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Ditadura Militar No Rn

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DITADURA MILITAR DITADURA MILITAR Em 31 de março de 1964, um golpe militar

depôs o então presidente da República João Belchior Marques Goulart (RS, 1/3/1918 –

6/12/1976) que se exilou no Uruguai. Implantou-se no país o “regime militar”, que durou 21

anos, sem o povo ter o direito de eleger, pelo voto, seu presidente, governador do estado e

prefeito de capital. A escolha dos governadores era uma prerrogativa dos militares, e o

processo de eleição indireta, pelas Assembléias Legislativas, durou 12 anos. O primeiro

governador do regime militar foi José Cortez Pereira de Araújo e o último foi Lavoisier Maia

Sobrinho. 43 – MONSENHOR WALFREDO GURGEL, eleito em 3 de outubro de 1965,

juntamente com seu companheiro de chapa, senhor Clovis da Mota. Ambos venceram

seus opositores: o ex-governador Dinarte Mariz e o ex-secretário estadual de Educação e

Cultura e futuro governador, Tarcísio de Vasconcelos Maia. Tomou posse em 31 de janeiro

de 1966 e governou o Rio Grande do Norte até 31 de janeiro de 1971, quando passou o

cargo para o primeiro governador eleito através de eleição indireta, ou seja, pelos

deputados estaduais. MONSENHOR WALFREDO GURGEL, natural de Caicó-RN, nascido

em 2 de dezembro de 1908, Filho de Pedro Gurgel do Amaral e Oliveira e dona Joaquina

Dantas Gurgel.Perdeu o pai aos dez anos. Tempos difíceis, e o menino Walfredo, para

ajudar a família, vendia banana. Continuou. Entretanto, seus estudos no Grupo Escolar

Senador Guerra, onde fez o curso primário.Queria ser padre, porém, havia uma

dificuldade: sua mãe, viúva e pobre, não podia financiar sua estadia no seminário. D. José

Pereira Alves, bispo diocesano, contornou a situação. E assim, "em 3 de fevereiro de

1922, ingressava no Seminário de São Pedro o menino caicoense que, após 4 anos,

concluía o curso de Seminário Menor". Aluno laureado, ao lado do Santo gênio, padre

Monte, foi contemplado com uma bolsa de estudos para, em Roma, cursar Filosofia e

Teologia". Concluindo esses dois cursos, "doutorou-se, a seguir, em Direito Canônico, pela

universidade Gregoriana, ordenando-se padre no dia 15 de outubro de 1931, na Capela do

Pontifício Colégio Pio-Americano" Voltou ao Brasil no dia 14 de agosto de 1932. Foi

recebido com grandes festas, inclusive um banquete, ao qual compareceram figuras

expressivas da região. O ágape foi realizado na Intendência de sua cidade. O novo

sacerdote, inteligente e culto, assumiu o cargo de reitor do Seminário de São Pedro, além

de lecionar algumas disciplinas, como Teologia. A exemplo de grande número de

intelectuais católicos de sua época, ingressou na Ação Integralista Brasileira. Mais tarde,

foi designado vigário de Acari, Freguesia de Nossa Senhora da Guia e, depois, vigário de

Caicó. Monsenhor, político, deputado federal e governador do Estado do Rio Grande do

Norte, eleito em 3 de outubro e 1966, pelo voto popular. Faleceu em Natal no dia 4 de

novembro de 1971.A vida lhe deu quase tudo que um homem pode almejar. Atendeu à

convocação de servir a Deus a ao povo, ajudando na formação de várias gerações de

jovens que passaram pelo Ginásio Diocesano Seridoense, de Caicó, do qual foi professor

e diretor. Refiro-me ao monsenhor Walfredo Dantas Gurgel*, ex-deputado federal, e ex-

governador do Rio Grande do Norte. Homem dinâmico, participou, ao lado de outros

seridoenses, de luta pela criação da Diocese de Caicó. Essa causa se tornou vitoriosa,

com D. José de Medeiros Delgado nomeado bispo de Caicó. Walfredo Gurgel assumiu a

função de vigário-geral. Professor e sacerdote, Walfredo Gurgel se preocupou muito com a

educação dos jovens do Seridó. Batalhou então, pela construção de uma escola, a nível

de primeiro grau, para os meninos. Em 1942, o seu sonho se realizava, com a inauguração

do Ginásio Diocesano. Assumiu a sua direção e o ensino de algumas disciplinas.

Incansável, fazia praticamente tudo, como narra o seu biógrafo, Bianor Medeiros:

"contador, administrador da obra em andamento e, ainda, sobrava-lhe tempo para treinar

os times de futebol, de vôlei e assistir aos ensaios da banda de música, que organizava e

que tinha, com regente, o querido e estimado mestre Bedé". Sendo um líder, era natural

que um dia, mais cedo ou mais tarde, ele ingressasse na vida política. Seguindo o mesmo

caminho de um José Augusto de Medeiros e de um Dinarte de Medeiros Mariz...

Convidado por Georgino Avelino, foi para o Partido Social Democrático, PSD. Dez parte do

Diretório Regional do seu partido. Nessa legenda, conseguiu se eleger deputado federal

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na Constituinte, ao lado de Dioclécio Duarte, José Varela e Mota Neto na sua legenda.

Continuando sua carreira política, Walfredo Gurgel conseguiu se eleger vice-governador

do Estado, com Aluízio Alves, governador. Presidiu, nessa função, a Assembléia

Legislativa Estadual. Não chegou a concluir o seu mandato, porque após outra vitória nas

urnas, chegou ao Senado da República, com grande votação. Sofreu críticas de alguns de

seus adversários, que não compreenderam nem perdoavam o seu êxito. Foi forçado a ir

na tribuna do Senado, algumas vezes, para defender seus correligionários: "Lamento mais

uma vez, ser compelido a ocupar a tribuna do Senado para tratar de assuntos regionais,

mas às vezes, somos levados a isso - quando há tantos problemas de ordem nacional que

exigem a nossa palavra, que exigem o nosso esforço e a nossa inteligência (...) A todos

estimo, porque, mesmo sendo adversários políticos, são meu amigos pessoais, meus

companheiros nesta Casa, onde defendemos os interesses do povo e devemos trabalhar,

incessantemente, pela felicidade e grandeza de nossa pátria". Com essa postura,

conseguiu se impor ao respeito de todos. Definia a política como algo transitório, que não

justificava a intriga e o ódio. O importante era conservar as amizades, porque elas sim

deveriam ser duradouras. Disse Bianor Medeiros: "A cada resposta que dava, a qualquer

esclarecimento que prestava, a cada aparte que recebia, sempre se erguia como

verdadeiro estadista, diplomata, sereno e seguro". Este era o perfil do senador Walfredo

Gurgel. Aconteceu, entretanto, que o povo do Rio Grande do Norte convocou Walfredo

Gurgel para mais uma missão: governar o Estado. O seu vice foi Clóvis Mota. Nessa nova

missão, continuou agindo com a mesma serenidade e honradez. Após deixar o governo,

realizou uma viagem de 45 dias ao continente europeu, visitando vários países: Portugal,

Alemanha, Espanha, Áustria, Inglaterra, etc. No dia 3 de outubro de 1971, foi constatado

que Walfredo Gurgel sofria de câncer no pulmão, durante um exame que fez no Instituto

de Radiologia de Natal. Logo a seguir, agravou o seu estado de saúde, falecendo no dia 3

de novembro de 1971, em Natal. Sobre o velório e a partida do corpo para Caicó, Bianor

Medeiros, seu biógrafo, narrou os acontecimento da seguinte maneira: "Velado pelo povo

o corpo do Monsenhor Walfredo Gurgel permaneceu na câmara-ardente armada no

saguão do primeiro andar do Palácio do Governo durante toda a noite até às seis horas da

manhã de ontem, quando foi transladado para a Catedral Metropolitana". "Em fila dupla o

povo subiu até o saguão do Palácio para ver o monsenhor pela última vez e rezar pela sua

alma, entregue a Deus. A fila muitas vezes chegava até a Ulisses Caldas, e não rara vezes

dava volta pela praça Sete de Setembro. "Todos os ex-secretários do governo do

monsenhor estavam presentes. Na praça Sete de Setembro, o povo permanecia

silencioso, triste, enquanto algumas pessoas rezavam e outras choravam (...) Exatamente

às cinco horas e cinqüenta minutos, o caixão fechado (...) A pé, acompanhado por uma

multidão enorme, o corpo é trasladado para a Catedral Metropolitana. Nas calçadas do

próprio Palácio e da Praça André de Albuquerque, o povo se comprime (...) A missa foi

celebrada por doze padres, à frente o arcebispo Dom Nivaldo Monte15 de março de 1918

– 2007). Eram exatamente seis horas e cinco minutos . “Silêncio profundo na igreja,

somente quebrado por soluços de pessoas (muitas) que choravam”. "Após a missa teve

lutar a encomendação do corpo por Dom Nivaldo Monte, coadjuvado por todos os vigários

que concelebravam a missa. Às 7 horas o corpo é levado pelos auxiliares do monsenhor

Walfredo Gurgel até o carro fúnebre, já a esta altura a multidão era muito maior. O povo

chorava nas calçadas. Todos queriam ainda tocar no caixão. Todos queriam ver o

monsenhor pela última vez". "Dezenas de carros foram acompanhando o cortejo, que foi

precedido por um carro da rádio-patrulha que, de sirena aberta, abria passagem para o

féretro. Muitas pessoas foram até Macaíba, de onde voltaram após o último adeus. E o

corpo no monsenhor seguiu para ser sepultado na sua cidade natal: Caicó". Quando

Aluízio Alves se dispôs a enfrentar Dinarte Mariz, em 1960, a quem foi buscar para ser o

companheiro de chapa? O Monsenhor Walfredo Gurgel. Quando precisou eleger o

senador da sua inteira confiança, em 62, a quem procurou. O Monsenhor Walfredo Gurgel.

Sua figura inatacável e honrada era o passaporte para a vitória.Paz - Apesar de ter

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enfrentado uma das mais radicais campanhas políticas do Rio Grande do Norte, o

monsenhor Walfredo portou-se como um magistrado. Foi o precursor da paz pública no

Estado. Recebia da mesma maneira, no palácio Potengi, correligionários e adversários.

Não perseguia ninguém. Jogou água fria no caldeirão que estava pegando fogo. Governou

num clima de justiça e paz. Esta foi a sua maior obra: a pacificação da família norte-

riograndense. No começo, enfrentou até a incompreensão de alguns amigos. Foi fustigado

pela revolução, por sua lealdade a Aluízio Alves. Sofreu calado, mas com dignidade.

Somente ele pôde avaliar o sofrimento e a discriminação que sofreu do chamado comando

revolucionário, no Estado, que queria monitorizar seu governo por meio de ameaças.Ponte

- Mas portou-se com altivez. Não baixou a cabeça para ninguém. E realizou, apesar de

tudo, uma obra administrativa marcante, como a criação da Companhia de Águas e

Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN), a eletrificação de cidades do interior com a

energia de Paulo Afonso recém-chegada ao Estado, a construção do Hospital Pronto

Socorro de Natal, que hoje tem o seu nome, a primeira ponte de concreto armado sobre o

rio Potengi, a Biblioteca Pública “Câmara Cascudo”, além de escolas, estradas e pontes

por todo o Estado. PRESSÃO - Pressionado em palácio, pelo comandante da guarnição

militar de Natal, general Hidelbrando Duque Estrada que queria retaliar contra o governo

Aluízio Alves, mandou-lhe um recado pelo secretário Jurandi Navarro: “Diga ao general

que, se ele quiser fazer uma devassa no governo do meu antecessor, me deponha agora.

Não forneço informação nenhuma”. DESABAFO - Foi o desabafo de um homem de

coragem. Coisa rara nos tempos tenebrosos e obscuros do AI-5. O mais comum, na

época, era ceder ou render-se para se manter no cargo. Ele não. Continuou no poder, mas

sem fazer concessões. De pé e sem curvar-se. LAPSO - Num lapso de cinco anos de sua

vida pública, foi tudo ou quase tudo na política do Rio Grande do Norte: vice-governador,

senador e governador. Um recorde nacional. Foi aí que se cunhou a frase que ficou

famoso: “O padre é bom de urna”. E era. AUSTERIDADE - Governou o Estado com

austeridade e autoridade moral. Ninguém era capaz de acusá-lo de nada. Costumava

receber os amigos na residência oficial à avenida Hermes da Fonseca, aos sábados, para

o bate-papo regado a cerveja e batida de limão. Às 13 horas encerrava a conversa: “Vão

embora porque o almoço aqui só dá para o pessoal da casa”.CATEDRAL - Aos domingos,

celebrava missa na Catedral e vinha de casa dirigindo o seu Volks verde já gasto pelo

tempo. No seu governo não existia a palavra mordomia. Muito menos para ele. Na mesa, a

comida caseira com o inconfundível tempero do Seridó. O monsenhor era fiel às suas

origens BONITÃO - Bem parecido, cabelos bem cuidados, porte ereto e elegante eram

características que faziam dele uma figura que chamava a atenção aonde chegava.

FUTEBOL - O monsenhor Walfredo era um apaixonado pelo futebol. Nunca permitia que o

time do Ginásio Diocesano Seridoense fosse derrotado. Tinha de vencer de qualquer jeito.

Nem que fosse com a ajuda do juiz. Cumpriu todas as missões que Deus e o povo lhe

confiaram como padre, professor e político. Nasceu em Caicó, no dia 02/02/1908 e faleceu

em Natal, no dia 04/11/1971. GRANDES OBRAS - O Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel

foi inaugurado em 14 de março de 1971, então conhecido como Hospital Geral e Pronto

Socorro de Natal. Suas atividades foram iniciadas em 31 de março de 1973, quando o

hospital recebeu o título atual em homenagem ao Governador Monsenhor Walfredo

Gurgel.É referência no atendimento de urgência pelo SUS no Rio Grande do Norte, sendo

o único hospital público da região metropolitana de Natal que conta com serviço de

queimados, ortopedia, neurologia e neurocirurgia.Ao todo, o complexo hospitalar possui

310 leitos, distribuídos entre Walfredo Gurgel, Pronto Socorro Clóvis Sarinho, Hospital

João Machado e Hospital Médico Cirúrgico. Do total, 39 são destinados a pacientes

críticos, sendo 19 de UTI, 12 de unidade semi-intensiva e 4 de pós-operatório no Pronto

Socorro Clóvis Sarinho e 4 de UTI geral no anexo do Hospital Médico Cirúrgico.O Hospital

Walfredo Gurgel atende, mensalmente, uma média de 21 mil pacientes vindos da capital e

do interior do estado, dos quais 1.100 são internados. A cada mês, são feitas cerca de 440

cirurgias e 480 tomografias computadorizadas. Os principais procedimentos realizados

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são: ortopedia, clínica médica, pediatria, cirurgia geral, UTI, buco-maxilo-facial, anestesia,

análises clínicas, raio-x, fisioterapia, ultra-sonografia, endoscopia digestiva, fonoaudiologia,

oftalmologia e otorrinolaringologia.O Walfredo Gurgel dispõe de uma equipe de 1.800

funcionários, dos quais cerca de 200 são de empresas terceirizadas que prestam serviços

de vigilância e higienização. A equipe de plantão permanente é composta por 30 médicos

em cada turno, e o hospital conta ainda com uma equipe de profissionais que pode, a

qualquer momento, ter seus serviços solicitados.Em julho de 2003, o hospital foi inserido

no Sistema Integrado de Administração Financeira do Estado, conquistando autonomia

para planejar e executar despesas relativas ao seu abastecimento e à manutenção da

estrutura. Atualmente, é possível a manutenção permanente dos equipamentos graças a

um contrato assinado com 17 empresas terceirizadas, abrangendo desde tomógrafos e

aparelhos de raio-x a máquinas da lavanderia, cozinha e elevadores.O Hospital Walfredo

Gurgel é o segundo maior hospital de ensino do Rio Grande do Norte e está voltado à

formação de profissionais de medicina, odontologia, nutrição, farmácia, enfermagem,

dentre outras áreas. Nos últimos anos, foram ampliados os campos de estágio em clínica

médica e foi autorizada residência médica em cirurgia geral pelo Ministério da Educação e

Cultura. O hospital também é campo de estágio para várias escolas de formação de

técnicos em raio-x e enfermagem. Em maio de 2004, o Centro de Estudos foi reativado e

hoje funciona plenamente com reuniões periódicas, possibilitando que a atividade científica

no hospital seja praticada permanentemente. Atualmente, o Pronto Socorro Clóvis Sarinho

é sede da Central de Transplantes do Rio Grande do Norte e mantém uma equipe de

sobreaviso para captação de órgãos. VICE-GOVERNADOR: Clovis da Mota. Exerceu a

presidência da Assembléia legislativa do Rio Grnde do norte no período de 1966 a 1971,

tendo em vista que naquela época o vice automaticamente assumia a presidência do

Legislativo. Natural de Campina Grande-PB, nascido a 21 de junho de 1928 e faleceu em

Natal no dia 9 de jaaneiro de 1979. Formou-se em engenharia pela Escola de Engenharia

do Recife, em 1951. Passou a trabalhar na indústria, no Cortume São Francisco de

propriedade de seu pai, o empresário João Francisco da Mota (falecido em 11/06/1981,

adquirido em 15 de maio de 1935 Em 1954, elegeu-se deputado estadual pela legenda do

PTB – Partido Trabalhista Brasileiro, cujo presidente do diretório no Rio Grande do Norte

era o seu pai João Francisco da Mota. Em 1956, licenciou-se da Assembléia Legislativa,

quando foi eleito presidente da Federação das Indústroas do Rio Grande do Norte-FIERN.

Nas eleições de 1958, elegeu-se deputado federal na legenda do PSD-Partidfo Social

Democrático em coligação com o seu partido para o príodo de 1959-1962. Apoiou

Juscelinoo Kubistchek na transferência para Brasília e a política do presidente Jânio

Qadros, no reconhecimento da Revolução Cubana e na defesa das relações externas com

os países socialistas, bem como apoiou o reatamento das relações diplomatas com a

União Sociética em novembro de 1961, no governo de Joãp Goulart. Foi vice líder do PTB

na Câmara, no período de 1961 a 1962. Elegeu-se deputado federal para a legislatura

seguinte, na legenda da “Cruzada da Esperança” (PTB/PDC). Foi eleito em 1963, vice-

presidente da Mesa da Câmara Federal, pelo bloco compacto do PTB, mantendo sempre

uma oposição bastante progressista. Em 1966, licenciou-se da Câmara em virtude de sua

eleição para o cargo de vice-governador, na chapa com monsenhor Walfredo Gurgel

(1966/1971). Candidatou-se em 1970 a deputado federal obtendo uma suplência, não

chegando a assumir o mandato. SECRETÁRIOS: GABINETE CIVIL MANOEL DE

MEDEIROS BRITO, natural de Jardim do Seridó-RN, nascido em .... agosto de 1928. Ex-

deputado estadual, conselheiro e presidente do TCE-RN-Tribubunal de Contas do Estado

do Rio Grande do Norte, secretário de estado da Justiça, da Segurança Pública e do

Gabinete Civil, enfim – uma figura institucional do Rio Grande do Norte SAÚDE E

ASSISTÊNCIA SOCIAL – Dr. Francisco Duarte Filho José Jorge Maciel – Médico, político

e ex-prefeito de Macaíba e Secretário de Saúde do Estado SEGURANÇA PÚBLICA –

general Ulisses Cavalcante EDUCAÇÃO E CULTURA – Jarbas Bezerra INTERIOR E

JUSTIÇA – Jurandyr Navarro da Costa COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR

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DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEN – Feranando Luis Gonçalves Bezerra

COMANDANTE DA POLÍCIA MILITAR Coronel MILTON FREIRE DE ANDRADE, natural

de Mossoró-RN, nascido em 5 de janeiro de 1924, filho de Afonso Freire e de Maria

Bandeira da Mota Freire Era capitão do Exército Brasileiro quando foi comissionado ao

posto de coronel PM para comandar a Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte.

Assumiu a PM no dia 15 de outubro de 1964, recebendo do coronel Silvio Ferreira da Silva

e comandou até 18 de fevereiro de 1970, quando passou para o coronel Benedito Celso

de Camargo Pereira. Foi presidente do Conselho Estadual de Trânsito. Chefiava a 24ª

Circunscrição de Recrutamento (24ª CR), do Ministério do Exército, em Natal-RN. É

patrono da Academia da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, em Natal, criada pela nº

6.721, de 7 de dezembro de 1994 e instalada em em 20 de dezembro de 1994, que teve

como primeiro comandante, o coronel Franklin Firmino da Silva, que comandou até 2 de

setembro de 1997, quando passou o cargo para o Tenente coronel Ilo Bezerra

Damasceno. O Coronel Milton Freire faleceu no dia 30 de dezembro de 1978.

COMANDANTE DO CORPO DE BOMBEIROS PRESIDENTE DA CAERN - engenheiro

Moacyr Tavares Rolim. PRESIDENTE DA COSERN PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO JOSÉ

AUGUSTO DIRETOR DO DETRAN – PRESIDENTE DO IPE – PRESIDENTE DO

BANDERN – DIRETOR DO BANDERN PREFEITO DE NATAL CANDIDATOS

DERROTADOS O Monsenhor derrotou o ex-governador DINARTE MARIZ VICE-

GOVERNADOR – Tarcísio de Vasconcelos Maia