Discurso no Serão sobre o Templo na Ala Amaralina_Edson Artêmio dos Santos

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    Discurso no Sero sobre o Templo

    Ala Amaralina Estaca Salvador

    Salvador, 03 de junho de 2012Por Edson Artmio dos Santos

    Meus queridos irmos e irms. Sou grato pelo convite do bispado da ala Amaralina para poder estarcom vocs.Hoje temos aqui um grupo seleto. Somente homens e mulheres que foram investidos em um Templosanto.Vocs esto sob convnio e trazem sob a pele a veste sagrada que simboliza cada um dos convniosque fizestes. Alm disso, o santo garmentserve como uma proteo contra as tentaes de Satans, oPai da Mentiras.

    Elder Maxwell ensinou:

    Tantas pessoas honradas do mundo fazem tanto sem o que ns, como membros, chamamos deplenitude do evangelho, enquanto que alguns de ns, infelizmente fazem to pouco com tanto!(Neal A. Maxwell. Desde o Princpio, A Liahona de janeiro de 1994, p.19)

    Acredito que todos ns aqui, fomos alcanados pela plenitude do evangelho. Ao conseguirmosreceber os convnios no templo, alcanamos o ponto mais significativo em nossa jornada espiritual.Porm, e me incluo, muitos de ns ainda fazem pouco com tudo o que j receberam e tem, porintermdio da Restaurao.

    Gostaria, nesta noite, relembrar com vocs um pouco da doutrina do Templo. Muito do que eu vou

    falar vocs conhecem. Porm, o mtodo de aprendizado do Templo a repetio. Peo que tenhamum pouco de pacincia comigo.

    A primeira proposio :

    O SENHOR SEMPRE DETERMINOU E CONSAGROU ESPAOS OU EDIFICAES NATERRA ONDE PUDESSE COMUNICAR-SE COM O HOMEM PARA INSTRU-LO E FAZERCONVNIOS

    Elder James E. Talmage ensinou:

    Na aplicao mais ampla do termo, o Jardim do den foi o primeiro santurio da terra, pois que lo Senhor falou ao homem, pela primeira vez, e tornou conhecida a lei divina.(James E. Talmage.A Casa do Senhor, p. 13)

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    O Jardim do den foi o primeiro lugar na Terra onde um espao foi separado e nele plantado pelaprpria divindade (Moiss 3:8-9), um espao para coabitao do homem e Deus. No den Ado eEva, a primeira famlia eterna, pois na condio paradisaca no imperava a morte, recebiam avisita diria do Pai Elohim e eram instrudos e treinados em suas atribuies. (Gensis 3:8)

    A transgresso de Ado e Eva originou a Queda e com ela a mudana na condio em que viviam.Eles trouxeram ao mundo a morte fsica e espiritual. Na morte fsica o esprito ou sopro divinosepararia-se de seus corpos fsicos, eles experimentariam tambm a separao de seus entes queridos.A morte espiritual os privaria de viver na presena de Deus (Moiss 4:22-24).

    Foi difcil para Ado e Eva deixarem o den, este lugar, este Templo, era a casa deles, era seu lar. Otermo usado nas escrituras para a sada do casal do den foi expuls-loei (Moiss 4:29), sinto queisso demonstra um pouco o desejo de permanecer de nossos primeiros pais. Eles continuaraminvocando o nome de Deus e olhando em direo ao seu antigo lar, porm agora no desfrutavammais da presena de seu Pai Celestial (Moiss 5:4).

    Desde ento Ado e Eva, e toda a sua posteridade justa, que viveu, vive e viver nesta terra tembuscado voltar para casa, e sentir a presena de seu Pai Celestial. Mesmo sem conhecer estadoutrina, o ser humano manifesta em seu ntimo, um sentimento de que ele ainda no est em suacasa, por isso ele busca pela cincia, artes, e cultos um encontro com algo superior a ele, pormfamiliar.

    Em seu amor, o Pai Celestial providenciou um meio (Joo 3:16). A expiao, por meio do sacrifciode um Deus, sem pecado (Alma 34:9-17), resgataria de ambas as mortes os filhos peregrinos deElohim que vagam por uma terra que ainda no seu definitivo lar (1 Pedro 2:11).

    Desde ento, o Pai Celestial vem usando diversos locais na terra, como topo de montes, desertos ebosques, para encontrar com alguns poucos escolhidos em cada uma das dispensaes concedendo

    conhecimento, ordenaas e convnios necessrios a exaltao.Na dispensao Mosaica ele instruiu e permitiu que Moiss construse um Santurio, cujo modelohavia sido dado por revelao e com extritas insrues de como deveria ser edificado (xodo 25:8-9).

    O Tabernculo era um Templo mvel e continha a maioria dos elementos simblicos do den. Eletambm era administrado pelo Sacerdcio Aarnico. Era um templo preparatrio, administrado eminitrado por um corpo sacerdotal preparatrio. Ele preparava o povo para o fato mais transcendentee esperado: a expiao de Jesus Cristo e as bnos do Sacerdcio de Melquisedeque.

    Mais tarde na histria do povo escolhido o santurio mvel foi definitivamente substitudo peloTemplo de Salomo, uma construo slida e fixa no corao de Jeusalm. O Templo de Jerusalm,destrudo e recosntrudo por pelo menos duas vezes, tornou-se o centro da vida do povo hebreu at o

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    trmino da dispensao do Merediano dos Tempo, onde no ano 70 d. C., ele foi destrudo e nuncamais edificado.

    Aps este episdio, a Igreja primitiva, gradualmente foi entrando em apostasia, at desaparecercompletamente da Terra. Jesus Cristo e seus apstolos sabam que a Igreja que eles edificaram comtanto sacrifcio seria tirada da Terra. O mundo mergulha em um perodo de quase 17 sculos deescurido e ignorncia (Isaas 60:2; Atos 20:29; 2 Tessalonisenses 2:3; 1 Nfi 13:26; Joseph Smith Histria 1:19).

    Ento na primavera de 1820, um jovem chamado Joseph Smith, com uma pergunta no corao emuita f, vai em um bosque orar e sem qualquer pretenso, vira a chave que abriu a Dispensao daPlenitude dos Tempos (Joseph Smith Histria 1:12-19). E luz e verdade se derramam por toda aterra (D&C 128:20-21).

    Entre as muitas verdades restauradas, encontramos, na sua plenitude, a doutrina dos Templos, oslugares consagrados na terra, as casas de Deus, Jesus e do Espirito Santo na terra. Lugares ondemediante preparao, os homens e mulheres justos podem entrar e sentirem que esto de volta ao seular eterno (D&C 57:3; 88:119; 124:39; 138:53-54).

    Nestes lugares somos investidos, nos casamos para eternidade e salvamos nossos mortos. Nesteslugares as duas mortes no tem poder! Estes lugares so a Casa de Deus na Terra e portanto, umpedao de nosso lar celestial.

    A segunda proposio :

    PODEMOS ENCONTRAR FORA ESPIRITUAL AO VIVERMOS OS CONVNIOS QUEFAZEMOS NO TEMPLO

    Elder Jonh A. Widtsoe comentou:

    H outra coisa que sempre me impressionou como uma forte evidncia interior da veracidade dotrabalho do templo. A investidura e o trabalho do templo como foram revelados pelo Senhor aoProfeta Joseph Smith (...) dividem-se claramente em quatro partes distintas: As ordenanas

    preparatrias, as instrues fornecidas por palestras e representaes; os convnios; e, por fim, ostestes de conhecimento. Duvido que o Profeta Joseph, sem nenhuma instruo ou treinamento emlgica, pudesse ter feito sozinho com que essas coisas fossem to logicamente completas.[John A. Widtsoe, TempleWorship, The Utah Genealogical and Historical Magazine 12 (abril de1921):58.]

    A investidura foi revelada de modo a mostrar uma jornada que nos leva de degrau em degrau paraum fim elevado e maravilhoso.

    Elder Talmage explica os convnios que fazemos:

    As ordenanas da investidura incluem certas obrigaes por parte do indivduo, tal como oconvnio e promessa de observar a lei de perfeita virtude e castidade, de ser caritativo, benevolente,tolerante e puro; de devotar tanto os talentos como os meios materiais propagao da verdade eenaltecimento da raa; de manter dedicao causa da verdade; e de procurar, por todos os meios,contribuir para a grandiosa preparao, a fim de que a Terra esteja pronta para receber seu ReioSenhor Jesus Cristo. Junto com cada convnio e aceitao de cada obrigao, pronunciada uma

    promessa de bno, dependendo da fiel observncia das condies. (A Casa do Senhor, p. 75.)

    Bsicamente nos comprometemos a viver cinco leis:

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    1) Lei de Obedincia

    A primeira lei dos cus, prepara-nos para podermos aceitar e viver as outras leis. Umesprito obediente necessrio a todos os que desejam almejam viver com Deus. Uma pessoaobedinte concorda em fazer a vontade de Deus.

    A obedincia diligente e duradoura s leis de Deus a chave que abre as janelas do cu. A

    obedincia possibilita-nos ser receptivos mente e vontade do Senhor. O Senhor exige ocorao e uma mente solcita () [e] os que so solcitos e obedientes so os que recebemas bnos da revelao pelas janelas abertas do cu.(Elder David B. Wirthlin. Janelas de Luz e Verdade, A Liahona, janeiro de 1996, p. 82.)

    2) Lei de SacrifcioAps nos comprometermos a obedecer a tudo o que Deus ordenar, estamos pronto para vivera Lei do Sacrifcio. Esta lei exigir de cada um que almeje fazer a vontade de Deus, mesmoque isso signifique ter de sacrificar as coisas que julgue de maior valor para si. Isso inclui aprpria vida se necessrio.

    A lei do sacrifcio concede-nos a oportunidade de provar ao Senhor que O amamos acimade qualquer outra coisa. Conseqentemente, o caminho s vezes se torna difcil porque esse o processo de perfeio que nos prepara para o reino celestial para [habitarmos] na

    presena de Deus e seu Cristo para todo o sempre. ( Elder M. Russel Ballard. A Lei doSacrifcio.)

    3) Lei do EvangelhoQuando nosso comprometimento est neste nvel, poderemos compreender de forma mais

    clara que ao desejarmos fazer a vontade de Deus podemos nos tornar algum capaz de vivercom Deus.

    luz desses ensinamentos, conclumos que o julgamento final no um o balano total deatos bons e ruins, ou seja, do que fizemos. a constatao do efeito final de nossos atos e

    pensamentos, ou seja do que nos tornamos. No basta fazer tudo mecanicamente. Osmandamentos, ordenanas e convnios do evangelho no so uma lista de depsitos que

    precisamos fazer numa conta bancria celestial. O evangelho de Jesus Cristo um plano quenos mostra como podemos tornar-nos o que nosso Pai Celestial deseja que nos tornemos.(Elder Dallin H. Oaks. O Desafio de Tornar-se, Conferncia Geral Outubro de 2000.)

    4) Lei de CastidadeA compreenso do evangelho nos leva a desenvolver um amor puro e verdadeiro. Umacapacidade de controle espiritual do corpo e de suas emoes por meio de uma mente cheiade virtude. Esta lei reclama a abstinncia sexual, o poder de gerar vidas, durante o tempo emque no estamos legalmente casados e total fidelidade ao nosso conjuge. A castidade oadorno das relaes apropriadas entre homem e mulher.

    O poder de criar a vida mortal o mais elevado poder que Deus concedeu a seus filhos.Seu uso foi ordenado no primeiro mandamento, mas outro importante mandamento nos

    probe utiliz-lo indevidamente. A nfase dada lei da castidade explica-se por nossacompreenso dos propsitos dos poderes de procriao no cumprimento do plano de Deus.(Elder Dallin A. Oaks. O grande plano de felicidade. A Liahona de janeiro de 1994, p. 80)

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