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3.4 Projeto de Reabilitação do Pavimento 3.4.1 Considerações Iniciais
Para se conceber o projeto de restauração de um pavimento é
preciso que se conheça a condição (ou estado) do pavimento, que se degrada pela ação do tráfego e dos fatores climáticos ou ambientais. Desta forma, distingue-se a condição funcional da condição estrutural, onde a primeira refere-se ao conforto de rolamento, segurança, custo do usuário, influência do meio ambiente e aspectos estéticos. Já a segunda, abrange as características de resistência e deformabilidade das camadas do pavimento e subleito, face ás forças destrutivas atuantes. A condição estrutural está ligada as características dos materiais utilizados e as espessuras das camadas que compõem o pavimento e subleito (MEDINA et. al., 1994).
Desse modo, o presente projeto teve por desígnio avaliar as características funcionais e estruturais do pavimento/subleito existentes, com vistas a concepção e o dimensionamento de soluções de reabilitação capazes de suportar a atuação das cargas do tráfego e restabelecer melhores condições de serventia ao pavimento, segurança e conforto ao usuário.
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Os levantamentos de campo e laboratório apresentados nos Tomos I, III, IV, V, VI, VII e VIII subsidiaram as soluções concebidas no presente projeto. Os citados anexos são elencados a seguir:
Estudos Geotécnicos – Volume 3B Tomo I – Estudos Geotécnicos; Tomo III – Levantamento de Irregularidade Longitudinal (IRI); Tomo IV – Levantamentos Deflectométricos; Tomo V – DNIT 006/2003 PRO;
Tomo VI – DNIT 007/2003 – PRO;
Tomo VII – DNIT 007/2003 – PRO; Tomo VIII – DNIT 007/2003 – PRO;
3.4.2 Avaliação do Pavimento Existente
Em nível de projeto, quando se busca dar a melhor utilização possível aos recursos orçamentários alocados a um determinado segmento, a avaliação tem por finalidade, levantar elementos que permitam diagnosticar em detalhes os problemas apresentados pelo pavimento, esclarecendo os mecanismos que levaram à sua deterioração, bem como caracterizar a estrutura existente de forma suficientemente completa para que se possa dimensionar o pavimento restaurado dentro de um nível de confiabilidade aceitável, levando-se em conta que as medidas de restauração aplicadas sejam não somente efetivas para a correção das deficiências funcionais, mas que sejam também eficazes do ponto de vista estrutural e econômico. 3.4.2.1 Avaliação Funcional do Pavimento Existente
A avaliação funcional destina-se a avaliar a condição do pavimento
de acordo com a visão do usuário, de modo a se detectar as deficiências
merecedoras de atenção. Compreende o levantamento dos aspectos que afetam
mais diretamente ao usuário da rodovia, na forma de conforto ao rolamento
(relacionado aos custos operacionais dos veículos), tempo de viagem (que também
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pode ter um custo associado) e segurança (custo de acidentes). Mais
especificamente (GONÇALVES;1999):
� Conforto ao Rolamento: depende da irregularidade longitudinal
da pista, o que é função primordial dos afundamentos plásticos
gerados por acúmulo de deformações permanentes sob cargas
repetidas em todas as camadas do pavimento;
� Segurança: tem como principal elemento o atrito em pista
molhada (resistência à derrapagem), o qual é função da
microtextura e da macrotextura superficiais, ambas afetadas
pelo desgaste produzido pela passagem do tráfego. O potencial
para hidroplanagem é incrementado pela irregularidade
transversal (afundamentos em trilha de roda). A refletividade da
superfície é outro item que pode adquirir importância quanto à
segurança.
Segundo VILLIBOR et. al. (2005), uma das mais importantes
avaliações de pavimento é o levantamento das condições superficiais, que espelham
diretamente as condições funcionais e subjetivamente as estruturais.
No presente estudo a avaliação funcional foi conduzida para se obter
os seguintes parâmetros:
• IRI;
• IGG;
• Flechas.
Sendo assim para obtenção dos parâmetros retro mencionados,
foram utilizadas as seguintes metodologias: a) DNIT 006/2003 – PRO – Avaliação objetiva da superfície de
pavimentos asfálticos – Procedimento.
b) DNIT 008/2003 – PRO – Levantamento visual contínuo para avaliação subjetiva da superfície do pavimento – Procedimento;
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c) Levantamento de Irregularidades longitudinais e transversais (IRI).
Antes de se elaborar o diagnóstico propriamente dito, torna-se imprescindível dividir cada trecho de rodovia em subtrechos homogêneos (STH’s), que são, por definição, segmentos dentro dos quais se espera um desempenho uniforme tanto para o pavimento existente como para o pavimento após a restauração.
A definição dos Subtrechos Homogêneos deve basear-se nos
parâmetros que mais fundamentalmente se relacionem ao desempenho futuro do pavimento existente e ao desempenho futuro de eventuais medidas de restauração a serem aplicadas. No meio técnico, tem-se quase como norma, promover a definição de segmentos homogêneos através da análise da poligonal gráfica da variação das deflexões reversíveis máximas. Por falta de métodos nacionais, foi-se buscar a solução deste problema no método denominado “Método das Diferenças Acumuladas” (Analisys Unit Delineation by Cumulative Differences), recomendado pela AASHTO no Guia de Projeto de Pavimento (1993) (Guide for Design of Pavements Structures). Através desta metodologia, pode-se fazer a divisão do trecho em segmentos homogêneos de uma forma racional, podendo ser usado qualquer outro parâmetro que for relevante na análise. Desse modo, foi utilizado como “divisor de águas” a deflexão reversível máxima, uma vez que este parâmetro é indicativo da condição estrutural do sistema pavimento/subleito.
A extensão máxima considera para cada um dos segmentos foi de 7 km e a mínima de 280 m obtida após divisão dos segmentos homogêneos.
1. Calcula-se o valor médio da deflexão para todo o trecho (D).
2. Calcula-se a diferença entre cada valor individual e o valor
médio.
3. Calculam-se os valores acumulados das diferenças.
4. Plota-se em um gráfico, nas abscissas as distâncias e nas
ordenadas os valores acumulados das diferenças.
Cada variação de coeficiente angular da curva obtida indica uma mudança do comportamento médio de um determinado segmento para outro, delimitando as extremidades dos segmentos homogêneos (ver Figura 1). Analiticamente considera-se:
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Deflexão média ⇒ 2
)1( ii
i
DDD
+= −
; Área entre estações e curva ⇒ iii lDA ∆×= ;
Sendo:
iD - defelxão na estação i;
il∆ - distância entre estações.
Área acumulada ⇒ ∑=
=n
i
ic AA1
;
Distância acumulada ⇒ ∑=
∆=n
i
ic LL1
;
Diferença acumulada ⇒ ∑ ∑∆−= ii ltgAiZ α .
Sendo:
cL
Actg =α
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d)
e) Figura 1: Exemplo de delimitação dos segmentos homogêneos pelo método da diferenças acumuladas (AASH TO, 1993)
Na Figura 2 consta o gráfico das diferenças acumuladas, onde cada ponto de inflexão do gráfico limita os segmentos homogêneos com características similares, como a extensão do trecho em análise é de 361,1km, não foi possível indicação no gráfico da divisão dos segmentos. Estes estão apresentados na Tabela 1.
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Figura 2: Divisão de segmentos homogêneos – Método das diferenças Acumuladas (AASHTO, 1993).
Na Tabela 1 constam os SH´s obtidos através da aplicação do
método da AASHTO, que possibilitou definir 85 segmentos. Por SH foi apresentada
a deflexão característica com FWD e convertida para Viga Benkelman, o IRI e o
IGG. Estes parâmetros serão analisados nos itens seguintes.
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Tabela 1: Segmentação homogênea constando a deflexão característica, IRI e IGG.
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Basicamente o diagnóstico do pavimento se divide em duas categorias, a
funcional que expressa as condições de conforto e segurança aos usuários e estrutural
que está ligada a condição de resistência das camadas que compõem pavimento/subleito.
A. Avaliação objetiva da superfície do pavimento DNIT 006/2003 PRO
De posse do levantamento de defeitos de superfície pela norma DNIT
006/2003-PRO, o qual está sendo apresentado no Anexo V, foi possível determinar o IGG
por segmento homogêneo.
42,4
2,4
32,9
22,4
0,00,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
0 - 20 20 - 40 40 - 80 80 - 160 > 160
Fre
qu
ên
cia
Re
lati
va (
%)
Intervalo de Classificação
Histograma (IGG)
Figura 3: índice de Gravidade Global – IGG.
A caracterização dos defeitos de superfície é uma ferramenta importante
para a definição da condição de um pavimento, pois reflete a situação atual na qual se
encontra a estrutura. Um defeito é tido como sendo de classe estrutural quando é
associado à perda da capacidade de suporte do pavimento em suportar as cargas a ele
impostas. Já os defeitos de classe funcional estão ligados à qualidade de rolamento,
segurança e conforto. Salienta-se que os defeitos estruturais tendem a apresentar
problemas de ordem funcional, no entanto, eventualmente alguns pavimentos com alguns
defeitos de ordem funcional podem estar estruturalmente íntegros.
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Neste contexto, torna-se imprescindível destacar que, nos trechos
contemplados pelo presente projeto, estão sendo executados serviços do CREMA 1ª
Etapa, contemplando soluções funcionais através dos serviços de fresagem+reposição
com CBUQ, TSD, lama asfáltica e Microrevestimento asfáltico. Logo, em alguns
segmentos, que já sofreram intervenção, obviamente, não foi possível identificar os
defeitos de superfície existentes antes da sua intervenção. Desse modo, 35 dos 85 SH´s,
ou seja 41,2%, apresentaram IGG = 0. Sendo assim, para estes segmentos, a avaliação
estrutural através dos métodos destrutivo (sondagens e coleta de amostras) e não-
destrutivo (medida de deflexões com FWD), nortearam as necessidades daqueles
segmentos de reforço para suportarem, ao longo do período de projeto, as solicitações de
tráfego e clima.
Logo, 44,7% dos SH´s apresentaram classificação de “Bom” a “Excelente”
e 55,3% variaram de “Regular” a “Ruim”. Já com relação ao TR (%FC-2+%FC-3),
observa-se na figura 4 que mais de 41% dos segmentos homogêneos apresentam
TR>25%.
Figura 4: Trincamento (% de FC-2 + FC-3).
As irregularidades transversais foram obtidas através das flechas medidas
nas trilhas de roda com uso de treliça. Na figura 6 ilustra-se treliça que normalmente é
utilizada para o referido levantamento. Consta na figura 5 as flechas médias obtidas por
segmento homogêneos da qual pode-se extrair que mais de 90% das flechas médias
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encontram-se menores que 5mm, cuja classificação segundo o Manual de Restauração
de Pavimento do DNIT, edição 2006, é tida como “bom”.
Figura 5: Trincamento (% de FC-2 + FC-3).
Figura 6: Treliça para a medição das flechas nas trilhas de roda (DNIT, 2003).
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Tabela 2: Condições de superfície do pavimento.
QI (cont./km) IRI (m/km)
Excelente 13-25 1-1,9 5-4 0-20 0-2
Bom 25-35 1,9-2,7 4-3 20-40 2-5
Regular 35-45 2,7-3,5 3-2 40-80 5-10
Ruim 45-60 3,5-4,6 2-1 80-160 10-25
Péssimo >60 >4,6 1-0 >160 >25
IRREGULARIDADECONCEITO ICPF IGG TR
Sendo:
QI = quociente de irregularidade;
IRI = Índice internacional de irregularidade;
ICPF = Índice de condição de pavimentos flexíveis;
IGG = índice de degradação global;
TR = trincamento (% de FC-2 + FC-3)
B. Levantamento para avaliação da condição de superfície de subtrecho
homogêneo de rodovias de pavimentos flexíveis e semi-rígidos para
gerência de pavimentos e estudos – DNIT 007/2003-PRO
Segundo GONTIJO et. al. (1994), a especificação de serviço DNER ES
128/83, foi proposta pelo IPR para levantamento da condição de superfície, referindo-se
ao caso específico de avaliação de segmentos-testemunha selecionados para a gerência
de pavimentos flexíveis e semi-rígidos em nível de rede. Citam ainda os autores que,
desta forma, não se presta este tipo de levantamento para avaliações de pavimentos em
nível de projeto. Porém, a citada Norma foi revisada para o procedimento DNIT 007/2003-
PRO, onde o seu objetivo foi ampliado para a sua utilização em estudos e projetos. A
determinação dos percentuais, por tipo de defeitos, para cada um dos SH´s serão
apresentados no Projeto Básico, o qual contará as soluções de restauração do pavimento.
Os resultados do levantamento estão sendo apresentados nos Tomos VI ao VIII.
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Figura 7: Distribuição do percentual por tipo de defeitos – SH´s de 1 a 45.
Figura 8: Distribuição do percentual por tipo de defeitos – SH´s de 46 a 85.
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Conforme já exposto anteriormente, em muitos segmento que já sofreram
intervenção de serviços do CREMA 1ª Etapa, os defeitos de superfície foram eliminados,
por este motivo, em muitos segmentos os percentuais de defeitos levantados pelo DNIT
007/2003-PRO resultaram em zero e apenas quatro segmento apresentaram % de
FC-2+FC-3 > 20.
C. Irregularidades Longitudinal - IRl
Segundo BENEVIDES (2006) as irregularidades longitudinais, conforme
citado na literatura por diversos autores, é, atualmente, o parâmetro mais utilizado
internacionalmente para a avaliação funcional de pavimentos. Elas são decorrentes de
problemas de construção ou de defeitos oriundos da ação do tráfego e do clima,
principalmente das deformações permanentes do revestimento e do subleito.
As especificações da “American Society for Testing and Materials” –
ASTM E-867-82A de 1982, de 1982, conforme PATERSON (1987) apud BENEVIDES
(2006) definem as irregularidades longitudinais como sendo “os desvios da superfície de
um pavimento em relação a uma superfície plana, com características e dimensões que
afetam a dinâmica dos veículos, a qualidade do rolamento, o carregamento dinâmico e a
drenagem”.
O levantamento de irregularidade do pavimento é muito importante, pois
os estudos desenvolvidos na AASHTO Road Test permitiram estabelecer que 95% das
informações necessárias à avaliação da serventia, decorrem das irregularidades do perfil
do pavimento considerado, restando apenas 5% para os demais fatores. Desta forma, a
irregularidade é a grandeza física que melhor se correlaciona com a qualidade de
rolamento (HASS et al., 1994).
Os perfis bidimensionais de uma rodovia, longitudinais e transversais, são
representados como tendo ponto de partida um alinha imaginária. Na Figura 9, mostram-
se esquematicamente os respectivos perfis.
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Figura 9: Ilustração dos perfis transversal e longitudinal do pavimento
(fonte:www.cibermetrica.com.br)
O levantamento das irregularidades transversais é contemplado no
procedimento DNIT 006/2003 PRO, através das medidas das flechas (milímetros) em
cada estação demarcada, utilizando-se a treliça conforme figura 6. Estas medidas são
executadas nas trilhas de roda interna (TRI) e externa (TRE), anotando-se o maior valor
medido em cada trilha. Caso a estação apresente remendo ou panela que inviabilize a
medida da flecha, a treliça pode ser deslocada, com a condição de se obter uma flecha no
interior da área previamente demarcada. Os resultados do levantamento de irregularidade
longitudinal está sendo apresentado no Anexo III. No presente projeto, as irregularidades
longitudinais, foram obtidas através da utilização do Roughometer II, fabricado pela ARRP
Group Lta©, que utiliza Instrumento para Medição da Distância (DMI).
Na figura 10 constam fotos do equipamento de medidas de irregularidade
longitudinal.
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Estaca 0 Estação 1813+12 - LD
Estaca 5155+7 - LD Estaca 10710 - LD
Estaca 17985 - LD Estaca 0 - LE
Figura 10: Fotos do Levantamento de Irregularidade – IRI.