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DO PERFIL DOS ALUNOS À OPERACIONALIZAÇÃO DA FLEXIBILIDADE CURRICULAR vd d d C – 6 s Sónia Alves ̶ [email protected]

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DO PERFIL DOS ALUNOS

À OPERACIONALIZAÇÃO DA FLEXIBILIDADE

CURRICULAR

Atividade de Curta Duração – 6 horas

Sónia Alves ̶ [email protected]

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Eixos teórico-práticos a abordar

• Referenciais para a gestão flexível do currículo nacional: • Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória;

• Aprendizagens Essenciais; • Currículo dos Ensinos Básico e Secundário (Decreto-Lei nº 55/2018, de 6 de julho).

• Princípios orientadores de práticas integradas e de gestão flexível do currículo: • Flexibilização pedagógica e curricular; • Opções e instrumentos de flexibilidade curricular;

• Trabalho de natureza disciplinar, multidisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar; • Integração curricular e aprendizagem ativa; • Domínios de autonomia curricular; • Diferenciação pedagógica.

• Avaliação para a aprendizagem: intencionalidade, técnicas e instrumentos.

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Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória

3

Documento de referência para a organização de todo o sistema educativo, contribuindo para a convergência e a articulação das decisões inerentes às várias dimensões do desenvolvimento curricular.

Matriz comum para todas as escolas e ofertas educativas no âmbito da escolaridade obrigatória, designadamente ao nível curricular, no planeamento, na realização do ensino e da aprendizagem e na avaliação interna e externa da aprendizagem dos alunos.

A finalidade é contribuir para a organização e gestão curriculares e, ainda, para a definição de estratégias, metodologias e procedimentos pedagógico-didáticos a utilizar na prática letiva.

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Perfil dos Alunos ̶ visão de aluno

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Perfil dos Alunos

5

Aceitando a diversidade de percursos, o PA

assegura a coerência do sistema de educação e

dá sentido à escolaridade obrigatória, definindo:

• Princípios

• Áreas de competências

• Valores

Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória

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Perfil dos Alunos ̶ princípios

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Princípios

A. Base humanista

B. Saber

C. Aprendizagem

D. Inclusão

E. Coerência e flexibilidade

F. Adaptabilidade

e ousadia

G. Sustentabilidade

H. Estabilidade

A. Valores para uma sociedade mais justa, centrada na dignidade humana e na preservação do mundo.

B. Conhecimentos que sustentam decisão e ação sobre realidades naturais e sociais.

C. Capacidade de aprender ao longo da vida.

D. Promoção da equidade e democracia, direito de acesso e participação plena e efetiva em todos os contextos educativos.

E. Temas diferenciados, trazendo a realidade para o centro das aprendizagens.

F. Adaptação a novos contextos e estruturas e capacidade de atualizar conhecimentos e competências.

G. Sustentabilidade, inovação política, ética e científica, sinergia e simbiose entre sistemas social, económico e tecnológico e o Sistema Terra.

H. Perfil de competências alargado e estável, para fazer face à evolução e assegurar efeitos.

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Perfil dos Alunos ̶ valores

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• Respeito por si mesmo e pelos outros, ação ética, consciência.

Responsabilidade e integridade

• Rigor, superação, perseverança, consciência de si e dos outros, sensibilidade, solidariedade.

Excelência e exigência

• Desejo de aprender mais, pensamento reflexivo, crítico e criativo, busca de novas soluções e aplicações.

Curiosidade, reflexão e inovação

• Respeito pela diversidade, direitos humanos, solidariedade, sustentabilidade ecológica, iniciativa, empreendedorismo.

Cidadania e participação

• Autonomia pessoal, democracia, cidadania, equidade, livre escolha e bem comum.

Liberdade

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Perfil dos Alunos ̶ áreas de competências

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Competências – combinações complexas de:

• Conhecimentos (factual, conceptual, processual e

metacognitivo);

• Capacidades (cognitivas e psicomotoras);

• Atitudes (associadas a habilidades sociais e

organizacionais);

… que permitem a ação humana em contextos diversificados.

São de natureza cognitiva e metacognitiva, social e emocional, física e prática.

Competências

Ferramentas cognitivas,

emocionais e sociais

Prosseguir estudos

Enfrentar o mercado de

trabalho.

PARADIGMA CENTRADO

EXCLUSIVAMENTE NO CONHECIMENTO

PARADIGMA FOCADO NO

DESENVOLVIMENTO DE

COMPETÊNCIAS

MOBILIZADORAS DE

CONHECIMENTO, DE

CAPACIDADES E DE ATITUDES

ADEQUADOS AOS DESAFIOS

CONTEMPORÂNEOS

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Perfil dos Alunos ̶ áreas de competências e descritores de desempenho

9

Áre

as d

e c

om

pet

ên

cias

A Linguagens e textos

B Informação e comunicação

C Raciocínio e resolução de problemas

D Pensamento crítico e pensamento criativo

E Relacionamento interpessoal

F Desenvolvimento pessoal e autonomia

G Bem-estar, saúde e ambiente

H Sensibilidade estética e artística

I Saber científico, técnico e tecnológico

J Consciência e domínio do corpo

De

scri

tore

s d

o p

erf

il d

os

alu

no

s Conhecedor / sabedor / culto / informado (A, B, G, I, J)

Leitor (A, B, C, D, F, H, I)

Comunicador (A, B, D, E, H)

Crítico / analítico (A, B, C, D, G)

Criativo (A, C, D, J)

Sistematizador / organizador (A, B, C, I, J)

Questionador (A, F, G, I, J)

Indagador / investigador (C, D, F, H, I)

Participativo / colaborador (B, C, D, E, F)

Cuidador de si e do outro (B, E, F, G)

Respeitador da diferença / do outro (A, B, E, F, H)

Responsável / autónomo (C, D, E, F, G, I, J)

Autoavaliador (transversal)

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Perfil dos Alunos ̶ implicações práticas

10

Alterar práticas

pedagógicas

Trabalhar as áreas de

competência em cada disciplina

Adequar a ação educativa às

finalidades do PA

Associação dos conteúdos a situações e problemas do quotidiano;

Atividades de observação e questionamento da realidade e de integração de saberes;

Atividades para fazer escolhas, confrontar perspetivas, resolver problemas e tomar decisões;

Técnicas de trabalho, materiais e recursos diversificados;

Atividades cooperativas de aprendizagem, com troca de saberes;

Projetos intra ou extraescolares;

Utilização crítica de fontes de informação diversas e das TIC;

Intervenção livre e responsável dos alunos;

Valorização da livre iniciativa e da intervenção positiva no meio e na comunidade.

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Aprendizagens Essenciais

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Aprendizagens Essenciais

12

Baseiam-se nos documentos curriculares existentes (programas e metas curriculares);

Visam o desenvolvimento das áreas de competências do PA, articulando com os descritores deste;

Identificam ideias organizadoras e conceitos nucleares de cada disciplina curricular, em cada ano de escolaridade.

Referência para ensino e aprendizagem

Conhecimentos a adquirir

Capacidades e atitudes a desenvolver

Orientação curricular

Planificação

Realização

Avaliação

Por ano e área disciplinar (em continuidade e articulação vertical)

Conteúdos estruturados, indispensáveis, articulados, relevantes e significativos

Processos cognitivos para adquirir esses conhecimentos (operações/ações para

aprender)

O saber fazer associado (mostrar que aprendeu)

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Aprendizagens Essenciais: objetivos

Minorar os problemas advindos da extensão dos documentos curriculares;

Consolidar aprendizagens de forma efetiva;

Desenvolver competências mais complexas, que requerem mais tempo (trabalhos de

pesquisa, análise, debate e reflexão);

Permitir diferenciação pedagógica na sala de aula;

Definir um conjunto essencial de conteúdos, capacidades e atitudes a trabalhar de forma

articulada nos domínios de autonomia curricular:

Aprofundamento de temas;

Explorações interdisciplinares diversificadas;

Mobilização de componentes locais do currículo;

… 13

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Em relação com DESCRITORES DO PERFIL DOS ALUNOS

Conhecedor / sabedor / culto / informado (A, B, G, I, J)

Leitor (A, B, C, D, F, H, I)

Comunicador (A, B, D, E, H)

Crítico / Analítico (A, B, C, D, G)

Criativo (A, C, D, J)

Sistematizador / organizador (A, B, C, I, J)

Questionador (A, F, G, I, J)

Indagador / Investigador (C, D, F, H, I)

Participativo / colaborador (B, C, D, E, F)

Cuidador de si e do outro (B, E, F, G)

Respeitador da diferença / do outro (A, B, E, F, H)

Responsável / autónomo (C, D, E, F, G, I, J)

Autoavaliador (transversal)

Valorização e diversificação do trabalho prático;

Apelo à investigação e à exploração de

diferentes formas de resolução de problemas;

Análise de temáticas científicas atuais e

pertinentes para os alunos;

Desenvolvimento do trabalho colaborativo;

Apoio e complementaridade do trabalho

desenvolvido nas diferentes disciplinas,

valorizando a interdisciplinaridade e a

transdisciplinaridade.

Aprendizagens Essenciais: operacionalização

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Aprendizagens Essenciais: operacionalização

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APRENDIZAGENS ESSENCIAIS

OBJETIVOS MÍNIMOS ≠

A valorização da atividade e do protagonismo intelectual dos alunos não pressupõe a desvalorização dos saberes culturalmente validados, que são as referências e metas.

O conhecimento é condição fundamental da afirmação da Escola como espaço de desenvolvimento das competências (cognitivas e metacognitivas; sociais e relacionais; tecnológicas

e instrumentais; estéticas e éticas).

O conhecimento é um instrumento da ação de cada um no mundo, permitindo a sua

intencionalidade. Função da Escola: desafiar a ampliar os saberes e a desenvolver as competências,

beneficiando do património de informações, instrumentos, procedimentos e atitudes culturalmente validado.

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Decreto-Lei nº 55/2018, de 6 de julho

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• Define um novo currículo para o ensino básico e secundário e os princípios orientadores da avaliação das aprendizagens;

• Estabelece regras que dão mais autonomia às escolas para tomarem decisões que ajudem os alunos a alcançar as competências previstas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória.

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Desafios do Decreto-Lei nº 55/2018

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• Tornar a escola um espaço culturalmente mais desafiante e significativo;

• Operacionalizar possibilidades de ação de cada escola, de acordo com características de alunos e recursos;

• Implementar a componente curricular de Cidadania e Desenvolvimento, operacionalizando a ENEC;

• Adotar diferentes formas de organização do trabalho escolar ̶ equipas educativas;

• Possibilitar a adoção de um percurso formativo próprio no ensino secundário;

• Dinamizar trabalho interdisciplinar, para aprofundar e enriquecer as Aprendizagens Essenciais;

• Desenvolver competências de pesquisa, avaliação, reflexão, mobilização crítica e autónoma de informação, com vista à resolução de problemas e ao reforço da autoestima e bem-estar;

• Apostar na dinamização do trabalho de projeto, proporcionando aprendizagens significativas;

• Reforçar a avaliação, centrando-a na diversidade de instrumentos.

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Flexibilidade Curricular porquê?

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Taxas elevadas de insucesso escolar

Fatores socioeconómicos permanecem determinantes no sucesso escolar

Problemas de desinteresse e indisciplina

Excessiva extensão de programas, com prejuízo para consolidação das aprendizagens

Predomínio de metodologias tradicionais e trabalho de preparação para exames

Avaliação formativa reduzida

Pouca diversidade dos instrumentos de avaliação

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Flexibilidade Curricular para quê?

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Reduzir o abandono

escolar

Promover o sucesso de

todos os alunos

Desenvolver competências de nível mais

elevado

e Cidadão

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Flexibilidade Curricular para quê?

20

Garantir a todos o direito à aprendizagem e ao sucesso educativo.

Melhorar a qualidade das aprendizagens:

. Adequação às especificidades da escola/aluno;

. Contextualização interdisciplinar dos conhecimentos.

Valorizar a aprendizagem centrada no aluno.

Promover aprendizagens ativas e significativas.

Desenvolver competências complexas:

. Questionar saberes;

. Integrar conhecimentos;

. Comunicar eficientemente;

. Resolver problemas.

Aumentar a equidade e a inclusão:

. Adequação a diferentes formas de aprender.

Apoiar a alteração das práticas pedagógicas.

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PA, AE, Decreto-Lei nº 55/2018 e mudança educativa

Perfil dos Alunos

Alterar práticas pedagógicas

Trabalhar as áreas de competência em cada

disciplina

Adequar a ação educativa às

finalidades do PA

Aprendizagens Essenciais

Desenvolver as áreas de competências do PA

Identificar ideias organizadoras e conceitos

nucleares de cada disciplina, em cada ano

Decreto-Lei nº 55/2018

Inclusão

Sucesso escolar

Qualidade das aprendizagens

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Desenvolvimento das

competências do PA, em

atividades de:

Associação de conteúdos a situações e problemas do quotidiano;

Observação e questionamento da realidade;

Pesquisa, avaliação, reflexão, mobilização crítica e autónoma de informação;

Resolução de problemas;

Fazer escolhas, confrontar perspetivas e tomar decisões;

Comunicação e expressão multimodais;

Utilização crítica das TIC;

Cidadania ativa e participação social;

Diversificação de técnicas de trabalho, materiais e recursos;

Trabalho prático e experimental;

Trabalho de projeto intra- ou extraescolar;

Trabalho colaborativo/grupos de trabalho, com troca de saberes;

Trabalho interdisciplinar;

Valorização da livre iniciativa dos alunos enquanto autores de aprendizagens significativas.

PA, AE, Decreto-Lei nº 55/2018 e mudança educativa

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Opções e instrumentos de flexibilidade curricular (D.L. nº 55/2018)

23

Aluno Multidisciplinaridade Interdisciplinaridade Transdisciplinaridade

Diferenciação pedagógica

Trabalho colaborativo

Trabalho prático / experimental

Projetos Articulação em DAC

Equipas educativas

Aprofundamento / consolidação de aprendizagens

Desenvolvimento de competências de nível complexo

Avaliação para aprendizagens

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Flexibilidade Curricular: papel do professor

24 (Cosme, 2006)

O professor como um interlocutor qualificado

Organizador de ambientes de aprendizagem

Apoio ao processo de formação e de aprendizagem dos alunos

Apoio e estímulo à reflexão

Organização de situações de trabalho e de aprendizagem

Apoio direto

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Multidisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade

A articulação curricular é um meio de estabelecer relações entre conteúdos de diversas disciplinas, que pode ocorrer ao nível da:

Multidisciplinaridade – mantêm-se as fronteiras de conhecimento e pontualmente as disciplinas estabelecem relações entre si;

Interdisciplinaridade – as relações estabelecidas entre áreas disciplinares, bem como os processos de comunicação possibilitam a integração de conteúdos e conceitos fundamentais;

Transdisciplinaridade – embora se tenha por base o conhecimento de cada área do saber, deixa de existir o parcelamento disciplinar.

(Palmeirão & Alves, 2017)

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Domínios de Autonomia Curricular

27

São uma opção de trabalho interdisciplinar / articulação curricular (combinação total ou parcial de disciplinas, articulando aprendizagens essenciais de cada).

Têm por base as AE de cada disciplina interveniente.

Articulam-se com/em instrumentos de planeamento curricular (PE, PCT).

A planificação, realização e avaliação do ensino e aprendizagem decorrem conjuntamente, sendo as aprendizagens mobilizadas para as disciplinas.

A sua planificação deve prever técnicas e instrumentos de monitorização e de avaliação das aprendizagens.

Geram avaliação em cada uma das disciplinas intervenientes, autonomamente.

DAC

Desenvolver as áreas de

competências do PA

Trabalhar, de forma articulada e integrada AE de

um ano de escolaridade, de 2 ou

mais disciplinas

Usar metodologias

que estimulem envolvimento,

responsabilidade e decisão

Privilegiar o trabalho prático / experimental

Desenvolver as capacidades de

pesquisa, relação e análise

Promover aprendizagens

ativas e significativas

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Domínios de Autonomia Curricular

28

Não são uma nova disciplina.

Não afetam a existência das disciplinas das matrizes curriculares.

Não têm de envolver todas as disciplinas.

Não implicam uma duração fixa ou invariável.

Não têm de partir de temas globais ou comuns.

Não têm de recorrer à metodologia de trabalho de projeto (não são uma nova Área de Projeto).

Não implicam a divulgação de um trabalho final.

Não têm de ter uma ponderação própria nos critérios de avaliação de cada disciplina interveniente.

Não dependem da possibilidade de flexibilização de até 25% do currículo.

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Domínios de Autonomia Curricular

29

Metodologias

Execução Avaliação

(reverte para a classificação de cada uma das disciplinas

envolvidas)

Planificação

DAC

Matemática

Ciências Naturais

História Geografia

Cidadania e Desenvol-vimento

Sempre que possível, integrar os domínios de C&D nos projetos interdisciplinares.

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Domínios de Autonomia Curricular: operacionalização

30

PLANIFICAÇÃO METODOLOGIAS EXECUÇÃO AVALIAÇÃO

Identificação das AE comuns ou relacionadas de várias disciplinas (de um mesmo ano de escolaridade) Intencionalidade pedagógica e curricular

• Aprendizagem colaborativa • Aula invertida (flipped

classroom) • Trabalho de projeto • Aprendizagem baseada em

problemas • Aprendizagem por

investigação (inquiry) • Aprendizagem por

descoberta guiada • Estudo de caso, …

Aluno agente da construção de conhecimento pela ação, de forma integrada Professor promotor das aprendizagens Ambientes de aprendizagem diferenciados e intencionais Intervenientes externos

Técnicas, instrumentos e procedimentos diversificados e adequados a:

• Finalidades; • Objeto em avaliação; • Destinatários; • Informação a

recolher.

Foco no(s) processo(s)

QUESTÕES A COLOCAR EM EQUIPA EDUCATIVA: Que aprendizagens /conteúdos?

Que competências (específicas /transversais)?

Que projeto? Com que finalidades?

Todas as disciplinas / algumas?

Que articulação com o meio?

Que metodologia(s)?

Que atividades?

Que problema de partida/desafio inicial?

Com que recursos (materiais e humanos)?

Em que espaços?

Que distribuição de tarefas?

Como gerir o tempo?

Como monitorizar o trabalho?

O que avaliar (em cada disciplina)?

Como avaliar?

Avaliar para quê?

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DAC ̶ etapas do trabalho da equipa educativa

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Identificação dos pontos fortes e dos pontos fracos do desempenho escolar dos alunos.

Identificação dos principais obstáculos a enfrentar, para definir os desafios prioritários a vencer.

Seleção das áreas de competência do PA a desenvolver.

Levantamento de ideias/problemas/objetivos de aprendizagem (envolvendo os alunos).

Aferição dos eixos de confluência/articulação entre as várias disciplinas.

Identificação das aprendizagens essenciais de cada disciplina a convocar para a concretização do trabalho.

Planificação das etapas (problema inicial, processo, produto).

Definição dos critérios comuns para avaliação de competências transversais e critérios específicos para a avaliação em cada disciplina.

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DAC ̶ exemplo de planificação

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Tema: Áreas disciplinares intervenientes: Objetivo / produto:

AE: CONHECIMENTOS,

CAPACIDADES E ATITUDES

AÇÕES ESTRATÉGICAS DE

APRENDIZAGEM

DESCRITORES

DO PA

INSTRUMENTOS DE

AVALIAÇÃO E DOMÍNIOS

DE INCIDÊNCIA

RECURSOS

(materiais, espaços,

convidados)

DATA /

TEMPOS

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DAC ̶ aferição de eixos de confluência / articulação disciplinar

33

DISCIPLINAS APRENDIZAGENS ESSENCIAIS: CONHECIMENTOS, CAPACIDADES E ATITUDES Confluências

PORTUGUÊS 1. 2.

C&D2 Hist2

C & D 1. 2.

Port1, 2 Hist2

INGLÊS 1. 2.

C&D1 Esp1

ESPANHOL 1. 2.

C&D1 Ing1

HISTÓRIA 1. 2.

Port2 Geo1

GEOGRAFIA 1. 2.

Hist2

CIÊNCIAS NATURAIS

1. 2.

Port2

FÍSICO-QUÍMICA 1. 2.

Mat1

MATEMÁTICA 1. 2.

FQ1 EV2

EDUCAÇÃO VISUAL

1. 2.

Mat2

EDUCAÇÃO FÍSICA

1. 2.

Port1

TIC 1. 2.

C&D2

EMRC 1. 2.

C&D1

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Flexibilidade Curricular: projetos interdisciplinares

34

Conceção, planificação, implementação e avaliação subordinadas ao sucesso das aprendizagens:

o projeto é uma estratégia para a aprendizagem; Podem articular-se a partir de:

Um tema (v. g., de Cidadania e Desenvolvimento ou temáticas comuns ao património de várias

disciplinas), como base de articulação curricular;

Instrumentos e procedimentos de construção de conhecimento mobilizados em várias disciplinas;

Um género textual como base de articulação curricular;

… (Cosme, 2018; Rodrigues, 2018

PROJETO

Criação de produto/evento/experiência de aprendizagem

Participado por várias disciplinas

Articulação de saberes

Orientado para aprendizagens

Aprendizagens contextualizadas

e coerentes

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Flexibilidade Curricular: projetos interdisciplinares

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Flexibilidade Curricular: projetos interdisciplinares

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O tema como base de articulação curricular

(Rodrigues, 2018)

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Flexibilidade Curricular: projetos interdisciplinares

37

Instrumentos e procedimentos de construção de conhecimento como base da articulação curricular

Incidência sobre duas tarefas específicas da construção do

conhecimento humano:

Localizar algo no espaço;

Descrever (espaço, lugar, território, região, planeta,

paisagem).

Localizar e descrever são atividades que várias disciplinas

valorizam como aprendizagens essenciais.

(Rodrigues, 2018)

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Flexibilidade Curricular: projetos interdisciplinares

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O texto como base de articulação curricular

Diferentes disciplinas repetem, nas A E, os géneros textuais que dão corpo às principais etapas da construção e da divulgação de conhecimento (pesquisa e estruturação da informação; organização da informação; comunicação/ divulgação da informação).

(Rodrigues, 2018)

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Visa envolver os alunos nas

atividades de aprendizagem,

levando-os a refletir sobre as

mesmas. (Prince, 2004)

Os alunos estão

mentalmente, e muitas vezes

fisicamente, ativos na sua

aprendizagem, através de

atividades que os envolvem

na pesquisa de informação,

raciocínio e resolução de

problemas. (Michael, 2006)

Aprendizagem ativa

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Características dos ambientes de aprendizagem ativa

40

Trabalho colaborativo

Partilha de saberes e competências

Experiência de gestão de relações interpessoais

Processo de ensino e aprendizagem interativo

Trabalho autónomo (individual e colaborativo)

Dispositivos de aprendizagem múltiplos

Gestão do tempo flexível

Construção de conhecimento alicerçada nas experiências

individuais

Mobilização de ferramentas TIC

Avaliação

Orientação formativa • Revela necessidades e

dificuldades, permitindo ativar a sua superação

Autoavaliação / Avaliação entre pares • Autorregulação do

desenvolvimento de competências

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Aprendizagem colaborativa: como encorajar a colaboração interpares

Paradigma de competição interpares e de comunicação vertical

Paradigma de trabalho colaborativo e parcerias

interpares

Organize o espaço de forma a potenciar o trabalho em grupos;

Reserve um momento inicial para a reflexão individual ̶ assegura que todos se debruçam sobre a tarefa proposta; a colaboração é mais efetiva depois de algum trabalho / pensamento a sós;

Estabeleça tempo para discussão a pares / pequenos grupos, definidos a partir da sua heterogeneidade (mais comunicativos com mais introvertidos, mais autónomos com mais dependentes, etc.);

Atribua funções / cargos (v. g., gestor do material, gestor do tempo, técnico de controlo da qualidade, porta-voz), mas alternando-as e mudando a constituição dos grupos;

Clarifique aos alunos as expectativas quanto à sua participação em trabalho de grupo e explicite os critérios e instrumentos de avaliação dessa competência;

Forneça feedback frequente, para autorregulação de desempenhos e atitudes.

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Aprendizagem ativa

42

Baseia-se num conjunto de metodologias

pedagógicas que:

• Tornam centrais na aprendizagem a atividade e

envolvimento do aluno – são propícias à

autonomização da aprendizagem;

• Reconhecem a importância de “aprender a

aprender” no sucesso educativo;

• Corresponsabilizam o aluno pela aprendizagem,

levando-o a aferir constantemente a sua

compreensão e domínio dos conteúdos.

(Michael, 2006; Prince, 2004)

Estratégias de autonomização na

aprendizagem

Ambientes pessoais de

aprendizagem

Sala de aula invertida

Aprendizagem baseada em

projetos

Aprendizagem baseada na

resolução de problemas

Aprendizagem por

descoberta guiada

Estudos de caso

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Ambientes pessoais de aprendizagem

43

Conjunto de tecnologias e serviços organizados

pelo próprio aprendente, para apoiar a sua

aprendizagem ao longo da vida.

Incluem aplicações, redes sociais, dicionários e

enciclopédias online, sítios web, entre outros.

Promovem a construção autónoma de

conhecimento e a organização individual dos

alunos;

Implicam estratégias pedagógicas que assumam o

protagonismo do aluno no processo de

construção de conhecimento.

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Sala de aula invertida (flipped classroom)

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Sala de aula invertida (flipped classroom)

45 (Valente, 2018; Cohen & Fradique, 2018)

Os alunos contactam com os conteúdos (conceitos, procedimentos) antes da aula presencial, através de vídeos, textos, gráficos ou outros recursos que podem ser explorados individualmente.

Ao explorar o material fornecido ou outro que tenha pesquisado, ao seu ritmo, o aluno regista as dúvidas e comentários que levará para a aula presencial.

Na aula presencial, o aluno esclarece as dúvidas com o professor e participa em atividades e projetos sobre os conteúdos.

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Diferenciação pedagógica

Implica organizar as práticas para que a ação educativa se centre no trabalho

diferenciado de aprendizagem dos alunos, em colaboração, e não no ensino

simultâneo, pelo professor.

46

Gestão contextualizada e flexível do currículo

Rotura com ensino simultâneo

(apoiado no “mito da homogeneidade”)

Adoção de práticas educativas que promovam colaboração, autonomia e participação nas

decisões

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Diferenciação pedagógica no trabalho em sala de aula

47

Pressuposto da ação pedagógica que tem em conta todos os alunos na relação com as tarefas de aprendizagem – reconhece o direito à diferença e ao ritmo de cada um.

Difere do ensino individualizado, em que o professor se ocupa de cada aluno

sequencialmente. • O professor não é a única fonte de aprendizagem. • A aprendizagem de toda a turma não pode assentar numa relação aluno-professor.

Assume as vantagens da heterogeneidade na aprendizagem – na gestão das diferenças perante um currículo único obrigatório, todos ganham, colaborando.

As tarefas de aprendizagem poderão ser diferentes quanto a: • Tempo, modo de realização, recursos e ou apoios disponibilizados.

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Diferenciação pedagógica no trabalho em sala de aula

48

O q

?/C

om

o?

O professor pode diferenciar

Processos Como o aluno vai aprender

Contextos Organização da sala de aula/espaço

De acordo com

Competências prévias Perfil de aprendizagem

Através de estratégias de gestão pedagógica e de dispositivos didáticos, para diversificar:

Estratégias de ensino

Atividades de aprendizagem e sua complexidade e grau de sofisticação

Modos de organizar os grupos/alunos

Apoios do professor e interpares

Tarefas e instrumentos de avaliação, em particular formativa

Interesses

Produtos Como o aluno vai demonstrar o que aprendeu

Foco

no

alu

no

Tomlinson & Allan, 2002

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PEDAGOGIA DO

PROJETO

Trabalho de projeto;

Aprendizagem baseada na

resolução de problemas;

Aprendizagem por investigação

(inquiry);

Aprendizagem por descoberta

guiada;

Aprendizagem por genealogias;

Estudos de caso.

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Pedagogia do Projeto

Ação educativa caracterizada por 3 fatores:

• Problema / questão / desafio como propulsor de experiências de aprendizagem – o projeto é um

dispositivo de mediação pedagógica;

• Trabalho colaborativo na definição das estratégias de abordagem do problema / questão / desafio e

na resolução do mesmo, enquanto experiência formativa;

• Partilha dos produtos e aprendizagens realizadas.

Campo favorável ao desenvolvimento de aprendizagens de natureza interdisciplinar.

Diretrizes na planificação de trabalho de projeto:

• Formular um problema desafiante, significativo e exequível para os diferentes elementos do grupo

de trabalho;

• Promover a participação de todos os elementos do grupo de trabalho na definição das estratégias de

abordagem e na realização do trabalho de projeto;

• Definir mecanismos de regulação e autorregulação que promovam a autonomia dos alunos. (Cosme, 2017; 2018)

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Aprendizagem baseada em projetos (PBL)

Foco no projeto, que enquadra o currículo e o processo de ensino e aprendizagem: o aluno não realiza um projeto após ter sido instruído nos conteúdos, mas apreende os conteúdos ao concretizar o projeto.

Inverte a ordem pela qual o aluno acede ao conhecimento: a partir da definição de um produto ou apresentação final, é criado um contexto para a aprendizagem de conceitos.

Gera a necessidade de investigar e adquirir conteúdos e competências significativas, para criar algo novo (ideia ou produto).

Ativa competências para além da memorização de informação: pensamento crítico, resolução de problemas, colaboração e comunicação multimodal.

Confere poder de decisão ao aluno quanto aos métodos de trabalho, aumentando o seu envolvimento.

Inclui processos de revisão e reflexão sobre a qualidade do produto final, ativando a metacognição.

Pode envolver um público extraescolar, aumentando a motivação e a autenticidade do trabalho.

PROJETO

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Etapas do trabalho de projeto

Definição / seleção do problema O que vamos fazer?

Definição do tema / questão a discutir oralmente

Inquirição dos saberes preexistentes

+ Formulação de problemas

parcelares

O que sabemos sobre esse assunto?

Discussão, levantamento e registo dos saberes

Discussão e definição de questões

Planeamento do trabalho Como é que vamos fazer?

Preenchimento de um plano de trabalho

Avaliação intermédia (sempre que se entenda necessária)

O que estamos a fazer / já fizemos?

Avaliação do grau de cumprimento das tarefas Identificação dos obstáculos surgidos Avaliação do funcionamento do grupo Tomada / redefinição de decisões

Avaliação final (após apresentação do trabalho)

O que fizemos?

Identificação dos pontos fortes e fracos do trabalho produzido (auto e heteroavaliação)

Produção de recomendações para trabalhos futuros

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Avaliação para as aprendizagens / Avaliação pedagógica

53

The key difference between formative and summative assessment is not timing, but purpose and effect.

(Gipps, 1994)

Para que avaliamos?

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Avaliação para as aprendizagens

55

• Processo contínuo de recolha de informação, análise dos dados recolhidos e reflexão sobre os mesmos;

• Realizada ao longo do processo de aprendizagem;

• As tarefas de avaliação propostas têm triplo propósito:

• ajudar o aluno a aprender; • ajudar o professor a ensinar; • ajudar ambos a avaliar as aprendizagens;

• Não é excludente, mas instrumento para o sucesso;

• Modalidades complementares:

• Formativa – foco no feedback e diferenciação pedagógica;

• Sumativa – para balanço dos conhecimentos, competências e atitudes desenvolvidos.

Avaliação para as aprendizagens Ações

de aprendizagem

Ações de

avaliação

Ações de

ensino

Processo de ensino,

aprendizagem e avaliação

ou Processo de

aprendizagem, avaliação e ensino

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Avaliação para as aprendizagens

56

Avaliação pedagógica

Componente da gestão do currículo Função reguladora

de ensino e aprendizagem

Processo pedagógico

(associado ao ensino e aprendizagem)

Natureza formativa (identificar

dificuldades, adequar estratégias)

Intencionalidade

Sistematicidade e continuidade

(durante ensino e aprendizagem,

sustentando adequações)

Diversidade (métodos,

instrumentos, agentes)

Rigor

Feedback

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Avaliação para as aprendizagens

57

Professor e aluno interagem constantemente, para que os dados da avaliação formativa permitam melhorar o

processo de ensino e aprendizagem.

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Avaliação para as aprendizagens – princípios

58

o A diversidade do currículo implica que os procedimentos de recolha de informação sobre os desempenhos sejam diversos.

o A qualidade da informação a recolher implica que os procedimentos sejam consistentes (adequação) com a natureza da tarefa/atividade que se está a avaliar.

o As tarefas de aprendizagem têm de coincidir com as tarefas da avaliação.

(Fernandes, 2005)

Propósitos

da

aprendizagem

Propósitos

da

avaliação

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Avaliação para as aprendizagens

59

Inte

nci

on

ali

da

de

Tipo de informação a recolher

Momento(s) da recolha de informação

Forma da recolha de informação

Finalidade(s) da informação recolhida

Múltiplos intervenientes

Técnicas diversificadas

Instrumentos variados

TÉCNICAS INSTRUMENTOS E PRODUTOS DE AVALIAÇÃO

Inquérito Questionários

Observação

Grelhas de observação

Escalas de classificação

Listas de verificação

Grelhas de auto e heteroavaliação

Análise de

conteúdo

Planos de trabalho

Trabalhos de pesquisa

Diários de aprendizagem

Cadernos digitais

Guiões de trabalho

Relatórios

Portefólios

Pósteres

Maquetas

Modelos

Testagem

Testes

Questões de aula

Apresentações orais

Atividades de expressão plástica/motora

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Para a definição de critérios de avaliação

60

O processo avaliativo engloba:

A definição de critérios de avaliação implica estabelecer:

1. Objeto de avaliação

O objeto de avaliação tem de coincidir com o objeto de ensino e de aprendizagem, logo, não está limitado à dimensão cognitiva.

Aprender é dominar conteúdos, mas também mobilizá-los; aprender integra conhecimentos, capacidades, comportamentos e atitudes.

2. Instrumentação

Periodicidade, intervenientes, natureza da informação, função, instrumentos de recolha e de comunicação.

3. Conversão dos resultados

Expressão através de uma classificação (escalas, ponderações) (Pacheco, 2002)

Definir objeto e objetivos

Reunir / Recolher dados

Apreciar Julgar

Comparar

Formular juízos de valor

Apresentar / Comunicar resultados

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Para a definição de critérios de avaliação

Portaria n.º 223-A/2018, de 03 de agosto | Portaria n.º 226-A/2018, de 07 de agosto

Portaria n.º 232-A/2018, de 20 de agosto | Portaria n.º 235-A/2018, de 23 de agosto

Critérios de avaliação o Enunciam um perfil de aprendizagens específicas para cada ano / ciclo de escolaridade, integrando

descritores de desempenho, em consonância com as Aprendizagens Essenciais e as áreas de competências do Perfil dos Alunos;

o Devem traduzir a importância relativa que cada um dos domínios e temas assume nas Aprendizagens Essenciais (ponderação por domínio/tema);

Aprendizagens específicas o O que se espera como resultado da aprendizagem, constituindo o conjunto de descritores de

desempenho observáveis, de acordo com o nível de consecução alcançado.

o Integram os critérios de avaliação e permitem:

o Regular o ensino e as aprendizagens;

o Fundamentar o trabalho a desenvolver;

o Elaborar juízos sobre os resultados alcançados

o Fundamentar a tomada de decisão.

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Exemplos de domínios de avaliação

62

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Para a definição de critérios de avaliação

Cada disciplina de cada ano de escolaridade explicita:

Domínios/temas (por referência às Aprendizagens Essenciais) e a respetiva ponderação;

Aprendizagens específicas / desempenhos esperados em cada domínio/tema (por referência às

Aprendizagens Essenciais);

Descritores do PA a desenvolver em cada domínio/tema;

Propostas de instrumentos de avaliação a utilizar em cada domínio/tema.

Os desempenhos alcançados são expressos por níveis, menções e ou percentagens.

As percentagens, menções e ou níveis atribuídos correspondem a perfis de aprendizagem em cada um dos domínios / temas de aprendizagem:

Muito bom Bom Suficiente Insuficiente Muito insuficiente

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Para a definição de critérios de avaliação

Domínios / Temas

Ponderação Aprendizagens

específicas Descritores do Perfil

dos Alunos Instrumentos de

avaliação

Domínio / Tema 1

25 %

a. b. c. d. e.

Conhecedor/ sabedor/ culto/ informado (A, B, G, I, J)

Comunicador (A, B, D, E, H)

Participativo/ colaborador (B, C, D, E, F)

Domínio / Tema 2

25 %

a. b. c. d.

Responsável/ autónomo (C, D, E, F, G, I, J)

Respeitador da diferença/ do outro (A, B, E, F, H)

Domínio / Tema 3

25 %

a. b. c.

Indagador/ Investigador (C, D, F, H, I)

Sistematizador/ organizador (A, B, C, I, J)

Domínio / Tema 4

25 %

a. b. c. d.

Criativo (A, C, D, J)

Comunicador (A, B, D, E, H)

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Fontes e recursos para consulta

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Cohen, A. C. e Fradique, J. (2018). Guia da Autonomia e Flexibilidade Curricular. Lisboa: Raiz Editora.

Cosme, A. (2018). Autonomia e Flexibilidade Curricular. Propostas e estratégias de ação. Porto: Porto Editora.

Mendonça, A. T. P. & Cosme, A. (2018). “A transformação das práticas profissionais docentes tendo como referência a metodologia TELESSALATM”. Revista Práxis Educacional, Vitória da Conquista – Bahia – Brasil, v. 14, n. 30, p. 376-392, out./dez. 2018. DOI: https://doi.org/10.22481/praxis.v14i30.4373

Rodrigues, S. V. (2018). “Três modos de organizar sequências de aprendizagem interdisciplinares com base nas Aprendizagens Essenciais”.

Roldão, M. C. & Almeida, S. (2018) . Gestão Curricular Para a Autonomia das Escolas e Professores. Ministério da Educação / Direção-Geral da Educação (DGE).

Trindade, R. (2018). Autonomia, flexibilidade e gestão curricular: relatos de práticas. Lisboa: Leya Educação.

Trindade, R., Cosme, A. (2016). Instruir, aprender ou comunicar: Reflexão sobre os fundamentos das opções pedagógicas perspetivadas a partir do ato de ensinar. Rev. Diálogo Educ., Curitiba, v. 16, n. 50, p. 1031-1051, out./dez. 2016. http://dx.doi.org/10.7213/1981-416X.16.050.AO01

Tomlinson, C. A (2008). Diferenciação pedagógica e diversidade. Porto: Porto Editora.

Valente, J. A. (2018). “A sala de aula invertida e a possibilidade do ensino personalizado: uma experiência com a graduação em midialogia”. Disponível em http://srvd.grupoa.com.br/uploads/imagensExtra/legado/B/BACICH_Lilian/Metodologias_Ativas_Educacao_Inovadora/Lib/Amostra.pdf

Área PAFC da Escola Virtual

Autonomia e Flexibilidade Curricular – DGE

Recursos e instrumentos de trabalho – Cohen e Fradique, Raiz Editora