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entre MARGENS BIMENSÁRIO | 23 MARÇO 2017 | N.º 579 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO Ministro da Saúde anuncia requalificação do Centro Hospitalar do Médio Ave Vila das Aves celebra 62 anos de elevação na Tojela com novidades Sessão extraordinária tira Calçada da Areda do mapa de freguesia Infantário de S. Tomé de Negrelos celebra 30.º aniversário Aves reencontra o caminho das vitórias Duas jornadas consecutivas a vencer permitem ao Desportivo das Aves respirar, mas a pressão dos resultados continua intacta. Apesar do regresso às vitórias o futebol da equipa de José Mota não se recomenda. Com oito jornadas para o final do campeonato, a luta pela subida promete ser até ao último segundo. PÁGINA 16 Roriz-Aventura prepara 5.º Trilho dos Carreteiros com mais afluência

do mapa entre Hospitalar do Médio Ave€ para cordas em Dó, Op. 48, de Tchaikovski. Interpretado por 28 bai-larinos é um bailado sem qualquer linha dramatúrgica, no qual a coreo-grafia

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entreMARGENSBIMENSÁRIO | 23 MARÇO 2017 | N.º 579 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

Ministro da Saúde anunciarequalificação do CentroHospitalar do Médio Ave

Vila das Aves celebra62 anos de elevaçãona Tojela com novidades

Sessãoextraordinária tiraCalçada da Aredado mapade freguesia

Infantário de S.Tomé de Negreloscelebra 30.º aniversário

Aves reencontrao caminhodas vitóriasDuas jornadas consecutivas a vencer permitemao Desportivo das Aves respirar, mas a pressãodos resultados continua intacta. Apesar doregresso às vitórias o futebol da equipa de JoséMota não se recomenda. Com oito jornadaspara o final do campeonato, a luta pela subidapromete ser até ao último segundo. PÁGINA 16

Roriz-Aventura prepara5.º Trilho dos Carreteiros

com mais afluência

||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Aaron Freeman e Mickey Melchion-do, também conhecidos por Gene eDean, formam a espinha dorsal dosWeen. Começaram por divulgar asgravações caseiras e o seu talentoespalhou-se progressivamente pelosEstados Unidos e pelo mundo. Difi-cultam a tarefa a quem pretendecatalogá-los num estilo específico,uma vez que percorrem vários pon-tos cardeais do rock alternativo sem,aparentemente, perderem o norte. In-tegram-se na curiosa categoria decomedy rock, explorando o debocheexaustivamente. As suas obsessõessão ilustradas nas capas, nas pala-vras ou no próprio processo de cons-truir as músicas. A imagem de “ThePod”, de 1991, é uma paródia ao “TheBest Of Leonard Cohen”. Já dentrode “The Mollusk”, o tema “WavingMy Dick in the Wind” e os latidos nogrotesco instrumental “Pink Eye – OnMy Leg” obrigam-nos a sorrir.

A arriscada abertura, infantil e jubi-lante, pode encantar ou desencan-

tar. A ousadia chama a nossa aten-ção e, sem qualquer fio condutor,entramos na faixa-título. É uma pepi-ta que nos mostra versatilidade e umlote variado de boas ideias. A odis-seia maioritariamente náutica segueuma seriedade que choca com o ladobizarro e comediante. Nesse confron-to de polos opostos, ganha o virtuo-sismo e a capacidade criativa do gru-po americano. Em “The Blarney Stone”parece que estamos num pub irlan-dês em que ninguém está sóbrio. Opoder da canção é enorme, como sepode atestar num vídeo que está dis-ponível no YouTube. Podemos ver acomunhão com o público num con-certo em Chicago e o modo quaseapoteótico como termina o espectá-culo. “Ocean Man” foi utilizado nofilme do Bob Esponja (“The Sponge-Bob SquarePants Movie”), no qual tam-bém fazem parte outros nomes depeso, como Wilco ou The Flaming Lips.São muitos os momentos de exce-lência neste disco de 1997. Para ofim, deixo dois que o podem cativarrapidamente: “It’s Gonna Be (Alright)”poderá ser uma das mais bonitascanções sobre o fim de uma relação;e “Buckingham Green” tem uma cons-trução rítmica admirável, com um solode guitarra que nos contagia positi-vamente. Tomara encontrar, no futu-ro próximo, nomes tão fáceis de gos-tar como estes Ween. |||||

FIM DE SEMANA02 | ENTRE MARGENS | 23 MARÇO 2017

Seriedade achocar comcomedy rock

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens.

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nestasegunda saída de março foi o nosso estimado assinante

Albano Carneiro, residente em França.

FAMALICÃO | DANÇA

Dentro de portas - “The Mollusk”

“A arriscada abertura,infantil e jubilante,pode encantar oudesencantar. A ousadiachama a nossa aten-ção e, sem qualquerfio condutor, entra-mos na faixa-título”.

CompanhiaNacional deBailado mostra omelhor da dançado século XXNOS SEUS 40 ANOS, CNB APRESENTA-SE ESTE DOMINGONA CASA DAS ARTES DE FAMALICÃO COM UMPROGRAMA REPORTÓRIO COM OBRAS DEBALANCHINE,WILLIAM FORSYTHE E HANS VAN MANEN

Às 17 horas do próximo domingo, aCasa das Artes de Vila Nova deFamalicão dá a conhecer um progra-ma reportório onde se reúne algunsdos coreógrafos que mais marcarama história da dança com a apresen-tação da belíssima e feminina “Sere-nade” de Balanchine, a abstração (emdueto) que é “Herman Schmerman”de William Forsythe e a inspiraçãolatina de “5 Tangos” de Hans vanManen. Ou, por outras palavras, umajanela aberta para o que de melhorse produziu no século XX, apresen-tado pela Companhia Nacional deBailado no âmbito dos seus 40 anos.

“Serenade” foi a primeira obra cri-ada por Balanchine, nos Estados Uni-dos da América. Inicialmente dançadapelos alunos do American BalletSchool, em 1934, e no ano seguinteestreada pelo American Ballet no Te-atro Adelphi, em Nova Iorque, foicoreografada sobre a partitura “Sere-nade” para cordas em Dó, Op. 48, deTchaikovski. Interpretado por 28 bai-larinos é um bailado sem qualquerlinha dramatúrgica, no qual a coreo-grafia foi construída à volta de situa-ções inesperadas.

Já “Herman Schmerman” teve a suaestreia em 1992 no Ballet da cidadede Nova Iorque, coreografado paracinco bailarinos. Quatro meses maistarde, para o Ballet de Frankfurt, For-sythe criou um dueto adicional a estebailado. Desde então é apresentadoem diversas companhias no mundo,tanto a versão completa como apenaso dueto. Esta é uma aparente com-petição homem-mulher. Para o coreó-grafo é uma simples peça sobre dança.

Por fim, em “5 Tangos” o coreó-grafo holandês Hans van Manen,deixa-se guiar pela música de AstorPiazzolla e pelos fortes sentimentosque esta evoca, numa verdadeira vi-sita ao universo do tango.

Os bilhetes para este espetáculode celebração da dança, custam 12euros, mas há descontos para os por-tadores do cartão quadrilátero..|||||

SEXTA, DIA 24 SÁBADO, DIA 25Aguaceiros. Vento fraco.Max. 10º / min. 0º

Aguaceiros. Vento fraco.Máx. 15º / min. 4º

Aguaceiros. Vento fraco.Máx. 15º / min. 4º

DOMINGO, DIA 26

ENTRE MARGENS | 23 MARÇO 2017| 03

Dra. Lídia LeitePediatriaDra. Ana LanzinhaGinecologiae Obstetrícia

Contactos: 252 874 508 /932 056 797Edifício Torre 2º F -Fontainhas - Vila das Aves

ENTREMARGENS

Assine edivulgue

Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359E-mail: [email protected]

Um ricoavarento,não tem amigonem parente

Pedro e o Lobo:um musicalcom marionetas

“Pedro era um brincalhão, só faziaasneiras. Não respeitava nada nemninguém, chegando a enganar oseu melhor amigo, o bode velho.Um dia, enquanto guardava as ove-lhas na serra, pôs-se a gritar: – Lobo!Lobo! Lobo! – A aldeia em peso foiem seu socorro. Mas, não viram qual-quer animal. Pedro fica a rir-se portê-los enganado. Na semana seguin-te, repetiu-se a cena e, como umavez mais, não havia lobo nenhum,os aldeãos foram-se embora chate-ados com a brincadeira de Pedro.Passados tempos, aparece na serraum lobo. Este lobo, bem-falante, se-duz o rebanho, explicando que éum lobo solitário, em vias de extin-ção e de como as alterações na na-

tureza o empurraram para longe doseu habitat natural. Pedro, não en-contrando o rebanho, grita aflito porsocorro, ao qual ninguém acode.”

Pedro e o Lobo recorre às formasanimadas, desenvolvidas através defiguras bidimensionais e tridimen-sionais, num jogo de expansão e re-tração, permitindo visualmente umadinâmica de movimento constante.A partir das ilustrações de Fedra San-tos, nasceram os singulares bonifra-tes que, acompanhados pelos ato-res/narradores dão vida às tropeli-as e às mentiras de Pedro.

A música, criada especialmente pa-ra a cena e interpretada ao vivo, tem opiano como instrumento condutor detodo o jogo cénico. A não perder. |||||

ESTE SÁBADO, PELAS 16H00, O CENTRO CULTURALMUNICIPAL DE VILA DAS AVES ACOLHE A APRESEN-TAÇÃO DA PEÇA “PEDRO E O LOBO”. A ENTRADA É LIVRE

‘Nightcrawler’assinalareaberturado Cine Aves poruma só noite

Desativado há um bom par de anos, o CineAves, e mais concretamente o espaço debalcão daquele emblemático edifício, foio local escolhido para receber a exibiçãodo filme “Nightcrawler – Repórter da Noi-te” (2014) de Dan Gilroy. O evento mar-cará a primeira sessão de cinema dinami-zada pelo grupo informal ALARIDO, fa-

SEXTA-FEIRA, DIA 24 DE MARÇO PELAS 21:30, O CINEAVES REABRE AS PORTAS POR UMA NOITE APENAS

zendo parte do corrente roteiro cultural“Adentra” que já durante este mês demarço ocupou a sala do Conde na Fá-brica do Rio Vizela.

Esta será a oportunidade de abrir no-vamente as portas, mesmo que provisori-amente, de um local histórico de Vila dasAves e devolvê-lo à função para a qualfoi pensado: a projeção de cinema.

“Nightcrawler- Repórter da Noite” é es-crito e realizado por Dan Gilroy e temcomo protagonistas Jake Gyllenhaal, RizAhmed, Bill Paxton e Rene Russo. O thrillercriminal centra-se em Louis Blom (Gylle-nhaal) um homem desesperado à pro-cura de emprego que descobre o vorazsubmundo da captura de imagens parao jornalismo criminal em Los Angeles,onde cada sirene de polícia, cada aciden-te ou mancha de sangue pode valer mi-lhares de dólares. Bloom e a sua equipaficam intoxicados com a adrenalina des-te trabalho até que começam a esbater asbarreiras entre observador e participante.

O filme foi unanimemente aplaudidopela crítica especializada, conseguindoobter uma nomeação aos Óscares paramelhor argumento original e uma indica-ção para os Globos de Ouro, na catego-ria de melhor ator principal – drama. Tematualmente um score de 95% agregadorcrítico Rotten Tomatoes. A sua exibição,esta sexta-feira, dia 24, às 21h30, tementrada livre. ||||| PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

VILA DAS AVES | CINEMA

VILA DAS AVES | TEATRO

FOTO: FILIPA BRITO

“NIGHTCRAWLER- REPÓRTERDA NOITE” TEM COMOPROTAGONISTAS JAKEGYLLENHAAL, RIZ AHMED,BILL PAXTON E RENE RUSSO

Cristiano Machado - Comércio de Tintas, Lda.Av. Comendador Silva Araújo, nº 3594795-003 Vila das AvesTel/Fax: 252 941 105TLM: 919 696 844Email: [email protected] www.cinaves.com

04 | ENTRE MARGENS | 23 MARÇO 2017

DESTAQUE

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

O titular da pasta e um dos respon-sáveis pela inversão estratégica e po-lítica que o atual governo implemen-tou relativamente aos hospitais pú-blicos, nomeadamente na cedênciado hospital de Santo Tirso às Miseri-córdias, utilizou a realização do FórumNacional do SNS como plataformapara reunir com a Câmara Municipale a Administração Regional de Saú-de. “Vou aproveitar esta vinda a San-to Tirso, e a reunião com o presi-dente da Administração Regional deSaúde (ARS) do Norte, para come-çarmos a dar expressão prática àquilo

Ministro da Saúdeanunciarequalificação doCentro Hospitalardo Médio AveADALBERTO CAMPOS FERNANDES MARCOU PRESENÇA NO FÓRUMNACIONAL DO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE (SNS) REALIZADO NAFÁBRICA DE SANTO THYRSO E APROVEITOU A OCASIÃO PARAANUNCIAR PUBLICAMENTE A REQUALIFICAÇÃO E REINTEGRAÇÃODE SERVIÇOS ATRAVÉS DE UM PROTOCOLO ENTRE O MINISTÉRIODA SAÚDE E A AUTARQUIA TIRSENSE.

que são já compromissos assumidos.”Segundo Adalberto Campos Fer-

nandes, “no fundo é a reabilitação erecuperação do Centro Hospitalar doMédio Ave (CHMA), bem como acooperação da autarquia noutros do-mínios. A intervenção na saúde localnão se esgota nos hospitais, e porisso mesmo é preciso perceber qualé a importância que as autarquias têmnuma dimensão mais comunitária.”

Joaquim Couto, presidente da câ-mara, congratulou-se com o resulta-do do processo negocial e do diálo-go intenso entre a ARS Norte, o Agru-pamento de Centros de Saúde (ACES)e o Ministério. Para o autarca, “a câma-

ra vai tratando das questões regio-nais e locais”, referindo-se à coope-ração do município tirsense com oACES e ao nível do Plano Municipalde Saúde.

Joaquim Couto explicou ainda que“ao nível de um investimento maispesado, há o compromisso por partedo Ministro da saúde e do secretá-rio de Estado, no sentido de aceleraresse processo e de rapidamente pôrem marcha esse investimento, queserá comparticipado em 15 por cen-to pela câmara municipal e em 85por cento por fundos comunitários.”

De acordo com o anunciado pu-blicamente, o Hospital Conde S. Ben-to será beneficiado com a requalifi-cação do antigo edifício das consul-tas externas dedicado à criação deuma unidade de fisioterapia, num in-vestimento total que vai superar osquatro milhões de euros.

Quanto ao melhoramento dos ser-

viços, em especial das listas de espe-ra, o presidente da ARS Norte, PimentaMarinho, salienta que a situação “estámelhor do que há um ano”, mesmoestando longe do ideal.

O responsável enaltece que “noúltimo ano nota-se uma maior confi-ança no CHMA. Há mais médicos atrabalhar, mais enfermeiros, mais pro-fissionais e, por isso mesmo, há umaresposta mais atempada às necessi-dades dos cidadãos.” No entanto,acrescenta que “a redução da listade espera, quer para consulta exter-na quer para cirurgia, apesar de me-lhorada, continua a ser um objetivo”.

O Fórum Nacional do SNS, parceriaentre o Ministério da Saúde e o mu-nicípio tirsense, juntou em Santo Tirsoum conjunto alargado de profissionaisda área da saúde para dar conta dasatividades das coordenações nacionaisda reforma do SNS sob o mote “Re-formar, Transformar e Modernizar”. |||||

SANTO TIRSO | FÓRUM NACIONAL DO SISTEMA NACIONAL DE SAÚDE

ADALBERTOCAMPOS

FERNANDES,MINISTRO DA

SAÚDE, NAFÁBRICA DE

SANTO THYRSO

MACHADO & LOBÃO, LDA.

Telefone: 252 872 305 | Fax: 252 941 681 | Rua António Abreu Machado -4795-034 Vila das Aves | [email protected]

TECTOS FALSOS | DIVISÓRIAS |APLICAÇÕES EM GESSO |

DECORAÇÕES

Electricidade AutoMecânica geral

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AlarmesAuto-rádios

negrelcar - centro de assistência auto, lda.Av. 27 de Maio, 817 | 4795-545 Vila de Negrelos

Telf.: 252 870 870 - Fax: 252 870 879 | E-mail: [email protected]

CERTIFICADO DE RECONHECIMENTO DE QUALIFICAÇÃODE INSTALADOR DE TACÓGRAFOS Nº 101.25.04.6.052CERTIFICADO DE RECONHECIMENTO DE QUALIFICAÇÃODE INSTALADOR DE LIMITADORES DE VELOCIDADE Nº 101.99.04.6.053

ENTRE MARGENS | 23 MARÇO 2017 | 05

“Vou aproveitar esta vinda a Santo Tirso, e a reunião com opresidente da Administração Regional de Saúde (ARS) doNorte, para começarmos a dar expressão prática àquilo quesão já compromissos assumidos.”ADALBERTO CAMPOS FERNANDES, MINISTRO DA SAÚDE

Remédios, placebosou erros dediagnóstico?||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Quando a Câmara Municipal de SantoTirso anunciou em caixa alta que “Câ-mara Municipal e Ministério da Saúdevão requalificar Centro Hospitalar do Mé-dio Ave” entrámos, na redação do EntreMargens, em modo de alerta porque nãose trata de uma afirmação trivial. E não étrivial a afirmação porque, em primeiro lu-gar, o Centro Hospitalar do Médio Ave,como se pode ler no site da instituição,“integra duas unidades hospitalares, oex-Hospital Conde de S. Bento - SantoTirso (…) e o ex-Hospital S. João de Deus(…) em Vila Nova de Famalicão” e, depois,porque “tem como área de influência osconcelhos de Santo Tirso, Trofa e Vila Novade Famalicão”. Assim, importa esclarecercom detalhe o que se propõe requalificaro município de Santo Tirso, não vá indu-zir-nos no erro de pensar que vai inves-tir no concelho vizinho, sendo certo que,nesse domínio, não investe o vizinho.

Estamos apenas perante uma reedição

Equipa Local deIntervenção Precoceem jornada informativa

A Câmara Municipal de Santo Tirso,em parceria com a Equipa Local deIntervenção Precoce (ELI) de SantoTirso/Trofa, promoveu a primeiraedição das “Jornadas ELI”, na Fábri-ca de Santo Thyrso. Com o objetivode esclarecer sobre a intervençãode resposta às crianças com atra-sos globais de desenvolvimento, ainiciativa reuniu técnicos de inter-venção social, educadores, diretoresde agrupamentos, médicos e técni-cos de saúde dos dois concelhos.

Criada no âmbito do Sistema Na-cional de Intervenção Precoce naInfância (SNIPI) em novembro de2013, e com sede no ACES SantoTirso/Trofa, a ELI traduz-se numa res-posta que reúne técnicos oriundosdo Ministério da Educação, da Saú-de e da Segurança Social e que acom-

TÉCNICOS PLURIDISCIPLINARES REUNIRAM-SE NAFÁBRICA DE SANTO THYRSO COM O OBJETIVO DEESCLARECER SOBRE A INTERVENÇÃO DE RESPOSTAÀS CRIANÇAS COM ATRASOS DE DESENVOLVIMENTO

panha atualmente 170 crianças deambos os concelhos.

Supervisionada pela sub-região desaúde do Norte, Centro Distrital doPorto e da Segurança Social e DGESTE,esta equipa atua ao nível da interven-ção precoce com crianças dos 0 aos6 anos de idade, que apresentemnecessidades educativas especiais.Atualmente é constituída por 1 pe-diatra, 3 enfermeiras, 1 assistente so-cial ACES da Trofa, 3 educadoras, umterapeuta da fala, 1 fisioterapeuta, 1terapeuta ocupacional, dois psicó-logos e um assistente social.

A ELI estará disponível uma vezpor semana, realizando o seu pri-meiro atendimento no Centro deSaúde de Santo Tirso. Desde a suacriação foram referenciadas à equi-pa Santo Tirso/Trofa 234 crianças. |||||

do anúncio feito em agosto de 2016, deque a Câmara de Santo Tirso compartici-paria com os 15% de investimento nacio-nal para a candidatura a fundos europeuspara um novo edifício, de 4 milhões deeuros, “que albergará, entre outros, o ser-viço de medicina interna”, no Hospitalde Santo Tirso. Na nova situação, ao in-vés de criticar o governo, como era hábi-to, por desinvestir no hospital local, pro-cura-se dar-se a mão. Seja.

Mas a confiar no que foi anunciadopela comunicação camarária, o ministroterá também confirmado “a ação do gover-no para a reintegração de serviços noCentro Hospitalar do Médio Ave” e queestaria a “dar expressão prática àquilo quesão já compromissos assumidos. Aliás,para pôr em marcha aquilo que é já umprotocolo assinado”.

No sentido de esclarecer de que setrata efetivamente, solicitámos aos servi-ços de comunicação da Câmara que nosfosse dado conhecimento do teor do pro-tocolo referido, não tendo, sobre este pon-to, recebido resposta. E sobre a evoluçãodo Hospital, foi-nos indicado que deve-ríamos pedir a informação ao CHMA.

Ora, na mesma ocasião solicitamos aosserviços de comunicação do CHMA infor-mações sobre o ponto da situação relati-vamente ao investimento em que a Câ-mara de Santo Tirso irá comparticipar, bemcomo sobre as intenções da administra-ção do CHMA sobre melhoria e reposi-ção de serviços no Hospital de Santo Tirsoe a evolução do número de médicos eoutros profissionais ao serviço do referi-do hospital. Em resposta, fomos informa-dos de que “O Centro Hospitalar do Mé-dio Ave, a Administração Regional de Saú-de do Norte e a Câmara Municipal deSanto Tirso estão a trabalhar num proje-to com o objetivo de proceder a melho-ramentos. Quando este projeto estiverconcluído, remetemos a informação”.

Dito isto, fica a dúvida: certa informaçãotida como remédio para certa ‘avitamino-se’ de esclarecimento público serve apenaspara o efeito placebo de fazer crer que é efi-ciente e que efetivamente informa ou tema sua origem em diagnóstico errado? |||||

Importa esclare-cer com detalhe oque se propõerequalificar omunicípio deSanto Tirso, nãová induzir-nos noerro de pensarque vai investirno concelhovizinho, sendocerto que, nessedomínio, nãoinveste o vizinho.

SANTO TIRSO | SAÚDE

06 | ENTRE MARGENS | 23 MARÇO 2017

OPINIAO“AMAR Santo Tirso”

“Amar Santo Tirso” foi um lema felizlançado por tirsenses que, num con-texto de “águas paradas” e acomo-dadas em soluções autárquicas porparte dos aparelhos politico-partidá-rios que entre si disputavam o poderexecutivo municipal, pretendiam valo-rizar a democracia e introduzir dinâmi-cas de discussão e de intervenção quepudessem gerar novas abordagens pa-ra o destino do são municipalismo,quiçá para que a cidadania viesse a teruma palavra na designação dos futu-ros “protagonistas” do poder muni-cipal, apesar de proclamarem uma totalindependência relativamente a todosos poderes (políticos e outros) e deneste movimento associativo estaremrepresentadas pessoas estimadíssimasde diversas tendências.

Surgiu este movimento associativoem 2010 quando se vislumbrava jáo fim de uma época de absoluto do-mínio do aparelho autárquico peloPS do engº Castro Fernandes e, pa-recia já incontornável, a “remontada”do dr. Joaquim Couto pela reconquis-ta do aparelho da concelhia tirsensee pela sua propositura como candi-dato regressado, o “come-back Kid”,(1) como o saudou precocemente oPresidente da Amar, em 2011, cau-sando mossa no aparelho social-de-mocrata, incapaz de gerir oportuna-mente as suas melhores expetativase protagonistas de mudança. Nas elei-ções autárquicas de 2013 a “AmarSanto Tirso” teve uma azáfama deve-

Vivendo num mundo em que dar aopinião está à distância de um cliquefaz com que as polémicas e os cho-ques tenham um impacto muito mai-or e com mais ramificações do queantigamente.

Por ser assim, basta uma pequenavisita à secção de comentários de qual-quer página de notícias nas redes so-ciais para ver o sobressalto da popula-ção. Isto torna-se bastante aparenteem publicações sobre crimes. Aos la-drões, pede-se que lhe cortem as mãos,aos homicidas, que os matem da mes-ma forma que eles mataram, aos polí-ticos, que os mandem para o espaço.

De repente, os criminosos deixamde ser pessoas, porque têm de sercastigados. De repente, sem qualquerinteresse pelo contexto ou circuns-tâncias, por trás de alguns ecrãs gri-ta-se “Olho por Olho” com peitocheio. Levanta-se a questão, portan-to, da função das prisões e da Justiçaem geral: Reabilitação VS Punição.

Coloca-se na prisão indivíduos quenão conseguem funcionar na nossasociedade. Atribui-se uma pena a ca-da um, no final da qual, em teoria, elesestarão reabilitados e poderão voltarà vida em sociedade. Obviamente, istonão funciona assim: o sistema prisio-nal está repleto de falhas. Contudo,na sua base, é isto que se pretende. E,em teoria, novamente, é uma missãonobre: esquecer o passado para nãoesquecer que o recluso é uma pes-soa e para lhe dar uma nova oportu-nidade de contribuir para o mundo.

Por isso, pedir vingança e justiçapopular, embora seja justificado pelonosso cariz emocional, retira a hu-manidade (que, por vezes, é, claro,escassa) a quem cometeu um crime.Talvez devêssemos trabalhar para umsistema prisional melhor, que, em vezde simplesmente punir, reabilite real-mente. Assim, quem prejudicou a vidaem sociedade poderá, um dia, pagarum pouco da sua dívida. |||||

Crime eCastigo

Tiago Grosso

Câmara de Santo Tirso” com a pro-clamação, aliás legítima da candidata,“quero um Concelho feliz” e uma le-genda encantatória de perfeita ren-dição em que (se) diz que “AndreiaNeto é o nome escolhido pelas duasforças políticas (o PSD/CDS) que vi-sam colocar em outubro um pontofinal na já gasta administração deCouto.” E mal sabia a candidata, ounão cuidou de saber tal como a sua“entourage” que esta “rendição”, mes-mo se gratuita (?), tem os seus peri-gos: o da sua instrumentalização porum periódico que, há já três núme-ros sucessivos, arrasta um “penoso”exercício de retratação pública quelhe foi imposto pela Entidade Regu-ladora da Comunicação Social, ao terque publicar o Direito de Resposta eRetificação por parte do reclamante ePresidente da Câmara Municipal deSanto Tirso, num repositório de trêstristes páginas de desmentidos denotícias publicadas em setembro doano transato. Assim, bem podem“digníssimos e indignados” represen-tantes da Comunicação Social donosso Concelho dizer que o “rei vainu” que em boa verdade já ninguémos acredita. |||||

ras interventiva, quanto mais não forapela iniciativa (em si legítima e lou-vável) de promover debates com asforças e protagonistas dessa oportu-nidade de mudança.

Uma vez eleito este “dinossauro”da política autárquica em segundareincarnação, muito à custa do seureinventado diálogo social e negocialcom os eleitores que opôs ao estilodo seu predecessor e ao seu próprio“estilo” dos anos oitenta e noventa doséculo passado (o que levou um “se-nador” do seu próprio reduto e, porsinal, membro também ele da Amar,a vir criticá-lo com contundên-cia), a“Amar” acabou também por assumiruma política de conivência com o si-tuacionismo autárquico ao promover,só na primeira metade de 2015, umamão cheia de conferências que tive-ram como parceiro privilegiado a Câ-mara Tirsense e os seus serviços deapoio. E, daí para cá, isso foi ou pare-ce ter sido o “canto de cisne” da Amar,incapaz já de repor os consensos mí-nimos entre os seus membros fun-dadores e de operacionalizar comoconvinha os seus órgãos diretivos,com o seu presidente da Direção,jornalista e colunista a deixar nas co-lunas da imprensa, nomeadamentena nossa, rasgados elogios à gover-nação de Joaquim Couto, ao pontode já em 2014 (2), ter vindo a profe-tizar que, se Joaquim Couto for capazde cumprir no seu mandato duas de-terminadas intervenções paradigmáti-cas na cidade “as próximas eleiçõesautárquicas serão para Joaquim Cou-to um passeio na avenida”.

Um outro conhecido “tirsense” quefui conhecendo melhor nas tertúliasda “Amar”, também ele um homemda imprensa, e diretor/redator volun-tarista do “Notícias de Santo Tirso” eoutros títulos adventícios, sobretudoem períodos eleitorais, veio agora pro-tagonizar mais um “caso” de impren-sa infeliz ao render-se aos encantosde sereia de uma “forte” candidata semcuidar de preservar os valores deonto-lógicos da sã imprensa que diz de-fender como “a seriedade, a imparci-alidade e a isenção” expressos numEstatuto Editorial que remete para oespaço de um minúsculo rodapé noseu mais recente e “remodelado” exem-plar de 1 de março de 2017.

Pois é neste mesmo periódico, ago-ra quinzenal, que o Notícias de San-to Tirso vem “oferecer-nos” a candi-datura da “primeira mulher do PSD à

(1) – Artigo de Pedro Fonseca publicado no JornalEntre Margens de 29 de abril de 2010;(2) – (idem) de 27 de novembro de 2014

Luís Américo FernandesO DIRETOR

“Um outro conhecido“tirsense” veio agoraprotagonizar maisum “caso” de im-prensa infeliz aorender-se aos encan-tos de sereia de uma“forte” candidatasem cuidar de preser-var os valoresdeontológicos da sãimprensa que dizdefender como “aseriedade, a imparci-alidade e a isenção”(...)

CARTOON // VAMOS A VER...

ENTRE MARGENS | 23 MARÇO 2017 | 07

“HUGO RAJÃO

O dia 8 de março não é sobre flores, perfumesou unhas de gel. É de direitos que se trata.

O machismo, em sentido lato, é aideologia que afirma a superiorida-de do género masculino sobre ofeminino, baseada, quase sempre, noseguinte raciocínio, cujas premissascarecem obviamente de fundamen-to: as mulheres, na medida em quedispõem, por comparação, de me-nores capacidades, físicas e mentais,são ontologicamente inferiores e,portanto, devem ser, em termos so-ciais e políticos, tratadas em confor-midade, o que significa disporem demenos direitos do que os homense ocuparem uma posição de sub-serviência relativamente aos mesmos.Posto isto, sob esta perspetiva, se aohomem é reconhecido, seguindo aterminologia kantiana, valor intrínse-co e incondicional, como um fim emsi mesmo, o da mulher é meramen-te instrumental, reduzida assim àmera condição de meio destinadoà concretização dos propósitos doprimeiro: seja na lida doméstica, nasfunções reprodutivas, enquantoobjeto de fruição sexual, etc.

“Socialmente, a ilusão é o nossoValium, debitado em irreal abundân-cia pelos media com o beneplácito dequem governa. (...) O que parece vida éshowbiz e a pobre religião perdeu asqualidades opiáticas, nem no maisdistante dos ho-rizontes pode competircom o entertainment.”J. Rentes de Carvalho “A ira de Deussobre a Europa”, pág.136

Na sequência das anteriores reflexõessobre a comunicação, não resisti areproduzir estas poderosas afirmaçõesdeste conceituado escritor, com asquais só posso estar de acordo.

Tive, recentemente, o privilégio deouvir um ilustre médico recordar ostempos de estudante em que, paraobviar às despesas da sua formação,realizou alguns trabalhos como jor-nalista, nos idos anos setenta. Diziaele, com tristeza, que nem sempre, me-lhor, quase nunca, as notícias são e-scolhidas e/ou transmitidas com isen-ção e intenção pura de informar, aocontrário, procura-se notícias-choque,

PERSPETIVAS

Comunicação III

M.ª Assunção Lino

adorna-se a realidade com plumasou com sangue, às vezes com umacoisa e a outra, de forma a atrair aatenção dos leitores/espectadores.Era assim e continua a ser, concluiu.

O sucesso de alguns jornais e ca-nais de televisão que se especializa-ram nessa área e na arte de tratamen-to dos acontecimentos é explicado porAntónio Lobo Antunes numa cróni-ca algo cínica na revista “Visão” de 23de fevereiro: “As pessoas não lêemCamões mas lêem imenso os dejectosque senhores mediáticos (...) segre-gam. É extraordinário como gostamosde comer merda desde que seja açu-carada (...). Isto, claro, não é um fenó-meno português, é um fenómeno uni-versal e nem sequer é recente (...)”

Entretenimento para distrair o po-vo, para maçadas basta a vida, segun-do ele. Aqui e no resto do mundo,intoxicado por milhentos canais televi-sivos - nós somos, em Portugal, cercade dez milhões e os canais televisivos,são quantos? - o povo vê e lê o quese lhe oferece e a sua instrução/edu-cação leva a escolher.

Nem todos somos intelectuais, cria-turas com superior paladar artístico/lite-rário, mas se fizermos apelo ao bomsenso e à sensibilidade, creio que al-gum discernimento nos acudirá nestecapítulo. Muito boa gente há de concor-dar comigo que merda não é boa comi-da, nem mesmo coberta de açúcar... |||||

Foi precisamente esta perspetivaque o eurodeputado polaco JanuszKorwin-Mikke reproduziu quando, empleno parlamento europeu, fez a defe-sa da atual desigualdade salarial exis-tente entre géneros, apelando para asuposta fraqueza, pequenez e poucainteligência do sexo oposto. Expres-sou-a na versão mais tradicional, ex-plícita e anacrónica do machismo.

No entanto, não descurando osprogressos históricos alcançadospela causa feminina, a sociedadeocidental encontra-se hoje impreg-nada com um novo machismo, so-fisticado, ambíguo, dissimulado, tra-vestido por vezes de falso elogio, emcertas ocasionais ingénuo e, portan-to, pela sua natureza, mais difícil deidentificar e combater, mas que repli-ca exatamente a mesma lógica. Cer-tas intervenções proferidas, duran-te as celebrações do dia internacio-nal da mulher, no passado dia 8 demarço, por alguns políticos, nacio-nais e internacionais, empresas, ecidadãos comuns, através das re-des sociais, ilustram exatamente isso.

Quando, de forma aparentemen-te elogiosa, se enaltece exclusiva-mente na mulher a beleza e as qua-lidades de boa mãe, esposa e ges-tora dos assuntos domésticos, cor-re-se o risco de estar unicamente arealçar a sua adequação ao papelque o homem espera que ela de-

sempenhe, em seu benefício. Nosmomentos em que se recorre, ain-da que eventualmente com uma in-tenção imaculada, a expressões co-mo “atrás de um grande homem es-tá uma grande mulher” atribui-se aoprimeiro a incumbência das funçõesmais importantes, dentro da socie-dade, e à segunda somente o esta-tuto de sua coadjuvante nesse de-sígnio, estando-lhe a linha da fren-te vedada. Sempre que se afirma quenum mundo governado por mulhe-res não haveria lugar para crises eoutras atrocidades, está-se a negar-lhes a faculdade de deliberação ra-cional, específica dos humanos, quetanto possibilita o bem como o mal,a ordem como caos e a excelênciaquanto a mediocridade.

Alcançar uma sociedade iguali-tária, em matéria de género, passanecessariamente por quebrar deuma vez por todas este modusoperandi e reconhecer plenamenteà mulher o seu valor incondicional,na condição de ser humano livre eigual. Enquanto isso não acontecera discriminação continuará. Ganha-rá menos, não verá disponíveis asmesmas vagas, e permanecerá sus-cetível às ameaças físicas e simbóli-cas do preconceito. O dia 8 demarço não é sobre flores, perfumesou unhas de gel. É de direitos quese trata. ||||| [email protected]

Machismo 2.0

Para dar conhecimento à Lei de Im-prensa nº 2/99, de 13 de janeiro, ar-tigo 17º, ponto 3, publica-se o Esta-tuto Editorial do jornal Entre ;argens:

O jornal Entre Margens dirige-se emespecial às comunidades ribeirinhasda confluência dos Aves.Tem como fins essenciais os seguintes:1 Informar as comunidades sobre osacontecimentos e assuntos de or-demSocial, Religiosas, Cultural, Des-portivae Política que nelas ocorrem;2 Contribuir para o desenvolvimen-to cultural e da identidade e para apromoção das potencialidades decada uma das freguesias que serve.3 Servir de espaço de debate a to-

ENTRE MARGENSEstatuto editorial

dos as correntes de opinião que odesejem, sem distinção.O jornal Entre Margens, propriedadeda Cooperativa Cultural de entre osAves (sem fins lucrativos) rege-se pe-los princípios da Constituição da Re-pública, do Estatuto da Imprensa Regio-nal e no respeito pela Lei de Imprensa.

Hugo Rajão

08 | ENTRE MARGENS | 23 MARÇO 2017

ATUALIDADE

Funerária das AvesAlves da Costa

Telef. 252 941 467Telem. 914 880 299Telem. 916 018 195

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CHAPEIRO | PINTURA | MECÂNICA GERAL

Rua Ponte da Pinguela, nº 224 | Vila das Aves

A grande novidade da sessão foianunciada pelo deputado socialistaSérgio Gonçalves, que afirmou quejá está aprovado o projeto de arqui-tetura do centro de estágio / acade-mia do CD Aves, de acordo com ofí-cio recente, remetido pela CâmaraMunicipal de Santo Tirso ao ClubeDesportivo das Aves. O passo seguin-te do processo consiste na aprova-ção de projetos de especialidade, cujaentrega, segundo o mesmo ofício,deve ser feita no prazo de 30 dias.Recorde-se que em 17 de setembrodo ano passado se efetuou no localdo futuro centro de estágio umacerimónia de lançamento da primei-ra pedra do empreendimento e quese tem vindo a proceder a movimen-tos de terras para dar forma aos es-paços onde serão implantados doiscampos de futebol de relva sintéticae um de relva natural.

Como condicionante para o avan-ço do processo de licenciamento,tornava-se também necessário que aAssembleia de Freguesia aprovassea desafetação do domínio público dafreguesia da denominada Calçada daAreda, caminho público antes exis-

VILA DAS AVES | ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

Sessão extraordinária tiraCalçada da Aredado mapa de freguesiaCALÇADA FOI INTEGRADA NOS TERRENOS CEDIDOS PELA JUNTA PARA AACADEMIA DO CD AVES. DESAFETAÇÃO DO DOMÍNIO PÚBLICO FOIFORMALIDADE CUMPRIDA EM REUNIÃO EM QUE SE FICOU A SABER QUE OPROJETO DE ARQUITETURA DO EMPREENDIMENTO JÁ ESTÁ APROVADO.

tente para acesso à fonte da Areda.Disso foi notificada a junta que, deimediato, propôs a realização de ses-são extraordinária da Assembleia defreguesia para que aquele caminhofosse integrado na propriedade dajunta. Recorde-se que o caminho pra-

ticamente deixou de existir como taldesde que a denominada Quinta dosPinheiros foi alvo de demolições etransformações, mesmo antes da suaentrega à Junta de Freguesia e à Asso-ciação Humanitária dos BombeirosVoluntários de Vila das Aves. A formali-dade burocrática de desafetação qua-se não teve discussão e a realizaçãode reunião extraordinária permitiu ga-rantir que, pela parte da autarquia aven-se, nada há que possa atrasar o pro-cesso de licenciamento. Aliás, foi re-ferido na sessão que se poderia even-tualmente ter antecipado esta deci-são, visto que quando foi pedido, pe-los serviços da Câmara parecer sobrea “dominialidade” da calçada, se po-deria ter dado conta da necessidadedesta formalidade. Por outro lado, hámuito que a junta de freguesia tinhatido o cuidado de acautelar eventu-ais questões relacionadas com o aces-so à água, que está agora disponívelnoutro lugar, tal como foi acautela-do que as “águas de consortes” con-tinuassem a chegar aos interessados.

Assim, sob proposta da Junta, aassembleia decidiu por unanimida-

de que os terrenos que constituíama Calçada da Areda são formalmen-te retirados do domínio público, pas-sando a integrar a propriedade dajunta de freguesia cedida em direitode superfície ao Clube Desportivo dasAves SAD para a construção do Cen-tro de Estágio.

No período do público, após aordem de trabalhos da reunião, usouda palavra Carlos Valente, que profe-riu algumas afirmações contunden-tes sobre o atraso no processo delicenciamento do centro de estágio,que considerou condenado por ex-cessiva burocracia, apesar de ter sidoanunciado, pelo presidente da câma-ra, aquando da cerimónia pública delançamento da primeira pedra, a cria-ção de uma espécie de “via verde”para o efeito. O deputado SérgioGonçalves teve depois oportunida-de de afirmar, em contraposição a es-tas afirmações, que os processos téc-nicos necessários para a tomada dedecisão camarária têm sido instruídosde forma displicente pelos projetistasda obra, residindo aí as principais cau-sas da morosidade do processo. |||||

O FUTURO CENTRO DE ESTÁGIOINTEGRA A IMPLANTAÇÃO DE DOISCAMPOS DE FUTEBOL DE RELVASINTÉTICA E UM DE RELVA NATURAL

www.ortoneves.pt

ENTRE MARGENS | 23 MARÇO 2017 | 09

VILA DAS AVES | DIA DA ÁRVORE

Os alunos da universidade sénior deVila das Aves deitaram mãos à obra eplantaram uma árvore em comemo-ração do dia internacional da árvore.

Cerca de 45 alunos da Universi-dade Sénior de Vila das Aves deslo-caram-se em visita de estudo a SãoLeonardo de Galafura e Amarante.Nada melhor do que escolher o lo-cal de inspiração de Miguel Torgapara uma leitura cuidada dum poe-ma magnífico e foi o que fizeram osvisitantes. Assim, “à proa de um na-

Universidade Séniorcelebra dia da árvore

ASAS em reunião com opresidente da RepúblicaA Associação de Solidariedade eAção Social de Santo Tirso (ASAS)foi uma das10 instituições convi-dadas para representar o distrito doPorto na receção que o presidente daRepública Marcelo Rebelo de Sousaorganizou no passado dia 3 de mar-ço, no Antigo Museu Nacional dosCoches, com os responsáveis pelasInstituições Particulares de Solidarie-dade Social (IPSS) confederadas na

Confederação Nacional das Institui-ções de Solidariedade (CNIS) aosquais ofereceu um concerto do fa-dista Carlos do Carmo.

Durante o Encontro o presidenteda República realçou que o EstadoSocial no nosso País passa pelo for-talecimento das IPSS’s. Para a ASAS,este foi “um presente pelos seus 25anos” e “mais um reconhecimento”pelo seu trabalho. |||||

vio de penedos”, “cada hora a maisque gasta no caminho é um sorvo amais de cheiro a terra e a rosma-ninho” e a leitura de S. Leonardo deGalafura, poema, é a leitura da pai-sagem a partir do “posto de coman-do” do “capitão” que “vai sulcandoas ondas da eternidade”.

Durante a tarde, uma visita guia-da ao Museu Municipal Amadeo deSouza Cardoso e ao centro históricode Amarante completaram o progra-ma da visita de estudo. ||||||

Autarquia cedeespaços paraassociações emVilarinho e SãoMartinho do Campo

A escola de Paradela foi o local es-colhido para a assinatura de um pro-tocolo de cedência dos espaços dasduas escolas em favor do Karaté deVilarinho, do Movimento EcológicoBaden Powell, do Clube de Caçado-res e dos Antigos Escuteiros da fre-guesia.

A Junta de Freguesia de Vilarinhotratará da gestão e manutenção doespaço, sendo que a Câmara Muni-cipal apoiará ainda na aquisição deequipamentos para a realização dediferentes atividades locais. A autar-quia disponibilizará também umasala para formação de informática.

No que diz respeito à freguesiade Vila Nova do Campo, a CâmaraMunicipal adquiriu o edifício, sitona Rua Dr. Francisco Queirós Ma-chado, cedendo-a à junta de fregue-sia a título gratuito, pelo prazo devinte e cinco anos, para funciona-mento da sede do Rancho Folclóri-co de São Martinho do Campo.

“É fundamental que os municípi-os contribuam para o desenvolvimen-to das comunidades locais onde es-tão inseridos, porque as coletividadessão fundamentais no que toca aodesenvolvimento local, preservamusos e costumes, envolvem todas asgerações e têm iniciativa”, sublinhouJoaquim Couto. Segundo o presiden-te, este processo “vai ao encontrodaquela que tem sido a nossa polí-tica de aproveitamento do espaçodas antigas escolas em prol da po-pulação, ajudando a dar melhorescondições ao movimento associa-tivo. Com estas instalações, as asso-ciações podem agora desenvolveratividades que até aqui não tinhampossibilidade.”

As cedências encontram-se emlinha de uma gestão de proximida-de com as instituições locais, políti-ca levada a cabo pelo executivocamarário de Santo Tirso nos últi-mos três anos. Os protocolos foramassinados respetivamente nos pas-sados dias 12 e 18 de março. |||||

OS ESPAÇOS DAS ANTIGAS ESCOLAS DE PARADELA E BOCAVÃO AGORA VOLTAR A SERVIR A POPULAÇÃO DEVILARINHO. JÁ EM SÃO MARTINHO, O MUNICÍPIOCEDEU UM EDIFÍCIO PARA FUNCIONAMENTO, A TÍTULOGRATUITO, DA SEDE DO RANCHO FOLCLÓRICO LOCAL.

FREGUESIAS | ASSOCIATIVISMO

10 | ENTRE MARGENS | 23 MARÇO 2017

ATUALIDADE‘Fórum Educa’reúne mais deduzentos professoresem Santo Tirso

||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

A Associação do Infantário de S.Tomé de Negrelos comemora esteano o seu trigésimo aniversário evai realizar, no dia 1 de abril, pelas20h 30m, na Fábrica de Santo Thyr-so, um jantar comemorativo que pre-tende tornar numa festa para cola-boradores, utentes, familiares, sóci-os, fornecedores, membros da co-munidade e antigos alunos.

O Entre Margens contactou opresidente da direção, José MariaLima que deu conta da importân-cia desta instituição de solidarie-dade social que começou por sededicar, como o nome indica, aoapoio a crianças em idade pré-es-colar e passou, há cerca de 17 anosa manter também as valências decentro de dia e de apoio domici-liário para idosos.

Com cerca de 60 pessoas assa-lariadas ao seu serviço, a Associa-ção do Infantário presta serviços deapoio à infância com creche e jar-dim infantil e ATL tendo preenchi-dos todos os lugares disponíveisnos acordos estabelecidos com asentidades reguladoras. A creche re-

S. TOMÉ DE NEGRELOS | ASSOC. DO INFANTÁRIO

JANTAR COMEMORATIVO DOS 30 ANOS DAASSOCIAÇÃO DO INFANTÁRIO VAI REALIZAR-SE NAFÁBRICA DE SANTO THYRSO NO DIA 1 DE ABRIL

Infantário de S. Toméde Negrelos celebra30.º aniversário

O representante do governo cen-tral, que interveio no encerramentoda ação, mostrou-se agradado coma iniciativa, destacando a importân-cia destes momentos de partilha deconhecimento entre professores pa-ra a contínua evolução da qualida-de da educação. “Um dos predito-res do sucesso escolar é o trabalhocolaborativo entre os professores: éalgo que está estudado, e portantoquando os professores se juntampara pensar em conjunto, estão ne-cessariamente a trabalhar para a pro-moção de melhores resultados paraos seus alunos.”

João Costa afirmou ainda que“a educação requer sempre momen-tos em que temos de parar, juntar-mo-nos todos, pensar e partilhar prá-ticas, e foi isso que os professoresque aqui estiveram fizeram, refletirsobre o trabalho na educação e na-quele que é o nosso principal de-safio: garantir sucesso e melhoraprendizagem a todos.”

O evento, que decorreu nos dias17 e 18 de março e foi promovidopelo Agrupamento de Escolas TomazPelayo e pelo Centro de FormaçãoSebastião da Gama, em parceria coma Câmara Municipal, é “uma grandeoportunidade de refletir sobre a edu-cação em Santo Tirso”. Segundo Gra-

A PRIMEIRA EDIÇÃO DA INICIATIVA CONTOU COM APRESENÇA DO SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO,JOÃO COSTA, E ASSENTOU SOBRE A TEMÁTICA“REORGANIZAR A ESCOLA PARA O SUCESSO”.

cebe atualmente 50 crianças, o pré-escolar 62 e o ATL para criançasque frequentam a escola primária 38.No que se refere ao apoio à tercei-ra idade a instituição mantém ocentro de dia com duas dezenas deutentes, não tendo avançado parao lar para internamento por faltade financiamento e de acordos decooperação. No que respeita ao apoiodomiciliário, a ação da associaçãopresta serviço na própria freguesiae nas freguesias de Vila das Aves,Roriz, Rebordões, Lordelo e MonteCórdova, num total de 75 utentes.

As preocupações do presiden-te da direção relativamente ao fu-turo da instituição prendem-se so-bretudo com a necessidade de man-ter o existente, continuando a con-tar com o elevado profissionalismodos colaboradores e mantendo aesperança do surgimento de gentemais jovem para a promover a ne-cessária renovação nos cargos dire-tivos, já que uma instituição destetipo depende sempre do voluntaris-mo e a idade e o cansaço de algunsdos dirigentes atuais faz anunciar,a um prazo pouco dilatado, a suapassagem ao ativo dos utentes. |||||

SANTO TIRSO | EDUCAÇÃO

ça Carneiro, a responsável pelo cen-tro de formação, que é compostopor todos os diretores de escolaspúblicas do concelho tirsense e dode Valongo, a ideia foi “recebida commuito ânimo” por todas as partes en-volvidas, já que “aquilo que nos mo-tiva na nossa profissão é levar todosos alunos ao sucesso, daí que essaseja sempre uma temática recorren-te nas nossas preocupações.”

O fórum que contou como açãoacreditada pelo Conselho Científi-co e Pedagógico de Formação Con-tínua (CCPFC) é para Joaquim Couto,presidente da Câmara Municipal deSanto Tirso, um exemplo da “preo-cupação da câmara nas questões daeducação”. Para o autarca, “face àsnecessidades e aos problemas quevão surgindo no dia-a-dia, esta éuma iniciativa muito importante parao nosso Município, porque tambémdeste modo afirmamos Santo Tirsono contexto regional, com um con-junto de protagonistas privilegiados.”

Na sessão de encerramento foianunciado que esta é uma iniciati-va para continuar, sendo que nopróximo ano, a segunda edição es-tará a cargo do Agrupamento deEscolas de São Martinho e versarásob o tema “Comunicação e Rela-ções Interpessoais”. |||||

Pelo quarto ano consecutivo, SantoTirso voltou a marcar presença na-quela que é considerada a maior fei-ra de turismo do país. A BTL-Bolsa deTurismo de Lisboa decorreu entre 15e 19 de março, na FIL, onde o MuseuInternacional de Escultura Contem-porânea e a gastronomia típica deSanto Tirso estiveram em destaque.

Integrado na área do Turismo Por-to e Norte de Portugal, o municípioapostou na divulgação do equipa-mento cultural mais internacional doconcelho. O Museu Internacional deEscultura Contemporânea tem sidoreferência nacional e internacional, ten-do recebido, só no semestre posteri-or à inauguração, mais de oito mil visi-tantes, oriundos de todo o mundo.

A par do museu, a Câmara apre-sentou ainda sessões de sabores epaladares, onde os visitantes tiverama oportunidade de degustar semina-ristas, licor de Singeverga, tarte de SãoBento e Bolachas de Santa Escolástica,referências gastronómicas do conce-lho. Santo Tirso deu ainda a conhecero seu património natural e paisa-gís-tico, nomeadamente alguns parquese jardins, as Termas das Caldas daSaúde, o Vale Pisão e artigos da Co-operativa de Apoio à Integração doDeficiente-CAID. Em destaque estive-ram ainda eventos culturais como oFestival de Guitarra, a Poesia Livre, oUltra Trail e o Mercado Nazareno. |||||

Santo Tirsopromove Museude Escultura naBolsa de Turismode Lisboa

SANTO TIRSO | TURISMO

INICATIVA TEVE LUGARNA FIL, EM LISBOA, AOLONGO DE CINCO DIAS

ENTRE MARGENS | 23 MARÇO 2017 | 11

DEBATE | RENDIMENTO BÁSICO INCONDICIONAL

Roberto Merrill: “As pessoasnão filósofas em geral têmmais bom senso que os filósofos”

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

A iniciativa promovida pelo grupoAlarido preencheu com cerca de cin-quenta pessoas a Sala do Conde dahistórica fábrica têxtil para uma dis-cussão acesa sobre uma temática queembora se encontre ainda fora dodiscurso corrente, não deixou a au-diência indiferente.

Roberto Merrill, filósofo, professor

O PROFESSOR DA UNIVERSIDADE DO MINHO TROUXEÀ FÁBRICA DO RIO VIZELA UMA DISCUSSÃOPROVOCANTE SOBRE O RENDIMENTO BÁSICOINCONDICIONAL (RBI) E O FUTURO DO TRABALHO NASSOCIEDADES CONTEMPORÂNEAS.

e porta-voz do movimento do Rendi-mento Básico Incondicional em Portu-gal definiu a medida, muito sintetica-mente, como uma “quantia de dinhei-ro distribuída mensalmente a todosos cidadãos que residem no seu paíse idealmente que seja ao nível dolimiar da pobreza para que cada ci-dadão possa viver com dignidade.”

Dignidade talvez seja a palavra-chave para os proponentes desta me-

da população e trazer a discussão parao seio das pessoas. Para o docentedo ensino superior, “as pessoas nãofilósofas em geral têm mais bom sen-so que os filósofos. Por isso é maisfácil convencê-las.”

A muito participada sessão, quecontou com a presença da presiden-te da junta de freguesia de Vila dasAves, Elisabete Faria, propagou umaacesa discussão com questões muitopertinentes colocadas pelos presen-tes, sobretudo no que diz respeitoàquele que deve ser o papel do Esta-do na sociedade e os méritos e vali-dade da proposta, quanto à sua apli-cação no mundo real.

Roberto Merrill destacou ainda aimportância simbólica da realizaçãodo evento num local com uma histó-ria tão rica afirmando que “um dosobjetivos do RBI é precisamente di-namizar a vida económica nas co-munidades que mais sofreram nes-tes últimos anos”.

O próximo passo para o profes-sor da universidade minhota, RobertoMerrill é divulgar uma petição paralevar a discussão sobre o Rendimen-to Básico Incondicional à Assembleiada República. |||||

dida. Pese embora o conceito já exis-tisse, a crise financeira que abalou aseconomias ocidentais do início dasegunda década do séc. XXI levou aque o Rendimento Básico Incondici-onal saísse dos meios académicos eelites intelectuais e começasse a serreferenciada mais abertamente.

A iniciativa do passado dia 10de março vem precisamente nessesentido, descentralizar uma ideia tãoprogressista e abstrata para a maioria

Roberto Merrill destacou a importância simbólica da realizaçãodo evento num local com uma história tão rica afirmando que“um dos objetivos do RBI é precisamente dinamizar a vida económicanas comunidades que mais sofreram nestes últimos anos”.

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 15 EUROS / EUROPA - 27,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 30,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO. PARA PAGAMENTO POR TRANSFERÊNCIA UTILIZAR NIB: 0035 0860

00002947 030 05. IBAN: PT50 0035 0860 00002947 030 05. BIC: CGDIPTPL

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIREÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA;

SECRETÁRIO: JOSÉ CARVALHO. VOGAIS: JOAQUIM FANZERES E JOSÉ MACHADO.

DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO: LARGO DR. BRAGA DA CRUZ, Nº 234 (ANTIGO EDIF. DA ESCOLA DA PONTE)

APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES (TE - 1172). CONSELHO DE REDAÇÃO: JOSÉ PEREIRA MACHADO,

LUÍS ANTÓNIO MONTEIRO, LUDOVINA SILVA. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, PAULO R. SILVA, LUDOVINA SILVA,

ELSA CARVALHO (C.P.N.º 9845).

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PACHECO, JOSÉ PEREIRA MACHADO, TIAGO GROSSO, AMÉRICO LUÍS FERNANDES,

PEDRO FONSECA, NUNO MOTA, FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, ADÉLIO CASTRO, CATARINA

GONÇALVES, FELISBELA FREITAS E FELISBELA LUÍS FREITAS.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS

COBRANÇAS/DISTRIBUIÇÃO E PUBLICIDADE: MANUEL AZEVEDO

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA CIDADE DO PORTO | PARQUE INDUSTRIAL GRUNDIG, LOTE 5 - FRACÇÃO A - 4700-087 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 579 - 23 MARÇO 2017

CULTURA12 | ENTRE MARGENS | 23 MARÇO 2017

||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

No programa da “Poesia Livre”, paraalém da homenagem ao poeta Ma-nuel Alegre que enquadra todas asiniciativas, foi prestada uma singelahomenagem ao poeta avense Fer-nandes Valente Sobrinho, numaperspetiva de evocar também, anu-almente, um poeta do concelho. Acerimónia decorreu no auditório doCentro Cultural Municipal de Viladas Aves no passado sábado, 18de março, com a presença do ho-menageado que, apesar do peso dosseus oitenta e oito anos, teve a opor-tunidade e a jovialidade de decla-mar, para os presentes, algumas daspoesias que escreveu na sua longacarreira literária.

José Mendes Fernandes da Silvaé o nome do poeta nascido em Lor-delo e residente na Vila das Aves

CULTURA | POESIA LIVRE

Homenagema FernandesValente Sobrinho

O universo sónicodos peixe:aviãofez escalaem Vila das Aves

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Os peixe:avião são hoje uma bandadiferente daquela que se apresentoucom “40.02”, no já longínquo 2008.As canções melodiosas e milimétricas,repletas de camadas harmoniosasforam-se dissipando e são agora des-

A BANDA BRACARENSE TROUXE AO PALCO DO CENTROCULTURAL MUNICIPAL DE VILA DAS AVES (CCVA) “PESOMORTO”, O SEU MAIS RECENTE ÁLBUM DE ORIGINAIS PARAUM INTENSO CONCERTO PARTE INTEGRANTE DO CICLO“SONORIDADES”.

construções de si próprias. Se o pon-to de partida ainda é o mesmo, a li-nha de meta é outra completamentediferente. É tudo mais desconcer-tante e desalinhado. Faixas mais lon-gas, com várias etapas. Raras anota-ções da palavra. Efeitos sonoros pre-ponderantes. O universo alternativonunca lhes assentou tão bem.

O concerto do passado sábado,dia 18 de março, é a epítome daqui-lo que os peixe:avião oferecem hoje.Parcas palavras, direcionadas ao pú-blico ou nas músicas, e mesmo quan-do elas surgem são esvoaçantes, di-luídas nas deambulações instrumen-tais que compõem esta fase dadoconjunto bracarense. A aparente dis-tância que a banda cria com o públi-co é suplantada pela intensidade doato. De facto, o palco do Centro Cul-tural Municipal de Vila das Aves foipequeno para toda a maquinaria con-temporânea que os peixe:avião tra-zem consigo, o que contribuí aindamais para o efeito de separação eintensidade física da produção.

A cenografia é um aspeto impor-tantíssimo, num jogo de cores e som-bras que pinta o palco e esconde osintérpretes na penumbra. Aliás, é rarodescortinar-lhes as faces. Mas é tudorepleto de intenção. Deixar a perfor-mance ser. Curta. Voraz.

Ao quinto álbum de originais os“peixe” alcançaram uma maturidadecriativa algo invejável. Sabem o quequerem transmitir e executam-no.

Com o auditório do CCMVA pre-enchido a três quartos, o “Sonorida-des” mostrou que tem pernas paraandar, mesmo sem prata da casa. Ospeixe:avião deixaram uma marca in-delével em Vila das Aves e o que sepode pedir é que haja mais, porqueo público existe.

A próxima etapa do ciclo de mú-sica moderna acontece a 22 de abrilcom a subida ao palco do tirsenseDan Riverman. Os Bilhetes custam 5euros e podem ser adquiridos noCCMVA e na Loja Interativa de Tu-rismo de Santo Tirso. |||||

CULTURA | SONORIDADES

há várias décadas, que começou apublicar em livro em 1967, regis-tando sete obras impressas ao lon-go de mais de quarenta anos e foipremiado centenas de vezes em jo-gos florais e concursos literários ouem concursos de quadras como oque o Jornal de Notícias organizapelo S. João do Porto.

Nuno Olaio, em representaçãoda Câmara Municipal e AntónioSousa, da organização da Poesia Li-vre fizeram a apresentação e o elo-gio do homenageado e ArmindoSilva, filho do poeta, deu conta deaspetos da sua biografia e biblio-grafia. A sessão foi abrilhantada pelamúsica de Carlos Carneiro, queacompanhou, à viola, a voz de IvoMachado. O vereador Tiago Araú-jo, nas palavras finais, homenageouo poeta, a quem fez a entrega deuma lembrança da autarquia. |||||

OS PEIXE:AVIÃO DEIXARAMUMA MARCA INDELÉVEL EMVILA DAS AVES E O QUE SEPODE PEDIR É QUE HAJA MAIS

ENTRE MARGENS | 23 MARÇO 2017 | 13

A poesia quefez drama

|||||| TEXTO: LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Quem, no passado dia 10, partici-pou num dos momentos de aberturada “Poesia Livre” no Centro Culturalde Vila das Aves organizada pela Câ-mara Municipal de Santo Tirso, eventoeste ano dedicado à poesia de Ma-nuel Alegre sob o lema ”e o Grito seFez Verbo”, pôde assistir a um espe-táculo de poesia que se fez drama,graças à inventiva de um coletivo queestá a concitar uma boa audiência. Tra-ta-se do Grupo de Teatro Aviscena,um grupo que, vindo dos inícios dadécada de 90 do século passadodas experiências encetadas na EB 2/3 de Vila das Aves, ressurgiu agoracomo movimento associativo e que,depois de algumas encenações aoar livre na época natalícia, apostouagora forte neste evento camarário.

Partindo de uma dinâmica queaposta na interação dos seus mem-bros através das redes sociais, estecoletivo partilha as primeiras ideias,textos e pistas de trabalho para, de-pois, em ensaios num salão empres-tado e já com uma linha de rumo,avançarem para a construção de umguião em que, encenação, efeitosluminotécnicos e sonoros vão sen-do esboçados e sucessivamente me-lhorados e trabalhados em laborató-rio. Reunindo pessoas de formaçãodiversa, tem a preocupação de inte-grar também pessoas de várias faixasetárias, o que se comprovou com ainclusão de crianças, jovens e menosjovens e foi com surpresa que seconstatou que o recital que finalmente

‘O verbo’ e o‘grito’ deManuel AlegreinvademconcelhoA EDIÇÃO DE 2017 DO “POESIA LIVRE” TROUXE ASPALAVRAS DO HISTÓRICO POETA E POLÍTICO PARA OSEIO DAS PESSOAS, DIFUNDINDO-AS COMO ATO DELIBERDADE. MANUEL ALEGRE ESTARÁ EM SANTO TIRSONOS DIAS 24 E 25 DE MARÇO.

|||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

O poeta de intervenção. Manuel Ale-gre é uma figura da qual é impossí-vel dissociar a componente políticada componente estética e lírica. Al-guém que usa o manto da arte e daliteratura como arma de combate. Con-troverso, incómodo e brilhante. Numaépoca politicamente tão traiçoeiracomo são os tempos de hoje, “o ver-bo” de Manuel Alegre é tão relevan-te como foi num passado não muitodistante. Uma candeia que ilumina osideais da liberdade e da democracia.

O “Poesia Livre” oferece a possibi-lidade de estes textos, normalmenteenclausurados entre as paredes dasbibliotecas, saírem à rua, serem apro-priados por aqueles que mais os de-vem conhecer, que fazem parte dacultura popular intrínsecos à próprianacionalidade, porque a poesia e aspalavras de Manuel Alegre pertenceàs pessoas.

O Salão Nobre da junta de fre-guesia de Vila das Aves recebeu natarde do dia 13 de março uma inici-ativa que contou com a presença daUniversidade Sénior local e alunosda Escola Secundária D. Afonso Hen-riques com interpretações de textosde Manuel Alegre não só pela pala-vra, mas através da música, da voz,dança e expressão corporal. Um mo-do mais contemporâneo de interse-ção artística a mostrar que os géne-ros artísticos não vivem fechados emsi mesmo, ganham novas vidas quan-do reformulados e remixados.

Na manhã de 15 de março, o audi-tório do Centro Cultural Municipalde Vila das Aves, encheu-se com osmais pequenos, representantes dasescolas do 1º ciclo da vila, para apre-sentarem experiências poéticas, comodeclamações e interpretações teatrais.

A noite de 17 de março levou apoesia à escola secundária D. Afon-so Henriques com a tertúlia “Para quetu me ouças”. O evento juntou a po-esia de Manuel Alegre, às palavrasde Pablo Neruda, poeta chileno co-nhecido pela intervenção política noseu país, num serão que celebrou apalavra como arma. A poesia comoato disruptivo, através de dois dosseus mais importantes intérpretes.

Até ao final desta semana, as pa-lavras de Manuel Alegre continuamem destaque nas diferentes iniciati-vas levadas a cabo no âmbito do pro-grama da Poesia Livre. Já com a suapresença, no dia 25 (sábado) reali-za-se então a sessão solene de ho-menagem a Manuel Alegre, marcadapara as 21h30 na Câmara Munici-pal de Santo Tirso. |||||

DRAMATIZAÇÃO DE ALGUNS POEMAS PARADIGMÁTICOS DADE MANUEL ALEGRE PELO GRUPO DE TEATRO AVISCENA

foi dado a ver tinha inovações relati-vamente aos primeiros ensaios.

Mas então que “obra” foi esta? Umadramatização de alguns poemas pa-radigmáticos da obra de Manuel Ale-gre, nomeadamente, “as mãos” e “aSenhora das Tempestades” só que inte-grados num turbilhão de cenas plásti-cas onde o ruído e o alarido dão lu-gar à emergência do silêncio e da pa-lavra poética, umas vezes cenas lúgu-bres, outras cenas mais leves e diverti-das com uma tensão e um ritmo quenão cansou e que conduziu, no finala uma cumplicidade com o públicocantando um dos temas mais conhe-cidos da resistência, a “Trova do Ventoque passa”. Pode-se dizer que a ara-gem de ‘libertação’ que ‘o poeta doexílio’ fez correr naqueles tempos deditadura sob a forma de canção voltoua passar por aqui numa homenagembem sentida e acolhida àquele que étambém reconhecidamente um dos po-etas da democracia e da cidadania queo 25 de Abril de 1974 instituiu. ||||||

CULTURA | POESIA LIVRE

CULTURA | POESIA LIVRE

CONCERTO DOS OSSO VAIDOSOAna Deus, a voz dos extintos Ban, atua com Alexandre Soares no próximo sábado, pelas17 horas, no auditório Eng. Eurico de Melo. Os outrora membros dos Três Tristes Tigresapresentam-se com o projeto Osso Vaidoso e trazem na bagagem o segundo disco,publicado em 2016, “Miope”. Neste concerto, com entrada livre, junta-se ainda o músicoJoão Pedro Coimbra, dos Mesa. A entrada é livre. A não perder.

14 | ENTRE MARGENS | 23 MARÇO 2017

CULTURA

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“É o meu bichinho”, confessou TiagoGrosso em início de conversa. O ne-grelense e habitual colunista no En-tre Margens aventura-se assim pelaprimeira vez num formato mais lon-go e mais denso.

“Enfim, a sós” retrata uma amizadeinconvencional entre um homem maisvelho e um jovem. É uma exploraçãode gerações na tentativa de encontrarpontos de contacto. Segundo o au-tor, a ideia foi “pegar numa históriasimples e preenchê-la de observaçõese interpretações sobre o mundo real”.

É um texto deambulante onde ofoco são as duas personagens e osseus pontos de vista. “O plot não meinteressa. O que me interessa não é

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VILA DAS AVES (EM FRENTE AO MERCADO)

Tiago Grosso está“Enfim, a sós”O JOVEM AUTOR APRESENTOU NA CASA DE CHÁ EM SANTOTIRSO O SEU LIVRO, UM ENCONTRO DE GERAÇÕESE AS OBSERVAÇÕES SOBRE MUNDO QUE O RODEIA

o que lhes acontece, mas sim como”,para Tiago Grosso, o estado psico-lógico das personagens é a base paraexploração da opinião e da emoção.

Tiago Grosso estuda informáticae compara o mundo dos computa-dores com a escrita e as palavras. “Aescrita tal como o mundo dos com-putadores, são mundos só teus, ondepodes construir o que quiseres. Sãomuito parecidos nesse aspeto e maissimilares do que possa parecer à pri-meira vista”.

Ainda sem projetos concretos defi-nidos para o futuro, o autor revela quequer enveredar por textos mais cur-tos. “Estou concentrado em contos.Tenho alguns escritos que quero re-ver e processar de maneira diferentee a partir daí escrever coisas novas”. |||||

LIVROSJosé de Guimarães foi o artis-ta plástico a servir, este ano leti-vo, de inspiração e pretexto paraos trabalhos artísticos de alu-nos, professores e trabalhadoresde todas as escolas do Agru-pamento de S. Martinho, queestão desde ontem, 22 de mar-ço, expostos no Centro Cultu-ral Municipal de Vila das Aves.

Trata-se de uma iniciativaque já vai na quinta edição ten-do nos anos anteriores servidode modelo e inspiração, suces-sivamente, as obras de JoanaVasconcelos, Salvador Dali,Maluda e Miró.

A exposição dos trabalhosestará patente ao público atéao dia 13 de abril. ||||||

EXPOSIÇÃO |VILA DAS AVES

“RECRIAR... OLHANDOJOSÉ DE GUIMARÃES”ATÉ 13 DE ABRIL

Comunidadeeducattivarecria obrade José deGuimarães

O jazz regressa ao Centro CulturalMunicipal de Vila das Aves no dia 1de abril (sábado) sendo o guitarrista ecompositor Renato Dias o protago-nista deste concerto integrado no IXCiclo de Jazz de Santo Tirso. O músico,natural da cidade do Porto, apresen-ta-se em palco com Filipe Teixeira (con-trabaixo) e Filipe Monteiro (bateria).

Renato Dias apresenta com o seutrio uma seleção de composições ori-ginais inseridas no primeiro discointitulado “Suspiro”, publicado em ja-neiro deste ano. Um disco que pre-tende conquistar ou reconquistar opúbico na descoberta pelo prazer naaudição do jazz, quanto mais não sejapela desmistificação e quebra de pre-

O belo emcontexto jazzísticocom Renato Dias

MÚSICA | CICLO DE JAZZ

TRIO DO GUITARRISTA RENATO DIAS TOCA NO DIA 1 DEABRIL NO CENTRO CULTURAL MUNICIPAL DE VILA DASAVES. CONCERTO ÀS 21H30, COM ENTRADA LIVRE.

conceitos ou estigmas associados aeste estilo musical. Uma mostra damusicalidade em contexto jazzístico eda música improvisada, explorandovárias perspetivas do conceito de ‘Belo’.

O trio de Renato Dias prometeassim uma viagem por “ambientescontemplativos, sonoridades e har-monias delicadas contrastantes comritmos revigorantes”.

Renato Dias (1976) é licenciadoem Jazz pela Escola Superior de Mú-sica e das Artes do Espectáculo. Exer-ce funções como professor de guitar-ra jazz, compositor, produtor e músi-co profissional em algumas formaçõesdo panorama jazzístico português des-tacando-se o seu Renato Dias Trio. ||||

ENTRE MARGENS | 23 MARÇO 2017 | 15

INQUERITO´́́́́

Natural da Freguesia de Roriz masresidente em São Martinho do Cam-po, Jorge Fernandes, de 39 anos,casado e com um filho, é um dosmembros fundadores da AssociaçãoRorizAventura, na qual exerce atual-mente o cargo de vice-presidente. Emtermos profissionais, é técnico de ven-das na empresa A. J. Aguiar, que sededica ao comércio de brinquedos,moda infantil e papelaria.

Do que sente falta no concelho deSanto Tirso?De um serviço hospitalar com maisrecursos para melhor servir a popula-ção que habitualmente recorre aosconselhos vizinhos.

O que gostava de ver no Centro Cul-tural de Vila das Aves?Todo o tipo de eventos que nos enri-queçam culturalmente, e nos propor-cionem momentos bem passados. Eacima de tudo que seja dado a conhe-cer o que de melhor se faz no nossoconcelho através dos artistas existen-tes. Tudo isto só fará sentido com aadesão das pessoas às diferentes ini-ciativas…

Qual das prometidas obras camará-rias sente mais falta?Por um lado as necessidades bási-cas, como um saneamento que abran-ja todas as pessoas do concelho, eno aspecto cultural penso que a tãoaguardada sala de espetáculos seriauma mais valia para todos.

Qual o seu palpite para o início dasobras do cineteatro de Santo Tirso?Infelizmente com tempos difíceis que vi-

vemos, receio que não seja para breve.

Eu gostava de ser presidente da Câ-mara por um dia para…Não seria certamente, em apenas umdia, que mudaria alguma coisa, masaproveitaria a oportunidade para dara conhecer os valores que me orien-tam e com os quais fui educado eque considero essenciais para quetenhamos uma sociedade mais justa,entre eles a honestidade, justiça, erespeito pelo próximo.

A Casa de chá, no Parque D. Maria IIdá-lhe vontade de tomar um Xanaxou um Dom Pérignon?Dá-me, acima de tudo, vontade depassar momentos agradáveis em fa-mília e desfrutar da beleza que a en-volvência do parque Dona Maria IInos proporciona.

Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que…Diria que éramos muito mais felizes commuito menos. Era o tempo do pião,da macaca, do ió-ió, atividades salu-tares e de convivência, que me pro-porcionaram momentos inesquecíveis.

Eu faria um abaixo-assinado para…Para que existisse maior colaboraçãoentre as varias associações e institui-ções do concelho.

Onde se comem os melhores jesuítas?Tirando os que como em casa feitospela minha esposa (risos), sem duvidaque aprecio os da Confeitaria Moura.

Eu pagava para…Termos um sistema justiça não ten-

dencioso e igual para todos, inde-pendentemente do status social.

Em que década vai o PSD conquistara Câmara de Santo Tirso?Como vivemos num país em demo-cracia, em que é o povo quem maisordena, o PSD conquistará a câmaraassim que os eleitores o decidirem…

Com quem é que nunca iria à bola(ou à missa)?Certamente com pessoas falsas ouhipócritas.

Com quem é que gostava de se coli-gar?Com todos aqueles que comunguemdos meus princípios e que tenhaminteresse em trabalhar por causas quecontribuam para o desenvolvimentoda comunidade.

Sabe o nome da diretora do CentroCultural de Vila das Aves?Confesso que não. Mas certamenteque me irei informar.

Quantas vezes já esteve em Rabada?Sim, já estive diversas vezes no par-que da Rabada, mas há já algum tem-

po que frequento o “Parque Munici-pal Sara Moreira” que foi o nome atri-buído pela justa homenagem presta-da à nossa conterrânea Rorizense,que nos enche de orgulho. Resta-medizer que é um excelente espaço tan-to para a vertente de lazer comodesportiva, que recomendo a todosque nos visitem.

Depois do Parque da Rabada, do ri-beiro do Matadouro e do AmieiroGalego, que outro nome lhe ocorrepara um novo parque no concelho?O único que me ocorre e que feliz-mente está a um pequeno passo dese tornar realidade é o Parque deLazer de Roriz.

A quem dava com um pau de selfie?A todos os que contribuem para o malestar das instituições que represen-tam, e que trabalham para proveitopróprio e não para bem do próximo.

Santo Tirso tem ‘pedalada’ para tan-ta festa?Penso que sim. E já agora no que dizrespeito à ‘pedalad’, não poderia dei-xar de destacar, pela parte que metoca, a nossa Associação RorizAven-tura, que cada vez mais contribui nãosó para a vertente desportiva como tam-bém fazemos dos nossos eventos ver-dadeiras festas de convivência salutar.

A quem oferecia uma medalha demérito?A todos aqueles que trabalham emregime de voluntariado, para contri-buir, de diversas formas para ajudarquem necessita. |||||

‘Oferecia uma medalhade mérito a todosaqueles quetrabalham em regimede voluntariado’JORGE FERNANDES, VICE-PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO RORIZAVENTURA

“JORGE FERNANDES

Sinto falta no conce-lho de um serviçohospitalar com maisrecursos para melhorservir a população.

16 | ENTRE MARGENS | 23 MARÇO 2017

DESPORTO2ª LIGA DE FUTEBOL - CDAVES, FUTEBOL SAD

CD Aves reencontra ocaminho das vitórias

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FOTO: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

De facto se os três jogos contra Lei-xões, Olhanense e Freamunde têmalgo em comum é o parco futebolpraticado pela formação avense e osníveis de ansiedade que constante-mente provocam erros infantis. Per-feito exemplo a expulsão de Quimnos últimos minutos do encontrofrente ao Leixões, em Matosinhos.Depois de se colocar em vantagem,o CD Aves recuou e passou toda asegunda parte a defender-se das va-gas do ataque da equipa da casa. Atéque o erro apareceu, responsabilida-de do capitão e jogador mais experi-ente, Quim. Penalti, expulsão e oempate num jogo que o Desportivopodia e devia ter feito mais.

Frente ao Olhanense, último clas-sificado do campeonato por largamargem, em casa, os primeiros minu-tos mostraram a real diferença entreas equipas. O CD Aves muito superi-or, a criar caudal ofensivo e a impor-se no jogo. Aos 13 minutos Erivaldoinaugura o marcador, como tambémjá tinha feito na jornada anterior. Con-tudo, mais uma vez na segunda me-tade o Desportivo encolheu-se per-mitiu ao adversário crescer na parti-

DUAS JORNADAS CONSECUTIVAS A VENCER PERMITEM AO DESPORTIVORESPIRAR, MAS A PRESSÃO DOS RESULTADOS CONTINUA INTACTA. APESARDO REGRESSO ÀS VITÓRIAS O FUTEBOL DA EQUIPA DE JOSÉ MOTA NÃO SERECOMENDA. COM OITO JORNADAS PARA O FINAL DO CAMPEONATO, A LUTAPELA SUBIDA PROMETE SER ATÉ AO ÚLTIMO SEGUNDO.

FUTEBOL - CAMPEONA-TO DE PORTUGAL PRIOFASE DE MANUTENÇÃO

da e ameaçar a baliza de Marco Lopes,substituto de Quim nesse encontro.As palavras do treinador do Olha-nense no final da partida, dizem tudo:“Quem viu o jogo e não soubesse aclassificação, diria que as posições natabela seriam inversas.” Já José Motapercebeu que “em certas fases docampeonato, o importante é vencer”,de qualquer maneira possível.

Contra o Freamunde, o jogo foimorno, sem grandes oportunidadesde golo para qualquer das equipas,mesmo que o Desportivo dispusessede mais bola. Na primeira parte o lan-ce mais perigoso pertenceu a JoãoPedro que enviou a bola com estron-do à barra da baliza da equipa da casa,pouco antes do intervalo. No segun-do tempo, José Mota mexeu na equi-pa na tentativa de dar mais velocida-de e objetividade ao futebol avense,apostando no regressado por lesão

Barry para o último quarto de hora.O grande alívio surgiu aos 88 mi-

nutos, quando após um livre de Nél-son Pedroso para o coração da áreado Freamunde, Tiago Valente de ca-beça inaugurou o marcador e fezexplodir de alegria os muito adeptosavenses presentes nas bancadas doComplexo Desportivo de Freamunde.

Com este resultado o CD Aves man-tém a distância de sete pontos emrelação ao seu mais direto adversá-rio, o Varzim que nesta mesma jorna-da se deslocou ao terreno do Porti-monense, primeiro classificado e ven-ceu por uma bola a zero. Os poveirostêm um jogo em atraso em Coimbra,frente à Académica e podem reduzira distância para quatro pontos lan-çar uma fase final de campeonatoabsolutamente frenética. Na próximajornada, o Desportivo recebe o SantaClara, sábado, 1 de abril. |||||

IMAGENS DO JOGO DO AVESCOM O FREAMUNDE (EMCIMA) E COM O OLHANENSE

Na quarta jornada da fase deapuramento os juniores do Des-portivo das Aves venceram o Ma-rítimo por uma bola a zero, umresultado importante para as pre-tensões de subida. Com estes re-sultados, o Aves ocupa a segun-da posição entre os seis clubesda série, com oito pontos, menosdois que Boavista e mais um queo Marítimo. Um resultado positi-vo na próxima jornada, com oCesarense, em Cesar, Oliveira deAzeméis, no próximo dia 1 de abrilservirá para consolidar as preten-sões de subida do Desportivo dasAves à primeira divisão nacional. |||||

Juniores do Avesvencem Marítimoe ascendemao segundo lugar

FUTEBOL// CAMPEONA-TO NACIONAL IIDIVISÃO SUB-19

A quinta e sexta jornadas do play-off de manutenção do Campeo-nato de Portugal em que o S. Mar-tinho disputa a série B, permitiramaos campenses manter a segundaposição, pois derrotaram o Trofen-se no jogo do dia 12 de março,tendo-se deixado bater pelo líderFelgueiras no jogo seguinte. Comestes resultados, o S. Martinhoconta com 19 pontos e o segun-do lugar da tabela, mais dois queo Trofense, que nas duas jorna-das só somou um ponto, e agoraa quatro do líder Felgueiras.

Na próxima jornada o S. Mar-tinho vai jogar a Mirandela e de-pois a Pedras Salgadas. |||||

S. Martinhoseguro naluta pelamanutenção

17 - AC VISEU 38

18 - VIZELA 37

19 - FREAMUNDE 35

20 - FAFE 3521 - LEIXÕES 3422 - OLHANENSE 21

FUTEBOL // DISTRITAIS

09 - BRAGA B 46

10 - PENAFIEL 46

11 - GIL VICENTE 45

12 - SPORTING B 4313 - SPORTING COVILHÃ 43

15 - FAMALICÃO 3914 - FC PORTO B 41

3916 - COVA DA PIEDADE

FUTEBOL // DISTRITAIS

CLASSIFICAÇÃO II LIGA P01 - PORTIMONENSE 70

02 - CD AVES 61

03 - VARZIM 54 (MENOS 1 JOGO)

04 - SANTA CLARA 5105 - BENFICA B 50

07 - ACADÉMICA 48 (MENOS 1 JOGO)

06 - UNIÃO MADEIRA 49

4708 - V. GUIMARÃES B

ENTRE MARGENS | 23 MARÇO 2017 | 17

FUTEBOL – DIVISÃO DE ELITE PRO-NACIONAL

VOLEIBOL

O play-off de promoção ao Cam-peonato de Portugal não tem, afi-nal, a participação do FC Tirsense.Isto porque foi derrotado, por de-cisão da AF Porto, no jogo que haviaganho no campo ao Vilarinho, pormotivo de ter incluído, na ficha dojogo, apenas dois jogadores sub-21, quando, ao apresentar um totalde 18 elementos, deveria ter apre-sentado três daquele escalão. Se-gundo um comunicado da direçãodo clube de Santo Tirso foi apresen-tado recurso mas o erro é de talmodo clamoroso que não haveráinversão na marcha do campeona-to. Assim sendo, ficou beneficiadoo Lixa, que passou para a frente edisputa a fase de apuramento docampeão e de subida.

No primeiro jogo do play-off desubida o Aves B recebeu o Canelas,no passado sábado, no Estádio eo aparato de vedações metálicas naentrada dos adeptos visitantes fa-zia supor tratar-se de um jogo deelevado risco, o que não se concre-tizou. No terreno de jogo, a fama

Aves B ‘avia’o Canelascom goleadaTIRSENSE, DERROTADO NA SECRETARIA,AFASTADO DO PLAY-OFF DE PROMOÇÃO

dos visitantes, que parece fazer jus-tiça ao nome, ficou confirmada poralguma rispidez na ação direta masos jogadores do Aves não se intimi-daram e “aviaram” o adversário comuns confortáveis quatro a zero. Umbom começo, não há dúvida. O pró-ximo jogo realiza-se no próximo do-mingo, na Maia, contra os locaisque, desde 2009 dão pelo nomede Maia Lidador.

Na luta pela manutenção já esta-va colocado o Vilarinho, que foi afi-nal quem tramou o Tirsense ao reti-rar-lhe uma vitória na secretaria. Masessa vitória pode tornar-se essen-cial para a manutenção do clubena divisão de élite, pois representadois pontos mais que leva para oplay-off. A primeira jornada nãofoi favorável aos atletas de Vilarinho,que foram derrotados em casa peloAlpendorada. Já o Tirsense derro-tou o Barrosas por 2-1 e segue nafrente da tabela. Na próxima jorna-da o Tirsense jogará em Sobrado eo Vilarinho defrontará o Aliados deLordelo no terreno deste. |||||

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A equipa sénior abriu a sua presta-ção no campeonato nacional comuma vitória esclarecedora em Pena-fiel. O primeiro parcial, 8-25 ditouo tom do encontro onde as atletasdo Des-portivo foram sempre supe-riores às adversárias. O encontroterminou pela margem máxima e osparciais de 20-25 e 17-25.

No primeiro encontro em casadesta nova fase da época, as pupi-las de Manuel Barbosa passearama sua superioridade em três setscontra o CD IPP pelos parciais 25-7; 25-20 e 25-16. No passado fimde semana, a deslocação a Vianaprovou-se profícua, regressando acasa com mais uma vitória pelamargem máxima. Os parciais de 7-25; 13-25 e 17- 25 contam a his-tória do encontro.

O CD Aves encontra-se na pri-meira posição Série A do campeo-nato nacional com o mesmo nú-mero de pontos, mas uma ligeiravantagem em relação CA Madalena.

JUNIORES COMPLICAM,MAS CONTINUAM NA LUTAA derrota perante o AJ Moreiracomplica os planos, mas a equipa

Seniores começamimbatíveisno campeonatoCOM TRÊS VITÓRIAS EM TRÊS JOGOS DISPUTADOS, ASSENIORES AINDA NÃO PERDERAM QUALQUER SET ETÊM ESPALHADO CLASSE POR ONDE PASSAM.

Decorreu de 17 a 19 de março, nacidade holandesa de Roterdão, aPremier League - Karate 1, uma gran-de competição de karate organiza-da pela Federação Mundial.

Em competição estiveram 1200atletas de 70 países de todo mun-do, com a presença de quase to-dos melhores karatecas mundiais,os quais proporcionaram katas de

grande qualidade e combates dis-putados com grande intensidade euma enorme vontade de vencer.

De Vila das Aves esteve presen-te Joaquim Fernandes que, mais umavez, foi nomeado chefe de tatami,continuando assim a merecer a con-fiança da Comissão de Arbitrage,pelo seu trabalho de grande quali-dade. ||||| OLOLOLOLOLGGGGGAAAAA PIMENTPIMENTPIMENTPIMENTPIMENTAAAAA

Mestre Joaquim Fernandesem destaque na Holanda

respondeu bem à adversidade contajá com saldo positivo. A derrota emcasa por 1-3 no passado dia 11 demarço, com os parciais de 21-25;16-25; 25-21 e 13-25, poderia tercondenado as aspirações avenses,mas duas vitórias consecutivas aju-dam a respirar.

A deslocação à Póvoa de Var-zim para defrontar as locais tornou-se num pesadelo depois de umaboa entrada no encontro. A parti-da muito disputada foi imprópriapara cardíacos, pois teve todos osingredientes de um grande épicode Hollywood. Parciais divididos,estendidos, decisão na derradeirapartida, protagonismo do árbitro,tudo aconteceu neste encontro. Asavenses acabaram por sair vitorio-sas por 2-3 e os parciais 14-25;25-20; 16-25; 29-27 e 14-16.

Na jornada seguinte, a vitóriaapareceu bem mais naturalmente.Frente ao Atlético VC, fora, o CDAves venceu a equipa da casa por3-0 com os parciais 15-25; 13-25e 18-25.

A equipa júnior do Aves encon-tra-se neste momento na terceiraposição da série C do campeonatonacional com três vitórias e duasderrotas. |||||

O Ginásio Clube de Santo Tirso pres-tou homenagem a Manuel Cálem, seufundador, sócio número um e figu-ra ímpar da história da coletividade.O homenageado, recentemente fale-cido, que já havia dado nome aoComplexo Desportivo do GinásioClube, tem agora um monumentocom a sua efígie na fachada do mes-mo. Esta peça escultórica, da autoriade Manuel Dias, foi descerrada nacerimónia realizada no passado dia18 com a presença do presidente daCâmara Municipal, do presidente daJunta de Freguesia e de muitas ou-tras entidades bem como atuais eantigos atletas, treinadores, dirigen-tes, associados e familiares.

Para além desta ligação primordi-al ao Ginásio Clube, Manuel Cálemteve em Santo Tirso intervenção ededicação á Santa Casa da Misericór-dia, de que foi vice-provedor entre1975 e 1981 e provedor entre 1981e 2000, tendo sido, em virtude dis-so, agraciado como comendador daOrdem de Mérito em 1995. |||||

SANTO TIRSO |HOMENAGEM

O Ginásio Clubede Santo Tirsohomenageou oComendadorManuel Cálem

KARATÉ

18 | ENTRE MARGENS | 23 MARÇO 2017

DESPORTO´

AssociaçãoRegionaldistribuiuprémios nas Aves

Segunda à noite. 21h30. Depois de umlongo dia de trabalho, os elementos doRoiz-Aventura começam a chegar à sededa associação e a sentar-se à mesa redon-da. Nesta altura do ano a atividade é in-tensa. O tempo para a família começa aescassear. E ainda estamos a pouco maisde um mês do dia da prova. Pelo quintoano consecutivo, o Trilho dos Carretei-ros promete adrenalina, aventura e pai-sagens de cortar a respiração, mesmo aqui

Conforme noticiado pelo Entre Margens, aAssociação de Pesca Desportiva do Porto or-ganizou, no salão da Junta de Freguesia deVila das Aves, uma cerimónia de distribuiçãode prémios da época desportiva finda, con-correndo assim para abrilhantar as bodas deouro dos Amadores de Pesca de Vila dasAves. No ato, a equipa de Vila das Aves con-corrente aos Campeonatos Regionais de Clu-bes da 1ª Divisão (Água Doce), recebeu otroféu e as faixas de campeão, conforme tes-temunha a foto com os atletas Abel Lima,Márcio, Paulo, Bruno, Nelson, Fábio e VítorHugo e a presidente da Junta de Vila dasAves. O avense Vítor Hugo, também presentena equipa vencedora, foi terceiro classificadona segunda divisão nacional. |||||

VILA DAS AVES | PESCADESPORTIVA

“O que queremos é que aspessoas venham e disfrutem”A QUINTA EDIÇÃO DO TRILHO DOS CARRETEIROS REALIZA-SE NOPRÓXIMO DIA 30 DE ABRIL E JÁ CONTA COM MAIS PARTICIPANTES E UMPERCURSO COM NOVIDADES

à porta de casa.A ideia que surgiu de um grupo de

amigos apaixonados pelas bicicletas éhoje um dos eventos que marcam o ano,não só da vila de Roriz como do pano-rama desportivo do concelho. Se a pri-meira edição tinha como designação ummero “passeio de bicicleta” com setentaparticipantes, a prova foi ganhando des-taque e importância, crescendo de edi-ção para edição. De 70 para 120, para

170, para 200, e em 2017 esse númerojá foi superado. “O nosso objetivo era sim-ples, juntar toda a malta que gostava debicicletas em Roriz para um evento e hojeo que temos é muito mais do que isso.”

Para a edição deste ano, os doze ele-mentos da organização há cerca de qua-tro meses que se encontram em prepara-tivos. De inspeções de terreno a contactoscom fornecedores. É uma roda-viva cons-tante. Um desafio por si só, toda a logísticaque envolve uma organização deste tipo.

O principal desafio de um evento co-mo este é mantê-lo novo e fresco para osparticipantes. Tentar trazer sempre algode diferente e surpreendente no percur-so, oferecer a oportunidade aos partici-pantes de passar por locais que de outraforma são inacessíveis, mostrar as me-lhores paisagens naturais que região tempara mostrar. “Quem vem um ano, vemsempre na edição seguinte. É o melhormarketing que temos.”

Para a 5ª edição, o Trilho terá comopontos de referência a passagem inéditana prova pelo monte da Assunção, oMonte Padrão, Valinhas ou a nascentedo rio Leça. Sem a sequência inicial, éum percurso totalmente novo.

De modo a acomodar os vários tiposde participante, a organização preparoutrês variantes da prova. Os amantes doBTT podem escolher entre a versão maislonga de 40 km e uma mais curta de 25km. A população geral tem a opção deuma caminhada de 8 km. As inscriçõesestão abertas até ao dia 26 de abril etêm um custo de 10 euros para os aven-tureiros das bicicletas e 2,50 euros paraa caminhada. |||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

RORIZ-AVENTURA | TRILHO DOS CARRETEIROS

Nome: ............................................................................................................................................................................

Morada: ................................................................................................................................................................

Código Postal: ......................... / .................... Localidade: ..............................................................................

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José Miguel Torres

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Rua de Romão 183 | Vila das AvesTelm.: 93 332 02 93 | Telf.: 252 871 386

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ENTRE MARGENS | 23 MARÇO 2017 | 19

ASSEMBLEIA GERALORDINÁRIACONVOCATÓRIA

CASATIRCENTRO DE ACÇÃO SOCIALDE ACOLHIMENTO ÀTERCEIRA IDADE DE RORIZ

Abílio Fontes Martins, Presidente da Mesa da Assembleia Geral, vem,nos termos do artigo 28.º dos Estatutos do Casatir, convocar os Asso-ciados para a Assembleia Geral que se realizará no dia 26 de março,pelas 09.00 horas, na sede, sita na rua de S. Pedro, nº 137 – Roriz,com a seguinte Ordem de Trabalhos:

1. Leitura da ata da última Assembleia-Geral Ordinária;2. Apreciação e votação do relatório de atividades e contas doexercício de 2016;3. Outros assuntos de interesse.

No caso de, à hora marcada não se encontrarem reunidas as condiçõesprevistas do artigo 30.º do Estatuto do Casatir, a Assembleia funcionarátrinta minutos depois com os presentes.Roriz, 24 de fevereiro de 2017O Presidente da Mesa da Assembleia GeralAbílio Fontes Martins

ASSEMBLEIA GERALORDINÁRIACONVOCATÓRIA

ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIABOMBEIROS VOLUNTÁRIOSVILA DAS AVES

Para dar cumprimento ao estipulado nos estatutos, artigo 47º (alínea c,nº 2), convoco os senhores Associados a reunirem-se em AssembleiaGeral Ordinária, no próximo dia 24 de Março de 2017, pelas 21.00horas, na sede desta Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntá-rios de Vila das Aves, com a seguinte Ordem de Trabalhos :

1. Apresentação, discussão e votação das contas de gerência doano 2016;2. Meia hora para tratar de assuntos de interesse da AssociaçãoHumanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila das Aves.

AAssembleia Geral não pode deliberar em primeira convocação,sem a presença de, pelo menos, metade dos Associados, poden-do deliberar 30 minutos depois da hora inicial, com qualquernúmero de presenças, desde que não seja inferior a três Associ-ados Efetivos (artigo 49º, alíneia 1).Vila das Aves, 8 de março de 2017O Presidente da Mesa da Assembleia GeralAntónio Adalberto Alves Carneiro

HORÓSCOPOZODÍACO

Por: Maria Helena ||||| [email protected]

PRIMEIRA QUINZENA DE ABRIL DE 2017

CARNEIRO (21/03 A 20/04)Carta Dominante: Rei de Copas, quesignifica Poder de Concretização. Amor:pense com calma qual será a melhor ati-tude a tomar para resolver os seus pro-blemas amorosos. Saúde: Pede cuidadosespeciais. Dinheiro: boa altura para selançar em empreendimentos. Pensamen-to positivo: eu valorizo os meus amigos.

TOURO (21/4 a 20/05)Carta Dominante: 6 de Copas, que sig-nifica Nostalgia. Amor: este será umperíodo de paixão muito intensa. Saú-de: pode sentir-se em baixo de forma.Dinheiro: deve tomar atenção aos seuscompromissos financeiros. Pensamen-to positivo: estou atento a tudo o quese passa à minha volta.

GÉMEOS (21/5 a 20/06)Carta Dominante: 2 de Paus, que sig-nifica Perda de Oportunidades. Amor:aproveite para expandir os seus conhe-cimentos e amizades. Saúde: períodoisento de preocupações. Dinheiro:aproxima-se uma oportunidade inte-ressante que não deve desperdiçar.Pensamento positivo: dedico-me àspessoas que amo.

CARANGUEJO (21/06 a 21/07)Carta Dominante: 9 de Ouros, que sig-nifica Prudência. Amor: poderá sentiralguma dificuldade em estabelecer umverdadeiro contacto emocional com apessoa que ama. Saúde: o stress acu-mulado poderá traduzir-se em cansa-ço. Dinheiro: modere as suas expecta-tivas, os tempos não estão para gas-tos. Pensamento positivo: eu tenho Fépara ultrapassar todos os momentos.

LEÃO (22/07 a 22/08)Carta Dominante: 9 de Copas, que signi-fica Vitória. Amor: o seu sucesso depen-derá da habilidade em lidar com situa-ções de tensão. Saúde: dores de cabeça eoutros sintomas de mal-estar. Dinheiro:a impulsividade está a ser o seu maiorinimigo. Pensamento positivo: tenho cui-dado com o que digo e com o que façopara não magoar as pessoas que amo.

VIRGEM (23/08 a 22/09)Carta Dominante: A Roda da Fortuna,isto quer dizer que a sua sorte está emmovimento. Amor: uma certa tendên-cia para a irritabilidade poderá pro-vocar discussões. Saúde: tudo deverápermanecer estável. Dinheiro: tenhacuidado no que diz respeito à assina-tura de qualquer tipo de compromis-so financeiro. Pensamento positivo: eusei que mereço ser feliz.

BALANÇA (23/06 a 22/10)Carta Dominante: 3 de Paus, que sig-nifica Iniciativa. Amor: repense melhoro percurso afetivo que tem com o seuamor. Saúde: não se preocupe em de-masia. Dinheiro: é provável que venhaa obter alguns benefícios. Pensamentopositivo: eu valorizo os meus amigos.

ESCORPIÃO (23/10 a 21/11)Carta Dominante: 6 de Ouros, que signi-fica Ganho. Amor: se tem estado só, po-derá agora viver um grande amor casoconsiga pôr de lado a sua mania de serperfecionista. Saúde: Seja prudente, nãoabuse. Dinheiro: não descure das suasobrigações. Poderá sofrer de falta de con-centração. Pensamento positivo: vivo cadamomento com felicidade.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)Carta Dominante: Rainha de Ouros, quesignifica Ambição. Amor: evite os pro-blemas e as discussões, ao contrário doque pensa nunca foi nem será a me-lhor forma de resolver as questões.Saúde: terá tendência para o nervosis-mo. Dinheiro: evite a dispersão, os tem-pos não estão bons para gastos. Pen-samento positivo: a alma não tem ida-de, jamais envelhece!

CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/01)Carta Dominante: Cavaleiro de Espadas,que significa Cuidado. Amor: procureestar próximo das pessoas que maisgosta. Não se deixe absorver pelo traba-lho. Saúde: esteja atento a todos os fato-res, não arrisque. Dinheiro: entrará numperíodo favorável à consolidação dos seusobjetivos. Pensamento positivo: procuromanter-me sereno e ouvir a voz de Deus!

AQUÁRIO (21/01 a 19/02)Carta Dominante: 7 de Paus, que signi-fica Discussão. Amor: dê mais valor aodiálogo na sua relação amorosa. Saú-de: tendência para tensão arterial alta.Dinheiro: seja mais diplomático e me-nos reivindicativo no seu local de tra-balho. Pensamento positivo: o meu co-ração está disponível para o Amor.

PEIXES (20/02 a 20/03)Carta Dominante: 2 de Ouros, que signifi-ca Dificuldade. Amor: fique atento às quei-xas da pessoa que tem a seu lado e nãoseja demasiado sarcástico. Saúde: escuteo seu organismo, ele poderá começar adar sinais de cansaço. Dinheiro: trabalhee confie no seu sucesso. Pensamento po-sitivo: eu venço os meus medos!

20 | ENTRE MARGENS | 23 MARÇO 2017

A FECHARPróxima edição

do Entre Margensnas bancas

a 06 de abril

RORIZ | FESTAS DA VILA

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A maior novidade será o evento prin-cipal na noite de sábado, dia 1 deabril. Pela primeira vez subirá ao pal-co a Orquestra Urbana de Vila dasAves, conjunto composto por mais de

Roriz celebra 6ºaniversário daelevação a vila

As festividades arrancam no sábado,dia 8 de abril pelas 15 horas com arealização de uma caminhada, segui-da de uma aula de zumba. Durantetodo o fim-de-semana estarão dis-poníveis os insufláveis e animaçãoinfantil, bem como as barraquinhaspertencentes às associações locais.

Ao serão, pelas 21 horas sobemao palco “C&R”, dupla de Cristina Silvae Rui Costa com o espetáculo Acre-ditar. Às 22h30 foco virar-se-á parao Dj convidado que conduzirá a fes-ta ao tradicional fogo-de-artifício aobater das doze badaladas.

No domingo as celebrações co-meçam logo pela manhã, mais preci-samente às 9h30 com um passeiode bicicleta pela vila, evento que estásujeito a inscrição na sede da juntade freguesia. Nessa mesma tarde dar-se-á início ao primeiro “VilaFest”, con-curso de talentos musicais onde sepretende que “o artista da festa sejastu”, seguido do espetáculo de JoséMorais, que encerrará as festividadescom o cantar dos parabéns à Vila deRoriz, pelo seu sexto aniversário. |||||

AS FESTAS DA COMEMO-RAÇÃO DA VILA DE RORIZACONTECEM NO FIM DESEMANA DE 8 E 9 DE ABRIL.

Vila das Avescelebra 62 anosde elevaçãona Tojelacom novidadesELISABETE FARIA, PRESIDENTE DA JUNTA, AFIRMAQUE NAS FESTAS DESTE ANO “TUDOÉ DIFERENTE, MENOS O LOCAL”. FESTIVIDADESDECORREM DE 31 DE MARÇO A 4 DE ABRIL

cem pessoas representantes de cerca90% das associações da vila. Estarãoinseridos nesta orquestra elementosde ambos ranchos folclóricos, fanfarrados bombeiros voluntários, escola demúsica, universidade sénior, Associa-ção de Reformados e de bandas degaragem, entre outras. É uma iniciati-va inovadora, única no concelho quevai beber inspiração a projetos reali-zados no Porto e em Guimarães. Se-gundo a presidente, o que se preten-de “acima de tudo é que as pessoasse divirtam. Não só o público, na au-diência a presenciar algo que nuncafoi tentado no concelho, como os pró-prios participantes em cima do palco.

Ainda no sábado e para fazer fren-te à concorrência desleal do futebol,será transmitido no recinto das festaso jogo entre o Benfica e o FC Portoque decorrerá durante a hora de jan-tar e precederá o primeiro Festival deTalentos das Festas da Vila, eventocom inscrições abertas para ‘artistas’performativos. Durante a tarde, o sa-lão nobre da junta de freguesia re-ceberá uma “cão-versa” que preten-de sensibilizar os cidadãos sobre alimpeza das ruas em especial os de-jetos dos animais.

Contudo, as festividades arrancamno último dia de março com as atua-ções dos grupos de dança do giná-sio Oamis e do Centro de Apoio An-tónio Martins Ribeiro, que antecedema realização do primeiro concurso de

bandas das Festas da Vila. As seis ban-das inscritas vão subir ao palco e ovencedor será determinado atravésde votação online. Mais ao final danoite, a partir das 23 horas, o Palá-cio da Junta (edifício da Junta anti-ga) receberá uma “Jam Session” emque todos os músicos são bem-vin-dos. Durante toda a sexta-feira de-correrá nas imediações da junta defreguesia uma feira da saúde, ondeas pessoas terão disponíveis rastreiose despistes gratuitos.

No domingo, 2 de abril, pela ma-nhã terá lugar a tradicional eucaris-tia comemorativa, às 11h15 na IgrejaMatriz. Pelas 15 horas o cortejo de-dicado e com a participação das as-sociações da vila, que sairá da atualjunta de freguesia, irá em direção aosbombeiros e à rotunda de São Miguele terminará no Palácio da Junta (an-tiga sede da junta de freguesia).

No dia de aniversário da vila, dia4, pelas 10 horas o palco pertenceráaos mais pequenos, que durante a du-ração das festas poderão ainda des-frutar dos insufláveis e restante anima-ção de rua. Já no serão, pelas 21 ho-ras, será feito o anúncio dos vencedo-res e entrega dos prémios respetivosdo concurso de bandas e festival detalentos, encerrando as festividadescom atuações do Grupo Coral daUniversidade Sénior e do Grupo Co-ral da ARVA e o cantar dos parabénspelo 62º aniversário da elevação. |||||

VILA DAS AVES | FESTAS DA VILA

O LARGO DA TOJELAAQUANDO DAEDIÇÃO DE 1967DAS FESTAS DA VILA