13
149 Ricardo Rosa Universidade Federal da Paraíba Diversidade e conservaçªo dos peixes da Caatinga

Diversidade e conservação dos peixes da Caatinga

  • Upload
    buinhu

  • View
    251

  • Download
    31

Embed Size (px)

Citation preview

149

Ricardo RosaUniversidade Federal da Paraíba

Diversidade econservação dos

peixes da Caatinga

150

INTRODUÇÃOO conhecimento da diversidade e

taxonomia de peixes de água doceneotropicais é ainda incipiente (Menezes1992, Rosa & Menezes 1996). Para asbacias interiores do Nordeste brasileiro, queperfazem a maior parte dos ambientesaquáticos do bioma Caatinga, essasituação é predominante. Os trabalhos deinventário ictiofaunístico nessa região,apesar de terem sido iniciados no séculoXIX, são ainda escassos e localizados.

Histórico e estado do conhecimentoJohan von Spix e Karl von Martius,

em sua expedição pelo Brasil, coletaramespécimes zoológicos durante os anos de1818 e 1819 em diversas localidades dobioma Caatinga, nos estados da Bahia,Pernambuco, Ceará, Piauí e Maranhão(Papavero 1971, Paiva & Campos 1995).Os peixes obtidos nessa expedição foramposteriormente trabalhados por Spix eAgassiz (Selecta genera et species pisciumBrasiliensium, 1829-1831) (Paiva &Campos 1995). Todavia, com poucasexceções, a procedência das espéciesdescritas não é indicada com precisão,conforme se constata na publicaçãooriginal e em sua tradução (Pethiyagoda &Kottelat 1998).

Reinhardt (1851) e Lütken (1875)descreveram espécies de peixes do rio das

Velhas cujas distribuições se estendem paraáreas do bioma Caatinga na bacia do rioSão Francisco.

A Comissão Científica de Exploração,constituída pelo Instituto Histórico eGeográfico Brasileiro, efetuou coletas de peixesde água doce no Ceará, entre os anos de 1859e 1861. Entretanto, os espécimes oriundosdesse trabalho não foram adequadamenteconservados no Museu Nacional (Braga 1962,Paiva & Campos 1995).

A Expedição Thayer, organizada porLouis Agassiz, que percorreu o Brasil entre osanos de 1865 e 1866, obteve espécimes depeixes provenientes das bacias dos rios SãoFrancisco, coletados por Orestes Saint-Johne John Allen, e Parnaíba, coletados por OrestesSaint-John. Esses peixes foram depositadosno Museum of Comparative Zoology, daUniversidade de Harvard, mas apenas umapequena parte do material foi trabalhada nocontexto de revisões sistemáticas e serviu paraa descrição de novas espécies de peixes doNordeste (p. ex. Garman 1913). Com base noexame preliminar desse material, Louis Agassizapontou a similaridade entre a fauna doNordeste e a da região amazônica (Agassiz &Agassiz 1975).

Já no início do século XX, durante oano de 1903, Franz Steindachner percorreuos rios São Francisco e Parnaíba, de ondecoletou e descreveu diversas espécies de

Arq

. Fun

daç

ão B

iod

iver

sitas

Açude de Cocorobó, Canudos - BA

151

peixes (Steindachner 1906, 1915). JohnHaseman percorreu o rio São Francisconos anos de 1907 e 1908, de onde obtevecoleções de peixes, encaminhadas para omuseu da Universidade de Stanford, naCalifórnia. Ainda nesse período, outrosautores descreveram espécies de peixes doCeará (Ihering 1907, Fowler 1915), RioGrande do Norte (Starks 1913), Bahia(Ribeiro 1918), da bacia do rio SãoFrancisco (Ihering 1911, Eigenmann 1914)e do rio Itapicurú (Eigenmann & Henn inEigenmann 1916, Eigenmann 1917).

Ainda na primeira metade do séculoXX, tivemos as contribuições de Ribeiro(1937), que estudou coleções devertebrados do Nordeste e descreveu peixesda Paraíba e Ceará, e de Fowler (1941), quedescreveu 38 espécies de peixes de águadoce do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte,Paraíba e Pernambuco. Esse últimotrabalho, a exemplo de outros sobre aictiofauna de água doce do Nordeste,esbarra em problemas taxonômicos, comoidentificações errôneas, descrições ina-dequadas ou em sinonímia e imprecisõesna procedência do material.

Outras dificuldades no estudo daictiofauna da Caatinga decorrem dosprogramas de erradicação de piranhas, comictiocidas, e introdução de espéciesalóctones, conduzidos por órgãos gover-namentais, que certamente alteraram suacomposição com extinções localizadas.

Como exemplo de trabalhos recentesque contribuíram para aumentar oconhecimento sobre a diversidade daictiofauna da Caatinga, destacam-se ascontribuições de Costa e colaboradores sobreos peixes anuais da família Rivulidae,incluindo descrições de espécies e revisõessistemáticas (Costa 1989, 1995, 1998, Costa& Brasil 1990, 1991, 1993, 1994, Costa etal. 1996). Outros autores que realizaramrevisões sistemáticas recentes e descreveramespécies de peixes do bioma Caatingaincluem Nijssen & Isbrücker (1976, 1980),Garavello (1976), Kullander, (1983), Reis(1989), Higuchi et al. (1990), Ploeg (1991),Pinna (1992), Weber (1992), Berkenkamp(1993), Trajano & Pinna (1996), Schaefer(1997) e Ferraris Jr. & Vari (1999).

A literatura recente inclui, ainda,diversas citações de espécies de peixes parao bioma Caatinga, entre elas, Weitzman(1964), Roberts in Menezes (1973), Mees(1974), Garavello (1979), Rosa (1985),Soares (1987), Lucena (1988), Vari (1989,1991, 1992), Castro (1990), Fink (1993),Oyakawa (1993), Langeani Neto (1996) eArmbuster (1998).

O quadro atual de conhecimentosobre a diversidade da ictiofauna daCaatinga somente poderá ser modificadocom a realização de programas deamostragem nas diversas bacias, e aanálise do material zoológico obtido nocontexto de novas revisões sistemáticas.

METODOLOGIA

A compilação de espécies de peixesda Caatinga incluiu a pesquisa na literaturataxonômica primária e em fontes nãopublicadas, como teses, dissertações erelatórios. Foram coligidas as informaçõesacerca de todas as espécies de peixes deágua doce que ocorrem no bioma, e nãoapenas daquelas endêmicas, tendo emvista a dificuldade de estabelecer, de formamais segura, todos os endemismos, umavez que os problemas taxonômicos sãofrequentes, conforme apontado anterior-mente. Além disso, diversas espéciespodem estar distribuídas ao longo de riosque cortam a Caatinga, mas cujos cursossuperior e/ou inferior estão fora do bioma.Deste modo, estão indicados na seção deresultados os endemismos para as ecor-regiões ali definidas, e não propriamentepara o bioma. Não foram incluídos registrosde espécies marinhas que penetram ocurso inferior dos rios costeiros. Assinonímias foram resolvidas, em parte,através da literatura, incluindo catálogos(Eschmeyer 1998), revisões recentes (p. ex.Nijssen & Isbücker 1976, Kullander 1983,Ploeg 1991, Vari 1989, 1991), teses edissertações não publicadas (p. ex.Garavello 1979, Castro 1990) e comu-nicações pessoais do Dr. Heraldo A. Britski.

152

Foram compiladas informaçõesreferentes à ocorrência de 240 espécies depeixes distribuídas em 111 gêneros na áreade abrangência do bioma Caatinga. A listadessas espécies é apresentada noAnexo 1, onde além da autoria, sãotambém indicadas informações zoogeo-gráficas, incluindo a distribuição nasecorregiões do bioma, os casos deendemismos para as mesmas, bem comoas espécies introduzidas no bioma.

O bioma Caatinga foi subdividido emquatro ecorregiões aquáticas, como se segue:(1) Maranhão-Piauí � inclui as bacias

costeiras do leste do Maranhão e abacia do rio Parnaíba, cujas cabeceirasencontram-se em áreas de cerrado ecujo curso médio corta apenasparcialmente a Caatinga;

(2) Nordeste Médio-Oriental � inclui asbacias compreendidas entre os riosParnaíba e São Francisco, cujascabeceiras encontram-se nas chapadas

de Ibiapaba, Araripe e Borborema, porvezes drenando áreas de brejos dealtitude, e que cortam áreas de Caatingana maior parte de seus cursos;

(3) São Francisco � compreende o riomais longo que corta o bioma, e seusafluentes da vertente ocidental, quenascem em áreas de cerrado, noChapadão Ocidental, e cortam aCaatinga apenas no seu curso inferior,e os afluentes da vertente oriental, quenascem na Chapada Diamantina ecortam áreas de caatinga em quasetoda sua extensão;

(4) Bacias do Leste � que inclui os rioscosteiros à leste da bacia do rio SãoFrancisco, cujas cabeceiras situam-sena vertente oriental da ChapadaDiamantina e cujos cursos superior emédio drenam áreas da Caatinga.

A riqueza de espécies de peixes nasprincipais bacias, segundo os dadoscompilados, é apresentada na Tabela 1.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Mig

uel T

. Rod

rigue

s

Rio São Francisco

153

A diversidade da bacia do rio São Franciscofoi, possivelmente, subestimada, face àdificuldade em determinar-se com ummínimo de precisão, aquelas espécies queocorrem no bioma Caatinga.

Duas das principais bacias hidro-gráficas da região, dos rios Parnaíba e SãoFrancisco, têm maior volume de dadossobre a ocorrência de peixes, mas aindaassim, certamente acham-se subamos-tradas. Os dados compilados sobre aictiofauna da bacia do rio Parnaíbaapontam a presença de 75 espéciesnominais, incluídas em 63 gênerosrepresentando 25 famílias. Paiva (1978)estimou em torno de 80 a 100 espéciespara a fauna da bacia do Parnaíba,ressaltando que a mesma seria de origemquase inteiramente amazônica, depaupe-rada e com pouco endemismo.

A ictiofauna registrada para o rio SãoFrancisco, na área de abrangência dobioma, foi de 116 espécies em 70 gêneros,merecendo destaque a extraordináriadiversidade de peixes anuais da famíliaRivulidae, sem paralelo em outras regiões(W. Costa, com. pess.), e que atinge 24espécies. Um catálogo da ictiofauna do rioSão Francisco (Travassos 1960) apresentaum total de 139 espécies distribuídas em88 gêneros para a bacia como um todo.Todavia, faltam nessa obra indicações daslocalidades de ocorrência das espécies,

impossibilitando a obtenção de informa-ções sobre aquelas exclusivas do biomaCaatinga.

A área situada entre as bacias dosrios São Francisco e Parnaíba (Nordestemédio-oriental) apresenta bacias hidro-gráficas de médio a pequeno porte, sendoalgumas das principais as dos riosCapibaribe, Jaguaribe, Ipojuca, Piranhas-Assú e Paraíba. Paiva (1978), comparandoa ictiofauna dessa área às das bacias dosrios São Francisco e Parnaíba, deduziu queas espécies comuns a essas últimashabitaram outrora a área. Segundo ele, alisubsistiram apenas os grupos adapta-tivamente de maior plasticidade e por estarazão não é fácil encontrar endemismos.Ainda, segundo Paiva (1978), a ictiofaunadessa área estaria representada por cercade 50 espécies e para cada sistemahidrográfico encontraríamos um total entre10 a 20 espécies.

Os dados reunidos mostram quePaiva (1978) estava equivocado em suasafirmações, uma vez que foram compiladasinformações de 81 espécies ocorrendonessa área, sendo que 31 são endêmicas.Na bacia do rio Jaguaribe foram registradas45 espécies e 34 gêneros, mostrando sera mais diversificada dessa área.

DIAGNÓSTICO ERECOMENDAÇÕES

A situação de conservação dos peixesda Caatinga ainda é precariamenteconhecida. Apenas quatro espécies queocorrem no bioma foram listadas,preliminarmente, como ameaçadas porRosa & Menezes (1996), porém deve-seconsiderar que grande parte da ictiofaunanão foi ainda avaliada.

O grau de ameaça sobre a ictiofaunado bioma, possivelmente, não tem seampliado de forma significativa desde aprimeira metade do século XX, quando seintensificou a ocupação humana de áreasinteriores, coincidindo com os programas

Bacia hidrográfica Total de espéciesAcaraú 04Ceará-mirim 11Choró 12Cocó 04Curu 03Itapicuru 04Jaguaribe 45Jiqui 10Paraíba 23Parnaíba 75Piranhas 24São Francisco 116Vaza Barris 02

Tabela 1 - Riqueza de espécies de peixes nasbacias hidrográficas do bioma Caatinga, com

base nos dados compilados da literatura.

154

de construção de açudes e erradicação eintrodução de espécies. Todavia, deve-seconsiderar que a ampliação das áreas deocupação agropecuária e urbana contribuigrandemente para a redução e degradaçãodos hábitats disponíveis para os peixes deágua doce. O crescente desmatamento emáreas de Caatinga atinge as formações devegetação ciliar em praticamente todo obioma. Como outros exemplos dedegradação ambiental, temos os casos depoluição de cursos d�água por esgotosurbanos, agrotóxicos e efluentes industriais.Os projetos de grandes obras de engenharia,que incluem o barramento e interligaçõesde rios, são também fatores potencialmenteimpactantes para a biota aquática.

As seguintes recomendações foramsugeridas visando ampliar o estado doconhecimento sobre a ictiofauna do biomaCaatinga e promover a sua conservação:

1. Promoção de inventários daictiofauna nas diversas bacias hidrográficasda região, que em grande parte encontram-se subamostradas; tais inventários deverãobasear-se em programas de coleta com autilização de técnicas variadas, de modo agarantir a abrangência da amostragem paraos diversos grupos de peixes e hábitats; asáreas prioritárias para inventário devem serselecionadas com base nas maiores lacunasde conhecimento e no grau de ameaça a queestão submetidas; enquadram-se na primeirasituação grande parte dos tributários do rioSão Francisco e as bacias do leste doMaranhão e do rio Parnaíba; enquadram-seem ambas situações a maioria das baciascosteiras do Ceará até o Recôncavo Baiano;

2. Realização de estudos sistemáticose biogeográficos, nos quais o material obtidonos programas de inventário seja revisado epossa alimentar bancos de dados e coleçõessistemáticas; desse modo o conhecimentosobre a diversidade da ictiofauna e suasrelações biogeográficas poderá atingir umnível desejável;

3. Fomento à criação de novasunidades de conservação, garantindo queextensões consideráveis de hábitats aquáticosestejam inseridos nelas, incluindo áreas decabeceiras e várzeas;

4. Criação de mecanismos especiaisde proteção a hábitats particulares, como riossubterrâneos, poças e lagoas temporárias,que muitas vezes abrigam espéciesendêmicas;

5. Fomento à recuperação ambientalde hábitats aquáticos degradados, através deprogramas de despoluição da água e derecomposição de matas ciliares;

6. Fomento à programas deeducação ambiental voltados para aconservação de hábitats e espécies aquáticas;

7. Restrição à introdução de espéciesalóctones ou exóticas em ambientesaquáticos naturais sem o embasamento deestudos prévios de impacto ambiental;

8. Cumprimento da legislaçãoambiental no que concerne às intervençõesem ambientes aquáticos, como naconstrução de obras de engenharia e naexecução de programas de desen-volvimento, garantindo-se, desta forma, amanutenção da qualidade e característicasdos hábitats dos peixes.

155

AGASSIZ, L. & E.C. AGASSIZ. 1975. Viagem ao Brasil:1865-1866. Tradução de João Etienne Filho. Ed.Itatiaia, Belo Horizonte, MG e Ed. da Universidadede São Paulo, São Paulo, SP. 323p.

ARMBRUSTER, J.W. 1998. Phylogenetic relationships of thesuckermouth armored catfishes of the RhinelepisGroup (Loricariidae: Hypostominae). Copeia 3:620-636.

BERKENKAMP, H.O. 1993. Ein neuer Fächerfisch aus denBundersstaat Minas Gerais, Brasilien Cynolebiashellneri sp n. Aquarium (Bornhein) 27(290): 8-15.

BRAGA, R. 1962. História da Comissão Científica deExploração. Imprensa Universitária do Ceará,Fortaleza, CE. 411p.

CASTRO, R.M.C. 1990. Revisão taxonômica da famíliaProchilodontidae (Ostariophysi: Characiformes).Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.São Paulo, SP. 293p.

COSTA, W.J.E.M. 1989. Descrição de cinco novasespécies de Rivulus das bacias dos rios Paraná eSão Francisco (Cyprinodontiformes, Rivulidae).Revista Brasileira de Zoologia 6(3): 523-634.

COSTA, W.J.E.M. 1995. Pearl kilifishes - TheCynolebiatinae: systematics and biogeography ofa Neotropical annual fish subfamily(Cyprinodontiformes: Rivulidae). T. F. H.Publications, Neptune City. 128p.

COSTA, W.J.E.M. 1998. Cynolebias gilbertoi, a newspecies of annual fish (Cyprinodontiformes:Rivulidae) from the rio Sao Francisco basin,northeastern Brazil. Cybium 22(3): 237-243.

COSTA, W.J.E.M. & G.C. BRASIL. 1990. Description of twonew annual fishes of the genus Cynolebias(Cyprinodontiformes: Rivulidae) from the SãoFrancisco basin, Brazil. Ichthiol. Explor.Freshwaters 1(1): 15-22.

COSTA, W.J.E.M. & G.C. BRASIL. 1991. Three new speciesof Cynolebias (Cyprinodontiformes: Rivulidae)from the São Francisco basin, Brazil. Icthyol.Explor. Freshwater 2: 55-62.

COSTA, W.J.E.M. & G.C. BRASIL. 1993. Two new speciesof Cynolebias (Cyprinodontiformes: Rivulidae)from the São Francisco basin, Brazil, with noteson phylogeny and biogeography of annualfishes. Ichthyol. Explor. Freshwaters 4(3): 193-200.

COSTA, W.J.E.M. & G.C. BRASIL. 1994. Trois nouveauxpoissons annuels du genre Cynolebias(Cyprinodontiformes: Rivulidae) du bassin du rioSão Francisco, Brésil. Revue fr. Aquariol. 21(1-2): 5-10.

COSTA, W.J.E.M., A.L.F. CYRINO & D.T.B. NIELSEN. 1996.Descrption d�une nouvelle espèce de poisson dugenre Simpsonichthys (Cyprinodontiformes:Rivulidae) du bassin du rio São Francisco, Brèsil.Rev. fr. Aquariol. 23(1-2): 17-20.

EIGENMANN, C.H. 1914. Some results from studies ofSouth American fishes. IV. New genera and speciesof South American fishes. Ind. Univ. Studies 20:44-48.

EIGENMANN, C.H. 1916. On Apareiodon, a new genusof characid fishes. Ann. Carnegie Mus. 10(1-2):71-76.

EIGENMANN, C.H. 1917. Pimelodella and Typhlobagrus.Mem. Carnegie Mus. 7(4): 229-258.

ESCHMEYER, W.N. 1998. Catalog of fishes. CaliforniaAcademy of Sciences, San Francisco. 2905p.

FERRARIS JR., C.J. & R.P. VARI. 1999. The SouthAmerican catfish genus AuchenipterusValenciennes, 1840 (Ostariophysi: Siluriformes:Auchenipteridae): monophyly and relationships,with a revisionary study. Zool. J. Linn. Soc. 126:387-450.

FINK, W.L. 1993. Revision of the Piranha genusPygocentrus (Teleostei, Characifromes). Copeia3: 665-687.

FOWLER, H.W. 1915. Cold-blooded vertebrates fromFlorida, the West Indies, Costa Rica and EasternBrazil. Proc. Acad. Nat. Sci. Phila. 67: 244-269.

FOWLER, H.W. 1941. A collection of freshwater fishesobtained in Eastern Bazil by Dr. Rodolph VonIhering. Proc. Acad. Nat. Sci. 93: 123-199.

GARAVELLO, J.C. 1976. Systematics and geographicaldistribution of the genus Parotocinclus Eigenmann& Eigenmann, 1889 (Ostariophysi, Loricariidae).Arq. Zool. 28(4): 1-37.

GARAVELLO, J.C. 1979. Revisão taxonômica do gêneroLeporinus Spix, 1829. Tese de doutorado.Universidade de São Paulo, São Paulo SP.

GARMAN, S. 1913. The Plagiostomia (sharks, skates andrays). Mem. Mus. Comp. Zool., 36: i-xiii + 1-515,75 pls.

HIGUCHI, H., H.A. BRITSKI & J.C. GARAVELLO. 1990.Kalyptodoras bahiensis, a new genus and speciesof thorny catfish from northeastern Brazil(Siluriformes: Doradidae). Ichthyol. Explor.Freshwaters 1(3): 219-225.

IHERING, R. VON. 1907. Diversas especies novas de peixesnemathognathas do Brazil. Notas preliminares.Rev. Mus. Paulista (N. S.) 1(1): 13-39.

IHERING, R. VON. 1911. Algumas especies novas de peixesd�agua doce (Nematognatha) (Corydoras,Plecotsomus, Hemipsilichthys). Rev. Mus.Paulista 8(1910): 380-404.

KULLANDER, S.O. 1983. A revision of the South Americancichlid genus Cichlasoma (Teleostei: Ciclidae).Swedish Mus. Natur. Hist., Sweden. 296p.

LANGEANI NETO, F. 1998. Estudo filogenético e revisãotaxonômica da família Hemiodontidae Boulenger,1904 (sensu Roberts, 1794) (Ostariophysi,Characiformes). Tese de doutorado. Universidadede São Paulo, São Paulo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

156

LUCENA, C.A.S. 1988. Relações filogenéticas e definiçãodo gênero Roeboides, Günther (Ostariophysi;Characiformes; Characidae). Com. Mus. Ciênc.Tecnol. � PUCRS, Sér. Zool., 11: 19-59.

LÜTKEN, C.F. 1875. Characinae novae Brasiliae centralisa clarissimo J. Reinhardt in provincia Minas-Geraes circa oppidulum Lagoa Santa in lacuejusdem nominis, flumine Rio das Velhas et rivulisaffluentibus collectae, secundum caracteresessentiales breviter descriptae. Overs. DanskeVidensk. Selsk. Forhandl Kjobenhavn 1874 (3):127-143.

MEES, G.F. 1974. The Auchenipteridae and Pimelodidaeof Suriname (Pisces, Nematognathi). ZoologischeVerhandelingen 132: 1-256.

MENEZES, N.A. 1992. Sistemática de peixes. p. 18-28 In:Situação e perspecticas da ictiologia no Brasil(AGOSTINHO, A.A. & E. BENEDITO-CECÍLIO, ed.).Documentos do IX Encontro Brasileiro deIctiologia, Universidade Estadual de Maringá,Maringá, PR. 127p.

MENEZES, R.S. 1973. Recursos pesqueiros da bacia dorio Parnaíba. Bol. Téc. DNOCS 31(1): 51-94.

NIJSSEN, H. & I.J.H. ISBRUCKER 1976. The South Americanplated catfish genus Aspidoras R. Von Ihering,1907. Bijadragen tot de Dierkunde 46(1): 107-131.

NIJSSEN, H. & I.J.H. ISBRUCKER 1980. A review of the genusCorydoras Lacépède, 1803 (Pisces, Siluriformes,Callichthyidae). Bijdragen tot de Dierkunde 50(1):190-220.

OYAKAWA, O.T. 1993. Revisão das espécies de Hopliasgrupo lacerdae (Ostariophysi: Erythrinidae) daregião Sudeste e Amazônica do Brasil. Tese dedoutorado. Universidade de São Paulo, São Paulo,SP.

PAIVA, M.P. 1978. A ictiofauna e as grandes represasbrasileiras. Revista Dae 116(1978): 49-57.

PAIVA & CAMPOS, E. 1995. Fauna do Nordeste do Brasil:Conhecimento científico e popular. Banco doNordeste do Brasil, Fortaleza, CE. 274p.

PAPAVERO, N. 1971. Essays on the history of Neotropicaldipterology. v. 1. Museu de Zoologia, Universidadede São Paulo, São Paulo, SP. 216p.

PETHIYAGODA, R. & M. KOTTELAT (ed.). 1998. Fishes ofBrazil. An aid to the study of J. B. Spix and L.Agassiz (1829-21): Selecta genera et speciespiscium Brasilensium including an Englishtranslation of the text by V. L. Wirasinha andreproduction of all illustrations. WHT PublicationsLimited, Colombo, Sri Lanka. 396p. + pls.

PINNA, M.C.C. 1992. A new subfamily ofTrichomycteridae, lower loricarioid relationships,and a discussion on the impact of additional taxafor phylogenetic analysis (Teleostei, Siluriformes).Zool. J. Linn. Soc. 106: 175-229.

PLOEG, A. 1991. Revision of the South American cichlidgenus Crenicichla Heckel, 1840: with descriptionsof fifteen new species and considerations onspecies groups, phylogeny and biogeography.Academisch Proefschrift, Universiteit vanAmsterdam. 153p.

REINHARDT, J.T. 1851. Nye sydamerikanskeFerskvandsfiske. Vidensk. Medd. Naturh. Foren.Kjob. 1849 (3-5): 29-57.

REIS, R.E. 1989. Systematics revision of the Neotropicalcharacid subfamily Stethaprioninae (Pisces,Characiformes). Com. Mus. Ciênc. PUCRS, Sér.Zool. 2(6): 3-86.

RIBEIRO, A.M. 1918. Tres generos e dezesete especiesnovas de peixes brasileiros. Rev. Mus. Paulista 10:631-646.

RIBEIRO, A.M. 1937. Sobre uma coleção de vertebradosdo Nordeste brasileiro. Primeira parte: peixes ebatrachios. O Campo 1: 54-56.

ROSA, R.S. 1985. A systematic revision of the SouthAmerican freshwater stingrays (Chondrichthyes:Potamotrygonidae). Tese de doutorado. Collegeof William and Mary, Williamsburg, Virginia. 523p.

ROSA, R.S. & MENEZES, N.A. 1996. Relação preliminardas espécies de peixes (Pisces: Elasmobranchii eActinopterygii) ameaçadas no Brasil. RevistaBrasileira de Zoologia 13 (3): 647-667.

SCHAEFER, S.A. 1997. The Neotropical cascudinhos:systematics and biogeography of Otocincluscatfishes (Siluriformes: Loricariidae). Proc Acad.Nat. Sci. Philadelphia 148: 1-120.

SOARES, R.R. 1987. Dados preliminares sobre acomposição da ictiofauna da bacia do RioParnaíba. Anais da Sociedade Nordestina deZoologia, Teresina 1(1): 167-171.

STARKS, E.C. 1913. The fishes of the Stanford Expeditionto Brazil. Leland Stanford Junior UniversityPublications, Stanford. 77p. + pls.

STEINDACHNER, F. 1906. Ueber zwei neue Corydoras - Artenaus dem Parnahyba und Parahimflusse im StaatePiauhy. Anz. Akad. Wiss. Wien 1906: 478-480.

STEINDACHNER, F. 1915. Ichthyologische Beiträge (XVIII).Anz. Akad. Wiss. Wien 52(27): 346-349.

TRAJANO, E. & M.C.C. DE PINNA. 1996. A new cave speciesof Trichomycterus from eastern Brazil(Siluriformes, Trichomycteridae). Rev. Fr. Aquariol.23(3-4): 85-90.

TRAVASSOS H. 1960. Catálogo dos peixes do vale do RioSão Francisco. Bol. Soc. Cear. Agron. 1: 1-66.

VARI, R.P. 1989. Systematics of the NeotropicalCharaciform genus Psectrogaster Eigenmann andEigenmann (Pisces, Characiformes). Smithson.Contr. Zool. 481: 1-41.

VARI, R.P. 1991. Systematics of the Neotropical Characiformgenus Steindachnerina Fowler (Pisces:Ostariophysi). Smithson. Contr. Zool. 507: 1-118.

VARI, R.P. 1992. Systematics of the NeotropicalCharaciform genus Curimatella Eigenmann andEigenmann (Pisces: Ostariophysi), with sumarycomments on the Curimatidae. Smithson. Contr.Zool. 533: 1-47.

WEBER, C. 1992. Revision du genre Pterygoplichthyssensu lato (Pisces, Siluriformes, Loricariidae).Revue fr. Aquariol. 19(1-2): 1-36.

WEITZMAN, S.H. 1964. One new species and tworedescriptions of catfishes of the South Americancallichthyid genus Corydoras. Proc. U. S. Natl.Mus. 116(3498): 115-126.

157

Anexo 1 - Relação das espécies de peixes de água doce que ocorrem no bioma Caatinga

Espécie e autor Família Distribuição

Acestrorhynchus britskii Menezes, 1969 Acestrorhynchidae 3 EAcestrorhynchus falcatus (Bloch, 1794) Acestrochynchidae 1 FAcestrorhynchus lacustris (Lütken, 1875) Acestrorhynchidae 3 FAequidens tetramerus (Heckel, 1840) Cichlidae 1 FAgeneiosus brevifilis Valenciennes, 1840 Ageneiosidae 1 FAgeneiosus ucayalensis Castelnau, 1855 Ageneiosidae 1 FAnchoviella vaillanti (Steindachner, 1908) Engraulidae 3 EAncistrus damasceni (Steindachner, 1907) Loricariidae 1 EApareiodon davisi Fowler, 1941 Parodontidae 2 EApareiodon hasemani Eigenmann, 1919 Parodontidae 3 EApareiodon itapicuruensis Eigenmann & Henn, 1916 Parodontidae 4 EApareiodon piracicabae (Eigenmann, 1907) Parodontidae 3 FApistogramma agassizi (Steindachner, 1875) Cichlidae 1 FApistogramma piauiensis Kullander, 1980 Cichlidae 1 EApteronotus brasiliensis (Reinhardt, 1852) Apteronotidae 3 FAspidoras carvalhoi Nijssen & Isbrücker, 1976 Callichthyidae 2 EAspidoras depinnai Britto, 2000 Callichthyidae 2 EAspidoras maculosus Nijssen & Isbrücker, 1976 Callichthyidae 4 EAspidoras menezesi Nijssen & Isbrücker, 1976 Callichthyidae 2 EAspidoras raimundi (Steindachner, 1907) Callichthyidae 1 EAspidoras rochai Ihering, 1907 Callichthyidae 2 EAspidoras spilotus Nijssen & Isbrücker, 1976 Callichthyidae 2 EAspredo aspredo (Linnaeus, 1758) Aspredinidae 1 FAstronotus ocellatus (Agassiz, 1831) Cichlidae 2, 3 IAstyanax bimaculatus (Linnaeus, 1758) Characidae 1, 2, 3, 4 FAstyanax fasciatus (Cuvier, 1819) Characidae 2, 3, 4 FAuchenipterus menezesi Ferraris & Vari, 1999 Auchenipteridae 1 EAwaous tajasica (Lichtenstein, 1822) Gobiidae 2 FBergiaria westermanni Lütken, 1874) Pimelodidae 3 EBrachychalcinus parnaibae Reis, 1989 Characidae 1 EBrachyplatystoma filamentosum (Lichteinstein, 1819) Pimelodidae 1 FBrachyplatystoma vaillantii (Valenciennes, 1840) Pimelodidae 1 FBrycon nattereri Günther, 1864 Characidae 3 FBrycon or thotaenia Günther, 1854 Characidae 3 EBryconamericus victoriae (Steindachner, 1907) Characidae 1 EBryconops affinis (Günther, 1864) Characidae 3 FBryconops melanurus (Bloch, 1794) Characidae 1 FCaenotropus labyrinthicu (Kner, 1858) Chilodontidae 1 FCallichthys callichthys Meuschen, 1778 Callichthyidae 1, 2, 3, 4 FCephalosilurus fowleri Haseman, 1911 Pseudopimelodidae 3 ECharacidium bimaculatum Fowler, 1941 Crenuchidae 2 ECharacidium aff. zebra Eigenmann, 1909 Crenuchidae 3 FCichla monoculus Spix & Agassiz, 1831 Cichlidae 2, 3 ICichla ocellaris Bloch & Schneider, 1801 Cichlidae 2 ICichlasoma orientale Kullander, 1983 Cichlidae 1 (?), 2 ECichlasoma sanctifranciscence Kullander 1983 Cichlidae 1 (?), 3 E

Ecorregiões:

1 - Maranhão-Piauí 2 - Nordeste Médio-Oriental 3 - São Francisco 4 - Bacias do Leste

E � a espécie é possivelmente endêmica da ecorregião ou ecorregiões assinaladas.F � a espécie ocorre também fora do bioma Caatinga.I � a espécie foi introduzida em uma ou mais ecorregiões do bioma.Os pontos de interrogação indicam citações duvidosas.

158

Anexo 1 - Relação das espécies de peixes de água doce que ocorrem no bioma CaatingaContinuação

Espécie e autor Família Distribuição

Colossoma macropomum (Cuvier, 1818) Characidae 2 ICompsura heterura Eigenmann, 1915 Characidae 2, 3, 4 EConorhynchus conirostris (Valenciennes, 1840) Pimelodidae 3 EConorhynchus glaber Steindachner, 1876 Pimelodidae 4 ECopionodon orthiocarinatus Pinna, 1992 Trichomycteridae 4 ECopionodon pecten Pinna, 1992 Trichomycteridae 4 ECorydoras garbei Ihering, 1911 Callichthyidae 3 ECorydoras julii Steindachner, 1906 Callichthyidae 1 ECorydoras multimaculatus Steindachner, 1907 Callichthyidae 3 ECorydoras polystictus Regan, 1912 Callichthyidae 3 FCorydoras treitlii Steindachner, 1906 Callichthyidae 1 ECrenicichla menezesi Ploeg, 1991 Cichlidae 1, 2, 4 FCtenobrycon hauxwellianus (Cope, 1870) Characidae 1 FCurimata macrops (Eigenmann & Eigenmann, 1889) Curimatidae 1 ECurimatella lepidura (Eigenmann & Eigenmann, 889) Curimatidae 2, 3 ECynolebias albipunctatus Costa & Brasil, 1991 Rivulidae 3 ECynolebias altus Costa, 2001 Rivulidae 3 ECynolebias attenuatus Costa, 2001 Rivulidae 3 ECynolebias gibbus Costa, 2001 Rivulidae 3 ECynolebias gilber toi Costa, 1998 Rivulidae 3 ECynolebias itapicuruensis Costa, 2001 Rivulidae 4 ECynolebias leptocephalus Costa & Brasil, 1993 Rivulidae 3 ECynolebias microphthalmus Costa & Brasil, 1995 Rivulidae 2 ECynolebias perforatus Costa & Brasil, 1991 Rivulidae 3 ECynolebias porosus Steindachner, 1876 Rivulidae 3 ECynolebias vazabarrisensis Costa, 2001 Rivulidae 4 EDuopalatinus emarginatus (Valenciennes, 1840) Pimelodidae 3 EEigenmannia microstomus (Reinhardt, 1852) Sternopygidae 3 EEigenmannia virescens (Valenciennes, 1842) Sternopygidae 1, 2, 3 FFranciscodoras marmoratus (Lütken, 1874) Doradidae 3 EGaleocharax gulo (Cope, 1864) Characidae 3 FGeophagus brasiliensis (Quoy & Gaimard, 1824) Cichlidae 1, 2, 3, 4 FGeophagus surinamensis (Bloch, 1791) Cichlidae 1 FGlaphyropoma rodriguesi Pinna, 1992 Trichomycteridae 4 EGlyptoperichthys parnaibae Weber, 1991 Loricariidae 1 EGymnocorymbus thayeri Eigenmann, 1908 Characidae 1 FGymnotus carapo Linnaeus, 1758 Gymnotidae 1, 2, 3 FHassar afinnis (Steindachner, 1881) Doradidae 1 FHassar orestis (Steindachner, 1875) Doradidae 1 FHasemania nana (Lütken, 1875) Characidae 3 EHemigrammus brevis Ellis, 1911 Characidae 2, 3 EHemigrammus marginatus Ellis, 1911 Characidae 2, 3, 4 FHemiodus argenteus Pellegrin, 1908 Hemiodontidae 1 FHemiodus parnaguae Eigenmann & Henn, 1916 Hemiodontidae 1, 2 EHemisorubim platyrhynchus (Valenciennes, 1840) Pimelodidae 1 FHoplerythrinus unitaeniatus (Spix & Agassiz, 1829) Erythrinidae 1, 2, 3, 4 FHoplias brasiliensis Spix & Agassiz, 1829 Erythrinidae 4 EHoplias malabaricus (Bloch, 1794) Erythrinidae 1, 2, 3 FHyphessobrycon micropterus (Eigenmann, 1915) Characidae 3 EHyphessobrycon negodagua Lima & Gerhard, 2001 Characidae 4 EHyphessobrycon piabinhas Fowler, 1941 Characidae 2 EHypostomus alatus Castelnau, 1855 Loricariidae 3 FHypostomus auroguttatus Kner, 1854 Loricariidae 1, 3 FHypostomus carvalhoi (Ribeiro, 1937) Loricariidae 2 EHypostomus commersoni Valenciennes, 1836 Loricariidae 3 FHypostomus francisci (Lütken, 1874) Loricariidae 3 E

159

Anexo 1 - Relação das espécies de peixes de água doce que ocorrem no bioma CaatingaContinuação

Espécie e autor Família Distribuição

Hypostomus garmani (Regan, 1904) Loricariidae 3 FHypostomus gomesi (Fowler, 1942) Loricariidae 2 EHypostomus jaguribensis (Fowler, 1915) Loricariidae 2 EHypostomus nudiventris (Fowler, 1941) Loricariidae 2 EHypostomus papariae (Fowler, 1941) Loricariidae 2 EHypostomus plecostomus (Linnaeus, 1758) Loricariidae 1 FHypostomus pusarum (Starks, 1913) Loricariidae 2 EHypostomus wuchereri (Günther, 1864) Loricariidae 3 FKalyptodoras bahiensis Higuchi, Britski & Garavello,1990 Doradidae 4 ELasiancistrus genisetiger (Fowler, 1941) Loricariidae 2 ELasiancistrus papariae (Fowler, 1941) Loricariidae 2 ELeporellus vittatus, (Valenciennes, 1850) Anostomidae 3 FLeporinus friderici (Bloch, 1794) Anostomidae 1 FLeporinus bahiensis Steindachner, 1875 Anostomidae 3 ELeporinus melanopleura Günther, 1864 Anostomidae 2, 3 ELeporinus obtusidens (Valenciennes, 1847) Anostomidae 2 (I), 3 FLeporinus piau Fowler, 1941 Anostomidae 1, 2, 3 ELeporinus reinhardti Lütken, 1874 Anostomidae 3 ELeporinus taeniatus Lütken, 1874 Anostomidae 3 ELimatulichthys punctatus (Regan, 1904) Loricariidae 1 FLophiosilurus alexandri Steindachner, 1876 Pseudopimelodidae 3 ELoricaria nudiventris Valenciennes, 1840 Loricariidae 3 FLoricaria parnahybae Steindachner, 1907 Loricariidae 1 ELoricariichthys derbyi Fowler, 1915 Loricariidae 1, 2 ELoricariichthys maculatus (Bloch, 1794) Loricariidae 1 FMegalechis personata (Ranzani, 1841) Callichthyidae 2 FMegalechis thoracata (Valenciennes, 1840) Callichthyidae 1(?), 2 FMetynnis lippincottianus (Cope,1870) Characidae 1 FMetynnis orbicularis (Steindachner, 1908) Characidae 1 FMetynnis roosevelti Eigenmann, 1915 Characidae 2 FMoenkhausia costae (Steindachner, 1907) Characidae 2, 3 EMoenkausia dichroura (Kner, 1858) Characidae 1 FMoenkhausia lepidura (Kner, 1859) Characidae 1, 2 FMoenkhausia sanctaefilomenae Steindachner, 1907) Characidae 1 FMyleus asterias (Müller & Troschel, 1844) Characidae 1 FMylossoma aureum Spix & Agassiz, 1829 Characidae 1 FOreochromis cf. niloticus (Linnaeus, 1758) Cichlidae 2 IOrthospinus franciscensis (Eigenmann, 1914) Characidae 3 EOtocinclus hasemani Steindachner, 1915 Loricariidae 1 FOtocinclus xakriaba Schaefer, 1997 Loricariidae 3 EPachyurus francisci (Cuvier, 1830) Sciaenidae 3 EPachyurus squamipinnis Agassiz, 1831 Sciaenidae 3 EParauchenipterus galeatus (Linnaeus, 1766) Auchenipteridae 1, 2, 3, 4 FParauchenipterus striatulus (Steindachner, (1877) Auchenipteridae 2, 3 FParodon hilarii Reinhardt, 1867 Parodontidae 3 EParotocinclus bahiensis (Ribeiro, 1918) Loricariidae 4 EParotocinclus cearensis Garavello, 1976 Loricariidae 2 EParotocinclus cesarpintoi Garavello, 1976 Loricariidae 2 EParotocinclus haroldoi Garavello, 1988 Loricariidae 1 EParotocinclus jimi Garavello, 1976 Loricariidae 4 EParotocinclus minutus Garavello, 1976 Loricariidae 4 EParotocinclus spilosoma (Fowler, 1941) Loricariidae 2 EParotocinclus spilurus (Fowler, 1941) Loricariidae 2 EPhenacogaster calver ti (Fowler, 1941) Characidae 2 EPhenacogaster franciscoensis Eigenmann, 1911 Characidae 3 EPiabina argentea Reinhardt, 1867 Characidae 3, 4 F

160

Anexo 1 - Relação das espécies de peixes de água doce que ocorrem no bioma CaatingaContinuação

Espécie e autor Família Distribuição

Pimelodella cristata (Müller & Troschel, 1848) Pimelodidae 1 FPimelodella dorseyi Fowler, 1941 Pimelodidae 2 EPimelodella enochi Fowler, 1941 Pimelodidae 2 EPimelodella gracilis (Valenciennes, 1847) Pimelodidae 2 FPimelodella itapicuruensis Eigenmann, 1917 Pimelodidae 4 EPimelodella lateristriga (Müller & Troschel, 1849) Pimelodidae 3 FPimelodella laurenti Fowler, 1941 Pimelodidae 3 EPimelodella parnahybae Fowler, 1941 Pimelodidae 1 EPimelodella vittata (Lütken, 1874) Pimelodidae 3 FPimelodella witmeri Fowler, 1941 Pimelodidae 2 EPimelodus blochii (Valenciennes, 1840) Pimelodidae 1 FPimelodus fur (Lütken, 1874) Pimelodidae 3 FPimelodus maculatus Lacépède, 1803 Pimelodidae 1, 3 FPimelodus ornatus Kner, 1858 Pimelodidae 1 FPlagioscion squamosissimus (Heckel, 1840) Sciaenidae 1, 3 IPlatydoras costatus (Linnaeus, 1758) Doradidae 1 FPoecilia latipinna (Lesueur, 1821) Poeciliidae 3 IPoecilia hollandi (Henn, 1916) Poeciliidae 3 FPoecilia reticulata Peters, 1860 Poeciliidae 1 , 2 IPoecilia vivípara Bloch & Schneider, 1801 Poeciliidae 2, 3 FPoptella compressa (Günther, 1864) Characidae 1 FPotamotrygon signata Garman, 1913 Potamotrygonidae 1 EPristobrycon striolatus Steindachner, 1908 Characidae 2 FProchilodus argenteus Spix & Agassiz, 1829 Prochilodontidae 3 EProchilodus brevis Steindachner, 1874 Prochilodontidae 2, 4 EProchilodus costatus Valenciennes, 1850 Prochilodontidae 3 EProchilodus lacustris Steindachner, 1907 Prochilodontidae 1 EPsectrogaster rhomboides Eigenmann & Eigenmann, 1889 Curimatidae 1, 2 EPsectrogaster saguiru (Fowler, 1941) Curimatidae 2 EPsellogrammus kennedyi Eigenmann & Kennedy, 1903 Characidae 2, 3 FPseudauchenipterus flavescens (Eigenmann. & igenmann, 1888) Auchenipteridae 3 EPseudopimelodus charus (Valenciennes, 1840) Pseudopimelodidae 3 EPseudoplatystoma coruscans (Spix & Agassiz, 1829) Pimelodidae 3 FPseudoplatystoma fasciatum (Linnaeus, 1766) Pimelodidae 1 FPseudotatia parva Mees, 1974 Auchenipteridae 3 EPterygoplichthys etentaculatus (Agassiz, 1829) Loricariidae 3 EPygocentrus nattereri (Kner, 1858) Characidae 1, 2 FPygocentrus piraya (Cuvier, 1819) Characidae 2, 3 ERhamdella papariae Fowler, 1941 Pimelodidae 2 ERhamdella robinsoni Fowler, 1941 Pimelodidae 3 ERhamdia quelen (Quoy & Gaimard, 1824) Pimelodidae 1, 2, 3, 4 FRhamdia wolfi (Fowler, 1941) Pimelodidae 2 ERhamphichthys rostratus (Linnaeus, 1766) Rhamphichthyidae 1 FRhinelepis aspera Spix & Agassiz, 1829 Loricariidae 3 ERivulus decoratus Costa, 1989 Rivulidae 3 ERoeboides microlepis (Reinhardt, 1851) Characidae 1, 2 FRoeboides prognathus (Boulenger, 1895) Characidae 1 FRoeboides xenodon (Reinhardt, 1849) Characidae 3 ESalminus hilarii Valenciennes, 1850 Characidae 2, 3 FSalminus brasiliensis (Cuvier, 1816) Characidae 3 ESchizodon dissimilis (Garman, 1890) Anostomidae 1 ESchizodon fasciatus Spix & Agassiz, 1829 Anostomidae 1, 2 FSchizodon knerii (Steindachner, 1875) Anostomidae 3 ESerrapinnus heterodon (Eigenmann, 1915) Characidae 1, 2, 3 FSerrapinnus piaba (Lütken, 1874) Characidae 1, 2, 3 FSerrapinnus sp (Cheirodon insignis, Starks, 1913) Characidae 2 E

161

Anexo 1 - Relação das espécies de peixes de água doce que ocorrem no bioma Caatinga

Espécie e autor Família Distribuição

Serrasalmus brandtii Lütken, 1875 Characidae 2, 3 ESerrasalmus rhombeus (Linnaeus, 1766) Characidae 1, 2 FSimpsonichthys adornatus Costa, 2000 Rivulidae 3 ESimpsonichthys antenori (Tulipano, 1973) Rivulidae 2 ESimpsonichthys flavicaudatus (Costa & Brasil, 1990) Rivulidae 3 ESimpsonichthys fulminantis Costa & Brasil, 1993 Rivulidae 3 ESimpsonichthys ghisolfii Costa, Cyrino & Nielsen, 1996 Rivulidae 3 ESimpsonichthys hellneri (Berkenkamp, 1993) Rivulidae 3 ESimpsonichthys igneus Costa, 2000 Rivulidae 3 ESimpsonichthys magnificus (Costa & Brasil, 1991) Rivulidae 3 ESimpsonichthys ocellatus Costa, Nielsen & De Luca, 2001 Rivulidae 4 ESimpsonichthys picturatus Costa, 2000 Rivulidae 3 ESimpsonichthys similis Costa & Hellner, 1999 Rivulidae 3 ESimpsonichthys stellatus (Costa & Brasil, 1994) Rivulidae 3 ESorubim lima (Bloch & Schneider, 1801) Pimelodidae 1 FSteindachnerina elegans (Steindachner, 1874) Curimatidae 3, 4 FSteindachnerina notonota (Ribeiro, 1937) Curimatidae 1, 2 ESternopygus macrurus (Bloch & Schneider, 1801) Sternopygidae 1, 3 FSynbranchus marmoratus Bloch, 1795 Synbranchidae 1, 2, 3 FTetragonopterus argenteus Cuvier, 1816 Characidae 1, 2 FTetragonopterus chalceus Spix & Agassiz, 1829 Characidae 3 FTilapia rendalli (Boulenger, 1897) Cichlidae 3 ITrachelyopterus striatulus (Steindachner, 1877) Auchenipteridae 2,3 ETrichomycterus itacarambiensis Trajano & Pinna, 1996 Trichomycteridae 3 ETriportheus guentheri (Garman, 1890) Characidae 3 ETriportheus signatus (Garman, 1890) Characidae 1, 2 E

Continuação