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Divisão de Pós-graduação e Pesquisa – Academia do INPI Professores: Leandro M. Malavota Disciplina: História da Propriedade Intelectual. Código: HPI.el.3 e-mail: [email protected] Carga Horária: 45 Créditos: 3 Tipo: Obrigatória Eletivas X Pré-requisitos: Não há Objetivos da disciplina 1) Apresentar aos alunos as ferramentas teórico-metodológicas oferecidas pela História, discutindo a sua utilidade para os estudos interdisciplinares sobre o tema da propriedade intelectual. 2) Romper com um determinado tipo de abordagem histórica ainda predominante na literatura da propriedade intelectual (fundamentalmente descritiva, factual e evolutiva) e privilegiar a análise crítica do objeto principal de estudo do curso, estimulando-se o aluno a relativizar interpretações e conceituações cristalizadas no grosso da produção acadêmica sobre a matéria. Ementa O curso consiste em uma iniciativa de reflexão sobre a rationale, as funções sociais e a dinâmica de funcionamento de algumas das distintas dimensões da propriedade intelectual, com ênfase sobre as patentes, elegendo-se a perspectiva histórica como caminho privilegiado de análise. Partindo-se de uma discussão sobre o processo de construção e consolidação do conceito de propriedade privada na modernidade, investiga-se seus desdobramentos quanto ao domínio dos bens intangíveis, procurando-se perceber de que maneira teriam sido concebidas e modificadas, ao longo do tempo, as relações entre o sujeito autor e o objeto resultante de seu trabalho intelectual. Durante o desenrolar dos debates, procurar-se-á priorizar o tratamento de questões concernentes ao campo da propriedade intelectual no Brasil, identificando suas convergências e dessemelhanças em relação às experiências de outros países e problematizando o papel por ele exercido ao longo do processo de desenvolvimento da economia nacional.

Divisão de Pós-graduação e Pesquisa – Academia do INPI · Ementa O curso consiste em uma iniciativa de reflexão sobre a rationale , as funções sociais e a dinâmica de funcionamento

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Divisão de Pós-graduação e Pesquisa – Academia do INPI

Professores: Leandro M. Malavota

Disciplina: História da Propriedade Intelectual. Código: HPI.el.3

e-mail: [email protected]

Carga Horária: 45

Créditos: 3 Tipo: Obrigatória Eletivas X

Pré-requisitos: Não há

Objetivos da disciplina

1) Apresentar aos alunos as ferramentas teórico-metodológicas oferecidas pela História, discutindo a sua utilidade para os estudos interdisciplinares sobre o tema da propriedade intelectual.

2) Romper com um determinado tipo de abordagem histórica ainda predominante na literatura da propriedade intelectual (fundamentalmente descritiva, factual e evolutiva) e privilegiar a análise crítica do objeto principal de estudo do curso, estimulando-se o aluno a relativizar interpretações e conceituações cristalizadas no grosso da produção acadêmica sobre a matéria.

Ementa

O curso consiste em uma iniciativa de reflexão sobre a rationale, as funções sociais e a dinâmica de funcionamento de algumas das distintas dimensões da propriedade intelectual, com ênfase sobre as patentes, elegendo-se a perspectiva histórica como caminho privilegiado de análise. Partindo-se de uma discussão sobre o processo de construção e consolidação do conceito de propriedade privada na modernidade, investiga-se seus desdobramentos quanto ao domínio dos bens intangíveis, procurando-se perceber de que maneira teriam sido concebidas e modificadas, ao longo do tempo, as relações entre o sujeito autor e o objeto resultante de seu trabalho intelectual. Durante o desenrolar dos debates, procurar-se-á priorizar o tratamento de questões concernentes ao campo da propriedade intelectual no Brasil, identificando suas convergências e dessemelhanças em relação às experiências de outros países e problematizando o papel por ele exercido ao longo do processo de desenvolvimento da economia nacional.

Conteúdo programático - Cronograma de atividades

Aula 1 — Apresentação do curso / aula expositiva inaugural

1.1 Discussão sobre a relevância, formato e objetivos do curso.

1.2. Aula expositiva de introdução ao curso. 1.2.1. História e historiografia 1.2.2. A História como espaço e ferramenta para reflexões sobre a PI 1.2.3. O estado das artes: breve debate historiográfico 1.2.4. Principais linhas de estudo 1.2.5. Possibilidades de pesquisa sobre o tema no Brasil

Aula 2 — Fundamentos teóricos da propriedade intelectual

2.1. Breve panorama dos modelos de propriedade na Antiguidade e na Idade Média

2.2. Modernidade, autonomia do sujeito e propriedade privada: de Hobbes a Hegel.

2.3. Marx e a crítica à propriedade privada

2.4. A apropriação dos resultados do trabalho intelectual e o jusnaturalismo moderno

2.5. A teoria utilitarista

2.6. Teoria neoclássica das patentes

2.7. A crítica neoschumpeteriana

2.8. Outras teorias econômicas

Textos para discussão:

GANDELMAN, Marisa. Poder e conhecimento na economia global. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004, p. 111-59 [capítulo 2].

MAY, Christopher; SELL, Susan. Intellectual Property Rights: a Critical History. Boulder: Lynne Rienner, 2006, p. 15-42. [capítulo 2].

Leitura complementar:

ARROW, Kenneth J. Economic Welfare and Allocation of Resources for Inventions. In: NELSON, R.R. (Ed.). The Rate and Direction of Inventive Activity: Economic and Social Factors. Princeton: Princeton University Press, 1962.

BARBOSA, Antônio Luís Figueira.Crítica à racionalidade em busca da racionalidade. Cadernos de Estudos Avançados, Instituto Oswaldo Cruz, v.2, n.1, p 17-33, 2005.

DRAHOS, Peter. A Philosophy of Intellectual Property. Aldershot: Dortmouth, 1996, p. 41-118 [capítulos 3,4 e 5]

GARNSEY, Peter. Thinking About Proprery: from Antiquity to the Age of Revolution. Cambridge: Cambridge University Press, 2007, p. 136-76 [capítulo 6].

MERGES, Robert. Justifying Intellectual Property. Cambridge, MA: Harvard University Press, 2011, p. 31-136.

Aula 3 — De mercê a propriedade: patentes, copyrights e direitos de autor

3.1. O sistema de patentes na historiografia

3.2. A patente como mercê: lógica e sentido dos privilégios em sociedades estamentais 3.2.1. Veneza, 1474 3.2.2. O Estatuto dos Monopólios (1623) 3.2.3. Privilégios a inventores e introdutores no Ancien Regime francês.

3.3. A patente como propriedade: o nascimento da patente moderna 3.3.1. Transformações econômicas e a jurisprudência dos tribunais britânicos 3.3.2. A Lei de patentes francesa de 1791 3.3.3. O Patent Act de 1790

3.4. Breves notas sobre a história dos direitos de autor e dos copyrights 3.4.1. A “invenção” do copyright na Inglaterra 3.4.2. Os Estados Unidos: dos State Copyright Statutes ao Copyright Act de 1790. 3.4.3. O nascimento do droit d’autor

Textos para discussão:

BIAGIOLI, Mario. Patent Specification and Political Representation: how patents became rights. In: BIAGIOLI, M.; JASZI, P., WOODMANSEE, M. (Ed.). Making and Unmaking Intellectual Property: Creative Production in Legal Cultural Perspective. Chicago and London: Chicago University Press, 2011, p. 25-39.

KHAN, B. Zorina. An Economic History of Patent Institutions. In: WHAPLES, Robert (ed.) EH.Net Encyclopedia. [S.l]: [s.n], 2008. Disponível em <http://eh.net/encyclopedia/an-economic-history-of-patent-institutions/>. Acesso em 19 abr. 2018.

PATTERSON, Lyman Ray. Copyright in historical perspective. Nashville: Vanderbilt University Press, 1968, p. 143-79 [capítulos 7 e 8].

Leitura Complementar:

BOTTOMLEY, Sean. The British patent System during the Industrial Revolution, 1700-1852: from privilege to property. Cambridge: Cambridge University Press, 2014.

CARVALHO, Nuno Pires de. A Estrutura dos sistemas de patentes e marcas: passado, presente e futuro. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009, p. 125-337.

MACLEOD, Christine. Inventing the Industrial Revolution. Cambridge: Cambridge University Press, 1988.

BRACHA, Oren. Early american printing privileges. The ambivalent origins of author’s copyright in America. In: DEAXLEY, R; KRETSCHMER, M.; BELTLY, L.(Ed). Privilege and Property: essays on the history of copyright. Cambridge: Openbook Publishers, 2010, p. 89-114.

ROSE, Mark. Authors and Owners: the invention of copyright. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1993.

AULA 4 — Patentes e demais privilégios industriais no Brasil (século XIX)

4.1. A concessão de patentes na colônia

4.2. O traslado da Família Real e a mudança de status do Brasil na estrutura do Império

português

4.3. O Alvará de 28 de abril de 1809: fundamentos e conceitos

4.4. A Lei de Patentes de 1830

4.5. As funções do sistema de patentes em uma economia substantiva

4.6. Breve panorama dos direitos autorais no Império

Textos para discussão:

CARVALHO, Nuno Pires de. 200 anos do sistema Brasileiro de Patentes: o Alvará de 28 de abril de 1809 ― comércio, técnica e vida. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009, p. 21-64 [capítulo 2]

GROFF, Fábio. Fundamento do Direito de Inventor: Perspectiva histórica brasileira. 2014. Tese (Doutorado em Direito) — Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014. [capítulo I]

MALAVOTA, Leandro M. A construção do sistema de patentes no Brasil: um olhar histórico. Rio de Janeiro Lumen Juris, 2011, p. 39-107 [capítulo 2]

RODRIGUES, Clovis da Costa. A inventiva brasileira. v. 2. Brasília: Instituto Nacional do Livro, 1973, p. 533-57 [capitulo 26]..

SOUZA, Allan Rocha de. As etapas iniciais da proteção jurídica dos direitos autorais no Brasil. Justiça & História, v.6, n.11, p. 136-86, 2006.

Leitura complementar:

CAIRU, José da Silva Lisboa, [Visconde de]. Observações sobre a franqueza da indústria, e estabelecimento de fábricas no Brasil. Brasília: Senado Federal, 1999.

RIBEIRO, Luiz Cláudio M. Ofício criador: invento e patente de máquina de beneficiar café no Brasil (1870-1910). 1995. Dissertação (Mestrado em História) — Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1995.

AULA 5 — Os debates oitocentistas e a consolidação do sistema de patentes

5.1. Principais argumentos pró-patentes.

5.2. Principais argumentos antipatentes.

5.3. O sistema de patentes como objeto de disputas políticas: a vitória do projeto pró-patentes.

5.4. A conjuntura político-econômica no último quartel do século XIX.

5.5. Antecedentes e objetivos da CUP: rumo a um sistema internacional de patentes?

5.6. Negociações, tratativas e decisões: a configuração do Acordo de Paris

5.7. A participação do Brasil na CUP e a Lei de Patentes de 1882

Texto para discussão:

CRUZ FILHO, Murilo F. A entrada do Brasil na Convenção Internacional para a Proteção da Propriedade Industrial. Paris, 1883. Rio de Janeiro: [s.n.], 1982. Disponível em

<http://www.ie.ufrj.br/oldroot/hpp/intranet/pdfs/a_entrada_do_br_paris_convention_1883.pdf>. Acesso em 19 abr. 2018.

LADAS, Stephen P. Patents, Trademarks, and Related Rights: National and International Protection. v.1. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1975, p. 59-94.

MACHLUP, Fritz, PENROSE, Edith. The Patent Controversy in the Nineteenth Century. The Journal of Economic History. New York, Economic History Association, v. 10, n.1, p. 1-29, May 1950.

SZMRECSÁNYI, Tamás. Esboços de História Econômica da Ciência e da Tecnologia. In: SOARES, Luiz Carlos. (Org.). Da Revolução Científica à Big-Business Science: Cinco Ensaios de Historia da Ciência e da Tecnologia. São Paulo/Niterói: HUCITEC/EDUFF, 2001. p. 155-200.

Leitura complementar:

ABRANTES, Antonio Carlos S. Convenção da União de Paris. In: ______. Introdução ao sistema de patentes: aspectos técnicos, institucionais e econômicos. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011, p. 173-212.

ALMEIDA, Paulo Roberto de. A diplomacia das patentes: o comércio de tecnologia. In: ______. Formação da diplomacia econômica no Brasil: a relações econômicas internacionais no Império. São Paulo: SENAC; Brasília: Funag, 2001, p. 249-64.

BATZEL, Victor. Legal monopoly in Liberal England: the patent controversy in the mid-niniteenth century. Business History, v. XXII, p. 189-202, 1980.

COULTER, Moureen. Property in Ideas: The Patent Question in Mid-Victorian England. Kirksville, MO: Thomas Jefferson Press, 1991.

RECENT discussions on the abolition of patents for inventions in the United Kingdom, France, Germany, and the Netherlands. London: Longmans & Co, 1869.

Aula 6 — Patentes e comércio de tecnologia no Brasil (século XX)

5.1. Capitalismo e industrialização no pós-30.

5.2. Desenvolvimentismo e industrialização no Brasil.

5.3. Patentes, mercado tecnológico e o processo de substituição de importações no Brasil.

5.4. Reflexões e propostas para a revisão do sistema de patentes.

5.5. A criação do Instituto Nacional da Propriedade Industrial: funções, atribuições e poderes.

5.6. A Lei nº 5.772/71: princípios, fundamentos e principais dispositivos.

5.7. O screening dos contratos de transferência de tecnologia e a atuação dos Grupos Setoriais de Trabalho.

Textos para discussão:

CRUZ FILHO, Murillo Florindo. History of the industrial property strategies and transfer of technology administrative system in Brazil: 1950-1997. ADM. MADE — Revista do Mestrado em Administração e Desenvolvimento Empresarial , Rio de Janeiro, Universidade

Estácio de Sá, ano 1, n.2, p.117-33, jul. 2001. Disponível em <http://www.estacio.br/Erro! A referência de hiperlink não é válida.>. Acesso em 18 abr. 2018.

MALAVOTA, Leandro M. Observações sobre as políticas de regulação das importações tecnológicas no Brasil (1950-1990). História e Economia, v.18, n.1, p. 63-86, 2017.

Leitura complementar:

CARDOZO, Arthur Câmara. The implementation of laws and regulations on transfer of technology: the experience of Brazil. [S.l.]: UNCTAD Secretariat, 1990.

COORDENAÇÃO DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA (COPPE). Grupo independente. Atos normativos sobre transferência de tecnologia: evolução e impactos. Rio de Janeiro, COPPE/UFRJ, 1985.

FONSECA NETTO, Henrique Pereira da. Liberalização do Sistema de controle e regulação da transferência de tecnologia no Brasil: implicações e prováveis consequências sobre a questão. Rio de Janeiro: INPI, 1986.

MALAVOTA, Leandro M. Patentes, marcas e transferência de tecnologia durante o regime militar: um estudo sobre a atuação do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (1970-1984). 2006. Dissertação (Mestrado em História Social) — UFRJ, Rio de Janeiro, 2006. [capítulo 4]. Disponível em <http://www.dominiopublico.gov.br> Acesso em 10 jun. 2014.

Aula 7 — Ofensiva e contraofensiva revisora: da CUP ao TRIPS

6.1. As transformações na estrutura capitalista de produção ao fim do segundo milênio: novos atores, tecnologias e conflitos.

6.2. A contraofensiva revisora: de Nairobi à Rodada Uruguai.

6.3. O Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio (TRIPS).

6.4. A LPI de 1996 e o novo papel desempenhado pelo INPI.

6.5. TRIPS Plus

Textos para discussão:

CARVALHO, Nuno Pires de. A Estrutura dos sistemas de patentes e marcas: passado, presente e futuro. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009, p. 337-96.

CORREA, Carlos. General Context: What is TRIPS? In: ______. Intellectual Property Rights, the WTO and Developing Coutrues: The TRIPS Agreement and Policy Options. London and New York: Zed Books / Penang: Third World Network, 2000, p. 1-21.

DRAHOS, Peter. Global Property Rights in Information: the story of TRIPS at the GATT. Prometheus, v.13, n.1, jun. 1995. Disponível em <https://www.anu.edu.au/ fellows/pdrahos/articles/pdfs/1995globalproprightsinfo_drahos.pdf>. Acessado em 19 abr. 2018.

GONTIJO, Cícero I.F. As transformações do sistema de patentes, da Convenção d Paris ao Acordo TRIPS. In: BARBOSA, Denis,B. (Org.) Direito Internacional da Propriedade Intelectual: o Protocolo de Madr e outras quastões correntes da Propriedade Intelectual. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008, p. 193-218

LESSER,W. The effects of Trips-mandated Intellectual Property rights on economic

activities in developing countries. [s.n.t]. Disponível em <http://www.wipo.int/export/sites/www/about-ip/en/studies/pdf/ssa_lesser_trips.pdfErro! A referência de hiperlink não é válida.Acessado em 14 jul. 2008.

Leitura complementar:

ADEDE, Adronico A. The political economy of the TRIPS agreement: origins and history of negotiations. [Sl.]: [s.n], 2001.

BARBOSA, Antonio L.F. Importação, trabalho obrigatório, caducidade e licença compulsória. In: ______. Sobre a propriedade do trabalho intellectual: uma perspectiva crítica. Rio de Janeiro: UFRJ, 1999, p. 169-196. [Capítulo 5].

BORGES, Juliano da Silva. Propriedade Intelectual: Ofensiva Revisora e a Nova Lei de Patentes Brasileira. 2000. Dissertação (Mestrado em Ciência Política) — IUPERJ, Rio de Janeiro, 2000, p. 14-73. [capítulos 3 e 4].

DRAHOS, Peter. Negotiating Intellectual Proprety Rights: between coercion and dialogue. In: ______; MAYNE, Ruth (eds.). Global Intellectual Property Rights: knowledge, access and development. New York: Palgrave Macmillan, 2002, p. 161-82.

MAY, Christopher, SELL, Susan. Intellectual Property: A Critical History. Boulder: Lynne Rienner, 2005, p. 133-60. [capítulo 6].

Aula 8 — Uma introdução à História das Marcas

7.1. Marcas e outros sistemas de identificação de produtos e serviços: funções e transformações ao longo da história.

7.2. A CUP e a questão das marcas de indústria e comércio

7.3. O pós-guerra e a valorização das marcas como ativos intangíveis

7.4. A fundação do sistema brasileiro de marcas: a Lei de Marcas de 1875

7.5. A discussão sobre a participação do Brasil no Protocolo de Madri

Textos para discussão:

BARBOSA, Antônio L. F. Sobre a propriedade do trabalho intelectual: uma perspectiva crítica. Rio de Janeiro: UFRJ, 1999, p. 212-44[capítulo 8].

CARVALHO, Nuno Pires de. A Estrutura dos sistemas de patentes e marcas: passado, presente e futuro. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009, p. 449-599. [Parte III, capítulos 1 e 2].

RAMELLO, G. What’s in a sign? Trademark law and economic theory. Journal of economic surveys, Oxford, v. 20, n. 4, p. 547-565, 2006.

Leitura complementar:

DOMINGUES, Douglas Gabriel. Marcas e expressões de propaganda. Rio de Janeiro: Forense, 1984, p. 1-76[capítulos 1, 2, 3 e 4].

COSTA, Aléxia M.A. O Protocolo de Madri: a imaturidade do Brasil para aderir. In: ______ et. al. Aspectos polêmicos da Propriedade Intelectual. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2004, p. 1-34.

Aula 9 — Propriedade intelectual no terceiro milênio: novas questões, abordagens e interpretações

9.1. O alargamento dos direitos de propriedade intelectual

9.2. A Agenda para o Desenvolvimento

9.3. A discussão sobre o acesso a bens essenciais e a proteção dos conhecimentos tradicionais

9.4. Repensando a propriedade intelectual? Software livre, patent buy-outs e creative commons

Textos para discussão:

BOLDRIN, Michele; LEVINE, David. Against Intellectual Property. New York: Cambridge University Press, 2008, p. 68-96. [capítulo 4 ]

BOYLE, James. A creative commons. In: ______. The public Domain: enclosing the commons of the mind. New Haven abd London: Yale University Press, 2008, p. 179-204.

CARVALHO, Nuno Pires de. A Estrutura dos sistemas de patentes e marcas: passado, presente e futuro. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009, p.3-21.

GARCÉS, Claudia Leonor L. Proteção aos conhecimentos das sociedade tradicionais: tendências e perspectivas. In: BARROS, Benedita da Silva et. al. (org.). Proteção aos conhecimentos da sociedades tradicionais Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi / Centro Universitário do Pará, 2007, p. 71-83.

LOVE, James; HUBBARD, Tim. The Big Idea: prizes to stimulate R&D for new medicines. Chicago-Kent Law Review, v. 82, n. 3, p. 1520-54, 2007. Disponível em <http://www.keionline.org/misc-docs/bigidea-prizes.pdf>. Acesso em: 20 mar. 2014.

PARANAGUÁ, Pedro. The Development Agenda for WIPO: another stillbirth? A battle between access to Knowledge and enclosure. Disponível em <http://ssrn.com/abstract=844366>. Acesso em 16 set. 2013.

Leitura complementar:

DRAHOS, Peter. Propriedade Intelectual e mercados farmacêuticos: uma abordagem de governança nodal. In: RODRIGUES JR., Edson B; POLIDO, Fabrício. Propriedade Intelectual: novos paradigmas internacionais, conflitos e desafios. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2007, p. 508-32.

JOHNS, Adrian. Piracy: The intellectual property wars from Gutenberg to Gates. Chicago: The University of Chicago Press, 2009, p. 497-518. [capítulo 17].

KREMER, Michael. Patent Buy-outs: a mechanism for encouraging innovation. The Quaterly Journal of Economics, v.13. n.4, 1998, p. 1137-67. Disponível em <www.nber.org/papers/w6304>. Acesso em 10 jun. 2014.

LEMOS, Ronaldo. Creative Commons, mídia e transformações recentes do direito da propriedade intelectual. Revista Direito GV, v.1, n.1, p. 181-7, maio 2005. Disponível em <http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/2796>. Acesso em 10 mar. 2014.

SILVEIRA, Sérgio Amadeu da. A mobilização colaborativa e a teoria da propriedade do bem intangível. 2005. Tese (Doutorado em Ciência Política) — Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005. Disponível em <http://wiki.softwarelivre.org/TeseSA/WebHome>. Acesso em 12 dez. 2013.

Bibliografia

ABRANTES, Antonio Carlos S. Introdução ao sistema de patentes: aspectos técnicos, institucionais e econômicos. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011.

_____. Patentes de modelo de utlidade no Brasil. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2014.

ADEDE, Adronico A. The political economy of the TRIPS agreement: origins and history of negotiations. [Sl.]: [s.n], 2001.

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BARBOSA, Denis. Uma introdução à propriedade intelectual. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2003.

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BASTOS, Aurélio Wander. Propriedade Industrial — Política. Jurisprudência. Doutrinas. Rio de Janeiro: Liber Juris, 1991.

BATZEL, Victor. Legal monopoly in Liberal England: the patent controversy in the mid-niniteenth century. Business History, v. XXII, p. 189-202, 1980.

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BENTIVOGLIO, Julio. O império das circunstâncias: o Código Comercial e a política econômica brasileira (1840-1860). 2002. Tese (doutorado em História Econômica) — Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002.

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BIELSCHOWSKY, Ricardo. Pensamento econômico brasileiro: o ciclo ideológico do desenvolvimentismo. Rio de Janeiro: Contraponto, 2004.

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BOLDRIN, Michele; LEVINE, David. Against Intellectual Property. New York: Cambridge University Press, 2008.

BORGES, Juliano da Silva. Propriedade Intelectual: Ofensiva Revisora e a Nova Lei de Patentes Brasileira. 2000. Dissertação (Mestrado em Ciência Política) — IUPERJ, Rio de Janeiro, 2000.

BOTTOMLEY, Sean. The British Patent System During the Industrial Revolution 1700-1852. Cambridge: Cambridge University Press, 2014.

BOYLE, James. The public Domain: enclosing the commons of the mind. New Haven abd London: Yale University Press, 2008.

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