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Discussão Técnica sobre TUSDg INEE – INSTITUTO NACIONAL DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - 26.09.07 Fernando Cézar Maia DIRETOR TÉCNICO E REGULATÓRIO DA ABRADEE. Comentários Gerais sobre a proposta ANEEL. - PowerPoint PPT Presentation
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Discussão Técnica sobre TUSDg
INEE – INSTITUTO NACIONAL DE
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - 26.09.07
Fernando Cézar MaiaDIRETOR TÉCNICO E REGULATÓRIO DA ABRADEE
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1. A introdução de sinal locacional nas tarifas é desejável e induz a uma maior eficiência no uso das redes de transmissão e de distribuição
2. Instituir sinais locacionais apenas para o uso das redes pelos geradores, numa primeira etapa, parece ser adequado e prudente. A introdução de sinais locacionais também para o uso pelos consumidores merece uma reflexão mais profunda juntamente com toda a metodologia de desenho da estrutura tarifária.
3. Em algumas distribuidoras, a subtransmissão é feita predominantemente no nível A3 (69 kV). É necessário re-examinar a possibilidade de introduzir sinal locacional também nesse nível de tensão.
4. A simplicidade regulatória deve ser alvo a ser perseguido. A introdução de sinais locacionais deve ser feita de forma simples, evitando-se complexidades desnecessárias.
5. A introdução de sinal locacional está associada à volatilidade das tarifas de uso, o que é indesejável para os geradores.
Comentários Gerais sobre a proposta ANEEL
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1. A premissa de partida de que a geração distribuída (geração conectada diretamente à rede de distribuição) é sempre benéfica, reduzindo perdas e investimentos, não pode ser generalizada.
2. É muito comum casos em que ela não é verdadeira e a GD impõe a necessidade de novos investimentos e o aumento de perdas técnicas.
3. Também não é absoluta verdade que a tarifação de uso deva se dar somente pelo carregamento das redes no horário de ponta. Existem casos em que a GD impõe reforços nos períodos de carga leve ou média.
4. O fato de a geração ser ou não despachada centralizadamente pelo ONS não guarda relação direta com o pagamento de TUST ou com a assinatura de CUST. Seria necessário apenas um contrato operativo.
5. Da mesma forma, a necessidade de coordenação do despacho da GD ligada às redes unificadas não é razão suficiente para a criação de um órgão gestor dessas redes.
PREMISSAS
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RELAÇÕES CONTRATUAIS - ATUAL
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RELAÇÕES CONTRATUAIS - PROPOSTA
Tipo Local CUST/CCT CUSD/CCD
Gerador
despachado
centralizadamente
ou não
Rede Básica X (TUST)
DIT uso exclusivo do gerador* X* (TUST)
Transformador de Fronteira X (TUSDg)
DIT compartilhada X (TUSDg)
DIT uso exclusivo da distribuidora X (TUSDg)
Rede de Distribuição X (TUSDg)
Consumo
(livre ou cativo)
Rede Básica X (TUST)
Transformador de Fronteira X (TUSD)
DIT compartilhada X (TUSD)
DIT uso exclusivo da distribuidora X (TUSD)
Rede de Distribuição X (TUSD)
* Caso a conexão da DIT não se dê à rede básica mas sim a uma distribuidora, transformador de fronteira, DIT compartilhada ou DIT exclusiva da distribuidora, deverá ser celebrado o CUSD/CCD.
O valor da TUSD (consumo ou geração) deve embutir o custo da Rede Básica (TUST, MUST e CCT) pagos pelas distribuidoras e repartidos entre os usuários (consumo ou geração) de forma adequada.
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1. Dada a predominância da carga nas redes de distribuição e os baixos valores da TUSDg, os valores pagos pelos geradores a título de TUSDg, em qualquer rede unificada (RD + DIT), deve ser muito inferior à parcela da receita que deverá ser recuperada dos consumidores.
2. Assim, a relação contratual (e os pagamentos) deve ser direta entre o gerador e a distribuidora da sua área de concessão. Não sendo necessária a criação de um Gestor de Contratos.
3. O fluxo de recursos da parcela de consumo será muito superior ao fluxo da TUSDg e este deve ser inferior ao pagamento de Rede Básica e DIT.
ÓRGÃO GESTOR
Consumo(TUSD)
GD(TUSDg)
Rede Distribuição(Parcela B)
Rede Básica(TUST)
DIT(CCT)
Assim, a própria distribuidora poderá fazer o papel de arrecadadora e repassadora dos recursos.
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ÓRGÃO GESTOR
G1
G2
G3
D1
D3
D2
Área de concessão de D2
Área de concessão de D3
Área de concessão de D1
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ÓRGÃO GESTOR
Proposta ANEEL
Proposta ABRADEE
RAP das DIT´s
D1
D2
D3
G1
G2
G3
TUSDg
TUSDg
TUSDg
CCT e TUSTFR
CCT e TUSTFR
CCT e TUSTFR
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1. A receita a ser recuperada no nível A2 (ou A2 e A3), para fins de cálculo da TUSDg, deve ser a mesma utilizada no cálculo das tarifas dos consumidores.
2. A fórmula proposta no Anexo I não garante a recuperação adequada da receita. (Custo Anual Equivalente versus Depreciação constante)
3. A utilização de custos padrão deve se limitar a proporcionalidade de repartição dessa receita entre os elementos da Rede Unificada.
4. Deve ser considerado como custo do elemento transformador de ligação à Rede Básica, os custos da Rede Básica pagos pela distribuidora (TUSTxMUST + CCT). Esse custo será pago exclusivamente pelo gerador fictício (consumidores) caso a RU seja importadora e será rateado pelos geradores caso a RU seja exportadora.
5. As perdas técnicas do nível de tensão devem ser consideradas como elementos de custo a serem recuperados.
6. O fluxo de potência que servirá como despacho de referência para o programa Nodal deve ser elaborado pelo ONS e ser compatível com o despacho utilizado no cálculo da TUST. É preciso analisar as configurações de carga leve e média.
METODOLOGIA NODAL
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A convergência tarifária não está garantida com a metodologia proposta: dois geradores ligados na mesma subestação de Rede Básica, sendo um no 230 kV e outro no 138 kV, pagarão tarifas significativamente distintas, a depender do fluxo da energia.
CONVERGÊNCIA
Rede Básica
G1
G2
G1 paga TUST (baixa) que reflete custo dos elementos da RB para entregar carga líquida C – G1 – G2.
G2 paga TUSD (alta) que reflete custo dos elementos da RD para receber injeção G2 e TR no mesmo ponto.
TR
C
Rede Básica
G1
G2
G1 paga TUST (alta) que reflete custo dos elementos da RB para receber injeção de G1 e TR (G2 – C) no mesmo ponto.
G2 paga TUSD (alta) que reflete custo da RB (mesma TUST de G1) mais o custo do transformador de fronteira.
TR
C
Caso 1 - divergente Caso 2 - convergente
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1. A transição proposta pela ANEEL é necessária para evitar impacto sobre os demais geradores conectados à Rede Básica, uma vez que, com a eliminação do pagamento de TUST pelos GD´s despachados centralizadamente, a TUST tende a se elevar em até 10%.
2. Só não é adequado introduzir a Carga como elemento que absorve gradativamente a variação da TUST para depois liberar de uma única vez.
TRANSIÇÃO
Proposta ANEEL Proposta ABRADEE
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Fim