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EDITAL DE CHAMAMENTO N.º 02/2015 - SERVIÇOS DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
Dispõe sobre o chamamento público visando a seleção de propostas de organizações da
sociedade civil para a celebração de Parcerias voluntárias em regime de mútua colaboração
para execução de Serviços de Proteção Social Especial de Média e Alta Complexidade no
Município de Campinas no período de 03 de março de 2016 à 02 de março de 2017, com
recursos do Fundo Municipal de Assistência Social e define as diretrizes, objetivos,
estratégias metodológicas e resultados esperados.
A Secretária Municipal de Cidadania, Assistência e Inclusão Social, no uso de suas atribuições legais previstas no Art.
81, VI da Lei Orgânica de Campinas, Decreto Municipal n.º 18.099/2013, na qualidade de gestora da Política de
Assistência Social no Município de Campinas, e
CONSIDERANDO as Normativas Constitucionais, Leis Federais, Estaduais e Municipais, além de Resoluções e
Orientações Técnicas que regem a Política Nacional de Assistência Social (PNAS) e o Sistema Único de Assistência
Social (SUAS), dentre as quais destacam-se a Constituição Federal de 1988, a Lei Federal nº 8.742 de 07 de dezembro
de 1993, alterada pela Lei Federal nº 12.435 de 06 de julho de 2011, que dispõe sobre a Lei Orgânica de Assistência
Social – LOAS; a Lei Federal nº. 12.101 de 27 de novembro de 2009, que dispõe sobre a Certificação de Entidades
Beneficentes de Assistência Social alterada pela Lei 12.868 de 15 de outubro de 2013, NOB/RH-2009, Resolução
CNAS n.º 109/2009 – que aprova a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais e Resolução CNAS nº 33/2012
que aprova a Norma Operacional Básica da Assistência Social – NOB/SUAS de 2012;
CONSIDERANDO que as Parcerias objeto do presente Edital serão formalizadas somente na égide da Lei Federal n.º
13.019 de 31 de julho de 2014, que estabelece o regime jurídico das parcerias voluntárias, envolvendo ou não
transferências de recursos financeiros, entre a administração pública e as organizações da sociedade civil, em regime
de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público; define diretrizes para a política de
fomento e de colaboração com organizações da sociedade civil; institui o termo de colaboração e o termo de
fomento; e altera as Leis nos 8.429, de 2 de junho de 1992, e 9.790, de 23 de março de 1999;
CONSIDERANDO, o Plano de Acolhimento para a Rede de Serviços de Acolhimento para crianças, adolescentes e
jovens do município de Campinas de 2014 a 2017, aprovado pelo Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS,
consoante Resolução CMAS n.º 160/2014, publicada no Diário Oficial do Município de Campinas em 01/10/2014.
RESOLVE:
CAPÍTULO I - DO OBJETO
Art. 1º Tornar público o presente EDITAL para a seleção de propostas de Entidades ou organizações da sociedade civil
de atendimento, para a execução em regime de mútua colaboração, no prazo estabelecido entre 03 de março de
2016 a 02 de março de 2017, no Município de Campinas, de Serviços de Proteção Social Especial de Média e Alta
Complexidade com recursos do Fundo Municipal de Assistência Social, a serem formalizados através de Termo de
Colaboração, a seguir descritos:
Serviços de Proteção Especial de Média Complexidade
I - Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos - PAEFI;
II - Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida
(LA);
III - Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Prestação de Serviços à
Comunidade (PSC);
IV - Serviço de Proteção Social Especial no Domicílio para Pessoas com Deficiência, Idosas e Suas Famílias;
V - Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência e suas Famílias em Centro-Dia de Referência;
VI - Serviço Especializado em Abordagem Social – Adulto;
VII – Serviço Especializado em Abordagem Social para Crianças e Adolescentes;
Serviços de Proteção Especial de Alta Complexidade
VIII - Serviço de Acolhimento Institucional para Pessoas em Situação de Rua (Adulto) – Casa de Passagem;
IX - Serviço de Acolhimento Institucional para Pessoas em Situação de Rua – Adulto - Abrigo Feminino;
X - Serviço de Acolhimento Institucional para Pessoas em Situação de Rua – Adulto - Abrigo Masculino;
XI - Serviço de Acolhimento Institucional para Pessoas Idosas;
XII - Serviço de Acolhimento Institucional para Criança/Adolescente - Abrigo Institucional;
XIII - Serviço de Acolhimento Institucional para Criança/Adolescente - Abrigo Institucional de Grande Porte;
XIV - Serviço de Acolhimento Institucional para Criança/Adolescente - Abrigo Especializado;
XV - Serviço de Acolhimento Institucional para Criança/Adolescente - Abrigo Casa Lar;
XVI - Serviço de Acolhimento Institucional para Criança/Adolescente - Casa Lar Para Adolescentes Grávidas e/ou com
Filhos;
XVII - Serviço de Acolhimento Institucional para Criança/Adolescente - Casa de Passagem de 0 a 17 anos e 11 meses;
XVIII - Serviço de Acolhimento Institucional para Criança/Adolescente - Casa de Passagem Especializada de 7 a 17
anos e 11 meses;
XIX - Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora;
XX- Serviço de Acolhimento para Jovens/Adultos - República para Jovens.
Parágrafo único. Para fins deste Edital, entidades de atendimento são aquelas de natureza privada sem fins
econômicos, que de forma continuada, permanente e planejada, prestam serviços, executam programas ou projetos
e concedem benefícios de prestação social básica ou especial, dirigidos às famílias e indivíduos em situações de
vulnerabilidade ou risco social e pessoal, nos termos do Art.3º, § 1º da Lei Federal n.º 8.742/93, alterada pela Lei
Federal n.º 12.435/2011 e da Tipificação Nacional dos Serviços socioassistenciais prevista na Resolução 109/2009-
CNAS.
Art. 2º A execução dos serviços objetos do presente Edital, no período compreendido no caput do artigo
antecedente, deverá, obrigatoriamente, estar de acordo com o estabelecido na Resolução CNAS nº 109, de 11 de
novembro de 2009 (Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais), bem como princípios, diretrizes e
orientações constantes nos documentos de Orientações Técnicas publicados pelo Ministério do Desenvolvimento
Social e Combate à Fome – MDS, devendo ser consideradas a caracterização dos serviços e as equipes de referência
previstas nos termos do Anexo I.
CAPÍTULO II - DAS DIRETRIZES DA POLÍTICA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Art. 3º São diretrizes da Política Municipal de Assistência Social:
I- caráter público da gestão dos serviços socioassistenciais;
II- matricialidade sociofamiliar;
III- territorialidade;
IV- intersetorialidade e articulação das ações da rede socioassistencial e demais políticas sociais;
V- educação permanente dos trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social - SUAS;
VI- participação popular e controle social;
VII- exercício laico das ações socioassistenciais, tanto para usuários quanto para profissionais que desempenham suas
funções junto aos respectivos serviços, sendo que as atividades religiosas não se constituem como ações da política
de assistência social;
VIII- igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, e oferta gratuita nas
prestações dos serviços socioassistenciais.
Parágrafo único. O caráter público da gestão dos serviços socioassistenciais compreende o comando único das ações
de assistência social, a gestão operacional, o monitoramento, a avaliação e o acompanhamento da execução das
ações, realizados pela administração pública através da Secretaria Municipal de Cidadania Assistência e Inclusão
Social.
CAPÍTULO III - DOS LOTES
Art. 4º As metas hoje em atendimento na rede socioassistencial de Proteção Especial de Média e Alta Complexidade
foram divididas em lotes, cujo número de metas foram avaliadas e agrupadas visando a obtenção de parametrização,
padronização e otimização dos custos envolvidos, levando em consideração a especificidade de cada serviço, de
modo a que o lote representa uma quantidade mínima de atendimento.
Art. 5º Para fins deste Edital, consideram-se metas em atendimento aquelas identificadas até a presente data e sob a
gestão pública.
Parágrafo único. A apresentação de propostas nos termos deste Edital vincula a entidade ou organização da
sociedade civil ao atendimento de metas referenciadas pela administração pública através da Secretaria Municipal de
Cidadania, Assistência e Inclusão Social.
Art. 6º Os Serviços de Proteção Social Especial no Município, estão divididos a partir dos lotes abaixo descritos:
Serviços de Proteção Especial de Média Complexidade
I - Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA),
com 17 lotes de 20 metas;
II - Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Prestação de Serviços à
Comunidade (PSC), com 1 lote de 80 metas;
III - Serviço de Proteção Social Especial no Domicílio para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas famílias, com 1 lote
de 60 metas;
IV - Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência e suas famílias em Centro-Dia de Referência,
com 1 lote de 30 metas;
V - Serviço Especializado em Abordagem Social Adulto, com 1 lote de 600 metas e um acréscimo sazonal de 200
metas no período de maio a setembro de 2016;
VI - Serviço Especializado em Abordagem Social para Crianças e Adolescentes, com 1 lote de 100 metas;
VII - Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (P.A.E.F.I.), com 52 lotes de 30 metas;
Serviços de Proteção Especial de Alta Complexidade
VIII - Serviço de acolhimento institucional para pessoas em situação de rua (Adulto) – Casa de Passagem, com 1 lote
de 25 metas cada um;
IX - Serviço de acolhimento institucional para pessoas em situação de rua – adulto - abrigo Feminino, com 1 lote de
25 metas cada um;
X - Serviço de acolhimento institucional para pessoas em situação de rua – adulto – abrigo Masculino, com 3 lotes de
20 metas cada um;
XI - Serviço de acolhimento Institucional para pessoas idosas, com 20 lotes de 05 metas cada um;
XII - Serviço de Acolhimento Institucional para Criança/Adolescente - Abrigo Institucional, com 4 lotes de 20 metas
cada um;
XIII - Serviço de Acolhimento Institucional para Criança/Adolescente - Abrigo de grande porte 2 lotes de 60 metas
cada um;
XIV - Serviço de Acolhimento Institucional para Criança/Adolescente - Abrigo Especializado, com 1 lote de 18 metas cada um;
XV - Serviço de Acolhimento Institucional para Criança/Adolescente - Casa Lar, com 16 lotes de 10 metas;
XVI - Serviço de Acolhimento Institucional para Criança/Adolescente - Casa Lar para Adolescentes Grávidas e/ou com
filhos, com 1 lote de 10 metas;
XVII - Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora, com 1 lote de 20 metas;
XVIII - Serviço de Acolhimento Institucional para Criança/Adolescente - Casa de Passagem, com 1 lote de 22 metas;
XIX - Serviço de Acolhimento Institucional para Criança/Adolescente - Casa de Passagem Especializada, com 1 lote de
15 metas;
XX - Serviço de Acolhimento para Jovens /Adultos – República para Jovens, com 2 lotes de 6 metas
Art. 7º As entidades ou organizações da sociedade civil poderão apresentar propostas para a quantidade de serviços
e lotes que for de seu interesse, desde que atendidas as disposições previstas neste Edital, atentando-se para a
capacidade estrutural e técnica necessária ao atendimento proposto o que será avaliado pela Comissão de Seleção.
CAPÍTULO IV - DO REPASSE
Serviços de Proteção Especial de Média Complexidade
Art. 8º Para desenvolvimento de 12 (doze) meses do Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e
Indivíduos – P.A.E.F.I., será repassado à entidade ou organização da sociedade civil, para cada lote, com 30 (trinta)
metas cada um, o valor de R$ 208.130,40 (duzentos e oito mil, cento e trinta e quarenta centavos), divididos em 12
(doze) parcelas mensais, fixas e consecutivas.
Art. 9º Para desenvolvimento de 12 (doze) meses do Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de
Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA), será repassado à entidade ou organização da sociedade civil,
para cada lote, com 20 (vinte) metas cada um, o valor de R$ 114.746,40 (cento e quatorze mil, setecentos e quarenta
e seis reais e quarenta centavos), divididos em 12 (doze) parcelas mensais, fixas e consecutivas.
Art. 10 Para desenvolvimento de 12 (doze) meses do Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de
Medida Socioeducativa de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC), será repassado à entidade ou organização da
sociedade civil, para cada lote, com 80 (oitenta) metas cada um, o valor de R$ 851.875,20 (oitocentos e cinqüenta e
um mil, oitocentos e setenta e cinco reais e vinte centavos), divididos em 12 (doze) parcelas mensais, fixas e
consecutivas.
Art. 11 Para desenvolvimento de 12 (doze) meses do Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com
Deficiência, Idosas e suas famílias, será repassado à entidade ou organização da sociedade civil, para cada lote, com
60 (sessenta) metas cada um, o valor de R$ 1.541.268,00 (hum milhão, quinhentos e quarenta um mil e duzentos e
sessenta e oito reais) , divididos em 12 (doze) parcelas mensais, fixas e consecutivas.
Art. 12 Para desenvolvimento de 12 (doze) meses do Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com
Deficiência e suas famílias em Centro-Dia de Referência será repassado à entidade ou organização da sociedade
civil, para cada lote, com 30 (trinta) metas cada um, o valor de R$ 1.032.843,60 (hum milhão, trinta e dois mil,
oitocentos e quarenta e três reais e sessenta centavos), divididos em 12 (doze) parcelas mensais, fixas e consecutivas.
Art. 13 Para desenvolvimento de 12 (doze) meses do Serviço Especializado em Abordagem Social Adulto será
repassado à entidade ou organização da sociedade civil, para cada lote, com 600 (seiscentas) metas cada um, o valor
de R$ 2.167.128,00 (dois milhões, cento e sessenta e sete mil e cento e vinte e oito reais), divididos em 12 (doze)
parcelas mensais, fixas e consecutivas.
Parágrafo único. Para a execução deste serviço, é considerado um acréscimo sazonal de 200 (duzentas) metas
referentes à ação denominada Operação Inverno, portanto, consequentemente acrescido ao valor previsto no caput
o montante de R$ 95.720,00 (noventa e cinco mil e setecentos e vinte reais) que será transferido em 5 (cinco)
parcelas mensais, fixas e consecutivas a partir de maio de 2016.
Art. 14 Para desenvolvimento de 12 (doze) meses do Serviço Especializado em Abordagem Social para Crianças e
Adolescentes será repassado à entidade ou organização da sociedade civil, para cada lote, com 100 (cem) metas cada
um, o valor de R$ 719.208,00 (setecentos e dezenove mil e duzentos e oito reais), divididos em 12 (doze) parcelas
mensais, fixas e consecutivas.
Serviços de Proteção Especial de Alta Complexidade
Art. 15 Para desenvolvimento de 12 (doze) meses do Serviço de acolhimento institucional para pessoas em situação
de rua (Adulto) – Casa de Passagem será repassado à entidade ou organização da sociedade civil, para cada lote, com
25 (vinte e cinco) metas cada um, o valor de R$ 936.282,00 (novecentos e trinta e seis mil e duzentos e oitenta e dois
reais), divididos em 12 (doze) parcelas mensais, fixas e consecutivas.
Art. 16 Para desenvolvimento de 12 (doze) meses do Serviço de Acolhimento Institucional para pessoas em situação
de rua – adulto - Abrigo Feminino, será repassado à entidade ou organização da sociedade civil, para cada lote, com
25 (vinte e cinco) metas cada um, o valor de R$ 970.386,00 (novecentos e setenta mil e trezentos e oitenta e seis
reais), divididos em 12 (doze) parcelas mensais, fixas e consecutivas.
Art. 17 Para desenvolvimento de 12 (doze) meses do Serviço de acolhimento institucional para pessoas em situação
de rua – adulto – Abrigo Masculino, será repassado à entidade ou organização da sociedade civil, para cada lote,
com 20 (vinte) metas cada um, o valor de R$ 757.108,80 (setecentos e cinqüenta e sete mil, cento e oito reais e
oitenta centavos), divididos em 12 (doze) parcelas mensais, fixas e consecutivas.
Art. 18 Para desenvolvimento de 12 (doze) meses do Serviço de Acolhimento Institucional para Pessoas Idosas, será
repassado à entidade ou organização da sociedade civil, para cada lote, com 5 (cinco) metas cada um, o valor de
R$213.250,20 (duzentos e treze mil, duzentos e cinqüenta reais e vinte centavos), divididos em 12 (doze) parcelas
mensais, fixas e consecutivas.
Art. 19 Para desenvolvimento de 12 (doze) meses do Serviço de Acolhimento Institucional para criança/adolescente
- Abrigo, será repassado à entidade ou organização da sociedade civil, para cada lote, com 20 (vinte) metas cada um,
o valor de R$ 992.299,20 (novecentos e noventa e dois mil, duzentos e noventa e nove reais e vinte centavos),
divididos em 12 (doze) parcelas mensais, fixas e consecutivas.
Art. 20 Para desenvolvimento de 12 (doze) meses do Serviço de Acolhimento Institucional para criança/adolescente,
- Abrigo de Grande Porte será repassado à entidade ou organização da sociedade civil, para cada lote, com 60
(sessenta) metas cada um, o valor de R$ 1.515.571,20 (hum milhão, quinhentos e quinze mil, quinhentos e setenta e
um reais e vinte centavos), divididos em 12 (doze) parcelas mensais, fixas e consecutivas.
Art. 21 Para desenvolvimento de 12 (doze) meses do Serviço de Acolhimento Institucional para criança/adolescente
- Abrigo Especializado será repassado à entidade ou organização da sociedade civil, para cada lote, com 18 (dezoito)
metas cada um, o valor de R$ 1.046.174,40 (hum milhão, quarenta e seis mil, cento e setenta e quatro reais e
quarenta centavos), divididos em 12 (doze) parcelas mensais, fixas e consecutivas.
Art. 22 Para desenvolvimento de 12 (doze) meses do Serviço de Acolhimento Institucional para criança/adolescente,
Casa Lar será repassado à entidade ou organização da sociedade civil, para cada lote, com 10 (dez) metas cada um, o
valor de R$ 249.552,00 (duzentos e quarenta e nove mil e quinhentos e cinqüenta e dois reais), divididos em 12
(doze) parcelas mensais, fixas e consecutivas.
Art. 23 Para desenvolvimento de 12 (doze) meses do Serviço de Acolhimento Institucional para criança/adolescente,
Casa Lar para Adolescentes Grávidas e/ou com filhos será repassado à entidade ou organização da sociedade civil,
para cada lote, com 10 (dez) metas cada um, o valor de R$ 390.573,60 (trezentos e noventa mil, quinhentos e setenta
e três reais e sessenta centavos), divididos em 12 (doze) parcelas mensais, fixas e consecutivas.
Art. 24 Para desenvolvimento de 12 (doze) meses do Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora será repassado
à entidade ou organização da sociedade civil, para cada lote, com 20 (vinte) metas cada um, o valor de R$ 386.234,40
(trezentos e oitenta e seis mil, duzentos e trinta e quatro reais e quarenta centavos), divididos em 12 (doze) parcelas
mensais, fixas e consecutivas.
Art. 25 Para desenvolvimento de 12 (doze) meses do Serviço de Acolhimento Institucional para criança/adolescente
- Casa de Passagem será repassado à entidade ou organização da sociedade civil, para cada lote, com 22 (vinte e
dois) metas cada um, o valor de R$ 1.326.246,24 (hum milhão, trezentos e vinte e seis mil, duzentos e quarenta e
seis reais e vinte e quatro centavos), divididos em 12 (doze) parcelas mensais, fixas e consecutivas.
Art. 26 Para desenvolvimento de 12 (doze) meses do Serviço de Acolhimento Institucional para criança/adolescente
- Casas de Passagem Especializada será repassado à entidade ou organização da sociedade civil, para cada lote, com
15 (quinze) metas cada um, o valor de R$ 1.126.063,80 (hum milhão, cento e vinte e seis mil, sessenta e três reais e
oitenta centavos), divididos em 12 (doze) parcelas mensais, fixas e consecutivas.
Art. 27 Para desenvolvimento de 12 (doze) meses do Serviço de Acolhimento para Jovens / Adultos - República
Jovens será repassado à entidade ou organização da sociedade civil, para cada lote, com 6 (seis) metas cada um, o
valor de R$ 217.612,08 (duzentos e dezessete mil, seiscentos e doze reais e oito centavos), divididos em 12 (doze)
parcelas mensais, fixas e consecutivas.
CAPÍTULO V - DOS REQUISITOS
Art. 28 A entidade ou organização da sociedade civil que apresentar Proposta para concorrer à execução dos serviços
socioassistenciais objeto do presente Edital, através de Termo de Colaboração, deverá comprovar:
I - no mínimo, 3 (três) anos de existência, com cadastro ativo, por meio de documentação emitida pela Secretaria da
Receita Federal do Brasil, com base no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ;
II - experiência prévia na realização, com efetividade, do objeto da parceria ou de natureza semelhante;
III - capacidade técnica e operacional para o desenvolvimento das atividades previstas e o cumprimento das metas
estabelecidas;
IV - objetivos estatutários voltados à promoção de atividades e finalidades de relevância pública e social, em
consonância com o objeto deste Edital;
V - a constituição de conselho fiscal ou órgão equivalente, dotado de atribuição para opinar sobre os relatórios de
desempenho financeiro e contábil e sobre as operações patrimoniais realizadas;
VI - previsão no Estatuto Social de que, em caso de dissolução da entidade, o respectivo patrimônio líquido seja
transferido a outra pessoa jurídica de igual natureza que preencha os requisitos da Lei Federal n.º 13.019/2014 e cujo
objeto social seja, preferencialmente, o mesmo da entidade extinta;
VII - previsão no Estatuto Social de normas de prestação de contas sociais a serem observadas pela entidade, que
determinarão, no mínimo, a observância dos princípios fundamentais de contabilidade e das Normas Brasileiras de
Contabilidade;
VIII - que se dê publicidade, por qualquer meio eficaz, no encerramento do exercício fiscal, ao relatório de atividades
e demonstrações financeiras da entidade, incluídas as certidões negativas de débitos com a Previdência Social e com
o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, colocando-os à disposição para exame de qualquer cidadão.
CAPÍTULO VI – DA APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA, PLANO DE TRABALHO E DOCUMENTOS
Art. 29 As entidades ou organizações da sociedade civil interessadas na execução em mútua colaboração dos Serviços
de Proteção Social Especial de Média e/ou Alta Complexidade neste Município deverão apresentar uma única
proposta no Protocolo Geral da Prefeitura Municipal de Campinas, no período de 21/10/2015 a 18/11/2015, em
consonância com os termos deste Edital, acompanhada de Plano(s) de Trabalho e de toda a documentação
necessária à celebração do Termo de Colaboração e demais procedimentos, na sequência abaixo especificada:
I - proposta dirigida por meio de ofício à Secretária Municipal de Cidadania, Assistência e Inclusão Social indicando, o
número do presente Edital, bem como o Serviço de Proteção Social Básica que pretende executar e o número de
lotes aos quais pretende concorrer; (Anexo IV – Modelo A)
II - plano(s) de trabalho;
III - documentos obrigatórios, especificados no Art. 35 deste Edital.
Parágrafo único. Todos os documentos de emissão da entidade ou organização da sociedade civil deverão ser
impressos em papel timbrado da entidade, devidamente rubricados em todas as suas folhas e assinados pelo(s)
representante(s) legal(is).
Art. 30 O Plano de Trabalho deverá ser apresentado para cada um dos Serviços nos termos do Art. 6º deste Edital,
indicando o número total de lotes pretendidos em cada um dos serviços, conforme modelo disponibilizado nos
Anexo III, devendo conter:
I - análise da realidade que será objeto das atividades da parceria, devendo ser demonstrado o nexo entre essa
realidade e as atividades ou metas a serem atingidas;
II - descrição pormenorizada dos objetivos e das metas quantitativas e mensuráveis a serem atingidas e de atividades
a serem executadas, devendo estar claro, preciso e detalhado o que se pretende realizar ou obter;
III - descrição da metodologia de trabalho para se atingir as metas e objetivos propostos, devendo estar claro o como
e o que fazer;
IV - prazo para a execução das atividades e o cumprimento do objeto;
V - definição dos indicadores, qualitativos e quantitativos, a serem utilizados para a aferição do cumprimento do
objeto;
VI - demonstração da compatibilidade dos custos com os preços praticados no mercado;
VII - plano de aplicação dos recursos a serem desembolsados pela administração pública;
VIII - estimativa de valores a serem recolhidos para pagamento de encargos previdenciários e trabalhistas das pessoas
envolvidas diretamente na consecução do objeto, durante o período de vigência;
IX - valores a serem repassados, mediante cronograma de desembolso compatível com os gastos das etapas
vinculadas às metas do cronograma físico;
X - modo e periodicidade das prestações de contas de acordo com o publicado no Art. 55 do presente edital;
XI - prazos de análise das prestações de contas de acordo com o publicado no Art. 56 do presente Edital.
Art. 31 O plano de aplicação poderá incluir o pagamento de custos indiretos necessários à execução do objeto, em
proporção nunca superior a 15% (quinze por cento) do valor total da parceria, desde que tais custos sejam
decorrentes exclusivamente de sua realização e que:
I - sejam necessários e proporcionais ao cumprimento do objeto;
II - fique demonstrada, a vinculação entre a realização do objeto e os custos adicionais pagos, bem como a
proporcionalidade entre o valor pago e o percentual de custo aprovado para a execução do objeto;
III - tais custos proporcionais não sejam pagos por qualquer outro instrumento de parceria.
§ 1º Os custos indiretos proporcionais podem incluir despesas de internet, transporte, aluguel e telefone, bem como
remunerações de serviços contábeis e de assessoria jurídica, sempre que tenham por objeto o plano de
trabalho/aplicação pactuado com a administração pública.
§ 2º As despesas com auditoria externa contratada pela organização da sociedade civil, mesmo que relacionadas com
a execução do objeto/serviço, não podem ser incluídas nos custos indiretos.
§ 3º É vedada a inclusão de despesas com material permanente no plano de aplicação.
Art. 32 A administração pública poderá autorizar o remanejamento de recursos do plano de aplicação, durante a
vigência da parceria, para consecução do objeto pactuado, de modo que, separadamente para cada categoria
econômica da despesa, corrente ou de capital, a entidade ou organização da sociedade civil remaneje, entre si, os
valores definidos para os itens de despesa, desde que, individualmente, os aumentos ou diminuições não
ultrapassem 25% (vinte e cinco por cento) do valor originalmente aprovado no plano de aplicação para cada item.
Parágrafo único. O remanejamento dos recursos somente ocorrerá mediante prévia solicitação, com justificativa
apresentada pela entidade ou organização da sociedade civil e aprovada pela administração pública.
Art. 33 Deverá constar no plano de aplicação o Custo Total do Serviço e a indicação de Contrapartida em bens e
serviços economicamente mensuráveis.
Art. 34 A entidade ou organização deverá manter e movimentar os recursos em uma conta bancária específica da
parceria, sendo UMA CONTA PARA CADA TERMO a ser celebrado, em instituição financeira pública indicada pela
administração pública.
Parágrafo único. As propostas classificadas deverão ter o(s) plano(s) de trabalho, plano(s) de aplicação e
cronograma(s) de desembolso inseridos no Sistema Informatizado de Prestação de Contas - PDC, conforme previsto
no capítulo da prestação de contas neste Edital, antes da formalização do Termo de Colaboração em data a ser
publicada oportunamente.
Art. 35 A entidade ou organização social que apresentar Proposta para concorrer à execução dos serviços objeto do
presente Edital, deverá apresentar também os seguintes documentos, na sequência abaixo:
I - Cópia do documento que comprove a inscrição da entidade ou organização e/ou do serviço socioassistencial de
proteção especial ou análogo, junto ao Conselho Municipal de Assistência Social de Campinas e de registro no
Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA, se for o caso e se houver; ou
II – Na ausência do documento previsto no inciso anterior, deverá a entidade ou organização apresentar Cópia do
documento que comprove a inscrição da entidade e/ou do serviço socioassistencial de proteção social especial ou
análogo junto a algum Conselho Municipal de Assistência Social da Federação ou Conselho de Assistência Social do
Distrito Federal e declaração comprometendo-se a obter a inscrição no Conselho Municipal de Assistência Social de
Campinas e Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, se for o caso, até a formalização do Termo
de Colaboração objeto deste Edital;
III - Cópia do estatuto social e suas alterações registradas em cartório, que estejam em conformidade com as
exigências previstas no Art. 33 da Lei nº 13.019, de 2014, que comprove a regularidade jurídica, cujas normas
disponham sobre:
a) objetivos voltados à promoção de atividades e finalidades de relevância pública e social em consonância com o
objeto do presente Edital;
b) a constituição de conselho fiscal ou órgão equivalente, dotado de atribuição para opinar sobre os relatórios de
desempenho financeiro e contábil e sobre as operações patrimoniais realizadas;
c) a previsão de que, em caso de dissolução da entidade, o respectivo patrimônio líquido seja transferido a outra
pessoa jurídica de igual natureza que preencha os requisitos da Lei Federal n.º 13.019/2014 e cujo objeto social seja,
preferencialmente, o mesmo da entidade extinta;
d) normas de prestação de contas sociais a serem observadas pela entidade, que determinarão, no mínimo:
e) a observância dos princípios fundamentais de contabilidade e das Normas Brasileiras de Contabilidade;
f) que se dê publicidade, por qualquer meio eficaz, no encerramento do exercício fiscal, ao relatório de atividades e
demonstrações financeiras da entidade, incluídas as certidões negativas de débitos com a Previdência Social e com o
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, colocando-os à disposição para exame de qualquer cidadão.
IV - Prova da propriedade ou posse legítima do imóvel, como por exemplo escritura, matrícula do imóvel, contrato de
locação, comodato ou outro tipo de relação jurídica, caso seja necessário à execução do objeto pactuado;
V - Comprovante de Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ a ser obtida no endereço eletrônico:
http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/cnpj/cnpjreva/cnpjreva_solicitacao.asp;
VI - Comprovante de Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ, de eventual (is) filial (is) executora(s)
da entidade onde efetivamente os serviços serão realizados, a ser obtida (s) no endereço eletrônico:
http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/cnpj/cnpjreva/cnpjreva_solicitacao.asp;
VII - Certidão de Regularidade junto ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - CRF-FGTS, tanto da matriz, quanto
de eventual (is) filial (is) executora(s) da entidade de assistência social, a ser (em) obtida (s) no endereço
eletrônico:https://webp.caixa.gov.br/cidadao/Crf/FgeCfSCriteriosPesquisa.asp;
VIII - Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas - CNDT, a ser obtida no endereço
eletrônico:http://www.tst.jus.br/certidao
IX - Certidão Negativa de Débitos Tributários da Dívida Ativa do Estado de São Paulo a ser obtida no endereço
eletrônico: http://www.dividaativa.pge.sp.gov.br/da-ic-web/inicio.do
X - Certidão de Débitos Relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União, a ser obtida no endereço
eletrônico:
http://www.receita.fazenda.gov.br/Aplicacoes/ATSPO/Certidao/CNDConjuntaSegVia/NICertidaoSegVia.asp?Tipo=1
XI - Cópia da Certidão Negativa de Débito de Qualquer Origem (CND Municipal), tanto da matriz, quanto de eventual
(is) filial (is) executora (s) da entidade de assistência social, a ser obtida na Prefeitura Municipal de Campinas,
conforme orientações no endereço eletrônico :
http://www.campinas.sp.gov.br/governo/financas/porta/certidoes.php (Emissão de Certidões> Certidão de Qualquer
Origem);
XII - Cópia do Certificado de Registro Cadastral - CRC, tanto da matriz, quanto de eventual (is) filial (is) executora(s) da
entidade de a ssistência social, a ser obtido na Prefeitura Municipal de Campinas, conforme
orientações no endereço eletrônico : http://www.campinas.sp.gov.br/licitacoes/cadastro.php (Instruções Gerais para
Cadastramento);
XIII - Cópia da última ata de eleição que conste a direção atual da entidade ou organização da sociedade civil
registrada em cartório, que comprove a regularidade jurídica;
XIV - Declaração do representante legal da organização da sociedade civil sobre as instalações e condições materiais
da organização, quando essas forem necessárias para a realização do objeto pactuado; (Anexo IV - Modelo B);
XV - Cópia de documento que comprove que a organização da sociedade civil funciona no endereço registrado no
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ da Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB, como por exemplo,
contrato de locação, conta de consumo, entre outros, que comprove que a entidade ou organização da sociedade
civil tem como domicílio fiscal de sua sede administrativa o endereço registrado no CNPJ;
XVI - Relação nominal atualizada dos dirigentes da entidade, com endereço, número e órgão expedidor da carteira de
identidade e número de registro no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF da Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB
de cada um deles;
XVII - Cópia da Carteira de Identidade (RG) e do Cadastro de Pessoa Física (CPF/MF) de todos os membros da
diretoria e comprovante de endereço do (s) representante (s) legal (is) da entidade de assistência social, assim
entendidos, aquele(s) que possui(em) poderes para representá-la ativa e passivamente ou especificamente para
assinar convênios ou instrumentos congêneres;
XVIII - Regulamento de compras, contratação de serviços e de pessoal, próprio ou de terceiro, bem como para
contratação de pessoal aplicado no serviço, aprovado pela administração pública celebrante, em que se estabeleça,
no mínimo, a observância dos princípios da legalidade, da moralidade, da boa-fé, da probidade, da impessoalidade,
da economicidade, da eficiência, da isonomia, da publicidade, da razoabilidade e do julgamento objetivo e a busca
permanente de qualidade e durabilidade a ser aprovado pela Administração;
XIX - Cópia do Certificado de Entidades Beneficentes de Assistência Social - CEBAS, se houver;
XX - Comprovação de experiência prévia na realização, com efetividade do objeto da parceria ou de natureza
semelhante, como por exemplo: instrumento de parceria e relatório de cumprimento do objeto firmados com órgãos
e entidades da administração pública, cooperação internacional, empresas ou com outras organizações da sociedade
civil; relatório de atividades desenvolvidas, notícias veiculadas na mídia em diferentes suportes sobre atividades
desenvolvidas, publicações e pesquisas realizadas ou outras formas de produção de conhecimento, declarações de
experiência prévia emitidas por redes, organizações da sociedade civil, empresas públicas ou privadas, conselhos de
políticas públicas e membros de órgãos públicos ou universidades, prêmios locais ou internacionais recebidos;
XXI - Declaração do representante legal da organização da sociedade civil informando a inexistência nos cargos de
direção de agente político de Poder ou do Ministério Público, dirigente de órgão ou entidade da administração
pública de qualquer esfera governamental, ou respectivo cônjuge ou companheiro, bem como parente em linha reta,
colateral ou por afinidade, até o segundo grau, bem como de servidor público vinculado à Administração direta ou
indireta no Município de Campinas, neles compreendidos os ocupantes de cargo de provimento efetivo,
comissionado ou emprego público e que a organização da sociedade civil e seus dirigentes não incorrem em qualquer
das vedações previstas no Art. 39 da Lei nº 13.019, de 2014; (Anexo IV – Modelo C)
XXII - Declaração informando o estabelecimento bancário, número da agência e da conta corrente específica para a
movimentação dos recursos públicos oriundos do presente Edital em instituição financeira pública a ser indicada pela
Administração Pública; (Anexo IV - Modelo D)
XXIII - Declaração de que mantém regularidade no recolhimento dos encargos trabalhistas; (Anexo IV - Modelo E)
XIV - Termo de responsabilidade pelo uso de senha do Sistema Informatizado de Prestação de Contas - PDC; (Anexo
IV - Modelo F)
§ 1º - Caso a proposta seja apresentada com CNPJ(s) de filial (is), consoante disposto no inciso VI e o cadastro ativo
da (s) filial (is) não comprovar (em) a existência com no mínimo de 03 (três) anos, a entidade ou organização da
sociedade civil poderá comprovar a referida existência com a apresentação também do CNPJ da Matriz, devendo,
portanto, serem apresentadas ambas ou todas as comprovações (CNPJ Matriz e Filial ou Filiais).
§ 2º - A entidade ou organização da sociedade civil que apresentar propostas para mais de um nível de proteção
social (Edital) deverá manter uma conta corrente específica para a movimentação dos recursos públicos em cada um
dos instrumentos de transferência.
§ 3º A conta bancária para a movimentação dos recursos públicos oriundos do presente Edital deverá ser cadastrada
de acordo com o CNPJ do Termo de Colaboração a ser formalizado.
CAPÍTULO VII - DA COMISSÃO DE SELEÇÃO
Art. 36 As propostas serão analisadas e julgadas por uma comissão de seleção, composta por membros da Secretaria
Municipal de Assistência Social a serem designados por ato publicado em Diário Oficial do Município, antes do
período de análise e classificação das propostas que ocorrerá do dia 19/11/2015 a 17/12/2015.
CAPÍTULO VIII – DOS CRITÉRIOS PARA A SELEÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSTAS E DA PONTUAÇÃO
Art. 37 As propostas selecionadas serão classificadas em ordem decrescente de pontuação, sendo a pontuação
máxima 11 (onze) pontos e a pontuação mínima de 04 (quatro) pontos.
Art. 38 Os termos de colaboração serão formalizados, até o limite de lotes previstos no Art. 6º do presente Edital,
considerando a ordem de classificação das propostas e o número de lotes solicitados pela entidade ou organização
social habilitados pela Comissão de Seleção.
§ 1º Se no limite do número de lotes disponíveis neste Edital, a última proposta classificada pretender número
superior ao de lotes remanescentes, a Administração Pública contemplará a entidade ou organização da sociedade
civil com os lotes restantes, ainda que em número inferior ao da proposta apresentada, desde que aceito pela
proponente, tal redução.
§ 2º No caso previsto no parágrafo antecedente, se a entidade ou organização da sociedade civil rejeitar o número de
lotes remanescentes em número inferior ao da sua proposta a Administração Pública convocará as demais habilitadas
na ordem de classificação para o atendimento das metas.
Art. 39 A análise da proposta e do(s) plano(s) de trabalho será realizada de acordo com os critérios previstos neste
Edital e terá caráter eliminatório e classificatório.
Art. 40 Serão desclassificadas as propostas:
I - que não se enquadrem nos critérios e regras deste Edital;
II - que não apresentarem os requisitos previstos no Art. 28 deste Edital;
III - que não tenham sido protocoladas na data limite deste Edital;
IV - que obtenham pontuação inferior a 4 (quatro) pontos.
Art. 41 A classificação das propostas ocorrerá pela análise dos critérios:
I - adequação da proposta, sendo assim considerada aquela que tiver:
a. coerência em sua justificativa, neste sentido compreendido: diagnóstico de acordo com a realidade, objetivo geral
do plano de acordo com a demanda apontada pelo diagnóstico;
b. viabilidade dos objetivos e metas, neste sentido compreendido: se os objetivos específicos são viáveis e exequíveis
e se as metas estão de acordo com o previsto neste Edital;
c. consonância com objetivos propostos, neste sentido compreendido: se os objetivos estão de acordo com o
previsto pela legislação (SUAS, Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, Resoluções específicas);
d. metodologia e estratégia de ação, neste sentido compreendido: se a Plano de Trabalho demonstra clareza na
forma como vai se desenvolver, se descreve o caminho escolhido, os métodos, técnicas e estratégias para cada
objetivo proposto;
e. indicadores para acompanhamento e avaliação, neste sentido compreendido: se os indicadores apresentados
demonstram capacidade de avaliação, aprimoramento e evolução de qualidade no decorrer da execução do objeto;
f. viabilidade de execução, neste sentido compreendido: se a proposta de trabalho demonstra adequação com o
público-alvo e se há coerência metodológica que viabilize a execução do Serviço;
g. coerência no Plano de Aplicação de Recursos: se há compatibilidade na aplicação dos recursos com a proposta de
trabalho.
II - qualificação do quadro de recursos humanos;
a. será considerado qualificado o quadro de recursos humanos da entidade ou organização da sociedade civil que
estiver de acordo com as exigências do Edital e com vínculos de trabalho adequados à execução da proposta e
composição da equipe de referência apresentada no Anexo I.
b. se a entidade ou organização da sociedade civil, apresenta ou não outros profissionais além da equipe de
referência, compatíveis com a execução do trabalho;
III – CEBAS
a. se a entidade ou organização da sociedade civil possui ou não o CEBAS - Certificação das entidades beneficentes de
assistência social, nos termos da Lei Federal n.º 12.101/2009.
IV - Sustentabilidade:
a. se a entidade ou organização da sociedade civil apresenta no quadro de recursos humanos prevalência de pessoal
com vínculo empregatício;
b. se a entidade ou organização da sociedade civil tem outras fontes de recurso e/ou apoio institucional;
c. se a entidade ou organização da sociedade civil disponibiliza para o atendimento previsto neste Edital espaço físico
próprio ou mantido pela instituição.
Art. 42 Para aferição da nota, será atribuída pontuação de 0 (zero) a 2 (dois), sendo:
I - 0 (zero): insatisfatório;
II - 1 (um): atende satisfatoriamente;
III - 2 (dois): plenamente satisfatório;
§ 1º Para o critério previsto no inciso III do artigo antecedente (CEBAS), somente serão atribuídas notas 0 (zero) ou 1
(um), não se aplicando a atribuição da pontuação 2 (dois).
§ 2º Para os critérios de classificação previstos no artigo antecedente, nos incisos I e II será atribuído o peso 2 (dois) e
para os critérios previstos nos incisos III e IV do artigo antecedente, será atribuído o peso 1 (um).
§ 3º A somatória da pontuação obtida após a multiplicação da nota pelo peso indicará se a entidade ou organização
da sociedade civil está ou não classificada para a execução do objeto previsto no presente Edital.
§ 4º A classificação não determina a garantia de celebração de Termo de Colaboração, estando esta sujeita ao limite
de lotes previstos no artigo 6º do presente Edital.
Art. 43 Os casos de empate serão analisados de acordo com os seguintes critérios:
I - maior nota no critério de adequação da proposta, previsto no Art. 41, I do presente Edital;
II - maior tempo de experiência da entidade no objeto do presente Edital ou em objeto análogo;
III - maior tempo de constituição da entidade;
Art. 44 A administração pública homologará e divulgará o resultado da seleção e classificação das propostas no Diário
Oficial do Município e no sítio oficial na internet em 21/12/2015.
CAPÍTULO IX - DOS PRAZOS E PROCEDIMENTOS PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSOS E RESULTADO FINAL
Art. 45 A entidade ou organização da sociedade civil poderá interpor recurso ao resultado da seleção e classificação
das propostas, através de documento subscrito pelo(s) seu (s) representante (s) legal (is), a ser protocolizado no
Protocolo Geral da Prefeitura Municipal de Campinas, no período de 21/12/2015 e 30/12/2015.
Art. 46 A administração pública analisará os recursos no período de 04/01/2016 a 08/01/2016, publicando a decisão
acerca dos mesmos, bem como o resultado final da seleção e classificação das propostas no Diário Oficial do
Município e no sítio oficial na internet em 12/01/2016.
CAPÍTULO X - DO MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
Art. 47 Os serviços socioassistenciais que compuserem os Termos de Colaboração serão objeto de gestão operacional
de caráter público, tendo sua execução devidamente monitorada e avaliada pela administração pública.
§ 1º. A gestão pública operacional e o acompanhamento da execução dos serviços citados no caput compreendem as
seguintes atribuições:
I – coordenar, articular e avaliar o planejamento e o processo de execução das ações de cada um dos serviços;
II – assegurar a oferta dos serviços nos padrões de qualidade exigidos pelas normativas nacionais e municipais que
regulamentam a política de assistência social;
§ 2º. As ações de monitoramento e avaliação do gestor público compreendem:
I- análise de dados, coletados através de instrumentos específicos, da execução das ações desenvolvidas em cada
serviço;
II- visitas técnicas de supervisão in loco ;
III- reuniões de monitoramento, individuais e/ou coletivas.
IV – estratégias de avaliação dos serviços junto aos usuários.
Art. 48 É dever das entidades e organizações da sociedade civil contempladas, durante toda a execução da parceria:
I- executar as ações em estrita consonância com a legislação pertinente, bem como com as diretrizes, objetivos e
indicativos de estratégias metodológicas específicas para cada serviço, nos termos deste Edital ou qualquer outro que
vier a alterá-lo ou complementá-lo;
II- desenvolver suas ações seguindo as diretrizes do órgão gestor;
III- informar à administração pública, por meio da Gestão Pública de referência na Secretaria Municipal de Cidadania,
Assistência e Inclusão Social a existência de vagas destinadas ao objeto do presente;
IV- prestar à administração pública, por meio da Coordenadoria Setorial de Avaliação e Controle, todas as
informações e esclarecimentos necessários durante o processo de monitoramento e avaliação do atendimento ao
objeto do presente;
V- promover, no prazo estipulado pela administração pública, quaisquer adequações apontadas no processo de
monitoramento, avaliação e gestão operacional;
VI- participar sistematicamente das reuniões de monitoramento, avaliação, gestão operacional e capacitações;
VII- participar de reuniões dos Conselhos Municipais, fóruns e grupos de trabalho;
VIII- manter atualizados os registros e prontuários de atendimento, através dos sistemas informatizados
disponibilizados pelo município;
IX- apresentar à administração pública, por intermédio da Coordenadoria Setorial de Avaliação e Controle da
Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência e Inclusão Social, nos prazos e nos moldes por ela estabelecidos, os
relatórios mensais e anual do(s) serviços executados;
Art. 49 A administração pública emitirá relatório técnico de monitoramento e avaliação da parceria, devendo
submetê-lo à Comissão de Monitoramento e Avaliação designada por ato a ser publicado no Diário Oficial do
Município, que o homologará, independentemente da apresentação da prestação de contas devida pela entidade ou
organização da sociedade civil;
Art. 50 Sem prejuízo da avaliação discriminada no artigo antecedente, a execução da parceria poderá ser
acompanhada e fiscalizada pelos conselhos de políticas públicas das áreas relacionadas, ao objeto contido no Termo
de Colaboração, bem como também estará sujeita aos mecanismos de controle social previstos na legislação.
CAPÍTULO XI - DA APLICAÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS E DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
SEÇÃO I – DA APLICAÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS
Art. 51 As contratações de bens e serviços pelas entidades ou organizações da sociedade civil, feitas com o uso de
recursos transferidos pela administração pública, deverão observar os princípios da legalidade, da moralidade, da
boa-fé, da probidade, da impessoalidade, da economicidade, da eficiência, da isonomia, da publicidade, da
razoabilidade e do julgamento objetivo e a busca permanente de qualidade e durabilidade, de acordo com o
regulamento de compras e contratações aprovado para a consecução do objeto da parceria.
Art. 52 As entidades e organizações da sociedade civil que formalizarem termo de colaboração com a administração
pública deverão:
I- aplicar integralmente os valores recebidos em virtude da parceria estabelecida, assim como eventuais
rendimentos, no atendimento do objeto do termo de colaboração firmado, em estrita consonância com o plano de
aplicação financeira e cronograma de desembolso apresentados;
II- efetuar todos os pagamentos com o recurso público transferido, dentro da vigência da parceria, indicando no
corpo dos documentos originais das despesas, o número do termo de colaboração formalizado e do órgão público a
que se referem, digitalizando-os em seguida no Sistema Informatizado de Prestação de Contas - PDC;
III - solicitar, junto à Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência e Inclusão Social, por escrito, eventual
necessidade de alteração na aplicação dos recursos financeiros advindos do termo de colaboração avençado, o que
somente poderá se concretizar após autorização expressa da Secretaria citada, nos termos do Art. 32 do presente
Edital;
IV- não repassar ou distribuir a outra entidade ou organização da sociedade civil, ainda que de Assistência Social,
recurso oriundos da parceria celebrada;
V - devolver ao Fundo Municipal de Assistência Social, eventuais saldos financeiros remanescentes, inclusive os
obtidos de aplicações financeiras realizadas, imediatamente após o término da vigência da parceria ou no prazo de
30 (trinta) dias, em caso de denúncia do termo de colaboração, comunicando imediatamente a administração
pública, com cópia do comprovante;
VIII- não remunerar, a qualquer título, servidor ou empregado público com recursos vinculados à parceria;
SEÇÃO II – DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
Art. 53 As organizações da sociedade civil deverão prestar contas dos recursos recebidos por meio do lançamento e
digitalização de documentos comprovantes das despesas no Sistema Informatizado de Prestação de Contas – PDC,
que poderá ser acessado via rede mundial de computadores, através do endereço eletrônico https://pdc-
smcais.ima.sp.gov.br/, mediante login e senha a serem disponibilizados pela Secretaria Municipal de Cidadania,
Assistência e Inclusão Social.
§ 1º A prestação de contas de que trata o caput obedecerá os prazos e condições assinalados pelas normativas
expedidas pelo órgão gestor e pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo em vigência à época da prestação, sob
pena de suspensão dos repasses.
§ 2º As comprovações mensais devem ser encaminhadas por meio eletrônico, em ordem cronológica, em estrita
consonância com o plano de aplicação aprovado anteriormente pelo órgão competente.
Art. 54 Deverão ser apresentados em conjunto com a prestação de contas de que trata o artigo anterior:
I - extrato bancário da conta corrente ESPECÍFICA utilizada exclusivamente para o recebimento das verbas oriundas
do presente Edital e respectivo Termo de Colaboração, onde deverá ser realizada toda a movimentação financeira
dos recursos de acordo com o CNPJ do Termo;
II - extrato da(s) aplicação(ões) financeira(s) realizada(s), sendo obrigatoriamente em cadernetas de poupança de
instituição financeira oficial, se a previsão de seu uso for igual ou superior a 01 (um) mês ou em fundo de aplicação
financeira de curto prazo, ou operação de mercado aberto lastreado em títulos da dívida pública, quando a utilização
dos mesmos se verificar em prazos menores que 01 (um) mês;
III - comprovantes de recolhimentos dos encargos trabalhistas e previdenciários oriundos da presente parceria;
IV - relatório de contrapartida em bens e serviços economicamente mensuráveis;
V - certidões comprobatórias de sua regularidade fiscal, quais sejam:
a) Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – CRF/FGTS;
b) Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas – CNDT;
c) Certidão Negativa de Débitos Tributários da Dívida Ativa do Estado de São Paulo;
d) Certidão de Débitos Relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União;
e) Certidão Negativa de Débitos de Qualquer Origem - CND Municipal;
f) Certificado de Registro Cadastral – CRC.
VI. demais documentos eventualmente exigidos pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo e legislações
municipais, estaduais e federais pertinentes à natureza do presente Edital;
SEÇÃO III- DA PERIODICIDADE E DOS PRAZOS DE ANÁLISE DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
Art. 55 A entrega da prestação de contas deverá ocorrer mensalmente até o dia 15 (quinze) do mês subsequente aos
desembolso das despesas por meio do Sistema Informatizado de Prestação de Contas – PDC.
Art. 56 Caberá à administração pública a análise, por meio da Coordenadoria Setorial de Gestão de Convênios (CSGC)
da SMCAIS, da prestação de contas encaminhada pela entidade ou organização da sociedade civil, aceitando-as,
questionando-as ou rejeitando-as no prazo de até 90 (noventa) dias a partir do término do período estipulado para
entrega.
Art. 57 Constatada irregularidade ou omissão na prestação de contas, será concedido prazo, a ser determinado pelo
Município, para a organização da sociedade civil saná-la, observando as disposições do artigo 70 da Lei Federal nº
13.019/14.
Art. 58 A prestação de contas anual deverá obedecer as normativas do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo,
com prazo limite de entrega até 31 de janeiro do exercício subsequente, sendo analisadas pelo Município até data
limite de 30 de março.
Art. 59 Durante o prazo de 10 (dez) anos, contado do dia útil subsequente ao da prestação de contas, a entidade
deverá manter em seu arquivo os documentos originais que a compuseram.
CAPÍTULO XII - DOS IMPEDIMENTOS PARA A PARTICIPAÇÃO NO CHAMAMENTO PÚBLICO
Art. 60 Ficam impedidas de participar do presente Edital as entidades ou organizações da sociedade civil que:
I. não esteja regularmente constituída ou, se estrangeira, não esteja autorizada a funcionar no território nacional;
II. esteja omissa no dever de prestar contas de parceria anteriormente celebrada;
III. tenha como dirigente agente político de Poder ou do Ministério Público, dirigente de órgão ou entidade da
administração pública de qualquer esfera governamental, ou respectivo cônjuge ou companheiro, bem como parente
em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau, bem como de servidor público vinculado à
Administração direta ou indireta no Município de Campinas, neles compreendidos os ocupantes de cargo de
provimento efetivo, comissionado ou emprego público;
IV. tenha tido as contas rejeitadas pela administração pública nos últimos 05 (cinco) anos, enquanto não for sanada a
irregularidade que motivou a rejeição e não forem quitados os débitos que lhe foram eventualmente imputados, ou
for reconsiderada ou revista a decisão pela rejeição;
V. tenha sido punida com uma das sanções estabelecidas no artigo 39, V, da Lei Federal nº 13.019/14, pelo período
que durar a penalidade;
VI. tenha tido contas de parceria julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal ou Conselho de Contas de qualquer
esfera da Federação, em decisão irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos;
VII. tenha entre seus dirigentes pessoa:
a) cujas contas relativas a parcerias tenham sido julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal ou Conselho de
Contas de qualquer esfera da Federação, em decisão irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos;
b) julgada responsável por falta grave e inabilitada para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança,
enquanto durar a inabilitação;
c) considerada responsável por ato de improbidade administrativa, enquanto durarem os prazos estabelecidos nos
incisos I, II e III do artigo 12 da Lei Federal nº 8.429/92;
§ 1º Na ocorrência de qualquer das hipóteses descritas neste artigo no decorrer da parceria, fica vedada a
transferência de novos recursos, excetuando-se os casos de serviços essenciais que não podem ser adiados sob pena
de prejuízo ao erário ou à população, desde que precedida de expressa e fundamentada autorização da
administração pública.
§ 2º Em qualquer das hipóteses previstas neste artigo persiste o impedimento para a celebração de parcerias
enquanto não houver o ressarcimento do dano ao erário, pelo qual seja responsável a organização da sociedade civil
e seu dirigente.
CAPÍTULO XIII – DOS VALORES DE REFERÊNCIA
Art. 61 O Valor de Referência, contido no Anexo II é a quantidade de recursos financeiros a ser aplicado na execução
de cada objeto, constituído pelos seguintes grupos: Folha de Pagamentos, Encargos, Consumo e Serviços.
§ 1º A proporção apresentada nos grupos, apresenta-se como sugestão para a elaboração do Plano de
Aplicação/Trabalho, ficando a critério da entidade ou organização da sociedade civil, a sua adequação de acordo com
a viabilidade e execução da proposta a ser apresentada.
§ 2º O cálculo do Valor de Referência foi composto pelas seguintes variáveis:
I - Previsão do Orçamento Municipal para o ano de 2016;
II - A Proporção percentual dos Grupos Gerais do Estudo de Estimativa de Valor
§ 3º O Estudo de Estimativa de Valor comprova a viabilidade da execução do objeto, no que se refere a valores, que
são compatíveis com os preços praticados no mercado, e sua elaboração considerou os seguintes grupos:
I - Folha de Pagamento: com os dados referentes a salários retirados do Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), na região de Campinas na divulgação de julho
de 2015.
II - Encargos Trabalhistas: (considerando custos com INSS, FGTS, SAT, Provisão de 1/3 de Férias e Provisão de 13º
Salário).
III - Consumo: o Cálculo tem como Base os dados da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) na divulgação de julho de 2015, considerando os agrupamentos Alimentação, Vestuário,
Higiene e cuidados Pessoais, Assistência a Saúde, Educação, Recreação e Cultura e Despesas Diversas.
IV - Serviços: o Cálculo tem como Base os dados da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) na divulgação de julho de 2015, considerando os agrupamentos Habitação, Transporte,
Serviços Pessoais e Imóvel (Aquisição/Reforma).
CAPÍTULO XIV - PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA
Art. 62 Serão disponibilizados para repasses às entidades selecionadas e classificadas para a execução dos Serviços de
Proteção Social Especial de Média e Alta Complexidade no Município de Campinas, para toda a vigência do Termo de
Colaboração, até o limite dos lotes previstos no art. 6º do presente Edital e Anexo II, o montante de R$ 43.328.198,60
(quarenta e três milhões, trezentos e vinte e oito mil, cento e noventa e oito reais e sessenta centavos).
§ 1º Compõem o montante acima referido, recursos alocados no Fundo Municipal de Assistência Social, provenientes
das seguintes fontes:
I – Tesouro Municipal - Fonte: 0001.510.000 – R$ 37.385.269,00 (trinta e sete milhões, trezentos e oitenta e cinco mil
e duzentos e sessenta e nove reais);
II – Estadual - Fonte: 0002.500.032 – R$ 2.348.929,60 (dois milhões, trezentos e quarenta e oito mil, novecentos e
vinte e nove reais e sessenta sentavos);
III – Federal – Fonte: Fonte: 0005.500.031 – R$ 3.594.000,00 (três milhões e quinhentos e noventa e quatro mil reais)
§ 2º As parcerias terão recursos garantidos oriundos da seguinte dotação orçamentária: Unidade Gestora - 097200,
Proteção Social Especial - 09722, Função - 08, suas subfunções, Programa de trabalho- 4009.4188, Classificação de
despesa -335039 e Fonte de Origem;
CAPÍTULO XV - DA VIGÊNCIA
Art. 63 As parcerias a serem celebradas em virtude da seleção de propostas neste Edital para a execução de Serviços
de Proteção Social Básica no Município de Campinas terão vigência máxima de 12 (doze) meses, com início em
03/03/2016 e término em 02/03/2017.
Parágrafo único. Excepcionalmente, em virtude de eventuais situações que possam ocorrer na tramitação do
processo administrativo, as parcerias poderão ter o prazo de início posterior a data prevista no caput, mantendo-se,
todavia, obrigatoriamente o prazo de término, podendo, entretanto, ter sua vigência e repasses diminuídos
proporcionalmente ao número de meses aos quais o objeto será efetivamente executado.
CAPÍTULO XVI - DA CELEBRAÇÃO DOS TERMOS DE COLABORAÇÃO
Art.64 Para a celebração dos termos de colaboração, a entidade ou organização da sociedade civil deverá manter
atualizados todos os documentos previstos no Art. 35 deste Edital, assim como durante toda a vigência do Termo de
Colaboração.
Art.65 É requisito para a celebração do Termo de Colaboração, que a entidade ou organização da sociedade civil
selecionada e classificada até limite dos lotes disponibilizados neste Edital, deverá inserido no Sistema Informatizado
de Prestação de Contas – PDC, os planos de trabalho, planos de aplicação e cronogramas de desembolso,
devidamente aprovados e classificados.
Parágrafo único. A administração pública publicará o prazo e os detalhamentos para o cumprimento da exigência
prevista no caput , em data oportuna, no diário Oficial do Município.
Art.66 O Termo de Colaboração a ser celebrado, deverá conter todas as exigências previstas no art. 42 da Lei Federal
n.º 13.019/2014.
CAPÍTULO XVII - DOS ANEXOS
Art.67 - Integram este Edital, dele fazendo parte como se transcritos em seu corpo, os anexos:
I - Descrição dos Serviços por Proteção e Equipe de Referência;
II – Lotes e valores de referência;
III - Plano de Trabalho;
IV – Modelos (A,B,C,D,E e F).
CAPÍTULO XVIII – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 68 As entidades ou organizações da sociedade civil que vierem a firmar parceria com a administração pública
deverão, além do que já foi estabelecido no presente edital, manter em local visível da Instituição, a identificação dos
serviços socioassistenciais executados com recursos públicos, através de placas identificadoras, nos termos do
regulamento a ser editado pela administração pública, exceto nos impedimentos legais;
Art.69 Caso a Lei Federal nº 13.019, de 31 de julho de 2014 tenha sua vigência alterada, serão mantidas as condições
previstas neste Edital, adequando-se às disposições da Lei Federal nº 8.666/93 no que necessário, inclusive em
eventual exigência documental.
Parágrafo único. Na hipótese de ocorrerem alterações na Lei Federal citada no caput até a data de formalização dos
termos de colaboração, a administração pública poderá requerer a complementação de documentos às entidades ou
organizações da sociedade civil que tiverem suas propostas classificadas para a correta instrução dos processos
administrativos.
Art.70 A administração pública através da Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência e Inclusão Social,
disponibilizará plantão de dúvidas para atendimento das entidades ou organizações da sociedade civil na sala de
reuniões do 12º andar do Paço Municipal, sempre das 14 às 17hs nos dias: 26/10, 28/10, 04/11, 06/11, 09/11 e 11/11.
Art.71 Este Edital, bem como seus anexos, estarão disponíveis em arquivos editáveis pelo endereço eletrônico
http://www.campinas.sp.gov.br/governo/cidadania-assistencia-e-inclusao-social/.
Art. 72 O presente Edital entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se quaisquer disposições em contrário.