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Distribuidora de botijão de gás

Distribuidora de Botijao de Gas

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Distribuidora de botijão degás

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Expediente

Presidente do Conselho DeliberativoAdelmir Santana

Diretor-PresidentePaulo Tarciso Okamotto

Diretor TécnicoLuiz Carlos Barboza

Diretor de Administração e FinançasCarlos Alberto dos Santos

Gerente da Unidade de Capacitação EmpresarialMirela Malvestiti

CoordenaçãoNidia Santana Caldas

AutorPaulo César Borges de Sousa

Projeto GráficoStaff Art Marketing e Comunicação Ltda.http://www.staffart.com.br

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Apresentação do Negócio

A distribuição de gás liquefeito de petróleo (GLP) no Brasil surgiu em 30 de agosto de 1937, quando um imigrante austríaco que há muitos anos estava radicado no país fundou, na cidade do Rio de Janeiro – RJ, a Empreza Brazileira de Gaz a Domicilio Ltda.; iniciando-se então a venda de gás engarrafado.

Inicialmente o gás que foi comercializado no Brasil era o propano. Esse gás tinha sua utilização empregada no acionamento dos motores dos dirigíveis (Zeppelins), e após a supressão do seu uso nestes veículos, gerou um grande estoque deste produdo armazenado no país.

No início os consumidores estavam temerosos com um produto tão inovador, e, além disso, havia a preocupação de alterar seus hábitos e se verem diante da não continuidade do fornecimento do gás. Mas a perseverança e o empreendedorismo do Sr. Ernesto Igel, fundador da Empreza Brazileira de Gaz a Domicilio Ltda., fez com que ele se mantivesse firme em seu próposito, e dessa forma, passou a importar gás para garantir a continuidade do fornecimento aos consumidores que aderiram a esse novo produto.

Então, em mais um ato de empreendedorismo, o Sr. Ernesto partiu para os investimentos na parte de infraestrutura visando dispor de espaços mais amplos para o engarrafamento e o armazenamento de gás.

Além dessa ação de aumentar sua capacidade de engarrafamento e armazenamento o empreendedor foi ao mercado em busca de parcerias com outras indústrias brasileiras, com o objetivo de encontrar parceiros que se dispusessem a produzir os reguladores de gás, botijões e fogões.

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O sucesso do novo empreendimento se mostrou totalmenteconsolidada, e, em aproximadamente um ano e um mês após osurgimento da Empreza Brazileira de Gaz a Domicilio Ltda., essaempresa teve o seu capital aberto, dando-se então o surgimento, em 26de setembro de 1938, da Ultragaz S/A.

A partir de então, e especialmente ao final da Segunda GuerraMundial, a expansão foi ampliada extraordinariamente, pois além deconquistar um grande número de consumidores, a Ultragaz S/A passoua investir na ampliação de suas bases operacionais, além de implantarlojas para comercializar fogões e botijões de gás.

Este documento não substitui o plano de negócio. Para elaboraçãodeste plano consulte o SEBRAE mais próximo.

Mercado

Atualmente o mercado de distribuição de botijão de gás, conta com uma ampla rede distribuidora, que se conjugam às próprias distribuidoras e a outros tantos pontos de vendas.

As distribuidoras de gás de grande porte, que no Brasil são poucas, controlam o mercado desse segmento em uma visão macro, isto porque a ANP - Agência Nacional de Petróleo -, restringe o número de botijões de gás às marcas de cada uma dessas distribuidoras. Desta forma a inserção de novos empreendimentos de grande porte e com marca própria não tem espaço para ser instalada, com isto, a única opção é atuar como representante de uma grande distribuidora já consolidada no mercado.

Mesmo assim existe um bom espaço para o surgimento de distribuidores de pequeno porte, desde que consigam vincular-se a

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uma marca de distribuição consolidada no mercado nacional. Destaforma, deve-se buscar a viabilidade de abrir uma distribuidora queatue com venda direta e também fornecendo botijões de gás parapequenos revendedores.

A opção pelo gás em botijão tem apresentado crescimento contínuoem todas as camadas sociais. Nas classes sociais de baixa renda essecrescimento tem sido maior do que na parcela da população de altarenda, já que essa última tem mudado o consumo do botijão de 13 kgpara os cilindros de gás de maior porte que são abastecidosdiretamente pelas grandes distribuidoras.

O empreendedor deverá buscar a viabilidade de se colocar como umanova opção também para atuar como reabastecedor dos grandescilindros, que estão vinculados aos consumidores de renda maior, poisessa é uma fatia do mercado que está sendo considerada para seraberta a distribuidores terceirizados, sendo então uma boa opção paranovos empreendedores.

Localização

A definição da localização de uma distribuidora de botijão de gás deverá basear-se na formatação que o empreendedor queira, e espera dar a sua empresa, tanto no que tange ao volume de vendas em seu ponto de distribuição (venda direta), bem como no processo de vendas com entrega em domicílio.

Partindo da premissa indicada no parágrafo acima, deve-se então procurar uma localização que possa aliar facilidade de visualização da distribuidora de botijões de gás pelos clientes; e também, possibilitar rápidos deslocamentos quando das entregas de botijões de gás nos domicílios dos consumidores. Assim, deverá se optar pela proximidade, o máximo possível, aos consumidores, simplificando e

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agilizando as entregas.

No que tange a possibilidade da distribuidora de botijão de gás terconstituído vários pontos de vendas, esses não precisam sernecessariamente próximos de sua empresa distribuidora, pois paraesses casos é possível programar entregas, assim deverão seranalisados os clientes diretos de sua distribuidora de botijões de gás.

Deve ser avaliada também a questão de espaço, pois será necessárioter locais específicos para armazenamento dos botijões de gás cheios eoutro espaço para a estocagem dos vazios, os quais são destinados asengarrafadoras.

O empreendedor deverá procurar o órgão específico da PrefeituraMunicipal visando levantar a possibilidade de se instalar esse tipo deempresa na localidade escolhida. Isto se faz necessário uma vez quenormalmente todos os municípios brasileiros têm o Plano DiretorUrbano – PDU, no qual é definido que tipo de negócio pode ou nãoser instalado em determinadas áreas, bairros etc.

Ao definir o imóvel para instalação da empresa de distribuição debotijões de gás deverá se optar por um espaço bem localizado e defácil acesso, que tenha uma fachada bem elaborada, transformando-seem um chamariz para os possíveis consumidores.

Exigências legais específicas

O empreendedor de uma distribuidora de botijão de gás deverá cumprir algumas exigências iniciais e somente poderá se estabelecer depois de cumpri-las, quais sejam:

Registro:

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a) Registro da empresa nos seguintes órgãos:• Junta Comercial;• Secretaria da Receita Federal (CNPJ);• Secretaria Estadual de Fazenda;• Prefeitura do Município para obter o alvará de funcionamento;• Enquadramento na Entidade Sindical Patronal (empresa ficará obrigada a recolher por ocasião da constituição e até o dia 31 de janeiro de cada ano, a Contribuição Sindical Patronal);• Cadastramento junto à Caixa Econômica Federal no sistema “Conectividade Social – INSS/FGTS”.• Corpo de Bombeiros Militar.

b) Visita a prefeitura da cidade onde pretende montar a sua empresa distribuidora de botijões de gás para fazer a consulta de local e emissão das certidões de Uso do Solo e Número Oficial.

Apresentam-se abaixo alguns atos normativos que devem ser analisados e cumpridos, no que couber, para esse tipo de empreendimento:• Lei nº 11.097, de 13 de janeiro de 2005 – dispõe sobre a introdução do biodiesel na matriz energética; altera as Leis nºs 9.478, de 06 de agosto de 1997, 9.847, de 26 de outubro de 1999 e 10.636, de 30 de dezembro de 2002 e dá outras providências.• Lei nº 8.176, de 08 de fevereiro de 1991 – define crimes contra a ordem econômica e cria o Sistema Nacional de Estoques de Combustíveis.• Lei nº 9.048, de 18 de maio de 1995 – torna obrigatória a existência de instrumentos de medição de peso nos postos de revenda de gás liquefeito de petróleo para uso doméstico.• Lei nº 9.478, de 06 de agosto de 1997 – dispõe sobre a política energética nacional, as atividades relativas ao monopólio do petróleo, institui o Conselho Nacional de Política Energética e a Agência Nacional do Petróleo – “Lei do Petróleo”.• Lei nº 9.847, de 26 de outubro de 1999 – dispõe sobre a fiscalização

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das atividades relativas ao abastecimento nacional de combustíveis, de que trata a Lei nº 9.478, de 06 de agosto de 1997, estabelece sanções administrativas e dá outras providências.• Portaria ANP nº 297, de 11 de novembro de 2003 – estabelece os requisitos necessários para a autorização para o exercício da atividade de revenda de gás liquefeito de petróleo (GLP) e a sua regulamentação.• Portaria CNP nº 395, de 29 de outubro de 1982 – cria o Mapa de Controle de Movimento Mensal de Recipientes de GLP, cheios, e estabelece normas para o seu preenchimento.• Portaria DNC nº 27, de 16 de setembro de 1996 – estabelece condições mínimas de segurança das instalações de armazenamento de recipientes transportáveis de GLP.

A empresa autorizada como revendedora de GLP pode exercer outra atividade, como, por exemplo, revenda de combustíveis, mas na área física destinada ao armazenamento de recipientes transportáveis cheios de GLP não poderá ser estocado qualquer outro produto.

O revendedor que comercializar recipiente transportável de mais de uma marca de distribuidor deverá armazená-los separadamente por marca.

Observação - O Quadro de Aviso e o Painel de Preços devem obedecer a um padrão e deverão ter as seguintes características:• Dimensões mínimas de 50 cm de largura por 70 cm de altura;• Impressão eletrostática em vinil auto-adesivo, placa de polietileno de baixa densidade, chapa metálica pintada ou qualquer outro material a critério do revendedor, desde que seja garantida a qualidade das informações contidas no painel;• Cor de fundo a critério do revendedor;• Família tipográfica normal ou itálica, em negrito ou não, com altura e espaçamento compatíveis com as dimensões do painel de preços;• Distância mínima de 5 cm entre o texto e a borda do painel de

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preços.

Segue abaixo a descrição do que é necessário para que o empreendedor desse segmento obtenha autorização da ANP – Agência Nacional de Petróleo -, para ser um revendedor de GLP:

1º - Inicialmente visando obter a autorização da ANP, o interessado deve encaminhar os documentos, previstos na Portaria ANP nº 297/03, que podem ser enviados pelo Correio ou entregues diretamente na ANP. Sendo necessário apresentar os seguintes documentos:1. Requerimento - Pode ser encontrado no site da ANP (http://www.anp.gov.br/petro/revenda_glp....), e também pode ser solicitado, por telefone, através do Centro de Relações com o Consumidor - CRC - da ANP (0800 970 0267).2. Ficha Cadastral - Pode ser encontrada também no site da ANP ou solicitada através do CRC, cujo formulário deverá ser encaminhado devidamente preenchido e assinado com a firma do representante legal da empresa reconhecida em cartório.3. Comprovante de inscrição e de situação cadastral no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ - Referente ao estabelecimento, matriz ou filial, que pretenda exercer a atividade de revenda de GLP.4. Cópia autenticada do documento de inscrição estadual - Constando a razão social, o CNPJ e o endereço da empresa.5. Cópia autenticada do estatuto ou contrato social arquivado na Junta Comercial e, quando alterado, de sua mais recente consolidação - No estatuto ou no contrato social, deve estar previsto o exercício da atividade de revenda de GLP.6. Cópia autenticada do alvará de funcionamento, expedido por Prefeitura Municipal - Contemplando a atividade de revenda de GLP.7. Cópia autenticada do Certificado de Vistoria do Corpo de Bombeiros, que contemple a habilitação para a atividade de revenda de GLP, contendo a capacidade de armazenamento das instalações em quilogramas de GLP ou a classe de armazenamento, de acordo com a

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Portaria DNC nº 27/96.

2º - Após o envio da documentação, a ANP realiza a análise de toda areferida documentação recebida e, para o candidato a revendedor queatendeu às exigências, será publicada no Diário Oficial da União –DOU a autorização para o exercício da atividade de revenda de GLP.

3º - Nos casos em que a documentação, após análise pela ANP, forconstatada que não atendeu integralmente às exigências, será enviadoofício com a descrição das pendências a serem sanadas.

4º - O empreendedor para pleitear autorização para ser uma revenda deGLP deve proceder à construção das instalações necessárias, conformeprevisto em legislação especifica citada acima, no entanto esse fato dejá ter construído toda a estrutura não implica que já possa funcionar. Oinício das atividades da revenda somente poderá ocorrer após aautorização da ANP com a publicação no Diário Oficial da União.

A construção do imóvel deverá seguir os procedimentos normaisrequeridos para as obras civis, atentando ao registro junto ao CREA,emissão da RT, indicação do Engenheiro responsável, bem como oresponsável pelo projeto arquitetônico.

Estrutura

O tamanho da estrutura física varia de empresa para empresa, no entanto apresenta-se abaixo uma estrutura de uma distribuidora de botijão de gás de médio porte, considerando a disponibilidade de espaços específicos para área armazenamento de botijão de GLP cheios e vazios, bem como espaço destinado às operações administrativas.

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Os espaços citados devem ser dotados de layout adequado, respeitandoa facilidade de movimentação, conforme se segue:a) ARMAZENAMENTO – esse espaço deverá ser dividido em duaspartes, sendo uma destinada ao armazenamento dos botijões cheios eoutra para os botijões vazios, esses espaços requerem o cumprimentode regras específicas, as quais são tratadas no tópico Organização doProcesso Produtivo.

b) ADMINISTRATIVA – nesse espaço, que deverá contar com umaárea mínima de 40 m², será distribuído o mobiliário,microcomputadores, impressora, telefone, dentre outros itens.Devendo ser alocados organizadamente, possibilitando odesenvolvimento das atividades de escritório eadministrativo-financeiro.

O empreendedor deverá estar atento à definição dos espaços parainstalação de sua empresa de distribuição de botijão de gás, já queexistem regras específicas para tal. Portanto, não deve ser feitoqualquer trabalho de preparação de espaço sem o apoio deprofissionais qualificados e com amplo conhecimento dessa áreacomercial. O ideal é que se busque apoio e orientação junto aoSEBRAE, via consultoria, para que obtenha orientação profissionalcompetente.

Pessoal

O quadro de pessoal variará de acordo com o tamanho do empreendimento e a capacidade de armazenamento. Mas, deve-se, no mínimo contar, com um quadro de funcionários de 4 (quatro) pessoas sendo:• 1 pessoa para atuar na recepção e atendimento dos pedidos via telefone, coordenando a ordem e montando rotas de entregas, visando dinamizar o processo de atendimento dos clientes e procurando

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atender satisfatoriamente às suas expectativas;• 2 pessoas para a área de entregas, sendo que os dois podem atuarcom entregas em motos ou também em pequenos veículos, para o casode entregas maiores que não são suportadas nas motos;• 1 pessoa para o controle do estoque e armazenamento, visandomanter sob rigorosa ordem os botijões de GLP.

Além desse quadro fixo a empresa poderá contar com um quadrovariável de entregadores terceirizados, com isto será possível otimizaros períodos com maior procura pelo seu produto, evitando assim custoalto com a manutenção de quadro fixo de funcionários.

Independentemente do posto que o proprietário do negócio for ocuparsalienta-se que será muito importante a sua supervisão em todas asoperações da empresa, tanto na parte de compras, armazenamento eentregas, quanto na parte de gestão administrativo-financeira daempresa.

Equipamentos

Os equipamentos necessários para a montagem de uma empresa de distribuição de gás, considerando-se uma empresa de porte médio, os equipamentos básicos são os seguintes:

1. Equipamentos da área operacional:a. Motocicletas, com estrutura metálica para transporte de botijões de gás;b. Veículo utilitário para transporte de maior quantitativo de botijões ou cilindros maiores;c. Extintores de incêndio;d. Equipamento de detecção de vazamento de GLP, exclusivamente para distribuidoras que irão trabalhar com armazenamento de GLP de Classe III ou superiores (maiores informações no tópico Organização

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do Processo Produtivo).

2. Materiais para escritório:a) Arquivo;b) Cadeira;c) Computador com acesso à internet;d) Fax;e) Impressora;f) Máquina calculadora;g) Mesa;h) Telefone.

Em relação à parte tecnológica, este é um item importante, havendo apossibilidade, o empreendedor deverá dotar sua distribuidora de gás detodo o processo tecnológico disponível no mercado, principalmente noque se refere ao controle de estoques de GLP armazenados, botijõesvazios e controle de vendas. Além é claro de simplificar toda a gestãoadministrativo-financeira, gestão comercial, enfim, a gestão geral donegócio.

Diante desse fato será de grande auxílio contar com um softwareamigável, que possibilite a gestão integrada da empresa em todas assuas áreas, inclusive que viabilize o controle de custos de serviços,visando melhorar o resultado operacional da empresa.

Matéria Prima / Mercadoria

A distribuidora de gás poderá operar tanto com vendas no atacado (revendedores de grande porte) quanto no varejo (vendas avulsas). Mas o produto a ser comercializado será sempre o mesmo, ou seja, GLP.

Assim, o que se altera é o formato ou o tamanho dos botijões de gás,

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que podem acondicionar uma variada quantidade de GLP, porexemplo, 2 kg, 5 kg, 13 kg, dentre outras medidas de gás porrecipiente.

Organização do processo produtivo

A organização do processo produtivo deverá seguir regras extremamente rígida, pois se trata de um produto extremamente perigoso. Apresenta-se abaixo a compilação dos principais pontos a serem analisados.

ÁREA DE ARMAZENAMENTO

Deve ser em espaço contínuo, destinado ao armazenamento de recipientes transportáveis de GLP, cheios, parcialmente utilizados e vazios, compreendendo os corredores de inspeção, quando existirem, conforme denominações e características definidas pela Portaria DNC Nº 27/1996.

Segue abaixo uma descrição de indicação nominativa de vários pontos de conhecimento e reconhecimento de cada tipo de botijão ou situação que envolva termos relacionados à preparação da área de armazenamento:I. BOTIJÃO PORTÁTIL - recipiente transportável de GLP, com capacidade nominal de até 5 kg de GLP;II. BOTIJÃO - recipiente transportável de GLP, com capacidade nominal de 13 kg de GLP.III. CAPACIDADE NOMINAL - capacidade de acondicionamento do recipiente transportável de GLP, em kg, estabelecida em norma específica;IV. CILINDRO - recipiente transportável de GLP, com capacidade nominal de 20, 45 e 90 kg de GLP;

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V. CORREDOR DE INSPEÇÃO - espaço físico, de livre acesso, entre lotes de armazenamento contíguos de recipientes de GLP e entre estes e os limites da área de armazenamento, nas larguras mínimas estabelecidas por legislação específica – Portaria DNC Nº 27/1996;VI. DISTÂNCIA MÍNIMA DE SEGURANÇA - distância mínima entre a área de armazenamento de recipientes transportáveis de GLP e outra instalação, necessária para segurança do usuário, do manipulador, de edificação e do público em geral, estabelecida a partir do limite de área de armazenamento;VII. EMPILHAMENTO - colocação, em posição vertical, de um recipiente transportável de GLP sobre outro de mesma capacidade nominal;VIII. FILEIRA - disposição em linha de recipientes transportáveis de GLP, de mesma capacidade nominal, um ao lado do outro e na posição vertical, empilhados ou não;IX. INSTALAÇÃO DE ARMAZENAMENTO - instalação compreendendo uma área de armazenamento e sua proteção acrescida de distâncias mínimas, conforme especificado em legislação específica (Portaria DNC Nº 27/1996), para determinada quantidade de recipientes transportáveis de GLP;X. LIMITE DE ÁREA DE ARMAZENAMENTO - linha fixada pela fileira externa de recipientes transportáveis de GLP, em um lote de recipientes, acrescida da largura do corredor de inspeção, quando este for exigido;XI. LIMITE DO LOTE DE RECIPIENTES - linha fixada pela fileira externa de recipientes transportáveis de GLP, em um lote de recipientes;XII. LOTE DE RECIPIENTES - conjunto de recipientes transportáveis de GLP, sem que haja corredor de inspeção entre estes;XIII. RECIPIENTES TRANSPORTÁVEIS DE GLP - recipientes para acondicionar GLP, fabricado segundo normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT -, com capacidade nominal limitada a 190 kg de GLP, nos seguintes estados:a. Novos - quando ainda não receberam nenhuma carga de GLP;

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b. Cheios – quando contém a quantidade em kg de GLP prevista na regulamentação de sua comercialização;c. Parcialmente utilizados - quando, já tendo recebido uma primeira carga de GLP, apresentem qualquer quantidade desse produto diversa da prevista na regulamentação de sua comercialização;d. Vazios - quando o recipiente depois de utilizados não contém qualquer quantidade de GLP em condições de sair do mesmo por pressão interna;e. Em uso - quando apresente em seu bocal de saída qualquer conexão diferente do lacre da distribuidora, tampão, plugue ou protetor de rosca.

CONDIÇÕES E ESTRUTURA DE ARMAZENAMENTO1. Para o local que armazene cinco ou menos recipientes transportáveis de GLP, com capacidade nominal de até 13 kg GLP, cheios, parcialmente utilizados ou vazios, para consumo próprio, devem ser observados os seguintes requisitos:I. Possuir ventilação natural;II. Estar protegido do sol, da chuva e da umidade;III. Estar afastado de outros produtos inflamáveis, de fontes de calor e de faíscas;IV. Estar afastado, no mínimo, de 1,5 m de ralos, caixas de gordura e de esgotos, bem como de galerias subterrâneas e similares.

2. O armazenamento de qualquer quantidade de GLP superior à prevista no item 1 acima (Condições de armazenamento) necessitará de instalação compatível com a quantidade de GLP e será limitado pela capacidade nominal total dos recipientes transportáveis, cheios, parcialmente utilizados ou vazios, com as seguintes denominações e características:I. Área de Armazenamento Classe Ia. Capacidade de armazenamento até 520 kg de GLP;b. Área de armazenamento mínima de 4 m²;c. No caso de botijões de 13 kg, a área indicada acima poderá receber

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até 40 recipientes transportáveis de GLP, cheios, parcialmente utilizados ou vazios.II. Área de Armazenamento Classe IIa. Capacidade de armazenamento até 1.560 kg de GLP;b. Área de armazenamento mínima de 8 m²;c. No caso de botijões de 13 kg, a área de armazenamento poderá receber até 120 recipientes transportáveis de GLP, cheios, parcialmente utilizados ou vazios;d. Essa Classe de armazenamento requer acesso através de uma ou mais aberturas de, no mínimo, 1,20 m de largura e 2,10 m de altura que abram de dentro para fora, quando tal armazenamento for em espaço fechado.III. Área de Armazenamento Classe IIIa. Capacidade de armazenamento até 6.240 kg de GLP;b. No caso de botijões de 13 kg, a área de armazenamento dessa classe poderá receber até 480 recipientes transportáveis de GLP, cheios, parcialmente utilizados ou vazios.c. Para essa classe de armazenamento requer acesso através de duas ou mais aberturas de, no mínimo, 1,50 m de largura e 2,10 m de altura que abram de dentro para fora, quando for mantido armazenamento em espaço fechado. Exige-se ainda que possua corredor de inspeção de, no mínimo, 1,00 m de largura, entre os lotes de recipientes transportáveis de GLP cheios, parcialmente utilizados ou vazios e entre estes e os limites da área de armazenamento.IV. Área de Armazenamento Classe IVa. Capacidade de armazenamento até 24.960 kg de GLP;b. No caso de botijões de 13 kg, a área de armazenamento dessa Classe poderá receber até 1.920 recipientes transportáveis de GLP, cheios, parcialmente utilizados ou vazios, dispostos em lotes de até 480 botijões;c. Para essa classe requer-se que o armazenamento esteja disposto em lotes e possuir acesso através de duas ou mais aberturas de, no mínimo, 1,50 m de largura e 2,10 m de altura que abram de dentro para fora, quando for mantido armazenamento em espaço fechado.

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Exige-se ainda que possua corredor de inspeção de, no mínimo, 1,00 m de largura, entre os lotes de recipientes transportáveis de GLP cheios, parcialmente utilizados ou vazios e entre estes e os limites da área de armazenamento.V. Área de Armazenamento Classe Va. Capacidade de armazenamento até 49.920 kg de GLP;b. No caso de botijões de 13 kg, a área de armazenamento dessa Classe poderá receber até 3.840 recipientes transportáveis de GLP, cheios, parcialmente utilizados ou vazios, dispostos em lotes de até 480 botijões;c. Para essa classe requer-se que o armazenamento esteja disposto em lotes e possuir acesso através de três ou mais aberturas de, no mínimo, 1,50 m de largura e 2,10 m de altura que abram de dentro para fora, quando for mantido armazenamento em espaço fechado. Exige-se ainda que possua corredor de inspeção de, no mínimo, 1,00 m de largura, entre os lotes de recipientes transportáveis de GLP cheios, parcialmente utilizados ou vazios e entre estes e os limites da área de armazenamento.VI. Área de Armazenamento Classe VIa. Capacidade de armazenamento até 99.840 kg de GLP;b. No caso de botijões de 13 kg, a área de armazenamento dessa Classe poderá receber até 7.680 recipientes transportáveis de GLP, cheios, parcialmente utilizados ou vazios, dispostos em lotes de até 480 botijões;c. Para essa classe requer-se que o armazenamento esteja disposto em lotes e possuir acesso através de quatro ou mais aberturas de, no mínimo, 2,00 m de largura e 2,10 m de altura que abram de dentro para fora, quando for mantido armazenamento em espaço fechado. Exige-se ainda que possua corredor de inspeção de, no mínimo, 1,00 m de largura, entre os lotes de recipientes transportáveis de GLP cheios, parcialmente utilizados ou vazios e entre estes e os limites da área de armazenamento.VII. Área de Armazenamento Especiala. Capacidade de armazenamento superior a 99.840 kg de GLP.

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b. Área de armazenamento admissível somente em bases de GLP, conforme normas a serem indicadas pelo Departamento Nacional de Combustíveis – DNC.

3. A instalação de armazenamento de recipientes transportáveis de GLP cheios, parcialmente utilizados ou vazios deverá observar as seguintes condições de segurança:I. Condições Geraisa. Situar-se ao nível do solo, ou em plataforma elevada por meio de aterro, podendo ser coberta ou não;b. Quando coberta deverá ter no mínimo, 2,50 m de pé direito e haver permanentemente 1,20 m de espaço livre entre o topo da pilha de botijões e a cobertura, sendo esta construída de material resistente ao fogo, porém com menor resistência mecânica que a estrutura das paredes ou muro;c. Ter a área de armazenamento, no máximo, metade do seu perímetro fechado ou vedado com muros ou similares, desde que resistente ao fogo;d. Ter o restante do perímetro da área de armazenamento fechado com estrutura do tipo tela de arame ou similar, de forma a permitir ampla ventilação;e. Possuir até 7/8 (sete oitavos) de seu perímetro fechado com muro ou similar, quando a área de armazenamento não for cercada como indicado nas alíneas “c” e “d” acima;f. Não armazenar recipientes transportáveis de GLP, cheios, parcialmente utilizados ou vazios, fora da área de armazenamento;g. Exibir placa indicando a classe e área de armazenamento e o limite máximo de recipientes transportáveis de GLP, por capacidade nominal, que a instalação esteja apta a armazenar;h. Armazenar os botijões cheios ou parcialmente utilizados, com empilhamento máximo de quatro unidades;i. Armazenar os botijões vazios e os parcialmente utilizados separadamente dos cheios, permitindo-se aos vazios o empilhamento de até cinco unidades, observado os mesmos cuidados dispensados aos

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recipientes cheios de GLP;j. Somente empilhar recipientes transportáveis de GLP, com capacidade nominal igual ou inferior a 13 kg de GLP;k. Não deverá ser permitida a circulação de pessoas estranhas ao manuseio dos recipientes transportáveis de GLP, na a área destinada ao armazenamento.

4. CONDIÇÕES ESPECÍFICASa. Deverá ser exibida placas em lugares bem visíveis com os seguintes dizeres ou convenção gráfica que os reproduza: “PERIGO INFLAMÁVEL” e “É EXPRESSAMENTE PROIBIDO O USO DE FOGO E DE QUAISQUER INSTRUMENTOS QUE PRODUZAM FAÍSCAS”, em quantidades segundo o que segue descrito abaixo:i. Uma placa, quando tratar-se de Área de Armazenamento Classe I ou II;ii. Duas placas, quando tratar-se de Área de Armazenamento Classe III ou IV;iii. Quatro placas, quando tratar-se de Área de Armazenamento Classe V;iv. Seis placas, quando tratar-se de Área de Armazenamento Classe VI.b. Para o processo de segurança é necessário possuir extintores de incêndio de pó químico seco, devidamente inspecionados, e com validade em dia, nas seguintes quantidades:i. Total de 8 kg, quando tratar-se de Área de Armazenamento Classe I;ii. Total de 24 kg, com no mínimo dois extintores, quando tratar-se de Área de Armazenamento Classe II;iii. Total de 64 kg, com no mínimo quatro extintores, quando tratar-se de Área de Armazenamento Classe III;iv. Total de 96 kg, com no mínimo oito extintores, quando tratar-se de Área de Armazenamento Classes IV, V e VI.c. Para as Áreas de Armazenamento de Classe III e superiores, será necessário possuir equipamento de detecção de vazamento de GLP, operando a uma densidade máxima de 1/10 do limite de explosividade

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e permitindo que o alarme dispare em tempo máximo de trêssegundos.

Considerando as especificidades que esse ramo de negócio requer,será imprescindível que o empreendedor seja assessorado porprofissional altamente qualificado e conhecedor de todas as normasemanadas pela ANP.

Automação

O nível de automação não é tão expressivo. Isto porque o processooperacional é bastante simples, no entanto, mesmo sendo simples, éideal que o empreendedor invista em automação, visando dinamizartoda a sua área administrativa, financeira, comercial e operacional.Assim, entende-se que inicialmente com dois ou trêsmicrocomputadores será possível viabilizar uma gestão automatizada.

Ressalta-se que a empresa é uma parte integrante da vida doempresário, portanto, conhecer todos os seus atos e fatos será defundamental importância, já que uma empresa bem gerida estará bemencaminhada rumo ao sucesso empresarial.

Canais de distribuição

O principal canal de distribuição de uma distribuidora de botijão degás será a oferta de seu produto aos possíveis consumidores, de formadireta, seja via televendas ou presencial via vendedores externos.

Existe também a possibilidade de venda mediante demanda direta,aquela em que o cliente busca a distribuidora de botijão de gás parafazer a sua compra.

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Investimentos

O investimento para montar uma empresa distribuidora de botijão de gás de médio porte deverá girar em torno do que segue abaixo:

Equipamentos da área operacional:a. Motocicletas – 2 = R$ 8.000,00;b. Veículo utilitário – 1 = R$ 16.000,00;c. Extintores de incêndio (será considerado apenas um extintor para a primeira Classe I) – 1 = R$ 400,00.

Total de Equipamentos ............................. R$ 24.400,00

Materiais para escritório:a. Mesa - 4 = R$ 1.000,00b. Cadeira – 12 = R$ 1.440,00c. Arquivo – 1 = R$ 700,00d. Microcomputador – 3 = R$ 3.000,00e. Máquina calculadora – 2 = R$ 200,00f. Impressora laser – 1 = R$ 600,00g. Fax – 1 = R$ 450,00h. Telefone – 4 = R$ 200,00

Total do Mobiliário ................................... R$ 7.590,00

TOTAL DE EQUIPAMENTOS/MOBILIÁRIO = R$ 31.990,00.

ADEQUAÇÃO DO IMÓVELPara a instalação da área de armazenamento e escritório da empresa de distribuição de botijão de gás, o ideal é que o espaço escolhido seja na forma de terreno vazio, o que irá facilitar bastante a alocação da área de armazenamento dos botijões de GLP cheios, em uso e vazios,

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obedecendo aos critérios e especificações legais definidas pela ANP.

No mesmo terreno deverá ser construída a parte administrativa eoperacional da distribuidora de botijões de gás.

O custo de adequação do imóvel será bastante variável,principalmente, porque deve ser considerado o tipo deempreendimento que será requerido autorização de funcionamentopara a ANP, segundo a Classe de Armazenamento. Deve serconsiderada também a condição das instalações elétricas, hidráulicas,dentre outros espaços, mas estima-se um gasto em torno de R$10.000,00 à R$ 20.000,00.

Capital de giro

Capital de giro é um montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter para garantir a dinâmica do seu processo de negócio.

O capital de giro precisa de controle permanente, pois tem a função de minimizar o impacto das mudanças no ambiente de negócios onde a empresa atua.

O desafio da gestão do capital de giro deve-se, principalmente, à ocorrência dos fatores a seguir:a) Variação dos diversos custos absorvidos pela empresa;b) Aumento de despesas financeiras;c) Variações de consumo médio por gás, principalmente ao considerar região de temporadas de turismo ou outros períodos com baixa freqüência de pessoas;d) Baixo volume de vendas;e) Inadimplência por parte dos clientes, caso ocorra venda a crédito, apesar dessa não ser prática comum nesse segmento de mercado;

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f) Pagamento das parcelas de possíveis financiamentos, tanto em relação à aquisição de equipamentos quanto de mobiliário;g) Aumento do custo de aquisição de GLP;h) Transporte dos botijões de GLP da distribuidora central até sua empresa;i) Altos níveis de estoque.

O empreendedor deverá ter um controle orçamentário rígido de forma a não consumir recursos sem previsão.

O empresário deve evitar a retirada de valores além do pró-labore estipulado, pois no início, todo o recurso que entrar na empresa nela deverá permanecer, possibilitando o crescimento e a expansão do negócio. Dessa forma, a empresa poderá alcançar mais rapidamente sua auto-sustentação, reduzindo as necessidades de capital de giro e agregando maior valor ao novo negócio.

O empreendedor deverá realizar um levantamento criterioso da necessidade de capital de giro que seu empreendimento irá requerer em um determinado período pré-definido, por exemplo, 90 dias. Com base nesse levantamento, deverá ser multiplicada essa necessidade de capital de giro para tantos quantos períodos similares entender que será necessário para suportar a movimentação operacional da empresa até que o negócio empresarial atinja sua auto-sustentação.

Nesse segmento, normalmente a necessidade de capital de giro é de nível médio e tenderá a variar na ordem de 30% a 60% do investimento total.

O empreendedor deverá buscar apoio junto ao SEBRAE para que seja prestado apoio consultivo na estruturação do novo negócio, devendo ser elaborado Plano de Negócio para conhecer as expectativas comerciais e operacionais desse empreendimento, o que irá reduzir substancialmente equívocos na implantação de uma distribuidora de

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botijões de gás.

Custos

São todos os gastos realizados na produção de um bem ou serviço e que serão incorporados posteriormente no preço dos produtos ou serviços prestados, como: aluguel, água, luz, salários, honorários profissionais, despesas de vendas, matéria-prima e insumos consumidos no processo de produção, depreciação de maquinário e instalações.

O cuidado na administração e redução de todos os custos envolvidos na compra, produção e venda de produtos ou serviços que compõem o negócio, indica que o empreendedor poderá ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar como ponto fundamental a redução de desperdícios, a compra pelo melhor preço e o controle de todas as despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance de ganhar no resultado final do negócio.

Os custos para abrir uma empresa de distribuição de botijão de gás devem ser estimados considerando os itens abaixo:1. Salários, comissões (caso os vendedores percebam remuneração variável) e encargos;2. Tributos, impostos, contribuições e taxas;3. Aluguel, condomínio, segurança;4. Água, luz, telefone e acesso à internet;5. Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionários;6. Recursos para manutenções corretivas;7. Fardamento para paramentar os funcionários envolvidos na área operacional;8. Valores para quitar possíveis financiamentos de equipamentos e mobiliários;9. Assessoria contábil;

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10. Propaganda e publicidade da empresa;11. Despesas com estocagem e transporte;12. Despesas com vendas.

Diversificação / Agregação de valor

Nesse segmento de mercado diversificar não é um processo fácil, poiso seu produto sempre será o mesmo, ou seja, botijão de gás, no entantoa criatividade do empreendedor poderá ensejar em pontos de situaçõesque possam representar diversificação de sua distribuidora de GLP.Isto porque diversificar sempre será o ponto delimitador da barreiraentre ser um empresário comum ou de sucesso, já que o processo deinovar na forma de prestação de serviços de venda de gás e como esseserviço será prestado manterá a empresa em constante evidência juntoao mercado consumidor.

O revendedor de GLP poderá comercializar outros produtos, comoexemplo garrafões de água mineral, mas deve atentar que a áreadestinado ao armazenamento dos botijões de GLP não poderá servirpara o armazenamento de nenhum outro produto, devendo, portanto,ter áreas distintas para tal finalidade.

Divulgação

A divulgação de uma empresa de distribuição de botijão de gás deverá focar o meio de comunicação que mais tem alcance as donas de casas ou suas empregadas domésticas, que é o rádio. Isto porque quando se executa as tarefas domésticas é comum às executantes ficarem ouvindo a programação musical de rádio.

Assim se faz necessário avaliar as pesquisas direcionadas sobre a programação das rádios e seu público ouvinte, visando veicular seus

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comerciais na rádio e na programação que seu público alvonormalmente ouve.

Complementarmente a essa divulgação via rádio, poder-se-áimplementar a impressão de cartões de visita, imã de geladeira, amboscom o número do telefone de sua empresa distribuidora de gás.Efetuando na sequência uma distribuição em grande escala nasresidências e empreendimentos comerciais que utilizam gás(restaurantes, lanchonetes, pizzarias, panificadoras etc.), nos bairrospróximos a seu empreendimento.

Esse processo se torna necessário, pois normalmente no momento denecessidade, fato que não existe uma previsão segura para ocorrer, queé do gás acabar, a pessoa que for efetuar o pedido de um novo botijãoo fará com base naquele telefone que estiver mais fácil de serencontrado ou lembrado, considerando também a proximidade com aresidência ou ambiente comercial.

Informações Fiscais e Tributárias

O segmento comercial varejista de distribuição de botijão de gás poderá optar pelo SIMPLES NACIONAL - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, desde que a receita bruta anual de sua atividade não ultrapasse a R$ 240.000,00 (microempresa) ou R$ 2.400.000,00 (empresa de pequeno porte) e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

Optando pelo Simples Nacional, o empreendedor deste segmento poderá recolher por uma única alíquota e por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), os seguintes tributos e contribuições:

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- IRPJ - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica;- CSLL - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido;- PIS - Programa de Integração Social;- COFINS - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social;- ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços;- INSS - Contribuição para a Seguridade Social relativa a parte da empresa.

As alíquotas do SIMPLES NACIONAL, para este ramo de atividade, englobando todos os tributos e contribuições relacionadas acima, variam de 4,00% a 11,61%, dependendo da receita bruta total auferida pelo negócio no decorrer do ano anterior.No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo SIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de atividade, o empreendedor deverá utilizar como receita bruta total acumulada, a receita do próprio mês de apuração multiplicada por 12 (doze).

Microempreendedor Individual – a partir de 01/07/2009

Se a receita bruta anual não ultrapassar a R$ 36.000,00, o empreendedor deste segmento comercial poderá optar por um estabelecimento denominado de Microempreendedor Individual – MEI, ou seja, sem sócio. Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em valores fixos mensais conforme abaixo:

I) Sem empregado

R$ 51,15 mensais para o INSS relativa à contribuição previdenciária do empreendedor;R$ 1,00 mensais de ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços

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II) Com um empregado

Neste caso se o empreendedor possuir apenas um empregado quereceba um salário mínimo ou o piso salarial da categoria profissional,além dos valores acima, recolherá os seguintes percentuais:

8% de INSS descontado da remuneração do empregado;3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado.

Conclusão: Para este segmento, tanto para empresa individual, LTDAou MEI, a opção pelo Simples Nacional sempre será muito vantajosasobre o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura doestabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.

Fundamento Legal: Leis Complementares 123/2006, 127/2007,128/2008 e Resoluções do CGSN – Comitê Gestor do SimplesNacional.

Eventos

44º SEMINÁRIO TÉCNICO acontece em março. Tema: divulgação de importantes textos normativos, recém atualizados, relacionados com a segurança e com a eficiência na utilização dos gases combustíveis, GLP e GN.Local: CETAF AJU – Centro de Educação e Tecnologia Albano Franco, Aracaju-SE - www.ctgas.com.br

VI SEMINÁRIO DE PETRÓLEO E GÁS NO BRASIL - Promoção: Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) e a Revista Conjuntura Econômica, da Fundação Getulio Vargas, no Rio de Janeiro.Local: Auditório da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, na Praça XV deNovembro, nº 20 - Centro - RJ. - www.ctgas.com.br

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CONGRESSO DA ASSOCIAÇÃO IBERO-AMERICANA DE GÁSLP – evento promovido pela Associação Ibero-Americana de GásLiquefeito de Petróleo. Esse evento ocorrerá no ano de 2009 em Limano Peru - www.aiglp.org/xxivcongresso/portugues/in...

COTEQ – Conferência Sobre Tecnologia de EquipamentosLocal: Hotel Bahia Othon Palace / Salvador - BA ,Parceria: ABENDE / ABRACOTelefone: (11) 5586-3197Site: http://www.abende.org.br/10coteq.html

WORD LP GAS FORUM – Energising The Future – Conference &Exhibition – ocorrerá no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro no ano de2009 – www.wlpgasforum2009.com

Entidades em Geral

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - www.abnt.org.br

ANP – Agência Nacional de Petróleo - www.anp.gov.br

CTGAS – Centro de Tecnologia do Gás - www.ctgas.com.br

INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial - www.inmetro.gov.br

IPEM – Instituto de Pesos e Medidas (esse instituto tem representação em todos os estados brasileiros, assim o endereço eletrônico sempre será seguido da indicação do estado, conforme segue) - www.ipem.sp.gov.br

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PETROBRAS - Petróleo Brasileiro S/A. – www.petrobras.com.br

SINDICATO NACIONAL DAS EMPRESAS DISTRIBUIDORASDE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO - www.sindigas.com.br

Normas Técnicas

As normas técnicas são documentos de uso voluntário, utilizados como importantes referências para o mercado.

As normas técnicas podem estabelecer requisitos de qualidade, de desempenho, de segurança (seja no fornecimento de algo, no seu uso ou mesmo na sua destinação final), mas também podem estabelecer procedimento, padronizar formas, dimensões, tipos, usos, fixar classificações ou terminologias e glossários, definir a maneira de medir ou determinar as características, como os métodos de ensaio.

As normas técnicas são publicadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

As seguintes normas são aplicáveis à distribuição de GLP em botijões:• NBR 13794 de 1997: Registro para recipientes transportáveis para 45 kg e 90 kg de GLP;• NBR 14536 de 2000: Registros para recipientes transportáveis para 20 kg de GLP;• NBR 15526 de 2007: Redes de distribuição interna para gases combustíveis em instalações residenciais e comerciais - Projeto e execução;• NBR 8473 de 2001: Regulador de baixa pressão para GLP com capacidade até 4 kg/H;• NBR 8613 de 1999: Mangueiras de PVC para instalações domésticas de GLP;

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• NBR 8614 de 1999: Válvulas automáticas para recipientestransportáveis para 2 kg, 5 kg e 13 kg de GLP;• NBR 8866 – Seleção Visual das Condições de Uso para RecipientesTransportáveis de Aço para Gás Liquefeito de Petróleo (GLP).

Glossário

Dirigível: Era uma “balão” utilizado no transporte de passageiros em longas distâncias. A palavra dirigível foi definido para esse meio de transporte pelo fato de que era uma “balão” com dirigibilidade, ou seja, podia ser conduzido na direção desejada;

Eletrostática: Parte da física que estuda as propriedades e o comportamento de cargas elétricas em repouso. No caso desse estudo é uma espécie de pintura feita em ambientes adequados, normalmente estufa, o que permite a aplicação de uma tinta especial e com secagem em altas temperaturas, sendo de difícil danificação;

Engarrafamento de gás: É o ato de engarrafar o gás em um tubo, botijão, que possibilite o transporte e uso do gás que está dentro de determinado recipiente;Inflamável: Diz respeito a um determinado produto com grande possibilidade de inflamar, ou seja, é um produto que pode pegar fogo com facilidade e com enorme dificuldade de ser contido quando em chamas.

Layout: Disposição de mobiliário segundo uma estruturação estudada anteriormente, de forma a aproveitar ao máximo os espaços definidos para receber referido mobiliário;

Polietileno: Substância obtida pela polimerização do etileno, termoplástica, translúcida, flexível, com importantes e variadas

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aplicações.

Propano: Uma espécie de gás, denominado hidrocarboneto saturado,gasoso, incolor, com cheiro característico, encontrado no gás depetróleo;

Recipientes de GLP: Qualquer objeto capaz de receber e reterqualquer substância passível de engarrafamento, podendo ser líquido,gasoso, sólido. No caso desse estudo é o botijão de gás. Sendo que ogás tem a nomenclatura de GLP – Gás Liquefeito de Petróleo, que é omesmo que gás de cozinha;

Zeppelin: É o mesmo que dirigível.

Dicas do Negócio

O candidato a empresário na área de distribuidora de botijões de gás deve entrar nesse negócio consciente de que terá que estar presente grande parte do tempo de funcionamento da empresa, claro que acompanhar tempo integral será humanamente impossível, pois o ideal para esse tipo de empresa é trabalhar cerca de 14 h por dia, sete dias por semana. A presença do empreendedor, principalmente no início das atividades do negócio, tanto na parte comercial, quanto no controle e orientação em relação ao adequado armazenamento, bem como na gestão financeira será muito importante.

O empreendedor, dentro de sua capacidade criativa, deverá validar conceitos de divulgação inovadores, de forma que consiga manter o seu empreendimento em evidência no mercado perante os consumidores atuais e também dar tratamento especial a potenciais consumidores futuros.

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Isto porque a concorrência nesse segmento é bastante expressiva,assim, deverá ser empregado todo esforço comercial possível, visandoconseguir conquistar clientes e fazer-se presente no dia-a-dia da regiãoque esteja instalado sua distribuidora de botijões de gás.

A empresa deve primar pelo compromisso com o horário assumido nomomento da venda em relação à entrega em domicílio, para isto seráfundamental que se utilizem veículos (moto ou veículo utilitário) emboas condições mecânicas e operacionais, buscando com isto evitartranstornos com panes em tais veículos e por consequência nãoconseguir cumprir os prazos de entregas.

Outro ponto a ser observado pelo empreendedor de uma distribuidorade botijões de gás é a oferta de pequenos serviços de reparos nasresidências dos clientes, ou mesmo nos ambientes comerciais, taiscomo vazamentos em botijões, substituição do registro regulador degás para o fogão, substituição de mangueiras condutoras de gás até ofogão, dentre outros. Sendo esses pequenos serviços contempladoscomo um atendimento diferenciado de sua empresa. Claro que taisserviços devem ser cobrados, principalmente os que influenciam emsubstituição de peças, mas de qualquer forma será algo a mais queestará sendo oferecido para os clientes.

Características específicas do empreendedor

O empreendedor que investir na constituição de uma empresa distribuidora de botijões de gás, deve ter algumas características básicas, tais como:

1. Ter conhecimento específico sobre o comércio de botijão de gás. Este conhecimento pode ser adquirido em participação em cursos sobre a área ou ainda ter conhecimento prático por ter trabalhado no

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segmento;

2. Atuar sempre amparado na legislação que disciplina esse setor, além de se resguardar em relação ao risco de se trabalhar com um produto altamente inflamável. Por isso, nunca acredite que seu conhecimento seja completo, isto porque se trata de um segmento altamente complexo e que um simples descuido poderá provocar desastres irreparáveis;

3. Ser uma pessoa que sempre busca melhorar o nível de seu negócio, tanto com a participação em cursos específicos sobre distribuição de gás e também relacionados à segurança no manuseio de GLP transportáveis, quanto de gestão empresarial;

4. Ter habilidade no tratamento com pessoas, tanto com seus colaboradores quanto com clientes, fornecedores, enfim, com todos que de forma direta ou indireta tenha ligação com a empresa;

5. Ser empreendedor com visão prospectiva, sempre com visão de futuro no que tange a expectativa de possíveis convênios e parcerias, buscando aumentar sua capacidade de vendas e também fidelizar clientes;

6. O empreendedor deve participar de palestras sobre gás de uma forma geral e também sobre novas matrizes energéticas, ou seja, todo assunto que se relacionar a área de petróleo, pois é desse produto que advém o produto que sua empresa comercializa etc., e também cursos voltados à gestão e planejamento de prestação de serviços;

7. Além dessas características acima listadas o empresário da área de distribuidora de botijões de gás tem que ser uma pessoa extremamente criativa, sempre com capacidade de sugerir ou mesmo criar formas inovadoras no estilo de prestação de serviços de fornecimento e entrega de gás, tendo como foco e objetivo estar sempre à frente de

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seus concorrentes.

As características indicadas são apenas direcionamentos, isto não querdizer que um empreendedor, que talvez não se sinta com taiscaracterísticas deva desistir de investir neste novo negócio. Contudo,esse empresário terá que se esforçar um pouco mais do que aquelesque já contam com tais habilidades.

Bibliografia Complementar

BOTIJÃO de gás. In: WIKIPÉDIA: a enciclopédia livre. [S. l.], 2009. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Botij%C3%A3o_de_g%C3%A1s>. Acesso em: 23 jan. 2009.

ESTUDO de caso. Rio de Janeiro: PUC-Rio, [200-]. Disponível em: <http://www.maxwell.lambda.ele.puc-rio.br/cgi-bin/PRG_0599.EXE/4694_4.PDF?NrOcoSis=11423&CdLinPrg=pt>. Acesso em: 5 mar. 2009.

RAMOS, Vanderlei Vieira. Distribuidora de gás de cozinha. In: PEQUENAS EMPRESAS GRANDES NEGÓCIOS. Anote: Soluções sob medida para o seu empreendimento. São Paulo, 2009. Disponível em: <http://empresas.globo.com/Empresasenegocios/0,19125,ERA529591-2506,00.html>. Acesso em: 23 jan. 2009.

SAP AG. SAP’ caso de sucesso: Liquigás. [S. l.], 2006. Disponível em: <http://www.sap.com/brazil/casos/pdf/liquigas.pdf>. Acesso em: 5 mar. 2009.

SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA TRANSPORTADOR E REVENDEDOR DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO – MG.

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Informativo Sirtigás, Belo Horizonte, n. 2, out. 2008. Disponível em:<http://www.sirtgas.com.br/_images/noticias/%7BCDC2C143-B0BA-4005-BB50-21E8E5BF98B7%7D_Sirtas%2002.pdf>. Aceso em: 05 mar. 2009.

SOBRAL, Marcos Felipe F.; ALMEIDA FILHO, Adiel T. de;COSTA, Ana Paula C. S. Modelo de sequenciamento para oatendimento de clientes em uma unidade distribuidora de gásliquefeito de petróleo. In: ENCONTRO NACIONAL DEENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 28., 2008, Rio de Janeiro, RJ. Aintegração de cadeias produtivas com a abordagem damanufatura sustentável. Rio de Janeiro: ABEPRO, 2008.

SONEGO, Dubes. Minasgás usa promotoras para tentar tornar maisfiéis consumidoras de gás de cozinha. In: ABVED. O Brasilporta-a-porta. São Paulo, 2009. Disponível em:<http://www.abevd.org.br/htdocs/index,php?secao=noticia&noticia_id=202>. Acesso em: 15 fev. 2009.

Sites

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SINDIGAS - Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de GásLiquefeito de Petróleo. Disponível em: <http://www.sindigas.com.br>.Acesso em: 15 fev. 2009.

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