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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CUBA
PROJETO EDUCATIVO DE AGRUPAMENTO
Quadriénio 2013/2017
Cuba
junho de 2013
2
ÍNDICE
ÍNDICE 2
Nota Prévia 4
1 - Introdução 5
2 - O contexto educativo 9
2.1. Caraterização do meio físico 9
2.2. Oferta Educativa e Recursos do Agrupamento 10
2.3. Caraterização do meio social e económico 10
2.4. Caraterização da comunidade escolar 12
2.4.1. Os alunos 12
2.4.2. Os docentes 12
2.4.3. O pessoal não docente 13
2.4.4. Pais e encarregados de educação 13
3- Critérios de Distribuição de Serviço Letivo 14
3.1- Critérios de formação de grupos / turmas 14
3.3- Serviço letivo insuficiente para os professores do grupo 19
3.4- Atribuição de turmas com alunos familiares do professor 19
3.5- Normas específicas de distribuição de serviço docente 20
3.6- Atribuição das Direções de Turma 20
3.7- Critérios de distribuição de serviço docente 21
3.8- Ocupação Plena dos Tempos Escolares 21
4-. Diagnóstico da situação e definição de estratégias 23
5- Metas por ciclo de escolaridade 34
3
5.1- Sucesso escolar 34
Quadro nº 11 - Provas e exames nacionais – Taxa de aprovação/ Português e Matemática 37
Quadro nº 12 - Taxas de repetência por ano de escolaridade 37
Quadro nº 13 - Taxas de desistência aos 14, 15 e 16 anos 38
5.2- Cursos de Educação e Formação de Adultos 38
5.3- Educação Especial 38
6 - Avaliação 39
6.1 Acompanhamento, avaliação e revisão do PEA 39
Referências bibliográficas 40
4
Nota Prévia
O Decreto-Lei n.º 75/2008 de 22 de abril, no seu artigo 9º, n.º 1, define como
instrumentos de autonomia: o Projeto Educativo, o Regulamento Interno, o Plano Anual
e Plurianual de Atividades e o Orçamento. Ainda no mesmo artigo pode ler-se na sua
alínea a) que “o projeto educativo consagra a orientação educativa do agrupamento de
escolas ou da escola não agrupada, elaborado e aprovado pelos seus órgãos de
administração e gestão para um horizonte de quatro anos, no qual se explicitam os
princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo os quais o agrupamento de
escolas ou escola não agrupada se propõe cumprir a sua função educativa”.
O artigo 33.º, alínea a) refere que, “sem prejuízo das competências que lhe sejam
cometidas por lei ou regulamento interno, ao conselho pedagógico compete elaborar a
proposta de projeto educativo a submeter pelo diretor ao conselho geral.” e, de acordo,
com a alínea c) do artigo 13.º do mesmo Decreto-Lei, compete ao Conselho Geral
“Aprovar o projeto educativo, acompanhar e avaliar a sua execução.”
Tomando como referência os pressupostos acima citados, estruturou-se o Projeto
Educativo para o quadriénio 2013-2017, para o Agrupamento de Escolas de Cuba.
O diagnóstico, para a caracterização do Agrupamento e respetiva identificação dos
principais problemas, foi elaborado com base nos resultados da Avaliação Externa do
Agrupamento, realizada pela I.G.E.C entre 5 e 7 de março de 2012, o Projeto de
Intervenção do diretor, para o quadriénio 2013/2014, apresentado no Conselho Geral de
22 de maio de 2013, os resultados da Autoavaliação Interna baseados na análise de atas
e relatórios dos serviços implementados no Agrupamento, auscultação do pessoal
docente e não docente, assim como dos Pais e Encarregados de Educação presentes nas
estruturas deste Agrupamento. A articulação dos contributos possibilitou a elaboração
do diagnóstico que orientou a definição de metas e objetivos a atingir na estratégia de
ação.
5
1 - Introdução
Sendo um projeto uma ideia para uma transformação do real e a sua
concretização, ele deve conduzir a essa transformação (Leite, C., 1997: 182-183).
Por isso, um projeto, para não se esgotar em “estéticas relações de boas
intenções” (Escudero Muñoz, 1988: 87), deve definir claramente os “perfis de
mudança” desejados. (…) o projeto está na charneira de dois pólios: um da ordem
da utopia, do sonho e das intenções num espírito de algo onde ainda não cabem os
meios da sua execução e outro que aponta para a programação dos meios de o pôr
em ação.
http://www.netprof.pt/PDF/projectocurricular.pdf
A Lei de Bases do Sistema Educativo consagra o direito à educação e democratização
do ensino e define as linhas orientadoras, para que a escola, enquanto instituição
educativa, no seio das comunidades onde se insere, receba os cidadãos durante
determinado tempo das suas vidas, com vista à sua educação.
Longe vão os tempos, em que apenas competia à escola educar para o desempenho de
destrezas. Os nossos dias impõem ritmos avassaladores, uma constante adaptação à
mudança e marcam uma lógica formativa muito mais exigente que o mero treino, no
desempenho do educando, remetendo a escola para um papel gerador de educação e não
de mera instrução.
A escola, enquanto organização social, norteada pelo sistema educativo, tem de refletir
uma matriz plural que permita, por um lado, uma escolarização de natureza estruturante
e, por outro, uma educação e formação não formal, flexível, dinâmica e adaptada às
especificidades endógenas do desenvolvimento e cultura regional e local.
Nesta perspetiva, a elaboração do projeto educativo, enquanto instrumento de gestão
pedagógica da escola, preconiza uma cultura de reflexão, de análise dos processos de
ensinar e de fazer aprender bem como do trabalho colaborativo entre docentes, gerador
de melhores práticas e mais sucesso. Incorpora, também a dimensão social da ação
educativa num quadro da autonomia escolar que se deseja.
A linha de pensamento, veiculada no Projeto de Intervenção do diretor, orientou o
Agrupamento de Escolas de Cuba na definição dos princípios orientadores que
6
consubstanciam a Missão, Visão e Valores e norteiam a estratégia do presente PEA, a
saber:
Valorização da escolaridade obrigatória de 18 anos e a melhoria dos resultados do
sistema educativo;
Valorização do prémio e do mérito;
Prevenção de situações de abandono, de desinteresse e de indisciplina;
Incrementar uma imagem do profissionalismo, respeitabilidade e autoridade do
professor;
Aumento da responsabilidade dos pais e encarregados de educação e a colaboração
escola-família;
Desenvolver a gestão e autonomia das escolas 1.
O Agrupamento de Escolas de Cuba, instituição de serviço público, pretende
sensibilizar a comunidade para a educação, promover o desenvolvimento humano
sustentado, através da aquisição de conhecimento, da valorização económica, social e
cultural da sua comunidade.
Missão
Respeito pela identidade e a diversidade; foco na melhoria dos resultados escolares e
socioeducativos dos alunos e na melhoria da satisfação e desempenho dos seus
profissionais; promoção da imagem e do reconhecimento público do Agrupamento;
oferta integrada, através de equipas multidisciplinares, de uma escola inclusiva de
qualidade, onde a responsabilidade, disponibilidade e o profissionalismo, sejam
reconhecidos e sentidos por todos.
Visão
Agrupamento de Escolas de Cuba desempenha um papel fundamental na promoção e
prestação do serviço educativo, recorre a uma cultura transparente de gestão eficiente e
ajusta-se às necessidades educativas da comunidade em que se insere, por pretender:
A melhoria dos resultados escolares;
O foco na contemporaneidade, através de tecnologia e projetos inovadores;
1 Germano António Alves Lopes Bagão, Projeto de Intervenção do diretor, Quadriénio 2013/2017.
7
O estímulo ao debate de novas ideias;
O trabalho colaborativo;
A motivação dos profissionais docentes e não docentes;
A autoavaliação;
O incentivo da internacionalização através de projetos;
A sustentabilidade, agindo de forma transparente, em relação às questões
educacionais, sociais e financeiras;
A integração na comunidade;
A criação de parcerias, com entidades locais e regionais, de âmbito educacional,
social e cultural.
Quanto aos Valores, entendidos como princípios desejáveis que guiam a organização, o
Agrupamento de Escolas de Cuba, orienta-se pelo desenvolvimento de processos que
conduzam à excelência institucional, através:
Da cooperação com outras escolas/agrupamentos nacionais e estrangeiras na
realização dos objetivos educativos e culturais;
Da valorização do papel das parcerias;
Da autonomia organizacional;
Do rigor e eficiência na gestão dos recursos;
Do respeito pela diferença dignidade humana;
Da harmonização entre a inovação tecnológica e a educação prestada;
Da promoção da cultura do conhecimento, da excelência técnica e da melhoria
gradual dos indicadores educacionais da comunidade educativa abrangida;
Promoção de mudanças, na atitude dos alunos, perante as aprendizagens e os
comportamentos na perspetiva do desenvolvimento pleno de uma futura
cidadania em todas suas componentes (social, familiar, económica…).
Assumidos estes propósitos, quer no exercício profissional, quer na promoção de
comunidades aprendentes, deseja-se também estimular a aprendizagem ao longo da vida
e formar cidadãos autónomos, éticos, críticos, criativos, participativos e hábeis para
intervir na sociedade. Nesta linha de pensamento, a visão de escola assume-se nas
diferentes faixas etárias que a frequentam, contribuindo, também, para elevar os níveis
de formação e qualificação da população adulta. O sucesso, determinante para a
qualidade da escola, interseta o conjunto de Valores conducentes à excelência, que a
8
escola pretende alcançar. Em síntese, para melhorar a ação educativa, que se pretende
assente na competência, ética profissional, rigor, partilha, lealdade, tolerância e
responsabilidade nas atividades desenvolvidas, atribuir-se-á elevada importância ao
«accountability»2, princípio ético determinante na prestação de contas, que deverá ser
discutido entre e com as pessoas que trabalham na organização/escola.
O presente Projeto Educativo foi aprovado por unanimidade em reunião do Conselho
Geral de 16/07/2013.
2 http://pt.wikipedia.org/wiki/Accountability
9
2 - O contexto educativo
2.1. Caraterização do meio físico
Na atualidade, o Agrupamento de Escolas de Cuba é composto por 6 estabelecimentos
de educação distribuídos pelo concelho, que a seguir se enunciam:
Quadro nº 1 – Estabelecimentos de educação
Escola Código
Esc
ola
Sed
e d
o
Ag
ru
pam
en
to
Escola Básica Fialho de Almeida de Cuba 330978
Pó
lo d
e F
aro
do
Ale
nte
jo
Jardim de infância de Faro do Alentejo, Cuba 612959
Escola Básica de Faro do Alentejo, Cuba 221582
Pó
lo d
e V
ila
Alv
a Jardim de infância de Vila Alva, Cuba 636060
Escola Básica de Vila Alva, Cuba 283071
Pó
lo d
e
Vil
a
Ru
iva
Escola Básica de Vila Ruiva, Cuba 284294
Fonte: Agrupamento de Escolas de Cuba
As escolas que constituem o Agrupamento apresentam os requisitos considerados
necessários ao bom funcionamento das atividades letivas, excetuando-se as condições
para a prática da expressão físico-motora nos Polos de Vila Alva e Vila Ruiva.
A escola sede é constituída por um edifício central com dois pisos, e um pavilhão
gimnodesportivo. Neste edifício central concentram-se as três salas de educação pré-
escolar, sete salas de 1º ciclo, seis turmas de 2º ciclo e seis turmas de 3º ciclo. Todas as
turmas têm uma sala fixa, situação que beneficia os alunos. Possui salas específicas para
as diferentes áreas disciplinares (sala de Música, Educação visual e tecnológica,
Educação tecnológica, Educação visual, laboratórios, informática) biblioteca,
bufete/sala de convívio, refeitório, papelaria, reprografia, auditório. Por ser um edifício
de construção recente (inaugurado em dezembro de 2003) consideramos as suas
condições físicas boas, apesar de não contemplar um espaço exterior coberto, para os
alunos poderem estar nos seus intervalos.
10
Ainda na escola sede, funciona a Unidade de Apoio especializada em Multideficiência,
Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) e o Gabinete Sócio
Psicopedagógico.
2.2. Oferta Educativa e Recursos do Agrupamento
O Agrupamento dispõe da seguinte oferta educativa:
- Na escola sede funciona a educação Pré-escolar, o 1º, 2º e 3º ciclos do Ensino Básico,
a Unidade de Apoio Especializada em Multideficiência, Cursos de Educação e
Formação de Adultos (EFA) e o Gabinete Sócio Psicopedagógico.
- Ocupação plena dos tempos escolares: componente de apoio à família e atividades de
enriquecimento curricular (ensino do inglês, expressões artísticas, atividades física e
desportiva e TIC) na educação pré-escolar e 1º ciclo do ensino básico;
- Educação e formação de adultos: EFA (nível básico 3º ciclo) – Operador de
Jardinagem, que visa elevar os níveis de habilitação escolar e profissional da população
adulta;
- Unidade de Apoio Especializada em Multideficiência (recurso que serve os concelhos
de Cuba, Alvito e Vidigueira tendo como objetivo dar resposta diversificada e
diferenciada a um grupo especifico, promovendo a sua inclusão;
- Biblioteca Escolar: tem como objetivo central promover a melhoria das aprendizagens,
o ensino integrado das TIC, o fomento da leitura de textos literários e informativos em
diferentes suportes, através de trabalho articulado com os diferentes departamentos e
outras estruturas educativas.
2.3. Caraterização do meio social e económico
De acordo com os Censos 2011, a região do Alentejo apresenta uma densidade
populacional de cerca de 24,0 habitantes por km2, muito inferior à densidade média
nacional de 114,5 habitantes/km2. Contudo, a taxa de desemprego, na região do
Alentejo, apresenta um valor de 12,8%, inferior ao verificado para o conjunto do país
(13,2%). À semelhança do apurado em termos nacionais, também na região o
desemprego atinge mais as mulheres 13,9%; nos homens o valor da taxa de desemprego
11
é de 11,9%. Curiosamente, Cartaxo, Alpiarça, Salvaterra de Magos e Cuba, concelho
onde nos inserimos, registam as maiores proporções de saída de população para
trabalhar noutros municípios.
O concelho de Cuba converge com a realidade alentejana, de acordo com os Censos de
2011, a população residente é de 4878 habitantes, distribuídos pelas quatro freguesias,
concentrando-se a maior densidade populacional, 3306 habitantes, na freguesia de
Cuba, sede de concelho. No que concerne à estrutura etária do concelho, verifica-se a
preponderância da faixa etária que se situa entre os 25 e os 64 anos (população ativa),
que aumentou em 3,48, desde os Censos 2001, seguido do grupo etário dos 65 e mais
anos e, finalmente, o grupo etário dos 0 aos 14 anos. Verifica-se uma diminuição do
grupo demográfico 65+ em relação ao Censos de 2011.
O Património histórico e arquitetónico é diversificado e apresenta vestígios dos períodos
Calcolítico, Neolítico, da Idade do Ferro e do Bronze, do período Romano e Árabe,
como é o caso dos povoados, antas necrópoles, monumentos religiosos e vilas. De
destacar ainda os frescos das igrejas de Faro do Alentejo e Vila Ruiva.
A atividade económica mais significativa é a agricultura, mas se por um lado, evoluiu
em termos tecnológicos, por outro, reduziu os postos de trabalho no setor primário. No
setor industrial podem encontrar-se pequenas empresas familiares na área do calçado,
carpintaria, serralharia civil e produtos alimentares, bem como algumas unidades de
produção/transformação na área da panificação, queijos, vinhos. É de salientar a
empregabilidade no setor terciário, sendo que os principais empregadores são: a Câmara
Municipal, Santa Casa da Misericórdia de Cuba e estabelecimentos de ensino.
O traço cultural dominante, na cultura concelhia, é o cante tradicional Alentejano, como
o comprovam os vários grupos corais e etnográficos existentes, dos quais se destacam:
os Ceifeiros de Cuba, os Amigos do Cante e As Flores do Alentejo. De referir, a
intenção de candidatura do cante a Património Cultural da UNESCO.
Nas três freguesias existem catorze associações de caráter Cultural e Desportivo, entre
as quais se destaca a Sociedade Filarmónica Cubense 1º de dezembro e o Sporting
Clube de Cuba. Recentemente surgiu a ADMC (Associação para o Desenvolvimento
12
Musical e Cultural) e a ACD – Luzerna (Associação Cultural e Desportiva), constituídas
por gente jovem e dando relevo às expressões musicais e desportivas, mais atuais.
2.4. Caraterização da comunidade escolar
2.4.1. Os alunos
O Agrupamento de Escolas de Cuba, no ano letivo 2012/2013, englobou seis turmas de
educação pré-escolar, onze do 1º ciclo (duas das quais integram os quatro anos de
escolaridade, uma em Vila Alva e outra em Vila Ruiva), cinco do 2º ciclo, oito do 3º
ciclo e uma turma EFA, curso básico de dupla certificação.
Quadro nº 2 – Previsão de alunos por nível de ensino ano letivo 2013/2014
Ciclos Total
Pré-escolar 108
1º Ciclo 179
2º Ciclo 74
3º Ciclo 99
Total 465 Fonte: Agrupamento de Escolas de Cuba
2.4.2. Os docentes
No ano letivo de 2013/2014, prevê-se no Agrupamento de Escolas de Cuba, um total de
sessenta e um docentes distribuídos pelos vários níveis de ensino (Quadro 3).
Quadro nº 3 – Previsão da distribuição docente por nível de ensino ano letivo
2013/2014
ESCOLA NÍVEL SITUAÇÃO PROFISIONAL TOTAL
QA QZP CONT
EB Fialho de Almeida de Cuba
Pré-escolar 7 - - 7
1º Ciclo 13 - - 13
2º Ciclo 10 - 2 12
3º Ciclo 22 - 1 23
DEE 5 - - 5
JI de Faro Pré-escolar 1 - - 1
EB de Faro 1º Ciclo 2 - - 2
JI de Vila Alva Pré-escolar 1 - - 1
EB de Vila Alva 1º Ciclo 1 - 1
EB de Vila Ruiva Pré-escolar 1 - - 1
1ºCiclo 1 - - 1
TOTAL 64 - 3 67
Fonte: Agrupamento de Escolas de Cuba
13
Quanto aos docentes do Agrupamento, a maioria (58) são docentes do quadro de
agrupamento, um dos quadros de zona pedagógica e um docente contratado, que se
preveem, para o ano letivo de 2013/2014.
2.4.3. O pessoal não docente
No que respeita ao pessoal não docente existem, no conjunto de escolas do
Agrupamento, trinta e seis funcionários (36), distribuídos por vínculos laborais
diferenciados, conforme se verifica no Quadro 4.
Quadro 4 – Pessoal não docentes ano letivo 2013/2014
Escolas
Categorias Profissionais
Quadro Regime Proteção
social Convergente
Quadro de Regime Geral de
Segurança Social
Termo regime Geral de
Segurança Social
EB Fialho
de Almeida
Cuba
Chefe de serviços
Administrativo 1 Assistente técnica (mobilidade) 1 Assistente técnico 1
Assistentes técnicos 3 Assistente técnico 1 - -
Assistente operacional 18 Assistentes operacionais 4 - -
Assistentes operacionais
(mobilidade) 1 - - - -
EB de Faro Assistente operacional 1 - - - -
Mapa de Pessoal do Município de Cuba (MPMC)
EB Fialho de Almeida Cuba Assistentes operacionais 2
JI de Faro Assistente operacional 1
JI de Vila Alva Assistente operacional 1
EB de Vila Alva 0
EB de Vila Ruiva Assistente operacional 1
Fonte: Agrupamento de Escolas de Cuba
MPMC – Mapa de Pessoal do Município de Cuba
2.4.4. Pais e encarregados de educação
Os pais e encarregados de educação, através da Associação de Pais e Encarregados de
Educação das Escolas do Concelho de Cuba, fazem-se representar no Conselho Geral
do Agrupamento.
14
3- Critérios de Distribuição de Serviço Letivo
Em relação à distribuição do serviço letivo foram considerados os seguintes aspetos:
3.1- Critérios de formação de grupos / turmas
EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
Critérios de Constituição de Turmas, Distribuição do Serviço Letivo e Elaboração
de Horários, para o Ano Letivo de 2013/2014
EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
Na constituição de turmas da Educação Pré-escolar do Agrupamento de Escolas de
Cuba prevalecem os critérios de natureza pedagógica definidos no Projeto Educativo e
no Regulamento Interno do Agrupamento, a eficaz gestão e rentabilização de recursos
humanos e materiais existentes e o respeito pela legislação em vigor.
As turmas da Educação Pré-escolar do Agrupamento de Escolas de Cuba são
constituídas em reunião de Departamento.
Os critérios e ou prioridades definidos nos números seguintes, são de aplicação
obrigatória, para a admissão e constituição de turmas das crianças da Educação Pré-
escolar do Agrupamento de Escolas de Cuba, cuja matrícula ou renovação da mesma,
ocorra nos prazos normais previstos na legislação em vigor:
1. Crianças que frequentaram, no ano anterior, o estabelecimento de educação em
que pretendem renovar a matrícula;
2. Crianças mais velhas, contando-se a idade, para o efeito, sucessivamente em
anos, meses e dias;
3. Crianças com necessidades educativas especiais de caráter permanente, de
acordo com o artigo 19.º do Decreto -Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro;
4. Crianças filhas de pais estudantes menores, nos termos previstos no artigo 4º da
Lei n.º 90/2001, de 20 de agosto;
15
Cumulativamente, e como forma de desempate em situação de igualdade, devem ser
observadas as seguintes prioridades:
1- Crianças com irmãos, a frequentar o estabelecimento de educação pretendido ou
o agrupamento de escolas em que este se insere;
2- Crianças cujos pais ou encarregados de educação residam, comprovadamente, na
área de influência do estabelecimento de educação pretendido, ordenadas nos
termos previstos na alínea b) do artigo 24.º do Decreto -Lei n.º 542/79, de 31 de
dezembro;
3- Crianças cujos pais ou encarregados de educação desenvolvam a sua atividade
profissional, comprovadamente, na área de influência do estabelecimento de
educação pretendido, ordenadas nos termos previstos na alínea b) do artigo 24.º
do Decreto -Lei n.º 542/79, de 31 de dezembro;
4- A matrícula de crianças que completem três anos de idade entre 15 de setembro
e 31 de dezembro é aceite, a título condicional, e ordenada de acordo com as
prioridades definidas nos números anteriores, sendo a respetiva frequência
garantida caso exista vaga no estabelecimento de educação pretendido, à data do
início das atividades deste;
5- Todas as crianças cuja matrícula ou renovação da mesma, ocorra nos prazos
normais previstos na legislação em vigor, inclusive as condicionais, têm
prioridade sobre as que se venham a matricular após os mesmos;
6- Às crianças cuja matrícula, ocorra após os prazos normais previstos na
legislação em vigor, aplicam-se sequencialmente, os critérios e ou prioridades de
admissão definidos nos números anteriores.
Na constituição das turmas prevalecem ainda os seguintes critérios:
1- Número de crianças de cada turma não poderá, ser superior a vinte e cinco;
2- Quando se tratar, de grupo homogéneo de crianças de três anos de idade, não
poderá ser superior a quinze, o número de crianças por turma;
3- As turmas são constituídas com critérios de heterogeneidade entre as idades das
faixas etárias das crianças;
4- Sempre que possível deve respeitar-se o equilíbrio entre as faixas etárias e sexos;
5- A constituição, a título excecional, de turmas com número inferior ou superior
ao estabelecido nos números anteriores carece de autorização da Direção
16
Regional de Educação do Alentejo, mediante análise de proposta fundamentada
pelo Diretor, ouvido o Conselho Pedagógico;
6- As turmas respeitam a continuidade/sequencialidade progressiva dos grupos
constituídos no ano letivo anterior, salvo situações excecionais devidamente
fundamentadas pelo Departamento da Educação Pré-escolar/Diretor, ouvido o
Conselho Pedagógico;
7- As turmas que integrem crianças com necessidades educativas especiais de
caráter permanente, e cujo programa educativo individual assim o determine, são
constituídas por 20 crianças, não podendo incluir mais de 2 crianças nestas
condições.
1º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Na constituição de turmas do 1º Ciclo do Ensino Básico do Agrupamento de Escolas de
Cuba prevalecem a eficaz gestão e rentabilização de recursos humanos e materiais
existentes e o respeito pela legislação em vigor.
As turmas do Primeiro Ciclo do Ensino Básico do Agrupamento de Escolas de Cuba são
constituídas em reunião de Departamento.
1. As turmas do Primeiro Ciclo do Ensino Básico são constituídas por vinte e seis
alunos, não podendo ultrapassar este limite.
2. As turmas do Primeiro Ciclo do Ensino Básico, nas escolas de lugar único que
incluam alunos de mais de dois anos de escolaridade, são constituídas por
dezoito alunos.
3. As turmas do Primeiro Ciclo do Ensino Básico, nas escolas de mais de um
lugar, que incluam alunos de mais de dois anos de escolaridade, são constituídas
por vinte e dois alunos.
4. As turmas com alunos com necessidades educativas especiais de caráter
permanente, e cujo programa educativo individual assim o determine, são
constituídas por vinte alunos, no máximo, não podendo incluir mais de dois
alunos nestas condições.
5. As turmas dos anos sequenciais podem funcionar com um número de alunos
inferior ao previsto nos números anteriores, desde que se trate de assegurar o
17
prosseguimento de estudos aos alunos que, no ano letivo anterior, frequentaram
a escola com aproveitamento.
6. Não podem ser constituídas turmas apenas com alunos em situação de retenção.
7. Em cada turma deve ser respeitada a heterogeneidade do público escolar.
8. Excecionalmente podem ser constituídas turmas com projetos devidamente
fundamentados pelo Departamento do Primeiro Ciclo/Diretor, ouvido o
Conselho Pedagógico.
9. A constituição, a título excecional, de turmas com número inferior ou superior
ao estabelecido nos números anteriores carece de autorização da Direção
Regional de Educação do Alentejo, mediante análise de proposta fundamentada
pelo Diretor, ouvido o Conselho Pedagógico.
10. As turmas do primeiro ano de escolaridade respeitam a
continuidade/sequencialidade progressiva dos grupos da mesma sala de
Educação Pré-escolar, salvo situações excecionais devidamente fundamentadas
pelo Departamento do Primeiro Ciclo/Diretor, ouvido o Conselho Pedagógico.
11. Os alunos sujeitos a retenção acompanham o grupo com o qual iniciaram a
escolaridade, salvo situações excecionais devidamente fundamentadas pelo
Departamento / Diretor, ouvido o Conselho Pedagógico.
SEGUNDO E TERCEIRO CICLOS DO ENSINO BÁSICO:
Os critérios de constituição de turmas do Segundo e Terceiro Ciclos do Ensino Básico,
regem-se pela legislação em vigor.
Nomeadamente:
1 - As turmas dos Quinto, Sexto, Sétimo, Oitavo e Nono anos são constituídas por
um número mínimo de vinte e seis alunos e um máximo de trinta.
2 - As turmas com alunos com necessidades educativas especiais de caráter
permanente, e cujo programa educativo individual assim o determine, são
constituídas por vinte alunos, no máximo, não podendo incluir mais de dois
alunos nestas condições.
3 - É dada continuidade aos grupos turma constituídos no ano letivo anterior sempre
que as condições assim o permitam.
4 - Os alunos em situação de retenção são divididos pelas turmas existentes, nunca
sendo elaboradas turmas só de alunos nestas condições.
18
5 - Na constituição de turmas do Quinto ano, são levadas em consideração as
situações dos alunos que são oriundos das freguesias, tendo sempre a
preocupação de se elaborarem turmas que integrem alunos da escola sede e os
das freguesias.
6 - Na disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica, por ser uma disciplina de
opção, as turmas devem ter no mínimo dez alunos. Sempre que este número não
seja possível, podem ser constituídos grupo de duas ou mais turmas em
simultâneo, dentro do mesmo ano de escolaridade até perfazer o número mínimo
exigido.
Relativamente à distribuição do Serviço Letivo e elaboração de horários, atendeu-se à
legislação em vigor, pelo que se definiram os critérios gerais a que devem obedecer a
elaboração dos horários.
Alíneas a) – Devem ser ouvidos os Encarregados de Educação e a Autarquia, para
determinação do horário do jardim de infância, de modo a ajustar-se aos interesses e
necessidades das famílias, nunca podendo portanto, implicar a diminuição do número de
horas de funcionamento do jardim de infância;
Alíneas b) – Não devem ser lecionadas as mesmas disciplinas em dias consecutivos,
exceto nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, no 2º e 3º Ciclos, devido à
nova carga horário definida no desenho curricular para 2012/2013;
Alínea c) – Sempre que as atividades escolares decorrem no período da manhã e da
tarde, o intervalo do almoço não poderá ser inferior a uma hora para estabelecimentos
de ensino dotados de refeitório e de uma hora e trinta minutos para os restantes;
Alínea d) – As aulas de Educação Física, só poderão iniciar-se duas horas após o final
do último tempo da manhã;
Alínea e) – O horário deve ter uma distribuição letiva equilibrada, de modo a que não
existam dias muito sobrecarregados;
Alíneas f) – Nos dias com maior número de aulas, os horários deverão ter uma
distribuição, onde se integram disciplinas de caráter teórico e disciplinas de caráter
prático;
Alínea g) – No mesmo dia, o número de aulas curriculares não deve ultrapassar quatro
blocos ou seja oito tempos letivos;
Alínea h) – Na distribuição da carga letiva semanal deve evitar-se a existência de aulas
isoladas e de furos;
19
Alínea i) – Nos horários, de 2º e 3º Ciclos, deve ser reservada a quarta-feira de tarde
para realização de atividades no âmbito do Desporto Escolar.
Normas Gerais:
O horário semanal dos docentes é de 35 horas, integrando uma componente letiva e uma
não letiva e desenvolve-se em 5 dias de trabalho:
Educação pré-escolar – Componente letiva (25 horas semanais) + Componente não
letiva (2 horas semanais: 1 hora de trabalho de escola e 1 hora de supervisão pedagógica
na Componente de Apoio à Família) e 8 horas de trabalho individual;
Primeiro Ciclo – Componente letiva (25 horas semanais) + Componente não letiva (2
horas semanais: 90 minutos de apoio ao estudo e 30 minutos de supervisão pedagógica);
e 8 horas de trabalho individual.
Segundo e terceiro ciclos – Componente letiva 22 horas letivas semanais, 2 horas de
trabalho de escola, 10 horas de trabalho individual para os docentes com menos de cem
alunos ou 11 horas de trabalho individual para os docentes com cem ou mais alunos.
- É desejável que os professores acompanhem os alunos ao longo dos diferentes anos,
desde que as condições da escola o permitam e se não se sobrepuser outro objetivo de
natureza pedagógica, indicado pelo Diretor e/ou pelo Conselho Pedagógico;
3.3- Serviço letivo insuficiente para os professores do grupo
Sempre que, em determinado grupo, o serviço letivo não seja suficiente para completar
os horários dos professores do quadro de Agrupamento, o Diretor providencia para que
os mesmos possam ser completados com serviço letivo de grupo disciplinar de ciclo
diferente daquele a que o docente pertence, para o qual o docente possua habilitação
própria, e /ou através da atribuição de tarefas de apoio aos alunos com dificuldades de
aprendizagem.
3.4- Atribuição de turmas com alunos familiares do professor
Não poderão ser atribuídas aos professores, turmas em que se encontrem integrados
familiares seus, nas seguintes condições:
20
- Filhos; Cônjuge; Parente ou afim em linha reta ou até ao 2º grau na linha colateral;
Pessoa com quem viva em economia comum.
A não aplicação desta norma só poderá verificar-se nos casos de localidades onde exista
uma só escola ou uma só turma, e por força dessa circunstância, o professor tenha de
lecionar todos os alunos, incluindo necessariamente os seus familiares. Em outros casos,
deverá ser solicitada autorização à Direção de Geral dos Estabelecimentos Escolares –
Direção de Serviços da Região Alentejo.
3.5- Normas específicas de distribuição de serviço docente
A distribuição do serviço letivo deve ser feita, em cada ano, se possível, de modo a que,
uma mesma equipa de professores tenha, pelo menos, em comum, duas ou três turmas.
Esta medida facilitará a programação interdisciplinar e a avaliação. O serviço letivo a
prestar será atribuído utilizando os seguintes critérios:
- ser do quadro de Agrupamento;
- ser do quadro de zona pedagógica;
- ser contratados.
Em cada um dos três itens anteriores deve ser respeitado o tempo de serviço prestado na
carreira pelos docentes, assim como o previsto na legislação em vigor.
Aos Diretores de Turma, sempre que possível, devem ser atribuídas as Áreas
Curriculares não Disciplinares. Se isso não for possível, pelo menos a Área de
Formação Cívica.
3.6- Atribuição das Direções de Turma
Tendo em conta que o cargo de Diretor de Turma tem inerentes as funções de
coordenador do Conselho de Turma, Coordenador do Projeto Curricular de Turma,
interlocutor e mediador, por excelência, no conjunto de professores que formam o
Conselho de Turma, alunos e Encarregados de Educação, foi definido um perfil para a
atribuição deste cargo:
21
- Ser preferencialmente professor de quadro do Agrupamento;
- Lecionar a totalidade dos alunos da turma;
- Ser capaz de estabelecer boas relações interpessoais, de forma a criar um ambiente
motivador entre todos os intervenientes no processo educativo;
- Ter facilidade em trabalhar em equipa e revelar competências de liderança e
coordenação;
- Dar continuidade à turma no ciclo de ensino.
3.7- Critérios de distribuição de serviço docente
1. Continuidade Pedagógica (salvaguardam-se os casos específicos que possam surgir);
3. Tempo de serviço;
4. Análise curricular.
3.8- Ocupação Plena dos Tempos Escolares
Na Escola Sede, a educação pré-escolar e o 1º ciclo funcionam entre as 8.00h e as 19:00h,
estando contempladas a vertente de Atividades Letivas e a Componente de Apoio à Família /
Atividades de Enriquecimento Curricular.
A Componente de Apoio à Família é assegurada por dois técnicos.
No que se refere à educação pré-escolar das freguesias: a Componente de Apoio à Família é
assegurada por um técnico, em cada freguesia.
O horário dos Polos distribui-se entre as 9.00h e as 17:30h, estando contempladas a vertente
de Atividades Letivas e a Componente de Apoio à Família / Atividades de Enriquecimento
Curricular.
A Câmara Municipal de Cuba é a entidade promotora das Atividades de Enriquecimento
Curricular, nomeadamente, Ensino do Inglês, Expressões Artísticas, Atividade Física e
Desportiva.
22
É da responsabilidade do Agrupamento de Escolas de Cuba, a realização das atividades
de Apoio ao Estudo, assim como a realização de outras para a ocupação educativa dos
alunos nos restantes tempos letivos.
23
4-. Diagnóstico da situação e definição de estratégias
4.1. Documentos orientadores
Como se referiu, o presente PEA consubstancia-se no relatório da Avaliação Externa,
realizada pela I.G.E.C entre 5 e 7 de março de 2012, no Programa de Ação do Diretor e
também nos documentos de referência que orientam as estruturas educativas e integram
o organigrama.
A análise dos documentos permitiu evidenciar pontos fortes e áreas de melhoria.
Saliente-se que as áreas consideradas fortes são áreas a reforçar e continuar a investir e
as áreas de melhoria identificadas constituir-se-ão como áreas de intervenção
privilegiada.
Na identificação dos pontos fortes, reconhece-se os resultados do trabalho efetuado nos
últimos anos, nomeadamente:
A progressiva uniformização de procedimentos de atuação pedagógica dos
docentes, no respeito pela liberdade individual da ação;
A definição e reflexão conjunta sobre os critérios de avaliação e sobre os
mecanismos de avaliação;
A implementação de mecanismos de acompanhamento e de estruturas de apoio,
aos alunos;
O desenvolvimento do trabalho colaborativo e cooperativo ao nível dos
Departamentos Curriculares;
O desenvolvimento de alguns mecanismos de articulação vertical entre ciclos de
ensino;
O trabalho, cada vez mais atento e profissionalizado, dos Diretores de Turma;
A iniciativa de adesão a programas nacionais de combate ao insucesso às
disciplinas de Português e de Matemática;
O alargamento da Rede Escolar de Oferta Educativa e Formativa, através da
aposta na diversificação da oferta formativa (CEF’s, PCA’s e EFA’s ) e o
trabalho realizado pelos respetivos Diretores de Curso;
O alargamento a novas áreas no que respeita às atividades de enriquecimento e
de complemento curricular dos alunos – Projetos e Clubes.
24
A progressiva implementação das novas normas e procedimentos no que aos
alunos com Necessidades Educativas Especiais diz respeito.
A melhoria global dos resultados escolares, em especial no que respeita às taxas
de sucesso (transição e conclusão – com algumas exceções) e às taxas de
abandono.
No que concerne a áreas de melhoria, destacam-se os aspetos a ter em conta:
Identificação dos fatores que explicam os resultados dos exames nacionais do
ensino básico, em português e matemática;
Partilha de conhecimento das orientações curriculares e dos programas do ensino
básico entre os docentes e reforço da articulação curricular;
Definição de indicadores de medida para as metas estabelecidas no presente
PEA;
Investimento na cooperação com outras escolas;
Promoção de ações para a participação das famílias, na vida escolar.
O enquadramento das linhas orientadoras expostas rege a definição de metas, enquanto
entes específicos e realistas, que carecem de dedicação para que, no horizonte temporal
do próximo triénio, possam ser atingidas:
1. Melhoria dos resultados escolares nomeadamente na disciplina de matemática;
2. Articulação efetiva entre as estruturas educativas;
3. Desenvolvimento de práticas inovadoras e implementação de benchmarking.
4. Reconhecimento de pertença da escola por todos os elementos da comunidade
educativa;
5. Implicação dos pais na vida da escola;
6. Alargamento da cooperação com outras escolas;
7. Reflexão dos pontos fortes e áreas de melhoria, como instrumento regulador da
melhoria de ensino;
8. Agilização do desempenho do Conselho Geral, do Conselho de diretores de
turma e do Conselho Pedagógico.
25
Quadro nº 5 - Operacionalização das orientações para o Projeto Educativo de
Agrupamento (PEA)
Áreas de
intervenção
Objetivos
estratégicos
Objetivos
operacionais Metas
1. Gestão dos
Recursos Humanos
1.1. Pessoal Docente
OE1.
Desenvolver as
competências e
melhorar o
desempenho
docente;
OO1: Promover o
desenvolvimento de
atividades de formação
e reflexão interna entre
docentes de áreas
disciplinares afins.
Definição anual do Plano de
Formação do Agrupamento e o
desenvolvimento de 60% das
ações internas.
OO2: Promover, junto
do CFAE e de
entidades formadoras
alternativas, a
articulação entre as
necessidades
sinalizadas e as ofertas
de formação.
Definição anual do plano de
formação de acordo com as
necessidades inventariadas.
OE2. Potenciar o
impacto do
trabalho dos
docentes nos
resultados
escolares e
educativos.
OO3: Promover a
implementação de
mecanismos de
articulação e
planificação conjunta
entre o trabalho dos
núcleos, clubes e
projetos e a atividade
letiva, em contexto
disciplinar, e em
contexto de turma.
Definição anual, em sede de
Plano Anual de Atividades, de
atividades de reflexão, articuladas
quer ao nível vertical, quer
horizontal; planificação curricular
e monitorização de impactos e
resultados
Implementação de 70% das ações
preconizadas, cumulativamente
com o índice de satisfação global
CAF 2006, 65 e 70 pontos, para
os alunos e entre 66 e 75 pontos,
para pais e encarregados de
educação, a avaliar na aplicação
de 2015.
OO 4: Criar condições
para a implementação e
desenvolvimento de
mecanismos de apoio à
distância.
Implementação de 70% das ações
preconizadas, cumulativamente
com o índice de satisfação global
CAF 2006, 65 e 70 pontos, para
os alunos e entre 66 e 75 pontos,
26
Áreas de
intervenção
Objetivos
estratégicos
Objetivos
operacionais Metas
para pais e encarregados de
educação, a avaliar na aplicação
de 2015.
1.2. Pessoal Não
Docente
OE3.
Desenvolver os
mecanismos de
comunicação,
informação e
participação
OO5: Assegurar a
efetiva participação do
pessoal não docente
nas propostas para os
planos de atividades.
Implementação de 70% das ações
preconizadas, cumulativamente
com o índice de satisfação global
CAF 2006, 65 e 70 pontos, para
os alunos e entre 66 e 75 pontos,
para pais e encarregados de
educação, a avaliar na aplicação
de 2015.
OO 6: Promover ações
formais de informação
e reflexão junto do
pessoal não docente.
Implementação anual de 70% das
ações preconizadas em sede de
Plano Anual de Atividades e uma
melhoria entre um e três pontos
percentuais do desempenho atual.
OE4.
Desenvolver as
competências
técnicas e a
qualificação do
pessoal não
docente.
OO 2: Promover, junto
do CFAE e de
entidades formadoras
alternativas, a
articulação entre as
necessidades
sinalizadas e as ofertas
de formação.
Definição anual do Plano de
Formação do Agrupamento e o
desenvolvimento de 60% das
ações internas.
OO7: Potenciar a
implementação de
formação interna no
âmbito de
competências digitais
TIC.
Implementação anual de, pelo
menos, 70% das ações
preconizadas em sede de Plano
Anual de Atividades de forma a
alcançar uma melhoria entre um e
três pontos percentuais do
desempenho atual.
2. Gestão dos
Recursos Materiais
e Instalações
OE5. Melhorar as
condições de
funcionamento e
habitabilidade
das instalações.
OO 8: Coordenar o
desenvolvimento de
ações públicas de
divulgação das
condições de
funcionamento das
instalações.
Implementação anual de, pelo
menos, 70% das ações
preconizadas em sede de Plano
Anual de Atividades de forma a
alcançar uma melhoria entre um e
três pontos percentuais do
desempenho atual.
27
Áreas de
intervenção
Objetivos
estratégicos
Objetivos
operacionais Metas
OO 9: Promover a
definição de
intervenções nos
edifícios, nas
infraestruturas e nos
equipamentos, no
respeito pela
capacidade financeira e
prioridades definidas.
Implementação de 70% das ações
preconizadas, cumulativamente
com o índice de satisfação global
CAF 2006, 65 e 70 pontos, para
os alunos e entre 66 e 75 pontos,
para pais e encarregados de
educação, a avaliar na aplicação
de 2015.
OE6. Otimizar a
disponibilidade
dos recursos
materiais
necessários ao
desenvolvimento
da atividade do
agrupamento e da
execução do
Projeto Educativo
e do Plano de
Atividades.
OO 10: Promover a
participação em
projetos pedagógicos
com potencial de
autofinanciamento ou
de retribuição dos
custos envolvidos.
Implementação de 70% das ações
preconizadas, cumulativamente
com o índice de satisfação global
CAF 2006, 65 e 70 pontos, para
os alunos e entre 66 e 75 pontos,
para pais e encarregados de
educação, a avaliar na aplicação
de 2015.
OO 11: Promover a
orçamentação e
cabimentação
atempada do plano de
atividades.
Implementação de 70% das ações
preconizadas, cumulativamente
com o índice de satisfação global
CAF 2006, 65 e 70 pontos, para
os alunos e entre 66 e 75 pontos,
para pais e encarregados de
educação, a avaliar na aplicação
de 2015.
3. Desenvolvimento
Pedagógico e
Resultados
Escolares
3.1. Desenvolvimento
Pedagógico
OE7. Consolidar,
atendendo ao
alargamento da
escolaridade
obrigatória para
os 18 anos e à
inclusão dos
alunos com NEE,
a aposta na
promoção do
sucesso
educativo;
OO12: Promover a
implementação de
ações internas e
externas de reflexão
sobre as problemáticas
do Ensino Especial, da
Orientação Escolar e
Vocacional, e do
Abandono e
Desistência Escolares
Definição anual do Plano de
Formação do Agrupamento e o
desenvolvimento de 60% das
ações internas.
Definição anual, em sede de
Plano Anual de Atividades, de
atividades de reflexão, articuladas
quer ao nível vertical, quer
horizontal; planificação curricular
e monitorização de impactos e
resultados.
28
Áreas de
intervenção
Objetivos
estratégicos
Objetivos
operacionais Metas
Planificação e implementação de
atividade trimestral para
pais/encarregados de educação;
melhoria da participação dos
representantes dos EE nos
conselhos de turma, em 10% do
universo alvo (1º ano); 15% do
universo alvo (2º ano); 20% do
universo alvo (3º e 4º ano).
OE8. Consolidar
a implementação
dos mecanismos
de apoio e de
acompanhamento
pedagógico aos
alunos, e de apoio
à ação e
envolvimento das
famílias;
OO 13: Assegurar a
implementação de
mecanismos de apoio
educativo presencial e
à distância.
Implementação de 70% das ações
preconizadas, cumulativamente
com o índice de satisfação global
CAF 2006, 65 e 70 pontos, para
os alunos e entre 66 e 75 pontos,
para pais e encarregados de
educação, a avaliar na aplicação
de 2015.
OO 14: Assegurar a
implementação de
projetos e ações de
apoio pedagógico
diferenciado.
Definição anual, em sede de
Plano Anual de Atividades, de
atividades de reflexão, articuladas
quer ao nível vertical, quer
horizontal; planificação curricular
e monitorização de impactos e
resultados.
Implementação de 70% das ações
preconizadas, cumulativamente
com o índice de satisfação global
CAF 2006, 65 e 70 pontos, para
os alunos e entre 66 e 75 pontos,
para pais e encarregados de
educação, a avaliar na aplicação
de 2015.
OO 15: Promover a
implementação e
desenvolvimento de
mecanismos
alternativos de
Planificação e implementação de
atividade trimestral para
pais/encarregados de educação;
melhoria da participação dos
representantes dos EE nos
29
Áreas de
intervenção
Objetivos
estratégicos
Objetivos
operacionais Metas
informação e
envolvimento das
famílias.
conselhos de turma, em 10% do
universo alvo (1º ano); 15% do
universo alvo (2º ano); 20% do
universo alvo (3º e 4º ano).
Implementação de 70% das ações
preconizadas, cumulativamente
com o índice de satisfação global
CAF 2006, 65 e 70 pontos, para
os alunos e entre 66 e 75 pontos,
para pais e encarregados de
educação, a avaliar na aplicação
de 2015.
Implementação anual de 70% das
ações preconizadas em sede de
Plano Anual de Atividades e uma
melhoria entre um e três pontos
percentuais do desempenho atual.
OE9. Aprofundar
e/ou desenvolver
mecanismos de
articulação
curricular.
OO16: Promover a
realização de atividades
e ações, com especial
atenção à transição
entre ciclos, que
envolvam a partilha de
informação e de
formação entre
docentes, entre alunos
e entre docentes e
alunos.
Definição anual, em sede de
Plano Anual de Atividades, de
atividades de reflexão, articuladas
quer ao nível vertical, quer
horizontal; planificação curricular
e monitorização de impactos e
resultados.
Implementação de 70% das ações
preconizadas, cumulativamente
com o índice de satisfação global
CAF 2006, 65 e 70 pontos, para
os alunos e entre 66 e 75 pontos,
para pais e encarregados de
educação, a avaliar na aplicação
de 2015.
3.2. Resultados
Escolares
OE10. Melhorar
os resultados
escolares e o
desempenho
OO 17: Assegurar a
melhoria das taxas de
sucesso (transição e
conclusão), tendo por
Melhoria do desempenho relativo
aos indicadores de resultados
escolares;
30
Áreas de
intervenção
Objetivos
estratégicos
Objetivos
operacionais Metas
socioeducativo
dos alunos;
referência as taxas de
sucesso nacionais e as
variáveis de contexto.
OO 18: Assegurar a
redução, por referência
ao ano escolar, dos
desvios entre as
classificações internas
e as classificações
externas.
Melhoria do desempenho relativo
aos indicadores de resultados
escolares;
OO19: Assegurar a
melhoria das taxas de
sucesso escolar pleno
(transição sem
classificações
negativas).
Regulação da ação através da
monitorização prevista no PEA e
da supervisão do coordenador em
cada estrutura;
Melhoria do desempenho relativo
aos indicadores de resultados
escolares;
OO 20: Promover a
realização de ações e
projetos indutores do
desenvolvimento da
dimensão social,
cívica, cultural,
artística e científica nos
alunos.
Definição anual, em sede de
Plano Anual de Atividades, de
atividades de reflexão, articuladas
quer ao nível vertical, quer
horizontal; planificação curricular
e monitorização de impactos e
resultados.
Implementação de 70% das ações
preconizadas, cumulativamente
com o índice de satisfação global
CAF 2006, 65 e 70 pontos, para
os alunos e entre 66 e 75 pontos,
para pais e encarregados de
educação, a avaliar na aplicação
de 2015.
Melhoria do desempenho relativo
aos indicadores de resultados
escolares;
31
Áreas de
intervenção
Objetivos
estratégicos
Objetivos
operacionais Metas
OE11.
Diversificar os
mecanismos de
monitorização de
resultados da
ação educativa.
OO 21: Assegurar a
implementação dos
mecanismos de
recolha, análise e
tratamento de
informação dos
resultados escolares.
Melhoria do desempenho relativo
aos indicadores de resultados
escolares;
Implementação anual de 70% das
ações preconizadas em sede de
Plano Anual de Atividades e uma
melhoria entre um e três pontos
percentuais do desempenho atual.
OO 22: Promover a
implementação de
atividades e
mecanismos de
reflexão sobre as
diversas dimensões do
ato educativo.
Definição anual, em sede de
Plano Anual de Atividades, de
atividades de reflexão articuladas,
quer ao nível vertical, quer
horizontal; planificação curricular
e monitorização de impactos e
resultados.
Planificação e implementação de
atividade trimestral para
pais/encarregados de educação;
melhoria da participação dos
representantes dos EE nos
conselhos de turma, em 10% do
universo alvo (1º ano); 15% do
universo alvo (2º ano); 20% do
universo alvo (3º e 4º ano).
Implementação de 70% das ações
preconizadas, cumulativamente
com o índice de satisfação global
CAF 2006, 65 e 70 pontos, para
os alunos e entre 66 e 75 pontos,
para pais e encarregados de
educação, a avaliar na aplicação
de 2015.
4. Abertura à
Comunidade e
Parcerias
Educativas
OE12. Potenciar
o
desenvolvimento
educativo dos
OO 23: Assegurar a
articulação e
colaboração com as
entidades locais e
Definição anual, em sede de
Plano Anual de Atividades, de
atividades de reflexão, articuladas
quer ao nível vertical, quer
32
Áreas de
intervenção
Objetivos
estratégicos
Objetivos
operacionais Metas
alunos e projetar
uma imagem de
excelência para o
agrupamento
através da
concretização de
parcerias,
projetos e
atividades;
parceiros, no
desenvolvimento de
projetos e atividades.
horizontal; planificação curricular
e monitorização de impactos e
resultados.
Planificação e implementação de
atividade trimestral para
pais/encarregados de educação;
melhoria da participação dos
representantes dos EE nos
conselhos de turma, em 10% do
universo alvo (1º ano); 15% do
universo alvo (2º ano); 20% do
universo alvo (3º e 4º ano.
Implementação de 70% das ações
preconizadas, cumulativamente
com o índice de satisfação global
CAF 2006, 65 e 70 pontos, para
alunos e entre 66 e 75 pontos,
para pais e encarregados de
educação, a avaliar na aplicação
de 2015.
Implementação anual de 70% das
ações preconizadas em sede de P.
A. Atividades e uma melhoria
entre um e três pontos
percentuais do desempenho atual.
OO 24: Promover o
desenvolvimento
educativo do
agrupamento e dos
alunos, incentivando à
abertura e inovação,
nas diversas dimensões
da ação educativa.
Planificação e implementação de
atividade trimestral para
pais/encarregados de educação;
melhoria da participação dos
representantes dos EE nos
conselhos de turma, em 10% do
universo alvo (1º ano); 15% do
universo alvo (2º ano); 20% do
universo alvo (3º e 4º ano).
Implementação de 70% das ações
33
Áreas de
intervenção
Objetivos
estratégicos
Objetivos
operacionais Metas
preconizadas, cumulativamente
com o índice de satisfação global
CAF 2006, 65 e 70 pontos, para
os alunos e entre 66 e 75 pontos,
para pais e encarregados de
educação, a avaliar na aplicação
de 2015.
OE13. Garantir o
desenvolvimento
organizacional do
agrupamento e
potenciar o
estabelecimento
de condições para
conseguir um
contrato de
autonomia.
OO 25: Assegurar a
implementação dos
mecanismos de
recolha, análise e
tratamento de
informação
relativamente ao
desempenho
organizacional do
agrupamento.
Planificação e implementação de
atividade trimestral para
pais/encarregados de educação;
melhoria da participação dos
representantes dos EE nos
conselhos de turma, em 10% do
universo alvo (1º ano); 15% do
universo alvo (2º ano); 20% do
universo alvo (3º e 4º ano).
Implementação anual de 70% das
ações preconizadas em sede de
Plano Anual de Atividades e uma
melhoria entre um e três pontos
percentuais do desempenho atual.
OO 26: Promover a
implementação de
medidas que visem a
cooperação,
corresponsabilização e
participação do
conjunto da
comunidade educativa.
Planificação e implementação de
atividade trimestral para
pais/enc.ed., melhoria da
participação dos representantes
dos EE nos conselhos de turma,
em 10% do universo alvo (1º
ano); 15% do universo alvo (2º
ano); 20% do universo alvo (3º e
4º ano).
Implementação anual de 70% das
ações preconizadas em sede de P.
A. Atividades e uma melhoria
entre um e três pontos
percentuais do desempenho atual.
34
5- Metas por ciclo de escolaridade
5.1- Sucesso escolar
- Pré‐Escolar
Assegurar a aquisição de competências definidas para o Pré‐Escolar com uma taxa média no
intervalo de 85% ‐ 95%, até ao final do quadriénio (2013/14 a 2016/2017), atendendo à
monitorização efetuada aos resultados de anos letivos anteriores (87%), para os alunos que
frequentaram assiduamente a educação pré-escolar (frequência assídua – sempre que se
verifique uma frequência com um número de faltas não superior a 10 dias letivos).
1º Ciclo do Ensino Básico
Efetuada a análise monitorização dos resultados obtidos, desde os anos letivos de 2013/2014,
a 2016/2017, pretendemos assegurar uma taxa média de transição no intervalo de 85% ‐
94%, até ao final deste período, para os alunos que frequentam o 1º Ciclo do Ensino Básico.
Quadro 6 - 1º ciclo Metas
2009/2010 Metas para a Unidade Orgânica Meta
Nacional 2015 Nacional Concelhio UO
2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015
Língua Portuguesa
- 4º Ano
91.00%
87.50%
87.50%
88% 89.50%
91.50%
93.50%
95.00%
95%
87.5
0 88.90 77.78 85.70
Resultados da UO
Faro 80
Vila Alva 66.7
Vila Ruiva 100
Cuba 89.2 Matemática - 4º Ano
88.00%
85.40%
85.40%
85.40%
86.50%
88% 90% 92% 92%
85.4
2 66.67 58.14 83.30
Resultados da UO
Faro 80
Vila Alva 0
Vila Ruiva 66.7
Cuba 94.6
Fonte: Agrupamento de Escolas de Cuba
35
2º e 3º Ciclos do Ensino Básico
As metas, consideradas para o 2º e 3º ciclos, referem-se apenas até ao presente ano letivo
2012/2013. Serão atualizadas, em setembro próximo, de acordo com os resultados dos exames
nacionais, uma vez que, até ao momento, dispomos, somente, da informação relativa à
monitorização dos resultados dos alunos a nível interno.
Quadro 7 - 2º e 3º ciclo - Metas Português
GRUPO DE
PORTUGUÊS
Taxa de sucesso
esperado, por
disciplina, no
final de cada ano
de escolaridade
2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 Média
1/3
melhoria Meta
Proposta do DC 12/13
5.º 86% ‐ 96% 90,40 93,30 98,07 94,20 93,99 2,00 96,00 87,00
6.º 86% ‐ 96% 100,00 87,80 96,40 83,40 91,90 2,70 94,60 86,00
7.º 82% ‐ 92% 97,30 93,50 93,75 97,00 95,39 1,54 96,93 96,93
8.º 82% ‐ 92% 100,00 88,80 91,40 100,00 95,05 1,65 96,70 82,50
9.º 76% ‐ 86% 89,70 82,10 91,30 85,80 87,23 4,26 91,48 83,50
Fonte: Agrupamento de Escolas de Cuba
Quadro 8 - 2º e 3º ciclos - Metas Matemática
MATEMÁ
TICA
Taxa de
sucesso
esperado, no
final de cada
ano de
escolaridade
2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 Média
1/3
melho
ria Meta
Proposta
do DC
2012/2013
5.º 66% – 76% 90,40 62,06 94,20 88,20 83,72 5,43 89,14 69%
6.º 64% – 74% 70,90 97,50 67,80 72,20 77,10 7,63 84,73 64%
7.º 58% – 68% 71,00 67,70 68,75 51,50 64,74 11,75 76,49 76%
8.º 58% – 68% 82,70 52,70 77,10 73,10 71,40 9,53 80,93 58%
9.º 50% – 56% 67,30 67,80 60,80 60,00 63,98 12,01 75,98 54% Fonte: Agrupamento de Escolas de Cuba
36
Quadro 9 – Resultados/Ensino regular
Fonte: Agrupamento de Escolas de Cuba
Quadro 10 - Taxas de sucesso/Ensino Básico
Fonte: Agrupamento de Escolas de Cuba
1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano
AE Cuba 98,08 88,64 95,45 90,2 94,44 85,45 82,86 94,44 86,84
Nacional 100 91 96 95,1 90,1 86,3 82,1 86,9 82,2
98.0888.64
95.4590.2
94.44
85.45
82.8694.44 86.84
10091
96 95.1
90.1
86.3
82.1 86.9 82.2
0
20
40
60
80
100
% R
esu
ltad
os
Resultados / Ensino regular
2011/2012
37
Quadro nº 11 - Provas e exames nacionais – Taxa de aprovação/ Português e
Matemática
2009/2010 Metas
Nacional A.E. Cuba 2010/2011 2011/2012 2012/2013
Português
4º Ano
91%
87,5%
87,5%
89,5%
Meta Exames
nacionais
91,5% 97,5%
Matemática
4º Ano
88% 85,4% 85,4% 86,5% 88% 97,5%
Português 6º Ano 88% 82,5% 83% 84% 85% Nota: À
data, não
existem
resultados
dos
exames
nacionais
Matemática
6º Ano
76% 82,5% 51,5% 73% 75%
Português
9º Ano
71% 75% 50% 60% 70%
Matemática
9º Ano
51% 58,3% 25% 43% 35%
Quadro nº 12 - Taxas de repetência por ano de escolaridade
2009/2010 Metas
Nacional A.E. Cuba 2010/2011 2011/2012 2012/2013
Exame
1º Ano 0% 16% 0% 0% 0%
2º Ano 7,6% 12,7% 12% 11% 9%
3º Ano 3,3% 10% 9% 8% 6%
4º Ano 4,2% 3,9% 3,4% 3% 2,5%
1º Ciclo 4,1% 10,7% 8,1% 7,3% 5,8%
5º Ano 7,6% 6,1% 5,5% 5,5% 5%
6º Ano 8,6% 2,4% 2,5% 2,4% 2,3%
2º Ciclo 8,1% 4,1% 4% 3,95% 3,65%
7º Ano 16,7% 6,3% 6,2% 6,1% 6%
8º Ano 11% 10,5% 11% 10,5% 10,4%
9º Ano 12,7% 14,3% 14% 13,5% 12%
3º Ciclo 13,6% 10,4 10,4% 10% 9,5%
38
Quadro nº 13 - Taxas de desistência aos 14, 15 e 16 anos
2009/2010 Metas
Nacional A.E. Cuba 2010/2011 2011/2012 2012/2013
Aos 14 anos 1,8% 4% 3% 2% 2%
Aos 15 anos 9,3% 0% 1,5% 1,5 1.5%
Aos 16 anos 13,1% 0% 1% 2% 2%
5.2- Cursos de Educação e Formação de Adultos
Assegurar uma taxa de conclusão no intervalo de 90% a 100%.
5.3- Educação Especial
Assegurar uma taxa de transição no intervalo de 80% a 90%, até ao final do quadriénio
(2013/14 a 2016/17), para os alunos integrados no Regime Educativo Especial.
39
6 - Avaliação
6.1 Acompanhamento, avaliação e revisão do PEA
O PEA, documento orientador da filosofia, Missão, Visão e Valores deste Agrupamento de
Escolas, deseja-se aberto, flexível e facilitador, através das linhas orientadoras enunciadas, na
elaboração/consecução dos Planos de Atividades e Projetos Curriculares. Este instrumento
regulador da vida da escola será avaliado através da consecução dos objetivos operacionais
que permitirão refletir sobre as opções tomadas e sua adequação/atualização.
Neste contexto, assume-se a pertinência de um acompanhamento sistematizado, que proceda à
avaliação e revisão do PEA, estruturado da seguinte forma:
Quadro nº10 - Acompanhamento, avaliação e revisão do PEA
Órgãos responsáveis Procedimentos Instrumentos Calendarização
Equipa de avaliação
interna
Acompanhamento através de
entrevistas.
Atualização do PEA com base
nos relatórios do Conselho
Pedagógico
Guião de
entrevista;
Grelha de
análise de
necessidades
Trimestral (início de cada
período)
Início de cada ano letivo e
sempre que se justifique
Departamentos
curriculares
Reflexão e análise da
consecução do PEA em reunião
departamental
Grelha de
análise
Bianual (início do 2º período
letivo e final de ano letivo)
Conselho Geral Reflexão e análise da
consecução do PEA
Grelha de
análise
Bianual (fevereiro e final do
ano letivo)
Conselho Pedagógico Reflexão e análise das grelhas
produzidas nas instâncias
supracitadas
Relatório com
propostas de
melhoria
Bianual (fevereiro e final do
ano letivo)
40
Referências bibliográficas
Fontoura, M. (2006). Do Projeto Educativo de Escola aos Projetos Curriculares. Porto: Porto
Editora.
Leite, C., Gomes, L. e Fernandes, P. (2001). Projetos Curriculares de Escola e de Turma.
Porto: Edições Asa.