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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes - - INPI INPI 1 Campinas Campinas - - SP SP 12 de 12 de Novembro Novembro de 2012 de 2012 Sérgio Bernardo Pesquisador em Propriedade Industrial Divisão de Patentes de Agroquímicos e Correlatos (DIPAQ) Diretoria de Patentes O O Papel Papel das das Patentes Patentes de de Inven Inven ç ç ão ão na na Prote Prote ç ç ão ão do do Conhecimento Conhecimento

Seminario patentes INPI-FEA/UNICAMP2012

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 111

Campinas Campinas -- SPSP12 de 12 de NovembroNovembro de 2012de 2012

Sérgio BernardoPesquisador em Propriedade Industrial

Divisão de Patentes de Agroquímicos e Correlatos (DIPAQ )Diretoria de Patentes

““ O O PapelPapel das das PatentesPatentes de de InvenInven ççãoão nana ProteProte ççãoão do do

ConhecimentoConhecimento ””

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 222

Parte 1: Introdução à Propriedade Intelectual- Propriedade Intelectual x Propriedade Industrial;- Propriedade Industrial: As Patentes de Invenção

1- Descoberta x Invenção;2- O conceito de Patente e os Princípios Básicos;3- O Sistema Patentário no Brasil: A Lei da Propriedade Industrial (LPI);4- Requisitos e Condições necessários à obtenção de uma Pa tente;5- Matérias não patenteáveis no Brasil, segundo a LPI;6- A estrutura de um documento de Patente

Parte 2: O Sistema de Concessão de Patentes no Brasil- O Instituto Nacional da Propriedade Industrial;- Como depositar um pedido de Patentes no Brasil e em out ros países;- O Fluxo Processual: Primeira Instância, Segunda Instâ ncia, Ações Judiciais;- Inventor/Depositante/Titular: Quem é quem ?- Patente Concedida. E agora? Direitos e Deveres do Tit ular- Exemplos de Patentes em Engenharia de Alimentos

Parte 3: Panorama - Propriedade Industrial e Inovaçã o Tecnológica- Divulgação de uma Invenção: Artigos Científicos x Depó sito de Patentes- O Cenário Brasileiro: Perspectivas e Desafios

ConteConte úúdodo

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Introdução àPropriedade Intelectual

Parte 1:Parte 1:

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Propriedade Intelectual

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Direitos AutoraisDireitos Autorais

O direito autoral protege as criações do espírito human o (obras literárias, artísticas e científicas), expressas (ou seja, concretizadas) por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro.

“A obra está protegida pelo simples fato do autor tê -la criado”

Prazo de Proteção: - Mínimo de 50 anos (Convenção de Berna).- No Brasil e UE, de 70 anos a contar de1º de janeiro do ano seguinte à mortedo autor.

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Direitos ConexosDireitos ConexosProteção aos direitos dos artistas intérpretes ou executantes, dos produtores fonográficos e das empresas de radiodifusão. Estão associados com a comunicação da obra ao público.

Prazo de proteção:70 anos a partir de 1º de Janeiro do ano subseqüente à apresentação da obra

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Programas de ComputadorProgramas de Computador

Programa de computador é a expressão de um conjunto organizado de instruções em linguagem natural ou codif icada, contida em suporte físico de qualquer natureza, de em prego necessário em máquinas automáticas de tratamento da informação, dispositivos, instrumentos ou equipamento s periféricos, baseados em técnica digital ou análoga, para fazê-los funcionar de modo e para fins determinados.

Prazo de Proteção:Proteção pelo prazo de 50 anos, contados

a partir de 1º de janeiro do ano subseqüente ao da

sua publicação ou, na ausência desta, da sua criação .

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ProteProte çção ão SuiSui GenerisGeneris

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AA

Propriedade IndustrialPropriedade Industrial

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Propriedade IndustrialPropriedade Industrial

A propriedade industrial é a expressão genérica que se confere aos direitos legais relativos às atividades

industriais e/ou comerciais de pessoas físicas ou jurídicas.

Inclui:

I - As marcas;II – As Indicações geográficas; III – O Segredo Industrial;IV – As Patentes de invenção e de modelo de utilidade; V - O desenho industrial;

A propriedade industrial é a expressão genérica que se confere aos direitos legais relativos às atividades

industriais e/ou comerciais de pessoas físicas ou jurídicas.

Inclui:

I I -- As marcas;As marcas;II II –– As IndicaAs Indica çções geogrões geogr ááficas; ficas; III III –– O Segredo Industrial;O Segredo Industrial;IVIV –– As Patentes de invenAs Patentes de inven çção e de modelo de utilidade; ão e de modelo de utilidade; V V -- O desenho industrial;O desenho industrial;

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MarcasMarcas

Marcas são sinais distintivos que identificam os produtos ou serviços com o objetivo de diferenciá-los de outros idênticos ou semelhantes.

Prazo de Proteção:

10 anos contados da data da concessão

do registro, prorrogável por períodos

iguais e sucessivos.

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IndicaIndica çções Geogrões Geogr ááficasficasMétodo de indicação da procedência dos produtos

e serviços. São principalmente utilizadas para fome ntar o comércio, informando ao consumidor essa

procedência.

Incluem:

� Indicação de Procedência (IP): o local do produto,

� Denominação de origem (DO): o nome geográfico, quan do fatores naturais ou humanos da região são exclusivos ( ex.: Champagn e)

Arroz

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IndicaIndica çções Geogrões Geogr ááficas ficas Pelo mundoPelo mundoCognac (França)

Queijo Roquefort (França)

Cristais da Bohemia(Rep. Tcheca)

Vinho espumante Champagne (França)

Presunto Parma (Itália)

Vinhos do Porto (Portugal)

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IndicaIndica çções Geogrões Geogr ááficas ficas -- BrasilBrasil

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Segredo IndustrialSegredo IndustrialSão dados e conhecimentos privilegiáveis de uma determinada empresa e classificados como confidenciais, os quais preenchem os requisitos de novidade, confidencialidade e avanço competitivo.

Trata-se de Estratégia de Negócios – Avaliar o Grau de Risco !!!

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HistHist óórico da rico da

Propriedade Propriedade

Intelectual no BrasilIntelectual no Brasil

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1785 1785 -- AlvarAlvar áá que determinou o fechamento das que determinou o fechamento das indind úústrias no Brasil;strias no Brasil;1809 1809 -- AlvarAlvar áá do Prdo Pr ííncipe Regente;ncipe Regente;1830 1830 –– 11ªª Lei Brasileira;Lei Brasileira;1945 1945 -- CCóódigo da Propriedade Industrial;digo da Propriedade Industrial;1970 1970 -- CriaCria çção do INPI ão do INPI –– Instituto Nacional da Instituto Nacional da Propriedade Industrial;Propriedade Industrial;1971 1971 -- Novo CNovo C óódigo da Propriedade Industrial;digo da Propriedade Industrial;1996 1996 –– Lei da Propriedade Industrial.Lei da Propriedade Industrial.

Evolução Legislativa BrasileiraEvoluEvolu çção Legislativa Brasileiraão Legislativa Brasileira

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A Propriedade Industrial na Constituição Brasileira de 1988

A Propriedade Industrial na A Propriedade Industrial na ConstituiConstitui ççãão Brasileira de 1988o Brasileira de 1988

Artigo 5º: Todos são iguais perante a lei, sem disti nção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrang eiros

residentes no País a inviolabilidade do direito à vida , à liberdade, àigualdade, à segurança e à propriedade , nos termos seguintes: (...)

Inciso XXIX: a lei assegurará aos autores de inventos industriais

privilégio temporário para a sua utilização , bem como proteção às

criações industriais, à propriedade das marcas, aos nom es de

empresas e a outros signos distintivos, tendo em vist a o interesse

social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País.

Artigo 5Artigo 5 ºº: Todos são iguais perante a lei, sem distin: Todos são iguais perante a lei, sem distin çção de qualquer ão de qualquer natureza, garantindonatureza, garantindo --se aos brasileiros e aos estrangeiros se aos brasileiros e aos estrangeiros

residentes no Paresidentes no Pa íís a inviolabilidade do direito s a inviolabilidade do direito àà vida, vida, àà liberdade, liberdade, ààigualdade, igualdade, àà seguranseguran çça e a e àà propriedadepropriedade , nos termos seguintes: (...), nos termos seguintes: (...)

Inciso XXIXInciso XXIX : : a lei assegurara lei assegurar áá aos autores de inventos industriais aos autores de inventos industriais

privilprivil éégio temporgio tempor áário para a sua utilizario para a sua utiliza ççãoão, bem como prote, bem como prote çção ão ààs s

criacria çções industriais, ões industriais, àà propriedade das marcas, aos nomes de propriedade das marcas, aos nomes de

empresas e a outros signos distintivos, tendo em vist a o interesempresas e a outros signos distintivos, tendo em vist a o interes se se

social e o desenvolvimento tecnolsocial e o desenvolvimento tecnol óógico e econômico do Pagico e econômico do Pa íís.s.

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Tratados e acordos sobre PropriedadeIndustrial assinados pelo Brasil

� Convenção da União de Paris para a Proteção da Propriedade Industrial (CUP)

Realizada em 1883, foi o primeiro tratado multilate ral em matéria de propriedade industrial. Conta hoje com 1 74 países signatários;

� Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes (PCT) -1970;

� Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio (TRIPS) - 1994;

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Brasil: LegislaBrasil: Legisla çção sobre Propriedade ão sobre Propriedade IntelectualIntelectual

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Lei nLei n ºº 9279/969279/96(de 14 de Maio de 1996)(de 14 de Maio de 1996)

RegulaRegula osos direitosdireitos de de PropriedadePropriedade Industrial no Industrial no BrasilBrasil , , estabelecendoestabelecendo , entre , entre outrosoutros , , osos requisitosrequisitos

e as e as condicondi ççõesões parapara se se obterobter umauma patentepatente ..

A Lei da Propriedade Industrial (LPI)

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Lei da Propriedade Industrial – LPILei da Propriedade Industrial Lei da Propriedade Industrial –– LPILPI

Artigo 2º: A proteção dos direitos relativos à propriedade industrial, considerado o seu interesse social e o desenvolvime nto tecnológico e econômico do País, efetua-se mediante :

I - concessão de patentes de invenção e de modelo de utilidade;

II - concessão de registro de desenho industrial;

III - concessão de registro de marca;

IV - repressão às falsas indicações geográficas; e

V - repressão à concorrência desleal.

Artigo 2Artigo 2 ºº:: A proteA prote çção dos direitos relativos ão dos direitos relativos àà propriedade industrial, propriedade industrial, considerado o seu interesse social e o desenvolvime nto considerado o seu interesse social e o desenvolvime nto tecnoltecnol óógico e econômico do Pagico e econômico do Pa íís, efetuas, efetua --se mediante:se mediante:

I I -- concessão de patentes de invenconcessão de patentes de inven çção e de modelo de utilidade; ão e de modelo de utilidade;

II II -- concessão de registro de desenho industrial;concessão de registro de desenho industrial;

III III -- concessão de registro de marca;concessão de registro de marca;

IV IV -- repressão repressão ààs falsas indicas falsas indica çções geogrões geogr ááficas; e ficas; e

V V -- repressão repressão àà concorrência desleal.concorrência desleal.

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Descoberta, Invenção eInovação

Descoberta, InvenDescoberta, Invençção eão eInovaInovaççãoão

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DescobertaDescoberta�Uma descoberta consiste na revelação de algo (ou fenômeno) até então

ignorado, mas já existente na natureza, o qual é determinado através dacapacidade de observação do homem.

InvenInvenççãoão� Uma invenção é a concepção resultante do exercício da capacidade de

criação do homem, manipulando ou interferindo na natureza, querepresente a solução para um problema específico, dentro de determinadocampo das necessidades humanas.

Descoberta x InvenDescoberta x Invenççãoão

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� Inovação é a introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo ou social que resulte em novos produtos, processos ou serviços (Lei 10.973/04).

� É a introdução, no mercado, com êxito, de produtos, serviços, processos, métodos e sistemas que não existiamanteriormente, ou contendo alguma característica nova e diferente do padrãoem vigor. Inovação se baseia em conhecimento científico e/ou tecnológicopara sua realização (Brito Cruz, 2006 - Políticas para Inovação Tecnológica: Brasil e Mundo).

InovaInovaççãoão

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 2727

�É a implantação de produtos e processos tecnologicamente novos ou de substanciais melhorias tecnológicas em produtos e processos (inovação TPP), não sendo necessariamente novo para o mercado de atuação.

� Produtos tecnologicamente novos ou aprimorados;� Adoção de métodos (processos) de produção novos

ou significativamente melhorados.

InovaInovaçção Tecnolão Tecnolóógicagica

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Idéia

Novas idéiasou descobertas ⇒invenções

DesenvolvimentoTecnológico

Linha de Produção / Introdução no mercado

Componentes do Processo de Inovação

Componentes Componentes do Processo de Inovado Processo de Inovaççãoão

1 1 –– ProduProduçção de conhecimento cientão de conhecimento cientíífico e fico e tecnoltecnolóógico novo:gico novo:

� Pesquisa Básica;� Descobertas, idéias � Invenções.

2 2 –– TransformaTransformaçção do conhecimento em ão do conhecimento em elementos de desenvolvimento:elementos de desenvolvimento:

� Engenharia do Desenvolvimento;� Experimentação.

3 3 –– ImplementaImplementaçção e comercializaão e comercializaçção:ão:� Conhecimento das necessidades da

população e demanda de mercado;� Produção e colocação no mercado.

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InvenInvençção não ão não éé InovaInovaçção!ão!�Invenção é a primeira ocorrência de uma idéia para um novo produto ou

processo, ao passo que inovação seria a primeira tentativa de se colocar a invenção na prática.(Jan Fagerberg, “Innovation - A guide to the literature”, 2004).

Ou seja,Ou seja,� Enquanto invenção se refere a novos produtos ou processos derivados a

partir de idéias individuais ou de pesquisa científica, inovação representa a comercialização da invenção, se a mesma tiver relevância econômica.

Nem todas as invenções são comercializadas. Assim, nem todas as invenções resultam em inovações.

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Descoberta

Arctium Lappa(Carrapicho)

Descoberta � idéia � Invenção � Inovação

Invenção

VELCRO®Inovação

Descoberta x InvenDescoberta x Invençção x Inovaão x Inovaççãoão

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 3131

� Enzima derivada do salmão;� Ajuda o embrião do salmão a sair da casca do ovo;� Remove as células mortas das camadas mais externas da pele

(esfoliação), acelerando o processo de cicatrização e renovação da pele.

Aquabeautine XL™

Descoberta

Inovação

Descoberta � idéia � Invenção � Inovação

Invenção

Descoberta x InvenDescoberta x Invençção x Inovaão x Inovaççãoão

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 3232

Tornar público para o meio científico

Instrumentos de Apropriação do ConhecimentoInstrumentos de ApropriaInstrumentos de Apropriaçção do Conhecimentoão do Conhecimento

Depositar um pedido de patente

ConhecimentoConhecimentoManter

em segredo

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 3333

INPI O Sistema de Patentes no Brasil

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 3434

PatentePatentePatente�� ConceitoConceito:: Um título de propriedade outorgado pelo

Estado.�� ObjetoObjeto:: Descreve e reivindica uma invenção (ou modelo

de utilidade), conforme condições determinadas por lei.�� FunFunççãoão:: Confere ao proprietário um direito limitado no

tempo e no espaço para explorar a invenção (ou modelo de utilidade) reivindicada.

A patente reflete a propriedade intelectual / industrial de conhA patente reflete a propriedade intelectual / industrial de conhecimentos ecimentos cientcientííficos tendo aplicaficos tendo aplicaçção industrial / comercial, conferindo ao seu titular, ão industrial / comercial, conferindo ao seu titular,

direitos exclusivos de exploradireitos exclusivos de exploraçção da invenão da invençção patenteada.ão patenteada.

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 353535

�A patente permite que terceiros sejam excluídos de atos relativos à matéria protegida;

�O titular tem o direito de impedir terceiros, sem o seu consentimento, de produzir, usar, colocar à venda, vender ou importar:

• produto objeto de patente;• processo ou produto obtido diretamente por processo patenteado;

�Ao titular da patente é assegurado ainda o direito de impedir que terceiros contribuam para que outros pratiquem os atos referidos neste artigo.

PatentePatentePatente

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 36

As invenAs inven çções são patenteões são patente ááveis, veis, mas as descobertas não.mas as descobertas não.

ÉÉ possposs íívelvel patentearpatentear umauma ideiaideia ??

A A respostaresposta éé NÃONÃO . .

ÉÉ precisopreciso queque a a idid ééiaia estejaesteja concretizadaconcretizada

(CRIA(CRIAÇÇÃO DO INTELECTO INVENÃO DO INTELECTO INVEN ÇÇÃO), ÃO),

e e queque tenhatenha sidosido demonstradademonstrada a a suasua APLICAAPLICA ÇÇÃO ÃO

INDUSTRIALINDUSTRIAL ..

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 373737

� Posição fortalecida no mercado;

� Maiores possibilidades de retorno de investimentos;

� Possibilidade de vender ou licenciar a invenção;

� Instrumento legal de ação contra contrafatores;

� A patente estimula a concorrência a desenvolver novas tecnologias ou aperfeiçoar as existentes.

Patente: Vantagens EconômicasPatente: Vantagens Econômicas

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 38

Patentes: Princípios Básicos (CUP)� Territorialidade: a proteção patentária conferida pelo Estado tem validade somente dentro dos limites territoriais do p aís que concede a patente. (Atenção: não há “patente mundial”)

� Temporalidade: prazo de vigência do Direito

� Independência dos Estados Membros: cada país signatário é autônomo

� Tratamento Nacional: residentes e não-residentes são tr atados igualmente

Em qualquer outro país, quando publicado o documento de patente,este funcionará apenas como literatura técnica, divulgando a invenção,

destruindo a novidade nesse país e tornando o mercado livre para a exploração econômica da invenção.

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 393939

�Patente de Invenção (PI): vigência de 20 anos;

�Patente de Modelo de Utilidade (MU): vigência de 15 anos;

�Certificado de Adição (C(n)) - acompanha a vigência do pedido principal.

O prazo de vigência não será inferior a 10 (dez) anos, parapatentes de invenção, e 7 (sete) anos, para modelo de utilidade, a contar da data de concessão, ressalvadas questões judiciais ouforça maior.

Patentes: Tipos de ProtePatentes: Tipos de Prote çção e Vigênciaão e Vigência

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 40

ConcepConcep çção resultante do ão resultante do exercexerc íício de capacidade de cio de capacidade de

criacria çção do homem que ão do homem que represente uma solurepresente uma solu çção para ão para

um problema tum problema t éécnico cnico especespec íífico dentro de um fico dentro de um

determinado campo determinado campo tecnoltecnol óógico.gico.

AvanAvan çço Tecnolo Tecnol óógicogico

Patente de InvenPatente de Inven çção (PI)ão (PI)

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 414141

Graham Bell(US0174465 – 1876)

Western Electric(sistema de disco – 1921)

A EvoluA Evoluçção do Telefone:ão do Telefone:

Western Electric(discagem por tom –1964)

1o Celular Comercial(Dyna Tac 8000X – 1983)

GeraGeraçções de Celularesões de Celulares

Patente de InvenPatente de Inven çção (PI)ão (PI)

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 424242

1946

1964

19991983

0

1981

Patente de InvenPatente de Inven çção (PI)ão (PI)

A EvoluA Evoluçção do Computador:ão do Computador:

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 4343

As patentes são concebidas para protegeros progressos tecnológicos, mas também para proteger

os aperfeiçoamentos técnicos de menor vulto, de forma queos desenvolvimentos patenteáveis introduzidos numa determinada

área da tecnologia podem ser verdadeiros desenvolvimentos, como a invenção da penicilina,

ou aperfeiçoamentos de pequena monta, como uma máquina funcionar de forma ligeiramente mais rápida.

InovaInovaçção Radical versus Inovaão Radical versus Inovaçção Incrementalão Incremental

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 444444

Nova forma ou disposição conferida em objeto que se preste a um trabalho ou uso prático visando melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação.

PraticidadePraticidadeComodidadeComodidadeEficiênciaEficiência

Patentes de Modelo de Utilidade (MU)Patentes de Modelo de Utilidade (MU)

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 45

Toda Toda forma plforma pl áásticastica que possa servir que possa servir para a fabricapara a fabrica çção de produtos, que se ão de produtos, que se

caracterize por caracterize por nova configuranova configura çção ão ornamentalornamental ..

Toda disposiToda disposi çção ou conjunto novo de ão ou conjunto novo de tratra ççosos , , linhaslinhas e e corescores ou ou sua sua

combinacombina ççãoão, que tendo finalidade , que tendo finalidade comercial, possa ser comercial, possa ser aplicado na aplicado na

ornamentaornamenta ççãoão de um produto.de um produto.

Desenho Industrial (DI)Desenho Industrial (DI)Desenho Industrial (DI)

ÉÉ um um registroregistro –– Não Não éé concedido como Patenteconcedido como Patente

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 46

Desenho Industrial: exemplosDesenho Industrial: exemplosDesenho Industrial: exemplos

ÉÉ um um registroregistro –– Não Não ééconcedido como Patenteconcedido como Patente

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 474747

�Proteção para o depositante do pedido ou titular da patente de invenção para aperfeiçoamento ou desenvolvimento introduzido no seu objeto;

�É um acessório da patente de invenção;�Pode ser destituído de atividade inventiva;�Mesma vigência do pedido principal;

Certificado de AdiCertificado de Adiççãoão

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 484848

Pedido principal: Aparelho clareador dentário que visa otimizar o processo de clareamento dos dentes e minimizar os traumas, através de um arranjo de fontes de luz responsáveis pela catalisação. Utilização simultânea de diodos emissores de luzes (LEDs) azuis com fontes adicionais que emitem luz infravermelha.

Certificado de adição: Pode ser acionado em blocos isolados.

ExemploArts. 76 e 77Certificado de AdiCertificado de Adiççãoão

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 49

Requisitos e CondiRequisitos e Condi çções ões Exigidos para a Exigidos para a

Concessão de uma Concessão de uma PatentePatente

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 505050

Invenção (PI)� Novidade� Atividade Inventiva� Aplicação Industrial

Modelo de Utilidade (UM)� Novidade� Ato Inventivo� Melhoria funcional� Aplicação Industrial

Artigos 8º e 9º da LPI

Requisitos para a Concessão de uma Requisitos para a Concessão de uma PatentePatente

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 515151

A Invenção e o Modelo de Utilidade são considerados novos quando não compreendidos no estado da técnica .

Artigo 11 da LPINovidade

Requisitos para a ConcessãoRequisitos para a Concessão

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 525252

Tudo aquilo tornado acessível ao público antes da d ata de depósito do pedido de patente por descrição escrita ou oral , por uso ou qualquer outro meio, no Brasil ou no ext erior, ressalvados:

� per íodo de gra ça (Artigo 12) ;

� prioridade (Artigos 16 e 17) ;

Artigo 11 § 1º da LPI

NovidadeNovidade

Estado da Técnica

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 535353

� Publicação de artigos em revistas;� Apresentação em congressos;� Defesa de tese.

Problemas:12 meses anteriores

ao depósito do pedido de patente(ou da prioridade reivindicada)

Alguns países não reconhecem o período de graça

Período de GraçaNovidadeNovidade

Artigo 12 da LPI

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PERÍODO 12 meses 6 meses Não possuem Argentina Alemanha* Chile Austrália China EP

Brasil Coréia do Sul Inglaterra Canadá Japão Suíça

Índia Rússia Noruega Malásia México

Portugal Estados Unidos

* Somente para Modelo de Utilidade

Período de GraçaNovidadeNovidade

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Prioridade UnionistaO direito de prioridade tem por objeto assegurar que, com base em um primeiro pedido de patente depositado regularmente em um dos países signatários, o solicitante poderá, durante o período de 12 (doze) meses (para PI e MU) ou de 6 (seis) meses (para DI), solicitar proteção para o mesmo invento, em qualquer um dos demais países signatários.

NovidadeNovidade

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Linha do tempo

pedido depositadoem 02/09/2004, sem prioridade

Estado da Técnica: Documentospublicados por qualquer

um dos autores

Não será consideradoEstado da Técnica.

pedido depositado em02/09/2004, tendo prioridade

(Prioriade Unionista )

Estado da Técnica:Documentos publicados

até 01/09/2003

Linha do tempo

Estado da TEstado da Téécnicacnica

01/09/2002

01/09/2003

Estado da Técnica:Documentos publicados

até 01/09/2002Não será consideradoEstado da Técnica.

02/09/2003

(Prioriade Unionistaou prioridade Interna)

Período de Graça

Período de Graça

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 575757

�Para fins de aferição da novidade, o conteúdo completo de pedido depositado no Brasil, e ainda não publicado, será considerado estado da técnica a partir da data de depósito, ou da prioridade reivindicada, desde que venha a ser publicado, mesmo que subsequentemente (“Princípio do Primeiro a Depositar”).

Artigo 11 § 2º da LPI

NovidadeNovidadeEstado da Técnica

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 585858

Atividade Inventiva / Ato Inventivo

Art. 13 da LPIUma invenção é dotada de atividade inventiva sempre que, para um técnico no assunto, não decorra de maneira evidente ou óbvia do Estado da Técnica.

O Modelo de Utilidade é dotado de ato inventivo sempre que, para um técnico no assunto, não decorra de maneira comum ou vulgar do Estado da Técnica.

Art. 14 da LPIInvenção Modelo de Utilidade

Requisitos para a ConcessãoRequisitos para a Concessão

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 595959

Capacidade:� Nível de conhecimento deve ser o comum, suficiente para utilizar o

conhecimento profissional sobre o assunto;� O conhecimento pode ser teórico ou prático;� O nível do conhecimento está intimamente ligado à natureza técnica

da invenção.

O Técnico no Assunto

Requisitos para a ConcessãoRequisitos para a ConcessãoAtividade Inventiva / Ato Inventivo

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 606060

Uma invenção é considerada suscetível de aplicação industrial se o seu objeto for passível ou capaz de ser fabricado ou utilizado em qualquer tipo / gênero de indústria.

Art. 15 da LPI

Inclui:� Indústrias agrícolas;� Indústrias extrativas;� Indústrias de produtos manufaturados

ou naturais.

Aplicação IndustrialRequisitos para a ConcessãoRequisitos para a Concessão

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 616161

CondiCondiçções necessões necessáárias rias para a obtenpara a obtençção de uma ão de uma

patentepatente

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 626262

“O relatório deverá descrever clara e suficientemente o objeto, de modo a possibilitar sua realização por técnico no assunto e indicar, quando for o caso, a melhor forma de execução.”

Parágrafo único:No caso de material biológico essencial à realização prática do objeto do pedido, que não possa ser descrito na forma deste artigo e que não estiver acessível ao público, o relatório será suplementado por depósito do material em instituição autorizada pelo INPI ou indicada em acordo internacional.

Atenção ao redigir o pedido de patente

Suficiência DescritivaArtigo 24 da LPI

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 636363

O pedido de patente de invenção terá de se referir a uma única invenção ou a um grupo de invenções inter-relacionadas de maneira a compreenderem um único conceito inventivo.

Unidade de InvenUnidade de Invençção (PI)ão (PI)Artigo 22 da LPI

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 646464

Exemplo 1Reivindicações:1- Carro caracterizado por ser consistido de um novo motor.2- Carro caracterizado por ser consistido por um novo mecanismo de freios.Situação a:Desenvolvimento de um novo motor e de um novo mecanismo de freios. As duas invenções resolvem problemas técnicos diferentes.

Não existe Unidade de InvenNão existe Unidade de Invenççãoão

Motor Mecanismo de freiosX

Unidade de InvenUnidade de Invençção (PI)ão (PI)

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 656565

Situação b:O desenvolvimento de um novo motor mais potente leva ao desenvolvimento de um novo mecanismo de freios capaz de frear o carro equipado com este motor. Neste caso as novas características resolvem um único problema técnico. Existe Unidade de Invenção.Reivindicação:1- Carro caracterizado por ser consistido de um novo motor e um novo mecanismo de freios.

Motor Mecanismo de freios

Exemplo 1Unidade de Invenção (PI)

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 666666

Escova de dente (PI)Ponta limpadora elevadaPonta limpadora elevada

Cerdas polidoras maciasCerdas polidoras macias

Cerdas MultifuncionaisCerdas Multifuncionais

Exemplo 2Unidade de Invenção (PI)

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 676767

MatMatééria não Patenteria não Patenteáável no vel no Brasil, segundo a Lei 9279/97Brasil, segundo a Lei 9279/97

(LPI)(LPI)

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 68

Artigo 10:Artigo 10:

Não se considera invenNão se considera inven çção nem modelo de utilidadeão nem modelo de utilidade

ee

Artigo 18:Artigo 18:

MatMatééria não patenteria não patente áávelvel

(mesmo que preencha os requisitos de (mesmo que preencha os requisitos de patenteabilidadepatenteabilidadedispostos no artigo 8dispostos no artigo 8 ºº))

Matérias excluídas de proteçãoMatérias excluídas de proteçãoLei 9.279/96Lei 9.279/96Lei 9.279/96

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 696969

I . Descobertas, teorias científicas e métodos matemáticos;

II . Concepções puramente abstratas;

III . Esquemas, planos, princípios ou métodos comerciais, contábeis, financeiros, educativos, publicitários, de sorteio e de fiscalização;

Não são consideradas Invenções ou Modelos de Utilidade Artigo 10 da LPI

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 707070

IV . As obras literárias, arquitetônicas, artísticas e científicas ou qualquer criação estética;

V . Programas de computador em si;

VI . Apresentação de informações;

VII. Regras de Jogos;

Não são consideradas Invenções ou Modelos de Utilidade

Artigo 10 da LPI

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 717171

VIII. Técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos, bem como métodos terapêuticos ou de diagnóstico, para aplicação no corpo humano ou animal; e

IX. O todo ou parte de seres vivos naturais e materiais biológicos encontrados na natureza, ou ainda que dela isolados, inclusive o genoma ou germoplasma de qualquer ser vivo natural e os processos biológicos naturais.

Não são consideradas InvenNão são consideradas Invençções ões ou Modelos de Utilidadeou Modelos de Utilidade Artigo 10 da LPI

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 72

Entretanto, são passíveis de proteção por patente:

⇒ O processo de extração de substâncias de animais/plan tas;⇒ A composição que contenha o extrato, desde que não

represente uma mera diluição.

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 737373

I. O que for contra a moral e os bons costumes, segurança, ordem e saúde públicas;

II. Matérias relativas à transformação do núcleo atômico;

III. O todo ou parte de seres vivos, exceto microorganismos transgênicos.

Artigo 18 da LPINão é Patenteável

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Parágrafo único:Para os fins desta lei, microorganismos transgênicos são organismos, exceto o todo ou parte de plantas ou de animais, queexpressem, mediante intervenção humana direta em sua composição genética, uma característica normalmente não alcançável pela espécie em condições naturais.

Artigo 18 / Inciso III da LPI

Não é Patenteável

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 75

Conhecendo um Documento de

Patentes

Conhecendo um Documento de

Patentes

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 767676

�� INVENTOR / CRIADORINVENTOR / CRIADOR é a pessoa física que encontrou uma solução nova a um problema, mediante um ato criativo e não por simples dedução lógica.

�� DEPOSITANTEDEPOSITANTE é o requerente do pedido de patente de invenção ou de modelo de utilidade. Pode ser qualquer pessoa física ou jurídica.

�� TITULARTITULAR é o proprietário da invenção ou do modelo de utilidade, isto é, aquele em nome do qual a patente é concedida e possui o direito de excluir terceiros de sua exploração.

Qualificando Inventor / Depositante / Titular

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PedidoPedidode de

PatentePatente

Um pedido de patente completo consiste em uma petiUm pedido de patente completo consiste em uma peti çção contendo ão contendo dados do titular / inventor, relatdados do titular / inventor, relat óório descritivo, resumo, rio descritivo, resumo,

reivindicareivindica çções e guia de recolhimento. Se aplicões e guia de recolhimento. Se aplic áável, desenhos e vel, desenhos e uma uma ““ listagem de seqlistagem de seq üüênciasências ”” devem ser tambdevem ser tamb éém inclum inclu íídos.dos.

A estrutura e o formato de um pedido A estrutura e o formato de um pedido de patente são de patente são

determinados por regras definidas pelo determinados por regras definidas pelo AN 127/97 e que AN 127/97 e que

devem ser obrigatoriamente devem ser obrigatoriamente respeitadas pelo respeitadas pelo

agente de propriedade intelectual. agente de propriedade intelectual.

O pedido de patente O pedido de patente éé um documento legal que deve ser redigido um documento legal que deve ser redigido de forma clara, precisa e em um formato particular.de forma clara, precisa e em um formato particular.

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 78

RelatRelat óório Descritivorio Descritivo

ReivindicaReivindica ççõesões

(Listagem de (Listagem de SequênciasSequências ))

(Desenhos)(Desenhos)

ResumoResumo

Lei 9.279/96 (Artigo 19)Lei 9.279/96 (Artigo 19)Ato Normativo 127/97Ato Normativo 127/97

Estrutura do documento de PatentesEstrutura do documento de PatentesEstrutura do documento de Patentes

++FormulFormul áário, comprovanterio, comprovantede recolhimento, outros...de recolhimento, outros...

PedidoPedidode de

PatentePatente

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 79

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 80

DeverDever áá conter:conter:

Relatório DescritivoRelatRelat óório Descritivorio Descritivo

TTíítulo;tulo;Setor tSetor t éécnico;cnico;Estado da tEstado da t éécnica;cnica;

DescriDescri çção da abordagem do problema ão da abordagem do problema ttéécnico e vantagens; cnico e vantagens;

RelaRelaçção das figuras, caso presentes;ão das figuras, caso presentes;

DescriDescri çção da Invenão da Inven çção;ão;Exemplos, se necessExemplos, se necess áário.rio.

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 81

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 82

Base legal da proteBase legal da prote çção ão patentpatent ááriaria ..

Os termos e a estruturaOs termos e a estrutura çção das reivindicaão das reivindica çções ões definem os limites de protedefinem os limites de prote çção conferidos por ão conferidos por uma patente.uma patente.

Formam uma linha que delimita a proteFormam uma linha que delimita a prote çção, ão, evidenciando infraevidenciando infra çções dos direitos por terceiros. ões dos direitos por terceiros.

ReivindicaçõesReivindicaReivindica ççõesões

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 83

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 84

ResumoResumoResumoSumário do exposto no relatório descritivo, nas rei vindicações e nos

desenhos;

Instrumento eficaz para fins de pesquisa;

Sinais de referência constantes dos desenhos.

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 85

DesenhosDesenhos

São representações dos aparelhos, peças e acessório s, esquemas elétricos, diagramas de bloco etc., que sejam impre scindíveis para a compreensão da invenção.

No caso dos modelos de utilidade (MU), definem o es copo da invenção.

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 86

O Sistema de Concessão de Patentes no Brasil: apresentando o

Instituto Nacional da Propriedade Industrial

(INPI)

Parte 2

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 87

1. O INPI é uma Autarquia Federal, criada em 1970, vinculado a o

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exteri or;

2. A função principal é executar, a nível nacional, as r egras que

regulam a Propriedade Industrial no Brasil;

3. É responsável por realizar a concessão de patentes, o re gistro

de marcas, o registro de indicações geográficas, o regist ro de

contratos de transferência de tecnologia, o registro de

programas de computador e o registro de desenho industrial,

seguindo o que preceitua a Lei da Propriedade Industrial ( LPI)

INPI

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 88

Governo Federal

MDIC: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

INPI Instituto Nacional da Propriedade Industrial

Onde estamos:

Brasília

Situado na cidade do Rio de Janeiro

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 89

A área de Patentes no INPI :

A Diretoria de Patentes

(DIRPA)

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 90

Organograma da DIRPA:

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 91

A DIRPA

� 343 servidores;

� 240 Examinadores de Patentes Divididos em 20 Divisões Técnicas;

� Aproximadamente 12 examinadores por Divisão Ténica;

� PCT: 10 servidores (área administrativa – não são exa minadores);

� Requisitos para se tornar um Examinador de Patentes no Brasil: Pós-graduação em nível de Mestrado (aprox. 65% dos exa minadores têm Doutorado em sua área específica);

- São todos Servidores Públicos Federais (selecionados através de concurso público);

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 92

Depositando um Pedido de Patentes

no INPI

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 93

Quem pode depositar um pedido

de patente?Qualquer Pessoa Física ou Jurídica

pode depositar um Pedido de

Patente

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 949494

�A obtenção da patente é um direito do autor da invenção, desde que atenda às condições estabelecidas na Lei de Propriedade Industrial.

Artigo 6o da LPI

Artigo 6o, § 2o da LPI�o próprio autor da invenção;�herdeiros ou sucessores do autor;�cessionários;�outros (determinados por lei ou por contrato de

trabalho/prestação de serviços).

Titularidade

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 959595

Presunção de legitimidade� Salvo prova em contrário, presume-se o requerente legitimado a obter

a patente. Documentos comprobatórios de titularidade somente serão exigidos quando a legitimidade do depositante for questionada.

� Se o requerente for ilegítimo, a patente poderá ser declarada nula ou ter a sua propriedade reivindicada pelo legítimo detentor dos direitos através de ação judicial.

Art. 6o,§ 1o da LPITitularidade

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 969696

Múltiplos inventores�A patente poderá ser requerida por todos ou qualquer

deles mediante nomeação e qualificação dos demais inventores

• Co-autoria ou co-propriedade em patentes;• Lei de Inovação (Lei 10.973, de 02/12/2004)!

Art. 6o,§ 3o da LPITitularidade

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 979797

Princípio do “First to File” (primeiro a depositar)Obs.: Estados Unidos da América“First to Invent” (primeiro a inventar)

Dois ou mais autores independentesO direito de obter patente será assegurado, aquele que provar odepósito mais antigo, independente das datas de invenção ou

criação.

Art. 7o da LPI

Em 16/09/2011, o Presidente americano Barack Obama assinou a “Patent ReformLaw”, pela qual os Estados Unidos passam de um sistema de direitos de patente de “primeiro a inventar” para “primeiro a depositar”.

Titularidade

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 98

DepDepóósitos de pedidos de patentes sitos de pedidos de patentes em outros paem outros pa íísesses

CUPCUP

PCTPCT

12 MESES12 MESES

12 MESES12 MESES

DEPDEPÓÓSITOSITOEM OUTRO PAEM OUTRO PAÍÍS S

DEPDEPÓÓSITOSITOINTERNACIONALINTERNACIONAL

18 MESES18 MESES

DEPDEPÓÓSITOSITONO PANO PAÍÍS DES DE

ORIGEMORIGEM

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 99

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e a Secretaria Internacional da Organização Mundial da

Propriedade Industrial (WIPO), considerando o parecer do Comitê da Assembléia do PCT para cooperação técnica ,

indicou o INPI como uma Autoridade de Busca Internacional (ISA) e Autoridade Internacional de Exame

Preliminar (IPEA) sob o Tratado de Cooperação de Patentes (PCT) e aprovou o presente acordo nos termos

dos artigos 16(3) e 32(3),

O INPI do Brasil como ISA e IPEA

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 100

Processamento Administrativo de um Pedido de Patentes

no INPI

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 101

A ConvenA Conven çção da União de Paris em seu Art. 12 exige e ão da União de Paris em seu Art. 12 exige e

preconiza a ampla publicidade dos atos, despachos e preconiza a ampla publicidade dos atos, despachos e

decisões relativos a Propriedade Industrial, para o s decisões relativos a Propriedade Industrial, para o s

papaííses membros. ses membros.

Conforme a ConvenConforme a Conven çção, o INPI efetua atravão, o INPI efetua atrav éés da s da

Revista da Propriedade Industrial (RPI), a menciona da Revista da Propriedade Industrial (RPI), a menciona da

publicidade.publicidade.

Da publicidade dos atos, despachos e decisões

Da publicidade dos atos, despachos e decisões

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 102102102

� A Revista da Propriedade Industrial (RPI) é o veículo oficial do INPI, instituída no Art. 9º da Lei Nº 5.648, de 11/12/1970, em consonância com o Decreto Nº 68.104, de 22/01/1971, em seu Art. 24, substituindo, assim, a seção III do Diário Oficial da União (DOU) .

Da Revista da Propriedade Industrial

� A Resolução 117 de 10 de junho de 2005 oficializou a edição da Revista Eletrônica da Propriedade Industrial (REPI). O acesso é gratuito e seu conteúdo está disponível no portal do INPI na Internet.

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 103103103

Informações e documentos públicos de processos de patentes (pareceres técnicos, cartas patentes) também poderão ser consultados pela Web. Esta ferramenta se encontra no endereço eletrônico: www.inpi.gov.br.

Algumas funcionalidades ainda estão em fase de teste.

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 104104104

Tramitação de um Pedido de Patente no INPI

DepDepóósit

o INPI

sito IN

PI

Publica

Publicaççãoão

Defer

imen

to

Defer

imen

to

Carta

Pat

ente

Carta

Pat

ente

Indef

erim

ento

Indef

erim

ento

Recurs

o

Recurs

o

Pedido de Exame

• Pareceres técnicos

• Manifestações

18 meses

36 meses

• Nulidade

Retribuição p/ expedição

(Anuidades)

DecisãoDecisão

DecisãoDecisão

• Subsídios ao exame (terceiros)

Anuidades(início)

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 105

Recurso contra o Indeferimento: Recurso contra o Indeferimento: �� AtAt éé 60 dias ap60 dias ap óós a decisão;s a decisão;�� Efeitos suspensivo e devolutivo plenoEfeitos suspensivo e devolutivo pleno;� Não cabe recurso de Decisão de Deferimento. Apenas Indeferimento;� O Pedido de Patente pode ser deferido ou mantido o indeferimento.

Processamento Administrativo do Pedido de Patente em Segunda Instância

Processamento Administrativo do Pedido de Patente em Segunda Instância

Nulidade:Nulidade:�� Processo Administrativo de Nulidade (PAN)Processo Administrativo de Nulidade (PAN)- Até 06 me ses da data de

concessão da Patente;�� AAçção Judicial de Nulidade ão Judicial de Nulidade - Poderá ser proposta a qualq uer tempo da

vigência da patente. Porém, passados 6 meses de sua concessão, somente pode ocorrer na esfera Judicial.

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 106106106

Patente concedida.

E agora?

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 107107

Explorar a invenção

Explorar a patente

Uso industrialUso industrialFabricar e vender o produto patenteado

ouempregar o processo

que faz objeto da patente

Cessãoou

Licenciamento para exploração do objeto

da patente

NegNegóócio Jurcio Juríídicodico

� O Titular de uma patente pode explorar comercialmente a sua propriedade industrial, que é protegida por lei de competidores que poderiam copiar a mesma;

� Qualquer outra pessoa que desejar usar a invenção deve obter permissão do titular da mesma em troca de um retorno financeiro para tal permissão.

Transferência de Tecnologia

Da Exploração da PatenteDa Exploração da Patente

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 108108108

Exclusividade - Excluir terceiros de:�Produzir;�Usar;�Colocar à venda;�Vender; � Importar produto objeto de patente ou produto

produzido por processo patenteado.

Art. 42 da LPIDireitos Conferidos ao Titular da Patente

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 109109109

Existência do Direito

� Espaço – Princípio da Territorialidade;� Tempo – Vigência;� Expectativa de direito entre o depósito e a concessão –

Publicação legal ou notificação do depositante - Art. 44; � Objeto – Reivindicações interpretadas com base no relatório descritivo,

nos desenhos e/ou na listagem de sequências - Art. 41.

Direitos Conferidos ao Titular da PatenteDireitos Conferidos ao Titular da Patente

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 110110110

Indenização por exploração indevida da patente

� Ao titular da patente é assegurado o direito de obter indenização pela exploração indevida de seu objeto, inclusive em relação àexploração ocorrida entre as datas da publicação do pedido e da concessão da patente.

Direitos Conferidos ao Titular da PatenteDireitos Conferidos ao Titular da PatenteArt. 44 da LPI

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 111111111

Limitações legais ao direito� Atos praticados em caráter privado e sem finalidade comercial;� Atos praticados a título experimental; � Preparação de medicamento (farmácia de manipulação); � Exaustão de direitos nacional; � Usuário anterior, Art. 45;� Licença compulsória, Arts. 68 a 74.

Art. 43 da LPIDa Exclusão dos Direitos

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 112112112

� Exploração do objeto patenteado;� Pagamento das anuidades;� Atendimento às necessidades de mercado;� Uso regular e num determinado prazo, sob pena de:• Licença compulsória (após 3 anos da concessão);• Caducidade – após 2 anos da concessão da primeira licença

compulsória (Art. 80 da LPI);

Obrigações do Titular

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 113113113

Das Consequências da Falta de Exploração de

uma Patente

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 114114114

Não Quer ou Não Pode Explorar a Patente? Cessão x Licença

Contrato em que o Titular transfere

o direito de exclusividade como um todo.

Cessão de Patentes

Licença de Patentes

É uma autorização concedida para exploração do direito.

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 115115115

� Não exploração do objeto no território nacional;� Insuficiência de Exploração;� Exercício Abusivo;� Abuso de Poder econômico;� Dependência de outras Patentes;� Emergência Nacional ou Interesse Público (poder público).

Requerida por pessoa com legítimo interesse, com capacidade técnica e econômica para explorar, indicando condições oferecidas ao titular.

Licença CompulsóriaArts. 68 a 74 da LPI

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 116116116

� Expiração do prazo legal – Art. 40 da LPI. A extinçã o da patente

produz efeitos do momento da extinção em diante ;

�A extinção é automática, não dependendo de notificaç ão no órgão

oficial do INPI. Quando o titular declara a renúnci a aos seus direitos os

efeitos são imediatos, sem necessidade de publicaçã o na RPI;

�Pelo Artigo 79, a renúncia só será admitida se não pr ejudicar direito

de terceiros;

�Falta de pagamento de anuidade – possibilidade de re stauração – Art.

87 da LPI.

Extinção da PatenteArt. 78 da LPI

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 117117117

� Caducará a patente, de ofício ou a requerimento de qualquer pessoa com legítimo interesse, se decorridos 2 (dois) anos da concessão da 1ª licença compulsória, esse prazo não tiver sido suficiente para prevenir ou sanar o abuso ou desuso, salvo motivos justificáveis.

CaducidadeArt. 80 da LPI

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 118118118

� O depositante do pedido e o titular da patente estão sujeitos ao pagamento de retribuição anual, a partir do início do 3º ano da data do depósito. O pagamento deverá ser efetuado dentro dos primeiros 3 (três) meses de cada período anual, podendo ainda ser feito, independente de notificação, dentro dos 6 (seis) meses subsequentes mediante pagamento de retribuição adicional.

� A falta de pagamento da retribuição anual acarretará o arquivamento do pedido ou extinção da patente.

� O pedido de patente e a patente poderão ser restaurados, se o depositante ou titular assim o requerer, dentro de três meses, contados da notificação do arquivamento do pedido ou da extinção da patente, mediante pagamento de retribuição específica.

Arts. 84 a 87 da LPI Anuidades e Restauração

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 119

SERVIÇOS DA DIRETORIA DE PATENTES DIRPA (PATENTES DE INVENÇÃO E DE MODELO DE UTILIDADE)

(ano)

Depósito de pedido nacional de Patente de Invenção (PI), Certificado de Adição de Invenção (C) ou Modelo de Utilidade (MU) e Entrada na Fase

175,00 70,00 235,00 95,00

Pedido de Exame de Patente de Invenção (PI). Retribuição normal de R$590,00 ou R$ 235,00 (*) para até 10 reivindicações. Acima deste total, deve-se somar um valor adicional por reivindicação.

590,00 235,00 590,00 235,00

Cumprimento de Exigência. 90,00 35,00 120,00 50,00

Expedição de Carta-Patente ou Certificado de Adição de Invenção (C) no prazo ordinário.

235,00 95,00 235,00 95,00

Anuidade de Pedido de Patente de Invenção (PI) no prazo ordinário. 295,00 120,00 295,00 120,00 3...

Anuidade de Patente de Invenção (PI) do 3º ao 6º ano no prazo ordinário. 780,00 310,00 780,00 310,00 3-6

Anuidade de Patente de Invenção (PI) do 7º ao 10º ano no prazo ordinário. 1.220,00 490,00 1.220,00 490,00 7-10

Anuidade de Patente de Invenção (PI) do 11º ao 15º ano no prazo ordinário. 1.645,00 660,00 1.645,00 660,00 11-15

Anuidade de Patente de Invenção (PI) do 16º ano em diante no prazo ordinário.

2.005,00 800,00 2.055,00 800,00 16-20

Projeção de custo 26.370,00 10.555,00 26.460,00 10.595,00

Retr.1 Retr.2(*) Retr.1 Retr.2(*)

Valores em Reais - R$

(*) Retr.2 - Resolução INPI No. 104/03, de 24 de novembro de 2003.Redução de valor de retribuição a ser obtida por:- pessoas físicas; microempresas, assim definidas em lei; sociedadessociedades ou associações de intuito nãoeconômico; órgãos públicos

Meio eletrônico Papel

119

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 120120

Exemplos de Pedidos de Patentes na área de

Engenharia de Alimentos

Exemplos de Pedidos de Patentes na área de

Engenharia de Alimentos

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 121121

Classificação A23B:Conservação, p. ex., por meio de enlatamento, de carn es, peixes, ovos, frutas, legumes, sementes comestíveis; amadureciment o químico de

frutas ou legumes; produtos conservados, amadurecidos o u enlatados;

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 122

Classificação A23C:Produtos de laticínio, p. ex., Leite, manteiga, quei jo; substitutos

do leite ou do queijo; produção dos mesmos;

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 123

Classificação A23D:Óleos ou gorduras comestíveis, p. ex., Margarinas, gordura s para bolo,

óleo para cozinhar;

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 124

Classificação A23F :Café; chá; seus substitutos; manufatura, preparo, ou infusão dos

mesmos;

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 125125

Classificação A23G:Cacau; produtos de cacau, p. ex.,Chocolate; substitu tos de cacau ou

produtos de cacau; confeitos; goma de mascar; sorvete s; preparações dos mesmos;

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 126

Classificação A23L:Alimentos, produtos alimentícios ou bebidas não alco ólicas; seu

preparo ou tratamento p. ex.,Cozimento, modificação da s qualidades nutritivas;

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 127

Classificação A23N:

Máquinas ou aparelhos para tratamento de

frutas, legumes ou bulbos de flores

colhidos, a granel; descascamento de legumes ou frutas a granel; aparelhos para o preparo de

produtos alimentícios para

animais

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 128128128

Panorama: Propriedade Industrial e Inovação Tecnológica no

Brasil

Parte 3Parte 3

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 129129

Fontes: MCTI e Relatório Unesco sobre Ciência 2010

12,9 mil artigos científicos (1,6%) → 32,1 mil artigos científicos (2,7%) (2002 – 2009)

Aumento dos Recursos Investidos em P&D no Brasil (2002 – 2008) R$25,5 bilhões para R$32,7 bilhões

ArtigosArtigos publicadospublicados emem periperióódicosdicos cientcientííficosficos internacionaisinternacionais indexadosindexados e e participaparticipaççãoãopercentualpercentual emem relarelaççãoão aoao mundomundo (1981(1981--2008)2008)

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 130130

FonteFonte : : Incites, da Incites, da ThomsonThomson Reuters. Reuters. AdaptadoAdaptado de de CoordenaCoordena ççãoão--Geral de Indicadores Geral de Indicadores --

ASCAV/SEXEC ASCAV/SEXEC -- MinistMinist éério da Ciência e Tecnologiario da Ciência e Tecnologia

FonteFonte : United States Patent and Trademark Office : United States Patent and Trademark Office (USPTO) (USPTO) –– 29/03/2010.29/03/2010.

AdaptadoAdaptado do do MinistMinist éério da Ciência e Tecnologiario da Ciência e Tecnologia

Artigos brasileiros publicados em periArtigos brasileiros publicados em peri óódicos dicos cientcient ííficos indexados pela ficos indexados pela Thomson/ISIThomson/ISI((Institute for Scientific Information)Institute for Scientific Information) e e percentual em relapercentual em rela çção ao mundo, 1990ão ao mundo, 1990 --2008 2008

Pedidos de patentes de invenPedidos de patentes de inven çção ão depositados no escritdepositados no escrit óório de marcas e rio de marcas e patentes dos EUA; alguns papatentes dos EUA; alguns pa ííses, 2008ses, 2008

Artigos X PatentesArtigos X Patentes

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0No. de Artigos% em relação ao mundo

84.473

26.331

10.795

9.281

5.148

1.294

531

499

269

139

63

257.818

0 50.000 100.000 150.000 200.000 250.000

EUA

Japão

Alemanha

Reino Unido

França

China

Espanha

Rússia

Brasil

México

Argentina

Chile

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 131131

Fonte: Brito Cruz – Ciência e Tecnologia no Brasil, 2011

Pesquisadores x PatentesPesquisadores x PatentesPesquisadores x Patentes

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 132

Quem investe?

Fonte: MCT (2010)

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 133133

Distribuição de Pesquisadores por SetoresDistribuiDistribuiçção de Pesquisadores por Setoresão de Pesquisadores por Setores

Fonte: MCTI

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 134

Temos pessoal qualificadoTemos pessoal qualificadoBrasil: Novos doutores, 1987-2008

Fonte: MCT

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 135

A produção de conhecimento é crescente!

Brasil: Artigos publicados em periódicos científicos internacionais indexados no Institutefor Scientific Information (ISI) e percentual em relação ao mundo, 1998-2008.

Fonte: MCT

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0No. de Artigos% em relação ao mundo

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 136

E apesar disso...E apesar disso...

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 137

Os pesquisadores não estão na indústria!

Fonte: MCT.

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 138

DistorDistor çção no Sistema Brasileiro de ão no Sistema Brasileiro de C&TC&T

� Poucos Cientistas e Engenheiros nas empresas23% dos cientistas brasileiros trabalham em empresas

Brasil: < 29.000, < 23% do total no país

Coréia: 94.000, 54% do total no país

EUA: 790.000, 80% do total no país

� Limitada conversão de conhecimento em inovação- empresas são quem geram riquezas

- o contribuinte não entende porque deve pagar por Ciência

- a Ciência avança mais, a Competitividade menos

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 139

Tanto que...Tanto que...

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 140

Total de depTotal de dep óósitos de patentes por sitos de patentes por residentes continua baixo!residentes continua baixo!

Fonte: INPI

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 141Fonte: MCT

10%

E de concessões mais ainda!E de concessões mais ainda!

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 142

E as Instituições Científicas?

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 143

Maiores Instituições-residentes

depositantes

FONTE: Pedidos de Patente BR publicados, BANCO DE DADOS EPOQUE*.

DEPOSITANTE TOTAL

PETROBRAS 1163

UNICAMP 590

Arno S.A 508

USP 461

USIMINAS 418

CIA. Vale do Rio Doce 354

MULTIBRAS 318

UFMG 259

FAPESP 220

IPT 194

UFRJ 158

COSIPA 153

CPqD 103

EMBRAPA 102

CNPq 100

FIOCRUZ 98

UNESP 81

FAPEMIG 69

COPPE/UFRJ 46

FONTE: INPI

(acumulado até 2009)

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 144

Patente Depositadas por Universidades no Patente Depositadas por Universidades no BrasilBrasil

Fonte: INOVA/UNICAMP, 2010

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 145

E o uso, no Brasil, da Informação Tecnológica

contida em Documentos de Patentes?

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 146

Mais de 70% da informação tecnológica disponível em todo o mundo somente pode ser encontrada nos documentos de patentes

»

» Para que usar a informação tecnológica?� definir o estado da técnica;� avaliação técnica das invenções para definir futuros parceiros

de pesquisa ou licenciadores;� conhecer potenciais alternativas técnicas;� definir potenciais rotas para aperfeiçoamentos em produtos e

processos existentes;� encontrar soluções técnicas para um problema específico;� avaliação de rotas de pesquisa;

(fonte: Macedo & Barbosa, 2000)

Page 147: Seminario patentes INPI-FEA/UNICAMP2012

Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 147

Contudo, o sistema de Patentes no Brasil ainda

não tem a devida credilidade por parte de

seus cientistas

.....

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 148

Cientistas da USP fazem, com peças de chuveiro e carro, aparelhos sensíveis que já renderam 20

publicações(...) os químicos Lúcio Angnes, Claudimir do Lago e Ivano Gutzdesenvolvem uma linha de pesquisa que resulta não só em instrumentos baratos, mas também no aprimoramento do que já existe (...). As invenções do Laboratório de Automação e Instrumentação Analítica (LAIA) renderam cerca de 20 artigos nos últimos três anos, incluindo quatro no “AnalyticalChemistry”, a mais importante publicação científica de química analítica.

Apesar de tantas invenções, quase nada foi patenteado:

“Publicamos, e agora usa quem quiser”, diz Gutz.

(Folha de São Paulo – Folha Ciência – 23/08/03)

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 149149

Enquanto isso...Enquanto isso...

Nos Estados Unidos da AmNos Estados Unidos da Am éérica, não se patenteia o homem devido rica, não se patenteia o homem devido

a um dispositivo constitucional que determina que a escravidão a um dispositivo constitucional que determina que a escravidão éé

terminantemente proibida. Porterminantemente proibida. Por éém, a regra por lm, a regra por l áá éé a seguinte:a seguinte:

““ ..... abaixo do sol, ..... abaixo do sol, àà exceexce çção do homem, ão do homem,

tudo tudo éé patentepatente áável.vel. ””

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 150150

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 151

US 4,883,072 (1989):US 4,883,072 (1989):““ MMéétodo para controle de pesotodo para controle de peso ””

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 152

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 153

US 3,483,572(16/12/1969)

Título: “ Automated

Bathing Facility”

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 154154

E por aqui isto tambE por aqui isto tamb éémmacontece...acontece...

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 155

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 156

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 157

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Diretoria de Patentes Diretoria de Patentes -- INPIINPI 158

Muito Obrigado !

Eng. Sérgio Bernardo (DSc.)Pesquisador em Propriedade Industrial

Divisão de Patentes de Agroquímicos e Correlatos

Contatos: (21) 3037-3226 / [email protected]