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Diário Oficial CIDADE DE ARAGUAÍNA ESTADO DO TOCANTINS ANO IV - ARAGUAÍNA, QUARTA - FEIRA, 24 DE JUNHO DE 2015 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de chaves Públicas Brasileira - ICP LEI MUNICIPAL 2957, DE 24 DE JUNHO DE 2015. Dispõe sobre a aprovação do Plano Municipal de Educação de Araguaína, Estado do Tocantins e outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE ARAGUAÍNA, ESTADO DO TOCANTINS, no uso de suas atribuições legais e fundamentado na Lei Orgânica Municipal, faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE ARAGUAÍNA, ESTADO DO TOCANTINS, APROVOU e Eu SANCIONO a seguinte Lei: Art. 1º - É aprovado o Plano Municipal de Educação (PME) de Araguaína - TO, com vigência por 10 (dez) anos, a contar da publicação desta Lei, na forma do Anexo I (Documento Referência - Metas e Estratégias), com vistas ao cumprimento do disposto no art. 214 da Constituição Federal e da Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE). Art. 2º - O PME de Araguaína -TO é composto por Diretrizes, Objetivos, Metas e Estratégias em consonância com o PNE e PEE – Lei nº 13005/2014, como disposto em seu art. 8°, e com o Plano Estadual de Educação do Tocantins (PEE), com vistas à articulação do Sistema Nacional de Educação. §1º. Os planos subnacionais (PME e PEE) devem contribuir, individualmente, para o cumprimento das Metas do PNE, inclusive nos mesmos prazos por eles estabelecidos. Art. 3º - São Diretrizes do PME: I - erradicação do analfabetismo; II - universalização do atendimento escolar; III - superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação; IV - melhoria da qualidade da educação; V - formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos em que se fundamenta a sociedade, respeitando os valores da família, tendo um zelo pelo não repasse de atribuições das famílias as escolas; VI - promoção do princípio da gestão democrática da educação pública; VII - promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do País; VIII- estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do Produto Interno Bruto (PIB), que assegure atendimento às necessidades de expansão, com padrão de qualidade e equidade; IX - valorização dos (as) profissionais da educação; X - promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos. Art. 4º - O PME é um documento para o Território do Município de Araguaína e deverá vincular-se a outros instrumentos de planejamento, como o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais do Município. ATOS DO EXECUTIVO SUPLEMENTO DO DIÁRIO OFICIAL Nº 864 Parágrafo único. O plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais do Município serão formulados de maneira a assegurar a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com os Objetivos, Metas e Estratégias deste PME, a fim de viabilizar sua plena execução. Art. 5º - O respectivo PME deverá assegurar: I – articulação com o plano de desenvolvimento local e regional; II – articulação das políticas educacionais com as demais políticas sociais, particularmente as culturais; III – políticas que considerem as necessidades específicas das populações do campo e das comunidades indígenas e quilombolas, asseguradas a equidade educacional e a diversidade cultural; IV – políticas que garantam o atendimento das necessidades específicas na educação especial, assegurado o sistema educacional inclusivo em todos os níveis, etapas e modalidades; V – políticas que promovam a articulação Interfederativa na implementação das políticas educacionais. Art. 6º - As Metas previstas desta Lei serão cumpridas no prazo de vigência deste PME, desde que não haja prazo inferior definido para Metas e Estratégias específicas ou estabelecidas pelo PNE. §1º. Para a consonância com o PNE – Lei nº 13.005/2014, o último ano de vigência do PME será reservado para avaliação final, atualização do diagnóstico e elaboração de novo PME. §2º. O processo de elaboração do novo PME, em todas as suas etapas, deverá ser conduzido com ampla participação social. §3º. Até o início do primeiro mês do último trimestre do ano, o Poder Executivo encaminhará a Câmara de Vereadores, sem prejuízo das prerrogativas deste Poder, o Projeto de Lei referente ao PME a vigorar no período subsequente, que incluirá Diagnóstico, Diretrizes, Objetivos, Metas e Estratégias para o próximo decênio. §4º. As Metas previstas no Projeto de Lei referente ao novo PME deverão ter como referência a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), o censo demográfico e os censos nacionais da educação básica e superior, mais atualizados, e o Minicenso, a ser realizado pelo Município nos processos de monitoramento contínuo e avaliação periódica quanto ao cumprimento do PME. Art. 7º - O Município atuará em regime de cooperação com a União e o Estado do Tocantins e em colaboração com o sistema estadual de ensino, visando ao alcance dos Objetivos e das Metas e à implementação das Estratégias objeto deste Plano. § 1º - Caberá ao gestor municipal, em cooperação, com o federal e estadual, a adoção das medidas governamentais necessárias ao alcance dos Objetivos e das Metas previstas neste PME. § 2º - As Estratégias definidas nesta Lei não elidem a adoção de outras medidas adicionais em âmbito local ou de instrumentos jurídicos que formalizem a cooperação entre os entes federados, podendo ser complementadas por mecanismos nacionais e locais de coordenação e colaboração recíproca. § 3º - O Sistema Municipal de Educação criará mecanismos para o acompanhamento e monitoramento local da consecução do PME.

Diário Oficial Modelo · 2015-06-25 · Diário Oficial CIDADE DE ARAGUAÍNA ESTADO DO TOCANTINS ANO IV - ARAGUAÍNA, QUARTA - FEIRA, 24 DE JUNHO DE 2015 Documento assinado digitalmente

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Diário OficialCIDADE DE ARAGUAÍNA ESTADO DO TOCANTINS

ANO IV - ARAGUAÍNA, QUARTA - FEIRA, 24 DE JUNHO DE 2015

Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de chaves Públicas Brasileira - ICP

LEI MUNICIPAL 2957, DE 24 DE JUNHO DE 2015.

Dispõe sobre a aprovação do Plano Municipal de Educação de Araguaína, Estado do Tocantins e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE ARAGUAÍNA, ESTADO DO TOCANTINS, no uso de suas atribuições legais e fundamentado na Lei Orgânica Municipal, faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE ARAGUAÍNA, ESTADO DO TOCANTINS, APROVOU e Eu SANCIONO a seguinte Lei:

Art. 1º - É aprovado o Plano Municipal de Educação (PME) de Araguaína - TO, com vigência por 10 (dez) anos, a contar da publicação desta Lei, na forma do Anexo I (Documento Referência - Metas e Estratégias), com vistas ao cumprimento do disposto no art. 214 da Constituição Federal e da Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE).

Art. 2º - O PME de Araguaína -TO é composto por Diretrizes, Objetivos, Metas e Estratégias em consonância com o PNE e PEE – Lei nº 13005/2014, como disposto em seu art. 8°, e com o Plano Estadual de Educação do Tocantins (PEE), com vistas à articulação do Sistema Nacional de Educação.

§1º. Os planos subnacionais (PME e PEE) devem contribuir, individualmente, para o cumprimento das Metas do PNE, inclusive nos mesmos prazos por eles estabelecidos.

Art. 3º - São Diretrizes do PME:

I - erradicação do analfabetismo;II - universalização do atendimento escolar;III - superação das desigualdades educacionais, com ênfase

na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação;

IV - melhoria da qualidade da educação;V - formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase

nos valores morais e éticos em que se fundamenta a sociedade, respeitando os valores da família, tendo um zelo pelo não repasse de atribuições das famílias as escolas;

VI - promoção do princípio da gestão democrática da educação pública;

VII - promoção humanística, científi ca, cultural e tecnológica do País;

VIII- estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do Produto Interno Bruto (PIB), que assegure atendimento às necessidades de expansão, com padrão de qualidade e equidade;

IX - valorização dos (as) profi ssionais da educação;X - promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos.

Art. 4º - O PME é um documento para o Território do Município de Araguaína e deverá vincular-se a outros instrumentos de planejamento, como o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais do Município.

ATOS DO EXECUTIVO

SUPLEMENTO DO DIÁRIO OFICIAL Nº 864

Parágrafo único. O plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais do Município serão formulados de maneira a assegurar a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com os Objetivos, Metas e Estratégias deste PME, a fi m de viabilizar sua plena execução.

Art. 5º - O respectivo PME deverá assegurar:

I – articulação com o plano de desenvolvimento local e regional;

II – articulação das políticas educacionais com as demais políticas sociais, particularmente as culturais;

III – políticas que considerem as necessidades específi cas das populações do campo e das comunidades indígenas e quilombolas, asseguradas a equidade educacional e a diversidade cultural;

IV – políticas que garantam o atendimento das necessidades específi cas na educação especial, assegurado o sistema educacional inclusivo em todos os níveis, etapas e modalidades;

V – políticas que promovam a articulação Interfederativa na implementação das políticas educacionais.

Art. 6º - As Metas previstas desta Lei serão cumpridas no prazo de vigência deste PME, desde que não haja prazo inferior defi nido para Metas e Estratégias específi cas ou estabelecidas pelo PNE.

§1º. Para a consonância com o PNE – Lei nº 13.005/2014, o último ano de vigência do PME será reservado para avaliação fi nal, atualização do diagnóstico e elaboração de novo PME.

§2º. O processo de elaboração do novo PME, em todas as suas etapas, deverá ser conduzido com ampla participação social.

§3º. Até o início do primeiro mês do último trimestre do ano, o Poder Executivo encaminhará a Câmara de Vereadores, sem prejuízo das prerrogativas deste Poder, o Projeto de Lei referente ao PME a vigorar no período subsequente, que incluirá Diagnóstico, Diretrizes, Objetivos, Metas e Estratégias para o próximo decênio.

§4º. As Metas previstas no Projeto de Lei referente ao novo PME deverão ter como referência a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), o censo demográfi co e os censos nacionais da educação básica e superior, mais atualizados, e o Minicenso, a ser realizado pelo Município nos processos de monitoramento contínuo e avaliação periódica quanto ao cumprimento do PME.

Art. 7º - O Município atuará em regime de cooperação com a União e o Estado do Tocantins e em colaboração com o sistema estadual de ensino, visando ao alcance dos Objetivos e das Metas e à implementação das Estratégias objeto deste Plano.

§ 1º - Caberá ao gestor municipal, em cooperação, com o federal e estadual, a adoção das medidas governamentais necessárias ao alcance dos Objetivos e das Metas previstas neste PME.

§ 2º - As Estratégias defi nidas nesta Lei não elidem a adoção de outras medidas adicionais em âmbito local ou de instrumentos jurídicos que formalizem a cooperação entre os entes federados, podendo ser complementadas por mecanismos nacionais e locais de coordenação e colaboração recíproca.

§ 3º - O Sistema Municipal de Educação criará mecanismos para o acompanhamento e monitoramento local da consecução do PME.

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DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE ARAGUAÍNA SUPLEMENTO DO DIÁRIO OFICIAL Nº 864 - QUARTA - FEIRA, 24 DE JUNHO DE 2015

Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de chaves Públicas Brasileira - ICP

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§ 4º - O Município participará diretamente ou de forma representada da instância estadual permanente de negociação, cooperação, colaboração e pactuação entre a União, o Estado e os demais Municípios, com vistas ao fortalecimento do regime de colaboração.

Art. 8º - O Município aprovará Lei específi ca para o seu Sistema de Educação, disciplinando a gestão democrática da educação pública nos respectivos âmbitos de atuação, no prazo de 02 (dois) ano contado da publicação da Lei do PME, adequando, quando for o caso, a legislação local já adotada com essa fi nalidade.

Art. 9° - O Município promoverá a realização de pelo menos 4 (quatro) Conferências Municipais de Educação até o fi nal do decênio, articuladas e coordenadas pelo Fórum Permanente da Educação Municipal, com a participação do Conselho Municipal de Educação.

Parágrafo único. As Conferências Municipais de Educação realizar-se-ão com intervalo de até 2 (dois) anos entre elas, com o objetivo de avaliar a execução deste PME e subsidiar a elaboração do plano nacional e municipal de educação para o decênio subsequente.

Art. 10 - A execução do PME, com o cumprimento de seus Objetivos, Metas e Estratégias serão objeto de monitoramento contínuo e de avaliações periódicas, realizados pelas instâncias que seguem:

I – Secretaria Municipal de Educação;II– Comissão de Educação da Câmara de Vereadores;III – Conselhos Municipais no âmbito da Educação;IV – Outros órgãos de controle e fi scalização;V – Fórum Permanente da Educação Municipal.

§ 1º Compete, ainda, às instâncias referidas no caput:

I – iniciar os processos de monitoramento e avaliação logo após a aprovação do PME e o início de sua execução.

II – divulgar os resultados do monitoramento e das avaliações nos respectivos sítios institucionais da internet.

III – analisar e propor políticas públicas para assegurar a implementação das Estratégias e o cumprimento dos Objetivos e das Metas.

§ 2º A cada 02 (dois) anos, ao longo do período de vigência deste PME, acompanhar os estudos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) para aferir a evolução no cumprimento das Metas estabelecidas no PNE.

§ 3º Acompanhar as informações produzidas pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica, tomando-as como fonte de informação para a avaliação da qualidade da educação básica e para a orientação das políticas públicas municipais desse nível de ensino.

Art. 11 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Araguaína, Estado do Tocantins, aos 24 dias do mês de junho de 2015.

RONALDO DIMAS NOGUEIRA PEREIRAPrefeito de Araguaína

Plano Municipal de Educação de Araguaína – TO

Plano Municipal de Educação do Município de Araguaína - TO, elaborado pelos Membros da Rede Municipal de Ensino com a participação ativa e coletiva dos integrantes das instâncias Educacionais existentes no município com o apoio direto e indireto dos demais segmentos da sociedade civil organizada, sob a responsabilidade do Grupo de Sistematização 2014/2015.

ARAGUAÍNA – TO

MAIO/2015

PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAGUAÍNASEMED - Secretaria Municipal de Educação

RONALDO DIMAS NOGUEIRA PEREIRAPrefeito Municipal

FRAUDINES FIOMARIVice-Prefeito Municipal

JOCIRLEY DE OLIVEIRA Secretário Municipal de Educação

RAILON BORGES DE OLIVEIRA COSTA Superintendente Educacional

CÂMARA MUNICIPALMARCUS MARCELO DE BARROS ARAÚJO

Presidente

ABRAÃO DE ARAÚJO PINTOALCIVAN JOSÉ RODRIGUESALDAIR DA COSTA SOUSACOSMO SÉRGIO DA SILVA

DIVINO JÚNIOR DO NASCIMENTOCLEUDOMAR DA SILVA SANTOS

EDMONES DE JESUS MATOS DA SILVAJOÃO BATISTA XAVIER

JOSÉ FERREIRA BARROS FILHOJOSÉ NETO PAJEÚ RESENDE

LUCIANO FÉLIX SANTANA SOUSALUZIMAR COELHO DOS SANTOS

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DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE ARAGUAÍNA SUPLEMENTO DO DIÁRIO OFICIAL Nº 864 - QUARTA - FEIRA, 24 DE JUNHO DE 2015

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SILVINIA PEREIRA DE SOUSA PIRESREJANE DO SOCORRO VIEIRA RIBEIROROSEWELT FERNANDES CORMINEIRO

TERCILIANO GOMES ARAÚJOVereadores

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOCOMPONENTES DA CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA:

TITULAR: RAILON BORGES DE OLIVEIRA COSTA

SUPLENTE: MARCINETE DUARTE DA SILVA Representantes do Executivo Municipal

TITULAR: MARIA JUCILEIDE DA SILVA

SUPLENTE: MARINALVA ESPINDOLA BOTELHORepresentantes dos Professores da Educação das Escolas Públicas

Municipais

TITULAR: ROGÉRIO CÔRTE SASSONIASUPLENTE: JOSÉ EXPEDITO CAVALCANTE DA SILVA

Representantes do Ensino Público Superior

TITULAR: SIOMÁRIA ASSIS DO AMARALSUPLENTE: ELIZABETE DE SOUZA SANTOS BATISTA

Representantes das Escolas Privadas

TITULAR: ANA MADALENA DOS SANTOSSUPLENTE: ABINAIR ALVES DOS REIS VIEIRA

Representantes do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

TITULAR: ANDRÉIA PEREIRA DA SILVA AYRES

SUPLENTE: RAIMUNDO NONATO LUZ CARDOSORepresentantes do Conselho Tutelar

COMPONENTES DA CÂMARA DO FUNDEB

TITULAR: CLAUDIO MÁRCIO LIMA MORAISSUPLENTE: RITA DE CASSIA CARVALHO DO AMARAL

TITULAR: LUCIREIS SOARES RODRIGUES REISSUPLENTE: CATIA MARIA PEREZ GIMENEZ BRAGA

Representantes do Executivo Municipal

TITULAR: MARIA DAS MERCÊS OLIVEIRA DA SILVASUPLENTE: LIDIANE DIAS

Representantes dos Professores da Educação Básica Municipal

TITULAR: WELLTON JONH PEREIRA SANTOS ALMEIDASUPLENTE: ANA PAULA BATISTA DOS SANTOS

Representantes dos Diretores das Escolas Públicas Municipais

TITULAR: LUCIANA SOARES DE FRANÇASUPLENTE: MARIA LUIZA VIEIRA DA SILVA OLIVEIRA

Representantes dos Servidores Técnicos – Administrativos das Escolas Públicas Municipais

TITULAR: EUCIONE ALVES DOS SANTOS

SUPLENTE: MARIA ELIZÂNGELA VIEIRA DE MIRANDATITULAR: GILMÁRIA DE JESUS LIMA

SUPLENTE: LEANDRO ALDAIR COÊLHO DE CARVALHO LIMARepresentantes de Pais de Alunos das Escolas Públicas Municipais

TITULAR: ANTONIA MARCIANA SIRQUEIRA COSTASUPLENTE: RONALDO SOUZA DOS SANTOS

TITULAR: JOSÉ FILHO DIAS DURVALSUPLENTE: EDEJAINO CEZARIO GODOI

Representantes dos Estudantes da Educação Básica Municipal

TITULAR: SIOMÁRIA ASSIS DO AMARALSUPLENTE: ELIZABETE DE SOUZA SANTOS BATISTA

Representantes do Conselho Municipal de Educação

TITULAR: ANDRÉIA PEREIRA DA SILVA AYRESSUPLENTE: RAIMUNDO NONATO LUZ CARDOSO

Representantes do Conselho Tutelar

FÓRUM MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

MARIA DAS MERCÊS OLIVEIRA DA SILVAPresidente

ONILDA DE FÁTIMA VAZ CARNEIRO

Secretária Executiva

DAVANITA FERREIRA DE C. ALBUQUERQUEIRISNETE RODRIGUES

LUIS EDUARDO BOVOLATO MARCINETE DUARTE DA SILVA

ROSEMARY JOSÉ DOS SANTOS SOBRINHO VALDENE MARTINS SOARES

Comissão de Monitoramento e Sistematização

JACINTA RIBEIRO LOPESLILMA DOS SANTOS NASCIMENTO SOUTO OLIVEIRA

MARZONETE DUARTE DA SILVA NÁDYA REIS OLIVEIRA

RAILON BORGES DE OLIVEIRA COSTA ROSY FRANCA SILVA OLIVEIRA

SUÊD PAULA DE LIMA Comissão de Mobilização e Divulgação

COMISSÃO TÉCNICA DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

PARA CRIAÇÃO/ADEQUAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

ANA ALICE COSTA GONÇALVESDÁRIO LIMA DO NASCIMENTO

JACINTA RIBEIRO LOPESKATIANE PEREIRA GOMES

LILMA DOS SANTOS NASCIMENTO SOUTO OLIVEIRALUCIMAR VIEIRA DINIZ COSTA

LUCIREIS SOARES RODRIGUESMARCÉLIA PEREIRA LEAL DE SOUSA

MARCINETE DUARTE DA SILVA MICHELLE PEREIRA DO NASCIMENTO

NÁDYA REIS OLIVEIRA RAILON BORGES DE OLIVEIRA COSTA

RITA DE CÁSSIA DO AMARALVALDENE MARTINS SOARES

WALDENIRA CÂMARA DA SILVA

COMISSÃO REPRESENTATIVA DA SOCIEDADE PARA DISCUSSÃO E SISTEMATIZAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

ANA ALICE COSTA GONÇALVESANA FEITOSA DE SOUSA

CLÁUDIO MÁRCIO LIMA MORAISDÁRIO LIMA DO NASCIMENTO

JACINTA RIBEIRO LOPESKATIANE PEREIRA GOMES

LILMA DOS SANTOS NASCIMENTO SOUTO OLIVEIRALUCIMAR VIEIRA DINIZ COSTA

LUCIREIS SOARES RODRIGUESMARCÉLIA PEREIRA LEAL DE SOUSA

MÁRCIA GUIOTTI DE OLIVEIRAMARCINETE DUARTE DA SILVA

MARIVAN RODRIGUES DA SILVA COSTAMICHELLE PEREIRA DO NASCIMENTO

NÁDYA REIS OLIVEIRA NELMA COELHO DA SILVA

RAILON BORGES DE OLIVEIRA COSTA RITA DE CÁSSIA DO AMARALVALDENE MARTINS SOARES

WALDENIRA CÂMARA DA SILVA Representantes da Secretaria Municipal da Educação

MARIA CRISTINA SOARES BORGESODALEA RODRIGUES ASSUNÇÃO BELO

Representantes da Diretoria Regional de Gestão e Formação

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DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE ARAGUAÍNA SUPLEMENTO DO DIÁRIO OFICIAL Nº 864 - QUARTA - FEIRA, 24 DE JUNHO DE 2015

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JACIRA FERREIRA DA SILVARepresentante da Secretaria Municipal do Trabalho e Ação Social

KATYELLE SANTOS CIRIANO Representante da Secretaria Municipal de Saúde

EDNA RODRGUES DA ROCHA Representante da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer

EDSON SOARES RODRIGUESMARIA EUNICE DA CONCEIÇÃO SILVA

Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins – SINTET

LUSMAR DOS SANTOS GUIMARÃESMARIA DAS MERCÊS OLIVEIRA DA SILVA

Representantes do Conselho Municipal de Educação

SHIRLEI NABARRETE DEZIDÉRIO Representante da Universidade Federal do Tocantins – UFT

MARIA IVANISE SILVA GUIMARÃES – COLÉGIO NERD’STEREZINHA DE JESUS DUARTE FERREIRA – COLÉGIO

UNIPOSITIVOVIVIANE TEIXEIRA – COLÉGIO SANTA CRUZ/FACULDADE

CATÓLICA DOM ORIONERepresentantes das Escolas Privadas

JOSILANE MIRANDA SILVA Representante do SENAI

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO.................................................................................12JUSTIFICATIVA ..............................................................................14ASPECTOS DEMOGRÁFICOS............................................................16Demografi a............................................................................................16ASPECTOS ECONÔMICOS.................................................................18Produção Econômica.............................................................................18Produção Agropecuária.........................................................................19Agricultura Familiar................................................................................20Mercado de Trabalho.............................................................................20EIXO I – EDUCAÇÃO BÁSICA I............................................................24EDUCAÇÃO INFANTIL..........................................................................24Análise situacional.................................................................................24META 01 – EDUCAÇÃO INFANTIL.......................................................32EIXO II “A” – EDUCAÇÃO BÁSICA II....................................................35ENSINO FUNDAMENTAL, ENSINO MÉDIO E ALFABETIZAÇÃO.......35Análise Situacional.................................................................................35META 02 – ENSINO FUNDAMENTAL...................................................44META 03 – ENSINO MÉDIO..................................................................46META 04 - ALFABETIZAÇÃO................................................................48EIXO II “B” – EDUCAÇÃO BÁSICA II....................................................49EDUCAÇÃO DE TEMPO INTEGRAL E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – ENSINO MÉDIO....................................................................................49Análise Situacional................................................................................49META 05 – EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL.................................60META 06 – EDUCAÇÃO PROFISSIONAL/ENSINO MÉDIO.................61EIXO III – DIVERSIDADE II...................................................................62EDUCAÇÃO ESPECIAL, ATENDIMENTO ÀS MINORIAS, EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL.................62Análise Situacional.................................................................................62Educação Especial no Tocantins...........................................................64Educação Especial na amplitude da rede municipal de ensino de Araguaína..............................................................................................65Araguaína tem um olhar carinhoso à Educação Especial.....................73META 07 – EDUCAÇÃO ESPECIAL.....................................................75META 08 – ATENDIMENTO ÀS MINORIAS..........................................77EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS.................................................78Análise Situacional.................................................................................78META 09 – EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS..............................85META 10 – EDUCAÇÃO PROFISSIONAL/EJA.....................................87EIXO IV – EDUCAÇÃO SUPERIOR......................................................88Análise Situacional.................................................................................88META 11 – EDUCAÇÃO SUPERIOR 1.................................................92

META 12 – EDUCAÇÃO SUPERIOR 2.................................................94META 13 – EDUCAÇÃO SUPERIOR 3.................................................95EIXO V – FORMAÇÃO, VALORIZAÇÃO E CARREIRA........................96Análise Situacional.................................................................................96Histórico da formação inicial e continuada dos profi ssionais da educação...............................................................................................96Indicadores da Educação Básica do município de Araguaína...............98Professores da Educação Básica por escolaridade ..............................99Professores da Educação Básica com licenciatura na área de atuação................................................................................................100META 14 – FORMAÇÃO INICIAL E VALORIZAÇÃO...........................101META 15 – FORMAÇÃO CONTINUADA.............................................103META 16 – VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO..104META 17 – PLANO DE CARREIRA.....................................................105EIXO VI – QUALIDADE DA EDUCAÇÃO E GESTÃO DEMOCRÁTICA..106Análise Situacional...............................................................................106META 18 – QUALIDADE DA EDUCAÇÃO...........................................110META 19 – GESTÃO DEMOCRÁTICA................................................113EIXO VII – FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO..................................114META 20 – FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO..................................114

APRESENTAÇÃO

O presente documento constitui o PME (Plano Municipal de Educação) de Araguaína - TO. O mesmo foi elaborado pelos Membros da Rede Municipal de Ensino com a participação ativa e coletiva dos integrantes das instâncias educacionais existentes no município e com o apoio direto e indireto dos demais segmentos da sociedade civil organizada.

O PME de Araguaína, apresenta os dados da realidade atual da Educação no município, e tem como ponto culminante o norteamento de caminhos a serem seguidos nos anos posteriores, com a visão norteadora de melhorar, signifi cativamente, a oferta dos serviços educacionais na amplitude municipal através de ações colaborativa em todos os segmentos institucionais de ensino existentes em Araguaína, tendo em vista o apoio dos órgãos governamentais nas esferas municipal, estadual e federal.

O Plano Municipal de Educação é reconhecido nacionalmente e apresenta respaldo legal em Leis, tais como: A Constituição Federal de 1988, LDB 9394/96, (Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) e o PNE (Plano Nacional de Educação) Lei nº 13.005/2014.

A relevância do processo de construção coletiva do PME se afere à importância dos atores envolvidos direto e indiretamente nas causas educacionais no município de Araguaína com a visão articuladora a nível municipal, estadual, nacional e global.

Nesta ação construtiva, destacam-se as diversas reuniões para estudos/socializações, realizadas na SEMED - Secretaria Municipal de Educação, com a participação de Professores das Redes Municipal e Estadual, membros de agremiações acadêmicas, instituições governamentais e não governamentais, que assiduamente, realizaram trabalhos refl exivos, avaliativos e, consequentemente, elencaram elementos norteadores à construção do PME, possibilitando assim, à obtenção do resultado fi nal e satisfatório de construção deste projeto para os próximos 10 (dez) anos na Educação de Araguaína.

Concluindo, o PME de Araguaína se coloca como instrumento orientador que será utilizado, sistematicamente, no planejamento administrativo e pedagógico, no pressuposto das instâncias educacionais do município, visando construir em Araguaína uma educação efi ciente e qualitativa, assegurada, legitimamente, em leis e oferecida de forma global às diversas camadas sociais existentes no município.

Araguaína –TO, maio de 2015

JUSTIFICATIVA

Analisando as políticas educacionais brasileiras no que se refere ao tratamento dado a educação a décadas passadas, verifi cou-se que a mesma era ofertada à população na maioria das vezes, de forma aleatória e desconexa, com a inexistência de um planejamento consistente capaz de superar os desafi os da educação no Brasil, proporcionando um ensino de qualidade, atendendo as reais necessidades da diversidade do povo brasileiro.

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Neste contexto, a educação era ofertada através de programas educacionais, advindos do MEC (Ministério da Educação e Cultura), e não contemplava propostas didáticas e pedagógicas, para atender as demandas das diferentes das camadas sociais existentes no Brasil, de forma que o país pouco avançou no que concerne à educação.

Com a aprovação da Lei nº 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional), fundamentada na Constituição Federal de 1988, iniciou-se então uma nova página na história da educação brasileira, tendo como foco a construção de uma Proposta Pedagógica que superassem as barreiras das diversidades éticas, raciais e sociais, culminando na elaboração e execução dos Projetos Políticos Pedagógicos nas escolas brasileiras, tendo como característica principal uma proposta de maior autonomia, modernização e gestão das instituições de ensino, permitindo-as, a elaboração/execução dos projetos pedagógicos/administrativos de acordo com a realidade de cada comunidade escolar e local, com objetivos centrados na qualidade do ensino-aprendizagem dos educandos e na formação contínua do corpo docente.

A partir da década de 90, a educação brasileira passou por diversos projetos educacionais, os quais contribuíram de forma relevante para o avanço dos Sistemas de Ensino existentes no Brasil. No ano de 2000, aconteceu em Brasília, um grande debate no Congresso Nacional, tendo a participação ativa no referido evento dos Membros do Ministério da Educação, Parlamentares, Professores, Intelectuais, organismos governamentais e não governamentais, Agremiações Acadêmicas entre elas a UNE (União Nacional dos Estudantes) e da sociedade civil organizada, para construírem o PNE (Plano Nacional de Educação).

Este relevante congresso, culminou na construção coletiva do PNE (Plano Nacional de Educação) para todo o Brasil, e possibilitou a abertura das políticas, didáticas e pedagógicas, afi m de que os estados e municípios da federação brasileira construíssem também seus PEE’s e PME’s, conexos ao pacto federativo nacional, o PNE, contemplando as reais necessidades de cada região, e cujos projetos, de fato, fossem realizados em período vigente de 10 (dez) anos pelos estados e municípios

Considerando a importância da educação para o desenvolvimento socioeconômico e cultural da sociedade brasileira, enquanto instrumento de formação ética, democrática, cidadã e científi ca no mundo tecnológico e globalizado, e ainda, sob orientação do PNE, o município de Araguaína, localizado no Estado do Tocantins, na região Norte do Brasil, adere à fi losofi a metodológica e pedagógica do PNE (Plano Nacional de Educação) e do PEE (Plano Estadual de Educação), propondo para o ano de 2015 a construção coletiva do PME (Plano Municipal de Educação), na objetividade em tê-lo como referência curricular municipal nos próximos 10 (dez) anos.

No decorrer do processo, serão realizadas avaliações, objetivando quantifi car o alcance qualitativo e quantitativo das ações propostas em cada meta, tendo a participação ativa das instituições educacionais e de todos os atores envolvidos no contexto municipal, estadual e nacional, visando assim, elevar, gradativamente, a qualidade do ensino-aprendizagem no município em todas as instituições de ensino existentes, sejam elas públicas ou privadas.

ASPECTOS DEMOGRÁFICOS DEMOGRAFIA

A população do município de Araguaína- TO foi ampliada, entre os Censos Demográfi cos de 2000 e 2010, à taxa de 2,90% ao ano, passando de 113.090 para 150.484 habitantes. Essa taxa foi superior àquela registrada no Estado, que fi cou em 1,81% ao ano e superior à cifra de 2,10% ao ano da Região Norte.

A taxa de urbanização apresentou alteração no mesmo período. A população urbana em 2000 representava 93,57% e em 2010 a passou a representar 94,98% do total. A estrutura demográfi ca também apresentou mudanças no município. Entre 2000 e 2010 foi verifi cada ampliação da população idosa que cresceu 5,1% em média ao ano. Em 2000, este grupo representava 6,0% da população, já em 2010 detinha 7,4% do total da população municipal. O segmento etário de 0 a 14 anos registrou crescimento positivo entre 2000 e 2010, com média de 0,7% ao ano. Crianças e jovens detinham 33,2% do contingente populacional em 2000, o que correspondia a 37.570 habitantes. Em 2010, a participação deste grupo reduziu para 26,8% da população, totalizando 40.339 habitantes.

A população residente no município na faixa etária de 15 a 59 anos exibiu crescimento populacional (em média 3,71% ao ano), passando de 68.816 habitantes em 2000 para 99.057 em 2010. Em 2010, este grupo representava 65,8% da população do município.

Tabela 1. Informações sobre o Município de Araguaína

População(1)(Localização / Faixa Etária)

Ano 0 a 3 anos

4 a 5 anos

6 a 14 anos

15 a 17 anos

18 a 24 anos

25 a 34 anos

35 anos ou Mais Total

Urbana

2000 9.186 4.691 20.860 7.616 16.883 17.526 29.114 105.876

2007 7.575 3.846 19.932 6.743 16.653 19.390 34.260 108.399

2010 9.808 4.977 23.257 8.702 22.756 26.962 46.463 142.925

Rural

2000 911 301 1.623 361 1.019 1.149 1.905 7.269

2007 478 277 1.174 305 778 1.006 2.055 6.073

2010 573 313 1.411 423 839 1.287 2.713 7.559

Total

2000 10.097 4.992 22.483 7.977 17.902 18.675 31.019 113.145

2007 8.053 4.123 21.106 7.048 17.431 20.396 36.315 114.472

2010 10.381 5.290 24.668 9.125 23.595 28.249 49.176 150.484

PIB(2) IDH(3) IDI(4) Taxa de analfabetismo(5)

1.445.492 0.75 0.63

População de 10 a 15 anos

População de 15 anos ou mais

4.80 13.40

Fonte: (1) IBGE - CENSO 2000 E 2010 e Contagem 2007; (2) IBGE - 2008, A preços correntes (1 000 R$); (3) Índice de Desenvolvimento Humano - PNUD - 2000; (4) Índice de Desenvolvimento da Infância - Unicef - 2004;(5) IBGE - Censo Demográfi co de 2000. Nota: No resultado Total da população, o IBGE inclui a população estimada nos domicílios fechados além da população recenseada. No caso dos municípios que não participaram da contagem a população é toda estimada.

Tabela 2. Taxa de Escolarização Líquida no Município de Araguaína

Fundamental (7 a 14 anos) Ensino Médio (15 a 17 anos)

Fonte:1) IBGE - Censo Demográfi co de 2010.

79.30 54.02

Aspectos econômicos Produção Econômica

Entre 2005 e 2010, segundo o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) do município cresceu 47,3%, passando de R$ 1.074,2 milhões para R$ 1.582,4 milhões. O crescimento percentual foi inferior ao verifi cado no Estado, que foi de 60,8%. A participação do PIB do município na composição do PIB estadual diminuiu de 11,86% para 10,86% no período de 2005 a 2010.

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6

Agricultura Familiar

O município possuía 786 agricultores familiares em 2006, que correspondia a 78% dos seus produtores. Esses agricultores familiares acessavam a 10% da área, ocupavam 70% da mão-de-obra do setor e participavam com 14% do valor da produção agropecuária municipal.

Atualmente, temos 446 agricultores familiares cadastrados com DAP (Declaração de Aptidão ao Pronaf) neste município. A tabela abaixo apresenta esses dados relativos também ao seu Estado e ao Brasil:

Quantidade de agricultores cadastrados com DAP (Declaração de Aptidão ao Pronaf)

Município 446

Estado 37.153

Brasil 4.395.395

Mercado de trabalho

Conforme dados do último Censo Demográfi co, o município, em agosto de 2010, possuía 74.063 pessoas com 10 anos ou mais de idade economicamente ativas, sendo que 68.938 estavam ocupadas e 5.125 desocupadas. A taxa de participação fi cou em 59,5% e a taxa de desocupação municipal foi de 6,9%. No tocante à taxa de desemprego, o gráfi co abaixo fornece indicativos de maneira comparativa:

P M E

A estrutura econômica municipal demonstrava participação expressiva do setor de Serviços, o qual respondia por 64,0% do PIB municipal. Cabe destacar o setor secundário ou industrial, cuja participação no PIB era de 20,2% em 2010, contra 27,5% em 2005. Variação essa similar à verifi cada no Estado, em que a participação industrial decresceu de 24,9% em 2005 para 20,9% em 2010.

P M E

P M E

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Com fulcro no Art. 18 da Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996, LDB- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a Educação Infantil é mantida pelo poder público municipal, reconhecida no Art. 29 desta mesma lei como primeira etapa da educação básica, tendo como fi nalidade precípua o desenvolvimento integral da criança até cinco anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social.

No atual contexto sócio histórico a criança passa a ser entendida em suas peculiaridades e a demarcação de suas diferenças em relação ao adulto tornou-se uma conquista. Ela é um ser ativo, capaz e construtora de conhecimento, assim, é importante valorizar as vivencias e o meio o qual está inserida. A cultura infantil expressa a história de vida dos infantes, a origem sociocultural, o pertencimento a diferentes classes sociais, sexo, credos e etnias. Ao exibir diferentes linguagens de movimento, interage com outras e cooperam para a produção da cultura, fundamentadas na criatividade, ludicidade e alegria.

A partir desse novo ordenamento legal em que a educação infantil constitui-se como direito e que binômio cuidar/educar signifi ca propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens, o município de Araguaína - TO, vem cumprindo com seu papel socializador e pedagógico, ofertando a educação infantil gratuita e de qualidade sem requisitos de seleção.

A Educação Infantil em Araguaína - Tocantins.

No que concerne os índices de natalidade e mortalidade, constatados na tabela disponibilizada pela Secretaria Municipal da Saúde, verifi ca-se um aumento na taxa de nascidos vivos em 2011 e 2012, havendo um decréscimo em 2013 e, posteriormente, acréscimo em 2014. Em relação à taxa de mortalidade infantil verifi ca-se um decréscimo em 2012, havendo um aumento em 2013, seguida de redução em 2014.

INDICADORES 2011 2012 2013 2014

Taxa de natalidade 16,60/1000 20,01/1000 18,67/1000 19,12/1000

Taxa de mortalidade 17,60/1000 10,50/1000 15,33/1000 14,69/1000

Fonte: http://www.ibg.gov.br

O Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística - IBGE aponta a ampliação e localização da população infantil do estado do Tocantins, de 0 a 5 anos. Segundo o instituto, em 2014 o quantitativo é de 12.998 crianças, sendo 12.342 pertencentes a zona urbana e 657 a zona rural. Dentre as quais 5609 estão matriculadas em CEI’s/ Creches/ Escolas Municipais.

Conforme os dados do Portal INEP-Censo escolar, de 2009 a 2014, a evolução da oferta de matrículas da Educação Infantil confi rma-se no gráfi co infracitado.

Gráfi co 1: Evolução da Oferta de Matriculas da Educação Infantil do Sistema Municipal de Ensino de Araguaína – TO.

P M E

P M E P M E

1273

17692019

23712629 2756

22972618

2962 29083095

3434

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

2009 2010 2011 2012 2013 2014

Fonte: Portal INEP, Censo Escolar.

Evolução da Oferta de Matrículas da Educação Infantildo Sistema Municípal de Ensino de Araguaína TO

(2009 a 2014)

Creche Pré Escola

É notória demanda da educação infantil. Diante a evidência, visualiza-se que a evolução da oferta de matrícula se de aproximadamente 116,6 % para as creches e 49,5 % para pré-escola.

O regime de funcionamento das Instituições da Educação Infantil de Araguaína está vinculado ao sistema municipal de ensino e determinado pela Resolução do Conselho Municipal de Educação nº 01/2013 de 14 de Janeiro de 2013 e pela Instrução Normativa nº 005/2014, que preconizam o atendimento em período Integral ou Parcial, nas seguintes modalidades:

EIXO I (EDUCAÇÃO BÁSICA I)EDUCAÇÃO INFANTIL

ANÁLISE SITUACIONAL

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Creches: • Berçário – mínimo 8, máximo 10 crianças por turma;• Maternal I – mínimo 15, máximo 20 crianças por turma;• Maternal II – mínimo 20, máximo 25 crianças por turma.

Pré-Escola:• 1º período – mínimo 20, máximo 25 crianças por turma;• 2º período - mínimo 20, máximo 25 crianças por turma.

Atualmente o município de Araguaína conta com vinte e seis Centros de Educação Infantil, dentre eles, vinte e duas de esfera municipal e quatro conveniadas, abrangendo 246 turmas da educação infantil na faixa etária de 06 meses a 3 anos e 91 turmas da pré-escola, alunos de 04 e 05 anos. Totalizando 337 turmas, sendo 51,6 %, turmas de tempo integral e 48,4 %, turmas parciais para os CEI’s/Creches e 100% para turmas parciais nas escolas. Na sua maioria, localizadas geografi camente, em áreas vulneráveis, atendendo principalmente as famílias desprovidas sócio econômicas, onde a demanda é urgente. Ver tabelas e gráfi cos.

Tabela 1: Relação de CEI’s / Creches.CEI’s/CRECHES MUNICIPAL

1 ANTÔNIO RAIMUNDO COSTA 12 NOSSA SENHORA DA NATIVIDADE

2 ARNON FERREIRA LEAL 13 NOSSA SENHORA DOS MILAGRES

3 BOANICE BOTELHO KALIL 14 OTAERSON SOUSA LIMA

4 CONSTANTINO PACÍFICO DE OLIVEIRA 15 PEDRO CARREIRO (BARROS)

5 CRIANÇA FELIZ 16 PROF. MARIA DE FÁTIMA SANTOS OLIVEIRA

6 CORA CORALINA 17 RAIMUNDO ALVES LIRA

7 DONA JOAQUINA MOTA 18 SANTA CLARA

8 DONA REGINA SIQUEIRA CAMPOS 19 SÃO JOSÉ OPERÁRIO

9 GLÓRIA MORAES 20 TEREZAHILÁRIO RIBEIRO

10 JOSÉ MARTINS SANTOS 21 WILLIAM CASTELO B. MARTINS

11 NATALINA MARIA DE JESUS 22 PROFESSORA EDÍLIA DE MORAIS SOARES

CEI’s/CRECHES MUNICIPAL CONVENIADAS

1 CRIANÇA ESPERANÇA

2 EDUC. ESP. FRANCISCO THIESEN

3 MÃE DE DEUS

4 NORMANDO SOUSA LINHARES

Tabela 2: Quantitativo de turmas da Educação Infantil – Ano 2015.QUANTITATIVO DE TURMAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL 2015

CEI’s/Creches - 26 Centros de Educação Infantil Escolas – 28

Berçário I

Berçário II

Maternal I

Maternal II

I Período

II Período

I Período

II Período

11 55 61 66 33 20 35 56

193 33 20 35 56

246 Turmas 91 Turmas

337 Turmas de Educação Infantil / Município de Araguaína – TO

Fonte: SEMED

Gráfi co 2: Quantitativo de turmas da Educação Infantil da rede municipal de Araguaína - TO/2015.

P M E

66

0

61

0

66

0

3335

20

56

0

10

20

30

40

50

60

70

Centros de Educação Infantil / Creches EscolasFONTE: Sistema Ergon 2015

Quantitativo de turmas da Educação Infantilda rede municipal de Araguaína TO 2015.

BerçárioMatrnal IMaternal II1º Periódo2º Periódo

Gráfi co 3/ Gráfi co 4: Quantitativo de turmas da Educação Infantil dos CEI’s/Creches/Escolas Ano - 2015.

P M E

127Turmas

em tempointegral

51,6 %

119Turmasparciais

48,4%

Turmas emtempo integral

Turmas parciais

91Turmas

100%

Turmas emtempo integralTurmas Parciais

Concernente aos dados evidenciados é inquestionável a necessidade de investimento na infraestrutura com a construção de ambientes físicos em conformidade com os padrões adequados à Educação Infantil (creches, entidades equivalentes e pré-escolas) e integração das ações pedagógicas das instituições que amplie as possibilidades educativas sobre os espaços, promovendo momentos de aventuras, descobertas, criatividade, desafi os, aprendizagem e ao mesmo tempo, facilitando a interação criança-criança, criança-adulto e deles com o ambiente, espaços lúdicos, dinâmicos, sociáveis, exploráveis, transformáveis e acessíveis a todos.

É primordial enfatizar estratégias contundentes e praticáveis no Plano Municipal de Araguaína, para cumprir a meta 1: preconizada no PNE, aspirando que esse documento contribua para um processo democrático de implementação das políticas públicas de valorização da infância.

Em consonância com o indicador 1A - ícone construindo metas: “Percentual da população de 4 e 5 anos que frequenta a escola”, obtido no site: http://simec.mec.gov.br/pde/grafi copne.php que objetiva atender 100% crianças em idade pré-escolar até o ano de 2016, faz-se necessário o município de Araguaína cumprir apenas 12,3% restante desta meta.

Gráfi co 5: Indicador 1A – Percentual da população de 4 e 5 anos que frequenta a escola.

P M E

Fonte: http://pne.mec.gov.br

Em face deste panorama, pretende-se atingir este percentual transformando as escolas municipais Josefa Dias (Setor Araguaína Sul), São Vicente de Paula (Araguaína Sul), Santa Luzia (Setor Santa Luzia), Arnon Ferreira Leal (Conjunto Patrocínio), Maria da Conceição (Jardim Paulista), em centros de educação infantil para ofertarem excepcionalmente turmas do pré-escolar, contemplando, aproximadamente 1050 crianças, distribuídas em 42 turmas, nos períodos matutino e vespertino.

No mesmo viés, os Centros Municipais de Educação Infantil: CEI Nossa Senhora da Natividade (Setor Nova Araguaína) e CEI José Martins dos Santos (Bairro de Fátima) atenderão prioritariamente turmas da pré-escola, com o escopo de receber em média, 650 crianças distribuídas em 26 turmas, nos períodos matutino e vespertino. No tocante às escolas do campo, também, pode-se afi rmar que estão adequando-se para receber crianças nesta faixa etária, respeitando as peculiaridades das comunidades rurais.

Para atingir a meta do indicador 1B “Percentual da população de 0 a 3 anos que frequenta a creche”, obtido no site: http://simec.mec.gov.br/pde/grafi copne.php, e alcançar o percentual 27,1% de matrículas de crianças na faixa etária de seis meses a três anos de idade, é mister reformar, ampliar e adequar as instituições do sistema municipal de ensino, assim como, construir, no mínimo, cinco novas unidades, para conter dispêndios com aluguéis, nos setores: Bela vista, Dom Orione, Itaipu, JK e Jardim dos Ipês, almejando propiciar uma estrutura física de qualidade, em conformidade aos padrões exigidos pelo Ministério da Educação – MEC.

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Gráfi co 6: Indicador 1B – Percentual da população de 0 e 3 anos que frequenta a escola.

P M E

Fonte: http://pne.mec.gov.br

A formação continuada é uma premissa constante de crescimento, aperfeiçoamento e auto avaliação, que oportuniza o intercâmbio de experiências, atualizações no campo educacional e científi co, refl exões sobre o processo de ensino-aprendizagem que permite tecer competências, habilidades e atitudes na busca de soluções no que tange aos dilemas e situações de cada equipe em sua realidade singular. Portanto, para que se ofereça um ensino efetivamente qualitativo às crianças de 06 meses a 05 anos de idade, com foco no desenvolvimento das expressividades infantis imprescindíveis ao desencadeamento de humanização, bem como, do tríade: cuidar-educar-proteger, como insumos norteadores do respeito a infância e suas especifi cidades, é fundamental implementar, em caráter complementar, programas de pós-graduação e, sobretudo, estimular o ingresso dos profi ssionais da educação infantil em especializações como: pós-graduação latu e strictu sensu (mestrados ou doutorados), para assegurar a sua valorização.

Desta forma, a Secretaria Municipal de Educação em

consonância com papel do Ministério da Educação de indutor de políticas educacionais e de proponente de diretrizes para a educação, garante a expansão e o atendimento educacional de qualidade às crianças de 6 meses a 5 anos de idade, visando alcançar as metas fi xadas pelo Plano Nacional de Educação, adotando práticas pedagógicas que respeitam os direitos fundamentais das crianças contemplando suas especifi cidades e incentivando-as a permearem uma sociedade mais justa e igualitária, agregando valores imprescindíveis à formação dos cidadãos para que sejam capazes de estabelecer múltiplas relações sociais, sujeitos de direitos, produtor de cultura e protagonistas de sua própria história.

META 01 – EDUCAÇÃO INFANTIL

Universalizar, até 2016, o atendimento de crianças da pré-escola e ampliar até o quinto ano de vigência do PME a oferta em creches de forma a atender no mínimo, 50% das crianças de 06 meses até 03 anos de idade, até o fi nal da vigência.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO META: 01

Nº ESTRATÉGIAS

1.1

Implementar e garantir em regime de colaboração com o Estado e a União as metas de expansão da oferta de Educação Infantil do município, considerando as suas respectivas peculiaridades seguindo o padrão nacional de qualidade, viabilizando a construção de creches que atendam a demanda dos bairros e ampliar as creches já existentes e que sejam cumpridas as orientações nacionais, onde devem ser consideradas as características de espaços físicos.

1.2

Garantir em regime de colaboração com o Estado e a União de modo equitativo turmas de pré-escola em todas as unidades do campo até 2018 e organizá-las até o quarto ano de vigência deste PME com infraestrutura apropriada, atendimentos odontológicos, sala multifuncionais, assistência social, material pedagógico, monitor de alunos no transporte escolar e transporte escolar de qualidade para garantir o acesso da demanda manifesta. Fiscalizando as condições do transporte escolar e a qualifi cação dos condutores.

1.3

Criar e garantir até o terceiro ano de vigência do PME, juntamente com o Ministério Público, Conselho Municipal de Educação, Conselho Tutelar e Fórum Permanente da Educação Infantil - regional de Araguaína - TO, critérios que ampliem e igualem o acesso e permanência das crianças oriundas do quinto de renda familiar per capita mais baixo ao quinto de renda familiar per capita mais elevado assegurando a efetivação desses critérios, regulamentando normas que possam garantir o acesso prioritário para alunos de famílias de baixa renda.

1.4

Implantar até o terceiro ano de vigência do PME um sistema online para consulta pública e manifestação da vaga em creches para a população de 06 meses a 03 anos e realizar semestralmente pelo município, o planejamento para ofertar a vaga solicitada em regime de colaboração com os CEI’s.

1.5Estabelecer, até o segundo ano de vigência do PME, normas, procedimentos e prazos para defi nição de mecanismos de consulta pública da demanda das famílias por creches;

1.6

Implantar, até 2018, em regime de colaboração com o Estado e União, salas de recurso multifuncionais, nos centros de educação infantil e escolas que atendam turmas de creche e de pré-escola, visando cumprir as metas do Projeto Educação Infantil 100% Inclusiva, de forma a benefi ciar crianças com defi ciência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades ou superdotação, garantindo formação especializada a todos os educadores para trabalharem com a educação especial de acordo com suas especifi cidades;

1.7

Garantir e viabilizar a avaliação da educação infantil, a ser realizada a cada dois anos, com base em parâmetros nacionais de qualidade, a fi m de aferir e adequar a infraestrutura física, o quadro de pessoal, as condições de gestão, os recursos pedagógicos, a situação de acessibilidade, entre outros indicadores relevantes, sendo que o processo de avaliação fi cara a cargo da SEMED;

1.8Articular a oferta de matrículas gratuitas em creches certifi cadas como entidades benefi centes de assistência social na área de educação com a expansão da oferta na rede escolar pública;

1.9Promover a formação inicial e continuada dos profi ssionais da educação infantil, garantindo, progressivamente, o atendimento por profi ssionais com formação superior;

1.10

Fomentar em regime de colaboração com o Estado e União, o atendimento das populações do campo na educação infantil nas respectivas comunidades, por meio do redimensionamento da distribuição territorial da oferta, de forma a atender às especifi cidades dessas comunidades, garantido consulta prévia e informada;

1.11

Construir, reformar e ampliar todos os CEI’s e creches municipais, priorizando as 15 (quinze) instituições elencadas abaixo, considerando os indicadores da ação de governo 1.116 do Plano Plurianual (ver metas do Plano Plurianual em anexo) da Prefeitura Municipal de Araguaína 2014-2017 e contemplando a estrutura física de acordo a necessidade da instituição, novas salas climatizadas, refeitório, área de lazer, parquinho com cobertura, adequação e ampliação dos banheiros e cozinha, sendo 40% até o terceiro ano, 40% até o 6º ano, e 20% no oitavo ano da vigência do PME:

• CEI Otaerson Sousa Lima (Setor Ponte);• CEI Nossa Senhora da Natividade (Nova Araguaína);• CEI Pedro Carreiro (Setor Barros);• CEI Natalina Maria de Jesus (São João);• CEI Cora Coralina (Costa Esmeralda);

1.12

Buscar parcerias junto ao FNDE por meio do programa Pró-infância e garantir a construção de novas creches, com fi ns de cessar os aluguéis de imóveis dos centros infantis, sendo 40% até o terceiro ano, 40% até o 6º ano, e 20% no oitavo ano do PME. De acordo com a relação abaixo:

• CEI Criança Feliz (Setor Bela Vista);• CEI Dona Regina Siqueira Campos (Setor Dom Orione);• CEI Nossa Senhora dos Milagres (Setor Itaipu);• CEI Profª Maria de Fátima (Setor Dom Orione);• CEI São José Operário (Bairro JK).

1.13

Garantir material pedagógico adequado e estruturar as escolas de forma a atender adequadamente as crianças de pré-escola com a construção de refeitórios, áreas de lazer, parquinhos com cobertura, ampliação das cozinhas, bem como adequação e ampliação dos banheiros até o 3º ano de vigência do PME;

1.14

Priorizar o acesso à educação infantil e fomentar até o 3º ano de vigência deste PME a oferta do atendimento educacional especializado complementar e suplementar aos (às) alunos (as) com defi ciência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, assegurando a educação bilíngue para crianças surdas e a transversalidade da educação especial nessa etapa da educação básica;

1.15

Implementar, em caráter complementar, programas de orientação e apoio às famílias, por meio da articulação das áreas de educação, saúde e assistência social, com foco no desenvolvimento integral das crianças de até 3 (três) anos de idade e ampliar as parcerias com órgãos governamentais e entidades fi lantrópicas;

1.16

Preservar as especifi cidades da educação infantil na organização das redes escolares, garantindo o atendimento da criança de 6 (seis) meses a 5 (cinco) anos em estabelecimentos que atendam a parâmetros nacionais de qualidade, e a articulação com a etapa escolar seguinte, visando ao ingresso do (a) aluno (a) de 6 (seis) anos de idade no ensino fundamental;

1.17

Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento através de parcerias com a SEMED, Conselho Tutelar, Ministério Público e Famílias para garantir acesso e permanência das crianças na educação infantil, em especial dos benefi ciários de programas de transferência de renda, em colaboração com as famílias e com os órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância; dentro das Unidades Escolares com acompanhamento e apoio a todas as crianças benefi ciadas;

1.18Promover a busca ativa de crianças em idade de 04 a 05 anos, correspondente à educação infantil, em parceria com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância;

1.191

Construir novos Centros de Educação Infantis com recursos municipais ou em parceria com FNDE:

• Construção do CEI no setor Jardim Bouganville• Construção do CEI no setor Jardim dos Ipês• Construção do CEI no setor Morada do Sol II• Setor Universitário.

1.20

Estabelecer quantidade de profi ssionais e crianças a serem atendidas de acordo com a proposta:Berçário I: 01 professor, 01 assistente e no máximo 10 alunos;Berçário II: 01 professor, 01 assistente e 10 alunos; Maternal I: 01 professor, 01 assistente e 20 alunos;Maternal II: 01 professor, 01 assistente e 25 alunos;1º Período: 01 professor e no máximo 25 alunos;2ºPeríodo: 01 professor e no máximo 25 alunos;

1.21Estabelecer formação continuada aos profi ssionais da educação infantil de acordo com a necessidade e peculiaridades de cada faixa etária, com parcerias entre teoria e prática através de instituições credenciadas pelo MEC;

1.22 Firmar parceria com a UFT/MEC para criação e implantação de um mestrado aos profi ssionais da educação.

___________________________1 Estratégias de 1.21 a 1.26 foram incluídas na Audiência Pública Municipal.

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10

EIXO-II “A”: (EDUCAÇÃO BÁSICA II)ENSINO FUNDAMENTAL, ENSINO MÉDIO E ALFABETIZAÇÃO

ANÁLISE SITUACIONAL

O Ensino Fundamental, etapa da educação básica, com duração de nove anos, iniciando-se aos seis anos de idade e tem como objetivo a formação básica do cidadão mediante o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e formação de atitudes e valores; o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

A obrigatoriedade da matrícula nessa faixa etária implica a responsabilidade conjunta: dos pais ou responsáveis, pela matrícula dos fi lhos; do Estado pela garantia de vagas nas escolas públicas; da sociedade, por fazer valer a própria obrigatoriedade. Assegurar a todas as crianças num tempo mais longo no convívio escolar, mais oportunidades de aprender e um ensino de qualidade. Essa é a proposta do Ministério da Educação e Cultura - MEC com a implantação do ensino fundamental de nove anos. A intenção é fazer com que aos seis anos de idade a criança esteja no primeiro ano do ensino fundamental e termine esta etapa de escolarização aos 14 anos.

A ampliação do ensino fundamental começou a ser discutida no Brasil em 2004, mas o programa só teve início em algumas regiões a partir de 2005. Regulamentado por meio da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, em 1996, sua origem remonta ao Ensino de Primeiro Grau, que promoveu a fusão dos antigos cursos primários (com quatro a cinco anos de duração), e do curso ginasial, com quatro anos de duração, este último considerado, até 1971, ensino secundário. A duração obrigatória do Ensino Fundamental foi ampliada de oito para nove anos pelo Projeto de Lei nº 3.675/04, transformado na Lei Ordinária 11274/2006, passando a abranger a Classe de Alfabetização (fase anterior à 1ª série, com matrícula obrigatória aos seis anos) que, até então, não fazia parte do ciclo obrigatório (a alfabetização na rede pública e em parte da rede particular era realizada normalmente na 1ª série). Lei posterior (11.114/05) ainda deu prazo até 2010 para Estados e Municípios se adaptarem. No Brasil não existe um currículo padronizado para o ensino fundamental, mas a LDB de 1996 defi ne que é obrigatório, no Ensino Fundamental, o ensino de Língua Portuguesa, Matemática, conhecimentos do mundo físico e natural, bem como da realidade social e política (especialmente a brasileira), Artes, Educação Física e Música (que pode ser trabalhada dentro das Artes).1

Desde 2006, a duração do Ensino Fundamental, que até então era de 8 anos, passou a ser de 9 anos. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9395/96) foi alterada em seus artigos 29, 30, 32 e 87, através da Lei Ordinária 11.274/2006, e ampliou a duração do Ensino Fundamental para 9 anos, estabelecendo como prazo para implementação da Lei pelos sistemas de ensino, o ano de 2010.

O Ensino Fundamental passou então a ser dividido da seguinte forma: os anos iniciais- compreende do 1º ao 5º ano, sendo que a criança ingressa no 1º ano aos 6 anos de idade, os anos fi nais- compreende do 6º ao 9º ano. Os sistemas de ensino têm autonomia para desdobrar o Ensino Fundamental em ciclos, desde que respeitem a carga horária mínima anual de 800 horas, distribuídos em, no mínimo, 200 dias letivos efetivos.

O currículo para o Ensino Fundamental Brasileiro tem uma base nacional comum, que deve ser complementada por cada sistema de ensino, de acordo com as características regionais e sociais, desde que obedeçam às seguintes diretrizes:

• I - a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;

• II - consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento;

• III - orientação para o trabalho;• IV - promoção do desporto educacional e apoio às práticas

desportivas não-formais. (ART. 27º, LDB 9394/96).Além da LDB, o Ensino Fundamental é regrado por outros

documentos, como as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, o Plano Nacional de Educação (Lei nº 10.172/2001), os pareceres e resoluções do Conselho Nacional de Educação (CNE) e as legislações de cada sistema de ensino.

Em 2012, foi criado o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) que tem como principal desafi o garantir que todas as crianças brasileiras até oito anos sejam alfabetizadas plenamente. Para isso, ele contempla a participação da União, estados, municípios e instituições de todo o país.

Ao aderir ao Pacto, os entes governamentais comprometem-se a:

I. Alfabetizar todas as crianças em língua portuguesa e em matemática.

II. Realizar avaliações anuais universais, aplicadas pelo INEP, junto aos concluintes do 3º ano do ensino fundamental.

III. No caso dos estados, apoiar os municípios que tenham aderido às Ações do Pacto, para sua efetiva implementação.

As ações do PNAIC apoiam-se em 04 eixos básicos: materiais didáticos; formação continuada para professores alfabetizadores e orientadores de estudo; avaliação e gestão, mobilização e controle social.

A Resolução CD/FNDE Nº 12, de 08 de maio de 2013, estabelece as diretrizes nacionais para o pagamento de bolsas dos participantes das formações no âmbito do PNAIC, fi cando assim estabelecido: Orientador de Estudo e Coordenador Local (municipal e estadual) – R$ 765,00 mensais e Professores Alfabetizadores – R$ 200,00 mensais.

Araguaína, através do PAR, fez sua adesão ao PNAIC (Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa), programa esse que dá subsídios ao cumprimento da meta 5, que defi ne a alfabetização de todas as crianças até no máximo, fi nal do 3º ano do ensino fundamental. Esta é uma meta contínua e por isso o desafi o também faz-se contínuo de alfabetizar todas as crianças até o 3º ano do ensino fundamental.

Indicador 2 A – Percentual da população de 6 a 14 anos que frequenta a escola.Meta – 100%

Brasil 98,4%

Norte 97,1%

Tocantins 98,2%

Araguaína - TO 97,5%

Indicador 2 B – Percentual de pessoas de 16 anos com pelo menos o ensino fundamental concluído.

Meta – 95% Brasil 66,7%

Norte 53,4%

Tocantins 73,8%

Araguaína - TO 68,4%

Fonte: pne.mec.gov.br http://simec.mec.gov.br/pde/grafi copne.php

Indicador 2 A – Percentual da população de 6 a 14 anos que frequenta a escola.

Meta – 100%Brasil 98,4%

Norte 97,1%

Tocantins 98,2%

Araguaína - TO 97,5%

Ocidental do Tocantins 97,0%

Fonte: pne.mec.gov.br http://simec.mec.gov.br/pde/grafi copne.php

Indicador 2B – Percentual de pessoas de 16 anos com pelo menos o ensino fundamental concluído.

Meta – 95%Brasil 66,7%

Norte 53,4%

Tocantins 73,8%

Araguaína - TO 68,4%

Ocidental do Tocantins 58,0%

Fonte: pne.mec.gov.br http://simec.mec.gov.br/pde/grafi copne.php

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11 P M E

60276251

6764

8002

60276251

6764

5500

6000

6500

7000

7500

8000

8500

2011 2012 2013 2014 ANO

QUANTITATIVO DE ALUNOS DA REDE MUNICIPALZONA URBANA

FONTE: SEMED/INSPEÇÃO/CENSO ESCOLAR

4,3

4,6

5,0

5,3

4,4

5,1 5,25,4

3

3,5

4

4,5

5

5,5

6

2007 2009 2011 2013 ANO

IDEB DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DEARAGUAÍNA TO

META

ATINGIU

FONTE: MEC

P M E

2930

31

34

272829303132333435363738

2011 2012 2013 2014

QUANTITATIVO DE ESCOLAS DA REDE MUNICIPALZONA URBANA

FONTE: SEMED/INSPEÇÃO/ CENSO ESCOLAR

ANO

21 1

10

0123456789

1011

2011 2012 2013 2014

Númerode

alun

os

Ano

EVASÃO ZONA URBANA

Fonte: SEMED/INSPERÇÃO / CENSO ESCOLAR

P M E

675702 691

830

200

300

400

500

600

700

800

900

2011 2012 2013 2014

Númerode

alun

os

Ano

TRANSFERÊNCIA ZONA URBANA

Fonte: SEMED/INSPERÇÃO/ CENSO P M E

Evolução na Matricula no ensino fundamental, segundo dependência administrativa

Evolução matrícula Ensino Fundamental

Ano Dependência Administrativa

TOTAL FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL PRIVADA1ª fase 2ª fase 1ª fase 2ª fase 1ª fase 2ª fase 1ª fase 2ª fase 1ª fase 2ª

fase

2011 12.382 12.223 4.321 1.0403 5.764 412 2.297 1.408

2012 12.794 12.208 4.069 1.0635 6.436 119 2.289 1.454

2013 13.293 11.639 4.015 1.0107 6.885 67 2.393 1.465

2014 13.241 11.508 2.664 9.857 8.148 101 2.429 1.550

Fonte: http://inep.gov.brP M E

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12

P M E

META 02 - ENSINO FUNDAMENTAL

Universalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para toda a população de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, no quinto ano de vigência deste PME.PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO META: 2

Nº ESTRATÉGIAS

2.1

Reformular o referencial curricular do ensino fundamental, em regime de colaboração com o Estado, até o terceiro ano de vigência deste PME, com base nas diretrizes curriculares nacionais, e na implantação dos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da base nacional comum curricular do ensino fundamental e as especifi cidades socioculturais e geopolíticas locais, contemplando a identidade cultural e a realidade das populações do campo, ribeirinhas e das comunidades quilombolas e indígenas, assegurada a perspectiva inclusiva;

2.2

Realizar, por meio de um profi ssional, orientador educacional, o acompanhamento e o monitoramento do acesso, da permanência e do aproveitamento escolar dos benefi ciários de programas de transferência de renda, bem como das situações de discriminação, preconceitos e violências na escola, visando ao estabelecimento ter condições adequadas para o sucesso escolar dos (as) alunos (as), em colaboração com as famílias e com órgãos públicos de forma a ampliar, quando necessário, os serviços de assistência social, saúde e proteção à infância, adolescência e juventude.

2.3Promover e assegurar a busca ativa de crianças e adolescentes fora da escola, em parceria com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, adolescência e juventude;

2.4

Desenvolver e promover em regime de colaboração com Estado e União a assistência em manutenção de tecnologias pedagógicas que combinem, de maneira articulada, a organização do tempo e das atividades didáticas entre a escola e o ambiente comunitário, considerando as especifi cidades da educação especial, das escolas do campo, indígenas, quilombolas e ribeirinhos, garantindo os recursos tecnológicos sufi cientes.

2.5Disciplinar, no âmbito dos sistemas de ensino, a organização fl exível do trabalho pedagógico, incluindo adequação do calendário escolar de acordo com a realidade local, a identidade cultural e as condições climáticas da região;

2.6

Promover a relação das escolas com instituições e movimentos culturais, a fi m de garantir a oferta regular de atividades culturais para a livre fruição dos (as) alunos (as) dentro e fora dos espaços escolares, assegurando ainda que as escolas se tornem polos de criação e difusão cultural em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura, sem alteração da carga horária;

2.7Incentivar a participação e conscientização dos pais ou responsáveis no acompanhamento das atividades escolares dos fi lhos por meio do estreitamento das relações entre as escolas e as famílias;

2.8Desenvolver formas alternativas de oferta do ensino fundamental, garantida a qualidade, para atender aos fi lhos e fi lhas de profi ssionais que se dedicam a atividades de caráter itinerante;

2.9 Oferecer atividades extracurriculares de incentivo aos (às) estudantes e de estímulo a habilidades, inclusive mediante certames e concursos nacionais;

2.10

Promover em regime de colaboração com o Estado e a União, atividades de desenvolvimento e estímulo a habilidades esportivas nas escolas, interligadas a um plano de disseminação do desporto educacional e de desenvolvimento esportivo nacional. Construir, reformar, fazer manutenção permanente de quadras esportivas e promover aquisição de materiais esportivos.

2.11Regulamentar, até o terceiro ano de vigência desse PME, em âmbito municipal a Lei nº 11.769, de 18 de agosto de 2008, que determina que a música deve ser conteúdo obrigatório em toda a educação básica.

2.12

Desenvolver, em regime de colaboração com o Estado, ações para a erradicação gradativa das turmas multisseriadas da educação básica, conforme a realidade do Município, garantindo a qualidade do processo ensino e aprendizagem, respeitando o ano de escolaridade e a faixa etária do (a) aluno (a);

META 03 - ENSINO MÉDIO

Incentivar o Estado a universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos e elevar, até o fi nal do período de vigência deste PME, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85% (oitenta e cinco por cento).

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO META 3

Nº ESTRATÉGIAS

3.1

Colaborar com o Estado para Institucionalizar, até o segundo ano de vigência deste PEE, as diretrizes estaduais para o ensino médio em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio (DCNEM), a proposta nacional de direitos e objetivos da aprendizagem e desenvolvimento, e o plano de desenvolvimento do Estado como estratégias de atendimento às demandas sociais, regionais, históricas, econômicas, ambientais e culturais dos sujeitos e territórios;

3.2

Colaborar com o Estado na revisão da proposta e criar o referencial curricular até o terceiro ano de vigência deste PEE, o referencial curricular do ensino médio tendo como eixo estruturante as dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura, tendo tendo a pesquisa como um dos princípios pedagógicos e consolidando em sua estrutura componentes eletivos com abordagem Interdisciplinar e contextualizada de maneira a torná-lo dinâmico, atrativo e coerente com as demandas atuais, contemplando a identidade cultural e as especifi cidades da educação escolar para a população do campo, comunidades quilombolas e indígenas, assegurada a perspectiva inclusiva

3.3

Induzir o Estado a promover e garantir a participação de todos os professores do ensino médio em programas de formação continuada de aperfeiçoamento de novas técnicas, metodologias e tecnologias inerentes ao ensino médio, contidas nas políticas nacionais e/ou estaduais, contemplando as especifi cidades da educação escolar para a população do campo, comunidades indígenas e quilombolas

3.4

Colaborar com o Estado na institucionalização de políticas de incentivos fi scais junto ao governo para o desenvolvimento de parcerias com órgãos públicos e iniciativa privada para a redução, de no mínimo 60 (sessenta) minutos, da carga horária diária de trabalho do (a) aluno (a) do turno noturno, sem prejuízos salariais.

3.5

Colaborar com o Estado para criar, no âmbito do município, mecanismos (rede) para a busca ativa e permanente de jovens de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos de idade que estejam fora da escola, em articulação com os municípios, órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à adolescência e juventude

3.6

Colaborar com o Estado, no âmbito do município, na criação de programa de preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), destinado a população que está fora da escola disponibilizando professores da rede estadual com carga horária de 40 para 20 horas semanais sem prejuízo salarial, sendo 20 horas em sala de aula regular e outras 20 horas, para oportunizar à comunidade a continuidade de estudos, em parceria com instituições de ensino superior que ofertam licenciaturas e outras instituições públicas e privadas;

3.7

Induzir o Estado a formalizar parceria com o Instituto Federal do Tocantins (IFTO) para realização de estudos de demanda para a oferta da educação profi ssional técnica de nível médio, no sistema estadual de ensino, com a fi nalidade de oferecer vagas a partir da realidade de Araguaína;

3.8

Colaborar com o Estado na articulação junto às instituições de fomento, bolsa permanência (moradia, transporte e alimentação), visando permanência do (a) aluno (a) indígena, quilombola, do campo e com defi ciência, nos cursos de ensino médio integrado, quando ofertado fora do domicílio do (a) aluno (a) acompanhando frequência e rendimento escolar dos alunos contemplados.

3.9

Induzir o Estado a estruturar, efetivar e fortalecer as parcerias com as famílias e com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à adolescência e juventude para a realização do acompanhamento e monitoramento do acesso e da permanência dos jovens de programas de assistência e transferência de renda, no ensino médio, quanto à frequência, ao aproveitamento escolar e à interação com o coletivo, bem como das situações de discriminação, violências, práticas irregulares de exploração do trabalho, consumo de drogas e gravidez precoce.

3.10

Apoiar o Estado a fomentar, em regime de colaboração com a União, programas de educação e de cultura, com qualifi cação social e profi ssional, para a população urbana e do campo, de jovens, de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos de idade e de adultos, que estejam fora da escola e com defasagem no fl uxo escolar em parceria com o sistema S.

3.11

Apoiar o Estado, no âmbito do município, a desenvolver formas alternativas de oferta do ensino médio, garantida a qualidade para atender aos fi lhos e fi lhas de profi ssionais que se dedicam a atividades de caráter itinerante e para estudantes que estão em condição de enfermidade e de atendimento hospitalar por tempo prolongado

3.12Colaborar com o Estado no sentido de fomentar a participação dos adolescentes em programas, projetos, concursos e cursos das áreas tecnológicas e científi cas, expandindo o número de vagas.

3.13

Induzir o Estado a fortalecer o ensino médio, por meio da execução, monitoramento e avaliação de políticas públicas de educação para sujeitos em situação de privação de liberdade, em regime de colaboração com a União e estado e com instituições públicas e privadas.

3.14

Apoiar o Estado, no âmbito do município, a garantir, em regime de colaboração com a União, o acesso e permanência do (a) aluno (a) no ensino médio, viabilizando transporte escolar acessível com segurança, material escolar, laboratórios didáticos e biblioteca informatizada com acervo atualizado, visando atender também as especifi cidades das modalidades

3.15

Implantar, até o segundo ano de vigência deste PME, as diretrizes referenciais curriculares nacionais, de maneira a assegurar a formação básica comum e, especialmente no ensino médio a respeito dos valores humanos e em relação aos povos indígenas do Tocantins, nos currículos do ensino fundamental, em consonância com as Leis nos 10.639/2003 e 11.645/2008

META 04 - ALFABETIZAÇÃO

Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o fi nal do 3o (terceiro) ano do ensino fundamental.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO META 04

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13

Nº ESTRATÉGIAS

4.1

Estruturar os processos pedagógicos de alfabetização, nos anos iniciais do ensino fundamental, articulando-os com as estratégias desenvolvidas na pré-escola, com qualifi cação e valorização dos (as) professores (as) alfabetizadores, e com apoio pedagógico específi co, a fi m de garantir a alfabetização plena de todas as crianças;

4.2

Garantir a aplicação efetiva de instrumentos de avaliação nacional periódica e específi ca para aferir a alfabetização das crianças, aplicados a cada ano, bem como criar o instrumento municipal e estimular as escolas a criarem os respectivos instrumentos de avaliação e monitoramento, durante todo o processo de alfabetização, implementando medidas pedagógicas para alfabetizar todos os alunos (as) até o fi nal do 3º (terceiro) ano do ensino fundamental;

4.3

Garantir, através a implementação de projetos de alfabetização, a utilização de tecnologias educacionais com acompanhamento de um técnico para formação do docente, garantindo materiais específi cos para a alfabetização de crianças, assegurando a diversidade de métodos e propostas pedagógicas, bem como o acompanhamento dos resultados no sistema de ensino;

4.4 Garantir a alfabetização de crianças do campo e populações itinerantes, com a produção de materiais didáticos específi cos;

4.5

Apoiar a alfabetização das pessoas com defi ciência, considerando as suas especifi cidades, inclusive a alfabetização bilíngue de pessoas surdas, sem estabelecimento de terminalidade temporal, garantindo curso de capacitação em libras para todos os profi ssionais da instituição dentro da carga horária;

4.6

Promover, em regime de colaboração com a União, a formação inicial e continuada de professores para atuar na alfabetização de crianças de 6 a 8 anos de idade, com o conhecimento de novas tecnologias educacionais e práticas pedagógicas inovadoras;

EIXO-II “B” (EDUCAÇÃO BÁSICA II)EDUCAÇÃO DE TEMPO INTEGRAL E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL -

ENSINO MÉDIO

ANÁLISE SITUACIONAL

A Educação em Tempo Integral tem sido uma temática que já faz parte da agenda governamental, fundamenta-se nos princípios didático-pedagógicos que tem como objetivo à interação entre o conhecimento, o aluno e o professor promovendo a melhoria da qualidade do ensino para o educando em seu pleno desenvolvimento como pessoa, preparo para o exercício da cidadania com a participação da família e a colaboração da sociedade. Considera o indivíduo na sua pluralidade como um ser que desenvolve as capacidades físicas, emocionais, intelectuais e morais (COELHO, MENEZES, 2007).

A educação vem sendo repensada e realizada através de

Programas Federais, como o Programa Mais Educação, que dá início a formação de uma escola em tempo integral através da jornada ampliada e o fortalecimento das disciplinas, confi gura-se como um novo patamar de políticas públicas que fomentam esse ser no seu tempo e espaço histórico, adotando metodologias pedagógicas que assegurem esse sujeito na busca de sua completude. Para o Estado do Tocantins e o município de Araguaína, é fundamental assegurar uma escola pública de qualidade que possibilite a crianças e jovens condições de igualdade, de acesso e permanência com sucesso na escola, visando à conclusão de seus estudos, bem como a preparação para a vida e o crescimento sócio cultural.

A legislação brasileira muito avançou nas últimas décadas para tornar a Educação de Tempo Integral um direito de todos os cidadãos brasileiros. Os marcos legais que serão dispostos apoiam gestores públicos, escolas e comunidades a implementarem ações e programas que contemplem todas as dimensões do sujeito no processo educativo, a mesma encontra-se legalizado pela Constituição Federal, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) n° 9394/96, Plano Nacional de Educação (PNE) Lei nº 10.172, de 09/01/2001 e Plano Estadual de Educação (PEE) Lei Estadual 1.859, de 06 de dezembro de 2007.

Sendo que prioritariamente é fi nanciado pelo Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB) que em 2007 assegurou de modo inédito no fi nanciamento público da educação brasileira , percentual per capita diferenciado para estudantes em tempo integral na escola, lei n° 11.949/2007 e o FNDE Programa Mais Educação por meio do Programa Dinheiro Direta na Escola (PDDE) Lei n° 11.947, de 16 de junho de 2009, ampliando assim, a oferta de Educação ao distribuir recursos que visam a apoiar a ampliação da jornada escolar no contra turno.

P M E

Atualmente o município de Araguaína conta com 35 escolas da rede municipal de educação contempladas com o Programa Educação, sendo trinta e uma da zona urbana e quatro da zona rural-campo. (Ver tabela 1).

Tabela 1.

ESCOLAS MUNICIPAIS CONTEMPLADAS COM O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO

FONTE:http://simec.mec.gov.br(2014).

Nº ESCOLA MUNICIPAL LOCALIZAÇÃO

MODALIDADE DE

ENSINO1º AO 5º ANO

MODALIDADEDE ENSINO

6º AO 9º ANO

01 Escola Municipal Aurélio Buarque de Holanda

Rua 13 de Abril, Nº 130 Setor Dom Orione

152

02 Escola Municipal Arnon Ferreira Leal

Rua 08, S/Nº Conjunto Patrocínio

186

03 Escola Municipal Benedito Canuto Braga

Rua N, Nº 175 Setor Couto Magalhães

212

04 Escola Municipal Casemiro Ferreira Soares

Rua Rio Lontra s/nº Setor Urbano 134

05 Escola Municipal Cabo Luzimar Machado

Rua JK, S/Nº Povoado Ponte 78

06 Escola Municipal César Belmino B. Evangelista

Av. Brasil, S/Nº Setor Tereza H. Ribeiro

195

07 Escola Municipal Dom CornélioAv. Araguaia, S/N° Setor Novo Horizonte

46

08 Escola Municipal Domingos Sousa Lemos

Rua das Orquídeas, S/Nº Setor Jardim das Flores

229

09 Escola Municipal Francisco Bueno de Freitas

Rua Perdiz, Nº 195 Setor Maracanã

542

10 Escola Municipal Gentil Ferreira Brito

Rua Cuibá, S/Nº Setor Brasil 184

11 Escola Municipal João de Sousa Lima

Av. Campos Elísios, S/Nº Setor Itapuã

131

12 Escola Municipal Josefa Dias da Silva

Rua Jatobá, S/Nº Setor Araguaína Sul

213

13 Escola Municipal José Ferreira Barros

Rua Camargo Ferraz, s/nº Setor Céu Azul

252

14 Escola Municipal Leia Raquel Dias Mota

Rua Butiá S/Nº Vila Ribeiro 347

15 Escola Municipal Luzia MachadoRua das Palmeiras, N° 409 Centro

316

16 Escola Municipal Mª da Conceição Costa Luz

Rua dos Candangos, S/Nº Setor Jardim Paulista

130

17 Escola Municipal Manoel Lira

Rua 30, S/Nº Qd.43 Lt.11 Setor Nova Araguaína

587

18 Escola Municipal Meu CastelinhoRua 24 de Outubro, s/nº Setor Oeste

249

19 Escola Municipal Olavo Bilac

Av. São João Nº 49, Setor Jardim das Palmeiras do Norte

197

20 Escola Municipal Raimundo Falcão Coelho

Rua Norte Sul, Nº 252 Setor Tiúba 175

21 Escola Paroquial São Vicente de Paulo

Av. Contorno, Nº 366 Vila Couto Magalhães

371

22 Escola Municipal Santa Luzia Rua 01 s/nº Setor Santa Luzia 65

23 Escola Municipal São Vicente de Paula

Rua das Parreiras, s/nº Setor Araguaína Sul

97

24 Escola Municipal São Domingos (conv.)

Rua Santa Terezinha, Nº 84 Bairro Santa Terezinha

270

25 Escola Municipal São Miguel Pov. Barra da Grota 61

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Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de chaves Públicas Brasileira - ICP

14

26 Escola Municipal Salomão Cardoso (conv.)

Rua São Jorge, Nº 26 Bairro São João

104

27 Escola Municipal Simão Lutz

Rua das Jaqueiras, Nº 329 Setor Araguaína Sul

544

28 Escola Municipal Tereza Hilário Ribeiro

Rua do Colégio, S/Nº Setor Raizal 282

29 Escola Municipal Tomaz Batista Rua 08, Nº 48 Vila Aliança 78

30 Escola Municipal William Castelo B. Martins

Rua Estrela do Oriente, N°425 Setor Parque Sonhos Dourados

157

31 Escola Municipal Zeca BarrosRua Cantinho do Vovô Nº 473 Vila Santiago

268

32 Esc. Mul. Duque de Caxias- Campo Povoado Pilões 41

33 Esc.Mul.Santa Rosa- Campo Povoado Água Amarela 46

34 Esc.Mul. Santa Tereza-Campo Projeto Grande Paraíso 31

35 Esc. Mul.José Nogueira-Campo Projeto Rio Preto 46 73

TOTAL DE ALUNOS 7016 73

Gráfi co 1.

FONTE: http://simec.mec.gov.br (2014).

Tabela 2.ESCOLAS MUNICIPAIS CONTEMPLADAS COM O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO-2013

Nº ESCOLA MUNICIPAL LOCALIZAÇÃO

MODALIDADE DE

ENSINO1º AO 5º ANO

MODALIDADEDE ENSINO

6º AO 9º ANO

01 Escola Municipal Arnon Ferreira Leal

Rua 08, S/Nº Conjunto Patrocínio 198

03 Escola Municipal Cabo Luzimar Machado

Rua JK, S/Nº Povoado Ponte 75

03 Escola Municipal César Belmino B. Evangelista

Av. Brasil, S/Nº Setor Tereza H. Ribeiro

189

04 Escola Municipal Dom CornélioAv. Araguaia, S/N° Setor Novo Horizonte

34

05 Escola Municipal Domingos Sousa Lemos

Rua das Orquídeas, S/Nº Setor Jardim das Flores

200

06 Escola Municipal Francisco Bueno de Freitas

Rua Perdiz, Nº 195 Setor Maracanã 480

07 Escola Municipal Gentil Ferreira Brito

Rua Cuiabá, S/Nº Setor Brasil 146

08 Escola Municipal José Ferreira Barros

Rua Camargo Ferraz, s/nº Setor Céu Azul

239

09 Escola Municipal Leia Raquel Dias Mota

Rua Butiá S/Nº Vila Ribeiro 316

10 Escola Municipal Mª da Conceição Costa Luz

Rua dos Candangos, S/Nº Setor Jardim Paulista

126

11 Escola Municipal Manoel LiraRua 30, S/Nº Qd.43 Lt.11 Setor Nova Araguaína

550

12 Escola Municipal Meu Castelinho Rua 24 de Outubro, s/nº Setor Oeste 247

13 Escola Municipal Olavo Bilac

Av. São João Nº 49, Setor Jardim das Palmeiras do Norte

176

14 Escola Municipal Raimundo Falcão Coelho

Rua Norte Sul, Nº 252 Setor Tiúba 164

15 Escola Municipal São Vicente de Paula

Rua das Parreiras, s/nº Setor Araguaína Sul

85

16 Escola Municipal São Domingos (conv.)

Rua Santa Terezinha, Nº 84 Bairro Santa Terezinha

260

17 Escola Municipal São Miguel Pov. Barra da Grota 53

18 Escola Municipal Simão LutzRua das Jaqueiras, Nº 329 Setor Araguaína Sul

503

19 Escola Municipal Tereza Hilário Ribeiro

Rua do Colégio, S/Nº Setor Raizal 264

20 Escola Municipal William Castelo B. Martins

Rua Estrela do Oriente, N°425 Setor Parque Sonhos Dourados

146

21 Escola Municipal Zeca BarrosRua Cantinho do Vovô Nº 473 Vila Santiago

262

22 Esc. Mul. Duque de Caxias- Campo Povoado Pilões 62

23 Esc. Mul. Santa Rosa- Campo Povoado Água Amarela 55

24 Esc. Mul. Santa Tereza-Campo Projeto Grande Paraíso 37

25 Esc. Mul. José Nogueira-Campo Projeto Rio Preto 27 64

TOTAL DE ALUNOS 4894 64

FONTE: http://simec.mec.gov.br (2013)

Gráfi co 2. P M E

100 16

0160

160 18

5175

105 16

0140 1

50125 16

0150

150

85

16010

0 1601

60160 66

51601

60

26115

0 160

125 16

0150

20516

0

0 160

160

160

17614

0 29617

214010

0 12511

0 15015017

5

0

101 19

6120 16

0 57632

0

0

188 150

110 12

5 160 150

20610

7

ESC EST MODERNA

ESC EST PROF ALFREDO NASSER

ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOAO ALVES BATISTA

ESC EST DEP FED JOSE ALVES DE ASSIS

COLEGIO ESTADUAL JARDIM PAULISTA

ESC EST WELDER MARIA DE ABREU SALES

COL EST GUILHERME DOURADO

ESC EST JOAO GUILHERME LEITE KUNZE

COLEGIO EST HENRIQUE C AMORIM

COL PRE UNIVERSITARIO DE ARAGUAINA

CAIC JORGE HUMBERTO CAMARGO

ESC BATISTA MARG LEMOS GONCALVES CONV

ESC PAROQUIAL LUIZ AUGUSTO

ESCOLA ESTADUAL VILA NOVA

ESC EST NORTE GOIANO

ESC PAROQUIAL SAGRADO CORACAO DE JESUS

Relação de Escolas Estaduais com Mais Educação emAraguaína

2014 2013

P M E

215

0

201

89

345

221

0

208

CAIC Jorge HumbertoCamargo

Col. Estadual SanchaFerreira

Espírita André LuizConveniada

Escola Estadual Dep. Fed.José Alves de Assis

UNIDADES ESCOLARES ESTADUAIS EM TEMPOINTEGRAL DE ARAGUAINA 2013

MODALIDADES DE ENSINO 1º ao 5º MODALIDADES DE ENSINO 6º ao 9º

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15

P M E

P M E

156

0

180

85

314

189

0

205

CAIC Jorge HumbertoCamargo

Col. Estadual SanchaFerreira

Espírita André LuizConveniada

Escola Estadual Dep. Fed.José Alves de Assis

UNIDADES ESCOLARES ESTADUAIS EM TEMPOINTEGRAL DE ARAGUAINA 2014

MODALIDADES DE ENSINO 1º ao 5º MODALIDADES DE ENSINO 6º ao 9º

P M E

P M E

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

Municipal Estadual Federal Particular

2.371

0 0

823

Matrículas Educação Integral Creche Araguaína TO

Ano: 2012

Fonte: Censo Escolar

P M E

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

Municipal Estadual Federal Particular

2.629

0 0

898

Matrículas Educação Integral Creche Araguaína TO

Ano: 2013

Fonte: Censo Escolar

0

1.000

2.000

3.000

4.000

Municipal Estadual Federal Particular

3.095

0 0

1.440

Matrículas Educação Integral Pré Escola Araguaína TO

Ano:2013

Fonte: Censo Escolar

META 05 - EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL

Implementar gradativamente a educação em tempo integral, em no mínimo, 60% das escolas da rede pública, de forma a atender pelo menos, 25% dos alunos da educação básica

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO META 05Nº ESTRATÉGIAS

5.1

Promover e garantir com o apoio da União e estado, a oferta da educação básica pública em tempo integral, por meio de atividades de acompanhamento pedagógico e multidisciplinares, inclusive culturais e esportivas, de forma que o tempo de permanência dos alunos na escola, ou sob sua responsabilidade, passe a ser igual ou superior a 7 (sete) horas diárias durante todo o ano letivo;

5.2

Instituir, até o fi nal de vigência deste PME, em regime de colaboração com a União e Estado, programa para melhoria da estrutura física das unidades de ensino, bem como a construção de 05 (cinco) escolas públicas municipais com padrão de qualidade que assegurem:a) espaços e estruturas físicas/arquitetônicas, interagindo com o meio físico, geográfi co e social, com ambientes articulados e integrados, garantindo estruturas físicas equilibradas, minimizando os impactos ambientais, sistemas de efi ciência energética, hidráulica e sanitária, considerando o conforto térmico e a iluminação natural;b) a utilização de tecnologias construtivas e adequadas;c) mobiliários, equipamentos e utensílios adequados, prioritariamente em comunidades pobres ou com crianças e jovens em situação de vulnerabilidade;

5.3

Ampliar e reestruturar, com o apoio da União e Estado, até o fi nal de vigência deste PME, as escolas públicas, com a instalação de quadras poliesportivas cobertas, laboratórios, inclusive de informática, espaços para atividades culturais, bibliotecas, auditórios, cozinhas, refeitórios, banheiros, depósitos, almoxarifado e outros equipamentos, bem como de produção de material didático e de formação de recursos humanos para a educação em tempo integral, esta formação para toda a equipe escolar;

5.4Fomentar no período de 01 ano a articulação da escola com os diferentes espaços educativos, culturais, esportivos, e equipamentos públicos como centros comunitários, bibliotecas, praças, parques, cinemas e igrejas;

5.5

Estimular e garantir a oferta de atividades voltadas à ampliação da jornada escolar de alunos matriculados nas escolas da rede pública de educação básica por parte das entidades privadas de serviço social vinculadas ao sistema sindical, de forma concomitante e em articulação com a rede pública de ensino;

5.6

Garantir a educação em tempo integral para pessoas com defi ciência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, na faixa etária de 06 (seis) a 17 (dezessete) anos, observando suas condições físicas e psicológicas, bem como sua faixa etária assegurando atendimento educacional especializado complementar e suplementar ofertado em salas de recursos multifuncionais da própria escola ou em instituições especializadas.

5.71 Manter um professor por turma nas disciplinas nas bases comum como nas escolas de tempo regular, nas disciplinas normais.

2 A estratégia 5.7 foi incluída na Audiência Pública Municipal.

META 06 - EDUCAÇÃO PROFISSIONAL/ENSINO MÉDIO

Colaborar e induzir o Estado a triplicar as matrículas da educação profi ssional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% (cinquenta por cento) da expansão no segmento público.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO META 06

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16

Nº ESTRATÉGIAS

6.1

Buscar em parceria com o Estado, a expansão a matrícula da educação profi ssional técnica de nível médio, nas escolas públicas estaduais, nas formas integrada, concomitante e subsequente, conforme demanda identifi cada, considerando a ordenação territorial da cidadania, vinculada aos arranjos produtivos sociais e culturais, locais e regionais, bem como a interiorização da educação profi ssional;

6.2

Buscar junto ao Estado viabilizar a oferta de cursos de educação profi ssional técnica de nível médio e de cursos de formação inicial e continuada, na forma presencial, semipresencial e a distância, com a fi nalidade de ampliar a oferta e democratizar o acesso e permanência à educação profi ssional pública e gratuita, assegurado padrão de qualidade;

6.3Buscar em parceria com o Estado, implantar e garantir, em parceria com o setor produtivo público e privado, políticas/ ações que possibilitem aos egressos dos cursos técnicos a inserção no mundo do trabalho;

6.4

Fomentar em parceria com o Estado e com órgãos governamentais e não governamentais, a expansão de campo de estágio na educação profi ssional técnica de nível médio, preservando-se seu caráter pedagógico, integrado ao itinerário formativo do estudante, visando à formação de qualifi cações próprias da atividade profi ssional, à contextualização curricular e ao desenvolvimento da juventude;

6.5Colaborar com o Estado na implantação, em regime de colaboração com a União, até o segundo ano de vigência do PEE, programa de reconhecimento de saberes adquiridos em processos formais e não formais de ensino e aprendizagem, para fi ns de certifi cação profi ssional em nível técnico;

6.6Colaborar com o Estado na institucionalização do sistema de avaliação da qualidade da educação profi ssional técnica de nível médio das escolas estaduais públicas e privadas;

6.7Induzir e Estado a garantir a oferta do ensino médio integrado à educação profi ssional gratuito para a população do campo, comunidades indígenas, quilombolas e as pessoas privadas de liberdade, levando em conta as peculiaridades e potencialidades desta população;

6.8Colaborar com o Estado na garantia do acesso e permanência às pessoas com defi ciência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação a educação profi ssional técnica de nível médio;

6.9

Buscar em parceria com o Estado e com o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO), elevar gradualmente a taxa de conclusão média dos cursos técnicos de nível médio da educação profi ssional da rede de ensino a 90% (noventa por cento) e elevar, os cursos presenciais, a relação de alunos(as) por professor(a) para 20 (vinte), até o fi nal da vigência do PEE;

6.10

Induzir o Estado a garantir, em regime de colaboração com a união, que todos os estudantes das escolas de educação profi ssional, pertencentes ao sistema estadual de ensino, estejam inseridos no sistema nacional de informação profi ssional, articulando a oferta de formação das instituições especializadas em educação profi ssional aos dados do mercado de trabalho e às consultas promovidas em entidades empresariais e de trabalhadores;

EIXO-III (INCLUSÃO) EDUCAÇÃO ESPECIAL, ATENDIMENTO ÀS MINORIAS,

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

ANÁLISE SITUACIONAL

No Brasil, conforme o censo demográfi co de 2010, realizado pelo IBGE, estima-se que 61.368.845 brasileiros possuem algum tipo de defi ciência, correspondendo a 32,17% da população, sendo que 408.875 estão no Estado de Tocantins, o que corresponde aproximadamente a 27.31% e 53.060 destas pessoas residem em Araguaína, correspondendo aproximadamente a 32,59% da população araguainense.

A educação dos estudantes público-alvo do Ensino Especial constitui-se um processo amplo e contínuo que, sob os pilares dos princípios da inclusão proclamados mundialmente, orienta-se pelo compromisso de humanização das sociedades, valorização e ao direito à cidadania com dignidade.

Segundo o art. 4º da Resolução CNE/CEB nº 04/2009, considera-se público-alvo da educação especial e do atendimento educacional especializado as crianças, jovens e adultos que apresentam defi ciências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, explicitando:

“I – Alunos com defi ciência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial. II – Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa defi nição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outra especifi cação. III – Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, liderança,

psicomotora, artes e criatividade.”

Com o movimento da educação inclusiva e a partir da implementação das políticas de inclusão advindas da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e com base na Resolução CNE/CEB n.º 4/2009 e no Decreto n.º 7.611/2011, foi instituído, para a oferta do atendimento educacional especializado (AEE), as Salas de Recursos Multifuncionais, através do Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais, por meio da Portaria Nº. 13, de 24 de abril de 2007 que defi ne como “espaços localizados nas escolas de educação básica, onde se realiza o Atendimento Educacional Especializado - AEE. Essas salas são organizadas com mobiliários, materiais didáticos e pedagógicos, recursos de acessibilidade e equipamentos específi cos para o atendimento aos alunos público alvo da educação especial, em turno contrário à escolarização.” (MEC, 2010). Os alunos público-alvo da educação especial, de acordo com os textos normativos citados, recebem esse atendimento no contra turno das escolas, benefi ciando-se da dupla matrícula.

O AEE caracteriza-se como um conjunto de recursos de acessibilidade e estratégias desenvolvidas por profi ssionais devidamente preparados, com a perspectiva de remoção de barreiras para a aprendizagem e desenvolvimento dos alunos com defi ciência. Trata-se de um serviço que gradativamente vem se estruturando, no contexto das unidades escolares, permitindo frequências em dias alternados e horários planejados, de forma a promover o acesso dos (as) alunos (as) sem prejuízo dos demais serviços e outros atendimentos realizados por profi ssionais da área da saúde (fonoaudiologia, fi sioterapia e outros). Esse atendimento também é oferecido por instituições comunitárias, confessionais ou fi lantrópicas sem fi ns lucrativos.

As atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutivas à escolarização. Esse tipo de atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela. (Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, 2008).

De acordo com as diretrizes nacionais o atendimento educacional especializado identifi ca, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando as suas necessidades específi cas.

Para tanto, o planejamento e a melhoria consistente e contínua da estrutura e funcionamento do sistema de ensino, com vistas a uma qualifi cação crescente do processo pedagógico para a educação inclusiva, implica em ações de diferentes naturezas – nos âmbitos político, técnico-científi co, pedagógico e administrativo a nível nacional, já sinalizado nas Diretrizes Nacionais da Educação Especial para a Educação Básica.

Assim sendo, mesmo a legislação brasileira assegurando amplos direitos aos estudantes com defi ciências é importante continuar investindo na sensibilização e mobilização de opiniões para construir consenso sobre a educação inclusiva, e neste sentido, o Município de Araguaína, por intermédio deste PME, construído de forma coletiva, com representantes de todos os segmentos da sociedade, busca assegurar essa política de inclusão para a cidade.

A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO TOCANTINS

O atendimento educacional oferecido pela Rede Pública Estadual do Tocantins se dá por meio de classes comuns nas escolas de ensino regular, salas de recursos multifuncionais no contra turno da escola. O atendimento é norteado pela Resolução nº 1, de 14 de janeiro de 2010, que dispõe sobre o Atendimento Educacional Especializado – AEE, no Sistema Estadual de Ensino do Tocantins em consonância com a Política de Inclusão adotada pelo Ministério da Educação por meio da Resolução nº 04 de outubro de 2009 que tem como meta garantir a educação para todas as crianças, inclusive as que possuem defi ciência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação e ofertar o Atendimento Educacional Especializado na rede pública de Ensino.

Atualmente a Rede Estadual de Ensino de Araguaína possui 16 escolas com Atendimento Educacional Especializado, sendo um total de 25 turmas de salas de recursos multifuncionais para suporte aos alunos em classes comuns, além da disponibilização de servidores efetivos para atuar como auxiliares, sendo contratados também monitores e intérpretes de libras para dar suporte aos educandos surdos em classe comum.

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DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE ARAGUAÍNA SUPLEMENTO DO DIÁRIO OFICIAL Nº 864 - QUARTA - FEIRA, 24 DE JUNHO DE 2015

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17

A Formação Continuada dos professores para o Atendimento Educacional Especializado é feita em serviço através de encontros bimestrais. São realizadas formações anualmente para professores de salas regulares, palestras e ofi cinas no âmbito da escola, conforme demandas do PPP das escolas.

Para o ano de 2015 serão ofertados cursos de Libras para os servidores e comunidade em geral visando o acesso a uma segunda língua, conforme recomendações da Lei Nº 10.436, de 24 de abril de 2002, art. 2º.

Em Araguaína a Escola Estadual Modelo é referência no atendimento aos alunos com surdez e defi ciência visual, através do trabalho desenvolvido nas salas de recursos multifuncionais e do serviço de transcrição e construção de materiais e recursos pedagógicos acessíveis disponibilizados pelo Núcleo de Produção Braille.

Segundo dados do Censo Escolar 2014, com relação ao atendimento aos alunos que possuem algum tipo de defi ciência e estão incluídos nas salas comuns, a rede estadual de ensino atende 704 estudantes, correspondendo a 3,34% da clientela.

No contexto das organizações não governamentais, destaca-se o trabalho desenvolvido pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE, em Araguaína, são oferecidas classes especiais na Escola Especial Raios de Luz – APAE. Essa instituição atende 299 alunos (censo 2014), entre crianças, adolescentes e adultos, sendo referência no município em defi ciência intelectual e múltipla e transtorno do espectro autista. A escola oferta escolarização (educação infantil, ensino fundamental, EJA), atendimento educacional especializado, profi ssionalização e reabilitação.

A supracitada instituição também conta com 03 salas instaladas em suas dependências que desenvolve um projeto de atendimento a crianças com transtornos de comportamento, o atendimento é baseado na metodologia Son-Rise e no método Teacch. Esse projeto foi implantado por meio da iniciativa de mães de alunos com autismo.

A EDUCAÇÃO ESPECIAL NA AMPLITUDE DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE ARAGUAÍNA

O município de Araguaína por meio da Secretaria Municipal de Educação visa contribuir para o desenvolvimento inclusivo nas Unidades Escolares criando uma visão acolhedora e promovendo o acesso e permanência com qualidade dos alunos com Defi ciências, Transtornos Globais do Desenvolvimento e Altas Habilidades/Superdotação no Sistema de Ensino, tornando as escolas livres de barreiras e obstáculos que impeçam a participação de todos.

A Prefeitura de Araguaína por meio da Secretaria Municipal de Educação, em parceria com o Ministério da Educação – MEC/SECADI desenvolve desde 2003 o Programa de Educação Inclusiva: direito à diversidade, que tem como princípio fundamental a formação continuada de gestores e educadores, onde são realizados seminários regionais. O curso possui como fi nalidade contribuir com a formação dos profi ssionais da educação, nas áreas de alfabetização e educação de jovens e adultos, educação ambiental, educação em direitos humanos, educação especial, do campo, escolar indígena, quilombola e educação para as relações étnico-raciais, com vistas ao desenvolvimento de sistemas educacionais inclusivos.

Araguaína é município polo responsável pela formação de gestores e educadores envolvendo 36 municípios de sua área de abrangência, sendo eles:

MUNICÍPIO POLO: ARAGUAÍNA ÁREA DE ABRANGÊNCIA: 36 MUNICÍPIOS DO TOCANTINS

01-ABREULANDIA 16- FILADÉLFIA 31-RIO DOS BOIS

02- ARAGOMINAS 17- FORTALEZA DO TABOCÃO

32- SANTA FÉ DO ARAGUAIA

03- ARAGUACEMA 18- GOIATINS 33- SANTA Mª DO TOCANTINS

04- APAPOEMA 19- GUARAÍ 34- TUPIRAMA

05- BABAÇULANDIA 20- ITACAJÁ 35- TUPIRATINS

06- BARRA DO OURO 21- ITAPIRATINS 36- XAMBIOÁ

07- BERNARDO SAYÃO 22- ITAPORÃ DO TOCANTINS

08- BOM JESUS DO TOCANTINS 23- JUARINA

09- CAMPOS LINDOS 24- LAJEADO

10-CARMOLANDIA 25- MARIANÓPOLIS DO TOCANTINS

11- CASEARA 26- NOVA OLINDA

12- CENTENÁRIO 27- PALMEIRANTE

13- COLINAS DO TOCANTINS 28- PAU D´ ARCO

14- COLMÉIA 29- PRESIDENTE KENNEDY

15- COUTO DE MAGALHÃES 30- RECURSOLÁNDIA

A Secretaria Municipal de Educação por meio da Diretoria de Ensino Especial é responsável pelo acompanhamento, orientação e supervisão de ensino através do monitoramento dos atendimentos realizados nas Salas de Recursos Multifuncionais instaladas nas instituições de ensino municipais de Araguaína, que englobam o planejamento dos professores do AEE, Estudos de Casos, Diários Eletrônicos e Manuais, Relatórios de Desenvolvimento Individual dos Alunos, Fichas Bimestrais de Avaliação do Desenvolvimento Individual dos Alunos Cronogramas de Atendimentos, Organização Pedagógica, Acessibilidade e Ambientação das Salas, como também a orientação quanto à institucionalização do AEE no Projeto Político Pedagógico das escolas.

A Diretoria de Ensino Especial também é responsável em gerir as políticas públicas em Educação Especial, como também, a articulação de políticas intersetoriais para a inclusão dos alunos público alvo da Educação Especial; ainda é responsabilidade desta diretoria, a orientação e acompanhamento dos serviços de atendimento escolar a alunos, público alvo do ensino especial, que estão internados na rede hospitalar, ou afastados da escola por tratamento de saúde; o atendimento nos serviços de psicologia, fonoaudiologia e serviço social; a realização de capacitações e formações continuadas sobre inclusão, como o Curso de Libras, o Curso de Braille, a Formação do Programa Educação Inclusiva: direito humano, a Formação Continuada de Professores de AEE – Atendimento Educacional Especializado, Encontros Técnico/Pedagógicos com Auxiliares de Alunos com defi ciências; também compete a esta pasta a representação nos Conselhos de Direitos; a identifi cação e orientação dos estudantes da Educação Especial inseridos no Programa de Benefício da Prestação Continuada – BPC, em consonância com as diretrizes do MEC.

Os Programas Nacionais do MEC/SECADI implantados na rede municipal de ensino que são supervisionados pela Diretoria de Ensino Especial e benefi ciam diretamente a qualidade no atendimento aos alunos público alvo do ensino especial são: Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais - 28 (vinte e oito) salas de recursos multifuncionais instaladas em funcionamento; Programa Transporte Escolar – Caminho da Escola (ônibus acessível); Programa Escola Acessível - 33 (trinta e três) instituições escolares municipais já foram benefi ciadas com verba destinada a promoção da acessibilidade, com a construção de rampas, adaptações em banheiros e ambientes escolares, adequações mobiliárias e nos espaços físicos das escolas, como também, compra de materiais pedagógicos acessíveis); Programa BPC na escola - a principal diretriz é o desenvolvimento de ações interssetoriais, envolvendo as políticas de educação, de assistência social, de direitos humanos e de saúde, visando garantir o acesso e a permanência na escola das pessoas com defi ciência benefi ciadas pelo BPC, prioritariamente de 0 a 18 anos de idade.

No que concerne a área da defi ciência auditiva, Araguaína conta com a CIL – Central de Interpretação de Libras que tem como objetivo garantir atendimento a esse público por meio de serviços de tradução e interpretação à comunidade surda, além de facilitar o acesso a serviços públicos. Já o atendimento escolar vem sendo oferecido em classes comuns e no contra turno em salas de recursos multifuncionais.

A Universidade Federal do Tocantins oferece o curso de Letras Libras no campus de Porto Nacional, outras instituições ensino superior instaladas em Araguaína oferecem a disciplina de libras em suas estruturas curriculares de forma opcional.

Na rede privada os alunos público alvo do ensino especial matriculados nas salas comuns, são encaminhados para as salas de recursos multifuncionais instaladas nas unidades escolares mais próximas de suas residências.

A rede municipal de ensino oferece suporte e apoio pedagógico através de supervisão e orientação por meio de intérprete e instrutor de libras, que além de acompanhar o atendimento nas unidades escolares também ministra curso de libras aos professores de atendimento educacional especializado e profi ssionais de apoio/auxiliares.

A Secretaria Municipal de Educação oferece curso de Braille aos professores de atendimento educacional especializado e profi ssionais de apoio, como também, está em processo de implantação um Núcleo de Apoio Pedagógico ao defi ciente visual na Escola Municipal Joaquim de Brito Paranaguá, este núcleo é uma unidade de serviços que oferece subsídios e materiais didáticos pedagógicos ao sistema de ensino, aos

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alunos com defi ciência e suas famílias e pretende suprir as carências do processo ensino aprendizagem deste público específi co.

Essa oferta de serviço tem o envolvimento de parceiros e a participação efetiva da comunidade, visando fortalecer e facilitar o processo de inclusão dos defi cientes nas escolas, pois além de fornecer materiais em Braille, ampliações, adaptações em relevo e gravações aos alunos incluídos, oferece ofi cinas de formação aos professores de rede e realiza assessoria às escolas municipais recebendo profi ssionais para orientações sobre o atendimento a alunos com defi ciência visual.

Evidencia-se que esses centros e núcleos foram criados com o objetivo comum de desenvolver a Política de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, nas unidades escolares da rede municipal de ensino, bem como promover, junto a essas unidades, a articulação necessária para o desenvolvimento das práticas educacionais inclusivas.

Além desses atendimentos, a Secretaria Municipal de Educação desenvolve programas federais, tais como Escola Acessível, Benefício de Prestação Continuada (BPC) na Escola e Livro Acessível, bem como disponibiliza recursos e atendimentos educacionais especializados para estudantes público-alvo da educação especial, como: sala de recursos multifuncionais, tradutor intérprete de Libras, profi ssional de apoio/cuidador em ambiente escolar ou em ambiente domiciliar e formação continuada para professores da rede municipal de ensino.

A Rede Municipal de Ensino de Araguaína vem pautando o seu trabalho na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) que vem sendo estabelecida na última década, com resultados signifi cativos que demonstram a mudança de paradigma com relação à concepção sobre as pessoas com defi ciência, sua capacidade de aprendizagem acadêmica e o direito de conviver em espaços sociais comuns.

Nesse contexto, evidencia-se a importância da Educação Especial no município, como modalidade que transversaliza os níveis, etapas e modalidades de ensino, oportunizando aos estudantes com defi ciência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação acesso, permanência e aprendizagens signifi cativas na escola, conforme descreve os documentos norteadores:

(...) a Educação Especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza os serviços e recursos próprios desse atendimento e orienta os alunos e seus professores quanto a sua utilização nas turmas comuns do ensino regular. (MEC, 2008)

Nesta perspectiva a política de inclusão desenvolvida pelo município de Araguaína, se refl ete nos dados estatísticos evidenciando a oscilação signifi cativa de matrículas no ensino regular dos alunos com defi ciência. P M E

744

401

704

524

703

462

722

466

704

483

0100200300400500600700800

Rede Estadual Rede Municipal

FONTE: INEP

2010

2011

2012

2013

2014

Isto caracteriza que apesar da garantia de direito destes estudantes em conviver nos espaços sociais comuns a todos os cidadãos, conforme descrito no quadro abaixo, ainda existe a necessidade de otimizar políticas públicas de recenseamento e busca ativa, deste público em questão, pois conforme dados do IBGE em Araguaína de 167.176 habitantes estima-se que 53.060 possui algum tipo de defi ciência.

Em Araguaína, a educação especial é oferecida em escolas públicas e no Centro de Atendimento Educacional Especializado.

Na Tabela 1, pode-se observar a trajetória do acesso dos alunos da educação especial às escolas comuns.

P M E

Resultados Finais do Censo Escolar – INEP.

Conforme dados do IBGE/Censo Populacional 2010, o percentual da população de 4 a 17 anos com defi ciência que frequenta a escola no Brasil é 85,8%, no Tocantins 83,9%, conforme gráfi co abaixo, e em Araguaína 91,0. A meta é alcançar 100% de atendimento.

Gráfi co 2 - Percentual da população de 4 a 17 anos com defi ciência que frequenta a escola

P M E

Como se observa, ainda há pessoas com defi ciências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação sem atendimento educacional adequado. A maioria delas deixa de obter melhor desenvolvimento de suas potencialidades porque não são atendidas educacionalmente logo que se constata a defi ciência ou transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. Algumas são identifi cadas somente quando ingressam nas escolas, denotando assim a falta de um trabalho interssetorial (saúde, educação, assistência social e outros) que ocorra de forma articulada nas esferas federal, estadual e municipal.

Verifi ca-se que apesar dos esforços, ainda existe a necessidade de articular de forma mais efetiva estratégias de busca ativa deste público, para garantir o direito ao acesso e permanência à educação, como também, mais investimento na formação dos professores e dos demais profi ssionais envolvidos no atendimento a esta população, bem como minimizar as barreiras na acessibilidade arquitetônica, transporte, comunicação e informação, que são desafi os para a efetividade da política de inclusão.

Relevância das parcerias das Instancias educacionais em Araguaína e Avanços no Ensino Especial da Educação Municipal.

Segundo dados do Censo Escolar 2014, com relação ao atendimento aos alunos que possuem algum tipo de defi ciência e estão incluídos nas salas comuns, a rede municipal de ensino atende 483 estudantes que correspondem a 3,11% da clientela total, na rede privada são atendidos 68 estudantes, cerca de 0,74% da clientela.

A amostragem na tabela abaixo refl ete sobre o quantitativo atual de alunos atendidos na Educação Especial no Município de Araguaína.

Atendimento aos alunos da educação especial no ensino regular.

P M E

FUNDAMENTAL E MÉDIO

SEMED/EDUCAÇÃO ESPECIAL/ARAGUAÍNA-TO / 2014

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P M E

SEMED/EDUCAÇÃO ESPECIAL/ARAGUAÍNA-TO / 2014

No ano de 2014, os serviços voltados para o atendimento de estudantes público-alvo da educação especial, deram-se nas dependências administrativas estaduais, federais, municipais e privadas no município de Araguaína, sendo que na Educação Infantil 47 crianças foram atendidas em creches e 77 na pré-escola, totalizando 124 estudantes nesta etapa de ensino.

Para atender ao desafi o de garantir o acesso e a permanência à educação inclusiva a todas as crianças com defi ciência, transtornos globais do desenvolvimento ou altas habilidades/ superdotação, de 0 a 5 anos, na rede comum/ regular de ensino, o município de Araguaína – TO, aderiu ao Projeto Educação Infantil 100% Inclusiva lançado pelo MEC em 2014.

Este projeto na rede pública municipal de Araguaína se propõe a expandir o atendimento a este público específi co, por meio de ações inclusivas, tais como ampliar a quantidade salas de recursos multifuncionais, melhorar o assessoramento pedagógico à Educação Infantil e seus atores e disponibilizar materiais e recursos acessíveis para esta etapa de ensino.

Como suporte ao atendimento educacional, a Secretaria de Educação desenvolve um serviço de orientação e acompanhamento escolar através de uma rede de apoio que visa contribuir de forma efetiva para o desenvolvimento integral dos estudantes, contribuindo para a inserção social deste público e de seus familiares.

Esta rede de apoio é constituída por uma equipe multiprofi ssional composta por pedagogos, psicólogos, assistentes sociais, fonoaudiólogos, especialistas em defi ciência visual e auditiva, como também equipe de psicopedagogos que trabalha contando com parceiros em diversas áreas.

Nas referidas parcerias destaca-se o trabalho desenvolvido pela Secretaria de Trabalho e Ação Social, por meio dos CRAS, Casa Dia, Conselhos de Direitos, e outros apoios como na área da saúde, com encaminhamentos para especialistas neurologistas, psiquiatras, oftalmologistas e outros.

ARAGUAINA TEM UM OLHAR CARINHOSO À EDUCAÇÃO ESPECIAL

Para corresponder às necessidades educacionais específi cas dos estudantes com ênfase no aspecto educacional distinguindo-se do modelo clínico considera-se relevante que o processo de avaliação pedagógico ocorra em situação de aprendizagem, no contexto escolar a partir da visão da equipe escolar.

Neste processo, é importante destacar a importância da realização da avaliação diagnóstica dos estudantes com hipótese de defi ciência intelectual ou altas habilidades/ superdotação, de forma processual, com ênfase no aspecto educacional que se distingue do modelo clínico por meio de atendimento individualizado pela equipe multiprofi ssional formada por pedagogos, psicólogos, assistentes sociais, fonoaudiólogos e psicopedagogos.

Este modelo proposto está baseado na premissa de que os processos de desenvolvimento e de aprendizagem são resultantes das interações de sujeitos: estudante (criança, adolescente, jovens e adultos), família, escola e sociedade, unidas na construção do conhecimento.

O referido modelo tem como objetivo central proceder a um estudo de possibilidades para o levantamento das necessidades educacionais específi cas do aluno em processo de avaliação e as consequentes adequações no ambiente escolar, tornando, assim, possível a inclusão deste público no ensino regular, com encaminhamento para o Atendimento Educacional Especializado - AEE na Sala de Recursos e/ou outros atendimentos profi ssionais externos.

O respeito e a valorização humana exigem que a escola defi na sua responsabilidade no estabelecimento de relações que possibilitem a criação de espaços inclusivos, este paradigma deve estar refl etido nas propostas pedagógicas de cada instituição.

A política de inclusão dos estudantes público alvo da Educação Especial na rede regular de ensino não consiste apenas na permanência

física desses estudantes com os demais educandos, mas representa a ousadia de rever concepções, e paradigmas, bem como desenvolver o potencial dessas pessoas, respeitando suas diferenças e atendendo suas necessidades.

Fundamentada a este enfoque é que propomos com carinho a construção coletiva e participativa do PME de Araguaína, envolvendo os seguintes atores: educadores e membros da sociedade civil organizada, no pressuposto de oferecer com efi ciência e qualidade uma educação que venha de encontro atender e fortalecer o ensino/aprendizagem dos alunos e professores da Educação Especial em nosso município.

Apesar dos avanços o município de Araguaína ainda enfrenta grandes desafi os, após essa análise do quadro da educação especial, estratégias precisam ser implementadas para a universalização do acesso à educação especial, com atendimento de qualidade.

META 07: EDUCAÇÃO ESPECIAL

Universalizar, para a população de 6 (seis) meses a 17 (dezessete) anos, o atendimento escolar, com a garantia de sistema educacional inclusivo, aos estudantes com defi ciência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação na rede regular de ensino, garantindo o atendimento educacional especializado em salas de recursos multifuncionais, nas formas complementar e suplementar preferencialmente na própria unidade de ensino, ou em centros de atendimentos especializados, públicos ou conveniados.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO META 07Nº ESTRATÉGIAS

7.1

Garantir, a partir do 3º ano de vigência do PME, a educação bilíngue, em100% nas escolas onde houver a demanda de alunos com surdez e a escrita braile para os alunos cegos e baixa visão nas escolas comuns inclusivas, sendo a língua brasileira de sinais – libras como primeira língua e na modalidade escrita da língua portuguesa como segunda língua, aos estudantes surdos, cegos e com defi ciência auditiva de 6 (seis) meses a 17 (dezessete) anos, com base na legislação vigente;

7.2Garantir em 100% nas Instituição de ensino inclusivas, o intérprete, nas salas de aula do ensino regular que possuam matrícula de alunos com surdez bem como a disciplina de libras nas salas de aula em toda rede de ensino.

7.3Implantar e garantir salas de recursos multifuncionais, nas escolas regulares e centros educacionais infantis garantindo espaço físico adequado e professores especializados para o atendimento educacional.

7.4 Garantir a oferta de educação inclusiva e a promoção de ações de articulação pedagógica entre o ensino regular e o atendimento educacional especializado.

7.5

Implantar e Garantir, até o quarto ano de vigência desse PME, sistema informatizado próprio em 100% da rede municipal de ensino, tendo em vista o controle e a disponibilização de dados entre as escolas e SEMED, bem como facilidade de disponibilização desses dados para outros órgãos e/ou instituições (vagas, matrículas e outros) e garantir o registro do quantitativo de estudantes matriculados nas unidades de educação básica da rede pública municipal, APAE e demais instituições que recebem o atendimento educacional especializado complementar e suplementar;

7.6Garantir o atendimento escolar de 06 meses a 03 anos, nas creches e centros de educação infantil inclusivos, na perspectiva de estimulação precoce para o desenvolvimento dos estudantes público alvo da educação especial;

7.7

Garantir o atendimento escolar na rede municipal e estimular a rede privada a ofertar educação infantil inclusiva, ao público de 04 (quatro) e 05 (cinco) anos com defi ciências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/ superdotação;

7.8

Assegurar o acesso, permanência e qualidade do atendimento dos estudantes público alvo da educação especial nas escolas da rede pública municipal em tempo parcial ou integral, conforme estabelecido em lei, e em parceria com a família, a comunidade, os órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, adolescência e à juventude, no redimensionamento e na execução do projeto político pedagógico das escolas;

7.9

Garantir até 2020 em parceria com a União e o Estado o atendimento com transporte escolar acessível ao público alvo do ensino especial garantindo o acesso e a frequência deste público, tanto às aulas comuns do ensino regular quanto ao AEE, na cidade ou no campo;

7.10Implementar ações interssetoriais para o levantamento e acompanhamento dos alunos em idade escolar benefi ciários do BPC (Benefício de Prestação Continuada), para garantir o acesso e permanência na escola;

7.11Garantir permanentemente articulação com a EJA/qualifi cação profi ssional e órgãos ou instituições profi ssionalizantes objetivando a inserção dos estudantes público alvo da educação especial no mundo do trabalho;

7.12Garantir o profi ssional de apoio/cuidador com formação específi ca, em serviço, para atendimento dos estudantes com defi ciência com maior grau de complexidade e limitação na autonomia, conforme nota técnica nº 19 de 08 de setembro de 2010;

7.13

Implantar e institucionalizar, no prazo de sete anos de vigência desse PME, na rede municipal de ensino a operacionalização de núcleos específi cos de apoio pedagógico para defi ciência visual, auditiva, Transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades, que ofereçam subsídios, materiais e recursos acessíveis, aos sistemas de ensino, suas instituições escolares, aos seus educadores e alunos público alvo do ensino especial, bem como promovam a capacitação em serviço dos profi ssionais em educação e demais recursos humanos disponibilizados na comunidade;

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7.14

Aperfeiçoar/ampliar o sistema de monitoramento institucional e de aprendizagem junto as instituições públicas e privadas que prestam atendimento aos estudantes público alvo da educação especial, aprimorando os mecanismos de acompanhamento pedagógico, para torná-los instrumentos efetivos de planejamento, intervenção administrativa e pedagógica, acompanhamento e gestão da política educacional da educação especial

7.15

Promover e assegurar políticas públicas através da articulação entre órgãos públicos de saúde, assistência social e direitos humanos, em parceria com as famílias para fi ns da ampliação do conhecimento e garantia dos direitos das pessoas com defi ciência para o combate às situações de discriminação, preconceito e violência, com vistas ao estabelecimento de condições adequadas para o sucesso educacional; disponibilizando 01 (um) assistente social para as escolas que possuam acima de 300 alunos.

7.16Garantir, em parceria com a União e o Estado a oferta de formação continuada na perspectiva da educação inclusiva aos professores do ensino comum, do atendimento educacional especializado e profi ssionais de apoio/cuidador;

7.17

Assegurar a ampliação de equipes multiprofi ssionais na secretaria de educação, como também de profi ssionais da educação para atender a demanda do processo de escolarização dos alunos público alvo do ensino especial garantindo a oferta de professores de AEE.

META 08: ATENDIMENTO ÀS MINORIAS

Elevar a escolaridade média da população de 18 (dezoito) a 29 (vinte e nove) anos, de modo a alcançar, no mínimo, 12 (doze) anos de estudo no último ano de vigência deste Plano, para as populações do campo e dos 25% (vinte e cinco por cento) mais pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e não negros declarados à Fundação Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística - IBGE.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO META 08

Nº ESTRATÉGIAS

8.1

Institucionalizar programas e desenvolver tecnologias para correção de fl uxo, para acompanhamento pedagógico individualizado e para recuperação e progressão parcial, bem como priorizar estudantes com rendimento escolar defasado, considerando as especifi cidades dos segmentos populacionais considerados;

8.2

Implementar e Garantir, em regime de colaboração com a União e Estado, programas de educação de jovens e adultos para os segmentos populacionais considerados, que estejam fora da escola e com defasagem idade-série, associados a outras estratégias que garantam a continuidade da escolarização, após a alfabetização inicial

8.3 Criar e garantir acesso gratuito a exames de certifi cação da conclusão do ensino fundamental;

8.4

Induzir a ampliação da oferta gratuita de educação profi ssional técnica, por parte das entidades privadas de serviço social e de formação profi ssional vinculadas ao sistema sindical, de forma concomitante ao ensino ofertado na rede escolar pública, para os segmentos populacionais considerados;

8.5

Promover e garantir em parceria com as áreas de saúde, assistência social e Ministério Público, o acompanhamento e o monitoramento do acesso à escola, específi cos para os segmentos populacionais considerados, identifi car motivos de absenteísmo para a garantia de frequência e apoio à aprendizagem, de maneira a estimular a ampliação do atendimento desses (as) estudantes na rede pública regular de ensino;

8.6Promover busca ativa de jovens fora da escola pertencentes aos segmentos populacionais considerados, em parceria com as áreas de assistência social, saúde e proteção à juventude.

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

ANÁLISE SITUACIONAL

A Constituição Federal, parágrafo do artigo 205, determina que a Educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa. Deve ser articulada com a Educação Profi ssional, visando à redução dos índices de abandono e evasão dessa modalidade de ensino (Lei nº 11.741, de 16 julho de 2008, e parecer CNE/CEB Nº 06, de 09 de junho de 2010).

Segundo o Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), como alfabetizados em nível rudimentar, em razão de suas limitações no uso da leitura, da escrita e dos conceitos básicos da matemática. No munícipio de Araguaína existe cerca de 19,6% de analfabetismo funcional. A erradicação do analfabetismo prevista na Constituição Federal de 1988, art. 214, inciso I, e no Plano Nacional de Educação, art. 2º, inciso I, é uma meta desafi adora proposta à sociedade brasileira.

Segundo o Instituto Paulo Montenegro, 2013, no censo 2010, 13,9 milhões de brasileiros acima dos 15 anos declararam-se analfabetos absolutos, o que corresponde a 10% da população nessa faixa etária, sendo que 39% destes têm acima de 60 anos.

P M E

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

P M E

A Educação de Jovens e Adultos vem se destacando cada vez mais na sociedade brasileira, por considerar que o domínio de habilidades de leitura e escrita são condições essenciais para o enfrentamento das exigências do mundo contemporâneo. Assim sendo, ressalta que as atuais mudanças na divisão e organização do trabalho capitalista exigem dos profi ssionais a elevação no nível de conhecimento, especialmente aqueles repassados pela escolarização, bem como uma preparação mais qualifi cada dos jovens e adultos, para a vivência da cidadania crítico-participativa.

De acordo com a Resolução nº 01 de 18 de fevereiro 2014, que Organiza e Regulariza o Atendimento da Educação de Jovens e Adultos EJA no Ensino Fundamental das Escolas Municipais de Araguaína – TO, o aluno Jovem e Adulto busca no ambiente escolar sua promoção individual e social fazendo a ponte entre o seu conhecimento sistematizado da escola e o conhecimento integrado ao ambiente de trabalho.

O Município de Araguaína desenvolve junto ao Ministério da Educação – MEC/SECADI parcerias e convênios com Programas que incentiva a elevação da escolarização, como: Programa Brasil Alfabetizado e Programa PROJOVEM Urbano, como também o PRONATEC EJA que promove a qualifi cação profi ssional para alunos que ainda por falta de mão de obra qualifi cada não conseguiram ingressar no mundo do trabalho.

A evolução das matrículas do 1° ao 3° segmento da Educação de Jovens e Adultos no âmbito Municipal deve-se também as inovações do Currículo da EJA, que possibilita a contemplação dos saberes e dos interesses que os jovens e adultos têm acerca de uma nova perspectiva de vida com incentivos de implantação da disciplina de Iniciação a Qualifi cação Profi ssional e cursos voltados à qualifi cação de alunos capacitados através de incentivos do governo com programas de geração de emprego e renda – PRONATEC, inseridos no mundo do trabalho. Esta organização visa também reduzir a taxa de abandono/ evasão escolar, bem como inserir este aluno ao mundo do trabalho, dessa forma, o município de Araguaína zela pelo Direito Constitucional do cidadão.

De acordo com a Resolução nº 01/2014, organiza e regulariza a modalidade de Ensino da Educação de Jovens e Adultos no Munícipio de Araguaína e com a Instrução Normativa Nº 005/2014 que dispõe sobre as orientações e procedimentos para o processo de matrícula da Rede Municipal de Ensino de Araguaína, observa-se o crescimento proporcional de matrículas no município nas turmas de 1º, 2º e 3º segmentos da EJA.

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P M E

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1º segmento 2º segmento 3º segmento 1º segmento 2º segmento 3º segmento 2º segmento 3ºsegmento

Munícipio Estadual Particular

2012 2013 2014

TABELA 01 - Taxas de desempenho.

2011 2012 2013 2014

Matrícula 794 653 796 859

Transferência 30 11 04 65

Abandono 69 68 72 34

Aprovados 636 519 678 718

Reprovados 59 55 42 42

A Educação de Jovens e Adultos procura resgatar principalmente o compromisso com a qualidade da escola pública, construindo valores de solidariedade e respeito aos diversos saberes e o conhecimento historicamente construído, considerando o homem como um ser integral (social, político, afetivo, cultural), ou seja, cidadão.

O aluno Jovem e Adulto busca no ambiente escolar sua promoção individual e social fazendo a ponte entre o seu conhecimento sistematizado da escola e o conhecimento integrado ao ambiente de trabalho.

P M E

Considerando os dados de matrícula de EJA integrada à educação profi ssional, referentes ao ano 2013, traduzidos pelo percentual de 2,9% de atendimento no Tocantins, porém no município de Araguaína tem um percentual de 3,4%, infere-se que, para atender o proposto nesta meta, oferecer no mínimo 25% das matrículas de Educação de Jovens e Adultos na forma integrada à Iniciação a Qualifi cação Profi ssional, no ensino fundamental, torna-se necessário a abertura de mais vagas em curso de Iniciação a Qualifi cação Profi ssional.

TABELA 02 - Número de Alunos Matriculados no Município de Araguaína do

1º, 2º, 3º Segmento da EJA.

RED

E CLASSETOTAL

U.E Alunos 2012 U.E Alunos

2013 U.E Alunos 2014

MU

NIC

IPAL

FUNDAMENTAL - 1º SEGMENTO 05 258 08 215 11 273

FUNDAMENTAL – 2º SEGMENTO 05 600 08 702 11 760

FUNDAMENTAL – 3º SEGMENTO _ _ _ _ 01 61

ESTA

DU

AL

FUNDAMENTAL – 1º SEGMENTO 01 100 02 35 02 41

FUNDAMENTAL – 2º SEGMENTO 07 443 05 222 05 168

ENSINO MÉDIO – 3º SEGMENTO

10 1539 09 1458 09 1511

PRIV

ADA

FUNDAMENTAL – 2º SEGMENTO 02 35 02 22 02 24

ENSINO MÉDIO – 3º SEGMENTO 02 276 02 257 02 203

A tabela demonstra a evolução das matriculas no 2º segmento da Educação de Jovens e Adultos na Rede Municipal de Ensino isso se deve ao trabalho realizado na estruturação do currículo da EJA, que considerasse os saberes e os interesses que esses jovens e adultos têm, após um período de estudo analisou-se a necessidade de implantação de uma disciplina que passou a chama-se Iniciação a Qualifi cação Profi ssional, que vem de encontro as necessidade da comunidade escolar e da Constituição Federal, LDBN e aprovada pelo Conselho Municipal de Educação.

Tabela 03 - Quantitativo de alunos de acordo com a Faixa Etária

ANO SEGMENTO

FAIXA ETÁRIA

15 - 30 31 - 40 41 - 50 51 - 60 SUBTOTAL TOTAL

2012

1º 85 137 78 58 358

32512º 365 140 48 29 1078

3º 1143 561 89 22 1815

2013

1º 140 92 29 11 272

29332º 755 150 35 06 946

3º 1140 466 89 20 1715

2014

1º 169 79 31 35 314

30412º 722 165 38 27 952

3º 1190 475 90 20 1775

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A tabela sinaliza o problema da distorção idade/série, sendo que o munícipio de Araguaína vem promovendo ações signifi cativas, que garantem o acesso, a permanência e o sucesso dos estudantes desta modalidade de ensino, abrangendo as melhorias na estrutura dos prédios escolares, bem como numa carreira profi ssional que lhes encaminhem para o mundo do trabalho. Ressalta-se que promover a qualidade educacional na Rede Municipal de Araguaína é premissa primordial para um bom desempenho de todo processo educacional da Educação Básica. Adotar uma gestão compartilhada entre todas as esferas do poder público, possibilitando adoção de medidas que apontem para a transformação qualitativa e quantitativa, envolvendo todo o processo educacional, objetivando uma educação pautada na autonomia do educando e na justiça social.

P M E

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500 469

330 330

29 20 20

Atendimento no Programa Brasil Alfabetizado

Nº DE ALFABETIZANDOS Nº DE TURMAS

2011 2013

O Programa Brasil Alfabetizado tem o objetivo de contribuir para a universalização do ensino fundamental, promovendo ações de Alfabetização de jovens com 15 anos, adultos e idosos com o propósito de ingressar estes educando na EJA (1º Segmento). De acordo com a Resolução Nº 52 de 11 de dezembro de 2013 o Município de Araguaína por meio da Secretaria Municipal de Educação e parceria com Ministério da Educação – MEC/SECADI.

O Programa Brasil Alfabetizado vem sendo executado pela Rede Pública Municipal e Estadual de Ensino de Ensino e para o ano de 2015, foi novamente fi rmada parceria com Ministério da Educação - MEC para atender os adultos e idosos que não foram alfabetizados na idade certa. No entanto é relevante e de consonância afi rmar que este Programa é um coadjuvante para o alcance das metas e estratégias do PME no que se trata da Educação de Jovens e Adultos.

META 09: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Elevar, em regime de colaboração com o Estado, a taxa de alfabetização da população com 15 (quinze) anos de idade ou mais de 91,4% (noventa e um inteiros e quatro décimos por cento) para 93,5% (noventa e três inteiros e cinco décimos por cento) até 2021, e até o fi nal da vigência deste PME, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em pelo menos 50% (cinquenta por cento) o índice de analfabetismo funcional dos alunos dessa etapa de ensino e proporcionar sua iniciação a Qualifi cação Profi ssional.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO META 09

Nº ESTRATÉGIAS

9.1Assegurar a oferta gratuita da educação de jovens e adultos a todos os que não tiveram acesso à educação básica na idade própria. Firmando parcerias com instituições privadas, garantindo a permanência deste público.

9.2Implementar, em regime de colaboração com a União e o estado, ações de mobilização e desenvolvimento da alfabetização de jovens e adultos com garantia de continuidade da escolarização

9.3

Diagnosticar através de parcerias com órgãos, entidades e instituições públicas e/ou privadas, a demanda de jovens, adultos e idosos, não alfabetizados ou que não concluíram o Ensino Fundamental e não estão matriculados na rede pública de ensino ou em quaisquer outras instituições de educação básica, identifi cando suas necessidades e planejando ações que as atendam dentro dos padrões de qualidade

9.4

Estabelecer e assegurar convênios com as esferas governamentais, públicas e privadas com vistas a garantir a funcionalidade de programas e projetos que objetivam a ampliação das vagas, a melhor qualidade do ensino e o atendimento as especifi cidades na Educação de Jovens e Adultos;

9.5Garantir, em regime de colaboração com a União e Estado, bem como o fi rmamento de parcerias com entidades privadas, a preparação para o mundo do trabalho de no mínimo 80% dos estudantes da Educação de Jovens e Adultos;

9.6

Estabelecer proposta curricular da Educação de Jovens e Adultos, com foco na formação dos estudantes, com vistas à preparação para o mundo do trabalho, estabelecendo inter-relação entre teoria e prática nos eixos das ciências, do trabalho, da tecnologia e da cultura e da cidadania;

9.7

Garantir, em regime de colaboração com a União, Estado e Instituições privadas, apoio técnico e fi nanceiro, a projetos inovadores na Educação de Jovens e Adultos que visem ao desenvolvimento de modelos adequados às necessidades específi cas desses alunos;

9.8

Executar, em regime de colaboração com a União, Estado e entidades privadas, ações de atendimento ao estudante da educação de jovens e adultos por meio de programas suplementares de transporte, alimentação e saúde, inclusive atendimento cardiológico, odontológico, oftalmológico e fornecimento gratuito de óculos, em articulação com a área da saúde;

9.9

Estabelecer mecanismos e incentivos que integrem os segmentos empregadores, públicos e privados, e os sistemas de ensino, para promover a compatibilização da jornada de trabalho dos (as) empregados (as) com a oferta das ações de alfabetização e de educação de jovens e adultos;

9.10

Fomentar e assegurar nas políticas públicas de jovens e adultos, as necessidades dos idosos, com vistas à promoção de políticas de erradicação do analfabetismo, ao acesso a tecnologias educacionais e atividades recreativas, culturais e esportivas, à implementação de programas de valorização e compartilhamento dos conhecimentos e experiência dos idosos e à inclusão dos temas do envelhecimento e da velhice nas escolas.

META 10: EDUCAÇÃO PROFISSIONAL/EJA

Oferecer no mínimo 60% (sessenta por cento) das matrículas de Educação de Jovens e Adultos, na forma integrada à Educação Profi ssional, nos Ensinos Fundamental e Médio.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO META 10Nº ESTRATÉGIAS

10.1

Fomentar, em regime de parceria com a União e Estado, a integração da educação de jovens e adultos com a educação profi ssional, por meio de cursos de iniciação a qualifi cação profi ssional, para o público da educação de jovens e adultos e considerando as especifi cidades das populações itinerantes e do campo e das comunidades indígenas e quilombolas.

10.2Expandir as matrículas na educação de jovens e adultos, de modo a articular a formação inicial e continuada de trabalhadores com a educação profi ssional, objetivando a elevação do nível de escolaridade do trabalhador;

10.3

Estimular, através de parcerias público/privado, a diversifi cação curricular da educação de jovens e adultos, articulando a formação básica e a preparação para o mundo do trabalho e estabelecendo inter-relações entre teoria e prática, nos eixos da ciência, do trabalho, da tecnologia e da cultura e cidadania, de forma a organizar o tempo e o espaço pedagógicos adequados às características desses alunos;

10.4Implantar e Garantir mecanismos de reconhecimento de saberes dos jovens e adultos trabalhadores, a serem considerados na articulação curricular dos cursos de formação inicial e continuada e dos cursos técnicos de nível médio.

10.5

Assegurar a produção e/ou aquisição de material didático voltado para a qualifi cação profi ssional, o desenvolvimento de currículos e metodologias específi cas, os instrumentos de avaliação, o acesso a equipamentos e laboratórios e a formação continuada de docentes das redes públicas que atuam na educação de jovens e adultos articulada à educação profi ssional;

10.6

Implantar, equipar e garantir o funcionamento adequado, em regime de colaboração com a União, Estado e instituições privadas, até terceiro ano de vigência desse PME, Núcleo de Qualifi cação Profi ssional com vistas a formação Profi ssional dos alunos da Educação de Jovens e Adultos da rede pública

10.7

Promover em regime de colaboração com o Estado, sempre que possível a expansão da oferta de educação de jovens e adultos articulada à educação profi ssional, de modo a atender às pessoas privadas de liberdade nos estabelecimentos penais, assegurando-se formação específi ca, bem como a segurança do profi ssional.

10.8

Fortalecer a educação em prisões, em regime de colaboração com o Estado, instituições públicas e privadas, para assegurar a execução do ensino com qualidade e segurança, bem como a avaliação como forma de ingresso e a garantia da continuidade dos estudos para os sujeitos em situação de privação de liberdade;

EIXO IV. (EDUCAÇÃO SUPERIOR)ANÁLISE SITUACIONAL

A cidade de Araguaína se transformou ao longo dos últimos anos em um importante polo universitário da região norte do Brasil. Estudantes de várias partes do Brasil procuram a cidade para cursar sua graduação em busca de melhores condições de vida e pelo que a cidade oferece.

Nesse sentido, e conforme dados do IBGE (2010), Araguaína

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e sua macrorregião possui aproximadamente 1.800.000 habitantes. Região essa, dotada de grandes atrativos econômicos, mas, com pouca mão-de-obra qualifi cada e com oferta de cursos superiores que atendem em parte as demandas que a cada dia se tornam emergentes.

Em 2013 a Secretaria Municipal de Educação, através da Diretoria de Qualifi cação Profi ssional fez uma pesquisa que mapeou a realidade da Educação Superior do Município, ressaltamos que durante o processo de elaboração do documento base do PME tivermos difi culdades de localizar dados do censo da educação superior, pois, nem sempre as IES os disponibilizam para a consulta pública.

Dessa forma, dispomos os dados que foram coletados na pesquisa realizada pela SEMED e também em buscas realizadas no site do INEP.

P M E

88

EIXO IV. (EDUCAÇÃO SUPERIOR)

P M E

P M E

P M E

São inúmeros os especialistas da área de desenvolvimento econômico que apontam o papel do desenvolvimento das macrorregiões tendo como base a função das instituições de Ensino Superior. Nesse sentido, observa-se o deslocamento de iniciativas de desenvolvimento para o âmbito dos municípios, o que amplia as possibilidades de participação efetiva de investidores, do cidadão e das comunidades nas ações e práticas de desenvolvimento, instituindo mecanismos locais de atração e governança.

Considerando esta perspectiva, as políticas públicas de desenvolvimento incorporam uma premissa básica da ideia de desenvolvimento local: a promoção do desenvolvimento econômico que contemple a dimensão social e respeite as especifi cidades culturais de cada macrorregião.

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META 11: EDUCAÇÃO SUPERIOR

Induzir a União e o Estado a elevarem a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% (cinquenta por cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da população de 18 (dezoito) a 24 (vinte e quatro) anos de idade, assegurada a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40% (quarenta por cento) das novas matrículas, no segmento público.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO META 11Nº ESTRATÉGIAS

11.1

Buscar em regime de colaboração com o Estado e Governo Federal, o aprimoramento da capacidade instalada da estrutura física e de recursos humanos das instituições de ensino superior públicas, pertencentes ao sistema estadual e federal, mediante ações planejadas e coordenadas, de forma a ampliar e interiorizar o acesso à graduação.

11.2

Colaborar com o Estado e a União no sentido de elevar gradualmente a taxa de conclusão média dos cursos de graduação presenciais nas instituições públicas pertencentes ao sistema estadual para 90% (noventa por cento), ofertar, no mínimo, um terço das vagas em cursos noturnos e elevar a relação de estudantes por professor (a) para 18 (dezoito), mediante estratégias de aproveitamento de créditos e inovações acadêmicas que valorizem a aquisição de competências de nível superior

11.3

Contribuir com o Estado na implementação, em regime de colaboração com a União, de políticas de inclusão e de assistência estudantil dirigidas aos(às) alunos(as) de instituições públicas, bolsistas de instituições privadas de educação superior e benefi ciários do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), de que trata a Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, na educação superior, de modo a reduzir as desigualdades étnico-raciais e ampliar as taxas de acesso e permanência na educação superior de estudantes egressos da escola pública, afrodescendentes, população do campo, comunidades indígenas e quilombolas e de alunos(as) com defi ciência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, de forma a apoiar seu sucesso acadêmico

11.4 Implementar o fi nanciamento estudantil, no âmbito municipal, com a constituição de fundo garantidor do fi nanciamento

11.5

Colaborar com o Estado no sentido de assegurar, no mínimo, 10% (dez por cento) do total de créditos curriculares exigidos para a graduação em programas e projetos de extensão universitária, orientando sua ação, prioritariamente, para áreas de grande pertinência social

11.6Contribuir com o Estado no sentido de desenvolver em parceria com instituições públicas e privadas, programa para a oferta de estágio como parte da formação na educação superior

11.7Induzir o Estado e a União a ampliarem a participação proporcional de grupos historicamente desfavorecidos na educação superior, inclusive mediante a adoção de políticas afi rmativas, na forma da lei

11.8Fomentar, junto às instituições de ensino superior, até o quarto ano de vigência deste PEE, projetos específi cos para a oferta da educação superior para os privados de liberdade

11.9

Colaborar em estudos e pesquisas, em regime de colaboração com o Estado e a União, que analisem a necessidade de articulação entre formação, currículo, pesquisa e mundo do trabalho, considerando as necessidades econômicas, sociais e culturais do Município

11.10

Colaborar com o mapeamento da demanda e fomentar a oferta de formação de pessoal de nível superior, destacadamente a que se refere à formação nas áreas de ciências e matemática, considerando as necessidades do desenvolvimento do Município, a inovação tecnológica e a melhoria da qualidade da educação básica

11.11Colaborar com o Estado em fortalecer, em regime de colaboração com a União, processos seletivos nacionais, estaduais e municipais para acesso à educação superior como forma de superar exames vestibulares isolados

11.12

Induzir o Estado a estimular a expansão e reestruturação das instituições de educação superior estaduais e municipais cujo ensino seja gratuito, por meio de apoio técnico e fi nanceiro do governo federal, mediante termo de adesão a programa de reestruturação, na forma de regulamento, que considere a sua contribuição para a ampliação de vagas, a capacidade fi scal e as necessidades dos sistemas de ensino dos entes mantenedores na oferta e qualidade da educação básica

META 12: EDUCAÇÃO SUPERIOR

Colaborar com o Estado e a União no sentido de elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação superior para 75% (setenta e cinco por cento), sendo, do total, no mínimo, 35% (trinta e cinco por cento) doutores.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO META 12

Nº ESTRATÉGIAS

12.1

Induzir em colaboração com o Estado e a União, processo contínuo de auto avaliação das instituições de educação superior, fortalecendo a participação das comissões próprias de avaliação, bem como a aplicação de instrumentos de avaliação que orientem as dimensões a serem fortalecidas, destacando-se a qualifi cação e a dedicação do corpo docente;

12.2

Colaborar com o Estado na promoção, em regime de colaboração com a União, da melhoria da qualidade dos cursos de pedagogia e licenciaturas, por meio da aplicação de instrumento de avaliação aprovado pelo CEE, integrando-os às demandas e necessidades das redes de educação básica, de modo a permitir aos graduandos a aquisição das qualifi cações necessárias a conduzir o processo pedagógico de seus futuros estudantes, combinando formação geral e específi ca com a prática didática, além da educação para as relações étnico-raciais, educação em direitos humanos, educação ambiental, as necessidades das pessoas com defi ciência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;

12.3

Colaborar com o Estado para elevar o padrão de qualidade das instituições de ensino superior, direcionando sua atividade, de modo que realizem, efetivamente, pesquisa institucionalizada, articulada a programas de pós-graduação stricto sensu;

12.4

Colaborar com o Estado no sentido de elevar, gradualmente, a taxa de conclusão média dos cursos de graduação presenciais, nas instituições de ensino superior públicas estaduais, de modo a atingir 90% (noventa por cento) em 2020, e fomentar a melhoria dos resultados de aprendizagem, de modo que:a) em 5 (cinco) anos, pelo menos, 60% (sessenta por cento) dos estudantes apresentem desempenho positivo igual ou superior a 60% (sessenta por cento) no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE);b) no último ano de vigência deste PEE, pelo menos, 75% (setenta e cinco por cento) dos (as) alunos (as) obtenham desempenho positivo igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) ENADE, em cada área de formação profi ssional;

12.5Estimular as instituições de ensino superior (públicas e privadas) a oferecer a formação inicial e continuada dos profi ssionais técnico administrativos da educação superior;

12.6Buscar em colaboração com as instituições de ensino superior de Araguaína, a oferta de cursos e programas especiais para assegurar formação específi ca e/ou em licenciatura intercultural e/ou pedagogia, com formação em serviço.

META 13: EDUCAÇÃO SUPERIOR

Induzir o Estado a elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu, de modo a atingir a titulação anual de 70 (setenta) mestres e 40 (quarenta) doutores, fazendo com que essa ampliação seja proporcional a quantidade populacional de Araguaína.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO META 13

Nº ESTRATÉGIAS

13.1 Induzir o Estado a criar um programa de oferta de bolsas para alunos (as) da pós-graduação stricto sensu por meio das agências ofi ciais de fomento

13.2Colaborar com o Estado no sentido de estimular a integração e a atuação articulada entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e as agências estaduais de fomento à pesquisa

13.3Colaborar com o Estado na expansão, em regime de colaboração com a União, a oferta de cursos de pós-graduação stricto sensu, utilizando inclusive metodologias, recursos e tecnologias de educação a distância

13.4Induzir o Estado a implementar ações para reduzir as desigualdades étnico-raciais e regionais e para favorecer o acesso das populações do campo e das comunidades indígenas e quilombolas a programas de mestrado e doutorado.

13.5

Induzir o Estado e a União (UFT) a ampliar a oferta vagas em programas de pós-graduação stricto sensu, especialmente de doutorado, nos novos campi abertos em decorrência dos programas de expansão e interiorização das instituições superiores públicas

13.7Induzir o Estado a ampliar e promover o intercâmbio científi co e tecnológico, estadual, nacional e internacional, entre as instituições de ensino superior, pesquisa e extensão

13.8

Colaborar com o Estado no sentido de fomentar, em regime de colaboração com a União, o investimento em pesquisas com foco em desenvolvimento e estímulo à inovação, bem como incrementar a formação de recursos humanos para a inovação tecnológica, de modo a buscar o aumento da competitividade das empresas de base tecnológica

EIXO - V. (FORMAÇÃO, VALORIZAÇÃO E CARREIRA)

ANÁLISE SITUACIONAL

HISTÓRICO DA FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADADOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

As mudanças ocorridas no mundo do trabalho e nas relações sociais puseram em curso novas demandas de educação, estabelecendo os contornos de uma nova pedagogia. Este fato impulsiona a necessidade da busca constante de novos conhecimentos que possam promover condições necessárias para construir, coletivamente, alternativas que ponham a educação a serviço do desenvolvimento de relações verdadeiramente democráticas.

Com base na abordagem sintetizada e nas responsabilidades hoje atribuídas ao profi ssional da educação, pode-se dizer que os profi ssionais da educação não poderão ser meros receptores passivos, mas sim pessoas com capacidade crítica, cujas experiências servem

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como ponto de partida para aprimorar sua ação profi ssional e estimular a participação no processo de melhorias da sociedade.

Diante das novas exigências educacionais e da necessidade do profi ssional da educação utilizar o saber acumulado como meio para o desenvolvimento pleno do aluno e para seu próprio desenvolvimento como ser humano, é importante prever tempos e espaços, tanto na formação inicial quanto na continuada, para que todos os profi ssionais da escola possam refl etir criticamente sobre diferentes aspectos de sua prática profi ssional.

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, artigo 61, a formação de profi ssionais da educação deve atender os objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e as características de cada fase do desenvolvimento do educando tendo como fundamentos:

• A presença de sólida formação básica, que propicie o conhecimento dos fundamentos científi cos e sociais de suas competências de trabalho;

• A associação entre teoria e prática, inclusive mediante a capacitação em serviço;

• Aproveitamento da formação e experiências anteriores em instituições de ensino e outras atividades.

No processo de formação dos profi ssionais de educação é imprescindível considerar que o saber tem natureza social, visto que sua interação com o trabalho e com os demais agentes do seu meio vai transformando, gradativamente, sua prática profi ssional. Conforme afi rma Tardif (2012, p. 68), “o desenvolvimento do saber profi ssional é associado tanto às suas fontes e lugares de aquisição quanto aos seus momentos e fases de construção”.

A formação continuada consiste na discussão acerca do desenvolvimento humano com enfoque não somente no meio físico e material, mas também nas interações que se processam na promoção da autonomia moral e intelectual dos discentes. Para tanto, se faz necessária a utilização de diferentes linguagens no meio educacional como forma de garantir o aperfeiçoamento contínuo de todos os profi ssionais da educação.

Os encontros presenciais representam espaço de discussão, aprendizado e troca de experiências, cujos resultados positivos são creditados à participação efetiva dos participantes. Nesses encontros, os profi ssionais repensam questões éticas, sociais e políticas, que levam à participação consciente nos espaços de vida, especialmente escolar, adquirindo assim, uma visão ampliada das atividades a serem desenvolvidas para atuar com confi ança e competência no seu ambiente de trabalho.

A política de formação do sistema de ensino de Araguaína parte de uma visão integrada de educação na qual os diferentes profi ssionais se aperfeiçoam e constroem, coletivamente, os conhecimentos necessários ao seu desenvolvimento pessoal e profi ssional, visando a oferta de ensino de qualidade no sistema educacional do município.

A formação continuada preceituada pela rede pública de ensino de Araguaína objetiva, sobretudo, promover situações para que os profi ssionais se apropriem de diferentes conhecimentos com ênfase nos saberes mais relevantes à interação entre os sujeitos e que impulsionem a qualidade da educação municipal. Portanto, a formação continuada tem como base a experiência dos profi ssionais, bem como as necessidades relativas à prática educativa.

A educação enquanto prática social produtora de saber necessita fomentar a formação continuada dos profi ssionais por meio de uma proposta inovadora de capacitação, na qual todos os intervenientes tenham oportunidades de reconhecer seu papel no contexto educacional, bem como a importância de agregar novos conhecimentos aos já existentes visando atender às novas exigências nos modos de ensinar e aprender.

P M E

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META 14: FORMAÇÃO INICIAL E VALORIZAÇÃO

Garantir, em regime de colaboração com a União e o Estado, no prazo de um ano de vigência deste PME, política de formação e valorização dos profi ssionais da educação, assegurando que todos os professores da rede pública de ensino possuam formação específi ca de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO META 14Nº ESTRATÉGIAS

14.1

Garantir, articular, acompanhar e divulgar a oferta de cursos de formação inicial docente, constituindo banco de dados e informações de cursos ofertados/concluídos de formação inicial que atendam as demandas locais (município), por instituições públicas credenciadas, nas modalidades presencial e a distância, visando a redução satisfatória das referidas demandas em convênios com a UFT para a oferta de cursos de complementação em pedagogia para os professores que atuam no município bem como, elaborar diagnóstico das necessidades de formação profi ssionais de educação, preferencialmente em nível dos fóruns de educação,

14.2

Elaborar, anualmente, o plano estratégico de formação docente com base nas demandas identifi cadas e na pactuação de ofertas e vagas junto às instituições de ensino superior credenciadas, nas modalidades presencial e a distância garantindo sua plena execução.

14.3 Firmar parcerias com as Instituições de Ensino Superior - IES para proporcionar aos docentes a formação em nível superior, em curso de licenciatura;

14.4Ampliar a divulgação da oferta em cursos de formação inicial e continuada disponibilizados via plataforma eletrônica, efetivando a validação dos docentes inscritos;

14.5

Assegurar em regime de colaboração com a união e estado formação específi ca de profi ssionais da educação da rede municipal de ensino que atuam em escolas do campo, urbana e na educação especial, contemplando os professores regente de turma e auxiliares que atendam alunos com defi ciência;

14.6Implementar, em parceria com o Estado, políticas de formação específi ca aos docentes com formação de nível médio na modalidade normal, não licenciados ou licenciados em área diversa da de atuação docente, em efetivo exercício;

14.7

Fomentar e garantir em parceria com a União e Estado a participação em cursos técnicos de nível médio e tecnológicos de nível superior destinados à formação, nas respectivas áreas de atuação, dos profi ssionais da educação de outros segmentos que não as do magistério;

14.8

Implantar e assegurar no prazo de 01 (um) ano de vigência deste plano, política municipal de formação continuada para os profi ssionais da educação de outros segmentos que não os do magistério, construída em regime de colaboração com a União e o Estado;

14.91Garantir licença remunerada para estudos em nível de mestrado e doutorado em universidades credenciadas a 1% (um por cento) dos profi ssionais da educação da rede municipal de Araguaína anualmente.

14.10

Implantar, a partir do segundo ano de vigência deste plano, programa de qualidade de vida para os professores da rede pública municipal como forma de prevenir problemas de saúde, ocasionados pela rotina de trabalho em sala de aula, garantindo aos profi ssionais ações, tais como: melhorar a ambientação e estrutura física da escola, ginástica laboral e plano de saúde para os profi ssionais de educação.

14.11

Instituir e manter, em parceria com instituições de ensino superior, programa de formação inicial e continuada, pós-graduação latu e stricto sensu para profi ssionais docente utilizando metodologias, recursos e tecnologias de educação a distância, a fi m de consolidar processo de certifi cação conforme a legislação vigente.

14.12

Estabelecer e manter parcerias com instituições de ensino superior para participação dos profi ssionais da educação em núcleos de pesquisas, com vistas à produção de textos científi cos e materiais didático-pedagógicos voltados para a educação básica.

14.13 Garantir, em parceria com o Estado, a formação inicial em nível médio para os demais profi ssionais de educação.

3 As estratégias 14.9 a 14.13 foram incluídas na Audiência Pública Municipal

META 15: FORMAÇÃO CONTINUADA

Formar e garantir, em regime de colaboração com a União e o Estado, em nível de pós-graduação, 90% (noventa por cento) dos professores da educação básica, até o quinto ano de vigência deste plano, e garantir a todos os profi ssionais da educação da rede pública de ensino formação continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualização do sistema de ensino.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO META 15Nº ESTRATÉGIAS

15.1Realizar e executar anualmente planejamento estratégico para dimensionamento da demanda por formação continuada, garantindo a participação dos docentes junto às instituições públicas de ensino;

15.2Garantir a partir do primeiro ano de vigência deste PME política de formação de professores da educação básica, defi nindo diretrizes, áreas prioritárias, instituições formadoras e processos de certifi cação das atividades formativas;

15.3Garantir a partir do primeiro ano de vigência deste PME, a aplicação com transparência dos recursos materiais, fi nanceiros e humanos para efetivar a política de formação continuada na rede pública de ensino;

15.4Garantir formação continuada aos profi ssionais da educação de outros segmentos que não os do magistério em parceria com as IES, com o Estado e com as instituições especializadas em educação profi ssional;

15.5 Assegurar cursos de pós-graduação latu sensu (especialização) aos docentes em parceria com as IES, como forma de incentivo aos docentes de carreira;

15.6

Estabelecer no segundo ano de vigência deste plano parcerias com as IES em todos os entes da federação visando fomentar cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) para os docentes da rede pública, com licença remunerada na ordem de 1% (um por cento) anualmente.

15.7

Realizar anualmente o Fórum Municipal de Educação e demais eventos científi cos, inseridos no Calendário Escolar, assegurando a participação de todos profi ssionais da educação por núcleo, sociedade na formulação, no acompanhamento e na avaliação da política pública de educação municipal;

15.8Realizar anualmente o Fórum Permanente da Educação Infantil, visando promover a participação da sociedade na formulação, no acompanhamento e na avaliação da política pública de educação municipal;

15.9

Garantir e Fortalecer a formação dos professores das escolas públicas de educação básica, por meio da instituição de programa municipal de disponibilização de recursos para acesso a bens culturais pelo magistério público, no prazo de três anos de vigência deste PME.

15.10

Garantir e Ampliar, a partir da implantação deste PME, o atendimento a programas de capacitação em gestão educacional e áreas afi ns, visando garantir o processo de democratização e qualidade da educação dos profi ssionais em função docente e não docente atuantes no espaço escolar.

15.111Desenvolver, formação docente para profi ssionais efetivos da rede municipal, garantindo formação inicial e continuada com as devidas certifi cações, para efeito de progressões horizontal e vertical.

4 A estratégia 15.11 foi inserida na Audiência Pública Municipal

META 16: VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO

Valorizar os (as) profi ssionais do magistério da rede pública municipal de educação de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos (as) demais profi ssionais com escolaridade equivalente, até o fi nal do sexto ano de vigência deste PNE.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO META 16Nº ESTRATÉGIAS

16.1

Aperfeiçoar o plano de Carreira para os profi ssionais do magistério da rede pública do município, observados os critérios estabelecidos na Lei no 11.738, de 16 de julho de 2008, com implantação do cumprimento da jornada de trabalho em um único estabelecimento escolar, até o segundo ano de vigência do PME.

16.2

Mapear, em parceria com órgãos competentes, o cenário anual das principais patologias que afetam a profi ssão docente e demais profi ssionais da educação, com a fi nalidade de garantir plano de saúde efi caz e acessível, com a promoção de programas/projetos/ações de prevenção à saúde e melhores condições de trabalho, e implantar até o terceiro ano de vigência do PME

16.31Garantir a redução da carga horária em sala de aula para 70% sem prejuízo fi nanceiro para o servidor do magistério, que atingir vinte e três anos ininterruptos na função de docência até aposentadoria

16.4Garantir a partir do quinto ano de vigência deste PME, melhores condições de trabalho por meio da estruturação da Carga Horária de trabalho fazendo cumprir a Lei nº 11.738/2008, inciso IV da Constituição Federal.

16.5

Elevar, com base no ultimo edital, o quantitativo de concessão e licenças remuneradas para o afastamento profi ssional aos professores aprovados em cursos de pós-graduação stricto sensu, no decorrer da vigência deste PME, garantindo formação compatível com sua área de graduação, atuação e progressão em carreira, sendo na ordem de 1% (um por cento) do total de profi ssionais do magistério da rede, a cada ano de vigência do plano.

16.6Garantir a desburocratização para a concessão das licenças para tratamento, com parecer da junta medica do município, em até 05 dias uteis, respeitando parecer técnico do profi ssional de saúde responsável pelo atendimento inicial.

16.7

Promover e ampliar a oferta de concurso público e garantir a nomeação imediata de profi ssionais da educação para atuarem em sala de aula, bibliotecas escolares, secretarias, laboratórios de informática e outros setores escolares, atendendo às determinações legais para provimento de cargos e carreiras.

16.8

Garantir condições de trabalho que assegurem ambiente adequado para as atividades da função docente, disponibilizando aparelhamento e climatização nas instituições que ainda não contam com este benefício, a partir do segundo ano de vigência deste PME.

16.9Garantir o pagamento de no mínimo o Piso salarial Nacional para o professor de nível médio e cumprir o percentual de valorização salarial prevista no PCCR de acordo com a escolaridade.

16.10 Valorizar os profi ssionais da educação através da publicação pela SEMED de trabalhos científi cos e literárias de relevância educacional.

5 As estratégias 16.3 a 16.13 foram inseridas na Audiência Pública Municipal

META 17: PLANO DE CARREIRA

Implementar política pública de valorização e condições de trabalho dos profi ssionais da educação da rede pública municipal de educação básica assegurando no prazo de 2 (dois) ano a existência de plano de carreira para todos os trabalhadores da educação conforme o art. 206 da CF e art. 67 da LDB, assegurando o cumprimento do plano de carreira dos profi ssionais da educação PCCR, e tomar como referência o piso salarial nacional profi ssional, defi nido em lei federal, nos termos do inciso VIII do art. 206 da Constituição Federal.

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO META 17

Nº ESTRATÉGIAS

17.1

Estruturar as redes públicas de educação básica de modo que, até o quinto ano de vigência deste PME, 90% (noventa por cento), no mínimo, dos respectivos profi ssionais do magistério e 50% (a por cento), no mínimo, dos respectivos profi ssionais da educação não docentes sejam ocupantes de cargos de provimento efetivo e estejam em exercício nas redes escolares a que se encontrem vinculados;

17.2

Implantar, na rede pública de educação básica, acompanhamento dos profi ssionais iniciantes, supervisionados por equipe de profi ssionais experientes, que integram o quadro de funcionários da instituição do avaliado, fi m de fundamentar, com base em avaliação documentada, a decisão pela efetivação após o estágio probatório e oferecer, durante esse período, curso de aprofundamento de estudos na área de atuação do professor, com destaque para os conteúdos a serem ensinados e as metodologias de ensino de cada disciplina;

17.3Garantir, no plano de Carreira dos profi ssionais da educação do Município, licenças remuneradas e incentivos para qualifi cação profi ssional, inclusive em nível de pós-graduação stricto sensu;

17.4 Considerar as especifi cidades socioculturais das escolas do campo no provimento de cargos efetivos para essas escolas;

17.5Manter as comissões permanentes de profi ssionais da educação do sistema municipal de ensino, para subsidiar os órgãos competentes na reestruturação e implementação dos planos de Carreira.

17.61

Implementar política pública de valorização e condições de trabalho dos profi ssionais administrativos efetivos das redes públicas de educação básica do município, assegurando no prazo de até dois anos, a existência de um plano de cargos e carreiras, e remuneração (PCCR) de modo a equiparar o rendimento médio aos demais profi ssionais com escolaridade equivalente.

6 A estratégia 17.6 foi inserida na Audiência Pública Municipal.

EIXO- VI (QUALIDADE DA EDUCAÇÃO E GESTÃO DEMOCRÁTICA)

ANÁLISE SITUACIONAL

Para vencer a distorção idade série, a Secretaria Municipal de Educação através da Prefeitura Municipal de Araguaína realiza parcerias mediante conjunto articulado de ações governamentais em âmbito Municipal para implantar, desenvolver e manter política pública interinstitucional de enfrentamento do abandono, evasão, defasagem idade – série e infrequência escolar de crianças e adolescentes de 09 a 14 anos inseridos no ensino fundamental, de modo a constituir e articular autêntica rede de proteção aos direitos fundamentais das crianças e dos adolescentes, com ênfase da Educação.

Os artigos 205 e 227 da Constituição Federal, 4º, 53, 54, 56, 57 e 86 da Lei 8.069/90 e 4º inciso I, 12, inciso VII e 24, inciso V, alínea “B”, da Lei Federal 9.394/96 preconiza que repensar a prática pedagógica dentro da complexidade do processo ensino aprendizagem, pelo fato de não estar pronto e nem tampouco com capacidade para tal é um desafi o aceito pelo município de Araguaína – TO. Ressaltando que Araguaína possui Sistema de Ensino próprio que garante autonomia Administrativa e Pedagógica. Desenvolve todo o processo de ensino-aprendizagem em parceria direta com o Ministério da Educação e com várias instituições que contribuem com o sucesso escolar. Dentre elas, o IAS – instituto Ayrton Senna, através dos programas de correção de fl uxo: Se Liga e Acelera Brasil, objetivando a alfabetização, a correção de fl uxo escolar e redução da distorção idade/série.

INDICADORES

P M E

P M E

P M E

P M E

P M E

P M E

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META 18: QUALIDADE DA EDUCAÇÃO

Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do fl uxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir as seguintes médias municipais para o IDEB:

IDEB 2015 2017 2019 2021

Anos iniciais do ensino fundamental

Araguaína (2013) 5,4 5,6 5,8 6,1 6,3

Anos fi nais do ensino fundamental

Araguaína (2013) 3,7 4,8 5,1 5,3 5,6

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO META 18Nº ESTRATÉGIAS

18.1

Criar e implantar, a partir do segundo ano da vigência do PME, diretrizes pedagógicas para a educação básica respeitando a base nacional comum, com direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento dos (as) alunos (as) para cada ano do ensino fundamental e médio (em sistema de colaboração), respeitada peculiaridade local, com a criação de grupos de estudos e trabalho para a discussão e debates na elaboração das diretrizes pedagógicas;

18.2

Realizar processo anual de auto avaliação das escolas públicas de educação básica, por meio da constituição de instrumentos de avaliação que orientem as dimensões a serem fortalecidas, destacando-se a elaboração de planejamento estratégico, a melhoria contínua da qualidade educacional, a formação continuada dos (as) profi ssionais da educação e o aprimoramento da gestão democrática;

18.3Desenvolver indicadores específi cos de avaliação da qualidade da educação especial, bem como da qualidade da educação bilíngue para surdos até o fi nal do terceiro ano de execução do plano;

18.4

Estabelecer as políticas do sistema de ensino, de forma a buscar atingir as metas do IDEB, explicitando nos referenciais curriculares os descritores a partir do 3º ano e reduzindo o número de alunos por sala, diminuindo a diferença entre as escolas com os menores índices e a média nacional, garantindo equidade da aprendizagem e reduzindo em 75%, até o último ano de vigência deste PME, as diferenças entre as médias das unidades escolares;

18.5

Fixar, acompanhar e divulgar bienalmente os resultados pedagógicos dos indicadores do sistema nacional de avaliação da Educação Básica e do IDEB, relativos às escolas, assegurando a contextualização desses resultados, com relação a indicadores sociais relevantes, como os de nível socioeconômico das famílias dos (as) alunos (as), a transparência e o acesso público às informações técnicas de concepção e operação do sistema de avaliação;

18.6

Garantir práticas pedagógicas inovadoras que assegurem a melhoria do fl uxo escolar e a aprendizagem, assegurada a multiplicidade de métodos e propostas pedagógicas, com preferência para softwares livres e recursos educacionais abertos com qualidade, bem como o acompanhamento dos resultados no sistema de ensino, dispondo de recursos e materiais necessários para a implementação dos programas;

18.7

Garantir meios para que os alunos tenham acesso à Educação, bem como transporte gratuito e de qualidade para todos (as) os (as) estudantes da educação do campo, mediante renovação e padronização integral da frota de veículos, de acordo com especifi cações defi nidas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - INMETRO, e fi nanciamento compartilhado, com participação do Estado e do Município proporcional às necessidades locais, visando a reduzir a evasão escolar e o tempo médio de deslocamento a partir de cada situação;

18.8

Universalizar, até o terceiro ano de vigência deste PME, o acesso à rede mundial de computadores em banda larga de alta velocidade e triplicar, até o sexto ano, a relação computador/aluno (a) nas escolas da rede pública de educação básica, bem como a capacitação do educador e a aprendizagem signifi cativa do educando na utilização das ferramentas, de tecnologias da informação e da comunicação, promovendo a inclusão digital;

18.9

Assegurar técnica e fi nanceiramente a gestão escolar, sistematizando os repasses em tempo hábil de acordo com as necessidades da escola, mediante a transferência direta de recursos fi nanceiros, garantindo a participação da comunidade escolar no planejamento e na aplicação dos recursos, cumprindo a Lei de Transparência e o efetivo desenvolvimento da gestão democrática;

18.10

Assegurar a todas as escolas públicas de educação básica até o 5°ano de vigência deste PME, o acesso, abastecimento de água tratada, esgotamento sanitário e manejo dos resíduos sólidos, garantir o acesso dos alunos a espaços para a prática esportiva, a bens culturais e artísticos e a equipamentos e laboratórios de ciências e, em cada unidade escolar, garantir a acessibilidade às pessoas com defi ciência;

18.11

Prover equipamentos e recursos tecnológicos digitais para a utilização pedagógica no ambiente escolar a todas as escolas públicas da educação básica, criando, inclusive, mecanismos para implementação das condições necessárias para a universalização das bibliotecas nas instituições educacionais, com acesso a redes digitais de computadores, inclusive a internet;

18.12

Assegurar assistência de equipe multidisciplinar proporcional ao número de alunos da rede e garantir a sua permanência em parceria com Estado e a União, implementando políticas de combate à violência na escola, inclusive pelo desenvolvimento de ações destinadas à capacitação de educadores para detecção dos sinais de suas causas, como a violência doméstica e sexual, favorecendo a adoção das providências adequadas para promover a construção da cultura de paz e um ambiente escolar dotado de segurança para a comunidade;

18.13

Implementar e garantir políticas de inclusão e permanência na escola para adolescentes e jovens que se encontram em regime de liberdade assistida e em situação de rua, assegurando a integridade física dos profi ssionais da Unidade Escolar e dos princípios da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente;

18.14

Garantir, nos currículos escolares, conteúdos sobre a história e as culturas afro-brasileira e indígenas e implementar ações educacionais, nos termos das Leis nos 10.639, de 9 de janeiro de 2003, e 11.645, de 10 de março de 2008, assegurando-se a implementação das respectivas diretrizes curriculares municipais, por meio de ações colaborativas com o fórum municipal de educação, conselhos escolares, equipes pedagógicas e a sociedade civil;

18.15

Consolidar a educação escolar no campo de populações tradicionais e populações itinerantes, respeitando a articulação entre os ambientes escolares e comunitários e garantindo: o desenvolvimento sustentável e preservação da identidade cultural; a participação da comunidade na defi nição do modelo de organização pedagógica e de gestão das instituições, consideradas as práticas socioculturais e as formas particulares de organização do tempo; a reestruturação e a aquisição de equipamentos; a oferta de programa para a formação inicial e continuada de profi ssionais da educação; e o atendimento em educação especial;

18.16

Desenvolver currículos e propostas pedagógicas específi cas para educação escolar para as escolas do campo, incluindo os conteúdos culturais correspondentes às respectivas comunidades e considerando o fortalecimento das práticas socioculturais, produzindo e disponibilizando materiais didáticos específi cos, inclusive para os alunos com defi ciência;

81.17

Mobilizar as famílias e setores da sociedade civil, articulando a educação formal com experiências de educação popular e cidadã, com os propósitos de que a educação seja assumida como responsabilidade de todos e de ampliar o controle social (conselhos de fi scalização e acompanhamento do município) sobre o cumprimento das políticas públicas educacionais;

18.18

Promover a articulação dos programas da área da educação, de âmbito municipal, estadual e federal, com os de outras áreas, como saúde, trabalho e emprego, assistência social, esporte e cultura, possibilitando a criação de rede de apoio integral às famílias, como condição para a melhoria da qualidade educacional;

18.19Articular com os órgãos responsáveis pelas áreas da saúde e da educação, o atendimento aos estudantes da rede escolar pública de educação básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde;

18.20

Estabelecer e garantir a partir do terceiro ano de vigência desse PME, ações efetivas especifi camente voltadas para a promoção, prevenção, atenção e atendimento à saúde e à integridade física, mental e emocional dos profi ssionais da educação, como condição para a melhoria da qualidade educacional, criando programas de qualidade de vida para profi ssionais da educação.

18.21

Criar e garantir, até o segundo ano de vigência desse PME, sistema municipal de avaliação, em articulação com o sistema nacional de avaliação, para orientar as políticas públicas e as práticas pedagógicas, com o fornecimento das informações às escolas e à sociedade;

18.22

Promover com especial ênfase, em consonância com as diretrizes do Plano Nacional do Livro e da Leitura, a formação de leitores e a capacitação de professores, bibliotecários e agentes da comunidade para atuar como mediadores da leitura, de acordo com a especifi cidade das diferentes etapas do desenvolvimento e da aprendizagem;

18.23Implantar e assegurar a permanência, até o fi nal da vigência deste PME, em todas as unidades de ensino da Rede Municipal, bibliotecas escolares com estrutura e acervos adequados às necessidades.

18.24Promover a regulação, em âmbito municipal, da oferta da Educação Básica pela iniciativa privada, de forma a garantir a qualidade e o cumprimento da função social da educação;

18.25Estabelecer políticas de estímulo às escolas que melhorarem o desempenho no IDEB, de modo a valorizar o mérito do corpo docente, da direção e da comunidade escolar.

META 19: GESTÃO DEMOCRÁTICA

Assegurar condições, no prazo de 2 (dois) anos, para a efetivação da gestão democrática da educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo recursos e apoio técnico no âmbito municipal, estadual e federal para tanto.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO META 19Nº ESTRATÉGIAS

19.1

Regulamentar e aplicar legislação específi ca no prazo de dois anos a partir da vigência desse PME no âmbito do Município, para a seleção um gestor para cada unidade de ensino através de consulta pública, com a participação da comunidade escolar e local, para escolha e nomeação de diretor(a) de unidade escolar que considere critérios técnicos de mérito e desempenho e a participação da comunidade escolar, garantindo que todas as escolas e CEI’s públicas municipais estejam inseridas neste processo, levando em consideração as especifi cidades locais e regionais da população do campo e das comunidades indígenas e quilombolas e o princípio da gestão democrática plena, assegurando recursos fi nanceiros, para a execução do processo de seleção, formação, acompanhamento e avaliação do desempenho dos(as) diretores(as) de unidade de ensino;

19.2

Ampliar os programas de apoio e formação aos conselheiros, em número sufi cientes, dos conselhos de acompanhamento e controle social do Fundeb, dos conselhos de alimentação escolar, dos conselhos regionais e de outros e aos representantes educacionais em demais conselhos de acompanhamento de políticas públicas, garantindo a esses colegiados recursos fi nanceiros sufi cientes, espaço físico adequado, equipamentos e meios de transporte para visitas à rede escolar, com vistas ao bom desempenho de suas funções;

19.3 Manter o Fórum Municipal de Educação, com o intuito de coordenar as conferências municipais, bem como efetuar o acompanhamento da execução deste PME;

19.4

Estimular a constituição e o fortalecimento da autonomia de grêmios estudantis e associações de pais, assegurando-se-lhes, inclusive, espaços adequados e condições de funcionamento nas escolas e fomentando a sua articulação orgânica com os conselhos escolares, por meio das respectivas representações;

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19.5

Garantir e fortalecer os conselhos escolares e conselho municipal de educação, como instrumentos de participação e fi scalização na gestão escolar e educacional, inclusive por meio de programas de formação de conselheiros, assegurando-se condições de funcionamento autônomo;

19.6

Estimular a participação e a consulta de profi ssionais da educação, alunos e seus familiares na formulação dos projetos político-pedagógicos, currículos escolares, planos de gestão escolar e regimentos escolares, assegurando a participação dos pais na avaliação de docentes e gestores escolares;

19.7 Favorecer e garantir processos de autonomia pedagógica, administrativa e de gestão fi nanceira nos estabelecimentos de ensino;

EIXO - VII (FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO)

META 20: FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO

Ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto - PIB do município no 5º (quinto) ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por cento) do PIB ao fi nal do decênio.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO META 20Nº ESTRATÉGIAS

20.1

Garantir aplicar e ampliar fontes de fi nanciamento permanentes e sustentáveis para todos os níveis, etapas e modalidades da educação básica, observando-se as políticas de colaboração entre os entes federados, em especial as decorrentes do art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e do § 1o do art. 75 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que tratam da capacidade de atendimento e do esforço fi scal de cada ente federado, com vistas a atender suas demandas educacionais à luz do padrão de qualidade nacional;

20.2Garantir e aplicar a transferência mensal de recursos fi nanceiros para as unidades de ensino públicas municipais da educação básica, por meio da Lei de Autonomia Financeira, assegurando autonomia pedagógica e, administrativa do ano vigente.

20.3

Assegurar e fortalecer a participação da comunidade escolar e local, em especial as associações de apoio às escolas e grêmios estudantis das unidades de ensino, no acompanhamento, controle e fi scalização de todos os recursos fi nanceiros destinados à escola, a fi m de fortalecer a gestão democrática.

20.4

Destinar, em regime de colaboração com a União, à manutenção e desenvolvimento do ensino e valorização salarial dos profi ssionais da educação em acréscimo aos recursos vinculados, nos termos do art. 212 da Constituição Federal, na forma da lei específi ca, na totalidade da parcela da participação no resultado ou da compensação fi nanceira pela exploração de petróleo e gás natural e outros recursos, como a exploração mineral e royalties das usinas hidrelétricas, com a fi nalidade de cumprimento da meta prevista no inciso VI do caput do art. 214 da Constituição Federal: sendo 40% (quarenta por cento) para a manutenção e desenvolvimento do ensino e 60% (sessenta por cento) para valorização salarial dos profi ssionais da educação.

20.5

Fortalecer os mecanismos e os instrumentos que assegurem, nos termos do parágrafo único do art. 48 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, a transparência e o controle social na utilização dos recursos públicos aplicados em educação, a criação de portais eletrônicos de transparência e a capacitação dos membros de todos os conselhos de acompanhamento e controle social da Educação, com a colaboração entre o Ministério da Educação, a Secretaria de Educação do Estado e do Município e do Tribunal de Contas da União, do Estado e do Município e Ministério Público Estadual e Federal;

20.6

Implementar e ampliar, de acordo com a implantação do CAQ nacional, no âmbito municipal, o Custo Aluno Qualidade - CAQ como parâmetro para o fi nanciamento da educação de todas etapas e modalidades da educação básica, a partir do cálculo e do acompanhamento regular dos indicadores de gastos educacionais com investimentos em qualifi cação e remuneração do pessoal docente e dos demais profi ssionais da educação pública, em aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos necessários ao ensino e em aquisição de material didático-escolar, alimentação e transporte escolar;

20.7

No prazo máximo de 3 (três) anos da vigência deste PME e de acordo com a implantação do CAQi nacional, será implantado, no âmbito municipal, o Custo Aluno Qualidade inicial (CAQi), referenciado no conjunto de padrões estabelecidos na legislação educacional e cujo fi nanciamento será calculado com base nos respectivos insumos indispensáveis ao processo de ensino e aprendizagem e progressivamente ajustado até a implantação plena do CAQ

20.8Acompanhar e cobrar, na forma da lei, a complementação de recursos fi nanceiros pela União às escolas municipais que não conseguirem atingir o valor do CAQi e, posteriormente, do CAQ

20.9

Garantir e executar em regime de colaboração com todos os órgãos e entidades mantenedoras do ensino, o cumprimento da Lei de Responsabilidade Educacional, assegurando padrão de qualidade na educação básica, na rede pública de ensino, aferida pelo processo de metas de qualidade por institutos ofi ciais de avaliação educacionais;

20.10

Implantar e garantir em até três anos de vigência desse PME, em regime de colaboração com a União, 1 (um) centro de formação para os profi ssionais da educação, de modo a garantir formação inicial e continuada, conforme demanda mapeada, atendendo as especifi cidades, e o sistema educacional inclusivo da educação básica.

20.111 Destinar recursos fi nanceiros para execução dos projetos pedagógicos, esportivos e culturais conforme o calendário escolar.

20.12

O Fórum Municipal de Educação (FME), em parceria com o Conselho Municipal de Educação (CME), Sindicatos representante dos profi ssionais da educação, Comissão de Educação da Câmara Municipal acompanharão, em nível municipal, o CAQi a ser defi nido, no prazo de 4 (quatro) anos e posteriormente o CAQ pela União, bem como os ajustes contínuos, com base em metodologia formulada pelo MEC;

20.13

Manter, ampliar e cumprir, em regime de colaboração com a União, política de construção, reforma e ampliação de unidades de ensino, em lugares estratégicos, atendendo as especifi cidades de cada uma, e ainda garantindo o acesso universal e irrestrito a todos (as) os (as) alunos (as), considerando: a) as normas de acessibilidade;b) os espaços e estruturas físicas, respeitando e interagindo com o meio físico/geográfi co/social em que se inserem;c) espaços físicos articulados e integrados que possibilitem a implementação da educação em todos os níveis e modalidades, com atendimento ao sistema educacional inclusivo;d) ambientes arquitetônicos humanizados, que propiciem a permanência satisfatória e qualitativo dos (as) alunos (as);e) estrutura física equilibrada com o meio ambiente e que minimize os seus impactos, de modo a garantir: a utilização de tecnologias construtivas adequadas, respeitando as realidades locais e regionais;f) implementação de sistemas de efi ciência energética, hidráulica e sanitária, elaboração de projetos arquitetônicos que levem em consideração a melhoria do conforto térmico e lumínico dos usuários, como ventilação e iluminação natural e artifi cial.

20.14Garantir que os recursos do governo federal, estadual e municipal, destinados a manutenção, reformas e ampliações das unidades, deverão ser administradas pelas próprias associações, inclusive o processo licitatório.

7 As estratégias 20.11 a 20.14 foram incluídas na Audiência Pública Municipal.