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DIÁRIO República Federativa do Brasil DO CONGRESSO NACIONAL SEÇÃO I ANO XLIX - 158 QUARTA.FEIRA, 26 DE OUTUBRO DE 1994 BRASÍLIA· DF CÂMARA DOS DEPUTADOS SUMÁRIO 1- ATA DA 99" SESSÃO DA 4 9 SESSÃO LEGlSLATI· vA DA 49" LEGISLATURA EM 25 DE OUTUBRO DE 1994 I - Abertura da Sessão 11 - Leitura e assinatura da ata da sessão anterior IH - Leitura do Expediente OFÍCIO 017/94 - Do Senhor Deputado Roberto Magalhães, soli- citando que o PL 4.619/94 seja retirado de tramitação. INDICAÇÕES Indicação nO 551, de 1994 (Do Sr. Nelson Bornier) -Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério da Saúde, o exa- me da oportunidade e conveniência de instalação de consultórios odontológicos no município de Itaguaí, Estado do Rio de Janeiro. Indicação n° 568, de 1994 (Do Sr. Nelson Bornier) - Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério da o exa- . me da oportunidade e conveniência de instalação de centro de he- modiálise em Itaguaí, Estado do Rio de Janeiro. Indicação n° 575, de 1994 (Do Sr. Nelson Bornier) - Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério do Bem-Estar Social, o exame da oportunidade e conveniência de execução de projeto de saneamento básico no município de Itaguaí, Estado do Rio de Janeiro. Indicação n° 576, de 1994 (Do Sr. Nelson Bornier) - Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério do Bem-Estar Social, o exame da oportunidade e conveniência de execução de projeto de saneamento básico no município de São João de Meriti, Estado do Rio de Janeiro. Indicação n° 577, de 1994 (Do Sr. Nelson Bornier) - Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério do Bem-Estar Social, o exame da oportunidade e conveniência de instalação de creches da LBA no município de São João de Meriti, Estado do Rio de Janeiro. Indicação n° 578, de 1994 (Do Sr. Nelson Bornier) - Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério do Bem-Estar Social, o exame da oportunidade e conveniência de execução de projeto de saneamento básico no município de Nilópolis, Estado do Rio de Janeiro. Indicação n° 579, de 1994 (Do Sr. Nelson Borni3r) - Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério do Bem-Estar Social, o exame da oportunidade e conveniência de execução de projeto de saneamento básico no município de Duque de Caxias, Estado do Rio de Janeiro. Indicação nO 590, de 1994 (Do Sr. Nelson Bornier) - Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério do Bem-Estar Social, o exame da oportunidade e conveniência de cons1rução de moradias populares no município de Nova Iguaçu,.Estado do Rio de Janeiro. Indicação nO 595, de 1994 (Do Sr. Nelson Bornier) - Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério do Bem-Estar Social, o exame da oportunidade e conveniência de cons1rução de moradias populares no 'município de Paracambi, Estado do Rio de Janeiro. Indicação nO 596, de 1994 (Do Sr. Nelson Bornier) - Sugere ao Poder Executivo, por,intermédio do Ministério do Bem-Estar Social, o exame da oportullidade e conveniência de cons1rução de moradias populares no município de Guapimirim, Estado do Rio de Janeiro. Indicação n° 597, de 1994 (Do Sr. Nelson Bornier) - Sugere ao Poder Executivo, por'intetmédio do Ministério da Saúde, o exa- me da oportunidade e conveniência da instalação de centro de he- modiálise em Paracambi, Estado do Rio de Janeiro. Indicação n° 598, de 1994 (Do Sr. Moacir Micheletto) - Su- gere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério da Educa- ção e do Desporto, a adoção de Programa Educativo ''Pequeno Agricultor' I. PROJEfOS APRESENTADOS Projeto de Lei nO 4.716, de 1994 (Do Poder Executivo) Mensagem' 664/94 - Defme os crimes de tortura e outras providências. Projeto de Lei nO 4.718, de 1994 (Do Sr. Paulo Paim) - De- tennina a inclusão dos direitos sociais do trabalhador como maté- ria integrante das disciplinas do cunículo escolar obrigatório. Projeto de Lei nO 4.719, de 1994 (Do Sr. Paulo Paim) - Dis- põe sobre a aplicação do critério de carência econômica na seleção de candidatos aos cursos de graduação das instituições federais de ensino superior, bem como a criação de cursos noturnos e dá ou- tras providências.

imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD26OUT1994.pdfDIÁRIO República Federativa do Brasil DO CONGRESSO NACIONAL SEÇÃO I ANO XLIX -N° 158 QUARTA.FEIRA, 26 DEOUTUBRO

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Page 1: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD26OUT1994.pdfDIÁRIO República Federativa do Brasil DO CONGRESSO NACIONAL SEÇÃO I ANO XLIX -N° 158 QUARTA.FEIRA, 26 DEOUTUBRO

DIÁRIORepública Federativa do Brasil

DO CONGRESSO NACIONALSEÇÃO I

ANO XLIX - N° 158 QUARTA.FEIRA, 26 DE OUTUBRO DE 1994 BRASÍLIA· DF

CÂMARA DOS DEPUTADOSSUMÁRIO

1- ATA DA 99" SESSÃO DA 49 SESSÃO LEGlSLATI·vA DA 49" LEGISLATURA EM 25 DE OUTUBRO DE 1994

I - Abertura da Sessão11- Leitura e assinatura da ata da sessão anteriorIH - Leitura do Expediente

OFÍCIO

N° 017/94 - Do Senhor Deputado Roberto Magalhães, soli­citando que o PL n° 4.619/94 seja retirado de tramitação.

INDICAÇÕES

Indicação nO 551, de 1994 (Do Sr. Nelson Bornier) -Sugereao Poder Executivo, por intermédio do Ministério da Saúde, o exa­me da oportunidade e conveniência de instalação de consultóriosodontológicos no município de Itaguaí, Estado do Rio de Janeiro.

Indicação n° 568, de 1994 (Do Sr. Nelson Bornier) - Sugereao Poder Executivo, por intermédio do Ministério da Sa'~de,o exa- .me da oportunidade e conveniência de instalação de centro de he­modiálise em Itaguaí, Estado do Rio de Janeiro.

Indicação n° 575, de 1994 (Do Sr. Nelson Bornier) - Sugereao Poder Executivo, por intermédio do Ministério do Bem-EstarSocial, o exame da oportunidade e conveniência de execução deprojeto de saneamento básico no município de Itaguaí, Estado doRio de Janeiro.

Indicação n° 576, de 1994 (Do Sr. Nelson Bornier) - Sugereao Poder Executivo, por intermédio do Ministério do Bem-EstarSocial, o exame da oportunidade e conveniência de execução deprojeto de saneamento básico no município de São João de Meriti,Estado do Rio de Janeiro.

Indicação n° 577, de 1994 (Do Sr. Nelson Bornier) - Sugereao Poder Executivo, por intermédio do Ministério do Bem-EstarSocial, o exame da oportunidade e conveniência de instalação decreches da LBA no município de São João de Meriti, Estado doRio de Janeiro.

Indicação n° 578, de 1994 (Do Sr. Nelson Bornier) - Sugereao Poder Executivo, por intermédio do Ministério do Bem-EstarSocial, o exame da oportunidade e conveniência de execução deprojeto de saneamento básico no município de Nilópolis, Estadodo Rio de Janeiro.

Indicação n° 579, de 1994 (Do Sr. Nelson Borni3r) - Sugere

ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério do Bem-EstarSocial, o exame da oportunidade e conveniência de execução deprojeto de saneamento básico no município de Duque de Caxias,Estado do Rio de Janeiro.

Indicação nO 590, de 1994 (Do Sr. Nelson Bornier) - Sugereao Poder Executivo, por intermédio do Ministério do Bem-EstarSocial, o exame da oportunidade e conveniência de cons1rução demoradias populares no município de Nova Iguaçu,.Estado do Riode Janeiro.

Indicação nO 595, de 1994 (Do Sr. Nelson Bornier) - Sugereao Poder Executivo, por intermédio do Ministério do Bem-EstarSocial, o exame da oportunidade e conveniência de cons1rução demoradias populares no 'município de Paracambi, Estado do Rio deJaneiro.

Indicação nO 596, de 1994 (Do Sr. Nelson Bornier) - Sugereao Poder Executivo, por,intermédio do Ministério do Bem-EstarSocial, o exame da oportullidade e conveniência de cons1rução demoradias populares no município de Guapimirim, Estado do Riode Janeiro.

Indicação n° 597, de 1994 (Do Sr. Nelson Bornier) - Sugereao Poder Executivo, por'intetmédio do Ministério da Saúde, o exa­me da oportunidade e conveniência da instalação de centro de he­modiálise em Paracambi, Estado do Rio de Janeiro.

Indicação n° 598, de 1994 (Do Sr. Moacir Micheletto) - Su­gere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério da Educa­ção e do Desporto, a adoção de Programa Educativo ''PequenoAgricultor' I.

PROJEfOS APRESENTADOS

Projeto de Lei nO 4.716, de 1994 (Do Poder Executivo)Mensagem'n° 664/94 - Defme os crimes de tortura e dá outrasprovidências.

Projeto de Lei nO 4.718, de 1994 (Do Sr. Paulo Paim) - De­tennina a inclusão dos direitos sociais do trabalhador como maté­ria integrante das disciplinas do cunículo escolar obrigatório.

Projeto de Lei nO 4.719, de 1994 (Do Sr. Paulo Paim) - Dis­põe sobre a aplicação do critério de carência econômica na seleçãode candidatos aos cursos de graduação das instituições federais deensino superior, bem como a criação de cursos noturnos e dá ou­tras providências.

Page 2: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD26OUT1994.pdfDIÁRIO República Federativa do Brasil DO CONGRESSO NACIONAL SEÇÃO I ANO XLIX -N° 158 QUARTA.FEIRA, 26 DEOUTUBRO

13174 Quarta-feira 26 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Outubro de 1994

Projeto de Lei nO 4.720. de 1994 (Do Sr. José Abrão) ­Concede tratamento tributário diferenciado à microempresa.

Projeto de Lei n° 4.721, de 1994 (Do Sr. Jorge Maluly Net­to) - Dispõe sobre o exercício da profissão de musicoterapeuta edetermina outras providências.

Projeto de Lei nO 4.722, de 1994 (Da SI" Etevalda Grassi deMenezes) - Autoriza o Poder Executivo a instituir a FundaçãoUniversidade de Unhares, no Município de Linhares. Estado doEspúito Santo, e dá outras providências.

Projeto de Lei nO '4.723. de 1994 (Do Sr. Fetter Júnior) ­Cria área comum de livre comércio no Município de Santa Vitóriado Palmar, na localidade denominada C1lUí, Estado do Rio Grandedo Sul, e dá outras providências.

Projeto de Lei n° 4.724, de 1994 (Do Sr. Fetter Júnior) ­Cria área .comum de livre comércio no Município de Jaguarão. Es­tado do Rio Grande do Sul, e dá outras providências.

Projeto de Lei nO 4.734, de 1994 (Do Sr. Francisco Dornel­les) - Altera a estrutura regimental de órgãos do Poder Executivo,define as atribuições e competências dos órgãos federais relativa­mente ao setor pesqueiro nacional, cria a Superintendência Nacio­nal da Pesca - SUNAPE, aprova o seu Estatuto Social e autoriza oinlediato início de suas atividades.

Projeto de Lei nO 4.748, de 1994 (Do Sr. Paulo de Almeida)- Dispõe sobre a suspensão, na vigência do Plano de EstabilidadeEconômica, da tramitação da ação judicial de despejo com baseem denúncia vazia ou imotivada; disciplina a modalidade e o pra­zo de vigência dos valores das locações, residenciais e dá outrasprovidências.

Projeto de Lei nO 4.749, de 1994 (Da SI" Jandira Feghali)­Altera a redação da Lei nO 7.446, de 20 de dezembro de 1985. que"fixa os valores de retribuição do Grupo-Arquivo, do Serviço Civildo Poder Executivo, e dá outras providências".-

IV - Pequeno ExpedienteTILDEN SANTIAGO - Contribuição petista para a vivên­

cia democrática no Brasil. Apoio do Partido dos Trabalhadores àcandidatura de Eduardo Azeredo ao Governo do Estado de MinasGerais.

EXPEDITO RAFAEL - Atuação do Presidente ItamarFranco. Recomendações ao Presidente eleito, Senador FernandoHenrique Cardoso.

PAULO PAlNi - Elevação do valor do salário mínimo paracem reais.

RUBEN BENTO - Urgente instalação de Zonas de LivreComércio nos Municípios de Pacaraíma e Bonfim, Estado de Ro­raima.

EDUARDO JORGE - Afastamento provisório dos Drs.Dioclécio Campos Júnior e João Geraldo Martinelli dos cargos deSecretário Executivo e de Secretário de Vigilância Sanitária doMinistério da Saúde, para a realização de inquérito administratit­vo. Correspondência do of?dor ao Presidente Itamar Franco sobreo episódio.

AGOSTINHO VALENTE - Apoio do Partido dos Traba­lhadores à candidatura de Eduardo Azeredo ao Governo do Estadode Minas Gerais.

JOSÉ CARLOS SABÓIA - Improcedência das insinuaçõesdo Deputado Sarney Filho quanto à demora da Procuradoria-Geralda República na apuração de denúnicas veiculadas pela revista Is­toÉ contra o Senador Epitácio Cafeteira.

LUIZ CARLOS HAULY - Adoção, pelo Governo Federal,de medidas reshitivas ao crédito.

OSÓRIO ADRIANO - Aprovação, pela Comissão de Defe­sa Nacional, de projeto de lei, de autoria do Ol~r, relativo à alie­nação de imóveis funcionais ocupados por militares.

NILMÁRIü MIRANDA - Réforma da legislaçãbeIeitoralbrasileira. Aplauso à decisão do TRE do Rio de Janeiro de anularas eleições proporcionais no Estado. Conveniência da determina­ção, pelo TRE da Bahia, de recontagem de votos da eleição paraSenador no Estado.

PRESIDENTE (Adylson Motta) - Esclarecimento ao Depu­tado Osóno Adriano sobre possibilidade regimental de autor deproposição requerer sua inclusão na Ordem do Dia, inde­pendentemente de contar ou não com parecer.

NILSON GIBSON - Viúa do Ministro Murilio Hingel, daEducação. ao Estado de Pernambuco. Declínio de taxa de analfa­betismo no País.

JOSÉ GENOÍNO - Participação do PT e da Frente BrasilPopular pela Cidadania na disputa eleitoral para os Governos dosEstados do Rio Grande do Sul, Espúito Santo, Sergipe, Amapá edo Distrito Federal. Apoio do PT às candidaturas Mário Covas eEduardo Azeredo aos Governos dos Estados de São Paulo e MinasGerais, respectivamente.

PAULO ROCHA - Não-cumprimento, pelo Governo Fede­ral, de lei sobre readmissão de servidores públicos demitidos naAdministração Fernando Collor.

, NILSON GIBSON - (Como Líder) - Inadmissibilidade deextinção da remuneração dos Vereadores.

PRESIDENTE (Prisco VIANA) - Divulgação do pronun­ciamento do Deputado Nilson Gibson.

JORGE KHOURY - Regozijo com a recondução do Depu­tado Prisco Viana à Câmara dos Deputados. Legitimidade das elei­ções no Estado da Bahia.

ELIAS MURAD - Afastamento dos Drs. Dioclécio Cam­pos Júnior e José Geraldo Martinelli dos cargos de Secretário Exe­cutivo e de Secretário de Vigilância do Ministério da Saúde.

JACKSON PEREIRA - Demora no pagamento, peloDNER, de indenização devida a D. Maria José Teixeira de Olivei­ra, pela desapropriação de sítio de sua propriedade em 1984. Le­vantamento, pelo DNOCS, das desapropriações pendentes.

DÉRCrO KNOP - Implantação do sistema de telefonia ce­lular e de novas linhas telefônicas entre Dionísio Cerqueira e Bar­racão, Estado de Santa Catarina, e Bernardo de Irigoyen, naArgentina.

V - Ordem do DiaApresentaram proposições os Srs. Deputados JACKSON

PEREIRA, CARLOS SANT'ANNA.VI - Grande Expedi~ntePRISCO VIANA - Enfase na irrigação: estratégia do Go­

verno Fernando Henrique Cardoso para o desenvolvimento daagricultura na Região Nordeste.

JOÃO FAGUNDES - Manutenção do serviço militar obri­gatório.

. LUIZ CARLOS HAULY - Reforma tributária.EULER RIBEIRO (pela ordem) - Privatização da Compa­

nhia SideIÚrgica da Amazônia - Siderama.vn- Comunicações ParlamentaresEDUARDO JORGE - Preferência do eleitorado brasileiro

aos candidatos do Partido dos Trabalhadores, ou por ele apoiados,nas eleições em segundo turno.

VALDENOR GUEDES - Agradecimentos ao eleitoradoamapaense por sua recondução à Câmara dos Deputados. Realiza­ção do 34° Congresso Brasileiro de Química, Estado do Rio Gran­de do Sul.

LOURIVAL FREITAS - Indevida atribuição ao orador,pelo Governador Anrnôal Barcellos e Senador Jonas Pinheiro, deresponsabilidade pela demissão de servidores federais no Estadodo Arnapá,

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Outubro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Quarta-feira 26 13175

. JOSÉ ABRÃO - Apreciação: pehCongresso Naeionai; do JUNHO DE 1994, RETIRADO PELO ORADOR fiARA REVI-'"Orçamento Geral da União para o exercício de 1995. Natureza das SÃO - Apresentação dos novos produtos oferecidos pela CPRM ­medidas antiinflacionárias adotadas pelo Governo Federal. Maior Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais.preocupação do eleitorado com as eleições em segundo turno. DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADO ER-

ERNESTO GRADELLA - Privatização da Empresa Brasi- ~STO GRAD~LA NO PEQ!JENO EXPEDIENTE DA SES-leira de Aeronáutica - EMBRAER. SAO ORDINARIA DA CAMARA DOS DEPUTADOS

BETO MANSUR - Razões da inconveniência de realização REALIZADA NO DIA 20 DE OUTUBRO DE 1994. RETIRADOde nova eleição para Deputados Estaduais e Federais no Estado do PELO ORADOR PARA REVISÃO - Razões determinantes da vi­Rio de Janeiro. Reativação da incidência do IPI sobre carros popu- tória do Senador Fernando Henrique Cardoso na eleição para Pre­lares. Inoportunidade da retenção de percentual sobre o montante sidente da República. Participação'do PSTU no segundo turno dasdos empréstimos concedidos pelo sistema bancário. eleições para Governador de Estado.

vm - Encerramento ,2- MESADISCURSO PROFERIDO PELO S~. DEPUTAI?O B. SA 3 _ LÍDERES E VICE.LíDERES

Nç> PEQUENO EXPEDIENTE DA SESSAO ORDINARIA DA 4 - COMISSÕESCAMARA DOS DEPUTADOS REALIZADA NO DIA 23 DE

Ata da 99a Sessão, em 25 de outubro de 1994Presidência do Srs.: Inocêncio Oliveira, Presidente; Adylson Motta, 10 Vice-Presidente;

Prisco Viana, § 2° do art. 18 do Regimento Interno

ÀS14 HORAS COMPARECEM OS SENHORES:

Inocêncio Oliveira,Adylson Motta,João Teixeira,Alcides Modesto

Roraima

João'Fagundes - PMDB; Júlio Cabral- PP; Ruben Bento­Bloco.

Amapá

Aroldo Góes - PDT; Valdenor Guedes - PP.•

, Pará

Domingos Juvenil- PMDB; Hennínio Calvinho - PMDB;Hilário Coimbra- PTB; Osvaldo Melo - PPR. '

Amazonas

Átila Lins - Bloco; Euler Ribeiro - PMDB; José Dutra­PMDB.

Rondônia

Expedito Rafael- PMN; Reditário Cassol- PP.

Acre

Célia Mendes - PPR; João Tota - PPR; Ronivon Santiago -PPR.

Landim - Bloco.

Rio Grande do Norte

Iberê Ferreira - Bloco; Laire Rosado - PMDB.

Paraíba

Francisco Evangelista - PPR; José Luiz Clerot - PMDB.

Pernambuco

Álvaro Ribeiro - PSB; José Mendonça Bezerra - Blo­co; José Múcio Monteiro - Bloco; Luiz Piauhylino - PSB;Miguel Arraes - PSB; Nilson Gibson - PMN; Osvaldo Coe­lho - Bloco.

Alagoas

José 11iomaz Ncinô- PMDB.

Sergipe

Djenal Gonçalves - PSDB; Messias Góis - Bloco.

Bahia

Carlos Sant'Anua - PP; Eraldo Tinoco - Bloco; GeddelVieira Lima - PMDB; Haroldo Lima - PC do B; Jairo Azi - Blo­co; Jaques Waguer - PT; Jorge Khoury - Bloco; Prisco Viana­PPR; Tourinho Dantas - Bloco.

Minas Gerais

Agostinho Valente - PT; Elias Murad - PSDB; FernandoDiniz - PMDB; Humecto Souto - Bloco; José Rezende - PTB;Maurlcio Campos - PL; Nilmário Miranda - PT; Philemon Rodri­gues - PTB; Tilden Santiago - PT; Vittorio Medioli - PSDB; Zai­re Rezende - PMDB.

Espírito Santo

Etevalda Grassi de Menezes - PTB; Rita Camata - PMDB.

São Paulo

José Genoino - PT; Maluly Netto - Bloco; Marcelino Ro­mano Machado - PPR.

Mato Grosso

Joaquim Sucena - PTB; Rodrigues Palma - PTB.

OS N° 09655 • CD 158 • 29 PAGINADA ·16·11·94 .Wagner(Milla, Angelhitto)

Page 4: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD26OUT1994.pdfDIÁRIO República Federativa do Brasil DO CONGRESSO NACIONAL SEÇÃO I ANO XLIX -N° 158 QUARTA.FEIRA, 26 DEOUTUBRO

13176 Quarta-feira 26 DIÁRIO 00 CONGRESSO NACIONAL (Seção n Outubro de 1994

Distrito Federal

Chico Vigilante - PT; Maria Laura - PT; Osório Adriano ­Bloco.

Goiás

Roberto Balestra - PPR; Vilmar Rocha - Bloco.

Mato Grosso do Sul

Nelson Trad - PTB.

Paraná

Abelardo Lupion - Bloco; Flávio Aros - PSDB; IvanioGuerra - Bloco; Luiz Carlos Hauly - PP.

Santa Catarina

Luiz Henrique - PMDB; Nelson Morro - Bloco; OrlandoPacheco - PSD; Vasco Furlan - PPR.

Rio Gr'lndt: do Sul

Amaury Müller - PDT; Amo Magarinos - PPR; FernandoCanion - PPR; João de Deus Antunes - PPR; Osvaldo Bender­PPR; Paulo Paim - PT; Valdomiro Lima - PDT.

I - ABERTURA DA SESSÃO

O SR. PRESIDENTE (Adylson Motta) - A lista de pre­sença registra o comparecimento de 95 Srs. Deputados.

Está aberta a sessão.Sob a proteção de Deus, e em nome do povo brasileiro, ini­

ciamos nossos trabalhos.O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão ante-

rior.

11 - LEITURA DA ATA

O SR. PAULO PAIM, servindo como 2° Secretário, proce-.de à leitura da ata da sessão antecedente, a qual é, sem observaçõ­es, aprovada.

O SR. PRESIDENTE (Adylson Motta) - Passa-se à leiturado expediente.

O SR. NILSON GmSON, servindo como 1° Secretário,procede à leitura do seguinte

111 - EXPEDIENTE

Do Sr. Deputado Roberto Magalhães, nos seguintes ter-mos:

Brasília, 20 de outubro de 1994Of. Gab. RM 017/94AoExcelentíssimo SenhorDeputado Inocêncio OliveiraDD. Presidente da Câmara dos DeputadosBrasilia - DF

Senhor Presidente,

Com o presente solicito a V. Ex·, a retirada do Projeto deLei de nO 4.619/94, de minha autoria, que se encontra atualmenteem tramitação nesta Casa, precisamente na Comissão de Desen­volvimento Urbano e Interior.

Certo de contar mais uma vez com a presteza de V. Ex·, rei­tero meus protestos da mais elevada consideração.

Atenciosamente, Roberto Magalhães, Deputado Federal-PFL

Defiro.Em 25-10-94. - Inocêncio Oliveira, Presidente.

INDICAÇÃO N9 551, DE 1994(DO SR. NELSON BORNIER)SUI.r. 18 'od.r Ex.cutivo. por iat.rúllio do Ninin:i;"i;4a SalÍ4., o 'x... da opartwl1da4•• convln iineia d. in.tataeão d. consultório. odontOló'i~o' no aunicípio d;It1aulí. ,htldo do Aio d. Jan.iro.

(PUILIQUE-SI. IKCAMI_--SI.)

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!Iluntc!o.LG d' lt...-J,. t.t.do do lU. C' 3an.Lro.

INDICAÇ~O N9 568, DE 1994

(DO SR. NELSON BORNIER)

Suq.n &O Pod.~ ~1II:KUt1vo. por 1ntlrM4io do M1ft1.tirio

da S.üa., O 'UM ã O9O~tun1t!&de • <:c:n.van1inc1& da 1n.!,t.l.~ão ela centro de hMocSlál1•• _ It&lJU&l, E.ta4o do

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Outubro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quarta-feira26 13177

n•• tl

DE 1994

BORNIER)(DO SR. NELSONINDICAÇÃO N9 576,

Por iSlo, lug.rimol la Podar Executiva,

IndlcaçaD, que o ftinlatlria do 8..-Eat.r Social Ixamina

Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministériodo Bem-Estar Social, b exame da oportunidade e conveniê~

cia de execução de projeto de saneamento básico no muni­cípio de São João de Meriti, Estado do Rio de Janeiro.

mo, ca6ticI.

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

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da. Ia Icúlul0 di "Ichnt•• I ia conUlnc•• ;1'111" do CJ...oll QUI

"UU. nOI "crlDiteia aútJUcoI, cornl 11" cal concreto :1Ico

di v1dl.

I T • G lJ • I.

Paia ~'.t InQUlnto IQUlrd••• l:taaaJ.tlUldIOI da

trlnl.lenu. OI dOlnt•••• QUI.el••1•• ODtl;IUU•••nt., "n;!

dOI' ....o••c.r..... Dlr16cU=......15•• d' "'.0I:11U", al;u."

IIIUI Iti t012al .1 cu••

E... attu.,... 12..... OlchnuI , 12" ••11 si

1'1.'. Daia • rdtl OI tlllhl;l. OI " ••ccsUli•• 'l;nH'LcI I 'lo!,U, li. oul .11,11 Uni nlo u_ candl;/S•• CSI radizer lU" 'U"Ç~"

QutLflcldora••

0'01' •••• rl.lo, II,l;I1'1101 •• ~~ r__ti•• na.!,

te 1-.1....., Qui Q IUM.th!... 1-'- ••••1n. 8 ogartunl08a.

Sugere ao Poder Exeéutivo, por intermédio do Ministériodo Bem-Estar Social, o exame da oportunidade e conveniê!l.cia de execução de projeto de saneamento básico no muni­cípio de Itaguai. Estado do Rio de Janeiro.

BüRNIER)

O. hOlpitai. a cada dil 'Itlo mais sucataadal.

um

.uFaltando dI tudo noa no.oc!lmiol públicOI,

linta.a, u•• can••qülncl., o ••1.

O' Ifltarili••ala .l·•••nt.r•• , co.o gaz•••••par.drapo.,

pa"oll Iftidiea I p.r••idico.

DE 1994

(DO SR .• NELSONINDICAÇÃO N9 575,

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.) Oa rato, .a •• condiçel•••nitlria. da P.l. r o,!.

n.sta

5.1. d••/ ...0....0. ?f/p ,j/l1vI /I /~i i/iA/: -)

\0::::'8:"1 ::J

/PL-IJf /

VI'. locai. onda o ••goto

Irradielao, I eilhe••.dl do.nt•• gozari•• da bOI ••úd.·. nlo prg

curari.. OI noapitaia.

not6rio ou. pare.l. pond.rival d. popu~ v.!:.

, tr.t·ada. Cura0. d' agu. tran.rorma.-I' •• roco dI in'ltol a m1

cro-arg.ni'.o, r.aponlivlil por todo um .llnco dI inrlcçe•• , Qu.

podlria•••r evitada••

E••a lituaçlo ainda plrdura Im clntanl' dI mun!

clpioa. como SAa JOAa aE ftEftITI, no Estado do Rio d. Jan.iro •

portunidadl • convlnilncia dI ,xlcutar progr.... de ...-.-to b!I

aiCD no r.rerido munic!piQ d. e.1xa • Fluminln••.

Indlceçla. ou. o ftlnl_ti~ID da ' E.t_~ Sacl_l .x.min.

UIO

ou.

.ti

a CIU ablrto, a AguI conau.ida nlo

FIl tando di tudo no. na.ocamias público., da.dl

A aitulçla di .aúdl pública, no PaI., " no mln!

curaria_ oa hoapit&1a._.~

not6rio ou. pare.l. pond.riv.l d. popul.çlo v!

"'I Im lOClil onda D Isgoto

, tratada. Curso. d t .guI tr.n.ror"'IIlI-" Im roca dI in••to.. "'!.

cro_org.nillltol t.IPcna'v.i. por todo UfI Ilenco di inr.cçO•• , QuI

podlriam ••r .vitada••

ESI. Ittuaçlo ainda perdura .~ clntlna. da aun!.

dpio•• como ITAGUU. no Eat.do do Rio d. J.nairo.

Sannor Praaidanta,

'1. mllhora., u~ .IM-núMlro dI doanç•• ji ••taria coeplat••lnta

Irradieaoo, I milnO•• d. e'Olntl. gozarilm d. :lOI saúda a nlo prs.

pI••oIl .idic~ • par••idlco.

O pior, Intratanto, qUI tudo i.ao , apln.s

lintaMa, U~' con.IQülncta, o ••il da. VIZ", dI u•• Caul'

• 1 Chllltl ralt. dI .....-.ato b'.lca.

OI rato, II I. condiçe•••anitiri•• da PaIs ra~

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13178 Quarta-feira26 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Outubro de 1994

DE 1994

BORNIER)

_I_ND_I_C_A....::Ç_Â_O_N_O_._S_7_7-L,_D_E_1_9_9_4 I NDI CAÇÂO N9 578,

(DO SR. NELSON BORNIER) (DO SR. NELSON

Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministériodo Bem-Estar Social, o exame da oportunidade e conveniê~

eia de instalação de creches da LBA no muni~ípio de SãoJoão de Meriti, Estado do Rio de Janeiro.

Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do ,Ministériodo Bem-Estar Social, o exame da oportunidade e conveniê~

eia de execução de projeto de saneamento básico no município de Nilópol~s. Estado do Rio de Janeiro.

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

Senhor Presidente,

Senhor Presidente,

As duas últimas décadas, princip31mente, foram

palco de um extraordinário proce.ao d. emencipaçlo da mulher, A situaçio da saúde pública, no Peís, i, nô míni

que decididamente ingrasso no marcado de trabalho, exercendo as mo, caótica.

mail diversas atividades profissionais, desde as mais simples e Os hospitais 8 cada dia eatlo mais sucataados.

humildes até a8 mais sofisticadas, que exig8m grande qualiricaç~

Quando se trata de trabalhadora que tambim é mle~Faltando de tudo noa nosocemios públicos, desde

a situaçio raveste-se de mais delicadeza,pois esse fator implica os materiais mais alemantare., como gazes a esparadrapo., ati

··--em que os filh~s ~Bnor.s têm da ser .. deixado~ .~s cuidados de ··~.~Ioal ~~dieD e param'd~eo.

p....o•• habilitada• .,. durarrt. Q. p.rlocttr ... qu••. III"~-!~... ao

trabdho. O pior, entretanto, que tudo isso i a~.n8a um

Ora, no caBO das empregadas meia humildes, nlo

tlm elas com quem deixar seu! rilho, pois as creches ~6blicas a30

rar•• a, as particulares tlm preços que impedem o acasao às pa~

sintoma, uma con••q.Ülncia,.. o ••i. d •• vaza., da' u••~~~......!-:~':lu.

se chame ralta de ••n••••n~o blaico.

De fato, se a8 condiçOaa sanitári.s do PaIs ro~

Nasse contaxto, a trabalhadora , compalid~_l sem melhores, um sem-número de doenças já estaria ~omol.tamente

xar seus filhos com OI mais v.lhos,com parentes ou até vizi erradicado, e milhOes de doentes gozariam da boa saúda. nlo pr~

nhos, o Que dá azo, nAo raro, a acidentas ., li constante intr0!l curariam

qüilid.do da mie trabalhadora.

Assim, para atenuar as agruras enfrentadas por not6rio que parcela ponderával da POPUl;ç~

essas smpregadas. QU~ além de exercerem dupla jornada de tr.b~ ve am locais onde o esgoto • C8U aberto, e igue consumida nlo

lho, no lar, com os pesados afazeres domésticos, e fora dele tOL é tratada. Cursos dfagua transformam-s8 em roco de insatol a mi

na-se fundamental Que sejam criadas m8~S creches públicas. ero-organismos raapensivlis por tedo um alenco de inracçOaa, qua

Temos conhecimento, por exemplo, que no municl poderiam ser evitadas.

pio de sao J'oao d. ".ri~i, no Eatado do Rio de Jane~ro, é essa Essa situaçlo ainda perdu~a em ~entenea ae muni

a situação enfrentada pela maioria daa trabalhadoras mais humil cípios, como IILOPDLI5, no Estado do Rio de Janeiro.

des. Por isso, sugerimos ao Poder Executivo,

Por essa razAo,sugerimos nesta Indic.çao dirigi Indic.çAo. Que a ftiniatirio do a..-Est.r Soci.l examine a ~

da 80 Pod.r Executivo. Que o Mini~tério da a..-E.t.r Soci.l ! portunidade e con·venilncia de executar programa de a.ne...n~o b!

fluminense.

5ala das

8.~da Fluminanso.

7f/OJ?!f!;Sala

aico no referido município da

- Legião Brasileira dR Assistência, na referida comuna

x.mine a oportunidade e conveniAncis de instalar crache~ da

L B A

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Outubro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Quarta-feira 26 13179

(DO SR. NELSON

INDICAÇÃO N9 579(DO SR. NELSON

DE 1994BORNIER)

INDICAÇAO N9 590, DE 1994BORNIER)

Sugere ao Poder Executivo, por intermÉdio do Ministériodo Bem-Estar Social, o exame da oportunidade e conveniê~

cia de execução de projeto de saneamento básico no município de Duque de Caxias, Estado do Rio de Janeiro.

Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do MinistÉ­rio do Bem-Estar Social, o exame da oportunidade e

conveniência de construção de moradias populares no

município de Nova Iguaçu, Estado do Rio de Janeiro.

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

Senhor Presidente,

Senhor Pre~idente,

Um dos grandes problemas socialS deste País. Que

A situação da saúde pública, no País, é, no mínl se encontra longe de ser resolvida, 9 a Que~tão habitacional.

mo, cllótic:a. Desde o alvorecer da raça humana, o homem sampreOs hospitais a cada dia estão mafs 5ucatsados.

nec~ssitou de abr~go para sí e SUB prole.

Faltando ce tudo nos nosocômio5 públicos, desde Assim, ainda na Pré-História, o homem das cav8L

05 materiais mais elementares, como gazes e esparadrapos, até nas nelas procurava refugiar-se. a fim oe escapar dos rigores da

'. pessoal .mé_dico 8 paramidir::.o. ~ intempiriu, .~e animais e de inimigos.

Pois bum, no mundo contBmporAneo. o 8rasil, que

pior, entretanto, Que tudo isso é apenas um signmtário da O.clar8Çlo Univer.al doa Direitos dD HDmeB, da

.intorna, uma C"onaaqülncia, o ••i. d•• vazea,_ da UIllWa~.•~-.r~qua O. U, Que considera inelienável o direito do ~er humano

se chama falta de ••n••••nto b'.icD. redia, sOQuor equacionou uma soluçfto para esSB questão

Da fato, se as condições sanitárias do País fo~ Muito ao contrário, cresce vertiginosamente, no

sem melhores, um sem-número de doenças já estaria completamente Peis, o d'tic~t d. habltaça••, e milhOes de br8iileiros ~Ao ~

erradicado, 8 milhOes de doantes gozariam de boa saúda. nAo pr~ brigados a viver em condiçOe5 de suD-naoitação. em cortiços e f~

valas. Muitos outros acabam S8 tornando -DQm-tato·. por sequer

notório Que parcela ponderável da pop~d±-.n;'(o vi

disporem de condiçOes financeiras para pagar o aluguel de um

modesto cômodo.

é tratada. Cvr~os dlagua transformam-s8 em foco da insetos e mlve am locais onde o esgoto a eeu aberto, a água consumida nAo E absolutamente essencial, por conseguinte, que

o País passe ti enfrentar essa si tuação com me~s determinação. B,!!

era-organismos responsávlis por todo um elenco de infeeçOBs, que tes que uma convulsão social de conseqüências imprevisíveis nos

poderiam ser evitadas. abale todos.

Indic.çIG, que o Riniatiria do B••-Est.r Social examine a

portunidade e conveniência de executar programa de ••n....n~o b!

ao PodAr

dos mais agudos.

no Estado do Rio de

aos

Em Nove Iguaçu

Por eesa razão, s u 9 e r i • o s

Sala Oas Sessões.

/

l/ /"2 /' ~!.-~ ....v/ ~

iNELSON- BOR IE'"

~.putado F,dara1

\ j1--rl'fo/

portunidade e conveni&ncia de deflagrar programa de construç~o

neiro, por exemplo, o problema hObitacional

de casas copulares neSSe Município.

Ex.cutivo, Que o ftiniatirio do O••-Estar Social examlnenestaPor isso, sugerimos ao Poder EXBcutivo,

Essa situação ainda perdura em centenas de munl

DUQUE DE CAXIAS, no Estado do Rio de Janeiro.cípios, como

aico no referido município da

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13180 Quarta-feira 26 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Outubro de 1994

BORNIER)

INDICAÇÃO_~N~O.~5~9_5~,~DE~1~9~9_4

(DO SR. NELSON BORNIER)INDICAÇÃO N9 596,

(DO SR. NELSONDE 1994

Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministé­rio do Bem-Estar Social, o exame da oportunidade econveniência de construção de moradias populares nomunicípio de Paracambi, Estado do Rio de Janeiro.

Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministé­rio do Bem-Estar Social, o exame da oportunidade econveniência de construção de moradias populares nomunicípio de Guapimirim, Estado do Rio de Janeiro.

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.) (PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

Senhor Presidente, Senhor Pre~identet

Um dos grandes problemas sociais deste País, Que Um dos grandes problemas sociai~ oeste País, Que.

ai encontra longe de ser resolvido, i • cu.atio habitacional. se encontra longe de ser resolvido, fi B Questlo habitacional.

O.ade o alvoreclr da raça human., o homem sempre Desde c alvorecer da raça humana, c homem sempre

necessitou de abrigo para aí • lua prole. necessitou de abrigo para sí e sua prole.

nas nolas procurava refugiar-se, a rim oe escapar dos rigores da

Assim, ainda na Pri-Histéria, o homem das cavBL

intempiril, d. animais e de inimigos.

Pois bem, no mundo cont.mporln.o, o Brasil, que

Assim, ainca na Pré-Históri., o homem das cav2L

nas nelas procurava refugiar-52, a rim ae escapar dos rigores da

intempérie, de animais e di inimigos.

radiar seouer ecuacionou uma soluçA0 para essa Questão

e aig"aUrio da Dacla.,~1o Univa.,aal doa Di.,aitaa da H_,Pois bem, no mundo contemporâneo, o 8rasil, que

e aignat'rio da Daclar~.a Univa.,aal doa Diraitaa da Haaae, da

inalienávll o direito do ser humanoo • U, Que considera

da

inalianivel o direito do ~er humano à m~consideraquaD • U,

Muito ao contrário, crlSCI vlrtiginosamente, no redia, sequer Iquacionou uma soluçA0 para essa QuestAo

País, o d6ficit da haDit~Oaa, • milhO•• ao arasiloira. sãoMuito ao contrário, cresce vertiginosament., no

brigados a viver Im condiçel. dI aub-habitaçlo, Im cortiços. r~

velaa. Muitos outros acabam SI tornlndo • • ..-t.to·. por a.qülr

P.!a, O diricit d. habitaça••, e milhOes de brasileiros alo

brigados a viver em condiçOes da aub-habitaçlo, em cortiços e

disporlm dI condiçOls rinaneeiras para pagar o alugull di um velas. Muitos outros acab.m se tornando ·a••-t.tD·. por sequer

mod••to c~lIIodo.disporem de condiç~es financeiras para pagar o aluguel dI um

E absolutamlnte ••••nci.l, por con.lguintl, qUB

o País passe a Infrentar essa lituaçlo com meis dlterminaçlo,8.!!,

taa Que uma convulslo social di conseqü6ncial imprlvi.lvlis noa

modesto cOmodo.

E absolutamente essencial, por conslguinte, que

todas.

o País passe li enfrentar lu:!sa situação com mais de~ermin.çlc, a!!.

tes Que uma convulslo social de conseQüencias imprevisíveis nos

abaletodas.abale

Em P. r a c •• b i, no Estado do Rio de

nairo, por exemplo, o problema habitacional é dos mais agudos.nliro, por Ixemplo, o problema habitacional doa mais agudos.

Em no Estado do Rio d.

Por laa. razlo, a u 9 • r i • o a ao PDd.r oor es •• razlo, • u g • r i • D • ao PDd.r

Exacutiva. quo o ftiniat6.,ia da B..-Eatar Social examino a ~

portunid.de e convlniAnci. de deflagrar programa de conetrução

de casas populares nelse ~unic!pio.

Exacutiva. que o ftiniateria da B..-Eata., Social examine

portunidade e conveniAncia de deflagrar programa de construçlo

'BOSSala das Sess~.s,

~"~'l.;;!~li ... " 1// •I.ELSD•.'B .1

Daputada ~ad.lral

;1L-R,lI. /

de casas populares nasse ~unicípio.

/ J.'....7[' "~~(I iJ'v"/'.I'v1 /

IIELSD. Bo"!ni

Daputada F~d7~l

~-R::.

Sela dos

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Oulllbro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quarta-feira 26 13181

INDICAÇÃO N9 597,(DO SR. NELSON

INDICAÇÃO N9 598 DE 1994(DO SR. MOACIR MICHELETTO)

Sugere ao Poder Executivo, por intermédio. do Ministé­rio da Saúde, o exame da oportunidade e conveniênciada instalação de centro de hemodiálise em Paracambi,

Estado do Rio de Janeiro.

Sugere ao Poder Executivo, por intermédio dorio da Educação e do Desporto, a adoção deEducativo ttpequeno Agricultor".

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

Ministé­Programa

(PUBLIQUE-SÉ. ENCAMINHE~SE.)Nos termos do art. 113, inciso I e S la do

Regimento Interno da CAmara dos Deputados, .ugiro ao PoderExecutivo que a implantação, no Ambito do IUnietério da Educaçãoe Desporto, e/ou estimulada a criação por Prefeituras MunicipaiB,de um Programa Educativo voltado à formação - nas atividadets

agropecuiriaB - de filhos d~ agricultores que freqüentam escolas

rurais, nos moldes de progri!lJM. similar, criado pela ClunaraMunicipal de Pato Branco, no Estado do Paran~.

E grande,em todo o PaIs, o númoro de pessoas Que

apresentem disfunções renais,algumes de grande importAncia.

maioria desses pAcientes acaba necessitando de

um transplante renal, o que nem ssrnpre é fácil de S8 conseguir,

t por demais .abido que um dos entraves ao melhor

deaenvolvimento do campo brasileiro é a falta de conhecimentos

técnicóo avançadoo por parte doo agricultoreo. Tal oituação teminicio ainda nos bancos escolares quando, via de regra, são

"transmitidos conceitos e conhecimentos nem. sempre adaptados Ao

realid.ade que circunda uma eocola rural.

purific8coras.

to de que sAo poucos os hospitais habilitados para 8 realização

desse delicado ato cirúrgico.

Pois bem; enqu~ntc agUArdam a possibilidade 'da

transplante, os doente! em quastJo .510, obrigatoriamente, ~orç~ A inclusão, nos currlculos ou conteúdos dos cursos

regulares, de disciplinas especificas que prop1c1em melhor

fdrmaçio sobre as bases cientificAs.em que se sustenta o processode prbdução agropecuAria trarA enormes vantagens A melhor

fôrinação dos jovens nas escollls rurais, 08 quais ainda nelas

receberão 05 primeiros conhecimentos que lhes proporcionarão

condições de, amanhã, serem agricultores capazes de dominar e

aperfeiçoar novas tecnologias para o meio rural.

Assim, 08 filhos dos agricultores, ao não

receberem informações técnicas especificas sobre a aqropecu!ria,

80bre nOVAS técnicas de produção e trabalho, sobre novas

variedades e raças, tornar-ae-io menos receptivos a08 avanços

tecnológicos que a agropecuAria nacional irA, futuramente, lhes

exigir.

'algumas

compatlveis,como tambem o f~devida nAo s5 á falta de doador:=

dos A sUbmeter-se a periódicas sessõRs de hemociilise,

vezes at~ todos os dias.

Essa situaçlo dl!ses pacientes é das mais s!

rias, poie a ralta de r.a11za;lo da h.modiilis. eignirica a mo~

te, eis Que seus rins nlo tem condiçOes de realizar su~s funções

car-se para o Rio de Janeiro e outros municípios a fim de se

P A R A t: A PI B I.

Grande parte dos coentes renais Que vivem 'em

na aaixada Flu.inanae, por exemplo têm de deaIs

SerA fundamental que li inclusão das diaciplinas

se·ja acompanhada da implantação de 6.reas de terras, anexas Asescolas, de tal forma a permitir que ali sejam realizadas aulasprAticas e implantação de 'reas demonstrativas, capazes de dar

for.mação prAtica aos alunos.

do ao Bcúmulo de pacientes e ás constantes greves do pessoal que

submeterem à hemodiálise. como isso nem sempre é possível, devi

milita nos hospitais públicos, cerrem eles com

de vida.

concreto risco

De registrar, também, o elevado potencial de

integração comunitiria que tal programa enseja, haja vista que,para sua consecuçio sarA necessArio o apoio da comunidade e que,

de sua operacionalizaç!o advirão, inguestionavelmente, vantagens

e beneficios a todas a8 propriedades doa arredores.

~or essa rezêo, sugerímos ao Poder Ex.cuti~o ne~

no ·Estado do Rio de Janeiro, um centro de hemodi&lise.

ta lndicaçlo, que o ftiniatiriD da Saúde examine a oportunidade

Sala das Se ••õe., ao' 31/ótlfY

Sugere-se, pois, que o Poder Exec:utivo e, mais

especificamente, o MinioUrio da Educação e Deoporto e o ConoelhoFederal de Educação, procedam 8008 necea8Arios estudos para

incluoão de diociplinao de pr!ticas agropecu!rias, comoobrigat6rias nos conteüdoB das escolas rurais de primeiro grau e

que difundlllll e proll\Ovam a diooeminação da idéia de criação dePrograma Educativo nos moldes do programa criado em Pato Branco,

para o que anexamos a documentação a este relativa.

P A R A t: A PI B I.e conveniftncia de instalar, no Município oe

1,*,~'.;\I _!

IELSOI OR~IERDeputado' FebaraI

PL-RJ!

Sala dao Seooões, em 3~ de agooto de 1994.

Page 10: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD26OUT1994.pdfDIÁRIO República Federativa do Brasil DO CONGRESSO NACIONAL SEÇÃO I ANO XLIX -N° 158 QUARTA.FEIRA, 26 DEOUTUBRO

13182 Quarta-feira 26 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção D Outubro de 1994

R I O U I R I H I • T O Mensagemn· 664, d-e 22 de agosto de 1994, do Poder Executivo

(Do Sr. Moacir Micheletto)Senhores Membros do Congre.w> Nacional.

Requer o encaminhamento, ao PoderExecutivo, da Indicação em anexo,augerindo a criação d.e PraqramaEducativo "Pequeno Produtor".

Nos termos do artigo 61 da ComtilUiçlo Federal. submeto 1 elevada deliberação deVossas Excel!ncias, acompanhado de Exposiçlo de Motivos do Senhor Ministro de ExWlo daIusIiça, o texto do projeto de lei que "Define os crimes de tonurI e d.t outras providencias".

Senhor Presidente

Brasfiía. 22 de • g OH O de 1994.

Requeiro a Vo••a Excelência, nos termosdo art. 113, inciso I e S IR do Regimento Interno da Clmara

dos Deputados, seja encaminhada ao poder Executivo a

Indicação em anexo, sugerindo a criação do Programa

Educativo "Pequeno Produtor", no ambito do Ministério da

Educação e do Desporto.

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS MJ/EM N9 382, de IZ de agosto de 1994. do

Senhor Ministro de Estado da Justiça

Excelentíssimo Senhor Pre~idente da República,

4. Para tanto, este Projeto objetiva fornecer à Justiçainstrumento legal de lncriminação, mediante acompanhamento proces­sual especial e transparente, de m.odo a reprimir prática tia repug­nante, que, pela inexistência de lei tipificadora, graçou foros deabsoluta impunidade no n0880 meio social.

Tenho a honra de encaminhar a Vossa Excelénc~a o ~n­

cluso ProJeto de Lei, que tem por f~nalidade" assegurando o pr~nci­pio constitucional da dignidade da pessoa humana (art. 10, lI!, daConst~tuição Federal), realizar a tipificação dos crimes de torturae dar outras providências.

2. A tipificacão dos crimes definidos neste projetosignifica uma evolução no ordenamento penal brasileiro. Relativa­mente ao crime de tortura, reafirmam-se os compromissos internacio­nais assumidos pelo arasil, na Convenção de Cartagena, de 9 de de­zembro de 1985, promulgada pelo Decreto nO 98.386, de 9 de novembrode 1989, que d~spõe sobre as medidas a serem adotadas pelos Esta­dos-Partes, para a prevencão e punição dos crimes de tortura, e naConvenção das Nações Unidas Contra a Tortura e Outros Tratamentosou Penas Cruéis, Desumanas e Degradantes, promulgada pelo DecretonO 40, de 15 de feveieiro de' i99l.

e ageral

disci-

brasileiroo repúdio

interna

3. As tradições humanitárias do povoconsc~encia de que 05 atos de tal natureza merecemrecomend~ a imediata adoção de medida legislativaplinando assuntos de tamanha relevância.

(Ã COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO)

Sala das Senões I em 3~ de agosto de 1994.

Define os crimes de tortura e dá outras providências.

PROJETO DE LEI N° 4.716, DE 1994(Do Poder Executivo)

.MENSAGEM N° 664194

OCONG~ONAcrONAL~~

Art. 10ConstilUicrime de~

1- constranger alguém. com emprego de viol!ncil ou grave ameaça. causando-lhesofrimento flsico ou mental. a preslM informaçlo. declaraçlo ou conflS5lo 1 ser utilizada eminvestigaçlo. inq~rito policial. administrativo ou proces3O judicial;

n-submeter alguém. sob SUl guarda. poder ou autoridade. com emprego de viol!nciaou grave ameaça. a intenso sofrimento flsico ou mental. com o objetivo de aplicar-lhe cutilOpessoal. medida de caráter preventivo ou pena.

Pena: recluslo de 2 (dois) 15 (cinco) IOOS e multa.

§ 1° Incorre OI me<ml pena quem:

I - com os objetivos dos incisos anteriores. utiliu. substlocd. aparelho ouinstrumento que ICIrrete intenso sofrimento ffsico ou mental ou risco acentuado 1 SIIlde da VÍtima;

n- submete peuoa pteS& ou sujeira a medida de segurança 1 sofrimento fúico oumental. por intenn~dio da prttiCl de ato nlo previsto em lei ou nlo resuJrante de medidalepl.

§ ZO Se dos fItOS previstos neste artilO IeSUlra Ieda corporal grave. 1 pena ~ derecluslo de 4 (quatro) 1 8 (oito) anos; se resulra morte. ~ de 8 (oito) 116 (dezesseis) lftOI.

§ 3° As pellU aumentam-.. de um terço se o opte ~ servidor p1lblico. ou estt noexercício de funçlo pllblica. e p<atiCl o crime prevaleeendo-se do cargo ou funçlo.

Art. 2° O crime de tonura constilui delito autônomo. punível independentemente dapena prevista em lei para cnme de que seja melO. elemento ou circunslfulcia.

Art. 3' O crime de lonura é inafiançável e insuscetfvel de graça ou anisti.. por elerespondendo os mandantes. os executores e os que. podendo evitá-lo. se omitirem.

Art. 4° Não serão considerados como tortura as dores ou sofrimentos que sejamconseql1ência unicamente de sanções legitimas. ou que sejam inerentes a taIS sanções ou delasdecorram.

Art. 5° Esta Lei entra em vigor na dala de sua publicação.

5. Ademais, é certo que a Constituição em viqor dispõeque a lei " ••• considerará crime inafiançável e insuscetível de gra­ça ou anistia a prática da tortura" (art. 50, inciso XLIII). E,exatamente, para fazer observar esse preceito, é que foi elaboradoeste Projeto com o fim de tipificar e estabelecer as penas corres­pondentes para a execrável prática da tortura.

6. Considerando, pois, a importância da matéria, há es­pecial interesse deste Ministério em sua rápida aprovação, pelo quepermito-me a sugerir a Vossa Excelencia a utilizacão da faculdadeconcedida pelo S 10 do artigo 64 d~ Constituicão Federal, com a re­messa de mensagem ao Congresao Nacional solicitando urgência naapreciação deste projeto.

7. Cabe finalmente esclarecer que a presente sugestãofoi elaborada e proposta pela gestão precedente. Seu encaminhamen­to, nesta opor~unidade, deve-se a uma necessária atualização deconteúdo, em virtude de fatos sociais relevantes.

Uv-2':I~'~-l/~ALEXA!IORE DE PAULA DUPEYRAT MARTINS

Ministro de Estado da Justiça

Aviso n° 1. 836- SUPARlC. Civil.

Brasm.. Brasm.. 22 de agosto de 1994.

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Outubro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Quarta-feira 26 13183

Senhor Primeiro Secretário.

Encaminho a essa Secretaria a Mensagem do Excelentlssimo Senhor Presidente da

República. acompanhada .de ~xposi'iilo ~e, Motivos ~o S,en,h~r ,M,inis!!", de Estado da JUStiça.relaliva a projeto de lei que ",Deline os cnmes de tonura e dá outras providências",

AtencioMmente.

HENRIQUEEDUA~RREIRA HARGREAVESMinistro de E ado Chefe da Ca.o;a Civil

, da Presi ancia da Repúbliea

A Sua Excelêneia o SenhorDeputado WILSON CAMPOSPrimei\O Secretário da Câmara dos DeputadosBRASILIA·DF.

PROJETO DE LEI N° 4.718, DE 1994(Do Sr. Paulo Paim)

Determina a inclusão' dos 'direitos sociais,do,trabalhadorcomo matéria, integrante ,das disciplinas do currículo e~

colar obrigatório.

(As COMISSOES DE' EDUCAÇAo, CULTuRA E DESPORTO, E DE CONSTITUIÇAo E JUSTIÇA E DE REDAÇAo (ART. 541 ~ ART. 24, '11/

Art 1° A matéria dos direitos SOCÚIÍlI do trabalhador p•••••integr.r obriptoriamente as disc:iplinas de Moral e CfVica, OrganizaçioSoci.1 .. Pf)/ítica do Brasil (OSPB) .. E.tudos de Problem.s Brasileiros(EPB) em todos os níveb escolares d. rede pública e priv.d••

~. 2° ~ Ministi'rio d. EduCllçio ....borad o programap•.ra, • matén., considerando os diversos níveis escolares • fim de0rtcntar • cluse docente e as escolas 'para as ad.ptações de eurric:ulo que... tom.r"" ~ri.s.

.Art. 3° O Poder Executivo regulamenbd a presente lei nopra~ mlÍmno de 120 (<<fito e vinte) dias, eonbdOll d. d.ta de sUapublic.Ção.

Art. 4" Revoga_., dIsposiçOes em eontrlÍrio.

Art. 5" Esb lei entra em vigor na d.t. de sua public.ção.

JUSTIFICAÇÃOA proposiçio que .preacntamos é d. maior importância. É do

eonhflimmto público o deseonhec:imento gmeralizado d. legisI.çio donoao P.is. Nio é por falta de leis que m1Útos direitos do lio garantidos,ou m1Útu obriJ:.ÇÕC8 do sio CUIIlpridU, mas sim pela totaldeslrúormaçio do povo. '

Por nAo ~rem f'Iigivri.~ i' que .,!ris Rio sio eumpridu, .. is.wIIÕ coniribui p.r. que m•• irrel!Qiarid.d... se aueed.m no dia-.-cIia, semque nenhuma sanção seja aplic.da aos transgressores.

Quenmos um. nova C'-OIIIltituiçio, um novo orden.mentojurídico, um. nova ordem social No entanto, IIÕ alcançaremos esseobjetivo estimubndo a cid.dania e o exercício pleno dos direitos lIOciais ernIifkos ~, cada individuo .. d.!IU* c:oIrlividade.

Os tr.b.lh.dores na sua grande JUioria, tenho certeza.desc:onbet:em o que seja, por uemplo, prescriçio, mtrebnto iMo temmuito • v~r com o _ trabalho, com os lIeUlI direitos.

htstiiuir o ...1000 da ...Uria d08 direitos sociais dostrabalhadores í: propiciar àqueles que amanhã ingress.rio no mercado

dfO trabalho ou àquelt!ll que jl. ingr'f'.'lS.ram, um. reI.ÇiO mais equilibrada~ mais justa com 011_ emJlreaadores.

Eate projeto de lei, por iMo tudo, poderi contribuir em muitopara um. melhoria du condições de trabalho ~ de _. tomada de~ bnto de emprepdos COIIIO de -JlJ'elDIdores.

Eaperamos, pois, ver .proV.do este projeto de I.ei por todo oCnn~ Nacional na su. unanimidade.

, ..,<-S.I. d•• Senões,~ de agosto d~ 1994-

~~

PROJETO DE LEI N° 4.719, DE 1994(Do Sr. Paulo Paim)

Dispõe sobre aaplicaçáo do critério de carência econô­mica na seleç~o de candidatoa aos cursas de graduacãodas instituições federais de ensino superior, bem comoa criação de cursos noturnos e dá outras providências.

(APENSE-5E AO PROJETO DE LEI N9 4.337, DE 1993)

O Congreuo N.cional decreta:

Art. I" As inltituiç(les Cederús de endno superior induirIo,dentre os eritériol p.ra se!eçlo· de candicl.ro. ... _ c:unM degraduaçio, aqude reCerente à c.rência econôIIIiea.

§ I" A carência eeon6mica lIerá .~rid. pela COIIlpIIraçio darenda f.llliliar, do estudante e de !leU responsável, CMl os cuatoII do cursopretendido, perloclkamente calculado pelas inltituiçOea federaÍll de emino!lUperior.

§ 2" A comprov.çlo da Cltrfnda ec:llIlÔmiC. dar-se-' .travésd... vá1'ÍClll1llrioA que prmt.m • eonftabilidade do lnfonnllÇÕel, dentreos quaia obricatoriamente :te induirIÍ a dedarllÇio de imposto de renda,do estudante e de seu responsável

Art 2", No prazo limite de dOÍll .nos, a CtJIltar da data de\igência desta In, a oferta de todos os curso de graduaçilo em cadainstituiçio ffderlll de emlino superior deverlÍ re.liz.r-se nos turnosdiurno e noturno.

Art 3" Rsta lei entr. em vigor n. d.ta de sua pnblic.çio.

Art 4" Revow-m-se llll dbposições CIIl contrário.

.n'STIFlCAÇÃO

o objetivo deste projeto de lei " bast.nte cl.ro: proporcionarmelhorea condições de .CCSllO ao ensino superior de qualid.de, público egr.tuito, àqueles que, por sua condiçio sOclo-eronômiea, notadamente osfiIhol, d. cras.... tr.balh.dor., ~nfiotont.m inúmeras dific:uld.des p.rarealiz.r seus estudos de lU.duaçio.

~;l.1tmdell1Ollque é um abmrdo um ....Iari.do mtreg.r, nofinal do mês, todo o seu s.lário par. p.g.mento d. mensalidade em UIIUl

Universidade particular.

Os filhos dos eonsider.oo. ricos têm .ceuo à Univenid.degratuita, mantida com os impostos p.p principalmentepe.....trahalh.doreto, poÍlI el'Ites nlo MI1egam impostos.

Outro absurdo é o Rio oCeredmento de eursos noturnos nu'Inivel'llid.des ffderaill; o Si.~tema j' é preparado: quem trabalh. Rio

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13184 Quarta-feira 26 DIÁRIO DO CONGRFSSO NACIONAL (Seção 1) Outubro de 1994

pode ir para Universidade federal, 1Ie quiler 1Ie formar terá que ir para apartM:ubr.

Por ÍlIIO a realidade brallileira no campo da educaçio é triste:posauimos \-inte milhIles de malfabem., e somente 3"/. deal'rO'ldmada1llft1te 100 lIIÜJI/M'loI de elriln"" polISlIi curso ~rior.

Os dados estatfstkos comprovam: .-rIte 5"1. da populaçloé Cfln!Iiderada rica; depreende_ daI. na mio de q_ ~tj o acaso àlInivenidade.

1\ rducaçlo é !IftII dúvida um lIetor "" que a eqtddade !IOCialdeve lIer pe~a a todo CUlto. A oferta de~IIIO~ c:oaautui.

requisito indispellllávd para o akance desta meta, possibilitando aotra balbado'r-fltudal1te conciliar a JK'Ctl'Sidade de wbrevivênda ao ace3S0ao saJxor, direito ""u como cidadio e como ser humano. que se dignifica

pelo traballio e que d~a seu traballio pelo saber-c:omciincia de mar..:llidad...

.-\. edueaçiio é, um direito que cumpre ao Estado auegurar.Estou cori,'cncido de que esta proposiçio obriga o Poder Púb6co e asin.titlliçÕf"l [IOr ele m'mtid... a l"UJl1prir com este dever. Tenho,~ acertna de qU<' esta iniciAtiva virá a contar com o apoio d.. ilustra Par....

, Sala dasY,-, e/m.~egostode 1994

DePUtad~~1RS

PROJETO DE LEI N° 4.720, DE 1994(Do Sr. José Abrão)

Concede tratamento tributirio diferenciado à microempre~a:

IAPEN5E-5E AO PROJETO DE LEI N9 3.700, DE 1993)

o Congresso NacionII decreta:

Art. I" A~ definida 110 iDciJo I do Irt. 2" di Lei n"&.&64, de 28 de março de 1994, fica~ dos lIJtlIIÍ'IIeI uibutoo:

I - imposto sobre a renda e proventoo de qua1qu« JWureza;

n • impoIto sobre opençlleI de crédito. cImbio e seguroI ou

relativo a TftuIoJ llU Valom MobilWios;

m-COIIIribuiçIo ao Programa de~ SooiaI - PIS;

IV • tuu tedenia VÍIIcIIIadU~ ao exacIcío dopoder ele policia, COIII exceçIo dss _ ele c:oatroIee lIl8lJOI6RicoI e dss COlltIibuiç&I

devidas-órIb de fiIcaIizaçIo profiIIioaII;

v - _ e 1'IIICl!!_~ do lqIÍJtIO reISido 110&

artip6" • 7" di Lai ri' 7.256, de 1.7 e1e-1llJWI2lIlro de 1914.

Art. 2" Esta lei enUll em vigor na data de sua publicaçãO,

produzindo efeitos a partir do exercícia subseqüente.

Art. 3". Revogam-se u dispasiçlles em conUário.

JUSTIFICAÇÃO

A isençio de uibutOI para a micrll<lmpRU integra de modo

destacado o conjunta de medidss preconizado pelu Lei n" 7.256, de 27 de novembra de

19&4 e Lei Q' &,&64, de 2& de março de 1994, para amparo .. empmu em eslÍgia

embrionário em seuJ negóciOl,

A isençio de uibutol para a microempresa comtitui um incentivo •

expansio dOI negócio.. especialmente em momertto de crise econômica e desemprego em

nív... preocupantes. Trata·se de procedimeDto que enéomra respaldo na maioria dos países

desenvalvidol e em deoenvolvimalta, se l<lrnando estrI1égia impartl.nte para a

aquecimento di economia n&CÍanal.

Com esta medida, combate-se também de forma objetiva a

expando di economia informal, tio deletéria para o fisco epara a previdêDcia social.

Nesse sentido. nIo se iseaIou a microempresa di Contribuiçlo

Social sobre a Lucro, uma vez que tIÍJ recuJ'SOIlio deotinadoI • cobenura de gaJlol com

a Seguridade SoáaI.

Assim, cot1UIDOI com o 'spoio dos nobres Parlamemares para o

projcea que araap_

LECISLAÇÃO CLTADA, ANEXADA PELA COORDENAÇÃODE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CeDI

LEI NlI 11.864. DE 28 DE MARÇO DE 1994

1-.5Ia""I'C'r nor"'tt' pnrr1 a., m'C'mI'mprt!sas - ME. t' I'mf'"sas de f"'f1UOIO

pon,' • /;/'/' ,.,./aIlVa., ao lra~nlod,(",.,.nr,Mo I' "mplifiC'odo.nos rampt's admznu,rallva. fiscai. p1'f"Vld~fI"'àn(). IrahalhlJlo.cndilicioe dl' CÚ'"rnVO/."f7VntO tmp,.,.Jarra' (art. /79 da Con,wTUII;án Ft'dJ!roJl.

,<Ut, I'. fica a.<Seaurll<.lo Í\.. mlcroemp......... e i1. empresas de f"'<lUCIlOpane tratamcnlu IUrtthcu ~Bm"liricado e favorecido no~ campos IKiminu;­Iral"'o, Inbulano. trabalhlSla. p~.dcllClllnoe cre<1l1icio. na conlormldade<.lo dlsJlO!lIO n,,"la l.el,

CAPlnJl-O 11DA DF.F1NlÇÁO DE MICROF.MI'RESAE Dt: t:MPRESA DE PEQUENO PORTE

Art. 2". Para '" ..I'ellos <.l""la Lei. consideram-se:I - mlcrnempreSll. a reBoa ,undica co it firma individual que tiverem

rrceu. bruto anual '!lual ou IOlerior "O v"lor nomlOlll de <.lU7.entlls e~ln4uenta mil I ino<.l"Jcs HSCltlS de Referêncul • UFIR. ou qUAlqucr outroindIcador dc alUaliz"ção monelana qlM! venha. substitui-Ia;

li . empreM de pequem, pone. a ~__ furidia e II firma Individwll'llle. não "nquAdmd.... como mlcmempn!!lM. tiverem recell'" bnllA anUAl.gulll ou Inlerklr , ..,Ieeenl... mil I JnodlMJe5 rioca... de Rcferênc," • UFIR.ou qualquer outro IO<.lic,,<Ior <.l" alullh7.3C;io monel"rill que venha a,ubsIIlUi-llI.

§ I", O limile da recellll brut" de que tratll CIIle llrti~. apumdo no pena­do <.le OI <.le Janeiro .. 31 <.le dezembro de c..dll llno. ~er.. clllcullldo~"n..derando·se ° ",m"lono <.las rece.l&I brulAll men.... divididas ~1oI

v"lore tllt.. UnKJlt<les I'I5CaIl dc Referência - UFIR v.~nles noe respectl­V4.lS meses.

§ 2". No pnmeim "no de "Iividade. o limite da rrceitll bruta ser,; cak:u­',,00 p!'Of'OrcK>nalmente ao numero de meses decorn<1ol elllre o mês deconstilulÇâo da emp""'" e 31 de de7.embro do ~mo ano, l.Iesconalderad&e111 frrn;óell de més.

§ 1" () enqllJl<1r..menlo da firmA Individual ou dA pessoa juridic:ll emmlcro.?mpl'l!Sll ou em empreu de pequeno porte. b;em como o seu desen·

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Outubro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Quarta-feira 26 13185

quadnunen'o. não ,ml'lif..,...,..o ltUel'llÇão. denúnci.' ou qualquer n!!lInc;io emrelllÇio li conlrnl05 por el3S anleoormenle firntlldO!l.

§ 4". ,VI-TAIX))An. 3". «VETADO)

,cAPínJU) 111DO REl:I!oJ"TROt:!lPII:CIAL E ENQUADRAMENTO

......................., r""" ."'-:.~ ., ~ •.• -;. ," ~._ • .,.~, •• ~ ..

LEI N? 7.256, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1984(*)

Estabeléce normas integrantes do Estatuto da Microempresa,relativas ao tratamento diferenciado, simplificado e favorecido, noscampos administrativo, tributário, previdenciário, trabalhista, credi­tício e de desenvolvimento empresarial,

................................................................- - .CAPiTULO lIJ

DO REGISTRO ESPECIAL

An, S? O registro da microempresa no órgão competente observará procedimentoespecial, na forma deste Capitulo.

An. 6? Tratando-se de empresa já constituída, o registro será realizado mediantesimples comunicação. da qual constarão:

I - o nome e a identificação da empresa indivídual ou da pessoa jurídica e de seussócios;

11 - a indicação do registro anterior da empresa individual ou do arquivamentodos atos constitutivos da sociedade; .

III - a declaração do titular ou de todos os sócios de que o volume da receita bru­ta anual da empresa nlio excedeu, no ano anterior, o limite fixado no art. 2? e de que aempresa não se enquadra em qualquer das hipóteses de exclusão relacionadas no art. 3?desta Lei. .

An. 7? Tratando-se de empresa em constituição, deverá o titular ou sócio, confor­me o caso, declarar que a receita bruta anual não excederá o limite fIXado no art. 2? eque esta não se enquadra em qualquer das hipóteses de exclusão previstas no art. 3? des­ta Lei.

Parágrafo único. O registro de frrma indivlâualóu sociedade mercantil será feitona forma regulada pela Lei n? 6.939. de 9 de setembro de 1981.

,. A ui floa6.9J9, dt' 9 th'ui~mbro d~ 1981, mSllIUlU o n,imtntmMio dt rrr;;tTO ~ '",qr;;va~flto noR"istro do Comémo.

••••••• o o ••••••••••• •• ••••••• ~ ••_ .. ~. o .

PROJETO DE LEI N° 4.721, DE 1994­(Do Sr. Jorge Maluly Netto)

Dispõe sobre o e~erc!cio da profissão de musicoterapeu­ta e determina outras providências.

(As COHISSOES DE TRABALIIO, DE lIDHINISTBAC!O E SERVIÇO PQ

BLICOI E DE CONSTlTUIC!O E JUSTIÇA E DE REDAçJlO (ART. 54)

_ ART. 24, lI)

Art. I" A Ilrofi.s~o de mll!dcolcr~ll"u'i! .....~ exercida tiOS

Icrmo'I'It'vl.'o. ",,./l. lei.

Art. 2" Muslcoterapla é a denela di! área de saúde 'Iueullli.lil elemento, sonoro-rilmlc<>-musieals com o objetivo de projlOl'elonar aapaelenu> li m~nulençioou a reaquisição do equllíbria I,síquleo e da Integraçãono melo 19cial.

Art. 3" Podem exercer a profiuio de muJlcoterapeulll:

1II - os p~kO,úl()t~os. lI~üskoos ou outros pi'oOsstomds em..rdrmaÇr~n sUIK'rior ('111 át'ct!~ afins. llcsdc qu,,' (('uham curso de (loSflxi:tlêl.ação

t rm MusknU'Joapia. ("m t'M"'Oh15 nfichds ou J°(,'Ctmlu."(·ida~, nu qUl", à data d:tYil!.i'nt.·i;, lic.'ld:t 1('1. cOIupro,'('... () ('),crcil"io da prf'lnSgf\o dl" musicolcrapcu'"IK'ln P{'J"f;)tfo mínimo de doj~ anos.

Arto 4n São .. trJhul",""t.,.,!\ I.r~ .....ath·a~ do muSk()tJ'riipcut.a:

I - t.lt'sc'n\'()lv"~lo 1...1I);."ho di••k"'o dc' IK~S.<luht.\o 3\-ah.u;ão(' f('r.t,.ia. com ,·;slml a p,ocvcnir co cOJTij!ir distúrbjos do ronJport.,m("Jdo com ():tms,ilm ti.., ('icmcntos ~'JoIUlroS, ri'mico~c musicais:

II - parlidi'''r d.. "'Iull"" n",Uhliocil'lh,,,rt', em" o.(l~tl~fh'n~; ~~("~:.·dtns J:~l inci1\o ~mt"rinr;

lU - projdo\r, cf..'hi.a.· ou dlrigho JK'squi53S.Jodf;l'dm..-d.. !{

cou~ a l\1usi«·o.('I·_~f)ja l~~n (',.hú.tei,,·!o' pu.h"c~!oô (' 1)1", "lidas,

JV dirigir ou as.st"!'i~or;;r aH\'hi~d("s dI' Musicn:cn'ph.l"1n "'Illh;htdf's IH.ihhc;fts {" prlVad~s;

\' d('s.~·mr"'t8h:noute'a!4. fUlUr-(K~:\ co",p;,~t.iv('is rom ...su;~ formaç.io u",;vC'rs~tária.

Ar!. 51. Ao musiCQtcra~lCuta em,n't-'f!.ât.Jo ,,~ a!;sC:!llffttln ()

1'1... '''''.ri;\1 d.. R$ 3UO,OO (I...."",,,fos rr.ai.), ,·.Im rr.rerenlc a julho d. 1994 e a....r co'1'ir.i,lo na rorm. da Jl"litlca salarial em vigor.

Ar!.. 6" O I'oder ~;l:ocutivlI l'Cf!.ulamentpr~ a P'''''''''lle leino 1',·a7.0 dI' 90 di•• dto '·il!,êllcla.

ArI.. 8" Il.l·vog~m-llC li' di'p"'lções em contr~rlo.

.HI&T1J11CAÇÃO

Vem .... drSt'''''oh'ehdo de modo slgnlficaUvo em nns...!'ai. a aplicaçiio da Mu,icolerapia. ciencia da irea de saúde que, ao lado da1"IJ'ol~'~, da ~'onoalldloIO!!Jac de oulras especialidades anns, contr'lbul de

mmfo ~R!<liinalado Jl:tra IK'SflUisa.~ tral.f:l1l~nf() dos dis!úrl,!nscomportanu'Jlfais.

!I1uanuo i~oladall1eule ou eOJno l'artit:ipaule de equil'e~

JIlullidlseil'líllarcs. l' musi<:olen.tpeula utili/ll o som. o ritmo e " múr;lea comom~lrull1ento!'de m'UJulellçiio ou reaquisição da higidel. mental do ser humano.

Já existem no Bra.'il Irês ou qUll1lll eUr><" ~uperillTes det-.t u:.icoterapia. uo, quais os doi!; primeiro, el iados em 1971 c 1972. O ""ladode ~;ão Paulo, pela Lei n° 7.177, de 10 de abril de 1<)<)1. üI'1ilulU o "DIa doMu"ieolcrapeuta", a "er eomemOlado, allualmente. no dia 15 de "elcmbro.Realizou-,e, elltre 9 c 13 de setembro de 1991, lIO Palileio da.. COllvençile",\nhembi. ~;ão Paulo. (l 11 Simpósio !nlermu:iollal MulliUis,;il'linar deMusieoleml'ia. com a participação de eSl'eclUlis1a., dc países como E'ladoUnidos. França, IIlllanda. lliJlia. Norucg,,- Au,lr'dli,,- Argcntin.a. PortuBal. aJénl

dos brasileiros.

() regis1T1l desses futos demonstra a força com que a novelespecialidade cicntílica se linna no Brasil. Dada a importância de. q,ue. serevcste c a contribuição quc pode o(ereecr à prevenc;ão e Ctlf'd do. dlslurblosdo comportamento, eonsidt.'ramos importante apoiar at]ucles quc a ela scdcUic3III, ensinando-a. pmlicando-a, divulgando-a.

Com tal objelivo é que elaboramos e apresenl3nl0s esteprojeto de !L'-i. eonlando com o apoio dc nossos ilustres Parcs para o aprovaI.

I os diplomados em CUr"" de Muslroterapiareconhcddo pelo ConllClho Federal de F.ducação do Ministério da Educação edo ncsporto; .

I I - os diplomados por iltlltitulçio estrangeira de cnilnosuperior de MuJlcoterapla, desde que tenham seus dlpIODlai revalidados noPais Da fonna da leI; . .

Sala daq Sessões, em 30 de

JORGE "tMU17-;;;::t.Dcpulado l'1Jc:jl~1rusp

de 1994.

Page 14: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD26OUT1994.pdfDIÁRIO República Federativa do Brasil DO CONGRESSO NACIONAL SEÇÃO I ANO XLIX -N° 158 QUARTA.FEIRA, 26 DEOUTUBRO

13186 Quarta-feira 26 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Outubro de 1994

''lEGISLACAO CITADA .-NEXADA PflAcêO~DENACAoDE ESTUDOS lEGISLAT1VOS· CeD

II

Uni lo;

- pela dotaçio consignada anualmente no Orçamento da

lI! - pala d08Çio de bena móveis 8 i~óv.ia do Estado do

LEG. DO EST. DE S. PAULO Espírito Santo a do Município d. Linhar.a, autoriz.da am lai;

LEI N. 7.177 - DE 30 DE ABRIL DE 1991 IV - pelos bena e direito a que, no ato constitutivo da

Inotltui o Dia do MuaicoterapeutaFundaçio, forem dOidos por Qutra. entidade. intereasada. no.

(Projeto de Lei n. 386188,. do Deputado Moi... Lipnik) V - pelaa rand.a reaultan<•• d. d.p6aito. b.ncárioa e

O Governador do Eatado de Sio Paulo.

Faço .nber que a Assembléia Lêgi.lativa decreta e eu promulgo a seguinte

em CAdernetas de poup.nça;

VI - pela taxa da inacri,lo a .nuid.daa qua roram rix.­

d.a p.lo Conaalho Fad.ral da Educ.çlo.Lei:

Art. I' Fica in.tituído o Dia do Muaicoterapeuta, a ser comemorado,anualme"te, no dia 15 de setembro.

Art. 2" Esta Lêi entrará em vigor na data da aua publicaçio.

Art. 58 - A Fundaçio Univ.raidada F.dar.l d. Linh.r.a a.ri e~

..iniatrada por um Conaelho Dir.tor conatitu!do por 6 (a.ia) mo.!!!.

broa, aacolhidoa .ntra paaaoa. d. ilibada r.putaçlo a not6rio

s.ber • comp.tlnci., no....doa p.lo Pr••id.nt. da R.públic••

Luiz Antonio Fleury Filho - Governador do E.tedo.§ lQ O Conselho Diretor alsg9rã, dentre seus m9mbros, o

Pràsidente da Fundação;

§ 28 O Presidenta da Funda,io a representará em Juízo a

PROJETO DE LEI N° 4.722, DE 1994 fora dele;

§ 3g Ao Conselho Dirator compete propor qualquer altara-

(Da Sra. Etevalda Grassi de Menezes) ,ia doa estatutos.

Autoriza o Poder Executivo a instituir a Fundação Uni­versidade dê Linhares, no município de Linhares, Esta­do do Espírito Santo, e dá outras providências.

Art. 68 _ O Reitor da Univaraidada Faderal de Linharaa será ~

leito p.lo Conaelho Dirator, com m.nd.to d. 3 (trla) enoa, v.-

dada a reconduçio.

Art. 7Q _ A Univeraidade Federal da linharas, gozará da auto-

(ÀS COMISSOES DE EDUCACÃO, CULTURA E DESPORTO: DE TRA­BALHO, DE ADMINISTRACÃO E SERVICO POBLICO; DE FINANCASE TRIBUTACÃO (ART. 54); E DE CONSTITUI CÃO E JUSTICA EDE REDACÃO (ART. 54) - ART. 24, 11)

o CONGRESSO NACIONAL DECRETA:

nomia didática, adminiatr.tiva, rinancaira • diaciplinar, com-

pondo-ae dos aeguinte. eltabelecimentol d. anlino superior:

.) Faculdad. da Agrono.ia a Agria.n.ur.;

b) Faculdada d. Enr.rm.ga.;

c) Faculdad. d. Filoaoria, Cilncia•• L.tr.a;

d) Faculdada d. Eng.nhari. a Inrormátic.;

Art. la - Fica o Poder Executivo autorizado a inatituir aob.

d.noain.çlo da FUNDAÇ~O UNIVERSIDADE FEDERAL DE LINHARES,

decreta que as aprovar.

Art. 3Q _ A Fundação terá por objetivo criar 9 manter a UnivB~

sidade federal de Linharas, instituição do ensino superior, de

Art. 2Q - A Fund.çlo, aituad. na cid.d. d. Linhar.a, no Eatado

do Eap!rito S.nto, é u•••ntid.da .uteno••• adquiriri p.raon.­

lid.d. jur!dic•• p.rtir d. in.criçlo d. a.u .to conatitutivoem cartório, da qual serão parta~ integrantes os estatutos e

JUSTIFICATIVA

a) Faculd.d. d. Oc••nogr.ri.;

r) Faculdad. do Tr.balho;

g) Outr.a quo viara•• aar cri.d.a.

Art. aQ - O ••gim. jur!dico do. a.rvidor•• da Fundaçlo Uni­

v.raidad. d. Linhar.a aari o d. l.gialaçlo tr.balhiata.

Art. gQ - A ..adida pr.viat. n.ata l.i á .ubordin.d.. pré­

via conaign.çlo no Orç••anto d. Unilo, d~a dot.ça•• nacaaa!

riaa, por iniciativa axcluaiv. do Praaid.nta da Rapública.

Art. 1DQ -Eat. l.i .ntr. a. vigor n. data da au. publicaçlo.

Art. 11Q -Ravog••-aa .a diapoaiça•• a. contririo.

d.cr.to doFund.çio qua aa r.g.ri por .atatuto. aprovadoa por

Pr.aidant. d. R.públic••

pesquisas e estudos em todos os ramos do saber e da divulgação

ci9ntlfica, técnica 8 cultural.

Art. 4g - O patrimônio da Fundaçlo será constituído:

I _ pelas doaçOea, auxílio~ B subv.nç~es que lhe venham

B ser faitos ou concedidos pala Unilo, Estados, ~unicípios B

~quaisqu.r outras entidades públicas. privadas;

Trata-59 de aparelhar 8 meior cidade do norte do

Espírito Santo com um centro de estudos 9 pesquisas, qua i~

fluirá maciçamente no B,pecto cultural a social da ragiio.

Linhar98 tem atualment9 uma população de cerca d.

130 mil habitantes, sendo sobrepujada apenas por Cachooira

de Itapemirím e pela grande Vitória ( Vitória, Vila Velha,

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Outubro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quarta-feira 26 13187

viana, Serra e Cariaoica). Próxima das malore! mercados do

País, sem 08 estrangulamentos dos grandes centros, dista da

capital do Estado 126 Km, podendo oferecer candiç5es de as­

tudo aos que e procuraram.A cidade·possui infra9Btrutu~a básica ~ara aten~

der as necBssid,ades da ~oda a B.quipe da pfo,fas50res, funciE.,

nários B alunos da Universidade, com linhas de transmissão

de tBlox, telefonia, correios, jornais e rádios; possui um

clima úmido, com tBpbratur~ 'amena, com media anual de 24Q.

PROPICIARA COM SUAS PESOUISAS:

1 - a ampliaçlo e dasenvolvimanto da parqua industrial

da regUo;

2 - o conhecimento mais profundo doa recursos dispon!-

veis,'incrsment.ndoa modernizaçlo'da agricultur8 - que já éfarte - 9 da pecuária - bem articulada - cpm a melhoria genóti

cs do rqbanho bovino, da equinocultura 9 da apicul~tlra, entra

outraa atividad95;

3 - o mulhor aproveitamento-da euas fontes minerais (B~

traçA0 q comqrcielizeçlo de patróleo, jazidaa da granito, pa­

drgiraa, grafita, ~tc.); .4 - a axploração turístice e axtrativista da suaa 64 l~

goas, sendo as pr~n~ip~i8 a Juparani, a Lagoa Nova, a Terra Al

ta, a Su~uaca ., propiciando em algumaa, sua recuparsçio ecol&

gice. Oa dabetea sabre temea ecológicoa sarlo prioritárias na

Univarsidade;

5 - a pe~mBnência dos jovens na região, impedindo a àx~

do para outras regiões maia desenvolvidas culturalmente.

Favoreceri, em te'rmos" gerais, a região como forne­

cimento de mão de o~ra capacitada e especializada, e, pom i­

déias nascidas ainda dentro das diversas faculdades, favoraca­

r~ ~ surgimento d~ pequenas e m~dia8 indGstrias, gerando mais

empregos e, consequentemente, elevando o nível sácio-cultur.al

do município.

Num paIs que se tem ~omo caminho'priorit~rio para a

desenvolvimento e saída d~sse est~do ~e penúria geral - o in­

cremento do ensino - a abertura da mais um centro irradiador

de cultura Bstará atendendo aos anseios nBo s6 do município c~

ma da toda a Estada da Espírita Santa.

o Congreeeo Nacionel decreta:

Art. 1Q - Fica crieda na Munic!pio de Santa

Vitória da Palms~, ne localidada denominada Chu!, Eat~

da da Ria Granda da Sul, irea comu. de livre coaircio

d. importaç'o e exportaç'o, sob ragima riacal eapeeial,

eatabalecida co~ a rinalidada da pro.over a daaenvolvi­

minto da regi.o Sul daquale Eatado, rrontaira eo. e Ra

pdblica Oriantel do Uruguai, na foraa de preaante lei.-

Art. 2Q - O Podar Executiva reri de.ercar

iraa cont!nua da 20 k.2 (vinta quilo.atroa quadradoe) ,

envolvendo sub-áreas iguala do perímetro urbano da cidada referida no art. 1Qt ande será instalada a área de

Livre Comércio de Santa Vitória do Palmar ALC!SVP, i~

cluindo locais próprios para entrepostos da mercad2

rias a sarem nacionalizadas ou re9xportadasa

Parigraro Onico - Considera-ae integrenteds

ALC!SVP t t'Jds a .SUB superfície tarritarial, observadas

as disposições dos tratados 8 convançOS8 internacionai5.

Art. 3Q - As mercadorias d. origem 88tra~

gerra ou nacional enviadae à ALC/SVP sarlo, obrigatori.!!

mente , destinadas a empresas legBlmente autorizadas a

operar nasea área.

Art. 4g - A entrada da msrcadoriaa de origam

estrangeira na AlC/SVP far-aa-' medianta a auapenalo da

cobrança d, Impoato de Importaçlo e do Impoato aobril Pro

d~tos rndustrial~zados, qU8 será convertida em 139nçlo ~q~~ndo foram destinadas a:

- consumo • Vinda intarn8 n! área;

rI - baneficiamento am seu, territ6rio, da oa.!!cada, recursos minerais o metfiriaa prima. da or1gsm agr!cala , pacuiria ou flor.atal: -

III - inatalaç'Ao e opera;lo de turismo a aarv.!ças d. qualquer nBtursza;

IV - 9stocagem para comercializaçlo no m8rc~

do Bxterno;

V - agricultura e pecu'ria;

PROJETO DE LEI N° 4.723, DE 1994

.P~#Ít'~v ./

SALA DAS SESSOES, EM ,1, , \ VI - induatrializaç'o, em seu território, demstiriaa primaa brutaa ou sami-elaboradaa;

VIr - bagagam acompanhada da viajantaa, obsar­

vados os limitas fixados pela Podor Executivo por inte~

média da Secretaria da Raceita Fadaral.

§ 1Q _ As demais mnrc~doria; de origem ostran ­

gaira, inclusiva como partes, peças ou insumo da produtos

industrializados na ALC/SVP, gozarão da auspenalo dos

tribut09 raferidos nest. artigo, mas astar~o sujeitas a

tributaçAo no momento de eue intarnaçAo.

(Do Sr. Fetter Júnior) 2Q - NAo sa aplica a rsgima fiscal

neate artigo a:

previsto

Cria área comum de livre comércio no Município de SantaVitória da Palmar, na localidade denominada Chuí, Est~

do do Rio Grande do Sul, e dá outras providências.

(AS COMISSOES DE ECONOMIA, INDOSTRIA E COMSRCIO; DE FI­NANÇAS E TRIBUTAÇÃO; E DE CONSTITUI CÃO E JUSTIÇA E DEREDAÇÃO (ART. 54) - ART. 24, 11)

a) armas e muniçaas d. qualquer natureza;

b) automóvaia da passagairos;

c) bena fiscaia da informitica;

d) medicamentas de qualquer tipo, aalvo

soros 9 vacinas;

e) perrumu;

r) fumo. seus darivadoa.

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13188 Quarta-feira 26 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Outubro de 1994

Art. 5; - A compra da mercadorias da origem

estrangaira armaz.n.d.a n. ALC/SUP, par a~pr.aaa aat.b~

l.cid•••~ qualquer outro ponto do tarrit6rla nacional,

é considarad., par. ar.ito. ad.iniatr.tivo.. ri.c.ia,

como import.çlo norm.l.

Art. 60 - A v.nd. d. m.rc.dori•• d. ori9••

"acionel ou nscionalizad•• , .r.tuada por ••pr•••••• ta­b.l.cid•• ror. d. ALe/sup, p.r•••pr•••••li a.di.d•• ,

, .quip.r.d. ~ .xoort.çlo.

Art. 70 _ O Pod.r Ex.cutivo r.gul•••nt.r' •

aplic.çlo d. r.gim•••du.n.iro•••o.ci.i. p.r••• m.rc~

dor i •• d.l. proc.d.ntaa.

Art. 80 - O 8anco eentrel do 8ra.il normatlzará os procedimentos cambiais aplicáV9is às operações

da ALC/SVP, criando mecanismos qUD favoreçam seu ccm'~

cio exterior.

Art. 90 - O limite global oara as importa ­çàes através da ALC/SVP sgrá estabelecido, anualmente ,

pelo Podar Executivo, no ato que o fizer para as demais

áreae de livre comércio.

§ 10 - O limite de quo trata o caput dosta

attiga é fixado, para ~ primeiro ano de funcicnamentoda

ALe/SVp, am quinza milh~es de d61araa dos Estadas Unld:l3 da América.

§ 2g - A critério do Poder Executiva, pod~

rAo '.r excluldaa do limite global as importaç~es ds

produtos pala ALC/SVo, daatinadaa axcluaiuam.nte ã ree~

portaçAo, vedada a rem.ssa de divisas correspondentes'

D observados, Quando ro.xportadoB, todos os procBdimB~

tos legais aplicávois às exportaçaes brasileira

Art. 10Q - Nos seus primeiros d~z &1101 aALC/SUo s.rá administrada por um Conaalho da Administraçlodesignado por ato do Pod.r Exc.utivo • rorma do por rapre _

e.ntant.s do Minist'rio da Fazenda, Econo~ia e PlanejameE

to a Govarno do Estado do Rio Granda do Sul.

§ 10 - At' o inIcio da sau runcionamanto, aprasid~ncia do Cons.lho da ALe/SVp sará ax.rcid. p.lo r~

pr081ntante do Governo Federal.

§ 20 - Na perlodc e que s. r.raro o parágraroanterior, o eonsalho da Administraçlo adotar' todas as m~

didaa que sa riz.r.m nac.ss'riaaa instalaçlo da ALe/SVp aa Blaboraçlo do eeu Regimento Interno.

Art. 11 - A racaita bruta da ALe/SVp ••rá pa~

cialmenta aplicada am educação, saúde, saneamento B infra­

estrutura acanOmica em proveito das comunidades mais caran

tes da área polarizada pela Município da Santa Vit6ria da

Palmar, nos termos em que diapu30r o regulamento desta lai.

Art. 12 - A Secretaria da Receita Federal exer­

oerá a vigilância da área da ALe/SVp e a reprasslo ao co~

trabando e a outros procedimBntoe ilegais, sBm prejuízo da

competência do Departamento dB PolIcia Federal

Parágrafo único - O Podar Exceutivo deverá a~

segurar os recursos materiais B humanos necessários aos ser­

viços de ri.calizaçAo a controla da ALe/SVp.

Art. 13 - ~s i.enç~as e benarlcios da ALC/SVP ,ser lo mantidos dur~nt8 ~intg 8 cinco anos, ranov'veis por

igual padodo.

Art. 14 - O Poder Executivo regulamentar' 9sta

lei no prazo da 60 (asa ••nta) dias, " partir da data da suapublicaçAo.

Art. 1S - Esta 181 ontra ... uigor na data d. suapublicaçlo.

Art. 15· - Ravogsm-s. as disposiç~.. ali contrário.

JUSTIFICATIVA

A regilo ond. esti localizado o ehul, no Municlpio daSanta Uit6ria do Palmar, Estado do Rio Granda do Sul, consti­tui-s. cantro com potancial d. intanso comArcio, ajudado pala

proximidade imediata B contínua com a cidade uruguaia da Chuy.

As duas locslidadas, indissoluv.lm.nt. unid.s atr~

v._ da uma avenida, reprlsantam importante p610 g.o-econOmicop

possuindo as ccndiç~B8 exigidaa para a implantaçlo d. uma áraa

de livra comércio, ,imilar à Zona Franca de Manaus, 80a Vista

9 Roraima.

E essencial que S8 ressalte ainda, que a ira a dB l!vra comércio ora proposta, ssrvirá de instrumBnto indispansá­

VBl à dinamização da Bconomia do interior do Estado do Rio

Grande do Sul g de dezanae da cidades e povoados uruguaios

além de influenciar 9 criar potentes corredores da sxportaçlo

repr.sentadoa pelos partos de Rio Granda (RS) Montavidéo (Ur~

gua). Deata forma, a iniciativa quando concretizada. dB~srá

propiciar à3 populaçOas envolvidas, a criaçlo d. novos empre­

gos • uma diversificada e CtS8cant. oferta d. produtos, alfim

da eneajar alternativas 9conOmicaa. válidas para a absorç!o t

da mAo-ds-obra local, inauficiontoment. aproveita pela aUBftn­

cia de novos investimentos na área.

Acraditamos quo a instalaçlo d. Ar •• d. Livra Com'~

cio d. Santa Vit6ria do Palmar poaaibilitar' o surgimanto daum p6lo criador de riquezas e que conatituir-.e-' em um novo

eixo do desenvolvimento. progresso IM noaao pa!s.

Finalmanta, hé que consid.rar o MERCOSUL, enuolvando'e. ~a~c.ria comercial os paíaa. do Cana-Sul. c ~inhQ que .po~

ta para uma d.rinitiva intagraçlo • consolidaçlo das ralaç~.a

intarnacionais n.ata parta do continente.

sal~\t:sa..~.. , aIR -3 Q. c·f '') CfO.putad FETTE~R

pp _ RS ' JUlrj

PROJETO DE LEI N° 4.724, DE 1994(Do Sr. Fetter Junior)

Cria área comum de livre comércio no Município de Jagua­rão, Estado do Rio Grande do Sul, e dá outras providên­cias",

(As COMISSOES DE ECONOMIA, INDOSTRIA E CO~RCIO: DE FI­NANÇAS E TRI~UTAÇAo; E DE CONSTITUIçAO E JUSTIÇA E DE R!DAÇAo (ART. 541 - ART. 24, II)

O Congresso Nacional decreta:

Art. 1Q - Fica criada no Município de Jaguarla, Est~

do do Rio Grande do Sul, área comum d. livre comércio d. i~

portaçAo B exportaçAo, sob o regim. riscaI Bspecial, estab.-

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Outubro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Quarta-feira 26 13 JJ~9

lacida com a finalidade da promover o .tta5anvolviml!lnto da r!,

g110 Sul daquela EetBdo, fronteira com 8 Repúblioa Oriental'

do Uruguai, na forma da praBenta 18i.

Art. 2Q - O Poder Executivo fará domarear ir•• ccntl

nua d8 20 Km2 (vinte quilOmatros quadrados), envolvendo sub:

áre•• iguala do pBr!m.tro urbano da cidada r.r.rlda no Art.

1Q , onda eeri instalada a área da Livra Comércio da JaguarloALC/Jaguarlo, .incluindo lacaia pr6priolJ para ~ntr.po.to. d.

mercadorias a BBrBm nacionalizadas ou r8BxportBdaB.

Parágrafo Cnica - Considera-se int.gr~nt. da ALC/J.,!

guerla, toda a aua superfíciB torritorial, observadas as dl~

pOBlçOe8 doa tratados 8 ·convençO•• internacionais.

Art. 31:1 - As mercadorias d. origem getrangeir8 ou n.!.

cionel anviadas à ALC/Jaguarlo Bsrlo, obrigat6rlamenta de.t!

nadae a empraeaa lsgaM8nta autorizadas 8 operar n.aa8 ir•••

Art. 41:1 A entrada da mercadoriaa da orige. e.tranga!

ra n& AL~/Jaguarfto rar-aa-á mediante a eu.penslo da cobrança

do imposto da ImportaçAo e do ,Imposto sobre Produtoa Indua ­

trializado8, qU9 sers convertida em iaençAo quando ror••deatinadas a:

- consumo e ~enda interna na área;

II - ueneficiamento em seu :erritório, de pescado,

mlnerais e matérias primas dg arígem a.]rí~ola, pec1.J!

~ia O~ florestal:

111 - Instalação e operação da turismo e serviços I

ae c~a:Qwer natureza:

IV - estocagem Dara comercia12zação no mercado e3.::erno:

- agricultura 8 ~ecuária:

VI - industrializaçãp, em seu território, de matá­riaa =:~mas ~rutas ou semi-elacoradas;

VII - bagagem acompanhada de viajantes, observados

J5 limltes fixados pala Poder Executivo por int8rmá~io da S~

cretaria da Receita Federal.

§1 Q - As demais mercadorias de origem estrangeira,

inclusíve como cartes, peças ou insumo de orodutos industria­

lizadas na ALC/Jaguarão, gozarão de suspensão dos tributos r.!!

feridos nes.te artigo, mas estarão sujeitas a tributação no m~

menta de sua internação.

2Q - Não Se aplica0 regime fiscal previsto neste sE.

t igo a:

a) armas e muniç~es de qualquer natureza;

b) automóveis de passageiros;

c) bens fiscais de informática;

d) medicamentos de qualquer tipo, salvo sorosvacinas:

e) perfumes

f) fumos e seus derivados.

Art. 52 - A compr~ de mercadorias de origem estrange!

ra armazenadas na ALC/Jaguarllo, por empresaa estabelecidas em

qualquer outro ponta do território nac~onal, é considerada

para efeito!! administrativos e fiscais, como importação normal.

Art. 61:1 - A venda de mercadorias de origem naci2

nal ou nacionalizadas, efetuadas por empresas estabelecidae'

fora da ALC/JaguarAo, para empresas ali sediadas. á equiparadp =:- exportação. -

Art. 72 - O Poder Executiva regulamentará a apl!caçA0 de regimes aduaneiros e8p8ci~i8 para as mercadorias d~

la procedentes.

Art. 82 - O Banco Central do Brasil normatizará'

os procedimentos cambiais aplicáveis às operaç15ea da ALC/Ja­

guarão, criando mecanismoa que favoreçam seu com6rcio ext!,rior.

~rt. 9º - O 12mite glObal para as imoortações ~

través ~a AL2/:aguarão será B5tabelec~da. anualmente. pelo

P~der E~ecutivat no ato q~e ~ fizer ~ar3 as demais áreas de

li"re ,,:ollércio.

S 12 - O limite de q~e trata a caput deste artl

gc é rl~ado, ~ara o ~rimeiro ano de funcionamento da AlCI J~

guarão, em quinze ~ilhões de d6lares dos Eatados Unidos da

"'mÉlr l·:a.

~ 2Q - A crit13rlo do Poder Executivo, ~oderão ser

excl~id3s do :im~te glooa1 as importações de orodutos oela

AlC/~aguarão. destinadas exclusivamente i reexportação, ved~

da a remessa de divisas correspondentes a observados, quando

reexportados. todos os pIocedimentos legais aplicáveis 36 e.,!

portações brasileiras.

Art. 10Q - Nas seus primeiros dez anos a ALeI J~

guarão será administrada por um Conselho de Administração d~

signado por ato do Podar Excutívo e rormado por representan­

tes do Ministério da fazenda, economia e Planejamento e G~

uerno do Estado do Rio Grande do Sul.

§ la - Até o in.í.cio de seu funcionamento, a pr!,

sidência do Conselho da ALC/Jaguarão será exercida pelo r~

presentante do Gove~no Faderal.

§ 2º - No Derí~do a Que se refere o parágrafo anterior. ü Conselho de Administração adotará todas as medidas

qus se fizerem necessárias à instalação da ALC/Jaguarão e

alaboração da seu Regimento Interno.

Art. 11 - A receita bruta da ALC/Jaguarfto será

parcial~ente aplicada em educaçfto, saúde. saneamento s infr~

estrutura econ6mica em proveito das comunidades mais c are!!,

tas da área polarizada pelo Município de Jeguarão, nos termoe

em que dispuser o regulamento deste: lei.

Art.12 - A Secretaria da Receita Federal exercerá

a vigil~ncia da área da AlC/Jaguarão 8 a reprS8s~o ao contr~

bando e a outros procedimentos ilegais, sem prejuízo da co~

petência de Departamento de Polícia Federal.

ParágraPo único - O Poder Executivo deverá aSB!,

gurar os recursos materiais e humanos necessários aos servi

ÇC3 de Fiscalização a controle da ALC/Jaguario.

Art. 13 - As isenç13es e benef!cioe da ALC/Jagua..

rAo sarão mantidos durante vinte B cinco anos, renováveiapor

igt.!al período.

Art. 14 - O Poder éxceutivo regulamentar~ 68ta

lei no prazo de 6D (seas9nta) dias, a partir da data de sua

publicaçAo.

Art. 15 - Esta lei entra em vigor na data da sua

publicação.

JUS T I F I C A T I V A

A regi~o onde est~ localizado Município de Jagu~

rão, Estado do Rio Grande do Sul, constitui-s8 centro com p~

tencia1 de intenso comércio, ajudado pala proximidade imedia­

ta e contínua com a cidade uruguaia de Rio 8ral1co.

As duas localidades, representam importante pólo

geo-econemico, possuindo as condições exigidas para a impla!!.

tação de uma área de livre comércio, similar à Zona Franca 1

de roanaua, Boa Vista e Roraima.

Page 18: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD26OUT1994.pdfDIÁRIO República Federativa do Brasil DO CONGRESSO NACIONAL SEÇÃO I ANO XLIX -N° 158 QUARTA.FEIRA, 26 DEOUTUBRO

13190 Quarta-feira 26 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Outubro de 1994

E essencial que S9 ressalte ainda, que a área dEI

livre comércio OrB proposta, servirá de instrumento indispans!

vel à dinamização da economia da interior do Estado do Rio Gra,!!

da Sul B de dezenas de cidados e povoados uruguaios, alam de

influenciar B criar potentes corredors8 de xportaçAo, represe!:!.

tedas pelos portos de Rio Grande (RS) B Montevidfiu (Uruguai).

ODete l"ormB, a iniciativa quando concretizada, davsrá propiciar

às populaçOu8 envolvidas, a criaçlo de novos Bmprsgoe a uma d!varaificlIda B crsscente oferta de produto!!, além da ensejar a!.ternativas aconOmic8e, válidas para a absorçlo da mAo-do-obra'

local, insuficientemente aproveitada pela susAneis de novos i!!,v8atimento& na área.

Acre di tamae que a instalaçl1a de Aral! da Livre Comfir­cio da Jaguarlo p08eibilitará o surgimento de um pólo criadorde riquezas e que conatituir-se-á em um novo eixo do daBeovo!vimento B prograaao em noaso pala.

Flnalmenta, hi que aa considerar o MERCOSUL, anvo!vendo uma parceria comercial entra os países do Cone-Sul, caminho que aponta para uma dafinitiva intagraçAo 8 conaolidaçAa 'da. r81aç~B. internacionais neata parte do continBnt8 america­

no.

(~",Ooputoa; FETTE~IOR

,PPR - R5

,PROJETO 'DE I,LEI 'N9 4 o 734" 'DE '. '1 994

(DO SR o FRANCISCO DORNELLES)

'IV • No Mlnistário da Agrlculture, do Abastecimento e da ReformaAgrária:

h) Superintendência Nacional da Pesca - SUNAPE, criada na forma doart, 4· desta leI.'

Art. ae FIcam transferidos para o Ministério da Agrlcu~ura, do Abast..cimento e da Refonna Agrária, ficando Jurisdicionada a SUNAPE, o centro de Pes­quisa do Nordeste - CEPl:NE, e o centro de Pesquisa do Sul - CEPSUL, e as es­tações de agrlcuKura, bem como os recurlOl humanos, orçamentários, extraordiná­rios e financeiros atualmente intlJQrant.. da estrutura do InstKuto Brasileiro do MeioAmbiente e doi Recul'SOl NaturaIS Renováveis· IBAMA, relativas .. atividades depesca e agrlcuKura dellnidas nesta Iel.

'" Art, 4· Fica criada a Superintendência Nacional da Pesca - SUNAPE,como empresa pública federal, dotada de personalidade jurídica de direKo privado, ju­risdicionada ao Ministério da Allricu~ura, do Abastecimento e da Reforma Agrária,com sede e foro no Estado do RIO de Janeiro, e atuação em todo o terrKório nacional.

§ 1° Poderá horizontalizar suas ações, quer instalando, mantendo e ex­tinguindo órgllos, projeções, unidades de operação e escritórios de l'llPresentação;quer descentralizando suas ações. celebrando acordos, convênios, contratos com osGovernos Estaduais, Municipais e Entidades de DireKo Privado, com a intervenlênclado Ministério da Agricu~ura do Abastecimento e da Reforma Agrária, para que estespor conselho ou Estruturas que possuam ou criem, tecnicamente jurisdicionadas aSUNAPE, o façam.

§ 2" A SUNAPE tem o propósKo de formular diretrizes e implementarmedidas necessárias, considerando não somente os elementos animais (fauna), mastambém os vegetais (flora) de origem aquáticas elou que tenham na água seu normalou mais freqOente meio de vida,

§ 3° A formulação das diretrizes e implementaçlo das medidas objeU­vará principalmente, a polrtica da pesca e os fins comerciais e científicos.

§ 4· Dentre as origens dos recursos da SUNAPE, estarão não somenteas dotações orçamentárias gue constarão no orçamento da União, crédKos especiais

!SUPlementares e extraordinários), mas, também, os resu~ados de operaçõesfinanceiras, comerciais, pesquisas, desportivas e outras); taxas de serviços; tributos

a serem criados sobre importação, exportação e comercialização interna; redistri·buição de parcelas de tnbutos; e todos os outros de quaisquer natureza que, lhessejam, destinados sem, necessariamente, ter origem fiscal.

§ S· O prazo de duração da SUNAPE é indeterminado,

Art. 5" Fica aprovado o anexo Estatuto da SUNAPE.

Art. ao Fica autorizado o imediato Início das atividades da SUNAPE.obrig&nda-sa o Ministério da Agricultura, do Abastecimento e da Reforma Agrária eas que com ele tenham vlncula9l0 de Jurisdição elou de subordinação hierárquica, aoferecer todo o apoio necessáno ao exercício e alcance dos objetivos a "'!r u~imadopela SUNAPE.

~ Altera a estrutura regimental de órgãos do poder Executivo,

define as atribuições e competências das órgãos federais

relativamente ao setor pesqueiro nacio~al, cria a Superi~

tendência Nacional da Pesca - SUNAPE, aprova a seu Estat~

to Social e autoriza o imediato inIcio de suas atividades.

Art. 1· Os incisos V, XI, XVII, do art. 16 da Lei nO 8.490, de 19 de no­vembro de 1992, passam a vigorar com a seguinte redação:

'Art, 16, Os assuntos que constKuem área de competência de cadaMinistério Civil sio os seguintes:

V· Ministério da Agricultura, do Abastecimento e da Reforma Agrária:

. a} pesquisa, planejam8lltO, normatização e fomento do setor pes­queiro;

b) registro e licenciamento de pescadores e embarcações;

c) pesquisa, planejamento, normatlzaçlo, registro, licenciamento e f0-mento da agncu~ura;

d) fiscalizaçlo da 8JlPloraçlo doi recursos pesqueiros,

XVII - Ministério do Melo Ambiente e da AmazOnla legaL

e) protllÇlo e gerenclamento das populações de répteis e mamíferosaquáticos.'

Art. 2" O Incfao IV do art. 17 da lei referida no art, 1. passa a vigorarcom a seguinte redaçlo:

lei:

(DE\OLVl'r-SE A Prol1OSIç2rD, ms 'I'EllM:S 00 ART. 137, pl\Rl'GW'O' 19, :IN­

CISO 11, AL1NE:A "S", 00 REJ:;IMENID JNImll. OFICIE-SE ro l\l.1IOR, su:;E;­

RIIilO-UlE A roRlA DE JlDIC1(1D (ART. 113, RIaJ). roBLIC!JE-SE.)

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte

Art. ..,. FICa OPoder Executivo autorizado a transferir para a SUNAPE,os cargoa e funções existentes na estrutura do IBAMA, relacionados às atividades dapesca • agricu~ura definidas nesta Lei com atribuições da SUNAPE.

Ar!. ao Esta lei entra em vigor na data de sua publlcaçlo.

Art. ~ Revogam·se as disposições em contrário.

Brasma, de de 1994; 173" da Independência e 1Q6ll daRepública.

JUSTIFICAÇÃO

Em cumprimento ao disposto no Parágrafo único do art. 16 da lei n·8,490, de 19 de nOYllll1bro de 1992, e também às d~içõesda lei Agrícola (Lei n"8,171, de 17 de janeiro de 1991) no que conceme à Incluslo da atividade pesqueirana polrtlca agríCOla, cujo~o constKuciona', constante no arl. 187, § 1., deter·

llfuina a inclusão do planejamento pesqueiro no planejamento aQrrcola, submeto opresente Projeto de Lei, propondo a redistribuiçãodas competênCias relativas ao se­tor pesqueiro nacional, criação da Superintendência Nacional da Pesca· SUNAPE eaprovação do seu Estatuto Social, objetivando superar os obstáculos que têm seapresentado e anteposto ao desenvolVimento das atividades da pesca e da agricul­tura e ao aprovettamento dos recursos pesqueiros, segundo um maior interesse s0­cial e econômico e sem prejuízo da sua preservação e do Meio Ambiente.

Atribui-se ao Ministério da Allricu~ura, do Abastecimento e da ReformaAgrária, através da SUNAPE, sua jurisdiCionada, as competências de pesquisar, orodenar, fomentar, fiscalizar e normatizar, considerando não somente os elementosanimais (fauna) mas também os vegetais (flora) de origem aquática elou que tenhana água seu normal ou mais freqüente meio de vida.

Ao Ministério do Meio Ambiente e da Amazônia Legal fica a competên­cia de proteção e gerenciamento das populações de répteis e mamíferos aquáticos,sem prejuízo a ação da SUNAPE.

A solução ora proposta, busca definir as atribuições de cada Ministério,privilegiando a produção de alimentos e permttindo que o setor pesqueiro vo~e a in·serlr-se no cenário econônlico nacional e internacional, promovendo o desenvolvi­mento sustentado dos setores da pesca e da agricu~ura nacional, mediante o apro­veKamento, nacional desses recursos naturais, aliado à sua necessária conservação,

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Outubro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quarta-feira 26 13191

Finalmente, é de observar·se que a proposta de criação da Superinten­dência Nacional da Pesca· SUNAPE é uma necessidade ao que propõe, principal·mente por ter como estratégia a descentralização da operaclonalização, passando acontar com parceiros estaduais, municipais e privados, a par de responder ao anseiogeneralizado e intemamente manifestado pelos produtores pesqueiros e agrícolasnacionais.

Art. 2° - O valor do reajuste da locação reSidenCial, que vlgerá inalterável

pelo prazo de 12 (doze) meses. far-se-à a partir da data da publicação das normas

definidas e adotadas no Art. 21 da Medida PrOvlsóna nO 566. de 29 de julho de 1994.

Art. 3" - É nulo de pleno direito o reajuste do valor da locação reslden·

clal. promOVido em desatendimento a esta Lei, aplicando-se ao Infrator o que dispôe

o Artigo 43 da Lei n" 8.245. de 18 de outubro de 1991.

Art. 4" - F'ca suspensa ainda. no penodo compreendido no artigo 2"desta Lei. a VigênCia dos artigos 85 da Lei 4.591. de 16 de dezembro de 1964 e 17,18. 19. 46. 47 InCISO V. 59 e 78 da Lei n" 8.245. de 18 de outubro de 1991.

Art. 5° • Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicaçáo, revogadasas diSpOSições em contráno.

SGM/P no'O,II94 Brasilia, 1/5 de ~-..- de 1994.Brasllia. em3/de f} (""11 fo de 1994

Senhor Deputado,

Refiro-rne ao Projeto de Lei nO 4.734. de 1994, de suaautoria, qua "Altera a estrutura de órgllos do Poder Executivo, define asatribuições e competências dn~ órgllos federais relativamente ao setorpesqueiro nacional, cria a Supenntendência Nacional da Pesca • SUNAPE,aprova o seu Estatuto SOCIal e autoriza o imediato inicio de suas atividades".

Tenho a informar que nAo será possível dar tramitBçllo àproposição em epígrafe, tendo em vista, nos termos do qua dispOe o art. 61, §1', inciso 11, alínea "e", de Constituição Federal, que a matéria nela contida éconsiderada de Iniciativa privativa do Presidente da República.

Nesse sentido, encaminho-lhe em devoluçAo referido.projeto, de conformidade com o disposto no art. 137, § 1', inciso li, alfnea ''b'',do Regimento Interno da Cêmara dos Deputados.

Sugiro-lhe, outronim, a forma de IndicaçAo, conformeprevt o art. 113, do Estatulo doméstico.

Colho o ensejo para renover a Vossa Excelência protestode elevado apreço e distinta conslderBçllo.

~~~cY)~~INOCeNCIO OLIVEIRA

Presidente

A Sua Excelência o SenhorDEPUTADO FRANCISCO DORNELLESGabinete 512· Anexo rJNESTA

PROJETO DE LEI N° 4.748, DE 1994(DO SR. PAULO DE ALMEIDA)

Dispõe sobre a suspensão, na vigência do Plano de Estabil~

dade Econõmiaa, da tramitação da ação judicial de despejocom base em denúncia vazia ou imotivadai disciplina a mod~

lidade e o prazo de vigênçia dos valores das locações res~

denaiais e dá outras providências.

(A COMISsAO DE CONSTITUIÇAO E JUSTIÇA E DE REDAÇAO - ART.24, II)

o CONGRESSO NACIONAL Oecret.:

Art. 1° • Fica suspensa enquanto vigorar o Plano de EstabilidadeEconômica, a tramltaçáo de açáo JudiCial de despelo com base em denúncia vazia ou

Imotlvada, inclUSive. sobrestando-se os efMos da sentença. e da deCisão do respecti­

vo recurso,

JUSTIFICATIVA

O mecanismo da denúnCia Imotlvada da locação que estela vlgendo porprazo .ndetermlnado. relntroduzldo pela Lei n" 8 245191 para aquecer a oferta de

novas' unidades habitaCionaiS. náo se coaduma com °atual quadro de estabilizaçãoeconômica. cUIO êXito depende, fundamental, da elimlnaçáo de todos os fatores quepossam representar pressáo Inflaclonáriá.

A reSistênCia dos locatónos a pedidos de aumento de aluguels, formule­

dos pelos locadores, tem provocado o recrudeSCimento do número de açOes de

despelo, cujos pedidos se ancoram nos diSPOSitiVOS legars que o presente Projeto dll

Lei Visa suspender de VigênCia.

Tal comportamento. que urge COibir e eVitar. náo só coloca em risco O

êXito do Plano Real. como causa grave turbulênCia SOCial, entrando em rota de colisão

com os Objetivos da legislação Inqullinána. que sempre foram os de assegurar, o maisposslvel, a reSidência para todos os segUimentos da SOCiedade, especlalmentll os de

menor poder aqUisitivo.

Preservando o conteúdo econômiCO dos aluguéiS, com a eliminação dainflação, náo se Justificam aumentos locatiVOS, perdendo a chamada 'denúncia vazsa'os obJetivos a que Sll propôs.

Ao Invés de funCionar como fator de equllíbno do mercado, passará

agora a representar ameaça de Intranqullidade soclai e econômica. podendo tradUZir

mera represália de locadores insatisfeitos com a sistemática de conversão dealuguéis.

Constata-se. após a adoçáo do plano de Estabilidade EconOmica, o

desacatamento às suas regras. pnnclpalmente e de maneira específica. no que

concerne ao reajuste do valor das loca~ões reSidenCiais.

Ora, se o plano de EstabilIdade Econàmlca eXige a adoção de sacnflcio

de todos os braSileiros, náo pode ser nesse exato momento. que alguns queiram

perpetuar-se em continuar a usufruir lucros em detnmento dos que compulsoriamen­

te foram compelidos a enquadrarem-se nas regras editadas com amparo em dispo­slçôes conStitUCionaIS.

Como exemplo. venficou-se a conversáo dos salários. como preceitua oArt. 19 da Lei nO 8.880 de 27 de maio de 19!i4. levando-se em conta a incidênCia a

partir do mês de novembro de 1993. a fevereiro do ano em curso. resultando nÂ

aplicação da média antmétlca e adlclonando-se os índices elaborados pelo governo

federal. que em razáo do cumprimento do preceito legal, náo há como a população

suportar aumento de valores das locações reSIdenCiaIS. uma vez que o saláno estácom o valor Imutável.

Como Parlamentar Federal. não tenho como conceber que se possaefetivar a opressáo deliberada às famltias que vivem de saláno. no pagamento dovalor do aluguel reSidenCIal que vem sendo eXigido aCima das normas legaiS e margi­nal do Plano de Estabilidade EconOmlca. náo posso aceitar de modo algum, que em

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13192 Quarta-feira 26 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Outubro de 1994

razão da impossibilidade financeira e até de ordem legal se espolie a população, sem

que a mesma tenha a menor condição de satisfazer OS valores que estao sendo

cobrados indevidamente e de maneira coercrt.Ya,

Nao ac&110 em hlpótesll alguma. que as constantes ameaças sejam

consumadas; que caso o locatáriO nao atenda o que o locador vem Impondo. o paga­

mento do raajuste de 10<:aÇa0 residencial. como bem entende e para satisfazer a

ambiç60 de lucro, desatenda a estabilidade econOmlca e SOCial das famOias brasilei­

ras. pondo-l em pãnico e pavor, ante a Iminência da desocupaçao do Imóvel alugado.

através de ação judiCial com base em denúnc18 vaZIa ou lmotlvada ou a denúncl4

cheilI.

Por tudo ISSO e na tentatIVa de salvaguardar direito protegido das

famlllas brasileiras, apresento o Incluso Proleto de Lei, que tem por objetIVO básico e

fundamental. a por termo final a essa Imoral onda de desespero, de Intranqüllidade,

de causa de pâniCO e de Insegurança, que algumas locadoras, vem transtornando e

revoltando a Vida dos que vivem de saláriO; de benefiCIO previdenCiário ou de renda

como pequeno poupador.

O Projeto de Lei. ora apresentado, suspende a tramitação da ação judi­

Cial de despejO com base em denúnCia vaZia, Imotlvada ou cheia; diSCiplina a modali­

dade do reajuste dos valores das locações reSidenciais, congelando-os pelo prazo de

01 (um) ano, e anulando os aumentos que foram Impostos de maneira coercrtMl aos

locatáriOS, Impondo a aplicação de pena de multa ao Infrator.

00 mesmo modo, o projeto de LeI determina a suspensão das

VigênCias dos Artigos 85 da Lei n· 4.591, de 16 de dezembro de 1964, e 6", 17, 18,19, 46, inCISO V, 59 e 70, da LeI n· 8.245, de 18 de outubro de 1991, eVltando-se o

uso de taIs dispOSitiVOS contra a tranqüilidade dos lares das famlllas brasileiras. para

que não possam ficar desprotegidas e à mercê da onda desencadeada de aumentos

abUSIVOS e de se colocar em riSCO a estabilidade econOmtea e socllll do Pais. t:l'IMant,dos os dispOSitivos que se pretende suspender de VigênCia, ainda

que temporariamente, aos locatórlos s6 restarão duas opções, ambas danosas:

ai ou concordam com OS abUSIVOS pedidos de aumentos dos aluguéiS.

reaquecendo-se a Inflação e arrUinado a estratégia do plano econômico;

b) ou sofre?n a denúnCia imotivada dos contratos, ficando sem moradia.o que causará Imprevisível comoção sOCIal.

Como se vê, é fundamental que, durante a Implantação do plano

econômiCO, se suspenda a denúncia ,motivada dos contratos de locação. o que lá

ocorreu. no passado, com excelentes resultados sociais.

Consolidada a economia e defiOltivamente domada a Inflação, poderao

voltar a viger os referidos dISPOSItIVos desalllatórlos, pOIS não haverá grande interes­

se dos locadores em despedir seus locatáriOS, já que os aluguéiS refletirao, sempre.os valores de mercado, que permanecerao estáveis.

A medida, portanto, é temporária. e se reveste de profundo interesse

social. sendo ,ndlspensável ao sucesso do esforço conjunto da SOCiedade braSileira

pela recuperaçao econômica e ética do pais.

Capitulo III

O•• Con"ra:Oe. para IU:AL

Art. 21. ~ obriqaçO•• pecuniuia... Cruzeiros Rea1s, coa cláu­aula d. corraçlQ lIOD.tuia ba'.ada _ 1nd.1c.. de preço., em que a pe­riocU.c1c:1ade de r ••just. plM10 , au.or que • periodicidade de paq...nl:o,sulo connrt1c:1aa .. R.I'.AL, no eu_ l- de jul.ho de 1994, da acordo 1:011 ascI10p0aiee•• &baiXo:

I - div1dinda-•• o valor .. Cru:airo. R.ai. da obriqaçao vlq~nte

no dia cio ~i••r.'r1o .. cada ta doa iaad.1ae...nt. anter:Lores, em

.a-.ro ·.1fU&1...o, do ..1Ut:Lao per1odo. de .c juate pl-.o. pelo .alor _

cruz.iro. R.aia do .auinlant. _ ORV n••••• "DIO' dias;

11 - extra~nd.o-se a m*dia ar:Ltm.tl.ca. dos valores resultantes do

_:,:c;.so ant.erlor;

rIr - r.convertendo-se, ea CruzeJ.ro. Rea1s, o valor encontrada

.:ela. iJRV do dia do anJ.versir10 ea Junho da 1994;

IV - aplicando-se, pro rata u-pon, sobre o valor em. Cruzeiro.

':.ea.lS d. que tr.ta o inci.so anterior o 1ndlce contratual ou l.qal at'

:0 de junho d. 1994: •

'l - convertendo-se em REAL o valor corriqido na forma do inciso

-l.nterlor pala paridade fixada para aquala data.

S l- O cAlculo da midJ.a a que .I. r.t.ra ••t. art1qo $ar' feito

com base nos praços. un1t'riol, nos calos dos contratos para aqu1s1çlo

ou produçlo de bens para entreO'a futura. ex.cui;lo de obras. prestaçl.o

de serviços, loeaçlo, USO. arrendallanto, quando a. quantidad•• de bena

serviçal, a cada ai., tor.. vari'''.11.

S 2- No C&50 c1. obriqaçO.s .. que tanha transcorrido um n~ro de

m.... .....,r que o da pariod1ci_ da r.ajuate plaDCl. a connralo .erl

f.ita, na toEU do a.pa't deite &rtl;o, 1.yando-a. _ conta apenaa oa

valor•• r.ter_te. ao. _a.a • partlZ' da ccntratac:lO.

S 3° Ilo caso doa """erato. da locaçAo ra.idanc1al coa clluaula dar.ajuata coa pc'1odie1c1ade ela aplicaçlO .~rlor • , (.eia) ....., ..d1apollçO.. do mpat de.ta artlqo .arAO aplicadal te:-aDdo .. conta ape­na. oa aluqu61. doi pr1M1rol , (••1at _ ••• do 11ltiM perl0d0 da r.a­justa plano.

S 4- la caH da cWIleqa11ibr10 eecmOIa1co-financa1ro,. OI contrate.ó. locaçlo r ••1cWnclal, inelua1" oa connrt1doa antar1orMne., poderAos.r reyiato., a partir de l- de janeiro de 1915, atra..'. de lin. naqo­ciaçlo antr••• parta., ou jucl1cialaaDte, • tia d. adaqui-Ioa 1.08 pre­çoa da urcado.

S S· EtetJ:nda a reY1.Io, o DQ'ft) valor do alulJWll ra.lcs.ac1al

.~~?~:~.~.~.:~.~.:~~~..~..~.~.~ .DeiXO bem claro que lutarei até os limites extremos para que possa

consegUIr aprovar o presente Projeto de Le" e para que sela transformado em le"

como a mais Justa homenagem às famílias braSileiras, tendO a mais absoluta certeza

de que posso contar com os Excelentísslmos Senhores Parlamentares na sua

aprovação.

Brasília,3/ de

'1.EGISlACAO CITADA ANEXADA P~LA

COORDEN'çAO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS ·Caol"

1lIJ)mr. PIlOVISOllIA 11° "6. DI: 29 DE JtltJIO DE 1994

de 1994

IIII)IIIA PIlDVnOItIA \19 596. 1IZ 26 DI: AGOS'fO 1IZ 1994

DlspOs sobre Q Plano R.al, e 51st... Me­natAria NaciOnAl, estabelece as reqras econdiçOa. da ~••Io do Rl.AL • OI cri­t6r10' par. convarsao da. obrtqaçO•• parao REAL, a di outra. providAneias.

Capitulo III

Da.s Conversões para Ul\L

............................................................................................Art. 21. As obriqaçOes pecuniiria. em Cruzeiros Reais, CoIl cl'u­

sula de correc;:lo monetAria baseada em. indice. de preços, em que a pe­

riodicidad. de r.ajuste pleno é aaior que • periodicldad"l d. paqaaanto,

serlo convertidas ma UAL, no dia 1- de julho d. 1994, de acordo cca.:u

cI1spoaiçO.. &bailCO:

DispO••obre o Plano Real. o Sistema Mo­netir10 Nacional, estabelece &s regras econd.1ço.. de e&1ssAo âo P.U\L e os cri­t6r1oa para con"'arslo das obr1qaçOes parao REAL, • dá outr•• proY1dlne1as.

I - di"'ld1ndo-•• o "'alor as Cruz.iros R.a1s da obriqaçAo vigente

no di& do aniversArio nl cada utIl dos a•••• iaadiataaant. anteriores...

número igual 1.05 do último perlodo de reajuste pleno, pelo valor ..

Cruzeiros Reais do equivalente em .T,mV nass.s assos dias;

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Outubro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seçã()D Quarta-feira 26 13193

II - extraindo-se A mtdia arltm..tica dos valores resultantes do

inciso anterior;

111 - reconvereendo-s., .. C:i:"I1z..irOI R••t., o valor encontrada

pela IlIlV do dia do aniTerdrio em junho d. 19941

IV - aplicando-.a, p~ rata u.pon, sobre o 'Valor em Cru:eiroa

R••is de que trata o inciso anterior o indica contratual ou laq&l at'·

30 d. junho da 19941 •

v - con'Venendo-sa Ul REAL o valor corriqlclo na forma do inciso

anterior pala paridade t1x.~ para aquala data.

S 1- O cálculo da ••dia • que sa retera este artiqo ser. feito:oa ba.e nos preços unitirJ.os, noa 'casol doa contratos para aqui.içlo

'01 produc&o de bens para en~reqa tutura, execuçAo de obras, prt!!:5t:aç:&o

je servIços. locaclo, '.150 e arrendment.o, quando as quantldades de bens

servlCos. a cada mAs, forem variáveis.

S 2- No caso d. obr1qaçO•• Ul que tenha transcorrido um núJUro d.meses ..nor que o da periodicidade de reajustll pleno, ~ converslo .era

feita, na forma do aapat deste artiqo, levando-se em. conta apenas os

tralor., r.t.r.nte. aos 11•••5 a partir da contrataclo.

, 3- -No ca.o do. contrato. d. locaçlo r.sidencial coa cliu.ula d.

r.ajuste C'OII period1cJ.cüd. d. aplieaçlo superior a 6 (.eis' ....., ••

dispoliçO.. do _" dalt. artigo larl.o aplicadas to....do em conta ape­

ita. 08 aluqu'i. do. pr1aeiroa 6 C.ei.) ••••• do lilt1ao p.rlodo de rea-­jUlt. plano.

S 4- !li caao da daaequU1brio econo-ico-f1nancI1ro, os contrato.da locac;l.o r ..idallcial, incluai.. o. conftrtidol antariorunt., podarl.o

.er raTi.tos, .• partir da 1· da janeiro da 1995, atru'. da li..". nevo­ciaçl.o ...tra .. part••, ou judicia..lunt., a tia d. ada'lll'-lol aOI pr...ço. da aarcada.

5 5- Efet1Y&da a re.1.10, Q noYO ".lor do alU9Uel re.idanc1al

viqarar' pelo prazo Jl1D.1a) de 1m ano •."' -,...;. "' ;

LEI N° 8.245. DE 18 DE Ol.mJBRO DE 1991

Disp« lDbn lU l«tIt;ões dos iIrItMú~e DI pnx:rdimDUos 11 eIIIs.pt:mN:1IID

............. -_ _ - " .1fnJL01

DAJ..OCAÇÁO

CAPtnlLOIDISPOSlçOES GERAJS

."." " .. " - " _ - " _ .

SEÇÃO 111DO ALUGUEL

Art. 11. É~ a coaveaçio do aJU8ue~~ a lua estipulaçáo emmoeda estraucelra e a lua viuc:ulaçio il Yanaçio camb1a1 ou ao saJ.inoDlÍIIiIDO.

Paráp-afo úDic:o. Nas locaç6eI resideuc:iais senio observados os c:ritériosde reaJUSleI p~IOS 111 Iepslação espec:iflQ.

Art. li. É lícito .. panes filiar. de comum acordo. DO'iO \a1ar para oaJllfueL bem como _rir ou lIIOdilic3rca~ de n:aj~.

An. I'. ~io ~1IlIo acordo. o locador ou o Ioc:a/.áno. após lrés aD05

de vlléDCIa do CODlrato ou do acordo Ulenonneme realt.7.ado. poderiopedir revisio judic:iaJ do a1l11uel. a 6m de .jUll.á.1o ao preço de men:ado.

Art. ZO. SalVo as bipót_ do ano 42 e da Iocaçio para temporada. olocador lIio poderá ellpr o papmeDtO anIeapado do aJuaueL

Art. ZI. O aJlllueJ da 11Iblocaçio Dio poderà exceder o da Jocaçjo; _tlabilAÇ6es coletiYas mulliCamiJiara, a soma doi .JIIfUé1s lIio poderà sersupenor ao dobro do valor da Jocac;io.

Parápúo ÚIIiCO. O desc11aIpritDeUID deIle aniso autonza o subloca.tírio a MIIZIJ" o aJuluellU: lia limJIa .Ie estabelecidol.

SEÇÃO VIIIDAS PENALIDADES CRIMINAIS E cms

Art. 43. Collllitui coDtraveaçio pnaJ. pl.lDiYet com priIio simples dec:iDco dias a sell mesa ou muJla IX !ris a doz.e meses do YaIor do úJliIDDaJlllurl aaua.JiZado. revenlda em lIIYor do Joc:a&áriOI:

I . eliPr. por motiVo de Iocaçio ou lubJocac;io. qUUllia ou YaIor aItmdo aJllfuel e eDCMJOS pentUlidoa:

11 • eXJIII'. por lIIOIiYo de Jocac;io ou lubIocaçio. maiI de IIIDI eodaIida·de de pranlta UUIII mamo coDUalO de locação;

111 • cobrar atIIeCipadaIDeDte o aJUfuel. salvo a bipólese do ut.. 42 c da!ocaçio para temponda.

Art. .... Collltituí crime de ação pública. pwúYel_ deIeDçio de utsmeses a um ano. que poderà ser subll11uída pela presuçio de selYiçOl ilcomUD1dade:

I . recusar_ o locador ou subloc:ador. DaS babiI.açães colel.iYas mulliCa·mtIiares. a fOrDeCll:r reabo dlSClUlWlldo do aJUSuel e eucup:

11 • deiur o relol!Wlle. deDlro de ceDlo e oil.eD&a dias apóia eD&rep do

imóYeL DO caso do iDciso UI do ut.. 47. de \IÁ.1o pua o liIa dIdanIdo ou,UIAIIdo1J. aio o Iizer pelo plUO lDÚIilDO de WII AlIO;

111 • Dia iIlic:iar o propneWio. prolDllSário CIOIIIpflIdor ou pI'OIIIiIIáriocessiollário, _ c:aIOI do iDc:iso IV do ut.. ,.. iDI:iso IV do ut.. 47. iKiso Ido ano S2 e iDI:iIo 11 do art. 53. a demoliçio ou a~ do imóvel.deDlro de _DIa dias COD\ados de SWI eDlrep;

IV - ex«U1U I) despejO com wobIervUaa do diIpoIID ao f 2- do ut..65.

Paripafo ÚDiCO. OcorreDcio qualquer das bipóU:IcI previIIa& lIl!IIe ani·110. poderà o prejudicado reclamar. em pn:llBIO próprio. muJla eqllivalnleli um lIWIiIIIo de doze e um lJ1ÚlJIIO de YUl1e e quatro meses do YaIor doullimo aJu!:ueJ atualaado ou do que estejA sellllo cobrado do IIOYO 1oc:aIá.n..l, se reaJupdo o UDO'\Iel.

SEÇÃO IXDAS NUUDADES

ArL .s. Sio uulas de pleco direiID • diUllllM do coatnIO de lIlcIçio(Jue _ a elidir OI objetivoa da JlftICIIIC Lei. DO'N'r_c _ que praí.be1II a pronopç.io prtMaa DO ut.. 47. ou que afaItaI o din:iID iI __çio, ultipótese do art. 51. ou que impoUat:a obr1pçI6cr pIIClIIIiúW puaW1W.

CAPtnJtouDASDI~ lSft.aAIS

SEÇÃO IDA LOCAÇÃO RESIDENCIAL

Art. 46. N. locaç6eIaj1lllada por~ c por pnzo .._ ...rior • UiDIa meses. a resoIuçIo do CIllIIInID ClCIOn'eft tiDdo o prIIZO .-JpuIa.do.~ de DO'i'kaçioou MIo.

f 1-. FtDdo o pn:zo aj.-ado, • o lDc:IIáIiD COIIÜlIla!' • .-do __

ftI a1updo por ... de .... dia _ opoUção do locador.~.."'pronopda a kJQçio por pnu lIIdeleraItaMIo matIIlda _ deIuii ditA·111 c coDdiçóes do CIOIIInIO.

I 2-. Oco~Ddo a pccaiopçáo. o Ioc:ador podmI de_ 111 aI8InIo11 qualquer tempo. coDlZdido o prtIZO de li1Dla dias pua deIoaiI*;io.•

Art. 47. Quando ajUl&a:la WItlaImeIlle ou por acnao e _ pn:zo-'no. a Innla meses. fiDdc o prtIZO esIlIbelet:Mlo•• Jcx:açio pronop-se auto­lIIallcameDle. por prazo lilldelft1lUttado. SO_Dle podellllo II:r n:tQIIIIIdo oimóvel.

I . DOI ClISOI do art. ,.;

11 • em deconênc:1a de es1~ do contralo de IrabaIbo. se • 0C11pllÇi0do imóvel pelo Jocatano estm'l' relactouada com o seu empil!JO:

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13194 Quarta-feira 26 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Outubro de 1994

111 • soe for pedido para wo próprio. de ICU cõaJ"I" ouco~.oupara uso resldencaal de ascendente ou desce.DOeDle que Dão ~allLlIS5lDl como seu cônJUF ou aJIIIPaa....lftI. de _I reKleaaal propno;

IV • se for pechdo pua demOlição e I:dWc:açio bccnaada ou para a ~a'

hzaçáo de obras aprovadas pelo Poder PúblICO. q~ aulllClllem a arcaconstruída em. DO~. YUIle por ce010 ou. IC o UIIOVCI ror desluaado aexploração de boieI ou pensác em aDqiler.ta por cenlo:

V • se a v,!énoa IDINerrupu Ó3 Iocaçáo ullrapassar anco aDQ&••

f 1". I\a lupÓIl:se do &DaiO 111. a necasldade deYera soer JudlcialmeDlede1DOD5lrada. soe:

alo reto_e. aIepIIdo .asid8de de _ o iIDówn eIIJVef ocupu.do. com a -.Da 1iA&bdlIde. ouUO de sua propclNMle _uado u ­kx:ahdadc: qUo raMii8do ou .-allzudo IIDOveI a111eio. já Uwr~ oimóvel aDlenormellle;

b) o ascendeDle ou ~Dle. betle6ciário da rew.ada. residir naUDÓYeI próprio. .

i 2'. Nas hipóCeses~ aw::.m 111 e IV. o mOIlWIU: deverá comprovarser propnrtário. promlUoáno comprador ou promuârio cnaioaãno. emcaráler Irrevo~L com lIIIaÚQ Da JIO!Il! do lIIIiJwl e Iludo repIlrado JUD'lo a matricula do mesmo.

SEÇÃO /IDA LOC1ÇAO PARA TEMPORADA

CAPinJLoIlDAS AÇÕES DE DESPEJO

. AI1. $f. Çom8I eodi'''39''-__ da&e CapiluJo... aç6es dedespejO leria o nIO ordiúno.

ti'. Cooceder-se·á ÜIDiIIal para~ em quillZc dia. llldepen·deatemeDle da audifllCill da pane coDlrana e desde que pnstalia a cauçioDO valor eqwvaleDle a trés mael de a1u,uel. .. ações que twerem porfUlldamcDlO a.cluIivo:

I • o~ do alÍlllO aaxdo (ar!. 9". iKIIo 1). c:eIeOrado porescrito e .Iaiudo'pélII piuIaIe por .o ipat Ieüa iidÕaJlJAMjo o prazo IIIÍIIÍIIIO de - - para deIocupaçáO. COIIIalJ? da _.Dalurado~;

11 • o dí5poIIo tIO iDciIo 11 do &n. 47.!t:IYeDdo pn:J\la acrü da laaIáodo coaara&D de lnbaIbo ou aetIdo ela deaoaIUada na audinaa Pf"i&;

111 • o léraIiDo do prazo da loCaÇio pua teIIIpOndL ll!IIdo lIIdo propaI'ta a ação de dapeJO em aIé tnDta dia lIpÓI o venamero do CODII1IIO; .

IV· a IDOrIl! do locaWio selll delltar -lePlIDO ulocaçio. deacordo com o reíericlo tIO IIICISO I do ar!. 11. per.. ce8do 80 ..owlpeuoaI Dio alllOrizadr por leI;

V • a permuéllCill do lubloa&áno 80 ilIIóveI.al" aloc:açio. celebra·da com o Jocat.irio.

i 2'. QWIlquer que se~ o fUDdameDlo da ação dar-te·á aéDCIII do peo.l••do aos subloalános. que poderia Lalervlf ao proaouo corno _1Sl~Dles

TtroLo IIIDAS DlSPOSIÇÓ~ FlNAlS E TRANSrI'ÓRIAS

AlI. 76. Nio IC Iplicam • disp05lÇÓl!S desta Lei 801 p.- l1li caro50.

AI1. 77. TodM as locações resideDciail que tea.baa sido c:eJebndalantenor1Dl!1Ile à VllêDCia desta Lei seria aUlOIII8licameIIIl! pronopdr portempo iDdetmIttDado. ao lérmillo do prazo ajllllado tIO coa&nIID.

AlI. 7L h locaç6eI resideDàaiI que lea1lam lido~ .......lIIeIIIe • vicf8da da&I Lei e que i' viFrna ou Yl!1IIlaa • víFIV por...­iDdeIerm.iudo. poderio aer deIIUC'iadaI pdo 1ocIldor.~ o pnIO

de doze - pua adeIo~...,Parqrúo lÍIIiCO. Na llipóIae de ler baYido rerido~ ou ......

do a1upeJ,~ o prIIÇO do .-.do. a de.úacia - PDda' lei'exerci&ada lIpÓI viaIe e quatro _ da da&a da I'fti!*, ...__DOI doze _..mor.. da&a da...*-alÁ

LEI NO AI.591,DE 16 DE DEZEMBRO DE 19M

DiIpIc M1/w o ct1Itdt1IItiIIi _~

~IU-"~~

.......................................................................................................................... ~ .......AI1. 70. A prasaue lei eDlrará em viJOr Da dIU de lua peblk'N;IIo~ o DecftSo Il" SAll. de 2S de jllDbo de 1921 e q..... diIpoei­çóa _ COIIlrúio.

BraIiIla. 16 de dalImbro da 1964: 143" da ladeper" !e e .,.. da R.eJN-bllcll, H. CASl'ELLO BRANCO • MiI&oe Souw CampoI.

(DOU 21.12.64)

LEI NU 8:880, DE 27 DE MAIO DE 1994

~wbfr"~ de ";"ahiH-..In F.rottIítIrit'fI~"s~M_tJnn Nnnlllftl/. ilUtiN; Q lInidiJM Rn1I ,. V..... lIRV

, lJ.f OIIlnu f'I'CMdht<-

.................................................................................................................

AI1. I'. Os saiam doItrabaJbadores em IIl!nIIIeI'io colMltidolemURV no dia 01 de man;o de 1994. obIetvIldo o sepinte:

I . dividindo·se o valor nominal. vi!ente DOS meses de novembro edezembro de 1993 e janeiro e fevereiro de 1994. pelo valor em cruzeim-'rea. do equivalente em URV na data do efetivo papmenlo. de acordoCOllI o AlICllo I desta Lei; e

11 • extraindo_ a média aritmética dOi valores resull.aJUel do inc:IIoanterior.

t I'. Sem prejulzo do direito do trabalhador 1 relpediva pm:epçio.Il1o leI'io computadol para fins do dÍllpOllO 1101 iIlCiIOIl e li do CDpflI ds­te&nÍJO:

a I o d«imo terceiro salário ou piflcaçio equivalell&e;b) M parcelM de natureza náo habitual:c) o abono de fm.:d) • parcelM percentuais incidentes sobre o saIú'io:elllll parcelns remuneratónas decorrentes de comllllio. cuja ballC de cál·

,.alio lIIo_lA CIOtI"eItü etIt URV;

Ir 2". As parcelas pcn:entunls referid..~ lIll nllnca d do paniJfllfllanlerior..,nin "pbelldas "IX" H eo~r.<ão do ",lárin em líRV.

i J'. A.~ pllr'celllS retcndns M alinea , tio I J" secA0 apurlldlls de aconJacom ... narra» aplicavelS e co~rtKlas. mensalmentc. em URV pelo yalor<lesla n., dalu do pa!U'mento.

f 4". P"ra ..... Irabalhadores que receberam anlecipac;io de parte do..láno. à excec;io <Ic féri... e décimo·lercelro ..lário. cada pllrcela seniOOmpUlllda na data do seu cfetivo pa~mento.

i ~". Para •• trablllhDtlafts contrat~ há me""" de quatm meses dadata da convel'lio. 11 médIA de que trata 5ean~ lerá feita de modo a serl>bservlldo" ..,lário alribuído 110 CllfJO o. ~mp~0CUfIlId0 pelo trab:ll...•tIl'r na empre!lll. incllL'lM nos meses anteriores il cnnlnltllÇáo.

f 6" Na imp<NIIlbilidade da aplicllçáo do diopooto DO f ~'. a média deque tratll este arli&ll levllrá em conta apen. 011 ulárirM referentes __ a partir da cnnlralAc;io.

f~. I\lM empn:-s.,s onde houver plano de car~ e ..meios. M l'CJfl'S deconversÃO a,nstnntes de5le artl&<'. no que cnuber. seria aplicadM ao ulá·rio do C>lfJO.

f 8". Da IIplicllçAo do dispc>ou> desle artiJO nio poderá resuMar pap.menlO de ..lário Inferior ao efetÍVllmenle P'l1lO ou devido. relativamente 110

més de fevereiro de 1994. em CI1IZeIfOlI rea.. de aenrdn COtII o ar!. ,.. inci·so VI. tia COlllltituÍtjiO.

f 9". Co~rtido o ..lário em URV. na forma deste an~. e otw=rvadoo dÍllfXllllo 1It. IIIU. 26 e 27 dela l.ei. a periodicidade de eorreçio ou cea.i-~ a ser IInuaL

fiO. () Poder fo.let:utÍYO reduz", a periodiddadc previIta 110 perápafoanterinr qualldo houver reduçio~ pru_ de~ de que traia oan. 11 delta loel.......................................................................

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Outubro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Quarta-feira 26 13195

PROJETO DE LEI N° 4.749, DE 1994(DA SRA. JANDIRA FEGHALI)

Altera a redação da Lei n9 7.446, de 20 de dezembro de1985, que "fixa os valores de retribuição do Grupo-Ar­quivo, do Serviço civ'l do Poder Executivo, e dá outrasprovidências-.

Art. 3~ Na recla••ificaçlo de que trata o artigo precedente, o .er·vidor ser' po.icionado na refer~ncia de vencimento ou ealúio ipal aopercebido no carso ou emprego que ocupava à data da vig6ncia do .toque o recla..ificar, nlo fazendo jus à diferença de vencimento ou .al'·rio com efeito retroativo.

•••••• o'. _~. ~_ _ •• ~. _ ~., __ o _~•••••••••••• , ~ ~_. • __•••

(As COMISSOES DE TRABALHO, DE ADMINISTRAçAQ E SERVIÇO PQBLICO; E DE CONSTITUICAO E JUSTIÇA E DE REDAçAQ (ART. 54)- ART. 24, lI)

Cac,.,o ".·82 590 •<à 06 <à novs"*'ro dB lGT 8

Regulamenta a Lei n9 6.546, d. 4 d.julho da 1978, qua di.põe .obre a requla:untaçio da. profissõe. d. Arquivi.ta • de Ticnico de Arquivo. -

o Congresso Nacional decreta:

Art. 1a - O .rt.go 3a d. L.i na 7.446, d. 20 d. d.z••bro d. 1985pasa. a vigorar co•• seguinte radaçlo:

"Art.3a - N. r.cl•••iric.çlo d. qu. tr.t. o .rtigo pr.c.d.n­ta, todo. aa ••rvidor•• ocupant•• da. el••••••apeeiaia davario ••r po.icion.do. n~ últi•• r.r.rlnci. d. r ••p.ctiu. cl.~...

Art. 19 O axercleio da. profissõe. d. Arqui­vi.ta e de Técnico de Arquivo, caa a. atribuições ••tabalaciduno. artigo. 29 e 39 d••t. Dacr.to, sã .erá permitido•

§1. - Aplic.do o eritirio d. qu. tr.t•••t ••rtigo • nlo r••t.ndo ••i. u.g•• n. últi•• r.r.r'nel. d. el••••••p.ei.l r.ipacttw_r Q poaicion"8nta do& ••rvidar.. r •••neacant.. deveri .~ r.ito • p.rtir d•• r.r.rlnei.. i ••di.t...nt. inr.rio=r.. à •••••, obedecida • arda. da pracadlncta da. ocupant••d•• cl••••• int.r••diri••• iniei.i••§2a - Atingido o li.it. d. lot.çlo d. u•• cl..... o po.ieio­n•••nto do. ..ruidor.. r ••t.nt.. d.u.ri •• d.r • p.rtir d.r.r.rlneia rina1 da el•••• i ••di.ta.ant. inrerior, procedan­do-•• da ..... ror••••tabalacida noa dlapoaltivoa anterio­r •••

tv - aO. qua, fD!xIra nio habilitado. no. termo.dos itan. antuior••, cont:.a, _ 5 d. julho d. 1978, pala mano••

cinco 8JIO. ininterrupto. da atividade ou d•• intarcalado.. no.clllllpO. profis.ionais da Arquivo1oqi. ou da Ticnica d. Arquivo,

P R E S I O E N T E O A R E P cr B L I C A

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a

seguinte Lei:

Dispõe !obre a regulamentação dasprofissoes de Arquivista e de Tocnico de Arquivo, e dá outras pr~vi dinci as.

de 1 978.julhoLEI N9 6.546. de 4 de

Art. 19 - O exercicio das profissões de Arquivista e de Técnico de Arquivo, com as atribuições estabelecidas n.sta Lei. sõ serã permitido:

Sala das Ses.õa., ••~ d. agoato de 1994.S\

§3a - O. ben.rlcios d. qu. tr.t.. .et. .rtigo e.rlo .et.ndi­doe a08 Barvidar.. apo.entada. que exarcera. a runçlo da ar­quivista, na for•• do inciso IV do artigo 1Q do decreto nQ82.590, d. 06 d. noue8bro d. 1978. qu. r.gu1e••ntou a Lei na6.546, da 04 de julho d. 1978. qu. diepa. eobr. a regule••n­tsçio dea prorieàa.e·d. arquiuit. • técnico d••rquiuo."

Art. 2a - Esta Lei antr. 8. uigor n. d.t. d8 eu. pub1icaçlo.Art.3a - Fiee r.uogado o p.rágr.ro único do artigo 2a d. L.i na7.446, de 20 de d.ze.bro d. 19B5 e ae de••ia diapoaiçaee e. con­trário.

JUSTIFICAÇJlOO pr98ente projeto de lai visa a regularizar o enquadra.ento

dos eer ~~ar8a arquivistas, onda ocorrera. distorções que exig••alteraçõa. para a corraçlo do posicion•••nto 8 progra••~•• funci2nais.

''lEGISlAÇAO CITADA ANEXADA ""LAc.JORDEHAÇAO DE ESTUDOS LEGISLÁTIVOS·CIOI'

LEI N! 7.446, DE 20 DE DEZEMBRO DE 19.85.

Fiz. H v.Jon. d. ncnbuiç.o do Gru·po-Arquiro. do Sarvi.;o Civil do Podor En·cucivo• • d~ ouer.. provid'lJci•••

- aos diplomados no Brasil por curso superiorde Arquivologia, reconhecido na forma da lei;

11 - aos diplomados no exterior por cursos s]!.periores de Arquivologia. cujos diplomas sejam revalidados noBrasil na forma da lei;

111 - aos Técnicos de Arquivo portadores de certificados de conclusão de ensino de 29 grau;

---------,-------Art. 2! A primeira compo.içAo da. cateaoria. funcionai. do

Grupo·Arquivo .erá efetivada mediaDte ncIa..ificaçAo do. atuai. ocu­pante. de carKO. ou empreKO. permanente. da atuai .i.tem'tica do Pia·no de Cla••ificaçAO de CarKO. com atividade. que .e indentifiquemcom a. cateKOria. funcionai. a que .. refere e.te artiao e d. acordo como .epinte crit6rio:

.......__._ _ " ~ -.-.~------_...Par'll'afo único. o. servidore. d. que trata e.te artiao deveria

manifestar, por 8scrito, no prazo de 60 {se••ental dia. contado. da datada vis.ncia desta lei, o de.ejo de serem recla..ificado. na. nova. cate­soria., sem .Iteraçlo do respectivo relPme jurídico.

IV - aos que. embora não habilitados nos termosdos itens anterioris. conte•• pelo menos. cinco anos ininte!ruptos d. atividade ou dez intercalados. na data de inicio davigência desta Lei. nos campos profissionais da Arquivologiaou da Técnica de Arquivo;

V - aos portadores de certificado de conclusãod. curso d. 29 grau que recebam treina.ento especifico em ti~

nicas de arquivo e. curso ministrado por entidades credenci!das p.lo Conselho Federal d. MãO-de-Obra. do Ministerio do Tr!balha. co. carga horiria Minima de 1.110 hs. nas disciplinasesp.cifi CIS.

Art. 29 - São atribuiçõ.s dos Arquivistas:

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13196 Quarta-feira 26 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção D Outubro de 1994

I - planejaM.nto, organização e direção d. s.!viços de Arquivo;

Art. 89 - Esta Lei entrarã eM vigor na data desua publicação.

Art. 99 • Revogc!Il-se as disposições .. contri

o SR. PRESIDENTE (Adylson Motta) - Finda a leiturado expediente, passa-se ao

IV - PEQUENO EXPEDIENTETem a palavra o Sr. Tilden Santiago.O SR. TJLDEN SANTIAGO (PT - MG. Sem revisão do

orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero nesta tardecongratular-me não só com os Parlamentares, mas com todos osdemocratas de nosso País pelo instante politico por que passamos,lUmo ao segundo turno das eleições, verdadeira prova de vivênciademocrática. Nessa vivência da construção democrática, nós, doPartido dos Trabalhadores, estamos dando a nossa contribuição.

Passamos o primeiro turno, e não conseguindo a vitória nopleito à Presidência da República, assumimos uma postura decombate politico nos quatro estados, além do Distrito Federal,onde disputamos o Governo - Rio Grande do Sul, Espírito Santo,Sergipe e Amapá -, para tanto compondo uma frente popular.Além da participação mais incisiva nos estados onde disputamos,em outros tomamos posições políticas, abraçando esta ou aquelacandidatura, no sentido de não haver omissão na hora de somarações para tirar o nosso País da crise e pautá-lo no lUmo do desen­volvimento.

No caso de meu Estado, Minas Gerais, o Partido dos Traba­lhadores, num combate ao obscurantismo e às forças radicais con­servadoras, que se congregaram em tomo da candidatura de HélioCosta, optou claramente pelo apoio à candidatura de Eduardo Are­redo. Não é apenas um apoio retórico, um apoio formal da direçãodo partido, que se reúne, mas um apoio efetivo para impedir que o''Enéas de Minas" assuma o poder no Palácio da Liberdade.

Aliás, muito nos admira que Parlamentares mineiros doPFL estejam convencidos de que seu candidato tenha algumaaproximação ou afmidade com o projeto neoliberal. É um equívo­co, pois o candidato que disputa com Eduardo Azeredo nada tem aver com a doutrina e com os princípios do neoliberalismo. Nestecaso, creio que o próprio presidente eleito, Fernando HenriqueCardoso, muito se equivocou - ou talvez tenha adotado uma pos­tura nitidamente eleitoreira, querendo referir-se aos dois. Agoraseria a hora da verdade, com FHC convidado a garantir que as for­ças obscuras, em Minas - apoiadas inclusive pelo ex-Gov'emador,atolado na corrupção -, não atinjam os destinos politicos do meuEstado.

O nosso apoio à candidatura de Eduardo Azeredo se con­cretizou ontem. Levamos comissões do interior e de cidades ondesomos majoritários para discutir com Eduardo Areredo a campa­nha no segundo turno, numa postura franca, transparente, sem bar­ganha de cargos, sem interesses menores, mas levando em contasimplesmente os altos compromissos com a democracia e com Mi­nas.

Sr. Presidente, tenho certeza de que com essa posição emMinas Gerais o Partido dos Trabalhadores estará contribuindo paraa consolidação da democracia em nosso País e, num Estado com opeso de Minas Gerais, para a evolução da politica brasileira. Gos-

II - plan.jaM.nto. orientação • acoMpanha..ntodo processo docuM.ntal • inforMativo;

111 - planejaM.nto. orientação e direção das atividades de identificação das espicies docuM.ntais • particip!ção no planejaM.nto d. novos docullentos e controle d. Multicópias;

IV - plan.jaM.nto. organização e direção d. s.!viços ou centro d. docuM.ntação • inforMação constituidos d.ac.rvos arquivisticos e Mistos;

V - plan.jaM.nto. organização e dir.ção d. se!viços de microfilMageM aplicada aos arquivos;

VI - orientação do plan.jalllnto da auta.ção aplicada aos arquivos;

VII - orientação quanto i classificação. arranjoe d.scrição d. dOCUMentos;

VIII - orientação da lvaliação e s.leção d.do~!

tos. para fins de pres.rvação;

IX - proMoção d. M.didas n.c.ssirias ã cons.rv!ção .d. docuM.ntos;

X - .laboração d. par.c.res • trabalhos d. CO!pl.xidad. sobre assuntos arquivfsticos;

XI - ass.ssoraM.nto aos trabalhos d. p.squisaci.ntifica ou técnico-adainistrativa;

XII - des.nvolviM.nto d. estudos sobre docuNntosculturalm.nt. iMportant.s.

Art. 39 - São atribuições dos Ticnicos d. Arqu!vo:

I - rec.biM.nto. r.gistro • distribuição dos d.!!.cumentos. beM COMO control. d. sua movim.ntação;

II • classificação, arranjo. descrição. IX.C!!ção de demais tarefas necessãrias ã guarda. conservação dosdocuMentos. I5siM COMO prestação d. InforMações r.lativas aosmes.os;

111 - pr.paração d. docuM.ntos d. arquivos paraMicrofilmageM e cons.rvação • utilização do MicrofilM.;

IV - pr.paração d. dOCUMentos d. arquivo paraprocessaM.nto el.trõnico d. dados.

Art. 49 - O .xerc'fcio das profissões de Arqu~

vista. d. Técnico d. Arquivo, d.p.nd' d. registro na D.leg!cia R.gional do Trabalho do Ministirio do Trabalho.

Art. 59 - Hão s.ri p.rMitido o .x.rcicio dasprofissõ.s d. Arquivista. d. Técnico d. Arquivo aos conclui!t.s d. cursos r,suMidos. SiMplificados ou int.nsivos, d. f!rias. por corr.spondincia ou avulsos.

Art. 69 - O .xercido da profissão d. Ticnicod. Arquivo. coa as atrlbulçõ'$ pr''fistas no art. 39, COM di!,p.nsa da .xlgincia constant. do art. 19. It'M 111, s.rã p.rM!

tido. nos t.rao~ pr.vistos no r.gulaM.nta d.sta L'i ••nquantoo Pod.r Ex.cutlvo não dispus.r 'M contririo.

Art. 79 - Esta L.i s.ri r.gulaM.ntada no prazod. nov.nta dias. a contar da data d. sua vigincla.

rio.

Brasilia.'M 4 d. julho1579 da Independêncla e 909 da R.públlca.

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taria de mostrar que, quando é feita sem sectarismo, sem dogma­tismo, sem se fazer dela uma religião, sem se dizer que todos osadversários são farinha do mesmo saco; quando somos capaz dedistinguir matizes entre aqueles com quem concorremos, então aí apolítica enobrece e engrandece. Só dessa forma poderemos chegara dias de vivência aguda de democracia, tão grande como a que foipraticada em Atenas..

Era o que tinha a dizer.O SR. EXPEDITO RAFAEL (pMN - RO. Sem revisão

do orador.)- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, sempre ajo, natribuna desta Casa, da maneira como um parlamentar deve condu­zir-se no Poder. Legisllltivo: elogiando os méritos e apontando asfalhas.

Aproveito a oportunidade para parabenizar o Presidente Ita­mar Franco pelo modo como vem conduzindo a Nação brasileira,demonstrando principalmente ser um político hábil na escolha deseus ministros. Com.raras exceções, são eles políticos - ex-gover­nadores, deputados e senadores -, fonnando uma equipe que temelevado compromisso para com o povo brasileiro.

O exemplo mais marcante que posso citar é a nomeaçãopara a Pasta da Fazenda do ex-Governador do Ceará, Ciro Gomes,que, para traçar os rumos da economia brasileira, sempre ouve osdiversos segmentos sociais e todas as classes econômicas epolíti­Cas do País. Ciro Gomes está dando continuidade ao programa im­plantado pelo ex-Ministro da Fazenda Fernando HenriqueCardoso, que agora o povo consagrou já no primeiro turno, ele­gendo-o presidente da República, sobretudo pelo trabalho realiza­do quando esteve à frente desse ministério.

Quero ressaltàr, Sr. Presidente, que o povo aprecia e admiranos políticos, principalmente o trabalho bem realizado. Isso é hojecomprovado pela vitória de Fernando Henrique Cardoso, pelo ín­dice de popularidade obtido pelo Presidente Itamar Franco e pelaaprovação nas umas de parlamentares que, mesmo diante da atualimagem negativa dos políticos, colaboraram com o atual Governo,sério, honrado e decente.

. Aliás, gostaria até de fazer uma sugestão ao atual Presidenteda República: que S. Ex" tenha, no [mal da sua gestão, a sensibili­dade de vir ao Congresso Nacional para agradecer aos parlamenta­res que apoiaram o seu Governo de waneira tão fIrme que atéaprovaram o Orçamento da União sem qualquer emenda.

Para [matizar, parabenizo o presidente eleito Fernando Hen­rique Cardoso. Que S. Ex" possa conduzir os rumos do Brasil deuma maneira democrática, a exemplo de Itamar Franco, e adminis­trar esta Nação com o mesmo brilhantismo que teve ao aprovar, nodia 6 de outubro de 1988, uma Constituição Federal parlamentaris­ta. Que seja S. Ex" um Presidente honrado, digno e parlamentaris­ta, como ele próprio se intitula; que ouça o Congresso Nacional aotomar decisões sobre o destino do Brasil, nesses quatro anos demandato, e não conduza nosso País através de medidas provisó­rias, mas sim com harmonia entre Executivo e Legislativo, os doisPoderes políticos na Nação brasileira.

O SR. PAULO PAIM (PT - RS. Sem revisão do orador.)­Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, a Comissão de Trabalho, deAdministração e Serviço Público aprovou na semana passada, parasubmeter a debate nos plenários da Câmara dos Deputados e doSenado Federal, projeto que eleva o salário mínimo para cem reaise trata também do reajuste salarial para o conjunto dos trabalhado­res.

Nossa posição não foi estreita ou fechada, pois a Comissãoestá disposta a construir um entendimento, no plenário da Câmarados Deputados ou mesmo no do Senado Federal, com todos ospartidos da Casa. E, portanto, confesso, Sr. Presidente, que fiqueiperplexo com as declarações do presidente eleito Fernando Henri-

que Cardoso, que disse, em Moscou, que vetaria o salário mínimode cem reais, se o aprovássemos neste Congresso. Ora, presidenteeleito, mas ainda não empossado, não tem o poder de veto. Quemdeve decidir se vai vetar ou não o salário mínimo de cem reais é oatual Presidente Itamar Franco.

Fiquei também impressionado, Sr. Presidente, com a formatruculenta, áté raivosa, com que alguns economistas abordaram aquestão. Mais precisamente, o Sr. Joelmir Beting tentou ofender aComissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público e atémesmo este Parlamentar, numa análise muito mais de porta-voz doSr. Fernando Henrique Cardoso - porque ambos defendem a mes­ma linha de raciocínio - do que simplesmente de um economistaque acompanha o debate nacional sobre o tema. Gostaria que osSrs. Joelmir Beting e Fernando Henrique Cardoso ficassem ao me­nos um fim de semana ganhando salário mínimo de setenta reais,para se~tirem, como diz o gaúcho, com quantos paus se faz umacanoa. E fácil, para quem ganha quatro, cinco, seis mil reais, oumuito mais - como deve ganhar esse porta-voz do presidente elei­to -, questionar o salário mínimo de cem reais.

Nossa proposta, Sr. Presidente, foi amplamente debatidanesta Casa, e duvido que haja no Congresso Nacional um únicoParlamentar que seja contra o salário mínimo de cem reais. Inde­xar ou não os salários é outro debate. Esta Casa, com a compreen­são que sempre teve, saberá, no momento certo, dizer se ossalários devem ou não ser recompostos pela inflação acontecida,com base no IPC-r.

Agora, deixo para a reflexão dos Parlamentares a seguintehipótese: se tivermos uma inflação mensal permanente na faixa de3 a 4%, ao fJm de doze meses. o poder de compra do trabalhadorestará em tomo de 50% menor em relação. àquilo que ele recebiaantes.

Presto este depoimento com muita tranqüilidade, porque en­tendo que a Comissão de Trabalho cumpriu o seu papel. Nós que­remos o debate e inclusive desafIar o próprio Governo a discutirsobre a questão da Previdência. Ouço todos dizerem - e isso mepreocupa - que a Previdência está falida. Mas vejam o balanço di­vulgado esta semana pelo Ministro da Previdência: com orgulho esatisfação, afrrma S. Ex" que no Governo Itamar Franco a Previ­dência encerra o ano com um superávit de mais de 5 bilhões dedólares. É fácil constatar que isso ocorreu porque os proventos dosaposentados foram congelados no fJm do ano passado e sequer oreajuste de 8,04% dado ao salário mínimo lhes foi estendido.

E mais, Sr. Presidente: é sempre fácil para os ministros daPasta da Previdência Social anunciarem qu.e estão deixando aqueleMinistério com superávit. Só depois é que começam a dizer que aPrevidência está falida. Eles fazem suas campanhas mostrando quesanearam o défIcit da Previdência e que deixaram tudo resolvido ­só que depois o debate sempre volta a ser o mesmo.

Para concluir, Sr Presidente, proponho um debate sobre oassunto. Vamos abrir essa caixa-preta chamada Previdência. Se aPrevidência está com superávit, por que não paga sequer os 8,04%para o conjunto dos aposentados? Se a Previdência está hoje tãobem como os jornais noticiam, por que não se eleva o salário míni­mo para cem reais? E não propusemos, como alguns estão dizen­do, o aumento imediato do salário mínimo para cem reais: fizemosuma escala para que até o fIm do ano o salário mínimo atinja essevalor. Dizem que vai haver impacto na área privada, mas não ha­verá impacto algum! Se me mostrarem um único acordo coletivofeito entre empregado e empregador que não garanta um piso aci­ma de cem reais, eu rediscuto a proposta. Não existe, Sr. Presiden­te. A única questão que podem levantar é a da Previdência.Podemos discutir, mas não aceitamos a criação de meio salário mí­nimo para o aposentado e de um salário integral, um pouco maior,

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para quem está na ativa.Sr. Presidente, repito que em relação a essa questão estamos

abertos ao debate. Se a Previdência for administrada por empresá­rios, por aposentados e por trabalhadores, com a fiscalização doEstado mas sem que ele possa meter a mão nesses recursos, elatem mdopara dar certo e, com tranqüilidade, pagar, se não de ime­diato; mas até dezembro, um piso de cem reais aos aposentados.

O SR. RUBEN BENTO (Bloco Parlamentar - RR. Sem re­visão do orador.) - Sr. Presidente, St"s e Srs. Deputados, voltohoje à tribuna para levar a minha reclamação, mais uma vez, a S.Ex' o Ministro da Integração Regional, Aluizio Alves, que vemmantendo nas gavetas daquele Ministério a regulamentação dasduas zonas de livre comércio do Estado de Roraima, já aprovadaspelo Congresso Nacional e sancionados pelo Presidente da Repú­blica - negando, assim, mais uma opção de desenvolvimentoàquela região.

A pecuária está em decadência no nosso Estado e a agricul­tura carece de incentivos, que não têm chegado até lá. Quanto àmineração. é impossível a garimpagem em reservas indígenas, eRoraima está quase totalmente transformada em reserva indígena.Excluídas essas opções de desenvolvimento, só nos resta o fortale­cin1ento do comércio bilateral com os dois países vizinhos, a Ve­nezuela e a Guiana.

Voltarei toda semana. se possível todo dia a esta tribuna,para dirigir minha palavra a S. Ex' o Ministro da Integração Re­gional. apelando a S. Ex' que determine a conclusão do regula­mento das duas zonas de livre comércio, para que seja aprovado,sancionado e publicado no Diário Oficial da União; pois até hoje,já decorridos dois anos da aprovação da lei. sua regulamentaçãonão saiu do papel, não ultrapassou as gavetas do Ministério da In­tegração Regional.

O Sr. Ministro, Parlamentar licenciado desta Casa, tem umdébito'para com o Norte do País, especificamente para com o Esta­do de Roraima. porque essas duas zonas de livre comércio vãocompor, com certeza, uma nova opção de desenvolvimento econô­mico para a nossa região..Digo isso porque o comércio com essesdois países se revela interessante. Para exemplificar, devo dizerque amalmente Roraima compra material de construção da Vene­zuela. O preço do saco de cimento, que é hoje de cinco reais emBoa Vista, há mais de seis meses não sobe um só centavo, porquea pressão do comércio com a Venezuela mantém os preços está­veis, sem aumentos mensais. Assim, as empresas nacionais nãotêm como colocar cimento em Roraima, pois teriam de vendê-lopor preço superior ao do produto venezuelano. Este é apenas umexemplo do que vem ocorrendo em Roraima. também os preçosdas telhas de cimento-amianto para cobertura de residências, quetemos importado, não têm aumentado na cidade de Boa Vista e emtodo o Estado.

É necessário, então. que essas duas áreas de livre comérciotenham seus serviços regulamentados para que a região possa re­ceber produtos não só da Venezuela, como também da Guiana,para concorrer com similares nacionais que chegam a Roraimacom preços exorbitantes.

As zonas de livre comércio de Pacaraíma e de Bonfim pre­cisam ser instaladas urgentemente. Já existe uma estrumra admi­nistrativa - já foram nomeados dois superintendentes, indicadospelo Governo do Estado e pela Suframa -, mas não há regulamen­tação das atividades ditas comerciais. É necessário que isso sejafeito o mais rápido possível.

Dirijo. mais uma vez. um apelo a S. Ex' o Ministro AluizioAlves para que contemple Roraima, no fmal do Governo ItamarFranco, com a regulamentação dessas duas zonas de livre comér­cio, porque o novo Estado criado pela Constituição Federal mere-

ce um tratamento diferenciado do dispensado às demais regiões doPaís, pelas suas características econômicas e geográficas.

O SR. EDUARDO JORGE (pT - SP. Sem revisão do ora­dor.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, na semana passada o Minis­tro da Saúde, Or. Henrique Santillo, para investigar umairregularidade na Secretaria de Vigilância Sanitária, afastou duaspessoas do mais alto escalão do Ministério da Saúde, o SecretárioExecutivo. Or. Dioclécio Campos Junior, e o Secretário de Vigi­lância Sanitária, Dr. João Geraldo Martinelli.

Essa atitude do Sr. Minis'w Henrique Santillo tem tido in­tensa repercussão, principalmente nos meios ligados à saúde. Nainterpretação de dezenas de entidades da sociedade civil que vêmacompanhando as atividades do Ministério, particularmente a áreade vigilância sanitária, trata-se de uma injustiça cometida contradois funcionários que vinham amando de forma correta, morali­zando o setor, que, pela sua função de interface entre o Ministérioda Saúde e a indústria farmacêutica, ,é reconh~Cidamente uma dasáreas mais problemáticas. apontada como uma das majores fontesde corrupção do Ministério da Saúde.

Sr. Presidente, peço a transcrição, em inteiro teor. de umacarta que estou enviando ao Presidente da República, Or. ItamarFranco, e que, em parte, leio aqui:

"Brasília. 25 de oumbro de 1994.O senhor me conhece como Deputado doPT, de

oposição e sempre procurando soluções construtivaspara os problemas do nosso povo, particularmente naárea da Seguridade Social; assim quero lhe transmitirminha preocupação coma injustiça que se está cometen­do contra dois funcionários do Ministério da Saúde, osSenhores Dioclécio Campos Junior e João Geraldo Mar­tinelli, que vinham tendo amação correta, honesta e lealao seu Governo e suas orientações.

É imperiosa sua intervenção para restabelecer oequilíbrio e reparar danos contra esses cidadãos." '"

E anexo uma série de documentos de entidades da socieda­de civil que chegaram ao meu gabinete, o~tentando as assinamrasde membros da Academia Nacional de Medicina, da AssociaçãoMédica Brasileira, do Conselho Federal de Farmácia. do ConselhoFederal de Medicina, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consu­midor. da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. etc.

O Dr. Elisaldo Carlini, Secretário Executivo da Crame eProfessor-Titular da Escola Paulista de Medicina, que vinha acom­panhando a questão da vigilância sanitária do Ministério da Saúde,como membro da sociedade civil e por delegação do Conselho Na­cional de Saúde. é um dos que se manifestam.

O afastamento. embora tenha como justificativa a investiga­ção em curso, sendo. portanto, provisório, ainda assim causou in­críveis danos morais a esses dois funcionários, que, como já disse,vinham amando correta. honesta, leal e dedicadamente. procuran­do moralizar o setor da vigilância sanitária, um dos mais proble­máticos do Ministério da Saúde e do próprio Governo. sendo alvoconstante de acusações de cormpção.

Peço, enfIm, a transcrição nos Anais desta Casa de todos es­ses documentos que estou enviando ao Presidente Itamar Franco.

, DOCUMENTOSA QUE SE REFERE O ORADOR:

OFIEJ 0048/94ExmoSr.Itamar Augusto Cautiero FrancoPresidente da República

Brasília, 25 de oumbro de 1994

O senhor me conhece como Deputado do PT, de oposição esempre procurando soluções construtivas para os problemas do

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nosso povo, particulannente na área da Seguridade Social (saúde,previdência e assistência social); assim quero lhe transmitir minhapreocupação com a injustiça que se está cometendo contra doisfuncionários do Ministério da Saúde, os Senhores Diodécio Cam­pos Junior e João Geraldo Martinelli, que vinham tendo atliaçãocorreta~honesta e leal no seu governo e suas orientações.

E imperiosa sua intervenção para restabelecer o equilíbrio ereparar danos contra esses cidadãos.

P.S. Anexo documentos de entidades da sociedade civilAtenciosamente. - Deputado Eduardo Jorge PTISP.

ExmOSr.Dr. Itamar FrancoM.D.Presidenle do BrasilPalácio do Planalto· .FAX (061) 226.7566

Senhor Presidente,Como Secretário-Executivo da Comissão Técnica de Asses­

soramento em AsSuntos de Medicamentos e Correlatos- CRAME.entidade composta por representantes das dez maiores entidadesmédicó-fármacêuticà~científicasdo País. tomo a liberdade de diri­gir-me a V. Ex" para expor a calamitosa situação da Secretaria deVigilância Sanitária do l'y1inistério da Saúde.

1) O afastamento do ex-Secretário de Vigilância Sanitária.Dr. Ronan Tanus, medida diretamente tomada pOr V. Ex", foi defundamental importância para que se pudesse iniciar a moralizaçãodaquela Secretaria, que vinha passando por grave crise.

2) A nomeação, também por V. Ex". do Dr. João GeraldoMartineÍli para ocupar aquele posto foi muito oportuna. De fato,contando com o estímulo e o apoio irrestritos do Secretário-Execu­tivo Dr. Dioc1écio Campos Jr., o Dr. Martinelli iniciou com grandevigor as determinações de V. Ex" de executar as mudanças neces­sárias para dotar a Secretaria dy Vigilância Sanitária de um novoespírito de atuação e para afastar a aura deconupção que a envol­via.

3) Em sua primeira reunião com o novo Secretário a Cramedeixou c1aro que a gravidade dos fatos ocorridos era tal que chega­va indispor os seus membros a colaborar com a Vigilância Sanitá­ria. Foi solicitado que se fizesse chegar ao Senhor Ministro daSaúde a necessidade de que os fatos fossem apurados e punidos osculpados. O Dr. Martinelli endossou totalmente a sugestão dizen­do sentir exatamente o mesmo.

4) A Cramepassou então a colaborar com grande entusias­mo com o novo Secretário, dado sentir que a Secretaria de Vigi­lância Sanitária tinha à frente pessoa honesta, capaz e disposta adotá-la de um novo perfil. Prova disto foi o convênio estabelecidocom as Forças Armadas, através do qual oficiais-fannacêuticos doExército e Marinha passaram a colaborar com a Vigilância Sanitá­ria.

Esta Secretaria passa então a rapidamente resgatar a suadignidade.

5) Fui também convocado por três vezes pelo Dr. DioclécioCampos Jr., o qual externou-me sua preocupação com os fatosocorridos e da necessidade de apurá-los. Nestas ocasiões solicitou­me que procurasse obter a colaboração das entidades componentesda Crame para tal tarefa.

6) Finalmente. compareci, juntamente com o Prof. Dr. Ro­berto Soares de Moura, representando a Academia Nacional deMedicina, e o Dr. Martinelli, à presença do Senhor Ministro deSaúde, o qual comunicou-me a formação de urna Comissão deSindicância Interna.

7) Foi, portanto, com estarrecimento que fui surpreendidopela notícia do afastamento daqueles dois dfgnos servidores doMinistério da Saúde, a pedido da Comissão da Sindicância Interna.

Ao que parece teria havido acusações por parte de alguns servido­res. que haviam sido afastados da Secretaria de Vigilância Sanitá­ria pelo Dr. Martinelli.

Sem dúvida, o Senhor Ministro da Saúde foi muito mal in­formado e assessorado ao tomar a infeliz medida.

Todos os membros da Crame, representantes indicados pelaAcademia Nacional de Medicina, Associação Médica Brasileira.Conselho Federal de Farmácia, Conselho Federal de Medicina,Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, Sociedade Brasilei­ra para o Progresso da Ciência, Sociedade Brasileira de Vigilânciade Medicamentos. Sociedade Brasileira de Farmacologia e Tera­pêutica Experimental, Associação Nacional dos Farmacêuticos eCentral de Medicamentos, têm na figura do Dr. João Geraldo Mar­tinelli um exemplo de competência e dignidade e lamentam pro­fundamente que seu trabalho possa ser interrompido tão injusta edescabidamente.

Atenciosamente. - Dr. E.A. Carlini, Secretário Executivoda Crame - Professor-Titular da Escola Paulista de Medicina ­Membro-eleito (pelo Conselho EconôllÚco e Social das NaçõesUnidas) do Conselho Internacional de Controle de Narcóticos ­Master of Sciences pela Universidade de Yale - EUA - Professorde pesquisas. título concedido pela Escola de Medicina Mount Si­naí da Universidade de New York - EUA.PSICOBIEAC/352194

São Paulo, 24 de outubro de 1994

llmoSr.Dr. Henrique Antonio SantilloM.D. Ministro da SaúdeFAX (061) 223.9118

Senhor Ministro.Foi com estarrecimento que tomei conhecimento do afasta­

mento dos Drs. Dioc1écio Campos Junior e João Geraldo Martinel­li. respectivamente, Secretário-Executivo e Secretário daVigilância Sanitária do Ministério da Saúde.

O Dr. Martinelli. com o estímulo e o indispensável apoio doSecretário Executivo, vinha desempenhando importante e vital pa­pel para a saúde pública do Brasil. resgatando a dignidade da Se­cretaria de Vigilância Sanitária. tão afetado que estava por sériasirregularidades.

O afastamento destes dois dignos servidores vem interrom­per relevantes e oportunas medidas de controle de medicamentos,há muito necessárias, e significará. portanto, grande retrocessopara a Secretaria de Vigilância Sanitária.

Todos os membros da Crame, representando as dez maisimportantes entidades médico-fannacêutica-científicas do pais:Academia Nacional de Medicina. Associação Médica Brasileira,Conselho Federal de Farmácia, Conselho Federal de Medicina,Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, Sociedade Brasilei­ra para o Progresso da Ciência, Sociedade Brasileira de Vigilânciade Medicamentos. Sociedade Brasileira de Farmacologia e Tera­pêutica Experimental, Associação Nacional dos Fannacêuticos eCentral de Medicamentos. são testemunhas diretas da permanentepreocupação do Dr. Martinelli com a legalidade e legitimidade detodas suas ações como Secretário.

Portanto, têm certeza de que grave equívoco ocorreu ao setormar tal decisão, e esperam que a mesma possa ser reavaliada.

Com protestos de estima e consideração.Atenciosamente. - Dr. E.A. Carlini, Secretário-Executivo

da Crame - Professor-Titular da Escola Paulista de Medicina ­Master of Sciences pela Universidade de Yale - EUA - Professorde pesquisas, título concedido pela Escola de Medicina Mount Si­nai da Universidade de New York - EUA - Membro-eleito (pelo

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Conselho Econômico e Social das Nações Unidas) do ConselhoInternacional de Controle de Entorpecentes.

OFÍCIO CIRCULAR N°...../MS

Brasília, 21 de outubro de 1994.Senhor(a) Conselheiro(a),Lamento informar que o Secretário Executivo do Ministério

da Saúde, Dr. Dioclécio Campos Júnior, bem como o Secretário deVigilância Sanitária, Dr. João Geraldo Martinelli. vêm de ser afas­tados temporariamente dos cargos, enquanto tramita inquérito ad­ministrativo referente à Secretaria de Vigilância Sanitária.

Como elemento de confiança do Secretário Executivo, aquem o Conselho Nacional de Saúde está subordinado, quero ma­nifestar .minha irrestrita solidariedade, por conhecê-lo de longadata, no comando da cátedra de Pediatria e depois como Diretor daFaculdade de Medicina de São José do Rio Preto - SP, onde dei­xou uma marca brilhante de atuação.

Acredito não proceder a acusação de omissão por parte deuma servidora, esperando que a investigação seja feita com lisurae rapidez, para termos o Dr. Dioclécio Campos Júnior reconduzidoa seu cargo.

Cordialmente, - Nelson de Carvalho Seixas, CoordenadorGeral do Conselho Nacional de Saúde.

DENÚNCIAS DE PLACEBO

O médico Alceni Guerra, ministro da Saúde do governoCollor, foi crucificado por acusações vagas, de autoria difusa e ja­mais comprovadas, mas que sabia-se que partiam de quadrilhas in­crustadas na Fundação Nacional de Saúde.

Com sua queda abortaram-se programas de saúde que rece­beram prêmios internacionais, por salvar vidas internamente.

Depois, foi absolvido, mas pouco se noticiou.Mais uma vez o governo e imprensa estão embarcando na

mesma armadilha, com o episódio envolvendo o segundo escalãodo Ministério da Saúde.

Na sexta-feira, o Diário Oficial publicouCpmtaria do minis­tro da Saúde, Henrique Santillo, ordenando o afastamento tempo­rário do secretário executivo, Dioclécio Campos Júnior, e dosecretário de Vigilância Sanitária, José Geraldo Martinelli.

São pessoas de passado limpo, professores da UniversidadeNacional de Brasília (UnE), respeitados nacionalmente, e que vi­nham desenvolvendo trabalho excepcional para moralizar a Vigi­lância Sanitária.

Nos últimos meses, tiraram do mercado cerca de 200 medi­camentos, num feito que obteve reconhecimento de algumas revis­tas médicas internacionais e provocou o descontentamento desetores poderosos.

Ao mesmo tempo, promoveram profunda reestruturação naVigilância Sanitária, visando descentralizar os serviços. Seria amaneira de eliminar defInitivamente o eartel da corrupção que porlá se instalou.

Motivos fúteisOs motivos do afastamento são fúteis. Na reestruturação da

Vigilância Sanitária foram demitidos 21 funcionárias.Uma das funcionárias demitidas, e, obviamente, ressentida,

fez acusações de não tomarem providências em relação a suas de-núncias de desmandos na área. .

Não bastou a evidência de que Dioclécio havia solicitadoinquérito à Polícia Federal, nem de que Martinelli havia aberto in­quérito administrativo assim que assumiu o cargo, meses atrás.

Seu afastamento temporário foi solicitado ao ministro daSaúde, Henrique Santillo, a fIm de que "não atrapalhassem as in­vestigações I I.

Não se sabe por que razões, há tempos, certas áreas do Palá­cio do Planalto têm investido contra técnicos sérios do Ministérioda Saúde.

Já as investidas contra Henrique Santillo têm motivo conhe­cido' a utilização política de recursos na campanha eleitoral deGoiás, comprometendo sua até então inatacável imagem de admi­nistrador.

Enfraquecido, Henrique Santillo entrega de bandeja a cabe­ça de assessores corretos, não se comportando com a lealdade deum chefe.

Daqui a alguns dias, quando a comissão encerrar suas in­vestigações, certamente a dupla será absolvida.

Mas quem os ressarcirá das manchetes de jornais e televisõ­es, associando-as à corrupção da Saúde?

O SR. AGOSTINHO VALENTE (PT - MG. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Srs e Srs. Deputados, como o Depu­tado mineiro Tilden Santiago, do Partido dos Trabalhadores, querodesta tribuna dar conhecimento da decisão que tomamos sábado,em Minas Gerais, no sentido de apoiar o candidato do PSDB na­quele Estado, Sr. Eduardo Azercdo, que vai enfrentar, no segundoturno, o candidato do Partido Progressista, Sr. Hélio Costa.

Foi uma decisão madura - como já disse o Deputado TildenSantiago -, uma resolução de partido que defme o nosso estilo detrabalho desse segundo turno.

Embora não nos seja permitido trabalhar em palanques ouostentar qualquer tipo de coligação. registramos aqui o apoio aocandidato do PSDB; desenvolveremos nosso trabalho nas basesem que o Partido dos Trabalhadores obteve votação insufIcientepara levá-lo ao segundo turno, mas bastante para deixá-lo com opoder de defmir a eleição Por isso. prestando apoio a EduardoAzeredo, nossa militância, nossas lideranças, nossos quadros parti­dários na capital e no interior vão trabalhar com a responsabilidadede ter em mãos esse poder de influência.

Cumplimento o Deputado Tilden Santiago por ter feito apublicidade da decisão que o Partido dos Trabalhadores tomou nosábado passado. Acredito que o colega falou em nome do partido.Parece-me que essa decisão é uniforme e abrange outras forçasprogressistas alijadas do turno decisivo das eleições. Isso é bompara o País e para o nosso partido. Vamos trabalhar com a tranqüi­lidade que sempre tivemos quando defendemos nomes que aposta­ram nessa corrida para o Governo do Estado.

Em Brasília, onde a disputa também será definida no segun­do turno, o nosso companheiro Cristovam Buarque está à frentenas pesquisas e tem o apoio do PSDB; no Espírito Santo a situaçãoé a mesma, e no Amapá apoiamos o candidato do PSB, que tam­bém conta com o apoio tucano.

Acredito que se dará um salto de qualidade com a união cir­cunstancial no segundo turno, mas não se pode deixar de mostrar onascimento de uma nova percepção política.

Quanto à eleição presidencial, volto a dizer: se não logra­mos eleger Lula, ainda assim nosso candidato alcançou um feitohistórico no Brasil: fez com que as forças conservadoras fossemmais criteriosas ao escolher um candidato para vencê-lo. Isso, paramim, significa avanço político.

Por fun, reafinno que já começamos a trabalhar com vistasà vitória de Eduardo Azeredo na eleição para o Governo de MinasGerais.

Era o que tinha a dizer.O SR. JOSÉ CARLOS SABÓIA (pSB - MA. Pronuncia o

seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, na se­mana passada, o Deputado Sarney Filho usou esta tribuna paramais uma vez repetir as suas trêfegas acusações contra a honra e adignidade do Senador Epitácio Cafeteira, candidato a Governador

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do Maranhão pela coligação União pelo Maranhão. Ocon-e que,desta feita, os acessos de leviandade do Deputado levaram-no a fa­zer insinuações quanto à atuação da Procuradoria-Geral da Repú­blica. O Deputado Sarney Filho insinuou que houve parcialidade,morosidade e falta de diligência na atuação da Procuradoria relatí­vamente às denúncias fabricadas pela revista IstoÉ contra o Sena­dor Cafeteira.

Ora, a atuação da Procuradoria-Geral, isenta. sem precipita­ções e sempre baseada em provas colhidas com lisura, tem creden­ciado aquele órgão do Ministério Público e o Procurador perante aNação.

Para dar provas desse fato e evidenciar o quanto é verdadei­ro, basta refrescar a memória dos Srs. Deputados lembrando asinúmeras reportagens publicadas pelos periódicos Jornal do Bra­sil, O Estado de S. Paulo, Tribuna da Imprensa e revista Vejasobre o enriquecimento ilícilo do Senador José Sarney e de seusfamiliares. Uma dessas reportagens denunciou a compra. pelo Se­nador Sarney, de um castelo em Cinlra. Portugal, cujo preço foisuperior a 6 milhões de dólares, embora a escritura registrasse opagamento de apenas 835 mil dólares. Outra matéria revelou queas empresas da família nunca pagaram imposto de renda.

Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, essas e outras tantasdenúncias contra o Senador do Amapá, José Sarney, não foram su­ficientes para que o Procurador-Geral da República, Aristides Jun­queira, denunciasse o Senador e seus familiares. todos acusados deenriquecimento ilícito. Certamente esses fatos estão sendo apura­dos.

O que se espera, e temos a convicção de que ocon-erá, é quea Procuradoria-Geral continue a se portar com a mesma lisura,com a mesma isenção. Com prudência, mas com fIrmeza. As insi­nuações feitas pelo Deputado Sarney Filho contra aquela entidadesão levianas e injustificadas.

Queira ou não a família Samey, o segundo turno das eleiçõ­es para o Governo do Maranhão será disputado TIO voto e será ma­joritária a vontade de mudança já manifesta nos resultados doplimeiro turno.

Estou convencido de que as tent<!tivas de vitória sob o tape­tão e na base da fraude - velhos recursos do mandonismo que a fa­mília Sarney quer continuar exercendo no Maranhão - sãoestertores frente à vontade popular de mudança que elegerá Epitá­cio Cafeteira.

Sr. Presidente, parece até que ainda vivemos no Brasil dadécada de 30!

Repudiamos essa fonna de clientelismo, de mandonismo,enfim, que atropela a democracia e fortalece as est111turas viciadasde miséria e fome que a família Sarney ergueu no Maranhão.

O SR. LUIZ CARLOS HAULY (pP - PRo Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, St's e Srs. Deputados, na semana pas­sada fomos sulpreendidos pelo anúncio do pacote do MinistroCiro Gomes, que lamentavelmente impõe medidas restritivas aocrédito. Quanto a isso, houve unanimidade: até agora ninguémgostou do pacote, ao contrário do que aconteceu quando da im­plantação do Plano Real, que teve grande aceitação porque adveiodo processo democrático, com ampla participação do CongressoNacional e da sociedade civil, e possibilitou ao País uma certacompreensão do princípio e do fundamento do plano macroeconô­mico de estabilização, que se denominou inicialmente Plano FHC;esse projeto, conhecido hoje como Plano Real, tem na moeda, oreal, seu ponto alto.

Não entendo essa opção por uma medida restritiva que puneos que realmente necessitam de crédito. O Brasil tem necessidadede reforma~ estruturais e precisa caminhar na ú:iJha correta. O Go­verno tem de cumprir seu papel fundamental, qual seja o de prestar

bons serviços e assegurar a realização de obras sociais. O Estadodeve proteger a livre concorrência, a livre iniciativa, os despossuí­dos, aqueles que realmente não têm possibilidade de sobrevivên­cia; deve dar prioridade à educação, à saúde, à segurança, à justiça,à previdência, sem descuidar da fiscalização da área industrial, ini­bindo a formação de monopólios, oligopólios, cartéis, trustes edumpings.

O Governo realmente não tem cumprido bem () seu papel.Quando se intromete na economia, como ocorreu na semana pas­sada, as conseqüências são imprevisíveis e até irreparáveis. Acre­dito que o Ministro Ciro G0mes se precipitou ao tomar medidasque poderiam ter sido discuuill. com diversos segmentos da socie­dade antes de sua aplicação, com vistas ao aperfeiçoamento dasações, consideradas as repercussões das medidas restritivas ao cre­dito, evitando-se assim essa balbúrdia que hoje está afetando asexportações e os setores produtivos. Todos estão sendo penaliza­dos, tanto os setores produtivos como aql.1'les que estão endivida­dos e têm necessidade de crédito a curto prazo. Não vi, até agora,nenhuma vantagem no pacote implementado na semana passada.

Espero que o Ministro Ciro Gomes volte atrás. O PresidenteItamar Franco deve intervir nessa questão. Nós defendemos o Pla­no Real, desta tribuna do Congresso Nacional, perante a imprensa,por seu caráter democrático, pela possibilidade de fazer aumentaro poder aquisitivo de milhões de brasileiros que estavam margina­lizados. Não é possível que apenas pelo fato de algumas mercado­rias sofrerem a imposição do ágio toda a sociedade tenha de pagarpor isso. Esse pacote deve ser reavaliado, porque contém medidasrealmente prejudiciais ao Plano Real, que conta com credibilidadee ampla aceitação por parte do povo.

Sr. Presidente. fica registrado o meu veemente protesto,desta tribuna, que tantas vezes utilizei para defender o Plano Real.Espero que sejam tomadas medidas corretivas no que tange a essepacote implementado na semana passada, e que haja ampla discus­são do tema.

Era o que tinha a dizer.O SR. OSÓRIO ADRIANO (Bloco Parlamentar - DF.

Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, tenhoem mãos a edição de hoje do jornal Correio Braziliense, que, naprimeira página, dá grande destaque a uma ação de reintegração deposse solicitada pelo Exército contra um ex-servidor e acatadapelo Tribunal de Justiça. Trata-se, no caso, de um ex-combatenteda Força Expedicionária Brasileira, que lutou na Segunda GrandeGuerra.

Eu era menino, mas lembro perfeitamente o que representouessa Força Expedicionária, em termos internacionais, para o País.Lamentavelmente, o Exército está colocando na ma um homem de73 anos de idade, deixando-o sem ter onde morar.

Sr. Presidente, no ano passado, apresentei nesta Casa proje­to de lei que dispõe sobre a alienação de imóveis residenciais depropriedade da União, sob jurisdição dos Ministérios militares.pela Lei nO 8.025, foi autorizada a venda dos imóveis aos seus ocu­pantes, mas os militares foram discriminados. Essa venda só foipermitida aos civis. Por absurdo que pareça, Sr. Presidente, essesimóveis foram vendidos a civis que prestam serviço nos Ministé­rios militares, mas os militares foram discriminados.

Entendo que o militar não deve ter qualquer direito alémdos que têm os civis, mas também não deve ser discriminado, por­que presta serviços à Nação. Aqui em Brasília cerca de 8 mil mili­tares estão sendo despejados porque não têm o direito de compraros seus apartamentos, como fizeram os civis. Já ocupei esta tribu­na várias vezes para dependê-los, mas as forças militares, infeliz­mente, têm agido com muito rigor, suspendendo contracheques demilitares que entram na Justiça, sob a alegação de que, sendo mili-

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13202 Quarta-feira 26 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Outubro de 1994

tares, não têm esse direito; assim justificam o castigo. Hoje, estam­pado no Correio Braziliense, surge mais um caso de abuso: umhomem está sendo despejado da casa em que reside há mais devinte anos. Sem condições de buscar abrigo para sua família, issopara ele significará o fIm de sua vida.

Sr. Presidente, seria muito interessante que os nossos Mi­nistros militares dessem um pouco de atenção a esse problema dos8 mil militares residentes em Brasília, que não podem manifestar­se pelo simples fato de serem militares - é rigida a disciplina noquartel - e sofrem calado a injustiça, a discriminação contida naLei nO 8.025, que lhes nega um direito garantido aos civis.

Deixo mais uma vez o meu protesto e peço providências nosentido de que esse projeto de minha autoria, hoje em tramitaçãona Comissão de Defesa Nacional, seja aprovado, para que os mili­tares radicados em Brasília possam ter os mesmos direitos do ser­vidor civil. Solicito então que esse projeto de minha autoria,apresentado à Comissão de Defesa Nacional, no ano passado, per­corra o seu caminho normal e venha ao plenário para ser votado, afim de que possamos garantir aos militares o direito àquilo de quetanto precisam.

Era o que tinha a dizer.O SR. NILMÁRIO MIRANDA (pT - MG. Sem revisão

do orador.)- Sr. Presidente, Sf"s e Srs. Deputados, creio que estaCasa - mais do que esta Casa, o Congresso Nacional- terá de sedebruçar sobre as eleições de 1994, depois de terminado o segun­do turno, e rever a legislação eleitoral.

Ao contrário do que pedia toda a sociedade brasileira, porocasião do Movimento pela Ética na Política, a lei aqui aprovadanão garantiu a lisura dai eleições, como ficou demonstrado peloPaís afora, pois surgiram problemas muito sérios, como o fInancia­mento de campanhas seguindo o velho esquema. Ora, aprendemosnesta Casa, nos trabalhos da CP!, que por trás de todo o processode corrupção no poder público está o fInanciamento de campa­nhas. Os compromissos com os fmanciadores de campanha levamsetores do poder público, no Executivo e no Legislativo, a entra­rem em processo de corrupção quase crônico.

Teremos de rever também a legislação sobre o uso do rádio,da televisão e dos jornais, sobre o direito de resposta, além de vá­rios aspectos que deixaram muito a desejar.

É verdade que toda essa tentativa de moralização do poderpúblico e de democratização do Legislativo produziu alguns resul­tados. Quero saudar a decisão do TRE do Rio de Janeiro, que anu­lou as eleições proporcionais e convocou novo pleito. Isso trouxediversos problemas para candidatos que não estavam envolvidoscom as fraudes mas serão obrigados a enfrentar novamente as elei­ções; apesar disso, a decisão do TRE ocorre em bom tempo, umavez que tantas denúncias maculam a legitimidade do pleito e pe­dem decisões do porte das que foram tomadas.

Posteriormente tivemos a decisão do 'IRE do Amazonas,que determinou a recontagem parcial, em duas cidades do Estado.Também já é um avanço, uma atitude que não estamos acostuma­dos a presenciar no Brasil. Mas ainda sobra uma grande questão: apossibilidade de fraude na Bahia. O Deputado Waldir Pires trouxe­nos dados impressionantes. Se as denúncias ficarem sem resposta,as eleições na Bahia para o Senado estarão também maculadas, emsua legitimidade e em sua lisura. O Deputado Waldir Pires deixou­nos perplexos com a notícia de que, a partir de certo momento, aapuração começou a agredir a matemática, as probabilidades esta­tísticas, quando o proclamado Senador Waldeck ameias passou ater a maioria dos votos em mil e quatrocentos urnas fora dos seusredutos eleitorais. Foram urnas colhidas aleatoriamente no Estado.Assim como levantou a suspeita de manipulação, de preenchimen­to de votos brancos em favor do Sr. Waldeck ameIas, creio que o

Deputado Waldir Pires aguarda a proclamação do resultado pararecorrer ao 'IRE, depois ao TSE. se preciso for, exigindo a recon­tagem. Todos os que, no Brasil, estamos preocupados com a éticana política, temos de somar esforços em prol das eleições na Ba­hia, para que o 'IRE conceda a recontagem de votos e ganhe quemtiver obtido o voto dos eleitores baianos, não restando suspeita defraude ou estelio:p.ato eleitoral, tal como se apresenta hoje. Não po­demos deixar que à conspiração do silêncio baixe sobre o casobaiano.

Parabéns ao 'IRE do Rio de Janeiro e ao do Amazonas!O 'IRE da Bahia está devendo ao País uma resposta sobre a

suspeita - a partir de dados concretos e bem articulados - de frau­de na eleição para o Senado, favorecendo o Sr. Waldeck ameIas,em prejuízo do Deputado Waldir Pires. Como se trata de um depu­tado que batalhou nos últimos anos pela ética na política, solidari­zo-me com o Sr. Waldir Pires e com os eleitores da Bahia,cobrando do TRE baiano providências como as tomadas no Rio deJaneiro e no Amazonas, concedendo-se a recontagem total dos vo­tos para o Senado na Bahia.

Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Adylson Motta) - A Presidência,

em atenção aos termos do discurso do Deputado Osório Adriano,comunica que, nos termos do § 40 do art. 52 do Regimento Inter­no, pode S. Ex", como autor da proposição, requerer a sua inclusãona Ordem do Dia da Comissão. na sessão imediata à da Comissão,independentemente de ter sido exarado o parecer. Tão logo as co­missões retomem o seu ritmo normal de trabalho, a sugestão daMesa é a de que o nobre Deputado faça uso do seu direito consa­grado no Regimento Interno.

O SR. OSÓRIO ADRIANO - Agradeço a V. Ex" as provi­dências, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Adylson Motta) - Concedo a pala­vra ao Sr. Nilson Gibson.

O SR. NILSON GIBSON (pMN - PE. Pronuncia o se­guinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, o Minis­tério da Educação, Prof. Murilio Hingel, em sua 11". visita oficiala Pernambuco, assinalou que o Estado vem cumprindo ''bem'' asmetas do Projeto de Educação Básica (Nordeste lI) e que a iniciati­va vai continuar, independentemente da mudança de Governo.Disse o Ministro Murilio Hingel que Pernambuco integra essegrande projeto, financiado pelo Banco Mundial até 1997 e que sepropõe a universalizar a oferta de ensino, fechar a torneira do anal­fabetismo e melhorar a qualidade de ensino básico.

Sr. Presidente, num prazo de cinco anos, de 1993 a 1997, oProjeto Nordeste 11 deve investir 112 milhões de dólares no ensinode 1" a 4" série em Pernambuco - recursos da União.

O Ministro da Educação, Prof. Murilio Hingel, inaugurou oCentro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (CAIC) noMunicípio do Cabo, com capacidade para 1.200 alunos e instala­ções para creche, pré-escola, 10 grau menor e educação de jovens eadultos. Pernambuco integra projeto para reduzir o número deanalfabetos e de crianças longe da sala de aula.

Sr. Presidente, dados extraídos do último censo recentemen­te consolidado pelo IBGE mostra ter declinado a taxa do analfabe­tismo no País. Eis uma boa e surpreendente notícia. Na medida emque a educação fundamental se ampliou, uma crescente quantidadede crianças e moços teve acesso às primeiras letras. Tudo a despei­to das condições desfavoráveis de trabalho para os profes~ore~ dochamado 10 grau, condições essas que nem sempre privilegiaram apopulação escolar como um todo. Há regiões em que a taxa deanalfabetismo na faixa dos 15 anos aos 19 anos caiu para 3,8%,enquanto aumentou para até 49,1 % na faixa dos idosos (mais de60 anos de idade).

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Outubro de 1994 DIÁRIO DO CmJGRESSO NACiONAL (~çá[o li) Quarta-feira 26 13203

Fica empiricámente demonstrado que, se o País quiser defato erradicar o analfabetismo, terá de seguir concentrando esfor­ços junto às crianças e aos jovens. Se isto for feito sem vacilaçãopor alguns anos mais, a taxa de analfabetismo no Brasil ficará pró­ximo de zero.

O próximo Governo terá de enfrentar, ao nível desejadopela sociedade brasileira, o grave problema da educação. Sem edu­cação para todos, o Brasil jamais encontrará os caminhos do seudestino. Repousa na educação todo o processo de desenvolvimen­to. Desenvolvimento justo, que alcance o conjunto da sociedadenacional. Para isso é necessário um finne posicionamenlo políticodo Governo em relação ao problema.

Oportunamente voltaremos ao assunto.O SR. JOSÉ GENOÍNO (Pf - SP. Sem revisão do ora­

dor:) - Sr. Presidente, St's e Srs. Deputados, estamos vivendo osegundo momento do processo eleitoral. Refiro-me à disputa dosegundo turno em vários Estados do País.

Particularmente nós, do Pr, estamos empenhados na vitóriados nossos candidatos em Brasília, no Rio Grande do Sul e no Es­pírito Santo. São políticos que têm perfil democrático, de serieda­de e de compromisso com os interesses da maioria da população,assim como nossos candidatos em Sergipe e no Amapá.

Esta campanha reflete o pensamento da Frente Brasil Popu­lar pela Cidadania, que continua unida no sentido de viabilizar aeleição de cinco governadores.

Há uma questão que influencia o segundo turno em váriosEstados: a do respeito às regras do jogo democrático, não apenasno que diz respeito diretamente às eleições, mas também no quetoca ao perfIl, à trajetória e aos compromissos dos candidatos. Osnossos candidatos, do PT e da Frente Brasil Popular pela Cidada­nia, têm o compromisso de disputar as eleições com programas dereforma e de promover gestão democrática transparente nesses Es­tados, porque esta foi a tônica presente no processo eleitoral desteano,

Enfrentamos em alguns Estados do País, seja com candida­tos próprias, seja apoiando outros candidatos, um tipo de candida­to que procura misturar a truculência com o messianismo populistae o incentivo a valores arraigados no inconsciente popular, apre­sentando falsas soluções, como se a saída para a crise fosse o au­mento da violência. Isso acontece especialmente no Estado doEspírito Santo,

Também gostaria de destacar a decisão do meu partido, tan­to no Estado de São Paulo quanto em Minas Gerais, de apoiar can­didatos com os quais não estivemos juntos no primeiro turno daseleições. Temos críticas a esses candidatos, pelas alianças feitas noprimeiro turno, temos divergências quanto a programa e não temosnenhum compromisso para participar do Governo. Portanto, esta­mos inteiramente independentes para criticar e fiscalizar. Refiro­me ao apoio do Partido dos Trabalhadores à candidatura aoGoverno de São Paulo do Senador Mário Covas, que pela sua tra­jetória e pelo seu perfil democrático representa um avanço em re­lação ao candidato Francisco Rossi, e, em Minas Gerais, aocandidato dos tucanos, mantendo nossas divergências e observan­do o mesmo princípio e o mesmo critério.

No segundo turno não há aliança, não há coligação. Vocêtem de escolher entre duas possibilidades, E o Partido dos Traba­lhadores, consciente da sua responsabilidade para com a popula­ção, assume o dever de indicar ao País e ao Estado as alternativasque podem representar o jogo democrático, civilizado, de respeitoà relação entre os partidos e a sociedade.

Sr. Presidente, em São Paulo e em Minas Gerais, nosso par­tido está com postura aberta e flexíveL Mesmo considerando aderrota no primeiro turno, não terá uma oposição ressentida, nem

pequena. Fará uma oposição com base em programas, em platafor­mas, consciente do que está em jogo no segundo turno nesses Es­tados. Queremos eleger os governadores do Espírito Santo, do RioGrande do SuL do Distrito Federal, de Sergipe e do Amapá. Comnosso apoio em São Paulo e em l\/llinas Gerais, queremos manifes­tar nossa responsabilidade no segundo turno. Vamos disputar poli­ticamente, com o nosso perfil, com o nosso programa, com osnossos métodos, sem se omiti.r, sem ficar no muro, sem f1car na in­diferença ou no voto nulo. Assumimos o compromisso com umaregra que está defInida constitucionalmente.

Sr, Presidente, quero manifeslar minha alegria por essas de­cisões e nosso compromisso de eleger os Governadores do Estadoa que me referi.

Era o que tinha a dizer.O SR. PAULO ROCHA (pT - PA. Sem revisão do ora­

dor.) - Sr. Presidente, Sf's e Srs. Depulados, no ano de 1993 e atémeados de março de 1994, esta Casa acostumou-se com a presen­ça de um conjunto de t.rabalhadores em seus corredores, reivindi­cando a aprovação de uma lei que corrigisse as injustiçascometidas na estabanada reforma administrativa do Governo Col­lor.

Depois de muita luta, muito diálogo e muitas exigências. foiaprovada a Lei nO 8.878/94, que vem ao encontro da necessidadede corrigir essas injustiças e perseguições. Este Deputado e tantosoutros, principalment.e da Comissão do Trabalho, tivemos partici­pação efetiva no diálogo com o Govemo Itamar Franco e nas ne­gociações com lideranças, iEstava empenhada a palavra doPresidente no sentido de corrigir as injust.iças cometicl'l.s naquelareforma administrativa,

Sr. Presidente, depois de tanta luta e de tantos sacrifícios,eis at.é agora o próprio Governo Jltamar Franco não cumpriu a leiaprovada por este Congresso, com a sensibilidade dos p:ntidos eprincipalmente das Lideranças.

Vários II/linistérios não têm cumprido o mínimo do que foiaprovado para que se assegurasse o retomo dos trabalhadores queexigiram a correção dessas injustiças. Os Ministérios de l\l1inas eEnergia, das Comunicações, do Trabalho e da Fazenda estão inde­ferindo na totalidade os requerimentos que lhes são encaminhadospelas chamadas subcomissões e comissões criadas para avaliar oretomo desses trabalhadores,

O exemplo que chama a atenção é o do Serpro, que se utili­za de mentiras e de fundamentos descabidos para indeferir na suatotalidade requerimentos de seus flIDcioDá.rios. Por isso, esses tra­balhadores retomaram novamente a esta Casa, estão pelos corre­dores, pedindo às lideranças partidárias que exijam uma audiênciacom o Presidente Itamar Franco, para que a Coordenação Nacionaldos demitidos seja ouvida e:3, Ex" rumpra a sua palavra, no senti­do de corrigir as injustiças cometidas com o advento da reformaadministrativa.

Ao mesmo tempo 10m que estão sendo indeferidos os pedi­dos encooninhados pelas Sllbcomissões, estão sendo feitos concur­sos públicos, está havendo contratação de pessoal, atxavés deterceirização, de empresas p:nticulares, para atender à demandacontida, nos vá-rios Ministérios.

Concm'30s públicos estão sendo feitos no Grupo Telebrás,no Ministério da Agricult.ura, principalmente na Embrapa, noJnamps e nos IVfuristérios da JEducação e da Cultura. Isto significaque o serviço p1íblico está precisando de gente, Os demitidos noGovemo Collor querem que m,jam corrigidas as injustiças e, prin­cipalmente, querem voltar ao trabalho para viverem dignamente.

Sr, Ptesidente, exigimos do Presidente Itamar Franco umaaudiência Ílc!1ediata com a Coooissllo do Trabalho e a CoordenaçãoNacional dos Demitidos, para que S. Ex" cumpra a sua palavra de

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13204 Quarta-feira 26 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Outubro de 1994

que no seu Governo seriam corrigidas as injustiças cometidas peloex-Presidente Collor de Mello. .

Durante o discurso do Sr. Paulo Rocha, o Sr.Adylson Motta, 1° Vice-Presidente, deixa a cadeira dapresidência, que é ocupada pelo Sr. Prisco Viana, § 2°do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. NILSON GIBSON - Sr. Presidente, peço a palavrapela Liderança do PMN, para uma comunicação.

O SR. PRESIDENTE (Prisco Viana) - Concedo a palavraa V. Ex·, nos termos do § 4° do art. 90 do Regimento Interno. V.Ex· utiliza este tempo na' condição de representante do Partido daMobilização Nacional.

O SR. NILSON GIBSON (pMN - PE. Pronuncia o se­guinte discurso.) - Sr. Presidente, sI"" e Srs. Deputados, no regimedemocrático representativo, é no nível do Município que a políticaassume s~a face mais virtuosa. Primeiro, o Município é a unidadegovemamental cuja ação mais direta e freqüentemente interfereem nossas vidas. E no Município que realmente vivem os brasilei­ros. Segundo, é no nível municipal que os cidadãos participammais espontaneamente da gestão da coisa pública, inclusive por­que os assuntos PJ}blicos localizados fazem., de fato, parte integraldo seu dia-a-dia. E o caso da segurança de sua vizinhança, da pre­servação de áreas de lazer para seus filhos, ou mesmo da qualidadede ensino na escola do bairro.

O político local, por sua vez, atua em permanente proximi­dade da população, ouvindo suas queixas e, sobretudo quandomembro do legislativo municipal, intermediando seus anseios vis·à-vis à administração executiva.

Um Vereador é bem mais que um membro autônomo doPoder Legislativo municipal. Ele é uma espécie de ombudsmande seu eleitorado, representando, na acepção da palavra, o cidadãocomum no processo de governo de seu respectivo Município.

Podemos facilmente remontar a importância do nível localde politica à Grécia Antiga, berço que foi da própria democracia.Na polis grega vimos surgir o governo representativo, através deum conselho e uma assembléia de cidadãos, que decidia os rumosdas cidades-estado. Escolhidos por sorteio, conselheiros e mem­bros da assembléia eram., como seus legatários políticos da atuali­dade, veículos incontestes para a intermediação de conflitospolíticos e para a tomada de decisões de interesse coletivo.

No fim do século XVIII e início do século XIX, ThomasJefferson foi um dos mais ardorosos defensores da preponderânciado governo municipal no atendimento aos assuntos públicos daemergente nação norte-americana. Para ele, a preservação e oaperfeiçoamento da democracia nos Estados Unidos residia menosna instituição do governo federal e mais no equivalente às peque­níssimas repúblicas participativas, que era sua visão dos Municí­pios. Nas palavras desse grande presidente e filósofo americano,"o goveruo federal deveria apenas restringir os homens de machu­carem-se uns aos outros, deixando-os livres para dirigir suas pró­prias vidas, enquanto o governo municipal ofereceria ao cidadão aoportunidade de participar ativamente da administração coletivadas coisas públicas".

Nem todos, porém, compartilham dessa opinião a respeitoda importância da política e dos agentes políticos municipais noprocesso de gestão democrática de um país. Isto, pelo menos, é oque ficou patente durante os esforços do Congresso Nacional nosentido de efetivar a Revisão Constitucional. No Parecer nO 20, de1994, referente às propostas dirigidas aos incisos V, VI e VIII doart. 29 da Consti1llição Federal, o Relator, Deputado Nelson Jo­bim, propôs extinguir a remuneração de Vereadores de Municípioscom menos de dez mil eleitores. A despeito das boas intenções do

ilustre Deputado, que tenho certeza ter sido o caso, não resta dúvi­da de que a proposição implicou flagrante descrédito do valor doagente político no nível municipal c, caso o parecer tivesse sidoaprovado, inviabilizaria o processo governamental em milhares deMunicípios espalhados pelo Brasil.

Acordamos com algumas das afirmações do Deputado Nel­son Jobim em seu parecer. De fato, a fixação dos valores remune­ratórios dos agentes políticos municipais costuma apresentarproblemas. Por diversas vezes. Vereadores atribuem para si valo­res incompatíveis com a capacidade econômica da municipalidade,o que pode gerar sério problema de caixa e prejudicar a populaçãoque reside no respectivo Município.

Em verdade, a Constituição Federal de 1988 deixa claro quea prerrogativa para a fixação de salários dos Vereadores pertenceàs próprias Câmaras Municipais. A Consti1llição, como indica odisposto no inciso V do art. 29, interpõe à competência das Câma­ras Municipais para fixar valores de remuneração apenas limitesde ordem administrativa e tributária.

O nobre Deputado Nelson Jobim, entretanto, tece um julga­mento de valor em seu parecer ao afirmar que os Constituintes de1988 haviam oferecido um crédito de confiança aos membros dasCâmaras Municipais quando lhes transferiram a autonomia de de­cisão no tocante aos valores remuneratórios das atividades legisla­tivas desses últimos. Para o Relator, "o que se viu foi adesmesurada prática de abusos. pelos quais houve vários casos emque a remuneração dos agentes políticos locais superava não sóvalores considerados razoáveis para a realidade local, mas tambéma de Deputados Estaduais e Governadores".

Ora, é sabido que a Emenda Constitucional na 1, de 1992,ao introduzir novos incisos no art. 29, limitou a remuneração dosVereadores a 75% da percebida pelos Deputados Estaduais e esta­beleceu como teto para as despesas com tal remuneração 5% dareceita do Município. Estes dispositivos não foram. para o Relatorda nossa Revisão Constitucional, suficientes para dirimir abusoscometidos pelas Câmaras Municipais, que, segundo seu parecer,transformaram "tetos" em "pisos".

Posso até concordar com o Deputado Nelson Jobim quantoà necessidade de encontrar dispositivos para harmonizar a despesacom a remuneração dos agentes políticos municipais com a receitados Municípios. Mas sou absolutamente contrário a sua propostade tornar voluntário e sem remuneração o trabalho de milhares deVereadores que, de fato, representam mais de 64% do total de Mu­nicípios do País.

Votei contra seu parecer em plenário, por ocasião da Revi­são, e votarei contra proposições semelhantes quantas vezes forpreciso. Este tipo de moção legislativa parte de pressupostos queconsidero falsos. Não se pode prejulgar e generalizar o comporta­mento coletivo de milhares de agentes políticos locais. Os verea­dores brasileiros são homens sérios, e sua eleiçãG é a expressãomáxima de efetiva liderança em suas respectivas comunidades.

Afumar, sem evidência concreta, que estes líderes buscamum mandato parlamentar com o intuito exclusivo de usufruir debeneficios particulares é manchar, irreparavelmente, toda uma his­tória de grandes contribuições à administração municipal no Bra­sil. Observe-se que a Câmara Municipal é uma das insti1lliçõespúblicas mais antigas no País, existindo desde 1532, quando foiinstalada em São Vicente, Estado de São Paulo, a primeira CasaLegislativa Municipal brasileira.

O Parecer nO 20 da Revisão Consti1llcional especula, ainda,que é regra geral entre os Vereadores não abandonarem suas ativi­dades profissionais, "continuando delas a auferir a renda necessá­ria para a manutenção do padrão de vida, seu e de sua família, quetinham antes da eleição". Entretanto, este é o caso de um número

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Ou1llbro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção D Quarta-feira 26 13205

significativo de Parlamentares em todos os níveis de governo. nãose tratando, portanto, de uma característica exclusiva dos agentespolíticos municipais. Não é por outra razão que o próprio Congres­so Nacional tem grande dificuldade em atingir o quorum para rea­lizar suas sessões nas segundas e sextas-feiras de cada semana.

Muitos são os casos de Vereadores que, uma vez eleitos, as­sumem suas atividades públicas em detrimento de atividades pro­fissionais, às quais even1llalmente terão de retornar. Trata-se deum sacrificio em prol do bem comum, no melhor espírito desinte­ressado de verdadeiros homens públicos.

O Deputado Nelson Jobim, em seu parecer, afrrma que aeconomia relativa e absoluta de recursos fmanceiros, advinda danão remuneração de agentes políticos de municípios com menosde dez mil eleitores, seria significativa e certamente teria repercus­são favorável junto à população. Con1lldo, essa economia nem delonge se equipararia aos prejuízos, de cunho político e moral, eportanto.não-quantificáveis, que se fariam sentir na maioria dosMunicípios brasileiros. A despeito dos problemas inerentes à essetipo de remuneração, na minha modesta opinião de Parlamentar,os benefícios de sua existência superam todos os problemas.

Em primeiro lugar, a extinção da remuneração traria comoconseqüência direta a exclusão dos segmentos mais pobres da po­pulação num número significativo de municipalidades brasileiras.Como nos Municípios com menos de dez mil eleitores, o mandatoparlamentar se daria por puro diletantismo ou espírito público ex­tremado, somente as lideranças abastadas teriam condições de sededicar integrahnente à vida pública. Nesse sentido, a remunera­ção tem a faculdade de satisfazer as necessidades básicas do agen­te político municipal, criando condições efetivas para que qualquercidadão possa ocupar esse cargo político. A falta de remuneraçãocertamente excluiria líderes oriundos de comunidades mais pobres,que não teriam como garantir seu sustento e o de sua família, casoassumissem um mandato.

Cabe notar aqui que, na Grécia Antiga, a participação políti­ca era essencialmente aristocrática. isto é, embora as sessões da as­sembléia fossem franqueadas a todos os cidadãos que a elasquisessem freqüentar, a assistência era, em sua maioria, consti1l1í­da por nobres, possuidores de propriedades e escravos. Segundo ohistoriador Moses Finley, dificihnente as camadas mais pobres dapopulação, como os camponeses, por exemplo, poderiam se dar aoluxo de participar da assembléia, a não ser em casos de extremaurgência, como por exemplo uma deliberação acerca de se travaruma guerra comuma nação rival.

Nos Estados Unidos, país exemplar no engajamento políti­co-comunitário de sua população e com longa tradição na presta­ção de serviços voluntários, não há registro de Município oucondado que não remunere seus agentes políticos locais. De acor­do com o cientista político Benjamin Baker, a remuneração gene­ralizada de Vereadores existe desde meados do século passado.

Em segundo lugar, a crescente complexidade da estruturasócio-econômica de nossas cidades tomou complexo o processopolítico pelo qual se dá a sua gestão. Assim, as deliberações envol­vendo a administração local, a formulação de políticas e as relaçõ­es entre os poderes terminam por demandar do agente políticomunicipal um maior aprofundamento nos seus trabalhos e es1lldose dedicação quase que exclusiva à vida pública. Não há espaçopara amadorismo na política municipal da a1llalidade. Essa é a pri­meira lição apreendida pelo Vereador inexperiente, ao assumir seuprimeiro mandato. É por essa razão que insti1llições voltadas paraa formação do agente político local, tais como o Insti1l1to Brasilei­ro de Administração Municipal - IBAM, no Rio de Janeiro, e aFundação Prefeito Faria Lima - CEPAM, em São Paulo, se conso­lidam no cenário politico-insti1llcional do País.

O salário do agente político municipal, por menor que seja,consti1l1i um símbolo de sua profissionalização. Para seu Municí­pio, representa a contrapartida para o desempenho de uma missãoque exige pleno conhecimento da realidade local, bem como ciên­cia dos instrumentos para viabilizar sua melhoria.

Em terceiro lugar, a remuneração do agente político munici­pal imputa-lhe um grau de responsabilidade que ele não teria casoa1llasse na qualidade de voluntário. Dessa forma, sua missão legis­lativa não consti1l1i um favor que ele presta à sociedade, mas simum encargo. O direito à remuneração toma-lhe a função um dever,pelo qual terá que responder moral e judicialmente.

Por fim, a adequada remuneração do agente político localcontribui sobremaneira para reduzir a incidência de corrupção naadministração pública municipal brasileira. Embora abusos de cu­nho ético aconteçam mesmo entre servidores públicos bem remu­nerados, é natural que sua incidência seja maior quando dacompleta inexistência de remuneração. Afinal, ninguém trabalhade graça. Na falta de um compromisso de na1llreza ideológica. di­ficilmente um servidor voluntário resistiria à sedução de ganhosfáceis e de vantajosos benefícios pessoais. adquiridos na surdina eem detrimento do bem comum.

Se até um síndico de edifício, por mais humilde que seja,recebe uma gratificação por seu trabalho, por que exigir que umagente político local assuma todas as suas responsabilidades pe­rante e comunidade sem uma remuneração? Trata-se de um racio­cínio que carece da menor lógica.

Espalhadas por todo o território nacional, as Câmaras Muni­cipais são instrumentos extremamente eficazes em sacramentar aidéia da democracia entre os cidadãos comuns. Enquanto que osLegislativos Estaduais e Federal, da mesma forma que os PoderesExecutivos de todos os níveis, mantêm uma pos1llra de distancia­mento em relação aos eleitores, o agente político municipal está alisempre próximo do eleitorado, como que para lembrá-lo de que ademocracia não é apenas uma figura de retórica. O agente políticomunicipal se equipara ao soldado de infantaria, à liderança do ba­talhão na luta diária de manter acesa, na população, a chama daigualdade de direitos perante a lei e do acesso igualitário aos frutosdo governo democrático. O mínimo que poderiamos garantir paraesses soldados é a dignidade da legítima remuneração.

Sr. Presidente, peço a V. Ex' que autorize a divulgação des­ta Comunicação de Liderança do PMN nos órgãos competentes daCâmara dos Deputados: A Voz do Brasil e Hoje na Câmara.

O SR. PRESIDENTE (Prisco Viana) - Não só por ser umafranquia regimental, mas sobre1lldo pelo conteúdo [J1osófico, dou­trinário, político e sociológico do discurso de V. Ex', peço ao ser­viço de comunicação da Casa que dê a mais ampla divulgação doseu texto, para conhecimento da Nação.

O SR. NILSON GmSON - Muito obrigado, Sr. Presiden-te!

O SR. PRESIDENTE (Prisco Viana) - Concedo a palavraao Sr. Jorge Khoury.

O SR. JORGE KHOURY (Bloco Parlamentar - BA. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente da sessão, Deputado PriscoViana, inicialmente quero congra1lllar-me com V. Exa por seu re­tomo a esta Casa, o que permitirá a este Parlamento continuar con­tando com sua inteligência e seu espírito de luta. V. Ex' passa paratodos nós, ainda noviços aqui, a experiência de um dos maiores,senão o maior, conhecedores do nosso Regimento e da Consti1lli­ção Federal.

O SR. PRESIDENTE (Prisco Viana) - Agradeço a V. Ex'O SR. JORGE KHOURY - Sr" e Srs. Deputados, é com

um prazer muito grande que venho a esta tribuna para, como ou­tros Parlamentares que aqui já se pronunciaram, refem-me ao plei-

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13206 Quapa-feira 26 DIÁRIO 00 CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Outubro de 1994

to deste ano, que, apesar de sua complexidade, tão decantada ante­riormente pelos membros do Tribunal Superior Eleitoral e até pelomAis bumilde cidadão, transcorreu de forma bastante ordeira e ci­vilizada, numa demonstração de que a luta pela busca da plenitudedemocrilica ém nosso País tem alcançado dia a dia patamares cadavoz mais significativOS.

Quero fazer menção ao pleito da Bahia, que desta tribuna,bA poucos instantes, foi objeto de manifestação do Deputado Nil­múio Miranda, numa alusão a possível fraude com relação à se­gunda vaga para o Senado. Acredito que o companheiro NilmárioMiranda, do Estado de.Minas Gerais, não teve oportunidade deoU\'ir aqui, na semana passada, o pronunciamento do companheiroIJelxJtadoWaldeck Omelas, que deu infonnações bastante consis­tentes~ a sua eleição e que, por isso mesmo, dissipou qual­quer dúvida com relação a ela.

Disse o companheiro lJue me antecedeu que, na verdade, es­távamos colocando em choque o que diz a estatística e o que foi oresultado. Eu diria que houve, na verdade, uma má informação,porque se conseguimos eleger 22 dos 39 Deputados da bancada daBahia na Câmara dos Deputados, 35 dos 63 Deputados da Assem­blêia do Estado e nossos candidatos ao Senado e se o nosso candi­dato a Governador teve uma diferença, em relação ao segundoc<'locado, de mais de 800 mil votos, estaria visivelmente confron­tada a estatística com o resultado, se o resultado fosse outro.

Não tenho dúvida, e o TRE baiano também, da lisura dopleito. Nosso companheiro Waldeck Ornellas ocupará com digni­dade a segunda vaga do Senado. E tenho certeza de que repre­sentará bem o nosso Estado no Senado da República nos próximosoito 1IlOS. Não há como comparar o que ocorreu na Bahia com osfatos 'do Estado do Rio de Janeiro, ende, na verdade, ficou patenteà fraude durante o decorrer da apuração. bem como os resultadosfiJiais' fomec:idos pelo próprio TRE.

Por isso, Sr. Presidente, Srs. Deputados, neste instante, sa­bedordo sentimento critico e moderado do Deputado que me ante­cedeu, reafumo que, na verdade, a eleição da Bahia transcorreu defonna nonnal. E os eleitos serão empossados, de acordo com avontade do povo do meu Estado.

O SR. ELIAS MURAD (pSDB - MG. Sem revisão do ora­dor.) - Sr. Presidente, colegas Deputados, na sexta-feira passada,verifiquei com enorme consternação e surpresa a publicação noDI6rio OfIciai de uma portaria do Sr. Ministro da Saúde, Dr. Hen­rique Santillo, que ordena o afastamento, se bem que temporário,do Secretário Executivo do Ministério da Saúde, Dr. DioclécioCampos J11nior, e do Secretário de Vigilância Sanitária, Dr. JoséGeraldo Martinelli. Conheço os dois profissionais; são pessoas depassado limpo, professores da Universidade de Brasília e, na mi­nha opinião de homem especializado na área de medicamentos,drogas e demais correlatos, extremamente competentes. Realiza­vamexcelentes trabalho, principalmente na Secretaria de Vigilân­cia Sanitária do Ministério da Saúde.

Considero a citada Secretaria como a espinha dorsal do pro­blema de medicamentos no Brasil, que (196) sabemos - é um dosmais graves não s6 com relação aos preços, mas também no quediz respeito à pletora existente no mercado fannacêutico, ao exces­so de especialidades, ao grande número de medicamentos, muitosdeles ineficazes, verdadeiros placebos e caros, que continuam a servendidos no Brasil.

Para enorme coincidência, recentemente os referidos profis­sionais baixaram uma resolução que retira do mercado fannacêuti­co QC1'C8 de duzentos medicamentos, principalmente os de grupodlftiDlIdo a combater as diaIréias infantis, vários deles conhecidospópllanne~e de vasto emprego em nosso meio.

- .Mas como esses medicamentos foram retirados? Depois de

estudo científico feito com o maior cuidado por profissionais deelevado nível. representantes de associações científicas ligados àárea de medicamentos em todo o País, que sugeriram ao Sr. Minis­tro da Saúde, através do seu Secretário de Vigilância Sanitária, aproibição desses medicamentos, que estavam provocando efeitoscolaterais gravíssimos e até casos de morte, principalmente emcrianças.

Só para citar um exemplo, Sr. Presidente - V. Ex", tal comoeu, também é médico (196), com relação ao famoso e conhecidoElixir Paregórico e a outros produtos à base de substâncias opi6i­des, que são empregadas nas diarréias infantis, particulannente nasagudas, sem nenhum suporte científico, os dois profissionais tive­ram a coragem e a ousadia de desaftar as multinacionais farmacêu­ticas e retirar tais produtos do mercado, porque, quando não sãoineficazes, têm efeitos colaterais tóxicos e graves. Portanto, não háproteção alguma à saúde dos brasileiros, que muitas vezes procu­ram as fannácias exatamente para conseguir a medicação adequa­da e acabam levando esses produtos, alguns falsificados, outrosineficazes e muitas vezes tóxicos, que, ao invés de curar, podematé matar.

Portanto, lanço aqui o meu protesto, Sr. Presidente, contra ademissão dos referidos profissionais. E, como conheço bem S. Ex"o Sr. Ministro da Saúde, por quem tenho o maior respeito, um ho­mem que tem feito, até agora, administração das mais íntegras, seique S, Ex" deverá, se possível, rever essa posição, porque não p0­

demos ac-eitar que pressões externas venham prejudicar exatamen­te profissionais que estão lutando em beneficio da saúde do nossopovo.

Era o que tinha a dizer.

Durante o discurso do Sr. Elias Murad, o Sr.Prisco Viana, § 2° do artigo i8 do Regimento interno,deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr.Inocêncio Oliveira, Presidente.

o SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Concedo apalavra ao Sr. Jackson Pereira.

O SR. JACKSON PEREIRA (pSDB - CE. Pronuncia oseguinte discurso.) - Sr. Presidente, St's e Srs. Deputados, a verda­deira justiça não deve estar restrita aos Tribunais, às Cortes Supre­mas e aos causídicos. Esta deve estar no dia-a-dia, nas ações docotidiano dos cidadãos que exercem seu papel na sociedade comconsciência cívica.

Para que se tenha essa tão sonhada sistemática de justiça, éindispensável que o exemplo venha de cima, das autoridades que,como norteadoras dos destinos da Nação e dos brasileiros, devementender que as ações do povo nada mais são do que um reflexoclaro das ações do Governo.

Existem hoje inúmeros exemplos de que o Governo Federalinsiste em manter uma posição de tolerância com determinadas in­justiças, quP., a não ser pela completa incompetência ou má inten­ção dos responsáveis, não pode ser explicada.

Tenho, como exemplo, o caso da D. Maria José Teixeira deOliveira, uma mulher que, há dez anos, cumpre a mesma dolorosarotina de reivindicar sem sucesso um direito inquestionável, que éseu.

A D. Maria José teve seu sítio desapropriado ,pelo DNER ­Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, sem, no entanto,ter sua indenização paga. Uma vergonha.

A desapropriação ocorreu em 1984, e, naquela ocasião, D.Maria José perdeu a fonte de seu sustento, tendo em vista o fato deque ela utilizava o sítio para agricultura e criação de animais. De lápara cá, não tem sido moleza. E os dirigentes do DNER nada fa­zem.

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Oumbro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Quarta-feira 26 13207

Preocupado com o drama da D. Maria José, questionei oMinistro Bayma Dennys quando solicitei explicação pará essainexplicável demora. Como resposta, recebi a informação de que aautarquia reconhece a dívida, tendo, então, incluído esse já velhoprocesso no atual plano de desapropriação.

No entanto, o DNER alega não possuir verba disponívelpara efemar o pagamento, fazendo fInalmente justiça para umamulher que dele está a necessitar. .

Ora, a desapropriação ocorreu em 1984; será que, em dezanos, o DNER não teve condição de pagar o que deve a D. MariaJosé? A explicação está furada, nada justifIcando. O que há mes­mo é total descaso. O Governo invade a tena e faz dela o que quer,sem dar, na maioria dos casos, qualquer satisfação aos proprietá­rios. E este tipo de comportamento não pode perdurar.

Este é apenas um dos casos dt; que tomei conhecimento.Como a D. Maria José existem muitos óutros prejudicados, que es­tão aguardando há muito tempo que o DNER e outros 6rgãos cum­pram com seu dever e não mais fiquem com a mera alegativa de"caixa baixo". Se não há dinheiro, por que iniciar novas obras e fa­zer novos processos de desapropriação? Primeiro devem ser pagosos compromissos pendentes, e depois é que se pode pensar em no­vas dívidas. Não é assim na iniciativa privada? E por que no Go­verno tem que ser diferente? Por que este direito à prática docalote?

No DNOCS - Departamento Nacional de Obras Contra asSecas, a simação é semelhante. Muitos são os processos pendentesde pagamento. Existem casos com mais de 25 anos. Esta foi umadas denúncias que fIZ em relaçã<>ao DNOeS, e o Teu comprovoua veracidade dela e desaprovou o método de desapropriação utili­zado.

O proprietário precisa ser respeitado quando tiver sua tenadesapropriada. O Governo s6 pode desapropriar quando dispuserdo dinheiro para pagar o preço justo. Do contrário, termina sendoum confIsco.

No caso do DNOCS, devido à minha ação, está sendo feitoum levantamento de todas as desapropriações pendentes, para quese possa buscar uma solução, o que já é um sinal·de que os preju­dicados poderão, algum dia, ter o pagamento de suas tenas. Bemque o DNER poderia também agir da mesma forma e proceder aum levantamento para identifIcar quem está com dinheiro a rece­ber e tentar, no Orçamento, incluir uma dotação capaz de começara resgatar esse débito.

Ou o Governo Federal muda sua postura em relação às de­sapropriações, fazendo justiça, ou estaremos fadados a continuarconvivendo numa sociedade injusta e conoída, quando uma boaparcela da poIJÚlação é a prejudicada. Enquanto isso, fIcam os queabusam do dinheiro público rindo à toa. Se há dinheiro para tantamaracutaia, por que não há para o pagamento dessas malditas de­sapropriações?

Acredito que o Presidente Itamar Franco, antes de concluirseu mandato com amplo respaldo popular, fato realmente inusita­do, poderá determinar ao DNER que proceda a este levantamento,a fim de que o novo Presidente, Senador Fernando Henrique, pos­sa analisar a gravidade da situação e adotar uma providência. Afi­nal, há muita gente à espera desse pagamento. O levantamento queo DNOCS já vem fazendo também poderá ensejar ao novo Gover­no resgatar esse débito. É melhor tarde do que nunca.

Era o que tinha a registrar.O SR. DÉRCIO KNOP (pDT - SC. Pronuncia o seguinte

discurso.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, a cidade catari­nense de Dionísio Cerqueira é a única ligação terrestre habilitadapara o comércio exterior entre aquele Estado e a Argentina, sendotambém a única fronteira seca entre os dois países, além de estar

na rota mais curta entre Buenos Aires e São Paulo.Tais características geográficas sempre fIzeram de Dionísio

Cerqueira e sua cidade gêmea, Barracão. pólos de intenso comér­cio internacional, desde meados deste século.

O advento do Mercosul teve um fortíssimo impacto sobre aregião. Basta dizer que de 1988 a 1994 houve um aumento de11.586% nas importações. e de 10.665% nas exportações. Essasimpressionantes taxas de crescimento, apesar de alvissareiras parao Brasil como um todo. não foram acompanhadas pela necessida­de melhor da infra-estrutura de telecomunicações.

Ora, sentindo diretamente os prejuízos causados por um sis­tema envelhecido de telefonia, a Associação Comercial e Agroin­dustrial de Dionísio Cerqueira e Banacão justamente reivindicou àTelebrás a urgente oferta de novas linhas telefônicas. além da im­plantação do sistema de telefonia celular.

Tais medidas devem ser acompanhadas também do fim dataxa internacional para as ligações entre as cidades gêmeas e a vi­zinha Bernardo de Irigoyen, na Argentina. Afinal. não faz sentidoencarecer o contato entre cidades que, apesar de localizadas empaíses diferentes, são tão pr6ximas e inter-relacionadas como, porexemplo, Taguatinga e Brasília. Lembro aos colegas que as tarifasinternacionais já foram abolidas entre Foz do Iguaçu e PuertoIguazu, e também entre Uruguaiana e Paso de los Libres.

Tenhamos em mente o sonho de Bolívar: uma única Fede­ração Latino-Americana, um país que um dia se estenderá do Cari­be à Patagônia. O Mercosul surgiu na esteira desse sonho.

Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados. a reivindicação dessescatarinenses da fronteira deve ser atendida sem demora, e nessesentido eles depositaram expressamente sua confiança na tradicio­nal efIciência da Telebrás. A estatal, porém, é subordin.ada ao Go­verno brasileiro e portanto dependente das decisões desta Casa.Por isso, apelo para os colegas no sentido de que respondamos ra­pidamente às necessidades destes novos tempos do comércio bra­sileiro, que fmalmente começa a voltar seus olhos para os nossosvizinhos da América do Sul.

v - ORDEM DO DIA

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliviera) ­Apresentação de ProposiçõesOs Senhores Deputados que tenham proposições a apresen­

tarpoderão fazê-lo.Apresentam proposições os Senhores:JACKSON PEREIRA - Requerimento de informações ao

Ministério da Integração Regional sobre liberação de recursos paraa Prefeitura Municipal de Boa Viagem, Estado do Ceará.

Requerimento de informações ao Ministério do Bem-EstarSocial sobre liberação de recursos para a Prefeitura Municipal deBoa Viagem, Estado do Ceará.

CARLOS SANT'ANNA - Projeto de lei que autoriza o Po­der Executivo a instituir contribuição compulsória, conespondenteao valor do custo de um cigano, em cada maço de ciganos vendi­do, para o combate ao câncer, da forma que espefica.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Passa-se ao

VI - GRANDE EXPEDIENTE

Tem a palavra o Sr. Prisco Viana.O SR. PRISCO VIANA (pPR - BA) - Sr. Presidente, Sr"s

e Srs. Deputados, os jornais de hoje publicam que o Sr. Presidenteda República recém-eleito, Fernando Henrique Cardoso, reafrr­mau, em conversa com jornalistas nesse período em que S. Ex". fazuma viagem particular ao exterior, a sua preocupação com a agri­culmra e sobretudo o seu compromisso de dar à irrigação uma ên­fase prioritária no seu governo. Segundo noticiam os jornais pensa

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13208 Quarta-feira 26 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Outubro de 1994

S. Ex· fazer da atividade de irrigação uma questão diretamentevinculada à Presidência da República. Portanto, com a força da au­toridade presidencial, dá assim a nós, que vivemos no Nordeste ­como V. Ex·, Sr. Presidente -, um grande alento, a nós, que sabe­mos que o Nordeste só se viabilizará, do ponto de vista agticola eeconômico, no instante em que puder aproveitar convenientementeseus imensos recursos hídricos. Na verdade, vivemos o drama daseca, mas temos grandes possibilidades de água, seja de superfície,seja de subsolo.

Quero aproveitar a oportunidade deste registro para fazeraqui breves comentários sobre o que li, durante a campanha eleito­ral, a respeito da proposta do futuro Governo com relação à políti­ca agrícola, ao desenvolvimento da agricultura em nosso País.

Como todos sabem, a proposta do Governo Fernando Hen­rique Cardoso para a agricultura se baseia em uma política agríco­la que considera tanto a agricultura moderna, competitiva, com autilização de instrumentos ágeis e eficientes de crédito e de garan­tia de estabilidade da renda agrícola, quanto os produtores e traba­lhadores rurais marginalizados.

Especificamente para o Nordeste, a t'stratégia privilegiará autilização da irrigação através de uma estrutura de pequenas uni­dades familiares, como também a promoção tecnológica desse sis­tema, a capacitação gerencial, a reciclagem e o treinamento damão-de-obra, bem como sua coordenação dentro de uma estruturaagroindustrial.

A proposta enfatiza o papel fundamental que cabe à irriga­ção, pelas possibilidades de se obter mais de uma safra por ano ede produzir com menos risco, no semi-árido do Nordeste.

Não resta dúvida de que, para viabilizar atividade agrícolasdo Semi-Árido, a ferramenta irrigação, mais do que diminuir ris­cos, é um fator indispensável.

Com muita propriedade, é abordada a importância de, alémde apoiar a agricultura, incentivar a implantação de agroindústrianas cidades do interior, como um dos pilares para a interiorizaçãodo desenvolvimento.

São ações de apoio à geração de emprego. E como meta in­dica a implantação, já no primeiro ano, de 300 mil hectares, dosquais 100 mil hectares no Nordeste. E projeta também de atingir 1milhão e 500 mil hectares ao final do Governo.

Sr. Presidente, são resultados perfeitamente factíveis de se­rem atingidos, haja vista que somente a Companhia de Desenvol­vimento do Vale do São Francisco poderá inaugurar, em 1995,perímetros de irrigação que somam uma área de aproximadamente70 mil hectares.

As propostas apresentadas nesse programa de Governo doPresidente eleito são coerentes com a realidade das várias regiõesdo País. São abordados os aspectos sociais, culturais, ambientais eeconômicos na formulação global das ações de Governo, pré-req­uisito para se atingir o desenvolvimento sustentável. Não o desen­volvimento sustentável do ponto de vista preservacionistaambientalista, com uma visão setorial de preservação dos recursosnaturais para as gerações futuras, mas sim o desenvolvimento sus­tentável que dê também condições às gerações presentes de ade­quada qualidade de vida. Para tanto, a sustentabilidade está navisão global dos problemas para subsidiar a identificação globaldas ações necessárias para o desenvolvimento, com o envolvimen­to coordenado e o comprometimento das instituições governamen­tais e não governamentais e com a participação das comunidadesafetadas na identificação dessas ações.

As visões setoriais resultam, assim, em soluções setoriaisque privilegiam setores em detrimento do próprio homem.

O exemplo que podemos buscar dos problemas causadospelas visões míopes e setoriais está no Nordeste, nos perímetros

públicos de irrigação, onde foram privilegiadas: a visão demagógi­ca, com o assentamento de colonos não adequados para aquela ati­vidade, resultando em ações paternalistas não sustentáeis, e a visãoinstitucional corporativista, que se preocupa apenas com as açõesespecíficas, rotulada a deternrinado órgão em determinado tempo,esquecendo as outras ações complementares afetas a outras insti­tuições.

Esses e outros equívocos cometidos pelos órgãos públicosinviabilizam qualquer idéia brilhante. A falta de visão global e daintervenção global resultam em ações incompetentes que transfor­mam um perímetro de irrigação em uma atividade improdutiva egeradora de despesas públicas crescentes.

Em uma região subdesenvolvida, que carece de ações go­vernamentais para reverter o quadro de miséria humana e degrada­ção ambiental, é necessário e primordial que o problema seja vistosob todos os ângulos: os sociais, econômicos, culturais e ambien­tais de uma região habitada por seres humanos.

A base econômica do oeste dos Estados Unidos é a irriga­ção. A produção de alimentos é intensa e estável, e os empregosgerados pela irrigação são numerosos. Outrossim, Sr. Presidente, acirculação monetária em decorrência da produção agticola é gran­de. As áreas irrigadas são núcleos de produção agticola concentra­dos, que atraem e sustentam agroindústrias, companhias etransportes, fornecedores de insumos e maquinaria, etc.

Existem muitos fatores importantes para isso, incluindo aqualidade do projeto, da constmção e da manutenção dos sistemashidráulicos, a disponibilidade do crédito agrícola, os mercados e acomercialização, a agroindústria etc. No entanto, Sr. Presidente,creio que o fator mais importante é o irrigante. Existem neste mun­do dois tipos de indivíduos: os empregados e os empresários. Osempregados gostam de ter salário fixo, de uma jornada de trabalhodefinida e de correr poucos riscos, para poderem dornrir tranqui­los, sem maiores inquietações. O empresário é diferente, gosta decorrer riscos, de ter rendas oscilantes, de maiores preocupações.Tem que pensar em muitos detalhes: no mercado, no crédito, namão-de-obra e seguramente no lucro. Um irrigante tem que serempresário, não importa se possua um lote de três ou de trezentoshectares. Os irrigantes devem trabalhar no âmbito do mercado li­vre.

Quando a irrigação pública é implantada juntamente com areforma agrária, dando lotes aos mais pobres e sustentando os malsucedidos através de um sistema de paternalismo, como foi feitoanteriormente em vários países da América Latina, inclusive noBrasil, a irrigação certamente não tem sucesso. Os irrigantes, nasua maioria, têm sido empregados e não empresários. E, sendo as­sim, o desenvolvimento é lento e dispendioso.

A forma de desenvolvimento da agricultura irrigada ultima­mente está sendo modificada no Brasil e em outros países, com aidéia de sanear e privatizar o máximo possível o processo.

A irrigação, de qualquer forma, vai beneficiar os pobres,porque depende de uma grande quantidade de mão-de-obra. Aporcentagem de cidadãos pobres que recebem lotes em projetospúblicos é muito baixa quando comparada ao total de indivíduospobres da população.

A alta produtividade e a alta produção beneficiariam omaior número de pessoas devido à grande demanda de mão-de­obra, não só diretamente pelo trabalho na própria agricultura irri­gada, como também em todas as outras atividades econômicas queresultam da produção agticola, como, por exemplo, a agroindús­tria.

O objetivo que se deve buscar quando o Governo investeem irrigação é propiciar a criação de uma atividade econômica quemaximize o retorno econômico dos indivíduos, quando comparado

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Outubro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quarta-feira 26 13209

ao capital investido. que melhore as condições sociais da comuni­dade. que utilize os recursos naturais relacionalmente e que incor­pore no meio cultural daquela sociedade tecnologias maisadequadas ao meio em que vive e ao número de indivíduos que alihabitam. Mas a irrigação representa uma pequena parcela do po­tencial do nosso País. E no Nordeste representa cerca de 2% desua área.

Se forem implantados 1 milhão e 500 mil hectares de perí­metros irrigados até o fmal do Governo - estou referindo-me aofuturo Governo. que vai instalar-se em janeiro -, estar-se-ia geran­do cerca de 5 milhões de empregos diretos e indiretos. Existem ou­tras atividades que podem ser desenvolvidas no Semi-Árido. comoa pequena mineração. a pecuária desenvolvida nos moldes da EM­BRAPA -Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. entre ou­tras.

Âtravés de planejamento regional, o Governo deve identifi­car ações que estimulariam e apoiariam o desenvolvimento suste­tável. Essas ações deverão ser acompanhadas de açõescomplementares como: a eletrificação. a construção de estradas, aassistência técnica. a pesquisa, o apoio à criação de pólos agroin­dustriais. o fornecimento de crédito com condições acessíveis. apropaganda, etc. Essa é a fIlosofia do Planvasf para as ações go­vernamentais do Vale do São Francísco. que se espera seja seguidapelo futuro Governo do Sr. Fernando Henrique, ao qual caberáexecutar a nova legislação feita por esta Casa para ajudar o desen­volvimento daquela importante região do País.

No caso da irrigação, atividade prioritária do futuro governoagora - como eu disse - reiterada nas declarações feitas pelo Sr.Fernando Henrique Cardoso no exterior, o setor privado não vaiconseguir desenvolver algumas áreas, devido à necessidade deobras hidráulicas de uso comum de grande porte. dificilmente fi­nanciadas e construídas pela iniciativa privada. Neste caso, o Go­verno deve construir e financiar essas obras. Entretanto, oprincípio fundamental deve ser o de assegurar que as ações não in­terfIram na lei natural do mercado livre de selecionar os mais pre­prados e vocacionados para essa atividade.

A cobrança e a coleta de uma tarifa de água que abranja to­dos os custos de operação, manutenção e reposição, assim comoos custos dos investimentos, devem ser rigorosas.

Nos projetos públicos de irrigação os lotes dos pequenosagrÍcultores não devem ter dimensões de "lotes familiares parasubsistência". para não perguntar a miséria. Eles devem ser maio­res, devem ter dimensões que possibilitem o desenvolvimento deatividades de microempresários que se espera que sejam.

A seleção de irrigantes deve ser rigorosa, com critérios quedemonstrem a capacidade empresarial. Os projetos devem seremancipados nos aspectos relacionados à operação e à manuten­ção, devendo ser de responsabilidade dos distritos de irrigação for­mados pelos próprios htigantes.

Esperamos que o futuro Governo do Brasil tenha uma visãoglobal para reverter esse- quadro de misélia, desemprego e violên­cia que assola o nosso País. A solução, decerto. não está no econô­mico, nem no social, nem no cultural, nem no ambiental, e sim namistura equilibrada de todas essas dimensões, utilizando os dosa­dores do conhecimento técnico e empírico do Governo e da socie­dade.

Sr. Presidente, faço este registro para trazer também nossaesperança de que o futuro Governo confIra à atividade da agrÍcul­tura irrigada a prioridade que ela reclama, e assim se possa, sobre­tudo o Nordeste, vencer as dificuldades climáticas hoje existentes,para desenvolver e modernizar a agrÍcultura, produzir riquezas eajudar o País a ser próspero e cada vez melliçr.

Era o que tinha a dizer.

o SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Dando conti­nuação ao Grande Expediente, concedo a palavra ao nobre Depu­tado João Fagundes.

O SR. JOÃO FAGUNDENSE (PMDB - RR. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente. Sr' e Srs. Deputados, o serviço mili­tar obrigatório é um dos poucos deveres previstos no texto c,onsti­tucional.

Temos uma Ca-rta Constitucional que se preocupa enorme­mente em fi1.ar direitos. mas que parece ter atrofiado os deveres aserem impostos aos cidadãos brasileiros. Por isso, diz-se que oPaís ficou ingovernável a partir do momento em que passou a teruma Constituição que hipertrofia os direitos e atrofia os deveres.

Sr. Presidente. todos os países do mundo exigem de sua po­pulação um mínimo de obrigações para com a defesa do seu país.Com inteira razão, o Brasil convoca anualmente mais de 100 miljovens para a incorporação ao serviço militar. Mas se considerar­mos a vastidão territorial brasileira em proporção à população demais de 150 milhões de habitantes veremos que o Brasil tem umdos menores efetivos militares do mundo. Mesmo assim, existeminúmeras sugestões de vários segmentos que visam retirar da lei aobrigatoriedade do serviço militar.

Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, seguramente isso é umerro, porque o serviço militar é uma escola de civismo, civismoque está cada vez mais raro na população, sobretudo no jovembrasileiro. Acho que é tempo de temermos essa descrença, essecansaço de esperança. essa cárie profunda que vem destruindo opatriotismo da gente moça brasileh-a e que reflete um estado de es­pírito muito parecido com o dos povos feridos pelas guerras egrandes desgraças, num sentido melancólico que não se justificano Brasil, que, graças a Deus. desconhece as cicatrizes das grandesconf1agrações.

Não há a menor dúvida de que no curso do serviço militar ojovem recebe um verniz de civismo e passa a acreditar mais naqui­lo que é verdadeiramente nosso. Porque o serviço militar, emboranão corrija defeitos, seguramente aprimora virtudes que se traduzi­rão mais tarde no exercício da cidadania.

Sou testemunha, Sr. Presidente, Srs e Srs. Deputados, daimportância do serviço militar para a cidadania, porque o Exércitoencontrou-me menino na fronteira do Rio Grande do Sul c fez demim um homem sem fronteiras entre os homens do meu País.

Na realidade, o serviço militar já é hoje, de fato, facultativo,pois. dos milhares de jovens convocados, apenas 10% efetivamen­te incorporam-se às Forças Armadas.

Ainda recentemente, uma portaria do Estado-Maior dasForça~ Armadas tornou ainda mais facultativo esse serviço que,com inteira razão, no meu entendimento, deveria ser obrigatório.Quem quiser ser dispensado da prestação do serviço militar alter­nativo - uma opção ao serviço militar obrigatório - terá apenas depreencheruma declaração de recurso e aguardar a sua aceitação.

A medida foi publicada ontem no Diário Oficial da União.Trata-se da Portaria nO 3.656 do Estado-Maior das Forças Arma­das, que altera o regulamento da lei de prestação do serviço alter­nativo, simplificando o pedido de recusa. O beneficiado pelarecusa deverá apenas enviar ao Tribunal Regional Eleitoral o títulodo eleitor e a cópia do Diário Oficial com a aceitação do pedidode dispensa. A própria lei que regula a matéria pertinente ao servi­ço militar obrigatório é hoje sumamente tolerante com aqueles quese acham impossibilitados de prestá-lo: o conscrito que é casado eo arrimo de família, aquele que precisa trabalhar para o sustentopróprio ou dos seus. Na realidade, longe de ser um obstácnlo paraquem queira trabalhar e produzir, o serviço militar obrigatório semostra como uma forma de aprimorar o homem como um ser inte­gral capacit1!J1do-o para o exercício do direito de cidadania.

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13210 Quarta-feira 26 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Outubro de 1994

Por tudo isso, Sr. Presidente, estou certo de que a futura Re­visão Constitucional não haverá de abdicar de manter entre os pre­ceitos da Carta Magna o setviço militar obrigatório, tãofundamental para o exercício da cidadania, assim como o voto ob­rigatólio. Um e outro, estou certo, contribuem decisivamente parao sentimento de civismo e para o engrandecimento e a segurançado Brasil de todos nós.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Em continua­ção ao Grande Expediente, concedo a palavra ao nobre DeputadoLuiz Carlos Hauly.

O SR. LUIZ CARLOS HAULY (pP - PRo Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, St's e Srs. Parlamentares, é muitooportuno falarmos da reforma tributária já. Defendo a idéia de queo Governo do Presidente Itamar Franco deve, em comum acordocom o futuro Presidente da República, Fernando Henlique Cardo­so, que irá tomar posse no dia 10 de janeiro, apresentar ao Con­gresso Nacional seu projeto de reforma tlibutária, para quepossamos discuti-lo e aprová-lo ainda este ano. O Brasil não temmais tempo a perder. Aliás, já perdemos muito tempo. Essas refor­mas são necessárias, imprescindíveis.

Sr. Presidente, St's e Srs. Parlamentares, devemos, portanto,aproveitar este final de ano, o período logo após o segundo turnodas eleições, para discutir e votar a matélia, obedecendo, assim, aoplincípio da anualidade. Acredito que os partidos políticos quecompõem esta Casa têm condições de chegar a um consenso noque diz respeito às propostas por nós apresentadas e a que o futuroPresidente da República, por certo, tem interesse em oferecercomo sua. Eu pessoalmente defendo uma proposta muito simples,porque o sistema tributário tem que ser conhecido, possibilitandorealmente a exação fiscal, em que o contribuinte e o Estado pos­sam saber o que estão, o primeiro, pagando; o segundo, recolhen­do. Neste sentido, defendo, no tocante a rendas e proventos, a basetributária já existente: o Imposto de Renda - no Brasil se utiliza oImposto de Renda de Pessoa Física e de Pessoa Jurídica - sobreproventos de qualquer natureza. Na base tributária do consumo,defendo a unificação: apenas um tributo de consumo e um tributoseletivo. Hoje, a base tributária do consumo é o IPI - Imposto so­bre Produtos Industrializados; o ICMS - Imposto sobre Circulaçãode Mercadolias e Setviços; o IVV - Imposto sobre Vendas.a Vare­jo, e o ISSQN - Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza.

Na minha opinião, esses quatro impostos devem ser extin­tos, criando-se um imposto de consumo, segundo o modelo ameri­cano, ou seja, na última operação, tirando todas as fases anterioresaplicadas hoje ao ICMS e ao IPi Porque é sabido que o ICMS, porexemplo, tem sua cobrança iniciada na produção. Quando a maté­ria-prima sai da propliedade agrícola, começa a incidência doICMS.

E os casos se multiplicam. Alguns produtos são difelidospara a fase posterior de manufaturação; outros, para o acabamentofinal da industrialização e embalagem.

Sr. Presidente, St'" e Srs. Deputados, o ICMS é o impostoque não deu certo; é o que possibilita, hoje, a bmtal sonegação noPaís; é o imposto perverso - de difJcil aplicação, de dificil entendi­mento.

Até quem trabalha no Fisco, aqueles que têm a incumbênciade fiscalizar a arrecadação do ICMS, tem dillculdade de entenderesse imposto, porque as regras que dispõem sobre o assunto che­gam aos milhares.

Quando eu era Secretário da Fazenda do Estado do Paraná,havia 1500 portarias que regulamentavam o ICMS. Eu substituiriao ICMS e o ISS por um tributo a ser cobrado na última operaçãocomercial. Atualmente, a carga tributária do ICMS vai de 17% a25%. A diferença de um Estado para outro é de 12%; do Sul para

o Nordeste vai a 7%. A cada distinção existente no ICMS há umaenorme complexidade, uma infernal burocracia e uma escrituraçãoque possibilita e estimula a sonegação: são os livror. de esclita fis­cal, são os créditos de uma empresa para outra e de um Estadopara outro. É uma parafernália, Sr. Presidente! Não há quem en­tenda o ICMS.

Vou fazer um exercício com o ICMS no Paraná, que temum PIB de 27 bilhões de dólares. O Estado arrecada por ano, emmédia, 1 bilhão e 800 milhões de dólares; a parte dos Municípioschega a 2 bilhões e 400 milhões; a carga tributária vai de 17 a25%. Para simplificar, vamos fazer incidir 20% da carga tributáriasobre os 27 bilhões. Resultado: 5 bilhões e 400 milhões de dólares.Vamos diminuir um bilhão de dólares que correspondem à desone­ração daqueles produtos exportados sobre os quais não incide oICMS. Teríamos, então, uma expectativa de arrecadação da ordemde 4 bilhões e 400 milhões de dólares anualmente. E pasmem, se­nhores! Agora que a arrecadação do ICMS está melhorando, deacordo com a projeção que fiz, a sonegação chega a 2 bilhões dedólares. Aí está a essência da questão.

Podemos adotar um sistema simples que incida na últimaoperação do produto, do serviço, e cobrar uma alíquota menor, eli­minando todas as fases de intermediação, da burocracia infernalque tomou conta do aparelho fisco-arrecadador. Os contadoresdeste País são uns heróis, uns abnegados. Atualmente, contabilis­tas e contadores têm de interpretar as normas, dar explicações so­bre elas aos empresários e ainda se justillcar perante o Fisco.

Sr. Presidente, St'" e Srs. Deputados, nessa base tributáriaque proponho, além do imposto de consumo, haveria um impostoseletivo, a cargo da União, sobre energia elétrica, combustível, co­municação, cigarro, bebidas e veículos. Sobre esses produtos e ser­viços incidiria um imposto excepcional, seletivo, que garantiriareceita à União Federal, parte da qual seria destinada, na forma doFundo de Participação, aos Estados e Municípios. Complementan­do essa base tributária, manteríamos o Imposto Predial e Territo­lial Urbano, o imposto sobre veículos e o imposto sobretransações. Teríamos, portanto, cinco tributos e uma contribuiçãoprevidenciária.

É esse o sistema, simples e exeqüível, que defendo há muitotempo. O Brasil tem uma carga tributária escorchante, de mais de50% do PIB, ou seja, do preço fmal dos produtos e serviços maisda metade corresponde a tributos que, na verdade, não chegam aoscofres públicos da União, dos Estados e Municípios. Ao Eráriochega tão-somente a metade, 25%. Daí a conclusão de que, paracada um real arrecadado, um real é sonegado. É verdadeira estaafmnação: para uma carga tributária de mais de 50%, só se arreca­da 25% do PIB.

Portanto, Sr. Presidente, St's e Srs. Deputados, temos quereformar esse sistema tributário iníquo e injusto e reduzir, na leicomplementar ordinária, a dosagem da carga tributária, que, nomeu modesto entendimento, não deve passar de 30 a 32%, parapossibilitar uma arrecadação em tomo de 25 a 27% do PIB e ga­rantir os recursos necessários para o funcionamento da União Fe­deral, dos Estados e Municípios na sua clássica função de provereducação, saúde, segurança, justiça e Previdência.

Com relação à Previdência, defendo a adoção de apenasuma contribuição, sobre a folha do empregado e do empregador,na dosagem exata da necessidade de atender os 15 milhões de apo­sentados e pensionistas que estão hoje sob encargo da PrevidênciaSocial. Creio que esse sistema é fundamental para a estabilizaçãoeconômica do País.

A reforma tlibutária é fundamental e imprescindível paragarantir a perenidade do plano macroeconômico de estabilizaçãoda economia, o qual nada mais é do que o permanente combate à

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Oublbrode 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção D Quarta-feira 26 13211

infIaçIo. Assim, nossa economia deixará de ser uma fraude. como~ bojel e passará a ser realmente uma economia de mercado. forta­lecendo evidentemente o Estado. O Estado tem que ser forte paragarantir a livre concorrência e nlio para intervir no mercado. comofez S. Ex· o Ministro Ciro Gomes, na semana passada. ao adotarmedidas de reslrição ao crédito. Foi uma interferência brutal, aço­dada, intempestiva e antidemocrática.

O Plano Real foi discutido e implantado de forma democrá­tica. Defendemos o Estado forte, sim, mas para controlar os mono­p6Hos. OI oligopólios, os cartéis, os trustes, os dumpings e t~fonna .ele manipulação que possa ferir o interesse econômico e p0­

pular, o 'interesse do consumidor e o bom desempenho de umaeconomia de livre mercado, de uma economia social de mercado.Defendemos um sistema tributário justo, com regras justas. comleis antidumping, antitrustes, contra os cartéis, os oligopólios e osmonopólios e que possibilite ao País a liberdade de iniciativa, umacarga tributária suportável e exeqüível à prática da exação fiscal.

Sr. Presidente, sros e Srs. Parlamentares, a refonna tributáriase faz necessária. Eu me ative ao imposto de consumo porque en­tendo que ele é básico e fundamental. Já defendi o Imposto sohreValor Agregado, nos moldes que existe hoje em alguns países daEuropa. Não mais o defendo, por entender que ele também ensejauma ct>mplicaç1o muito grande. Defendo hoje o imposto de con­sumo com aliquota bem baixa, na faixa de 10%, mas que impliqueco-respoosabilidade de todos os consumidores. Se não houver co­responsabilidade da sociedade, jamais poderemos almejar comba­tera SóDegação fiscal ou acabar com ela.

Atualmente, o setor mais ativo de uma grande empresa é ode planejamento tributário, porque o empresário busca, na formada lei, as possibilidades que tem de recolher o menor tributo possí­vel.

Concluo, Sr. Presidente, afmnando que a reforma tributáriaé possível já. Basta que haja vontade e detenninação política de S.Ex· o fublro Presidente da República, Fernando Henrique Cardo­so. É - ~sível fazer modificações, e podemos ir além da reformatributária. Podemos promover também a refonna do sistema previ­denciário. Podemos avançar também nesse ponto, mas evidente­mente acredito que o ponto básico e fundamental é o do sistematn"butúio. confonne expus neste pronunciamento.

Em o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Concedo a

palavra ao nobre Deputado Euler Ribeiro, pela ordem.O SR. EULER RmEIRO (pMDB - AM Pronuncia o se­

guinte discurso.) - Sr. Presidente, St'" e Srs. Deputados, volto àtribuna para, pela terceira vez, apelar ao Presidente Itamar Francono sentido de que resolva a situação aflitiva, de fome, dos 150 em­pregados da Sidemma e suas famílias.

Esses empregados mandamm carta ao Presidente da Repú­blicano mesmo sentido de pronunciamentos e ofícios que fiz eque enviei a S. Ex", pedindo solução rápida para o problema deles,o qual se resolve com a privatização.

Aliás, após exaustivos trabalhos realizados no Ministério deMinas e Energia, aquele órgão do Govemo Federal recomendou,sem discrepância, a privatização da empresa. A documentação ne­cessária para esse passo encontra-se na Presidência da Repúblicahá tempos, ainda sem solução.

Hoje, esses empregados estão com salários atrasados e pas­sando fome, junto com mulheres e filhos.

Sr. Presidente, eles estranham, em sua carta ao PresidenteItamar Franco, que a União, detentora do controle acionário daempresa, a tenha tratado sempre como de economia mista e queSOIl1enle agora, pela N<ú Técnica nO 1194, de 23 de agosto de1994, do Ministério da Justiça, e a Nota nO CRF-236/94, da Procu-

radoria-Geral da Fazenda Nacional, se dê conta de que a Sideramaé uma sociedade por ações, podendo, portanto, ser levada à falên­cia.

Indagaro os empregados da Siderama: como pode o acionis­ta majoritário pedir a falência de uma empresa por ele controlada?

Trata-se, nessas idas e vindas de tecnicidades jurídicas, dadura realidade vivida, melhor diria, sofrida, passando fome, pelosempregados da Siderama.

A manutenção do funcionamento dessa empresa garantiráos empregos e promoverá riquezas na região onde está localizada.

A solução sábia, justa, correta, plena de sentimento de hu­manidade para com pessoas que têm dedicado sua vida ao trabalhona Siderama seria deflagrar, efetivamente, o processo de sua priva­tização.

Meu apelo ao Presidente Itamar Franco é neste sentido. Es­tou certo de que ele me ouvirá, assim como ouvirá os empregadosda Siderama, e dará solução rápida para a situação angustiante emque se encontram aqueles chefes de família no distante e esqueci­do Amazonas.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Vai-se passarao horário de

VII - COMUNICAÇÕES PARLAMENTARES

Tem a palavra o Sr. Eduardo Jorge, pelo PT.O SR. EDUARDO JORGE (PT - SP. Sem revisão do ora­

dor.) - Sr. Presidente, sros e Srs. Deputados, o segundo turno daseleições nos Estados tem pennitido, com o prosseguimento dacampanha eleitoral, que a mensagem do Partido dos Trabalhadorese dos partidos a ele coligados se aprofunde e se espalhe na prefe­rência popular. Indicam as pesquisas, de maneira geral, a preferên­cia por nossos candidatos.

Isso já é fato no Rio Grande do Sul, onde Olívio Dutra seaproxima do primeiro lugar; provavelmente, Antônio Britto perde­rá pela seglmda vez. No Dislrito Federal, pesquisa publicada noCorreio Braziliense indica que Cristovam Buarque já passou ocandidato de Joaquim Roriz: Cristovam detém 45% da preferênciado eleitorado e Valmir Campelo 39%, numa virada irresistível,causa de desespero e de declaração destemperados do candidatominoritário.

No Espírito Santo, o ex-Constituinte e ex-Prefeito VitorBuaiz também mantém a liderança que desde o início da campa­nha eleitoral vem confnmar o reconhecimento da sua competênciana gestão da Prefeitura de Vitória.

Dois candidatos que estamos apoiando em coligação, JoãoAlberto Capibaribe, no Amapá, e Jackson Barreto, em Sergipe,também se mantêm na liderança nas pesquisas sobre as preferên­cias populares. Jackson Barreto, do PDT, enfrentando o poder ec0­

nômico, a prepotência, a arrogância do ex-Presidente daConfederação Nacional da Indúslria.

Isso tudo é fruto, ao mesmo tempo, da popularidade do nos­so programa e da capacidade de Olívio Dutra, Cristovam Buarque,Vitor Buaiz, Jackson Barreto e João Alberto Capibaribe, de esta­belecerem o diálogo com as outras forças políticas que, derrotadas,têm agora de escolher um candidato para apoiar no segundo turno.

A disposição desses cinco candidatos do Pr, ou apoiadospelo Pr, em ampliar suas alianças demonstra maturidade políticadas forças de esquerda em dialogar e absorver propostas de outrossetores sociais que não são necessariamente de nosso espectroideológico. Por quê? Porque a população desses Estados, ao nãonos dar a vitória no primeiro turno, indicou ao Partido dos Traba­lhadores, ao PDT e ao PSB a necessidade de composisões maisamplas. E isso nós devemos ter capacidade de fazer. E uma de­monstração de amadurecimento muito importante -- repito - do

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13212 Quarta-feira 26 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Outubro de 1994

nosso partido e desses outros partidos de esquerda.Estou vindo de um encontro estadual extraordinário do par­

tido em São Paulo, onde cerca de mil delegados se reuniram paraavaliar o posicionamento que o PT deveria adotar naquele Estado.A mesma coisa aconteceu no Rio de Janeiro, no [mal de semanapassado, e em Minas Gerais, exatamente os três Estados onde, porinsuficiência de nossa política de alianças, a candidatura de Lulaterminou soçobrando.

Na verdade, a falta de uma politica de alianças no primeiroturno foi um problema em todo o País. Porém, em Minas Gerais eno Rio de Janeiro, pela densidade eleitoral, esse fator contribuiucomo componente principal para derrota da candidatura de Lula.

Por isso, é importante que o Partido dos Trabalhadores, emMinas Gerais, no Rio de Janeiro e em São Paulo, a despeito de te­rem sido os três Estados - repito - que deram a maior contribuiçãopara a derrota da nossa candidatura, do sonho de ter na Presidênciada República um democrata, um operário, um socialista, não secomporta como um partido de ressentidos com o povo desses Es­tados.

As resoluções de apoio ao Senador Mário Covas, do PSDB,em São Paulo; a Eduardo Azeredo, do PSDB, em Minas Gerais, ea Garotinho, do PDT, no Rio de Janeiro, da mesma forma que de­monstram o amadurecimento de Olívio Dutra, Cristovam Buarque,Vitor Buaiz e das seções do PT nos locais onde estamos na frente,demonstram que o Partido dos TrabaJhadores vem amadurecendoe aceitando o batismo da democracia, livrando-se, de uma vez portodas, dos resquícios da tradição totalitária e autoritária que estãona origem de vários partidos de esquerda, de maneira geral. Pelaexperiência do partido úni~, pela importância, do ponto de vistaideológico, da Revolução russa na formação das agremiações deesquerda neste século, é fundamental que todos esses, principal­mente o PT, evoluam e abandonem a crença, que ainda existe emalguns países, de que só os partidos de esquerda têm a luz e a ver­dade. Os outros partidos, se quiserem, que venham ser aliados esubordinados às nossas decisões nos Estados onde estamos nafrente e ganharemos; nos Estados onde perdemos apoiaremos osmelhores candidatos no confronto do segundo turno.

Trata-se de um sinal de que realmente o Partidos dos Traba­lhadores está a ponto de, de uma vez por todas, superar barreiras,rompendo com a tradição totalitária e autoritária da esquerda nomundo inteiro. Isso é muito importante para o PT, porém é maisainda para a democracia brasileira. O maior partido socialista po­pular enraizado em todos os Estados, do Amapá ao Rio Grande doSul, muitas contribuições dará no sentido de aperfeiçoar a demo­cracia e os métodos políticos de administração e de luta por me­lhores condições de vida para o povo brasileiro.

Por tudo isso, quero saudar, tanto os militantes do Partidodos trabalhadores nas unidades da Federação onde ganharemos aseleições - Distrito Federal, Espírito Santo, Rio Grande do Sul -,em Sergipe, com o PDT, e no Amapá, com o PSB, quanto particu­larmente, os militantes de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janei­ro que dão mostras, no segundo turno, de que o nosso partidorealmente tem condições de governar qualquer Estado e mesmo onosso País. ,

Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Concedo a

palavra ao nobre Deputado Valdenor Guedes, pelo PP.O SR. VALDENOR GUEDES (pP - AP. Sem revisão do

orador.) - Sr. Presidente, St'" e Srs. Deputados, quero, nesta opor­tunidade, agradecer a Deus por mais uma vez ter sido eleito Depu­tado Federal pelo meu querido Estado, o Amapá. Agradeçotambém aos milhares de eleitores que nos apoiaram no dia 3 deoutubro passado.

Registro o grande acontecimento que está ocorrendo no RioGrande do Sul, o XXXIV Congresso Brasileiro de Química, umdos maiores já realizados.

Temos palestrantes internacionais doutores. E quando fala­mos em doutores, não nos referimos simplesmente aos que con­cluíram a universidade, mas, acima de tudo, aos que fizerammestrado, doutorado e pós-doutorado. Esses realmente podem serchamados de doutores. E eles vieram no nosso País para trazer va­liosos conhecimentos a todos os químicos que estão participandodaquele grande evento. Logicamente. esse XXXIV Congresso tra­rá uma contribuição muito grande para o desenvolvimento da in­dústria, das universidades, das escolas, enfim. de todo o nossoPaís.

Infelizmente. esta Casa não teve conhecimento desse Con­gresso. Se tivesse. certamente se faria representar. Mas ainda hátempo, pois o conchave começou hoje. Tenho certeza de que estaCasa tem grande interesse em acompanhá-lo, porque temos profis­sionais das mais diversas áreas atentos aos projetos aqui apresenta­dos, especialmente na área da química.

Sinto-me feliz por ser um profissional da química. Muitoembora esteja aqui, estou atento à ciência e à tecnologica, espe­cialmente na área de química, em que exerci a minha profissão du­rante alguns anos, inclusive dando aulas em meu Estado.

Quero parabenizar todos os partidos desse Congresso e, aci­ma de tudo, o Estado do Rio Grande do Sul. por acolher um even­to tão importante. Tenho certeza de que esse conchave trará, comojá frisei, uma grande contribuição para o nosso País e mostrará queos químicos do Brasil têm se aprofundado nas mais diversas pes­quisas para trazer às universidades um aprendizado melhor.

Deixo esse registro e aproveito a oportunidade para parabe­nizar, repito, todos os participantes daquele grande evento realiza­do no Rio Grande do Sul.

Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Concedo a

palavra ao nobre Deputado Lourival Freitas, pelo PT.O SR. LOURIVAL FREITAS (PT - AP. Sem revisão do

orador.) - Sr. Presidente, St'" e Srs. Deputados, estive no meu Es­tado esta semana e fiquei impressionado com o desespero e os mé­todos não apropriados usados para se disputar esse segundo turno.Chegaram a usar até expedientes de canalhice e cafajestice da piorqualidade.

Trata-se, Sr. Presidente, da manobra do Governador Anní­bal Barcellos e de seu candidato, que transmitiram a falsa notíciade que a SAF teria demitido 5 mil servidores públicos federais domeu Estado e que eu seria o principal responsável. Imediatamentedivulgaram, também, que o Senador Jonas Pinheiro havia interce­dido junto ao Ministro Romildo Canhim e ao Ministro Hargreaves,conseguindo fazer que a SAF revertesse essas demissões.

Acontece que não existiram demissões, nem o falso proble­ma criado pelo Senador Jonas Pinheiro e um Governador que nãotem a menor postura, um pingo sequer de dignidade quando, vai àtelevisão e reconhece que fez as maiores trampolinagens no Go­verno, contratou servidores irregularmente; servidores, inclusive,que nem conhecem o Estado do Amapá, que estão em Brasília eprincipalmente no Rio de Janeiro.

Sr. Presidente, rebelei-me contra essas contratações irregu­ladores e contestei toda essa sujeira na Administração Pública Fe­deral.

Nunca ocupei esta tribuna para pedir a demissão de qual­quer servidor que esteja cumprindo o seu papel, que tenha sidocontratado regularmente, que tenha feito concurso, até porque nãotenho essa força, não tenho essa influência no Governo. Sou sim­plesmente um Deputado da Oposição.

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Outubro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quarta-feira 26 13213

O que sempre fiz - reafumo desta tribuna - foi atuar com ointuito de exigir maior clareza. maior decência, maior seriedade naAdministração Pública. E isso. sem dúvida. concedeu-me o reco­nhecimento dos meus eleitores do Amapá. Apesar de não ter sidoreeleito, obtive quase o dobro de votos da eleição passada e, paramim, isso é o reconhecimento do meu trabalho. da minha posturade seriedade no combate à corrupção que sempre travei contra oGoverno do Estado do Amapá.

Lamento, Sr. Presidente, que um Senador. que pleiteiao cargo máximo do Governo do meu Estado, se preste a ate­morizar os servidores. praticar um verdadeiro terrorismoeleitoral.

Tenho em mãos manchetes de diversos jornais - felizmentejornais que não merecem a menor credibilidade - que intranqüili­zaram a população daquele Estado praticamente durante toda a se­mana. E o que é pior: através de emissora de rádio do próprioGoverno do Estado, disseminando o pânico entre os funcionáriospúblicos do Amapá. Tudo isso foi desmascarado pelo Ministro daAdministração Federal, que reafumo. em audiência a este Parla­mentar. ao Deputado Valdenor Guedes e ao Senador eleitor Gil­vam Borges, que a SAF ainda está fazendo recadastramento, quenão há nenhuma portaria.

Disse o Ministro: "Se o Governador diz que há uma portariapedindo a demissão dos servidores, ela é falsa." Estas palavras doMinistro Canhim confumaram portanto. a trama, a farsa. a empu­lhação montada com objetivo meramente eleitoreiro. Essa mano­bra demonstra que o Senador Jonas Pinheiro não tem a menorpostura, um pingo de dignidade para exercer o mandato de Gover­nador do meu Estado.

Sr. Presidente, deixo este desabafo e lamento o fato de oGovernador do meu Estado, insistentemente, fazer verdadeiracampanha contra este Parlamentar, no intuito de indispor a popula­ção do Amapá contra mim, que sempre assumi a postura de com­bater a corrupção, a ilegalidade e a irresponsabilidade doGovernador.

E o Senador Jonas Pinheiro afuma que o problema não foicriado pelo Governo, mas pela minha denúncia! Ora, Sr. Presiden­te, quem contratou ilegalmente foi o Governo; contratou milharesde servidores que não estão no Estado do Amapá, que não conhe­cem aquele Estado nem sabem onde ele fica. São inclusive paren­tes do Sr. Getúlio, que era o chefe de um departamento da SAF,em Brasília. A bem do serviço público, esse servidor já foi suma­riamente demitido, diante do reconhecimento das irregularida­des por ele praticadas, em conluio com o Governador AnníbalBarcellos.

Sr. Presidente. apenas para ilustrar, o Governador vai à tele­visão e assume publicamente que encobriu crimes, que obstruiu aJustiça e agora, em represália a um Deputado ex-aliado seu, dizpara toda a população do meu Estado que vai desengavetar os pro­cessos e, assim, perseguir esse seu ex-aliado, que se debandoupara apoiar outro candidato.

Mais ainda, o próprio Governador diz, na televisão, que co­meteu essas irregularidades, que sabia que elas existiam, mas queestava agindo em prol dos trabalhadores do Amapá.

Ora, Sr. Presidente, isso demonstra, sinceramente, que omeu Estado está em péssimas mãos. O eleitorado do Amapá já de­monstrou, no primeiro turno das eleições, a sua vontade de realizarmudanças e que não vai tolerar mais esse tipo de administraçãoque tem infernizado a vida de todos os amapaenses.

Era o que tinha a dizer.

O SR. PRESIDENTE (fuocêncio Oliveira) - Concedo apalavra ao nobre Deputado José Abrão, pelo PSDB.

O SR. JOSÉ ARRÃO (pSDB - SP. Sem revisão do ora­dor.) - Sr. Presidente. antes de mais nada. agradeço a atençãoque V. Ex· me dispensou no diálogo que mantivemos a respeitoda necessidade de colocar em prática o funcionamento do cro­nograma de trabalho para o Orçamento de 1995. Não podemos,de forma alguma. correr o risco de deixar que aconteça com oOrçamento do próximo ano o que aconteceu com o de 1994.Somente na semana passada, depois de inúmeras e demoradasreuniões - tanto do Colégio de Líderes do Congresso Nacionalquanto dos das duas Casas. separadamente - encontramos umcaminho que compatibilizasse os interesses dos Srs. Parlamen­tares. e afinal pudemos aprovar o Orçamento. com apenas trêsgrandes emendas apresentadas pelo Relator. contemplando obônus para os Municípios. com recursos para a educação e tam­bém para os bolsistas. sem o que o Orçamento ficaria aindapior.

Quero deixar também registrado que esse período em queestamos em Brasília para tratar das emendas ao Orçamentodeve limitar-se ao cronograma que aí esta. Solicito a V. Ex· eaos Líderes dos partidos que não permitam mais nenhum tipode prorrogação. a fim de que possamos caminhar celeremente.tomando os cuidados necessários. procedendo à análise de queum Orçamento precisa, porque se trata da Lei de Meios. a prin­cipal lei que o Parlamento tem que discutir. analisar e votar.Portanto. dentro desse cronograma e com esses cuidados. espe­ramos que o Orçamento de 1995 seja discutido e aprovado an­tes da próxima Legislatura. se possível. antes do início dopróximo Governo.

Quero também, Sr. Presidente, voltar à questão do PlanoReal. Na minha opinião. todo homem público sério deve preocu­par-se com alguns comentários, que chegam a ser levianos, sobreum plano econômico de tal envergadura"que possibilitou a partici­pação de todos os setores da vida pública, da sociedade em geral edos agentes econômicos.

Por exemplo. no que diz respeito aos automóveis maisbaratos, aos carros populares, o que fez o Governo. num grandeacordo, antes ainda da Medida Provisória que criou a novamoeda? Tirou o tributo da União. para que os veículos popula­res pudessem chegar aos usuários com preços mais compatíveiscom a capacidade de compra. Ora. se isso foi estabelecido entretrabalhadores, fabricantes - as montadoras - e Governo, é es­tranho que agora esses valores voltem a ser pagos, não à União,em forma de arrecadação. e sim aos atravessadores. O Governoestá procurando descobrir meios. Não acho que o Parlamentodeva criar projetos de lei, porque isso ficaria muito longe, e é omomento de o Governo entrar com ações. portarias e decretos­leis. para que se estabeleça a forma de corrigir imediatamente adistorção que está havendo, principalmente no que diz respeitoaos carros populares.

No que se refere às medidas que ainda estão sendo adotadaspelo Presidente Itamar Franco e pelo Ministro da Fazenda, acredi­to que não se pode denominar, de forma alguma, de Plano Real 11ou Plano Real m. É ainda, para quem tem boa memória. o mesmoPlano Real que começou com a estabilidade das contas da União.fazendo com que o Governo Federal gaste de acordo com o quearrecada. Posteriormente, foi criada uma moeda intermediária.E. S. Exa ainda disse na televisão, a semana passada. que aURV foi da maior importância para que houvesse uma adapta­ção; e tudo o que foi possível foi feito. Com o real em circula­ção, os àgentes econômicos foram descobrindo novas fórmulas;alguns até diminuindo a sua produção e querendo aumentar opreço do produto.

O Governo está demonstrando. como foi dito desde o pri-

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meiro dia, que esse não é um plano fechado. não é um pacotecorno os outros. que têm as suas delimitações; ele vai se adaptandoà necessidade de se combater o mais perverso dos impostos. omais perverso dos tributos, que é a inflação. porque ela gera recur­sos para quem tem mais e diminui o poder de compra de quem temmenos dinheiro. que é sempre o assalariado, principalmente o debaixa renda.

Portanto, Sr. Presidente. quero. mais uma vez, chamar aatenção dos que nos ouvem. dos que acompanham o trabalho doParlamento. dos Parlamentares afeitos às coisas que acontecemaqui em Brasilia e dos que não estão. mas que precisam ficar. paraacompanhar essa questão de que o Plano Real está sendo alterado.antes ou depois das eleições. Isso não deve ser visto dessa manei­ra. porque é uma forma pequena e estreita de enxergar um planode interesse nacional, que tem por objetivo combater a inflação.estabilizar a nossa moeda e criar meios para que a União gaste so­mente o que arrecada.

Finalmente. Sr. Presidente. quero registrar a fOnDa comoestá ocorrendo o segundo turno das eleições nos dezessete Estadose no Disuito Federal. De modo geral, bastante diferer.te do queaconteceu no primeiro turno. Percebemos uma preocupação cres­cente com a eleição. com a participação do eleitor na discussão dasquestões. Aquela eleição casada de Presidente da República, Go­vernadores de Estado. Senadores, Deputados Estaduais e Federaiscliou uma verdadeira confusão na cabeça do eleitor. não sendotem distribuído o horário de propaganda c1eitbral no rádio e na te­levisão. não se permitindo uma escolha realmente criteriosa. En­tretanto, no segundo turno. já se nota o despontar das posições.com programas corretos para que os eleitores possam fazer sua es­colha com responsabilidade. com coerência. Desejamos que no se­gundo turno se repita o que aconteceu na eleição de Presidente daRepública: a melhor escolha, para que a Nação brasileira tenha no­vas perspectivas.

Era o que tinha a dizer.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Concedo apalavra ao nobre Deputado Ernesto Gradella. pelo PSTU.

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o SR. ERNESTO GRADELLA (pSTU - SP. Sem revi­são do orador.) - Sr. Presidente. Sr"s e Srs. Deputados. com aleitura do relatório do Senador Ronan Tito. que aprova o proje­to de resolução relativo ao edital de privalização da Embraer. oSenado Federal poderá votar. a partir da sessão de hoje, o Edi­tal nO PNDA 05/94. que significará para este País a possibilida­de de, num curto espaço de tempo, ocorrer a privatização daEmpresa Brasileira de Aeronáutica - Embraer. Isto significariaque, por 20% do valor da empresa e sem se levar em considera­ção as milhares de ações trabalhistas existentes contra a empre­sa, estaríamos jogando fora toda a pesquisa paradesenvolvimento e tecnologia praticada neste País. patrocinadapelo trabalhador nos últimos 25 anos com a criação da Em­braer. De alguma maneira, o edital eivado de irregularidades eilegalidaáes, se aprovado pelo Senado Federal, significará umprejuízo maior ainda para o País.

Para superar o estágio de desenvolvimento, precisamos de­senvolver a ciência e a tecnologia em nosso País. Para isso. os in­vestimentos são escassos. Quanto às poucas empresas quecumprem este papel no País, o Governo planeja entregá-las aos ca­pitais multinacionais. Planeja transformar uma empresa como aEmbraer, que ho~ pesquisa, desenvolve, fahT.ica e comercializaaviõcs, numa sinlples linha de montagem, numa subsidiária ounuma fabricante de peças de alguma conconente internacional ins­talada no Brasil.

Portanto. SI. Presidente. chama-mos a atenção de todos paraa importância dessa questão, a fim de que os sindicatos, os setoresligados à pesquisa e ao desenvolvimento em nosso País pressio­nem os Senadores no sentido de rejeitar o projeto de resolução re­latado pelo Senador Ronan Tito.

Nossos cumprimentos aos Senadores Eduardo Suplicy, JoséPaulo Bisol, Josaphat Marinho. João Calmon, Jutathy Magalhães eJúnia Malise que, na última sessão em que ocorreram votações noSenado Federal, manifestaram seu apoio ao requerimento do Sena­dor Eduardo Suplicy. que remetia ao Tribunal de Contas da Uniãoa análise do edital. a fim de que os Senadores votassem apenas oseu mérito. assim que obtivessem o parecer do Tribunal de Contasda União.

Infelizmente, tal projeto não foi aprovado. porque as princi­pais Lideranças do PMDB e do PFL. a elas se juntaram as do PPRe as do PTB. acabaranl rejeitando o requerimento do SenadorEduardo Suplicy.

Portanto, chamamos a atenção da popu lação do País parao fato de que mais uma maracutaia poderá ser feita com o patri­mônio público em pouco tempo, que será a privatização da Em­braer.

Se lembrarmos que os "anões" do Orçamento e o ex-Depu­tado João Alves. com todas aquelas falcatmas cometidas, rouba­ram do Orçamento público aproximadamente 40 milhões dedólares e que com a privatização da Embraer o patrimônio públicopoderá ter um prejuíw de mais I bilhão de dólares, veremos amagnitude do crime que poderá ser praticado contra os interessespúblicos do País. Perto da privatização da Embraer, o DeputadoJoão Alves é um ladrão de galinhas.

Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Concedo a

palavra ao último orador, inscrito. Deputado Beta Mansur, peloPPR.

O SR. RETO MAN8UR (pPR - SP. Sem revisão do ora­dor.) - SI', Presidente, Srs. Deputados. venho à tribuna para levan­tar duas questões que considero relevantes e que envolvemPoderes desta República.

O primeiro diz respeito à decisão que deverá ser tomadapelo Tribunal Superior Eleitoral sobre o pedido de alguns partidosdo Rio de Janeiro com vistas à realização de novas eleições pro­porcionais, ou seja, para Deputados Estaduais c Federais naqueleEstado.

Em um primeiro momento, Sr. Presidente. achei correta adedsão do Tribunal Regional Eleitoral daquele Estado de con­vocar novas eleições. Agora, atentando para alguns detalhes,aprofundando-me mais no tema, entendo que uma nova eleiçãonão deve acontecer, mas deve-se levantar todos aqueles votosque foram fraudados, quer seja pelos escmtinadores, quer sejapor influência dos candidatos; Digo isso, Sr. Presidente, porquemuitos candidatos que acabaram se elegendo honestamente nopleito poderão se prejudicar. E muitos candidatos fraudados po­derão vir para esta Casa, tendo em vista até que, se houver umanova eleição no Estado do Rio de Janeiro, dificilmente serãoapurados. Isso me preocupa, até porque alguns partidos políti­cos que tiveram candidatos a Governador e nesse segundo tur­no não os mais terão, poderão ter influência malévola decandidatos que pretendiam se eleger e, agora, sabendo exata­mente qual é o seu cacife eleitoral, vão desistir da própria elei­ção.

Outros candidatos que de alguma forma já conhecem o qua­dro eleitoral e sabem exatamente onde tiveram e onde não obtive­ram votos. se tiverem recursos. poderão investi-los maciçamente

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Outubro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção º Quarta-ferra 26 13215

nas áreas onde eventualmente não foram votados.Na verdade, essa nova eleição no Rio de Janeiro será extre­

mamente duvidosa e incorreta. E a melhor forma de fazer com quea população do Rio de Janeiro seja respeitada no seu soberano de­sejo de escolher os seus representantes, não será através de umanova eleição, mas de verificação de uma por uma. Através de exa­mes grafotécnicos, os fraudadores serão colocados na cadeia. e ospretensos candidatos - alguns que se elegeram, outros que não seelegeram e poderão se eleger na próxima eleição - poderão ser co­locados onde têm de ficar: na cadeia.

Sr. Presidente, se houver uma nova eleição no Rio de Janei­ro, que contará com a colaboração da Polícia Federal e do corpode juízes daquele Estado - que acreditamos sejam pessoas corretas-, infelizmente, nada irá acontecer com os fraudadores.

A outra questão que quero abordar, Sr. Presidente, diz res­peito ao plano econômico. Tenho acompanhado atentamente oPlano Real. Fui um dos defensores nesta Casa e de todas as medi­das para sua implantação, porque acredito seja algo duradouropara o País, à medida que este Congresso, juntamente no País. Al­gumas das medidas hoje implantadas para conter a demanda e oconsumo são corretas. Mas, para mim, houve uma medida incorre­ta. Ouvi atentamente, no dia de ontem, num programa de televisão,em São Paulo. o Sr. Ministro da Fazenda. Ciro Gomes. falar sobreos carros populares. No meu entender. o U1lbalhador, o assalaria­do, a dona de casa, que têm menor renda. não compram o dito car­ro popular. Aquele veículo, na verdade, é o segundo ou terceirocarro de uma família que tem muito dinheiro. O que está ocorren­do é que o Governo editou uma medida de isenção de IPI para quea população tivesse acesso àquele bem, no caso a população derenda mais baixa. Infelizmente, isso não vem ocorrendo. Esse di­nheiro da isenção de IPI, ao invés de ir para os cofres públicos,para ser reinvestido na área de saúde, de educação, de transporteetc., vai para o bolso dos especuladores. Portanto, uma medidadrástica deve ser tomada pelo Sr. Presidente da República, que, naminha opinião, parece não querer tomar qualqu,er providência arespeito disso. Mas algo precisa ser feito. Por causa do ágio dodito carro popular, o Governo baixou uma medida que, no meu en­tender, prejudica em muito a produção, ou seja, o compulsório de15% sobre os empréstimos. Acredito que isso prejudica a ptodu­ção, principalmente das pequenas e médias indústrias. que vãobuscar capital de giro, vão descontar suas duplicatas com o objeti­vo de gerar produtos, para colocá-los nas prateleiras dos supermer­cados, para que possamos ter oferta de produtos para baixar ainflação: lamentavelmente, esse dinheiro tomou-se mais caro.

Dessa forma, duas medidas importantes têm que ser toma­das: uma delas refere-se ao dito carro popular. Deve-se cobrar IPIdesses carros, porque o trabalhador que ganha pouco não os com­pra de maneira alguma. A outra medida refere-se ao compulsório.A obrigatoriedade de reter os 15% em nada ajuda a produção destePaís. O Sr. Ministro da Fazenda. Ciro Gomes, deve, então, tomaressas duas medidas.

Era o que tinha a dizer.

VIII - ENCERRAMENTO

o SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)­Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a Sessão.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)-

COMPARECEM MAIS OS SRS.:

Roraima

Luciano Castro - PPR.

Amapá

Lourival Freitas - PT.

Pará

Paulo Rocha - PT.

Amazonas

João Thome - PMDB.

Acre

Francisco Diógenes - PMDB; Zila Bezerra - PfvIDB.

Tocantins

Osvaldo Reis - PP; Paulo Mourão - PPR.

Maranhão

José Bumett - PPR; José Carlos Sabóia- PSB

Ceará

Sergio Machado - PSDB.

Piauí

Jesus Tajra - Bloco; João Henrique - Pl'VIDB; Paulo Silva­PSDB.

Rio Grande do Norte

João Faustino - PSDB.

Pernambuco

José Carlos Vasconcellos - PRN; Maurilio Ferreira Lima­PSDB; Maviel Cavalcanti - Bloco; Pedro Corrêa - Bloco.

Alagoas

Mendonça Neto - PDT.

Bahia

Aroldo Cedraz - Bloco.

Minas Gerais

Annibal Teixeira - PP.

Espírito Santo

Armando Viola - PMDB; Nilton Baiano - PIvlDB; RobertoValadão-PMDB.

São Paulo

Aldo Rebelo - PCdoB; Aloízio Mercadante - lPT; ArmandoPinheiro - PT; Beto Mansur - PPR; Eduardo Jorge -- PT; ErnestoGradella - PSTU; Euclydes Mello - PRN; José Abrão PSDB; Nel­son Marquezelli - PTB.

Mato Grosso

Augustinho Freitas - PP.

Goiás

Virmondes Cruviel- PMDB

Mato Grossso do Sul

Valter Pereira - PMDB

Paraná

Edi Siliprandi - PSD; Élio Dalla-vechia - :PDT; RenatoJohnsson - PP.

Santa Catarina

Dercio Knop - PDT; Edilson Andrino PMDB; Neuto de

OS N° 09655 • CD 158 • 28 PAGINADA· 16·11·94 .Wagner(Milla, Angelhitto)

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13216 Quarta-feira 26 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção TI Outubro de 1994

Conto - PMDB; Paulo Duarte - PPR.

Rio Grande do Sul

Fetter Júnior - PPR; Victor Facdoni - PPR.

DEIXAM DE COMPARECER OS SENHORES:

Roraima

Alceste Almeida - PTB; Avenir Rosa - PP; Francisco Ro­drigues - PTB; Marcelo Luz - PP.

Amapá

Eraldo Trindade - PPR; Fátima Pelaes - Bloco; GilvanBorges - PMDB; Murilo Pinheiro - Bloco; Sérgio Barcellos ­Bloco.

Pará

Alacid Nunes - Bloco; Carlos Kayath - PTB; Gerson Peres- PPR; Giovamll Queiroz - PDT; José Diogo - PP; Manoel Ribei­ro - PMDB; Mário Chermont - PP; Mário Martins - PMDB; Ni­cias Ribeiro - PMDB; Paulo Titan - PMDB; Socorro Gomes ­PCdoB; Valdir Ganzer- PT.

Amazonas

Beth Azize - PDT; Ézio Ferreira - Bloco; Pauderney Aveli­no - PPR; Ricardo Moraes - PSB.

Rondônia

Antônio Morimoto - PPR; Aparício Carvalho - PSDB; Car­los Camurça - PP; Edison Fidélis - PP; Maurício Calixto - Bloco;Pascoal Novaes - PSD.

Acre

Adelaide Neri - PMDB; João Maia - PP; Mauri Sérgio ­PMDB.

Tocantins

Delval de Paiva - PMDB; Edmundo Galdino - PSDB; Frei­re Júnior - PMDB; Merval Pimenta - PMDB.

Maranhão

César Bandeira - Bloco; Costa Ferreira - PP; Daniel Silva ­Bloco; Eduardo Matias - PP; Francisco Coelho - Bloco; HaroldoSabóia - PT; José Reinaldo - Bloco; Mauro Fecury - Bloco; NanSouza - PP; Pedro Novais - PMDB; Ricardo Murad - PSD; Ro­seana Sarney - Bloco; Sarney Filho - Bloco.

Ceará

Antônio dos Santos - Bloco; Ariosto Holanda - PSDB;Carlos Virgílio - PPR; Edson Silva - PDT; Ernani Viana - PP;Etevaldo Nogueira - Bloco; Luiz Girão - PDT; Luiz Pontes ­PSDB; Manuel Viana - PMDB; Marco Penaforte - PSDB; MariaLuíza Fontenele - PSTU; Mauro Sampaio - PMDB; Moroni Tor­gan - PSDB; Orlando Bezerra - Bloco; Pinheiro Landim ­PMDB; Ubiratan Aguiar - PSDB; Vicente Fialho - Bloco.

Piauí

Átila Lira - Bloco; B. Sá - PP; Ciro Nogueira - Bloco; JoséLuiz Maia - PPR.

Rio Grande do Norte

Fernando Freire - PPR; Flávio Rocha - PL; HenriqueEduardo Alves - PMDB; Marcos Forn1Íga - PSDB; Ney Lopes ­Bloco.

Paraíba

Adauto Pereira - Bloco; Efraim Morais - Bloco; EvaldoGonçalves - Bloco; Ivan Burity - Bloco; Ivandro Cunha Lima ­PMDB; José Maranhão - PMDB; Lúcia Braga - PDT; RivaldoMedeiros - Bloco; Vital do Rego - SfP; Zuca Moreira - PMDB.

Pernambuco

Fernando Lyra- PSB; Gilson Machado - Bloco; GustavoKrause - Bloco; José Jorge - Bloco; ReniIdo Calheiros ­PCdoB; Ricardo Fiúza - Bloco; Roberto Franca - PSB; Rober­to Freire - PPS; Roberto Magalhães - Bloco; Salatiel Carvalho- PP; Sérgio Guerra - PSB; Tony Gel- Bloco; Wilson Campos-PSDB.

Alagoas

Antônio Holanda - Bloco; Augusto Farias - Bloco; CletoFalcão - PSD; Luiz Dantas - PSD; Olavo Calheiros - PMDB; Ro­berto Torres - PTB; Vitório Malta - PPR.

Sergipe

Benedito de Figueiredo - PDT; Cleonâncio Fonseca - PPR;Everaldo de Oliveira - Bloco; Jerônimo Reis - PMN; José Teles­PPR; Pedro Valadares - PP.

Bahia

Ângelo Magalhães - Bloco; Benito Gama - Bloco; BeraldoBoaventura - PSDB; Clóvis Assis - PSDB; Félix Mendonça­PTB; Jabes Ribeiro - PSDB; Jairo Carneiro - Bloco; João Almei­da - PMDB; João Carlos Bacelar- Bloco; Jonival Lncas - Bloco;José Carlos Aleluia - Bloco; José Falcão - Bloco; José Lourenço­PPR; Jutahy Júnior- PSDB; LeurLomanto- Bloco; Luís Eduardo- Bloco; Luiz Moreira - Bloco; Luiz Viana Neto - Bloco; ManoelCastro - Bloco; Marcos Medrado - PP; Nestor Duarte - PMDB;Pedro Irujo - PMDB; Ribeiro Tavares - PL; Sérgio Brito - PSD;Sérgio Gaudenzi - PSDB; Uldurico Pinto - PSB; Waldeck Orne­las - Bloco; Waldir Pires - PSDB.

Minas Gerais

Aécio Neves - PSDB; Aloisio Vasconcelos - PMDB Ara­cely de Paula - Bloco; Armando Costa - PMDB; Avelino Costa­PPR; Bonifácio de Andrada - Bloco; Canrilo Machado - PTB; Ed­mar Moreira - PP; Felipe Neri - PMDB; Genésio Bernardino ­PMDB; Getúlio Neiva - PL; Ibrabim Abi-Ackel - PPR; IraniBarbosa - PSD; Israel Pinheiro - PTB; João Paulo - PT; JoséBelato - PMDB; José Santana de Vasconcellos - Bloco; LaelVarella - Bloco; Leopoldo Bessone - PTB; Marcos Lima ­PMDB; Mário Assad - Bloco; Mário de Oliveira - PP; Neif Ja­bur - PMDB; Odelmo Leão - PP; Osmânio Pereira - PSDB;Paulino Cícero de Vasconcelos - PSDB; Paulo Delgado - PT;Paulo Heslander - PTB; Pedro Tassis - PMDB; Raul Belém ­PP; Roberto Brant - PTB; Romel Anísio - PP; Ronaldo Perim- PMDB; Samir Tannús - PPR; Sandra Starling - PT; SauloCoelho - PSDB; Sérgio Miranda - PCdoB; Sérgio Naya - PP;Tarcísio Delgado - PMDB; Wagner do Nascimento - PP; Wil­son Cunha - PTB.

Espírito Santo

Helvécio Castello - PT; Jones Santos Neves - PL; Jóriode Barros - PMDB; Lézio Sathler - PSDB; Rose de Freitas ­PSDB.

Rio de Janeiro

Aldir Cabral- Bloco; Álvaro Valle - PL; Amaral Netto-

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Outubro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Quarta-feira 26 13217

PPR; Arolde de Oliveira - Bloco; Artur da Távola - PSDB; Bene­dita da Silva - PT; Carlos Alberto Campista - PDT; Carlos Lupi ­PDT; Carlos Santana - PT; Cidinha Campos - PDT; Fernando Lo­pes - PDT; Flávio Palmier da Veiga - PSDB; Francisco Dornelles- PPR; Francisco Silva - PP; Jair Bolsonaro - PPR; Jamil Haddad- PSB; Jandira Feghali - PCdoB; João Mendes - PTB; José Car-los Coutinho - PDT; José Egydio - PL; José Maurício - PDT;José Vicente Brizola - PDT; Junot Abi-Ramia - PDT; Laerte Bas­tos - PSDB; Laprovita Vieira - PP; Luiz Salomão - PDT; MárciaCibilis Viana - PDT; Marino Cllnger - PDT; Messias Soares ­PDT; Miro Teixeira - PDT; Nelson Bornier - PL; Paulo de Almei­da - PSD; Paulo Portugal- PP; Paulo Ramos - PDT; Regina Gor­dilho - Prona; Roberto Campos - PPR; Roberto Jefferson - PTB;Rubem Medina - Bloco; Sandra Cavalcanti - PPR; Sérgio Arouca- PPS; Sérgio Cury - PDT; Sidney de Miguel- PV; Simão Sessim- PPR; Vivaldo Barbosa - PDT; Vladimir Palmeira - PT; WandaReis-PMDB.

São Paulo

Alberto Goldman - PMDB; Alberto Haddad - PP; ArnaldoFaria de Sá - PPR; Ary Kara - PMDB; Cardoso Alves - PTB;Carlos Nelson - PMDB; Cunha Bueno - PPR; Delflm Netto ­PPR; Diogo Nomura - PL; Fábio Feldmann - PSDB; Fábio Mei­relles - PPR; Fausto Rocha - PL; Florestan Fernandes - PT; Gas­tone Righi - PTB: Geraldo Alckmin Filho - PSDB; Heitor Franco- PPR; Hélio Bicudo - PT; Hélio Rosas - PMDB; hma Passoni­PT; João Mellão Neto - PL; Jorge Tadeu Mudalen - PMDB; JoséAmôal- PSDB; José Cicote - PT; José Dirceu - PT; José MariaEymael- PPR; José ~erra- PSDB; Koyu lha - PSDB; LiberatoCaboclo - PDT; Luiz Carlos Santos - PMDB; Luiz Gushiken ­PT; Luiz Máximo - PSDB; Marcelo Barbieri - PMDB; MauriciMariano - PMDB; Mauricio Najar - Bloco; Mendes Botelho ­PP; Michel Temer - PMDB; Osvaldo Stecca - PMDB; PauloNovaes - PMDB; Pedro Pavão - PPR; Ricardo Izar- PPR; Ro­berto Rollemberg - PMDB; Robson Tuma - PL; Tadashi Kuri­ki - PPR; Tuga Angerami - PSDB; Vadão Gomes - PP;Valdemar Costa Neto - PL; Wagner Rossi - PMDB; WalterNory-PMDB.

Mato Grosso

Jonas Pinheiro - Bloco; José Augusto Curvo - PMDB; Os­car Travassos - PL; Wellington Fagundes - PL.

Distrito Federal

Augusto Carvalho - PPS; Benedito Domingos - PP; Jo­fran Frejat - PP; Paulo Octávio - PRN; Sigmaringa Seixas ­PSDB.

Goiás

Antônio Faleiros - PSDB; Délio Braz - Bloco; Haley Mar­gon - PMDB; João Natal- PMDB; Lázaro Barbosa - PMDB; Lú­cia Vânia - PP; Maria Valadão - PPR; Mauro Borges - PP; MauroMiranda - PMDB; Naphtali Alves de Souza - PMDB; Paulo Man­darino - PPR; Pedro Abrão - PTB; Ronaldo Caiado - Bloco; ZéGomes da Rocha - PRN.

Mato Grosso do Sul

Elísio Curvo - PTB; Flávio Derzi - PP; George Takimoto ­Bloco; José Elias - PTB; Marilu Guimarães - Bloco; Waldir Guer­ra- Bloco.

Paraná

Antônio Barbara - S/P; Antônio Ueno - Bloco; Basílio Vil­lani - PPR; Carlos Roberto Massa - PTB; Carlos Scarpelini - PP;

Delcino Tavares - PP; Deni Schwartz - PSDB; Edésio Passos­PT; Ervin Bonkoski - PTB; Homero Oguido - PMDB; Joni Va­risco - PMDB; José Felinto - PP; Luciano Pizzatto - Bloco;Matheus Iensen - PSD; Max Rosenmann - PDT; Moacir Mi­cheletto - PMDB; Munhoz da Rocha - PSDB; Otto Cunha ­PPR; Paulo Bernardo - PT; Pedro Tonelli - PT; Reinhold Step­hanes - Bloco; _Werner Wanderer - Bloco; Wilson Moreira ­flSDB.

Santa Catumll

Ângela Amin - PPR; César Souza - Bloco; Dejandir Dal­pasquale - PMDB; Hugo Biehl- PPR; Jarvis Gaidzinski - PPR;Luci Choinacki - PT; Paulo Bauer - PPR; Valdir Colatto ­PMDB.

Rio Grande do Sul

Adão Pretto - PT; Adroaldo Streck - PSDB; Aldo Pinto­PDT; Antônio Britto - PMDB; Carlos Azambuja _. PPR; CarlosCardinal - PDT; Carnon Júnior - PDT; Celso Bemardi - PPR;Eden Pedroso - PT; Germano Rigotto - PMDB; Hilário Braun- PMDB; Ivo Mainardi - PMDB; José Fortunati - PT; Luís Ro­berto Ponte - PMDB; Mendes Ribeiro - PMDB; Nelson Jobim- PMDB; Nelson Proença - PMDB; Odacir Klein - PMDB;Telmo Kirst - PPR; Waldomiro Fioravante - PT; Wilson Mül­ler- PDT.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Encerro aSessão, designando para amanhã, quarta-feira. dia 26, às 14 boras.a seguinte

ORDEM DO DIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE EMENIJtA§OU RECURSOS

I-EMENDASPrazo de 5 sessões para apresentação de emendas

(Artigo 216 do Regimento Interno)PROJETO DE RESOLUÇÃO

N° 216, de 1994 (Da CPI Destinada a Jnvestigar Irregulm:i­dades nas Concessões dos Benefícios Previdenciários) - Altera oparágrafo 3° do art. 35 do Regimento Interno da Câmara dos De­putados.

Prazo:Último I)ia: 26-10-94

H-RECURSOS1. Contra Apreciação Conclusiva de Comissão- Art. 24, lI, Prazo Apresentação de Recursos: Art. 58, § 1'"

Interposição de Recursos: Art. 58, § 3° combinado com Art. 132, §2°

1.1. Com Pareceres Favoráveis:PROJETOS DE LEI:

3.751193 (José Fortunati) - Acrescenta parágrafos 6° e 7°ao artigo 168 da CLT, dispondo sobre exames médicos do em­prego.

Apensado ao PL n° 801191 (ver 1.2)Prazo:Último Dia 26-10-94N° 5.653-B/90 (Poder Executivo) - Dispõe sobre limites

de potência dos aproveitamentos de quedas d'água e outras fontesde energia hidráulica de capacidade reduzida e dá oulras providên­cias.

Prazo:Último Dia: 26-10-94

Page 46: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD26OUT1994.pdfDIÁRIO República Federativa do Brasil DO CONGRESSO NACIONAL SEÇÃO I ANO XLIX -N° 158 QUARTA.FEIRA, 26 DEOUTUBRO

13218 Quarta-ferra 26 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção O Outubro de 1994

N° 1.264·C191 (poder Executivo) - Autoriza a reversão aoMunicípio de Aragarças, Estado de Goiás, do terreno que mencio­na.

Prazo:Último Dia: 26-10-94N° 2A98-C192 (poder Executivo) - Institui isenção do Im-

posto sobre Produtos Industrializados e dá outras providências.Prazo:Último Dia 26-10-94N° 3.80S-AJ93 (poder ExeClltivo) - Altera os dispositivos

do Código de Processo Civil, com a adoção da ação monitória.Prazo:Último Dia 26-10-94N° 3.771-B193 (Senado Federal) - Estende a competência

da Justiça do Trabalho (artigo 114 da Constituição Federal).Prazo:Último Dia: 26-10-94N° 4.217·B193 (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e

dos Territórios) - Extingue dois cargos de Avaliador Judicial d<I.Justiça do Distrito Federal e dos Territórios.

Prazo:Último Dia: 26-10-94N° 367191 (Geraldo Alckmin Filho) Altera dispositivos da

; Consolidação das Leis do Trabalho, referentes à remuneração deperíodos incompletos de férias.

Apensado a este PL n° 1.063/91 (ver 1.2)Prazo:Último Dia: 26-10-94N° 5.814·B190 (Antônio Carlos Mendes Thame) - Altera

o artigo 167 do Capítulo V do Título 11 da Consolidação das Leisdo Trabalho.

Prazo:Último Dia: 26-10-94N° 1.371·B191 (Geraldo Alckmin Filho) - Veda a conces­

são de fmanciamento a seIvidores e funcionários públicos paraaquisição de bens particulares.

Prazo:Último Dia: 26-10-94

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO:N° 399·AJ94 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu·

nicação e Informática) - Aprova o ato que renova concessão ou­torgada à Rádio Sant'Ana de Tianguá Ltda. para explorar serviçode radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Tianguá, Es­tado do Ceará.

Prazo:Último Dia: 26-10-94N° 400-AJ94 (Comissão de Ciência, Tecnologia, Comuni·

cação e Informática) Aprova o ato que renova a concessão outor­gada à Rádio Televisão Vanguarda Ltda. para explorar serviço deradiodifusão de sons e imagens (televisão), na cidade de CamélioProcópio, Estado do Paraná.

Prazo:Último Dia: 26-10-94N° 414·AJ94 (Comissão de Ciência, Tecnologia, Comuni·

cação e Informática) - Aprova o ato que renova permissão outor­g~da à Rádio Emissora da Barra Ltda. para explorar serviço de ra­diodifusão sonora em freqüência modulada na cidade de BarraBonita, Estado de São Paulo.

Prazo:

Último Dia: 26-10-94N° 415·AJ94 (Comissão de Ciência, Tecnologia, Comuni.

cação e Informática) - Aprova o ato que renova permissão à Rá-

dio Repórter Uda. para explorar serviço de radiodifusão sonoroem freqüência modulada, na cidade de Ijuí, Estado do Rio Grandedo Sul.

Prazo:Último Dia: 26-10-94N° 423·AJ94 (Comissão de Ciência, Tecnologia, Comuni·

cação e Informática) - Aprova o ato que outorga permissão àFundação Universidade do Vale do Itajaí, para executar, na cidadede Itajaí, Estado de Santa Catarina, serviço de radiodifusão sonoraem freqüência modulada, com fms exclusivamente educativos.

Prazo:Último dia: 25-10-941.2 Com Pareceres, Quanto ao Mérito, Contrários (Art.

133).PROJETOS DE LEI

N° 1.063191 (Gilvam Borges) - Acrescenta parágrafo 2° aoart. 146 da Consolidação das Leis do Trabalho.

Apensado ao PL nO 367/91 (ver 1.1)Prazo:Último Dia: 26-10-94N° 801·B191 (Avenir Rosa) - Modifica a redação dos pará­

grafos 1° e 3° do art. 168 da Consolidação das Leis do Trabalho,obrigando a detecção da Aids nos exames médicos do empregado.

Apenso a este PL nO 3.751193 (ver 1.1)Prazo:Último Dia: 26-10-942. Contra Declaração de Prejudicialidade art. 164 § 1°

(Sujeitos a Deliberação do Plenário após ouvida a CCRJ. Nos Ter­mos do art. 164, § § 2° e 3").

Prazo para apresentação de recursos: art. 164, § 2°SUJEIrO A DEVOLUÇÃO AO AUTOR, nos termos do

art. 137, § lO do RI. Prazo para apresentação de recurso art. 137, §2° (5 sessões)

PL N° 4.7341'94 (Francisco Dornelles) - Altera estruturaregimental de órgãos do Poder Executivo, defme as atribuições ecompetências dos órgãos federais relativamente ao setor pesqueironacional, cria a Superintendência Nacional da Pesca - SUNAPE,aprova o seu Estatuto Social e autoriza o imediato início de suasatividades.

Prazo:Último Dia: 26-10-94Arquive-se, nos termos do art. 163, combinado com o art.

164, § 4° do RI (em face da aprovação do PL. nO 3. 752/93), a se­guinte proposição:

PL N° 3.753193 (José Fortunati) - Dispõe sobre a seguran­ça patrimonial das empresas e o controle sobre os trabalhadores.

ORDEM DO DIA DAS COMISSÓES

COMISSÃO DE AGRICULTURA EpOLíTICA RURAL

Sala 116, Bloco das Lideranças

I - COMISSÕES PERMANENTES:PAUTA N°22194

(Remanescente)

A) ProposlçOes Sujeitas. Apreclaçlo Conclusiva das Comissões:

PRIORIDADE

1 - PROJETO DE LEI N· 4.158193 - do Sr João Thomé - que altera o artigo 6·da Lei n· 6.629, de 25 de fevereIro de 1993. que "dispõe sobre a

Page 47: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD26OUT1994.pdfDIÁRIO República Federativa do Brasil DO CONGRESSO NACIONAL SEÇÃO I ANO XLIX -N° 158 QUARTA.FEIRA, 26 DEOUTUBRO

Outubro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quarta-feira26 13219

regulamentação dos dispositivos constitucionais relativos á reforma agrápaprevistos no Capitulo 111. Título VII. da ConstitUição Federal" .RELATOR Deputado WALDIR GUERRAPARECER. contráriO

PAU T A N° 24/94

A) Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenàrio da Ca~;a:

2 - PROJETO DE LEI N° 4 346/93 - do Sr Valdir Ganzer - que dá nova reclayãoao parágrafo 4° InCISO IV do artigo 9° da Lei nO 8 629 de 25 de fevereiro de1993. que "dispõe sobre a regulamentação dos diSpOSitiVOS ConstitucionaiSrelativos a reforma agrarla. previstos riO Capitulo 111. Titulo VII. daConslitUlção Federal"RELATOR Deputado WALDIR GUERRAPARECER contrariO

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

1 .. PROJETO DE RESOLUÇÃO N° 123192 - do Sr Mendonça Neto e outros ­que "requer a criação de CPI destinada a Invest,gar as operações bancanas

e fiscaiS das Cooperativas do Açúcar e Alcool dos Estados de Alagoas ePernambuco com o Banco do Brastl S/A e outros organismos ofiCIaiS ..

RELATOR Deputado GIOVANNI QUEIROZPARECER favorável

B) Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva das Comissões:

TRAMITAÇÃO ORDINARIA TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

3 - PROJETO DE LEI N° 2 555/92 - do Sr Inocênc.o Oliveira - que "dispõesobre a adoção de Juros diferenciados atravês da Banca OfiCiaI. para osprodutores rurais do Norte e Nordeste do Pais'RELATOR Deputado WALDIR GUERRAPARECER favorável com seis emendas

2 - PROJETO DE LEI N° 366/91 - do Sr Red.tano Cassai . que "atnbul aoEstado de RondÔnia e ao Norte do ESlado de Mala Grosso. para fins depolítica agrlcola quanto a garanlia de preços r~lIn'mos e á def.nlção dosValores Baslcos de Custeio. as mesmas condições oferecrdas ao Sul doEstado de Mato Grosso e dá outras prov.dênclas"RELATOR Deputada LUCI CHOINACKIPARECER ContráriO

4 - PROJETO DE LEI N° 3687/93 - do Sr EI'as Murad - que "lrstltU! ProgramaEspecial de Credito de Custe.o e de Invest.mento para SUbStitUiçãO daCultura Fumagelra por Culturas Alimentlc.as Baslcas'RELATOR Deputado PEDRO TONELLIPARECER favoravel. com 5 emendas

5 - PROJETO DE LEI N° 3 823/93 - do Sr Osvaldo ReiS - que ··d.spõe sobre aredução dos €!r~rgos fl[lancelros. \lJcl.i;li'ntes no credito r\Jral. nas. [eglõesNorte e NordesteRELATOR DeputadoÂLVARO RIBEIROPARECER favoravel. com emenda. ao PrOjeto e a emenda apresentada naComissãoVISTA O Deputado JONAS PINHEIRO apresentou' voto em sepárado.favorável. com duas emendas

6 - PROJETO DE LEI N° 4445/94 - da Sr' L~cl Cholnac.kl e outros, 5 - que"estabelece as regras de contrlbUlçáo a PrevidênCIa Social dOS associadosàs Cooperalivas de Produção Agropecuarla - CPAs e AsSOCiações. dePequenos Proprletàrlos Rurais .. APPRs e da outras provldênc,,!!s.'·RELATOR Deputado MOACIR MICHELETTOPARECER contrario.VISTA Deputado OdaCir Klein. Devolução sem manifestação escrita

PAU T A N° 23/94

(Remanescente)

3 - PROJETO DE LEI N° 1 550/91 .. do Sr Hilarro COimbra - que "d.soõe sebre aredução de 50% (clnquenta por centol do Imposto T8rr1lonal Rural .. ITRInCidente nos rmÔV8JS ruraIS, localIzados em ãreas de varzeas na AmazõnlaLegal e dá outras prov.dênclas "RELATOR Deputado ADÃO PREITOPARECER. favorável. com substitutivo

4 - PROJETO DE LEI N° 3 522193 .. do Sr José F811r1to . que 'dlsoõe sobre areposição florestal para fins ,ndustr.a.s "RELATOR Deputado VALDIR COLATTOPARECER favorável ao prOleto e contrar.o a emenda apresentada naComlssào.

5 - PROJETO DE LEI N° 3634/93 • o Sr Valdir Colatto -PL 3830193 e3949/93, apensados) - que "dispõe sobre a concessão de crédito ruralsubSidiado aos mini, pequenos e médiOS produtores ruraiS'RELATOR. Deputado IBERE FERREIRAPARECER: favorável ao PL nO 3634/93 com emenda, e contráno aosapensados e ás 3 emendas apresentadas na Comissão

6 - PROJETO DE LEI N° 4.326-A/93 - do Sr Valdrr Colatto - que "permite aaquIsição. por usucapião especial. de Imóv81s ruraiS na falXal .nterna de 150qUllõmetros de largura. paralela a linha dlvlsórra lerresl'e do t8rnlor'0naCional, alterando a Lei nO 6 969, de 10 de de"embro de 1961. e dandooutras proVidências"RELATOR: Deputado MOACIR MICHELETTO

.PARECER: favorável

A) Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva das Comissões:A V I S O N° 17/94

Sala 1. Anexo 11

PAUTA N° 71/94

COMISSÃO DE CO~"'~1J'i'i'Ulçk(5J ~ J~~~n(?!~\ ~ f~')[~

REDAÇÃO

A PROPOSiÇÃO ABAIXO SOMENTE RECEBERÁ EMENDAS APRESENTADASPOR MEMBROS DESTA COMISSÃO

1 - SUBSTITUTIVO OFERECIDO PELO RELATOR AO PROJETO DE LEI N°3 932/93 - do' Sr Waldir Guerra - que "estabelece a recomposição dosdêbitos dos agricultores. pelos Agentes Financeiros do S.stema NaCional deCrédito Rural. nas condições que espeCifica e da outras provldénclas .,RELATOR Deputado VALDIR COLATTO

Prazo 5 'SessõesDecurso 511 Sessão

RECEBIMENTO DE EMENDAS

Iriclo. 18 la 94Horafio.. 9 às 12 h e 14 as 18 h

2 - PROJETO DE LEI N° 2 997-A/92 - do Sr Samir Tannus - que "dispõe sobreculturas de cIcio anual nas faixas de dominlo publiCO que margelam as

.. rodovias.'''RELATOR Deputado AUGUSTINHO FREITASPARECER. favoràvel. na forma do 2° subst.tutlvo oferecido pelo Relator

3 - PROJETO DE LEI N° 3 671/93 - do Sr Romel AnisIo Jorge - (PI. nO 4 266/93apensado) - que "dispõe sobre o reescalonamento de débitos de prodL toresjunto ao Sistema NaCional de Crêdlto Rural"RELATOR Deputado MAVIAEL CAVALCANTIPARECER: favorável. com substltulivo. ao projeto e a seu apensado.

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA1 - PROJETO DE LEI N° 2 668-A/92 - da Sra Etevalda Grassl de Menezes - que

"dispõe sobre a tributação compensatória de produtos de origemagropecuária Importados, prevista na a<:l.go 2° da Lei nO 6 174. de 30. deJaneiro 'de 1991"RELATOR Deputado MOACIR MICHELETTOPARECER. favorável. com 4 emendas. ao proleto c á emenda nO 02apresentada na comissão e contráriO a de nO 01

4 - PROJETO DE LEI N° 4 569/94 - do Sr Renato Jonhsson - que "dispõe sobrea sub-rogação. pelas InstitUições flrlancelras. nos direitos dos produtoresrurais e suas cooperativas para o receblme'1D da Indenlz,ação doPROAGRO."RELATOR: Deputado MOACIR MICHELETTOPARECER' favorável. com emenda

A - Proposições sujeitas à apreciação do Plenário da Casa:

PRIORIDADE

1 - EMENDAS OFERECIDAS EM PLENÁRIO AO PL N° 6664-A/65 - que"introduz modificações na Consolidação das LeiS do Trabalho. na parteque diSCiplina a Jornada de trabalho"

Page 48: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD26OUT1994.pdfDIÁRIO República Federativa do Brasil DO CONGRESSO NACIONAL SEÇÃO I ANO XLIX -N° 158 QUARTA.FEIRA, 26 DEOUTUBRO

~13;;:22::::0~Qu~arta:=.;-::fe::;:ira.::..:::;26::.- ~D~IAR~'lO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Outubro de 1994

RELATOR: Deputado MENDES RIBEIROPARECER: Pela Inconstitucionalidade da emenda de n'1 e reJelçao da den' 2

2 - EMENDA OFERECIDA EM PLENÁRIO AO PL N' 85~Al87 ~ que "dISpõesobre o registro de bens ImóveiS na posse d.i autarquias Vinculadas aoMinistério dos Transportes, bem como das empresas públicas e sociedadesde economia mista delegadas ou concesslonanas de serviços publlcos

portuários e de transporte fe"ovlano"RELATOR: Deputado EDMUNDO GALDINOPARECER: pela consllluclonaildade. Jundlcldade e técnica legislativaVISTA: Concedida ao Dep. Helvécio Castel/o em 12 oe 94 que devol\ eu aproposição sem manifestação escnta

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

3 ~ EMENDAS OFERECIDAS EM PLENARIO AO PL NO 5 ?24~Al85 .. que"acrescenta uma alínea nc art 7' da Consolidação das LeiS do Trabalho,para expliCitar a exclusão dos profissionais liberais ou autonomos queprestam 58""\:05 especializados medlal1te contrato eSCrIto"RELATOR: Deputado JOSÉ DIRCEUPARECER: Pela .n)undICldade e falta de técnica legislativa das emendas denOs 1 e 2

4 - EMENDAS OFERECIDAS EM PLENÁRIO Ar PL N' 167-Al87 ~ que'dlspóesobre a verba honorãna nos processos em r 'o advogado é emoregado daparte"RELATOR: Deputado PRISCO VIANAPARECER: Pela pr8jud.claildade das emendas

5 .. EMENDAS OFERECIDAS EM PLENÁRIO AO PL N' 1 50S-Al89 - que"acrescenta parágrafo único ao art 15 da Lei n' 5 194. de 24 dedezembro de 1966, Isentando de prOjeto e responsabilidade técnicaconstruçóes em zonas rurais de até 120 m2 de area" RELATORDeputado SERGIO MIRANDAPARECER pela constitucionalidade. Jur,1,cldade e técnica legislativa dasemendas

6 - EMENDA OFERECIDA EM PLENÁRIO PL N' 2 532~Al89 - que "dá novaredaçâo ao art. 58 da Ccnsolldação ( _eis do Trabalho'RELATOR: Deputado EDISON FIDEUÓlPARECER: pela constitucionalidade, )und,c,dade e técnica legislativa daemenda

7· EMENDA OFERECIDA EM PLENÁRIO AO PL N' 2 930-Al69 .. que "Isentade Imposto a Importação. de matenal médiCO e odontológiCO. para utilizaçãoem procedimentos clíniCOS, de pesqUisa e. terapéutlco e da oulrasprOVIdênCias".RELATOR: Deputado IRANI BARBOSAPARECER: Pela constitucIonalidade, Jundlcldade e técnica leglslallva daemenoa ~ Planario ac .;UbstltUtlvO do PL n' 2 930-A de 1969

8 - EMENDAS OFERECIDAS EM PLENÁRIO AO PL N° 3372-Al69 - que"determina Que as montadoras de veiculos automotores garantam seusprodutos contra corrosão por três anos"RELATOR: DepmadolRANIBARBOSAPARECER: Pela const, lur e téc le9 das Emendas de n's 1 e 2oferllCldas em Plenano ao PL nO 3 372~A de 1969. com subemenda aesta.

B· Proposições sujeitas à apreciação conclusiva das Comissões:

PRIORIDADE

9· PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N' 349/93 .. da ComIssão deCiênCia e Tecnologia. Comunicação e Informatlca (Mensagem n'364192·PE) - Que "aprova o ato que outorga ã Radlo e TeleVisão Integraçãolida.. con<:esAo para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda

tropteal, na Cidade de Cruzeiro dO Sul. EstadO dO Acre" RELATORDeputado DÉLIO BRAZPARECER: Pela constitucionalidade. Jundlcldade e técnica legislatIva

10 ·PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N' 396194 .. da Comissão deCiência e Te::nologla, Comunicação e Informatlca (Mensagem' n'3OOI93-PE) • Que "aprova o alO Que outorga permissão ã Fundação NossaSennora das Dores, para executar. serviço de radiodifusão sonora emtreqütncia modulada. com fins exclUSivamente educallvos, na Cidade deLimeira, Estado de São Paulo"RELATOR: Deputado HELVECIO CASTELLOPARECER. Pela constitUCIonalidade, lundlcldade e técnica legislativa

11 ·PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N' 417194 - da Comissão deCifncj. • Tecnologi.. Comumcaçâo e Informatlca (Mensagem n'442192-PE) - que "aprova o ato Que renova a outorga defenda á RádiO eTelevisAo Gazeta de Carazlnho LIda, para explorar serviço de radiodifusão

sonora em onda média, na Cidade de CaraZinhO Estado do RIO Grande doSul"RELATOR Deputado SÉRGIO MIRANDAPARECER Pela constitucIonalidade JUrldlcldade e técnIca legislativa

PAUTA N° 72/94

A - Proposlçoas sujeitas à apreciação do Plenário da Casa:

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

, _ PROJETO DE LEI N° 3 149192 - do Sr Antõnlo de Jesus - que'abona asfaltas ao serviço de funCionários nos dias conSiderados espeCiaIs paradiversas comunidades religiosas"RELATOR Deputado SERGIO MIRANDAPARECER Pela Inconstitucionalidade e. no mérito pela rejeição

8 . Proposições sujeitas à apreciação conclusiva das Comissões:

TRAMITAÇÁO ORDINÁRIA

2 ~ PROJETO DE LEI N' 476-Al91 - do Sr Jurandyr PaIXão - que 'revoga oart 528 da ConSOlidação :las Le:s do TraoalhoRELATOR Depulado MAURICI MARIANOPARECER Peia !njurldlcldade

3 - PROJETO DE LEI N' 2 746~Al92 OD Sr Jackson Perella - que'dlspõesobre os prazos para apreCiação das contas 00 PreSlaente da Republ1caGovernadores de Estados e Prefeitos M"r,c:pa,s'RELATOR Deoutado JOSÉ DIRCEUPARECER pela >nconstltuClOnalldade

4 - PROJETO DE LEI N' 2835192 .. do Sr Eliel Rodrigues - que "tornaobngatona a apresentaçào de exame laboratorial qL;e constate a IneXistênCiade doença sexualmente transmlsslvei .':05 req ....e~ertes de nabllltaçáo paracasamento"RELATOR Deputado IRANI BARBOSAPARECER Pela Inconstltuclonalldaae iur'dlc;dade tecnlca legislatIva e noménto. pela rejeição

s ~ PROJETO DE LEI N' 3 967-Al93 - dO Sr Jackson Perella ~ que'praibe asInstlturções financeiras a aoertura de contas sem IClenttflr::1:;-ão de seutitular"RELATOR Deputado PRISCO VIANAPARECER Pela Inconstitucionalidade e anll-ceglrrentalldade deste dasemendas da Cemlssão de Finanças e Tributação e da emendaapresentada na CCJR

6 - PROJETO DE LEI N' 4 199~Al93 ~ da Sra Wanda ReiS - que 'dispõe sobrea regulamentação da profissão de Técnico e AuxilIar de FISloterap,a a nívelde 2° grau e da outras provldenc:as"RELATOR Dep"tado GERSON PERESPARECER Pela InconstitUCionalidade do Projeto e do SuCstllutlVO daComissão de Traoalho Administração e Serviço PubliCO

PAUTA N° 73/94

A - Proposições sujeitas à apreciação do Plenário da Casa:

PRIORIDADE

1 ~ PROJETO DE LEI N' 893191 - do Sr Sarney Filho ~ que "regula odisposto no InCISO L do art 5' da ConstitUição Federal"

RELATOR Depulado OSVALDO MELOPARECER Pela constitucionalidade. IUrldlCldada téc leg '? no méntopela rejeição do projeto e pela :nconstltuclOnalldade aa emenda da CSSF

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

2 - EMENDA OFERECIDA EM PLENARIO AO PL N' 1 103-Al66 - que "dispõesobre ass\sténcla relIgIosa aos Internados- em hospItaIS públrcos Ouparticulares"RELATOR Deputado HELVÉCIO CASTELLOPARECER Pela constlluclonalidade. juCldlcldade técnica legislativa e. nomerlto. pela reJelçao

3 _ PROJETO DE LEI N' 3 150/92 - do Sr AntoniO de Jesus - que 'acrescentaInCISO ao art;go 473 da Consolidação das LeiS do TraCalho"RELATOR DeputadO ROBSON TUMAPARECER peia constitucionalidade jundlcldade, falta de técnicalegislativa e, no ménto, pela rejeição

4 .. PROJETO DE LEI N' 4162/93 - do Sr Vladlm" PalmelCa - que "concedeanistia aos Integrantes da PoliCia Militar e Corpo de Bombeiros MI\ltar"

Page 49: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD26OUT1994.pdfDIÁRIO República Federativa do Brasil DO CONGRESSO NACIONAL SEÇÃO I ANO XLIX -N° 158 QUARTA.FEIRA, 26 DEOUTUBRO

Outubro de 1991Li·

LUIZ Màl<lmo - '1ue "dispõe sobre€i cadastramento de empresas

r:le veiculas autorf1(.Ilo, es e ds

RELATOR Deputado GERSON PERESPARECER pela constitucionalidade JuMlcldade técn:ca 1'=9Islatlva e noménto. pela rejeição

5. PROJETO DE LEI f~o 4 523/9'; • do Sr Max Rosenmann· qua "dispõe sobrea repressão penal aos atos praticados em ,jetnmento dos I~ens

empregados para fins culturais. modificando os artigos 155. 165 e 180 :::0Código Penal".RELATOR Deputado EDMUNDO GALDINOPARECER pela constitucionalidade jundlcldade. t"enlca ieglslatlva e noménto, pela rejeição

B • Proposições sujeitas à apreeiação conclusiva dê., Comissõ03;

TRAMITAÇÃO ORDIrJÀRIA

6 - PROJETO DE LEI N' 5 675-A/90 - do Sr Arolde de Oliveira, 'lua "'Jls06asobre a Vinculação dos preços dos aluguels de ImovelS resld8fiCla"s aovalor que é atnbuído ao Imóvel, para fins de arrecadação do Irr.postopredial"RELATOR Deputado EUCLYDES MELLOPARECER pela constitucionalidade. jundlCldade. técnica legislativa e nO

ménto, pela rejeição deste e das emendas apresentadas na Comlss;i!o deEconomia. Indústria e ComércIo

7 - PROJETO DE LEI N° 115-A/91 - da Sra Irma Passam· que "dispõe soorodoações e presentes ao PreSidente da Popubllca ..RELATOR: Deputado PRISCO VIANAPARECER: Pela constitucionalidade, jundlcldade. falta de téCfllcalegislativa e, no ménto. pela relelção

PAUTA N° 7~!94

A • Proposições sujeitas à apreciação do Plenário dó! Ci'lsa:

PRIORIDADE

1 - PROJETO DE LEI Na 6002/90 - do Senado Federal (PLS na 76/88) - que"dispõe sobre o mandato de Injunção"RELATOR Deputado JOSE LUIZ CLEROTPARECER: pela Inconstitucionalidade e IrIJUndlcldade do PL 6 G02/90 e.no ménto pela sua reJeição. pela prejudiCialidade do PL 1 662/89. pelaconstitulClonalldade. jundlcldade, técnica legislativa e. no ménto. pelaaprovação dos Pis 998/88 e 4679/90 com substitUtiVOVISTA: Em 28 04 92 fOI concedida vista conjunta aos Depulados NelsonJobim. Gerson Peres e Hélio Bicudo, que devolveram a proposição semmanifestação eSCflta

!3 .Proposlções suj, li apreciação conclusiva das Camiss68c;;

PRIORIDAD",2 - PROJETO DE LEI Na 2.478-A/92 - do Senado Federal rPLS na 19/91)

qua "torna obrlgatóna a inclusão de diSPOSitivos de segurança queimpeça a reutilização nas ~eringas descartáveiS".RELATOR' Deputado JOSE BURNETTPARECER: pela constitucionalidade, jundlCldade e técnica legislativa destee das emendas apresentadas nesta Comissão. com subemenda á de nO 02.e pela Inconstitucionalidade da emenda apresentada na Comissão deSegundade SOCial e Familia

TRAMITAÇÃO ORDIHÁrilA

3 - PROJETO DE LEI N' 4.465-B/89 - do Sr Geraldo Alckmin Filho - quo"Altera dispoSitivos da Lei nO 4 870. de 11 de dezembro de 1835. paraCflação do Conselho de Asslsténcla SOCial aos Trabalhadores daAgroindústria (cana-de-açúcar. álcool e açúcar!"RELATOR: Deputado TONY GELPARECER: Pela constitucionalidade. Jundlcldade e tec 'eglslatlva deste eda emenda apresentada na Comissão de SegUridade SOCial e Familla

LI - PROJETO DE LEI N" 3 129-B/92 - do Sr José Vicente Gnzola - que"disciplina os anúncIos classificados de jornais na parte relativa a oferta deempregos",RELATúR: Deputado MAURICI MARIANOPARECER. Pela constitucionalidade. JurldlCldade. técnica legislativa deste edo subslttutlvo da Comissão de Trabalho Administração e Serviço Públicocom subemenda

5 - PROJETO DE LEI NO 3,838-A/93 - do Sr Odelmo Leão - que "mclUl riO

Plano NaCional de Viação o trecho que menciona. no Estado de MinasGerais".RELATOR: Deputado IRANI BARBOSAPARECER' Pela constitucionalidade, Jundlclda,ja e técfllca legislativa

6 - PROJETO DE LEI Na 3 998-Al93 - do Sr .Jones Santos Neves· que "dispõesobre a qualidade de Vida pela educação e : l outras prOVidenCias"

RELATOR D(~ÇJLll~aci(! EO~SOi'-! FIDELlSP,t1,RECER Pela cOn$NUC1(lnalidacl(~ jLlrldl(~ldéjQG E' f.'ScnIC,;l lG'i;p3!atlva d€'stee ::lo substltutlvt:) iJ,'3 Comlssào d\~ E,jlJC.3Ç-â(l. CdLH",:3 (3 Oe~;píJr-(o

7 ' PROJETO DE LEI N° 3999-8/93 - do Sr Nelson fv1~rquez,,1I1 - que '''jI3põesobre a aDosl3n~zdi;)f121 por t6'mpa de $1;JrVJço de prOfessores -sm efetIvoexerciclo d(Z! maglstel'lo"RELATOR Deputado MErJOES RIBEIROPARECER. Pela constl i.l!CIOf'lalld3de. JundlCld~d(:l e tGi; Isg di3ste. nostermos do SubstItutivo da .~om de éduC3Ção. CI;ltlJra e D'~sporto (~pela

preJudl':laI1dada da emend apresentada n-3 CCJR

8 - PROJETO DE LEI ~Ja0 329-,e,./93 • do Sr 0J1unnoz da Rocl'a· que "dlsp6esobre ai cbngatofl8c;ac18 dG Inserção de dados 30bn3 a ;?ljlçàO. naspublrcaçõas de órgãos e ent\dad~s dos f~,jrnlnlstr .aça.o Put\hca F8.oeral"REUITOR Deputado IVAH SURITfPARECER Pela constltuclonalldad0. jUndlcHJad;,S> e iecnn:'3 L2lgl.3lat1va C:;)memGnd21

f~ .. Pr©f1J©Sh;tS~D 8([Jjoh~8 tJ u~fQCJ.::l\y[jtJ ç©nç~'JE,ivtj dar~ C'dflr1h~2"ÔGS:

Tf'v'!<[!~11 . ;Ao ORI:'II\JAnt~,

1 ' PROJETO DE LEI 1\1' 41305-'\IS0 - da Sra Rita Carna:a - que "lnst'!UIgratrficaç.§o de adiCIonal por \empo de '3\~I"-JIÇO 21t)3 ,=,mpr~"gados em ger'3I"(apenso o PI'01'310 de Lei na 'I 304j9~')

RELATOR Deputado GEI~SOH PERES

PARECER.: Pela COfl:wtUCIQnalid;;Jd8. lur'dlçldad!~ '31 t,;;I;:nIG:J k~glsjailva

deste e rjo PL nO 4 805~A de 19S0. ::lpensadO, rO":i tGrrno~ IjO SubstitutiVO

Comissão de Trab,:'lli10. AdmmlstrElçáo e S!:rvlço PI.Jbhr:::o

2 ' PROJETO DE LEI IJ' 383-fJ\I9j - çle> SI' M,3rc"hno Romano Machade> ' qU<3"regulamenta o '.::xGrcicllJ Drofis$lOn~1 ('la Elcupuntura '.? ,jqt~3crmrna OIJtrasprOVidênCias" ("pense> o Pr:jeto de Lei n' 935i91)RELATOR DI~putedo OSVA.LDO MELOPARECER Pela constlíUCIJnalld.:lde. lurrdlcJc!ad(3!:2I t8Crtll::.n I(~glslatlva

deste do PL nO 935i91 apensado das 13mendas dl,~ f10S 1 e 2 daComIssão ds Trabalho, de A(jmlnlstral;,3Q ':3 Se'rvlço PUbliCO e ,ja emendaapresentada na CCJR. com swbenHnda coml.m a ;?m"nda "o 2 d3 CTASP eada CCJR

3 - PROJETO DE LEI ~ja 9'!5·Ai91 - do Sr ..ü3,'dyr PaIXão ' que ",jispensapacto antenupCIal nOE· casos que Inale,:!"RELATOR Deputado ARY I{ARAPARECER: Pela constttlJclon3lJdade. J')ndlçl<::!,~d:? tecnl!:::a legls!.3flva e. :10ménto. paim aprovzção des'le e dO SUC"3;'oiutlvo Ija Cormssáo deSegund21dG SOCial e FamiJra. nos termos .jiJ SlJDstlt1.Jtlvo apresentado

4 - PROJETO DE LEI IW' i 927 ~ft,f91 ~ do SI' J3Cí-\SOn Peíeli"2) - que ·'es'(21baleceprazo Dara que a ECT entregue aos ;jf~<~f:'''8tàno9 o cn8(j''':i3 pi')stal"RELATOR: Dep'Jtado IJESTOR DUARTE

PARECER Pela consi:ltuClonalldade. fJfldlCldãd8 0 h~çnl~:a legls1atlv,Sl. naforma do SubstitutiVO apre.;:H:;ntado iJl2'1.;l Comissão de C.êncl13 eTecnologia. COmUnIC;]ç.,~o e Infç;rmatlGa

5 - PROJETO DE LEllJo 2.3:39·13/91 - ,jo Sr Romel A~íslO -~u,>'e,tabelece

normas G proc$çllm~nio3 gerSlIS para a preve"ção (jo a:; sorl3amento dosresG>r-J2JtófloS cnado$ pelo barramento dos curso..:, cf àgu.~rRELATOR. D)putado ilIRY l{il,Ri4PARECER. pala con:;~lhjçIOnéllidad8 jUndJCldad\? 13 técnIca legislativad'aste e das emendas da Comlssfio de Defosa do Consumidor. MeiOAmblentêl e Mlnonas. com SubsMutlvo

6 - PROJETO DE LEI 1'1" 3 849/93 - do SrautonzaÇ<31J para funCionamentodesimadEls ÇI promover d6smanC!18outraG provldénclêlz"RELATOR: Deputado CARLOS I\AYATI-IPARECER: Pela constitUCionalidade. IlJrJdlcld~,j'3. tGcmea "39Islatlva e, nomérito. p,"ls aproveç30 deste e da emend,~ da Gomlssao de Economia.Indústna (3 COmBrCUJ. com en1Gl1das

7 - PROJETO DE LEI rtj~ .~ O:'?,9 ..A/93 • do ~r :Jlrrt210 w'~:"):.1Ull • '-1W~ CIl'O"lCJ Q

reda'filo do § 4° do ar, 2·~. ds Let nO 4 591. do 16 de deze,l1bro de 1904.que dlspoo sobre o condomiruo em edlilcações e as Inr:orDoraçÕG~'

Imobll1anas"RELATOR Deputado JOSÉ LUIZ CLEROTPARECER pela constltIJCIQna"d~de. Jundlcldade. técnica '''glslatlVl!l e. nomGrltCl. pela aprovação deste e da emend," apre,e;ntada na Comissãode OesenvOIVlmenlO Urbano e Intenor

8. PROJETO D:= LEI n° 4 18cl-A/93 - do Sr Luo,t Gusl11ken - qU(3 "dã novaredeção ao § 20 di) ali 224 da Consoildaç§o das L'31S ,jo Trabalho­Decreto-Lei na 5 452. de 1a de maiO de 1943'

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13222 Quarta-feira 26 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Outubro de 1994

REU>.TOR: Deputado LUIZ MÁXIMOPARECER: pela constItucIonalidade, jundlcldade e técnIca legIslatIva

9 - PROJETO DE LEI N° 4 220-N93 - do Sr Ronaldo Calado - que "dá novadenomInação ao Hospital Geral de GOlánla. Estado de GOiás"REU>.TOR: Deputado VALDENOR GUEDESPARECER: pela constitucIonalidade, Jundlcldade e técnica legislativa

10 -PROJETO DE LEI N° 4228-N93 - do Sr Nilson Gibson.' que "altara aredação do art 20 da LeI nO 5 69a. de 31 de agosto de 1971. que dlbpóesobre as prestações deVidas a ex-combatente segurado da prevldénclasocial e dá outras providências"REU>.TOR Deputado HELVÉCIO CASTELLOPARECER: Pela constItucIonalIdade lurrdlcldade técnica legls/ativa, comemenda

PAUTA N° 76/94

A - Proposições sujeitas à apreciação do Plenário da Casa:

URGENCIA

1 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 427194 - da Comissão deRelações Exteriores (Mensagem na 865193-PE) - que "aprova o texto daConvenção sobre Cooperação Internacional e Proteção de Cnanças eAdolescentes em Maténa de Adoção Internacional. concluída em Haia, em29 de maio de 1993".REU>.TOR: Deputado BENEDITO DOMINGOSPARECER' Pela constitucionalidade, Jundlcldade, técnica legislativa e, nomérrto, pela aprovação.OBS.: ESTE PDL FOI REU>.TADO NO PLENÁRIO DA CÂMARA DOSDEPUTADOS

PRIORIDADE

2 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 236/93 - do Sr Maurillo FerreiraLima - que "regulamenta o art 3° dO Ato das DISposições Transltórras.estabelecendo que a revisão constitucional se IniCiara a 15 de fevereiro de1995"RELP,TOR: Deputado JOSÉ DUTRAPARECER Pela prejudicialidade deste. conforme art 164. 'nCISO I doRegimento Interno

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

3 - EMENDAS DO SENADO AO PL N" 7 127-B/a6 - que "dispõe sobre águassubterrâneas, define crrtérros de outorga de dll eltos des,eu uso e dá outrasprovidências"REU>.TOR: Deputado SIGMARINGA SEIXASPARECER' Pela constituCIonalidade Jundlcldade e técnica legislativa

4 - EMENDA OFERECIDA EM PLENÂRIO AO PL N° 1 471-B/89" - que "dispõesobre a capacidade CIVil dos deficientes mentais"RELATOR Deputado WILSON MÜLLERPARECER: Pela constItucionalidade, Inlurrdlcldade, falta de técnicalegislativa e, no mérito, pela rejeição

B • Proposições sujeitas à apreciação conclusiva das Comissões:

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

5 - PROJETO DE LEI N° 3 4?2-N92 - do Sr Nelson Jobim - que "clspõesobre o exreciclo da arqUitetura no pais".RELATOR' Deputado HÉLIO BICUDOPARECER: pela prejudicialidade. nos termos do art. 163. I do RegllnentoInterno da Câmara dos Deputados

6 - PROJETO DE LEI N° 3.85a-N93 - do Sr LUIZ GushIken que "revoga oart. 508 da Consolidação das LeiS do Trabalho"REU>.TOR: Deputado NILSON GIBSONPARECER: pela prejudicialidade. nos termos do art. 163. J. do RegimentoInterno da Câmara dos Deputados

7 - PROJETO DE LEI N° 4 046/93 - do Sr José Dutra - que "altera o art1216, da Lei na 5 869, de 11 de Janeiro de 1973 - Código de Processo CIVIl.bem como o inCISO IV do art. ao e o caput do art 22 da LeI nO 6 &30, de 22de setembro de 1980".REU>.TOR: Deputado NILSON GIBSON

PARECER: pela constitucIonalidade jundlcldade. técnica legislatIva e, noménto. pela aprovaçãoVISTA: Concedida ao Deputado HelvéCIO Castello em 06 04 94, quedevolveu a proposição apresentando voto em separado pelainconstitucIonalidade e. no mérrto. pela rejeição

8 - PROJETO DE LEI N° 4 343-N93 - do Sr José Serra - que "dá novaredação ao art. 1° da Lei na 8 669 de 30 de junho de 1993 que prorrogaO tenmo final do prazo previsto no art 30 da Lei na 8 352, de 20 dedezembro de 1991, e da outras provldénclas"REU>.TOR Deputado MENDES RIBEIROPARECER pela constItucIonalidade. jundlCldade e técnica legislativadeste e da emenda da Comissão de Segundade Social e Familia comemenda

PAUTA N° 77/94

A - Proposições sujeitas à apreciação do Plenário da Casa:

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

1 - PROJETO DE LEI N° 3734/93 - do Sr Carlos Kayath - que .dispõe sobre aclesapropnação de ImóveiS rurais quando neles se constatar trabalha joresna condição analoga á de escravos"REU>.TOR: Deputado HELIO BICUDOPARECER. pela constitucionalidade Jundlcldade. lécnlca legislativa e. noménto, pela aprovação

B • ProposlçOf/s sujeitas à apreclaçilo conclusiva das Comissões:

PRIORIDADE

2 - PROJETO DE LEI N° 746-N91 - do Poder Executivo (Mensagem n° 1é2/91)- que "modifica os InCISOS 11 e IV do art 3° da Lei nO 8090" de 13 denovembro de 1990, que altera a estrutura básica da Secretana da CiênCiae Tecnologia da Presidência da República e dá outras providênCIas"REU>.TOR: Deputado BENEDITO DOMINGOSPARECER: Pela constitucionalidade jundlcldade e técnica legislativadeste e do substitutivo da Comissão de Trabalho. de Administração eServiço Público. com subemenda substltulrva

3 - PROJETO DE LEI N° 1 331-B/91 - do Superror Tnbunal de JUStiça - que"diSpõe sobre a estrutura da Categona FunCionai de Atendente Judlcláno.C6digo STJ-AJ-024. do Grupo-Atividades de ApOIO Judlcláno do Quadrode .Pessoal da Secretarra do Supenor Tnbunal de JUStiça e dá outrasprovidências":

REU>.TOR Deputado JOSÉ DUTRAPARECER' pela conslrtuclonalldade jurrdlcldade. tecnlca legislatIva e. noménto pela aprovação

4 - PROJETO DE LEI N° 3 a04/93 - do Poder Executivo 'Mensagem nO256/931 - que "altera 05 d,SPOSltIVO& do Codrgo de Processo C,VIl sobrea Uniformização da Junsprudêncla"REU>.TOR Deputado NELSON JOBIMPARECER pela constitucionalidade. jundlcldade e técnIca legislatIvadeste e da emenda apresentada na ComIssão e. no mento. pelaaprovação deste e rejeição da emendaVISTA. Concedia ao DeputadO HelvéCIO Castello em 090294. quedevolveu a proposição apresentando volo em separado pelaInconstitucionalidade

5 - PROJETO DE LEI N° 3811/93 - do Poder Executivo (Mensagem nO 238/93)_ que "altera diSpOSItiVOS do Codlgo de Processo C,v,l relativos aoprocedimento sumáno"REU>.TOR. DeputadO NELSON JOBIMPARECER: pela constitucionalidade Jundlcldade e téCnica 'egislativa doprojeto e das emendas apresentadas na CCJR e. no mento. pelaaprovação deste. com emendas, do projeto e rejeição das emendasapresentadas nesta Comissão

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

6 - PROJETO DE LEI N° 41-B/91 - do Sr Ant6n10 Carlos Mendes Thame - que"dispõe sobre as ações CIVIS públicas relativas à segurança e mediCinado trabalho".REU>.TOR: Deputado EDÉSIO PASSOSPARECER. Pela constitucionalidade, jundlcldade. tecnlca legislativa e. noménto, pela aprovação deste, nos termos do subStitUtivO da CTASP. comsubemenda

7 - PROJETO DE LEI N° 888-N91 - do Sr Amaury Muller - que "dispõe sobrealocação de recursos provenientes de exploração de lotena esportIvafederal, sena e loto e dá outras providênCias"REU>.TOR: Deputado TONY GELPARECER: Pela constitUCionalidade. jundlcldade e técnica legislativadeste e das emendas apresentadas pela Comissão de Educação,Cultura e Desporto, e pela rejeição da emenda apresentada na CCJR

8 - PROJETO DE LEI N° 4.186/93 - do Sr LUIZ MáXimo - que "acrescentaparágrafo úniCO ao art. 593 da Lei nO 5.869 de 11 de Janeiro de 1973,que InstituI o Código de P~ocesso CIVil"REU>.TOR: Deputado JOSE MARIA EYMAEL

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Qutubro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Quarta-fe:iIa 26 13223

PARECER: Pela constitucionalidade lundlcldade técnica legislativa e, noménto pela rejeição

PAUTA N° 78/94

A • Proposições sujeitas à disposições especiais (Art. 202 e ss do RI)

TRAMITAÇÃO ESPECIAL

1 - PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO N" 165/93 - do Sr Carlos Lupi- que "acrescenta InCISO ao art 37 da Constituição Federal"RELATOR Deputado JOSÉ MARIA EYMAELPARECER pela admissibilidade

2 - PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO N" 169/93 - dos Srs WaldirPires, Eduardo Jorge e outros -' que "altera o InCISO IV do art. 167 e oart. 198 da ConstitUição Federal e prevé recursos orçamentànosa nivelda União. Estados e MunicípiOS para a manutenção do Sistema. Unlco deSaúde com o finanCiamento das redes pubhcas. filantrópicas econveniadas"RELATOR Deputado MENDES RIBEIROPARECER Pela admiSSibilidade

3 - PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO N° 180/93 - do Sr MaunSérgiO e outros - que "InclUI parâgrafo no art 12 do Ato das DIsposiçõesConstitucionais Transltónas"RELATOR Deputado GERSON PERES'PARECER pela admiSSibilidadeVISTA: Concedida ao Deputado Hélio Bicudo em 12 05 94 que 'deyolveu apróposlçãó séni manifestação escnta'

PAUTA N° 79/94

A. Proposições sujeitas à apreciação do Plenário da Casa:

TRAMITAÇÃO ESpECIAL

1 - PROJETO DE RESOLUÇÃO N° 126192 - do Sr Roberto FranÇa, FJlho - que"manda englr no Salão Verde do Edlficlo da Cámara dos Deputados umbusto de bronze em homenagem ao ex-Deputado Ulysses GUimarães e dáoutras prOVidências". .RELATOR' Deputado JOSE DUTRAPARECER Pela constitUCionalidade, Jundlcldade e téCnica legislativa.com emenda

2 - RECURSO N° 160/94 - do Sr Ernesto Gradella - qu~ "requer, na formado art. 164. § 2°. do Regimento Interno, a milnlfestação do Plenánosobre a prejudiCialidade do Projeto de Lei nO 2 183/91"RELATOR Deputado JOSÉ MARIA EYMAELPARECER Pelo não acolhimento do recurso

PRIORIDADE

3 - OFiCIO N" 476/93 - do Sr PreSidente do Senado Federal - que "enca'nlnhanotas taqUlgraflcas de questões de ordens levantadas, pejos SenhoresDeputados Vladimir Palmeira, Sandra Starling e José Genoíno. na sessãodo Congresso NaCional realizada' no dia 29 de setembro próximopassado",RELATOR' Deputado JOSÉ LUIZ CLEROTPARECER Pela rejeição dos 5 (cinco) recursos Interpostos

4 - PROJETO DE DECRETO LEGJSLATIVO N" 39/91 - da Comissão deEconomia, Indústna e ComérCIO (Mensagem nO 460/90-PE)" que"homologa ato do Conselho Monetano naCional que autonzou a emissãoadiCionai de papel-moeda no valor de Cr$160 000000 000,00 (cento esessenta bilhões de cruzeiros)"RELATOR, Deputado DÉLIO BRAZPARECER: Pela constitUCionalidade, Jundlcldade e 'técnica legislativa

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

5 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 56/91 - dos Srs. João Teixeira eWellington Fagundes - que "dispõe sobre a realização de plebiSCito para acnação do Estado do TapajÓS".RELATOR Deputado VALTER PEREIRAPARECER, Pela constitucionalidade, jundlcldade, téCnica legislativa e, noménto, pela aprovação

6 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 231/93 - do Sr José CarlosCoutinho - que "determina que, por IntermédiO de plebiSCito, a populaçã? doEstado do Rio de Janeiro deCida sobre a restauração dos antigosEstados da Guanabara e do RIO de Janeiro"RELATOR: Deputado NILSON GIBSONPARECER: pela constitUCionalidade, Jundlcidade, téCnica legislativa a. noménto, pela aprovação

7 - RECURSO N° 131/93 - do Sr Victor FaCCioni - que "requer na formaart. 164, § 2°, do Regimento Interno, a manlfestaçã,o do P.le~ano

sobre a prejudiCialidade do Projeto de Le. nO 3 946, de 1993"RELATOR' Deputado JESUS TAJRAPARECER Pelo provimento do recurso

PAUTA N° 80/94

A • Proposiçllo sujeita à apreclaçllo do Plenário da Casa:

PRIORIDADE

1 - OFíCIO N" S/N°-CN/94 - do Sr. PreSidente do Congresso NaCional - que"encaminha Requenmento n° 3/94 - CN, do Sr Éden Pedroso e outros.objetivando a cnação de Comissão Parlamentar Mista de Inquéntodestinada a Investigar as diversas formas de finanCiamento dascampanhas eleitorais, utilizadas pelos partidos politlcos e seuscandidatos nas eleições de 1988, 1989 1990 e 1992"RELATOR: DePliLado HELVÉCIO CASTELLOPARECER: peléPmprocedêncla do Recurso (Adiada a discussão em31/08/94)VISTA: Concedida ao Deputado Pnsco Viana em 26/04/94 que devolveu aproposição apresentando voto em separado pela procedéncla do recurso

B • Proposições sujeitas à apreciação conclusiva das CCimlssões:

PRIORIDADE

.., - PROJETO DE LEI N° 3 943-Al89 - do Senado Federal (PLS nO 179/89) _que "altera o art, 459 da Consolidação das LeiS 'do Trabalho. aprovada peloDecreto-lei n° 5 452, de 1° de mala de 1943". (apensos os' Projetos de Le.nOs 1885, 3.165, 3609.3649,3710 3176 e 3 721 de 1989. 5665. de1990,75.419,543,892,927,1.235,1281 e 2 076. de 1991. 2 508 e 3 322.de 1992, e 3 894, de 1993)RELATOR: Deputado GERSON PERESPARECER I;'ela constitUCionalidade, Jundlcldade e téCnica legislativadeste e dos Projetos de Lei apensados. com emendas (Adiada a discussãoem 31/08/94)

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

3 - OFICIO N° 596-P/94 - do Sr. ,Presidente da Cãmara - que "encaminhaRecurso Interposto pelos Senhores Deputados Gastone Hlghl e GersonPeres contra deCisão dessa PreSidênCia em questão de ordem relativa áínterpretação do § 3° do art, 240 do Regimento Interno".RELATOR Deputado JOSÉ ABRÃO .PARECER: pelo não provimento dos dOIS recursos (Adiada 11 discussão em31108/94) ,

4 - PROJETO DE LEI N° 3.991-Al89 - da Sra Rita Camata - que "acrescentaparágrafo 3° ao art. 791 da Consolidação das LeiS, do Trabalho" (apenso oProjeto de Lei nO 2 345191),RELATOR: Deputado GASTONE RIGHIPARECER pela constitucionalidade, jundlcldade e téCnica leglslaliva destee do Projeto de Lei nO 2 345/91, apensado, com substltUliVO (ADIADA ADISCUSSÃO EM 31/08/94).VISTA concedida ao Dep. HELVÉCIO CASTELLO em 02/03/94. queapresentou voto em separedo pela constitUCionalidade, jundlcldade etécnica legislativa deste e do PL 2 345/91, apensado. nos termos doSUbStitUtiVO apresentado

5 - PROJETO DE LEI N° 1 548-B/91 - do Sr Carlos Lupl - que 'e"tabelece o14° salano-livro para os professores. com a finalidade que menciona"RELATOR Deputado HELVÉCIO CASTELLOPARECER: pela constitUCionalidade. jundlcldade e técnica legislativa, comSUbStitUtiVO. (Adiada a discussão em 31/08/94)

6 - PROJETO DE LEI N° 2 283-Al91 - do Sr. AntOniO Carlos Mendes Thame_ que "altera o Código de Águas, permitindo a empre~as braSileiras aexploração de potenciais hldrelétncos, bem como a aqul~lção de

"drelétncas paralizadas. nas condlçõe!\l; que menCiona, e da outrasprOVidências'"RELATOR: Deputado VASCO FURLANPARECER: pela constitucionalidade, Jundlcldade e técnica legislativa(Adiada a discussão em 31108/94)VISTA:' Concedida ao Dep. Vilmar Rocha, en 1105/94, que devolveu aproposição sem manifestação escnta.

7 - PROJETO DE LEI N° 3,750-Al93 - do Sr José Fortunatl - que "dispõe sobremedidas disciplinares no local de trabalho".RELATOR: Deputado GERSON PERESPARECER: pela Inconstitucionalidade e InJundlcldade, (Adiada adiscussão em 31108/94)

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.1322t Quarta-feira 26 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Outllbro de 1994

PAUTA N° 81/94

A - Proposições sujeitas à apreciação do Plenário da Casa:

URGENCIA

1 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 419/94 - da Comissão deRelações Extenores (Mensagem n° 669/93-PEl - que "aprova o texto 00

Acordo sobre Serviços Aéreos. celebrado entre o Governo da RepúblicaFederativa do Brasil e a República Feaeral da Áustna. em Viena. em 16 deJulho de 1993"RELATOR Deputado IVAN BURITYPARECER pela conslituclonalldade. Jund,cldade e téCnica leg;s:"tlva

VISTA concedida ao Dep HELVECIO CASTELLO emapresentou voto em separado pela constitucionalidade~ecnlca legislativa. nos termos do Substltulivo apresentado

23/03/94 qLeJundlcldade e

10 -PROJETO DE LEI N° 4 221-Al93 - do Sr Ronaldo Calado - que "dispõesobre a cnação do Centro NaCional de Identificação Datiloscopia.modifica a Lei dos Registros Publlcos e da outras provldénclas"RELATOR Deputado MAURICI MARIANOPARECER pela constitucIonalidade. JUrJdlcldade. tecnlca legIslativa e, noménto. pela aprovação deste e da emenda aa CTASP

11 -PROJETO DE LEI N° 4437-Al94 - do Sr Pnsco Viana - que "OenomJnaAntõnlo José Teixeira a Escola Agrotécnlca Federal de Guanambl, naEstado da Bahia"RELATOR. Deputado TONY GELPARECER. pela constitucionalidade. Jundlcldade e téCnica legislativa

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, MEIOAMBIENTE EMINORIAS

Sala 03. Anexo 11

A V I S O N° 16/94

1 • PROJETO DE LEI N° 4751/94 - Do Luc:ano P'zzatto .. que 'cna o ParqueNaCional de Salnt-Hllalre/Lange e da outras provlDénclas"RELATOR Deputado MUNHOZ DA ROCHA

2 - PROJETO DE LEI N° 4 415/94 - Do Jose MLCIO Monte.ro - que 'permlte aInstalação e o funCionamento de L.SlnaS de energIa eJet"lca 6e fontesrenováveIS por prefeituras muniCIpaIS associações comumtânas econdominlQs residenciais".RELATOR Deputada MICHEL TEMER

COMISSÃO DE DEFESA NACIONAL

PRIORIDADE

2 - SUBSTITUTIVO DO SENADO AO PL N° 2 482-B/89 - que "crla eregulamenta o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Cléncla eTecnologia e dá outras provldénclas"RELO,TOR Deputado SÉRGIO MIRANDAP-ARECER pela constitucionalidade. jundlcldade e tecnlca legIslativa

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

3 - EMENDA OFERECIDA EM PLENÁRIO AO PL N° 80-AJ87 - que "concedePensão Especial a Gelson José Braz"RELATOR Deputado SIGMARINGA SEIXASPARECER pela constitucionalidade. Jundlcldade e técnica legislatIva.cem subemenda

B • Proposições sujeitas à apreciação conclusiva das Comissões:

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

RECEBIMENTO DE EMENDAS

ImClo.. 14110/94Horano.. 9 as 12 e 14 as 18h

Prazo 5 SessõesOecl.lrso 5<1 Sassáo

4 - PROJETO DE LEI N° 5824·B/90· do Sr Victor Faccioni - que "consideradeposltáno Infiel, sUjeito ás cominações legaiS o agente de sonegaçãofiscal de contnbUlções devidas ao INPS e ao FGTS"RELATOR Deputada BENEDITO DE FIGUEIREDOPARECER: pela constitucIonalidade, jundlCldade. técnica legislativa e, nomerilo. peja aprovação na forma do substitutivo da CTASP, comsubemendas

5 - PROJETO DE LEI N" 85·Al91 - do Sr Carlos Cardinal - que "regulamenta oexercícIo da atividade de condutores autõnomos de veicula rodovláno edetermina outras providências"RELATOR Deputada NEY LOPESPARECER: pela constitucionalidade. Jundlcldade e téCnica legislativa naforma do substitUtiVO da CTASP

6 • PROJETO DE LEI N° 1 523-Al91 - do Sr José Carlos Coutinho - que"acrescenta dispOSitiVO ao artigo 389 da Consolidação das LeiS doTrabalho" (apenso o Projeto d9 Lei nO 2 602/92)

RELATOR Deputado HELIO BICUDOPARECER: pela constItuCionalidade, jundlcldade e técnica legislatIvadeste e do PL nO 2602/92. apensado nos termos do SUbstitUtivO daComissão de Seguridade Social e Familia

7 - PROJETO DE LEI N° 3 010-Al92 - do Sr Fernando D,nlz - que "permite opagamento da gratifIcação de Natal no més de aniversariO natalíCIado trabalhador acrescentando os §§ 3° e 4° ao art 1° da Lei nO 4090. de13 de lUlho Oe 1962" (apenso o Projeto Oe Lei n° 3 450/92)RELATOR Deputado JOSÉ BURNETTPARECER. pela constitucionalidade jur<dlcldade e técnica leglslatJvadeste e do subslItutlvo da CTASP e pela JnconslItucJOnal,dade do PL nO3 450/92. apensado

8 • PROJETO DE LEI N' 3 408-Al92 - do Sr Jerõnlmo ReiS - que "dispõesobre as obngações' da InstituiÇão responsavel por unidade hospitalardecorrentes de danos causados a pacIente que contrair Infecçãohospitalar durante Internação"RELATOR Deputado TONY GELPARECER. pela conslituclonalidade, jundlcldade. técnica legislativa e, naménto, pela aprovação

9 - PROJETO DE LEI N° 3 433-N92 - do Sr. Antõnlo de Jesus - que "tornaobngatõria a inclusão do fator sanguineo em qualquer modalidade decédula de identificação CIVil ou militar".RELATOR Deputada JOSÉ ABRÃOPARECER' pela constitucionalidade. jundlcldade. téCnica legislativa e. noménto, pela aprovação, com SUbStitUtiVO

PAU T A N° 12/94

A • Mensagens

1 .. MENSAGEM N° 405/94 • do Poder Executiva - que .. Informa ter atendidosoliCitação da ONU relalivo a colaboração do Governo Brasileiro no sentidode que seja autonzado aumento da presença de Integrantes das PoliciasMilitares elas Estaelos e do Dlstnto Federal para compor a Operaçãoe; dasNações Unidas em Moçamblque (ONUMOZ)"

2 • MENSAGEM N° 438/94 - do Poder Executivo - que "Informa o ExcelentisslmoSenhor PreSidente da República ter atendido solIcitação da ONU. relat,vaao envIo de 10 membros das Policias Militares dos Estados da Federaçãopara atuar na CroácIa, no contexto dos esforços de paCificação que estãosendo realizados pela Força de Proteção das Nações Unidas na antigaIugosláVia".

3 - MENSAGEM N° 560/94· do Poder Execu~lvo - que "em aditamento àMensagem nO 438/94, Informa a Excelentisslmo Senhor PreSidente daRepública ter atendido soliCitação da ONU. no sentida de ced!.r 10observadores militares para reforçar a partiCipação do BraSil Força deProteção das Nações Unidas na ex-Iugoslávia (UNPROFOR)"

B • Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário da Casa:

URGÊNCIA

4 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 199/92 - da Sr Eduardo Jorge·que "susta a aplicação do artigo 4° da Lei Delegada nO 12. de 7 de agasto de1992. que "dispõe sobre a InstitUição de Gratificação de AtiVidade Militarpara os servidores militares das Forças Armadas"RELATOR: Deputado JAIR BOLSONAROPARECER. CONTRARIO

5 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 172/93 - do Poder ExecutIva ­que "lnstJtUl o Fundo de Reestruturação. Reaparelhamento, Modernização eManutenção das AtiVidades da PoliCia Federal - FUNREPOL, e da outrasprOVidências".RELATOR' Deputado WERNER WANDERERPARECER: FAVORÁVEL

PRIORIDADE

6· PROJETO DE LEI N° 8 047/86 - da Senado Federal - que "obnqa o registrados estabeleCimentos hospitalares nos Conselhos Regionais de MediCina"RELATOR Deputado HEITOR FRANCOPA~ECER: Favorável com emenda

Page 53: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD26OUT1994.pdfDIÁRIO República Federativa do Brasil DO CONGRESSO NACIONAL SEÇÃO I ANO XLIX -N° 158 QUARTA.FEIRA, 26 DEOUTUBRO

Outubro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) quarta-feiTa 2fJ 13225

7 - PROJETO DE LEI N°. 4783/90 - do Poder Executivo (mensagem nO 145/90)- que "introduz,'no Código Penal, Titulo relativo aos crimes contra o EstadoDemocrático e a HumarJidade, revoga a Lei de Segurança Nacional e daoutras providências. .Apensos: 4.783/90, 2.492191, 2423/89. 837/91, 1035/91 (2464/91),2.077/91, 3935/89. _RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHAESPARECER: Favorável· ao projeto e as emendas nrs, 1. 3 e 4 e contráriO aemenda n° 2, com substitutivo..

COMISSÃO DE PidlNAS EENERGilA

Sa'a' '3 Anexo 11

PAU T A N° 16/94

A· Proposição Sujeita à Apreciação do PI amirlo da Ç3~,'"

c . ProposlçOes Sujeitas à Apreciação Conclusiva das ComissOes

PRIORIDADE

8 - PROJETO DE LEI 'N°, 4 275/93 -do Poder Executivo (mensagem nO 822/93)- que "dispõe sobre a utllizaçijo pelo Governo do Distrito Federal dasPoliCias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiro Militar de que ata oparágrafo 40 do artigo 32 da Constltul<;:ão, e da outras provld~nclas"

RELATOR Deputado MAURO BORGESPARECER Favorável com SUbStltUiVO

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

9 - PROJETO DE LEI NO 2667/92 - do Sr Jackson Pereira" que "dá novaredação ao ceput do artigo 257 da Lei nO 7 565 de 19 de dezembro de 1986- Código Brasilelro'de Aeronautlca que dispõe sobre a Indenização por danoa passageiro e tripulante"RELATOR Deputado JOÃO FAGUNDESPARECER Favorável com substitutivo

PRIORIDAD'c

1 - PROJETO DE LEI N° 5941/90 - do S"C18cl~ r''''j'3ral ,PU; 166/90) - 'Jue"regulamenta o artigo 174, §§ 30 e 4" da Cons,'[ulção '(Apensos os Proletos de Lei nOs 1 298189 1 9511139 20"<71139. 5 096/903.172189,3.227/89.6052/90 e 3 512/93)RELATOR' Deputado RUBEN BENTOPARECER: pela APROVAÇÃO, com SU,'SllliJi'VO

B· ProposiçOes Sujeitas à Apreciaçi1Cl (,'ono;llFlva .rJ1l'; C(lmissóes:

PRIORIDt~Dr;

2 - PROJETO DE LEI N° 6061-N90 - dos Srs HarOldo Sdbo.a '3 ~Je'son

Fnedrlch - que "regulamenta o paragrafo tJ'} do artlglJ 225 .j.g ( ..:mstlt~lçã(!

Federal. dlspor.do sobre a localIzação de IJSlnas :lue operem ,~'jm reatornuclear"RELATOR: Deputado CARLOS AZAMBUJAPARECER pela REJEiÇÃO

10 -PROJETO DE LEI N° 2 897/92 - do Sr André Benassl - que "auto 'ga aregalia de pnsão espeCial aos membros das Guardas MUniCipaiS"RELATOR: Deputado WILSON MULLER .PARECER: Contráno

11 -PROJETO DE LEI N° 4 610/94 - do Sr Paulo OtavIo - que "dá nova redaçijoao InCISO VI do artigo 20. da Lei n~ 8 745, de 9 de dezembro de 1993, quedispõe sobre a .contratação 'por tempo determinado para atender aneceSSidade tempararia de excepcional 'nteresse públiCORELATOR: Deputado ALDIR CABRALPARECER: Favoravel

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO EINTERIOR

Sala 127-B Anexo 11

A V I S O N° 05/94RECEBIMENTO DE EMENDAS

3- PROJETO DE LEI N° 2035i91 - do Sena,jo ''''deral 'PLS 1~·;·3~\ '1"""dispõe sobre a matnz energética naCional no plano plunanC3i -? ,~a ::utrasprovidências"RELATOR Deputado RUBEN BENTO "ir

PARECER' pela APROVAÇÃO. com subsl.tIJ\lvoVISTA Deputado MARCOS LIMA 1ue ~ão arresentou rran,f,'slaçáo ~5mla

4 - PROJETO DE LEI N° 4 149/93 - do Poder E.<ee<JIlVo .MenS<lgem 574!93, .que "da nova redação aos artIgos 20 e 2'3 dO DBcr~to-Lel fiO 2::'7 j~ 28 .j~

fevereiro de 1967 "RELATOR Deputado ELíSIO CURVOPARECER pela APROVAÇÃO. com subst'tutlvo

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

5 - PROJETO DE 'LEI N° 014/91 - da SI'" Raquel Cánd.do '1'_"''' """." aComissão de Valores MineraIS e dá outras prO'J\Q8nç1aS ..RELATOR Deputado RUBEN BENTOPARECER pela REJEiÇÃO

1 - PROJETO DE LEI N° 4619194 - do Sr Roberto Magalhães -' que "altera aLeI nO 7.661, de 16 de mala de 1988. que "/tlStltUI o Plano NaCional deGerenciamento Costeiro, e dá outras prOVidênCiaS"RELATOR: Deputado CARLOS NELSON

IniCIO,: 18/10/94Horário.: 9 ás 12 e 14 as 18 h

Prazo 05 SessõesDecurso 5<3 Sessão.

6 - PROJETO DE LEI N° 1 699191 - do Sr Mauncl Mariano - '<u,,' ",,~r,je a03muntciplos reflnadores de petróleo os benefiCIOS das leiS n~s 7 990 je 31 ,j~

'Janelro de 1990. e 8 001. de 13 de março ,ja '990"RELATOR: Deputado ALBERTO HADDADPARECER pela APROVAÇÃO, com subst'tul",o. e reJe.çio ,j.3 ",mendaapresentada ao substitutivoVISTA: Deputado ALCIDES MODESTO que não apresertou m3n.'e,taçáoescrita.

Sala 119-8, Anexo 11

AVISO N°46/94

A PROPOSiÇÃO ABAIXO SOME,NTE RECEBERÁ DESTAQUES APRESENTAOOSPOR MEMBROS OESTA COMISSAO,

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA EDESPORTO

Sala 9. Anexo 11

7 - PROJETO DE LEI N° 4169/93 • do Sr Vlrmondes Cruvl~el - 1'.'8 . ,j.soõesobre a utilização de gas liquefeito de oelroleo GI_P CI1MO CC~h, ,s,,,,,,,1 rG~

veiculas automotores destinados a servIços gm ;Jfopn-: 'J": ::~.; .; 3iS ::"J

agricultura alimentar."RELATOR' Deputado MURILO PINHEIROPARECER pela APROVAÇÃO

do Sr Nelson Morro - que ".senta do8 - PROJETO DE LEI N° 4 302/93 - • de crIstal de cnumbo

Imposto sobre Produtos Industna~zados:\P\ os ob1e.ospL

° 4 ';49/94)que espeCIfica e dá outras prOVidenCias (Apensada o n .RELATOR: Deputado MA_URO BORGESPARECER pela REJEIÇAO

"d spõe sobre OPROJETO DE LEI N° 4450/94 - do Sr Ave",r Ros.a - que I

9 - ressarcimento de parte dos custos de geração de energia te'meletnca em

sIstemas elétncos IsoladosRELATOR: Deputado ALÇIDES MODESTOPARECER: pela REJEIÇAO _

COMI ':SÃO DE SEGURIDADE SOCIAL EFl:fJlllJA

Prazo OS SessõesDecurso. 11 Sessão

2 - PROJETO DE LEI N° 4 685/94 - do Sr Telmo Kirst - que "concede 'reduçãodo Imposto sobre Produtos Industrializados IIPI} para estabeleCimentosindustriais, por sua localização e cnação de empregos"RELATOR. Deputado HALEY MARGON

RECEBIMENTO OE DESTAQUES

Inicio.: 26\10\94Horáno,: 9h ás 12h e 14h ás 18h30

1 - PROJETO DE LEI N° 4.644/94 - do Sr MeSSias Soares - que "dispõe sobre aconcessão de Incentivo fiscal às entidades editOriaiS que publica.rem obrasde autores braSileirOS, na forma que espeCifica".RELATOR: Deputado Ivandro Cunha LimaPARECER: favorável

PAU T A N° 15/94

I~ • Requerimento:

1 - De realização de audiênCia pública - do Sr SérgiO Arouca - Gonvocando oSr Ministro de Estado da Fazenda, Dr CirO Gomes. a fi'" de prestar

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13226 Qualia-feíra 26 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n OUÚlbro de 1994

esclarecimentos sobre o perfil dos devedores do COFINS e qua's asmedIdas adotadas para diminUir a sonegação

B - Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva das Comissões:

PRIORIDADE

2 - PROJETO DE LEI N° 2765/92 - do Senado Federal (PLS nO 203/91) - que"altera a LeI n° 6 368 de 21 de outubro de 1976 que dispõe sobre medidasde prevenção e repressão ao tráfico IlíCIto e uso indeVido de substánclasentorpecentes ou que determinem ,dependência fíSica ou psíqUica e daoutras prOVidências"RELATOR Deputado EDUARDO JORGEPARECER" favorável, com Substitutivo

3 - PROJETO DE LEI N° 3800/93 - do Senado Federal (PLS nO 170/91) - que"altera o artIgo 7° da Lei nO 8 134. de 27 de dezembro de 1990, para permitirnovas deduções no Imposto de renda das pessoas fislcas"RELATOR Deputada EULER RIBEIROPARECER' favorável.

4 - PROJETO DE LEI N° 4 128/93 - do Poder Executivo (Mensagem nO 551/93) ­que "dá rova redação ao § 1° do artigo 1)0 da LeI nO 8 212, de 24 de Julho de1991. que dIspõe sobre a or~anlzação da Segurtdade SOCial e InstitUI Planode CusteIo" (Apenso. PL 2 144!91)RELATOR Deputado EULER RIBEIROPARECER favoravel. com SUbStitUtiVO, a este e ao de nO 2144/91,apensado

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

5 . PROJETO DE LEI N° 4 751/90 - do Sr EIJas Murad - oue "dIspõe sobre aobrtgatortedade do ensIno sobre as drogas entorpecentes e pSicotrópicas esobre a AIOS ou SIDA a nlvel do 1° e 2° graus de ensino e nos cursos deformação de professores, com ênfase espeCial nos aspectos CIentíficos daprevenção e da educação sexual"RELATOR Deputado EULER RIBEIROPARECER favorável.

6 - PROJETO DE LEI N° 96/91 - do Sr Carlos Cardinal - que "reabre o prazo deque trata o artigo 7° da Lei nO 6 696 de 8 de outubro de 1979. que eqUipara,no tocante á preVidência SOCial urbana. os ministros de confissão religiosa eos membros de Institutos de vida consagrada. congregação ou ordemre/lglosa aos trabalhadores autônomos e dá outras prOVIdências"RELATOR Deputado EDUARDO JORGEPARECER contrárto

7 • PROJETO DE LEI N° 620/91 - do Sr. Euler Ribeiro - que "dispõe sobreconsentimento esclarecido do paciente"RELATOR" Deputado ROBERTO JEFFERSON.PARECER. favorável.VISTA a Deputada FátIma Pelaes não apresentou manIfestação escrtta.

8 - PROJETO DE LEI N° 953/91 - do Sr Ricardo Murad - que "revoga oparágrafo único do artIgo 5° da Lei nO 3 373, de 12 de março de 1958, quedispõe sobre o Plano de ASSistêncIa ao Funclonárto e sua Familia"RELATOR. Deputado MAURíLIO FERREIRA LIMA.PARECER. favorável.\/ISTA. a Deputada Rita Camata não apresentou manifestação escrtta

9 - PROJETO DE LEI N° 971-A/91 - do Sr. Sald Ferreira - que "regulamenta aatualização e aperfeiçoamento da área de saúde e determIna outrasprOVidêncIas".RElATOR. Deputado EULER RIBEIROPARECER: favorável, com emenda.

10 -PROJETO DE LEI N° 1 056/91 - do Sr Rubens Bueno· que "altera aredação do ar~'~o 57 da Lei nO 6 360 de 23 de setembro de 1976, obngandoa .~clusão no rotulo de medicamentos. do numero de registro do produto edo laboratOrto fabrtcante"RELATOR Deputado SÉRGIO AROUCAPARECER favoravel

11 -PROJETO DE LEI N° 1 144-A/91 - do Sr Nilson Gibson - que "estabelece,para efeito de com~'clalização prazos de validade para a Cerveja e ochope"RELATOR Deputado EDUARDO JORGEPARECER' contrárto

12 -PROJETO DE LEI N° 1 149-AJ91 - do Sr' Vadão Gomes - que "cria Incentivoá empresa que preste servIço mêdlco e odontologlco a seus funclonártos edependentes" (Apenso PL 3 070/92)RELATOR Deputado JOÃO PAULOPARECER contráriO a este. e ao de nO 3 070/92, apensado

13 -PROJETO DE LEI N° 1 350/91 • do Sr Roberto Balestra - que "dispõe sobrea dedução no Imposto de Renda das despesas realizadas por portadores dediabeteS-Insulina-dependentes e dá outras prOVidênCias"RELATOR. Deputado EULER RIBEIROPARECER. favorável. com SUbStItUtiVO.

14 -PROJETO D~ LEI N° 1 456-A/91 • do Sr Eduardo Jorge - que "estabeleceas atribUições dO OUVidor Geral da SegUridade SOCial e da PreVidênciaSOCial e dá outras proVIdênCias" (Apenso PL 1500/91)RELATOR Deputado GERALDO ALCKMIN FILHOPARECER. favorável a este, e ao de nO 1 500/91 (apensado), com adoçãodo substltubvo da CTASP, e apresentaçáo de 4(quatro) emendas aosubstitutivo

15 -PROJETO DE LEI N" 1 519-A/91 - do Sr Fausto Rocha - que' dIspõe sobrebebIdas alcoólicas e dá outras provldéncla"RELATOR' Deputado ANTÓNIO FALEIROSPARECER REFORMULADO' favorável com substitutivo ao projeto' e ásemendas nOs 01 e 03, e contráriO á emenda nO 02 ap substitutivo

16 -PROJETO DE LEI N° 1651/91 - do Sr Josê Fortunatl - que "proíbe depÓSitopréVIO para Internamento em hospItaiS públiCOS e privados e dá outrasprovldénclas'·RELATOR Deputada PAULO PORTUGALPARECER: contráriOVISTA. O Deputada Joáo Paulo apresentou voto em separado, favorável.

17 ·PROJETO DE LEI N° 1 664/91 • do Sr Gllvan Borges - que "determIna apartiCipação das agremIações braSileiras de futebol na renda liqUida daLoterta Esportiva Federal" (Apenso PL 3 225/92)RELATOR Deputado RENATO JOHNSSONPARECER contrario. a este e ao PL 3 225/92. apensado

18 -PROJETO DE LEI N° 1 726/91 - do Sr AntOniO Carlos Mendes Thame - que"autoriza a permanênCia de acompanhante para pacIente Internado emhospital Integrante do Sistema ÚniCO de Saude"RELATOR Deputado LlBERATO CABOCLOPARECER favorável. com Substitutivo.

19 -PROJETO DE LEI N° 2.216/91 - do Sr. Marcelino Romano Machado - que"altera a redação do caput dos artIgos 140 e 141 da LeI nO 8 213, de 24 deJulho de 1991, que dIspõe sobre os Planos de BenefiCIOS da PreVidênciaSOCial". (Apenso PL 3 702/92)RELATOR' Deputado MAURíLIO FERREIRA LIMAPARECER contráriO a este, e favorável ao de nO 3 702/92, apensado

20 -PROJETO DE LEI N° 2.721/92 - do Sr Walter Nory • que "dispõe sobre acnação do Fundo de PreVidência SOCial e dá outras prOVIdências"RELATOR Deputado GERALDO ALCKMIN FILHOPARECER: contráriO.

21 ·PROJETO DE LEI N° 2.725/92 - do Sr João Mellão Neto - que "dispõesobre a dispensa de pagamento dos encargos sociais por parte dasempresas que, em dificuldades, optem pela disponibilidade remunerada dosseus empregados"RELATOR. Deputado DELCINO TAVARESPARECER: contráriO

22 -PROJETO DE LEI N° 2.742/92 - do Sr Nan Souza - que "acrescentadiSPOSitiVO ao Decreto-Lei nO 2.445, de 29 de Jun,ho de 1988, que "~Itera alegislação do Programa de Formação do Patrlmonll~ do Servidor ~Ubll~ ­PASEP e do Programa de Integração SOCial - PIS e da outras prOVIdenCiasRELATOR: Deputado RENATO JOHNSSONPARECER: contráriO.

23 -PROJETO DE LEI N° 2.752192 - do Sr George Tak,moto - que "institui outrafonte de finanCIamento da SegUridade SOCial e dá outras providências".(Apenso: PL 2.756/92).RELATOR: Deputado GERALDO ALCKMIN FILHOPARECER: contrário a este e ao de nO 2 756/92. apensado.

24 -PROJE:TO DE LEI N° 2780/92 - do Sr Adylson Motta - que "obriga oshospitaiS, casas de saúde e estabeleCimentos assemelhados a manterenfermeirOs diplomados nas condições que espeCifica"RELATOR Deputado SERGIO AROUCAPARECER. favorável. com emenda

,25 -PROJETO DE LEI N° 2.830/92 - do Sr George Taklmoto - que "suprimeprazo de carênCia no ãmblto da PreVidêncIa SOCial e dá outrasprOVidências"RELATOR. Deputado GERALDO ALCKMIN FILHOPARECER contráno.

26 -PROJETO DE LEI N° 2842/92 - do Sr Jackson Pereira - que "altera aredação do "caput" do artigo 48 e do artIgo 143 da Lei nO 8 213, de 24 de

Page 55: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD26OUT1994.pdfDIÁRIO República Federativa do Brasil DO CONGRESSO NACIONAL SEÇÃO I ANO XLIX -N° 158 QUARTA.FEIRA, 26 DEOUTUBRO

Outubro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO l.\TACIONAL (Seç!2J) Quarta-feira 26 "13227

julhode 1991. que "dispõe sobre os Planos de BeneficIos da PrevidênciaSocial e dá outras providências"." (Apenso PL 3 603/93.1RELATOR: Deputado GERALDO ALCKMiN FILHOPARECER. favorável a este. e contráno ao nO 3 603193. apensado

27 -PROJETO DE LEI N° 2 927/92 - do Sr Antonio Carlos Mendes Thame - que"altera a redação do caput do artigo 93 da Lei nO 8 213. de 24 de jUI'10 de1991, que "dispõe sobre os Planos de Beneficios da Previdência Social e dáoutras providências"RELATOR: Deputada GERALDO ALCI(MIN FILHOPARECER: favorável. com emenda.

28 -PROJETO DE LEI N° 2 928192 - do Sr Antonio Carlos Mendes Thame - que"altera a redação do artigo 120, da Lei nO 8 213. de 24 de julho de 1991, quetrata dos Planos de BeneficIos da Previdência Social e dá outrasprovidências"RELATOR Deputado GERALDO ALCKMIN FILHOPAReCER. favorável. .

29 -PROJETO DE LEI N° 2.974/92 • do Sr FrancIsco Dornelles. que "dá novaredação ao artigo 215 da Lei nO 8112. de 11 de dezembro de 1990,dispondo sobre o direito do dependente á remuneração do funclonánofalecido, nas condições que menciona. e dá outras proVidências"RELATOR: Deputado GERALDO ALCI<MIN FILHO.PARECER favorável, com 2 emendas

30 -PROJETO DE LEI N0 2.991/92 - do Sr Paulo Duarte - que "concede osbenefícIos sociais que menciona ao trabalhador com remuneração Infenor ouIgual a três·salárlos mínimos".RELATOR: Deputado GERALDO ALCKMI~J FILHOPARECER: contráriO

31 -PROJETO DE LEI. N° 3054/92 - do Sr Carlos Azambuja - que 'tornaobrigatória a Inclusão de derivados da sOJa nos cardápiOS da merendaescolar e das InstitUições militares"RELATOR Deputado JORGE TADEU MUDALENPARECER: favorável

32 -PROJETO DE LEI N° 3.060/92 .'do Sr Luciano PI~~atto - ':"" "proibe adestruição ou abandono Intencional de allme~tos de tens ,!e consumopéreclvelS a curto prazo" .RELATOR: Deputado JORGE TADEU MUDt,i..ENPARECER favorável.

33 -PROJETO DE LEI W'3204192 - do Sr Rob.erto Franca - que "co.ncedeIsenção 'do Imposto sobre a Renda e Prove,~tos de Qualquer Natureza aosrendimentos auferidos por defiCientes flSICOSRELATOR. Deputado RENATO JOH~JSSON.PARECER: favorável, com 3 emendas

34 -PROJETO DE LEI N° 3385/92 - do Sr Vasco Furlan - que. ')ntroduzalterações na Lei nO B212, de 24 de Julho de 1991 que dlsoõe sobre aorganização da Seguridade Social. InstltlJl o Plano de Custeio e da outrasptovldênclas".RELATOR: Deputedo GERALDO ALCKMIN FILHOPARECER: contráriO.

35 -PROJETO DE LEI N° 3 525/93 - da Sr" Jandlra Feghalt .. que "dispõe sobrea produção de medicamentos pelo Estado e dá outras proVidencias".RELATOR: Deputado L1BERATO CABOCLOPARECER: favorável, com SubstitutiVO.

36 .PROJETO DE LEI N° 3.548/93 • do Sr Fetter Júnior - que "estabelecenormas para o parcelamento dos debitas dos Joc\<eys Clubes para com aSeguridade Social e dá outras providências"RELATOR: Deputado GERALDO ALCKMIN FILHOPARECER: contráno

37 -PROJETO DE LEI N° 3 725193 - do Sr LUCiano Pi~atto - que "dispõe sobrea divulgação em embalagens de leite. de Informações sobre cnançasdesaparecidas em todo o terrltóno nacional"RELATORA: Deputada RITA CAMATA.PARECER: favorável.VISTA: O Deputado L1BERATO CABOCLO apresentou voto em separado,contráno.

38 -PROJETO DE LEI NO 3 744/93 - do Sr Eduardo Jorge· que "dispõe sobre ocusteio pela sociedade e pelo usuáriO de medll:amentos de altacomplexidade ou alto custo".RELATOR Deputado LAIRE ROSADOPARECER (PRELIMINAR)" para que seja OUVida a CCJR.

39 -PROJETO DE LEI ~Io 3783-AJ93 - do Sr AntOniO de Jesus - qU8 "dispOosobre a obngatorledade de diSCriminação. nas embalagens de produtos dotabaco, dos leores de substâncias que espeCifica"

RELATOR Deputado EDUARDO JORGEPAt'1.ECER favoravel

40 -PROJETO DE LEI N° 3973133 - ,jo Sr Arno Magar o, ·'lJe "~onceds

IncentiVO fiscal. relatiVO ao Imposto ,je Renda para' hospital;; qU0 apliquemrecursos na compra de equipamentos hospitalares"RELATOR Deputado EULER RIBEIROPARECER favorável. com emenda

41 -PROJETO DE LEI N° 3 994/93 - do Sr Paulo Portugal - Q'.J0 "dlSooe sobre oexerciclo da profissão de agente de Saude Coml.Jmtana"RELATOR Deputado LAIRE ROSADOPARECER. favorável

42 -PROJETO DE LEI N° 4 079/93 - do Sr Simão Sesslm - qU8 .dlSPÕ3 sabre acomplementaÇão da aposentadoria paga aos empregado" da Casa daMoeda do Brasil e dá outras providênCias"RELATOR Deputado JOÃO PAULOPARECER favorável

43 ,PRO.tETO DE LEI N° 4 091193 - do Sr Jacl,son Pere>ra - que "diSpô" sobreo pagamento de beneficIos aos segurados da Prevl,jêncla So:ial no vaiar deum saláno minlmo, retroatIvo a data da promulgação da Conslltulç.8tOFederal" .RELATOR Deputado JOÃO PAULOPARECER contrário

44 -PROJETO DE LEI N° 4 114/93 - do Sr Nelson Morro - que ";:;roiba acobrança de honoranos médICOS em valores superiores Bm, ·S'stabeIGêldOSpela tabela da ASSOCiação Medica Braslle>ra"RELATOR Deputado EULER RIBEIROPARECER. contrário.

45 -PROJETO DE LEI N° 4 341193 - do Sr Adylson Motta - qua 'dlspõl" sobre aIsenção do pagamento das contribUições para o slstem'-'l' de segurida,jesocial aos trabalhadores que completarem o lempo para 8 aposent2don" epermanecerem em atividade"

RELATOR. Deputado OITO CLJ~IHA

PARECER contrario

46 -PROJETO DE LEI N° 4546194 - do Sr Eduardo Jorge - "lua "'revogadiSPOSitiVOS ainda vigentes do Decreto nO 20931 de.11la ,,,ne,,o .la 1332.sobre a competênCia exclUSiva de medicas para genr serv1itOS 0\3 saLllje

. RELATOR Deputado PAULO BER~JARDO

PARECER favorável

47 -INDICAÇÃO NO 65/92 - do Sr FabiO Melrelles - que "sugere á CO'1',ssão;eSegundade SocIal e Famllla a e1.aboraçáo ,je proJ8tO de 131 re(jl..Jz;ndc uprazo de estatllltdade no emprego para o segurado que sofl er aCI-:lente detrabalho" 'RELATOR Deputado GERALDO ALCKMIN FILHOPARECER. favoravel

Sala 02 A(1eJt:o 11

fi. • t"roposlçÕ<:lC Sujeitas à Apreciação do Ph,lnÍlrio da Casa:

PRIORIDADE

1 .. MENSAGEM N° 498/94 - do Poder Executivo - que "subtrelS à cc ~slderaçãodo Congresso NaCional os textos Já traduzidos para o Idioma portugué! dosacordos Incorporados à Ata Final da Rodada Uruguai " N',gocl.3çõesComerciaiS Multilaterais"RELATOR: Deputado DIOGO ~IOMURA

19 • Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva dôlS ComissÔ0s:

2 _ REQUERIMENTO S/N°/94 - do Sr Deputado 1'Ildo Rebelo - qUê "SOliCita selaconvocado o Sr Ministro das Relações Extertores a fim ·le prast3resclarecimentos sobre os compromissos assumIdos pala Governo BrasileIrona última reUnião da Rodada Uruguai do Acordo Geral sobre T,3rlfas e

ComérCIO (GAIT)".

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13228 Quarta-feira 26 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção Q Outubro de 1994

Sala 122-A -Anexo li

A V I S O N° 17/94

COMISSÃO DE VIAÇÃO ETRANSPORTES

A PROPOSiÇÃO ABAIXO SOMENTE RECEBERA DESTAQUES APRESENTADOSPOR MEMBROS DESTA COMISSÃO

que, na CPRM, fazem uma tarefa de fôlego e de grande montapara o bem do Brasil. Silenciosamente ela vem executando seu tra­balho e passará, doravante, a fazer uma divulgação muito maiordele, para que todos os brasileiros, e não só os que se dedicam aessa área, possam tomar conhecimento do importante papel queessa Companhia desempenha no País.

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTA­DO ERNESTO GRADElLA NO PEQUENO EXPE­DIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOSDEPUTADOS REALI7ADA NO DIA 20 DE OUTUBRODE 1994, RETIRADO PELO ORADOR PARA REVI­SÃO.

O SR. ERNESTO GRADELLA (psru - SP.) - Sr. Presi­dente, St's e Srs. Deputados, gostaríamos de abordar, em nome dopsru, as eleições gerais realizadas recentemente. A vitória docandidato Fernando Henrique Cardoso na escolha para Presidenteteve no Plano Real um grande cabo eleitoral.

Na verdade, não se tratava apenas de um plano meramenteeleitoreiro, feito às vésperas das eleições para alavancar a campa­nha de FHC. Também era um plano que significava o projeto dosetor empresarial, da burguesia, para ser aplicado pelo seu repre­sentante. Nele estava colocada a posição estratégica, a propostaque o empresariado tem para o País:

Durante todo o processo eleitoral tivemos o maior bloco deapoio burguês em tomo de uma candidatura, atingindo a mídiacomo um todo, principalmente a televisão, que transformou seusnoticiários - Jomal Nacional, Jornal do SBT, e Bandeirantes - emhorário gratuíto para a candidatura do Sr. Fernando Henrique. Sesomarmos a isso a redução de audiência no programa do horárioeleitoral gratuito na TV, nós, devido as limitações impostas porproposta do próprio PSDB nesta Casa, poderemos constatar as di·fIculdades para se discutir com seriedade o Plano Real.

As medidas impopulares em relação ao Plano Real que se­rão tomadas no próximo penodo fIcaram escondias da propostaeleitoral do Sr. Fernando Henrique Cardoso. Nãà é à toa que agoracomeçam a aparecer o custo da cesta básica, os dados sobre a in­flação crescente e os cumprimentos, principalmente do Fundo Mo­netário Internacional, através do Sr. Michel Camdessus, pelavitória do Sr. Fernando Henrique Cardoso.

Já os trabalhadores têm de lamentar a derrota da candidatu­ra Lula, a única alternativa dos trabalhadores para o Governo doPaís. Na verdade, temos críticas à forma como foi encaminhada acandidatura Lula não nesse último penado, no qual, para nós, fal­tou coerência para enfrentar o Plano Real, mas desde o tempo do"fora Collor", quando a melhor proposta para o País, aquela quemais interessaria aos trabalhadores seria, naquele momento, naderrota do Collor, termos convocado eleições diretas para a esco­lha de um novo Presidente da República.

A proposta de se apoiar a posse de Itamar Franco, depois degarantir o Governo, e fazer uma proposta de governabilidade, naverdade serviu para que os setores empresariais se armassem paraum novo projeto, através do Plano Real, e tivessem todo o tempopara reaglutinar suas forças, o que facilitou a vitória do Sr. Fernan­do Henrique Cardoso. Mas o índice de 27% dos que votaram emLula significou o melhor dos trabalhadores. O setor mais organiza­do, mais politizado dos trabalhadores brasileiros deu o seu voto àcandidatura do companheiro Lula, o que significa que, apesar daderrota eleitoral, essa vanguarda do movimento continua organiza­da e disposta a dar o combate aos ataques que virão agora, na se­gunda fase do Plano Real, gerando medidas impopulares, até agoraescondidas, serão adotadas. E se continuará atacando o nível devida da classe trabalhadora.

Prazo 5 SessàesDecurso l' Sessão

Prazo 5 SessõesDecurso 1· Sessão

IniClo :25 1094Horano.9 as 12 e 14 as 18 h

1 - PROJETO DE LEI N° 4 203/89 - do Sr José Santana de Vasconcelos - que"Institui as normas do Sistema Nacional de Transportes ColetiVOS Urbanosde Passageiros."RELATOR. Deputado Carlos SantanaPARECER: Favorável, com substitutivo

1 - PROJETO DE LEI N° 3 656-A/93 - do Sr José Abrão - que "Dlsp~e sobreprovidências a serem tomadas quando da venda e emIssão de passagenspara uso de cfJanças e adolescentes"REU'.TOR. Deputado Lael VarellaPARECER. Favorável, com substitutivo

A V I S O N° 16/94

RECEBIMENTO DE EMENDAS AO SUBSTITUTIVO

A PROPOSIÇÃOABAIXO SOMENTE RECEBERA EMENDAS APRESENTADAS PORMEMBROS DESTA COMISSÃO

RECEBIMENTO DE DESTAQUESIniCIO 25 10 94Horáno. 9 às 12 e 14 às 18h

(Encerra-se a Sessão às 16 horas e 43 minutos.)

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTA­DO B. SÁ NO PEQUENO EXPEDIENTE DA SESSÃOORDINÁRIA DA cÂMARA DOS DEPUTADOS REALI­ZADA NO DIA 23 DE JUNHO DE 1994, RE11RADOPELO ORADOR PARA REVISÃO.

O SR. B. SÁ (pP - PI.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputa­dos, ocupo a tribuna nesta tarde para registrar evento realizado nofInal da manhã de hoje no Ministério de Minas e Energia. Em ses­são solene, a Companhia de Pesquisa de Recursos Minais ­CPRM, tendo à frente o Dr. Carlos Oiti Berbert, apresentou seusnovos produtos, resultado de um trabalho que vem sendo desen­volvido há muitos anos e que significou. nos últimos três anos, arestrnturação e a restauração daquela conceituada Companhia, quechegou a estar de vela na mão, com os dias contados, até poucotempo atrás.

Agora, mercê da ação dos últimos Ministros de Minhas eEnergia, corno Paulino Cícero e, notadamente, Alexis Stepanenkp,seu atual titular, a CPRM criou uma nova força, um corpo e desen­volve um trabalho de fôlego, um trabalho muito bom, mas que, in­felizmente, é muito pouco conhecido no País, até mesmo poraqueles que se dedicam, de forma especializada, à pesquisa mine­ral e aos trabalhos de mineração.

Tenho pela Companhia de Pesquisa de Recursos Mineraisum carinho todo especial. No tempo em que fui Prefeito da Cidadede Oehas, no interior do Piauí, comecei a ter contatos com aCPRM e a trabalhar em parceria com ela. Eu conseguia recursos, ea CPRM executava a perfuração de poços tubulares profundos emregiões carentes, onde o abastecimento de á~a é ex~~enteprecário no Estado. Trata-se de uma CompanhIa especIalIZada ~a

prospecção de petróleo e na perfuração ~e J?Oços profun?os, !OCalI­zados em regiões não alcançadas por maqumas convenClOnalS.

Quero deixar o registro, da tribuna da Câmara dos Deputa­dos, da ação judiciosa daquela Companhia e parabenizar todos

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Outubro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quarta-feira 26 13229

O PSTU, que agora disputou a primeira eleição como parti­do organizado, teve uma campanha sem manchas e mostrou o ca­minho que os revolucionários têm neste País. Nos Estados onde aesquerda titubeou em apoiar, em lançar uma frente de esquerda.em lançar candidatos da classe trabalhadora, o PSTU não hesitouem lançar suas próprias candidaturas. como fez em Pernambuco.no Ceará e no Maranhão, levando em conta a independência daclasse. Fomos os combatentes de primeira hora contra o PlanoReal e agora, Sr. Presidente. nossa política para o segundo turno

das eleições é apoiar, no Rio Grande do Sul. a candidatura docompanheiro Olivio Dutra; no Espírito Santo. a candidatura docompanheiro Vitor Buaiz; no Distrito Federal, a candidatura docompanheiro Cristovam Buarque. Em todos os outros Estados oPSTU vai pedir o voto nulo no segundo turno das eleições paraGovernador, por entender que. fora as candidaturas já citadas, nãoexistem outras que se coloquem no campo da classe trabalhadorapara enfrentar o plano neoliberal em vigor e os ataques que virãocontra os trabalhadores.

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pAGINA ORIGINAL EM BRANCO

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MESA -----------------,

(Biênio 1993/94)

Presidente:INOCÊNCIO OLNEIRA (PFL)

1° Vice-Presidente:ADYLSON MOITA (PPR)

2° Vice-Presidente:FERNANDO LYRA (PSB)

1°Secretário:WILSON CAMPOS (PSDB)2° Secretário:CARDOSO ALVES (PTB)3° Secretário:AÉCIO NEVES (PSDB)4° Secretário:B.SÁ (PP)

Suplentes:EDMAR MOREIRA (PP)

FRANCISCO COELHO (PFL)

JOÃO TEIXEIRA (PL)

ALCIDES MODESTO (PT)

PARTIDO DO MOVIMENTODEMOCRÁTICO BRASILEIRO

PMDB

José Carlos AleluiaJosé Múcio Monteiro

Sarney Filho

PARTIDO PROGRESSISTA REFORMADOR

Líder: TARCÍSIO DELGADOPPR

Vice-Líderes:Líder: MARCELO ROMANO MACHADO

BLOCO PARLAMENTAR(pFLIPSC) PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA

Gennano RigottoAloísio VasconcelosEuler RibeiroFernando DinizGeddel Vieira LimaGonzaga MotaJoão AlmeidaJoão HenriqueJoão Fagundes

João ThoméJosé Luiz Clerot

José Thomaz NonôMauro MirandaNeuto do Conto

Rita CamataRoberto Valadão

Valter PereiraZaire Rezende

Vice-Líderes:

Amaral NettoAnnando PinheiroBasílio VillaniGérson PeresEraldo TrindadeFernando FreireFrancisco Dornelles

José LourençoPauderney Avelino

Paulo DuartePaulo MandarinoRoberto C2lIllpOS

Samir TannusVictor Faccioni

Líder: Luís EDUARDO

Vice-Líderes:

PSDB

Líder: ARTUR DA TÁVOLA

Arolde de OliveiraAntonio HolandaAntonio dos SantosÁtila LinsEfraim MoraisEraldo TinocoHumberto SoutoJesus Tajra

Maluly NettoMauricio Calixto

Messias G6isNelson Morro

Ney LopesPaes Landim

Roberto MagalhãesRonaldo Caiado

Vice-Líderes:

Sigmaringa SeixasFlávioAmsAdroaldo StreckJabes RibeiroSérgio Gaudenzi

Geraldo Alckimin FilhoLuiz Máximo

José AbrãoJackson P,ereira

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PARTIDO POPULAR

PP

Líder: RAUL BELÉM

PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO

PSB

Líder: MIGUEL ARRAES

Vice-Líderes:

Benedito Domingos 00 Vice)Luiz Carlos HaulyJosÇ LinharesValdenor GuedesMário O1ennont

OdelmoLeãoMarcelo Luz

Costa FerreiraVadãoGomes

Wagner do Nascimento

Vice-Líderes:

Luiz Piauhylino (10 vice)Roberto Franca

PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO

PSD

Luiz GushikenNilmãrio Miranda

Valdir Ganzer

PARTIDO DO TRABALHADOR

PT

Líder: JOSÉ FORTUNATI

Vice-Líderes:

Çbico VigilanteEden PedrosoEduardo JorgeJaques Wagner

PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA

Líder: PAULO DE ALMEIDA

Vice-Líderes:

Edi Siliprandi 00 Vice)Irani Barbosa

PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL

PCdoB

Líder: HAROLDO LIMA

PDT

Líder: LUIZ SALOMÃO

PARTIDO TRABALHISTA BRASILEIRO

PTB

Líder: NELSON 1RAD

Vice-Líderes

Beth Azize 00 Vice)CarlosLupiPaulo RamosGiovanni Queiroz

Vice-Líderes:

Roberto Jefferson (Io Vice)Carlos KayathElisio Cuxvo

Benedito de FigueiredoEdson Silva

Mendonça Neto

Paulo HeskanderJoão Mendes

Bonifácio de Andrada

Vice-Líderes:

Aldo Rebelo, Sérgio MirandaPARAGRAFO 4°, ART.,: 9"R~

PARTIDO DA RECONSlRUÇAO NACICNAL

PRN

José Carlos Vasconcellos

PPS

PSTU

Ernesto GradellaPMN

Jerônimo ReisPV

Sidney de Miguel

PRONA

Regina Gordilho

PARTIDO LmERAL

PL

LIDERANÇA DO GOVERNO

Líder: LUIZ CARLOS SANTOS

Líder: VALDEMAR COSTA NErO

Vice-líderes:

Jones Sanlps Neves (lO Vice)Getúlio Neiva

João Teixeira

Vice-Líderes:

Gastone RighiRaul BelémRoseana Sarney

Moroni TorganLuiz Carlos Hauly

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Edi Siliprandi

Camilo MachadoEtevalda Grassi de Menezes

Wilson Cunha

Diogo NomuraJoão Teix.eira

Tilden Santiago

I vaga

PL

PSD

PSB

PRN

PTB

PCdoB

Armando Costa (pMDB)

Pascoal Novaes

Álvaro Ribeiro

Ribeiro TavaresValdir Ganzer (PT)

José RezendeNelson MarquezelliRoberto Torres

João Thomé (PMDB)

Suplentes

Alberto Lupion (PFL)Antonio Barbara

Haley MargonJosé Augusto Curvo

Paulo NovaesPinheiro Landim

4 vagas

PMDB

COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA Pedro TonelliE POLíTICA RURAL

Presidente: Deputado Nelson Marquezelli (PTB)I°Vice-Presidente: Deputado Rose de Freitas (PSDB)2° Vice-Presidente: Deputado Valdir Colatto (PMDB)3° Vice-Presidente: Deputado Romel Anisio (PP)

Titulares

Dejandir DalpasqualeFreire JúniorHélio RosasIvo MainardiJoni VariscoLázaro BarbosaMoacir MichelettoNaphtali Alves de SouzaOdacir KleinValdir Colato

Secretária: Márcia Ferreira R. de AhneidaRamais: 6979/6978/6981Reunião: 4"8 e 5's feiras - 9horasPlenário 114 (Bloco das Lideranças)

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGU,COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

Presidente: Deputado Humberto Souto (PFL)1° Vice-Pesidente: Deputado Luiz Moreira (PFL)2° Vice-Presidente: Deputado Aloísio Vasconcelos (P.MDB)3° Vice-Presidente: Deputado Luciano Castro (PPR)Titulares Suplentes

PMDB

PFL

Adauto Pereira Antônio UenoAroldo Cedraz Cleonâncio Fonseca (PPR)Francisco Coelho Daniel SilvaIberê Ferreira Fátima PelaesJonas Pinheiro Jorge KhouryMaviael Cavalcanti José Múcio MonteiroOsvaldo Coelho Lael VarellaRonaldo Caiado Osório AdrianoWaldir Guerra Rivaldo Medeiros

PPR

Amo Magarinos Carlos AzambujaAvelino Costa Fetter JúniorFábio Meirelles Luciano CastroHugo Biehl OttoCunhaLeomar Quintanilha Paulo MandarinoTadashi Kuriki Paulo MourãoVictor Faccioni Roberto Balestra

PSDB

Beraldo Boaventura Antônio FaleirosDeni Schwartz FlávioAmsDerval de Paiva (pMDB) Jabes RibeiroPedro Abrão (PTB) Jayme SantanaRose de Freitas Wilson Moreira

PP

Augustinho Freitas DeIcino TavaresAvenirRosa Edilson FidélisOdeImoReis Mauro BorgesOsvaldo Reis Pedro ValadaresRomel Anisio Reditário CassoI

PDT

Aldo Pinto Edson SilvaCarlos Cardinal Junot Abi-RamiaGiovanni Queiroz Vivaldo BarbosaLuizGirão 1 vaga

PT

AdãoPretto Alcides Modesto

Célia Mendes (PPR) José CicoteLuci Choinaki Maria Laura

Zé Gomes da Roc)Ja

Aloísio VasconcelosDomingos JuvenilJoão AhneidaJório de BarrosNelson ProençaPinheiro LandimRoberto ValadãoVirmondes CruvinelWagner RossiWalterNoryI vaga

Ângelo MagalhãesArolde de OliveiraCésar SouzaHumberto SoutoJosé JorgeJosé Mendonça BezerraLuiz MoreiraLuiz Viana NetoWerner Wanderer

BetoMansurEraldo Trindade

José Carlos Vasconcellos

Antônio BrittoAlyKara

Hélio RosasManoel Ribeiro

Pedro Irujo6 vagas

PFLAldir Cabral

Antonio dos SantosAracely dfl Paula

Aroldo CedrazCesar Bandeira

Ivânio GuerraLeur Lomanto

Luciano PizzattoMauúcio Najar

PPR

Celso B!!JmardiCunha Bueno

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José Luiz Maia Gerson Peres COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃOLuciano Castro Jose Teles E JUSTIÇA E DE REDAÇÃOPaudemey Avelino Tadashi Kuriki Presidente: Deputado José Thomaz Nonô (pMDB)Roberto Campos Vit6rio Malta 10 Vice-Presidente: Deputado José Dutra (pMDB)Samir Tannus 1 vaga 20Vice-Presidente: Deputado Vilmar Rocha (PFL)

PSDB 30 Vice-Presidente: Deputado Carlos Kayath (PTB)

Titulares Suplentes

Adroaldo Streck Jose Abrão PMDBAriosto Holanda Luiz Pontes AryKara Armando ViolaJoão Faustino Maurílio Ferreira Lima FelipeNeri Fernando DinizKoyu llia Waldir Pires João Natal Freire JúniorPaulo Silva I vaga José Dutra Gilvan Borges

PP José Luiz Clerot Henrique Eduardo AlvesJosé Thomaz Nonô João FagundesMaurici Mariano João Henrique

Carlos Sant'Anna Alberto Haddad Mendes Ribeiro Michel TemerEduardo Matias Francisco Silva Nelson Jobim Nicias RibeiroJosé Diogo José Felinto Nestor Duarte 2 vagasLaprovita Vieira Romel Anisio Valter PereiraVadãoGomes Sérgio Naya PFL

PDT Antônio dos Santos Everaldo de OliveiraDélio Bmz Jesus Tajm

AroldoGoes Beth AzizeIvan Burity Jonas Pinheiro

Edson Silva Cidinha Campos Mauócio Calixto José FalcãoMauócio Najar Luis EduardoFernando Lopes Vital do Rêgo Ney Lopes Maluly NetoJosé Vicente Brizola 1 vaga TonyGel Nelson Morro

PT Tourinho Dantas Rubem MedinaVilmar Rocha Rubem Bento

Irma Passoni Florestan Fernandes PPR

João Teixeira (PL) Jaques Wagner Gerson Peres Antonio MorimotoLourival Freitas José Fortunati Ibrahim Abi-Ackel AnDando PinheiroTilden Santiago 1 vaga Jose Bumett Cleonancio Fonseca

PTBJosé Maria Eymaiel Fábio MeirellesOsvaldo Melo Fernando FreirePrisco Viana Jair Bolsonaro

Carlos Roberto Massa Gastone Righi Vasco Furlan Roberto Campos

José Elias Roberto Torres PSDBPaulo Heslander 1 vaga Edmundo Galdino Adroaldo Streck

PL José Abrão Deni SchwartzLuiz Máximo Fábio FeldmannMoroni Torgan João Faustino

Fausto Rocha João Melão Neto Sigmaringa Seixas Paulo SilvaGetúlio Neiva RobsonTuma PP

PSD Benedito Domingos Júlio Cabral

Matheus Iensen Edi Siliprandi Carlos Scarpelini Luiz Carlos HaulyEdison Fidélis Mário Chermont

PSB Marcos Medrado Mário de OliveiraUldurico Pinto 1 vaga Valdenor Guedes VadãoGomes

PCdoB PDTBenedito de Figueiredo Carríon JúniorBeth Azize Libemto Caboclo

Maluly Netto I.PFL) Abelardo Lupion (PFL) Paulo Ramos Mendonça NetoPRN Wilson Müller 1 vaga

José Carlos Vasconcellos Paulo Octávio PT

Secretária: Maria Ivone do Espírito Santo Edésio Passos José Dirceu

Ramais: 690616907/6908/6910 Hélio Bicudo Nilmário Miranda

Reunião: 4"8 feiras - lOhoms· Plenário, sala 8 Helvécio Castello Pedro Tonelli

Page 63: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD26OUT1994.pdfDIÁRIO República Federativa do Brasil DO CONGRESSO NACIONAL SEÇÃO I ANO XLIX -N° 158 QUARTA.FEIRA, 26 DEOUTUBRO

Sandra Starlíng PT

PTB Jaques Wagner Benedita daSilva

Ervin Bonkoski Sandra Starling Paulo Delgado

lsrael Pinheiro PTIlRoberto Jefferson 1 vaga Carlos Roberto Massa

PL PL~ .~ I

Agostinho Valente (PT) Valdemar Costa Neto Nelson BormerRibeiro Tavares

PVSidney de Miguel' Paulo Bemilid? (PT)

Secretário: Aurenilton Araruna de AlmeidaRamais: 6930/6931/6932/6933/6934/6935Reunião: 4as feiras, lOhoras - Sala 3- Anexo - n- Plenário 13

COMISSÃO DE ECONOMIA,INDÚSTRIA E COMÉRCIO

.' Presidente: Deputado Miro Teixeira (pDT)· 10 Vice-Presidente: Deputado Muino Clinger (pDT)· 2° Vice-Presidente: Deputado Wilson Moreira (PSDRl· 3°Vice~Presidente: Deputado Osório Adriano (PFL) .

Titulares §uplente:3

PMDB

MichelTemer Rita CamataDarCi CoelhoEraldo Tinoco

Neuto de Conto Valdir Colatto Gilson MachadoTarcisio Delgado 3.vagas José Múcio MonteiroZaire Rezende Osório AdrianoZila Bezerra : Rubem Medina

PFL

Etevaldo Nogueira • Francisco Coelho Fetter JúniorLuciano Pizzatto Jandira Feghali (pCdo B) : Jarvis GaidzinskiSocorro Gomes (PC do B) Mauricio Calixto · Paulo Mourão2 vagas Mauro Fecury Roberto Balestra

Sarney Filho

PPR , I

Amaral Netto Avelino CostaSaulo CoelhoVittorio Medioli

Eurico Ribeiro Célia Mendes Wilson Moreira2 vagas Hugo Biehl

Sandra Cavalcanti

PSDB Emani Viana

Fábio Feldmann Beraldo BoaventuraLúcia Vânia

Marco Penaforte Luiz MáximoRenato Johnsson

Tuga Angerami Munhoz da Rocha

PP Marino ClingerMiro Teixeira

Mário Chermont Augustinho FreitasRaul Belém João MaiaReditário Cassol NanSouza Haroldo Sab6ia

PDT João Melão Neto (PL)

José Carlos Coutinho AroldoGoes1 vaga Carlos Cardinal Ervin Bonkoski

PRNEuclydes Mello Ze Gomes da RocllaSecretário: Sergio Sampaio Contreiras de AlmeidaRamais: 6922 a 6925 .' "Reunião: 3~s, 4"8 e 5"s feiras -lOhoras - Plenário, sala 1

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR,. 'MEIO AMBIENTE E MINORIAS.

... Presidente: Deputado Zaire Rezende (pMDB)"-10 Vice-Presidente: Deputado Neuto de Conto (pMDB)20 Vice-Presidente: Deputado Sandra Starling (PT)30 Vice-Pre!,idente: Deputado Tuga Angerami (PSDB)

Titulares Suplentes

PMDB

Félix Mendonça

Arolde de. Oliv.eíraGustlivo rrJau~e

José Jorg/7Luiz Viana Nelü

Manoel Ca:3u'oWaldir Guerra

Jacbül1P'3fdt:.oyu lha

Sergio Gaudenzi

Giovanni QueirozMa.x Rosenmann

Edison FidélisJosé Diogo

1 vaga

Alomo Mt'rcadanle fVhdimÍ! j:'diíE;"

Delfim NettoFrancisco Dornelles

JoiioTol(lJosé Lua Mai';:

Adauto Pereim (pFL)Gennano Rigoto

Luís Roberto Ponte3 vagas

PT

PI'

PFL

PDT

PPR

PTIl

psnB

Antonio Barbara· Gonzaga Mota· Homero Oguido, João F.agundes

Oswaldo SteccaRoberto Brant (PTB)

Haroldo Lima

Edi Siliprandi .

Nilson Gibson (PMN)

PSB

PSD

PCdoB

Roberto Franca

Irani Barbosa

Sérgio Miranda

Bonifácio de AndradaCarlos KayathGastone Righi'

José Genoíno

i" .

Oscar TravassosRobsonTuma

Page 64: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD26OUT1994.pdfDIÁRIO República Federativa do Brasil DO CONGRESSO NACIONAL SEÇÃO I ANO XLIX -N° 158 QUARTA.FEIRA, 26 DEOUTUBRO

PSD1 vaga Irani Barbosa

Secretária: Celia Maria de OliveiraRamais: 701017013 e 6903/6905Reunião: 4"s feiras. lOhoras - Plenário. sala 15

João Mendes Pedro Abrão

PLJones Santos Neves Getúlio Neiva

PSDLuiz Dantas Cleto Falcão

PSBBasílio Villaní (PPR) Jamil Haddad

PPSRobetto Freire Sergio Arouca

PSC

PTBFlávio Palmier da Veiga (PSDB)1 vaga

PLÁlvaro Valle

Bonifácio de Andrada1 vaga

Flávio Rocha

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO,CULTURA E DESPORTO

Presidente: Deputado Aécio de,Borba (PPR)I °Vice-Presidente: Deputada Angela Amin (PPR)2° Vice-Presidente: Deputado Ciro Nogueira (pFL)3° Vice-Presidente: Deputado Adelaide Neri (PMDB)

Titulares Suplentes

PMDB

COMISSÃO DE FINANÇASETRIDUTAÇÃO

Presidente: Deputado Reinbold Stephanes (PFL)I °Vice-Presidente: Deputado Felix Mendonça (PTB)2° Vice-Presidente: Deputado Delftm Netto (PPR)3° Vice-Presidente: Deputado Max Rosenmann (pDn

Titulares Suplentes

PMDB

Israel Pinheiro (PTB)

Sccretátia: Anamelia Ribeiro Correia de ArauJoRamais: 7024 a 7026Reunião: 4's feiras - 1Oharas - Plenário 112(Bloco das Lideranças)

I vaga

Fernando DinizGeddcl Vieira LimaGermano RigottoLuís Roberto PonteLuiz Carlos SantosPedro NovaisPedro Tassis

Alberto GoldmanGonzaga Mota

Jose GeraldoNelson JobimOdacir Klein

3 vagas

Adelaide NetiHenrique Eduardo AlvesIvandro Cunha LimaJoão HenriqueRenildo Calheiros (pC do B)

PFL

Átila LiraCiro Nogueira~valdo GonçalvesEzio FerreiraR~)seanaSarney

PPRAécio de BorbaÂngelaAminCelso BernardiMaria Valadão

PSDBFlávioAmsOsmânio PereiraUbiratan Aguiar

PP

Mário de OliveiraWagner do Nascimento

PDT

Carlos LupiVivaldo Barbosa

PT

Florestan FernandesPaulo Delgado

Aldo Rebelo (pC do B)João ThoméJosé Selato

2 vagas

Ângelo MagalhãcsEraldo Tinoco

Maviael CavalcantiOsvaldo Coelho

I vaga

Amo MagarinosFrancisco Evangelista

Marilu Guimarães (PFL)Ronivon Santiago

Ariosto HolandaArtur da TávolaTuga Angerami

Costa FelTciraJosé Linhares

José Vicente BrizolaMessias Soares

hmaPassoniLourival Freitas

Benito GamaGustavo KrauseJosé FalcãoManoel CastroMussa DemesReinhold Stephanes

Delftm NettoFrancisco DornellesJosé LourençoPaulo Mandarlno

Jackson PereiraJosé AníbalJosé Serra

Flávio DerziLuiz Carlos HaulySérgio Naya

Carrion JúniorMax Rosenmann

Aloízio MercadanteEden Pedroso

Félix Mendonça

PFL

PPR

PSDB

PP

PDT

PT

PTB

Etevaldo NogueiraGilson MachadoHumberto Souto

José ReinaldoTourinho Dantas

Vilmar Rocha

Basílio VillaniJosé Maria Eymael

Paulo MourãoRoberto Campos

Clóvis AssisRose de Freitas

Sérgio Machado

Carlos CamurçaLaprovita Vieira

Lúcia Vania

DércioKnopLuiz Salomão

Luiz Gushiken1 vaga

Elisio Curvo

Page 65: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD26OUT1994.pdfDIÁRIO República Federativa do Brasil DO CONGRESSO NACIONAL SEÇÃO I ANO XLIX -N° 158 QUARTA.FEIRA, 26 DEOUTUBRO

João Carlos 'Bacelar João Mendes PSTUPL Alberto Haddad (PP) 1 vaga

Flávio Rocha Jones Santos Neves PRONAPSD Regina Gordilho Matheus Iensen (PSD)

Ricardo Murad Regina Gordilho (pRONA) PMNPSB 1 vaga 1 vaga

Sérgio Guerra Uldurico Pinto

COMISSÃO DE MINAS EENERGIA

Presidente: Deputado Elias Murad (PSDB)1°Vice-Presidente: Deputado Elísio Curvo (PTB)2° Vice-Presidente:

, 3° Vice-Presidente: Deputado Francisco Diógenes (pMDB)

PPSAugusto Carvalho Roberto Freire

Secretária: Maria Linda MagalhãesRamais: 6959/6960/6989Reunião: 4"s feiras - lOhoras- Plenário, sala 5

PFLAntônio Ueno Átila Lins

Alacid Nunes Efraim. Morms Benito GamaJosé Carlos Aleluia Leur Lomanto Evaldo Gonçalves

Vicente Fialho Messias Gois Ivan BurityWerner Wanderer Nelson Morro Paes Landim

SameyFilho Pedro Correa1 vaga TonyGel

Eurico Ribeiro PPRPaulo BauerVictor Faccioni Cunha Bueno Fernando Carríon

Fernando Freire José LourençoJoão de Deus Antunes Osvaldo Melo

Aparecido Carvalho José Teles Pauderney AvelinoLézio Sathler Osvaldo Bender Paulo Duarte

PSDBAvenirRosa Artur da Távola Flávio Palmier da VeigaMarcelo Luz Jayme Sautana Paulino Cícero de Vasconcellos

Jutahy Júnior Sigrnaringa SeixasWaldir Pires Ubiratan Aguiar

Sérgio CuryPPValdorniro Lima

Costa Ferreira Carlos SacarpeliniJúlio Cabral Mendes Botelho

Adão Pretto Pedro Valadares Paulo PortugalAlceste Almeida (PTB) Salatiel Carvalho Wagner do Nascimento

PDTLeopoldo Bessone Qércio Knop Aldo Pinto

Elio Dalla-Vecchia Amaury Müller

Ribeiro TavaresMendonça Neto José Maurício

FelipeNeriLaíre Rosado

Luiz Carlos SantosMurilo Rezende

4 vagas

Djenal Gonçalves (PSDB)Genésio BernardinoHennínio CalvinhoLuiz HenriqueMauro SampmoNeifJaburRoberto Rollemberg1 vaga

Secretária: Maria Eunice Torres Vilas BoasRamms:694416946Reunião: 4"s feiras - lOhoras - Plenário, sala 21

COMISSÃO DE RELAÇÕESEXTERIORES

Presidente: Deputado Salatiel Carvalho (PP)1°Vice-Presidente: Deputado Júlio Cabral (PP)2° Vice-Presidente: Deputado Genésio Bernardino (pMDB)3° Vice-Presidente: Deputado José Teles (PPR)

Titulares Suplentes

PMDB

Suplentes

Edison AndrinoMarcelo Barbieri

Mauro Miranda2 vagas

PL

PT

PDT

PP

Elias MuradPaulino Cícero de Vasconcellos

PSDB

PTB

PFL

PPR

José FelintoMauro Borges

PMDBFrancisco DiogenesGilvan BorgesMarcos LimaPaulo TitanSérgio Brito (PSD)

Carlos AzambujaRicardo IzarVitório Malta

Elísio Curvo

Titulares

José MaurícioMárcia Cibilis Viana

Agostinho ValenteAlcides Modesto

Aracely de PaulaJosé Santana de VasconcellosMurilo PinheiroSergio Barcellos

Ruben Bento (PFL)

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COMISSÃO DE SEGURIDADESOCIAL E FAMÍLIA

PSC

AUgUsto Fanas I vaga

Secretária: Andreia Maura Verniani de MirandaRamais: 6993 a 6996Reuniões: 3"s, 4"s e 5"8 feiras, IOhoras - Plenário, sala 2

Presidente: Deputado Laíre Rosado (PMDB)I ° Vice-Presidente: Deputado Nilton Baiano (pMDB)2° Vice-Presidente: Deputada Fátima Pelaes (PFL)3° Vice-Presidente: Deputado Clóvis Assis (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB

1...-- ..·..·--_·

!1'T!

tI L'::!1l'dita da Silva Eden Pedroso

1,lliz Gushiken Fausto Rocha (PL)Sérgío Gaudenzi (PSDB) Hélio Bicudo

PTB

r~eopoldo Bessone Carlos KayathRodrigues Palma Haroldo Sabóia (Pf)

PL

Díogo Nomura Álvaro Valle

PSD

Clelo Falcão Paulo de Almeida

PSB

!' 1igIl61·Arraes Roberto Franca

PCdoB

Haroldo Lima Aldo Rebelo

Secretária: Miriam Maria Bragança SantosRamais: 7016 a 7021Reunião: 4"8 feiras, 10horas - Plenário. sala 9

PSDB

Antônio Faleiros Carlos Sant'Anna (PP)Clovis Assis Geraldo Alckmin FilhoMaurilio Ferreira Lima Marco Penaforte1 vaga Osmanio Pereira

PP

Delcino Tavares Edmar MoreiraJofrao Frejat Eduardo MatiasJosé Linhares Emani VianaPaulo Portugal Renato Johnsson

PDT

. Cidinha Campos Benedito de FigueiredoLiberato Caboclo Carlos Alberto CampistaLúcia Braga Marino Clinger

PT

Ed;Uardo Jorge Luci ChoinackiJoão Paulo Paulo PaimPaulo Bernardo Waldomiro Fioravante

PTB

,JOllêCarlos Aleluia (PFL) Reinhold Stephanes, Roberto Jefferson Rodrigues Palma

PL

Joaquim Sucena (PfB) Oscar Travassos

PSD

Olavo.Çalheifos (pMDB) 1 vaga

J»S~

, Jamil Haddad Ricardo Moraes

PCdoB

Jandira Feghali Sérgio Miranda

"""'!'"'"' PPS

Sérgio Arouca Augusto Carvalho

PSC

Antônio Holanda 1 vaga

Derval de PaivaGenésio BemardinoHerminio Calvinho

Ivandro Cunha LimaMauro SampaioMerval Pimenta

3 vagas

Anlónio BlittoArmando CostaEuler RibeiroJorge Tadeu Mudalení ,mre Rosado"!ilton Baiano?aulo NovaesRita CamataZuca Moreira

COMISSÃO DE TRABALHO,DE ADMINISTRAÇÃO E

SERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Deputado Paulo Rocha (PT)1° Vice-Presidente: Deputado José Cicote (Pf)2° Vice-Presidente: Deputado Merval Pimenta (PMDB)3° Vice-Presidente: Deputado Edi Siliprandi (PSD)

Titulares Suplen~

PMDB

Everaldo de OlivçiraFãtima PelaesIvânio GuerraJairo CarneiroMarilu GuimarãesPedro CorrêaRivaldo Medeiros

Amaldo Faria de SáCleonâncio Fonsecafrancisco EvangelistaHeitor FrancoOttoCunhaPaulo IJuarte

PFL

PPR

Átila LinsDarci Coelho

George TakimotoJairoAzi

Maurici Mariano (PMDB)Orlando BezerraRonaldo Caiado

ÂngelaAminJavis Gaidzinski

Maria ValadãoRicardo Izar

2 vagas

Marcelo BarbieriMauri SergioMerval PimentaWandaReis

Alberto GoldmanJoão Almeida

Roberto ValadãoZaire Rezende

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2 vagas Zila Bezerra PedroIrnjo1 vaga Ronaldo Perim

PFL PFL

Aldo Rebelo (pC do B) Átila LiraLuís Eduardo Délio Braz Alacid Nunes Efraim MoraisMaria Laura (PT) Luiz Moreira Daniel Silva Ézio FI~rreiraMaria Luiza Fontenelle (PSTU) Sérgio Barcellos George Takimoto Jairo Carneiro1 vaga Socorro Gomes (pC do B) Hilário Coimbra (PTB) José Mendonça Bezerra

PPR Jonival Lucas José Santana de Vascon.cellos

Arnaldo Faria de Sá José Reinaldo Murilo PinheiroJair BolsonaroLael Varella Mussa DemesJosé Cicote (PT) Eraldo Trinda4,eMauro Fecury 2 vagasLuiz Piauhylino (PSB) 2 vagas1 vagaPedroPavão

PPRPSDB

Carlos Virgílio Antonio MorimotoGeraldo Alckmin Filho Edmundo Galdino Fernando Camon BetoMansurJabes Ribeiro Elias Murad JoãoTota João de Deus AntunesWaldomiro Fioravante (PT) José Anibal Paulo Bauer João Rodolfo

PP Sandra Cavalcanti Leomar QuintmJilhaSimão Sessim Samir TannusEdmar Moreira OdelmoLeãoTelmo Kirst Vasco Furlan1 vaga Valdenor Guedes

PSDBPDT

Aparecido Carvalho José SerraAmaury Müller Lúcia Braga Laerte Bastos Moroni TorganCarlos Alberto Campista Márcia Cibilis Viana Lézio Sathler Saulo Coelho

PT Luiz Pontes Vittorio Mr.dioliMunhoz da Rocha 1 vaga

Chico Vigilante Edésio PassosPPPaulo Rocha João Paulo

PTB Francisco Silva Marcos MedradoJoão Maia Osvaldo Reis

Ernesto Gradella (PSTU) José Carlos Sabóia (PSB) Marcelo Luz Sall!tiel CarvalhoEtevalda Grassi de Menezes Nelson Marquezelli Mendes Botelho 2 vagas

PL 1 vaga

Paulo Paim (PT) Carlos Santana (PT) PDT

PSD Messias Soares Carlos l.upi

Edi Siliprandi Jnmí BarbosaSérgioCury Fernando LopesValdomiro Lima Luiz Girão

PTSberetária: Talita Ieda de Almeida

Carlos Santana Chico VigilanteRamais: 6987/6990/700417007Vladimir Palmeira Helvécio CastelloReunião: 3"s, 4"8 e 5"s feiras, lOhoras - Plenário, sala 112 vagas Valdir GatlZer

1 vagaCOMISSÃO DE VIAçÃO E TRANSPORTES

PTBPresidente: Deputado Sandra Cavalcanti (PPR)

. Alceste Almeida José Elias1° Vice-Presidente: Deputado Carlos Virgílio (PPR)Camílo Machado 2 vagas2° Vice-Presidente: Deputado Sérgio Cury (pDT)Francisco Rodrigues3° Vice-Presidente: Deputado Nelson Bornier (PL)

PLTitulares Suplentes Manoel Ribeiro (pMDB) José Egydio

PMDB Nelson.Bornier Maurício Campos

Alberto Goldman Adelaide Neri PSDArmando Viola Marcos Lima Paulo de Almeida 1 vagaJosé Belato Nilton Baiano

PSBJosé Maranhão PauloTitanMário Martins Zuca Moreira . Ricardo Moraes Alvaro Ribt~iroMauro Miranda 5 vagas

PCdoBMurilo RezendeJairo Azi (PFL) César Souza (PFL)Nicias Ribeiro

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COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTOURBANO E INTERIOR

Presidente: Deputado Welinton Fagundes (PL)I °Vice-Presidente: Deputado José Egydio (PL)2° Vice-Presidente: Deputado Nan Souza (PP)3° Vice-Presidente: Deputado Nilmário Miranda (pn

PRNPaulo Octavio Euclydes Mello

Secretário: Moises Lobo da CunhaRamais: 6973/6976Reunião: 4"s feiras, lOhoras - Plenário, sala 12

COMISSÃO DE DEFESA NACIONAL

Presldente: Deputado Luciano Pizzatto (PFL)1°Vice-Presidente: Deputado Aldir Cabral (PFL)2° Vice-Presidente: Deputado Werner Wanderer (PFL)3° Vice-Presidente: Deputada Etevalda Grassi de Menezes (PTB)

Titulares Suplentes

PMDB

Carlos VirgílioMarcos FormigaJosé Luiz Maia

Osvaldo Bender Sérgio Machado

Telmo Kirst

Carlos Camurça

Jackson Pereira NanSouza

Marco Penaforte 1vaga

Paulo Silva

Benedito Domingos Junot Abi-RarníaJofran Frejat Luiz SalomãoRaul Belém

José FortunatíPaulo Ramos Nilmário Miranda

Wilson Müller

Paes Landim (PFL)Hélio Bicudo

José DirceuWelinton Fagundes

Francisco RodriguesPaulo Heslander 1vaga

Welinton Fagundes Wílson Cunha (PTB)

Djenal Gonçalves (PSDB)Flávio Derzi

Maria Luiza Fontenele (PSTU)

Ernesto Gradella

Suplentes

Hilário Coimbra

José Carlos CoutinhoMiro Teixeira

Luiz Piauhylino

Jutahy JúniorLaerte Bastos

José BurnettPedro PavãoPrisco Viana

Homero OguidoJório de BarrosRonaldo Perim

VirmondesCmvinel1 Vagas

Valdemar Costa Neto

Eduardo JorgePaulo Rocha

Crro NogueiraIberê FerreiraJonival LucasMessias Gois

PP

PT

PL

PSB

PFL

PPR

PDT

PTB

PSDB

PSTU

PMDB

Armando PinheiroJoão RodolfoRonivon Santiago

Titulares

Carlos NelsonEdison AndrinoHaley MargonJosé Augusto Curvo1 vagá

César BandeiraJorge Khoury·José Egydio (PL)Vicente Fialho

Euler RibeiroIvo Mainardi

João HenriqueJosé Augusto Curvo

2 vagas

Átila LinsMarilu Guimarães

Paes LandimRobertbJefferson(PrB) .

Roberto Magalhães

PPR

Élio Dalla-VecchiaVital do Rêgo

Alacid NunesAldir CabralLuciano PizzatoOsório AdrianoWerner Wanderer

Edmar MoreiraMauro BorgesValdenor Guedes

PFL

PL

PT

PDT

PP

Hélio RosasJoão FagundesJoão 1110méMarcelo BarbieriMário MmtinsVirmondes Cmvinel

PTB

José AníbalMoroni TorganPaulino Cícero de Vasconcellos

Mauricio Cmnpos

José GenoínoOrlando Bezerra (PFL)

PSDB

Etevalda Grassi de MenezesRobson Tuma (PL)

Carlos AzambujaFábio MeirellesFernando CarríonHeitor Franco

PSD

Ricado Murad Jraní Barbosa

Secretária: Marci Bemardes Ferreira \Ramais: 69981699917000Reunião: 4" feira - 9horas - Plenário, Sala 19

Secretário: Estevmn dos Santos SilvaRamal: 6976Reunião: 3", 4" e 5" feiras as lOhoras - Plenário 17

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COMISSÕES TEMPO~l,UAS

COMISSÕES PÁRLAMENTARES DE INQUÉRITO

"DESTINADA A APURAR AS INÚMERASIRREGULARIDAbE8NOINST:ITUTO NACIONAL

DE ASSISTÊ~CIAMÉDIcADA. PREVIDÊNCIA.SOCI4L -INAMr8:i '

Fernando FreireJosé Lourenço

Manoel CastroRubem Medina

Suplentes

Proposjção:,REQ-0013/91 Autor. JacksonPerei!~.Presidente:lO Vice-Presidente: Liberato Càbocio (pDT)

· 2° Vice-Presidente: Haroldo Sabóia (PT)3° Vice-Presidente: Ivânio Guerra (PFL)

· Relator: Jackson Pereira (PSDB)

Titulares

Félix Mendonça

NanSouza

Zé Gomes da Rocba

PFL PauloRamos

, Eveql1do dePHv~ira

· César B~deira.·Ivânio Guerra

George TakimotoMauIÍciÇlNajar José Aníbal

Rivalqo Medeiros,

Annando CostaEuler RibeiroVago

PMDB

Nilton BaianoPaulo NovaesZuca Moreira

José birceu

Secreiári~:.Regina Maria Veiga Brandão , .Local: Anexo 11 - Ala Nova - 2° Piso - Fone: 318-7056

PPR

José LourençoJair Bolsonar:o,

Pedro PavãoTadasbi Kuriki·

COMISSÕES ESPECIAIS

Nelson Bornier

Roberto Jefferson

PL

PTB

RobsonTuma

Wilson On1ha

COMISSÃO ESPECIAL PARA APRECIAR EDAR PARECER SOBRE O PROJETO DE

LEI N° 2.057, DE 1991, QUE "INSTJTUI O ESTAT1JTODAS SOClEDADES INDIGENAS"

PT .

Haroldo Sabóia Paulo BernardoSecretário: Maria Auxiliadora Benevides MontenegroLocal : Anexo 11 - Ala Nova - 2° piso - Fone: 318-7055

Suplentes

Edmundo GaldinoOsmânio Pemira

Célia MendesMaria Valadão

Pauderney AveIino

AroldoGoesGiovanni Queiroz

Armando CostaEuler Ribeiro

Hellnínio CalvinboMauri Sergio

Alacid NunesÁtila \Lins

George TakimotoHeitor Franco (PPR)

TonyGel

PFL

PPR

PDT

PSDB

PMDB

Beth AzizeSidney de Miguel (PV)

ÂngelaAminAvenir Rosa (PP)Luciano Castro

Domingos JuvenilJoão FagundesValter PereiraZaire Rezende

Titulares

Elísío Curvo (PTB)Ludano PizzattoRuben BentoSérgio BarceIlosTadashi Kuriki

Fábio FeldmannTuga Angerami

Suplentes

Tuga Angerami

Antonio BarbaraJosé Belato

José Maranhão

Cidinha Campos

PDT

PSDB

PMDB

Jacksón Pereira' -

Germano RigottoGonzaga MotaJose Tomaz Nonê

"DESTINADA A APURAR A FUGA DE CAPITAL E AEVASÃO DE DIVISAS DO BRASIL"

Proposição: REQ-00l8!91 Autor: Paulo RamosPresidente: GonZaga Mota (PMDB)1° Vice-Presidente: José Lourenço (PPR)2° Vice-Presidente: José Amôal (PSDB)3° Vice-Presidente: Nan Souza (PP)Relator: Manoel Castro (PFL)

Titulares

Liberato Caboclo

Page 70: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD26OUT1994.pdfDIÁRIO República Federativa do Brasil DO CONGRESSO NACIONAL SEÇÃO I ANO XLIX -N° 158 QUARTA.FEIRA, 26 DEOUTUBRO

José Carlos Sab6a

Getúlio Neiva

Francisco Rodrigues

Lourival Freitas

PSB

PL

PTB

PT

Uldurico Pinto

João Teixeira

Alceste Almeida

Ricardo Moraes (PSB)

COMISSÃO ESPECIAL CONSTITUíDA NOS TERMOS. DO ART. 34, INCISO 11, DO REGIMENTO

INTERNO, PARA APRECIAR E DAR PARECER- SOBRE TODAS AS PROPOSIÇÕES", EM 'I:RÂMITE

NESTA CASA, REFERENTES A PºLlTICA.NACIONAL DE HABITAÇAO

Presidente: Paulo Mandarino (PPR)I°Vice-Presidente: Etevaldo Nogueira (PFL)2° Vice-Presidente: Paulo Portugal (PP)3° Vice-Presidente: Rose de Freitas (PSDB)Relator: Hélio Rosas (pMDm

SecretáIio: Edla Calheiros Bispo .Titulares SuplentesLocal: Anexo II - Ala Nova - 2° Piso - Fone: 318-7069 PMDB·

CáMIssÃo ESPECIAL CONSTITUíDA, NOS TERMOS Hélio Rosas EdiSón Andrino

DO ART. 34, INCISO n, DO REGIMENTO INTERNO,Luí!l Roberto. Ponte Freire JúniorMauro Miranda José Augusto Curvo

PARA APRECIAR E DAR PARECER SOBRE TODOS 'Oswaldo Stecca Nicias RibeiroOS PROJETOS DE LEI, EM TRÂMITE NA CASA; .. 'Pedrohujo Olavo Calheiros

RELAttvOS À REGULAMENTAÇÃ1> DO ART. 192 Sérgio Naya 1 Vaga:

DA CONSTfOJ:IÇÃO FEDERAL:" SISTEMA .Zaire Rezende

FINANCEIRO NACIONAL PPR'

Presidente: Benito Gai:na:(PFL) 'Annando Pinheiro , Jarvis. GaidzinlP1° ViCj'l-Prysidente: !os~ Lo~renço (PPR) . 'Fernando Carrion José TelesRelator: Gonzaga MO,ta (P~B) .JoãoRoôolfo Ronivon Santiago

José Lourenço Pedro NovaisTitulares Suplentes Paulo Mandarino 1 Vaga

PFL·Prisco Viana .

Benito Gama Mussa DemesPFL

Ézio Ferreira Paes Landim César Bandeira Ciro Nogueira .Gilson Machado Roberto Magalhães Etevaldo Noguem· Eduardo Matias (PP) .José Múcio Monteiro Tourinho Dantas Jorge Khory - Jairo CarneiroRicardo Fiuza . lvagá. José Mendonça Bezerra Marilu Guimariies

PMDB José Reinaldo Osório Adriano

Germano Rigotto Etevalda Grassi de Menezes (PTB)1 Vagft

Gonzaga Mota José Dutra .. PDTJosé Luiz Clerot OdacirKlein Luiz Salomãó Edson Silva·Luís Roberto Ponte . i vaga Miro Teixeira Junot Abi-Ramia

PPR Paulo Portugal (PP) Max RosemnannFrancisco Dordelles Fetter Júnior Paulo RamosJosé Lourenço Pauderney Avelino PTPaulo Mandarino Roberto Campos

Edésio Passos Carlos SantanaPSDB Eduardo Jorge José Fortunati

Beraldo Boaventura José Serra Nilmário MirandaJackson Pereira Sérgio Gaudenzi

PSDBPDT

Antonio Faleiros José AbrãoLiberato Caboclo Márcia Cibilis Viana FlávioArns Laerte BastosMarino Clinger Valdorniro Lima Rose de Freitas

PL PTBJones Santos Neves Flávio Rocha Etevalda Grassi de Menezes Gastone Righi

PTB Felix Mendonça Rodrigues Palma

Gastone Righi Rodrigues Palma PP

PT DeIcino Tavares João Maia

José Fortunati Paulo BernardoPedro Abrão (PTB) Renato Johnsson

PCd~B

Secretário: Silvio Sousa da Silva Sergio Miranda Socorro GomesLocal: Anexo II - Ala Nova - 2° Piso -Fone: 318-706

Page 71: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD26OUT1994.pdfDIÁRIO República Federativa do Brasil DO CONGRESSO NACIONAL SEÇÃO I ANO XLIX -N° 158 QUARTA.FEIRA, 26 DEOUTUBRO

Secretário: Silvio Sousa da SilvaLocal: Anexo II- Ala Nova - 2° Piso - Fone:' 318-7065

,'. COMISSÃO ESPECIAL DESTlNADA A

ACOMPANHAR AS CONSEQÜÊNCIAS DA SECANO NORDESTE, ASSIM COMO AS PROVIDÊNCIAS'

QUE ESTÃO SENDO TOMADAS PARA O

ATENDiMENTO ÀS POPULAÇÕES ATlNGIDÁS

Presiçlente: José Carlos Vasconcellos (pRN)1° Vice-Presidente: Everaldo de Oliveira (PFL)2° Vice-Presidente: José Teles (PPR)3° Vice-Presidente: Luiz Girão (pnnRelator: Pinheiro Landim (pMDB)

Titulares

.Ribéirq tàvares

PSB

Maria Lulza Fontenele (PSTq)

PRN'

Paulo Octávio

PL' ,

I Vaga

PMDB

I Vaga

Zé Gomes da Rocha

Jones Santos Neves

Suplentes

PTB

Roberto Torres Mauro F cury OpFL)Wilson Cunha Otto Cunha (l'PR)

PP

José Linhares Ernani VianaVadãoGomes NanSouza

PCdoB

ReDiIdo Callieiros Haroldo Lima

PSB

Ariosto Holanda (l'SDB) Álvaro Ribeiro

PRN

José Carlos Vasconcellos Tony Gel (PFL)

PL

Sérgio Brito (PSD)~ - . . . .

Secretário: Maria H~lena,C.de Oliveira. ,t0C4l; Anexo 11- Ala Nova- 2°Piso--;-Fo!?'e: 318-7066

, COMISSÃO ESPECIALDESTiNADA'Á APRÉCiÀR EDAR PARECER SOBRE·O PROJETO

DE LEI N° 3.981193, QUE "DISPÕE SOBRE ASUBSTITUIÇÃO PROGRE_SSSIVA'DA PRODUÇÃÓ E

DA COMERCIALIZAÇAO DE PRODUTOS QUECONTENHAM ASBESTO/AMIANTO"

João HenriqueNestor DuarteNilson Gibson (PMN)Odacir Klein 'Pinheiro Lanâim .Zuca Moreira.'1 Vaga

PFL

Antonio dos SantosCiro NogueiraEfraim MoraisEveraldo de OliveiraJosé,Falcão 'Vicente Fialho

PPR

Aécio de BorbaAmo MagarinosJoão RodolfoJosé TelesVitorio'Malta

PTAlcides ModestoChico VigilanteSidney de Miguel (PV)

PDT

;Benedito de FigueiredoLuizGirãoVital do Rego

PSDB

João FaustinoMorani Torgan1 Vaga

João. NatalJoão Belato Titulares Suplentes

Nelson Proença PMDBNeuto de Conto' Haley Margon Derval de PaivaOlavo'Callieiros

Roberto Valadão'João Alritéida Jorge Tadeu Mudalen

1 Vaga'Martos Lima Laíre RosadoNiltàn Baiano Paulo NovaesVirmo~desCruvinel Pedro Tassis

Aroldo Ce<fraz PPRFrancisco Coelho ,Maria Valadão Antonio Morimoto'Humberto Souto

Iberê FerreiraPaulo Duarte Osvaldo Bender

JorgeKhonryPaulo Mourão Paulo Mandarmo

Rivaldo MedeirosTadashi Kuriki 1 V3.ga

PFL

Carlos VirgilioJosé Jorge Evaldo Gonçalves

Daniel Silva (PFL)Luciano Pizzatto George Takimoto

Fernando FreirePedro Corrêa Mauricio Najar

Hugo BiehlVilmar Rocha Rivaldo Medeiros

José Luiz Maia PP

Marcos Medrado João Maia

Jaques WagnerPedro Abrão (PTB) José Maria Eymael (PPR)

Lúci Choinacki PTValdir Ganzer Eduardo Jorge Luci Choinacki

João Paulo Paulo Delgado

Edson Silva PDTLucia Braga

Liberato Caboclo Luiz Gil'ãoMendonça NetoMariano Clínger Paulo Portugal (PP)

Jabes RibeiroPSDB

Paulo Silva Adroaldo Streck Jabes Ribe!iro

1 Vaga Antonio Faleiros Munhoz da Rocha

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Ariosto Holanda (PSDB)

. Elísio Curvo (PTB)

Matheus Iensen (PSD)

PSB

Álvaro Ribeiro

PRNWagner do Nascimento (Pi?)

PTB

Alceste Almeida

Benedito Domingos

Israel Pinheiro

Alvaro Vale

PP

PTB

PL

Valdenor Guedes

Gastone Righi

Valdmar Costa Neto

Secretário:Local: Anexo I1- Ala Nova - 2° Piso - Fone:

COMISSÃO ESPECIAL DESTJNADA A APRECiAR EDAR PARECER SOBER TODAS AS PROPOSIÇÕES,

EM TRÂMITE NA CASA, REFERENTES ÀLEGISLAÇÃO PARTIDÁRIA E ELEITORAL,E~ESPECIAL AOS PROJETOS DE LEI NoS.1.67(w9,

4.176193; E PROBIDADE ADMINISTRATIVA,ESPECIALMENTE O PROJETO DE LEI N° 3.325189 Suplentes

Sérgio Brito (PSD)

PL

João Teixeira

PRNPaulo Octávio José Bumett (PPR)Secretário: Brunilde Liviero C. de MoraesLocal: Anexo II - Ala Nova - 2° Piso - Fone: 318-7065

.COMISSÃO ESPECIAL DESTJNADA A APRECIARE DAR PAI!ECER SOBRE TODAS AS PROPOSIÇ,9ES,

EM TRAMITE NESTA ÇASA, REFERENTES ALEGALIZAÇAO DO JOGO

Presidente: Aracely de Paula (PFL)1° Vice-Presidente: Vasco FurIan (PPR)2° Vice-Presidente: Jackson Pereira (PSDB)3° Vice-Presidente: Dércio Knop (pDnRelator: Pinheiro Landim (pMDB)

Titulares

Titulares

PFL

Jorge KbouryJosé Santana de VasconcellosNey LopesVilmar Rocha

PMDB

João AlmeidaNeuto de ContoValter PereiraVirmondes Cruvinel

PPRPrisco VianaSandra CavalcantiVictor Faccioni

PT

José DirceuPaulo Delgado

PDT

Miro TeixeiraVivaldo Barbosa

PSDB

Helvécio Castello (pnJosé Abrão

PSD

Edi Siliprandi

PPS

Supl~mt~s

Antonio dos SantosEvaldo Gonçàlves

Jesus TajraMaurício Calíxto

Annando CostaJório de BarrosNicias Ribeiro

Pinheiro Landim

Annando PinherroCelso Bernardi

Roberto Balestra

Sandra StarlingWaldomiro Fioravante

Carríon JúniorWilson Müller

Artur da TávolaSérgio Machado

Orlando Pacheco

Abelardo LupionAracely de PaulaJosé Carlos AleluiaMauricio Najar

Domingos JuvenilJosé DutraPinheiro LandínWalterNory

BetoMansurRicardo IzarVasco FurIan

Hélio BicudoIrma Passoni

Carlos CardinalDércioKnop

Artur da TávolaJackson Pereira

Edmar MoreiraMário Chermont

Luiz Piauhylino

PFL

PMDB

PPR

PT

PDT

PSDB

PP

PSB

Aldair CabralIvan Burity

Ivânio GuerraWaldir Guerra

Edson AndrinoFelipeNeri

Maurí SérgioMauro Miranda

Osvaldo BenderSamir Tannus

Victor Faccioni

Chico VigianteJosé Cicote

Edson SilvaÉlio Dalla-Vecchia

Osmânio PereiraVittorio Medioli

Carlos ScarpeliniMário Oliveira

José Carlos Saboia

Sérgio Arouca

PCdoB

Haroldo Lima

Augusto Carvalho

Sergio Miranda

PTB

Gastone Righi Carlos Roberto Massa

Secretário: Rejane Salete MarquesLocal: Anexo II - Ala Nova - 2° Piso - Fone: 318-6874

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COMISSÃO ESPECIAL PARA DAR PARECER SOBRE

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃON° 17, DE 1991, QUE "DISPÕE SOBRE O SISTEMA

TRmUTÁRIO NACIONAL"

Proposição: PEC-0017191 Autor: Flávio RochaPresidente: Osório Adriano (PFL)2°Vice-Presidente: Jackson Pereira (PSDB)3° Vice-Presidente: João Henrique (PMDB)Relator: Luís Roberto Ponte (PMDB)

Titlllares Suplentes

PMDB

Annando Costa Joni VariscoJoão Henrique José BelatoLuís Roberto Ponte José MaranhãoWalterNOIY 1 Vaga

PFL

Mussa Demes Everaldo de OliveiraOsório Adriano José Burnett (PPR)Renato Johnsson (PP) Lael VarellaWaldir Guerra Orlando Bezerra

PPR

Pauderney Avelino . Francisco Diógenes (PMDB)Roberto Campos José Lourenço

PDT

Valdomiro Lima Aldo Pinto1 Vaga Miro Teixeira

PP

Marcelo Luz Carlos Camurça

PL

Flávio Rocha Jones Santos Neves

PSDB

Jackson Pereira Sérgio Gaudenzi

PT

Aloizio Mercadante Paulo Bernardo

PTB

Rodrigues Palma 1 Vaga

Secretário: Marlene NassifLocal: Anexo lI-Ala Nova- 2° Piso- Fone: 318-7066

COMISSÕES EXTERNAS

COMISSÃO EXTERNA PARA ATUAR JUNTO AOSFAMILIARES DOS MORTOS E

DESAPARECIDOS POLITICOS APÓS 1964, NALOCALIZAÇÃO DOS SEUS RESTOS MORTAIS

Presidente: Nilmário Miranda (PT)

Titulares

PDT

Cidinha Campos

Paulo Ramos

PTJosé Dirceu

Nilmário Miranda

PMDB

Maurici Mariano

Roberto Valadão

PV

Sidney de Miguel

PCdoB

Haroldo Lima

PSDB

Sigmaringa Seixas

PSB

Roberto Franca

Secretário: Rubmaier Antunes

Local: Anexo II- Ala Nova - 2° Piso - Fone: 318-7055

COMISSÃO EXTERNA CRIADA PARA INVESTIGARAS DENúNCIAS DE PERDAS DE ALIMENTOS

ARMAZENADOS NA REDE OFICIAL E PRIVADA

Coordenador: Deputado Augusto Carvalho (pPS-DF)

Titulares

PSDB

Sigmaringa SeixasTuga Angerami

PRN

Elísio Curvo (PTB)

PTB

Carlos Roberto Massa

PPS

Augusto Carvalho

PL

Diogo Nomura

PMDB

Ivo Mainardi

PFL

Ronaldo Caiado

PPR

Antonio Morimoto

PDT

CarlosLupi

PT

Jaques Wagner

Secretário: Rejane Salete MarquesLocal: Anexo lI-Ala Nova-2°Piso-Fone: 318-7066

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COMISSÃO ExmgNA DESTJí1~AAACOMPANHAR 'AS INVESTIGAÇÕES, PROPOSTAS ATRAVÉS DO

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃON° 2.686J93, SOBRE

"LOTERIAS E QUAISQUER OUTRAS FORMASDE TESTES OU SORTEIOS, EXPLORADAS PELACAIXA ECONÔMICA FEDERAL, E DE PROPOR

SOLUÇÕES PARA O APERFEIÇOAMENTODO SISTEMA"

Coordenador: Deputado Miro Teixeira (pDT-RJ)

Titulares

PT

José Genoíno

PDT

Miro Teixeira

PMDB

Luís Roberto Ponte

PFL

Mussa Demes

PSDBSigmaringa Seixas

Secretário: Heris Medeiros JoffJ1yLocal: Anexo 11- Ala Nova- 2° Piso - Fone: 318-7065

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DIÁRIO DO CONGRES'SO NACIONAL

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