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2017
DOCUMENTO NORTEADOR PARA A ATENÇÃO BÁSICA DO MUNICÍPIO DE GUARULHOS
1
Prefeitura de Guarulhos
Secretaria da Saúde
Departamento de Assistência Integral à Saúde
DOCUMENTO NORTEADOR PARA A ATENÇÃO
BÁSICA DO MUNICÍPIO DE GUARULHOS
Dezembro/2017
2
3
Gustavo Henric Costa – “Guti” PREFEITO DO MUNICÍPIO DE GUARULHOS
José Sérgio Iglesias Filho SECRETÁRIO DA SAÚDE
Graciane Dias Figueiredo Mechenas SECRETÁRIA ADJUNTA DA SAÚDE
Ana Cristina Kantzos
DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA INTEGRAL À SAÚDE
Bruna Benites de Castro GESTORA DE POLÍTICAS MUNICIPAIS
DIVISÃO TÉCNICA REGIONAL DE SAÚDE
CENTRO
Kelly Cristina Bergo Moreira
CANTAREIRA
Virginia Adelaide dos Santos Frassei
SÃO JOÃO BONSUCESSO
Rodrigo Almada de Araujo
PIMENTAS CUMBICA
Marilene Carbone de Carvalho
DIVISÃO TÉCNICA DE REDE BÁSICA EM SAÚDE
Cristina Passeri
Denilson Takehiko Toguchi
Magda Carvalho de Oliveira
Paulo Alexandre de Moraes
DIVISÃO TÉCNICA DA REDE DE ATENÇÃO
À PESSOA COM DOENÇAS CRÔNICAS
Ligia Ortolani dos Santos
Reinando Trindade
DIVISÃO TÉCNICA DA REDE CEGONHA
Camila Luz Frade
Gisele Cristine da Silva
Luciane Regis de Oliveira
Márcia Pachiega Lanzieri
DIVISÃO TÉCNICA DA REDE PSICOSSOCIAL
Helena Saroni
Fernanda Ramos Ferreira dos Santos
Salete Pereira dos Santos Vasconcelos
4
DIVISÃO TÉCNICA DA REDE DE
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Heid Hungaro Noguti
Telma Rodrigues Souza da Silva
DIVISÃO TÉCNICA DA REDE DA PESSOA
COM DEFICIÊNCIA
Anita Pereira Amaral
Karina Moyano Amorim
DIVISÃO TÉCNICA DA REDE DE ATENÇÃO
ÀOS DIREITOS HUMANOS
Alice Aparecida dos Santos
Maria Celia Ohara
Sônia Aparecida Almeida Carlos
DIVISÃO TÉCNICA DE GESTÃO DA
TECNOLOGIA DE SAÚDE
Erika de Assunção Santos
Giselle Bartelotti Nunes
Merilin Vieira de Oliveira Alencar
Sidney Katsumi Tateyama
DIVISÃO TÉCNICA DE SERVIÇO
ESPECIALIZADO AMBULATORIAL
Iara Maria Sant’Ana Pijpers
Ricardo Fernandes Gambôa
Keila Costa de Oliveira
DIVISÃO TÉCNICA DE GESTÃO DA
EDUCAÇÃO EM SAÚDE
Paula Verônica Martini Maciel
Walter Freitas Junior
PROGRAMA AMBIENTA SAÚDE
Roberto Carlos Castro Marcondes de
Campos
INFORMAÇÃO & MONITORAMENTO
Milton Peres Duran
Rita de Cassia Natalina Pantalena
MONITORAMENTO E ACOMPANHAMENTO DE CONTRATOS
Levi Moreira Portes
APOIO ADMINISTRATIVO:
Gislaine Amaral Silva
Kaise Castro Martins
Marta Zanetti Perestrelo
Valeria Cristina Espíndola
REVISÃO ORTOGRÁFICA Simone Ekizian Corazza
5
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ........................................................................................................ 7 CAPÍTULO 1 – DIRETRIZES GERAIS.......................................................................... 8 1.1 O município de Guarulhos...................................................................................... 8 1.2 Perfil sócio demográfico......................................................................................... 8 1.3 Secretaria Municipal de Saúde............................................................................... 9 1.4 Departamento de Assistência Integral à Saúde (DAIS)......................................... 12 1.5 Regiões de Saúde............................................................................................... 14 1.6 Redes de Atenção e Transversalidade.................................................................. 16 1.7 Atenção Básica....................................................................................................... 17 1.8 Política Municipal de Promoção da Saúde............................................................. 24 1.9 Política Nacional de Humanização......................................................................... 25 1.10 Acolhimento.............................................................................................. 27 CAPÍTULO 2 – REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE ........................................................ 30 2.1 Rede Básica em Saúde......................................................................................... 30 2.1.1 Programa Saúde na Escola................................................................................ 31 2.1.2 Programa de Controle de Tabagismo................................................................ 33 2.1.3 Programa Bolsa Família..................................................................................... 34 2.1.4 Academia da Saúde........................................................................................... 35 2.2 Rede De Atenção à Saúde da Pessoa com Doenças Crônicas............................ 36 2.3 Rede de Atenção aos Direitos Humanos.............................................................. 38 2.3.1 Saúde da População Negra............................................................................... 39 2.3.2 Saúde da População Indígena........................................................................... 39 2.3.3 Saúde da População Cigana.............................................................................. 40 2.3.4 Saúde da População de Lésbicas, Gays,Bissexuais, Travestis e Transexuais. 40 2.3.5 Saúde da População Idosa................................................................................ 41 2.3.6 Saúde da População Imigrante.......................................................................... 43 2.3.7 Saúde da População Privada de Liberdade....................................................... 43 2.3.8 Saúde do Adolescente em Conflito com a Lei.................................................... 43 2.3.9 Saúde da População em Situação de Rua......................................................... 44 2.4 Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência...................................................... 44 2.5 Rede Cegonha...................................................................................................... 47 2.6 Rede de Urgência e Emergência.......................................................................... 52 2.7 Rede de Atenção Psicossocial.............................................................................. 55 CAPÍTULO 3 – TRANSVERSALIDADE 60 3.1 Práticas Integrativas e Complementares em Saúde............................................. 60 3.2 Gestão de Serviço Especializado Ambulatorial..................................................... 61 3.3 Saúde do Trabalhador na Atenção Básica............................................................ 63 3.4 Programa IST/Aids e Hepatites Virais................................................................... 63 3.5 Gestão da Tecnologia de Saúde........................................................................... 69 3.5.1 Assistência de Enfermagem............................................................................... 69
6
SUMARIO
3.5.2 Assistência Farmacêutica................................................................................... 70 3.5.3 Assistência Laboratorial..................................................................................... 72 3.5.4 Assistência Odontológica................................................................................... 73 3.6 Alimentação e Nutrição......................................................................................... 74 3.7 Ambienta Saúde.................................................................................................... 76 3.8 Vigilância em Saúde.............................................................................................. 79 3.9 Gestão da Educação em Saúde............................................................................ 82 3.10 Sistemas de Informação em Saúde...................................................................... 84 CAPÍTULO 04 - ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO BÁSICA ....... 95 4.1 Atribuições Comuns aos Membros das Equipes que atuam na Atenção Básica. 95 4.2 Gerentes de Saúde da Atenção Básica................................................................ 99 4.3 Enfermeiro............................................................................................................. 102 4.4 Técnico e/ou Auxiliar de Enfermagem................................................................... 103 4.5 Médico................................................................................................................... 103 4.6 Cirurgião Dentista.................................................................................................. 104 4.7 Técnico em Saúde Bucal....................................................................................... 105 4.8 Auxiliar em Saúde Bucal....................................................................................... 107 4.9 Agente Comunitário de Saúde.............................................................................. 108 4.10 Equipe do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica.................. 110 4.11 Farmacêutico........................................................................................................ 111 4.12 Prático De Farmácia............................................................................................. 112 4.13 Supervisor............................................................................................................ 113 4.14 Atendente SUS..................................................................................................... 114 CAPÍTULO 05 - PARÂMETROS ASSISTENCIAIS PARA ORGANIZAÇÃO DA AGENDA 116 5.1 Definições sobre os tipos de atendimentos........................................................... 117 5.2 Configuração das agendas na Atenção Básica..................................................... 119 5.2.1 Enfermeiro.......................................................................................................... 119 5.2.2 Auxiliar de Enfermagem..................................................................................... 130 5.2.3 Agentes Comunitários de Saúde........................................................................ 130 5.2.4 Médico................................................................................................................ 131 5.2.5 Dentista.............................................................................................................. 136 5.2.6 NASF-AB............................................................................................................ 140 5.2.7 Equipe Psicossocial............................................................................................ 142 5.2.8 Farmacêuticos.................................................................................................... 144 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 145
7
APRESENTAÇÃO
A Secretaria de Saúde do município de Guarulhos, com população de
1.221.979 habitantes (IBGE, 2010), tem como missão ofertar um serviço de
saúde de qualidade e que atenda às necessidades de sua população. Para o
cumprimento desta missão, foi elaborado o Documento Norteador para a
Atenção Básica , com diretrizes que deverão orientar o trabalho das equipes
nas Unidades Básicas de Saúde, com o objetivo de padronizar ações na rede
básica, respeitando as especificidades e peculiaridades de cada território.
O Documento Norteador para a Atenção Básica , através de suas
diretrizes, reorganizará os processos de trabalho, estabelecendo parâmetros e
ações que possibilitem a equidade, a universalidade do sistema e a articulação
em rede dos pontos de atenção, atingindo, assim, melhora nos indicadores de
saúde, bem como o fortalecimento do compromisso e responsabilidade de
todos atores envolvidos no processo.
8
CAPÍTULO 1
DIRETRIZES GERAIS
1.1 O município de Guarulhos
Guarulhos é um dos 39 municípios que compõem a Grande São Paulo,
região economicamente mais importante do Brasil. É a segunda cidade com
maior população do Estado de São Paulo e a 13ª mais populosa do Brasil
(IBGE, 2010).
Compõe a Rede Regional de Atenção à Saúde do Alto Tiête (RRAS 2) com
outros 10 municípios: Salesópolis, Guararema, Santa Isabel, Biritiba-Mirim,
Poá, Suzano, Ferraz de Vasconcelos, Mogi das Cruzes, Arujá,
Itaquaquecetuba, totalizando uma população de 2.806 milhões (Prefeitura
Municipal de Guarulhos, 2016).
1.2 Perfil sócio demográfico
• População estimada (2017): 1.349.113 pessoas;
• População no último censo (2010): 1.221.979 pessoas;
• Densidade demográfica (2010): 3.834,51 hab/km²;
• Salário médio mensal dos trabalhadores formais (2015): 3,2 salários
mínimos;
• População ocupada (2015): 28,9 %;
• Percentual da população com rendimento nominal mensal per capita de
até 1/2 salário mínimo (2010): 36,1 %;
• Taxa de escolarização de 6 a 14 anos de idade (2010): 97,1 %;
• PIB per capita (2014): R$39.162,96;
• Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) (2010): 0,763;
• Esgotamento sanitário adequado (2010): 88,4 %;
• Arborização de vias públicas (2010): 71,2 %;
• Urbanização de vias públicas (2010): 35,4 %.
9
Figura 1 - Distribuição da população por sexo, segundo os grupos de idade em Guarulhos (SP)
– IBGE 2010.
1.3 Secretaria Municipal de Saúde
De acordo com Lei Municipal nº 7.550 de 19 de abril de 2017, que
dispõe sobre a administração pública municipal, a estrutura organizacional e o
quadro de servidores públicos da administração direta da Prefeitura de
Guarulhos, compete à Secretaria da Saúde:
I - coordenar e formular a política e diretrizes em assuntos de saúde
pública com base no plano de governo, visando à preservação das condições
de saúde e a melhoria na qualidade de vida da população;
II - planejar, programar, articular, acompanhar, avaliar e integrar as
ações e serviços de saúde do Município, considerando os aspectos
demográficos, socioeconômicos, sanitários, epidemiológicos e geográficos;
10
III - elaborar e manter atualizado o Plano Municipal de Saúde, em
consonância com a realidade epidemiológica do Município;
IV - compatibilizar e adequar a aplicação das normas técnicas do
Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde à realidade municipal;
V - prestar suporte técnico e administrativo ao Conselho Municipal de
Saúde;
VI - administrar e gerir o Fundo Municipal de Saúde em conjunto com o
Departamento Administrativo e Financeiro da Saúde.
A Secretaria da Saúde conta com a seguinte estrutura:
• Gabinete do Secretário;
• Gabinete do Secretário Adjunto;
• Departamento de Planejamento e Regulação em Saúde;
• Departamento de Vigilância em Saúde;
• Departamento de Coordenação da Urgência e Emergência;
• Departamento de Administração do Hospital Municipal de
Urgências;
• Departamento de Administração do Hospital Municipal da Criança
e do Adolescente; Departamento de Administração do Hospital
Pimentas – Bonsucesso;
• Departamento de Assistência Integral à Saúde ;
• Departamento Administrativo e Financeiro da Saúde.
11
Figura 2 – Equipamentos de saúde no município de Guarulhos (SP) – 2017
12
1.4 Departamento de Assistência Integral à Saúde ( DAIS)
De acordo com Lei Municipal nº 7.550 de 19 de abril de 2017 compete
ao Departamento de Assistência Integral à Saúde:
I - normalizar, promover e coordenar a organização e o desenvolvimento
das ações de atenção básica em saúde e de especialidades, observados os
princípios e diretrizes do SUS;
II - desenvolver mecanismos de controle e avaliação das ações de
atenção básica em saúde e de especialidades;
III - acompanhar e propor instrumentos para organização gerencial e
operacional da atenção básica em saúde e de especialidades;
IV - promover articulação com as diversas áreas da SMS para a
implantação e execução das Redes de Atenção à Saúde (RAS) compostas por
redes temáticas prioritárias;
V - organizar fluxos assistenciais percorridos pelos usuários desde a
atenção básica até a alta complexidade hospitalar, responsabilizando cada
ponto de atenção pela gestão do cuidado, respeitando os limites de sua
complexidade e capacidade de resolução;
VI - operacionalizar as RAS tendo como referencial os atos normativos
do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde;
VII - participar das instâncias de gestão da Região de Saúde do Alto
Tietê visando à construção e fortalecimento da Rede Regional de Atenção à
Saúde (RRAS 2) Alto Tietê, bem como apoiar os processos de Planejamento
Integrado do SUS;
VIII - estruturar as informações de saúde para subsidiar as tomadas de
decisões no âmbito da gestão;
IX - democratizar o acesso às informações em saúde;
X - supervisionar a execução e atendimento integral da população pelas
unidades de saúde;
XI - planejar, programar, acompanhar, avaliar e integrar as ações e os
serviços de saúde do Município, considerando os aspectos demográficos,
13
socioeconômicos, sanitários, epidemiológicos e geográficos, em sua área de
atuação;
XII - administrar a manutenção de bens imóveis, equipamentos e
instrumentos de uso exclusivo, utilizados pelas unidades de saúde;
XIII - supervisionar a execução de cadastro de controles de atendimento
e elaboração de relatórios e mapas estatísticos;
XIV - estabelecer diretrizes, planejar ações de integração, formação e de
aperfeiçoamento profissional do pessoal da Secretaria da Saúde, seguindo as
diretrizes nacionais e de governo municipal;
XV - estabelecer, articular, acompanhar, avaliar e integrar as ações da
política de integração ensino serviço, buscando formar redes colaborativas e
fortalecendo o sistema saúde escola.
O DAIS conta com a seguinte estrutura:
• Diretoria;
• Divisão Técnica de Assistência às Redes de Saúde;
• Divisão Técnica de Apoio Estratégico às Redes de Saúde;
• Divisão Técnica de Rede Básica em Saúde;
• Divisão Técnica da Rede de Atenção à Pessoa com Doenças Crônicas;
• Divisão Técnica da Rede Cegonha;
• Divisão Técnica da Rede de Urgência e Emergência;
• Divisão Técnica da Rede Psicossocial;
• Divisão Técnica da Rede da Pessoa com Deficiência;
• Divisão Técnica da Rede de Atenção aos Direitos Humanos;
• Divisão Técnica de Serviço Especializado Ambulatorial;
• Divisão Técnica de Gestão da Tecnologia de Saúde;
• Divisão Técnica de Gestão da Educação em Saúde;
• Divisão Técnica da Região de Saúde I;
• Divisão Técnica da Região de Saúde II;
• Divisão Técnica da Região de Saúde III;
• Divisão Técnica da Região de Saúde IV.
14
1.5 Regiões de Saúde
As regiões de saúde são espaços geográficos delimitados, com a
finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e
serviços de saúde.
O município de Guarulhos é dividido em quatro Regiões de Saúde:
Região I – Centro; Região II – Cantareira; Região III – São João/Bonsucesso e
Região IV – Pimentas/Cumbica.
Cada região de saúde possui suas peculiaridades, tais como a área
geográfica, população residente e densidade demográfica:
Tabela 1 – Caracterização demográfica das regiões de saúde - IBGE 2010
15
Figura 3 - Regiões de Saúde e seus distritos do município de Guarulhos (SP) –
2017.
As regiões de saúde são divididas em Distritos de Saúde como mostra a
figura acima. No total foram formados 18 distritos de saúde.
16
1.6 Redes de Atenção e Transversalidade
As Redes de Atenção à Saúde (RAS) constituem- se em arranjos
organizativos formados por ações e serviços de saúde com diferentes
configurações tecnológicas e missões assistenciais, articulados de forma
complementar e com base territorial, e têm diversos atributos, entre eles,
destaca-se: a Atenção Básica estruturada como primeiro ponto de atenção e
principal porta de entrada do sistema, constituída de equipe multidisciplinar que
cobre toda a população, integrando, coordenando o cuidado e atendendo as
necessidades de saúde das pessoas do seu território (MS, 2017)
O Decreto nº 7.508, de 28 de julho de 2011, que regulamenta a Lei nº
8.080/90, define que "o acesso universal, igualitário e ordenado às ações e
serviços de saúde se inicia pelas portas de entrada do SUS e se completa na
rede regionalizada e hierarquizada". Para que a Atenção Básica possa ordenar
a RAS, é preciso reconhecer as necessidades de saúde da população sob sua
responsabilidade, organizando-as em relação aos outros pontos de atenção à
saúde, contribuindo para que a programação dos serviços de saúde parta das
necessidades das pessoas, com isso fortalecendo o planejamento ascendente
(PNAB, 2017).
Segundo a Portaria GM/MS 4.279 de 30 de dezembro de 2010, o
presente documento trata das diretrizes para a estruturação da Rede de
Atenção à Saúde (RAS) como estratégia para superar a fragmentação da
atenção e da gestão nas Regiões de Saúde e aperfeiçoar o funcionamento
político-institucional do Sistema Único de Saúde (SUS) com vistas a assegurar
ao usuário o conjunto de ações e serviços que necessita de efetividade e
eficiência.
17
O objetivo da RAS é promover a integração sistêmica de ações e
serviços de saúde com provisão de atenção contínua, integral, de qualidade,
responsável e humanizada, bem como incrementar o desempenho do sistema
em termos de acesso, equidade, eficácia clínica e sanitária e eficiência.
A implementação das RAS aponta para uma maior eficácia na produção
de saúde, melhoria na eficiência da gestão do sistema de saúde no espaço
regional e contribui para o avanço do processo de efetivação do SUS.
1.7 Atenção Básica
De acordo com a Portaria GM/MS nº 2.436, de 21 de setembro de 2017,
a Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e
coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico,
tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em
saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado e gestão
qualificada, realizada com equipe multiprofissional e dirigida à população em
território definido, sobre as quais as equipes assumem responsabilidade
sanitária. A Atenção Básica será a principal porta de entrada e centro de
comunicação da RAS, coordenadora do cuidado e ordenadora das ações e
serviços disponibilizados na rede. São princípios e diretrizes do SUS e da RAS
a serem operacionalizados na Atenção Básica:
Princípios:
• Universalidade: possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de
saúde de qualidade e resolutivos, caracterizados como a porta de
entrada aberta e preferencial da RAS (primeiro contato), acolhendo as
pessoas e promovendo a vinculação e corresponsabilização pela
atenção às suas necessidades de saúde.
18
• Equidade: ofertar o cuidado, reconhecendo as diferenças nas condições
de vida e saúde e de acordo com as necessidades das pessoas,
considerando que o direito à saúde passa pelas diferenciações sociais e
deve atender à diversidade.
• Integralidade: é o conjunto de serviços executados pela equipe de saúde
que atendam às necessidades da população adscrita nos campos do
cuidado, da promoção e manutenção da saúde, da prevenção de
doenças e agravos, da cura, da reabilitação, redução de danos e dos
cuidados paliativos. Inclui a responsabilização pela oferta de serviços
em outros pontos de atenção à saúde e o reconhecimento adequado
das necessidades biológicas, psicológicas, ambientais e sociais
causadoras das doenças, e manejo das diversas tecnologias de cuidado
e de gestão necessárias a estes fins, além da ampliação da autonomia
das pessoas e coletividade.
Diretrizes:
• Regionalização e Hierarquização: dos pontos de atenção da RAS, tendo
a Atenção Básica como ponto de comunicação entre esses. Considera-
se regiões de saúde como um recorte espacial estratégico para fins de
planejamento, organização e gestão de redes de ações e serviços de
saúde em determinada localidade, e a hierarquização como forma de
organização de pontos de atenção da RAS entre si, com fluxos e
referências estabelecidos.
• Territorialização: de forma a permitir o planejamento, a programação
descentralizada e o desenvolvimento de ações setoriais e intersetoriais
com foco em um território específico, com impacto na situação, nos
condicionantes e determinantes da saúde das pessoas e coletividades
que constituem aquele espaço e estão, portanto, adstritos a ele.
19
• População Adscrita: população que está presente no território da UBS,
de forma a estimular o desenvolvimento de relações de vínculo e
responsabilização entre as equipes e a população, garantindo a
continuidade das ações de saúde e a longitudinalidade do cuidado e
com o objetivo de ser referência para o seu cuidado.
• Cuidado Centrado na Pessoa: aponta para o desenvolvimento de ações
de cuidado de forma singularizada, que auxilie as pessoas a
desenvolverem os conhecimentos, aptidões, competências e a confiança
necessária para gerir e tomar decisões embasadas sobre sua própria
saúde e seu cuidado de saúde de forma mais efetiva.
• Resolutividade: reforça a importância da Atenção Básica ser resolutiva,
utilizando e articulando diferentes tecnologias de cuidado individual e
coletivo, por meio de uma clínica ampliada capaz de construir vínculos
positivos e intervenções clínica e sanitariamente efetivas, centrada na
pessoa, na perspectiva de ampliação dos graus de autonomia dos
indivíduos e grupos sociais.
• Longitudinalidade do cuidado: pressupõe a continuidade da relação de
cuidado, com construção de vínculo e responsabilização entre
profissionais e usuários ao longo do tempo e de modo permanente e
consistente, acompanhando os efeitos das intervenções em saúde e de
outros elementos na vida das pessoas, evitando a perda de referências
e diminuindo os riscos de iatrogenia que são decorrentes do
desconhecimento das histórias de vida e da falta de coordenação do
cuidado.
• Coordenar o cuidado: elaborar, acompanhar e organizar o fluxo dos
usuários entre os pontos de atenção das RAS. Atuando como o centro
de comunicação entre os diversos pontos de atenção,
responsabilizando-se pelo cuidado dos usuários em qualquer destes
pontos através de uma relação horizontal, contínua e integrada, com o
20
objetivo de produzir a gestão compartilhada da atenção integral.
Articulando também as outras estruturas das redes de saúde e
intersetoriais, públicas, comunitárias e sociais.
• Ordenar as redes: reconhecer as necessidades de saúde da população
sob sua responsabilidade, organizando as necessidades desta
população em relação aos outros pontos de atenção à saúde,
contribuindo para que o planejamento das ações, assim como, a
programação dos serviços de saúde, parta das necessidades de saúde
das pessoas.
• Participação da comunidade: estimular a participação das pessoas, a
orientação comunitária das ações de saúde na Atenção Básica e a
competência cultural no cuidado, como forma de ampliar sua autonomia
e capacidade na construção do cuidado à sua saúde e das pessoas e
coletividades do território. Considerando ainda o enfrentamento dos
determinantes e condicionantes de saúde, através de articulação e
integração das ações intersetoriais na organização e orientação dos
serviços de saúde, a partir de lógicas mais centradas nas pessoas e no
exercício do controle social.
Atualmente o município de Guarulhos conta na rede da Atenção Básica com
69 Unidades Básicas de Saúde (UBS), divididas em 18 Distritos de Saúde,
sendo 21 unidades no modelo tradicional, 09 com modelo misto e 39 com
modelo da Estratégia Saúde da Família, como mostra a tabela 2:
21
Tabela 2 - Distribuição das UBS segundo modelo de atenção.
Região Distrito UBS Modelo R
egiã
o 1
- C
entr
o
Dis
trito
Cen
tro
1. UBS Paraventi Misto
2. UBS Flor da Montanha Misto
3. UBS São Ricardo Tradicional
Dis
trito
Cec
ap 4. UBS Cecap Tradicional
5. UBS Vila Fatima Misto
6. UBS Vila Barros Misto
Dis
trito
Pon
te
Gra
nde
7. UBS Cavadas Tradicional
8. UBS Itapegica Esf
9. UBS Munhoz Esf
10. UBS Ponte Grande Tradicional
Dis
trito
Tra
nqui
lid
ade
11. UBS Tranquilidade Tradicional
12. UBS Jardim Vila Galvão Tradicional
13. UBS São Rafael Esf
Reg
ião
2 -
Can
tare
ira
Dis
trito
Vila
Gal
vão
14. UBS Vila Galvão Tradicional
15. UBS Rosa de França Esf
16. UBS Palmira Esf
Dis
trito
Con
tinen
tal
17. UBS Paulista Tradicional
18. UBS Continental Esf
19. UBS Cambará Esf
Dis
trito
Cab
uçu
20. UBS Novo Recreio Esf
21. UBS Recreio São Jorge Esf
22. UBS Cabuçu Esf
Dis
trito
Par
aíso
23. UBS Acácio Esf
24. UBS Belvedere Esf
25. UBS Primavera Esf
Dis
trito
Tab
oão
26. UBS Cidade Martins Misto
27. UBS Taboão Tradicional
28. UBS Santa Lidia Esf
Dis
trito
Coc
aia
29. UBS Jovaia Misto
30. UBS Vila Rio Tradicional
31. UBS Morros Tradicional
22
Reg
ião
3 -
São
Joã
o/B
onsu
cess
o
Dis
trito
São
Joã
o
32. UBS Bananal Esf
33. UBS Fortaleza Esf
34. UBS Seródio Misto
35. UBS Haroldo Veloso Misto
36. UBS Santos Dumont Esf
Dis
trito
Bon
suce
sso
37. UBS Nova Bonsucesso Esf
38. UBS Álamo Esf
39. UBS Vila Carmela Tradicional
40. UBS Bambi Esf
41. UBS Água Azul Esf
Dis
trito
Pre
side
nte
Dut
ra
42. UBS Presidente Dutra Tradicional
43. UBS Marinópolis Esf
44. UBS Allan Kardec Esf
45. UBS Inocoop Tradicional
Dis
trito
Lavr
as
46. UBS Lavras Tradicional
47. UBS Soberana Esf
48. UBS Ponte Alta Esf
49. UBS Santa Paula Esf
Reg
ião
4 -
Pim
enta
s/C
umbi
ca
Dis
trito
Pim
enta
s
50. UBS Pimentas Tradicional
51. UBS Marcos Freire Misto
52. UBS Jacy Esf
Dis
trito
Cum
bica
53. UBS Cummins Esf
54. UBS Cumbica Esf
55. UBS Soimco Esf
56. UBS Uirapuru Tradicional
57. UBS Nova Cumbica Tradicional
Dis
trito
Águ
a
Cha
ta
58. UBS Dinamarca Esf
59. UBS Nova Cidade Esf
60. UBS Jandaia Tradicional
61. UBS Normândia Esf
62. UBS Piratininga Esf
63. UBS Aracília Esf
Dis
trito
Jure
ma
64. UBS Cumbica I Esf
65. UBS Cumbica II Esf
66. UBS Alvorada Esf
67. UBS Jurema Tradicional
68. UBS Dona Luiza Tradicional
69. UBS Santo Afonso Esf
23
O município de Guarulhos tem na Saúde da Família sua estratégia
prioritária de atenção à saúde. É considerada como estratégia de expansão,
qualificação e consolidação da Atenção Básica, por favorecer uma reorientação
do processo de trabalho com maior potencial de ampliar a resolutividade e
impactar na situação de saúde das pessoas e coletividades, além de propiciar
uma importante relação custo-efetividade.
A equipe de Saúde da Família – ESF é composta por, no mínimo,
médico, preferencialmente da especialidade medicina de família e comunidade,
enfermeiro, preferencialmente especialista em saúde da família; auxiliar e/ou
técnico de enfermagem e agente comunitário de saúde (ACS). Podendo fazer
parte da equipe o agente de combate às endemias (ACE) e os profissionais de
saúde bucal: cirurgião-dentista, preferencialmente especialista em saúde da
família, e auxiliar ou técnico em saúde bucal. Em Guarulhos, outros
profissionais que compõem a equipe são os farmacêuticos e práticos de
farmácia.
Já o Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB)
constitui uma equipe multiprofissional e interdisciplinar composta por categorias
de profissionais da saúde, complementar às equipes que atuam na Atenção
Básica. É formada por diferentes ocupações (profissões e especialidades) da
área da saúde, atuando de maneira integrada para dar suporte (clínico,
sanitário e pedagógico) aos profissionais das equipes de Saúde da Família
(ESF) e de Atenção Básica (EAB). Busca-se que essa equipe seja membro
orgânico da Atenção Básica, vivendo integralmente o dia a dia nas UBS e
trabalhando de forma horizontal e interdisciplinar com os demais profissionais,
garantindo a longitudinalidade do cuidado e a prestação de serviços diretos à
população.
24
Atualmente há no município de Guarulhos 17 equipes NASF e 13
Equipes Psicossociais, sendo que estas serão adequadas futuramente, com
contratação de profissionais, organizando-se em Nasf-AB, conforme Portaria
GM/MS nº 2.436, de 21 de setembro de 2017.
Como equipe de Atenção Básica para Populações Específicas temos a
Equipe de Consultório na Rua (eCR) responsável por articular e prestar
atenção integral à saúde de pessoas em situação de rua ou com características
análogas em determinado território. Existe também, um Termo de
Compromisso, com base na deliberação da Comissão Intergestora Bipartite -
CIB 62, para qualificação da Atenção Básica em Saúde nas Unidades
Prisionais situadas no município.
As UBS com modelo tradicional também devem atender aos princípios e
diretrizes propostas para a AB e são compostas por médicos pediatras,
ginecologistas e clínicos gerais, enfermeiros e auxiliares de enfermagem;
equipe de saúde bucal com cirurgião dentista, auxiliar de saúde bucal e/ou
técnico de saúde bucal; farmacêutico e prático de farmácia. Já as unidades
com modelo misto contam com quadro de profissionais do modelo tradicional,
além de equipes de Saúde da Família. Como modelo prioritário é a ESF,
algumas destas UBS serão posteriormente organizadas tal qual o modelo
prioritário.
1.8 Política Municipal de Promoção da Saúde
A Política Municipal de Promoção da Saúde de Guarulhos (2014) tem
como propósito constituir e fortalecer redes de compromisso e
corresponsabilidade quanto à qualidade de vida da população, em que todos
sejam partícipes no cuidado com a saúde. O documento usa como base a
Política Nacional de Promoção da Saúde publicada em 2006, e procura
adequá-la à realidade local, incorporando e detalhando ações específicas, com
o objetivo de nortear a implantação e integração de ações e projetos de
Promoção da Saúde em nosso Município.
25
Busca reduzir as vulnerabilidades, os riscos e os danos que acontecem
no processo saúde/doença, atuando em seus determinantes e condicionantes,
promovendo o entendimento da concepção ampliada de saúde, entre gestores
públicos, trabalhadores da saúde, Conselho Municipal de Saúde e sociedade
civil, ampliando a autonomia e a corresponsabilidade de sujeitos e
coletividades, no cuidado integral à saúde, com a finalidade de minimizar as
desigualdades de toda e qualquer natureza, garantir a qualidade, eficácia,
eficiência e segurança nas ações de promoção da saúde.
Princípios e Diretrizes:
• Reconhecer a Promoção da Saúde como parte fundamental da
busca pela equidade, da melhoria da qualidade de vida e de saúde;
• Estimular a intersetorialidade, buscando parcerias que propiciem o
desenvolvimento integral das ações de Promoção da Saúde;
• Fortalecer a participação social como fator fundamental na
consecução de resultados de Promoção da Saúde, em especial a
equidade e o empoderamento individual e comunitário;
• Promover mudanças na cultura organizacional, com vistas à adoção
de práticas horizontais de gestão e estabelecimento de redes de
cooperação intersetoriais;
• Incentivar a pesquisa e monitoramento em Promoção da Saúde,
avaliando eficiência, eficácia, efetividade e segurança das ações
prestadas.
1.9 Política Nacional de Humanização
A Política Nacional de Humanização (PNH) lançada em 2003 foi construída
de forma compartilhada, através de planos de ação com intuito de promover e
disseminar inovações nos modos de se fazer saúde. Assim, a PNH tem como
concepção pôr em prática os princípios do SUS no cotidiano dos serviços de
saúde, produzindo mudanças nos modos de gerir e cuidar, com a garantia de
26
direito dos usuários e dos trabalhadores e maior grau de corresponsabilidade
dos diferentes atores que compõem a rede SUS.
Humanizar é ofertar atendimento de qualidade, articulando os avanços
tecnológicos com acolhimento, com melhoria dos ambientes de cuidado e das
condições de trabalho dos profissionais. Nesse sentido, a Humanização supõe
troca de saberes (incluindo os dos pacientes e familiares), diálogo entre os
profissionais e modos de trabalhar em equipe.
A PNH tem os seguintes princípios:
● Valorização da dimensão subjetiva e social em todas as práticas de
atenção e gestão, fortalecendo e estimulando processos integradores e
promotores de compromissos/responsabilização;
● Estímulo a processos comprometidos com a produção de saúde e com a
produção de sujeitos;
● Fortalecimento de trabalho em equipe multiprofissional, estimulando a
transdisciplinaridade e a grupalidade;
● Atuação em rede com alta conectividade, de modo cooperativo e
solidário, em conformidade com as diretrizes do SUS;
● Utilização da informação, da comunicação, da educação permanente e
dos espaços da gestão na construção de autonomia e protagonismo de
sujeitos e coletivos.
Tem, ainda, como diretrizes:
● Clínica Ampliada e compartilhada;
● Cogestão;
● Acolhimento;
27
● Defesa dos direitos do usuário;
● Valorização do trabalhador;
● Ambiência.
Existem alguns dispositivos, arranjos e ferramentas que alteram a dinâmica
de organização do processo de trabalho. Exemplos: ouvidoria, contratos de
gestão, equipe de referência, apoio matricial, acolhimento com classificação de
risco, projeto terapêutico singular e projeto de saúde coletiva, projeto
arquitetônico compartilhado, etc.
1.10 Acolhimento
O Acolhimento foi definido como uma diretriz prioritária da Secretaria
Municipal de Saúde, no contexto da reconstrução do Sistema Único de Saúde
no Município de Guarulhos. A proposta centrou-se em estimular e promover
reflexões e ações de Humanização dos Serviços de Saúde, fundamentada na
ética e na cidadania (MS, 2013).
É uma estratégia fundamental, pois consiste na reorganização do
processo de trabalho de maneira a atender a todos que procuram os serviços
de saúde, fortalecendo o princípio da universalidade e a busca da integralidade
e da equidade. Pretende uma mudança no fluxo de entrada dos usuários,
através de uma escuta qualificada da demanda espontânea, por profissionais
da equipe de saúde, com o objetivo de identificar risco/vulnerabilidade que
considere as dimensões subjetivas, biológicas e sociais do adoecer,
orientando, priorizando e decidindo sobre os encaminhamentos necessários
para a resolução do problema do usuário. O acolhimento deverá ser utilizado
para desenvolver ações de promoção, prevenção e assistência e vincular o
usuário ao sistema de saúde.
28
Os usuários do SUS, que chegam às unidades de saúde, se direcionam a
recepção que é o local em que acontece o primeiro encontro entre os sujeitos e
atores envolvidos no processo de trabalho, onde se faz necessária a
valorização dos motivos da procura, por meio da escuta.
Acolher requer:
• Mudar a postura frente ao Usuário do SUS;
• Reconhecer e aceitar as diferenças;
• Realizar tratamento digno e respeitoso;
• Escutar e ter o direito de decisão;
• Não ter julgamentos e imposição de valores;
• Ter capacidade de lidar com conflitos;
• Valorizar as queixas identificando as necessidades;
• Escutar de forma ativa a proporcionar empatia.
Visa, portanto, ampliar o acesso, potencializando o conhecimento técnico
e agregando resolutividade na intervenção dos diversos profissionais de saúde,
promovendo o vínculo e a responsabilização clínica e sanitária com os
usuários.
29
Figura 4 - Fluxograma do acolhimento na atenção básica.
CAPÍTULO 2
NOTA:
1 – Em necessidade
de remoção /
transferência vide
protocolo da RUE.
2- Necessita de
intervenção da
equipe no mesmo
momento,
obrigatoriamente
Na Recepção, o Atendente SUS acolhe e verifica
qual o motivo que o paciente procura a UBS
SIM
O problema é
agudo ?
Acolhimento / Escuta
Equipe do Acolhimento
do dia: Enfermeiro e
Auxiliar em Saúde
Encaminhar o
usuário para a
atividade
agendada
(Consulta,
Grupos etc..)
- Escuta Inicial: Demanda do
usuário / motivo da procura;
- Avaliação e Classificação do Risco
e da vulnerabilidade;
- Definição da oferta de cuidado
com base nas necessidades do
usuário e no tempo adequado;
Atendimento
Imediato
Encaminhar o usuário
para o setor
- Orientação Específica e ou/sobre as ofertas da unidade;
- Adiantamento de ações previstas no protocolo;
- Inclusão em ações programáticas;
- Agendamento de Consulta (médico, enfermeiro, odontológica e
outras) , conforme necessidade;
- Discussão de Caso com equipe de Referência
- Encaminhamento/orientações para ações; programas
intersetoriais;
- Encaminhamentos para outros pontos de atenção, conforme
necessidade.
Usuário procura à UBS
Procura Atendimento
específico : sala de vacina,
curativo, farmácia, coleta
de exames
O Usuário tem atividade
agendada (Consulta/Grupos
ou outros)
NÃO
Atendimento
Intermediário
Atendimento no
dia
Sim
Não
Usuário é da Área
de Abrangência da
UBS
Sim
Ofertas Possíveis
Não - Orientar e Realizar
um encaminhamento
seguro com
responsabilização.
Demanda Agendada
NOTA:
Necessita de
Intervenção
breve da
equipe
NOTA:
Situação que
precisa ser
manejada no
mesmo dia.
30
CAPÍTULO 2
REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
2.1 REDE BÁSICA EM SAÚDE
Compete:
I - elaborar o plano de implantação / expansão / implementação da Rede
Básica em saúde no Município;
II - monitorar e avaliar o processo de implantação da Rede Básica e seu
impacto em parceria com os setores afins;
III - acompanhar a supervisão geral dos processos de trabalho no que diz
respeito à normatização e organização da prática da Rede Básica em Saúde,
garantindo a integralidade e a intersetorialidade;
IV - acompanhar a estruturação da rede básica;
V - articular com a Escola SUS a busca de parcerias com as instituições de
ensino para os processos de capacitação, titulação e ou acreditação dos
profissionais ingressos na Rede Básica;
VI- assessorar as Regiões de Saúde em todas as fases de implantação da
Estratégia Saúde da Família e Núcleo Ampliado de Saúde da Família e
Atenção Básica (Nasf-AB): do processo de territorialização ao
acompanhamento e avaliação do trabalho;
VII - coordenar as discussões de planejamento e avaliação das ações por meio
dos sistemas de informação, em articulação com as Regiões de Saúde,
oferecendo os subsídios técnicos e encaminhamentos administrativos para a
tomada de decisões.
IX - assessorar as Regiões de Saúde, visando garantir a supervisão e o
acompanhamento das Unidades Básicas de Saúde de sua área de
abrangência, buscando a identificação e superação de dificuldades locais.
31
X - construir e garantir espaços sistemáticos de interlocução junto às Regiões
de Saúde e os outros níveis de gestão e gerência do Sistema de Saúde
Municipal;
XI - articular as demandas acerca de aquisição e manutenção de equipamentos
e insumos das Unidades de Saúde, junto aos setores competentes;
XII – articular com os demais municípios da RRAS 2 Alto Tietê no
compartilhamento horizontal de experiências;
XIII – coordenar a Saúde Bucal do município;
XIV - coordenar o Programa Saúde na Escola (PSE) e Coordenar o Programa
de Controle do Tabagismo (PCT);
XV - articular as ações intersetoriais;
XVI - implementar a Política Nacional de Humanização;
XVII - gerir e fiscalizar os contratos;
XVII -articular com os demais departamentos da Secretaria da Saúde;
XIX - coordenar os Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica
(Nasf-AB);
XX - coordenar o Programa Bolsa Família na Secretaria da Saúde;
XXI - implementar o Programa Academia da Saúde;
XXII - apoiar as Regiões de Saúde no Programa de Melhoria do Acesso e
Qualidade de Atenção Básica (PMAQ).
XXIII – apoiar a efetivação das diretrizes das Redes de Atenção à Saúde na
Atenção Básica
XXIV - Gestão dos processos de sistemas de informação em Saúde - exemplo:
e-sus;
XXV - Estabelecer mecanismos regulatórios na Atenção Básica em Saúde.
32
2.1.1 Programa Saúde na Escola - PSE
Instituído pelo Decreto Presidencial n° 6.286 de 5 de dezembro de 2007,
constitui política intersetorial entre os Ministérios da Saúde e da Educação, na
perspectiva da atenção integral (promoção, prevenção, diagnóstico e
recuperação da saúde e formação) a saúde de crianças, adolescentes e jovens
do ensino público básico, no âmbito das escolas e UBS, realizada pelas
equipes de saúde da Atenção Básica e educação de forma integrada. A
Portaria Interministerial nº1055 de 25 de abril de 2017, redefiniu as regras e os
critérios para adesão ao PSE, devendo realizar as seguintes ações no período
do ciclo:
I. Ações de combate ao mosquito Aedes aegypti;
II. Promoção das práticas corporais, da atividade física e do lazer nas escolas;
III. Prevenção ao uso de álcool, tabaco, crack e outras drogas;
IV. Promoção da cultura de paz, cidadania e direitos humanos;
V. Prevenção das violências e dos acidentes;
VI. Identificação de educandos com possíveis sinais de agravos de doenças
em eliminação;
VII. Promoção e avaliação de saúde bucal e aplicação tópica de flúor;
VIII. Verificação e atualização da situação vacinal;
IX. Promoção da alimentação saudável e prevenção da obesidade infantil;
X. Promoção da saúde auditiva e identificação de educandos com possíveis
sinais de alteração.
XI. Direito sexual e reprodutivo e prevenção de IST/AIDS; e
XII. Promoção da saúde ocular e identificação de educandos com possíveis
sinais de alteração.
Deverão ser observadas as diretrizes para a implementação do PSE:
descentralização e respeito à autonomia; integração e articulação das redes
públicas de ensino e de saúde; territorialidade; interdisciplinaridade e
intersetorialidade; integralidade; cuidado ao longo do tempo; controle social;
monitoramento e avaliação permanentes.
33
O registro das informações sobre as atividades desenvolvidas no PSE
será efetuado e atualizado no sistema de informação da Atenção Básica
(SISAB) pelos profissionais de saúde ou pelos gestores responsáveis pelo
programa. A ação de Combate ao Mosquito Aedes Aegypti é obrigatória em
todas as escolas pactuadas. O e-SUS AB é o único sistema de informação das
ações do PSE. Todas as informações de ações do Programa devem ser
inseridas por meio da ficha de atividade coletiva.
Para mais informações consultar: Documento orientador: indicadores e
padrões de avaliação - PSE ciclo 2017/2018 - Brasília/DF, junho de 2017.
2.1.2 Programa de Controle de Tabagismo - PCT
O Tabagismo é amplamente reconhecido como uma doença epidêmica
resultante da dependência de nicotina e classificado pela Organização Mundial
de Saúde (OMS), como fazendo parte do Grupo dos Transtornos Mentais e de
Comportamento, decorrentes do uso de substâncias psicoativas.
Hoje o tabaco é a segunda droga mais consumida entre os jovens, no
mundo e no Brasil. Vários fatores facilitam a obtenção do produto e as
estratégias usadas pela indústria do tabaco para atrair o público jovem,
definem um percentual de 90% de indivíduos que começam a fumar até os 19
anos de idade. A OMS estima que, por dia, cerca de 100 mil crianças viram
fumantes regulares em todo o mundo (Consenso MS, 2001).
As diretrizes de cuidado à pessoa tabagista foram atualizadas no âmbito
da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas do SUS,
através da Portaria MS-GM- Nº 571, de 5 de abril de 2013:
I - reconhecimento do tabagismo como fator de risco para diversas
doenças crônicas;
34
II - identificação e acolhimento às pessoas tabagistas em todos os pontos
de atenção;
III - apoio terapêutico adequado em todos os pontos de atenção;
IV - articulação de ações intersetoriais para a promoção da saúde, de
forma a apoiar os indivíduos, as famílias e a comunidade na adoção de modos
de vida saudáveis;
V - estabelecimento de estratégias para apoio ao autocuidado das
pessoas tabagistas, de maneira a garantir sua autonomia e a
corresponsabilização dos atores envolvidos, com participação da família e da
comunidade; e
VI - formação profissional e educação permanente dos profissionais de
saúde para prevenção do tabagismo, identificação e tratamento das pessoas
tabagistas, por meio de atividades que visem à aquisição de conhecimentos,
habilidades e atitudes dos profissionais de saúde para qualificação do cuidado,
de acordo com as diretrizes da Política Nacional de Educação Permanente em
Saúde e com as diretrizes nacionais e/ou locais sobre o cuidado da pessoa
tabagista.
Campanhas de conscientização devem ser programadas nas duas datas
comemorativas, o Dia Mundial sem Tabaco (31 de maio) e o Dia Nacional de
Combate ao Fumo (29 de agosto).
Para mais informações consultar: Abordagem e Tratamento do Fumante -
Consenso 2001. Rio de Janeiro: INCA, 2001.
35
2.1.3 Programa Bolsa Família - PBF
É um programa de transferência direta de renda, direcionado às famílias
em situação de pobreza e de extrema pobreza, de modo que consigam superar
esta situação de vulnerabilidade.
O programa tem como principais objetivos combater a fome, a pobreza e
outras formas de privação das famílias, além de promover o acesso à rede de
serviços públicos, em especial, saúde, educação, segurança alimentar e
assistência social.
Todas as Unidades Básicas desta municipalidade realizam o
acompanhamento das condicionalidades da saúde durante todo o ano vigente
e os registros das informações nos períodos de liberação das 02 (duas)
vigências – Fevereiro/Junho e Agosto/Dezembro através dos:
• Sistema de Condicionalidades – SICON;
• Sistema de Gestão do Programa Bolsa Família – SIGPBF
• Sistema de Gestão do Programa Bolsa Família na Saúde – SIGPBFS
A agenda de saúde do PBF no SUS compreende a oferta de serviços
para a realização do pré-natal das gestantes, o acompanhamento do
crescimento e desenvolvimento infantil e imunização. Assim, as famílias
beneficiárias do PBF com mulheres com idade entre 14 e 44 anos e crianças
menores de sete anos de idade deverão ser assistidas por uma equipe de
saúde da família, por agentes comunitários de saúde ou por Unidades Básicas
de Saúde, que proverão os serviços necessários ao cumprimento das ações de
responsabilidade da família.
Para mais informações consultar: http://dab.saude.gov.br/
portaldab/ape_bfa.php.
36
2.1.4 Academia da Saúde
O programa Academia da Saúde, lançado em 2011, é uma estratégia de
promoção da saúde e produção do cuidado que funciona com a implantação de
espaços públicos conhecidos como polos do Programa Academia da Saúde.
Esses polos são dotados de infraestrutura, equipamentos e profissionais
qualificados. Como ponto de atenção no território, complementam o cuidado
integral e fortalecem as ações de promoção da saúde em articulação com
outros programas e ações de saúde como a Estratégia da Saúde da Família,
os Núcleos Ampliado à Saúde da Família e Atenção Básica e a Vigilância em
Saúde. Polos em Guarulhos: Academia da Saúde Cabuçu e Academia da
Saúde Pimentas.
2.2 REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE DA PESSOA COM DOENÇAS
CRÔNICAS
As doenças crônicas compõem o conjunto de condições crônicas. Em
geral, estão relacionadas a causas múltiplas, são caracterizadas por início
gradual, de prognóstico usualmente incerto, com longa ou indefinida duração.
Apresentam curso clínico que muda ao longo do tempo, com possíveis
períodos de agudização, podendo gerar incapacidades. Requerem
intervenções com o uso de tecnologias leves, leves-duras e duras, associadas
a mudanças de estilo de vida, em um processo de cuidado contínuo que nem
sempre leva à cura (Portaria GM/MS n° 483/2014).
O cuidado de usuários com doenças crônicas deve se dar de forma
integral. Essa atenção integral só é possível se o cuidado for organizado em
rede.
Na estrutura da Rede de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas, a
Atenção Básica à Saúde tem caráter estratégico por ser o ponto de atenção
37
com maior capilaridade e potencial para identificar as necessidades de saúde
da população e realizar a estratificação de riscos que subsidiará a organização
do cuidado em toda a rede. É responsável também por realizar ações de
promoção e de proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico,
tratamento, reabilitação, redução de danos e manutenção da saúde para a
maior parte da população.
Segundo a Portaria GM/MS nº 483, de 01/04/2014 é objetivo geral da
Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas: fomentar a
mudança do modelo de atenção à saúde, por meio da qualificação da atenção
integral às pessoas com doenças crônicas e da ampliação das estratégias para
promoção da saúde da população e para prevenção do desenvolvimento das
doenças crônicas e suas complicações.
Os objetivos específicos são:
I - ampliar o acesso dos usuários com doenças crônicas aos serviços de
saúde;
II - promover o aprimoramento da qualidade da atenção à saúde dos
usuários com doenças crônicas, por meio do desenvolvimento de ações
coordenadas pela Atenção Básica, contínuas e que busquem a integralidade e
longitudinalidade do cuidado em saúde;
III - proporcionar acesso aos recursos diagnósticos e terapêuticos
adequados em tempo oportuno, garantindo a integralidade do cuidado,
conforme necessidade de saúde do usuário;
IV - promover hábitos de vida saudáveis com relação à alimentação e à
atividade física, como ações de prevenção às doenças crônicas;
V - ampliar as ações para enfrentamento aos fatores de risco às
doenças crônicas, tais como o tabagismo e o consumo excessivo de álcool;
VI - atuar no fortalecimento do conhecimento do usuário sobre sua
doença e ampliar a sua capacidade de autocuidado e sua autonomia; e
38
VII - impactar positivamente nos indicadores relacionados às doenças
crônicas.
Para outras informações, verificar os:
� Protocolo municipal do atendimento à doença pulmonar obstrutiva
crônica - DPOC;
� Protocolo municipal do atendimento à doença renal crônica - DRC;
� Protocolo municipal do atendimento à hipertensão arterial sistêmica e
diabetes mellitus;
� Protocolo municipal do atendimento à obesidade;
� Protocolo de oxigenoterapia.
2.3 REDE DE ATENÇÃO AOS DIREITOS HUMANOS - RADH
A Rede de Atenção aos Direitos Humanos (RADH) é uma rede de
iniciativa municipal e tem como missão implantar Políticas e Linhas de
cuidados, fomentar a mudança de modelo para cuidado integrado e
intersetorial; garantir inclusão e acesso aos serviços e aos direitos humanos
com respeito à diversidade cultural, racial, étnico, sexual, identidade de gênero,
condição de privação de liberdade, redução da capacidade funcional, e
exposição a riscos e agravos devido a fragilidades clinicas e vulnerabilidades
sociais, conforme determinantes e condicionantes sociais.
A RADH agrega nove áreas de cuidados: população negra, indígena,
cigana, LGBT- Lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, população
em situação de rua, adolescentes em conflito com a lei, população privada de
liberdade (saúde prisional), imigrantes e população idosa.
39
2.3.1 Saúde da População Negra
Tem como objetivos: estimular as iniciativas intersetoriais, visando à
redução da morbimortalidade e a melhoria da qualidade de vida da população
negra; introduzir o tema do racismo institucional, com foco no desenvolvimento
de linha de cuidados, visando o acolhimento e atenção ao sofrimento psíquico
desencadeado pelo racismo; implementar a linha de cuidados em doença
falciforme na Atenção Básica com a finalidade de fortalecer e qualificar a
atenção ao usuário, por meio da integralidade e da longitudinalidade do
cuidado nos pontos de atenção à saúde; fortalecer as ações de monitoramento
e avaliação para a qualidade da coleta do quesito raça/cor e análise nos
sistemas de informação em saúde; identificar as situações especiais de
agravos à saúde, considerando os determinantes e condicionantes sociais em
que a população negra está submetida; desenvolver e implementar atividades
de prevenção e promoção à saúde que facilitem o acesso da população negra
às Unidades de Saúde, respeitando seus aspectos culturais e fomentando
intervenções que permitam o vínculo aos serviços e ações de saúde.
2.3.2 Saúde da População Indígena
Tem como objetivos: garantir formação da rede sobre a temática da
saúde da população indígena com ênfase na qualificação do acolhimento e no
respeito aos aspectos históricos, sociais e culturais; realizar mapeamento da
população indígena bem como suas condições de vida a fim de elaborar
políticas públicas que promovam inclusão social, melhores condições de saúde
e redução das desigualdades sociais; garantir serviços de referência no
município.
40
2.3.3 Saúde da População Cigana
Tem como objetivos: realizar o mapeamento dos territórios de residência
(acampamentos ciganos); possibilitar que as mulheres ciganas sejam
atendidas por profissionais do sexo feminino conforme cultura cigana e para
isto trabalhar em parceria nos territórios de abrangência; acompanhar as
gestantes de forma sistemática; promover educação permanente com ênfase
no acolhimento com escuta qualificada e respeito à cultura cigana; garantir
serviços de referência no município.
2.3.4 Saúde da População de Lésbicas, Gays, Bissexu ais, Travestis e
Transexuais – LGBT
A população LGBT sofre historicamente os efeitos da discriminação e da
exclusão social, com impacto no processo saúde-doença. A Atenção Básica
responde pela coordenação do cuidado da atenção contínua da população
LGBT devendo: proporcionar a participação dos profissionais de saúde nas
atividades de educação permanente relacionadas a esta população; fomentar a
reflexão sobre equidade em saúde pública, quebra de paradigmas e inovações
em prol de mudanças positivas compatíveis com a diversidade humana;
promover a inserção da população LGBT na rede de serviços do SUS, para a
atenção integral à saúde; estimular as lésbicas para a realização de exames
preventivos do câncer de colo de útero; garantir o direito ao uso do nome social
para usuários e trabalhadores da saúde de acordo com a Carta dos Direitos
dos Usuários da Saúde (MS, 2007). O cuidado das pessoas com identidades
de gênero incongruentes com sua designação natal, se necessário, pode ser
compartilhado com o Ambulatório de Atenção Especializada no Processo
Transexualizador (Ame Pro Trans), diante da demanda para hormonioterapia,
cirurgia de transgenitalização e outras intervenções somáticas e/ou sempre que
houver sofrimento psíquico acentuado. Deve-se, ainda, garantir a atenção em
41
saúde e cuidados decorrentes do uso prolongado de hormônios femininos e
masculinos para travestis e transexuais.
2.3.5 Saúde da População Idosa
O cuidado à Saúde da Pessoa Idosa inicia-se na Unidade Básica de
Saúde – UBS, a porta de entrada no Sistema de Saúde. Os idosos devem estar
sempre vinculados a este local, onde a maioria dos problemas da população
idosa, como por exemplo, Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Mellitus,
doenças cardiovasculares, e doenças osteoarticulares e depressão, devem ser
atendidos e resolvidos. Nos casos de doenças de difíceis controles e que
necessitam de cuidados da equipe gerontológica, o idoso é encaminhado para
Centro de Referência à Saúde do Idoso (CERESI).
O CERESI tem como missão prestar atendimento qualificado e
humanizado ao idoso frágil ou em processo de fragilização garantindo a
atenção integral à sua saúde, bem como orientação aos seus cuidadores e
familiares em busca da manutenção da autonomia e permanência em seu
próprio meio, a fim de evitar sua hospitalização e/ou institucionalização. Quanto
aos casos que necessitam de especialistas, temos como referência os
CEMEGs ou Hospitais da região.
A política de saúde da pessoa idosa tem como objetivos: instituir
avaliação multidimensional da pessoa idosa e avaliação geriátrica global
realizada por equipe multidisciplinar a toda pessoa idosa nos três níveis de
atenção; garantir espaços de matriciamento nos diferentes pontos de atenção;
desenvolver ações de promoção do envelhecimento ativo e saudável;
implementar as ações intersetoriais; qualificar os cuidados domiciliares,
continuado e/ou paliativo, institucional e programa de cuidador de idosos;
identificar o perfil dos idosos (autonomia e independência), com classificação
de risco da vulnerabilidade social, fragilidade clínica e capacidade funcional,
definindo grau de dependência para Projeto Terapêutico Singular (PTS);
42
qualificar o modelo de atenção à saúde da pessoa idosa, promovendo os
cuidados de longa duração de forma a contemplar as interfaces com as
políticas do SUS e SUAS (Sistema Único de Assistência Social); implementar
os protocolos e linhas de cuidado de acordo com as diretrizes nacionais;
identificar e acompanhar as situações de acumulação compulsiva, conforme
documento norteador da Rede Intersetorial de Atenção à Pessoa com
Acumulação (RIAPAC).
Uma prioridade da Saúde da População Idosa é o fortalecimento das
ações em rede, em especial para implementar a atenção às violências contra a
pessoa idosa (pessoa física e institucional), assim como cuidado aos idosos
institucionalizados e abordagem a Instituição de Longa Permanência para
Idosos (ILPI) irregular, envolvendo a Vigilância Sanitária, Conselho Municipal
de Direitos da Pessoa Idosa, Secretaria de Desenvolvimento e Assistência
Social, Delegacia do Idoso e Ministério Público.
Há ainda o desafio de reduzir o índice de hospitalização, abandono,
negligência e a institucionalização de pessoas idosas.
2.3.6 Saúde da População Imigrante
Tem como objetivos: mapear a população imigrante dos territórios,
identificando as diferentes raças e etnias; sensibilizar os profissionais da rede
para o combate à xenofobia, ao racismo, ao preconceito e a quaisquer formas
de discriminação; viabilizar capacitações em línguas estrangeiras aos
profissionais que atendem esta população; articular ações intersetoriais
visando à ampliação da garantia de direitos e a transversalidade do cuidado
junto as redes de atenção à saúde; prevenir ações de exploração, violência
sexual e tráfico de pessoas e promover cuidados aos refugiados em interface
com à rede de urgência e emergências.
43
2.3.7 Saúde da População Privada de Liberdade (Saúd e Prisional)
Tem como objetivos: integrar as equipes de saúde do sistema prisional
aos processos de planejamento, discussão e definição das políticas
locorregionais; apoiar a implementação dos sistemas de informação de acordo
com as exigências nacionais e estaduais; apoiar o cuidado ampliado com foco
na ação multidisciplinar das unidades prisionais; elaborar plano de trabalho
para cada unidade prisional, garantindo a Atenção Básica e cuidado integral;
elaborar protocolo com fluxos de atenção para assistência às pessoas privadas
de liberdade – PPL; garantir o cuidado integral, com identificação dos territórios
de origem das famílias para elaboração de plano de cuidado aos núcleos
familiares; fortalecer ação intersetorial para o cuidado integral às PPL e seus
familiares, considerando determinantes e condicionantes da vulnerabilidade
social e processo de saúde e doença.
2.3.8 Saúde do Adolescente em Conflito com a Lei - medida sócio
educativa em Meio Aberto, Fechado e Semiliberdade
Tem como objetivos: implementar as ações de acordo com a política
nacional de atenção integral à saúde de adolescentes em conflito com a lei, em
regime de internação e internação provisória - PNAISARI e realizar plano
operativo, com ações de promoção, prevenção, assistência e recuperação da
saúde, nas três esferas de governo; garantir e apoiar fluxo para cuidado à
saúde dos adolescentes em todos os pontos de atenção, fazendo interface com
as redes de atenção à saúde (RAS), em especial a rede cegonha; garantir o
cuidado integral, com identificação dos territórios de origem das famílias para
elaboração de plano de cuidado aos núcleos familiares; articular integração do
órgão executor da medida socioeducativa e unidades de saúde; viabilizar e
fortalecer a articulação com a rede intersetorial municipal, estadual e conselhos
de direito, para estabelecer plano de ação, com base nos determinantes e
condicionantes da situação de vulnerabilidade social e fragilidade clínica,
conforme diretrizes nacionais.
44
2.3.9 Saúde da População em Situação de Rua
Tem como objetivos: implementar a política nacional para a população
em situação de rua, as demais legislações transversais relacionadas e que
fazem interface com o cuidado desta população; elaborar plano operativo de
saúde para a população em situação de rua; fortalecer e ampliar as Equipes de
Consultório na Rua (eCR) responsável por articular e prestar atenção integral à
saúde de pessoas em situação de rua.
Realizar suas atividades de forma itinerante, desenvolvendo ações na
rua, em instalações específicas, na unidade móvel e também nas instalações
de Unidades Básicas de Saúde do território onde está atuando, sempre
articuladas e desenvolvendo ações em parceria com as demais equipes que
atuam na atenção básica do território (ESF/EAB/UBS E NASFAB), e dos
Centros de Atenção Psicossocial, da Rede de Urgência/Emergência e dos
serviços e instituições componentes do Sistema Único de Assistência Social
entre outras instituições públicas e da sociedade civil (PNAB, 2017).
2.4 REDE DE CUIDADOS À PESSOA COM DEFICIÊNCIA - RC PD
Os serviços na área da deficiência devem trabalhar no sentido de
ampliar o acesso e qualificar o atendimento às pessoas com deficiência
(temporária ou permanente; progressiva, regressiva ou estável; intermitente ou
contínua) no SUS. Devem estar focados na organização em rede e na atenção
integral à saúde, promovendo a vinculação das pessoas com deficiências e
suas famílias aos pontos de atenção e garantir a articulação e a integração
destes pontos de atenção à saúde no território, qualificando o cuidado por meio
do acolhimento e da classificação de risco e de linhas de cuidados com
protocolos integrados às demais Redes de Atenção à Saúde.
45
A Atenção Básica, como ordenadora do cuidado deve acolher as
pessoas com deficiência a partir de suas necessidades gerais de saúde e
realizar articulação com os demais pontos de atenção visando o atendimento
integral destes e o encaminhamento qualificado quando da necessidade de
atendimentos nas especialidades. Entre as ações, destacamos:
• Realizar levantamento, conhecer e acolher as pessoas com deficiência
residentes no território sob responsabilidade das equipes de saúde
vinculadas;
• Elaborar Projeto Terapêutico Singular – em situações onde o
atendimento possa ser realizado na Unidade. Para casos em que
houver compartilhamento com outro nível de assistência, o Projeto
Terapêutico Singular deverá ser formulado após discussão com a equipe
de referência da Especialidade e formulado conjuntamente;
• Acompanhar as pessoas com deficiências instaladas, especialmente
crônicas, buscando a manutenção de suas habilidades funcionais e
inclusão social;
• Avaliar necessidades para indicação de órteses e próteses, junto ao
Centro Especializado em Reabilitação (CER II);
• Acompanhar crianças com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor.
• Realizar busca ativa a crianças e recém-nascidos com risco de
alterações do desenvolvimento e/ou agravos e riscos para deficiência
(auditiva, visual, intelectual e física);
• Identificar na rede pública de ensino, através das ações do Programa
Saúde na Escola, alunos com deficiências para a definição de projetos
terapêuticos e educacionais que atendam às necessidades do
educando;
• Realizar grupo de orientação, acompanhamento e encaminhamento
qualificado em Saúde Bucal, para os casos que necessitem de sedação
para o atendimento;
46
• Promover reuniões de matriciamento; NASF-AB/Equipe de Apoio
Psicossocial, equipe da Unidade e serviços de especialidades;
• Realizar atendimentos individuais/coletivos, visando à reabilitação e
inclusão do deficiente na comunidade como: atividades físicas,
atividades vinculadas às práticas integrativas em saúde; grupos, oficinas
terapêuticas, grupos de orientação à dor, grupos de orientação sobre
acidentes na infância, no trânsito, no trabalho e de prevenção de
acidentes domésticos para idosos, oficinas de memória, linguagem oral
e escrita, orientação aos direitos, entre outras;
• Realizar atendimento familiar de reestabelecimento de vínculos e
orientação em cuidados básicos, atividades de vida diária e inclusão
social;
• Acompanhar pacientes acamados ou que necessitem de manutenção da
funcionalidade pós-reabilitação;
• Realizar atendimento domiciliar;
• Promover ações de articulação com outros setores da comunidade e
demais secretarias municipais, visando atendimento integral em rede.
A reabilitação/habilitação prevê uma abordagem interdisciplinar e o
envolvimento direto de profissionais, cuidadores e familiares nos processos de
cuidado. As estratégias de ações para habilitação e reabilitação devem ser
estabelecidas a partir das necessidades singulares de cada indivíduo,
considerando o impacto da deficiência sobre sua funcionalidade, bem como os
fatores clínicos, emocionais, ambientais e sociais envolvidos.
47
2.5 REDE CEGONHA - RC
A Rede Cegonha, instituída no âmbito do Sistema Único de Saúde
através da Portaria GM/MS nº 1.459 de 24 de junho de 2011, consiste numa
rede de cuidados que visa assegurar à mulher o direito ao planejamento
reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, bem
como à criança o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e ao
desenvolvimento saudáveis.
São objetivos da Rede Cegonha:
� Fomentar a implementação de um modelo de atenção à saúde da
mulher e à saúde da criança com foco na atenção ao parto, ao
nascimento, ao crescimento e ao desenvolvimento da criança de zero
aos vinte e quatro meses;
� Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para que esta
garanta acesso, acolhimento e resolutividade;
� Reduzir a mortalidade materna e infantil com ênfase no componente
neonatal.
Organiza-se a partir de quatro Componentes, os quais compreendem
uma série de ações de atenção à saúde:
I – Pré-Natal
São ações deste componente:
1. Realizar a atenção ao pré-natal em 100% das Unidades Básicas de
Saúde com captação precoce da gestante e qualificação da atenção;
2. Acolher às intercorrências na gestação com avaliação e classificação de
risco e vulnerabilidade;
48
3. Assegurar vaga de pré‐natal de alto risco em tempo oportuno;
4. Realizar os exames de pré‐natal de risco habitual e de alto risco e
acesso aos resultados em tempo oportuno;
5. Vincular as gestantes desde o pré‐natal ao local em que será realizado o
parto;
6. Qualificar os sistemas e gestão da informação;
7. Implementar as estratégias de comunicação social e programas
educativos relacionados à saúde sexual e à saúde reprodutiva;
8. Realizar medidas de prevenção e tratamento das IST/HIV/AIDS e
Hepatites;
II – Parto e Nascimento
São ações deste componente:
1. Promover ações que garantam o acolhimento, atendimento de qualidade
e humanizado nas maternidades do município, garantindo o direito a um
acompanhante no período integral de internação (Lei Federal nº
11.108/2005 e Portaria GM/MS nº 2.418/2005). Estímulo à
implementação de equipes horizontais do cuidado nos serviços de
atenção obstétrica e neonatal e fomentar a atenção à saúde baseada
em evidências científicas, nos termos do documento da Organização
Mundial da Saúde.
III – Puerpério e Atenção Integral à Saúde da Criança
São ações deste componente:
1. Promoção do aleitamento materno exclusivo até o 6º mês de vida e da
alimentação complementar saudável, em consonância com OMS e
referendado em 2014 pela EAAB/MS.
2. Acompanhamento da puérpera e da criança na Atenção Básica com
visita domiciliar na primeira semana após a realização do parto e
49
nascimento, sendo que o recém-nascido de risco deve ter a consulta
médica na Unidade Básica de sua referência até o 3º dia da alta
hospitalar e garantir o acesso ao serviço especializado (CER) através de
agendamento direto da maternidade. Já o recém-nascido sem
comorbidades, sua entrada deve ocorrer em até 7 dias na Unidade
Básica de sua referência.
3. Busca ativa de crianças em vulnerabilidade social;
4. Implementação de estratégias de comunicação social e programas
educativos relacionados à saúde sexual e à saúde reprodutiva;
5. Prevenção e tratamento das IST/HIV/AIDS e Hepatites;
6. Orientação e disponibilização de métodos contraceptivos.
IV – Sistema Logístico: Transporte Sanitário e Regulação
São ações deste componente:
1. Promoção do transporte (situações de urgência) para as gestantes,
puérperas e recém-nascidos de alto risco.
Outras prioridades na Atenção Integral à Saúde da Criança e do
Adolescente (ECA, Lei 8.069, de 1990, considera criança até 12 anos de
idade incompletos e define a adolescência como a faixa etária de 12 a 18
anos de idade) são:
• Promover ações de fortalecimento familiar na busca de promoção de
saúde e prevenção de violência doméstica e sexual;
• Realizar a Vigilância do Óbito Materno, Mulher em idade fértil (10 a 49
anos), Infantil e Natimorto através dos comitês.
• Promover ações conjuntas e intersetoriais: articulação das ações em
conjunto com outros equipamentos da saúde bem como outras
secretarias;
50
• Trabalhar com as competências e habilidades familiares na promoção
do desenvolvimento infantil;
• Desenvolver ações para alcance de Cobertura Vacinal na infância e
adolescência como recomendado pelo Ministério;
• Desenvolver ações de prevenção e tratamento de Saúde Bucal;
• Desenvolver ações de prevenção, intervenção, diagnóstico e
tratamento de distúrbios alimentares, anemias carências, desnutrição,
sobrepeso e obesidade.
A Atenção Integral à Saúde da Mulher deve ser ofertada em todas as
fases da vida: pré-adolescente e adolescente, adulta, climatério,
menopausa e mulher na terceira idade, tendo como objetivos:
• Garantir acesso à consulta com generalista ou ginecologista, além
do serviço especializado quando necessário;
• Reduzir os agravos ginecológicos benignos que acometem as
mulheres em suas várias fases do ciclo de vida, implementando as
Linhas de Cuidado tais como Doença Inflamatória Pélvica Aguda;
Incontinência Urinária; Prolapsos Genitais; Sangramento Uterino
Anormal; Disfunções do Climatério e da Menopausa;
Espessamentos Endometriais; Cistos de Ovário na Pós-
menopausa; Miomas de Útero; Endometriose; Disfunção Sexual;
• Implementar as ações relativas aos direitos reprodutivos e sexuais,
na perspectiva de gênero;
• Garantir acesso ao planejamento familiar, tanto nos métodos
reversíveis quanto definitivos;
51
• Implementar ações para prevenção e diagnóstico precoce do câncer
de colo de útero por meio da realização de imunização, consultas e
exames citopatológicos do colo de útero e colposcópico. Monitorar
100% das pacientes com resultados alterados, realizar o
acompanhamento das mulheres encaminhadas aos outros serviços
com o segmento dos possíveis desdobramentos do caso (biópsia,
cirurgia, quimioterapia e radioterapia e outros). Realizar busca ativa
das mulheres com maior risco (faixa etária de 25 a 64 anos) ou
alterações aos exames e/ou câncer de colo de útero, que não
comparecerem às consultas e demais procedimentos agendados;
• Implementar as ações para diagnóstico e tratamento precoce do
câncer de mama por meio da realização de exames de
mamografia na faixa etária de 40 a 69 anos e mulheres com
risco aumentado, e consultas. Monitorar 100% das pacientes
com maior risco pessoal e mamografias alteradas, realizar o
acompanhamento das mulheres encaminhadas aos outros
serviços com o seguimento dos possíveis desdobramentos do
caso. Realizar busca ativa das mulheres com maior risco ou
alterações aos exames e/ou câncer de mama, que não
comparecerem às consultas e demais procedimentos
agendados.
52
2.6 REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - RUE
A Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE) foi instituída por
meio da Portaria MS/GM nº 1600, de 07 de Julho de 2011 e tem a finalidade de
articular e integrar todos os equipamentos de saúde, objetivando ampliar e
qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de
urgência e emergência nos serviços de saúde, de forma ágil e oportuna.
É constituída pelos seguintes componentes:
I - Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde;
II - Atenção Básica em Saúde;
III - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e suas Centrais de Regulação Médica das Urgências;
IV - Sala de Estabilização;
V - Força Nacional de Saúde do SUS;
VI - Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o conjunto de serviços de urgência 24 horas;
VII - Hospitalar; e
VIII - Atenção Domiciliar.
A RUE no Departamento de Assistência Integral à Saúde (DAIS) agrega
quatro áreas de cuidados: Atenção Básica no cuidado inicial às urgências e
emergências, Atenção Domiciliar, por meio da Equipe Multiprofissional de
Atenção Domiciliar (EMAD) e Equipe Multiprofissional de Apoio (EMAP),
Atenção Integral à Saúde da Pessoa em Situação de Violência e o Projeto Vida
no Trânsito. Os demais componentes estão sob a gestão do Departamento da
Coordenação de Urgência e Emergência (DCUE).
53
O Componente Atenção Básica em Saúde tem por objetivo a ampliação
do acesso, fortalecimento do vínculo, responsabilização, primeiro cuidado às
urgências e emergências e estabilização até a transferência/encaminhamento a
outros pontos de atenção, quando necessário, com a implantação de
acolhimento com avaliação de riscos e vulnerabilidades.
A transferência do paciente deve ocorrer segundo a Grade de Referência
de Urgência e Emergência do município. Cabe à UBS realizar contato prévio
com a unidade de destino, bem como solicitar a remoção do paciente por meio
da Central de Ambulâncias, através de formulário específico.
O Componente Atenção Domiciliar é compreendido como o conjunto de
ações integradas e articuladas de promoção à saúde, prevenção e tratamento
de doenças e reabilitação, que ocorrem no domicílio. É indicada para pessoas
que estando em estabilidade clínica, necessitam de atenção à saúde em
situação de restrição ao leito ou ao lar, de maneira temporária ou definitiva, ou
em grau de vulnerabilidade na qual a atenção domiciliar é considerada a oferta
mais oportuna para tratamento, paliação, reabilitação e prevenção de agravos.
A Portaria nº 825, de 25 de abril de 2016, redefine a Atenção Domiciliar
no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e atualiza as equipes habilitadas.
A prestação da assistência à saúde na modalidade AD1 é de
responsabilidade das Equipes de Atenção Básica, já nas modalidades AD2 e
AD3 são de responsabilidade da EMAD. A EMAP deverá oferecer apoio à
EMAD, bem como articular com a Equipe da Atenção Básica e NASF-AB para
acompanhamento posterior dos casos em atendimento no SAD (Serviço de
Atenção Domiciliar).
Cabe à Equipe a avaliação integral das necessidades de saúde,
estabelecimento de plano de cuidado, seguimento do tratamento proposto e
evolução do caso.
Para demais informações vide Protocolo de Atenção Domiciliar (Agosto/2017).
54
O Componente Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde tem por
objetivo estimular e fomentar o desenvolvimento de ações de saúde e
educação permanente voltadas para a vigilância e prevenção das violências e
acidentes, das lesões e mortes no trânsito, além de ações intersetoriais, de
participação e mobilização da sociedade visando a promoção da saúde,
prevenção de agravos, assistência e vigilância em saúde.
1. Atenção Integral à Saúde da Pessoa em Situação de Violência: Trata-se da
garantia da organização do cuidado e articulação intra e intersetorial para a
superação da violência e promoção de cultura de paz, devendo para tanto
organizar o atendimento e criar estratégias para fortalecer o cuidado
ampliado e integral das pessoas em risco ou situação de violência nos
serviços, utilizando o dispositivo de Projeto Terapêutico Singular e as
tecnologias de Cultura da Paz. Para maiores esclarecimentos, vide
Protocolo de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual (Set/2017).
a. Os Núcleos de Prevenção às Violências (NPV): Correspondem às
equipes de referência do serviço de saúde responsável pela organização
do cuidado e articulação das ações a serem desencadeadas para a
superação da violência e promoção da Cultura da Paz. O NPV deverá
ser composto, por no mínimo, quatro profissionais de diferentes
categorias profissionais. Já o NPV Municipal deverá ser composto por
representantes dos inúmeros pontos de atenção da rede, enquanto
espaço permanente de debate sobre a estratégia para consolidação da
Política Nacional de Redução de Morbimortalidade por Acidentes e
Violências, promovendo meios de cuidado e proteção às pessoas em
situação de violência, a partir dos preceitos de intersetorialidade,
integralidade e humanização do cuidado.
b. Os Núcleos de Atendimento às Violências (NAV): Correspondem à
equipe de Serviço Social e Psicologia, dispostos em algumas Unidades
Básicas de Saúde que são referência para o atendimento psicossocial e
psicoterapêutico das vítimas de violência sexual a qualquer ciclo de vida.
55
Cabe ao NAV articular a Rede de Proteção, Atenção e
Responsabilização para garantir o atendimento necessário às vítimas de
violência sexual.
2. Projeto Vida no Trânsito (PVT): Trata-se de uma iniciativa brasileira voltada
para a vigilância e prevenção de lesões e mortes no trânsito e promoção da
saúde, em resposta aos desafios da Organização das Nações Unidas
(ONU) para a Década de Ações pela Segurança no Trânsito 2011 – 2020.
Tem como objetivo subsidiar gestores no fortalecimento de políticas de
prevenção de lesões e mortes no trânsito por meio da qualificação das
informações, planejamento, monitoramento e avaliação das ações. Tem
como foco intervir, no mínimo, em dois fatores de risco: Álcool e Velocidade
Excessiva. Um dos pontos fundamentais do projeto trata-se da articulação e
parcerias intra e intersetoriais, governamentais e sociedade civil para a
constituição de comissões de análise de dados, educação para o trânsito,
fiscalização e engenharia. Cabe às Unidades Básicas de Saúde realizar e
apoiar ações de prevenção aos acidentes de trânsito e promoção da
mobilidade segura, bem como identificar os territórios vulneráveis e prôpor
ações de intervenção junto aos parceiros da rede intersetorial.
2.7 REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL - RAPS
A Lei Federal nº 10.216 de 06/04/2001 dispõe sobre a proteção e os
direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo
assistencial em Saúde Mental no Brasil. A Rede de Atenção Psicossocial
instituída por meio da Portaria GM/MS nº 3.088 de 23/12/11, tem por finalidade
a criação, ampliação e articulação entre diversos pontos de atenção à saúde
para pessoas em sofrimento psíquico, transtornos mentais, incluindo aquelas
com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas, no âmbito do
Sistema Único de Saúde.
56
A RAPS tem como objetivos essenciais:
• Ampliar o acesso à atenção psicossocial da população em geral com
respeito aos direitos humanos, no enfrentamento dos estigmas e
preconceitos, garantindo a autonomia e a liberdade das pessoas ao
promover a equidade pelo reconhecimento dos determinantes sociais ;
• Garantia do acesso e da qualidade dos serviços de base territorial e
comunitária, ofertando cuidado integral e assistência multiprofissional,
sob a lógica interdisciplinar para atenção humanizada e centrada nas
necessidades das pessoas;
• Promover atividades no território, que favoreçam a inclusão social com
vistas à promoção de autonomia e ao exercício da cidadania com
diversificação das estratégias de cuidado, tendo como eixo central a
construção do Projeto Terapêutico Singular construído numa relação
dinâmica e bilateral entre usuários e familiares com as equipes de
referência;
• Garantir a articulação e integração dos diversos pontos de atenção no
território, qualificar o cuidado por meio do acolhimento, do
acompanhamento contínuo e da atenção às urgências, incluindo ações
intersetoriais para a integralidade do cuidado;
• Promover mecanismos, ferramentas e estratégias de educação
permanente para os profissionais de saúde;
• Desenvolver estratégias de Redução de Danos, prevenção ao consumo
e à dependência de crack, álcool e outras drogas;
• Promover a reabilitação e a reinserção das pessoas em sofrimento
psíquico e transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades
decorrentes do uso de álcool e outras drogas na sociedade, por meio do
acesso ao trabalho, renda e moradia solidária;
• Regular e organizar as demandas e os fluxos assistenciais de seus
pontos de atenção;
57
• Monitorar e avaliar a qualidade dos serviços por meio de indicadores de
efetividade e resolutividade da atenção.
Cabe à Atenção Básica identificar, reconhecer e incluir para ações de saúde
de seu território adscrito, as pessoas em sofrimento psíquico, transtornos
mentais e com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas,
devendo acionar os serviços e equipes de outros pontos de atenção, assim
como a rede intersetorial sempre que necessário e oportuno, para favorecer o
cuidado em liberdade e a garantia dos seus direitos.
São dispositivos da Rede de Atenção Psicossocial:
• Atenção Básica: Unidades Básicas de Saúde com ou sem
Estratégia Saúde da Família, Equipes de Atenção Básica para
populações específicas: Equipes de Consultório na Rua, Centros de
Convivência, Núcleos Ampliado à Saúde da Família e Atenção
Básica, equipes Psicossociais e Assistência em Psiquiatria realizada
por meio de consultas, atendimentos domiciliares e ações de
Educação em Saúde, com ênfase no apoio matricial.
• Atenção Especializada: Centros de Atenção Psicossocial, todos os
tipos e modalidades.
Tabela 3 – Distribuição dos CAPS no município de Guarulhos.
CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL- ADULTO
REFERÊNCIAS REGIONAIS
REGIÃO CENTRO REGIÃO CANTAREIRA REGIÃO BONSUCESSO REGIÃO PIMENTAS
CAPS II Adulto Bom Clima
CAPS II Adulto Osorio Cesar
CAPS III Adulto Arco-íris
CAPS III Adulto Alvorecer
REFERÊNCIAS MUNICIPAIS
CAPS II Infanto-juvenil Recriar CAPS III Álcool e Drogas
Crianças até 12 anos com problemas decorrentes da Dependência Química
Adolescentes a partir de 12 anos com problemas decorrentes da Dependência Química
Crianças e adolescentes com transtornos mentais graves.
Adultos com problemas decorrentes de Dependência Química
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• Atenção Hospitalar : Enfermaria Especializada em Hospital Geral com
leitos para internação de curta duração em situações de crise
(agudização de quadros de evolução crônica), sendo as referências no
município o HMCA – Hospital Municipal da Criança e Adolescente, HMU
– Hospital Municipal de Urgências e HMPB – Hospital Municipal
Pimentas Bonsucesso.
• Estratégias de Desinstitucionalização: Os Serviços Residenciais
Terapêuticos (SRT) são moradias inseridas na comunidade, destinadas
a acolher pessoas egressas de internação de longa permanência (dois
anos ou mais ininterruptos) egressas de hospitais psiquiátricos e
hospitais de custódia que atende as Estratégias de
Desinstitucionalização da Rede de Atenção Psicossocial. O caráter
fundamental do SRT é ser um espaço de moradia que garanta o
convívio social, a reabilitação psicossocial e o resgate de cidadania do
sujeito, promovendo os laços afetivos, a reinserção no espaço da cidade
e a reconstrução das referências familiares, devendo estar fora dos
limites de unidades hospitalares, estar vinculada à rede pública de
serviços da comunidade e a um CAPS de referência que dará o suporte
técnico profissional necessário. O ambiente doméstico deve constituir-se
conforme definido na Portaria GM/MS n° 106/GM/MS de 11 de fevereiro
de 2000. Temos no município duas Residências Terapêuticas (RT): RT
Centro – Vinculada ao CAPS II Bom Clima e RT Cantareira - Vinculada
ao CAPS II Osório César (em implantação).
• Reabilitação Psicossocial: A Portaria GM/MS n° 3.088 de 2011 traz em
seu Art. 12 o componente Reabilitação Psicossocial da Rede de Atenção
Psicossocial o qual é composto por iniciativas de geração de trabalho e
renda/empreendimentos solidários/cooperativas sociais. Estas iniciativas
devem ser de caráter intersetorial e destinadas à reabilitação
59
psicossocial por meio da inclusão produtiva, formação e qualificação
para o trabalho em iniciativas de geração de trabalho e
renda/empreendimentos, de pessoas com sofrimento ou transtorno
mental e com necessidades decorrentes do uso ou não de crack, álcool
e outras drogas. Além disso, as iniciativas de geração de trabalho e
renda devem articular sistematicamente as redes de saúde e de
economia solidária com os recursos disponíveis no território para
garantir a melhoria das condições concretas de vida, ampliação da
autonomia, contratualidade e inclusão social de usuários da rede e seus
familiares. O TEAR é um equipamento da Rede de Saúde Mental da
cidade de Guarulhos voltado à promoção da inclusão social pelo
trabalho, cultura e convivência. Acolhe os usuários por meio de
encaminhamentos dos serviços de saúde, bem como por demanda
espontânea. Para que seja inserido deve ter mais de 18 anos, encontrar-
se em situação de sofrimento psíquico e vulnerabilidade social que
comprometa a sua dinâmica relacional e sua capacidade produtiva.
Deve, além disso, estar minimamente organizado e estável
psicologicamente, e após sua entrada permanecer em acompanhamento
em saúde mental com regularidade nos equipamentos de saúde.
60
CAPÍTULO 3
TRANSVERSALIDADE
Considerando a transversalidade como princípio da Política Nacional de
Humanização (PNH) que permeia por as todas as redes de atenção, permitindo
troca de saberes e práticas, propondo um diálogo entre todos os atores
envolvidos, de modo a produzir saúde de maneira ascendente, democrática e
participativa.
3.1. PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES EM SAÚD E (PICS)
As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), publicada
pela Portaria GM/MS n° 971, de 3 de maio de 2006, atuam na prevenção de
agravos, na promoção e recuperação da saúde, ampliando as ações e os
serviços de toda a rede de atenção do SUS.
Considera o indivíduo na sua dimensão global, sem perder de vista a sua
singularidade, quando da explicação de seus processos de adoecimento e de
saúde. Ela corrobora para a integralidade da atenção à saúde, princípio este
que requer também a interação das ações e serviços existentes no SUS.
Entre outras modalidades, são consideradas PICS a Medicina Tradicional
Chinesa (que inclui Acupuntura, Fitoterapia, Dietoterapia, Práticas Corporais e
meditativas), Homeopatia, Fitoterapia e Plantas Medicinais, Ayuverda
(medicina indiana), Medicina Antroposófica, Termalismo e Crenoterapia,
Naturopatia, Ioga, Shantala, Dança Circular, Reiki, Arteterapia, Musicoterapia,
Quiropraxia, Osteopatia e Terapia Comunitária.
61
Estudos têm demonstrado que tais abordagens contribuem para a
ampliação da corresponsabilidade dos indivíduos por sua saúde, contribuindo
assim para o aumento do exercício da cidadania.
A melhoria dos serviços e o incremento de diferentes abordagens
configuram, assim, prioridade do Ministério da Saúde, tornando disponíveis
opções preventivas e terapêuticas aos usuários do SUS.
Atualmente no município de Guarulhos, diversas UBS já desenvolvem
grupos de PICS. Além disso, a Secretaria da Saúde adotou, como estratégia, a
implantação do Centro Municipal de Práticas Integrativas e Complementares
em Saúde, que buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção de
agravos e promoção da saúde por meio de tecnologias eficazes e seguras,
com ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e
na integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade.
3.2 GESTÃO DE SERVIÇO ESPECIALIZADO AMBULATORIAL
A atenção especializada é composta por ações e serviços que visam
atender os principais problemas e agravos de saúde da população, cuja
complexidade da assistência na prática clínica demanda profissionais
especializados e a utilização de recursos tecnológicos para o apoio diagnóstico
e tratamento, implantando um modelo de cuidado compartilhado e a definição
de um sistema de educação permanente com participação dos especialistas.
Está inserida na Rede de Atenção à Saúde visando à integralidade das ações
de saúde para a população (Brasil, 2009).
O suporte para as ações da equipe de Atenção Básica é de
responsabilidade dos serviços que prestam a atenção ambulatorial, com
esforços para que médicos especialistas e das UBS/ESF trabalhem de forma
articulada.
62
Estão sob responsabilidade da Gestão de Serviço Especializado
Ambulatorial:
Tabela 4 – Descrição dos Serviços Ambulatoriais Especializados.
Serviços Descrição Ambulatória da Criança “Dr. Francisco Pereira Ribeiro”
Serviço especializado ambulatorial voltado às crianças e adolescentes de 0 a 17 anos 11 meses e 29 dias, sendo o agendamento via SISREG. Sedia também o Serviço de Assistência Especializada em HIV/AIDS e Hepatites Virais (SAE) Pediátrico, realizando o acompanhamento de crianças expostas ao HIV durante a gestação e o seguimento de crianças e adolescentes vivendo com HIV/AIDS e Hepatites. O acolhimento no SAE Pediátrico é por livre demanda.
Centros de Especialidades Médicas de Guarulhos (CEMEG): CEMEG Centro CEMEG Cantareira CEMEG São João CEMEG Pimentas
Atendimento em diferentes especialidades com agendamento via SISREG.
Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) – “Ubiratan Marcelino Dos Santos”
Serviço especializado na assistência às
pessoas vivendo com HIV/AIDS e Hepatites Virais.
O acolhimento é por livre demanda. Serviço de Assistência Especializada em HIV/AIDS e Hepatites Virais (SAE) “Carlos Cruz”.
Serviço especializado na assistência às
pessoas vivendo com HIV/AIDS e Hepatites Virais.O acolhimento é por livre demanda
Centro de Referência da Saúde do Trabalhador (CEREST)
Atua na área de promoção, prevenção e recuperação da saúde dos trabalhadores, urbanos e rurais, formais e informais, em toda e qualquer classe, desenvolvendo ações para redução das doenças e agravos relacionados ao trabalho. Referência para a RAAS 2 – Alto Tietê
Centro de Especialidades Odontológicas (CEO): Macedo; Vila Galvão; Jardim São João Jardim Angélica
Os CEOs são estabelecimentos de saúde, participantes do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES, classificadas como Clínica Especializada ou Ambulatório de Especialidade. Os CEOs estão preparados para oferecer à população, no mínimo, os seguintes serviços: Diagnóstico bucal, com ênfase no diagnóstico e detecção do câncer de boca; Periodontia especializada; Cirurgia Oral Menor dos tecidos moles e duros; Endodontia; e Atendimento à Pessoa com Deficiência.
63
3.3 SAÚDE DO TRABALHADOR NA ATENÇÃO BÁSICA
O trabalho deve ser considerado um dos determinantes do processo
saúde-doença, o que deverá refletir no funcionamento das UBS e ESF. São
prioridades para a construção da política pública de saúde do trabalhador:
• Investir na educação permanente dos profissionais (assistência e
vigilância);
• Apoiar e fomentar a participação de conselheiros municipais e gestores,
profissionais da saúde e população em cursos de capacitação técnica e
política realizados pelo Centro de Referência de Saúde do Trabalhador
(CEREST);
• Efetivar as notificações (SINAN) dos agravos à saúde e socializar com
os demais órgãos que tenham interface com a Saúde do Trabalhador;
• Garantir a análise da situação de Saúde dos Trabalhadores, bem como
a construção dos perfis produtivos e o grau de risco do trabalho;
• Desenvolver ações e projetos que se destinem a tratar com ênfase a
Saúde do Trabalhador.
3.4 PROGRAMA IST/AIDS E HEPATITES VIRAIS
Compete ao Programa IST/Aids e Hepatites Virais:
• Coordenar a resposta municipal frente à epidemia da aids e a
viabilização de ações para sensibilização, mobilização e informação
sobre prevenção das infecções sexualmente transmissíveis (IST), da
aids e das hepatites virais e promoção da saúde junto à população,
reconhecendo a importância da participação da sociedade civil
organizada e do controle social;
• Articular com as diferentes redes de atenção à saúde e com os setores
governamentais e não governamentais locais; bem como com o Grupo
64
de Vigilância Epidemiológica Regional, a Coordenação Estadual e o
Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids
e das Hepatites Virais do Ministério da Saúde;
• Fomentar a criação de comissões para assessorar a discussão de
propostas para a elaboração da política de IST/Aids e Hepatites Virais;
• Avançar no processo de descentralização de ações ligadas à prevenção
e à assistência hierarquizada das IST/Aids e Hepatites Virais de acordo
com as pactuações, investindo na humanização e na qualidade da
assistência prestada;
• Colaborar com o desenvolvimento dos processos de capacitação e
modernização da gestão, visando à qualificação permanente dos
trabalhadores da saúde;
• Identificar e priorizar ações que respondam às necessidades de saúde e
sociais dos usuários que possam ter impacto negativo no controle da
epidemia de IST/Aids;
• Promover a institucionalização e a sustentabilidade das ações do
Programa;
• Realizar ações de vigilância epidemiológica, mantendo atualizados os
bancos de dados e investindo tecnicamente na melhoria da qualidade
das informações. São de notificação compulsória (Portaria de
Consolidação nº 4 MS de 28 de setembro de 2017):
o HIV/AIDS (B 24) - Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência
Humana ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
� Adulto
� Criança
o Infecção pelo HIV em gestante, parturiente ou puérpera (Z 21)
o Criança exposta ao risco de transmissão vertical do HIV (Z 20.6)
o Sífilis
� Adquirida (A 53.0 / A 53.9)
65
� Em gestante (O 98.1)
� Congênita (A 50.9)
Também são agravos de relevância epidemiológica:
o Síndrome da úlcera genital - excluído herpes genital (N 48.5)
o Síndrome do corrimento uretral (R 36)
o Síndrome do corrimento cervical (N 72)
o Herpes genital (A 60)
o Condiloma acumulado - verrugas anogenitais (A 63.0).
Serviços de Assistência Especializada (SAE):
São dois serviços adultos, o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) -
“Ubiratan Marcelino Dos Santos” , na Região de Saúde I - Centro, e o SAE -
“Carlos Cruz” , na Região IV - Pimentas Cumbica, embora o atendimento não
seja regionalizado. Ambos prestam assistência multidisciplinar para pessoas
vivendo com HIV/aids e hepatites virais acima de 18 anos. Também ofertam de
testes rápidos para HIV, sífilis, hepatites B e C e disponibilizam insumos de
prevenção (preservativos masculinos, femininos e gel lubrificante) para
população em geral, além de desenvolverem ações extramuros com foco na
população mais vulnerável. O acolhimento nestas unidades é por livre
demanda.
O município também conta com um SAE Pediátrico sediado no Ambulatória
da Criança - “Dr. Francisco Pereira Ribeiro”. O SAE Pediátrico realiza o
acompanhamento de crianças expostas ao HIV durante a gestação e o
seguimento de crianças e adolescentes vivendo com HIV/AIDS, Hepatites
Virais e HTLV. O acolhimento no SAE Pediátrico é por livre demanda.
66
Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST)/Aids e H epatites Virais na
Atenção Básica
As ações propostas para as unidades da Atenção Básica podem ser agrupadas
de acordo com seguintes eixos:
Promoção: Desenvolver junto à comunidade atividades relacionadas ao bem
estar na vivencia da sexualidade e da reprodução.
Prevenção Primária: Ampliação do acesso aos insumos de prevenção
primária: preservativos masculinos e femininos. Os preservativos
masculinos devem ser ofertados sem barreiras de acesso, de preferência
em dispositivo do tipo cesto, sem mediação de funcionários, nos locais de
maior fluxo dentro das unidades e também nos banheiros, ou no território,
especialmente em espaços de sociabilidade das populações de maior
vulnerabilidade. Em relação ao preservativo feminino, o acesso deve ser
expandido como método complementar às estratégias de promoção do
preservativo masculino.
Diagnóstico
A. Ampliação do acesso ao diagnóstico de HIV, Sífilis, Hepatites B e C;
• Ampliação dos dias e horários de atendimento para atender
populações de maior vulnerabilidade;
• Realização de sorologia e teste rápido para diagnóstico de HIV;
• Realização de testes rápidos de triagem e sorologias para Sífilis,
Hepatite B e Hepatite C.
B. Aconselhamento e acolhimento.
• Disponibilização de profissionais para realizar acolhimento e
aconselhamento de usuários que procuram a UBS para teste,
incluindo o encaminhamento para a realização da profilaxia pós
exposição ao HIV (PEP) caso necessário;
67
C. Oferta de Papanicolau (citologia), sem exigência do prazo de
abstinência sexual para mulheres em situação de maior vulnerabilidade;
D. O teste de HIV deve ser ofertado a todos os usuários com diagnóstico
de tuberculose (TB);
E. Para as atividades da Rede Cegonha e usuários com diagnóstico de
tuberculose (TB), é preconizado o uso dos testes rápidos.
Abordagem das IST
As UBS e todas as demais unidades de saúde, inclusive os serviços
especializados (SAE e CTA), devem realizar o manejo das IST por fluxogramas
(abordagem sindrômica). Para todos os casos de IST diagnosticados deve ser
feita a oferta de teste para o HIV, sífilis e hepatites virais. Todos os casos de
IST devem ser imediatamente tratados com terapia adequada.
• Os casos de HIV e Hepatites Virais diagnosticados nas UBS deverão ser
referenciados para os serviços especializados (SAE e CTA);
• O pré-natal das gestantes HIV+ é de responsabilidade da Atenção
Básica; no entanto, os casos devem ser referenciadas para os serviços
especializados (SAE e CTA) para início/acompanhamento da terapia
antirretroviral;
• Os casos de IST que não respondem ao tratamento a partir do manejo
por fluxogramas (cerca de 5%), deverão ser referenciados para os
Centros de Especialidades Médicas (CEMEG);
• Para os casos de infecção pelo HPV em gestantes que necessitem de
intervenção cirúrgica, a assistência se dará na maternidade de
referência para o parto.
68
Criança Exposta
• O acompanhamento da criança exposta ao HIV e às Hepatites durante a
gestação deverá ser partilhado entre a Atenção Básica e o Ambulatório
da Criança/SAE Pediátrico;
• O acompanhamento da criança exposta à sífilis materna é de
responsabilidade da Atenção Básica.
Sífilis – administração da penicilina benzatina
A penicilina benzatina deve ser administrada em todas as unidades da Atenção
Básica, mediante prescrição médica ou de enfermagem. A ausência do médico
na unidade não deve configurar motivo para a não administração da penicilina
benzatina pelos profissionais de enfermagem (Nota Técnica COFEN/CTLN nº 03/2017).
Profilaxia pós-exposição (PEP)
As unidades da Atenção Básica encaminharão a pessoa exposta ao HIV para
uma Unidade de Saúde com funcionamento 24h, de acordo com a Grade de
Referência para Urgência e Emergência do município. Entretanto, nos casos de
acidente com material biológico, a testagem rápida para o HIV deverá ser
ofertada à pessoa fonte na Atenção Básica sempre que possível.
Vigilância Epidemiológica
As unidades da Atenção Básica devem:
• Contribuir com as ações de vigilância e retrovigilância articuladas pelo
nível central;
• Realizar a notificação em tempo oportuno das IST/HIV/Hepatites Virais,
de acordo com o estabelecido pela Portaria de Consolidação nº 4 MS de
28 de setembro de 2017.
69
3.5 GESTÃO DA TECNOLOGIA DE SAÚDE
A Gestão da Tecnologia de Saúde tem como objetivo a formulação,
avaliação e implementação de diretrizes que norteiem os serviços de
Assistência de Enfermagem, Assistência Farmacêutica, Assistência
Laboratorial e Assistência Odontológica, visando garantir o alinhamento,
organização de informações e atividades realizadas, bem como a promoção de
saúde, tendo como referenciais as necessidades de saúde, o orçamento
público, os princípios de equidade, universalidade e integralidade, que
fundamentam a saúde, articulando de forma permanente com áreas técnicas,
administrativas de modo multidisciplinar e estratégico para melhor execução,
divulgação e apoio de suas ações.
3.5.1 Assistência de Enfermagem
A Assistência de Enfermagem busca planejar, organizar, sistematizar,
normatizar e alinhar fluxos e ações de enfermagem dos serviços de saúde,
voltados à prevenção, promoção da saúde, à recuperação e reabilitação de
pacientes, sendo estas interligadas a outras áreas. A assistência de
enfermagem promove a otimização dos fluxos do setor público, no que tange à
seleção dos materiais, uso pela equipe ou paciente e avaliação dos resultados.
Com relevância ao Cuidado de Enfermagem os profissionais integram
desde a assistência individual à coletiva, em ações de educação e campanhas
em saúde junto à comunidade, profissionais de saúde e grupos terapêuticos.
Implementa manuais contendo protocolos com instruções, guias,
informativos técnicos, ações para ordenar e qualificar as inúmeras
70
ações/atividades desenvolvidas e desempenha importante papel na formação
das equipes, tendo em vista a assistência de qualidade.
A Assistência de Enfermagem é transversal na atenção de indivíduos e
coletividade e conta com o apoio das comissões de enfermagem, que discutem
e avaliam todo o fluxo de trabalho do cuidado como um processo estruturado e
regular.
A Assistência de Enfermagem conta com três comissões, a saber:
• Comissão de Tecnologia de Materiais: tem por principais finalidades
estabelecer e atualizar a Relação de Materiais Médico-Hospitalares,
bem como assessorar tecnicamente a gestão nos assuntos inerentes
aos mesmos.
• Comissão de Assistência de Enfermagem: tem por principais
finalidades padronizar as metodologias de trabalho, elaborar
protocolos, cuidado de enfermagem, informes técnicos, guias e todas
as ações que envolvem materiais.
• Comissão de Integração de Enfermagem: tem por principais
finalidades desenvolver programa de práticas importantes para
atuação do profissional enfermeiro, técnico e auxiliar de enfermagem
de forma a acolher o servidor, proporcionando o acesso às
informações necessárias ao seu âmbito de atuação, evitando
implicações éticas inesperadas e, garantindo a segurança dos
munícipes para promover o melhor cuidado aos usuários.
3.5.2 Assistência Farmacêutica
A Assistência Farmacêutica reúne um conjunto de ações voltadas à
promoção, proteção e recuperação da saúde, por meio da promoção do acesso
aos medicamentos e uso racional. Com ações interligadas a outras áreas
promove a otimização dos fluxos no que tange à seleção, programação,
aquisição, armazenamento, distribuição, prescrição, dispensação ao paciente,
71
uso pelo paciente e avaliação dos resultados, com relevância ao Cuidado
Farmacêutico, que contempla ações de educação em saúde junto à
comunidade, profissionais de saúde e grupos terapêuticos, com
desenvolvimento de iniciativas para melhorar o acesso aos medicamentos e
seu uso correto, baseada na Política Nacional de Medicamentos.
A Assistência Farmacêutica é transversal na atenção de indivíduos e
coletividade, e conta com o apoio das comissões de farmácia, que discutem e
avaliam todo o tratamento medicamentoso como um processo estruturado e
regular com implementação de manuais, contendo protocolos com instruções,
informativos técnicos, capacitações e ações para ordenar e qualificar as
inúmeras ações e atividades desenvolvidas.
A Assistência de Farmacêutica conta com três comissões, a saber:
● Comissão de Farmácia e Terapêutica: tem por principais finalidades
estabelecer e atualizar a Relação Municipal de Medicamentos
Essenciais (REMUME), considerando a Relação Nacional de
Medicamentos Essenciais (RENAME) e, respeitando o preconizado para
Saúde Baseada em Evidências;
● Comissão de Assistência Farmacêutica: tem por principais finalidades
padronizar as metodologias de trabalho, elaborar protocolos e informes
técnicos, metodologias de atenção farmacêutica, cuidado farmacêutico e
guia farmacoterapêutico.
● Comissão de Integração de Farmácia tem por principais finalidades
desenvolver programa de práticas importantes para atuação do
profissional farmacêutico e prático de farmácia de forma a acolher o
servidor, proporcionando o acesso às informações necessárias ao seu
âmbito de atuação, evitando implicações éticas inesperadas e
garantindo a segurança dos munícipes.
72
3.5.3 Assistência Laboratorial
Assistência Laboratorial corresponde ao conjunto de ações dos Serviços de
Apoio Diagnóstico que busca planejar, executar, controlar, agir e atuar
corretivamente nas fases de trabalho que envolve o laboratório e pontos de
coleta com garantia do suporte às decisões clínicas que permitam a prevenção,
o diagnóstico e controle das doenças para resolutividade da atenção à saúde,
seja no suporte das ações de promoção da saúde ou da atuação das equipes.
Promove a qualificação técnica dos profissionais com visão técnico-
ambiental no uso racional da tecnologia de coleta em cada situação específica,
bem como busca garantir a qualidade do produto final e melhoria na qualidade
do serviço prestado.
A atualização contínua e a contribuição dos profissionais da rede envolvida
nesses processos são de fundamental importância para a implementação e/ou
alteração das orientações, possibilitando a construção conjunta de um serviço
de melhor confiabilidade e qualidade aos nossos munícipes.
Nas UBS, a coleta laboratorial dos exames de rotina deve ocorrer
diariamente pela manhã, sendo que a coleta de citologia oncótica será por livre
demanda de acordo com a organização do serviço.
O transporte das amostras e processamento dos resultados é realizado
através de empresa contratada.
O Município conta ainda com o Laboratório de Saúde Pública para os
exames epidemiológicos que têm como enfoque as análises das amostras
coletadas de portadores de doenças transmissíveis de notificação compulsória,
que atendam aos requisitos normativos do Ministério da Saúde. Realiza
também a análise microbiológica, física e química de alimentos e água, além
da identificação entomológica de vetores. Os exames de vigilância
epidemiológica são ofertados durante todo o período de funcionamento da
unidade, assim como, os exames avaliados por testes-rápidos.
Nas Especialidades, a coleta dos materiais biológicos para biópsia ocorre
mediante agendamento.
73
Os exames de coleta especial são realizados mediante agendamento.
A assistência Laboratorial conta com o apoio de três comissões, a saber:
• Comissão de Tecnologia de Materiais de Laboratório: têm por
principais finalidades estabelecer e atualizar a Relação de Materiais
específicos de exames laboratoriais e anátomos patológicos, bem
como assessorar tecnicamente a gestão nos assuntos inerentes aos
mesmos.
• Comissão de Assistência Laboratorial: tem por principais finalidades
padronizar as metodologias de trabalho, elaborar protocolos,
informes técnicos, guias e todas as ações e atividades das
assistência laboratorial;
• Comissão de Integração laboratorial: têm por principais finalidades
desenvolver programas de práticas importantes para atuação dos
profissionais envolvidos nos fluxos laboratoriais para garantir a
qualidade dos procedimentos executados promovendo a segurança
dos usuários.
3.5.4 Assistência Odontológica
A Assistência odontológica busca planejar, sistematizar, reorganizar a
prática e a qualificação das ações e serviços ofertados, padronizando materiais
odontológicos utilizados nos serviços, para garantir as ações de prevenção,
promoção da saúde, a recuperação e reabilitação da saúde bucal a qual se
sabe que possuí diversas implicações na saúde humana, sendo indissociáveis,
além disso realiza o monitoramento e avaliação das tomadas de decisão.
Implementa manuais contendo protocolos com instruções, guias,
informativos técnicos, ações para ordenar e qualificar as inúmeras atividades
74
desenvolvidas e desempenha importante papel na formação das equipes,
tendo em vista a assistência de qualidade ao usuário.
Tem Como principal objetivo o estudo e a aplicação de procedimentos
educativos, preventivo, operatórios e terapêuticos, sendo transversal na
atenção de indivíduos e coletividades e conta com o apoio de três comissões, a
saber:
• Comissão de Tecnologia de Materiais Odontológicos: têm por
principais finalidades estabelecer e atualizar a Relação de Materiais
Médico Hospitalares Odontológicos, bem como assessorar
tecnicamente a gestão nos assuntos inerentes aos mesmos.
• Comissão de Assistência Odontológica: tem por principais finalidades
padronizar as metodologias de trabalho, elaborar protocolos, a linha
de cuidado odontológico, informes técnicos, guias e todas as ações e
atividades da assistência odontológica;
• Comissão de Integração odontológica: têm por principais finalidades
desenvolver programa de práticas importantes para atuação dos
cirurgiões dentistas e dos auxiliares e técnicos de saúde bucal
garantindo a segurança dos munícipes para promover o melhor
cuidado aos usuários.
3.6 ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
A Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), por meio de um
conjunto de políticas públicas propõe respeitar, proteger, promover e prover os
direitos humanos à saúde e à alimentação. A PNAN apresenta como propósito
a melhoria das condições de alimentação, nutrição e saúde da população
brasileira, mediante a promoção de práticas alimentares adequadas e
saudáveis, a vigilância alimentar e nutricional, a prevenção e o cuidado integral
dos agravos relacionados à alimentação e nutrição.
75
As diretrizes da PNAN abrangem o escopo da atenção nutricional no
SUS com foco na vigilância, promoção, prevenção e cuidado integral de
agravos relacionados à alimentação e nutrição; atividades essas, integradas às
demais ações de saúde nas redes de atenção, tendo a Atenção Básica como
ordenadora das ações.
Figura 5 – Diretrizes PNAN.
No município de Guarulhos os esforços estão voltados ao fortalecimento
das diretrizes da PNAN, controle das doenças associadas à alimentação, como
exemplo a obesidade, diabetes e hipertensão, assim como atuação em
população vulnerável à desnutrição, em todos os ciclos de vida.
Outras informações: http://dab.saude.gov.br/portaldab/pnan.php
76
3.7 AMBIENTA SAÚDE
O Ambienta Saúde é um programa inovador em sua metodologia, que
tem por objetivo construir processos participativos e colaborativos, por meio de
agendas integradas e intersetoriais, que garantam a sustentabilidade das
intervenções nos territórios e o empoderamento das comunidades, auxiliando
na construção de Políticas Públicas visando um município Saudável e
Sustentável.
Tem como escopo a melhoria das condições socioambientais do
município, e adequação dos Serviços da Rede Municipal de Saúde com bases
voltadas à Sustentabilidade.
Objetiva desenvolver/construir processos, projetos, ações e atividades,
participativas como:
• Implementar a PNSA - Política Nacional de Saúde Ambiental,
fortalecendo as interfaces com as Políticas de Atenção Básica,
Promoção da Saúde e Práticas Integrativas e Complementares;
• Construção de uma agenda de ações integradas e intersetoriais
com enfoque no desenvolvimento de políticas públicas de saúde
ambiental no âmbito do território, com a mobilização da
comunidade;
• Estimular práticas que incorporem as questões socioambientais
nas ações de promoção de saúde, atuando, essencialmente, no
âmbito de 9 eixos temáticos:
1. Gerenciamento de resíduos;
2. Horta/Plantas Medicinais e alimentação saudável;
3. Cultura e comunicação;
4. A3P (Agenda Ambiental na Administração Pública);
77
5. Revitalização de espaços públicos: Água, Energia, Ar, Solo,
Biodiversidade e Arborização;
6. Ações educativas voltadas à promoção de saúde com
empoderamento das pessoas na manutenção de sua própria
saúde e no cuidado com o meio ambiente;
7. Orientações em grupos das unidades, visitas socioambientais
domiciliares, rodas de conversa, palestras, oficinas, eventos,
mobilização da comunidade;
8. Práticas corporais;
9. Projetos socioambientais em saúde a partir de demandas
territoriais, que visam minimizar/solucionar problemas
socioambientais relacionados à saúde.
• Repensar as questões urbanas visando à qualidade de vida como
a melhoria do nível climático, interferindo nos indicadores de
doenças respiratórias e causadas por vetores, entre outras
atividades e ações;
• Participar dos Processos de Educação Permanente, com o tema
Saúde Ambiental, realizando capacitações aos profissionais da
Rede Municipal de Saúde, priorizando a Estratégia de Saúde da
Família;
• Promover encontros, municipais e nos territórios, para troca de
saberes e fortalecimento da Rede Municipal de Saúde, como o
encontro “Guarulhos Saudável e Sustentável”;
• Garantir as práticas intersetoriais e transdisciplinares voltadas aos
reflexos, na saúde humana, das relações ecológicas e
geossociais, do homem com o ambiente, com vistas ao bem-
estar, à qualidade de vida e à sustentabilidade, a fim de orientar
políticas públicas formuladas com utilização do conhecimento
disponível e com participação e controle social;
78
• Manter a Comissão Permanente de Saúde Ambiental, Ambienta
Saúde, em consonância com a Política Nacional de Saúde
Ambiental;
• Ter a Comissão Permanente de Saúde Ambiental, o Ambienta
Saúde, como referência para orientação e operacionalização das
ações Socioambientais da Rede Municipal de Saúde, auxiliando
na detecção e identificação das medidas de prevenção e controle
dos fatores de risco ambientais relacionados às doenças ou a
outros agravos à saúde;
• Ampliar o conceito de saúde como uma prática social, percebendo
a interdependência entre indivíduos, organizações, grupos
populacionais e os conflitos decorrentes de sua interação com o
meio ambiente;
• Garantir, de forma qualificada, em Fóruns e Conselhos, o diálogo,
interação entre todos os setores da sociedade entre outros
espaços participativos dentro e fora da Rede de Saúde que
possam ser estruturados para dar conta dos problemas de saúde
e ambiente;
• Garantir que as diretrizes da Saúde Ambiental sejam
“apropriadas” pelas diversas formas de articulações políticas, em
especial com os movimentos sociais, de forma dinâmica, com o
objetivo de fortalecer uma agenda socioambiental no âmbito dos
canais formais da democracia;
• Promover a saúde coletiva e prover as condições indispensáveis
ao pleno exercício deste direito fundamental do ser humano,
constitucionalmente tutelado, que é a saúde;
• Garantir os processos/caminhos para o fortalecimento de uma
conjunção promotora da saúde como: (1) estabelecer políticas
públicas integradas; (2) promover a responsabilidade social; (3)
criar ambientes saudáveis que apoiem o bem-estar humano; (4)
79
influenciar políticas de desenvolvimento econômico que
favoreçam ganhos em saúde; (5) fortalecer a ação social
participativa para a saúde; (6) estimular o desenvolvimento das
capacidades e dos potenciais de indivíduos e grupos
populacionais (empoderamento social); (7) utilizar os meios de
comunicação como veículo para a prevenção e a promoção da
saúde; e 8) reorientar as práticas de saúde, contemplando
também a promoção da saúde.
3.8 VIGILÂNCIA EM SAÚDE
As ações de promoção da saúde, vigilância, prevenção e controle de
doenças e agravos devem fazer parte da atenção integral à saúde da
população. A Vigilância em Saúde é um componente do SUS e a execução de
suas ações deve acontecer em todos os níveis de atenção, sendo que parte
significativa dessas ações é executada na Atenção Básica, tais como:
• Organizar as ações de notificação, investigação e execução das medidas de
controle das doenças e agravos de notificação compulsória, assim como
garantir a qualidade das informações registradas nos sistemas vigentes.
• Realizar em todas as Unidades de Saúde a notificação de doenças e agravos
de notificação em geral, e comunicar até o próximo dia útil subsequente à
Vigilância da Região de Saúde a ocorrência de doenças e eventos de
notificação imediata ou agravos inusitados à saúde.
• Investigar, orientar e realizar as medidas pertinentes ao controle das doenças
e agravos, bem como eventos e catástrofes que venham interferir na saúde da
população ou nos locais de atendimento, no âmbito de atuação da unidade de
saúde, de forma articulada com a Vigilância da Região de Saúde de referência.
80
• Colaborar com os comitês regionais de investigações de casos ou óbitos de
agravos de interesse definidos pelos diferentes níveis do sistema, de acordo
com os protocolos estabelecidos (mortalidade materna, mortalidade infantil,
transmissão vertical, óbitos por tuberculose, sífilis, entre outros).
• Mapear e manter atualizadas as informações demográficas, ambientais,
sociais e econômicas relativas ao território, por meio dos sistemas de
informação da saúde.
• Produzir, analisar e divulgar informações relativas às ações de Vigilância em
Saúde e da situação epidemiológica da população da área de abrangência da
unidade, em articulação com a Vigilância da Região de Saúde local.
• Monitorar a execução de protocolos de atendimento das doenças sob
vigilância, com o objetivo de identificar precocemente as faltas, coletas de
exame em tempo oportuno, exame de contatos, encaminhamentos e retornos,
bem como gerenciar recursos e insumos relativos aos programas de controle
de doenças, especialmente nos casos de tuberculose, sífilis em gestante,
hanseníase, hepatites virais, aids, situações de violência, acidentes de trabalho
com exposição à material biológico e outras que vierem a ser regulamentadas,
para recomendar ou adotar medidas que minimizem o abandono.
• Realizar os exames conforme os protocolos das doenças de notificação,
registrar no sistema de Gerenciamento de Amostras Laboratoriais (GAL) e
preencher os impressos corretamente.
• Contribuir com as ações para o fortalecimento das redes de Promoção e de
Proteção à Saúde no território de abrangência da UBS em relação às doenças
e agravos não transmissíveis, tais como: situações de violência e acidentes,
em especial as tentativas de suicídio e violências sexuais (de notificação
imediata pela Vigilância Epidemiológica pela Portaria 204/2016).
• Desenvolver ações preventivas e educativas para os agravos transmissíveis.
81
• Instruir e conscientizar as equipes de saúde sobre o uso correto dos
equipamentos de proteção individual, bem como seu descarte.
• Garantir o cumprimento das normas técnicas do Programa Municipal de
Imunização nas salas de vacina, supervisionar o registro das doses aplicadas
no sistema de informação (SIPNI), acompanhar o levantamento dos faltosos e
fazer a vigilância da cobertura vacinal e da taxa de abandono na área de
abrangência da unidade.
• Enviar, em prazo pré-estabelecido, os dados mensais e de campanha de
vacinação para a Vigilância da Região de Saúde, para que sejam consolidados
e enviados para o Departamento de Vigilância em Saúde.
• Notificar e monitorar os eventos adversos pós-vacinação e os procedimentos
de vacinação inadequados e suas sequelas.
• Trabalhar, de modo integrado, com as equipes de vigilância sanitária e
zoossanitária com a Vigilância da Região de Saúde, para o planejamento e
promoção de ações relativas à vigilância e controle de zoonoses, animais
sinantrópicos, domésticos e riscos ambientais (ex. ações de prevenção das
arboviroses, assistência a indivíduos acumuladores de materiais inservíveis e
animais, etc.).
• Desenvolver atividades educativas relacionadas à prevenção de doenças e
agravos transmitidos por cães, gatos e por animais sinantrópicos.
• Realizar as notificações dos casos de esporotricose, bem como comunicar à
Vigilância da Região de Saúde, para posterior intervenção da Divisão Técnica
do Centro de Controle de Zoonoses.
• Promover, em articulação com a Vigilância Sanitária, ações de educação em
saúde para o controle dos riscos sanitários relativos à manipulação e consumo
de alimentos; produtos saneantes destinados a uso domiciliar, que pela sua
composição, podem causar acidentes e danos à saúde das pessoas e animais
apresentando diversos graus de toxicidade; e medicamentos no ambiente
82
doméstico, trabalho formal e informal domiciliar que gerem riscos à saúde do
trabalhador.
• Promover ações, em articulação com a Vigilância Sanitária e o CEREST, de
educação em saúde para o controle de riscos à saúde do trabalhador.
• Apoiar, em articulação com a Vigilância Sanitária, o (s) responsável (eis)
técnico(s) do serviço na avaliação das condições sanitárias da unidade,
buscando identificar e intervir nas condições de risco à saúde dos usuários e
trabalhadores, comunicando os problemas sanitários identificados ao gestor da
UBS, com vistas à adoção de medidas para o controle do risco (p. ex.
procedimentos inadequados de desinfecção de materiais e superfícies,
alteração na apresentação de medicamentos e produtos).
• Realizar a Regularização da Licença de Funcionamento da Vigilância
Sanitária de cada Unidade Básica de Saúde, monitorar sua vigência e renovar
em tempo oportuno.
• Possuir Responsável Técnico no Conselho Profissional respectivo,
responsabilizando-se pelas atividades da Unidade Básica, perante a Vigilância
Sanitária.
• Apoiar o(s) responsável (eis) técnico(s) da Unidade na implantação e
execução do Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
(PGRSS) da unidade.
3.9 GESTÃO DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE
A Gestão da Educação em Saúde de Guarulhos vem investindo em
processos de formação pautados em metodologias ativas que agreguem e
problematizem os modos de produzir saúde a partir do cotidiano das práticas
desenvolvidas nas Unidades de Saúde.
83
A Educação Permanente em Guarulhos vem atuando em dois campos
norteadores: a Educação Permanente e a Política da Integração Ensino
Serviço. Nesses dois campos a Escola SUS vem desenvolvendo ações em
quatro eixos:
• Formação em serviço : problematizar as práticas vivenciadas pelos
trabalhadores, buscando promover a revisão de processos de trabalho
no cotidiano do SUS;
• Educação em Saúde : garantir a formação permanente visando à
melhoria da qualidade da atenção em saúde;
• Qualificação do SUS : atuar em parceria com as instituições formadoras
para promover uma vivência crítica dos estudantes no SUS (estágios de
várias áreas de formação e residências em saúde);
• Transversalidade e Intersetorialidade : atuar em conjunto com as
diversas áreas da saúde e outras áreas das políticas públicas.
Essas diretrizes visam promover espaços de problematização dos
processos de trabalho, para a melhoria da qualidade da atenção em saúde.
A articulação da Escola SUS com os diversos departamentos da
Secretaria da Saúde vem fortalecendo a implementação das Redes de Atenção
à Saúde, na perspectiva da transversalidade das ações.
A Política de Integração Ensino-Serviço: propicia aos estudantes e
residentes a ampliação de conhecimentos sobre o SUS e a formação de
vínculo com as equipes e comunidades, contribui para a fixação de
profissionais egressos das diversas áreas da saúde no município.
A formação de preceptores em residência médica e multiprofissional
possibilita maior integração entre residentes e preceptores, favorece a
qualificação e troca de saberes entre as equipes das Unidades de Saúde onde
atuam.
A inclusão do controle social nos processos de educação permanente
propicia a compreensão da diversidade sociocultural presente nos quatro
84
territórios de saúde, bem como da apreensão da real necessidade de saúde
das populações.
Segundo Feuerwerker e Ceccim (2004), a necessidade de qualificação
de uma Rede de Saúde Escola – incluindo instituições formadoras, serviços de
saúde, gestão em saúde e controle social – são premissas para a construção
conjunta de uma política de formação voltada para o fortalecimento do SUS
público, humanizado, com qualidade, equidade e acesso a todos.
3.10 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE
Os Sistemas de informação em Saúde (SIS) podem ser definidos como
um conjunto de componentes inter-relacionados que coletam, processam,
armazenam e distribuem a informação para apoiar o processo de tomada de
decisão e auxiliar no controle das organizações de saúde. (MARIN, 2010);
Na gestão de serviços de saúde (...) essas informações necessitam ser
cruzadas para se conhecer o modus operandi dos serviços, o alcance de suas
metas, os objetivos e impactos. (BRASIL, 2011);
No processo de tomada de decisões, torna-se essencial conhecer a
origem das informações para garantir sua fidedignidade, bem como sua
relevância, isto é, a importância delas no processo decisório.
A Gestão – Municipal, Regional e Local – tem responsabilidade não
apenas com a alimentação dos sistemas de informação em saúde, mas
também, com sua organização e gestão.
Vale ressaltar que a responsabilidade da gerência no planejamento,
programação, coordenação e supervisão dos programas e atividades de saúde
assenta-se no alcance dos objetivos da instituição de saúde, que é a maior
eficácia técnica, eficiência e efetividade, devendo refletir a qualidade
85
alcançada, não somente do ponto de vista técnico, mas do usuário de saúde.
Não será possível trabalhar apenas com sistemas informais, isto é, com
subjetividades. Será necessário incorporar a produção e análise das
informações como suporte básico para tomada de decisão racional e eficiente.
(CARVALHO E EDUARDO, 1998).
Os Sistemas de Informação em Saúde são influenciados pela
organização do SUS, e como tal, integram suas estruturas organizacionais e
contribuem para sua missão. São constituídos por vários subsistemas e tem
como objetivo geral facilitar a formulação e avaliação das políticas, planos e
programas de saúde, subsidiando o processo de tomada de decisões. Para
tanto, deve contar com os requisitos técnicos e profissionais necessários ao
planejamento, coordenação e supervisão das atividades relativas à coleta,
registro, processamento, análise, apresentação e difusão de dados e geração
de informações. (BRASIL, 2015)
Os objetivos específicos dos Sistemas de Informação em Saúde, na
concepção do SUS, são:
� Possibilitar a análise da situação de saúde no nível local, e
considerando, necessariamente, as condições de vida da população na
determinação do processo saúde-doença;
� Organizar a produção de informações compatíveis com as necessidades
dos diferentes níveis, garantindo uma avaliação permanente das ações
executadas e do impacto destas sobre a situação de saúde;
� Assessorar o desenvolvimento de sistemas voltados para as
especificidades das diferentes unidades operacionais do sistema de
saúde;
� Contribuir para o desenvolvimento dos profissionais de saúde, para a
construção de uma consciência sanitária coletiva, como base para
86
ampliar o exercício do controle social e da cidadania. Também para
resgatar uma relação mais humana entre a instituição e o cidadão
(BRASIL, 2015, apud FERREIRA,1998).
Segundo Marin (2010), o modelo de sistema de saúde (...) que tem sido
buscado por diversos países é o modelo que possui maior integração, onde o
atendimento primário e ambulatorial é dominante (...), com atuação de equipe
multidisciplinar e os procedimentos e tratamentos baseados na melhor prática.
A organização como um todo é baseada na informação e a solução
informatizada é o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), sendo assim uma
proposta para unir todos os diferentes tipos de dados produzidos em variados
formatos, em épocas diferentes, feitos por diferentes profissionais da equipe de
saúde. (...) É um registro que reside em um sistema especificamente
desenhado para apoiar os usuários, fornecendo acesso a um completo
conjunto de dados, sistemas de avisos e alertas, sistemas de apoio à decisão e
outros recursos.
Portanto, considerando as premissas do SUS e da Política Nacional da
Atenção Básica, reforça-se a importância do gestor em zelar e se
responsabilizar pela adequada e consistente alimentação dos diversos
Sistemas de Informação existentes na Atenção Básica, bem como sua
utilização de forma racional para reconhecimento do território e tomada de
decisões. Lembramos ainda que os Sistemas de Informação em Saúde
subsidiam as discussões sobre a gestão do cuidado e a implementação de
ações sobre Educação Permanente dos profissionais de saúde, técnicos e
gestores.
Segue síntese dos sistemas de informação em saúde:
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95
CAPÍTULO 04
ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO BÁSICA
As atribuições dos profissionais das equipes que atuam na Atenção
Básica deverão seguir normativas específicas do Ministério da Saúde e
Secretaria da Saúde de Guarulhos, bem como as definições de escopo de
práticas, protocolos, diretrizes clínicas e terapêuticas, além de outras
normativas técnicas estabelecidas pelos gestores federal, estadual, municipal.
4.1 ATRIBUIÇÕES COMUNS A TODOS OS MEMBROS DAS EQUI PES QUE
ATUAM NA ATENÇÃO BÁSICA
• Participar do processo de territorialização e mapeamento da área de
atuação da equipe, identificando grupos, famílias e indivíduos expostos
a riscos e vulnerabilidades;
• Manter atualizado o cadastramento e outros dados de saúde das
famílias e dos indivíduos no sistema de informação da Atenção Básica
vigente, utilizando as informações sistematicamente para a análise da
situação de saúde, considerando as características sociais, econômicas,
culturais, ambientais, demográficas e epidemiológicas do território,
priorizando as situações a serem acompanhadas no planejamento local;
• Realizar o cuidado integral à saúde da população adscrita,
prioritariamente no âmbito da Unidade Básica de Saúde, e quando
necessário, no domicílio e demais espaços comunitários (escolas,
associações, entre outros), com atenção especial às populações que
apresentem necessidades específicas (em situação de rua, em medida
socioeducativa, privada de liberdade);
• Realizar ações de atenção à saúde conforme a necessidade de saúde
da população local, bem como aquelas previstas nas prioridades,
protocolos, diretrizes clínicas e terapêuticas, assim como, na oferta
nacional de ações e serviços essenciais e ampliados da AB;
96
• Garantir a atenção à saúde da população adscrita, buscando a
integralidade por meio da realização de ações de promoção, proteção e
recuperação da saúde, prevenção de doenças e agravos e da garantia
de atendimento da demanda espontânea, da realização das ações
programáticas, coletivas e de vigilância em saúde e incorporando
diversas racionalidades em saúde, inclusive Práticas Integrativas e
Complementares;
• Participar do acolhimento dos usuários, proporcionando atendimento
humanizado, realizando classificação de risco, identificando as
necessidades de intervenções de cuidado, responsabilizando-se pela
continuidade da atenção e viabilizando o estabelecimento do vínculo;
• Responsabilizar-se pelo acompanhamento da população adscrita ao
longo do tempo no que se refere às múltiplas situações de doenças e
agravos, e às necessidades de cuidados preventivos, permitindo a
longitudinalidade do cuidado;
• Praticar cuidado individual, familiar e dirigido a pessoas, famílias e
grupos sociais, visando propor intervenções que possam influenciar os
processos saúde-doença individual, da coletividade e da própria
comunidade;
• Responsabilizar-se pela população adscrita mantendo a coordenação do
cuidado mesmo quando necessita de atenção em outros pontos de
atenção do sistema de saúde;
• Utilizar o Sistema de Informação da Atenção Básica vigente para registro
das ações de saúde na AB, visando subsidiar a gestão, planejamento,
investigação clínica e epidemiológica, e à avaliação dos serviços de
saúde;
• Contribuir para o processo de regulação do acesso a partir da Atenção
Básica, participando da definição de fluxos assistenciais na RAS, bem
como da elaboração e implementação de protocolos e diretrizes clínicas
e terapêuticas para a ordenação desses fluxos;
97
• Realizar a gestão das filas de espera, evitando a prática do
encaminhamento desnecessário, com base nos processos de regulação
locais (referência e contra referência), ampliando-a para um processo de
compartilhamento de casos e acompanhamento longitudinal de
responsabilidade das equipes que atuam na Atenção Básica;
• Prever nos fluxos da RAS entre os pontos de atenção de diferentes
configurações tecnológicas a integração por meio de serviços de apoio
logístico, técnico e de gestão, para garantir a integralidade do cuidado;
• Instituir ações para segurança do paciente e propor medidas para
reduzir os riscos e diminuir os eventos adversos;
• Alimentar e garantir a qualidade do registro das atividades nos sistemas
de informação da Atenção Básica, conforme normativa vigente;
• Realizar busca ativa e notificar doenças e agravos de notificação
compulsória, bem como outras doenças, agravos, surtos, acidentes,
acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, violências, situações
sanitárias e ambientais de importância local, considerando essas
ocorrências para o planejamento de ações de prevenção, proteção e
recuperação em saúde no território;
• Realizar busca ativa de internações e atendimentos de
urgência/emergência por causas sensíveis à Atenção Básica, a fim de
estabelecer estratégias que ampliem a resolutividade e a
longitudinalidade pelas equipes que atuam na AB;
• Realizar visitas domiciliares e atendimentos em domicílio às famílias e
pessoas em residências, Instituições de Longa Permanência (ILP),
abrigos, entre outros tipos de moradia existentes em seu território, de
acordo com o planejamento da equipe, necessidades e prioridades
estabelecidas garantindo o cuidado em rede;
• Realizar atenção domiciliar a pessoas com problemas de saúde
controlados/compensados com algum grau de dependência para as
98
atividades da vida diária e que não podem se deslocar até a Unidade
Básica de Saúde;
• Realizar trabalhos interdisciplinares e em equipe, integrando áreas
técnicas, profissionais de diferentes formações e até mesmo outros
níveis de atenção, buscando incorporar práticas de vigilância, clínica
ampliada e matriciamento ao processo de trabalho cotidiano para essa
integração (realização de consulta compartilhada - reservada aos
profissionais de nível superior, construção de Projeto Terapêutico
Singular, trabalho com grupos, entre outras estratégias, em consonância
com as necessidades e demandas da população);
• Participar de reuniões de equipes a fim de acompanhar e discutir em
conjunto o planejamento e avaliação sistemática das ações da equipe, a
partir da utilização dos dados disponíveis, visando à readequação
constante do processo de trabalho;
• Articular, participar e promover atividades de educação permanente e
educação continuada;
• Realizar ações de educação em saúde à população adscrita, conforme
planejamento da equipe e utilizando abordagens adequadas às
necessidades deste público;
• Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado
funcionamento da UBS;
• Promover a mobilização e a participação da comunidade, estimulando
conselhos/colegiados, constituídos de gestores locais, profissionais de
saúde e usuários, viabilizando o controle social na gestão da Unidade
Básica de Saúde e elaboração de planejamento ascendente de acordo
com as necessidades do território;
• Identificar parceiros e recursos na comunidade que possam potencializar
ações intersetoriais;
• Acompanhar e registrar no Sistema de Informação da Atenção Básica e
no mapa de acompanhamento do Programa Bolsa Família (PBF), e/ou
99
outros programas sociais equivalentes, as condicionalidades de saúde
das famílias beneficiárias;
• Realizar outras ações e atividades, de acordo com as prioridades locais,
definidas pelo gestor local.
• Como atribuição de todos os profissionais e de forma generalizada:
participar no processo de formação para estagiários nível
médio(técnico), nível superior (graduação), especialização (Residência
Médica e Residência de Área Uni e Multiprofissional), Conforme a
Constituição que determina que a competência para ordenar a formação
de Recursos Humanos na área de saúde é do SUS (CF/88, artigo 200,
inciso III); e que a Lei Federal 8080 de 19/09/1990, no seu artigo 27,
parágrafo único, estabelece que os serviços públicos que integram o
Sistema Único de Saúde (SUS), constituem campo de pratica para
ensino e pesquisa, mediante normas específicas, elaboradas
conjuntamente com o sistema educacional.
4.2 GERENTES DE SAÚDE DA ATENÇÃO BÁSICA
O Gerente de Saúde de Atenção Básica tem como missão contribuir
para o aprimoramento e qualificação do processo de trabalho nas Unidades
Básicas de Saúde, em especial no fortalecimento da atenção à saúde prestada
pelos profissionais das equipes à população adscrita, por meio de função
técnico-gerencial. Entende-se por Gerente de saúde da AB um profissional
qualificado, com nível superior, com o papel de garantir o planejamento em
saúde, de acordo com as necessidades do território e comunidade, a
organização do processo de trabalho, coordenação e integração das ações.
Dentre suas atribuições estão:
• Conhecer, divulgar e implementar junto aos demais profissionais,
as diretrizes e normas que incidem sobre a AB em âmbito
nacional, estadual e municipal, com ênfase na Política Nacional
de Atenção Básica, de modo a orientar a organização do
processo de trabalho na UBS;
100
• Participar e orientar o processo de territorialização, diagnóstico
situacional, planejamento e programação das equipes, avaliando
resultados e propondo estratégias para o alcance de metas de
saúde, junto aos demais profissionais;
• Acompanhar, orientar e monitorar os processos de trabalho das
equipes que atuam na AB sob sua gerência, contribuindo para
implementação de políticas, estratégias e programas de saúde,
bem como para a mediação de conflitos e resolução de
problemas;
• Mitigar a cultura na qual as equipes, incluindo profissionais
envolvidos no cuidado e gestores assumem responsabilidades
pela sua própria segurança e de seus colegas, pacientes e
familiares, encorajando a identificação, a notificação e a resolução
dos problemas relacionados à segurança;
• Assegurar a adequada alimentação de dados nos sistemas de
informação da Atenção Básica vigente, por parte dos
profissionais, verificando sua consistência, estimulando a
utilização para análise e planejamento das ações, e divulgando os
resultados obtidos;
• Estimular o vínculo e o respeito entre os profissionais qualificando
o trabalho em equipe;
• Potencializar a utilização de recursos físicos, tecnológicos e
equipamentos existentes na UBS, apoiando os processos de
cuidado a partir da orientação à equipe sobre a correta utilização
desses recursos;
• Qualificar a gestão da infraestrutura e dos insumos (manutenção,
logística dos materiais, ambiência da UBS), zelando pelo bom uso
dos recursos e evitando o desabastecimento;
• Representar o serviço sob sua gerência em todas as instâncias
necessárias e articular com demais atores da gestão, do território
101
e da intersetorialidade com vistas à qualificação do trabalho e da
atenção à saúde realizada na UBS;
• Conhecer a RAS, participar e fomentar a participação dos
profissionais na organização dos fluxos de usuários, com base em
protocolos, diretrizes clínicas e terapêuticas, apoiando a
referência e contra referência entre equipes que atuam na AB e
nos diferentes pontos de atenção, com garantia de
encaminhamentos responsáveis;
• Conhecer a rede de serviços e equipamentos sociais do território,
e estimular a atuação intersetorial, com atenção diferenciada para
as vulnerabilidades existentes no território;
• Identificar as necessidades de formação/qualificação dos
profissionais em conjunto com a equipe, visando melhorias no
processo de trabalho, na qualidade e resolutividade da atenção, e
promover a Educação Permanente, seja mobilizando saberes na
própria UBS, ou com parceiros;
• Desenvolver gestão participativa e estimular a participação dos
profissionais e usuários em instâncias de controle social;
• Formular com a equipe e usuários o plano de metas e o plano de
ação da unidade, bem como, gerenciá-los através do
acompanhamento e monitoramento sistemático das ações
elencadas;
• Coordenar e executar planos, programas e projetos de acordo
com a política e as diretrizes da Secretaria da Saúde;
• Coordenar e articular a participação popular através dos
Conselhos Gestores e de outros mecanismos de participação da
comunidade;
• Coordenar e executar em sua área de abrangência, ações de
educação permanente dos profissionais, possibilitando e
favorecendo a lógica do acolhimento humanizado;
102
• Monitorar e avaliar a equipe sobre o atendimento com qualidade,
comprometimento, eficácia, eficiência e humanização;
• Coordenar e gerenciar o cumprimento da carga horária e vínculos
dos trabalhadores;
• Coordenar, monitorar e responsabilizar-se legalmente pelo
programa de recursos descentralizados da saúde Pró-Rede;
• Realizar, efetivar e responsabilizar-se pelas ações previstas no
programa de avaliação de desempenho da Secretaria da Saúde
de forma processual, contínua e periódica.
4.3 ENFERMEIRO
• Realizar atenção à saúde aos indivíduos e famílias vinculadas às
equipes, incluindo no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários
(escolas, associações entre outras), em todos os ciclos de vida;
• Realizar consulta de enfermagem, procedimentos, solicitar exames
complementares, prescrever medicações conforme protocolos, diretrizes
clínicas e terapêuticas, ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo
gestor federal, estadual e municipal, observadas as disposições legais
da profissão;
• Realizar e/ou supervisionar acolhimento com escuta qualificada e
classificação de risco, de acordo com protocolos estabelecidos;
• Realizar estratificação de risco e elaborar plano de cuidados para as
pessoas que possuem condições crônicas no território, junto aos demais
membros da equipe;
• Realizar atividades em grupo e encaminhar, quando necessário,
usuários a outros serviços, conforme fluxo estabelecido pela rede local;
• Planejar, gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas pelos
técnicos/auxiliares de enfermagem, ACS em conjunto com os outros
membros da equipe;
103
• Supervisionar as ações do técnico/auxiliar de enfermagem e ACS;
• Implementar e manter atualizados rotinas, protocolos e fluxos
relacionados à sua área de competência na UBS; e
• Exercer outras atribuições conforme legislação profissional e protocolos
municipais, que sejam de responsabilidade na sua área de atuação.
4.4 TÉCNICO E/OU AUXILIAR DE ENFERMAGEM
• Participar das atividades de atenção à saúde realizando procedimentos
regulamentados no exercício de sua profissão na UBS, incluindo no
domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas, associações,
entre outros);
• Realizar procedimentos de enfermagem, como curativos, administração
de medicamentos, vacinas, coleta de material para exames, lavagem,
preparação e esterilização de materiais, entre outras atividades
delegadas pelo enfermeiro, de acordo com sua área de atuação e
regulamentação; e
• Exercer outras atribuições, conforme legislação profissional e protocolos
municipais, que sejam de responsabilidade na sua área de atuação.
4.5 MÉDICO
• Realizar a atenção à saúde às pessoas e famílias sob sua
responsabilidade;
• Realizar consultas clínicas, pequenos procedimentos cirúrgicos,
atividades em grupo na UBS, incluindo atendimentos domiciliares e
ações nos demais espaços comunitários (escolas, associações entre
outros); em conformidade com protocolos, diretrizes clínicas e
terapêuticas, bem como outras normativas técnicas estabelecidas pelos
gestores (federal, estadual e municipal), observadas as disposições
legais da profissão;
104
• Realizar estratificação de risco e elaborar plano de cuidados para as
pessoas que possuem condições crônicas no território, junto aos demais
membros da equipe;
• Encaminhar, quando necessário, usuários a outros pontos de atenção,
respeitando fluxos locais, mantendo sob sua responsabilidade o
acompanhamento do plano terapêutico prescrito;
• Indicar a necessidade de internação hospitalar ou domiciliar, mantendo a
responsabilização pelo acompanhamento da pessoa;
• Planejar, gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS em
conjunto com os outros membros da equipe;
• Exercer outras atribuições que sejam de responsabilidade na sua área
de atuação, conforme legislação profissional e protocolos municipais.
4.6 CIRURGIÃO-DENTISTA
• Realizar a atenção em Saúde Bucal (promoção e proteção da saúde,
prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, acompanhamento,
reabilitação e manutenção da saúde) individual e coletiva a todas as
famílias, a indivíduos e a grupos específicos, atividades em grupo na
UBS, assistência domiciliar e ações nos demais espaços
comunitários (escolas, associações entre outros), de acordo com
planejamento da equipe, com resolubilidade e em conformidade com
protocolos, diretrizes clínicas e terapêuticas, bem como outras
normativas técnicas estabelecidas pelo gestor federal, estadual e
municipal, observadas as disposições legais da profissão;
• Realizar diagnóstico com a finalidade de obter o perfil epidemiológico
para o planejamento e a programação em saúde bucal no território;
• Realizar os procedimentos clínicos e cirúrgicos da AB em Saúde
Bucal, incluindo atendimento das urgências, cirurgias odontológicas e
procedimentos relacionados com as fases clínicas de moldagem,
105
adaptação e acompanhamento de próteses dentárias (total e parcial
removível);
• Coordenar e participar de ações coletivas voltadas à promoção da
saúde e à prevenção de doenças bucais;
• Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde
com os demais membros da equipe, buscando aproximar Saúde
Bucal e integrar ações de forma multidisciplinar;
• Realizar supervisão do Técnico em Saúde Bucal (TSB) e auxiliar em
Saúde Bucal (ASB);
• Planejar, gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS em
conjunto com os outros membros da equipe;
• Realizar estratificação de risco e elaborar plano de cuidados para as
pessoas que possuem condições crônicas no território, junto aos
demais membros da equipe;
• Exercer outras atribuições que sejam de responsabilidade na sua
área de atuação, conforme legislação profissional e protocolos
municipais.
4.7 TÉCNICO EM SAÚDE BUCAL (TSB)
• Realizar a atenção em Saúde Bucal individual e coletiva das famílias,
indivíduos e a grupos específicos, atividades em grupo na UBS e,
quando indicado ou necessário, no domicílio e ações nos demais
espaços comunitários (escolas, associações entre outros), segundo
programação e de acordo com suas competências técnicas e legais;
• Coordenar a manutenção e a conservação dos equipamentos
odontológicos;
• Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal
com os demais membros da equipe, buscando aproximar e integrar
ações de saúde de forma multidisciplinar;
106
• Apoiar as atividades dos ASB e dos ACS nas ações de prevenção e
promoção da Saúde Bucal;
• Participar do treinamento e capacitação de Auxiliar em Saúde Bucal e de
agentes multiplicadores das ações de promoção à saúde;
• Participar das ações educativas atuando na promoção da saúde e na
prevenção das doenças bucais;
• Participar da realização de levantamentos e estudos epidemiológicos,
exceto na categoria de examinador;
• Realizar o acolhimento do paciente nos serviços de Saúde Bucal;
• Fazer remoção do biofilme, de acordo com a indicação técnica definida
pelo Cirurgião Dentista;
• Inserir e distribuir no preparo cavitário materiais odontológicos na
restauração dentária direta, sendo vedado o uso de materiais e
instrumentos não indicados pelo Cirurgião Dentista;
• Auxiliar e instrumentar o Cirurgião Dentista nas intervenções clínicas e
procedimentos demandados pelo mesmo;
• Realizar a remoção de sutura conforme indicação do Cirurgião Dentista;
• Realizar fotografias e tomadas de uso odontológico exclusivamente em
consultórios ou clínicas odontológicas;
• Executar a organização, limpeza, assepsia, desinfecção e esterilização
do instrumental, dos equipamentos odontológicos e do ambiente de
trabalho;
• Proceder à limpeza e à antissepsia do campo operatório, antes e após
atos cirúrgicos;
• Aplicar medidas de biossegurança no armazenamento, manuseio e
descarte de produtos e resíduos odontológicos;
• Processar filme radiográfico;
107
• Selecionar moldeiras;
• Preparar modelos em gesso;
• Manipular materiais de uso odontológico;
• Exercer outras atribuições que sejam de responsabilidade na sua área
de atuação, conforme legislação profissional e protocolos municipais.
4.8 AUXILIAR EM SAÚDE BUCAL (ASB)
• Realizar ações de promoção e prevenção em Saúde Bucal para as
famílias, grupos e indivíduos, mediante planejamento local e protocolos
de atenção à saúde;
• Executar organização, limpeza, assepsia, desinfecção e esterilização do
instrumental, dos equipamentos odontológicos e do ambiente de
trabalho;
• Auxiliar e instrumentar os profissionais nas intervenções clínicas;
• Realizar o acolhimento do paciente nos serviços de Saúde Bucal;
• Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à Saúde Bucal
com os demais membros da equipe de Atenção Básica, buscando
aproximar e integrar ações de saúde de forma multidisciplinar;
• Aplicar medidas de biossegurança no armazenamento, transporte,
manuseio e descarte de produtos e resíduos odontológicos;
• Processar filme radiográfico;
• Selecionar moldeiras;
• Preparar modelos em gesso;
• Manipular materiais de uso odontológico realizando manutenção e
conservação dos equipamentos;
• Participar da realização de levantamentos e estudos epidemiológicos,
exceto na categoria de examinador; e
108
• Exercer outras atribuições que sejam de responsabilidade na sua área
de atuação, conforme legislação profissional e protocolos municipais.
4.9 AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE (ACS)
• Realizar diagnóstico demográfico, social, cultural, ambiental,
epidemiológico e sanitário do território em que atuam, contribuindo para
o processo de territorialização e mapeamento da área de atuação da
equipe;
• Desenvolver atividades de promoção da saúde, de prevenção de
doenças e agravos, em especial aqueles mais prevalentes no território, e
de vigilância em saúde, por meio de visitas domiciliares regulares e de
ações educativas individuais e coletivas, na UBS, no domicílio e outros
espaços da comunidade, incluindo a investigação epidemiológica de
casos suspeitos de doenças e agravos junto a outros profissionais da
equipe quando necessário;
• Realizar visitas domiciliares com periodicidade estabelecida no
planejamento da equipe e conforme as necessidades de saúde da
população, para o monitoramento da situação das famílias e indivíduos
do território, com especial atenção às pessoas com agravos e condições
que necessitem de maior número de visitas domiciliares;
• Identificar e registrar situações que interfiram no curso das doenças ou
que tenham importância epidemiológica relacionada aos fatores
ambientais, realizando, quando necessário, bloqueio de transmissão de
doenças infecciosas e agravos;
• Orientar a comunidade sobre sintomas, riscos e agentes transmissores
de doenças e medidas de prevenção individual e coletiva;
• Identificar casos suspeitos de doenças e agravos, encaminhar os
usuários para a Unidade de Saúde de referência, registrar e comunicar o
fato à autoridade de saúde responsável pelo território;
109
• Informar e mobilizar a comunidade para desenvolver medidas simples de
manejo ambiental e outras formas de intervenção no ambiente para o
controle de vetores;
• Conhecer o funcionamento das ações e serviços do seu território e
orientar as pessoas quanto à utilização dos serviços de saúde
disponíveis;
• Estimular a participação da comunidade nas políticas públicas voltadas
para a área da saúde;
• Identificar parceiros e recursos na comunidade que possam potencializar
ações intersetoriais de relevância para a promoção da qualidade de vida
da população, como ações e programas de educação, esporte e lazer,
assistência social, entre outros;
• Trabalhar com adscrição de indivíduos e famílias em base geográfica
definida e cadastrar todas as pessoas de sua área, mantendo os dados
atualizados no sistema de informação da Atenção Básica vigente,
utilizando-os de forma sistemática, com apoio da equipe, para a análise
da situação de saúde, considerando as características sociais,
econômicas, culturais, demográficas e epidemiológicas do território, e
priorizando as situações a serem acompanhadas no planejamento local;
• Utilizar instrumentos para a coleta de informações que apoiem no
diagnóstico demográfico e sociocultural da comunidade;
• Registrar, para fins de planejamento e acompanhamento das ações de
saúde, os dados de nascimentos, óbitos, doenças e outros agravos à
saúde, garantindo o sigilo ético;
• Desenvolver ações que busquem a integração entre a equipe de saúde
e a população adscrita à UBS, considerando as características e as
finalidades do trabalho de acompanhamento de indivíduos e grupos
sociais ou coletividade;
• Informar os usuários sobre as datas e horários de consultas e exames
agendados;
110
• Participar dos processos de regulação a partir da Atenção Básica para
acompanhamento das necessidades dos usuários no que diz respeito a
agendamentos ou desistências de consultas e exames solicitados;
• Exercer outras atribuições que lhes sejam atribuídas por legislação
específica da categoria, ou outra normativa instituída pelo gestor federal,
municipal ou do Distrito Federal.
4.10 EQUIPE DO NÚCLEO AMPLIADO DE SAÚDE DA FAMÍLIA E
ATENÇÃO BÁSICA (NASF- AB)
• Participar do planejamento conjunto com as equipes que atuam na
Atenção Básica a que estão vinculadas;
• Contribuir para a integralidade do cuidado aos usuários do SUS
principalmente por intermédio da ampliação da clínica, auxiliando no
aumento da capacidade de análise e de intervenção sobre problemas e
necessidades de saúde, tanto em termos clínicos quanto sanitários;
• Realizar discussão de casos, atendimento individual, compartilhado,
interconsulta, construção conjunta de projetos terapêuticos, educação
permanente, intervenções no território e na saúde de grupos
populacionais de todos os ciclos de vida, e da coletividade, ações
intersetoriais, ações de prevenção e promoção da saúde, discussão do
processo de trabalho das equipes dentre outros, no território.
• Exercer outras atribuições que sejam de responsabilidade na sua área
de atuação, conforme legislação profissional e protocolos municipais.
4.11 FARMACÊUTICO
São de responsabilidade do Farmacêutico no âmbito do SUS na Prefeitura Municipal de Guarulhos as seguintes atribuições:
• Coordenar as atividades técnico-gerenciais que lhe são inerentes e desenvolvidas na gestão da assistência farmacêutica no âmbito do serviço público municipal;
111
• Conhecer, interpretar e estabelecer condições para o cumprimento das legislações pertinentes;
• Promover gestão de estoque de medicamentos e soluções sob sua responsabilidade, incentivando trocas e empréstimos com outras Unidades de Saúde a fim de evitar faltas ou mesmo perdas;
• Avaliar e supervisionar de forma permanente as condições existentes para o armazenamento, distribuição e dispensação de medicamentos, realizando os encaminhamentos necessários para atender à legislação sanitária vigente;
• Desenvolver ações para a promoção do uso racional de medicamentos;
• Supervisionar as atividades dos práticos de farmácia;
• Participar dos processos de valorização, formação, capacitação e atualização de profissionais que atuem na área de assistência farmacêutica;
• Responsabilizar-se tecnicamente pelas farmácias sob sua supervisão perante o Conselho de Classe;
• Manter a guarda dos medicamentos sujeitos a controle especial, a escrituração atualizada e o arquivo dos documentos conforme Portaria nº344/98, demais legislações e suas atualizações;
• Contribuir na formulação de políticas públicas de saúde e planejamento das ações, em consonância com a política de saúde de sua esfera de atuação e com o controle social;
• Participar das atividades relacionadas ao gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde, conforme legislação sanitária vigente;
• Participar de programas de vigilância em saúde, estudos de farmacovigilância com base em análise de reações adversas e interações medicamentosas, informando a autoridade sanitária local;
• Participar de comissões, grupos de trabalho ou de estudos, quando designado por seu superior hierárquico;
• Obedecer às normas de segurança;
• Executar outras atividades pertinentes ao seu cargo, a partir das necessidades e demandas da área e de conformidade com as orientações dadas pela sua chefia imediata;
• Operar equipamentos e sistemas de informática e outros, quando autorizado e necessário ao exercício das demais atividades;
• Manter organizados, limpos e conservados os materiais, máquinas, sob sua responsabilidade;
112
• Manter o local de trabalho em condições de higiene e de organização para o perfeito funcionamento do estabelecimento, seguindo aos padrões técnicos e sanitários de acordo com as legislações sanitárias à área farmacêutica.
• Promover ações de cuidado farmacêutico e acompanhamento farmacoterapêutico.
• Exercer outras atribuições que sejam de responsabilidade na sua área
de atuação, conforme legislação profissional e protocolos municipais.
4.12 PRÁTICO DE FARMÁCIA
Como profissional da área da saúde tem o compromisso com a promoção da saúde, contribuindo com e a qualidade de vida da comunidade. O Prático de Farmácia é responsável por executar as seguintes atividades:
• Auxiliar no serviço de recebimento, conferência, armazenagem, e controle de estoque dos medicamentos em conformidade com as legislações vigentes;
• Realizar as atividades administrativas referentes à rotina da farmácia.
• Fornecer os medicamentos e prestar orientação aos usuários, de acordo com as receitas médicas e seguindo as normas de dispensação do município e das legislações vigentes;
• Participar de grupos de trabalho ou de estudos pertinentes a sua função, e quando designado por seu superior hierárquico;
• Seguir às normas de segurança, legislações pertinentes, assim como, regimentos, instruções, ordens e rotinas de serviço, emitidas pelo Farmacêutico ou seu superior imediato;
• Executar outras atividades pertinentes à sua função, a partir das necessidades e demandas da área e em conformidade com as orientações técnicas e administrativas;
• Operar equipamentos e sistemas de informática e outros, quando autorizado e necessário ao exercício das demais atividades;
• Manter organizados, limpos e conservados os materiais, máquinas, equipamentos sob sua responsabilidade;
• Manter o local de trabalho em condições de higiene e de organização para o perfeito funcionamento do estabelecimento, seguindo aos padrões técnicos e sanitários de acordo com as legislações sanitárias à área farmacêutica;
113
• Reportar-se ao Farmacêutico ou ao seu superior imediato, quanto às suas atividades diárias.
• Exercer outras atribuições que sejam de responsabilidade na sua área
de atuação, conforme legislação profissional e protocolos municipais.
4.13 SUPERVISOR
Entende-se por Supervisor da AB um profissional qualificado, com nível
médio, com o papel de apoiar o gerente da UBS nos processos de trabalhos,
tais como:
• Fazer o acompanhamento das atividades realizadas pela unidade a que
estão vinculados;
• Implementar decisões voltadas à organização e arranjo do trabalho;
• Prestar apoio administrativo e operacional à respectiva unidade;
• Supervisionar pessoas e atividades de sua unidade;
• Atentar para desempenhos e resultados, contribuir para o desenvolvimento contínuo da equipe de sua unidade e atuar, quando couber, no treinamento de sua equipe de trabalho;
• Participar de reuniões, grupos de trabalho, comissões e de outros meios de organização institucionais internos e interinstitucionais, colaborando com informações de sua unidade;
• Executar atividades assemelhadas e afins, quando solicitados, de maneira esporádica ou em projetos nos quais estejam vinculados;
• Auxiliar na supervisão dos serviços gerais de malote, transporte, cartório, manutenção de equipamento, mobiliário, instalações, dentre outros;
• Organizar documentos e correspondências;
• Participar de comissões, grupos de trabalho ou de estudos, quando designado por seu superior hierárquico;
• Obedecer às normas de segurança;
• Executar outras atividades afins à sua unidade funcional, a partir das necessidades e demandas da área e de conformidade com as orientações dadas pela sua chefia imediata;
114
• Operar e monitorar os sistemas de informação e seu preenchimento adequado;
• Fazer o acompanhamento das atividades realizadas pela unidade a que está vinculado;
• Implementar decisões voltadas à organização e arranjo do trabalho;
• Gerenciar pessoas e atividades da unidade;
• Acompanhar desempenhos e resultados para o desenvolvimento contínuo da unidade.
• Exercer outras atribuições que sejam de responsabilidade na sua área
de atuação, conforme legislação profissional e protocolos municipais.
4.14 ATENDENTE SUS
• Prestar atendimento aos usuários do serviço público de saúde
pessoalmente ou por telefone;
• Preencher cadastros, formulários e documentos pertinentes à área de
recepção;
• Confeccionar prontuário dos usuários;
• Manter organizados os arquivos e fichários, manipulando dados e
documentos, protocolando, arquivando, quando necessário;
• Receber, registrar e anexar aos prontuários de usuários as fichas
clínicas, laudos de exames diversos, bem como outra documentação
similar;
• Localizar e entregar prontuários, quando solicitado pela equipe de
saúde;
• Agendar consultas e exames, utilizando os fluxos e sistemas
estabelecidos pela Secretaria da Saúde;
• Comunicar ao usuário sobre o agendamento da consulta e ou exames e
respectivo preparo se houver;
• Executar atividades administrativas relacionadas à gestão do SUS;
• Executar serviços de digitação, transmissão de dados, lançamentos,
fornecimento de informações relacionadas aos Sistemas de Informações
específicos do SUS;
115
• Emitir demonstrativos, mapas estatísticos e relatórios gerenciais
relacionados ao atendimento e produtividade das diversas áreas e
especialidades pertencentes à respectiva Unidade de Saúde;
• Apoiar a gerência da Unidade nas questões encaminhadas pela
Ouvidoria do SUS;
• Participar de comissões, grupos de trabalho ou de estudos, quando
designado por seu superior hierárquico;
• Executar outras atividades afins à sua Unidade a partir das
necessidades e demandas da área e de conformidade com as
orientações dadas pela sua Gerência imediata;
• Operar equipamentos e sistemas de informática e outros, quando
autorizado e necessário ao exercício das demais atividades;
• Manter organizados, limpos e conservados os materiais, máquinas,
equipamentos e local de trabalho sob sua responsabilidade.
• Exercer outras atribuições que sejam de responsabilidade na sua área
de atuação, conforme legislação profissional e protocolos municipais.
116
CAPÍTULO 05
PARÂMETROS ASSISTENCIAIS PARA ORGANIZAÇÃO DA
AGENDA
Segundo a Portaria do Ministério da Saúde 1631/2010 que estabelece
critérios e parâmetros para o planejamento e programação de ações e serviços
de saúde no âmbito do SUS, baseando-se na cobertura assistencial de acordo
com as necessidades de saúde da população, os critérios e parâmetros são
referenciais quantitativos utilizados para estimar as necessidades de ações e
serviços de saúde, visando à equidade de acesso, a integralidade e a
harmonização progressiva dos perfis da oferta das ações e serviços de saúde.
Constituindo-se em referências para orientar os gestores do SUS dos
três níveis de governo no planejamento, programação, monitoramento,
avaliação, controle e regulação das ações e serviços de saúde, estes critérios e
parâmetros podem sofrer adequações/ajustes de acordo com as realidades
epidemiológicas (diagnóstico situacional local), realizada pelo gestor local,
conjuntamente com o profissional de saúde.
Considerando a necessidade de organização da agenda deve ser
priorizado o acesso, de acordo com os protocolos municipais e diretrizes
ministeriais.
Programar e implementar as atividades de atenção à saúde de acordo
com as necessidades de saúde da população, com a priorização de
intervenções clínicas e sanitárias nos problemas de saúde segundo critérios de
freqüência, risco, vulnerabilidade e resiliência. Inclui-se aqui o planejamento e
organização da agenda de trabalho compartilhada de todos os profissionais, e
recomenda-se evitar divisão de agenda segundo critérios de problemas de
saúde, ciclos de vida, gênero e patologias dificultando o acesso dos usuários.
Recomenda-se a utilização de instrumentos de planejamento estratégico
situacional em saúde, que seja ascendente e envolva a participação popular
(gestores, trabalhadores e usuários).
117
Além disso, as Unidades Básicas de Saúde devem organizar a agenda
para que garantam as consultas de retornos agendados com a periodicidade
adequada de acordo com os protocolos municipais, bem como o gestor local
conjuntamente com os profissionais de saúde programarem esta agenda para
atender a demanda espontânea e exames de rotina solicitados.
Ressaltamos que os cuidados indiretos também são diretrizes nas
agendas dos profissionais que atuam na Atenção Básica, e, portanto, devem
ser garantidos espaços qualificados como reunião de equipe sistemática,
grupos educativos com temas e objetivos, bem como tempo para a supervisão
e gestão do cuidado.
5.1 DEFINIÇÕES SOBRE OS TIPOS DE ATENDIMENTOS
• Consulta agendada: É toda consulta realizada com agendamento prévio.
É oriunda da demanda espontânea ou por agendamento direto na
recepção, de caráter não urgente e que não foi atendida no mesmo dia
da procura, mas agendada para outro dia. Por exemplo, casos de lesões
de pele, sem sinais flogísticos ou infecciosos; queixas inespecíficas de
fadiga; cansaço; cefaleia crônica; mudança ou início de medicação
anticoncepcional, questões de saúde mental etc.
• Consulta agendada programada/Cuidado continuado: São consultas que
constituem ações programáticas individuais, direcionadas para os ciclos
de vida, doenças e agravos prioritários, as quais necessitam de
acompanhamento contínuo. Como exemplo, o cuidado dispensado às
gestantes, crianças, idosos, pessoas com doenças crônicas (hipertensão
arterial, diabetes, alterações em Saúde Mental com condições crônicas
etc).
• Demanda espontânea:
- Atendimento de urgência: É o atendimento realizado ao usuário quando há
possibilidade de agravamento do quadro ou risco de vida e que determina a
118
necessidade de assistência imediata para alívio do sofrimento físico e/ou
psíquico, recuperação do estado de saúde, estabilização/suporte de vida e/ou
encaminhamento a outro ponto da rede quando necessário. Como exemplos,
casos de dor torácica, sintomas e/ou sinais neurológicos, urgência hipertensiva
etc.
- Consulta no dia: É a consulta que é realizada no mesmo dia em que o usuário
busca o serviço, de caráter não urgente. Pode representar também a consulta
realizada no dia por haver disponibilidade na agenda do profissional. Como
exemplo, quadros com sintomas de dor de grande intensidade ou que não têm
indicação de aguardar agendamento para outro dia, como dor lombar, dor na
garganta, sintomas urinários etc. Outra indicação de atendimento no mesmo
dia pode estar relacionada com a vulnerabilidade social ou psíquica do usuário.
- Escuta inicial/orientação: Refere-se à escuta realizada por profissional de
nível superior no momento em que o usuário chega ao serviço de saúde,
relatando queixas ou sinais e sintomas percebidos por ele. Não inclui as
orientações de fluxos dentro da UBS. Durante o acolhimento e a escuta, o
profissional, quando possível, irá resolver o caso por meio de orientação. Caso
contrário, poderá ser realizada a classificação de risco e análise de
vulnerabilidade para as devidas providências, por exemplo, encaminhamento
para consulta no mesmo dia ou data posterior.
ATENÇÃO:
A abertura das agendas deverá ser realizada pelo período mínimo de 3 meses e máximo de 1 ano.
O horário de marcação das consultas deverá ser no horário integral de funcionamento da unidade.
O gerente e a equipe deverão analisar e buscar estratégias para reduzir o absenteísmo de pacientes.
O absenteísmo do dia deverá ser compensado com pacientes da demanda espontânea.
119
5.2 CONFIGURAÇÃO DAS AGENDAS NA ATENÇÃO BÁSICA
5.2.1 Enfermeiro
Consulta de Enfermagem
Todo Enfermeiro deve aplicar a Sistematização da Assistência de
Enfermagem (SAE) e implementar o Processo de Enfermagem, de acordo com
a Resolução 358/2009.
Considerando as etapas da SAE – Coleta de dados de Enfermagem (ou
Histórico de Enfermagem); Diagnóstico de Enfermagem; Planejamento de
Enfermagem; Implementação; e Avaliação de Enfermagem, o Enfermeiro deve
considerar a utilização do Método SOAP (Subjetivo, Objetivo, Avaliação e
Planejamento) , pois esta metodologia baseia-se num suporte teórico que
orienta a coleta de dados, o estabelecimento de diagnósticos de enfermagem
(DE),o planejamento das ações ou intervenções e fornece dados para a
avaliação dos resultados de enfermagem, assim sendo, contempla o Processo
de Enfermagem e pode ser utilizado para registro no prontuário. (PARECER
COREN-SP 056/2013 – CTPRCI n° 100.471 – ANEXO 1).
Quanto ao estabelecimento de Diagnóstico de Enfermagem, o
Enfermeiro deve registrá-los utilizando instrumento de diagnóstico pertinente ao
seu ambiente de atuação profissional, sendo o que mais se aplica ao
profissional que atua na Atenção Básica é a Classificação Internacional em
Atenção Primária (CIAP-2). (PARECER COREN-SP 010/2015 – CT Processo
nº 3851/2015 – ANEXO 2).
Adaptação:
Todos os profissionais novos passarão pelo Introdutório/Ingresso
qualificado , que tem como objetivo qualificar os profissionais recém
contratados que irão trabalhar nas unidades da atenção básica, sendo
abordado diversas temáticas acerca do SUS Guarulhos, com enfoque no
trabalho em rede, linhas de cuidado, processo de territorialização para
atuarem nos territórios enquanto agentes transformadores no processo
saúde-doença.
120
A agenda destes profissionais deverá ser organizada da seguinte forma:
no primeiro mês deverá conter 50% de vagas, no segundo mês deverá
conter 75% de vagas e no terceiro mês deverá conter 100% de vagas.
Tabela 6 - Número de consultas no processo de adaptação do enfermeiro. Primeiro mês Segundo mês Terceiro mês
102 consultas/mês (50%)
153 consultas/mês (75%)
204 consultas/mês
(100%)
Enfermeiro de ESF
A configuração de sua agenda deverá contemplar:
Tabela 7 - Quantidade de consultas por tipo de atendimento.
Tipos de
atendimentos
Quantidade de
consultas
Orientações
Consulta Agendada
Programada/Cuidado
Continuado
36 consultas/semanais Este tipo de atendimento
deve compor 70% do total
de consultas
Demanda Espontânea 15 consultas/semanais Este tipo de atendimento
deve compor 30% do total
de consultas
Total (Consulta de
enfermagem)
51
consultas/semanais
(17hs/semanais)
Organizar a agenda com
3 consultas por hora
Tabela 8 - Diretrizes operacionais nas diferentes atividades/ações do enfermeiro. Atividade/ação Duração
estimada
Recomendações
Reunião de Equipe
4 horas/semanais
Realizar reunião com duração de
4 horas semanais ou 1 hora
diária, de acordo com o
planejamento da equipe*.
Atendimento
Domiciliar
4 horas /semanais
Realizar visita em 6 domicílios,
com duração de
aproximadamente 40 minutos.
121
Grupo educativo 4 horas /semanais Realizar 2 grupos de 2horas
Supervisão de
enfermagem
1 hora /semanal Complemento da Supervisão do
RT.
Administrativo 5 horas /semanais Realizar ações administrativas
com duração de 1 hora por dia.
Gestão do cuidado 5 horas /semanais Realizar discussão,
monitoramento e avaliação dos
processos de trabalho da equipe
de saúde (auxiliares de
enfermagem, ACS, outros),
alimentação e análise dos
sistemas de informação.
Educação
Permanente/Reunião
Geral/Reunião por
categoria
Conforme
planejamento da
unidade
Impedir a agenda de acordo com
a necessidade, sendo no máximo
2 dias por mês ou meio período
por semana.
* nota: O Nasf deverá adequar sua agenda para realização de matriciamento
de acordo com a Reunião de Equipe ESF.
Enfermeiro ESF Responsável Técnico (RT)
O Enfermeiro Responsável Técnico é o responsável pelo planejamento,
organização, direção, coordenação, execução e avaliação dos Serviços de
Enfermagem da instituição onde estes são executados, sendo ainda o
profissional de referência, responsável em favorecer a integração entre os
serviços de saúde e o Conselho Regional de Enfermagem (art.4º da Resolução
COFEN 509/2016).
A configuração de sua agenda deverá contemplar:
122
Tabela 9 - Quantidade de consultas por tipo de atendimento do enfermeiro RT.
Tipos de
atendimentos
Quantidade de consultas Orientações
Consulta Agendada
Programada/Cuidado
Continuado
36 consultas/semanais Este tipo de atendimento
deve compor 70% do total
de consultas
Demanda Espontânea 15 consultas/semanais Este tipo de atendimento
deve compor 30% do total
de consultas
Total (Consulta de
enfermagem)
51 consultas/seman ais
(17hs/semanais)
Organizar a agenda com 3
consultas por hora
Tabela 10 - Diretrizes operacionais nas diferentes atividades/ações do enfermeiro RT.
Atividade/ação Duração estimada Recomendações
Resp. Técnica 3h30min/semanais
Reunião de Equipe 4 horas/semanais Realizar reunião diariamente com
duração de 1 hora ou 4 horas semanais
*.
Atendimento Domiciliar 2 horas/semanais Realizar visita em 3 domicílios, com
duração de 40 minutos.
Grupo educativo 2 horas/semanais Realizar um 1 grupo por semana
Supervisão de
enfermagem
2 horas/semanais
Administrativo 5 horas/semanais Realizar ações administrativas com
duração de 1 hora por dia.
Gestão do cuidado 4h30min/semanais Realizar discussão, monitoramento e
avaliação dos processos de trabalho da
equipe de (aux. de enfermagem, ACS,
outros), alimentação e análise dos
sistemas de informação
Educação
permanente/Reunião
Geral/Reunião por
categoria
Conforme planejamento
da unidade
Impedir a agenda de acordo com a
necessidade, sendo no máximo 2 dias
por mês ou meio período por semana.
123
* nota: O Nasf deverá adequar sua agenda para realização de matriciamento
de acordo com a Reunião de Equipe ESF.
*Preconiza-se o rodízio anual da responsabilidade técnica (RT e RV).
Enfermeiro ESF responsável pela Vigilância em Saúd e
Profissional incumbido em organizar, coordenar e articular ações
vinculadas a vacinação, bloqueios vacinais, monitoramentos do SINAN e das
buscas ativas (Tb, MH, DOTS, meningites, dengue, violências, entre outros),
adotando medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. Este
enfermeiro será a referência para as regiões de saúde e também do serviço,
porém cabe a todos os enfermeiros da unidade realizar a vigilância em seus
territórios. Recomenda-se que o enfermeiro responsável pela vigilância, não
seja o enfermeiro responsável técnico do serviço de saúde.
A configuração de sua agenda deverá contemplar:
Tabela 11 - Quantidade de consultas por tipo de atendimento do enfermeiro responsável pela Vigilância em Saúde. Tipos de
atendimentos
Quantidade de
consultas
Orientações
Consulta Agendada
Programada/Cuidado
Continuado
36
consultas/semanais
Este tipo de atendimento deve
compor 70% do total de
consultas
Demanda
Espontânea
15
consultas/semanais
Este tipo de atendimento deve
compor 30% do total de
consultas
Total (Consulta de
enfermagem)
51
consultas/semana
(17hs/semanais)
Organizar a agenda com 3
consultas por hora
124
Tabela 12 - Diretrizes operacionais nas diferentes atividades/ações do enfermeiro responsável pela Vigilância em Saúde. Atividade/ação Duração estimada Recomendações
Responsabilidade
pela Vigilância em
Saúde
2h30min/semanais
Reunião de Equipe 4 horas/semanais Realizar reunião diariamente com
duração de 1 hora ou 4 horas semanais*
Atendimento
Domiciliar
4 horas /semanais Realizar visita em 6 domicílios, com
duração de 40 minutos.
Grupo educativo 2 horas /semanais Realizar um grupo por semana
Supervisão de
enfermagem
1 hora/semanal
Administrativo 5 hora/semana Realizar ações administrativas com
duração de 1 hora por dia.
Gestão do cuidado 4h30min/semana Realizar discussão, monitoramento e
avaliação dos processos de trabalho da
equipe de saúde (auxiliares de
enfermagem, ACS, outros), alimentação
e análise dos sistemas de informação
Educação
permanente/
Reunião
Geral/Reunião por
categoria
Conforme
planejamento da
unidade
Impedir a agenda de acordo com a
necessidade, sendo no máximo 2 dias
por mês ou meio período por semana.
* nota: O Nasf deverá adequar sua agenda para realização de matriciamento
de acordo com a Reunião de Equipe ESF.
* Preconiza-se o rodízio anual da responsabilidade técnica (RT e RV).
125
Enfermeiros de UBS Tradicional
A configuração de sua agenda deverá contemplar:
Tabela 13 – Nº de consultas por tipo de atendimento do enfermeiro UBS Tradicional – 30h. Tipos de
atendimentos
Quantidade de
consultas
Orientações
Consulta Agendada
Programada/Cuidado
Continuado
40
consultas/semanais
Este tipo de atendimento deve
compor 70% do total de consultas
Demanda Espontânea 17
consultas/semanais
Este tipo de atendimento deve
compor 30% do total de consultas
Total (Consulta de
enfermagem)
57 consultas/semana
(19hs/semana)
Organizar a agenda com 3
consultas por hora
Tabela 14 - Diretrizes operacionais nas diferentes atividades/ações do enfermeiro
UBS Tradicional – 30h. Atividade/ação Duração estimada Recomendações
Atendimento Domiciliar /
Gestão do cuidado
3 horas/semanais
Visitas conforme
planejamento da unidade. Na
gestão do cuidado, realizar
discussão, monitoramento e
avaliação dos processos de
trabalho da equipe de saúde
(auxiliares de enfermagem e
outros), alimentação e análise
dos sistemas de informação
Grupo educativo 2 horas/semanais Realizar 1 grupo por semana
Supervisão de enfermagem 1 hora/semanal Supervisão complementar
Administrativo 3h45min/semanais Realizar ações administrativas
com duração de 1 hora por
dia.
Educação permanente/
Reunião Geral/Reunião por
categoria
Conforme
planejamento da
unidade
Impedir a agenda de acordo
com a necessidade, sendo no
máximo 2 dias por mês ou
meio período por semana.
Intervalo para descanso 1h15 min 15 min por dia
126
Caso a carga horária do enfermeiro seja de 40h, a meta deverá ser
calculada proporcionalmente.
Enfermeiro Responsável Técnico (RT) da UBS Tradicio nal
O Enfermeiro Responsável Técnico é o responsável pelo planejamento,
organização, direção, coordenação, execução e avaliação dos Serviços de
Enfermagem da instituição onde estes são executados, sendo ainda o
profissional de referência, responsável em favorecer a integração entre os
serviços de saúde e o Conselho Regional de Enfermagem (art.4º da Resolução
COFEN 509/2016).
A configuração de sua agenda deverá contemplar:
Tabela 15 - Quantidade de consultas por tipo de atendimento do enfermeiro RT de UBS Tradicional.
Tipos de
atendimentos
Quantidade de
consultas
Orientações
Consulta
Agendada
Programada/Cuida
do Continuado
33
consultas/semanais
Este tipo de atendimento deve
compor 70% do total de
consultas
Demanda
Espontânea
14
consultas/semanais
Este tipo de atendimento deve
compor 30% do total de
consultas
Total (Consulta
de enfermagem)
47
consultas/semana
(16hs/semanais)
Organizar a agenda com 3
consultas por hora
127
Tabela 16 - Diretrizes operacionais nas diferentes atividades/ações do enfermeiro RT de UBS Tradicional.
Atividade/ação Duração
estimada
Recomendações
Responsabilidade Técnica 3h30min/semana
Atendimento Domiciliar /
Gestão do cuidado
3horas/semanais Visitas conforme
planejamento da unidade.
Na gestão do cuidado,
realizar discussão,
monitoramento e avaliação
dos processos de trabalho
da equipe de saúde
(auxiliares de enfermagem
e outros), alimentação e
análise dos sistemas de
informação
Grupo educativo 2 horas/semanais Realizar 1 grupo por
semana
Supervisão de enfermagem 1hora/semanal
Administrativo 3h15min/semana
Educação permanente/
Reunião Geral/Reunião por
categoria
Conforme
planejamento da
unidade
Impedir a agenda de acordo
com a necessidade, sendo
no máximo 2 dias por mês
ou meio período por
semana.
Intervalo para descanso 1h15 min 15 min por dia
Caso a carga horária do enfermeiro seja de 40h, a meta deverá ser
calculada proporcionalmente
Preconiza-se o rodízio anual da responsabilidade técnica (RT e RV).
128
Enfermeiros da UBS Tradicional responsável pela Vig ilância em Saúde
A configuração de sua agenda deverá contemplar:
Tabela 17 - Quantidade de consultas por tipo de atendimento do enfermeiro da Vigilância de Saúde.
Tipos de
atendimentos
Quantidade de
consultas
Orientações
Consulta Agendada
Programada/Cuidado
Continuado
33 consultas/semanais Este tipo de atendimento deve
compor 70% do total de
consultas
Demanda Espontânea 14 consultas/semanais Este tipo de atendimento deve
compor 30% do total de
consultas
Total (Consulta de
enfermagem)
47
consultas/semanais
(16hs/semanais)
Organizar a agenda com 3
consultas por hora
Tabela 18 - Diretrizes operacionais nas diferentes atividades/ações do enfermeiro da Vigilância de Saúde.
Atividade/ação Duração
estimada
Recomendações
Responsável pela Vigilância 2h30min/semanais
Atendimento Domiciliar /
Gestão do cuidado
4horas/semanais Visitas conforme
planejamento da unidade.
Na gestão do cuidado,
realizar discussão,
monitoramento e avaliação
dos processos de trabalho
da equipe (auxiliares de
enfermagem e outros),
alimentação e análise dos
sistemas de informação
Grupo educativo 2horas/semanais
Supervisão de enfermagem 1hora/semanal
Administrativo 3h15min/semanais
129
Educação permanente/
Reunião Geral/Reunião por
categoria
Conforme
planejamento da
unidade
Impedir a agenda de acordo
com a necessidade, sendo
no máximo 2 dias por mês
ou meio período por
semana.
Intervalo para descanso 1h15 min 15 min por dia
Caso a carga horária do enfermeiro seja de 40h, a meta deverá ser
calculada proporcionalmente.
Preconiza-se o rodízio anual da responsabilidade técnica (RT e RV).
5.2.2 Auxiliar de Enfermagem
Auxiliar de Enfermagem ESF – 40 horas
A configuração de sua agenda deverá contemplar:
Tabela 19 - Diretrizes operacionais nas diferentes atividades/ações do auxiliar de enfermagem da ESF
Atividade/ação Duração estimada Recomendações
Acolhimento /
Procedimentos de
enfermagem /
Ações de Vigilância em
Saúde /
Atividades
administrativas/
Educação Permanente
28horas /semanais
Reunião de Equipe 4 horas /semanais Realizar reunião diariamente com
duração de 1 hora ou 4 horas
semanais*
Assistência
(procedimento)
Domiciliar
6 horas /semanais 10 Visitas Semanais de 30
minutos cada
Grupo Educativo 2 horas / semanais 1 grupo por semana
130
* nota: O Nasf deverá adequar sua agenda para realização de matriciamento
de acordo com a Reunião de Equipe ESF.
Auxiliar de Enfermagem UBS Tradicional – 36 horas
A configuração de sua agenda deverá contemplar:
Tabela 20 - Diretrizes operacionais nas diferentes atividades/ações do auxiliar de enfermagem da UBS Tradicional
Atividade/ação Duração estimada Recomendações
Acolhimento /
Procedimentos de enfermagem /
Ações de Vigilância em Saúde /
Atividades administrativas/
Educação Permanente / Reuniões
34horas/semanais
Assistência (procedimento)
Domiciliar
Conforme
necessidade
Grupo Educativo 02 horas / semanais 1 grupo por semana
5.2.3 Agentes Comunitários de Saúde (ACS)
A configuração de sua agenda deverá contemplar:
Tabela 21 - Diretrizes operacionais nas diferentes atividades/ações do ACS.
Tipos de atendimentos Quantidade Orientações
Visita Domiciliar (VD) 29 horas/semanais
Em torno de 2 visitas por hora,
gerando de 10 a 12 visitas em
domicílio/dia
Reunião de Equipe
4 horas /semanais Realizar reunião diariamente com
duração de 1 hora ou 4 horas
semanais
Atividade administrativa 5 horas/ semanais Conforme planejamento da
unidade
Grupos Educativos /
Orientação 2 horas / semanais 01 grupo/semanal
Educação permanente/
Reunião Geral/Reunião
por categoria
Conforme
necessidade
Conforme planejamento da
unidade
131
5.2.4 Médico
Adaptação:
Todos os profissionais novos passarão pelo Introdutório/Ingresso
qualificado , que tem como objetivo qualificar os profissionais recém
contratados que irão trabalhar nas unidades da atenção básica, sendo
abordado diversas temáticas acerca do SUS Guarulhos, com enfoque no
trabalho em rede, linhas de cuidado, processo de territorialização para atuarem
nos territórios enquanto agentes transformadores no processo saúde-doença.
A agenda destes profissionais deverá ser organizada da seguinte forma: no
primeiro mês deverá conter 50% de vagas, no segundo mês deverá conter 75%
de vagas e no terceiro mês deverá conter 100% de vagas.
Tabela 22 - Número de consultas no processo de adaptação do médico.
Primeiro mês Segundo mês Terceiro mês
236 consultas/mês (50%) 354 consultas/mês (75%) 472 consultas/mês (100%)
Médico ESF
A configuração de sua agenda deverá contemplar:
Tabela 23 - Quantidade de consultas por tipo de atendimento do médico ESF.
Tipos de
atendimentos
Quantidade de
consultas
Orientações
Consulta Agendada
Programada/Cuidado
Continuado
83 consultas/semanais Este tipo de atendimento deve
compor 70% do total de consultas
Consulta ou Demanda
Agendada/Exames
Alterados
23 consultas/semanais Este tipo de atendimento deve
compor 20% do total de consultas
Demanda Espontânea 12 consultas/semanais Este tipo de atendimento deve
compor 10% do total de consultas
Total (Consulta
médica)
118consultas/semana
(29h30min)
Organizar a agenda com 4
consultas por hora
132
Tabela 24 - Diretrizes operacionais nas diferentes atividades/ações do médico da ESF – 40h. Atividade/ação Duração estimada Recomendações
Reunião de Equipe 4 horas /semanais Realizar reunião diariamente
com duração de 1 hora ou 4
horas semanais*
Atendimento Domiciliar 5 horas/semana Realizar visita em 5
domicílios no mínimo
Grupo educativo 1h30min/semana Realizar um grupo por
semana
Educação
permanente/Reunião
Geral/Reunião por
categoria
Conforme planejamento da
unidade
Impedir a agenda de acordo
com a necessidade, sendo no
máximo 2 dias por mês ou
meio período por semana.
* nota: O Nasf deverá adequar sua agenda para realização de matriciamento
de acordo com a Reunião de Equipe ESF.
Médico Preceptor: Profissional responsável na área médica por conduzir e
supervisionar, por meio de orientação e acompanhamento o desenvolvimento
dos médicos residentes nos serviços de saúde.
A configuração de sua agenda deverá contemplar:
Tabela 25 - Quantidade de consultas por tipo de atendimento do médico ESF.
Tipos de atendimentos Quantidade de
consultas
Orientações
Consulta Agendada
Programada/Cuidado
Continuado
62 consultas/semanais Este tipo de atendimento deve
compor 70% do total de consultas
Consulta ou Demanda
Agendada/Exames Alterados
18 consultas/semanais Este tipo de atendimento deve
compor 20% do total de consultas
Demanda Espontânea 9 consultas/semanais Este tipo de atendimento deve
compor 10% do total de consultas
Total (Consulta médica) 89 consultas/semana
(29h30min)
Organizar a agenda com 3 consultas
por hora
133
Tabela 26 - Diretrizes operacionais nas diferentes atividades/ações do médico da ESF – 40h.
Atividade/ação Duração estimada Recomendações
Reunião de Equipe 4 horas /semanais Realizar reunião diariamente
com duração de 1 hora ou 4
horas semanais*
Atendimento Domiciliar 5 horas/semana Realizar visita em 5
domicílios no mínimo
Grupo educativo 1h30min/semana Realizar um grupo por
semana
Educação
permanente/Reunião
Geral/Reunião por
categoria
Conforme planejamento da
unidade
Impedir a agenda de acordo
com a necessidade, sendo
no máximo 2 dias por mês
ou meio período por
semana.
* nota: O Nasf deverá adequar sua agenda para realização de matriciamento
de acordo com a Reunião de Equipe ESF.
* Esta configuração de agenda é somente para preceptores dos residentes da
Prefeitura Municipal de Saúde. Para aqueles contratados por instituição de
ensino externa o acompanhamento dos alunos deverá ser realizada fora do
horário de trabalho.
Médico Programa Mais Médicos (PMM) – 32 h
O período de adaptação é o mesmo dos demais profissionais: no
primeiro mês deverá conter 50% de vagas, no segundo mês deverá conter 75%
de vagas e no terceiro mês deverá conter 100% de vagas.
A configuração de sua agenda deverá contemplar:
134
Tabela 27 - Quantidade de consultas por tipo de atendimento do médico PMM – 32h
Tipos de atendimentos Quantidade de
consultas
Orientações
Consulta Agendada
Programada/Cuidado
Continuado
63 consultas/semanais Este tipo de atendimento
deve compor 70% do total
de consultas
Consulta ou Demanda
Agendada/Exames Alterados
18 consultas/semanais Este tipo de atendimento
deve compor 20% do total
de consultas
Demanda Espontânea 9 consultas/semanais Este tipo de atendimento
deve compor 10% do total
de consultas
Total (Consulta médica) 90
consultas/semanais
(22h30min)
Organizar a agenda com 4
consultas por hora
Tabela 28 - Diretrizes operacionais nas diferentes atividades/ações do médico (mais médico) – 32h.
Atividade/ação Duração estimada Recomendações
Reunião de Equipe 4 horas/semanais Realizar reunião com duração de
4 horas semanais ou 1 hora diária,
de acordo com o planejamento da
equipe*.
Atendimento Domiciliar 4 horas/semanais Realizar visita em 4 domicílios no
mínimo
Grupo educativo 1h30min/semana Realizar um grupo por semana
Educação
permanente/Reunião
Geral/Reunião por
categoria
Conforme
planejamento da
unidade
Impedir a agenda de acordo com a
necessidade, sendo no máximo 2
dias por mês ou meio período por
semana.
* nota: O Nasf deverá adequar sua agenda para realização de matriciamento
de acordo com a Reunião de Equipe ESF.
135
Médicos das UBS Tradicionais- Pediatras, Ginecologi stas e Clínicos
Gerais)
A configuração de sua agenda deverá contemplar:
Tabela 29 - Quantidade de consultas por tipo de atendimento do médico UBS Tradicional. Tipos de
atendimentos
20 horas/semana 30 horas/semana 40 horas/semana
Consulta Agendada
Programada/Cuidado
Continuado
56
consultas/semana
84
consultas/semana
112
consultas/semana
Consulta ou
Demanda
Agendada/Exames
Alterados
16
consultas/semana
24
consultas/semana
32
consultas/semana
Demanda
Espontânea
8 consultas/semana 12
consultas/semana
16
consultas/semana
Total (Consulta
médica)
80
consultas/semana
120
consultas/semana
160
consultas/semana
Tabela 30 - Diretrizes operacionais nas diferentes atividades/ações do médico UBS Tradicional. Atividade/ação Duração estimada Recomendações
Educação
permanente/Reunião
Geral/Reunião por
categoria/ Visitas
Domiciliares
Conforme planejamento da
unidade
Impedir a agenda de acordo
com a necessidade, sendo no
máximo 2 dias por mês ou
meio período por semana.
Nota: As agendas deverão ser organizadas com 4 consultas por hora.
Cargas horárias não previstas no protocolo deverão ser calculadas
mediante proporcionalidade.
Este configuração de agenda não contempla os ginecologistas de alto
risco (protocolo específico).
136
5.2.5 Cirurgião Dentista – CD
Cirurgião Dentista– 40 h com ASB (ESF)
A configuração de sua agenda deverá contemplar:
Tabela 31 - Quantidade de consultas por tipo de atendimento do CD (ESF) – 40h.com ASB
Atividade Horas Total/Médias Executadas
Consultas Programáticas 35 horas
70 consultas programadas/semanais
= 183.75 procedimentos/semanais (2.6
procedimentos por consultas)
• 12 consultas semanais para
Primeira Consulta
• 08 consultas semanais de
Demanda Agendada
• 50 consultas semanais de
Retorno
• 48 tratamentos completados
mensais
Consultas de Emergência Vaga zero/ livre demanda
Procedimentos Coletivos
e atividades de grupos
2 horas
Conforme planejado pela unidade
Visita Domiciliar 2 horas Conforme Planejamento na unidade –
mínimo de 4 visitas mensais
Educação Permanente/
Atividades
administrativas/comissões
ou reunião técnica
Conforme
planejamento
da unidade
Impedir a agenda de acordo com a
necessidade, sendo no máximo 2 dias
por mês ou meio período por semana.
Reunião semanal de
equipe 1 hora
1 reunião/semana
137
Cirurgião Dentista - 20h com ASB
A configuração de sua agenda deverá contemplar:
Quantidade de consultas por tipo de atendimento do Cirurgião Dentista – 20h com ASB Tabela 32 - Quantidade de consultas por tipo de atendimento do CD - 20hs com ASB
Atividade Horas Total/Médias Executadas
Consultas
Programáticas 17 horas
• 34 consultas programadas/semanais
= 88.4 procedimentos/semanais (2.6
procedimentos por consultas)
• 6 consultas semanais para Primeira
Consulta
• 2 consultas semanais de Demanda
Agendada
• 26 consultas semanais de Retorno
• 24 tratamentos completados
mensais
Consultas de
Emergência Vaga zero/livre demanda
Procedimentos
Coletivos e Atividades
em Grupo
2 horas Conforme Planejamento na unidade
Educação Permanente/
Atividades
administrativas / visita
domiciliar
Conforme
planejamento da
unidade
Impedir a agenda de acordo com a
necessidade, sendo no máximo 2 dias por
mês ou meio período por semana.
Reunião semanal de
equipe 1horas
1 reunião/semanal
138
Cirurgião Dentista - 20h sem ASB
A configuração de sua agenda deverá contemplar:
Tabela 33 - Quantidade de consultas por tipo de atendimento do CD – 20h sem ASB.
Atividade Horas Total/Médias Executadas
Consultas
Programáticas 17 horas
• 24 consultas programadas/semanais
= 62.4 procedimentos/semanais (2.6
procedimentos por consultas)
• 4 consultas semanais para Primeira
Consulta
• 2 consultas semanais de Demanda
Agendada
• 18 consultas semanais de Retorno
• 16 tratamentos completados
mensais
Consultas de
Emergência Vaga zero/ livre demanda
Procedimentos
Coletivos e
Atividades em
Grupo
2 horas Conforme Planejamento na unidade
Educação
Permanente/
Atividades
administrativas
/ visita
domiciliar
Conforme
planejamento da
unidade
Impedir a agenda de acordo com a
necessidade, sendo no máximo 2 dias por
mês ou meio período por semanal.
Reunião
semanal de
equipe
1 hora
1 Reunião/semanal
139
As ESB deverão articular suas agendas de acordo com as diretrizes
operacionais para garantia das atividades em equipe, atendimentos
domiciliares e reuniões, considerando que, caso haja impedimentos, deverão
ser inseridas na agenda consultas programáticas.
Ações intersetoriais e procedimentos coletivos em Saúde Bucal
As ações intersetoriais consubstanciam os Procedimentos Coletivos
realizados em escolas e outros espaços sociais. O tempo e capacidade para as
ações intersetoriais e procedimentos coletivos em Saúde Bucal serão:
Tabela 34 – Ações a serem desenvolvidas.
Ação Tempo de
execução
Capacidade
Ação Educativa 30 minutos por
grupo
Grupos de 30 usuários
Escovação
Supervisionada
15 minutos para
cada grupo
Grupos de 15 usuários - Cada hora = 60
escovações
Classificação de
risco 1h 60 usuários
• 1 CD ou TSB com uma ASB exclusiva, amplia seu rendimento em 50%;
esse percentual deve ser aplicado sobre os parâmetros da tabela acima.
• As escolas pactuadas no PSE terão prioritariamente a atenção das
TSBs, minimamente, duas vezes ao ano.
140
5.2.6 NASF-AB
Como forma de organização e padronização das agendas, o tempo das
ações serão os seguintes:
Tabela 35 – Padronização do Tempo das Ações.
Padronização do Tempo das Ações
Atendimentos Domiciliares 01h00min
Consultas 00h30min
Grupos 02h00min
Reuniões 01h00min
Tabela 36 - Diretrizes operacionais nas diferentes atividades/ações - 40h.
Descrição da Atividade
compartilhada
Duração
estimada
Recomendações
Reunião 4
horas/semanais
Realizar reunião de equipe NASF de
acordo com o planejamento da
equipe ESF.
Matriciamento 6
horas/semanais
De acordo com planejamento da
equipe.
Consulta Agendada
Programada/Cuidado
Continuado
8
horas/semanais
16 consultas/semanais (específica
ou compartilhada)
Atendimento Domiciliar 4
horas/semanais
Realizar visita em 4 domicílios no
mínimo (específica ou
compartilhada)
Atividades coletivas 16
horas/semanais
8 grupos (específico ou
compartilhado)
Educação
permanente/Reunião
Geral/Reunião por categoria
2
horas/semanais
Impedir a agenda de acordo com a
necessidade.
141
Tabela 37 - Diretrizes operacionais nas diferentes atividades/ações - 30 h.
Descrição da Atividade
compartilhada
Duração
estimada
Recomendações
Reunião 4 horas/semanais Realizar reunião de equipe NASF
de acordo com o planejamento da
equipe NASF.
Matriciamento 5h45min/semanais De acordo com planejamento da
equipe.
Consulta Agendada
Programada/Cuidado
Continuado
6 horas/semanais 12 consultas/semana
Atendimento Domiciliar 4 horas/semanais Realizar visita em 4 domicílios no
mínimo (específica ou
compartilhada).
Atividades Coletivas 8 horas/semanais 4 grupos
Educação permanente/Reunião
Geral/Reunião por categoria
2 horas/semanais Impedir a agenda de acordo com
a necessidade.
Intervalo para descanso 1h15min 15 min por dia
Ressalta-se que o NASF-AB não se constitui como serviços com
unidade físicas independentes ou especiais, e não são de livre acesso para
atendimento individual ou coletivo (estes, quando necessários, devem ser
regulados pelas equipes que atuam na Atenção Básica).
Devem ser definidos critérios de risco para o acionamento do apoio em
situações urgentes ou imprevistas em que não seja possível fazê-lo
presencialmente, ou seja, quando o profissional do NASF não se encontra na
UBS (exemplo: ideação suicida)
142
5.2.7 Equipe Psicossocial
Até a transição para NASF-AB, conforme Portaria nº 2.436, de 21 de
setembro de 2017, deverá seguir a seguinte configuração de agenda:
Tabela 38 - Diretrizes operacionais nas diferentes atividades/ações - 30 h.
Descrição da Atividade
compartilhada
Duração
estimada
Recomendações
Reunião 2 horas/semanais Realizar reunião de
equipe de acordo com
o planejamento da
unidade
Matriciamento 3h45min/semanais De acordo com
planejamento da
equipe.
Consulta Agendada
Programada/Cuidado Continuado
11
horas/semanais
22 consultas/semanais
de 30 minutos cada
(específica ou
compartilhada)
Atendimento Domiciliar 3 horas/semanais Realizar visita em 3
domicílios no mínimo
(específica ou
compartilhada).
Atividades Coletivas 8 horas/semanais 4 grupos (específico ou
compartilhado).
Educação permanente/Reunião
Geral/Reunião por categoria
1 hora/semanal Impedir a agenda de
acordo com a
necessidade.
Intervalo para descanso 1h15min 15 min por dia
143
Tabela 39 - Diretrizes operacionais nas diferentes atividades/ações - 40h.
Descrição da Atividade
compartilhada
Duração
estimada
Recomendações
Reunião 2
horas/semanais
Realizar reunião de
equipe de acordo com o
planejamento da unidade
Matriciamento 6
horas/semanais
De acordo com
planejamento da equipe.
Consulta Agendada
Programada/Cuidado Continuado
16
horas/semanais
32 consultas/semanais de
30 min cada (específica
ou compartilhada)
Atendimento Domiciliar 4
horas/semanais
Realizar visita em 4
domicílios no mínimo
(específica ou
compartilhada)
Atividades coletivas 10
horas/semanais
5 grupos (específico ou
compartilhado)
Educação permanente/Reunião
Geral/Reunião por categoria
2
horas/semanais
Impedir a agenda de
acordo com a
necessidade.
144
5.2.8 Farmacêuticos
As ações do farmacêutico podem ser organizadas de modo a contemplar
em suas ações: atendimento domiciliar, realização de ações coletivas, ações
de educação em saúde na comunidade, reuniões com a equipe e atividades
inerentes ao ciclo de assistência farmacêutica.
Abaixo segue modelo de agenda a ser seguido:
Tabela 40 - Diretrizes operacionais nas diferentes atividades/ações.
Tipo Descrição
• Atendimento individual ou compartilhado
(cuidado continuado)
• Demanda Espontânea
• Matriciamento
• Educação Permanente/ Atividades
administrativas/comissões ou reunião
técnica
De acordo com a necessidade da
unidade de saúde ou assistência
farmacêutica.
OBS. Assistência farmacêutica tem
estruturado o Cuidado Farmacêutico
conjuntamente com o Conselho Federal
de Farmácia.
Atendimento Domiciliar Específico ou
Compartilhado
Farmacêuticos de
30 horas – mínimo
de 2 atendimentos
domiciliares no mês
por unidade de
saúde.
Farmacêuticos
de 40 horas
mínimo 3
atendimentos
domiciliar no mês
por unidade de
saúde
Grupos/atividades coletivas específicas
compartilhadas
Mínimo de 2 grupos de
aproximadamente 60 min por mês
145
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2012, p. 54.
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Regulação, Avaliação e Controle. Sistemas de Informação da Atenção à Saúde: Contexto s Históricos, Avanços e Perspectivas no SUS /Organização Pan-Americana da Saúde – Brasília, 2015.
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Cartilha para apresentação de propostas ao Ministério da Saúde – 2016 / Ministério da Saúde, Secretaria-Executiva. – Brasília: Ministério da Saúde, 2016. 172 p.: il., p.11.
4. MARIN, H. F. Sistemas de informação em saúde: considerações gera is.Journal Health Informatics, 2010 Jan-Mar; 2(1): 20-4.
5. CARVALHO, A. O.; EDUARDO, M. B. P. Sistemas de Informação em Saúde para Municípios . Volume 6 São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, 1998. – – (Série Saúde & Cidadania)
6. PREFEITURA DE GUARULHOS . A Cidade. Guarulhos; 2017. Disponível em: <http://www.guarulhos.sp.gov.br>. Acesso em 16 de outubro 2017.
7. GUARULHOS (Município). Lei nº 7.550 de 19 de abril de 2017 . Dispõe sobre a administração pública municipal, a estrutura organizacional e o quadro de servidores públicos da administração direta da Prefeitura de Guarulhos. Diário Oficial do Município de Guarulhos, Guarulhos, 28 de abril. 2017, Nº 049. Disponível em:<http://www.guarulhos.sp.gov.br/uploads/pdf/477871788.pdf>. Acesso em: 16 outubro 2017.
8. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatíst ica . Brasil, 2010. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/>. Acesso em: 16 outubro 2017.
9. BRASIL. Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011. Regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7508.htm>. Acesso em: 16 outubro 2017.
10. BRASIL. Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011. Regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras providências.Disponível <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7508.htm>. Acesso em: 16 outubro 2017.
11. BRASIL. Ministério da Saúde. As Redes de Atenção à Saúde. Disponível em: http://dab.saude.gov.br/portaldab/smp_ras.php. Acesso em: 16 outubro 2017.
12. BRASIL. Portaria GM/MS 4.279 de 30 de dezembro de 2 010. Disponível:<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt4279_30_12_2010.html>. Acesso em: 16 outubro 2017.
13. BRASIL. Portaria GM/MS nº 2.436, de 21 de setembro de 2017 . Disponível em: <http://www.brasilsus.com.br/images/portarias/setembro2017/dia22/portaria2436.pdf>. Acesso em: 16 outubro 2017.
14. GUARULHOS (município). Política Municipal de Promoção da Saúde. Disponível em: <http://www.abrasco.org.br/UserFiles/Image/PMPS_Guarulhos_vs_final.pdf>. Acesso em: 16 outubro 2017.
15. BRASIL . Política Nacional de Humanização (PNH). Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/humanizasus_2004.pdf>. Acesso em: 16 outubro 2017.
16. BRASIL . Acolhimento à demanda espontânea. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acolhimento_demanda_espontanea_cab28v1.pdf>. Acesso em: 16 outubro 2017.
17. BRASIL. Decreto n° 6.286, de 5 de dezembro de 2007 . Institui o Programa Saúde na Escola - PSE, e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6286.htm. Acesso em: 16 outubro 2017.
18. BRASIL. Portaria interministerial no 1.055, de 25 de abril de 2017. Redefine as regras e os critérios para adesão ao Programa Saúde na Escola – PSE por estados, Distrito Federal e municípios e dispõe sobre o respectivo incentivo financeiro para custeio de ações. Disponível em <http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=legislacoes/pse>. Acesso em: 16 outubro 2017.
19. BRASIL. Programa Saúde na Escola – PSE . Documento orientador: indicadores e padrões de avaliação- pse ciclo 2017/2018. Brasília/DF, junho de 2017.
20. BRASIL. Portaria nº 571, de 5 de abril de 2013 . Atualiza as diretrizes de cuidado à pessoa tabagista no âmbito da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) e dá outras providências. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0571_05_04_2013.html>. Acesso em: 16 outubro 2017.
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100. BRASIL. Portaria nº 457, de 19 de agosto de 2008 . Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2008/prt0457_19_08_2008.html. Acesso em: 16 outubro 2017.
101. BRASIL. Portaria nº 2.803, de 19 de novembro de 2013(*). Redefine e amplia o Processo Transexualizador no Sistema Único de Saúde (SUS). Disponível em:
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102. BRASIL. Portaria nº 11, de 15 de maio de 2014. Torna pública a decisão de incorporar os procedimentos relativos ao processo transexualizador no Sistema Único de Saúde - SUS: mastectomia simples bilateral; histerectomia com anexectomia bilateral e colpectomia; cirurgias complementares de redesignação sexual; administração hormonal de testosterona e acompanhamento de usuários no processo transexualizador apenas para tratamento clínico. Disponível em: http://www.saude.campinas.sp.gov.br/lista_legislacoes/legis_2014/U_PT-MS-SCTIE-11_150514.pdf. Acesso em: 16 outubro 2017.
103. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Núcleo de Apoio à Saúde da Família. 2014. 116, p. Caderno de Atenção Básica, n39.
DOCUMENTO NORTEADOR PARA A ATENÇÃO BÁSICA DO MUNICÍPIO DE GUARULHOS