190

DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

  • Upload
    buianh

  • View
    216

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece
Page 2: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece
Page 3: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

DO BOTICÁRIOAO FARMACÊUTICO:

O ENSINO DE FARMÁCIA

NA BAHIA, DE 1815 A 1949

Page 4: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

UNIVERSIDADE FEDERAL DABAHIA

ReitorNaomar Monteiro de Almeida Filho

Vice-ReitorFrancisco José Gomes Mesquita

EDITORA DA UNIVERSIDADEFEDERAL DA BAHIA

DiretoraFlávia Goullart Mota Garcia Rosa

Conselho Editorial

TitularesÂngelo Szaniecki Perret Serpa

Caiuby Alves da CostaCharbel Ninõ El-Hani

Dante Eustachio Lucchesi RamacciottiJosé Teixeira Cavalcante Filho

Alberto Brum Novaes

SuplentesAntônio Fernando Guerreiro de Freitas

Evelina de Carvalho Sá HoiselCleise Furtado Mendes

Maria Vidal de Negreiros Camargo

FACULDADE DE FARMÁCIA

DiretoraMaria Spínola Miranda

Vice-DiretoraFernanda W. Lima.

Comissão OrganizadoraProfº Antonio Nascimento PitonProfº Fernando Trindade RêgoProfª. Maria Spínola Miranda

CONSELHO FEDERAL DEFARMÁCIAPresidente

Jaldo de Souza Santos

Vice-PresidenteAmilson Álvares

CONSELHO REGIONAL DA BAHIAPresidente Farmº.

Altamiro José dos Santos

Vice-presidente FarmºEustáquio L. Borges

Page 5: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

Florentina Santos Diez del CorralMirabeau Levi Alves de Souza

Odulia Leboreiro Negrão

EDUFBASalvador-BA

2009

DO BOTICÁRIOAO FARMACÊUTICO:

O ENSINO DE FARMÁCIA

NA BAHIA, DE 1815 A 1949

Page 6: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

©2009 by OrganizadoresDireitos de edição cedidos à

Editora da Universidade Federal da Bahia - EDUFBAFeito o depósito legal

Revisão de linguagemCristina Porto

CapaDanilo Watanabe

Editoração eletrônica e arte-final da capaRodrigo Oyarzábal Schlabitz

EDUFBARua Barão de Jeremoabo, s/n - Campus de Ondina,

40170-115 Salvador-BATel/fax: (71) 3283-6164

[email protected]

Sistema de Bibliotecas - UFBA

Asociación de Editoriales Universitariasde América Latina y el Caribe

Associação Brasileira deEditoras Universitárias

Diez del Corral, Florentina Santos. Do boticário ao farmacêutico : o ensino de farmácia na Bahia de 1815 a 1949 / Florentina Santos Diez del Corral, Mirabeau Levi Alves de Souza, Odulia Leboreiro Negrão. - Salvador : EDUFBA, 2009. 188 p.

ISBN 978-85-232-0657-4

1. Farmácia - Estudo e ensino - Bahia - História. 2. Universidades e faculdades - Bahia - História. 3. Farmácia - História. 4. Farmácia - Currículos. l. Souza, Mirabeau Levi Alves de. II. Negrão, Odulia Leboreiro. III. Título.

CDD - 615.0798142

Page 7: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

Os acontecimentos que conduziram àexistência dos profissionais atualmentedesignados como farmacêuticos podemser acompanhados através da historia.

(POURCHET-CAMPOS, 1966)

Page 8: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece
Page 9: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

Alguns aspectos da mitologia mesopotâmica e egípcia re-lacionados com a saúde surgem igualmente na mitologia e namedicina Greco-romanas. Assim, a utilização da serpente comosímbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda doherói GILGAMESH, a qual parece basear-se na figura de umrei sumério do terceiro milênio. Segundo a lenda, em um dosmuitos episódios da sua aventura, mergulha até ao fundo dosmares para colher a planta da eterna juventude. Ao regressar,em um momento de distração, uma serpente rouba-lhe a plan-ta e ao engoli-la rejuvenesce mudando a sua pele.

Page 10: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece
Page 11: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

AGRADECIMENTOS

Nesta oportunidade em que começa a se concretizar umanseio que vem sendo cultivado há alguns anos, queremos con-signar nosso profundo agradecimento a todos aqueles que cola-boraram, de alguma forma, para a realização desse trabalho. Demaneira muito especial registramos nossa gratidão:

-à Professora Titular Dra. Maria Spinola Miranda, Direto-ra da Faculdade de Farmácia da UFBA, pelo empenho,disponibilidade e interesse em levar avante a ideia já apro-vada pelo Professor Mirabeau Levi Alves de Souza, que aprecedeu como Diretor;

-ao Professor Doutor José Tavares-Neto, Diretor da Fa-culdade de Medicina da Bahia, por nos permitir, com so-licitude, o acesso ao Memorial da bicentenária Faculdadede Medicina, onde se encontram nossas raízes, registradasnaquelas relíquias documentais que são os livros de Atasdo Colégio Médico-Cirúrgico, da Congregação da Facul-dade de Medicina e da Escola Anexa de Farmácia;

Page 12: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

-aos membros da Comissão Organizadora das Comemo-rações do Início do Ensino de Farmácia na Bahia, Profes-sores Ajax Mercês Atta, Fernando Luiz Trindade Rego eHumberto Ribeiro de Moraes, por acatarem a idéia;

-ao Conselho Federal de Farmácia, na pessoa do seu re-presentante da Bahia, Prof. Jorge Antonio Piton Nasci-mento, pelo incentivo;

-ao Conselho Regional de Farmácia – Ba, na pessoa do seuPresidente, Farmacêutico Altamiro José dos Santos, peloapoio decisivo quando foi aventada a possibilidade de re-alização desse trabalho;

-à Tec-Adm. Vilma Lima Nonato de Oliveira, funcionáriado Arquivo Geral da FAMEB que, de maneira gentil,dedicada, atenciosa e competente, atendeu às nossas soli-citações;

-aos nossos familiares, de quem foram subtraídas horas deconvívio para dedicarmo-nos a esse trabalho, pelo apoioe colaboração, sempre que solicitados.

Os autores

Page 13: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

SUMÁRIO

1 Apresentação..............................................................................15

2 Introdução..................................................................................17

3 A farmácia na antiguidade / Idade Média..........................21

4 Boticários e jesuítas no Brasil................................................27

5 O ensino de farmácia na Bahia..............................................33

Chegada da Família Real ao Brasil....................................34

Cadeiras de Química Farmacêutica e de Farmácia.........37

Criação do Curso Farmacêutico.........................................41

6 Seção de Farmácia na Sociedade de Medicina do Rio deJaneiro..............................................................................................47

7 Reformas do ensino que modificaram o Curso Far-macêutico......................................................................................51

No período imperial.............................................................51

Reforma Couto Ferraz – Decreto nº 1.387 de28.04.1854.....................................................................51

Reforma Leôncio de Carvalho – Escola de FarmáciaAnexa à de Medicina – Decreto nº 7.247 de19.04.1879....................................................................57

Reforma Sabóia – Decreto nº 9.311 de25.10.1884....................................................................60

Page 14: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

No período republicano......................................................62

Reforma Benjamin Constant – Faculdade de Medi-cina e Farmácia da Bahia – Decreto nº 1.270 de10.01.1891...............................................................................62

Reforma Epitácio Pessoa – Decreto nº 3.890 de10.01.1901...............................................................................63

Reforma Rivadávia Correa – Decreto nº 8.659 de05.04.1911...............................................................................65

Reforma Maximiliano – Decreto nº 11.530 de18.03.1915..............................................................................67

Reforma Rocha Vaz – Faculdade de Farmácia Anexaà Faculdade de Medicina – Decreto nº 16.782-A de13.01.1925..............................................................................68

Reforma Francisco Campos – Decreto nº 19.851 de11.04.1931...............................................................................70

8 Criação da Universidade da Bahia.......................................75

9 Autonomia da Faculdade de Farmácia da Bahia............79

10 Considerações Finais.............................................................83

11 Referências................................................................................85

12 Anexos........................................................................................89

Anexo 1 – Lentes da cadeira de Farmácia e seus diversosdesdobramentos...................................................................91

Anexo 2 – Farmacopéias....................................................103

Page 15: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

Anexo 3 – Oração ao Farmacêutico.................................107

Anexo 4 – Hino do Farmacêutico....................................109

Anexo 5 – Concluintes do Curso de Farmácia, de 1836 a1951......................................................................................111

Page 16: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece
Page 17: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

15

1 APRESENTAÇÃO

A tarefa de apresentação deste livro torna-se para mim gra-tificante por dois motivos: primeiro, devido à importância doresgate de fragmentos da memória do ensino farmacêutico naBahia, ainda mais quando esta busca se fez por meio de váriasfontes, desde livros, jornais, mídia eletrônica e, especialmente,de registros de atas e depoimentos de testemunhos de fatos. Es-tes que, se não se resgatam no agora, ainda possível, se perderãonas brumas do tempo que, inexoravelmente, levarão ao esqueci-mento e se esvaecerão no turbilhão da vida, no qual muitas histó-rias desaparecem sem deixar rastros.

Outro motivo é saber que esse trabalho está sendo con-duzido por professores da Faculdade de Farmácia e presididopela professora Flora, amável mestra, amiga que através daBromatologia me ensinou a trilhar os caminhos da docência edo amor às Ciências Farmacêuticas. Portanto, não me colocoaqui tão somente na posição de Diretora da Faculdade de Far-mácia da UFBA, fato que muito me honra, mas pela discípulaque visualiza nesse estudo a importância de memoráveis revela-ções da trajetória do ensino farmacêutico na Bahia.

Page 18: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

16

Esse trabalho, feito com empenho e dedicação, vem sen-do realizado há muito tempo. As dificuldades encontradas pelaequipe para a obtenção de informações foram enormes, mas adedicação dos professores venceu todos os obstáculos que seapresentaram. Esses professores nos presenteiam com este im-portante fragmento da história do ensino farmacêutico, traça-do desde o Brasil Colônia até a autonomia como Faculdade deFarmácia, em 1949. Neste momento importante em que o en-sino farmacêutico se torna alvo de grande atenção e inúmerasdiscussões que culminaram com a reformulação curricular, sa-lutar se faz mirar o passado para enriquecer o presente.

Neste contexto, além da contribuição para o ensino far-macêutico, este livro também muito irá contribuir para o estu-do das Ciências da Saúde e o enriquecimento do acervo dahistória da Universidade Federal da Bahia.

Necessário se faz, também, registrar os agradecimentos àequipe e a todos que colaboraram e ou incentivaram para tor-nar possível a expressão deste livro.

Maria Spínola Miranda

Diretora da Faculdade de Farmácia-UFBA

Page 19: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

17

2 INTRODUÇÃO

Sem a pretensão de escrever a História da Faculdade deFarmácia da Universidade Federal da Bahia (FFAR), pois, paratanto, necessário se faz o conhecimento da metodologia da nar-ração histórica, desejamos, todavia, deixar registradas as infor-mações que conseguimos reunir, desde quando começamos anos interessar pelo assunto e constatamos a existência apenasde dados dispersos.

A princípio, enquanto Vice-Diretora da FFAR, em 1984,buscamos algumas fontes históricas que nos levassem às ori-gens do ensino farmacêutico na Bahia, tendo conseguido al-gum material, todavia por motivos diversos não foi possível, naépoca, dar continuidade ao necessário levantamento de dados,etapa fundamental.

O convite do então Diretor da FFAR, Professor MirabeauLevi Alves de Souza, para compor a Comissão Organizadora dasComemorações do Início do Ensino de Farmácia na Bahia, nocontexto das comemorações dos 200 anos do ensino superiorna Bahia e no Brasil, foi um incentivo para a retomada daquela

Page 20: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

18

ideia, sempre presente nas nossas conjeturas sobre a origem doensino de Farmácia na Bahia.

A comissão, aprovada pela Congregação da FFAR em reu-nião de 05.09.2007, foi composta da seguinte forma: Prof. Ti-tular Ajax Mercês Atta, Prof. Adjunto Fernando Luiz TrindadeRego, Prof. Adjunto Humberto Ribeiro de Moraes, como re-presentantes dos Departamentos de Análises Clínicas, Alimen-tos e Medicamentos, respectivamente, e as Professoras aposen-tadas Odulia Leboreiro Negrão e Florentina Santos Diez delCorral, esta na presidência.

Para a comissão, bem como para a diretoria da Faculdade,foi apresentada a ideia de se produzir algo escrito, como umacontribuição para a história do ensino farmacêutico na Bahia,ideia essa que recebeu todo apoio da diretoria, como tambémdos Conselhos Federal e Regional, nas pessoas do Prof. JorgeAntonio Piton Nascimento, representante da Bahia no primeiroe do farmacêutico Altamiro José dos Santos, presidente do se-gundo, posteriormente convidados a se envolver no processo.

Iniciamos então, a Professora Odulia e eu, a necessáriapesquisa documental, contando com a inestimável colaboraçãodo Professor José Tavares-Neto, Diretor da Faculdade de Me-dicina da Bahia que, gentilmente, nos franqueou o acesso aosarquivos daquela Faculdade, onde se encontra registrada toda ahistória dos primórdios do ensino de Farmácia na Bahia, desdeseu início até quando ocorreu a sua autonomia, constituindo-se Unidade Universitária pela Lei nº 1.021 de 28 de dezembrode 1949.

Page 21: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

19

Em 22.12.2008, assumiu a diretoria da FFAR a Professo-ra Maria Spínola Miranda, em substituição ao ProfessorMirabeau, cujo mandato se expirou e cuja aposentadoria veio aseguir.

A Profa. Mara, como carinhosamente é chamada, movidapelo mesmo sentimento de querer deixar registradas, de algu-ma forma, memórias da FFAR, decididamente se empenhouem dar continuidade ao trabalho iniciado, com o objetivo deconcretizar a ideia inicial.

Uma vez com mais disponibilidade de tempo, o Prof.Mirabeau dedicou-se também à pesquisa documental, ao le-vantamento de dados referentes ao ensino farmacêutico na Bahiae, assim, a seis mãos, avançamos.

O presente trabalho compreende o período que vai dosprimórdios da Farmácia até 28 de dezembro de 1949, dataem que, pela Lei nº 1.021, anteriormente citada, a então Fa-culdade de Farmácia Anexa à de Medicina conquistou sua au-tonomia.

Esta publicação, que ora estamos apresentando na datacomemorativa da autonomia, representa nossa homenagem aos60 anos da Faculdade como unidade de ensino independente.

Florentina Santos Diez del Corral

Page 22: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece
Page 23: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

21

3 A FARMÁCIA NAANTIGUIDADE E NA IDADE MÉDIA

A Farmácia esteve sempre presente na vida do homem,justamente nos momentos de aflição gerados pela dor e pelosofrimento físico. Já houve quem dissesse que ela é tão antigaquanto a humanidade. Rudimentar, empírica, científica, assimcaminhou ao longo do tempo, atravessou os séculos e chegouaté nós.

O termo farmácia vem do grego pharmakon, que deu ori-gem a fármaco, farmácia e tinha duplo significado: medicamentoe veneno.

Paracelsus (1493 – 1541), físico que viveu no século XVI,já dizia que todas as substâncias são veneno, não há uma quenão seja. A posologia correta diferencia o veneno do remédio.

O ilustre historiador português José Pedro Souza Dias,Professor Associado da Faculdade de Farmácia da Universida-de de Lisboa e Doutor em Farmácia pela mesma Universidade,no seu trabalho A Farmácia e a História diz que o termo farmá-cia serve, simultaneamente, para denominar-se uma profissão e

Page 24: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

22

uma área técnico-científica. Como profissão, incorpora dife-rentes atividades relacionadas com preparo e dispensação demedicamentos. Como área técnico-científica, é produto da in-terseção de várias disciplinas, tendo como objeto a relação en-tre os medicamentos e os seres vivos (DIAS, 2009).

Já houve quem dissesse que estudar a Historia da Farmá-cia é estudar a relação homem-medicamento, no tempo.

A história da arte de curar nos leva ao conhecimento deque as atividades de médico e de farmacêutico, desde o início,concentraram-se num único indivíduo, que podia não só diag-nosticar as enfermidades como preparar as formulaçõesmedicamentosas para saná-las. Um exemplo, na história da far-mácia, é do médico grego de origem mas que viveu em Roma ,Claudio Galeno (129 – 200 ) que, pela sua dedicação ao estudodas substâncias utilizadas com fins medicinais, é considerado oPai da Farmácia.

A professora Maria Aparecida Pourchet Campos, no seulivro Perfil do Ensino Farmacêutico no Brasil, lembra que a raizda palavra medicamento é a mesma da palavra médico e signifi-cava, inicialmente, “aquilo que era fornecido pelo médico paratratamento da doença, como parte integrante do exercício damedicina.” (POURCHET-CAMPOS, 1966, p.10).

Na antiguidade, tanto na Grécia como em Roma, haviauma forma de divisão de trabalho entre aqueles que lidavamcom medicamentos. Os gregos distinguiam o médico que lida-va com medicamentos, e a esses chamavam iatroi, e os indivídu-

Page 25: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

23

os que, além disso, desempenhavam atividades distintas, os quaisrecebiam diferentes denominações, a exemplo de:

GRÉCIA

Pharmakopoloi (pólos, no singular) – vendiam medicamen-tos;

Pharmakopoeoi (poeos, no singular) – preparavam medica-mentos;

Rhizotomoi (tomos, no singular) – cortadores de raízes;

Myropoeoi e myrepsoi – preparadores de unguento;

Aromatopoloi – vendedores de especiarias ou especieiros.

ROMA

Pharmacopoli (polus, no singular) e pharmacopoei (poeus) –preparavam e vendiam medicamentos, drogas e cosméti-cos;

Pharmacopoli circumforanei – vendedores itinerantes;

Sellularii ou seplasiarii – vendedores de medicamentos es-tabelecidos em lugar fixo;

Aromatarii – especieiros;

Medicamentarii – os que preparavam os medicamentos.

Page 26: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

24

A historiografia tradicional da farmácia ao se referir à se-paração entre as artes da medicina e da farmácia que, no oci-dente, teria sido sugerida pelos nestorianos,1 a partir do séculoVIII, ressaltou a importância da farmácia, nessa época, quandoera vista não mais como escrava, mas como irmã da medicina:Pharmacia sóror medicinae, non ancilla. As atividades da farmáciavistas como complementares e não subordinadas à medicina(VELLOSO, 2007).

A separação do exercício dos atos médicos e farmacêuti-cos em dois profissionais distintos foi pacífica em alguns luga-res, porém em outros levou séculos para se concretizar e um sóindivíduo acumulou ambas as funções por muito tempo.

Na Europa, a separação ocorreu desde o início do séculoXII, na França. Em Portugal, a obrigatoriedade da separação foideterminada no século XV, precisamente em 1461.

As mais antigas fontes escritas da história farmacêuticasão originárias das civilizações da Mesopotâmia e do Egito. Sãoconstituídas por tabuinhas de argila (Tábua de Nippur), ondeescreviam com estilete. A mais antiga delas foi encontrada naSuméria, região ao sul da Mesopotâmia, onde hoje é o Iraque,contendo quinze receitas medicinais. Textos religiosos, dese-nhos, múmias e, sobretudo, papiros, são fontes de informaçãosobre as substâncias medicinais usadas pelos egípcios. O Papirode Ebers – 1550 a.C. – com mais de 20 metros de compri-

1 Membros de uma seita religiosa importante no século V, que seguia os ensinamentos deNestorio, bispo de Constantinopla.

Page 27: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

25

mento, é um exemplo; inclui referências a mais de 7.000 subs-tâncias medicinais, compondo mais de 800 fórmulas (DIAS,2009).

Coube aos árabes absorver e preservar todo o conheci-mento acumulado na Antiguidade Clássica, tanto grega comoromana, com relação a medicamentos.

Além desse mérito, deram eles uma grande contribuiçãoao ampliar o arsenal terapêutico, acrescentando cerca de 400drogas àquele milhar já conhecido anteriormente. Pode-se di-zer ainda que os árabes foram os precursores do que viria ser,mais tarde, a disciplina Farmácia Galênica, pois na arte de trans-formar as matérias primas oferecidas pela natureza, represen-tadas por substâncias pertencentes aos reinos vegetal, mineral eanimal, eles o faziam empregando, habilidosamente, técnicas eequipamentos até então desconhecidos. Podem ser citados comoexemplo o emprego de alambiques para destilação de essênciasaromáticas e de água, desenvolvimento de formulações farma-cêuticas para tornar os medicamentos mais aceitáveis ao pala-dar, com maior possibilidade de aproveitamento pelo organis-mo, enfim, empregavam as necessárias ciência e arte que o de-sempenhar das atividades farmacêuticas exige, dando início,mesmo que de maneira rudimentar, à farmácia científica. AEscola de Bagdá era o centro intelectual do Oriente.

A importância da Igreja como fiel depositária do conhe-cimento científico existente na Idade Média foi de grande valiapara as ciências da saúde, dentre elas a Farmácia que, praticadapor monges e freiras nos mosteiros e conventos que prolifera-

Page 28: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

26

ram neste período, teve preservado e até desenvolvido o seusaber farmacêutico oriundo das civilizações anteriores.

As especiarias tiveram também na Idade Média uma utili-zação generalizada para fins terapêuticos, entrando na compo-sição de vários medicamentos, quer como droga ativa quer comocorretivo. Entre elas podem ser citados: anis, hortelã etc. Osque lidavam com as especiarias eram chamados especieiros. EmPortugal, eles teriam surgido antes dos boticários e ambos coe-xistiram durante um certo tempo.

Page 29: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

27

4 BOTICÁRIOS EJESUÍTAS NO BRASIL

Segundo Pourchet-Campos (1966), a primeira vez queaparece escrita a palavra boticário o é pelo Papa Pelágio II, comreferência a monges do século VI, e só por volta do século XIIIa palavra foi aplicada a leigos.

Com o passar do tempo, os boticários se tornaram artesãos domedicamento, deixando de ser exclusivamente comerciantes de ma-térias primas e envolvendo-se também com o preparo desses.

Com a criação das chamadas Corporações de Ofícios, as-sociações que surgiram na Idade Média e que tinham como obje-tivo regulamentar o processo produtivo artesanal nas cidades commais de 10 mil habitantes, a profissão de boticário se organizou,teve regulamentos e o juramento se tornou obrigatório.

Tais corporações apresentavam as seguintes categorias:

mestres – donos das oficinas, com muita experiência;oficiais – tinham boa experiência e recebiam salário;aprendizes – jovens, em começo de atividade profissional.

Page 30: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

28

2 Medicamento preparado a partir de um único fármaco.

A corporação de boticários era representada por indiví-duos que comercializavam drogas, na maioria de origem vege-tal, às vezes incluindo especiarias. Muitos dispunham de pe-quenos jardins botânicos, onde cultivavam plantas medicinaisou tidas como tais. Com elas preparavam pós, extratos, infusos,destinados ao aviamento das receitas prescritas pelo médico.

O acesso ao grau de mestre-boticário exigia que o candi-dato demonstrasse capacidade para ler as prescrições médicas,reconhecesse o simples2 e realizasse uma obra-prima, ou seja,uma preparação galênica. Era conferido a indivíduos abastados,depois de um aprendizado de cerca de oito anos; as provasrequeridas eram caras, bem como era caro prover devidamenteos laboratórios e oficinas abertos. Havia também a vinculaçãodo exercício profissional à posse do estabelecimento, como oé, hoje, na Europa, onde apenas o farmacêutico pode ser seuproprietário, traduzida, entre nós, como a farmácia para o far-macêutico.

Alguns boticários, empenhados em aperfeiçoar as técni-cas de obtenção dos princípios dos simples, abriram caminhopara as conquistas da química, entendida como a matéria queimprimia o sentido científico à farmácia.

Boticários eram os responsáveis pelas boticas. A palavrabotica origina-se do grego apotheke, cujo significado etimológicoé depósito, armazém; ela surge com o aparecimento de um es-tabelecimento fixo para venda de medicamentos.

Page 31: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

29

3 Denominação dada ao médico, já que a medicina, na época, era tida como medicina física.

Na Idade Média, foram famosas as boticas dos cônegosregrantes de Santo Agostinho, as dos Dominicanos e as dospadres da Companhia de Jesus.

Fontes históricas afirmam que os primeiros boticários por-tugueses surgiram no século XIII e um dado singular é a refe-rência a uma mulher boticária, em 1326.

A história conta que, em 1549, chegou ao Brasil o pri-meiro governador geral, Tomé de Souza, trazendo na sua comi-tiva cerca de 1.000 pessoas, dentre as quais religiosos, repre-sentados por seis jesuítas, quatro padres e dois irmãos, chefia-dos pelo padre Manuel da Nóbrega.

O corpo sanitário compunha-se do físico3 e cirurgião daexpedição, Jorge Valadares, formado pela Universidade deCoimbra, o primeiro da cidade em construção, e do boticárioDiogo de Castro, auxiliados pelos seis inacianos.

Os portugueses encontraram aqui uma comunidade que,para resolver seus problemas de saúde, buscava na floresta raízes,folhas, sementes, enfim, a numerosa variedade de plantas que,manipuladas pelos pajés e curandeiros, eram usadas como re-médio.

Os jesuítas que aqui desembarcaram vieram com a orien-tação básica de criar colégios, conventos e realizar missões jun-to aos índios. E foi através desse trabalho missionário que tam-bém se dedicaram ao aprendizado da manipulação de matérias

Page 32: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

30

primas nativas para obtenção de remédios que curassem as do-enças próprias da região dos trópicos.

Os medicamentos preparados vinham, inicialmente, dametrópole, porém chegavam irregularmente, muitas vezes es-tragados devido à demora na viagem. Tal fato também contri-buiu para o empenho dos jesuítas em aprender a transformarem medicamento o que as plantas nativas ofereciam, mesclan-do os conhecimentos médicos europeus com aqueles obtidoscom os indígenas.

Através dos tempos, várias boticas foram instaladas sob adireção dos padres: na Bahia, Olinda, Recife, Maranhão, Rio deJaneiro e São Paulo. A mais importante foi a da Bahia, por setornar um centro distribuidor para as demais, tanto daqui comodas outras províncias.

Assim, foram os jesuítas os primeiros boticários da NovaTerra e nos seus colégios foram criadas as primeiras boticas,onde o povo encontrava os medicamentos para alívio dos seusmales (DIEZ DEL CORRAL, 2007).

Gozavam de grande conceito, além das boticas religiosas,as dos hospitais militares. O ilustre historiador Antonio CarlosNogueira Britto relata que as boticas contratadas para servir aoHospital da Marinha não abasteciam regularmente o nosocômiocom os medicamentos necessários, a ponto de sofrerem os en-fermos por faltas repetidas da aplicação dos ditos medicamen-tos a termo e seguindo a prescrição médica. O governo imperi-al decidiu, então, criar uma botica no Hospital da Marinha daProvíncia da Bahia, o que aconteceu mediante Aviso de 04 de

Page 33: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

31

julho de 1861, sendo nomeado para administrá-la o 2º Farma-cêutico Filinto Elisio Pinheiro (BRITTO, 2009).

A botica funcionou no Arsenal da Marinha. Além de ma-nipular e fornecer os medicamentos para os enfermos, a boticaprovia também os navios da Armada da Estação Naval e os queali aportassem. O Conselho Administrativo da Marinha exerciauma certa vigilância sobre a botica para que os medicamentosfossem preparados com fidelidade e exatidão.

Aviso de 03 de setembro de 1861, expedido pelo Minis-tro dos Negócios da Marinha, Joaquim José Inácio, mandavaobservar o Regulamento da botica, o qual era constituído deoito artigos. O 7º dizia que dois alunos do Curso de Farmáciada Faculdade de Medicina da Bahia podiam ser admitidos, des-de que aprovados nos dois primeiros anos do curso; no 8º, osditos alunos teriam a preferência na nomeação de farmacêuti-cos para o Corpo de Saúde da Armada (BRITTO, 2009).

Page 34: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece
Page 35: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

33

5 O ENSINO DEFARMÁCIA NA BAHIA

Falar sobre o ensino de Farmácia na Bahia desde os seusprimórdios remete-nos, necessariamente, ao início do ensinomédico no Brasil, que teve a Bahia como berço e que, na pri-meira reforma, ocorrida sete anos depois, introduziu a matériaQuímica Farmacêutica dentre aquelas que constituíam seu novocurrículo. A este foi acrescida, em 1819, a cadeira de Farmácia,como necessária à complementação do ensino médico que sepraticava na época.

A Lei de 03 de outubro de 1832, que se fundamentou noPlano de Organização das Escolas Médicas do Império, criou ocurso farmacêutico que, juntamente com o curso médico e o deobstetrícia, compuseram a recém nominada Faculdade de Medi-cina da Bahia. Nesta, a Farmácia permaneceu durante 134 anos.Como matéria, curso, escola anexa, assim construiu a sua histó-ria até 1949, quando ganhou vida própria, tornando-se indepen-dente como Faculdade de Farmácia da Universidade da Bahia.

Um pouco dessa memória dá continuidade a esse relato.

Page 36: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

34

4 Junta de médicos que tinha a seu cuidado a saúde pública, o exame dos boticários e a fiscali-zação das boticas.

5.1 CHEGADA DA FAMÍLIA REAL AO BRASIL

Para a História do Brasil Colônia bem como para o ensi-no das ciências da saúde no País que, mais tarde veio a se cons-tituir, 22 de janeiro de 1808 é uma data marcante, pois registraa chegada do Príncipe Regente D. João e sua corte à Bahia, fatoque teve como consequência a solução de uma dificuldade vivi-da pela Colônia, no que diz respeito à saúde.

A ocupação da metrópole portuguesa pelas tropasnapoleônicas impossibilitou a vinda de cirurgiões examinadose aprovados pela Junta do Protomedicato4 e os físicosdiplomados em Coimbra. Nessa época, a medicina na Colôniaera exercida pelos físicos, cirurgiões, barbeiros e boticários,aprovados pelas autoridades competentes.

Pelas leis do reino, somente os físicos ou licenciados esta-vam autorizados para o exercício da medicina. Eram formadosnas universidades européias, principalmente ibéricas. Não pra-ticavam a cirurgia, atividade que competia aos cirurgiões, a quemera permitido tão somente tratar de lesões externas, ficandoproibida a estes a administração de medicamentos e cuidadosde moléstias internas.

Os barbeiros, por sua vez, concorriam até certo ponto, naprática, com os cirurgiões, pois recebiam autorização para rea-lizar pequenas intervenções cirúrgicas, tais como: sangrar, sarjar,aplicar ventosas, pensar feridas e extrair balas e dentes.

Page 37: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

35

5 Extinta em função da expulsão dos jesuítas, pelo Marquês de Pombal, em 1759, de Portugal eseus domínios.

Quanto aos boticários, aquele que conseguisse compro-var no mínimo quatro anos de prática em um hospital ou boticarecebia autorização para o comércio de drogas, preparo demedicamentos e aviamento de receitas.

Para resolver a situação, foram criadas escolas de cirurgiana Bahia e no Rio de Janeiro, com a finalidade de formar cirur-giões.

A primeira delas foi a Escola de Cirurgia da Bahia, criadamediante Carta Régia de 18 de fevereiro de 1808, expedidapelo Ministro do Reino, D. Fernando José de Portugal, ao Ca-pitão-General da Bahia, D. João de Saldanha da Gama de Melloe Torres, Conde da Ponte.

Para criação dessa Escola, foi decisiva a atuação dopernambucano Dr. José Corrêa Picanço, médico-cirurgião daReal Câmara e lente jubilado da Faculdade de Medicina deCoimbra, que argumentou para o Príncipe Regente D. Joãosobre a necessidade de criação de uma escola de cirurgia noHospital Real Militar. Segundo Britto (2009) “[...] foi na extin-ta5 enfermaria-botica do Colégio de Jesus e nas dependênciasdo Hospital Real Militar e do sobrado colonial anexo, ondefuncionava a sede e a diretoria daquele Hospital, que teve inícioo ensino médico no Brasil”.

A Escola foi então instalada no Hospital Real Militar, noantigo prédio do Colégio dos Jesuítas, situado no Terreiro de

Page 38: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

36

Jesus. O curso era ministrado em quatro anos e eram duas ascadeiras básicas: Anatomia e Cirurgia.

Foi depois da vinda da família real que o país, ainda colô-nia, adquiriu o direito de acompanhar os movimentos culturaise científicos que aconteciam no velho continente há mais deum século.

Com a família real, retornou ao Brasil o físico-mor doreino Manoel Luiz Álvares de Carvalho que, em 1812, foi no-meado cirurgião-mor do reino e Diretor dos Estudos de Medi-cina e Cirurgia da Corte e Reino do Brasil.

Esse ilustre baiano foi o autor do Plano de Estudos de Cirur-gia, aprovado pelo decreto de 1º de abril de 1813, que deuorigem à primeira reforma que determinou uma série de mu-danças na Escola do Rio de Janeiro, em 1813 e, posteriormen-te, na Escola de Cirurgia da Bahia. Nesta última, mediante Car-ta Regia de 29.12.1815, dirigida ao 8º Conde dos Arcos, D.Marcos de Noronha e Britto, benemérito governador e capi-tão-general da Capitania da Bahia (TORRES, 1946).

Esse Plano ficou conhecido como Reforma do Bom Será, umareferência à expressão: bom será que..., repetidamente presente notexto.

As principais modificações dela decorrentes foram as se-guintes:

-a Escola de Cirurgia passou a Colégio Médico-Cirúrgico;

-o curso passou a ter a duração de cinco anos;

Page 39: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

37

-novas cadeiras foram incorporadas, dentre elas, a Quí-mica Farmacêutica.

Com referência ao primeiro ano de estudo, assim rezava aCarta Régia:

[...] no primeiro ano aprende-se Anatomia emgeral até o fim de setembro; e, de então ateseis de dezembro, ensinar-se-á Química Far-macêutica e o conhecimento necessário à Ma-téria Médica e Cirúrgica, sem aplicações: o quese repetirá nos anos seguintes, sendo estas no-ções dadas pelo boticário do Hospital que ven-cerá nos dous meses de outubro e novembroque ensinar em cada um deles vinte mil reis(OLIVEIRA, 1992, p. 437).

5.2 CADEIRAS DE QUÍMICA FARMACÊUTICA E DEFARMÁCIA

Com a criação, portanto, da cadeira de Química Farma-cêutica, inicia-se, no Colégio Medico-Cirúrgico, o ensino deFarmácia na Bahia, tendo como primeiro encarregado o boti-cário João Gomes da Silva, conforme oficio transcrito abaixo:

Aos quinze dias do mez de Setembro do annode mil oito centos e desesseis congregou-se oCollegio Médico-cirurgico, e à elle foi prezenteum Officio do Ex.mo Senhor Conde Gover-nador em resposta à reprezentação do mesmoCollegio de 22 de Agosto passado, pelo qual

Page 40: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

38

Officio, que tem a data de 13 do corrente fezo m.mo Ex.mo saber, que pertencendo a Mezada Sancta Caza da Misericórdia a nomeaçãodo Boticário fora feita pela Meza passada, con-firmada pela actual na pessoa do João Gomesda Silva, não podendo por isso transferir-separa este Collegio / como aliás seria para dese-jar / sem que S.M. se Digne assim Determinar– O Collegio mandando registrar o dittoOfficio levantou a sessão. Eu Jozé Álvares doAmaral fiz esta Acta rubricada por todos osLentes – Bahia 15 de setembro 1816.

Dr. Avelino Amaral

(ACTAS 1816 – 1855)

A nova estrutura começou a funcionar em março de1816, na Casa da Santa Misericórdia, cujo provedor era o Te-nente-Coronel Antonio da Silva Paranhos, deixando assim oColégio dos Jesuítas.

Numa demonstração de reconhecimento ao baiano Dr.Manoel Luiz Álvares de Carvalho, pela sua contribuição paraa melhoria do ensino médico na Bahia, a Congregação do Co-légio conferiu-lhe, em 13 de dezembro de 1816, o título decriador e fundador do Colégio (AZEVEDO, 2008).

A ele deve-se também a iniciativa de premiar com livrosde sua propriedade os alunos que mais se destacassem no estu-do, no Colégio Médico-Cirúrgico da Bahia. Essa premiação foideferida pela congregação, em reunião de 14 de dezembro de

Page 41: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

39

1817, e entre os premiados achava-se Fortunato Cândido daCosta Dormund, que veio a se tornar lente de Farmácia.

Uma segunda Carta Régia, datada de 29 de novembro de1819, diz que o Rei, coroado em 1816, manda:

‘ter na cidade da Bahia o exercício da cadeirade Farmácia” (ACTAS 1816 - 1855).

Quatro anos após a publicação da Carta Regia de 29 denovembro de 1815, que estabeleceu o ensino da Química Far-macêutica, D. João VI, agora na qualidade de rei, amplia o campode estudos farmacêuticos com a criação dessa cadeira.

Designou para ocupá-la o médico português Dr. ManuelJoaquim Henriques de Paiva, diplomado pela Universidade deCoimbra e de reconhecido valor científico.

A cadeira de Farmácia passou logo a fazer parte das maté-rias do Colégio Médico-Cirúrgico, todavia o seu proprietáriosó foi nomeado como lente por Sua Majestade, o Imperador,em 28 de maio de 1824, a pedido da Congregação (CARVA-LHO FILHO, 1909).

Ata da reunião de Congregação de 23 de julho desse mes-mo ano registra manifestação do Dr. Paiva dizendo que:

[...] não pode continuar as liçoens praticas, semque se lhes destine uma caza para fazer com seusdiscípulos os experimentos respectivos às mes-mas liçoens: que buscando a dita caza acha quea espaçosa Botica, e competente Laboratório doConvento de S. Thereza eh sufficiente para se-

Page 42: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

40

fazer os referidos experimentos sem estorvosdo aviamento ordinário da mesma Botica juntoda qual há um terreno inculto, e desaproveita-do, no qual se pode plantar os vegetaesmedicinaes necessários às demonstrações dassobredittas sciências (BRITTO, 2002, p.143).

A casa destinada foi efetivamente a botica do Conventode Santa Tereza, hoje Museu de Arte Sacra, para onde o Dr.Paiva transferiu sua cátedra e os poucos utensílios que possuía,adquiridos às suas custas, apesar dos esforços para instalação deum laboratório (SANTOS, 1905).

Os estudantes eram obrigados a frequentar as aulas, nãopodendo matricular-se no quarto ano sem terem sido aprova-dos nessa matéria, porém tinham a liberdade de cursá-la emqualquer dos anos anteriores (CARVALHO FILHO, 1909).

Valioso demarcar aqui a botica como um espaço privilegia-do no início da implantação do que viria a ser o curso de medici-na na Bahia. É na extinta enfermaria-botica do Colégio de Jesusque se inicia o ensino médico no Brasil. É a botica de Santa Tere-za, distante do Terreiro de Jesus, que alberga a cadeira de Farmá-cia, Dr. Paiva e seus discípulos. São as cadeiras de Química Far-macêutica e de Farmácia, a primeira ministrada por um boticá-rio, os dois pilares do que virá a se constituir, quase século e meiodepois, o curso autônomo de Farmácia da Bahia.

Ainda em relação à cadeira de Farmácia, é necessárioum breve comentário sobre a sua evolução, em virtude dosvários desdobramentos e modificações que sofreu ao longo

Page 43: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

41

dos anos, em decorrência das reformas pelas quais passou oensino das ciências da saúde.

Na mesma data da nomeação do Dr. Paiva, a ela foiincorporado o estudo da Matéria Médica, daí o novo nome:Matéria Médica e Farmácia. Na sequência, passou a figurarcomo “Farmácia, Matéria Médica especialmente a Brasilei-ra, Terapêutica e a Arte de Formular”, “Matéria Médica,Farmacologia e Arte de Formular”, “Farmacologia e Artede Formular”, até se firmar como Farmacologia no cursomédico e ser desdobrada em Farmácia Galênica,Farmacognosia e Farmácia Química no curso farmacêutico.

Tendo falecido o Dr. Paiva em 10 de marco de 1829, foinomeado para reger a citada cadeira, interinamente, no mesmomês, o Dr. Francisco de Paula Araújo e Almeida, lente substitu-to e também deputado. Em julho do mesmo ano, porém, oGoverno Imperial nomeou o Dr. Fortunato Cândido da CostaDormund para proprietário da cadeira. O Colégio se opôs aoarbítrio da Administração e a informação foi levada a Sua Ma-jestade que, em junho de 1830, nomeou o Dr. Franciso de Paulapara a cadeira de Fisiologia (SANTOS, 1905).

Na qualidade de deputado, ele se empenhou na apre-sentação de um projeto à Sociedade de Medicina do Rio deJaneiro para que fosse elaborado um plano único, visando anecessária reforma do ensino da medicina na Bahia e no Riode Janeiro.

Foi então apresentado, em 07 de maio de 1830, o ante-projeto denominado Plano de Organização das Escolas Médi-

Page 44: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

42

cas do Império, redigido pela referida Sociedade e aceito pelaCâmara e pelo Senado, do qual resultou a lei de 03.10.1832.

5.3 CRIAÇÃO DO CURSO FARMACÊUTICO

Em 03 de outubro de 1832, foi assinada pela RegênciaTrina Permanente, eleita em 17 de junho de 1831 e referenda-da pelo Ministro do Império Nicolau Pereira de CamposVergueiro, a Lei do Ensino Médico que, na Bahia, dentre asmodificações efetuadas, determinou:

-a criação do Curso Farmacêutico;

-uma nova denominação para o Colégio Médico-Cirúrgi-co que passou a ser Faculdade de Medicina da Bahia;

-a criação da biblioteca.

Essa lei, inspirada no modelo francês, somente entrouem vigor na Bahia em 1833 e permaneceu por 22 anos. Esta-belecia que a congregação podia elaborar seu regulamento,eleger três nomes dentre os quais o governo escolhia o dire-tor, que assumia por 3 anos.

Foi escolhido o Dr. José Lino Coutinho, nomeado pelodecreto de 27 de junho de 1833 e empossado em 23 de julhodo mesmo ano. A partir de então, a Faculdade voltou a funcio-nar no Terreiro de Jesus (TORRES, 1946).

Pela lei, as matérias do ensino na Faculdade de Medicinada Bahia foram divididas em três seções: acessórias, médicas ecirúrgicas. As matérias Farmácia e Matéria Médica foram inclu-

Page 45: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

43

ídas entre as médicas e para cada seção foi determinado quehouvessem 2 substitutos, lugares providos por nomeação dogoverno geral (SANTOS, 1905).

Um novo marco se estabelece, então, no ensino da Far-mácia: a criação do curso farmacêutico, em 03 de outubro de1832, oferecido como um novo curso pela recém nominadaFaculdade de Medicina da Bahia, com duração de 3 anos, comdisciplinas assim distribuídas:

1º ano – Física

Botânica

2º ano – Botânica

Química

3º ano – Química

Farmácia, Matéria Médica especialmente a

Brasileira, Terapêutica e Arte de Formular.

A cadeira Farmácia, Matéria Médica especialmente a Bra-sileira, Terapêutica e Arte de Formular substituia a cadeira Ma-téria Médica e Farmácia.

Essas disciplinas eram lecionadas pelos mesmos profes-sores do curso médico e, para ingressar no curso de Farmácia,os candidatos eram obrigados a fazer exames preparatórios defrancês ou inglês, aritmética e geometria.

A idade mínima para ingresso era 16 anos. Para obter acarta de farmacêutico, conforme modelo a seguir, os alunos,

Page 46: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

44

depois de aprovados nas matérias do curso, deveriam praticarpelo período de três anos em uma botica de um boticário apro-vado, ou casas idôneas, havendo a necessidade da apresentaçãodo competente atestado de frequência.

A Faculdade de Medicina da cidade da Bahia,considerando que o Sr. Fulano de Tal, naturalde ........., nascido a........., examinado e apro-vado em todas as doutrinas do CursoPharmacêutico, lhe confere o Título dePharmacêutico e mandou passar este Diplo-ma, com o qual gozará de todas as prerrogati-vas que as leis do Império outorgam aos de suaprofissão. E eu, Fulano de Tal ........, Secretá-rio da mesma Faculdade subscrevo.

Bahia, Faculdade de Medicina (data)Presidente do Ato – Diretor e Secretário assinam.

Esse primeiro currículo, ainda rudimentar, propunha,além dos conhecimentos físico-químicos, fundamentais aqualquer curso superior, os de Botânica, e ampliava o apren-dizado do conteúdo da cadeira de Farmácia, Matéria Médi-ca especialmente a Brasileira, Terapêutica e Arte de Formu-lar com a obrigatoriedade da prática em uma botica, duran-te três anos.

Registro dos Formandos em Farmácia pela Faculdadede Medicina da Bahia, de 1836 a 1951, indica o primeirofarmacêutico a colar grau: José Firmino de Araújo, formadoem 1836.

Page 47: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

45

O Dr. Malaquias Alvares dos Santos (1905) registra que,chegando de Paris, onde se dedicou ao estudo da Química, ofarmacêutico Manoel Rõiz da Silva obteve da Faculdade deMedicina a cessão de uma sala para colocar o laboratório quí-mico que trazia para seu uso, sob as condições de que todos osobjetos pertencentes às lições estariam à disposição dos res-pectivos lentes.

Em 21 de março de 1836, a Faculdade fez aquisição des-se laboratório e com ele organizou o gabinete para os estudospráticos, tendo a congregação aprovado em 23 de março de1836 a proposta de nomeação do citado Dr. Rõiz como cola-borador dos trabalhos químicos e farmacêuticos, nomeaçãoconfirmada pelo Aviso do Ministério do Império (SANTOS,1905).

Ainda de acordo com Santos (1905), esse vem a se cons-tituir o primeiro laboratório químico da Bahia.

Foi também de interesse da Faculdade buscar um localpara nele estabelecer um Horto Botânico. Pediu então ao go-vernador da Província, General Andréas, em 1846, que cedessealgum terreno de domínio nacional para tal finalidade. Tendoeste demonstrado boa vontade no atendimento, a Faculdadedesignou uma comissão para examinar duas localidades, sendopreferida a da Quinta dos Lázaros. Todavia nada se concretizou(ACTAS, 1816 – 1855).

Page 48: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece
Page 49: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

47

6 SEÇÃO DE FARMÁCIA DA SOCIEDADEDE MEDICINA DO RIO DE JANEIRO

A Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro foi criada em30 de junho de 1829 e reconhecida oficialmente através decre-to imperial de 15 de janeiro de 1830, com o objetivo maior deestender o campo de ação da medicina e ampliar a atuação dosseus profissionais junto ao Governo Imperial.

A partir de 1833, passou-se a discutir na Sociedade a re-forma dos seus estatutos, concretizada por decreto regencial de08 de maio de 1835. A destacar na reforma a instituição deuma subvenção do Tesouro Nacional para a Sociedade, que porisso passou a Academia Nacional de Medicina, e a criação daSeção de Farmácia, inicialmente constituída de 7 membroshonorários, 11 titulares e cinco adjuntos, além das seções demedicina e cirurgia já existentes.

Pelo decreto, cada uma delas teria duas sessões públicasmensais onde seriam discutidos temas de ciência e estudo rela-tivos a cada seção.

Page 50: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

48

Na qualidade de Academia Nacional, passou a consultorado Governo em questões de higiene e no exercício de políticasde saúde pública (até o ano de 1850), tendo seu campo de açãoalargado tanto na regulamentação do exercício da medicinacomo na comercialização de medicamentos.

Enquanto membros da Seção de Farmácia faziam parteos farmacêuticos brasileiros Ezequiel Corrêa dos Santos, ManoelFrancisco Peixoto, Juvêncio Pereira Ferreira, Francisco FelixPereira da Costa e Estevão Alves de Magalhães, sob a presidên-cia do farmacêutico francês diplomado em Paris, Jean MarieSoullié.

Desde sua criação, essa seção teve uma participação fun-damental não só na melhoria do exercício profissional, mas tam-bém do ensino de Farmácia, além de se constituir no embriãoda Sociedade Farmacêutica Brasileira, fundada dezesseis anosdepois.

Eram pleitos da Seção de Farmácia:

· melhoria do ensino farmacêutico no Império;

· elaboração de um Código Farmacêutico Brasileiro quecontemplasse a riquíssima flora medicinal do País;

· defesa de exame obrigatório dos produtos alimentíciosexpostos à venda;

· combate ao exercício ilegal da Farmácia.

A citada Seção, em 1836, apresentou à Academia Impe-rial de Medicina o “Plano de Reorganização do Curso de Far-

Page 51: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

49

mácia das Escolas de Medicina do Rio de Janeiro e da Bahia ecriação de Escolas Provinciais do Império.” (SANTOS, 2007).Somente a Província de Minas Gerais conseguiu e criou a Esco-la de Farmácia de Ouro Preto, em 1839, desvinculada das Fa-culdades de Medicina.

Novas reivindicações foram feitas ao governo, princi-palmente através da Sociedade Farmacêutica Brasileira, fun-dada em 30 de março de 1851, com o apoio do ImperadorD. Pedro II e que teve como presidente o atuante farmacêu-tico Ezequiel Corrêa dos Santos, um verdadeiro líder da clas-se farmacêutica da época e que também se envolveu na car-reira política, tornando-se uma pessoa pública de prestígio.Sua importante contribuição fez com que historiadores doensino da saúde se referissem a ele como o pai da farmáciabrasileira.

A necessidade de melhoria e regularização da instruçãofarmacêutica se traduzia, por exemplo:

· na criação de uma cadeira de Farmácia prática dirigidapor farmacêutico e melhor organização da parte teórica,considerando que a saúde do doente não dependia so-mente dos conhecimentos médicos, mas também dosmedicamentos e de sua preparação adequada;

· inclusão no currículo das matérias Mineralogia, Zoologiae Toxicologia;

· título de Bacharel em Ciências Naturais aos estudantesde Farmácia que fossem aprovados nos cursos teórico e

Page 52: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

50

prático e em todos os preparatórios exigidos para o cursomédico;

· direito de farmacêuticos viajarem pela Europa, para estu-dos, à custa do Estado, o que já vinha acontecendo comos médicos, desde a reforma de 1832 (VELLOSO, 2008).

O ensino superior era responsabilidade do governo cen-tral e quando Luiz Pedreira de Couto Ferraz foi chamado paraocupar o cargo de Ministro do Império, em 1853, a necessida-de de reforma na instrução pública era consenso entre os mem-bros do governo. O próprio D. Pedro II concordava com a ur-gência da matéria, considerando-a como etapa fundamental parao progresso, pois a instrução garantiria o alinhamento do im-pério com as chamadas nações civilizadas.

Page 53: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

51

7 REFORMAS DO ENSINO QUEMODIFICARAM O CURSO FARMACÊUTICO

7.1 NO PERÍODO IMPERIAL

7.1.1 REFORMA COUTO FERRAZ – Decreto nº1.387 de28.04.1854

A reforma, que também ficou conhecida como reformaBOM RETIRO, em homenagem a Luiz Pedreira de Couto Ferraz,Barão do Bom Retiro, foi aprovada em 28 de abril de 1854,seguida do Regulamento Complementar promulgado dois anosdepois, em 14.05.1856.

O Curso Farmacêutico continuou com duração de trêsanos e as cadeiras eram as seguintes:

1º ano – Física

Química e Mineralogia

2º ano – Botânica

Química e Mineralogia (repetição)

Química Orgânica

Page 54: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

52

3º ano – Botânica (repetição)

Matéria Médica

Farmácia

Em relação ao currículo anterior, de 22 anos atrás, per-cebe-se um acréscimo substancial dos conteúdos previamen-te oferecidos de botânica e química, a inclusão da mineralo-gia, importante enquanto conhecimento analítico dos mine-rais, e o desmembramento de Matéria Médica da cadeira deFarmácia. Essa cadeira abrangia um conjunto de conhecimen-tos necessários à arte de manipular, com exceção dos conhe-cimentos relativos à matéria prima, incluídos em MatériaMédica.

Cabe o destaque para a inclusão de Mineralogia comouma demanda da Sociedade Farmacêutica Brasileira, conformemencionado anteriormente.

Algumas reivindicações advinham do Curso Farmacêuti-co, como por exemplo:

· criação de um horto botânico;

· criação de um laboratório de Química;

· criação de um gabinete de História Natural;

· previsão da instalação de Oficinas Farmacêuticas no pré-dio de cada Faculdade de Medicina.

Na Bahia, a aplicação dessa reforma no que diz respeitoao curso farmacêutico foi demasiadamente lenta e, inicialmen-

Page 55: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

53

te, se restringiu apenas à instalação da oficina farmacêutica,muitos anos depois. Ata de 02 de junho de 1866, dez anos apósa publicação do Regulamento Complementar, registra:

Expediente: Aviso do Ministério dos Negóciosdo Império de 02 de junho mandando infor-mar quanto se gastou com a fundação da Ofi-cina Farmacêutica desta Faculdade e bem as-sim qual a despesa que se faz anualmente como custo da mesma oficina e com os forneci-mentos para a aula de Farmácia. (ACTAS 1865– 1882).

No mesmo ano de 1866, foi indicado o Diretor da Ofici-na Farmacêutica, recaindo a indicação no preparador6 de Quí-mica Orgânica e de Farmácia, Dr. José Ignácio da Cunha, quepassaria a acumular as duas funções. Dr. Cunha justificou aimpossibilidade por questão de horário e de tempo, todaviaessa situação lhe gerou uma acusação de faltas por parte doConselho Diretor, levadas ao conhecimento do Governo Impe-rial.

Na reunião de 22 de outubro de 1869, a Congregaçãotomou conhecimento das acusações feitas, tendo convidado Dr.Cunha a comparecer à reunião de 03 de novembro de 1869, afim de apresentar sua defesa, tendo este assim iniciado:

6 Até então, a carreira docente era constituída dos proprietários das cadeiras, os catedráticos, edos lentes substitutos. Os estatutos da reforma de 1854 propunham a supressão da classe dossubstitutos e criação da classe dos opositores, desmembrada em preparadores, se circunscritosa atividades nos gabinetes, e professores, responsáveis pela substituição dos catedráticos.

Page 56: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

54

Facultaste-me o ingresso no meio de vós paraque pudesse justificar-me das faltas, na apa-rência tão graves, que pesam sobre mim [...].Depois de sua exposição de motivos, ficou de-cidido que a Congregação se dirigiria ao Go-verno com uma cópia da ata, dando um juízosobre a justificativa do Dr. Cunha e mostran-do a necessidade da separação aludida (ACTAS,1865 – 1882).

“O governo imperial reconheceu a conveniência de se se-pararem aqueles lugares, mas que estando este negócio pen-dente de deliberação do Poder Legislativo, nenhuma inovaçãose pode fazer sem autorização dele.” (ACTAS, 1865 – 1882).

Em março de 1870, Dr. Cunha foi aprovado comoopositor da cadeira de Farmácia, todavia continuou comopreparador de Química Orgânica e Diretor da Oficina Farma-cêutica.

Ata de 27 de setembro de 1870 registra: “[...] enquantonão forem separados e distintos os lugares de diretor da oficinafarmacêutica e de preparador de química orgânica e farmácia,não haverá ensino prático aproveitável”. Um mês depois, maisuma menção sobre o tema aparece na ata de 03 de novembrode 1870, informando que no Rio os lugares já estão separados(ACTAS 1865 – 1882).

Com relação ao Horto Botânico, na ata referida de 03 denovembro de1869 lê-se o seguinte: “Por Aviso de vinte -20-declarou o mesmo Exmo. Ministro não poder autorizar a cria-ção do Horto Botânico em razão de não ter meios na lei do

Page 57: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

55

orçamento para semelhante despesa”. Ata de 12 de maio de1871 consigna “insistente pedido para efetivação do horto bo-tânico e gabinete de história natural, desenvolver os já existen-tes, criar novos, onde a toxicologia possa fazer seus ensaios.”(ACTAS 1865 – 1882).

Quanto à criação do laboratório de química e do gabinetede história natural, não há qualquer registro nas fontes consul-tadas da sua concretização, senão embutida na proposta de cri-ação de institutos constante da Reforma Leôncio de Carvalho,em 1879, como se vê adiante.

A Reforma Bom Retiro criou novos estatutos para as Fa-culdades de Medicina da Bahia e do Rio de Janeiro e foi consi-derada por alguns como de caráter conservador, pelas modifi-cações administrativas que determinou, abolindo a eleição dodiretor e a elaboração do regulamento pela Congregação.

Por outro lado, estabelecia que de três em três anos esco-lhia-se um lente ou um opositor de cada Faculdade para reali-zar pesquisas e investigações científicas no Brasil ou no estran-geiro, comissionado pelo governo.

Os professores com 25 anos de serviço eram jubiladoscom ordenado integral e recebiam o título de Conselheiro doImperador.

“No início do ensino da Faculdade de Medicina da Bahiatodas as cadeiras tinham um compêndio aprovado pela congre-gação, pelo qual os lentes preparavam sua lições.” (CARVA-LHO FILHO, 1909, p. 21). O ensino, até então, era ministra-

Page 58: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

56

do sob a forma de aulas lidas, muitas vezes sem qualquer refle-xão sobre o que se constituía o objeto da leitura, ou então eramrecitadas de cor ou por meio de apostilas, proibidas estas pelaCongregação, em 28 de fevereiro de 1849. Havia, porém, aque-les professores que fugiam a essas normas e expunham as liçõesde maneira conveniente, com as explicações necessárias à com-preensão por parte dos alunos.

Depois dessa reforma, o conhecimento passou a ser trans-mitido de modo diferente. Em geral, os lentes davam suas aulasem forma de discursos oratórios, tendo a palavra se tornado naFaculdade o principal instrumento de ensino e a eloquência aexpressão de grandeza da inteligência e da superioridade da ins-trução. Era o ensino discursivo (OLIVEIRA, 1992).

Para ingresso no Curso Farmacêutico requeria-se do can-didato aprovação nos exames de francês, aritmética e geome-tria. Durante o curso os exames eram orais, sendo alguns vagose outros com pontos tirados de véspera. O julgamento não sefazia por cadeiras, porém, em conjunto, por ano. O estudanteduas vezes reprovado no mesmo ano ficava impossibilitado deseguir carreira por não poder ser mais admitido à matrícula emqualquer Faculdade do Império (CARVALHO FILHO, 1909).

Os alunos do curso de Farmácia eram obrigados, além dafrequência às aulas, a praticarem, diariamente, desde o primei-ro ano, em uma farmácia particular, designada pela Congrega-ção, enquanto não fosse criado o Laboratório Farmacêutico daFaculdade. A Congregação gratificava o proprietário que cedes-se seu estabelecimento para tal fim.

Page 59: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

57

Em 1860, mais uma vez a Faculdade de Medicina encami-nhou ao Governo Imperial uma representação, solicitando o cum-primento das medidas aprovadas por esta reforma. Havia reclama-ções por parte dos membros da Congregação da falta de meiospara o desenvolvimento dos estudos práticos propostos.

Essa situação perdurou por mais de uma década, o quepode ser verificado nas análises críticas registradas nas atas e nassolicitações de providência ao Governo, a exemplo da contun-dente manifestação do Dr. Rosendo Aprígio Pereira Guimarães,contrário à construção de um andar superior no edifício do Hos-pital da Santa Casa de Misericórdia, onde também funcionava aFaculdade de Medicina, que tornaria insuportável a permanêncianos Laboratórios de Farmácia e Química pelo calor, falta de ilu-minação e dificuldade de circulação de ar (OLIVEIRA, 1992).

O decreto nº 4.675, promulgado em 14 de janeiro de1871, estabeleceu novos procedimentos nos exames dos estu-dantes, que passaram a constituir-se de duas provas, sendo umaescrita e uma oral, sob rigorosa fiscalização.

Em 17 de maio de 1876, pelo decreto nº 6.203, foi ex-tinta a classe de opositores e recriada a de substitutos, comacesso à classe de catedrático por antiguidade.

7.1.2 REFORMA LEONCIO DE CARVALHO – Escola deFarmácia anexa à de Medicina – decreto nº 7.247, de19.04.1879

Em 1870, estando Carlos Leôncio de Carvalho Ministrodo Império, designou uma comissão constituída pelo Visconde

Page 60: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

58

de Sabóia, Vicente Cândido Figueira de Sabóia, Domingos JoséFreire Junior e Cláudio Velho da Mota Maia, membros da Fa-culdade de Medicina do Rio de Janeiro, para estudar a organi-zação do ensino nos países mais adiantados.

Com base nos relatórios dessa Comissão e dos pareceresdas Faculdades, mediante decreto nº 7.247, de 19.04.1879,foi estabelecida a reforma do ensino primário, secundário esuperior do Império, conhecida como Reforma Leôncio deCarvalho, por ele referendada, e que determinou que a cadaFaculdade de Medicina ficaria anexa uma Escola de Farmácia.

A Faculdade de Medicina da Bahia, através do seu re-presentante aprovado pela Congregação, Dr. Antonio Pacífi-co Pereira, também exerceu influência na elaboração dessareforma, considerada por ele como a melhor de todas, por-que propiciaria profundas e benéficas influências no ensinomédico da época.

Percebe-se que, na verdade, com repercussões tambémna melhoria do ensino da Farmácia, ao resgatar e ampliar rei-vindicações presentes na Reforma Bom Retiro (1854) de cria-ção de laboratórios que atendessem ao curso farmacêutico.

Como seus colegas do Rio de Janeiro, Dr. Pacífico Pereiraviajou para a Europa, com o mesmo objetivo e são suas as pala-vras:

[...] o método experimental progredia de modorápido e prodigioso, trazia funda e dolorosaimpressão do nosso atraso ante a admiração e

Page 61: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

59

verdadeiro assombro que em mim produzira avasta e imponente instalação dos institutos elaboratórios em que se ministrava o ensinoprático e experimental nas universidades ale-mãs e austríacas (VELLOSO, 2007, p.12).

O Dr. Pacífico Pereira defendeu a aplicação do método ex-perimental, o desenvolvimento do ensino prático, tendo propos-to a criação de 3 institutos, assim especificados:

· Instituto de Ciências Físico-Químicas, constituído peloslaboratórios de Física, Química Mineral, Química Orgâ-nica e Biológica e Farmácia;

· Instituto Biológico, constituído pelos laboratórios de Ana-tomia, Fisiologia, Botânica e Zoologia, Medicina Legal eToxicologia;

· Instituto Patológico, constituído pelos laboratórios deHistologia Normal e Patológica e Operações de PróteseDentária.

Inspirada nas universidades alemãs, essa reforma estabe-leceu liberdade de frequência às aulas, permissão aos estudan-tes de repetir os exames das matérias nas quais não tivessemconseguido habilitação na época apropriada e permitiu, expli-citamente, o ingresso de indivíduos do sexo feminino nas insti-tuições de ensino superior, para quem eram reservados lugaresseparados nas aulas.

Page 62: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

60

Entretanto, o descompasso entre essa maior liberalidadee a adoção de medidas efetivas de melhoria do ensino levou oscontemporâneos da reforma a desqualificá-la, enquanto um re-gime de vadiação e madraçaria .

A primeira mulher farmacêutica formada na Faculdadede Medicina da Bahia foi Glafira Corina de Araújo, que colougrau em 25 de outubro de 1892, conforme Registro dos Far-macêuticos formados na referida Faculdade.

Para ingresso na Faculdade de Farmácia, agora obriga-toriamente anexa à de Medicina, exigia-se idade não inferiora 16 anos, atestado de vacina e os exames preparatórios deportuguês, latim, francês, inglês, filosofia, aritmética (álgebraaté equações do primeiro grau) e geometria.

Esse decreto de 19 de abril de 1879 tornou o ensino livreno País, permitindo a qualquer particular a fundação e manu-tenção de estabelecimentos de ensino, desde que neles fossemprofessadas as matérias que constituíam os programas dos esta-belecimentos oficiais (POURCHET-CAMPOS,1966).

7.1.3 REFORMA SABÓIA – Decreto nº 9.311 de25.10.1884

Decreto de 12.03.1881 e a Lei nº3.141 de 30.10.1882determinaram várias modificações na reforma Leôncio de Car-valho e, finalmente, sob a influência direta do Visconde deSabóia, o Imperador D. Pedro II assinou o decreto nº9.311 de25.10.1884 que regulamentou e reorganizou as Faculdades do

Page 63: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

61

Império. As modificações estabelecidas por esse último decre-to, que foi referendado pelo Ministro Felipe Franco de Sá, fica-ram conhecidas como reforma Sabóia, devido à atuação deVicente Cândido Figueira de Sabóia, Diretor da Faculdade deMedicina do Rio de Janeiro.

Novos estatutos foram dados às Faculdades de Medicina,que ficaram compostas por um curso de ciências médicas e trêscursos anexos, sendo um deles o de Farmácia, com a mesmaduração anterior de três anos (CARVALHO FILHO, 1909).

A execução dos programas de ensino foi regularizada.Passou-se a exigir dos alunos um exame prático das matériascujas cadeiras possuíam laboratório e a obrigação de apresenta-rem à mesa examinadora trabalhos executados durante o anoletivo no respectivo laboratório, para serem apreciados por oca-sião do julgamento.

O título conferido ao final do curso era o de Bacharel emFarmácia e em Ciências Físicas e Naturais.

Por essa reforma foi estabelecida a criação de um museue 13 laboratórios (14, posteriormente), dentre os quais o deFísica, Química Mineral, Química Orgânica, Botânica, Farmá-cia e Toxicologia. Cada laboratório teria um preparador, doisadjuntos e um conservador (CARVALHO FILHO, 1909).

Dr. Eduardo de Sá Oliveira, em sua Memória Históricada Faculdade de Medicina da Bahia concernente ao ano de 1942,refere que :

Page 64: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

62

[...] o estado em que se encontrava o edifícioda Faculdade, já em 1882, não permitia aco-modar os laboratórios criados pela Lei de 30de outubro do referido ano, não obstante asreclamações das Diretorias sucessivas, apoia-das pelo prestigio da Congregação (OLIVEI-RA, 1992, p. 92).

Foi então criada uma comissão para elaborar um planocom orçamento das obras necessárias ao funcionamento doslaboratórios. Conforme relatório dessa comissão, mesmo reali-zados os trabalhos de adaptação e ampliação da Faculdade, es-tas seriam insuficientes às acomodações para o fiel cumprimentoda referida Lei. Pelo plano apresentado não haveria espaço paraos laboratórios de Higiene, Toxicologia, Botânica e Zoologia(OLIVEIRA, 1992).

7.2 REFORMAS NO PERÍODO REPUBLICANO

7.2.1 REFORMA BENJAMIN CONSTANT – Faculdade deMedicina e Farmácia da Bahia – decreto nº1.270 de10.01.1891

A primeira reforma do ensino superior no regime repu-blicano ocorreu mediante decreto nº 1.270, de 10.01.1891,aprovada pelo governo provisório do Marechal Deodoro daFonseca e referendada pelo Ministro da Instrução Publica, Cor-reios e Telégrafos, Benjamin Constant Botelho de Magalhães,daí o seu nome.

Page 65: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

63

Ela propôs a reorganização das instituições do ensinomédico, sendo a da Bahia, a partir de então, denominada Fa-culdade de Medicina e Farmácia da Bahia.

As matérias foram classificadas em grupos de ciências.O primeiro correspondia às ciências físicas e naturais e nes-te figuravam disciplinas do Curso de Farmácia que conti-nuou com duração de três anos. A frequência era obrigató-ria.

Foi criada a cadeira de Química Analítica e Toxicológica, tan-to para o curso médico como para o curso farmacêutico, sendodesignado Sebastião Cardoso para ministrá-la, empossado em 04de março de 1891. Criou-se também o respectivo laboratório e,em 21 de fevereiro de 1891, foi provido o lugar de preparador pelofarmacêutico Henrique Diniz Gonçalves. Por essa reforma foramsupressos os adjuntos, criados pela lei anterior, e restabelecidos oslugares de lentes substitutos.

Decretos nº1.159 de 03.12.1892 e nº1.482 de24.07.1893, aprovados pelo Presidente da RepúblicaFloriano Peixoto e referendados pelo Ministro da Justiça eNegócios Interiores, Fernando Lobo, modificaram ecomplementaram a reforma Benjamin Constant. O primei-ro destacou a parte referente a comissões e investigaçõesem benefício da ciência e do ensino, enquanto o segundoinstituiu novo regulamento para as escolas médicas e alte-rou currículos.

As cadeiras de Farmácia foram assim redistribuídas:

Page 66: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

64

1º ano – Física

Botânica

Química Mineral

2º ano – Química Orgânica

Zoologia

Farmácia (primeira parte)

3º ano – Farmácia (segunda parte)

Química Analítica e criado o estudo de

Prolegómenes de Terapêutica

Chama atenção a inclusão da cadeira Prolegómenes deTerapêutica, sugerida exclusivamente nessa reforma, e sem qual-quer registro encontrado nas fontes que foram consultadas.Zoologia, agora incluída, já havia sido indicada na reformaSabóia.

7.2.2 REFORMA EPITÁCIO PESSOA – Decreto nº 3.890de 01.01.1901

Nova reforma ocorreu nas instituições de ensino superi-or, mediante Decreto nº 3.890 de 01.01.1891, aprovado peloPresidente da República Campos Salles e referendado pelo Mi-nistro da Justiça e Negócios Interiores Epitácio Pessoa, deno-minada Código dos Institutos Oficiais de Ensino Superior eSecundário. Essa reforma foi extremamente danosa para oscursos de Medicina e de Farmácia, com a retirada de váriascadeiras dos seus currículos, ficando a duração do curso de

Page 67: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

65

Farmácia reduzida para dois anos. Tais medidas foram acompa-nhadas por um período grave de carência de recursos e desor-ganização acadêmica e administrativa. A instituição voltou a serdenominada Faculdade de Medicina da Bahia.

As cadeiras ficaram assim distribuídas:

1º ano – Química Médica

História Natural Médica

Matéria Médica e Farmacologia (FarmáciaPrática)

2º ano – Química Médica

Farmacologia (Farmácia Química e Farmá-cia Prática)

O grau de retrocesso para o curso farmacêutico é eviden-te na proposta acima, não somente pela drástica mutilação, mastambém pelo desvio de conteúdos, privilegiando o conhecimentovoltado para a medicina. Sugere-se a inclusão de Farmacologia,já cogitada na reforma Sabóia, com o detalhe do seudirecionamento para a Farmácia Química. Também aqui, nãofoi encontrada explicação nas fontes consultadas para essa me-dida de redução curricular.

Os alunos eram obrigados a assistir a todas as aulas eexercícios práticos, a executar os trabalhos de que fossem in-cumbidos e responder as arguições dos lentes ou dos profes-sores, as quais deviam ser feitas pelo menos três vezes, men-salmente.

Page 68: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

66

Essa reforma introduziu a classificação das aprovações por“graus”, do seguinte modo: de 1 a 5 nas aprovações simples, deseis a nove nas plenas e grau 10, distinção.

7.2.3 REFORMA RIVADÁVIA CORRÊA – Decretonº8.659 de 05.04.1911.

Esta reforma foi concebida pelo Ministro da Justiça e Ne-gócios Interiores Rivadávia Corrêa, sob a denominação de LeiOrgânica do Ensino Superior e Fundamental na República, as-sinada pelo Presidente da República Hermes da Fonseca e re-ferendada pelo próprio, daí o nome “Lei Rivadávia” como éconhecida.

Foi complementada pelo Decreto nº 8.661, que deu novoregulamento às Faculdades de Medicina que continuaram coma obrigatoriedade de oferecer o Curso de Farmácia.

Seguindo o molde das universidades alemãs, propôs vári-as mudanças, como autonomia didática e administrativa, resul-tando na desoficialização do ensino. Deixou de ser feita exigên-cia de documento comprobatório dos cursos preparatórios paraingresso nas faculdades, a presença voltou a ser facultativa e odiploma foi substituído por um certificado de assistência e apro-veitamento. Foram criadas as categorias de professor ordinárioe extraordinário, sendo estes livre-docentes de qualquer maté-ria da Faculdade.

Muitos educadores a consideraram desastrosa, apelidan-do-a de Lei Desorganizadora do Ensino.

Page 69: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

67

Para o Curso de Farmácia, todavia, algumas mudançasforam benéficas, como por exemplo a duração do mesmo, quevoltou a ser de três anos, e a incorporação de História NaturalMédica, Bromatologia, Higiene, Microbiologia, Química Indus-trial e Toxicologia.

1º ano – Física

Química Mineral e Orgânica

História Natural Médica

2º ano – Química Analítica

Bromatologia

Farmacologia (primeira parte)

Higiene

3º ano – Farmacologia (segunda parte)

Microbiologia

Química Industrial

Toxicologia

Atas da Congregação da Faculdade de Medicina da Bahiareferentes ao ano de 1911 registram as várias sessões em queforam discutidos os artigos do novo Regulamento e as adapta-ções do Curso Farmacêutico às novas regras estabelecidas. Emreunião de 07 de junho de 1911, a Congregação normatiza afrequência às aulas, cita os vários ajustes para o Curso de Far-mácia, fixa os horários e locais para funcionamento das cadei-ras, estando assim registradas: “Curso de Pharmacia: Historia

Page 70: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

68

Natural – Dr. Egas Moniz; Phisica – Dr.Carrascosa; Chimica –Dr. José Olympio (Laboratório – 2ª série); Pharmacologia –Dr. Falcão; Chimica Analytica – Dr. Amaral Moniz; Bromatologia– Dr. Costa Pinto; Hygiene – Dr. Fonseca”.

Dentre as cadeiras criadas figura a Bromatologia, matérianunca estudada até então e que passou a fazer parte do currícu-lo do curso. A citada ata menciona seu horário, tanto das aulasteóricas como das práticas, tendo sido seu primeiro professor oDr. José de Aguiar Costa Pinto. A inclusão dessa cadeira noCurso de Farmácia deveu-se ao fato da necessidade de realiza-ção de análises dos alimentos comercializados, objeto, muitasvezes, de falsificações ou de venda de produtos deteriorados.

Com referência à Toxicologia, Ata de 27 de julho do mesmoano registra um pronunciamento do Professor Oscar Freire, noqual apresenta uma proposta, aprovada pela Congregação, em queautoriza o Diretor da Faculdade a entrar em acordo com o Gover-no do Estado para que todos os exames de toxicologia forensepassassem a ser realizados nos laboratórios apropriados da Facul-dade, pelos professores de Toxicologia e Química. Seriam realiza-dos todos os exames solicitados pela Polícia do Estado e este inde-nizaria a Faculdade, mediante subvenção anual ou pagamento par-cial de taxas, previamente estabelecidas, sendo os professores grati-ficados, dentro de certos limites.

Também foram criados cinco lugares de praticantes, gra-tuitos, no Instituto Médico-Legal Nina Rodrigues, dos quais oprofessor selecionava o mais capaz para possível contrataçãocomo auxiliar do serviço, com gratificação.

Page 71: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

69

7.2.4 REFORMA MAXIMILIANO – Decreto nº11.530, de18.03.1915

Essa reforma foi aprovada pelo Presidente da RepúblicaWenceslau Braz e referendada pelo Ministro da Justiça e Negó-cios Interiores Carlos Maximiliano Pereira dos Santos. Poucocontribuiu para definir diretrizes e melhoria da qualidade doensino superior; teve o mérito de estabelecer a reoficializaçãodo ensino e a regularização do acesso às escolas superiores.Extinguiu as categorias de professor ordinário e extraordiná-rio, criadas pela reforma de 1911, voltando os títulos de cate-drático e substituto. Sugeriu reunir três faculdades federais exis-tentes no Rio de Janeiro para constituir uma universidade, oque se efetivou em 1920, com a criação da Universidade doRio de Janeiro, a primeira brasileira. Sete anos depois, foi fun-dada a Universidade Federal de Minas Gerais e a da Bahia em1946. O Brasil foi uma das últimas nações da América Latina afundar universidades.

Quanto ao Curso de Farmácia, na Bahia, há referência àcadeira de Farmacologia que foi para ele transferida.

7.2.5 REFORMA ROCHA VAZ – Faculdade de FarmáciaAnexa à Faculdade de Medicina. Decreto nº 16.782-A de13.01.1925

A reforma Rocha Vaz, última da República Velha, foi apro-vada pelo Presidente da República Arthur Bernardes e referen-dada pelo Ministro da Justiça e Negócios Interiores João LuizAlves, daí ser também conhecida como reforma João Luiz Alves.

Page 72: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

70

Esta reforma criou o Departamento Nacional de Ensino,diretamente subordinado ao citado Ministério, suprimiu o Con-selho Superior de Ensino, anteriormente criado, substituindo-o pelo Conselho Nacional de Ensino, composto por três se-ções: Conselho de Ensino Secundário e Superior, Conselho deEnsino Artístico e Conselho de Ensino Primário e Profissional.

Teve grande participação na elaboração dessa reforma oDiretor da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, Juvenalda Rocha Vaz, pela qual foi reorganizado o ensino superior noBrasil, com abrangência no Curso de Farmácia.

O curso farmacêutico passou então a funcionar como Fa-culdade de Farmácia Anexa à Faculdade de Medicina, submeti-da ao Diretor desta. A proposta de currículo foi substancial-mente modificada, apresentando as seguintes cadeiras minis-tradas no período de quatro anos:

1º ano – Física

Química Geral e Mineral

Botânica Geral e Sistemática Aplicada àFarmácia

2º ano – Química Orgânica e Biológica

Zoologia Geral e Parasitologia

Farmácia Galênica

3º ano – Microbiologia

Química Analítica

Farmacognosia

Page 73: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

71

4º ano – Biologia Geral e Fisiologia

Química Toxicológica e Bromatológica

Higiene e Legislação Farmacêutica

Farmácia Química

Há na presente proposta a evidência plena de um currí-culo totalmente voltado para o ensino de Farmácia. Sai Histó-ria Natural Médica, componente da proposta anterior, de 1911,Botânica e Higiene são agora aplicadas ao curso farmacêutico ea matéria Farmácia, criada em 1819 e presente na maioria daspropostas curriculares, converte-se, no percurso, agora inte-gralmente em Farmácia Química, Farmácia Galênica eFarmacognosia.

As cadeiras consideradas privativas do Curso de Farmá-cia, ou seja, Farmácia Galênica, Farmacognosia, Farmácia Quí-mica, Química Analítica e Química Toxicológica e Bromatológicapassaram a ser ministradas por farmacêuticos.

7.2.6 REFORMA FRANCISCO CAMPOS – Decreto nº19.851, de 11.04.1931

Através do artigo 207 do decreto nº 16.722, o Ministroda Educação e Saúde Pública, Francisco Campos, solicitou àsfaculdades sugestões para a Reorganização do Ensino Superi-or, com destaque para regime didático, limitação de matrícu-la, condições de frequência e processo de escolha de profes-sores.

Page 74: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

72

Para atender a solicitação, a Congregação da Faculdadede Medicina da Bahia, conforme ata de 02 de janeiro de 1931,encaminhou ao Ministério da Educação a seguinte proposta dereforma do currículo de Farmácia:

1ºano – Botânica Aplicada à Pharmacia

Zoologia Geral e Parasitologia

Chimica Orgânica

2º ano – Biochimica

Microbiologia

Pharmacia Galênica

3º ano – Chimica Analytica

Physiologia

Pharmacognosia

4º ano – Chimica Bromatológica e Toxicológica

Pharmácia Clínica

Hygiene e Legislação Pharmacêutica

Em 11 de abril de 1931, o decreto nº 19.851, assinadopelo Chefe do Governo Provisório, Getúlio Vargas e pelo Mi-nistro Francisco Campos, vem a constituir a reforma FranciscoCampos, que dispôs sobre a organização do ensino superior noBrasil, a partir de agora tendo que obedecer ao sistema univer-sitário, de acordo com os dispositivos dos Estatutos das Uni-versidades Brasileiras.

Foi a primeira reforma educacional de caráter nacionalrealizada na Era Vargas (1930 – 1945).

Page 75: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

73

Também foi a primeira a colocar a universidade comomodelo para o desenvolvimento do ensino superior. Deu-lhenova orientação, com a introdução da investigação científicacomo um dos objetivos do ensino universitário, no Brasil, in-centivo à difusão da cultura, maior autonomia universitária epedagógica. Estabeleceu organização, composição, competên-cia e funcionamento da administração universitária (Reitoria,Conselho Universitário, Assembléia Geral Universitária, Con-gregação etc.) e previu a representação estudantil.

Foi o seguinte o currículo efetivamente proposto por essareforma:

1º ano – Física Aplicada à Farmácia

Química Orgânica e Biológica

Botânica Aplicada à Farmácia

Zoologia e Parasitologia

2º ano – Microbiologia

Química Analítica

Pharmacognosia

Pharmacia Galênica

3º ano – Química Toxicológica e Bromatológica

Farmácia Química

Química Industrial Farmacêutica

Higiene e Legislação Farmacêutica

Page 76: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

74

O presente currículo exibe uma fidelidade muito grandeà proposta da reforma Rocha Vaz, de 1925: as alterações selimitam à cadeira de Física agora Aplicada à Farmácia, inclusãode Química Industrial Farmacêutica e exclusão de Química Gerale Mineral e Biologia Geral e Fisiologia, com duração de trêsanos ao invés de quatro.

Em seu discurso de paraninfia, em 1938, o Prof. José CarlosFerreira Gomes critica o governo federal, chamando a atenção“[...] para a seriação defeituosa das disciplinas, a insuficiência doensino nos 3 anos do curso e a ausência de laboratórios bemprovidos, o que redundava no aproveitamento abaixo do deseja-do no ensino geral do país, apesar do seu corpo docente reco-nhecidamente especializado e competente” (SOUZA, 2007).

Até 1949, ano limite desse estudo, esse mesmo currículopermaneceu sendo adotado pela Faculdade de Farmácia, semnenhuma alteração.

A Reforma Francisco Campos encerra a lista de reformas doensino que modificaram o curso farmacêutico, até o ano de 1949.

Ainda em relação a consultas a documentos referidos aocurso, é importante registrar que, de abril a agosto de 1935,reuniões consecutivas da congregação da Faculdade de Medici-na da Bahia tratam da definição dos diversos concursos paraprovimento de vagas docentes dos cursos de Medicina, Odon-tologia e Farmácia. Em ata de 31 de outubro de 1935 sãoregistradas as inscrições dos Professores Elsior JoelviroCoutinho, para a cadeira de Pharmacognosia, José CarlosFerreira Gomes para Pharmacia Química e José Tobias Netopara Chimica Toxicológica e Bromatológica.

Page 77: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

75

8 CRIAÇÃO DAUNIVERSIDADE DA BAHIA

Os cursos superiores no Brasil originaram-se para aten-der necessidades práticas imediatas, desenvolveram-se numprocesso lento e apenas voltado para o ensino, durante todo operíodo imperial e, embora existissem escolas e faculdades pro-fissionais no decorrer do século XIX, a Universidade só se for-mou, tardiamente, na primeira metade do século XX.

Os debates sobre a criação da Universidade sairam doâmbito apenas político e se voltaram também para o papel queela deve desempenhar na sociedade.A reforma Francisco Cam-pos, de 1931, ao colocar a Universidade como modelo para odesenvolvimento do ensino superior, lhe atribui outras funçõescomo promover a investigação científica, até então negligencia-da. A Universidade deve ser não apenas instituição de ensinomas também fonte do saber.

A Universidade da Bahia foi criada mediante Decreto –Lei Federal nº 9.155 de 08 de abril de 1946, promulgado peloPresidente da República Eurico Gaspar Dutra e pelo Ministroda Educação e Saúde Ernesto de Souza Campos.

Page 78: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

76

Com a finalidade de elaborar os Estatutos da nova Uni-versidade, estabeleceu-se uma comissão presidida pelo profes-sor Pedro Calmon e constituída dos professores Ignácio Azeve-do do Amaral, Cesário de Andrade e Edgard Rego dos Santos,além dos professores da Faculdade de Direito Orlando Gomese Jaime Junqueira Aires, enquanto colaboradores.

São citados, a seguir, alguns excertos do artigo de Britto(2009) sobre a instalação do Conselho Universitário e da Uni-versidade da Bahia:

Em cerimônia revestida de grande solenidade, às 16 ho-ras do dia 01/06/1946, reuniram-se no salão dos Actos da Fa-culdade de Medicina, no Terreiro de Jesus, os membros eleitospara compor o Conselho Universitário, sob a presidência doprofessor Pedro Calmon e com presença significativa de pro-fessores, acadêmicos e representantes da intelectualidade e so-ciedade baianas.

A leitura das atas das reuniões em que foram eleitos oscomponentes do Conselho foi feita pelo secretário ad hoc Dr.José Pinto Soares Filho, figurando dentre os Conselheiros oDiretor da Escola Anexa de Farmácia, Dr. José Carlos FerreiraGomes.

O professor Pedro Calmon reconheceu e declarouempossados os novos Diretores e alguns deles manifestaram asua alegria ao ver concretizada uma aspiração que vinha de lon-gas datas. Em nome da Faculdade de Medicina e das EscolasAnexas de Farmácia e Odontologia falou o professor Estácio deLima.

Page 79: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

77

Nessa ocasião, foi feita eleição para Reitor e Vice-Reitorda nova Universidade, sendo eleitos os professores Edgard Regodos Santos e Demetrio Tourinho, respectivamente, para os ci-tados cargos.

Também foi apresentado um exemplar do projeto dos Es-tatutos da Universidade da Bahia, a ser encaminhado ao Minis-tério da Educação e Saúde, depois de discutido e aprovado.

A Universidade da Bahia foi, solenemente, instalada em 2de julho de 1946.

Page 80: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece
Page 81: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

79

9 AUTONOMIA DA FACULDADE DEFARMÁCIA DA UNIVERSIDADE DA BAHIA

A autonomia da Faculdade de Farmácia enquanto unida-de de ensino independente da Faculdade de Medicina começaa ser delineada em 1947, em função do cumprimento do art.115 do Estatuto da UFBA, aprovado em 25 de outubro de 1947pelo decreto nº 22.637. Reza o referido artigo a necessidade deconstituição do Conselho da Escola Anexa de Farmácia.

Esse Conselho é estabelecido em reunião de 02 de abril de1947, sendo eleitos seus membros os Professores Eduardo Araú-jo e Magalhães Neto, enquanto professores que lecionavam dis-ciplinas não privativas do Curso de Farmácia, e os ProfessoresJosé Tobias Neto, José Carlos Ferreira Gomes, Elsior JoelviroCoutinho, Mauro Barreira de Alencar, Trípoli Gaudenzi e GalenoEgydio José de Magalhães, na qualidade de lentes privativos.

Nessa reunião é demarcado o passo para a autonomia di-dática da Faculdade de Farmácia, enfatizado nas palavras doProf. Ferreira Gomes: “primeira etapa do ideal de independên-cia do ensino de Farmácia” (ATAS 1947 – 1951).

Page 82: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

80

Ainda para fazer cumprir o art. 115 do Estatuto da UFBA,o Conselho de Farmácia se reúne em 16 de abril de 1947 eindica os Professores José Carlos Ferreira Gomes, Tobias Netoe Magalhães Neto para compor a comissão encarregada da ela-boração do anteprojeto do Regimento Interno da Universida-de da Bahia.

Ata da reunião do Conselho de 12 de março de 1949registra pronunciamento do Prof. Ferreira Gomes, comunicandoque o deputado Rui Santos havia encaminhado à Câmara deDeputados proposta de autonomia para a Escola Anexa de Far-mácia (ATAS 1947 – 1951). Depreende-se daqui o empenhodesse professor junto a representantes da bancada da Bahia noCongresso Nacional, no intuito de acelerar o processo de auto-nomia já iniciado.

Em 28 de dezembro de 1949, o Presidente Eurico GasparDutra sanciona a lei nº 1.021 que passa a constituir a Faculdadede Farmácia enquanto unidade de ensino autônoma da Univer-sidade da Bahia, conforme reproduzido a seguir.

Page 83: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

81

Senado FederalSubsecretaria de Informações

LEI N0 1.021, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1949

Transforma em institutos autônomos as Escolas deOdontologia e Farmácia da Faculdade de Medicinada Universidade de Pôrto Alegre e da Faculdade deMedicina da Universidade da bahia.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o CON-GRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte lei:

ART 10 Passarão a constituir institutos autônomos, com os di-reitos e prerrogativas inerentes às Faculdades integrantes dasUniversidades brasileiras, as Escolas de Odontologia e Farmá-cia da Faculdade de Medicina de Pôrto Alegre e da Faculdadede Medicina da Universidade da Bahia.

ART 20 Dentro de cento e cinqüenta (150) dias, da data depublicação da presente Lei, o Poder Executivo tomará as provi-dências necessárias à sua plena execução.

ART 30 Enquanto não forem baixados os atos complementarespara a execução desta Lei, as Escolas de Odontologia e Farmá-

Page 84: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

82

cia, mencionadas no artigo 10, continuarão sob o regime dedependência atualmente em vigor.

ART 40 Revogam-se as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, em 28 de dezembro de 1949; 1280 daIndependência e 610 da República.

EURICO G. DUTRA

Clemente Mariani

Page 85: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

83

10 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os dois pilares representativos da origem do Curso Far-macêutico na Bahia, as cadeiras de Química Farmacêutica e deFarmácia, foram sustentados por boticas e boticários, esses úl-timos os nossos ancestrais pharmakopoeoi, e, ainda que o currí-culo de instalação do curso na Bahia fosse rudimentar e teóri-co, os alunos eram obrigados, desde esse primeiro currículo, apraticar durante três anos em uma botica reconhecida, o que,pressupõe-se, lhes deveria assegurar um bom domínio no pre-paro e dispensação de medicamentos.

Ao lado disso, a criação do Curso de Farmácia foi con-temporânea ao estabelecimento da Seção de Farmácia da Soci-edade de Medicina que, desde o início, cobrava melhorias noensino farmacêutico e até mesmo a criação de um código far-macêutico.

Apesar disso, havia um franco descompasso entre esse mo-vimento, também exercitado pelos lentes de Farmácia e Medi-cina, e o atendimento às reivindicações por parte do GovernoImperial, o que se evidencia pela demora no cumprimento de

Page 86: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

84

decisões emanadas das diversas reformas do ensino aqui relata-das e consequentes reclamos dos professores.

O início do século XX testemunha um período de dezanos de retrocesso, a que a lei Rivadávia Corrêa parece inter-romper com uma proposta curricular bem mais abrangente doensino da Farmácia, decretada em 1911. Em 1925, a reformaRocha Vaz estabelece o primeiro currículo efetivamente volta-do para o ensino da Farmácia, matriz mantida nas reformassubseqüentes, com retoques.

Em 1935, a abertura de concursos docentes para os trêscursos da área da saúde delineia a ocupação das vagas para asdiversas cadeiras do Curso de Farmácia por profissionais far-macêuticos, o que repercutirá, mais adiante, na condução doprocesso e conquista da autonomia e posterior emancipação.

Conquista precedida de todo um trabalho bem sucedidode construção da Universidade da Bahia concretizado em 1946,com a incorporação da Escola Politécnica e das Faculdades deCiências Econômicas, Direito, Filosofia e Medicina. Anexos aesta, os cursos de Farmácia e Odontologia, já totalmenteestruturados e necessitando de autonomia, até mesmo para for-talecer a estrutura recém-criada de Universidade. O que en-contra respaldo no sentimento dos corpos docente e discenteda Faculdade de Farmácia Anexa à Faculdade de Medicina dealcançar, afinal, seu ideal de independência do ensino de Far-mácia.

Page 87: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

85

11 REFERÊNCIAS

AZEVÊDO, E. E. S. Bicentenário da Faculdade de Medicina daBahia: Memória Histórica 1996 – 2007. Feira de Santana, Bahia:EAMeFS, 2008. 300p.

BRITTO, A. C. N. A Medicina Baiana nas brumas do passado:séculos XIX e XX, aspectos inéditos. Salvador, Bahia: Contexto eArte Editorial, 2002. 375p.

BRITTO, A. C. N. A primeira botica criada no Hospital daMarinha da Província da Bahia em 4 de julho de 1861. Dispo-nível em <http://www.fameb.ufba.br/historia_med/hist_med_art16.htm> Acesso em 06 nov 2009.

BRITTO, A. C. N. 195 anos do ensino médico na bahia. Confe-rência recitada em 18 de fevereiro de 2003 no anfiteatroAlfredo Britto – Faculdade de Medicina da Bahia. Disponívelem <http://www.fameb.ufba.br/historia_med/hist_med_art11.htm>Acesso em 06 nov.2009.

BRITTO, A. C. N. Solene instalação do Conselho Universitário eda Universidade da Bahia no Magnificente Salão Nobre daFaculdade de Medicina da Bahia, no Largo do Terreiro deJesus. Disponível em <http://www.fameb.ufba.br/historia.htm>Acesso em 06 nov. 2009.

Page 88: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

86

CARVALHO FILHO, J. E. F. Memória Histórica da Faculdade deMedicina no Anno de 1909 a 1910. Rio de Janeiro: ImprensaNacional, 1913. 168p.

DIEZ DEL CORRAL, F. S. A importância histórica da Farmáciano Brasil: Palestra apresentada em 2º Seminário de Farmácia emDebate –CRF –Ba. 31.05.2008.

DIAS, J.P.S. A Farmácia e a História. Disponível em <http://www.ff.ul.p t/paginas/jpsdias/histfarm/index.html,acesso> Acesso em:23 out 2009.

MARQUES, V. R. B. Escola de Homens de Ciências: A AcademiaCientífica do Rio de Janeiro, 1772-1779, Educar,UFPR, n.25, p.39-57, 2005.

NUNES, A. D. A educação na Bahia durante os governos de D.Maria I e de D. João VI, seu filho (1777-1821) – 2003.

OLIVEIRA, E. S. Memória Histórica da Faculdade de Medicinada Bahia concernente ao ano de 1942. Centro Editorial e Didáti-co da UFBA, 1992. 441p.

POURCHET-CAMPOS, M.A. Perfil do ensino farmacêutico noBrasil. MEC. RJ. 1966. 143p.

SANTOS FILHO, L. História da Medicina no Brasil (do séculoXVI ao século XIX). São Paulo: Editora Brasiliense Ltda, 1947, 2ºvolume. 429p.

SANTOS, M. A. Memória Histórica da Faculdade de Medicinada Bahia relativa ao anno de 1854. Rio de Janeiro, ImprensaNacional, 1905. 32p.

SANTOS, N. P. Passando da doutrina à prática: Ezequiel Corrêados Santos e a Farmácia Nacional. Rev. Química Nova, v.30, n.4,p.1038-1045, 2007.

Page 89: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

87

SOUZA, M. L. A. A História da Faculdade de Farmácia daUniversidade da Bahia; José Carlos Ferreira Gomes, seu Pri-meiro Diretor. Conferência realizada no Instituto Bahiano de Históriada Medicina e Ciências Afins. 13.12.2007.

TORRES, O. Esboço histórico dos acontecimentos mais impor-tantes da vida da Faculdade de Medicina da Bahia (1808-1946). Bahia, Imprensa Vitória, 1946. 137p.

VELLOSO, V. P. Associações Farmacêuticas e ensino: a busca dosentido científico no oitocentos – RJ, 2007.

VELLOSO, V. P. Escola de Cirurgia da Bahia – FIOCRUZ, 2007.

VELLOSO, V. P. Farmácia na Corte Imperial (1851-1887): práti-cas e saberes. (Tese de Doutorado – PG em História das Ciências daSaúde da FIOCRUZ) 2007. 307p.

VELLOSO, V. P. Sociedade Farmacêutica Brasileira – FIOCRUZ,2008.

VELOZO, E.; NOBLAT, L.; COSTA, L. Resgate histórico do cursode Farmácia da Universidade Federal da Bahia. VIII CongressoBrasileiro de História da Medicina, 2003.

DOCUMENTOS CONSULTADOS NO ARQUIVO GERAL DAFACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA

- ACTAS do Collegio Médico-cirúrgico da Cidade da Bahia– 1816-1855.

- ACTAS da Congregação da Faculdade de Medicina daBahia – 1865-1882.

- ACTAS de Registros de Cartas de Pharmacêuticos - 1816-1876.

Page 90: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

88

- ATAS do Conselho de Farmácia da Escola Anexa de Far-mácia – 1947-1951.

- Relação dos concluintes de Farmácia – 1836-1951.

Page 91: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

ANEXOS

Page 92: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece
Page 93: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

91

ANEXO 1 – LENTES DA CADEIRA DEFARMÁCIA E SEUS DIVERSOSDESDOBRAMENTOS

Nossas fontes de consulta não nos permitiram resgatar osnomes de todos os professores que constituíram o corpo do-cente do período alvo do nosso estudo.

Em função disso, através de breve histórico daqueles quelecionaram, no percurso, a cadeira de Farmácia e seus desdo-bramentos, cujas fotos adornam a Sala da Congregação da Fa-culdade de Medicina da Bahia, expressamos a nossa homena-gem e gratidão a todos os lentes que se dedicaram ao ensino dasciências que compuseram os vários currículos adotados no CursoFarmacêutico.

MANOEL JOAQUIM HENRIQUES DE PAIVA (1752 -1829)

Page 94: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

92

O Boticário Manoel Joaquim Henriques de Paiva veio parao Brasil com o seu pai, o também Boticário Antonio Ribeiro dePaiva e fez parte da Academia de Ciências e de História Naturaldo Rio de Janeiro. Voltando a Portugal, diplomou-se médicopela Universidade de Coimbra e, posteriormente, tornou-seprofessor de Matéria Médica e Farmácia.

Desde os tempos de estudante revelou notável inteligên-cia e especial dedicação às ciências.

Recebeu altas honrarias da Corte, tais como: Médico daReal Câmara e Cavaleiro da Ordem de Cristo. Por questõespolíticas motivadas pela franqueza ao expressar suas idéias, foipreso e trazido de volta para o Brasil, quando Napoleão invadiuPortugal. Sediou-se na Bahia, onde permaneceu até o fim dosseus dias.

Pela constante demonstração de competência einquestionável valor científico, recebeu o apoio do ColégioMédico-Cirúrgico ao requerer o ingresso no Corpo Docentedo mesmo. Então, por determinação de Sua Majestade, o Im-perador, Dr. Paiva foi nomeado Lente de Matéria Médica e Far-mácia, em maio de 1824 e empossado em julho do mesmoano.

Dentre os seus trabalhos destacam-se, na área específicade Farmácia, os seguintes:

- Elementos de Química e Farmácia (Lisboa, 1786 – 2ªedição).

Page 95: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

93

- Farmacopéia Lisbonense ou Coleção dos símplices, pre-parações e composições mais eficazes e de maior uso (Lis-boa, 1785).

- Memória sobre a excelência, virtudes e uso medicinal daverdadeira água de Inglaterra, (Bahia. 1819).

- Dicionário de Botânica (Bahia, 1819).

O Dr. Paiva exerceu com dedicação sua cadeira, pobrenas instalações (todo o material era fornecido pelo próprio),porém rica do ponto de vista cultural do seu primeiro titular.

Em Lisboa, apresentou trabalhos sobre plantas, referin-do-se, principalmente, àquelas que estudou no Brasil. Dentreelas a jalapa e, do resultado das observações e análises químicasrealizadas, apresentou um “discurso analítico”, discutido e apro-vado, sendo comunicado aos boticários do Rio de Janeiro e aoutros do reino, que não acreditavam existir uma jalapa brasi-leira e a importavam dos espanhóis (México).

São palavras suas: “Se os portugueses conhecessem os bensque entre eles depositou a natureza, quão infelizes seriam todosos outros que não possuem terras exóticas”.

Para a maioria dos biógrafos, sua morte ocorreu em 10/03/1829 (MARQUES, 2005) todavia, depois de 1827, deixoude examinar os alunos.

Page 96: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

94

FORTUNATO CÂNDIDO DA COSTA DORMUND (1790 - 1845)

Baiano de Salvador, estudou no Colégio Médico-Cirúrgi-co da cidade da Bahia, onde se tornou cirurgião aprovado ecirurgião formado em 1820.

Foi Lente de Matéria Médica e Farmácia pelo Decreto de03/07/1829, exercendo a função até 1833. Pela Lei de 03 deoutubro de 1832, que criou o Curso Farmacêutico, a cadeirapassou a Farmácia, Matéria Médica especialmente a Brasileira,Terapêutica e Arte de Formular e o lente foi mantido na novacadeira, sendo sua carta de nomeação dada no Palácio do Riode Janeiro, em 29/07/1833, pela Regência, em nome do Impe-rador D. Pedro II.

Foi também um dos premiados com livros pelo Dr. ManoelLuiz Alvares de Carvalho , em 14/12/1817. (ACTAS 1815 –1855). Faleceu em 1845.

Page 97: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

95

JOAQUIM DE SOUZA VELHO (1800 - 1872)

Lente, por concurso, de Farmácia, Matéria Médica espe-cialmente a Brasileira, Terapêutica e Arte de Formular, providocomo substituto pelo Decreto de 12/09/1845, tendo perma-necido até 1854. Após a Reforma Couto Ferraz (1854), a ca-deira foi desdobrada e ele passou a lecionar a disciplina MatériaMédica e Farmacêutica.

Membro do Conselho do Imperador D. Pedro II (1858)e Lente Jubilado em 1861.

Page 98: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

96

ANTÔNIO JOSÉ OSÓRIO (1816 – 1868)

Baiano de Salvador, colou grau em Medicina pela Facul-dade de Medicina da Bahia, em 1839.

Lente substituto da cadeira de Farmácia, por nomeação,de 1855 a 1868, em conseqüência do desdobramento da ca-deira Farmácia, Matéria Médica especialmente a Brasileira, Te-rapêutica e Arte de Formular.

Page 99: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

97

ROSENDO APRÍGIO PEREIRA GUIMARÃES ( 1826 -1907)

Nasceu em Maragojipe, Bahia, colou grau em Medicinapela Faculdade de Medicina da Bahia, em 1849.

Lente de Farmácia, por concurso, cadeira provida em 30/08/1871, exerceu a docência com responsabilidade e compe-tência.

Foi uma voz que se fez ouvir nas reuniões da Congregaçãoda Faculdade de Medicina da Bahia, em defesa de melhorescondições para o ensino de Farmácia. Ata de 26/09/1866 re-gistra ter ele se manifestado contra a decisão pela qual se deter-minou que o preparador de Química Orgânica e Farmácia acu-mulasse o lugar de Diretor da Oficina Farmacêutica, por consi-derar prejudicial ao ensino. Essa atitude resultou no recebi-mento de um Aviso do Governo Imperial, dizendo reconhecera conveniência de se separarem aqueles lugares, mas que estan-

Page 100: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

98

do o assunto pendente de deliberação do Poder Legislativo,nenhuma inovação se podia fazer sem autorização dele.

Em reunião de 09/08/1876 da citada Congregação, fezcontundente pronunciamento contra a construção de um an-dar superior no edifício do Hospital da Santa Casa de Miseri-córdia, do qual a Faculdade de Medicina ocupava parte. Justifi-cava sua posição com argumentos detalhados sobre a inconve-niência da construção, por tornar o espaço dos Laboratórios deFarmácia e Química insuportáveis pelo calor, falta de ilumina-ção, dificuldade de circulação de ar, se a citada construção acon-tecesse. Depois de pronunciar-se, apresentou à Congregaçãoofício dirigido ao Diretor, expondo sua posição (ACTAS 1865– 1882).

Dr. Rosendo foi condecorado com a medalha de Cavalei-ro de Aviz, ao término da guerra do Paraguai, pela relevânciados serviços prestados na Campanha, como combatente audaze decidido. Também fez parte do Conselho do Imperador.

Page 101: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

99

ANTÔNIO VICTÓRIO DE ARAÚJO FALCÃO (1851 – 1928)

Natural da Bahia, colou grau em Medicina em 1883, pelaFaculdade de Medicina da Bahia.

Preparador, por concurso, do Laboratório de Farmácia elente catedrático de Farmacologia de 1891 a 1917, era dotadode largos conhecimentos na sua especialidade.

Foi intendente municipal e, como tal, se envolveu nas pri-meiras providências necessárias à solução dos problemas surgi-dos com o incêndio ocorrido na Faculdade de Medicina, em1905, que, lastimavelmente, atingiu a Biblioteca , cujo acervofoi consumido pelas chamas. Segundo o Dr. Britto, “ [...] daimportante biblioteca da Escola não escapou um só volume,sendo incineradas 14 mil obras em 22 mil volumes, todos pre-ciosos e raros” (BRITTO, 2002, p. 314)

Page 102: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

100

FREDERICO DE CASTRO REBELO KOCK ( 1880 – 1919)

Natural de Salvador, colou grau de Farmacêutico pela Fa-culdade de Medicina da Bahia, em 1898.

Foi professor catedrático de Farmacologia de 1917 a 1919.

Page 103: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

101

ANTÔNIO BEZERRA RODRIGUES LOPES (1890 – 1937)

Maranhense, colou grau em Farmácia pela Faculdade deMedicina da Bahia, em 1913. Foi professor substituto de Far-macologia e Arte de Formular, por concurso, de 1921 a 1925;professor catedrático de Farmacologia, de 1925 a 1937; pro-fessor interino de Farmácia Galênica em 1927 e 1928, de Far-mácia Química em 1929, de Farmácia Galênica e FarmáciaQuímica, de 1930 a 1935, e se tornou professor privativo deFarmácia Galênica, por concurso, em 1936 .

O professor José Carlos Ferreira Gomes no seu discursode paraninfo dos Farmacêuticos que colaram grau em 1938,refere-se ao professor Bezerra Lopes dizendo ser “o mestreperfeito e correto, poucos como ele tiveram o sentido didático,o segredo da explicação,a cultura variada e profunda. Era ami-go do aluno, diante do qual nunca levantou a muralha chinesa

Page 104: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

102

para separar a cátedra do banco”. Falou ainda o Dr. Ferreiraque a morte de Bezerra Lopes representou para a Escola Anexade Farmácia , a quem deu tanto amor e vida, e para os farma-cêuticos baianos, uma falta impossível de ser avaliada.

Page 105: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

103

ANEXO 2 – FARMACOPÉIAS

Da necessidade de organização do conhecimento relativo àssubstâncias que, direta ou indiretamente, são capazes de exerceração sobre a saúde do homem, suas características, propriedades eformas de preparação para fins terapêuticos, surgiu a ideia de se-rem reunidas em um compêndio todas aquelas informações atéentão existentes, referentes a tais substâncias, tendo como objetivopadronizar o procedimento a ser seguido no preparo dos medica-mentos, na tentativa de evitar possíveis erros no manipular, no aviarreceitas, pois nessa atividade, um engano poderia ser fatal.

Tais compêndios foram denominados FARMACOPÉIAS,códigos específicos para o proceder dos boticários e que se cons-tituíram, ao longo dos anos, a bíblia do farmacêutico. É o su-porte técnico-científico do estudo da Farmácia Galênica.

As Farmacopéias entraram em uso, em Portugal, no sécu-lo XVIII. Através Alvará de 07 de janeiro de 1794, o PríncipeRegente fez publicar a Pharmacopéa Geral “para que nos meusReinos e Domínios fosse uniforme a preparação e composiçãodos medicamentos, e deste modo se prevenissem e evitassemos descuidos e enganos, e falta da necessária cautela em tãointeressante artigo”.

FARMACOPÉIAS USADAS EM PORTUGAL E NO BRASIL

- Farmacopéia Tubalense Química Galênica – do farma-cêutico português Manoel Rodrigues Coelho (1751).

Page 106: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

104

- Primeira Farmacopéia Lusitana, organizada pelo boticá-rio do Mosteiro de Santa Cruz, D. Caetano de Santo An-tonio.

-Farmacopéia Dogmática Médico-Química, 1772 – FreiJoão de Jesus Maria, monge beneditino.

-Farmacopéia Geral para o Reino de Portugal e Domínios– de Francisco Tavares – publicada em 1794, reimpressaem 1824. Vigorou no Brasil até a independência.

-Farmacopéia Ulissiponense Galênica e Química – de JoãoVigier, farmacêutico francês.

-Pharmacopée Universelle – Paris, 1828, reeditada em1840 , do médico francês Antoine Jacques Louis Jourdan.

-Código Pharmacêutico Lusitano – Coimbra, 1835.

- Codex Medicamentarius Gallicus – código francês ado-tado no Brasil desde 1837.

- Nouveau Formulaire Magistral – Paris, 1840, do farma-cêutico e químico francês Apollinaire Bouchardat.

- Formulário – do Dr. Pedro Luiz Napoleão Chernoviz –1841.

- Traité de Matière Médicale et de Therapeutique- Paris,1843, do farmacêutico e médico francês François Foy.

- Farmacopéia Paulista – a primeira editada no Brasil eteve como responsável o farmacêutico paraibano JoãoFlorentino Vieira de Vasconcelos. Foi adotada pelo Go-verno do Estado de São Paulo em 31/03/1917.

Page 107: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

105

- Farmacopéia dos Estados Unidos do Brasil – do farma-cêutico Rodolpho Albino Dias da Silva – por Decreto nº17.509 de 04/11/1926 foi aprovada para todo o territó-rio nacional como CÓDIGO FARMACÊUTICO BRASI-LEIRO, obrigatório desde 15/08/1929.

Nota: Em 1852, pelo Aviso de 07/10 do Ministro do Império, foi permitida autilização de outras Farmacopéias e formulários estrangeiros. Antes só a francesa,

enquanto não houvesse a brasileira.

Page 108: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece
Page 109: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

107

ANEXO 3 - ORAÇÃO DO FARMACÊUTICO

Alvaro de Albuquerque

Bendito sejas tu!...Que em horas mortas,

Para servir um lar que a dor invade,

Vais abrir tua porta com bondade

Quando o sono fechou todas as portas!

Bendito sejas tu!...Que mal suportas,

Dos venenos a cruel letalidade

e os transforma, por bem da humanidade,

Nos bálsamos que arrancas das retortas!

Quando o mundo chegar a novas eras,

Quando os homens, em vez de serem feras,

se unirem pela força dos ideais

Erguer-se-ão monumentos de granito

Em cujos pedestais se tenha escrito:

FARMACÊUTICO só! Para que mais?

Page 110: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece
Page 111: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

109

ANEXO 4 - HINO DO FARMACÊUTICO

Pedro Achilles Giuntini – Professor de Química Farmacêutica da FFAR

Somos nós os vanguardeiros

Da saúde noite e dia.

Trabalhamos sem cansaço,

Sempre com sobranceria.

Preparando as baterias,

Para a luta contra o mal.

Damos mãos à Medicina

Tendo em mira o mesmo ideal.

No embate em prol da vida,

Tréguas não sabemos dar

Pois é nosso grande lema:

Vencer e nunca recuar.

Sus! A postos, Boticários!

Pra frente! Nada temer.

Nosso dever é o empenho,

Da saúde defender.

Page 112: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece
Page 113: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

111

ANEXO 5 – CONCLUINTES DO CURSO DEFARMÁCIA DE 1836 A 1851

1836José Firmino de Araújo

1838André AduciManoel José Jorge

1839João Mars Antonio Maria

1841Malaquias José Netto

1843Antonio Policarpo Araponga MatoimBelchior de Souza e SilvaJosé Maria Gonçalves RamosOlegário José da Costa CerqueiraRicardo José Gouveia

1844Antonio José de BrittoJoaquim Martinho da Cruz CorrêaReginaldo José de Miranda Filho

1845Carlos Manoel da Silva JuniorFelicíssimo Moreira MartinsGeraldo Victor BahienseMarcellino José Jorge

Page 114: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

112

1846Antonio José AlvesAristides Ferraz MoreiraManoel Rodrigues da Silva Filho

1847José Cezinando Avelino PinhoJosé da Motta RebelloLuiz de Araújo LemosTheodoro Vieira do Couto

1848José Caetano de CarvalhoJesuino Fernandes de Araújo Santos

1849Augusto CaorsHerculano Gomes de SouzaJoão da Conceição BravoJosé Caetano Pereira Pimentel

1850Antonio Francisco de Andrade e SilvaJoão Domingues VieiraJoaquim Avelino AntunesPedro Severiano Dantas

1851Amancio Mendes de OliveiraBenjamin Cincinnato UtingacúClaudino Falcão DiasMiguel da Costa Dourado

1852Heráclio José da Costa CerqueiraJoaquim de Almeida Pinto

Page 115: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

113

José Henrique Barbosa de OliveiraPrudencio Constancio da Cunha BrittoTrajano Moreira Guimarães

1853Antonio Bazílio da Cunha BacelarJoaquim Teixeira de AssisJosé Antonio TupinambáVicente José de Britto

1854Antonio Francisco das NevesAugusto Cesar MarquesFrutuoso Ferreira Corrêa PiresHermenegildo Neves de AlmeidaJoão Gonçalves de CarvalhoJosé Martins dos Santos PennaManoel Caetano Pereira de Senna

1855Felinto Elysio PinheiroFrancisco Antonio de OliveiraFrancisco Xavier de PaivaManoel Agostinho da SilvaManoel Alves BarbosaManoel de Aragão GesteiraManoel de Barcellos MarinhoManoel Martins dos Santos PennaVicente Tideschy

1856Antonio Serafim de AlmeidaCandido do Prado PintoCandido José de MoraesDomingos Gomes Borges

Page 116: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

114

Galdino Fernandes da SilvaGaldino de Freitas BrittoJoão Baptista DiasJoão Francisco de CastroJosé Augusto Barbosa de OliveiraJosé Vicente de Oliveira MendesJuvencio Pereira do CoutoManoel Alves da Costa FerreiraPolycarpo José Pinheiro

1857Ciro Gomes Barriga

1858Augusto Mendes de MouraCarlos Bernardes RosaCizínio dos Humildes PachecoFelix Rodrigues SeixasJoão Duarte FerreiraManoel Francisco de OliveiraManoel José da CunhaMarcellino dos Santos LimaMarcolino José do BomfimPerminio Corbiniano de Araújo Jatobá

1859Acelino Carmo Pereira dos SantosAugusto Cesar de Azevedo GuedesFrancisco Dornellas PessoaIrenio de Souza BrittoJosé Constantino da Silveira CoelhoLucio Flosculo da SilvaManoel Dias PereiraMarcolino Dias de AndradeMathias dos Santos Pinto

Page 117: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

115

Ovidio Thomaz Cupertino

1860Aminthas Silvano de BrittoAntonio José Lopes da SilvaBernardo Olympio Paes de SouzaHenrique Luiz de AlmeidaJoachino FiglioJoão Gualberto de Souza GouveiaJoaquim do Prado Araújo LeiteLino José dos SantosManoel Ignacio LisboaPedro Moura

1861Agostinho José SoaresAlfredo Franklin LimaAntonio Bernardo Dias LimaDomingos de Farias MachadoJoão Augusto Nepomuceno MachadoJoaquim das Virgens LimaJosé Pereira Jacintho JuniorManoel Teixeira CardosoPorfirio Antonio Alves Ribeiro

1862Elpidio Francisco de Salles RieraEuclides Emilio Pires CaldasFrancisco da Silva LoureiroFrancisco Lourenço Tourinho de PinhoIgnacio de Loyolla Faustino SantarémJosé Francisco da Silva BragaManoel José da Silva JuniorMaximiano dos Santos Marques

Page 118: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

116

1863Caetano Lopes da PazCarlos Felippe Rebello de MirandaJoão Xavier Faustino RamosJosé Pedro de Souza e SilvaJosé Pinto de Souza VellosoLeovigildo Gonçalves SennaManoel José AlvaresOvidio Pinto de Souza VelhoVitor José de Medeiros

1864Antonio Ribeiro de AguiarFirmino AntonioJoão José DoriaJoaquim Manoel de Sant’AnnaPedro Aureliano da Cruz MunizTheodoro José de Abreu SobrinhoThobias Alvin do Amaral

1865Adriano Francisco dos SantosIgnacio Rufino da PenhaPaulo José da Costa AraújoSerafim Jorge de AlmeidaSylvio Flavio Lopes de Aguuiar

1866Catão José Pereira AroucaJosé Gomes MonteiroJosé Martins Penna

1867Abel Augusto Cesar de AraújoBernardino Possidonio Rodrigues Borges

Page 119: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

117

Francisco Hermelino RibeiroFrancisco Joaquim SaraivaIgnacio Manoel de Almeida ChastinetManoel de Almeida ChastinetPedro Amancio de Almeida Motta

1868Américo Soares RaposoAntonio Olympio Paes de SouzaAureliano Mucrino Pires CaldasErnesto Augusto FaroFrancisco Cavalcanti MangabeiraHermes de Souza PereiraJeronimo Vaz de CarvalhoJoaquim Levi Ferreira SobrinhoManoel Procopio dos Santos RibeiroPossidonio Pinto da Silveira Salles

1869Antonio Aminthas de Araújo BrittoConcordio Ferreira dos Santos ReisJoão Baptista Ferreira FerroJoaquim Diogenes FilgueiraManoel Rodrigues de CarvalhoPrudencio José dos SantosSebastião José da Silva

1870Alfredo José FerreiraAlvaro Telles de MenezesAntisthenes José AvelinoAntonio Amancio da Veiga CabralAntonio Pires de CarvalhoAntonio Vicente de AndradeAsterio Marques de Oliveira

Page 120: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

118

Augusto Alves de AbreuCandido Job de CarvalhoDionisio Rodrigues da CostaEduardo Candido de SiqueiraElpidio Rodrigues da CostaFrancisco das Chagas AraújoFrancisco Ferreira MaiaFrancisco Querino BastosGuilherme RelaveInnocencio Francisco da CunhaJoão Vaz de CarvalhoLicinio José FerreiraLydio Pereira de MesquitaSizinio Ribeiro PontesUrbino José dos Santos

1871Augusto Flávio Gomes VillaçaBenedicto Euzebio dos NavegantesCandido Monteiro AlvesCantidiano das Neves e SilvaCarlos Luiz de MagalhãesCorbiniano Coelho BahiaFrancisco Agripino da VeigaJacob KirchhoferJoão Fellipe de Siqueira MendesJoão Fellipe de SouzaJoão Luiz TeixeiraJoaquim de Barros Seixas LoureiroJoaquim Esteves de Souza RibeiroJosé Ricardo Pereira PittaLeonidas Botelho DamazioLuiz Antonio FilgueirasManoel Thomaz Pereira do Rêgo

Page 121: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

119

Miguel Gomes de Azevedo FilhoPhiladelpho Manoel GouveaVespaziano de AragãoVirgilio Pinheiro Requião

1872Adolfo Diniz GonçalvesAlfredo Ignacio da SilvaAnanias dos Anjos CostaAntonio José da Silva GuimarãesCarlos Alberto TourinhoCarlos da Silva LopesCarlos de Mgalhães CerqueiraChristovam Francisco de AndradeEuclides Alves RequiãoEudoxio Aureliano de OliveiraEuclides José GalvãoGabino do Nascimento BahiaGonçalo Braz dos SantosGualberto da Costa e SilvaJanuario LandiJoão Antonio de Almeida AraújoJoão Damazio Margaritte RouquayrolJoaquim Alves BorgesJoaquim Antunes da Costa BarrosJosé Francisco da SilvaJosé Joaquim de MelloJosé Francisco de Moura JuniorJosé Joaquim JordãoLaudelino Izidio de Araújo FalcãoLeopoldino Antonio de Freitas TantúLeopoldo Gervis da Silva CastroManoel Casemiro da Rocha PassosManoel Joaquim de Souza Britto

Page 122: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

120

Pedro Fernandes RibeiroPedro Luiz CelestinoRufino Abdon de Monsenhor Marques

1873Emigdio Francisco TavaresErnesto Diniz GonçalvesFrancisco Antonio Vieira da SilvaGuilhermino Amancio BezerraHenrique Affonso BotelhoJoaquim Freire MonteiroJoaquim Mauricio CardosoJosé Francisco TabocaJosé Satyro BarbudaVasco Theopisto de Oliveira Chaves

1874Antonio Martins de NovaesDionisio José da SilvaFrancisco Leocadio de Castro NevesFrancisco Rodrigues de AlbuquerqueJoão Antonio Martins NovaesJoão Esteves da França PintoJoão Evangelista da SilvaJoão Gualberto Correia SoutoJoão Sabino de Lima PinhoJoaquim Antonio dos SantosJosé da Silva BaraúnaLourenço da Silva e OliveiraManoel Arvellos BottasManoel Tiburcio GarnetPedro Leite ChermontRaymundo Soter de AraujoSimeão da Motta Rebello

Page 123: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

121

1875Affonso da RochaAntonio Epaminondas BorgesCantidiano José de OliveiraCarlos BittencourtCeciliano SoledadeDeusdedit da Silva ValleEduardo DottoElpidio Cavalcanti de MelloElpidio Ribeiro NunesErnesto José dos Santos MachadoEuphrasio José da CunhaFrancisco Joaquim da Silva SennaGeraldo José de Souza BarrettoGerminiano Dias Pereira PintoIgnacio Pereira de BorbaIldefonso Leite Falcão DiasJoão da Silva SilveiraJoão Paulo Raphael PradonJosé Justiniano Castilho BrandãoNorberto da Silva FerrásPedro Martins PiresRaphael Gonçalves de SallesRodolpho Marcos TheophiloSeverino Augusto de FreitasTiberio Alvaro de OliveiraVirgilio de Moraes Albuquerque Maranhão

1876Acebiades Ferraz MoreiraArthur Raul PinheiroHerculano Cyrillo Bricio Bezerra MontenegroJoão Climaco Machado Peçanha

Page 124: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

122

José Herculano Ribeiro GuimarãesManoel Angelo de AndradeTiburcio Suzano de Araújo

1877Agenor da Cunha BrittoAlfredo Casemiro da RochaFrancisco Freire de Mesquita DantasFrancisco Napoleão da Silva LôboGlicerio Alves da Silva BoaventuraGustavo Antonio de Souza LisbôaHyeroclio Eloy Pessôa de BarrosJoão do Prado Misael BaptistaLino Antonio FerreiraLuiz Ignacio de Andrade LimaPedro Celestino dos Santos DantasRamiro Ramos de OliveiraSabino José de Aragão

1878Antonio Martins Fontes SobrinhoArthur PedreiraBruno de Moraes BittencourtCarlos Augusto Freire de CarvalhoCollet Antonio da FonsecaFrancisco Leite ChermontGregorio Mauricio BellaJoaquim Anselmo Rodrigues FerreiraJosé Gonçalves de AlbuquerquePresidio Elpidio de AssisSaturnino Manoel da Motta Lima

1879Alcebiades Irineo de Oliveira BaptistaAntonio Martiniano Veras

Page 125: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

123

Archimino Pereira da FonsecaAscendino da Natividade MoutinhoBernardo Carlione de Oliveira GuimarãesGermino da Cunha BrittoInacio Gonçalves NogueiraJoão Joaquim da FonsecaJoaquim José de Sant’AnnaJovino Odilon Castello BrancoLiberalino Guedes PalmeiraManoel Hermelino RibeiroManoel Teixeira Garcia

1880Anisio Muniz GomesAntonio Alves Pereira RochaAntonio Baptista Bittencourt JorArthur de Sá Cavalcanti de AlbuquerqueConstantino Vieira MachadoHonorio Moreira de CarvalhoJosé Bernardo Cysneiros da Costa ReisJulio MariathManoel Antonio Taveira Pau BrasilManoel de Azevedo Silva RamosManoel Marcellino GuimarãesMarciano Pereira dos Santos Beirão

1881Alfrêdo Teophilo HoenwickelAugusto Candido de SeixasFrancisco Antonio MonteiroFrancisco Urbino da CostaHenrique Gomes de MenezesHonorio Ferreira de MouraIsaias Pinto da Silva

Page 126: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

124

João Vicente SapucaiaJosé Braz da Conceição e SilvaJosé Eloy da CostaJosé Gabriel da CostaJosé Julio de CalazansJulio Rodrigues DamacenoLeoncio de Barros ReisManoel Collaço Brandão Veras

1882Adriano Lopes Villas-boasAlfrêdo Gentil de Albuquerque RosaAntonio Augusto de Góes TourinhoAntonio Victorino de Araujo FalcãoAugusto Frederico de Lacerda e AlmeidaBenvenuto Augusto Muniz BarrettoCarlos StudartCesar Pedro dos SantosCleomenes Eumiciano BorbaEmilio de Menezes SampaioFirmino Antonio da Silva GraçaFrancklin Cavalcanti de Barros RebelloGaldino Ferreira de Moraes SarmentoHenrique das Mercês JansenHenrique Diniz GonçalvesJoão Martins PereiraJoaquim Correia RollaJosé Horacio Correia de CarvalhoJosé Luiz da SilvaJuvenal José da Silva ConradoLuiz Bernardo DenticeManoel Caetano da SilvaManoel Ignacio PennaPedro José dos Santos Sobrinho

Page 127: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

125

Pedro Rodrigues GuimarãesRaymundo Nonato da CostaTelesphoro Estellita Garneth

1883Alpheu Soares RaposoAntonio da Costa SimõesCicero Terencio de Mattos PintoEduardo Jansen Vieira de MelloFrancisco Floro LealFrancisco Fortunato Rodrigues do LagoFrancisco Nathaniel d’Azevedo RibeiroFrancisco Salles da Rocha PittaJoão dos Santos CardosoJoão Elias Vaz CuradoJosé Camerino Pinto da SilvaJosé Evangelista MacielJosé Lino da JustaJosé Pedro Alves CordeiroManoel Rodrigues da SilvaPedro Ivo Fiel de AndradeVirgilio Augusto LopesVirgilio do Valle Vianna

1884Alfrêdo Augusto da SilvaAlfredo Mendes RibeiroAntonio Albano da SilvaAntonio Ferreira de Britto TravassosArthur Corino PinheiroCaetano Gomes PowellJosé Felicio TotaLeopoldino do Rego GomesLuiz Rodrigues de CarvalhoPedro Tupinambá Chastinet

Page 128: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

126

1885Adolpho Arthur Raposo da CamaraAgapito Cicero SampaioAgrario Barbosa de CarvalhoAlfrêdo Gastão LealAlfrêdo Paes de BarrosAmaro de Lelles PiedadeAmerico Gomes FerroAntonio Augusto do AmaralAristoteles Ramos de MenezesCarlino PinhoCarlos Alfredo Soullie TribolletCincinnato Augusto PamponetEleasar Pereira da CunhaEustaquio Luiz de HollandaExequiel Manoel de AlmeidaFirmino de Aquino VasconcellosFloriano Pereira SerpaFrancisco Teixeira de FariaFulgencio Orozimbo AlvaresHoracio Martins de AlmeidaJesuino Egipciaco de Lima MouraJoão Vital de MattosJosé Alves BoaventuraJosé Antonio Pinto JuniorJosé Cesar de CerqueiraJosé Eduardo Soares dos SantosJosino Odorico de MenezesJoviniano Pinto da SilvaManoel Evencio da Cruz JuniorMarcellino José de SouzaPatricio José GuedesPedro de Souza Menezes

Page 129: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

127

Vicente Guedes de Araújo PereiraVirgilio Crescencio Uzêda

1886Bernardo Floriano Correia de BrittoBruno Gaspar de OliveiraDurval Joaquim da MattaEuzebio de Britto CunhaFlorindo Francisco da Silva PimentelIsmael Candido da SilvaJacome de Mattos Coelho SampaioJoão Duarte Guimarães JuniorJoão Gualberto Ferreira LimaJoaquim Rodrigues GuimarãesJosé de Azevedo Maia e Silva JuniorJosé de Miranda RibeiroLuiz Americano de FigueiredoLuiz Caetano de FariaLuiz Francisco dos SantosLuiz Vieira Lima GuimarãesManoel Febronio da Fonseca BrasilManoel Felix de Britto CunhaMathias Lobato Velho LopesPedro Botelho de AragãoPrisciano Vieira dos SantosRaymundo Firmino de AssisRaymundo Leopoldo Coelho de ArrudaTheodomiro dos Santos SilvaThomaz de Aquino Gaspar FilhoTuribio da Silveira Fontes

1887Americo Duarte FerreiraAnnibal Pereira da Silva Lima

Page 130: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

128

Antonio Evaristo BacellarAntonio Francisco de Castro PereiraAntonio Joaquim da Costa PiresAntonio Miguel LobatoAntonio Ribeiro de BarrosAristides de Souza MenezesArthur BrusqueBernardino Fernandes da SilvaBruno Manoel de CarvalhoCaio Joaquim de CarvalhoCarlos RamosFernando de Aquino GasparFlavio de Souza MendesFrancisco Augusto da SilveiraFrancisco França DantasFrancisco Hora de MagalhãesFrancisco José Carvalho de Freitas FilhoGaldino de Castro e SilvaHelvecio Vieira CamposHermelino Valeriano FerreiraHoracio Thomaz MellorsIrenio José de FaroIsaias Alves RequiãoJoão Cezimbra FairbancksJoão de Aguiar Silva MartinsJoão Pontes de CarvalhoJoaquim Antunes de AlmeidaJoaquim Theophilo dos AnjosJosé Francisco da Silva Lima JuniorJosé Marques FerreiraJosé Pinto de MouraJosé Porfirio de SáLeonardo Borges Falcão

Page 131: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

129

Liberato CelestinoLuiz de Figueiredo MartinsManoel José de Mello JuniorOlegario Pires de CerqueiraPedro Aureliano Monteiro dos SantosPedro Rodrigues da Costa DoriaRaymundo da Camara Barretto DurãoSamuel Chaves de SouzaSecundino Rapôso de BrittoSerapião de Aguiar MelloSocrates Zenobio Pinheiro

1888Affonso Ernesto da SilvaAlfonso Smaragdo de OliveiraAlfrêdo Jacintho FrancoAlfrêdo Moreira da RochaAntonio de Oliveira GuenaAntonio Vieira de FigueirêdoArnaldo Pereira da Silva LimaCarlos da Silva LoureiroCollatino BorburemaEduardo Lins Ferreira de AraujoFrancisco Dias da CostaGamabiel da Cunha BrittoGermino Francisco CoelhoIldebrando Gomes do RêgoJoão Agapito de MonteJoão Antonio de Mattos ValleJoaquim Posthumo de Padua LinsJosé Antonio de Freitas GuimarãesJosé de Assis SouzaJosé Domingues da Cunha BacellarJosé Fructuoso Dias Netto

Page 132: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

130

José Gabriel de Almeida PaimJosé Honorino de OliveiraJosé Pinto de MirandaJosé Rodrigues RibeiroJosé Valeriano de SouzaLuiz Felippe LealLuiz Pacifico CaracasManoel Baptista LeoniManoel do Nascimento Monteiro ViannaManoel Ladislau de Aranha DantasManoel Luiz Vieira LimaOliverio Lydio Pereira de OliveiraOswaldo Guilherme StudartSeveriano Emilio de FigueirêdoSimplicio Antonio MavignierThomaz Alves de Souza BemThomaz Ferreira de Carvalho SobrinhoVirgilio Tourinho de BittencourtVitor Hermenegildo Leoni

1889Affonso Moreira Loyolla BarataAgostinho da Silva LealAlexandre TupinambáAlfrêdo de Araújo RêgoAnisio Rosa SoaresAntonio Ferreira da Fonseca JuniorAntonio Francisco de CarvalhoAntonio José Alves de SouzaAntonio Pergentino de MoraesAntonio Pinto Nogueira BrandãoArthur de Figueirêdo RebelloBraulio Carolino de MenezesBrazilio Raymundo de Seixas

Page 133: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

131

Caetano Machado da Fonseca MarinhoCarlos Emilio AntunesClementino Luiz do MonteCleophano MeirellesCyrillo Victorino dos SantosDario Soares de AzevedoEdgardo Henrique AlbertazziEduardo Leger Lobão JuniorEliseu Dominiense da Conceição SouzaFabio d’Utra e SilvaFrancisco de Vasconcellos HoraFructuoso Vicente Bulcão ViannaHoracio José SoaresJoão Antonio da Costa DoriaJoão Ricardo da Costa FilhoJosé Esteves Frederico da CostaJosé Innocencio CocioJosé Jacintho de CamerinoLazaro Candido da SilvaLiberalino da Costa DuarteManoel Amado Coitinho BarataManoel de Freitas GuimarãesManoel Francisco TavaresManoel Vergne de AbreuMiguel Carlos da Costa SimõesOlympio Coelho LealPedro Celestino Pereira da FonsecaRandolpho Pereira de SerzedelhoRaymundo Nonato Vieira BragaZacharias Olympio Paes

1890Acacio Fernandes de CarvalhoAntonio Ladislau de F. Seixas

Page 134: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

132

Antonio Leiras LeiteArlindo Joaquim de LemosArthur de Almeida BotêlhoArthur de Arruda SampaioArthur Leite de OlivaCandido Elpidio VacarezzaFrancisco Lobato Velho LopesHenrique Roberto CheneyIgnacio Pinheiro JardimJoão Alfrêdo Marsillac MottaJoão Coelho MoreiraJoão da Costa MoreiraJoão Dimshee Abranches de MouraJoão Fabregas y. Pla JuniorJoão Gonçalves CoitinhoJoaquim EmerecianoJoaquim Lino de MedeirosJosé Spinola de AthaydeLeopoldo NoronhaLuiz Maria SoncheyreManoel Baptista ItajahyManoel Sampaio MarquesOctavio Tavares da Costa MirandaPedro dos Santos OrnellasPedro Juvenal CordeiroSylvio Teixeira MendesTrifino Thomaz de Aquino

1891Abilio Nelson Baeta NevesAdalberto Aurelio do C. LeoniAlvino Ferreira de AguiarAntonio Pereira Braga GuimarãesArchimedes Ferráz Moreira

Page 135: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

133

Benicio Alvaro GonçalvesBruno Jorge de AlmeidaCicero PeçanhaFrancisco de Araujo BorgesFrancisco José PintoFrancisco Xavier de MattosJoão Dias de FreitasJosé Feliciano Carr BustamanteJosé Ferreira Cantão JuniorLuiz Antonio SoaresRaymundo Gonçalves NogueiraViridiano Luiz Damazio

1892Adolpho Duarte da SilvaAlfrêdo Aurelio de CastroAntonio José Sobral LeiteAntonio Ricaldi da Rocha CastroFrancisco Augusto de BarrosGlafira Corina de AraujoIsaias Pereira SoaresJoão Alberto de Oliveira MartinsJoão da Costa FerrazJoaquim de Britto PontesJoaquim Pinto MachadoJoaquim Tavares ViannaJoviniano Joaquim de CarvalhoTobias Rebello Leite SobrinhoTheodoro Lopes de Abreu

1893Adolpho ThieleAlcino de Mattos BrasilAristides José de Oliveira

Page 136: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

134

Clemente de Castro Tanajura GuimarãesJoão Rodrigues de Almeida BastosManoel dos Santos Rangel

1894Alfrêdo LobãoArmando de CalazansBento Ferreira CrespoCalixto Ribeiro SoaresEmilio ChenaudEpimaco de Araújo MelloEtelvino CortezEuphrasio José RodriguesEugenio Antonio GuimarãesFelippe Machado PedreiraFlavio Nelson SolpostoHoracio Pereira San Iago JuniorIrineo Erasmo Iye JutucaJeronimo Ignacio BrandãoJoão Americo Garcez FróesJoão Peronse PontesJoão Pulcherio da Silva FalcãoJosé Adeodato de SouzaJosé Braga GuimarãesJosé Martins dos ReisManoel Augusto Gomes GuimarãesMarcellino Alves da CostaMario de OliveiraMiguel Archanjo Ribeiro Folha

1895Americo Vespucio Carneiro LeãoAntonio Eduardo de CamposArthur Augusto da Silva Lima

Page 137: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

135

Benedicto de Oliveira GuenaBento Carlos LuschnathBernardino José MartinsDomingos Martins Pereira MonteiroFrancisco Antonio AntunesFrancisco Pereira da Silva ReisFrancisco Xavier Leal de OliveiraGrato Mario DavidGlycerio Pires de CarvalhoHenrique ChenaudJoão Olympio de LemosJoão Pedro AntunesJoatha de Aquino BragaJosé Augusto de MagalhãesJosé Fernandes de BarrosLeopoldo Americo BrasileiroManoel de Moraes NovaesPedro Affonso AntunesRogerio Cornelio da Maia PitomboSalvador Calmon de Siqueira

1896Abdon de Alencar Monte AlegreAlvaro GuimarãesAntonio de Castro PintoCandido Eudoso CorreiaDemetrio Manoel da SilvaFrancisco Borges de MouraFrancisco Xavier Rosa SoaresGaldino Dias PereiraJoão Dantas de MagalhãesJoaquim Ignacio TorresJosé de Britto PereiraJosé Hugo Pompilio Passoa

Page 138: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

136

José Narciso Dias Teixeira de Queiroz Jor.José Penalva de FariasJosé Virginio MartinsJulio Claudio Gonçalves PlechLeonel Soares de AlcantaraLeopoldo Ribeiro da Silva JuniorLuiz de Castro AndradeManoel Frazão CorreiaMario Borges MamedePedro de Alcantar da Silva CoitinhoPedro Firmino LoureiroPedro SoaresRosalvo RêgoTheophilo de Hollanda CavalcantiVivaldo Palma Lima

1897Adolpho ViannaAdriano de Magalhães FontouraAgenor de Souza TellesAkilles de Faria LisboaAlexandre Evangelista de C. CerqueiraAlfrêdo Accioly do PradoAlfrêdo de Almeida CoutoAlfrêdo Thomé de BrittoAlmerindo Thomaz Malcher BacellarAntonino Baptista dos AnjosAntonio Augusto de F. PittaAntonio Ayres de Almeida FreitasAntonio Bomfim de AndradeAntonio Bonifacio de S. BrandãoAntonio de Aquino BragaAntonio Filgueiras Sampaio

Page 139: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

137

Antonio Garcia RosaAntonio José GomesAntonio Moreira MaiaAntonio Nina RodriguesArthur Eduardo SeixasArthur José BastosArthur Nilo de Sant’AnnaArthur Semeão da MottaAscanio de Alcantara dos G. PeixotoAugusto Cesar ViannaAurelio Pereira de MirandaBraz Hermenegildo do AmaralBruno de Miranda ValenteCamerino Teixeira de FreitasCamillo Lelles de SouzaCarlos de FreitasCeciliano Alves de NazarethCesario FerreiraChristovam FerrandoConstantino Possidonio GuimarãesDario José PeixotoDomingos Firmino PinheiroEduardo Gordilho CostaEutychio Conceição MaiaFabio Lyra dos SantosFelix Valvis de Sant’AnnaFernando SoledadeFilogônio de Souza PeixotoFlaviano Innocencio da SilvaFortunato Augusto da Silva Jor.Francisco Braulio PereiraFrancisco da Luz CarrascosaFrancisco Eduardo Cox

Page 140: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

138

Francisco Pinheiro de LemosGastão Florêncio dos PassosGodofrefo Frederico WilkenGorgonio José de AraujoGuilherme Pereira RebelloGustavo Martins de CerqueiraIgnacio Monteiro de Almeida GouvêaJeronimo Fernandes GesteiraJoão Agrippino da Costa DoriaJoão Antonio da Costa DoriaJoão da Rocha DiasJoão Dias Muniz BarretoJoão dos Santos FerreiraJoão Ferreira CaldasJoão Francisco Lopes RodriguesJoão José HenriquesJoão Leite de Bittencourt CalazansJoão Marques de Sant’AnnaJoaquim da Silva PeixotoJoaquim Domingues LopesJoaquim Ferreira LimaJoaquim Paulo de Souza JuniorJosé Amancio Carneiro da MottaJosé Carneiro de CamposJosé Eduardo Freire de Carvalho FilhoJosé Olympio de AzevedoJustino Dias PintoLuiz Cesario FerreiraLuiz Gonçalves da SilvaManoel Coelho BahiaManoel de Lima CardosoManoel Martins ViannaManoel Pedro Vieira

Page 141: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

139

Manoel Ricardo Alves da FonsecaManoel Soares LondresMatheus Vaz de OliveiraMaximiliano Gomes MachadoMiguel da Silva VillarOscar Joaquim TeixeiraPedro BaptistaPedro da Luz CarrascosaPedro Emilio de Cerqueira LimaRaymundo Eustaquio de MesquitaRicardo Calmon de SiqueiraSebastião CardosoSebastião José dos SantosSigefredo Paraizo GalvãoTheodoro de Britto PontesTheogenes da Silva BeltrãoVitor Francisco Gonçalves

1898Alberto GuimarãesAlberto José Leão MartinAlfrêdo Antonio de AndradeAlfrêdo Augusto MacielAlfrêdo Ferreira de BarrosAlfrêdo Ribeiro dos ReisAlvaro Bruno Cavalcante de BrittoAlvaro da Motta e SilvaAndré Eneas Sampaio LyrioAntonio Borges dos SantosAntonio Epaminondas de GouveiaAntonio Gonçalves da C. e SilvaAntonio José de Mattos SilvaAntonio Octavio da S. MoacyrAntonio Pachêco Mendes

Page 142: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

140

Antonio Romão CavalcanteAppio José LopesAristides Americo de MagalhãesArmando Appio de M. MedradoArthur José da SilvaAugusto Ribeiro da SilvaBarão da Matta BacelarCarlos Cavalcanti MangabeiraCesar Francisco GonçalvesCincinnato Telles GuaribaDavid Fernandes Gonçalves BastosDeocleciano RamosEduardo Albertazzi Diniz GonçalvesEduardo José de AraújoEpaminondas Pinto da RochaErnesto Caetano de AlmeidaErnesto MediceEsmeraldo Ignacio de AndradeEustaquio Daniel de CarvalhoEveraldino Cicero de MirandaFidemiano José da Costa FariaFrancisco João FernandesFrancisco José de MagalhãesFrederico de Castro Rebello KockFrederico Ramalho de OliveiraFulgencio Martins VidalGonçalo José LopesGuilherme Pereira da CostaHermano José de Sant’AnnaHonorato José Sant’AnnaJoão Candido da Silva LopesJoão de Queirós MonteiroJoão Sabino de Lima Pinho Filho

Page 143: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

141

Joaquim dos Reis MagalhãesJoaquim Rodrigues FerreiraJoaquim Veridiano de Araújo LopesJosé da Cunha PeixotoJosé de Aguiar Costa PintoJosé Eduardo Freire de CarvalhoJosé Leoncio de MedeirosJosé Lopes PaturyJosé Luiz FerreiraJosé Pedro de Sant’AnnaJovino da Trindade MirandaJulio Clementino PalmaJulio de Lemos MedeirosJulio Pervuse PontesJulio Sergio PalmaJuvencio da Silva Gomes JuniorLaurindo Pereira de Almeida FrancoLeopoldo Accioli do PradoManoel Antonio MelgaçoManoel Bayma de MoraesManoel José de AraújoManoel Luiz FreiraManoel Pereira EspinheiraMario Gonçalves BarataMaurilio Pinto da SilvaMessias José dos Santos PaturyMiguel Lima MendesMilitão Barbosa LisbôaNicanor José FerreiraNicanor Philo-CreãoOctavio Alves de BrittoOreste MaffeiPaulo Eugenio David

Page 144: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

142

Pedro Calixto de MelloPrudente de Oliveira CunhaRaymundo José de AndradeSaturnino Luiz da Bôa MorteUmbelino Heraclio Muniz MarquesValentim Antonio da Rocha BittencourtVirgilio Pereira da SilvaVirgilio RamosZeferino Camello Rodrigues

1899Abelardo Teixeira de AssisAdolpho Rebello LeiteAmerico Teixeira MendesAntonio Alves de Freitas B. FilhoAntonio Christovam de FreitasAntonio Varandas de CarvalhoAuxencio Alves de SouzaBento Urbano da CostaCesar Augusto de LimaChristierno Barbosa de VasconcellosClodoaldo Carvalho de BrittoDurval Madureira FreireEduardo Henrique MartinelliEmigdio José LealEmilio Teixeira dos Santos ImbassahyFelippe Alves da CostaFernando de Souza GuaranyFrancisco de Barros Pimentel Franco Jor.Francisco Muciano de CarvalhoFrancisco Muniz Ferrão de AragãoJoão Alves Feitosa Franco FilhoJoão Baptista GonçalvesJoão Machado de Aguiar Mello

Page 145: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

143

Joaquim Acicio Monteiro de MattosJoaquim Glycerio PiresJoaquim Leal FerreiraJohannes ClimensenJosé Agrippino Riguim CostaJulio Soares de PinhoManoel de Moraes BittencourtManoel Herculano d’Almeida CunhaManoel José de PinhoManoel Lopes VerçosaManoel Pires de CarvalhoMaria Leite VellosoMario Teixeira de AssisNuno da Silva RochaOrlando FerreiraPedro do Rêgo Barros CavalcantiRaphael José JambeiroRosalvo Teixeira de AssisSilvino PachecoTheodureto Archanjo do NascimentoTorquato Henrique da Silva LoureiroXisto Jorge dos SantosZacharias Fernandes Vinhas

1900Adolpho dos Santos GuerraAlbano do Prado P. Franco JuniorAlbino Arthur da Silva LeitãoAlfrêdo de Barros Lameiro BrandãoAmerico Bemal de Oliveira ChavesAmerico Celestino Franco de SáAndré Pinto de MoraesAntonio Belisario Cartaxo DantasAntonio Gonçalves Ramos

Page 146: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

144

Armando Bello BarbedoAugusto Manoel de Aguiar FilhoAurelio do Prado VieiraCarlos CelestinoCarlos da Silva LopesClementino da Rocha Fraga JuniorEduardo BizarriaFlaviano da Silveira AndradeHenrique Rodrigues Caó JuniorHeraclio de Oliveira SampaioJoão Baptista Leite BelemJoão da Rocha MoreiraJosé Eduardo MaiaJosé Esmeraldo de OliveiraLuiz da Silva Lopes JuniorManoel de Barros Loureiro BrandãoManoel Xavier de Moraes VasconcellosOctaviano Muniz BarretoOctaviano Rodrigues PimentaOctavio FerreiraOctavio Joaquim da Tosta FilhoOdorico Octavio Odilon FilhoPaulo Francisco de OliveiraPedro Francisco da SilvaSilverio da Silveira FontesSimphronio Olympio da CostaZacharias José Teixeira Junior

1901Affonso de Castro Tanajura GuimarãesAgnello Geraque ColletAlberico Diniz GonçalvesAlexandre Eraldo Pompilio PassosAlfrêdo Clodoaldo de Menezes Figueiredo

Page 147: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

145

Antonio José Rabello JuniorAntonio Ribeiro GonçalvesAntonio Ribeiro Gonçalves BastosArnaldo Mesquita de MenezesAuto Esmeraldo dos ReisDiniz Pompilio PassosDomingos Candido de OliveiraEduardo Leite VellosoEugenio Francisco do NascimentoEuripedes Clementino de AguiarFabio Cleto DavidFrancisco Manoel da Silva FilhoJeronimo Sodré Pereira FilhoJoão Gonçalves BandeiraJoão Rodrigues Germano NettoJoão Vieira de MacedoJosé Alves da Costa FilhoJosé CabralJosé Cordeiro dos Santos FilhoJosé Gomes da Maia MonteiroJosé Pedro Paraiso GalzãoJosé Zacharias de Souza FreireJulio Emilio de Paiva RosaLeobino Cardoso RibeiroManoel Guedes da Costa GondinMario MeiraPaulo da Conceição AlvesPedro FontesRuffo da Costa GalvãoThedeu de Araujo MedeirosThersandro Gentil Pedreira PazZacharias Coitinho

Page 148: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

146

1902Adrião Martins VidalAgrippino Barbosa JuniorAlberto Ferreira de FreitasAlcebiades Cabral NettoAlvaro Borges dos ReisAlvaro Pimenta da CunhaAlvin Martins HorcadesAntero Antonio Alves MonteiroAntero Olympio Pinto de AzevêdoAntonio Carlos Soares de AvellarAntonio Gonçalves PeriassúAntonio Ignacio de MenezesAntonio Simas de MagalhãesAlipio Maia GomesAlvaro da Silva RêgoArnaldo Cardoso CostaArthur Fróes da MotaArthur Paes de Azevedo SáAugusto de Aquino BragaAugusto Esteves LimaAugusto Pires CaldasAurelio Ferreira CaldasBraulio Alves da RochaCarlos Alberto Tuvo RoncoClimerio Ri beiro GuimarãesCorintho Pinheiro de CarvalhoEduardo Mendes VellosoEmmanuel Luiz de Sant’AnnaEneas RochaEuchario Viegas da SilvaEuzebio da Costa TeixeiraEzequiel Antunes de Oliveira

Page 149: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

147

Faustino Placido do NascimentoFernando Espinheira da CostaFrancisco d’Araujo Domingues CarneiroFernando de Oliveira MarquesFrancisco Affonso da SilvaFrancisco Martins da SilvaHenrique Monteiro AlvesHermes Affonso TupinambáIgnacio Gomes Correia LimaIsaura Amalia da CunhaJacintho Florencio GomesJoão Cavalcanti Ferreira de MelloJoão Cesar de Oliveira LeiteJoão Cupertino da SilvaJoão Damacino de JesusJoão José de MedeirosJoão Ulysses de CarvalhoJoão Virgilio dos SantosJoaquim Brasil de Hollanda CavalcantiJoaquim de Almeida CoutoJosé Antonio de Barros LealJosé Antonio Domeque de BarrosJosé Antonio Gomes LadeiaJosé Augusto de AzevedoJosé de Araujo Domingos CarneiroJosé Francisco de Araújo LimaJosé Hygino de SouzaJosé Ignacio da SilvaJosé Matheus MaiaJosé Pinto de MendonçaJosé Satyro de OliveiraJulio Perfeito da Costa QueirósJusselino Monteiro Filho

Page 150: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

148

Laurentino de Souza CariaLeoncio Elesbão dos ReisLindolpho Augusto BrandãoLuciano Dimas dos ReisLuiz Augusto AlbernazLuiz Gonzaga de Souza Góes FilhoManoel Augusto dos SantosManoel de Toledo SilvaManoel Herminio da SilveiraManoel Moreira da RochaMiguel Ribeiro da SilvaMiguel Sylvio RibeiroNicanor Nery LeiteOctacilio Rodrigues LimaOctavio JatahyOdilon da Silva ConradoOlympio Cardoso da SilveiraOscar CoitinhoPedro Alves da Rocha PiresPedro Soares de Araujo AmorimPedro Vieira de MattosRaphael Ribeiro de AndradeRaul Moreira FragosoRaymundo Mariano DiasRufiniano Coelho SampaioRufiniano Vieira TostaTertuliano ManzoniTheobaldo de Castro MeiraTiburcio Felix Braga de AndradeUlysses da Rocha CavalcantiUlysses Vieira de MeloVicente Telles de Souza Junior

Page 151: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

149

1903Affonso MontenegroAgenor de MeirellesAgnello Vieira ChavesAgostinho CajatyAlarico Nunes PachêcoAlberto Moreira RabelloAlfredo de Assis GonçalvesAlvaro Afranio PeixotoAlvaro da Silveira BrittoAlvaro de Aquino BragaAmadeu Furtado de MendonçaAndré Emilio MunierAnisio Sabino LoureiroAnnibal Moreira SergioAntonio de Souz CostaAntonio Bastos NogueiraAntonio da Costa TheophiloAntonio de Almeida NevesAntonio Dormundo MartinsAntonio Pacifico Pereira de SouzaArmando Augusto Vaz e SilvaArthur Pires CaldasAudalio CostaAugusto SeixasBelmiro de Lima ValverdeBruno da Justa MenescalCarlos Levino de Moura PereiraCesar da Silva DuarteCicero Deocleciano da Silva TorresClaudemiro Alves FerreiraConstantino da Silva Tavares FilhoCustodio de Souza Lima

Page 152: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

150

Deocleciano Alves de OliveiraEduardo Leite Leal FerreiraEduardo Lopes DominguesEudoxio Leão SimõesFrancisco Accyoli Martins SoaresFrancisco Pereira da SilvaFrederico Pereira RegisGilberto Lima AmadoJoão Baptista Marques de OliveiraJoão Machado de AraujoJoão Ribeiro VargensJosé Antonio de Góes JuniorJosé Carneiro de LyraJosé Cupertino Duarte SimõesJosé de Freitas MachadoJosé Eustaquio da SilvaJosé Gonçalves de Souza RolimJosé Joaquim de Lemos FilhoLeovigildo Gonçalves de CarvalhoLicurgo AraujoLuiz Affonso de FariasLuiz de França LoureiroLuiz Torres CoitinhoManoel Josias MonteiroManoel Juliano do Espirito SantoManoel Lydio Pereira FrancoManoel Muniz FerreiraManoel Portugal RamalhoMarcos Bento de SouzaMario de Oliveira LobãoMario Luiz Vieira LimaMiguel de Oliveira BastosOrigenes de Carvalho

Page 153: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

151

Pedro dos Santos PereiraRaul da Rocha MedeirosRaul TheophiloTancredo de Souza CamposTristão Rodrigues NunesVerissimo Barbosa PereiraVirgilio Alcebiades da Silva Serra

1904André Pessôa de OliveiraAlvaro da Costa LimaAlvaro Exalto MottaAlvaro Euzebio de Aguiar PintoAntonio Cordeiro de MirandaAntonio de Araujo LimaAntonio NettoAristides MendonçaAristides Novis SobrinhoArnulpho Costa GalvãoArthur de Mello MachadoBaldoino da Silva Lessa JuniorBenedicto Antonio Pereira JuniorCandido Camargo SerraChristiano Carlos de SouzaCicero Duarte DinizClarice JustaClovis Correia da CostaDonina Barbosa de Vasconcellos CastroDurval Tavares da GamaFelicina Aurea da GamaFelino Martins Fontes de CarvalhoFirmino Thomaz de AquinoFrancisco Homem de CarvalhoFrancisco Tavares de Menezes

Page 154: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

152

Heraclito de Souza SallesIsaura de Souza FrancoJacintho Pervuse PontesJacob Olympio de Sant’AnnaJayme de Magalhães CoelhoJefferson Firmino RibeiroJoão Americo dos Santos GouveiaJoão Baptista de MelloJoão Capitulino SampaioJoão da Cunha GasparJoão de Britto Albuquerque VeigaJoão de Oliveira PiresJoão de Souza MeiraJoão Nunes FilhoJoaquim José Ribeiro de OliveiraJosé Alves PereiraJosé de Souza AvilaJosé Equecio Ribeiro LopesJosé Eustaquio da Silva FreireJosé Mendes Diniz da GamaJosé Menezes de Faro FreiraJosé Olympio da SilvaJosé Raymundo Telles de MenezesJulio Tarquino da FonsecaLino José MachadoManoel da Silva Prado FilhoManoel do Nascimento Pontes JuniorManoel Eutychio de LemosManoel Theophilo Gaspar d’OliveiraMario SaraivaMoysés A. LarêdoOdilon Auto da Cruz OliveiraOnessimo Ferreira de Araujo

Page 155: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

153

Optaciano Alves da RochaOscar Moreira da Costa LimaPedro Augusto de MelloPedro da Costa PintoPedro Elias Marinho de MelloPedro Lavigne de LemosPedro Medeiros de AraújoPrisco Passos ViannaQuodvultdeus de Freire e ArgolloRaymundo Brasilino da FonsecaSenhorinho Antonio de Souza

1905Agricola Lisbôa da FonsecaAlberto Eloy da CostaAlvaro Pereira NobregaAlvaro Remigio de OliveiraAmerico de Oliveira SampaioAmphilophio de Mello e AlbuquerqueAnisio Henrique MartinelliAntonio Anastacio de Sant’AnnaAntonio Bernardo de Souza BarateiroAntonio Esterlila Cavalcante LapaAntonio Ferreira da CostaAntonio Joaquim Cardoso e SilvaAntonio Maximiniano C. FilhoAntonio Soares JuniorAristoteles Drumond de MagalhãesArnaldo Ferreira Luiz de CarvalhoArthur Rodrigues do LagoAugusto Medeiros de VasconcellosCeciliano de Sá CarneiroCoriolano Ferreira BurgosDurval Cardoso e Silva

Page 156: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

154

Elpidio Manoel dos SantosEpaminondas Freire BarrettoEurico Antonio GuimarãesFelippe Nery GonçalvesFrancisco Leite VellosoFrancisco Vieira LeiteJacome MuttiJayme de CarvalhoJoão Fontes TorresJorge Silveira PintoJosé Julio de CamposJosé Paulo de MoraesJosé Sebastião Pinto de CarvalhoJosé TipaldiJulio Adolpho Gonçalves dos SantosJulio Alvaro de CarvalhoJulio VergaraLeandro de Azevedo CoitinhoLuiz de Paula LimaLudgero Fortunato Bernardes da CunhaLuiz Cyrillo de LimaLuiz de Oliveira AlmeidaLuiz de Oliveira GentilManoel de LemosMario Andréa dos SantosMario FalcãoMario José VenturiMario Pinheiro de Souza CostaMario Rabello LeiteMario Stauby VieiraMoysés da Costa CarvalhoOctavio Ferreira SoaresOraida Doria

Page 157: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

155

Oscar Deusdedit da Cruz AlvesOswaldo Duarte FerreiraPaulo Correia DantasPedro Advincula da SilveiraPedro Affonso de AraújoPedro Alves CarneiroRamiro Affonso GuerreiroRaul Henrique SchmidtRodolpho da Costa PimentelSabino Muniz Fiuza JuniorServulo Dantas de AmorimVicente GrazianoXisto Augusto Pereira

1906Alexandre Archelau da S. ReisAlexandrino Caetano de AlmeidaAlfredo de Barros FilhoAlfrêdo Ferreira de Barros FilhoAlmir Pachêco PereiraAlpheu Olympio da SilvaAlvaro Edmundo GonçalvesAntonio Benevides Barbosa ViannaAntonio Cardoso de A. MoreiraAntonio Epiphanio G. de CarvalhoAntonio Ferro e SilvaAntonio Pereira de AndradeAntonio Sodré PereiraAntonio Vaz Vieira dos Santos FilhoArnaldo Muniz SilvanyAugusto Pinto de CamposCarlos Cavalcante da SilveiraCarlos Correia LimaCarvilio de Lima Gomes

Page 158: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

156

Clarite Monte de AnequimCrescencio Antunes da SilveiraDurval Martins da CostaEdgard RobertiEduardo Paulo Americo de BrittoEmilia dos Reis MeirellesEmilio Costa AlvesEpaminondas de Aquino TorresEponina de Quimarães CerqueiraFlavio Olympio Pinto de AzevedoFrancisco Pinto da Cunha CastroFrancisco Rodrigues DutraHelvidio de Castro VellosoHenrique Machado de QueirósHermilio Firmino PinheiroHildebrando de SouzaIsabel Uchôa de Oliveira CamposIzidro Teixeira de VasconcellosJessé de Souza CarvalhoJoão Braulino de Carvalho FilhoJoão da Costa RodriguesJoão Evangelista de MouraJoão Maria de Souza AraujoJoão de OliveiraJoaquim Marques MonteiroJosé Dutra da SilvaJosé Sotero da Silva FariaJulio da Silva SouzaJuvenil LopesLuiz Francisco FreiraLupciano da Silva SerraOdilon de Oliveira CardosoOlyntho Nogueira

Page 159: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

157

Oscar Innocencio de Araújo CostaOscar José AlvesPaulo Moreira de QueirozPedro Tenorio CavalcantiRodolpho de Araujo DoriaSamuel Dutra da SilvaSegisnando AlencarSergio Pereira PittaSylvio Borges MamedeThuribio MottaThyrso de Assis GarridoUlysses da Costa Paiva

1907Adalberto Dias CoelhoAdolpho Francisco da SilvaAlfrêdo da Costa MonteiroAlfrêdo de Azevedo SantosAnisio Mello Ferreira da SilvaAntonina Baptista dos AnjosAntonio Baptista Xavier RibeiroAntonio Henrique MachadoAntonio Joaquim de SampaioAntonio Vieira NevesAristoteles TrinchãoArthur Osorio de Aguiar PintoArthur Pereira de MelloAurelio dos Santos CorreiaCustodio Angelo de LimaDario Norbertino da CostaDionysio da Costa MeileDurval Borges de MoraesDurval Queirós de MirandaEmygdio Joaquim Pereira Caldas

Page 160: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

158

Epiphanio Ribeiro de QueirozEtherelde Crysantho de Oliveira BotelhoEuclides Nathalias da SilvaEuthynio Pires CaldasFabio Alves de VasconcellosFelippe Osorio de Carvalho MottaFlavio Ferreira Vianna BandeiraFlavio Wanderley de Araujo PinhoFrancisco d’Arêa LeãoFranklin SaraivaGodofredo Agrippino do Rêgo BarrosGodofredo José de ArgolloGothargo Correia de Araújo FilhoHenrique José de Figueirêdo LeiteJeronimo José Gonçalves JuniorJeronimo Rosado FilhoJezulindo de OliveiraJoão Adolpho Gurgel do AmaralJoão Francisco dos SantosJoão Manoel DiasJoão Pinto da SilvaJoaquim Soares de SennaJosé Mello de LimaJosé Moraes StudartJosé Passos CoelhoJosé Pereira NoyaLeucippo Dantas AvelinoLino Octaviano GramachoManoel Avelino de Sant’AnnaManoel Belem de Figeirêdo SobrinhoManoel Quintino NeryManoel Xavier de Figueirêdo MonteMarcellino Carlos Ferreira

Page 161: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

159

Mario Baptista de Souza MelloMario DavidMario Ribeiro GuimarãesMoysés Gentil PereiraMurillo Celestino dos SantosOctaviano Diniz BorgesOscar BarbosaPedro Cancio Dias GuimarãesRaymundo Leoncio dos SantosTheobaldo Pondé de MendonçaUrcino José de AlmeidaVirginio Velloso BorgesVital SampaioZacharias de Oliveira Bahia

1908Apolinario de MirandaAristides Calmonte de AndradeArmando de Almeida LôboAurora Paes de Souza e SilvaAutran CostaElpidio Soares BarbosaEnock da Natividade Lourdes CarteadoEuphrosino Pantaleão Francisco NeryFlorival Hermenegildo de OliveiraFrancisco Pereira de Araújo e SilvaGeorgina Lima Dlla CellaHeleodoro de Araújo Pereira CavalcantiHenrique Raul ChavesJoão Calixto GalrãoJoão Lourenço de Castro e SilvaJoaquim Dorvault CalazansJosé Antonio Alves PintoJosé de Oliveira e Silva

Page 162: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

160

Juvencio de Souza MoraesNino Amancio PereiraOscar Fontes LimaOtto Borba da CostaPedro Doria SobrinhoPedro Garcia Moreno

1909Adolpho RamiresAgenor Schmidt PimentelAlfredo da Fonseca RochaAlipio MenezesAlmerinda Izaura LeiteAmerico dos Santos BarretoAmerico Jorge da SilvaAngelo Rodrigues da Cruz RibeiroAnnibal MaltezAnthisthenes Albernaz AlvesAntonio Amynthas de A. BarrettoAntonio de Souza SarmentoAntonio Frederico MonteiroArgemiro Costa FilhoAurelio Salles de OliveiraBenedicto Martins de SáBenjamin Gonçalves PostelladaCarlos Eugenio GantoisCarlos LoureiroCinaldo GomesClaudon Ribeiro da CostaDiogenes Celestino de OliveiraEdmundo Coelho de AlvergaEmerita Rodrigues VictoriaErnesto Jacques da SilvaFernando Massena Borges

Page 163: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

161

Francisco de Assis Perdigão NogueiraFrancisco de Assis Ribeiro GonçalvesFrancisco Purificação BarbosaFrancisco Soares LourdesGenesio SilvaGentil GuimarãesGustavo Ferreira PintoHerothides Adalberto ChagasJenesio SilvaJoão Narciso da RochaJoão Paulino dos Santos FilhoJoaquim Lopes FilhoJorge Dias TavaresJosé Correia BittencourtJosé Luperio CordeiroJosé Rodrigues LeiteJuarez FigueirêdoJulio de Almeida GuimarãesJuvencio Leal de RezendeLeonardo Numa Pompilio de BittencourtLeoncio Pedro da SilvaLourenço de Azevedo VeigaLuiz Osmundo de MedeirosManoel Maria de OliveiraMatheus de LemosNey FerrásOsorio Borges de MenezesOswaldo Costa TourinhoOswaldo Rodrigues GouveiaRamiro Ervagio SoeiroRaymundo Mariano de MattosRodrigo Vasco da GamaUrbano Pereira de Araújo

Page 164: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

162

1910Acrisio de Miranda SampaioAdolpho Leal de BrittoAlcides Borges de SouzaAlfrêdo de Santa RittaAlfredo de Freitas MelroAlfrêdo Teixeira MendesAloysio Paiva LimaAnnibal de Góes BittencourtAugusto de AlmeidaAurelino de AraújoBoabdil Pereira da SilvaBrasilino da Silva TavaresCarlos Alves Mendes GuimarãesCypriano da Silva JucaDurval Pires de Oliveira e SilvaEuclides Cavalcanti Ferreira da SilvaEurico Hamilton Ferreira do AmaralFrederico Leão de BittencourtGracindo José de Britto FilhoJader Collaco VerasJoão de Deus TeixeiraJoão Marcellino da Silveira TeixeiraJoaquim Studart da FonsecaJoaquim Virgolino FreireJosé Alves Pereira FilhoJosé Antonio Seraphim JuniorJosé Euzebio de CarvalhoLauro Machado CostaMacario de Barros LoureiroManoel Cordeiro de AlmeidaManoel dos Santos SouzaManoel Neves de Queirós

Page 165: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

163

Maria da Conceição de CalazansMaria da Piedade de CalazansMirocles Campos VerasMyron de Moura PedreiraOvidio Duarte dos Santos LimaOzino de CarvalhoRaymundo Chaves de FreitasRaymundo de Novaes MilfontRaymundo Jorge de AraújoVirgilio RibeiroVital de Souza e Silva

1911Anna AlvesArmando de Almeida AlcantaraCaio da Silva GusmãoCicero Alves da SilvaDeraldo Passos NevilleDomingos de Araujo LimaFrancisco Barretto Dantas FilhoFrancisco Portella VellosoFrancisco Synval da LuzGenesio Pires de CarvalhoGodofredo Gonçalves ChavesHelvecio Ferreira de AndradeJuvenal Francisco Pereira RamosJarbas de Souza MartinsJoão Baptista NevesJoão Fabio de AraújoJoão RamalhoJoão Ribeiro de CarvalhoJoão Silvestre Vianna de Aguiar TorresJosé de Moura FéJosé Placido Fontenelli

Page 166: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

164

Luiz Gonzaga da SilvaReginaldo Paulino dos Santos

1912Alcides Messias CasaesBenedicta Lima Rocha de MenezesBenedicto Ribeiro GonçalvesBricio Deodezio RibeiroEphrem de Mattos TellesHamilton de Castro e SilvaJoão Climaco da SilvaJoão Evangelista da SilvaJoão Olegário dos Reis LimaJorge Cavalcanti Ribeiro Pessôa FilhoLuiz Gonzaga de Britto GuerraPedro Claudino DuarteSaturnino de Abreu Memoria

1913Antonio Bezerra Rodrigues LopesDomingos da Silva CabralFrancisco de Assis CavalcantiFrancisco Pereira de CarvalhoJoão Baptista Spinola CastroJosé de Andrade CarvalhoJosé Epiphanio de CarvalhoTrasybulo de Miranda Bastos

1914Abdon de Souza MacielAlziro Christino Alves da RochaAntonio Coimbra EspinheiraBernardo Pedrosa CaldaseCarlos Pompilio de Abreu

Page 167: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

165

Cesar Henrique AlbertazziDemetrio Menna LobãoEmmanuel Cordova PiedadeGabriel Emiliano de QueirósHeitor Francisco SapucaiaJoão de Mattos Pereira FrancaJoão Soares BarrettoJosé Leite Bittencourt CalazansJovelina Franco de Souza CostaJulio PedrosoLuiz CunhaMarcos Ferreira de JesusNoemia de Andrade CastroOctavio Vieira SampaioPedro Antonio NeryZalizo Pimenta Bastos

1915Adolpho Diniz Gonçalves SobrinhoAlberto SallesAlexandre Coelho BahiaAlzira de Freitas CatilinaArlinda Chaves de FigueirêdoArlindo Rodrigues da SilvaArthur MonteiroDomingos Lamartine de CarvalhoFrancisco de Paula Miranda ChavesHumberto Pontes BahiaOdino Guilherme Cesar PinheiroOswaldo Manoel da SilvaSatyro Gomes de MelloStellina RochaStephanio Dortas de Araújo

Page 168: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

166

Umberto Pontes BahiaVirgilio Pereira de Magalhães

1916Juliana de Souza Cavalcanti

1917Antonio Ricaldi Leão CastroAsclepiades Ferrão MarquesAugusto Pedreira de CerqueiraBernardo CaldasElisio Pimentel MarquesFrancisco Jesus ValoisFrancisco Lopes PedraHeyder de Siqueira GomesJoão Cardoso de SáJosé Adolpho Campos de MagalhãesJosé Alves Tavares CorreiaLuiz da França Ribeiro JuniorOlympio Teixeira de CarvalhoPerceval da Cunha Vasconcellos

1918Antonio Barroso Braga VérasAntonio Carolino de CarvalhoBeryllo da Fonseca NevesCyro RamosDiocleciano Riserio de CarvalhoHermes de Azevedo VeigaHermilio Audacto BernardesJoaquim Baptista Marques FerreiraJosé Ramos de OliveiraOrlando Thiago dos SantosOthon MelloRaymundo João Pires Saldanha

Page 169: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

167

1919Joaquim Alves de AlmeidaJosé dos Santos OliveiraJosé ZaguryManuel José da FrançaMario Diniz GuerraOctavio dos Santos MunizTheodulo Bastos de Carvalho

1920Durval CamposDurval Quintanilha BragaEulina Amelia da SilvaHerlino Milhares de MagalhãesManuel Ferreira da Silva NettoSeraphim dos Santos PereiraThomaz Faria

1921Agerson de Carvalho DantasAlvaro Deusdedit PiresAntonio de Freitas BarrosAurelio Garcia LabordaCecilia Clarice GuedesCeciliano Alves Nazareth FilhoDomingos Caetano da SilvaEdgard Veiga ArgolloEloy Portella NunesEuripedes da Cruz BaptistaEveraldo de Almeida SampaioFirmino Justiniano de CarvalhoHumberto MarquesHumberto Soares de AraujoIgnez Barretto de Araujo

Page 170: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

168

Innocencio Vitor Amaro LopesJoão Chrysostomo GuedesJoão de Araujo SouzaJorge de Souza MedeirosJosé Pereira DuarteManuel Cicero de MagalhãesOctavio Ferreira SantosOscar da Rocha DiasOscar Pereira da SilvaRaymundo Cyriaco GuedesTales de MenezesTheophilo Francisco Brandão JuniorThomaz Alves dos SantosUlysses MaynardVictor Braga GodinhoWaldemar Guteres Soares

1922Abilio da Silva LimaAdalberto Dias da SilvaAguinaldo Carolino dos SantosAlfredo Lemos Villa FlôrAlfredo Soares da Cunha FilhoAlice de Sant’AnnaAntonio Serapião de VasconcellosAntonio Washington LandulphoArgemiro Pompilio de AraujoArlindo Bastos MirandaArlindo de Lima TellesArlindo NoyaArmando Paraguassú LopesArnaldo Garlan MoreiraArnobio de Meirelles

Page 171: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

169

Augusto NovisAurelino Dimas dos ReisBenildo Carvalho CavalcanteCyro Rodrigues FilhoDomingos de Andrade PassosEdgard Antonio GuimarãesFernando Ribeiro GonçalvesFrancisco Assis MouraGentil FernandesIgnacio Gomes da Costa ValenteIsaac de Britto Lima FilhoIsaias Paulino RosaIvolina Angelica da SilvaJacintho Moreira da SilveiraJoão Lopes FerreiraLandulpho Cardoso NevesLourival Duran SuarezMaria Laura Pacheco PereiraMaria Zelita Spinola CastroMelchisedeck Marques de SouzaMiguel OliveiraNelson Tavares da MottaOsorio Peixoto de LacerdaPaulo PaternostroPedro Irineu JatobáSaul Fernandes LeãoSimplicio Exorcio AlexandrinoSolon de Souza MarianoTancredo de Carvalho

1923Abel Leoncio DantasAdalberto de Carvalho

Page 172: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

170

Alberto Magalhães SampaioAlfredo Campos de OliveiraAlmir Telles de OliveiraAmarilio Nicomedes dos SantosAntonia JaqueiraAntonio Tavares de BragançaArthur VieiraAurino Miranda CardosoCarlos Macedo PereiraEdméa Novaes NonatoElvira Outeiro de BrittoErnesto de Freitas CatilinaFlavio Alves de SouzaFrancisco Cordeiro BrandãoGuilherme do Eirado SilvaJoão Lino da RochaJoaquim Antonio da Silva SantosJosé Cabral de Sant’AnnaJosé Celestino da SilvaManuel Carneiro de FrançaMaria José SoaresMaria Octavio PlacidoOctavio AraujoOlga Lydia da ConceiçãoOlivio Gonçalves MartinsOrigenes Calmon do Pin e AlmeidaOrlando FilgueirasPedro Achiles GiuntiniRaymundo Alves Pereira da RochaRaymundo FirpoRodolpho Muniz BarrettoThemistocles PereiraVivaldo de Souza Lucas

Page 173: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

171

1924Alberto Alves da SilvaAlfredo FaraniAnna Marques de FreitasCarlos de Souza Liborio FilhoCeleste da Matta BacellarFabio ConceiçãoFernando Graça LeiteGeorgino José CarneiroGuttemberg José LealHena Nunes FragaJoão Vieira CardosoJosé Tobias NettoLauro Natalino Lustosa de AragãoManoel Teixeira de CastroMaria de Lourdes Muniz BarrettoMilton Rabello de SouzaNarciso Soares da CunhaOctaviano Telles de Sant’AnnaOsvaldo VenturaPaulo Vieira MachadoPhilogonio Soares LopesRegnault Duval Pereira da SilvaSemirames Peixoto

1925Adalberto Vieira DantasAgnor Sampaio VillameAlcebiades Alves CoelhoAloysio Godinho de Argollo NobreAlvaro Outeiro de BrittoAmaro Gomes VieiraAntonio Moura e Albuquerque

Page 174: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

172

Antonio Sampaio de CerqueiraAristides Simões Freitas FilhoAristoteles Emilio de CarvalhoArnaldo de Almeida PontesArnaldo Lopes da MottaDjalma Moraes CarvalhoFrancisco de Salles Britto MachadoFrancolino Galvão de SouzaHeraldo dos Santos SilvaIrenio José da ConceiçãoJayme Barbosa da RochaJoão Adolpho da Silva MirandaJorge Coelho dos SantosJosé de Souza Magalhães FilhoJosé Juvencio Barroso FilhoJosé Marinho de JesusJosé Miranda AmorimJosé Olindo de Lima NettoJosé Orlando da Costa PereiraJudith de Castro GuimarãesLaudelino José LealLourival Bothelho de AssumpçãoMaria da Gloria de Carvalho LeiteMaria de Lourdes Coelho dos SantosMario Meirelles de Almeida CoutoMax Velloso MachadoOctavio Vieira PassosOrlando Garcez de AguiarPericles Paula da MattaRaul de Carvalho NiloRaymundo Clovis MonteiroWaldemiro Marcos dos Santos

Page 175: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

173

1926Alzira de Oliveira GamaArthur Augusto Porto CarreiroArthur Fontes MascarenhasDreyfus Zola TeixeiraElihú Root Cotias LebreEstanislau Fadigas de SouzaFrancisco Emygdio da CostaGilberto Tarquino BittencourtJesuino de Cerqueira FalleiroJosé Araújo FilhoJosé Aurelino de BrittoJoão Leovigildo de AlmeidaJulio Olympio da CruzLylitha de Figueiredo BrasilManoel de Araujo FalcãoManoel de Sant’Anna NevesManoel dos Santos CarvalhoManoel Joaquim dos Santos CarvalhoMaria de Lourdes Pereira de SouzaOswaldo Pedroso Teixeira da SilvaPaulo Ruben da FonsecaRaul Alcides de CarvalhoUrbano da Silva CarneiroWaldemar Ferreira LourenaWanderlino de Souza Nogueira

1927Affonso Bahia de MendonçaAgnaldina SantiagoAugenor de Lima NegrãoBenjamim Vieira da CostaCoriolano José Fagundes

Page 176: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

174

Florentino Rodrigues da SilvaGesilda Alves de SouzaGuilherme R. Martins NevesJosé Leão BorgesMaria Carvalho MachadoMaria Joaquina TeixeiraMauro Barreira de AlencarNelson Reis CabralNicanor SouzaOthoniel LulaQuiteria de Oliveira LyraRaymundo Santos AbreuRoberto José de Sant’AnnaTertuliano de Souza LustosaWaldemar Farias Rocha

1928Edilberto Rocha da FonsecaJosé Carlos Ferreira GomesTheotonio Villela Brandão

1929Adelia Pina ParaguassúAmado Magalhães CastroDiva Correia da SilvaEsmelita Publio de CastroEsther SonsonEulina dos Anjos PirôpoEunice Martagão GesteiraJosé da Silva GuerraLourival Villalva RibeiroMariannita Ribeiro Fontes LimaTito Alexandre Cardoso MoreiraWaldomiro Lemos Vivas

Page 177: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

175

1930Alcides dos Santos AndradeAlfredo Seraphim LopesAntenor Alves da SilvaAntonio Soares da SilvaEmilio Diniz da SilvaEulalio Costa LimaFrancisco das Chagas Silva FilhoFrancisco Teixeira de MoraesJosé Luiz do Nascimento JunqueiraJulio Guimarães FilhoMaria Zita Guimarães de SouzaOswaldo Dias PereiraPlinio Calmon de Siqueira

1931Alberto Barretto de CastroGregorio Celli de FreitasNewton Velloso Machado

1932Elsior Joelviro CoutinhoMilton Oliveira SilvaWaltrudes Camera

1933Anna Ferraz MoreiraEulalio Miranda MotaFranlaide Benicio dos SantosJosé de Souza SantosWerther Villela Brandão

1934Celuta Gondim Meira

Page 178: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

176

1935Frederico Simas RegisHermenegildo Cardoso de CastroMirabeau Amancio PereiraOdette José Leal

1936Anair NavarroAntonio de Souza SilvanyJosé Villalva RibeiroLydia KaiserMaria de Lourdes Araujo DoreaOctavio Archanjo Ri beiroOrlando Limas RegisRenato Gonçalves Mariano

1937Alberto da Fonseca SchmidtArabella Dimas dos ReisDalva Pires de Souza CairoJosé Capell FerreiraMaria de Lourdes CamposPaulo da Costa Lima Filho

1938Alvaro de Mello DoreaAntonio Luiz C. Albuquerque Barros BarrettoAurora AzevedoErna BonessEsther Fonseca de OliveiraEvangelina Andrade VieiraExpedito Martins PereiraMaria Margarida Tobias e Silva

Page 179: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

177

1939Dagmar Fernandes de Mello

1940Amilcar Ferreira Sobral

1941Anthusa e SilvaEunice Lima RibeiroJosé Alfrêdo da SilvaJosé Pires da SilvaNilo CostaOrlando Lopes CabralPedro de Bastos NascimentoPenildon SilvaServilio Mario da SilvaWalter Guedes Costa

1942Franklin Dutra da SilvaPaulo Darling VestchUbaldo da Costa Drummond

1943Adolfo Liberato MouraArlinda da Silva SilvanyCarmem Barral Y. BarralGuilherme Ruy Machado MelloHilda Quintas GonzalezManoel Francisco CerqueiraRagenulpha Góes de CarvalhoTripoli Francisco Gaudenzi

1944Adelmario Susarte Moreira

Page 180: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

178

Airam Coimbra de CastroAlice Mello de SiqueiraAntonilia Pinto CardosoArinaudo Lopes CabralBernadeth Celli de FreitasGaleno Egydio José de MagalhãesNestor Cavalcante FigueiredoOrlando de Souza Cairo

1945Arnobio de Magalhães MeirellesBenecio SantosCamilo Raña BorragoDinalva MenezesDiva Lustosa de AragãoHumberto Adailton FontouraJosé Moreira PintoJulio Augusto de Moraes RêgoLivia SantosLucia Tourinho GuedesLuiz de Oliveira GentilMaria da Piedade Calmon VergneOaci Alves Pereira da RochaStella Dalva Anisia AlvesSynval da Costa LimaWanda dos Reis Sant’AnnaWilson Moreira MascarenhasZilda Menezes Fonseca

1946Alena Machado PereiraAntonio Machado LoboDinéa Silva FerreiraDoraline de Melo Regis

Page 181: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

179

Elizabeth Abiah Andrade VieiraElza Lemos Sant’AnnaFeiga FisherFernando Marques LimaGuiomar de Carvalho CruzHelia Lessa SilvaJoaquim Amancio de AssunçãoJosé Luiz PintoJosé Maria Gomes BelloMaria Amelia Soares da CunhaMaria de Lourdes Soares da CunhaMaria José Rabello de FreitasNewton Alves GuimarãesNize Madeira MouraOrlando Lavigne de SouzaRosa Zonis BertaSuzette Mandarino HypolitoWanda HegouetZildete de Magalhães Meirelles

1947Ady MeirellesAnita ChapermannAntonieta da Rocha LaudimCelia Maria Leal BragaGeraldo Majela de Araujo GóesHelena Veloso AndradeIdalba Pedreira LuzIrma CasaliJair de Jesus SantosJoão Conceição FilhoJorge Cyro de Lima PessôaJosé Victor da Silva Neto

Page 182: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

180

Lice Regina de Seixas OlivaMaria Celeste da Costa VieiraMaria Luiza dos Reis Sant’AnnaNadir de Sena NunesNair da Costa VieiraNivalda Roque RegisVera MarianettiVicente de Paulo Carvalho CostaYvone Alves Sampaio

1948Carlos Gustavo MeneúCarmem Moral CamposClementina Felloni de MattosConstança Leone TorresDarci Mendes de CarvalhoDirce Franco de AraujoDulce da Silva FerreiraEdite Correia dos SantosEsperança Arnaud SampaioFridolino de Moraes RêgoLauro Figueiredo PiresLuiz da Silveira MaltezMaria de Lourdes da Costa FontesMaria de Lourdes RochaMaria José Schettini de AndradeMaria Thereza Barretto Filgueiras VictoriaPaulo Galvão Duarte SimõesVirginia Mendes de AndradeWanda Baranna DiasYara de Freitas FacchinettiYolanda Hora de OliveiraYvette Motta de Araujo

Page 183: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

181

1949Aida Costa VieiraAlfredo Darnin BrandãoAngelica Catarina de FreitasAstrogildo Alves GusmãoAydil Carneiro de LimaCarlos Humberto Sampaio de AraujoCarmem SouzaCeleste Aida de Almeida AlvesCeres Uzêda TanusCléa de Lima BrandãoDiva Stela MoreiraEmiliana Davina PedreiraHelena Lordêlo FerreiraIrene CalumbyIrene SilvaJenisia Sales de MeloJosefina FrancoLeonor Machado CalumbyMaria Angelica de Araujo GalvãoMaria Cide Gomes BastosMaria de Lourdes Miranda SilvaMaria Emilia de Amorim RamosMaria Feitosa VieiraMaria Julieta Diniz GonçalvesMaria MedeirosNelcy Almeida PimentelNilmar Vicente Pereira da RochaNilza Lima de OliveiraNoeme Santos TorresOnildo Pereira de OliveiraValdice do Carmo SantanaWilson Maron

Page 184: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

182

1950Adelnita Moreira MachadoAdyr Nazareth AndradeAidil Dias da CunhaAlayde de Oliveira SantosAnita da Silva AssisAntonio Maron SobrinhoAvany Anisia AlvesBenedita Nascimento PereiraClemente de Azevedo SallesClovis Dessa MagalhãesEdgard Miranda FalcãoEdmar de Magalhães BastosGeorgette Cardoso de AlmeidaIda SpectorIracy Teixeira dos SantosIrineu Simões FreitasItalina PelosiJosepha Barretto de AraujoLandulfo CaribéLindaura Vilau BarralMadalena Barreiros ReisMamede MechlemMargarida Carneiro de BrittoMaria Adelaide Marcilio de SouzaMaria Amelia MacambyraMaria Bernadette de Souza GondimMaria Bernadete RibeiroMaria de Lourdes Cabral VelanesMaria do Carmo Coimbra de CastroMaria do Nazareth Santos de AragãoMaria do Rozario GondimMaria Hermogenia Braga Liborio

Page 185: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

183

Maria Lucia Sampaio SeixasMaria Myrce Pinto CoelhoMarisete Dias do NascimentoMilton de Lima PessôaMina Lucia BronsteinMoema Magnavita Gomes de OliveiraNeusa Gomes de OliveiraNice Lourdes de Sant’AnnaPlinio de Carvalho GuerreiroRidalva Ribeiro SanchesRuth de Santana BarbosaSuraia HaggeTereza de Oliveira CostaTheodora Margarida VergneWanda Lapa Barreto da SilvaYaci de Almeida FanucchiZilda Rodrigues de Souza

1951Aderbal Dantas Sant’AnnaAlbertina de Assis BomfimAlmenita Caria de AlmeidaAnibal Granja Carvalho FilhoArlete Maria de SouzaArmando Costa VieiraAssyr da SilveiraBernardo Romão de SouzaCarlos Alberto da FonsecaCarlos Geraldo de OliveiraClelia Augusta Lustosa de AragãoDalwon Estrela da SilvaDoralice Trindade SantosEdna Cerqueira de Souza

Page 186: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

184

Eduardo Veiga PeleteiroElsimar Metzker CoutinhoEuvaldo Diniz Gonçalves SobrinhoIsabel Martins FreireJoão de Carvalho BaptistaLizette Sulz de AlmeidaLucy Izabel da Silva PeixotoLuiza Araujo PaulaLygia America Freire de Carvalho LopesNéa de Andrade MacêdoNize Pinheiro MachadoOlga Ribeiro BotelhoPaula Frassinetti Sanches dos SantosRaul Paranhos Dias dos SantosRenato Veloso SampaioRoisle Alaôr Metzker CoutinhoRosalva Correia de AndradeSofia Maia de SouzaSylvia Marques de OliveiraTereza SarnoTerezinha Candida da Silva CruzTerezinha Jovita de CarvalhoTerezinha Leone TorresUrsula Mercês de OliveiraVilma de Morais BrittoYolanda Fernandes LealZenaide de Britto LessaZildete Costa Almeida

Page 187: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

185

Page 188: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

186

SOBRE OS AUTORES

FLORENTINA SANTOS DIEZ DEL CORRAL

Farmacêutica, UFBA, 1955. Professora Adjunto 4, FFAR/UFBA, aposentada em 1992. Lecionou Química Toxicológicae Bromatológica; Toxicologia; Bromatologia e ocupou os se-guintes cargos, na FFAR: Chefe do Departamento de AnálisesClínicas e Toxicológicas, Vice-Diretor e Diretor.

MIRABEAU LEVI ALVES DE SOUZA

Farmacêutico-Químico, UFBA, 1963. Bacharel em Psi-cologia, UFBA, 1985. Professor Adjunto 4, FFAR/UFBA, apo-sentado em 2009.

Ensinou Bioquímica Clínica e Estágio Curricular e foiChefe do Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas,representante da FFAR no Conselho de Coordenação da UFBAe Diretor da FFAR.

ODULIA LEBOREIRO NEGRÃO

Farmacêutica-Bioquímica, UFBA, 1969. Mestre em Bi-oquímica, UFPR, 1978. Professora Adjunto 4, FFAR/UFBA,aposentada em 1997.

Lecionou Bioquímica Clínica e Estágio Curricular e ocu-pou os seguintes cargos, na FFAR: Supervisor de Estágio, Chefe

Page 189: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

187

do Departamento de Análises Clinicas, Coordenador doColegiado de Cursos, Suplente do Vice-Diretor, Vice-Diretor eDiretor, em exercício.

Page 190: DO BOTICÁRIO - RI UFBA: Home boticario ao... · Assim, a utilização da serpente como símbolo médico-farmacêutico teve a sua origem na lenda do herói GILGAMESH, a qual parece

Formato

Tipologia

Papel

Impressão

Capa e Acabamento

Tiragem

15 x 21 cm

Lapidary 333 BT

75 g/m2 (miolo)Cartão Supremo 250 g/m2 (capa)

Setor de Reprografia da EDUFBA

Gráfica Cian

400 exemplares

Colofão