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Escola Básica 2/3 Ciclos Santa Iria, Tomar 2009/2010 História Do Estado Novo Português À Segunda Guerra Mundial Professora: Teresa Desterro Trabalho Realizado Por: Ana Santos, n.º2 Turma: 9.ºB

Do Estado Novo Português à Segunda Guerra Mundial - Trabalho de História (9.º ano)

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Trabalho de História - 9.º ano :Do Estado Novo Português à Segunda Guerra Mundial.Nota do trabalho: Muito Bom

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Page 1: Do Estado Novo Português à Segunda Guerra Mundial - Trabalho de História (9.º ano)

Escola Básica 2/3 Ciclos Santa Iria, Tomar

2009/2010

História

Do Estado Novo Português

À

Segunda Guerra Mundial

Professora: Teresa Desterro

Trabalho Realizado Por: Ana Santos, n.º2

Turma: 9.ºB

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Índice

Estado Novo............................................................................................................................4

A Ditadura Militar e a Ascensão de Salazar...........................................4

As diferenças entre a Constituição de 1933 e a Democracia.......5

O que melhorou…..................................................................................................6

Estalinismo...............................................................................................................................7

A Guerra Civil de Espanha..................................................................................................9

Porque foi proclamada a República em Espanha?.............................9

A Guerra Civil...........................................................................................................9

Consequências da Guerra...............................................................................10

Segunda..................................................................................................................................11

Guerra Mundial.....................................................................................................................11

Antecedentes à Guerra..................................................................................................12

O Inicio da Guerra............................................................................................................14

Guerra Relâmpago..........................................................................................................14

O Fim da Guerra...............................................................................................................16

Bibliografia.............................................................................................................................18

Estado Novo

A Ditadura Militar e a Ascensão de Salazar

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A 1.ª Republica Portuguesa terminou, em 1926, com um golpe de estado militar liderado pelo general Gomes da Costa, e foi iniciada uma Ditadura Militar. Esta ditadura sofria de grandes dificuldades económicas, algumas herdadas da 1.ª República e outras resultantes de uma administração incompetente, levando o Governo Português a um estado de indecisão.

Assim, no âmbito da resolução dos graves problemas financeiros que o país atravessava, a gestão financeira passou a estar a cargo de António de Oliveira de Salazar (imagem 1). O período de 1928 a 1930 ficou marcado pela actuação de Salazar como Ministro das Finanças, exercendo um severo controlo sobre todo o aparelho de Estado. Nos finais de 1930, é creditado a Salazar o saneamento das finanças públicas e consegue, efectivamente, estabilizar a moeda e os preços, equilibrar o orçamento do Estado e reduzir a dramática dívida externa. Todos estes sucessos, colocaram Salazar na posição de líder indiscutível do regime.

Enquanto a ditadura militar se vai aproximando do fim, o poder de Salazar vai crescendo dentro do

Governo, pois consegue juntar o Ministério das Colónias ao das Finanças. É então que António de Oliveira de Salazar se torna primeiro-ministro e o regime desmilitariza-se progressivamente, tornando-se num regime centralizado, nacionalista e colonialista. Este novo regime é aprovado na Constituição de 1933, a qual denomina este regime como o Estado Novo.

As diferenças entre a Constituição de 1933 e a Democracia Embora a Constituição de 1933 se assemelhar bastante a uma

democracia, quando se observava as acções do Governo, é possível verificar que os seus princípios não eram cumpridos:

As eleições para a Assembleia Nacional não eram livres e os resultados eram falsificados;

O Poder Executivo era controlado pelo Presidente do Conselho, Salazar, e não pelo Presidente da República, como era suposto;

Os direitos do cidadão não eram respeitados; Não havia liberdade de pensamento; Entre outros.

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Imagem 1 – António de Oliveira Salazar

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Para assegurar que estas limitações à liberdade individual eram impostas e respeitadas, o Estado recorria a certos métodos, tais como:

Censurava-se toda a produção cultural e informativa – proibia-se a publicação de certas obras, ou quando publicadas, ordenava-se a retirada do mercado das obras.

A PIDE (Polícia Política) fazia perseguições movidas contra quem criticava o regime e levava os acusados a confessarem terem criticado, manifestado, …, contra o regime, sendo habitual o espancamento e a tortura.Os detidos eram mantidos em prisões políticas, mesmo depois de cumpridas as penas, sob pretexto de aplicação de “medidas de segurança”. Em alguns casos, os acusados ficavam vários anos na prisão sem qualquer julgamento.

Propaganda através de grupos organizados que defendiam as ideias salazaristas e o culto do chefe.

Mocidade Portuguesa – todos os rapazes e raparigas de idade escolar eram obrigados a pertencer à Mocidade Portuguesa, sendo depois, na idade adulta, obrigados a pertencer à Legião Portuguesa.

O que melhorou…

Economicamente, o regime ditatorial conseguiu não só estabilizar as finanças do país como até tornar a economia portuguesa próspera. No entanto, o escudo (moeda portuguesa da altura) era uma das moedas mais valiosas.

Este melhoramento económico só foi conseguido graças ao investimento dado na agricultura e ao aumento da produtividade do país - o qual só se deu devido a um investimento no sector industrial, desenvolvendo-se várias industriais como os lanifícios, o papel, a moagem, etc. Por outro lado, a principal fonte de rendimento do país vinha das colónias de África, das quais se traziam produtos como o café ou os diamantes que davam grandes lucros ao país.

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Imagem 2 – Cartaz de Propaganda ao Estado NovoImagem 3 – Postal da época

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Estalinismo

O principal objectivo da revolução soviética tinha sido a construção de uma sociedade socialista. Contudo, Lenine teve de reabrir, através da NEP, alguns sectores da economia à iniciativa privada e, os pequenos agricultores e os pequenos industriais intensificaram novamente a produção e os abastecimentos melhoraram. Ao mesmo tempo, começava a formar-se uma nova burguesia constituída pelos kulaks (proprietários agrícolas) e pelos nepmen (homens de negócios).

Em 1928, Estaline pôs fim à NEP; a URSS passou a basear a sua economia em dois princípios:

A nacionalização total dos meios de produção – o Estado deteve a propriedade da terra e do subsolo, assim como das fábricas e dos principais meios de transporte. A propriedade privada foi praticamente eliminada.

A Planificação Económica – A Economia era integralmente dirigida pelo Estado, de acordo com planos quinquenais fixos pelo Estado: todos os cinco anos, um plano definia os objectivos gerais da economia e as metas de produção a atingir pelas empresas nesse período.

A Indústria pesada obteve prioridade absoluta, crescendo a um ritmo extraordinariamente rápido.

Na Agricultura, a URSS optou pela colectivização dos campos e pela mecanização intensiva com o objectivo de produzir o suficiente para abastecer a população. Em menos de um ano, a classe dos kulaks foi aniquilada, confiscando as suas terras e agrupando-as em sovkhozes (propriedades agrícolas do Estado, cujos trabalhadores eram assalariados) e kolkhozes (cooperativas de camponeses que exploravam em comum a terra). No entanto, nenhuma destas transformações se fez sem que a repressão policial fosse violenta.

Totalitarismo Estalinista

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Ditadura do proletariado – o Estado devia estar ao serviço daquela que devia ser a única classe (o proletariado – aqueles que vivem exclusivamente do seu salário). Admitia-se que, em nome dessa classe, o Estado pudesse utilizar um poder ilimitado para levar a cabo a construção do socialismo. Competia ao Partido Comunista guiar o Estado nessa tarefa, pelo que lhe era dado um papel central no controlo de todos os órgãos estatais.

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Imagem 4 - Estaline

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A Guerra Civil de Espanha

Porque foi proclamada a República em Espanha?

Devido ao rei Afonso XIII ter abdicado do trono da monarquia constitucional. Assim, nas eleições de 1936, os partidos de esquerda uniram-se numa Frente Popular e saíram vitoriosos em relação aos partidos da direita (incluindo os partidos monárquicos). Mas, pouco tempo depois, as forças conservadoras apoiaram um levantamento militar, o qual foi liderado pelo general Francisco Franco.

A Guerra Civil

A guerra civil, iniciada em 1936, devastou Espanha durante três longos anos, opondo os republicanos aos nacionalistas.

O lado nacionalista foi apoiado por grande parte do exército e pelos principais governos autoritários europeus, tendo recebido tropas e armamento das ditaduras de direita (a Alemanha nazi, a Itália fascista e Portugal salazarista).

O lado republicano tinha tropas constituídas por milícias populares (mal armados e sem treino militar). Ao contrário do lado nacionalista, os Republicanos não tiveram um grande apoio estrangeiro (excepto a URSS, que forneceu armas e combatentes), pois os regimes democráticos (Inglaterra e França) procuravam não se envolver directamente no conflito.

Consequências da Guerra

A Guerra Civil Espanhola saldou-se numa perda de 400 000 mortos em

combate, 1 000 000 de presos e cerca de 100 000 execuções, conhecidas num

espaço de tempo compreendido entre 1939 e 1943. Não se conhece um

número exacto para as execuções de civis e fugitivos. Para além das perdas

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humanas, há que reter que o país ficou praticamente destruído e sofreu danos

no seu parque industrial e na rede de comunicações que só começariam a ser

reparados durante a década de 60.

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Imagem 5 – combatentes republicanos rendem-se aos nacionalistas.

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Segunda

Guerra Mundial

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Espaço Vital – A “raça ariana” deveria de permanecer unida, e para tal a Alemanha deveria de alargar os seus territórios. Assim nasceu o conceito de “Espaço Vital” pois, segundo Hitler, era importantíssimo que a Alemanha tivesse mais espaço, uma vez que era superior.

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Antecedentes à Guerra

Após a Primeira Guerra Mundial, criou-se um organismo responsável pela defesa da paz mundial no mundo, a Sociedade das Nações, a qual deveria de estar em especial alerta para a Alemanha, uma vez que foi esta a grande culpada da primeira grande guerra. Muito embora as restrições de porte de armamento e de tropas, a Alemanha estava fortemente armada e testou a sua força militar na Guerra Civil de Espanha – acção que não fez com que a Sociedade das Nações actuasse.

Os anos que antecederam à Segunda Guerra Mundial ficaram marcados pelo imperialismo das ditaduras, ou seja, os países regidos por ditadores empreenderam uma política expansionista. Por exemplo: no ano de 1935, a Itália anexou a Etiópia; e Japão, em 1937, invadiu a China e a Manchuria. Nenhuma destas invasões foi parada pela Sociedade das Nações, a qual continuava sem actuar.

Em 1936, a Alemanha tinha feito uma aliança com a Itália e com o Japão, à qual deram o nome de Eixo. Nesta aliança, comprometiam-se a ajudar-se mutuamente em caso de guerra.

No seguimento das outras ditaduras mundiais, a Alemanha lançou-se numa política de expansionismo agressivo. Adolf Hitler, o “dirigente” da Alemanha Nazi, pretendia restaurar o orgulho perdido pelos alemães, na Primeira Grande Guerra. Queria, por isso, alargar o Espaço Vital dos Alemães e impor a superioridade da Raça Ariana sobre os restantes povos da Europa e do Mundo.

Para cumprir os seus objectivos, a Alemanha ignorou as limitações do Tratado de Versalhes. Assim, a Março de 1938, Hitler anexara à Alemanha a Áustria – país esse de onde Hitler provinha. Em Outubro desse mesmo mês, invadiu o País dos Sudetas, a Norte da Checoslováquia.

Com a Áustria e o País dos Sudetas anexados a Alemanha, a Sociedade das Nações continuava sem agir. Mesmo assim, para evitar as reacções da Sociedade das Nações, Hitler reuniu-se com Mussolini (ditador de Itália) e como os dois Primeiros-ministros Inglês e Francês, assinando com eles o Pacto de Munique. Neste Pacto, Hitler comprometeu-se a não invadir mais nenhum país. No entanto, nenhum dos países envolvidos no Pacto fez questão que

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Hitler “devolvesse” os dois países que anexara, pois França e Inglaterra desejavam evitar guerras e conflitos, e Itália apenas se preocupava com as suas próprias conquistas. Ao fazer o pacto de Munique, Hitler ganhara tempo para reforçar as tropas nazis e, em Março de 1939, parte da Checoslováquia fazia já parte dos domínios da Alemanha.

Nos finais de 1939, a Guerra parecia inevitável e Hitler, sabendo que a URSS iria ser uma força poderosa contra si, assinou com Estaline o Pacto de não-agressão germano-soviético. Neste novo pacto, para além de estar estabelecida a “paz” entre estes dois países, previa-se também a partilha germano-soviética da Polónia e dos países bálticos. Mas, mais uma vez, este pacto apenas permitiu a Hitler preparar-se ainda melhor para a guerra. O que Hitler não sabia era que Estaline também só estava a ganhar tempo para reorganizar as suas tropas do Exército Vermelho.

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O Inicio da Guerra

No dia 1 de Setembro de 1939, as tropas alemãs invadiram a Polónia, desencadeando a guerra à muito esperada, pois, dois dias depois, a Inglaterra e a França declararam guerra à Alemanha. Assim começou a Segunda Guerra Mundial.

Guerra Relâmpago

O primeiro período da Segunda Guerra Mundial ficou conhecido como a “Guerra Relâmpago”, uma vez que a Alemanha conquistou quase toda a Europa em curtos espaços de tempo: a Polónia foi anexada em apenas três semanas; a Dinamarca, a Noruega, a Holanda e a Bélgica foram dominadas entre Abril e Junho de 1940; grande parte de França foi também invadida em 1940.

Portugal e Espanha mantiveram-se relativamente neutros, embora a Espanha franquista fosse colaborante da Alemanha.

Enquanto toda a Europa Ocidental se deixava dominar pela Alemanha, apenas a Inglaterra continuava a resistir, passando a evolução da guerra a depender dos ingleses. É aqui que se destaca o primeiro-ministro britânico Winston Churchill, uma vez que este era o “líder da resistência”, o qual era apoiado nos domínios e nas colónias britânicas e no auxílio material dos Estados Unidos da América.

Como Hitler não podia invadir a ilha, num primeiro momento, bombardeava constantemente Inglaterra. Foi então que, entre Agosto e Novembro de 1940, se deu a “Batalha de Inglaterra”, em que embora muitas cidades inglesas tenham sido destruídas, a força aérea alemã fracassou por inteiro. Para além de contarem com a sua superioridade marítima, os Ingleses socorreram-se de um novo invento militar extremamente eficaz e ainda não possuído pelos alemães: o radar.

Foi então que, em Junho de 1941, a Alemanha atacou a União Soviética, ignorando o Pacto germano-soviético, e logo conseguiram gloriosas vitórias sobre o Exercito Vermelho. Meses mais tarde, as tropas nazis foram

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surpreendidas pelo rigoroso e gelado inverno russo, o que fez com que ficassem cercadas e fossem obrigadas a recuar.

Por sua vez, o Japão pretendia alargar o seu domínio a toda a Ásia, mais eis que se vêm confrontados com a poderosa influência e domínio americano. Assim Pearl Harbor – porto americano no Havai – foi bombardeado pelo Japão, levando a que milhares de pessoas morressem, incluindo algumas tropas americanas. Embora os Estados Unidos da América tenham estado sempre do lado de Inglaterra e França, fornecendo-lhes tropas e armamento, nunca estiveram efectivamente envolvidos na guerra. Tudo isso mudou com o ataque japonês a Pearl Harbor, uma vez que os EUA entraram decisivamente na Guerra, mundializando-a.

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Imagem 6 – Pearl Harbor e o bombardeamento

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O Fim da Guerra

Em meados de 1943 deu-se a reviravolta no destino da Guerra: os Estados Unidos da América organizaram um forte plano de ataque aos alemães. Assim o primeiro ataque do exército aliado preparou-se a partir do Sul da Europa, desembarque em Sicília e libertação de Itália. Logo depois, o famoso “Dia D” que consistiu no desembarque das tropas aliadas na Normandia, em França, as quais atacaram na frente ocidental contra a Alemanha, obrigando-a a recuar.

Enquanto isso, o Exercito Vermelho ia fazendo as tropas nazis recuarem cada vez mais e conseguiu finalmente ocupar Berlim. Assim, a União Soviética obrigou a Alemanha a render-se.

Mesmo assim, a Guerra continuou, pois o Japão não se rendia. Foi então que os Estados Unidos da América bombardearam, com bombas atómicas, Hiroshima e Nagasaki, pondo fim à Segunda Guerra Mundial.

A entrada das bombas atómicas, cujo verdadeiro potencial destrutivo ninguém antes avaliara rigorosamente, não só assinalou uma profunda alteração tecnológica nos meios de guerra, como marcou o inicio da Guerra Fria, já que o seu lançamento foi interpretado também como um sinal de aviso americano ao seu aliado soviético, saído do conflito com o estatuto de superpotência.

A Segunda Guerra Mundial provocou mais de sessenta milhões de mortos, metade dos quais civis. Para além da destruição de vidas humanas e da

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Imagem 7 – Bomba Atómica

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destruição massiva de quase todas as estruturas produtivas europeias, este conflito mundial provocou a derrocada dos valores da civilização ocidental questionas por esta onda de violência sem precedentes. Ainda nos dias de hoje é difícil superar este terrível clima de terror, que demonstrou até onde o ser Humano é capaz de chegar para atingir os seus objectivos: desde a utilização da mais destruidora de todas as armas – a bomba atómica –, até ao Holocausto – genocídio do povo judaico pela Alemanha nazi.

Mesmo com o final da Guerra, nada voltou a ser o mesmo: havia milhares de desalojados; feridos para tratar; mortos para enterrar; pessoas desaparecidas; … o Mundo continuava no caos total.

Anos mais tarde, quando grande parte do Mundo se apercebeu que um dos culpados da Guerra foi a Sociedade das Nações, esta foi restituída e organizada, passando a chamar-se ONU (Organização das Nações Unidas), a qual é uma das grandes responsáveis pela paz que decorre hoje em grande parte do Mundo.

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Bibliografia

Manual de História – História Nove (parte 1); Lisboa Editora; Maria Emília Diniz, Adérito Tavares, Arlindo M. Caldeira.

Selecções do Rider’s Digest: II Guerra Mundial Koogan Lousse Selecções – Dicionário Enciclopédico Diciopédia 2009 Dicionário de Língua Portuguesa Porto Editora

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