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Edital de Chamamento n.º 07/2015 Serviços Socioassistenciais e Complementares Aditado pelo Edital n.º 08/2015 Dispõe sobre o chamamento público visando a seleção de Plano(s) de Trabalho de entidades ou organizações de assistência social de atendimento, regularmente constituídas, que tornem mais eficaz a execução do objeto, para a celebração de Convênios em regime de mútua colaboração para execução de Serviços Socioassistenciais organizados por níveis de complexidade do SUAS: Proteção Social Básica, Especial, assim como de Serviços Complementares no Município de Campinas no período de 03 de março de 2016 à 02 de março de 2017, com recursos do Fundo Municipal de Assistência Social e define as diretrizes, objetivos, estratégias metodológicas e resultados esperados. A Secretária Municipal de Cidadania, Assistência e Inclusão Social, no uso de suas atribuições legais previstas no art. 81, VI da Lei Orgânica de Campinas e nos Decretos Municipais n.º 16.215/2008 e nº 18.099/2013 e suas alterações, na qualidade de gestora da Política de Assistência Social no Município de Campinas, e Considerando a aprovação pelo Congresso Nacional do Projeto de Conversão em Lei da Medida Provisória 21 de 2015 (proveniente da Medida Provisória 684/2014), bem como a necessidade de manutenção dos serviços socioassistenciais e complementares no Município de Campinas, sem o prejuízo para a população destinatária dos referidos serviços; Considerando o artigo 204, inciso I, da Constituição Federal de 1988, que dispõe sobre a participação das entidades beneficentes de assistência social na execução de serviços, programas, projetos e benefícios socioassistencial; Considerando a Lei Federal nº 8.742 de 07 de dezembro de 1993, alterada pela Lei nº 12.435 de 06 de julho de 2011, que dispõe sobre a Organização da Assistência Social; Considerando o que dispõe o art. 116 e seguintes da Lei Federal n.º 8.666/93. Considerando a Lei Federal nº 12.101 de 27 de novembro de 2009, alterada pela Lei Federal n.º 12.868 de 15 de outubro de 2013, que dispõe sobre a Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social; Considerando as Instruções n.º 02/2008 do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo e a Resolução nº 06/2014 que aprovou alterações nas Instruções nºs 01 e 02 de 2008, assim como a Resolução n.º 02/2015 que aprovou alterações nas Instruções nºs 01 e 02 de 2008; Considerando a Resolução CNAS nº 109 de 11 de novembro de 2009, que aprova a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais; Considerando a Resolução CNAS nº 14 de 15 de maio de 2014, que define os parâmetros nacionais para a inscrição das entidades ou organizações de assistência social, bem como dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais nos Conselhos de Assistência Social; Considerando a Resolução CMAS nº 03/2015 e suas alterações, que define os parâmetros municipais para inscrição das entidades e organizações de assistência social, bem como dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais no Conselho Municipal de Assistência Social; Considerando as Resoluções dos demais Conselhos de Políticas Públicas Municipais pertinentes. RESOLVE: CAPÍTULO I DOS SERVIÇOS Art. 1º Tornar público o presente EDITAL para a seleção de plano(s) de trabalho de entidades ou organizações de assistência social de atendimento regularmente constituídas, que tornem mais eficaz a execução em regime de mútua colaboração dos serviços Socioassistenciais e Complementares abaixo descritos: I - Serviços de Proteção Social Básica, nele compreendidos:

Dispõe sobre o chamamento público visando a seleção de ...campinas.sp.gov.br/arquivos/cidadania/edital_07_2015_aditado_08... · Tipificação Nacional dos Serviços socioassistenciais

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Edital de Chamamento n.º 07/2015

Serviços Socioassistenciais e Complementares

Aditado pelo Edital n.º 08/2015

Dispõe sobre o chamamento público visando a seleção de Plano(s) de Trabalho de entidades ou organizações de assistência social

de atendimento, regularmente constituídas, que tornem mais eficaz a execução do objeto, para a celebração de Convênios em

regime de mútua colaboração para execução de Serviços Socioassistenciais organizados por níveis de complexidade do SUAS:

Proteção Social Básica, Especial, assim como de Serviços Complementares no Município de Campinas no período de 03 de março

de 2016 à 02 de março de 2017, com recursos do Fundo Municipal de Assistência Social e define as diretrizes, objetivos,

estratégias metodológicas e resultados esperados.

A Secretária Municipal de Cidadania, Assistência e Inclusão Social, no uso de suas atribuições legais previstas no art. 81, VI da Lei

Orgânica de Campinas e nos Decretos Municipais n.º 16.215/2008 e nº 18.099/2013 e suas alterações, na qualidade de gestora da

Política de Assistência Social no Município de Campinas, e

Considerando a aprovação pelo Congresso Nacional do Projeto de Conversão em Lei da Medida Provisória 21 de 2015

(proveniente da Medida Provisória 684/2014), bem como a necessidade de manutenção dos serviços socioassistenciais e

complementares no Município de Campinas, sem o prejuízo para a população destinatária dos referidos serviços;

Considerando o artigo 204, inciso I, da Constituição Federal de 1988, que dispõe sobre a participação das entidades beneficentes

de assistência social na execução de serviços, programas, projetos e benefícios socioassistencial;

Considerando a Lei Federal nº 8.742 de 07 de dezembro de 1993, alterada pela Lei nº 12.435 de 06 de julho de 2011, que dispõe

sobre a Organização da Assistência Social;

Considerando o que dispõe o art. 116 e seguintes da Lei Federal n.º 8.666/93.

Considerando a Lei Federal nº 12.101 de 27 de novembro de 2009, alterada pela Lei Federal n.º 12.868 de 15 de outubro de

2013, que dispõe sobre a Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social;

Considerando as Instruções n.º 02/2008 do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo e a Resolução nº 06/2014 que aprovou

alterações nas Instruções nºs 01 e 02 de 2008, assim como a Resolução n.º 02/2015 que aprovou alterações nas Instruções nºs

01 e 02 de 2008;

Considerando a Resolução CNAS nº 109 de 11 de novembro de 2009, que aprova a Tipificação Nacional de Serviços

Socioassistenciais;

Considerando a Resolução CNAS nº 14 de 15 de maio de 2014, que define os parâmetros nacionais para a inscrição das

entidades ou organizações de assistência social, bem como dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais nos

Conselhos de Assistência Social;

Considerando a Resolução CMAS nº 03/2015 e suas alterações, que define os parâmetros municipais para inscrição das

entidades e organizações de assistência social, bem como dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais no

Conselho Municipal de Assistência Social;

Considerando as Resoluções dos demais Conselhos de Políticas Públicas Municipais pertinentes.

RESOLVE:

CAPÍTULO I – DOS SERVIÇOS

Art. 1º Tornar público o presente EDITAL para a seleção de plano(s) de trabalho de entidades ou organizações de assistência

social de atendimento regularmente constituídas, que tornem mais eficaz a execução em regime de mútua colaboração dos

serviços Socioassistenciais e Complementares abaixo descritos:

I - Serviços de Proteção Social Básica, nele compreendidos:

a) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para crianças e adolescentes de 6 a 14 anos;

b) Centros de Convivência Inclusivos e Intergeracionais

II - Serviços de Proteção Especial de Média Complexidade:

a) Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos - PAEFI;

b) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA);

c) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Prestação de Serviços à

Comunidade (PSC);

d) Serviço de Proteção Social Especial no Domicílio para Pessoas com Deficiência, Idosas e Suas Famílias;

e) Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência e suas Famílias em Centro-Dia de Referência;

f) Serviço Especializado em Abordagem Social – Adulto;

g) Serviço Especializado em Abordagem Social para Crianças e Adolescentes;

III - Serviços de Proteção Especial de Alta Complexidade

a) Serviço de Acolhimento Institucional para Pessoas em Situação de Rua (Adulto) – Casa de Passagem;

b) Serviço de Acolhimento Institucional para Pessoas em Situação de Rua – Adulto - Abrigo Feminino;

c) Serviço de Acolhimento Institucional para Pessoas em Situação de Rua – Adulto - Abrigo Masculino;

d) Serviço de Acolhimento Institucional para Pessoas Idosas;

e) Serviço de Acolhimento Institucional para Criança/Adolescente - Abrigo Institucional;

f) Serviço de Acolhimento Institucional para Criança/Adolescente - Abrigo Institucional de Grande Porte;

g) Serviço de Acolhimento Institucional para Criança/Adolescente - Abrigo Especializado;

h) Serviço de Acolhimento Institucional para Criança/Adolescente - Abrigo Casa Lar;

i) Serviço de Acolhimento Institucional para Criança/Adolescente - Casa Lar Para Adolescentes Grávidas e/ou com Filhos;

j) Serviço de Acolhimento Institucional para Criança/Adolescente - Casa de Passagem de 0 a 17 anos e 11 meses;

k) Serviço de Acolhimento Institucional para Criança/Adolescente - Casa de Passagem Especializada de 7 a 17 anos e 11

meses;

l) Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora;

m) Serviço de Acolhimento para Jovens/Adultos - República para Jovens.

IV – Serviços Complementares

a) Serviços não contemplados pela Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, mas que integram a rede

socioassistencial do Município, atendendo indivíduos e famílias que se encontram em situação de privação, vitimização,

exploração, vulnerabilidade social, exclusão pela pobreza, risco pessoal e social em qualquer momento do ciclo de vida,

adotando estratégias e metodologias específicas de acordo com a realidade do município, bem como a autonomia do

gestor municipal de assistência social em instituir serviços que atendam as necessidades locais,

Parágrafo único. Para fins deste Edital, entidades de atendimento são aquelas de natureza privada sem fins econômicos,

que de forma continuada, permanente e planejada, prestam serviços, executam programas ou projetos e concedem

benefícios de proteção social básica ou especial, dirigidos às famílias e indivíduos em situações de vulnerabilidade ou risco

social e pessoal, nos termos do Art.3º, § 1º da Lei Federal n.º 8.742/93, alterada pela Lei Federal n.º 12.435/2011 e da

Tipificação Nacional dos Serviços socioassistenciais prevista na Resolução 109/2009-CNAS.

Art. 2º A execução dos serviços objeto do presente Edital, deverá ocorrer no período de 03 de março de 2016 a 02 de março de

2017, podendo ser prorrogado por iguais e sucessivos períodos até o limite de 60 (sessenta) meses.

Art. 3º A execução dos serviços continuados tipificados de Proteção Social Básica e Especial deve estar de acordo com o

estabelecido na Resolução CNAS nº 109, de 11 de novembro de 2009 (Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais),

Resolução CNAS n.º 01 de 21 de fevereiro de 2013, bem como princípios, diretrizes e orientações constantes nos documentos de

Orientações Técnicas publicados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS, Resoluções dos Conselhos

Municipais de Políticas Públicas pertinentes à matéria, devendo ainda ser consideradas a caracterização do serviço prevista no

Anexo I e a equipe de referência obrigatória prevista nos termos do Anexo II.

Art. 4º A execução dos Serviços Complementares especificados pelo Município e objeto do presente Edital, deverá

obrigatoriamente estar de acordo com a legislação pertinente, devendo ainda ser consideradas a caracterização dos serviços

prevista no Anexo I e a equipe de referência prevista nos termos do Anexo II.

CAPÍTULO II - DAS DIRETRIZES DA POLÍTICA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Art. 5º São diretrizes da Política Municipal de Assistência Social:

I- caráter público da gestão dos serviços socioassistenciais;

II- matricialidade sociofamiliar;

III- territorialidade;

IV- intersetorialidade e articulação das ações da rede socioassistencial e demais políticas sociais;

V- educação permanente dos trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social - SUAS;

VI- participação popular e controle social;

VII- exercício laico das ações socioassistenciais, tanto para usuários quanto para profissionais que desempenham suas

funções junto aos respectivos serviços, sendo que as atividades religiosas não se constituem como ações da política de

assistência social;

VIII- igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, e oferta gratuita nas

prestações dos serviços socioassistenciais.

Parágrafo único. O caráter público da gestão dos serviços socioassistenciais compreende o comando único das ações de

assistência social, a gestão operacional, o monitoramento, a avaliação e o acompanhamento da execução das ações,

realizados pela administração pública através da Secretaria Municipal de Cidadania Assistência e Inclusão Social.

CAPÍTULO III - DOS GRUPOS DE ATENDIMENTO

Art. 6º Considerando a demanda já em atendimento no Município, as metas em atendimento na rede socioassistencial de

Proteção Social Básica estão divididas em 563 (quinhentos e sessenta e três) grupos com 30 (trinta) metas em 5 (cinco) Regiões

denominadas Norte, Sul, Leste, Sudoeste e Noroeste e em territórios onde efetivamente os usuários residem e são atendidos,

nos moldes do Anexo III.

§ 1º Os grupos da Proteção Social Básica estão organizados com a denominação “G” com o número de grupos da região e

o território sendo considerado um bairro de referência e a indicação de outros bairros que compõem o seu entorno.

§ 2º No âmbito da Proteção Social Básica, consideram-se metas em atendimento aquelas identificadas até a presente data

no sistema CIPS – Coleta de Informações de Programas Sociais e no SIG-M – Sistema Integrado de Governança Municipal.

§ 3º O número de profissionais constante da equipe de referência, assim como a respectiva carga horária no âmbito da

Proteção Social Básica deverá estar adequada e dimensionada ao público atendido.

Art. 7º As metas hoje em atendimento na rede socioassistencial de Proteção Especial de Média e Alta Complexidade foram

divididas em grupos, cujo número de metas foram avaliadas e reunidas visando a obtenção de parametrização, padronização e

otimização dos custos envolvidos, levando em consideração a especificidade de cada serviço, de modo que o grupo representa

uma quantidade mínima de atendimento.

Parágrafo único. No âmbito da Proteção Especial de Média e Alta Complexidade, consideram-se metas em atendimento

aquelas identificadas até a presente data e sob a gestão pública.

Art. 8º As metas referentes aos Serviços Complementares do Município foram divididas em grupos, considerando a

especificidade dos usuários já em atendimento, de modo que o grupo representa uma quantidade mínima de atendimento.

Art. 9º A apresentação de propostas nos termos deste Edital vincula a entidade ou organização de assistência social ao

atendimento de metas referenciadas pela administração pública através da Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência e

Inclusão Social.

Art. 10 A Proteção Social Básica no Município está organizada em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, sendo:

I - 6 a 14 anos com 300 (trezentos) grupos com 30 (trinta) metas cada um;

II - Centros de Convivência Inclusivos e Intergeracionais com 263 (duzentos e sessenta e três) grupos com 30 (trinta)

metas cada um.

Art. 11 Os Serviços de Proteção Social Especial no Município, estão divididos a partir dos grupos abaixo descritos:

I - Serviços de Proteção Especial de Média Complexidade

a) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA), com

17 grupos de 20 metas;

b) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Prestação de Serviços à

Comunidade (PSC), com 1 grupo de 80 metas;

c) Serviço de Proteção Social Especial no Domicílio para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas famílias, com 1 grupo de 60

metas;

d) Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência e suas famílias em Centro-Dia de Referência, com 1

grupo de 30 metas;

e) Serviço Especializado em Abordagem Social Adulto, com 1 grupo de 600 metas e um acréscimo sazonal de 200 metas no

período de maio a setembro de 2016;

f) Serviço Especializado em Abordagem Social para Crianças e Adolescentes, com 1 grupo de 100 metas;

g) Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (P.A.E.F.I.), com 52 grupos de 30 metas;

II - Serviços de Proteção Especial de Alta Complexidade

a) Serviço de Acolhimento Institucional para Pessoas Adultas em Situação de Rua – Casa de Passagem, com 1 grupo de 25

metas cada um;

b) Serviço de Acolhimento Institucional para Pessoas Adultas em Situação de Rua – Abrigo Feminino, com 1 grupo de 25

metas cada um;

c) Serviço de Acolhimento Institucional para Pessoas Adultas em Situação de Rua – Abrigo Masculino, com 3 grupos de 20

metas cada um;

d) Serviço de Acolhimento Institucional para Pessoas Idosas, com 20 grupos de 5 metas cada um;

e) Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes - Abrigo Institucional, com 4 grupos de 20 metas cada

um;

f) Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes - Abrigo Institucional de Grande Porte 2 grupos de 60

metas cada um;

g) Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes - Abrigo Institucional Especializado, com 1 grupo de

18 metas cada um;

h) Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes - Casa Lar, com 16 grupos de 10 metas;

i) Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes - Casa Lar para Adolescentes Grávidas e/ou com

filhos, com 1 grupo de 10 metas;

j) Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora, com 1 grupo de 20 metas;

k) Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes - Casa de Passagem de 0 a 17 anos e 11 meses, com 1

grupo de 22 metas;

l) Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes - Casa de Passagem Especializada de 7 a 17 anos e 11

meses, com 1 grupo de 15 metas;

m) Serviço de Acolhimento em República para Jovens Adultos, com 2 grupos de 6 metas.

Art. 12 Os Serviços Complementares no Município estão organizados em:

I – Serviço de Acolhimento Institucional Provisório para Pessoas e seus Acompanhantes em Trânsito, com 02 (dois) grupos

de 60 (sessenta) metas cada um;

II – Oficinas de Trabalho para Pessoas Adultas em Situação de Rua, com 01 (um) grupo de 30 (trinta) metas;

III – Serviço Complementar para Pessoas Adultas em Situação de Rua – Casa da Cidadania, com 01 (um) grupo de 60

(sessenta) metas;

IV – Serviço Itinerante de Atendimento no Território a Crianças, Adolescentes, Adultos e Famílias, com 03 (três) grupos de

30 (trinta) metas cada um;

V – Serviço Complementar para Atendimento a Pessoas com Deficiência, sendo 37 (trinta e sete) grupos de 30 (trinta)

metas cada um, na divisão a seguir estabelecida:

a) Vários tipos de deficiências: 17 (dezessete) grupos de 30 (trinta) metas cada um;

b) Deficiência auditiva: 4 (quatro) grupos de 30 (trinta) metas cada um;

c) Deficiência física: 4 (quatro) grupos de 30 (trinta) metas cada um;

d) Deficiência visual: 4 (quatro) grupos de 30 (trinta) metas cada um;

e) Deficiência intelectual: 2 (dois) grupos de 30 (trinta) metas cada um;

f) Autismo: 4 (quatro) grupos de 30 (trinta) metas cada um;

g) Síndrome de Down: 2 (dois) grupos de 30 (trinta) metas cada um;

Art. 13 As entidades ou organizações de assistência social poderão apresentar proposta com Plano(s) de Trabalho para quaisquer

serviços objeto do presente Edital, bem como quantos grupos forem de seu interesse, independentemente de possuírem ou não

sede ou atendimento no território, desde que atendidas às disposições aqui previstas e atentando-se para a capacidade

estrutural e técnica necessária ao atendimento proposto que será avaliada pelas Comissões de Seleção.

CAPÍTULO IV - DOS REPASSES

Art. 14 Os recursos oriundos do Fundo Municipal de Assistência Social, no montante de R$ 23.913.111,60 (vinte e três milhões,

novecentos e treze mil, cento e onze reais e sessenta centavos) destinados ao desenvolvimento dos Serviços de Proteção Social

Básica, no período de 12 (doze) meses, serão repassados da seguinte forma:

I - Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - 06 a 14 anos, será repassado à entidade ou organização da

assistência social, para cada grupo, com 30 (trinta) metas cada um, o valor de R$ 45.824,40 (quarenta e cinco mil,

oitocentos e vinte e quatro reais e quarenta centavos), divididos em 12 (doze) parcelas mensais, fixas e consecutivas.

II - Serviço Centros de Convivência Inclusivos e Intergeracionais, será repassado à entidade ou organização da assistência

social, para cada grupo, com 30 (trinta) metas cada um, o valor de R$ 38.653,20 (trinta e oito mil, seiscentos e cinquenta e

três reais e vinte centavos), divididos em 12 (doze) parcelas mensais, fixas e consecutivas.

Art. 15 Os recursos do Fundo Municipal de Assistência Social, no montante de R$ 43.328.198,60 (quarenta e três milhões,

trezentos e vinte e oito mil, cento e noventa e oito reais e sessenta centavos) destinados ao desenvolvimento dos Serviços

de Proteção Social Especial no período de 12 (doze) meses, serão repassados da seguinte forma:

I - Serviços de Proteção Especial de Média Complexidade

a) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA), será

repassado à entidade ou organização de assistência social, para cada grupo, com 20 (vinte) metas cada um, o valor de R$

114.746,40 (cento e quatorze mil, setecentos e quarenta e seis reais e quarenta centavos), divididos em 12 (doze) parcelas

mensais, fixas e consecutivas;

b) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Prestação de Serviços à

Comunidade (PSC), será repassado à entidade ou organização de assistência social, para cada grupo, com 80 (oitenta)

metas cada um, o valor de R$ 851.875,20 (oitocentos e cinqüenta e um mil, oitocentos e setenta e cinco reais e vinte

centavos), divididos em 12 (doze) parcelas mensais, fixas e consecutivas;

c) Serviço de Proteção Social Especial no Domicílio para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas famílias, será repassado à

entidade ou organização de assistência social, para cada grupo, com 60 (sessenta) metas cada um, o valor de R$

1.541.268,00 (um milhão, quinhentos e quarenta um mil e duzentos e sessenta e oito reais), divididos em 12 (doze)

parcelas mensais, fixas e consecutivas;

d) Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência e suas famílias em Centro-Dia de Referência será

repassado à entidade ou organização de assistência social, para cada grupo, com 30 (trinta) metas cada um, o valor de R$

1.032.843,60 (um milhão, trinta e dois mil, oitocentos e quarenta e três reais e sessenta centavos), divididos em 12 (doze)

parcelas mensais, fixas e consecutivas.

e) Serviço Especializado em Abordagem Social Adulto será repassado à entidade ou organização de assistência social, para

cada grupo, com 600 (seiscentas) metas cada um, o valor de R$ 2.167.128,00 (dois milhões, cento e sessenta e sete mil e

cento e vinte e oito reais), divididos em 12 (doze) parcelas mensais, fixas e consecutivas;

Parágrafo único. Para a execução do Serviço Especializado em Abordagem Social Adulto deve ser considerado um

acréscimo sazonal de 200 (duzentas) metas referentes à ação denominada Operação Inverno, portanto,

consequentemente acrescido ao valor previsto no caput o montante de R$ 95.720,00 (noventa e cinco mil e setecentos e

vinte reais) que será transferido em 5 (cinco) parcelas mensais, fixas e consecutivas a partir de maio de 2016;

f) Serviço Especializado em Abordagem Social para Crianças e Adolescentes será repassado à entidade ou organização de

assistência social, para cada grupo, com 100 (cem) metas cada um, o valor de R$ 719.208,00 (setecentos e dezenove mil e

duzentos e oito reais), divididos em 12 (doze) parcelas mensais, fixas e consecutivas;

g) Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos – P.A.E.F.I., será repassado à entidade ou

organização de assistência social, para cada grupo, com 30 (trinta) metas cada um, o valor de R$ 208.130,40 (duzentos e

oito mil, cento e trinta e quarenta centavos), divididos em 12 (doze) parcelas mensais, fixas e consecutivas;

II - Serviços de Proteção Especial de Alta Complexidade

a) Serviço de Acolhimento Institucional para Pessoas Adultas em Situação de Rua – Casa de Passagem será repassado à

entidade ou organização de assistência social, para cada grupo, com 25 (vinte e cinco) metas cada um, o valor de R$

936.282,00 (novecentos e trinta e seis mil e duzentos e oitenta e dois reais), divididos em 12 (doze) parcelas mensais, fixas

e consecutivas;

b) Serviço de Acolhimento Institucional para Pessoas Adultas em Situação de Rua – Abrigo Feminino, será repassado à

entidade ou organização de assistência social, para cada grupo, com 25 (vinte e cinco) metas cada um, o valor de R$

970.386,00 (novecentos e setenta mil e trezentos e oitenta e seis reais), divididos em 12 (doze) parcelas mensais, fixas e

consecutivas;

c) Serviço de Acolhimento Institucional para Pessoas Adultas em Situação de Rua – Abrigo Masculino, será repassado à

entidade ou organização de assistência social, para cada grupo, com 20 (vinte) metas cada um, o valor de R$ 757.108,80

(setecentos e cinqüenta e sete mil, cento e oito reais e oitenta centavos), divididos em 12 (doze) parcelas mensais, fixas e

consecutivas;

d) Serviço de Acolhimento Institucional para Pessoas Idosas, será repassado à entidade ou organização de assistência social,

para cada grupo, com 5 (cinco) metas cada um, o valor de R$213.250,20 (duzentos e treze mil, duzentos e cinqüenta reais

e vinte centavos), divididos em 12 (doze) parcelas mensais, fixas e consecutivas;

e) Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes – Abrigo Institucional, será repassado à entidade ou

organização de assistência social, para cada grupo, com 20 (vinte) metas cada um, o valor de R$ 992.299,20 (novecentos e

noventa e dois mil, duzentos e noventa e nove reais e vinte centavos), divididos em 12 (doze) parcelas mensais, fixas e

consecutivas;

f) Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes – Abrigo Institucional de Grande Porte será

repassado à entidade ou organização de assistência social, para cada grupo, com 60 (sessenta) metas cada um, o valor de

R$ 1.515.571,20 (um milhão, quinhentos e quinze mil, quinhentos e setenta e um reais e vinte centavos), divididos em 12

(doze) parcelas mensais, fixas e consecutivas;

g) Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes – Abrigo Institucional Especializado será repassado à

entidade ou organização de assistência social, para cada grupo, com 18 (dezoito) metas cada um, o valor de R$

1.046.174,40 (um milhão, quarenta e seis mil, cento e setenta e quatro reais e quarenta centavos), divididos em 12 (doze)

parcelas mensais, fixas e consecutivas;

h) Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes - Casa Lar será repassado à entidade ou organização

de assistência social, para cada grupo, com 10 (dez) metas cada um, o valor de R$ 249.552,00 (duzentos e quarenta e nove

mil e quinhentos e cinqüenta e dois reais), divididos em 12 (doze) parcelas mensais, fixas e consecutivas;

i) Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes - Casa Lar para Adolescentes Grávidas e/ou com

Filhos será repassado à entidade ou organização de assistência social, para cada grupo, com 10 (dez) metas cada um, o

valor de R$ 390.573,60 (trezentos e noventa mil, quinhentos e setenta e três reais e sessenta centavos), divididos em 12

(doze) parcelas mensais, fixas e consecutivas;

j) Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora será repassado à entidade ou organização de assistência social, para cada

grupo, com 20 (vinte) metas cada um, o valor de R$ 386.234,40 (trezentos e oitenta e seis mil, duzentos e trinta e quatro

reais e quarenta centavos), divididos em 12 (doze) parcelas mensais, fixas e consecutivas;

k) Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes - Casa de Passagem de 0 a 17 anos e 11 meses, será

repassado à entidade ou organização de assistência social, para cada grupo, com 22 (vinte e dois) metas cada um, o valor

de R$ 1.326.246,24 (um milhão, trezentos e vinte e seis mil, duzentos e quarenta e seis reais e vinte e quatro centavos),

divididos em 12 (doze) parcelas mensais, fixas e consecutivas;

l) Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescente - Casas de Passagem Especializada de 7 a 17 anos e 11

meses, será repassado à entidade ou organização de assistência social, para cada grupo, com 15 (quinze) metas cada um,

o valor de R$ 1.126.063,80 (um milhão, cento e vinte e seis mil, sessenta e três reais e oitenta centavos), divididos em 12

(doze) parcelas mensais, fixas e consecutivas;

m) Serviço de Acolhimento em República para Jovens Adultos, será repassado à entidade ou organização de assistência

social, para cada grupo, com 6 (seis) metas cada um, o valor de R$ 217.612,08 (duzentos e dezessete mil, seiscentos e

doze reais e oito centavos), divididos em 12 (doze) parcelas mensais, fixas e consecutivas.

Art. 16 - Os recursos do Fundo Municipal de Assistência Social, no montante de R$ 2.078.092,80 (dois milhões, setenta e oito mil,

noventa e dois reais e oitenta centavos) destinados ao desenvolvimento dos Serviços Complementares no período de 12 (doze)

meses, serão repassados da seguinte forma:

I - Serviço de Acolhimento Institucional Provisório para Pessoas e Seus Acompanhantes em Trânsito, será repassado à

entidade ou organização de assistência social, para cada grupo, com 60 (sessenta) metas cada um, o valor de R$ 64.440,00

(sessenta e quatro mil, quatrocentos e quarenta reais), divididos em 12 (doze) parcelas mensais, fixas e consecutivas;

II - Oficinas de Trabalho para Pessoas Adultas em Situação de Rua, será repassado à entidade ou organização de

assistência social, para o grupo, com 30 (trinta) metas, o valor de R$ 123.501,60 (cento e vinte e três mil, quinhentos e um

reais e sessenta centavos), divididos em 12 (doze) parcelas mensais, fixas e consecutivas;

III - Serviço Complementar para Pessoas Adultas em Situação de Rua – Casa da Cidadania, será repassado à entidade ou

organização de assistência social, para o grupo, com 60 (sessenta) metas cada um, o valor de R$ 276.184,80 (duzentos e

setenta e seis mil, cento e oitenta e quatro reais e oitenta centavos), divididos em 12 (doze) parcelas mensais, fixas e

consecutivas;

IV - Serviço Itinerante de Atendimento no Território à Crianças, Adolescentes, Adultos e Famílias, será repassado à

entidade ou organização de assistência social, para cada grupo, com 30 (trinta) metas cada um, o valor de R$ 45.824,40

(quarenta e cinco mil, oitocentos e vinte e quatro reais e quarenta centavos), divididos em 12 (doze) parcelas mensais,

fixas e consecutivas;

V - Serviço Complementar para Atendimento a Pessoas com Deficiência, será repassado à entidade ou organização de

assistência social, para cada grupo com 30 (trinta) metas cada um, o valor de R$ 38.163,60 (trinta e oito mil, cento e

sessenta e três reais e sessenta centavos), divididos em 12 (doze) parcelas mensais, fixas e consecutivas.

CAPÍTULO V – DA APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA,

PLANO DE TRABALHO E DOCUMENTOS

Art. 17 As entidades ou organizações de assistência social interessadas na execução dos Serviços Socioassistenciais e

Complementares objeto deste Edital, deverão apresentar sua proposta no Protocolo Geral da Prefeitura Municipal de Campinas,

no período de 09 a 16/12/2015, acompanhada do(s) Plano(s) de Trabalho e de toda a documentação necessária à celebração do

Convênio e demais procedimentos, na sequência abaixo especificada:

I - proposta dirigida por meio de ofício à Secretária Municipal de Cidadania, Assistência e Inclusão Social indicando, o

número do presente Edital, bem como o Serviço Socioassistencial ou Complementar que pretende executar e o número de

grupos aos quais pretende concorrer; (Anexo V – Modelo A)

II - plano(s) de trabalho por unidade executora nos termos dos artigos 18 a 19 deste Edital;

III - documentos especificados no artigo 26 deste Edital.

Parágrafo único. Todos os documentos de emissão da entidade ou organização de assistência social deverão ser

impressos em papel timbrado da entidade e devidamente rubricados em todas as suas folhas e assinados pelo(s)

representante(s) legal(is).

Art. 18 No caso da Proteção Social Básica o(s) Plano(s) de Trabalho deverá ser apresentado para cada um dos territórios e para

cada um dos tipos de serviço socioassistencial pretendido, indicando o número total de grupos pretendidos;

Art. 19 No caso da Proteção Social Especial e Serviços Complementares, o(s) Plano(s) de Trabalho deverá (ao) ser apresentado(s)

para cada um dos tipos de serviço socioassistencial pretendido, indicando o número total de grupos pretendidos.

Art. 20 O(s) Plano(s) de Trabalho, deverá (ao) ser apresentado(s) de acordo com o modelo constante do Anexo IV e deverá conter

obrigatoriamente:

I - identificação do serviço (objeto) a ser executado;

II – detalhamento do serviço: diagnóstico da realidade, objetivo geral e específicos, infraestrutura física existente,

condições e formas de acesso de usuários e famílias, cobertura de atendimento do serviço, grupos de interesse e público

alvo;

III - metas a serem atingidas: número de usuários correspondentes ao total dos grupos pleiteados;

IV - descrição das estratégias metodológicas e resultados esperados;

V - etapas ou fases de execução: descrição das fases de execução (fluxo de atendimento), previsão de início e fim da

execução do objeto, bem como da conclusão das etapas ou fases programadas, considerando a vigência do Convênio em

12 (doze) meses;

VI – recursos humanos: constando nome, escolaridade, cargo, carga horária semanal, forma de contratação e data da

contratação;

VII - custo total: plano de aplicação dos recursos e contrapartida;

VIII - cronograma de desembolso;

Art. 21 Deverá constar do(s) Plano(s) de Trabalho o Custo Total do Serviço, que representa a somatória de todas as despesas,

considerando todos os custos diretos e proporcionalmente os indiretos aplicados no Serviço, podendo nele também ser

valorados os itens, serviços e despesas que não forem remunerados com recursos públicos ou da entidade, mas que possam ser

economicamente mensurados.

Parágrafo único. Para fins deste Edital, podem ser economicamente mensurados para valoração no Custo Total dos

serviços, o trabalho voluntário, a utilização gratuita de imóvel de propriedade privada para a execução direta do serviço,

alimentos e outros itens obtidos por doação entre outros.

Art. 22 O(s) Plano(s) de Aplicação dos Recursos é a parte da planilha do Custo Total onde são detalhadas as despesas a serem

realizadas com os recursos públicos oriundos do Convênio.

Art. 23 Poderão ser incluídos no(s) Plano(s) de Aplicação dos Recursos Financeiros o pagamento de custos indiretos necessários à

execução do objeto, desde que tais custos sejam decorrentes exclusivamente de sua realização e que:

I - sejam necessários e proporcionais ao cumprimento do objeto;

II - fique demonstrada, a vinculação entre a realização do objeto e os custos adicionais pagos, bem como a

proporcionalidade entre o valor pago e o percentual de custo aprovado para a execução do objeto;

III - tais custos proporcionais não sejam pagos por qualquer outro instrumento de convênio, ajuste ou contrato de gestão.

§ 1º Os custos indiretos proporcionais podem incluir despesas de internet, transporte, aluguel e telefone, bem como

remunerações de serviços contábeis e de assessoria jurídica, sempre que tenham por objeto as ações do plano de

trabalho/aplicação apresentado.

§ 2º As despesas com auditoria externa contratada pela organização de assistência social, mesmo que relacionadas com

a execução do objeto/serviço, não podem ser incluídas nos custos indiretos.

§ 3º É vedada a inclusão de despesas com material permanente no plano de aplicação.

Art. 24 A administração pública poderá autorizar o remanejamento de recursos do plano de aplicação, durante a vigência do

convênio, para consecução do objeto pactuado, desde que previamente à realização das despesas e após análise técnica da área

competente.

Parágrafo único. A solicitação de remanejamento dos recursos deverá ser previamente solicitada pela entidade ou

organização de assistência social sendo devidamente fundamentada e justificada e somente poderá ser executada após a

aprovação formal da administração pública.

Art. 25 A entidade ou organização deverá manter e movimentar os recursos exclusivamente em uma conta bancária específica do

convênio em instituição financeira oficial indicada pela administração pública, sendo vedadas as transferências entre contas

bancárias.

Art. 26 A entidade ou organização de assistência social que apresentar Plano(s) de Trabalho para concorrer à execução dos

serviços objeto do presente Edital, deverá apresentar também os seguintes documentos, na sequência abaixo:

I - Cópia do documento que comprove a inscrição da entidade ou organização e/ou do Serviço Socioassistencial e/ou

Complementar junto ao Conselho Municipal de Assistência Social de Campinas e de registro no Conselho Municipal de

Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA, se for o caso e se houver; ou

II – Na ausência do documento previsto no inciso anterior, deverá a entidade ou organização apresentar Cópia do

documento que comprove a inscrição da entidade e/ou do Serviço Socioassistencial junto a algum Conselho Municipal de

Assistência Social da Federação ou Conselho de Assistência Social do Distrito Federal e declaração comprometendo-se a

obter a inscrição no Conselho Municipal de Assistência Social de Campinas, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e

do Adolescente, se for o caso, até a formalização do Convênio objeto deste Edital;

III - Cópia do estatuto social e eventuais alterações, devidamente registradas em cartório, demonstrando a ausência de

fins lucrativos e finalidade estatutária compatível com o objeto do presente Edital, bem como a existência de Conselho

Fiscal ou órgão correspondente;

IV - Comprovante de Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ a ser obtida no endereço eletrônico:

http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/cnpj/cnpjreva/cnpjreva_solicitacao.asp;

V - Comprovante de Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ, de eventual (is) filial (is) executora(s) da

entidade onde efetivamente os serviços serão realizados, a ser obtida (s) no endereço eletrônico:

http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/cnpj/cnpjreva/cnpjreva_solicitacao.asp;

VI - Certidão de Regularidade junto ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - CRF-FGTS, tanto da matriz, quanto de

eventual (is) filial (is) executora(s) da entidade de assistência social, a ser (em) obtida (s) no endereço eletrônico:

https://webp.caixa.gov.br/cidadao/Crf/FgeCfSCriteriosPesquisa.asp;

VII - Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas - CNDT, a ser obtida no endereço eletrônico: http://www.tst.jus.br/certidao

VIII - Certidão Negativa de Débitos Tributários da Dívida Ativa do Estado de São Paulo a ser obtida no endereço eletrônico:

http://www.dividaativa.pge.sp.gov.br/da-ic-web/inicio.do

IX - Certidão de Débitos Relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União, a ser obtida no endereço

eletrônico:

http://www.receita.fazenda.gov.br/Aplicacoes/ATSPO/Certidao/CNDConjuntaSegVia/NICertidaoSegVia.asp?Tipo=1

X - Cópia da Certidão Negativa de Débito de Qualquer Origem (CND Municipal), tanto da matriz, quanto de eventual (is)

filial (is) executora (s) da entidade de assistência social, a ser obtida na Prefeitura Municipal de Campinas, conforme

orientações no endereço eletrônico : http://www.campinas.sp.gov.br/governo/financas/porta/certidoes.php (Emissão de

Certidões> Certidão de Qualquer Origem);

XI - Cópia do Certificado de Registro Cadastral - CRC, tanto da matriz, quanto de eventual (is) filial (is) executora(s) da

entidade de assistência social, a ser obtido na Prefeitura Municipal de Campinas, conforme orientações no endereço

eletrônico : http://www.campinas.sp.gov.br/licitacoes/cadastro.php (Instruções Gerais para Cadastramento);

XII - Cópia da última ata de eleição que conste a direção atual da entidade ou organização de assistência social registrada

em cartório, que comprove a regularidade na representação institucional;

XIII - Cópia da Carteira de Identidade (RG) e do Cadastro de Pessoa Física (CPF/MF) de todos os membros da diretoria e

comprovante de endereço do (s) representante (s) legal (is) da entidade de assistência social, assim entendidos, aquele(s)

que possui(em) poderes para representá-la ativa e passivamente ou especificamente para assinar convênios ou

instrumentos congêneres;

XIV - Regulamento de compras, contratação de serviços e de pessoal aplicado no objeto do Edital em que se estabeleça,

no mínimo, a observância dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e

economicidade, bem como observando-se às disposições do art. 9º do Decreto Municipal n.º 16.215/2008;

XV - Cópia do Certificado de Entidades Beneficentes de Assistência Social - CEBAS, se houver;

XVI - Declaração do representante legal da entidade ou organização de assistência social de inexistência nos cargos de

direção ou mesmo em cargos relacionados à prestação ou aprovação das contas da instituição, de membros dos Poderes

Legislativo, Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas, bem como de agente público municipal, neste sentido

compreendido, servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo ou em comissão e ainda os ocupantes de emprego

público na administração pública municipal direta ou indireta e de que os associados com poderes de direção não

possuem vínculo de parentesco com agente político ou Vereador, nos termos do Art. 7º do Decreto Municipal n.º

17.437/2011, que dispõe sobre a vedação do nepotismo no âmbito da administração pública municipal; (Anexo V – Modelo

B).

XVII - Declaração informando o estabelecimento bancário, número da agência e da conta corrente específica para a

movimentação dos recursos públicos oriundos do presente Edital em instituição financeira pública oficial a ser indicada

pela Administração Pública; (Anexo V - Modelo C)

XVIII - Declaração de que mantém regularidade no recolhimento dos encargos trabalhistas; (Anexo V - Modelo D)

XIX - Termo de responsabilidade pelo uso de senha do Sistema Informatizado de Prestação de Contas - PDC; (Anexo V -

Modelo E)

Parágrafo único. A conta bancária exclusiva para a movimentação dos recursos públicos oriundos do presente Edital

deverá estar de acordo com o CNPJ principal do Termo de Convênio e com o Cadastro Municipal (CRC).

CAPÍTULO VI - DAS COMISSÔES DE SELEÇÂO

Art. 27 O(s) plano(s) de trabalho contido(s) na(s) proposta(s) será(ao) analisado(s), habilitados(s) e classificados(s) por comissões

de seleção, compostas por 2 (dois) membros representantes das áreas técnicas da Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência

e Inclusão Social a serem designados por ato publicado em Diário Oficial do Município, antes do período de análise e classificação

das propostas e no caso dos Serviços Complementares será facultada a participação de 1 (um) representante da Secretaria

Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida.

Parágrafo único. As comissões de seleção deverão deliberar com no mínimo 02 (dois) membros presentes.

CAPÍTULO VII – CRITÉRIOS PARA A HABILITAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO

DAS PROPOSTAS E DA PONTUAÇÃO

Art. 28 Para os serviços de Proteção Social Básica, o(s) plano(s) de trabalho contido (s) nas propostas, concorrerão por serviço e

por território e serão habilitados e classificados em ordem decrescente de pontuação.

Art. 29 Para a Proteção Social Especial de Média e Alta Complexidade, bem como os Serviços Complementares o(s) plano(s) de

trabalho contido (s) nas propostas, concorrerão por serviço e serão habilitados e classificados em ordem decrescente de

pontuação.

Art. 30 Serão habilitados os planos de trabalho:

I – apresentados no prazo deste Edital;

II – apresentados por entidades ou organizações de assistência social cujo estatuto social demonstre a ausência de fins

lucrativos e finalidade estatutária compatível com o objeto pleiteado, bem como a existência de Conselho Fiscal ou órgão

correspondente;

III – que apresentarem, no mínimo a equipe de referência exigida para o Serviço, em número adequado ao atendimento,

nos termos deste Edital;

IV – e que apresentarem metodologia adequada ao objeto proposto;

Art. 31 Após a habilitação, o(s) plano(s) de trabalho serão analisados e serão atribuídos pontos na análise dos seguintes itens:

I – Detalhamento do serviço;

II – Descrição das Estratégias Metodológicas e Resultados esperados;

III – Recursos Humanos;

IV – CEBAS

V – Sustentabilidade.

Art. 32 Os itens previstos no artigo antecedente, serão avaliados e pontuados de acordo com os seguintes critérios:

Item Pontuação Descrição dos Critérios

Detalhamento do Serviço 1 ou 2 pontos

1 ponto – se a entidade ou organização de assistência social apresentar clareza e coerência no detalhamento do serviço conforme os itens apontados no Plano de Trabalho: diagnóstico da realidade, objetivos gerais, objetivos específicos, infraestrutura física, cobertura de atendimento do serviço, capacidade de atendimento da unidade, grupos de interesse e público alvo;

2 pontos – se a entidade ou organização de assistência social apresentar clareza e coerência no detalhamento do serviço no Plano de Trabalho: diagnóstico da realidade, objetivos gerais, objetivos específicos, infraestrutura física, cobertura de atendimento do serviço, capacidade de atendimento da unidade, grupos de interesse e público alvo, além de total adequação a descrição dos serviços disponibilizada neste Edital.

Descrição das Estratégias Metodológicas e Resultados Esperados

1 ou 2 pontos

1 ponto – se a entidade ou organização de assistência social apresentar clareza e coerência no detalhamento do serviço conforme os itens apontados no Plano de Trabalho: ações com os usuários, articulação em rede e atividades de gestão;

2 pontos – se a entidade ou organização de assistência social apresentar clareza e coerência no detalhamento do serviço no Plano de Trabalho: ações com os usuários, articulação em rede e atividades de gestão, além de total adequação a descrição dos serviços disponibilizada neste Edital.

Recursos Humanos 1 ou 2 pontos

1 ponto – para o plano de trabalho que apresentar o quadro de recursos humanos de acordo com as exigências da Equipe de Referência descrita no Edital e, com vínculos de trabalho adequados à execução da proposta;

2 pontos – se a entidade ou organização de assistência social, apresenta outros profissionais além da equipe de referência, compatíveis com a execução do trabalho.

CEBAS 0 ou 1 ponto

0 ponto - se a entidade ou organização de assistência social não possui o CEBAS - Certificação das entidades beneficentes de assistência social, nos termos da Lei Federal n.º 12.101/2009;

1 ponto - se a entidade ou organização de assistência social possui o CEBAS - Certificação das entidades beneficentes de assistência social, nos termos da Lei Federal n.º 12.101/2009.

Sustentabilidade

0 a 2 pontos

0 ponto – se a entidade ou organização de assistência social não apresentou nenhum dos subitens da Sustentabilidade;

a. se a entidade ou organização de assistência social apresenta no quadro de recursos humanos prevalência de pessoal com vínculo empregatício;

1 ponto – se a entidade ou organização de assistência social apresentou 1 (um) ou 2 (dois) dos subitens da Sustentabilidade;

b. se a entidade ou organização de assistência social tem outras fontes de recurso e/ou apoio institucional;

2 pontos – se a entidade ou organização de assistência social apresentou os 3 (três) subitens da Sustentabilidade.

c. se a entidade ou organização de assistência social disponibiliza para o atendimento previsto neste Edital espaço físico próprio ou mantido pela instituição.

§ 1º A nota final corresponderá a soma dos pontos obtidos em cada um dos itens, sendo a pontuação máxima de 09

(nove) pontos e a mínima 03 (três) pontos, considerando que para o item previsto no inciso IV do caput do artigo 31

somente poderá ser atribuídas as notas 0 ou 1, não se aplicando a atribuição da pontuação 2 (dois).

§ 2º Não serão objeto de análise para fins de classificação o Custo Total, Plano de Aplicação dos Recursos e o Cronograma

de Desembolso, sendo estes passíveis de ressalvas por parte das Comissões de Seleção.

Art. 33 Os casos de empate serão analisados de acordo com os seguintes critérios:

I - maior nota no item de estratégias metodológicas e resultados esperados;

II – maior nota no item de detalhamento do serviço;

III - se possui CEBAS;

IV - maior tempo de constituição da entidade;

Art. 34 A administração pública homologará e divulgará o resultado da habilitação e classificação dos Planos de Trabalho no

Diário Oficial do Município e no sítio oficial na internet em 11/01/2016.

CAPÍTULO VIII - DOS PRAZOS PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSOS

E RESULTADO FINAL

Art. 35 A entidade ou organização de assistência social poderá interpor recurso ao resultado da habilitação e classificação dos

Planos de Trabalho, endereçado à Secretaria Municipal de Cidadania Assistência e Inclusão Social, através de documento

subscrito pelo(s) seu (s) representante (s) legal (is), a ser protocolizado no Protocolo Geral da Prefeitura Municipal de Campinas,

no período de 12/01/2016 a 14/01/2016.

Art. 36 A administração pública analisará os recursos no período de 15/01/2016 a 20/01/2016, publicando a decisão acerca dos

mesmos, bem como o resultado final da habilitação e classificação dos Planos de Trabalho no Diário Oficial do Município e no

sítio oficial na internet em 21/01/2016.

CAPÍTULO IX – DO LIMITE DOS GRUPOS

Art. 37 Os convênios serão formalizados, até o limite de grupos previstos neste Edital, considerando a ordem de classificação dos

Planos de trabalho, por serviço e no caso da Proteção Social Básica também por região e território e o número de grupos

solicitados pela entidade ou organização de assistência social habilitados pelas Comissões de Seleção.

§ 1º Se no limite do número de grupos disponíveis neste Edital por serviço e por território, o último Plano de Trabalho

classificado pretender número superior ao de grupos remanescentes, a Administração Pública contemplará a entidade ou

organização de assistência social com os grupos restantes, ainda que em número menor do que a proposta apresentada,

desde que aceito pela entidade ou organização de assistência social tal redução.

§ 2º Caso a organização ou entidade de assistência social abdique de formalizar o Convênio com número de grupos

inferior ao da sua proposta, deverá ser convocada a entidade ou organização de assistência social imediatamente

subsequente na classificação.

§ 3º A habilitação e classificação não determina a garantia de celebração de Convênio, estando esta sujeita ao limite de

grupos previstos neste Edital.

CAPÍTULO X – DA CELEBRAÇÃO DO CONVÊNIO

Art.38 Para a celebração do Convênio a entidade ou organização de assistência social:

I – deverá manter atualizados até a data da celebração, bem como durante toda a vigência do Convênio, todos os

documentos previstos no Art. 26 deste Edital;

II – deverá estar em dia com a prestação de contas de recursos públicos recebidos anteriormente;

III – não constar em cadastro municipal, estadual e federal de apenadas e ou inadimplentes;

IV – apresentar eventuais correções às ressalvas previstas no art. 32 até 05/02/2016;

Art. 39 É requisito para a celebração do Convênio a existência de contrapartida mínima de 10% (dez por cento) do valor total do

Convênio.

§1º A contrapartida prevista no caput, será computada através da diferença existente entre a soma do (s) Custo Total do

Serviço (s) de todos os Serviços Socioassistencias ou Complementares pleiteados pela entidade ou organização de

assistência social nos termos deste Edital e a soma do(s) Plano (s) de Aplicação dos recursos financeiros.

§2º A contrapartida prevista no caput poderá ser computada em bens e serviços economicamente mensuráveis (bens,

equipamentos, imóveis, infraestrutura, recursos humanos), desde que valorados no Custo Total do Serviço, nos termos do

Art. 21.

Art.40 Fica a entidade ou organização de assistência social que celebrar convênio, obrigada a inserir no Sistema Informatizado de

Prestação de Contas – PDC, o(s) plano(s) de trabalho, Custo Total (is), Plano(s) de Aplicação e cronogramas de desembolso,

devidamente aprovados e classificados, no prazo de até 15 (quinze) dias após a assinatura do Termo de Convênio, sob pena de

suspensão dos repasses.

CAPITULO XI - DA VIGÊNCIA

Art. 41 Os Convênios a serem celebrados em virtude da seleção dos Planos de Trabalho oriundos do presente Edital para a

execução de Serviços Socioassistenciais e/ou Complementares no Município de Campinas terão vigência máxima de 12 (doze)

meses, com início em 03/03/2016 e término em 02/03/2017, podendo ser prorrogado por iguais e sucessivos períodos até o limite

de 60 (sessenta) meses.

Parágrafo único. Excepcionalmente, em virtude de eventuais situações que possam ocorrer na tramitação do processo

administrativo, como a complementação e atualização de documentos, os Convênios poderão ter o prazo de início

posterior a data prevista no caput, mantendo-se, todavia, obrigatoriamente o prazo de término, podendo, entretanto, ter

sua vigência e repasses diminuídos proporcionalmente ao número de meses aos quais o objeto será efetivamente

executado.

CAPITULO XII - DO MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

Art. 42 Os serviços socioassistenciais e complementares que compuserem o Termo de Convênio serão objeto de gestão

operacional de caráter público, tendo sua execução devidamente monitorada e avaliada pela administração pública.

§ 1º. A gestão pública operacional e o acompanhamento da execução dos serviços citados no caput compreendem as

seguintes atribuições:

I – coordenar, articular e avaliar o planejamento e o processo de execução das ações de cada um dos serviços;

II – assegurar a oferta dos serviços nos padrões de qualidade exigidos pelas normativas nacionais e municipais que

regulamentam a política de assistência social;

§ 2º. As ações de monitoramento e avaliação do gestor público compreendem:

I- análise de dados, coletados através de instrumentos específicos, da execução das ações desenvolvidas em cada

serviço;

II- visitas técnicas de supervisão in loco ;

III- reuniões de monitoramento, individuais e/ou coletivas.

IV – estratégias de avaliação dos serviços junto aos usuários.

Art. 43 É dever das entidades ou organizações de assistência social contempladas, durante toda a execução do Convênio:

I- executar as ações em estrita consonância com a legislação pertinente, bem como com as diretrizes, objetivos e

indicativos de estratégias metodológicas específicas para cada serviço, nos termos deste Edital ou qualquer outro que vier a

alterá-lo ou complementá-lo;

II- desenvolver suas ações seguindo as diretrizes do órgão gestor;

III- informar à administração pública, por meio da Coordenadoria Setorial de Avaliação e Controle da Secretaria

Municipal de Cidadania, Assistência e Inclusão Social a existência de vagas destinadas ao objeto do presente;

IV- prestar à administração pública, por meio da Coordenadoria citada no inciso anterior, todas as informações e

esclarecimentos necessários durante o processo de monitoramento e avaliação do atendimento ao objeto do presente;

V- promover, no prazo estipulado pela administração pública, quaisquer adequações apontadas no processo de

monitoramento, avaliação e gestão operacional;

VI- participar sistematicamente das reuniões de monitoramento, avaliação, gestão operacional e capacitações;

VII- participar de reuniões dos Conselhos Municipais, fóruns e grupos de trabalho;

VIII- manter atualizados os registros e prontuários de atendimento, através dos sistemas informatizados

disponibilizados pelo município;

IX- apresentar à administração pública, por intermédio da Coordenadoria Setorial de Avaliação e Controle da Secretaria

Municipal de Cidadania, Assistência e Inclusão Social, nos prazos e nos moldes por ela estabelecidos, os relatórios mensais e

anual do(s) serviços executados;

Art. 44 A execução do convênio também poderá ser acompanhada e fiscalizada pelos conselhos de políticas públicas das áreas

relacionadas ao objeto, bem como também estará sujeita aos mecanismos de controle social previstos na legislação.

CAPÍTULO XIII - DA APLICAÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS E PRESTAÇÃO DE CONTAS

Seção I – DA APLICAÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS

Art. 45 As contratações de bens e serviços pelas entidades ou organizações de assistência social, feitas com o uso de recursos

repassados pelo Convênio, deverão observar os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, da publicidade,

economicidade e eficiência, assim como a busca permanente de qualidade e durabilidade, de acordo com o regulamento de

compras e contratações para a consecução do objeto do convênio.

Art. 46 As entidades ou organizações de assistência social que formalizarem Convênio com a administração pública deverão:

I - aplicar integralmente os valores recebidos em virtude do convênio, assim como eventuais rendimentos, no atendimento do

objeto do convênio firmado, em estrita consonância com o plano de aplicação financeira e cronograma de desembolso

apresentados;

II - manter os saldos de convênio, enquanto não utilizados, obrigatoriamente aplicados em cadernetas de poupança de

instituição financeira oficial se a previsão de seu uso for igual ou superior a um mês, ou em fundo de aplicação financeira de

curto prazo ou operação de mercado aberto lastreada em títulos da dívida pública, quando a utilização dos mesmos verificar-se

em prazos menores que um mês.

III – computar obrigatoriamente a crédito do convênio as receitas financeiras auferidas na forma do inciso anterior aplicando-as

exclusivamente no objeto de sua finalidade, devendo constar de demonstrativo específico que integrará as prestações de contas

do ajuste.

IV- efetuar todos os pagamentos com o recurso público transferido, dentro da vigência do convênio, indicando no corpo dos

documentos originais das despesas, o número do termo de Convênio formalizado e do órgão público a que se referem,

digitalizando-os em seguida no Sistema Informatizado de Prestação de Contas - PDC;

V - solicitar, junto à Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência e Inclusão Social, por escrito, eventual necessidade de

alteração na aplicação dos recursos financeiros advindos do convênio avençado, o que somente poderá se concretizar após

autorização expressa da Secretaria citada, nos termos do Art. 24 do presente Edital;

VI- não repassar ou distribuir a outra entidade ou organização de assistência social, recursos oriundos do convênio celebrado;

VII - devolver ao Fundo Municipal de Assistência Social, eventuais saldos financeiros remanescentes, inclusive os obtidos de

aplicações financeiras realizadas, imediatamente após o término da vigência do convênio ou no prazo de 30 (trinta) dias, em

caso de denúncia do ajuste, comunicando imediatamente a administração pública, com cópia do comprovante;

VIII- não remunerar, a qualquer título, servidor ou empregado público com recursos vinculados ao Convênio;

Art. 47 Durante a execução dos Serviços socioassistenciais e/ou Complementares objeto do presente Edital, a entidade ou

organização de assistência social deverá ter rigorosa obediência ao que está estabelecido no(s) Plano(s) de Trabalho,

especialmente no que se refere às despesas realizadas com recursos públicos oriundos do Convênio, que deverão estar previstas

no Custo Total e no(s) plano(s) de aplicação;

Art. 48 As contratações de bens e serviços, assim como a de pessoal pelas entidades ou organizações de assistência social, feitas

com o uso de recursos transferidos pela administração pública, deverão observar os princípios da legalidade, impessoalidade,

moralidade, da publicidade, economicidade e eficiência, assim como a busca permanente de qualidade e durabilidade, de acordo

com o regulamento de compras e contratações de serviços e de pessoal para a consecução do objeto do convênio.

SEÇÃO II – DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

Art. 49 As entidades ou organizações de assistência social deverão prestar contas dos recursos recebidos por meio do

lançamento e digitalização de documentos comprovantes das despesas no Sistema Informatizado de Prestação de Contas – PDC,

que poderá ser acessado via rede mundial de computadores, através do endereço eletrônico https://pdc-smcais.ima.sp.gov.br/,

mediante login e senha disponibilizados pela Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência e Inclusão Social.

§ 1º A prestação de contas de que trata o caput obedecerá os prazos e condições assinalados pelas normativas

expedidas pelo órgão gestor e pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo em vigência à época da prestação, sob pena de

suspensão dos repasses.

§ 2º As comprovações mensais devem ser encaminhadas por meio eletrônico, em ordem cronológica, em estrita

consonância com o plano de aplicação aprovado anteriormente pelo órgão competente.

Art. 50 Deverão ser apresentados em conjunto com a prestação de contas de que trata o artigo anterior:

I. extrato bancário da conta corrente ESPECÍFICA utilizada exclusivamente para o recebimento das verbas

oriundas do presente Edital e respectivo Convênio, onde deverá ser realizada toda a movimentação financeira

dos recursos de acordo com o CNPJ do Termo;

II. extrato da(s) aplicação(ões) financeira(s) realizada(s), sendo obrigatoriamente em cadernetas de poupança de

instituição financeira oficial, se a previsão de seu uso for igual ou superior a 01 (um) mês ou em fundo de

aplicação financeira de curto prazo, ou operação de mercado aberto lastreado em títulos da dívida pública,

quando a utilização dos mesmos se verificar em prazos menores que 01 (um) mês;

III. comprovantes de recolhimentos dos encargos trabalhistas e previdenciários oriundos do Convênio;

IV. folha de pagamento analítica que será entregue fisicamente;

IV. relatório de contrapartida em bens e serviços economicamente mensuráveis;

V. certidões comprobatórias de sua regularidade fiscal, quais sejam:

a) Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – CRF/FGTS;

b) Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas – CNDT;

c) Certidão Negativa de Débitos Tributários da Dívida Ativa do Estado de São Paulo;

d) Certidão de Débitos Relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União;

e) Certidão Negativa de Débitos de Qualquer Origem - CND Municipal;

f) Certificado de Registro Cadastral – CRC.

VI. demais documentos eventualmente exigidos pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo e legislações municipais,

estaduais e federais pertinentes à natureza do presente Edital;

Art. 51 A entrega da prestação de contas deverá ocorrer bimestralmente até o dia 15 (quinze) do mês subsequente ao

desembolso das despesas por meio do Sistema Informatizado de Prestação de Contas – PDC.

Art. 52 Caberá à administração pública, por meio da Coordenadoria Setorial de Gestão de Convênios (CSGC) da SMCAIS, a análise

da prestação de contas encaminhada pela entidade ou organização de assistência social, aceitando-as, questionando-as ou

rejeitando-as no prazo de até 90 (noventa) dias a partir do término do período estipulado para entrega.

Art. 53 Constatada irregularidade ou omissão na prestação de contas, será concedido prazo, a ser determinado pelo Município,

para a entidade ou organização de assistência social saná-la, sob pena de suspensão dos repasses.

Art. 54 A prestação de contas anual deverá obedecer as normativas do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, com prazo

limite de entrega até 31 de janeiro do exercício subsequente ao recebimento dos recursos públicos oriundos do presente Edital.

CAPÍTULO XIV - DOS ANEXOS

Art.55 Integram este Edital, dele fazendo parte como se transcritos em seu corpo, os anexos:

I - Descrição dos Serviços

II – Equipes de Referência

III – Grupos por Território

IV – Modelo do Plano de Trabalho

V – Modelos (A,B,C,D e E).

CAPÍTULO XV – DAS DIPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 56 O presente Edital poderá ser impugnado no prazo de 03 (três) dias úteis contados de sua publicação, por meio de

manifestação endereçada à Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência e Inclusão Social e protocolizada no Protocolo Geral

da Prefeitura Municipal de Campinas.

Art. 57 As entidades ou organizações de assistência social que vierem a firmar Convênio com a administração pública deverão,

além do que já foi estabelecido no presente Edital, manter em local visível da Instituição, a identificação dos serviços

socioassistenciais e ou complementares executados com recursos públicos, através de placas identificadoras, nos termos do

regulamento a ser editado, exceto nos impedimentos legais;

Art. 58 Este Edital, bem como seus anexos, estarão disponíveis no endereço eletrônico

http://www.campinas.sp.gov.br/governo/cidadania-assistencia-e-inclusao-social/.

Art. 59 O presente Edital entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se quaisquer disposições em contrário, em

especial os Editais n.º 01/2015, 02/2015, 03/2015 e suas alterações, tendo como prazo de validade o período de 12 (doze) meses

contados do início da vigência dos convênios firmados.

Parágrafo único. As propostas eventualmente apresentadas nos termos dos Editais previstos no caput serão desconsideradas e

poderão ser reapresentadas, nos prazos e forma do presente Edital.

Art. 60 Na hipótese de Veto Presidencial total ou parcial ao Projeto de Lei de Conversão n.º 21/2015, a Administração Pública se

reserva o direito de adequação do Presente Edital ou até mesmo a sua revogação integral.

Campinas, 04 de dezembro de 2015.

JANETE APARECIDA GIORGETTI VALENTE

Secretária de Cidadania, Assistência E Inclusão Social