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CDM-CPA-DD-FORM Versão 05.0 Página 1 de 33 Formulário do Documento de Concepção de Atividade Programática do MDL (Versão 05.0) Complete este formulário de acordo com o Anexo "Instruções para completar o Formulário do Documento de Concepção da Atividade Programática no âmbito do MDL" no final deste formulário. DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DE ACTIVIDADE PROGRAMATICA (CPA-DD) Título do CPA 38MW Apodi I Central Fotovoltaica no Brasil Número da versão do CPA-DD Versão 1.1 Data de conclusão do CPA-DD 08/06/2017 Título do PoA Aumento da Geração de Energia Solar Fotovoltaica (10320) País anfitrião Brasil Quantidade estimada de redução média anual de emissões de GHG 37,171 tCO 2 e Metodologia(s) aplicada(s) e, quando aplicável, a(s) linha(s) de base estandardizadas aplicadas ACM0002: Geração de eletricidade conectada à rede de fontes renováveis – Versão 17.0. Escopo(s) setorial(s) ligado(s) a(s) metodologia(s) aplicada(s) 1: indústrias de energia (fontes renováveis / não renováveis)

DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DE ACTIVIDADEclimatemundial.com/wp-content/uploads/2017/08/20170829-CPA-DD... · de crescimento da Scatec Solar incorpora um foco significativo na África,

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Formulário do Documento de Concepção de Atividade Programática do MDL

(Versão 05.0)

Complete este formulário de acordo com o Anexo "Instruções para completar o Formulário do Documento de Concepção da Atividade Programática no âmbito do MDL" no final deste formulário.

DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DE ACTIVIDADE PROGRAMATICA (CPA-DD)

Título do CPA 38MW Apodi I Central Fotovoltaica no Brasil

Número da versão do CPA-DD Versão 1.1

Data de conclusão do CPA-DD 08/06/2017

Título do PoA Aumento da Geração de Energia Solar Fotovoltaica (10320)

País anfitrião Brasil

Quantidade estimada de redução média anual de emissões de GHG

37,171 tCO2e

Metodologia(s) aplicada(s) e, quando aplicável, a(s) linha(s) de base estandardizadas aplicadas

ACM0002: Geração de eletricidade conectada à rede de fontes renováveis – Versão 17.0.

Escopo(s) setorial(s) ligado(s) a(s) metodologia(s) aplicada(s)

1: indústrias de energia (fontes renováveis / não renováveis)

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SEÇÃO A. Descrição Geral do CPA

A.1. Título do PoA Aumento da Geração de Energia Solar Fotovoltaica (10320)

A.2. Título do CPA 38MW Apodi I Central Fotovoltaica no Brasil.

O número de identificação exclusivo deste CPA, de acordo com o sistema alfanumérico estabelecido no PoA é: BRA.2.1 Número de versão atual do CPA-DD: Versão 1.1 A data do CPA-DD foi concluída: 08/06/2017

A.3. Descrição do CPA Este CPA envolve o desenvolvimento, construção e operação de um projeto de geração de energia fotovoltaica no Brasil de capacidade instalada de 38MW. Este projeto proporcionará produção de energia renovável na região central altamente urbanizada, localizada na cidade de Bonsucesso, no município de Quixeré, Ceará. Os parceiros de implementação para este CPA são a Kroma Comercializadora de Energia Ltda, entidade jurídica de direito privado brasileiro e Scatec Solar ASA da Noruega, que são os co-proprietários de uma empresa de propósito especial (Special Purpose Vehicle), Apodi I Energia SPE SA ("Apodi I SA"). 13 de julho de 2016, a Apodi I SA celebrou um contrato de compra de energia de 20 anos (PPA) com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Este CPA é projetado para oferecer uma série de benefícios que são componentes essenciais dos objetivos de política do POA. Estes benefícios são descritos da seguinte forma: • A segurança da energia e as demandas de energia da comunidade local serão atendidas,

pois enfrentaram escassez de energia • O projeto estimulará um ambiente para investimentos privados de investidores globais e

locais no setor de energia do Brasil • A comunidade local terá benefícios diretos e indiretos da criação de empregos por meio

do emprego como resultado das atividades de construção • Muitas das negociações necessárias para a construção do projeto, como metalúrgicos,

concreto e elétricos, podem ser fornecidas através de empresas de subcontratação do mercado local

• Aumentar a resiliência do setor de construção local, fazendo com que as empresas de

subcontratação sejam capazes de exercer suas habilidades e conhecimentos para outras indústrias

A.4. Entidade(s)/Individual(ais) responsáveis pela operação do CPA Scatec Solar ASA ("Scatec Solar") deve ser a entidade responsável pela implementação deste CPA com o suporte de seu parceiro local, Kroma Energia ("Kroma"). Uma descrição de ambos é fornecida abaixo: Scatec Solar é produtor de energia independente (IPP) especializado em energia solar Tem uma vasta experiência no desenvolvimento e construção de centrais de energia solar na Europa, na Índia e nos EUA, e agora está concentrando seus esforços para tornar a energia solar uma fonte de energia competitiva e acessível em África e no Brasil.

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A empresa tem uma grande história e construiu mais de 300MW de centrais e está crescendo seu portfólio de projetos. O Scatec Solar fornece serviços completos de design e engenharia com base nas necessidades de um cliente; Isso inclui o abastecimento de todo o equipamento, o gerenciamento do processo de construção e a garantia da plena funcionalidade das usinas comissionadas. A Scatec Solar também investe em ativos de energia solar, uma vez que vários dos parques construídos são financiados pela própria empresa e mantidos no balanço como veículos de investimento de longo prazo. A estratégia de crescimento da Scatec Solar incorpora um foco significativo na África, no Brasil e na Ásia. A empresa tem objetivo claro de atender às necessidades de energia dos paises, oferecendo energia solar PV competitiva. Atualmente, está construindo ou encomendou cerca de 190MW de novos projetos e agora está expandindo o foco. A Kroma Energia Ltda é uma empresa brasileira de comerciantes de energia, que atua desde 2008. A empresa oferece soluções competitivas e está se adaptando às tendências no mercado de energia. Eles se concentram em ajudar os clientes a desenvolver o setor e o crescimento. Além de sua parceria com o BBCE, que é um parceiro de financiamento, a Kroma faz parte dos grupos ABRACEEL e ABSOLAR. A.5. Descrição técnica do CPA A tecnologia a ser implantada dentro deste CPA será de 38 MW conectada à rede de distribuição de eletricidade nos municípios de Quixeré, Ceará, em paralelo com o fornecimento na rede principal de transmissão de alta tensão. Uma linha de transmissão conectará o CPA à rede através da subestação Quixeré. O CPA deve ser composto por 124.800 módulos fotovoltaicos, totalizando 38 MW de capacidade instalada e instalados diretamente usando o 320-P6D-36 fabricado pela BYD, que se baseia no uso do painel PV policristalino como exemplo, conectado usando cabos elétricos formando cordas de módulos que irão Ser instalado em série para atingir a capacidade de energia necessária. As cadeias de módulos serão anexadas aos quadros de suporte e, em seguida, os cabos conectados a inversores, construídos em estruturas fechadas, que converterão corrente contínua (DC) em eletricidade de corrente alternada (CA). Antes que a eletricidade possa ser exportada para a rede, ela deve ser transformada em uma tensão mais alta via transformadores. Os transformadores estão conectados a inversores. A eletricidade de alta tensão é então enviada em cabos para subestações locais para eventual fornecimento de cargas elétricas novas e existentes através da rede de distribuição. Medidores elétricos serão instalados nos pontos de interconexão para medir a energia líquida fornecida à rede. Um resumo do equipamento a ser usado é fornecido na Tabela 1 abaixo. Todos os equipamentos fotovoltaicos solares instalados devem ser novos e não há instalações existentes no site proposto da CPA (greenfield) antes da instalação do CPA. Tabela 1 - Resumo do equipamento CPA Equipamento Utilizado Explicação Modulo Combina e conecta uma série de células fotovoltaicas em

um laminado de proteção ambiental. Inversores Dispositivo que converte a saída elétrica da caixa

combinadora e a transforma de Corrente Direta (DC) para Corrente Alternativa (AC).

Step-up transformadores Um dispositivo que transforma a eletricidade de baixa tensão em uma tensão mais alta para permitir a distribuição de energia em média tensão.

Sistema de Tracker de Single-axis

Os sistemas Tracker seguem o sol ao longo do dia para maximizar a produção de energia.

Subestrutura Possível para o módulo fotovoltaico para receber a mesma exposição à luz.

Estação para ligação à rede

Um dispositivo que transforma ou pisa a rede de média tensão do coletor para outra tensão mais alta para conexão adequada à grade.

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A vida útil do módulo fotovoltaico é de 25 anos, garantia garantida. A vida útil técnica, no entanto, deve ser mais de 40 anos. A prova documental da duração técnica de cada painel PV foi aproveitada para o DOE. Os implementadores de CPA estão atualmente considerando seleções finais de equipamentos. As folhas de especificação das diferentes alternativas consideradas foram aproveitadas para o DOE. Um esquema do projeto da planta, incluindo a configuração elétrica, também foi aproveitado para o DOE. O cenário de linha de base é uma continuação da prática atual, que é idêntica ao cenário existente antes da implementação do CPA. As tecnologias, medidas e know-how a serem utilizados devem ser transferidos para a Parte anfitriã por meio de acordos comerciais. Este CPA envolve, nomeadamente, um produtor de energia independente internacional (IPP) que entra no mercado local junto com um parceiro brasileiro para construir uma usina fotovoltaica; Vendendo eletricidade em uma base de 20 anos para o serviço de eletricidade local. Um fluxo de energia e equilíbrio representativo do sistema e do equipamento são apresentados a seguir, com base na geração anual de eletricidade enviada para a rede de 38 MW usando PV 320-P6D-36 com uma eficiência máxima em 15,2% (consulte a seção D.6.3). Diagrama 1 - Diagrama de fluxo de energia da CPA

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A.5. Parte(s)

Tabela 2

Nome do país envolvido (“anfitrião”) indica país

anfitrião

Entidades privadas e/ou públicas (participantes do projeto, CME) (conforme

aplicável)

Indique se a Parte envolvida deseja ser

considerada participante do projeto (Sim / Não)

Brasil (anfitrião) Scatec Solar ASA Não

Noruega Ministério do Clima e do Meio Ambiente da Noruega

Não

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A.6. Referência geográfica ou outros meios de identificação

O CPA é co-localizado com outros três CPAs (Apodi II, Apodi III e Apodi IV) no município de Quixeré, perto da bacia do rio Jaguaribe, especificamente na sub-bacia do Baixo Jaguaribe. A bacia hidrográfica do rio Jaguaribe está quase inteiramente dentro dos limites do estado do Ceará, com uma pequena porção que se estende para o sul até o estado de Pernambuco.

As águas do rio Jaguaribe cobrem um comprimento de 633 km, das suas fontes na Serra da Joaninha - no município de Tauá até a foz dos municípios de Aracati e Fortim, drenando uma área de aproximadamente 75.669 km2.

A área da Bacia do Rio Jaguaribe compreende 17 microrregiões, com um total de 80 municípios no estado do Ceará e três no estado de Pernambuco, e vários deles são parcialmente incluídos. Ocupa aproximadamente 51,9% da área total do estado do Ceará, o que equivale a aproximadamente 75,669 km2.

A posição do mapa da localidade é mostrada abaixo na Figura 1.

Figura 1 - Posição do Mapa

As coordenadas geográficas dos sites co-localizados, que cobrem um total de 850 Ha, são fornecidas abaixo:

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Pontos Coordenadas

Leste Norte

R01 634.414 9.443.012

R02 632.462 9.442.929

R03 635.202 9.442.245

R04 631.983 9.443.510

R05 630.338 9.441.440

R06 630.338 9.441.440

R07 635.366 9.440.509

O site em si é composto por quatro Matriculas separadas (áreas com registros de títulos separados) que se denominam Marticula 474, 475, 477 e 476. Essas Matriculas hospedam todos os projetos Apodi I-IV, mostrados abaixo no arranjo do site. Figura 2 - Arranjo do site

Uma imagem aérea do site co-localizado é fornecida na Figura 3 abaixo.

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Figura 3 - Imagem aérea do sítio co-localizado

Uma outra mapa do sitio co-localizado, juntamente com sua proximidade com a área de conservação local, é fornecido na Figura 4 abaixo.

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A.7. Duração do CPA

A.7.1. Data de início do CPA De acordo com a Norma do Projeto MDL para Programas de Atividades (Versão 1.0), Seção 8.3 e o Glossário de Termos do MDL, a Data de Início do CPA será quando a construção da CPA começar, 01/01/2018.

A.7.2. Tempo de vida operacional esperado do CPA O projeto subjacente que compreende o CPA deverá ter uma vida útil de cerca de 40 anos ou 480 meses, evidência de que foi aproveitado para o DOE.

A.8. Escolha do período de crédito e informações relacionadas Renovável.

A.8.1. Data de início do período de crédito De acordo com o Padrão do Projeto MDL para Programas de Atividades (Versão 1.0), Seção 8.3, o CME selecionou uma Data de Início do Período de Credencial a ser 01/01/2019.

A.8.2. Duração do período de crédito De acordo com o ACM0002: geração de eletricidade conectada à rede a partir de fontes renováveis - Versão 17.0, o período de crédito é de sete anos e pode ser renovado no máximo duas vezes, por um período total máximo de 21 anos. O período de crédito renovável de 21 anos terminará antes da vida útil do PoA.

A.9. Quantidade estimada de reduções de GHG

Tabela 3 Reduções de emissões durante o período de crédito

Anos Reduções anuais de emissões de GHG (em toneladas de CO2e) para cada ano

01/01/2019 até 31/12/2019 37,715 01/01/2020 até 31/12/2020 37,488 01/01/2021 até 31/12/2021 37,298 01/01/2022 até 31/12/2022 37,148 01/01/2023 até 31/12/2023 36,999 01/01/2024 até 31/12/2024 36,851 01/01/2025 até 31/12/2025 36,703 Numero de anos do período de credito 7 Reduções médias anuais das emissões de GHG durante o período de crédito

37,171

Quantidade total de reduções estimadas (toneladas de CO2e)

260,202

A.10. Financiamento publico do CPA Este CPA não incluirá qualquer Assistência Oficial ao Desenvolvimento (ODA) dos países do Anexo 1 nem agora ou nem no futuro.

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.

A.11. Confirmação pelo CPA O CME confirma que este CPA não está registrado como uma atividade de projeto de MDL individual nem é parte de outro PoA registrado. Não está participando de nenhum outro sistema de certificação voluntária para reduções de emissão de gases de efeito estufa.

A.12. Pessoa/entidade responsável por preparação do formulário CDM-CPA-DD

CME e/ou entidade/pessoa responsável

CME Pessoa / entidade responsável pela aplicação da

metodologia (s) selecionada (s) e, se for caso disso, da(s) linha(s) de base estandardizadas selecionadas para o PoA

Empresa/organização Scatec Solar ASA Rua Karenslyst Allé 49 Cidade Oslo Codigo postal NO-0279 Pais Noruega Telefone Escritorio (Oslo): +47 48 08 55 00 E-mail [email protected] Sítio internet www.scatecsolar.com Contato especifico Sra. Sefakor Agbesi

CME e/ou entidade/pessoa responsável

CME Pessoa / entidade responsável pela aplicação da

metodologia (s) selecionada (s) e, se for caso disso, da(s) linha(s) de base estandardizadas selecionadas para o PoA

Empresa/organização Climate Mundial Limited Rua 1 Ropemaker Street Edificio City Point, 10o andar Cidade Londres Codigo postal EC2Y 9HT Pais Reino-Unido Telefone Escritorio (Londres): +44 207 153 1990 E-mail [email protected] Sítio internet www.climatemundial.com Contato especifico Sr. Daniel Rossetto

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SEÇÃO B. Analise Ambiental Como na seção 72 do Padrão do Projeto MDL (Versão 9.0), o CME deve realizar uma análise dos impactos ambientais da atividade proposta do projeto MDL. Isto deve ser completado como parte do processo de Avaliação de Impacto Ambiental (EIA). B.1 Análise dos impactos ambientais De acordo com a Seção 72 do Padrão do Projeto MDL para Programas de Atividades (Versão 1.0), o CME deve realizar uma análise dos impactos ambientais da atividade proposta do projeto MDL. O CME realizou análises para determinar os impactos durante as três fases principais do projeto, identificadas como segue: Fase 1 - Os impactos negativos durante a fase de preparação estavam em:

• Ambiente físico considerado insignificante para menores • Ambiente biológico considerado insignificante para menores • Ambiente humano considerado insignificante, exceto perdas permanentes de renda ou

meios de subsistência que têm um significado menor a moderado • Oportunidades de trabalho e atividades econômicas estimulantes e o desenvolvimento de

novas habilidades susceptíveis de produzir um impacto positivo de importância moderada

Fase 2 - Os impactos negativos durante a fase de construção estavam em:

• Ambiente físico considerado insignificante para menor, exceto significância moderada de modificação do tipo de solo

• O ambiente biológico é considerado insignificante para menores, com exceção da modificação dos ambientes e dos ecossistemas que apresentam impacto de significância moderada

• Ambiente humano considerado insignificante para menor significado, exceto o ingresso de mão-de-obra e as pessoas que procuram trabalho e oportunidades de negócios, e a densificação da população, que tem um significado moderado

• A construção ou melhoria da infraestrutura e do serviço público, as oportunidades de emprego, a estimulação das atividades econômicas eo desenvolvimento de novas habilidades são consideradas como impactos positivos de importância menor a grande

Fase 3 - Os impactos negativos durante a fase operacional em:

• O ambiente físico foi considerado insignificante para menores • O ambiente biológico foi considerado insignificante para menores • O ambiente humano foi considerado insignificante para menores

B.2 Avaliação de impacto ambiental

Os requisitos para gerenciar impactos ambientais relacionados a este CPA são determinados tanto a nível nacional como internacional.

Um estudo de impacto ambiental ("EIA") foi preparado em maio de 2016 pela GEO Soluções Ambientais (Geo Soluções Ambientais Ltda) para cumprir a Resolução CONAMA N °. 001/86, que forneceu definições, responsabilidades, critérios básicos e diretrizes gerais para uso e implementação da Avaliação de Impacto Ambiental como um dos instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente. A resolução estabelece o escopo, conteúdo e procedimento necessários para determinar se é necessária uma avaliação de impacto ambiental de acordo com as seguintes classificações:

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Categoria A: projetos que podem ter impactos muito negativos, geralmente irreversíveis, sem precedentes, geralmente afetam uma área mais ampla do que o site coberto pelo projeto;

Categoria B: projetos cujos impactos negativos sobre o meio ambiente e a população são menos severos que os dos projetos da categoria A

Categoria C: projetos cujos impactos negativos não são significativos no meio ambiente.

A nível internacional, a Corporação Financeira Internacional (IFC) também introduz os mesmos níveis de classificação com o objetivo de determinar a adequação ao financiamento.

Por recomendação do EIA, o CME determinou que o CPA deve ser o projeto da Categoria B de uma perspectiva de impacto ambiental. Uma cópia do EIA foi aproveitada para o DOE.

SEÇÃO C. Consulta local de partes interessadas

C.1. Solicitação de comentários de partes interessadas locais De acordo com a Resolução CONAMA N ° 001/86, em 29 de julho de 2016, o implementador da CPA Kroma, com o apoio dos consultores da EIA GEO Soluções Ambientais e do Governo do Estado do Ceará, convocou uma reunião de partes interessadas locais - referida na legislação brasileira Como Audiência Publica (público) - em nome da Entidade Coordenadora e Gerente. A Kroma foi responsável por convidar as partes interessadas para a reunião por propagandas, chamadas telefônicas diretas e relatórios em meios de comunicação locais, incluindo televisão. O objetivo da consulta das partes interessadas foi apresentar o desenvolvimento da Apodi aos membros da comunidade local, incluindo organizações não governamentais, empresas e famílias que possam ser afetadas pelos CPAs. A GEO Soluções Ambientais também foi convidada a definir os impactos ambientais, sociais e econômicos positivos e negativos estimados. Uma seleção de fotografias da Audiência Pública é fornecida abaixo na Figura 5.

Figura 5 - Fotografias da Audiência Publica

C.2. Resumo dos comentários recebidos As partes interessadas tiveram a oportunidade de fazer perguntas durante a sessão e cada comentário foi abordado verbalmente. Representantes da Kroma e GEO Soluções Ambientais observaram os comentários feitos durante a audiência pública. A partir da data desta versão do CPA, nenhum comentário foi submetido ao DNA do Brasil.

C.3. Relatório sobre a consideração dos comentários recebidos O CME considerou os comentários recebidos e está preparando o plano de gestão ambiental

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e social para o CPA com base nos comentários feitos na Audiência Pública.

SEÇÃO D. Elegibilidade de CPA e estimativa de redução de emissões D.1. Referência de metodologias e linhas de base padronizadas A metodologia selecionada para este CPA é ACM0002: geração de eletricidade conectada à rede de fontes renováveis - Versão 17.0). As ferramentas relacionadas utilizadas também incluem a Ferramenta para calcular o fator de emissão para um sistema elétrico - Versão 05.0. Atualmente, não há linhas de base padronizadas aprovadas ainda aplicáveis ao Brasil.

O padrão do projeto afirma que, se as informações até o ano de registro ainda não estiverem disponíveis, as unidades construídas até o último ano para o qual as informações estão disponíveis devem ser incluídas. Portanto, este CPA usou dados do ano de 2015.

D.2. Aplicabilidade de metodologias e linhas de base estandardizadas Esta CPA atenderá aos requisitos estabelecidos na metodologia ACM0002: geração de eletricidade conectada à rede de fontes renováveis - Versão 17.0, seção 2.2, que afirma que as atividades do projeto de geração de energia de energia renovável conectadas à rede, incluindo unidades / unidades de energia solar, que são Também as usinas Greenfield, são cobertas por esta metodologia.

Este CPA é um novo projeto de energia solar de grande escala que irá fornecer eletricidade para o sistema de rede nacional no Brasil e não diz respeito a usinas de energia de biomassa ou comutação de combustível. Portanto, a metodologia ACM0002 é aplicável a este CPA. A evidência disso é fornecida no Apêndice 3, que contém fotografias do ponto de conexão de rede em visitado pelo DOE durante a visita ao site de validação.

D.3. Fontes de GHG A seção B.3 do PoA afirma que a principal fonte de emissão de GEE incluída é o CO2 relacionado às emissões da geração de eletricidade de usinas de energia de combustíveis fósseis no Brasil, que é um país anfitrião dentro do limite geográfico do PoA. A Figura 6 abaixo fornece uma representação gráfica da localização do CPA no contexto do território do Brasil, que também foi verificado pelo DOE durante a visita ao site de validação. Figura 6 - Localização do CPA

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Um diagrama de fluxo que delineia fisicamente o CPA, com base nas descrições fornecidas na seção A.5 ("Descrição técnica do CPA") é fornecido abaixo, que inclui o equipamento, sistemas e fluxos de massa e energia descritos nessa seção. Indicados no diagrama são fontes de emissão e GEEs incluídos no limite do projeto e os dados e parâmetros a serem monitorados.

Figura 7 – Diagrama de fluxo

Outras fontes de emissão são consideradas menores. Como a atividade do projeto é uma planta fotovoltaica solar conectada à rede, não há emissões do projeto. A tabela abaixo fornece uma representação de quais gases são incluídos tanto na base quanto nos cenários do projeto.

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Tabela 5 – Fontes de Emissões

D.4. Descrição do cenário de linha de base Em linha com a Seção 12.6 do Padrão do Projeto e o modelo PoA-DD Versão 5.0, a linha de base para cada CPA deve ser demonstrada da seguinte forma. Este CPA é uma usina de Greenfield, portanto: de acordo com o ACM0002, parágrafo 23, o cenário de linha de base deve ser a eletricidade entregue à rede pela atividade do projeto que de outra forma seria gerada pela operação de usinas de energia conectadas à rede. A eletricidade também foi gerada pela adição de fontes de nova geração, conforme refletido nos cálculos de margem combinada (CM) descritos na "Ferramenta para calcular o fator de emissão para um sistema elétrico".

D.5. Demonstração da elegibilidade para um CPA De acordo com as regras de elegibilidade do Pd estabelecidas na seção B2 do PoA-DD, este CPA cumpre conforme detalhado na Tabela 6 abaixo: Tabela 6: Numero Critério Discussão Evidencias (a) Todos os CPAs devem ter

lugar dentro dos limites geográficos dos países anfitriões listados na Seção A.4 acima.

O CPA será localizado na cidade de Bonsucesso, no município de Quixeré, estado do Ceará do Brasil.

Um plano do site foi aproveitado para o DOE, incluindo coordenadas que podem ser verificadas independentemente, bem como a EIA da Geo Soluções Ambientais Ltda (20161)

(b) Todos os CPAs devem evitar a dupla contagem das reduções de emissão, adotando o sistema alfanumérico exclusivo do CME para a numeração CPA (consulte a seção B.4, seção C).

Este CPA recebeu o número único de BRA.2.1 de acordo com os requisitos do PoA.

O número exclusivo foi listado na seção A.2 deste CPA-DD.

1 Geo Soluções Ambientais Ltda. (2016). Estudo De Impacto Ambiental – EIA. Compleco UFV Apodi I a VII.

Fonte Gás Incluído Justificação Li

nha

de B

ase

Emissões provenientes da geração de eletricidade em usinas de energia de combustíveis fósseis que são deslocadas devido à atividade do projeto.

CO2 Sim Fonte principal de emissões

CH4 Não Fonte segundaria de emissões

N2O Não Fonte segundaria de emissões

Ativ

idad

e de

Pr

ojet

o Emissões relevantes da atividade do projeto.

CO2 Não Não é relevante para este CPA (PV solar)

CH4 Não Não é relevante para este CPA (PV solar)

N2O Não Não é relevante para este CPA (PV solar)

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(c) Todos os CPAs devem ser projetados de energia solar fotovoltaica com uma capacidade instalada entre 15-200MW. Todos os CCA também são indicados como especificações de tecnologia / medida, tipo de serviço, especificações de desempenho, conformidade com testes / certificações, para provar uma elegibilidade.

O CPA é um projeto de energia solar fotovoltaica com capacidade instalada de 38 MWp e fornecerá eletricidade para a rede nacional.

Os detalhes das especificações de tecnologia e medida, tipo de serviço e especificações de desempenho estão localizados na seção A.5 - e foram verificados pela DOE com base nas informações que o CME ofereceu.

(d) Qualquer CPA, para ser elegível para participação neste POA, não deve ter começado antes de 11 de dezembro de 2014.

Este CPA começará em 01/01/2018.

Nenhuma atividade começou no site do projeto, o que foi verificado pela DOE durante a visita do site. Devem ser fornecidas provas ao DOE na primeira verificação, tais como a execução do financiamento, contrato EPC, início real da construção.

(e) Todos os CPAs devem satisfazer os requisitos de aplicabilidade da metodologia CDM ACM0002: geração de eletricidade conectada à rede de fontes renováveis - Versão 17.0.

O CPA é uma capacidade de 38 MW, portanto, usa o ACM0002: geração de eletricidade conectada à rede de fontes renováveis - Versão 17.0.

A aplicabilidade da metodologia está descrita na seção D.2 acima.

(f) Todos os CPA devem ser avaliados com respeito da adicionalidade de acordo com a Seção B.1 do PoA e, em particular, a metodologia aprovada relevante, a Tool for Demonstrating and Assessment of Additionality, bem como Guidelines for First-of-its-Kind Project Activities (EB69 Anexo 7).

O CPA está na lista positiva no Brasil e, portanto, na seção 5.3, 5.3.1, §29 a) e 30 a) na metodologia ACM0002: geração de eletricidade conectada à rede a partir de fontes renováveis - Versão 17.0 é usada. O CME determinou que este CPA demonstra adicionalidade sendo aplicável às seguintes tecnologias de geração de eletricidade

De acordo com a Agência Nacional de Energía Eléctrica, a energia solar instalada no Brasil é de apenas 23MW. A geração também é inferior a dois por cento da capacidade total de geração de energia instalada na rede instalada no Brasil. Portanto, concluimos que o projeto atende aos critérios de adicionalidade conforme especificado.2

2http://www.aneel.gov.br/documents/656877/14854008/Boletim+de+Informa%C3%A7%C3%B5es+Gerenciais+4%C2%BA+trimes

tre+de+2016/2cc14375-3e1c-9dfe-f6a6-a5a1fd69f021

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conectadas à rede Tecnologias solares fotovoltaicas; Sendo definido como automaticamente adicional se, no momento da submissão do PDD, a porcentagem da capacidade instalada total da tecnologia solar específica fotovoltaica na capacidade de geração de energia conectada à rede instalada no país hospedeiro do Brasil é igual ou inferior a dois por cento.

(g) Todos os CPAs devem realizar uma Avaliação de Impacto Ambiental (EIA) e participar da consulta local das partes interessadas de acordo com os requisitos do MDL e outros processos locais de aprovação, conforme necessário, e as evidências devem ser aplicadas pelo CME.

De acordo com a Seção 72 do Padrão do Projeto MDL para Programas de Atividade (Versão 1.0), o CME deve realizar uma análise dos impactos ambientais da atividade proposta do projeto MDL. Um EIA foi encomendado e completado em maio de 2016 para os financiadores do projeto de acordo com a Resolução CONAMA N °. 001/86, Resolução CONAMA nº 237/97 e Termos de Referência N °. 1223/2015 - DICOP / GECOM.

Uma Avaliação de Impacto Ambiental foi concluída de acordo com a Resolução CONAMA N °. 001/86, a Resolução CONAMA nº 237/97 e o Termo de Referência N °. 1223/2015 - DICOP / GECOM. (Relatório Geo Soluções Ambientais Ltda., 2016). Uma consulta local das partes interessadas foi realizada de acordo com os requisitos acima.3

(h) Cada CPA deve indicar se algum outro financiamento climático foi obtido e, em caso afirmativo, a natureza do

Este CPA pode receber algum financiamento público das Partes do Anexo

O financiamento deste CPA ainda não foi encerrado. No caso de financiamento público, o

3 Geo Soluções Ambientais Ltda. (2016). Estudo De Impacto Ambiental – EIA. Compleco UFV Apodi I a VII.

Chapter _______- [Accessed 13 January 2017]

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instrumento de financiamento climático, o provedor e qualquer outra informação relevante para o MDL. Cada CPA também deve fornecer uma afirmação de que o financiamento das Partes do Anexo I, se houver, não resulta em um desvio de assistência oficial ao desenvolvimento (ODA).

I sob a forma de financiamento climático internacional. A natureza precisa e a fonte do financiamento climático ainda estão por determinar, já que o CPA ainda não atingiu o fechamento financeiro.

projeto não incluirá qualquer AAP agora ou no futuro dos países do Anexo 1. (Referendo Seção A.11 e Apêndice 2).

(i) Todos os CPAs devem ser projetos de geração de energia solar fotovoltaica com uma capacidade instalada entre 15-200MW e fornecer energia à rede nacional do país anfitrião, de acordo com o Standard for demonstration of additionality, development of eligibility criteria and application of multiple methodologies for programmes of activities, versão 04.0 (EB74, Anexo 05).

O grupo-alvo é o consumidor geral de eletricidade e o mecanismo de distribuição é através da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que comprará toda a eletricidade do CPA e vendê-lo para seus próprios clientes de acordo com o Contrato de Compra de Energia assinado em 13 de julho 2016.

O PPA foi sometida ao DOE.

(j) Todos os CPAs devem demonstrar que devem ser monitorados individualmente e, portanto, não estarem sujeitos a quaisquer requisitos de amostragem.

Os participantes do projeto optaram por fazer uma apresentação tardia de um plano de monitoramento para o CPA de acordo com o parágrafo 62 acima e, portanto, a apresentação do plano de monitoramento está atrasada, resultando que o CPA-DD enviado para registro não conterá informações relacionadas ao monitoramento plano. Todos os CPAs serão monitorados individualmente.

Consulte o plano de monitoramento na seção D.7.2.

(k) Todos os CPAs devem ser aprovados pela Autoridade Nacional Designada (DNA) do país anfitrião antes da inclusão no PoA.

O país anfitrião DNA emitiu sua Carta de Aprovação em [data].

A Carta de Aprovação do país anfitrião foi aproveitada para o DOE.

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(l) Todos os CPAs devem incluir o CME como um parceiro ou desenvolvedor do projeto.

O CME é confirmado como um investidor de capital nesta CPA

As negociações comerciais para determinar quais partes irão fornecer a dívida comercial e concessional estão quase concluídas. Os participantes exatos no financiamento podem ser comunicados numa fase posterior, uma vez que a informação foi confirmada.

D.6 Estimativa de reduções de emissão do CPA

D.6.1 Explicação de escolhas metodológicas A escolha metodológica será de acordo com a Seção 5 do ACM0002: geração de eletricidade conectada à rede a partir de fontes renováveis - Versão 17.0, os passos metodológicos para o CPA em grande escala são fornecidos abaixo: Etapas metodológicas em larga escala para cálculo de emissões para CPA A fórmula para calcular as reduções de emissão de acordo com a equação 13 da metodologia é a seguinte: ERy, = BEy - PEy Onde: ERy = Reduções de emissão no ano y (tCO2/yr)

BEy = Emissões de linha de base no ano y (tCO2/yr)

PEy = Emissões do projeto no ano y (tCO2/yr)

Emissões de vazamento (LE) Não são consideradas emissões de vazamento. As emissões potencialmente emergentes devido a atividades como construção de usinas e emissões a montante de uso de combustível fóssil (por exemplo, extração, processamento, transporte etc.) são negligenciadas. As emissões do projeto serão calculadas de acordo com a equação 1 da metodologia da seguinte forma: Para a maioria das atividades do projeto de geração de energia de energia renovável, PEy = 0. Emissões de linha de base As emissões da linha de base serão calculadas de acordo com a equação 7 da metodologia da seguinte forma: BEy = EGPJ,y * EFgrid,CM,y

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Onde:

BEy = Emissões de linha de base no ano y (tCO2/yr)

EGPJ,y = Quantidade de geração líquida de eletricidade que é transportada e alimentada na rede como resultado da implementação do CPA no ano y (MWh/yr)

EFgrid,CM,y = Fator de emissão de CO2 de margem combinada para geração de energia conectada à rede no ano y (tCO2/MWh)

EGPJ,y para as usinas de energia de energia renovável em campos verdes deve ser calculada de acordo com a equação 8 da metodologia da seguinte forma:

EGPJ,y = EGfacility,y

Onde:

EGPJ,y = Quantidade de geração líquida de eletricidade que é produzida e alimentada na rede como resultado da implementação do CPA no ano y (MWh / ano)

EGfacility,y = Quantidade de geração líquida de eletricidade fornecida pela planta / unidade do projeto à rede no ano y (MWh / ano)

A fórmula para calcular as emissões do projeto é: Para a maioria das atividades do projeto de geração de energia renovável, PEy = 0. A fórmula para calcular as emissões de vazamento é: LE = 0 para a metodologia ACM0002 - Versão 17.0 e todos os CPAs deste PoA devem ser Greenfield (novo) e não envolver qualquer transferência de equipamentos. A fórmula para calcular as reduções de emissão é: ERy, = BEy - PEy Onde: ERy = Reduções de emissão no ano y (tCO2/yr)

BEy = Emissões de linha de base no ano y (tCO2/yr)

PEy = Emissões do projeto no ano y (tCO2/yr)

EFgrid,CM,y deve ser calculado usando a Ferramenta para calcular o fator de emissão de um sistema elétrico da seguinte forma:

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Este motodo metodológico determina o fator de emissão de CO2 para o deslocamento da eletricidade gerada pelas usinas elétricas em um sistema elétrico, calculando o fator de emissão de margem combinada (CM) do sistema elétrico. O CM é o resultado de uma média ponderada de dois fatores de emissão pertencentes ao sistema elétrico: a margem operacional (OM) e a margem de construção (BM). A margem operacional é o fator de emissão que se refere ao grupo de usinas de energia existentes cuja geração atual de eletricidade seria afetada pelo CPA proposto. A margem de construção é o fator de emissão que se refere ao grupo de potenciais usinas de energia cuja construção - e operação futura - seria afetada pelo CPA proposto. Esses cálculos são realizados usando um processo de seis etapas conforme descrito abaixo e de acordo com a ferramenta. Os seis passos são os seguintes:

• PASSO 1: Identificar os sistemas elétricos relevantes • PASSO 2: Escolha se deve incluir instalações de energia fora da rede no sistema

elétrico do projeto (opcional) • PASSO 3: selecione um método para determinar a margem operacional (OM) • PASSO 4: Calcule o fator de emissão da margem operacional de acordo com o

método selecionado • PASSO 5: calcular o fator de emissão da margem de construção (BM) • PASSO 6: calcular o fator de emissão da margem combinada (CM)

D.6.2 Dados e parâmetros fixados ex ante Nenhum dado ou parâmetros serão corrigidos ex ante. De acordo com o § 39b da Ferramenta Metodológica para calcular o fator de emissão de um sistema elétrico (Versão 05.0), o CME deve escolher monitorar e calcular o fator de emissão da Margem Operacional, Construção Margem e Margem Combinada em uma base Ex-Post. D.6.3 Cálculo ex-ante das reduções de emissões Conforme mencionado na Seção 6.3.1, a fórmula para calcular as reduções de emissão de acordo com a equação 13 da metodologia é a seguinte: ERy, = BEy - PEy Onde: ERy = Reduções de emissão no ano y (tCO2/yr)

BEy = Emissões de linha de base no ano y (tCO2/yr)

PEy = Emissões do projeto no ano y (tCO2/yr)

Como não há emissões do projeto para um projeto de energia renovável, o cálculo das reduções de emissões será simplesmente as emissões da linha de base. Para estimar as emissões de linha de base, o CME deve primeiro calcular o fator de emissão da rede para o sistema elétrico do projeto. De acordo com o processo de seis etapas descrito na Ferramenta para calcular o fator de emissão de um sistema elétrico (Versão 05.0), o fator de emissão para o sistema elétrico do projeto é determinado da seguinte forma:

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PASSO 1: Identificar os sistemas elétricos relevantes O CPA tem sede no Brasil, que faz parte da Rede Interligada Brasileira. Esta rede é um sistema único que abrange todas as cinco regiões macrogeográficas do país (Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste), declarado pela Autoridade Nacional Designada Nacional (DNA) através da Resolução nº 8 (emitida em 26 de maio de 2008 ). Portanto, os limites do sistema elétrico brasileiro estão claramente definidos. PASSO 2: Escolha se deve incluir as usinas fora da rede no sistema elétrico do projeto (opcional). Somente as plantas de energia da rede são incluídas porque o DNA brasileiro baseou seu cálculo do fator de emissão na informação das usinas de energia da rede. Portanto, o CME escolheu a Opção 1, §26. PASSO 3: selecione um método para determinar a margem operacional (OM) O DNA brasileiro usa o método (c) Análise de dados de despacho OM. Portanto, de acordo com a Ferramenta (Seção 6.3, parágrafo 35c, 38 e 40, o CME escolheu usar a análise OM de despacho para calcular a Margem Operacional. O DNA brasileiro disponibilizou publicamente este método e cálculo em seu site. PASSO 4: Calcule o fator de emissão da margem operacional de acordo com o método selecionado Todos os dados do sistema elétrico do projeto foram obtidos do DNA brasileiro, que disponibilizou o cálculo publicamente. Portanto, o CME optou por aplicar as seções 61 e 62 da Ferramenta. De acordo com o § 40 da Ferramenta, a margem operacional (OM) foi calculada ex-post com base nos dados mais recentes disponíveis publicamente de 1 ano, que foi o ano civil de 2015 .. Portanto, o OM deve ser atualizado anualmente Baseada em dados e cálculos fornecidos pelo DNA brasileiro. Sob esta opção, o fator de emissão de OM de análise de dados de despacho (EFgrid, OM-DD, y) é determinado com base nas unidades de energia da rede que são realmente despachadas na margem durante cada hora h, onde o projeto está deslocando a eletricidade da rede, da seguinte forma: Figura 6 (Equação 12)

O DNA brasileiro calculou o fator de emissão e também definiu a abordagem EFEL, DD, h, que está de acordo com os § 61 e §62 da ferramenta. No caso deste CPA, os valores são os seguintes: EFgrid,OM-DD,y = Análise de dados de despacho margem operacional fator de emissão de CO2 no ano y (t CO2/MWh) EGPJ,h = Eletricidade deslocada pela atividade do projeto na hora h do ano y (MWh)

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EFEL,DD,h = Fator de emissão de CO2 das unidades de energia no topo da ordem de despacho na hora h no ano y (tCO2/MWh) h = Horas no ano y que a atividade do projeto está deslocando a eletricidade da rede y = Ano em que a atividade do projeto está deslocando a eletricidade da rede Tabela 8: Fator de emissão de margem operacional para o ano 2015: Meses Fator de emissão médio (tCO2/MWh) Janeiro 0.5755 Fevereiro 0.5784 Marco 0.5767 Abril 0.5465 Maio 0.5469 Junho 0.5785 Julho 0.5686 Agosto 0.5308 Setembro 0.5545 Outubro 0.5434 Novembro 0.5513 Dezembro 0.5450 Portanto, o fator de emissão médio da margem operacional para o ano 2015 é: EFEL,DD,h = 0.5580 tCO2/MWh PASSO 5: calcular o fator de emissão da margem de construção (BM) O DNA brasileiro definiu as unidades de energia usadas no cálculo em seu site. O fator de emissão de margem de construção é o fator de emissão médio ponderado de geração (tCO2 / MWh) de todas as unidades de potência m durante o ano mais recente y para o qual os dados de geração de eletricidade estão disponíveis, o que é neste caso em 2015. A formula utilizada é a seguinte :

Onde: EFgrid,BM,y = Fator de emissão de CO2 da margem de construção no ano y (tCO2 / MWh) EGm,y = Quantidade líquida de eletricidade gerada EFEL,m,y = fator de emissão de CO2 da unidade de potência m no ano y (tCO2 / MWh) m = unidades de potência incluídas na margem de construção y = Ano histórico mais recente para o qual os dados de geração de eletricidade estão disponíveis

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O fator de emissão da Margem de Construção EFgrid,BM,y foi calculado usando dados de 2015 que foram publicados no site do DNA brasileiro. O BM médio para o ano de 2015 foi, portanto, calculado para: EFgrid,BM,y = 0.2553 tCO2/MWh. PASSO 6: calcular o fator de emissão da margem combinada (CM) A margem combinada é calculada com base em uma média ponderada. O CME optou por usar os pesos recomendados na ferramenta de 75% de ponderação para OM e 25% para BM. O fator de emissão é calculado da seguinte forma: EFgrid,CM,y = 0.5580 x 0.75 + 0.2553 x 0.25 = 0.4823 tCO2/MWh O valor final pelo EFgrid,CM,y e 0.4823 tCO2/MWh Emissões do projeto Os projetos de energia solar fotovoltaica não produzem emissões, portanto PEy = 0. Estimativa de reduções de emissões Conforme mencionado anteriormente, as reduções de emissão devem ser determinadas usando a seguinte equação: ERy, = BEy - PEy Onde: ERy = Reduções de emissão no ano y (tCO2/yr)

BEy = Emissões de linha de base no ano y (tCO2/yr)

PEy = Emissões do projeto no ano y (tCO2/yr)

Como não há emissões do projeto para um projeto de energia renovável, o cálculo das reduções de emissões será simplesmente as emissões da linha de base. Para calcular as emissões de linha de base, o CME deve multiplicar a eletricidade anual estimada a ser gerada pelo CPA pelo valor de EFgrid,CM,y (0.4823 tCO2/MWh). A eletricidade anual estimada a ser gerada pelo CPA é de 78,2 GWh no primeiro ano com uma degradação média de 0,5% nos anos seguintes. Este número é baseado no módulo PV 320-P6D-36 como mencionado anteriormente na seção A.5. Portanto, a linha de base no ano um do período de crédito deve ser de 78.200 MWh x 0.4823 = 37.715 tCO2e. Portanto, como já estabelecemos que as reduções de emissão devem ser iguais às da linha de base, as reduções anuais de emissões estimadas são 37.715 tCO2e no primeiro ano do período de crédito.

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D.6.4 Resumo das estimativas ex-ante de reduções de emissões

Tabela 9

Anos Linha de Base (t CO2e)

Emissões do projeto

(t CO2e)

Leakage (t CO2e)

Reduções de Emissões (t CO2e)

01/01/2019 até 31/12/2019 37,715 0 0 37,715 01/01/2020 até 31/12/2020 37,488 0 0 37,488 01/01/2021 até 31/12/2021 37,298 0 0 37,298 01/01/2022 até 31/12/2022 37,148 0 0 37,148 01/01/2023 até 31/12/2023 36,999 0 0 36,999 01/01/2024 até 31/12/2024 36,851 0 0 36,851 01/01/2025 até 31/12/2025 36,703 0 0 36,703 Total 260,202 0 0 260,202 Numero de anos do período de credito 7 anos Reduções médias anuais das emissões de GHG durante o período de crédito

37,171 0 0 37,171

D.7 Aplicação da metodologia de monitoramento e descrição do plano de monitoramento

Em linha com o Project Standard, seção 7.2.8.1, parágrafo 62 e 63, os participantes do projeto optaram por enviar o plano de monitoramento para o CPA em qualquer momento antes da apresentação do pedido de emissão para o primeiro período de monitoramento. Os participantes do projeto optaram por fazer uma apresentação tardia de um plano de monitoramento para o CPA de acordo com o parágrafo 62 acima e, portanto, a apresentação do plano de monitoramento é adiada, resultando no CPA-DD enviado para registro não conterá informações relacionadas ao Plano de monitoramento.

D.7.1 Dados e parâmetros a serem monitorados

Tabela 10 Dado / Parâmetro: EGfacility,y Unidade de dado: MWh Descrição: Quantidade de geração líquida de eletricidade que é produzida e

alimentada na rede como resultado da implementação do CPA no ano y (MWh/yr)

Fonte de dados: Medidor de eletricidade no site do CPA Valor(es) aplicado(s): Métodos e procedimentos de medição:

Este parâmetro deve ser calculado como a diferença entre (a) a quantidade de eletricidade fornecida pela planta / unidade do projeto para a grade; E (b) a quantidade de eletricidade entregue à planta / unidade do projeto a partir da grade. Os seguintes parâmetros devem ser medidos: 1. A quantidade de eletricidade fornecida pela planta / unidade do projeto à grade; e 2. A quantidade de eletricidade entregue à planta / unidade do projeto a partir da grade

Frequência de monitoramento:

Monitoramento contínuo, com relatórios de produção a serem fornecidos mensalmente

Procedimentos de QA: Os níveis de produção relatados devem corresponder com o faturamento para a produção e vender eletricidade sob o PPA para o CPA

Finalidades dos dados: Cálculo das emissões de linha de base

Comentário adicional: Nenhum

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Tabela 11

Dado / Parâmetro: EFgrid,CM,y Unidade de dado: T CO2 / MWh Descrição: Fator de emissão de CO2 de margem combinada para geração de energia

conectada à rede no ano y calculado com a última versão do “Tool to calculate the emission factor for an electricity system”

Fonte de dados: Bem como “Tool to calculate the emission factor for an electricity system” Valor(es) aplicado(s): Bem como “Tool to calculate the emission factor for an electricity system” Métodos e procedimentos de medição:

Bem como “Tool to calculate the emission factor for an electricity system”

Frequência de monitoramento:

Bem como “Tool to calculate the emission factor for an electricity system”

Procedimentos de QA: Bem como “Tool to calculate the emission factor for an electricity system” Finalidades dos dados: As per the “Tool to calculate the emission factor for an electricity system” Comentário adicional: Nenhuma

Os cálculos da geração esperada estimada do projeto 38MW são fornecidos ao DOE. D.7.2 Descrição do plano de monitoramento

De acordo com o padrão do projeto, seção 7.2.8.1, parágrafo 62 e 63, os participantes do projeto optaram por enviar o plano de monitoramento para o CPA em qualquer momento antes da apresentação do pedido de emissão para o primeiro período de monitoramento.

Os participantes do projeto optaram por fazer uma apresentação tardia de um plano de monitoramento para o CPA de acordo com o parágrafo 62 acima e, portanto, a apresentação do plano de monitoramento é adiada, resultando no CPA-DD enviado para registro não conterá informações relacionadas ao Plano de monitoramento.

SEÇÃO E. Aprovação e autorização

O país anfitrião DNA forneceu sua Carta de Aprovação (LoA) e autorização em [data], e o LoA para o Ministério Norueguês do Clima e do Meio Ambiente em 8 de abril de 2016.

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Apêndice 1. Informações de contato de entidade coordenadora/gerenciadora e pessoa(s) responsável(is) / entidade(s) que são implementadores do CPA-DD

CME e/ou entidade/pessoa responsável

CME Pessoa / entidade responsável pela aplicação da

metodologia (s) selecionada (s) e, se for caso disso, da(s) linha(s) de base estandardizadas selecionadas para o PoA

Empresa/organização Scatec Solar ASA Rua Karenslyst Allé 49 Cidade Oslo Codigo postal NO-0279 Pais Noruega Telefone Escritorio (Oslo): +47 48 08 55 00 E-mail [email protected] Sítio internet www.scatecsolar.com Contato especifico Sra. Sefakor Agbesi

CME e/ou entidade/pessoa responsável

CME Pessoa / entidade responsável pela aplicação da

metodologia (s) selecionada (s) e, se for caso disso, da(s) linha(s) de base estandardizadas selecionadas para o PoA

Empresa/organização Climate Mundial Limited Rua 1 Ropemaker Street Edificio City Point, 10o andar Cidade Londres Codigo postal EC2Y 9HT Pais Reino-Unido Telefone Escritorio (Londres): +44 207 153 1990 E-mail [email protected] Sítio internet www.climatemundial.com Contato especifico Sr. Daniel Rossetto

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CME e/ou entidade/pessoa responsável

Implementador do CPA Pessoa/entidade responsável por preparação do formulário

CDM-CPA-DD Empresa/organização Kroma Energia Rua Cidade Codigo postal Pais Telefone E-mail [email protected] Sítio internet www.scatesolar.com Contato especifico Sr. Paul-Francois Gauvin

CME e/ou entidade/pessoa responsável

Implementador do CPA Pessoa/entidade responsável por preparação do formulário

CDM-CPA-DD Empresa/organização Ministerio do Climate e do Meio Ambiente Rua Kongensgate 20 Cidade Oslo Codigo postal 0153 Pais Noruega Telefone +47 22 24 90 90 E-mail [email protected] Sítio internet https://www.regjeringen.no/no/dep/kld/id668/ Contato especifico Sr. Sigurd Klakeg

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Apêndice 2. Apêndice 2. Afirmação sobre financiamento público

O financiamento deste CPA ainda não foi encerrado. No caso de financiamento público, o projeto não incluirá qualquer APD agora ou no futuro dos países do Anexo 1.

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Apêndice 3. Aplicabilidade da metodologia e linha de base estandardizada

Abaixo estão as fotografias da subestação a que o CPA deve estar conectado [a ser inserido após a visita ao site].

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Apêndice 4. Informações adicionais sobre o cálculo ex-ante das reduções de emissões

Fornecido em um arquivo Excel separado, que foi aproveitado para o DOE.

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Apêndice 5. Mais informações sobre o plano de monitoramento

O CME optou por finalizar o plano de monitoramento no momento da primeira emissão de CERs.

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Apêndice 6. Resumo das alterações post-registro

O PoA foi registrado em 16 de novembro de 2016 com um limite geográfico contendo Mali, Burkina Faso e Gana. Uma mudança pós-registro está sendo enviada para aumentar o limite do PoA para incluir o Egito, a Nigéria e o Brasil.

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