2114
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Edição nº 109/2014 – São Paulo, terça-feira, 17 de junho de 2014 TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO PUBLICAÇÕES JUDICIAIS I – TRF SECRETARIA DA PRESIDÊNCIA Expediente Processual (Despacho/Decisão) Nro 29337/2014 00001 SUSPENSÃO DE EXECUÇÃO DE SENTENÇA Nº 0004038-45.2014.4.03.0000/MS DESPACHO Ciência às partes sobre a interposição de agravo regimental pela PRR, para a manifestação que entenderem cabível. Após, conclusos para julgamento. São Paulo, 13 de junho de 2014. FABIO PRIETO Presidente 2014.03.00.004038-9/MS RELATOR : Desembargador Federal PRESIDENTE REQUERENTE : Fundacao Nacional do Indio FUNAI ADVOGADO : RONALD DE JONG e outro REQUERIDO(A) : JUIZO FEDERAL DA 1 VARA DE DOURADOS > 2ªSSJ > MS INTERESSADO(A) : Ministerio Publico Federal PROCURADOR : MARCO ANTONIO DELFINO DE ALMEIDA INTERESSADO(A) : Uniao Federal ADVOGADO : SP000019 TÉRCIO ISSAMI TOKANO INTERESSADO(A) : COMUNIDADE INDIGENA CURRAL DE ARAME ADVOGADO : IAN VIEGAS RENAUX DE ANDRADE e outro INTERESSADO(A) : CASSIO GUILHERME BONILHA TECCHIO e outros : ADILSON ZARPELAO : LAURO ZARPELAO ADVOGADO : MS006810 JOSE CARLOS DE ALENCAR e outro No. ORIG. : 00036993520084036002 1 Vr DOURADOS/MS DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 17/06/2014 1/ 2114

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª …. Tratando-se de ampla revisão de contrato vinculado ao SFH, não compete ao Juizado Especial Federal Cível processar e julgar a

  • Upload
    vanmien

  • View
    244

  • Download
    9

Embed Size (px)

Citation preview

  • DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 3 REGIO Edio n 109/2014 So Paulo, tera-feira, 17 de junho de 2014

    TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3 REGIO

    PUBLICAES JUDICIAIS I TRF

    SECRETARIA DA PRESIDNCIA

    Expediente Processual (Despacho/Deciso) Nro 29337/2014 00001 SUSPENSO DE EXECUO DE SENTENA N 0004038-45.2014.4.03.0000/MS

    DESPACHOCincia s partes sobre a interposio de agravo regimental pela PRR, para a manifestao que entenderemcabvel.Aps, conclusos para julgamento. So Paulo, 13 de junho de 2014.FABIO PRIETOPresidente

    2014.03.00.004038-9/MS

    RELATOR : Desembargador Federal PRESIDENTEREQUERENTE : Fundacao Nacional do Indio FUNAIADVOGADO : RONALD DE JONG e outroREQUERIDO(A) : JUIZO FEDERAL DA 1 VARA DE DOURADOS > 2SSJ > MSINTERESSADO(A) : Ministerio Publico FederalPROCURADOR : MARCO ANTONIO DELFINO DE ALMEIDAINTERESSADO(A) : Uniao FederalADVOGADO : SP000019 TRCIO ISSAMI TOKANOINTERESSADO(A) : COMUNIDADE INDIGENA CURRAL DE ARAMEADVOGADO : IAN VIEGAS RENAUX DE ANDRADE e outroINTERESSADO(A) : CASSIO GUILHERME BONILHA TECCHIO e outros

    : ADILSON ZARPELAO: LAURO ZARPELAO

    ADVOGADO : MS006810 JOSE CARLOS DE ALENCAR e outroNo. ORIG. : 00036993520084036002 1 Vr DOURADOS/MS

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 3 REGIO Data de Divulgao: 17/06/2014 1/2114

  • SUBSECRETARIA DOS FEITOS DA VICE-PRESIDNCIA

    Expediente Processual (Despacho/Deciso) Nro 29332/2014 DIVISO DE RECURSOS

    SEO DE PROCESSAMENTO DE RECURSOS - RPEX CERTIDES DE ABERTURA DE VISTA PARA CONTRARRAZES

    RECURSO(S) ESPECIAL(IS) / EXTRAORDINRIO(S) 00001 APELAO CRIMINAL N 0001115-31.2009.4.03.6108/SP

    CERTIDOCertifico que os presentes autos acham-se com vista ao recorrido para apresentar contrarrazes ao(s) recurso(s)especial(ais) e/ou extraordinrio(s) interposto(s), nos termos do artigo 27 da Lei n 8.038, de 28/05/1990. So Paulo, 13 de junho de 2014.MONICA DE AZEVEDO PERLI DIAGOSecretria

    SUBSECRETARIA DO RGO ESPECIAL E PLENRIO

    Expediente Processual (Despacho/Deciso) Nro 29355/2014 00001 INQURITO POLICIAL N 0018501-26.2013.4.03.0000/SP

    DESPACHOPetio "retro", em que o denunciado colaciona cpia de aresto proferido em 07/04 p.p. pelo Tribunal de Justiado Estado de So Paulo, no mbito de agravo de instrumento tirado de ao civil pblica proposta contra sua

    2009.61.08.001115-2/SP

    RELATORA : Desembargadora Federal CECILIA MELLORECORRENTE : Justica PublicaRECORRIDO(A) : PAULO ROBERTO ALVES ANCHIETAADVOGADO : SP176727 NIVALDO GUIDOLIN DE LIMANo. ORIG. : 00011153120094036108 3 Vr BAURU/SP

    2013.03.00.018501-6/SP

    RELATOR : Desembargador Federal MRCIO MORAESAUTOR(A) : Justica PublicaINVESTIGADO : JOSE ANTONIO BARROS MUNHOZADVOGADO : SP173413 MARINA PINHO COELHO e outrosNo. ORIG. : 00185012620134030000 Vr SAO PAULO/SP

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 3 REGIO Data de Divulgao: 17/06/2014 2/2114

  • pessoa e outros, pretensamente pelos mesmos episdios aqui em discusso.De se admitir a juntada do referido documento em virtude do disposto no artigo 231 do CPP, considerando, ainda,tratar-se de julgado advindo aps a oferta da defesa preliminar pelo suplicado.Por fora do contraditrio, encaminhem-se os autos ao ilustrado representante ministerial para que tomeconhecimento das peas juntadas e sobre elas se manifeste, previamente ao juzo de delibao sobre a denncia,assinalado a 25/6 p.f.Prazo: 05 (cinco) dias, nos termos do artigo 398 do CPC, aplicado subsidiariamente.D-se cincia. So Paulo, 02 de junho de 2014.MARCIO MORAESDesembargador Federal

    SUBSECRETARIA DA 1 SEO

    Expediente Processual (Despacho/Deciso) Nro 29310/2014 00001 CONFLITO DE COMPETNCIA N 0008189-59.2011.4.03.0000/SP

    DECISOTrata-se de conflito de competncia no qual consta como suscitante o Juizado Especial Federal Cvel de So Pauloe como suscitado o Juzo da 3 Vara Federal de So Paulo (fls. 99/100 e 182/184).A ao originria tem por objeto a manuteno da parte autora na posse [Tab]de apartamento adquirido em31/10/2000, por meio de contrato de financiamento firmado com a Caixa Econmica Federal pelo SistemaFinanceiro da Habitao, tendo sido atribudo causa o valor de R$ 1.000,00 (Um mil reais) (fls. 12/18).O feito foi originariamente distribudo ao Juzo da 3 Vara Federal de So Paulo, o qual declinou de ofcio de suacompetncia em favor do Juizado Especial Federal Cvel de So Paulo, por ter sido atribudo valor causa inferiora sessenta salrios mnimos (artigo 3 da Lei n 10.259/01) (fls. 99/100).Redistribuda a ao, o Juizado Especial Federal Cvel retificou, de ofcio, o valor atribudo causa para R$62.000,00 (sessenta e dois mil reais), correspondente ao valor do imvel na data de sua aquisio (31/10/2000) esuscitou o presente conflito de competncia, tendo em vista que tal valor supera o limite da alada (fls. 182/184).O e. Juzo suscitante foi designado para a anlise de questes de urgncia (fls. 188).O Ministrio Pblico Federal manifestou-se pela procedncia do conflito (fls. 194/196). o relato do necessrio. Passo a decidir.Consoante o comando disposto pelo pargrafo nico do artigo 120 do Cdigo de Processo Civil, na hiptese de jexistir jurisprudncia dominante no Tribunal sobre a questo suscitada, o relator est autorizado a decidir de planoo conflito de competncia.Encontra-se sedimentado pela c. 1 Seo desta e. Corte Regional o entendimento no sentido de que o valor da

    2011.03.00.008189-5/SP

    RELATORA : Juiza Convocada DENISE AVELARPARTE AUTORA : LUIS VEIGA e outro

    : CECILIA DA COSTA VEIGAADVOGADO : SP104240 PERICLES ROSA e outroPARTE R : Caixa Economica Federal - CEFADVOGADO : SP000086 SILVIO TRAVAGLI e outroSUSCITANTE : JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CVEL DE SO PAULO>1SSJ>SPSUSCITADO(A) : JUIZO FEDERAL DA 3 VARA SAO PAULO Sec Jud SPNo. ORIG. : 00585246520094036301 JE Vr SAO PAULO/SP

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 3 REGIO Data de Divulgao: 17/06/2014 3/2114

  • causa pode ser corrigido de ofcio, devendo ser as aes processadas perante o Juizado Especial Cvel nos casosem que o valor da causa no ultrapassar sessenta salrios mnimos e nas hipteses em que ultrapassar referidovalor, devem ser processadas perante a Justia Federal Comum: Peo vnia para exemplificar: PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO DE COMPETNCIA. REVISO DE FINANCIAMENTO BANCRIO.BENEFCIO ECONMICO PERSEGUIDO. VALOR DO CONTRATO. QUANTIA EXCEDENTE A SESSENTASALRIOS MNIMOS. INCOMPETNCIA DO JUIZADO ESPECIAL. CONFLITO PROCEDENTE.I. O valor da causa designa o proveito econmico pretendido pelo Autor com a propositura da demanda e, graass implicaes que produz no processo, especificamente na fixao da competncia, do procedimento, da base declculo da taxa judiciria e no preparo de recursos (artigo 14, I e II, da Lei n 9.289/1996), controlado pelomagistrado e pode ser impugnado pela parte oposta (artigos 261 e 284, caput, do Cdigo de Processo Civil).II. Quando se pleiteia a reviso de financiamento bancrio, o valor da causa deve corresponder ao do contrato,nos termos do artigo 259, V, do Cdigo de Processo Civil.III. Apesar da estimativa que consta da petio inicial - R$ 5.000,00 -, a autora objetiva rever parte substancialdas clusulas contratuais - comisso de permanncia, correo monetria, juros remuneratrios e moratrios,capitalizao - com efeitos na dimenso das prestaes vencidas e vincendas. Requer tambm a repetio dasquantias que tiverem transposto os limites exigveis.IV. Pela abrangncia da reviso, pode-se dizer que o valor total do financiamento questionado - R$ 69.856,40 -e deve servir de referncia para a avaliao monetria da vantagem pretendida com o ajuizamento da aoV. Procedncia do conflito de competncia.(TRF da 3 Regio, 1 Seo, CC 14787, Rel. Des. Antnio Cedenho, DJe 28/02/2013, destaque meu)CONFLITO DE COMPETNCIA. PROCESSO CIVIL. SFH. VALOR DA CAUSA. CORREO EX OFFICIO. 1. Tratando-se de ampla reviso de contrato vinculado ao SFH, no compete ao Juizado Especial Federal Cvelprocessar e julgar a causa, mas sim ao Juzo Federal, ainda que a parte tenha atribudo causa valor inferior,pois este pode ser corrigido ex officio para o efeito de se determinar a competncia. 2. Conflito procedente.(TRF da 3 Regio, 1 Seo, CC 8891, Rel. Des. Fed. Andr Nekatschalow, DJe 08/11/2007) Observa-se que casos anlogos vm sendo julgados por integrantes desta c. 1 Seo, por meio de decisomonocrtica (Rel. Des. Fed. Ceclia Mello, CC n 2013.03.00.028026-8/SP, julgado em 06/05/2014; Rel. Des.Fed. Luiz Stefanini, CC n 2013.03.00.028199-6/SP, julgado em 29/01/2014 e Rel. Juiz Fed. Convocado HlioNogueira, CC n 2013.03.00.020755-3/SP, julgado em 18/04/2014).Outrossim, entende-se que o valor da causa nas aes possessrias deve refletir o benefcio econmico pretendido,sendo razovel que corresponda ao valor do imvel.Neste sentido, registro julgados do Egrgio Superior Tribunal de Justia e desta Corte Regional: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. AO DE INTERDITOPOSSESSRIO. ART. 535, II, DO CPC. AUSNCIA DE OFENSA. VALOR DA CAUSA. BENEFCIOPATRIMONIAL PRETENDIDO. SMULA N. 83 DO STJ. DECISO AGRAVADA MANTIDA . 1. Improcede a argio de ofensa ao art. 535, II, do CPC quando o Tribunal a quo se pronuncia, de formamotivada e suficiente, sobre as questes ftico-jurdicas que delimitam a controvrsia. 2. A jurisprudncia do Superior Tribunal de Justia tem admitido que o arbitramento do valor da causa nas aespossessrias, ainda que a pretenso formulada na demanda no tenha imediato proveito econmico, devecorresponder ao benefcio patrimonial pretendido pelo autor. Precedente: REsp n. 490.089-RS, Terceira Turma,relatora Ministra Nancy Andrighi, DJ de 9.6.2003. 3. "No se conhece do recurso especial pela divergncia, quando a orientao do Tribunal se firmou no mesmosentido da deciso recorrida" - Smula n. 83 do STJ. 4. Deciso agravada mantida por seus prprios fundamentos. 5. Agravo regimental desprovido.(STJ, 4 Turma, AGREsp 612033, Rel. Min. Joo Otvio Noronha, DJe 14/09/2009)PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO LEGAL. CPC, ART. 557, 1. AO POSSESSRIA. VALOR DA CAUSA.BENEFCIO PATRIMONIAL PRETENDIDO PELO AUTOR. 1. A utilizao do agravo previsto no art. 557, 1,do CPC, deve enfrentar a fundamentao da deciso agravada, ou seja, deve demonstrar que no caso derecurso manifestamente inadmissvel, improcedente, prejudicado ou em confronto com smula ou comjurisprudncia dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior. Porisso que invivel, quando o agravante deixa de atacar especificamente os fundamentos da deciso agravada(STJ, AGREsp n. 545.307, Rel. Min. Eliana Calmon, j. 06.05.04; REsp n. 548.732, Rel. Min. Teori Zavascki, j.02.03.04). 2. Nas aes possessrias, a jurisprudncia do Superior Tribunal de Justia tem considerado que o

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 3 REGIO Data de Divulgao: 17/06/2014 4/2114

  • valor da causa deve corresponder ao benefcio patrimonial pretendido pelo autor (STJ, AgResp n. 612.033, REl.Min. Joo Otvio de Noronha, j. 03.09.09; REsp n. 490.089, Rel. Min. Nancy Andrighi, j. 13.05.03). 3. Conformeponderou o MM. Juzo a quo, houve cumulao de pedidos pela CEF: imisso na posse e condenao daagravada ao pagamento de taxa mensal de ocupao (item d, fl. 14), nos termos do art. 38 do Decreto-lei n.70/66, razo pela qual o valor da causa (R$ 1.000,00) no corresponderia ao benefcio econmico pretendidopela agravante. 4. A determinao de ser dado causa o valor do imvel indicado na petio inicial razovel.Em relao taxa de ocupao, dificuldades de ordem prtica para a fixao do valor no so suficientes parainfirmar a deciso recorrida. Ademais, nada impede que eventualmente procedente o pedido, o valor da taxa deocupao seja efetivamente fixado por arbitramento. 5. Agravo legal no provido.(TRF da 3 Regio, 1 Turma, AI 483057, Rel. Des. Fed. Andr Nekatschalow, DJe 18/03/2013)No caso em tela, a parte autora pleiteia a manuteno na posse de apartamento adquirido em 31/10/2000, por meiode contrato de financiamento firmado com a Caixa Econmica Federal pelo Sistema Financeiro da Habitao.Desse modo, correta a alterao do valor da causa pelo Juzo Suscitante para R$ 62.000,00 (sessenta e dois milreais), correspondente ao valor do imvel na data de sua aquisio (31/10/2000), valor este que, na data dapropositura da ao (30/07/2009), revelava-se superior ao limite de alada do Juizado Especial Federal.Diante do exposto, com fulcro na autorizao contida no pargrafo nico do artigo 120 do Cdigo de ProcessoCivil, julgo procedente o conflito negativo de competncia para declarar competente o e. Juzo da 3 Vara Federalde So Paulo (Juzo suscitado).Oficie-se aos e. Juzos envolvidos na divergncia informando-lhes sobre a presente deciso.D-se cincia ao Ministrio Pblico Federal.Oportunamente, observadas as formalidades legais, arquivem-se os autos.Intimem-se. So Paulo, 10 de junho de 2014.DENISE AVELARJuza Federal Convocada

    Expediente Processual (Despacho/Deciso) Nro 29312/2014 00001 CONFLITO DE COMPETNCIA N 0012971-07.2014.4.03.0000/SP

    DESPACHOTrata-se de conflito negativo de competncia suscitado pelo MM. Juzo Federal da 1 Vara de Andradina /SP(doravante "Juzo Suscitante") em face do MM. Juzo Federal da 1 Vara de Araatuba/SP (a seguir "JuzoSuscitado") nos autos da Ao Monitria n 0001638-12.2010.4.03.6107, proposta pela Caixa Econmica Federal- CEF contra Marcos Roberto de Jesus.Nos termos do artigo 120, caput, parte final, do Cdigo de Processo Civil, nomeio o Juzo Suscitante pararesolver, em carter provisrio, as medidas urgentes. Comunique-se.Requisitem-se informaes ao Juzo Suscitado, rogando-lhe sejam prestadas no prazo de 10 (dez) dias.Aps, d-se vista dos autos ao Ministrio Pblico Federal para manifestao (artigo 60, X, do RI deste E.

    2014.03.00.012971-6/SP

    RELATOR : Desembargador Federal PAULO FONTESPARTE AUTORA : Caixa Economica Federal - CEFADVOGADO : SP108551 MARIA SATIKO FUGI e outroPARTE R : MARCOS ROBERTO DE JESUSSUSCITANTE : JUIZO FEDERAL DA 1 VARA DE ANDRADINA >37SSJ>SPSUSCITADO(A) : JUIZO FEDERAL DA 1 VARA DE ARACATUBA SecJud SPNo. ORIG. : 00016381220104036107 1 Vr ANDRADINA/SP

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 3 REGIO Data de Divulgao: 17/06/2014 5/2114

  • Tribunal) e, ulteriormente, tornem conclusos para julgamento. So Paulo, 10 de junho de 2014.PAULO FONTESDesembargador Federal

    Expediente Processual (Despacho/Deciso) Nro 29313/2014 00001 AO RESCISRIA N 0007175-79.2007.4.03.0000/SP

    DESPACHOTendo em vista o teor da petio de fls. 80/81 e da certido de fl. 82, intime-se o autor para se manifestar em 5dias. So Paulo, 02 de junho de 2014.JOS LUNARDELLIDesembargador Federal

    Expediente Processual (Despacho/Deciso) Nro 29330/2014 00001 CONFLITO DE COMPETNCIA N 0012370-98.2014.4.03.0000/SP

    2007.03.00.007175-8/SP

    RELATOR : Desembargador Federal JOS LUNARDELLIAUTOR(A) : GERSON RIBEIRO e outro

    : RENATO ANTONIO DE OLIVEIRA MENEZESADVOGADO : SP089787 IZILDA AUGUSTA DOS SANTOSRU/R : Caixa Economica Federal - CEFADVOGADO : SP000086 SILVIO TRAVAGLINo. ORIG. : 2001.61.00.030624-6 1 Vr SAO PAULO/SP

    2014.03.00.012370-2/SP

    RELATOR : Desembargador Federal JOS LUNARDELLIPARTE AUTORA : CLEUSA DA CRUZ PINHOADVOGADO : SP195909 TIAGO BELLI DA SILVAPARTE R : Caixa Economica Federal - CEFADVOGADO : SP000086 SILVIO TRAVAGLISUSCITANTE : JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CVEL DE SO PAULO>1SSJ>SPSUSCITADO(A) : JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CIVEL DE JUNDIAI > 28SSJ > SPNo. ORIG. : 00062221120134036304 JE Vr SAO PAULO/SP

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 3 REGIO Data de Divulgao: 17/06/2014 6/2114

  • DESPACHOTrata-se de conflito negativo de competncia em que suscitante o MM. Juizado Especial Federal Cvel de SoPaulo/SP e suscitado o MM. Juizado Especial Federal Cvel de Jundia /SP.Com fundamento no art. 120 do C. Pr. Civil, designo o juzo suscitante para resolver, em carter provisrio, asmedidas urgentes.D-se vista ao Ministrio Pblico Federal, em obedincia ao art. 121 do Cdigo de Processo Civil e ao art. 60, Xdo RITRF/3 Regio.Intime-se. So Paulo, 02 de junho de 2014.JOS LUNARDELLIDesembargador Federal

    Expediente Processual (Despacho/Deciso) Nro 29331/2014 00001 MANDADO DE SEGURANA N 0001853-34.2014.4.03.0000/MS

    DECISOTrata-se de mandado de segurana impetrado pelo MINISTRIO PBLICO FEDERAL contra ato da MM. Juzada 1. Vara Federal de Navira/MS, que indeferiu o pedido de requisio das certides de antecedentes criminaisdo ru na ao penal n. 0000754-63.2008.4.03.6006. Deciso de fls. 88/90, proferida pelo il. Juiz Federal Convocado Carlos Francisco, deferiu a liminar, determinandoque a autoridade impetrada providenciasse a requisio das certides de antecedentes criminais do acusado, nosmoldes do pleito inicial desta ao mandamental, bem como a citao do ru para integrar a lide na qualidade delitisconsorte passivo, tendo em vista o teor da Smula n. 701 do Supremo Tribunal Federal (STF) e constatadasua citao na ao penal originria. s fls. 129 foi certificada a impossibilidade de citao do acusado, que se encontra internado em UTI. Pois bem. Malgrado a Smula n 701 do STF seja taxativa ao enunciar que "No mandado de segurana impetrado peloMinistrio Pblico contra deciso proferida em processo penal, obrigatria a citao do ru como litisconsortepassivo", certo que E. Primeira Seo desta Corte firmou entendimento no sentido da desnecessidade da medida,considerando que o objeto da presente ao mandamental - requisio de certides criminais - no possui ocondo de afetar a esfera jurdica do acusado (cf. MS 0017869-97.2013.4.03.0000, Rel. Juiz Convocado PAULODOMINGUES, julg. 16.01.2014, e-DJF3 Judicial 1 DATA: 30.01.2014; MS 0034130-74.2012.4.03.0000, Rel.

    2014.03.00.001853-0/MS

    RELATOR : Desembargador Federal PAULO FONTESIMPETRANTE : Ministerio Publico FederalPROCURADOR : ALISSON NELICIO CIRILO CAMPOSIMPETRADO(A) : JUIZO FEDERAL DA 1 VARA DE NAVIRAI > 6 SSJ> MSINTERESSADO : RONIS ANTONIO

    : CLEBER MARTINS: DORIVAL MARTINS BORGES: NILSON NUNES DE FREITAS: MAURICIO DE FREITAS COSTA

    No. ORIG. : 00007546320084036006 1 Vr NAVIRAI/MS

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 3 REGIO Data de Divulgao: 17/06/2014 7/2114

  • Juiz Convocado MRCIO MESQUITA, julg. 04.07.2013, e-DJF3 Judicial 1 DATA:05.11.2013; MS 0032375-15.2012.4.03.0000, Rel. Juiz Convocado PAULO DOMINGUES, julgado em 17.10.2013, e-DJF3 Judicial 1DATA:31.10.2013) Nesse contexto, e at mesmo porque certificada nos autos a impossibilidade (ainda que temporria) dacitao do acusado, torno sem efeito a determinao para este fim constante da parte final da deciso de fls.88/90. Por conseguinte, e considerando que a autoridade coatora j prestou informaes (fls. 98/100), remetam-se osautos em vista Procuradoria Regional da Repblica para manifestao, nos termos do art. 12 da Lei n.12.016/09. Cumpra-se. So Paulo, 19 de maio de 2014.PAULO FONTESDesembargador Federal

    Expediente Processual (Despacho/Deciso) Nro 29335/2014 00001 PETIO CVEL N 0006462-60.2014.4.03.0000/SP

    DECISOTrata-se de ao declaratria incidental ajuizada por DANIEL MEDEIROS em face da Unio Federal tendopor escopo a declarao de inexistncia de relao jurdica entre autor e ru na Sindicncia 003/R/SRPV SP/09Nov 88. Segundo consta dos presentes autos, o autor, militar temporrio, foi licenciado do exrcito por no possuir bomcomportamento militar e na vida civil, ato administrativo que foi mantido por esta Corte Regional Federal. Na presente ao, o autor pede a declarao de inexistncia de relao jurdica decorrente da sindicnciaanteriormente mencionada, uma vez que foi ouvido na condio de testemunha, sendo-lhe aplicada sano semque fossem observados os princpios do devido processo legal, do contraditrio e da ampla defesa. o breve relatrio. Decido. O artigo 325 do Cdigo de Processo Civil dispe que contestando o ru o direito que constitui fundamento dopedido, o autor poder requerer, no prazo de 10 (dez) dias, que sobre ele o juiz profira sentena incidente, se dadeclarao da existncia ou da inexistncia do direito depender, no todo ou em parte, o julgamento da lide.

    2014.03.00.006462-0/SP

    RELATOR : Desembargador Federal COTRIM GUIMARESREQUERENTE : DANIEL MEDEIROSADVOGADO : SP330693 DANIEL SOARES PEREIRA e outroREQUERIDO(A) : Uniao FederalADVOGADO : SP000019 TRCIO ISSAMI TOKANONo. ORIG. : 00291886220134030000 Vr SAO PAULO/SP

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 3 REGIO Data de Divulgao: 17/06/2014 8/2114

  • No presente caso, o autor props ao rescisria, com fundamento no artigo 485, inciso V, do Cdigo de ProcessoCivil, oportunidade em que sustentou violao a literal disposio de diversos artigos, uma vez que foi indeferidoo seu pedido de reengajamento em decorrncia de punio imposta em sindicncia que deixou de observar odevido processo legal, o contraditrio e a ampla defesa. A Unio Federal, em sua contestao, sustentou o descabimento da ao rescisria e, no mrito, a improcednciado pedido, por ser o reengajamento de militar temporrio ato discricionrio da Administrao Pblica. O pedido formulado pelo autor juridicamente impossvel, pois no h como, em ao declaratria incidental ao rescisria, declarar a inexistncia de relao jurdica em que lhe foi imposta uma sano. Com efeito, o objeto da ao rescisria consiste em rescindir sentena de mrito transitada em julgado, nashipteses do artigo 485 do Cdigo de Processo Civil, no havendo espao para a declarao da existncia ouinexistncia de relao jurdica da qual se aduz depender o julgamento da lide. Nesse sentido: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. AO DECLARATRIA INCIDENTAL A AORESCISRIA. ELEIO INADEQUADA DA VIA PROCESSUAL. REDISCUSSO DE MATRIA JAPRECIADA. IMPOSSIBILIDADE.- Possveis erros no julgamento de uma ao, quanto interpretaojurdica ou confronto dos fatos, devem ser resolvidos no mbito dos recursos adequados.- Inexiste normaprocessual ou regimental a possibilitar o trmite de ao declaratria - quer originria quer incidental -, cujopropsito seja rediscutir matria j apreciada em outra ao.- de ser mantida deciso do relator que negouseguimento a feito ajuizado com tal intento.- Agravo regimental improvido. (TRF 5 Regio, Pleno, AP 3639/01,Registro n. 20060500004502401, Rel. Des. Fed. Marcelo Navarro, DJ 06.07.2006) Ademais, a ao declaratria no constitui via adequada para a anulao de ato administrativo. Diante do exposto, indefiro a petio inicial e julgo extinto o processo, sem resoluo de mrito, nos termosdo disposto no artigo 267, inciso VI, do Cdigo de Processo Civil. Observadas as formalidades legais e efetuadas as devidas certificaes, encaminhem-se os autos ao arquivo. Publique-se. Intime-se. So Paulo, 13 de junho de 2014.COTRIM GUIMARESDesembargador Federal

    Expediente Processual (Despacho/Deciso) Nro 29347/2014 00001 CONFLITO DE COMPETNCIA N 0012319-87.2014.4.03.0000/SP

    2014.03.00.012319-2/SP

    RELATOR : Desembargador Federal NINO TOLDOPARTE AUTORA : PAULO ALVES DE OLIVEIRAPARTE R : Caixa Economica Federal - CEF

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 3 REGIO Data de Divulgao: 17/06/2014 9/2114

  • DESPACHONos termos do art. 119 do Cdigo de Processo Civil e artigo 201 do Regimento Interno deste E. Tribunal, designoo Juzo suscitante para resolver, em carter provisrio, as medidas urgentes. Solicitem-se informaes ao Juzo suscitado, encaminhando cpias destes autos.Prestadas ou no, d-se vista dos autos ao Ministrio Pblico Federal.Publique-se. Int. So Paulo, 13 de junho de 2014.HLIO NOGUEIRAJuiz Federal Convocado

    Expediente Processual (Despacho/Deciso) Nro 29348/2014 00001 CONFLITO DE COMPETNCIA N 0012969-37.2014.4.03.0000/SP

    DECISO1. Designo o MM. Juiz suscitante para resolver, em carter provisrio, as medidas urgentes.2. Tendo em vista que o MM. Juzo suscitante ofertou as razes do conflito negativo de competncia (fls. 3/6) eque o MM. Juzo suscitado apresentou as razes pelas quais entende ser incompetente (fl. 158), d-se vista aoMinistrio Pblico Federal, nos termos do art. 121 do Cdigo de Processo Civil.3. Aps, concluso. So Paulo, 11 de junho de 2014.Andre NekatschalowDesembargador Federal Relator

    Expediente Processual (Despacho/Deciso) Nro 29357/2014

    ADVOGADO : SP223047 ANDRE EDUARDO SAMPAIOSUSCITANTE : JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CVEL DE SO PAULO>1SSJ>SPSUSCITADO(A) : JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CIVEL DE JUNDIAI > 28SSJ > SPNo. ORIG. : 00017177420134036304 JE Vr SAO PAULO/SP

    2014.03.00.012969-8/SP

    RELATOR : Desembargador Federal ANDR NEKATSCHALOWPARTE AUTORA : SERGIO AIZZA GOMESADVOGADO : SP279986 HENRIQUE STAUT AYRES DE SOUZA e outroPARTE R : SUL AMERICA CIA NACIONAL DE SEGUROSADVOGADO : PR007919 MILTON LUIZ CLEVE KUSTER e outroPARTE R : Caixa Economica Federal - CEFADVOGADO : SP000086 SILVIO TRAVAGLISUSCITANTE : JUIZO FEDERAL DA 1 VARA DE ANDRADINA >37SSJ>SPSUSCITADO(A) : JUIZO DE DIREITO DA 1 VARA DE ARACATUBA SPNo. ORIG. : 00018701920134036107 1 Vr ANDRADINA/SP

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 3 REGIO Data de Divulgao: 17/06/2014 10/2114

  • 00001 AO RESCISRIA N 0071165-49.2004.4.03.0000/MS

    DESPACHOFls. 188/189: defiro. Intime-se a parte autora, no novo endereo constante s fls. 188, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, efetue opagamento da condenao em custas processuais e honorrios advocatcios, nos termos requeridos, sob pena deincidncia da multa prevista no artigo 475-J, do Cdigo de Processo Civil. Sem prejuzo, oficie-se Caixa Econmica Federal - CEF, determinando a converso em renda da Unio dodepsito de fls. 54, por meio de DARF - cdigo de Receita 3391. Cumpra-se. So Paulo, 11 de junho de 2014.PAULO FONTESDesembargador Federal

    SUBSECRETARIA DA 1 TURMA

    Expediente Processual (Despacho/Deciso) Nro 29341/2014 00001 APELAO CVEL N 0035675-38.2000.4.03.6100/SP

    2004.03.00.071165-5/MS

    RELATOR : Desembargador Federal PAULO FONTESAUTOR(A) : AILSON ANTONIO DE FREITAS SILVAADVOGADO : MS000464 DALADIER AGIRU/R : Uniao Federal (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : SP000001 MARLY MILOCA DA CAMARA GOUVEIA E AFONSO GRISINETOENTIDADE : Instituto Nacional do Seguro Social - INSSADVOGADO : SP000030 HERMES ARRAIS ALENCARNo. ORIG. : 00.00.00629-4 1 Vr PARANAIBA/MS

    2000.61.00.035675-0/SP

    RELATOR : Desembargador Federal JOS LUNARDELLIAPELANTE : ANCA ASSOCIACAO NACIONAL DE COOPERACAO AGRICOLAADVOGADO : SP131613 JUVELINO JOSE STROZAKE e outroAPELANTE : JOAO PEDRO AGUSTINI STEDILEADVOGADO : SP122919A SUZANA ANGELICA PAIM FIGUEREDO e outroCODINOME : JOAO PEDRO STEDILEAPELADO(A) : Uniao FederalADVOGADO : SP000019 TRCIO ISSAMI TOKANO e outroPARTE R : MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA MST e outro

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 3 REGIO Data de Divulgao: 17/06/2014 11/2114

  • DESPACHOInforme-se que o presente feito ser levado a julgamento na sesso do dia 24 de junho de 2014.Int. So Paulo, 13 de junho de 2014.JOS LUNARDELLIDesembargador Federal 00002 APELAO CRIMINAL N 0005313-67.2001.4.03.6181/SP

    QUESTO DE ORDEMEXCELENTSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR FEDERAL JOS LUNARDELLI:No julgamento realizado em 14/05/2013, a E. Primeira Turma, por unanimidade, decidiu rejeitar a alegao deprescrio, negar provimento aos recursos e, de ofcio, destinar as penas pecunirias Unio, sendo que o Exmo.Sr. Juiz Federal Convocado, Dr. Mrcio Mesquita, tambm de ofcio, afastava a continuidade delitiva, fixando aspenas em 02 (dois) anos e 08 (oito) meses e 25 (vinte e cinco) dias-multa para os ru CARLOS e GENI e em 03(trs) anos, 01 (um) ms e 10 (dez) dias e 30 (trinta) dias-multa para a r SANDRA, ficando vencido neste ponto,conforme se extrai da tira de julgamento de fl. 582.Aps a declarao do voto vencido (fls. 593/595), foram opostos embargos infringentes pelas defesas de GENIDO ROSRIO CAMILO e SANDRA ROSRIO CAMILO DE OLIVEIRA, respectivamente s fls. 601/604 e

    : LUCIANO ALVES DA COSTAADVOGADO : SP131613 JUVELINO JOSE STROZAKE e outroPARTE R : ACHILLES DELARI JUNIOR e outros

    : ADALBERTO IVANI LOPES DE QUEIROS: LUCIANO DE CAMPOS GOMES: EDIVALDO DE JESUS: JOAO PAULO RODRIGUES CHAVES: JOSE PEREIRA DA SILVA: RUBENILTON SILVA MATOS: ROSIVALDO DE PAULA: SORAIA SORIANO: VAGUIMAR NUNES DA SILVA: DELWEK MATHEUS: SERGIO PANTALEAO: MANOEL EVARISTO DA SILVA

    ADVOGADO : SP135001 ALEXANDRE TREVIZZANO MARIM e outroPARTE R : PAULO NETO FERREIRA DE ALMEIDAADVOGADO : SP182132 CARLOS ALBERTO MACIEL ROMAGNOLI e outro

    2001.61.81.005313-0/SP

    RELATOR : Desembargador Federal JOS LUNARDELLIAPELANTE : GENI DO ROSARIO CAMILOADVOGADO : SP228322 CARLOS EDUARDO LUCERA e outroAPELANTE : CARLOS ALBERTO DE SANTANAADVOGADO : SP101030 OSVALDO LUIS ZAGO e outroAPELANTE : SANDRA DO ROSARIO CAMILO DE OLIVEIRAADVOGADO : MG107811 MARIANE BONETTI SIMAO (Int.Pessoal)

    : SP0000DPU DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO (Int.Pessoal)APELADO(A) : Justica PublicaNo. ORIG. : 00053136720014036181 9P Vr SAO PAULO/SP

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 3 REGIO Data de Divulgao: 17/06/2014 12/2114

  • 605/610, sendo certo que a Defensoria Pblica da Unio apontou, como preliminar do recurso, a existncia de erromaterial no Acrdo de fls. 589/591.Verifica-se que o Acrdo restou assim redigido:"Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia Primeira Turma doTribunal Regional Federal da 3 Regio, por unanimidade, rejeitar a alegao de prescrio, negar provimentoaos recursos e, de ofcio, destinar as prestaes pecunirias Unio Federal, nos termos do relatrio e voto queficam fazendo parte integrante do presente julgado."Padece, portanto, o Acrdo do erro material apontado, razo pela qual suscito, com supedneo no artigo 33,inciso III, do Regimento Interno desta Corte, QUESTO DE ORDEM apreciao desta C. Turma, a fim de queconste a seguinte redao:"Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia Primeira Turma doTribunal Regional Federal da 3 Regio, por unanimidade, rejeitar a alegao de prescrio, negar provimentoaos recursos e, de ofcio, destinar as prestaes pecunirias Unio Federal, nos termos do relatrio e voto queficam fazendo parte integrante do presente julgado, vencido o Exmo. Sr. Juiz Federal Convocado, Dr. MrcioMesquita, que, tambm de ofcio, afastava a continuidade delitiva, fixando as penas em 02 (dois) anos e 08 (oito)meses e 25 (vinte e cinco) dias-multa para os ru CARLOS e GENI e em 03 (trs) anos, 01 (um) ms e 10 (dez)dias e 30 (trinta) dias-multa para a r SANDRA."Dispensada a lavratura de acrdo. JOS LUNARDELLIRelator 00003 APELAO/REEXAME NECESSRIO N 0019266-79.2003.4.03.6100/SP

    DESPACHOInforme-se que o presente feito ser levado a julgamento na sesso do dia 24 de junho de 2014.Int. So Paulo, 13 de junho de 2014.JOS LUNARDELLIDesembargador Federal 00004 APELAO CVEL N 0000746-46.2004.4.03.6000/MS

    2003.61.00.019266-3/SP

    RELATOR : Desembargador Federal JOS LUNARDELLIAPELANTE : MARCIA REGINA BUENO RUIVOADVOGADO : SP021709 ANA MARIA GOFFI FLAQUER SCARTEZZINI e outroAPELANTE : Uniao FederalADVOGADO : SP000019 TRCIO ISSAMI TOKANO e outroAPELADO(A) : OS MESMOSREMETENTE : JUIZO FEDERAL DA 11 VARA SAO PAULO Sec Jud SP

    2004.60.00.000746-1/MS

    RELATOR : Desembargador Federal JOS LUNARDELLIAPELANTE : FRANCISCO ROBERTO BERNO e outros

    : CLINEU SCHROEDER MARQUES: PEDRO SIYUGO SAITO: IVANILDO FRANCO DE ALBUQUERQUE

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 3 REGIO Data de Divulgao: 17/06/2014 13/2114

  • DESPACHOInforme-se que o presente feito ser levado a julgamento na sesso do dia 24 de junho de 2014.Int. So Paulo, 13 de junho de 2014.JOS LUNARDELLIDesembargador Federal 00005 APELAO CRIMINAL N 0003576-21.2005.4.03.6106/SP

    DESPACHOInforme-se que o presente feito ser levado a julgamento na sesso do dia 24 de junho de 2014.Int. So Paulo, 13 de junho de 2014.JOS LUNARDELLIDesembargador Federal 00006 APELAO CRIMINAL N 0006883-85.2007.4.03.6114/SP

    : ALCIVANDO ALVES LORENTZ: RECIERI ANTONIO BERRO: JOSE ANTONIO DE OLIVEIRA: ZENILDO DE OLIVEIRA: OSVALDO DEMENCIANO: GILBERTO VASCONCELOS BAPTISTA: FLORINDO IVAMOTO: PEDRO JOSE DOS SANTOS: JOSE APARECIDO TONON: ANTONIO APARECIDO PEREIRA: ANTONIO PESSOA DE SOUZA: MILTON KIENZI ARAKAKI: FLORESTANO ADEMIR PASOTI

    ADVOGADO : MS003805 KATIA MARIA SOUZA CARDOSO e outroAPELANTE : Uniao Federal (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : SP000001 MARLY MILOCA DA CAMARA GOUVEIA E AFONSO GRISINETOAPELADO(A) : OS MESMOSNo. ORIG. : 00007464620044036000 4 Vr CAMPO GRANDE/MS

    2005.61.06.003576-5/SP

    RELATOR : Desembargador Federal JOS LUNARDELLIAPELANTE : Justica PublicaAPELADO(A) : OZELHO GENEZINIADVOGADO : SP221274 PAULO HUMBERTO MOREIRA LIMA e outro

    2007.61.14.006883-8/SP

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 3 REGIO Data de Divulgao: 17/06/2014 14/2114

  • DESPACHOInforme-se que o presente feito ser levado a julgamento na sesso do dia 24 de junho de 2014.Int. So Paulo, 13 de junho de 2014.JOS LUNARDELLIDesembargador Federal 00007 APELAO CVEL N 0000405-88.2008.4.03.6126/SP

    DESPACHOInforme-se que o presente feito ser levado a julgamento na sesso do dia 24 de junho de 2014.Int. So Paulo, 13 de junho de 2014.JOS LUNARDELLIDesembargador Federal 00008 APELAO CVEL N 0025055-49.2009.4.03.6100/SP

    RELATOR : Desembargador Federal JOS LUNARDELLIAPELANTE : JOSE LADISLAU DA SILVA LACERDAADVOGADO : SP270935 FERNANDO BORGES MUNHOZ e outroAPELADO(A) : Justica PublicaREU ABSOLVIDO : MANOEL DA SILVA LACERDA

    : MARIA AUXILIADORA DE OLIVEIRANo. ORIG. : 00068838520074036114 2 Vr SAO BERNARDO DO CAMPO/SP

    2008.61.26.000405-4/SP

    RELATOR : Desembargador Federal JOS LUNARDELLIAPELANTE : EDSON CORREA OLIVEIRAADVOGADO : SP163755 RONALDO DE SOUZA e outroAPELADO(A) : Caixa Economica Federal - CEFADVOGADO : SP210750 CAMILA MODENA e outroAPELADO(A) : BANCO BRADESCO S/AADVOGADO : SP191447 MAURCIO ALESSANDER BARRACA

    2009.61.00.025055-0/SP

    RELATOR : Desembargador Federal JOS LUNARDELLIAPELANTE : CONDOMINIO EDIFICIO THE LANDMARK RESIDENCEADVOGADO : SP208418 MARCELO GAIDO FERREIRA e outroAPELANTE : Instituto Nacional de Propriedade Industrial INPIADVOGADO : SP120451 RAQUEL BOLTES CECATTO e outroAPELADO(A) : BROOKFIELD SAO PAULO EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS S/AADVOGADO : SP236546 CLEIDE FERREIRA LOPES e outroAPELADO(A) : OS MESMOSDIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 3 REGIO Data de Divulgao: 17/06/2014 15/2114

  • DESPACHOInforme-se que o presente feito ser levado a julgamento na sesso do dia 24 de junho de 2014.Int. So Paulo, 13 de junho de 2014.JOS LUNARDELLIDesembargador Federal 00009 APELAO CRIMINAL N 0007750-46.2009.4.03.6102/SP

    DESPACHOInforme-se que o presente feito ser levado a julgamento na sesso do dia 24 de junho de 2014.Int. So Paulo, 13 de junho de 2014.JOS LUNARDELLIDesembargador Federal

    Boletim de Acordo Nro 11332/2014 ACRDOS: 00001 APELAO CRIMINAL N 0002032-73.2002.4.03.6115/SP

    EMENTAPENAL. USO DE DOCUMENTO PBLICO FALSO. DIPLOMA UNIVERSITRIO. ARTIGO 304 C.C.ARTIGO 297 DO CDIGO PENAL. PRESCRIO. INOCORRNCIA. AUTORIA E MATERIALIDADECOMPROVADAS. DOLO GENRICO DEMONSTRADO. CRIME IMPOSSVEL. NO

    No. ORIG. : 00250554920094036100 8 Vr SAO PAULO/SP

    2009.61.02.007750-0/SP

    RELATOR : Desembargador Federal JOS LUNARDELLIAPELANTE : Justica PublicaAPELADO(A) : MARCIO LUIS DE CARVALHO DEZENA

    : RENATA PONDE GUITARRARAADVOGADO : SP122421 LUIZ FERNANDO DE FELICIO e outroNo. ORIG. : 00077504620094036102 2 Vr RIBEIRAO PRETO/SP

    2002.61.15.002032-4/SP

    RELATOR : Desembargador Federal JOS LUNARDELLIAPELANTE : WALKIRIA UBIRACEMA WALTER DA SILVAADVOGADO : SP135768 JAIME DE LUCIA (Int.Pessoal)

    : MG008260B NILVIO DE OLIVEIRA BATISTAAPELADO(A) : Justica PublicaNo. ORIG. : 00020327320024036115 1 Vr SAO CARLOS/SP

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 3 REGIO Data de Divulgao: 17/06/2014 16/2114

  • CARACTERIZAO. DOSIMETRIA. PRESTAO PECUNIRIA. REDUO DO VALOR. CONCESSODOS BENEFCIOS DA ASSISTNCIA JUDICIRIA GRATUITA. APELO PARCIALMENTE PROVIDO.1. Sentena condenatria que aplicou a pena de dois anos e seis meses de recluso, com trnsito em julgado paraacusao. Inocorrncia do transcurso do prazo de oito anos (artigo 109, IV, do Cdigo Penal) entre a data dosfatos (2002) e o recebimento da denncia (19/01/09), ou entre o recebimento da denncia e a publicao dasentena condenatria (09/10/2012).2. Incide no crime previsto no artigo 304, com as penas do artigo 297, ambos do Cdigo Penal, aquele que faz usode documento materialmente falsificado, como se fora autntico.3. Confisso da apelante, no sentido de que usou diploma de Licenciatura em Pedagogia, que teria sido expedidopela Faculdade de Educao, Cincias e Artes Dom Bosco de Monte Aprazvel, perante a UFSCAR, com oobjetivo de apostilar complementao de estudos.4. Alegao no comprovada de que a r desconhecia a falsidade do diploma. Provas robustas no sentido de que aacusada jamais concluiu o curso de Pedagogia na instituio de ensino de Monte Aprazvel.5. Para a configurao do delito, exige-se o dolo genrico, ou seja, a vontade de usar o documento, com aconscincia da sua falsidade.6. O crime de uso de documento falso formal, no se exigindo, para a sua consumao, qualquer tipo deresultado ou prejuzo, bastando, para tanto, o seu efetivo uso, razo pela qual no se aplica o disposto no artigo 17do Cdigo Penal.7. Pena privativa de liberdade de dois anos e seis meses de recluso substituda por prestao de servios comunidade e prestao pecuniria, fixada em 05 (cinco) salrios mnimos.8. Reduo da prestao pecuniria para o equivalente a 01 (um) salrio mnimo, eis que ausentes nos autoselementos indicativos da situao econmica da r, capazes de justificar a fixao acima do patamar mnimo.9. Ademais, a finalidade da prestao pecuniria reparar o dano causado pela infrao penal, motivo pelo qualno precisa guardar correspondncia ou ser proporcional pena privativa de liberdade aplicada acusada.10. Pena substitutiva de prestao pecuniria, de ofcio, destinada Unio Federal, conforme entendimentoadotado por esta Turma.11. Concesso dos benefcios da assistncia judiciria gratuita, nos termos do artigo 2 da Lei 1.060/50, ante aafirmao de que a apelante no possui condies financeiras para arcar com as despesas do processo, semprejuzo prprio ou de sua famlia.12. Apelo parcialmente provido. ACRDOVistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia Primeira Turma do TribunalRegional Federal da 3 Regio, por unanimidade, DAR PARCIAL PROVIMENTO apelao interposta porWalkiria Ubiracema Walter da Silva, para conceder os benefcios da assistncia judiciria gratuita, nos termos doartigo 2 da Lei 1.060/50, e para reformar a sentena condenatria no tocante ao valor da pena substitutiva deprestao pecuniria, que passa a ser de 01 (um) salrio mnimo, de ofcio, destino a pena substitutiva de prestaopecuniria de 01 (um salrio mnimo) Unio Federal, nos termos do relatrio e voto que ficam fazendo parteintegrante do presente julgado.So Paulo, 10 de junho de 2014.JOS LUNARDELLIDesembargador Federal 00002 APELAO CRIMINAL N 0000639-75.2003.4.03.6181/SP

    2003.61.81.000639-1/SP

    RELATOR : Desembargador Federal JOS LUNARDELLIAPELANTE : Justica PublicaAPELANTE : RICARDO ANDRE PORTRONIERIADVOGADO : SP019921 MARIO JOEL MALARAAPELANTE : NILBERTO PEREIRA DA SILVAADVOGADO : SP0000DPU DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO (Int.Pessoal)APELADO(A) : OS MESMOS

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 3 REGIO Data de Divulgao: 17/06/2014 17/2114

  • EMENTAPENAL E PROCESSO PENAL. QUESTO DE ORDEM. ERRO MATERIAL EM ACRDO JTRANSITADO EM JULGADO. POSSIBILIDADE DE CORREO DO EQUVOCO DESDE QUE NO SEINCIDA EM REFORMATIO IN PEJUS. QUESTO DE ORDEM ACOLHIDA PARA CORRIGIR ERROMATERIAL.1. Verifica-se a incidncia de erro material no acrdo j transitado em julgado, quando fez constar que estavamprejudicados os pedidos de alterao do regime de cumprimento de pena, "sursis" e de substituio da penaprivativa de liberdade por restritiva de direitos, pelo fato de a pena ter sido integralmente cumprida, quando, naverdade, os acusados estavam soltos, em liberdade provisria.2. O erro material no transita em julgado e, portanto, pode ser sanado mesmo aps o trnsito em julgado, desdeque no se incida em reformatio in pejus.3. No caso dos autos, o acrdo que incidiu em erro material sequer chegou a analisar o mrito dos pedidos,julgando-os prejudicado em razo do integral cumprimento da pena.4. Verificado, entretanto, que a pena no havia sido cumprida pelos condenados, que gozavam de liberdadeprovisria, concedida em 14/02/2003, deve ser corrigido o equvoco acima relatado, desde que tal correo noagrave a situao dos acusados, j delimitada pela sentena recorrida.5. Sendo assim, devem ser analisados apenas os pedidos de alterao de regime de cumprimento de pena esubstituio da pena privativa de liberdade, uma vez que o pedido de sursis (suspenso condicional da pena) decompetncia do Juzo das Execues Criminais, nos termos do artigo 66 da Lei de Execues Penais.6. A sentena recorrida fixou o regime inicial semiaberto, em razo da existncia de uma circunstncia judicialdesfavorvel (art. 59 do CP), qual seja, a quantidade de cdulas falsas apreendidas (341 cdulas, no total), nostermos do art. 33, 3, do Cdigo Penal. Pela mesma razo, deixou de substituir a pena privativa de liberdade porrestritiva de direitos), com fundamento o art. 44, III, do Cdigo Penal.7. Analisando as circunstncias judiciais do art. 59 do Cdigo Penal, entendo que somente a quantidade de cdulasapreendidas no suficiente para demonstrar um grau de periculosidade que impea seja fixado o regime abertoaos acusados.8. Considerando que, alm da quantidade de cdulas falsas apreendidas (341 cdulas de R$ 50,00), no existequalquer outra circunstncia desfavorvel (art. 59 do CP) aos acusados, bem como levando-se em conta a penaaplicada a cada um deles (02 anos e 06 meses de recluso a Ricardo Andr Portronieri e 04 anos de recluso aNilberto Pereira da Silva), entendo deva ser fixado o regime inicial aberto para ambos, nos termos do art. 33, 2,"d", do Cdigo Penal.9. Da mesma forma encontram-se preenchidos os requisitos para a substituio da pena privativa de liberdade porrestritiva de direitos, com fundamento no art. 44 do Cdigo Penal. Assim, fica substituda a pena privativa deliberdade de ambos os acusados, por duas restritivas de direitos, quais sejam, prestao de servios comunidadeou a entidades pblicas, a ser definida pelo Juzo das Execues Penais, e prestao pecuniria revertida para aUnio, no valor de dez salrios mnimo a Ricardo, vez que consta de seu boletim de vida pregressa que, poca,era estudante e no possua renda, e vinte salrios mnimos a Nilberto, que, tambm poca, era comerciante, comuma renda de R$ 3.000,00.10. Acolhida questo de ordem para corrigir erro material do acrdo de fls. 371, que deixou de analisar ospedidos de alterao de regime, "sursis" e substituio da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, emrazo do suposto cumprimento integral da pena, que, na verdade, no havia sido cumprida, passando o acrdo aser redigido da seguinte forma: Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia Primeira Turma do Tribunal Regional Federal da 3 Regio, por unanimidade, dar parcial provimento aorecurso de Ricardo Andr Portronieri para reduzir a pena aplicada para 02 (dois) anos e 06 (seis) meses derecluso, no regime inicial aberto, e pagamento de 08 (oito) dias-multa, no valor de 1/30 (um trigsimo) do valordo salrio mnimo vigente na data dos fatos, substituda a pena privativa de liberdade por duas restritivas dedireitos, quais sejam, prestao de servios comunidade ou a entidades pblicas e prestao pecuniria revertidapara a Unio, no valor de dez salrios mnimo, e dar parcial provimento ao recurso de Nilberto Pereira da Silva,apenas para reduzir o valor do dia-multa para 1/30 (um trigsimo) do valor do salrio-mnimo vigente na data dosfatos, e, de ofcio, alterar o regime inicial de cumprimento de pena para o aberto, bem como substituir a penaprivativa de liberdade por duas restritivas de direitos, consistentes em prestao de servios comunidade ou aentidades pblicas e prestao pecuniria revertida para a Unio, no valor de vinte salrios mnimo, e negarprovimento ao recurso do Ministrio Pblico Federal. ACRDOVistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia Primeira Turma do TribunalRegional Federal da 3 Regio, por unanimidade, acolher questo de ordem para corrigir erro material do acrdo

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 3 REGIO Data de Divulgao: 17/06/2014 18/2114

  • de fls. 371, que passa a ser redigido da seguinte forma: Vistos e relatados estes autos em que so partes as acimaindicadas, decide a Egrgia Primeira Turma do Tribunal Regional Federal da 3 Regio, por unanimidade, darparcial provimento ao recurso de Ricardo Andr Portronieri para reduzir a pena aplicada para 02 (dois) anos e 06(seis) meses de recluso, no regime inicial aberto, e pagamento de 08 (oito) dias-multa, no valor de 1/30 (umtrigsimo) do valor do salrio mnimo vigente na data dos fatos, substituda a pena privativa de liberdade por duasrestritivas de direitos, quais sejam, prestao de servios comunidade ou a entidades pblicas e prestaopecuniria revertida para a Unio, no valor de dez salrios mnimo, e dar parcial provimento ao recurso deNilberto Pereira da Silva, apenas para reduzir o valor do dia-multa para 1/30 (um trigsimo) do valor do salrio-mnimo vigente na data dos fatos, e, de ofcio, alterar o regime inicial de cumprimento de pena para o aberto, bemcomo substituir a pena privativa de liberdade por duas restritivas de direitos, consistentes em prestao de servios comunidade ou a entidades pblicas e prestao pecuniria revertida para a Unio, no valor de vinte salriosmnimo, e negar provimento ao recurso do Ministrio Pblico Federal. So Paulo, 10 de junho de 2014.JOS LUNARDELLIDesembargador Federal 00003 APELAO CRIMINAL N 0004749-05.2004.4.03.6110/SP

    EMENTAPENAL. APROPRIAO INDBITA PREVIDENCIRIA. 168-A DO CP. PRESCRIO INOCORRENTE.MATERIALIDADE E AUTORIA DEMOSNTRADAS. INEXIGIBILIDADE DE DOLO ESPECFICO.INEXISTNCIA DE CAUSA DE EXCLUSO DA CULPABILIDADE. DOSIMETRIA. ELEVAO DAPENA-BASE EM RAZO DAS CONSEQUNCIAS. DE OFCIO, PRESTAO PECUNIRIA UNIO.APELO DA DEFESA NO PROVIDO, DA ACUSAO PARCIALMENTE PROVIDO.1. Ausente o trnsito em julgado para a acuao, calcula-se a prescrio com base na pena mxima em abstrato, de05 (cinco) anos. A prtica delitiva ocorreu entre abril e 13 de 1998, outubro de 1999 ao 13 de 2000 e abril anovembro de 2001. A denncia foi recebida em 01.09.2005 e a sentena condenatria foi publicada na secretariaem 23.07.2013, no havendo o transcurso de 12 (doze) anos entre os termos interruptivos, conforme prev o artigo109, III do Cdigo Penal.2. Apelaes interpostas pela acusao e pela defesa contra sentena que condenou o ru pena de 02 (dois) anose 04 (quatro) meses de recluso, em regime inicial aberto, e ao pagamento de 12 (doze) dias-multa, no piso legal,como incurso no artigo 168-A do Cdigo Penal.3. A materialidade delitiva est comprovada pela Representao Fiscal acostada aos autos, amparada nasnotificaes fiscais de lanamento do dbito, bem como pelos demais documentos que a instruem.4. A autoria do delito restou cristalina. Embora o acusado no a tenha admitido, as cpias do contrato social daempresa e alteraes respectivas atestam que o acusado administrava a empresa ao tempo dos fatos.5. O tipo penal da apropriao indbita exige apenas o dolo genrico consistente na conduta omissiva de deixar derecolher, no prazo legal, as contribuies destinadas Previdncia Social, que tenham sido descontadas depagamentos efetuados, no exigindo do agente o animus rem sibi habendi dos valores descontados e norepassados, uma vez que a consumao do delito se d com a mera ausncia de recolhimento dessas contribuies.6. No tocante inexigibilidade de conduta diversa como causa supralegal de excluso da punibilidade em razo dedificuldades financeiras, para que caracterizem a excludente, essas aperturas devem ser de tal ordem quecoloquem em risco a prpria existncia do negcio, uma vez que apenas a impossibilidade financeira devidamentecomprovada nos autos poderia justificar a omisso nos recolhimentos. No caso, a defesa no conseguiu comprovarque as dificuldades financeiras vivenciadas pela empresa tenham sido diferentes daquelas comuns a qualquer

    2004.61.10.004749-5/SP

    RELATOR : Desembargador Federal JOS LUNARDELLIAPELANTE : Justica PublicaAPELANTE : LUIS FILIPE BELLINO DE ATHAYDE VARELAADVOGADO : SP074436 GETULIO VALDIR LETT e outroAPELADO(A) : OS MESMOSNo. ORIG. : 00047490520044036110 2 Vr SOROCABA/SP

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 3 REGIO Data de Divulgao: 17/06/2014 19/2114

  • atividade de risco, de modo a caracterizar a inexigibilidade de conduta diversa como excludente de culpabilidade,como por exemplo, o desfazimento de patrimnio pessoal para quitar as dvidas.7. Pena-base elevada 1/6 (um sexto) acima do patamar mnimo por conta das consequncias deletrias do crimeque lesou os cofres pblicos em R$220.881,15 (duzentos e vinte mil, oitocentos e oitenta e um reais e quinzecentavos) em valor de novembro de 2009.8. Conforme a Smula 444 do STJ, no possvel elevar a pena-base por conta de maus antecedentes se no h otrnsito em julgado das aes penais em curso.9. Pena definitiva que atinge 2 (dois) anos, 8 (oito) meses e 20 (vinte) dias de recluso em regime aberto e 12(doze) dias-multa no piso legal e, de ofcio, destino a prestao pecuniria substitutiva Unio.8. Apelao da defesa a que se nega provimento, provendo-se parcialmente a da acusao. ACRDOVistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia Primeira Turma do TribunalRegional Federal da 3 Regio, por unanimidade, rejeitar a preliminar, negar provimento apelao da defesa, darparcial provimento ao apelo ministerial para elevar a pena-base em 1/6 (um sexto), tornando-a definitiva em 2(dois) anos, 8 (oito) meses e 20 (vinte) dias de recluso em regime aberto e 12 (doze) dias-multa no piso legal e,de ofcio, destinar a prestao pecuniria substitutiva Unio, nos termos do relatrio e voto que ficam fazendoparte integrante do presente julgado. So Paulo, 10 de junho de 2014.JOS LUNARDELLIDesembargador Federal 00004 APELAO CRIMINAL N 0004864-79.2006.4.03.6102/SP

    EMENTAPENAL. APELAO. FRAUDE PREVIDENCIRIA. ART. 171, 3 DO CP. AUTORIA EMATERIALIDADE COMPROVADAS. DOSIMETRIA CORRETA. APELAES NO PROVIDAS.PRESTAO PECUNIRIA DESTINADA UNIO.1. O ru, entre dezembro de 2004 e maro de 2005, em trs oportunidades diversas, tentou obter para si e paraoutrem vantagem indevida, induzindo o Instituto Nacional do Seguro Social a erro, mediante apresentao dedocumentos, pblicos e privados, ideologicamente falsos, com o intuito de obter benefcio assistencial deprestao continuada em nome de pessoas que no faziam jus, somente no se consumando as infraes porcircunstncias alheias vontade do denunciado.2. Materialidade comprovada com a vasta prova documental coligida aos autos.3. Dosimetria corretamente estipulada em 03 (trs) anos, 04 (quatro) meses e 27 (vinte e sete) dias de recluso epagamento de trinta e quatro dias multa, cada qual no valor de 1/6 do salrio mnimo, em regime inicial aberto.4. Substituio da pena corretamente estabelecida nos termos do artigo 44, do CP, pois o ru primrio, o crime

    2006.61.02.004864-9/SP

    RELATOR : Desembargador Federal JOS LUNARDELLIAPELANTE : Justica PublicaAPELANTE : JOSE DONIZETE COSTAADVOGADO : SP018942 SEBASTIAO MARCOS GUIMARAES ARANTES e outro

    : SP0000DPU DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO (Int.Pessoal)APELADO(A) : OS MESMOSREU ABSOLVIDO : ROSEMARY PEREIRA BORGES VALDEVITE

    : ROSEANA MARIA ORLANDO PETRAZZINO OFERECIDADENNCIA : PHILOMENA RIBEIRO GOMES

    : MARIA DA SILVA VALDEVITE: MARIA CONTILIANI SANGALI: CLORINDA UZUELLE GEROLIMONI

    No. ORIG. : 00048647920064036102 7 Vr RIBEIRAO PRETO/SP

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 3 REGIO Data de Divulgao: 17/06/2014 20/2114

  • no foi cometido com violncia ou ameaa pessoa, no se prestando as circunstncias judiciais a inquinar asubstituio.5. De ofcio, prestao pecuniria substitutiva destinada Unio.6. Apelaes no providas. ACRDOVistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia Primeira Turma do TribunalRegional Federal da 3 Regio, por unanimidade, negar provimento aos recursos e, de ofcio, destinar a prestaopecuniria Unio, nos termos do relatrio e voto que ficam fazendo parte integrante do presente julgado. So Paulo, 10 de junho de 2014.JOS LUNARDELLIDesembargador Federal 00005 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO CRIMINAL N 0003076-27.2006.4.03.6103/SP

    EMENTAPENAL E PROCESSO PENAL. EMBARGOS DE DECLARAO. FURTO MEDIANTE FRAUDE. ARTIGO155, 4, II DO CP. OMISSO E OBSCURIDADE INEXISTENTES. EFEITO MODIFICATIVO DOJULGADO. EMBARGOS A QUE SE NEGA PROVIMENTO.1. O embargante aponta omisso e obscuridade no aresto no tocante dosimetria da pena e ao regime inicial decumprimento da pena.2. Dosimetria fixada sem qualquer omisso ou obscuridade. Incabvel o reconhecimento da circunstnciaatenuante prevista no art. 65, I, do Cdigo Penal, eis que no tinha o ru mais de setenta anos, data da sentenacondenatria (interpretada restritivamente).3. Regime inicial foi fixado em consonncia com o artigo 33, 2, "b", do Cdigo Penal.4. Caracterizado o carter infringente dos embargos declaratrios quando se pretende a rediscusso de temas jdevidamente apreciados no acrdo embargado.5. No tendo sido demonstrados os vcios supostamente existentes no acrdo, que no apresenta obscuridade,omisso ou contradio a sanar, revelam-se improcedentes os embargos.6. Embargos declaratrios conhecidos e desprovidos. ACRDOVistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia Primeira Turma do TribunalRegional Federal da 3 Regio, por unanimidade, conhecer e negar provimento aos Embargos de Declarao, nostermos do relatrio e voto que ficam fazendo parte integrante do presente julgado. So Paulo, 10 de junho de 2014.JOS LUNARDELLIDesembargador Federal 00006 APELAO CRIMINAL N 0000184-21.2006.4.03.6112/SP

    2006.61.03.003076-9/SP

    RELATOR : Desembargador Federal JOS LUNARDELLIAUTOR(A) : JOSE ROSA MELROADVOGADO : HILTON TOZETTOREU(RE) : Justica PublicaREU ABSOLVIDO : MAURICIO MARCELO SILVEIRA MELRONo. ORIG. : 00030762720064036103 2 Vr SAO JOSE DOS CAMPOS/SP

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 3 REGIO Data de Divulgao: 17/06/2014 21/2114

  • EMENTAAPELAO CRIMINAL. CRIME DE SONEGAO PREVIDENCIRIA. ART. 337-A, III, C.C. ART. 71,AMBOS DO CDIGO PENAL. EXCLUSO DO REFIS. IMPOSSIBILIDADE DE APRECIAO. AUTORIAE MATERIALIDADE DEMONSTRADAS. DOSIMETRIA ADEQUADA. PENAS SUBSTITUTIVAS.MANUTENO. APELO DESPROVIDO.1- A ao penal no a via adequada para discusso da legalidade do ato de excluso da empresa de propriedadedo ru do programa de parcelamento (REFIS), competindo ao acusado buscar, na seara adequada, as medidas queentende cabveis.2- A materialidade restou suficientemente demonstrada por meio das Notificaes Fiscais de Lanamento deDbito - NFLD's ns. 35.771.731-7 e 35.771.735-0 e pela representao fiscal para fins penais formulada peloInstituto Nacional do Seguro Social - INSS ao Ministrio Pblico Federal.3 - O dbito da pessoa jurdica foi regularmente apurado em procedimento administrativo, por meio do qual afiscalizao previdenciria verificou a supresso ou reduo das contribuies devidas, mediante omisso dereceitas e lucros e, em geral, de fatos geradores tributrios na contabilidade da empresa, tais como remuneraopercebida pelas obras realizadas e pagamentos pela mo de obra contratada para prestao de servios.4- A autoria, que sequer foi contestada pelo ru, restou amplamente demonstrada pela prova documental e oralproduzida nos autos.5- Pena fixada definitivamente em 3 (trs) anos de recluso e 15 (quinze) dias-multa.6 - Regime inicial aberto.7- Mantida, nos termos do art. 44 do Cdigo Penal, a substituio da pena privativa de liberdade por duasrestritivas de direitos, consistentes em prestao de servios comunidade e pena pecuniria correspondente aduas cestas bsicas no valor de um salrio mnimo cada.8 - O decreto condenatrio foi fartamente fundamentado e o magistrado sentenciante atentou para a situaoeconmica do ru ao fixar a pena restritiva de direitos em substituio pena privativa de liberdade, nocomportando reduo.9 - Apelo desprovido. ACRDOVistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia Primeira Turma do TribunalRegional Federal da 3 Regio, por unanimidade, negar provimento ao recurso, nos termos do relatrio e voto queficam fazendo parte integrante do presente julgado. So Paulo, 10 de junho de 2014.JOS LUNARDELLIDesembargador Federal 00007 APELAO CRIMINAL N 0000137-98.2007.4.03.6116/SP

    2006.61.12.000184-9/SP

    RELATOR : Desembargador Federal JOS LUNARDELLIAPELANTE : AMERICO DE ALMEIDA SANTOSADVOGADO : SP278653 MONICA DOS SANTOS VENRIO (Int.Pessoal)APELADO(A) : Justica PublicaNo. ORIG. : 00001842120064036112 1 Vr PRESIDENTE PRUDENTE/SP

    2007.61.16.000137-3/SP

    RELATOR : Desembargador Federal JOS LUNARDELLIAPELANTE : Justica PublicaDIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 3 REGIO Data de Divulgao: 17/06/2014 22/2114

  • EMENTAPENAL E PROCESSUAL PENAL. NULIDADE. AUSNCIA DE PREJUZO. ALEGAES GENRICAS.APELAO CRIMINAL. DESCAMINHO. ART. 334, CP. AUTORIA E MATERIALIDADEDEMONSTRADAS. DIFICULDADE FINANCEIRA. ESTADO DE NECESSIDADE E INEXIGIBILIDADEDE CONDUTA DIVERSA NO CONFIGURADOS. ART. 273, 1 E 1B, I E VI DO CDIGO PENAL.PRECEITO SECUNDRIO. CONSTITUCIONALIDADE.1- Alegaes genricas de nulidade, desprovidas de demonstrao do concreto prejuzo, no podem dar ensejo invalidao da ao penal. imprescindvel a demonstrao de prejuzo, pois o art. 563, do Cdigo de ProcessoPenal, positivou o dogma fundamental da disciplina das nulidades - pas de nullit sans grief (STJ, HC 207808 /SP, Ministra LAURITA VAZ, DJe 06/06/2013).2- A ausncia de intimao do defensor dativo para a audincia de oitiva de testemunhas no gera nulidade se oru foi devidamente assistido no ato e no houve sequer alegaes, quanto menos demonstrao, do prejuzodecorrente da omisso.3- A materialidade restou fartamente demonstrada e os rus confessaram a prtica do crime de descaminho, o quefoi corroborado pelo conjunto probatrio.4- Para fazer jus escusa do estado de necessidade, imprescindvel que o agente se encontre diante de uma"situao de perigo atual", que tenha gerado a "inevitabilidade da conduta lesiva". No caso, alm de tais requisitosno estarem comprovados, certo que existem inmeros caminhos lcitos de suprir ou amenizar problemasfinanceiros, distintos da criminalidade.5 - No se verifica inexigibilidade de conduta diversa: certo que a prtica de crime de descaminho no era anica alternativa de sobrevivncia do acusado.6- O rgo Especial desta E. Corte, nos autos da Arguio de Inconstitucionalidade n 0000793-60.2009.4.03.6124, reconheceu a constitucionalidade do preceito secundrio do art. 273 do Cdigo Penal,cumprindo adotar a referida orientao (art. 97 da Constituio Federal).7- Preliminar rejeitada.8- Reduzida, de ofcio, para 01 (um) ano de recluso e 10 (dez) dias-multa a pena aplicada em primeiro grau aoru ALEXANDRE JOS PARESCHI pelo crime de descaminho;9 - Desprovido o recurso da defesa de JOS BOSCO DOS SANTOS.10 - Parcialmente provida a apelao de RONALDO FELICIANO DE OLIVEIRA.11 - Provido o apelo ministerial para afastar a inconstitucionalidade do preceito secundrio do art. 273 do CdigoPenal e adequar da dosimetria da pena aplicada ao co-ru ALEXANDRE JOS PARESCHI. ACRDOVistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia Primeira Turma do TribunalRegional Federal da 3 Regio, por unanimidade, rejeitar a preliminar de nulidade suscitada pela defesa de JOSBOSCO DOS SANTOS; reduzir, de ofcio, para 01 (um) ano de recluso e 10 (dez) dias-multa a pena aplicada emprimeiro grau ao ru ALEXANDRE JOS PARESCHI pelo crime de descaminho; negar provimento ao recursode JOS BOSCO DOS SANTOS; dar parcial provimento apelao de RONALDO FELICIANO DEOLIVEIRA, apenas para fixar a pena pelo crime do art. 334, do Cdigo Penal, em 01 (um) ano de recluso,substituda, nos termos do art. 44 do Cdigo Penal, por uma pena restritiva de direitos, e ao pagamento de 10 (dez)dias-multa no valor unitrio de 1/30 (um trigsimo) do salrio mnimo vigente poca dos fatos; dar provimentoao apelo ministerial para afastar a inconstitucionalidade do preceito secundrio do art. 273 do Cdigo Penal eadequar da dosimetria da pena aplicada ao co-ru ALEXANDRE JOS PARESCHI, condenando-o,definitivamente, pela prtica dos delitos previstos no art. 334 e 273, 1 e 1-B, ambos do Cdigo Penal, emconcurso material, pena de 11 (onze) anos de recluso, em regime inicial fechado, e ao pagamento de 20 (vinte)dias-multa, cada um no valor de 1/30 (um trigsimo) do salrio mnimo vigente poca dos fatos, nos termos do

    APELANTE : RONALDO FELICIANO DE OLIVEIRA reu presoADVOGADO : SP0000DPU DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO (Int.Pessoal)APELANTE : JOSE BOSCO DOS SANTOS reu presoADVOGADO : SP253291 GISLAINE DE GIULI PEREIRA TRENTINI (Int.Pessoal)APELADO(A) : ALEXANDRE JOSE PARESCHI reu presoADVOGADO : PR011832 JEFERSON DA CRUZ COSTA e outroAPELADO(A) : OS MESMOSCONDENADO : ADRIANA BERBIANO DE OLIVEIRAEXCLUIDO : RAFAELA REPIZZO RODRIGUES

    : EDELTO MARCOS VIEIRA: NIVEA ALVES FERREIRA

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 3 REGIO Data de Divulgao: 17/06/2014 23/2114

  • relatrio e voto que ficam fazendo parte integrante do presente julgado, tendo o Juiz Federal Convocado MrcioMesquita acompanhado pela concluso quanto ao concurso material, por ser no caso concreto mais favorvel aoru ALEXANDRE JOS PARESCHI .So Paulo, 10 de junho de 2014.JOS LUNARDELLIDesembargador Federal 00008 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO CRIMINAL N 0010471-93.2007.4.03.6181/SP

    EMENTAPENAL E PROCESSO PENAL. EMBARGOS DE DECLARAO. CONTRADIO, OMISSO EOBSCURIDADE INEXISTENTES. EFEITO MODIFICATIVO DO JULGADO. EMBARGOS DESPROVIDOS.1. A embargante aponta a existncia de omisso no aresto, referente nulidade insanvel consubstanciada pelocerceamento de defesa ante a negativa de realizao de percia contbil, no estando comprovada a materialidadepor ausncia de exame de corpo de delito, e contradio ao dizer que h vrios documentos que comprovam amaterialidade, sem apont-los. Aduz que no ficou claro quais foram as provas que levaram condenao,devendo tal obscuridade ser sanada.2. Aresto que apreciou de forma clara toda a matria posta nos autos, decidindo de maneira fundamentada,exaurindo a prestao jurisdicional.3. No sistema processual vigente, os embargos de declarao no so o meio adequado substituio daorientao dada pelo julgador, mas to-somente de sua integrao, sendo que a sua utilizao com o fim deprequestionamento pressupe o preenchimento dos pressupostos previstos no artigo 619 do Cdigo de ProcessoPenal.4. Caracterizado o carter infringente dos embargos declaratrios quando se pretende a rediscusso de temas jdevidamente apreciados no acrdo embargado.5. No tendo sido demonstrados os vcios supostamente existentes no acrdo, que no apresenta obscuridade,omisso ou contradio a sanar, revelam-se improcedentes os embargos.6. Embargos declaratrios conhecidos e desprovidos. ACRDOVistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia Primeira Turma do TribunalRegional Federal da 3 Regio, por unanimidade, conhecer dos embargos de declarao e negar-lhes provimento,nos termos do relatrio e voto que ficam fazendo parte integrante do presente julgado. So Paulo, 10 de junho de 2014.JOS LUNARDELLIDesembargador Federal 00009 APELAO CRIMINAL N 0011919-04.2007.4.03.6181/SP

    2007.61.81.010471-0/SP

    RELATOR : Desembargador Federal JOS LUNARDELLIAUTOR(A) : CELIA MARISA DE AVILAADVOGADO : ADRIANA TERESA ROMAOREU(RE) : Justica PublicaNo. ORIG. : 00104719320074036181 5P Vr SAO PAULO/SP

    2007.61.81.011919-1/SP

    RELATOR : Desembargador Federal JOS LUNARDELLIAPELANTE : CESAR AUGUSTO TEIXEIRA

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 3 REGIO Data de Divulgao: 17/06/2014 24/2114

  • EMENTAPENAL. APELAO CRIMINAL. ARTIGO 273, 1 e 1-B, DO CDIGO PENAL.INCONSTITUCIONALIDADE AFASTADA. AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS.DOSIMETRIA. CONFISSO ESPONTNEA. SMULA 231 DO STJ. APELO DESPROVIDO.1- A inconstitucionalidade quanto ao preceito secundrio do art. 273 do Cdigo Penal j foi afastada pelo rgoEspecial desta E. Corte.2 - Materialidade e autoria comprovadas. Evidenciado o depsito irregular de medicamentos para venda. O ru foisurpreendido na posse dos medicamentos sem registros na ANVISA e outros falsificados e corrompidos, emdesconformidade com a legislao sanitria vigente.3- Reconhecimento da atenuante da confisso espontnea, de ofcio. Mantida a pena no mnimo legal, nos termosda Smula 231 do C. STJ.4 - Pena definitivamente fixada em 10 (dez) anos de recluso e 10 (dez) dias-multa, no valor unitrio de 1/30 (umtrigsimo) do salrio mnimo vigente poca dos fatos.5- Regime inicial fechado.6 - Apelo desprovido. ACRDOVistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia Primeira Turma do TribunalRegional Federal da 3 Regio, por unanimidade, negar provimento ao apelo e, de ofcio, reconhecer a incidnciada atenuante da confisso espontnea, mantida a pena no mnimo legal, nos termos do relatrio e voto que ficamfazendo parte integrante do presente julgado. So Paulo, 10 de junho de 2014.JOS LUNARDELLIDesembargador Federal 00010 APELAO CVEL N 0019884-48.2008.4.03.6100/SP

    EMENTAENFITEUSE. AGRAVO RETIDO NO CONHECIDO. REJEITADA A PRELIMINAR DE NULIDADE DASENTENA. JULGAMENTO COM BASE NO ARTIGO 269, II, CPC. IMPOSSIBILIDADE. ALEGAO DEFALSIDADE NO COMPROVADA. PRETENSO DE DESCONSTITUIO DO DOMNIO DIRETO DAUNIO SOBRE QUINHO LOCALIZADO NO ANTIGO STIO TAMBOR. FORA REGISTRAL EASSENTO DO PRPRIO E. STF A CORROBORAR A LEGITIMIDADE DO DIREITO REAL EMQUESTO. APELO DESPROVIDO.1- Agravo retido no conhecido por no reiterado em razes ou contrarrazes de recurso, nos termos do 1 do art.523 do Cdigo de Processo Civil.2- O diploma processual civil no imps ao juiz a elaborao de relatrio em que sejam descritas detalhadamentetodas as ocorrncias havidas no processo; ao contrrio, o legislador apenas enumerou as informaes que

    ADVOGADO : SP142420 PATRICIA CRUZ GARCIA NUNES e outroAPELADO(A) : Justica PublicaNo. ORIG. : 00119190420074036181 5P Vr SAO PAULO/SP

    2008.61.00.019884-5/SP

    RELATOR : Desembargador Federal JOS LUNARDELLIAPELANTE : ASSOCIACAO RESIDENCIAL TAMBORE 02ADVOGADO : SP056493 ARTUR AUGUSTO LEITE e outroAPELADO(A) : TAMBORE S/A ADMINISTRACAO AGRICULTURA E PARTICIPACOESADVOGADO : SP107957 HELIO PINTO RIBEIRO FILHO e outroAPELADO(A) : Uniao FederalADVOGADO : SP000019 TRCIO ISSAMI TOKANONo. ORIG. : 00198844820084036100 15 Vr SAO PAULO/SP

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 3 REGIO Data de Divulgao: 17/06/2014 25/2114

  • entendeu indispensveis, vale dizer, nome das partes, suma do pedido e da resposta do ru, e deixou a critrio domagistrado a incluso das demais ocorrncias que entender pertinentes.3- Inafastvel a concluso de que o relatrio foi elaborado pelo magistrado de primeira instncia nos exatosmoldes previstos no art. 458, do CPC, no havendo que se falar, por conseguinte, em nulidade da sentena.4- A contestao tem lugar apenas no momento em que deve ser impugnada a matria constante da exordial.Ademais, a no insurgncia das requeridas no que tange a uma das peties da autora de maneira especfica noimporta o reconhecimento da procedncia da sua pretenso como quer fazer crer a demandante, mormente nahiptese em apreo em que as rs ofertaram todas as peas de defesa cabveis, impugnando de maneira inequvocae pertinente os pleitos formulados na pea inaugural.5- A alegao de falsidade dos dados constantes dos documentos formulados pelo Cartrio de Registro de Imveisde Barueri no encontra qualquer respaldo nas provas colacionadas aos autos. Ao contrrio, no feito h notcia deque a Procuradoria da Repblica investigou os fatos narrados pela requerente, sendo as peas informativasarquivadas em razo da ausncia de indcios da autoria e da materialidade do noticiado, o que se presta a infirmaras alegaes autorais.6- Embora o novo Cdigo Civil no permita a constituio de novos aforamentos, como dispe suas DisposiesFinais e Transitrias, mais precisamente seu artigo 2.038, aquelas j existentes subsistem, subordinando-se sregras do Cdigo Civil anterior, de 1916. Diante disso, tenho que a Unio desfruta do domnio direto sobre o bemem tela.7- Conquanto no direito brasileiro o registro do ttulo translativo no Registro de Imveis no gere presunoabsoluta do direito real de propriedade, apenas relativa (CC/1916, art. 527 e CC/2002, art. 1.231), constata-se quea apelante no trouxe aos autos documento que comprove suas alegaes. Tambm embasa o domnio histrico daUnio sobre a rea o v. julgado do Supremo Tribunal Federal (apelao n 2.392, de 30/12/1912), atravs do qualfoi assegurado o domnio til da famlia Penteado sobre a rea, restando Unio a condio de senhorio direto.8- So sem sucesso as invocaes da demandante, inclusive os debates ocupacionais indgenas, uma vez que nahiptese dos autos no o fato de a rea constituir antigo aldeamento indgena que origina os direitos reais daUnio sobre os diversos lotes em que a gleba original foi desmembrada. Nota-se a respeito que, como o domnioda Unio sobre o Stio Tambor decorre de situao ftico-jurdica anterior ao advento do Decreto-lei n.9.760/46, desnecessrio avaliar sua constitucionalidade.9- Restando incontroverso o fato de o presente quinho estar localizado no antigo terreno do "Stio Tambor",imperioso concluir que foi dada continuidade s referidas enfiteuses, subsistindo at o presente momento.10- Descabida a pretenso de que se determine que a Advocacia Geral da Unio "sob pena de responsabilidadefuncional, com fulcro no Art. 17, enquadre as Construtoras como incursas no Art. 3, da Lei n 8429/92, com osequestro dos bens previstos no seu Art. 16, pois, induziram a erro a Administrao Pblica Federal".11- Alm da alegao de falsidade no restar comprovada, diante da independncia de que gozam os membros daAdvocacia Geral da Unio, no compete ao Judicirio impor a sua atuao da maneira que entender cabvel.12- Matria preliminar rejeitada. Apelo desprovido. ACRDOVistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia Primeira Turma do TribunalRegional Federal da 3 Regio, por unanimidade, rejeitar a matria preliminar e negar provimento apelao, nostermos do relatrio e voto que ficam fazendo parte integrante do presente julgado. So Paulo, 10 de junho de 2014.JOS LUNARDELLIDesembargador Federal 00011 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO CRIMINAL N 0017473-80.2008.4.03.6181/SP

    2008.61.81.017473-0/SP

    RELATOR : Desembargador Federal JOS LUNARDELLIAUTOR(A) : TAKESHI HARAGUCHIADVOGADO : LUIS HENRIQUE DA SILVAREU(RE) : Justica Publica

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 3 REGIO Data de Divulgao: 17/06/2014 26/2114

  • EMENTAPENAL E PROCESSO PENAL. EMBARGOS DE DECLARAO. ART. 337-A DO CDIGO PENAL.INPCIA DA DENNCIA REJEITADA. OMISSO SANADA. EMBARGOS PROVIDOS PARAESCLARECER A QUESTO.1. A embargante aponta a existncia de omisso no aresto referente inpcia da denncia, que no individualizoua conduta do ru, aponta data equivocada e no indica o valor suprimido.2. A inicial acusatria preencheu satisfatoriamente todos os requisitos do artigo 41 do Cdigo de Processo Penal,contendo a exposio dos fatos que constituem crime, bem como suas circunstncias, a qualificao dos agentes ea classificao do delito.3. Descreveu, ainda, como se operacionalizava a prtica delitiva, que consistia na supresso de contribuio socialprevidenciria mediante a omisso na guia do Fundo de Garantia por Tempo de Servio e Informao Previdncia Social - GFIP de remuneraes paga ou creditadas aos segurados empregados que lhe prestavamservios e demais fatos geradores de contribuies sociais previdencirias.4. Tratando-se de crime societrio, como o caso em tela, no se pode exigir que o rgo de acusao tenha, nomomento de oferecimento da denncia, condies de individualizar a conduta de cada corru, eis que talparticipao somente ser delineada ao cabo da instruo criminal, sendo devidamente considerada na r. sentenaapelada e no v. Acrdo.4. O valor do prejuzo causado Unio vem expresso na exordial e na sentena.5. A data mencionada, ano de 2004, em que pese o equvoco, consiste em mero erro material, que em nada obstouo pleno exerccio de defesa e na sentena foi prontamente indicado o perodo em que ocorrida a reduo do valordo pagamento dos tributos, relativos s competncias de 01/2003 a 05/2003.6. Tudo o quanto dito na exordial possibilitou ao denunciado o exerccio do direito de defesa, em harmonia com oartigo 5, LV, da Constituio Federal, de modo que no procede a tese argida.7. Embargos declaratrios conhecidos e providos a fim de sanar a omisso apresentada. ACRDOVistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia Primeira Turma do TribunalRegional Federal da 3 Regio, por unanimidade, conhecer dos embargos de declarao e dar-lhe provimentosomente para sanar a obscuridade, aclarando a questo atinente inpcia da inicial, nos termos do relatrio e votoque ficam fazendo parte integrante do presente julgado. So Paulo, 10 de junho de 2014.JOS LUNARDELLIDesembargador Federal 00012 APELAO CRIMINAL N 0003940-72.2009.4.03.6002/MS

    EMENTAPENAL. APELAO CRIMINAL. ARTIGO 273, 1-B, INCISO I DO CDIGO PENAL. AUTORIA EMATERIALIDADE COMPROVADAS. DOLO DEMONSTRADO. ERRO DE PROIBIO NOVERIFICADO. ATENUANTE DA CONFISSO. REFORMATIO IN PEJUS. SMULA 231 DO STJ. ERRO

    REJEITADADENNCIA OUQUEIXA

    : NAIR MIKIE HARAGUCHI

    No. ORIG. : 00174738020084036181 8P Vr SAO PAULO/SP

    2009.60.02.003940-4/MS

    RELATOR : Desembargador Federal JOS LUNARDELLIAPELANTE : EDMILSON JOSE DA SILVA HOFFMANNADVOGADO : MS011186 LIGIA GALANDO MONTILHA (Int.Pessoal)APELADO(A) : Justica PublicaNo. ORIG. : 00039407220094036002 1 Vr DOURADOS/MS

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 3 REGIO Data de Divulgao: 17/06/2014 27/2114

  • DE PROIBIO EVITVEL NO CONFIGURADO. APELO DESPROVIDO.1- Materialidade demonstrada pelo Laudo de Exame de Produto Farmacutico que concluiu que o medicamentoapreendido (PRAMIL e GEROPOTEN) foi importado em desacordo com a legislao sanitria vigente.2 - Autoria inconteste: o ru foi preso em flagrante na posse dos medicamentos sem registros no rgo devigilncia sanitria e confessou a prtica.3 - Dolo demonstrado.4- O erro de proibio foi afastado, inclusive porque o ru afirmou ter trabalhado por trs anos como atendente emfarmcias, razo pela qual inverossmil a alegao de que desconhecia a natureza delituosa de sua prtica.5- Dosimetria: sopesado o fato de que somente o ru apelou da sentena condenatria, que fixara a pena privativade liberdade em 7 (sete) anos de recluso, anulada de ofcio por este Tribunal Regional Federal, e com o fim deevitar a reformatio in pejus indireta, a pena foi fixada definitivamente em 07 (sete) anos de recluso.6- Neste contexto, mesmo reconhecida a atenuante da confisso espontnea (art. 65, "d", do CP), no seriapossvel a fixao da pena em montante inferior ao mnimo legal de dez anos, nos termos da Smula n. 231 do C.STJ, razo pela qual, a fim de evitar piora na situao do recorrente, fica mantida a dosimetria da pena realizadaem primeiro grau.7- Descabe aplicar a causa de reduo prevista no art. 21, segunda parte, do CP, pelos mesmos fundamentos queimpediram o reconhecimento do erro de proibio exculpante.8- Regime inicial fechado.9 - Pena de multa reduzida, de ofcio, para 10 (dez) dias-multa, no valor unitrio de 1/30 (um trigsimo) do valordo salrio mnimo.10- Apelo desprovido. ACRDOVistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia Primeira Turma do TribunalRegional Federal da 3 Regio, por unanimidade, negar provimento ao recurso e, de ofcio, reduzir a pena demulta para 10 (dez) dias-multa, nos termos do relatrio e voto que ficam fazendo parte integrante do presentejulgado. So Paulo, 10 de junho de 2014.JOS LUNARDELLIDesembargador Federal 00013 APELAO CVEL N 0000723-49.2009.4.03.6122/SP

    EMENTAADMINISTRATIVO. PENSO POR MORTE. ART. 217, C DA LEI 8.112/90. COMPANHEIRA. UNIOESTVEL. PROVA EXCLUSIVAMENTE TESTEMUNHAL. AUSNCIA DE OUTROS ELEMENTOSPROBATRIOS.Prova documental inapta a comprovar a unio estvel.As duas testemunhas ouvidas confirmaram a unio estvel. Ocorre que os depoimentos testemunhais,desacompanhados de qualquer outra prova documental, no merecem a credibilidade pretendida pela apelada. Astestemunhas foram evasivas e no souberam responder a maioria das respostas. Somente foram categricasquando perguntadas acerca da existncia da unio estvel entre a autora e o de cujus.A unio estvel pode ser comprovada mediante prova exclusivamente testemunhal, desde que os depoimentos

    2009.61.22.000723-1/SP

    RELATOR : Desembargador Federal JOS LUNARDELLIAPELANTE : Instituto Nacional do Seguro Social - INSSADVOGADO : SP165464 HELTON DA SILVA TABANEZ e outro

    : SP000030 HERMES ARRAIS ALENCARAPELADO(A) : NEUZA PEREIRA DE AMORIMADVOGADO : SP186352 MAIRA KARINA BONJARDIM e outroNo. ORIG. : 00007234920094036122 1 Vr TUPA/SP

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 3 REGIO Data de Divulgao: 17/06/2014 28/2114

  • sejam coerentes e idneos. In casu, os elementos de convico carreados so insubsistentes para comprovar que osrequisitos da unio estvel foram preenchidos.Inexistindo provas aptas a demonstrar a unio estvel entre a autora e o de cujus, pressuposto para o deferimentoda penso que ora se postula, no h que se falar em penso estatutria em favor da mesma, pelo que devereformada integralmente a sentena.Remessa Oficial e Apelao a que se d provimento. ACRDOVistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia Primeira Turma do TribunalRegional Federal da 3 Regio, por unanimidade, decidiu dar provimento Remessa Oficial e apelao parajulgar improcedente o pedido. Revogada a tutela antecipada; em face da inverso, arcar a parte autora com ascustas e os honorrios advocatcios, arbitrados em 10% do valor da causa, observado o art. 12 da Lei 1.060/50,nos termos do relatrio e voto, tendo o Juiz Federal Convocado Mrcio Mesquita acompanhado pela concluso.So Paulo, 10 de junho de 2014.JOS LUNARDELLIDesembargador Federal 00014 APELAO CVEL N 0006165-13.2010.4.03.6105/SP

    EMENTAACIDENTE DE TRABALHO. AO REGRESSIVA PROPOSTA PELO INSTITUTO NACIONAL DOSEGURO SOCIAL. SENTENA CONDENATRIA ALTERNATIVA. NULIDADE. CAUSA MADURA.CONSRCIO DE EMPRESAS. AUSNCIA DE PERSONALIDADE JURDICA. RESPONSABILIDADESOLIDRIA DAS EMPRESAS CONSORCIADAS. CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 120 DA LEI N.8.213/91. SAT. RESPONABILIDADE CIVIL CONFIGURADA. POSSIBILIDADE DE INCLUSO DASPRESTAES FUTURAS NA CONDENAO. CONSTITUIO DE CAPITAL. AUSNCIA DEPREVISO LEGAL. SENTENA ANULADA. PROCEDNCIA DA AO. PREJUDICADOS OS APELOS.1- A condenao em prestao alternativa s tem cabimento nas hipteses em que o pedido do autor decorra dedescumprimento de obrigao alternativa, cuja escolha caiba ao devedor, nos moldes do art. 252 do Cdigo Civil.Fora desses casos, defeso ao juiz proferir sentena alternativa.2- Aplicao da Teoria da Causa Madura e julgamento da ao diretamente pelo Tribunal, nos termos do art. 515 epargrafos do CPC.3- O consrcio no possui personalidade jurdica, razo pela qual as requeridas so legtimas para compor o polopassivo da presente demanda regressiva (art. 278, 1, da Lei n. 6.404/76).4 - O Instituto Autrquico pretende o ressarcimento de montante despendido e a despender em virtude dopagamento de auxlio-doena, decorrente de acidente de trabalho de segurado, com fulcro no disposto no art. 120,da Lei n 8.213/91.5- Inexiste a apontada inconstitucionalidade do art. 120, da Lei n 8.213/91, eis que a Emenda Constitucional n41/2003 acrescentou o pargrafo 10 ao art. 201: " 10. Lei disciplinar a cobertura do risco de acidente dotrabalho, a ser atendida concorrentemente pelo regime geral de previdncia social e pelo setor privado."6- O pagamento do Seguro de Acidente do Trabalho - SAT tambm no exclui a responsabilidade do empregadorpelo ressarcimento de valores pagos pelo INSS, resultantes de acidente de trabalho, quando comprovado o dolo ou

    2010.61.05.006165-9/SP

    RELATOR : Desembargador Federal JOS LUNARDELLIAPELANTE : S A PAULISTA DE CONSTRUCOES E COM/ADVOGADO : SP144997 ADOLPHO LUIZ MARTINEZ e outroAPELANTE : CONSTRUTORA OAS LTDAADVOGADO : SP268910 EDSON ALVES DA SILVA e outroAPELADO(A) : Instituto Nacional do Seguro Social - INSSADVOGADO : SP297583 ISABELA CRISTINA PEDROSA BITTENCOURT e outro

    : SP000030 HERMES ARRAIS ALENCARNo. ORIG. : 00061651320104036105 4 Vr CAMPINAS/SP

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 3 REGIO Data de Divulgao: 17/06/2014 29/2114

  • culpa; ao contrrio, a cobertura do SAT somente ocorre nos casos de culpa exclusiva da vtima, de caso fortuito oude fora maior.7- O art. 120, da Lei n. 8.213/91, dispe que, "nos casos de negligncia quanto s normas padro de segurana ehigiene do trabalho indicados para a proteo individual e coletiva, a Previdncia Social propor ao regressivacontra os responsveis."8 - Na hiptese em tela, o conjunto probatrio coligido aos autos demonstra a negligncia das empresasrequeridas. 9 - Embora futuras, as prestaes vincendas so certas, de maneira que devem integrar a condenao.10- Descabe a pretenso de constituio de capital na hiptese em que o Instituto Autrquico j instituiu benefcioem favor do segurado e reclama das empresas rs o reembolso dos gastos realizados, uma vez que a obrigao dasrequeridas no detm carter alimentar.11 - Anulada, de ofcio, a sentena e, por conseguinte, prejudicados os recursos.12- Procedente a demanda, em julgamento proferido nos termos do art. 515, 3, do CPC, para condenar asempresas demandadas ao ressarcimento dos valores pagos pelo INSS em decorrncia do acidente descrito nainicial, vencidas at a liquidao, bem como das prestaes futuras, mediante repasse Previdncia Social at odia 10 (dez) de cada ms o valor do benefcio pago no ms imediatamente anterior, com os consectriosespecificados. ACRDOVistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia Primeira Turma do TribunalRegional Federal da 3 Regio, por unanimidade, de ofcio, anular a sentena, julgar prejudicadas as apelao e,com fulcro no disposto no art. 515, 3, do CPC, JULGO PROCEDENTE a demanda, para condenar as empresasdemandadas ao ressarcimento dos valores pagos pelo INSS em decorrncia do acidente descrito na inicial,vencidas at a liquidao, bem como das prestaes futuras, mediante repasse Previdncia Social at o dia 10(dez) de cada ms o valor do benefcio pago no ms imediatamente anterior; os valores devidos devem sercorrigidos monetariamente desde o desembolso, nos termos do Manual de Clculos da Justia Federal, acrescidosde juros de mora de 1% ao ms, desde a citao; condeno, por fim, as rs ao pagamento, pro rata, das custas edespesas processuais, alm de verba honorria que fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenao,compreendida pelo somatrio das prestaes vencidas e doze vincendas, nos termos do art. 20, 3, c.c. o art. 260,ambos do CPC, nos termos do relatrio e voto que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.So Paulo, 10 de junho de 2014.JOS LUNARDELLIDesembargador Federal 00015 APELAO CVEL N 0000344-19.2010.4.03.6108/SP

    EMENTACIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL. DANOS MATERIAIS E MORAIS.APELAO. MERA REMISSO. CONTESTAO. REQUISITOS DO ART. 514 DO CPC NOATENDIDOS. LIMITAO DA CONTROVRSIA. DANOS MORAIS. AUSNCIA DE DEMONSTRAO.MERO INADIMPLEMENTO CONTRATUAL. APELO PROVIDO NA PARTE CONHECIDA. 1- Nos termos do artigo 514, do Cdigo de Processo Civil, dever da parte recorrente observar os requisitosnecessrios para a correta interposio do recurso, principalmente, no que se refere aos fundamentos de fato e dedireito, sendo insuficiente a mera reiterao ou referncia a peas anteriores.2- Recurso conhecido apenas quanto existncia ou no dos danos morais descritos na inicial e quanto ao valor daeventual reparao.

    2010.61.08.000344-3/SP

    RELATOR : Desembargador Federal JOS LUNARDELLIAPELANTE : Caixa Economica Federal - CEFADVOGADO : SP220113 JARBAS VINCI JUNIOR e outroAPELADO(A) : FERNANDO BUENO FABIANADVOGADO : SP152459 ALESSANDRO GRANDI GIROLDO e outroNo. ORIG. : 00003441920104036108 2 Vr BAURU/SP

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 3 REGIO Data de Divulgao: 17/06/2014 30/2114

  • 3- O dever de indenizar, previsto no artigo 927 do Cdigo Civil, que exige a comprovao do ato/conduta, do doloou culpa na conduta perpetrada, do dano e do nexo causal havido entre o ato e o resultado.4 - Os contratos bancrios so submetidos disciplina do Cdigo de Defesa do Consumidor, nos termos do artigo3, 2, da Lei n 8.078/90 e Smula n 297 do STJ.5- A responsabilidade dos bancos, como prestadores de servios, objetiva, conforme previsto no artigo 14 da Lein. 8.078/90.6- A jurisprudncia ptria pacfica no sentido de que o mero descumprimento contratual no enseja dano moral,cabendo parte prejudicada demonstrar em que medida o inadimplemento da contratante gerou danosextraordinrios queles decorrentes da prpria quebra do negcio entabulado.7- No tendo o autor se desincumbido de seu nus processual de demonstrar o alegado, improcede o pedido dereparao por danos morais.8- Apelo no conhecido parcialmente e, na parte conhecida, provido.9 - Fixada a sucumbncia recproca. ACRDOVistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia Primeira Turma do TribunalRegional Federal da 3 Regio, por unanimidade, no conhecer de parte do recurso e, na parte conhecida, dar-lheprovimento, para afastar a condenao da recorrente no pagamento de indenizao por danos morais e, porconseguinte, fixar a sucumbncia recproca, nos termos do relatrio e voto que ficam fazendo parte integrante dopresente julgado. So Paulo, 10 de junho de 2014.JOS LUNARDELLIDesembargador Federal 00016 APELAO CRIMINAL N 0006632-68.2010.4.03.6112/SP

    EMENTAPENAL. DESCAMINHO. ARTIGO 334, CAPUT, DO CDIGO PENAL. PERDIMENTO DE BENS.INDEPENDNCIA DAS ESFERAS PENAL E ADMINISTRATIVA. PRINCPIO DA INSIGNIFICNCIA.PORTARIA MF 75/2012 QUE ELEVOU O PATAMAR PARA R$20.000,00. HABITUALIDADE DELITIVA.REPROVABILIDADE DA CONDUTA. INPLICABILIDADE. DOSIMETRIA. CIRCUNSTNCIAATENUANTE. CONFISSO ESPONTANEA. DIMINUIO DA PENA ABAIXO DO MNIMO LEGAL.IMPOSSIBILIDADE. APELAO DA DEFESA IMPROVIDA. PROVIMENTO DO RECURSOMINISTERIAL.As instncias penais e administrativas so independentes entre si. Desse modo, a absolvio do ru com base naatipicidade da conduta no interfere na aplicao da pena de perdimento de bens, aplicada na seara administrativa.No caso em tela, o montante dos impostos iludidos corresponde a R$12.915,03 (doze mil, novecentos e quinzereais e trs centavos).O artigo 20 da Lei n 10.522/2002, com a redao dada pela Lei n 11.033/2004, autoriza o arquivamento dosautos da execuo fiscal, sem baixa na distribuio, quando o valor devido no ultrapassar R$10.000,00 (dez milreais).Mais recentemente, foi publicada a Portaria MF n 75, de 22 de maro de 2012, que elevou o patamar outroraestabelecido para R$20.000,00 (vinte mil reais).Revejo meu posicionamento at ento adotado sobre o tema, forte na jurisprudncia da Suprema Corte, quetambm se modificou, sedimentando a viso de que, permanecendo o ru na prtica delitiva do descaminho com

    2010.61.12.006632-0/SP

    RELATOR : Desembargador Federal JOS LUNARDELLIAPELANTE : Justica PublicaAPELANTE : LUIS HENRIQUE MENDES LEITEADVOGADO : SP252337 JOSE ROBERTO FERNANDES (Int.Pessoal)APELADO(A) : OS MESMOSNo. ORIG. : 00066326820104036112 5 Vr PRESIDENTE PRUDENTE/SP

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 3 REGIO Data de Divulgao: 17/06/2014 31/2114

  • habitualidade, deixa de ser aplicvel o princpio da insignificncia, independentemente do valor surrupiado aoscofres pblicos.In casu, verifica-se que o ru j foi processado diversas vezes pela prtica do mesmo delito, tendo, inclusive,beneficiado-se da suspenso condicional do processo em duas oportunidades.Acolho a pretenso do rgo ministerial e afasto a incidncia do princpio da insignificncia, ante a habitualidadedelitiva.Materialidade e autoria devidamente demonstradas.Em que pese existir ao penal em curso, no consta qualquer condenao definitiva contra o ru. Na fixao dapena-base, inquritos e processos em andamento no podem ser levados em considerao como mausantecedentes, em respeito ao princpio da presuno de inocncia.Fixada a pena-base no mnimo legal, no incide a atenuante da confisso espontnea, na esteira da Smula 231 doSuperior Tribunal de Justia: "a incidncia da circunstncia atenuante no pode conduzir reduo da penaabaixo do mnimo legal".Apelao da defesa improvida e provimento do recurso ministerial. ACRDOVistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a Egrgia Primeira Turma do TribunalRegional Federal da 3 Regio, por unanimidade, NEGAR provimento ao recurso do ru e DAR provimento apelao do Ministrio Pblico Federal, para reformar a sentena absolutria e condenar o ru como incurso noartigo 334, caput, do Cdigo Penal, pena de 01 (ano) ano de recluso, em regime inicial aberto, substituda apena privativa de liberdade por uma pena de multa, fixada em 10 (dez) dias multa, cada qual no valor de 1/30 (umtrigsimo) do salrio mnimo vigente poca dos fatos, nos termos do relatrio e voto que ficam fazendo parteintegrante do presente julgado.