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Disposições-tipo de carácter administrativo LIFE /PT. 20/04/2001 Page 1 (22) ANEXO II DISPOSIÇÕES - TIPO DE CARÁCTER ADMINISTRATIVO LIFE INTRODUÇÃO O presente documento resume as disposições administrativas aplicáveis a todos os projectos LIFE co-financiados pela Comissão Europeia a partir de 2000. Inclui 34 artigos e 3 apêndices: - Apêndice 1 - Modelo de garantia bancária - Apêndice 2 - Modelos das declarações de receitas e despesas - Apêndice 3 - Logotipo LIFE O presente documento divide-se em 4 capítulos: 1. Capítulo A – Disposições comuns (aplicáveis a todos os projectos LIFE) 2. Capítulo B – Disposições especiais para projectos LIFE-Natureza 3. Capítulo C – Disposições especiais para projectos LIFE-Ambiente 4. Capítulo D – Disposições especiais para projectos LIFE-Países Terceiros

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ANEXO II

DISPOSIÇÕES - TIPO DE CARÁCTER ADMINISTRATIVO

LIFE

INTRODUÇÃO

O presente documento resume as disposições administrativas aplicáveis a todos osprojectos LIFE co-financiados pela Comissão Europeia a partir de 2000. Inclui 34 artigose 3 apêndices:

- Apêndice 1 - Modelo de garantia bancária- Apêndice 2 - Modelos das declarações de receitas e despesas- Apêndice 3 - Logotipo LIFE

O presente documento divide-se em 4 capítulos:

1. Capítulo A – Disposições comuns (aplicáveis a todos os projectos LIFE)

2. Capítulo B – Disposições especiais para projectos LIFE-Natureza

3. Capítulo C – Disposições especiais para projectos LIFE-Ambiente

4. Capítulo D – Disposições especiais para projectos LIFE-Países Terceiros

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Índice

CAPÍTULO A - DISPOSIÇÕES COMUNS...................................................................................................... 3

PARTE A.I - DISPOSIÇÕES LEGAIS E ADMINISTRATIVAS ..................................................................... 3Artigo 1º - Referências ..................................................................................................................................... 3Artigo 2º - Correspondência ............................................................................................................................ 3Artigo 3º - Participantes .................................................................................................................................. 3Artigo 4º - Funções e obrigações do beneficiário ............................................................................................ 3Artigo 5º - Funções e obrigações dos parceiros .............................................................................................. 4Artigo 6º - Funções e obrigações dos subcontratantes .................................................................................... 5Artigo 7º - Co-financiadores do projecto (financiamento não comunitário) ................................................... 6Artigo 8º - Funções das equipas externas de monitorização ........................................................................... 6Artigo 9º - Responsabilidade civil.................................................................................................................... 6Artigo 10º - Conflitos de interesses .................................................................................................................. 6Artigo 11º - Relatórios técnicos de actividade ................................................................................................. 7Artigo 12º - Atraso na execução do projecto ................................................................................................... 8Artigo 13º - Alterações do projecto.................................................................................................................. 8Artigo 14º - Termo do projecto ........................................................................................................................ 9Artigo 15º - Confidencialidade....................................................................................................................... 10Artigo 16º - Publicidade do apoio comunitário ............................................................................................. 10Artigo 17º - Propriedade e exploração dos resultados .................................................................................. 11Artigo 18º - Disponibilidade técnica do material audiovisual ....................................................................... 11Artigo 19º - Jurisdição ................................................................................................................................... 11

PARTE A.II - DISPOSIÇÕES FINANCEIRAS................................................................................. 12Artigo 20º - Contribuição financeira comunitária para o projecto ............................................................... 12Artigo 21º - Custos elegíveis .......................................................................................................................... 12Artigo 22º - Custos não elegíveis ................................................................................................................... 14Artigo 23º - Métodos de pagamento............................................................................................................... 15Artigo 24º - Reembolso .................................................................................................................................. 16Artigo 25º - Mapas de despesas e receitas ..................................................................................................... 17Artigo 26º - Imposto sobre o valor acrescentado........................................................................................... 17Artigo 27º - Auditoria financeira independente ............................................................................................. 18Artigo 28º - Auditoria financeira da Comissão.............................................................................................. 18Artigo 29º - Controlos e visitas ao projecto ................................................................................................... 18

CAPÍTULO B - DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS PARA PROJECTOS LIFE-NATUREZA..................... 20Artigo 30º - Protecção de habitats e de espécies ........................................................................................... 20Artigo 31º - Aquisição de terrenos/direitos.................................................................................................... 20

CAPÍTULO C - DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS PARA PROJECTOS LIFE-AMBIENTE ..................... 21Artigo 32º - Projectos geradores de receitas ................................................................................................. 21Artigo 33º - Custos não elegíveis ................................................................................................................... 21

CAPÍTULO D - DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS PARA PROJECTOS LIFE-PAÍSES TERCEIROS..... 22Artigo 34º - Pagamento intercalar................................................................................................................. 22

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CAPÍTULO A - DISPOSIÇÕES COMUNS

PARTE A.I - Disposições legais e administrativas

Artigo 1º - Referências

1.1. Todos os projectos LIFE devem ser executados em conformidade com os instrumentosque a seguir se apresentam por ordem hierárquica:

− Regulamento (CE) nº 1655/2000 do Parlamento Europeu e do Conselho1,− Decisão/convenção/contrato da Comissão (a seguir denominada

"decisão/convenção/contrato") relativa à concessão de apoio financeiro e notificadaao beneficiário,

− as presentes disposições administrativas,− a proposta de projecto (a seguir denominada "projecto") identificada na

decisão/convenção/contrato da Comissão.

Artigo 2º - Correspondência

Toda a correspondência deve ser enviada para o seguinte endereço:

Comissão EuropeiaDirecção-Geral AmbienteUnidade ENV.D.1 – BU-9 2/1200 Rue de la Loi/WetstraatB - 1049 BRUXELLES/BRUSSEL

Artigo 3º - Participantes

3.1. De acordo com as respectivas funções e obrigações, os projectos LIFE podem ter trêstipos de intervenientes, a seguir designados "participantes":

− beneficiário,− parceiro(s),− subcontratante(s).

Artigo 4º - Funções e obrigações do beneficiário

4.1. O beneficiário é o único responsável, a nível jurídico e financeiro, pela execução doprojecto perante a Comissão.

1 JO nº L 192, 28/07/2000, p. 1

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4.2. O beneficiário recebe a contribuição financeira da Comissão e assegura, em caso deparceria, a distribuição da mesma em conformidade com o estabelecido nos acordoscelebrados com os parceiros.

4.3. O beneficiário deverá suportar uma parte dos custos do projecto que lidera.

4.4. O beneficiário é o único contacto para a Comissão e será o único participantedirectamente responsável perante esta no que se refere ao progresso técnico e financeiroalcançado. O beneficiário fornecerá, neste contexto, mapas de custos e relatóriosintercalares e finais onde os dados fornecidos pelos parceiros serão integrados everificados, sendo demonstrada a sua coerência com os eventuais mapas de custoscorrespondentes.

4.5. O beneficiário estará directamente envolvido na execução técnica do projecto e nadivulgação dos seus resultados.

4.6. O beneficiário deverá manter livros contabilísticos actualizados, de acordo com asconvenções contabilísticas normais que lhe são impostas por lei e pelos regulamentosexistentes e conservará toda a documentação de apoio adequada em relação a todas asdespesas, rendimentos e receitas do projecto que tenham sido comunicados à Comissão(incluindo cópias da documentação dos parceiros e subcontratantes), tais como facturas,mapas de serviço e documentos utilizados para o cálculo das despesas gerais. Estadocumentação deverá ser completa, precisa e efectiva.

4.7. O beneficiário celebrará com os eventuais parceiros quaisquer acordos necessários àrealização do trabalho, desde que estes não violem as suas obrigações, tal como previstona decisão/convenção/contrato da Comissão. Esses acordos deverão descreverclaramente as funções, os direitos e as responsabilidades dos participantes. Os acordosdeverão descrever as atribuições de cada participante e definir as disposições financeirastendo em conta o disposto no artigo 20º. Neles se deverá ainda estipular que aComunidade poderá exercer relativamente aos parceiros os mesmos direitos e garantiasque exerce em relação ao próprio beneficiário. Os elementos essenciais destes acordosserão notificados à Comissão quando estiverem finalizados.

4.8. O beneficiário deverá assegurar que os subcontratantes emitem facturas contendo umareferência clara ao projecto. As facturas, bem como quaisquer documentos quejustifiquem a escolha do subcontratante e todos os pormenores relativos ao serviçoprestado devem ser registados no processo.

4.9. O beneficiário deverá garantir a publicidade do apoio comunitário, tal comoespecificado no artigo 16º.

4.10. O beneficiário deverá partilhar livremente com os seus parceiros os conhecimentosnecessários para a execução do projecto.

Artigo 5º - Funções e obrigações dos parceiros

5.1. Os parceiros deverão contribuir para uma ou várias tarefas necessárias para a execuçãodo projecto e, consequentemente, para os custos incorridos.

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5.2. Os parceiros deverão beneficiar da contribuição financeira da Comissão, conformedefinido no acordo celebrado entre os parceiros e o beneficiário.

5.3. Os parceiros deverão manter livros contabilísticos actualizados, de acordo com asconvenções contabilísticas normais que lhes são impostas por lei e pelos regulamentosexistentes e conservarão toda a documentação de apoio adequada em relação a todas asdespesas, rendimentos e receitas do projecto comunicados à Comissão pelo beneficiário,tais como facturas, mapas de serviço e documentos utilizados para o cálculo dasdespesas gerais. Esta documentação deverá ser clara, precisa e efectiva.

5.4. Os parceiros deverão fornecer ao beneficiário, responsável pela elaboração dosrelatórios técnicos e financeiros destinados à Comissão, todos os documentosnecessários para a realização de tal actividade.

5.5. Os parceiros não apresentarão directamente à Comissão relatórios sobre os progressostécnicos e financeiros, a menos que a Comissão o solicite expressamente.

5.6. Os parceiros deverão garantir que os subcontratantes emitem facturas contendo umareferência clara ao projecto; quaisquer documentos justificativos da escolha dosubcontratante, bem como todos os pormenores relativos ao serviço prestado, serãoregistados no processo.

5.7. Os parceiros deverão partilhar livremente com o beneficiário e os restantes parceiros osconhecimentos necessários para a execução do projecto.

5.8. Os parceiros deverão garantir a publicidade do apoio comunitário, tal como especificadono artigo 16º.

5.9. Os parceiros não deverão agir, no contexto do projecto, como subcontratantes dobeneficiário ou dos outros parceiros.

Artigo 6º - Funções e obrigações dos subcontratantes

6.1. Para a realização de tarefas específicas de duração fixa, um projecto pode igualmenteincluir subcontratantes que não são considerados parceiros.

6.2. Os subcontratantes prestam serviços externos ao beneficiário e/ou aos parceiros quefinanciam inteiramente a sua actividade.

6.3. Os subcontratantes não investem financeiramente no projecto e, por conseguinte, nãobeneficiam de quaisquer direitos de propriedade intelectual decorrentes dos resultadosdo mesmo.

6.4. A adjudicação de subcontratos por um beneficiário público deverá cumprir as regrasaplicáveis aos contratos públicos e, se necessário, ser conforme com as directivascomunitárias nessa matéria.

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Artigo 7º - Co-financiadores do projecto (financiamento não comunitário)

7.1. Os co-financiadores deverão contribuir com recursos financeiros para o projecto e nãobeneficiarão da contribuição comunitária, excepto nos casos em que também sejamparceiros no projecto.

7.2. Não é exigido aos co-financiadores um envolvimento directo na execução técnica doprojecto.

7.3. O beneficiário e/ou os seus parceiros celebrarão com os co-financiadores todos osacordos necessários para assegurar o co-financiamento, desde que estes não violem asobrigações do beneficiário e/ou dos parceiros, tal como estão definidas nadecisão/convenção/contrato da Comissão.

Artigo 8º - Funções das equipas externas de monitorização

8.1. No acompanhamento do projecto, a Comissão é apoiada por equipas externas demonitorização. O apoio destas equipas consiste no acompanhamento e avaliação dosprogressos do projecto a nível técnico, bem como da sua coerência com os custosincorridos. Tais equipas actuam estritamente como organismos consultivos da Comissãoe dos beneficiários, não estando, no entanto, envolvidas na gestão dos recursosfinanceiros. As equipas de monitorização são independentes dos projectos. Enquantoorganismos nos quais a Comissão delegou poderes, estas equipas realizarão visitas aoprojecto e avaliarão os relatórios apresentados à Comissão.

8.2. As equipas externas de monitorização dos projectos estão submetidas às regras deconfidencialidade estabelecidas pelos participantes no projecto e pela Comissão (deacordo com o disposto no artigo 15º).

Artigo 9º - Responsabilidade civil

9.1. A Comissão não pode, em caso algum ou sob qualquer pretexto, ser consideradaresponsável em caso de reclamações resultantes da decisão/convenção/contrato pordanos causados ao pessoal ou a bens do beneficiário durante a execução do projecto. Porconseguinte, não serão aceites pela Comissão quaisquer pedidos de indemnização ou dereembolso que acompanhem tais reclamações.

9.2. Os beneficiários exoneram a Comissão de qualquer responsabilidade no que se refere àrelação com os seus parceiros ou aos acordos assinados neste contexto.

9.3. O beneficiário e os parceiros serão os únicos responsáveis perante terceiros, incluindopor qualquer tipo de danos que a estes sejam causados durante a execução do projecto.

Artigo 10º - Conflitos de interesses

10.1. O beneficiário tomará todas as precauções necessárias para evitar conflitos de interessese comunicará de imediato à Comissão qualquer situação que provoque ou que sejasusceptível de provocar um conflito de interesses.

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Artigo 11º - Relatórios técnicos de actividade

O beneficiário deve apresentar à Comissão:

− um ou mais relatórios de progresso de acordo com o calendário previsto noprojecto;

− um relatório intercalar de acordo com o calendário previsto no projecto;− um relatório final, o mais tardar 3 meses após a conclusão do projecto.− informações que possam ser solicitadas relativas à gestão do projecto, a qualquer

momento.

Os relatórios de progresso devem conter uma descrição concisa de todas as actividadesrealizadas para alcançar os objectivos, acções e plano de trabalho previstos no projecto.Também deve ser incluído um resumo financeiro respeitante ao orçamento do projecto. Umrelatório de progresso terá normalmente de 10 a 20 páginas.

Um dos relatórios de progresso pode ser substituído pelo relatório intercalar caso o beneficiárioatinja o limiar de despesas estabelecido no nº 3 do artigo 23º antes ou depois do prazo previstono projecto para o relatório intercalar. Isto permitirá que o beneficiário apresente o pedido depagamento intercalar na altura apropriada. Neste caso, será apresentado um relatório deprogresso na data inicialmente prevista para o relatório intercalar.

O relatório intercalar incluirá:

− uma descrição pormenorizada das actividades realizadas para alcançar osobjectivos, acções e plano de trabalho previstos no projecto (não superior a 50páginas tanto em papel como em formato electrónico),

− em anexo, se necessário, um conjunto de diapositivos/fotografias a cores/imagenselectrónicas ilustrativas das acções e resultados principais do projecto; quaisqueroutros documentos, mapas e publicações previstos como produto identificável doprojecto ou que sejam úteis para avaliar o êxito do mesmo,

− o mapa intercalar de despesas e receitas, quer apenas para informação ou comopedido de pagamento intercalar.

O relatório final deve incluir:

− um resumo dos principais resultados e realizações do projecto (máximo de 5páginas, tanto em papel como em formato electrónico),

− uma descrição pormenorizada das actividades realizadas para alcançar osobjectivos, acções e plano de trabalho previstos no projecto (não superior a 50páginas tanto em papel como em formato electrónico),

− em anexo, se necessário, um conjunto de diapositivos/fotografias a cores/imagenselectrónicas ilustrativas das acções e resultados principais do projecto; quaisqueroutros documentos, mapas e publicações previstos como produto identificável doprojecto ou que sejam úteis para avaliar o êxito do mesmo,

− um relatório não especializado (para leigos) em papel e formato electrónico; orelatório não especializado é um documento dirigido a um grupo-alvo mais amplo eserve para informar os responsáveis políticos e as partes não técnicas a respeito dosobjectivos e dos resultados alcançados; terá cerca de 5 a 10 páginas e deverá serapresentado na língua do beneficiário, bem como em inglês e/ou em francês. Esterelatório é obrigatório para todos os projectos. A título excepcional, os projectosLIFE-Natureza e LIFE-Países terceiros financiados em 2001 estão dispensadosdeste dever,

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− o mapa de despesas final.

Estes relatórios deverão ser simultaneamente enviados:

− à Comissão (uma cópia completa, incluindo os anexos e duas cópias do mapa dedespesas)

− à equipa externa de monitorização do projecto designada pela Comissão (uma cópiacompleta, incluindo os anexos e uma cópia do mapa de despesas)

As autoridades dos Estados-Membros têm o direito de pedir uma cópia dos relatórios deprogresso e intercalares. No que se refere ao relatório final, o Regulamento nº 1655/2000 (LIFE)do Parlamento Europeu e do Conselho prevê que o beneficiário deverá entregar uma cópiasuplementar a essas autoridades nos três meses seguintes à conclusão do projecto (ver listacorrespondente no início do processo de candidatura).

A Comissão pode solicitar cópias suplementares de qualquer dos relatórios e/ou dos anexos sesurgir essa necessidade.

O beneficiário deve criar ou utilizar um sítio WEB existente para divulgar os resultados doprojecto. A título excepcional, os projectos LIFE-Ambiente e LIFE-Países terceiros financiadosem 2001 estão dispensados deste dever. O endereço WEB no qual os principais resultados doprojecto são disponibilizados ao público deve ser indicado nos relatórios (por exemplo,relatórios de actividade resumidos e pormenorizados, relatório não especializado, etc.).

Serão disponibilizadas aos beneficiários orientações pormenorizadas para a elaboração dosrelatórios.

Artigo 12º - Atraso na execução do projecto

12.1. O beneficiário informará imediata e pormenorizadamente a Comissão de qualquerevento susceptível de prejudicar ou atrasar a execução do seu projecto. As partesenvolvidas acordarão em conjunto as medidas a adoptar.

12.2. Os atrasos na execução do projecto podem conduzir a uma alteração do mesmo (artigo13º) ou ao seu termo (artigo 14º).

Artigo 13º - Alterações do projecto

13.1. O beneficiário deverá informar a Comissão e obter o seu acordo escrito antes dequalquer alteração substancial do projecto.

13.2. As alterações são consideradas substanciais desde que se refiram:

− a modificações do âmbito ou dos objectivos do projecto;− a modificações da natureza ou conteúdo dos principais resultados;− a alterações da parceria (por exemplo, saída de parceiros ou alteração das suas

funções);− a alterações relacionadas com a situação jurídica ou económica do beneficiário e/ou

dos seus parceiros, caso estas afectem a execução do projecto;− no que se refere a projectos LIFE-Ambiente, a uma mudança do contacto (gestor do

projecto, etc.);

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− a atrasos na realização das tarefas do projecto que conduzam a uma alteração dadata de conclusão do mesmo;

− a alterações do plano de financiamento (por exemplo, alterações da taxa departicipação financeira, tal como previsto na decisão/convenção/contrato, caso taisalterações tenham um impacto na execução do projecto).

− movimentos entre as diferentes categorias de despesas do orçamento provisório doprojecto (excepto quando não excederem 10.000 euros ou 10% da categoria dedespesa).

13.3. Nos casos em que é necessário um acordo escrito prévio da Comissão, o beneficiáriodeve enviar um pedido formal de alteração, o mais tardar 3 meses antes da conclusão doprojecto. Esse pedido deve conter todos os elementos que descrevem e justificam asalterações solicitadas e ser apresentado em conformidade com os formatos decomunicação exigidos pela Comissão. Caso tais alterações sejam aceites pela Comissão,será enviada uma cláusula adicional ao beneficiário.

13.4. Caso seja introduzida uma alteração substancial na ausência do acordo necessário, aComissão reserva-se o direito de recusar o co-financiamento das acções assim alteradase, se necessário, de cancelar, suspender ou exigir o reembolso do apoio comunitário(parcial ou integral).

13.5. Sempre que a alteração não seja considerada substancial por não afectar o objectivoprincipal do projecto e ter um impacto financeiro limitado, o beneficiário pode aplicar aalteração, informando do facto a Comissão no seu relatório seguinte.

Artigo 14º - Termo do projecto

14.1. A Comissão poderá pôr termo à decisão/convenção/contrato se o beneficiário, semmotivos válidos de natureza económica ou técnica, não cumprir uma das obrigaçõesestabelecidas pela decisão/convenção/contrato e se, depois de lhe ter sido enviada umacarta registada intimando-o a cumprir essas obrigações, o incumprimento persistirdepois de decorrido um mês a contar da data de recepção da mesma. Nesses casos, aComissão bloqueará a garantia bancária e exigirá o reembolso integral ou parcial dosmontantes pagos.

14.2. A Comissão poderá pôr termo à decisão/convenção/contrato sem pré-aviso e sempagamento de qualquer tipo de indemnizações se o beneficiário for objecto de umadeclaração de falência, de um processo de liquidação ou de outro processo semelhante,ou se prestar declarações falsas ou incompletas para obter a contribuição financeiracomunitária prevista no acordo. Neste caso, a Comissão poderá requerer o reembolsototal ou parcial dos montantes já pagos a título da decisão/convenção/contrato.

14.3. O termo da decisão/convenção/contrato por irregularidades financeiras não prejudica aaplicação de outras medidas administrativas ou de sanções susceptíveis de seremimpostas em conformidade com o Regulamento (CE, Euratom) nº 2988/95 do Conselho,de 18 de Dezembro de 1995, relativo à protecção dos interesses financeiros dasComunidades Europeias.

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14.4. O beneficiário pode pôr termo ao projecto a qualquer momento, mediante apresentaçãode um pré-aviso escrito formal com dois meses de antecedência, desde que existammotivos válidos de natureza económica ou técnica para tal. O beneficiário deveráapresentar um relatório técnico descrevendo a situação dos trabalhos e as razões queconduzem ao seu termo. O beneficiário deverá apresentar um relatório financeiro combase no qual o montante das despesas elegíveis será determinado pela Comissão.

14.5. A decisão terminará 24 meses após a data de conclusão do projecto. A Comissãonotificará o beneficiário de qualquer prorrogação concedida.

Artigo 15º - Confidencialidade

15.1. A Comissão e o beneficiário/parceiros comprometem-se a respeitar a confidencialidadede qualquer documento, informação ou outro material que lhes sejam comunicados atítulo confidencial e cuja divulgação possa prejudicar a outra parte.

15.2. A Comissão pode publicar, em qualquer forma e através de qualquer meio, incluindo aInternet, todas as informações que considerar relevantes.

Artigo 16º - Publicidade do apoio comunitário

16.1. O beneficiário e os parceiros deverão reconhecer o apoio concedido pela Comunidadeem todos os documentos e meios de comunicação produzidos no âmbito do projecto, emespecial livros, brochuras, comunicados de imprensa, vídeos, software, etc. Para esteefeito, foi concebido um logotipo especial LIFE (cuja cópia consta do apêndice 3). Noque se refere a material audiovisual, o genérico apresentado no início e/ou no fim doreferido material deve incluir uma menção explícita e legível do apoio concedido aoabrigo do programa LIFE (por exemplo, "Com a contribuição do instrumento financeiroLIFE da União Europeia").

16.2. O logotipo LIFE não pode ser utilizado como rótulo de certificação de qualidade ourótulo ecológico, limitando-se a sua utilização às actividades de divulgação.

16.3. O beneficiário e os parceiros devem instalar e manter painéis descritivos do projecto noslocais em que este é executado, em pontos estratégicos acessíveis e visíveis pelo público.O logotipo LIFE constará sempre de tais painéis.

16.4. O beneficiário e os parceiros deverão publicitar o projecto, bem como os seusresultados, em especial junto da comunicação social, mencionando sempre o apoiocomunitário. As informações pormenorizadas referentes a esta actividade deverão serapresentadas em cada relatório de actividade.

16.5. O beneficiário e os parceiros deverão informar a Comissão de todos os seminários econferências públicas organizadas no âmbito do projecto e convidá-la a participar nosmesmos, com uma antecedência de, pelo menos, três semanas.

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Artigo 17º - Propriedade e exploração dos resultados

17.1. O beneficiário e/ou os seus parceiros são os proprietários dos documentos, invençõeseventualmente patenteáveis ou patenteadas, bem como dos conhecimentos obtidos naexecução do projecto.

17.2. Com o objectivo de promover a utilização de técnicas ou modelos favoráveis aoambiente, a Comissão atribui uma grande importância ao facto de o beneficiáriodisponibilizar na Comunidade tais documentos, patentes e saber-fazer, em condiçõescomerciais não discriminatórias e leais.

17.3. A Comissão espera que o beneficiário e/ou os seus parceiros respeitem o disposto no nº2do artigo 17º por um período de 5 anos após o termo do projecto.

17.4. Caso o beneficiário, sem motivos legítimos, recuse o acesso a tais produtos ou aconcessão de licenças de acordo com estas condições, a Comissão reserva-se o direito deaplicar as regras previstas no artigo 14º ou, se o projecto estiver concluído, exigir oreembolso integral ou parcial da contribuição comunitária.

Artigo 18º - Disponibilidade técnica do material audiovisual

18.1. O beneficiário deverá apresentar todo o material audiovisual produzido no âmbito doprojecto em dois suportes: uma cassete de vídeo VHS e uma cassete profissional(Betacam SP ou de qualidade superior) para futura reprodução. O beneficiário deveráigualmente comunicar o endereço em que o original (master) será depositado.

18.2. O beneficiário concederá à Comissão o direito não exclusivo de reproduzir, dobrar, senecessário, distribuir ou utilizar a produção audiovisual, total ou parcialmente, semlimite temporal, para fins não comerciais, incluindo durante eventos públicos. Nãoobstante, a Comissão não será considerada "co-produtor".

18.3. A Comissão reserva-se o direito de utilizar as fotografias apresentadas com os relatóriostécnicos para ilustrar qualquer material de informação que produza relativo ao programaLIFE e/ou NATURA 2000. A Comissão compromete-se a fazer referência a esse factonos relatórios.

Artigo 19º - Jurisdição

19.1. O Tribunal de Primeira Instância e, em caso de recurso, o Tribunal de Justiça daComunidade Europeia é o único órgão qualificado para dirimir qualquer litígio relativoao projecto que surja entre a Comissão e o beneficiário.

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PARTE A.II - DISPOSIÇÕES FINANCEIRAS

Artigo 20º - Contribuição financeira comunitária para o projecto

20.1. O montante da contribuição financeira comunitária para o projecto é determinado poraplicação das percentagens definidas na decisão/convenção/contrato aplicável aos custoselegíveis incorridos.

20.2. Em nenhuma circunstância o montante total pago pela Comissão ao beneficiário poderáexceder o montante máximo da contribuição comunitária estabelecida nadecisão/convenção/contrato, mesmo que os custos reais totais excedam o orçamentoestimado que consta da referida decisão/convenção/contrato.

20.3. O beneficiário e os parceiros têm direito a uma parcela máxima da contribuiçãocomunitária que não poderá exceder os custos reais totais em que tenham incorrido.

20.4. Sem prejuízo de disposições específicas relativas aos projectos LIFE-Ambienteprevistas no artigo 36º, o beneficiário aceita que os lucros gerados pelo projecto durantea sua execução sejam tidos em conta como receitas directas do projecto. A Comissãopode reduzir a sua contribuição financeira para equilibrar as receitas e as despesas.

20.5. Os juros obtidos referentes aos montantes pagos pela Comissão deverão ser sempredeclarados e serão consequentemente deduzidos da contribuição financeira comunitária.

20.6. O beneficiário e os seus eventuais parceiros aceitam que a contribuição financeiracomunitária não constitui um crédito sobre a Comissão, não podendo, por conseguinte,ser cedida a outro organismo ou transferida para terceiros de forma alguma.

Artigo 21º - Custos elegíveis

21.1. Para serem considerados elegíveis, os custos devem:

− constar do orçamento provisório do projecto,− estar directamente ligados à execução do projecto abrangido pela

decisão/convenção/contrato e serem necessários para essa execução,− ser razoáveis e respeitar os princípios de uma correcta gestão financeira, em

especial a optimização dos recursos e a boa relação custo/eficácia,− ser efectivamente incorridos durante o período de duração do projecto, tal como

definido na decisão/convenção/contrato, e constar dos documentos contabilísticosou fiscais do beneficiário e eventuais parceiros; ser identificáveis e controláveis.

21.2. As despesas de pessoal serão imputadas em função do tempo real dedicado ao projecto.Tais despesas deverão ser calculadas com base no salário ou nas remunerações reaisbrutas acrescidas dos encargos sociais, mas excluindo qualquer outro tipo de encargo. Otempo de trabalho despendido no projecto por cada trabalhador (incluindo osfuncionários públicos nacionais e os trabalhadores do organismo governamental quetrabalham para o projecto) será registado em mapas de serviço criados e certificadospelo beneficiário e seus eventuais parceiros.

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21.3. As despesas de viagem deverão ser imputadas em conformidade com as regras internasdo beneficiário ou parceiro. No que se refere a projectos LIFE-Natureza e LIFE-Ambiente, é necessária a aprovação prévia da Comissão para as viagens fora da UniãoEuropeia e dos países candidatos que participam no programa LIFE, a menos que odestino e os motivos da viagem estejam claramente especificadas no projecto. No que serefere ao programa LIFE-Países terceiros, é necessária a aprovação escrita prévia para asviagens fora da área do projecto, salvo se o destino e os motivos da viagem estiveremclaramente especificadas no projecto.

21.4. Os custos da assistência externa referem-se às despesas de subcontratação (trabalhosrealizados por empresas externas, locação ou exploração de equipamento ou infra-estrutura, contratos de prestação de serviços, etc.) Não é autorizada a subcontrataçãopara a execução de tarefas do projecto que representem mais do que 35% do custo totalelegível, a menos que tal seja explicitamente previsto no projecto. As despesas relativasà aquisição ou locação financeira (por oposição a locação) de equipamentos duradouros,infra-estruturas ou bens de consumo fornecidos mediante subcontratação não deverãoser imputadas à rubrica orçamental relativa à assistência externa. Estas despesas deverãoser declaradas separadamente, nas rubricas orçamentais adequadas.

21.5. A amortização das despesas relativas aos bens duradouros, resultantes daaquisição/produção ou locação de equipamento ou infra-estruturas durante a duração doprojecto, apenas será considerada quando:

− conste do inventário de bens duradouros do beneficiário ou dos parceiros, com umapossível excepção para os bens obtidos mediante contrato de locação,

− seja considerada despesa de capital de acordo com as normas fiscais econtabilísticas aplicáveis ao beneficiário ou aos parceiros do projecto,

− seja adquirida ou cedida em locação ao preço normal de mercado.

21.6. A Comissão aplica uma taxa de amortização diferente consoante a categoria de bensduradouros em causa, do seguinte modo:

− as despesas de infra-estrutura são elegíveis em 25% dos custos incorridos,− as despesas de equipamento são elegíveis em 50% dos custos incorridos,− os protótipos2 são elegíveis em 100% (no que se refere a projectos LIFE-Ambiente

e LIFE- Países terceiros).

21.7. No que se refere aos projectos LIFE-Natureza, os custos incorridos pelas autoridadespúblicas ou organizações não governamentais/de fim não lucrativo relativos aos bensduradouros, intrinsecamente relacionados com a execução do projecto e explicitamenteprevistos, serão considerados inteiramente elegíveis. A elegibilidade está subordinada àcondição de o beneficiário e parceiros se comprometerem a manter, após a conclusão doprojecto co-financiado ao abrigo do programa LIFE-Natureza, esses bensdefinitivamente afectados a actividades destinadas à conservação da natureza.

2 Os protótipos referem-se às infra-estruturas ou equipamentos existentes apenas durante o período de duração

do projecto e desempenham um papel crucial nas actividades de demonstração do mesmo. Só poderão serdeclaradas as componentes adquiridas durante o referido período. Se no final do projecto um determinadoprotótipo, ou uma ou várias das suas componentes, permanecer incluído no inventário de bens duradouros dobeneficiário ou dos parceiros, as despesas deverão ser declaradas no relatório financeiro final, aplicando-se,neste caso, uma amortização.

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21.8. As despesas de amortização relativas a bens duradouros adquiridos antes da data deinício do projecto são consideradas não elegíveis, a menos que estejam explicitamenteprevistas no projecto. Nesse caso, o valor dos artigos em causa é amortizado de acordocom as regras fiscais e contabilísticas aplicáveis ao beneficiário ou aos parceiros. Apercentagem de amortização do artigo, correspondente à duração da operação, pode serconsiderada na rubrica orçamental relativa às despesas gerais (artigo 21º - 21.12).

21.9. No que se refere a projectos LIFE-Natureza, os custos relativos à aquisição e locação deterrenos/direitos são elegíveis e deverão ser contabilizados independentemente dos bensduradouros. São aplicáveis as disposições especiais previstas no artigo 31º.

21.10. As despesas relativas ao material de consumo dizem respeito à aquisição, produção,reparação ou utilização de quaisquer materiais, bens ou equipamentos que:

− não constem do inventário de bens duradouros do beneficiário ou parceiros doprojecto,

− não sejam considerados despesas de capital, de acordo com as normas fiscais econtabilísticas aplicáveis ao beneficiário ou aos parceiros do projecto,

− se relacionem especificamente com a execução do projecto (os bens deconsumo/fornecimentos gerais serão imputados à categoria de custos relativa àsdespesas gerais).

21.11. Entende-se por outras despesas quaisquer despesas necessárias para o projecto que nãotenham sido incluídas numa categoria definida, não devendo normalmente exceder 5%dos custos totais elegíveis do projecto. As despesas inventariadas deverão sersusceptíveis de verificação e não poderão ser superiores aos custos reais. As despesasrealizadas com a garantia bancária, quando exigida pela Comissão, poderão serimputadas a esta rubrica, bem como o custo da auditoria realizada por um auditorexterno.

21.12. As despesas gerais são elegíveis até um limite máximo de 7% dos custos directos totaiselegíveis do projecto. As despesas gerais serão elegíveis como custos indirectos, nacondição de constituírem despesas reais, justificáveis e não incluírem despesasimputadas a qualquer outra rubrica orçamental. As despesas gerais deverão cobrir oscustos gerais indirectos necessários à contratação, gestão, alojamento e assistênciadirecta e indirecta ao pessoal que assegura a execução do projecto. As despesas geraispoderão ainda incluir despesas relacionadas com as infra-estruturas e os equipamentos inloco.

Artigo 22º - Custos não elegíveis

22.1. As seguintes despesas não serão consideradas elegíveis não podendo, por conseguinte,ser consideradas pela Comissão no cálculo do custo total do projecto:

− quaisquer despesas incorridas para realização de acções que beneficiem de auxílioconcedido ao abrigo de outros instrumentos financeiros comunitários,

− perdas em operações cambiais,− despesas desnecessárias ou excessivas,− despesas de distribuição, marketing e publicidade para promoção de produtos ou

actividades comerciais, salvo indicação específica no projecto,− provisões para eventuais perdas e encargos futuros,

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− juros referentes a dívidas e a fundos tomados de empréstimo,− créditos duvidosos,− despesas de representação, com excepção das despesas reconhecidas pela Comissão

como sendo absolutamente necessárias para a execução dos trabalhos a realizar noâmbito do projecto,

− despesas associadas a outros projectos financiados por terceiros,− bens e serviços doados, incluindo trabalho voluntário,− despesas de deslocação e alojamento, bem como qualquer outra forma de

remuneração em nome dos agentes das instituições comunitárias e das equipasexternas de monitorização do projecto,

− estudos que não sejam especificamente consagrados ao objectivo visado peloprojecto financiado;

− investimentos em grandes infra-estruturas,− actividades de investigação científica fundamental e actividades conexas de

desenvolvimento tecnológico.− custos não elegíveis definidos nas condições específicas do programa LIFE-

Ambiente, no artigo 33º.

Artigo 23º - Métodos de pagamento

23.1. A contribuição financeira comunitária será fraccionada em três pagamentos, de acordocom as disposições que a seguir se apresentam.

23.2. O adiantamento, equivalente a 40% da contribuição máxima comunitária, será pagonum prazo de 60 dias a contar da recepção:

− da aceitação pelo beneficiário da decisão/convenção/contrato que concede apoiofinanceiro,

− de um pedido de pagamento assinado, do qual conste o nome e endereço dobeneficiário, o nome e endereço da instituição bancária, os pormenores relativos àconta bancária, o número de referência do projecto, bem como qualquer referênciaespecificada pelo beneficiário destinada à identificação do pagamento,

− no que se refere a um beneficiário do sector privado, de uma garantia emitida poruma instituição bancária ou uma companhia de seguros equivalente ao montante doadiantamento em apreço e que abranja a duração do projecto acrescida de seismeses. A respectiva validade deve ser prorrogada em caso de prolongamento doprojecto. O modelo da garantia consta do apêndice 1.

− As organizações sem fins lucrativos são exoneradas da obrigação de apresentaçãoda garantia bancária prevista, salvo se tal for especificamente solicitado pelaComissão.

23.3. Sem prejuízo das disposições específicas relativas ao programa LIFE-Países terceiros(artigo 34º), será efectuado um segundo pagamento (pagamento intercalar), equivalentea 30% da contribuição financeira comunitária máxima, na condição de terem sidoincorridos, pelo menos, 30% dos custos totais previstos do projecto. O pagamento seráefectuado num prazo de 60 dias após a recepção:

− de um pedido de pagamento assinado, do qual conste o nome e endereço dobeneficiário, o nome e endereço da instituição bancária, os pormenores relativos àconta bancária, o número de referência do projecto, bem como qualquer referênciaespecificada pelo beneficiário destinada à identificação do pagamento,

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− do número de registo oficial, organização, nome e endereço do auditor, que devemser apresentados por ocasião da apresentação do pedido de pagamento intercalar,

− do correspondente mapa de despesas e receitas e relatório intercalar previsto noartigo 11.

23.4. O remanescente será pago num período de 60 dias a contar da recepção:

− de um pedido de pagamento assinado, do qual conste o nome e endereço dobeneficiário, o nome e endereço da instituição bancária, os pormenores relativos àconta bancária, o número de referência do projecto, bem como qualquer referênciaespecificada pelo beneficiário destinada à identificação do pagamento;

− o correspondente mapa de despesas e receitas, do relatório final de actividadeprevisto no artigo 11º e do relatório de auditoria (artigo 27º).

23.5. Caso os custos finais elegíveis no momento da conclusão do projecto sejam inferioresaos valores estimados, a contribuição da Comissão será limitada ao montante calculadoatravés da aplicação da percentagem fixa a esses custos.

23.6. A Comissão pode suspender o pagamento no prazo de 60 dias a contar da data derecepção do pedido de pagamento. O beneficiário será informado por escrito pelaComissão dos motivos da suspensão e da natureza das informações complementaressolicitadas.

23.7. Caso o prazo de pagamento de 60 dias seja suspenso, o prazo de pagamento recomeçaráa correr a contar da data de recepção das informações complementares solicitadas.

23.8. Os pagamentos da Comissão serão efectuados em euros (€).

23.9. Todos os pagamentos serão efectuados em nome do beneficiário na conta bancáriaindicada no pedido de pagamento. Todas as alterações deverão ser imediatamentecomunicadas à Comissão.

23.10. O pagamento considera-se efectuado na data em que é debitado na conta bancária daComissão.

23.11. Sem prejuízo de uma possível suspensão do prazo de pagamento, um beneficiário dosector privado pode, no prazo de dois meses a contar da recepção de um pagamentoatrasado, reclamar o pagamento de juros à taxa aplicada pelo Banco Central Europeu àssuas operações principais de refinanciamento, majorada de um ponto e meio.

Artigo 24º - Reembolso

24.1. Nos casos referidos no artigo 14º, o beneficiário reembolsará a Comissão de quaisquermontantes pagos acima dos custos reais elegíveis, de acordo com as condições e prazosprevistos pela Comissão.

24.2. Na eventualidade do termo da decisão/convenção/contrato nos casos especificados noartigo 14º, a Comissão pode exigir o reembolso total ou parcial dos montantes pagos aobeneficiário. A Comissão definirá as condições e os prazos em que deve ser efectuado oreembolso total ou parcial.

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24.3. Caso o beneficiário não proceda ao reembolso de tais montantes no prazo estabelecidopela Comissão, esta pode acrescer aos montantes a reembolsar juros de mora à taxaaplicada pelo Banco Central Europeu às suas operações principais de refinanciamento,majorada de um ponto e meio.

24.4. Os encargos bancários originados pelo reembolso dos montantes devidos à Comissãoficarão inteiramente a cargo do beneficiário.

24.5. A ordem de cobrança emitida pela Comissão e enviada ao beneficiário devedor de ummontante a reembolsar constitui um título executivo na acepção do artigo 256º doTratado CE, do artigo 92º do Tratado CECA e do artigo 164º do Tratado Euratom.

24.6. O reembolso dos montantes devidos à Comissão pode ser efectuado por compensaçãocom quaisquer montantes devidos ao beneficiário.

Artigo 25º - Mapas de despesas e receitas

25.1. Os mapas de despesas e receitas devem ser apresentados ao mesmo tempo que osrelatórios intercalares e finais.

25.2. Os mapas de despesas e receitas deverão ser apresentados nos modelos previstos(apêndice 2) ou em conformidade com os mesmos. Deverão ser enviadas duas cópias àComissão e uma à equipa externa de monitorização do projecto designada pelaComissão.

25.3. Não é necessário juntar em anexo os documentos justificativos das despesas (por ex.,facturas) ao mapa de despesas. No entanto, se tal for solicitado, o beneficiário deveráapresentar à Comissão todos os pormenores, incluindo facturas, que possam sernecessários para garantir a avaliação das despesas e do relatório de actividadecorrespondente.

25.4. Nas declarações de despesas e receitas a única divisa utilizada será o EURO (€). Todosos pagamentos efectuados pelo beneficiário em diferentes divisas serão por esteconvertidos mediante a utilização da taxa de câmbio aplicada pelo Banco CentralEuropeu no primeiro dia do mês em que o mapa de despesas e receitas é apresentado àComissão. Em casos excepcionais, e mediante pedido do beneficiário, a Comissão podeaceitar que este utilize a taxa de câmbio aplicável no primeiro dia do mês em que adespesa foi incorrida.

Artigo 26º - Imposto sobre o valor acrescentado

26.1. Quando o beneficiário ou os parceiros não tenham direito ao reembolso dos montantespagos no âmbito do projecto a título do IVA, tais montantes serão consideradoselegíveis.

26.2. Para os encargos relativos ao IVA serem considerados elegíveis, o beneficiário deveráapresentar uma declaração emitida pelas autoridades nacionais competentes quecomprove que ele e/ou os seus parceiros estão sujeitos ao pagamento e não têm direitoao reembolso do IVA referente aos bens e serviços necessários para o projecto.

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Artigo 27º - Auditoria financeira independente

27.1. A Comissão exige que um auditor, nomeado pelo beneficiário, verifique os mapasfinanceiros fornecidos à Comissão nos relatórios finais.

27.2. O auditor deverá não só verificar o respeito da legislação e das regras contabilísticasnacionais mas também certificar a conformidade de todos os custos incorridos com asdisposições-tipo de carácter administrativo do programa LIFE.

Artigo 28º - Auditoria financeira da Comissão

28.1. A Comissão, ou qualquer representante seu devidamente autorizado, pode realizar umaauditoria ao beneficiário e aos parceiros, em qualquer momento durante o projecto e noprazo máximo de cinco anos após a conclusão do mesmo ou a realização do pagamentofinal da contribuição comunitária, tal como previsto no artigo 23º.

28.2. A auditoria é confidencial.

28.3. A Comissão, ou qualquer representante seu devidamente autorizado, pode ter acesso àdocumentação necessária para aferir da elegibilidade dos custos dos participantes doprojecto, tais como facturas, extractos de folhas de pagamentos, etc.

28.4. A Comissão tomará as medidas adequadas para garantir que os seus representantesautorizados respeitem a confidencialidade dos dados a que tenham acesso ou que lhessejam fornecidos.

28.5. A Comissão pode verificar a utilização dada pelos beneficiários e parceiros àcontribuição financeira da Comunidade.

28.6. Será enviado ao beneficiário e aos parceiros envolvidos um relatório sobre as conclusõesda auditoria. O beneficiário e os parceiros podem enviar as suas observações à Comissãono prazo de um mês após a recepção desse relatório. A Comissão pode decidir nãotomar em consideração as observações comunicadas após esse prazo.

28.7. Com base nas conclusões da auditoria, a Comissão tomará todas as medidas adequadasque considere necessárias, incluindo a emissão de uma ordem de cobrança da totalidadeou parte dos pagamentos por si efectuados.

28.8. O Tribunal de Contas pode proceder à verificação da utilização da contribuiçãofinanceira da Comunidade no âmbito da presente decisão/convenção/contrato, com baseem regras que lhe são próprias.

Artigo 29º - Controlos e visitas ao projecto

29.1. O beneficiário deve conceder ao pessoal da Comissão, bem como aos seusrepresentantes autorizados, o acesso adequado às instalações ou aos locais em que oprojecto é executado, bem como a todos os documentos relativos à gestão técnica efinanceira da operação. O acesso das pessoas autorizadas pela Comissão pode realizar-seem condições de confidencialidade a acordar entre a Comissão e o beneficiário.

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29.2. Tais controlos podem ter início num prazo máximo de 5 anos a contar da data deconclusão do projecto ou da realização do pagamento final referido no nº 4 do artigo 23º.

29.3. Tais controlos são confidenciais.

29.4. O beneficiário e os parceiros prestarão a assistência adequada à Comissão ou aos seusrepresentantes devidamente autorizados.

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CAPÍTULO B - DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS PARA PROJECTOSLIFE-NATUREZA

Artigo 30º - Protecção de habitats e de espécies

30.1. O beneficiário deverá informar a Comissão de qualquer actividade realizada porterceiros susceptível de ter um impacto negativo nos locais/espécies-alvo do projecto e,na medida do possível, dissuadir terceiros de tais actividades.

Artigo 31º - Aquisição de terrenos/direitos

31.1. Os custos incorridos na aquisição de terrenos/direitos intrinsecamente ligados àexecução do projecto e expressamente previstos serão considerados inteiramenteelegíveis. A elegibilidade é subordinada à condição de o beneficiário e parceiros secomprometerem a continuar a afectar definitivamente tais bens, após a conclusão doprojecto co-financiado ao abrigo do programa LIFE-Natureza, a actividades deconservação da natureza.

31.2. No que se refere a terrenos adquiridos em conformidade com o previsto no projecto como apoio financeiro da Comissão, o beneficiário deve garantir que o contrato de compra evenda e/ou a respectiva inscrição no registo predial inclui a garantia da afectaçãodefinitiva do terreno à conservação da natureza.

31.3. A aquisição de terrenos destinados a ser, posteriormente, objecto de um contrato depermuta no âmbito do projecto é exonerada da garantia de afectação. A permuta deverárealizar-se, o mais tardar, antes da conclusão do projecto, salvo disposição em contrárioexpressamente aprovada pela Comissão.

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CAPÍTULO C - DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS PARA PROJECTOSLIFE-AMBIENTE

Artigo 32º - Projectos geradores de receitas

32.1. O regulamento permite que os projectos dos quais se esperam receitas significativasrecebam uma contribuição financeira comunitária máxima de 30% dos custos elegíveisincorridos. As receitas poderão ser constituídas por rendimento efectivo, mas tambémenvolvem a redução dos custos operacionais. O critério é aplicável a um limite temporalmais amplo do que o período limitado de duração do projecto. Os projectos que possam,no futuro, gerar receitas ou reduções dos custos são, por conseguinte, elegíveis para ofinanciamento LIFE à taxa de 30%. Além disso, o potencial de geração de receitasrefere-se ao projecto e não apenas ao beneficiário; se outras partes interessadas,parceiros ou outros, puderem esperar receitas das reduções de custos do projecto, éaplicável a percentagem de 30%.

32.2. No caso de contribuições máximas de 30%, tal como acima previsto, o beneficiáriodeverá contribuir para o financiamento do projecto numa parte pelo menos equivalente àcontribuição da Comunidade.

Artigo 33º - Custos não elegíveis

33.1. A aquisição de terrenos ou quaisquer outros custos relativos a aquisições ouinvestimentos de natureza estrutural não inovadora, incluindo actividades já confirmadasà escala industrial, são considerados não elegíveis para financiamento.

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CAPÍTULO D - DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS PARA PROJECTOSLIFE-PAÍSES TERCEIROS

Artigo 34º - Pagamento intercalar− O montante do pagamento intercalar será calculado aplicando a percentagem da

contribuição financeira comunitária (estabelecida na convenção) aos custoselegíveis realmente incorridos. O montante total do pagamento intercalar não serásuperior a 50% do montante máximo da contribuição financeira para além doadiantamento. Isto significa que a soma do adiantamento com o pagamentointercalar não deve ser superior a 90% da contribuição financeira comunitária.