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2017 DOCUMENTO NORTEADOR PARA A ATENÇÃO BÁSICA DO MUNICÍPIO DE GUARULHOS

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2017

DOCUMENTO NORTEADOR PARA A ATENÇÃO BÁSICA DO MUNICÍPIO DE GUARULHOS

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Prefeitura de Guarulhos

Secretaria da Saúde

Departamento de Assistência Integral à Saúde

DOCUMENTO NORTEADOR PARA A ATENÇÃO

BÁSICA DO MUNICÍPIO DE GUARULHOS

Dezembro/2017

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Gustavo Henric Costa – “Guti” PREFEITO DO MUNICÍPIO DE GUARULHOS

José Sérgio Iglesias Filho SECRETÁRIO DA SAÚDE

Graciane Dias Figueiredo Mechenas SECRETÁRIA ADJUNTA DA SAÚDE

Ana Cristina Kantzos

DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA INTEGRAL À SAÚDE

Bruna Benites de Castro GESTORA DE POLÍTICAS MUNICIPAIS

DIVISÃO TÉCNICA REGIONAL DE SAÚDE

CENTRO

Kelly Cristina Bergo Moreira

CANTAREIRA

Virginia Adelaide dos Santos Frassei

SÃO JOÃO BONSUCESSO

Rodrigo Almada de Araujo

PIMENTAS CUMBICA

Marilene Carbone de Carvalho

DIVISÃO TÉCNICA DE REDE BÁSICA EM SAÚDE

Cristina Passeri

Denilson Takehiko Toguchi

Magda Carvalho de Oliveira

Paulo Alexandre de Moraes

DIVISÃO TÉCNICA DA REDE DE ATENÇÃO

À PESSOA COM DOENÇAS CRÔNICAS

Ligia Ortolani dos Santos

Reinando Trindade

DIVISÃO TÉCNICA DA REDE CEGONHA

Camila Luz Frade

Gisele Cristine da Silva

Luciane Regis de Oliveira

Márcia Pachiega Lanzieri

DIVISÃO TÉCNICA DA REDE PSICOSSOCIAL

Helena Saroni

Fernanda Ramos Ferreira dos Santos

Salete Pereira dos Santos Vasconcelos

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DIVISÃO TÉCNICA DA REDE DE

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Heid Hungaro Noguti

Telma Rodrigues Souza da Silva

DIVISÃO TÉCNICA DA REDE DA PESSOA

COM DEFICIÊNCIA

Anita Pereira Amaral

Karina Moyano Amorim

DIVISÃO TÉCNICA DA REDE DE ATENÇÃO

ÀOS DIREITOS HUMANOS

Alice Aparecida dos Santos

Maria Celia Ohara

Sônia Aparecida Almeida Carlos

DIVISÃO TÉCNICA DE GESTÃO DA

TECNOLOGIA DE SAÚDE

Erika de Assunção Santos

Giselle Bartelotti Nunes

Merilin Vieira de Oliveira Alencar

Sidney Katsumi Tateyama

DIVISÃO TÉCNICA DE SERVIÇO

ESPECIALIZADO AMBULATORIAL

Iara Maria Sant’Ana Pijpers

Ricardo Fernandes Gambôa

Keila Costa de Oliveira

DIVISÃO TÉCNICA DE GESTÃO DA

EDUCAÇÃO EM SAÚDE

Paula Verônica Martini Maciel

Walter Freitas Junior

PROGRAMA AMBIENTA SAÚDE

Roberto Carlos Castro Marcondes de

Campos

INFORMAÇÃO & MONITORAMENTO

Milton Peres Duran

Rita de Cassia Natalina Pantalena

MONITORAMENTO E ACOMPANHAMENTO DE CONTRATOS

Levi Moreira Portes

APOIO ADMINISTRATIVO:

Gislaine Amaral Silva

Kaise Castro Martins

Marta Zanetti Perestrelo

Valeria Cristina Espíndola

REVISÃO ORTOGRÁFICA Simone Ekizian Corazza

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ........................................................................................................ 7 CAPÍTULO 1 – DIRETRIZES GERAIS.......................................................................... 8 1.1 O município de Guarulhos...................................................................................... 8 1.2 Perfil sócio demográfico......................................................................................... 8 1.3 Secretaria Municipal de Saúde............................................................................... 9 1.4 Departamento de Assistência Integral à Saúde (DAIS)......................................... 12 1.5 Regiões de Saúde............................................................................................... 14 1.6 Redes de Atenção e Transversalidade.................................................................. 16 1.7 Atenção Básica....................................................................................................... 17 1.8 Política Municipal de Promoção da Saúde............................................................. 24 1.9 Política Nacional de Humanização......................................................................... 25 1.10 Acolhimento.............................................................................................. 27 CAPÍTULO 2 – REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE ........................................................ 30 2.1 Rede Básica em Saúde......................................................................................... 30 2.1.1 Programa Saúde na Escola................................................................................ 31 2.1.2 Programa de Controle de Tabagismo................................................................ 33 2.1.3 Programa Bolsa Família..................................................................................... 34 2.1.4 Academia da Saúde........................................................................................... 35 2.2 Rede De Atenção à Saúde da Pessoa com Doenças Crônicas............................ 36 2.3 Rede de Atenção aos Direitos Humanos.............................................................. 38 2.3.1 Saúde da População Negra............................................................................... 39 2.3.2 Saúde da População Indígena........................................................................... 39 2.3.3 Saúde da População Cigana.............................................................................. 40 2.3.4 Saúde da População de Lésbicas, Gays,Bissexuais, Travestis e Transexuais. 40 2.3.5 Saúde da População Idosa................................................................................ 41 2.3.6 Saúde da População Imigrante.......................................................................... 43 2.3.7 Saúde da População Privada de Liberdade....................................................... 43 2.3.8 Saúde do Adolescente em Conflito com a Lei.................................................... 43 2.3.9 Saúde da População em Situação de Rua......................................................... 44 2.4 Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência...................................................... 44 2.5 Rede Cegonha...................................................................................................... 47 2.6 Rede de Urgência e Emergência.......................................................................... 52 2.7 Rede de Atenção Psicossocial.............................................................................. 55 CAPÍTULO 3 – TRANSVERSALIDADE 60 3.1 Práticas Integrativas e Complementares em Saúde............................................. 60 3.2 Gestão de Serviço Especializado Ambulatorial..................................................... 61 3.3 Saúde do Trabalhador na Atenção Básica............................................................ 63 3.4 Programa IST/Aids e Hepatites Virais................................................................... 63 3.5 Gestão da Tecnologia de Saúde........................................................................... 69 3.5.1 Assistência de Enfermagem............................................................................... 69

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SUMARIO

3.5.2 Assistência Farmacêutica................................................................................... 70 3.5.3 Assistência Laboratorial..................................................................................... 72 3.5.4 Assistência Odontológica................................................................................... 73 3.6 Alimentação e Nutrição......................................................................................... 74 3.7 Ambienta Saúde.................................................................................................... 76 3.8 Vigilância em Saúde.............................................................................................. 79 3.9 Gestão da Educação em Saúde............................................................................ 82 3.10 Sistemas de Informação em Saúde...................................................................... 84 CAPÍTULO 04 - ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO BÁSICA ....... 95 4.1 Atribuições Comuns aos Membros das Equipes que atuam na Atenção Básica. 95 4.2 Gerentes de Saúde da Atenção Básica................................................................ 99 4.3 Enfermeiro............................................................................................................. 102 4.4 Técnico e/ou Auxiliar de Enfermagem................................................................... 103 4.5 Médico................................................................................................................... 103 4.6 Cirurgião Dentista.................................................................................................. 104 4.7 Técnico em Saúde Bucal....................................................................................... 105 4.8 Auxiliar em Saúde Bucal....................................................................................... 107 4.9 Agente Comunitário de Saúde.............................................................................. 108 4.10 Equipe do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica.................. 110 4.11 Farmacêutico........................................................................................................ 111 4.12 Prático De Farmácia............................................................................................. 112 4.13 Supervisor............................................................................................................ 113 4.14 Atendente SUS..................................................................................................... 114 CAPÍTULO 05 - PARÂMETROS ASSISTENCIAIS PARA ORGANIZAÇÃO DA AGENDA 116 5.1 Definições sobre os tipos de atendimentos........................................................... 117 5.2 Configuração das agendas na Atenção Básica..................................................... 119 5.2.1 Enfermeiro.......................................................................................................... 119 5.2.2 Auxiliar de Enfermagem..................................................................................... 130 5.2.3 Agentes Comunitários de Saúde........................................................................ 130 5.2.4 Médico................................................................................................................ 131 5.2.5 Dentista.............................................................................................................. 136 5.2.6 NASF-AB............................................................................................................ 140 5.2.7 Equipe Psicossocial............................................................................................ 142 5.2.8 Farmacêuticos.................................................................................................... 144 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 145

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APRESENTAÇÃO

A Secretaria de Saúde do município de Guarulhos, com população de

1.221.979 habitantes (IBGE, 2010), tem como missão ofertar um serviço de

saúde de qualidade e que atenda às necessidades de sua população. Para o

cumprimento desta missão, foi elaborado o Documento Norteador para a

Atenção Básica , com diretrizes que deverão orientar o trabalho das equipes

nas Unidades Básicas de Saúde, com o objetivo de padronizar ações na rede

básica, respeitando as especificidades e peculiaridades de cada território.

O Documento Norteador para a Atenção Básica , através de suas

diretrizes, reorganizará os processos de trabalho, estabelecendo parâmetros e

ações que possibilitem a equidade, a universalidade do sistema e a articulação

em rede dos pontos de atenção, atingindo, assim, melhora nos indicadores de

saúde, bem como o fortalecimento do compromisso e responsabilidade de

todos atores envolvidos no processo.

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CAPÍTULO 1

DIRETRIZES GERAIS

1.1 O município de Guarulhos

Guarulhos é um dos 39 municípios que compõem a Grande São Paulo,

região economicamente mais importante do Brasil. É a segunda cidade com

maior população do Estado de São Paulo e a 13ª mais populosa do Brasil

(IBGE, 2010).

Compõe a Rede Regional de Atenção à Saúde do Alto Tiête (RRAS 2) com

outros 10 municípios: Salesópolis, Guararema, Santa Isabel, Biritiba-Mirim,

Poá, Suzano, Ferraz de Vasconcelos, Mogi das Cruzes, Arujá,

Itaquaquecetuba, totalizando uma população de 2.806 milhões (Prefeitura

Municipal de Guarulhos, 2016).

1.2 Perfil sócio demográfico

• População estimada (2017): 1.349.113 pessoas;

• População no último censo (2010): 1.221.979 pessoas;

• Densidade demográfica (2010): 3.834,51 hab/km²;

• Salário médio mensal dos trabalhadores formais (2015): 3,2 salários

mínimos;

• População ocupada (2015): 28,9 %;

• Percentual da população com rendimento nominal mensal per capita de

até 1/2 salário mínimo (2010): 36,1 %;

• Taxa de escolarização de 6 a 14 anos de idade (2010): 97,1 %;

• PIB per capita (2014): R$39.162,96;

• Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) (2010): 0,763;

• Esgotamento sanitário adequado (2010): 88,4 %;

• Arborização de vias públicas (2010): 71,2 %;

• Urbanização de vias públicas (2010): 35,4 %.

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Figura 1 - Distribuição da população por sexo, segundo os grupos de idade em Guarulhos (SP)

– IBGE 2010.

1.3 Secretaria Municipal de Saúde

De acordo com Lei Municipal nº 7.550 de 19 de abril de 2017, que

dispõe sobre a administração pública municipal, a estrutura organizacional e o

quadro de servidores públicos da administração direta da Prefeitura de

Guarulhos, compete à Secretaria da Saúde:

I - coordenar e formular a política e diretrizes em assuntos de saúde

pública com base no plano de governo, visando à preservação das condições

de saúde e a melhoria na qualidade de vida da população;

II - planejar, programar, articular, acompanhar, avaliar e integrar as

ações e serviços de saúde do Município, considerando os aspectos

demográficos, socioeconômicos, sanitários, epidemiológicos e geográficos;

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III - elaborar e manter atualizado o Plano Municipal de Saúde, em

consonância com a realidade epidemiológica do Município;

IV - compatibilizar e adequar a aplicação das normas técnicas do

Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde à realidade municipal;

V - prestar suporte técnico e administrativo ao Conselho Municipal de

Saúde;

VI - administrar e gerir o Fundo Municipal de Saúde em conjunto com o

Departamento Administrativo e Financeiro da Saúde.

A Secretaria da Saúde conta com a seguinte estrutura:

• Gabinete do Secretário;

• Gabinete do Secretário Adjunto;

• Departamento de Planejamento e Regulação em Saúde;

• Departamento de Vigilância em Saúde;

• Departamento de Coordenação da Urgência e Emergência;

• Departamento de Administração do Hospital Municipal de

Urgências;

• Departamento de Administração do Hospital Municipal da Criança

e do Adolescente; Departamento de Administração do Hospital

Pimentas – Bonsucesso;

• Departamento de Assistência Integral à Saúde ;

• Departamento Administrativo e Financeiro da Saúde.

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Figura 2 – Equipamentos de saúde no município de Guarulhos (SP) – 2017

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1.4 Departamento de Assistência Integral à Saúde ( DAIS)

De acordo com Lei Municipal nº 7.550 de 19 de abril de 2017 compete

ao Departamento de Assistência Integral à Saúde:

I - normalizar, promover e coordenar a organização e o desenvolvimento

das ações de atenção básica em saúde e de especialidades, observados os

princípios e diretrizes do SUS;

II - desenvolver mecanismos de controle e avaliação das ações de

atenção básica em saúde e de especialidades;

III - acompanhar e propor instrumentos para organização gerencial e

operacional da atenção básica em saúde e de especialidades;

IV - promover articulação com as diversas áreas da SMS para a

implantação e execução das Redes de Atenção à Saúde (RAS) compostas por

redes temáticas prioritárias;

V - organizar fluxos assistenciais percorridos pelos usuários desde a

atenção básica até a alta complexidade hospitalar, responsabilizando cada

ponto de atenção pela gestão do cuidado, respeitando os limites de sua

complexidade e capacidade de resolução;

VI - operacionalizar as RAS tendo como referencial os atos normativos

do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde;

VII - participar das instâncias de gestão da Região de Saúde do Alto

Tietê visando à construção e fortalecimento da Rede Regional de Atenção à

Saúde (RRAS 2) Alto Tietê, bem como apoiar os processos de Planejamento

Integrado do SUS;

VIII - estruturar as informações de saúde para subsidiar as tomadas de

decisões no âmbito da gestão;

IX - democratizar o acesso às informações em saúde;

X - supervisionar a execução e atendimento integral da população pelas

unidades de saúde;

XI - planejar, programar, acompanhar, avaliar e integrar as ações e os

serviços de saúde do Município, considerando os aspectos demográficos,

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socioeconômicos, sanitários, epidemiológicos e geográficos, em sua área de

atuação;

XII - administrar a manutenção de bens imóveis, equipamentos e

instrumentos de uso exclusivo, utilizados pelas unidades de saúde;

XIII - supervisionar a execução de cadastro de controles de atendimento

e elaboração de relatórios e mapas estatísticos;

XIV - estabelecer diretrizes, planejar ações de integração, formação e de

aperfeiçoamento profissional do pessoal da Secretaria da Saúde, seguindo as

diretrizes nacionais e de governo municipal;

XV - estabelecer, articular, acompanhar, avaliar e integrar as ações da

política de integração ensino serviço, buscando formar redes colaborativas e

fortalecendo o sistema saúde escola.

O DAIS conta com a seguinte estrutura:

• Diretoria;

• Divisão Técnica de Assistência às Redes de Saúde;

• Divisão Técnica de Apoio Estratégico às Redes de Saúde;

• Divisão Técnica de Rede Básica em Saúde;

• Divisão Técnica da Rede de Atenção à Pessoa com Doenças Crônicas;

• Divisão Técnica da Rede Cegonha;

• Divisão Técnica da Rede de Urgência e Emergência;

• Divisão Técnica da Rede Psicossocial;

• Divisão Técnica da Rede da Pessoa com Deficiência;

• Divisão Técnica da Rede de Atenção aos Direitos Humanos;

• Divisão Técnica de Serviço Especializado Ambulatorial;

• Divisão Técnica de Gestão da Tecnologia de Saúde;

• Divisão Técnica de Gestão da Educação em Saúde;

• Divisão Técnica da Região de Saúde I;

• Divisão Técnica da Região de Saúde II;

• Divisão Técnica da Região de Saúde III;

• Divisão Técnica da Região de Saúde IV.

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1.5 Regiões de Saúde

As regiões de saúde são espaços geográficos delimitados, com a

finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e

serviços de saúde.

O município de Guarulhos é dividido em quatro Regiões de Saúde:

Região I – Centro; Região II – Cantareira; Região III – São João/Bonsucesso e

Região IV – Pimentas/Cumbica.

Cada região de saúde possui suas peculiaridades, tais como a área

geográfica, população residente e densidade demográfica:

Tabela 1 – Caracterização demográfica das regiões de saúde - IBGE 2010

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Figura 3 - Regiões de Saúde e seus distritos do município de Guarulhos (SP) –

2017.

As regiões de saúde são divididas em Distritos de Saúde como mostra a

figura acima. No total foram formados 18 distritos de saúde.

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1.6 Redes de Atenção e Transversalidade

As Redes de Atenção à Saúde (RAS) constituem- se em arranjos

organizativos formados por ações e serviços de saúde com diferentes

configurações tecnológicas e missões assistenciais, articulados de forma

complementar e com base territorial, e têm diversos atributos, entre eles,

destaca-se: a Atenção Básica estruturada como primeiro ponto de atenção e

principal porta de entrada do sistema, constituída de equipe multidisciplinar que

cobre toda a população, integrando, coordenando o cuidado e atendendo as

necessidades de saúde das pessoas do seu território (MS, 2017)

O Decreto nº 7.508, de 28 de julho de 2011, que regulamenta a Lei nº

8.080/90, define que "o acesso universal, igualitário e ordenado às ações e

serviços de saúde se inicia pelas portas de entrada do SUS e se completa na

rede regionalizada e hierarquizada". Para que a Atenção Básica possa ordenar

a RAS, é preciso reconhecer as necessidades de saúde da população sob sua

responsabilidade, organizando-as em relação aos outros pontos de atenção à

saúde, contribuindo para que a programação dos serviços de saúde parta das

necessidades das pessoas, com isso fortalecendo o planejamento ascendente

(PNAB, 2017).

Segundo a Portaria GM/MS 4.279 de 30 de dezembro de 2010, o

presente documento trata das diretrizes para a estruturação da Rede de

Atenção à Saúde (RAS) como estratégia para superar a fragmentação da

atenção e da gestão nas Regiões de Saúde e aperfeiçoar o funcionamento

político-institucional do Sistema Único de Saúde (SUS) com vistas a assegurar

ao usuário o conjunto de ações e serviços que necessita de efetividade e

eficiência.

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O objetivo da RAS é promover a integração sistêmica de ações e

serviços de saúde com provisão de atenção contínua, integral, de qualidade,

responsável e humanizada, bem como incrementar o desempenho do sistema

em termos de acesso, equidade, eficácia clínica e sanitária e eficiência.

A implementação das RAS aponta para uma maior eficácia na produção

de saúde, melhoria na eficiência da gestão do sistema de saúde no espaço

regional e contribui para o avanço do processo de efetivação do SUS.

1.7 Atenção Básica

De acordo com a Portaria GM/MS nº 2.436, de 21 de setembro de 2017,

a Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e

coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico,

tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em

saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado e gestão

qualificada, realizada com equipe multiprofissional e dirigida à população em

território definido, sobre as quais as equipes assumem responsabilidade

sanitária. A Atenção Básica será a principal porta de entrada e centro de

comunicação da RAS, coordenadora do cuidado e ordenadora das ações e

serviços disponibilizados na rede. São princípios e diretrizes do SUS e da RAS

a serem operacionalizados na Atenção Básica:

Princípios:

• Universalidade: possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de

saúde de qualidade e resolutivos, caracterizados como a porta de

entrada aberta e preferencial da RAS (primeiro contato), acolhendo as

pessoas e promovendo a vinculação e corresponsabilização pela

atenção às suas necessidades de saúde.

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• Equidade: ofertar o cuidado, reconhecendo as diferenças nas condições

de vida e saúde e de acordo com as necessidades das pessoas,

considerando que o direito à saúde passa pelas diferenciações sociais e

deve atender à diversidade.

• Integralidade: é o conjunto de serviços executados pela equipe de saúde

que atendam às necessidades da população adscrita nos campos do

cuidado, da promoção e manutenção da saúde, da prevenção de

doenças e agravos, da cura, da reabilitação, redução de danos e dos

cuidados paliativos. Inclui a responsabilização pela oferta de serviços

em outros pontos de atenção à saúde e o reconhecimento adequado

das necessidades biológicas, psicológicas, ambientais e sociais

causadoras das doenças, e manejo das diversas tecnologias de cuidado

e de gestão necessárias a estes fins, além da ampliação da autonomia

das pessoas e coletividade.

Diretrizes:

• Regionalização e Hierarquização: dos pontos de atenção da RAS, tendo

a Atenção Básica como ponto de comunicação entre esses. Considera-

se regiões de saúde como um recorte espacial estratégico para fins de

planejamento, organização e gestão de redes de ações e serviços de

saúde em determinada localidade, e a hierarquização como forma de

organização de pontos de atenção da RAS entre si, com fluxos e

referências estabelecidos.

• Territorialização: de forma a permitir o planejamento, a programação

descentralizada e o desenvolvimento de ações setoriais e intersetoriais

com foco em um território específico, com impacto na situação, nos

condicionantes e determinantes da saúde das pessoas e coletividades

que constituem aquele espaço e estão, portanto, adstritos a ele.

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• População Adscrita: população que está presente no território da UBS,

de forma a estimular o desenvolvimento de relações de vínculo e

responsabilização entre as equipes e a população, garantindo a

continuidade das ações de saúde e a longitudinalidade do cuidado e

com o objetivo de ser referência para o seu cuidado.

• Cuidado Centrado na Pessoa: aponta para o desenvolvimento de ações

de cuidado de forma singularizada, que auxilie as pessoas a

desenvolverem os conhecimentos, aptidões, competências e a confiança

necessária para gerir e tomar decisões embasadas sobre sua própria

saúde e seu cuidado de saúde de forma mais efetiva.

• Resolutividade: reforça a importância da Atenção Básica ser resolutiva,

utilizando e articulando diferentes tecnologias de cuidado individual e

coletivo, por meio de uma clínica ampliada capaz de construir vínculos

positivos e intervenções clínica e sanitariamente efetivas, centrada na

pessoa, na perspectiva de ampliação dos graus de autonomia dos

indivíduos e grupos sociais.

• Longitudinalidade do cuidado: pressupõe a continuidade da relação de

cuidado, com construção de vínculo e responsabilização entre

profissionais e usuários ao longo do tempo e de modo permanente e

consistente, acompanhando os efeitos das intervenções em saúde e de

outros elementos na vida das pessoas, evitando a perda de referências

e diminuindo os riscos de iatrogenia que são decorrentes do

desconhecimento das histórias de vida e da falta de coordenação do

cuidado.

• Coordenar o cuidado: elaborar, acompanhar e organizar o fluxo dos

usuários entre os pontos de atenção das RAS. Atuando como o centro

de comunicação entre os diversos pontos de atenção,

responsabilizando-se pelo cuidado dos usuários em qualquer destes

pontos através de uma relação horizontal, contínua e integrada, com o

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objetivo de produzir a gestão compartilhada da atenção integral.

Articulando também as outras estruturas das redes de saúde e

intersetoriais, públicas, comunitárias e sociais.

• Ordenar as redes: reconhecer as necessidades de saúde da população

sob sua responsabilidade, organizando as necessidades desta

população em relação aos outros pontos de atenção à saúde,

contribuindo para que o planejamento das ações, assim como, a

programação dos serviços de saúde, parta das necessidades de saúde

das pessoas.

• Participação da comunidade: estimular a participação das pessoas, a

orientação comunitária das ações de saúde na Atenção Básica e a

competência cultural no cuidado, como forma de ampliar sua autonomia

e capacidade na construção do cuidado à sua saúde e das pessoas e

coletividades do território. Considerando ainda o enfrentamento dos

determinantes e condicionantes de saúde, através de articulação e

integração das ações intersetoriais na organização e orientação dos

serviços de saúde, a partir de lógicas mais centradas nas pessoas e no

exercício do controle social.

Atualmente o município de Guarulhos conta na rede da Atenção Básica com

69 Unidades Básicas de Saúde (UBS), divididas em 18 Distritos de Saúde,

sendo 21 unidades no modelo tradicional, 09 com modelo misto e 39 com

modelo da Estratégia Saúde da Família, como mostra a tabela 2:

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Tabela 2 - Distribuição das UBS segundo modelo de atenção.

Região Distrito UBS Modelo R

egiã

o 1

- C

entr

o

Dis

trito

Cen

tro

1. UBS Paraventi Misto

2. UBS Flor da Montanha Misto

3. UBS São Ricardo Tradicional

Dis

trito

Cec

ap 4. UBS Cecap Tradicional

5. UBS Vila Fatima Misto

6. UBS Vila Barros Misto

Dis

trito

Pon

te

Gra

nde

7. UBS Cavadas Tradicional

8. UBS Itapegica Esf

9. UBS Munhoz Esf

10. UBS Ponte Grande Tradicional

Dis

trito

Tra

nqui

lid

ade

11. UBS Tranquilidade Tradicional

12. UBS Jardim Vila Galvão Tradicional

13. UBS São Rafael Esf

Reg

ião

2 -

Can

tare

ira

Dis

trito

Vila

Gal

vão

14. UBS Vila Galvão Tradicional

15. UBS Rosa de França Esf

16. UBS Palmira Esf

Dis

trito

Con

tinen

tal

17. UBS Paulista Tradicional

18. UBS Continental Esf

19. UBS Cambará Esf

Dis

trito

Cab

uçu

20. UBS Novo Recreio Esf

21. UBS Recreio São Jorge Esf

22. UBS Cabuçu Esf

Dis

trito

Par

aíso

23. UBS Acácio Esf

24. UBS Belvedere Esf

25. UBS Primavera Esf

Dis

trito

Tab

oão

26. UBS Cidade Martins Misto

27. UBS Taboão Tradicional

28. UBS Santa Lidia Esf

Dis

trito

Coc

aia

29. UBS Jovaia Misto

30. UBS Vila Rio Tradicional

31. UBS Morros Tradicional

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22

Reg

ião

3 -

São

Joã

o/B

onsu

cess

o

Dis

trito

São

Joã

o

32. UBS Bananal Esf

33. UBS Fortaleza Esf

34. UBS Seródio Misto

35. UBS Haroldo Veloso Misto

36. UBS Santos Dumont Esf

Dis

trito

Bon

suce

sso

37. UBS Nova Bonsucesso Esf

38. UBS Álamo Esf

39. UBS Vila Carmela Tradicional

40. UBS Bambi Esf

41. UBS Água Azul Esf

Dis

trito

Pre

side

nte

Dut

ra

42. UBS Presidente Dutra Tradicional

43. UBS Marinópolis Esf

44. UBS Allan Kardec Esf

45. UBS Inocoop Tradicional

Dis

trito

Lavr

as

46. UBS Lavras Tradicional

47. UBS Soberana Esf

48. UBS Ponte Alta Esf

49. UBS Santa Paula Esf

Reg

ião

4 -

Pim

enta

s/C

umbi

ca

Dis

trito

Pim

enta

s

50. UBS Pimentas Tradicional

51. UBS Marcos Freire Misto

52. UBS Jacy Esf

Dis

trito

Cum

bica

53. UBS Cummins Esf

54. UBS Cumbica Esf

55. UBS Soimco Esf

56. UBS Uirapuru Tradicional

57. UBS Nova Cumbica Tradicional

Dis

trito

Águ

a

Cha

ta

58. UBS Dinamarca Esf

59. UBS Nova Cidade Esf

60. UBS Jandaia Tradicional

61. UBS Normândia Esf

62. UBS Piratininga Esf

63. UBS Aracília Esf

Dis

trito

Jure

ma

64. UBS Cumbica I Esf

65. UBS Cumbica II Esf

66. UBS Alvorada Esf

67. UBS Jurema Tradicional

68. UBS Dona Luiza Tradicional

69. UBS Santo Afonso Esf

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O município de Guarulhos tem na Saúde da Família sua estratégia

prioritária de atenção à saúde. É considerada como estratégia de expansão,

qualificação e consolidação da Atenção Básica, por favorecer uma reorientação

do processo de trabalho com maior potencial de ampliar a resolutividade e

impactar na situação de saúde das pessoas e coletividades, além de propiciar

uma importante relação custo-efetividade.

A equipe de Saúde da Família – ESF é composta por, no mínimo,

médico, preferencialmente da especialidade medicina de família e comunidade,

enfermeiro, preferencialmente especialista em saúde da família; auxiliar e/ou

técnico de enfermagem e agente comunitário de saúde (ACS). Podendo fazer

parte da equipe o agente de combate às endemias (ACE) e os profissionais de

saúde bucal: cirurgião-dentista, preferencialmente especialista em saúde da

família, e auxiliar ou técnico em saúde bucal. Em Guarulhos, outros

profissionais que compõem a equipe são os farmacêuticos e práticos de

farmácia.

Já o Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB)

constitui uma equipe multiprofissional e interdisciplinar composta por categorias

de profissionais da saúde, complementar às equipes que atuam na Atenção

Básica. É formada por diferentes ocupações (profissões e especialidades) da

área da saúde, atuando de maneira integrada para dar suporte (clínico,

sanitário e pedagógico) aos profissionais das equipes de Saúde da Família

(ESF) e de Atenção Básica (EAB). Busca-se que essa equipe seja membro

orgânico da Atenção Básica, vivendo integralmente o dia a dia nas UBS e

trabalhando de forma horizontal e interdisciplinar com os demais profissionais,

garantindo a longitudinalidade do cuidado e a prestação de serviços diretos à

população.

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Atualmente há no município de Guarulhos 17 equipes NASF e 13

Equipes Psicossociais, sendo que estas serão adequadas futuramente, com

contratação de profissionais, organizando-se em Nasf-AB, conforme Portaria

GM/MS nº 2.436, de 21 de setembro de 2017.

Como equipe de Atenção Básica para Populações Específicas temos a

Equipe de Consultório na Rua (eCR) responsável por articular e prestar

atenção integral à saúde de pessoas em situação de rua ou com características

análogas em determinado território. Existe também, um Termo de

Compromisso, com base na deliberação da Comissão Intergestora Bipartite -

CIB 62, para qualificação da Atenção Básica em Saúde nas Unidades

Prisionais situadas no município.

As UBS com modelo tradicional também devem atender aos princípios e

diretrizes propostas para a AB e são compostas por médicos pediatras,

ginecologistas e clínicos gerais, enfermeiros e auxiliares de enfermagem;

equipe de saúde bucal com cirurgião dentista, auxiliar de saúde bucal e/ou

técnico de saúde bucal; farmacêutico e prático de farmácia. Já as unidades

com modelo misto contam com quadro de profissionais do modelo tradicional,

além de equipes de Saúde da Família. Como modelo prioritário é a ESF,

algumas destas UBS serão posteriormente organizadas tal qual o modelo

prioritário.

1.8 Política Municipal de Promoção da Saúde

A Política Municipal de Promoção da Saúde de Guarulhos (2014) tem

como propósito constituir e fortalecer redes de compromisso e

corresponsabilidade quanto à qualidade de vida da população, em que todos

sejam partícipes no cuidado com a saúde. O documento usa como base a

Política Nacional de Promoção da Saúde publicada em 2006, e procura

adequá-la à realidade local, incorporando e detalhando ações específicas, com

o objetivo de nortear a implantação e integração de ações e projetos de

Promoção da Saúde em nosso Município.

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Busca reduzir as vulnerabilidades, os riscos e os danos que acontecem

no processo saúde/doença, atuando em seus determinantes e condicionantes,

promovendo o entendimento da concepção ampliada de saúde, entre gestores

públicos, trabalhadores da saúde, Conselho Municipal de Saúde e sociedade

civil, ampliando a autonomia e a corresponsabilidade de sujeitos e

coletividades, no cuidado integral à saúde, com a finalidade de minimizar as

desigualdades de toda e qualquer natureza, garantir a qualidade, eficácia,

eficiência e segurança nas ações de promoção da saúde.

Princípios e Diretrizes:

• Reconhecer a Promoção da Saúde como parte fundamental da

busca pela equidade, da melhoria da qualidade de vida e de saúde;

• Estimular a intersetorialidade, buscando parcerias que propiciem o

desenvolvimento integral das ações de Promoção da Saúde;

• Fortalecer a participação social como fator fundamental na

consecução de resultados de Promoção da Saúde, em especial a

equidade e o empoderamento individual e comunitário;

• Promover mudanças na cultura organizacional, com vistas à adoção

de práticas horizontais de gestão e estabelecimento de redes de

cooperação intersetoriais;

• Incentivar a pesquisa e monitoramento em Promoção da Saúde,

avaliando eficiência, eficácia, efetividade e segurança das ações

prestadas.

1.9 Política Nacional de Humanização

A Política Nacional de Humanização (PNH) lançada em 2003 foi construída

de forma compartilhada, através de planos de ação com intuito de promover e

disseminar inovações nos modos de se fazer saúde. Assim, a PNH tem como

concepção pôr em prática os princípios do SUS no cotidiano dos serviços de

saúde, produzindo mudanças nos modos de gerir e cuidar, com a garantia de

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direito dos usuários e dos trabalhadores e maior grau de corresponsabilidade

dos diferentes atores que compõem a rede SUS.

Humanizar é ofertar atendimento de qualidade, articulando os avanços

tecnológicos com acolhimento, com melhoria dos ambientes de cuidado e das

condições de trabalho dos profissionais. Nesse sentido, a Humanização supõe

troca de saberes (incluindo os dos pacientes e familiares), diálogo entre os

profissionais e modos de trabalhar em equipe.

A PNH tem os seguintes princípios:

● Valorização da dimensão subjetiva e social em todas as práticas de

atenção e gestão, fortalecendo e estimulando processos integradores e

promotores de compromissos/responsabilização;

● Estímulo a processos comprometidos com a produção de saúde e com a

produção de sujeitos;

● Fortalecimento de trabalho em equipe multiprofissional, estimulando a

transdisciplinaridade e a grupalidade;

● Atuação em rede com alta conectividade, de modo cooperativo e

solidário, em conformidade com as diretrizes do SUS;

● Utilização da informação, da comunicação, da educação permanente e

dos espaços da gestão na construção de autonomia e protagonismo de

sujeitos e coletivos.

Tem, ainda, como diretrizes:

● Clínica Ampliada e compartilhada;

● Cogestão;

● Acolhimento;

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● Defesa dos direitos do usuário;

● Valorização do trabalhador;

● Ambiência.

Existem alguns dispositivos, arranjos e ferramentas que alteram a dinâmica

de organização do processo de trabalho. Exemplos: ouvidoria, contratos de

gestão, equipe de referência, apoio matricial, acolhimento com classificação de

risco, projeto terapêutico singular e projeto de saúde coletiva, projeto

arquitetônico compartilhado, etc.

1.10 Acolhimento

O Acolhimento foi definido como uma diretriz prioritária da Secretaria

Municipal de Saúde, no contexto da reconstrução do Sistema Único de Saúde

no Município de Guarulhos. A proposta centrou-se em estimular e promover

reflexões e ações de Humanização dos Serviços de Saúde, fundamentada na

ética e na cidadania (MS, 2013).

É uma estratégia fundamental, pois consiste na reorganização do

processo de trabalho de maneira a atender a todos que procuram os serviços

de saúde, fortalecendo o princípio da universalidade e a busca da integralidade

e da equidade. Pretende uma mudança no fluxo de entrada dos usuários,

através de uma escuta qualificada da demanda espontânea, por profissionais

da equipe de saúde, com o objetivo de identificar risco/vulnerabilidade que

considere as dimensões subjetivas, biológicas e sociais do adoecer,

orientando, priorizando e decidindo sobre os encaminhamentos necessários

para a resolução do problema do usuário. O acolhimento deverá ser utilizado

para desenvolver ações de promoção, prevenção e assistência e vincular o

usuário ao sistema de saúde.

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Os usuários do SUS, que chegam às unidades de saúde, se direcionam a

recepção que é o local em que acontece o primeiro encontro entre os sujeitos e

atores envolvidos no processo de trabalho, onde se faz necessária a

valorização dos motivos da procura, por meio da escuta.

Acolher requer:

• Mudar a postura frente ao Usuário do SUS;

• Reconhecer e aceitar as diferenças;

• Realizar tratamento digno e respeitoso;

• Escutar e ter o direito de decisão;

• Não ter julgamentos e imposição de valores;

• Ter capacidade de lidar com conflitos;

• Valorizar as queixas identificando as necessidades;

• Escutar de forma ativa a proporcionar empatia.

Visa, portanto, ampliar o acesso, potencializando o conhecimento técnico

e agregando resolutividade na intervenção dos diversos profissionais de saúde,

promovendo o vínculo e a responsabilização clínica e sanitária com os

usuários.

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Figura 4 - Fluxograma do acolhimento na atenção básica.

CAPÍTULO 2

NOTA:

1 – Em necessidade

de remoção /

transferência vide

protocolo da RUE.

2- Necessita de

intervenção da

equipe no mesmo

momento,

obrigatoriamente

Na Recepção, o Atendente SUS acolhe e verifica

qual o motivo que o paciente procura a UBS

SIM

O problema é

agudo ?

Acolhimento / Escuta

Equipe do Acolhimento

do dia: Enfermeiro e

Auxiliar em Saúde

Encaminhar o

usuário para a

atividade

agendada

(Consulta,

Grupos etc..)

- Escuta Inicial: Demanda do

usuário / motivo da procura;

- Avaliação e Classificação do Risco

e da vulnerabilidade;

- Definição da oferta de cuidado

com base nas necessidades do

usuário e no tempo adequado;

Atendimento

Imediato

Encaminhar o usuário

para o setor

- Orientação Específica e ou/sobre as ofertas da unidade;

- Adiantamento de ações previstas no protocolo;

- Inclusão em ações programáticas;

- Agendamento de Consulta (médico, enfermeiro, odontológica e

outras) , conforme necessidade;

- Discussão de Caso com equipe de Referência

- Encaminhamento/orientações para ações; programas

intersetoriais;

- Encaminhamentos para outros pontos de atenção, conforme

necessidade.

Usuário procura à UBS

Procura Atendimento

específico : sala de vacina,

curativo, farmácia, coleta

de exames

O Usuário tem atividade

agendada (Consulta/Grupos

ou outros)

NÃO

Atendimento

Intermediário

Atendimento no

dia

Sim

Não

Usuário é da Área

de Abrangência da

UBS

Sim

Ofertas Possíveis

Não - Orientar e Realizar

um encaminhamento

seguro com

responsabilização.

Demanda Agendada

NOTA:

Necessita de

Intervenção

breve da

equipe

NOTA:

Situação que

precisa ser

manejada no

mesmo dia.

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CAPÍTULO 2

REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE

2.1 REDE BÁSICA EM SAÚDE

Compete:

I - elaborar o plano de implantação / expansão / implementação da Rede

Básica em saúde no Município;

II - monitorar e avaliar o processo de implantação da Rede Básica e seu

impacto em parceria com os setores afins;

III - acompanhar a supervisão geral dos processos de trabalho no que diz

respeito à normatização e organização da prática da Rede Básica em Saúde,

garantindo a integralidade e a intersetorialidade;

IV - acompanhar a estruturação da rede básica;

V - articular com a Escola SUS a busca de parcerias com as instituições de

ensino para os processos de capacitação, titulação e ou acreditação dos

profissionais ingressos na Rede Básica;

VI- assessorar as Regiões de Saúde em todas as fases de implantação da

Estratégia Saúde da Família e Núcleo Ampliado de Saúde da Família e

Atenção Básica (Nasf-AB): do processo de territorialização ao

acompanhamento e avaliação do trabalho;

VII - coordenar as discussões de planejamento e avaliação das ações por meio

dos sistemas de informação, em articulação com as Regiões de Saúde,

oferecendo os subsídios técnicos e encaminhamentos administrativos para a

tomada de decisões.

IX - assessorar as Regiões de Saúde, visando garantir a supervisão e o

acompanhamento das Unidades Básicas de Saúde de sua área de

abrangência, buscando a identificação e superação de dificuldades locais.

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X - construir e garantir espaços sistemáticos de interlocução junto às Regiões

de Saúde e os outros níveis de gestão e gerência do Sistema de Saúde

Municipal;

XI - articular as demandas acerca de aquisição e manutenção de equipamentos

e insumos das Unidades de Saúde, junto aos setores competentes;

XII – articular com os demais municípios da RRAS 2 Alto Tietê no

compartilhamento horizontal de experiências;

XIII – coordenar a Saúde Bucal do município;

XIV - coordenar o Programa Saúde na Escola (PSE) e Coordenar o Programa

de Controle do Tabagismo (PCT);

XV - articular as ações intersetoriais;

XVI - implementar a Política Nacional de Humanização;

XVII - gerir e fiscalizar os contratos;

XVII -articular com os demais departamentos da Secretaria da Saúde;

XIX - coordenar os Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica

(Nasf-AB);

XX - coordenar o Programa Bolsa Família na Secretaria da Saúde;

XXI - implementar o Programa Academia da Saúde;

XXII - apoiar as Regiões de Saúde no Programa de Melhoria do Acesso e

Qualidade de Atenção Básica (PMAQ).

XXIII – apoiar a efetivação das diretrizes das Redes de Atenção à Saúde na

Atenção Básica

XXIV - Gestão dos processos de sistemas de informação em Saúde - exemplo:

e-sus;

XXV - Estabelecer mecanismos regulatórios na Atenção Básica em Saúde.

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2.1.1 Programa Saúde na Escola - PSE

Instituído pelo Decreto Presidencial n° 6.286 de 5 de dezembro de 2007,

constitui política intersetorial entre os Ministérios da Saúde e da Educação, na

perspectiva da atenção integral (promoção, prevenção, diagnóstico e

recuperação da saúde e formação) a saúde de crianças, adolescentes e jovens

do ensino público básico, no âmbito das escolas e UBS, realizada pelas

equipes de saúde da Atenção Básica e educação de forma integrada. A

Portaria Interministerial nº1055 de 25 de abril de 2017, redefiniu as regras e os

critérios para adesão ao PSE, devendo realizar as seguintes ações no período

do ciclo:

I. Ações de combate ao mosquito Aedes aegypti;

II. Promoção das práticas corporais, da atividade física e do lazer nas escolas;

III. Prevenção ao uso de álcool, tabaco, crack e outras drogas;

IV. Promoção da cultura de paz, cidadania e direitos humanos;

V. Prevenção das violências e dos acidentes;

VI. Identificação de educandos com possíveis sinais de agravos de doenças

em eliminação;

VII. Promoção e avaliação de saúde bucal e aplicação tópica de flúor;

VIII. Verificação e atualização da situação vacinal;

IX. Promoção da alimentação saudável e prevenção da obesidade infantil;

X. Promoção da saúde auditiva e identificação de educandos com possíveis

sinais de alteração.

XI. Direito sexual e reprodutivo e prevenção de IST/AIDS; e

XII. Promoção da saúde ocular e identificação de educandos com possíveis

sinais de alteração.

Deverão ser observadas as diretrizes para a implementação do PSE:

descentralização e respeito à autonomia; integração e articulação das redes

públicas de ensino e de saúde; territorialidade; interdisciplinaridade e

intersetorialidade; integralidade; cuidado ao longo do tempo; controle social;

monitoramento e avaliação permanentes.

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O registro das informações sobre as atividades desenvolvidas no PSE

será efetuado e atualizado no sistema de informação da Atenção Básica

(SISAB) pelos profissionais de saúde ou pelos gestores responsáveis pelo

programa. A ação de Combate ao Mosquito Aedes Aegypti é obrigatória em

todas as escolas pactuadas. O e-SUS AB é o único sistema de informação das

ações do PSE. Todas as informações de ações do Programa devem ser

inseridas por meio da ficha de atividade coletiva.

Para mais informações consultar: Documento orientador: indicadores e

padrões de avaliação - PSE ciclo 2017/2018 - Brasília/DF, junho de 2017.

2.1.2 Programa de Controle de Tabagismo - PCT

O Tabagismo é amplamente reconhecido como uma doença epidêmica

resultante da dependência de nicotina e classificado pela Organização Mundial

de Saúde (OMS), como fazendo parte do Grupo dos Transtornos Mentais e de

Comportamento, decorrentes do uso de substâncias psicoativas.

Hoje o tabaco é a segunda droga mais consumida entre os jovens, no

mundo e no Brasil. Vários fatores facilitam a obtenção do produto e as

estratégias usadas pela indústria do tabaco para atrair o público jovem,

definem um percentual de 90% de indivíduos que começam a fumar até os 19

anos de idade. A OMS estima que, por dia, cerca de 100 mil crianças viram

fumantes regulares em todo o mundo (Consenso MS, 2001).

As diretrizes de cuidado à pessoa tabagista foram atualizadas no âmbito

da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas do SUS,

através da Portaria MS-GM- Nº 571, de 5 de abril de 2013:

I - reconhecimento do tabagismo como fator de risco para diversas

doenças crônicas;

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II - identificação e acolhimento às pessoas tabagistas em todos os pontos

de atenção;

III - apoio terapêutico adequado em todos os pontos de atenção;

IV - articulação de ações intersetoriais para a promoção da saúde, de

forma a apoiar os indivíduos, as famílias e a comunidade na adoção de modos

de vida saudáveis;

V - estabelecimento de estratégias para apoio ao autocuidado das

pessoas tabagistas, de maneira a garantir sua autonomia e a

corresponsabilização dos atores envolvidos, com participação da família e da

comunidade; e

VI - formação profissional e educação permanente dos profissionais de

saúde para prevenção do tabagismo, identificação e tratamento das pessoas

tabagistas, por meio de atividades que visem à aquisição de conhecimentos,

habilidades e atitudes dos profissionais de saúde para qualificação do cuidado,

de acordo com as diretrizes da Política Nacional de Educação Permanente em

Saúde e com as diretrizes nacionais e/ou locais sobre o cuidado da pessoa

tabagista.

Campanhas de conscientização devem ser programadas nas duas datas

comemorativas, o Dia Mundial sem Tabaco (31 de maio) e o Dia Nacional de

Combate ao Fumo (29 de agosto).

Para mais informações consultar: Abordagem e Tratamento do Fumante -

Consenso 2001. Rio de Janeiro: INCA, 2001.

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2.1.3 Programa Bolsa Família - PBF

É um programa de transferência direta de renda, direcionado às famílias

em situação de pobreza e de extrema pobreza, de modo que consigam superar

esta situação de vulnerabilidade.

O programa tem como principais objetivos combater a fome, a pobreza e

outras formas de privação das famílias, além de promover o acesso à rede de

serviços públicos, em especial, saúde, educação, segurança alimentar e

assistência social.

Todas as Unidades Básicas desta municipalidade realizam o

acompanhamento das condicionalidades da saúde durante todo o ano vigente

e os registros das informações nos períodos de liberação das 02 (duas)

vigências – Fevereiro/Junho e Agosto/Dezembro através dos:

• Sistema de Condicionalidades – SICON;

• Sistema de Gestão do Programa Bolsa Família – SIGPBF

• Sistema de Gestão do Programa Bolsa Família na Saúde – SIGPBFS

A agenda de saúde do PBF no SUS compreende a oferta de serviços

para a realização do pré-natal das gestantes, o acompanhamento do

crescimento e desenvolvimento infantil e imunização. Assim, as famílias

beneficiárias do PBF com mulheres com idade entre 14 e 44 anos e crianças

menores de sete anos de idade deverão ser assistidas por uma equipe de

saúde da família, por agentes comunitários de saúde ou por Unidades Básicas

de Saúde, que proverão os serviços necessários ao cumprimento das ações de

responsabilidade da família.

Para mais informações consultar: http://dab.saude.gov.br/

portaldab/ape_bfa.php.

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2.1.4 Academia da Saúde

O programa Academia da Saúde, lançado em 2011, é uma estratégia de

promoção da saúde e produção do cuidado que funciona com a implantação de

espaços públicos conhecidos como polos do Programa Academia da Saúde.

Esses polos são dotados de infraestrutura, equipamentos e profissionais

qualificados. Como ponto de atenção no território, complementam o cuidado

integral e fortalecem as ações de promoção da saúde em articulação com

outros programas e ações de saúde como a Estratégia da Saúde da Família,

os Núcleos Ampliado à Saúde da Família e Atenção Básica e a Vigilância em

Saúde. Polos em Guarulhos: Academia da Saúde Cabuçu e Academia da

Saúde Pimentas.

2.2 REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE DA PESSOA COM DOENÇAS

CRÔNICAS

As doenças crônicas compõem o conjunto de condições crônicas. Em

geral, estão relacionadas a causas múltiplas, são caracterizadas por início

gradual, de prognóstico usualmente incerto, com longa ou indefinida duração.

Apresentam curso clínico que muda ao longo do tempo, com possíveis

períodos de agudização, podendo gerar incapacidades. Requerem

intervenções com o uso de tecnologias leves, leves-duras e duras, associadas

a mudanças de estilo de vida, em um processo de cuidado contínuo que nem

sempre leva à cura (Portaria GM/MS n° 483/2014).

O cuidado de usuários com doenças crônicas deve se dar de forma

integral. Essa atenção integral só é possível se o cuidado for organizado em

rede.

Na estrutura da Rede de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas, a

Atenção Básica à Saúde tem caráter estratégico por ser o ponto de atenção

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com maior capilaridade e potencial para identificar as necessidades de saúde

da população e realizar a estratificação de riscos que subsidiará a organização

do cuidado em toda a rede. É responsável também por realizar ações de

promoção e de proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico,

tratamento, reabilitação, redução de danos e manutenção da saúde para a

maior parte da população.

Segundo a Portaria GM/MS nº 483, de 01/04/2014 é objetivo geral da

Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas: fomentar a

mudança do modelo de atenção à saúde, por meio da qualificação da atenção

integral às pessoas com doenças crônicas e da ampliação das estratégias para

promoção da saúde da população e para prevenção do desenvolvimento das

doenças crônicas e suas complicações.

Os objetivos específicos são:

I - ampliar o acesso dos usuários com doenças crônicas aos serviços de

saúde;

II - promover o aprimoramento da qualidade da atenção à saúde dos

usuários com doenças crônicas, por meio do desenvolvimento de ações

coordenadas pela Atenção Básica, contínuas e que busquem a integralidade e

longitudinalidade do cuidado em saúde;

III - proporcionar acesso aos recursos diagnósticos e terapêuticos

adequados em tempo oportuno, garantindo a integralidade do cuidado,

conforme necessidade de saúde do usuário;

IV - promover hábitos de vida saudáveis com relação à alimentação e à

atividade física, como ações de prevenção às doenças crônicas;

V - ampliar as ações para enfrentamento aos fatores de risco às

doenças crônicas, tais como o tabagismo e o consumo excessivo de álcool;

VI - atuar no fortalecimento do conhecimento do usuário sobre sua

doença e ampliar a sua capacidade de autocuidado e sua autonomia; e

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VII - impactar positivamente nos indicadores relacionados às doenças

crônicas.

Para outras informações, verificar os:

� Protocolo municipal do atendimento à doença pulmonar obstrutiva

crônica - DPOC;

� Protocolo municipal do atendimento à doença renal crônica - DRC;

� Protocolo municipal do atendimento à hipertensão arterial sistêmica e

diabetes mellitus;

� Protocolo municipal do atendimento à obesidade;

� Protocolo de oxigenoterapia.

2.3 REDE DE ATENÇÃO AOS DIREITOS HUMANOS - RADH

A Rede de Atenção aos Direitos Humanos (RADH) é uma rede de

iniciativa municipal e tem como missão implantar Políticas e Linhas de

cuidados, fomentar a mudança de modelo para cuidado integrado e

intersetorial; garantir inclusão e acesso aos serviços e aos direitos humanos

com respeito à diversidade cultural, racial, étnico, sexual, identidade de gênero,

condição de privação de liberdade, redução da capacidade funcional, e

exposição a riscos e agravos devido a fragilidades clinicas e vulnerabilidades

sociais, conforme determinantes e condicionantes sociais.

A RADH agrega nove áreas de cuidados: população negra, indígena,

cigana, LGBT- Lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, população

em situação de rua, adolescentes em conflito com a lei, população privada de

liberdade (saúde prisional), imigrantes e população idosa.

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2.3.1 Saúde da População Negra

Tem como objetivos: estimular as iniciativas intersetoriais, visando à

redução da morbimortalidade e a melhoria da qualidade de vida da população

negra; introduzir o tema do racismo institucional, com foco no desenvolvimento

de linha de cuidados, visando o acolhimento e atenção ao sofrimento psíquico

desencadeado pelo racismo; implementar a linha de cuidados em doença

falciforme na Atenção Básica com a finalidade de fortalecer e qualificar a

atenção ao usuário, por meio da integralidade e da longitudinalidade do

cuidado nos pontos de atenção à saúde; fortalecer as ações de monitoramento

e avaliação para a qualidade da coleta do quesito raça/cor e análise nos

sistemas de informação em saúde; identificar as situações especiais de

agravos à saúde, considerando os determinantes e condicionantes sociais em

que a população negra está submetida; desenvolver e implementar atividades

de prevenção e promoção à saúde que facilitem o acesso da população negra

às Unidades de Saúde, respeitando seus aspectos culturais e fomentando

intervenções que permitam o vínculo aos serviços e ações de saúde.

2.3.2 Saúde da População Indígena

Tem como objetivos: garantir formação da rede sobre a temática da

saúde da população indígena com ênfase na qualificação do acolhimento e no

respeito aos aspectos históricos, sociais e culturais; realizar mapeamento da

população indígena bem como suas condições de vida a fim de elaborar

políticas públicas que promovam inclusão social, melhores condições de saúde

e redução das desigualdades sociais; garantir serviços de referência no

município.

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2.3.3 Saúde da População Cigana

Tem como objetivos: realizar o mapeamento dos territórios de residência

(acampamentos ciganos); possibilitar que as mulheres ciganas sejam

atendidas por profissionais do sexo feminino conforme cultura cigana e para

isto trabalhar em parceria nos territórios de abrangência; acompanhar as

gestantes de forma sistemática; promover educação permanente com ênfase

no acolhimento com escuta qualificada e respeito à cultura cigana; garantir

serviços de referência no município.

2.3.4 Saúde da População de Lésbicas, Gays, Bissexu ais, Travestis e

Transexuais – LGBT

A população LGBT sofre historicamente os efeitos da discriminação e da

exclusão social, com impacto no processo saúde-doença. A Atenção Básica

responde pela coordenação do cuidado da atenção contínua da população

LGBT devendo: proporcionar a participação dos profissionais de saúde nas

atividades de educação permanente relacionadas a esta população; fomentar a

reflexão sobre equidade em saúde pública, quebra de paradigmas e inovações

em prol de mudanças positivas compatíveis com a diversidade humana;

promover a inserção da população LGBT na rede de serviços do SUS, para a

atenção integral à saúde; estimular as lésbicas para a realização de exames

preventivos do câncer de colo de útero; garantir o direito ao uso do nome social

para usuários e trabalhadores da saúde de acordo com a Carta dos Direitos

dos Usuários da Saúde (MS, 2007). O cuidado das pessoas com identidades

de gênero incongruentes com sua designação natal, se necessário, pode ser

compartilhado com o Ambulatório de Atenção Especializada no Processo

Transexualizador (Ame Pro Trans), diante da demanda para hormonioterapia,

cirurgia de transgenitalização e outras intervenções somáticas e/ou sempre que

houver sofrimento psíquico acentuado. Deve-se, ainda, garantir a atenção em

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saúde e cuidados decorrentes do uso prolongado de hormônios femininos e

masculinos para travestis e transexuais.

2.3.5 Saúde da População Idosa

O cuidado à Saúde da Pessoa Idosa inicia-se na Unidade Básica de

Saúde – UBS, a porta de entrada no Sistema de Saúde. Os idosos devem estar

sempre vinculados a este local, onde a maioria dos problemas da população

idosa, como por exemplo, Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Mellitus,

doenças cardiovasculares, e doenças osteoarticulares e depressão, devem ser

atendidos e resolvidos. Nos casos de doenças de difíceis controles e que

necessitam de cuidados da equipe gerontológica, o idoso é encaminhado para

Centro de Referência à Saúde do Idoso (CERESI).

O CERESI tem como missão prestar atendimento qualificado e

humanizado ao idoso frágil ou em processo de fragilização garantindo a

atenção integral à sua saúde, bem como orientação aos seus cuidadores e

familiares em busca da manutenção da autonomia e permanência em seu

próprio meio, a fim de evitar sua hospitalização e/ou institucionalização. Quanto

aos casos que necessitam de especialistas, temos como referência os

CEMEGs ou Hospitais da região.

A política de saúde da pessoa idosa tem como objetivos: instituir

avaliação multidimensional da pessoa idosa e avaliação geriátrica global

realizada por equipe multidisciplinar a toda pessoa idosa nos três níveis de

atenção; garantir espaços de matriciamento nos diferentes pontos de atenção;

desenvolver ações de promoção do envelhecimento ativo e saudável;

implementar as ações intersetoriais; qualificar os cuidados domiciliares,

continuado e/ou paliativo, institucional e programa de cuidador de idosos;

identificar o perfil dos idosos (autonomia e independência), com classificação

de risco da vulnerabilidade social, fragilidade clínica e capacidade funcional,

definindo grau de dependência para Projeto Terapêutico Singular (PTS);

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qualificar o modelo de atenção à saúde da pessoa idosa, promovendo os

cuidados de longa duração de forma a contemplar as interfaces com as

políticas do SUS e SUAS (Sistema Único de Assistência Social); implementar

os protocolos e linhas de cuidado de acordo com as diretrizes nacionais;

identificar e acompanhar as situações de acumulação compulsiva, conforme

documento norteador da Rede Intersetorial de Atenção à Pessoa com

Acumulação (RIAPAC).

Uma prioridade da Saúde da População Idosa é o fortalecimento das

ações em rede, em especial para implementar a atenção às violências contra a

pessoa idosa (pessoa física e institucional), assim como cuidado aos idosos

institucionalizados e abordagem a Instituição de Longa Permanência para

Idosos (ILPI) irregular, envolvendo a Vigilância Sanitária, Conselho Municipal

de Direitos da Pessoa Idosa, Secretaria de Desenvolvimento e Assistência

Social, Delegacia do Idoso e Ministério Público.

Há ainda o desafio de reduzir o índice de hospitalização, abandono,

negligência e a institucionalização de pessoas idosas.

2.3.6 Saúde da População Imigrante

Tem como objetivos: mapear a população imigrante dos territórios,

identificando as diferentes raças e etnias; sensibilizar os profissionais da rede

para o combate à xenofobia, ao racismo, ao preconceito e a quaisquer formas

de discriminação; viabilizar capacitações em línguas estrangeiras aos

profissionais que atendem esta população; articular ações intersetoriais

visando à ampliação da garantia de direitos e a transversalidade do cuidado

junto as redes de atenção à saúde; prevenir ações de exploração, violência

sexual e tráfico de pessoas e promover cuidados aos refugiados em interface

com à rede de urgência e emergências.

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2.3.7 Saúde da População Privada de Liberdade (Saúd e Prisional)

Tem como objetivos: integrar as equipes de saúde do sistema prisional

aos processos de planejamento, discussão e definição das políticas

locorregionais; apoiar a implementação dos sistemas de informação de acordo

com as exigências nacionais e estaduais; apoiar o cuidado ampliado com foco

na ação multidisciplinar das unidades prisionais; elaborar plano de trabalho

para cada unidade prisional, garantindo a Atenção Básica e cuidado integral;

elaborar protocolo com fluxos de atenção para assistência às pessoas privadas

de liberdade – PPL; garantir o cuidado integral, com identificação dos territórios

de origem das famílias para elaboração de plano de cuidado aos núcleos

familiares; fortalecer ação intersetorial para o cuidado integral às PPL e seus

familiares, considerando determinantes e condicionantes da vulnerabilidade

social e processo de saúde e doença.

2.3.8 Saúde do Adolescente em Conflito com a Lei - medida sócio

educativa em Meio Aberto, Fechado e Semiliberdade

Tem como objetivos: implementar as ações de acordo com a política

nacional de atenção integral à saúde de adolescentes em conflito com a lei, em

regime de internação e internação provisória - PNAISARI e realizar plano

operativo, com ações de promoção, prevenção, assistência e recuperação da

saúde, nas três esferas de governo; garantir e apoiar fluxo para cuidado à

saúde dos adolescentes em todos os pontos de atenção, fazendo interface com

as redes de atenção à saúde (RAS), em especial a rede cegonha; garantir o

cuidado integral, com identificação dos territórios de origem das famílias para

elaboração de plano de cuidado aos núcleos familiares; articular integração do

órgão executor da medida socioeducativa e unidades de saúde; viabilizar e

fortalecer a articulação com a rede intersetorial municipal, estadual e conselhos

de direito, para estabelecer plano de ação, com base nos determinantes e

condicionantes da situação de vulnerabilidade social e fragilidade clínica,

conforme diretrizes nacionais.

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2.3.9 Saúde da População em Situação de Rua

Tem como objetivos: implementar a política nacional para a população

em situação de rua, as demais legislações transversais relacionadas e que

fazem interface com o cuidado desta população; elaborar plano operativo de

saúde para a população em situação de rua; fortalecer e ampliar as Equipes de

Consultório na Rua (eCR) responsável por articular e prestar atenção integral à

saúde de pessoas em situação de rua.

Realizar suas atividades de forma itinerante, desenvolvendo ações na

rua, em instalações específicas, na unidade móvel e também nas instalações

de Unidades Básicas de Saúde do território onde está atuando, sempre

articuladas e desenvolvendo ações em parceria com as demais equipes que

atuam na atenção básica do território (ESF/EAB/UBS E NASFAB), e dos

Centros de Atenção Psicossocial, da Rede de Urgência/Emergência e dos

serviços e instituições componentes do Sistema Único de Assistência Social

entre outras instituições públicas e da sociedade civil (PNAB, 2017).

2.4 REDE DE CUIDADOS À PESSOA COM DEFICIÊNCIA - RC PD

Os serviços na área da deficiência devem trabalhar no sentido de

ampliar o acesso e qualificar o atendimento às pessoas com deficiência

(temporária ou permanente; progressiva, regressiva ou estável; intermitente ou

contínua) no SUS. Devem estar focados na organização em rede e na atenção

integral à saúde, promovendo a vinculação das pessoas com deficiências e

suas famílias aos pontos de atenção e garantir a articulação e a integração

destes pontos de atenção à saúde no território, qualificando o cuidado por meio

do acolhimento e da classificação de risco e de linhas de cuidados com

protocolos integrados às demais Redes de Atenção à Saúde.

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A Atenção Básica, como ordenadora do cuidado deve acolher as

pessoas com deficiência a partir de suas necessidades gerais de saúde e

realizar articulação com os demais pontos de atenção visando o atendimento

integral destes e o encaminhamento qualificado quando da necessidade de

atendimentos nas especialidades. Entre as ações, destacamos:

• Realizar levantamento, conhecer e acolher as pessoas com deficiência

residentes no território sob responsabilidade das equipes de saúde

vinculadas;

• Elaborar Projeto Terapêutico Singular – em situações onde o

atendimento possa ser realizado na Unidade. Para casos em que

houver compartilhamento com outro nível de assistência, o Projeto

Terapêutico Singular deverá ser formulado após discussão com a equipe

de referência da Especialidade e formulado conjuntamente;

• Acompanhar as pessoas com deficiências instaladas, especialmente

crônicas, buscando a manutenção de suas habilidades funcionais e

inclusão social;

• Avaliar necessidades para indicação de órteses e próteses, junto ao

Centro Especializado em Reabilitação (CER II);

• Acompanhar crianças com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor.

• Realizar busca ativa a crianças e recém-nascidos com risco de

alterações do desenvolvimento e/ou agravos e riscos para deficiência

(auditiva, visual, intelectual e física);

• Identificar na rede pública de ensino, através das ações do Programa

Saúde na Escola, alunos com deficiências para a definição de projetos

terapêuticos e educacionais que atendam às necessidades do

educando;

• Realizar grupo de orientação, acompanhamento e encaminhamento

qualificado em Saúde Bucal, para os casos que necessitem de sedação

para o atendimento;

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• Promover reuniões de matriciamento; NASF-AB/Equipe de Apoio

Psicossocial, equipe da Unidade e serviços de especialidades;

• Realizar atendimentos individuais/coletivos, visando à reabilitação e

inclusão do deficiente na comunidade como: atividades físicas,

atividades vinculadas às práticas integrativas em saúde; grupos, oficinas

terapêuticas, grupos de orientação à dor, grupos de orientação sobre

acidentes na infância, no trânsito, no trabalho e de prevenção de

acidentes domésticos para idosos, oficinas de memória, linguagem oral

e escrita, orientação aos direitos, entre outras;

• Realizar atendimento familiar de reestabelecimento de vínculos e

orientação em cuidados básicos, atividades de vida diária e inclusão

social;

• Acompanhar pacientes acamados ou que necessitem de manutenção da

funcionalidade pós-reabilitação;

• Realizar atendimento domiciliar;

• Promover ações de articulação com outros setores da comunidade e

demais secretarias municipais, visando atendimento integral em rede.

A reabilitação/habilitação prevê uma abordagem interdisciplinar e o

envolvimento direto de profissionais, cuidadores e familiares nos processos de

cuidado. As estratégias de ações para habilitação e reabilitação devem ser

estabelecidas a partir das necessidades singulares de cada indivíduo,

considerando o impacto da deficiência sobre sua funcionalidade, bem como os

fatores clínicos, emocionais, ambientais e sociais envolvidos.

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2.5 REDE CEGONHA - RC

A Rede Cegonha, instituída no âmbito do Sistema Único de Saúde

através da Portaria GM/MS nº 1.459 de 24 de junho de 2011, consiste numa

rede de cuidados que visa assegurar à mulher o direito ao planejamento

reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, bem

como à criança o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e ao

desenvolvimento saudáveis.

São objetivos da Rede Cegonha:

� Fomentar a implementação de um modelo de atenção à saúde da

mulher e à saúde da criança com foco na atenção ao parto, ao

nascimento, ao crescimento e ao desenvolvimento da criança de zero

aos vinte e quatro meses;

� Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para que esta

garanta acesso, acolhimento e resolutividade;

� Reduzir a mortalidade materna e infantil com ênfase no componente

neonatal.

Organiza-se a partir de quatro Componentes, os quais compreendem

uma série de ações de atenção à saúde:

I – Pré-Natal

São ações deste componente:

1. Realizar a atenção ao pré-natal em 100% das Unidades Básicas de

Saúde com captação precoce da gestante e qualificação da atenção;

2. Acolher às intercorrências na gestação com avaliação e classificação de

risco e vulnerabilidade;

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3. Assegurar vaga de pré‐natal de alto risco em tempo oportuno;

4. Realizar os exames de pré‐natal de risco habitual e de alto risco e

acesso aos resultados em tempo oportuno;

5. Vincular as gestantes desde o pré‐natal ao local em que será realizado o

parto;

6. Qualificar os sistemas e gestão da informação;

7. Implementar as estratégias de comunicação social e programas

educativos relacionados à saúde sexual e à saúde reprodutiva;

8. Realizar medidas de prevenção e tratamento das IST/HIV/AIDS e

Hepatites;

II – Parto e Nascimento

São ações deste componente:

1. Promover ações que garantam o acolhimento, atendimento de qualidade

e humanizado nas maternidades do município, garantindo o direito a um

acompanhante no período integral de internação (Lei Federal nº

11.108/2005 e Portaria GM/MS nº 2.418/2005). Estímulo à

implementação de equipes horizontais do cuidado nos serviços de

atenção obstétrica e neonatal e fomentar a atenção à saúde baseada

em evidências científicas, nos termos do documento da Organização

Mundial da Saúde.

III – Puerpério e Atenção Integral à Saúde da Criança

São ações deste componente:

1. Promoção do aleitamento materno exclusivo até o 6º mês de vida e da

alimentação complementar saudável, em consonância com OMS e

referendado em 2014 pela EAAB/MS.

2. Acompanhamento da puérpera e da criança na Atenção Básica com

visita domiciliar na primeira semana após a realização do parto e

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nascimento, sendo que o recém-nascido de risco deve ter a consulta

médica na Unidade Básica de sua referência até o 3º dia da alta

hospitalar e garantir o acesso ao serviço especializado (CER) através de

agendamento direto da maternidade. Já o recém-nascido sem

comorbidades, sua entrada deve ocorrer em até 7 dias na Unidade

Básica de sua referência.

3. Busca ativa de crianças em vulnerabilidade social;

4. Implementação de estratégias de comunicação social e programas

educativos relacionados à saúde sexual e à saúde reprodutiva;

5. Prevenção e tratamento das IST/HIV/AIDS e Hepatites;

6. Orientação e disponibilização de métodos contraceptivos.

IV – Sistema Logístico: Transporte Sanitário e Regulação

São ações deste componente:

1. Promoção do transporte (situações de urgência) para as gestantes,

puérperas e recém-nascidos de alto risco.

Outras prioridades na Atenção Integral à Saúde da Criança e do

Adolescente (ECA, Lei 8.069, de 1990, considera criança até 12 anos de

idade incompletos e define a adolescência como a faixa etária de 12 a 18

anos de idade) são:

• Promover ações de fortalecimento familiar na busca de promoção de

saúde e prevenção de violência doméstica e sexual;

• Realizar a Vigilância do Óbito Materno, Mulher em idade fértil (10 a 49

anos), Infantil e Natimorto através dos comitês.

• Promover ações conjuntas e intersetoriais: articulação das ações em

conjunto com outros equipamentos da saúde bem como outras

secretarias;

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• Trabalhar com as competências e habilidades familiares na promoção

do desenvolvimento infantil;

• Desenvolver ações para alcance de Cobertura Vacinal na infância e

adolescência como recomendado pelo Ministério;

• Desenvolver ações de prevenção e tratamento de Saúde Bucal;

• Desenvolver ações de prevenção, intervenção, diagnóstico e

tratamento de distúrbios alimentares, anemias carências, desnutrição,

sobrepeso e obesidade.

A Atenção Integral à Saúde da Mulher deve ser ofertada em todas as

fases da vida: pré-adolescente e adolescente, adulta, climatério,

menopausa e mulher na terceira idade, tendo como objetivos:

• Garantir acesso à consulta com generalista ou ginecologista, além

do serviço especializado quando necessário;

• Reduzir os agravos ginecológicos benignos que acometem as

mulheres em suas várias fases do ciclo de vida, implementando as

Linhas de Cuidado tais como Doença Inflamatória Pélvica Aguda;

Incontinência Urinária; Prolapsos Genitais; Sangramento Uterino

Anormal; Disfunções do Climatério e da Menopausa;

Espessamentos Endometriais; Cistos de Ovário na Pós-

menopausa; Miomas de Útero; Endometriose; Disfunção Sexual;

• Implementar as ações relativas aos direitos reprodutivos e sexuais,

na perspectiva de gênero;

• Garantir acesso ao planejamento familiar, tanto nos métodos

reversíveis quanto definitivos;

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• Implementar ações para prevenção e diagnóstico precoce do câncer

de colo de útero por meio da realização de imunização, consultas e

exames citopatológicos do colo de útero e colposcópico. Monitorar

100% das pacientes com resultados alterados, realizar o

acompanhamento das mulheres encaminhadas aos outros serviços

com o segmento dos possíveis desdobramentos do caso (biópsia,

cirurgia, quimioterapia e radioterapia e outros). Realizar busca ativa

das mulheres com maior risco (faixa etária de 25 a 64 anos) ou

alterações aos exames e/ou câncer de colo de útero, que não

comparecerem às consultas e demais procedimentos agendados;

• Implementar as ações para diagnóstico e tratamento precoce do

câncer de mama por meio da realização de exames de

mamografia na faixa etária de 40 a 69 anos e mulheres com

risco aumentado, e consultas. Monitorar 100% das pacientes

com maior risco pessoal e mamografias alteradas, realizar o

acompanhamento das mulheres encaminhadas aos outros

serviços com o seguimento dos possíveis desdobramentos do

caso. Realizar busca ativa das mulheres com maior risco ou

alterações aos exames e/ou câncer de mama, que não

comparecerem às consultas e demais procedimentos

agendados.

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2.6 REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - RUE

A Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE) foi instituída por

meio da Portaria MS/GM nº 1600, de 07 de Julho de 2011 e tem a finalidade de

articular e integrar todos os equipamentos de saúde, objetivando ampliar e

qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de

urgência e emergência nos serviços de saúde, de forma ágil e oportuna.

É constituída pelos seguintes componentes:

I - Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde;

II - Atenção Básica em Saúde;

III - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e suas Centrais de Regulação Médica das Urgências;

IV - Sala de Estabilização;

V - Força Nacional de Saúde do SUS;

VI - Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o conjunto de serviços de urgência 24 horas;

VII - Hospitalar; e

VIII - Atenção Domiciliar.

A RUE no Departamento de Assistência Integral à Saúde (DAIS) agrega

quatro áreas de cuidados: Atenção Básica no cuidado inicial às urgências e

emergências, Atenção Domiciliar, por meio da Equipe Multiprofissional de

Atenção Domiciliar (EMAD) e Equipe Multiprofissional de Apoio (EMAP),

Atenção Integral à Saúde da Pessoa em Situação de Violência e o Projeto Vida

no Trânsito. Os demais componentes estão sob a gestão do Departamento da

Coordenação de Urgência e Emergência (DCUE).

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O Componente Atenção Básica em Saúde tem por objetivo a ampliação

do acesso, fortalecimento do vínculo, responsabilização, primeiro cuidado às

urgências e emergências e estabilização até a transferência/encaminhamento a

outros pontos de atenção, quando necessário, com a implantação de

acolhimento com avaliação de riscos e vulnerabilidades.

A transferência do paciente deve ocorrer segundo a Grade de Referência

de Urgência e Emergência do município. Cabe à UBS realizar contato prévio

com a unidade de destino, bem como solicitar a remoção do paciente por meio

da Central de Ambulâncias, através de formulário específico.

O Componente Atenção Domiciliar é compreendido como o conjunto de

ações integradas e articuladas de promoção à saúde, prevenção e tratamento

de doenças e reabilitação, que ocorrem no domicílio. É indicada para pessoas

que estando em estabilidade clínica, necessitam de atenção à saúde em

situação de restrição ao leito ou ao lar, de maneira temporária ou definitiva, ou

em grau de vulnerabilidade na qual a atenção domiciliar é considerada a oferta

mais oportuna para tratamento, paliação, reabilitação e prevenção de agravos.

A Portaria nº 825, de 25 de abril de 2016, redefine a Atenção Domiciliar

no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e atualiza as equipes habilitadas.

A prestação da assistência à saúde na modalidade AD1 é de

responsabilidade das Equipes de Atenção Básica, já nas modalidades AD2 e

AD3 são de responsabilidade da EMAD. A EMAP deverá oferecer apoio à

EMAD, bem como articular com a Equipe da Atenção Básica e NASF-AB para

acompanhamento posterior dos casos em atendimento no SAD (Serviço de

Atenção Domiciliar).

Cabe à Equipe a avaliação integral das necessidades de saúde,

estabelecimento de plano de cuidado, seguimento do tratamento proposto e

evolução do caso.

Para demais informações vide Protocolo de Atenção Domiciliar (Agosto/2017).

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O Componente Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde tem por

objetivo estimular e fomentar o desenvolvimento de ações de saúde e

educação permanente voltadas para a vigilância e prevenção das violências e

acidentes, das lesões e mortes no trânsito, além de ações intersetoriais, de

participação e mobilização da sociedade visando a promoção da saúde,

prevenção de agravos, assistência e vigilância em saúde.

1. Atenção Integral à Saúde da Pessoa em Situação de Violência: Trata-se da

garantia da organização do cuidado e articulação intra e intersetorial para a

superação da violência e promoção de cultura de paz, devendo para tanto

organizar o atendimento e criar estratégias para fortalecer o cuidado

ampliado e integral das pessoas em risco ou situação de violência nos

serviços, utilizando o dispositivo de Projeto Terapêutico Singular e as

tecnologias de Cultura da Paz. Para maiores esclarecimentos, vide

Protocolo de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual (Set/2017).

a. Os Núcleos de Prevenção às Violências (NPV): Correspondem às

equipes de referência do serviço de saúde responsável pela organização

do cuidado e articulação das ações a serem desencadeadas para a

superação da violência e promoção da Cultura da Paz. O NPV deverá

ser composto, por no mínimo, quatro profissionais de diferentes

categorias profissionais. Já o NPV Municipal deverá ser composto por

representantes dos inúmeros pontos de atenção da rede, enquanto

espaço permanente de debate sobre a estratégia para consolidação da

Política Nacional de Redução de Morbimortalidade por Acidentes e

Violências, promovendo meios de cuidado e proteção às pessoas em

situação de violência, a partir dos preceitos de intersetorialidade,

integralidade e humanização do cuidado.

b. Os Núcleos de Atendimento às Violências (NAV): Correspondem à

equipe de Serviço Social e Psicologia, dispostos em algumas Unidades

Básicas de Saúde que são referência para o atendimento psicossocial e

psicoterapêutico das vítimas de violência sexual a qualquer ciclo de vida.

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Cabe ao NAV articular a Rede de Proteção, Atenção e

Responsabilização para garantir o atendimento necessário às vítimas de

violência sexual.

2. Projeto Vida no Trânsito (PVT): Trata-se de uma iniciativa brasileira voltada

para a vigilância e prevenção de lesões e mortes no trânsito e promoção da

saúde, em resposta aos desafios da Organização das Nações Unidas

(ONU) para a Década de Ações pela Segurança no Trânsito 2011 – 2020.

Tem como objetivo subsidiar gestores no fortalecimento de políticas de

prevenção de lesões e mortes no trânsito por meio da qualificação das

informações, planejamento, monitoramento e avaliação das ações. Tem

como foco intervir, no mínimo, em dois fatores de risco: Álcool e Velocidade

Excessiva. Um dos pontos fundamentais do projeto trata-se da articulação e

parcerias intra e intersetoriais, governamentais e sociedade civil para a

constituição de comissões de análise de dados, educação para o trânsito,

fiscalização e engenharia. Cabe às Unidades Básicas de Saúde realizar e

apoiar ações de prevenção aos acidentes de trânsito e promoção da

mobilidade segura, bem como identificar os territórios vulneráveis e prôpor

ações de intervenção junto aos parceiros da rede intersetorial.

2.7 REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL - RAPS

A Lei Federal nº 10.216 de 06/04/2001 dispõe sobre a proteção e os

direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo

assistencial em Saúde Mental no Brasil. A Rede de Atenção Psicossocial

instituída por meio da Portaria GM/MS nº 3.088 de 23/12/11, tem por finalidade

a criação, ampliação e articulação entre diversos pontos de atenção à saúde

para pessoas em sofrimento psíquico, transtornos mentais, incluindo aquelas

com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas, no âmbito do

Sistema Único de Saúde.

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A RAPS tem como objetivos essenciais:

• Ampliar o acesso à atenção psicossocial da população em geral com

respeito aos direitos humanos, no enfrentamento dos estigmas e

preconceitos, garantindo a autonomia e a liberdade das pessoas ao

promover a equidade pelo reconhecimento dos determinantes sociais ;

• Garantia do acesso e da qualidade dos serviços de base territorial e

comunitária, ofertando cuidado integral e assistência multiprofissional,

sob a lógica interdisciplinar para atenção humanizada e centrada nas

necessidades das pessoas;

• Promover atividades no território, que favoreçam a inclusão social com

vistas à promoção de autonomia e ao exercício da cidadania com

diversificação das estratégias de cuidado, tendo como eixo central a

construção do Projeto Terapêutico Singular construído numa relação

dinâmica e bilateral entre usuários e familiares com as equipes de

referência;

• Garantir a articulação e integração dos diversos pontos de atenção no

território, qualificar o cuidado por meio do acolhimento, do

acompanhamento contínuo e da atenção às urgências, incluindo ações

intersetoriais para a integralidade do cuidado;

• Promover mecanismos, ferramentas e estratégias de educação

permanente para os profissionais de saúde;

• Desenvolver estratégias de Redução de Danos, prevenção ao consumo

e à dependência de crack, álcool e outras drogas;

• Promover a reabilitação e a reinserção das pessoas em sofrimento

psíquico e transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades

decorrentes do uso de álcool e outras drogas na sociedade, por meio do

acesso ao trabalho, renda e moradia solidária;

• Regular e organizar as demandas e os fluxos assistenciais de seus

pontos de atenção;

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• Monitorar e avaliar a qualidade dos serviços por meio de indicadores de

efetividade e resolutividade da atenção.

Cabe à Atenção Básica identificar, reconhecer e incluir para ações de saúde

de seu território adscrito, as pessoas em sofrimento psíquico, transtornos

mentais e com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas,

devendo acionar os serviços e equipes de outros pontos de atenção, assim

como a rede intersetorial sempre que necessário e oportuno, para favorecer o

cuidado em liberdade e a garantia dos seus direitos.

São dispositivos da Rede de Atenção Psicossocial:

• Atenção Básica: Unidades Básicas de Saúde com ou sem

Estratégia Saúde da Família, Equipes de Atenção Básica para

populações específicas: Equipes de Consultório na Rua, Centros de

Convivência, Núcleos Ampliado à Saúde da Família e Atenção

Básica, equipes Psicossociais e Assistência em Psiquiatria realizada

por meio de consultas, atendimentos domiciliares e ações de

Educação em Saúde, com ênfase no apoio matricial.

• Atenção Especializada: Centros de Atenção Psicossocial, todos os

tipos e modalidades.

Tabela 3 – Distribuição dos CAPS no município de Guarulhos.

CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL- ADULTO

REFERÊNCIAS REGIONAIS

REGIÃO CENTRO REGIÃO CANTAREIRA REGIÃO BONSUCESSO REGIÃO PIMENTAS

CAPS II Adulto Bom Clima

CAPS II Adulto Osorio Cesar

CAPS III Adulto Arco-íris

CAPS III Adulto Alvorecer

REFERÊNCIAS MUNICIPAIS

CAPS II Infanto-juvenil Recriar CAPS III Álcool e Drogas

Crianças até 12 anos com problemas decorrentes da Dependência Química

Adolescentes a partir de 12 anos com problemas decorrentes da Dependência Química

Crianças e adolescentes com transtornos mentais graves.

Adultos com problemas decorrentes de Dependência Química

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• Atenção Hospitalar : Enfermaria Especializada em Hospital Geral com

leitos para internação de curta duração em situações de crise

(agudização de quadros de evolução crônica), sendo as referências no

município o HMCA – Hospital Municipal da Criança e Adolescente, HMU

– Hospital Municipal de Urgências e HMPB – Hospital Municipal

Pimentas Bonsucesso.

• Estratégias de Desinstitucionalização: Os Serviços Residenciais

Terapêuticos (SRT) são moradias inseridas na comunidade, destinadas

a acolher pessoas egressas de internação de longa permanência (dois

anos ou mais ininterruptos) egressas de hospitais psiquiátricos e

hospitais de custódia que atende as Estratégias de

Desinstitucionalização da Rede de Atenção Psicossocial. O caráter

fundamental do SRT é ser um espaço de moradia que garanta o

convívio social, a reabilitação psicossocial e o resgate de cidadania do

sujeito, promovendo os laços afetivos, a reinserção no espaço da cidade

e a reconstrução das referências familiares, devendo estar fora dos

limites de unidades hospitalares, estar vinculada à rede pública de

serviços da comunidade e a um CAPS de referência que dará o suporte

técnico profissional necessário. O ambiente doméstico deve constituir-se

conforme definido na Portaria GM/MS n° 106/GM/MS de 11 de fevereiro

de 2000. Temos no município duas Residências Terapêuticas (RT): RT

Centro – Vinculada ao CAPS II Bom Clima e RT Cantareira - Vinculada

ao CAPS II Osório César (em implantação).

• Reabilitação Psicossocial: A Portaria GM/MS n° 3.088 de 2011 traz em

seu Art. 12 o componente Reabilitação Psicossocial da Rede de Atenção

Psicossocial o qual é composto por iniciativas de geração de trabalho e

renda/empreendimentos solidários/cooperativas sociais. Estas iniciativas

devem ser de caráter intersetorial e destinadas à reabilitação

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psicossocial por meio da inclusão produtiva, formação e qualificação

para o trabalho em iniciativas de geração de trabalho e

renda/empreendimentos, de pessoas com sofrimento ou transtorno

mental e com necessidades decorrentes do uso ou não de crack, álcool

e outras drogas. Além disso, as iniciativas de geração de trabalho e

renda devem articular sistematicamente as redes de saúde e de

economia solidária com os recursos disponíveis no território para

garantir a melhoria das condições concretas de vida, ampliação da

autonomia, contratualidade e inclusão social de usuários da rede e seus

familiares. O TEAR é um equipamento da Rede de Saúde Mental da

cidade de Guarulhos voltado à promoção da inclusão social pelo

trabalho, cultura e convivência. Acolhe os usuários por meio de

encaminhamentos dos serviços de saúde, bem como por demanda

espontânea. Para que seja inserido deve ter mais de 18 anos, encontrar-

se em situação de sofrimento psíquico e vulnerabilidade social que

comprometa a sua dinâmica relacional e sua capacidade produtiva.

Deve, além disso, estar minimamente organizado e estável

psicologicamente, e após sua entrada permanecer em acompanhamento

em saúde mental com regularidade nos equipamentos de saúde.

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CAPÍTULO 3

TRANSVERSALIDADE

Considerando a transversalidade como princípio da Política Nacional de

Humanização (PNH) que permeia por as todas as redes de atenção, permitindo

troca de saberes e práticas, propondo um diálogo entre todos os atores

envolvidos, de modo a produzir saúde de maneira ascendente, democrática e

participativa.

3.1. PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES EM SAÚD E (PICS)

As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), publicada

pela Portaria GM/MS n° 971, de 3 de maio de 2006, atuam na prevenção de

agravos, na promoção e recuperação da saúde, ampliando as ações e os

serviços de toda a rede de atenção do SUS.

Considera o indivíduo na sua dimensão global, sem perder de vista a sua

singularidade, quando da explicação de seus processos de adoecimento e de

saúde. Ela corrobora para a integralidade da atenção à saúde, princípio este

que requer também a interação das ações e serviços existentes no SUS.

Entre outras modalidades, são consideradas PICS a Medicina Tradicional

Chinesa (que inclui Acupuntura, Fitoterapia, Dietoterapia, Práticas Corporais e

meditativas), Homeopatia, Fitoterapia e Plantas Medicinais, Ayuverda

(medicina indiana), Medicina Antroposófica, Termalismo e Crenoterapia,

Naturopatia, Ioga, Shantala, Dança Circular, Reiki, Arteterapia, Musicoterapia,

Quiropraxia, Osteopatia e Terapia Comunitária.

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Estudos têm demonstrado que tais abordagens contribuem para a

ampliação da corresponsabilidade dos indivíduos por sua saúde, contribuindo

assim para o aumento do exercício da cidadania.

A melhoria dos serviços e o incremento de diferentes abordagens

configuram, assim, prioridade do Ministério da Saúde, tornando disponíveis

opções preventivas e terapêuticas aos usuários do SUS.

Atualmente no município de Guarulhos, diversas UBS já desenvolvem

grupos de PICS. Além disso, a Secretaria da Saúde adotou, como estratégia, a

implantação do Centro Municipal de Práticas Integrativas e Complementares

em Saúde, que buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção de

agravos e promoção da saúde por meio de tecnologias eficazes e seguras,

com ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e

na integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade.

3.2 GESTÃO DE SERVIÇO ESPECIALIZADO AMBULATORIAL

A atenção especializada é composta por ações e serviços que visam

atender os principais problemas e agravos de saúde da população, cuja

complexidade da assistência na prática clínica demanda profissionais

especializados e a utilização de recursos tecnológicos para o apoio diagnóstico

e tratamento, implantando um modelo de cuidado compartilhado e a definição

de um sistema de educação permanente com participação dos especialistas.

Está inserida na Rede de Atenção à Saúde visando à integralidade das ações

de saúde para a população (Brasil, 2009).

O suporte para as ações da equipe de Atenção Básica é de

responsabilidade dos serviços que prestam a atenção ambulatorial, com

esforços para que médicos especialistas e das UBS/ESF trabalhem de forma

articulada.

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Estão sob responsabilidade da Gestão de Serviço Especializado

Ambulatorial:

Tabela 4 – Descrição dos Serviços Ambulatoriais Especializados.

Serviços Descrição Ambulatória da Criança “Dr. Francisco Pereira Ribeiro”

Serviço especializado ambulatorial voltado às crianças e adolescentes de 0 a 17 anos 11 meses e 29 dias, sendo o agendamento via SISREG. Sedia também o Serviço de Assistência Especializada em HIV/AIDS e Hepatites Virais (SAE) Pediátrico, realizando o acompanhamento de crianças expostas ao HIV durante a gestação e o seguimento de crianças e adolescentes vivendo com HIV/AIDS e Hepatites. O acolhimento no SAE Pediátrico é por livre demanda.

Centros de Especialidades Médicas de Guarulhos (CEMEG): CEMEG Centro CEMEG Cantareira CEMEG São João CEMEG Pimentas

Atendimento em diferentes especialidades com agendamento via SISREG.

Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) – “Ubiratan Marcelino Dos Santos”

Serviço especializado na assistência às

pessoas vivendo com HIV/AIDS e Hepatites Virais.

O acolhimento é por livre demanda. Serviço de Assistência Especializada em HIV/AIDS e Hepatites Virais (SAE) “Carlos Cruz”.

Serviço especializado na assistência às

pessoas vivendo com HIV/AIDS e Hepatites Virais.O acolhimento é por livre demanda

Centro de Referência da Saúde do Trabalhador (CEREST)

Atua na área de promoção, prevenção e recuperação da saúde dos trabalhadores, urbanos e rurais, formais e informais, em toda e qualquer classe, desenvolvendo ações para redução das doenças e agravos relacionados ao trabalho. Referência para a RAAS 2 – Alto Tietê

Centro de Especialidades Odontológicas (CEO): Macedo; Vila Galvão; Jardim São João Jardim Angélica

Os CEOs são estabelecimentos de saúde, participantes do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES, classificadas como Clínica Especializada ou Ambulatório de Especialidade. Os CEOs estão preparados para oferecer à população, no mínimo, os seguintes serviços: Diagnóstico bucal, com ênfase no diagnóstico e detecção do câncer de boca; Periodontia especializada; Cirurgia Oral Menor dos tecidos moles e duros; Endodontia; e Atendimento à Pessoa com Deficiência.

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3.3 SAÚDE DO TRABALHADOR NA ATENÇÃO BÁSICA

O trabalho deve ser considerado um dos determinantes do processo

saúde-doença, o que deverá refletir no funcionamento das UBS e ESF. São

prioridades para a construção da política pública de saúde do trabalhador:

• Investir na educação permanente dos profissionais (assistência e

vigilância);

• Apoiar e fomentar a participação de conselheiros municipais e gestores,

profissionais da saúde e população em cursos de capacitação técnica e

política realizados pelo Centro de Referência de Saúde do Trabalhador

(CEREST);

• Efetivar as notificações (SINAN) dos agravos à saúde e socializar com

os demais órgãos que tenham interface com a Saúde do Trabalhador;

• Garantir a análise da situação de Saúde dos Trabalhadores, bem como

a construção dos perfis produtivos e o grau de risco do trabalho;

• Desenvolver ações e projetos que se destinem a tratar com ênfase a

Saúde do Trabalhador.

3.4 PROGRAMA IST/AIDS E HEPATITES VIRAIS

Compete ao Programa IST/Aids e Hepatites Virais:

• Coordenar a resposta municipal frente à epidemia da aids e a

viabilização de ações para sensibilização, mobilização e informação

sobre prevenção das infecções sexualmente transmissíveis (IST), da

aids e das hepatites virais e promoção da saúde junto à população,

reconhecendo a importância da participação da sociedade civil

organizada e do controle social;

• Articular com as diferentes redes de atenção à saúde e com os setores

governamentais e não governamentais locais; bem como com o Grupo

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de Vigilância Epidemiológica Regional, a Coordenação Estadual e o

Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids

e das Hepatites Virais do Ministério da Saúde;

• Fomentar a criação de comissões para assessorar a discussão de

propostas para a elaboração da política de IST/Aids e Hepatites Virais;

• Avançar no processo de descentralização de ações ligadas à prevenção

e à assistência hierarquizada das IST/Aids e Hepatites Virais de acordo

com as pactuações, investindo na humanização e na qualidade da

assistência prestada;

• Colaborar com o desenvolvimento dos processos de capacitação e

modernização da gestão, visando à qualificação permanente dos

trabalhadores da saúde;

• Identificar e priorizar ações que respondam às necessidades de saúde e

sociais dos usuários que possam ter impacto negativo no controle da

epidemia de IST/Aids;

• Promover a institucionalização e a sustentabilidade das ações do

Programa;

• Realizar ações de vigilância epidemiológica, mantendo atualizados os

bancos de dados e investindo tecnicamente na melhoria da qualidade

das informações. São de notificação compulsória (Portaria de

Consolidação nº 4 MS de 28 de setembro de 2017):

o HIV/AIDS (B 24) - Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência

Humana ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida

� Adulto

� Criança

o Infecção pelo HIV em gestante, parturiente ou puérpera (Z 21)

o Criança exposta ao risco de transmissão vertical do HIV (Z 20.6)

o Sífilis

� Adquirida (A 53.0 / A 53.9)

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� Em gestante (O 98.1)

� Congênita (A 50.9)

Também são agravos de relevância epidemiológica:

o Síndrome da úlcera genital - excluído herpes genital (N 48.5)

o Síndrome do corrimento uretral (R 36)

o Síndrome do corrimento cervical (N 72)

o Herpes genital (A 60)

o Condiloma acumulado - verrugas anogenitais (A 63.0).

Serviços de Assistência Especializada (SAE):

São dois serviços adultos, o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) -

“Ubiratan Marcelino Dos Santos” , na Região de Saúde I - Centro, e o SAE -

“Carlos Cruz” , na Região IV - Pimentas Cumbica, embora o atendimento não

seja regionalizado. Ambos prestam assistência multidisciplinar para pessoas

vivendo com HIV/aids e hepatites virais acima de 18 anos. Também ofertam de

testes rápidos para HIV, sífilis, hepatites B e C e disponibilizam insumos de

prevenção (preservativos masculinos, femininos e gel lubrificante) para

população em geral, além de desenvolverem ações extramuros com foco na

população mais vulnerável. O acolhimento nestas unidades é por livre

demanda.

O município também conta com um SAE Pediátrico sediado no Ambulatória

da Criança - “Dr. Francisco Pereira Ribeiro”. O SAE Pediátrico realiza o

acompanhamento de crianças expostas ao HIV durante a gestação e o

seguimento de crianças e adolescentes vivendo com HIV/AIDS, Hepatites

Virais e HTLV. O acolhimento no SAE Pediátrico é por livre demanda.

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Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST)/Aids e H epatites Virais na

Atenção Básica

As ações propostas para as unidades da Atenção Básica podem ser agrupadas

de acordo com seguintes eixos:

Promoção: Desenvolver junto à comunidade atividades relacionadas ao bem

estar na vivencia da sexualidade e da reprodução.

Prevenção Primária: Ampliação do acesso aos insumos de prevenção

primária: preservativos masculinos e femininos. Os preservativos

masculinos devem ser ofertados sem barreiras de acesso, de preferência

em dispositivo do tipo cesto, sem mediação de funcionários, nos locais de

maior fluxo dentro das unidades e também nos banheiros, ou no território,

especialmente em espaços de sociabilidade das populações de maior

vulnerabilidade. Em relação ao preservativo feminino, o acesso deve ser

expandido como método complementar às estratégias de promoção do

preservativo masculino.

Diagnóstico

A. Ampliação do acesso ao diagnóstico de HIV, Sífilis, Hepatites B e C;

• Ampliação dos dias e horários de atendimento para atender

populações de maior vulnerabilidade;

• Realização de sorologia e teste rápido para diagnóstico de HIV;

• Realização de testes rápidos de triagem e sorologias para Sífilis,

Hepatite B e Hepatite C.

B. Aconselhamento e acolhimento.

• Disponibilização de profissionais para realizar acolhimento e

aconselhamento de usuários que procuram a UBS para teste,

incluindo o encaminhamento para a realização da profilaxia pós

exposição ao HIV (PEP) caso necessário;

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C. Oferta de Papanicolau (citologia), sem exigência do prazo de

abstinência sexual para mulheres em situação de maior vulnerabilidade;

D. O teste de HIV deve ser ofertado a todos os usuários com diagnóstico

de tuberculose (TB);

E. Para as atividades da Rede Cegonha e usuários com diagnóstico de

tuberculose (TB), é preconizado o uso dos testes rápidos.

Abordagem das IST

As UBS e todas as demais unidades de saúde, inclusive os serviços

especializados (SAE e CTA), devem realizar o manejo das IST por fluxogramas

(abordagem sindrômica). Para todos os casos de IST diagnosticados deve ser

feita a oferta de teste para o HIV, sífilis e hepatites virais. Todos os casos de

IST devem ser imediatamente tratados com terapia adequada.

• Os casos de HIV e Hepatites Virais diagnosticados nas UBS deverão ser

referenciados para os serviços especializados (SAE e CTA);

• O pré-natal das gestantes HIV+ é de responsabilidade da Atenção

Básica; no entanto, os casos devem ser referenciadas para os serviços

especializados (SAE e CTA) para início/acompanhamento da terapia

antirretroviral;

• Os casos de IST que não respondem ao tratamento a partir do manejo

por fluxogramas (cerca de 5%), deverão ser referenciados para os

Centros de Especialidades Médicas (CEMEG);

• Para os casos de infecção pelo HPV em gestantes que necessitem de

intervenção cirúrgica, a assistência se dará na maternidade de

referência para o parto.

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Criança Exposta

• O acompanhamento da criança exposta ao HIV e às Hepatites durante a

gestação deverá ser partilhado entre a Atenção Básica e o Ambulatório

da Criança/SAE Pediátrico;

• O acompanhamento da criança exposta à sífilis materna é de

responsabilidade da Atenção Básica.

Sífilis – administração da penicilina benzatina

A penicilina benzatina deve ser administrada em todas as unidades da Atenção

Básica, mediante prescrição médica ou de enfermagem. A ausência do médico

na unidade não deve configurar motivo para a não administração da penicilina

benzatina pelos profissionais de enfermagem (Nota Técnica COFEN/CTLN nº 03/2017).

Profilaxia pós-exposição (PEP)

As unidades da Atenção Básica encaminharão a pessoa exposta ao HIV para

uma Unidade de Saúde com funcionamento 24h, de acordo com a Grade de

Referência para Urgência e Emergência do município. Entretanto, nos casos de

acidente com material biológico, a testagem rápida para o HIV deverá ser

ofertada à pessoa fonte na Atenção Básica sempre que possível.

Vigilância Epidemiológica

As unidades da Atenção Básica devem:

• Contribuir com as ações de vigilância e retrovigilância articuladas pelo

nível central;

• Realizar a notificação em tempo oportuno das IST/HIV/Hepatites Virais,

de acordo com o estabelecido pela Portaria de Consolidação nº 4 MS de

28 de setembro de 2017.

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3.5 GESTÃO DA TECNOLOGIA DE SAÚDE

A Gestão da Tecnologia de Saúde tem como objetivo a formulação,

avaliação e implementação de diretrizes que norteiem os serviços de

Assistência de Enfermagem, Assistência Farmacêutica, Assistência

Laboratorial e Assistência Odontológica, visando garantir o alinhamento,

organização de informações e atividades realizadas, bem como a promoção de

saúde, tendo como referenciais as necessidades de saúde, o orçamento

público, os princípios de equidade, universalidade e integralidade, que

fundamentam a saúde, articulando de forma permanente com áreas técnicas,

administrativas de modo multidisciplinar e estratégico para melhor execução,

divulgação e apoio de suas ações.

3.5.1 Assistência de Enfermagem

A Assistência de Enfermagem busca planejar, organizar, sistematizar,

normatizar e alinhar fluxos e ações de enfermagem dos serviços de saúde,

voltados à prevenção, promoção da saúde, à recuperação e reabilitação de

pacientes, sendo estas interligadas a outras áreas. A assistência de

enfermagem promove a otimização dos fluxos do setor público, no que tange à

seleção dos materiais, uso pela equipe ou paciente e avaliação dos resultados.

Com relevância ao Cuidado de Enfermagem os profissionais integram

desde a assistência individual à coletiva, em ações de educação e campanhas

em saúde junto à comunidade, profissionais de saúde e grupos terapêuticos.

Implementa manuais contendo protocolos com instruções, guias,

informativos técnicos, ações para ordenar e qualificar as inúmeras

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ações/atividades desenvolvidas e desempenha importante papel na formação

das equipes, tendo em vista a assistência de qualidade.

A Assistência de Enfermagem é transversal na atenção de indivíduos e

coletividade e conta com o apoio das comissões de enfermagem, que discutem

e avaliam todo o fluxo de trabalho do cuidado como um processo estruturado e

regular.

A Assistência de Enfermagem conta com três comissões, a saber:

• Comissão de Tecnologia de Materiais: tem por principais finalidades

estabelecer e atualizar a Relação de Materiais Médico-Hospitalares,

bem como assessorar tecnicamente a gestão nos assuntos inerentes

aos mesmos.

• Comissão de Assistência de Enfermagem: tem por principais

finalidades padronizar as metodologias de trabalho, elaborar

protocolos, cuidado de enfermagem, informes técnicos, guias e todas

as ações que envolvem materiais.

• Comissão de Integração de Enfermagem: tem por principais

finalidades desenvolver programa de práticas importantes para

atuação do profissional enfermeiro, técnico e auxiliar de enfermagem

de forma a acolher o servidor, proporcionando o acesso às

informações necessárias ao seu âmbito de atuação, evitando

implicações éticas inesperadas e, garantindo a segurança dos

munícipes para promover o melhor cuidado aos usuários.

3.5.2 Assistência Farmacêutica

A Assistência Farmacêutica reúne um conjunto de ações voltadas à

promoção, proteção e recuperação da saúde, por meio da promoção do acesso

aos medicamentos e uso racional. Com ações interligadas a outras áreas

promove a otimização dos fluxos no que tange à seleção, programação,

aquisição, armazenamento, distribuição, prescrição, dispensação ao paciente,

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uso pelo paciente e avaliação dos resultados, com relevância ao Cuidado

Farmacêutico, que contempla ações de educação em saúde junto à

comunidade, profissionais de saúde e grupos terapêuticos, com

desenvolvimento de iniciativas para melhorar o acesso aos medicamentos e

seu uso correto, baseada na Política Nacional de Medicamentos.

A Assistência Farmacêutica é transversal na atenção de indivíduos e

coletividade, e conta com o apoio das comissões de farmácia, que discutem e

avaliam todo o tratamento medicamentoso como um processo estruturado e

regular com implementação de manuais, contendo protocolos com instruções,

informativos técnicos, capacitações e ações para ordenar e qualificar as

inúmeras ações e atividades desenvolvidas.

A Assistência de Farmacêutica conta com três comissões, a saber:

● Comissão de Farmácia e Terapêutica: tem por principais finalidades

estabelecer e atualizar a Relação Municipal de Medicamentos

Essenciais (REMUME), considerando a Relação Nacional de

Medicamentos Essenciais (RENAME) e, respeitando o preconizado para

Saúde Baseada em Evidências;

● Comissão de Assistência Farmacêutica: tem por principais finalidades

padronizar as metodologias de trabalho, elaborar protocolos e informes

técnicos, metodologias de atenção farmacêutica, cuidado farmacêutico e

guia farmacoterapêutico.

● Comissão de Integração de Farmácia tem por principais finalidades

desenvolver programa de práticas importantes para atuação do

profissional farmacêutico e prático de farmácia de forma a acolher o

servidor, proporcionando o acesso às informações necessárias ao seu

âmbito de atuação, evitando implicações éticas inesperadas e

garantindo a segurança dos munícipes.

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3.5.3 Assistência Laboratorial

Assistência Laboratorial corresponde ao conjunto de ações dos Serviços de

Apoio Diagnóstico que busca planejar, executar, controlar, agir e atuar

corretivamente nas fases de trabalho que envolve o laboratório e pontos de

coleta com garantia do suporte às decisões clínicas que permitam a prevenção,

o diagnóstico e controle das doenças para resolutividade da atenção à saúde,

seja no suporte das ações de promoção da saúde ou da atuação das equipes.

Promove a qualificação técnica dos profissionais com visão técnico-

ambiental no uso racional da tecnologia de coleta em cada situação específica,

bem como busca garantir a qualidade do produto final e melhoria na qualidade

do serviço prestado.

A atualização contínua e a contribuição dos profissionais da rede envolvida

nesses processos são de fundamental importância para a implementação e/ou

alteração das orientações, possibilitando a construção conjunta de um serviço

de melhor confiabilidade e qualidade aos nossos munícipes.

Nas UBS, a coleta laboratorial dos exames de rotina deve ocorrer

diariamente pela manhã, sendo que a coleta de citologia oncótica será por livre

demanda de acordo com a organização do serviço.

O transporte das amostras e processamento dos resultados é realizado

através de empresa contratada.

O Município conta ainda com o Laboratório de Saúde Pública para os

exames epidemiológicos que têm como enfoque as análises das amostras

coletadas de portadores de doenças transmissíveis de notificação compulsória,

que atendam aos requisitos normativos do Ministério da Saúde. Realiza

também a análise microbiológica, física e química de alimentos e água, além

da identificação entomológica de vetores. Os exames de vigilância

epidemiológica são ofertados durante todo o período de funcionamento da

unidade, assim como, os exames avaliados por testes-rápidos.

Nas Especialidades, a coleta dos materiais biológicos para biópsia ocorre

mediante agendamento.

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Os exames de coleta especial são realizados mediante agendamento.

A assistência Laboratorial conta com o apoio de três comissões, a saber:

• Comissão de Tecnologia de Materiais de Laboratório: têm por

principais finalidades estabelecer e atualizar a Relação de Materiais

específicos de exames laboratoriais e anátomos patológicos, bem

como assessorar tecnicamente a gestão nos assuntos inerentes aos

mesmos.

• Comissão de Assistência Laboratorial: tem por principais finalidades

padronizar as metodologias de trabalho, elaborar protocolos,

informes técnicos, guias e todas as ações e atividades das

assistência laboratorial;

• Comissão de Integração laboratorial: têm por principais finalidades

desenvolver programas de práticas importantes para atuação dos

profissionais envolvidos nos fluxos laboratoriais para garantir a

qualidade dos procedimentos executados promovendo a segurança

dos usuários.

3.5.4 Assistência Odontológica

A Assistência odontológica busca planejar, sistematizar, reorganizar a

prática e a qualificação das ações e serviços ofertados, padronizando materiais

odontológicos utilizados nos serviços, para garantir as ações de prevenção,

promoção da saúde, a recuperação e reabilitação da saúde bucal a qual se

sabe que possuí diversas implicações na saúde humana, sendo indissociáveis,

além disso realiza o monitoramento e avaliação das tomadas de decisão.

Implementa manuais contendo protocolos com instruções, guias,

informativos técnicos, ações para ordenar e qualificar as inúmeras atividades

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desenvolvidas e desempenha importante papel na formação das equipes,

tendo em vista a assistência de qualidade ao usuário.

Tem Como principal objetivo o estudo e a aplicação de procedimentos

educativos, preventivo, operatórios e terapêuticos, sendo transversal na

atenção de indivíduos e coletividades e conta com o apoio de três comissões, a

saber:

• Comissão de Tecnologia de Materiais Odontológicos: têm por

principais finalidades estabelecer e atualizar a Relação de Materiais

Médico Hospitalares Odontológicos, bem como assessorar

tecnicamente a gestão nos assuntos inerentes aos mesmos.

• Comissão de Assistência Odontológica: tem por principais finalidades

padronizar as metodologias de trabalho, elaborar protocolos, a linha

de cuidado odontológico, informes técnicos, guias e todas as ações e

atividades da assistência odontológica;

• Comissão de Integração odontológica: têm por principais finalidades

desenvolver programa de práticas importantes para atuação dos

cirurgiões dentistas e dos auxiliares e técnicos de saúde bucal

garantindo a segurança dos munícipes para promover o melhor

cuidado aos usuários.

3.6 ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO

A Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), por meio de um

conjunto de políticas públicas propõe respeitar, proteger, promover e prover os

direitos humanos à saúde e à alimentação. A PNAN apresenta como propósito

a melhoria das condições de alimentação, nutrição e saúde da população

brasileira, mediante a promoção de práticas alimentares adequadas e

saudáveis, a vigilância alimentar e nutricional, a prevenção e o cuidado integral

dos agravos relacionados à alimentação e nutrição.

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As diretrizes da PNAN abrangem o escopo da atenção nutricional no

SUS com foco na vigilância, promoção, prevenção e cuidado integral de

agravos relacionados à alimentação e nutrição; atividades essas, integradas às

demais ações de saúde nas redes de atenção, tendo a Atenção Básica como

ordenadora das ações.

Figura 5 – Diretrizes PNAN.

No município de Guarulhos os esforços estão voltados ao fortalecimento

das diretrizes da PNAN, controle das doenças associadas à alimentação, como

exemplo a obesidade, diabetes e hipertensão, assim como atuação em

população vulnerável à desnutrição, em todos os ciclos de vida.

Outras informações: http://dab.saude.gov.br/portaldab/pnan.php

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3.7 AMBIENTA SAÚDE

O Ambienta Saúde é um programa inovador em sua metodologia, que

tem por objetivo construir processos participativos e colaborativos, por meio de

agendas integradas e intersetoriais, que garantam a sustentabilidade das

intervenções nos territórios e o empoderamento das comunidades, auxiliando

na construção de Políticas Públicas visando um município Saudável e

Sustentável.

Tem como escopo a melhoria das condições socioambientais do

município, e adequação dos Serviços da Rede Municipal de Saúde com bases

voltadas à Sustentabilidade.

Objetiva desenvolver/construir processos, projetos, ações e atividades,

participativas como:

• Implementar a PNSA - Política Nacional de Saúde Ambiental,

fortalecendo as interfaces com as Políticas de Atenção Básica,

Promoção da Saúde e Práticas Integrativas e Complementares;

• Construção de uma agenda de ações integradas e intersetoriais

com enfoque no desenvolvimento de políticas públicas de saúde

ambiental no âmbito do território, com a mobilização da

comunidade;

• Estimular práticas que incorporem as questões socioambientais

nas ações de promoção de saúde, atuando, essencialmente, no

âmbito de 9 eixos temáticos:

1. Gerenciamento de resíduos;

2. Horta/Plantas Medicinais e alimentação saudável;

3. Cultura e comunicação;

4. A3P (Agenda Ambiental na Administração Pública);

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5. Revitalização de espaços públicos: Água, Energia, Ar, Solo,

Biodiversidade e Arborização;

6. Ações educativas voltadas à promoção de saúde com

empoderamento das pessoas na manutenção de sua própria

saúde e no cuidado com o meio ambiente;

7. Orientações em grupos das unidades, visitas socioambientais

domiciliares, rodas de conversa, palestras, oficinas, eventos,

mobilização da comunidade;

8. Práticas corporais;

9. Projetos socioambientais em saúde a partir de demandas

territoriais, que visam minimizar/solucionar problemas

socioambientais relacionados à saúde.

• Repensar as questões urbanas visando à qualidade de vida como

a melhoria do nível climático, interferindo nos indicadores de

doenças respiratórias e causadas por vetores, entre outras

atividades e ações;

• Participar dos Processos de Educação Permanente, com o tema

Saúde Ambiental, realizando capacitações aos profissionais da

Rede Municipal de Saúde, priorizando a Estratégia de Saúde da

Família;

• Promover encontros, municipais e nos territórios, para troca de

saberes e fortalecimento da Rede Municipal de Saúde, como o

encontro “Guarulhos Saudável e Sustentável”;

• Garantir as práticas intersetoriais e transdisciplinares voltadas aos

reflexos, na saúde humana, das relações ecológicas e

geossociais, do homem com o ambiente, com vistas ao bem-

estar, à qualidade de vida e à sustentabilidade, a fim de orientar

políticas públicas formuladas com utilização do conhecimento

disponível e com participação e controle social;

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• Manter a Comissão Permanente de Saúde Ambiental, Ambienta

Saúde, em consonância com a Política Nacional de Saúde

Ambiental;

• Ter a Comissão Permanente de Saúde Ambiental, o Ambienta

Saúde, como referência para orientação e operacionalização das

ações Socioambientais da Rede Municipal de Saúde, auxiliando

na detecção e identificação das medidas de prevenção e controle

dos fatores de risco ambientais relacionados às doenças ou a

outros agravos à saúde;

• Ampliar o conceito de saúde como uma prática social, percebendo

a interdependência entre indivíduos, organizações, grupos

populacionais e os conflitos decorrentes de sua interação com o

meio ambiente;

• Garantir, de forma qualificada, em Fóruns e Conselhos, o diálogo,

interação entre todos os setores da sociedade entre outros

espaços participativos dentro e fora da Rede de Saúde que

possam ser estruturados para dar conta dos problemas de saúde

e ambiente;

• Garantir que as diretrizes da Saúde Ambiental sejam

“apropriadas” pelas diversas formas de articulações políticas, em

especial com os movimentos sociais, de forma dinâmica, com o

objetivo de fortalecer uma agenda socioambiental no âmbito dos

canais formais da democracia;

• Promover a saúde coletiva e prover as condições indispensáveis

ao pleno exercício deste direito fundamental do ser humano,

constitucionalmente tutelado, que é a saúde;

• Garantir os processos/caminhos para o fortalecimento de uma

conjunção promotora da saúde como: (1) estabelecer políticas

públicas integradas; (2) promover a responsabilidade social; (3)

criar ambientes saudáveis que apoiem o bem-estar humano; (4)

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influenciar políticas de desenvolvimento econômico que

favoreçam ganhos em saúde; (5) fortalecer a ação social

participativa para a saúde; (6) estimular o desenvolvimento das

capacidades e dos potenciais de indivíduos e grupos

populacionais (empoderamento social); (7) utilizar os meios de

comunicação como veículo para a prevenção e a promoção da

saúde; e 8) reorientar as práticas de saúde, contemplando

também a promoção da saúde.

3.8 VIGILÂNCIA EM SAÚDE

As ações de promoção da saúde, vigilância, prevenção e controle de

doenças e agravos devem fazer parte da atenção integral à saúde da

população. A Vigilância em Saúde é um componente do SUS e a execução de

suas ações deve acontecer em todos os níveis de atenção, sendo que parte

significativa dessas ações é executada na Atenção Básica, tais como:

• Organizar as ações de notificação, investigação e execução das medidas de

controle das doenças e agravos de notificação compulsória, assim como

garantir a qualidade das informações registradas nos sistemas vigentes.

• Realizar em todas as Unidades de Saúde a notificação de doenças e agravos

de notificação em geral, e comunicar até o próximo dia útil subsequente à

Vigilância da Região de Saúde a ocorrência de doenças e eventos de

notificação imediata ou agravos inusitados à saúde.

• Investigar, orientar e realizar as medidas pertinentes ao controle das doenças

e agravos, bem como eventos e catástrofes que venham interferir na saúde da

população ou nos locais de atendimento, no âmbito de atuação da unidade de

saúde, de forma articulada com a Vigilância da Região de Saúde de referência.

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• Colaborar com os comitês regionais de investigações de casos ou óbitos de

agravos de interesse definidos pelos diferentes níveis do sistema, de acordo

com os protocolos estabelecidos (mortalidade materna, mortalidade infantil,

transmissão vertical, óbitos por tuberculose, sífilis, entre outros).

• Mapear e manter atualizadas as informações demográficas, ambientais,

sociais e econômicas relativas ao território, por meio dos sistemas de

informação da saúde.

• Produzir, analisar e divulgar informações relativas às ações de Vigilância em

Saúde e da situação epidemiológica da população da área de abrangência da

unidade, em articulação com a Vigilância da Região de Saúde local.

• Monitorar a execução de protocolos de atendimento das doenças sob

vigilância, com o objetivo de identificar precocemente as faltas, coletas de

exame em tempo oportuno, exame de contatos, encaminhamentos e retornos,

bem como gerenciar recursos e insumos relativos aos programas de controle

de doenças, especialmente nos casos de tuberculose, sífilis em gestante,

hanseníase, hepatites virais, aids, situações de violência, acidentes de trabalho

com exposição à material biológico e outras que vierem a ser regulamentadas,

para recomendar ou adotar medidas que minimizem o abandono.

• Realizar os exames conforme os protocolos das doenças de notificação,

registrar no sistema de Gerenciamento de Amostras Laboratoriais (GAL) e

preencher os impressos corretamente.

• Contribuir com as ações para o fortalecimento das redes de Promoção e de

Proteção à Saúde no território de abrangência da UBS em relação às doenças

e agravos não transmissíveis, tais como: situações de violência e acidentes,

em especial as tentativas de suicídio e violências sexuais (de notificação

imediata pela Vigilância Epidemiológica pela Portaria 204/2016).

• Desenvolver ações preventivas e educativas para os agravos transmissíveis.

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• Instruir e conscientizar as equipes de saúde sobre o uso correto dos

equipamentos de proteção individual, bem como seu descarte.

• Garantir o cumprimento das normas técnicas do Programa Municipal de

Imunização nas salas de vacina, supervisionar o registro das doses aplicadas

no sistema de informação (SIPNI), acompanhar o levantamento dos faltosos e

fazer a vigilância da cobertura vacinal e da taxa de abandono na área de

abrangência da unidade.

• Enviar, em prazo pré-estabelecido, os dados mensais e de campanha de

vacinação para a Vigilância da Região de Saúde, para que sejam consolidados

e enviados para o Departamento de Vigilância em Saúde.

• Notificar e monitorar os eventos adversos pós-vacinação e os procedimentos

de vacinação inadequados e suas sequelas.

• Trabalhar, de modo integrado, com as equipes de vigilância sanitária e

zoossanitária com a Vigilância da Região de Saúde, para o planejamento e

promoção de ações relativas à vigilância e controle de zoonoses, animais

sinantrópicos, domésticos e riscos ambientais (ex. ações de prevenção das

arboviroses, assistência a indivíduos acumuladores de materiais inservíveis e

animais, etc.).

• Desenvolver atividades educativas relacionadas à prevenção de doenças e

agravos transmitidos por cães, gatos e por animais sinantrópicos.

• Realizar as notificações dos casos de esporotricose, bem como comunicar à

Vigilância da Região de Saúde, para posterior intervenção da Divisão Técnica

do Centro de Controle de Zoonoses.

• Promover, em articulação com a Vigilância Sanitária, ações de educação em

saúde para o controle dos riscos sanitários relativos à manipulação e consumo

de alimentos; produtos saneantes destinados a uso domiciliar, que pela sua

composição, podem causar acidentes e danos à saúde das pessoas e animais

apresentando diversos graus de toxicidade; e medicamentos no ambiente

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doméstico, trabalho formal e informal domiciliar que gerem riscos à saúde do

trabalhador.

• Promover ações, em articulação com a Vigilância Sanitária e o CEREST, de

educação em saúde para o controle de riscos à saúde do trabalhador.

• Apoiar, em articulação com a Vigilância Sanitária, o (s) responsável (eis)

técnico(s) do serviço na avaliação das condições sanitárias da unidade,

buscando identificar e intervir nas condições de risco à saúde dos usuários e

trabalhadores, comunicando os problemas sanitários identificados ao gestor da

UBS, com vistas à adoção de medidas para o controle do risco (p. ex.

procedimentos inadequados de desinfecção de materiais e superfícies,

alteração na apresentação de medicamentos e produtos).

• Realizar a Regularização da Licença de Funcionamento da Vigilância

Sanitária de cada Unidade Básica de Saúde, monitorar sua vigência e renovar

em tempo oportuno.

• Possuir Responsável Técnico no Conselho Profissional respectivo,

responsabilizando-se pelas atividades da Unidade Básica, perante a Vigilância

Sanitária.

• Apoiar o(s) responsável (eis) técnico(s) da Unidade na implantação e

execução do Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

(PGRSS) da unidade.

3.9 GESTÃO DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE

A Gestão da Educação em Saúde de Guarulhos vem investindo em

processos de formação pautados em metodologias ativas que agreguem e

problematizem os modos de produzir saúde a partir do cotidiano das práticas

desenvolvidas nas Unidades de Saúde.

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A Educação Permanente em Guarulhos vem atuando em dois campos

norteadores: a Educação Permanente e a Política da Integração Ensino

Serviço. Nesses dois campos a Escola SUS vem desenvolvendo ações em

quatro eixos:

• Formação em serviço : problematizar as práticas vivenciadas pelos

trabalhadores, buscando promover a revisão de processos de trabalho

no cotidiano do SUS;

• Educação em Saúde : garantir a formação permanente visando à

melhoria da qualidade da atenção em saúde;

• Qualificação do SUS : atuar em parceria com as instituições formadoras

para promover uma vivência crítica dos estudantes no SUS (estágios de

várias áreas de formação e residências em saúde);

• Transversalidade e Intersetorialidade : atuar em conjunto com as

diversas áreas da saúde e outras áreas das políticas públicas.

Essas diretrizes visam promover espaços de problematização dos

processos de trabalho, para a melhoria da qualidade da atenção em saúde.

A articulação da Escola SUS com os diversos departamentos da

Secretaria da Saúde vem fortalecendo a implementação das Redes de Atenção

à Saúde, na perspectiva da transversalidade das ações.

A Política de Integração Ensino-Serviço: propicia aos estudantes e

residentes a ampliação de conhecimentos sobre o SUS e a formação de

vínculo com as equipes e comunidades, contribui para a fixação de

profissionais egressos das diversas áreas da saúde no município.

A formação de preceptores em residência médica e multiprofissional

possibilita maior integração entre residentes e preceptores, favorece a

qualificação e troca de saberes entre as equipes das Unidades de Saúde onde

atuam.

A inclusão do controle social nos processos de educação permanente

propicia a compreensão da diversidade sociocultural presente nos quatro

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territórios de saúde, bem como da apreensão da real necessidade de saúde

das populações.

Segundo Feuerwerker e Ceccim (2004), a necessidade de qualificação

de uma Rede de Saúde Escola – incluindo instituições formadoras, serviços de

saúde, gestão em saúde e controle social – são premissas para a construção

conjunta de uma política de formação voltada para o fortalecimento do SUS

público, humanizado, com qualidade, equidade e acesso a todos.

3.10 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE

Os Sistemas de informação em Saúde (SIS) podem ser definidos como

um conjunto de componentes inter-relacionados que coletam, processam,

armazenam e distribuem a informação para apoiar o processo de tomada de

decisão e auxiliar no controle das organizações de saúde. (MARIN, 2010);

Na gestão de serviços de saúde (...) essas informações necessitam ser

cruzadas para se conhecer o modus operandi dos serviços, o alcance de suas

metas, os objetivos e impactos. (BRASIL, 2011);

No processo de tomada de decisões, torna-se essencial conhecer a

origem das informações para garantir sua fidedignidade, bem como sua

relevância, isto é, a importância delas no processo decisório.

A Gestão – Municipal, Regional e Local – tem responsabilidade não

apenas com a alimentação dos sistemas de informação em saúde, mas

também, com sua organização e gestão.

Vale ressaltar que a responsabilidade da gerência no planejamento,

programação, coordenação e supervisão dos programas e atividades de saúde

assenta-se no alcance dos objetivos da instituição de saúde, que é a maior

eficácia técnica, eficiência e efetividade, devendo refletir a qualidade

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alcançada, não somente do ponto de vista técnico, mas do usuário de saúde.

Não será possível trabalhar apenas com sistemas informais, isto é, com

subjetividades. Será necessário incorporar a produção e análise das

informações como suporte básico para tomada de decisão racional e eficiente.

(CARVALHO E EDUARDO, 1998).

Os Sistemas de Informação em Saúde são influenciados pela

organização do SUS, e como tal, integram suas estruturas organizacionais e

contribuem para sua missão. São constituídos por vários subsistemas e tem

como objetivo geral facilitar a formulação e avaliação das políticas, planos e

programas de saúde, subsidiando o processo de tomada de decisões. Para

tanto, deve contar com os requisitos técnicos e profissionais necessários ao

planejamento, coordenação e supervisão das atividades relativas à coleta,

registro, processamento, análise, apresentação e difusão de dados e geração

de informações. (BRASIL, 2015)

Os objetivos específicos dos Sistemas de Informação em Saúde, na

concepção do SUS, são:

� Possibilitar a análise da situação de saúde no nível local, e

considerando, necessariamente, as condições de vida da população na

determinação do processo saúde-doença;

� Organizar a produção de informações compatíveis com as necessidades

dos diferentes níveis, garantindo uma avaliação permanente das ações

executadas e do impacto destas sobre a situação de saúde;

� Assessorar o desenvolvimento de sistemas voltados para as

especificidades das diferentes unidades operacionais do sistema de

saúde;

� Contribuir para o desenvolvimento dos profissionais de saúde, para a

construção de uma consciência sanitária coletiva, como base para

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ampliar o exercício do controle social e da cidadania. Também para

resgatar uma relação mais humana entre a instituição e o cidadão

(BRASIL, 2015, apud FERREIRA,1998).

Segundo Marin (2010), o modelo de sistema de saúde (...) que tem sido

buscado por diversos países é o modelo que possui maior integração, onde o

atendimento primário e ambulatorial é dominante (...), com atuação de equipe

multidisciplinar e os procedimentos e tratamentos baseados na melhor prática.

A organização como um todo é baseada na informação e a solução

informatizada é o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), sendo assim uma

proposta para unir todos os diferentes tipos de dados produzidos em variados

formatos, em épocas diferentes, feitos por diferentes profissionais da equipe de

saúde. (...) É um registro que reside em um sistema especificamente

desenhado para apoiar os usuários, fornecendo acesso a um completo

conjunto de dados, sistemas de avisos e alertas, sistemas de apoio à decisão e

outros recursos.

Portanto, considerando as premissas do SUS e da Política Nacional da

Atenção Básica, reforça-se a importância do gestor em zelar e se

responsabilizar pela adequada e consistente alimentação dos diversos

Sistemas de Informação existentes na Atenção Básica, bem como sua

utilização de forma racional para reconhecimento do território e tomada de

decisões. Lembramos ainda que os Sistemas de Informação em Saúde

subsidiam as discussões sobre a gestão do cuidado e a implementação de

ações sobre Educação Permanente dos profissionais de saúde, técnicos e

gestores.

Segue síntese dos sistemas de informação em saúde:

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pelo

D

epar

tam

ento

de

In

form

átic

a do

SU

S -

DA

TA

SU

S.

Púb

lico

Impl

anta

do

http

://ou

vido

rsus

.gua

rulh

os.s

p.go

v.br

/ ht

tp://

ouvp

rod0

1.sa

ude.

gov.

br/o

uvid

or/P

orta

l.do

e-S

US

AB

O e

-SU

S A

tenç

ão B

ásic

a (e

-SU

S A

B)

é um

a es

trat

égia

do

D

epar

tam

ento

de

A

tenç

ão

Bás

ica

para

re

estr

utur

ar

as

info

rmaç

ões

da A

tenç

ão B

ásic

a em

nív

el

naci

onal

.

Res

trito

Im

plan

tado

In

tran

et

Page 89: DOCUMENTO NORTEADOR PARA A ATENÇÃO BÁSICA DO … · A Secretaria de Saúde do município de Guarulhos, com população de 1.221.979 habitantes (IBGE, 2010), tem como missão ofertar

8

8

SIS

TE

MA

DE

INF

OR

MA

ÇÃ

O

DE

SC

RIÇ

ÃO

A

CE

SS

O

ST

AT

US

E

ND

ER

O V

IRT

UA

L

CA

DS

US

-

Sis

tem

a de

C

adas

tram

ento

de

usuá

rios

do

SU

S

Sis

tem

a de

cad

astr

amen

to d

e U

suár

ios

do

Sis

tem

a Ú

nico

de

S

aúde

pe

rmite

a

gera

ção

do C

artã

o N

acio

nal d

e S

aúde

, que

fa

cilit

a a

gest

ão

do

Sis

tem

a Ú

nico

de

S

aúde

e

cont

ribui

pa

ra

o au

men

to

da

efic

iênc

ia

no

aten

dim

ento

di

reto

ao

us

uário

.

Res

trito

Im

plan

tado

ht

tp://

cart

aone

t.dat

asus

.gov

.br/

CN

ES

- C

adas

tro

Nac

iona

l de

E

stab

elec

imen

tos

de S

aúde

O C

adas

tro

Nac

iona

l de

Est

abel

ecim

ento

s de

Saú

de –

CN

ES

vis

a se

r a

base

par

a op

erac

iona

lizar

os

S

iste

mas

de

In

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açõe

s em

S

aúde

, se

ndo

este

s im

pres

cind

ívei

s a

um g

eren

ciam

ento

efic

az

e ef

icie

nte

do S

US

.

Res

trito

Im

plan

tado

ht

tp://

cnes

.dat

asus

.gov

.br/

SC

NE

S

Sis

tem

a em

de

skto

p qu

e at

ende

a

dem

anda

de

ca

dast

ram

ento

de

es

tabe

leci

men

tos

de

saúd

e pr

ivad

os

de

port

e pe

quen

o.

Res

trito

Im

plan

tado

ht

tp://

cnes

.dat

asus

.gov

.br/

CN

ES

Net

D

ispo

nibi

liza

info

rmaç

ões

rela

cion

adas

aos

es

tabe

leci

men

tos,

pro

fissi

onai

s de

saú

de,

man

tene

dora

s e

cada

stro

de

equi

pes.

R

estr

ito

Impl

anta

do

SIM

-Sis

tem

a de

In

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açõe

s de

Mor

talid

ade

O

Sis

tem

a de

In

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açõe

s so

bre

Mor

talid

ade

(SIM

) fo

i cr

iado

pe

lo

DA

TA

SU

S

para

a

obte

nção

re

gula

r de

da

dos

sobr

e m

orta

lidad

e no

paí

s.

Res

trito

Im

plan

tado

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8

9

SIS

TE

MA

DE

INF

OR

MA

ÇÃ

O

DE

SC

RIÇ

ÃO

A

CE

SS

O

ST

AT

US

E

ND

ER

O V

IRT

UA

L

SIN

AS

C-S

iste

ma

de

Info

rmaç

ões

de

Nas

cido

s V

ivos

O

DA

TA

SU

S

dese

nvol

veu

o S

iste

ma

de

Info

rmaç

ões

sobr

e N

asci

dos

Viv

os

(SIN

AS

C)

visa

ndo

reun

ir in

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açõe

s ep

idem

ioló

gica

s re

fere

ntes

ao

s na

scim

ento

s in

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ados

em

tod

o te

rritó

rio

naci

onal

.

Res

trito

Im

plan

tado

SI

- P

NI

- S

iste

ma

de

Info

rmaç

ões

do

Pro

gram

a N

acio

nal d

e Im

uniz

açõe

s

O S

I-P

NI

é um

sis

tem

a de

senv

olvi

do p

ara

poss

ibili

tar

aos

gest

ores

en

volv

idos

no

P

rogr

ama

Nac

iona

l de

Im

uniz

ação

, a

aval

iaçã

o di

nâm

ica

do

risco

qu

anto

à

ocor

rênc

ia d

e su

rtos

ou

epid

emia

s, a

par

tir

do r

egis

tro

dos

imun

obio

lógi

cos

aplic

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e

do

quan

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ivo

popu

laci

onal

va

cina

do,

agre

gado

s po

r fa

ixa

etár

ia,

perí

odo

de

tem

po e

áre

a ge

ográ

fica.

Res

trito

Im

plan

tado

ht

tp://

pni.d

atas

us.g

ov.b

r/

SIS

CO

LO/S

ISM

AM

A -

Sis

tem

a de

In

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ação

do

ncer

do

co

lo

do

úter

o e

Sis

tem

a de

In

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ação

do

cânc

er e

mam

a

Sis

tem

a in

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atiz

ado

de

entr

ada

de

dado

s de

senv

olvi

do p

elo

DA

TA

SU

S e

m p

arce

ria c

om

o IN

CA

, pa

ra a

uxili

ar a

est

rutu

raçã

o do

Viv

a M

ulhe

r (P

rogr

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Nac

iona

l de

C

ontr

ole

do

Cân

cer

do C

olo

do Ú

tero

e d

e M

ama)

. Col

eta

e pr

oces

sa

info

rmaç

ões

sobr

e id

entif

icaç

ão

de

paci

ente

s e

laud

os d

e ex

ames

cito

pato

lógi

cos

e hi

stop

atol

ógic

os,

forn

ecen

do d

ados

par

a o

mon

itora

men

to

exte

rno

da

qual

idad

e do

s ex

ames

, e

assi

m

orie

ntan

do

os

gere

ntes

es

tadu

ais

do P

rogr

ama

sobr

e a

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e do

s la

bora

tório

s re

spon

sáve

is

pela

le

itura

do

s ex

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no

mun

icíp

io.

Res

trito

Im

plan

tado

ht

tp://

w3.

data

sus.

gov.

br/s

isca

m/in

dex.

php

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0

SIS

TE

MA

DE

INF

OR

MA

ÇÃ

O

DE

SC

RIÇ

ÃO

A

CE

SS

O

ST

AT

US

E

ND

ER

O V

IRT

UA

L

SIS

PR

EN

AT

AL

- S

iste

ma

de

Aco

mpa

nham

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da

Ges

tant

e

O S

isP

reN

atal

é u

m s

oftw

are

dese

nvol

vido

pa

ra

acom

panh

amen

to

adeq

uado

da

s ge

stan

tes

inse

ridas

no

P

rogr

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de

Hum

aniz

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no

Pré

-Nat

al e

Nas

cim

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(P

HP

N),

do

Sis

tem

a Ú

nico

de

Saú

de.

Res

trito

Im

plan

tado

s

ispr

enat

al.s

aude

.gov

.br

SIN

AN

– S

iste

ma

Nac

iona

l de

In

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ação

de

A

grav

os

de

Not

ifica

ção

O S

iste

ma

de I

nfor

maç

ão d

e A

grav

os d

e N

otifi

caçã

o (S

inan

N

et)

foi

dese

nvol

vido

pa

ra s

er u

tiliz

ado

pelo

s po

ntos

de

digi

taçã

o qu

e nã

o po

ssue

m

uma

ligaç

ão

Inte

rnet

es

táve

l a

fim d

e pe

rmiti

r qu

e as

mes

mas

ca

dast

rem

os

form

ulár

ios

e ac

ompa

nhem

o

anda

men

to d

o pr

oces

so d

e in

stal

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.

Res

trito

Im

plan

tado

ht

tp://

ww

w.s

aude

.gov

.br/

sina

n_ne

t

TB

- W

EB

S

iste

ma

de

Not

ifica

ção

e A

com

panh

amen

to

dos

Cas

os

de

Tub

ercu

lose

. R

estr

ito

Impl

anta

do

http

://w

ww

.sau

de.s

p.go

v.br

/cve

-cen

tro-

de-

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lanc

ia-e

pide

mio

logi

ca-p

rof.-

alex

andr

e-vr

anja

c/ar

eas-

de-

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lanc

ia/tu

berc

ulos

e/si

stem

as-d

e-in

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acao

/tb-w

eb

Den

gue

onlin

e S

iste

ma

de

Not

ifica

ção

e A

com

panh

amen

to d

os C

asos

de

deng

ue e

ch

ikun

guny

a.

Res

trito

Im

plan

tado

ht

tp://

ww

w.a

plic

acao

.sau

de.g

ov.b

r/si

nan

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1

SIS

TE

MA

DE

INF

OR

MA

ÇÃ

O

DE

SC

RIÇ

ÃO

A

CE

SS

O

ST

AT

US

E

ND

ER

O V

IRT

UA

L

Reg

istr

o de

Eve

ntos

em

Saú

de

Púb

lica

- R

ES

P (

Mic

roce

falia

)

O R

egis

tro

de E

vent

os e

m S

aúde

Púb

lica

(RE

SP

) é

um

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ulár

io

onlin

e de

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olvi

do c

om a

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alid

ade

de r

egis

tar

as e

mer

gênc

ias

de s

aúde

púb

lica,

ten

do

em

vist

a qu

e as

ões

de

vigi

lânc

ia

rela

cion

adas

a e

sses

eve

ntos

pre

cisa

m s

er

real

izad

as c

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rgên

cia,

per

miti

ndo

assi

m

a co

nsol

idaç

ão

e ca

ract

eriz

ação

da

em

ergê

ncia

.

Púb

lico

Impl

anta

do

http

://re

sp.s

aude

.gov

.br/

mic

roce

falia

CE

VE

SP

Ass

istê

ncia

Sis

tem

a de

in

form

ação

es

tadu

al

para

in

serç

ão d

e da

dos

sobr

e a

assi

stên

cia

às

cria

nças

com

sus

peita

ou

conf

irmaç

ão d

e m

icro

cefa

lia.

Res

trito

Im

plan

tado

ht

tp://

ceve

sp.s

aude

.sp.

gov.

br/

SIA

- S

iste

ma

de I

nfor

maç

ões

Am

bula

toria

is d

o S

US

O

SIA

SU

S

rece

be

a tr

ansc

rição

de

pr

oduç

ão n

os d

ocum

ento

s B

PA

e A

PA

C,

faz

cons

olid

ação

, va

lida

o pa

gam

ento

co

ntra

pa

râm

etro

s or

çam

entá

rios

estip

ulad

os p

elo

próp

rio g

esto

r de

saú

de,

ante

s de

apr

ovar

o p

agam

ento

– p

ara

isto

ut

iliza

-se

do s

iste

ma

FP

O.

Res

trito

Im

plan

tado

ht

tp://

sia.

data

sus.

gov.

br/p

rinci

pal/i

ndex

.php

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SIS

TE

MA

DE

INF

OR

MA

ÇÃ

O

DE

SC

RIÇ

ÃO

A

CE

SS

O

ST

AT

US

E

ND

ER

O V

IRT

UA

L

SIH

SU

S

- S

iste

ma

de

Info

rmaç

ões

Hos

pita

lare

s do

S

US

A

final

idad

e do

A

IH

(Sis

tem

a S

IHS

US

) é

regi

stra

r to

dos

os

aten

dim

ento

s pr

oven

ient

es

de

inte

rnaç

ões

hosp

itala

res

que

fora

m f

inan

ciad

as p

elo

SU

S,

e a

part

ir de

ste

proc

essa

men

to,

gera

r re

lató

rios

para

qu

e os

ge

stor

es

poss

am

faze

r os

pa

gam

ento

s do

s es

tabe

leci

men

tos

de

saúd

e. A

lém

dis

so,

o ní

vel

Fed

eral

rec

ebe

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salm

ente

um

a ba

se d

e da

dos

de to

das

as i

nter

naçõ

es a

utor

izad

as (

apro

vada

s ou

o pa

ra p

agam

ento

) pa

ra q

ue p

ossa

m s

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repa

ssad

os

às

Sec

reta

rias

de

Saú

de

os

valo

res

de

Pro

duçã

o de

M

édia

e

Alta

co

mpl

exid

ade,

al

ém

dos

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res

de

CN

RA

C,

FA

EC

e

de

Hos

pita

is

Uni

vers

itário

s –

em s

uas

varia

das

form

as

de c

ontr

ato

de g

estã

o.

Res

trito

Im

plan

tado

ht

tp://

sihd

.dat

asus

.gov

.br/

prin

cipa

l/ind

ex.p

hp

SIS

RE

G-

Sis

tem

a N

acio

nal

de

Reg

ulaç

ão

Sis

tem

a qu

e pe

rmite

o

cont

role

e

regu

laçã

o do

s re

curs

os

hosp

itala

res

e am

bula

toria

is

espe

cial

izad

os

no

níve

l M

unic

ipal

, Est

adua

l ou

Reg

iona

l.

Res

trito

Im

plan

tado

ht

tp://

sisr

egiii

sp.s

aude

.gov

.br/

cgi-

bin/

inde

x?lo

gout

=1

Page 94: DOCUMENTO NORTEADOR PARA A ATENÇÃO BÁSICA DO … · A Secretaria de Saúde do município de Guarulhos, com população de 1.221.979 habitantes (IBGE, 2010), tem como missão ofertar

9

3

SIS

TE

MA

DE

INF

OR

MA

ÇÃ

O

DE

SC

RIÇ

ÃO

A

CE

SS

O

ST

AT

US

E

ND

ER

O V

IRT

UA

L

CR

OS

S

- C

entr

al

de

Reg

ulaç

ão

de

Ofe

rta

de

Ser

viço

s de

Saú

de

Cen

tral

de

R

egul

ação

de

O

fert

a de

S

ervi

ços

de

Saú

de

(CR

OS

S),

qu

e co

ngre

ga

as

açõe

s vo

ltada

s pa

ra

a re

gula

ção

do a

cess

o na

áre

a ho

spita

lar

e am

bula

toria

l, co

ntrib

uind

o pa

ra

a in

tegr

alid

ade

da a

ssis

tênc

ia,

prop

icia

ndo

o aj

uste

da

ofer

ta a

ssis

tenc

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disp

onív

el à

s ne

cess

idad

es im

edia

tas

do c

idad

ão.

Res

trito

Im

plan

tado

ht

tp://

ww

w.c

ross

.sau

de.s

p.go

v.br

/

Bol

sa F

amíli

a

O

Bol

sa

Fam

ília

é um

si

stem

a de

in

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qu

e ap

oia

os

serv

iços

de

ac

ompa

nham

ento

às

fam

ílias

ben

efic

iada

s pe

lo

Pro

gram

a B

olsa

F

amíli

a,

poss

ibili

tand

o o

arm

azen

amen

to d

e da

dos

rela

tivos

ao

cu

mpr

imen

to

das

cond

icio

nalid

ades

e

acom

panh

amen

to

nutr

icio

nal

dos

mem

bros

das

fam

ílias

no

aten

dim

ento

na

s di

vers

as

área

s da

un

idad

e.

Res

trito

Im

plan

tado

ht

tp://

bols

afam

ilia.

data

sus.

gov.

br/w

3c/b

fa.a

sp

SIO

PS

-

Sis

tem

a de

In

form

açõe

s so

bre

Orç

amen

to

Púb

lico

em S

aúde

SIO

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é u

m s

iste

ma

disp

onib

iliza

do p

ela

inte

rnet

qu

e te

m

por

obje

tivo

apur

ar

as

rece

itas

tota

is

e os

ga

stos

em

ões

e se

rviç

os p

úblic

os d

e sa

úde.

Res

trito

Im

plan

tado

ht

tp://

port

alsa

ude.

saud

e.go

v.br

/inde

x.ph

p/o-

min

iste

rio/p

rinci

pal/s

iops

/mai

s-so

bre-

siop

s/59

82-o

-que

-e-s

iops

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4

SIS

TE

MA

DE

INF

OR

MA

ÇÃ

O

DE

SC

RIÇ

ÃO

A

CE

SS

O

ST

AT

US

E

ND

ER

O V

IRT

UA

L

SIS

TE

MA

DE

M

ON

ITO

RA

ME

NT

O D

E

OB

RA

S

O S

iste

ma

de M

onito

ram

ento

de

Obr

as f

oi

dese

nvol

vido

pe

lo

Min

isté

rio

da

Saú

de,

com

o i

ntui

to d

e m

onito

rar

toda

s as

obr

as

de e

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CAPÍTULO 04

ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO BÁSICA

As atribuições dos profissionais das equipes que atuam na Atenção

Básica deverão seguir normativas específicas do Ministério da Saúde e

Secretaria da Saúde de Guarulhos, bem como as definições de escopo de

práticas, protocolos, diretrizes clínicas e terapêuticas, além de outras

normativas técnicas estabelecidas pelos gestores federal, estadual, municipal.

4.1 ATRIBUIÇÕES COMUNS A TODOS OS MEMBROS DAS EQUI PES QUE

ATUAM NA ATENÇÃO BÁSICA

• Participar do processo de territorialização e mapeamento da área de

atuação da equipe, identificando grupos, famílias e indivíduos expostos

a riscos e vulnerabilidades;

• Manter atualizado o cadastramento e outros dados de saúde das

famílias e dos indivíduos no sistema de informação da Atenção Básica

vigente, utilizando as informações sistematicamente para a análise da

situação de saúde, considerando as características sociais, econômicas,

culturais, ambientais, demográficas e epidemiológicas do território,

priorizando as situações a serem acompanhadas no planejamento local;

• Realizar o cuidado integral à saúde da população adscrita,

prioritariamente no âmbito da Unidade Básica de Saúde, e quando

necessário, no domicílio e demais espaços comunitários (escolas,

associações, entre outros), com atenção especial às populações que

apresentem necessidades específicas (em situação de rua, em medida

socioeducativa, privada de liberdade);

• Realizar ações de atenção à saúde conforme a necessidade de saúde

da população local, bem como aquelas previstas nas prioridades,

protocolos, diretrizes clínicas e terapêuticas, assim como, na oferta

nacional de ações e serviços essenciais e ampliados da AB;

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• Garantir a atenção à saúde da população adscrita, buscando a

integralidade por meio da realização de ações de promoção, proteção e

recuperação da saúde, prevenção de doenças e agravos e da garantia

de atendimento da demanda espontânea, da realização das ações

programáticas, coletivas e de vigilância em saúde e incorporando

diversas racionalidades em saúde, inclusive Práticas Integrativas e

Complementares;

• Participar do acolhimento dos usuários, proporcionando atendimento

humanizado, realizando classificação de risco, identificando as

necessidades de intervenções de cuidado, responsabilizando-se pela

continuidade da atenção e viabilizando o estabelecimento do vínculo;

• Responsabilizar-se pelo acompanhamento da população adscrita ao

longo do tempo no que se refere às múltiplas situações de doenças e

agravos, e às necessidades de cuidados preventivos, permitindo a

longitudinalidade do cuidado;

• Praticar cuidado individual, familiar e dirigido a pessoas, famílias e

grupos sociais, visando propor intervenções que possam influenciar os

processos saúde-doença individual, da coletividade e da própria

comunidade;

• Responsabilizar-se pela população adscrita mantendo a coordenação do

cuidado mesmo quando necessita de atenção em outros pontos de

atenção do sistema de saúde;

• Utilizar o Sistema de Informação da Atenção Básica vigente para registro

das ações de saúde na AB, visando subsidiar a gestão, planejamento,

investigação clínica e epidemiológica, e à avaliação dos serviços de

saúde;

• Contribuir para o processo de regulação do acesso a partir da Atenção

Básica, participando da definição de fluxos assistenciais na RAS, bem

como da elaboração e implementação de protocolos e diretrizes clínicas

e terapêuticas para a ordenação desses fluxos;

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• Realizar a gestão das filas de espera, evitando a prática do

encaminhamento desnecessário, com base nos processos de regulação

locais (referência e contra referência), ampliando-a para um processo de

compartilhamento de casos e acompanhamento longitudinal de

responsabilidade das equipes que atuam na Atenção Básica;

• Prever nos fluxos da RAS entre os pontos de atenção de diferentes

configurações tecnológicas a integração por meio de serviços de apoio

logístico, técnico e de gestão, para garantir a integralidade do cuidado;

• Instituir ações para segurança do paciente e propor medidas para

reduzir os riscos e diminuir os eventos adversos;

• Alimentar e garantir a qualidade do registro das atividades nos sistemas

de informação da Atenção Básica, conforme normativa vigente;

• Realizar busca ativa e notificar doenças e agravos de notificação

compulsória, bem como outras doenças, agravos, surtos, acidentes,

acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, violências, situações

sanitárias e ambientais de importância local, considerando essas

ocorrências para o planejamento de ações de prevenção, proteção e

recuperação em saúde no território;

• Realizar busca ativa de internações e atendimentos de

urgência/emergência por causas sensíveis à Atenção Básica, a fim de

estabelecer estratégias que ampliem a resolutividade e a

longitudinalidade pelas equipes que atuam na AB;

• Realizar visitas domiciliares e atendimentos em domicílio às famílias e

pessoas em residências, Instituições de Longa Permanência (ILP),

abrigos, entre outros tipos de moradia existentes em seu território, de

acordo com o planejamento da equipe, necessidades e prioridades

estabelecidas garantindo o cuidado em rede;

• Realizar atenção domiciliar a pessoas com problemas de saúde

controlados/compensados com algum grau de dependência para as

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atividades da vida diária e que não podem se deslocar até a Unidade

Básica de Saúde;

• Realizar trabalhos interdisciplinares e em equipe, integrando áreas

técnicas, profissionais de diferentes formações e até mesmo outros

níveis de atenção, buscando incorporar práticas de vigilância, clínica

ampliada e matriciamento ao processo de trabalho cotidiano para essa

integração (realização de consulta compartilhada - reservada aos

profissionais de nível superior, construção de Projeto Terapêutico

Singular, trabalho com grupos, entre outras estratégias, em consonância

com as necessidades e demandas da população);

• Participar de reuniões de equipes a fim de acompanhar e discutir em

conjunto o planejamento e avaliação sistemática das ações da equipe, a

partir da utilização dos dados disponíveis, visando à readequação

constante do processo de trabalho;

• Articular, participar e promover atividades de educação permanente e

educação continuada;

• Realizar ações de educação em saúde à população adscrita, conforme

planejamento da equipe e utilizando abordagens adequadas às

necessidades deste público;

• Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado

funcionamento da UBS;

• Promover a mobilização e a participação da comunidade, estimulando

conselhos/colegiados, constituídos de gestores locais, profissionais de

saúde e usuários, viabilizando o controle social na gestão da Unidade

Básica de Saúde e elaboração de planejamento ascendente de acordo

com as necessidades do território;

• Identificar parceiros e recursos na comunidade que possam potencializar

ações intersetoriais;

• Acompanhar e registrar no Sistema de Informação da Atenção Básica e

no mapa de acompanhamento do Programa Bolsa Família (PBF), e/ou

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outros programas sociais equivalentes, as condicionalidades de saúde

das famílias beneficiárias;

• Realizar outras ações e atividades, de acordo com as prioridades locais,

definidas pelo gestor local.

• Como atribuição de todos os profissionais e de forma generalizada:

participar no processo de formação para estagiários nível

médio(técnico), nível superior (graduação), especialização (Residência

Médica e Residência de Área Uni e Multiprofissional), Conforme a

Constituição que determina que a competência para ordenar a formação

de Recursos Humanos na área de saúde é do SUS (CF/88, artigo 200,

inciso III); e que a Lei Federal 8080 de 19/09/1990, no seu artigo 27,

parágrafo único, estabelece que os serviços públicos que integram o

Sistema Único de Saúde (SUS), constituem campo de pratica para

ensino e pesquisa, mediante normas específicas, elaboradas

conjuntamente com o sistema educacional.

4.2 GERENTES DE SAÚDE DA ATENÇÃO BÁSICA

O Gerente de Saúde de Atenção Básica tem como missão contribuir

para o aprimoramento e qualificação do processo de trabalho nas Unidades

Básicas de Saúde, em especial no fortalecimento da atenção à saúde prestada

pelos profissionais das equipes à população adscrita, por meio de função

técnico-gerencial. Entende-se por Gerente de saúde da AB um profissional

qualificado, com nível superior, com o papel de garantir o planejamento em

saúde, de acordo com as necessidades do território e comunidade, a

organização do processo de trabalho, coordenação e integração das ações.

Dentre suas atribuições estão:

• Conhecer, divulgar e implementar junto aos demais profissionais,

as diretrizes e normas que incidem sobre a AB em âmbito

nacional, estadual e municipal, com ênfase na Política Nacional

de Atenção Básica, de modo a orientar a organização do

processo de trabalho na UBS;

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• Participar e orientar o processo de territorialização, diagnóstico

situacional, planejamento e programação das equipes, avaliando

resultados e propondo estratégias para o alcance de metas de

saúde, junto aos demais profissionais;

• Acompanhar, orientar e monitorar os processos de trabalho das

equipes que atuam na AB sob sua gerência, contribuindo para

implementação de políticas, estratégias e programas de saúde,

bem como para a mediação de conflitos e resolução de

problemas;

• Mitigar a cultura na qual as equipes, incluindo profissionais

envolvidos no cuidado e gestores assumem responsabilidades

pela sua própria segurança e de seus colegas, pacientes e

familiares, encorajando a identificação, a notificação e a resolução

dos problemas relacionados à segurança;

• Assegurar a adequada alimentação de dados nos sistemas de

informação da Atenção Básica vigente, por parte dos

profissionais, verificando sua consistência, estimulando a

utilização para análise e planejamento das ações, e divulgando os

resultados obtidos;

• Estimular o vínculo e o respeito entre os profissionais qualificando

o trabalho em equipe;

• Potencializar a utilização de recursos físicos, tecnológicos e

equipamentos existentes na UBS, apoiando os processos de

cuidado a partir da orientação à equipe sobre a correta utilização

desses recursos;

• Qualificar a gestão da infraestrutura e dos insumos (manutenção,

logística dos materiais, ambiência da UBS), zelando pelo bom uso

dos recursos e evitando o desabastecimento;

• Representar o serviço sob sua gerência em todas as instâncias

necessárias e articular com demais atores da gestão, do território

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e da intersetorialidade com vistas à qualificação do trabalho e da

atenção à saúde realizada na UBS;

• Conhecer a RAS, participar e fomentar a participação dos

profissionais na organização dos fluxos de usuários, com base em

protocolos, diretrizes clínicas e terapêuticas, apoiando a

referência e contra referência entre equipes que atuam na AB e

nos diferentes pontos de atenção, com garantia de

encaminhamentos responsáveis;

• Conhecer a rede de serviços e equipamentos sociais do território,

e estimular a atuação intersetorial, com atenção diferenciada para

as vulnerabilidades existentes no território;

• Identificar as necessidades de formação/qualificação dos

profissionais em conjunto com a equipe, visando melhorias no

processo de trabalho, na qualidade e resolutividade da atenção, e

promover a Educação Permanente, seja mobilizando saberes na

própria UBS, ou com parceiros;

• Desenvolver gestão participativa e estimular a participação dos

profissionais e usuários em instâncias de controle social;

• Formular com a equipe e usuários o plano de metas e o plano de

ação da unidade, bem como, gerenciá-los através do

acompanhamento e monitoramento sistemático das ações

elencadas;

• Coordenar e executar planos, programas e projetos de acordo

com a política e as diretrizes da Secretaria da Saúde;

• Coordenar e articular a participação popular através dos

Conselhos Gestores e de outros mecanismos de participação da

comunidade;

• Coordenar e executar em sua área de abrangência, ações de

educação permanente dos profissionais, possibilitando e

favorecendo a lógica do acolhimento humanizado;

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• Monitorar e avaliar a equipe sobre o atendimento com qualidade,

comprometimento, eficácia, eficiência e humanização;

• Coordenar e gerenciar o cumprimento da carga horária e vínculos

dos trabalhadores;

• Coordenar, monitorar e responsabilizar-se legalmente pelo

programa de recursos descentralizados da saúde Pró-Rede;

• Realizar, efetivar e responsabilizar-se pelas ações previstas no

programa de avaliação de desempenho da Secretaria da Saúde

de forma processual, contínua e periódica.

4.3 ENFERMEIRO

• Realizar atenção à saúde aos indivíduos e famílias vinculadas às

equipes, incluindo no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários

(escolas, associações entre outras), em todos os ciclos de vida;

• Realizar consulta de enfermagem, procedimentos, solicitar exames

complementares, prescrever medicações conforme protocolos, diretrizes

clínicas e terapêuticas, ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo

gestor federal, estadual e municipal, observadas as disposições legais

da profissão;

• Realizar e/ou supervisionar acolhimento com escuta qualificada e

classificação de risco, de acordo com protocolos estabelecidos;

• Realizar estratificação de risco e elaborar plano de cuidados para as

pessoas que possuem condições crônicas no território, junto aos demais

membros da equipe;

• Realizar atividades em grupo e encaminhar, quando necessário,

usuários a outros serviços, conforme fluxo estabelecido pela rede local;

• Planejar, gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas pelos

técnicos/auxiliares de enfermagem, ACS em conjunto com os outros

membros da equipe;

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• Supervisionar as ações do técnico/auxiliar de enfermagem e ACS;

• Implementar e manter atualizados rotinas, protocolos e fluxos

relacionados à sua área de competência na UBS; e

• Exercer outras atribuições conforme legislação profissional e protocolos

municipais, que sejam de responsabilidade na sua área de atuação.

4.4 TÉCNICO E/OU AUXILIAR DE ENFERMAGEM

• Participar das atividades de atenção à saúde realizando procedimentos

regulamentados no exercício de sua profissão na UBS, incluindo no

domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas, associações,

entre outros);

• Realizar procedimentos de enfermagem, como curativos, administração

de medicamentos, vacinas, coleta de material para exames, lavagem,

preparação e esterilização de materiais, entre outras atividades

delegadas pelo enfermeiro, de acordo com sua área de atuação e

regulamentação; e

• Exercer outras atribuições, conforme legislação profissional e protocolos

municipais, que sejam de responsabilidade na sua área de atuação.

4.5 MÉDICO

• Realizar a atenção à saúde às pessoas e famílias sob sua

responsabilidade;

• Realizar consultas clínicas, pequenos procedimentos cirúrgicos,

atividades em grupo na UBS, incluindo atendimentos domiciliares e

ações nos demais espaços comunitários (escolas, associações entre

outros); em conformidade com protocolos, diretrizes clínicas e

terapêuticas, bem como outras normativas técnicas estabelecidas pelos

gestores (federal, estadual e municipal), observadas as disposições

legais da profissão;

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• Realizar estratificação de risco e elaborar plano de cuidados para as

pessoas que possuem condições crônicas no território, junto aos demais

membros da equipe;

• Encaminhar, quando necessário, usuários a outros pontos de atenção,

respeitando fluxos locais, mantendo sob sua responsabilidade o

acompanhamento do plano terapêutico prescrito;

• Indicar a necessidade de internação hospitalar ou domiciliar, mantendo a

responsabilização pelo acompanhamento da pessoa;

• Planejar, gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS em

conjunto com os outros membros da equipe;

• Exercer outras atribuições que sejam de responsabilidade na sua área

de atuação, conforme legislação profissional e protocolos municipais.

4.6 CIRURGIÃO-DENTISTA

• Realizar a atenção em Saúde Bucal (promoção e proteção da saúde,

prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, acompanhamento,

reabilitação e manutenção da saúde) individual e coletiva a todas as

famílias, a indivíduos e a grupos específicos, atividades em grupo na

UBS, assistência domiciliar e ações nos demais espaços

comunitários (escolas, associações entre outros), de acordo com

planejamento da equipe, com resolubilidade e em conformidade com

protocolos, diretrizes clínicas e terapêuticas, bem como outras

normativas técnicas estabelecidas pelo gestor federal, estadual e

municipal, observadas as disposições legais da profissão;

• Realizar diagnóstico com a finalidade de obter o perfil epidemiológico

para o planejamento e a programação em saúde bucal no território;

• Realizar os procedimentos clínicos e cirúrgicos da AB em Saúde

Bucal, incluindo atendimento das urgências, cirurgias odontológicas e

procedimentos relacionados com as fases clínicas de moldagem,

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adaptação e acompanhamento de próteses dentárias (total e parcial

removível);

• Coordenar e participar de ações coletivas voltadas à promoção da

saúde e à prevenção de doenças bucais;

• Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde

com os demais membros da equipe, buscando aproximar Saúde

Bucal e integrar ações de forma multidisciplinar;

• Realizar supervisão do Técnico em Saúde Bucal (TSB) e auxiliar em

Saúde Bucal (ASB);

• Planejar, gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS em

conjunto com os outros membros da equipe;

• Realizar estratificação de risco e elaborar plano de cuidados para as

pessoas que possuem condições crônicas no território, junto aos

demais membros da equipe;

• Exercer outras atribuições que sejam de responsabilidade na sua

área de atuação, conforme legislação profissional e protocolos

municipais.

4.7 TÉCNICO EM SAÚDE BUCAL (TSB)

• Realizar a atenção em Saúde Bucal individual e coletiva das famílias,

indivíduos e a grupos específicos, atividades em grupo na UBS e,

quando indicado ou necessário, no domicílio e ações nos demais

espaços comunitários (escolas, associações entre outros), segundo

programação e de acordo com suas competências técnicas e legais;

• Coordenar a manutenção e a conservação dos equipamentos

odontológicos;

• Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal

com os demais membros da equipe, buscando aproximar e integrar

ações de saúde de forma multidisciplinar;

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• Apoiar as atividades dos ASB e dos ACS nas ações de prevenção e

promoção da Saúde Bucal;

• Participar do treinamento e capacitação de Auxiliar em Saúde Bucal e de

agentes multiplicadores das ações de promoção à saúde;

• Participar das ações educativas atuando na promoção da saúde e na

prevenção das doenças bucais;

• Participar da realização de levantamentos e estudos epidemiológicos,

exceto na categoria de examinador;

• Realizar o acolhimento do paciente nos serviços de Saúde Bucal;

• Fazer remoção do biofilme, de acordo com a indicação técnica definida

pelo Cirurgião Dentista;

• Inserir e distribuir no preparo cavitário materiais odontológicos na

restauração dentária direta, sendo vedado o uso de materiais e

instrumentos não indicados pelo Cirurgião Dentista;

• Auxiliar e instrumentar o Cirurgião Dentista nas intervenções clínicas e

procedimentos demandados pelo mesmo;

• Realizar a remoção de sutura conforme indicação do Cirurgião Dentista;

• Realizar fotografias e tomadas de uso odontológico exclusivamente em

consultórios ou clínicas odontológicas;

• Executar a organização, limpeza, assepsia, desinfecção e esterilização

do instrumental, dos equipamentos odontológicos e do ambiente de

trabalho;

• Proceder à limpeza e à antissepsia do campo operatório, antes e após

atos cirúrgicos;

• Aplicar medidas de biossegurança no armazenamento, manuseio e

descarte de produtos e resíduos odontológicos;

• Processar filme radiográfico;

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• Selecionar moldeiras;

• Preparar modelos em gesso;

• Manipular materiais de uso odontológico;

• Exercer outras atribuições que sejam de responsabilidade na sua área

de atuação, conforme legislação profissional e protocolos municipais.

4.8 AUXILIAR EM SAÚDE BUCAL (ASB)

• Realizar ações de promoção e prevenção em Saúde Bucal para as

famílias, grupos e indivíduos, mediante planejamento local e protocolos

de atenção à saúde;

• Executar organização, limpeza, assepsia, desinfecção e esterilização do

instrumental, dos equipamentos odontológicos e do ambiente de

trabalho;

• Auxiliar e instrumentar os profissionais nas intervenções clínicas;

• Realizar o acolhimento do paciente nos serviços de Saúde Bucal;

• Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à Saúde Bucal

com os demais membros da equipe de Atenção Básica, buscando

aproximar e integrar ações de saúde de forma multidisciplinar;

• Aplicar medidas de biossegurança no armazenamento, transporte,

manuseio e descarte de produtos e resíduos odontológicos;

• Processar filme radiográfico;

• Selecionar moldeiras;

• Preparar modelos em gesso;

• Manipular materiais de uso odontológico realizando manutenção e

conservação dos equipamentos;

• Participar da realização de levantamentos e estudos epidemiológicos,

exceto na categoria de examinador; e

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• Exercer outras atribuições que sejam de responsabilidade na sua área

de atuação, conforme legislação profissional e protocolos municipais.

4.9 AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE (ACS)

• Realizar diagnóstico demográfico, social, cultural, ambiental,

epidemiológico e sanitário do território em que atuam, contribuindo para

o processo de territorialização e mapeamento da área de atuação da

equipe;

• Desenvolver atividades de promoção da saúde, de prevenção de

doenças e agravos, em especial aqueles mais prevalentes no território, e

de vigilância em saúde, por meio de visitas domiciliares regulares e de

ações educativas individuais e coletivas, na UBS, no domicílio e outros

espaços da comunidade, incluindo a investigação epidemiológica de

casos suspeitos de doenças e agravos junto a outros profissionais da

equipe quando necessário;

• Realizar visitas domiciliares com periodicidade estabelecida no

planejamento da equipe e conforme as necessidades de saúde da

população, para o monitoramento da situação das famílias e indivíduos

do território, com especial atenção às pessoas com agravos e condições

que necessitem de maior número de visitas domiciliares;

• Identificar e registrar situações que interfiram no curso das doenças ou

que tenham importância epidemiológica relacionada aos fatores

ambientais, realizando, quando necessário, bloqueio de transmissão de

doenças infecciosas e agravos;

• Orientar a comunidade sobre sintomas, riscos e agentes transmissores

de doenças e medidas de prevenção individual e coletiva;

• Identificar casos suspeitos de doenças e agravos, encaminhar os

usuários para a Unidade de Saúde de referência, registrar e comunicar o

fato à autoridade de saúde responsável pelo território;

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• Informar e mobilizar a comunidade para desenvolver medidas simples de

manejo ambiental e outras formas de intervenção no ambiente para o

controle de vetores;

• Conhecer o funcionamento das ações e serviços do seu território e

orientar as pessoas quanto à utilização dos serviços de saúde

disponíveis;

• Estimular a participação da comunidade nas políticas públicas voltadas

para a área da saúde;

• Identificar parceiros e recursos na comunidade que possam potencializar

ações intersetoriais de relevância para a promoção da qualidade de vida

da população, como ações e programas de educação, esporte e lazer,

assistência social, entre outros;

• Trabalhar com adscrição de indivíduos e famílias em base geográfica

definida e cadastrar todas as pessoas de sua área, mantendo os dados

atualizados no sistema de informação da Atenção Básica vigente,

utilizando-os de forma sistemática, com apoio da equipe, para a análise

da situação de saúde, considerando as características sociais,

econômicas, culturais, demográficas e epidemiológicas do território, e

priorizando as situações a serem acompanhadas no planejamento local;

• Utilizar instrumentos para a coleta de informações que apoiem no

diagnóstico demográfico e sociocultural da comunidade;

• Registrar, para fins de planejamento e acompanhamento das ações de

saúde, os dados de nascimentos, óbitos, doenças e outros agravos à

saúde, garantindo o sigilo ético;

• Desenvolver ações que busquem a integração entre a equipe de saúde

e a população adscrita à UBS, considerando as características e as

finalidades do trabalho de acompanhamento de indivíduos e grupos

sociais ou coletividade;

• Informar os usuários sobre as datas e horários de consultas e exames

agendados;

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• Participar dos processos de regulação a partir da Atenção Básica para

acompanhamento das necessidades dos usuários no que diz respeito a

agendamentos ou desistências de consultas e exames solicitados;

• Exercer outras atribuições que lhes sejam atribuídas por legislação

específica da categoria, ou outra normativa instituída pelo gestor federal,

municipal ou do Distrito Federal.

4.10 EQUIPE DO NÚCLEO AMPLIADO DE SAÚDE DA FAMÍLIA E

ATENÇÃO BÁSICA (NASF- AB)

• Participar do planejamento conjunto com as equipes que atuam na

Atenção Básica a que estão vinculadas;

• Contribuir para a integralidade do cuidado aos usuários do SUS

principalmente por intermédio da ampliação da clínica, auxiliando no

aumento da capacidade de análise e de intervenção sobre problemas e

necessidades de saúde, tanto em termos clínicos quanto sanitários;

• Realizar discussão de casos, atendimento individual, compartilhado,

interconsulta, construção conjunta de projetos terapêuticos, educação

permanente, intervenções no território e na saúde de grupos

populacionais de todos os ciclos de vida, e da coletividade, ações

intersetoriais, ações de prevenção e promoção da saúde, discussão do

processo de trabalho das equipes dentre outros, no território.

• Exercer outras atribuições que sejam de responsabilidade na sua área

de atuação, conforme legislação profissional e protocolos municipais.

4.11 FARMACÊUTICO

São de responsabilidade do Farmacêutico no âmbito do SUS na Prefeitura Municipal de Guarulhos as seguintes atribuições:

• Coordenar as atividades técnico-gerenciais que lhe são inerentes e desenvolvidas na gestão da assistência farmacêutica no âmbito do serviço público municipal;

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• Conhecer, interpretar e estabelecer condições para o cumprimento das legislações pertinentes;

• Promover gestão de estoque de medicamentos e soluções sob sua responsabilidade, incentivando trocas e empréstimos com outras Unidades de Saúde a fim de evitar faltas ou mesmo perdas;

• Avaliar e supervisionar de forma permanente as condições existentes para o armazenamento, distribuição e dispensação de medicamentos, realizando os encaminhamentos necessários para atender à legislação sanitária vigente;

• Desenvolver ações para a promoção do uso racional de medicamentos;

• Supervisionar as atividades dos práticos de farmácia;

• Participar dos processos de valorização, formação, capacitação e atualização de profissionais que atuem na área de assistência farmacêutica;

• Responsabilizar-se tecnicamente pelas farmácias sob sua supervisão perante o Conselho de Classe;

• Manter a guarda dos medicamentos sujeitos a controle especial, a escrituração atualizada e o arquivo dos documentos conforme Portaria nº344/98, demais legislações e suas atualizações;

• Contribuir na formulação de políticas públicas de saúde e planejamento das ações, em consonância com a política de saúde de sua esfera de atuação e com o controle social;

• Participar das atividades relacionadas ao gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde, conforme legislação sanitária vigente;

• Participar de programas de vigilância em saúde, estudos de farmacovigilância com base em análise de reações adversas e interações medicamentosas, informando a autoridade sanitária local;

• Participar de comissões, grupos de trabalho ou de estudos, quando designado por seu superior hierárquico;

• Obedecer às normas de segurança;

• Executar outras atividades pertinentes ao seu cargo, a partir das necessidades e demandas da área e de conformidade com as orientações dadas pela sua chefia imediata;

• Operar equipamentos e sistemas de informática e outros, quando autorizado e necessário ao exercício das demais atividades;

• Manter organizados, limpos e conservados os materiais, máquinas, sob sua responsabilidade;

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112

• Manter o local de trabalho em condições de higiene e de organização para o perfeito funcionamento do estabelecimento, seguindo aos padrões técnicos e sanitários de acordo com as legislações sanitárias à área farmacêutica.

• Promover ações de cuidado farmacêutico e acompanhamento farmacoterapêutico.

• Exercer outras atribuições que sejam de responsabilidade na sua área

de atuação, conforme legislação profissional e protocolos municipais.

4.12 PRÁTICO DE FARMÁCIA

Como profissional da área da saúde tem o compromisso com a promoção da saúde, contribuindo com e a qualidade de vida da comunidade. O Prático de Farmácia é responsável por executar as seguintes atividades:

• Auxiliar no serviço de recebimento, conferência, armazenagem, e controle de estoque dos medicamentos em conformidade com as legislações vigentes;

• Realizar as atividades administrativas referentes à rotina da farmácia.

• Fornecer os medicamentos e prestar orientação aos usuários, de acordo com as receitas médicas e seguindo as normas de dispensação do município e das legislações vigentes;

• Participar de grupos de trabalho ou de estudos pertinentes a sua função, e quando designado por seu superior hierárquico;

• Seguir às normas de segurança, legislações pertinentes, assim como, regimentos, instruções, ordens e rotinas de serviço, emitidas pelo Farmacêutico ou seu superior imediato;

• Executar outras atividades pertinentes à sua função, a partir das necessidades e demandas da área e em conformidade com as orientações técnicas e administrativas;

• Operar equipamentos e sistemas de informática e outros, quando autorizado e necessário ao exercício das demais atividades;

• Manter organizados, limpos e conservados os materiais, máquinas, equipamentos sob sua responsabilidade;

• Manter o local de trabalho em condições de higiene e de organização para o perfeito funcionamento do estabelecimento, seguindo aos padrões técnicos e sanitários de acordo com as legislações sanitárias à área farmacêutica;

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113

• Reportar-se ao Farmacêutico ou ao seu superior imediato, quanto às suas atividades diárias.

• Exercer outras atribuições que sejam de responsabilidade na sua área

de atuação, conforme legislação profissional e protocolos municipais.

4.13 SUPERVISOR

Entende-se por Supervisor da AB um profissional qualificado, com nível

médio, com o papel de apoiar o gerente da UBS nos processos de trabalhos,

tais como:

• Fazer o acompanhamento das atividades realizadas pela unidade a que

estão vinculados;

• Implementar decisões voltadas à organização e arranjo do trabalho;

• Prestar apoio administrativo e operacional à respectiva unidade;

• Supervisionar pessoas e atividades de sua unidade;

• Atentar para desempenhos e resultados, contribuir para o desenvolvimento contínuo da equipe de sua unidade e atuar, quando couber, no treinamento de sua equipe de trabalho;

• Participar de reuniões, grupos de trabalho, comissões e de outros meios de organização institucionais internos e interinstitucionais, colaborando com informações de sua unidade;

• Executar atividades assemelhadas e afins, quando solicitados, de maneira esporádica ou em projetos nos quais estejam vinculados;

• Auxiliar na supervisão dos serviços gerais de malote, transporte, cartório, manutenção de equipamento, mobiliário, instalações, dentre outros;

• Organizar documentos e correspondências;

• Participar de comissões, grupos de trabalho ou de estudos, quando designado por seu superior hierárquico;

• Obedecer às normas de segurança;

• Executar outras atividades afins à sua unidade funcional, a partir das necessidades e demandas da área e de conformidade com as orientações dadas pela sua chefia imediata;

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• Operar e monitorar os sistemas de informação e seu preenchimento adequado;

• Fazer o acompanhamento das atividades realizadas pela unidade a que está vinculado;

• Implementar decisões voltadas à organização e arranjo do trabalho;

• Gerenciar pessoas e atividades da unidade;

• Acompanhar desempenhos e resultados para o desenvolvimento contínuo da unidade.

• Exercer outras atribuições que sejam de responsabilidade na sua área

de atuação, conforme legislação profissional e protocolos municipais.

4.14 ATENDENTE SUS

• Prestar atendimento aos usuários do serviço público de saúde

pessoalmente ou por telefone;

• Preencher cadastros, formulários e documentos pertinentes à área de

recepção;

• Confeccionar prontuário dos usuários;

• Manter organizados os arquivos e fichários, manipulando dados e

documentos, protocolando, arquivando, quando necessário;

• Receber, registrar e anexar aos prontuários de usuários as fichas

clínicas, laudos de exames diversos, bem como outra documentação

similar;

• Localizar e entregar prontuários, quando solicitado pela equipe de

saúde;

• Agendar consultas e exames, utilizando os fluxos e sistemas

estabelecidos pela Secretaria da Saúde;

• Comunicar ao usuário sobre o agendamento da consulta e ou exames e

respectivo preparo se houver;

• Executar atividades administrativas relacionadas à gestão do SUS;

• Executar serviços de digitação, transmissão de dados, lançamentos,

fornecimento de informações relacionadas aos Sistemas de Informações

específicos do SUS;

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• Emitir demonstrativos, mapas estatísticos e relatórios gerenciais

relacionados ao atendimento e produtividade das diversas áreas e

especialidades pertencentes à respectiva Unidade de Saúde;

• Apoiar a gerência da Unidade nas questões encaminhadas pela

Ouvidoria do SUS;

• Participar de comissões, grupos de trabalho ou de estudos, quando

designado por seu superior hierárquico;

• Executar outras atividades afins à sua Unidade a partir das

necessidades e demandas da área e de conformidade com as

orientações dadas pela sua Gerência imediata;

• Operar equipamentos e sistemas de informática e outros, quando

autorizado e necessário ao exercício das demais atividades;

• Manter organizados, limpos e conservados os materiais, máquinas,

equipamentos e local de trabalho sob sua responsabilidade.

• Exercer outras atribuições que sejam de responsabilidade na sua área

de atuação, conforme legislação profissional e protocolos municipais.

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116

CAPÍTULO 05

PARÂMETROS ASSISTENCIAIS PARA ORGANIZAÇÃO DA

AGENDA

Segundo a Portaria do Ministério da Saúde 1631/2010 que estabelece

critérios e parâmetros para o planejamento e programação de ações e serviços

de saúde no âmbito do SUS, baseando-se na cobertura assistencial de acordo

com as necessidades de saúde da população, os critérios e parâmetros são

referenciais quantitativos utilizados para estimar as necessidades de ações e

serviços de saúde, visando à equidade de acesso, a integralidade e a

harmonização progressiva dos perfis da oferta das ações e serviços de saúde.

Constituindo-se em referências para orientar os gestores do SUS dos

três níveis de governo no planejamento, programação, monitoramento,

avaliação, controle e regulação das ações e serviços de saúde, estes critérios e

parâmetros podem sofrer adequações/ajustes de acordo com as realidades

epidemiológicas (diagnóstico situacional local), realizada pelo gestor local,

conjuntamente com o profissional de saúde.

Considerando a necessidade de organização da agenda deve ser

priorizado o acesso, de acordo com os protocolos municipais e diretrizes

ministeriais.

Programar e implementar as atividades de atenção à saúde de acordo

com as necessidades de saúde da população, com a priorização de

intervenções clínicas e sanitárias nos problemas de saúde segundo critérios de

freqüência, risco, vulnerabilidade e resiliência. Inclui-se aqui o planejamento e

organização da agenda de trabalho compartilhada de todos os profissionais, e

recomenda-se evitar divisão de agenda segundo critérios de problemas de

saúde, ciclos de vida, gênero e patologias dificultando o acesso dos usuários.

Recomenda-se a utilização de instrumentos de planejamento estratégico

situacional em saúde, que seja ascendente e envolva a participação popular

(gestores, trabalhadores e usuários).

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Além disso, as Unidades Básicas de Saúde devem organizar a agenda

para que garantam as consultas de retornos agendados com a periodicidade

adequada de acordo com os protocolos municipais, bem como o gestor local

conjuntamente com os profissionais de saúde programarem esta agenda para

atender a demanda espontânea e exames de rotina solicitados.

Ressaltamos que os cuidados indiretos também são diretrizes nas

agendas dos profissionais que atuam na Atenção Básica, e, portanto, devem

ser garantidos espaços qualificados como reunião de equipe sistemática,

grupos educativos com temas e objetivos, bem como tempo para a supervisão

e gestão do cuidado.

5.1 DEFINIÇÕES SOBRE OS TIPOS DE ATENDIMENTOS

• Consulta agendada: É toda consulta realizada com agendamento prévio.

É oriunda da demanda espontânea ou por agendamento direto na

recepção, de caráter não urgente e que não foi atendida no mesmo dia

da procura, mas agendada para outro dia. Por exemplo, casos de lesões

de pele, sem sinais flogísticos ou infecciosos; queixas inespecíficas de

fadiga; cansaço; cefaleia crônica; mudança ou início de medicação

anticoncepcional, questões de saúde mental etc.

• Consulta agendada programada/Cuidado continuado: São consultas que

constituem ações programáticas individuais, direcionadas para os ciclos

de vida, doenças e agravos prioritários, as quais necessitam de

acompanhamento contínuo. Como exemplo, o cuidado dispensado às

gestantes, crianças, idosos, pessoas com doenças crônicas (hipertensão

arterial, diabetes, alterações em Saúde Mental com condições crônicas

etc).

• Demanda espontânea:

- Atendimento de urgência: É o atendimento realizado ao usuário quando há

possibilidade de agravamento do quadro ou risco de vida e que determina a

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necessidade de assistência imediata para alívio do sofrimento físico e/ou

psíquico, recuperação do estado de saúde, estabilização/suporte de vida e/ou

encaminhamento a outro ponto da rede quando necessário. Como exemplos,

casos de dor torácica, sintomas e/ou sinais neurológicos, urgência hipertensiva

etc.

- Consulta no dia: É a consulta que é realizada no mesmo dia em que o usuário

busca o serviço, de caráter não urgente. Pode representar também a consulta

realizada no dia por haver disponibilidade na agenda do profissional. Como

exemplo, quadros com sintomas de dor de grande intensidade ou que não têm

indicação de aguardar agendamento para outro dia, como dor lombar, dor na

garganta, sintomas urinários etc. Outra indicação de atendimento no mesmo

dia pode estar relacionada com a vulnerabilidade social ou psíquica do usuário.

- Escuta inicial/orientação: Refere-se à escuta realizada por profissional de

nível superior no momento em que o usuário chega ao serviço de saúde,

relatando queixas ou sinais e sintomas percebidos por ele. Não inclui as

orientações de fluxos dentro da UBS. Durante o acolhimento e a escuta, o

profissional, quando possível, irá resolver o caso por meio de orientação. Caso

contrário, poderá ser realizada a classificação de risco e análise de

vulnerabilidade para as devidas providências, por exemplo, encaminhamento

para consulta no mesmo dia ou data posterior.

ATENÇÃO:

A abertura das agendas deverá ser realizada pelo período mínimo de 3 meses e máximo de 1 ano.

O horário de marcação das consultas deverá ser no horário integral de funcionamento da unidade.

O gerente e a equipe deverão analisar e buscar estratégias para reduzir o absenteísmo de pacientes.

O absenteísmo do dia deverá ser compensado com pacientes da demanda espontânea.

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119

5.2 CONFIGURAÇÃO DAS AGENDAS NA ATENÇÃO BÁSICA

5.2.1 Enfermeiro

Consulta de Enfermagem

Todo Enfermeiro deve aplicar a Sistematização da Assistência de

Enfermagem (SAE) e implementar o Processo de Enfermagem, de acordo com

a Resolução 358/2009.

Considerando as etapas da SAE – Coleta de dados de Enfermagem (ou

Histórico de Enfermagem); Diagnóstico de Enfermagem; Planejamento de

Enfermagem; Implementação; e Avaliação de Enfermagem, o Enfermeiro deve

considerar a utilização do Método SOAP (Subjetivo, Objetivo, Avaliação e

Planejamento) , pois esta metodologia baseia-se num suporte teórico que

orienta a coleta de dados, o estabelecimento de diagnósticos de enfermagem

(DE),o planejamento das ações ou intervenções e fornece dados para a

avaliação dos resultados de enfermagem, assim sendo, contempla o Processo

de Enfermagem e pode ser utilizado para registro no prontuário. (PARECER

COREN-SP 056/2013 – CTPRCI n° 100.471 – ANEXO 1).

Quanto ao estabelecimento de Diagnóstico de Enfermagem, o

Enfermeiro deve registrá-los utilizando instrumento de diagnóstico pertinente ao

seu ambiente de atuação profissional, sendo o que mais se aplica ao

profissional que atua na Atenção Básica é a Classificação Internacional em

Atenção Primária (CIAP-2). (PARECER COREN-SP 010/2015 – CT Processo

nº 3851/2015 – ANEXO 2).

Adaptação:

Todos os profissionais novos passarão pelo Introdutório/Ingresso

qualificado , que tem como objetivo qualificar os profissionais recém

contratados que irão trabalhar nas unidades da atenção básica, sendo

abordado diversas temáticas acerca do SUS Guarulhos, com enfoque no

trabalho em rede, linhas de cuidado, processo de territorialização para

atuarem nos territórios enquanto agentes transformadores no processo

saúde-doença.

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120

A agenda destes profissionais deverá ser organizada da seguinte forma:

no primeiro mês deverá conter 50% de vagas, no segundo mês deverá

conter 75% de vagas e no terceiro mês deverá conter 100% de vagas.

Tabela 6 - Número de consultas no processo de adaptação do enfermeiro. Primeiro mês Segundo mês Terceiro mês

102 consultas/mês (50%)

153 consultas/mês (75%)

204 consultas/mês

(100%)

Enfermeiro de ESF

A configuração de sua agenda deverá contemplar:

Tabela 7 - Quantidade de consultas por tipo de atendimento.

Tipos de

atendimentos

Quantidade de

consultas

Orientações

Consulta Agendada

Programada/Cuidado

Continuado

36 consultas/semanais Este tipo de atendimento

deve compor 70% do total

de consultas

Demanda Espontânea 15 consultas/semanais Este tipo de atendimento

deve compor 30% do total

de consultas

Total (Consulta de

enfermagem)

51

consultas/semanais

(17hs/semanais)

Organizar a agenda com

3 consultas por hora

Tabela 8 - Diretrizes operacionais nas diferentes atividades/ações do enfermeiro. Atividade/ação Duração

estimada

Recomendações

Reunião de Equipe

4 horas/semanais

Realizar reunião com duração de

4 horas semanais ou 1 hora

diária, de acordo com o

planejamento da equipe*.

Atendimento

Domiciliar

4 horas /semanais

Realizar visita em 6 domicílios,

com duração de

aproximadamente 40 minutos.

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121

Grupo educativo 4 horas /semanais Realizar 2 grupos de 2horas

Supervisão de

enfermagem

1 hora /semanal Complemento da Supervisão do

RT.

Administrativo 5 horas /semanais Realizar ações administrativas

com duração de 1 hora por dia.

Gestão do cuidado 5 horas /semanais Realizar discussão,

monitoramento e avaliação dos

processos de trabalho da equipe

de saúde (auxiliares de

enfermagem, ACS, outros),

alimentação e análise dos

sistemas de informação.

Educação

Permanente/Reunião

Geral/Reunião por

categoria

Conforme

planejamento da

unidade

Impedir a agenda de acordo com

a necessidade, sendo no máximo

2 dias por mês ou meio período

por semana.

* nota: O Nasf deverá adequar sua agenda para realização de matriciamento

de acordo com a Reunião de Equipe ESF.

Enfermeiro ESF Responsável Técnico (RT)

O Enfermeiro Responsável Técnico é o responsável pelo planejamento,

organização, direção, coordenação, execução e avaliação dos Serviços de

Enfermagem da instituição onde estes são executados, sendo ainda o

profissional de referência, responsável em favorecer a integração entre os

serviços de saúde e o Conselho Regional de Enfermagem (art.4º da Resolução

COFEN 509/2016).

A configuração de sua agenda deverá contemplar:

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122

Tabela 9 - Quantidade de consultas por tipo de atendimento do enfermeiro RT.

Tipos de

atendimentos

Quantidade de consultas Orientações

Consulta Agendada

Programada/Cuidado

Continuado

36 consultas/semanais Este tipo de atendimento

deve compor 70% do total

de consultas

Demanda Espontânea 15 consultas/semanais Este tipo de atendimento

deve compor 30% do total

de consultas

Total (Consulta de

enfermagem)

51 consultas/seman ais

(17hs/semanais)

Organizar a agenda com 3

consultas por hora

Tabela 10 - Diretrizes operacionais nas diferentes atividades/ações do enfermeiro RT.

Atividade/ação Duração estimada Recomendações

Resp. Técnica 3h30min/semanais

Reunião de Equipe 4 horas/semanais Realizar reunião diariamente com

duração de 1 hora ou 4 horas semanais

*.

Atendimento Domiciliar 2 horas/semanais Realizar visita em 3 domicílios, com

duração de 40 minutos.

Grupo educativo 2 horas/semanais Realizar um 1 grupo por semana

Supervisão de

enfermagem

2 horas/semanais

Administrativo 5 horas/semanais Realizar ações administrativas com

duração de 1 hora por dia.

Gestão do cuidado 4h30min/semanais Realizar discussão, monitoramento e

avaliação dos processos de trabalho da

equipe de (aux. de enfermagem, ACS,

outros), alimentação e análise dos

sistemas de informação

Educação

permanente/Reunião

Geral/Reunião por

categoria

Conforme planejamento

da unidade

Impedir a agenda de acordo com a

necessidade, sendo no máximo 2 dias

por mês ou meio período por semana.

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* nota: O Nasf deverá adequar sua agenda para realização de matriciamento

de acordo com a Reunião de Equipe ESF.

*Preconiza-se o rodízio anual da responsabilidade técnica (RT e RV).

Enfermeiro ESF responsável pela Vigilância em Saúd e

Profissional incumbido em organizar, coordenar e articular ações

vinculadas a vacinação, bloqueios vacinais, monitoramentos do SINAN e das

buscas ativas (Tb, MH, DOTS, meningites, dengue, violências, entre outros),

adotando medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. Este

enfermeiro será a referência para as regiões de saúde e também do serviço,

porém cabe a todos os enfermeiros da unidade realizar a vigilância em seus

territórios. Recomenda-se que o enfermeiro responsável pela vigilância, não

seja o enfermeiro responsável técnico do serviço de saúde.

A configuração de sua agenda deverá contemplar:

Tabela 11 - Quantidade de consultas por tipo de atendimento do enfermeiro responsável pela Vigilância em Saúde. Tipos de

atendimentos

Quantidade de

consultas

Orientações

Consulta Agendada

Programada/Cuidado

Continuado

36

consultas/semanais

Este tipo de atendimento deve

compor 70% do total de

consultas

Demanda

Espontânea

15

consultas/semanais

Este tipo de atendimento deve

compor 30% do total de

consultas

Total (Consulta de

enfermagem)

51

consultas/semana

(17hs/semanais)

Organizar a agenda com 3

consultas por hora

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Tabela 12 - Diretrizes operacionais nas diferentes atividades/ações do enfermeiro responsável pela Vigilância em Saúde. Atividade/ação Duração estimada Recomendações

Responsabilidade

pela Vigilância em

Saúde

2h30min/semanais

Reunião de Equipe 4 horas/semanais Realizar reunião diariamente com

duração de 1 hora ou 4 horas semanais*

Atendimento

Domiciliar

4 horas /semanais Realizar visita em 6 domicílios, com

duração de 40 minutos.

Grupo educativo 2 horas /semanais Realizar um grupo por semana

Supervisão de

enfermagem

1 hora/semanal

Administrativo 5 hora/semana Realizar ações administrativas com

duração de 1 hora por dia.

Gestão do cuidado 4h30min/semana Realizar discussão, monitoramento e

avaliação dos processos de trabalho da

equipe de saúde (auxiliares de

enfermagem, ACS, outros), alimentação

e análise dos sistemas de informação

Educação

permanente/

Reunião

Geral/Reunião por

categoria

Conforme

planejamento da

unidade

Impedir a agenda de acordo com a

necessidade, sendo no máximo 2 dias

por mês ou meio período por semana.

* nota: O Nasf deverá adequar sua agenda para realização de matriciamento

de acordo com a Reunião de Equipe ESF.

* Preconiza-se o rodízio anual da responsabilidade técnica (RT e RV).

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Enfermeiros de UBS Tradicional

A configuração de sua agenda deverá contemplar:

Tabela 13 – Nº de consultas por tipo de atendimento do enfermeiro UBS Tradicional – 30h. Tipos de

atendimentos

Quantidade de

consultas

Orientações

Consulta Agendada

Programada/Cuidado

Continuado

40

consultas/semanais

Este tipo de atendimento deve

compor 70% do total de consultas

Demanda Espontânea 17

consultas/semanais

Este tipo de atendimento deve

compor 30% do total de consultas

Total (Consulta de

enfermagem)

57 consultas/semana

(19hs/semana)

Organizar a agenda com 3

consultas por hora

Tabela 14 - Diretrizes operacionais nas diferentes atividades/ações do enfermeiro

UBS Tradicional – 30h. Atividade/ação Duração estimada Recomendações

Atendimento Domiciliar /

Gestão do cuidado

3 horas/semanais

Visitas conforme

planejamento da unidade. Na

gestão do cuidado, realizar

discussão, monitoramento e

avaliação dos processos de

trabalho da equipe de saúde

(auxiliares de enfermagem e

outros), alimentação e análise

dos sistemas de informação

Grupo educativo 2 horas/semanais Realizar 1 grupo por semana

Supervisão de enfermagem 1 hora/semanal Supervisão complementar

Administrativo 3h45min/semanais Realizar ações administrativas

com duração de 1 hora por

dia.

Educação permanente/

Reunião Geral/Reunião por

categoria

Conforme

planejamento da

unidade

Impedir a agenda de acordo

com a necessidade, sendo no

máximo 2 dias por mês ou

meio período por semana.

Intervalo para descanso 1h15 min 15 min por dia

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126

Caso a carga horária do enfermeiro seja de 40h, a meta deverá ser

calculada proporcionalmente.

Enfermeiro Responsável Técnico (RT) da UBS Tradicio nal

O Enfermeiro Responsável Técnico é o responsável pelo planejamento,

organização, direção, coordenação, execução e avaliação dos Serviços de

Enfermagem da instituição onde estes são executados, sendo ainda o

profissional de referência, responsável em favorecer a integração entre os

serviços de saúde e o Conselho Regional de Enfermagem (art.4º da Resolução

COFEN 509/2016).

A configuração de sua agenda deverá contemplar:

Tabela 15 - Quantidade de consultas por tipo de atendimento do enfermeiro RT de UBS Tradicional.

Tipos de

atendimentos

Quantidade de

consultas

Orientações

Consulta

Agendada

Programada/Cuida

do Continuado

33

consultas/semanais

Este tipo de atendimento deve

compor 70% do total de

consultas

Demanda

Espontânea

14

consultas/semanais

Este tipo de atendimento deve

compor 30% do total de

consultas

Total (Consulta

de enfermagem)

47

consultas/semana

(16hs/semanais)

Organizar a agenda com 3

consultas por hora

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127

Tabela 16 - Diretrizes operacionais nas diferentes atividades/ações do enfermeiro RT de UBS Tradicional.

Atividade/ação Duração

estimada

Recomendações

Responsabilidade Técnica 3h30min/semana

Atendimento Domiciliar /

Gestão do cuidado

3horas/semanais Visitas conforme

planejamento da unidade.

Na gestão do cuidado,

realizar discussão,

monitoramento e avaliação

dos processos de trabalho

da equipe de saúde

(auxiliares de enfermagem

e outros), alimentação e

análise dos sistemas de

informação

Grupo educativo 2 horas/semanais Realizar 1 grupo por

semana

Supervisão de enfermagem 1hora/semanal

Administrativo 3h15min/semana

Educação permanente/

Reunião Geral/Reunião por

categoria

Conforme

planejamento da

unidade

Impedir a agenda de acordo

com a necessidade, sendo

no máximo 2 dias por mês

ou meio período por

semana.

Intervalo para descanso 1h15 min 15 min por dia

Caso a carga horária do enfermeiro seja de 40h, a meta deverá ser

calculada proporcionalmente

Preconiza-se o rodízio anual da responsabilidade técnica (RT e RV).

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128

Enfermeiros da UBS Tradicional responsável pela Vig ilância em Saúde

A configuração de sua agenda deverá contemplar:

Tabela 17 - Quantidade de consultas por tipo de atendimento do enfermeiro da Vigilância de Saúde.

Tipos de

atendimentos

Quantidade de

consultas

Orientações

Consulta Agendada

Programada/Cuidado

Continuado

33 consultas/semanais Este tipo de atendimento deve

compor 70% do total de

consultas

Demanda Espontânea 14 consultas/semanais Este tipo de atendimento deve

compor 30% do total de

consultas

Total (Consulta de

enfermagem)

47

consultas/semanais

(16hs/semanais)

Organizar a agenda com 3

consultas por hora

Tabela 18 - Diretrizes operacionais nas diferentes atividades/ações do enfermeiro da Vigilância de Saúde.

Atividade/ação Duração

estimada

Recomendações

Responsável pela Vigilância 2h30min/semanais

Atendimento Domiciliar /

Gestão do cuidado

4horas/semanais Visitas conforme

planejamento da unidade.

Na gestão do cuidado,

realizar discussão,

monitoramento e avaliação

dos processos de trabalho

da equipe (auxiliares de

enfermagem e outros),

alimentação e análise dos

sistemas de informação

Grupo educativo 2horas/semanais

Supervisão de enfermagem 1hora/semanal

Administrativo 3h15min/semanais

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129

Educação permanente/

Reunião Geral/Reunião por

categoria

Conforme

planejamento da

unidade

Impedir a agenda de acordo

com a necessidade, sendo

no máximo 2 dias por mês

ou meio período por

semana.

Intervalo para descanso 1h15 min 15 min por dia

Caso a carga horária do enfermeiro seja de 40h, a meta deverá ser

calculada proporcionalmente.

Preconiza-se o rodízio anual da responsabilidade técnica (RT e RV).

5.2.2 Auxiliar de Enfermagem

Auxiliar de Enfermagem ESF – 40 horas

A configuração de sua agenda deverá contemplar:

Tabela 19 - Diretrizes operacionais nas diferentes atividades/ações do auxiliar de enfermagem da ESF

Atividade/ação Duração estimada Recomendações

Acolhimento /

Procedimentos de

enfermagem /

Ações de Vigilância em

Saúde /

Atividades

administrativas/

Educação Permanente

28horas /semanais

Reunião de Equipe 4 horas /semanais Realizar reunião diariamente com

duração de 1 hora ou 4 horas

semanais*

Assistência

(procedimento)

Domiciliar

6 horas /semanais 10 Visitas Semanais de 30

minutos cada

Grupo Educativo 2 horas / semanais 1 grupo por semana

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130

* nota: O Nasf deverá adequar sua agenda para realização de matriciamento

de acordo com a Reunião de Equipe ESF.

Auxiliar de Enfermagem UBS Tradicional – 36 horas

A configuração de sua agenda deverá contemplar:

Tabela 20 - Diretrizes operacionais nas diferentes atividades/ações do auxiliar de enfermagem da UBS Tradicional

Atividade/ação Duração estimada Recomendações

Acolhimento /

Procedimentos de enfermagem /

Ações de Vigilância em Saúde /

Atividades administrativas/

Educação Permanente / Reuniões

34horas/semanais

Assistência (procedimento)

Domiciliar

Conforme

necessidade

Grupo Educativo 02 horas / semanais 1 grupo por semana

5.2.3 Agentes Comunitários de Saúde (ACS)

A configuração de sua agenda deverá contemplar:

Tabela 21 - Diretrizes operacionais nas diferentes atividades/ações do ACS.

Tipos de atendimentos Quantidade Orientações

Visita Domiciliar (VD) 29 horas/semanais

Em torno de 2 visitas por hora,

gerando de 10 a 12 visitas em

domicílio/dia

Reunião de Equipe

4 horas /semanais Realizar reunião diariamente com

duração de 1 hora ou 4 horas

semanais

Atividade administrativa 5 horas/ semanais Conforme planejamento da

unidade

Grupos Educativos /

Orientação 2 horas / semanais 01 grupo/semanal

Educação permanente/

Reunião Geral/Reunião

por categoria

Conforme

necessidade

Conforme planejamento da

unidade

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131

5.2.4 Médico

Adaptação:

Todos os profissionais novos passarão pelo Introdutório/Ingresso

qualificado , que tem como objetivo qualificar os profissionais recém

contratados que irão trabalhar nas unidades da atenção básica, sendo

abordado diversas temáticas acerca do SUS Guarulhos, com enfoque no

trabalho em rede, linhas de cuidado, processo de territorialização para atuarem

nos territórios enquanto agentes transformadores no processo saúde-doença.

A agenda destes profissionais deverá ser organizada da seguinte forma: no

primeiro mês deverá conter 50% de vagas, no segundo mês deverá conter 75%

de vagas e no terceiro mês deverá conter 100% de vagas.

Tabela 22 - Número de consultas no processo de adaptação do médico.

Primeiro mês Segundo mês Terceiro mês

236 consultas/mês (50%) 354 consultas/mês (75%) 472 consultas/mês (100%)

Médico ESF

A configuração de sua agenda deverá contemplar:

Tabela 23 - Quantidade de consultas por tipo de atendimento do médico ESF.

Tipos de

atendimentos

Quantidade de

consultas

Orientações

Consulta Agendada

Programada/Cuidado

Continuado

83 consultas/semanais Este tipo de atendimento deve

compor 70% do total de consultas

Consulta ou Demanda

Agendada/Exames

Alterados

23 consultas/semanais Este tipo de atendimento deve

compor 20% do total de consultas

Demanda Espontânea 12 consultas/semanais Este tipo de atendimento deve

compor 10% do total de consultas

Total (Consulta

médica)

118consultas/semana

(29h30min)

Organizar a agenda com 4

consultas por hora

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Tabela 24 - Diretrizes operacionais nas diferentes atividades/ações do médico da ESF – 40h. Atividade/ação Duração estimada Recomendações

Reunião de Equipe 4 horas /semanais Realizar reunião diariamente

com duração de 1 hora ou 4

horas semanais*

Atendimento Domiciliar 5 horas/semana Realizar visita em 5

domicílios no mínimo

Grupo educativo 1h30min/semana Realizar um grupo por

semana

Educação

permanente/Reunião

Geral/Reunião por

categoria

Conforme planejamento da

unidade

Impedir a agenda de acordo

com a necessidade, sendo no

máximo 2 dias por mês ou

meio período por semana.

* nota: O Nasf deverá adequar sua agenda para realização de matriciamento

de acordo com a Reunião de Equipe ESF.

Médico Preceptor: Profissional responsável na área médica por conduzir e

supervisionar, por meio de orientação e acompanhamento o desenvolvimento

dos médicos residentes nos serviços de saúde.

A configuração de sua agenda deverá contemplar:

Tabela 25 - Quantidade de consultas por tipo de atendimento do médico ESF.

Tipos de atendimentos Quantidade de

consultas

Orientações

Consulta Agendada

Programada/Cuidado

Continuado

62 consultas/semanais Este tipo de atendimento deve

compor 70% do total de consultas

Consulta ou Demanda

Agendada/Exames Alterados

18 consultas/semanais Este tipo de atendimento deve

compor 20% do total de consultas

Demanda Espontânea 9 consultas/semanais Este tipo de atendimento deve

compor 10% do total de consultas

Total (Consulta médica) 89 consultas/semana

(29h30min)

Organizar a agenda com 3 consultas

por hora

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Tabela 26 - Diretrizes operacionais nas diferentes atividades/ações do médico da ESF – 40h.

Atividade/ação Duração estimada Recomendações

Reunião de Equipe 4 horas /semanais Realizar reunião diariamente

com duração de 1 hora ou 4

horas semanais*

Atendimento Domiciliar 5 horas/semana Realizar visita em 5

domicílios no mínimo

Grupo educativo 1h30min/semana Realizar um grupo por

semana

Educação

permanente/Reunião

Geral/Reunião por

categoria

Conforme planejamento da

unidade

Impedir a agenda de acordo

com a necessidade, sendo

no máximo 2 dias por mês

ou meio período por

semana.

* nota: O Nasf deverá adequar sua agenda para realização de matriciamento

de acordo com a Reunião de Equipe ESF.

* Esta configuração de agenda é somente para preceptores dos residentes da

Prefeitura Municipal de Saúde. Para aqueles contratados por instituição de

ensino externa o acompanhamento dos alunos deverá ser realizada fora do

horário de trabalho.

Médico Programa Mais Médicos (PMM) – 32 h

O período de adaptação é o mesmo dos demais profissionais: no

primeiro mês deverá conter 50% de vagas, no segundo mês deverá conter 75%

de vagas e no terceiro mês deverá conter 100% de vagas.

A configuração de sua agenda deverá contemplar:

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Tabela 27 - Quantidade de consultas por tipo de atendimento do médico PMM – 32h

Tipos de atendimentos Quantidade de

consultas

Orientações

Consulta Agendada

Programada/Cuidado

Continuado

63 consultas/semanais Este tipo de atendimento

deve compor 70% do total

de consultas

Consulta ou Demanda

Agendada/Exames Alterados

18 consultas/semanais Este tipo de atendimento

deve compor 20% do total

de consultas

Demanda Espontânea 9 consultas/semanais Este tipo de atendimento

deve compor 10% do total

de consultas

Total (Consulta médica) 90

consultas/semanais

(22h30min)

Organizar a agenda com 4

consultas por hora

Tabela 28 - Diretrizes operacionais nas diferentes atividades/ações do médico (mais médico) – 32h.

Atividade/ação Duração estimada Recomendações

Reunião de Equipe 4 horas/semanais Realizar reunião com duração de

4 horas semanais ou 1 hora diária,

de acordo com o planejamento da

equipe*.

Atendimento Domiciliar 4 horas/semanais Realizar visita em 4 domicílios no

mínimo

Grupo educativo 1h30min/semana Realizar um grupo por semana

Educação

permanente/Reunião

Geral/Reunião por

categoria

Conforme

planejamento da

unidade

Impedir a agenda de acordo com a

necessidade, sendo no máximo 2

dias por mês ou meio período por

semana.

* nota: O Nasf deverá adequar sua agenda para realização de matriciamento

de acordo com a Reunião de Equipe ESF.

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Médicos das UBS Tradicionais- Pediatras, Ginecologi stas e Clínicos

Gerais)

A configuração de sua agenda deverá contemplar:

Tabela 29 - Quantidade de consultas por tipo de atendimento do médico UBS Tradicional. Tipos de

atendimentos

20 horas/semana 30 horas/semana 40 horas/semana

Consulta Agendada

Programada/Cuidado

Continuado

56

consultas/semana

84

consultas/semana

112

consultas/semana

Consulta ou

Demanda

Agendada/Exames

Alterados

16

consultas/semana

24

consultas/semana

32

consultas/semana

Demanda

Espontânea

8 consultas/semana 12

consultas/semana

16

consultas/semana

Total (Consulta

médica)

80

consultas/semana

120

consultas/semana

160

consultas/semana

Tabela 30 - Diretrizes operacionais nas diferentes atividades/ações do médico UBS Tradicional. Atividade/ação Duração estimada Recomendações

Educação

permanente/Reunião

Geral/Reunião por

categoria/ Visitas

Domiciliares

Conforme planejamento da

unidade

Impedir a agenda de acordo

com a necessidade, sendo no

máximo 2 dias por mês ou

meio período por semana.

Nota: As agendas deverão ser organizadas com 4 consultas por hora.

Cargas horárias não previstas no protocolo deverão ser calculadas

mediante proporcionalidade.

Este configuração de agenda não contempla os ginecologistas de alto

risco (protocolo específico).

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5.2.5 Cirurgião Dentista – CD

Cirurgião Dentista– 40 h com ASB (ESF)

A configuração de sua agenda deverá contemplar:

Tabela 31 - Quantidade de consultas por tipo de atendimento do CD (ESF) – 40h.com ASB

Atividade Horas Total/Médias Executadas

Consultas Programáticas 35 horas

70 consultas programadas/semanais

= 183.75 procedimentos/semanais (2.6

procedimentos por consultas)

• 12 consultas semanais para

Primeira Consulta

• 08 consultas semanais de

Demanda Agendada

• 50 consultas semanais de

Retorno

• 48 tratamentos completados

mensais

Consultas de Emergência Vaga zero/ livre demanda

Procedimentos Coletivos

e atividades de grupos

2 horas

Conforme planejado pela unidade

Visita Domiciliar 2 horas Conforme Planejamento na unidade –

mínimo de 4 visitas mensais

Educação Permanente/

Atividades

administrativas/comissões

ou reunião técnica

Conforme

planejamento

da unidade

Impedir a agenda de acordo com a

necessidade, sendo no máximo 2 dias

por mês ou meio período por semana.

Reunião semanal de

equipe 1 hora

1 reunião/semana

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Cirurgião Dentista - 20h com ASB

A configuração de sua agenda deverá contemplar:

Quantidade de consultas por tipo de atendimento do Cirurgião Dentista – 20h com ASB Tabela 32 - Quantidade de consultas por tipo de atendimento do CD - 20hs com ASB

Atividade Horas Total/Médias Executadas

Consultas

Programáticas 17 horas

• 34 consultas programadas/semanais

= 88.4 procedimentos/semanais (2.6

procedimentos por consultas)

• 6 consultas semanais para Primeira

Consulta

• 2 consultas semanais de Demanda

Agendada

• 26 consultas semanais de Retorno

• 24 tratamentos completados

mensais

Consultas de

Emergência Vaga zero/livre demanda

Procedimentos

Coletivos e Atividades

em Grupo

2 horas Conforme Planejamento na unidade

Educação Permanente/

Atividades

administrativas / visita

domiciliar

Conforme

planejamento da

unidade

Impedir a agenda de acordo com a

necessidade, sendo no máximo 2 dias por

mês ou meio período por semana.

Reunião semanal de

equipe 1horas

1 reunião/semanal

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Cirurgião Dentista - 20h sem ASB

A configuração de sua agenda deverá contemplar:

Tabela 33 - Quantidade de consultas por tipo de atendimento do CD – 20h sem ASB.

Atividade Horas Total/Médias Executadas

Consultas

Programáticas 17 horas

• 24 consultas programadas/semanais

= 62.4 procedimentos/semanais (2.6

procedimentos por consultas)

• 4 consultas semanais para Primeira

Consulta

• 2 consultas semanais de Demanda

Agendada

• 18 consultas semanais de Retorno

• 16 tratamentos completados

mensais

Consultas de

Emergência Vaga zero/ livre demanda

Procedimentos

Coletivos e

Atividades em

Grupo

2 horas Conforme Planejamento na unidade

Educação

Permanente/

Atividades

administrativas

/ visita

domiciliar

Conforme

planejamento da

unidade

Impedir a agenda de acordo com a

necessidade, sendo no máximo 2 dias por

mês ou meio período por semanal.

Reunião

semanal de

equipe

1 hora

1 Reunião/semanal

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As ESB deverão articular suas agendas de acordo com as diretrizes

operacionais para garantia das atividades em equipe, atendimentos

domiciliares e reuniões, considerando que, caso haja impedimentos, deverão

ser inseridas na agenda consultas programáticas.

Ações intersetoriais e procedimentos coletivos em Saúde Bucal

As ações intersetoriais consubstanciam os Procedimentos Coletivos

realizados em escolas e outros espaços sociais. O tempo e capacidade para as

ações intersetoriais e procedimentos coletivos em Saúde Bucal serão:

Tabela 34 – Ações a serem desenvolvidas.

Ação Tempo de

execução

Capacidade

Ação Educativa 30 minutos por

grupo

Grupos de 30 usuários

Escovação

Supervisionada

15 minutos para

cada grupo

Grupos de 15 usuários - Cada hora = 60

escovações

Classificação de

risco 1h 60 usuários

• 1 CD ou TSB com uma ASB exclusiva, amplia seu rendimento em 50%;

esse percentual deve ser aplicado sobre os parâmetros da tabela acima.

• As escolas pactuadas no PSE terão prioritariamente a atenção das

TSBs, minimamente, duas vezes ao ano.

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140

5.2.6 NASF-AB

Como forma de organização e padronização das agendas, o tempo das

ações serão os seguintes:

Tabela 35 – Padronização do Tempo das Ações.

Padronização do Tempo das Ações

Atendimentos Domiciliares 01h00min

Consultas 00h30min

Grupos 02h00min

Reuniões 01h00min

Tabela 36 - Diretrizes operacionais nas diferentes atividades/ações - 40h.

Descrição da Atividade

compartilhada

Duração

estimada

Recomendações

Reunião 4

horas/semanais

Realizar reunião de equipe NASF de

acordo com o planejamento da

equipe ESF.

Matriciamento 6

horas/semanais

De acordo com planejamento da

equipe.

Consulta Agendada

Programada/Cuidado

Continuado

8

horas/semanais

16 consultas/semanais (específica

ou compartilhada)

Atendimento Domiciliar 4

horas/semanais

Realizar visita em 4 domicílios no

mínimo (específica ou

compartilhada)

Atividades coletivas 16

horas/semanais

8 grupos (específico ou

compartilhado)

Educação

permanente/Reunião

Geral/Reunião por categoria

2

horas/semanais

Impedir a agenda de acordo com a

necessidade.

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Tabela 37 - Diretrizes operacionais nas diferentes atividades/ações - 30 h.

Descrição da Atividade

compartilhada

Duração

estimada

Recomendações

Reunião 4 horas/semanais Realizar reunião de equipe NASF

de acordo com o planejamento da

equipe NASF.

Matriciamento 5h45min/semanais De acordo com planejamento da

equipe.

Consulta Agendada

Programada/Cuidado

Continuado

6 horas/semanais 12 consultas/semana

Atendimento Domiciliar 4 horas/semanais Realizar visita em 4 domicílios no

mínimo (específica ou

compartilhada).

Atividades Coletivas 8 horas/semanais 4 grupos

Educação permanente/Reunião

Geral/Reunião por categoria

2 horas/semanais Impedir a agenda de acordo com

a necessidade.

Intervalo para descanso 1h15min 15 min por dia

Ressalta-se que o NASF-AB não se constitui como serviços com

unidade físicas independentes ou especiais, e não são de livre acesso para

atendimento individual ou coletivo (estes, quando necessários, devem ser

regulados pelas equipes que atuam na Atenção Básica).

Devem ser definidos critérios de risco para o acionamento do apoio em

situações urgentes ou imprevistas em que não seja possível fazê-lo

presencialmente, ou seja, quando o profissional do NASF não se encontra na

UBS (exemplo: ideação suicida)

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5.2.7 Equipe Psicossocial

Até a transição para NASF-AB, conforme Portaria nº 2.436, de 21 de

setembro de 2017, deverá seguir a seguinte configuração de agenda:

Tabela 38 - Diretrizes operacionais nas diferentes atividades/ações - 30 h.

Descrição da Atividade

compartilhada

Duração

estimada

Recomendações

Reunião 2 horas/semanais Realizar reunião de

equipe de acordo com

o planejamento da

unidade

Matriciamento 3h45min/semanais De acordo com

planejamento da

equipe.

Consulta Agendada

Programada/Cuidado Continuado

11

horas/semanais

22 consultas/semanais

de 30 minutos cada

(específica ou

compartilhada)

Atendimento Domiciliar 3 horas/semanais Realizar visita em 3

domicílios no mínimo

(específica ou

compartilhada).

Atividades Coletivas 8 horas/semanais 4 grupos (específico ou

compartilhado).

Educação permanente/Reunião

Geral/Reunião por categoria

1 hora/semanal Impedir a agenda de

acordo com a

necessidade.

Intervalo para descanso 1h15min 15 min por dia

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Tabela 39 - Diretrizes operacionais nas diferentes atividades/ações - 40h.

Descrição da Atividade

compartilhada

Duração

estimada

Recomendações

Reunião 2

horas/semanais

Realizar reunião de

equipe de acordo com o

planejamento da unidade

Matriciamento 6

horas/semanais

De acordo com

planejamento da equipe.

Consulta Agendada

Programada/Cuidado Continuado

16

horas/semanais

32 consultas/semanais de

30 min cada (específica

ou compartilhada)

Atendimento Domiciliar 4

horas/semanais

Realizar visita em 4

domicílios no mínimo

(específica ou

compartilhada)

Atividades coletivas 10

horas/semanais

5 grupos (específico ou

compartilhado)

Educação permanente/Reunião

Geral/Reunião por categoria

2

horas/semanais

Impedir a agenda de

acordo com a

necessidade.

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5.2.8 Farmacêuticos

As ações do farmacêutico podem ser organizadas de modo a contemplar

em suas ações: atendimento domiciliar, realização de ações coletivas, ações

de educação em saúde na comunidade, reuniões com a equipe e atividades

inerentes ao ciclo de assistência farmacêutica.

Abaixo segue modelo de agenda a ser seguido:

Tabela 40 - Diretrizes operacionais nas diferentes atividades/ações.

Tipo Descrição

• Atendimento individual ou compartilhado

(cuidado continuado)

• Demanda Espontânea

• Matriciamento

• Educação Permanente/ Atividades

administrativas/comissões ou reunião

técnica

De acordo com a necessidade da

unidade de saúde ou assistência

farmacêutica.

OBS. Assistência farmacêutica tem

estruturado o Cuidado Farmacêutico

conjuntamente com o Conselho Federal

de Farmácia.

Atendimento Domiciliar Específico ou

Compartilhado

Farmacêuticos de

30 horas – mínimo

de 2 atendimentos

domiciliares no mês

por unidade de

saúde.

Farmacêuticos

de 40 horas

mínimo 3

atendimentos

domiciliar no mês

por unidade de

saúde

Grupos/atividades coletivas específicas

compartilhadas

Mínimo de 2 grupos de

aproximadamente 60 min por mês

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2012, p. 54.

2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Regulação, Avaliação e Controle. Sistemas de Informação da Atenção à Saúde: Contexto s Históricos, Avanços e Perspectivas no SUS /Organização Pan-Americana da Saúde – Brasília, 2015.

3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Cartilha para apresentação de propostas ao Ministério da Saúde – 2016 / Ministério da Saúde, Secretaria-Executiva. – Brasília: Ministério da Saúde, 2016. 172 p.: il., p.11.

4. MARIN, H. F. Sistemas de informação em saúde: considerações gera is.Journal Health Informatics, 2010 Jan-Mar; 2(1): 20-4.

5. CARVALHO, A. O.; EDUARDO, M. B. P. Sistemas de Informação em Saúde para Municípios . Volume 6 São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, 1998. – – (Série Saúde & Cidadania)

6. PREFEITURA DE GUARULHOS . A Cidade. Guarulhos; 2017. Disponível em: <http://www.guarulhos.sp.gov.br>. Acesso em 16 de outubro 2017.

7. GUARULHOS (Município). Lei nº 7.550 de 19 de abril de 2017 . Dispõe sobre a administração pública municipal, a estrutura organizacional e o quadro de servidores públicos da administração direta da Prefeitura de Guarulhos. Diário Oficial do Município de Guarulhos, Guarulhos, 28 de abril. 2017, Nº 049. Disponível em:<http://www.guarulhos.sp.gov.br/uploads/pdf/477871788.pdf>. Acesso em: 16 outubro 2017.

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9. BRASIL. Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011. Regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7508.htm>. Acesso em: 16 outubro 2017.

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80. BRASIL. Portaria nº 1.028, de 1º de julho de 2005. Determina que as ações que visam à redução de danos sociais e à saúde, decorrentes do uso de produtos, substâncias ou drogas que causem dependência, sejam reguladas por esta Portaria. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2005/prt1028_01_07_2005.html>. Acesso em: 16 outubro 2017.

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102. BRASIL. Portaria nº 11, de 15 de maio de 2014. Torna pública a decisão de incorporar os procedimentos relativos ao processo transexualizador no Sistema Único de Saúde - SUS: mastectomia simples bilateral; histerectomia com anexectomia bilateral e colpectomia; cirurgias complementares de redesignação sexual; administração hormonal de testosterona e acompanhamento de usuários no processo transexualizador apenas para tratamento clínico. Disponível em: http://www.saude.campinas.sp.gov.br/lista_legislacoes/legis_2014/U_PT-MS-SCTIE-11_150514.pdf. Acesso em: 16 outubro 2017.

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