessa lógica. É natural que seja assim. Na extensão rural, vivemos isso. O Ministro conhece. Houve Esta-do que apoiou muito a extensão rural oficial, houve Estado que ficou meio quieto, e o MDA colocava mais recursos onde o Governo do Estado colocava mais re-cursos. Há as dificuldades naturais, mas é o exemplo que precisamos ter.

Fico muito contente de estar nesta Casa, mas com a preocupação de que possamos perceber aquilo que temos enfatizado. Vou citar um exemplo, até para home-nagear o Deputado do Ceará que está aqui. A Embrapa de hoje é diferente daquela dos anos 90, quando fecha-ram várias entidades de pesquisa agropecuária esta-duais. O Governo do Ceará fechou a EPACE. Por maior que seja o esforço, hoje a Embrapa tem o orçamento de 2 bilhões de reais. Ela não tem perna, principalmente quando se considera a agricultura familiar. Pernambuco, que é o meu Estado, tem 800 quilômetros de extensão, com, pelo menos, 20 ambientes diferentes, e o que se aplica a uma realidade não se aplica a outra.

O papel estratégico para que o conhecimento chegue à agricultura familiar é das entidades estaduais. Muitas delas têm 20 estações experimentais nos seus ambientes. Eu acho que todos aqui já ouviram dizer que é muito demandada pelos movimentos sociais a questão da agroecologia. Vamos trabalhar a extensão para que acolha a demanda da transição agroecológi-ca. Onde está o conhecimento? Nesse caso, é preciso conhecer bem cada ambiente. Não podemos colocar a agricultura numa fria, não. É necessário conhecimento com comprovação científica, para que isso seja não uma religião, mas fator de desenvolvimento de uma atividade econômica em que o agricultor tenha renda e satisfação. Nós precisamos ajudar o meio ambiente, mas, fundamentalmente, sem abandonar o agricultor.

Precisamos refletir sobre essas situações, para que aqueles Estados que ainda não têm células de entidades de pesquisa comecem a pensar, a fim de que a nossa Embrapa volte a ter aquele papel estra-tégico que teve: em vez de executar toda a pesquisa, coordenar a pesquisa junto conosco. Assim ficaremos mais fortes.

Obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Afonso Floren-ce) – Agradeço ao Dr. Josué.

Passo a palavra ao Dr. Evair Vieira de Melo, do Consepa.

O SR. EVAIR VIEIRA DE MELO – Também serei bastante rápido.

Agradeço ao Hélcio. Peço-lhe que leve ao Ministro o nosso agradecimento. Quero, de público, fazer o pe-dido de um encontro com o Ministro. Gostaria, Hélcio, que fosse o nosso interlocutor junto ao Ministro, para que pudéssemos ir até lá levar a palavra do nosso Con-sepa, conversar um pouco mais. Tenho certeza de que fará isso com carinho. Já estive com o Ministro, mas lhe peço que seja o nosso porta-voz, para que consigamos, apesar da apertada agenda do Ministro, estar lá.

Dispenso a apresentação de todos nós aqui. Agra-deço, Hur Ben, o papel que cumpre em defesa da ex-tensão rural brasileira. Quero que leve ao Ministro e a toda a equipe do MDA o nosso agradecimento por terem acreditado em nós e por terem vindo conosco até aqui.

Levem aos Ministros a informação de que viemos até aqui e vamos muito mais longe.

Talize, leve também ao Presidente da Embrapa, o Dr. Pedro, e à sua diretoria o meu reconhecimento.

Hur Ben, o Brasil não tem uma Embrapa, o Brasil tem duas Embrapas. O Brasil não pode se dar a esse luxo. Dessa maneira, a outra Embrapa fica pobre e há prejuízo. Está funcionando, mas precisa de ajuste.

Tenho certeza de que vamos, com o Consepa, ajudando as Oepas, com a Embrapa, dar as respos-tas de que o Brasil precisa no campo, na área de ex-tensão rural.

Meu caro Ministro Afonso, enquanto esteve Minis-tro, foi importante para nós, com carinho, com atenção e com recurso financeiro. O Ministro, às vezes, tem que escolher, e o senhor nos escolheu muitas vezes. Agradeço a V.Exa. a liderança. Retornando agora à Casa, pode ser um dos nossos líderes, para o nosso fortalecimento.

Agradeço aos Deputados que estão aqui conosco. Agradeço ao Presidente por nos ter atendido na Co-missão. Abriu este espaço. A agenda era para setem-bro, outubro. Numa inteligente manobra, acreditando no Sistema também, fortaleceu-nos.

Deputado Celso, é importante a sua presença aqui. Sabemos do seu trabalho e da sua liderança em relação à nossa pesquisa agropecuária.

Para finalizar, tenho algumas coisas importan-tes a dizer. Primeiro, eu não abro mão de afirmar isto, Presidentes das nossas Oepas: não se pode esque-cer da renda do agricultor que está lá no campo ago-ra trabalhando. Isso tem de ser agenda nossa. Essa agenda vai incluí-lo, Paulo – parabenizo a Contag, pelo

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28083

trabalho –, num mundo de oportunidades. O meu pai, um pequeno agricultor, neste momento deve estar no campo colhendo café sob chuva, o que não é uma boa informação para a qualidade do café. Está colhendo café, assim como tantos outros agricultores do Brasil. Com essa renda, vão dar ao filho oportunidade de estudar. O filho, estudando, vai ser um talento a mais para o Brasil, meu caro Deputado.

Custou muito caro a este País não ter dado opor-tunidade a muitos brasileiros. Muita gente neste País – novos cientistas, novos professores, novos artis-tas – deixou de expor o seu talento porque não teve oportunidade de trabalhar, de produzir ciência, seja no Amazonas, seja no Espírito Santo, seja no nosso Rio de Janeiro.

Trago um abraço do Presidente Sílvio, que não pôde estar aqui. Estaremos juntos na Rio+20, agora, com essa agenda importante.

Não se deve, portanto, esquecer da renda dos nossos agricultores.

Um debate muito aflorado é o da questão am-biental. Júlio abordou essa pauta. O Brasil hoje trata da agenda ambiental. Há quem conheça isso em toda a sua capilaridade. Não dá para fazer uma agenda am-biental nacional. Não vamos cair nessa ignorância. Se é do próprio meio ambiente, se é da microbacia, se é da mata ciliar, quem está no campo sabe o que fazer por lá. Então, a experiência dos nossos agricultores, a nossa história, o caminho percorrido, a lição aprendida e a nossa presença podem fortalecer esse trabalho.

Eu acho que é a imagem do Brasil que está em jogo. Nós fizemos entregas concretas. Deputado, leve para a Câmara dos Deputados e para outras organi-zações a informação de que estamos dispostos a co-laborar ainda mais para essa imagem do Brasil.

Esse é um estudo preliminar das nossas neces-sidades financeiras iniciais para continuarmos a nossa vida. Acho que, além do PAC, um orçamento definitivo é fundamental. O PAC mostrou que o modelo funcio-na. Se o modelo funciona, está na hora de deixar de ser um programa de momento para virar uma política pública com orçamento, com dotação. Nós aceitamos o desafio de nos serem cobradas entregas concretas. Não vamos pedir dinheiro para fazer outras coisas. Acei-tamos o nosso desafio. Trata-se realmente de aceitar esse orçamento e fazer entregas concretas.

Quero encaminhar aos Parlamentares, a todos as Propostas de Emenda à Constituição nºs 49, 96 e 97, de 2011. Trata-se da remuneração e do piso sala-rial dos nossos pesquisadores, extensionistas e fiscais sanitários das nossas empresas estaduais. É preciso dar dignidade a esses profissionais. A diferença entre os nossos profissionais e outros do sistema às vezes

nos inibe, tira-nos um pouco a coragem de continuar caminhando. Espero que esta Casa aceite essas pro-postas e as faça caminhar, porque isso vai dar muita dignidade a esses profissionais. Queremos falar com as universidades, queremos falar com a Embrapa, mas queremos também que os nossos profissionais pos-sam ter condições de discutir o modelo de uma melhor remuneração, porque isso também vai dar dignidade ao seu trabalho e às suas famílias.

No mais, agradeço a esta Casa.Deputado Zé Silva, leve o nosso agradecimento

aos Deputados que estiveram aqui. Meus agradeci-mentos aos colegas e companheiros que dirigem as Oepas, às entidades de classe que estiveram aqui, à imprensa, a todo o mundo.

Tenho certeza de que o Consepa está realmente disposto a construir uma agenda positiva para o Brasil.

Muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Afonso Floren-

ce) – Agradeço ao Dr. Evair.Antes de encerrar esta reunião, convoco os Srs.

Deputados a participarem de reunião de audiência públi-ca no próximo dia 5 de junho, terça-feira, às 14h30min, neste plenário, para discutir o Plano Safra 2012-2013.

O SR. HÉLCIO CAMPOS BOTELHO – Sr. Pre-sidente, um último registro.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Afonso Floren-ce) – Por favor, Dr. Hélcio.

O SR. HÉLCIO CAMPOS BOTELHO – O Dr. John Landers entregou em minhas mãos uma proposta para o direcionamento da pesquisa. Eu gostaria de fazer chegar aos dois órgãos que estão aqui representados a proposta desse sujeito humilde, que está sentado ali no canto, mas que é uma grande pessoa, um grande pesquisador no País. Vou fazer chegar às mãos dos dois Presidentes que estão aqui representados a pro-posta do Dr. John Landers.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado Afonso Floren-

ce) – Obrigado, Dr. Hélcio.

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL RURAL

54ª Legislatura – 2ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Vigésima Segunda Reunião, Ordinária, Audiência Pública Realizada em 5 de junho de 2012.

Às quatorze horas e quarenta e oito minutos do dia cinco de junho de dois mil e doze, reuniu-se a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, no Anexo II, Plenário 11 da

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28084 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Raimundo Gomes de Matos – Presidente, Nilson Leitão e Reinaldo Azambuja – vice-presidentes; André Zacharow, Carlos Magno, Celso Maldaner, Hélio Santos, Junji Abe, Luis Carlos Heinze, Nelson Meurer, Odílio Balbinotti, Oziel Oliveira, Reinaldo Azambuja e Zé Silva – Titulares; Alceu Moreira, Diego Andrade, Edinho Araújo, Eduardo Schiarra, Luiz Carlos Setim – Suplentes. Deixaram de comparecer os Senhores Deputados Abelardo Lupion, Alberto Filho, Assis do Couto, Beto Faro, Bohn Gass, Dilceu Sperafico, Domin-gos Sávio, Duarte Nogueira, Giovanni Queiroz, Heleno Silva, Homero Pereira, Jairo Ataíde, Jesus Rodrigues, Josias Gomes, Josué Bengtson, Leandro Vilela, Lira Maia, Marcon, Moreira Mendes, Natan Donadon, Nel-son Padovani, Paulo Cesar Quartiero, Pedro Chaves, Roberto Balestra, Sérgio Moraes, Valdir Colatto, Val-mir Assunção, Vitor Penido e Wandenkolk Gonçalves. Justificou a ausência o Deputado Luiz Nishimori. Nos termos regimentais, assumiu a presidência o Deputado Zé Silva, que declarou abertos os trabalhos, cumprimen-tou a todos e esclareceu que a reunião se destinava a “Discutir o Plano Safra 2012/2013”, objeto do Reque-rimento nº 161/2012, do qual é autor. Prosseguindo, o Presidente da Reunião convidou para compor a Mesa e a primeira bancada os senhores expositores: Laudemir André Müller, secretário de Agricultura Familiar do Minis-tério do Desenvolvimento Agrário – MDA; Caio Tibério Dornelles da Rocha, secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – MAPA; Luiz Sérgio Farias Machado, superintendente do Banco do Nordeste do Brasil S.A. – BNB; Cristina Ferreira Alves Lopes, gerente de Microfinanças e Agri-cultura Familiar do Banco da Amazônia S.A. – BASA; José Guilherme Tolistadius Leal, presidente da Empre-sa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal – Emater/DF –, representando a Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural – Asbraer -; Lino Geraldo V. Moura, engenheiro agrônomo da Federação Nacional dos Trabalhadores da Assistência Técnica e do Setor Público Agrícola do Brasil – Faser; Elisângela dos San-tos Araújo, presidente da Federação dos Trabalhado-res e Trabalhadoras na Agricultura Familiar – Fetraf; Antoninho Rovaris, secretário de Política Agrícola da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricul-tura – Contag; Gregory Honczar, gerente de Desenvol-vimento de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB; Alcidir Zanco, assessor institucional da União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária – Unicafes; e Joaci Medeiros, assessor técnico da Comissão Na-cional dos Empreendedores Familiares Rurais da Con-

federação Brasileira da Agricultura e Pecuária – CNA. Logo após, o presidente esclareceu as regras para os trabalhos e informou que a lista de inscrições para o uso da palavra estava à disposição dos senhores de-putados. Prosseguindo, o Deputado Zé Silva passou a palavra, para as exposições iniciais, aos Senhores: Laudemir André Müller, Elisângela dos Santos Araújo, Antoninho Rovaris, Caio Tibério Dornelles da Rocha, que entregou à Comissão arquivo digital com eslaides cuja disponibilidade ao público foi autorizada, e Luiz Sérgio Farias Machado, que também deixou arquivo digital disponível. O presidente da Reunião, Deputa-do Zé Silva, sugeriu, ante a necessidade de algumas autoridades terem de se ausentar, que os deputados inscritos falassem na sequência: Alceu Moreira e Luis Carlos Heinze. Depois, o representante do MAPA, Caio Tibério Dornelles da Rocha, teceu suas considerações finais e se retirou. A palavra, então, foi concedida ao Deputado Junji Abe, e, em seguida, à representante do BASA, Cristina Ferreira Alves Lopes, que tornou disponível arquivo digital. Logo depois, a palavra foi novamente destinada à lista de deputados inscritos, manifestando-se Carlos Magno e Diego Andrade. O Pre-sidente concedeu novamente a palavra aos convidados expositores Gregory Honczar, Lino Geraldo V. Moura e Joaci Medeiros. Encerrada essa fase, o Presidente da Reunião passou a palavra, para as considerações finais, ao Senhor José Guilherme Tolistadius Leal, e a Wilson Vaz de Araújo, Diretor do Departamento de Economia Agrícola do MAPA, que oportunamente fora convidado à Mesa em substituição ao representante daquele ministério, que concedeu breve aparte a Lino Geraldo V. Moura. Ao final, o Deputado Zé Silva infor-mou que toda a documentação desta Audiência Pública seria encaminhada ao MAPA e ao MDA, agradeceu a participação dos convidados e a presença de todos. Nada mais havendo a tratar, o Presidente da Reunião encerrou os trabalhos às dezoito horas e seis minutos, antes, porém, convocou os senhores deputados para a Reunião Ordinária Deliberativa desta quarta-feira, dia 6 de junho, às 10h, no Plenário 6. O inteiro teor foi gravado, passando as notas taquigráficas a integrarem o acervo documental desta reunião. E para constar, eu ______________________, Moizes Lobo da Cunha, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente da Reunião, Deputado Zé Silva, ______________________, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Sras. e Senhores, boa tarde.

Inicialmente, agradeço a todos e a todas a pre-sença.

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28085

Declaro aberta esta reunião de audiência pública da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, convocada para discutir o Plano Safra 2012/2013.

Tivemos a honra de propor esta reunião, que foi aprovada pela Comissão, com o principal objetivo de inovar no sentido discutir o Plano Safra que se en-cerra agora, trazendo sugestões para o Plano Safra 2012/2013, invertendo um pouco a lógica de que, ape-nas depois de lançado o Plano Safra e o plano agrícola e pecuário, é que iniciávamos a discussão. Assim, as sugestões e as críticas para o aperfeiçoamento geral-mente se perdiam durante o ano e, no próximo Plano Safra, nem sempre estavam garantidas.

Sabemos que o Governo está praticamente en-cerrando as discussões. Por isso, queremos ser bem objetivos.

Temos aqui a presença confirmada de nove ex-positores.

Convido, então, para compor a Mesa o Secretá-rio de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Dr. Caio Tibério da Rocha, nosso antigo e bom parceiro da agricultura, que presidiu a Emater do Rio Grande do Sul; o Secretário de Agricultura Familiar do Minis-tério do Desenvolvimento Agrário, Sr. Laudemir Müller, também presente aqui nesta tarde; o Superintendente do Banco Nordeste e parceiro firme, Luis Sérgio Farias Machado; a Gerente de Microfinanças e Agricultura Familiar do Banco da Amazônia – BASA, Sra. Cristina Ferreira Alves Lopes; o Presidente da Emater/DF, re-presentando a Associação de EmaterS – e a extensão rural, no ano de 2011, conseguiu a criação do Siste-ma Brasileiro de Assistência Técnica e Extensão Ru-ral, proposta que tramita no Governo Federal –, José Guilherme Leal, e o Coordenador-Geral da Federação Nacional dos Trabalhadores da Assistência Técnica e Extensão Rural do Setor Público Agrícola do Brasil – Faser, o companheiro Álvaro Simon.

Também confirmou presença a Presidente da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agri-cultura Familiar – FETRAF, a companheira Elisângela Araújo.

Registro a honrosa presença do jovem Deputado Dr. Grilo, de Minas Gerais, Estado que, agora, com o novo Código Florestal, está bem protegido. O senhor pode ficar tranquilo, Deputado. A presença do senhor engrandece esta nossa audiência. Convido também para compor a fila aqui à frente o Secretário de Política Agrícola da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura – Contag, companheiro Antoninho Ro-varis. A Contag é uma grande parceira da nossa agri-cultura, especialmente da agricultura familiar.

Já se encontra aqui o Sr. Gregory Honczar, Ge-rente de Desenvolvimento de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB.

Está presente também, representando a Con-federação Nacional dos Empreendedores Familiares Rurais, da CNA, o Sr. Joaci Medeiros.

Solicito à Assessoria que destaque a presença, se for o caso, da equipe do Banco do Brasil. Insistimos para que o Banco do Brasil viesse aqui falar sobre sua análise em relação ao Plano Safra e sugerir possíveis aperfeiçoamentos. Foi uma decisão da Direção do Banco. E continuamos registrando que é fundamental ouvir a experiência do Banco do Brasil aqui, avaliando as dificuldades que ocorreram nesse Plano Safra que se encerra agora.

Agradeço ao Prefeito Sérgio Miyashiro, da bela cidade de Pedro de Toledo, uma cidade ecológica do interior de São Paulo, por estar presente conosco.

Agradeço igualmente ao companheiro Vicente Almeida, Presidente do Sindicato Nacional dos Traba-lhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário.

Durante o transcorrer desta audiência, agradece-remos às demais autoridades presentes, à imprensa, à Assessoria Parlamentar da Casa e às equipes do Ministério a participação.

Como afirmei, Secretário Laudemir, o nosso obje-tivo é inovar no sentido de que a análise e as sugestões ao Plano Safra sejam feitas antes do lançamento. A nossa expectativa é a de que os senhores levem essas sugestões e que elas sejam incorporadas. E vou citar três que ouvi nesse final de semana, no sul de Minas Gerais, especialmente da agricultura familiar, com muita ênfase, e que me comprometi a trazer.

A primeira é relativa ao vencimento do financia-mento de custeio, que é coincidente com a safra, justo no momento em que os produtos agrícolas estão com os menores preços. Então, a sugestão é no sentido de que o vencimento seja desatrelado do financiamento. Que seja feito um estudo sobre um escalonamento. Inclusive, um agricultor da cidade de Machado me mostrou uma conta: o Pronaf venceu na safra do café, e, no período que tinha para renovar seu débito, esse agricultor teve de pegar dinheiro no mercado, pagando juros de 6% ao mês, sendo que, no Pronaf, isso paga-ria 2 anos de juros. Então, realmente é uma questão a ser avaliada – e não sei que impacto haveria.

A segunda sugestão está mais direcionada ao Ministério da Agricultura, Dr. Caio, e tem relação com uma situação que os nossos agricultores e produtores rurais enfrentam hoje. As nossas estradas transportam o nosso futuro – porque transportam, infelizmente, os alunos para irem para a cidade, já que praticamen-te não há mais escola no meio rural –, transportam

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28086 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

a nossa riqueza, e, desculpem a expressão, mas há estrada hoje no interior nosso, de Minas, e sei que no Brasil inteiro, que, se estivermos na época da chuva, nem tatu de chuteira sobe, porque é caótica a situação das nossas estradas rurais.

Em Virgem da Lapa, onde estarei neste final de semana, muita gente boa de Virgem da Lapa aqui sabe, para inaugurar um sistema de abastecimento de água lá possivelmente eu vou ter que chegar ou a pé ou no lombo de um jegue, porque não há estrada para os agricultores escoarem sua produção. Ontem eu estive com um produtor da cidade de Santo Antô-nio do Jacinto, que esteve no nosso gabinete em Belo Horizonte; ele disse que por 2 quilômetros da estrada para chegar à propriedade dele não há como escoar a produção. Então, ele leva por esses 2 quilômetros todos os dias sua pequena produção de leite.

Então, seria importante, Dr. Caio, que o senhor pedisse ao nosso Ministro – a quem, aliás, leve os nossos cumprimentos – uma ação efetiva do Ministé-rio da Agricultura de estradas vicinais. Mas já quero pedir, por favor, que não se coloque isso em outro Mi-nistério, no dos Transportes, no DNIT, porque senão eles vão querer fazer asfalto, e nós queremos estrada rural. Que seja feito o asfalto mais para a frente, mas já com as estradas rurais.

E há um outro ponto que é fundamental, e nós que somos técnicos sabemos disto: a melhor manei-ra de jogar dinheiro fora é utilizar fertilizante sem cor-reção de solo. Então, nós temos aqui uma demanda muito forte, e eu tenho certeza de que todos os que militam na agricultura sabem disso. É necessário, Dr. Caio, urgentemente um programa de correção de solo, para que os nossos fertilizantes sejam bem utilizados e mais bem aproveitados pelas lavouras e com isso tenhamos maior rentabilidade.

Bom, eu sei que o MDA hoje está reunido, Secre-tário Laudemir, discutindo exatamente o Plano Safra; sei que o senhor deixou a reunião – e o senhor é o líder dessa equipe lá – para nos prestigiar; então, nós queríamos ouvi-lo e em seguida também liberá-lo. Nós sabemos do envolvimento do MDA, de toda a equipe; leve nosso abraço, o nosso agradecimento. E passo--lhe imediatamente a palavra. Nós daremos 10 minutos para cada expositor, e depois vamos continuar o debate.

Então, são 15 horas, e eu vou passar a palavra ao Secretário Laudemir, da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário; antes, porém, quero agradecer aqui ao Deputado Reinaldo, agricultor e empreendedor do Estado do Mato Grosso. Do Sul! Eu sabia que ele ia corrigir, porque nós somos vizi-nhos lá, não é? De Carneirinho. A cidade de Reinaldo faz parte da grande Carneirinho. É só atravessar o rio

para Minas Gerais, não é, Reinaldo? Muito obrigado pela presença.

Passo a palavra ao Secretário Laudemir.O SR. LAUDEMIR MÜLLER – Bom, boa tarde a

todos e todas. Quero aqui agradecer não só o convite, Deputado Zé Silva, mas também a iniciativa. Eu acho que quanto mais nós tivermos espaço de discussão seja com os agricultores, seja com os movimentos so-ciais, seja com o Parlamento, com o Congresso, com a Câmara, para aperfeiçoarmos nossas políticas, eu acho que esse é o caminho correto que a gente deve trilhar. Então, eu queria não só agradecer-lhe o convi-te, mas parabenizá-lo pela sua iniciativa, pelo requeri-mento, e principalmente pela tempestividade de fazer esta discussão. De fato, é muito importante que a gente possa discutir antes de lançar o Plano Safra e que a gente possa incorporar, na medida do possível, todas as sugestões. Então, eu queria agradecer muito, em nome de todo o nosso Ministério, o convite, a iniciativa.

Quero dizer que de fato hoje a gente está corren-do, com pouco tempo, e eu vou ficar aqui o máximo possível para ouvir algumas pessoas, mas infelizmen-te vou ter de me retirar antes do término da reunião.

Quero saudar os demais colegas aqui: Caio, nosso colega de Governo, do Ministério da Agricultura; Cris-tina, que não vejo muito bem daqui, mas é do BASA, do nosso Banco da Amazônia; Luiz Sérgio, que está ali, como estou vendo; e José Guilherme. Luís Sérgio é o nosso Diretor que coordena todo o crédito para a agricultura, para a agricultura familiar, no nosso querido BNB, uma ação muito importante neste momento. José Guilherme é da daqui, da Emater do Distrito Federal, e já o saudei aqui. Enfim, saúdo todos os colegas que estão aqui, dos outros Ministérios. Vejo aqui a equipe do Ministério da Agricultura, os demais colegas da CNA e também da OCB. E faço uma saudação muito especial aqui a Antoninho, que é da nossa Contag, que coordena a política agrícola na Contag, Diretor dessa importante instituição, e a Elisângela, que está representando aqui a FETRAF, na condição de Coor-denadora Nacional.

Bom, eu queria, Zé Silva, aproveitar e fazer duas coisas aqui; uma é falar um pouco dos avanços que nós já temos e depois de quais são as ações em que nós pretendemos avançar, e aí sempre dizendo que de fato nós estamos numa negociação bastante pesada, dentro e fora do Governo; então, por isso, obviamente, nós não vamos falar aqui de quais são as medidas do Plano Safra, até porque grande parte dessas medidas estão em negociação, estão em fechamento.

Eu acho que há uma questão muito importante que nós temos de levantar: de fato, a agricultura familiar tem um papel importante hoje no Brasil, e é um papel

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não só social como econômico. É um papel também social, mas é, antes de mais nada, um papel econô-mico. É uma agricultura forte, que gera emprego, que desenvolve o meio rural, mas é uma agricultura familiar que produz alimentos, e é disso que nós precisamos; isso tem a ver com o crescimento econômico, tem a ver com o projeto nacional que nós estamos desenvolvendo.

Nós já avançamos muito nisso, Deputado, e gran-de parte desse avanço deve-se justamente aos deba-tes, às discussões, deve-se à força dos movimentos sociais. Hoje nós temos uma carteira de crédito na agricultura familiar que está acima dos R$/30 bilhões, do crédito do Pronaf, que nós administramos, e nós temos, junto com o nosso crédito, uma política muito expressiva de seguro, tanto de seguro contra adver-sidades climáticas como também garantia de preço, seguro de preço. Nós temos uma modalidade que o Deputado conhece muito bem, pela localização, porque o norte de Minas faz parte da região da SUDENE, um seguro específico para a região da SUDENE, que é o Garantia-Safra, que neste momento está sendo bas-tante demandado e tem uma importância grande; está chegando a atender em torno de 800 mil famílias. Nós temos um avanço bastante forte no nosso sistema de assistência técnica e extensão rural, e muito disso de-ve-se a todo um processo de reconstrução do sistema de ATER, que foi um sistema bastante – para não dizer absolutamente – desmantelado no nosso País, e nós estamos num processo de reconstrução; queria inclu-sive sinalizar que nós tivemos uma conquista na qual a Câmara e o Congresso têm um papel importante, na aprovação do Orçamento: nós tivemos um acréscimo significativo de orçamento do ano passado para este ano, de R$/159 milhões para R$/390 milhões. Ainda é altamente insuficiente, mas é significativo, e inclusive houve bastantes emendas de bancadas; então, é uma atividade importante, que vem crescendo.

Nós também construímos no Brasil políticas im-portantes de compras públicas. Hoje nós temos uma carteira de compras públicas da agricultura familiar de em torno de R$/4 bilhões, e eu queria salientar a im-portância que têm o PAA e o PNAE; ambos passaram por esta Casa, foram muito discutidos nesta Casa. E nós também temos uma estratégia em andamento para o meio rural, no Plano Brasil sem Miséria, que é muito importante e que está chegando, inclusive an-tecipando metas no meio rural; com a nossa estraté-gia específica, vamos chegar a em torno de 170 mil famílias já este ano.

Eu queria, Deputado, aproveitar o momento para dizer também de algumas ações emergenciais e es-truturais que já estão sendo feitas em relação à estia-gem, em relação à seca que nós estamos enfrentan-

do neste período. Quero dizer que o Governo Federal está extremamente preocupado, principalmente com a seca na região semiárida brasileira, porque nós es-tamos vivendo numa situação de seca gravíssima, e o prognóstico é de que nós vamos ainda atravessar vários meses de estiagem muito forte e talvez isso só se inverta lá para o final do ano; então, nós estamos muito preocupados com isso. Nós temos uma estra-tégia para isso em andamento, do Garantia-Safra, e já a partir das próximas semanas nós começaremos a indenizar as primeiras famílias que estão nos Muni-cípios atingidos pela estiagem, que estão registrando perdas acima de 50%. Inclusive isso tem um pouco a ver com a época de plantio, não é? Em várias regiões não se conseguiu plantar este ano, como o norte de Minas Gerais e a região sul da Bahia. Nós aprovamos e estamos trabalhando também para implementar – e isso está bastante adiantado, nas próximas semanas inicia-se – o pagamento do auxílio emergencial. São R$/400,00 que os agricultores vão receber, principal-mente para dar conta da situação e utilizar na alimen-tação dos animais. Nós estamos preocupados não só com a safra anual, mas principalmente com a perda do principal ativo que os agricultores têm na região semiárida, que são os animais.

Aprovamos e já está em operação, e Luís Sérgio pode inclusive detalhar um pouquinho mais, a linha de crédito especial para esses agricultores nas duas Regiões, inclusive na Região Norte também, para os atingidos pela inundação, e no Semiárido. É uma linha de crédito especial – depois Luís Sérgio pode detalhar aqui – em que estamos trabalhando junto com o Mi-nistério da Agricultura, com a CONAB, para a disponi-blização de milho a preço subsidiado para os nossos agricultores.

Dito isso, eu queria ainda aproveitar meu tempo aqui, Deputado, para dizer o seguinte: nós estamos trabalhando na agricultura familiar com uma estratégia que tem a ver com três grandes eixos. Nós achamos que o conjunto de políticas públicas que nós criamos, que nós desenvolvemos, e acabei de citar várias delas aqui, nós temos de aperfeiçoar, mas nós temos de dar um sentido estratégico para essas políticas. Por quê? Porque nós temos de: 1) superar a pobreza extrema no meio rural no Brasil; 2) levar mais renda para a agricultura familiar, e por isso nós temos de trabalhar não só a produção, mas também a comercialização na agricultura familiar, ou seja, a agricultura familiar tem de produzir, mas tem de comercializar também, tem de se organizar do ponto de vista econômico, ter os seus empreendimentos, entender de gestão, tem de se organizar especialmente em forma de cooperativas; e 3) a produção da agricultura familiar tem de ser cada

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28088 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

vez mais sustentável, e inclusive nós queremos que boa parte da agricultura familiar entre na produção agroecológica, e é por isso que o Governo em breve, inclusive a Presidenta, vai lançar o Brasil Agroecoló-gico, que é um plano de produção, consumo, enfim, de agroecologia. Dentro dessa estratégia é que nós estamos movimentando, pensando e construindo o nosso Plano Safra.

E aqui, Deputado, eu queria chamar a atenção e pedir licença para um tema que para nós é muito caro, que é o tema de assistência técnica e extensão rural. Por quê? Porque para fazer o que nós temos de fazer, aperfeiçoar as nossas políticas, organizar mais a agricultura familiar, trabalhar nos empreendimentos da agricultura familiar, levar a agricultura familiar para uma produção mais sustentável, agroecológico, orgâ-nica, nós precisamos, o agricultor de apoio, precisa de acompanhamento, precisa de assistência técnica. E Deputado, V.Exa. que é um grande entusiasta, um lutador por essa causa, e inclusive acompanhou a Conferência de ATER que nós realizamos há poucas semanas – o Deputado Zé Silva esteve lá representan-do o Congresso, representando a Frente Parlamentar –, disso nós temos de fazer uma profunda discussão, e nós temos de avançar. Inclusive, Deputado, esse já é um assunto que está com a própria Presidenta, que se tem manifestado sobre isso, e tem mostrado que está obstinada.

E esse de fato é um tema sério. Se nós queremos melhorar a vida na agricultura familiar, produzir mais alimentos de forma mais sustentável, melhorar o meio rural, nós temos de avançar muito, e eu acho que nós temos, Deputado, um ambiente muito propício para isso. Esta Casa, a sua liderança em relação a esse tema, a Frente Parlamentar, a percepção, a reivindicação dos movimentos sociais, a disposição do Governo Federal, a predisposição e a determinação da Presidenta, eu acho que com tudo isso nós temos um ambiente muito favorável para avançar bastante em relação a isso, e nós estamos discutindo isso. Inclusive os avanços nós que conquistamos em relação a assistência técnica e extensão rural em grande parte vêm da lei, que inclu-sive foi objeto de discussão entusiasmada e passou por aqui, e inclusive foi a lei que nos trouxe a neces-sidade de fazer a conferência que nós acabamos de realizar e que nos apontou esses caminhos que nós vamos trilhar a partir de agora.

Eu queria dizer, Deputado, quais são os temas que nós estamos trabalhando, na formulação e na dis-cussão do Plano Safra da Agricultura Familiar, para que depois nós possamos fazer o debate e receber as su-gestões, as proposições aqui de todos os Deputados, dos movimentos sociais, das cooperativas, enfim, do

conjunto das pessoas que estão aqui para fazer o de-bate. Nós vamos ampliar os recursos do nosso Plano Safra. Inclusive já anunciamos que o Plano Safra da Agricultura Familiar para o próximo ano não será mais de R$/16 bilhões, mas de R$/18 bilhões. Nós estamos ampliando, nós vamos aumentar os limites de finan-ciamento de custeio. Isso atende principalmente às reivindicações dos agricultores, mas também dá uma melhor capacidade de investimento para os agricultores. Assim eles podem investir mais na sua propriedade. Nós sabemos que para vários agricultores um limite de R$/50 mil reais era um limite pequeno. Nós vamos aperfeiçoar o enquadramento no Pronaf. Nós inclusive recebemos uma série de sugestões muito importantes dos movimentos sociais, da FETRAF e especialmen-te da Contag. Nós sabemos que existem algumas al-terações que nós precisamos fazer, porque inclusive agricultores que tinham renda fora da propriedade eram excluídos da DAP. Nós estamos fazendo essa alteração, vamos mexer nisso. Nós vamos ter uma al-teração e um incremento significativo na nossa políti-ca para as cooperativas, dando-lhes mais capacidade de investimento. Nós queremos atuar nas pequenas cooperativas, nas médias cooperativas e também nas grandes cooperativas.

E aqui eu vou citar – e o Deputado conhece muito bem isso; inclusive participou de uma audiência esses dias sobre o tema do leite – que as cooperativas têm um papel central na produção, comercialização e in-dustrialização do leite. Nós temos de dar capacidade inclusive às grandes cooperativas, que são cooperati-vas que têm na sua base a agricultura familiar, dar-lhes capacidade de investimento e enfrentamento. Então, vamos apoiar grandes cooperativas da agricultura fa-miliar, médias cooperativas da agricultura familiar e pequenas cooperativas da agricultura familiar.

E junto com isso há outro tema que nós estamos debatendo, e os movimentos sociais têm trazido muito isto; é o seguinte: hoje, quando um agricultor ou uma agricultora vai comercializar o milho, faz a comercia-lização via bloco do produtor rural, e paga FUNRural etc. Se o agricultor quer, por exemplo, vender para a alimentação escolar não o milho, mas o fubá ou o bolo, ou, em vez de vender a fruta, vender o suco, ou, em vez de vender o leite, vender o queijo, vender um produto agroindustrializado, ele tem a possibilidade de fazer isso e, por exemplo, a formalizar a sua produção; só que, ao se formalizar, ele perde a condição do regime es-pecial de segurado. Então, isso acaba sendo hoje uma trava para a formalização da agricultura familiar, para a melhora da comercialização. Nós estamos trabalhando pesadamente isso dentro do Governo, com o Ministério da Fazenda e com o Ministério da Previdência, porque

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28089

o que é que nós queremos? Nós queremos incentivar os nossos agricultores, além das cooperativas, aque-le agricultor individual, aqueles pequenos grupos, a comercializarem formalmente, contribuindo inclusive para a alimentação escolar, para o nosso mercado, para os supermercados, para abastecer o nosso País de alimentos, sem perder a condição de segurado es-pecial, de modo que, se não der certo aquele negócio do agricultor, ele possa voltar ao regime de condição especial. Então, nós estamos investindo e apoiando as grandes cooperativas da agricultura familiar, os grupos e até a pessoa individual na comercialização, porque isso é organização econômica, isso é renda para a agricultura familiar.

E junto com isso nós vamos nós vamos iniciar um trabalho, ou melhor, reforçar um trabalho que nós já estamos fazendo, no sentido de que a assistência técnica e a extensão rural têm de atuar também para qualificar os empreendimentos da agricultura familiar. Os agricultores não só têm de ser apoiados na pro-dução, mas têm de ser apoiados também nos seus empreendimentos. Nós temos de apoiá-los na gestão, na contabilidade, fazer a qualificação dos negócios da agricultura familiar das nossas cooperativas. Então, essa é a nossa estratégia, e há várias ações que nós estamos formatando em relação a isso.

E há outro tema que é muito importante, e a FE-TRAF tem trazido isto de forma bastante contundente: temos de melhorar e aperfeiçoar o nosso sistema de seguro agrícola. Hoje, para os senhores terem uma ideia, só em indenizações nós vamos desembolsar, o Governo Federal vai investir este ano em torno de R$/700 milhões. Até este momento nós já desembol-samos praticamente R$/300 milhões, para indenizar em torno de 50 mil agricultores; nós devemos chegar a mais de 100 mil agricultores indenizados, sobretudo na Região Sul. Já suplementamos em R$/280 milhões o Garantia-Safra. Então, nós temos uma política mui-to importante de seguro agrícola, mas os movimen-tos sociais e os agricultores têm-nos apontado vários aperfeiçoamentos que nós temos de fazer, e há uma demanda muito forte de que o nosso seguro agrícola seja um seguro muito mais voltado para uma garantia de renda, e inclusive de que ele possa ser contratado independentemente do crédito. Então, esse é um tema que nós estamos analisando fortemente e trabalhando dentro do Governo.

Outra questão importante é a qualificação pro-fissional. Eu inclusive hoje de manhã tive uma reunião com o MEC para discutir como fazer para de fato colo-car os nossos técnicos, os agricultores, sobretudo os jovens, no PRONATEC, e como usar o PRONATEC e a capacitação, a formalização, para que essa capacitação

conduza, dê instrumentos à agricultura familiar para melhorar os seus negócios, e também para a agricul-tura familiar ter, por exemplo, uma produção mais sus-tentável. Então, esse é um tema bastante importante.

Não sei como está o meu tempo, mas estou en-cerrando; só vou falar de mais três questões que vou selecionar. Uma delas, em que nós temos avançado bastante, é ampliar a política agrícola, principalmente o crédito, na região semiárida brasileira. Nós temos uma experiência muito importante no Banco do Nordeste, que é o nosso agroamigo, que é o nosso Pronaf B, mas nós achamos que temos de ampliar, não pode-mos ficar só no Pronaf B. Então, é uma estratégia que está dando certo, que nós vamos ampliar, vamos fazer crescer e levar mais crédito para o Semiárido. Depois eu vou pedir, se for possível, que o BNB e o próprio BASA do Norte detalhem isso também.

Em relação aos prazos de custeio que foram de-talhados aqui, nós temos a característica de que já é possível ao agricultor, mesmo naquele crédito rotati-vo que vence a cada 12 meses, fazer um pagamento antecipado. Nós temos toda a disposição, Deputado, para discutir e para aperfeiçoar, porque nós temos de aperfeiçoar ano após ano.

E termino dizendo o seguinte: nós estamos muito atentos ao tema da infraestrutura no meio rural, espe-cialmente a infraestrutura de transporte, e falo aqui das estradas vicinais. Isso é importante para a agricultura familiar, importante para a produção, importante para ir à escola, importante para ir ao médico, importante para ir à missa; enfim, é importante para tudo, não é? O Ministério do Desenvolvimento Agrário coordena, dentro do PAC 2, essa estratégia. Nós já temos uma primeira ação, de entrega, de doação de retroesca-vadeiras, de motoniveladoras para 1.200 Municípios abaixo de 50 mil habitantes, e no ano que vem nós vamos universalizar essa ação. Então, a partir do se-gundo semestre, estará aberta a temporada de cre-denciamento, de adesão dos Municípios que queiram receber uma doação de equipamentos para melhora de estradas vicinais. Então, essa é uma ação muito importante, e eu acho que ela está muito sintonizada com essa demanda que o Deputado e os agricultores estão trazendo aqui, porque nós precisamos não só de política agrícola, mas precisamos também de in-fraestrutura no meio rural.

Bom, desculpem se eu me alonguei. Essas são as grandes questões que nós queremos discutir. E mais uma vez, Deputado, quero dizer da importância de se fazer esta discussão com o Congresso, com a Câmara, com o conjunto dos movimentos sociais, com os representantes que estão aqui da extensão, da assistência técnica, dos bancos, e reafirmar que

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28090 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

para nós é um prazer, é uma satisfação, até porque muitas dessas coisas podem ter repercussão inclusive legal, de alteração, de mudanças legais, para o que nós precisamos sempre ter a parceria aqui da Câmara, do Legislativo. Então, muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Que-ro agradecer ao Secretário Laudemir a sua exposição. Vejam como é importante: mesmo sem anunciar, ele trouxe-nos muitas informações fundamentais.

Aproveito para registrar a presença aqui do De-putado Oziel, do PDT da Bahia, e do Deputado Nilson, que é o Vice-Presidente desta Comissão, também um grande Parlamentar, os dois atuantes na cadeia do agronegócio.

Em seguida eu vou intercalar e ouvir aqui os mo-vimentos, até porque assim Laudemir, por mais uns minutinhos, vai poder ouvir um pouco quem representa realmente os agricultores.

Vou passar-lhe, Elisângela, a palavra por 10 mi-nutos, para a sua fala. A nossa proposta inicial, Eli-sângela, é no sentido de que, em vez de analisarmos o Plano Safra depois de ele ser lançado, possamos ouvir as sugestões para influenciá-lo, não é? Muito obrigado pela presença.

A SRA. ELISÂNGELA DOS SANTOS ARAÚ-JO – Boa tarde a todos e todas. Quero agradecer ao Deputado Zé Silva o convite e cumprimentar todos os representantes: Laudemir, do MDA; o do MAPA, o Secre-tário de Política Agrícola; Cristina, do Banco do Brasil; Luiz Sérgio, do Banco do Nordeste, parceiro nosso; o companheiro da Asbraer, também aqui representada; Toninho, da Contag; e todos os Parlamentares e de-mais participantes aqui deste evento.

Bem, é uma iniciativa muito boa, Zé Silva, estar-mos aqui debatendo o Plano Safra. Nós estamos nesse processo, além de nessa construção toda que Laudemir expôs aqui, que está sendo uma construção bastante participativa, porque é um processo bem dinâmico, já que os movimentos sociais do campo estão num pe-ríodo de mobilizações, jornadas, gritos e tantas outras ações de negociação com o Governo Federal. E, fruto de tudo isso, esse processo de negociação e de mobili-zação traz esses elementos bastante importantes para o avanço principalmente da agricultura, em especial da agricultura familiar, a que vou ater-me, porque sou uma agricultora familiar da Bahia, do Semiárido, setor de que estou na coordenação e que represento aqui.

Nós da agricultura familiar, da FETRAF, avaliamos que neste momento a agricultura familiar brasileira vive um processo muito importante. É um momento estraté-gico no processo de desenvolvimento do País. Então, por isso, esse setor tão importante, que hoje produz quase 70% dos alimentos consumidos pela população

brasileira, precisa cada vez mais de ações e políticas desse Governo que de fato consigam consolidar e es-truturar, socialmente, economicamente, em todos os aspectos, o desenvolvimento desse setor.

Então, para nós, principalmente após estes últi-mos 8 ou 9 anos, em que esse setor no Brasil passou a ter um reconhecimento muito grande e um conjunto de políticas públicas hoje em curso, esse setor tem uma viabilidade econômica muito grande e de renda para o público, e de contribuição, acima de tudo para um País que realmente quer ser um país sem fome e sem miséria. Então, olhando dessa perspectiva, nós da FETRAF entendemos que este momento é de busca de políticas com um foco mais estruturante para esse setor, que vem desde a questão do acesso à terra, de se colocar de fato esse debate na estratégia de de-senvolvimento, porque nós compreendemos que hoje a distribuição de terra neste País, a condição que mui-tas famílias têm hoje de acesso à terra, o que se tem para produzir é muito pouco, diante da capacidade e do potencial que esse setor tem. Então, é preciso que nós possamos debater essas questões agrárias, co-meçando pelo acesso à terra, em todas as dimensões, em todos os desafios que estão colocados, porque isto é o principal: se não se tem terra, como é que se vai produzir?

Esse é um elemento determinante neste proces-so de debate da estratégia de desenvolvimento para o País, ou seja, recolocar este debate com um outro olhar. Qual é o olhar, neste processo? O do acesso às várias políticas que nós temos hoje em curso e que precisam, de fato, ser reestruturadas, no que diz res-peito à reformulação tanto de políticas de acesso à terra como também de instrumentos de governo que executam essa política.

O outro elemento que nós trazemos, que é muito claro, neste processo mais de políticas estruturantes, é a reorganização dos instrumentos da política agrícola para a geração e a garantia de renda. Isso que Laude-mir aponta aqui – e é uma alegria para nós sabermos que hoje temos uma certa sintonia, na essência do debate, naquilo que nós trazemos, porque foram anos e anos de debate, de negociação, de participação na formulação de muitas políticas hoje em curso –, nós entendemos que realmente é preciso tratar. Hoje nós estamos num estágio em que é preciso rever e repen-sar, reaprimorar várias das políticas em curso para esse setor. E a nossa política de crédito, o nosso Pro-naf, essa grande conquista para a agricultura familiar chegou a um estágio em que tem de levar em conta a grande diversidade dessa mesma agricultura familiar, climática, social, em todos os aspectos que possamos imaginar da diversidade que existe neste País, e nós

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28091

temos também de ter uma política de crédito que vá adequando-se a essas realidades climáticas, de biomas e tudo mais que possamos imaginar que é diversida-de da agricultura, em especial da agricultura familiar brasileira. Então, a nossa política de crédito é muito importante, tem funcionado, mas hoje, pelo fortaleci-mento do setor, pela capacidade produtiva que tem a agricultura familiar brasileira, nós precisamos de fato trazer alguns elementos de aperfeiçoamento e restru-turação do nosso principal instrumento de política de crédito, do nosso Pronaf. E isso aí vai desde as ques-tões das modalidades do Pronaf, da questão do crédi-to, enfim, trazendo todo um repensar desse processo.

Eu acho que para esse próximo Plano Safra nós vamos buscar avançar bem, mas nós precisamos ter isto como horizonte: que é processual, e eu acredito que nos próximos períodos nós tenhamos de avançar significativamente.

Dentro disso, há a questão dos seguros, como já foi apontado aqui. Para nós, é uma preocupação muito grande nós tratarmos de um seguro que traga a possi-bilidade de renda e de investimento de fato para a agri-cultura familiar, não só o seguro no momento da perda da safra. Queremos repensar tudo isso. E na política de assistência técnica, não temos dúvida, e costumamos trazer este debate, porque ele vai a várias dimensões, nessa questão da ATER não basta só nós termos um orçamento e termos as redes dos movimentos sociais, as cooperativas e tudo mais, mas também as empresas, o sistema público de fato funcionando com capacidade. Nós precisamos ir nessa linha. Eu fiquei muito contente de saber aqui, Laudemir, que o MDA dá esse passo para um debate com a educação, que está logo ali do lado, porque essa integração é fundamental. Nossos agricultores, nossos técnicos, nossos jovens precisam ter domínio técnico também, precisam ser qualificados, porque não adianta só o técnico ir à minha proprieda-de, ajudar a fazer o projeto, fazer o acompanhamento, e eu, como agricultora, não ter nenhum conhecimento técnico, não ter nenhuma oportunidade de adquirir es-colaridade, qualificação para que eu de fato possa dar continuidade a isso no dia a dia, porque o dia a dia da propriedade é meu, é do agricultor, da agricultora, não é do técnico. O técnico é um elemento importante para ajudar ali, mas o meu conhecimento é também algo importante nesse processo. Então, é importante para nós também debatermos metodologias e todo esse acúmulo de conhecimento. Acho que se nós trilhar-mos esse caminho de fato vamos superar os grandes desafios que estão colocados.

Por fim – o tempo aqui passa muito rapidamente e eu tenho uma série de coisas ainda para dizer –, nós estamos vivendo uma questão emergencial, mas não

é o caso de esquecermos de que a perda de produ-ção na região semiárida brasileira não é só porque há essa estiagem neste momento. Nós estamos perdendo essa capacidade produtiva por uma série de fatores, e um dos grandes é a questão dos recursos hídricos, do grande insumo da água para a produção, e é preciso que nós debatamos isso com bastante clareza para trazer iniciativas bastante relevantes, políticas públicas para isso, porque vai haver agora essas medidas que Laudemir aponta aqui, e em todas elas nós estamos juntos, construindo, participando e buscando que os agricultores e as agricultoras tenham acesso, mas elas não resolverão, porque a estiagem vai continuar. Não é só neste ano, já são vários anos com estiagem, e não nos demos conta disso. Hoje o fator da estiagem tem um elemento diferenciado, porque as pessoas têm minimamente condição de ter o alimento, de não passar fome ali, porque há outros programas sociais complementares, mas é preciso que nós realmente resolvamos de fato a situação de voltar a recuperar a capacidade produtiva que existe hoje, que tem o Semiárido, que tem a agricultura do Semiárido bra-sileiro. Então, são vários os elementos. Precisamos ter, realmente, estratégias. A agricultura familiar tem de seguir o rumo da sustentabilidade, buscar renda, políticas estruturantes e, de fato, condição de vida. Um País que quer desenvolvimento, que não quer ter fome, nem miséria, precisa de uma agricultura forte, uma agricultura familiar que produza alimentos e, aci-ma de tudo, precisa de um modelo de produção que nos permita produzir alimentos saudáveis, alimentos que vão garantir a soberania alimentar e nutricional da nossa população brasileira.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Agra-deço à Elisângela e a cumprimento, que apresenta mui-tos temas fundamentais. Quero reforçar essa questão da educação e também da água no Semiárido. Sabe-mos que nunca vai deixar de haver seca.

Em seguida, quero passar a palavra ao repre-sentante da Contag, o nosso companheiro Antoninho Rovaris. Sei que o Secretário Caio também tem de sair às 16h5min. Vamos ouvir o Toninho Rovaris e, em se-guida, passaremos ao Secretário. Vamos continuando o nosso debate aqui e, com certeza, ao final, teremos um documento com sugestões importante para o nos-so Plano Safra 2012- 2013.

Destaco aqui, Antoninho, um cumprimento muito especial à Contag pelo Grito da Terra, que cada vez mais se torna um momento histórico na vida democrá-tica, especialmente na nossa agricultura. Então, cum-primento, em nome da Casa, em nome da Comissão de Agricultura, a Contag e todos os agricultores que estiveram presentes no Grito da Terra.

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28092 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

O SR. ANTONINHO ROVARIS – Obrigado, De-putado.

Cumprimento a Mesa, o Laudemir, o Caio, a Cris-tina, o Luís Sérgio, o Zé Guilherme, a Elisângela e aos demais palestrantes.

Deputado, vamos tentar discorrer, nesses 10 minutos, um pouco em cima do que ouvimos durante o processo de negociação que tivemos com o Gover-no e também de alguns anúncios que foram feitos no momento em que a Presidenta Dilma nos entregou as respostas do Grito. Digamos, de passagem, que muito pouco foi respondido. Deixo aqui já bem claro, porque a nossa pauta é extensa. Então, vários outros Ministérios ainda não nos apresentaram oficialmente suas respostas

Temos trabalhado, ao longo dos últimos anos, numa lógica de tentar desvincular um pouco essa questão daquilo que nós costumeiramente estamos chamando no Brasil de Plano Safra. Eu acho que o Brasil cresceu, nos últimos 15 anos, ou 20 anos; esta-mos num estágio, eu diria, muito mais avançado do que estávamos, e precisamos ter, com certeza e concreta-mente, políticas mais permanentes, de forma a gerar a melhor segurança possível para que os agricultores possam, fazendo seus investimentos, ter condições concretas e, principalmente, condições ideais, digamos, de produtividade e de continuidade na sua atividade.

Essa é a primeira questão. Para isso, montamos uma pauta com pontos estruturantes, com pontos que são emergenciais e pontos de cunho regional.

Na questão dos pontos estruturantes, entendemos que os instrumentos de política agrícola hoje disponíveis para a agricultura familiar estão basicamente completos. Concordando com o que o Secretário Laudemir colo-ca, há agora essa necessidade urgente de fazermos a reestruturação desses programas e dessas políticas.

No meio disso, para não ser repetitivo, precisa-mos definir claramente como dar o tratamento e enqua-dramento para uma família de agricultores familiares. Temos hoje um instrumento chamado DAP, que é a Declaração de Aptidão ao Pronaf, concebido na lógi-ca única do crédito. Ou seja, é um instrumento sem dúvida importante e está, vamos chamar assim, nos favorecendo, quebrando o galho, como se diz na gíria. Porém, ele não nos dá uma segurança concreta com relação a acesso às demais políticas públicas. Tanto que estamos aí hoje com sete DAPs de pessoas físicas mais três jurídicas. Quer dizer, é uma enormidade de modelos de DAP para as mesmas pessoas, apenas para diferentes políticas públicas. Acho que deveria ser o contrário: diferenciar o enquadramento a partir das políticas e não das pessoas.

Então, a nossa grande questão é como traba-lhar um sistema em que se tenha uma espécie de um cadastro, no qual essas famílias estejam totalmente cadastradas e tenham acesso a todas as políticas pú-blicas determinadas a partir de cada política pública.

Outra questão que entendemos também impor-tante é como sair desse círculo vicioso em que estamos com relação à questão da ida e volta no que se refe-re àquilo que podemos chamar aqui de pequenas ou grandes catástrofes, como está aqui sendo colocado.

O Brasil precisa urgentemente – e a Câmara dos Deputados nos ajuda muito – pensar como vamos sair dessa maratona. Estou há 8 anos em Brasília e há 7 anos renegociando dívidas de agricultores em função de catástrofes das mais variadas formas. Este País precisa de um instrumento pelo qual, com a urgência que essas catástrofes exigem, o Governo possa agir. Do contrário, depende de medida provisória, de decre-to, de uma coisa ou outra, o que é demorado. Temos muita gente hoje não só no Nordeste, mas ainda no Sul, para as quais as políticas ainda não chegaram – e a seca está lá. Essa é uma grande verdade.

Então, essa é outra questão. Como elemento es-truturante, é importante termos claro que é necessário pensar numa espécie que já existe em tese, mas não está regulamentada. Mas já existe uma espécie de um fundo de catástrofe, um seguro de alguma forma.

Quanto ao Plano Safra, voltando mais à questão do crédito, as medidas até agora anunciadas nos trazem expectativas. A partir da liberação daquilo que estamos chamando de outras rendas e também da inclusão de alguns agricultores que estavam fora na parte superior do Pronaf, esperávamos um pouco mais, diga-se de passagem: que a aplicabilidade fosse mais concreta e se pudesse, com isso, com efetividade, dar um up grade nesse processo todo, na busca, digamos, de melhoria das condições.

Agora, isso também vale para as cooperativas. O grande instrumento hoje de fortalecimento da agricul-tura brasileira – fundamental para a agricultura familiar, mas muito importante para a agricultura brasileira – é o sistema cooperativo. Essa condição de estruturação para o cooperativismo brasileiro é fundamental dentro da lógica de que precisamos realmente desse diferen-cial. Dois pontos são muito fortes para nós, no nosso entendimento, mas na verdade, destaca-se a questão da comercialização. Temos aumento de recursos no PAA, aumento agora no PNAE, isso é importante, au-mento inclusive de teto, mas temos a nossa chamada PGPM, que, desde o ano passado, está, a princípio, aprovada, mas nós não conseguimos ainda fazer um processo de regulamentação. Ainda bem que este ano não estamos precisando muito desse instrumento, o

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28093

que nos dá um alívio. Se estivéssemos precisando, teríamos de praticar os preços da PGPM, com o que não concordamos. Entendemos que é preciso ter uma política de garantia de preço específico para a agricul-tura familiar.

Outra questão de que não há como fugir de forma alguma refere-se à assistência técnica. Há sete anos estou na Contag e há 6 anos venho falando sobre esse tema. A essa questão da assistência técnica vou ater--me um pouco mais, porque, acho, é o ponto-chave para nós. Vamos entender assistência técnica, Deputada, como o remédio para a doença. Se não entendermos assim, não vamos resolver esse problema no Brasil.

Vejam bem, estamos chegando a algumas con-clusões depois de todos esses debates de que nós, esta Casa, pecamos com relação à questão da lei da terra. Primeiro, por prazos, por uma série de coisas; segundo, por algumas exigências que estão estabele-cidas na lei, colocadas aqui dentro desta Casa. Hoje estão aparecendo algumas denúncias que nos preo-cupam muito.

Então, em primeiro lugar, há que se rever urgente-mente a questão da lei. Para a questão das chamadas públicas é preciso ter alguns outros procedimentos e alguns outros critérios. Não somos contra as ATERs oficiais, pelo contrário, são elas que carregam esse piano, reconhecemos, mas há uma desigualdade mui-to grande entre as governamentais e as não governa-mentais. Isso precisa ser, no mínimo, discutido, como forma de alcançar equilíbrio nesse processo.

Outra questão talvez aqui nesta Casa também possa ajudar muito: a própria estrutura governamental de ATER. O Laudemir e a sua equipe estão pratica-mente incapacitados de continuar fazendo chamadas públicas de continuar com a fiscalização e tudo o mais porque não existe gente para fazer isso.

Então, há que se ter, quando falo aqui o remédio para a doença, do olhar para o diagnóstico, digamos, desse corpo e não apenas o diagnóstico do arroz, do milho e do feijão, como tem sido feito durante muitos anos. Essa é uma questão que não há como não en-frentarmos, Deputado. É preciso mudança na lei. Na nossa avaliação, tem de ser alterada a lei. Essas cha-madas têm de ser feitas com maior prazo, deve haver todo um processo de discussão sobre que tipo de cha-mada, que forma. Fico muito preocupado: aparece uma demanda de cinco mil agricultores em determinado ponto, e o MDA vai lá e faz uma chamada para 5 mil, 7 mil, 8 mil agricultores. Não é de assistência técnica universalizada que estamos falando. Precisamos ter muito claramente que as diferenças regionais existem, as peculiaridades, digamos, de povos, de extrativistas existem, mas não podemos chegar a algumas situações

em que nós, infelizmente, acabamos criando problemas em função das muitas diversificações.

Finalmente, para não me estender muito – eu te-ria muito o que falar hoje aqui, vim com uma opinião bastante firme com relação a vários assuntos, mas é preciso finalizar –, de tudo que até o momento o Lau-demir nos falou e do que já ouvimos aqui com relação a essas questões, estamos quase satisfeitos. Temos ainda com algumas pendências e aguardamos ter que buscar. Eu estava esperando o Dr. Caio, do Ministério da Agricultura falar sobre um ponto, mas como não aconteceu ainda, vou aproveitar a minha fala. Trata-se de um ponto que, eu diria, assim como a assistência técnica, é o grande calcanhar de Aquiles – inclusive o Laudermir nos falou sobre toda essa questão de or-ganização –, todos sabem muito bem: a SUASA. Es-tamos num descalabro de 6 anos de SUASA, desde 2006. O decreto foi alterado em 2008, em 2010 e em 2011. Temos hoje três empreendimentos a mais do que tínhamos no ano passado. Lamento, mas acho que o Ministério da Agriculta, nesse aspecto, tem nos deixado numa situação, eu diria, incompreensível, para não falar muito aqui, uma situação que se arrasta, que não tem definição, interferências externas explícitas; há gente sem vontade de fazer. Vou desabafar porque acho que é a hora.

Então, Dr. Caio, contamos com o senhor para resolver esse problema.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Agra-

deço ao Toninho Rovaris, da Contag. Vemos o quanto é importante discutir o Plano Safra antes de ele ser lançado.

Agradeço mais uma vez ao Deputado Nilson Lei-tão, Vice-Presidente desta Comissão; ao Deputado Al-ceu Moreira, um grande defensor também da questão da agricultura; ao nosso Presidente da Frente Parlamen-tar dos Hortigranjeiros, nosso combatente Deputado Junji Abe; ao nosso Dr. Wilson Vaz, Coordenador do Plano Safra, do Ministério da Agricultura; ao Dr. Luís Antônio, que conhece seguro agrícola mais do que a própria biblioteca do seguro, é respeitadíssimo nesse campo; ao Deputado também mineiro que empresta seu talento lá para (ininteligível) e o Hélio. Agradeço ao Diretor Executivo da Asbraer, Hector; ao nosso Lino, Diretor da Faser.

Antes de passar para o Secretário Laudemir se despedir – já falei dos seus compromissos lá na equi-pe do Plano Safra, ele já leva informações quentes lá para a equipe –, quero destacar aqui, Toninho, que nós desta Casa compartilhamos dessas preocupações em relação à assistência técnica, que precisa realmente ser universalizada.

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28094 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

A ferramenta mais transparente de concorrência pública do País são as chamadas públicas, mas precisa ser renovada realmente. Vamos aumentar o prazo para garantir continuidade, possibilitar formar consórcio de entidades para participar, para ter mais competitivida-de e fazer a integração de expertises.

Aqui realmente é o lugar para discutirmos es-ses assuntos. Fico feliz com esse posicionamento da Contag. Sabemos que a Contag e os movimentos, a FETRAF tiveram um papel fundamental no restabele-cimento da extensão rural.

Secretário Laudemir, tem V.Sa. para suas consi-derações finais. Sei que o MDA vai ficar representado. Quanto ao documento final, nós queremos ter a honra de, em nome da Subcomissão da Agricultura Familiar e da Frente de Extensão, convidar os Parlamentares e as Frentes Parlamentares para levarem a V.Exa. e ao Ministro Pepe as nossas sugestões, ainda na se-mana que vem, antes de ser anunciado o Plano Safra.

O SR. LAUDEMIR MÜLLER – Quero agradecer mais uma vez, Deputado. Desculpe-me cometer essa indelicadeza. De fato, estamos abertos para receber sugestões. Vou eventualmente receber inclusive o De-putado lá em audiência para colher essas sugestões.

Saúdo quem não saudei. Vejo que há represen-tação da UNICAFES, da Faser, Asbraer, também os Deputados que chegaram depois de já termos come-çado. Saúdo especialmente o meu conterrâneo Alceu Moreira, defensor do setor de lácteos – estivemos em audiência aqui nesses dias. Agradeço nossa equipe que vai acompanhar também, Deputado. Desejo um bom debate, uma boa atividade para todos.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Obri-

gado, Secretário Laudemir.Quero convidar aqui a representação da UNICA-

FES – perdoe-me por não ter sido identificada pela nossa assessoria –, que está presente conosco.

Passo a palavra ao Secretário Caio Rocha, do Ministério da Agricultura, agradecendo-o pela presença.

O SR. CAIO TIBÉRIO DA ROCHA – Primeiro, quero agradecer pela oportunidade. O Deputado Zé Silva, como autor deste requerimento, permite que o Ministério da Agricultura, Ministério do Desenvolvimento Agrário, aqueles que são responsáveis pela constru-ção do Plano Safra, com a participação da sociedade agrícola brasileira, deem essa oportunidade de ouvi--los e apresentar sugestões.

Então, agradeço e cumprimento o Zé Silva, que hoje é Deputado Federal, mas não deixa de ser um grande extensionista; o Laudemir; os colegas que me acompanham; o Wilson Vaz; o Luiz Antonio, que é res-

ponsável pelo seguro agrícola; José Guilherme Leal, Presidente da Emater do Distrito Federal.

Quanto à Emater, a cada 1 real investido no ser-viço oficial de extensão rural, 6% são retornados em produção. Esse número é de 6 anos atrás, quando fi-zemos esse levantamento no Rio Grande do Sul.

Isso mostra que o Antoninho e outros que usa-ram a palavra observaram a importância que tem a assistência técnica. O Deputado Alceu Moreira tem participado não só dos lácteos, mas também de todo o setor agrícola.

Cumprimento o Deputado Junji Abe, que saiu, participou dos hortifrutigranjeiros – o Ministério da Agricultura está colocando, no seu Plano Safra, um programa nacional nessa área de hortifrutigranjei-ros; o Deputado Antonio Grillo; o Deputado Nilson Leitão, vice-Presidente desta Comissão; o Luiz Sérgio, Superintendente do Banco do Nordeste; a Elisângela...

(Não identificado) – Caio, o Junji Abe está no Vale da Ribeira, está tudo em APP.

O SR. CAIO TIBÉRIO DA ROCHA – Está fora? Não adianta mais o plano. Saúdo Elisângela, compa-nheira da FETRAF que fez um belo pronunciamento aqui; o Antoninho da Contag; o Hector, Secretário Exe-cutivo da nossa Asbraer; o CNA, o Banco do Brasil; o Gregory, em nome da OCD; o Lino Moura, um colega muito fraterno, muito querido da Emater do Rio Grande do Sul, hoje, com muito orgulho para nós, Diretor da Faser. Com certeza, as suas constantes observações vão servir para ilustrar o nosso Plano Safra.

Eu havia preparado uma apresentação para deixar aqui nos registros do Deputado José Silva, mas não quero, Cláudio Cabo, da nossa assessoria Parlamen-tar, fazê-la, mas usar os meus 10 minutos para falar sobre a questão do Plano Safra.

No Plano Safra, o Ministério da Agricultura tem a responsabilidade de atuar junto a uma agricultura mais empresarial, que está muito ligada ao médio produtor rural, que tem muita dificuldade. Ele não mais é peque-no, ele não é grande, ele não tem os mesmos tratamen-tos de subsídio e não tem a mesma alavanca que um produtor grande pode ter para a seu desenvolvimento.

Portanto, esse médio produtor ou, como a legis-lação chama, empreendedor familiar rural, é o objeto maior no nosso Plano Safra da atuação no Ministério da Agricultura.

Quanto ao Plano Safra, precisamos de estrutu-ração. Nós não podemos mais, a cada 10 anos, ter 7 estiagens no Sul do País. As medidas têm sido roti-neiras, de ano para ano e de assistencialismo. Quanto ao Sul do País e ao Semiárido, que já mostram que o clima tem uma questão diferenciada, nós precisamos

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28095

também atuar sem assistencialismo, mas de forma es-truturante. Nós prorrogamos dívidas para o Norte, para o Nordeste e para o Sul do País. Nós colocamos recur-sos nas cooperativas para financiar e alongar aqueles produtores que eram devedores das cooperativas. Nós rediscutimos a questão de o milho ser subsidiado a 18 reais e 10 centavos.

Estava ontem, em Sergipe, reunido com Secretá-rios Estaduais da Agricultura, para tratar da distribuição desse milho, que é 3 mil quilos por produtor ao mês. Quanto ao grande produtor, estamos hoje num proces-so de comercialização para a indústria de 26 reais e 60 centavos. Mas são medidas que nós entendemos paliativas. Nós temos de atuar com linhas de créditos especiais e estruturantes, para que essas ações pos-sam ser definitivas e venham resolver esses problemas.

No Estado de Pernambuco, vamos abater 135 mil ovinos e caprinos. A CONAB vai pagar ao produtor, Deputado Alceu, vai indenizá-lo e evidentemente frigo-rificar essa carne. Uma parte o Estado vai utilizar, outra parte nós vamos comercializar. Mas isso em função de uma demanda, de uma dificuldade na questão do milho. Provavelmente, tenhamos uma despesa – vamos co-locar assim, mas isso não é despesa, é um ato social – de 146 milhões neste processo envolvendo a ques-tão do Nordeste neste abate de ovinos e de caprinos.

O que isso vai nos custar? Vai nos custar termos que formar um novo rebanho logo ali. Vai nos custar uma linha de crédito subsidiada para que o produtor possa, quando estruturado, com demanda de milho suficiente, com alimentação suficiente, ter novamente de voltar àquela ação daquela região, que é a vocação dos caprinos e ovinos.

Portanto, estamos aí, trabalhando com essa ques-tão da estiagem, mas não só nessa questão. Temos que trabalhar e nos aparelhar para o pós-estiagem, para aquilo que vai vir posteriormente, a fim de que possamos trabalhar do ponto de vista estruturante.

Recebemos três propostas apresentadas pelo Deputado Zé Silva quando abriu a reunião.

A primeira é que o vencimento dos financiamen-tos de custeio seja feito com escalonamento. Isso, De-putado Zé Silva, certamente teremos que conversar com o setor bancário, não só público, mas também privado, para ver de que forma se dará essa questão. Não tenho uma resposta neste momento.

Mas posso responder que, sobre as outras duas questões levantadas das estradas vicinais, o Ministério da Agricultura tem esse compromisso.

Antes de vir para cá, o Ministro Mendes Ribeiro já me falava. Hoje, tanto o Ministério do Desenvolvimento Agrário como o Ministério da Agricultura têm tratado

diuturnamente da questão do Plano Safra, porque te-mos até o final deste mês para lançá-lo.

Duas questões para nós são fundamentais. Não se aumenta a produção se não tivermos, Deputado Celso Maldaner, um processo de correção e conser-vação do solo. Isso é básico, e vamos investir muito nisso, porque vai aumentar a renda do produtor rural – a produção e a produtividade, mas principalmente a renda. Esse é o maior desafio do Ministério da Agri-cultura: rentabilizar o produtor rural.

Dentro das nossas diretrizes, precisamos forta-lecer, Antoninho – acho que você colocou muito bem –, o sistema de defesa agropecuário. Quando falo no sistema de defesa, refiro-me a um sistema amplo, mas vou diretamente para a questão do SUASA.

Quando você começou a falar, imaginei que es-tava enxergando na minha frente o Ministro Mendes Ribeiro quando fala do SUASA.

Temos os números, conhecemos a realidade e somos responsáveis por resolver esse problema. O Ministério da Agricultura não transfere essa res-ponsabilidade. Ele tem a necessidade de resolver a questão da SUASA, que foi um avanço na legislação brasileira. E nós temos que dar essa competitividade ao nosso produtor.

Sobre as intervenções da política agrícola, esse é outro mecanismo em que queremos antecipar as nossas decisões. Por exemplo, nós discutimos o apoio à questão do milho. Quando sai o apoio ao milho, ele já baixou o preço, o produtor já enfrentou todas as dificuldades que tinha que enfrentar, o Governo vai gastar, e a política termina sendo inócua. Precisamos antecipar essas decisões.

A questão do arroz era muito debatida. No ano passado, só na cultura do arroz, foi de quase 1 milhão de reais o subsídio nos Estados produtores. Dessa vez, antecipamos os recursos para colocar à disposição da comercialização do arroz quando ele estava sendo colhido. Não foi utilizado ainda nenhum real, porque o preço do arroz ficou competitivo e houve condições de mediar essa situação sem a interlocução do Governo. Portanto, foi uma intervenção no momento adequado.

Queremos trabalhar ações como essa juntamente com o processo de regionalização da política agrícola. A política agrícola precisa ser regionalizada. Não pode-mos tratar aqueles que são diferentes de forma igual. Nós temos que tratá-los com remédios diferenciados, porque os problemas são diferenciados. Precisamos fortalecer a nossa pesquisa pública. A nossa Embrapa tem algumas questões. Há 12 pontos da pesquisa pú-blica que precisam ser norteados de forma diferencia-da e que entrarão na questão do próprio Plano Safra.

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28096 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

Quanto ao desempenho da política agrícola, eu queria só dar aqui um exemplo. No ano passado, nós tivemos 107 bilhões à disposição no Ministério da Agricultura, na política de crédito. Em torno disso, nós achamos que vamos fechar este ano agrícola com os 95 bilhões, efetivamente, colocados na mão do produtor.

Se compararmos 2012 com 2011, imaginem quan-tos por cento cresceu a captação do médio produtor rural. Cinquenta e seis por cento é o número de hoje em aumento da capacidade de crédito, ou seja, de to-mada de crédito, do produtor que está no PRONAMP. Esse é um número altamente significativo para nós, e que demanda para nós a nossa priorização nesse Plano Safra.

Quanto à questão da desburocratização, pre-cisamos reavaliar a ação do Programa ABC. Dos 3 bilhões e 200 milhões que o Programa ABC tinha à disposição, nós não chegamos a aplicar 1 bilhão de reais. Nós achamos que isso não é em função do cré-dito, não é em função da disponibilidade do crédito, mas sim do acesso ao crédito e da burocratização que o Programa ABC tem demonstrado na sua atuação, sendo necessário fazermos essa revisão na questão do Programa ABC.

Hoje, quem financia ou quem atua na agricultura orgânica não usa o Pronaf, porque geralmente tem mais de dois empregados. Então, ele é usuário do Progra-ma ABC. Esse é um dos pontos que nós precisamos estruturar e melhorar.

Uma das linhas novas que ocorreu no ano passa-do foi a aquisição de matriz de reprodutores bovinos. Essa era uma linha em que havia uma expectativa de se avançar em 1 bilhão e meio. Nós estamos com 3 bilhões e 200 já de recursos captados na área de ma-trizes de reprodutores bovinos e bubalinos. Mas, vejam bem, grande parte desses recursos tem sido para a pecuária leiteira. O grande investimento tem sido na renovação das matrizes leiteiras. Portanto, é um progra-ma que será fortalecido e, como nós imaginamos, será fortalecida também a diminuição dessa taxa de juros.

No que se refere ao seguro agrícola, afirmamos que ele é a garantia do produtor. Ele ainda garante muito, Luís Antônio, o crédito que o produtor toma. Nós precisamos ter um seguro que garanta a renda do produtor. Nós queremos, Deputado Zé Silva, iniciar um processo de seguro renda. Mesmo que ele não seja o ideal, deve ser um sinalizador de onde queremos chegar com a questão do seguro. Seguro não é só para garantir o banco, a estrutura bancária. É também para isso. Mas o seguro tem de ser algo que garanta o investimento do produtor rural e que garanta que, se ele tiver uma intempérie, terá a sua renda e os seus compromissos garantidos.

Nós efetivamos lá, para ter a questão do segu-ro, 420, quase 500 portarias neste ano, que efetivam, portanto, o zoneamento agroclimático e fazem com que possamos atuar no seguro agrícola. Nós estamos ainda discutindo os valores do seguro agrícola. Parti-cipei aqui de uma audiência pública quando se falava no aumento dos recursos ao seguro agrícola. Nós es-tamos, portanto, com o Ministro Mendes, trabalhando muito em cima dessa questão.

Temos uma política de apoio governamental à questão da comercialização —não vou detalhá-la. Tive-mos uma antecipação, vamos dizer assim, da questão do trigo, um Plano de Safra para Culturas de Inverno com 3 bilhões de reais, e nós queríamos fortalecê-lo.

Quero dizer, então, que nós fizemos consulta a mais de 300 entidades para o Plano Safra. Recebe-mos, até agora, 516 sugestões ao Plano Safra. Dessas sugestões, 70% estão contempladas no que estamos trabalhando, no que estamos enquadrando no Plano Safra. Muitas vezes vem uma sugestão: “Olha, tem que constituir um programa”. Bom, o programa não é o es-queleto do Plano Safra. Mas se nós considerarmos o que é para a estruturação do Plano Safra, temos 70%, 80% dessas informações.

As prioridades do próximo Plano Safra são o aperfeiçoamento do programa do médio produtor e o fortalecimento do sistema cooperativo. Hoje pela ma-nhã tivemos reunião, no Ministério, com representantes da OCB, de outras cooperativas. Nós temos discutido muito. É preciso fortalecer o cooperativismo. Não se trata de despesa pública, mas de investimento, que terá como retorno o fortalecimento do setor agrícola.

Outras prioridades do Plano Safra são: uma políti-ca nacional para hortigranjeiros. Diz o Deputado Alceu Moreira que ela chega tarde, mas eu acho que não; um programa diferenciado de agricultura de baixo car-bono. Nós temos que ter aí – e é uma das prioridades do Governo – a questão da sustentabilidade. Estamos frente a um grande debate com relação à Rio+20; o fortalecimento do seguro agrícola e a construção de um seguro-renda; uma política agrícola constituída do ponto de vista regional; um crédito à propriedade, que seria uma inovação nesse processo se nós con-seguíssemos constituir um crédito que não fosse por cultura e sim por propriedade rural. Isso está sendo desenhado. O Wilson está trabalhando nesse desenho para podermos colocar essas questões; uma política nacional de orgânicos; e uma política de correção e conservação dos solos.

Queremos aproveitar as sugestões que daqui possam vir para aprimorar esse universo que é a agri-cultura brasileira. Nós estamos hoje com o resultado da safra, da nona avaliação da safra, com 161 milhões

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28097

de toneladas – no ano passado, a safra foi de 162 mi-lhões de toneladas –, 1% menos que a safra passa-da. Se não houver geada no Paraná, principalmente, e no Mato Grosso do Sul, nós vamos ultrapassar a safra anterior, que foi recorde. Mas não basta a safra ser recorde se o produtor não estiver rentabilizado, capitalizado e preparado para enfrentar os desafios.

Deputado Zé Silva, eram essas as minhas con-siderações. Procurei ficar dentro do meu tempo. Mas o Ministério da Agricultura está à disposição desta Casa permanentemente para um diálogo que possa engrandecer a agricultura brasileira.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – A Mesa agradece ao Secretário Caio Rocha.

Registro a presença dos Deputados Celso Malda-ner e Odilio Balbinotti, do Paraná, e do Sr. Luiz Ademir Possamai, Presidente da UNICAFES.

Vou conceder a palavra, em seguida, ao Sr. Luís Sérgio Farias Machado, Superintendente do Banco do Nordeste do Brasil.

Destaco a importante política de expansão da capilaridade do banco, que tem sido percebida, e a instalação do Espaço Nordeste, fundamental pelos aspectos culturais e negociais da nossa agricultura. V.Sa. dispõe de 10 minutos. Sei que o tempo é curto, mas há muitos expositores.

O SR. LUÍS SÉRGIO FARIAS MACHADO – Obri-gado, Deputado Zé Silva. Ao tempo em que agradeço pelo convite feito ao Banco do Nordeste, quero cumpri-mentar o Antoninho e a Elisângela e, em sua pessoa, todas as autoridades presentes.

Inicialmente, gostaria de destacar, já que estamos falando do Plano Safra, a atuação expressiva do Banco do Nordeste na nossa região. Hoje, em se tratando de agricultura, temos participação no crédito, na Região Nordeste, no norte de Minas Gerais e no Espírito Santo, da ordem de 71%, ou seja, mesmo tendo apenas 5% do total de agências da região, respondemos por 71% de toda a aplicação. Esse número é muito próximo ao da aplicação na agricultura familiar.

Nesse sentido, já começamos a trazer uma pre-ocupação pelo momento que vivemos hoje na Região Nordeste. O Nordeste já tem, neste momento, mais de 800 Municípios em estado de emergência reconhecido pelo Governo Federal. Não há dúvida de que haverá impacto decisivo na aplicação prevista para o próximo Plano Safra.

Nesse sentido, peço permissão ao Secretário Caio Rocha para fazer um paralelo com um dado que ele nos trouxe que, no meu entender, é preocupante. A CONAB vai adquirir 135 mil animais para frigorifica-ção – ovinos e caprinos –, eu não tenho dúvida de que boa parte desses animais foi financiada pelo Banco do

Nordeste. E, dado o caráter emergencial da situação, esses produtores terão, com certeza, reduzida a sua capacidade de pagamento. E, mesmo reconhecendo os instrumentos legais, a agilidade do Governo Fede-ral em prorrogar as dívidas e elaborar um programa emergencial para esses produtores, que já está sendo operacionalizado pelo Banco, ficamos muito preocu-pados, porque, mesmo dando um prazo maior para a quitação dos débitos, a capacidade de pagamento desses agricultores será drasticamente reduzida. E olhem que nós estamos falando apenas de 135 mil animais, uma bagatela, mas temos que considerar um dado que eu vou repassar aos senhores: existe uma cidade no Ceará chamada Quixadá que normalmen-te comercializava nas feiras livres 400 animais, antes da estiagem. Esse número saltou para 3 mil animais. Se considerarmos que atuamos em 1.989 Municípios, essa situação tende a se agravar. Isso é preocupante do ponto de vista da região, do Banco do Nordeste e, acredito, de todos os parceiros que militam na agricul-tura, em especial na agricultura familiar. Provavelmente, teremos problemas sérios. E olhem que a estiagem na Região Nordeste ainda nem começou. O período crítico da Região Nordeste é setembro, outubro e novembro. Esse processo de estiagem está apenas começando. A precipitação média já é muito baixa em nossa re-gião. No semiárido, é de até 600 milímetros/ano. Em determinados Municípios não choveu 100 milímetros. E o nosso solo, cristalino, provoca uma evaporação intensa, criando um déficit hídrico.

Especificamente em relação ao Plano Safra, que-ro destacar que o Banco do Nordeste, não somente para a agricultura familiar, mas também para os de-mais produtores, tem tido uma atuação magnífica. Eu e o Wilson temos uma reunião mensal. Na agricultura, no agronegócio, tínhamos a meta de aplicar 2 bilhões e 200 milhões de reais. Mas aplicamos muito mais do que isso. Em relação à própria agricultura familiar, nos-sa meta era aplicar 1 bilhão e 200 milhões de reais. Mas já aplicamos 1 bilhão e 400 milhões de reais. Ou seja, em relação ao último Plano Safra, nós já ultra-passamos as nossas metas. E prevemos para o Plano Safra atual, obviamente, com todos os problemas que vamos enfrentar, recursos para a agricultura familiar da ordem de 1 bilhão e 550 milhões de reais e, para as demais agriculturas, talvez de 2,5 bilhões de reais. Então, estamos falando, para o próximo Plano Safra, de aproximadamente 4 bilhões de reais.

Eu quero também reafirmar o que o Laudemir disse. Nós consideramos a agricultura familiar um negócio. A agricultura familiar tem, claro, um largo es-pectro social, mas a consideramos um negócio. Temos adotado a política, como banco de desenvolvimento,

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de qualificar cada vez mais o crédito. E aí, olhando para o Antoninho – nós militamos com a agricultura familiar desde o seu início –, eu gostaria de fazer coro com ele. Não temos dúvida de que a expressiva atu-ação do Ministério do Desenvolvimento Agrário tem sido decisiva em relação à assistência técnica. Agora, a assistência técnica ainda é incipiente para atender de forma qualificada a agricultura familiar. Somente na Região Nordeste o Banco tem hoje uma carteira ativa de 1 milhão e 300 mil agricultores familiares. Com cer-teza, a estrutura montada hoje, principalmente através da ATEF nos Estados, mesmo em âmbito federal, não tem capacidade estrutural nem metodológica adequada para atender a esses produtores. Portanto, é importante que, aos discutirmos o Plano Safra, que essa ques-tão da assistência técnica seja considerada elemento principal, até porque o crédito, isoladamente, não traz desenvolvimento, traz problemas.

E aí também falo de diversas outros programas disponibilizados pelo Ministério da Agricultura, pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, que precisam aumentar sua expressividade na Região Nordeste. O Programa de Aquisição de Alimentos aumentou ex-pressivamente seus números, reconhecemos, mas ainda existe um contingente muito grande de produ-tores atendidos pelo Banco do Nordeste que não têm como comercializar a sua produção. E, por não terem como comercializar a sua produção, comercializam--na com atravessadores, com preço baixo, o que gera inadimplência.

Lei aprovada por esta Casa determina que as Prefeituras comprem no mínimo 30% da merenda escolar da agricultura familiar. Na Região Nordeste, de 1.989 Municípios, acredito que não devam ter 100 Municípios comprando a produção da agricultura fa-miliar para a merenda escolar. Portanto, os programas foram criados, mas eles precisam ter uma expressivi-dade maior, precisam ter uma organização maior para chegar aos produtores e assim podermos conceder crédito com suficiência.

Há outra questão sobre a qual eu já venho falan-do. O Secretário Caio Rocha disse, e a Elisângela tam-bém, que deveríamos ter uma política regionalizada, até porque temos diversas agriculturas familiares neste País, diversas agriculturas patronais. Concordo plena-mente. Preocupa-nos a classificação de produtores em pequenos e miniprodutores. Eles não são agricultores familiares. Hoje, para o Banco do Nordeste, são 150 mil produtores, que representam um ativo de 5 bilhões de reais. Infelizmente, não tem havido política adequada para esse tipo de produtor. A agricultura familiar está bem conduzida em termos de políticas; os médios e grandes produtores estão bem conduzidos em termos

de políticas; mas fica um hiato, Secretário Caio Rocha, em relação a esses pequenos e miniprodutores, que não são privilégio da Região Nordeste, eles existem também na Região Norte do País. Precisa haver uma política adequada para essa situação, porque senão esses produtores tendem a ficar cada vez mais pobres e a ser levados, indiscutivelmente, por não terem uma política específica, para, talvez, a categoria de agricul-tores familiares.

Deputado Zé Silva, nesta Casa, se não me enga-no, foi votado o projeto que cria o fundo de estiagem. Não podemos, a cada momento, a cada seca, a cada estiagem, a cada inundação, seja no Sul do País, seja no Nordeste, estar só prorrogando o crédito. Esse fun-do de estiagem, esse fundo de emergência foi criado, mas ainda não tem orçamento. Sugiro, como primeira proposta, que esse fundo seja implementado.

É preciso aumentar a renda do Pronaf-B. Essa sugestão, acredito, está na pauta do Grito da Terra. Ela já foi discutida com o Ministério do Desenvolvimento Agrário. No ano passado nós aumentamos o poder de endividamento do pronafiano do grupo B, mas não aumentamos a sua renda. Não adianta aumentar o po-der de endividamento sem aumentar a renda, porque o produtor não tem como se endividar na magnitude proposta.

A questão do custeio para o Pronaf-B é hoje ape-nas uma operação de investimento. Precisamos incluir outras culturas no programa de garantia de preços à agricultura familiar.

Temos que considerar para os demais Pronafs, como já é considerado para o Pronaf-B, o financiamen-to de atividades não agrícolas no meio rural. A única forma de manter a mulher e o jovem no meio rural de-senvolvendo atividades complementares à atividade rural é conceder-lhes o crédito rural.

Finalmente, quero deixar claro que o Banco do Nordeste continuará sempre a apoiar a agricultura fa-miliar e os demais agricultores. Com essa preocupa-ção reinante neste ano, por um quadro desfavorável de estiagem, em que o Governo agiu rápido, nós já esta-mos trabalhando com um programa de emergência no qual se financia basicamente infraestrutura hídrica e alimentação para os animais. Já o estamos operando, muito embora essa resolução tenha saído na semana passada. Tivemos que montar um verdadeiro batalhão para começar a operacionalizar o programa, dada a emergência da situação. E estamos também operacio-nalizando as diversas prorrogações.

Vamos, obviamente, prorrogar as dívidas, mas desde já manifestamos a preocupação de que, possi-velmente, os agricultores que venderam seus animais tenham sua capacidade de pagamento diminuída. E

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o restabelecimento dessa capacidade implicará nova inadimplência.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Agra-

deço ao Sr. Luís Sérgio pelo cumprimento do tempo. Em seguida, vou intercalar a concessão da pala-

vra. Todos sabem que na Casa temos muitas ativida-des. Inclusive, hoje foi instalada a Comissão Especial destinada a apreciar a Medida Provisória nº 571, que altera dispositivos do Código Florestal, e eu não pude estar presente.

Gostaria de dizer que os agricultores conseguem financiar instalações para suas máquinas, para seus equipamentos, mas não conseguem financiar a pró-pria casa – os que não se enquadram no programa Minha Casa, Minha Vida. Essa seria uma demanda interessante.

Quero cumprimentar o Deputado Luis Carlos Heinze.

Pergunto ao Secretário Caio Rocha se precisa sair agora. (Pausa.) Vamos ouvir então o Deputado Alceu Moreira, primeiro inscrito. Estão inscritos os Deputa-dos Junji Abe e Luis Carlos Heinze. Vamos ouvir dois Parlamentares e um expositor.

O SR. DEPUTADO ALCEU MOREIRA – Deputa-do Zé Silva, faço, na pessoa do nosso querido amigo Caio Rocha, uma saudação a todos os representantes do Governo. Saúdo o meu querido amigo e companhei-ro Lino, com quem tenho discutido as cadeias curtas, questão sobre a qual nós temos que conversar, Caio.

Acho que se alguém de fora chegasse a esta sala e nos visse falando dessa parafernália toda que estamos falando agora, diria o seguinte: “Olha, eu acho que eles estão montando um tambo para tirar leite de baleia”. Como ninguém sabe, tem que fazer uma en-genhoca enorme, uma coisa doida. Não, nós estamos falando de financiar feijão preto, cabrito, leite, arroz. Há uma palavrinha mágica, que está no meio desse processo – planejamento – que leva em consideração irrigação, energia.

Irrigação. O velhinho lá em cima nos dá água em domicílio, mas nunca nos disse em que tempo ela tem que voltar para o mar. Não disse. Pode ficar armaze-nada todo o tempo, não tem problema nenhum. Então, há muita gente querendo resolver o problema da seca, mas há pouca gente procurando água. É gozado, pa-rece mentira, mas é assim. Para resolver o problema da seca existe um monte de gente, mas para procurar água, pouquíssimos.

Assistência técnica. Nós fomos à Embrapa, eu e o Deputado Zé Silva, e ficamos maravilhados olhando aquela quantidade enorme de pesquisa disponível. Mas não chega ao produtor nunca. Não chega. Mas não é

normal que exista assistência técnica em um proces-so de produção? Como é que tu vais fazer sem isso? Eu não sei se ela não teria que vir antes da planta. Antes disso. Mas não. É uma dificuldade enorme. O Deputado Zé Silva está lutando, lutando, lutando com isso, nós estamos fazendo audiências, lutando para que seja criado um fundo para financiar a assistência técnica. Se nós financiássemos assistência técnica, no caso do leite, por exemplo, precisaríamos ter um para cada cem produtores; temos um para cada 1.293 produtores. Como é que se vai fazer produção de leite nesse processo?

Pesquisa, Pronaf, legislação sanitária. É possível se imaginar que o País tenha consumidores munici-pais, estaduais e federais. Tem! Tem! E cada um tem o pelo de um jeito. O frigorífico tal é só um que fiscaliza; o outro é só o outro; e o outro é só o outro. E um não pode se meter no do outro de jeito nenhum. Mas eu achei que a qualidade era igual. Mas não teria que ser? Como é que pode haver? Há legislação para tudo isso.

Consórcios. É fundamental haver os consórcios! Não temos a política dos consórcios. Não temos! Fize-mos uma estrutura estreita: ou é público ou privado. O médio não se encontra. Existe o comunitário? Existe a possiblidade de se socializar esse processo e de se fazer de maneira espontânea. Temos o SUASA, bela legislação. Que dificuldade para colocar em prática! – vi o Antoninho falando ali, agora –, que dificuldade para colocar em prática! Eu tenho impressão, Caio, de que por trás disso está um mundo de prateleiras de supermercado, de rótulos, que não permitem de jeito nenhum que a empresa familiar se estruture.

E aqui eu queria entrar num detalhe que acho importantíssimo. Além do seguro agrícola... Sobre isso nós já conversamos, nós não temos seguro agrícola, temos seguro para banco. O agricultor e a agricultura que se danem, tem que se salvar é o dinheiro que o banco emprestou. Isso é o que nós temos. Mas, no caso que nós estávamos discutindo aqui agora, nós estamos falando de cadeias. E nós temos o hábito de querer fazer a discussão rasa. É uma cadeia longa ou curta? Não, uma coisa não tem nada a ver com a outra. Grandes grupos estratégicos para poder produzir em grandes volumes e exportar, é absolutamente natural que haja. Agora: “Tenho que fechar o meu moinho de trigo; não posso ter minha fábrica de queijo; não pos-so ter rótulo de vinho”; não se pode ter nada disso, quer dizer, a cadeia curta, que mantinha, inclusive, a tradição cultural alimentar das comunidades, que fixa preço como regulador.

Hoje, por exemplo, 62% de todo o mercado de bovinos estão nas mãos de oito redes de frigorífico, e quase 60% dos supermercados estão nas mãos de

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dez redes de supermercados – gôndola. Então, o con-sumidor está nas mãos de uns e o produtor, nas mãos de outros. E o resto que se dane, porque matamos as cadeias curtas. E eu vou ao BNDES e percebo que há um discurso para pobre e um Governo para rico, porque o BNDES só financia com juro muito baixo os grandes foods, os pequenos não têm as mesmas condições de financiamento.

Eu tenho a impressão de que aqui nesta Mesa nós fizemos uma política de planejamento de produ-ção. A agricultura começa na terra e termina na boca do consumidor. A agricultura não termina na roça nem na porteira, mas na boca do consumidor. Portanto, o valor agregado tem que voltar para o criador de ca-britos, para o tirador de leite. Se nós quisermos fazer isso aqui nesta sala agora, podemos montar perfeita-mente uma política agrícola. Com todo o respeito que tenho pelo Presidente José Mujica, do Uruguai – eu gosto muito dos uruguaios, nós do Rio Grande do Sul gostamos muito dos uruguaios, mas eu gosto muito mais dos brasileiros –, não permita, Caio, que o Uru-guai quebre o produtor de leite brasileiro, que é o que está ocorrendo agora. Por piedade ao Mujica, estamos quebrando os nossos produtores. Nós não podemos permitir uma coisa dessa.

Eu tenho absoluta convicção de que nós estamos no caminho certo. Parabenizo o Deputado Zé Silva pela oportunidade do debate, mas digo que os agricultores não são um amontoado de caixinhas que o Governo pode tratar como se fossem símbolos de departamen-tos. O agricultor é uno, indivisível. E a política pública tem que ser ferramenta de solução devida para ele e não para a burocracia interna dos governos.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Agra-

deço ao Deputado Alceu Moreira, sempre enfático nas suas colocações.

Em seguida, passo a palavra ao Deputado Luis Carlos Heinze.

O SR. DEPUTADO LUIS CARLOS HEINZE – Deputado Zé Silva, cumprimento V.Exa. por promover essa integração. Nós temos aqui representadas a CNA, a OCB, a Contag, a FETRAF, todas as entidades que representam os produtores. Nós temos aqui também técnicos da extensão, o Ministério da Agricultura, o Mi-nistério do Desenvolvimento Agrário. Não estou vendo ninguém do Banco Brasil. Esteve aqui? Não veio? Es-tão presentes representantes do Banco do Nordeste e o Banco da Amazônia.

Eu ouvi o Luís Sérgio falar, por exemplo, do fundo. Peço à Contag, à FETRAF, à OCB e à própria

CNA, que representa os produtores, que nos ajude. Na semana passada nós aprovamos, na Comissão

de Agricultura, projeto que cria não apenas um fundo de estiagem, mas um fundo de catástrofe, de eventos para o pequeno agricultor que está fora do Pronaf, que está fora do PROAGRO. Já existe hoje esse evento específico para o pessoal do Nordeste. Recordo-me de que eu estava relatando essa matéria, em 2003, quando foi proposta a criação desse fundo. E desde aquela época até hoje eles recebem 700 reais por mês.

O nosso projeto, primeiro, atualiza – e o próprio João Luiz Guadagnin, do MDA, concorda que assim seja – aquele valor para 1.200 reais, que é o valor de 2003 corrigido para 2011. É só uma correção. Pega-mos um indexador e corrigimos o valor. E, segundo, prevê que esse fundo seja para qualquer evento. Neste ano, por exemplo, nós temos seca no Nordeste, mas nós também temos seca em alguns Municípios do Rio Grande do Sul, em alguns Municípios de Santa Catarina e em alguns poucos do Paraná e de Santa Catarina, mas principalmente do Rio Grande do Sul. Já poderíamos ter estendido esse benefício, esses 1.200 reais, Caio, para esses produtores. Isso é mais na área do MDA. Mas esse é um fundo essencial que nós poderíamos ter.

Então, eu peço às entidades aqui representadas apoio ao Projeto de Lei nº 1.974, de 2011. O autor é o Deputado Lúcio Vieira e eu fui o Relator. Apresentei substitutivo específico sobre essa questão. O seguro é importante, o fundo é importante, porque beneficia o microprodutor que sofre com enchente em um lugar, granizo em outro, geada em outro, seca em outro, em qualquer lugar do Brasil, com recursos da União, dos Estados e dos Municípios. Faz-se essa parceria tripar-tite e se concede um benefício e não uma esmola ao agricultor: “Ah, agora o cara vem aqui buscar a bolsa não sei o quê.” Não tem nada disso. Por força de lei, o Estado que tivesse problemas recorreria ao fundo. Vamos trabalhar essa questão para que possa evoluir.

Eu vi naquele dia que o Governo era contra essa decisão. Mas, independentemente do João Guadagnin e da própria Agricultura, Caio, estaria a proposta sen-do aprovada. A Fazenda é contra. “Ah, não sei quanto é que vai custar.”

Mas é o como disse o Deputado Alceu Moreira: tem que haver uma política permanente. Houve o even-to? Onde se deve buscar os recursos? É preciso haver um fundo. E nós podemos garantir, com recursos da União, dos Estados e dos Municípios, um pouquinho de cada um, os produtos do Brasil. Se houve proble-ma em algum lugar, qualquer que seja, haverá uma pequena ajuda para o pequeno produtor que não se enquadra no Pronaf.

O Deputado Alceu Moreira fez aqui a defesa dos nossos produtores de leite com relação, especifica-

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mente, ao Uruguai – não podemos nos esquecer da Argentina e do Paraguai. O Deputado Mendes Ribeiro, nosso parceiro, hoje Ministro da Agricultura, tem bati-do muito nessa questão. Os argentinos se protegem, os uruguaios se protegem e nós, principalmente, do Sul, no caso do arroz, do trigo, da cebola e do alho, perdemos por falta de proteção do Governo brasilei-ro. A essa altura, a voz – isso é importante para os Parlamentares que aqui estão – mais forte é de São Paulo ou das indústrias. É muito melhor o Brasil ven-der petróleo, automóvel, geladeira, calçado. E o que recebe? Qual é a moeda de troca? Leite, arroz, trigo. Isso prejudica o produtor brasileiro.

Entendo que essa deve ser a posição do Governo brasileiro. Que saia desta audiência pública esse grito de descontentamento com a posição do Governo. Nós estamos discutindo aqui o financiamento da próxima safra, mas é importante essa questão da proteção da agricultura brasileira. Por aqui devemos começar, com um fundo, por exemplo, para beneficiar qualquer produtor, com a defesa do nosso produtor, porque aí o preço do leite não vai baixar, o preço do arroz não vai baixar, e ele terá melhores condições de pagar o Banco da Amazônia, o Banco do Nordeste, o Banco do Brasil, qualquer banco, porque terá preço para o seu produto. Quer dizer, aqui começa a distorção do mercado. E aqui nós estamos buscando solução para essas questões.

E, no mais, Caio, precisamos de uma política permanente para esses produtores. Eu sei que essa é a sua intenção, porque já discutimos o problema. Estamos sofrendo neste momento e temos que ser mais ousados nessa questão. Nós já discutimos isso e sei que o Caio tem essa interpretação. E vale também para o MDA. A todos que aqui representam as entida-des e os órgãos de extensão: vamos buscar a criação de um programa. Doze anos é muito tempo. Para um produtor de 100 hectares, fazer um investimento na faixa de 600, 700 mil reais é muito elevado.

É preciso o Governo brasileiro, primeiro, retirar os tributos. O produtor tem que pegar uma rede de luz que passa no corredor, puxar até o seu levante. Isso dá 500 metros, 1 quilômetro, 2 quilômetros. Quanto cus-ta a rede? Essa rede tem que ser desonerada. Baixar a rede ali, colocar transformador, ligar o motor. Tudo isso tem um custo. Vai precisar colocar um motor para puxar, os canos até chegar ao pivô, ao aspersor para irrigar a lavoura.

Esse seria um programa essencial que o Minis-tério da Agricultura e o próprio MDA poderiam propor para os nossos agricultores.

Hoje o governo do México subsidia em mais de 50% o sistema de irrigação de seus produtores, ga-

rantindo dessa forma os bancos, não só o produtor. Eu garanto os bancos que vão receber o seu dinheiro se os produtores dispuserem de um sistema de irriga-ção. Os Estados Unidos, o Chile e outros países sub-sidiam pesadamente os seus produtores. Concedem financiamento com prazo de 12 anos para pagar. Tem que haver um jeito de se desonerar esse equipamento e facilitar o pagamento. Um programa governamental nesse sentido facilitaria para os produtores.

Na instalação da Comissão que vai examinar as propostas de alteração do Código Florestal nós avança-mos, Deputado Zé Silva, na questão do licenciamento ambiental. Precisamos acertar isso. Precisamos facili-tar para os produtores. As entidades aqui representa-das, os órgãos de extensão podem nos ajudar nesse processo. O Lino é agrônomo e sabe das dificuldades existentes, no Rio Grande do Sul, por exemplo, para a FEPAM licenciar um pequeno açude. É um parto. É preciso facilitar, desatar os nós e permitir à agricultura produzir mais e progredir.

Este é o meu principal recado, Caio: vamos tra-balhar num programa específico de irrigação. Para o pequeno produtor que vai irrigar 2 hectares, 3 hec-tares, 5 hectares de pasto para a produção de leite, por exemplo, é pesado pagar 15, 20, 30 mil reais. Ele precisa de subvenção e de um prazo maior para par-ticipar desse programa.

Esse é o meu recado para os senhores.Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Agra-

deço ao Deputado Luis Carlos Heinze. Com a palavra o Secretário Caio Rocha para as

suas considerações finais. Em seguida ouviremos o Deputado Junji Abe e mais um expositor. Agradeço ao Deputado Edinho, que também participa desta au-diência pública sobre o Plano Safra.

Obrigado, Deputado.(Não identificado) – Relator-Revisor.O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Re-

lator-Revisor. Muito bem, Deputado, seja bem-vindo.O SR. CAIO TIBÉRIO DA ROCHA – Eu quero

pedir a compreensão de todos que participam desta audiência pública porque, em razão de compromisso assumido com o Ministro Mendes Ribeiro, vou retornar ao Ministério para, dentro do projeto do Plano Safra, discutirmos questão relativa à pecuária. Antes, porém, quero dizer que a nossa vontade era de já neste ano podermos ter um Plano Safra plurianual. Não adianta trabalharmos todos os anos com um plano muito curto, o plano tem que ser ajustado anualmente. Ele deveria ser plurianual.

Quanto à questão da irrigação, fizemos uma reu-nião com quem produz equipamento de irrigação no

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País. Se tivermos um programa consistente de irriga-ção, há possibilidade de reduzir o valor, só dos equi-pamentos, em 30%.

Peço que o Wilson, coordenador do Plano Safra, aqui permaneça em meu lugar, se assim permitir o Deputado Zé Silva, para que possamos colher essas manifestações tão importantes, tão ricas e, certamen-te, implementá-las no Plano Safra.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Agra-

deço mais uma vez ao Secretário Caio Rocha e registro a presença do Deputado Carlos Magno, de Rondônia.

Com a palavra o Deputado Junji Abe, Presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Segmento de Hortifrutiflorigranjeiros.

O SR. DEPUTADO JUNJI ABE – Sr. Presidente, Deputado Zé Silva, parabenizo V.Exa. pela realização deste evento, de magnitude inimaginável em termos da profunda reflexão que nós temos que fazer sobre a agricultura, que, com o devido respeito às demais atividades econômicas, é o esteio deste País.

Portanto, parabenizo V.Exa. e os demais mem-bros desta Subcomissão e saúdo as autoridades que gentilmente estão conosco dividindo essas respon-sabilidades.

Para quem não me conhece, acho importante eu me situar. Sou um pequeno agricultor originário da cida-de de Mogi das Cruzes, um polo fortíssimo de verduras, legumes, flores e plantas ornamentais. Mas já fui um grande agricultor, minha família foi uma das maiores produtoras de verduras, legumes e frutas da região.

Lembro-me de que na minha juventude, quando tudo era rudimentar, nós enviávamos diariamente para o mercado de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, cidade que não tem esse lastro e, principalmente, não tinha naquela época, não havia a tecnologia hoje existente, dois, três caminhões de repolho e batata doce, e dois caminhões para o mercado da Cantareira, posterior-mente transformado na grande CEAGESP.

E digo isso porque ao longo de décadas a agri-cultura – e aqui não importa se o pequeno produtor de leite ou de verdura, se o grande sojicultor ou ca-feicultor, todos merecem respeito, principalmente da população urbana – vem perdendo o reconhecimento da população urbana. E, lamentavelmente, ainda com pechas extremamente desairosas para certos setores da atividade agrícola.

Quando se fala no agronegócio, não sei se é por-que essa palavra adveio do agribusiness, as pessoas tacham como algo relacionado ao imperialismo ameri-cano, capitalismo de fora ou coisa parecida e acabam misturando tudo.

Ora, todos nós, seres humanos, queremos melho-rar a vida, esse é o princípio da nossa humanidade. O funcionário de qualquer empresa clama por um plano de carreira. E nós, agricultores, na verdade, também temos essa aspiração. Porém, ficamos muitas vezes nessa política paternalista, sem entender a meritocracia que reina nos seres humanos, para tachar uma parce-la grande de produtores como de agricultura familiar, como se os agricultores deste setor da agricultura fa-miliar não tivessem aspirações.

Eu fui agricultor familiar. Meu avô começou com dois hectares de terra. Neste Brasil maravilhoso, com clima, com terra, com tudo, esse meu avô, já falecido, que chegou em 1928, depois de 20 anos estava cul-tivando, ali em Mogi das Cruzes, 50 alqueires de ver-duras. Nós não podemos esquecer isso!

E o que levou à perdição? O longo período de inflação. Perdemos tudo, meu caro Presidente Zé Sil-va, e não houve uma voz do Governo para se respon-sabilizar pelos 15 anos de inflação que esmagou as nossas estruturas.

Ora, no meu tempo de jovem, nós tínhamos assis-tência técnica no Estado de São Paulo, a famosa CAT, que fazia de nós, inclusive, líderes rurais, independente de agricultores, porque vivia conosco. Perdemos toda essa capacidade.

V.Exa. se esforça, e já foi dito aqui. Oitenta e cinco por cento dos agricultores familiares, para não dizer também nós, pequenos e médios agricultores, não temos assistência técnica.

Estou falando isso do Estado de São Paulo, tido como locomotiva do País, mas que está nesta derro-cada.

Nós precisamos de renda. Para ter renda, pre-cisamos ter capital para ensinamento, temos que ter capacidade profissional. Mas nos tratam como coi-tados, só dando crédito e crédito, como se o crédito fosse uma coisa fundamental. Claro que é importan-te, porém, muito mais importante do que o crédito é o nosso aprendizado, para podermos, plantando, ter uma vida digna e ter o que nós chamamos de cres-cimento: começarmos com uma agricultura familiar e depois podermos passar para pequeno produtor, para médio produtor e um dia, quiçá, sermos como a maioria dos paranaenses e dos gaúchos, que eram pequenos, desbravaram o nosso Centro-Oeste e hoje são símbolo de toda essa pujança.

Sr. Presidente, eu estava ouvindo aqui, dentre tan-tas autoridades, e queria terminar as minhas palavras dizendo que eu, como produtor, vim a esta Casa, no ano passado, já com a ideia fixa de que, lamentavelmente, estamos divididos, como se o grande agronegócio não tivesse nada a ver com a agricultura familiar, como se

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o pequeno, o médio e o microprodutor também não tivessem nada a ver.

Lamentavelmente, não temos essa conjugação. Perdemos, inclusive, as cooperativas, enormes capa-cidades de poder, unidos, unindo os pequenos, pro-duzir bastante.

Mas queria terminar minhas palavras – e já estou passando dos limites, Sr. Presidente. O Dr. Luís Sérgio Machado pontuou bem: nós não temos nenhuma políti-ca de reconhecimento – nem vou dizer política pública – de quem quer que seja das autoridades brasileiras para estes ditos mini e pequenos produtores rurais. E me encaixo nesse...

Por isso, Sr. Presidente, ao vir aqui, sem nenhuma afronta à grande Frente Parlamentar da Agropecuária, que é um guarda-chuva para todos nós, fizemos força para criar uma frente, a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Segmento de Hortifrutiflorigranjeiros. Não há nada que ampare esse pessoal. Tanto é verdade que, enquanto o ex-Ministro Wagner Rossi estava na Agricultura, eu apresentei um plano. Posteriormente também levei para o Ministro Mendes Ribeiro.

Ora, nós temos a CEAGESP, em São Paulo, 50 anos, sucateada, não se faz nada. O Governo do Esta-do de São Paulo, em 1995, entregou aquele complexo CEAGESP com todos os armazéns gerais do Estado de São Paulo como parte da dívida do Governo Federal, que não tem condições de encarar aquilo de frente em benefício. Então, não temos assistência técnica, não temos extensão rural, não temos algo especificado em termos de crédito para esse pessoal, porque são produtos perecíveis e sazonais e não temos nenhuma base de comercialização.

Deixo registrado esse meu desabafo, Sr. Presi-dente, porque temos que mudar esse caminho para o caminho do reconhecimento, da admiração e da gratidão a esses agricultores de todos os segmentos brasileiros.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Agra-deço e cumprimento o Deputado Junji Abe. Agradeço também a presença ao Deputado Diego Andrade, da Frente Parlamentar da Cafeicultura. Fizemos grandes avanços sob sua liderança e dos companheiros da Frente Parlamentar. Estamos intercalando, ouvindo os Parlamentares e os expositores. Já são 16h50min e temos ainda cinco expositores. Vamos ter que agi-lizar um pouco.

Vou passar a palavra para Cristina Ferreira, do Banco da Amazônia.

A SRA. CRISTINA FERREIRA ALVES LOPES – Boa tarde a todos. Agradeço à Comissão a deferência de convidar o Banco da Amazônia para um evento de suma importância como esse.

Vou ser breve. Na verdade, trouxe também uma apresentação, mas acho que há uma prestação de contas do que já fizemos em termos de aplicação des-de 2008 até agora. Neste Plano Safra provavelmen-te vamos superar nossa meta de aplicação. A nossa meta para o próximo Plano Safra também já está es-tabelecida e vamos trabalhar para superá-la também. Basicamente isso está na apresentação. Posso deixar disponível para não perdermos muito tempo, já que há muitos para falar.

Nós estamos trabalhando também com as rene-gociações. A situação é a mesma. Temos lá as áreas de enchentes e enxurradas. Alguns Municípios estão com decreto reconhecido de calamidade ou de emergência. A situação é semelhante à do Nordeste. Sempre há esses eventos. Não adianta taparmos o sol com a pe-neira. Estamos prorrogando. O ano que vem vai haver novamente. Sempre vamos estar nessa prorrogação. Realmente é necessária uma medida mais perma-nente. Isso, não só quanto às prorrogações, mas às linhas de créditos emergenciais. Já tivemos uma ex-periência de linha emergencial no passado, há 2 anos, e hoje temos o resultado. Percebemos que a inadim-plência dessa linha é muito alta. Concedo um crédito para uma pessoa que perdeu quase tudo ou tudo. E aí como vai ser? Reconstruir não acontece em 1 ou 2 anos. Às vezes, demora mais tempo do que isso. Isso gera inadimplência.

Eu queria falar sobre alguns entraves que encon-tramos na concessão do crédito. No nível patronal, na Amazônia, temos um problema sério porque estamos no bioma Amazônia. Para esse bioma exige-se CCIR e licença ambiental. Não somos contra, mas há que se ter maior agilidade nesse processo. O processo de liberação das licenças, o processo de liberação do CCIR. Havíamos, nas nossas reuniões, das quais par-ticipo no Ministério da Agricultura, perguntaram-me por que caiu a aplicação do FNO na agricultura da Região Amazônica. Caiu por causa dessas questões, em que entravam, realmente, o crédito.

O Deputado Junji Abe e o Deputado Luís Sérgio falaram muito bem sobre os pontos que sempre abor-damos em nossas discussões: pequeno e miniprodutor. Imaginem o “pronafiano” que atingiu o limite da renda! Ele não pode mais ser “pronafiano”! E aí? Ele vai ficar sem nenhuma política que o ampare.

Esse é um caso sério. Já há agricultores que estão nesse patamar, que não estão mais enquadra-dos como agricultores familiares, cresceram. Graças a Deus cresceram! Cresceram e são punidos porque não há mais uma política que os ampare. Isso é muito sério! É preciso urgentemente analisar isso. Não são

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poucos, Deputados, mas muitas pessoas que estavam nessa situação e mais os que cresceram.

Outro entrave que ninguém falou, aqui, ainda, é sobre o Pronaf A. Só no Plano Safra deixamos de aplicar em torno de 80 milhões de reais – isso em um levantamento bem básico –, na Região Amazônica, porque não tivemos a DAP para o Pronaf A. Então, não foi emitida DAP para esses agricultores em área de assentamento. Assim, não podemos atendê-los. Isso é regra. Não podemos atender esse agricultor que não apresenta DAP, principalmente no que se refere ao Pronaf A – uma DAP para cada operação.

O que sugiro nesse caso? Eu acho que é preciso rever as premissas para o entendimento ao “pronafia-no” do grupo A.

Há uma lei que obriga os bancos que operam com os fundos a aplicarem no Pronaf A. Por outro lado, temos uma instituição que não tem condições operacionais de emitir o documento que faz com que o agricultor tenha possibilidade de receber esse crédito do Pronaf A. Então, há um contrassenso que precisa ser revisto.

Quanto às alterações do Plano Safra, estamos revendo em conjunto com todas as instituições ban-cárias. O Secretário Laudemir já se referiu a isso. Es-tamos trabalhando em conjunto. Isso é muito bom. Mas devem ser agregadas algumas sugestões daqui. Basicamente é isso.

No Banco da Amazônia, temos uma experiência ainda piloto com o Pronaf B na metodologia de Micro-crédito Produtivo Orientado, que se chama Amazônia Florescer Rural. Temos aqui a grata satisfação de rece-ber toda orientação do Banco do Nordeste nesse pro-cesso. Precisamos crescer nesse programa. Estamos trabalhando para isso. Por enquanto, vamos trabalhar com o Pronaf B para nos solidificarmos nessa linha.

Era isso o que eu teria a dizer. Resumidamente, temos essas sugestões para fazer. Agradeço a todos e fico à disposição.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Agra-deço à Cristina, do BASA. Cumprimento-a pela exposi-ção. Antes de ouvir o Deputado Carlos Magno, vamos ouvir mais um dos expositores.

Concedo a palavra ao Sr. Gregory Honczar, re-presentante da OCB, para fazer sua exposição.

O SR. GREGORY HONCZAR – Obrigado, De-putado. Saúdo V.Exa., Sr. Presidente, os demais mem-bros da Mesa e demais Deputados presentes. Eu, representando o sistema cooperativista, fico muito satisfeito, neste primeiro momento, pelo diálogo real-mente franco com o Ministério. Reconhecemos também esse esforço do Ministério da Agricultura – por parte do Secretário, por parte do Wilson –, do Ministério do Desenvolvimento Agrário – por parte do Adelmir, do

Marco Leite, assessor especial do Ministro – nesse envolvimento de construção de uma ferramenta, ou de várias ferramentas específicas que sejam próprias e que tenham efeitos reais tanto para o pequeno, quanto para o médio e grande agricultor.

A participação do cooperativismo, ressalto, é fundamental. Vejo isso também, Cristina, como uma alternativa para aqueles pequenos produtores que vão crescendo naturalmente. A organização em cooperati-vas pode solucionar parcial ou completamente algumas questões sentidas. Sabemos que cooperativa muitas vezes é uma estrutura empreendedora com finalidade social que muitas vezes é a única alternativa para o agricultor ganhar escala, comercializar, agregar valor a seus produtos. Entendemos que esse é o caminho natural, e apostamos nisso.

Dito isso, ressalto que a ONU estabeleceu 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas. Consegui-mos também adicionar essa percepção da importância da estrutura não só no Brasil como no mundo todo.

Ao ler uma revista do segmento, observei que há países em que, majoritariamente, a atividade lo-cal ou grande parte de atividade econômica, e não só agropecuária, é realizada por cooperativas. Vemos determinadas cidades da Espanha, vemos na região do Reino Unido também que o cooperativismo é muito forte. Aqui, no Brasil, não é diferente.

Para vermos como o cooperativismo se insere nisso, gosto de citar um dado que recentemente re-cuperamos do censo agropecuário. Por volta de 50%, um pouco menos, 48%, da produção dos principais grãos, dos principais produtos brasileiros, incluindo leite, passam por algum cidadão cooperativado. Isso demonstra o grande escopo da cooperativa no am-biente real nacional.

Sigo adiante, para economizar um pouco do tem-po.

Várias coisas ditas que seriam abordadas nesta nossa participação já foram ditas tanto pelo Secretário Caio, quanto pelo Secretário Laudemir, fruto um pou-co desse processo de construção. Vou para nossas preocupações um pouco mais objetivas, um pouco mais macro do escopo geral. A primeira que posso citar seria com relação à taxa de juros praticada para o crédito rural, que hoje está em 6,75. Percebemos um movimento geral da economia da taxa geral de juros da economia. Entendemos que este é um fator de preocupação, que a taxa para o crédito rural deve cair. Há uma tabela interessante aqui que diz mais ou menos sobre a equalização do Governo, que já che-gou a praticamente 15%, em 2003, e hoje, atualmente, está na faixa de 2,75% ao ano. O setor é privilegiado, de certa forma no mundo inteiro. No Brasil não pode

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ser diferente. Devemos ter competitividade. Como dito pela Elisângela, temos que colocar, além da questão da segurança alimentar, todos esses fatores na equação.

Esse é o primeiro ponto importante.O segundo ponto, com relação à agricultura do

plano do MAPA propriamente, é quanto à locação de recursos. Não podemos ter retrocessos. Entendemos que há dificuldade, o recurso é sempre escasso, mas não pode haver um retrocesso, redução de recursos. Os recursos têm de ser garantidos pelo menos na mes-ma faixa, ou então para acompanhar o crescimento do setor real da economia.

Hoje pela manhã, estávamos com o represen-tante do cooperativismo do Paraná, que disse que em 3 anos consecutivos as cooperativas agropecuárias mantiveram seu número – não cresceu o número de cooperativas –, mas cresceu substancialmente o nú-mero de cooperados, principalmente o ingresso das cooperativas em torno de 20% ao ano.

São coisas que num primeiro momento assus-tam, mas chamam a atenção. É preciso acabar com esse mito de que cooperativa é coisa de grandes. Pelo menos no escopo da OCB, as cooperativas registra-das não são grandes. Setenta e dois por cento dos agricultores estão enquadrados como agricultores fa-miliares. Vemos grandes marcas e vemos que, atrás de uma Aurora, por exemplo, o foco principal são os pequenos produtores que estão lá. A maioria delas tem a DAP jurídica. Então, tem esse enquadramento como pequeno e como agricultor familiar, sim.

Continuando na questão do seguro rural, já ti-vemos uma audiência e já comentamos sobre isso. Estamos aqui com o diretor da área do Ministério. Te-mos que pelo menos garantir o mesmo montante de recursos, Deputado, principalmente no seguro rural que depende da cultura do seguro, da sensibilidade do produtor. Muitos deles encaram isso como um custo adicional, mas, na verdade, isso é uma proteção. Aquela pessoa que se vê envolvida e contrata o seguro rural por um período mais alongado, no momento em que não pode por restrição de orçamento e encontra um sinistro, sente-se afrontada e não retorna para esse mercado. Então, pelo menos temos que garantir no-vamente o mesmo patamar de recursos, é claro que com o ajuste da política.

Com relação à agricultura familiar propriamente, há um fenômeno muito interessante no cooperativismo. A questão da fidelidade é muito forte, e o estabeleci-mento da DAP jurídica, com aqueles parâmetros hoje vigentes, de 70% dos cooperados ou associados serem “pronafianos” é um parâmetro que, do nosso ponto de vista, precisa ser melhorado.

Uma cooperativa ou uma associação em que 65% das famílias vinculadas são “pronafianas” não teria di-reito a participar dos programas e das questões afetas ao MDA. Ocorre que muitas vezes essas famílias que individualmente estão enquadradas na agricultura fa-miliar preferem, então, não ir sozinhas e ficar junto do grupo da cooperativa e sem esse aproveitamento das políticas voltadas para esse grupo específico.

Então, para nós, é muito importante que se fle-xibilize um pouco a questão da DAP jurídica, mesmo que se crie um critério de proporcionalidade. Deve haver alternativas. Estamos dispostos a conversar e a contribuir nesse processo, para que, então, as pes-soas sejam afetas.

É claro que qualquer flexibilização tem um poten-cial – e nós entendemos isso – do aumento do recur-so necessário para o atendimento. Mas isso deve ser avaliado de forma mais ampla, para não corrermos o risco de cometer qualquer tipo de injustiça.

Esses são os principais pontos que eu queria ci-tar. Quero mais uma vez agradecer ao Deputado e aos Ministérios. O fórum de discussão para nós é sempre importante, porque entendemos que muitas vezes uma decisão unilateral por parte do Executivo não gera o efeito esperado. Então, estamos sempre abertos para discutir, construir e passar essa sensibilidade de cons-trução de flexibilidade das políticas públicas.

Obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Agra-

deço ao Gregory, representando a OCB. Solicito a todos os expositores que, se possível,

deixem com a nossa assessoria o material escrito, para disponibilizarmos depois para o preparo do documento a ser encaminhado ao Governo e também disponibili-zar a toda a sociedade que tiver interesse.

Antes de passar para os últimos expositores, concedo a palavra ao Deputado Carlos Magno, de Rondônia, que foi Secretário de Estado da Agricultora e é profundo conhecedor do assunto.

O SR. DEPUTADO CARLOS MAGNO – Eu gos-taria de parabenizar o Deputado Zé Silva. Tenho ouvido V.Exa. falar que a Comissão de Agricultura é a que mais conta com a presença de expositores nas audiências públicas. Isso é necessário porque, num país com po-lítica agrícola definida, sempre há essas adversidades, como aqui colocado pelo Deputado Junji Abe.

Quanto à exposição da Cristina – eu sou da região norte de Rondônia –, quero dizer que o BASA tem o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte –, um agente financeiro de acesso muitas vezes complicado devido a uma série de dificuldades que enfrentamos no Norte – o Nordeste também tem seus problemas. Assim é no País todo, porque as adversidades existem.

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Se quiséssemos estocar toda a nossa produção, não conseguiríamos, por não termos infraestrutura para estocar nem 50%, principalmente na área de grãos. Nossa malha viária é precária e o custo do transporte desses produtos é altíssimo. Tudo isso termina, inclusive o débito de preservação ambiental, em cima dos nos-sos produtores. A questão do trabalho escravo sempre está ligada ao produtor, apesar das demandas na área urbana. Os próprios CEASAS, espaços criados para que os produtores organizados tivessem a oportunidade de ofertar seu produto, hoje estão sendo ocupados por intermediários. Os CEASAS brasileiros viraram balcão de negócios sem a participação do produtor.

Vejo com muita tristeza – e está aqui o Secretário de Política Agrícola do MAPA – essa questão da agri-cultura empresarial, do médio e do pequeno produtor. O pequeno não pode virar grande. Se virar, dificulta o acesso. A DAP para o pequeno não é a mesma do médio, se crescer em razão do benefício.

Se se pegar na origem da distribuição da terra, se foi com um projeto de assentamento e sua esposa, com muita dificuldade, resolve fazer o Segundo Grau e, depois, um concurso numa Prefeitura para dar aula no assentamento, esse produtor já não tem mais o perfil da reforma agrária e, portanto, terá que devolver a sua parcela de terra para dar a oportunidade a um produtor do perfil da reforma agrária, que tem que ser pobre e analfabeto.

Essa é a realidade brasileira com relação ao nosso produtor rural. E nós ficamos nessa luta interna de que fulano representa a agricultura empresarial, o agronegócio, outro representa, porque o próprio Go-verno divide dessa maneira. O MAPA precisa dizer o que fazer e estar presente nas suas ações e atitudes. Infelizmente, o MAPA tem sido ocupado por Ministros que muito pouco conhecem a agricultura brasileira. Acho que é preciso ter uma preocupação maior com esse Ministério. Fica parecendo que é o MAPA, atra-vés da Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária, que cuida da segurança alimentar, da vigilância, de outras coisas mais, como grande interlocutor, junta-mente com o MDIC, da comercialização dos produtos da agricultura empresarial. E nós ficamos, a agricultura familiar, o pequeno produtor ligados ao Ministério de Desenvolvimento Agrário, através da Secretaria Nacio-nal de Agricultura Familiar, divididos, dentro do próprio Governo – o que é agricultor, do que o Brasil precisa.

Enfrenta dificuldades o produtor que deveria co-nhecer o atalho para chegar lá no banco e pegar o seu crédito e fazer da sua propriedade uma alternati-va digna de vida para a sua família. Não é o acontece com o Banco do Brasil, na Região Norte, com o próprio BASA, que, por incrível que pareça, como em todos

os órgãos federais – e eu sou da base do Governo –, faltam funcionários para atender à demanda que existe. Porque ela diz aqui para não assumir o débito ao banco, mas eu estou dizendo aqui, e é verdade: não só as dificuldades da DAP, do CCIR, que criaram agora outra alternativa, agora é o Terra Legal, para fa-cilitar, mas é mais burocracia, porque vai voltar lá para o Incra, que historicamente fez a reforma agrária, fez os projetos de colonização, e hoje não faz mais. Mas na hora em que enfrentar os problemas cartoriais, vai voltar para o órgão de origem para resolver o proble-ma da posse da terra.

Então, tudo isso nos leva a essa dificuldade. Eu lamento muito, porque sou da área. Essa questão da assistência técnica, Deputado Zé Silva, todo mundo está cuidando e todo mundo está reclamando. É como a FUNAI: perguntem a 100% dos índios o que eles acham da FUNAI, que é um órgão que foi criado para cuidar do índio; 95% dos índios dizem que deveria acabar. E assim está a assistência técnica, porque essa questão da DAP está ligada diretamente à disponibilidade de assistência técnica e extensão rural, dentro dos pro-jetos de assentamento, que agora que o Ministro do MDA não vai mais aditivar os contratos que demoraram não sei quanto tempo para serem assinados, porque entende que tem de fazer novas chamadas públicas. Isso significa o seguinte: por mais um ano, aquele produtor, que está lá no fundo sendo assentado, sim-plesmente com o compromisso cumprido do Governo, assentar o produtor, mas deixar ele pobre, analfabeto, lá nos confins de cada Estado, onde esses projetos de assentamento estão instalados.

Então, lamentavelmente, vamos continuar com a presença de diversos colaboradores em manifestar individualmente as suas peculiaridades regionais, as suas dificuldades regionais. Vamos continuar tendo aqui no Congresso Nacional a representatividade do produtor brasileiro, não interessando em que tamanho ele esteja enquadrado. Mas não se deixa de – e aqui é a Casa de Leis – buscar essas discussões e buscar alternativas para que possamos ter dias melhores. E o nosso produtor está precisando disso. Já chega de pagar a conta sempre que vem o débito.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Agra-deço ao Deputado Carlos Magno, que sempre fala com muita profundidade. Eu queria aproveitar, sempre nos intervalos aqui, para apresentar algumas propostas, que vão ficar registradas. No próximo ano, esta Comissão realizará essa audiência pública no mês de abril ou de maio. Foi o primeiro requerimento que entrou na Casa, infelizmente não chegamos a um acordo, e estamos realizando esta audiência pública basicamente uma ou duas semanas antes do lançamento Plano Safra.

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Ressalto aos Parlamentares que estiveram aqui fazermos uma indicação que, se os três Ministros não vierem, inclusive o da Fazenda, não vamos realizar audiência pública. Essa é uma condição. Fica regis-trada a proposta.

O SR. DEPUTADO CARLOS MAGNO – Ques-tão de ordem. Até para sermos educados, vamos fazer primeiro um convite.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Não, vai haver o convite.

O SR. DEPUTADO CARLOS MAGNO – Se não der, vamos tentar convocar.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Exa-to. Mas será um convite com mais ênfase.

Em seguida, passo ao Deputado Diego Andrade, para as suas considerações. Depois, eu sei que está esvaziando, teremos só mais três expositores e vamos encerrar, porque se iniciou também a Ordem do Dia. Vamos ver se encerramos até as 17h40min.

O SR. DEPUTADO DIEGO ANDRADE – Quero cumprimentar os presentes e o autor do requerimento, Deputado Zé Silva, meu conterrâneo. Acompanhamos o trabalho brilhante do Deputado Zé Silva lá no Gover-no do Estado, à frente da Emater, e agora o faz aqui na Câmara, ao nosso lado, lutando pelo agronegócio.

Eu gostaria de reforçar a consideração do Depu-tado Junji Abe e também do Deputado Carlos Magno. Não pude acompanhar todas as palestras, mas quero dizer que é importante pensar na transição.

Os programas para os pequenos são importantes. Realmente isso tem dado condição, em várias esferas no nosso País, de crescimento e distribuição de renda. Mas nós temos de pensar nessa transição, porque o pequeno se transforma em médio e se transforma em grande. Aí vem o problema desde o Bolsa Família, um grande projeto que apoiamos, mas temos de pensar na transição.

É preciso olhar isso com certa urgência, para não incentivarmos o brasileiro a ser sempre pequeno. O brasileiro precisa ser grande. Nós temos de investir em pesquisa, nós temos de fortalecer os diversos se-tores, principalmente o setor do agronegócio.

Em relação à cafeicultura, à disponibilização de recursos para os cafeicultores, eu gostaria de abordar dois pontos. O primeiro, relativo àqueles cafeicultores que têm problemas de crédito e que receberam cré-dito lá atrás, sem uma preparação adequada. Con-ceder crédito a uma pessoa que está despreparada pode fazê-la embolar-se. Isso aconteceu com o crédito consignado em empresa e aconteceu também com muitos cafeicultores. Precisamos ter uma saída para esses cafeicultores.

Foi publicada a Lei nº 11.775, que possibilitava os cafeicultores a saírem da dívida ativa, que é um juro impossível de pagar; ele é tratado como devedor de tributo. Precisamos trabalhar, Deputado Zé Silva, a reorganização desse processo e cobrar do Governo que publique novamente essa Lei nº 11.775, mas dan-do condição efetiva ao cafeicultor pagar, designando parcelas anuais. Porque aí seria arrecadação do Go-verno, um recurso que hoje ele não está recebendo, e colocaria o cafeicultor em condições de buscar recurso.

Hoje, muitos não têm condição, porque vão buscar recursos e estão com esse problema de crédito, que já é histórico. Dizem que vários Deputados que presidiram a Frente do Café defenderam isso. Tínhamos que dar um fim a isso, de uma vez por todas, mas principalmente incentivando os produtores como um todo, não só os cafeicultores. Se o leite está num preço adequado, o produtor dá conta de honrar os seus compromissos; se o nosso café está sendo valorizado, nós queremos que os produtos sejam valorizados.

Concordo com a exposição do Deputado Junji Abe acerca do problema da CEAGESP. Ela está num local adequado para os produtores, que deveria ser adequado e não é – falta área para ampliação – e trazer, Deputado Zé Silva, para a nossa CEASA lá de Minas Gerais.

Hoje a CEASA vive uma situação um pouco di-ferente da CEAGESP, porque possui área para am-pliação, possui projeto e nós estamos juntos, vários Deputados da bancada de Minas Gerais, lutando pela ampliação da CEASA.

E quero convidá-lo para defender essa bandeira também, a fim de que os nossos produtores de hor-tifrutigranjeiros e de flores possam ali ter força para vender e comercializar os seus produtos num local mais adequado.

Então, eu queria parabenizá-lo pelo requerimen-to e dizer, em relação à nossa posição, que é muito importante a republicação da Lei 11.775 e também um compromisso maior do Ministério da Agricultura em relação aos prazos de liberação de recursos. Isso também é muito importante. Não adianta liberar os recursos no prazo errado, porque aí o cafeicultor já vendeu num prazo que não deveria, já concretizou os seus prejuízos. Nós precisamos ter muita atenção nos prazos de liberação dos recursos.

Vejo quem está ocupando as pastas do Ministé-rio. Ocupou uma pasta importante o Robério, que hoje está na OIC e disse que me parece que falta um pouco de compromisso do pessoal do jurídico do Ministério, dos concursados.

Dizem que correm para o recurso chegar, o FUN-CAFÉ ser aprovado no prazo certo e ser disponibiliza-

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28108 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

do. Isso, às vezes, para num burocrata que não tem compromisso com os prazos. O recurso sai com o juro adequado, mas no prazo errado e não atende ninguém. Vira o outro ano e é a mesma coisa.

Então, pedimos que se tenha uma atenção nes-se sentido e que responsabilizemos as pessoas que não tiverem esse compromisso. Estamos falando de um setor importantíssimo para o País, que está sus-tentando a balança comercial e, no caso do café, um setor que gera quase 6 milhões de empregos.

Portanto, precisamos de responsabilidade e agili-dade na liberação desse recurso e conseguir dar con-dições a esses que estão endividados adequarem-se e pagarem as suas dívidas

Era isso o que eu queria ponderar. Parabenizo V.Exa. pelo requerimento, Deputado

Zé Silva.O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Agra-

deço ao Deputado Diego Andrade por ter registrado aqui as considerações importantes e fundamentais.

Em seguida, passo a palavra ao companheiro Lino Geraldo Vargas Moura, da Federação das Asso-ciações e Sindicatos de Extensionistas Rurais do Brasil.

O SR. LINO GERALDO VARGAS MOURA – Boa tarde a todas e a todos os que heroicamente perma-necem aqui. Cumprimento o Deputado Zé Silva pela iniciativa e, em nome dele, os demais membros da Mesa, todos os presentes.

A Faser, que é uma Federação que congrega tra-balhadores da extensão rural de todo o Brasil, sente-se neste momento – e tenho certeza de que os compa-nheiros da extensão rural concordam comigo – contem-plada na medida em que o tema “Assistência Técnica e Extensão Rural” foi bastante central nesta audiência pública. Falou-se muito sobre o tema.

Sabe-se que é bastante complicado traçar polí-ticas públicas num país com a dimensão continental do Brasil. O Pronaf é considerado uma das mais im-portantes políticas de financiamento, um dos melhores programas do mundo, mas precisa ser aperfeiçoado.

Antes de apresentar algumas propostas ou su-gestões, quero citar algumas questões preocupantes. Muitos agricultores familiares, e outros também, não têm acesso às políticas públicas. Então, criam-se muitas políticas públicas a que os agricultores não têm aces-so, por desconhecimento, dificuldade de comprovação da renda, inadimplência, não enquadramento na DAP. Só dos agricultores familiares, mais de 2 milhões de famílias não têm assistência técnica no País e, dessa forma, não chegam sequer a tomar conhecimento de muitas dessas políticas. Isso resulta em sobra de re-cursos do Plano Safra da Agricultura Familiar.

Um dado interessante é o de que em 2004/2005 o Pronaf representava 17,72% do total do Plano Safra. Em 2011/2012, que foi o último, baixou para 12,99%. Não é por acaso que está baixando a participação, mas porque os agricultores não estão conseguindo tomar, devido a todos estes fatores: desconhecimen-to, inadimplência, não enquadramento, e por aí afora.

Outra questão importante é que, em função da falta de assistência técnica, muito recurso está se transformando em dor de cabeça para os agricultores, porque veem a dívida, começam a se preocupar de-mais, não mais conseguem produzir, o que vira uma bola de neve. Tudo isso tem a ver com a falta de as-sistência técnica.

Outra questão preocupante é o financiamento de risco. Foi falado também bastante sobre a questão da irrigação. Nos países mais desenvolvidos, onde a agricultura já está mais consolidada, não se admite plantar em zona de risco sem zoneamento e sem irri-gação. Isso é fundamental, Deputado Zé Silva, e tem de ser levado aos nossos governantes, a Câmara tem de tratar disso com seriedade. Então, onde houver risco de falta de chuva, ou não se financia, ou se financia o sistema com irrigação, e guarda-se água, como disse o Deputado Alceu Moreira.

Vamos a algumas sugestões, para não espichar muito, até porque muito já foi dito. Uma delas é exigir assistência técnica em todos os financiamentos, espe-cialmente naqueles de investimento. Isso é fundamental. Também é importante a ampliação dos recursos para a assistência técnica fazer a capacitação de agricultores e agricultoras. Então é necessário mais recursos para universalizar, pois, até hoje, só metade dos agricultores familiares recebem assistência técnica.

Outra questão, que já foi bastante levantada, e não vou deter-me nisso, é aprimorar a DAP. Existem muitos problemas. Deixei uma apresentação com todo o detalhamento e não vou me envolver muito. Mas há uma questão importante que está sendo tratada como uma preocupação, de que a representante do Banco da Amazônia falou, assim como o Deputado Luiz Carlos, que é incluir nos financiamentos o licenciamento am-biental e a regularização de áreas. Isso é fundamental, porque hoje é muito caro. Está cheio de picaretas ga-nhando dinheiro em cima dos agricultores, cobrando o que os agricultores não podem pagar. Então, como eles não conseguem licenciar a agroindústria, os açu-des, o próprio plantio de floresta, a burocracia é muito grande, os prazos são muito longos para a liberação. A Resolução 237 do CONAMA dá prazos longos demais para os órgãos ambientais licenciarem, o que acaba entravando a operação.

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 07 28109

Não tem cabimento ser necessário, para um processo de irrigação, licença prévia, licença de ins-talação e licença de operação. Depois de instalado, só para ligar o botão, tem de haver outra licença, que pode levar 6 meses para ser liberada. É um absurdo! Essas coisas têm de ser tratadas aqui. Irrigação tem de ter uma licença só, porque, depois de instalada, é só ligar, mas isso leva 6 meses. Então é um problema. A pessoa compra o equipamento, não pode usá-lo e fica perdendo. Mas vou caminhar para a conclusão.

Quanto às demandas dos produtores, tem de haver uma alteração em relação a financiar bens ajus-tados de interesse do produtor. Hoje, o modelo de fi-nanciamento onde trator e utilitários só podem ter até sete anos não dá condição de acesso ao pequeno pro-dutor. Ele não tem condição e vai endividar-se demais para acessar um bem novo. Então, tem de se adequar.

Tenho um trabalho com pescadores que querem um equipamento para puxar a rede na beira do mar. Não se deve colocar uma Hilux para puxar rede e, depois, enferrujar tudo. Então, tem de se financiar um bem que se ajuste à necessidade do agricultor, e a assistência técnica junto com as representações dos agricultores pode fazer isso muito bem.

Também tem de haver financiamento de recurso para a regularização fundiária de áreas de posse. Hoje, o usucapião é um processo relativamente caro, e os agricultores não conseguem fazer. Financiar pesqui-sa para estímulo à agroecologia e a tecnologias que permitam utilizar medidas mitigadoras de eventos cli-máticos, que já foi dito por várias pessoas; reduzir a burocracia; a aquisição de bens de pequeno custo tem de ser com pagamento direto do produtor; e também deve haver um tratamento especial para públicos es-peciais, particularmente a juventude.

Vou apenas apresentar um dado que o IBGE divulgou de que há 1,1 milhão de adolescentes anal-fabetos no Brasil, dos quais mais de 1 milhão vive no campo. Quer dizer, há 1,1 milhão de analfabetos jovens no Brasil, e mais de 1 milhão está no campo. Quase todos estão no campo, então precisa haver capacita-ção. Alguém falou também sobre fazer financiamentos diferenciados. Propomos que se financie infraestrutura de comunicação para permitir a inclusão digital dos jovens do meio rural, para capacitá-los.

A última proposta vem da preocupação com um público bem diferenciado de que ninguém falou: o pes-soal próximo às áreas de amortecimento de unidades de conservação e reservas ambientais. Tem de haver uma política relacionada à sustentabilidade, porque esse pessoal não pode usar agrotóxicos, não pode usar determinados tipos de sementes, não pode usar um monte de coisas e está lá morrendo à míngua, virando

favelado rural, porque teve a sorte ou o azar de sua terra estar na beira de uma unidade de conservação. Então tem de haver um crédito para essa gente ou é preciso pagar-lhes pelos serviços ambientais.

Deputado Zé Silva, a Faser agradece o convite. Tive de dar uma atropelada, mas queremos divulgar es-sas e outras várias propostas que relacionamos ouvindo os colegas extensionistas de todo o Brasil. Estamos muito satisfeitos com o fato de que estão apontando a assistência técnica como um remédio para resolver o problema da agricultura, para fazer chegarem aos agricultores as políticas públicas tanto da pesquisa como políticas de Governo, políticas compensatórias. Que cheguem aos agricultores e não fiquem simples-mente no discurso. Que não se transformem em tosa de porco, como se diz no Rio Grande do Sul, que é muito grito e pouca lã.

Agradeço aos Deputados e os parabenizo pela iniciativa. Espero que continuemos debatendo nos pró-ximos anos o Plano Safra, com antecedência, para que a ele sejam incorporadas as opiniões da sociedade.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Agra-

deço ao Lino. Sabemos do grande conteúdo desse ma-terial e solicitamos que ele seja disponibilizado para nossa assessoria.

A extensão rural, Guilherme, foi tão bem deman-dada, que o senhor ficou como último expositor, pois é melhor as pessoas falarem da importância da extensão rural – a própria Presidenta Dilma disse da sua ob-sessão pelo tema no encerramento do Grito da Terra.

Passo a palavra agora ao Joaci, penúltimo expo-sitor, para trazer as sugestões da CNA, que também são fundamentais.

O SR. JOACI MEDEIROS – Boa tarde, quase boa noite. Primeiramente, Deputado Zé Silva, quero parabe-nizá-lo pela sua iniciativa e da Câmara dos Deputados no sentido de discutir o Plano Safra 2012/2013 antes de seu lançamento. É uma inovação no processo, por isso, parabenizo V.Exa., esperando que os próximos sejam assim também. Aliás, a sugestão é que tenha um pouco mais de antecedência. Então, em nome de V.Exa., cumprimento os demais palestrantes, exposi-tores e Parlamentares.

Acho que temos de focar bem a questão do pla-nejamento, seja ele para o Plano Safra da agricultura familiar, que é destinado aos mini e pequenos produ-tores, seja para os médios e grandes. Então o plane-jamento deve estar contido, sem sombra de dúvida, nesses dois instrumentos da política agrícola, que são o Plano Safra da Agricultura Familiar e o Plano Agrícola e Pecuário do Ministério da Agricultura.

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28110 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

Outra coisa. Quanto ao fato de ser um planeja-mento plurianual, conforme mencionado pelo Ministério da Agricultura, com o qual fazemos coro, o ideal é que o plano seja feito para vários anos. Quatro anos, pode coincidir com o PPA. Mas acho que isso é fundamental, para não termos de ficar sempre apagando incêndio e o produtor ficar toda vez nessa situação, com as in-seguranças do sistema, seja ele de crédito, seja das demais políticas.

Além disso tudo, focar a renda é fundamental. A renda do produtor deve ser posta em primeiro lugar, porque, sem essa questão da renda, mais à frente não há nada, o processo fica muito atrapalhado. Então, mi-nha primeira sugestão é um planejamento plurianual com foco na renda do produtor, com garantia de renda.

A assistência técnica é fundamental. Isso é in-discutível. Corroboramos essa ideia, mas, apesar de outros expositores já terem mencionado, nosso amigo vai falar um pouco melhor a respeito.

Outra proposta nossa é a redução das taxas de juros, o que já está sinalizado vai acontecer. O Brasil avançou nessa questão, está melhorando e pode me-lhorar muito mais. A título de exemplificação, quando o Pronaf foi criado, em 1996, a taxa de juros era de 16% ao ano; hoje é de, no máximo, 4,5%. Então as taxas no Pronaf foram reduzidas em 4 vezes. E nós focamos essa questão da redução das taxas de juros que, acho, é um pilar importante nessa discussão.

Outro tópico em que serei bem objetivo refere-se a simplificar e desburocratizar o acesso ao crédito rural, independentemente do porte do produtor, porque, às vezes, as políticas focam, beneficiam e desburocrati-zam o Pronaf, mas acho que se deve desburocratizar todos, independentemente do porte. Vimos um pouco a questão da estiagem. Então acho que se deve desbu-rocratizar o acesso ao crédito independentemente do porte do produtor, seja ele pequeno, médio ou grande.

Deram uma pincelada na questão do fortaleci-mento das cadeias produtivas, consideradas prioritá-rias. Precisa-se fazer um diagnóstico com relação às cadeias produtivas. O CNPq fez isso, nas décadas de 80 e 90, mas depois isso foi esquecido. Então acho que se deve fortalecer esse diagnóstico das cadeias produtivas e, aí, sim, atuar de forma planejada.

Quanto à questão da seca, a CNA mobilizou as federações. Discutimos o assunto e propusemos al-guns itens, dos quais quero expor basicamente dois. Há mais, mas, em função do tempo...

O pessoal do MDA falou da criação da linha es-pecial para o Semiárido, que consideramos importante. Mas é muito pouco. A ampliação foi de 10 mil reais para 12 mil reais. Consideramos 2 mil reais a mais muito pouco. Ficamos felizes com o que disse o Secretário

Laudemir, que vão focar o Semiárido. Como nordestino, acho isso muito positivo, pois muitas vezes o Semiárido é esquecido. Ficamos muito gratos com essa explana-ção. Mas acho pouco essa linha especial. Precisamos criar uma linha permanente de financiamento aos pro-dutores rurais, independentemente de porte, para a estiagem e para a enchente nas áreas de atuação da SUDAM e da SUDENE. Essa linha permanente deve estar à disposição quando houver estiagem e enchente. Quando elas acontecerem, já estará disponível, não será preciso criar mais nada. Isso vai muito focado no planejamento que mencionei inicialmente.

Outro tópico com relação à seca é essa ques-tão da implantação no cerrado, nos Estados do Piauí, Maranhão e oeste da Bahia, de três armazéns de es-toques reguladores da CONAB para milho e soja. Isso reduz significativamente o frete para esses Estados. É uma medida estruturante e importantíssima em caso de seca, quando rapidamente os armazéns já estarão disponíveis. Muita gente se beneficia com a seca, e a questão do frete é um problema. Então a implantação desses armazéns poderia minimizar essa questão.

Essas são as medidas gerais. Vou tratar agora especificamente do Pronaf.

O Pronaf é o Programa Nacional de Fortalecimen-to da Agricultura Familiar, que foi criado em 1996. De 1996 para cá, ele vem se aperfeiçoando, vem incluindo novos beneficiários, e os juros vêm caindo. Então é um programa muito positivo, muito bom. Mas está aconte-cendo o seguinte. A representante do BASA não teve oportunidade de falar, mas o número de contratos do Pronaf está caindo muito, o que é preocupante.

Dentro do Pronaf, a título de exemplo, temos de-finidos quatro grupos: grupo A; grupo AC; grupo B; e grupo V. Os grupos A e AC são de assentados; o grupo B é de microprodutores, aqueles produtores que estão em início de carreira; e o grupo V é daquele produtor que tem uma renda maior. Se olharmos os números do próprio MDA, esse grupo V representa em torno de 80% do volume de recursos captados, porque seus integran-tes estão adimplentes. Já recebi informação do Banco do Brasil, que o pessoal do próprio BASA confirmou, de que a situação do grupo A é bem preocupante. A inadimplência do grupo A vem prejudicando, inclusive, os outros financiamentos, porque trava o financiamento no Município, dependendo da inadimplência.

E o sistema da CNA está autorizado pelo próprio Governo a emitir declaração de aptidão ao Pronaf. En-tão, a CNA trabalha com o agricultor familiar? Trabalha, parte dela, desde que haja enquadramento, de acor-do com o Manual de Crédito Rural. Para os senhores terem ideia, o grupo V representa no Pronaf apenas 10%. Não é o maior número, mas é quem sustenta,

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na verdade, o Pronaf. Tenho esses números. O tempo é curto para explanar, mas estou à disposição para debatê-los.

Uma proposta nossa é a questão do limite de aumento para enquadramento no Pronaf. Hoje, o limi-te com rebate, que é aquele desconto, é de 110 mil. Nossa proposta é aumentar para 360 mil. Por quê? Já foi feito nos Fundos Constitucionais, então, já está valendo para todos os Fundos Constitucionais. Tre-zentos e sessenta mil é o limite para enquadramento do miniprodutor. Ele tem esse limite. No Pronaf ainda continuam os 110 mil. Precisamos evoluir. E isso vai favorecer que mais produtores tenham acesso a ju-ros mais baratos – o grande diferencial do Pronaf é a questão dos juros – e, com isso, mais produtores serão beneficiados.

Eu não sei se todos sabem, mas no Pronaf há agricultor familiar com empregado permanente. Isso consta na norma do Banco Central. São permitidos, sim, até dois. Então, são permitidos, hoje, até dois empregados permanentes. Muitos não sabem dessa informação.

Uma proposta da CNA é justamente permitir que mais trabalhadores sejam contratados, ou seja, formalizando emprego, desde que esse número não ultrapasse o de membros da família, ou seja, se uma família tem cinco membros na unidade familiar, pode-ria contratar até quantos? Até quatro. E assim suces-sivamente. Mas lá não é permitido isso. São até dois.

Com relação ao PRONAMP – para finalizar, De-putado, é lógico que o tempo é muito curto para expor-mos essas questões –, uma única sugestão: igualar as taxas de juros do PRONAMP aos valores do Pronaf, quando o objetivo for a aquisição de máquinas. O que acontece? Quando você vai a uma loja de automóvel, não se sabe se você é pobre, da classe média ou rico. Os juros são aqueles ali. Se eu comprar uma máquina ali, há juros diferenciados. Acho isso um contrassenso.

Era isso o que tinha a expor. Fico à disposição.O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Agra-

deço ao senhor e o parabenizo pela riqueza das infor-mações. Solicito que estejam disponíveis para nossa assessoria também.

Concederei a palavra ao último expositor. Os úl-timos sempre serão os primeiros, não é, Guilherme? Agradeço à Asbraer, que está presente em 5.300 Mu-nicípios. Foi extremamente bem, muito prestigiada, aqui, a extensão rural.

Agradeço ao Presidente da Emater do Distrito Federal, que está representando o Presidente Júlio Zoé e o Diretor Hector, nesta audiência pública, que trata do Plano Safra, a presença.

O SR. JOSÉ GUILHERME TOLLSTADIUS LEAL – Boa tarde a todas e a todos. Eu acho que o deba-te foi bastante rico, Deputado Zé Silva. Mais uma vez – todos fizeram essa ressalva –, parabenizo-o pela iniciativa de discutir o assunto antes da formulação. Realmente se discutia sempre depois, ficava para o ano seguinte e acabava caindo no esquecimento. Foi muito boa essa iniciativa da Comissão de Agricultura, que está de parabéns.

Vou tentar ser bastante objetivo devido ao horário. Vou trabalhar duas questões: sugestões e assistência técnica e extensão rural, que foi comentada.

Em relação às sugestões, ao Pronaf – depois eu falo do PRONAMP, das outras linhas do RO –, já foi fa-lado bastante sobre o enquadramento. Mas realmente um ponto que tem de ser resolvido é a queda do número de beneficiários. Além de parte do endividamento, da regularização fundiária, em que se chega a um limite e não se consegue avançar na regularização fundiária, chega-se ao limite de garantia de uma série de pro-dutores, na movimentação que se tem na agricultura, faz-se necessária uma revisão no enquadramento.

Como tudo já foi bastante abordado, quero res-saltar a questão da renda, principalmente fora da pro-priedade, especialmente para o Pronaf B. Um agricultor que por acaso seja um assalariado, com 600 e poucos reais, salário mínimo, ele não se enquadra mais no Pronaf B, não se enquadra mais no Pronaf C. Ele vai para o D, se tiver uma renda acima de 16 e poucos mil reais. Se ele tiver só 5 mil reais na propriedade, ele não se enquadra. Então, está no limbo. Acredito que essa questão tem de ser corrigida. Assim como o limite superior para o enquadramento do rebate, achamos que é momento de fazer algum reajuste.

Um ponto que temos de abordar principalmente para os Municípios que têm um peso grande de re-gião metropolitana, ou seja, de cidades, que têm uma área rural forte, são os quatro módulos fiscais. Muitas vezes, é limitante para o enquadramento no Pronaf. É difícil mexermos na formulação dos módulos fiscais, mas o MDA pode mexer no número e acertar isso com esses Municípios.

Então verificamos uma exclusão de beneficiá-rios do Pronaf, em função da limitação diária. Esse é um ponto que nós também entendemos que deve ser revisto.

Uma questão importante é a do crédito para os assentamentos de reforma agrária. Fazer assentamento de reforma agrária e garantir crédito sem garantir assis-tência técnica, como tem sido o histórico que nós temos, é quase um crime, Deputado Zé Silva. Existe toda uma luta dos movimentos das pessoas para acesso à terra; quando conseguem acesso à terra, elas tem um sonho,

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mas existe toda uma necessidade de capacitação, de orientação técnica, de trabalhar numa organização. Enquanto não se garante assistência técnica – e não pode ser pontual, por 1 ano, e depois terminar, não –, e extensão rural permanentes, continuamos com os problemas que temos hoje nos assentamentos de refor-ma agrária. Volta-se lá depois de 10 anos e se observa pouca evolução, alta inadimplência. E, quando volta a assistência técnica, ela fica cuidando mais de resolver a questão de endividamento do que essas questões. Então acho que tem que ser realmente uma decisão política. Não faz sentido continuar da forma que está ocorrendo hoje.

Ainda em relação à agricultura familiar, uma ques-tão também tem que ser trabalhada – acredito que não dê tempo de colocar nesse Plano Safra em função da complexidade – é o fundo de aval. Nós temos várias áreas no Brasil – o próprio Distrito Federal é um exem-plo – com problemas de regularização fundiária. Os agricultores têm problemas no limite de garantia para continuar tendo acesso ao crédito. E as soluções de aval, como o fundo de aval, têm que ser implementa-das, nem que seja com um limite pequeno no primeiro momento. Temos que avançar nesse ponto para ga-rantir o crédito.

Em relação ao crédito para as cooperativas, é importantíssimo também trabalhar, principalmente nas cooperativas já estabelecidas e consolidadas, uma solução mais adequada para a questão de capital de giro. Se queremos realmente garantir a renda, garantir o crescimento das cooperativas, a questão do capital de giro em alguns pontos tem sido limitante.

Vou voltar agora à questão da assistência técnica e extensão rural, de que se falou bastante. Entendemos, e a Asbraer e as empresas defendem, que a consolida-ção da assistência técnica permanente é fundamental para que possamos ter um avanço na implementação das políticas públicas – hoje estamos tratando do cré-dito, mas há uma série de políticas públicas – e, aí sim, trabalhar numa visão de desenvolvimento rural.

Nós temos que corrigir essa situação. Hoje, Depu-tado – o senhor sabe muito bem, visto que tem militado, estudado bastante e atuado fortemente –, o arcabouço institucional do Governo Federal não é mais suficiente para garantir os anseios colocados aqui em termos de universalização da assistência técnica.

Como é que nós podemos ter uma Política Na-cional de Assistência Técnica sem garantia de recurso federal, com os Estados arcando com praticamente todo o custo? Como é que podemos imaginar política nacional sem recurso atrelado e sem o arcabouço de coordenação forte?

Acho que chegou o momento de dar essa virada, para que possamos realmente estruturar um sistema governamental e não governamental que possa aten-der de forma definitiva e permanente os agricultores. O Deputado Junji falou em 85%. Na verdade, são 50%. É um número ruim. É bom para os 50% que estão sendo atendidos, e é muito ruim para os 50% que não estão sendo atendidos. Nós temos que avançar.

O Luís Sérgio, do BNB, falou da ausência da as-sistência técnica e comentou a questão da metodologia. Eu queria só discordar: metodologia – eu tenho certeza – existe e nós temos, mas realmente a estruturação do sistema para atender o Brasil todo é um desafio que tem que ser perseguido, Deputado.

Em relação ao PRONAMP, quero parabenizar o MAPA por ter trabalhado nessa lacuna – viu, Wilson? –, mas 0,5% de diferença é muito pouco ainda. Se aumentou a capacitação, eram os clientes que já es-tavam no RO, e há um diferencialzinho do PRONAMP. Então acho que precisamos pensar realmente em um escalonamento mais próximo, para que haja uma si-tuação, inclusive, mais atrativa para o médio produtor.

Já foi mencionada a questão dos juros, a re-dução geral, baixou a Selic... Vão continuar com a mesma taxa? Acredito que não. Uma questão que eu acho importante é que o Pronaf tem o crédito rotativo para o custeio. Por que o PRONAMP não pode ter um crédito rotativo? Será que precisa passar toda a bu-rocracia, todo ano, produtor de soja, milho e tal? Se é uma coisa que funciona bem no Pronaf, acredito que o Ministério da Agricultura poderia verificar a inclusão no PRONAMP.

A desburocratização já foi mencionada. Principal-mente os créditos, as linhas que são trabalhadas com recursos oriundos do BNDES, é difícil aplicar, viu? En-tão, o ABC é muito bonito, todo o mundo quer aplicar, mas o Lino, que é extensionista, sabe que, lá na ponta, para fazer rodar, não é fácil, não. E eu sei que essa é a dificuldade, lançar os planos, os programas, e fazer descer até a ponta de uma forma azeitada. É difícil, mas cabe ao Ministério uma atuação forte nessa linha.

Por último, eu queria só levantar a preocupação em relação à questão ambiental. Eu sei que ainda vai haver um debate, Deputado, nesta Casa, quanto à questão, mas a lei foi sancionada com veto, e existe a MP. Está valendo. Se nós não pensarmos em uma solução ou em algum encaminhamento parcial, nós poderemos ter problema nessa safra, porque os ban-cos vão ser instados a cumprir o que está valendo, e, em alguns Estados, dependendo da atuação do Ministério Público, dependendo do entendimento das agências da Superintendência, dos agentes financei-ros, o crédito pode parar. Não há uma solução mágica

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para isso. Mas é um alerta, precisamos pensar nisso. Senão, nessa safra, vamos ter problema, apesar de já existir o arcabouço legal, porque um arcabouço legal que foi tão discutido e que ainda está sujeito a algumas alterações, para ser internalizado e aplicado, não é de uma hora para a outra.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Quero

agradecer ao representante do Presidente da Asbraer.Quero mais uma vez reforçar que esta Casa

aprovou, no ano passado, a indicação da criação do Sistema Brasileiro de Assistência Técnica e Extensão Rural, que já está nas mãos do Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário, e a nossa expectativa é de que esse sistema seja criado com a entidade nacional de coordenação, com o fundo nacional, e os Estados e os Municípios possam aderir, criando os fundos es-taduais e municipais. Temos a convicção, Presidente Guilherme, de que, sem isso, efetivamente, não teremos sucesso na erradicação da pobreza, da desigualdade. Principalmente, há um ponto que eu quero destacar. Nós temos hoje, nos diversos Ministérios e nos órgãos do Governo Federal, mais de 4 bilhões de reais. Como, para assistir uma família, custa mil reais, daria, então, para universalizar. E, na verdade, estamos assistindo metade. Então, significa que falta gestão e otimização dos recursos.

Para encerrar, eu quero passar a palavra ao Dr. Wilson, para rapidamente fazer as suas considerações finais, aqui representando o Secretário de Política Agrícola. Em seguida, nós encerraremos, e encami-nharemos toda essa documentação para o Ministério da Agricultura e também para o Ministério do Desen-volvimento Agrário.

Com a palavra o Dr. Wilson.O SR. WILSON VAZ DE ARAÚJO – Obrigado,

Deputado Zé Silva. Agradeço a todos os que perma-neceram aqui até este horário. Eu sei que muitos têm compromissos ainda e que os sacrificaram para con-tinuar aqui. Cumprimento o Guilherme, amigo meu de Ministério e também da extensão – embora em perío-dos diferentes –, ao colega da CNA e a todos os que estão por aqui.

Eu gostei de o senhor enfatizar que talvez tente viabilizar, em anos vindouros, que a audiência públi-ca se realize um pouco mais cedo, porque, de fato, nós estamos no limite para fechar este Plano Safra. Eu costumo anotar muitas coisas, e não foi diferente desta vez. Então, se acharmos espaço, ainda, para conseguir viabilizar algo do que está aqui – se já não estiver contemplado, porque é possível que muita coisa já esteja –, vamos fazer o possível para tentar incor-porar ao Plano Safra.

Algumas questões aqui preocuparam-me bas-tante, como, por exemplo, esse limite do Pronaf com o PRONAMP. Eu digo isso porque participo deles desde a criação. O Pronaf foi criado na esfera do Ministério da Agricultura, em 1995-1996, e o PRONAMP, antigo PROGER, foi criado antes do Pronaf, 1 ano antes. O Pronaf evoluiu, e o PRONAMP foi ficando. Estivemos patinando com ele, com o PROGER, até que no ano passado o convertemos no PRONAMP. Conseguimos carimbar recursos das exigibilidades bancárias para ele. Hoje, 10% das exigibilidades bancárias são dire-cionadas ao médio produtor. Mas costumo dizer, e pode ser que alguns não gostem de ouvir, que em relação a outros segmentos da agricultura o Pronaf está blin-dado, vou usar esta expressão, seja do ponto de vista do acesso ao crédito, seja do ponto de vista do rebate dos mecanismos de aquisição, de preços, de PGPAF, de seguros, de seguro-renda, enfim. Então, há isso.

Agora, preocupo-me quando V.Sa. diz que 80% dos recursos do Pronaf estão saindo para 10% dos produtores. Penso que está passando da hora de fa-zermos uma reflexão, uma avaliação do desempenho qualitativo do Pronaf, e não só do Pronaf, mas também de outros programas que nós temos no âmbito da agri-cultura empresarial. Alguém citou muito bem, e vários Parlamentares que passaram aqui nesta sala disseram, que, primeiro, não deveriam existir duas agriculturas. Existem produtores mais capitalizados e outros menos capitalizados, e a intenção de criar um programa era a de que aqueles que estivessem assistidos por esse programa – lá na origem era isto – viessem a crescer, e para isso haveria eficiência e assistência técnica. De fato, acho que houve um processo de esvaziamento e não se conseguiu recompor isso, desde a extinção da EMBRATER. Poucas Emater estaduais sobrevivem, com certo grau de capitalização, mas esse é um vácuo que reconhecidamente existe no processo.

Qual é o limite? No Pronaf, por exemplo, é a ques-tão de rebates de renda para fins de enquadramento. Existe uma forma de rebate no âmbito do Pronaf, e existe uma forma de rebate no âmbito do PRONAMP; quer dizer, não se explica isso para ninguém, não dá para nos convencermos de que existem sistemas de rebates diferentes. O ideal seria que aquele produtor que hoje é do Pronaf evoluísse e chegasse ao PRO-NAMP, e se existe rebate por produtividade deveria ser o mesmo rebate. Portanto, é uma questão que deve ser verificada.

Outra preocupação diz respeito aos 2 milhões de produtores da área rural que poderiam estar sen-do beneficiados pelo Pronaf mas não estão sendo. Parece-me que pode estar havendo uma inversão de

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28114 Terça-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

prioridades, alguma dificuldade, não sei. Enfim, esses são alguns pontos que eu queria levantar.

Do ponto de vista do PRONAMP, também nos incomoda o fato de que 0,5% de diferencial de taxa de juros para os demais agricultores não seja razão para o indivíduo tomar menos crédito, vamos dizer assim, porque lá o grande pode pegar até R$/650 mil, mas por 0,5% ele só pode pegar R$/400 mil; então, ele não vai deixar de pegar R$/650 mil por uma dife-rença de 0,5%. O que nós gostaríamos de ter seriam condições no PRONAMP que fossem suficientes para motivar alguém a evoluir no âmbito do Pronaf e depois vir para o PRONAMP.

Gostei muito da observação do Deputado Jun-ji Abe. É uma atividade que me incomoda, e que me incomodou como extensionista, por ver muito pouca presença do Estado entre esses segmentos. E olhem que no Distrito Federal existe praticamente um corpo a corpo entre os produtores rurais; dada a proximidade dos escritórios e das propriedades, há um mapeamento praticamente completo; mas, de certo modo, ele fala com certa razão, pois se não estiverem cooperativados as dificuldades serão ainda maiores para esses hor-tigranjeiros, para esse pessoal, e estamos buscando uma forma de melhorar o atendimento a eles.

O acesso ao crédito hoje é uma dificuldade, por-que, saiu do Pronaf, para todos os demais créditos o Governo não assume risco. O risco é do agente finan-ceiro, e é claro que, a depender do risco da operação, o agente financeiro vai fazer todas as análises de risco antes da concessão de crédito. É esse o complicador. Hoje talvez nem seja a oferta de recursos o problema, mas o acesso a esse crédito, e essa é uma das ques-tões que temos de superar.

Enfim, aquelas prioridades que estão estabeleci-das pelo Ministro Mendes e, por tabela, pelo Secretário Caio Silva e por nós todos são no sentido de uma po-lítica mais regionalizada. O Programa ABC veio para ficar. É o programa mais caro que temos para o Esta-do, para a sociedade, no âmbito do Governo Federal, o da agricultura empresarial, o mais caro, eu digo, em termos financeiros e econômicos, mas é claro que os resultados de médio e longo prazo são bastante po-sitivos. Mas para cada R$/1,00 emprestado no ABC, podem estar certos de que o Tesouro equaliza alguma coisa em torno da metade. No ano retrasado, o primeiro ano do PRONAMP, foram R$/2 bilhões de alocação de recursos, e o comprometimento do Tesouro por con-ta desses R$/2 bilhões, se o total fosse emprestado, seria de R$/963 milhões. Então, não é um programa barato, para negociar a cada ano não é fácil, mas é um

programa que veio para ficar, e vamos brigar por ele. Para o médio agricultor o que pudermos incorporar de positivo vamos incorporar, seja via taxa de juros, seja via PROAGRO, seja via seguro. Estamos realmente motivados para melhorar essas condições. E há o preço mínimo também. Evoluímos dentro do possível.

Quanto ao seguro, temos um problema que o senhor acompanha muito bem, em relação aos con-tingenciamentos sucessivos que têm acontecido. Isso dificulta a acessibilidade e a consolidação do instru-mento. E esta Casa tem-nos ajudado muito. Este é um aspecto que não podemos deixar sair de cena: garantir que os recursos do seguro não sejam contingenciados, e também garantir os recursos para apoiar o processo de comercialização.

Enfim, nós não desconhecemos grande parte das propostas apresentadas aqui, e estamos abertos para viabilizá-las. Não é preciso ser necessariamente agora, porque o nosso tempo já está bastante curto, mas podemos seguir conversando e viabilizando o que for possível. A disposição existe, e quem nos conhece sabe que as portas estão sempre abertas. Enfim, es-tamos aqui para somar.

Obrigado.O SR. ANTONINHO ROVARIS – Apenas um re-

gistro; é o seguinte: tem-se de rever a Portaria SAF nº 105, que define a questão da inadimplência. Quando 15% dos tomadores ficam inadimplentes, ninguém mais pega crédito. Tem-se de punir quem é devedor, e não um Município inteiro, ou todos os clientes de uma agência inteira.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Bom registro. Sabemos que quando chegam a 15% a inadim-plência os Municípios não podem receber o crédito.

Agradeço mais uma vez a todos a presença. Agra-deço a Renata, da imprensa, à Casa, à assessoria da Comissão de Agricultura, a todos os expositores, à as-sessoria dos Ministérios, a Guilherme, representando a Asbraer, ao Dr. Wilson, representando o Ministério da Agricultura, a Antoninho, a Joaci e a todos os se-nhores. Muito obrigado, e um grande abraço.

Vou encerrar a presente reunião. Antes, porém, convoco os Srs. Deputados para participarem da reu-nião ordinária deliberativa amanhã, quarta-feira, às 10 horas, no Plenário 6.

Está encerrada a presente reunião.

SEÇÃO II

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MESA DIRETORA

Presidente:

MARCO MAIA - PT - RS

1º Vice-Presidente:

ROSE DE FREITAS - PMDB - ES

2º Vice-Presidente:

EDUARDO DA FONTE - PP - PE

1º Secretário:

EDUARDO GOMES - PSDB - TO

2º Secretário:

JORGE TADEU MUDALEN - DEM - SP

3º Secretário:

INOCÊNCIO OLIVEIRA - PR - PE

4º Secretário:

JÚLIO DELGADO - PSB - MG

1º Suplente de Secretário:

GERALDO RESENDE - PMDB - MS

2º Suplente de Secretário:

MANATO - PDT - ES

3º Suplente de Secretário:

CARLOS EDUARDO CADOCA - PSC - PE

4º Suplente de Secretário:

SÉRGIO MORAES - PTB - RS

LÍDERES E VICE-LÍDERES

Liderança do Governo

Líder: ARLINDO CHINAGLIA

Vice-Líderes:

Osmar Serraglio, Luciano Castro, Alex Canziani, José Guimarães,

Waldir Maranhão, Hugo Leal, Rebecca Garcia e Henrique

Fontana.

Liderança da Minoria

Líder: ANTONIO CARLOS MENDES THAME

Vice-Líderes:

Nilson Leitão (1º Vice), Felipe Maia, Arnaldo Jordy, Antonio

Imbassahy, Luiz Fernando Machado e Fernando Francischini.

PT

Líder: JILMAR TATTO

Vice-Líderes:

Janete Rocha Pietá, Beto Faro, Valmir Assunção, Márcio Macêdo,

Dalva Figueiredo, Sibá Machado, Luiz Couto, Bohn Gass, Décio

Lima, Amauri Teixeira, Fernando Ferro, Francisco Praciano,

Geraldo Simões, Iriny Lopes, Luiz Alberto, Paulo Teixeira,

Vanderlei Siraque, Paulo Ferreira, Zezéu Ribeiro, Padre João,

Weliton Prado e Afonso Florence.

PMDB

Líder: HENRIQUE EDUARDO ALVES

Vice-Líderes:

Marcelo Castro (1º Vice), Teresa Surita, Antônio Andrade,

Benjamin Maranhão (Licenciado), Darcísio Perondi, Edinho

Araújo, Edinho Bez, Eduardo Cunha, Genecias Noronha, Mauro

Benevides, Renan Filho, Marllos Sampaio, Lucio Vieira Lima,

Francisco Escórcio, Gabriel Chalita, Fabio Trad, Eliseu Padilha,

Sandro Mabel, Arthur Oliveira Maia e Edio Lopes.

PSDB

Líder: BRUNO ARAÚJO

Vice-Líderes:

Cesar Colnago (1º Vice), Domingos Sávio, Duarte Nogueira,

Nelson Marchezan Junior, Otavio Leite, Vaz de Lima, Wandenkolk

Gonçalves, Luiz Nishimori, Ricardo Tripoli, Rui Palmeira

(Licenciado), Vanderlei Macris, Reinaldo Azambuja, Rogério

Marinho e Carlos Sampaio.

PSD

Líder: GUILHERME CAMPOS

Vice-Líderes:

Fábio Faria (1º Vice), Eduardo Sciarra, Geraldo Thadeu, Arolde

de Oliveira, Carlos Souza, Homero Pereira, Moreira Mendes,

Danrlei de Deus Hinterholz, Armando Vergílio, Edson Pimenta,

Onofre Santo Agostini e Francisco Araújo.

Bloco PR, PTdoB, PRP, PHS, PTC, PSL, PRTB

Líder: LINCOLN PORTELA

Vice-Líderes:

Giacobo (1º Vice), Anthony Garotinho, João Carlos Bacelar,

Laercio Oliveira, Ronaldo Fonseca, Gorete Pereira, Bernardo

Santana de Vasconcellos, Maurício Quintella Lessa, Wellington

Roberto, Francisco Floriano, Milton Monti e Wellington Fagundes.

PP

Líder: ARTHUR LIRA

Vice-Líderes:

Jerônimo Goergen (1º Vice), Cida Borghetti, Luis Carlos Heinze,

Sandes Júnior, Toninho Pinheiro, Renato Molling, Beto Mansur,

Esperidião Amin, Paulo Maluf e Simão Sessim.

PSB

Líder: GIVALDO CARIMBÃO

Vice-Líderes:

Glauber Braga (1º Vice), Laurez Moreira, Jonas Donizette, Paulo

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Foletto, Janete Capiberibe, Luiz Noé, Antonio Balhmann e

Romário.

DEM

Líder: ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO

Vice-Líderes:

Pauderney Avelino (1º Vice), Abelardo Lupion, Claudio Cajado,

Mendonça Filho, Onyx Lorenzoni, Ronaldo Caiado, Rodrigo Maia,

Alexandre Leite, Vitor Penido, Professora Dorinha Seabra

Rezende e Mendonça Prado.

PDT

Líder: ANDRÉ FIGUEIREDO

Vice-Líderes:

Ângelo Agnolin (1º Vice), Wolney Queiroz, Miro Teixeira, Sueli

Vidigal, Paulo Rubem Santiago, Félix Mendonça Júnior e

Salvador Zimbaldi.

PTB

Líder: JOVAIR ARANTES

Vice-Líderes:

Arnon Bezerra (1º Vice), Arnaldo Faria de Sá, Sabino Castelo

Branco, Josué Bengtson, Antonio Brito e Walney Rocha.

Bloco PV, PPS

Líder: RUBENS BUENO

Vice-Líderes:

Sarney Filho (1º Vice), Arnaldo Jardim, Sandro Alex, Carmen

Zanotto, Rosane Ferreira, Antônio Roberto e Roberto de Lucena.

PSC

Líder: ANDRE MOURA

Vice-Líderes:

Pastor Marco Feliciano (1º Vice), Carlos Eduardo Cadoca,

Leonardo Gadelha e Filipe Pereira.

PCdoB

Líder: LUCIANA SANTOS

Vice-Líderes:

Osmar Júnior, Chico Lopes, Jandira Feghali e Daniel Almeida.

PRB

Líder: ANTONIO BULHÕES

Vice-Líderes:

Otoniel Lima (1º Vice), Jhonatan de Jesus e Acelino Popó.

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PSOL

Líder: CHICO ALENCAR

Vice-Líderes:

Ivan Valente.

PEN

Repr.:

PMN

Repr.: JAQUELINE RORIZ

Líderes de Partidos que participam de Bloco Parlamentar

PR

Líder: LINCOLN PORTELA

PV

Líder: SARNEY FILHO

PPS

Líder: RUBENS BUENO

PTdoB

Repr.: ROSINHA DA ADEFAL

PRP

Repr.: JÂNIO NATAL

PSL

Repr.: DR. GRILO

PHS

Repr.: JOSÉ HUMBERTO

PRTB

Repr.: AUREO

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DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

Roraima

Berinho Bantim - PSDB

Edio Lopes - PMDB

Francisco Araújo - PSD

Jhonatan de Jesus - PRB

Luciano Castro - PR

Paulo Cesar Quartiero - DEM

Raul Lima - PSD

Teresa Surita - PMDB

Amapá

Dalva Figueiredo - PT

Davi Alcolumbre - DEM

Evandro Milhomen - PCdoB

Fátima Pelaes - PMDB

Janete Capiberibe - PSB

Luiz Carlos - PSDB

Sebastião Bala Rocha - PDT

Vinicius Gurgel - PR

Pará

Arnaldo Jordy - PPS

Asdrubal Bentes - PMDB

Beto Faro - PT

Cláudio Puty - PT

Dudimar Paxiuba - PSDB

Elcione Barbalho - PMDB

Giovanni Queiroz - PDT

José Priante - PMDB

Josué Bengtson - PTB

Lira Maia - DEM

Lúcio Vale - PR

Miriquinho Batista - PT

Valry Morais - PRP

Wandenkolk Gonçalves - PSDB

Wladimir Costa - PMDB

Zé Geraldo - PT

Zequinha Marinho - PSC

Amazonas

Átila Lins - PSD

Carlos Souza - PSD

Francisco Praciano - PT

Henrique Oliveira - PR

Pauderney Avelino - DEM

Rebecca Garcia - PP

Sabino Castelo Branco - PTB

Silas Câmara - PSD

Rondônia

Carlos Magno - PP

Marcos Rogério - PDT

Marinha Raupp - PMDB

Mauro Nazif - PSB

Moreira Mendes - PSD

Natan Donadon - PMDB

Nilton Capixaba - PTB

Padre Ton - PT

Acre

Antônia Lúcia - PSC

Flaviano Melo - PMDB

Gladson Cameli - PP

Henrique Afonso - PV

Marcio Bittar - PSDB

Perpétua Almeida - PCdoB

Sibá Machado - PT

Taumaturgo Lima - PT

Tocantins

Ângelo Agnolin - PDT

César Halum - PSD

Eduardo Gomes - PSDB

Irajá Abreu - PSD

Júnior Coimbra - PMDB

Laurez Moreira - PSB

Lázaro Botelho - PP

Professora Dorinha Seabra Rezende - DEM

Maranhão

Carlos Brandão - PSDB

Costa Ferreira - PSC

Davi Alves Silva Júnior - PR

Domingos Dutra - PT

Francisco Escórcio - PMDB

Hélio Santos - PSD

Lourival Mendes - PTdoB

Nice Lobão - PSD

Paulo Marinho Junior - PMDB

Pedro Novais - PMDB

Professor Setimo - PMDB

Ribamar Alves - PSB

Ricardo Archer - PMDB

Sarney Filho - PV

Telma Pinheiro - PSDB

Waldir Maranhão - PP

Weverton Rocha - PDT

Zé Vieira - PR

Ceará

André Figueiredo - PDT

Aníbal Gomes - PMDB

Antonio Balhmann - PSB

Ariosto Holanda - PSB

Arnon Bezerra - PTB

Artur Bruno - PT

Chico Lopes - PCdoB

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Danilo Forte - PMDB

Domingos Neto - PSB

Edson Silva - PSB

Eudes Xavier - PT

Genecias Noronha - PMDB

Gorete Pereira - PR

João Ananias - PCdoB

José Airton - PT

José Guimarães - PT

José Linhares - PP

Manoel Salviano - PSD

Mauro Benevides - PMDB

Raimundão - PMDB

Raimundo Gomes de Matos - PSDB

Vicente Arruda - PR

Piauí

Assis Carvalho - PT

Hugo Napoleão - PSD

Iracema Portella - PP

Jesus Rodrigues - PT

Júlio Cesar - PSD

Marcelo Castro - PMDB

Marllos Sampaio - PMDB

Nazareno Fonteles - PT

Osmar Júnior - PCdoB

Paes Landim - PTB

Rio Grande do Norte

Fábio Faria - PSD

Fátima Bezerra - PT

Felipe Maia - DEM

Henrique Eduardo Alves - PMDB

João Maia - PR

Paulo Wagner - PV

Rogério Marinho - PSDB

Sandra Rosado - PSB

Paraíba

Armando Abílio - PTB

Damião Feliciano - PDT

Efraim Filho - DEM

Hugo Motta - PMDB

Leonardo Gadelha - PSC

Luiz Couto - PT

Major Fábio - DEM

Manoel Junior - PMDB

Nilda Gondim - PMDB

Ruy Carneiro - PSDB

Wellington Roberto - PR

Wilson Filho - PMDB

Pernambuco

Anderson Ferreira - PR

Augusto Coutinho - DEM

Bruno Araújo - PSDB

Carlos Eduardo Cadoca - PSC

Eduardo da Fonte - PP

Fernando Coelho Filho - PSB

Fernando Ferro - PT

Gonzaga Patriota - PSB

Inocêncio Oliveira - PR

João Paulo Lima - PT

Jorge Corte Real - PTB

José Augusto Maia - PTB

José Chaves - PTB

Luciana Santos - PCdoB

Mendonça Filho - DEM

Pastor Eurico - PSB

Paulo Rubem Santiago - PDT

Pedro Eugênio - PT

Raul Henry - PMDB

Roberto Teixeira - PP

Sergio Guerra - PSDB

Severino Ninho - PSB

Silvio Costa - PTB

Vilalba - PRB

Wolney Queiroz - PDT

Alagoas

Arthur Lira - PP

Celia Rocha - PTB

Givaldo Carimbão - PSB

João Caldas - PEN

João Lyra - PSD

Joaquim Beltrão - PMDB

Maurício Quintella Lessa - PR

Renan Filho - PMDB

Rosinha da Adefal - PTdoB

Sergipe

Almeida Lima - PPS

Andre Moura - PSC

Heleno Silva - PRB

Laercio Oliveira - PR

Márcio Macêdo - PT

Mendonça Prado - DEM

Rogério Carvalho - PT

Valadares Filho - PSB

Bahia

Acelino Popó - PRB

Afonso Florence - PT

Alice Portugal - PCdoB

Amauri Teixeira - PT

Antonio Brito - PTB

Antonio Carlos Magalhães Neto - DEM

Antonio Imbassahy - PSDB

Arthur Oliveira Maia - PMDB

Claudio Cajado - DEM

Daniel Almeida - PCdoB

Edson Pimenta - PSD

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Emiliano José - PT

Erivelton Santana - PSC

Fábio Souto - DEM

Félix Mendonça Júnior - PDT

Fernando Torres - PSD

Geraldo Simões - PT

Jânio Natal - PRP

João Carlos Bacelar - PR

João Leão - PP

José Carlos Araújo - PSD

José Nunes - PSD

José Rocha - PR

Josias Gomes - PT

Jutahy Junior - PSDB

Lucio Vieira Lima - PMDB

Luiz Alberto - PT

Luiz Argôlo - PP

Márcio Marinho - PRB

Mário Negromonte - PP

Maurício Trindade - PR

Oziel Oliveira - PDT

Paulo Magalhães - PSD

Roberto Britto - PP

Sérgio Barradas Carneiro - PT

Sérgio Brito - PSD

Valmir Assunção - PT

Waldenor Pereira - PT

Zezéu Ribeiro - PT

Minas Gerais

Ademir Camilo - PSD

Aelton Freitas - PR

Antônio Andrade - PMDB

Antônio Roberto - PV

Aracely de Paula - PR

Bernardo Santana de Vasconcellos - PR

Bonifácio de Andrada - PSDB

Carlaile Pedrosa - PSDB

Diego Andrade - PSD

Dimas Fabiano - PP

Domingos Sávio - PSDB

Dr. Grilo - PSL

Eduardo Azeredo - PSDB

Eduardo Barbosa - PSDB

Eros Biondini - PTB

Fábio Ramalho - PV

Gabriel Guimarães - PT

George Hilton - PRB

Geraldo Thadeu - PSD

Gilmar Machado - PT

Jaime Martins - PR

Jairo Ataíde - DEM

Jô Moraes - PCdoB

João Bittar - DEM

João Magalhães - PMDB

José Humberto - PHS

Júlio Delgado - PSB

Lael Varella - DEM

Leonardo Monteiro - PT

Leonardo Quintão - PMDB

Lincoln Portela - PR

Luis Tibé - PTdoB

Luiz Fernando Faria - PP

Márcio Reinaldo Moreira - PP

Marcos Montes - PSD

Marcus Pestana - PSDB

Mauro Lopes - PMDB

Miguel Corrêa - PT

Newton Cardoso - PMDB

Odair Cunha - PT

Padre João - PT

Paulo Abi-ackel - PSDB

Paulo Piau - PMDB

Reginaldo Lopes - PT

Renzo Braz - PP

Rodrigo de Castro - PSDB

Saraiva Felipe - PMDB

Stefano Aguiar - PSC

Toninho Pinheiro - PP

Vitor Penido - DEM

Walter Tosta - PSD

Weliton Prado - PT

Zé Silva - PDT

Espírito Santo

Camilo Cola - PMDB

Cesar Colnago - PSDB

Dr. Jorge Silva - PDT

Iriny Lopes - PT

Lauriete - PSC

Lelo Coimbra - PMDB

Manato - PDT

Paulo Foletto - PSB

Rose de Freitas - PMDB

Sueli Vidigal - PDT

Rio de Janeiro

Adrian - PMDB

Alessandro Molon - PT

Alexandre Cardoso - PSB

Alexandre Santos - PMDB

Alfredo Sirkis - PV

Andreia Zito - PSDB

Anthony Garotinho - PR

Arolde de Oliveira - PSD

Aureo - PRTB

Benedita da Silva - PT

Chico Alencar - PSOL

Chico D'angelo - PT

Dr. Adilson Soares - PR

Dr. Aluizio - PV

Dr. Dilson Drumond - PDT

Dr. Paulo César - PSD

Edson Ezequiel - PMDB

Edson Santos - PT

Eduardo Cunha - PMDB

Felipe Bornier - PSD

Filipe Pereira - PSC

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Francisco Floriano - PR

Glauber Braga - PSB

Hugo Leal - PSC

Jair Bolsonaro - PP

Jandira Feghali - PCdoB

Jean Wyllys - PSOL

Leonardo Picciani - PMDB

Liliam Sá - PSD

Luiz Sérgio - PT

Marcelo Matos - PDT

Miro Teixeira - PDT

Neilton Mulim - PR

Nelson Bornier - PMDB

Otavio Leite - PSDB

Paulo Feijó - PR

Pedro Paulo - PMDB

Rodrigo Bethlem - PMDB

Rodrigo Maia - DEM

Romário - PSB

Simão Sessim - PP

Stepan Nercessian - PPS

Vitor Paulo - PRB

Walney Rocha - PTB

Washington Reis - PMDB

Zoinho - PR

São Paulo

Abelardo Camarinha - PSB

Alexandre Leite - DEM

Aline Corrêa - PP

Antonio Bulhões - PRB

Antonio Carlos Mendes Thame - PSDB

Arlindo Chinaglia - PT

Arnaldo Faria de Sá - PTB

Arnaldo Jardim - PPS

Beto Mansur - PP

Bruna Furlan - PSDB

Cândido Vaccarezza - PT

Carlinhos Almeida - PT

Carlos Sampaio - PSDB

Carlos Zarattini - PT

Delegado Protógenes - PCdoB

Devanir Ribeiro - PT

Dimas Ramalho - PPS

Duarte Nogueira - PSDB

Edinho Araújo - PMDB

Edson Aparecido - PSDB

Eleuses Paiva - PSD

Eli Correa Filho - DEM

Emanuel Fernandes - PSDB

Gabriel Chalita - PMDB

Guilherme Campos - PSD

Guilherme Mussi - PSD

Ivan Valente - PSOL

Janete Rocha Pietá - PT

Jefferson Campos - PSD

Jilmar Tatto - PT

João Dado - PDT

João Paulo Cunha - PT

Jonas Donizette - PSB

Jorge Tadeu Mudalen - DEM

José de Filippi - PT

José Mentor - PT

Junji Abe - PSD

Keiko Ota - PSB

Luiz Fernando Machado - PSDB

Luiza Erundina - PSB

Mara Gabrilli - PSDB

Marcelo Aguiar - PSD

Márcio França - PSB

Milton Monti - PR

Missionário José Olimpio - PP

Nelson Marquezelli - PTB

Newton Lima - PT

Otoniel Lima - PRB

Pastor Marco Feliciano - PSC

Paulo Freire - PR

Paulo Maluf - PP

Paulo Pereira da Silva - PDT

Paulo Teixeira - PT

Penna - PV

Ricardo Berzoini - PT

Ricardo Izar - PSD

Ricardo Tripoli - PSDB

Roberto de Lucena - PV

Roberto Freire - PPS

Roberto Santiago - PSD

Salvador Zimbaldi - PDT

Tiririca - PR

Valdemar Costa Neto - PR

Vanderlei Macris - PSDB

Vanderlei Siraque - PT

Vaz de Lima - PSDB

Vicente Candido - PT

Vicentinho - PT

Walter Feldman - PSDB

William Dib - PSDB

Mato Grosso

Eliene Lima - PSD

Homero Pereira - PSD

Júlio Campos - DEM

Nilson Leitão - PSDB

Pedro Henry - PP

Professor Victório Galli - PMDB

Valtenir Pereira - PSB

Wellington Fagundes - PR

Distrito Federal

Erika Kokay - PT

Izalci - PR

Jaqueline Roriz - PMN

Luiz Pitiman - PMDB

Paulo Tadeu - PT

Policarpo - PT

Reguffe - PDT

Ronaldo Fonseca - PR

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Goiás

Armando Vergílio - PSD

Carlos Alberto Leréia - PSDB

Flávia Morais - PDT

Heuler Cruvinel - PSD

Íris de Araújo - PMDB

João Campos - PSDB

Jovair Arantes - PTB

Leandro Vilela - PMDB

Leonardo Vilela - PSDB

Magda Mofatto - PTB

Marina Santanna - PT

Pedro Chaves - PMDB

Roberto Balestra - PP

Ronaldo Caiado - DEM

Rubens Otoni - PT

Sandes Júnior - PP

Sandro Mabel - PMDB

Mato Grosso do Sul

Biffi - PT

Fabio Trad - PMDB

Geraldo Resende - PMDB

Giroto - PMDB

Mandetta - DEM

Marçal Filho - PMDB

Reinaldo Azambuja - PSDB

Vander Loubet - PT

Paraná

Abelardo Lupion - DEM

Alex Canziani - PTB

Alfredo Kaefer - PSDB

Andre Vargas - PT

André Zacharow - PMDB

Angelo Vanhoni - PT

Assis do Couto - PT

Cida Borghetti - PP

Dilceu Sperafico - PP

Dr. Rosinha - PT

Edmar Arruda - PSC

Eduardo Sciarra - PSD

Fernando Francischini - PEN

Giacobo - PR

Hermes Parcianello - PMDB

João Arruda - PMDB

Leopoldo Meyer - PSB

Luiz Carlos Setim - DEM

Luiz Nishimori - PSDB

Nelson Meurer - PP

Nelson Padovani - PSC

Odílio Balbinotti - PMDB

Osmar Serraglio - PMDB

Ratinho Junior - PSC

Reinhold Stephanes - PSD

Rosane Ferreira - PV

Rubens Bueno - PPS

Sandro Alex - PPS

Takayama - PSC

Zeca Dirceu - PT

Santa Catarina

Carmen Zanotto - PPS

Celso Maldaner - PMDB

Décio Lima - PT

Edinho Bez - PMDB

Esperidião Amin - PP

João Pizzolatti - PP

Jorge Boeira - PSD

Jorginho Mello - PSDB

Luci Choinacki - PT

Marco Tebaldi - PSDB

Mauro Mariani - PMDB

Onofre Santo Agostini - PSD

Pedro Uczai - PT

Rogério Peninha Mendonça - PMDB

Ronaldo Benedet - PMDB

Valdir Colatto - PMDB

Rio Grande do Sul

Afonso Hamm - PP

Alceu Moreira - PMDB

Alexandre Roso - PSB

Assis Melo - PCdoB

Bohn Gass - PT

Danrlei de Deus Hinterholz - PSD

Darcísio Perondi - PMDB

Eliseu Padilha - PMDB

Enio Bacci - PDT

Fernando Marroni - PT

Giovani Cherini - PDT

Henrique Fontana - PT

Jerônimo Goergen - PP

José Otávio Germano - PP

Jose Stédile - PSB

Luis Carlos Heinze - PP

Luiz Noé - PSB

Marco Maia - PT

Marcon - PT

Nelson Marchezan Junior - PSDB

Onyx Lorenzoni - DEM

Osmar Terra - PMDB

Paulo Ferreira - PT

Paulo Pimenta - PT

Renato Molling - PP

Ronaldo Nogueira - PTB

Ronaldo Zulke - PT

Sérgio Moraes - PTB

Vicente Selistre - PSB

Vieira da Cunha - PDT

Vilson Covatti - PP

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COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,

ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB)

1º Vice-Presidente: Nilson Leitão (PSDB)

2º Vice-Presidente: Domingos Sávio (PSDB)

3º Vice-Presidente: Reinaldo Azambuja (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

Assis do Couto Domingos Dutra

Beto Faro Luci Choinacki

Bohn Gass Paulo Pimenta

Jesus Rodrigues Pedro Uczai

Josias Gomes Vander Loubet

Marcon (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da

Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

Valmir Assunção (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da

Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PMDB

Alberto Filho (Licenciado) vaga do

PMN

Alceu Moreira

André Zacharow vaga do PR

Antônio Andrade

Celso Maldaner Edinho Araújo vaga do Bloco PV, PPS

Leandro Vilela Edio Lopes

Natan Donadon Lelo Coimbra

Odílio Balbinotti Lucio Vieira Lima

Pedro Chaves Professor Victório Galli

Valdir Colatto

PSDB

Domingos Sávio Alfredo Kaefer vaga do PDT

Duarte Nogueira Bruno Araújo

Nilson Leitão vaga do PR

Luiz Nishimori

Raimundo Gomes de Matos Rodrigo de Castro

Reinaldo Azambuja vaga do PSB

Sergio Guerra

Wandenkolk Gonçalves (Dep. do PP ocupa a vaga)

(Dep. do PP ocupa a vaga)

PP

Carlos Magno Afonso Hamm

Dilceu Sperafico vaga do PSDB

Beto Mansur

Luis Carlos Heinze Jerônimo Goergen vaga do PSDB

Nelson Meurer vaga do PCdoB

Lázaro Botelho

Roberto Balestra

DEM

Abelardo Lupion vaga do PSB

Luiz Carlos Setim

Jairo Ataíde Onyx Lorenzoni

Lira Maia vaga do PSB

Ronaldo Caiado

Paulo Cesar Quartiero

Vitor Penido

PR

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Aelton Freitas

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

Maurício Trindade

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da

Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PSB

(Dep. do DEM ocupa a vaga) Fernando Coelho Filho

(Dep. do DEM ocupa a vaga) (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da

Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PDT

Giovanni Queiroz vaga do Bloco PV, PPS

Giovani Cherini

Oziel Oliveira (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

Zé Silva

Bloco PV, PPS

(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PTB

Josué Bengtson Celia Rocha

Sérgio Moraes Nelson Marquezelli

Nilton Capixaba vaga do PSB

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PSC

Nelson Padovani Stefano Aguiar

PCdoB

(Dep. do PP ocupa a vaga) (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da

Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PRB

Heleno Silva Márcio Marinho

PMN

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Jaqueline Roriz

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Hélio Santos Danrlei de Deus Hinterholz

Homero Pereira vaga do PR

Diego Andrade vaga do PT

Junji Abe Edson Pimenta vaga do Bloco PV, PPS

Moreira Mendes vaga do Bloco PV, PPS

Eduardo Sciarra vaga do PSB

Heuler Cruvinel vaga do PR

Júlio Cesar vaga do PCdoB

Marcos Montes

Reinhold Stephanes vaga do PT

Secretário(a): Moizes Lobo da Cunha

Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 34

Telefones: 3216-6403/6404/6406

FAX: 3216-6415

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE

DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Wilson Filho (PMDB)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente: Janete Capiberibe (PSB)

3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Francisco Praciano Padre Ton

Miriquinho Batista Taumaturgo Lima

Zé Geraldo (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PMDB

Flaviano Melo vaga do PR

Alberto Filho (Licenciado)

Wilson Filho Asdrubal Bentes

(Dep. do PSC ocupa a vaga) Edio Lopes vaga do PCdoB

1 vaga Hugo Motta

Marinha Raupp vaga do PP

PSDB

Berinho Bantim Carlos Brandão

Dudimar Paxiuba Marcio Bittar vaga do PR

(Dep. do PRP ocupa a vaga)

PP

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Gladson Cameli

1 vaga (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

DEM

Ronaldo Caiado vaga do PCdoB

Lira Maia

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Paulo Cesar Quartiero

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Lúcio Vale

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSB

Janete Capiberibe Glauber Braga vaga do PTB

Valtenir Pereira

PDT

Sebastião Bala Rocha Giovanni Queiroz

Bloco PV, PPS

Henrique Afonso Arnaldo Jordy

PTB

1 vaga (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSC

Antônia Lúcia Costa Ferreira

Zequinha Marinho vaga do PMDB

PCdoB

(Dep. do DEM ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSD

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Átila Lins vaga do DEM

Ademir Camilo vaga do PT

Carlos Souza vaga do PR

Irajá Abreu vaga do PP

Raul Lima vaga do DEM

PRP

Valry Morais vaga do PSDB

Secretário(a): Edna Maria Glória Dias Teixeira

Local: Anexo II, Sala 55, Ala A, Térreo

Telefones: 3216-6432

FAX: 3216-6440

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E

INFORMÁTICA

Presidente: Eduardo Azeredo (PSDB)

1º Vice-Presidente: Ruy Carneiro (PSDB)

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente: Carlinhos Almeida (PT)

Titulares Suplentes

PT

Carlinhos Almeida Beto Faro

Décio Lima Biffi

Emiliano José Josias Gomes

Gilmar Machado Marina Santanna

Rubens Otoni Newton Lima

Sibá Machado Paulo Teixeira

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Waldenor Pereira

PMDB

Hermes Parcianello Aníbal Gomes

Manoel Junior José Priante

Marcelo Castro Marçal Filho

Paulo Marinho Junior vaga do PP

Saraiva Felipe

Ricardo Archer vaga do PT

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da

Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

Rogério Peninha Mendonça (Dep. do PP ocupa a vaga)

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da

Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PSDB

Antonio Imbassahy Bruno Araújo

Eduardo Azeredo Duarte Nogueira

Rodrigo de Castro Emanuel Fernandes

Romero Rodrigues (Licenciado) vaga do PTB

Paulo Abi-ackel

vaga do PTdoB

Ruy Carneiro Rogério Marinho vaga do PP

Sergio Guerra

PP

Beto Mansur Esperidião Amin

Missionário José Olimpio Sandes Júnior vaga do PMDB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Waldir Maranhão

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

DEM

Júlio Campos Augusto Coutinho

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Claudio Cajado

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

Eli Correa Filho

PR

Anderson Ferreira Izalci

Dr. Adilson Soares José Rocha

Francisco Floriano Milton Monti

Wellington Roberto vaga do PSD (art. 2º

do Ato da Mesa nº 27/2012)

PSB

Abelardo Camarinha vaga do PMN

Alexandre Cardoso

Ariosto Holanda Jonas Donizette

Luiza Erundina (Dep. do PSC ocupa a vaga)

Pastor Eurico vaga do DEM

Paulo Foletto

PDT

Miro Teixeira Oziel Oliveira

Salvador Zimbaldi (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da

Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

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Bloco PV, PPS

Paulo Wagner Fábio Ramalho

Sandro Alex 1 vaga

PTB

Ronaldo Nogueira Josué Bengtson

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Sabino Castelo Branco

PSC

Ratinho Junior Costa Ferreira vaga do PSB

Takayama

PCdoB

Luciana Santos Evandro Milhomen

PRB

Cleber Verde (Licenciado) Heleno Silva

PMN

(Dep. do PSB ocupa a vaga) 1 vaga

PTdoB

(Dep. do PRTB ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Arolde de Oliveira vaga do PMDB

Felipe Bornier vaga do PMDB

Eliene Lima José Carlos Araújo

Manoel Salviano vaga do PMDB

Marcos Montes vaga do PDT

Marcelo Aguiar (Dep. do PR ocupa a vaga)

Silas Câmara vaga do DEM

PRTB

Aureo vaga do PTdoB

Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de Oliveira

Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 51

Telefones: 3216-6452 A 6458

FAX: 3216-6465

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

Presidente: Ricardo Berzoini (PT)

1º Vice-Presidente: Alessandro Molon (PT)

2º Vice-Presidente: Fabio Trad (PMDB)

3º Vice-Presidente: Luiz Carlos (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon Dalva Figueiredo

Cândido Vaccarezza Décio Lima

João Paulo Cunha Fátima Bezerra

João Paulo Lima Gabriel Guimarães

José Mentor Geraldo Simões

Luiz Couto Iriny Lopes

Odair Cunha José Guimarães

Paulo Teixeira Márcio Macêdo

Ricardo Berzoini Miguel Corrêa

Sérgio Barradas Carneiro

Nazareno Fonteles

Vicente Candido Pedro Eugênio

Zezéu Ribeiro vaga do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº

27/2012)

PMDB

Alceu Moreira Benjamin Maranhão (Licenciado)

Arthur Oliveira Maia Francisco Escórcio

Asdrubal Bentes vaga do

PP

João Magalhães

Danilo Forte Júnior Coimbra

Eduardo Cunha Mauro Lopes

Eliseu Padilha Odílio Balbinotti

Fabio Trad Professor Setimo

vaga do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº

27/2012)

Leonardo Picciani Renan Filho

Luiz Pitiman vaga do Bloco

PV, PPS

Sandro Mabel

Marçal Filho vaga do PMN

Wilson Filho

Mauro Benevides

Osmar Serraglio

Professor Victório Galli vaga do PSC

PSDB

Bonifácio de Andrada Cesar Colnago

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Bruna Furlan Dudimar Paxiuba

João Campos vaga do PTB

Nelson Marchezan Junior

Jorginho Mello Reinaldo Azambuja

Jutahy Junior Ricardo Tripoli

Luiz Carlos Romero Rodrigues (Licenciado)

(Dep. do PRP ocupa a vaga)

PP

Esperidião Amin Cida Borghetti

Jerônimo Goergen Dilceu Sperafico

Paulo Maluf Roberto Teixeira

Vilson Covatti Sandes Júnior

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

DEM

Felipe Maia Alexandre Leite

Mendonça Filho Antonio Carlos Magalhães Neto

Mendonça Prado Efraim Filho

Onyx Lorenzoni Eli Correa Filho

(Dep. do PSC ocupa a vaga)

Pauderney Avelino

PR

Anthony Garotinho Bernardo Santana de Vasconcellos

Henrique Oliveira Gorete Pereira vaga do PTB

Maurício Quintella Lessa

Jaime Martins

Ronaldo Fonseca Laercio Oliveira

Vicente Arruda Vinicius Gurgel

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

PSB

Alexandre Cardoso Gonzaga Patriota

Márcio França Laurez Moreira

Sandra Rosado Luiz Noé

Valtenir Pereira (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº

27/2012) ocupa a vaga)

PDT

Félix Mendonça Júnior João Dado

Marcos Medrado (Licenciado)

Marcos Rogério

Vieira da Cunha Wolney Queiroz

Bloco PV, PPS

Fábio Ramalho Rosane Ferreira

Roberto Freire Sandro Alex

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Sarney Filho

PTB

Arnaldo Faria de Sá Sérgio Moraes

Paes Landim (Dep. do PR ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PSC

Andre Moura vaga do DEM

Edmar Arruda

Pastor Marco Feliciano Hugo Leal

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PCdoB

Delegado Protógenes Assis Melo vaga do PP

Evandro Milhomen Daniel Almeida

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PRB

Antonio Bulhões Otoniel Lima

PMN

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

1 vaga

PTdoB

(Dep. do PSL ocupa a vaga)

Lourival Mendes

Luis Tibé vaga do PR

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Armando Vergílio Liliam Sá vaga do PTB

Francisco Araújo Marcelo Aguiar

José Nunes Moreira Mendes vaga do PSB

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Onofre Santo Agostini Sergio Zveiter (Licenciado)

Paulo Magalhães Silas Câmara vaga do PCdoB

Walter Tosta

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

(Dep. do PT ocupa a vaga)

PRP

Valry Morais vaga do PSDB

PSL

Dr. Grilo vaga do PTdoB

Secretário(a): Rejane Salete Marques

Local: Anexo II,Térreo, Ala A, sala 19

Telefones: 3216-6494

FAX: 3216-6499

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Presidente: José Chaves (PTB)

1º Vice-Presidente: Eros Biondini (PTB)

2º Vice-Presidente: Wolney Queiroz (PDT)

3º Vice-Presidente: Eli Correa Filho (DEM)

Titulares Suplentes

PT

Paulo Pimenta Assis do Couto

Weliton Prado Carlinhos Almeida

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Chico D'angelo

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PMDB

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Fátima Pelaes

(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSDB

Carlos Sampaio Nelson Marchezan Junior

1 vaga (Dep. do PRTB ocupa a vaga)

PP

Iracema Portella (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Roberto Teixeira (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

DEM

Eli Correa Filho Augusto Coutinho

(Dep. do PSC ocupa a vaga) Felipe Maia

Mendonça Prado vaga do PSB

PR

(Dep. do PTB ocupa a vaga) Maurício Quintella Lessa

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Wellington Roberto

PSB

Severino Ninho (Dep. do DEM ocupa a vaga)

PDT

Reguffe Marcelo Matos

Wolney Queiroz vaga do PMDB

Bloco PV, PPS

Almeida Lima Dimas Ramalho

PTB

Eros Biondini vaga do PR

Silvio Costa

José Chaves

PSC

Filipe Pereira Carlos Eduardo Cadoca vaga do PCdoB

Lauriete vaga do DEM

1 vaga

PCdoB

Chico Lopes (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSD

José Carlos Araújo vaga do PR

César Halum vaga do PMDB

Ricardo Izar vaga do PT

Guilherme Mussi vaga do PP

Sérgio Brito vaga do PMDB

Hugo Napoleão vaga do PMDB

Roberto Santiago vaga do PT

PSOL

Ivan Valente vaga do PP

PRTB

Aureo vaga do PSDB

Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque Santos

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152

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Telefones: 3216-6920 A 6922

FAX: 3216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,

INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: Márcio Reinaldo Moreira (PP)

1º Vice-Presidente: Renato Molling (PP)

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Miguel Corrêa Afonso Florence

Ronaldo Zulke Cláudio Puty

Zeca Dirceu Vicentinho

PMDB

(Dep. do PRP ocupa a vaga) Edson Ezequiel

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga) Osmar Terra

1 vaga 1 vaga

PSDB

2 vagas Marco Tebaldi

Otavio Leite

PP

Márcio Reinaldo Moreira Esperidião Amin vaga do PHS

Renato Molling vaga do PDT

Renzo Braz

Vilson Covatti vaga do PTB

DEM

(Dep. do PSD ocupa a vaga) João Bittar vaga do PSC

Mandetta

PR

João Maia Wellington Fagundes

Vinicius Gurgel vaga do PHS

PSB

Antonio Balhmann (Dep. do PDT ocupa a vaga)

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PDT

(Dep. do PP ocupa a vaga) Ângelo Agnolin vaga do PSB

Damião Feliciano

Bloco PV, PPS

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PTB

José Augusto Maia (Dep. do PP ocupa a vaga)

PSC

1 vaga (Dep. do DEM ocupa a vaga)

PHS

(Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)

PSD

João Lyra vaga do DEM

Fernando Torres vaga do PSB

Guilherme Campos vaga do Bloco PV, PPS

PTdoB

Luis Tibé vaga do PMDB

PRP

Jânio Natal vaga do PMDB

Secretário(a): Anamélia Lima Rocha Fernandes

Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33

Telefones: 3216-6601 A 6609

FAX: 3216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

Presidente: Domingos Neto (PSB)

1º Vice-Presidente: Leopoldo Meyer (PSB)

2º Vice-Presidente: Mauro Mariani (PMDB)

3º Vice-Presidente: Roberto Britto (PP)

Titulares Suplentes

PT

Fernando Marroni Artur Bruno

Iriny Lopes José de Filippi

Paulo Ferreira Valmir Assunção

PMDB

Adrian vaga do PRTB

Edinho Araújo

Flaviano Melo Paulo Piau

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Genecias Noronha (Dep. do PSD ocupa a vaga)

João Arruda vaga do PSL

Mauro Mariani

PSDB

Marco Tebaldi William Dib

1 vaga (Dep. do PP ocupa a vaga)

PP

João Pizzolatti vaga do PRP

Márcio Reinaldo Moreira

Roberto Britto Mário Negromonte vaga do PSDB

Rebecca Garcia vaga do PRTB

DEM

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PR

(Dep. do PSD ocupa a vaga) João Carlos Bacelar

PSB

Domingos Neto Abelardo Camarinha

Leopoldo Meyer vaga do PDT

Valadares Filho vaga do DEM

PDT

(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

Rosane Ferreira Arnaldo Jardim

PTB

Nelson Marquezelli Jorge Corte Real

PRTB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)

PRP

(Dep. do PP ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSL

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSD

Edson Pimenta vaga do DEM

Jorge Boeira vaga do PMDB

Heuler Cruvinel vaga do PR

José Nunes vaga do PRP

Junji Abe vaga do PSL

PCdoB

Luciana Santos vaga do PDT

Secretário(a): Iracema Marques

Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188

Telefones: 3216-6551/ 6554

FAX: 3216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS

Presidente: Domingos Dutra (PT)

1º Vice-Presidente: Erika Kokay (PT)

2º Vice-Presidente: Padre Ton (PT)

3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Domingos Dutra Janete Rocha Pietá

Erika Kokay Luiz Alberto

Padre Ton Luiz Couto

PMDB

3 vagas Teresa Surita

(Dep. do PSB ocupa a vaga)

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PSDB

2 vagas Antonio Carlos Mendes Thame

Luiz Fernando Machado

PP

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

1 vaga

DEM

1 vaga 1 vaga

PR

Lincoln Portela Ronaldo Fonseca

PSB

1 vaga Janete Capiberibe vaga do PMDB

Keiko Ota

Luiza Erundina vaga do PDT

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PDT

Weverton Rocha (Dep. do PSB ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

1 vaga Arnaldo Jordy vaga do PTB

Roberto de Lucena

PTB

1 vaga (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a

vaga)

PSOL

Jean Wyllys Chico Alencar

PRP

1 vaga (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

PTC

1 vaga (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSD

Liliam Sá vaga do PP

PSC

Antônia Lúcia vaga do PTC

PCdoB

Manuela D'ávila (Licenciado) vaga do

PMDB

PTdoB

Rosinha da Adefal vaga do PRP

Secretário(a): Márcio Marques de Araújo

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185

Telefones: 3216-6571

FAX: 3216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Presidente: Newton Lima (PT)

1º Vice-Presidente: Raul Henry (PMDB)

2º Vice-Presidente: Pedro Uczai (PT)

3º Vice-Presidente: Paulo Rubem Santiago (PDT)

Titulares Suplentes

PT

Artur Bruno Alessandro Molon

Biffi Angelo Vanhoni

Fátima Bezerra Gilmar Machado

Newton Lima Miriquinho Batista

Pedro Uczai vaga do PP

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Reginaldo Lopes vaga do PMDB

Waldenor Pereira

PMDB

Gabriel Chalita Eliseu Padilha

Joaquim Beltrão Geraldo Resende

Lelo Coimbra Mauro Benevides

Professor Setimo Natan Donadon vaga do PT

Raul Henry vaga do PDT

Osmar Serraglio

(Dep. do PT ocupa a vaga) Rogério Peninha Mendonça

vaga do

PP

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

PSDB

Mara Gabrilli Eduardo Barbosa

Rogério Marinho Jorginho Mello

Telma Pinheiro Nilson Leitão

PP

Waldir Maranhão Aline Corrêa

(Dep. do PSD ocupa a vaga) José Linhares

(Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

DEM

Luiz Carlos Setim João Bittar

Professora Dorinha Seabra Rezende

Major Fábio

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Onyx Lorenzoni

PR

Izalci Anderson Ferreira

Paulo Freire Maurício Quintella Lessa

Tiririca (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PSB

Danilo Cabral (Licenciado) Ariosto Holanda

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Luiz Noé Keiko Ota vaga do PSC

Severino Ninho vaga do PTB

(Dep. do PDT ocupa a vaga)

PDT

Paulo Rubem Santiago Dr. Jorge Silva

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Marcos Rogério vaga do PSB

Oziel Oliveira

Bloco PV, PPS

Stepan Nercessian Antônio Roberto vaga do PMDB

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Henrique Afonso

Penna

PTB

Alex Canziani (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSC

Costa Ferreira (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PCdoB

Alice Portugal Jandira Feghali

PRB

Acelino Popó (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSD

Ademir Camilo vaga do DEM

Manoel Salviano vaga do PRB

Jorge Boeira vaga do PP

PSOL

Chico Alencar vaga do Bloco PV, PPS

Jean Wyllys vaga do PR

Secretário(a): Jairo Luís Brod

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170

Telefones: 3216-6625/6626/6627/6628

FAX: 3216-6635

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

Presidente: Antônio Andrade (PMDB)

1º Vice-Presidente: Lucio Vieira Lima (PMDB)

2º Vice-Presidente: Assis Carvalho (PT)

3º Vice-Presidente: Pauderney Avelino (DEM)

Titulares Suplentes

PT

Afonso Florence Emiliano José

Andre Vargas João Paulo Cunha

Assis Carvalho Reginaldo Lopes

Cláudio Puty Ricardo Berzoini

José Guimarães Rogério Carvalho

Pedro Eugênio Zeca Dirceu

PMDB

Antônio Andrade Celso Maldaner

João Magalhães vaga do Bloco PV, PPS

Eduardo Cunha

José Priante Genecias Noronha

vaga do

PDT

Júnior Coimbra vaga do Bloco PV, PPS

Luiz Pitiman

Lucio Vieira Lima Manoel Junior

Pedro Novais (Dep. do PSC ocupa a

vaga)

1 vaga

PSDB

Alfredo Kaefer Marcus Pestana

Rui Palmeira (Licenciado) Nelson Marchezan Junior

Vaz de Lima 1 vaga

PP

Toninho Pinheiro Jerônimo Goergen

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Paulo Maluf

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

DEM

Alexandre Leite Jairo Ataíde

Pauderney Avelino Luiz Carlos Setim

Rodrigo Maia Mendonça Prado

PR

Aelton Freitas João Maia

(Dep. do PTC ocupa a vaga) Luciano Castro

(Dep. do PHS ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a

vaga)

PSB

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Audifax (Licenciado) Jose Stédile

Fernando Coelho Filho Mauro Nazif

PDT

João Dado André Figueiredo

Manato (Dep. do PMDB ocupa a

vaga)

Bloco PV, PPS

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Arnaldo Jardim

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Carmen Zanotto

PTB

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a

vaga)

PSC

Zequinha Marinho Andre Moura vaga do PMDB

Leonardo Gadelha

PCdoB

Osmar Júnior Delegado Protógenes

PRB

Otoniel Lima Cleber Verde (Licenciado)

PSD

Guilherme Campos vaga do PTB

João Lyra vaga do PR

Júlio Cesar vaga do PP

Sérgio Brito vaga do PTB

Reinhold Stephanes vaga do PP

PHS

José Humberto vaga do PR

PTC

Edivaldo Holanda Junior (Licenciado) vaga do PR

Secretário(a): Aparecida de Moura Andrade

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136

Telefones: 3216-6652/6655/6657

FAX: 3216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE

Presidente: Edmar Arruda (PSC)

1º Vice-Presidente: Edson Santos (PT)

2º Vice-Presidente: Wellington Roberto (PR)

3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Devanir Ribeiro José Mentor

Edson Santos Odair Cunha

Vanderlei Siraque Sibá Machado

PMDB

Aníbal Gomes Eduardo Cunha

Edio Lopes João Magalhães

Giroto (Dep. do PRTB ocupa a vaga)

Hugo Motta vaga do Bloco PV, PPS

Nelson Bornier vaga do PP

PSDB

Carlos Brandão Vanderlei Macris

(Dep. do PEN ocupa a vaga)

Vaz de Lima

PP

Aline Corrêa Carlos Magno

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Luis Carlos Heinze

DEM

Ronaldo Caiado Davi Alcolumbre vaga do PSB

1 vaga Mendonça Filho

Pauderney Avelino vaga do PDT

Rodrigo Maia

PR

Paulo Feijó Anthony Garotinho

Wellington Roberto Davi Alves Silva Júnior

PSB

Glauber Braga (Dep. do DEM ocupa a vaga)

PDT

Marcelo Matos (Dep. do DEM ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

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(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Roberto Freire

PTB

Nilton Capixaba (Dep. do PTC ocupa a vaga)

PSC

Edmar Arruda Filipe Pereira

PCdoB

Daniel Almeida (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSD

Sérgio Brito vaga do PCdoB

PEN

Fernando Francischini vaga

do PSDB

PRTB

Aureo vaga do PMDB

PTC

Edivaldo Holanda Junior (Licenciado) vaga do PTB

Secretário(a): Regina Pereira Games

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161

Telefones: 3216-6671 A 6675

FAX: 3216-6676

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

Presidente: Anthony Garotinho (PR)

1º Vice-Presidente: Dr. Grilo (PSL)

2º Vice-Presidente: Edivaldo Holanda Junior (PTC)

3º Vice-Presidente: Aureo (PRTB)

Titulares Suplentes

PT

Amauri Teixeira Benedita da Silva

Fernando Ferro Bohn Gass vaga do PMDB

Marcon Edson Santos vaga do PMDB

Paulo Ferreira vaga do PMDB

Eudes Xavier

João Paulo Lima

PMDB

Francisco Escórcio Leonardo Picciani

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa a

vaga)

(Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa a

vaga)

PSDB

(Dep. do PSL ocupa a vaga) 2 vagas

(Dep. do PTC ocupa a vaga)

PP

Roberto Britto 2 vagas

(Dep. do PRTB ocupa a vaga)

DEM

Professora Dorinha Seabra Rezende 1 vaga

PR

Anthony Garotinho (Dep. do PRP ocupa a

vaga)

PSB

Glauber Braga vaga do PDT

Jose Stédile vaga do PDT

Luiza Erundina Romário

PDT

(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a

vaga)

Bloco PV, PPS

Arnaldo Jordy (Dep. do PRB ocupa a

vaga)

PTB

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PSC

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Costa Ferreira

PCdoB

1 vaga 1 vaga

PSD

Diego Andrade vaga do PTB

Francisco Araújo vaga do PSC

PRB

Vitor Paulo

vaga do Bloco PV,

Page 148: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD07AGO2012.pdf · Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da Orga - nização das Nações Unidas – ONU. Lançamento

PPS

PSOL

Jean Wyllys vaga do PMDB

PRP

Jânio Natal vaga do PR

PSL

Dr. Grilo vaga do PSDB

PRTB

Aureo vaga do PP

PTC

Edivaldo Holanda Junior (Licenciado) vaga do PSDB

Secretário(a): Sônia Hypolito

Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122

Telefones: 3216-6692 / 6693

FAX: 3216-6699

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL

Presidente: Sarney Filho (PV)

1º Vice-Presidente: Arnaldo Jordy (PPS)

2º Vice-Presidente: Penna (PV)

3º Vice-Presidente: Rebecca Garcia (PP)

Titulares Suplentes

PT

Leonardo Monteiro Fernando Ferro

Márcio Macêdo Fernando Marroni

Marina Santanna Zé Geraldo

PMDB

Paulo Piau vaga do PTB

Leandro Vilela

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Pedro Paulo vaga do PP

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Valdir Colatto

(Dep. do PRB ocupa a vaga) (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a

vaga)

PSDB

Marcio Bittar Antonio Carlos Mendes Thame

Ricardo Tripoli Marco Tebaldi

PP

Rebecca Garcia (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

DEM

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Paulo Cesar Quartiero

PR

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Bernardo Santana de Vasconcellos vaga do PRTB

(Dep. do PDT ocupa a vaga)

PSB

Givaldo Carimbão (Dep. do PRB ocupa a vaga)

PDT

Giovani Cherini Miro Teixeira

Oziel Oliveira vaga do PR

Bloco PV, PPS

Antônio Roberto vaga do PMDB

Alfredo Sirkis vaga do PMDB

Arnaldo Jordy vaga do PR

Arnaldo Jardim

Penna vaga do PMDB

Sarney Filho

PTB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Paes Landim

PSC

Stefano Aguiar Lauriete

PSOL

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PRTB

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PR ocupa a vaga)

PSD

Felipe Bornier vaga do DEM

Homero Pereira vaga do PSOL

Irajá Abreu vaga do PRTB

PRB

Vilalba vaga do PMDB

Antonio Bulhões vaga do PSB

Secretário(a): Aurenilton Araruna de Almeida

Page 149: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD07AGO2012.pdf · Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da Orga - nização das Nações Unidas – ONU. Lançamento

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 142

Telefones: 3216-6521 A 6526

FAX: 3216-6535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

Presidente: Simão Sessim (PP)

1º Vice-Presidente: Dimas Fabiano (PP)

2º Vice-Presidente: João Carlos Bacelar (PR)

3º Vice-Presidente: Sandes Júnior (PP)

Titulares Suplentes

PT

Carlos Zarattini Edson Santos

Fernando Ferro Ronaldo Zulke

Gabriel Guimarães Rubens Otoni

Luiz Alberto Vanderlei Siraque

Padre João Weliton Prado

Vander Loubet vaga do PSC

PMDB

Pedro Paulo Adrian

Ronaldo Benedet Arthur Oliveira Maia

Wladimir Costa Fátima Pelaes

(Dep. do PP ocupa a vaga) Leonardo Quintão

(Dep. do PP ocupa a vaga) Professor Setimo

PSDB

Luiz Fernando Machado Domingos Sávio

Paulo Abi-ackel Sergio Guerra

1 vaga (Dep. do PR ocupa a

vaga)

PP

Dimas Fabiano João Pizzolatti

Gladson Cameli vaga do PMDB

Luiz Argôlo

José Otávio Germano vaga do PMDB

Nelson Meurer

Luiz Fernando Faria vaga do PRB

Sandes Júnior

Simão Sessim

DEM

Davi Alcolumbre Abelardo Lupion

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

Júlio Campos

(Dep. do PDT ocupa a vaga) Vitor Penido

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos Aracely de Paula

vaga

do PSDB

Davi Alves Silva Júnior Paulo Feijó

João Carlos Bacelar vaga do PSB

Zoinho

PSB

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

Antonio Balhmann

(Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa

a vaga)

PDT

Ângelo Agnolin Félix Mendonça

Júnior

Marcos Rogério vaga do DEM

Salvador Zimbaldi

vaga

do PSB

Bloco PV, PPS

Arnaldo Jardim Arnaldo Jordy

Dr. Aluizio Paulo Wagner

PTB

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

Ronaldo Nogueira

PSC

(Dep. do PT ocupa a vaga) Nelson Padovani

PCdoB

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

Osmar Júnior

PRB

(Dep. do PP ocupa a vaga) George Hilton

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Carlos Souza Dr. Paulo César

César Halum Paulo Magalhães

Eduardo Sciarra vaga do DEM

Fernando Torres vaga do PCdoB

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Guilherme Mussi vaga do PSB

Marcos Montes vaga do PTB

Secretário(a): Damaci Pires de Miranda

Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56

Telefones: 3216-6711 / 6713

FAX: 3216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA

NACIONAL

Presidente: Perpétua Almeida (PCdoB)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente: Vitor Paulo (PRB)

3º Vice-Presidente: Claudio Cajado (DEM)

Titulares Suplentes

PT

Dalva Figueiredo Benedita da Silva

Dr. Rosinha Carlos Zarattini

Henrique Fontana Francisco Praciano

Janete Rocha Pietá Leonardo Monteiro

Luiz Sérgio Paulo Ferreira

Taumaturgo Lima 1 vaga

PMDB

Elcione Barbalho vaga do DEM

Alexandre Santos vaga do PMN

Íris de Araújo Hugo Motta

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Newton Cardoso

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Pedro Novais

(Dep. do PSC ocupa a vaga) Raul Henry

PSDB

Antonio Carlos Mendes Thame vaga do PMDB

Berinho Bantim

Carlos Alberto Leréia Cesar Colnago

Emanuel Fernandes Eduardo Azeredo

Luiz Nishimori

Sergio Guerra vaga do PP

PP

Jair Bolsonaro Dimas Fabiano

(Dep. do PRB ocupa a vaga) Missionário José Olimpio

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) 1 vaga

DEM

Claudio Cajado Major Fábio

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da

Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PR

Aracely de Paula Anderson Ferreira

vaga do PSD (art. 2º

do Ato da Mesa nº 27/2012)

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) José Rocha

Vicente Arruda

PSB

Gonzaga Patriota Abelardo Camarinha

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

1 vaga

PDT

Damião Feliciano Sebastião Bala Rocha

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Vieira da Cunha

Bloco PV, PPS

Alfredo Sirkis vaga do PMDB

1 vaga

Dimas Ramalho vaga do PDT

Roberto de Lucena

PTB

Arnon Bezerra Antonio Brito

Paes Landim vaga do PTdoB

PSC

Leonardo Gadelha Erivelton Santana

Takayama vaga do PMDB

PCdoB

Perpétua Almeida João Ananias

PMN

Jaqueline Roriz (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PTdoB

(Dep. do PRB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

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PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Átila Lins Eleuses Paiva

Geraldo Thadeu Eliene Lima

Hugo Napoleão vaga do PSB

Raul Lima vaga do DEM

Jefferson Campos (Dep. do PR ocupa a vaga)

PRB

George Hilton vaga do PP

Vitor Paulo vaga do PTdoB

PSOL

Ivan Valente vaga do PR

Secretário(a): Ana Cristina Oliveira

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125

Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737

FAX: 3216-6745

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO

CRIME ORGANIZADO

Presidente: Efraim Filho (DEM)

1º Vice-Presidente: Mendonça Prado (DEM)

2º Vice-Presidente: Alexandre Leite (DEM)

3º Vice-Presidente: Marllos Sampaio (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon Erika Kokay

Dalva Figueiredo José Mentor

Vanderlei Siraque Nazareno Fonteles

PMDB

Marllos Sampaio vaga do PSC

Edio Lopes

Rodrigo Bethlem Fabio Trad

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Mauro Lopes

1 vaga

PSDB

João Campos Carlos Sampaio

Pinto Itamaraty (Licenciado) vaga do

PP

Luiz Carlos

(Dep. do PEN ocupa a vaga) William Dib vaga do PP

PP

(Dep. do DEM ocupa a vaga) Jair Bolsonaro

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

DEM

Alexandre Leite vaga do PP

Onyx Lorenzoni vaga do PDT

Efraim Filho (Dep. do PCdoB ocupa a

vaga)

Mendonça Prado vaga do PCdoB

PR

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga) Lincoln Portela

PSB

Givaldo Carimbão vaga do PMDB

Gonzaga Patriota

Keiko Ota Pastor Eurico vaga do Bloco PV, PPS

PDT

Enio Bacci (Dep. do DEM ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

1 vaga (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PTB

José Augusto Maia Arnaldo Faria de Sá

PSC

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Hugo Leal

PCdoB

(Dep. do DEM ocupa a vaga) Delegado Protógenes

Perpétua Almeida vaga do DEM

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Francisco Araújo Guilherme Campos

Junji Abe Sérgio Brito

PTdoB

Lourival Mendes vaga do PR

PEN

Fernando Francischini vaga do PSDB

Secretário(a): Ricardo Menezes Perpétuo

Local: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-C

Telefones: 3216-6761 / 6762

FAX: 3216-6770

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COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

Presidente: Mandetta (DEM)

1º Vice-Presidente: Fábio Souto (DEM)

2º Vice-Presidente: Lael Varella (DEM)

3º Vice-Presidente: Antonio Brito (PTB)

Titulares Suplentes

PT

Amauri Teixeira Arlindo Chinaglia

Angelo Vanhoni Assis Carvalho

Benedita da Silva Dr. Rosinha

Chico D'angelo Erika Kokay

Nazareno Fonteles Padre João

Rogério Carvalho (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PMDB

Darcísio Perondi André Zacharow

Geraldo Resende Danilo Forte

Nilda Gondim vaga do

Bloco PV, PPS

Elcione Barbalho

Osmar Terra Íris de Araújo

Saraiva Felipe Raimundão vaga do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Teresa Surita Rodrigo Bethlem vaga do PT

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

PSDB

Eduardo Barbosa Bruna Furlan

Marcus Pestana João Campos

William Dib Mara Gabrilli

PP

Cida Borghetti Iracema Portella

José Linhares Roberto Britto

(Dep. do PTB ocupa a vaga)

Toninho Pinheiro

DEM

Fábio Souto vaga do PSC

Luiz Carlos Setim

Lael Varella Ronaldo Caiado

Mandetta (Dep. do PTB ocupa a vaga)

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PR

Maurício Trindade Gorete Pereira

Neilton Mulim (Dep. do PHS ocupa a vaga)

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PSB

Alexandre Roso Pastor Eurico

Ribamar Alves Paulo Foletto

PDT

Dr. Jorge Silva Manato

Sueli Vidigal Paulo Rubem Santiago

Bloco PV, PPS

Carmen Zanotto Dr. Aluizio

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Roberto de Lucena

Rosane Ferreira vaga do PMDB

PTB

Antonio Brito Arnaldo Faria de Sá

Celia Rocha vaga do PP

Walney Rocha vaga do DEM

PSC

(Dep. do DEM ocupa a vaga)

Pastor Marco Feliciano

PCdoB

Jandira Feghali Jô Moraes

João Ananias vaga do DEM

PRB

Jhonatan de Jesus Vitor Paulo

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Dr. Paulo César Geraldo Thadeu

Eleuses Paiva Nice Lobão vaga do PR

Walter Tosta Onofre Santo Agostini

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PTdoB

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Rosinha da Adefal vaga

do PR

PHS

José Humberto vaga do PR

Secretário(a): Lin Israel Costa dos Santos

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145

Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786

FAX: 3216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E

SERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Sebastião Bala Rocha (PDT)

1º Vice-Presidente: Flávia Morais (PDT)

2º Vice-Presidente: Sabino Castelo Branco (PTB)

3º Vice-Presidente: Laercio Oliveira (PR)

Titulares Suplentes

PT

Eudes Xavier Amauri Teixeira

Policarpo Luiz Sérgio

Vicentinho Marcon

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Nelson Pellegrino (Licenciado)

PMDB

Fátima Pelaes Darcísio Perondi

Sandro Mabel Leonardo Quintão

(Dep. do PR ocupa a vaga) Wladimir Costa

(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PSDB

Andreia Zito João Campos

(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa a vaga)

(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)

PP

Pedro Henry José Otávio Germano

(Dep. do PDT ocupa a vaga) Luiz Fernando Faria vaga do PSDB

Roberto Balestra

DEM

Augusto Coutinho Efraim Filho

João Bittar (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PR

Gorete Pereira vaga do PMDB

Henrique Oliveira

Laercio Oliveira (Dep. do PSL ocupa a vaga)

Luciano Castro

PSB

Mauro Nazif Alexandre Roso

Vicente Selistre vaga do PT

Sandra Rosado

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PDT

Flávia Morais vaga do PP

André Figueiredo

Paulo Pereira da Silva Giovani Cherini vaga do PSDB

Sebastião Bala Rocha vaga do PMDB

Bloco PV, PPS

(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PTB

Jorge Corte Real vaga do Bloco PV, PPS

Alex Canziani vaga do Bloco PV, PPS

Sabino Castelo Branco Jovair Arantes

Silvio Costa vaga do PSDB

Walney Rocha vaga do PSDB

PSC

Erivelton Santana (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PCdoB

Assis Melo Alice Portugal vaga do PSC

Chico Lopes vaga do DEM

Daniel Almeida vaga do PMDB

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PRB

Márcio Marinho Vilalba

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Roberto Santiago vaga do PSB

Armando Vergílio vaga do PCdoB

Sergio Zveiter (Licenciado) Carlos Souza

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PSL

Dr. Grilo vaga do PR

Secretário(a): José Mauro Meira Magalhães

Local: Anexo II, Sala T 50

Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807

FAX: 3216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

Presidente: José Rocha (PR)

1º Vice-Presidente: Afonso Hamm (PP)

2º Vice-Presidente: Carlos Eduardo Cadoca (PSC)

3º Vice-Presidente: Luci Choinacki (PT)

Titulares Suplentes

PT

José Airton João Paulo Lima

Luci Choinacki Policarpo

(Dep. do PSC ocupa a vaga) Vicente Candido

PMDB

Benjamin Maranhão (Licenciado) vaga do PP

João Arruda

Edinho Bez Joaquim Beltrão

Francisco Escórcio Marllos Sampaio

Renan Filho

PSDB

Carlaile Pedrosa Andreia Zito vaga do Bloco PV, PPS

Otavio Leite Rui Palmeira (Licenciado)

Telma Pinheiro

PP

Afonso Hamm Renato Molling

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

DEM

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Fábio Souto

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Professora Dorinha Seabra

Rezende

PR

José Rocha Neilton Mulim

PSB

Jonas Donizette (Dep. do PRB ocupa a vaga)

Romário vaga do DEM

Valadares Filho vaga do DEM

PDT

André Figueiredo Flávia Morais

Bloco PV, PPS

Rubens Bueno (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PTB

Magda Mofatto Arnon Bezerra

José Augusto Maia vaga do PP

PSC

Carlos Eduardo Cadoca vaga do PT

Ratinho Junior

1 vaga

PCdoB

Jô Moraes Delegado Protógenes

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Danrlei de Deus Hinterholz Jefferson Campos

Fábio Faria Marcos Montes

PRB

Acelino Popó vaga do PSB

Secretário(a): James Lewis Gorman Júnior

Local: Anexo II, Ala A , Sala 5,Térreo

Telefones: 3216-6837 / 6832 / 6833

FAX: 3216-6835

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

Presidente: Washington Reis (PMDB)

1º Vice-Presidente: Alexandre Santos (PMDB)

2º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC)

3º Vice-Presidente: Mauro Lopes (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Geraldo Simões Andre Vargas

José de Filippi Cândido Vaccarezza

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Zezéu Ribeiro Devanir Ribeiro

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Jesus Rodrigues

(Dep. do PP ocupa a vaga) José Airton

PMDB

Alexandre Santos vaga do PT

Edinho Bez

Edinho Araújo vaga do Bloco PV,

PPS

Flaviano Melo

Edson Ezequiel vaga do PDT

Giroto

Leonardo Quintão vaga do PCdoB

Mauro Mariani

Marinha Raupp vaga do PSDB

Nelson Bornier vaga do PTdoB

Mauro Lopes Pedro Chaves vaga do PP

Newton Cardoso Professor Setimo vaga do PP

Washington Reis Ronaldo Benedet vaga do PSC

(Dep. do PR ocupa a vaga)

PSDB

Vanderlei Macris Carlos Alberto Leréia

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Nilson Leitão

1 vaga (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a

vaga)

PP

João Leão (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Lázaro Botelho (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Luiz Argôlo vaga do PT

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

Mário Negromonte

Renzo Braz vaga do DEM

DEM

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Júlio Campos

(Dep. do PP ocupa a vaga) Lael Varella

1 vaga Vitor Penido

PR

Jaime Martins Francisco Floriano

Lúcio Vale vaga do PTB

Paulo Freire

Milton Monti

Wellington Fagundes vaga do

PSOL

Zoinho vaga do PMDB

PSB

Jose Stédile Gonzaga Patriota

Laurez Moreira Leopoldo Meyer

PDT

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Zé Silva

Bloco PV, PPS

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Arnaldo Jardim vaga do PSDB

Fábio Ramalho

PTB

(Dep. do PR ocupa a vaga) José Chaves

PSC

Hugo Leal (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PCdoB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

1 vaga

PTdoB

Lourival Mendes (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSOL

(Dep. do PR ocupa a vaga) 1 vaga

PHS

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSD

Diego Andrade vaga do DEM

Arolde de Oliveira vaga do PHS

Ricardo Izar vaga do PP

Secretário(a): Admar Pires dos Santos

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175

Telefones: 3216-6853 A 6856

FAX: 3216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDOS E APRESENTAR PROPOSTAS COM RELAÇÃO AO PROJETO

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DE LEI Nº 4378, DE 1998, DO SR. MILTON MENDES, QUE "REGULA AS RELAÇÕES JURÍDICAS ENTRE A

AGROINDÚSTRIA E O PRODUTOR RURAL INTEGRADO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente:

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Assis do Couto Jesus Rodrigues

Bohn Gass Marcon

Gabriel Guimarães Rogério Carvalho

Pedro Uczai 1 vaga

PMDB

Alceu Moreira 4 vagas

Antônio Andrade

Celso Maldaner

Leandro Vilela

Valdir Colatto vaga do DEM

PSDB

Reinaldo Azambuja Alfredo Kaefer

Wandenkolk Gonçalves Domingos Sávio

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Luiz Nishimori

PP

Luis Carlos Heinze Dilceu Sperafico

Roberto Balestra Jerônimo Goergen

DEM

Abelardo Lupion 2 vagas

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos 2 vagas

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSB

Domingos Neto Luiz Noé

Laurez Moreira 1 vaga

PDT

Zé Silva Giovani Cherini

Bloco PV, PPS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PTB

Josué Bengtson Celia Rocha

PSC

Costa Ferreira Nelson Padovani

PCdoB

1 vaga 1 vaga

PRB

1 vaga 1 vaga

PSL

1 vaga 1 vaga

PSD

Hélio Santos vaga do PSDB

Homero Pereira vaga do PR

Moreira Mendes vaga do Bloco PV, PPS

Secretário(a): Heloísa Maria Diniz

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6201

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDOS,

LEVANTAR AS PROPOSIÇÕES EM TRAMITAÇÃO E APRESENTAR PROPOSTAS EM RELAÇÃO À TEMÁTICA ENVOLVENDO O APRIMORAMENTO DO ESTADO, DAS

INSTITUIÇÕES E DA DEMOCRACIA BRASILEIRA

Presidente:

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Francisco Praciano Afonso Florence

José de Filippi Assis do Couto

Paulo Teixeira Márcio Macêdo

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Rogério Carvalho Nazareno Fonteles

PMDB

Leonardo Picciani Fabio Trad

Luiz Pitiman 3 vagas

Osmar Serraglio

Saraiva Felipe

PSDB

Bonifácio de Andrada 3 vagas

João Campos

Luiz Carlos

PP

Beto Mansur João Leão

Esperidião Amin Paulo Maluf

DEM

Mendonça Filho 2 vagas

Mendonça Prado

PR

Laercio Oliveira 2 vagas

1 vaga

PSB

Audifax (Licenciado) 2 vagas

Valadares Filho

PDT

Paulo Rubem Santiago 1 vaga

Bloco PV, PPS

Almeida Lima 1 vaga

PTB

Paes Landim 1 vaga

PSC

Costa Ferreira Leonardo Gadelha

PCdoB

João Ananias 1 vaga

PRB

Heleno Silva 1 vaga

PTdoB

Rosinha da Adefal 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

2 vagas 2 vagas

Secretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR A APLICAÇÃO DAS SEGUINTES LEIS DE ANISTIA: LEI Nº

8878/1994, QUE "DISPÕE SOBRE A CONCESSÃO DE ANISTIA"; LEI Nº 10.790/2003, QUE "CONCEDE ANISTIA A

DIRIGENTES OU REPRESENTANTES SINDICAIS E TRABALHADORES PUNIDOS POR PARTICIPAÇÃO EM

MOVIMENTO REIVINDICATÓRIO"; LEI Nº 11.282/2006, QUE "ANISTIA OS TRABALHADORES DA EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS-ECT PUNIDOS EM RAZÃO DA PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTO GREVISTA"; E LEI Nº 10.559/2002, QUE "REGULAMENTA O ARTIGO 8º DO ATO

DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: Chico Lopes (PCdoB)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)

Titulares Suplentes

PT

Carlinhos Almeida Devanir Ribeiro

Luiz Alberto Edson Santos

Luiz Couto Fátima Bezerra

1 vaga 1 vaga

PMDB

Fátima Pelaes Edinho Bez

Marinha Raupp Mauro Benevides

Marllos Sampaio 2 vagas

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSDB

Andreia Zito 3 vagas

Otavio Leite

Vanderlei Macris

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PP

Sandes Júnior Márcio Reinaldo Moreira

Vilson Covatti Roberto Teixeira

DEM

Alexandre Leite 2 vagas

Mendonça Prado

PR

Gorete Pereira 2 vagas

Zoinho

PSB

Mauro Nazif 2 vagas

Sandra Rosado

PDT

Paulo Pereira da Silva Giovani Cherini

Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga

PTB

Arnaldo Faria de Sá 1 vaga

PSC

Filipe Pereira 1 vaga

PCdoB

Chico Lopes Daniel Almeida

PRB

Jhonatan de Jesus Cleber Verde (Licenciado)

PHS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PSD

Átila Lins vaga do PMDB

Felipe Bornier vaga do PHS

Secretário(a): Raquel Andrade

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6240

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXECUTIVA ENCARREGADA DE IMPLEMENTAR

TODOS OS PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS À REALIZAÇÃO DA SESSÃO DO PARLAMENTO JOVEM

BRASILEIRO

Presidente:

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Miguel Corrêa

Newton Lima

PMDB

Teresa Surita

PSDB

Luiz Fernando Machado

Mara Gabrilli

DEM

Professora Dorinha Seabra Rezende

PSOL

Jean Wyllys

Secretário(a): Hérycka

Local: Prédio do CEFOR, Sala 27

Telefones: Ramal 67620

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR E PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 005-A, DE 2011, DO SR. NELSON

MARQUEZELLI, QUE "ALTERA O INCISO XV DO ART. 48 E REVOGA OS INCISOS VII E VIII DO ART. 49 PARA

ESTABELECER QUE OS SUBSÍDIOS DO PRESIDENTE E VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, MINISTROS DE ESTADO,

SENADORES E DEPUTADOS FEDERAIS SÃO IDÊNTICOS AOS DOS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL"

Presidente: Laercio Oliveira (PR)

1º Vice-Presidente: Gorete Pereira (PR)

2º Vice-Presidente: Weliton Prado (PT)

3º Vice-Presidente: Zequinha Marinho (PSC)

Relator: Mauro Lopes (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Page 159: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD07AGO2012.pdf · Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da Orga - nização das Nações Unidas – ONU. Lançamento

Carlinhos Almeida Zé Geraldo

Josias Gomes 3 vagas

Weliton Prado

1 vaga

PMDB

Arthur Oliveira Maia Darcísio Perondi

Marcelo Castro 3 vagas

Mauro Lopes

Wladimir Costa

PSDB

Bonifácio de Andrada 3 vagas

João Campos

Jorginho Mello

PP

Carlos Magno Dilceu Sperafico

Roberto Balestra José Otávio Germano

DEM

Alexandre Leite 2 vagas

Augusto Coutinho

PR

Gorete Pereira Aelton Freitas

Laercio Oliveira 1 vaga

PSB

Abelardo Camarinha Valtenir Pereira

Gonzaga Patriota 1 vaga

PDT

João Dado Damião Feliciano

Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga

PTB

Nelson Marquezelli Josué Bengtson

PSC

Zequinha Marinho 1 vaga

PCdoB

Evandro Milhomen Osmar Júnior

PRB

Antonio Bulhões 1 vaga

PRTB

Aureo 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

José Carlos Araújo Jefferson Campos

Moreira Mendes Onofre Santo Agostini

Secretário(a): Shelley Galvão Valadares

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6205

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 10-A, DE 2011, DO SR. LUIZ FERNANDO MACHADO, QUE "ALTERA OS ARTS. 28, 29 E 84 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA

INSTITUIR A OBRIGATORIEDADE DE ELABORAÇÃO E CUMPRIMENTO DO PLANO DE METAS PELO PODER

EXECUTIVO MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL, COM BASE NAS PROPOSTAS DA CAMPANHA ELEITORAL"

Presidente: Leonardo Quintão (PMDB)

1º Vice-Presidente: Raul Henry (PMDB)

2º Vice-Presidente: Cesar Colnago (PSDB)

3º Vice-Presidente: Wellington Fagundes (PR)

Relator: João Paulo Lima (PT)

Titulares Suplentes

PT

João Paulo Lima Iriny Lopes

Paulo Teixeira 3 vagas

Sibá Machado

1 vaga

PMDB

José Priante Edinho Bez

Leonardo Quintão Geraldo Resende

Lucio Vieira Lima Manoel Junior

Raul Henry Sandro Mabel

PSDB

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Cesar Colnago 3 vagas

Luiz Fernando Machado

Raimundo Gomes de Matos

PP

Esperidião Amin Renato Molling

Paulo Maluf Roberto Britto

DEM

2 vagas 2 vagas

PR

Izalci 2 vagas

Wellington Fagundes

PSB

Audifax (Licenciado) 2 vagas

1 vaga

PDT

Marcos Medrado (Licenciado) 1 vaga

Bloco PV, PPS

Sandro Alex 1 vaga

PTB

Magda Mofatto 1 vaga

PSC

Leonardo Gadelha 1 vaga

PCdoB

1 vaga 1 vaga

PRB

1 vaga 1 vaga

PSL

Dr. Grilo 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Átila Lins 2 vagas

Onofre Santo Agostini

Secretário(a): Eveline de Carvalho Alminta

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6211

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 10-A, DE

1995, DO SR. ADHEMAR DE BARROS FILHO, QUE "MODIFICA O ART. 45 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E ACRESCENTA PARÁGRAFOS AO MESMO ARTIGO",

CRIANDO O SISTEMA DISTRITAL MISTO

Presidente: Almeida Lima (PPS)

1º Vice-Presidente: Edinho Araújo (PMDB)

2º Vice-Presidente: William Dib (PSDB)

3º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (DEM)

Titulares Suplentes

PT

Erika Kokay Bohn Gass

Henrique Fontana Fernando Ferro

João Paulo Lima Luci Choinacki

José Guimarães Luiz Alberto

Ricardo Berzoini Sibá Machado

Rubens Otoni Taumaturgo Lima

Waldenor Pereira Vicente Candido

PMDB

Alceu Moreira Danilo Forte

Edinho Araújo Eduardo Cunha

Mauro Benevides Íris de Araújo

Newton Cardoso Marcelo Castro

Professor Setimo Raul Henry

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

1 vaga

PSDB

Antonio Carlos Mendes Thame Alfredo Kaefer

Eduardo Azeredo Bonifácio de Andrada

Marcus Pestana Marcio Bittar

William Dib Romero Rodrigues

(Licenciado)

PP

Esperidião Amin Jerônimo Goergen

José Otávio Germano Márcio Reinaldo Moreira

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Paulo Maluf Roberto Balestra

Simão Sessim 1 vaga

DEM

Augusto Coutinho Felipe Maia

Efraim Filho Mandetta

Pauderney Avelino Mendonça Filho

Ronaldo Caiado Onyx Lorenzoni

PR

Jaime Martins Maurício Quintella Lessa

Luciano Castro (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Vicente Arruda 1 vaga

PSB

Luiza Erundina Pastor Eurico

Ribamar Alves Valadares Filho

Valtenir Pereira (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PDT

Miro Teixeira Félix Mendonça Júnior

Reguffe Sueli Vidigal

Bloco PV, PPS

Alfredo Sirkis Roberto Freire

Almeida Lima vaga do PMDB

Rosane Ferreira

Sandro Alex

PTB

Antonio Brito Arnaldo Faria de Sá

Walney Rocha Paes Landim

PSC

Carlos Eduardo Cadoca Edmar Arruda

PCdoB

Daniel Almeida Delegado Protógenes

PRB

George Hilton Vitor Paulo

PTdoB

Lourival Mendes 1 vaga

PSD

Felipe Bornier vaga do PR

Jefferson Campos vaga do PSB

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6214

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 37-A, DE

2011, DO SR. LOURIVAL MENDES, QUE "ACRESCENTA O § 10 AO ART. 144 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA DEFINIR A COMPETÊNCIA PARA A INVESTIGAÇÃO CRIMINAL PELAS POLÍCIAS FEDERAL E CIVIS DOS

ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL"

Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Relator: Fabio Trad (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon Amauri Teixeira

Beto Faro Devanir Ribeiro

Cândido Vaccarezza Pedro Uczai

José Mentor Weliton Prado

PMDB

Arthur Oliveira Maia Edio Lopes

Eliseu Padilha Eduardo Cunha

Fabio Trad Ronaldo Benedet

Marçal Filho Valdir Colatto

PSDB

Carlos Sampaio Jorginho Mello

João Campos Zenaldo Coutinho

(Licenciado)

Reinaldo Azambuja (Dep. do PEN ocupa a

vaga)

PP

Rebecca Garcia Esperidião Amin

Renzo Braz Vilson Covatti

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DEM

Davi Alcolumbre Eli Correa Filho

Felipe Maia Júlio Campos

PR

Ronaldo Fonseca Bernardo Santana de

Vasconcellos

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga) João Maia

PSB

Alexandre Cardoso Keiko Ota

Gonzaga Patriota 1 vaga

PDT

Vieira da Cunha João Dado

Bloco PV, PPS

Paulo Wagner Arnaldo Jardim

PTB

Arnaldo Faria de Sá José Augusto Maia

PSC

(Dep. do PSL ocupa a vaga) Filipe Pereira

PCdoB

Evandro Milhomen 1 vaga

PRB

Otoniel Lima Acelino Popó

PHS

(Dep. do PSD (por cessão de vagas) ocupa a vaga)

(Dep. do PRTB ocupa a vaga)

PSD (por cessão de vagas)

Eliene Lima Moreira Mendes

Francisco Araújo 1 vaga

Ricardo Izar vaga do PHS

PTdoB

Lourival Mendes vaga do PR

PEN

Fernando Francischini vaga do

PSDB

PSL

Dr. Grilo vaga do PSC

PRTB

Aureo vaga do PHS

Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6206

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR E PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 111-A, DE 2011, DA SRA. DALVA FIGUEIREDO, QUE "ALTERA O ART. 31 DA EMENDA

CONSTITUCIONAL Nº 19, DE 4 DE JUNHO DE 1998, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Luiz Carlos (PSDB)

1º Vice-Presidente: Francisco Araújo (PSD)

2º Vice-Presidente: Teresa Surita (PMDB)

3º Vice-Presidente: Mauro Nazif (PSB)

Relator: Luciano Castro (PR)

Titulares Suplentes

PT

Beto Faro Francisco Praciano

Dalva Figueiredo Jesus Rodrigues

Padre Ton Miriquinho Batista

Zé Geraldo Sibá Machado

PMDB

Fátima Pelaes Edio Lopes

Flaviano Melo Marinha Raupp

Natan Donadon 2 vagas

Teresa Surita

PSDB

Berinho Bantim 3 vagas

Luiz Carlos

Reinaldo Azambuja

PP

Carlos Magno Lázaro Botelho

Gladson Cameli Rebecca Garcia

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DEM

Davi Alcolumbre Lira Maia

Paulo Cesar Quartiero Pauderney Avelino

PR

Luciano Castro 2 vagas

Vinicius Gurgel

PSB

Janete Capiberibe 2 vagas

Mauro Nazif

PDT

Sebastião Bala Rocha Marcos Rogério

Bloco PV, PPS

Sarney Filho 1 vaga

PTB

Josué Bengtson Sabino Castelo Branco

PSC

Zequinha Marinho 1 vaga

PCdoB

Evandro Milhomen 1 vaga

PRB

Jhonatan de Jesus Cleber Verde (Licenciado)

PMN

Jaqueline Roriz 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Francisco Araújo Moreira Mendes

Raul Lima 1 vaga

Secretário(a): Leila Machado Campos

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6212

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 405-A, DE 2009, DO SR. CLEBER VERDE, QUE "ALTERA A REDAÇÃO DO § 8º DO ART. 195 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA

ASSEGURAR AO GARIMPEIRO E AO PEQUENO MINERADOR O DIREITO À APOSENTADORIA"

Presidente: Wandenkolk Gonçalves (PSDB)

1º Vice-Presidente: Gilmar Machado (PT)

2º Vice-Presidente: George Hilton (PRB)

3º Vice-Presidente: Antônia Lúcia (PSC)

Relator: Marçal Filho (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Dalva Figueiredo Domingos Dutra

Gilmar Machado Jesus Rodrigues

Miriquinho Batista Josias Gomes

Odair Cunha 1 vaga

PMDB

Edio Lopes Alberto Filho (Licenciado)

Flaviano Melo Elcione Barbalho

Marçal Filho Pedro Chaves

Sandro Mabel 1 vaga

PSDB

João Campos Carlos Alberto Leréia

Wandenkolk Gonçalves 2 vagas

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PP

Sandes Júnior Aline Corrêa

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Lázaro Botelho

DEM

Paulo Cesar Quartiero Efraim Filho

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PR

Laercio Oliveira 2 vagas

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

PSB

Janete Capiberibe 2 vagas

Mauro Nazif

PDT

Sebastião Bala Rocha Flávia Morais

Bloco PV, PPS

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1 vaga Sarney Filho

PTB

Nilton Capixaba Arnaldo Faria de Sá

PSC

Antônia Lúcia Zequinha Marinho

PCdoB

Evandro Milhomen 1 vaga

PRB

George Hilton Cleber Verde (Licenciado)

PMN

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PSD

Francisco Araújo vaga do PMN

Hélio Santos vaga do PSDB

Raul Lima vaga do PP

Silas Câmara vaga do DEM

PTdoB

Lourival Mendes vaga do PR

Secretário(a): Heloísa Maria Moulin Pedrosa Diniz

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (061) 3216- 6201

FAX: (061) 3216- 6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 443-A, DE 2009, DO SR. BONIFÁCIO DE ANDRADA, ESTABELECENDO

QUE "O SUBSÍDIO DO GRAU OU NÍVEL MÁXIMO DAS CARREIRAS DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO, DAS

PROCURADORIAS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL CORRESPONDERÁ A NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL, FIXADO

PARA OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, E OS SUBSÍDIOS DOS DEMAIS INTEGRANTES DAS RESPECTIVAS CATEGORIAS DA ESTRUTURA DA ADVOCACIA PÚBLICA SERÃO FIXADOS EM LEI E

ESCALONADOS, NÃO PODENDO A DIFERENÇA ENTRE UM E OUTRO SER SUPERIOR A DEZ POR CENTRO OU INFERIOR A CINCO POR CENTO, NEM EXCEDER A

NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL FIXADO PARA OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL,

OBEDECIDO, EM QUALQUER CASO, O DISPOSTO NOS ARTIGOS 37, XI, E 39, § 4º"

Presidente: José Mentor (PT)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Relator: Mauro Benevides (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon Luiz Couto

Amauri Teixeira Nelson Pellegrino (Licenciado)

Décio Lima Vicente Candido

José Mentor 1 vaga

PMDB

Manoel Junior Marçal Filho

Mauro Benevides Nelson Bornier

Osmar Serraglio Rogério Peninha Mendonça

Wilson Filho 1 vaga

PSDB

Bonifácio de Andrada Andreia Zito

Otavio Leite Romero Rodrigues (Licenciado)

Reinaldo Azambuja 1 vaga

PP

Dilceu Sperafico Roberto Balestra

Jerônimo Goergen Vilson Covatti

DEM

Davi Alcolumbre Mendonça Prado

Eli Correa Filho (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Gorete Pereira Bernardo Santana de

Vasconcellos

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

Lincoln Portela

PSB

Valadares Filho Mauro Nazif

Valtenir Pereira 1 vaga

PDT

Vieira da Cunha João Dado

Bloco PV, PPS

Page 165: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD07AGO2012.pdf · Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da Orga - nização das Nações Unidas – ONU. Lançamento

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PTB

Arnaldo Faria de Sá Antonio Brito

PSC

Antônia Lúcia 1 vaga

PCdoB

Jô Moraes Chico Lopes

PRB

Cleber Verde (Licenciado) 1 vaga

PHS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PSD

Felipe Bornier vaga do PHS

Júlio Cesar vaga do DEM

Moreira Mendes vaga do Bloco PV, PPS

PTdoB

Lourival Mendes vaga do PR

Secretário(a): Leila Machado Campos

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6212

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 478-A, DE

2010, DO SR. CARLOS BEZERRA, QUE "REVOGA O PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA ESTABELECER A IGUALDADE DE

DIREITOS TRABALHISTAS ENTRE OS EMPREGADOS DOMÉSTICOS E OS DEMAIS TRABALHADORES URBANOS E

RURAIS"

Presidente: Marçal Filho (PMDB)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Relator: Benedita da Silva (PT)

Titulares Suplentes

PT

Benedita da Silva Amauri Teixeira

Biffi Carlos Zarattini

Luci Choinacki Luiz Couto

Luiz Alberto Miriquinho Batista

PMDB

Adrian Fabio Trad

Carlos Bezerra (Licenciado) Fátima Pelaes

Marçal Filho 2 vagas

Nilda Gondim

PSDB

João Campos Domingos Sávio

Pinto Itamaraty (Licenciado) 2 vagas

Reinaldo Azambuja

PP

Roberto Balestra Cida Borghetti

Simão Sessim Iracema Portella

DEM

Onyx Lorenzoni 2 vagas

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Gorete Pereira Henrique Oliveira

Maurício Trindade Laercio Oliveira

PSB

Sandra Rosado 2 vagas

Vicente Selistre

PDT

Flávia Morais Paulo Pereira da Silva

Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga

PTB

Ronaldo Nogueira Arnaldo Faria de Sá

PSC

Pastor Marco Feliciano Andre Moura

PCdoB

Jô Moraes 1 vaga

PRB

Page 166: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD07AGO2012.pdf · Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da Orga - nização das Nações Unidas – ONU. Lançamento

Vitor Paulo Cleber Verde (Licenciado)

PTdoB

Lourival Mendes (Dep. do PSL ocupa a vaga)

PSD

Onofre Santo Agostini vaga do DEM

PSL

Dr. Grilo vaga do PTdoB

Secretário(a): Mário Dráusio Coutinho

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6203

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 1572, DE 2011, DO SR. VICENTE CANDIDO, QUE "INSTITUI O CÓDIGO COMERCIAL"

Presidente: Arthur Oliveira Maia (PMDB)

1º Vice-Presidente: Laercio Oliveira (PR)

2º Vice-Presidente: Junji Abe (PSD)

3º Vice-Presidente: Pedro Novais (PMDB)

Relator-Geral: Paes Landim (PTB)

Titulares Suplentes

PT

Décio Lima Alessandro Molon

Gabriel Guimarães 3 vagas

Vanderlei Siraque

Vicente Candido

PMDB

Arthur Oliveira Maia Genecias Noronha

Eduardo Cunha João Magalhães

Eliseu Padilha José Priante

Pedro Novais Lucio Vieira Lima

PSDB

Jutahy Junior Alfredo Kaefer

Raimundo Gomes de Matos Cesar Colnago

Reinaldo Azambuja Nelson Marchezan Junior

PP

Jerônimo Goergen Renzo Braz

Renato Molling Roberto Teixeira

DEM

Eli Correa Filho Efraim Filho

Rodrigo Maia 1 vaga

PR

Giacobo vaga do Bloco PV, PPS

2 vagas

Jaime Martins

Laercio Oliveira

PSB

Antonio Balhmann 2 vagas

1 vaga

PDT

André Figueiredo Ângelo Agnolin

Bloco PV, PPS

(Dep. do PR ocupa a vaga) 1 vaga

PTB

Paes Landim Arnaldo Faria de Sá

PSC

Hugo Leal Filipe Pereira

PCdoB

Daniel Almeida 1 vaga

PRB

Antonio Bulhões 1 vaga

PRTB

Aureo 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Junji Abe Guilherme Campos

Marcos Montes Moreira Mendes

Secretário(a): Mária de Fátima de Moreira

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6204

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 1610, DE 1996, DO SENADO

Page 167: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD07AGO2012.pdf · Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da Orga - nização das Nações Unidas – ONU. Lançamento

FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE A EXPLORAÇÃO E O APROVEITAMENTO DE RECURSOS MINERAIS EM TERRAS INDÍGENAS, DE QUE TRATAM OS ARTS. 176, PARÁGRAFO

PRIMEIRO, E 231, PARÁGRAFO TERCEIRO, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL"

Presidente: Padre Ton (PT)

1º Vice-Presidente: Fernando Ferro (PT)

2º Vice-Presidente: Berinho Bantim (PSDB)

3º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB)

Relator: Edio Lopes (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Fernando Ferro Amauri Teixeira

Miriquinho Batista João Paulo Lima

Padre Ton Nazareno Fonteles

Valmir Assunção Taumaturgo Lima

PMDB

Asdrubal Bentes Eduardo Cunha

Edio Lopes João Magalhães vaga do PR

Natan Donadon Marinha Raupp

Teresa Surita Valdir Colatto

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSDB

Berinho Bantim Bruno Araújo

Marcio Bittar Reinaldo Azambuja

Nilson Leitão Rodrigo de Castro

PP

Carlos Magno José Otávio Germano

Vilson Covatti Simão Sessim

DEM

Davi Alcolumbre 2 vagas

Paulo Cesar Quartiero

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos Laercio Oliveira

Luciano Castro (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSB

Janete Capiberibe Laurez Moreira

Mauro Nazif 1 vaga

PDT

Giovanni Queiroz Oziel Oliveira

Bloco PV, PPS

Penna Arnaldo Jordy

PTB

Nilton Capixaba (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSC

Filipe Pereira Stefano Aguiar

PCdoB

Perpétua Almeida 1 vaga

PRB

Cleber Verde (Licenciado) 1 vaga

PSOL

Chico Alencar 1 vaga

PSD

Francisco Araújo vaga do PTB

Moreira Mendes vaga do PMDB

Secretário(a): José Maria de Aguiar de Castro

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6209

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 3460, DE 2004, DO SR. WALTER FELDMAN, QUE "INSTITUI DIRETRIZES PARA A POLÍTICA

NACIONAL DE PLANEJAMENTO REGIONAL URBANO, CRIA O SISTEMA NACIONAL DE PLANEJAMENTO E

INFORMAÇÕES REGIONAIS URBANAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (ESTATUTO DA METRÓPOLE)

Presidente: Mauro Mariani (PMDB)

1º Vice-Presidente: William Dib (PSDB)

2º Vice-Presidente: Heuler Cruvinel (PSD)

3º Vice-Presidente: Rosane Ferreira (PV)

Relator: Zezéu Ribeiro (PT)

Titulares Suplentes

PT

Edson Santos Amauri Teixeira

Page 168: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD07AGO2012.pdf · Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da Orga - nização das Nações Unidas – ONU. Lançamento

José de Filippi Carlos Zarattini

Rogério Carvalho Iriny Lopes

Zezéu Ribeiro 1 vaga

PMDB

Flaviano Melo Adrian

Íris de Araújo Hugo Motta

João Arruda 2 vagas

Leonardo Quintão vaga do PR

Mauro Mariani

PSDB

Otavio Leite Bruno Araújo

William Dib Duarte Nogueira

1 vaga Zenaldo Coutinho

(Licenciado)

PP

Rebecca Garcia Roberto Teixeira

Roberto Britto 1 vaga

DEM

Luiz Carlos Setim Professora Dorinha Seabra

Rezende

(Dep. do PSD (por cessão de vagas) ocupa a vaga)

1 vaga

PR

Jaime Martins João Carlos Bacelar

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

PSB

Domingos Neto 2 vagas

Leopoldo Meyer

PDT

Félix Mendonça Júnior 1 vaga

Bloco PV, PPS

Rosane Ferreira 1 vaga

PTB

José Chaves Arnaldo Faria de Sá

PSC

Andre Moura Edmar Arruda

PCdoB

Manuela D'ávila (Licenciado) Luciana Santos

PRB

Vilalba Márcio Marinho

PTdoB

1 vaga 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Eduardo Sciarra Edson Pimenta

Heuler Cruvinel vaga do DEM

1 vaga

Júlio Cesar

Secretário(a): Eveline de Carvalho Alminta

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6211

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 3538, DE 2012, DO PODER EXECUTIVO, QUE "AUTORIZA A CRIAÇÃO DA EMPRESA

PÚBLICA AMAZÔNIA AZUL TECNOLOGIAS DE DEFESA S.A - AMAZUL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: Hugo Napoleão (PSD)

1º Vice-Presidente: Edinho Bez (PMDB)

2º Vice-Presidente: Dr. Paulo César (PSD)

3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC)

Relator: Edson Santos (PT)

Titulares Suplentes

PT

Carlos Zarattini Andre Vargas

Edson Santos Fernando Marroni

Fernando Ferro Padre Ton

Sibá Machado Paulo Teixeira

PMDB

Edinho Bez Edio Lopes

Marllos Sampaio Marinha Raupp

Mauro Lopes 2 vagas

Pedro Paulo

Page 169: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD07AGO2012.pdf · Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da Orga - nização das Nações Unidas – ONU. Lançamento

PSDB

Berinho Bantim Duarte Nogueira

Luiz Carlos Eduardo Azeredo

Luiz Fernando Machado 1 vaga

PP

Dilceu Sperafico Lázaro Botelho

Gladson Cameli Nelson Meurer

DEM

Pauderney Avelino Davi Alcolumbre

Paulo Cesar Quartiero Lael Varella

PR

Henrique Oliveira Aelton Freitas

Maurício Quintella Lessa Vicente Arruda

PSB

Luiz Noé 2 vagas

Mauro Nazif

PDT

Félix Mendonça Júnior Zé Silva

Bloco PV, PPS

1 vaga Arnaldo Jardim

PTB

Paes Landim Sabino Castelo Branco

PSC

Hugo Leal Takayama

PCdoB

Perpétua Almeida Jô Moraes

PRB

Vitor Paulo 1 vaga

PTC

(Dep. do PSL ocupa a vaga) 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Dr. Paulo César Júlio Cesar

Hugo Napoleão Moreira Mendes

PSL

Dr. Grilo vaga do PTC

Secretário(a): José Maria Aguiar de Castro

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6209

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISAR E

PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 3555-A, DE 2004, DO SR. JOSÉ EDUARDO CARDOZO, QUE

"ESTABELECE NORMAS GERAIS EM CONTRATOS DE SEGURO PRIVADO E REVOGA DISPOSITIVOS DO CÓDIGO

CIVIL, DO CÓDIGO COMERCIAL BRASILEIRO E DO DECRETO-LEI Nº 73 DE 1966" (REVOGA DISPOSITIVOS DAS

LEIS NºS 556, DE 1850 E 10.406, DE 2002)

Presidente: Edinho Bez (PMDB)

1º Vice-Presidente: Andre Vargas (PT)

2º Vice-Presidente: Osmar Serraglio (PMDB)

3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC)

Relator: Armando Vergílio (PSD)

Titulares Suplentes

PT

Andre Vargas 4 vagas

Décio Lima

José Mentor

Vicente Candido

PMDB

Darcísio Perondi Eduardo Cunha

Edinho Araújo vaga do PMN

Júnior Coimbra

Edinho Bez Lucio Vieira Lima

João Arruda Ronaldo Benedet

Osmar Serraglio

PSDB

Bruno Araújo Duarte Nogueira

Eduardo Azeredo Otavio Leite

Sergio Guerra Rui Palmeira (Licenciado)

PP

Beto Mansur Carlos Magno

Cida Borghetti Esperidião Amin

Page 170: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD07AGO2012.pdf · Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da Orga - nização das Nações Unidas – ONU. Lançamento

DEM

Luiz Carlos Setim Mendonça Prado

1 vaga 1 vaga

PR

João Carlos Bacelar 2 vagas

José Rocha

Luciano Castro vaga do PRB

PSB

Luiz Noé 2 vagas

Valadares Filho

PDT

Marcos Rogério 1 vaga

Bloco PV, PPS

Rubens Bueno 1 vaga

PTB

Antonio Brito Arnaldo Faria de Sá

PSC

Hugo Leal 1 vaga

PCdoB

Daniel Almeida 1 vaga

PRB

(Dep. do PR ocupa a vaga) 1 vaga

PMN

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Armando Vergílio José Carlos Araújo

Moreira Mendes Marcos Montes

Secretário(a): Eugênia S. Pestana

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6260

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 5.403, DE 2001, DO SENADO FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE O ACESSO A

INFORMAÇÕES DA INTERNET E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: João Arruda (PMDB)

1º Vice-Presidente: Manoel Junior (PMDB)

2º Vice-Presidente: Manuela D'ávila (PCdoB)

3º Vice-Presidente: Luiza Erundina (PSB)

Relator: Alessandro Molon (PT)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon Gilmar Machado

Nazareno Fonteles Newton Lima

Paulo Pimenta Rogério Carvalho

Paulo Teixeira (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PMDB

João Arruda Flaviano Melo

Manoel Junior Newton Cardoso vaga do PT

Marçal Filho Osmar Serraglio

Rogério Peninha Mendonça Ronaldo Benedet

1 vaga

PSDB

Antonio Imbassahy João Campos

Eduardo Azeredo Pinto Itamaraty (Licenciado)

Vanderlei Macris Rui Palmeira (Licenciado)

PP

Beto Mansur Dimas Fabiano

Sandes Júnior Missionário José Olimpio

DEM

Eli Correa Filho 2 vagas

1 vaga

PR

Izalci Lincoln Portela

José Rocha 1 vaga

PSB

Ariosto Holanda Domingos Neto

Luiza Erundina Luiz Noé

Page 171: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD07AGO2012.pdf · Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da Orga - nização das Nações Unidas – ONU. Lançamento

PDT

Miro Teixeira Sebastião Bala Rocha

Bloco PV, PPS

Sandro Alex 1 vaga

PTB

Alex Canziani Arnaldo Faria de Sá

PSC

Andre Moura 1 vaga

PCdoB

Manuela D'ávila (Licenciado) Jandira Feghali

PRB

Cleber Verde (Licenciado) 1 vaga

PSOL

Jean Wyllys 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Eleuses Paiva Ricardo Izar

Jefferson Campos 1 vaga

Secretário(a): Heloísa Diniz

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6201

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 6025, DE 2005, AO PROJETO DE LEI

Nº 8046, DE 2010, AMBOS DO SENADO FEDERAL, E OUTROS, QUE TRATAM DO "CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL"

(REVOGAM A LEI Nº 5.869, DE 1973)

Presidente: Fabio Trad (PMDB)

1º Vice-Presidente: Miro Teixeira (PDT)

2º Vice-Presidente: Vicente Arruda (PR)

3º Vice-Presidente:

Relator-Geral: Paulo Teixeira (PT)

Relator-Parcial: Arnaldo Faria de Sá (PTB)

Relator-Parcial: Bonifácio de Andrada (PSDB)

Relator-Parcial: Jerônimo Goergen (PP)

Relator-Parcial: Efraim Filho (DEM)

Relator-Parcial: Hugo Leal (PSC)

Titulares Suplentes

PT

Gabriel Guimarães Francisco Praciano

José Mentor Odair Cunha

Paulo Teixeira Padre João

Sérgio Barradas Carneiro Vicente Candido

PMDB

Arthur Oliveira Maia Benjamin Maranhão (Licenciado)

Eduardo Cunha Danilo Forte

Fabio Trad Eliseu Padilha

Marçal Filho Júnior Coimbra

Sandro Mabel vaga do PR

PSDB

Bonifácio de Andrada Alfredo Kaefer

Luiz Carlos Nelson Marchezan Junior

Rui Palmeira (Licenciado) Paulo Abi-ackel

PP

Esperidião Amin Roberto Teixeira

Jerônimo Goergen Vilson Covatti

DEM

Efraim Filho Augusto Coutinho

Felipe Maia Mendonça Filho

PR

Ronaldo Fonseca Anthony Garotinho

Vicente Arruda (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSB

Severino Ninho Edson Silva

Valtenir Pereira Gonzaga Patriota

PDT

Miro Teixeira Sebastião Bala Rocha

Bloco PV, PPS

Sarney Filho (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PTB

Paes Landim Arnaldo Faria de Sá

PSC

Hugo Leal (Dep. do PSD ocupa a vaga)

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PCdoB

Delegado Protógenes (Dep. do PSL ocupa a vaga)

PRB

Antonio Bulhões Márcio Marinho

PHS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) José Humberto

PSD

Felipe Bornier vaga do PHS

Marcelo Aguiar vaga do PSC

Moreira Mendes vaga do Bloco PV, PPS

PSL

Dr. Grilo vaga do PCdoB

Secretário(a): Cláudia Maria Borges Matias

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6235

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 6826, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "DISPÕE SOBRE A RESPONSABILIZAÇÃO

ADMINISTRATIVA E CÍVIL DE PESSOAS JURÍDICAS PELA PRÁTICA DE ATOS CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA,

NACIONAL OU ESTRANGEIRA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: João Arruda (PMDB)

1º Vice-Presidente: Alberto Filho (PMDB)

2º Vice-Presidente: Luiz Fernando Machado (PSDB)

3º Vice-Presidente: Audifax (PSB)

Relator: Carlos Zarattini (PT)

Titulares Suplentes

PT

Carlos Zarattini Alessandro Molon

Francisco Praciano Erika Kokay

Gabriel Guimarães Luiz Couto

Henrique Fontana Paulo Pimenta

PMDB

Alberto Filho (Licenciado) Eduardo Cunha

Eliseu Padilha Marçal Filho

João Arruda 2 vagas

Osmar Serraglio

PSDB

Carlos Sampaio Cesar Colnago

Luiz Fernando Machado João Campos

1 vaga 1 vaga

PP

Renato Molling Roberto Teixeira

Vilson Covatti Sandes Júnior

DEM

Mendonça Filho Alexandre Leite

Onyx Lorenzoni 1 vaga

PR

Laercio Oliveira (Dep. do PDT ocupa a vaga)

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PSB

Audifax (Licenciado) 2 vagas

Leopoldo Meyer

PDT

André Figueiredo Giovani Cherini

Paulo Rubem Santiago vaga do

PR

Bloco PV, PPS

Dr. Aluizio Arnaldo Jordy

PTB

Arnaldo Faria de Sá 1 vaga

PSC

Edmar Arruda Andre Moura

PCdoB

Delegado Protógenes 1 vaga

PRB

Cleber Verde (Licenciado) 1 vaga

PTC

Edivaldo Holanda Junior (Licenciado)

1 vaga

PSD

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Liliam Sá vaga do PR

Secretário(a): Cláudio Ribeiro Paes

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6287

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 7123, DE 2010, DO SR. ASSIS DO

COUTO, QUE "INSTITUI A ESTRADA-PARQUE CAMINHO DO COLONO, NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU"

Presidente: Eduardo Sciarra (PSD)

1º Vice-Presidente: Alfredo Kaefer (PSDB)

2º Vice-Presidente: Dilceu Sperafico (PP)

3º Vice-Presidente:

Relator: Nelson Padovani (PSC)

Titulares Suplentes

PT

Assis do Couto Andre Vargas

Beto Faro Marcon

Biffi Pedro Uczai

Luci Choinacki Zeca Dirceu

PMDB

Giroto vaga do PR

Valdir Colatto

Hermes Parcianello 3 vagas

Osmar Serraglio

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

1 vaga

PSDB

Alfredo Kaefer 3 vagas

Luiz Nishimori

1 vaga

PP

Dilceu Sperafico Cida Borghetti

Lázaro Botelho Sandes Júnior

DEM

Luiz Carlos Setim 2 vagas

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Giacobo 2 vagas

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSB

Leopoldo Meyer 2 vagas

1 vaga

PDT

Oziel Oliveira Giovani Cherini

Bloco PV, PPS

Rubens Bueno Rosane Ferreira

PTB

Alex Canziani Ronaldo Nogueira

PSC

Nelson Padovani Edmar Arruda

PCdoB

Evandro Milhomen 1 vaga

PRB

1 vaga 1 vaga

PRTB

1 vaga 1 vaga

PSD

Eduardo Sciarra vaga do DEM

Reinhold Stephanes vaga do PMDB

Secretário(a): Leila Machado

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6212

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 7420, DE 2006, DA SRA. PROFESSORA RAQUEL TEIXEIRA, QUE "DISPÕE SOBRE A

QUALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA E A RESPONSABILIDADE DOS GESTORES PÚBLICOS NA SUA

PROMOÇÃO"

Presidente: Waldenor Pereira (PT)

1º Vice-Presidente: Paulo Rubem Santiago (PDT)

2º Vice-Presidente: Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM)

3º Vice-Presidente: Jorginho Mello (PSDB)

Relator: Raul Henry (PMDB)

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Titulares Suplentes

PT

Fátima Bezerra vaga do PTC

Angelo Vanhoni vaga do PMDB

João Paulo Lima Artur Bruno

Leonardo Monteiro Dalva Figueiredo

Newton Lima Fernando Ferro vaga do PR

Sibá Machado vaga do PRB

Miriquinho Batista

Waldenor Pereira 1 vaga

PMDB

Gabriel Chalita Lelo Coimbra

Joaquim Beltrão Renan Filho

Raul Henry (Dep. do PT ocupa a vaga)

Teresa Surita 1 vaga

PSDB

Eduardo Barbosa Mara Gabrilli

Jorginho Mello Nelson Marchezan Junior

Rogério Marinho 1 vaga

PP

Esperidião Amin Cida Borghetti

José Linhares Iracema Portella

DEM

Luiz Carlos Setim Efraim Filho

Professora Dorinha Seabra Rezende

João Bittar

PR

Izalci (Dep. do PT ocupa a vaga)

Paulo Freire (Dep. do PHS ocupa a vaga)

PSB

Audifax (Licenciado) 2 vagas

1 vaga

PDT

Paulo Rubem Santiago 1 vaga

Bloco PV, PPS

Stepan Nercessian 1 vaga

PTB

Alex Canziani 1 vaga

PSC

Costa Ferreira Andre Moura

PCdoB

Alice Portugal Jandira Feghali

PRB

(Dep. do PT ocupa a vaga) 1 vaga

PTC

(Dep. do PT ocupa a vaga) Edivaldo Holanda Junior

(Licenciado)

PHS

José Humberto vaga do PR

Secretário(a): Raquel Andrade de Figueiredo

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6240

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 7495, DE 2006, DO SENADO FEDERAL, QUE "REGULAMENTA OS §§ 4º E 5º DO ART. 198 DA CONSTITUIÇÃO, DISPÕE SOBRE O APROVEITAMENTO DE PESSOAL AMPARADO PELO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 2º DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 51, DE 14 DE

FEVEREIRO DE 2006, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (CRIA 5.365 EMPREGOS PÚBLICOS DE AGENTE DE COMBATE ÀS

ENDEMIAS, NO ÂMBITO DO QUADRO SUPLEMENTAR DE COMBATE ÀS ENDEMIAS DA FUNASA)

Presidente: Benjamin Maranhão (PMDB)

1º Vice-Presidente: Osmar Terra (PMDB)

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB)

Relator: Domingos Dutra (PT)

Titulares Suplentes

PT

Domingos Dutra Alessandro Molon

Josias Gomes Amauri Teixeira vaga do PMDB

Padre Ton Chico D'angelo

(Dep. do PDT ocupa a vaga) Fátima Bezerra vaga do PR

Miriquinho Batista

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Vicentinho

PMDB

Benjamin Maranhão (Licenciado) Alberto Filho (Licenciado)

Geraldo Resende André Zacharow

Osmar Terra Leandro Vilela

Pedro Chaves (Dep. do PT ocupa a vaga)

PSDB

João Campos Andreia Zito

Raimundo Gomes de Matos Antonio Imbassahy

Romero Rodrigues (Licenciado) Vaz de Lima

PP

Aline Corrêa José Linhares

Roberto Britto Toninho Pinheiro

DEM

Efraim Filho Fábio Souto

Mendonça Prado Mandetta

PR

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa a vaga)

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSB

Mauro Nazif Domingos Neto

Valtenir Pereira Ribamar Alves

PDT

Ângelo Agnolin vaga do PT

Dr. Jorge Silva

Flávia Morais

Bloco PV, PPS

Carmen Zanotto Rosane Ferreira

PTB

Ronaldo Nogueira Arnaldo Faria de Sá

PSC

Carlos Eduardo Cadoca Andre Moura

PCdoB

Jô Moraes Alice Portugal

PRB

1 vaga 1 vaga

PRP

Jânio Natal 1 vaga

PSD

Dr. Paulo César vaga do PR

Liliam Sá vaga do PR

Felipe Bornier vaga do PR

Secretário(a): José Maria Aguiar de Castro

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6209

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 7663, DE 2010, DO SR. OSMAR TERRA, QUE "ACRESCENTA E ALTERA DISPOSITIVOS À LEI

Nº 11.343, DE 23 DE AGOSTO DE 2006, PARA TRATAR DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS SOBRE DROGAS ,

DISPOR SOBRE A OBRIGATORIEDADE DA CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS, INTRODUZIR CIRCUNSTÂNCIAS

QUALIFICADORAS DOS CRIMES PREVISTOS NOS ARTS. 33 A 37, DEFINIR AS CONDIÇÕES DE ATENÇÃO AOS

USUÁRIOS OU DEPENDENTES DE DROGAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: Dr. Jorge Silva (PDT)

1º Vice-Presidente: Reginaldo Lopes (PT)

2º Vice-Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB)

3º Vice-Presidente: Antônia Lúcia (PSC)

Relator: Givaldo Carimbão (PSB)

Titulares Suplentes

PT

Artur Bruno Nelson Pellegrino

(Licenciado)

Luiz Couto 3 vagas

Paulo Pimenta

Reginaldo Lopes

PMDB

Marçal Filho Darcísio Perondi

Osmar Terra Fabio Trad

Rodrigo Bethlem (Dep. do PDT ocupa a vaga)

Teresa Surita vaga do PRB

1 vaga

Wilson Filho

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PSDB

Cesar Colnago Eduardo Barbosa

João Campos 2 vagas

William Dib

PP

Afonso Hamm Aline Corrêa

Iracema Portella José Linhares

DEM

Mendonça Prado Mandetta

Professora Dorinha Seabra Rezende

1 vaga

PR

Anderson Ferreira Jaime Martins

(Dep. do PRTB ocupa a vaga) (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSB

Givaldo Carimbão Domingos Neto

Pastor Eurico Sandra Rosado

PDT

Dr. Jorge Silva Flávia Morais

Sueli Vidigal vaga do PMDB

Bloco PV, PPS

Rosane Ferreira Carmen Zanotto

PTB

Arnaldo Faria de Sá Ronaldo Nogueira

PSC

Antônia Lúcia Pastor Marco Feliciano

vaga do

PR

Stefano Aguiar

PCdoB

João Ananias 1 vaga

PRB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Otoniel Lima

PRP

1 vaga 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Dr. Paulo César Eleuses Paiva

Marcelo Aguiar Jefferson Campos

PRTB

Aureo vaga do PR

Secretário(a): Cláudio Ribeiro Paz

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6287

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 7672, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "ALTERA A LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990, QUE DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA CRIANÇA E

DO ADOLESCENTE, PARA ESTABELECER O DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE SEREM EDUCADOS E

CUIDADOS SEM O USO DE CASTIGOS CORPORAIS OU DE TRATAMENTO CRUEL OU DEGRADANTE"

Presidente: Erika Kokay (PT)

1º Vice-Presidente: Liliam Sá (PSD)

2º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)

3º Vice-Presidente: Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM)

Relator: Teresa Surita (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon Fátima Bezerra

Erika Kokay Marina Santanna

Luiz Couto 2 vagas

Reginaldo Lopes

PMDB

Fátima Pelaes Gastão Vieira (Licenciado)

Osmar Terra 3 vagas

Teresa Surita

1 vaga

PSDB

Andreia Zito 3 vagas

Eduardo Barbosa

Jorginho Mello

PP

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Aline Corrêa Iracema Portella

Cida Borghetti Rebecca Garcia

DEM

Efraim Filho 2 vagas

Professora Dorinha Seabra Rezende

PR

Paulo Freire 2 vagas

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSB

Romário Domingos Neto

Sandra Rosado Jose Stédile

PDT

Sueli Vidigal Flávia Morais

Bloco PV, PPS

Carmen Zanotto Antônio Roberto

PTB

Josué Bengtson Celia Rocha

PSC

Pastor Marco Feliciano 1 vaga

PCdoB

Alice Portugal 1 vaga

PRB

Vitor Paulo Antonio Bulhões

PTdoB

Rosinha da Adefal 1 vaga

PSD

Liliam Sá vaga do PR

Secretário(a): Saulo Augusto Pereira

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6276

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 8035, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "APROVA O PLANO NACIONAL DE

EDUCAÇÃO PARA O DECÊNIO 2011-2020 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: Lelo Coimbra (PMDB)

1º Vice-Presidente: Teresa Surita (PMDB)

2º Vice-Presidente: Nelson Marchezan Junior (PSDB)

3º Vice-Presidente: Alex Canziani (PTB)

Relator: Angelo Vanhoni (PT)

Titulares Suplentes

PT

Angelo Vanhoni Alessandro Molon

Biffi Artur Bruno

Fátima Bezerra Gilmar Machado

Newton Lima Pedro Uczai

Weliton Prado vaga do PRB

PMDB

Lelo Coimbra Eliseu Padilha

Professor Setimo vaga do PMN

Gabriel Chalita

Raul Henry Joaquim Beltrão

Renan Filho Pedro Chaves

Teresa Surita

PSDB

Eduardo Barbosa Alfredo Kaefer

Nelson Marchezan Junior Jorginho Mello

Rogério Marinho Mara Gabrilli

PP

José Linhares Esperidião Amin

Waldir Maranhão (Dep. do PR ocupa a vaga)

DEM

Efraim Filho Onyx Lorenzoni

Professora Dorinha Seabra Rezende

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Izalci Neilton Mulim

Paulo Freire Ronaldo Fonseca vaga do PP

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

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PSB

Ariosto Holanda Luiz Noé

1 vaga 1 vaga

PDT

Paulo Rubem Santiago Marcos Rogério

Bloco PV, PPS

Antônio Roberto Stepan Nercessian

PTB

Alex Canziani Paes Landim

PSC

Hugo Leal Andre Moura

PCdoB

Alice Portugal Chico Lopes

PRB

1 vaga (Dep. do PT ocupa a vaga)

PMN

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

PSD

Marcos Montes vaga do DEM

PSOL

Ivan Valente vaga do PR

Secretário(a): Maria Terezinha Donati

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6215

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO E

APRESENTAR PROPOSTAS EM RELAÇÃO À REFORMA POLÍTICA.

Presidente: Almeida Lima (PPS)

1º Vice-Presidente: Edinho Araújo (PMDB)

2º Vice-Presidente: William Dib (PSDB)

3º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (DEM)

Relator: Henrique Fontana (PT)

Titulares Suplentes

PT

Erika Kokay Bohn Gass

Henrique Fontana Dalva Figueiredo

João Paulo Lima Fernando Ferro

José Guimarães Luci Choinacki

Ricardo Berzoini Luiz Alberto

Rubens Otoni Sibá Machado

Waldenor Pereira Vicente Candido

PMDB

Alceu Moreira Danilo Forte

Edinho Araújo Eduardo Cunha

Mauro Benevides Íris de Araújo

Newton Cardoso Marcelo Castro

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Professor Setimo

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Raul Henry

PSDB

Antonio Carlos Mendes Thame Alfredo Kaefer

Eduardo Azeredo Bonifácio de Andrada

Marcus Pestana Marcio Bittar

William Dib Romero Rodrigues

(Licenciado)

PP

Esperidião Amin Márcio Reinaldo Moreira

José Otávio Germano Roberto Balestra

Paulo Maluf 2 vagas

Simão Sessim

DEM

Augusto Coutinho Felipe Maia

Efraim Filho Mendonça Filho

Pauderney Avelino (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Ronaldo Caiado (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Luciano Castro Maurício Quintella Lessa

Ronaldo Fonseca (Dep. do PSD ocupa a vaga)

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Vicente Arruda (Dep. do PTdoB ocupa a

vaga)

PSB

Luiza Erundina Pastor Eurico

Ribamar Alves Valadares Filho

Valtenir Pereira (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PDT

Miro Teixeira Félix Mendonça Júnior

Reguffe Sueli Vidigal

Bloco PV, PPS

Alfredo Sirkis Penna

Almeida Lima vaga do PMDB

Rosane Ferreira

Sandro Alex

PTB

Arnaldo Faria de Sá Eros Biondini

Jovair Arantes Paes Landim

PSC

Carlos Eduardo Cadoca Edmar Arruda

PCdoB

Daniel Almeida Delegado Protógenes

PRB

Vitor Paulo George Hilton

PMN

1 vaga 1 vaga

PSD

Eleuses Paiva vaga do DEM

Felipe Bornier vaga do PR

Jefferson Campos vaga do PSB

Onofre Santo Agostini vaga do

DEM

PTdoB

Lourival Mendes vaga do PR

PSOL

Ivan Valente vaga do PMDB

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6214

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROMOVER ESTUDOS

E PROPOSIÇÕES PARA A REFORMULAÇÃO DO ENSINO MÉDIO.

Presidente: Reginaldo Lopes (PT)

1º Vice-Presidente: Fátima Bezerra (PT)

2º Vice-Presidente: Alex Canziani (PTB)

3º Vice-Presidente: Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM)

Relator: Wilson Filho (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Fátima Bezerra Afonso Florence

Gilmar Machado Artur Bruno

Jesus Rodrigues Gabriel Guimarães

Reginaldo Lopes 1 vaga

PMDB

Lelo Coimbra Geraldo Resende

Professor Setimo Joaquim Beltrão

Raul Henry 2 vagas

Wilson Filho

PSDB

Rogério Marinho 3 vagas

2 vagas

PP

José Linhares Aline Corrêa

Waldir Maranhão José Otávio Germano

DEM

Alexandre Leite 2 vagas

Professora Dorinha Seabra Rezende

PR

Anderson Ferreira 2 vagas

Izalci

PSB

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Domingos Neto Valadares Filho

Luiz Noé 1 vaga

PDT

Paulo Rubem Santiago 1 vaga

Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga

PTB

Alex Canziani 1 vaga

PSC

Costa Ferreira Zequinha Marinho

PCdoB

Chico Lopes 1 vaga

PRB

1 vaga 1 vaga

PSOL

Jean Wyllys 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

César Halum Diego Andrade

Walter Tosta 1 vaga

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6214

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL PARA ANALISAR TODOS OS

ARTIGOS AINDA NÃO REGULAMENTADOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988.

Presidente:

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Cândido Vaccarezza

João Paulo Cunha

PMDB

Osmar Serraglio

PSDB

Bruno Araújo

PDT

João Dado

Miro Teixeira

PTB

Arnaldo Faria de Sá

PCdoB

Aldo Rebelo (Licenciado)

PRB

Cleber Verde (Licenciado)

Secretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR AS

SOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOS DEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES

PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMO SOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE

SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NA RESOLUÇÃO N º 29, DE 1993

Presidente: Fabio Trad (PMDB)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PMDB

Fabio Trad

PSDB

Nelson Marchezan Junior

PDT

Félix Mendonça Júnior

Secretário(a): EUGÊNIA Kimie Suda Camacho Pestana

Local: Anexo II, CEDI, 1º Piso

Telefones: (61) 3216-5631

FAX: (61) 3216-5605

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISAR AS

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PROPOSTAS DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO QUE VERSEM SOBRE SEGURANÇA PÚBLICA.

Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Relator: Edio Lopes (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

José Mentor Dalva Figueiredo

Paulo Pimenta Décio Lima

Rui Costa (Licenciado) Miriquinho Batista

Zeca Dirceu Vicentinho

PMDB

Danilo Forte Alceu Moreira

Edio Lopes Fátima Pelaes

Ronaldo Benedet Mendes Ribeiro Filho (Licenciado)

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PSDB

João Campos Wandenkolk Gonçalves

Reinaldo Azambuja William Dib

1 vaga (Dep. do PEN ocupa a vaga)

PP

Jair Bolsonaro Arthur Lira

Vilson Covatti Sandes Júnior

DEM

Júlio Campos 2 vagas

1 vaga

PR

Ronaldo Fonseca (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

1 vaga 1 vaga

PSB

Givaldo Carimbão Gonzaga Patriota

Valtenir Pereira Pastor Eurico

PDT

Vieira da Cunha João Dado

Bloco PV, PPS

Paulo Wagner 1 vaga

PTB

Arnaldo Faria de Sá José Augusto Maia

PSC

Andre Moura Antônia Lúcia

PCdoB

Delegado Protógenes Perpétua Almeida

PRB

Otoniel Lima 1 vaga

PRP

Jânio Natal 1 vaga

PSD

Átila Lins vaga do PMDB

PTdoB

Lourival Mendes vaga do PR

PEN

Fernando Francischini vaga do PSDB

Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6206

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A

APURAR DENÚNCIAS DE TURISMO SEXUAL E EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES,

CONFORME DIVERSAS MATÉRIAS PUBLICADAS PELA IMPRENSA.

Presidente: Erika Kokay (PT)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente: Jean Wyllys (PSOL)

3º Vice-Presidente: Otoniel Lima (PRB)

Relator: Liliam Sá (PSD)

Titulares Suplentes

PT

Dalva Figueiredo Padre Ton

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Erika Kokay 3 vagas

Fátima Bezerra

Luiz Couto

PMDB

Geraldo Resende Mauro Benevides

Marllos Sampaio Mauro Lopes

Ronaldo Benedet 2 vagas

Teresa Surita

PSDB

João Campos Vanderlei Macris

Marco Tebaldi 2 vagas

Nelson Marchezan Junior

PP

Iracema Portella Rebecca Garcia

José Linhares Roberto Britto

DEM

Mandetta Alexandre Leite

Professora Dorinha Seabra Rezende

1 vaga

PR

Gorete Pereira (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a

vaga)

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga) 1 vaga

PSB

Keiko Ota 2 vagas

Sandra Rosado

PDT

Paulo Rubem Santiago 1 vaga

Bloco PV, PPS

Arnaldo Jordy Carmen Zanotto vaga do PR

Dr. Aluizio

PTB

Eros Biondini Ronaldo Nogueira

PSC

1 vaga Edmar Arruda

PCdoB

João Ananias 1 vaga

PRB

Otoniel Lima 1 vaga

PSOL

Jean Wyllys 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Liliam Sá Guilherme Mussi

1 vaga Marcelo Aguiar

PTdoB

Rosinha da Adefal vaga do PR

Secretário(a): Francisco Diniz

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6213

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A

INVESTIGAR A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO OU ANÁLOGO AO DE ESCRAVO, EM ATIVIDADES RURAIS E

URBANAS, DE TODO O TERRITÓRIO NACIONAL.

Presidente: Cláudio Puty (PT)

1º Vice-Presidente: Júnior Coimbra (PMDB)

2º Vice-Presidente: Homero Pereira (PSD)

3º Vice-Presidente: Bernardo Santana de Vasconcellos (PR)

Titulares Suplentes

PT

Amauri Teixeira Domingos Dutra

Cláudio Puty Marcon

Valmir Assunção Miriquinho Batista

Vicentinho 1 vaga

PMDB

Darcísio Perondi Alceu Moreira

Júnior Coimbra André Zacharow

Sandro Mabel Asdrubal Bentes

Valdir Colatto Marçal Filho

PSDB

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Duarte Nogueira Domingos Sávio

Reinaldo Azambuja Nilson Leitão

William Dib 1 vaga

PP

Carlos Magno Lázaro Botelho

Luis Carlos Heinze Roberto Balestra

DEM

Jairo Ataíde Luiz Carlos Setim

Lira Maia Vitor Penido

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos

Aelton Freitas

Lúcio Vale Laercio Oliveira

PSB

Gonzaga Patriota Luiz Noé

Mauro Nazif Valtenir Pereira

PDT

Giovanni Queiroz Oziel Oliveira

Bloco PV, PPS

1 vaga Dr. Aluizio

PTB

Nelson Marquezelli Josué Bengtson

PSC

Zequinha Marinho (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PCdoB

Assis Melo 1 vaga

PRB

Heleno Silva 1 vaga

PTdoB

1 vaga (Dep. do PTC ocupa a vaga)

PSD (por cessão de vagas)

Homero Pereira Junji Abe

Marcos Montes Moreira Mendes

PSOL

Ivan Valente vaga do PSC

PTC

Edivaldo Holanda Junior (Licenciado) vaga do PTdoB

Secretário(a): Saulo Augusto Pereira

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6276

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A INVESTIGAR O TRÁFICO DE PESSOAS NO BRASIL, SUAS

CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E RESPONSÁVEIS NO PERÍODO DE 2003 A 2011, COMPREENDIDO NA VIGÊNCIA DA

CONVENÇÃO DE PALERMO.

Presidente: Arnaldo Jordy (PPS)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente: Fernando Francischini (PEN)

3º Vice-Presidente: Asdrubal Bentes (PMDB)

Relator: Flávia Morais (PDT)

Titulares Suplentes

PT

Luiz Couto 4 vagas

Miriquinho Batista

Nelson Pellegrino (Licenciado)

Sibá Machado

PMDB

Asdrubal Bentes Arthur Oliveira Maia

Edio Lopes João Magalhães

Flaviano Melo Marinha Raupp

Teresa Surita 1 vaga

PSDB

João Campos 3 vagas

(Dep. do PEN ocupa a vaga)

1 vaga

PP

Missionário José Olimpio Gladson Cameli

Rebecca Garcia Roberto Britto

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DEM

Mendonça Prado 2 vagas

1 vaga

PR

Davi Alves Silva Júnior Anderson Ferreira

Paulo Freire 1 vaga

PSB

Janete Capiberibe 2 vagas

Severino Ninho

PDT

Flávia Morais Sebastião Bala Rocha

Bloco PV, PPS

Arnaldo Jordy 1 vaga

PTB

José Augusto Maia Josué Bengtson

PSC

Leonardo Gadelha 1 vaga

PCdoB

1 vaga 1 vaga

PRB

Antonio Bulhões 1 vaga

PMN

1 vaga 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Liliam Sá 2 vagas

Moreira Mendes

PEN

Fernando Francischini vaga do PSDB

Secretário(a): Manoel Amaral Alvim de Paula

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6210

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR AS

INVESTIGAÇÕES SOBRE OS FATOS E AS CIRCUNSTÂNCIAS

QUE ENVOLVEM OS DESVIOS DE RECURSOS PÚBLICOS OCORRIDOS NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO

DO PARÁ.

Coordenador: Cláudio Puty (PT)

Titulares Suplentes

PT

Cláudio Puty

Francisco Praciano

PCdoB

Delegado Protógenes

PSOL

Jean Wyllys

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA COM O OBJETIVO DE ACOMPANHAR E FISCALIZAR AS INVESTIGAÇÕES ACERCA DOS AUTORES DOS DISPAROS CONTRA O JORNALISTA RICARDO GAMA ,

SEM ÔNUS PARA A CÂMARA DOS DEPUTADOS.

Titulares Suplentes

PMDB

Washington Reis

PR

Anthony Garotinho

PDT

Miro Teixeira

PTB

Walney Rocha

PV

Dr. Aluizio

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA FISCALIZAR AS ENTRADAS DE PRODUTOS ORIUNDOS DO JAPÃO NO PORTO DE SANTOS.

Coordenador: Roberto Santiago (PSD)

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Titulares Suplentes

PSDB

Carlos Sampaio

PSD

Ricardo Izar

Roberto Santiago

Secretário(a): Valdivino Tolentino

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6206

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA PARA AUXILIAR, ORIENTAR,

ORGANIZAR, FISCALIZAR E ACOMPANHAR OS PREPARATIVOS DA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE

2013, QUE OCORRERÁ NO RIO DE JANEIRO.

Coordenador: Rodrigo Maia (DEM)

Relator: Alessandro Molon (PT)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon

PSDB

Otavio Leite

PR

Anthony Garotinho

DEM

Rodrigo Maia

PDT

Miro Teixeira

PSC

Hugo Leal

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, SEM

ÔNUS PARA ESTA CASA, DESTINADA A ANALISAR E DISCUTIR O LEGADO A SER DEIXADO PELA COPA DO

MUNDO DE 2014 E DOS JOGOS OLÍMPICOS E PARAOLÍMPICOS DE 2016 PARA A CIDADE DO RIO DE

JANEIRO E SUA REGIÃO METROPOLITANA.

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon

PSD

Arolde de Oliveira

Liliam Sá

PSB

Glauber Braga

PDT

Marcelo Matos

PSC

Filipe Pereira

PRB

Vitor Paulo

Secretário(a): Cláudio Ribeiro Paes

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6287

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR E FISCALIZAR

AS INVESTIGAÇÕES E AÇÕES QUE ESTÃO SENDO DESENVOLVIDAS NO ESTADO DE PERNAMBUCO ACERCA DAS APREENSÕES DE LIXO HOSPITALAR, NO PORTO DE

SUAPE/PE, IMPORTADO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA POR UMA EMPRESA PERNAMBUCANA

Coordenador: José Augusto Maia (PTB)

Titulares Suplentes

PT

Fernando Ferro

PMDB

Marllos Sampaio

PSDB

João Campos

PTB

José Augusto Maia

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PCdoB

Delegado Protógenes

PV

Dr. Aluizio

Secretário(a): Francisco Diniz

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: 3216-6213

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR O

PROCESSO DE ESTANCAMENTO DO VAZAMENTO DE ÓLEO OCORRIDO NO CAMPO DO FRADE NA BACIA DE CAMPOS,

BEM COMO AVERIGUAR OS DANOS AMBIENTAIS E À SAÚDE DECORRENTES DO VAZAMENTO DO ÓLEO.

Coordenador: Dr. Aluizio (PV)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon

PSD

Fernando Torres

PR

Paulo Feijó

PDT

Marcelo Matos

PCdoB

Delegado Protógenes

PV

Dr. Aluizio

Secretário(a): -

GRUPO DE TRABALHO DE CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS

Coordenador: José Mentor (PT)

Titulares Suplentes

PT

Gabriel Guimarães Alessandro Molon

José Mentor Carlos Zarattini

1 vaga Jilmar Tatto

PMDB

Carlos Bezerra (Licenciado) Edinho Bez

Fátima Pelaes Leonardo Quintão

Mauro Benevides 1 vaga

Sandro Mabel vaga do PR

PSDB

Carlos Sampaio Bonifácio de Andrada

1 vaga Marcus Pestana

PP

Esperidião Amin Roberto Balestra

DEM

Mendonça Filho 1 vaga

PR

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Milton Monti

PSB

Valtenir Pereira Sandra Rosado

PDT

Miro Teixeira Wolney Queiroz

Bloco PV, PPS

Sarney Filho Arnaldo Jardim

PTB

Josué Bengtson José Augusto Maia

PSC

Carlos Eduardo Cadoca Andre Moura

PCdoB

Delegado Protógenes 1 vaga

Secretário(a): Shelley Galvão Valadares

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6217

FAX: (61) 3216-6225

GRUPO DE TRABALHO COM VISTAS A APERFEIÇOAR A

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LEGISLAÇÃO ELEITORAL A VIGORAR A PARTIR DO PRÓXIMO PLEITO MUNICIPAL DE 2012.

Titulares Suplentes

PT

Rubens Otoni

PMDB

Marcelo Castro

PSDB

Marcus Pestana

DEM

Ronaldo Caiado

Secretário(a): -

GRUPO DE TRABALHO QUE PROMOVE A CÂMARA DE

NEGOCIAÇÃO DESTINADA A VIABILIZAR A DISCUSSÃO DO PROJETO DE LEI Nº 2565, DE 2011, DO SENADO FEDERAL,

QUE "MODIFICA AS LEIS Nº 9.478, DE 6 DE AGOSTO DE 1997, E Nº 12.351, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2010, PARA

DETERMINAR NOVAS REGRAS DE DISTRIBUIÇÃO ENTRE OS ENTES DA FEDERAÇÃO DOS ROYALTIES E DA

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DEVIDOS EM FUNÇÃO DA EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO, GÁS NATURAL E OUTROS HIDROCARBONETOS FLUIDOS, E PARA APRIMORAR O

MARCO REGULATÓRIO SOBRE A EXPLORAÇÃO DESSES RECURSOS NO REGIME DE PARTILHA"

Coordenador: Carlos Zarattini (PT)

Titulares Suplentes

PT

Benedita da Silva

Carlos Zarattini

Luiz Alberto

PMDB

Leonardo Picciani

Marcelo Castro

Rose de Freitas

PSDB

Marcio Bittar

PSD

Júlio Cesar

PP

Esperidião Amin

PR

Anthony Garotinho

PSC

Hugo Leal

Secretário(a): Mário Dráusio Coutinho

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6203

FAX: (61) 3216-6225

GRUPO DE TRABALHO QUE PROMOVE A CÂMARA DE NEGOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E

SOCIAL DESTINADA A DISCUTIR PROPOSTAS QUE INTERESSAM À CLASSE TRABALHADORA E AOS

EMPRESÁRIOS.

Coordenador: Eduardo Gomes (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

Vicentinho

PSDB

Carlos Sampaio

Eduardo Gomes

PSD

Ademir Camilo

Arolde de Oliveira

Eduardo Sciarra

Guilherme Campos

Paulo Magalhães

Roberto Santiago

PSB

Júlio Delgado

PDT

Paulo Pereira da Silva

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PTB

Jorge Corte Real

PCdoB

Assis Melo

Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6206

FAX: (61) 3216-6225

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Lançamentos da Edições Câmara

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INFORMAÇÕES

Coordenação Edições CâmaraTelefones: (61) 3216-5809

E-mail: [email protected]: http://www2.camara.gov.br/internet/publicacoes/edicoes

� Lei 8.112/90 ISBN 978-85-736-5537-7

� Legislação Brasileira sobre Educação ISBN 978-85-736-5549-0

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