Diversidade, História Natural e Conservação de Vertebrados ... Visão crítica sobre a fauna de vertebrados da América do Sul e o ... ESTADO DO CONHECIMENTO DA DIVERSIDADE Diversidade,

Diversidade, História Natural e Conservação de Vertebrados na América do Sul – BIZ 0303

OBJETIVOS (conteúdo):

Visão crítica sobre a fauna de vertebrados da América do Sul e o estado atual do conhecimento científico a respeito desta fauna, com relação:

� aos fatores que condicionam � aos fatores que condicionam a diversidade deste grupo (causas)

�à importância desta diversidade para o funcionamento e os serviços ecossistêmicos (conseqüências)




� aos métodos disponíveis para estudo em campo e a ligação � aos métodos disponíveis para estudo em campo e a ligação entre a eficiência dos métodos e a história natural dos animais


� às ameaças induzidas pelo homem, assim como as



� às ameaças induzidas pelo homem, assim como as estratégias disponíveis para a conservação destes animais


OBJETIVOS (capacidades):

� avaliação crítica

� articulação e expressão de argumentos


OBJETIVOS (capacidades):

� trabalho em grupo

� busca e síntese de conhecimentos científicos

� apresentação formal de conhecimentos científicos

RESUMO BLOCO 1:

� I DON´T KNOW! BLACKAWTON BEES

�ESTADO DO CONHECIMENTO DA DIVERSIDADE



� DISTRIBUIÇÃO DA DIVERSIDADE NO MUNDO

� PROCESSOS RESPONSÁVEIS PELOS PADRÕES DE DIVERSIDADE

� PADRÃO LATITUDINAL DE DIVERSIDADE

� DIVERSIDADE, FUNCIONAMENTO E SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS

“A ciência é uma maneira de responder a mais e mais perguntas relevantes. As respostas são importantes principalmente por nos levar a novas perguntas.”

� I DON´T KNOW!

“... Nós temos posto a carroça na frente dos bois ao enfatizar responder sobre questionar. Uma pessoa que pode responder a todas as perguntas para as quais já conhecemos as respostas, mas não pode gerar suas próprias perguntas, não poderá nunca se tornar um

� I DON´T KNOW!

perguntas, não poderá nunca se tornar um cientista!”

“O questionamento constrói a imaginação, porque nos leva além dos fatos conhecidos para enfrentar abertamente nossa ignorância. O que fazemos quando encontramos perguntas que ninguém previamente perguntou e que ninguém tem hoje a

� I DON´T KNOW!

previamente perguntou e que ninguém tem hoje a resposta é o que define um cientista.”

� BLACKAWTON BEES

Isto é a ciência: o processo de jogar com regras

que nos torna capazes de revelar padrões de relações antes não conhecidos, que estendem

nosso conhecimento coletivo da natureza e da natureza humana … porque o resultado de todo jogo é imprevisível, dar suporte para essa “bagunça”, que é o motor da ciência, é fundamental para a educação científica (e em geral para uma educação científica (e em geral para uma educação criativa).

� BLACKAWTON BEES

“Nós descobrimos que as abelhas podem usar combinações de cores e relações espaciais para decidir em quais flores se alimentar. Nós também descobrimos que science is

cool and fun because you get to do stuff that no one has ever done

before. (Children from Blackawton)’.

RESUMO BLOCO 1:









ESTADO DO CONHECIMENTO DA DIVERSIDADE

Paulo Inácio Prado


� vertebrados - mais conhecidos - mesmo assim imensa lacuna de conhecimento

�poucos especialistas, coleções e bibliotecas, distribuídas desigualmente pelo Brasil


� muitas espécies ainda sendo descritas, mesmo em grupos como mamíferos

�quantas e quais - incompleto �distribuição geográfica? história natural? relações filogenéticas?

RESUMO BLOCO 1:









DISTRIBUIÇÃO DA DIVERSIDADE NO MUNDO

John Lamoreux

Richard Grenyer


Nú

mer

o d

e es

péc

ies

do

gru

po

Y

CONGRUÊNCIA na distribuição da diversidade entre diferentes grupos

CONGRUÊNCIA = CORRELAÇÃO

Nú

mer

o d

e es

péc

ies

do

gru

po

Y

Número de espécies do grupo X


Nú

mer

o d

e es

péc

ies

do

gru

po

Y

CONGRUÊNCIA na distribuição da diversidade entre diferentes grupos

CONGRUÊNCIA = CORRELAÇÃO

Nú

mer

o d

e es

péc

ies

do

gru

po

Y

Número de espécies do grupo X


�diversidade total de espécies - congruente entre os grupos de vertebrados


Mas... essa congruência diminui com:

� DIMINUIÇÃO DA ESCALA DE ANÁLISE

� ESPÉCIES DE DISTRIBUIÇÃO MAIS RESTRITA - endêmicas, raras ou ameaçadas


� presença/ausência em eco-regiões

�sobreposição de áreas de distribuição estimadas pelo conhecimento de especialistas

� poucos registros

Mas... os dados utilizados tem problemas:


O QUE PODEMOS CONCLUIR?

� Há congruência EM ESCALAS MAIS AMPLAS� Diversidade de MUITOS vertebrados na América do Sul é alta

PORQUE ISSO É IMPORTANTE?

� Conservação� Que processos geram essa congruência?� Que processos geram essa congruência?

RESUMO BLOCO 1:









PROCESSOS RESPONSÁVEIS PELOS PADRÕES DE DIVERSIDADE

Dois tipos de abordagens:

(a) ECOLÓGICA, focada nos requerimentos das espécies e nas interações entre elas

(b) BIOGEOGRÁFICA, focada na filogenia dos clados e eventos históricos

Robert Ricklefs John Wiens


FALTA DE DIÁLOGO ENTRE AS CIÊNCIAS que usam as diferentes abordagens:

ECOLOGIA

� deixou de lado os processos históricos e evolutivos (“regionais”)

BIOGEOGRAFIA HISTÓRICA

� deixou de lado as questões ecológicas que condicionam a distribuição das espécies

� EM ESCALA PEQUENA, foca no papel das interações entre espécies (competição)

� EM ESCALA GRANDE, em testes de correlação entre diversidade e variáveis ambientais

� sem avaliar como afetam processos de especiação e extinção

espécies

� produz filogenias e cladogramas de área sem usar essas ferramentas no entendimento dos padrões globais de distribuição de diversidade


DUAS PROPOSTAS DE INTEGRAÇÃO DAS CIÊNCIAS:

� ênfase na dicotomia LOCAL-REGIONAL

� processos ECOLÓGICOS só são

� não há dicotomia

� embora os REQUERIMENTOS e as INTERAÇÕES entre espécies não gerem � processos ECOLÓGICOS só são

importantes em ESCALA LOCAL, e tendem a DIMINUIR a diversidade

� processos HISTÓRICOS E EVOLUTIVOS ocorrem em ESCALA REGIONAL , AUMENTAM a diversidade, e aparentemente não são influenciados pelos processos em escala menor

� ECÓLOGOS ampliem a escala, considerem o pool regional de espécies e a dispersão

INTERAÇÕES entre espécies não gerem espécies

� no longo prazo são os MECANISMOS que estão por trás dos processos de especiação e extinção

�enxergar os padrões de distribuição em ampla escala como reflexo de processos ecológicos de requerimentos de nicho, habilidade de dispersão e interação com outras espécies


PROBLEMA DE INFERIR PROCESSOS A PARTIR DE PADRÕES:

� escala� heterogeneidade� dispersão

RESUMO BLOCO 1:









PADRÕES LATITUDINAIS DE DIVERSIDADE

DIVERSIDADE é negativamente relacionada à LATITUDE, maior diversidade nos trópicos

PADRÃO ROBUSTO

� para diversos grupos de animais e plantas,

� para diferentes regiões e habitats,

Gary Mittelbach

� para diferentes regiões e habitats,

� escalas espaciais de análise (mas é mais forte em escala regional do que local)


Muitas hipóteses, mas estas podem ser divididas em 3 tipos principais:

ECOLÓGICAS

� focam nas diferenças de capacidade de suporte do ambiente

� trópicos com maior capacidade de suporte (mais � trópicos com maior capacidade de suporte (mais recursos)


EVOLUTIVAS

� foca nas diferenças das taxas de diversificação = especiação menos extinção

� trópicos com taxas de diversificação mais


� trópicos com taxas de diversificação mais altas

� muitos são os mecanismos propostos para essa variação na taxa, sendo cada um deles muito pouco testado

�assim como a importância relativa da especiação e extinção


HISTÓRICAS

� foca nas diferenças de tempo e tamanho das regiões


� trópicos maiores e existem a mais tempo


ALGUMAS EVIDÊNCIAS PARA ALGUNS GRUPOS

PODEM EXPLICAR MANUTENÇÃO MAIS NÃO GERAÇÃO

O QUE PODEMOS CONCLUIR?

ALGUMAS EVIDÊNCIAS PARA ALGUNS GRUPOSMAIORIA DOS MECANISMOS INCLUEM DIFERENÇAS NOS ATRIBUTOS ECOLÓGICOS DAS ESPÉCIES ENTRE REGIÕES

MUITAS EVIDÊNCIAS DE QUE SEJA UMA DAS RAZÕES PARA MUITOS GRUPOS

RESUMO BLOCO 1:










CRONOGRAMA:

Bloco 1 - Causas e conseqüências da diversidade

14/10/2013Diversidade e o funcionamento e os serviços ecossistêmicos -Apresentação e discussão de textos pelos alunos


CRONOGRAMA:

Bloco 2 - Métodos de estudo em campo

21/10/2014Aves e herpetofauna - Aula prática

SALA DE ANATOMIA


CRONOGRAMA:

Bloco 2 - Métodos de estudo em campo

28/10/2014Peixes e mamíferos - Aula prática

FERIADO DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO – 9 ÀS 13 HS SALA DE ANATOMIA PARA AS DUAS TURMAS JUNTAS, DIURNO E NOTURNO


CRONOGRAMA:

Bloco 3 - Conservação de vertebrados na América do Sul

CRONOGRAMA:

Bloco 3 - Conservação de vertebrados na América do Sul

01/11/2014Causas de ameaças na América do Sul (Palestras)� Peixes de água doce e a invasão de espécies exóticas � Anfíbios e a expansão de doenças� Aves e a perda de habitats� Mamíferos e a caça

SÁBADO - AG DA BOTÂNICA DAS 8 AS 15 HS PARA AS DUAS TURMAS JUNTAS, DIURNO E NOTURNO

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