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Relatório de Disciplina de Mercado 2014 Banco BPI

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Índice Nota Introdutória ........................................................................................................................ 5 1. .................................................................................... 6 Declaração de Responsabilidade2. ..................................................... 7 Âmbito de Aplicação e Políticas de Gestão de Risco

2.1. .................................................................................................. 7 Âmbito de Aplicação2.2. ......................................................................................... 9 Políticas de gestão de risco

3. ................................................................................................. 11 Adequação de Capitais3.1. .............................................................................................. 11 Informação qualitativa3.2. ....................................................... 13 Plano de recapitalização pelo Estado Português3.3. ............................................................................................ 15 Informação quantitativa

a) .................................................... 15 Desagregação dos fundos próprios do Grupo BPIb) ........................................................... 22 Requisitos de fundos próprios do Grupo BPIc) .............................................................................................. 24 Adequação de capitais

4. ............................................ 25 Risco de Crédito de Contraparte em derivados e reportes4.1. .............................................................................................. 25 Informação qualitativa4.2. ............................................................................................ 27 Informação quantitativa

5.A. .............................................................................. 28 Risco de Crédito – Aspectos gerais5.A.1. ........................................................................ 28 Principais políticas contabilísticas5.A.2. ................................................................ 30 Política de Gestão de Risco de Crédito5.A.3. ......................................................................................... 32 Risco de Concentração5.A.4. ........................................................................................ 33 Informação quantitativa

a) ..................................................................................................... 33 Posições em riscob) ......................................................... 34 Distribuição geográfica das posições em riscoc) ............................................................ 35 Distribuição sectorial das posições em riscod) ....................... 37 Repartição das posições em risco vencidas e objecto de imparidadee) ............................................................................... 38 Correcções de valor e provisõesf) ................................................................................... 39 Prazo de vencimento residual

5.B. ............................................................................... 40 Risco de Crédito – Método Padrão5.B.1. .......................................................................................... 40 Informação qualitativa5.B.2. ........................................................................................ 41 Informação quantitativa

6. ................................................................... 42 Técnicas de Redução do Risco de Crédito6.1. .............................................................................................. 42 Informação qualitativa6.2. ............................................................................................ 44 Informação quantitativa

a) ....................................... 44 Técnicas de redução do risco de crédito – método padrãob) ............................. 45 Análise de concentração – Protecção Pessoal e Real do Crédito

7. ............................................................................................ 46 Operações de titularização7.1. .............................................................................................. 46 Informação qualitativa7.2. ............................................................................................ 48 Informação quantitativa

8. ........................... 50 Risco de Posição da Carteira de Negociação e Risco de Liquidação8.1. .............................................................................................. 50 Informação qualitativa8.2. ............................................................................................ 51 Informação quantitativa

9. ................ 52 Riscos Cambial e de Mercadorias das Carteiras Bancária e de Negociação9.1. .............................................................................................. 52 Informação qualitativa9.2. ............................................................................................ 53 Informação quantitativa

10. ................................................ 54 Posições em Risco sobre Acções da Carteira Bancária10.1. .......................................................................................... 54 Informação qualitativa

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10.2. ........................................................................................ 55 Informação quantitativa11. ........................................................................................................ 56 Risco Operacional

11.1. .......................................................................................... 56 Informação qualitativa11.2. ........................................................................................ 57 Informação quantitativa

12. .................................................................... 58 Risco de taxa de juro na carteira bancária12.1. .......................................................................................... 58 Informação qualitativa12.2. ........................................................................................ 59 Informação quantitativa

13. ................................................................................. 60 Activos onerados e não onerados

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Siglas e abreviaturas BCE – Banco Central Europeu BdP – Banco de Portugal BFA – Banco de Fomento de Angola BNA – Banco Nacional de Angola CACI – Comissão de Auditoria e Controlo Interno CA – Conselho de Administração CC – Conselho de Crédito CECA – Comissão Executiva do Conselho de Administração do Banco BPI, S.A. CERC – Comissão Executiva de Riscos de Crédito CRD IV – Directiva nº 36 / 2013 do Parlamento Europeu e do Conselho Europeu CERG – Comissão Executiva de Riscos Globais CRF – Comissão de Riscos Financeiros CRR – Regulamento n.º 575 / 2013 do Parlamento Europeu e do Conselho Europeu CRO – Comité de Risco Operacional DA – Departamento de Acções DACR – Direcção de Análise e Controlo de Riscos DAI – Direcção de Auditoria e Inspecção DC – Direcção de Compliance DF – Direcção Financeira DJ – Direcção Jurídica DO – Direcção de Operações DOQ – Direcção da Organização e Qualidade DCPE – Direcção de Contabilidade, Planeamento e Estatística DRC – Direcção de Riscos de Crédito DRCE – Direcção de Recuperação de Crédito a Empresas DRCP – Direcção de Riscos de Crédito de Particulares EBA – European Banking Authority (em Português: Autoridade Bancária Europeia) p.p. – pontos percentuais SSM – Single Supervisory Mechanism (em Português: Mecanismo Único de Supervisão) USD – Dólar norte-americano

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Nota Introdutória Em cumprimento das normas regulamentares emitidas pelas autoridades competentes, o presente documento pretende apresentar, numa óptica predominantemente prudencial, informação mais detalhada sobre as posições em risco, solvabilidade e gestão de riscos do Grupo BPI (formalmente designado por Banco BPI, SA e adiante designado simplesmente por “Banco BPI” ou por “Grupo BPI”), em complemento da informação exigida no âmbito das demonstrações financeiras anuais. Os valores apresentados são exibidos de acordo com as classificações ditadas pelos normativos prudenciais regulamentares seguidos pelo Banco BPI, impostos pela lei portuguesa ou comunitária e fundamentadas nas recomendações do Comité de Basileia de Supervisão Bancária, nomeadamente nos pontos relativos ao Pilar III, dito “disciplina de mercado”. Os valores monetários apresentados, se nada estiver indicado em contrário, encontram-se em milhares de euros e reflectem as posições do Grupo BPI em 31 de Dezembro de 2014.

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1. Declaração de Responsabilidade A CECA certifica que foram desenvolvidos todos os procedimentos considerados necessários e que, tanto quanto é do seu conhecimento, toda a informação divulgada é verdadeira e fidedigna. Da mesma forma, a CECA assegura a qualidade de toda a informação divulgada, incluindo a referente ou com origem em entidades englobadas no Grupo BPI. A CECA compromete-se a divulgar tempestivamente quaisquer alterações significativas que ocorram no decorrer do exercício subsequente àquele a que o documento se refere. Refira-se que a informação sobre a actividade e acontecimentos no Banco BPI podem ser consultados no site http://www.bancobpi.pt/grupo-bpi, sendo de particular relevância a informação contida na página de Relações com Investidores.

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2. Âmbito de Aplicação e Políticas de Gestão de Risco 2.1. Âmbito de Aplicação O Banco BPI, SA, é a entidade principal (“sociedade-mãe”) do Grupo BPI, grupo financeiro multiespecializado1, centrado na actividade bancária, que oferece um extenso conjunto de serviços e produtos financeiros para empresas, investidores institucionais e particulares. A actividade do Grupo BPI é desenvolvida através de um conjunto de entidades descritas no quadro abaixo. Quadro 1 – Entidades consolidadas no Grupo BPI e seu tratamento em termos prudenciais

31-Dez-14Participação

Sede Contabilístico Ponderado 1 Efectiva (%) Contabilístico Prudencial(total) (prudencial)

BancosBanco BPI, S.A. Portugal 37 316 797 15 341 781Banco Português de Investimento, S.A. Portugal 81 458 30 965 100.00% Integr. global Integr. globalBanco Comercial e de Investimentos, S.A.R.L. Moçambique 2 388 917 30.00% Eq. patrimonial Eq. patrimonialBanco de Fomento Angola, S.A. Angola 8 571 080 2 904 163 50.10% Integr. global Integr. globalBanco BPI Cayman, Ltd. Ilhas Cayman 305 855 1 755 100.00% Integr. global Integr. global

Gestão de activos e corretagemBPI Gestão de Activos, S.A. Portugal 31 827 3 648 100.00% Integr. global Integr. globalBPI Global Investment Fund Management Company, S.A. Luxemburgo 7 693 1 150 100.00% Integr. global Integr. globalBPI Suisse, S.A. Suiça 14 818 4 740 100.00% Integr. global Integr. globalBPI Alternative Fund: Iberian Equities Long/Short Fund 2 Luxemburgo 202 286 5 468 55.67% Integr. global Integr. global

BPI Obrigações Mundiais - Fundo de Investimento Aberto de Obrigações 2 Portugal 28 224 48.44% Integr. global Eq. patrimonialBPI Strategies, Ltd Ilhas Caimão 33 552 59.07% Integr. global Eq. patrimonialImofomento - Fundo de Investimento Imobiliário Aberto 2 Portugal 157 172 45.40% Integr. global Eq. patrimonial

Capital de Risco / DesenvolvimentoBPI Private Equity - Sociedade de Capital de Risco, S.A. Portugal 36 374 8 796 100.00% Integr. global Integr. globalInter-Risco – Sociedade de Capital de Risco, S.A. Portugal 2 086 49.00% Eq. patrimonial Eq. patrimonial

SegurosBPI Vida e Pensões - Companhia de Seguros, S.A. Portugal 5 354 380 100.00% Integr. global Eq. patrimonialCosec – Companhia de Seguros de Crédito, S.A. Portugal 105 194 50.00% Eq. patrimonial Eq. patrimonialCompanhia de Seguros Allianz Portugal, S.A. Portugal 1 251 528 35.00% Eq. patrimonial Eq. patrimonial

Outras

BPI Capital Finance Ltd. 3 Ilhas Caimão 1 817 1 100.00% Integr. global Integr. globalBPI Capital Africa (Proprietary) Limited África do Sul 1 498 448 100.00% Integr. global Integr. globalBPI, Inc. E.U.A. 698 100.00% Integr. global Eq. patrimonialBPI Locação de Equipamentos, Lda. Portugal 1 107 5 100.00% Integr. global Integr. globalBPI Madeira, SGPS, Unipessoal, S.A. Portugal 157 974 197 100.00% Integr. global Integr. globalBPI Moçambique – Sociedade de Investimento, S.A. Moçambique 1 231 472 100.00% Integr. global Integr. globalUnicre - Instituição Financeira de Crédito, S.A. Portugal 334 788 21.01% Eq. patrimonial Eq. patrimonial

Valores em milhares de eurosNota: Os valores reportam-se a 31 de Dezembro de 2014 (saldos contabilísticos, antes de ajustamentos de consolidação)1Alocação dos requisitos de fundos relativos a risco de crédito e risco de crédito de contraparte por sociedades do Grupo BPI.

Activo Perímetro de consolidação

2 Fundos geridos por sociedades gestoras controladas pelo Grupo BPI. 3O capital social está representado por 5 000 acções ordinárias com o valor nominal de 1 euro cada e por 1 786 000 acções preferenciais, sem direito de voto, com o valor nominal de 1 euro cada. Considerando o total do capital da sociedade, a participação efectiva do Grupo BPI nesta empresa é de 0.28%.

Neste quadro evidenciam-se as entidades que são consolidadas a nível contabilístico, com indicação do país em que estão sediadas e da percentagem da participação do Banco BPI no seu capital social. Indica-se, para cada uma, o valor do seu activo contabilístico e o contributo para os activos ponderados pelo risco do Grupo BPI (incluindo todos os ajustamentos e ponderações regulamentares em vigor à data e incluindo também as exposições extrapatrimoniais relevantes para o cálculo da exposição ao risco de crédito e de contraparte). Procura-se assim dar uma noção da dimensão de cada instituição para cada uma dessas realidades. Finalmente, indica-se o método de consolidação de cada entidade de acordo com as normas internacionais de contabilidade e de acordo com as regras prudenciais regulamentares.

1 Sobre este assunto, consultar o Relatório e Contas de 2014, página 140.

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Refira-se que pelas regras prudenciais regulamentares, mais especificamente pelo estipulado no nº 2 do Aviso 8/94 do BdP, não podem ser consideradas pelo método de integração global empresas com natureza diferente da actividade do Banco BPI, nomeadamente as empresas comerciais, industriais, agrícolas e de seguros. Como se pode comprovar no quadro 1, a principal diferença nos perímetros de consolidação entre as regras contabilística e prudencial resulta da consolidação da empresa seguradora BPI Vida e Pensões pelo método de integração global no primeiro caso e pelo método de equivalência patrimonial no segundo (de notar que a BPI Vida e Pensões, como companhia de seguros, está sujeita às regras de solvência supervisionadas pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões – ASF). No quadro 2 são apresentadas as deduções aos fundos próprios do Grupo BPI a 31 de Dezembro de 2014. Quadro 2 – Deduções aos Fundos Próprios

31-Dez-14

Banco Comercial e de Investimentos, S.A.R.L. 54 776 19 208BPI Inc. 698 245Unicre - Instituição Financeira Crédito, S.A. 31 841 11 166BPI Vida e Pensões - Companhia de Seguros, S.A. 148 339 52 018Cosec - Companhia de Seguros de Crédito, S.A. 29 909 10 488Companhia Seguros Allianz Portugal, S.A. 93 572 32 813Total 359 135 125 938

Valores em milhares de euros

Empresas do Grupo BPI em Equivalência PatrimonialValor Equivalente

PatrimonialValor Deduzido aos

Fundos Próprios

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2.2. Políticas de gestão de risco A gestão de riscos no Banco BPI assenta na constante identificação e análise da exposição a diferentes riscos (risco de crédito, risco país, riscos de mercado, riscos de liquidez, riscos operacionais ou outros), e na execução de estratégias de maximização de resultados face aos riscos, dentro de restrições pré-estabelecidas e devidamente supervisionadas. A gestão é complementada pela análise, à posteriori, de indicadores de desempenho. O apetite para o risco do Banco BPI é descrito por um conjunto de regulamentos, normas e limitações que visam os diversos tipos de risco identificados na actividade do dia-a-dia. A CECA considera adequadas as medidas de gestão de risco e garante que o sistema de gestão de risco implementado, bem como os processos destinados a assegurar que os limites instituídos no Banco BPI são efectivamente cumpridos e são adequados tendo em conta o seu perfil e dimensão para assegurar o correcto desenvolvimento da estratégia definida. A gestão global de riscos do Banco BPI é da competência da CECA. O seguinte quadro resume a matriz de competência para a gestão e controlo de riscos. Quadro 3 – Matriz de competências para a gestão e controlo de risco

Identificação e análise de exposição Estratégia Limites e controlo Recuperação performance

DACR: modelos de rating e scoring (PD) e LGD para todos os segmentos de crédito

CECA, CERG: estratégia global

CA (com aconselhamento CRF) DRCE: Empresas

DACR e DF: identificação de ratings externos para títulos de dívida e para crédito a Instituições Financeiras

CECA, CERC: aprovação de operações de maior relevância

CECA, CERC, Conselho de Crédito, DRC, DRCP, DACR, DF: limites

DRC: Análise de risco, Rating de Empresas, Empresários e Negócios, Project Finance e clientes Institucionais

Comité de Rating – Ratings de clientes Institucionais e Derrogação de Rating de Empresas de maior dimensão

DRCP – Expert system para crédito a Particulares

DACR: Exposição em Derivados

DACR: análise de exposição global ao risco de créditoDF: análise de risco-país individual por recurso a ratings e análises externas

CECA e CERG: estratégia global

CA (com aconselhamento CRF)

DACR: análise de exposição global DF, DA: operações CECA, CERG, DACR, DC

Auditores internos e externos1, Conselho Fiscal, Banco de Portugal: controlo

CECA e CERG: estratégia global

CA (com aconselhamento CRF)

DF, DA: operações CECA, CERG, DACR, DF, DA: limites

CECA, CERG, DACR, DC

Auditores internos e externos1, Conselho Fiscal, Banco de Portugal: controlo

DF, DA: análise de riscos individuais de liquidez, por instrumento

CA (com aconselhamento CRF)

DACR: análise de risco global de liquidez CECA, CERG, DACR, DC

Auditores internos e externos1, Conselho Fiscal, Banco de Portugal: controlo

DACR: análise de exposição global CECA: organização global CECA, CERG, DORG, DACR: regulamentação e limites

DOQ e todas as Direcções: identificação de processos e pontos críticos

CRO

DOQ: regulamentação

DJ, DC

DC: análise do risco de compliance

Notas:

2 Excepto nos caso do compliance e da DC

CA (com aconselhamento de CRF), CECA, CERC, CERG, Conselho de Crédito, DACR, DO,

Auditores internos e externos1, Conselho Fiscal, Banco de Portugal: controlo

Conselho de Crédito, DRC, DBI, DRCP, DF: aprovação de operações

1 No âmbito da execução dos serviços de auditoria e revisão legal das contas do Grupo BPI, os Auditores Externos contribuem também para o processo de controlo dos diversos riscos a que o Grupo se encontra exposto.

CECA, CERG, CERC,DCPE, DACR, Todas as outras Direcções

CECA,DOQ2

Riscos legais e Compliance

CECA: compliance CECA, CACI, DJ, DC, Auditores

internos e externos1, Conselho Fiscal, Banco de Portugal: controlo

Risco de liquidez CECA e CERG: estratégia global

Riscos operacionais DJ, DAI, DO, Direcções Comerciais

Risco de mercado DACR: análise de riscos por livros / instrumentos e análise global de riscos – taxas de juro, câmbios, acções, mercadorias, outros

CECA, CACI, DOQ, DACR, DC,

Auditores internos e externos1, Conselho Fiscal, Banco de Portugal: controlo

DRCP: Particulares e Empresários em nome individual

Risco de crédito / contraparte

Risco-país

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Para mais informação no que se refere às políticas e processos de mitigação e gestão de riscos, para cada tipo de risco a que o Banco BPI está exposto, deve consultar-se o capítulo que sobre esse assunto consta no Relatório e Contas de 2014, capítulo Gestão dos riscos, páginas 99 a 123. No que se refere à actividade do BFA, cuja gestão de riscos é desenvolvida autonomamente, dadas as especificidades do mercado em que opera, um maior detalhe poderá ser obtido por consulta ao respectivo Relatório e Contas 2014, em particular ao capítulo referente a Gestão de Risco, páginas 84 a 104. Relativamente a aspectos de governance, deve igualmente ser consultado o Relatório sobre o Governo do Grupo BPI, anexo ao Relatório e Contas de 2014. Em particular: sobre a gestão de riscos o capítulo C.III. Controlo interno e gestão de riscos, página 314 a 317; quanto ao número de pelouros detidos por cada membro da CECA, respectivas políticas de recrutamento e elementos curriculares, respectivamente o ponto 28 do capítulo B.II. Administração e supervisão, página 301 a 303, o ponto 21 do capítulo B.II. Administração e supervisão, páginas 296 a 298 e 309, e o anexo, páginas 352 a 359; no que se refere à política de remuneração de pessoas com impacto material no perfil de risco do Banco BPI, capítulo D. Remuneração, página 319 a 335.

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3. Adequação de Capitais 3.1. Informação qualitativa

Como foi referido anteriormente, o Grupo BPI é um grupo financeiro multiespecializado, sendo a gestão da adequação de capitais feita a nível do Grupo, tomando evidentemente em conta as dimensões relativas de cada um dos seus sectores e as particularidades do mercado em que actuam. O Grupo BPI não tinha em 2014 o estatuto de conglomerado financeiro, não estando portanto sujeito às disposições de supervisão complementar constantes Decreto-Lei 145/2006 de 31 de Julho e regulamentação conexa. Os requisitos de fundos próprios representam uma medida do risco da actividade financeira, designadamente dos riscos de crédito, de mercado (incluindo os riscos cambiais e os da carteira de negociação) e operacional, os quais são calculados nos termos da regulamentação prudencial em vigor. Para os riscos de crédito e de mercado, o Banco BPI utiliza o método padrão para o apuramento dos requisitos de capital prudencial. Para os riscos operacionais, o Banco BPI utiliza o método do indicador básico.

O capital deve não só cobrir as exigências regulamentares da actividade corrente (incluindo as exigências do rácio de solvabilidade e as exigências suplementares que as autoridades de supervisão imponham) mas também respeitar as necessidades estratégicas de crescimento, sujeitas às condições de mercado, custo de capital e dívida, e salvaguardar uma imagem de solidez junto de analistas, agências de rating e Clientes. Os fundos próprios necessários para fazer face a estes objectivos, são calculados a partir das demonstrações financeiras do Banco BPI, tomando em conta o estabelecido no CRR. Os fundos próprios totais resultam da soma dos fundos próprios de nível 1, constituídos pelos fundos próprios principais de nível 1 e fundos próprios adicionais de nível 1 e definidos na parte 2, título I, capítulos 1 a 3 do CRR, e dos fundos próprios de nível 2, definidos na parte 2, título I, capítulo 4 do CRR. O Banco BPI realiza anualmente, nos termos da regulamentação prudencial em vigor, o processo de auto-avaliação da adequação do capital interno (ICAAP) cujo principal objectivo é garantir que os riscos a que as instituições se encontram expostas são adequadamente avaliados e que o capital interno de que dispõem é adequado face ao respectivo perfil de risco. No âmbito do ICAAP, o Banco BPI efectua vários testes de esforço sobre um conjunto de riscos relevantes na sua actividade corrente – risco de crédito, risco de liquidez, risco de taxa de juro, risco spread, risco cambial, risco do fundo de pensões – que permitem avaliar a adequação do capital existente ao perfil de risco. Em relação aos testes de esforço, o Banco BPI utiliza a metodologia VaR na análise dos riscos de mercado da carteira de negociação e simula a variação de factores críticos (taxa de câmbio,

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preços de títulos da dívida pública, prejuízos inesperados no que respeita a crédito, etc.) na avaliação das posições estruturais. No campo dos outros riscos, para o risco Fundo de Pensões, são efectuados stress tests à tabela de mortalidade, a alterações de taxas de juro, acções e taxas de câmbio, testando também variações de salários e de pensões. No que concerne ao risco operacional, considera-se que o valor apurado pela aplicação do método do indicador básico é bastante conservador, face ao impacto das ocorrências registadas. A dimensão dos choques utilizados nos stress tests é adequada à experiência adquirida e à evolução da conjuntura no momento da realização do ICAAP. Os resultados são comunicados às autoridades de supervisão, com as quais são devidamente analisados e discutidos.

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3.2. Plano de recapitalização pelo Estado Português No Conselho Europeu de 26 de Outubro de 2011 foram aprovadas medidas tendo em vista restabelecer a confiança dos mercados sobre os riscos soberanos dos países da União Europeia e reforçar a estabilidade dos respectivos sistemas financeiros. De acordo com a Recomendação da EBA, de 8 de Dezembro de 2011 (EBA / REC / 2011 / 1), as autoridades de supervisão determinaram aos bancos a constituição de um buffer temporário de capital de forma a atingir um rácio de Core Tier 1, em base consolidada, de 9% a partir de 30 de Junho de 2012, considerando as exposições de dívida soberana em 30 de Setembro de 2011 valorizadas a preços de mercado dessa data. Esta Recomendação foi acolhida pelo BdP através do Aviso n.º 5 / 2012. Com base nos valores observados em 30 de Setembro de 2011 para o Grupo BPI foi identificada a necessidade de um buffer temporário de capital de 1 389 milhões de euros, resultante na sua quase totalidade da exposição a dívida soberana (1 359 milhões de euros), nomeadamente dívida soberana portuguesa (989 milhões de euros). Tendo em conta a natureza temporária do buffer de capital para fazer face aos riscos de soberanos, em Junho 2012 o Banco BPI aprovou um Plano de Recapitalização para reforço do rácio de Capital Core Tier 1, por forma a dar cumprimento aos rácios mínimos estabelecidos pela EBA e pelo Banco de Portugal. Em 29 de Junho de 2012, concretizou-se a subscrição pelo Estado Português de obrigações subordinadas de conversão contingente2 (CoCos), no montante de 1 500 milhões de euros. Logo a 10 de Agosto de 2012 foi concluído um aumento de capital do Banco BPI, no valor de 200 milhões de euros, com direito de preferência dos accionistas e, em 13 de Agosto de 2012, o respectivo encaixe sido utilizado para reembolsar uma parte dos CoCos. Em 2014 o Banco efectuou, com três anos de antecedência sobre a data limite, o reembolso integral do capital contingente subscrito pelo Estado português. O quadro 4 demonstra a evolução no tempo dos reembolsos da referida operação de recapitalização.

2 As características desses instrumentos estão definidas na Lei n.º 63-A / 2008, de 24 de Novembro, republicada pela Lei n.º 4 / 2012, de 11 de Janeiro (Lei da Recapitalização da Banca), na Portaria n.º 150-A / 2012, de 17 de Maio e nos Termos e Condições constantes do Despacho n.º 8840-A / 2012, do Ministro de Estado e das Finanças de 28 de Junho de 2012. A data limite para o reembolso das obrigações subordinadas de conversão contingente era de 5 anos a contar da respectiva data de emissão, sendo que o Plano de Recapitalização do Banco previa amortizações parciais ao longo do período.

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Quadro 4 – Reembolsos da operação de recapitalização

Reembolsos de CoCos M.€13 de Agosto de 2012 2004 de Dezembro de 2012 10013 de Março de 2013 20016 de Julho de 2013 8019 de Março de 2014 50025 de Junho de 2014 420Total da operação de capitalização 1 500 O Banco BPI pagou ao Estado Português por esta operação um total de 167 milhões de euros em juros, correspondentes a uma taxa média de 8.6%. O Estado Português, que se financiou para este efeito através de uma linha prevista no Programa de Assistência Económica e Financeira, com uma taxa de 3.3%, obteve, no mesmo período, uma margem média de 5.3%, traduzida num ganho de 102 milhões de euros. Em 2014 foram também cumpridas, com um ano de antecedência, todas as metas do programa de reestruturação determinado pela Direcção Geral da Concorrência da Comissão Europeia, em consequência da adopção do plano de capitalização pública. Concluídos estes dois processos, operação de recapitalização e plano de reestruturação, o Banco BPI não tinha, no final de 2014, qualquer condicionalidade excepcional sobre os seus actos de gestão.

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3.3. Informação quantitativa a) Desagregação dos fundos próprios do Grupo BPI No quadro 5 apresentam-se os fundos próprios do Banco BPI a 31 de Dezembro de 2013, calculados de acordo com as regras prudenciais vigentes nessa data. Quadro 5 – Fundos próprios a 31 de Dezembro de 2013

31-Dez-131. Fundos próprios totais para efeitos de solvabilidade 3 402 6411.1. Fundos próprios de base 3 527 966

1.1.1. Capital elegível 2 096 3241.1.1.1. Capital realizado 1 190 0001.1.1.2. (-) Acções próprias -13 6761.1.1.3. Prémios de emissão 01.1.1.4. Outros instrumentos equiparáveis a capital (obrigações subordinadas de conversão contingente) 920 000

1.1.2. Reservas e Resultados elegíveis 1 363 8321.1.2.1. Reservas 978 9461.1.2.2. Interesses minoritários elegíveis (Acções preferenciais e Outros interesses minoritários) 323 6111.1.2.3. Resultados do último exercício e resultados provisórios do exercício em curso 66 8391.1.2.4. (-) Resultados negativos do último exercício e result.negativos provisórios do exerc. em curso 01.1.2.5. Resultados do último exercício e resultados provisórios do exercício em curso 01.1.2.6. (-) Lucros líquidos resultantes da capitalização de receitas futuras provenientes de activos titularizados 01.1.2.7. Diferenças de reavaliação elegíveis para fundos próprios de base -5 564

1.1.3. Fundo para riscos bancários gerais 01.1.4. Outros elementos elegíveis para os fundos próprios de base 87 237

1.1.4.1. Impacto na transição para as NIC/NCA (impacto negativo) 12 3671.1.4.2. Outros elementos elegíveis para os fundos próprios de base (Desvios actuariais enquadrados no corredor prudencial) 74 869

1.1.5. (-) Outros elementos dedutíveis aos fundos próprios de base -19 4271.1.5.1. (-) Imobilizações incorpóreas/Activos intangíveis -19 1491.1.5.2. (-) Excedente em relação aos limites de elegibilidade de instrumentos incluídos nos f. próprios de base 01.1.5.3. (-) Outros elementos dedutíveis aos fundos próprios de base (Dedução associada a depósitos contratados com taxa de juro elevada) -278

1.2. Fundos próprios complementares 88 1281.2.1. Fundos próprios complementares - Upper Tier 2 (Reservas de reavaliação de activo imobilizado e Reserva de justo valor positiva) 16 1911.2.2. Fundos próprios complementares - Lower Tier 2 (Dívida subordinada e títulos de participação) 71 9371.2.3. (-) Deduções aos fundos próprios complementares 0

1.3. (-) Deduções aos fundos próprios de base e complementares -204 2091.3.a. Das quais: (-) Aos fundos próprios de base -116 0811.3.b. Das quais: (-) Aos fundos próprios complementares -88 128

1.4. (-) Deduções aos fundos próprios totais -9 2451.5. Fundos próprios suplementares totais disponíveis para cobertura de riscos de mercado 01.6. Por memória:

1.6.1 (+) Excesso / (-) Insuficiência de correcções de valor e de "provisões" nas posições ponderadas pelo risco através do método das Notações Internas 01.6.1.1 Montante de correcções de valor e de "provisões" no método das Notações Internas 01.6.1.2. (-) Perdas esperadas determinadas pelo método das Notações Internas 0

1.6.2. Valor nominal dos empréstimos subordinados reconhecidos como elemento positivo dos fundos próprios 400 0001.6.3. Requisito mínimo de capital social 17 4581.6.4. Fundos próprios de referência para efeito dos limites relativos aos grandes riscos 3 402 6411.6.5 Core Tier 1 3 476 640

Valores em milhares de euros Em 23 de Abril de 2014, a Assembleia Geral de Accionistas aprovou uma proposta de aumento do capital social, por entradas em espécie, no quadro de uma Oferta Pública de Troca de obrigações subordinadas, títulos de participação e acções preferenciais por novas acções do Banco BPI. Esta operação de troca foi concluída em Junho de 2014. O valor nominal dos títulos objecto da oferta era de 127 milhões de euros, dos quais 116 milhões de euros aceitaram a troca, o que corresponde a uma taxa de aceitação de 91%. Foram emitidas 66 924 000 novas acções a um preço de emissão de 1.54 euros, o que corresponde a um aumento do capital social de 103 milhões de euros. Na sequência desta operação, o capital social do Banco BPI passou a ser de 1 293 milhões de euros, representado por 1 456 924 237 acções ordinárias, sem valor nominal, nominativas e escriturais. A 31 de Dezembro de 2014, o Grupo BPI calculava rácios de capital de acordo com as disposições transitórias previstas na CRD IV e no CRR, em vigor a partir de 1 de Janeiro de 2014. O quadro 6 apresenta os respectivos valores.

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Quadro 6 – Fundos próprios a 31 de Dezembro de 2014

31-Dez-14Capitais próprios contabilísticos1 2 290 482Valias potenciais na reserva de justo valor -3 783Interesses minoritários elegíveis 308 378Desvios actuariais -58 558Impostos diferidos por prejuízos fiscais -14 879Empréstimos para aquisição de acções próprias e activos intangíveis -6 971Participações em instituições de crédito e seguradoras -27 178Fundos próprios adicionais de nível 1 negativos -61 968Fundos próprios principais de nível 1 2 425 523Fundos próprios totais 2 425 523Activos ponderados pelo risco 20 602 267Fundos próprios principais de nível 1 11.8%Fundos próprios de nível 1 11.8%Rácio total 11.8%1) Excluindo reserva de justo valor e desvios actuariais. Valores em milhares de euros A 31 de Dezembro de 2014 o Banco BPI não dispunha de fundos próprios adicionais de nível 1 ou fundos próprios de nível 2, desta forma os fundos próprios totais eram iguais aos fundos próprios principais de nível 1. Os quadros 7 e 8 apresentam uma reconciliação entre o balanço a 31 de Dezembro de 2014 que integra as demonstrações financeiras auditadas e os fundos próprios do Banco BPI.

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Quadro 7 – Reconciliação entre balanço e fundos próprios 31-Dez-14

Perímetro contabilístico

AjustamentosPerímetro

prudencial

ACTIVO

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 1 894 203 1 894 203Disponibilidades em outras instituições de crédito 380 475 -1 635 378 840Activos financeiros detidos para negociação 899 426 -25 253 874 173Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 2 118 307 -2 118 307Activos financeiros disponíveis para venda 7 525 778 -3 298 7 522 480Aplicações em instituições de crédito 2 588 817 -83 331 2 505 487Créditos a clientes 25 268 969 -2 004 827 23 264 142

Créditos a clientes 25 135 407 -1 989 679 23 145 728Juros e outros valores 133 562 -15 149 118 414

Investimentos detidos até à maturidade 88 382 -88 382Derivados de cobertura 148 693 148 693Activos não correntes detidos para venda 11 604 11 604Propriedades de investimento 154 777 -154 777Outros activos tangíveis 204 239 -5 204 234Activos intangíveis 24 883 24 883Investimentos em associadas e entidades de controlo conjunto 212 980 228 159 441 139Activos por impostos 422 531 -2 959 419 572Outros activos 684 787 268 685 055Total do activo 42 628 850 -4 254 346 38 374 505PASSIVO

Recursos de bancos centrais 1 561 185 1 561 185Passivos financeiros de negociação 326 785 -298 326 486Recursos de outras instituições de crédito 1 372 441 1 372 441Recursos de clientes e outros empréstimos 28 134 617 -124 521 28 010 096

Recursos de clientes e outros empréstimos 27 869 914 -127 635 27 742 279Juros e outros valores 264 703 3 114 267 817

Responsabilidades representadas por títulos 2 238 074 105 134 2 343 208Passivos financeiros associados a activos transferidos 1 047 731 1 047 731Derivados de cobertura 327 219 327 219Provisões 107 333 -261 107 073Provisões técnicas 4 151 830 -4 151 830Passivos por impostos 42 630 -261 42 369Outros passivos subordinados 69 521 -47 848 21 672Outros passivos 703 837 -34 613 669 224Total do passivo 40 083 202 -4 254 498 35 828 704CAPITAIS PRÓPRIOS

Capital social 1 293 063 1 293 063Outros instrumentos de capital 5 270 5 270Acções próprias -13 828 152 -13 675Reservas de reavaliação -51 143 -4 -51 147

Reservas resultantes da valorização ao justo valor activos financeiros disponiveis para vendaGanhos não realizados relativos a posições em risco sobre administrações centrais 1 196 -4 1 192Outros ganhos não realizados 28 938 28 938Perdas não realizadas relativas a posições em risco sobre administrações centrais -29 991 -29 991Outras perdas não realizadas -18 913 -18 913

Reservas associadas a diferenças cambiais em investimentos em entidades estrangeiras -33 076 -33 076Reservas de reavaliação legais 703 703

Outras reservas e resultados transitados 1 057 640 4 1 057 644Resultado do exercício -163 623 0 -163 623Interesses minoritários 418 269 418 269Total dos capitais próprios 2 545 648 152 2 545 800Total do passivo e dos capitais próprios 42 628 850 -4 254 346 38 374 505

Valores em milhares de Euros

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Quadro 8 – Reconciliação entre balanço e fundos próprios – detalhe dos capitais próprios 31-Dez-14

Valor de balanço - Perímetro prudencial

Ajustamentos e filtros

Valor relevante para fundos

próprios(+) Capitais próprios

Capital social 1 293 063 1 293 063Outros instrumentos de capital 5 270 5 270Acções próprias -13 675 -13 675Reservas de reavaliação

Reservas resultantes da valorização ao justo valor activos financeiros disponiveis para vendaGanhos não realizados relativos a posições em risco sobre administrações centrais 1 192 -1 192Outros ganhos não realizados 28 938 -28 938Perdas não realizadas relativas a posições em risco sobre administrações centrais -29 991 29 991Outras perdas não realizadas -18 913 15 130 -3 783

Reservas associadas a diferenças cambiais em investimentos em entidades estrangeiras -33 076 -33 076Reservas de reavaliação legais 703 703

Outras reservas e resultados transitados 1 057 644 85 488 1 143 133dos quais: desvios actuariais 280 286 85 488 365 775

Resultado do exercício -163 623 -163 623Interesses minoritários 418 269 -106 230 312 038Total 2 545 800 -5 750 2 540 050

(-) Activos intangíveis 24 883 -24 883

(-) Participações em entidades financeirasActivos financeiros detidos para negociação 32 547Activos financeiros disponíveis para venda 252 346Aplicações em instituições de crédito 3 051Activos não correntes detidos para venda 11 604Investimentos em associadas e entidades de controlo conjunto 359 135

Total participações em entidades financeiras 658 682Participações enquadradas no limite 494 400Deduções por participações em entidades financeiras -164 283

(-) Créditos p/ aquisição de acções próprias (Crédito a Clientes) 9 323 7 459 -1 865

(-) Impostos diferidos activos liq.Activos por impostos diferidos 411 828Passivos por impostos diferidos -19 576Deduções por activos por impostos diferidos 392 252 377 372 -14 879

(-) Imóveis detidos por recuperação de crédito (Outros activos) 9 230 1 846 -7 384

(+) Interesses minoritários em fundos (Recursos de clientes) 112 902 -20 553 92 349

(+) Passivos subordinados 13 133 -6 716 6 417

Total dos Fundos próprios 2 425 523Valores em milhares de Euros

O quadro 9 apresenta as principais características dos instrumentos de fundos próprios do Banco BPI a 31 de Dezembro de 2014.

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Quadro 9 – Detalhe dos instrumentos de fundos próprios Acções Ob. Sub. EMTN 149 TP BFN 1ª EM TP BFN 2ª EM

1 Emitente Banco BPI Banco BPI Banco BPI Banco BPI

2 Identificador único (por exemplo, CUSIP, ISIN ou identificador Bloomberg para colocação particular) PTBPI0AM0004 PTBPM9OM0001 PTBFNDPE0001 PTBFNEPE0000

3 Legislação(ões) aplicável(is) ao instrumento Portuguesa Portuguesa Portuguesa Portuguesa

Tratamento regulamentar

4 Regras transitórias do RRFP Fundos próprios principais nível 1 Fundos próprios nível 2 Fundos próprios nível 2 Fundos próprios nível 2

5 Regras pós-transição do RRFP Fundos próprios principais nível 1 Fundos próprios nível 2 Fundos próprios nível 2 Fundos próprios nível 2

6 Elegível numa base individual / (sub)consolidada / individual e (sub)consolidada Base individual Base individual Base individual Base individual

7 Tipo de instrumento Acções ordinárias Dívida subordinada Dívida subordinada Dívida subordinada

8Montante efetivamente reconhecido nos fundos próprios regulamentares (em milhões da unidade monetária, à data de relato mais recente)

O montante reconhecido nos fundos próprios regulamentares e o montante da emissão são idênticos.

Montante emitido = 100M€ Montante reconhecido nos fundos próprios regulamentares = 6M€

Montante emitido = 14M€ Montante reconhecido nos fundos próprios regulamentares = 0,5M€

Montante emitido = 14M€ Montante reconhecido nos fundos próprios regulamentares = 0,2M€

9 Montante nominal do instrumento 100 000 000 14 209 329 13 872 020

9a Preço da emissão 100 por cento 100 por cento 100 por cento

9b Preço do resgate Reembolso ao par Reembolso ao par Reembolso ao par

10 Classificação contabilística Capital realizadoOutros empréstimos

subordinadosOutros empréstimos

subordinadosOutros empréstimos

subordinados

11 Data da emissão 13 outubro 1986 (IPO) 16 abril 2007 1987 1987

12 Caráter perpétuo ou prazo fixo Prazo fixo Perpétuo Perpétuo

13 Data de vencimento 16 abril 2017 Sem vencimento Sem vencimento

14 Opção de compra do emitiente sujeita a aprovação prévia da supervisão Sim Sim Sim

15 Data da opção de compra, datas condicionais da opção de compra e valor de resgate16 de abril de 2012 ao par e sujeito a aprovação prévia do supervisor

Decorridos 10 anos da emissão (1997) com pré-aviso de 6 meses

Decorridos 10 anos da emissão (1997) com pré-aviso de seis meses

16 Datas de compra subsequentes, se aplicável

Em qualquer momento decorridos dez anos da emissão (1997), com pré-aviso de seis meses

Em qualquer momento decorridos 10 anos da emissão (1997) com pré-aviso de seis meses

17 Dividendo / cupão fixo ou variável Variável VariávelFixo + Variável / Limite máximo e mínimo

Fixo + Variável / Limite máximo e mínimo

18 Taxa de cupão e eventual índice relacionado 3m Euribor + 0,33% até 16 de abril de 2012 e + 0,83% a partir de 16 de abril de 2012

(1) (2)

19 Existência de um limite aos dividendos Não Não Não Não

20a Discrição total, discrição parcial ou obrigatoriedade (em termos de prazo) Obrigatoriedade Obrigatoriedade Obrigatoriedade Obrigatoriedade

20b Discrição total, discrição parcial ou obrigatoriedade (em termos de montante) Discrição parcial Obrigatoriedade Obrigatoriedade Obrigatoriedade

21 Exigência de reforços ou outros incentivos ao resgate Sim, 16 de abril de 2012 Não Não

22 Não cumulativos ou cumulativos Cumulativos Cumulativos Cumulativos

23 Convertíveis ou não convertíveis Não convertíveis Não convertíveis Não convertíveis

30 Caraterísticas de redução do valor (write-down )

35Posição na hierarquia de subordinação em caso de liquidação (especificar o tipo de instrumento imediatamente acima na hierarquia de prioridades)

Credores Seniores Credores Subordinados Credores Subordinados

36 Caraterísticas não conformes objeto de transição Não Não Não

37 Em caso afirmativo, especificar características não-conformes Notas:

b) A parte variável incide sobre um quarto do valor nominal dos títulos e é calculada com base numa taxa de juro igual ao quociente entre os resultados do Banco BPI no exercício anterior ao do vencimento da remuneração e a média mensal ponderada no mesmo exercício da soma do capital social com 25% do montante dos títulos de participação emitidos à subscrição pública e que se encontrem vivos, ou seja: Remuneração variável = 1/4 VN X [RE (N-1) / CS + 0,25 X TP's] em que: VN = valor nominal dos títulos de participação; RE (N-1) = resultados do Banco BPI no exercício N-1; CS = média mensal ponderada do capital social do Banco BPI no exercício N-1; TP's = média mensal ponderada dos Títulos de Participação do Banco BPI emitidos à subscrição pública e que se encontram vivos, referida ao exercício N-1; N= exercício em que é efectuado o pagamento. 3) Limites: Em qualquer das situações a remuneração total pagável em cada ano não poderá exceder a taxa EURIBOR que for divulgada para o prazo de 1 ano, no segundo dia útil anterior ao primeiro dia de cada período de contagem de juros, acrescida de 0,25%, nem ser inferior à taxa EURIBOR que for divulgada para o prazo de 1 ano, no segundo dia útil anterior ao primeiro dia de cada período de contagem de juros, deduzida de 0,25%.

(2) A remuneração anual é composta por uma parte fixa e uma parte variável, com limites máximo e mínimo: 1) Fixa: Resulta da aplicação de uma taxa de juro igual a 85% da taxa EURIBOR que for divulgada para o prazo de um ano, no segundo dia útil anterior ao primeiro dia de cada período de contagem de juros sobre 3/4 (três quartos) do valor nominal dos títulos. 2) Variável: A remuneração variável será a mais favorável, para os detentores dos títulos de participação de entre as seguintes: a) A parte variável incide sobre um quarto do valor nominal dos títulos e é calculada com base numa taxa de juro igual ao produto da EURIBOR que for divulgada para o prazo de um ano, no segundo dia útil anterior ao primeiro dia de cada contagem de juros, pelo quociente entre os resultados do Banco BPI no exercício anterior ao do seu vencimento e os resultados do Banco BPI no exercício que precede o anterior ao do seu vencimento, ou seja: Remuneração Variável = 1/4VN X EURIBOR X [RE (N-1) / RE (N-2)] em que:VN = valor nominal dos títulos de participação; EURIBOR = EURIBOR que for divulgada para o prazo de 1 ano, no segundo dia útil anterior ao período de contagem de juros; RE (N-1) = resultados do Banco BPI no exercício N-1; RE (N-2) = resultados do Banco BPI no exercício N-2; N = exercício em que é efectuado o pagamento.

(1) A remuneração anual é composta por uma parte fixa e uma parte variável, com limites máximo e mínimo: 1) Fixa: Resulta da aplicação de uma taxa de juro igual a 85% da taxa EURIBOR que for divulgada para o prazo de um ano, no segundo dia útil anterior ao primeiro dia de cada período de contagem de juros sobre 3/4 (três quartos) do valor nominal dos títulos. 2) Variável: A remuneração variável será a mais favorável, para os detentores dos títulos de participação de entre as seguintes: a) A parte variável incide sobre um quarto do valor nominal dos títulos e é calculada com base numa taxa de juro igual ao produto da EURIBOR que for divulgada para o prazo de um ano, no segundo dia útil anterior ao primeiro dia de cada contagem de juros, pelo quociente entre os resultados do Banco BPI no exercício anterior ao do seu vencimento e os resultados do Banco BPI no exercício que precede o anterior ao do seu vencimento, ou seja: Remuneração Variável = 1/4VN X EURIBOR X [RE (N-1) / RE (N-2)] em que:VN = valor nominal dos títulos de participação; EURIBOR = EURIBOR que for divulgada para o prazo de 1 ano, no segundo dia útil anterior ao período de contagem de juros; RE (N-1) = resultados do Banco BPI no exercício N-1; RE (N-2) = resultados do Banco BPI no exercício N-2; N = exercício em que é efectuado o pagamento. b) A parte variável incide sobre um quarto do valor nominal dos títulos e é calculada com base numa taxa de juro igual ao quociente entre os resultados do Banco BPI no exercício anterior ao do vencimento da remuneração e a média mensal ponderada no mesmo exercício da soma do capital social com 25% do montante dos títulos de participação emitidos à subscrição pública e que se encontrem vivos, ou seja: Remuneração variável = 1/4 VN X [RE (N-1) / CS + 0,25 X TP's] em que: VN = valor nominal dos títulos de participação; RE (N-1) = resultados do Banco BPI no exercício N-1; CS = média mensal ponderada do capital social do Banco BPI no exercício N-1; TP's = média mensal ponderada dos Títulos de Participação do Banco BPI emitidos à subscrição pública e que se encontram vivos, referida ao exercício N-1; N= exercício em que é efectuado o pagamento. 3) Limites: Em qualquer das situações a remuneração total pagável em cada ano não poderá exceder a taxa EURIBOR que for divulgada para o prazo de 1 ano, no segundo dia útil anterior ao primeiro dia de cada período de contagem de juros, acrescida de 0,25%, nem ser inferior à taxa EURIBOR que for divulgada para o prazo de 1 ano, no segundo dia útil anterior ao primeiro dia de cada período de contagem de juros, deduzida de 0,25%.

O quadro 10 apresenta o modelo transitório de divulgação dos fundos próprios para 31 de Dezembro de 2014.

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Quadro 10 – Fundos próprios – modelo de divulgação transitória 31-Dez-14

(A) Montante à data

de relato

(B) Regulamento (UE) Nº 575/2013 referência do

artigo

(C) Montantes sujeitos ao tratamento pré-regulamento (UE) nº 575/2013 ou Valor

residual prescrito pelo Regulamento (EU) nº

575/2013

1 Instrumentos de fundos próprios e prémios de emissão conexos 1 284 65826 (1), 27, 28, 29, lista EBA 26 (3)

dos quais: instrumentos de tipo 1 1 284 658 26 (3) lda lista EBA

2 Resultados retidos 1 174 308 26 (1) (c)

3Outro rendimento integral acumulado (e outras reservas, de modo a incluir os ganhos e as perdas não realizados segundo as normas contabilísticas aplicáveis)

-331 434 26 (1)

5 Interesses minoritários (montante permitido nos FPP1 consolidado) 308 378 84, 479,480 178 876

6 Fundos próprios principais de nível 1 (FPP1) antes de ajustamentos regulamentares 2 435 910

8 Activos intangíveis (líquidos do passivo por impostos correspondentes) -4 977 36 (1) (b), 37, 472 (4) 19 906

10Ativos por impostos diferidos que dependam de rentabilidade futura excluíndo os decorrentes de diferenças temporárias (líquidos do passivo por impostos correspondente se estiverem preenchidas as condições previstas no artigo 38º, nº 3)

-14 879 36 (1) (c), 38, 472 (5) 87 953

16 Detenções diretas e indiretas de uma instituição dos seus próprios instrumentos de FPP1 -1 865 36 (1) (f), 42, 472 (8) 7 459

18Detenções diretas e indiretas da instituição de instrumentos de FPP1 de entidades do setor financeiro nas quais a instituição não tem investimento significativo (montante acima do limite de 10% e líquido de posições curtas elegíveis)

-94036 (1) (h), 43, 45, 46, 49 (2) (3), 79, 472 (10)

9 934

19Detenções diretas, indiretas e sintéticas da instituição de instrumentos de FPP1 de entidades do setor financeiro nas quais a instituição tem investimento significativo (montante acima do limite de 10% e líquido de posições curtas elegíveis)

-13 67036 (1) (i), 43, 45, 47, 48 (1) (b), 49 (1) a (3), 79, 470, 472 (11)

149 546

21Activos por impostos diferidos decorrentes de diferenças temporárias (montante acima do limite de 10%, líquido do passivo por impostos correspondente se estiverem preenchidas as condições previstas no artigo 38º, nº3)

36 (1) (c), 38, 48 (1) (a), 470, 472 (5)

78 507

22 Montante acima do limite de 15% -12 569 48 (1) 154 112

23dos quais: detenções diretas, indiretas da instituição de instrumentos de FPP1 de entidades do setor financeiro nas quais a instituição tem investimento significativo

-12 56936 (1) (i), 48 (1) (b), 470, 472 (11)

70 772

25 dos quais: activos por impostos diferidos decorrentes de diferenças temporárias36 (1) (c), 38, 48 (1) (a), 470, 472 (5)

83 340

26Ajustamentos regulamentares aplicados aos fundos próprios principais de nível 1 relativamente a montantes sujeitos a tratamento anterior ao RRFP

100 480

26a Ajustamentos regulamentares relacionados com ganhos e perdas não realizados nos termos dos artigos 467º e 468º 14 992

dos quais: filtro para perdas não realizadas relativas a posições em títulos de divida 42 816 467dos quais: filtro para perdas não realizadas relativas a posições em títulos de capital 2 305 467dos quais: filtro para ganhos não realizados relativos a posições em títulos de divida -1 216 468dos quais: filtro para ganhos não realizados relativos a posições em títulos de capital -28 913 468

26bMontante a deduzir ou adicionar aos fundos próprios principais de nível 1 no que respeita aos filtros e deduções adicionais requeridos anteriormente ao RRFP

85 488 481

dos quais filtro prudencial relativo a desvios actuariais 85 488 481

27 Deduções aos FPA1 elegíveis que excedam os FPA1 da instituição -61 968 36 (1) (j)

28 Total dos ajustamentos regulamentares aos fundos próprios principais de nível 1 (FPP1) -10 387

29 Fundos próprios principais de nível 1 (FPP1) 2 425 523

30 Instrumentos de fundos próprios e prémios de emissão conexos 51, 52

34Fundos próprios de nível 1 considerados incluídos nos FPA1 consolidados (incluindo interesses minoritários não incluídos na linha 5) emitidos por filiais e detidos por terceiros

92 096 85, 86, 480 53 873

36 Fundos próprios adicionais de nível 1 (FPA1) antes dos ajustamentos regulamentares 92 096

41aMontantes residuais deduzidos aos fundos próprios adicionais de nível 1 relativamente à dedução dos fundos próprios principais de nível 1 durante o período de transição nos termos do artigo 472º do Regulamento (EU) nº 575/2013

-74 264

472, 472 (3) (a), 472 (4), 472 (6), 472 (8) (a), 472 (9), 472 (10) (a), 472 (11) (a)

dos quais: activos intangíveis -19 906dos quais: detenções diretas e indiretas da instituição de instrumentos de FPP1 de entidades do setor financeiro nas quais a instituição não tem investimento significativo

-1 880

dos quais: detenções diretas, indiretas e sintéticas de instrumentos de FPP1 de entidades do setor financeiro nas quais a instituição tem investimento significativo (montante acima do limite de 10% e líquido de posições curtas elegíveis)

-52 478

41bMontantes residuais deduzidos aos fundos próprios adicionais de nível 1 relativamente à dedução dos fundos próprios de nível 2 durante o período de transição nos termos do artigo 475º do Regulamento (EU) nº 575/2013

-11 355 477, 477 (3), 477 (4) (a)

dos quais: detenções diretas e indiretas da instituição de instrumentos de fundos próprios de nível 2 de entidades do setor financeiro nas quais a instituição não tem investimento significativo

-10 135

dos quais: detenções diretas, indiretas e sintéticas de instrumentos de fundos próprios de nível 2 de entidades do setor financeiro nas quais a instituição tem investimento significativo

-1 220

42 Deduções aos FP2 elegíveis que excedam os FP2 da instituição -68 444 56 (e)

43 Total dos ajustamentos regulamentares aos fundos próprios adicionais (FPA1) -154 064

44 Fundos próprios adicionais de nível 1 (FPA1)

45 Fundos próprios de nível 1 (FP1 = FPP1 + FPA1) 2 425 523

46 Instrumentos de fundos próprios e prémios de emissão conexos 6 417 62,63

Injecções de capital do sector público objecto de direitos adquiridos até 1 de janeiro de 2018 483 (4)

48Instrumentos de fundos próprios considerados incluídos nos fundos próprios de nível 2 ( incluindo interesses minoritários e instrumentos dos FPA1 não incluídos nas linhas 5 e 34) consolidados emitidos por filiais e detidos por terceiros

3 914 87, 88, 480 -35 222

51 Fundos próprios de nível 2 (FP2) antes dos ajustamentos regulamentares 10 330

54Detenções diretas e indiretas de instrumentos de FP2 e empréstimos subordinados de entidades do setor financeiro nas quais a instituição não tem um investimento significativo (montante acima do limite de 10% e líquido de posições curtas elegíveis)

-15 203 66 (c), 69, 70, 79, 477 (4) 43 428

54b Dos quais detenções existentes antes de 1 de janeiro de 2013 e sujeitas a disposições transitórias -15 203 43 428

55Detenções diretas e indiretas da instituição de instrumentos de FP2 e empréstimos subordinadas de entidades do setor financeiro nas quais a instituição tem um investimento significativo (líquido de posições curtas elegíveis)

-1 830 66 (d), 69, 79, 477 (4) 1 220

56Ajustamentos regulamentares aplicados aos fundos próprios de nível 2 relativamente a montantes sujeitos a tratamento anterior ao RRFP e tratamentos de transição sujeitos a eliminação progressiva conforme prescrito no Regulamento (EU) 575/2013

-7 384

56aMontantes residuais deduzidos aos fundos próprios de nível 2 no que respeita à dedução dos fundos próprios principais de nível 1 durante o período de transição nos termos do artigo 472º do Regulamento (EU) nº 575/2013

-54 358

472, 472 (3) (a), 472 (4), 472 (6), 472 (8) (a), 472 (9), 472 (10) (a), 472 (11) (a)

dos quais: detenções diretas e indiretas da instituição de instrumentos de FPP1 de entidades do setor financeiro nas quais a instituição não tem investimento significativo

-1 880

dos quais: detenções diretas, indiretas e sintéticas de instrumentos de FPP1 de entidades do setor financeiro nas quais a instituição tem investimento significativo

-52 478

57 Total dos ajustamentos regulamentares aos fundos próprios de nível 2 (FP2) -78 774

58 Fundos próprios de nível 2 (FP2)

Fundos próprios de nível 2 (FP2): ajustamentos regulamentares

Fundos próprios principais de nível 1 (FPP1): ajustamentos regulamentares

Fundos próprios adicionais de nível 1 (FPA1): instrumentos

Fundos próprios adicionais de nível 1 (FPA1): ajustamentos regulamentares

Fundos próprios de nível 2 (FP2): instrumentos e disposições

Fundos próprios principais de nível 1 (FPP1); instrumentos e reservas

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59 Fundos próprios totais (FPT = FP1 + FP2) 2 425 523

59aActivos ponderados pelo risco relativamente a montantes sujeitos a tratamento anterior ao RRFP e tratamentos de transição sujeitos a eliminação progressiva conforme prescrito no Regulamento (EU) nº 575/2013

380 750

dos quais: detenções diretas e indiretas de uma instituição dos seus próprios instrumentos de FPP1 6 784dos quais:impostos diferidos que dependam de rentabilidade futura 152 395dos quais: detenções diretas e indiretas da instituição de instrumentos de fundos próprios de entidades do setor financeiro nas quais a instituição não tem investimento significativo

29 088

dos quais: detenções diretas, indiretas e sintéticas de instrumentos de fundos próprios de entidades do setor financeiro nas quais a instituição tem investimento significativo

206 797

dos quais: ajustamentos regulamentares aplicados aos fundos próprios de nível 2 relativamente a montantes sujeitos a tratamento anterior ao RRFP e tratamentos de transição sujeitos a eliminação progressiva conforme prescrito no Regulamento (EU) 575/2013

-14 314

60 Total dos activos ponderados pelo risco 20 602 267

61 Fundos próprios principais de nível 1 11.8% 92 (2) (a), 465

62 Nível 1 11.8% 92 (2) (b), 465

63 Fundos próprios totais 11.8% 92 (2) (c)

72Detenções diretas e indiretas de instrumentos de fundos próprios de entidades do setor financeiro nas quais a instituição não tem um investimento significativo (montante acima do limite de 10% e líquido de posições curtas elegíveis)

251 46736 (1) (h), 45, 46, 472 (10), 56 (c), 59, 60, 475 (4), 66 (c), 69, 70, 477 (4)

73Detenções diretas e indiretas da instituição de instrumentos de fundos próprios de entidades do setor financeiro nas quais a instituição tem um investimento significativo (montante acima do limite de 10% e líquido de posições curtas elegíveis)

188 53036 (1) (i), 45, 48, 470, 472 (11)

75Activos por impostos diferidos decorrentes de diferenças temporárias (montante abaixo do limite de 10%, líquido do passivo por impostos correspondente se estiverem preenchidas as condições previstas no artigo 38º, nº3)

251 37336 (1) (c), 38, 48, 470, 472 (5)

Valores em milhares de euros

Rácios e reservas prudenciais de fundos próprios

Montantes abaixo do limiar para dedução (antes de ponderação pelo risco)

Para mais informações relativamente ao capital do Banco BPI deverá ser consultado o Relatório e Contas de 2014, páginas 70 a 74, bem como as notas às demonstrações financeiras consolidadas, 4.29 – Capital, 4.30 – Outros instrumentos de capital e acções próprias, 4.31 – Reservas de reavaliação, 4.32 – Outras reservas e resultados transitados e 4.33 – Interesses minoritários, páginas 211 a 213.

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b) Requisitos de fundos próprios do Grupo BPI Em Outubro de 2014 concluiu-se a avaliação completa do sistema bancário europeu, sinalizando o início do primeiro pilar da união bancária, ou seja, do Mecanismo Único de Supervisão, no qual o BCE passa a ter a supervisão directa de 130 bancos na zona do Euro (82% dos activos dos bancos da zona do Euro) e indirecta dos restantes. Neste sentido o Banco BPI foi sujeito a um processo de Avaliação Completa (Comprehensive Assessment) conduzido pelo BCE, em cooperação com as autoridades nacionais de supervisão que envolveu dois pilares: A Revisão da Qualidade dos Activos (AQR – Asset Quality Review), cobrindo os

riscos de crédito e de mercado, com análise de imparidades, colaterais e qualidade da informação;

Um teste de esforço (stress test), desenvolvido com o apoio da EBA, que incluía um cenário base e um cenário adverso, para simular a capacidade de resistência das instituições a condições especialmente difíceis.

Os ajustamentos apurados no âmbito deste exercício foram considerados no cálculo dos rácios de fundos próprios principais de nível 1 (Common Equity Tier 1 – CET1) ajustados reportados a 31 de Dezembro de 2013, permitindo uma comparação efectiva entre todos os 130 bancos europeus integrantes do SSM. No caso do Banco BPI, os resultados deste exercício à qualidade dos activos traduziram-se em ajustamentos pouco expressivos, correspondendo a 0.12 p.p. do rácio CET1 em 31 de Dezembro de 2013 calculado de acordo com as regras da EBA. Os resultados obtidos pelo Banco BPI foram os melhores entre os bancos ibéricos no AQR e no cenário base do teste de esforço e os segundos melhores no cenário adverso daquele teste. Considerando o universo de todas as instituições analisadas, o Banco BPI classificou-se, respectivamente, em 31.º e 36.º nos cenários normal e adverso do teste de esforço. Para informações adicionais relativamente a este processo consultar a nota “Avaliação completa realizada pelo BCE” que consta no Relatório e Contas de 2014, página 72. A 16 de Dezembro de 2014, o Banco BPI comunicou ao mercado que a República de Angola não tinha sido incluída pela Comissão Europeia na restrita lista de 17 Estados ou territórios aos quais seria reconhecida equivalência quanto à supervisão das instituições financeiras, que passou para a responsabilidade directa do BCE a partir de 4 de Novembro de 2014, numa alteração que corresponde à concretização da primeira fase da União Bancária. Isto significa que, a partir de 1 de Janeiro de 2015, a exposição indirecta em kuanzas do Banco BPI ao Estado Angolano e ao BNA deixará de ser objecto de uma ponderação, para efeitos de rácios de capital, de 0% ou 20%, consoante as situações, para passar a ser objecto de uma ponderação de 100%. Para obtenção de informações adicionais relativamente a este assunto deverá consultar-se a nota “Equivalência de Regulamentação e Supervisão” que consta do Relatório e Contas de 2014, página 73.

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O quadro 11 apresenta os requisitos de fundos próprios no final de 2014, calculados de acordo com as regras prudenciais vigentes, CRD IV e CRR. Em 2013 aplicavam-se as regras prudenciais em vigor nesse ano, emitidas pelo BdP. Quadro 11 – Adequação de capitais – requisitos de fundos próprios

31-Dez-14 31-Dez-13

2. Requisitos de fundos próprios 1 648 181 1 681 2772.1. Para risco de crédito, risco de crédito de contraparte e transacções incompletas 1 467 574 1 511 219

2.1.1. Método Padrão 1 464 287 1 511 2192.1.1.1. Classes de risco no Método Padrão excluindo posições de titularização 1 459 502 1 502 339

2.1.1.1.1. Créditos ou créditos condicionais concedidos sobre administrações centrais ou bancos centrais 116 587 70 9242.1.1.1.2. Créditos ou créditos condicionais concedidos sobre administrações regionais ou autoridades locais 11 921 12 1442.1.1.1.3. Créditos ou créditos condicionais concedidos sobre entidades do sector público 5 381 --2.1.1.1.4. Créditos ou créditos condicionais concedidos sobre bancos multilaterais de desenvolvimento 509 3092.1.1.1.5. Créditos ou créditos condicionais concedidos sobre organizações internacionais 0 02.1.1.1.6. Créditos ou créditos condicionais concedidos sobre instituições 46 663 46 1902.1.1.1.7. Créditos ou créditos condicionais concedidos sobre empresas 604 234 750 5342.1.1.1.8. Créditos ou créditos condicionais concedidos sobre carteira de retalho 178 423 223 1552.1.1.1.9. Créditos ou créditos condicionais concedidos sobre posições garantidas por hipotecas sobre bens imóveis 282 980 285 3792.1.1.1.10. Posições em risco associadas a elementos vencidos 70 214 58 4422.1.1.1.11. Posições em risco associadas a riscos particularmente elevados 8 696 --2.1.1.1.12. Posições em risco sob a forma de obrigações cobertas 0 --2.1.1.1.13. Posições em risco sobre instituições e empresas com uma avaliação de crédito de curto prazo 0 02.1.1.1.14. Posições em risco sobre organismos de investimento colectivo (OIC) 15 231 23 4982.1.1.1.15. Posições em risco sobre acções 49 326 --2.1.1.1.16. Posições em risco sobre outros elementos 69 337 31 765

2.1.1.2. Posições de titularização no Método Padrão 4 687 8 8802.1.1.3. Contribuições para o default fund 98 --

2.1.2. Método das Notações Internas 0 02.1.3. Risco de crédito de contraparte - CVA 3 287 --

2.2. Risco de liquidação 0 02.3. Requisitos de fundos próprios para riscos de posição, riscos cambiais e riscos de mercadorias 31 868 19 837

2.3.1. Riscos de posição, riscos cambiais e riscos de mercadorias - Método Padrão 31 868 19 8372.3.1.1. Instrumentos de dívida 11 467 8 7692.3.1.2. Títulos de capital 15 380 11 0682.3.1.3. Riscos cambiais 5 021 02.3.1.4. Risco de mercadorias 0 0

2.3.2. Riscos de posição, riscos cambiais e riscos de mercadorias - Método dos Modelos Internos 0 02.4. Requisitos de fundos próprios para risco operacional 148 739 150 221

2.4.1. Método do Indicador Básico 148 739 150 2212.4.2. Método Padrão 0 02.4.3. Métodos de Medição Avançada 0 02.4.4. (-) Redução dos requisitos de fundos próprios para risco operacional - derrogação transitória do método padrão 0 0

2.5. Requisitos de fundos próprios - Despesas gerais fixas 0 02.6. Requisitos transitórios de fundos próprios ou outros requisitos de fundos próprios 0 0

Valores em milhares de euros A estrutura dos requisitos de fundos próprios no final de 2014 mostra que o risco de crédito era claramente mais expressivo do que qualquer outro tipo de risco, dado que representava cerca de 89% do total dos requisitos de fundos próprios. O decréscimo dos requisitos de fundos próprios de 2013 para 2014 teve como principal justificação a redução da carteira de crédito na actividade doméstica e a redução dos requisitos para risco operacional.

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c) Adequação de capitais A 1 de Janeiro de 2014 entrou em vigor a CRD IV / CRR revogando a regulação prudencial emanada do BdP relativamente ao cálculo de rácios de solvabilidade. A 31 de Dezembro de 2014, tomando por base a implementação das regras de CRD IV / CRR, o Common Equity Tier 1 “phasing in” era de 11.8% e o “fully implemented” era de 8.4%. O seguinte quadro sintetiza a evolução dos rácios de solvabilidade e dos seus elementos ao longo dos últimos anos. Quadro 12 – Solidez financeira

2010 2011 2012 2013 2014De acordo com as regras do Banco de Portugal em vigor até 31 Dez. 13 Core capital 2 267.1 2 320.7 3 683.8 3 476.6 Activos ponderados pelo risco 26 035.8 25 152.2 24 511.8 21 016.0 Rácio Core Tier 1 8.7% 9.2% 15.0% 16.5%De acordo com as regras CRD IV / CRR phasing in (regras para 2014) Common Equity Tier 1 3 375.0 2 425.5 Activos ponderados pelo risco 21 616.0 20 602.3 Rácio Common Equity Tier 1 15.6% 11.8% Rácio de Leverage 5.7%De acordo com as regras CRD IV / CRR fully implemented Common Equity Tier 1 2 373.9 1 700.7 Activos ponderados pelo risco 21 125.7 20 221.5 Rácio Common Equity Tier 1 11.2% 8.4% Rácio de Leverage 4.2%

Valores em milhões de euros Será de referir que, se forem consideradas a adesão ao regime especial aplicável aos impostos diferidos activos (DTA, do inglês Deferred Tax Assets) e a alteração dos ponderadores de risco aplicados à exposição indirecta do Banco BPI ao Estado Angolano e ao BNA, alterações com impacto a partir de 1 de Janeiro de 2015, o rácio Common Equity Tier 1 phasing in seria de 10.2% e o rácio Common Equity Tier 1 fully implemented seria de 8.6%. Considerando estas alterações regulamentares o rácio de Leverage phasing in seria de 5.9% e o rácio de Leverage fully implemented 5.2%. Para a obtenção de informações adicionais relativamente ao regime especial aplicável aos impostos diferidos activos deverá consultar-se a respectiva nota no Relatório e Contas de 2014, página 73. Para informações adicionais relativamente ao capital do Grupo BPI, nomeadamente rácios, consultar o Relatório e Contas de 2014, no capítulo Capital do Grupo, páginas 70 a 74.

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4. Risco de Crédito de Contraparte em derivados e reportes 4.1. Informação qualitativa A exposição a instrumentos derivados e a reportes (entenda-se por reportes as operações de venda com acordo de recompra, compra com acordo de revenda e contracção ou concessão de empréstimos de valores mobiliários) é acompanhada de forma mais detalhada pela DACR. A especificidade do controlo tem a ver com a sua relativa complexidade, proveniente das particularidades na valorização deste tipo de operações, com a possibilidade de, dentro dos respectivos contratos, serem estipuladas regras para a colateralização da exposição corrente e com a possibilidade que existe de efectuar a liquidação em conjunto das operações regulada por um mesmo contrato de derivados, podendo ser efectuada a compensação de valores a receber e a pagar mesmo em caso de falência declarada pela contraparte3. Para reportes, existe no Banco BPI um limite de crédito próprio e um controlo diário que inclui o cálculo da exposição e a determinação dos colaterais a solicitar (ou a entregar) de acordo com a exposição calculada e com as regras estipuladas nos contratos assinados com as diversas contrapartes4, controlo que permite manter a exposição dentro de limites desejados, contratualmente pré-definidos. Os reportes de títulos são considerados para efeitos de apuramento da exposição ao risco como depósitos de (ou aplicações em) a outra instituição, sendo o título envolvido tratado como um colateral recebido (ou entregue). Os contratos assinados pelo Banco BPI para enquadrar a sua actividade de reportes são, na sua maior parte, contratos standard da ISMA. No caso de derivados existe igualmente um limite de crédito próprio, aprovado e controlado de forma autónoma do de outras operações. Há duas situações distintas a considerar: a primeira é aquela em que existe um acordo de redução de risco de crédito em derivados (também designado por acordo de colateralização5), situação em que o limite de crédito destinado a derivados é definido com base no valor existente no referido acordo. Será de referir que o Banco BPI tem contratos de colateralização com as suas principais contrapartes, normalmente com outros bancos. Na segunda situação (em que não existe um acordo de colateralização) é efectuada uma estimativa da máxima exposição potencial de cada derivado, valor que é utilizado como elemento para aprovação da operação. Caso a operação seja aprovada e concretizada, o valor da máxima exposição potencial é considerado como equivalente ao valor de um crédito para efeito de afectação de limites. Estes valores serão revistos, se tal for considerado necessário, nomeadamente se houver a intenção de se negociar uma nova operação com a contraparte em causa. O valor da exposição corrente é o valor de substituição da operação, estimado diariamente para as operações derivadas de cada contraparte. Tendo a maior parte das contrapartes de

3 Esta possibilidade de compensação para derivados e reportes está prevista na secção 7 do capítulo 6 do título II parte 3 do CRR. Para que exista, deve haver um contrato entre as partes que a regule e para ser aceite para efeitos prudenciais o BdP tem outras exigências, nomeadamente, um parecer jurídico que assegure a validade do contrato em todas as jurisdições relevantes (a Portuguesa se o contrato for entre duas entidades sediadas em Portugal). 4 Existem, para as principais contrapartes, contratos que prevêem compensação e colateralização. 5 Os acordos em vigor são de tipo standard (Credit Support Annexes, parte do ISDA Master Agreement).

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derivados do Banco BPI assinado contratos contendo cláusulas de compensação6, a exposição toma em conta as compensações existentes, havendo para as principais contrapartes do Banco BPI, como se referiu, acordos de colateralização que permitem uma redução adicional da exposição ao risco para um limite previamente negociado. Os acordos de redução de risco em derivados assinados pelo Banco BPI prevêem apenas colateral em dinheiro, o que torna esses colaterais elegíveis para efeitos de mitigação prudencial de risco. Para todas as contrapartes, a exposição corrente (que toma em conta o valor de mercado de todas as operações, a existência, ou não, de contratos com cláusulas de compensação e o valor dos colaterais) é calculada diariamente a partir do valor de mercado das operações derivadas em carteira, de forma a controlar o valor da exposição alocado a derivados (a confrontar com o respectivo limite). Actualmente, uma eventual degradação adicional da notação de crédito do Banco BPI não teria impacto significativo no montante de garantias prestadas. Para efeitos prudenciais as posições em risco de derivados são calculadas de acordo com o método de avaliação ao preço de mercado descrito no artigo 274º (parte 3, título II, capítulo 6, secção 3) do CRR. A entrada em vigor do CRR veio introduzir um novo requisito de capital à exposição em derivados (parte 3, título VI do CRR), denominado CVA (Credit Valuation Adjustment), aplicado a todas as transacções deste tipo efectuadas em mercado de balcão. O CVA reflecte o valor corrente de mercado do risco de crédito da contraparte para a instituição que o calcula. A nota às demonstrações financeiras consolidadas do Relatório e Contas de 2014 4.4 – Derivados, páginas 162 a 165, apresenta informação adicional relativa à actividade do Banco BPI em derivados.

6 Válidas mesmo em caso de falência, ao abrigo da secção 7 do capítulo 6 do título II parte 3 do CRR.

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4.2. Informação quantitativa O quadro 13 apresenta os valores das posições em derivados e reportes e respectivos requisitos de fundos próprios no final de 2014. Quadro 13 – Risco de crédito de contraparte – posições em risco para efeitos do método padrão

31-Dez-14 31-Dez-13 31-Dez-14 31-Dez-13Operações de recompra, concessão/contracção de empréstimos de valores mobiliários ou de mercadorias, operações de liquidação longa e operações de empréstimo com imposição de margem 971 004 0 37 878 14 624 16 398 1 170 1 312

Instrumentos Derivados 474 982 0 374 664 312 981 259 282 25 014 20 743

Compensação contratual multiproduto 0 0 0 0 0 0 01 Efeito de substituição na posição em risco, correspondente ao líquido entre "entradas" e "saídas". valores em milhares de euros

Montante da posição ponderada pelo risco

Posição em risco original

Técnicas de redução de risco com efeito de

substituição na posição em risco

original líquida1

Valor da posição em risco totalmente

ajustado

Requisitos de fundos próprios

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5.A. Risco de Crédito – Aspectos gerais 5.A.1. Principais políticas contabilísticas As principais políticas contabilísticas utilizadas nas demonstrações financeiras do Banco BPI podem ser consultadas nas notas às demonstrações financeiras consolidadas, nomeadamente o ponto 2 – B) páginas 143 a 155 no Relatório e Contas de 2014. O crédito e valores a receber inclui os créditos concedidos a Clientes e Instituições de Crédito que não sejam transaccionados num mercado activo e para os quais não haja intenção de venda. Os empréstimos e contas a receber são valorizados ao custo amortizado, com base no método da taxa de juro efectiva e sujeitos a testes de imparidade. Os empréstimos e créditos titulados transaccionados num mercado activo são classificados como activos financeiros disponíveis para venda. O Banco BPI classifica contabilisticamente em crédito vencido as prestações vencidas de capital ou juros decorridos que sejam 30 dias após o seu vencimento. Nos créditos em contencioso são consideradas vencidas todas as prestações de capital (vincendas e vencidas). As operações de crédito hipotecário passam a situação de contencioso no momento da entrega de requerimento executivo em tribunal, normalmente 180 dias após a data do 1º incumprimento. De acordo com a regulamentação em vigor, o Banco BPI calcula e divulga nos seus relatórios e contas indicadores relacionados com a qualidade de crédito: crédito em incumprimento e crédito em risco. O crédito em incumprimento7 corresponde em termos contabilísticos à soma do crédito vencido há mais de 90 dias com o crédito de cobrança duvidosa tratado como vencido para efeitos de provisionamento. O crédito em risco corresponde à soma do (1) valor total em dívida do crédito que tenha prestações de capital ou juros vencidos por um período superior ou igual a 90 dias; (2) valor total em dívida dos créditos que tenham sido reestruturados, após terem estado vencidos por um período superior ou igual a 90 dias, sem que tenham sido adequadamente reforçadas as garantias constituídas (devendo estas ser suficientes para cobrir o valor total do capital e juros em dívida) ou integralmente pagos pelo devedor os juros e outros encargos vencidos; (3) valor total do crédito com prestações de capital ou juros vencidos há menos de 90 dias, mas sobre o qual existam evidências que justifiquem a sua classificação com crédito em risco, designadamente a falência ou liquidação do devedor. Informação adicional sobre esta matéria pode ser consultada no Relatório e Contas de 2014, páginas 101 a 115.

7 Refere-se aqui a definição contabilística de crédito em incumprimento. A definição de incumprimento para efeitos prudenciais, nomeadamente para cálculo de requisitos de fundos próprios é dada pelo artigo 178º do CRR.

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O Banco BPI considera, de acordo com o IAS 39, que um activo financeiro é objecto de imparidade quando existe evidência de que tenham ocorrido um ou mais eventos de perda (loss events) após o reconhecimento inicial do activo, e esses eventos tenham impacto na estimativa do valor recuperável dos fluxos de caixa futuros do activo financeiro considerado. O IAS 39 define alguns eventos que podem ser indicadores de evidência objectiva de imparidade (incumprimento de contrato, tais como atraso no pagamento de capital ou juros, etc.), mas, em algumas circunstâncias, a determinação do valor das perdas por imparidade implica a utilização do julgamento profissional. A existência de evidência objectiva de situações de imparidade é avaliada com referência à data de apresentação das demonstrações financeiras. A avaliação da imparidade é efectuada em base individual para créditos de montante significativo e em base individual ou colectiva para as operações que não sejam de montante significativo. O Banco BPI mantém vigilância constante sobre a evolução da sua exposição a diferentes contrapartes. Uma das componentes dessa vigilância passa pela análise mensal dos créditos problemáticos, índices de cobertura por provisões, write-offs e recuperações. Procede-se ainda a uma estimativa das provisões por imparidade, o que envolve quer um cálculo estatístico para créditos regulares, com incidentes ou em incumprimento; quer uma avaliação por expert system, da mesma imparidade, para todos os créditos de maior significado. As imparidades e provisões são mensalmente avaliadas pela CECA e pela CERC, e são analisadas semestralmente pelos Auditores externos e apreciadas regularmente pela CACI. Para além da CECA, da CACI, do Conselho Fiscal e da CERC, a DACR, os auditores internos, os auditores externos e o BdP, funcionam como agentes de controlo de todo o processo de gestão descrito. Uma descrição mais detalhada dos procedimentos do Banco BPI relativo à análise de imparidades pode ser consultada no capítulo de gestão dos riscos, processo de gestão do risco de crédito, Relatório e Contas de 2014, páginas 103 a 105. Mais informações sobre as políticas contabilísticas, incluindo as relativas a correcções de valor, provisões e imparidades, podem ser obtidas no Relatório e Contas de 2014, páginas 142 a 155.

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5.A.2. Política de Gestão de Risco de Crédito O risco de crédito constitui o risco mais relevante da actividade do Banco BPI. Por esse motivo, a análise específica de créditos a particulares, empresas, empresários e negócios, ou institucionais, segue os princípios e procedimentos estabelecidos nos respectivos regulamentos de crédito. Nos segmentos das empresas, empresários e negócios e institucionais, é analisado um conjunto de indicadores que conduz à decisão de crédito. Os limites de exposição ao risco de crédito são estabelecidos com base na avaliação da capacidade actual de serviço de dívida. Existem filtros básicos que condicionam a concessão de crédito: existência de incidentes e incumprimentos, penhoras ou dívidas ao fisco e segurança social, por exemplo. O Banco BPI tem, por outro lado, um sistema de rating interno que permite rejeitar potenciais clientes classificados em classes de risco considerado excessivo, isto é, com uma elevada probabilidade de incumprimento. A rejeição também pode ter origem em análises equivalentes por expert system. No segmento de empresas procura-se que as operações de longo prazo tenham associadas garantias reais (financeiras ou não financeiras), com níveis de cobertura pelo colateral (líquido de haircuts e ajustamentos temporais, no caso de activos financeiros), de 100%. No segmento de Empresários e Negócios as operações de médio/longo prazo deverão ter, em regra, cobertura integral por garantias reais. A aprovação específica de créditos a particulares, segue os princípios e procedimentos estabelecidos no regulamento de crédito tal como nos segmentos anteriormente mencionados. Os limites de exposição a particulares são estabelecidos como base na avaliação da capacidade actual de serviço de dívida, mediante cálculo da taxa de esforço ou da estimativa do valor da poupança dos proponentes, fiadores ou avalistas. Regra geral, são rejeitadas as propostas em que a taxa de esforço seja considerada excessiva ou a poupança se torne pouco positiva ou mesmo negativa, em função dos encargos com o novo empréstimo. Tal como nos outros segmentos de crédito, aplicam-se à exposição a particulares filtros básicos como, por exemplo a existência de incidentes e incumprimentos, penhoras ou dívidas ao fisco e segurança social. O Banco BPI aplica também modelos de scorings reactivos em cada segmento de crédito (crédito habitação, crédito pessoal, cartões de crédito e financiamento automóvel), destinados a avaliar a probabilidade de incumprimento da contraparte ou de fiadores ou avalistas. Em casos complexos, a identificação da classe de risco (probabilidade de incumprimento), exige a intervenção da DRCP. São rejeitados potenciais clientes classificados em classes de risco considerado excessivo, isto é, com uma elevada probabilidade de incumprimento. Para mitigar o risco das operações, na aceitação ou rejeição de clientes e de operações, são consideradas eventuais garantias pessoais ou reais que contribuam para reduzir os riscos. No segmento mais expressivo – crédito à habitação – a relação entre o financiamento e a garantia assume, regra geral, um valor máximo de 80%.

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Estão definidos, em cada uma das diferentes direcções envolvidas, os níveis hierárquicos competentes para a aprovação das operações de crédito, consoante as características de risco ou características comerciais de cada uma, o que visa uma descentralização das decisões que garanta a celeridade e eficácia do processo. Para informações adicionais relativamente à política de gestão de risco de crédito devem ser consultadas as páginas 101 a 115, capítulo gestão dos riscos, do Relatório e Contas de 2014.

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5.A.3. Risco de Concentração O risco de concentração de crédito é um elemento da política de gestão de riscos, procurando o Banco BPI, tanto quanto é possível a uma entidade financeira com as suas características e mercados, diversificar as suas áreas de actividade e fontes de proveitos, bem como diversificar as suas exposições e fontes de financiamento. Os riscos de concentração são acompanhados e controlados directamente pela CECA, sendo de realçar o papel da CRF e da CACI. Não existem, contudo, limites quantitativos definidos internamente que sejam específicos à gestão do risco de concentração de crédito. Contribuem indirectamente para uma menor concentração os limites de Risco País e soberano; os limites que são impostos pela regulamentação de “Grandes Riscos”; e a restrição estabelecida pelo CA relativamente ao máximo limite interno de exposição que pode ser definido pelos órgãos internos do Banco para uma dada contraparte ou grupo de contrapartes.

Os limites para risco país aplicam-se ao conjunto das operações em vida efectuadas pelo Banco BPI com contrapartes sediadas/domiciliadas nesse País ou em que o grosso da actividade económica se concentre num determinado País. No que respeita à aquisição de títulos há uma análise prévia do risco de crédito do emitente e um parecer da CRF (quando o valor da aquisição ultrapasse um dado limiar) e uma aprovação específica pela CECA, tendo-se em conta o efeito de concentração que a sua presença na carteira comporta (tanto a nível do "nome" como a nível do sector ou risco país). As exposições a empresas e grupos são controlados a partir de limites estabelecidos pela CECA, pelo CC ou pela DRC, conforme a sua importância, o que leva a um controlo indirecto da concentração de riscos (os limites de crédito definidos internamente tomam em conta o risco de concentração como um dos pontos relevantes na análise que leva à sua definição).

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5.A.4. Informação quantitativa

As classes de risco expostas nos quadros 14 a 16 e 19 são as indicadas no artigo 112º do CRR, em vigor desde 1 de Janeiro de 2014. Para os valores relativos a Dezembro de 2013, por questões de comparabilidade, foram aplicadas as classes de risco actualmente em vigor. a) Posições em risco O quadro 14 contém o valor das posições em risco originais distribuídas por classes de risco. Quadro 14 – Posições em risco

milhares de euros

31-Dez-14 31-Dez-13 Média 2014 Média 2013Administrações centrais ou bancos centrais 10 282 717 11 076 613 10 034 426 10 953 214

Administrações regionais ou autoridades locais 789 638 729 459 812 323 774 004

Entidades do sector público 6 573 10 506 10 670 11 104

Bancos Multilaterais de desenvolvimento 15 325 9 942 12 367 9 932

Instituições 1 661 174 1 774 502 1 816 650 2 056 446

Empresas 11 623 597 12 206 771 11 650 499 12 542 269

Carteira de retalho 4 950 278 5 305 410 5 017 592 5 270 448

Com garantia de bens imóveis 10 220 162 10 232 182 10 338 791 10 364 666

Elementos vencidos 1 640 004 1 711 058 1 466 578 1 696 854

Posições associadas a riscos particularmente elevados 99 217 84 665 97 585 85 905

Posições de Titularização 100 576 112 528 104 077 118 517

Organismos de investimento colectivo (OIC) 262 234 243 437 241 827 246 866

Posições sobre acções 349 119 332 233 379 338 367 012

Outros elementos 1 103 705 861 796 1 017 114 823 123

Total 43 104 318 44 691 102 42 999 835 45 320 362

Valores em milhares de euros

Posição em risco original (média ao longo do período)Classe de Risco

Posição em risco original

O valor da posição em risco original é o valor da exposição8 antes de imparidades, sem considerar o efeito de mitigantes e considerando o valor das exposições extrapatrimoniais antes de aplicação de coeficientes de conversão em crédito, designados por CCF9. Esclareça-se que os elementos vencidos aqui apresentados não estão na óptica contabilística mas sim na definição utilizada para cálculo de requisitos de capital, tomando igualmente em conta o disposto no artigo 178º do CRR. Por este critério, consideram-se como estando em incumprimento todas as operações de crédito em que exista, pelo menos, uma prestação vencida há mais de 90 dias ou se o Banco BPI considera que há uma probabilidade reduzida de o devedor cumprir as suas obrigações. As posições de titularização são calculadas de acordo com o disposto n a parte 3, título II, capítulo 5 do CRR. 8 O valor da exposição aqui considerado não tem em consideração a correcção de 80% das menos-valias utilizada no cálculo dos requisitos de fundos próprios. 9 Os CCF (Credit Conversion Factors) “convertem” exposições potenciais (extrapatrimoniais) em valores equivalentes em crédito a que depois ser aplicado o ponderador de risco conforme a respectiva classe de risco. Os CFF são definidos na parte 3, título II da CRR.

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b) Distribuição geográfica das posições em risco O quadro 15 contém uma matriz das posições em risco originais distribuídas por classes de risco e zona geográfica. Quadro 15 – Distribuição geográfica das posições em risco

milhares de euros

31-Dez-14 31-Dez-13 31-Dez-14 31-Dez-13 31-Dez-14 31-Dez-13 31-Dez-14 31-Dez-13 31-Dez-14 31-Dez-13

Administrações centrais ou bancos centrais 4 116 253 7 156 949 7 5 216 617 114 272 0 0 5 949 840 3 805 387

Administrações regionais ou autoridades locais 789 638 729 459 0 0 0 0 0 0 0 0

Entidades do sector público 6 573 10 506 0 0 0 0 0 0 0 0

Bancos Multilaterais de desenvolvimento 0 0 0 0 0 9 942 0 0 15 325 0

Instituições 1 156 990 1 075 752 128 142 166 249 125 664 221 080 0 0 250 378 311 420

Empresas 10 486 433 10 640 983 207 562 150 215 51 480 4 049 11 910 19 367 866 212 1 392 157

Carteira de retalho 4 859 345 4 856 675 2 539 2 148 36 075 34 777 504 480 51 815 411 331

Com garantia de bens imóveis 10 220 114 10 232 095 0 0 49 0 0 0 0 88

Elementos vencidos 1 622 038 1 635 645 395 214 300 430 92 51 17 179 74 718

Posições associadas a riscos particularmente elevados 99 217 84 665 0 0 0 0 0 0 0 0

Posições de Titularização 82 398 91 448 3 220 3 603 10 728 9 429 0 0 4 231 8 048

Organismos de investimento colectivo (OIC) 262 234 226 541 0 0 0 0 0 16 896 0 0

Posições sobre acções 326 385 299 516 0 0 0 30 201 19 676 0 3 058 2 515

Outros elementos 730 862 558 144 0 0 442 214 0 0 372 401 303 437

34 758 480 37 598 377 341 863 322 434 441 354 424 396 32 182 36 794 7 530 439 6 309 102

80.64% 84.13% 0.79% 0.72% 1.02% 0.95% 0.07% 0.08% 17.47% 14.12%

Fonte: DACR - RG Valores em milhares de euros

Notas: Os países foram distribuidos de acordo com a discriminação usada internamente para análise e controlo do Risco País.Grupo I - Outros Países: inclui Austrália, Canadá, EUA, Hong-Kong, Japão, Noruega, Singapura, Suiça e Nova Zelândia.Grupo I - Off Shores: Andorra, Antilhas Holandesas, Bahamas, Bermuda, Gibraltar, Guernsey, Ilhas Cayman, Ilha de Man, Ilhas Virgens Britânicas, Jersey, Liechtenstein, Mauricias e Mónaco.Grupo II - Restantes países.

Grupo I - Outros Países Grupo IIGrupo I - Off Shores

Total

Classe de RiscoGrupo I - Zona Euro Grupo I - Outros Países UE

As exposições detidas pelo Banco BPI concentram-se essencialmente na Zona Euro, que representa um pouco mais de 80.6% das posições em riscos em 31 de Dezembro de 2014.

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c) Distribuição sectorial das posições em risco

O quadro 16 apresenta uma distribuição da exposição original por classes de risco e por sectores de actividade. Os sectores de actividade são os da CAE portuguesa10.

10 Classificação Portuguesa das Actividades Económicas, revisão 3.0. Para mais informações sobre este tema consultar o documento “Classificação Portuguesa das Actividades Económicas” que consta no site do Instituto Nacional de Estatística.

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Quadro 16 – Distribuição sectorial das posições em risco 31-Dez-14

Sector Actividade Económica \ Classe de Risco

Administrações centrais ou bancos

centrais

Administrações regionais ou

autoridades locais

Entidades do sector público

Bancos Multilaterais de

desenvolvimentoInstituições Empresas Carteira de retalho

Com garantia de bens imóveis

Elementos vencidos

Posições associadas a riscos

particularmente elevados

Posições de Titularização

Organismos de investimento

colectivo (OIC)

Posições sobre acções

Outros elementos

Agricultura, produção animal e pesca 0 0 0 0 0 273 404 137 252 23 361 45 013 0 0 0 25 0

Indústrias transformadoras 0 0 0 0 0 1 318 360 480 576 43 428 88 652 1 0 1 521 92 0

Electricidade, gás, vapor, água e ar frio 0 0 0 0 0 482 358 2 702 217 2 0 0 0 0 0

Captação, tratamento e distribuição de água 0 0 6 573 0 0 343 796 13 671 419 36 649 0 0 0 0 0

Construção 0 0 0 0 0 498 265 170 352 52 506 233 211 0 0 0 1 0

Comércio e Turismo 0 0 0 0 0 995 896 859 444 190 311 181 048 3 0 0 155 0

Transportes e armazenagem 15 413 0 0 0 0 1 194 975 69 977 4 486 133 506 0 0 0 811 0

Informação e comunicação 0 0 0 0 0 212 064 31 901 5 935 14 405 0 0 0 10 732 0

Actividades financeiras 2 464 075 0 0 0 1 661 174 1 818 751 11 961 11 399 92 631 99 213 89 356 260 713 269 184 0

Actividades imobiliárias 0 0 0 0 0 285 404 61 842 24 788 48 149 0 0 0 10 0

Actividades de consultoria 0 0 0 0 0 234 773 106 623 29 720 24 464 0 0 0 1 222 0

Actividades administrativas 0 0 0 0 0 260 824 49 480 12 129 9 617 0 0 0 2 227 0

Outros serviços e actividades 7 803 125 789 638 0 0 0 948 335 419 16 594 0 0 0 2 0

Educação 71 0 0 0 0 22 776 19 594 8 189 1 740 0 0 0 120 0

Serviços sociais 0 0 0 0 0 156 104 67 743 8 815 5 769 0 0 0 0 0

Actividades artísticas e recreativas 0 0 0 0 0 39 535 13 944 5 717 8 405 0 0 0 110 0

Outras actividades de serviços 0 0 0 0 0 66 220 29 466 34 618 4 802 0 0 0 18 0

Actividades domésticas 0 0 0 0 0 0 23 0 0 0 0 0 0 0

Organismos internacionais 33 0 0 15 325 0 4 454 0 0 0 0 11 220 0 1 025 0

Empresas não classificadas 0 0 0 0 0 3 331 223 720 0 248 940 0 0 0 63 386 0

Não classificados 0 0 0 0 0 83 466 2 822 672 9 763 704 446 407 0 0 0 0 1 103 705

0 0 0 0 0 2 389 315 622 590 1 880 486 61 857 0 0 34 580 70 739 00.0% 0.0% 0.0% 0.0% 0.0% 20.6% 12.6% 18.4% 3.8% 0.0% 0.0% 13.2% 20.3% 0.0%

10 282 717 789 638 6 573 15 325 1 661 174 11 623 597 4 950 278 10 220 162 1 640 004 99 217 100 576 262 234 349 119 1 103 70523.9% 1.8% 0.0% 0.0% 3.9% 27.0% 11.5% 23.7% 3.8% 0.2% 0.2% 0.6% 0.8% 2.6%

Fonte: DACR - RG Valores em milhares de euros

31-Dez-13

Sector Actividade Económica \ Classe de Risco

Administrações centrais ou bancos

centrais

Administrações regionais ou

autoridades locais

Entidades do sector público

Bancos Multilaterais de

desenvolvimentoInstituições Empresas Carteira de retalho

Com garantia de bens imóveis

Elementos vencidos

Posições associadas a riscos

particularmente elevados

Posições de Titularização

Organismos de investimento

colectivo (OIC)

Posições sobre acções

Outros elementos

Agricultura, produção animal e pesca 0 0 0 0 0 218 143 119 096 19 340 17 857 0 0 0 0 0

Indústrias transformadoras 1 816 0 0 0 0 1 336 529 466 335 41 625 99 118 1 0 1 515 11 0

Electricidade, gás, vapor, água e ar frio 0 0 0 0 0 399 614 2 328 213 2 0 0 0 0 0

Captação, tratamento e distribuição de água 0 0 8 263 0 0 304 149 13 152 369 36 792 0 0 0 0 0

Construção 0 0 0 0 0 720 901 184 324 49 118 292 616 0 0 0 0 0

Comércio e Turismo 0 0 0 0 0 954 614 866 198 176 038 224 525 3 0 0 0 0

Transportes e armazenagem 112 748 0 0 0 0 1 495 257 62 956 3 616 32 527 0 0 0 2 075 0

Informação e comunicação 0 0 0 0 0 236 648 31 798 4 500 16 388 0 0 0 840 0

Actividades financeiras 1 334 668 0 0 9 942 1 774 502 1 865 536 11 130 10 928 76 488 84 661 102 602 238 354 246 097 0

Actividades imobiliárias 0 0 0 0 0 373 710 61 007 28 499 58 251 0 0 0 0 0

Actividades de consultoria 0 0 0 0 0 288 089 110 912 24 235 41 750 0 0 0 76 0

Actividades administrativas 0 0 0 0 0 251 136 51 317 9 365 15 649 0 0 0 0 0

Outros serviços e actividades 9 627 279 729 459 2 243 0 0 7 888 743 362 63 877 0 0 3 568 2 0

Educação 71 0 0 0 0 24 852 17 489 6 638 2 823 0 0 0 0 0

Serviços sociais 0 0 0 0 0 100 981 69 934 6 711 7 505 0 0 0 95 0

Actividades artísticas e recreativas 0 0 0 0 0 101 362 11 758 4 444 8 432 0 0 0 557 0

Outras actividades de serviços 0 0 0 0 0 63 541 29 509 28 131 14 431 0 0 0 0 0

Actividades domésticas 0 0 0 0 0 0 8 0 0 0 0 0 0 0

Organismos internacionais 31 0 0 0 0 64 0 0 0 0 0 0 0 0

Empresas não classificadas 0 0 0 0 0 3 403 211 2 244 420 273 493 0 9 926 0 82 480 0

Não classificados 0 0 0 0 0 60 545 3 193 173 9 817 632 428 531 0 0 0 0 861 796

0 0 0 0 0 2 549 125 794 043 1 875 796 74 786 0 0 15 029 46 870 00.0% 0.0% 0.0% 0.0% 0.0% 20.9% 15.0% 18.3% 4.4% 0.0% 0.0% 6.2% 14.1% 0.0%

11 076 613 729 459 10 506 9 942 1 774 502 12 206 771 5 305 410 10 232 182 1 711 058 84 665 112 528 243 437 332 233 861 79624.8% 1.6% 0.0% 0.0% 4.0% 27.3% 11.9% 22.9% 3.8% 0.2% 0.3% 0.5% 0.7% 1.9%

Valores em milhares de EurosNotas: O sector "Não classificados" inclui movimentos contabilisticos de regularização, acertos de balanço, caixa, imobilizado, etc.Em "Outras empresas não classificadas" incluem-se as operações com empresas de Madrid, Paris e Angola.

Da qual PME

Total

Total

Da qual PME

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d) Repartição das posições em risco vencidas e objecto de imparidade O quadro 17 apresenta uma distribuição das posições em risco vencidas e objecto de imparidade.

Quadro 17 – Repartição das posições em risco vencidas e objecto de imparidade

31-Dez-14 31-Dez-13 31-Dez-14 31-Dez-13 31-Dez-14 31-Dez-13

Agricultura, produção animal e pesca 45 013 17 857 44 982 17 690 29 044 5 701

Indústrias transformadoras 88 652 99 118 88 380 98 914 49 121 49 602

Electricidade, gás, vapor, água e ar frio 2 2 2 2 2 2

Captação, tratamento e distribuição de água 36 649 36 792 36 649 36 792 7 804 7 966

Construção 233 211 292 616 226 629 283 705 95 975 89 928

Comércio e Turismo 181 048 224 525 180 750 221 794 98 817 102 872

Transportes e armazenagem 133 506 32 527 108 785 32 509 67 216 15 223

Informação e comunicação 14 405 16 388 14 403 16 297 9 116 9 248

Actividades financeiras 92 631 76 488 91 584 76 391 40 567 44 883

Actividades imobiliárias 48 149 58 251 48 146 58 117 11 437 13 032

Actividades de consultoria 24 464 41 750 24 432 41 451 14 047 18 710

Actividades administrativas 9 617 15 649 9 611 15 643 7 038 10 481

Outros serviços e actividades 16 594 63 877 127 141 47 42

Educação 1 740 2 823 1 735 2 818 875 926

Serviços sociais 5 769 7 505 5 769 7 490 1 855 1 844

Actividades artísticas e recreativas 8 405 8 432 8 132 7 276 1 027 1 406

Outras actividades de serviços 4 802 14 431 4 798 7 095 2 533 3 986

Actividades domésticas 0 0 0 0 0 0

Organismos internacionais 0 0 0 0 0 0

Empresas não classificadas 248 940 273 493 240 415 260 844 148 019 132 795

Não classificados 446 407 428 531 440 227 427 661 183 279 166 492

Grupo I - Zona Euro 1 622 038 1 635 645 1 557 592 1 537 348 766 045 641 554

Grupo I - Outros Países UE 395 214 395 214 358 138

Grupo I - Outros Países 300 430 300 430 240 311

Grupo I - Off Shores 92 51 92 51 84 20

Grupo II 17 179 74 718 17 179 74 588 1 091 33 115

Total 1 640 004 1 711 058 1 575 558 1 612 630 767 817 675 139

Fonte: DACR - RG Valores em milhares de euros

Notas: Consideram-se posições vencidas todas as operações com pelo menos uma prestação vencida há mais de 90 dias.Em "Posições em risco objecto de imparidade" colocou-se a exposição original das posições vencidas (e apenas essas) que tenham sido objecto de imparidades.Em "Correcções de valor e provisões" colocou-se o valor das imparidades para as posições em risco vencidas.

Os países foram distribuidos de acordo com a discriminação usada no Risco País.Grupo I - Outros Países: inclui Austrália, Canadá, EUA, Hong-Kong, Japão, Noruega, Singapura, Suiça e Nova Zelândia.Grupo I - Off Shores: Andorra, Antilhas Holandesas, Bahamas, Bermuda, Gibraltar, Guernsey, Ilhas Cayman, Ilha de Man, Ilhas Virgens Britânicas, Jersey, Liechtenstein, Mauricias e Mónaco.Grupo II - Restantes países.Não existe informação sobre o país em operações de Angola, Madrid e Paris. Para Madrid e Paris escolheu-se o país de acordo com a moeda da operação. Para Angola assumiu-se que eram na totalidade efectuadas com contrapartes angolanas.O sector "Não classificados" inclui movimentos contabilisticos de regularização, acertos de balanço, caixa, imobilizado, etc.Em "Outras empresas não classificadas" incluem-se as operações com empresas de Madrid, Paris e Angola.

Decomposição pelas Zonas Geográficas:

Decomposição pelos Sectores Económicos:

Correcções de valor e provisõesPosições em risco objecto de imparidadePosições em risco vencidas

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e) Correcções de valor e provisões O quadro seguinte apresenta um resumo do movimento ocorrido nas imparidades e provisões do Banco BPI, de acordo com o perímetro de consolidação prudencial, em 2014 e 2013. Quadro 18 – Correcções de valor e provisões

31-Dez-14 31-Dez-13Saldo inicial 1 177 533 1 071 330Dotações 267 713 313 750Reposições/Reversões -29 256 -53 132Utilizações -139 955 -147 295Outros ajustamentos 6 848 -7 120Saldo final 1 282 883 1 177 533

Valores em milhares de euros As utilizações de imparidades em crédito a clientes durante o exercício de 2014 incluem write-offs de crédito no montante de 89 313 milhares de euros e vendas de crédito no montante de 25 333 milhares de euros. Relativamente ao exercício de 2013, as utilizações de imparidades em crédito a clientes incluem write-offs de crédito no montante de 88 121 milhares de euros e vendas de crédito no montante de 33 878 milhares de euros. Informações mais detalhadas sobre este tema podem ser encontradas na nota às demonstrações financeiras consolidadas do Relatório e Contas de 2014, 4.22 – Provisões e Imparidades, página 198.

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f) Prazo de vencimento residual O quadro 19 distribui o valor da posição em risco original por prazos residuais. Quadro 19 – Prazo de vencimento residual

31-Dez-14 31-Dez-13 31-Dez-14 31-Dez-13 31-Dez-14 31-Dez-13 31-Dez-14 31-Dez-13 31-Dez-14 31-Dez-13

Administrações centrais ou bancos centrais 8 539 248 7 572 784 1 610 799 162 791 71 116 3 280 353 61 554 60 686 0 0

Administrações regionais ou autoridades locais 137 049 151 696 300 509 262 428 246 851 211 904 105 229 103 430 0 0

Entidades do sector público 6 573 8 234 0 811 0 803 0 658 0 0

Bancos Multilaterais de desenvolvimento 0 0 0 0 0 0 0 0 15 325 9 942

Instituições 1 430 558 1 384 013 120 721 192 866 6 692 38 400 103 203 159 223 0 0

Empresas 8 165 090 8 486 774 2 169 082 2 349 824 790 030 796 226 499 395 573 947 0 0

Carteira de retalho 2 801 642 2 783 310 1 180 687 1 229 960 395 470 466 067 572 478 826 073 0 0

Com garantia de bens imóveis 467 381 438 798 1 756 708 1 732 530 2 082 657 2 073 709 5 913 417 5 987 145 0 0

Elementos vencidos 1 315 558 1 280 243 99 898 197 634 89 450 153 678 133 729 77 176 1 370 2 328

Posições associadas a riscos particularmente elevados 0 0 0 0 0 0 0 0 99 217 84 665

Posições de Titularização 0 1 948 14 996 5 931 1 674 13 282 83 906 91 367 0 0

Organismos de investimento colectivo (OIC) 62 712 53 854 6 998 6 890 5 597 7 868 0 1 574 186 927 173 251

Posições sobre acções 0 0 0 0 0 0 0 0 349 119 332 233

Outros elementos 1 103 705 861 796 0 0 0 0 0 0 0 0

24 029 517 23 023 450 7 260 398 6 141 665 3 689 536 7 042 290 7 472 910 7 881 278 651 957 602 418

55.7% 51.5% 16.8% 13.7% 8.6% 15.8% 17.3% 17.6% 1.5% 1.3%Valores em milhares de Euros

Sem Maturidade

Total

Mais de 10 anos5 a 10 anos1 a 5 anosAté 1 anoClasse de risco

A coluna “Sem Maturidade” inclui sobretudo acções e outros instrumentos de capital.

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5.B. Risco de Crédito – Método Padrão 5.B.1. Informação qualitativa Para efeitos de determinação dos requisitos de fundos próprios para risco de crédito, destinados ao apuramento do rácio de solvabilidade prudencial, o Banco BPI utiliza o método padrão, conforme previsto na parte 3, título II, capítulo 2 do CRR. Esta metodologia implica uma ponderação dos activos provenientes da actividade do Banco BPI por um conjunto de ponderadores pré-definidos pela entidade de supervisão. Esses ponderadores, para algumas classes de activos, dependem da existência (ou não) de notações externas e da melhor ou pior qualidade creditícia que é indicada por essas mesmas notações. As notações externas, vulgarmente designadas por ratings, utilizadas pelo Banco BPI para a classificação dos seus activos para efeitos de obtenção dos ponderadores de risco, de acordo com o estipulado na parte 3, título II, capítulo 2, secção 4 do CRR, provêem das agências de notação Moody’s, Standard & Poor’s e/ou da Fitch. O processo de escolha do rating a atribuir a um dado instrumento financeiro começa por verificar se este possui rating(s) específico(s) atribuído(s) por alguma(s) das agências de notação acima referidas (no caso de títulos, é normal a existência de ratings específicos para uma dada emissão). Se o rating específico existir será o considerado. Se existir mais do que um rating será considerado o segundo melhor para efeitos de cálculo do ponderador. No caso de não haver qualquer rating específico para o instrumento em causa, é verificado se o responsável pelo valor a receber pelo Banco BPI, ou caso exista, o seu garante, têm rating(s) atribuído(s) que possa(m) ser utilizado(s), tendo em conta o grau de senioridade do instrumento em causa. Mais uma vez, se apenas existir um rating será esse o escolhido e se houver mais do que um, o segundo melhor será escolhido, em acordo com o estipulado na parte 3, título II, capítulo 2, secção 4 do CRR. Se não existir qualquer rating externo atribuível, o ponderador será o que é indicado pelo CRR para essa situação, tomando sempre em conta a classe de risco em causa.

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5.B.2. Informação quantitativa Na sua parte 1, o quadro 20 exibe as posições em risco originais por classe de risco e por ponderador a utilizar. A parte 2 indica o valor que serve de base de incidência dos ponderadores, ou seja, o valor do risco com alteração de classe e/ou ponderação em resultado de mitigação11, após a aplicação de imparidades e coeficientes de conversão (coeficientes designados por CCF). A parte 3 indica o valor das posições ponderadas pelo risco (ou seja o total da parte 2 vezes o ponderador indicado acima – no caso da coluna “outros” os ponderadores efectivos). A parte 5 indica o valor das posições ponderadas de acordo com o ponderador acima indicado e multiplicadas por 8% e distribuem os requisitos de capital do Banco BPI por classe de risco. Quadro 20 – posições em risco – Método Padrão

31-Dez-14Posição Classe de Risco 0% 20% 35% 50% 75% 100% 150% Outros Total

Administrações centrais ou bancos centrais 8 199 904 435 465 0 6 0 1 647 328 14 0 10 282 717

Administrações regionais ou autoridades locais 0 789 638 0 0 0 0 0 0 789 638

Entidades do sector público 0 6 573 0 0 0 0 0 0 6 573

Bancos Multilaterais de desenvolvimento 0 11 200 0 0 0 4 125 0 0 15 325

Instituições 184 1 098 971 0 269 884 0 279 615 0 12 519 1 661 174

Empresas 0 0 0 154 361 0 11 391 805 77 431 0 11 623 597

Carteira de retalho 0 0 0 0 4 950 278 0 0 0 4 950 278

Com garantia de bens imóveis 0 0 10 174 029 46 133 0 0 0 0 10 220 162

Elementos vencidos 0 0 0 0 0 1 283 316 356 688 0 1 640 004

Posições associadas a riscos particularmente elevados 0 0 0 0 0 0 99 212 5 99 217

Posições de Titularização 0 10 120 0 88 416 0 946 0 1 094 100 576

Organismos de investimento colectivo (OIC) 0 0 0 0 0 225 255 20 000 16 979 262 234

Posições sobre acções 0 0 0 0 0 138 828 0 210 291 349 119

Outros elementos 438 040 65 552 0 0 0 411 583 0 188 530 1 103 705

8 638 129 2 417 519 10 174 029 558 800 4 950 278 15 382 802 553 345 429 418 43 104 318Administrações centrais ou bancos centrais 8 634 821 435 465 0 0 0 1 370 249 0 0 10 440 535

Administrações regionais ou autoridades locais 82 745 085 0 0 0 0 0 0 745 167

Entidades do sector público 0 336 310 0 0 0 0 0 0 336 310

Bancos Multilaterais de desenvolvimento 62 749 11 200 0 0 0 4 125 0 0 78 074

Instituições 211 910 937 163 0 226 048 0 282 633 0 12 519 1 670 272

Empresas 608 434 0 0 210 760 0 7 382 943 67 382 0 8 269 519

Carteira de retalho 321 238 0 0 0 3 235 764 0 0 0 3 557 002

Com garantia de bens imóveis 0 0 10 051 526 43 893 0 0 0 0 10 095 419

Elementos vencidos 3 330 5 686 0 0 0 531 298 230 158 0 770 472

Posições associadas a riscos particularmente elevados 0 0 0 0 0 0 72 427 5 72 432

Posições de Titularização 0 10 120 0 87 429 0 946 0 1 093 99 589

Organismos de investimento colectivo (OIC) 0 0 0 0 0 189 242 0 91 189 334

Posições sobre acções 0 0 0 0 0 90 843 0 210 291 301 134

Outros elementos 438 040 65 552 0 0 0 382 275 0 188 530 1 074 396

10 280 604 2 546 581 10 051 526 568 130 3 235 764 10 234 554 369 968 412 529 37 699 6560 509 316 3 516 506 282 860 2 230 283 10 198 088 554 952 1 011 585 18 303 5890 0 0 0 0 0 0 0 0

Administrações centrais ou bancos centrais 0 6 967 0 0 0 109 620 0 0 116 587

Administrações regionais ou autoridades locais 0 11 921 0 0 0 0 0 0 11 921

Entidades do sector público 0 5 381 0 0 0 0 0 0 5 381

Bancos Multilaterais de desenvolvimento 0 179 0 0 0 330 0 0 509

Instituições 0 14 995 0 9 042 0 22 611 0 114 46 761

Empresas 0 0 0 8 430 0 590 659 8 086 0 607 175

Carteira de retalho 0 0 0 0 194 146 0 0 0 194 146

Com garantia de bens imóveis 0 0 281 443 1 756 0 0 0 0 283 198

Elementos vencidos 0 91 0 0 0 42 504 27 619 0 70 214

Posições associadas a riscos particularmente elevados 0 0 0 0 0 0 8 691 5 8 696

Posições de Titularização 0 162 0 3 497 0 76 0 953 4 687

Organismos de investimento colectivo (OIC) 0 0 0 0 0 15 139 0 91 15 231

Posições sobre acções 0 0 0 0 0 7 267 0 42 058 49 326

Outros elementos 0 1 049 0 0 0 30 582 0 37 706 69 337

0 40 745 281 443 22 725 194 146 818 788 44 396 80 927 1 483 169

Fonte: DACR - RG Valores em milhares de euros

1. Total Posição em Risco Original por classe de Risco

2. Total Posição de Risco por classe de Risco (Base de Incidência dos Ponderadores)3. Total posições ponderadas pelo Risco (considerando SME supporting factor )4. Posição em risco deduzidas aos fundos próprios

1. Posição em Risco Original por classe de Risco

2. Posição de Risco por classe de Risco (Base de Incidência dos Ponderadores)

5. Requisitos de capital por classe de risco

5. Total Requisitos de capital por classe de risco

11 Na mitigação, a existência de garantias pessoais implica a alteração de classe de risco enquanto a existência de colaterais provoca a alteração do ponderador de risco (no caso de imóveis) ou do valor da exposição (para garantias financeiras, após consideração dos respectivos haircuts).

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6. Técnicas de Redução do Risco de Crédito 6.1. Informação qualitativa As garantias podem dividir-se em garantias pessoais (em que alguém se compromete perante o Banco a cumprir as responsabilidades do devedor em caso de incumprimento deste) e garantias reais (em que um dado bem, instrumento financeiro, imóvel ou outro, é colocado sob caução pelo cumprimento das responsabilidades). O impacto das garantias reais e pessoais na exposição, destinada ao cálculo dos requisitos regulamentares de fundos próprios, pode ser encontrada no quadro 21, cuja primeira coluna indica a exposição líquida por classe de risco. Esta exposição é calculada de acordo com as normas regulamentares relativas ao cálculo da adequação de capital e as classes de risco são igualmente as regulamentares. Nas colunas seguintes está explicitado o impacto das garantias pessoais. Não existiam na data em causa derivados de crédito, os quais funcionam de forma similar a garantias pessoais. Repare-se que as garantias pessoais podem alterar a classe de risco12, efeito que está explicitado nas colunas “Efeito de substituição na posição em risco” onde o risco é abatido da linha onde está o garantido e somado à linha onde está o garante (que podem ser a mesma). Será de notar que as garantias aqui explicitadas são as que passam os critérios de aceitação impostos pelas normas prudenciais regulamentares para serem elegíveis como garantias efectivas e não todas as garantias recebidas pelo Banco BPI.

O Banco BPI possui uma aplicação que regista as garantias recebidas e que as liga às operações garantidas. Esta aplicação inclui garantias pessoais e reais, dando informação relevante no primeiro caso sobre o garante e no segundo sobre o bem que é dado em colateral. Neste último caso os principais colaterais detidos pelo Banco BPI são imóveis, títulos (acções e obrigações) e dinheiro (depósitos). A partir da informação disponível na aplicação é verificada a sua aceitabilidade e são efectuados os cálculos necessários ao apuramento da exposição ajustada, abatendo à exposição o valor apurado para a garantia, salvo no caso de hipotecas sobre imóveis em que apenas é afectado o ponderador.

Os bens recebidos em garantia são periodicamente reavaliados. Por norma, no caso de imóveis, há uma avaliação inicial por um perito avaliador havendo depois periodicamente uma reavaliação para imóveis habitacionais a partir de modelos quantitativos. No caso de títulos e de montantes em moeda estrangeira, existe uma reavaliação diária a partir dos valores existentes no mercado (preços de títulos e taxas de câmbio).

Na classificação das exposições destinadas aos mapas prudenciais são consideradas como “com garantia de bens imóveis” as operações ou parcelas de operações13 cuja exposição tiver alterado o seu ponderador prudencial de risco devido à garantia dada por bens imóveis.

As garantias por bens imóveis são as mais importantes para o Banco BPI. Entretanto, os valores do quadro 21 não contemplam esse tipo de garantias, dada a forma de tratamento das

12 Por exemplo, uma garantia do Estado Português ao pagamento de um crédito por uma empresa fará com que a posição de risco seja abatida à classe Empresas e acrescentada à classe Administrações Centrais. 13 Uma dada transacção poderá assim ter a sua exposição classificada em duas classes de risco distintas.

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exposições garantidas por bens imóveis para cálculo do rácio de solvabilidade implicar a redução do valor do ponderador de risco e não a redução do valor da exposição em risco. No mapa pode ser avaliada a importância relativa dos colaterais existentes no Banco BPI que são aceites para efeitos de cálculo prudencial dos requisitos de fundos próprios. Excluindo, como se referiu, o crédito garantido por imóveis, verifica-se que as garantias são importantes nas classes de risco “empresas”.

Como referido no ponto 4, no caso particular das operações derivadas e de reportes, existem técnicas de redução de risco específicas. O Banco BPI promove a clarificação das relações contratuais com os seus clientes, através da assinatura de contratos onde as obrigações mútuas ficam claramente definidas. Os contratos têm cláusulas que permitem a compensação de valores, mesmo em caso de falência (em conformidade com o disposto na parte 3, título II, capítulo 6, secção 7 do CRR), permitindo uma mitigação de risco. Ainda no que respeita a derivados, no caso de contratos interprofissionais, celebrados com bancos e algumas grandes empresas, para além da cláusula de compensação, é normalmente incluído um acordo de redução de risco por troca de colaterais, como já foi referido acima. Os colaterais de derivados são neste momento em dinheiro e, sendo parte de controlos autónomos, não são identificados nos quadros 21 e 22, fazem parte do controlo de risco de crédito de contraparte abordado no ponto 4.

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6.2. Informação quantitativa a) Técnicas de redução do risco de crédito – método padrão O quadro 21 procura demonstrar o efeito da mitigação prudencial das garantias pessoais, protecção pessoal de crédito, que permite a substituição da entidade responsável pelo cumprimento das obrigações relativas à operação, relevante se o garante tiver ponderador inferior ao garantido, e garantias reais, cauções financeiras, que reduzem o valor da exposição pelo valor da garantia, depois de aplicados os devidos haircuts e valorizada a garantia de forma prudente. Quadro 21 – Técnicas de redução do risco de crédito – Método Padrão

31-Dez-14

Administrações centrais ou bancos centrais 10 282 708 264 094 0 -264 094 447 610 183 516 0 -790 194 9 676 030

Administrações regionais ou autoridades locais 789 634 42 139 0 -42 139 15 556 -26 583 0 -83 762 968

Entidades do sector público 6 573 0 0 0 334 540 334 540 0 0 341 113

Bancos Multilaterais de desenvolvimento 15 325 0 0 0 62 749 62 749 0 0 78 074

Instituições 1 661 112 64 191 0 -64 191 111 281 47 090 0 -211 790 1 496 412

Empresas 11 418 999 434 594 0 -434 594 64 191 -370 403 869 -636 320 10 413 145

Carteira de retalho 4 909 327 230 908 0 -230 908 0 -230 908 0 -348 002 4 330 416

Com garantia de bens imóveis 10 120 977 0 0 0 0 0 0 0 10 120 977

Elementos vencidos 872 187 18 541 0 -18 541 18 541 0 0 -5 234 866 952

Posições associadas a riscos particularmente elevados 72 432 0 0 0 0 0 0 0 72 432

Posições de Titularização 99 589 0 0 0 0 0 0 0 99 589

Organismos de investimento colectivo (OIC) 233 371 0 0 0 0 0 0 0 233 371

Posições sobre acções 301 134 0 0 0 0 0 0 0 301 134

Outros elementos 1 074 396 0 0 0 0 0 0 0 1 074 396

Total 41 857 763 1 054 468 0 -1 054 468 1 054 468 0 869 -1 991 623 39 867 008Fonte: DACR - RG Valores em milhares de euros

Posição em risco líquida de

correcções de valor e provisões

Decomposição do total das posições por classes de risco

Técnicas de redução do risco de crédito com efeito no montante da exposição: protecção

real de crédito

Protecção pessoal de crédito: valor da protecção totalmente ajustado

Derivados de Crédito

Garantias

Caução financeira: valor ajustado pela volatilidade e por

qualquer desfasamento entre

prazos de vencimento

Exposição completamente

ajustadaAjustamento de

volatilidade ao valor da posição em risco

Efeito de substituição na posição em risco

Líquido de saídas e entradas

InflowsOutflows

A primeira coluna deste quadro contém o valor da exposição líquida de correcções de valor e provisões distribuída por classes de risco. A segunda coluna indica o valor das garantias recebidas. Na sexta coluna está o valor líquido do efeito de substituição de risco produzido pelas garantias. Na penúltima coluna encontra-se o valor das cauções financeiras, já ajustado pela volatilidade14 e por desfasamentos de prazos de vencimentos. Finalmente na última coluna a exposição ajustada de todas as técnicas de mitigação. Sobre as técnicas regulamentares de redução de risco de crédito deverá ser consultada a parte 3, título II, capítulo 4 do CRR.

14 Quando o Banco tem um instrumento financeiro aceite pelas normas prudenciais como passível de ser usado como colateral, essas mesmas normas obrigam a efectuar o chamado “ajustamento pela volatilidade” que consiste em não tomar o valor de mercado do referido instrumento como valor da garantia recebida mas sim um valor inferior. A diferença entre o valor de mercado e o valor que pode ser usado para efeitos de garantia é designado normalmente por haircut e procura tomar em conta que o valor de mercado de um título pode variar entre o momento em que a garantia é executada e o momento em que o título é vendido (quanto maior a volatilidade do título, maior o haircut que é exigido).

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b) Análise de concentração – Protecção Pessoal e Real do Crédito O quadro 22 apresenta o valor das garantias por sector de actividade económica, de acordo com a Classificação das Actividades Económicas Portuguesa (CAE, revisão 3.0). Quadro 22 – Análise de concentração – protecção pessoal e real de crédito

31-Dez-14 31-Dez-13 31-Dez-14 31-Dez-13 31-Dez-14 31-Dez-13 31-Dez-14 31-Dez-13 31-Dez-14 31-Dez-13

Agricultura, produção animal e pesca 20 567 12 779 0 0 -15 693 -14 801 23 850 20 078 0 0

Indústrias transformadoras 159 733 166 456 0 0 -45 488 -44 413 44 996 43 583 0 0

Electricidade, gás, vapor, água e ar frio 2 026 1 751 0 0 -19 336 -18 116 217 212 0 0

Captação, tratamento e distribuição de água 8 236 11 053 0 0 -23 075 -11 690 418 365 0 0

Construção 70 171 85 542 0 0 -35 640 -32 368 56 061 54 011 0 0

Comércio e Turismo 160 413 166 914 0 0 -109 397 -84 227 206 250 194 250 0 0

Transportes e armazenagem 182 697 180 639 0 0 -31 813 -25 864 4 807 4 055 0 0

Informação e comunicação 11 691 12 232 0 0 -2 378 -1 276 6 163 4 843 0 0

Actividades financeiras 69 210 13 443 0 0 -1 015 040 -756 398 11 613 10 964 0 0

Actividades imobiliárias 4 326 11 642 0 0 -34 634 -32 937 28 811 31 363 0 0

Actividades de consultoria 23 848 28 981 0 0 -7 622 -7 628 29 864 26 971 0 0

Actividades administrativas 6 083 6 311 0 0 -6 283 -4 897 12 267 9 532 0 0

Outros serviços e actividades 306 234 295 921 0 0 -1 164 -8 039 493 441 0 0

Educação 1 756 1 864 0 0 -4 747 -3 255 8 387 7 133 0 0

Serviços sociais 10 606 8 640 0 0 -8 874 -6 121 9 115 7 186 0 0

Actividades artísticas e recreativas 7 325 9 207 0 0 -4 323 -4 110 6 027 4 627 0 0

Outras actividades de serviços 3 939 3 993 0 0 -6 383 -3 981 34 531 29 172 0 0

Actividades domésticas 0 0 0 0 -7 -2 0 0 0 0

Organismos internacionais 0 0 0 0 -7 -7 0 0 0 0

Empresas não classificadas 3 427 618 0 0 -406 728 -412 159 0 420 0 0

Não classificados 2 180 1 565 0 0 -212 989 -172 603 9 897 810 9 963 469 0 0

Total 1 054 468 1 019 551 0 0 -1 991 623 -1 644 895 10 381 680 10 412 676 0 0Fonte: DACR - RG Valores em milhares de eurosNota: Protecção Pessoal e Real de Crédito efectivamente considerada para cálculo dos requisitos de capital de risco de crédito.

ImobiliáriasCauções financeiras elegíveis

Decomposição do total das posições por classes de risco

GarantiasOutras cauções de natureza real

Outras cauções elegíveisDerivados de Crédito

Protecção pessoal de crédito: valor da protecção totalmente ajustado Protecção real de Crédito

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7. Operações de titularização 7.1. Informação qualitativa O Banco BPI participa como originador e servicer nas operações de titularização tradicionais Douro Mortgages nº 1, Douro Mortgages nº 2, Douro Mortgages nº 3, Douro Mortgages nº 5 e Douro SME Series 2. Participou também nas mesmas funções na operação Douro SME Series 1, que terminou a 21 de Maio de 2013 por exercício da opção de reembolso antecipado decorrente da redução das obrigações para valor inferior a 10% do montante original emitido ("Clean-up call") e na operação Douro Mortgages nº 4, que terminou por exercício da opção de reembolso antecipado a 23 de Março de 2015. Durante o ano de 2014, o Banco BPI não desenvolveu actividades relacionadas com novas operações de titularização, sendo que no final do ano também não existiam activos a aguardar titularização. O objectivo principal das operações Douro SME Series 1, Douro Mortgages nº 1, Douro Mortgages nº 2 e Douro Mortgages nº 3, concretizadas entre 2005 e 2007, foi a obtenção de financiamento para a actividade corrente do Banco BPI. Entre 2009 e 2011, o Banco BPI concretizou as operações de titularização Douro Mortgages nº 4, Douro Mortgages nº 5 e Douro SME Series 2 com o objectivo de incrementar a carteira de activos elegíveis para desconto junto do BCE. Em Março de 2014, a operação Douro SME Series 2 foi alterada com o objectivo de estender o período de Revolving por mais 3 anos, até Março de 2017. Com a excepção da Douro Mortgages nº 5 e Douro SME Series 2, as operações de titularização possuem ratings da Standard & Poor’s, da Moody’s e da Fitch Ratings. A Douro Mortgages nº 5 e a Douro SME Series 2 apenas têm ratings atribuídos pela Fitch Ratings e DBRS. No âmbito do cálculo dos requisitos regulamentares de fundos próprios, as autoridades de supervisão não consideraram ter havido transferência significativa de risco de crédito nas operações de titularização efectuadas pelo Banco BPI e que se encontram em vida, pelo que as titularizações efectuadas não são consideradas para efeitos de cálculo dos requisitos regulamentares de fundos próprios, sendo considerada para esse efeito a exposição à totalidade dos créditos titularizados.

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Quadro 23 – Operações de titularização 31-Dez-14

Informação sobre as operações: Data de início 11-02-2011 24-11-2005 28-09-2006 31-07-2007 09-01-2009 06-08-2010 Maturidade legal 21-12-2039 21-06-2056 21-04-2059 21-11-2060 21-09-2065 21-07-2064 Cláusula de step-up (data) n.a. 22-09-2014 21-10-2015 22-08-2016 n.a. n.a. Revolving (anos) 6 n.a. n.a. n.a. 3 3 Activos titularizados 3 301 396 550 819 1 341 1 343 Valor em dívida 3 374 405 565 828 1 361 1 372

Informação sobre o envolvimento das instituição(ões) cedente(s)

Existência de situações de "apoio implícito" 1 Não aplicável Não Não Não Não aplicável Não aplicável Activos cedidos (por instituição) / activos titularizados (total) % 100 100 100 100 100 100 Mais-valia inicial / Valor das posições de primeira perda readquiridas 0 0 0 0 0 0

Valores em milhões de euros1 Conforme e-mail do BPI de 24/4/12 de resposta ao mail do Banco de Portugal de 2/2/12 intitulado "Operações de Titularização "Douro Mortgages 1, 2 e 3" - pedido de informação".2 O período de reinvestimento da operação de titularização Douro SME No. 2 foi estendido em março de 2014 por um período adicional de 3 anos até à data de pagamento de juros de março de 2017.3 A operação Douro Mtge Nº 4 terminou a 23/3/15 por exercício da opção de reembolso antecipado.

Observações

Banco BPI

n.a.

Titularizações tradicionais

Instituição Cedente Banco BPI

n.a.Instituição Patrocinadora n.a.

Douro Mtge Nº5

Banco BPI

Douro SME

Series 2 2Douro Mtge Nº1

Banco BPI

Douro Mtge Nº4 3

Banco BPI

Douro Mtge Nº3

n.a. n.a.

Douro Mtge Nº2

Banco BPI

n.a.

No que respeita ao tratamento contabilístico, os créditos objecto de operações de titularização efectuadas pelo Banco BPI que não foram desreconhecidos do balanço estão registados na rubrica de Crédito não Titulado, sujeitos a critérios contabilísticos idênticos aos das restantes operações de crédito15. Os fundos recebidos pelo Banco BPI no âmbito destas operações estão registados na rubrica Passivos Financeiros Associados a Activos Transferidos16. Os juros e comissões associados a este passivo são periodificados com base na remuneração cedida pelo Banco BPI e de acordo com o período correspondente à vida média esperada da operação de titularização à data do seu lançamento. Relativamente a Crédito titularizado não desreconhecido consultar o Relatório e Contas de 2014 página 147, ponto 2.3 B) Principais políticas contabilísticas das notas às demonstrações financeiras consolidadas.

15 Nomeadamente quanto à periodificação dos seus juros e comissões. Sobre o assunto poderá ser consultada a nota 4.7 às demonstrações financeiras consolidadas, páginas 173 a 180 do Relatório e Contas de 2014. 16 Maior detalhe pode ser encontrado na nota 4.21 às demonstrações financeiras consolidadas, página 195 a 197 do Relatório e Contas de 2014.

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7.2. Informação quantitativa Informação detalhada relativa à dívida emitida, incluindo as operações de titularização de créditos já realizadas pelo Banco BPI, pode ser encontrada no site de relações com investidores, página de Dívida Emitida. O quadro 24 indica as posições do Banco BPI em titularizações, separando os títulos provenientes de titularizações em que o Banco BPI é também a instituição cedente dos restantes títulos em carteira. Na primeira coluna são apresentadas as posições originais em carteira nas posições em que o Banco BPI é cedente, na segunda as posições depois de consideradas as correcções de valor provenientes de imparidades e de garantias e antes da aplicação dos factores de conversão, esse valor é depois ponderado, as ponderações dependem dos ratings atribuídos aos títulos em causa, tal como especificado na parte 3, título II, capítulo 5, secção 4 do CRR. A coluna final apresenta o valor da posição depois de assim ponderada. Quadro 24 – Operações de titularização - método padrão

31-Dez-14

valor deduzido aos

fundos próprios (-)

1 2 3 4

Todos os outros graus de qualidade

de crédito

31-Dez-14 31-Dez-13

Total das posições em risco (A+B+C) 0 99 589 0 10 120 87 429 946 195 849 49 58 593 111 000 A - Entidade Cedente: total das posições 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 A.1. - Elementos do activo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 A.2. - Elementos extrapatrimoniais e instrumentos derivados 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 A.3. - Reembolso / amortização antecipada (Early amortization) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 B - Investidor: total das posições 99 589 0 10 120 87 429 946 195 849 49 58 593 111 000 B.1. - Elementos do activo 99 589 0 10 120 87 429 946 195 849 49 58 593 111 000 Titularizações 98 815 0 10 120 87 429 946 195 75 49 48 925 100 990 Retitularizações 773 0 0 0 0 0 773 0 9 668 10 010

B.2. - Elementos extrapatrimoniais e instrumentos derivados 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Titularizações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Retitularizações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0C - Patrocinador: total das posições 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 C.1. - Elementos do activo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 C.2. - Elementos extrapatrimoniais e instrumentos derivados 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Valores em milhares de euros

Montante da posição ponderada pelo risco

Valor da posição em riscoMontante total das posições em

risco titularizadas

originadas (da instituição cedente)

Tipo de Titularização (Tradicional / Sintética)

Decomposição do valor da posição em risco sujeita a ponderação por ponderador de risco

Posições não objecto notação

Grau da qualidade de crédito

Em 2014 e 2013, não se registaram perdas reconhecidas pela instituição em relação a posições em operações de titularização em que o Banco BPI é entidade cedente ou investidor.

Quadro 25 – Operações de titularização: análise de perdas

Titularizações tradicionais (total) 100 576 987 0 0

Elementos do activo 100 576 987 0 0 Grau hierárquico mais elevado (Most Senior) 10 120 0 0 0 Mezzanine 89 558 986 0 0 Posições de primeira perda (First Loss) 899 1 0 0 Elementos extrapatrimoniais e instrumentos derivados 0 0 0 0

Titularizações sintéticas (total) 0 0 0 0

Valores em milhares de euros

Do qual: referente a posições objecto de

imparidade ou vencidas

Valor em dívida das posições em risco titularizadas

Perdas reconhecidas pela instituição

2014 2013

Nas transacções de operações de titularização, em que o Banco BPI é cedente ou investidor, não se registaram perdas.

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Quadro 26 – Operações de titularização: síntese de actividades

2014 2013 2014 2013 2014 2013Titularizações tradicionais (total) 100 576 112 528 99 589 111 000 0 0

Elementos do activo 100 576 112 528 99 589 111 000 0 0Titularizações 99 802 111 727 89 921 100 990 0 0Retitularizações 773 801 9 668 10 010 0 0

Elementos extrapatrimoniais e instrumentos derivados 0 0 0 0 0 0 Titularizações 0 0 0 0 0 0 Retitularizações 0 0 0 0 0 0

Titularizações sintéticas (total) 0 0 0 0 0 0

Valores em milhares de euros

Montante das posições em risco titularizadas / a

titularizar

Ganhos / Perdas reconhecidos nas vendasTipo de Titularização (Tradicional / Sintética)

Montante da posição ponderada pelo risco

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8. Risco de Posição da Carteira de Negociação e Risco de Liquidação 8.1. Informação qualitativa O Banco BPI utiliza para o cálculo dos riscos de mercado da carteira de negociação o método padrão proposto pela regulamentação prudencial para todas as suas subcarteiras. Estas normas impõem metodologias conservadoras para cálculo dos requisitos de fundos próprios, destinados a fazer face aos diversos riscos de mercado da carteira de negociação. Nomeadamente, são identificados riscos gerais de posição em taxas de juro, em acções e em mercadorias; riscos específicos, que existem nas operações realizadas por virtude das diferenças na probabilidade de incumprimento das diversas contrapartes. No caso do risco cambial e de mercadorias os requisitos são calculados em conjunto para a carteira de negociação e para a restante actividade bancária, sendo objecto específico do ponto IX, adiante. A metodologia padrão para cálculo dos riscos da carteira de negociação consta na parte 3, título IV, capítulo 2 do CRR. Será de referir que para instrumentos de dívida o Banco BPI utiliza no cálculo o método baseado no prazo de vencimento. Como foi previamente explicado, para efeitos prudenciais as posições em risco de derivados são calculadas de acordo com o método de avaliação ao preço de mercado descrito no artigo 274º (parte 3, título II, capítulo 6, secção 3) do CRR. Em termos globais os requisitos de fundos próprios para riscos de posição da carteira de negociação a 31 de Dezembro de 2014 são pequenos, representando apenas 1.6% do total dos requisitos de fundos próprios.

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8.2.Informação quantitativa Quadro 27 – Requisitos de fundos próprios para risco de posição da carteira de negociação, risco de crédito de contraparte e risco de liquidação

31-Dez-14 31-Dez-131. Risco de Posição 26 846 19 837 1.1. Método Padrão sobre a Carteira de Negociação 26 846 19 837 1.1.1. Instrumentos de Dívida 11 467 8 769 1.1.1.1. Risco Específico 2 333 1 262 1.1.1.1.1. Operações de Titularização 0 0 1.1.1.1.2. Carteira de Negociação de Correlação 0 0 1.1.1.1.3. Outros Instrumentos de Dívida 2 333 1 262 1.1.1.2. Risco Geral 9 134 7 507 1.1.2. Títulos de Capital 15 380 11 068 1.1.2.1. Risco Específico 14 098 9 716 1.1.2.2. Risco Geral 1 282 1 352 1.1.3. Organismos de Investimento Colectivo (OIC) 0 0 1.1.4. Futuros e Opções negociados em bolsa 0 0 1.1.5. Futuros e Opções do Mercado de balcão (OTC) 0 0 1.1.6. Outros 0 0 1.2. Métodos de Modelos Internos sobre a Carteira de Negociação 0 02. Risco de Crédito de Contraparte 26 184 16 370 2.1 Vendas/compras com acordo de recompra/revenda, concessão/contracção de empréstimos de valores mobiliários ou de mercadorias, operações de empréstimos com imposição de margem e operações de liquidação longa

1 170 1 312

2.2 Instrumentos Derivados 25 014 20 7433. Risco de Liquidação 0 0

Valores em milhares de euros Os valores para o risco de crédito de contraparte aqui apresentados incluem tanto a carteira de negociação como a carteira bancária e foram já referidos no capítulo IV acima. Dada a existência de cláusulas de compensação nos contratos que regulam a maior parte dos derivados e reportes do Banco BPI, torna-se para muitas contrapartes difícil efectuar uma separação correcta do que se pode considerar como exposição proveniente da carteira de negociação ou da carteira bancária pelo que se opta aqui (como sucede também nos reportes para a autoridade de supervisão) por juntar a informação relativa às duas carteiras.

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9. Riscos Cambial e de Mercadorias das Carteiras Bancária e de Negociação

9.1. Informação qualitativa No que respeita aos riscos cambiais e de mercadorias, o Banco BPI utiliza a metodologia padrão indicada nas normas prudenciais, capítulos 3 e 4 respectivamente do título IV da parte 3 do CRR, utilizando para o caso particular do risco de mercadorias o método da escala de prazos de vencimento. Os requisitos de fundos próprios para estes tipos de risco em 31 de Dezembro de 2014 são irrelevantes, 0.3% do total dos requisitos de fundos próprios.

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9.2.Informação quantitativa Quadro 28 – Requisitos de fundos próprios das carteiras bancárias e de negociação – risco cambial e risco de mercadorias

31-Dez-14 31-Dez-131. Risco Cambial 5 021 0 1.1. Método Padrão 5 021 0 1.2. Método dos Modelos Internos 0 02. Risco de Mercadorias 0 0 2.1. Método Padrão 0 0 2.1.1. Método da Escala de Prazos de Vencimento 0 0 2.1.2. Futuros e Opções sobre mercadorias negociados em bolsa 0 0 2.1.3. Futuros e Opções sobre mercadorias do mercado de balcão - OTC 0 0 2.1.4. Outros 0 0 2.2. Método dos Modelos Internos 0 0

Valores em milhares de euros O valor dos requisitos de fundos próprios para risco de mercadorias, seria calculado de acordo com a metodologia padrão acima referida, mas é nulo em 2013 e 2014, uma vez que nas datas indicadas não existiam posições em risco relativamente a mercadorias.

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10. Posições em Risco sobre Acções da Carteira Bancária

10.1. Informação qualitativa As posições em risco sobre acções podem ser divididas em termos de objectivos como pertencendo à (i) carteira de negociação (aquelas em que se pretende apenas lucrar no curto prazo de variações no seu valor e que podem ser curtas ou longas); (ii) carteira bancária (aquela em que o objectivo é igualmente o lucro pela variação de valor das acções, mas em que a instituição detém uma posição mais estável no tempo); (iii) carteira de participações em empresas associadas (aquelas em que a instituição exerce directa ou indirectamente uma influência significativa, mas não detém o controlo da empresa). No Banco BPI, a carteira de negociação é definida de igual modo para efeitos de contabilidade e de análise e controlo de risco. A carteira bancária inclui as acções classificadas pela contabilidade em “disponíveis para venda” e em “a justo valor para resultados”. Em relação às técnicas contabilísticas e metodologias de avaliação utilizadas no caso de acções não cotadas, o justo valor é estimado com base na análise da posição financeira e resultados do emitente, perfil de risco e de valorizações de mercado ou transacções para empresas com características idênticas. Sempre que não esteja disponível um valor de mercado e não seja possível determinar com fiabilidade o seu justo valor, os instrumentos de capital encontram-se reconhecidos ao custo histórico e são sujeitos a testes de imparidade.

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10.2. Informação quantitativa Quadro 29 – Carteira bancária de acções

2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013

Custo de Aquisição / Valor Nominal 2 846 2 261 2 846 2 261Justo Valor 5 612 7 419 85 115 96 616 98 403 103 552 0 0 119 940 135 704 309 069 343 291Preço de MercadoResultado do exercício decorrente de vendas e liquidações 87 5 440Total de ganhos ou perdas não realizadas 26 519 16 819Total de ganhos ou perdas inerentes a reavaliações latentes -63 201 -47 475Fonte: DACR - RG Valores em milhares de eurosNotas:Não se encontram incluídas acções emitidas pela própria instituição, assim como os derivados sobre essas acções.Nas acções cotadas incluem-se também unidades de participação em fundos de investimento em acções.No Private Equity incluem-se acções e participações em fundos de capital de risco.Em Outros Instrumentos de Capital consideram-se os fundos de capital de risco que não são considerados parte da carteira de Private Equity.

Acções CotadasAcções Não Cotadas

OutrasPrivate Equity

31-Dez-14

TotalOutros Instrumentos

de Capital

Derivados - Contratos sobre Acções/Índices

Mais detalhe sobre a carteira de acções do Banco BPI disponível nas notas às demonstrações financeiras do Relatório e Contas de 2014 (nota 4.3 – activos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados, página 161, e nota 4.5 – activos financeiros disponíveis para venda, página 166 a 172). Para informação adicional relativamente à actividade de Private Equity deverá ser consultada a página 57 do Relatório e Contas de 2014.

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11. Risco Operacional 11.1. Informação qualitativa O risco operacional, definido como sendo o risco de incorrer em prejuízos financeiros resultantes de deficiências na definição ou execução de procedimentos, falhas nos sistemas de informação ou como consequência de factores externos, é inerente às actividades de todas as instituições financeiras. O Banco BPI tem procedimentos implementados para gerir os riscos operacionais com o objectivo último de maximizar a segurança, a resiliência e a eficiência da gestão dos activos à sua guarda e do serviço prestado ao Cliente. O cálculo dos requisitos de fundos próprios para efeitos de capital prudencial para cobertura de risco operacional tem por base o método do indicador básico. Este método, especificado na parte 3, título III capítulo 2 do CRR, consiste em multiplicar um parâmetro fornecido pelo supervisor, actualmente 15%, por um valor obtido a partir das contas contabilísticas, dito indicador relevante, tal como indica o quadro 30. Para maior detalhe relativamente à política de gestão de risco operacional consultar o Relatório e Contas de 2014, páginas 122 a 123. Quadro 30 – Método do indicador básico – rubricas contabilísticas para determinação do indicador relevante

IAS Descritivo79 Juros e rendimentos similares +66 Juros e encargos similares - Cálculo do Indicador Relevante para efeitos de82 Rendimentos de instrumentos de capital + determinação dos requisitos de FP para RO821 Rend instr capital - Inv. Fil, Assoc e Empr. Conjuntos -80 Comissões recebidas associadas ao custo amortizado +81 Outras comissões recebidas + IR em base anual à data de:67 Comissões pagas associadas ao custo amortizado -68 Outras comissões pagas - 31 de Dezembro do Ano t IR1

83 Ganhos em operações financeiras + 31 de Dezembro do Ano t-1 IR2

831 Ganhos na alienação de crédito a clientes - 31 de Dezembro do Ano t-2 IR3

833 Ganhos outros act. financ justo val. através resultados -834 Ganhos em activos financeiros disponíveis para venda -836 Ganhos em derivados de cobertura - Nota: IRi é calculado numa base anual, reportado ao83900 Correcções de valor de activos obj oper de cobertura - final do exercício financeiro. Os valores são83910 Correcções de valor de passivos obj oper de cobertura - actualizados com periodicidade anual. Isto é,839115 Juros e ganhos financeiros com pensões - os 3 IR são mantidos até ao reporte relativo ao

69 Perdas em operações financeiras - final do ano seguinte.691 Perdas na alienação de crédito a clientes + (Ver artigo 316º da CRR) 693 Perdas outros act. financ justo val. através resultados +694 Perdas em activos financeiros disponíveis para venda + Indicador relevante = ∑ IRi / 3696 Perdas em derivados de cobertura +69900 Correcções de valor de activos obj oper de cobertura + Nota: IRi tem que ser positivo69910 Correcções de valor de passivos obj oper de cobertura +699115 Juros e perdas financeiras com pensões +84 Outros rendimentos e receitas operacionais + FP Risco Operacional = KBIA = 15% x ∑ IRi / 3841 Diferenças de consolidação negativas -842 Ganhos em inv. em filiais exc. consolidação, assoc e empr. conj -843 Ganhos em inv. em filiais, assoc e empreendimentos conjuntos -86 ex Rendimentos por impostos diferidos +

IRi

Nota: Contas no âmbito do perímetro bancário.Rubricas propostas pelo BBPI

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11.2. Informação quantitativa Os requisitos de fundos próprios para Risco Operacional, cerca de € 148.74 milhões euros representam 9% dos requisitos de fundos próprios do Banco BPI. Quadro 30 – Requisitos de fundos próprios para risco operacional

2014 2013 2012 31-Dez-14 31-Dez-131. Método do Indicador Básico 1 002 726 926 289 1 045 771 148 739 150 2212. Método Standard 0 0 0 0 03. Método de Medição Avançada 0 0 0 0 0

Valores em milhares de euros

Indicador Relevante Requisitos de Fundos Próprios

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12. Risco de taxa de juro na carteira bancária

12.1. Informação qualitativa A perda potencial nas posições de um banco proveniente da variação adversa de preços no mercado designa-se por risco de mercado. As taxas de juro, que preenchem o conceito de “preço” para a compra e venda de dinheiro, são, como se poderá compreender, um dos principais factores de risco na actividade de um banco. O risco de taxa de juro não existe apenas na carteira de negociação mas igualmente na carteira bancária. Para o Banco BPI o risco de taxa de juro faz-se sentir na carteira bancária, em termos de resultados contabilísticos, sobretudo na margem financeira (que inclui a diferença entre juros recebidos e pagos), uma vez que grosso modo, excluindo derivados, apenas nos instrumentos da carteira de negociação as variações de valor que provêm de alterações das taxas de juro de mercado têm impacto nos resultados contabilísticos. No caso de derivados, uma parte importante dos derivados da carteira bancária do Banco BPI servem de cobertura a outras operações activas ou passivas e as variações de valor que sofrem são compensação de variações de valor dessas operações cobertas, as quais são reconhecidas em resultados, em alguns casos, de acordo com as regras de contabilidade de cobertura. O risco de taxa de juro na carteira bancária é acompanhado pelo Banco BPI a partir de mapas em que se pode analisar o perfil temporal de refixação de taxas nos activos e passivos, permitindo as diferenças (gaps) avaliar o impacto na margem de variações de taxa de juro e gerir as posições. Existe no Banco BPI uma clara política de indexar activos e passivos a taxas de mercado de curto prazo (nomeadamente a Euribor) de forma a minimizar o risco de taxa de juro. Para o efeito o Banco BPI efectua operações de swap, com as quais converte taxas fixas dos seus passivos ou activos em taxas variáveis.

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12.2. Informação quantitativa No cálculo dos requisitos prudenciais regulamentares para efeitos de apuramento do rácio de solvabilidade, apenas é considerado o risco de taxa de juro da carteira de negociação. Para tomar em conta o risco de taxa de juro que existe na carteira bancária, o BdP impõem, pela Instrução 19/2005, a realização de testes de esforço em que se procura apurar o impacto de variações bruscas de taxa de juro na margem financeira e o impacto teórico na situação líquida. Os valores totais apresentados no stress test sobre a situação líquida seguindo a metodologia da supracitada instrução são apresentados no quadro 32. Quadro 32 – Impacto na situação líquida de um choque paralelo de 2% nas taxas de juros – todas as divísas

31-Dez-14 31-Dez-13+ 2 p.p. 162 405 184 084-2 p.p. -162 405 -184 084

+ 2 p.p. 6.7% 5.4%-2 p.p. -6.7% -5.4%

Valores em milhares de euros

Em milhares de euros

Em % dos Fundos Próprios

Os elementos denominados em moeda estrangeira e sujeitos a risco de taxa de juro que representam mais de 5% da carteira bancária são os activos e passivos em USD. Os valores do stress test em USD são apresentados no quadro 33. Quadro 33 – Impacto na situação líquida de um choque paralelo de 2% nas taxas de juros – USD

31-Dez-14 31-Dez-13+ 2 p.p. 25 744 69 153-2 p.p. -25 744 -69 153

+ 2 p.p. 1.1% 2.0%-2 p.p. -1.1% -2.0%

Valores em milhares de euros

Em milhares de euros

Em % dos Fundos Próprios

Sobre este assunto poderá igualmente ser consultada a nota às demonstrações financeiras consolidadas 4.49 – riscos financeiros, do Relatório e Contas de 2014, página 246.

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13. Activos onerados e não onerados Considera-se um activo onerado, um activo explícita ou implicitamente constituído como garantia ou sujeito a um acordo para garantir, colateralizar ou melhorar a qualidade de crédito em qualquer operação da qual não possa ser livremente retirado. A oneração de activos pode ser desencadeada por diversos motivos, nomeadamente: Pela existência de requisitos legais como é o caso dos activos dados em garantia para

o Fundo de Garantia de Depósitos e o Sistema de Indemnização aos Investidores; Pela existência da margem inicial ou margem de negociação subjacentes a operações

de instrumentos financeiros derivados; Pelas necessidades de financiamento da actividade.

No Banco BPI a principal razão para a oneração de activos decorre das necessidades de liquidez e de financiamento obtido, nomeadamente: Junto do BCE; Junto do Banco Europeu de Investimento; Através de obrigações hipotecárias e obrigações sobre o Sector Público e

titularizações de crédito colocadas no mercado; Através de reportes sobre títulos da carteira própria.

Não são considerados activos onerados, os activos incluídos na pool de liquidez depositada junto do BCE e não utilizada, nem as operações de crédito associadas a obrigações hipotecárias e obrigações sobre o Sector Público e titularizações não colocadas no mercado. A nota às demonstrações financeiras consolidadas 4.49 – riscos financeiros, do Relatório e Contas de 2014, página 237 a 238, apresenta informação complementar relativa a activos onerados e não onerados de acordo com a Instrução nº 28/2014 do BdP.